8
lAi\ Resolução Política Dos Comunistas * Ifitu nj 4 pjt"-*! Dia 22i Comido no Méitr ••lnoitma h>p*4p *..<* 1 «•• «<-i«i-»bi» mmtrtmn. tt ?*»**-«• •>• Jonj.» da MrMr, <¦»¦* Md* »«•••••• •mio M 19 h*'*t, O «••mi.* d*tia«.io «*)••' tt» «WM ann(»(M.« ti* gianrj» •ImM<j«J«i fl«bi«(íi« «-rua «•» rrMliiaii m t> 4t \mmtU >t. t m «JtltM •)•• mrsnda. •*H «.O* r»t(Ml*l*«MÍ*t t)l«M«M <i«l «T*ti*lvt»««j. Sargentos e Trabalhadores: Luta Comum Para Exigir Respeito ao Voto Popular ANO IV |»o dt .•«tm». itmar-t dt 14 a 20 dt dtitmbro dt l°62 N 200 TMtt M I* fmtfã* Marítimos, Ferroviários e Portuários Poderão ir à Greve Nacional Pelo 13- DIREITO DE VOTO CEGUNDO o Icsto do Conitituicao, io do poder tmono do povo t tm ttu nome lera «exercido.. Na vtrdadt, as fôr - cai rtacionáriat qut it .acham no Poder jornais admitiram que ttta Itit tt lio- «luzitst em fotos. formalmente, o Pe- n»i r exercido tm nomt do povo, pois tm essência tle Icm tilado a «erviço náo da maioria doi broiiltiio», mas dt uma minoria dt privilegiados, particularmente dos grupos econômicos tsirangtiros t dos '¦enhores de leira que nos espoliam c dtssangram..."' ' BARA em reacionários, oi interesso, t dirtitoi do povo nào dtvtm ir além dt um artificio dtilinedo tncobrir a sua dominação t oi stus sórdidos privilé- giot. Falam tm ordem democrática, mas o que visam t msnler intocado o seu do- min.io* ¦ -.» ~jx---- .-.-,-•- A IUTA pela efetivação t ampliação dos direitos democráticos reveste por is- so uma enorme significação para o povo brasileiro. Cada passo que se nesse sentido, cada liberdade que se conquiste, cada derrota que se infrinja à reação no amplo terreno da lula pela democracia lepresenia uma brecha, maior ou inei-oi, na muiolha dos privilégios e da opressãj. Nào é por outro motivo que os que d'» icm exercer o Poder -em nome do povo-, investem continuamente não contro a extensão dos direitos democráticos, mas inclusive contra aqueles direitos formal- - mente incorporados à piópria Constitui- cão. As massos compreendem, por oufo lado, e a partir dai, que somente através da luta podem preservar ou ampliar as prerrogativas democráticas. IJM exemplo é a atual batalha que se Irava no Pais pelo respeito á von- tade popular manifestada nas urnas dt 7 de outubro. Inquietos pelo falo de le- i?m sido eleitos, entre outros nacionalis- Ins representantes autênticos da vanguar- da do proletariado e combativos sargen- los cie nossos Forças Armadas, grupos da reação rscorreram ao: Iribi .ir»'s com o pedido de serem anulcdos os seus man- clalos. E em alguns casos ia o TSE decidiu pela anuleecio dêr:cs mandatos. QIANTE dt qut noi tnconlismos, er>- lào? A Iti básico do Pon tsiobele- ce oi condições dt intltgibilidode, que não tt aplicam tm fact dt nenhum dos casot tm foco. Além ditio, como men- cioncmoi, a Constituição afirma, como um principio fundamtntal, qut -todo poder tmana do povo-. Poit btm: foi o povo prtcisamtnlt ctnitnai dt milharei dt cidadãos brasileiros qut conftriu man- dolot legislativos aot sargentos, oos Ira- balhadorts jt aot intelectuais ameaçados de cassação. Paro iiso fomoi chamados àt urnas. Agora, tnirtionlo, como ntm ledoi oi tltiloi tão do agrado da roaçào pretende-se nada mait, nada manos do qut tibulhor aquela comidtrávtl partt do tleitorado que, cumprindo ao mtimo ttm- po um dtvtr a um dirtito, sufragou no- mti dt tua confiança como oi de per luá.ia Gtralda.Sedr.tmt. javwolisia -MaW A*ièn\TlXtfnoffum serftnll «Sai •' cia Filhe. Em nema da oo* tt tubvtrlt e principie constitucional t st qutr fazer com qut a Pedtr emane dt uni poucos juizts t não mait «do povot? Não cabe aos juizts a missão*dt impor a respeito a Constituição, em lugar dt enxovalhá-lo por exigência dos inimigos da democrá- cia? A batalha dos mandatos é, pois, uma importantíssima frente dt lula peios direitos democráticos do povo, Não te 'ra- Ia apenas nem tanto de dtftndtr um au outro mandato. Trala-se, anttt disto, de fazer com que seja acatada um dirtito democrático embora ainda limitado inscrito na Constituição: o direito dt volo. Nenhum verdadeiro democrata pode ler, poitanto, a menor vacilação. Se fôsse vi- toriosa a investida reacionária contra o direito de volo, isso significaria um relio- cesso democrático. Por outro lado, o fra- casso dessa vergonhosa tentativa pode constituir um ponlo de partida para no- vos passos à frente, paia novos êxitos na lula do povo brasileiro pela consolidação e ampliação dos direitos democráticos ri^fc prosseguimento a êsse combate com a m*->or iniciativa e o maior vi- gor, compreendendo que o que está em jogo é o interesse de lodo o povo, é as- sim uma tarefa da maior importância, Noite dc Música Popular Brasileira Terá inicio as 21 hora*-, domingo próximo, dia 16, a "Noite cie Música Popular tícasilfiira". no Teatro Mu- nicipal, A realização c uma iniciativa do Centro Popu- lar clc Cultura, da UNE, e contará, na cadência boni- ta do ritmo, a história cio .samba, desde o seu nasci- mento. do breque c do par- lido alto, até a "bossa nova'' c outras boisas dc agora. Estarão presentes: a ve- lha guarda, com Pixlgul- nha, Donga e João da Baia- na: o samba de breque, com Moreira da Silva, Ciro Monteiro. Dilermando Pi- nheiro e a dupla Joel e C.iicho; o carnaval com Lamartinr Babo, Ketty, Carteia. Nelson Cavaquinho e Heitor dos Prazeres; a se- resta, com Silvio Caldas; a "bossa nova", com Vinícius de Morais. Jucá Chaves, Baden. Powel e o Trio Tam- ba. A apresentação será cie rgio Porto e Vinícius de Morais. Os últimos ingressos liara a grande festa podem sei-encontrados na UNE ipr. riu Flamengo. 13'-''. nas principais livrarias da cida- rir e nas faculdades, junto nos diretórios acadêmicos. N V^lP / jul\0 Qut «JÀ. So" íi ir~~^-il^Líy^ qo«"*» Ferroviário.», pnrinários r marítimo.» riperam » declsau rltu .«utni idade». O.» bancário.» realizam hoje, qulnla-felra, dia 13. assembléia paro vcrtêcar cm <im- pe andam as pro- nu---.... dr reformulação do projeto dr reforma bancaria e de concessfto ct„ 13." salário sem prejuízo das gratlfl- r.-n-òr» que recebiam tradicionalmente. Os trabalhadores dr todas as categorias estao visitantes e prontos a reagir conlra qu:>lqurr tentativa patrona! visando escamotear o pacaiiit-nio do i:i" mes Chega assim no climnx a batalini de todo« pria conquista da reivindicação que custou tantas lutas. Náo aceitarão a- triibaiiiadorcs qualquer fórmula que fira o pvmamcnto Integral dn 13.° salário. Irão â greve, «•orno fizeram os bancário.- durante 24 horas, e poderão tornar a faze-lo, para que a i-i seja cumprida. Denunciam lambem a- manobras patronais para. argumentando com as despejas acarretadas pelo pagamento dn 13° mês. ar- rançai novo* favores e subifnçãea financciiDs do governo federal. Na foto ao lado, aspecto da assembléia da vitoria. realizada pelos bancário» depois da última greve. Repor. t.icr-n- na segunda página. URSS Aceita «Caixas Préfas» em Seu Território: Novo Passo Para Fim Das Provas Atômicas -ís.v-3-.í-t:? TMtt m 7* pigim ,-V- mm» f —. _~./*.,.. '..y,.;^_l.Vs m^Êmmwmim^Ê my tm^mumiI ¦ I* , ^H¦' Am ^Mi^E' «^s^s^lH ^L^L/kIí ^^m>' ' ^^Mm^L^L^L^s^k' *^L^LBs^sb mUmTimm B*^^B*arj mm m. mj^M flHl 'm K-kfl"flB''- *pmuH^aH flflfl,^flflflflflfl| - flfll ^mTp^Êmmtp^^mmw*^1flfl^fll flfliÉfllflfli flH flBr mm\' - im^m^m^m^m^m^m VJ 1 Ia W ¦] wjÊ WjM W-m W 'mmwi m .^flaai^k. ^^^HflÉ ^fl WAmfll tim w WuM m mrÊmG'- Wmr^pWWM[&3m ¦v" ¦ ^^flwflflflflflflflf flLW "s^flTíB^r flfl BB Hfljly^H I P'l I fflfcr ri IPI fl»' fl flitfll' ¦ BsTiflsT flfl»-Q WT-m fl* Jm IflHHHf fliHm flfl«.^fl fl^* flfll WmYÍ M ¦ fl^ffll ¦ ¦ AcSmW' fl 69 Wlü»fltflfl mW:'km\ ^^^múm- ^H™*> flVJfl^r^fliiflB - J^kflT * kflVJ Ml I J HU I fl Bk- ^flfliilHHr «jjfl S »^fl m m ftT^mI flsm.» flrs flVr ±m\ ¦ -Tm^*-* vfl AuWmjL.-j*í1¦ * flifl-flE*^" *v flfl 1 .mmpT^mmÊÊm ^M P¦¦» w-\. Mmm ,Lmm m. .*fl «flflflflT ' flfln y*thrflflflfl' ^V flflmmW^flflflW' **• ..«TsflflsSii flfl fl fl fl ' ^^mu .sflflfll¦ fl^^flfl^m\flfllABLflflflflflflV - :*^flfljfl%t fl m' ' flfl> . flfl tfll mui PG 4** mm\JfljWm\ l^flfly^^ Wm ¦,B\ - IflBíiMH^H fll flfl* . flflfl WW**«*KiM.HflBHk.JmMnUm Leonel Brizola na TV: "A Doença do Brasil é a Espoliado Imperialista" Trégua "mpossível ÍMm m 3' |Mfina Economia Nacional Sob Comando Brasileiro: [emissão Para Eohpislas CNTI: Bia li Trabalhadores Dirão Nâo ao à Miséria e à Parlamen Mais uma vf* "I . Hora", sub ¦¦ prrle.vln írnrlrr iulcrê ••-. lt;t dade", desta ve- "pa-i! |M»ftir qu«* o "Rtiliri-inii ' tiirlw a luircha iln r.'. rito*', ilirigr um a|iê':i trihalhailnii'» para qm- «•am "uma Iréçiv:»" nas reivindicações econômira «ticiais. "iltima Hora'- diripr (12 rlp dezembro) " r/as*trs Imlialhaitnr.as, i geral, e ás cúpulas s.iu cais em particular*" pn qut» renunciem ao que t": •.iilria it jornal "rtesenfrr* «Io !¦-.<> do direito ile greve tarisii F' i-iL-n ilt* ill/cr-se! pi- Exploração Leia NOTA ECONÔMICA na 3' página Leia na 2* página Reação Investe Contra o Direito de Greve Leia na «V página HOMENAGEM A RAFAEL ALBERTI NA ABI Em homenagem ao emi- nente poeta espanhol Ra- fael Albert., cujo sexagési- mo aniversário dc nasci- mento é comemorado este mé.s. admiradores e amino.s .seu.s promoverão dia 17, na ABI, um alo nu i|iial fala- ni o poela Geir Campo.-. Hora: 20 horas. Local: 7" andar da ABI. A Raiacl Albert) NR de- dica hoje unia pane di_ sua 'I.K pagina. Gerson Knispel Artigo de G1ANFRANCESCO GUARNIERI, na õ' página Os Trabalhadores c a Associação Industrial e Comercial dc Duque de Caxias: Convidam o povo, os trabalhadores e todos aqueles interessados no desenvolvimento de nosso município, para comparecerem aos atos programados para o dia 17 de dezembro. Às 16,30 GRANDE PASSEATA leom a participação dos campone- ses, trabalhadores da PETROBRÁS da F.N.M. e demais empresas de nosso município). Às 18,00 GRANDIOSO COMÍCIO NA PRAÇA DO PACIFICADOR. Estarão presentes várias personalidades ligadas ao movimento na- cionalista e democrático. Unidos pai'» o rnjiraiuIeiMirionlo tia Pátria A COMISSÃO mpiitn no» o Im» rios onlrn «'• refrè«en. Por qut* "1'ltiii'i Hora" não iliiiijp um apela isneliiienlf ealuroso- pari i|ii<* cessem <>•. esoanilalnso» «* esforrliantfs aumentos do preços «* aliuriiói-»'.' Por «jjllf não si; iliriRc au.» pa- Irõi-s a fim ih- >|iii* dimi- nii.iin pelo iiioonv a ft-ro/ oxpliirat.ãii dos Iraltalliado- rr»? I'or i|iic não lhos su- urre uma rrriiii-ão, niinima <iiii. st*,ja, rm seus ereseen- ti»s lucro, c supet-lticros, qne em nos«o Pais são em proporvãn niaini- do «<iie na niaiorit itu» paises capita- listus? "fltima Hora" ain- «Ir an ereseimento vertitri- niisr) «In» emissões, oue o Estado não estaria r-m si tu.acão de fr/c-la» pnra atender aos reclanins di ex- tensão dn 1"." més a di- versas c.aleirorías profissio- nais. ís|„ c drs-oiipsiida- dc, |»nis sc miIic qm- » in- fiarão interessa r beneficia certos tjruiiíis i-connmicns, como a oligarquia do cafe. Não são ns auni-nlos ocisio- nais dr 'alário* e venci- mentos que rlelermin-im a inflação Não será à cu-la de ea- pltulat-ões- d -I s Iralnlhado- res aos pafcrõe.s seian» partictilarss ou o Estado que se mn-nlitlará a de- inocriei¦¦ e «e iinpedirá que a reação çanhe terreno. Precisamente n contrário é o que sr dá: us trabalha- dores nrcos»it.iin alcançar melhore» niveis de vidn para poderem participar cada ve-/ mais -ilivamente mis lutas políticas qne in- teri-s am à Nação. A rea- ção, an contrário do que acredita "fltima Hora" não conseguirá lançar o povo contra i- classes pro- letárias porque elas lutam. INtas da»-os são parle ln- tcuranlc do povo V. são os interesses d*- todo o povo que está» em iôe.o. (nm '». methantes po-irôe^ ¦•f-ltim» llnr." arlvoça, ns interesses dn anüpnvo. jtfMJ II i" •" - »í¦< -'

I Greve Nacional Pelo 13- - marxists.org · Cada passo que se dè nesse sentido, cada liberdade que se conquiste, cada derrota que se infrinja à reação no amplo terreno da lula

Embed Size (px)

Citation preview

lA i\

Resolução Política Dos Comunistas*

Ifitu nj

4 pjt"-*!

Dia 22iComidono Méitr

• ••lnoitma h>p*4p *..<*• 1 «•• «<-i«i-»bi» mmtrtmn.tt ?*»**-«• •>• Jonj.» daMrMr, <¦»¦* Md* »«•••••••mio M 19 h*'*t,O «••mi.* d*tia«.io «*)••' tt»«WM ann(»(M.« ti* gianrj»•ImM<j«J«i • fl«bi«(íi« «-rua«•» rrMliiaii m t> 4t \mmtU>t. t m «JtltM •)•• mrsnda.•*H «.O* r»t(Ml*l*«MÍ*t t)l«M«M •i» <i«l «T*ti*lvt»««j.

Sargentos e Trabalhadores:Luta Comum Para ExigirRespeito ao Voto Popular

ANO IV — |»o dt .•«tm». itmar-t dt 14 a 20 dt dtitmbro dt l°62 — N 200 TMtt M I* fmtfã*

Marítimos, Ferroviáriose Portuários Poderão ir àGreve Nacional Pelo 13-

DIREITO DE VOTOCEGUNDO o Icsto do Conitituicao, • io

do poder tmono do povo t tm ttunome lera «exercido.. Na vtrdadt, as fôr -cai rtacionáriat qut it .acham no Poderjornais admitiram que ttta Itit tt lio-«luzitst em fotos. Só formalmente, o Pe-n»i r exercido tm nomt do povo, poistm essência tle Icm tilado a «erviço náoda maioria doi broiiltiio», mas dt umaminoria dt privilegiados, particularmentedos grupos econômicos tsirangtiros t dos'¦enhores de leira que nos espoliam cdtssangram. .. "' '

BARA em reacionários, oi interesso, tdirtitoi do povo nào dtvtm ir além

dt um artificio dtilinedo • tncobrir asua dominação t oi stus sórdidos privilé-giot. Falam tm ordem democrática, maso que visam t msnler intocado o seu do-min.io* ¦ -.» ~jx--- - • .-.-,-•-

A IUTA pela efetivação t ampliação dosdireitos democráticos reveste por is-

so uma enorme significação para o povobrasileiro. Cada passo que se dè nessesentido, cada liberdade que se conquiste,cada derrota que se infrinja à reação noamplo terreno da lula pela democracialepresenia uma brecha, maior ou inei-oi,na muiolha dos privilégios e da opressãj.Nào é por outro motivo que os que d'»icm exercer o Poder -em nome do povo-,investem continuamente não só contro aextensão dos direitos democráticos, masinclusive contra aqueles direitos já formal-

- mente incorporados à piópria Constitui-cão. As massos compreendem, por oufolado, e a partir dai, que somente atravésda luta podem preservar ou ampliar asprerrogativas democráticas.

IJM exemplo é a atual batalha que seIrava no Pais pelo respeito á von-

tade popular manifestada nas urnas dt7 de outubro. Inquietos pelo falo de le-i?m sido eleitos, entre outros nacionalis-Ins representantes autênticos da vanguar-da do proletariado e combativos sargen-los cie nossos Forças Armadas, grupos dareação rscorreram ao: Iribi .ir»'s com opedido de serem anulcdos os seus man-clalos. E em alguns casos ia o TSE decidiupela anuleecio dêr:cs mandatos.

QIANTE dt qut noi tnconlismos, er>-lào? A Iti básico do Pon tsiobele-

ce oi condições dt intltgibilidode, quenão tt aplicam tm fact dt nenhum doscasot tm foco. Além ditio, como já men-cioncmoi, a Constituição afirma, como umprincipio fundamtntal, qut -todo podertmana do povo-. Poit btm: foi o povoprtcisamtnlt — ctnitnai dt milharei dtcidadãos brasileiros — qut conftriu man-dolot legislativos aot sargentos, oos Ira-balhadorts jt aot intelectuais ameaçadosde cassação. Paro iiso fomoi chamadosàt urnas. Agora, tnirtionlo, como ntmledoi oi tltiloi tão do agrado da roaçàopretende-se nada mait, nada manos doqut tibulhor aquela comidtrávtl partt dotleitorado que, cumprindo ao mtimo ttm-po um dtvtr a um dirtito, sufragou no-mti dt tua confiança como oi de perluá.ia Gtralda.Sedr.tmt. • javwolisia-MaW A*ièn\TlXtfnoffum serftnll «Sai •'cia Filhe. Em nema da oo* tt tubvtrlt eprincipie constitucional t st qutr fazercom qut a Pedtr emane dt uni poucosjuizts t não mait «do povot? Não cabeaos juizts a missão*dt impor a respeito aConstituição, em lugar dt enxovalhá-lopor exigência dos inimigos da democrá-cia?

A batalha dos mandatos é, pois, umaimportantíssima frente dt lula peios

direitos democráticos do povo, Não te 'ra-Ia apenas nem tanto de dtftndtr um auoutro mandato. Trala-se, anttt disto, defazer com que seja acatada um dirtitodemocrático — embora ainda limitado —inscrito na Constituição: o direito dt volo.Nenhum verdadeiro democrata pode ler,poitanto, a menor vacilação. Se fôsse vi-toriosa a investida reacionária contra odireito de volo, isso significaria um relio-cesso democrático. Por outro lado, o fra-casso dessa vergonhosa tentativa podeconstituir um ponlo de partida para no-vos passos à frente, paia novos êxitos nalula do povo brasileiro pela consolidaçãoe ampliação dos direitos democráticos

ri^fc prosseguimento a êsse combatecom a m*->or iniciativa e o maior vi-

gor, compreendendo que o que está emjogo é o interesse de lodo o povo, é as-sim uma tarefa da maior importância,

Noite dcMúsica PopularBrasileira

Terá inicio as 21 hora*-,domingo próximo, dia 16,a "Noite cie Música Populartícasilfiira". no Teatro Mu-nicipal, A realização c umainiciativa do Centro Popu-lar clc Cultura, da UNE, econtará, na cadência boni-ta do ritmo, a história cio.samba, desde o seu nasci-mento. do breque c do par-lido alto, até a "bossa nova''c outras boisas dc agora.

Estarão presentes: a ve-lha guarda, com Pixlgul-nha, Donga e João da Baia-na: o samba de breque,com Moreira da Silva, CiroMonteiro. Dilermando Pi-nheiro e a dupla Joel eC.iicho; o carnaval comLamartinr Babo, Zé Ketty,Carteia. Nelson Cavaquinhoe Heitor dos Prazeres; a se-resta, com Silvio Caldas; a"bossa nova", com Viníciusde Morais. Jucá Chaves,Baden. Powel e o Trio Tam-ba. A apresentação será ciei£ rgio Porto e Vinícius deMorais. Os últimos ingressosliara a grande festa podemsei-encontrados na UNE ipr.riu Flamengo. 13'-''. nasprincipais livrarias da cida-rir e nas faculdades, juntonos diretórios acadêmicos.

N

V^lP / jul\0 Qut «JÀ. So"

íi ir ~~^-il^Líy^

qo«"*»

Ferroviário.», pnrinários r marítimo.» riperam » declsaurltu .«utni idade». O.» bancário.» realizam hoje, qulnla-felra,dia 13. assembléia paro vcrtêcar cm <im- pe andam as pro-nu---.... dr reformulação do projeto dr reforma bancariae de concessfto ct„ 13." salário sem prejuízo das gratlfl-r.-n-òr» que recebiam tradicionalmente. Os trabalhadoresdr todas as categorias estao visitantes e prontos a reagirconlra qu:>lqurr tentativa patrona! visando escamotear opacaiiit-nio do i:i" mes Chega assim no climnx a batalinide todo« pria conquista da reivindicação que custou tantaslutas. Náo aceitarão a- triibaiiiadorcs qualquer fórmula quefira o pvmamcnto Integral dn 13.° salário. Irão â greve,

«•orno iá fizeram os bancário.- durante 24 horas, e poderãotornar a faze-lo, para que a i-i seja cumprida. Denunciamlambem a- manobras patronais para. argumentando comas despejas acarretadas pelo pagamento dn 13° mês. ar-rançai novo* favores e subifnçãea financciiDs do governofederal. Na foto ao lado, aspecto da assembléia da vitoria.realizada pelos bancário» depois da última greve. Repor.t.icr-n- na segunda página.

URSS Aceita «Caixas Préfas»em Seu Território: Novo PassoPara Fim Das Provas Atômicas

-ís.v-3-.í-t:?:¦ TMtt m 7* pigim

,-V- mm» f —. _~./*.,.. '..y,.;^_l.Vs

m^Ê mmw mi m^Ê

my tm^mumi I

¦ I* , ^H ¦' Am ^M i^E' «^s^s^l H^L^L/kIí ^^m>' ' ^^ Mm ^L^L^L^s^k' *^L^LBs^sb

mUmTimm B*^^B *arj • mm m. mj^M

fl Hl 'm K-kfl"flB''- *pmu H^a Hflflfl,^flflflflflfl| - flfll ^mTp^Êmmtp^^mmw* ^1 flfl^fll flfliÉfll flflifl H fl Br mm\' - im^m^m^m ^m^m ^m

VJ 1 Ia W ¦] wjÊ WjM W-mW 'mmwi m .^flaai^k. ^^^HflÉ ^fl WAm flltim w WuM m mrÊmG'- Wmr^pWWM [&3m¦v" ¦ ^^flwflflflflflflflf flLW "s^flT íB^r flfl BB Hflj ly^HI P'l I fflfcr ri IP I

fl»' fl flitfll' ¦ BsT iflsT flfl» -Q WT-m fl*Jm IflHHHf fl iHm flfl «.^fl fl^* flfllWmYÍ M ¦ fl^f fll ¦ ¦ AcSmW' fl69 Wlü»fltflfl mW:'km\^^^mú m- ^H™*> flVJ fl^r^flii flB - J^k flT * kflVJMl I J HU Ifl Bk- ^flfliilHHr «jjfl S »^flm m ftT^m I fl sm.» flrs

flVr ±m\ ¦ -Tm ^*-* vflAuWmjL.-j*í1 ¦ * flifl-flE*^" *v flfl1 .mmpT^mmÊÊm ^M ¦¦» w- \. Mmm

,L mm m. .*fl «flflflflT ' flfl ny*thr flfl flfl ' ^V flfl mmW ^flflflW ' **•..«TsflflsSi i flfl fl fl fl '

^^mu.sflfl fll ¦ fl^^flfl ^m\ flfll ABL flflflflflflV- :*^flfljfl% t fl m' ' fl fl> . flfl

tfll mui PG 4* * mm\ Jflj Wm\ l^flfly^^

^Ê Wm ¦, ^Ê B\ - IflBíiMH^H fll

flfl* . flfl fl WW**«*KiM.HflBHk. JmMnUm

Leonel Brizola na TV: "A Doença doBrasil é a Espoliado Imperialista"

Trégua"mpossível

ÍMm m 3' |Mfina

Economia Nacional SobComando Brasileiro:[emissão Para Eohpislas

CNTI: Bia li TrabalhadoresDirão Nâo aoà Miséria e à

Parlamen

Mais uma vf* "I .Hora", sub ¦¦ prrle.vln •írnrlrr o» iulcrê ••-. lt;tdade", desta ve- "pa-i!

|M»ftir qu«* o "Rtiliri-inii 'tiirlw a luircha iln r.'.rito*', ilirigr um a|iê':itrihalhailnii'» para qm-«•am "uma Iréçiv:»" nas •reivindicações econômira •«ticiais. "iltima Hora'-diripr (12 rlp dezembro) "r/as*trs Imlialhaitnr.as, igeral, e ás cúpulas s.iucais em particular*" pnqut» renunciem ao que t":•.iilria it jornal "rtesenfrr*«Io !¦-.<> do direito ile greve

tarisii F' i-iL-n ilt* ill/cr-se! pi-

ExploraçãoLeia NOTA ECONÔMICA na 3' página Leia na 2* página

Reação Investe Contrao Direito de Greve

Leia na «V página

HOMENAGEM ARAFAEL ALBERTINA ABI

Em homenagem ao emi-nente poeta espanhol Ra-fael Albert., cujo sexagési-mo aniversário dc nasci-mento é comemorado estemé.s. admiradores e amino.s.seu.s promoverão dia 17, naABI, um alo nu i|iial fala-ni o poela Geir Campo.-.Hora: 20 horas. Local: 7"andar da ABI.

A Raiacl Albert) NR de-dica hoje unia pane di_ sua'I.K pagina.

GersonKnispel

Artigo deG1ANFRANCESCOGUARNIERI,na õ' página

Os Trabalhadores c a Associação Industrial

e Comercial dc Duque de Caxias:Convidam o povo, os trabalhadores e todos aqueles interessados

no desenvolvimento de nosso município, para comparecerem aos atos

programados para o dia 17 de dezembro.

Às 16,30 — GRANDE PASSEATA leom a participação dos campone-ses, trabalhadores da PETROBRÁS • da F.N.M. e demais empresas denosso município).

Às 18,00 — GRANDIOSO COMÍCIO NA PRAÇA DO PACIFICADOR.

Estarão presentes várias personalidades ligadas ao movimento na-cionalista e democrático.

Unidos pai'» o rnjiraiuIeiMirionlo tia PátriaA COMISSÃO

mpiitn no» o Im» rios onlrn«'• refrè«en. Por qut* "1'ltiii'iHora" não iliiiijp um apelaisneliiienlf ealuroso- parii|ii<* cessem <>•. esoanilalnso»«* esforrliantfs aumentosdo preços «* aliuriiói-»'.' Por«jjllf não si; iliriRc au.» pa-Irõi-s a fim ih- >|iii* dimi-nii.iin pelo iiioonv a ft-ro/oxpliirat.ãii dos Iraltalliado-rr»? I'or i|iic não lhos su-urre uma rrriiii-ão, niinima<iiii. st*,ja, rm seus ereseen-ti»s lucro, c supet-lticros,qne em nos«o Pais são emproporvãn niaini- do «<iie naniaiorit itu» paises capita-listus? "fltima Hora" ain-«Ir an ereseimento vertitri-niisr) «In» emissões, oue oEstado não estaria r-m situ.acão de fr/c-la» pnraatender aos reclanins di ex-tensão dn 1"." més a di-versas c.aleirorías profissio-nais. ís|„ jâ c drs-oiipsiida-dc, |»nis sc miIic qm- » in-fiarão interessa r beneficiacertos tjruiiíis i-connmicns,como a oligarquia do cafe.Não são ns auni-nlos ocisio-nais dr 'alário* e venci-mentos que rlelermin-im ainflação

Não será à cu-la de ea-pltulat-ões- d -I s Iralnlhado-res aos pafcrõe.s — seian»partictilarss ou o Estado— que se mn-nlitlará a de-inocriei¦¦ e «e iinpedirá quea reação çanhe terreno.Precisamente n contrário éo que sr dá: us trabalha-dores nrcos»it.iin alcançarmelhore» niveis de vidnpara poderem participarcada ve-/ mais -ilivamentemis lutas políticas qne in-teri-s am à Nação. A rea-ção, an contrário do queacredita "fltima Hora"não conseguirá lançar opovo contra i- classes pro-letárias porque elas lutam.INtas da»-os são parle ln-tcuranlc do povo V. são osinteresses d*- todo o povoque está» em iôe.o. (nm '».methantes po-irôe^ ¦•f-ltim»llnr." arlvoça, ns interessesdn anüpnvo.

jtfMJ II i" •" - »í ¦< -'

li — NOVOS RUMOS Rio d» Jontlro, «mono dt 14 o 30 dt dtitmbro dt ,9<52 —

Bancários: se NAo Sair13% GFaraco

ravaAn

I sa Projetodar, Tambéml

MARÍTIMOS, PORTUÁRIOS E FERROVIÁRIOSIRÃO A GREVE NACIONAL PELO 13* **V

Oa baneirlat. apesar «i<-«wto da ultima «revê. per*nanrrrm atento», com to*los o» dunonuvo. rm re*time de alerta, para rc-ror*•tt a outra parede caso os'ompromissos rom êle» as*•entados, pelo fovlmo. nAosejam cumprido»

Que levou o* bancário» atreve df advertência «osaiat 6 e 7 do corrente*

Quais os motivo-, que de*.«•t minaram a unidade domovimento, tornando «|ue»esupérflua a ação do. pi.quites?

Com a palavra n bsnrft-rio Antônio Pereira, pre».-dente do Sindloto dosDanca-to*. da OB. Fitadodo Rio e Espirito Santo:•Fomos | greve para asse-tarar o cumprimento dalei 4 MO. que instituiu o 13 •salário e para repelir oprojeto Daniel rararo. ins-trumento Impatriótleo. pro-fundamente ievlso aos Inte-rêeaes nadolals. Quanto aoamotivos determinante, daunidade, «es podem ser en-contrados na justeis daareivindicações. Foi ésse afl*namento com os anseios dosbancários do Brasil Intel-ro, foi a Identifica-lo com• tplnláo pública nacionalque determinou o êxito domovimento. FOI uma «revêpatriótica, e. simultânea-mente, de reivindicação sa-lartal."

O INIMIGO AVANÇAVA

Acobertado pelo mantodaa «-Uses políticas e mtll-tares, avançando silencio*aamente, eom a Impren-a» antlnaelonal taticamenteignorando'' a operação, umIrümlfo mortal aos poucospenetram naa defesas na-cionallstas. Oanhando cor-po. aglgantando-se Prepa-rava-se para ae tornar lei.As campanhas eleitorais, aslutas delas deco.rente* fa-cintaram o avanço, sòmen-te por poucos percebido.Entre estes oa vigilantes dl-rlaentea doa bancários bra-aliei ros.

Mas «fua tnlmlfo aerlaesse. tao sutil para burlara vigília da TB milhões debrasilelfoaf

Nio atra outro sento oprojeto Daniel Fameo, ae•Veto-tia" bancárta.

TBabrsratto tal poucos me-•sa. satuttou-ao wbwpttcia-mento palas diversas Co-missões Farlamentaras. Oa-nhou oa favores de uma?ramltaçio urgentíssima eameaçava Ir a plenário emcondições que, possivelmen-t«. assegurariam sua apro-vação.

Foi. eartfto, «ue oa bravosbancários deram o alarmageral. Juntaram um outroproblema de grande reper-cusíâo nacional, o 1S° sa-lárlo, ameaçado por umprojeto do senador SérgioMarinho, e organizaram aluta para derrotá-los.

Foi dada a ordem de con-tra-ataque.

A vida bancária neelonalparalisou!

O projeto Daniel Faracnperdeu a dianteira: acaboua energia que movimentavacom tanta rapidez o proje-to do senador Sérgio Mari-nho.

Bastou orna greve de ape-nas 24 horas

INIMIGO POR OUE ?

Os grupos mais retrógra-dos da vida brasileira lan-çaram Daniel Faraco comoariete contra o Banco doBrasil, que procuravam de-molir sob o rótulo de umapseudo reforma bancária.Atravég do parlamentargaúcho, testa-de-ferro depoderosos e atuantes gru-pos financeiros, tentou-se. eainda se tenta. retliMr aoBanco do Brasil os podêresde Intervenção no creditoPretendeu-se o ainda scpretende transformá-lo em

mrro org«n1*mo burocrá*ueu, morno, »em twurso. :.;.-;.....* e dlteipll.

nar a afio Uo» tono* par*•-...¦¦-ct que •.«:.--ui livre»para "tratar" das finançasnacionais,

fvm í• -. em Hrformsi dr04*+*. o povu br*i»leiro rai*tia li>! ii...--- dr ns»- En*ire elas a Rrtuma Uaneà*

saa Pinhtlro, o projeto FU*raro;

I — nio introduz iu ¦' •*•in» modilieaç&o progress-s*«a na polH ¦» or et.wi.u uopai», apenas desmembtsndoo Banco do Brasil;

3 — cria o Banco Cen*irai e o U- .-*» Rural. ins.uiuimJo a duplicidade deorganlsmoi Uo propícia ãa

forma, nenhuma ReformatUneaiia patriotte» poderáesquecer oa naçlonaima-aoú i, e-ubeie-imenio, de crê*dito «*!:í.ihmii>5. como con*dlçio d# soberania e rman*clõurjto nacional."

uma Reforma Bancáriaafinada com os interessesnarional» - - conclui llubrr.

lo Pinheiro — oeve, ainda,

W^m mr^m**•&*** mmM m¥'-^M aw*'íifl I--'mmi:* WKM ¦*: fl K; fl, | WI ¦ m.fl [ .fl t flfl

i mMr^ã mM.* Blfl Maaflffl ai -fl W"MaTtáflX.-aaMaSfl ELM E. flfl^mm ^^Mm mmWmmm* * í ^^Lfl HaW Bfl aSS

W- "J r^B ¦aa^^^Sfl aaflP^»*^^^Taa»fl J-«F^^^a^»

^km mmr *m^ aafl^lfl^algi ^m^Mmm- VJfl

fl-fl m\Mt Ia*Mafl^i

Ira ¦ jTI IH PS Pi í^T!

*^j^i*Ê%M^Ê mmuLL* * ^*«***v "'¦ -**^^^^^a ^B£lMaa<c*VaSj HMlklLi^aafaalaatãUafaaaal M^mM* ***%'.'*(¦ HaUaSB BaT/BH¦¦^M****\m

MM OT PAMOt banqueiros vio dtaer. boje. se estão posta patronal.

ou alo «llspostos a pagar o ll.° salário aos tUeala estão deteus funcionários. Estes se reunirão, no Au- ou peru",tonava. Clube do Brasil, para ouvir a res-

ria, eom a e»nsUt*àtelo doum Banco Central.

Foi na maré montantedçssa exigência nacionalque surgiu o famigeradoprojeto Faraco, que levariaao caoa a vida neelonal.

Desde 1M7 tramita noCongresso Nacional e pro-jeto da Reforma Bancária,sem nunca sair du mar-chás e eontra-nrarchas dascomissões. No entanto, oprojeto Faraco, apresenta-dn em setembro do ano emcurso, teve trânsito Urre •desembaraçado, logo* che-KVmdo ao plenário paraaprovação final. Os altosfuncionários do Banco doBrasil, que, por conheceremprofundamente o assunto,seriam os mais autorizadosromentadores de um projetodessa naturesa, nio foramouvidos ou consultados, em-bora o presidente Joio Gou-lart tivesse assinado decretocriando Grupo de Trabalhopara estudar o assunto, eno qual os trabalhadores es-tariam representados. Taldecreto, entretanto, até ho-1» nün foi publicado no Diá-rio Oficial.

REFORMA QUI DIKMMA

Houve, portanto, o claroobietlvo de aprovar o quan-to antes, em apenas lí dias,a pretensa reforma banca-ria de Daniel Faraco.

Por que tal açodamento?Secundo o presidente da

Confederação Nacional dosBancários, Huberto Mene-

ataeewas e e*n**regtdaaos.I — nio disciplina a apll-

cação de crédito dos ean-cos partlculr-js., Indtepen-sável à cohteV.-so ds Infla-çio e ao desenvolvimentonacional;

— entrega a graposeconômicos (nem semprenacionais) o órgão orienta-dor da politica financeirado Pais, Inclusive a remes-sa de lucros para o exte-r!cr;

— deixa Um aos ban-quelros o critério de finan-ciamento (ou nio) das In-dústrias básicas ou essen-ciais ã segurança nacional,e da exploração de mate-rlas-primas necessários aodesenvolvimento nacional;

— compr^vadamentelnexequivel, provocará ocaos econômico, financeiroe administrativo, agravar.-do a carestia;

A REFORMA DESEJADA

Explica entlo o conheci-do dirigente sindical:"A Reforma Bancária queo Fais reclama deverá selarpelo caráter social do cré.dito e da atualização (fa es-trutura administrativa, emfunção da evolução politi-ca do pais. Nenhuma Re-forma Bancária será dignadesse nome se não tratar daseletivldade do crédito,atendendo - se prioritária-mente setores, atividades eregiões diretamente relacio-nadas com programas dedesenvolvimento. Da .mesmU

aa emprego, em beneficiodi próprio tUtema btncá*rii/0 11* SAIARIO

Mas a aonfutAo e ai pro.t'lsç*ei em torno do para*ntnto do 13.* «alarlo fo»; m o estopim principal dti ete de advertência doabtneáríos brasileiros.

«O IIo salário foi uu.'4• inquieta de todos os tra-Hlhadoree — volta a falarAntônio Pereira — e nSo se-ria justo que o seu alcancef&sse redundo pelo projetotVrftio Marinho. A» gratift*rações pagas aos bancários,tm julho e janeiro, nfto po-dem ser Invocadas rara ne*car a esses profissional* opagamento desse beneficio.Tais gratificações, de acâr-do com » Consolidação dasi-els do Trabalho. Já foramIncorporadas aos nossos sa*lirlos. e constituem apenasacumulação de unra par-rela salarial que os patrõesdeitam dr pager todo* osmeses. E' Impornnte acn*tifiir que 0 bancário ganhamn*. aw-tar de trabalhar namais rendosa das atlvldu-des. Nfto podemos, portanto,abrir mão dessa v-ntat-em.e muito menos da dianteiraque conquistamos com anossa vltorln*a greve da sc-mana passoefa.

E como advertência acertos banqueiro», dit Pc-relra:

"Sabemos de alguns ban-cos que ainda estão queren-do compensar o 13.° sala-rio eom as gratificações dosbalanços. O Sindicato já en-caminhou oficio à entidadepatronal, para que se pro-nuncle formalmente sobreo problema. Prevenimos quecontinuamos em regime dealerta, com toda a nossamáquina de prontidão. Aordem de greve foi apenassuspensa. Hoje, dia 13, vol-taremos a nos reunir noAutomóvel Clube, em As-sembléla, para apreciar aresposta dos patrões. E setedias depois, a 20. daremospor terminado o praso parapagamento do 13.° salárioa todos os bancários."

Concluindo, afirma o 11-der bancário:

HA Lei 4 MO «leve ficarassegurar maior participa- como está. Se o governoção dos trabalhadores na p r e t e n d e regulamentá-la,direção d0 sistema banca- que o faça sem criar dispo-rio nacional, deve preservar;} sltlvos restritivos, sem pre-a unidade do Btmee do B#s-*'****íudlcar quaisquer categoriassil, reestruturando-o e con- de trabalhadores. E quanto

Os piquetes e ativistas sin-prontidão. A ordem é "paga

cedendo-lhe maiores atri-bulções e podêres. Final-mente, uma Refisrma váll-da precisa apurar o prepa-ro técnico do pessoal, alémde regulamentar a profls-são para garantir a fixação

LIBERDADEPermanece encarcerado e

incomunicável, há mais detrinta dias, o distribuidordos Jornais "Novos Rumos"e "Terra Livre" em Marln-gá, norte do Paraná. JoãoRodrigues Rlr.o — é êste oseu nome — foi preso porordem de um juis atrablllá-rio e fascistólde, sob o pre-texto de que seria um "agi-tador" e "pregador da sub-versão". Em que consiste a"agitação" desenvolvida porRlno? Em apregoar, como ofazem os jomalelros em to-do o mundo, as manchetese títulos dos jornais quevende.

a nós, estamos tranqüilos econfiantes: paralisamos osfamigerados projetos de Da-nlel Faraco e Sérgio Mari-nho, e acreditamos que ospatrões nio ousarão privaros bancários do 13.° salário".

A lmpetração de habeas-corpus e outras providèn-cias de ordem jurídica jáforam tentadas, em vão,para restituir a ésse mlli-tante da imprensa populara sua inalienável liberdadede ganhar a vida, arbitra-riomente cerceada: o pe-queno Hitler togado de Ma-ringá mostra-se Irredutívelno seu propósito intoleran-te. Urge que, ao nosso pro-testo, outros Be Juntem paraImpedir que os direitosconstitucionais de um cida-dão continuem a ser viola-dos.

O melhor presente de Natal

Coleções encademorios de PPS: um presente que estarápresente lodo o ano. Pague em 6 vezes. Preço: Cr$6 000,00. Informações: rua da Assembléia, 34, sala 304Rta (GB) — Atende-se pelo Reembolso.

13? Mês é Pretexto ParaAssalto ao Crédito Oficia IQuando foi divulgado, em

outubro último, o chamadoplano de contenção da In-fiação do ministro MiguelCalmon, prevla-se que che-garíamos bo fim do anocom um total de emissõesda ordem de 137,5 bilhõesde cruzeiros. Em compara-ção com os 313.8 bilhõesem circulação a 31 de de-sembro do ano passado, tisemissões de 1962 significa-riam um acréscimo rie cêr-ea de 44% no. rneio cir-culante, menor do que a rc-glstrada dufáhte o ano de1961. E, efetivamente, ain-

da que sacrificando Im-portantes empreendimentos— como Fumas, a Cosipa. "aFábrica Nacional de Moto-res, a Companhia Nacionalde Alcallse outras— O Go-vôrno conseguiu manter-sesem emitir desde a primei-ra quinzena de setembro

i quando da crise de que rc-sultou a renúnch do gabi-neto Brochado da Roclra iaté o dia 5 de novembro.quando voltou a funcionara guitarra oficia!. Entre de 22 de novembro, segun-do noticias divulgadas pc-los jornais, 10 bilhões rircruzeiros forsm emitidos eé provável que essa cifra

tenha sido ainda maior aofindar-sc o mês.

Tais emlss«5es, todavia,representam muito poucoem faee dos prognósticosgerais relativos ao mès emcurso. As estimativas, ape-sar da 'amplitude em quevariam, nunca prevêem no-vas emissões de menos de100 bilhões de cruzeiros ehá os que pensam que elaschegarão aos 200 bilhões.Considerando somente essftsduas hipóteses extremas,teríamos no primeiro caso,um acréscimo do melo cir-culante da ordem de 70%c, no segundo, uma taxa deinflação de pouco menos de100%.POR QUI AS IMISSÕES

Para os jatos de papel--moeda que se anunciameste mês, o pretexto ínvo-cado é a lei que manda pa-par o 13.° mês. 8ucede, to-davia, que a referida lei foiaprovada há cerca de seismeses e, na mesma ocasião,.is industriais e comercian-les anunciaram majoraçõesdo preços precisamente pa-rn atender a esse fim...Além disso, é uma totalmistificação querer fazerevrr ao povo nue são neces-sários 100 ou 200 bilhões de

cruzeiros para pagar ummês a todos os assalariadosbrasileiros. Os dados dispo-niveis, relativos à indústria,baseados no Censo Indus-trial de 1958, permitem es-tlmar em cerca de 25 bi-lhões de cruzeiros o totalmensal de salários em todaa Indústria nacional — In-cluldos operários, pessoalde escritório, etc. Mesmosupondo que os empregadosno comércio fossem tão nu-merosos e tivessem remune-ração total equivalente aosempregados na indústria —o que não ocorre nem numcaso nem no outro — che-gar-se-ia aos 50 bilhões. En-tretanto, mesmo essa quan-tia não há por que deva seremitida em sua totalidade,devendo, antes, sair dos de-pósltos das próprias emprê-sas, mediante a redução dosencaixes da rede bancária.O alto nivel desses encaixesé que vem permitindo de-senfreada especulação nomercado de títulos, comoainda agora se vê em rela-çâo a empresas privadas,cujas ações chegam a subir307o cm dois meses e meio,isto é, 12% ao mês!

Na realidade, grande par-te ria grita que se faz em

torno do 11° salário não é

mais do que um avanço or-ganizado ao crédito doBanco do Brasil, usando-se como biombo o pe-queno benefício conquista-do pelos trabalhadores. Evl-dentemente, há pequenas emédias empresas que se en-contram em dificuldadespara atenderá exigência le-gal. Mas, nesses como emoutros casos, o Governo po-dera agir com o rigor nc-cessário para atender ape-nas aos casos justificáveis ena medida estritamente ne-cessaria.POR TRÁS DO BIOMBO

Dessa maneira, carece deseriedade a alegação de queas emissões vultosas devem-se ao pagamento do 13.°mês. Por que elas foramgrandes em novembro? Poracaso algum patrão pagouo 13.° mês em novembro?Não. Em novembro as de-zenas de bilhões de cruzei-ros emitidas destinaram-seprincipalmente aos barõesdo café, beneficiados peladecisão do governo de an-tecipar as c.omptas para es-tocar e aumentar os preço1pagos nor saca. Es-a a ver-dade. Da mesm i forma,procuram agora o- "iniml-gos" do estatismu utilizar o

pretexto do 13.° mês paraarrancar do Banco rio Bra-sil grandes somas a jurosde 12%. É isso u que seesconde por trás da grita-ria da chamada grande im-prensa.EFEITOS DAS EMISSÕES

O impacto produiido pe-Ias vultosas emissões de de-zembro deverá fazer-se sen-tir notadamente nos prt-melros mesei do próximoano. Entretanto, parte su-bstanclal do dinheiro emi-tido retornará às caixas dosbancos e poderá ser drena-do, de volta, ao Banco doBrasil. Isto possibilitará,provavelmente, ao governo,atravessar os primeiros me-ses de 1963 sem novas emis-soes e até mesmo reduziro saldo do meto circulanteem relação ao nivel em que.êle se achar a 31 de dezem-bro Além disso, as grandessafras de gêneros allmen-ticios que se anunciam pa-ra o próximo ano, decor-rentes principalmente decondições meteorológicas fa-voráveis e também da ga-rantia oficial de preços mi-nimos compensadores esta-belecldos em época oportu-na, ahnrãn .emo fator an-tiinflaclonárlo.

ftiÉIl Ir à grete ea ma*riuiiiof, pniu... .» • ferro*vi-i...» autárquico*, caio OOuvérao ate conceda oafcenetlelea da lei «090. epiaInstitui o II.* salário paraos irabalnadofM de ttwo oMit. Também os bancáriosde todo o Hr..«ll alimentamm mesma disposição, de que,alm», ja deram prova em re»cerne greve, e uma novaparalisação da ride banca*ria nacional esta na depen*«i*¦•«••ia apenas do pasamen*to daquela vanlatteitt, o queexigem tejn feito ale o pro*situo dia 20.

8uslado o andamento doprojeto do senador SérgioMarinho, voltam os empre*airloa a trilhar o caminhoda chicana, das Interpre*lações da lei, a fim de sefurtarem ao pagamento do13.° salário. Retomam, as*sim, a tática de que )-• vi-nham lançando mão hámuitos meses, com n conl-vente cobertura do Oovêrno,apenas preocupado com oreferendo popular de 0 dejaneiro.

Poucos dias nos teparamda data estabelecida para opagamento do 13.° salário.Apenas duas semanas n«.«separam do fim do ano,quando os trabalhadores,tradicionalmente, levam pa-ra casa m*.i*. alguns parscom que engunam a fomeda família e aiauns frágeisbrinquedos para a prolenumerosa. Pois é Justa-mente quando ésse prazoestá tio restringido, que opróprio presidente do Con*selho de Ministros volta aestabelecer confusão cmtorno do assunto, declarai»-do qu* a regulamentação dalei 4 090 estará pronta e sc-rá publicada no dia 18.

MAtfnMOI, PIMOVIAIIOII AUTÁRQUICOS

Ho toso det ittlárquieos,marIUmos, portoários e for-rariArtes, o problema «con*siderado "compleno" pelasautoridades, pois nas em*

tir#**a existem traba*

hadore*. regido* pelai £*ta*tutos do Funcionalismo Pu»bl co, e oulro» subordinadosa Consolidarão daa Leis doTrabalho. Ambas a» catego*ria», entretanto, exercemíun*u. ¦> iBunis, trabalhamnas mesmas tarefas e. poesl*velmente vencem os nus*mui taltrios. Por qae. asilm.ettabelecer discriminaçãoquanto ao II.* salário, se aprópria Constltoleio esta-

.b-'rcr o instituto do rala*rio iaual para trabalhoIgual?

Os bancários também cs-tao lutando para asseguraro pagamento daquc.e brne-fido. Apenas, no seu cosoespecifico, enfrentam a om.blçio patronal, o egoismocmoresarlal. oue pretendecompensar o 13.° saláriocom o*, -.ratlflcaçôc*. semes*trais pagas após os balan-ços, rm janeiro e Julho.

Que teria, entretanto,,contribuído para tanta con*ftulo?

A lei 4.090 nác foi apro-vada cm julho, com bos.tante tempo, portanto pa-ra uma tegulnmentaçàocuidadosa e tranqüila, dis-solvendo dúvidas e aten-dendo os casos específicos?

Na verdade, a atual con-fusão em tor.io dr. 13.° sa*iário nada mala reflete doque uma aMtade deliberadade certos grupos para fugi-

,ftm ao wmonmwld d#uma lei, O fovéroo méisdo que ninguém, esl4 ba**tante rs-rlar-ridC' sobre o«-pinto e obietiva; da lei re*ferida, Babe que ela v -.a«•sseeurar ao» trabalhado,res uma eniifieaçao cor*retnoitdrnt* a l'l? avo» (-'anmunrracão britai, ou frs»çôo de!a, «jiianc-o o empre-gaito lenha »>¦•" admlfdoapós a aprovarâr do proje»10 do sr. A ir-.-i «V-mbru

Assim, romo admitir**»ns -duvida»" levantadas ertitárna tio pagamento aoabanciirlos?

As gratiflcaçóes semes*trais pagos a esses traba*lhadores ji constituem tra*«lição, já foram Incorpora-das ao» seus salários, tor-naram*se remtmetracáe.

Mas o governo preferiuacompanhar a má vonta*de empresarial. O ex-mlnls*tro do Trabalho, durantemeses e meses, fez-se por-ta-vos do Govirno, Juntoaos trabalhadores, marcan-do e desmarcando datas e.encontros com o preslderute João Ooulart, para queo assunto ficasse decidido.Nada de concreto, no en-tanto, fot conseguido. Bapoiados nas dubtedadeodo Oovêrno. os patrões pre-tendem furtar-se pura esimplesmente ao cumpri-mento da lei.

Mas a comedia está porterminar. O prazo fatal pa-

.ra o pagamento, dia 20. es-tá se aproximando. Quandoexpirar, ninguém poderáimpedir uma Justa reaçãodos trabalhadores, ninguémpoder* aemrá-los «Je nl» M-rem sido tolerantes.

CNTI: DIA 6 TRABALHADORES DIRÃO NÃO AOPARLAMENTARISMO, À MISÉRIA E À EXPLORAÇÃO

"Se o retorno ao prcsl-dcnciali mo nâo significaruma radical mudança nosrumos da vida nacional, te-rá sido uma esperança amenos e um passo a maispara a convulsão social doPais" — dizem os d~rigen-.tes da Confederação Nacio-nal dos Trabalhadores naIndústria, no enérgico ma-nifesto recomendando aosseus lideres que votem NAOno plebiscito de 6 de Ja-neiro.

Os lideres sindicais doatrabalharores brasileiros es-tiveram' recentemente como presidente João Ooularte condicionaram sua parti-cipação na campanha pie-btscltária a adoção de me-

.didas' de grande profundl-dade, capazes de modificara desoladora situação na-cional. Entre essas medidas—- voltam a lembrar no do-cumento — figuram as re-formas agrária e tributa-ria, a Intensificação do pro-cesso do desenvolvimentonacional, medidas concre-tas de combate a carestiae a inflação, "à miséria eà fome, ao analfabetismo eà doença, ao despotismo ea exploração".O MANIFESTO

O documento divulgadopela CNTI, assinado pelosseus diretores, ClodsmldtRiani, Dante Pelacani, Be-nedlto Cerquelra, JúlioMarques da Silva, Francis-co Plácido das Chagas, Jú-lio Jardim da Silva e Za-charias Fernandes da Sil-va, tem o seguinte texto:

AOS TRABALHADORES"A CONFEDERAÇÃO NA-

CIONAL DOS TRABALHA-DORES NA INDÚSTRIA(CNTI), por siA diretoriano cumprimento dos seusmais altos propósitos debem servir à numerosa cias-se dos industriários, garan-tlndo o,progresso e a gran-deri'a da pátria, sente-se nodever de dirigir-se a to-dos os trabalhadores brasi-leiros — da cidade e docampo — trazendo-lhes umapalavra de fé e esperançana unidade da classe ope-rária, no meio das agru-ras e incertezas da hor*apresente, no convencimentode que nesta unidade —forjada na luta por melho-res condições de vida — re.pousa "a força com que seconquistarão dias de tran-qüllidade e progresso parao Pais.COMPANHEIROS!A cada dia que se passa,mais e maiores sacrifíciossão impostos e exigidos dostrabalhadores. Isso significaque, agora, mais do quenunca, é preciso, em tõr-no de suas reivindicações eIdeais unir-se a classe ope-rária. A todo custo, semvacilações e com firmeza,nos sindicatos e nas federa-ções, levante-se bem alto abandeira da UNIDADE!Unidade na luta contra a as.flxiante carestia; unidadena luta por uma melhor r*mais eficiente assistênciasocial; unidade contra opauperismo que a regiõesinteiras Invade e á custa doqual alguns sc locupletam,acumulando fortunas ilicl-

tas; unidade na defesa dasgarantias constitucionais enos reclamos por que se fa-çrm as reformas de basetão decantadas e não rea-llzadas: unidade na preser-vação dos vitórias já alcan-çados e na luta por aque-Ias a se conquistarem: uni-dade, afinal, na defesa dosaltos interesses da Nação ena luta, sem tréguas, aosvendilhões da Pátria semIndagar estejam eles dentroou fora do pais, no Oovâr-no ou fora dele, no Legls-letivo ou no Executivo.COMPANHEIRO 81As forças mais retrógradasda Nação se deram conta,ultimamente, da força daualeMe doe trabalhadorese tentam, a todo eusto, bar-rar o seu processo de escla-reclraento e as Inevitáveisvitórias que, em conseqüên-cia, a classe operária háde alcançar como resulta,do desta unidade. Nestaluta, vale tudo para os Inl-rnlgos do povo e dos tra-balhadores, desde o subór-no até a calúnia. E' preciso,pois, multa firmeza e vigi-lància. A boa causa milltaem favor do povo e dos tra-balhadores, cuja vitória po-dera atrasar.se um pouco,mas há de vir.COMPANHEIROS!A nação será convocada, ecom ela os trabalhadores,para responder uma con-sulta plebiscitaria, em Ja-neiro próximo. As condiçõesdo povo já precárias como escorchante custo de vida,até lá, terão sldn agrava-das ainda mais. Nos gran-des centros urbanos desa-pareceram os gêneros deprimeira necessidade e ostrabalhadores que há mui-to já não se alimentavamcom leite, ovos e manteiga,sentem desaparecerem tam-bém a carne, o feijão e oarroz. Da economia, noslares dos trnbalhadorp*.passou-se à escassez e der-ta à miséria.

Neste período, mudaram-se os governantes e até aforma de governo. O Paisvtven sérias e profundascrises. Sucederam-se os ga-binetes e mudou-se a má-quina administrativa, algu-mas vezes. Ainda que ostrabalhadores não tenhamsido responsáveis por taiscrises, foram os primeirosa ser atingidos por suasterríveis conseqüências, in-clusive, recentemente, as-sistiram à derrubada, ape-sar dos seus protestos, doministro João PinheiroNeto que, na Pasta do Tra-balho, vinha executandouma política em consonân-cia com as aspirações dostrabalhadores e consentâneacom os altos Interesses na-cionais. Dentro de tais etantas mudanças, uaia col-sa. porém, permaneceu; adesenfreada e x d 1 o r a çãopara o enriquecimento depoucos e o empobrecimentode muitos!

Agora, se pede o pronun-ciamento do povo sobre aforma de governo. Todosdevem comparecer às urnas,para nelas expressar seurepúdio à miséria e a fome,ao analfabetismo e à doen-

ça, ao despotismo e à ex*ploração. Êste é o sentidodo plebiscito de janeiro,porá a classe operária —uma oportunidade para orepúdio ao estado de col-sms atual. Se o retorno aopresidencialismo n&o signl-ficar uma radical mudançanos rumos da vida nacio-nal. terá sido una esperan-ça a menos e um passo amais para a convulsão so-ciai do pais.

Tenham oa eompanhel.ros a certeaa de que a GHTi,sem desfaleclmento, adver-tlrá aos governantes sobroa gravidade da rituaçio; ea-tara presente onde cative-rem em jogo. a segurançanacional e o bem-estar dopovo; não fugirá ao ara de-ver de defender os seus re-presentadoa; nio ao enrvar*à prepotência, nem se aeo.vardará com as vleit*sit*»deae adversidade*.COMPANHEIRO 81Cumpramos o nosso devercívico do voto e armemo-nos com êle para as refre-gas que nos esperam. Pe-dem mais uma oportunlda-de os dirigentes da Nação:que se lhes dè, conquantoque os angustiantes proble-mas do povo sejam solu-cionados, isso é o que hn.porta. Que o resultado doplebiscito Importe em solu-ção para o problema doabastecimento e a establll-zação dos preços. Qne eomêle venham as reformas debase, preconizados pelo Oo-vérno e ansiadas pelo povota agrária, que todos de-fendem — Oovêrno, Con-gresso, igreja e o povo —;a bancária, que seja pro-gresslsta e voltada para osproblemas do Pais, a tribu-tária, que seja Justa e sig-niflque u'a melhor distrl-buição da riqueza nacio-nall. Finalmente, que o pie-blscito traga a intensifica-ção no processo do desen-volvimento nacional, é oque se espera. Que a cônsul-t.a plebiscitaria não setransforme em mais ummalogro, é o que se deseja,como condição de paz eprogresso pare nossa estre-mcclda pátria. Que todos,no 6 de janeiro, assinalemo NAO: NAO, à espoliaçãodo País; NAO, aos explora-dores do povo; NAO, aosderrotistas de todos os ma-tizes; NAO, à carestia e àfome.

Todos, pois, às urnas!"

REVISTA INTERNACIONAL ePROBLEMAS DA PAZE DO SOCIALISMO

publicações mensais (revistas Icórieas e de Informaçãointernacional), cm espanhol, alemão, francês, japonês,maçiar e ru"=so A venda na Livraria das Bandeira, 312,loja 2. S.P. (Capital). Preço: CrÇ 150,00 o exemplar.

NOVOSRUMOS

DiretorOrlnndo Bnmflm Junior

Dlrotui ExecutivoFrnemnn Bnreei

RMntor Oheí»Luiz (Inzzaneo

JerentfGutlemhi.ra UivMlmnt!

Rpílncfin: Av Kl» Brnnc*.•SI II» anil:., 5/1*11 _ Ti>li4*.73l«

Geríncl*: Av ui,. Hrnnrn.*S7. D» anil-ii S/nitfiSI rt II-.AI iik s PAIII.OBua 15 di* Nnv-ml.ro, SIS

H.» andai 8/H27IVI.I 8*. III.1.M

KnfiiTi.po i.*iPi_Tf, rico«\0\ |W"| lliii;,,

AS.SINATTRAS!(Siimi-nio u rilicãii ícm.in-it»

i "•¦<••

Amml ) Meu ...t,S nipstrnl hihi i«iTrlnn..«tral •••o.no

ASSI.NATl KA AF.IIKAi i?

Anual j •!„. inj?*rn. ."trnl 1 lurrtmp*ti-fil K'"ii*i.Ni.mpru íivut«n .... yn nnNünicio ,.t,.iM,,lc .. 3n ii.*1

— * dc ...= =.«o. vsmoao <i« M o 20 dt daasmbeo dt 1962

Reação Investe Contrao Direito de Greve

NOVOS RUMOS a -J

Governador Leonol Iriiola na (tlivifão:"A DHa l».»*e no Pai» uma ofen*

uva articulada contra o •>reito de greve O que viniiâ•<• apresentando de formamata ou mano» eneeberta,surfe agora, aobretudo •partir da patriótica greve.1 - banearia«. como umaação combinada vi «andoatingir o exercício, pelo-iraballiadorea, de um direi*to por *•!*•- conquistado* eafinal Inscrito na Conititui-vão da Republica,

Vem aervindo de bandeiraa rv,-..» campanha atiiioper»-ria o Reneral Pcri Devlla*qua. Comandante do IIKxcrcito, cujo nome tantort* projetou, ii.» pouco inaUde um ano. na luta contra04 golpista*. Depoia dc faxerdeclarações a Imprensa pau-luta contra a greve, o ge-urrai Perl Beviláqua cheiioua baixar uma Instrução aoaM-ur. comandado» cheia deameaça*! e insulto* ao,*» tra*balh-idores e acua dirlgen*tes. "Não li:» assim motivospara cricrúpulo* de consclen-ria ao trotar com grevista--,principalmente com os «eusIncitado-*.**, como crlmlno-aos que são em flagrante de-llto". Defende ocmnandan-te do II Exército a drásticoaplicação do Decreto 0.070.dc 10-15. segundo n qunl ngreve c um crime. A posiçãoreacionária c obscurantista»in que se coloca o generalPerl constitui um absurdoverdndrlramcnte monutruo-so. Primeiro, nüo cabe aosseus comandantes reprimirgreves, pois jamais foi fun-cão do Exército reprimir oi-xcrcirlo de um direito cs-tabclecldo na Constituição.Segundo, é uma completaInversão do.s fatos chamaros grevistas dc criminosos-- numa linguagem emelembra os anos anteriores a1!>30 — e exaltar n violênciados rrprosoT.s. O únicocrime que existe aí c a rc-pressão á greve — direitoconstitucional. Terreiro, de-via saber o general PerlBeviláqua oue o famigeradoDecreto 9.070. a que se refe-rc. é anterior à Constituiçãoe foi por éle revogado, co-mo foi mnls de uma ve? re-conhecido pelos tribunais epelo atual presidente da Re-pública, sr. João Goulart.Não é por culpa dos traba-lhadores que o preceito daConstituição não foi até ho-je regulamentado. Ao con-trário: há anos vêm os tra-balhadores lutando pela de-íinltivs transformação emlei do projeto Aurélio Viana,já aprovado ria Cftmára dosDeputados. De qualquer for-ma, porém, com ou sem re-gulamenteção, o fato é quea Carta Magna proclamaclaramente o direito de gre-ve, não podendo portantoaer mais invocado o Deere-to fascista de 1945, paraatravés dele pretender ne-fjar-se o direito de parali-¦ação do trabalho. O juristaPontes de Miranda — semdúvida, mais autorizado doque o general Peri para fa-lar sobre o assunto — dizque "o direito de greve exis-te na Constituição, não opodem restringir os legisla-

don**, nem os outro* pode*re* públícoV, Outra autori*dade. dentre muitas outras,que poderia aer lembrada ea do Tribunal Rettonal doTrabalho dr São Paulo —K-tado onde se encontra ogeneral Perl — ao estabe*

- ••¦ r no Acórdão IttJ 8«que "além do mal», o Drcre*to*lei o" 0070 proíbe emparte a greve. Ora, tal nroi-bicão contraria tambem aConstituição Federal".

A ofensiva articulada con-¦¦!.» o direito de greve vemencontrando ampla cobertu*ra por parte da chamada"grande Imprensa". Paranão falar em "O Globo" e"O Estado de 8ão Paulo",participam d»-.-.-, ofensivaamldemocrãtica outros jor-nais como "Jornal do Ura-sil". "Diário Carioca" e "01*lima Hora". O "Jornal doitui-.il"' vem Insistindo cmurosselra* provocações con-ira o movimento a'ndlcal.

t» mando reduzi-lo a "gru»pos de agitação". Referln-do-sc especialmente á gre-ve do* bancários, tem o cl-iiImiio de declarar que osgrevistas queriam impedir arealização da reforma ban-¦ .*- a — o que é uma torpementira. O que querem osempregados dc bancos éprecisamente uma reformabancária, mas que atendade fato aos Interesses darronomla nacional e não deum grupo de privilegiados,amigos da Condessa e dcseu genro. Nascimento Brl-

to.

O "Diário Cartoc*.**. por*ua te», recisin»- que a »re*ve seja proibida, pau "attrtu.il não pode -e dar aoluxo de ver paralisadoqualquer setor de ativida*ara". Não preei-a aer qualutirada ***¦ monstruoüidadefascista,

Não fica atras a "ÕitimaHora' Recorrendo a mano-bras "hab»lido«as" e evitai!*do agredir o* trabalhado*ir- com oi mr-:»...- xinga*inenioi. o jornal do sr. 8a*muel Waiuer, no fundo,ocupa posição |dent:ca á deseus colegas da "grandeimprensa". Arroga-se o di-rctto de dar "conselhos" aosoperários, mas procurandolançar entre eles a discor-dia e a de*confiança em

* u*. autênticos lideres.A defesa do direito de grr*

ve — contra o qual tanto-e assanham os reaciona-rios — é uma tarefa Impor*tantissima não só dos tra-balhadores. mas de todos oademocratas. O recurso agreve, no grau dr maturi*dade a que já atingiu o mo-vimento sindical, e uma ar-ma democrática. No terrenoeconômico, é um melo defazer face à Inflação, a des-valorização do salário. Noterreno político, é a gran.dr arma que lèm cm suasmáos os trabalhadores paraenfrentar o entreguismo ca reação golpista, como fl-cou demonstrado nas duusgreves gerais dirigidas peloComando Ocrol do» Traba-lhadores.

Eoença do B rasil e a

spohaçao Imperia i* . //listagwtt-tt da» gordVi* *»ub*

»<»...". -. e da» t..»..:. v do-i..»i..« * ..!!.;.>¦- para «:•!-»

mar e caluniar liomeru pú»blicos do llrasil p servir *i!.!.:.--. estranho» ao dono»**, povo. declarou nota*ii.»....-. o governador !•••uri ii...-..* em enlreviaiauut* concedeu na noite dodia 11. a propôsii*. da si»*temática eampaul.a quevem sendo desenvolvidalieto "O Globo" --ontra a suai"¦¦••..» e que culminou coma divulgação de noiier.* só*t»rc pretensa utilização drfundo* do IROA para eus .tear a campanha eleltofaldo deputado federal maisvotado na Guanabara,

O governador Brlzola. quedurante a entrevista obor*dou diversos problema» re.Mclonados com a situaçãobrasileira e Internacional,apresentou ainda no capitu*In referente a "O Olobo"sensacional documento queprova us notórias ligações,

¦a ..ubiiii- ...» do Jornal dosMarinho aos Interesses doImperialismo norte-a-ncrl-cano. Através da televisão, opovo carioca tomou conhe-.cimento da existência deum documento da CâmaraAmericana de Comércio daGuanabara * entidade repre-sentntlva das empresasn o r t c - a m e r icanas queatuam em nosso pais) rc.

Uma Grosseira ProvocaçãoOs jornais e revistas da

chamada "grande impren-sa" vem fazendo, nos últi-mos dias. ruidoso sensacio-nalismo cm torno de "gru-pos de guerrilhas" que es-tarlam atuando no nordes-te de Goiás. Como sempre-acontece em tais casos, o.sreacionários partem dai pa-ra lançar uma virulenta ecaluniosa campanha anti-comunista, simultáneamen-te com uma carga de amea-ças e ataques contra as or-ganizacões de massa doscamponeses e o movimentopela reforma agrária. Todaa longa e cansativa histó-ria narrada pela Imprensaentreguista, em típico esti-lo "Plano Cohen". concluicom o desmoralizado cha-vão: oa comunistas braallel--ros preparam «*-** "awevspl-ração armada."

Ê sobejamente conhecidaa posição politica dos co-munistas, exposta com amaior clareza posivel nu-ma série de documentosamplamente divulgados emtodo o Pais. Nesta mesmaedição estamos publicandoa última Resolução Políticados comunistas, onde se-de-fine nitidamente a linhaadotada pela vanguarda doproletariado. Que preconi-za essa linha? A possibili-dade t a conveniência docaminho pacifico da revo-lução brasileira, mediantea luta incessante e cada

vez mais ampla e vigorosadas grandes massas, tendoà sua frente a classe ope*rárla. A politica dos comu-nistas toma como ponto departida a mobilização e aorganização das massas drmilhões de trabalhadores edemais patriotas por suasreivindicações, pela demo-cracia e a libertação nacio-nal. Elemento fundamentaldessa politica é a frenteúnica antllmperlalista eanti feudal.

Considerando que só aação unida das grandesmassas pode determinar astransformauôes básicas In-dispensáveis ao P!ais e aconquista, hoje, de um Go-vérno nacionalista e demo-crátlco, os comunistas nãosomente nlo adotam, maacondertarr, qualquer prace-dlmento político que, nâolevando em conta as mas-sas e se Isolando delas, po-de resultar em fracassadasaventuras e até em retro-cessos do processo demo-crátlco. As formas de luta.segundo Os marxistas, nãopodem ser escolhidas arbi-trárlamcnte nem impostasao povo. Ao contrário dis-so. elas são adotadas, emcada momento, de acordocom as condições objetivasexistentes, o nivel de cons-ciência das massas e asnecesidades do movimento.Fora dai, seria cairnoaven-turcirismo — o que nada

• ... l. lal.ll.. ..,.- jtOUJ, jtMO'i iadu> que publica*»* it»»núncio, em "O Olobo" e

-• .:»-..»im-. a atenção (*arao financiamento puhtii .no de um suplemento que• ¦¦« ie t..i- editado puraquele jornal cantando ;-*"amassar da Aliança jurau PiogresM,

Durante mais de tré* ho*tas. depois de haver profli*¦ ¦¦!¦• com palavra.* ran*dentes a partícfpacáo per*...:»-.» dr "O Olobo" uacampanha contra o provresio do povo brasileiro edenunciado a covardia dos.eus dlreloie». que se re*i-usaram a comparecer á te-levisão para provar a de-nóncia publicada pelo lor-nat sobre o desvio de fun.dos do IROA paru servir aInteresses eleitoral*», ho-mens de Imprensa a quemo governador gaúcho cha*mou de "gangtera" e Inlml-cos do Brasil, o deputadoUonel Brlzola se submc*teu ii* perguntas dos num*-rasos Jornalistas cariocas ecorrespondentes estrangrt-ros que participaram da cn-trcvlsta coletiva.

OS ESPOUADORES

Reafirmou clariuucn*te respondendo a dlvcr-..***perguntas, os conceitos quovem emitindo sobre i ex-ploração Imperlallsta a queestá submetido o Brasil."Nâo me iludo mais" —declarou em certo momen-to ao tratar do problema dainflação. O processo csp*>-liativo. a drenagem de wm-sas riquezas para o exterior< que acek-.-.i c processo In*íloeloná.'"11 i|i»e afoga o noc-so povo e condena-o à mi-séria. A inflação -- afinr. ,uainda — foi eomo que areação de uni orjjanlsiwdoente pura enfrentar amoléstia. A dcc-r.ça é a es-pollaçào irrtpt-ri i :sta. Aca-bando com ri*, acabaremostambém com o inflação.

Deslocou o governadorLeonel Brlzola, em sua en-trevista. a necessidade daunidade de todos os pátrio-tas e nacionalistas para en-frentar o Inimigo que nos

.explora.Denunciou também a

ação nefasta da "AliançaPara o Progresso", que con-siderou uma espécie de es-

hÍ* SÈffiPÂ-i-SE ^Mr^értoda-ialatfea p*bll-dO BraStr, ÍOrreS- „."r"|„. p.t-Hr«TInlflft. nn

Nota Econômica

•Josué Almeida

O comando estrangeiroda política econômica

A cada dia que passa os fatos, a vidamesma, vão tornando mais visível o papelnegativo e pernicioso desempenhado peloreduzido grupo que detém as alavancas dapolítica econômico-financelra do Pais. Me-diante diferentes tipos de permutação, vãoésses homens se perpetuando nos cargos.Entra governo e sai governo, Café Filho,Juscelino, Jânio ou João Goulart — e láestão eles, ora aqui, ora acolá, prejudicandoo Brasil com suas concepções inaceitáveis,seus negócios, suas objeções, seu sutil tra-balho de sapa. Por que isto acontece? Porque a aragem da renovação consegue fa-zer-se sentir em outros domínios tradicio-nalmente fechados — mas não transpõe osumbrais da SUMOC, ou da Cacex, ou daCarteira de Câmbio, etc? A resposta estaem que os ocupantes desses cargos, por forçado grau de dependência econômica em quenos achamos relativamente aos monopólios• aos organismos dirigentes norte-amerlea-nos, são menos funcionários brasileiros do

, que representantes daqueles Interesses emcargos importantes no Brasil.

Não se trata, aqui, necessariamente, deuma vlnculação material, de negócios entretais figuras e as empresas estrangeiras, mui-to embora isto seja amplamente conhecidono caso de um Gudin, de um Lucas Lopes,' de um Roberto Campos, de um Vitor Silva,de um Mário da Silva Pinto, de um BulhõesPedreira, etc. O caso é que, independem*-mente, de tais vínculos, a política econôml-

. co-financelra que eles concebem e aplicamnão é a que convém ao povo brasileiro, aoBrasil, como nação soberana que deseja de-senvolver-se sem renunciar à sua soberania.A politica que eles concebem e aplicam tra-duz-se, na prática, em maior dependênciaaos monopólios norte-americanos.

Os exemplos que poderíamos dar parailustrar estas afirmações são quase tão nu-nierosos quanto os atos que assinalam odia-a-dia de nossa politica econômico-fi-nanceira. Ai está o importantíssimo proble-ma da.s relações econômicas com a área so-ciálista. É tão evidente que essas relaçõessio hoje decisivas para que o Brasil possaseguir uma politica de desenvolvimento eco-númico independente que nem eles própriosrasam negá-lo. Mas, como se comportami i rociUdade? Dificultam, objetam, criamcst.culos, retardam decisões, pedem vistas

numa palavra, sabotam o quanto podemas relações econômicas com o Leste. Aindaagora, solicitado pelos citricultores paulis-tas. que querem vender mais laranjas áURSS, mesmo um homem como o gover-nador Carvalho Pinto dlrige-se ao presi-

dente da República pedindo providenciaspara que a SUMOC deixe dc continuarprendendo — e retardando — a execução doacordo comercial com a União Soviética.Procurando livrar-se da responsabilidade, odiretor da SUMOC, sr. Otávio Bulhões, cul-pa o Itamarati, mas recebe pronta res-posta: o ministro Régis Bittencourt vemde público e esclarece que a responsabill-dade é da SUMOC mesma e de mais nin-guém, pois está prendendo há meses o textodo acordo. E Isso por quê? Porque o pro-fessor Bulhões torce o nariz ao comérciocom o Leste, defende os pontos de vistado FMI te dos monopólios que controlamo comércio internacional no mundo capita-lista) contra os acordos bilaterais, acha quea Intensificação do comércio com o Lesteenfraquece a solidariedade continental(quem não se lembra dos recentes zelos dosr. Bulhões, às vésperas do bloqueio ian-que contra Cuba, quanto à posição do Bra-sil no conflito, declaradas em nota públl-ca?), etc.

Ou então, o caso da lei de remessa dclucros. Não vimos pronunciamentos tão in-cisivamente contrários à lei quanto os dosr. Bulhões, no plano governamental, na-turalmente), justamente a autoridade en-carregada de aplicá-la. Poderá haver algumingênuo que espere a aplicação dessa leienquanto o funcionário encarregado delafôr um homem como o sr. Bulhões que,além de uma posição categoricamente con-traria, tem, também, experiência bastantepara saber como impedi-la de ser aplicada?

Ê sabida a intima vlnculação existen-te entre os srs. Bulhões e Gudin, de talmodo, afirma-se, que o primeiro náo assi-na um papel Importante sem ouvir o se-gundo. E sabido, por outro lado, a enormee necessária extensão dos poderes daSUMOC, que faz as vezes de banco centralno Brasil. Assim, portanto, quem dominara SUMOC domina a política econòmico-fi-nanceira. E quem domina a SUMOC é Gu-din, através do seu alter ego, sr. Bulhões.

Sem mexer ai, pouco se avançará. Tam-bém não se pode subestimar a íôrça dosapoios daquelas figuras, haja vista o re-cente episódio em que o ministro PinheiroNeto, por repetir coisas que de há muitovinha dizendo, sabidas e consabidas, viu-seapeado do Ministério do Trabalho, sem quenada sofressem o sr. Bulhões e sua equipe.Mas, até quando isto continuará? É into-lerável que a força da pressão americanacontinue a prevalecer sobre os interesses le-gitlmos do Brasil num setor fundamentalda vida do País. £1*m precisam sair.

tem de comum rom a poli-tica das comunistas.

Atribuir. porlan'o. aoscomunistas a Iniciativa daformação do.s tais 'gruposd" gucrlllias' é uma menti-ra e uma provocação.A atividade politica dos co-munistas, nas presentescondições de nosso Pais. seorienta firmemente no sen-lido da luta. no.s marcos dafrente única democrática enacionalista, pela liberta-çáo nacional, a extinção dolatifúndio, a consolidação eampliação das liberdadesdemocráticas e a elevarãodo nível de vida das massastrabalhadoras e populares,mediante a ação das gran-des massas da cidade e docampo. Esta é a linha que,nas atuais contusões hls-tórlcas - ¦- * -

ponde efetivamente aos In-terêsses do movimento re-volucionárlo, aos objetivosfinais era classe operária.

Esta última provocaçãoanticomunista está servln-do de pretexto para a rea-cão desencadear a maisbrutal violência contra oscamponeses — sobretudo assuas organizações e os seusdirigentes — de Goiás c ou-tros Estados. Nisso se drs-tacam um Juiz de direitocorrupto e atrabiliário, denome João Marques, e o Co-ronel de Exército NicolauSeLxas, que vem transfor-mando os seus comandadosem verdadeiros "capitãesdo m a t o". As violênciaspraticadas contra os cam-poneses de Dianópolis d?s.pertam a mais legitima In-dignação não só em Goiás,mas em todo o Pais. As or-ganizaçór.s camponesas en-frentam energicamente arepressão fascista contraelas desencadeada, compre-endendo que não devem in-timidar-se, mas, ao contra-rio, reforçar a luta parasuas reivindicações imedia-tas e por uma verdadeirareforma agrária, que acabecom o latifúndio e entre-gue a terra àqueles que atrabalham. Os trabalhado-res e os democratas de to-do o Pais estão solidárioscom os camponeses gola-nos, e exigem que se ponhatermo às violências de queestão sendo alvo.

meamo uerniciu-o ao Hra*»il"

AIN0A A IMFMNSA

Relacionada» rom a açãoantij-atrlotica du jornal dos.;:!..». - Maiuiho, diversaspergunta» relacionadas coma situação da imprensa noBrasil foram formuladasao governador gaúcho, ti*expòa francamente sua opi*niâo a rtrspelto do proble*ma. Demonstrou a falslda*de dos argumentos daque*le» que apregoam a exlstén*cia de uma imprensa livree democrática no BrasilMostrou como 30 ou 40 pro*prietãrtos de grandes cm-presas jornalísticas condi-elonam a opinião públicano pais. Deu. como exemplo,a questão das ralaçócs en-ire o Brasil e os EstadosUnidos. A esse respeito,mostrou que essa grandeimprensa tem uma so opi-nino a respeito do proble-mo. Fazem todas um só có-ro. defendendo não as posi-çóes da esmagadora maio-ria do povo brasileiro, masa de Interesses em ran.-*Nesse mesmo pé colocoutambém a questão das re-formas de base. asslnalau-do a posição negativa dagrande Imprensa cm rela-ção ao problema.

Além de denunciar o con-dlclonamento da opiniãopública pelos veículos dedivulgação, alinhou suasopiniões sobre a necesstda-de da democratização dnjornalismo no Brasil, dacriação de uma Imprensaverdadeiramente democráli-ca que reflita as Interês-ses das diferentes parcelasda opinião pública.

Ainda na questão da Im-prens:*. tratou dos negóriospublicitários no Bras'!. Apublicidade, disse, vive deuma taxa compulfiórla, um

cas dos Estados Unidos naAmérica Latina, resultadodos efeitos provocados pelaRevolução Cubana no Con-tlnente. Disse que os nor-te-americanos sabem muitobem quais são os males que.afligem os paises latino-americanos, as suas causasque estão no próprio pro-cesso de espoliação, que le-va ao empobrecimento ca-da vez maior dessa área doContinente. E eles sabemmulto bem - acentuou ogovernador gaúcho — por-que são êlcs que se bene-ficiam dessa situação.

Ainda em relação ao pro-blema da 'Aliança Para o

.Progresso" depois de reite-rar denúncias feitas ante-riormente sobre a inter-venção da embaixada nor-te-amerlcana, através doprograma da "A 1 i a n ç a",uns assuntos internos doBrasil, o sr. Leonel Brizo-Ia mostrou-se pessimista apropósito dos resultados damissão do s.r. Kubitschek.Primeiro, pelas razões enu-

.meradas acima. O governa-dor afirmou que os norte-americanos náo pretendemabdicar dos seus privilegiasna América Latina e que a"Aliança" é um lnstrumen-to para conservar esses pri-vilégios. Segundo, porque oex-presidente levou comoseu assessor o poeta-comer-ciante Augusto FredericoSchmidt, na opinião dodeputado Brizola "um ho-mem confuso e por isso

PARLAMENTAR DO PTB:«GOVERNO DEVE DEMITIRO SR. GOUVEIA DE BULHÕES»

"Não se compreende quepermaneça à frente daSUMOC o sr. Otávio Gou-veia de Bulhões num govêr-no nacionalista como essepretende ser" — disse à re-portagem o deputado Rn-inon de Oliveira Neto."Suas dee/araçõe.s contr,ia lei que disciplina o cap!tal estrangeiro c contrai*a remessa de lutios para oexterior, — irosseguiu oparlamentar capixaba — leipor cuja execução é direta-mente respeitável .-.ó pnr

si o incompatlbilizam com afunção que ocupa. O gabl-nete do sr. Hr.rjiies Limar o próprio presidente .f-.iãoGoulart só teriam a lucrarna confiança d.i opinião pii-blica com a demitsão de talfuncionário."

Concluindo, afirmou odeputado petebista: "Eco-nomistas competentes, na-cionalistas provados, nãofaltam para substituí-lo,aumentando assim a con-fiança popular no atualGoverno."

Um presente valioso?Um adorno para sua casa?Uma mensagem amiga?

PINTURAS CHINESASPainéis. Quadros. Postais. Álbuns. Livros.

K.xpopleüo e wnria:

AGÊNCIA INTERCÂMBIO CULTURALJurandlr Guimarães

Rua lõ de Novembro, 228, 21' and. %l ""09rSAO PAULO

_,-, ,,,1, _^_^____—^

verdadriro tributo que o po*vo pana rm cada produi».,.. .ou.-»!., f, u valor <! •tr.uuio e »; ¦¦-.'" -*•¦ por(--'---o* nn sua maioria ia*tr-Migelroi. e funciona rmdetrimento do» próprios in*¦.!r-,r- nurionai» '¦'¦¦<¦¦tou «ua •!:-;><•'.¦..¦ de en*frentar o problema a en>conirar uma notação quecuiuultt* •<-. :¦-.¦¦• nano'nau,

O CASO CUBANO

Voltou a M* referir ao \uUlcma cubano, t¦>.;•.' ¦• ¦ *><•*>¦-..¦fi»» antenur de condena-çâo de banes exlMcntc* na*

Sucle território, orentuan-

o qur a ninguém era dn*do CAtnuiliar -»f-u ponto devi*.!», que sempre fora oiiicmiio. Denunciou n exU*tcncla da base de Uuanta-namo como uma crave otei*-i»a a Kberanla do povo deCuba. Reconheceu o auxilioprestado pela Unlíto Bovié*tica ao povo cubano e mi*-nlfcstou-se de acordo eomo* cinco ponto* aprecem.»*dos por Fidel para resolvera erlsc do Caribe.

DIREITO DE GREVE

Trotou o governador gaú-cho. re.-pondeudo a • •••» rsaaperguntas, dos problemasque afligem o n ¦¦ pais.Assinalou n necessidade daluu pela conquista das re-formas de base. pela llqul-darão da ordem juridlca queatende os Interesses dos se-tores privilegiados, defen-deu ardorosamente o dlrri-lo do povo de ml-/..r nucaminhos ot-e .se fizeremnecessários para conquistaras reformas.

"O meu amiiro general PerlBeviláqua — disse o gover-nnrior Brlfoln r-,fr-iud<i-s'* adeclarações daquela autori-

dade •«•bre a utlliracao pc*los it* rea flw «Jit-.il*-de arrve t equi.oradMVou eo;,.- tom ê.r Aíi*»tas di* rwitt. . m o Cont-res*»ii i«de luti sreve contrao P vo eittmvnando proje<tos (uinlainentals para «¦proaretto du pau, por que opovo liar» pode ropondri»?^m uma ame tttrai a c*.»»^rfv-.* d*** dep-il^do»? O po-vo u.íi tllreltode la?er um»greve geral «ue para.l»e <.mU •.".v q«*e os i ?,<*rma*, dr**-*¦*** rojem vetada**.

VOTO POPÜIAJ.

Referiu-se também o kovernad r Brlxota a lula uourgentes e do* candldat»-populrr» e'?it«i* a t de ounibro ot* tiverem «ua eleea.»W" ¦ -.'*•••* TSK *>. nmIniqüidade, «trclarou o *•«*vemafor ¦» ! vmuilto da cicU&O do t.h.:. O voto do |i<:vn tlev* ser r<- peitado e odep'1'ado*: elcltc* devem to-mar pewe.

ANO MARCANTE

Ao I(i».iH::*r a **un entre-viíta. " governador «.tiichodrc . n».i -»'•• o ano d*? 63 se-ru marcante **ar.i n vidobraseiro. Beferlu-se ap plç-In ato, que devera devo.-v.*r r*. pres-ihí-te Oouartr., prcno-tatlves constitu-cionals que lhe foram cas-¦tados cm setembro dc 61.Manifestou a sua esperan-ea de que o presidente pos-sa. reinvestido dos seus po-deres. Iniciar um va-ito pia-no ''.•• reformes Mas decla-r»m também nnc se olnd-i•*,-*.';. vez r« brasileiros vi-r'.--i frustrada*, as seus nn-sei* • de proprc'So, nada lhesp*d< r Imoedlr procurar oscaminhos nccersàrlos pi-ra ieonoui 'a da rtr""",!*vrr,"o ede un*. nova ordem nue eon-suite os seu-, intcre-»".ca.

«GORILAS» DA ARMADA SE ASSANHAM.Estão assanhados os "ro-

rtlas" da Marinha. O assa-nhamento, aliás, vem ten-do quase um estado perma-mente entre os oficiais rea-clonárlos da Armada. Todosse recordam do que aconte-

ceu ainda hà pouco, duran-te a crise do Caribe: o.s "pn-rilas", com o almiranteGarnier á frente, chegarama preparar-se. contra a on-entaçào adotada pelo Oo-vérno, para seguir rumo às

AGRAVA-SE A SITUAÇÃONA ARGENTINA

Agravou-se n o v *a mentenos últimos dias a situaçãona Argentina. Demitiu-se oministro da Economia, Al-sogaray, considerado um*aespécie de mago das flnan-ças, mas que via Ir de águasabaixo seus esforços paraequilibrar a situação eco-nômlco-financeira do pais.A demissão de Alsogarayestá porém relacionada coma gfave crise global por quevem passando a Argentina,depois que se submeteu ver-gonhosamente o governo deFrondizi às Imposições doFundo Monetário Interna-cional norte-americano.Desde essa époefa, a taoa l a rdeada "prosperidadeargentina revelou-se ummito. Através do FMI ostrustes e monopólios aosEstados Unidos consegui-ram nvalores vantagens eprivilégios — como n0 ter-reno das explorações depetróleo, que passou às suasmãos — e o povo argentinopassou a sofrer dificuldadesi n c omparàvelmente maio-res. Os planos do FMI pre-viam precisamente isto: asvantagens e os privilégiosdados aos trustes Ianques oseriam à custa de sacrlfi-cios pfara os trabalhadorese o povo.

A "legalidade" de Fron-dizi não conseguiu impediro desmoronamento daque-les planos do imperialismona Argentina. O povo votoucontra Frondizi, e êste eseus patrões não vaciíaramem anular as eleições, vio-lentando a vontade popular.A crescente Impopularidadede Frondizi determinou tisua substituição no Poder,porque ninguém mais se en-tendia nas classes domi-nantes argentinas.

Foram os "gorllas" para aCasa Rosada, mas a situaçãocontinuou a agravar-se. Aslutas Internas dos gruposreacionários prosseguiu enem a mascarada do "pre-sidente" Guldo — numa de-sesperada tentativa de en-cobrir uma ditadura de fatoda camarilha militar — ai-cançou deter a crise. "Crisefinanceira, econômica, poli-tica e social" — como acabade reconhecer o novo minis-tro da Economia, MendezDelflno. Crise, em resumo,gerada pelas crescentes con-tradições entre os interessesvitais dos trabalhpdores edo povo argentino contra osinteresses egoístas dos gru-pos oligárqulcos que domi-nam o Poder. Crise resul-tante, sobretudo, da exten-^ã(» do domínio do lmperla-lismo norte-americano naArgentina.

A rebelião da Força Aéreaargentina, esta semana, con-

tra o governo de Guido eapenas mais um episódio daprofunda crise que vive aArgentina, resultante datraição dos governantes aosinteresses do povo, aos in-terêsses nacionais. Natural-mente, essas "jacareacan-gas" do pais vizinho nadaauguram de bom para o po-vo argentino. São evidên-cias do quanto é séria a si-tuação argentina devido áinfame capitulação de su-cesslvos governos ao dik''.itnorte-americano.

Fora de Rumo

Caraibas a fim de partlcl-par do bloqueio contraCuba Lopo em seguida, av,i-taram-se rm tórn»* da pri-são do velho golpista BllvioHeck, ameaçando deflacrarmovimentos de "solídarlodarle" ao ex-ministro qur-•proibiu" o regresso dr» srJnão' Goulart ao Brar-il. '

Asora, assanham-se maisunia vez. O pretexto é :tconcessão da Ordem do .'.'-rito Naval a personalize".' ;que não rezam pela car.i,-lha dos "gorllas", entre usquais os deputados Ln.i.r.Brizola e Sérgio Magalhães.Decidiram, em sinal dc rc-presália, devolver ao mini.-tro Araújo Suzano a conde-coração que no passado, cmpéssimo momento, lhe» foiconcedida.

O que se pode lamentaiè qur ris "gorllas" se lim.'tem a isso e não fuçamque o povo só teria mu'.de nl rar-se .se élcs fi/sem; ;i ri núncla náo soOrdem, mas lambem ;.postos.

Paulo Motta Lima

D. Helder Câmara, arcebispo-auxlllar dn Rio dr Janeiro,concedeu entrevista sobre assuntos que estão sendo debti-tidos no Concilio Ecumênico. Seu nome fora envolvido numaonda de informações que o dignitário eclesiástico hoje cies-mente. Propalara-se que D. Helder seria desterrado pararincões da África ou da Ásia, nu que seria rebaixado riefunções c mandado de volta a sua brava terra de origemo Ceará.

O espirito geral do Concilio, disse D Helder, é n detornar a Ifircja mais ventilada, "com espirito de aulocri-tica" (a expressão c da imprensa duplamente profanai,reconhecendo seus próprios erros, capuz de reformar seusprincípios a fim de em seguida resolver os grandes pro-blemas da humanidade. Reformará o dogma qne divideeternamente os homens entre ricos e pobres?

Tais revelações, que certamente serão confirmadas pe-Ias decisões da reunião do Vaticano, constituem nova der-rota do dogmatismo, derrota operada no mais sólido deseus baluartes. Assim, ao rumor da cerâmica quebrada pelodesabamento dc outros Ídolos. ídolos terrenos, Ídolos quepassaram ao número dos mortos e ídolos simplesmente Ima-ginários, vemos que as verdades, eternas e absolutas, tam-bém segundo a concepção católica, deixam de ser eternase absolutas, conseguindo manter-se, talvez, na humana ca-tegoria de simples verdades. Um recuo? Para muitas pc -soas não se trata de um recuo e sim do uniu diligencia enbusca da retificação de posições. Com efeito, por mais efi-ciente que fosse o processo de embalsamamcnto cia e co-lástlca, já não era sem tempo que essa filosofia da Ickul-Média cedesse lugar a alguma coisa dc novo. O próprio dr,Fausto reclamava as reformas cuia riabo:::<•.•-> D. íl.Sdorrevela. Dizia o dr Fausto- "Filosofia, jurisprudência, medi-clna e tu, triste teologia! Eu estudei tudo cum ard - e pa-ciência. Entretanto, aqui estou, pobre louco tão ilustrai! iquanto dantes "

Tudo, no mundo, está sujeito ás cijiis»:*.nU-s tran.smu-tações. Inclusive a estátua de Cristo do Corcovado, hojeornamentada com um rosário luminoso e o próprio Pão c! ¦Açúcar, com o seu bondinho Eis porque D. Helder promete"uma igreja que se preocupe mais com a inn.-.su operarii*.com o.s estudantes, artistas, intelectual.-., enfim uma igrejaque procure falai uma linguagem que o p. v i pos,-a enten-der, que não se preocupe .'.emente com us .. 'upinhos ei iátãos".

Enfim, alguma coisa parece estar mudando. S; r qu?também D. Jaime Câmara se adaplprà aos tempo r.ovc.-que D. Helder promete' Ou continuara a viria, de sempre,sem dar importância a.s lições da historia, entre o P. ;;•<•;<:São Joaquim c o refúgio bucólico do Sumaré, preocupaiapenas com os grupinhos do macarlismo e cum os inter-•sei mais odiosos?

— '4NOVOS RUMOS Rio di Jontlro, ifinono de 14 o 20 do dfiembro d» 1962 —

RESOLUÇÃO POLÍTICA DOS COMUNISTAS(Dezembro de 1962)

Em reunião Ae rarater iisridiMl. dingriitr» «.mi,-~'*>et iodo o Bre»ii anallfaram r drba» f am a ««uarão i»-»imi-co, jM.>un rom» « rswnriin» da atiiidad'- d«*« r»»mu»i*l»»im. ü» .1.» ¦ i»iii.v cMRtidg df«.«r drhatr ** r*»K',{«i*6r.*qut* h* »«-t,*iifii.

I. A Mtllli.nl t*t>lt»t<ati>M u»e ii» hl»»* do '• * i bwilfll"¦•« • nviilvrw -i dtualitieuir ti» tiuadio dn um* »him»\».i m«trniaiion.il iMi4t*in..'id > ,«« lotinlreuiiriiio « te •¦ -n dufüiupo tormlMin, que »•* vhi uan»loniiiiiido rm Ut<»i fle<(diminui'-** um »tM'iiuilv;niiitl.i Hiewl n»i< idalucnto do «:.i -,i!..! dn rapiialimio. qur r«;:• . rm «ua ler-ctiw itapu, com a :...,.!.,(.,..„i, lt, hão rMai viiiruiada »ii-..i guerra i--i.ii>.. .- por •>¦•.... vitõrtao d» ruim da pa/rui ía.r d«i UihsUvü* c« esperada» d«* »*ir»*til«» imperia*tinia» no wntido de dr»ciiradi*iir uma nota gutua

O bloqueio dt Cuba pela» li •¦ ¦¦« armada» do* i *.u.Uüici.. ato dc pirataria qui- culociiu o inundo a beiro «ruma Bueira twiiiomirlrar drtnoi • ,i • uma vn mai» a nu-tui«.-.. .i •• do .!-.-..:.. e alertou o» puv<* |wra *n-• ..:.¦¦ • oc redobrar >¦¦¦ . ¦ rui dele»a da pa< ma*,de nutro lado. comprovou .. oa»»ibilidade dr ....>, afurrra nn npeea atual Graça» a turenidadr do i-¦ >¦ in > to-vietico r a nua ilmtr poluíra de «> • -i... pariiica ura-ça* ao heroísmo dn povo riiliano ¦ a dn-uao dn ....... re*Vuluciunur.u «- ia.-. » >í|i« ile uehin.it ci.iwji•.•.!.«..i> aMjbcr.'iiia nnrk*itel <*raca» no uoderoMi movimento ur mi»tldanrdade qun >i i-rsueii nn todo o mundo, loi putfivrlobrigai u. nireulw im<ieriali>iu» uiiuui a »u*prudrr «¦ b'u*quelo e * a »*im.r •• rompromUto de que Cuba nâo wr*invadida A« retirar do território cubano a» anua» ron.il-dcrada» "oiciulm' ptlo eovcrno de Krnucdy. a Umào 8o-viética eliminou o pretexto utili/adi. pela» forca» impnriu-

Jiaia*. para »ua «çào acn ¦•« eoiilrlbuui decisivamentepara a nulvacuardu da pa/ c fui ao encontro do» mu:•-.-.-«do povo irmão dr Cutm

A inllucncia cre»eenlc da Revolução Cubana, n a>ccn»odo movimento dn libertara, dos povo» do Contliicnir e odrsenvolvuunnio da» relaçôc» nitin t» pai»< da AmrwaUitin.i e o campo M>clall>ta levaram o governo do» K»l«do.»Unidos a formular a chamada "Aliança para ¦ i'r« c.-s-Sem abandonar o.» velho» métodos .. '¦ uioi «¦ diretos de«is• ¦ rvii..-... rrcorrem o» imprruilisla» u nove. Icimaa dn.ic.i.j para tentar mantir • povos di; Amem-a Latina so»»ua dependência política econômica < multa*. Compreen-dendo o quanto e prncarii, o apoio que recebem tradicional-mente dos latifundiários . granou entreguistas, qur naoconseguem mais. na mesma innd*( . t h- u ,».-. Iludir poroe Impor sua vonladr a NnçAo, piücurum os monopolista1!ianques ampliar a basn social ti- r,uc nec«stlani pare. suapolítica de domlnaç&o.

3. Analisando a situação política brasileira, a reuniãoconcluiu que esta .-• rurarti-rlza por um continui- Rguça-mento da luta entre as forcas nacionalistas c democráticas,de um lado, t as reacionária» r entreguistas, dn outro. Tam-bem se caracteriza prla elevação da consciência pciitira,do grau de unidade r dc combatividade das massas lrab*i-lhadoras e populares n prla crescente Instabilidade, .rjn »rmanifesta em sucessivas crises dr Rovcrno n choques entreas próprias classes dominantes, Neste processo, p» íôrçasnacionalistas n democráticas lem fortalecido sua.» pcslçòc»

obtido novos êxitos.O desenvolvimento econômico dos últimos anos, dcíor-

mado e entravado pela dominação unperiaii»ta e pelo mn-nopólio da propriedade da teira. aguçou cxtrrmamrnti* sscontradições da sociedade brasileira, exigindo imcdmta» re-formas de estrutura. Esta é a causa mais profunda do agra-vamento da situação política.

A reunião examinou as experiências das luias de mas-eas ocorridas nos últimos tempos. A meuida em qun se for-taleccm sua unidade e sua organização, o movimento ope-rtrio exerce uma influencia dia a dia mais importante nafida política do pais e no conjuqto de força- que se opõemao imperialismo e ao latifúndio, o que se expressou 'parti-cularmente nas greves políticas nacionais de Julho e selem-bro. Amplia-se a luta das massas camponesas e dos tra-balhadores agrícolas contra a brutalidade da exploraçãonoa latifúndios e pela posse da terra. Eleva-se a consciênciadas massas trabalhadoras do campo e cresce sua organi-zação em associações, ligas camponesas e sindicatos de ira-balhadores agrícolas, cujos efetivos ja ascendem a cen-tenas de milhares em todo o Pais. O movimento esiudantilaumenta a combatividade na luta por suas reivindicaçõesespecificas, pela reforma universitária e a democratizaçãodo ensino, pela emancipação nacional. Cresce a indignaçãodas camadas médias, cada dia malj afetadas pela inflação

a carestia, pelas dificuldades de abastecimento, pelos pre-blemaa de habitação, transportes, saúde e educação.

3. A reunião constatou que o agravamento das con-tradições da sociedade brasileira manifesta-se também emchoques dentro do bloco heterogêneo de Íôrças que detémo poder do Estado.

A burguesia lr.;ada aos interesses nacionais, represen-tada fundamentalmente pei-:.-. círculos dirigentes do PTB,pelo presidente João Goulart e por setores de outros par-tidos, é favorável a reformas, embora de maneira limitadae sem excluir concessões ao imperialismo e ao latifúndio.Sua aspiração consiste em favorecer o desenvolvimento eco-nômico capitalista e este impõe a adoção de medidas taiscomo a regulamentação da remessa de lucros do capitalestrangeiro e uma reforma agrária limitada, que implicamrestrições ao capital Imperialista e a propriedade lati-fundiária. Embora suas posições náo importem no elimina-ção efetiva desses fatores de atraso do Pais e náo tenhamcaráter revolucionário, levam éste setor da burguesia achocar-se com o Imperialismo t as forças reacionárias. Noplano internacional, trata de utilizar em favor de seusinteresse* a nova situação mundial, o crescente poderio dospaists aoclalistas e a revolução cubana. Serve-se desses fa-tõres para pressionar o governo e os monopólios dos Esta-dos Unidos e obter concessões. Vale-se das relações com ocampo socialista para conquistar novos mercados e forta-lecer suas posições econômicas. Tais razões explicam os as-pectos positivos da atual política exterior do Brasil, o cs-tabeleclmento de relações diplomáticas e comerciais comos paises socialistas, a defesa da autodeterminação dospovos, do principio de não-intervençèo e a aproximação comos ehamados países não alinhados em questões como a dodesarmamento, posições que coincidem com aspirações ma-nlfestas do povo brasileiro. Ao mesmo tempo, a política des-sa camada da burguesia é ditada pela necessidade de terem conta as reivindicações democráticas e antiimperialis-tas das massas populares, pela intenção de amainar o seudescontentamento em face dos problemas que se aguçam,desviã-las do caminho revolucionário e manter dentro doslimites convenientes aos seus interesses de classe as mu-danças que Já se tornam prementes.

Embora seja levada, na defesa de seus próprios inte-rèsses, a entrar em choque com o imperialismo e as forçasreacionárias, essa camada da burguesia não é capaz de rom-per com o sistema imperialista porque a éle se vincula pelosseus Interesses fundamentais de classe exploradora e temeo avanço do socialismo. Esta contradição determina a na-tureza dúpllce da burguesia ligada aos interesses nacionaise marca a sua política conciliadora. Sendo interessada narealização de reformas, alia-se ás demais forças que lutampelo progresso e a libertação do Pais, participando da fren-le única nacionalista e democrática. Mas e Incapaz de en-eabeçar uma luta revolucionária pelas transformações anli-imperialistas e antllatifundiárias. porque receia que a lutarias massas se converta em revoluçáo popular e afete seusinteresses de classe exploradora. Daí a sua tendência cons-tante a chocar-se com o imperialismo e as forças reaciona-rias e, ao mesmo tempo, a solucionar estes choques atravésde compromissos

Como decorrência do agravamento da contradição com<» Imperialismo, manifesta-sc em um setor da burguesia atendência a apresentar de modo mais radical a exigênciade reformas. O representante mais destacado desta tendeu-cia vem sendo o sr. Leonel Brlzola, cujas posições nacio-nalistas lhe tém assegurado amplo apoio popular, emborao governador gaúcho continue comprometido com a políticade conciliação realizada pelo sr. Joáo Goulart.

De outro lado a.s forças retrógradas, constituídas peloslatifundiários e pela burguesia entreguista, opõem-se a rea-lizacão das reformas de estrutura, que atingem os seus pri-vilégios. São porta-vozes dessas forças os círculos dirigentesdo PSD e da UDN, além de outros agrupamentos políticosque compõem em seu conjunto, a maioria do atual Parla-mento. Sua resistência as reformas tem como objetivo Im-pedi-ln- «iu in medida em que isto «ejn impossível, torna-Ias inócuas ou insignificantes Entre essas forças, distin-gue-sc uma ala direita extremada, composta de homenscomo Carlos Lacerda e os lideres da Ação Democrática Par-

lamrntar, que *# eparm prÁUramenir a qualquer compro*..;•-.. cia lônm da» reforma» r aluam -w«m brigada de cito»

que da «-<»¦

4, Ao examinar a* rrrritie» Wtt«* imIiuo**, • reuniãofw- que a» foiça» «iei«nali»ias r drioomiteM etmii>nuaiu Urgnmou imp»rienie» "¦¦•¦¦• *m dtrrutar a» lemallraedu* empi»* friii-íMiie. no «um., de implantei um auvêr*m ..:-.....,'. :... .. i..i .. r enirrouuM »¦¦¦•¦" •¦•¦¦•• ape-«ar d<i novo mvrl alrannaifo peto nmvimrnio dr ma»*a*.ft>tf liau !¦ .i «.*¦¦ rliln.it I.l, |, Ir (..... Il.la llr.ljí. I .. li ,nobi.. . • ...»«i ¦ ¦«• oa i. - - -• -. licada tM -i-"'-» na-noiiai* e Irrar a ruit»intnca» de um ••«• nari<>tialutae •!«-<>. • • *>- A» rrttfi luram encerrada* rum toluene» drt*i>murumiM0-

Kmbora «mluim «olrrndu irprtidu» nvr-o, a» lorca»pru.iinpertriluu» u ¦¦¦¦•¦ '¦* ¦¦ no r».r...». *u«» i- .¦.<« ¦ < in-¦«..-'. --ir. »ua atividade aniiuarioiial Pre»*ionam o Gover-no para anular o» a»prciu>> inmiuyu» da oohlira rstrrna.

:..i.4.-.. -.... i*..:<vr, uo Parlamento (tara impedir a» mu-trança» uemaria» ao >- .-' ¦ do Pai», articulem preto-

¦»¦ * ¦ em certo» aeiorr» Oa» lorca» armada» ¦ riiiprrgam'o anliremuitumo como i« ¦>.-•¦ - para tentar dividir a» torça»nariunaibuu e democraura* r implantar o domínio da rea-çio.

Apoiando-ae no movimento operário e em outra» lorça»democrática», o «•'•¦•: da burgur»ta repie**nlado pelo *r.Joio Goulart con»eaulu fortalecer »ua» uoticAe» iiiuio noi' u«f Kxeculivo como na» força» armada» A maion* rea-¦ .1-1141 .i do Parlamento lem »ido (orçada a (ramiitir como preiloente da Republlct. como orormu com h aptuvaçaodu "drleguçio de podrre»". a anieciparáo do plebuciloe a emenda que permite a nttmeaçáo ae um eabuirte pro-vuorio O Mbinrtr Herme» Uma turciu...--.».. dr um com-pron.r . entre a cúpula rrarionana do i* i» e o »r. JoauGoulart e a« força» que o cercam. Trale-M* de um luvéruoqur. embora inrtua per»oiialidadr» vinculada» ao movimen-lo narímialuta. mantém a política de coiiriliaçio com a»fárça» reacionária» e enireguuia». ..mu, uicaDa/, portanto,de realiiar reforma» prolundu» na vida do Pau.

Lm lugar de empcnhar-.<e na realiitaçio da» reionuasde bate prometida», o governo brasileiro traça nlano» eco-nómtco» na*ead'>» na "Aliança pani o Progresso", fax gran-de» • •" or.» a política flnaurrira ditada pelo Fundo Mo-nclar! • internacional e negnem um Acordo dc Garantia dn:.:*.¦• -.nu'nio» que vua a a.vmgurar novo» privilegio» ao ca-pilai imperialista.

Nâo implicando um rompimento decidido mm m lato-m» dr atraso e dependência do Pai», a pollllra de concilia-çuo realiza-se em detrimento do» Interéusns do povo. rondiuinrviiavelmente a um novo agravamento do» problemas cgera novas rrise».

Ou comunistas coloram-»e rm oposição k politlca dcconciliação com o lmperlalL»mo e a» força» reacionária», rra-hzada pnlo governo do tr. João Ooulart. Apoiando firme-mente o* aspecto* positivo» da politlca externa do atualgoverne, a» medidas restritiva» que éste adota em relaçãoao capital Imperialista e as roncessõe» qun faz aos traba-Ihitdorcs, como resultado das luta» de massa», os comunl»-ta» rembatem as vacllaçôr» do Governo e seu» compromts-803 com a» forças retrograda».

j A reunião iniciou a analise dos resultado.» da» ejel-«¦'.«-. dc 7 de outubro e recomenda que seja realizado arespeito um estudo nspecifico. Além das restrições e dasdiscriminações antidemocráticas, qur dificultam a» gran-di-, massa» populares elecnr seu» legitimo» representantes,a rampantu eleitoral rrall/mi-se sob a influencia dn umapropaganda reacionária e de uma corrupção do voto emproporções jamais conhecidas em nosso pais. Graças à uni-dade r a mobilização das forças nacionalistas e democrá-ura», o imperialismo e a reação nfto conseguiram, entre-'auto, os resultados que almejavam. A» forças naeionalis-lat e democráticas e. em particular, os romunistas. realiza-ram um amplo trabalho de esclarecimento durante a cam-panha eleitoral, o que multo contribuiu para a elevação daconsciência politlca do povo. Embora não tenha havidouma modificação substancial na composição do CongressoNr.cl-nal, onde continuam a predominar as forças retro-gradas, as correntes partidárias de reformas, que refrcV*sentam a burguesia ligada aos interesses nacionais, amplia-ram relativamente suas posições, e aumentou o núcleo derepresentantes das esquerdas, inclusive o número de pur-lamentares apoiados pelos comunistas. As forças reaciona-rias conseguiram eleger seus candidatos aos governos dcimportantes Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul,Bahia e Ceara. No entanto, tiveram grande significação asvitórias da frente nacionalista e democrática na Guanabarae em Pernambuco, onde os grupos antlnaclonals concentra-ram seus esforços, assim como no Estado do Rio. Os resul-tados do pleito demonstram que as eleições devem ser utlli-/árias como uma forma de luta capaz de proporcionar êxitosas forças populares e Infligir derrotas a reação e ao Im-perialismo. E necessário combater a subesttmaçáo do tia- -balho eleitoral e dar-lhe atenção permanente.

fl. A reunião considera que a necessidade da realiza-ção dc reformas de estrutura ocupa um lugar central navida politlca do pais, no momento atual. Cumpre as forçasque lutam pela libertação e o progresso, em primeiro lugará ciasse operária, exigir reformas profundas, que debilitema dominação imperialista e a propriedade latifundiária,fortaleçam o campo nacionalista e democrático e conduzama avanços na acumulação de forças revolucionárias. A fimrie impedir que os inimigos do povo brasileiro enganem edividam as forças populares, amorteçam suas lutas c pru-telem ainda mais a solução efetiva dos problemas, é ne-cessàrlo combater as pseudo-reformas propostas pelas for-ças reacionárias, por vezes com o apoio de setores eonci-liadores. Neste sentido, a reunião debateu o ponto de vistados comunistas sobre as reformas fundamentais necessé-rias ao Pais c decide recomendar que seja elaborado e apre-sentado á Naçào, no mais breve prazo, um documento con-tendo as conclusões desse debate.

7. Os comunistas reafirmam que o objetivo tático prin-cipal da classe operária c a luta por soluções positivas cimediatas pura os problemas do povo e a luta pela forma-çáu de um governo nacionalista e democrático. Este governopode ser constituído nos quadros do atual regime e deveraser capaz de iniciar as transformações de caráter antilin-periallsta e antllatlfundiário exigidas pelos Interesses na-cionais. Tal objetivo so poderá ser alcançado mediante ofortalecimento da frente nacionalista e democrática, daqual participam a classe operária, os camponeses e as ca-madas médias urbanas, forças básicas do movimento pelalibertação e o progresso do Pais, e a burguesia ligada aosinteresses nacionais. O governo.nacionalista e democráticodeverá ser um governo de coalizão, que represente a.s forçasintegrantes da frente única. Considerando o papel crescentodas massas trabalhadoras e populares na vida politlca doPais e as posições de conciliação que a burguesia ligadaaos interesses nacionais adota em relação ao Imperialismoe ao latifúndio, os comunistas lutam para que do governode frente única participe também a classe operária, que éa força mais conseqüente, assim como os camponeses, aintelectualidade progressista e as camadas médias. j

A reunião concluiu que a conquista de um governo na-clonalista e demucrátlco exige a modificação do atual sls-tema de forças que compõem o Governo e a ruptura dapolítica de compromisso em relação ao imperialismo e ao la-tifúndio. Só poderá ser realizada, portanto, através de umaintensa luta da.s forças interessadas no progresso e nu liber-tação, através de grandes movimentos de massas, e nãopela simples mudança de alguns homens no poder.

O objetivo principal das lutas de massas, para a for-mação de um governo nacionalista e democrático, consisteem isolar e derrotar as forças que representam o imperialls-mo c o latifúndio. Para Isto, é necessário utilizar os choquesentre os dois setores das classes dominantes e realizar umajusta política de frente única com a burguesia ligada aosinteresses nacionais. Mas isso nao deve significar um apoiopassivo às posições dessa camada da burguesia, porquanto,ao mesmo tempo em que utiliza o movimento de massas afim de exercer pressão sóbre as forças retrógradas, ela tendea entrar em conciliação com o Inimigo, às custas do povo.Por essa razão, as forças mais firmes da frente única —principalmente a classe operária — devem, no processo daprópria luta travada contra o imperialismo e -eus agentes,denunciar e combater as concessões que o setor da burguesiarepresentado pelo presidente Ooulart faz a.s forças pro-imperialistas e reacionárias.

A luta contra a conciliação so pode ter exilo atravésda mobilização das grandes massas trabalhadoras e popu-lares, que devem levantar suas próprias bandeiras, exigirmedidas efetivas contra o Imperialismo, o latifúndio e areação, e combater constantemente os compromissos como. Inimigo, realizados pelo setor vacilante da frente única.Nesse sentido, a reunião considera que é chegado o mo-mento dc nos lançarmor com a maior decisão e energia notrabalho para ganhar o aliado fundamental da classe ope-raria — as massa» camponesa», — pois aumento u aliança

ipín»ri*»e»í-i ¦ -r-» pode dar uma tae firme oo motl-¦¦¦'¦<¦•- *¦¦¦•¦¦¦ it.fr-•••- •• e demoenufo.'*I Ao eeiudar o» problema» da frente omea, • reunião

iidi«- a que m .-...«....'...- emp*nnando-»e na coordenação? um • de ioda» a* força» narionaltua» e democrática».-lit. oevem perder de viMa oue o eafórço luiidamrnial deveentar » ¦•••»• - para o trabalho junlo ** ma*m e nio ape-m* para a aUvidad-, oe cúpula fiomenie uma efetiva par--.¦-• 4-. da» ma»ia» iraoalhadurit» e uupulare» pode daiuniiKn • ¦ ¦ i.-.-i-1>.i. a imiiie unira. »uperaudo ua ob»-lãcttkM a unidade v a orgauiuçao, criado» pelua »«tore»iliiUveü e i".:.mt«< Cum r*»a romorerruao, oe comum»-a» anvem euiireuirar r»farço» na mobiliiaçio e na educa-ao ;¦.>:.. da» força» fundamentai», que aio ot operário»

tjuanio au muvunrnio operário, a reumio decide quea» ¦ í4- mai» imediata* comutem tm fortalecer a ba»cut nu•¦¦.«> du» alndlcetu*. criando e dinamizando a» orga*nlaçôei «rndirai» na» tmure»a»; iuten*llicar a alividadrpelo cumprimento da« .<»<•.«¦ ¦•« - do IV Encontro SindicalNVional. •• mi imi.i ne que »e refere a criação da Central.üiiUical Bra»ilelra.

i-i.sic o» a»»alariado» ngneota» e caniooncue» pobrt»n ¦. o-itiu rcaluar uma intriua campanha pela criação driiidiraio» e frderaçóc» rurau. utilizando a recente portariaminUterlal «obre o aa»unto, Onde fõr mala conveniente.... ¦ ¦ »r manter, criar r fortalecer at auoclaçoea e outra»

loriuat de organização camponeta.Au me»mo tempo, devemo» atuar no sentido de unir

ua lienlc nacionalista e democrática a pequena burgueMii¦ •¦...!. tobmtudo o» e«tudante* que constituem uma Im-purlante força revolucionaria, aulm como a Inteleetuall-dade prugrr»*i»ta e a burguc-la ligada ao» interesses nacio-nau,

A reunião ronstalou que. a medida em que te aprefun-flam a» roniradlçue* na t-ttrutra econõmico-soclal. em oueM agrava a situação política e novaa camadas da popula-ção *r incorporam ã lula ronlra o tmperlatUmo e o lati-fundio. tendem a «urgir no Pai» agrupamento» político* der-querda que reprr»enlam «elore» da oequena burguesia nadotam posições seetãrla». Interpretando erroneamente ocaráter da revolução brasileira e propondo Incorreta» for-mn» de luta para a tltuaçáo atual. Atravé» da critiea ao»«eus faltos nontos de vl»u. da dl»cu»»ão teõrlea. e da uni-<<ndn de ação rnntrn o inimigo comum, devemo» procurar: . .liar os pariicipnnln» drsses grupo», na medida em qur»áo nfetlvamnntn mvolurlonárlnx. para a luta conjunta pelarmanclpação nnrtnnal e o progrr»»o social.

1» A perspectiva da formação de um governo nano-nallsta e democrático so podr anmsentar-se com clarnza .-ea.» forcas patriótica» * populares Intensificarem tua luta.a medida em que as grandes massas forem levada» a com-preender, por sua própria experiência, que só um governons.»rnclalmentc diferente do atual é capaz de iniciar as pro-funda» transformações exigidas pela Nação. A missão pri-mordial dos comunistas consiste, portanto, em Impulsionara.« açón» de massas em tomo dos problemas candentes. £»mn o caminho para obter a concretização das soluções queinmrrs.»am ao povo e alcançar a formação de um governonacionalista e democrático.

A reunião considera qun são as seguintes a.» tarefasimediatas em lòmo das quais devr ser concentrada a ati-vidade dos comunistas:

a i Combater os planos da "Aliança para o Progresso",qun significam a Interferência dos Imperialistas norte-ame-ricimos em nossa vida econômica e política. Lutar para Im-pedir a efetivação do Arôrdo de Garantia de Investimentos,que Importaria em assegurar novos privilégios ao capitalmonopolista estrangeiro. Exigir, atravfs da pressão popularsóbre o Oovémo • o Congresso, a rigorosa aplicação da leide remessas de lucros e a rejeição de quaisquer alteraçõespropostas pelas forças reacionárias. Reclamar que a en-camparão das empresas estrangeiras concessionárias deserviços públicos aeja feita com o tombamento do patrl-< «nio por comitsóes idôneas e o pagamento de indeniza-«•nes unicamente à base do custo histórico, combater asconcessões do Oovémo à politlca financeira do Fundo Mo-netãrio Internacional. Intensificar a luta em defesa daPetrobras e pela extensão do monopólio estatal do petróleoao refino, Importação e distribuição.

b) Realizar em escala nacional, e em particular entrens massas camponesas, uma Intensa campanha pela refor-ma agrária radical, de acordo com a resolução do I Congre»-so Nacional dos Lavradores c Trabalhadores Agrícolas.Combater os projetos que tém por objetivo Iludir as mas-sas camponesas com falsas soluções para o problema agra-rio. Organizar movimentos pela distribuição da terra doslatifundiários aos camponeses. Exigir a entrega de títulosdc propriedade aos posseiros que trabalham na terra. Lutarpela regulamentação do arrendamento e da parceria, pelafixação de preços justos pelo aluguel da terra, por maioresprazos contratuais, pela garantia de indenização das ben-fritorlas e contra cs despejos arbitrários. Organizar a lutados assalariados agrícolas pelos direitos inscritos na legU-laçáo do trabalho.

c) Levar às ruas a luta dc massas oontra a carestiade vida. pela elevação geral dos salários e vencimentos epor medidas efetivas contra a inflação. Combater vigoro-samente os planos governamentais que representam tenta-Uvas do congelamento dos salários e de uma reforma tri-butárla antipopular. Realizar manifestações contra a ele-vuçáo desenfreaaa dos preços, a sonegação dos gêneros deprimeira necessidade c a ação especulativa dos interme-diários, protegidos pelos órgãos oficiais. Intensiík'ar a lutapelo pagamento do salário mínimo e do 13.° més de salário;pelo salàrio-familia: por ferias de 30 dias; pelo salárioprofissional. Lutar pela atualização da legislação do traba-Uio e da previdência social.

d) Defender firmemente as liberdades democráticasExigir o registro eleitoral do Partido Comunista, a aboliçãodas discriminações antidemocráticas da Lei Eleitoral erestrições legais ao poder do dinheiro nas eleições, assimcomo a revogação da Lei de Segurança. Ao mesmo tempoem que defendem intransigentemente os direitos democrá-ticos registrados na Constituição, 05 comunistas chamamas massas a lutar pela reiorma dos dlsoositivos ronstltu-cionais que sào entraves à luta pela libertação e o ovo-gresso do Pais, sobretudo 110 que se refere a forma de inde-nização no caso das desapropriações por interesse sociul,ao direito dc voto para os analfabetos, soldados e marinhei-ros, ao sistema tributário. Organizar a 'uta pelo respeitoau vote popular, em defesa dos mandatos parlamentaraameaçados,

ei Intensificar em todo o Brasil o movimento de soli-dariedade à Revolução Cubana, contra as novos ameaçasde intervenção articuladas pelo governo Imperialista dosEstados Unidos. Apoiar os cinco pontos apresentados por Fl-dei Castro para garantia da soberania de Cuba. Lutar peloestreitamento das relações econômicas e culturais entre oBrasil e Cuba, Apoiar decididamente as posições do governobrasileiro em defesa dos princípios de autodeterminaçãoe não-intervençào, e combater qualauer tendência a afãs-tar-sc desses princípios, como ocorreu no *pisód|o do votoa favor do blonueio norte-americano. Difundir entre asmassas as conquistas revolucionárias do povo cubano po-deroso estímulo à luta do novo brasileiro pela libertaçãonacional, pela reforma agrária e o socialismo.

fi Fortulecer a ação do povo brasileiro em defesa dapaz mundial, exigindo a cessação das experiências utôml-cas, o desarmamento geral e completo, 11 denúncia uo ecór-do milhar Brasil-Estados Unidos, uma oolltlea externa in-dependente, de amizade com todos os povos e de apoio áluta de emancipação das nações oprimidas. Exigir que asmanifestações do Itamarati cm favor da paz c- da eoexis-têncla pacifica selam concretizadas em posições efetivasna ONU e em outros organismos internacionais. Reclamara ampliação c a intensificação das relações pconômleat coma União Soviética e todo o campo socialista, assim como oestabelecimento de relações diplomáticas com a RepúblicaPopular da China, a República Democrática Alemã e de.mais países socialistas. Lutar para que o governo brasileiromodifique sua posição contrária ao ingresso da China Pu-pular na ONU

10. Ao debater os problemas relacionados com o for-lulecinienlo politico. orgânico e ideológico do movimentocomunista, a reunião constatou que, na luta pela aplicaçãoda Justa linha política adotada na Convenção Nacional desetembro de 1960, os comunistas tém alcançado êxitos im-poriantes. Melhoramos as llgaeôi..., com as massas, aumentanossa Influência no movimento sindical e cresce o papelorganizador que desempenhamos entre o.s camponeses. No.-,-sos efetivos continuam crescendo, embora em ritmo iuíerior

ãa poKibilitiadr* do momento Ao lado dr outra» fArvaepoinóUeoa e demorraueea. titemot uma aiuaeio de reinona» receniet erttet de t>^¦¦¦¦•¦ • ¦•¦ ¦-•¦> participação na»greve» poliilca» revela, em ¦ ¦ ¦- meoida. • cepee;aaue deorganiuçio e oireçio o• • romunuia». o acerto de tua oaii-tica umuna e a »ua influencia enue »• ampla* m4»mitrabalhadora» -

Entretanto, a rrumio ¦ . -..;'••» 1« «¦ • *<;. um terioetfórço para »uperar aa defieiéneia» que emravam a açeudot cumunUia»

No lerrenii pnliiire u. •¦ ¦ rembaier dua» fritam*-ia»qur difiruliam a npiu-açiu dn 4 linha A tendência *«t ¦lana rviuitie em nin reronlmcrr que e golne primipaldeva aer drtlecliado contra *¦ tmperiiilwmu e mu* aftcntraintemut. em nio dulinguir enim a« forca» rcarionarla» eenUeiuuta». dn um lado. «- • mor nacionaliza bur.uv,de outru lado. em nio perceber a» rontradiçóe» rxi»',cn'"entre éttet dot» H-ioret da» ....•«¦ dominante» e nau pn •curar uuliur <-<-* - ronlllto» para aproluudar a lula •'Viiiiíto Impeiiallmio e o latifúndio, farer avançar o •:• ¦•¦¦¦¦ ¦-de ma*»at e criar condtçóe» mau favuravei» a í-«i...... • oium governo nariunal!»la n drmocraUro

A tnndtneia oportunUUi de direita contate em idni-tsflcar de modo abteluio a* po»içor» da cla»ie operanae da» força» populare» com o» imeie»»e» do «clor buiguetrepre»entado pelo tr. João Ooulart. em perder de viria ocaráter dúpllce e conciliador da burtueaia ligada aot m-leréuet nacional» e náo travar uma lula permanente cou*tra a política de conciliação com o Impenaiumo e a rruçau,realizada por ema ramada buntur»a

A reunião discutiu o» emblemas relacionado» .*um apolítica dt ortanliaçán do movimento comunlftia e a definiuem documento que «era levado ao conhecimento de iodoso» militante» Assume grandn importância, no momentoatual, a construção de uma vanguarda marxuta-lenlnuiaque teja rapae de atuar politicamrntn n dirieir grandeamauaa, A reunião dedicou especial atenção ao» melo» eformas oue postam conduzir ao fortalecimento orgânico denottat fileiras, ao .»eu cre»elmcnto numérico e a sua eonao-lldaçio ideológica.

A reunião decidiu recomendar qun seja dedicada maioratenção ao trabalho de educação nolittca e ideologlea, oma realização de «ur.-o*. palestra» c conferência», not quaiaa aulmllaçáo do» princípios marxlsta-lentnlsias esteia In-dlssoluvelmenie ligada mo estudo da malldadn econômica,iodai e política do Pai» e a» tarefas orallea* do movimentecomunista. Con-»idrroti lambem a iincrssldude dn ampliaçãoda Imprensa comunista e do aumnnto da sua difusão, romoinstrumnntn indtspmiavni a malização de novia políticaassim como da lililtmçAo de nu\'os recurso» rm no'»o tra-balho dc propaganda.

11 A reunião examinou r d<*liniu - posiçho dos comu-instas em face do plebiscito Ar ' de Janeiro Embora aforma dn governo possuo inegável Importância para o» ira-balhadores na medida cm que cria condicôc mai* demo.cráticas ou menos democráticas para sua» lutas, a opeaorntre parlamentarismo e presidencialismo não e «tualincn-te uma questão decisiva para a solução do.» problema.» basi-cos do povo brasileiro A questão fundamental n „ da com-potlçào do governo da.s classes qun nele participam n daorientação qur ele srB«ir

Entretanto, a realização dn plebiscito atende a umaexigência democrática, ja que o povo deve ter ouvido -obrra decisão do Congresso que alterou o sistema de governosem consultar as massa.» Alem disso, o plebiscito abre apossibilidade dn um amplo trabalho de esclarecimento dasmassas e dn sua mobllizoçôo em turno da solução dos pm-blema.s nacionais Os comunistas decidem participar d»rampanha do plebiscito para mostrar uo povu qne o canil-nho náo está na simples volta an presidencialismo ou noreforçamento dos nodérrs do presidente da República, maina luta organizada das massas trabalhadoras n popularespor profundas reformas de estrutura e por um governo na-clonalista r democrático

Os comunistas consideram que o Ato Adicional mereceo repudio popular, Já que representa o íruto de tuna mano-bra conciliadora entre a maioria reacionária do Parlamento• o tr. Joáo Ooulart. além de retirar do povo o direito deeleger diretamente o presidente da Republica. Conclamamota nação a responder à consulta de 6 de janeiro com umnão ao Ato Adicional, que seja, ao mesmo tempo, um nãoa política de conciliação do Governo com as íórçat reacio-nárlas, um ndo á reação e ao entreguismo. à carestia davida, a exp.oraçáo do latifúndio, ao domínio do imperlalls-mo.

12. Os comunistas encaram com otimismo e confiançaas perspectivas da luta dc nosso povo. O agravamento dascontradições fundamentais leva a que amadureçu a nece»-sidade de profundas transformações na sociedade brasilei-ra. Sentimos em nosso pais a influência poderosa do exem-pio revolucionário de Cuba. cujo heróico povo inaugurouna América a era do socialismo. Vivemos em uma época dngrandes transformações, que assinalam a agonia final docolonialismo. A União Soviética inicia a construção do co-munltmo, e o poderoso campo socialista exerce um papeidecisivo no curso dos acontecimentos históricos. Nessas con-dições, estamos convictos dc que a formação de um govér-no nacionalista e democrático será o primeiro passo no ca-minho que nos conduzira a profundas mudanças revolucio-narlas. Tais mudanças hão dc ser plenamente alcançadascom a passagem do poder estatal às máos das forças anti-imperialistas e antifeudais, — o proletariado, os campo-

. neses, a pequena burguesia e a burguesia ligada aos inte-resses nacionais. — com a formação de um governo revo-Iuconano em que a classe operária deverá ter o papeldirigente. Este e o caminho para liquidar o domínio do im-perialismo e do latifúndio, causas fundamentais do atrasode nosso pais. Por éle devem os comunistas conduzir aslutas do povo brasileiro, com audácia e decisào a fim deque a terra seja entregue aos camponeses, melhorem ascondições de vida dos trabalhadores e das grandes massas,e seja aberto paru o Brasil o futuro luminoso do socialismo. 1S, Paulo, dezembro de 1902. /

/

REVISTAS ELIVROS SOVIÉTICOS

lia f|iifin rifisejo acunijianliar o vertiginoso progresso da -n-piedade socialista na UUSS, «m ni,.i-,:l,a balida para o comu-iiirmo, lin moro pidtiuo utri através dr, leitura d«< reviva» liui-rada. « do livrou sovlíllaos. Sflu livro.-. , revista» que tratam«le colíiis e pesíoas, (Ias dènulaa * dan artes, da literatura e daauonoma, «In iigrluullurii a da Indústria, do ensino e do papei!'!lhei '/« «"i-loili ii.ili.llr-., iibi.mi..|., i,„i,„. „, „.',,.£,•«a 1 uu ir da liulliiii. rn,.- i„,w,. „„ Litiiíi. iwuu-, u(|(|uirlr oUlla lii de mnis l.yn,,,,,, , „,IU1| ,„;.»ee aentidu, em francês, -.-imilllcil, liiitlís, iilemfiu, riissu, nl.v.-e, imluncs, etc,l-.MO.V SOVICTICA - Hifonnui;ó«s ilu.ir.-.du.- dos vários at-

i-'1'"- *'•"• vida im Vlirití. Assinatura:CrS tm uu,

TIKMI'01) MliVO* • in.litii.ii exturior da imiiS tm ben».flclu .lu paz !• da cuiíxistínriu paaliica en-ire iiiiofie.H ri. diferentes sistemas suclai»,Ansliii.tuin: Cri «lUii.Od.

LITKaAlLlIA SOV1RTICA -- órgn.i ,la Ünli s KacrttorMSovlótleos, Assi natural CrS 61)0,(10.

MLJKR SOVIÉTICA - Hi.lt> sdibre a vida da niuil.er na t0.«•a-iliide sovictlca. Assinatura; cj tüCi.üo.

(II.TI HA T \|DA ••• I.itcaUi.ii, inúslcii, teatro, pintura ar-qultelura, etc. Assinatura: Cri 4U0 00.

,M)Vi".I)Al)l.s lir; .MOhCi; -- Heinaiiiirlo iiotiuloiH} e informa-livo, airompaiiliaflo coniunioiile de supleincn-io.i rom os n.i.is Importantes doniuiiolitos dugo\úrnu soviético, Asslliattliur Cl? õOü.Wl.

riLMKB SOVIÉTICOS - publicação que val..rl/.n uni novo tf.mina paru i.n.i. nova sociedade <¦¦ uma novacultura. Assinatura: Cr! 600,00.

MOA I.MKItNAtIO.NAI. — ravlain mansiil que truta ilgialli.ida-mui,ie du pollticii exterior ,. du diplomaciasuvliili.-ui i- .l.iv prubleimis ,\t- luincOcs in>(uriiuclonuis. Asslnuium: c.S 4B0.no.

Culiilotfos * I.l' ¦¦.'.. .... Rln .1" Jurielro HIB) MVflARlAI.NTULIV, Kuii Huliiülui Ü.ihlus, 117. nnlHi-InJ.. L'nu ICUITOlllALVITrtltlA LTDA, -¦ Kuri Juiui I'liblo Duiuti. CO s..h., ti-I.-r..1.<¦:UU-16IS. Km Sio Pautu iCiiiiltiil) - AtlENCIA t.VTKRCAMBll ¦CULTURAL «Jiiniiidli liuimarAcsi. Uu,-. 15 .i- Nuvonibio, 'íiü ¦íuiu son ¦ Lm.., ...Im Hi.i!iiibi')i>u i¦..-i.i

Um il.. i. In

— ito d* Jon-wo. itmore dt 14 o 20 dt dtitmbto dt 1967 NOVOS RUMOS $ -

Gerson Knispel»* #•*»

Canfo do Paginei

Clinlf*nceico Guirnlirifiej.._.« Kii?-it+! t um ho.

mem <•¦¦•¦ Mm» tm der• w»pa« _, nu -nntrirntf »«««•¦•'o daquele* que dio sttai para o futura nu»j-ruo dr um ía-=.- nãovivido, ri -;ii .«•¦:.._..'. . nau-!*»n»t ..¦-..üiai-.i'. diantedai r«iiiradir«e* de*«n m*-m pre-(tutoria Urr • umhomem firma ii. m ->•• unm*u tempo a Mlieudu Mir«prrender ludo aq_u.ti queno» da a ..:•-.. de um oul ¦vir onde o homem tt 'ren.!•¦!.:. libertando-*

Uer f um pinlur ujpu"»rque ;."¦¦» «iu Cuíunia iwAlemanha r de Ia «mu emIMS. com tir» 4tiu» de idi-de, radiranuvK na Pile-*una.

Nem m lcntiu.1 de quiiiiii>começou a pintar, lm muit«<cedo.

Km mi. o Jovem Km |H i»• ' . • O ,:¦:.•.: pllllltll U>KxpoMçaj Mundial dr At te*1 ...'. .. :• >:i/4dH riu Mu•ou, unde repre.fni«.u U-ratl, concorrendo com vmiee quatro gravuras liuplrudasna obra du cotiitceid.» i> ¦ •israelita Alrxander Priconstruída sobro uma lema-tica pn.í.;i <M.t.i ifl r: ......a herolm luta pela indcprnu'ilu dc Israel c pela mie-gração do pau na luta gcr.ilpela libertação dn» povus uuOriente Mrmu

tm \'J'aü, Ocr v«»Ha a Ali-manha onde estuda litogru*vura cm Munique A dr»-1 rm.;.10 da;, cidades, pràilni-mente arra-Mida» pelu Sr-Kunon Oucrrn Mimdi.il ain-da era visível A r««eoii»tr.içio realizada cm ritmo *ur«preendente destacava aindamaia a terrível prrdu *oln-da e testemunhada pcitMamontoados dc ruinaii nueem cada esquina se encoii-tram. trágica advertênciados horrores da guerra.

Tudo Isso calou fundo noespirito rie Ger em cujaobra se nota como motivofundamental a grande lutados povos cm df.esa da paz.

Oa trabalhos de Orr re-fletem .Mia origem germàni-ca; particularmente em suasgravuras se Identificam ascaracterísticas expressimili»-tas do grupo de gravurlsi.isalemMs de vanguarda ligadoan., gravadores de esquerdaXaatha Kolwlti, Jorge Orosz»¦ Vtmnt Maiierel que utill-¦aram o eipresslonlsmo pa-ia a tranaml-U-io de um con-

ll.t Mtcm particularidade da

«bra de Kw»pe| a ter ndo- -.. ¦ ..-'.<:....1....:.» pelo-'.»¦». diatio eom o* mo-

vimento». dc vanguarda d*ku povu

ImurcMiviiMlo pria evulu-cão da -...-•.'¦'. .1^ ura -.. r.»ra »'¦¦¦¦¦ vir para u Ura-Ml undr planejava drdicar-*t a feitura dc mg»«i •¦murai*, ele,

Acredita ndo >uperada apintura de "cavalctc". Kni>pcl ve na pintura mural........... p outra» manilc-laçòta plaatlcu» mal» ampla»u • .ii.ii»:.,, para u'a maioruiUtfraváo da arte cum opuro

Comenta, lulundu um por-lUBU' •¦¦" •'•'•' ¦¦ ivel

"Grande vantagem do*egípcio* 1 <i ii»»-- coniiccerprettti». Nao furar paredes,portanto pinlur tui» própriaspnrrdcá contribui-çao "

Y. Knispel pinta parede».\rurrflur du cuneur.u pro-lIluVi.. !¦-... i ...i> -1 j a.»

...¦1. :¦ - u mural do 110-v.i edifício da TV-Tupí deliao Paulo, unde te vc um...¦»¦... ..!..,... dc índio» de

.-etc mrlrOA dc altura..'.. dtvei .... rdlticio». tea-

tro<« e tü-ia dc Kào Pauloestão decorados com o» mu-rnis de Kntspci.

Merece destaque o muralleito para a Companhia de:,cuuru» Pira t mitiga que lm-prcí-luiiu p<ia mancim comune Ocr conseguiu captar mcondições de trabalho •gri-coln e industrial no Brtlll.demonstrando a oxtraordl-naría capacidade dc ndap-ia<-Ao dc Ocr. revolu ndo-no»unia rara renalbüldade.

Não descurou Knispel detm trabalho dc gravador.

Lançou-se a confecção tleum álbum dc gravuras como mnl divulga uma das maisbr'n> páginas do poda dc-u\ pred'lcção Bertoli 'ire-ihl A Crif.ada de Crlan-iu.. — álbum (pie reúne a.sgravuras dc Knispel c o poe-ms dc BB no original c naIraduçiio dc Pértclcs Eugé-mo da fiilvu Ramos - fuieditado «raças á EditoraHraMIin.se que vem desen-volvendo um imporUntissI-mo trabalho dc divulgaçãoarli.lira e cultural

Hm lançamento alcançougrande êxito obtendo o uni-nlme aplauso da eritlea ei*peclaltzada.

Para Knispel nlo bastavao lançamento do übunvftni-

mmmm\ m\\^llL^\mmu\

'

¦ ¦¦-

'

• -^ *

¦

¦ST'*. ¦:¦ '•: -.'.wÍMv.^V:' ..•'.'^•-"¦'<

mmÊm&W?*'----'. :-:;-. nfáfâtt ií. -..¦':«•¦ .^ '%r'kv^tfÉÍ|-.í<..' • 4" '---•»::-':'•'.'.-:¦.'•¦. vA^Hr-it ';.'i.- Vr- íh-4mm^Ê/m*. ¦¦¦ ¦¦.¦^.'-- ¦

li-l>H l_gb":_ftt m __M_a mm* t*m,''-I HâginasmmWÊMMmWÈ^ - •- ¦ --^ .»>si-.# jíf 4

nraS£^PP^PP,-^^ --.f-' >V. ¦.>.*'-*¦>! ,;>si,s.; ... -. • ;¦*_K_ÉS_SlÍP-rij?tf••¦''}**¦ ¦-¦*''¦'"'* --. v- -*": ' **' ¦¦ *•' '•"' '**£:'••' '•<* ¦•'< i-íí-ílímmMS^r-jÊSR' '-W¦'• ¦*-* -'•:' '>* v^i.-^-v^#míki mm m áÊm m+m,

W&® '*<¦¦ ^ ' ¦•-¦"• r^\r}\ ¦ :'.:\^7*;^?íjmwmÈ£ Jf»f

¦• • "¦¦¦ 5 '• '¦•"- ''''*¦ •" •-¦'¦•¦>-».í.,<^.*.

\j^^'.^fji*9hy.-.:;i-fi',i3l» ¦«»:» "* ^^ ^fy?:'¦?/*•

^^nH Hüpi 1'

Da mesma maneira, fundindo-se com a sombra, de-«parecem sem fim as luzes de Los Angeles, cidade denoventa quilômetros de extensão, quando o avião desceim círculos antes de aterrar.

Uma dor lancinante penetra nos tímpanos. Palpitamai têmporas...

Também palpitam quando se procura abranger como olhar esta fosforescéncia noturna dos lombos cios trensque parecem revestidos dc escamas. Na escuridão mo-vem-se para a frente e pura trás.

As cometas dos agulheiros lançam na noite uns to-quas engraçados e rudes.

Não me terão elas sugerido a idéia dos pardais, nadlitincia noturna que aparecem na seqüência da noiteanterior à Batalha dos Gelos em Alexandre Nevslcl?

Não menos inabarcável e terrível é este parque demonstros inanimados c contudo formigant.es quando ai-guém vai passando por entre us rodas .grudado aos tri-lhos à procura de aua teplushka I vagão de carga com es-tufa, para que se possa viver e viajar nclel.

No ano 20 eu vivo sóbre rodas em uma teplushka.Embora trabalhe na Direção Poütica do Fronte, a

cidade de Smolensk se acha tão superpovoada, que partede nói tende continuar hospedando-se nesses vagões.

As portas embutidas das teplushkas deslizam saco-lijando de uma escuridão a outra. Ou desfilam em linhapontilhada, da mesma forma em que essas linhas são re-presentadas nos mapas, os pálidos quadriláteros dos va-gões descobertos vazios.

Os martelos golpeiam os píxos como nos pesadelosde Ana Karenina. Os apitos lançam suas notas roucasna escuridão. E as agulhas mudam com saltinhos regra-dos, como em um estranho baile.

O sinal vermelho é substituído pelo verde. O verdeoutra vez pelo vermelho...

Entretanto, o mais terrível não é Uso. Não são ashoras noturnas rie procuras rio vagão cie alguém ao longode quilômetros rie vagões silenciosos. Não c terrível o

— 42 —

mndo poema t gravura t*r»«tendia mal*. Tariindo doprincipio dt que a« dJvcr*a.- modiüidaoe» artúiieaireunidas ampliam o raio deacào da art*. orgamtou olançamento do álbum com aleitura do poema por eom*ponenut do elenco do Tea>tro de Arena de tao Paulo,pruicção d* ttiitt dst gra-vura* e acompanhamentouiuiical eom miulea de 8Prokofief

A e*collw da Cruitú* dt1 'U.M.U1 prende-M a umaiulgu ubjetivo da Oer que11» muno procurava uni te-ma que o auKitltMC na rta-u/açao d* uma obra de pro-ie»to eooira a guerra- Omaterial qua conseguia re-colher entre a» obra» oe d»-verw» poeta» e romanci*iaáif. cniu.» sempre de umtm-tto de »eniimtnian»moou heroi»mo. Oer e objetivo,teco. Btt.t humanidudc estai-ikuii.ni.« em relleur osmiu» que escoine «urpreen-dmdo-os 110 que tem de es-xncial, com a maior econo-mia de meios. Breeht lm-prcMionou-o, inielelmente,ao aflrmir: "Pobre do povoqu< lem necessidade de he-roí»."

Descobriu em BB o seupoeta. A balada Ousada deCrianças oferecia-lhe o ta-ma ha tento desejado. Sim-pie. direto, contando-noa os..oirtmcnios de um grupo decriança» polonesas duranu aultima guerra, o poema deBrectu é uma das mali for-tes munllentaçóei antlguar-rdraa. encontrando cm Knl»pri um artlita totalmenteintegrado na "maneira"breclitlam. o que empreitaao álbum uma importinciacultural substancial a umpapel destacado entre aiinumcras manifestações pelapiz que te verificam em todoo mundo.

Cada dia que pa«_a trans-forma KnLsptl em um brasi-leiro» Ja totalment* Integra-do com nos» povo, Oer moi-tra-se otimista quarto aodesenvolvimento dai artesplistteas no Brasil.

São palavras dele:Ao lado da Importação

dos "Ismot" estrangeiro» queembora tenham uma Justl-flcatlva no seu lugar de ori-gem nio tt adaptam ao di-ma tropical, verificamos boHrasll o cresetnta lurglmen-to de artutaa vigorosos queia prtocupam eom a reali-dada nacional a eom a pro-cura de uma forma dt ei-pressão earacterisUeament*braillelra.

*__^B ____¦ mmr #¦ "T ×———WlÉÊ^^^^m. 'wr mm*

mW mlV ^SmmmmC^mmW MÁ^r ^^____________. ^^ _____________fl ^r m'

m

O movimento ligurativista,luperando a nefasta In-fiuineia du falsai Inter-pretaçõci do que ie conven-cionou chamar da "realia-mo soclallita". atinge hojenova vitalidade, através deminlfestaçôei de artistas li-gadoi ás muui popularesque lhei proporcionam con-dlções de evolução no queit refere à busca de umacxprawio formal de um con-uudo social. A ligação dés-sei artlitai eom amplai ca-madat popularei é propicia-da pela atividade de entt-dadte culturais, tais como osCentros Populares de Cultu-ra.

Oeraon Knispel preocupa-sa com a ampliação du poi-slbllidadei dt trabalho doiartiatu pliatlcoa paullsUs.B defensor da adoção em84o Paulo da um» Iti, lá tmvigor no Estado da Bahia,que obriga a duttaaçáo deuma ptretntagtm do eustototal da eonatrução dt pré-diew dt vala da trtt andaraipara o trabalho dtcorativo

tio são u criiei dt ntrvoi t u ligrlmu. Ttrs OretaOarbo, o trabalho dt atris tra multo duro.

Embora pareça lurpreendeote, também Chaplln fazteus filmei no mesmo eitllo — ailIaapwviM — a atua,ensaia e filma dt sessão em sessão, sem aperfeiçoar avariante escolhida, mis turpreendendo com novai e novaivariantes.

Entre cem variantes de um artista genial tem quehaver forçosamente algumas geniais I São essu u queescolhe, sentado n'a famosa poltrona de oleado na salade projeção.

Se não são suficientts, filma mais. E ae náo temhumor para filmar, parte em seu iate a sulcar o Pacl-flao e volta á fita, á cámafa, aos cenários e aoi eompa-nheiros que o esperam íem um pio, quando uma forçainterior o atrai de novo ao pavilhão.

Em Uma Tmgtdte Amerieana, de Drelser, seduzia-me bastante o papel do Destino.

Em minha versão para a Paramount fazia ressaltaresta Unha por todos os meios.

Clyde planeja de maneira perfeita o assassinio deRoberta. Depou ocorra o famoso change of heorth, amudança dt íntençôts, na lancha. .Mais tarde, o aclden-te verdadeiro que custa a vida de Roberta.

E ai Inexorável! engrenagens da máquina do crimeposta «m marcha que, em uma cadela de provai, voltamdepois contra Clyde tudo o que premeditara para cometero assassinlo.

Uma vez acionada, a fatal máquina do crime segueleu curso automaticamente, queira-se ou nio, oponha-iea ela ou a refugue o móvel criminoso que a pés em mar-cha. t uma espécie de gênio que foge da garrafa mar-eada com a caveira e as tíbias, onde se acha encerrado.

Esta imagem viva que me é predileta tem eomo baseuma impressão direta.

Naturalmente!Porque não é a primeira vez que aparece em minhas

produções essa imagem de marcha inexoravelmente au-tomàtica, mecanizada.

-ét_

calor dos tetos em brasa pelo Ml em seu eénltt quandoalguém jaz doente...

O terrível t a cauda do trem. comprido, intermina-vel, de dezenas e dezenas de vagões, a cauda du trtmque, ao retroceder, avança sobre a gente com o foclnhoachatado do último vagão.

A lanterna vermelha da cauda pestaneja com seuúnico olho cego.

Nada pode detè-lo. Nada o pode impedir.AH ao longe, no outro extremo. e»tá o maquinista.£ dç seu lugar não enxerga nada.Um Inimigo. Uma vítima. Um transeunte ocasional.

Qualquer um pode ençontrar-se em seu caminho.Mas nada pode deter o lento movimento da pupila

vermelha imóvel que sobressai no focinho rombudo doultimo vagão que perfura as trevas com seu nariz...

Quantas vezes, nas horas de meu vagar pelas linhas,terão deslizado os noturnos monstruosos dos vagões ensim,artelramente, com um leve esirépito, como se avanças-sem agat-hados, da escunuao para a escuridão, tão logosobre mim como por diante ou pelo lado...

Parece-me que sio êles — sua marcha inexorável,cega e dcsapiedad» — os que se trasladaram para m»usfilmes tão ae repente calçando as botas de toldado nuescadarias de Odessa como convertendo seus íocinhosachatados nos capacetes dos cavaleiros da Batalha dosOelos ou deallzando-ae, vestidos de preto, pelas lajes dacatedral atras da veia que treme nas mãos de VladimirStaritski, sempre tropeçando...

Dc filme em filme passa esta imagem do trem ao-turno que se converteu em símbolo do DesUno.

Em Uma Tragédia Americana, esta imagem é pri-meiro a inércia do crime, depois a marcha do autômatosem alma da justiça e da lei.AS CRIAÇÕES DE DAGUERRE

A memória conserva inumeráveis impressões de pri-111 ei ros encontros.

... 43 _

'c«rnituri, nv.M.re. afrr-co.'». tapeçarias, etej A rf>iiquf.ta de tal lei abriria no-vos horizontes para os nril..-ias plásticos que teriam a.s-sim garantido o seu traba-iho. como também um lm-portante passo no sentido dapopularização das artecplásticas

No» trc.s an».'- ?m nue viveno Brabil. Grr ja nos deuuma inestimável contribui-çào; seus planos inteiros, po-rem prometem realizaçõesque modificarão o nosso mo-vimento editorial dando-lheum nivel até aqui não atui-gido no sentido da divulga-cão dc obras populares, vol-(ada.s para as mais amplascamadas de nosso povo. Es-tão programados novos ai-buns dc gravuros e poesias:Operário cm Construção, ri*»Vinícius dc Moraes: 150 Mi-Ihões. dt Maiakovslcl: O Le-nhador, de Pablo Neruda.Em colaboração com o CPCdt São Paulo, Oer lançará

-j nda este ano um livro de#»Ta*nras popular sobre te-

mss '.-.'!¦*- »v. na rida doi.oam) proletariado.

Ai r»ta Gerirfjn Knispel,um homem novo. apaixona-do pelo *»u trabalho e pelaluta dp libertação do» povo»dr todo o mundo.

Sua presença entrr nosveio vlullíar nosso movi-mento cultural t de se et>-perar que outra.' edlti a... se-guindo o exemplo da Bra-.>ilieiuc. venham con'rlbuirnc-wc trabalho dc difusãodas obra-s dc nossos artis-ias plásticos, ligadas a di-vulgação do que de melhorha na literatura mundialpreocupada com os proble-mas fundamentais do ho-mrtn numa época em ouerm nosso hemisfério proll-foram o» desencantado»,mas cresce a cada Instanteo número dos que certos dariqueza do futuro empres-iam seu talento, sua arte. ámais nobre e essencial dascausas: a libertação do ho-mem doa entraves a suaplena reallsnçio.

Antei disto, com a mesma cega marcha Inexorávelcaminha a fileira dc soldados, sem rostos, sem primeirosplanos!, pelas escadarias de Odessa abaixo.

Nada mais além das botas!E mais tarde, nova maquina sem alma r sem fisio-

nomia. antecessora dos regimentos de ianque., de Giid*-rian, a torrente do "porco" de ferro dos cavaleiros teu-toes cm Alexandre Nevskí.

Novamente faltam os rostos, materialmente oculto»pelos capacetes onde as vigias dos olhos assumem o con-torno das jancllnhas das "panteras' e dos "tigres" fu-turos.

E, depois, a caminhada fatal de Vladimir A.vJreie-vitch Staritski entre os rugidos frenéticos dos "opii.ch-niki", inexoravelmente negros, dr novo como o destino,de novo com os rostos ocultos, que rm lutuoso coro olevam para a morte... ISeqüéncla cia segunda parte dofilme Ivà. o Terrível.I

Alguma vez me fiz a pergunta: que é o mais terrível?E o mais terrível me parecia a viva lembranç» d_us

linhas ferroviárias perto de Smolensk durante a guerracivfl.

O número de linhas é incalculávelO numero de trens de carga que existem nelas...

mais incalculável ainda. Talvez não seja esta uma for-ma de expressar-se. Mas seu número e, efetivamente,Incalculável.

Um gigantesco engarrafamento em que se achamaprisionadas estas serpentes de cor vermeiho-escuro quest lançam atras dos exércitos em ofensiva. Por um mo-mento sossegaram perto de Smolensk, mas estão dispôs-tos a seguir em frente como rios a qualquer instante.

Semelhantes a baleias de inabarcável comprimento,os trens de carga jazem no remanso dos frios trilhos daslinhas mortas de Smolensk.

Vejam-se Heus lombos de sóbre a estreita ponte queAtravessa sua largura. A direita e a esquerda perdem-sena distância e se diluem no po das longínquas paradasabsorvidas pela escuridão.

__ 41 _

O primeiro encontro com Bernard Shaw.O primeiro arranha-céus.Üs primeiros encontros com Mack Sennelt t Gordon

Craig.A primeira visita ao metrô I Paris. 1906J.O primeiro encontro com Jean liarlow, a rainha das

louraa-plailnadas, sobre um fundo rie pavões, a beira doparapeito de mármore que circunda a aguu tingiria deuzui da piscina do hotel Ambassador de Hollywood...

A primeira viuva dc um grande escritor: Anua Gn-gorievna Dostoievskaia, Para essa entrevista 11, inclusive,pela primeira vez, sendo anula uni fedelhu, Os IrmãosKaramuzov, a fim de ler um tema cie conversa com agrande viuva. Mas a conversa nao aconteceu e o encon-tro se limita a um encontro; substituo a conversa porum gigantesco pedaço cie torta rie arando que apanho damesa e uma partida de tenis ..

Meu primuiru encontro com uma estrela cinemato-grafica em solo cia América... Rin-Tin-Tin Icachorro-lobo que trabalhou em muitos 1'ilme.J e a primeira staicom que me entrevistei e lunios fotografados juntos.Acontecia isso em Boston, onde Rln-Tln-Tln e eu atua-vamos em doi». cinemas vizinhos, caoa qual antes daprojeção cie sua película...

O primeiro escritor que conheci na vida lul um tiomeu, o general aposentado Butovski, que escrevia narra-Uvas para O Invalido Russu.

Era extraordinariamente uvaro. Tão avaio, que mor-reu de um ataque do coração no dia em que toram na-clonailzados os empréstimos militares em 1917. Tam-bem era avaro em sua profissão literária. Por exemplo,nào perdia tempo nas descrições da natureza e, enlreoutras pérolas de sua pena generalesca, podia-se ler oseguinte: "Era um desses crepúsculos matutinos que tãomagistralmente descreve Turguenev..."

Durante o.s lazeret. que lhe permitia a literatura,esse belicoso general dedicava-se a descarregar .seu lm-ponente punho nóbrc a.s mandibula.. de seus assistentes.fazendo Jormr o sangue .

4-t

JovtniDâitaPcift

Qutm rtw» »u fiaia mnmt itit i * - B/«» fi<» nãoapenas . .-...i.- . ma* em*_«niado ¦ m a jo>- g..e(io.prtueipa'mrnt<- do Hwit t do Norde-.it, biAo *. * tio «ttnuíu d» ater ia Uo vigilante* que t impoaúvei itegaMbesum bale pftprt no qual. te náo formos conhecedores de vi»rio_ aKkunt'» »ratMiii<»a U" • um i ».«¦¦ tftttt. Per mun,interrogada, qunt.do %i\ent r«»nlw- :! r •"• ¦» naquele* que éiea•..'-'« ,i. i*ter nio **ajnndrt. digo logo que n» r*t. U-<»m outra oergutiu Trt».f düquelt que fingir <_.* nbe.erom.ee a falar nl-M*>, penrando bem, poi*lveím**',•» Mologo desmascarado*

K uma «erac4u que tabula, que sabe nao apenas iiu-ratura ou ¦>'¦- ma* que lé, conhece, tn*'\s». observa nãomai* co-no expcttadora ma* como paru atuam* a po-.:¦•.'« brasileira ou internacional, nossoa ptot:. - -oi.ô-mico*, poluíra* ou sociais.

Volto «gora da Par«ioa •¦'»«• fui asautlt o IU .<»«•»•so da Critica e tlistona da Utcratura a »i» ;• n,miu alt*_.-»••• que ali tm. umt delas foi ve* r.«-ninai m ataaJ im-oa» como »ao bonita* a* meniaa.- dl Joie • -«*• a jo-ven*. estudantes univrmuno». liando a seno atui et«tudo*, conhecendo livro* e situações, comportameatot da• •:»¦.«n» publico, analisando ¦ > problemas da região, diâ-ruundo-o*. assim como os do ii;«¦¦¦ • do mundo. Nlo tal,ma* talves aquela m»>ç«da un anee o tulste mas.qu* mal ha nisso? O problema . • - -jtude t a obrigadaque tem dt ttt lovtm. m»»m • , raciocina t aga comoadulto, t o que se sente na a.egna da luvtntudt narai-bana e o que quetb saudar -¦•¦--. aqui pelo entusiasmo quteia provocou em mim

A meninada da Paraíba e a meima da UNE. a maniaqur encontrei em Belém do Para. tm Natal, no lUetf». tmtodss ai capiuu -;¦'. ondt ando I eom um agravante;estão êles distante* doa grane1' • ¦ ? o». *ão jovtna a qutmraramentt chegam livro*. m> ou» ntm por lato dttxamd: ler t a viver dentro de pnnciptoi t dt conhecimento*.Dcsajudada prin* governo;, a juventude brailltlra é hojtmerecedora de todo respeito e acatamento, t uma luvta*tude que sabe o que quer. Salve ela.

CINEMATECA DL SÀO PAULOLANÇA COLEÇÃC £ESTUDOS CINEMA iOOSÁFICOS

"Cronologia da CulturaCinematográfica no Brasil"e "Cinema e Infância" tfco(v> dou prlmeiroí volumesda nova coleção de estudo*nnematograflcos que a Fun-.i .çao Cinemateca Brasilel-ra acaba dc lançar.

"Caderno? da Cln»nin»r-ca", oue será quase que ex-clusivamente dedicada aocinema brasileiro, não tedestina somente aos estu-diosos do cinema em seusvários setores eetétleos ousociológicos, mas a todas aspessoal interewadM numacultura moderna» A coleçãoseguirá duas orientações:uma terá como finalidade oregistro de dados, tendo emvista a elaboração futura deestudos analíticos e critico*;a outra orientação procuraráatuar de modo mali diretono mttrlmento de cultura ei-nematográfleo através deteses e análises susceptível*de abrir novas perspectivasao pensamento e à ação. Osdois primelroí "Caderno* daCinemateca" enquadram-sena primeira orientação.

"Cronologia da CulturaCinematográfica no Brasil",volume inaugural a cargo deRudá Andrade, oferece aoleitor um panorama danoisa situação cultural ei-nernn Uigratica, com iua*linha* principais e luai fa-lhas. A "Cronologia" regis-tra os acontecimentos maisimportantes de 1910 a 1960,apontando edições cinema-tográfiess de livros ou re-vistas, surgimento e desapa-

recimenlo de entldadtt. <sua* manlfesUQfttt malasignificativa* t seus ineeo-tivadores. acontecimento* Irgals, produção dt ftlmttculturais t educativoa. atua»çào de críticos, a outro» fa-tos que marcaram a evolu»cão da cultura dnematográ-fica brasileira."Cinema t Infância", acargo de IUta Bnmlldt U*>rito. chefe do DeparUmtn-to Infantil de ClnitUtaBrasileira, apreaenU-se eo»mo um plano dt tetodoi ouma orientação Mbllocrtfteadestinados tanto aot tott-reisados am einecaa, qpantoaos educadorta O Uno,através dt 940 flehaa. Mor-ma sobre aqnilo qna dt valaimportante tem-at wrtJHaadosobre o aanmto. PUMt-ta-•n capitulot qae abordam *

..acaçAo artítUta tia fa»ral. a Iniciando elntmaffrt'fica, a teoria t a PWMiaa é*«•inema para a InAiMla, t •cinema na educação. "Cios-ma t Infância" vtm toatet-buir ao lntertut eada v*«maior qut daiptrta o aa-sunto nâo noa melo* dt etü»tura cinematográfica, maaprincipalmente noa mtloaeducacionais. Outroulm.pretende contribuir à pcapa-ração doa encontre* nado-nais a ae realiaar brevtmitt-t« sòbrt o aatunto tm Oam-pinai t Porto Alegre» Oadois "Cadernos da Cineena-teca" láo eompletadot poruma aérie de índice* remlt-si vos que os transforma em•••¦-....'• -.» instrumentos dtt rarjíni.o.

Tópicos Típicos

Pedro Severlnf

porteiro rie um eonvtnto,. ofsrecida . procurou bel-te »« #i.nv. Irndo (Na Ltur

; áci o deixou eeptrar;rp..irr«o e fechou a

Lembro-me de qu* era bastante jovem quando com»-rei a ler sóbre as vidas do* santo» ria Igreja e ob*ervMque aqueles castos varo** eram in extraordinária Ire-qtiéncia, tentados por mulher-.,-. aeanvi.r, mhadai.

8áo Pascoal Bailâo, poi <- .emnk. #;i«rola tranqüila-mente a .sua virtuosa funçãoquando lhe apareceu ume. levja-lo. "Pascoal — dlüla o hvEterna, do padre J.B.Lehmtipela paga merecida: deu-IIporta".

São Bernardino de Siena foi suometido a provação te-melhante: convidado por uma fidalga para viiitã-la emseu castelo, teve a surpresa de. lá comparecendo receberuma proposta índecorosa ieita pela nobre dama Comoreagiu'.' lista no livro: "tirou do bolso um azorrague . cur-Uu tão desapiedadamente a própria pele qut ». tentadoranão mais se lembrou da idéia infame e pec4.! i-!h'c humll-demente perdão".

São Bernardo lambem passou por moment tmíbara-çosos; hospedado na residência de uo-.ii íamilia conceitua-

íuarto a anfitriã,gritar "Socorro!•i paz..cias parecidas,

.ortesã que en-o a própria família,

religiosa e procurava

euda, viu irromper de madrugada emque viera incita lo ao pecado. FoiLadrões!" para que a mulher o <'

Ja bao Tomas de Aqulno, emteve de reagir com maior vigor,trará cm sua cela era contratadaque nao acatava a sua vocaçãou.-»sitn. currompè-lo Segundo o padre Ismael Quíles, "oSanto, indignado, tomou dc um lição de fogo t- :¦ /- iuglraquela tentação {Suma TeoUmica, Introduccl i p 14),

Nciiliuni santo, contudo, terá sldr íasedlario pe-an mu-üiercs cumo Sao Mariiniuno! He tvum dia, aparcccu-lhc uma mulher aiofereceu para ser .-»in» esposa. Vnu oriomano refugiou-se em oma Ilha ¦'•.-'• ¦'«ver sozinho por sete longos am l»1triditragou um navio iiü» proximidade.', -.•.¦brevivente a alcançar a praia em 'mmunos, Era demais! Que íèz o ¦.-'';.m.h >padre Lehmann: "atirou-sc náiíu*,i pero continente".

Quando era rapazinho, eu lia e._.u„impressionado, pois tinha sentimentos a.-eiuuadament-e re-illiiosos. Hoje. porem, consultando as velhas o;. *.._vocs deleitura .sem o r.spirlto místico e ingênuo com que as' fiz, asidéias que me ocorrem são diferentes. Ern face ria --'st-én-cia demoníaca com que as mulheres tentavar . ntos,penso cm alguns conhecidos meus. cínicos, m . ';ngos'querendo realizar as sua.-: vocações dc "rion juttn.-, mas nãoconseguindo, porque n.s mulheres nem tomam conhecimen-to dc que eles existem

Sc pudessem, compravam uma auréolti rir --rciinda maoe procuravam pu.sai poi saiilos, so para serem tentados...

.ii em umn gruta;nome _?.oi. que se

Lenta 'iw, Martt-"i-.ri" .•onseçuíu vi-

íi-'».' período, nau-> - ii única so-

linri i \ovpvn de 251 'ontn •-• livro do

i gnnhar, ._. nado,

<> ficava

Jmm à — NOVOS RUMOS Ai© dt -o....io, ftmono cdUo»tiJdi dcumofo ot 196?

I Congresso Dos Camponeses Gaúchos:Marco na Luta Pela Posse da Terra

i

Dmnibro deverá ficar co*mo marco memorável na>luta* social* do povo laiiehoUm acontecimento, previotupara o« dia* 15 •• 18 do cor-rente mè*. mobilua a aten-çao doi homeiu do campodo Rio Orande do 8ul. aomesmo tempo que despertuo in-.. i« - i ,- a Milidurieda-de de toda* as força* viva*e p»ogre*i*i*taa do Estadoto o I Conttrev.0 Oaúcho deAgricultor»-* e Trabalhado-re« Rurais. Convocado* pe.Ias mais eminentes figura*do movimento campone»gaúcho, case grande conda-ve nasce como uma exigên-ela objetiva da* lutas doutrabalhadores do campo —sem terra, peões, esquiludo-res. costeiros, xangadorc..pequeno-, c médios arrenda-lários, pequenos e medlo*»proprletiirlos — todos viti-mas, cm maior ou menor«rau. du Impiedosa explora,çao latifundiária, du lali.ide assistência técnica e ü-nanceira. de uma ordem so-ciai injusta c profunditmeu-te desumana.COROLÁRIOS DE LUTAS

O I Congresso Gaúcho dcAgricultores c Trabalhado-res Rurais será, por assimdizer, o corolário das iiran-des lutas que os trabalha-dores do cam;». do RuOrande do Sul. de modoparticular os sem terra,vem desenvolvendo c quetiveram como pontos alto:,oa mem o r a v c I s acampa-mentos em arcas Improdti-tivas do latifúndio, fazendocom que a.s primeiras desa-propriaçôc.s fossem concre-tlzadas pelo governo do sr.""Leonel Brizola. com a con-

FUNCIONÁRIOSDO DCT QUEREMMORADIA: BRASÍLIABrasília (Da sucursal) —

Cerca dc 700 famílias dcfuncionários do DCT. atéagora sem casa em Brasília,decidiram invadir aparta-mentos construídos peloBanco do Brasil. Uma de-núncla à policia impediu•que a Invasão se consumas-se, nus as famílias acampa-ram sob os edifícios, exigin-da dia autoridades soluçãopar» o seu problema, que jáó antigo.

Os edifícios íoram cons-traídos nas Superquadras409 e 410 pelo Banco do Bra-sil. Concluída a construção.porém, surgiu o problemados novos deputados, quetambém precisarão dc re.si-dèncias. O Banco do Brasilentregou os apartamentosao Grupo de Trabalho Bra-silia, para solução desseproblema. Com isso náo seconformaram os servidoresdo DCT, que enfrentam omesmo problema há muitomais tempo. Praticamentedesde que se inaugurou aNova Capital.

BRASÍLIA: PASSEATACONTRADESEMPREGOBrasília 'Da sucursal) —

Trabalhadores das obras doIPASE e do IAPf. ameaça-dos de dispensa, foram cmpasseata ao presidente daRepública exigir o cumpri-mento da lei 4.069, que ga-rante sua continuidade noemprego. O movimento foiorientado pelo Sindicato,dos Trabalhadores na Cons-tração e no Mobiliário e de-cldido em assembléia da en-tldade, realizada no últimodomingo.Quinhentos operários, com

faixas c cartazes, participa-ram da passeata, que foiaté o Palácio do Planalto.Lá, uma comissão falou di-retamente com o presiden-te da República, de quemrecebeu a promessa de quenão haverá dispensa.

-rqúentr riitreija do» Uluia» de propriedade a muita»•!• mm de ....>.;-.!... que,ate eniâo, eram roíidr-tadua uma vida de paria» nelaexploração do» lat*íundia.rio*

O confia--- de IS a 16 durorrente. pelo» •<-.-> dr-eu a:..; .;• • de ..i* ...câo. visa náo *o dar ronti*nuidadr a < v.i. lula*, comocimentar a unidade do» tra-bnlhudore» do campo, cm•.' dilerentc* eanuda».todo* vitima* «Io me»mo im-mleo — o latifúndio.

Alem diwo. o Caimrc**o•surge como decorrência di-reta de cnromro* anterlo-res, quando ja se prevura-va unificar o mmitutntoivniiponí-» du itíu ii. —ir do

Sul i - a**im que no I"-.....'-.. gntaduai de »•-¦-poMsci iHiarco abril, rea-ii/ado em Porto Alegrei,bem como nu» encontro*it*,'........-. de Santo Ângelo.i'.'-. " Fundo. ir.-., r t'iu«auaiana, o* (<-¦>-. ¦«-.•umde mau de uma .«•-¦..... à*a»»ociaçôf* de agrirultore*gaúcho» ex|irr*«aiam a de»c:*âo de realiiar o «eu Con-gre-uo i .«.tu...

.*«•-. conclave «•¦..;.. rc-..:.*. i.! .oo-. ot nitt-K .'* de.'70 mil família* gaúchassem tetra, de maU &0 milfamília* donas de glebas dl*minuta*, rom produção In-

ificirntr* para um;t vidadigna c ao abandono dc as-»i»tei. ¦- de uma infinida-tir dv .... i. ...i .:..i. lesados

pelo latifúndio que lhe< ti*ia o» melhore* fiuio» de aeutrabalho e enearfie tfemrn«¦:.»i:«ntr a pi¦ ¦ •¦ •¦ agri-cola, ba*iatiiiu duer**e «¦¦.•mau de RO', da safra on*/ic-Jla gaúcha a pr.iir.pa:cultura do ratado, provémdr pequena* c media* pro-puni - ¦-¦ ¦ ......i.«i.- a urr»eu* (--«orcliãnlt». cobra'*»»»jm-Io latifundiário *•.:.-¦.-..¦¦¦-., : < ;> f - !!' ..!'... - DO 1 "I- "

tircAto a.i ila. os Interesse* r*a« reivindicaçoe* da» d» mai*camadas de trabalhidcrc»do campo, como o» |ieoc« d<-¦ '..ii. i >. por exemplo. »ub-metidos á exploração bm-tal dos dono* da terra. *enia*«!*tcncla dc qualquer e*-.*¦. !• »em leglülacãii que o»ampare, tiabalhaudo |irati-

cauuntc pelo "direito1* drcomei mal * doimir --obrepi'(-;w» cm galpâr» InfeetOi.CIAMOR MU TIRRA

ti iiminl«j»lo de rot.iiHavãu•ím I (.-;.. Oamho de.V:,.ii*ultores e Traualhado-V'f», Ruraí* dl# que **a IcrraTque sempre foi o grande io*u.ij do agricultor, e a ban»d...» que hoie flutua no»i» mpamento*, empuiih»da

jsu* ¦- -ii'' - dt ¦!-.-•• fir-ii. » e í»-cidiiliu". Kwe ma-a i«v.. é . - i. ..i.. por lio-m ii» que *e dotacaram no*m o v i m e nt o s camixint-*r»í. -..elio» c que npresentam,i> mau vasta* camada» de,:,. baihadores rurais, orga-u: ida* mi .i .......... - deluta |M*!a terra e demitir.

Perspectivas de Luta em São PauloUma d.i» earaclrrutlca.*-

essenciais da sltuacui so-cal no .-.¦(!•» de São Pau-Io •> o ukcciiko dns lutas denia.v-.XN conlra a atual pu-litica, tuntn do governo t. •der.il quanto estadual. Asvigorosos greves de impor-tantes categorias do prole-lanado industrial c dc as-salurlodos agrícolas deixamIsso bem claro. Outra mani-fcslação desse estado dcanimo está na recente gre-vc do.*, engenheiros do Esta-do. Os trabalhadores c opovo dispõem-sc a lutas ca-da vez mais vigorosa- con-tra tal estado dc coisa*.

As classes dom nantes, lon-

riamiro Luchtsi

gc de tomar medida* contraus causa.* do descontenta-mento popular, lançam mão'do aparelho dc n pu--¦..•> tiaf mi!» para defender seusprivilegias, seu "direito" dcexplorar o povo.Numerosas são as traba-

lhadores c dirigentes .sindi-cais ameaçados dc pto.-i-.v-npela l.i i dc Segurança. Mal.*dc 30 ferroviário* da K-tr.i-da de Ferro Sorocabana egrande número de dirlgen-tes .sindicais de São Pauloc Santos estão ameaçados deprisão por terem defendidoos Interesses do proletária-do. Já a condenação do li-der camponês c diretor da

P-ATAK8P Jufre Correia Ne-io a 20 meses dc prisão tra-duz o* esforço* das latiftin-........ c reacionárias de to-do tipo pura e.*magar as lu-'..•.- ..«¦¦• ..ir.- dos trabalha-dores do campo. Tanto du-rante as greves políticas dcjulho c setembro, quanto nuluta salarial dc outubro-no-vembro as cadrias sc en-cheram dc trabalhadores.

A decisão do Tr.biiii.il Su-pi nor Eleitoral negando oregistro das candidatura.*de deputados eleitos comgrande votação c registra-dos pelo PTB c outra medi-da que se Inscreve nessemesmo plano dos senhoresda reação. O que se procuraé calar a voz de elementosfiéis aos trabalhadores e ao

Engenheiro Lindonor Mota a NR:

«REJEIÇÃO DO «RELATÓRIO LINK»SALVOU A PETROBRÁS DA DEBACLE»

Maceió 'Dc Bercclino Maia,c.spec.al para NOVOS RU-MOSi — "A rejeição do "Re-l.itorio Link", com o conse-quente afastamento do fun-clon A r i o norte-americano,salvou a Petrobrás de uma

verdadeira debacle" — de-clarou a este repórter o en-genheiro Lindonor Mota, su-perintendente do ServiçoRegional do Nordeste danossa empresa estatal de pe-tróleo.

Laudo Natel de Corpo InteiroJa há algum tempo o "Dia-

rio de São Paulo" publicouum longo artigo do sr. Lau-tío Natel. dc saudação à en-tao anunciada vinda do sr.Kennedy ao Brasil. Eviden-temente náo seria o caso dctratarmos agora do assuntose aquele escrito náo servis-.sc para retratar, dc empointeiro, o próprio autor.

A candidatura do sr. Lau-do Natel surgiu sem que nin-guem soubesse bem como.Era apresentada como a dealguém meio "acima dospartidos", de alguém inte-ressado apenas em "fazer obem" e com o bafejo de umgrande clube de futebol.

Houve quem afirmasse quepor trás dessa aparente"inocência" estava na reali-dade o IPÊS e o IBAD, asduas organizações do entre-guismo e do ultra-reacio-narismo. Mas, náo haviaprovas concretas c toda apropaganda do sr. Natelprocurava apresentá-lo qua-se como um elemento "ncu-tro".Neste artigo, escrito certa-

mente pelos mesmos elenien-tos que comandaram suapropaganda, toda a preo-cupação do sr. Natel consis-te em proclamar-se admi-rador de Kennedy p do"mundo livre", em atacarum "impossível comprome-tedor neutralismo" em afir-mar que o sr. Kennedy é um

FOIl.M.V.WO JIISTOKICA DOBRASIL, de Nelson W.i>.•,(;Sn.ir.'. .S()0

NOVIDADESOS MELHORES LIVROS PARA O ESTUDO DAS

QUESTÕES SOCIAIS E ECONÔMICASem português

PRINCÍPIOS FT N" DA M KNT AISDE FILOSOFIA, de Gcorgo Pi.-lltzer. Famoso livro 80oMANUAL DE ECONOMIA VO-LITICA, tin Acudcmin de Ciên-cias da UKSS. Eiücíio atuiili-ladu 1.500DO SOCIALISMO UTÓPICO AOSOCIALISMO CIENTIFICO, I'.Engels 160CRISE GERAL DO CAPITAL!.---MO, de M. Drtigullov TuuDO SOCIALISMO UTÓPICO AOSOCIALISMO CIENTIFICO ELÜDWIO FEURBACH li O FIMDA FILOSOFIA CLÁSSICAALKMA, dc F. Engels .... 300SÒBIIE OS SINDICATO.-*, <!••Lônin CaiABC DO COMUNISMO, do Buk-liaria 150

TEORIA DO DESENVOLVI-.MENTO CAPITALISTA, de PnulAl, Sweezi. Princípios d.; E1.0-iiumin Pollticii Marxista 1.100

HISTORIA DAHOMEM, (II-

KUJÜEZA1 !ul*';ririíi*i

DO951)

ECONOMIA POLÍTICA DO DE-SENVOLVIMENTO ECONOMI-Cu. cio Baniu SOO

CONCEITO MARXISTA DO HO--MKM, rie EJricíi Fromm. a *u,parti* tiAMta livro contém a obra(h* Mnrx * Manuscritos econò-nik-us e filosóficos dc 18*1-1 050

FIDEL CASTROCLARAÇÕES QUETÓRIA

- TRES DE-FAZEM IIIS-

Pedido* o-.AGENCIA INTERCAMDIO CULTURAL

Jurandir GuimarãesRua 15 de Novembro, 228 — 2" and. —

SÃO PAULOAtendemos pelo Reembolso Postal.

'209

"defensor dos interesses bra-silelros", que os EstadosUnidos cuidam dos proble-.mas "dc nossa infra-estru--íura", que "cuidam, comoirmãos, do futuro do povobrasileiro".Confessamos que não via-

mos. dc.sde há muito, lin-cuagem tão vaselina, tãoditiránibica, tão "puxa-sa-co"!

Vai adiante o sr. Laudo Na-tel, proclamando as deliciasdo nosso intercâmbio co-mercial com os Estados Uni-dos — "o único que nos as-segura saldos", "fonte prin-cipal de divisas", "soluçãodos nossos problemas deabastecimento".

Ora, o sr. Natel não podedeixar dc ter ouvido falarem relação de troca-. Nãopode deixar de ter lido ainformação do seu colegaSebastião Paes de Almeida,um banqueiro que náo po-de ser tachado de "pessoaaposta em provocar a de-sarmonia neste hemisfério"sobre a queda do preço docafé em moeda norte-ame-ricana — uma queda de ...1.440 dólares por tonelada,em 1954, para 710. em 1960.Náo pode deixar de ter lidoque os produtores de café.da América Central e do-*"Caribe proclamaram, aindahá pouco, que todos os "au-x i 1 i o s norte-americanos àAmérica Latina não bastampara compensar o.s prejui-•/os que nos advém da que-da dos preços do café e deoutras matérias primas".Não pode deixar de ter ou-vido falar do,s protestos lc-vantados. ainda há quinzedias, na reunião do Conse-lho Interanie.ricano Eco-nómico c Social, reunido 110México, pelos mesmos moti-vos. Serão essas as quali-dades do "bom amigo" que"nos estima"? Ou essa éuma das formas de apro-priação indébita do produtodo trabalho dos brasileiros?Ou será essa uma maneirade aumentar nossas dificul-dades, de aumentar a misé-ria dos brasileiros?

A grande vantagem do ar-ligo do sr. Laudo Natel, re-petimos, é a de começar apôr às claras seu verdadei-ro programa de homem depalha do imperialismo e dareação. Mais de um milhãode paulistas lhe deram seuvoto, arrastados por umapublicidade melosa e "ino-cento", Agora já têm maiselementos para compreen-der porque os comunistasrecomendaram que sc vo-tasse em branco tambémpara vice-governador.

"Em boa hora adotada, amedida da alta direção daPetrobrás — assinalou ocompetente técnico — con-tri b u 1 u consideravelmente,.para a ampliação das tUJj-i»*dades de pesquisas em di-versas áreas condenadaspelo especialista ianque eque, por isto mesmo, vi-nham sendo diminuídas oucanceladas. Nn bacia sedi-mentar de Alagoas, porexemplo, o campo do Tabu-leiro dos Martins, por éledesprezado, foi submetido anovos testes de perfuração,com resultados surprecn-dentes para o.s linkistas".ERRAR ERA A NORMA

O engenheiro LindonorMota disse em seguida nãodispor de elementos concre-tos para provar ou nrgarqualquer ato de sabotagempraticado por ordem deWalter Link. "Mas negati-vismo e emprego de técnicainadequada e incompatívelcom as nossas condições —acentuou — houve, e em lar-ga escala".ONZE POÇOS

"Há atualmente, em lodo oEstado de Alagoas, onze po-cos produtores de óleo, —continuou o alto funciona-rio da Petrobrás — sendoalguns também produtoresde gás: dois em Piabuçu, umem Jiquiá, e oito no Tabu-leiro dos Martins".PAGA BEMInformou ainda o dr. Lin-

donor Mola que a verbaconsignada no orçamentoda Petrobrás para 1963, emAlagoas, será da ordem dctres bilhões e meio de cru-zeiros. E adiantou que ospagamentos efetuados men-salmente pela empresa, sóem Maceió, sobem à casados cem milhões de cruzei-ros.

Por fim ressaltou o nossoentrevistado que o principalfator dos êxitos Incontcstá-veis da Petfrobrás é, indubi-tàvelmentc, a linha nacio-nalista seguida pela sua ad-ministração.

ALEGRETEPELA PAZ EAUTODETERMINAÇÃO

Em encontro promovidopelo Conselho de Desenvol-v i 111 e n t o de Alegrete, loiaprovada moção de apoio àpolítica de paz e não inter-venção nos assuntos inter-nos de outros países. Parti-ciparam da reunião — quese estendeu de 15 a 17 denovembro e tratou dos pro-blemas da região de fron-teira — inúmeras persona-lidades, entre as quais oprefeito de Alegrete c o pre-sidente da Câmara de Ve-readores, o prefeito de Ro-sário do Sul, o presidentedo Plano dc Valorização dafronteira sudoeste, co.vonclAlfeu Monteiro, deputadoMilton Dutra, Clovis Pesta-na, Valter Oiordano Alves,floriano Maia D'Ávila, A.ryDelgado, Aldo Fagundes coulras autoridades, além degrande massa popular.

|)jvo. de defensores das II-Iv.dauo. .'.¦ lutudorc-* pcia(a-.ancip.içúo nacional.

O que d( rj.nn iw-c*. senho-1. * ;....•¦¦ ...trios e explorarcu.a vez mais o povo. c tu-'.. iiKir suas liberdades eimplantar um regime de fór-ça. e permitir uma maiordominação e exploração do:.• o pais pelo Imperialis-i.to norte-americano. Saoesses elementos que Impõemo novo salário minimo numnível absurdamente inferiorao aumento do custo da vi-da. que pretendem adiarsua vigência para Janeiro afim de que muitos trabalha-dores recebam um 13.° mésmenor. Sâo esses elementosque conspiram para fazeraprovar o projeto do sena-dor udenista Fernando Tá-

• ora, liberando os aluguéisde casa. São esses homensque estimulam a conspira-cão dos Hccks e dos gene-rais reacionários, que seagarram às esmolas da "Ali-anca para o Progresso", queaçambarcam os gêneros deprimeira necessidade e pro-vocam ainda maior carestia.Todos estes fatos indicam

claramente que as lutas demassas assumirão níveis ca-da vez mais elevados. O po-vo paulista, com o proleta-riado à frente, continuará.se unindo, se organizando etravando lutas para fazerrespeitar seus direitos e pa-ra conquistar novas reivln-dlcações. Exigirá o respeitoás liberdades democráticasc sindicais, a posse dos can-didatos eleitos no últimopleito, o registro do PartidoComunista Brasileiro, a anu-lação de todos os processosfascistas e a libertação deJofre Correia Neto. Ao mes-mo tempo, exigirá dos go-vernos federal, estadual emunicipais medidas concre-tas contra a carestia, a pror-rogação da Lei do Inquill-nato, melhores níveis do sa-lário mínimo e pagamentodo 13.° més até 20 de de-zembro.

Defendendo suas reivindi-cações mais legítimas, o po-vo paulista participará dacampanha do plebiscito di-zendo NAO ao Ato Adicio-nal e lutando cada vez maisvigorosamente pelas refor-mas de base, pelas soluçõesque as forças patrióticas cprogressistas preconl-zain. por um governo nacio-nalista e democrático.

NlrindlMÇÔM do» qur nelairsUi» ii»!..OfINlAO 00 UITOI

Entre uuitw ouira* no»¦•••< - ítúderiamos eilar •-. do«»r«. Milton Serres RotitUsues. ti**- i.lri» r do MA8-not; J...f de Moura Catix.lo. prefeito de Nouoai e li*der do pruneiru icronde... >:•!*> -iirin.. de trabalha-dores sem lerra. na Faxen-da «Ia --'.. -ao.il Ki.-itii..Fiança Filho, seer» lário-ucral do MASir.lt e membrudo t'-.:.-ri iu» Afttociutivo duIORA ¦ Instituto Oaúcho deReforma Agraria, oruito go-vernamental': R o s a u r oChalarl de Smira, vice-prc-sidente do MA8TKR: Nos-rlmenio Pereira .Mvlrelles.pres. da Associação de A-;r.-cultores 8em Terra de En-tre-Ijuis, Santo Angeio: Je-sus Revero Vieira. pre<. daAi-wiociaçAo dos AgricultoresSem Terra de Sanga Funda.Pelotas: Clrllo MendonçaFurtado, vicc-prealdentc daAssociação de AgricultoresSem Terra de Cruz Alta;Tácito Cândido de Jesus, daAssoc. de Agricultores semTerra de Vlamao: BolívarPrestes, da Associação deAgricultores Sem Terra deCruz Alta: Tcn. Odilon Oar-cia. secretário do ConselhoMunicipal de Reforma Agra-ria e Urbanização, de Pelo-tos; Joáo Ramào Fontoura,secretário da Associação deAgricultores Sem Terra doVila Ootuso. Pelota*-: vivai-dlno Pereira de Almeida,pres. da Assoc. dos AgricuI-tores Sem Terra de Ouaiba;Valtc-r Becker. da Assoc. dcAgricultores Sem Terra deBelém Novo: Adão Pereira,da Associação de Agriculto-res Sem Terra de Barra doRibeiro; Antônio CamargoSóslo, da Associação dosAgricultores Sem Terra deHorlzontlna; Adão PedroSoares, da Associação dosAgricultores Sem Terra dcSanta Bárbara do Sul:Francisco Blblano da Luz.da Assoc. de AgricultoresSem Terra de São JerónLmo; Darcy Rosa. da Associa-ção de Agricultores SemTerra de SAo Lourenço doSul; Dario Morlano Duarte,da Assoc. de AgricultoresSem Terra de Faxinai, Pas-so Fundo.REIVINDICAÇOiS UNIFICAM

I Congresso Oaúcho deAgricultores e Trabalhado-res Rurais deverá debateruma ordem do dia, cons-tante do manifesto de con-vocação, que condensa asreivindicações mais senti-das dos homens do campo esão capazes de unificá-losem sua luta por uma vidamais digna:

— Reforma Agrária e lu-ta pelas reivindicações par-ciais e imediatas dos agri-cultores e assalariados ru-rais, tais como: ENTREGAIMEDIATA DAS TERRASJA DESAPROPRIADAS —Preço Justo para o produtor— Crédito fácil — Assis-téncia — Salário minimo —Pagamento das férias —Aposentadoria — etc.

2 — Assoclatlvlsmo rural.Associações de agricultoressem terra, pequenos e mé-dios proprietários, órgãoestadual unlficador das As-sociações. Sindicalismo ru-ral.

ai Discussão e aprova-ção dos Estatutos do ór-gão estadual,b) Eleição e posse da Di-retoria do órgão estadual.

3 — Resoluções e moções."

GREVE DE ESTUDANTESTÉCNICOS REDUZ AUMENTO

Uma greve geral de quaseduzentos alunos da EscolaTécnica dc Química do Ins-tituto Técnico Peixoto, dis-suadiu os proprietários da-quele estabelecimento de en-sino da sua pretensão de

SALÁRIO MÍNIMO:ARARAQUARA (SP)QUER MAIS 80%

Ass nado por FranciscoNeves, presidente da Asso-eiaçâo dos TrabalhadoresRurais da Comarca de Ara-raquava iSão Pauloi e maismil e duzentos trabalhado-res. foi enviado ao presiden-te da República, s,r. JoãoOoulart, o seguinte telegra-ma:"Os abaixo assinados, mo-radores no município deAraraquara, Estado de SãoPaulo, premidos pela altadiária dos preços das mer-cadorias. tais como gênerosalimentícios, remédios, rou-pas. etc, apelam a V. Excia.no sentido dc decretar onovo salário mínimo na ba-sc de 80'; dc aumento sô-bvc o atual e com vigênciaa partir de 1.° de dezembrode 1962."Outrossim, solicitam a V.Excia. medidas concretaspara contenção do custo devida , que se tornou lnsupor-tável ao povo brasileiro".

aumentar, em 100 por een-to. as mensalidades dos queali estudam. Desde o iniciodo ano os estudantes vi-nham pagando todos o.s me-ses a quantia de dois milcruzeiros, acrescida de umataxa de matrícula e de umaoutra dc utilização dos la-boratórios. Para 1963 os do-nos da escola — rua Sobral.27, no Méler — arbitrarama mensalidade em quatromil cruzeiros, abuso com oqual os alunos não concor-daram. Na sua luta os estu-dantes apelaram inlcialmen-te. após as infrutíferas tcn-tatlvas de demover a dire-ção da escola de concrct.l-zar a atitude aumentlsta.para a diretoria de EnsinoIndustrial do Ministério daEducação e Cultura. Nadaconseguindo, convoca-ram uma assembléia geraldo grêmio da escola, que éfiliado à União dos Estu-dantes Técnicos Industriais.A reunião, à qual compare-ceu o presidente da UNETI,decidiu deflagrar a greve.Duas horas depois o dire-tor da Escola Técnica deQuímica procurava o presi-dente do grêmio. es*udanteGilberto Pestana, para umentendimento. Da conferên-cia resultou uma propostade aumento de 50 por cento,aceita pelos alunos, que re-solveram então levantar aparede.

1'- 1íintoMtiTiw'

m"' 4tih *•',

GALERIA DOS INIMIGOS 00 POVO

Nai«r«no Ciavaia. de Ribeirão Preto. »--.->••-.< dr üáoPaulo, sugere a publiraçãq regular tio uma galeria eom tu*lografias «i. - "inimigo» do povo ¦¦.<>¦:-<•.... ..= teMe* de '-<¦¦ro do* ¦i-ii.r-.i,,::....... o* i.K.it..r- do IIIAD o» polieiais ¦••'-culentus, ..- senador?» r deputado» .tr-..-.<=¦., - u-.t üm-rena qur aüsiut as denunrla> que euiMtanirmrnie !--..!...desse» agentes da exploração de que ».--¦• povo e •¦¦:=¦seriam mai» eonvinrente«.

E assegura que o* leitores em 8«-fal "go»iari*»in de *"•a «<¦¦¦'. > ii = ttotas de ferro".

OONTRA A DEGOLADOS PARLAMENTARES POPULARES

i:. . Ritmos Leite, de São Paulo, capitai envia-nosuma ...... Ua . ..r.< que dirigiu ao prr»idrnte du Tribunalu.;....!..: t . .-...¦... de São Paulo, dernubar-uadur Hapltael dtii .11 .- Monteiro, protr»i»ndõ contra a pretendida cassaçãodo iii.-i.ii..:.. do urpuiudo eMadual que ajudou a eleger, o«•i« nii-t.» Mario í-uii.i.ii.-u: Eis a integra da carta do no»soleitor, cuino tanto» mllhitres de outros um eleitor eubulhado;•¦-¦» absurda pn-lensãu da justiça eleitoral:"Excelência

Rt-ípcitosa» ....mi...,-... sDigne-se a perdoar a liberdade que tomo. em dirigir-

lhe a^ pn-M-iiti para expor e pedir o seguinte:Na qualldaae de cidadão, u ..nu., os suposto» direitosconstitucionais, votei no candidato professor Mario Schen-

berg. inscrito nv»sc Tribunal ...» o n.° J2W. o qual, como meu voto c do* demais eleitores que nele votaram, con-m-ruIu cIcgcr-KC. Tendo o Superior Tribunal Eleitoral anuía-do a sua vitoria, venho por Intermédio de»ta. solicitar mV. Excia. que considere nulo o meu voto. porque não desejoque ele va servir para eleger cm quem não votei e princt-palmentc pura as "hlenus" do PTB.

Nunca fui. não sou e nunca serei comunuia. como V.Excia. nn-.mi» c a melhor testemunha desde os tempos emque juntos trabalhamos no Departamento de Correios •Telégrafos.

tntr ...nio, Excelência, sc o nuu voto nau lór unula-do, e u ca.-.i dc pedir-lhe. também, ju que os desemburga-dores ciuanm os nassos sagrados direitos de cidadãos, quenos conceda a isenção dc nossos deveres. Iscntaudo-nos depagar Unposlos aos erários publicas, impoòlos estes, quesomados aos dc meus semelhantes dão verbas aos orça-mente- do pais e de onde saem numerários para pagartodas as despesas da nação, inclusive os proventos dessesmesmos magistrados que ora nos negam os direitos de cl-dadãos.

Exmo. sr. dr. Raphael de Barros Monteiro, agradeço-lhe antecipadamente a atenção que dispensar a estu ecrcla-me com o mesmo apreço dos tempos dus Correio*».

Atenciosamente1'elágio Ramos Leite".

CARESTIA E VIOLÊNCIA EM CABO FRIO

Alberto da Cunha Andrade, dc Cabo Frio. Eotado doRio. fala da alta do custo dc vida e da sonegação dc gè-neros cm seu município:"A falta dos gêneros de primeira necessidade e a ca-réstia martirlzam as donas-de-casa e o povo. Quem vai afeira volta de bolsa vazia. A desvalorização da moeda c odesaparecimento dos gêneros dos mercados revolta o sen-timento popular contra meia-duzla de especuladores que,mancomunados com os gananciosos atacadistas, negociamcom a fome e a miséria do povo. enriquecendo as custasdo sofrimento do próximo".

Após alzcr que o Governo não ousa enfrentar a sllu-ação e que utiliza paliativos para conter a revolta popular.Alberto afirma que "somente a unidade e a organizaçãodos trabalhadores e do povo poderão levar as autoridades-à adoção de medidas efetivas contra a carestia". Por fimdã um exemplo de como a solidariedade e a união podemimpor uma solução de acordo com os interesses do povo.Conta: "Há algumas semanas latifundiários resolveram ex-pulsar lavradores de umas posses em Campos Novos, nes-te municipio. Homens que desde multo tempo trabalhamaquelas terras, abastecendo a cidade e retirando o susten-to honesto de seus familiares, viram suas casas invadidase suas famílias passarem pelos maiores vexames diante doaparato bédeo dos jagunços utilizados pelos grileiros. Coma chegada em Cabo Frio da noticia de que os posseiros es-tavam sendo expulsos de suas terras, o.s traoalhadorès detodas as categorias se uniram num bloco sólido c amea-çaram ir até às últimas conseqüências na sua solidarieda-de aos lavradores de Campos Novos. Foi o suficiente paraque os latifundiários recuassem e desistissem do seu inten-to de expulsar os posseiros"

VINGANÇA PATRONAL: DEMISSÃOFrancisco Raimundo da Paixào, de Coronel Fabricia-no Minas Gerais, trabalhava na Companhia de Aços Es-

Kfeií1 ^tabira- S?1 d^Pensado no dia 28 de novem-bro ultimo. Por que Êle com a palavra, para contar a his.torla:m y° di.a. 21, d.e "pvembro compareci às solenidades deK™

arfdlMt0na d0 sindic«t" dos Trabalhadores Meta-lurgicos do Município de Coronel Pabriciano. Fiz um d -curso na ocasião. Disse, diante das autoridades civis erSeesStsSntf' que os üperiiríos ™2 compa»1 ei-ros estão passando fome, que trabalham em três tnrnn. »nfo rSnt°' deVErÍam COmer ^ês vé^s ?or dia. quandono?0

C,°Zem Um,a sequer' já t,ue seus salarios não chegampara comprar algo que possa ser considerado uma refeiçãopara um ser humano. Afirmei que andam semTnus e desrei?n°me qUC °S patrÕes nà0 lh«s «conh^em o direito dcreclamar aumento de salários. Mostrei como a companhiatem enriquecido às custas do nosso st.or referindo-me aohtto?Se-Sa e,Xibir h0j,e um capitaJ de 6 Wlhões "qui-

nhentos milhões de cruzeiros quando seu capital inicialX

PraPS,S»K,a de quinl?e»to« mUhoes. No dia 28 pela ma-£?£ 5tmHMa

Commilcacf° da m'"ha dispensa sumáriaFora demitido por ter falado a verdade"™,aníaÍ!.C-,SC0 RaÍí»und0 da Paixào informa que esta enorganização em toda a região sob a jurisdição do sindica-to, um movimento para forçar os donas da Companhia deAços Especiais, de Itabira. a readmiti-lo.

V/Umpannia at

CARTA DO PADRE ALÍPI0tDe São José do Rio Preto, Estado de São Paulo Mito-nio Cravinho narra a repercussão obtida ali pela caria cioPadre Alipio de Freitas ao Bispo do Maranhão, divulgadana íntegra por Novos Rumos. Afirma Antônio Cravinho ouea missiva 'deixou São José do Rio Preto em suspenso" Eacrescenta: "A carta foi reproduzida cm boletins, em su-cessivas impressões que não chegaram todavia para a pro-cura. Quase toda a população leu o libelo".

CARTEIRA DE IDENTIDADE

Um le tor envia-nos uma carteira de Identidade for-necida pelo Exercito, encontrada na rua. o documentopertence a José Alfredo Fabrino Braz, dc Juizi de ForaMinas Gerais. 'Encontra-se à disposição do dono. em nossa redação

não percaesta oportunidade:

PPS — Problema*in ru pur i 1

du Pni.J -j-f

(fa OU '.•/>('»).C0 ter.i

c ldtWlil ..'.-¦- i:

men e. a.\ n'-..i - ><ceofioni ¦-..-.-; C S 1 . ....,„ .„..,„,,..,.. . ,.„„ , ,. , . ^pcnsiwel a ma cultura e à carreta interpreta^;,, marxista dude desenvolvimento cia sociedade contemporânea

gitr.id i utn.i

m . I'„ 1/Vr.vc.. .;.-¦ i,ila-.

iiiívu. Voeiir., !.,(.'

rocessp de desenvolvimento da sociedade contemporâneaPedidas a Administrado de PPS: Rua da Assembléia. 3-1.or/W--: C ' R'° ,GBl' Valôtes *""' "<""'" d« h. cor-

-Hoêt fmmUêt Mmoa« dt 14 o 20 éê òtumbio úê 1962 NOVOS RUMOS -7 —

Importante Concessão da URSSPara Cessar Provas Nucleares

Anistia: Cumprir o Decreto Número 13Para Todos os Pratriotas Perseguidos

O letftmo da Un a.» ao*tuuea ttm dt sar am dotMala importante* p**»*..* afun dt if»oU*f.it o insule.tanta preWema da '«»¦••-«âa daa eapetlentiaa atAmi*cai « itrmontKittret N»Conferência do Desarma*mento. tm Oenebra, tm ra*cettitaa declantfet. o rt*pmentante da Unlào Bo*vieuea. Scmtoa T*ar»p»ln,fé» Mb*r qut seu p»U tsUdisposto • aceitar • raper*trUio Internacional dot -:-•mógrafo» automático* in*.talado* em «eu territórioAfiitetntou T»srap»in ou*ot referido» tumfr*crafot po*d»m ttr loraliiade* tm Ire*tonat do território eovtéll.co: na rrtlfto da Kamtchat*ka-Kurita*. nas montanha»do Aliai, ao ral da Sibéria,a na/ montanhas da Art»Centrai. Aereacenu» o de*l-Kido soviético qu» peritosestrangeiros poderão aerautotindoi a Intlalar osaparelho» mtlitradoret ert".lrà-lo«. a fim dr que tt-Jam examinados pela» auto-rldadr» de controle Interna*cional.

A aceitação desta exigfn*ela é uma das melhores de*t-ionstracôes do esforço Un*ecro que faz a Un ào Sovlé-tica para alcançar-se umacordo destinado a por •«'r-mo àa experiências nuciea-ras.

O argumento da URSScontrário à Inspeção local«m aeu território se basca-»t cm dois pontos básicos:

I- O» moderno*, apefc.tuwitriciutt» dt tapioatW» ató>miras tia ae ia) forma ptr.fritas qut «.ornam abaoluu*mtnit daantctaairtM a»Iniptçót* loralt, lato t, cm*dt quer que ocorra «ma ra*Platão tanaonuclcar, elapodará ttr detectada rmqualquer parte do mundo;8» o objetivo da» potência»ocidental» ao futrtm ttui-siienri» dt Inspeção local«liava aptnaa enerrer tt.monaerm no território daUniAo Sovleiira.AS «CAIXAS NICtAS.Quando st verificou o lm*

P.1V*.- entrt as ponçè** daUltM r da* potência» ocl*dentais, rm part cular osfriado*. Unidos, os clcntls*tas atômicos, baseado* nasmais recente* pesquun» »Ò*bre rxmloraçoes nucleares,apre tentaram a sugestio dcque. nos diferentes paUrsqur fabricam bombas atô*miras e termonucleares, *<•••sem inilaladas caixa», her*mettcamcnle cerradas, como apare!hamento nree sártnà detecção da explosão B4oos slsmógrafos. ou "caixasnegra»", como se tornaramconhecidas na linguagemJornalística, destinadas aregistrar as explosões ter-monucleares e podendo dis*tlnsui-las dos abalos slsml-tos. r. *.i> caixas devem serabertas periodicamente poruma comissão de cientista*,de diversos paises. encarre-gados dc seu exame.

LIBERDADE PARA GRIMAU:EXIGÊNCIA DOS DEMOCRATAS

Jullin Grlmau. membrodo Comitê Central do Par-tido Comunista da Espanha,foi prú.so a 7 de novembroe submetido às mais selva-tem torturas nas mãos dapolida de Franco.

A taemplo de seus com-panhelro» pretos anterior-mente, como Slmon San-ahta Montero e Ramon Or-Maaabal. Oilmau limitou-seta aaataar ama declaração depróaclo pwho raclamandoa armia de ptrtaneer aoPartido Comunista e res-ponaabtllfauido-se passoal-Mente pelot atos deste.

Dota dias depois, como«ontlnuasst at negando a•atmanelar companheiros evaeponder a pergunta» quemudassem comprometer aiagurança de sua organl-Miçio, Orlmau encontrava-tm entrt a vida a a morte,am virtude das torturas, t

chefia de polida, em nota•flcJal, anunciava que o dl-jglgente comunista havia/tentado sulddar-se e por•aso estava hospitalizado em•atado grave.

Ninguém, contudo, acre-dita na versão da policia,tecurao surrado que utilizapara Justificar as torturasne lnfllnge aos persegui-dot, eevldas que multas vê-¦es levam à morte.

MtTODO

As torturas a patriotas«ue combatem a tirania Jáae tornaram um método deação do ditador espanhol.lios mesmos dias que Orl-mau era selvagemente es-paneado, o mesmo sucedia

José Ramón Rescalde,•ntifranqulsta católico,membro da Pax Chiistl.

Milhares de casot seme-Riantes tém ocorrido desdeque terminou a guerra cl-Tll em. 1939. Nos calabouçosda pólfcla foram assassina-dos o dr. Recatero e CastoOarda Roza, militantes co-

Jornalistasrumenos:coquetel

Dia 18, terça-feira, osJornalistas rumenos que seencontram atualmente noBrasil oferecerão aos seuscolegas do Rio de Janeirovm coquetel de confxater-nlzação. O ato terá lugarna sede da Embaixada da««pública Popular da Ru-mania, tendo seu Iniciomarcado para às 19 horas.

munlstas, Tomas Centeno,membro do Partido Soda-listas e dezenas dc antlfas-cistos.

Assim agem as autorlda-des da ditadura de um Es-tado integrante do "mundolivre, ocidental e cristão",apesar dc decorridos 23anos do fim da guerra civil.

OftlMAU

Em discurso transmitidopela Radio Espanha livre,o dirigente comunista espa-nhol Santiago Carrillo es-boçou, além de mostrar oque significa de violência aditadura franqulsta, algunstraeo» da vMa » do caráter-de Jullan Orlmau, mostran-do que nào é homem deprocurar o suicídio em de-sespêra.

"Frágil de corpo, mudono de uma força moraltltànica, Orlmau nunca de-cldlrla suicidar-se. Trata-sedc um comunista exemplar,heróico, desses que entre-gam sua vida ao Partidoem dias e noites de traba-lho Incansável, c, quandochega a ocasião, sabe tam-bém entregá-la num minutodecisivo, sem vacilar, semolhar para trás. E isso mo-destamente, sem esperaroutro prêmio que a consci-ência tranqüila de quemcumpre seu dever diante desua classe, seu povo, seuPartido".

No mesmo discurso, San-tiago Carrillo féz referênciaao fato inédito de, ao con-trario dos outros paises queatravessaram guerras e lu-tas Internas, não ter havidonenhuma anistia na Espa-nha, onde há patriotas pre-sos desde o fim da guerracivil.

SOLIDARIEDADE

O caso de Jullan Orlmau,que evidencia exatamenteas características dos 23anos de ditadura franquia-ta — repressão, terror, tor-tura — está a exigir ummovimento geral de solida-riedade no mundo inteiro,a fim de que seja êle o úl-timo patriota espanhol a sertorturado nos cárceres daditadura.

Os democratas devem er-guer sua voz enèrgicamen-te para protestar contramais esse crime. Inúmeraspodem ser as formas demanifestação. Entre elas,assume importância o en-vio de telegramas e abaixo-assinados dirigidos ao pró-prio ditador, em Madride as embaixadas e consula-dos espanhóis. 1

Ainda éstt mês nas livrarias IFUNDAMENTOS DOMARXISMO-LENINISMO

Cerca de oitocentas páginas contendo os princi-pais elementos da doutrina marxista-leninistanum livro inédito em língua portuguesa, prepa-rado por categorizados autores soviéticos.Tradução direta do russo autorizadapor Mejdunarodnaia KnigaFaça hoje mesmo sua reservaAtendemos pelo Reembolso PostalArrojado lançamento da

Editorial Vitória LimitadaRua Juan Pablo Duarte, 50-sobradoCaixa Postal 165 — tel. 22-1613Rio de Janeiro, GB

A IJUOINCIA DA UtfSNuma dcmoiutraçio de

boa vontade - e baseadana certera absoluta de queos aparelho» tnodernos mas-tentes tm cada pau alêml*co podem perfeitamente Io*ninar qualquer eiplosãoatônVca ou nuclear — aUR8B declarou em Oenebra

Sue ficar* satisfeita m três

etectom automáticos deprova» nucleares forem In**talado*, nos territórios derada uma das demais po-tências nucleares.

Esclareceu o representantesoviético que a UR88 semantém Intransigentequanto à sua negativa depermitir que. sob o pretextade "in»pecçòc« local*" emseu terriorio. se efetuematividades de espionagempor parte de potências es-irangclra». t uma questãode soberania.OS IUA NEGACEIAMDepois que a Unlàn Bovlé-

tica se mostrou dispotta aaceitar a Instalação das"caixas negras" em seu ter-ritórlo. o representante dosEstadas Unidos na Confe-renda de Genebra. CharlesStrlle ique substitui o em-baixado- Arlliur Dean) de-clarou que as potências ocl-dentais aguardam de Tsa-ràpkin "novos rsdareclmen-tos" sobre a proposta deinstalação dos detectoresautomáticas, pois et EUA ea Orá-Bretanha nào acel*taráo estes aparelhos comosubstituto* totais para asestações slsmognkflcas e ainspeção local.

Quer dizer, o Importantepasso dado pela União So-viética para retirar do lm-passe a Conferência do De-sarmamento. está ameaça-

do de ier anulado pela po*«Içio ulttrlor do» galado»Unido», que HuUitm na ini*peelo local, no evidentepropósito de tomar ImpoMi-vel a cessação definitivadaa experiência» nudeare».

lata e a verdade Iruofi».mivtl. embora a propagan*da norte-americana tentapor todo» oi m» at *»**¦•crer que é a Unlào Serie*Uca que cria obstáculo, aconsecução de um acordoneste terreno.

O DISAIMAMINTO GIIAINa realldtde, o problemaé multo mais sério, pois se

trata da questão do desar-memento geral c completo,como Um proposto a URS8reiteradas vezes, na ONU eem Ocnebra. O desarma*mento universal e totalcompreende, também, o des-mantelamento das basca ml*lltarts que os Estados Uni*dos Insta-aram em torno daUnião Soviética.Agora em Oencbra, o de.

legado sov.étlco Tsarápkinreiterou as propostas dochanceler Oromlko na ONU,relacionadas com a manu-tençàu. até o fim da segun-da «tapa da aplicação doplano de desarmamento, dccerta quantidade de prole-fels balísticos Intercontlncn-tais. dc foguetes antifogue-tes e de projéteis terra-ar.Acrescentou Tsarápkln queesta proposta é mais umaprova dc boa vontade daURSS c uma modificaçãosubstancial de sua posiçãoanterior. E que agora cabeàs potências ocidentais de-monstrarem também boavontade, especialmente noque se refere ao desmonte-lamento e abandono das ba-ses militares no exterior.

t-ti compltiundo um ano4e vlgoraçáu o Decreto U*sisuu*u n * it ae li de ae*lembro de IMI. concedem!»anistia para o« que paruci*¦num de fau» «..ii»itf»rad.crime* politicw. uetde II dejulhu de lal4 ale a prvtnu.«««-«. do Ato Adicional.

O Decreto Legulaiho n°II é o rteullado dt «na tairga luta qut it ttm tratai) *do ha mala de vinte aaoa nosfiitido de pôr fim à pene*guicào a Iniuncnis -MUtotascondenados por lutarem pelaconsecução de medidas -algumas dela» já teenada»leis atualmente - em betv*liclo da emancipuçio ecotto*mira e política do Pala

l-u-a luta. que ae verificoucm varias frentes, desde a»mamfestaçoe» popularaa atea» batalha» parlamentare».deu margem a que Intimem*,projetos dc anistia fteaemapresentado» » discutido» nodeputado» Sérgio Maga*Ihàea » Breno da Silveira.MaU recentemente o Sc-nado apresentou um prole-golpistas dos episódios dcAWgarça» e Jacareaeang.-i.que se juntou aos demaisexistente» » com éle» foi pre-terido por um substitutivo dodeputado monsenhor ArrudaCâmara, que se transformouno Decreto Legislativo n.°18,

O Decreto elaborado peloparlamentar do PDC per-,nambticano foi finalmenteaprovado por maioria supe-rlor a 2'3 na CAmnrn e porunanimidade no Senado.

DECRETOO Decreto n 18 é um

extenso documento, benefl-ciando os envolvidos nosseguintes itens:

a — os implicados emcrimes políticos definidosem lei, a partir de 18 de

iuilio de ivit até • pro*mulgação do Ato Adicional;

t> <«e trabalhadores qutpartlriparam de quatqurrmovimento grevista nomesmo período:

e — o» servidores clvit oumilitares qur sofreram pu*itiçòet disciplinarei ou in*torreram em faltas ao ter*viço:

d — os convocados dr**rr*ttire», insubmusos r refra*Urlot;

e — oa estudante* qur porgreves ou talta» esteiamameaçados de perder o miobem como oi qur «ofrerampenas dudpliuam;

t - «•» jornalistas e df.mau Incursos cm delito» deimprensa, bem como os re«*poiuável» poi infrator, previstas no CodiKo Elritoral,

O Decreto, por sua rx*¦••ii*....'. abrangendo casosde natureza d.versa. c umpouco impreciso, dandomargem a que as autorlda-dea rcApontavrls por suaaplicação façam variadas"interpretações", enqua-drrm as vitimas rm itensdiferentes dos quais deviamenquadra-las. enfim, perml-te uma serie de durantee protelações prejudicai*.as vitimas.

DOIS PESOS

O cumprimento do Drcrr--to vem sendo feito com doispeso» e duos medidas, nu-ma odiosa discriminaçãocontra os patriotas.

Assim, os absolvidos, anis-tiados, tém sido rxatamen-te os que se tém colocadoa serviço das forças maisretrógradas do pais. como.por exemplo, os aventure.-ros golpistas dos episódiosde Jacaròacanga a Aragar-cas, em 1958 e 1059. umgrupo de oficiais da FABque se sublevaram para

Raíael Alberti: 60 AnosA 16 deste mes transcorre o sc.vagéslmo aniversário donascimento de um grande poeta de nosso tempo: RafaelAlberti. Seu nome está ligado à gesta do povo espanhol.aot republicanos espanhóis, dos revolucionário» espanhóiscontra o íaaclsmo, pela liberdade, pela democracia. Foi aEspanha o primeiro pais na Europa a ser esmagado pelofascismo. Mas o povo espanhol não se curvou aos traidoresda pátria e aos lntervenclonlstaa alemães e Italiano» queforam em ajuda ao carrasco Franco. O povo espanhol lutou,naa minas, nos portos, no campo, nu universidades, coma greve, com as armas, com a palavra de seus melhores

Poetas, com as obras de seus melhores artistas. A consclên-ela do povo espanhol, -bèu sangue derramado ém holo-causto à liberdade e à República, floresceu em protestosde repercussão universal, como o famoso mural de Pi-casso: "Guémica".

. .Hâ?',JUbA,íl •'ormou nas primeiras filas dos comba-tentes da República, trazendo à mão uma arma poderosae invencível: a poesia. Recitou seus poemas na frente àtuta contra o fascismo, nas minas das Astúrias. na Cata-lunha heróica, em Madri sob o cerco Inimigo. Amigos seusdos mais queridos, tombaram: Garcia Lorca sob o fuzil as'-'sasslno dos franqulstas: Antônio Machado num campo deconcentração, mal terminara a guerra civilPara Alberti a luta Iria continuar. Exilado, a Espanhaesta no seu coração de poeta revolucionário, em sua poesiacombatente, em sua atividade cotidiana. Alberti continuaestreita e lndissolúvelmente unido a seu povo, oprimidomas insubmisso, sem Jamais aceitar a opressão e deixar dplutar contra ela.Nas homenagens que se prestam ao grande poeta espa-

nhol no seu sexagéslmo aniversário, rende-se um preltomerecido, através de Rafael Alberti, ao bravo povo espa-nhol, amante da liberdade.

QUEM ÉRAFAEL ALBERTI nasceu

em Puerto de Santa Maria,Cádlz, a 16 de dezembro de1902. Alberti começou suacarreira artística como pin-tor, mas cedo abandonou apintura e se dedicou Intel-ramente à poesia. Em 1924publicou sua primeira co-leção de versos num Uvrointitulado Marinheiro emTerra, que obteve um pré-mio nacional.

O caminho poético de Ra-fael Alberti foi complexo.Antes de chegar à poesiasocial, passou por diversascorrentes e escolas poéticasde sua juventude. Publicousucessivamente La Amante(19251, El alba dei alhell11925/26). Cal y Canto (1926a 1927). Sobre Los Angeles(1927/28), Sermones y mo-radis (1929/30).

Foi a partir de 30 queAlberti firmou seu rumo.Sob a influência dos clás-sicos espanhóis Oarllcaso,Lopc de Vega, Oóngora cdariqueza Inesgotável do ro-mancero, tornou-se um poe-ta de profundo acento po-pular.

De 1931 a 1932 empreen-deu uma viagem pela Eu-ropa, visitando sucessiva-mente> a França, Alemanhae União Soviética. Sua per-manência de dois meses naURSS exerceu poderosa in-fluêncla em sua obra uite-rior. O conhecimento da vi-da e da poesia soviéticas, so-bretudo Malakovskl, contrl-buiu para fortalecer a ten-déncia social da poesia deAlberti Em Moscou terml-nou sua coletânea de poe-mas Campeslnos d« Extre-madura, (1933), que refle-te as condições de vida dospobres do campo daquelaregião de Espanha.

Regressando à Espanha,Rafael Alberti filia-se àUnião Internacional dos Es.critores Revolucionários de-sempenhando Importan-te papel na União dos Es-critores e Artistas Revolu-clonários de Madri. Nessaépoca, aò lado de um gru-po de intelectuais progres-slstas. edita a revista Outu-bro e publica, logo depois,

sua coletânea de novospoemas Conslg-nas e Vmfantasma percorre Earopa(1933), além de duas peçasde teatro de marionetes.

Durante a guerra civileapanhola (19M/S9», RafaelAlberti desempenhou umImportante papel na Alian-ça dos Intelectuais Antifas-clstas. fundada depois dotriunfo da Frente Popular,em fevereiro de 1936, porFederico Garcia Lorca. Bei-gamlni p Alberti; publica arevista Mono Azul, percorreas frentes de batalha daguerra civil e dirige umteatro ambulante "As guer-rllhas teatrais".

Nessa época sua atlvida-de intelectual é intensa:escreve contos, multas poe-slas e a peça teatral "Deum momento a outro", on-de retrata a divisão deuma família espanhola, naqual um filho c revolucio-nário e outro fascista. Nafrente de batalha Albertirecitava seus poemas paraos combatentes. Adaptou aoteatro a obra de Cervan-tes Numancia. O primeirovolume de suas Poesias foipublicado em Madri sobcerco do inimigo contra oqual lulava: os franquistase seus apaniguados fascls-tas italianos c alemães.Noutro volume El Poeta e»Ia Calle reúne poesias re-voluclonárlas e de tom po-pular, escritas entre 1931 e1936. Tornaram-se extre-mamente populares, nessaépoca, suas romanzas como"Sou do Quinto Regimen-to", "O último duque deAlba". "Madri, coração deEspanha". Num volume deversos dedicados a Madri,a heróica cidade, reuniu ou-tros poemas não menos po-pula,res na Espanha: "Ca-pitai da Glória", "Madrid-Outono", "As Brigadas In-ternaclonais".

Depois da derrota dosrepublicanos espanhóis. Ra-fael Alberti, um dos Inte-lectuals antifascistas con-tra os quais o regime fran-quista votava maior ódio,emigrou para a França e,depois, para a Argentina,onde tem vivido nos últi-mos anos e onde continuou

seu nobre trabalho dc In-tclectual. lutando sempre,incessantemente, pela res-tauraçao da liberdade emsua pátria entregue à ca-marilha fascista de franco.

Ao lado dos nomes deOarcla Lorca, Antônio Ma-chado e outros poetas e es-critores que foram vitimasdo franquismo, Rafael Al-

. i***ii tttA no coração do po-vo espanhol, em sua alma,pois a êle dedicou sua pró-pria vida de poeta com-batente.ALBERTI: A SIQUEIROS,EN PRISION

Rafael Alberti nào cessanunca dc combater pela li-

berdade. seja dc sua pátriaacorrentada, seja de um ho-mem encarcerado. Sua obrapoética está Impregnada,depois da guerra civil espa-nhola, do sentimento maisdigno que acompanha o serhumano: o sentimento deliberdade. Reproduzi-mos aqui, numa homenagemao Poeta e numa homena-gem ao Pintor, cuja llberda-de éle reclama, um de seusúltimos poemas:AIMRTI: A SIQUEIROS,IN PRISIONCuando ei pincel es machete,cuando ei color un disparo,cuando ei dlbnjo. Ia Ifnea,una tralla, un latigazo;cuando ei mural es un grito,cuando es un puno cerrado,cuando es cadena que pendede uno» pies o de una»

I manos;cuando se pinta ai que Hora,ai que pena. levantados,cuando en vez de Ias

frodlllasse exaltan los hombros

[altos;cuando los vlentos oscurosse lldian con vlentos claros,cuando ai pájaro más negrose opone un pájaro blanco;cuando un liombre no se

fcallani está de brazos cruzados,cuando ante Ias muche-

fdumhresagita Ia luz dei rayo;cuando pinta lo que mira

y no lo que no ha sonado,cuando e* verdad Ia verdad

y ei engano es ei engano;David, entonces, se llama,David ei encadenado,David Alfaro Siqueiros,solo, sin flecha ni arco.solo, sin piedra ni hondn.solo, entre muros taplado,cuatro murales vacios.cuatro sombras, sin espacio.Abrid Ias puertas, abridlaslAh! Qué cs esto? A donde

[vamos?Es cie noche- y sin estrellas?No hay dia? El sol se ha

[apagado?Están los pechos

[Inmóvlles?Estamos muertos, o acasoa un hombre en prisión

Tya nadieni nada puede salvado

Empujad! Abrid Ias puertas,que estamos vivos, que

[estamosvivos, que no sepultados,con su nombre en Ia

[garganta,con su vida entre los lábios!Las puertas! Pronto! Y ]a

riuzse abra de nuevo en sus

1 manos.Buenos Aires, agosto cie

1962.

MENSAGEMDO CONGRESSODE CRITICA A AIMRTI

O Congresso de Critica LI-terária. que se realizou emJoão Pessoa, de 4 a 10 dedezembro, aprovou umamensagem de felicitações aopoeta espanhol Rafael AU

bertl, hoje exilado na Ar-gentina. pela passagem dcseu aexagéslmo aniversáriode nasdmento. Dl» a men-sagem:

"A Rafael Alberti.Escritores brasileiros, reu-

nidos no Congresso de Cri-tica Literária, saúdam fra-ternalmente seu sexagésimoaniversário. Domingos C. daSilva, Adolfo Casais Montei-ro, André Carneiro, Eneida,Carlos d'Alge, Victor Ra-mos, Roberto Alvlm Correia,Honório de Melo, RobertoPaula Leite, Ariano Suas-suna, Viglnlus de Gama eMelo, Paulo Dantas, RolandoPinto, Paulo Mendes de AI-melda, Elíslo Conde, El viraFoeppel, Renato CarneiroCampos, Juarez da GamaBatista. Oliveira Bastos".

MENSAGEMDE INTELECTUAISDO BRASIL A RAFAELALBERTI

A Raíael Alberti, os Inte-lectuals brasileiros envia-ram a seguinte mensagem:"Intelectuais, escritores, ar-listas brasileiros, .solidar!-zam-se com seus colegas devários paises da Europa edas Américas nas homena-gen.s que serão prestadas aRafael Alberti pelo seu se-xagésimo aniversário. O poe-ta de tâo grande valor, ohomem que representa averdadeira Espanha e quecontinua lutando pela liber-dade de sua pátria, o escri-tor cuja obra é hoje um pa-trimònlo universal, tem emcada um de nós um admi-rador e um amigo".Assinam a mensagem Geir

Campos José Paulo Morei-ra da Fonseca, Moacir Fé-lix, Paulo Mendes Campos,Afonso Félix de Souza, Cas-slano Ricardo, Ferreira Gul-lar, Luis Paiva de Castro,Ibe.ré Camargo, Homero Ho-mem, Waimyr Ayala, Rey-naldo Jardim, Dias Gomes,Di Cavalcanti, Jorge Amado,Dalcidio Jurandir, Astrojil-do Peretra, Carlos Ribeiro,Enio Silveira. Miguel CostaFilho. Edmar Morei, JoãoEtcheverry, Fernando Segis-mundo, Orlando Bomflm,Mário Alves, Fragmon Bar-ges, Luis Gazzaneo, AlmirMatos, Rui Facó, Josué Al-melda, Luis Fernando Car-doso Briguet.de Lemos, Jor-ge Miglloli, Nelson WerneckSodré, Francisco de AssisBarbosa, Leandro Konder,Paulo Mota Lima, MiltonPedrosa, Valério Konder,Honório Peçanha. José Con-dé, Valdemar Cavalcanti,Oduvaldo Viana, BarbosaMelo, Joracy Camargo. Edl-son Carneiro, Santos Mo-rals, Aníbal Machado. Mie-elo Tatl. Allna Palm. DoraMaria. Lúcio Rangel, Hnrol-do Morais. Rubem Valeu- flim c outros. u

impedir a pmae de -Ju«eiJ*no e. potunormtnu, paraderruba/ «eu governo, ln»*pirado pelo líder civil gol.puta Lacerda- Tamnem be*nefidado» pela anlsiia fo*ram os que ¦<- opuseram auo*»* do presidente JoãoOouiart, na rceenie eritflaberta com a renuncia drJàniu Quadro*

rTiiquanlo h#o, a* Irgatio*ta». que pugnavam prlai* < de Janga ••• ¦•-» ermui-.i:i. .;«- de patriota» quem» empenharam em rompa*nha* nacionalista* mino ailo "petróleo e iio»mi", hoje' '-.,ttin In o istoi>.,.*..:„ ra*latal. do mritiio modo qurOt «ii !<:.•«. • da ..*•..!.de étts ¦¦ .i; í¦': ¦¦¦ d tello de>otii para «arenito» c »u*buli.. p nutro», ¦¦¦;.'..nuam pciMguído*. sem acobertura legal da anistia.

O CASO BERGMAN

Cu*0 ti; .... .!«-.. perse*Ruldio e o qui- se passou eparia com o tcnrittr llcrc*man. oficial da Acronauti*ca condenado por haverparticipado da campanhado petróleo Depois de va-rios -," n,.... o tenenteeoniroulu evadir-.ir da pri-sao onde te encontrava.p.i ¦ .ido a ser considera*du desertor. íicurando cn*mo tal no almanaque daoficialidade.

Cum a norovaçúo do De*creto Legislativo n. 10. o te-npntp Bctamaii fardou-sc ccompateccti ao Ministérioda Aeronáutica -.ollcltandu.rumo decorrência da anis*Ua a que tinha dirc:to. suareintegração.

Em vez disso, foi nova-mente preso r ameaçado dcperder a patente. Liberta-do. continuou porem aameaça de cassação da pa*tente, porquanto o briga-delro João de Almeida ela-borou a minuta de um dc-creto nesse sentido, obten-do a assinatura do presi-dente Joáo Goulart p doentão prlmclro-m I n l s t r oBrochado da Rocha.

Agora, cm que pese ha-ver decorrido um ano dc-pois da aprovação do de-c.rcto da anistia, o tenenteBergman. com um manda-cio dc segurança contra acassação da patente no Tri-bunal Federal de Recurso*.,continua aguardando aohi-çào para seu caso. com evl-dentes prejuízos.

PARECER 1ALBINO

Com -»-propósito de dlfi-cultor ainda mais a aplica-ção do decreto, vem o con-sultor geral da República,sr. Antônio Balblno, e dáum parecer contra o mes-mo. considerando lnconstl-tuclonals seus Itens, à ex-cecào do Item A.

O deputado Arruda Cã-mara. em seguida ao pare-cer Balbino. enviou uma In-tcrpelação an presidente doConselho dp Ministros, con-vidando-o a comparecer aCâmara para esclarecpr asrazões do náo-cumprlmentodo decreto.

Na interpelação, além decitar inúmeros exemplos dedecretos anistiando os lm-plicados nos mais diversosdelitos, e não apenas cri-mes políticos, como desejao consultor geral da Repú-blica. o deputado chama aatenção para o fato de aConstituição estabelecer, emseu artigo 68, que a com-peténcla para decretar anis-fia é exclusiva do Congres-so Nacional, soberano namatéria. Independente dcsanção ou veto do Executl-vo.

Mantendo-se firmenapo-slção de defesa da lei deanistia, o monsenhor Arru-da Câmara pronunciou umapalestra na ABI. patrocina-da pela Comissão Nacionalpró-Anlstla. onde, além dereafirmar o que dizia nainterpelação an primeiro-ministro, denunciou o pa-recer Balbino como politi-co, arbitrário, absurdo, ln-justo e baseado em falsosfundamentos.

Perguntou ainda o rjppu-tado se era "lícito, em cons-ciência, negar a milharp?de concidadãos nossos, mor-mente numa hora de apa-ziguamento rios espíritos,hora dlííril ria pátria, umdireito sagrado, obrigando-os a ir nos Tribunais, com

deape*»*. de.oiiga* t «aerf*ficH»?"

LUTA

A batalha pele am*u...como H »c, nao foi eneer.rada com a aprovação d<i1h-.ii-:.. n II A conquista<-.. ¦ -r direito «o vira a con*.í.ii.-i r ,.:¦:,......i,-.. ruma lula do» .;.•«•¦¦¦- .•:..•. e hMiCdarirdadr de ludo» o»«etorr* .» ; u. .< que delrfM beneficiarão

coiii|iij-iai a ni.i m i umlüínirtíiiiti- P'i»>o na luta

pda» liberdade, democra!i*ca*, alem di comtilulr cle>mento indi»«*-n»avri nu lu*ta geral do puto brasilci*ru poi nuit rompi»!.' eman*r iMCão política e cronõml*ca.

REOUERIMENIO

Pura laci' ti»; o encatnl*iiliamcnlo do» pedidos dttcintegraçiio dos anistiadono» eiirvu* r poMos queocupavam. ptib..eamo» abai*xo um modelo dc requer.*menlo a ser miíado am,mlnlsti í.o. rompelcnlcs:"Esmo, ir mineiro deD tiidu di*"Fulano de tal, ex-fun-cionário do . drml*tido em . *ob o pre*texto de haver infringido aLei de Segurança, vem rc-querer a »ua reversão aocargo que ocupava á epo-ca de >ua demissão. )oqucbeneficiado te encontra pe*In Dcreto Irgislatlvo n 1B.de 1081. publicado no "Dia-nn Oficial dn Uriao"* n. ..272 de ia-!*M!»6l, nor serdp meridiana Jusllça."

No cn«o p>ppclal dnsIrabalhttdo-c.-. autárquico.-',prcvldenelárli)*. banrârlo*.,etc. a petição devera se en-vladn no ministro do Tra-balho p da Previdência So-ciai. com uma copia para aentidade coatora. tiifo coma firma reconhecida em ta-bcl.fio.

«Angolaatravésdos textos»

Com direito temporário, esistema eoknlal entrou nadesagregação total. O nado-nallsmo africano n&o aceitahoje as premissas em que oscolonizadores baseavam '**sua argumentação Jurídica,até há bem poucos ano». O»africano» que lutam pela ln-dependência de Angola n&ofogem a eeaa regra.

Angola I Angola, enoempsuperfície de mais de ummilhão e dusentoe mil qui-lómetros quadrados onde alingua oficial 4 o português.Poderá o Brasil deslnteres-sar-se pela sorte de Angola?

José Honório Rodrigue» es-creveu em "Braall e África":"Se laços afetivos nos ligama Portugal, ligam-nos tam-bém e muito ao sangue an-goiano, ao africano de Ango-Ia. como tentamos mostrarneste estudo. Para nó» aÁfrica libertada pode aernossa aliada, e enquanto ae-teve realmente na» m&oa eu-ropétas, especialmente de-pois de 1870, só foi noesaconcorrente".

Os laços senttmentale qaounem o Braall a Portugaltém falseado a analisa doproblema. Allando-ee à eau-sa dos nadonallsta» angola-nos, o» brasileiro» n&o iriamferir o» sentimento» do povoportuguês. Já que, emboramuttos portugueses o lgno-rem. Angola está hoje quaa»totalmente entregue a eapl-tais norte-americanos, ale-mães. franceses, belgas, etc.

Foi isso que entendeu aEditora Felman-Régo ao edl-tar o livro "Angola atravésdos textos", vasta compila-ção de documentos sobre aguerra de Angola, onde seencontram expostas as opl-nlóes dos democrata» portu-gueses. dos nacionalistas an-goianos e de vários escritoresc Jornalistas Internacional»"Angola através dos tex-tos" é apresehtada pelo Jor-na lista português Victor daCunha Rego e por João MTito de Morais. A capa éde Fernando Lemos.

UM PRESENTEQUE Ê LEMBRADOO ANO TODO

Dê ao seu amigo, parente ou conhecido umaassinatura de NOVOS RUMOS para 1963, bas-tando para isso remeter Cr$ 1. 000,00 om valepostal ou cheque bancário para NOVOS RUMOS,Av. Rio Branco, 257 — sala 905 — Rio-GB, bemcomo o nome e endereço completo da pessoapara quem deveremos remeter o jornal semanal-mente.

Leia e divulgue NOVOS RUMOS, semanáriode circulcçâo nacional.

I _T^N __^« e^^m "p. *^y^______ ____jr » __.*¦a^l.Bi^H ! * ** nHil.- * *" tH H áa^F P

ÍaBBBB^*jg^fl ¦ léfl

RL 'A ___^^* «^ KM ___. '*¦

¦BBBBaMh'' ' '' *-*5\* ;' ií^vÉH ¦bbbbbIbIbbbbI

-MU ..II

Povo Vai

DefenderGARCIA VENCE UMA ITAM

Antônio Oarela Filho, sargento doExercito e candidato de todos o* sargeivt. »*!¦¦• uma etapa na luta que travapara poder representar »ua brava corpo,raçüo e n iwvo na Câmara Federai: entra

em posse do diploma expedido pelo rmNrrnuita. «gora. do decidido apoio popularpara esmagar o* filigrana» nau., que opwter eeonòmicu in»i»tt* em colorar no seucaminho rumo an Palácio do Congrego

Sargentos Unidos los Trabalhadores:Defesa los Mandatos

Voto: LotaPela PosseDos Eleitos

l

— O povo soberano esco-ihcu seus representantes enào admitiremos que gruposinternacionais atentem con*tra a voniade popular —disse o deputado sargentoAntônio Garcia Filho, sàba-do último, no Clube dos Sub*oficiais e Sargentos da Ar-ronáutica. em Importontcreunião de confraternizaçãoe de protesto contra a* ten-tattvas de cassação de man-datos das sargentos eleitos a7 de outubro. Acrescentouque o povo se manifestou pe-Ias reíormns. contra o golpec por um ministério nacio-nallsta.

A reunião contou com apresença, entre outros, doalmltc. Pedro Paulo Suzano.ministro da Marinha: dobrigadeiro Roynnldo de Carvalho, ministro da Acronáu-tica: do general Osvlno Al-ves. comandante do I Exer-cito: do coronel DagobertoRodrigues, diretor do DCT;almte. Aragão. comandantedo Corpo de Fuzileiros Na-vais; deputados federaisMax da Costa Santos e Te-nório Cavalcanti, deputadoestadual Hércules Corrêa:padre Aliplo de Freitas, e VI-nlcius Caldeira Brant, pre-sidente da UNE.RESPEITO AO POVO

O deputado Max da CostaSantos afirmou que, emboraestejam em minoria no Con-gresso os legítimos represen-tantes do povo, "nossa tare-fa terá de ser cumprida",acrescentando que vivemosum momento Importante emque o Brasil toma consciên-cia de sua força, enquanto

uma elite alienada persisteem manté-lo submisso aosseus Interesses de rlasse.

— Fora do Brasil — con-tlnuou o deputado — fór*ças políticas se organizarampara impedir o avanço doprocesso democrático. Ter-minou dizendo que o povodeve lançar por todo o pai»o "slogan" de "respeito avontade popular".

O presidente da UNE. fa-lando em nome de 110 miluniversitários. ressaltou quea reunião tinha um signifi-cado histórico: os sargrn-toa compreendiam o povo eesravam dispostos a lutar nnlado do povo. Acrescentouque o caminho da represen-tatividade no parlamento éo primeiro caminho, mas osgrupos dominantes queremImpedir isso c evitar a pos-se dr candidatos popu'arcscomo o sargento Garcia.

Concluiu Caldeira Brantafirmando que o povo estádisposto a procurar outroscaminhos, para acabar coma miséria e a espoliação.TRABALHADORES APOIAM

Durante o discurso do pre-sidente da UNE, foi anuncia-da a presença de comissõesde sargentos do Estado doRio. Minas, Ooiás e outrosIstados. bem como de dele-

gaçóes de marinheiros » fu-zlleiros navais. Logo após,falou um representante dosmarinheiros, afirmando queo sargento Garcia tomaráposse, porque esse é o desejodo povo.

O deputado Hércules Cor-réia levou aos sargentos asolidariedade do movimentosindical. Em seu discurso,

falou que "as reformas am-da n&o foram »>..>:.« por-qur no parlamento aindnnáo <••>'> os verdadeiro.*, rr-representante* do povo", econcluiu afirmando one. sefór necessário, o .-arenitoGarcia e seu* colega* >;<•!•<..•contanto eom o «polo e aação dn» tmbnlhadnrc* emdefesa de >etis mandatos

o sargento gancho Aimore Zoch Cavallelro. um dosdeputado.» cujo mandato oTSF. pretendr Impugnar, ementusiástico e aplaudido dl.-»-curso, dls.»e estar certo drque a luta em defesa do»mandatos seria vitoriosa,porque contava com o apoiodo povo.

A .seguir, o coronel Dago-bcr,o Uodricues leu teleur;i-ma do governador goiano.Mauro Borges, de inteir.i .*o-lldnrledade á causa dos sar-gênios loco dcpoi.s. (oramouvido» o iilmite. Suzano e ogeneral Osvlno.

O comandante iio I Exer-cito on t uslàstlcamenteapiaudido. expressou a con-fiança na vitória dos sar-gentes eleitos, esperando qur.ela se concretizasse rápida-mente. Convidou todos os

presentes a restituirem. a 6 deJaneiro, os podêres retiradosao presidente da República,votando "nâo" no plebisci-to e. afirmando que os direi-tos do sr. João Goulart lhesforam retirados numa noite

__de pressão ignominiosa.- Falaram, ainda, o padreAliplo de Freitas, o deputadoTenório Cavalcanti, o pro-fessor Álvaro Vieira Pinto,o Brigadeiro Teixeira e oalmte. Aragão.

Guanabara Mobiliza-sePara Impedir o Esbulho

Sob os aplausos de maisde mil pessoas que super-lotavam o auditório do 8m-dicato dos Têxteis da Gua-nabara na noite de terça-feira, 11 do corrente, foianunciada a formação daComissão de Defesa dosMandatos dos Parlamenta-res Populares eleitos •» 7 oeoutubro, ameaçados pelaindefensável decisão doTri-bunal Superior Eleitoral deImpugnar a posse de depu-lados eleitos pelos traba-lhadores paulistas e pelopovo do Rio Grande do Sule de Goiás, Invocando ainelegibllidade de "elemen-tos subversivos" (a juízo dapolicia de Carvalho Pinto)e de sargentos das nossasforças armadas.

à grande manifestação•ealizada no Sindicato dosréxteis estiveram presentes

o.s deputados Marco Antõ-nio Coelho, Benedito Cer-queira e sargento AntônioGarcia Filho, escolhidospelo povo carioca para re-presentá-lo na' Câmara Fe-deral; e Sinval Palmeira eJoão Massena Meio, eleitospara a Assembléia Legls-,1ativa da Guanabara. Aconcentração contou aindacom a presença de destaca-dos dirigentes sindicais eestudantis e uma de suasresoluções determina a rea-lizacão, no próximo dia 20,de um grande ato públl--co pela obediência à von-tade da.s urnas na sede doSindicato dos Metalúrgicos.I.A.P.I.

Uma grande manifesta-ção contr.s a pretendidacassação dó3 mandatos doslideres populares e dos sar-gentos foi o almoço promo.vido pelos funcionários doIAPI, na Churras-aWaGaú-

.cha, no dia 7, em homena-gem aos deputados Benedl-do Cerqueira, WaldemarLuiz Alves, Marco AntônioCoelho, Hércules Corrêa,Sinval Palmeira. ClodsmithRianni. João Massena Meloo Giovanni Romita.

Entre outros encontra-vam-se presentes: Dante

Petecant, diretor do Depar-tamento Nacional da Previ-déncia Social e vice-presi-dente da Confederação Na-cional dos Trabalhadoresna Indústria; Alfredo Lis-boa, delegado do IAPI naGuanabara; Wilson CàteteBraga, do Conselho Admi-nistrativo do IAPI, além dedezenas de dirigentes sindi-cais. Discursaram na oca-siáo Roberto Morena e Dan-te Pelacanl, pelo .movimen-to siadical e o' dr. AloysioNeiva Filho, ex-vereador noRio de Janeiro, pelos pro-motores da reunião.

Aloysio Neiva Filho con-denou veementemente o po-der econômico, "que utili-zando-se de juizes eleitoraisque baseiam as suas decisõesem forjados fichários poli-ciais trama impedir que re-presentantes autênticos dostrabalhadores e dos sargen-tos tomem assento nas ca-sas legislativas", Exaltou osparlamentares populares, a-firmando que em sua cam-panha, "feita à base da de-fesa da democracia e da li-bértação nacional", cuida-vam menos da própria elei-ção do que da divulgaçãode um ideário "perfeitamen-te idewtflficado com os In-terêsses do povo brasileiro".Por fim alertou para a ne-cessidade de intensificar omovimento pela garantiade posse aos escolhidos pelopovo.

Agradecendo a homena-gem, Benedito Cerqueira fa*lou em nome dos deputadospopulares.

CAXIASNo domingo, dia 9, foi a

vez dos moradores de Du-que de Caxias, Estado doRio, protestarem a sua de-cisão de lutar por todos osmeios para que seja respei-tado o veredito das urnas.No sitio São Bento, nas pro-ximldades da sede do mu-niciplo, reuniram-se mais demil pessoas numa concen-tração de repúdio ao acer-tado pelos juizes do Tribo-nal Superior Eleitoral. Osdeputados Marco Antônio

Coelho, sargento AntônioGarcia Filho e João Masse-na Melo compareceram.ILHA DO VIANA

Na segunda-feira, dia 10,o.s trabalhadores dos esta-leiros da Costeira, na ilhado Viana, promoveram umcomício em defesa dos man-datos dos parlmaentaresnacionalistas e democráti-cos. A concentração reali-zou-sc na praça Coman-dante Bonfante e contoucom a presença dos depu-tados Marco Antônio Coe-lho e João Massena Melo.Centenas de operários pre-senciaram o mitingue. nodecorrer do qual os doisdeputados, além de concla-rr. a r os trabalhadores acontinuarem mobiliza-dos para a luta pela ga-

.rantia da posse de seus re-presentantes, insistiram nanecessidade de organização,para exigir das autoridadesmedidas concreta-.; de com-bate á carestia c melhoriados niveis salariais in.sufi-cientes, bem como a exten-são do., benefícios do 13.°salário à categoria.OUTROS ATOS

Diariamente sucedem-seas assembléias e concentra-cões de protesto contra a

. burla tramada pelo TSEcontra o povo. O.s parla-mentares sobre quem pesaa ameaça de cassação dosmandatos têm compareci-do a todas essas manifes-tacões, particularmenteMarco Antônio Coelho, osagento Antônio Garcia Fi-lho e João Massena Melo,que, somente na térça-fei-ra. antes do ato do Sindi-cato dos Têxteis, haviam,estado num comício noCurtume Carioca (do qualparticipou também o líderoperário José Vicente, pre-sidente do Sindicato dosTrabalhadores da catego-ria), numa assembléia dosservidores públicos do Es-tado. que teve lugar no Sin-

.dicato dos Bancários, e nu-ma manifestação promovida pelos hoteleiros, n;i ,»cde do seu sindicato.

O pisolcamcnlo da vontade popular represen*tado pria Insustentável drcisào do Tribunal Supc-nor Eleitoral dr impugnar a eleição de sargentos ecandidatos nacionalistas e democráticos escolhidosprlo povo a 7 dr outubro cm várias Estados vem

provocando a mais compacta indignação de parteda avassaladora maioria da Nação — vale dizer,de todos quantos nãu são ligados aos interessesantinacionais dos imperialistas e dos senhores deterra. Em algumas unidades da Federação, parti-cularmcntc em São Paulo e na Guanabara, o pio-testo popular contra <» pretensão antidemocráticados juizes que sc prestaram a servir aos inimigosda libertação nacional e da liquidação dos restosfeudais, ganha já formas de campanha e de movi*mento organizado. Multiplicam-se as assembléiasnas organizações dos trabalhadores e dos estudan-tes, sucedem-se os pronunciamentos de parlamen-tares e intelectuais -«dc-mocratas, intensifica-se arealização de atos públicos e comícios: o povo mos-tra-se disposto a não tolerar que empulhações jurí-dicas encomendadas impeçam a investidura de au-

/tènticos representantes seus, legalmente eleitos, emI postos de onde poderão influir mais acentuadamente

na conquista de medidas que levem à solução deseus problemas, negadas através dos anos pelas ca-sas legislativas onde predominam os homens dolatifúndio e dos grupos econômicos norte-america-nos e d€ seus agentes internos.

NOVOS

__P^ __________ aafl

m^^^^C^^m ¦ *>V*>V(_^H aaaaaaU*B aaaaVaaVj«aaaaaa. aaBff*^^*^aW aT _ ¦ " * A________A__^_______|______________i___fH_________| H_ta_Ba1B * -***VBv

A ZSZSSSSSA m.'- mA\

¦ap»-*» n i /. í . m ^mlt mm

MARCO ANTÔNIO VAI A CÂMARAMitrrn Antônio Coelho, candidato dn»

iMballMidore*. trretv da* mão» do pre*i-dente do Tribunal Regional Eleitoral o dt*

n ,n.. de !¦¦•.-¦;-> federal que lh» (ot au*tfirtad.i |h;j povo carioca nu* ««ora mob..II!***" p,«l.l »!.•.¦¦¦• 9 l»Ovf ?li\e*rMi* don.i. au..i. : naoonaiuta t denrwuttirn.

São Paulo: Operários eRepudiam a Decisão io

Em São Paulo, (Ao logochcgiúi .i noticia de qur nBuperolr Tribunal Eleitoralhavia opinado pela casta-ção dos mane...".» dus par-lamentarei eltr.to* pelo» tra-bnihndorcs c ve',v.> torçaspiO!_ic.-»I.M;i.». vnicçoua itw*o...,.!.-..., du pru'ttariuf.0 ui*ganizado du *-.»'a(h, de de-mocrata» do» mais diurna»partidos <• cc remes, de pc-i -aonalldutio*' c de represen-tatltes d ¦ toda.» as camada.-»da população pera pruttsu:contra a ub..urda decisão.Os deputados, cul. diploma-cáo e po^.«c ((•.;'* i ia impedir'Geraldo Rodi'.¦_;.: t» dos San*tos e Rio Bronco Paranhci.da Câmara Federal; LuizTcr.orio de Lima, Os.» .«.'d..Lourenço, Mur... Sclienbcrg,LucIpuo Lcpcr.i. Miguel Jo.-cc Nicolau c Recita Mendes,da Assembléia Legislativa•,e que obtiveram mais derema e cinqüenta mil suf.-.i-Rios. anunciaram desde lon >a interposicão de recursosjunto ao Supremo TribunalFederal e a impetraçáo demandado de segurança con-tra a arbitraria c injustificá-vel determinação dos juizesque atentaram contra a pró-pria Constituição da Repú-blica. servindo-sc de maçar-tistas intorma^Po policiaiscomo pretexto para sua açãode lavorecimento aos trus-tes e aos latifundiários, quenão querem ver nas casas doparlamento os autênticos re-presentantes dos trabalha-dores e do povo. Ao mesmotempo foram iniciadas a.smanifestações popularescontra o esbulho e escamo-tcação da vontade expressanas urnas.PORTUÁRIOS DE SANTOS

'Os portuários da baixadasantista nào silenciarão di-ante deste crime do Tribu-nal Superior Eleitoral e cs-tão dispostos a dar-lhe umaresposta adequada"' — de-clarou o presidente do Fo-rum Sindical de Debates, li-der Vitelbino Ferreira deSousa. E acrescentou: "Opovo tolera a espoliação api--nas até certo ponto. Tudotem um limite. O que estáprovado é que não existe li-'berdade eleitoral em nossopais. Graças a essa mentiraeleitoral organizada é quese rasgam os quase quaren-ta mil votos de Geraldo Ro-drigiies dos Santos e os de/,mil de Osvaldo Lourenço —votos conscientes dos traba-lhadores — enquanto são

rontideriidn» plen.inteiiie va-lidoi» -is velos comprada nelu- no>i'.i.» do tipo dt J JAbdc.la. Llno Morgantl, Er*ne.»t« pereira Lopes. Car..ie-11 DV.nvsttno etc."PACTO

O picMdcntr dn Pacto In-lei.sindica, de São Pau.»,Pedro lovinc. alirmou: "Adrcí.-.á-i do TSE e iittldK-ntr-nt. antidemocrática. Kum desrespeito frontal avontade do povu O movi*incuto lindical combateracom lòda.» as suas forcas c.<-.»a dcoisà») Iníqua e nio per-mil irá que ela sc consumeImpunemente'.U.E.E.

A ciilàc Estadual do.s Estudantes. oisáo máximo derepresentai ào do.» unlvcrsl-tários paulistas, deu a pu-biico uma nota oficial deprotesto contra "a at iludodiscriminatória du TSE aoimpedir a poí.-e de aetc can-dldatos cloilo.s no ultimopleito. Eleitos pelo povo. queo» escolheu, a decisão naodesrespeita aaaim os direi-tos de alguns, mas o direitode todo o povo."ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

A deusào do TSE vemsendo diariamente repudiadada tribuna da AssembléiaLegislativa, por numerososdeputados dos vários parti-dos que ali tém representan-tes. O lider do Partido De-mocrata Cristão, deputadoSolou Borur-s dos Reis. porexemplo, por mais de umavez .iã condenou o procedi-mento da justiça eleitoral,que. dissr. "desencoraja acrença do povo no regimedemocrático". O deputadoBenedito Mutarazzo repor-tou-se om particular á áitua-ção de seus companheiros debancada, os deputados Lu-i-iano Lepera p. Miguel JorgeNicolau, colooando em des-taque "o absurdo de não sereconhecer a validade daeleiçào de quem já exerce omandato de deputado".Também proleriram discur-sos em defesa dos mandatosdos parlamentares popularesn deputado democrata cris-tão Feliclo Castellano ? osudenislas Israel Dias Novaise Arruda Castanho.VILA MARIA

Os moradores de Vila Ma-ria estão ultimando a coletade assinaturas para um gi-gantesco abaixo-as.sinado a•ser dirigido ao Supremo Tri-bunal Federal, exigindo a

A Nação assiste estarreci-da, ao Tribunal SuperiorEleitoral violentar, impiedo-samente, a letra c o espiritoda Constituição, cassando osmandatos de Deputados, lc-Ultimamente conferidos pelopovo brasileiro aos Sargen-tos."Todos são iguais perantea lei", diz o artigo 141 daConstituição. "Todo o poderemana cio povo e cm seunome, e exercido", diz aindaa Constituição. Eram iguais!Emanava do povo! Era as-sim! Isso e o que se concluidas decisões do TSE. con-tra o.s Sargentos Deputados.Esses enunciados. Já nao sãonais que algo morto. Foramopultados quando a decisão.c quatro ministros do TSE,

1 sacrificou a vontade do po-vo que votou em homens po-bres e honrados como é ocaso dos Sargentos.

NÓS ACREDITÁVAMOSNA JUSTIÇA ELEITORAL

O TSE em resolução n.°5 926, de 5 de setembro de1958, confirmada pelo acór-dão n.° 2 638, publicado noBoletim Eleitoral n.° 96. dejulho de 59. ambos por una-nimidade decidiu que Sar-gento era elegivel. Poderiavotar e ser votado.

Pois bem, o mesmo Tribu-nal Superior Eleitoral, agoraque inúmeros Sargentos secandidataram e que milha-res de brasileiros sufragaramo.s seus nomes, decide queSargento não c mais elegi-vel. Não pode ser votado.Dcpoi.s qnc o povo votou, in-valida-se o voto Nós, osSargentos ° n povo. fomos

DENUNCIA DE UM SARGENTOvitimas de uma armadilha.P'omos ludibriados quandonos candidatamos ou vota-mos. Enganaram-nos clara-mente. Pensamos que as de-cisões do TSE valiam eperdemos o voto e o man-dato. E os Sargentos perde-ram mais de um milhão decruzeiros, coletados tostãopor tostão entre colegas pa-ra as despesas da campanhae manutenção dos cândida-tos Sargentos, que ficaramsem vencimentos.

DEMOCRACIA MUTILADAPOR DESCUIDO

Fomos golpeados e conoscoa Democracia. Agora nàosão mais cs Deputados es-colhidos pelo povo que Irãopara as Casas Legislativas.Não prevalece o voto popu-lar. Ponderável parcela dopovo brasileiro, principal-mente gaúcho, paulista e ca-rioca, assiste a uma verda-deira festa de suplentes.Deputados nào serão aquè-les que o povo escolheu, massim os que, os quatro Mi-nistros do TSE decidiramque deveriam ser. E pas-mem os brasileiros! Essa de-cisão contra os Sargentos foitomada por descuido, pois oMinistro Neri Kurts (votocontrário), que era relatorde um dos recursos, decla-rou em plena sessão, queseu voto seria favorável aosSargentos, .-e tivesse seapercebido da resolução5 326, de que se falou diver-

sas vezes durante os deba-les. Como a decisão íoi por4x'..'. haveria, então, o empa-te; e o voto de Minerva dosr. ministro Ari Franco,Presidente, certamente, seria

favorável, poi-.. é autor dovoto consagrado, unanimi-mente, de que trata o açordão 2 633.

Ao assistir isso. protesteicm nome do povo; asseve-rando aos ministros: "Ossenhores se arvoram em ar-bitros da vontade do povobrasileiro! E a democraciaos punirá exemplarmentepor isso".

E assim, por descuido, opovo teve a sua vontadedesrespeitada. Nào podemos Sargentos, homens pobrese patriotas autênticos, che-gar ao Legi.-uatlvo. E opovo continuará com osseus problemas. Continuarámorrendo de fome umacriança a cada 42 segundosque

'passam. Continuará

sendo levado para o oxte-rior o dinheiro e as riquezasque o povo produz com oseu trabalho. Os agriculto-res continuarão impedidosde plantar por falta deterra nesta Imensidão terri-torial. Continuarão analfa-betos mais de quarenta mi-lhões de brasileiro.^. Conti-nuará o assassinato peloestômago, de milllões decriaturas, até que Deus te-nha a compaixão qjc os po-derosòs e seus Instrumentosnão tèm do nosso i^ovo. Nãofora a certeza de que N.S.

Jesus Ci isto seria RECRUCI-FICADO, e eu pediria queÊLE viesse ao Brasil. Paraver és;.e povo mergulhadona amargura o impedidodo legitimo direito de de-fesa. Ver um CuNGRESSODO POVU onde o povo naopode falar; PELO lJOVu.onde a escolha do povo naoprevalece, e. PARA O POVO,de onde as Leis para o povonáo saem.

APELOA COMPREENSÃO

Brasileiros de toda.-.- ascamadas sociais. Estudan-tes e professores. Emprega-dos c empregadores. Traba-lhadores das cidades ú doscampos. Lideres e lideradosdos Sindicatos v Associa-ções profissionais. Homensdo Executivo. Legislativo ouJudiciário ior.de ha um De-sembargador RIBAS SAN-TOS, ou ministros MÁRCIORIBEIRO. CÂNDIDO MOTAFILHO e ARI FRANCO I.Militarcí. em geral, princi-palmente senhores minis-tros e chefes-amiges dosSargentos como: marc-chal LOTT, generais JAIR,OSVINO. BEVILACQUA, AL-BINO SILVA, briga de 1 roTEIXEIRA, almirante ARA-GAO e tantos outros.

Invocamos a compreensãode todos nesta huni deamargura por que passem o.sSargentos. Façamos o Su-premo Tribunal F c cl o ra 1compreender que a opinião

pública exige a reparaçãodo ii i o antidemocrático, pra-ticado contra os Sargentos.Que a Democracia foi gol-peada no que ieni de fun-duiiitmtal — u Direito doPovo escolher seus dirigen-\i». Pedimos à Imprensaque nos ajude. Precisamosdeli,.. Que os nossos clubesi-ncamoeni esta luta, que nãoc |)..litic(j-partidaria masjusta e democrática reivln-dicaçáo de todos. Pedimosque o Congresso encontre asolução politica para o caso,pois nunca è tarde parasalvar a Democracia, E aoshomens que como eu, tem aglória de ostentar no bra-co, as divisas de Sargento,minha palavra clc Fé e Con-fiança. Fui escolhido comos Sargentos GARCIA FI-LHO, LEÃO SERRANO,EROTIDES e outros paarcomandar esta batalha. Asurnas disseram sim. Agora,irei no supremo sacrifício, senecessário fór. E nem seriacli-.no da confiança dos mi-lhares de gaúchos e dosSargentos ss pensasse cmrecuar. Recuo nesta hoiasei ui tmir-àu.

i-, sc fór esmagado nestaUni. — que travo por umasociedade menos injusta —oue reste de herança a mi-nha FILI-IINHA. o' orai ode lembrar que seu pai nãofo: covarde.

VIVA A DEMOCRACIA!VIVA O POVOI.*

VIVA O SARGENTO DOPOVO BRASILEIRO!

Bra-silia Ui . 4 dr do-yembr do 1!'1:j

S.irscn! , .-1 tn-ii'- '/,<¦¦ hCuialhciro''

EstudantesTSEMiiuLiçào di medida sem

: .iim.itiu iit.n-.io do TSE e »0*licitando a conltrmaçio doiresultados obtido» peloi can*dldatos popularc» ntu elei*ções dr " de outubro. Con-romitanteniente os lidereid.i iniciativa e*Uo apelandoa toda» qur rc.»idrm no tra*riicional bairto para que en*vtrm pe**ua'm?nie rarla» a;¦•>.!.>!!..i- ao STF no mci-mo hcntido.BAURU

Avinado rntre outraspoiMinaiuiiidc pelo* lideressindicais Antenor Dias IA***sociaçào do.» Ferroviários daNoroestci. Arcônclo Ferrei-r.i da Silva. Antônio Pedro-so. Jeremia.» Renatu Com.ni¦ União dos Ferroviários daSorocibana». Pedro Paullnoda Silva 'Associação doiTr.ibalh-.idoro.» na Constru-ção Civil i, Paulo Ferreira•Oraíico-'. pnlo.» dirigente*estudantis Ivan Glbln deMato.» ida Federação Ban-rucn.>c rios Estudantes) eAnálio Gilberto Smith iCen-tro Acadêmico 9 de Julho,da Faculdade rio Direito) tpeio vereador Edson Oaapa*rini. foi divulgado em Bati-ru um manifesto protestan-do contra a decisão do TSE"quo cassou mandatos ded o p u t ados legitimamenteeleitos pelo povo". O docu-nicn'o classifica a providén-oia de "ditatorial".ATÉ O FIM

O deputado Luiz Tenóriodo Lima, presidente da Fe-deração dos Trabalhadoresna Indústria de Alimenta-ção. o um rios que está como mandato ameaçado dlsstque não abdicará da digni-rindo do vol o que o povo lheconferiu. "Honraremos —aduziu - com a nossa lutademocrática a confiança qu»o povo paulista om nós de-po.sitou. A necaçào dos noi-sos direitos, dos eleitos t doaeleitores, seria a violação dosdireitos constitucionais egrave ameaça ás instituiçõesdemocráticas".ATÉ A GREVE

O vice-presidente do Sin-dicato dos Metalúrgicos deSão Paulo, lider José deAraújo Plácido, afirmou queo protesto contra a arbitra-riedado rio TSE. tentandoimpedir a posse dos depu-tados eleitos legitimamenisserá manifestado de todas asformas, "desde os telegra- imas. proclamações e abaixo-assinados até a deflagração lde greves". |