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Plano de Estudo 9º ano LÍNGUA PORTUGUESA Regime de Progressão Parcial RPP ANO DO REGIME: 9º ANO COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Perceber a intenção através do gênero crônicas com a percepção do que é implícito e explícito observando os elementos de comunicação, diferenciar conotação e denotação e empregar os recursos coesivos na atividade proposta. Inferir sentidos mediante a leitura de propagandas com auxílio de materiais gráficos para reflexão da persuasão existente no gênero citado. Fazer o uso adequado da ortografia, pontuação e acentuação no gênero estudado. Utilizar os elementos da comunicação em situações de fala e escrita, utilizar e compreender as possibilidades das figuras e funções de linguagem. Gênero: Crônicas A palavra crônica tem origem grega (chronos) e significa "tempo". O gênero discursivo crônica narrativa pertence à tipologia de texto narrativa e pode ser definido como sendo uma breve história de acontecimentos diversos do nosso cotidiano de maneira bem-humorada e inusitada. De maneira geral, encontramos as crônicas narrativas em suportes de circulação como jornais, revistas e livros (coletâneas de crônicas). Exemplificação de crônica narrativa: Leia um exemplo de crônica narrativa do escritor brasileiro Luis Fernando Veríssimo: Pneu Furado O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha. Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo "Pode deixar". Ele trocaria o pneu. Você tem macaco? - Perguntou o homem. Não - Respondeu a moça. Tudo bem, eu tenho - disse o homem - Você tem estepe? Não - Disse a moça. Vamos usar o meu - disse o homem. E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da moça. Terminou no momento em que chegava o ônibus que a moça estava

Gênero: Crônicas...ANO DO REGIME: 9º ANO COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Perceber a intenção através do gênero crônicas com a percepção

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Page 1: Gênero: Crônicas...ANO DO REGIME: 9º ANO COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Perceber a intenção através do gênero crônicas com a percepção

Plano de Estudo 9º ano – LÍNGUA PORTUGUESA

Regime de Progressão Parcial – RPP ANO DO REGIME: 9º ANO

COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

Perceber a intenção através do gênero crônicas com a percepção do que é

implícito e explícito observando os elementos de comunicação, diferenciar conotação e

denotação e empregar os recursos coesivos na atividade proposta.

Inferir sentidos mediante a leitura de propagandas com auxílio de materiais

gráficos para reflexão da persuasão existente no gênero citado. Fazer o uso adequado da

ortografia, pontuação e acentuação no gênero estudado.

Utilizar os elementos da comunicação em situações de fala e escrita, utilizar e

compreender as possibilidades das figuras e funções de linguagem.

Gênero: Crônicas

A palavra crônica tem origem grega

(chronos) e significa "tempo". O gênero

discursivo crônica narrativa pertence à

tipologia de texto narrativa e pode ser

definido como sendo uma breve história

de acontecimentos diversos do nosso cotidiano de

maneira bem-humorada e inusitada. De maneira geral,

encontramos as crônicas narrativas em suportes de circulação como jornais,

revistas e livros (coletâneas de crônicas).

Exemplificação de crônica narrativa:

Leia um exemplo de crônica narrativa do escritor brasileiro Luis Fernando Veríssimo:

Pneu Furado

O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro,

olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha. Tão bonitinha que

atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo "Pode deixar". Ele trocaria o

pneu.

– Você tem macaco? - Perguntou o homem. – Não - Respondeu a moça.

– Tudo bem, eu tenho - disse o homem - Você tem estepe?

– Não - Disse a moça.

– Vamos usar o meu - disse o homem. E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o

olhar da moça. Terminou no momento em que chegava o ônibus que a moça estava

Page 2: Gênero: Crônicas...ANO DO REGIME: 9º ANO COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Perceber a intenção através do gênero crônicas com a percepção

esperando. Ele ficou ali, suando, de boca aberta, vendo o ônibus se afastar. Dali a pouco

chegou o dono do carro.

– Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito obrigado.

– É. Eu .... Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar.

– Coisa estranha.

– É uma compulsão. Sei lá.

(Luís Fernando Veríssimo. Pai não entende nada. L&PM, 1991).

A Crônica é um tipo de texto narrativo curto,

geralmente produzido para meios de comunicação, por

exemplo, jornais, revistas, etc.

Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta",

ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos

corriqueiros do cotidiano.

Principais Caraterísticas

Narrativa curta.

Linguagem simples e coloquial.

Poucos personagens. (se houver)

Espaço reduzido.

Acontecimentos cotidianos.

Tipos de Crônica

Embora seja um texto que faz parte do gênero narrativo, (com enredo, foco

narrativo, personagens, tempo e espaço) há diversos tipos de crônicas que exploram

outros gêneros textuais.

Podemos destacar a crônica descritiva e a crônica dissertativa. Além delas, temos:

Crônica Jornalística: mais comum das crônicas da atualidade são as crônicas

chamadas de “crônicas jornalísticas” produzidas para os meios de comunicação,

onde utilizam temas da atualidade para fazerem reflexões.

Crônica Histórica: marcada por relatar fatos ou acontecimentos históricos, com

personagens, tempo e espaço definidos. Aproxima-se da crônica narrativa.

Crônica Humorística: Esse tipo de crônica apela para o humor como forma de

entreter o público, ao mesmo tempo que utiliza da ironia e do humor como

ferramenta essencial para criticar alguns aspectos seja da sociedade, política,

cultura, economia, etc.

Alguns escritores brasileiros que se destacaram como cronistas foram:

Machado de Assis

Carlos Drummond de Andrade

Rubem Braga

Luís Fernando Veríssimo

Fernando Sabino

Caio Fernando Abreu

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Variações Linguísticas

No Brasil, é possível encontrar muitas variações linguísticas, por exemplo, a

linguagem regional.

Tipos de Variações Linguísticas:

Variações Geográficas: está relacionada com o local em que é desenvolvida,

por exemplo, as variações entre o português do Brasil e de Portugal.

Variações Históricas: ela ocorre com o desenvolvimento da história, por

exemplo, o português medieval e o atual.

Variações Sociais: são percebidas segundo os grupos

(ou classes) sociais envolvidos, por exemplo, um

orador jurídico e um morador de rua.

Variação Situacional: ocorre de acordo com o

contexto o qual está inserido, por exemplo, as

situações formais e informais.

Regionalismo: particularidades linguísticas de determinada

região.

Dialetos: variações regionais ou sociais de uma língua.

Gírias: expressões populares utilizadas por grupo social.

Linguagem Formal e Informal

Quanto aos níveis da fala, podemos considerar dois padrões de linguagem, a

linguagem formal e informal. Quando falamos com pessoas próximas utilizamos a

linguagem coloquial, ou seja, aquela espontânea, dinâmica e despretensiosa.

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__________________ Resp.:

Resp.:

01- Analise as imagens e responda qual a linguagem utilizada: formal ou informal.

Tipologia Textual

Gêneros textuais:

Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles

orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre

muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas

semelhantes. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que

circulam em nossa sociedade, sejam eles formais ou informais.

Dissertação:

Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre

ele. Apresenta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de

modo objetivo. A intenção é informar, esclarecer.

Ex: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e

jornais, etc.

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É um gênero textual dissertativo-expositivo onde há a o intuito de propagar

informações sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor apresentando, na

maioria das vezes, mensagens que despertam as emoções e a sensibilidade do mesmo.

A propaganda, tem por objetivo tentar convencer o público de alguma coisa. Por

isso, sempre quando vir ou ouvir um anúncio, lembre-se que os publicitários estão

usando a linguagem persuasiva para conquistar você, seja através de palavras, de cores,

de imagens, etc.

A fabricação de uma propaganda exige saber:

a) Produto: utilidade, características, qualidades, desvantagens e vantagens.

b) Público: qual é o público-alvo: jovens, adolescentes, adultos, crianças.

c) Objetivo: vender sempre é a principal meta, pode ser apresentar algo novo, causar

impacto, despertar a curiosidade, aumentar a venda ou audiência, etc.

d) Estilo: cores, tamanhos, tipos de objetos, tipos de letras, pano de fundo, etc.

Modelos de propagandas criativas e marcantes:

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A propaganda também é chamada de “merchandising”, que tem origem na palavra

inglesa merchandiser que significa “negociante”.

A propaganda é um tipo de negociação: eu te convenço e você compra!

Elementos da Comunicação

1) Emissor (remetente, transmissor, 1ª pessoa do discurso, locutor): aquele que

envia uma mensagem.

2) Receptor (destinatário, recebedor, 2ª pessoa do discurso): aquele que recebe

uma mensagem.

3) Mensagem: aquilo que é transmitido pelo emissor.

4) Código: signos (palavras/imagens) compartilhados pelo emissor e pelo receptor.

5) Referente (contexto): é o assunto da mensagem.

6) Canal (contato): é o meio, o veículo transportador da mensagem.

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1. Marque a opção correspondente.

1 – Emissor

2 – Receptor

3 – Mensagem

4 – Referente

5 – Canal

6 – Código

( ) Veículo através do qual a mensagem chega ao seu destino.

( ) Objeto da comunicação; conteúdo transmitido.

( ) A mensagem fala a seu respeito.

( ) Conjunto de signos e suas regras de combinação.

( ) Destinatário.

( ) Sujeito encarregado de dar início a comunicação.

Funções da Linguagem

1) Função Emotiva (Expressiva): o “eu” do texto é o centro da mensagem, na qual ele

destaca seus próprios sentimentos, expressa suas emoções, impressões, atitudes,

expectativas etc. É a linguagem das músicas românticas, dos poemas líricos e afins.

Exemplo: “Eu não tinha este rosto de hoje / assim calmo, assim triste, assim magro”

(Cecília Meireles)

2) Função Conativa (Apelativa): nessa função o receptor é estimulado, provocado,

seduzido, amparado etc... Essa linguagem costuma vir representada nas músicas e dos

poemas românticos, das propagandas e afins.

Exemplo: “Mel, tua boca tem o mel / E melhor sabor não há / Que loucura te beijar”

(Belo)

3) Função Poética: a mensagem por si é posta em relevo, na forma como ela é

construída. É a linguagem dos poemas e prosas poéticas (literária) e da publicidade

criativa.

Exemplo: Amar: / Fechei os olhos para não te ver / e a minha boca para não dizer… / E

dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei, / O amor é quando a

gente mora um no outro. (Mário Quintana)

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4) Função Metalinguística, essa função terá o propósito de esclarecer, refletir.

Exemplos: “Samba, / Eterno delírio do compositor / Que nasce da alma, sem pele, sem

cor (…)” (Fundo de Quintal)

5) Função Referencial (Informativa/Denotativa): essa função é predominantemente

em textos jornalísticos, científicos e didáticos.

Exemplo: “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou o governo com avaliação

recorde de 87% para seu desempenho pessoal, conforme pesquisa do Instituto Sensus.

(Site de notícias)

6) Função Fática: É caracterizada por algumas marcas linguísticas: “Bom

dia/tarde/noite”, “Oi”, “Olá”, “Fala…”, “Sei…”, “Fui”, “Valeu”, “Tchau” entre outras.

Exemplo:– “Fala, galera! Beleza? Boa noite a todos. – “Alô? Entendeu? ”

Figuras de Linguagem

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1- Indique a expressão em que não ocorre pleonasmo:

a) Entrar para dentro b) Adiar para depois

c) Liberdade

d) Fatos reais

e) Encarar de frente

f) Certeza absoluta

2- Classifique as figuras de linguagem usadas nas seguintes frases em hipérbole e

eufemismo:

a) Eu morri de rir com aquela história. b) Minha filha mais nova já é mocinha.

c) Você está ficando muito cheinha.

d) Ele veio voando para casa.

e) Já disse isso um milhão de vezes.

f) Ele sempre foi meio desprovido de inteligência.

Discurso direto e Indireto

O discurso direto é o registro das palavras proferidas por uma

personagem. Alguns verbos, chamados de elocução, são utilizados no

começo, no meio ou após os discursos, são eles: dizer, perguntar,

responder, exclamar, ordenar, falar, protestar, contestar, alegrar, alegar,

concordar, etc.

Exemplo: - Por que você não vai à festa? – perguntou Maria.

João, muito feliz com a pergunta, respondeu:

- Sim, vou acompanhar você, ou achou que a deixaria ir sozinha?

O discurso indireto é definido como o registro da fala da

personagem sob influência por parte do narrador. Costuma-se citar o

nome de quem proferiu a fala ou fazer algum tipo de referência.

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Observe:

Discurso direto:

- Eu vou à festa se você me acompanhar. – disse João.

Passando para o Discurso Indireto:

João disse que ia à festa se Maria o acompanhasse.

Leia o texto para responder:

PINTOR LOUCO

Laborterapia no hospício. Aula de pintura. O louco pega o pincel e pinta

uma porta na parede.

Depois, chega para o médico e diz:

− Olha só o que eu vou fazer, doutor!

E voltando-se para os outros loucos:

− EI, GALERA, VAMOS FUGIR! TEM UMA PORTA AQUI!!!

Os doidos saem correndo, trombam na parede e se esborracham no chão.

O louco diz para o médico:

− Doutor, olha como esses caras são burros! Não sabem que a chave está

comigo.

(Seleção de piadas, nº 7. São Paulo, Escala).

Responda:

1- Em “ − Olha só o que eu vou fazer, doutor! ”, temos:

( ) discurso direto ( ) discurso indireto

2- Retire do texto mais dois exemplos de discurso direto:

Acentuação Gráfica

A Reforma Ortográfica veio descomplicar e simplificar a língua portuguesa

notadamente nesta parte de acentuação gráfica.

MONOSSÍLABAS TÔNICAS – uma única sílaba

Acentuam-se as palavras monossílabas tônicas terminadas em a, e, o, seguidas ou não

de s. Ex: já, fé, pés, pó, só, ás.

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OXÍTONAS – última sílaba tônica

Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s , em, ens.

Ex: cajá, café, jacaré, cipó, também, parabéns, metrô, inglês alguém, armazém,

conténs, vinténs.

Não se acentuam: as oxítonas terminadas em i e u, e em consoantes nem os infinitivos

em i, seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las.

Ex: ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor, fi-lo, puni-la, reduzi-los,

feri-las.

PAROXÍTONAS – penúltima sílaba tônica

Acentuam-se as palavras paroxítonas exceto aquelas terminadas em a, e, o, seguidas ou

não de s, em, ens, bem como prefixos paroxítonos terminados em i ou r.

Ex: dândi, júri, órfã, César, mártir, revólver, álbum, bênção, bíceps, espelho,

famosa, medo, ontem, socorro, polens, hifens, pires, tela, super-homem.

Atenção: Acentuam-se as paroxítonas terminados em ditongo oral seguido ou não de s.

Ex: jóquei, superfície, água, área, aniversário, ingênuos.

Acentuam-se as palavras proparoxítonas sem exceção.

Ex: ótimo, incômoda, podíamos, abóbora, bússola, cântaro, dúvida, líquido,

mérito, nórdico, política, relâmpago, têmpora.

Acentuam-se os ditongos abertos ei, oi, eu, seguidos ou não de s em palavras

monossílabas e oxítonas.

Ex: carretéis, dói, herói, chapéu, anéis.

Atenção: Pela nova ortografia não se acentuam ditongos abertos ei, oi, eu, seguidos ou

não de s em palavras paroxítonas.

Ex: ideia, plateia, assembleia.

Não se acentua, pela nova ortografia, palavras paroxítonas com hiato oo seguidos ou

não de s.

Ex: voos, enjoo, abençoo.

Também não se acentuam as palavras paroxítonas com hiato ee.

Ex: creem, leem, veem, deem.

Acentuam-se sempre as palavras que contenham i, u: tônicas; formam hiatos; formam

sílabas sozinhas ou são seguidos de s; não seguidas de nh; não precedidas de ditongo em

paroxítonas; nem repetidas.

Ex: aí, balaústre, baú, egoísta, faísca, heroína, saída, saúde, viúvo, juízes, Piauí.

Pela regra exposta acima, não se acentuam: rainha, xiita, ruim, juiz, feiura.

Pela nova ortografia, não se acentua com acento agudo u tônico dos grupos que,

qui, gue, gui: argui, arguis, averigue, averigues, oblique, obliques, apazigues.

Da mesma forma não se usa mais o trema: aguento, frequente, tranquilo,

linguiça, aguentar, arguição, unguento, tranquilizante. Emprega-se o til para

indicar a nasalização de vogais: afã, coração, devoções, maçã, relação etc.

O acento diferencial foi excluído. Mantém-se apenas nestas quatro palavras, para

distinguir uma da outra que se grafa de igual maneira:

vem (verbo vir na 3ª p do singular) / vêm ( verbo vir na 3ª pessoa do plural)

tem (verbo ter na 3ª p do singular) / têm ( verbo ter na 3ª pessoa do plural).

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1.Assinale o item em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra de:

também, incrível e caráter.

a) alguém, inverossímil, tórax

b) hífen, ninguém, possível

c) têm, anéis, éter

d) há, impossível, crítico

e) pólen, magnólias, nós