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joana-sousa
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Revista online com o intuito de promover nã só a escola profissional do centro juvenil de Campanhã , como também o curso de Multimédia da mesma .
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A escola profissional
do centro juvenil de
Campanhã tende
proporcionar aos
seus alunos as melhores
instalações de modo a que os
alunos sejam prestigiados
com um ensino .
As salas deste estabelecimen-
to de ensino estão devida-
mente equipadas com compu-
tadores, para proporcionar
aos seus alunos aulas mais in-
teractivas.
Também tem um bar , onde
todos os alunos, professores e
funcionários podem usufruir,
para passarem bons momen-
tos em grupo.
A escola profissional do centro juvenil de Campanhã tende proporcionar aos seus alunos as melhores instalações.
Para as aulas de Educação Fí-
sica, há um pavilhão e todo o
material necessário para as
aulas práticas.
O Curso de multimédia foi o ul-
timo a abrir, mas ao longo do
tempo cada vez há mais mate-
rial para os alunos deste curso
possam ter aulas mais práticas,
tais como máquinas fotografi-
cas , maquinas de filmar, tri-
pés, captação de som, luzes
entre muitos outros.
Com a ajuda de todos, aos
poucos e poucos estamos a
montar um estúdio e também
uma sala com todos os equi-
pamentos de captação de
som , para uso de todos os
alunos deste curso.
O Técnico de Multimédia é um
profissional qualificado apto a
exercer profissões ligadas ao
desenho e produção digital de
conteúdos multimédia e a de-
sempenhar tarefas de carácter
técnico e artístico com vista à
criação de soluções interactivas
de comunicação.
As atividades desempenhadas
por este técnico são :
Conceber e desenvolver
produtos multimédia interacti-
vos;
Captar, digitalizar e tratar
imagens, som e texto;
Editar conteúdos com vista à
criação de soluções de comuni-
cação (informativas e lúdicas);
Integrar conteúdos utilizando
ferramentas de autor;
Programar aplicações multi-
média;
Animar objectos para aplica-
ções multimédia;
Desenhar conteúdos multi-
média.
* Duração 3 anos Diploma do Nível IV da CE e 12º Ano
Matriz Curricular
Curso: Multimédia
Disciplinas Carga Horária
Português 320
Língua Estrangeira I ou II 220
Área de Integração 220
Educação Física 140
Tecnologias da Informação e Comunicação 100
História da Cultura e das Artes 200
Matemática 200
Física 100
Sistemas de Informação 210
Design, Comunicação e Audiovisuais 350
Técnicas de Multimédia 480
Projecto e Produção Multimédia 140
Formação em Contexto de Trabalho 420
Total de Horas 3100
Nome : Rui Vieira
Idade: 19
Região: Marco de Canaveses
O que te levou a ir para a
EPCJC e para o curso de mul-
timédia ?
Escolhi a epcjc pelo curso de
multimédia e pelos bons aces-
sos por transportes públicos,
queria conhecer sítios novos e
"fugir" da vida monótona da al-
deia onde vivo. A epcjc parecia
a melhor escolha na altura. Não
muito longe, mas longe que
chegue!
Se não fosses para multimédia,
ias para que área?
Se não fosse para multimédia ti-
nha seguido a área de electrónica
ou algo do género.
O que achas-te do curso?
Achei o curso interessante, apesar
de ser da primeira turma de multi-
média que essa escola teve. Como
tal eu e os meus colegas por vezes
estava-mos limitados na realiza-
ção de certos projectos por falta
de material adequado. Mas apesar
de tudo senti que valeram a pena
os três anos que passei aí a
"passear os livros" como dizia o
meu pai. O curso apesar de não
ser difícil de terminar, por vezes
era exigente e "roubava-nos" bas-
tante tempo, o que apesar de na
altura me parecer muito chato e
me fartar de reclamar com os pro-
fessores por causa disso, agora
vejo que era algo muito bom. En-
sinou-nos a lidar com prazos aper-
tados e excesso de trabalho.
O que te achas da escola?
Gostei da boa relação que os pro-
fessores e os funcionários têm com
os alunos, parece uma grande fa-
mília aquilo ali dentro.
Os profes-
sores são
muito
compreen-
sivos e
ajudam
sempre no
que podem, o que torna tudo mui-
to funcional e acessível até aos alu-
nos mais "baldas". Não gostei da
falta de interesse da direcção da
escola quanto ao bem estar dos
alunos. Agem um bocado como se
fossem presidentes da republica,
intocáveis. Mas nada que não se
suporte. Gostei da parte da psico-
logia, que ainda agora se interes-
sam e tentam comunicar por e-
mail com os antigos alunos, para
saberem como estes estão a lidar
com o "mundo real" de trabalho.
Ou desemprego.
Gostei da boa relação que os professores
e os funcionários têm com os alunos, parece
uma grande família aquilo ali dentro.
de esforço comecei a des-
leixar-me aos pouquinhos.
Estava atento nas aulas
antes dos testes e ia-me
chegando. Até que come-
cei a ter que fazer testes
de recuperação por deslei-
xo a mais e aí comecei a
aplicar-me de novo, não
muito, mas de maneira a
que chegasse. Depois no
12º ano quando começa-
mos a trabalhar nas PAP's
resolvi dar o melhor que
tinha para ver se subia a
minha média, que estava
mesmo muito fraca. “
Como foi o teu percurso
ao longo os três anos na
EPCJC?
“Entrei com a "pica" toda
no primeiro ano, aplicava-
me, estava atento e até
chegava a estudar para
testes às
vezes, coisa que rara-
mente tinha feito.
Quando me apercebi de
como era fácil ter-se boas
notas com um bocadinho
Fui o primeiro a começar as gra-
vações das curtas, na altura até
fiquei um bocado chateado com
o professor, porque ainda não
tinham chegado as câmaras HD
quando comecei e eu queria que
o meu projecto ficasse perfeito.
Depois, quando os vídeos em al-
ta qualidade começaram a pu-
xar demais pelos computadores
e a dar algum trabalho aos
meus colegas é que me aperce-
bi de que não era assim tão im-
portante a qualidade de vídeo,
mas sim a qualidade da realiza-
ção. Nos últimos dias, quando
já tinha carta de condução, co-
mecei a ir todos os dias para a
escola trabalhar no projecto, pa-
gava o gasóleo a meias com um
colega e lá ia-mos. Fiz assim
uns bons quilómetros durante
duas semanas antes da grande
apresentação. O que é certo é
que valeu a pena o esforço.
Como surgiu a ideia do tema do tua PAP? “O tema da curta é uma metá-
fora para a vontade que eu ti-
nha de ir embora daquela esco-
la, acabar o curso e voltar para
a aldeia. Foi só "pegar" nessa
vontade toda e
transforma-la numa ideia mais in-
teressante do que a realidade. Ou
seja, o tema da minha curta relata
o meu estado de espírito naquela
altura, mas de uma forma exage-
rada. Depois foi só juntar a ideia
do personagem fugir de bicicleta,
que era outra coisa que eu adora-
va e juntar também um cenário
perfeito. “
Tiveste dificuldades em reali-
zar a tua curta?
“Dificuldades só mesmo numa
parte da curta em que tive que
aplicar efeitos de vídeo que não ti-
nha disponíveis no Adobe Premie-
re, aí tive que pedir ajuda a um
professor de multimédia. A PAP
exige é muito trabalho e dedica-
ção, porque quando surgiam difi-
culdades havia sempre um profes-
sor pronto a ajudar.”
Foram na residência da escola, es-
tação e ruas de Campanhã, o sa-
natório e ruas de Valongo.”
O que sentis-te depois de sa-
beres que tinhas tido a melhor
PAP da escola ?
“Eu nessa altura já estava feliz o
suficiente, por saber que tinha
acabado a escola e as preocupa-
ções. Mas quando soube dessa no-
vidade fiquei mesmo orgulhoso de
mim próprio e do esforço todo que
fiz.”
Onde estagias-te ?
“Estagiei numa empresa chamada
GKM (Global Knowledge Manage-
ment), na boavista.”
Foste sozinho? (estágio)
Sim.
Como correu? Gostas-te?
“Eles davam-me muito trabalho
por isso não gostava muito, mas
sim, fiz lá amigos e aprendi mais
algumas coisas interessantes so-
bre multimédia e webdesign. Foi
uma boa experiência.”
Como correu a apresenta-
ção? (da PAP)
“Estava nervoso e engasguei-
me um bocado no início da
apresentação, mas acabei por
me acalmar e tudo correu bem
depois. Tremi depois um bocado
no fim mas foi de emoção, ao
receber aplausos do júri e do
"público".”
Que métodos/programas/
sítios utilizas-te na realiza-
ção da curta?
“Métodos de filmagem usei a fil-
magem subjectiva (não me lem-
bro se é este o nome técnico),
que é quando a câmara filma
como se fosse o olhar do perso-
nagem. De programas usei mui-
to o Adobe Premiere, o Audacity
e também programas de para
converter vídeo. Os locais das
gravações foram, a residência
da escola, estação e ruas de
Campanhã, o sanatório e ruas
de Valongo.