8/17/2019 El Derecho como factor de conservación y de cambio social (Agustín Basave)

1/6

ELDERECHOCOM F CTORDE

CONSERV CON

YDEC M O

SO I L

El

Der echo

es

una r e g l a

de

vi da

s o c i a l una ordenaci ón p o s i t i v a

y

j u s t a

e s t ab l e c i d a

por

l a

aut or i dad

compet ent e

en

v i s t a

de l

bi en

púb l i c o

t emporal

.

Trátase

de

un

conj unt o

de l e ye s

que

t i e ne n

por

m s i ón

con-

s e r v a r l

ne c es a r i a

pr opor ci ón en l a s r e l a c i o ne s

e s enc i al e s a l a convi ven-

c i

medi ant e

l

pr e v i a a t r i b u c i ón

de l o

que corresponde

a

cada

qui en

. En

p r i n c i p i o e s t e

orden e s t á

provi st o de

sanci ones para asegurar su

e f e c t i -

v i d ad   El

Der echo

sal vaguar da e l

arden

y p o s i b i l i t a e l cambi o

s o c i al no

v i o l e nt a

.

Desde

e l

punt o

de v i s t a de l a

f enomenol ogi a

e xi s t e nc i al l

j u s t i c i a

s e

p r e s e n t a como

f or ma ant r opol ógi ca

de

c o ex i s t e nc i a

.

Es e l

moda

de

c o e x i s t i r

humanament e de

e s t a r j unt o

con

o t r o s en e l mundo El derecho

es

una

di mensi ón

o r i gi nar i a de l

hombr e

.

- Provi ene

de l

s e r - t o d o s - j u n t o s -

en- el - mundo

. Una

ant r opol ogí a

j u r í d i c a par t e

de l a

mat er i al i dad

y

c o r -

por al i dad de

l a s i nd i v i du al i dade s

  Este f a c t o r l i m t a d o r

yexcl uyent e

apun-

t a hací a un

orden

mundano

Lo que

un

hombr e

posee por derecho no

puede

p o s e e r l o

e l

o t r o

.

El

mundo e s pac i o t emporal

de l o s hombr es no

s e

reduce

a

b i e ne s mat e r i al e s

s i no

t ambi én

a

v al o r e s

es pi r i t u al e s

:

v e r -

- d ad

l i be r t ad

amor

j u s t i c i a

  Lo j u r í d i c o

es

una di mensi ón de l mundo

 

p e r s o n a l

 

Pr esupone

l

i nd i v i du al i dad a i s l ado r a

y

del i m t ados de l mundo

ma t e r i a l

pero

s e r e f i e r e a r e l ac i o ne s

í n t e r s u b

 

J e t i v a s y a

f i nal i dade s

 

ét i c as

.

Los

hombr es

buscan

i nqui et ament e

l a

r e al i z ac i ón

de su

e s t r u c t u r a

v o c ac i o na l

. Compel i das   por

s u nat i va i n s u f i c i e n c i a

por su c o n s t i t u t i v o

des amparo

y por su i ns o s l ay ab l e

af án

de pl e ni t u d vi ven si empr e de

ma-

nera

  s o c i al   Así

se

conservan

y per f ecci onan Fundan

agrupaci ones

de

r a di o

c r e c i e nt e   Si empr e que l o s hombr es

se

ensambl an

en

s u s

o pe r ac i o -

nes- v i t a l e s

t r a t a n de

l l e g a r

a un

aj ust e

 aun

nderezam ent o

a

una

r e c t i -

t ud y der echos

.

 s e l encuent r o con l o

j u s t o l o

r e c t o

. La

di mensi ón j u -

r í d i c a

de l hombr e

d i c e

r e l ac i ón

p r e c i s ame nt e

l

p e r f e c t o

acopl am ent o

e n t r e

s er e s r ac i o na l e s y l i b r e s

. La j u s t i c i a

es

una noci ón e j e

de l a

c o -

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8/17/2019 El Derecho como factor de conservación y de cambio social (Agustín Basave)

2/6

  6 AGUSTINBASAVEFMNANDEZDEL VALLE

e x i s t e n c i a

  A

cada

uno

de

l o s

s e r e s

que

s e acopl an l e

cor r esponde

en

j u s t i c i a

un

e s t a d o

o bj e t i v o

 

e

o t r a

f or ma

no

podr í amos

esperar

armo-

ní a

 

n

e s t e s e nt i do

pr i mor di al j u s t i c i a es coor di naci ón

r e gl a da

y d e r e

cho

es l o j us to

o bj e t i v o  

Si l a

l i b e r t a d

no fuese

una r e a l i da d

ex i s t enc i a l e l

Der echo

r e s u l t a r í a

un

cont rasent i do ont ol ógi co

 

Los progresos

y regresos que j al onan l

h i s t o r i a de os hombr es s e f i ncan en l a

l i b e r t a d

que i n t e r i o r i z a

p er s o n al

ment e l o s

v al o r e s

j u r í d i c o s

 

S i

hay

h ábi t o s

j u s t i c i e r o s

es

por que

a n t e s

hay

j u s t i c i a

o bj e t i v a  

Pero e s t a

j u s t i c i a o bj et i va si empr e

per f ec t i bl e s e

descubr e y s e pr of undi za en l h i s t o r i a

 

El

hombr e

j ust o-con- sus- semej ant es

t i e ne y no

puede dej ar

de t e n e r

der echos

y deber es

 

No

somos

si mpl es

v i v i e n t e s

s i n o

convi vi ent es

 

Con-

v i v i e nt e s

h i s t ó r i c o s

que

moran en un mundo c u l t u r a l

 

Un

mundo

c u l t u

r al que s e s u s t e n t a en buena p a r t e por va l o r e s j u r í di c o s   El hombr e c o

mún

sab e

en c i e r t o

modo qué

es l a

j u s t i c i a qué

es l

segur i dad qué

es

e l orden

y

qué

es e l

Derecho

ant es de

que

s e l o haya di cho e l ¡ u s f i l ó s o f o  

Sobr e

e s t a

v i da i r r e f l e x i v a vendr á después

l

F i l o s o f í a

 

El

o t r o

t i e n e un

der echo f undament al

de

e x i s t i r

y

r e a l i z a r s e   Tengo

que a se nt i r

a su

subj et i v i dad

como e l otro t i e n e

que

a s e n t i r a l r n i

 

Exi genci as mni mas de s o l i da r i da d y de

a r r i a r  

e

o t r a maner a

no s e

r í amos hombr es

 

Vi vi r s i g n i f i c a

d o n a r s e

«t ener que s e r

para e l

otro»

 

Hay

c o r r e l a t o s

s u bj e t i v o s

y

o bj e t i v o s

de

l a

exi genci a

m ni ma

de

s o l i da

r i dad y de amor

  e l o s

c a r a c t e r e s

f undament al es

de l

natural eza

hu-

mana  

i n d i v i du al i da d

f í s i c a l i b e r t a d

mor al

y

r e s po ns a bi l i da d r a c i o na

l i d a d

e s p i r i t u a l

s o c i a b i l i d a d y r e l i g i o s i d a d der i van una s e r i e de der e-

chos s u bj e t i v o s

públ i c o s

de l

per sona f r e n t e

  l

Estado  

Las i n s t i t u c i o n e s

j u r í d i c a s

r eúnen y

s e p a r a n

ofrecen y ocul t an s u

s e nt i do

 

Aquí e s t á --determnado

y prot egi do- m

mundo f r e n t e

a l

mundo

de

l o s o t r o s

y

de l a

comuni dad

y

s i n embar go

j unt os

c o n s t r u i

mos un

mundo

e ahí e l

c a r á c t e r ambi val ente de l Der echo  

La

r e a l i da d

j u r í d i c a e s t á en e l ámbi t o

de l s e r

no

de l

t e n e r

 

Es t amos en e l

Derecho

a n t e s de di sponer de nuest r os der echos   El

hombr e

e s en buena p a r t e

e j e cu t o r

y past or de

l

r e a l i da d

j u r í d i c a

 

Al escuchar l a

conci enci a

j u r í

d i c a

espont ánea

e n J a   comuni dad

surge l

or gani zaci ón

de l Der echo

 

unque no t engamos una

super vi si ón

panorámca

sobre e l i de al ab-

s o l u t o

t enemos

un a t i s b o s u f i c i e n t e

para

propor ci onar nos una

c o n c i e n

c í a de l Der echo n a t u r a l

o

de l Der echo i nt r í nsecament e

j u s t o

 

Cuant o

más

per f ecto sea un

or den j u r í d i c o

más s e apr oxi mar á

  l

or den

de l o

é t i c o   Exi s te

en e l Der echo

una

i n t e n c i o na l i da d haci a l o é t i c o que no cabe

e nc u br i r

o

p r e f e r i r

 

El aspecto

r e gu l a t i v o

s e f i j a en

r e gl a s uni f ormes  

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8/17/2019 El Derecho como factor de conservación y de cambio social (Agustín Basave)

3/6

EL

DERECHO

COMOF CTORDECONSERV CONY C M O

SOC AL

3 7

I n t e n t a

c r e a r l a regul ar i dad i n v i o l a b l e y l a j u s t i c i a   Est amos en e l

mun

do

en

una

de

n u e s t r a s

di mensi ones, para or i ent arnos

en

un

a s p e c t o

constr ucti vo f unci onal

 

Nos

ac ompa ñamos

r espetándonos

nuestros

d e r e -

chos

y f or j ando e l

b i e ne s t a r c o l e c t i v o

  La f uent e

del derecho

e s t á en e l

hombr e aunque e l hombr e vi va en e l

derecho

Tr at amos de

humani zar

nuestras r e l ac i o nes

  Posi bl ement e

l a

j u s t i c i a no

podr á r e a l i z a r j amás e l

i d ea l

de

humani dad, pero

excl uye l a

c r u e l d ad

l a

g u e r r a l as

r i ñ a s

 

Nuest r a subj eti vi dad- personi f i cada- en- el - mundo s e

i n t e r e s a

por su

s er

 

s

f a c t i c i d a d

y es proyecto

Las

cosas no s e

r el aci onan con

l o

que

es

 

El

s er del hombr e,

en c ambi a, es

una «r e l a ci ón

de

s e r »   Hei degger

l o ob-

serva

con su

pr of undi dad ac ost umbr ada  

«Das

Dasei n i s t

ei n S ei e nd es

das

ni c ht

nur

unter

anderem

Sei denden

ver komnt ,

 s i s t

vi el mehr

da-

dursch o pt i s c h a us e ge s ei c hne t

das es

di esem Sei enden

i n

s ei ne m Sei n

un

d i e s es Sei n

s e l b s t ge ht

 

Zu

d i es e r

Sei nzver f assung des

Dasei ns

gehör t

aber

dann, d a s s es i n

sei nem Sei n zu d i e s e Sei n

ei n Sei ns v er h al t n i s

hat»

 

Mart i n

Hei degger

 

«Sei n und Zei t » pág  

12

 

La

f a c t i c i d a d de

m

desampar o antol ógi co

y l a

po t e nc i a l i d ad

de m

p l e n i t u d s u bs i s t en-

c i a l

s e

exper i ment an

cor no uni dad- en- oposi ci ón,

Y

en

medi o

de e s t a

i n-

t r anqui l i dad f undament al

sent i mos e l constante i mpul so de

extendernos

por

e nc i ma de nuestra

f a c t i c i d a d hac i a e l cumpl i m ent o

de nuest r a

más

a l t a

vacaci ón personal

 

La j u s t i c i a  armoní ade todos

l o s

pr oyect os de

vi da

es

l o

que

«debe

ser»

 

La

autor i dad

no

s e

l i m t a

a

domest i car

a l

l oba

que ha y

en e l

hombr e, s i n o

que t r a t a   e r e a l i z a r posi t i vament e e l

bi en púb l i c o

t empor al

 

P e r o

e l bi en públ i c o

t empor al

es

p l á s t i c o

u ni v er -

s a l s u s cept i bl e de pr ogr eso, y s u

  no c i ó n

es de

c a r á c t e r di námco  

Para

una Antr opol ogí a

j u r í d i c a e x i s t e n c i a l

l a

determ naci ón del

hom

br e no es f r u t a

e x c l u s i v o

de

l e yes f i j a s

e

i nmut abl es,

si no dé «autocer-

ci or ament o»

y de

«au t o r r eal i z ac i ón»

const ant ement e

r enovados 

Tarea

que

se

cumpl e

cuando e l

hombr e

encuentra «en é l m sma,

para

é l m smo

como

hombr e,

l os f undament os del orden humano, l os c r i t e r i o s de d ec i -

si ón humana para

todos a qu el l o s c o n f l i c t o s que

r e s i d en en gr an

me-

d i d a

en

l a

e s t r u c t u r a

del

mundo

msmo

- - - a d v i e r t e

Ma i hof e r - ,

y

no

s a l o en l a

e s t r u c t u r a

de s u pr opi a e

i mper f ecta

natur al eza humana »

  Mai hof er : Natu r r e c ht a l s Exi stensr echf », 1963, pág

 

4ß Las proyec-

t os

de

s e nt i do

y

de

f i n del hombr e

- -

  y

e s t o no l o

d i c e Mai hofer

no

brotan

de

una

l i b e r t a d i l i m t a d a de

una desnuda s i t u a c i ó n s i n

pr esu-

puestos

v i nc u l ant e s

l i m t ador e s

y

o b l i g á t o r i o s

de l a

vocaci ón

del

hom

br e

 

La f enomenol ogí a e x i s t e n t i v a de l a vi da

j u r í d i c a

no puede o l v i d a r

l as

l ey es

o nt o l ó gi c as

del mundo

y

l as exi genci as nor mat i vas

de l a con-

d i c i ó n

humana

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4/6

3 8 GUSTINB S VE FERN NDEZDEL

V LLE

Entre   l a i s l a m e n t o

egocént r i co y

  l i mpul so

de

asoci aci ón   u n i f i

cados

cont r adi ct ori ament e

en

uni dad

s i nei dét i ca

os c i l a l a

vi da

d el

hom

br e

 

más de l a

base

constante

determnada

por l as l ey es

d el

s er

s o c i a ,

s e da un

e s pa c i o l i b r e

de

p o s i b l e

aut oconf or maci ón conf or me

a

v oc a c i o -

nes

h i s t ó r i c as , s i ng u l ar es , cambi ant es

 

El

acervo

ont ol ógi co f undamen

t l

de l as r e l a c i o nes

c o nv i v en c i a l e s

t i e n e su i n f l u e n c i a sobre

  l

Der echo 

La di mensi ón j u r í d i c a d el hombr e

c o mp l e t a ,

preci sament e t odos es t

  s

a s p e c t o s

 

En

e s t e

e s t u d i o

de

Ant r opol ogí a j u r í d i c a

he

quer i do contem

pl a r   l Der echo como una

f or ma

ant r opol ógi ca

de convi venc i a

  Der echo

en est ado

n ac i e nt e , s i

se me permte l a expr esi ón

La

capaci dad

genera l de

a c t u a l i z a r

l o

que debe s e r ,

nunca

s e

r e a l i z a

de

modo

t o t a l

 

La

t e o r í a

g e n e r a l

d el

Der echo

descubre

y

s e ña l a

al gunas

f i g u r a s o

t r a b aj o s , f acul t ades qúé c a n a l i z a n e s t a

capaci dad

humana de

a c t u a l i z a r l o que

debe

s er   El hombr e

que

ya es de

por s í

un v a l o r , no

puede

per manec er

neut r o ant e el

v al o r

 

El proyecto

j u r í d i c o

c o i n c i d e

con

l a

e s en c i a

humana

Trátase

de un

o b j e t o

oper abl e

  por

m l e s

de

modos y

v a l i o s o

 

Ese

proyecto de conduct a es l a

a n t i c i p a c i ó n o nt o l ó -

g i c a d el f i n

 

« S t a U ù d e

et

ra tum

ni hi l esse potest quod r i l n r n t t w r a i e adver

saa4u»m»,

af i r maba

Them st i o  

La persona m sma en su exi genci a de r e a l i z a c i ó n

i n t e g r a l ,

es

l

caus a de l o s

cambi os

s o c i a l e s

 

Hay

una pot enci al i dad r e a l d el

hombr e

en

su aspect o de

j u s t i c i a ,

que

s e

a c t u a l i z a

en

compor t am ent os

 

sa

po

t e n c i a l i d a d

es

previ ament e consept ual i zada

en normas

que

se est i man

v al i os a s

 

La j u s t i c i a es f uer z a mot or a y l a

i n j u s t i c i a

- - - p o r e x c e s o , por

d e f e c t o , por per ver si ón y por demér i t o es f r u s t r a c i ó n humana

La f unc i ón pol emógena y l a f unci ón

i r e n o l ó g i c a d e l Der echo c o ex i s -

t e n o r g á ni c a,

y

d i a l é c t i c a me nt e ,

en

f or ma

pareci da

al

contrapunto

musi

c al

 

En o c a s i o ne s ,

l

voz cantante

 o  l acento

preponderante p a r e -

ce l l e v a r l o

l

f unc i ón

pol emógena

pero

  l

ot r o pol o  l a

f unci ón i r e no -

l ó g i c a -

no es el i m nado y cont i núa

 aunque  « s o t t o

voce» su

l abor

de e q u i l i b r i o

  Otras

veces

  l

f a c t o r

de

conser vaci ón preponder a

de

t l

modo

que

parece

no

e x i s t i r

  l

f a c t o r

de

cambi o

s o c i a l

 

Si n

embar go

aguz amos   l

oí do

podr emos

o í r ,

aunque

l evemente l as

voces

que

s e

l e-

vantan paul at i nament e

pi di endo

una e s t r u c t u r a  

s o c i a l más

j u s t a  

Los

vai venes

de

l a

p o l í t i c a

y

d e l Der echo

en

l

Hi s t or i a s e deben en buena

p a r t e , a e s t a f or ma cont r apunt ual s i n e i d é t i c a , en que

operan

l o s

f a c t o -

r es de

conser vaci ón

y de

ca mbi o

s o c i a l

  Todo Der echo p o s i t i v o

es un

producto

h i s t ó r i c o

y

cambi ant e que

acompaña

a

una comuni dad  

La

f un

c i ó n

i r e n o l ó g i c a

conf i gur a

y conf or ma

e st a bl e ,

segurament e l as

r e l a -

c i o ne s s o c i a l e s

 

Pero

e s t e

el ement o e s t á t i c o de l

Der echo e s t a b i l i d a d ,

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5/6

ELDERECHOCOMO

F CTORDE

CONSERV CON

ï C MBOSOCAL

329

f i r meza seguri dad no l l ega

j amás a hacer de

un

Derecho

pos i t i vo

un

pr oduct o

r í gi do

e

i nmut abl e   Los

cambi os

hi stór i cos

de

l a

soci edad ge

neranun proceso de nueva

obj et i vaci ón j ur í di ca

 

La

adapt aci ón

i n i n t e

r r umpi da

del

Derecho

a l as

corr espondi ent es necesi dades

v i t a l e s es un

i nsosl ayabl e

factor de cambi o En

e s t e

s e nt i d o el

Derecho

msmo

e s t á en

al guna maner a

or i ent ado haci a

el

cambi o  

La di nám ca i nt er na del

De

recho y

l a t endenci a a l a

per manenci a

desempeñan un papel

de

pri mor

di a l

i mpor t anci a

en l a

hi stor i ci dad

del  erecho

pos i t i vo

  Las

f or mul a

ci ones j ur í di cas

const i t uyen una const r ucci ón

que

retarda

en c i e r t o

modo

el proceso de

cambi o de

estructuras

j ur í di ca pol í t i cas  

Si n embar go

el

i r r e s i s t i b l e

factor

di nám co

r eci be su

vi gor

de l as

nuevas

ci r cunst anci as

s oc i a l e s

que i nst an

a

l a

adapt aci ón Vi s t o haci a

a t r á s

en

panorama de

s i g l o s

el Derecho

cambi a con

un r i t mo r el ati vament e

l ent o  l peso de l a

t r a d i t t i o

e s t á

equi l i br ado

por el

cont r apeso de l a

r ~o

Aunque

s e

qui s i er an

evi t ar

hast a

el máxi mo l as

osci l aci ones

y

l os

trastornos

s e da

r í a

l a

t endenci a

al

cambi o 

l cambi o

msmo

porque el hombre

no

es perfecto

s i no per f ect i bl e 

Yo

no

cr eo en

un

supuest o

esp í r i tu

común

supraper sonal

quemueva y

aqui ete el

 erecho

posi t i vo Son

l as

hom

bres

  y en

especi al l as gr andes

per sonal i dades

qui enes

a gol pes de

l i b e r t a d

provocan

l as

t ensi ones

entre

el Derecha

f i j a d o

y

el

 erecho su

p vc r l e ga l

y j ust ament e adecuado

al

momento

hi s tór i co y s o ci a l   Las codi

f i caci ones

no

suel en

ser

cambi adas

en su

t ot al i dad

 

La

pr udenci a

acon

sej a buscar

procesos paul at i nos de adapt aci ón   Se

empl ean

f i guras

j u

r í di cas y l eyes provi s i onal es  

El

 erecho

no nace de

s i

msmo Hay

uni

dades

cul t ur al es

y

cosmovi si ones

epocal es que ej er cen una

i ndubi t abl e

i n

f l uenci a en   l orden

j ur í di co

  l

 erecho  comoel Est ado

como el

a r t e ycomo l as i nst i t uc i ones es un

pr oduct o c u l t u r a l y l os pr oduct os

cul t ural es t i enen

vi genci as cambi os y

ext i nci ones

 

Pero t odas estas a l

t ernat i vas

s ól o t r aducen

el esf uer zo

del

 erecho

pos i t i vo para

el evar

l as r eal i dades haci a un i deal

ant ol ógi co

de

j u s t i c i a

 

Ci er t o que el

Der e

cho pos i t i vo

es

un f r eno más que una

fuerza de

progreso

 

Sól o

que el

progreso

msmo r equi er e

l a

di s ci pl i na j ur í di ca

 

Nos

corresponde

a l os

hombres de hoy det erm nar

cuál

es l a

estructura

soci opol í t i ca que r eque

r i mos

y

cuál es l as

l eyes

i mperant es

para

real i zar esa

estructura

de acuer

do con

l a

segur i dad

l a j u s t i c i a

y

el

bi en común Se t ra ta no t an s ól o de

un

pr obl ema t eór i co

de

pensam ent o si no

t ambi én

de un pr obl ema prác

t i c o de

pr udenci a

de vol unt ad

 

de acci ón

  En todo

caso l a

F i l osof í a

como   l

Der echo

es propedéut i ca de

sal vaci ón 

No

habr á

or denam ent os

j ur í di cos

f ecundos

y dur ader os s i no

se proyecta

l a

di mensi ón axi ot ró

p i c a

y

especí f i cament e

t eot rópi ca de l

hombre

 

Est ado

y  erecho son

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8/17/2019 El Derecho como factor de conservación y de cambio social (Agustín Basave)

6/6

33

GUSTIN S VE

FERN NDEZDEL

V LLE

vi da

humana obj et i vada y

vi vi ent e

al serv i c i o

de

l as

vocaci ones humanas

 

Las

conti ngenci as

h is tór icas

y

const i tut i vas

de

l a

h i s to r ia

del

Derecho s e

dan si nmengua de l os

val or es absol ut os  

De

o t ro modo el cambi o

s o c i al

se

tornar í a i n i n t e l i g i b l e   s f unci ones

del

Derecho

en

l a

vi da

s o c i al

-cer teza,

seguri dad- ,

cambi o pr ogr esi vo,

r esol uci ón

de

conf l i c tos de

i n t e r e s es

organi zaci ón,

l egi t i maci ón

y l im tac i ó n

del

poder p o l í t i c o

s i r

ven, en

úl t i ma i n s t a n c i a un i ntegr al i smo

met af í si co

antr oposóf i co

 

Y

e s t e

i ntegr al i smo

met af í si co

antr oposóf i co

adqui er e su cabal sent i do  

l a

l uz

de

una F i l o s o f í a

como

pr opedéut i ca de

sal vaci ón  

La

compl ej i dad

si nei dét i ca de

l a f unc i ón

i r enol ógi ca

y de

l a f unc i ón

pol emógena

s e

agol -

pa, f i nal ment e,

haci a l a estrechez de l o úni co

necesari o  

PROF

 

GUSTÎN

  S vß

FERNÁNDEZ

DEL

V LLE

Pr esi dente

del Centro

de

Est udi os Humaní s t i cOS

y

Cat edr át i co de

F i l o s o f i a del

Derecho

c he

l a L vvers i dad Autónomo de Nuevo

León  Méxi co)

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