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FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO
Paulino Domingos Baptista Ministro da Hotelaria e Turismo Alfredo Manuel Varo Kaputo Secretário de Estado para Turismo EQUIPA DE REDACÇÃO
Coordenador Januário Francisco Marra Director do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística Redactores Mengua Simão Chefe de Departamento de Estudos e Estatística Gomes Teixeira M. Capinga Chefe de Departamento de Planeamento José Manuel Chita Chefe de Departamento de Monitorização e Controlo Equipa Técnica Custódia Vissolela Armando Sativa Cosmito dos Santos Pedro Sequeira Dodet Mena Kumbundo Nguengo Gonçalo Miguel Malembo Justina Francisco Lopes Manuela de Carvalho
Nelson Inácio Moisés Rosa Santana Colaboradores Membros do Conselho de Direcção Concepção Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do MINHOTUR Certificado pelo Instituto Nacional de Estatística - INE
Para esclarecimentos e/ou informações adicional sobre o conteúdo desta publicação, favor contactar Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística, Edifício Complexo Clássicos de Talatona, E-mail: [email protected]
PREFÁCIO
O Turismo em muitos países desenvolvidos é considerado como o principal
componente de acumulação de riquezas, e um dos maiores contribuintes ao
Produto Interno Bruto (PIB).
O Turismo tornou-se um fenómeno económico e social de primeira importância em
qualquer parte do planeta. Para muitos países, é o sector mais forte no
financiamento da economia local.
Angola vive uma situação em se vê obrigada a encontrar vias capazes de acelerar o
processo de diversificação da economia, dada a acentuada queda do preço do barril
do petróleo no mercado internacional e as variações em alta das taxas de câmbio da
moeda nacional em relação ao Dólar Norte-Americano.
Neste contexto o Sector do Turismo é um dos responsáveis pela arrecadação de
receitas, divisas, investimentos e um elemento gerador de empregos, com efeito
dinamizador e diversificador da economia angolana, rumo ao desenvolvimento
sustentável do país.
Assim sendo, urge a necessidade de concretização do programa de turismo interno
e social, com políticas destinadas a fomentar o crescimento contínuo do turismo,
incluindo a facilitação de viagens, desenvolvimento de recursos humanos e a
sustentabilidade. Deste modo, estar-se-á a dar mais abertura ao turismo regional e
internacional, aproveitando eficientemente a existência de um imenso potencial
turístico do país.
Com o presente anuário, divulgamos os principais resultados alcançados no
sector do Turismo, de modo a proporcionar aos utilizadores, académicos,
profissionais e investigadores, os dados estatísticos gerais do sector para a
tomada de decisão diversificada de acordo com o perfil dos usuários.
PAULINO DOMINGOS BAPTISTA
MINISTRO DA HOTELARIA E TURISMO
ÍNDICE FICHA TÉCNICA ...................................................................................................... 3
PREFÁCIO ............................................................................................................... 5
ÍNDICE .................................................................................................................... 7
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11
TENDÊNCIAS DO TURISMO INTERNACIONAL ..................................................... 15
CHEGADAS DE TURISTAS ÀS FRONTEIRAS NACIONAIS ...................................... 21
Quadro nº 1. Chegadas de turistas às fronteiras nacionais em 2015
......................................................................................................... 22
Gráfico nº 1 Percentagem de chegadas de turistas por regiões em
2015 ................................................................................................. 22
Quadro nº 2 Variação de chegadas de turistas por regiões em 2015
......................................................................................................... 23
Quadro nº 3 Variação de chegadas de turistas por regiões no biénio
2014 à 2015 ...................................................................................... 23
CHEGADAS POR SEXO E MOTIVOS DE VIAGENS ................................................. 24
Quadro nº4 Chegadas de turistas por sexo e principais motivos de
viagens ............................................................................................. 24
Gráfico nº 2 Percentagem das chegadas de turistas por meses em
2015 ................................................................................................. 25
Gráfico nº 3 Percentagem dos motivos de Viagens em 2015 .......... 26
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países
em 2015 ........................................................................................... 26
OCUPAÇÃO NAS UNIDADES DE ALOJAMENTO................................................... 41
EVOLUÇÃO DO TURISMO INTERNO .................................................................... 42
Quadro nº 6 Chegadas e dormidas de hóspedes por tipo de unidade
......................................................................................................... 42
Quadro nº 7 Chegadas e Dormidas de hóspedes nas unidades de
alojamento por Países ...................................................................... 43
VOLUME DE NEGÓCIOS ....................................................................................... 47
Quadro nº 8 Receitas por tipo de Unidades UM: Mil milhões de
Kwanzas ........................................................................................... 48
Gráfico nº 4 Percentagem das Receitas por tipo de Unidades ........ 48
Quadro n 9. Variação das Receitas por tipo de Unidades em 2015 49
CONTRIBUIÇÃO DO TURISMO NA BALANÇA DE PAGAMENTO .......................... 53
IMPACTO DO TURISMO SOBRE O EMPREGO ..................................................... 57
Quadro nº 11 Repartição de empregos e salários por tipo de
Unidades .......................................................................................... 58
Gráfico nº 5 Percentagem de empregos por tipo de Unidades ....... 58
Quadro nº 12 Variação do Emprego por tipo de unidades no biénio
2014 à 2015 ...................................................................................... 59
Quadro nº13 Empregos por Províncias em 2015............................. 59
Gráfico nº 6 Percentagem de empregos por Províncias .................. 60
REDE HOTELEIRA E SIMILAR DO PAÍS ................................................................. 63
Quadro nº 14 Rede hoteleira e similar em funcionamento por
Província em 2015............................................................................ 64
Quadro nº 15. Classificação da rede hoteleira por Província em 2015
......................................................................................................... 66
Quadro nº 16. Capacidade de alojamento por Província em 2015 . 67
CONCEITOS E DEFINIÇÕES ....................................... Erro! Indicador não definido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 75
INTRODUÇÃO
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 10
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 11
INTRODUÇÃO O sector do turismo tem sido cada vez mais considerado como um
elemento estratégico para redução da pobreza e elemento crucial para o
desenvolvimento sustentável, além de ser reconhecido pelo seu papel na
promoção da competitividade global do comércio internacional, na
criação de riqueza e no desenvolvimento regional.
O mundo moderno vem sendo objecto de profundas e aceleradas
transformações económicas, políticas e sociais que têm levado os
gestores a adoptarem estratégias diferenciadas e criativas.
Vive-se rodeado por uma quantidade de informação tão importante que
não se pode deixar de pensar o quanto a estatística é útil e o quanto esta
ciência vem configurando-se como um dos mais significantes
instrumentos para quem precisa tomar decisões.
O Anuário de estatísticas do turismo, disponibiliza dados estatísticos
referentes ao turismo de Angola em particular e internacional em geral
cuja referência é o ano de 2015.
Os dados relativos ao turismo mundial, mostram o fluxo receptivo
internacional e as receitas geradas pelo turismo, segundo regiões do
mundo.
No que toca aos dados do turismo em Angola, apresentamos o fluxo das
chegadas às fronteiras nacionais, os principais países emissores, os
principais motivos de viagens, as receitas e despesas cambiais turísticas,
os empregos e a capacidade hoteleira e similar do País.
Outrossim, adicionou-se alguns conceitos e definições sobre o turismo e
a Conta Satélite do Turismo, para melhor elucidar os leitores.
Para a produção do presente Anuário Estatístico, o Ministério da
Hotelaria e Turismo, contou com a estreita colaboração do Ministério do
Interior (Serviços de Migração Estrangeiros), Instituto Nacional de
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 12
Estatística, Banco Nacional de Angola, Direcções Provinciais do Sector e
dos Operadores do ramo.
Para todas essas Instituições, o Ministério da Hotelaria e Turismo exprime os seus profundos agradecimentos.
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 13
TENDÊNCIAS DO
TURISMO
INTERNACIONAL I
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 14
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 15
TENDÊNCIAS DO TURISMO INTERNACIONAL
O crescimento sustentado do turismo internacional mantem-se
consolidado, e é um dos principais motores do desenvolvimento
sustentável, de distribuição de renda, de geração de empregos e
conservação do património cultural, natural e turístico dos países.
De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), as chegadas
de turistas internacionais atingiram um novo marco histórico ao
contabilizar 1.184 milhões de turistas em 2015, mais 4,4% face ao ano de
2014. Este crescimento que a OMT classifica de “robusto”, corresponde
ao 6.º ano consecutivo de crescimento acima da média, consolidando-se
assim a tendência dos últimos anos.
Apesar da desaceleração nas economias internacionais, as flutuações
cambiais, e as crises conjunturais, o resultado do índice de confiança do
Barómetro da OMT, permanece largamente positivo para 2016, embora
a um nível inferior comparativamente aos dois anos anteriores.
A Europa com mais 5,3% liderou o crescimento em termos absolutos e
relativos suportados por um Euro mais fraco face ao Dólar Americano e
as outras moedas. As chegadas atingiram 609 milhões, ou seja, 29
milhões a mais em relação a 2014. Europa Oriental e Central, mais 6%
recuperaram da redução do ano passado. A Europa do Norte, com mais
6%, a Europa do Sul e Mediterrânica com mais 5,2% e Europa Ocidental
com mais 4,3% registaram também bons resultados.
Ásia e o Pacífico, as Américas e o Médio Oriente registaram um
crescimento de 4,3, 4,2 e 3,6%, respetivamente. Em sentido inverso os
dados disponíveis sobre a África apontam para uma quebra de 5% no
número de turistas internacionais.
Na Ásia e Pacífico as chegadas internacionais aumentaram 4,3% no
período acumulado de Janeiro a Agosto de 2015. A Oceânia com mais
6,6% liderou o crescimento, seguida do Sudeste Asiático com mais 5,6%,
com a Tailândia a recuperar depois dos resultados modestos do ano
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 16
passado. As chegadas aumentaram 4,2% no Sudoeste Asiático e 3,2% no
Nordeste Asiático, onde o Japão continua a viver um crescimento
expressivo.
No que diz respeito às Américas, as chegadas internacionais aumentaram
4,2% nesse período, consolidando-se os bons resultados do ano passado.
A valorização do dólar dos EUA estimulou o turismo emissor. As Caraíbas
e a América do Norte com mais 7,1% e mais 6,8% registaram o mais
elevado crescimento da região, graças em grande parte aos mercados
norte-americanos e europeu.
Os resultados da América do Sul com mais 4,3%, mantiveram-se em
sintonia com a média regional, e o crescimento da América do Norte com
mais 3,4% caiu ligeiramente devido ao decréscimo das chegadas aos EUA.
Os dados disponíveis sobre África são limitados, ainda assim
apresentaram uma redução de 3% nas chegadas internacionais,
atingindo um total de 53 milhões, pois as chegadas diminuíram no Norte
de África e em 8% na África Subsariana em 1%. Os resultados para África
e Médio Oriente devem ser lidos com muita cautela, uma vez que se
baseiam em dados disponíveis, mas limitados.
Embora a procura tenha sido globalmente positiva, os fluxos turísticos
foram determinados em alguma medida pelas flutuações cambiais
relativamente fortes. Muitos destinos beneficiaram das taxas de câmbio
mais favoráveis, enquanto outros se tornaram mais caros, mas viram o
seu poder de compra aumentar no estrangeiro.
Quanto aos mercados tradicionais desenvolvidos, os dados sobre os
gastos turísticos de turismo internacional revelam a forte procura dos
Estados Unidos com mais 9% e Reino Unido com mais 5%, reflectindo a
força de suas economias e das suas moedas. Os gastos na Alemanha e
Itália cresceram 3%, enquanto a procura da França, do Canadá e da
Austrália foi bastante fraca, em parte como resultado da depreciação de
suas moedas em relação ao dólar norte-americano.
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 17
Apesar da segurança mundial continuar a ser uma preocupação mundial,
o cenário económico é relativamente mais volátil com a recuperação nas
economias avançadas, em contraste com o abrandamento nas
economias emergentes influenciadas claramente com a queda dos
preços do petróleo e as flutuações nas taxas de câmbio, a China, EUA e
Reino Unido lideraram o crescimento de viagens ao exterior em 2015.
Entre os mercados emissores mais importantes do mundo, a China
continua a apresentar um crescimento de dois dígitos em viagens ao
exterior, beneficiando o Japão, a Tailândia, os E.U.A. e vários destinos
europeus. Entre os outros mercados emergentes, a Índia, a África do Sul
e o Egipto registraram crescimento de dois dígitos nos gastos turísticos.
O turismo internacional atingiu novos níveis em 2015. O desempenho
robusto do sector está a contribuir para o crescimento económico e a
criação de emprego em muitas partes do mundo. É fundamental para os
países promoverem políticas destinadas a fomentar o crescimento
contínuo do turismo, incluindo a facilitação de viagens, desenvolvimento
de recursos humanos e sustentabilidade.
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 18
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 19
CHEGADAS DE TURISTAS
ÀS FRONTEIRAS
NACIONAIS II
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 20
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 21
CHEGADAS DE TURISTAS ÀS FRONTEIRAS NACIONAIS
O movimento de chegadas de turistas às fronteiras nacionais em 2015,
atingiu a cifra de 592 mil turistas, em relação aos 594 mil de 2014,
traduzindo-se num decréscimo de (0,2%) ou seja 2 mil
comparativamente ao ano de 2014.
O principal factor da desaceleração em 2015 foi a queda acentuada do
fluxo de chegadas de turistas da região Europeia (39%) correspondente
a 126 mil em comparação ao ano de 2014.
Pese embora a desaceleração verificada no fluxo das chegadas na região
da Europa em comparação ao ano de 2014, em 2015, a Europa
posicionou-se em primeiro lugar em termos de chegadas com 33,6% do
total das chegadas às fronteiras nacionais. Os principais Países emissores
da Europa foram Portugal, França e Reino Unido com 76% das
proveniências ou seja 152 mil chegadas.
A região africana, posicionou-se em segundo lugar em termos de
chegadas de turistas com 30% do total das chegadas em 2015. Namíbia
e África do Sul, constituíram os principais Países emissores ao
representarem 63% ou seja 110 mil chegadas.
O mercado Asiático, ocupou a terceira posição em termos de chegadas
em 2015, ao atingir a cifra de 108 mil correspondentes a 18,3%. Os
principais países emissores desta região foram a China, Vietnam e
Filipinas com 85% da região ou seja 92 mil chegadas.
A região Americana em 2015, ocupou a quarta posição em termos de
chegadas de turistas, ao atingir 17,7% correspondente a 105 mil. Brasil,
Estados Unidos de América e Cuba com 87% das proveniências ou seja
91 mil chegadas, foram os principais Países emissores de América.
No biénio 2014 à 2015, o fluxo do turismo receptor atingiu a cifra de
1.187 mil, o equivalente a um acréscimo de 1% ou seja, mais 9 mil turistas
em comparação, ao período homologo 2012 à 2013. Em termos de
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 22
mercados, a Europa constituiu o principal mercado emissor ao atingirem
29%.
Quadro nº 1. Chegadas de turistas às fronteiras nacionais em 2015
Regiões Chegadas (mil)
África 176 022
América 105 106
Ásia 108 139
Austrália 978
Europa 199 127
Médio Oriente 3 123
Total Geral 592 495
Fonte: Serviços de Migração e Estrangeiros
Gráfico nº 1 Percentagem de chegadas de turistas por regiões em 2015
África; 29,7
América; 17,7
Ásia; 18,3
Austrália; 0,2
Europa; 33,6
Médio Oriente; 0,5
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 23
Quadro nº 2 Variação de chegadas de turistas por regiões em 2015
Regiões
Anos Variação % 2 014 2 015
África 107 269 176 022 64,1
América 83 605 105 106 25,7
Ásia 72 294 108 139 49,6
Austrália 950 978 2,9
Europa 325 970 199 127 -38,4
Médio Oriente 4 910 3 123 -36,9
Total Geral 594 998 592 495 -0,4
Quadro nº 3 Variação de chegadas de turistas por regiões no biénio 2014 à
2015
Regiões
Chegadas por biénio Variação % 2012 /2013 2014/ 2015
África 397 671 283 291 -28,8
América 141 855 188 711 33,0
Ásia 216 998 180 433 -16,9
Austrália 3 290 1 928 -41,4
Europa 408 143 525 097 28,7
Médio Oriente 10 209 8 033 -21,3
Total Geral 1 178 166 1 187 493 0,8
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 24
CHEGADAS POR SEXO E MOTIVOS DE VIAGENS
A população masculina tem sido a predominante das chegadas de
turistas ao nosso País. Em 2015, representou 77% enquanto a população
feminina 23% do total das chegadas de turistas ao nosso país.
As deslocações por motivos de negócios, constituíram o principal motivo
de chegadas ao nosso País tendo representado 46%, correspondendo a
um acréscimo de 7% em relação ao ano de 2014.
As deslocações por serviços e férias posicionaram-se em segundo e
terceiro lugares com 39 e 15%, respectivamente.
Em termos de ocorrências turísticas em 2015, os meses de Novembro e
Dezembro representaram maiores incidências de viagens ao atingirem
11,6% do total das viagens turísticas. Neste período o turismo de negócio
predominou com 54% do total dos motivos de viagens.
Quadro nº4 Chegadas de turistas por sexo e principais motivos de viagens
Meses Sexo
Total Motivo de Viagens
Total Masculino Feminino TF N S
Janeiro 25 109 10 796 35 905 9 243 11 612 15 050 35 905
Fevereiro 28 951 8 997 37 948 4 810 19 018 14 120 37 948
Março 34 741 10 796 45 537 5 391 22 821 17 325 45 537
Abril 26 298 7 105 33 403 3 051 19 191 11 161 33 403
Maio 25 592 9 975 35 567 3 762 13 432 18 373 35 567
Junho 24 897 4 759 29 656 3 358 10 076 16 222 29 656
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 25
Meses Sexo
Total Motivo de Viagens
Total Masculino Feminino TF N S
Julho 49 797 9 516 59 313 8 582 29 198 21 533 59 313
Agosto 37 254 12 418 49 672 7 014 23 141 19 517 49 672
Setembro 44 704 14 902 59 606 6 312 25 640 27 654 59 606
Outubro 51 062 17 022 68 084 9 138 27 953 30 993 68 084
Novembro 53 424 15 404 68 828 11 765 32 945 24 118 68 828
Dezembro 54 041 14 935 68 976 14 276 37 448 17 252 68 976
Total Geral 455 870 136 625 592 495 86 702 272 475 233 318 592 495
Fonte: Serviços de Migração e Estrangeiros (SME)
Gráfico nº 2 Percentagem das chegadas de turistas por meses em 2015
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
6,1 6,47,7
5,6 6,05,0
10,0
8,4
10,1
11,5 11,6 11,6
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 26
Gráfico nº 3 Percentagem dos motivos de Viagens em 2015
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
I – ÁFRICA 25 161 18 438 38 376 94 047 176 022
I.1 - ÁFRICA ORIENTAL
1 781 1 523 4 114 6 824 14 242
Burundi 9 13 14 13 49
Ilhas Comores 0 0 3 0 3
Etiópia 36 65 190 1 787 2 078
Eritreia 105 167 225 149 646
Djibuti 0 0 91 3 94
Quénia 30 138 132 152 452
Madagáscar 43 6 100 18 167
Malawi 5 10 8 8 31
Ilhas Maurícias 48 8 1 0 57
Moçambique 294 485 2 336 2 529 5 644
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
Serviço Férias Negócios
39,4
14,6
46,0
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 27
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
Ilhas Reuniões 0 0 0 0 0
Rwanda 27 36 39 25 127
Seychelles 0 4 2 345 351
Somália 5 24 7 34 70
Zimbabwe 153 287 354 1 043 1 837
Uganda 924 45 40 30 1 039
Tanzânia 31 68 50 35 184
Zâmbia 71 167 522 653 1 413
I.2 ÁFRICA CENTRAL 1 331 1 970 2 825 23 992 30 118
Camarões 88 98 96 700 982
Rep. Centro Africana
3 36 5 5 49
Tchad 12 24 20 15 71
Congo Brazzaville 269 489 830 9 844 11 432
Rep. Democrática do Congo
254 369 1 120 12 081 13 824
Guiné Equatorial 57 49 21 469 596
Gabão 20 16 35 377 448
São Tomé e Príncipe 617 836 689 489 2 631
Sudão 11 53 9 12 85
I.3 ÁFRICA DO NORTE
407 644 923 1 235 3 209
Argélia 62 84 78 91 315
Egipto 222 414 560 467 1 663
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 28
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
Líbia 12 7 23 237 279
Marrocos 28 59 154 151 392
Tunísia 83 80 108 289 560
I.4 ÁFRICA AUSTRAL 20 005 12 506 27 989 57 030 117 530
África do Sul 12 135 7 225 12 208 17 856 49 424
Botswana 11 45 797 469 1 322
Lesotho 0 24 24 4 441 4 489
Namíbia 7 858 5 205 14 715 33 727 61 505
Swazilândia 1 7 245 537 790
Cabo Verde 387 298 439 390 1 514
Beni 18 91 19 136 264
Burkina Faso 18 33 44 37 132
Gambia 113 47 48 82 290
Gana 53 128 113 100 394
Guiné Conacry 3 7 8 100 118
Côte D' Ivoire 49 0 31 775 855
Libéria 3 5 6 15 29
Mali 71 136 201 255 663
Mauritânia 189 316 238 284 1 027
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 29
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
Nigéria 398 566 681 545 2 190
Níger 156 6 8 413 583
Guiné Bissau 95 82 376 464 1 017
Senegal 59 54 58 875 1 046
Serra Leoa 21 19 243 139 422
Togo 4 7 12 356 379
II- AMÉRICA 21 182 12 713 22 595 48 616 105 106
II.1 - CARIBE 2 521 1 566 1 283 1 196 6 566
Ihas.Virg.Britânicas 0 74 0 0 74
Bermuda 0 2 1 0 3
Barbuda 0 2 2 1 5
Bahamas 0 0 0 0 0
Barbados 0 0 1 1 2
Cuba 2 048 899 809 749 4 505
República Dominicana
54 42 57 36 189
Haiti 1 5 2 3 11
Jamaica 10 9 8 5 32
Porto Rico 1 13 0 1 15
Ihas Caiman 0 0 0 0 0
Dominica 0 0 0 0 0
Granada 0 0 0 0 0
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 30
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
Guadalupe 0 0 0 0 0
Martinica 282 394 282 299 1 257
Guyana 0 0 0 0 0
Antilhas Nerlandesas
0 0 0 0 0
Bonaire 0 0 0 0 0
Curação 0 0 0 0 0
Saba 0 0 0 0 0
S.Martini 0 0 0 0 0
S.Eustaquio 0 0 0 0 0
Aruba 0 0 0 0 0
Santo Kitts e Nevis 0 0 0 0 0
Anguila 0 0 0 0 0
Santa Lúcia 0 0 0 0 0
S. Vicente e as Granadinas
0 0 0 0 0
Trinidade e Tobago 125 126 121 101 473
Ilhas Turcas e Caicos 0 0 0 0 0
Ilhas Virgens Americanas
0 0 0 0 0
II.2.- AMÉRICA CENTRAL
63 53 103 285 504
Belice 0 0 25 231 256
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 31
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
Costa Rica 5 3 2 2 12
El Salvador 0 4 2 4 10
Guatemala 7 18 7 10 42
Honduras 40 19 60 29 148
Nicarágua 3 5 1 3 12
Panamá 8 4 6 6 24
II.3 - AMÉRICA DO NORTE
3 621 4 408 4 670 6 690 19 389
Canadá 430 479 487 392 1 788
Gronelândia 0 0 0 0 0
S.Pedro e Miguel 0 0 0 0 0
México 66 92 94 90 342
Estados Unidos de América
3 125 3 837 4 089 6 208 17 259
Hawai 0 0 0 0 0
II.3 - AMÉRICA DO SUL
14 977 6 686 16 539 40 445 78 647
Argentina 115 172 304 2 207 2 798
Bolívia 31 27 251 878 1 187
Brasil 14 031 4 896 14 811 36 446 70 184
Chile 28 54 374 251 707
Colômbia 169 702 194 111 1 176
Equador 54 240 55 35 384
Ilhas Falkland 0 0 0 0 0
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 32
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
Guiana Francesa 1 0 0 0 1
Guiana 206 267 262 222 957
Paraguai 11 5 8 10 34
Perú 133 99 102 72 406
Suriname 0 0 0 0 0
Uruguai 24 16 22 25 87
Venezuela 174 208 156 188 726
III - ÁSIA ORIENTA/PACIFICO
27 683 23 313 24 432 32 711 108 139
III.1- ÁSIA DO NORTESTE
20 052 14 457 17 295 26 727 78 531
Taiwan 18 27 17 227 289
China 19 834 13 971 16 695 25 516 76 016
Hong Kong 0 0 1 446 447
Japão 126 262 247 173 808
Correa do Sul 74 197 334 365 970
Macau 0 0 1 0 1
Mongólia 0 0 0 0 0
III.2- ÁSIA DO SUDESTE
5 057 5 634 4 018 3 766 18 475
Brunei Darussalam 0 0 0 0
Timor Leste 1 4 0 348 353
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 33
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
Camboja 1 0 0 0 1
Indonésia 235 279 342 226 1 082
Malásia 92 159 140 186 577
Filipinas 1 190 1 907 2 428 1 639 7 164
Singapura 40 74 81 57 252
Vietname 3 476 3 171 1 011 1 179 8 837
Tailândia 22 40 16 131 209
III.3.- ASIA MELANESIA
477 151 95 85 808
Ilhas Salomão 1 0 0 1 2
Fiji 323 1 1 325
Nova Caledónia 0 0 0 0 0
Myamar 64 13 21 52 150
Coreia do Norte 88 137 74 31 330
Papua Nova Guiné 1 0 0 0 1
III.4- ASIA MERIDIONAL
2 097 3 071 3 024 2 133 10 325
Afeganistão 36 0 2 0 38
Bangladesh 11 115 60 37 223
Butão 0 0 0 0 0
Siri Lanka 5 37 43 22 107
Índia 1 902 2 701 2 693 1 874 9 170
Maldivas 4 0 0 0 4
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 34
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
Nepal 16 19 19 15 69
Paquistão 123 199 207 185 714
IV- AUSTRALIA 245 289 234 210 978
Austrália 197 251 133 121 702
Nova Zelândia 48 38 101 89 276
V- EUROPA 36 245 32 477 68 941 61 464 199 127
V.1-EUROPA CENTRA/ORIENTAL
1 562 2 714 12 370 3 598 20 244
Bulgária 68 86 84 84 322
República Checa 17 14 26 25 82
Eslováquia 10 5 12 13 40
Hungria 14 28 29 15 86
Polónia 504 629 727 524 2 384
Roménia 228 314 353 291 1 186
Rússia 0 0 5 859 1 446 7 305
Geórgia 3 3 3 631 214 3 851
Ucrânia 230 466 504 389 1 589
Letónia 21 33 36 30 120
Azerbaijão 39 57 53 40 189
Arménia 3 10 32 3 48
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 35
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
Belarussia (Bielorrússia)
30 52 105 63 250
Estónia 4 32 36 9 81
Cazaquistão 31 37 43 29 140
Quirguistão 2 0 0 0 2
República de Moldávia
12 24 8 6 50
Lituânia 49 424 140 118 731
Federação de Rússia 289 473 654 262 1 678
Tayikistan 0 0 3 0 3
Turquemenistão 0 0 0 2 2
Uzbequistão 8 27 35 35 105
Dinamarca 229 306 365 0 900
Ilhas Faroé 0 0 1 0 1
Finlândia 76 44 43 0 163
Islândia 8 6 16 0 30
Irlanda 70 138 147 0 355
Noruega 305 445 405 0 1 155
Uk-Britanica 2 629 4 538 5 152 0 12 319
Suécia 104 169 728 0 1 001
Reino Unido 4 572 4 541 5 154 0 14 267
Escócia 0 0 4 0 4
Ilhas de Man 4 0 0 0 4
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 36
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
V.3- EUROPA MERIDIONAL
18 993 12 728 29 112 42 300 103 133
Albânia 2 6 6 123 137
Andorra 0 0 0 0 0
Gibraltar 0 0 0 0 0
Grécia 17 221 1 140 521 1 899
Servia 50 80 88 521 739
Itália 638 1 162 3 700 3 650 9 150
Malta 22 21 24 331 398
Portugal 16 256 9 578 22 165 34 630 82 629
Macedónia 13 19 27 134 193
Espanha 1 730 1 292 1 567 2 057 6 646
Iugoslávia (Macedónia)
0 0 0 0 0
Bósnia e Herzegovina
14 13 9 6 42
Croácia 201 303 335 301 1 140
Eslovénia 12 16 26 15 69
Moldávia 38 17 25 11 91
Jugoslávia 0 0 0 0 0
V.4- EUROPA OCIDENTAL
6 608 5 981 13 153 14 144 39 886
Áustria 27 50 280 673 1 030
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 37
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
Bélgica 900 270 1 782 2 915 5 867
França 5 016 4 448 5 451 5 182 20 097
Alemanha 236 443 3 639 2 196 6 514
Liechtenstein 0 0 0 0 0
Luxemburgo 6 5 7 5 23
Mónaco 0 0 9 0 9
Holanda 352 619 1 395 1 663 4 029
Suíça 71 146 590 1 510 2 317
V.5- EUROP MEDIT/ORIENTAL
1 085 867 2 291 1 422 5 665
Chipre 241 8 8 518 775
Israel 758 659 2 100 695 4 212
Turquia 86 200 183 209 678
Koweit 0 0 0 1 1
Palestina 33 6 8 8 55
Iraque 3 0 5 3 11
Jordânia 18 27 33 28 106
Líbano 705 971 434 222 2 332
Irão 11 16 17 11 55
Omã 0 3 0 11 14
Arabia Saudita 0 2 2 3 7
Síria 57 71 58 41 227
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 38
Quadro nº 5 Chegadas de turistas às fronteiras nacionais por Países em 2015
PAÍS DE ORIGEM
PRIMEIRO SEMESTRE SEGUNDO SEMESTRE
TOTAL ANUAL 1º
TRIMESTRE 2º
TRIMESTRE 3º
TRIMESTRE 4º
TRIMESTRE
Emiratos Árabes Unidos
0 3 65 132 200
Qatar 0 6 0 33 39
Dubai 0 0 0 0 0
R.D.P.Yemen 1 10 3 51 65
Sharawi D 0 4 4 3 11
F- TOTAL GERAL 111 344 88 349 155 207 237 595 592 495
Fonte: Serviços de Migração e Estrangeiros (SME)
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 39
OCUPAÇÃO NAS UNIDADES
DE ALOJAMENTO III
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 40
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 41
OCUPAÇÃO NAS UNIDADES DE ALOJAMENTO
Os resultados de alojamento nas unidades hoteleiras e meios
complementares, indicam que em 2015, as referidas unidades alojaram
1.271 mil hóspedes correspondentes a um acréscimo de 11%
comparativamente ao ano de 2014.
O total de dormidas associadas às deslocações turísticas atingiu a cifra de
3.582 mil correspondentes a um acréscimo de 0,11%, ou seja, mais 3.838
em comparação ao ano de 2014.
Se compararmos o total de chegadas de turistas às fronteiras nacionais e
o total de hóspedes estrangeiros não residentes, concluímos que 109%
dos turistas, hospedaram-se nas unidades hoteleiras e meios
complementares de alojamento, correspondendo a um acréscimo de 5%
comparativamente ao ano de 2014.
No que diz respeito à repartição das dormidas por origem, os angolanos
residentes atingiram maior proporção com 55%, ou seja, 1.970 mil do
total das dormidas. Quanto a tipificação dos meios de alojamento, as
unidades hoteleiras alojaram 2.067 mil representando 58% em relação
aos meios complementares de alojamento.
Em termos de permanência média dos hóspedes nas unidades hoteleiras
e meios complementares de alojamento, situou-se em 2,8 noites. Por
origem, a permanência média dos estrangeiros não residentes situou em
3,0 noites e os angolanos residentes em 2,7 noites.
No tocante a taxa média de ocupação de quartos em todos hotéis e meios
complementares de alojamento, atingiu em 2015, 88,3% representando
um acréscimo de 2,5% em relação ao ano de 2014. Em termos de camas,
a média foi de 80,9%, ou seja mais 2,2% em relação ao ano de 2014.
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 42
EVOLUÇÃO DO TURISMO INTERNO
De acordo com os dados das chegadas e dormidas dos nacionais em
todos meios de alojamentos, o turismo interno em 2015, apresentou
indicadores positivos em relação ao ano de 2014.
As chegadas nas unidades de alojamento em 2015, atingiram a cifra de
725 mil representando uma variação positiva de 26% em relação ano de
2014. Os meios complementares de alojamento, foram os mais utilizados
representando 64% em relação aos hotéis cujo peso situou em 36%.
Relativamente as dormidas, o movimento turístico atingiu a cifra de
1.970 mil representando uma variação positiva de 9% em relação ao ano
de 2014. De igual modo, os meios complementares de alojamento
representaram maiores proporções com 56% em relação aos hotéis.
Quadro nº 6 Chegadas e dormidas de hóspedes por tipo de unidade
Fonte: GEPE DO MINHOTUR e Direcções Provinciais do C. Hotelaria e Turismo
Tipo de Unidades
Chegadas
Total
Dormidas
Total Angolanos Residentes
Angolanos não
Residentes Estrangeiros
Angolanos Residentes
Angolanos não
Residentes Estrangeiros
Hotéis 263.731 176.672 222.989 663.392 869.635 342.488 855.783 2.067.906
Meios complementar de alojamento
462.116 77.449 68.215 607.780 1.101.120 296.098 117.190
Total Geral 725.847 254.121 291.204 1.271.172 1.970.755 638.586 972.973 3.582.314
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 43
Quadro nº 7 Chegadas e Dormidas de hóspedes nas unidades de alojamento
por Países
A. CONTINENTE AFRICANO TOTAL DE CHEGADAS
TOTAL DE DORMIDAS
Peso % PAÍSES DE RESIDÊNCIA
África do Sul 26 060 22 086 0,8
Moçambique 8241 1671 0,2
Namíbia 6177 6451 1,0
Zimbabwe 407 927 2,3
São Tomé e Príncipe 518 799 1,5
Cabo Verde 310 629 2,0
Outros Países de África 68 193 736 416 10,8
Angolanos não residentes 245 121 638 586 2,6
Angolanos residentes 725 847 1 970 755 2,7
TOTAL ÁFRICA 1 080 874 3 378 320 3,1
B. CONTINENTE ASIATICO
China 12381 21058 1,7
Índia 588 759 1,3
Outros Países 1 396 2 396 1,7
TOTAL ÁSIA 14365 24213 1,7
C. CONTINENTE EUROPEU
Portugal 77 946 96 836 1,2
Reino Unido 5368 1 326 0,2
França 1 108 3 010 2,7
Itália 794 2 001 2,5
Espanha 592 2 015 3,4
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 44
A. CONTINENTE AFRICANO TOTAL DE CHEGADAS
TOTAL DE DORMIDAS
Peso % PAÍSES DE RESIDÊNCIA
Alemanha 717 2 029 2,8
Bélgica 103 472 4,6
Outros Países 43 157 19 429 0,5
TOTAL EUROPA 129 785 127 118 1,0
E. CONTINENTE AMERICANO
Estados Unidos de América 2 266 4 498 2,0
Brasil 37 021 45 317 1,2
Cuba 581 1 962 3,4
TOTAL AMÉRICA 39 868 51 777 1,3
Outros Países 6280 886 0,1
TOTAL GERAL 1 271 172 3 582 314 2,8
Fonte: GEPE DO MINHOTUR e Direcções Provinciais do C. Hotelaria e Turismo
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 45
VOLUME DE NEGÓCIOS IV
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 46
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 47
VOLUME DE NEGÓCIOS
Em 2015, o sector empresarial do ramo hoteleiro e turístico arrecadou
para os seus cofres o montante de Akz 196.285 milhões equivalentes à
USD 1.189 milhões (a taxa de câmbio de 165 do Banco Nacional de
Angola), correspondendo a um acréscimo de AKZ 40 mil milhões ou seja
25,65% em comparação ao ano de 2014.
Por tipo de Unidades, os Restaurantes e Similares com 38,9%
posicionaram-se em primeiro lugar, seguidos por Meios
Complementares de alojamento com 24,0%. As Agências de Viagens e
Turismo e os Hotéis registaram proporções de 20,8% e 16,2%,
respectivamente.
Em termos de crescimento das receitas por tipo de unidades, em 2015,
os hotéis apresentaram um decréscimo de (0,25%) comparativamente ao
ano de 2014. Os Meios Complementares de Alojamento Restaurantes e
Similares bem como Agências de Viagens e Turismo, apresentaram
variações positivas de 38,79, 30,34 e 28,78%, respectivamente.
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 48
Quadro nº 8 Receitas por tipo de Unidades UM: Mil milhões de Kwanzas
Fonte: GEPE DO MINHOTUR e Direcções Provinciais do C. Hotelaria e Turismo
Gráfico nº 4 Percentagem das Receitas por tipo de Unidades
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
Hotéis MeiosComplementares
de Alojamento
Restaurantes eSimilares
Agências deViagens
16,2
24,0
38,9
20,8
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 49
Quadro n 9. Variação das Receitas por tipo de Unidades em 2015
TIPO DE UNIDADES Receitas AKZ em mil milhões Variação
2014 2015 %
Hotéis 31 831 31 753 -0,25
Meios Complementares de Alojamento 33 977 47 158 38,79
Restaurantes e Similares 58 657 76 452 30,34
Agências de Viagens 31 753 40 920 28,87
Total Geral 156 218 196 283 25,65
Fonte: GEPE DO MINHOTUR e Direcções Provinciais do C. Hotelaria e Turismo
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 50
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 51
CONTRIBUIÇÃO DO
TURISMO NA BALANÇA DE
PAGAMENTO V
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 52
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 53
CONTRIBUIÇÃO DO TURISMO NA BALANÇA DE PAGAMENTO
As receitas resultantes da entrada de turistas no território nacional no
ano de 2015, foram superiores em relação às despesas de turismo no
exterior, o que na perspectiva da Balança de Pagamentos, representou
um saldo superavitário (entrada de divisas para o País) nesta
componente de serviços.
De acordo com os dados da Balança de Pagamentos de 2015, a rubrica
de viagens registou um saldo superavitário de US$ 1016.4 milhões contra
US$ 1.476,0 milhões do ano 2014, uma redução na ordem de 31,1%. Do
lado das receitas houve uma redução de 26,8%, ao passo que as despesas
decorrentes da actividade turística no exterior atingiram um montante
avaliado em US$ 146.3 milhões.
As viagens de negócios destacaram-se outra vez como o principal motivo
para a entrada de divisas em Angola, com um peso de 85,6% do valor
total em 2015, ao passo que o turismo pessoal representou apenas
14,4%. Por sua vez, embora as viagens de negócios se tenham destacado
como motivo do turismo de residentes angolanos no exterior, com um
peso de 52,2%, em relação as viagens de negócios que representaram
apenas 47,6% do valor total, as diferenças não são muito consideráveis.
Na situação actual em que o país se encontra, com a baixa do preço do
petróleo nos mercados internacionais do qual depende grande parte das
receitas do Estado, é imperioso que sejam levados a cabo todos os
projectos que estimulem o desenvolvimento do sector do turismo, para
que se potencialize as fontes de receitas não petrolíferas, e
consequentemente, o processo de diversificação da economia angolana.
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 54
Quadro nº 10 Rubrica de viagens UM: USD
Descrição 2014 2015 Variação% Peso
Viagens, Crédito
1.589,0 1.162,7 -26,8 100
Viagens de negócios
1.328,1 995,2 -25,1 85,6
Viagens pessoais
260,9 167,5 -35,8 14,4
Viagens, Débitos
113,1 146,3 - 100
Viagens de negócios
107,3 76,7 -28,5 21,8
Viagens pessoais
5,8 69,6 - 78,2
Viagens, Líquidos 1.476,0 1.016,4 -31,1
Fonte: BNA (Banco Nacional de Angola)
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 55
IMPÁCTO DO TURISMO
SOBRE O EMPREGO VI
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 56
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 57
IMPACTO DO TURISMO SOBRE O EMPREGO
Os dados estatísticos obtidos juntos dos operadores apontam que em
2015, o sector empregou 219.349 pessoas.
Em termos da evolução, constatou-se um crescimento positivo de 8,2%
ou seja mais 16.583 postos de trabalho criados em comparação ao ano
anterior.
O crescimento de 8,2% verificado em 2015, ultrapassou a meta
projectada no PND (Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017) do
sector para o mesmo período.
Analisando a repartição do emprego por tipo de unidades em 2015,
verificou-se que os Restaurantes e Similares apresentaram maiores
proporções ao atingirem 47,4% do total do emprego gerado, seguido dos
Hotéis e Meios Complementares de Alojamento com 21,6 e 20,5%
respectivamente.
No que diz respeito ao género, verificou-se uma maior proporção da
população do sexo masculino com 50,8% em relação ao sexo feminino
que situou-se em 49,2%.
O valor total das despesas com salários suportado pelo sector privado em
2015, atingiu cifra de Akz 56 mil milhões o equivalente USD 341 milhões
a taxa de câmbio de 165 do Banco Nacional de Angola.
Comparativamente ao ano de 2014, as despesas com o salário em 2015,
tiveram um aumento de mais AKZ 18 mil milhões.
Em termos de repartição do emprego por Províncias, notou-se de que a
província de Luanda, representou a maior proporção com 72,9% do total
do emprego a nível do País, seguindo as províncias de Benguela e Huíla
com 7,3 e 4,7%, respectivamente.
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 58
Quadro nº 11 Repartição de empregos e salários por tipo de Unidades
Tipo de Unidades Trabalhadores
Total Salários UM: Akz Homens Mulheres
Hotéis 25 955 21 338 47 293 21 181 592 432
Meios Complementares de Alojamento
21 830 23 208 45 038 10 669 887 236
Agências de Viagens e Turismo 9 242 13 815 23 057 4 986 400 059
Restaurantes e Similares 54 341 49 620 103 961 19 547 127 240
Total Geral 111 368 107 981 219 349 56 385 006 967
Fonte: GEPE DO MINHOTUR e Direcções Provinciais do C. Hotelaria e Turismo
Gráfico nº 5 Percentagem de empregos por tipo de Unidades
0,05,0
10,015,020,025,030,035,040,045,050,0
Hotéis MeiosComplementares
de Alojamento
Agencias deViagens eTurismo
Restaurantes eSimilares
21,6 20,5
10,5
47,4
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 59
Quadro nº 12 Variação do Emprego por tipo de unidades no biénio 2014 à
2015
Tipo de Unidades Anos Variação %
2 013 2 014 2 015 2 014 2 015
Hotéis 44 517 46 203 47 293 3,8 2,4
Meios Complementares de Alojamento
39 624 42 776 45 038 8,0 5,3
Agências de Viagens e Turismo
14 493 15 311 23 057 5,6 50,6
Restaurantes e Similares
74 844 98 476 103 961 31,6 5,6
Total Geral 173 478 202 766 219 349 16,9 8,2
Fonte: GEPE DO MINHOTUR e Direcções Provinciais do C. Hotelaria e Turismo
Quadro nº13 Empregos por Províncias em 2015
Províncias 2015 Províncias 2015
Bengo 938 Cuando Cubango 1 019
Benguela 16 119 Lunda Norte 893
Bié 1 036 Lunda Sul 806
Cabinda 3 714 Luanda 159 801
Cunene 2 008 Malanje 2 915
Huambo 3 248 Moxico 1 132
Huíla 10 377 Namibe 4 487
Cuanza Norte 1 559 Uíge 1 439
Cuanza Sul 5 686 Zaire 2 172
TOTAL 219 349
Fonte: GEPE DO MINHOTUR e Direcções Provinciais do C. Hotelaria e Turismo
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 60
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
0,4
7,3
0,5 1,7 0,9 1,54,7
0,7 2,6 0,5 0,4 0,4
72,9
1,3 0,5 2,0 0,7 1,0
Gráfico nº 6 Percentagem de empregos por Províncias
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 61
REDE HOTELEIRA E SIMILAR
DO PAÍS VII
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 62
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 63
REDE HOTELEIRA E SIMILAR DO PAÍS
A rede hoteleira e similar do país registou um ligeiro aumento face ao
ano de 2014. Os resultados alcançados em 2015 apontam que neste
período, estiveram em funcionamento 6.378 unidades hoteleiras, meios
complementares de alojamento, restaurantes e similares e agências de
viagens e turismo, de interesse turístico correspondente a um acréscimo
de 101 novas unidades representado uma variação positiva de 2% em
comparação ao ano 2014.
Por tipo de unidades, os Restaurantes e Similares com 74%
representaram maior proporção seguidos pelos Meios complementares
de alojamento com 20%.
A distribuição geográfica do parque hoteleiro e similar do País indica que
a província de Luanda constituiu o maior parque hoteleiro do país ao
representar 36%. As províncias de Benguela e Huíla com 23 e 13%
posicionaram-se em segundo e terceiro lugar respectivamente.
No que tange a capacidade de quartos nos hotéis e meios
complementares de alojamento, o país registou 23 mil quartos,
representando uma variação positiva de 9% em comparação ao ano de
2014. Considerando o tipo de unidade, os meios complementares de
alojamento representaram maiores proporções com 54% contra os 46%
dos hotéis. Por províncias, Luanda com 52%, Benguela 14% e Huíla 5%,
atingiram maiores proporções.
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 64
Quadro nº 14 Rede hoteleira e similar em funcionamento por Província em 2015
Províncias Hotéis Apart.
Alberg. Pensões Aldea. Comp.
Pousada Hosped. Motéis Estalag Rest.
AVT Total Hotéis Turist. Turist Simi
Bengo 1 0 0 4 0 0 2 6 0 0 30 0 43
Benguela 21 8 0 78 2 0 9 86 0 0 1275 0 1 479
Bié 1 0 0 13 0 0 0 11 0 0 13 0 38
Cabinda 8 7 0 23 4 0 0 7 0 0 87 0 136
Cunene 2 0 0 36 0 0 0 8 0 0 168 0 214
Huambo 8 3 0 43 0 4 0 32 0 0 126 0 216
Huila 9 0 0 15 15 0 0 74 0 0 717 0 830
Cuanza Norte
3 0 0 14 0 0 0 0 0 0 48 0 65
Cuanza Sul
17 0 4 29 2 1 3 56 0 0 196 0 308
Cuando Cubango
3 0 0 9 1 0 0 5 0 0 68 0 86
Luanda 93 8 40 159 46 0 0 220 0 4 1 566 155 2.291
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 65
Províncias Hotéis Apart.
Alberg. Pensões Aldea. Comp.
Pousada Hosped. Motéis Estalag Rest.
AVT Total Hotéis Turist. Turist Simi
L. Norte 0 0 0 16 0 0 0 0 0 0 50 0 66
Lunda Sul 1 0 0 12 0 4 1 2 0 0 11 0 31
Malanje 6 0 0 8 0 0 0 14 0 0 57 0 85
Moxico 5 0 0 9 0 0 0 5 0 0 17 0 36
Namibe 3 0 0 16 0 0 0 18 0 0 157 5 199
Uíge 4 0 0 34 0 0 0 37 0 0 113 0 188
Zaire 11 1 0 17 0 1 0 0 0 0 37 0 67
TOTAL 196 27 44 535 70 10 15 581 0 4 4736 160 6.378
Fonte: GEPE DO MINHOTUR e Direcções Provinciais do C. Hotelaria e Turismo
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 66
Quadro nº 15. Classificação da rede hoteleira por Província em 2015
Províncias
Categorias
Total 1 Estrela 2 Estrelas 3 Estrelas 4 Estrelas 5 Estrelas
Bengo 1 0 0 0 0 1
Benguela 4 6 8 3 0 21
Bié 0 1 0 0 0 1
Cabinda 3 3 2 0 0 8
Cunene 0 2 0 0 0 2
Huambo 1 4 2 1 0 8
Huila 3 2 2 2 0 9
Cuanza Norte 0 1 1 1 0 3
Cuanza Sul 6 3 8 0 0 17
Cuando Cubango 0 2 1 0 0 3
Luanda 31 27 25 7 3 93
Lunda Norte 0 0 0 0 0 0
Lunda Sul 0 0 1 0 0 1
Malanje 2 3 1 0 0 6
Moxico 3 0 2 0 0 5
Namibe 0 1 1 1 0 3
Uíge 2 1 0 1 0 4
Zaire 7 2 1 1 0 11
TOTAL GERAL 63 58 55 17 3 196
Fonte: GEPE DO MINHOTUR e Direcções Provinciais do C. Hotelaria e Turismo
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 67
Quadro nº 16. Capacidade de alojamento por Província em 2015
Províncias
Hotéis Meios complementares de
Alojamento Total H.M.CA
Quartos Camas Quartos Camas Quartos Camas
Bengo 29 60 305 384 334 444
Benguela 1 727 2165 1700 1685 3 427 3 850
Bié 0 0 320 343 320 343
Cabinda 215 417 215 145 430 562
Cunene 86 90 128 160 214 250
Huambo 360 473 125 125 485 598
Huíla 637 898 621 563 1 258 1 461
Cuanza Norte 192 198 102 102 294 300
Cuanza Sul 657 831 331 376 988 1 207
Cuando Cubango 250 287 257 286 507 573
Lunda Norte 0 0 80 90 80 90
Lunda Sul 42 62 345 451 387 513
Luanda 5 716 7 852 6859 10877 12 575 18 729
Malanje 293 319 119 167 412 486
Moxico 181 275 154 154 335 429
Namibe 227 241 379 503 606 744
Uíge 289 350 360 398 649 748
Zaire 271 517 401 314 672 831
TOTAL 11172 15035 12801 17123 23 973 32 158
Fonte: GEPE DO MINHOTUR e Direcções Provinciais do C. Hotelaria e Turismo
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 68
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 69
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 70
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 71
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Estabelecimentos hoteleiros – empreendimentos turísticos destinados a proporcionar alojamento temporário e outros serviços acessórios ou de apoio, com ou sem o fornecimento de refeições principais, e, vocacionados a uma locação diária. Tipologias dos Estabelecimentos hoteleiros – Hotéis, Aparthotéis, Motéis, Estalagens, Pousadas e Pensões Alojamento local – estabelecimentos que prestem serviços de alojamento temporal ou sazonal ou não, mediante remuneração, mas não reúne os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos. Lodjes – conjuntos edificados para turismo instalado em áreas de protecção ambiental ou em reservas de caça, cujos edifícios não excedam dois pisos incluindo rés-do-chão e, cujo perímetro se encontra vedado por forma a proteger os turistas da fauna e selvagem. Aldeamento turístico – Conjuntos edificados para o turismo, cujos edifícios não excedam três pisos, incluindo o rés-do-chão.
Consumo turístico – despesa total de consumo efectuada por um visitante, ou por sua conta, para e durante a sua viagem e permanência no local de destino; Consumo turístico colectivo – despesas das autoridades públicas em certos serviços colectivos não mercantis, utilizados pelos visitantes e pelas actividades produtivas que os servem; Formação bruta de capital turístico fixo – soma da formação bruta de capital fixo em efectivo fixos, específicos do turismo, produzidos por todas as actividades produtivas da economia e, a formação de capital fixo dos ramos da actividade turística em activos fixos não específicos do turismo.
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 72
Procura turística – soma do consumo turístico, do consumo colectivo turístico e da formação bruta de capital turístico fixo. + + =
Local do Consumo turístico: distinção de sete agregados de consumo
turístico, partir do critério do local:
Consumo turístico interno – efectuado por residentes em seu próprio país (inclui bens importados);
Consumo turístico emissor – efectuado por residentes em países diferentes de suas residências (inclui bens nacionais, consumidos no exterior);
Consumo Turístico Receptor – efectuado por não residentes no país receptivo (internacional);
Consumo turístico Interior – compreende todo o gasto efectuado por residentes e não residentes no país receptivo:
Consumo turístico Interior = Consumo turístico Interno + Consumo turístico Receptor
Consumo Interior Turístico – acresce ao Consumo Turístico os gastos do Consumo Turístico Emissor no país de origem (antes e depois);
Consumo Interior Turístico= Consumo Turístico Interior + parte Interior do Consumo Turístico Emissor
Consumo
turístico Consumo
turístico
colectivo
Formação Bruta
de Capital
turístico fixo
TUTURISTurístico
Fixo
Procura
turística
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 73
Consumo Turístico Nacional – compreende todo o consumo de residentes, independentemente do destino;
Consumo turístico Nacional = consumo turístico + Consumo Turístico Emissor
Consumo Turístico Internacional – compreendem todo o Consumo Turístico Receptor e o Consumo Turístico Emissor.
Consumo turístico Internacional = Consumo
turístico
Receptor + Consumo turístico Emissor
Actividades conexas ao turismo – actividades em que uma parte da
produção principal são produtos conexos ao turismo.
Produtos conexos ao turismo – produtos que são consumidos pelo
visitante em quantidade significativas, mas que não estão incluídos na
lista dos produtos característicos.
Produtos específicos do turismo – conjunto dos estabelecimentos cuja
actividade produtiva principal é uma actividade característica do turismo.
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 74
Classificação de viajantes
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Decreto nº 36/16
Unwto.org
Castelli, 1996,p.25
Série nº 83. Recomendaciones sobre estatísticas del turismo
Anuário das Estatísticas do Turismo 2015 76