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Quando recebi o convite, não me preocupei. No momento, eu não podia fazer isso, mas conhecia uma pessoa que foi cria- da para fazer o que foi pedido. Esse projeto de atualizar os da- dos sobre a ciência que tem sido construída no Distrito Federal 104 ACADEMIA DE MEDICINA DE BRASÍLIA

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ACADEMIA DE MEDICINA DE BRASÍLIA

Antônio Raimundo Lima Teixeira e

Ricardo Teixeira

Tenho conhecido, ao longo da vida, quase todas as pes-

soas que estão aqui e sei o que signifi cou a presença

delas na área de saúde do Distrito Federal. Acompanhei-os de

longe, porque tudo o que é feito, que é um gesto humano e

de solidariedade, toca-me. É um privilégio estar aqui; primei-

ro, pelo gesto de civismo que representa esse momento. Os

senhores, com a experiência que adquiriram, estão semeando

civismo e a questão da qualidade do mérito, da excelência. Pas-

so a palavra para um ex-aluno que junta os princípios do hu-

manismo e transfere tudo isso: Ricardo Teixeira. Ele tem uma

acessibilidade muito grande pela questão da cultura médica e

exerce em Brasília uma função que eu admiro muito: a comuni-

cação. Sempre de forma simples, fazendo a sociedade acredi-

tar na nossa profi ssão e com que ela tenha as informações que

podem ser perfeitamente apreciadas, degustadas, de maneira

simples e agradável.

Quando recebi o convite, não me preocupei. No momento,

eu não podia fazer isso, mas conhecia uma pessoa que foi cria-

da para fazer o que foi pedido. Esse projeto de atualizar os da-

dos sobre a ciência que tem sido construída no Distrito Federal

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ANAIS • Ano I • Volume 1

é surpreendente, porque ela nasce em diversos setores, e tam-

bém em instituições privadas, como os hospitais assistenciais,

que dão contribuições importantíssimas para a cultura médica.

Não tive mais do que poucas conversas com Ricardo, e ele me

disse que esse é um trabalho exaustivo. O que ele conseguiu

fazer foi pegar um apanhado geral do que existe nas bibliote-

cas e em bancos de dados que têm acesso direto pela internet.

A notícia boa é que a gente pode ir navegando até 1990, mas

a quantidade de dados armazenados é tão grande que, para

hoje, foi possível revisar dois anos. Eu achei isso muito bom,

porque todos vão compreender o tamanho da empreitada que

representa a cultura médica do Distrito Federal, de forma que o

verdadeiro ator dessa sessão especial é o Ricardo.

Ricardo Afonso Teixeira

Na verdade, todo o esqueleto da ideia partiu de uma

discussão conjunta, que seria buscar esses dados para

saber o que tinha acontecido nos últimos anos. Quando fi zemos

uma primeira pesquisa médica digitando a palavra “Brasília”,

surgiram 1.990 artigos, e ainda tínhamos que buscar pelo Distri-

to Federal. Então, chegamos a um acordo de tentar apresentar

um projeto que possa ser desenvolvido ao longo do tempo. Re-

almente, é um trabalho artesanal, artigo por artigo, buscando a

fi liação de cada instituição e assunto.