Esp. Téc. IBARETAMA JUL07

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    ESPECIFICAES TCNICAS

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    NDICE

    PARTE I ESPECIFICAES TCNICAS ..................................................................................6INTRODUO..............................................................................................................................71 OBJETIVO ...............................................................................................................................82 DEFINIES ..........................................................................................................................9

    2.1 DIAS .................................................................................................................................................................. 92.2 CRONOGRAMA................................................................................................................................................. 92.3 RELAO DE QUANTIDADE E LISTA DE MATERIAL .................................................................................... 92.4 NORMAS ........................................................................................................................................................... 9

    3 NORMAS GERAIS................................................................................................................103.1 MATERIAIS E MO-DE-OBRA........................................................................................................................ 103.2 SERVIOS TOPOGRFICOS......................................................................................................................... 133.3 VECULO DE APOIO....................................................................................................................................... 143.4 DIREITOS DE PATENTE................................................................................................................................. 14

    4 O PROJETO .........................................................................................................................155 ESPECIFICAES OBRAS CIVIS E SERVIOS.................................................................16

    5.1 MOBILIZAO E DESMOBILIZAO ............................................................................................................ 165.2 INSTALAO DA OBRA ................................................................................................................................. 165.3 OBRAS LINEARES.......................................................................................................................................... 18

    6 FORNECIMENTO E MONTAGEM DE TUBOS E CONEXES.............................................816.1 INTRODU0.................................................................................................................................................. 816.2 CONSIDERAES DE OPERAO .............................................................................................................. 816.3 ESCOPO DE FORNECIMENTO...................................................................................................................... 816.4 MATERIAIS - TIPOS DE TUBOS MATRIAS-PRIMAS................................................................................ 826.5 PROJETO E DIMENSIONAMENTO ................................................................................................................ 826.6 REQUISITOS CONSTRUTIVOS...................................................................................................................... 836.7 EMBALAGEM - TRANSPORTE - CARGA -DESCARGA E MANUSEIO - ESTOCAGEM................................ 856.8 RECEBIMENTO............................................................................................................................................... 886.9 GARANTIAS TCNICA E COMERCIAL.......................................................................................................... 896.11 PLANILHAS DE QUANTITDADES ................................................................................................................ 926.12 TUBULAES - CARACTERSTICAS ESPECFICAS E NORMAS DE FABRICAO ............................... 926.13 MONTAGEM DA TUBULAO................................................................................................................... 1046.14 LIGAES INTRADOMICILIARES DE GUA ............................................................................................ 107

    7 FORNECIMENTO E MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS HIDROMECNICOS DECONTROLE E PROTEO......................................................................................................109

    INTRODU0......................................................................................................................................................... 1097.1 VLVULAS DE GAVETA............................................................................................................................... 1097.2 VLVULAS BORBOLETAS........................................................................................................................... 1127.3 VLVULAS DE RETENO.......................................................................................................................... 1157.4 VENTOSAS ................................................................................................................................................... 1177.5 VLVULAS DE PROTEO CONTRA GOLPE DE ARIETE ........................................................................ 1197.6 FORNECIMENTO E MONTAGEM DE CONJUNTO MOTOR-BOMBA.......................................................... 1227.7 VLVULAS DE P COM CRIVO TIPO PORTINHOLA DUPLA..................................................................... 1307.8 VLVULAS DE CONTROLE.......................................................................................................................... 1337.9 VLVULAS BIA........................................................................................................................................... 1547.10 PEDESTAIS DE SUSPENSO SIMPLES ................................................................................................... 1567.11 ADUFAS DE FUNDO................................................................................................................................... 156

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    7.12 HIDRMETROS PARA MEDIO DE GUA FRIA.................................................................................... 1577.13. LACRE CIRCULAR E SELO PARA CAVALETE ........................................................................................... 1617.14. REGISTRO DE DERIVAO ........................................................................................................................ 1627.15. MEDIDOR DE VAZO ELETROMAGNTICO .............................................................................................. 1627.16. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS DE ETA ........................................................................................................ 1647.17. EQUIPAMENTOS DE CAPTAO FLUTUANTE.......................................................................................... 182

    8 SISTEMAS ELTRICOS.....................................................................................................1868.1 INTRODUO............................................................................................................................................... 1868.2 NORMAS TCNICAS .................................................................................................................................... 1868.3 SISTEMA ELTRICO .................................................................................................................................... 1878.4 EQUIPAMENTOS ELTRICOS..................................................................................................................... 1898.5 INSTALAES ELTRICAS PREDIAIS ....................................................................................................... 1958.6 GRUPO GERADOR....................................................................................................................................... 1988.7 DISJUNTORES DE CAIXAS MOLDADAS..................................................................................................... 2008.8 CONTACTORES............................................................................................................................................ 2008.9 CONDUTORES ............................................................................................................................................. 2018.10 ELETRODUTOS E ACESSRIOS.............................................................................................................. 2018.11 INTERRUPTORES E TOMADAS ............................................................................................................... 201

    8.12 LUMINRIAS, LMPADAS E REATORES.................................................................................................. 2018.13 MOTORES DE INDUO TRIFSICOS E ROTOR EM CURTO CIRCUITO.............................................. 2028.14 - INSPEES................................................................................................................................................. 2028.15 - TESTES FUNCIONAIS;................................................................................................................................ 2038.16 - GARANTIA ................................................................................................................................................... 2038.17 MODELO DE OFCIO CONCESSIONRIA E MODELO DE MEMORIAL ELTRICO............................. 204

    9 SISTEMAS ELETRNICOS................................................................................................2069.1 CARACTERSTICAS TCNICAS OBRIGATRIAS DOS TRANSCEPTORES VHF FIXOS......................... 2069.2 - TESTES FUNCIONAIS;.................................................................................................................................. 2079.3 - GARANTIA ..................................................................................................................................................... 207

    10 MQUINAS E EQUIPAMENTOS ......................................................................................208PARTE II NORMAS DE MEDIO E PAGAMENTO ............................................................. 210INTRODUO..........................................................................................................................2111 SERVIOS NO MEDIDOS................................................................................................2122 FORNECIMENTOS NO MEDIDOS...................................................................................2133 SERVIOS..........................................................................................................................214

    3.1 CONSTRUO CIVIL DO BARRACO........................................................................................................ 2143.2 INSTALAES ELTRICAS E HIDROSANITRIAS DO BARRACO......................................................... 2143.3 PLACA ALUSIVA A OBRA ............................................................................................................................ 2143.4 ESTRADA DE ACESSO A MANUTENO E OPERAO.......................................................................... 2143.5 LOCAO E NIVELAMENTO DAS OBRAS LINEARES.............................................................................. 2143.6 ESCAVAO DE VALAS .............................................................................................................................. 2153.7 EXPURGO (REMOO MECNICA DA CAMADA VEGETAL).................................................................... 2163.8 REATERRO DE VALAS E CAVAS ................................................................................................................ 2163.9 COMPACTAO MECNICA DE ATERROS............................................................................................... 2163.10 MOVIMENTO EXTRAORDINRIO DE TRANSPORTE............................................................................... 2163.11 SERVIOS DE ESCAVAO EM CAMPO ABERTO ................................................................................. 2173.12 SINALIZAES (DIURNA E NOTURNA) DE VALAS E/OU BARREIRAS.................................................. 2173.13 ESCORAMENTO DE VALAS ...................................................................................................................... 2173.14 ESGOTAMENTO ......................................................................................................................................... 2183.15 DEMOLIO DE PAVIMENTAO ............................................................................................................ 218

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    3.16 RECUPERAO DE PAVIMENTAO...................................................................................................... 2183.17 ASSENTAMENTO DE TUBULAES E CONEXES................................................................................ 2183.18 REGULARIZAO DE FUNDO DE VALAS................................................................................................ 2193.19 CORTE E ATERRO COMPENSADO .......................................................................................................... 2193.20 CADASTRO DAS OBRAS ........................................................................................................................... 2193.21 CAIXAS PARA REGISTRO OU VENTOSAS............................................................................................... 2203.22 LIMPEZA MANUAL COM CAPINAGEM E RASPAGEM DO TERRENO..................................................... 2203.23 LOCAO DE OBRA COM GABARITO DE MADEIRA............................................................................... 2203.24 LOCAO DE OBRA COM AUXLIO TOPOGRFICO............................................................................... 2203.25 ESCAVAO EM REAS ......................................................................................................................... 2203.26 CONCRETO ................................................................................................................................................... 2213.27 ALVENARIA DE ELEVAO COM TIJOLOS ............................................................................................. 2213.28 AREIA ADQUIRIDA ..................................................................................................................................... 2213.29 ALVENARIA DE PEDRA ............................................................................................................................. 2223.30 ELEMENTOS VAZADOS............................................................................................................................. 2223.31 REVESTIMENTO - AZULEJOS................................................................................................................... 2223.32 REVESTIMENTO - CHAPISCO................................................................................................................... 2223.33 REVESTIMENTO - REBOCO COM ARGAMASSA ..................................................................................... 2223.34 REVESTIMENTO COM IMPERMEABILIZANTE.......................................................................................... 2223.35 PISOS E CALADAS .................................................................................................................................. 2233.36 COBERTA.................................................................................................................................................... 2233.37 ARMRIOS.................................................................................................................................................. 2233.38 PINTURA..................................................................................................................................................... 2233.39 INSTALAES HIDRULICAS-SANITRIAS ............................................................................................ 2233.40 PIA DE AO INOXIDVEL.......................................................................................................................... 2243.41 CAIXA DGUA............................................................................................................................................ 2243.42 FOSSA SPTICA E SUMIDOURO.............................................................................................................. 2243.43 POSTE DE CONCRETO ............................................................................................................................. 2243.44 PAVIMENTAO DE REA EXTERNA...................................................................................................... 2243.45 CERCA DE PROTEO COM ARAME FARPADO FIXADO EM MOURES DE CONCRETO ................. 2243.46 FORNECIMENTO E COLOCAO DE PORTO DE FERRO EM TUBO GALVANIZADO........................ 2253.47 ALAMBRADO COM AT 2 METROS EM TELA DE ARAME GALVANIZADO............................................ 2253.48 MURO DIVISRIO EM ALVENARIA........................................................................................................... 2253.49 FORNECIMENTO E COLOCAO DE MEIO-FIO...................................................................................... 2253.50 ESCADA TIPO MARINHEIRO..................................................................................................................... 2253.51 FORNECIMENTO E COLOCAO DE PRA-RAIOS................................................................................ 2263.52 DESTOCAMENTO E DERRUBAMENTO DE RVORE .............................................................................. 2263.53 ABERTURA DE CLAREIRA, COM UTILIZAO DE EQUIPAMENTO MECNICO, EM VEGETAOFECHADA............................................................................................................................................................... 2263.54 FORNECIMENTO E COLOCAO DE LASTRO DE BRITA ...................................................................... 2263.55 PASSADIOS E TAPUMES........................................................................................................................ 2263.56 PEDRISCO PARA PROTEO DE RESERVATRIOS............................................................................. 2273.57 TAMPA DE INSPEO EM CHAPA GALVANIZADA.................................................................................. 2273.58 PEAS METLICAS.................................................................................................................................... 2273.59 ESQUADRIAS DE MADEIRA ...................................................................................................................... 2273.60 JUNTA FUNGENBAND ............................................................................................................................... 2273.61 GUARDA CORPO ....................................................................................................................................... 2273.62 INSTALAES ELTRICAS PREDIAIS ..................................................................................................... 2283.63 RECONSTITUIO DE PAVIMENTO ASFLTICO .................................................................................... 2283.64 LAJE PR-MOLDADA PARA FORRO......................................................................................................... 2283.65 FERRAGENS............................................................................................................................................... 2283.66 PLANTIO VEGETAL DE PROTEO......................................................................................................... 228

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    3.67 INSTALAO ELETROMECNICA ............................................................................................................ 2293.68 MONTAGEM DE PEAS, APARELHOS E ACESSRIOS DE FoFo E AO.............................................. 2293.69 FORNECIMENTO E INSTALAO DE TROLEY MANUAL........................................................................ 2293.70 CAIXAS PARA MACROMEDIO E CAIXAS PARA EP ............................................................................ 2303.71 CAIXAS PARA REGISTRO DE LINHA........................................................................................................ 2303.72 PINTURA DO LOGOTIPO E LOGOMARCA................................................................................................ 2303.73 FORNECIMENTO E COLOCAO DE MATERIAL FILTRANTE................................................................ 2303.74 FORNECIMENTO E COLOCAO DE CAMADA SUPORTE .................................................................... 2303.75 EXECUO DA LIGAO PREDIAL DE GUA......................................................................................... 2303.76 INSTALAO OU SUBSTITUIO DE HIDRMETRO ............................................................................. 2313.77 INJETAMENTO DE TUBULAO............................................................................................................... 2313.78 INSTALAO DE PEAS DE SUCO E BARRILETE............................................................................. 2313.79 MONTAGEM DE MACROMEDIDOR E EP.................................................................................................. 2323.80 SOLEIRAS, PEITORIS E RODAPS ......................................................................................................... 2323.81 REMANEJAMENTO DE INTERFERNCIA................................................................................................. 2323.82 SUSTENTAO DE TUBULAO EXISTENTE......................................................................................... 2323.83 ESCORAMENTO DE RVORE E DE POSTE............................................................................................. 2323.84 ESCORAMENTO DE EDIFICAES.......................................................................................................... 2333.85 AREIA DE RIO PRODUZIDA....................................................................................................................... 2333.86 CASCALHO PRODUZIDO........................................................................................................................... 2333.87 REVESTIMENTO COM CASCALHO, PEDREGULHO OU PESDRISCO.................................................... 2333.88 CARGA E DESCARGA................................................................................................................................ 2333.89 ESPALHAMENTO EM BOTA FORA............................................................................................................ 2343.90 TRANSPORTE DE MATERIAL - ENTULHO................................................................................................ 2343.91 REGULARIZAO MECANIZADA DE SUPERFCIE.................................................................................. 2343.92 CALADA DE PROTEO......................................................................................................................... 2353.93 GRADIL DE PROTEO............................................................................................................................. 2353.94 AQUISIO E PLANTIO DE ARBUSTOS................................................................................................... 2353.95 VIDROS....................................................................................................................................................... 2353.96 IMPERMEABILIZAO DE SUPERFCIE EM CONTATO COM GUA...................................................... 2353.97 TRANSPORTE COMERCIAL, MATERIAIS EM GERAL E CARGA ACONDICIONADA.............................. 2363.98 DEMOLIO DE ALVENARIA ..................................................................................................................... 2363.99 DEMOLIO DE CONCRETO..................................................................................................................... 236

    4 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ........................................................................................2374.1 CONJUNTOS ELETROBOMBAS - FORNECIMENTO................................................................................ 2374.2 TUBOS - FORNECIMENTO.......................................................................................................................... 2374.3 PEAS, CONEXES, VLVULAS, APARELHOS E ACESSRIOS - FORNECIMENTO ............................ 2374.4 MATERIAL E EQUIPAMENTOS ELTRICOS............................................................................................... 2374.5 EQUIPAMENTO DA ETA - FORNECIMENTO............................................................................................... 2374.6 MEDIDORES - FORNECIMENTO................................................................................................................. 2384.7 MATERIAL DA PITOMETRIA - FORNECIMENTO ........................................................................................ 2394.8 RDIO PARA COMUNICAO - FORNECIMENTO..................................................................................... 2394.9 CAPTAO FLUTUANTE ............................................................................................................................. 2394.10 FLUTUADOR PARA TUBO ......................................................................................................................... 2394.11 EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL (EPI) ................................................................................. 239

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    PARTE I ESPECIFICAES TCNICAS

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    INTRODUO

    Os servios e os fornecimentos objeto do presente Edital de Concorrncia visam construo dosistema adutors de IBARETAMA, sob a responsabilidade gerencial da SECRETARIA DOSRECURSOS HDRICOS do Estado do Cear, atravs da Superintendncia de Obras Hidrulicas -

    SOHIDRA.

    A contratao se dar atravs da licitao global das obras programadas.

    Estas Especificaes so de carter abrangente, devendo ser admitida como vlidas paraqualquer uma das obras integrantes dos sistemas, no que for aplicvel a cada uma delas.

    Fica estabelecido que a omisso de normas e procedimentos nestas Especificaes ou noProjeto, no eximir o Contratado da responsabilidade de executar os servios dentro da melhortcnica cabvel, tendo em vista o resultado satisfatrio dos trabalhos.

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    1 OBJETIVO

    As presentes Especificaes tm por objetivo definir as caractersticas e padres tcnicosexigidos assim como prover as instrues, recomendaes e diretrizes para a execuo de obrascivis e o fornecimento de materiais e equipamentos destinados construo dos sistemas

    adutores a que se refere o subitem anterior.

    As grandezas constantes dessas Especificaes so expressas em unidades legais, e asconveres para indicaes das mesmas, assim como abreviaturas so, normalmente, asconsagradas pelo uso. Siglas e abreviaturas pouco usuais sero explcitas no decorrer do texto.

    Fica reservado ao Contratante, o direito e a autoridade para resolver todo e qualquer casosingular que porventura omisso nestas Especificaes e que no seja definido em outrosdocumentos contratuais, como o prprio Contrato ou Desenhos do Projeto Executivo.

    As Especificaes fornecidas no dispensam a obrigatoriedade ao atendimento e conhecimentodos requisitos das especificaes e caractersticas tcnico e funcionais e dos procedimentos,mtodos e recomendaes estabelecidas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    ABNT em suas correspondentes normas, especificaes e mtodos (NB, EB, MB), devendo aindaa Construtora atender ao que vier a ser preconizado nos projetos de engenharia da fase executivae, tambm, ao que for estabelecida pela Fiscalizao e demais norma tcnica adotadas noProjeto.

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    2 DEFINIES

    2.1 DIAS

    Dias corridos de calendrio, exceto se explicitamente indicado de outra maneira.

    2.2 CRONOGRAMA

    Organizao e distribuio dos diversos prazos para execuo das obras e que ser propostopela Construtora e submetido aprovao da fiscalizao.

    2.3 RELAO DE QUANTIDADE E LISTA DE MATERIAL

    Relaes detalhadas, com as respectivas quantidades, de todos os servios, materiais, aparelhose equipamentos necessrios implantao das obras a executar.

    2.4 NORMAS

    Sero sempre obedecidas as Normas Brasileiras da ABNT Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas, ou, no caso destas serem omissas, podero ser adotadas outras, desde que sejamindicadas e/ou aprovadas pela CONTRATANTE.

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    3 NORMAS GERAIS

    3.1 MATERIAIS E MO-DE-OBRA

    3.1.1 Consideraes Gerais

    A execuo dos servios necessrios implantao das obras civis dever obedecer asEspecificaes que constam desse documento.

    Todos os materiais a serem utilizados na execuo das obras, devero cumprir as condiesfixadas nestas Especificaes, e serem verificadas pela FISCALIZAO, cabendo a estaimpugnar seu emprego, quando em desacordo com as Especificaes. Para os exames deaprovao dos materiais, a CONTRATADA dever comunicar FISCALIZAO, comantecedncia suficiente, a entrega dos mesmos por parte dos fornecedores.

    Caso julgue necessrio, a FISCALIZAO poder solicitar a apresentao de certificados deensaios relativos a materiais a serem utilizados e o fornecimento de amostras dos mesmos.

    A aquisio e transporte dos materiais, bem como o transporte do pessoal dentro e fora docanteiro de obras, ser de inteira responsabilidade da CONTRATADA.

    obrigao da CONTRATADA retirar do canteiro de obras os materiais impugnados pelaFISCALIZAO, no prazo a ser estipulado por esta ltima.

    Os materiais adquiridos devero ser estocados de forma a assegurar a conservao de suascaractersticas e qualidades para emprego nas obras, bem como a facilitar sua inspeo. Quandose fizer necessrio, os materiais sero estocados sobre plataformas de superfcies limpas eadequadas para tal fim, ou ainda em depsitos resguardados das intempries.

    De um modo geral, sero vlidas todas as instrues, especificaes e normas oficiais no que serefere recepo, transporte, manipulao, emprego e estocagem dos materiais a serem

    utilizados nas diferentes Unidades Construtivas.Todos os materiais, exceto se disposto em contrrio no Edital de Concorrncias, sero fornecidospela CONTRATADA.

    Os materiais a serem empregados devero ser adequados aos tipos de servios a seremexecutados e devero atender s exigncias contidas nos Desenhos e nestas Especificaes.

    A CONTRATADA manter na obra engenheiros, mestres, operrios e funcionrios administrativosem nmero e especializao compatveis com a natureza dos servios, bem como materiais emquantidade suficiente para a execuo dos trabalhos.

    Todo pessoal da CONTRATADA dever possuir habilitao e experincia para executar,

    adequadamente, os servios que lhes forem atribudos.Qualquer empregado da CONTRATADA ou de qualquer subcontratada que, na opinio daFISCALIZAO, no executar o seu trabalho de maneira correta e adequada, ou seja,desrespeitoso, temperamental, desordenado ou indesejvel por outros motivos, dever, mediantesolicitao por escrito da FISCALIZAO, ser afastado imediatamente pela CONTRATADA.

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    3.1.2 Materiais

    3.1.2.1 Consideraes Gerais

    Os materiais a serem empregados na execuo dos servios sero novos e devero sersubmetidos ao exame e aprovao, antes de sua aplicao, por parte da FISCALIZAO, aquem caber impugnar seu emprego se no atender s condies exigidas nas presentesespecificaes.

    Os materiais caracterizados pelas suas marcas comerciais, definido o padro de qualidade doproduto, s podero ser substitudos por outros que preencham os mesmos padres,comprovados pela FISCALIZAO.

    Todo material recusado dever ser retirado imediatamente do canteiro de obras apscomunicao da FISCALIZAO de sua no aceitao, correndo todas as despesas por conta daCONSTRUTORA.

    Os padres de qualidade dos materiais a serem empregados devero atender s especificaesda ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas.

    Para os padres de qualidade e materiais no normalizados pela ABNT sero adotadas asnormas emitidas por uma das seguintes entidades:

    AWWA American Water Work Association;

    ASA American Standart Association;

    ASTM American Society for Testing and Materials;

    IEEE Institute of Electrical and Eletronics Engineers;

    IPCEA Insulated Power Cable Engineers Association;

    NEMA National Electrical Manufacturers Association;

    NEC National Electrical Code (Bureau of Standards); e,

    NSC National Safety Code.

    Outras normas, quando explicitamente citadas pela FISCALIZAO, devero tambm serobedecidas.

    3.1.2.2 Material em Geral

    Ao para Concreto Armado CA-50 e CA-60: dever atender s especificaes da NB-3/72 daABNT.

    gua: dever ter as qualidades especificadas pela NB-1 e PB-19 da ABNT.

    Aguarrs: dever atender EB-38 da ABNT, quando de origem vegetal (essncia de Terebintina),e satisfazer EB-39 da ABNT, quando se tratar do sucedneo de origem mineral.

    Arame de Ao Galvanizado: trata-se de fio de ao estirado branco galvanizado a zinco, de bitolaadequada a cada caso.

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    Arame Recosido de Ferro: o arame para fixao das armaduras do concreto armado ser de aorecosido, preto n 16 ou 18 SWG.

    Areia para Argamassa: dever atender s especificaes da MB-95 e da MB-10 da ABNT.

    Areia para Concreto: dever atender s especificaes da EB-4 e da MB -10 da ABNT.

    Azulejos: de cor branca, tamanho 15 x 15 cm, de 1 qualidade apresentando esmaltao lisa,homognea e brilhante, sendo rejeitadas peas empenadas ou desbitoladas. As caractersticasexigveis no recebimento de azulejos so as estabelecidas na EB-301/ABNT.

    Buchas: sero de nylon, considerando-se satisfatrio os produtos fabricados por Plsticos Fisherdo Brasil.

    Blocos de Concreto: considerando-se satisfatrio o tipo Reago.

    Cal Hidratada: dever atender ao especificado pelas MB-266, P-MB341 e P-MB342 da ABNT.

    Cal Virgem: dever atender ao especificado pela E-57-IPT e pela P-EB-172, MB-266 e P-MB-342

    da ABNT.

    Chapas Compensadas para Formas: devero atender ao disposto pela P-NB-139 da ABNT.

    Cimento Portland Comum: dever satisfazer ao especificado pela EB-1 e P-MB-513/69 da ABNTe pelos 21 a 28 do C-114/63 da ABNT.

    Cimento Portland Branco: obedecer mesma especificao do cimento comum no que couber.

    Cimento Portland de Alto Forno (AF): dever satisfazer ao especificado pela EB-208.

    Cimento Portland Pozolnico (POZ): dever satisfazer ao especificado pela EB-758 e ativo MB-1154.

    Cimento Portland de Moderada Resistncia a Sulfatos e Moderado Calor de Hidratao (MRS):dever satisfazer ao especificado pela EB-903.

    Alvaiade: p de cor branca, usado como pigmento de tintas dever satisfazer ao especificado peloMB-61.

    Colas para Pintura: ser de origem animal, dissolvendo-se em gua quente, sem deixar resduo.

    Emulso Betuminosa: suspenso em gua de glbulos de betume para aplicao a frio,considera-se como bom o produto conhecido comercialmente por Neutrol.

    Ferragens: as dobradias sero de ferro laminado, com pino de lato. As fechaduras tipo Yale

    sero de embutir. Tero caixas de ferro laminado, com chapa-testa cromado, trinco reversvel elingeta de metal cromado, com dois cilindros de encaixe, cromados, arrematados por entradasde lato laminado cromado e com duas chaves niqueladas. As fechaduras tipo Gorges sero deembutir e tero caixas de ferro laminado, com chapa testa cromado, lingeta de metal cromado ecom duas chaves niqueladas. As maanetas sero de lato fundido e cromado. As demaisferragens necessrias sero de lato cromado.

    Ladrilhos de Cermica: sero de 1 qualidade e devero atender a cor e dimenses indicadas noprojeto, sendo constitudos de grs cermico com massa homognea, e tendo faces planas.Obedecero a TB-118, PB-314 e EB-648 da ABNT.

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    Madeira: toda madeira a ser empregada nas esquadrias e batentes em geral, e estruturas decobertura ser de lei, abatida h mais de dois anos, bem seca isenta de branco ou caruncho oubroca no ardida e sem ns ou fendas, que comprometam sua durabilidade, resistncia ouaparncia. A madeira de emprego provisrio para andaime, tapumes, escoramento e moldes ouformas, ser de pinho do Paran, nas dimenses necessrias aos fins a que se destina. Amadeira serrada e beneficiada satisfar a PB-5 da ABNT e a madeira para estruturas obedecera NB-11 e MB-26 da ABNT.

    Massa para Pintura: no embasamento de superfcie a serem pintadas ser utilizada massa de tipoapropriado ao gnero da tinta a ser usada. Para pintura a leo ou a esmalte, ser empregadamassa composta por gesso-grs e leo de linhaa.

    Mastiques: os mastiques elsticos sero produtos a base de polisulfatados, de consistnciaplstica temperatura ambiente, e que devem conservar sua elasticidade aps a aplicaogeralmente procedida a frio, e com esptula pistola especial.

    Neoprene: elastmero obtido pela polimerizao do cloropreno devendo obedecer ao MB-57 e aoMB-394 da ABNT, sendo considerado satisfatrio o de fabricao da Isoterma.

    leo de Linhaa: ser de primeira qualidade e dever satisfazer, quando cru ao MB-20 e EB-7 daABNT e a EB-140, quando cozido.

    Pedra Britada: dever atender s especificaes da EB-4 e MB-7 da ABNT.

    Tampo de Ferro Fundido: tampo tipo pesado para assentamento em leito de rua, composto decaixilho e tampa, fabricado de acordo com a norma ASTM A-48, todas as peas deveroapresentar estrutura metalgrfica homognea, compacta, no sendo admitidos reparos por soldase no devem apresentar rachaduras ou trincas de fundio.

    Tubos de Concreto: sero em concreto simples, classe C.2 e obedecero especificao EB-6da ABNT.

    Tubos de Manilha de Barro: sero de cermica de boa qualidade e estar de acordo com a EB-5,MB-12, MB-13, MB-14 e MB-210.

    Moures de Concreto: tero 3,20 m de altura e dotados de bico.

    OBS: Quando ocorrer o caso, de qualquer uma das normas anteriormente citadas, estivercancelada, dever ser seguida norma atualizada que versa sobre os materiais em questo.

    3.2 SERVIOS TOPOGRFICOS

    Estes servios compreedem o fornecimento de toda a mo-de-obra, equipamentos e materiaisnecessrios para a execuo das operaes relativas locao e servios topogrficos durante

    toda a execuo da obra.

    A natureza, qualidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependero do tipo, dasdimenses do servio a executar e dos prazos propostos para a implantao da obra.

    Sero fornecidos CONTRATADA, para a execuo destes servios, os elementos topogrficosque permitiro a materializao em campo dos alinhamentos de adutoras e edificaes principaisdo projeto.

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    A CONTRATADA estabelecer tambm todos os limites de rea de jazida e de emprstimo, equando for o caso, de bota-fora e de obras de arte, alm de verificao das cavas de fundaes eformas das estruturas, de acordo com os Desenhos de projeto e assegurado as necessriastolerncias.

    Compete CONTRATADA executar o controle de seus prpios servios. Compete FISCALIZAO, o estabelecimento das tolerncias a serem admitidas nesses controles, bemcomo o seu acompanhamento, conferncias e verificaes de sua observncia.

    dever da FISCALIZAO a execuo dos servios topogrficos necessrios comprovao damedio de quantidades para o efeito de pagamento.

    3.3 VECULO DE APOIO

    A CONTRATADA dever colocar disposio da CONTRATANTE, para atendimento daFISCALIZAO, 02 (dois) veculo tipo utilitrio, com no mximo seis meses de uso, comcapacidade para transportar 05 (cinco) pessoas e equipado com ar condicionado e vidrosprotegidos com pelculas ante-raios solares. A manuteno, inclusive combustvel e todas as

    despesas de licenciamento, seguro total, e a operao, incluindo motorista, correr por conta daCONTRATADA.

    3.4 DIREITOS DE PATENTE

    Todos os materiais ou equipamentos, cobertos por Direitos de Propriedade Industrial, Patentes,Licenciamento de know-how ou franquia devero ser claramente identificados e destacados peloContratado.

    O Fabricante/Fornecedor/Contratado responder por toda e qualquer infrao a esses direitos,elidindo e inocentando o Contratante por qualquer reclamao direta ou de terceiros, a que dercausa.

    Qualquer indenizao, que vier a ser estabelecida, ser de nica e total responsabilidade doContratado. Essa obrigao do Contratado tambm extensvel a qualquer infrao quanto aMarcas Registradas, Desenhos Industriais, Programas de Software ou quaisquer outros direitosAutorais.

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    4 O PROJETO

    A CONTRATADA fica obrigada a cumprir integralmente os Projetos, Desenhos, detalhes e todosos elementos que deles possam ser interpretados e deduzidos, bem como as modificaes e/oucomplementaes que forem impostas pela FISCALIZAO.

    As obras devero ser executadas rigorosamente de acordo com os Desenhos e detalhes dosprojetos e aos demais elementos que a FISCALIZAO venha a fornecer, e em nenhumahiptese, sero aceitas da CONTRATADA alegaes de exageros e excesso de formalismo parajustificar o no cumprimento destas exigncias.

    Em caso de divergncias entre elementos de projeto caber a CONTRATADA comunic-las FISCALIZAO nica competente para as providncias e correes cabveis.

    Nas divergncias entre cotas e suas dimenses na escala devero prevalecer as cotas; entredesenhos de escalas diferentes dever prevalecer a maior escala; em outros tipos dedivergncias prevalecerar a deciso da FISCALIZAO.

    A CONTRATADA dever manter no canteiro de obra em bom estado e conservao e pelotempo que durar os servios, tantos jogos de plantas quantos forem necessrios, inclusive cpiasde quantitativos, contratos e especificaes, sem nus CONTRATANTE. Uma via do projetocompleto dever ficar reservada FISCALIZAO e ao pessoal do rgo financiador das obras.

    A CONTRATADA no poder executar qualquer servio que no esteja projetado, especificado eautorizado pela FISCALIZAO, salvo os de emergncia, necessrios estabilidade e seguranada obra ou do pessoal encarregado da mesma.

    Todos os aspectos particulares do projeto, os casos omissos e ainda os de obrascomplementares no considerados no projeto, sero especificados e detalhados pelaFISCALIZAO. A CONTRATADA fica obrigada a execut-los, pois so necessrios complementao tcnica do projeto.

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    5 ESPECIFICAES OBRAS CIVIS E SERVIOS

    5.1 MOBILIZAO E DESMOBILIZAO

    A mobilizao constituir na colocao e montagem no local da obra de todo equipamento,

    material e pessoal necessrio execuo dos servios, cabendo tambm CONSTRUTORA aelaborao de lay-out de distribuio de equipamentos a ser submetido apreciao daFISCALIZAO.

    Vale salientar, que devero tambm estar includa no item mobilizao, os custos de transportedos equipamentos, componentes a serem montados e todos aqueles utilizados para aimplantao das obras.

    Os equipamentos devero estar no local da obra em tempo hbil, de forma a possibilitar aexecuo dos servios na sua seqncia normal.

    A CONSTRUTORA far o transporte de todo equipamento necessrio at o local da obra.

    A CONSTRUTORA devidamente autorizada pela FISCALIZAO tomar todas as providnciasjunto aos poderes pblicos, a fim de assegurar o perfeito funcionamento das instalaes.

    Nenhum material de construo ou equipamento necessrio execuo das obras ser fornecidopela CONTRATANTE cabendo CONSTRUTORA todas as providncias e encargos nessesentido.

    A desmobilizao constituir na retirada do canteiro da obra de todos os equipamentos usadospela CONSTRUTORA e s ser iniciada aps a autorizao da FISCALIZAO.

    Ao final da obra, a CONSTRUTORA dever remover todo o equipamento, as instalaes doacampamento, as edificaes temporrias, as sobras de material e o material no utilizado, osdetritos e outros materiais similares, de propriedade da CONSTRUTORA, ou utilizados durante a

    obra sob a sua orientao. Todas as reas devero ser entregues completamente limpas.A mobilizao e desmobilizao de pessoal e equipamentos necessrios execuo da obradevero integrar a relao de custos classificados na categoria Despesas Indiretas, ficando,portanto o seu pagamento distribudo nos preos dos servios alocados na Planilha Oramentriado Contrato.

    O preo unitrio dos servios deve incluir os custos com transporte, montagem e desmontagemde todos os equipamentos, mquinas, mveis, utenslios, materiais de escritrio, despesas comgua, luz e fora, telefone, e encargos de qualquer natureza; motorista, combustvel e todas asdespesas de licenciamento, seguro total e manuteno do carro da FISCALIZAO; custos coma execuo de Caminhos de Servios que se faam necessrios e que a FISCALIZAO julgueconveniente a sua execuo, bem como todas as despesas diretas e indiretas relacionadas com a

    instalao e manuteno do canteiro de obras e apoio logstico. Portanto em hiptese alguma aCONSTRUTORA poder reivindicar qualquer pagamento em separado.

    5.2 INSTALAO DA OBRA

    5.2.1 Instalaes e Administrao da Obra

    Antes do incio da construo propriamente dita, devero ser executadas todas as instalaesprovisrias necessrias, obedecendo a um programa preestabelecido para o canteiro de obras,de tal modo que facilite a recepo, estocagem e manuseio de materiais.

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    As instalaes provisrias devero satisfazer s necessidades da obra, de acordo com as suascaractersticas prprias, devendo o lay-out respectivo atender, pelo menos, s seguintesexigncias mnimas:

    Depsito de materiais a descoberto (brita, areia, tijolos, etc.);

    Local para instalao de equipamentos, que devem est dispostos de maneira aaproveitar ao mximo os respectivos rendimentos;

    Depsito coberto para materiais que necessitam de maior proteo, dotado de sistema deventilao, aerao natural e pavimentao ou proteo de pisos;

    Escritrio de obra, possuindo, inclusive, um compartimento destinado FISCALIZAO, oqual dever oferecer condies mnimas de conforto e espao (paredes bem fechadas,iluminao, piso cimentado e aparelho de ar condicionado);

    Instalaes sanitrias provisrias, que devero obedecer s exigncias daFISCALIZAO;

    Suprimento de gua, luz e fora, inclusive as respectivas ligaes, correndo por conta daCONSTRUTORA todas as despesas decorrentes destas instalaes; e,

    Placas informativas, de sinalizao de trfego, bem como iluminaes noturnas, nos casosem que a FISCALIZAO achar necessrias.

    Quando o processo licitarrio envolve a administrao de obras em diferentes localizaes, aCONSTRUTORA dever conceber um projeto de instalao de canteiros para cada obra do lote,que permita o atendimento s necessidades das obras segundo as exigncias mnimasenunciadas nas alneas acima. O referido projeto dever ser submetido apreciao e aprovaoda FISCALIZAO para a liberao da sua execuo.

    A construo das edificaes e obras complementares constituintes do projeto de Instalao daObra dever integrar a relao de custos classificados na categoria de DESPESAS INDIRETAS,ficando, portanto o seu pagamento distribudo nos preos integrantes da planilha oramentria docontrato.

    5.2.2 Segurana e Danos

    A CONSTRUTORA ser a nica responsvel por danos que venha ocasionar a propriedade,veculos, pessoas e servios de utilidade pblica.

    Ocorrendo suspenso dos servios, a CONSTRUTORA continuar responsvel pela manutenode todo o material existente no local e pela segurana do canteiro de servios contra vandalismo,furtos, acidentes, tanto com veculos, como com pessoas, enquanto tal situao permanecer.

    5.2.3 Fornecimento e Colocao de Placas Alusivas as Obras

    Este servio destina-se ao fornecimento de placas indicadoras da obra contendo a propaganda doservio, nas quais constem em dizeres ntidos do local da obra, rgos interligados efinanciadores, prazo de execuo, valor, firma CONSTRUTORA, firma SUPERVISORA eresponsveis tcnicos, tudo de acordo com o projeto em vigor, dimenses e padres atualizados.

    A fixao das placas dever obedecer ao critrio que melhor se comunique populao, emlocais abertos e que permita a distncia no inferior a 100 metros da entrada da cidade.

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    Sero fixadas em altura compatvel e padronizadas, devendo as linhas de suportes ser fixada emterreno slido e sua dimenso calculada de acordo com o peso de cada placa. Normalmente aslinhas, em metros, so 2,5x5, 3x6, ou 4x6 em massaranduba, contraventadas horizontalmente,formando um quadro rgido e resistente ao dos ventos. Devero ser reforados com apoiosinclinados a 45 quando a altura recomendada for muito grande ou se a ao dos ventos forintensa na regio.

    As chapas devero ser de boa qualidade e resistentes aos efeitos externos, e dever atender sdimenses de projeto.

    Devero ser obedecidos fielmente as dimenses das letras, cor e todos os detalhes construtivos aserem especificados pela FISCALIZAO.

    A placa de Bronze dever ser executada obedecendo s dimenses e padres atualizados econforme especificado pela FISCALIZAO.

    5.3 OBRAS LINEARES

    5.3.1 Servios Preliminares

    5.3.1.1 Limpeza do Terreno

    Ser caracterizado como limpeza do terreno, quando a rea a ser limpa for constituda devegetao rasteira, ou seja, mato ralo, arbusto, de modo a possibilitar o incio dos servios. Omaterial retirado dever ser queimado ou removido para local apropriado.

    A rea devera ficar livre de tocos, razes e galhos, de modo a permitir o desenvolvimento normaldos servios.

    5.3.1.2 Desmatamento e Destocamento de rvores (D < 0,15 m)

    Antes do inicio das obras das estruturas hidrulicas, efetuar-se- completo desmatamento e

    limpeza do terreno, dentro da mais perfeita tcnica, tomados os devidos cuidados de forma a seevitar danos a terceiros.

    O servio de destocamento, com de dimetros inferiores a 0,15 m consistir no corte,desenraizamento e ou remoo de todas as rvores, arbustos bem como troncos e quaisqueroutros resduos vegetais que seja preciso retirar para se poder efetuar corretamente a raspagem.

    A concluso do servio consistir na remoo dos materiais produzidos pelo desmatamento edestocamento, assim como das pedras, arames e qualquer outro objeto que se encontre nasreas desmatadas e que impea o desenvolvimento normal das tarefas de construo, com anecessria antecedncia para no retardar o desenvolvimento normal destas.

    As operaes de desmatamento e destocamento podero ser efetuadas indistintamente, mo,

    ou mediante o emprego de equipamentos mecnicos.

    Todo o material proveniente da operao de limpeza e desmatamento poder ser utilizado, naconstruo de obras, temporrias ou permanentes, a critrio da FISCALIZAO.

    As reas que devem ser desmatadas e limpas sero delimitadas pela CONSTRUTORA, deacordo com os desenhos de projeto ou a critrio da FISCALIZAO.

    Todos os materiais provenientes do desmatamento e limpeza das reas devero ser colocadosfora delas, em reas de bota-fora. Se isto no for possvel, a CONSTRUTORA os levar a locais

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    escolhidos pela FISCALIZAO, de maneira tal que no interfiram nos trabalhos de construo aserem executados posteriormente.

    Poder haver interesse na queima desses materiais quando combustveis. Neste caso, deveroser tomadas as precaues necessrias para evitar a propagao do fogo.

    5.3.1.3 Sinalizaes (Diurna e Noturna) de Valas e/ou Barreiras

    de responsabilidade da CONSTRUTORA a sinalizao conveniente para execuo dosservios, bem como o pagamento de taxas a rgos emissores de autorizao para abertura devalas.

    Os cuidados com acidentes de trabalhos ou os decorrentes da execuo das obras so de inteirae absoluta responsabilidade da CONSTRUTORA, se esta no efetuar a sinalizao e a proteoconveniente dos servios. As indenizaes, que porventura venham a ocorrer, sero de suaexclusiva responsabilidade. Alm disso, ficar obrigada a reparar ou reconstruir os danos sredes pblicas como conseqncia de acidentes devido inobservncia da correta sinalizao.

    Em valas e barreiras, durante o dia ou de noite, a CONSTRUTORA dever manter toda asinalizao necessria ao desvio e proteo da rea onde estiverem sendo executadas as obrasat seu trmino, quando forem comprovados que os trechos esto em condies de seremliberados para o trfego.

    Nos cavaletes de sinalizao deve figurar o logotipo do Governo do Estado e da CONTRATANTE;todos os mtodos, critrios e relao de tipo de sinalizao devero obedecer aos padres emvigor, recomendada pela FISCALIZAO ou rgo de trnsito local.

    5.3.1.4 Passadios e Tapumes

    a) Passadios Metlicos

    Este servio refere-se colocao de chapa metlica de dimenses por chapa no inferior a 0,5m, de espessura igual ou superior a 3/16.

    As chapas sero colocadas onde abertura da vala ou barreira esteja prejudicando ou impedindoa passagem de transeuntes e/ou veculos. So normalmente colocadas em passagem degaragem, travessias de rua, ou em outras situaes julgadas necessrias pela FISCALIZAO.

    A espessura da chapa deve ser dimensionada pela CONSTRUTORA em funo da carga qualvai ser submetida. Qualquer dano ocorrido a terceiros e/ou obras pblicas decorrentes de erro dedimensionamento das chapas ser de responsabilidade da CONSTRUTORA.

    b) Passadio de Madeira

    Este servio refere-se colocao de prancha de madeira dimenso varivel, e no inferior a 0,3m, e de espessura superior a 2.

    As pranchas sero colocadas onde abertura de vala e/ou barreira esteja prejudicando, ouimpedindo, a passagem de transeuntes e/ou veculos. So normalmente colocadas peas demadeira de lei, sem trincas, com resistncia compatvel com as cargas a serem submetidas.Sero utilizadas em passagem de garagem, residncias, travessia de rua, e/ou em outrassituaes julgadas de utilizao pela FISCALIZAO.

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    O dimensionamento do prancho de responsabilidade da CONSTRUTORA, e qualquer danoocorrido a terceiros e/ou obras pblicas decorrentes de erro de dimensionamento dos pranchesser respondido pela mesma.

    c) Tapumes de Proteo com Madeirit ou Tbuas de Linha

    Na execuo dos trabalhos dever haver plena proteo contra o risco de acidentes com ostranseuntes ou veculos circulantes. Desta forma, em alguns casos, a critrio da FISCALIZAO,ser necessria a execuo de tapumes de madeira ao longo de algum trecho ou barreira,protegendo os pedestres e ao mesmo tempo evitando que os desavisados, curiosos ou vadiosfiquem beira das valas prejudicando o servio, forando o desmoronamento dos taludes.

    Por isto a CONSTRUTORA dever seguir fielmente o estabelecido na legislao nacional no queconcerne segurana, inclusive na higiene do trabalho.

    Para sua execuo sero cravadas estacas no solo em intervalo correspondente a 1 (uma) folhade madeirit, e depois pregadas as folhas de madeirit de 8 (oito) mm, ao longo do trecho. Poderser no incio do tapume sinalizao de advertncia tipo: cuidado: obras.

    5.3.1.5 Caminhos de Servios

    So assim denominadas estradas que permitem fcil acesso ao local das jazidas, frentes deservios e canteiros de obras. Estes servios sero considerados como servios necessrios concluso do Contrato e nenhum pagamento direto sero feitos pelos mesmos.

    Quando os caminhos de servios forem executados, caber CONSTRUTORA obter daFISCALIZAO a necessria aprovao do traado.

    A largura estabelecida ser de 5,00 m, suficiente para a passagem de equipamentos durante todaa construo da obra.

    A CONSTRUTORA dever colocar, s suas expensas, toda a sinalizao, que dever conter, demodo bastante claro e em tinta durvel, o local ou parte da obra que o caminho d acesso.Tambm devero ser sinalizados com clareza os trechos cujo trnsito constitua perigo para osmovimentos de maquinaria ou onde a FISCALIZAO assim o determinar.

    5.3.2 Servios Tcnicos

    5.3.2.1 Locao e Nivelamento - estaqueamento de 20 em 20 m

    5.3.2.1.1 Locao do Eixo

    A locao do eixo ser feita com o emprego do teodolito e as medidas lineares sero feitas comutilizao de trenas de ao ou fibra de vidro.

    O eixo ser piquetado normalmente de 20 em 20 metros bem como em todos os pontos notveis,tais como PIs, acidentes topogrficos, cruzamentos com estradas, margens de rios e crregos,etc. Em todos os piquetes implantados, sero colocadas estacas testemunha constitudas demadeira resistente com cerca de 60 cm de comprimento, providas de entalhe, onde se escrever tinta a leo, de cima para baixo, o nmero correspondente. Estas estacas sero localizadassempre esquerda do estaqueamento no sentido crescente de sua numerao e com o nmerovoltado para o piquete. Os piquetes correspondentes a cada 2 (dois) Km das tangentes longas,sero amarrados por pontos de segurana de tal maneira que seja vista a amarrao anterior ouposterior.

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    As medidas de distncia sero feitas trena, segundo a horizontal, para efeito de localizao dospiquetes da linha de locao. Entretanto, recomendvel utilizar-se um processo estadimtricopara leitura das distncias entre PIs a fim de se ter maior preciso do clculo das coordenadasdestes pontos.

    5.3.2.1.2. Nivelamento e Contranivelamento do Eixo de Locao

    O nivelamento e contranivelamento de todos os piquetes do eixo de locao sero feitos com oemprego de nveis ticos e de preciso. Para controle do nivelamento e contranivelamento seroimplantadas referncias de nvel (RN) estveis, espaadas a cada quinhentos metros,devidamente referidas nas plantas em relao ao estaqueamento de locao. Estas referncias(RN) sero implantadas fora de linha do eixo e sero constitudas de marcos de concreto com ainscrio do nmero correspondente.

    No nivelamento e contranivelamento do eixo locado no se permitiro visadas com mais de 120 mde distncia entre os pontos: a r e a vante. O nvel tico dever ser posicionado a meia distnciaentre os dois pontos de r e vante para eliminar os efeitos de refrao atmosfrica e da curvaturada terra. O nivelamento e contranivelamento devero ser fechados em cada marco da rede deRN.

    O contranivelamento ser fechado nos RN, com a tolerncia admitida de acordo com aFISCALIZAO. A tolerncia dos servios de nivelamento ser de 2 (dois) cm por quilmetro e adiferena ser inferior ou igual obtida pela frmula:

    e= 12,5n

    sendo: n= em quilmetros; e= em milmetros.

    A referncia de nvel ser referida a uma cota do IBGE.

    As coordenadas sero verdadeiras, com o Norte verdadeiro calculado pela declinao magnticaindicada nas cartas 1:100.000 da SUDENE.

    Sees Transversais

    As sees devero ser levantadas com nvel tico. Nos trechos em tangentes sero levantadassees transversais em estacas alternadas, isto a cada 40 metros, identificando a topografia doterreno por 15 metros de cada lado.

    Nos trechos em curva sero levantadas sees nos PIs.

    Amarraes e RN

    Todos os PIs devero ser amarrados em V, fora da faixa, atravs de piquetes de madeira.

    As tangentes longas tambm devero receber amarraes espaadas de no mximo 1.000metros.

    Para a implantao da rede de RN, que devero obedecer a um espaamento mximo de 0,5 Km,podero ser utilizados pontos notveis e fixos tais como, cabea de bueiro, varanda de ponte, etc.Na ausncia destes pontos devero ser implantados marcos de concreto de seo quadrangular,medindo 12 cm x 10 cm e 50 cm de comprimento e com um prego cravado no topo, na interseodas diagonais. Estes marcos devero ser enterrados 30 cm e contero, em tinta a leo (na corvermelha ou laranja), as letras RN e o nmero de ordem correspondente. Os mesmos seroamarrados ao eixo atravs de ngulos e distncias.

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    As cotas de partida e de fechamento do nivelamento devero, sempre que possvel, iniciar eterminar em um marco do IBGE.

    Anotao

    As cadernetas sero preenchidas com caneta esferogrfica azul ou preta e no devero sercalculadas em campo pelo topgrafo ou nivelador e no ser permitida rasura nas mesmas.

    5.3.2.1.3. Especificaes Complementares

    A CONSTRUTORA dever inicialmente proceder execuo da locao, nivelamento econtranivelamento de acordo com o projeto, deixando visveis para as conferncias as estacas, ospiquetes e os marcos orientadores. Em caso de discrepncia entre o projeto e os dados decampo, a CONSTRUTORA dever informar a FISCALIZAO, para que esta tome as devidasprovidncias.

    O traado e as cotas da adutora podem ser alterados, em funo das peculiaridades de campo,desde que com a aprovao da FISCALIZAO.

    Para as leituras dos ngulos deve-se utilizar um teodolito com preciso tal que permita umaleitura direta de, no mnimo, 20 (vinte) segundos.

    Quanto aos servios de altimetria devem-se utilizar nveis automticos.

    Vale salientar que para a locao dos PI pode-se fazer uso de estao total, porm este tipo deequipamento no deve ser utilizado para se fazer nivelamentos.

    Piquetes auxiliares afastados de ambos os lados da linha de eixo da tubulao sero colocadospara que aps a escavao com a conseqente retirada do piqueteamento principal, seja possveldeterminar o posicionamento correto dos tubos.

    O espaamento entre piquete ser de, no mximo 20 m, podendo, no entanto pela configuraodo terreno, ser fixado piquetes intermedirios.

    Os pontos de deflexo sero determinados por marcos que os caracterizem perfeitamente, assimcomo so caracterizados todos os pontos que meream especial destaque.

    A marcao dever ser acompanhada pela FISCALIZAO, de modo a permitir que eventuaismudanas sejam determinadas com um mximo de antecedncia.

    5.3.2.2 Cadastro das Obras Lineares

    5.3.2.2.1. Adutora

    Dever ser procedido o levantamento cadastral de todas as reas cortadas ou atingidas pela faixade domnio determinada pelo eixo do projeto. Sero adotadas as fichas prprias para esse tipo deservio com os nomes dos proprietrios, construes existentes e natureza das benfeitoriasabrangidas pela faixa, como casa, rede eltrica, cerca, aude, bueiros etc., e identificar limites depropriedades. As localizaes das benfeitorias sero amarradas com medidas feitas trena. Alargura da faixa de domnio ser indicada pela FISCALIZAO.

    5.3.2.2.2. Rede de distribuio

    Dever ser procedido o levantamento em campo de informaes cadastrais de rede de gua.Este levantamento consiste em coletar informaes que possibilite localizar com preciso as

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    tubulaes e peas especiais assentadas na rede de distribuio de gua. Os critrios eprocedimentos a serem adotados na padronizao dos desenhos tcnicos de croquis deamarrao devero estar de acordo com a norma interna da operadora do sistema para este tipode servio.

    Ser feito pela CONSTRUTORA o cadastro detalhado da obra executada, em base cartogrfica,na escala 1:1.000, em tamanho A-1. Devero ser feitas adequaes em pranchas existentes epranchas novas, conforme a necessidade.

    As fichas de cadastro devero conter todos os detalhes tais como: comprimentos, dimetros,profundidades, cotas, tipo de material da tubulao, peas especiais empregadas e quaisqueroutros servios de utilidade pblica que cruzem a rede.

    As peas especiais e registros devero estar amarrados a pontos fixos perfeitamenteidentificveis.

    Devero ser entregues FISCALIZAO:

    Os croquis levantados no campo;

    Plantas em tamanho A-1 de cadastro em escala 1:1.000;

    Fichas de cruzamento em tamanho A-4, em escala 1:100, com a indicao de todos osentroncamentos; e,

    Plantas no tamanho A-1 e escala 1:2.000 de mapas demonstrativos da rede e linhas derecalque.

    5.3.3 Movimento de Terra

    5.3.3.1 Consideraes Gerais

    Abrange todos os servios de escavao, aterro, reaterro, compactao, carga, descarga etransporte de materiais para reas de bota-fora.

    Todos os servios devero ser executados observando-se os critrios aqui adotados, emobedincia s cotas e perfis previstos em projeto.

    Toda a escavao dever ser mecnica, exceto no caso de proximidade de interfernciascadastradas ou detectadas ou outros locais a critrio da FISCALIZAO. Preferencialmente aCONSTRUTORA usar retroescavadeira, obedecendo-se sempre as normas de boa execuo.

    Caber a CONSTRUTORA o fornecimento de todas as ferramentas e equipamentos necessrios execuo dos servios aqui relacionados.

    Para efeito dos servios de Movimento de Terra so considerados os seguintes tipos de solos:

    Material de 1 categoria

    Nesta categoria esto includos: solo de qualquer natureza, rochas em andiantado estado dedecomposio e pedras soltas.

    Para efeito de esclarecimento e complementao, entende-se como solo de qualquer natureza:

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    Solo Arenoso: material de agregao natural, constitudo de material solto semcoeso, pedregulhos, areias, siltes, argilas, turfas, ou quaisquer de suascombinaes, com ou sem componentes orgnicos. Escavado com ps, enxadas,enxades ou equipamento mecnico adequado;

    Solo Lamacento: material lodoso de consistncia mole; constitudo de terrapantanosa, mistura de argila e gua ou matria orgnica em decomposio.Removido com ps, baldes ou equipamento mecnico adequado;

    Solo de Terra Compacta: material coeso constitudo de argila rija, com ou semocorrncia de matria orgnica, pedregulhos, gros minerais, saibros, pedra-bolade dimetro at 25 cm. Escavado com picaretas, ps, enxades, alavancas,cortadeira ou equipamento mecnico adequado; e,

    Solo de Moledo ou Cascalho: material que apresenta alguma resistncia aodesagregamento, constitudo de arenitos compactados, rocha em adiantado estadode decomposio, seixo rolado ou irregular, mataces, pedras-bolas de dimetroat 50 cm. Escavado com picaretas, cunhas, alavancas ou equipamento mecnicoadequado.

    Para efeito de esclarecimento e complementao, entendem-se como pedras soltas: todos osblocos soltos de rochas ou material duro de tamanho transportvel por um homem.

    Para efeito de esclarecimento e complementao, entendem-se como rochas em adiantadoestado de desagregao os materiais que no necessitem fogo ou qualquer outro meio especialpara extrao, compreendendo, seixos rolados ou no, com qualquer teor de umidade.

    Material de 2 categoria

    Nesta categoria esto includos: todos os materiais que no podem ser escavados comequipamentos convencionais sem uma escarificao prvia por um trator pesado tipo D-8,adequadamente equipado, mas que no requer o uso de explosivos, a no ser eventualmente,bloco de rocha branda, blocos de rocha de volume inferior a 2,00 m 3 e os mataces ou pedras dedimetro inferior a 1,00 m, porm no transportveis por um homem.

    Para efeito de esclarecimento e complementao, entedem-se como rocha branda os materiaiscom agregao natural de gros minerais, ligados mediante foras coesivas permanentes,apresentando grande resistncia escavao manual. Constitudo de rocha alterada, pedras-bolas, mataces e folhelhos com ocorrncia contnua. Escavado com rompedores, picaretas,alavancas, cunhas, ponteiras, talhadeiras e uso eventual de explosivos para fogachos.

    Material de 3 categoria

    Nesta categoria esto includos: materiais altamente coesivos, constitudos de todos os tipos de

    rocha viva como granito, basalto, gnaise, etc. Escavado mediante uso contnuo de explosivos ouprocessos a frio.

    5.3.3.2 Escavao Mecnica de Valas

    A escavao compreende a remoo de qualquer material abaixo da superfcie do terreno, at aslinhas e cotas especificadas no projeto, utilizando-se os equipamentos convencionais.

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    Antes de iniciar a escavao, a CONSTRUTORA far a pesquisa de interferncia do local, paraque no sejam danificados quaisquer tubos, caixas, postes, etc., que estejam na zona atingidapela escavao ou rea prxima mesma.

    Caso haja qualquer dano nas interferncias supracitadas, todas as despesas decorrentes dosreparos correro por conta da CONSTRUTORA, desde que caracterizada a responsabilidade damesma.

    Devero ser obedecidas todas as linhas e cotas especificadas no projeto. O greide da linhadever ser seguido rigorosamente, sendo que o recobrimento mnimo admitido acima da geratrizsuperior dos tubos em reas urbanizadas ser de 0,80 m.

    A escavao ser executada de modo a proporcionar o mximo de rendimento e economia, emfuno do volume da terra a remover e das dimenses, natureza e topografia do terreno.

    As larguras das valas sero as especificadas nas tabelas a seguir.

    DIMENSES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAES DE GUA

    FoFo; PVC E RPVC

    LARGURA MXIMA DA VALA ( m )DN PROFUNDIDADE

    ( m ) S/ ESCORAMENTO EPONTALETEAMENTO

    DESCONTNUO ECONTNUO

    ESPECIAL METCULO-MADEIRA

    at 150 0 22 - 40,500,60

    0,600,70

    0,650,75

    0,850,85

    200 0 22 - 40,550,65

    0,650,75

    0,700,80

    0,900,90

    250 0 22 - 40,600,70

    0,700,80

    0,750,85

    0,950,95

    300 0 22 - 40,650,75

    0,750,85

    0,800,90

    1,001,00

    350 0 2

    2 - 4

    0,70

    0,80

    0,80

    0,90

    0,85

    0,95

    1,05

    1,05400 0 22 - 4

    0,750,80

    0,850,95

    0,901,00

    1,101,10

    500 0 22 - 40,850,95

    0,951,05

    1,001,10

    1,201,20

    600 0 22 - 40,951,05

    1,051,15

    1,101,20

    1,301,30

    700 0 22 - 41,301,40

    1,401,50

    1,451,55

    1,651,65

    800 0 22 - 41,401,50

    1,501,60

    1,551,65

    1,751,75

    900 0 22 - 41,601,70

    1,651,75

    1,851,85

    1.000 0 22 - 4-,--

    1,85-,--

    1,851,951,95

    1.200

    0 2

    2 - 4

    -,--

    2,05

    -,--

    2,15Obs.: 1 Para profundidades acima de 4,01 m ser de acordo com o projeto especfico da obra, ou, ainda na falta do mesmo,acrescentar 0,10 m na largura para cada metro adicional de profundidade.

    2 Para profundidades at 1,30 m considerar a largura da vala de 0,40 m para tubos de dimetro at 100 mm.

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    DIMENSES DE VALAS PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAES DE GUA

    AOLARGURA MXIMA DA VALA

    (m)DIMETRO( POL )

    PROFUNDIDADE( m ) DESCONTNUO E

    CONTNUOESCORAMENTO

    ESPECIALMETLICO - MADEIRA

    28 0 - 44 - 61,80-,--

    1,85-,--

    1,951,95

    30 0 - 44 - 6

    1,85-,--

    1,90-,--

    2,002,00

    32 0 - 44 - 6

    1,90-,--

    1,95-,--

    2,052,05

    36 0 - 44 - 6

    2,00-,--

    2,05-,--

    2,152,15

    40 0 - 44 - 6

    2,302,30

    42 0 - 44 - 6

    2,352,35

    48 0 - 44 - 6

    2,502,50

    60 0 - 4

    4 - 6

    2,80

    2,8072 0 - 44 - 6

    3,103,10

    84 0 - 44 - 6

    3,403,40

    100 0 - 44 - 6

    3,803,80

    Obs.: Para profundidades acima de 4,01 m ser de acordo com o projeto especfico da obra, ou, ainda na falta do mesmo,acrescentar 0,10 m na largura para cada metro adicional de profundidade.

    A largura da vala dever obedecer s condies descritas nestas Especificaes, ficando sob aresponsabilidade da CONSTRUTORA qualquer nus advindos de maiores volumes deescavao, devido utilizao de equipamento inadequado ou devido a impericia do operador daCONSTRUTORA.

    A vala s dever ser aberta quando os elementos necessrios ao assentamento estiveremdepositados no local.

    Se a escavao interferir com galerias, tubulaes ou outras instalaes existentes, aCONSTRUTORA executar o escoramento e sustentao das mesmas.

    Quando os materiais escavados forem, a critrio da FISCALIZAO, apropriados para utilizaono aterro, sero, em princpio, colocados ao lado da vala, para posterior aproveitamento, numadistncia no inferior profundidade da vala e, sempre que possvel, de um nico lado, deixandoo outro lado livre para trnsito e manobras.

    No caso de os materiais aproveitveis serem de natureza diversa, sero distribudos em montes

    separados.Os materiais no aproveitveis sero transportados pela CONSTRUTORA e levados a bota-foraconforme especificado.

    5.3.3.3 Escavao Manual de Valas

    Este item, escavao manual de vala, s ser utilizado, onde no se justifica o emprego de meiosmecnicos.

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    Toda a escavao dever ser manual no caso de proximidade de interferncias cadastradas oudetectadas. Sero utilizados utenslios manuais de corte e remoo para a borda da vala. ACONSTRUTORA dever atentar para situaes de instabilidade dos taludes e solicitar aFISCALIZAO autorizao para execuo de escoramentos.

    A escavao compreende a remoo de qualquer material abaixo da superfcie do terreno, at aslinhas e cotas especificadas no projeto.

    Antes de iniciar a escavao, a CONSTRUTORA far a pesquisa de interferncia do local, paraque no sejam danificados quaisquer tubos, caixas, postes, etc., que estejam na zona atingidapela escavao ou rea prxima mesma.

    Caso haja qualquer dano nas interferncias supracitadas, todas as despesas decorrentes dosreparos correro por conta da CONSTRUTORA, desde que caracterizada a responsabilidade damesma.

    Devero ser obedecidas todas as linhas e cotas especificadas no projeto. O greide da linhadever ser seguido rigorosamente, sendo que o recobrimento mnimo admitido acima da geratrizsuperior dos tubos em reas urbanizadas ser de 0,80 m.

    A escavao ser executada de modo a proporcionar o mximo de rendimento e economia, emfuno do volume de terra a remover e dimenses, natureza e topografia do terreno.

    A largura das escavaes ser D + 0,40 m, sendo a largura mnima 0,50 m.

    A vala s dever ser aberta quando os elementos necessrios ao assentamento estiveremdepositados no local.

    Se a escavao interferir com galerias, tubulaes ou outras instalaes existentes, aCONSTRUTORA executar o escoramento e sustentao das mesmas.

    Quando os materiais escavados forem, a critrio da FISCALIZAO, apropriados para utilizaono aterro, sero, em princpio, colocados ao lado da vala, para posterior aproveitamento, numadistncia no inferior profundidade da vala e, sempre que possvel, de um nico lado, deixandoo outro lado livre para trnsito e manobras.

    No caso de os materiais aproveitveis serem de natureza diversa, sero distribudos em montesseparados.

    Os materiais no aproveitveis sero transportados pela CONSTRUTORA e levados ao bota-foraconforme especificado.

    5.3.3.4 Escavao em Material de 1 Categoria

    A CONSTRUTORA dever efetuar a escavao com mtodo apropiado s condies locais, eaprovado pela FISCALIZAO.

    Devero ser aprovados pela FISCALIZAO os processos e a execuo de todas as atividadesligadas escavao, incluindo o transporte, estocagem, bota-fora, drenagem ou outras atividadescorrelatas.

    5.3.3.5 Escavao em Material de 2 Categoria

    A CONSTRUTORA dever efetuar a escavao com mtodo apropriado s condies locais eaprovado pela FISCALIZAO.

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    Devero ser aprovados pela FISCALIZAO os processos e a execuo de todas as atividadesligadas escavao, incluindo o transporte, estocagem, bota-fora, drenagem ou outras atividadescorrelatas.

    5.3.3.6 Escavao em Material de 3 Categoria

    Este tipo de escavao s ser executado com autorizao prvia da FISCALIZAO.

    Dever ser submetido aprovao da FISCALIZAO o programa detalhado dos trabalhos deescavao, indicando os processos a serem usados em cada local. A FISCALIZAO indicar oscasos em que o desmonte ser executado a frio.

    Os trabalhos de escavao devero ser executados de modo que a superfcie da rocha, depoisde concluda a escavao, se apresente rugosa, no entanto, sem salincias de mais de 0,5 m.Esses trabalhos sero dados por concludos e aprovados, aps verificao da FISCALIZAO eo local estiver limpo a jato dgua e no apresentar fragmentos de rocha, lama ou detritos dequalquer espcie. A ocorrncia eventual de fendas ou falhas na rocha escavada, alm dasfraturas ocasionadas pelas exploses ser, a critrio da FISCALIZAO, tratadaconvenientemente, e s ser permitido a continuao dos servios aps liberao daFISCALIZAO.

    5.3.3.6.1 Escavao do material de 3 categoria - Desmonte a fogo

    A CONSTRUTORA dever executar os servios de escavao a fogo, tomando todas asprecaues possveis para preservar, sem danos, o material abaixo e alm dos limites daescavao definidos no projeto, especialmente nas superfcies sobre as quais ser construda aobra. Dever, outrossim, tentar obter a maior quantidade possvel de materiais selecionados parauso direto na construo das estruturas permanentes e na produo de agregados.

    Para tanto, dever a CONSTRUTORA estudar, para cada rea, o tipo de material, com base emsua experincia e nas presentes especificaes, um Plano de Fogo adequado, apresentando-opara aprovao da FISCALIZAO, em tempo hbil.

    Em cada plano de fogo, a CONSTRUTORA indicar as profundidades, espaamentos edisposies dos furos para o desmonte, assim como as cargas e tipo de explosivos, ligaeseltricas das espoletas com clculo da resistncia total do circuito e mtodo de detonao,especificando as caractersticas da fonte de energia, ou ligaes de cordel com retardadores,bem como tipo e mtodo de ligao.

    Antes ou durante a execuo das escavaes, poder a FISCALIZAO requerer CONSTRUTORA testes de explosivos, visando experimentar planos de fogo. Tais testes, tantoquanto possvel, sero realizados dentro dos limites estabelecidos para a escavao. Mediesssmicas podero ser realizadas pela FISCALIZAO, devendo a CONSTRUTORA colaborar, namedida de suas possibilidades, para execuo das mesmas. Os resultados obtidos sero

    analisados pela FISCALIZAO que, em funo deles, poder requerer CONSTRUTORA aalterao dos planos de fogo propostos.

    medida que a escavao se aproximar dos limites finais, os mtodos de fogo seromodificados, a fim de preservar a integridade da superfcie final de acordo com o uso ao qual elaser destinada.

    As exploses finais no devero causar trincas ou alterar de qualquer modo as superfcies finais,o que poderia torn-las imprprias para utilizao.

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    Tcnicas de pr-fissuramento e fogo cuidadoso sero utilizadas quando determinado pelaFISCALIZAO, visando obter uma superfcie regular, ou no abalar as rochas remanescentes.

    As escavaes a fogo sero programadas de maneira a evitar conflitos entre cronogramas eexigncias das Especificaes.

    A aprovao, pela FISCALIZAO, de um plano de fogo no exime a CONSTRUTORA dequalquer uma de suas responsabilidades, incluindo o uso imprprio das tcnicas de pr-fissuramento e fogo cuidadoso.

    Se for necessria a proteo da superfcie das escavaes, a FISCALIZAO poder ordenar,quando necessrio, o uso de concreto projetado, ancoragens, etc.

    A FISCALIZAO limitar as cargas mximas por espera, em funo dos tipos de terrenosencontrados, e das estruturas ou acabamentos a preservar, intervindo ou especificando complena autoridade, sempre que por alguma razo considerar periclitantes as condies desegurana e a comodidade do pessoal ou de terceiros. Os eventuais danos produzidos serosempre de exclusiva responsabilidade da CONSTRUTORA.

    A escolha do tipo de explosivos, assim como do mtodo de detonao por meio de espoletaseltricas, de retardo ou por meio de cordel detonante com retardadores, ficar a critrio daCONSTRUTORA, desde que sejam respeitados os seguintes limites:

    Fora mxima: 70%;

    Velocidade de detonao mxima: 2 600 m/s;

    Peso especfico mximo: 1,6 g/cm;

    Tempo de espera mnima: 50 milisegundos;

    Dimetro mximo dos furos: 4(100 mm);

    Desvio mximo dos furos de contornos: 1,5 cm/m; e,

    Mxima velocidade de partcula: 6 cm/s.

    A FISCALIZAO zelar para que a subperfurao seja suficiente, para que se atinjam as cotasprevistas, e verificar o alinhamento, paralelismo e coplanaridade dos furos, alterando os planosde fogo at obter o desejado acabamento das superfcies e fragmentao do material rochosoadequado s necessidades da obra.

    Onde for necessrio pr-fissuramento, ser considerado aceito pela FISCALIZAO quando, narocha remanescente, ficarem visveis e identificveis pelo menos 80% das meia-canas dos furos

    de pr-fissuramento.A CONSTRUTORA dever cumprir todas as exigncias da legislao em vigor com respeito aotransporte, armazenamento, uso e manuseio de explosivo.

    Dever ser rigorosamente observado o regulamento para os Servios de Fiscalizao, Depsitoe Trfego de Produtos Controlados pelo Ministrio do Exrcito (SFIDT), conforme redaoaprovada pelo Decreto n. 55.649, de 28.10.1965.

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    A autorizao do rgo Competente para transporte, armazenamento e uso dos explosivosdever ser encaminhada FISCALIZAO, antes do incio das detonaes.

    5.3.3.6.2 Escavao do material de 3 categoria - Desmonte a frio

    Sempre que for inconveniente ou desaconselhvel o emprego de explosivos para o desmonte afogo, a critrio da FISCALIZAO ser feito o desmonte a frio, empregando-se o processomecnico (rompedor), manual ou pneumtico (cunha metlica).

    5.3.3.7 Regularizao do Fundo da Vala

    Quando a escavao atingir a cota indicada no projeto, ser feitas regularizao e a limpeza dofundo da vala.

    Quando o greide final de escavao estiver situado em terreno cuja capacidade de suporte nofor suficiente para servir como fundao direta, a profundidade de escavao dever seraumentada o suficiente para comportar um colcho de material para suporte, a ser determinadode acordo com o tipo de terreno. Havendo necessidade ou por imposio do projeto, poder serusado lastro, laje ou bero. Em todos os casos, o greide final ser o definido em projeto.

    No caso do fundo da vala se apresentar em rocha ou material indeformveis, ser necessrioaprofundar a vala e estabelecer o embasamento com material desagregado, de boa qualidade,normalmente areia ou terra, em camada de espessura no inferior a 0,10 m.

    O fundo da vala dever ser perfeitamente regularizado e, quando necessrio, a critrio daFISCALIZAO, apiloado.

    Para os terrenos onde, eventualmente, houver tubulaes colocadas sobre aterro, dever seratingida no embasamento uma compactao mnima de 97% (noventa e sete por cento) emrelao ao Proctor Normal com uma tolerncia de -2% a +3%.

    Qualquer excesso de escavao, ou depresso, no fundo das valas dever ser preenchido comareia, p de pedra ou outro material de boa qualidade, a critrio da FISCALIZAO.

    5.3.3.8 Reaterro de Valas

    O reaterro de valas ser processado at o restabelecimento dos nveis anteriores das superfciesoriginais ou de forma designada pela FISCALIZAO, e dever ser executado de modo aoferecer condies de segurana s estruturas e s tubulaes e bom acabamento da superfcie.

    O reaterro de valas para assentamento das canalizaes compreende um primeiro aterro e umaterro complementar.

    O reaterro de valas ser feito de acordo com as linhas, cotas e dimenses mostradas nosdesenhos, como especificados neste item ou a critrio da FISCALIZAO.

    Antes de efetuar o reaterro da vala, os recessos escavados para as bolsas dos tubos devero serpreenchidos com areia, que ser apiloada manualmente, a fim de eliminar qualquer vazioexistente.

    O material de reaterro dever ser proveniente da escavao necessria das valas, entretanto,quando no houver suficiente material apropriado proveniente dessas escavaes, poder serutilizado material adicional obtido em reas de emprstimo pr-determinadas. O material dereaterro dever ser aprovado pela FISCALIZAO.

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    No fundo das valas em que forem encontrados materiais das categorias 2 e 3, dever sercolocado um bero de material apropriado, sobre o qual ser assentada a tubulao. O leitodever ter espessura mnima de 15 cm. Se, areia ou outro material similar utilizado como beroda tubulao, esse material ser compactado conforme especificado para a compactao dosmateriais de reaterro.

    O material de reaterro colocado at 25 cm acima da geratriz superior do tubo no dever conterpedras, rochas ou torres de dimetro superior a 20 mm, salvo especificaes especficas noprojeto. O restante do material de reaterro dever estar isento de pedras, rochas ou torres comdimetro superior a 7,5 cm. Todo o material do reaterro dever estar isento de razes ou dequalquer outra matria orgnica.

    Todo reaterro dever ser compactado, exceto se for especificado diferentemente nos desenhos,ou determinado pela FISCALIZAO.

    O material de reaterro dever ser colocado em torno do tubo, de forma a manter as juntasexpostas, at a pressurizao da linha para os testes de estanqueidade.

    Antes do teste o reaterro dever ser colocado at recobrir a tubulao de no mnimo a uma alturaigual metade do seu dimetro externo e no mximo 25 cm acima da geratriz superior do tubo.

    O reaterro das valas dever ser colocado e compactado em camadas de igual nvel em ambos oslados do tubo, de modo a evitar cargas desiguais ou deslocamento do tubo. O reaterro embaixo eem torno do tubo, e at 25 cm acima da sua linha geratriz superior, dever ser compactado comferramentas ou equipamentos manuais.

    O material de reaterro dever ser colocado cuidadosamente e bem apiloado e compactado, a fimde encher todos os vazios sob a tubulao.

    Devero ser tomadas precaues para evitar que o equipamento de compactao bata natubulao e danifique seu revestimento. Qualquer revestimento danificado dever ser reparadopela CONSTRUTORA, as suas custas, e com a utilizao de material apropriado.

    A compactao do reaterro dever ser efetuada at que se obtenha densidade relativa noinferior a 97% da densidade mxima seca obtida no ensaio de Proctor Normal. O material dereaterro dever ser umedecido, conforme necessrio, de modo a se obter um teor de umidadetimo para o esforo de compactao a ser aplicado. Ao final da compactao, ser deixado oexcesso de material, sobre a superfcie das valas, para compensar o efeito da acomodao dosolo natural ou pelo trfego de veculo, em forma de camalho.

    Durante a operao de compactao, a FISCALIZAO realizar, no mnimo, quatro ensaios dedensidade para cada turno de oito horas ou para cada 100 m3 de reaterro colocado. Ensaiosadicionais podero ser realizados, a critrio da FISCALIZAO.

    Aps o enchimento e ensaio da linha, o reaterro dever ser colocado e consolidado em camadassucessivas que no excedam 15 cm de espessura aps a compactao. O reaterro ser colocadoe compactado at os nveis e radientes indicados nos desenhos.

    5.3.3.9 Remoo de Material Impretvel

    Toda vez que a CONSTRUTORA encontrar solo de 3 categoria, ou mesmo de 1 ou 2, mas quepossa ser agressivo tubulao, deve ser substitudo por outro tipo de solo, de 1 categoria.

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    Neste caso haver uma excedente de material a ser movido. necessrio, pois, que aCONSTRUTORA efetue imediatamente a remoo, uma vez que o excedente prejudicial estabilidade dos servios, esttica e incmodos a terceiros.

    A remoo pode ser efetuada manual ou mecanicamente, utilizando o caminho caambabasculante para transporte do material.

    distncia do bota fora no ser levado em considerao e seu destino final no poder ser emrea que comprometa os cdigos de postura da cidade, nem tampouco crie incmodos populao.

    5.3.3.10 Movimento Extraordinrio de Transporte