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Garanta um futuro tranquilo Previdência Complementar Aberta Estudo Setorial Revista Suma Economica ISSN 0100-8595 - Edição Especial 81 - Novembro de 2015

Estudo Setorial - Suma Economica · 2015-11-04 · Estudo Setorial 3 Previdência Complementar editorial Freio depois de 20 anos de avanços Nos últimos 20 anos, os seguros voltados

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Garanta umfuturo tranquilo

PrevidênciaComplementar

Aberta

Estudo SetorialRevista Suma EconomicaISSN 0100-8595 - Edição Especial 81 - Novembro de 2015

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Foco em resultados: uma visão 360º

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Aprenda a equilibrar sustentabilidade e resultados financeiros.

Hoje sabemos que o lucro de nada vale se sua empresa não gera também uma memória positiva na mente do consumidor.

Neste curso, você vai aprender que resultado é sustentabilidade. É preciso que tanto as empresas quanto os profissionais desenvolvam seu potencial para melhorar continuamente.

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Estudo Setorial 3

Previdência Complementareditorial

Freio depois de 20 anos de avançosNos últimos 20 anos, os seguros voltados para pessoas e a previdência privada aberta estiveram

entre os segmentos mais favorecidos pela estabilidade econômica e taxas de inflação mais baixas. Foram decisivos também para que a participação do mercado no Produto Interno Bruto (PIB)

brasileiro saltasse de 1% para algo em torno de 6% no mesmo período

Estudo Setorial 3

A instabilidade no cenário econômico deve re-duzir o ritmo de crescimento desses mercados nos próximos meses. Especialistas não têm

dúvidas disso. Apenas se discute qual será a intensidade da “freada”.

Seja como for, superado o quadro de incertezas na economia, será preciso voltar a crescer intensa e rapi-damente, pois há muito espaço para avançar.

Como mostramos na matéria publicada na pági-na 09 deste “Estudo Setorial”, cerca de 185 milhões de brasileiros não têm sequer um seguro de vida. Isso representa quase o dobro da soma das populações de quatro países vizinhos: Argentina, Paraguai Uruguai e Colômbia.

Será necessário também lançar produtos inovadores para atender às novas demandas da sociedade.

Nesse contexto, deve se destacar o VGBL Saúde, que foi aprovado na Câmara e está sendo analisado, agora, no Senado (página 08). Esse produto funcionará como um plano de previdência privada que servirá para acúmulo de reservas destinadas ao pagamento de planos e tratamentos de saúde após a aposentadoria do investidor.

Outro nicho importante é formado pelos fundos de pensão, para quem será oferecido um seguro es-pecífico, que cobrirá o chamado risco de longevida-de (página 03). O produto vem sendo regulamentado pela Susep e deve ser lançado em 2016.

Acima de tudo, o mercado deve continuar mos-trando o quanto é importante para a sociedade.

Como ocorreu no primeiro semestre deste ano, quando, segundo dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), somente no ramo de pessoas, as seguradoras pagaram aos segurados R$ 3,7 bilhões em indenizações (página 02).

Isso significa que, entre janeiro e junho, a cada 24 horas, o mercado devolveu para a sociedade, na for-

ma de indenizações dos seguros de pessoas, aproxi-madamente R$ 20,5 milhões.

Neste caderno especial, Suma Econômica mostra ainda as tendências, as novidades em termos de pro-dutos e as mudanças na legislação.

Este estudo aponta ainda os fatores que podem acelerar ou emperrar o processo de crescimento do mercado especificamente nos seguros de pessoas e planos de previdência complementar aberta.

Boa leitura

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Estudo Setorial4

caPItalIzaçãoPrevidência Complementar

A edição especial sobre PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR faz parte da revista SUMA ECONOMICA, um suplemento da COP EDITORA LTDA.

DIRETOR: Alexis Cavicchini - [email protected]

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - [email protected]

COLABORAÇÃO:Jorge Clapp

PROjETO GRAfICO E DIAGRAMAÇÃO:CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br

DIRETORIA COMERCIAL:Salete Gondin - [email protected]

ATENDIMENTO:Maristella Orlando - [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:(0xx21) 2501-2001www.sumaeconomica.com.br

CIRCULAÇÃO:Otácilio Vieira Filho

RIO DE jANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ.Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares.

Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.

03 EDITORIAL Freio depois de 20 anos de avanços

05 MERCADOSetor devolve para a sociedade R$ 20,5 milhões por dia

07 PRODUTOSGaranta um futuro tranquilo investindo no VGBL ou PGBL

12 ARTIGODívida, Obrigação, Proteção e o Seguro

06 FUNDOS DE PENSÃO Seguro é saída para a crise nos fundos de pensão

Garanta umfuturo tranquilo

PrevidênciaComplementar

Aberta

Estudo SetorialRevista Suma EconomicaISSN 0100-8595 - Edição Especial 81 - Novembro de 2015

índice

08 EMPRESAS Longevidade diferencia atuação da Bradesco Seguros em Vida e Previdência

11 PROJETOVGBL Saúde favorece trabalhadores e empresas

14 PESSOAS185 milhões de brasileiros não têm seguro de vida

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Estudo Setorial 5

Previdência Complementarmercado

Setor devolve para a sociedade R$ 20,5 milhões por dia

Estudo Setorial 5

o s dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi). No pri-meiro semestre, a arrecadação de prêmios

dos seguros de Pessoas atingiu a marcas de R$ 14,5 bilhões, o que representou crescimento de 10,5% em comparação ao mesmo período de 2014. Esse ramo engloba, entre outros, os seguros de vida, Acidentes Pessoais, Prestamista, Viagem e Educacional.

Segundo a FenaPrevi, até junho, somente no ramo de pessoas, as seguradoras pagaram aos segurados R$ 3,7 bilhões em indenizações, alta de 2,3% em relação ao volume registrado no primeiro semestre de 2014.

Isso significa que o mercado devolveu para a socie-dade, na forma de indenizações dos seguros de pesso-as, aproximadamente R$ 20,5 milhões a cada 24 horas nos seis primeiros meses deste ano.

O seguro de Vida, produto de maior representativi-dade no segmento de seguros de Pessoas, obteve re-sultado positivo no primeiro semestre. O valor dos prê-mios destinados ao custeio desse tipo de seguro foi de R$ 6 bilhões, alta de 13% em relação aos primeiros seis meses de 2014.

O seguro Prestamista, que cobre o pagamento de prestações do titular da apólice em caso de morte, in-validez ou perda involuntária do emprego, registrou prêmios de R$ 4,1 bilhões de janeiro a junho, volume 10,5% superior aos R$ 3,7 bilhões verificados no mes-mo período de 2014.

O Auxílio Funeral, que fornece cobertura para des-pesas com sepultamento em caso do falecimento do titular da apólice, também registrou crescimento, com prêmios de R$ 194,3 milhões no primeiro semestre do ano, volume 19% maior que o registrado no primeiro se-mestre do ano passado.

CRISESegundo o presidente da FenaPrevi, Osvaldo

Nascimento, o setor de seguros depende do cenário econômico e, dessa forma, acaba sendo afetado pelas variáveis econômicas. Mesmo assim, ele afirma que o mercado vem se saindo bem, pois não opera por impul-sos e busca projetos de longo prazo. “Nossas ações não são para amanhã. São para a próxima década”, frisou, durante a coletiva de imprensa na 7ª Conseguro, even-to realizado em São Paulo, no mês de setembro.

Nascimento assinalou ainda que o mercado cria produtos tipificados porque existe demanda para tais seguros.

Ele comentou ainda o fato de o governo vir convocando lideranças das entidades do mer-cado para discutir a atual realidade brasileira.

Nessas conversas, os representantes do setor privado têm enfatizado que o Brasil não pode sobreviver com uma previdência oficial sem estabelecer uma idade mínima para isso. “Não há benefícios sem receita. Não é possível pagar uma previdência para uma pessoa jovem de forma vitalícia. Isso não tem sentido”, alertou Osvaldo Nascimento.

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Estudo Setorial6

Previdência Complementar

Mas, ainda há tempo para se evitar o pior. E a saí-da pode estar no mercado de seguros, mas pre-cisamente em um novo tipo de apólice que co-

brirá especificamente o chamado risco de longevidade.

Contudo, é preciso correr, alerta a atuária e consul-tora Magali Zeller. Segundo ela, o envelhecimento ace-lerado da população, as transformações na estrutura do mercado de trabalho e os desequilíbrios fiscais da economia brasileira estão cada vez mais impactando na solvência dos fundos de pensão e comprometendo o pa-gamento de benefícios aos participantes, por ocasião da aposentadoria. “Nesse aspecto, é muito importante a Re-solução 17/2015, do Conselho Nacional da Previdência Complementar (CNPC), que permitiu às entidades com-partilhar do risco de longevidade com as seguradoras, atendendo os interesses de fundos de pensão, seus pa-trocinadores, participantes e assistidos”, frisou a espe-cialista, ao participar de evento da Associação Paulista dos Técnicos de Seguros (APTS), no final de outubro.

Magali Zeller está otimista quanto à possi-bilidade de o seguro longevidade para fundo de pensão ser disponibilizado já em 2016, assim que for aprovado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Na avaliação dela, esse produto pode trazer bene-fícios para a população ao oferecer uma proteção pre-videnciária efetiva para quem “irá se aposentar dentro de 15 ou 20 anos”.

Mesmo assim, a especialista alertou que tanto a formatação do produto, quanto a precificação e os seus custos devem garantir, ao menos, uma renda mínima a partir de determinado momento, seja pela compra de anuidades ou pela contratação de be-nefício diferido vitalício. “Diante do quadro atual, o seguro longevidade para fundos de pensão seria a única alternativa para minimizar a crise nesse seg-mento”, advertiu.

Seguro é saída para a crise nos fundos de pensão

o setor de previdência fechada, mais conhecido como fundos de pensão, vive uma crise sem precedentes. a estimativa é que o “rombo” pode ultrapassar a marca de R$ 36 bilhões

fundos de pensão

o superintendente da Susep, Roberto Westenberger, tam-bém espera que os primeiros seguros com coberturas dos riscos de longevidade, voltados para os fundos de pensão, sejam lan-çados no próximo ano. “algumas seguradoras já estão apresen-tando seus produtos para a Susep”, revela.

Roberto Westenberger participou, no início do ano, de encontro realizado pela associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada (abrapp). Na ocasião, ele reafimou a disposição do mercado de seguros em atender a essa demanda dos fundos de pensão. “conseguimos abrir uma porta que estava fechada há muito tempo”, assinala.

os números, de fato, são relevantes. Segundo a Secretária de Política de Previdência complementar do Ministério da Previdência Social, esse mercado é estimado em R$ 20 bilhões para empresas do setor de seguros que explorarem o nicho formado pelos fundos de pensão.

o desenvolvimento desse tipo de seguro foi alinhavado pela Susep em conjunto com a Previc, órgão regulador dos fundos de pensão.

Porta

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Estudo Setorial 7

produtos

tanto assim que as reservas acumuladas nesse seg-mento não param de crescer. Mas, será que o inves-tidor sabe distinguir as vantagens e desvantagens

oferecidas pelos desses produtos? Para quem ainda tem dú-vidas, o ponto de partida é verificar como é feita a tributação.

No caso do investidor que opta pelo PGBL, é importante saber, por exemplo, que é possível deduzir o valor das contri-buições da base de cálculo do Imposto de Renda, com limite de 12% da renda bruta anual. Assim, é possível reduzir o va-lor do imposto a pagar ou aumentar o valor da restituição.

O Imposto de Renda devido será calculado sobre R$ 44 mil. E o melhor de tudo: o imposto somente será pago no momento do resgate. Em linhas gerais, quem tem rendimentos tributáveis de até R$ 50 mil em um ano, pode abater até R$ 6 mil no Imposto de Renda, se tiver investido esse valor em um plano de previdência privada ao longo do exercício.

No VGBL, a tributação acontece apenas sobre o ganho

de capital. Por essa razão, essa alternativa é a mais indi-cada para quem faz declaração simplificada; deseja di-versificar seus investimentos; ou pretende aplicar mais de 12% de sua renda bruta em previdência. Nesse caso, não é possível descontar o valor investido no momento da de-claração do Imposto de Renda. A vantagem virá no mo-mento de pagar tributos, que incidirão somente sobre o rendimento da aplicação e não sobre o valor total, como acontece com o PGBL. Além disso, a cobrança de imposto se dá apenas no momento do resgate do plano.

O VGBL é indicado para profissionais liberais, para quem quer aplicar além dos 12% da renda bruta ou ainda para quem pretende deixar os recursos para os descen-dentes ou cônjuges após a morte.

Os planos de previdência não entram em inven-tários, não pagam Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITCMD) e por isso devem ser avaliados no planejamento financeiro para sucessão.

Garanta um futuro tranquilo investindo no VGBL ou PGBL

Investir em planos de previdência complementar como o VGBl ou o PGBl já faz parte da rotina de uma parcela expressiva da população brasileira. E a crise na economia não arrefeceu o desejo

da sociedade de fazer aportes mensais, agora, para garantir um futuro mais tranquilo

os planos previdenciários podem ser contratados de forma individual ou coletiva (averbados ou instituídos). Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), é possível contratar, juntos ou separadamente, os seguintes tipos básicos de benefícios:

RENDA POR SOBREVIVÊNCIA: renda a ser paga ao participante do plano que sobreviver ao prazo de diferimento contratado, geralmente denominada de aposentadoria.

RENDA POR INVALIDEZ: renda a ser paga ao participante em decorrência de sua invalidez total e permanente ocor-rida durante o período de cobertura e depois de cumprido o período de carência estabelecido no plano.

PENSÃO POR MORTE: renda a ser paga ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição em decorrência da morte do participante ocorrida durante o período de cobertura e depois de cumprido o período de carência estabelecido no plano.

PECÚLIO POR MORTE: importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência da morte do participante ocorrida durante o período de cobertura e depois de cumprido o período de carência estabelecido no plano.

PECÚLIO POR INVALIDEZ: importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao próprio participante, em decorrência de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o período de cobertura e depois de cumprido o período de carência estabelecido no plano.

Mercado tem muitas opções

Previdência Complementar

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Estudo Setorial8

Previdência Complementar

Longevidade diferencia atuação da Bradesco Seguros em

Vida e Previdêncialíder em planos empresariais, com cerca de 27% desse

mercado, a Bradesco Seguros tem como diferencial o compromisso de abordar a questão da aposentadoria

e da previdência complementar pela ótica mais abrangen-te da longevidade, demonstrando que é preciso conciliar planejamento financeiro à conquista de um futuro com qualidade de vida e bem-estar

Não por acaso, os segmentos de Vida e Previdência res-pondem por cerca de 50% do faturamento global do grupo segurador. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, a receita apurada nesses ramos somou R$ 15,5 bilhões, crescimento de 26,1% em comparação ao mesmo perío-do, em 2014, acima da média do mercado.

A Bradesco Seguros também lidera, com folga, o ranking das empresas do setor com as maiores carteiras de investimentos em Previdência e VGBL. Segundo dados da FenaPrevi, em agosto de 2015, a Seguradora tinha in-vestidos R$ 147,9 bilhões, o equivalente a 30% do total dos recursos do mercado.

Pioneira no desenvolvimento e comercialização de planos PGBL E VGBL e de planos de previdência desti-nados a jovens, a Bradesco Seguros vem consolidando, ano a ano, a sua liderança no segmento de Previdência e Vida. Além disso, registra benefícios de risco em mais de 40% dos negócios realizados em previdência com-plementar no país.

Com isso, no final de setembro, os planos de Previdên-cia e VGBL da Bradesco Seguros já somavam mais de 2,3 milhões de participantes.

No mesmo mês, o total de segurados nos ramos Vida e Acidentes Pessoais alcançou o patamar de 27,9 milhões de pessoas.

Isso significa que, de cada 100 brasileiros, 15 têm um plano de previdência complementar ou um seguro de vida e/ou acidentes pessoais da Bradesco Seguros.

Nesse cenário, o maior desafio que se apresenta é a necessidade de reduzir a idade de ingresso na Previdên-cia Complementar.

- É fundamental demonstrar para a sociedade que, quanto maior for o prazo de contribuição, menor será o valor do aporte exigido para alcançar a meta pretendi-da - afirma o presidente da Bradesco Vida e Previdência e vice-presidente da Fenaprevi, Lúcio Flávio de Oliveira.

Lúcio Flávio lembra que o consumidor brasileiro ainda está mais preocupado com os riscos mais imediatos e per-ceptíveis em sua rotina, que envolvem o automóvel ou a residência, por exemplo.

- O seguro de vida e a previdência complementar ainda não atingiram esse estágio, mas a conscientização e a pro-cura vêm aumentando muito. Esse processo de educação financeira deve deixar claro para o ciente que previdência complementar é planejamento de longo prazo. Portanto, não cabem comparações com outras opções de investi-mento no mercado, pois envolvem conceitos e objetivos distintos - ressalta o executivo.

Além disso, observa, no momento de assumir o com-promisso, é importante avaliar o valor da contribuição, que deve ser suficiente para assegurar tranquilidade no futuro, mas não pode afetar o presente. Essa orientação é impor-tante, pois, do contrário, a tendência é que o participan-te não consiga manter as contribuições programadas por todo o período.

Atuando há mais de três décadas no ramo de previ-dência complementar, a Bradesco Seguros se credencia como a principal porta de entrada de novos participantes, disponibilizando, como maiores atrativos, a experiência e a qualidade do atendimento prestado ao cliente na elabo-ração, implantação e administração de planos individuais e empresariais de aposentadoria, pensão e pecúlio.

Para tanto, a Bradesco Seguros também conta com a parceria do corretor de seguros, visto como peça funda-mental para o desenvolvimento e crescimento do merca-do, por conhecer de perto as necessidades e desejos dos clientes.

Para fortalecer essa parceria, a Seguradora investe constantemente no site 100% Corretor. Esse canal de rela-cionamento traz informações, sistemas e funcionalidades

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Estudo Setorial 9

empresasque proporcionam aos corretores maior agilidade e efici-ência no desempenho de suas atividades.

MULHERES

Atualmente, o VGBL representa mais de 60% da cartei-ra de Previdência da Bradesco Seguros.

Mas, o que chama a atenção é o fato de se consolidar uma tendência de aumento da participação das mulheres investidoras. Em apenas cinco anos, a partir de 2010, a participação feminina no universo total de clientes saltou de 38% para 40%.

Esse movimento progressivo de mudança de perfil do cliente pode ser reflexo direto do aumento de 18% do nú-mero de mulheres chefes de família, segundo apurou o úl-timo Censo do IBGE.

É também o que indica pesquisa realizada pela Bradesco Seguros, segundo a qual a opinião do homem pre-valece com participação de 73% quando se trata de decidir sobre planos de previdência complementar de longo pra-zo visando à aposentadoria. Contudo, as mulheres já são maioria (51%) quando a decisão envolve planos para me-nores com o objetivo de assegurar a educação dos filhos.

A opinião da mulher também tem mais peso na esco-lha da instituição e da modalidade de plano em que os re-cursos de previdência serão investidos. Já ao homem cabe papel mais ativo na escolha de fundo, regime tributário e modalidade de pagamento.

jOVENSO foco da Bradesco Seguros continua direcionado tam-

bém para os jovens. Como uma das primeiras seguradoras a desenvolver e vender planos de previdência destinados a clientes com filhos ou dependentes menores de 21 anos, que tenham interesse em acumular recursos para investir em edu-cação, a Bradesco Seguros se destaca pelo desenvolvimento de produtos que atendam às reais necessidades desse público.

Atualmente, são comercializados os produtos “Sob Me-dida PrevJovem Bradesco PGBL ou VGBL”, com contribuição mensal a partir de R$ 50,00, e “De Pai para Filho Geração 2”, com contribuição mensal a partir de R$ 30,00. A cartei-ra de previdência privada da Bradesco Seguros voltada para jovens conta, hoje, com cerca de 250 mil participantes, que representam 16% dos planos individuais da Seguradora.

- Quanto mais cedo a pessoa adere a um plano de pre-vidência privada, melhor, pois assim ela obtém maior prazo de diferimento para alcançar a meta pretendida. Além disso, quanto maior for o prazo de contribuição, menor será o valor

do aporte exigido para alcançar essa meta - observa Lúcio Flávio de Oliveira, lembrando que já se percebe, no Brasil, um avanço da educação financeira, com maior conscientização da importância de investir no presente para garantir um fu-turo com mais conforto e tranquilidade.

Nem sempre, porém, os planos para jovens têm como meta final a aposentadoria ou previdência complementar. Muitos participantes utilizam os mecanismos de formação de poupança e acúmulo de reservas proporcionados por esses instrumentos para ajudar na educação mais quali-ficada do filho, seja uma faculdade particular, um MBA ou um intercâmbio no exterior.

VIDANo ramo vida, a Bradesco Seguros diversifica a oferta de

produtos, buscando atender a públicos distintos. É o caso do Seguro Educacional Bradesco. Destinado às instituições de ensino, esse produto pode ser oferecido aos pais ou respon-sáveis que queiram garantir o pagamento das mensalidades de seus filhos ou dependentes em casos emergenciais.

A cobertura do Seguro Educacional Bradesco abran-ge o pagamento de indenização ao beneficiário (ou ao seu responsável legal) em caso de falecimento do segurado; de acidente que resulte em sua invalidez permanente total; ou ainda, no caso de desemprego do segurado provocado por demissão sem justa causa.

Outro produto importante é o Seguro Prestamista & Proteção Financeira, que pode ser utilizado nas operações de crédito para diminuir os riscos e qualificar a carteira de crédito.

Com esse seguro, os clientes terão mais tranquilida-de, pois seus compromissos com o Banco Bradesco serão honrados em caso de sinistro específico, como morte ou invalidez permanente, desemprego involuntário e incapa-cidade física total temporária, quitando o saldo devedor limitado ao valor máximo de R$ 10 mil.

Além disso, havendo saldo remanescente, a diferença será paga ao beneficiário de acordo com o contrato.

A Bradesco Seguros também lançou, este ano, o “Porta-bilidade Express”, novo processo para captação de portabi-lidade externa dos planos de previdência. Os resultados apu-rados até agora são excelentes. Isso porque, de forma prática e descomplicada, a solicitação de portabilidade externa pode ocorrer em até dois dias após a demanda do participante.

- Essa agilidade faz toda a diferença na vida dos clien-tes. O processo foi criado a partir de reuniões com corretores de seguros e gerentes comerciais, com foco em melhorias - completa o presidente da Bradesco Vida e Previdência.

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Estudo Setorial10

Previdência Complementarempresas

Ações que valorizam a vida

É fundamental demonstrar para a sociedade que, quanto maior for o pra-zo de contribuição, menor será o valor do aporte exigido para alcançar a meta pretendida

Mais do que um negócio, a forte atuação da Bradesco Seguros nos segmentos Vida e Previdência complementar tem como um de seus principais pilares o desenvolvimento de ações que buscam difundir para a população a importância da conquista da longevidade, com qualidade de vida e bem-estar.

Nesse contexto, destaca-se o “Fórum da longevidade”, que chegou, em 2015, à sua 10ª edição anual consecutiva, sempre com o objetivo de debater os diversos aspectos que envolvem uma vida longeva, reunindo especialistas nacionais e estrangeiros.

Essas ações também incluem os “Prêmios longevidade”, que visam a despertar a sociedade para o tema, reconhecendo trabalhos nas categorias de Jornalismo, Histórias de Vida e Pesquisa em longevidade. Em outubro, a premiação completou cinco edições.

outro destaque é o “circuito da longevidade”, conjunto de provas de corrida e caminhada realizadas em diversas cidades do Brasil, que já reuniu mais de 300 mil participantes desde 2007, quando foi criado.

Por fim, o programa “Porteiro amigo do Idoso” consolida-se com uma ação que visa a capacitar porteiros a oferecer melhores serviços aos idosos. Mais de 1.500 profissionais já foram treinados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

a plataforma de longevidade da Bradesco Seguros conta, ainda, com o “Espaço Viva Mais” (www.espacovivamais.com.br), portal que oferece conteúdo sobre saúde, bem-estar, alimentação, viagens, finanças pessoais e atrações musicais.

Lúcio Flávio de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência

e vice-presidente da Fenaprevi

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Estudo Setorial 11

projeto

Segundo o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Armando Vergilio, que foi o primeiro a apresentar esse projeto no início de 2014,

então como deputado, o produto é excelente para todos os trabalhadores, que poderão formar uma poupança de longo prazo e, com esses recursos, subsidiar os seus gastos com a saúde no futuro, após a aposentadoria. “Se esses valores acu-mulados forem usados para essa finalidade, não haverá tribu-tação sobre os rendimentos”, acrescenta Vergilio, que também iniciou o processo de regulamentação do produto, quando era superintendente da Susep.

Ele revela que o projeto também é muito bom para a eco-nomia brasileira, uma vez que viabiliza a formação de “expres-siva poupança de longo prazo”; e ainda para as empresas, que poderão utilizar essa ferramenta para reter os bons quadros na sua equipe e oferecer um excelente benefício para os seus fun-cionários, com a possibilidade de dedução do valor investido no Imposto de Renda, até os limites estabelecidos pela legislação.

Outro fator importante apontado por Armando Vergilio é a desoneração do Estado. Isso porque, quem contratar o VGBL Saúde não precisará utilizar os serviços de saúde públicos. “Isso vai permitir uma maior disponibilidade de recursos do SUS para atendimento de cidadãos mais necessitados, sem acesso aos seguros de saúde privados na velhice”, acentua o presidente da Fenacor, para quem esse é um “projeto do bem”, que servirá como um instrumento para amenizar os gastos dos indivíduos

com a saúde na terceira idade, exatamente a fase em que essas despesas podem consumir até 80% da sua renda.

SEGURADORESJá o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras

(CNseg) e da Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi, afirma que o VGBL Saúde é mais um produto no mercado segurador, em linha com outros comercializados no mundo todo. Para ele, esse produto vai contribuir para “ampliar a proteção da saúde e da vida de milhões de brasileiros”.

“A intenção é incentivar a poupança de longo prazo. Pes-quisas mostram que as pessoas estão mais preocupadas com os custos com planos de saúde na velhice do que com aposen-tadoria. Elas acreditam receberão do governo a aposentadoria, mas são descrentes de serão atendidas pelo SUS”, comentou.

O presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Osvaldo do Nascimento, também comemora a aprovação do projeto. Ele elogia o dispositivo pelo qual, para ser isento de IR, o trabalhador terá que usar o patrimônio acumulado no fundo para pagar despesas com saúde. Se o funcionário sacar os recursos acumula-dos para outras despesas, a parte depositada pela empresa será tributada integralmente, diferente do que acontece no VGBL tradicional, onde apenas o rendimento é tributado. Nascimento explica que essa foi a forma encontrada para não provocar um “desiquilibro no sistema”.

VGBL Saúde favorece trabalhadores e empresas

a câmara aprovou, por unanimidade, e o Senado está analisando, agora, o Projeto de lei 10/2015, do deputado lucas Vergilio (SD-Go), que regulamenta o chamado VGBl Saúde ou PrevSaúde,

seguro de vida com cobertura de sobrevivência, que poderá ser contratado, com benefícios fiscais, pelas empresas para os seus empregados

o rápido envelhecimento da população brasileira vai exigir crescentes recursos para custear as despesas com a sua saúde.

Esse é um problema que já foi identificado até mesmo pela oNU, que lista o Brasil como o sexto maior país do mundo em número de idosos já em 2025. Dados como esse foram decisivos para a aprovação do projeto na câmara.

até porque o VGBl Saúde é apontado por especialistas como uma boa opção para minimizar as dificuldades que serão geradas, no futuro, pela nova dinâmica demográfica do Brasil.

Vale lembrar que, segundo o Ministério da Saúde, os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com idosos, que somaram R$ 25,5 bilhões em 2010, o equivalente a 18,4% do total de recursos destinados à saúde naquele exercício, deverão chegar a 36,8% da dotação até 2030.

Produto minimiza efeitos da Longevidade

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Previdência Complementar

Dívida, obrigação, Proteção e o Seguro

Entre os diversos tipos disponíveis de Seguro de Pessoas, encontramos alguns que vem se tornando cada vez mais populares entre os consumidores. os motivos que tornam isto

possível envolvem variáveis que se relacionam com o consumo, emprego, bens e heranças

Ao fim e ao cabo, observa-se que a sociedade tem se aculturado progressivamente no uni-verso do Seguro de Pessoas, seja por busca de

proteção para dívidas, para manutenção de seu modo de vida ou ter disponibilidade financeira para situa-ções emergenciais.

Ainda que entidades securitárias estejam se esfor-çando no sentido de incrementar a educação finan-ceira e securitária, infelizmente verifica-se ainda em grande parte da população uma considerável falta de informação sobre esses tipos de coberturas encon-tradas no Seguro de Pessoas.

Entre os produtos que se orientam à cobertu-ra de dívidas, como a aquisição de bens de consu-mo a prazo, temos a modalidade de Prestamista, usualmente cobrindo eventos de morte e/ou invali-dez total.

Ainda que se verifique redução na quantidade de operações de crédito, um número cada vez maior de contratos tem utilizado deste tipo de proteção, indi-cando preocupação em contar com mecanismos que garantam a liquidação de dividas que, por muitas ve-zes, não podem ser arcadas pelas famílias. Esta mo-dalidade de seguro apresentou o maior crescimento percentual em Seguro de Pessoas, com elevação de 29,61% sobre o primeiro trimestre de 2014.

Também com objetivo de proteção contra situa-ções de risco econômico, temos o seguro de Perda de Emprego ou Perda de Renda.

No caso de pessoas que trabalham em empregos formais regidos pela legislação trabalhista, normal-mente há um período mínimo e de forma contínua de registro em carteira que deve ser observado para exercer o direito à indenização por Perda de Emprego, que não poderá ser coberta em caso de demissão vo-luntária ou por justa causa.

Para os profissionais liberais, o motivo gerador de indenização na modalidade de Perda de Renda

será o afastamento temporário da principal ativida-de profissional, por motivo de doença ou acidente.

Em qualquer um dos dois casos, a indenização será efetuada em parcelas, usualmente de frequência mensal, até o período limite determinado nas condi-ções contratuais.

Não de forma incomum, as modalidades de Pres-tamista e Perda de Emprego/Renda são comercializa-das de maneira conjunta, elevando assim o nível de proteção econômica dos segurados.

Um outro tipo de seguro com participação impor-tante no quadro geral de vendas de contratos que visam a cobertura de custos emergenciais, são os orientados a funeral. Usualmente são apresentados sob os títulos de Auxílio Funeral, Assistência Funeral ou Decessos, oferecendo como alternativas de co-bertura o reembolso de despesas com procedimen-tos ou, execução de abrangentes serviços ligados aos ritos funerários.

Dentre os ramos de Pessoas, o de Auxílio Fune-ral (que compreende os três títulos citados) cresceu 25,41% no primeiro trimestre deste ano em relação à 2014.

Seja visando a obrigatoriedade legal ou por cons-cientização de sua necessidade, o seguro de Viagem tem despontado como um seguimento de negócios em expansão. Os seguros deste tipo, seja em função de viagens a lazer ou negócios, em âmbito nacional ou internacional, abrangem diversas coberturas como invalidez, morte, despesas médicas, traslados, custos com regresso antecipado, diárias hospitalares e até mesmo despesas de acompanhantes, entre outras.

Ainda, como forma de garantia à continuidade dos estudos de escolas privadas, temos o seguro Edu-cacional, cada vez mais utilizado por pais e também alunos. De fato, este tipo de seguro observa o risco relativo ao responsável pelo pagamento das mensa-lidades escolares, então, no caso dos pais, as cober-

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artigoPrevidência Complementar

turas tem maior prevalência em eventos de morte, invalidez e perda de emprego/renda, enquanto que no caso de alunos responsáveis financeiramente pelo pagamento da escola, as coberturas orientam-se à invalidez e perda de emprego/renda.

Ainda, neste tipo de seguro, pode haver cobertu-ra para outras despesas escolares, como por exem-plo, aquisição de material escolar e, também, servi-ços como professores particulares e fornecimento de meio de transporte para alunos que, por exemplo, encontrem-se com dificuldades temporárias de loco-moção em virtude de acidente.

Sempre é importante destacar que os tradicionais seguros de Vida (bem como os de Acidentes Pesso-ais e demais tipos de Seguro de Pessoas) não são enquadráveis como herança. De fato, são um apoio monetário livre de impostos para que uma pessoa, e até mesmo famílias, possam adaptar-se a uma nova situação financeira.

Uma forma de contratar um seguro adequado é a de estabelecer, em contratos de Vida ou Aciden-tes Pessoais, coberturas adequadas ao estilo de vida e risco pessoal do contratante (por exemplo: morte,

invalidez por acidente e por doença) e, a partir disto, definir o valor do capital segurado, o qual a princí-pio observará o montante necessário para que o(s) beneficiário(s) tenha a manutenção de um padrão econômico suficiente até que possam adaptar-se à sua nova situação.

Nesta mesma linha de geração de disponibilidade financeira livre de encargos, o mesmo tipo de seguro pode ser contratado com o objetivo de cobrir despe-sas (na maioria das vezes não programadas) com re-alização de inventário (em cerca de 10% do valor da herança) e, ainda, como forma de liberar percentuais de participação no caso de morte entre sócios, permi-tindo indenizar o valor equivalente à família que, em contra partida, abrirá mão de participar da empresa.

Apesar de sempre necessários, é em períodos de maior instabilidade financeira que esses tipos de contratos de seguro são mais procurados e, a partir desse novo patamar de consumo, a tendência é de que sua aderência aos hábitos de consumo de prote-ção securitária torne-se mais frequentes e tornem--se mais conhecidos pela sociedade, espalhando benefícios em um maior e virtuoso ciclo econômico e social.

Dilmo Bantim Moreira é presidente do CVG/SP,

diretor da Academia Nacional de Seguros e

Previdência (ANSP) e membro da Comissão

Técnica de Produtos da FenaPrevi

Também com objetivo de proteção contra situa-ções de risco econômico, temos o seguro de Perda de Emprego ou Perda de Renda

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Previdência Complementarpessoas

185 milhões de brasileiros não têm seguro de vida

o potencial de crescimento dos seguros de pessoas no Brasil é enorme. Como lembra o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg)

e da Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi, mais de 185 milhões de brasileiros não têm seguro de vida. Isso repre-senta quase o dobro da soma das populações de quatro países vizinhos: Argentina (40 milhões), Colômbia (48 milhões), Paraguai (6 milhões) e Uruguai (4 milhões). “Te-mos ainda muito a avançar”, disse Rossi, na abertura da 35ª Conferencia da FIDES (Federação Interamericana de Empresas de Seguros), entidade que também presidiu até a realização desse evento, na última semana de outubro.

Segundo ele, para que ocorra a massificação do seguro no Brasil, será preciso intensificar a utilização de canais de distribuição de produtos que tenham fácil acesso para a população, visando a possibilitar contratações mais rápi-das, além de cláusulas mais simples, pagamentos de sinis-tro feitos mais rapidamente e comunicação mais assertiva e direta.

Rossi lembra que as apólices de seguros já são comer-cializadas em agências bancárias, oficinas, cartão de cré-dito, concessionárias, caixa eletrônico, entre outros canais. “A maioria das seguradoras brasileiras já está habilitada a comercializar em todos os lugares em que haja oportuni-dade de venda de seguros”, frisou.

Ele cita o exemplo da Bradesco Seguros, que utiliza todos esses canais citados, além de supermercados, far-mácias e outros pequenos estabelecimentos, através do Bradesco Express, que funciona como uma miniagência

bancária. “Na Amazônia, temos um Bradesco Expresso dentro de um barco, que vai correndo as localidades ofere-cendo crédito, conta corrente e seguro. Além disso, o Bra-desco faz, diariamente, sete milhões de transações pelo telefone celular, analisando contas corrente e oferecendo crédito e seguro”, revelou.

Por falar em celulares, Marco Antonio Rossi não tem dúvidas de que essa ferramenta é vital para o avanço dos seguros de pessoas no mercado brasileiro. No evento da Fides, ele citou pesquisa recente da Revista Time, feita entre seus assinantes, a quem foi perguntado o que era o mais importante para a sobrevivência do ser humano. O sol ficou em primeiro lugar e água em terceiro, supera-da pela internet. A mesma pesquisa apurou que 80% dos jovens e 50% dos adultos vão para a cama levando seus telefones celulares, e que 30% os verificam a cada 10 mi-nutos ao longo do dia. “Assim é o novo mundo, com carac-terísticas completamente diferentes”.

Como metade da população economicamente ativa do mundo é da chamada geração Y, que já nasceu com in-ternet e está acostumada a fazer tudo ao mesmo tempo, sempre conectada, ele alertou que o mercado segurador preciso ficar atento a essa característica do novo consumi-dor. “A internet é um importante canal de comercialização de seguros. Em 2020, 7 bilhões de pessoas terão acesso à rede mundial de computadores. Por isso, é preciso uma maior flexibilidade por parte dos reguladores, que preci-sam entender a necessidade de menos burocracia, permi-tindo que a oferta seja feita de forma mais simples e dife-renciada”, conclamou.

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