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Informativo OAB/MS - janeiro 2012

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Informativo da OAB/MS, mês de janeiro de 2012.

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Page 1: Informativo OAB/MS - janeiro 2012
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ADVOCACIAPÚBLICAREALIZOU CICLODE PALESTRAS EM OUTUBRO

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Em outubro aconteceu o II Ciclo de

Palestras da Advocacia Pública do

MS, organizado pela Comissão do

Advogado Público da Ordem dos

Advogados do Brasil/Seccional Mato

Grosso do Sul (OAB/MS). O tema

desta segunda edição do ciclo foi

“O Advogado Público e a Seguran-

ça Jurídica”. O evento aconteceu no

auditório da OAB/MS e teve como

objetivo abrir horizontes profi ssio-

nais para advogados públicos que

atuam em Mato Grosso do Sul.

Segundo o presidente da Comissão

do Advogado Público (CAP) e pro-

curador da Fazenda Nacional, Josi-

berto Martins de Lima, “a advocacia

pública é um assunto pouco discuti-

do e as palestras contribuem para a

formação de acadêmicos e atuação

dos profi ssionais”. Lima ressaltou

ainda que o encontro “foi uma opor-

tunidade de atualização e aperfeiço-

amento profi ssional”.

PROGRAMAÇÃO

Ministrada por Nélio Stabile, a pales-

tra inicial teve como tema “Improbi-

dade administrativa”. Em seguida, o

assunto em discussão foi “Mandado

de Segurança em matéria de Saú-

de”, através de palestra proferida

por Ivanildo Silva da Costa.

Posteriormente, foram realizadas as

ofi cinas “Licitações e Contratos” e

“Lei da Ficha Limpa”, apresentadas

por Enio Martins Murad e Nivaldo

Azevedo dos Santos; e por Régis

Santiago de Carvalho juntamente

com o deputado estadual Paulo Du-

arte.

O II Ciclo de Palestras da Advocacia

Pública do MS foi encerrado pela

vice-governadora do Estado, Simo-

ne Tebet, que discutiu os “Projetos e

Ações do Governo de MS e Implica-

ções Jurídicas”.

Participaram do evento acadêmicos,

advogados, comunidade jurídica em

geral e demais interessados. A ins-

crições foram dois quilos de alimen-

tos não-perecíveis .

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COMISSÃO DEADVOGADOSCRIMINALISTAS

O Conepa discutiu as interfaces das alternativas penais com

as políticas penitenciárias, de justiça, segurança, legislativa,

entre outras. Também foram debatidas refl exões sobre a

mediação e a justiça restaurativa na política criminal e peni-

tenciária, as tecnologias de monitoramento psicossocial, os

indicadores e cenários possíveis, bem como o papel dos

atores do processo judicial e o controle e participação social.

No último semestre, a Comissão de Advogados Criminalis-

tas da OAB/MS, representado por seu presidente Luiz Carlos

Saldanha Rodrigues Junior, participou de debates impor-

tantes do Poder Jurídico, participando do VII Conepa (Con-

gresso Nacional de Alternativas Penais) e vistoria ao Fórum

de Campo Grande. Advogados Criminalistas da seccional de

Mato Grosso do Sul participaram da visita técnica ao Fórum

do município.

Durante a visita, foram debatidas modifi cações nas salas do

júri que, até então, eram barradas pelo Tribunal de Justiça. A

Comissão conferiu também a sala com computadores doa-

dos pela Receita Federal. Por fi m, foi feito um balanço das

atividades deste ano de preparo para 2012.

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COMISSÃO DEADVOGADOSCRIMINALISTASPARTICIPA DOCONEPA

O presidente da Comissão de Ad-

vogados Criminalistas da OAB/MS,

Luiz Carlos Saldanha Rodrigues

Junior, participou da abertura do

VII Congresso Nacional de Alterna-

tivas Penais (Conepa).

O evento aconteceu no Centro de

Convenções Rubens Gil de Camillo,

e foi realizado pelo Departamento

Penitenciário Nacional do Ministé-

rio da Justiça e o Governo do Esta-

do do Mato Grosso do Sul, com o

apoio da OAB/MS.

Com o tema “Alternativas Pe-

nais: a construção de uma políti-

ca pública”, o Congresso discutiu

nesta edição as interfaces das

alternativas penais com as po-

líticas penitenciárias, de justiça,

de segurança, legislativa, entre

outras. Ocorreram também refl e-

xões sobre a mediação e a justiça

restaurativa na política criminal e

penitenciária, as tecnologias de

monitoramento psicossocial, os

indicadores e cenários possíveis,

bem como o papel dos atores do

processo judicial e o controle e

participação social.

Entre as atividades do evento,

houve a entrega de homenagens

a profi ssionais que contribuíram

para o desenvolvimento do poder

judiciário. O desembargador apo-

sentado do Tribunal de Justiça de

Mato Grosso do Sul, Rêmolo Lette-

riello foi um dos homenageados.

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SECCIONALREALIZA ENTREGA DE ALIMENTOS À ASSOCIAÇÃOCOTOLENGO

Page 7: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato

Grosso do Sul, representada pelos presidentes das Comis-

sões do Advogado Público e dos Advogados Criminalistas,

Josiberto Martins de Lima e Luiz Carlos Saldanha Rodri-

gues Junior, respectivamente, participaram da entrega de

alimentos à Associação Cotolengo.

A arrecadação de 80 quilos de alimentos aconteceu du-

rante o II Ciclo de Palestras da Advocacia Pública do MS,

organizado pela Comissão do Advogado Público da Ordem

no dia 20 de outubro.

O Cotolengo é uma entidade fi lantrópica que iniciou as ati-

vidades em 20 de julho de 1996, em Campo Grande, com

o intuito de atender pessoas com paralisia cerebral grave,

dependentes de terceiros.

O atendimento da Instituição conta ainda com o auxílio de

psicólogos, dentistas e assistente social.

Quem quiser conhecer, ou mesmo realizar doações de

roupas, alimentos e medicamentos pode entrar em conta-

to pelo telefone (67) 3358 4848. O Cotolengo fi ca na Rua

Jamil Basmage, n° 996 – Mata do Jacinto.

Page 8: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

COMISSÃO DADIVERSIDADESEXUAL DA OAB/MS

Durante a Jornada da Infância e Adoção Internacional,

que ocorreu na Espanha no mês de novembro, a Ordem

dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul,

foi representada pela advogada e membra da Comissão

da Diversidade Sexual da OAB/MS, Ana Maria Medeiros,

que proferiu a palestra “A Situação da Infância e Adoção

Internacional no Brasil”.

O covite para a participação na jornada foi feito por entida-

des que trabalham para promover a adoção internacional,

como a Adopta, Bradopta e Ajudam, que têm o apoio do

Governo da Catalunha e do Instituto Catalão de Adoção.

A principal difi culdade para esse tipo de adoções se re-

fere a complexidade, por se tratar de dois ou mais orde-

namentos jurídicos, envolvendo pessoas subordinadas a

diferentes soberanias. De um lado, adotando com residên-

cia habitual em um país, de outro, adotante residindo em

outra nação.

“Profi ssionais da adoção analisam como melhorar a pro-

teção à infância através da cooperação internacional”,

destacou a jurista. Pra ela, o tema trata da adoção trans-

nacional, avocando princípios de DIP (Direito Internacional

Privado), no qual é preciso salientar os direitos básicos de

ambos.

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Em pauta, acadêmicos dos cursos de Direito da UMFS (Uni-

versidade Federal de Mato Grosso do Sul) e UEMS (Univer-

sidade Estadual de Mato Grosso do Sul) se reuniram, em

dezembro, com a Comissão de Ensino Jurídico da OAB/

MS para defi nir fundamentos e critérios para a criação e

implantação de um Selo da Ordem para as instituições de

ensino superior.

A decisão de divulgar periodicamente um selo de quali-

dade aos cursos de Direito que mais se destacassem em

cada Estado foi tomada em dezembro de 1999, pelo Con-

selho Federal da OAB, quando houve a implantação do

programa “OAB Recomenda”.

O objetivo era enaltecer instituições de ensino de Direi-

to pelo desempenho, sem a pretensão de elaborar um

ranking, nem transformar-se em desaconselhamento na

escolha das instituições. Os parâmetros utilizados para a

elaboração do “Selo” são os resultados do Enade (Exame

Nacional de Desempenho dos Estudantes) e Exame Nacio-

nal da OAB.

Em 2011, as instituições de nível superior contempladas

foram a UEMS e UFGD (Universidade Federal da Grande

Dourados), ambas de Dourados, no interior do Estado. Para

o presidente da OAB/MS, Leonardo Avelino Duarte, o tra-

balho deve ser minucioso na avaliação do “Selo”.

“É preciso que a Comissão promova um estudo detalhado

sobre todas as questões positivas e negativas que envol-

vem a criação de um selo que avalie o ensino dos cursos

de Direito ofertados em Mato Grosso do Sul”, apontou.

COMISSÃODE ENSINOJURÍDICO

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COMISSÃO DE COMB

Mais de 100 entidades civis, além de conselhos de Políticas Públicas e representantes de dez municípios circunvizinhos, participaram

da primeira etapa da Consocial (Conferência Regional sobre Transparência e Controle Social), com tema “Controle Social e Combate

à Corrupção”, realizado em dezembro, na Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal).

O membro da Comissão de Combate à Corrupção da Ordem dos Advogados Brasileiros de Mato Grosso do Sul, Jully Heyder, proferiu a

primeira palestra do evento, com intuito de motivar os participantes demostrando a legitimidade constitucional do controle das contas

públicas pela sociedade, além de destacar os males e as consequências da corrupção, e a responsabilidade da sociedade.

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BATE À CORRUPÇÃO

Durante os dias de Conferência foram realizadas palestras sobre os quatro eixos-temáticos: promoção da transparência pública e

acesso à informação e dados públicos; mecanismos de controle social, engajamento e capacitação da sociedade para o controle da

gestão pública; a atuação dos conselhos de políticas públicas como instâncias de controle; e diretrizes para a prevenção e o combate

à corrupção.

“O grande motivo da OAB/MS apoiar este projeto é a esperança de conscientizar a sociedade a respeito do seu papel de cobrança e

de combate à corrupção”, destacou Heyder.

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COMISSÃO DEHONORÁRIOSADVOCATÍCIOS

Através da Comissão de Honorários Advocatícios, a OAB/

MS tem atuado como assistente em processos, a fi m de

resguardar o direito dos profi ssionais. Outra medida ado-

tada é a Campanha de Valorização de Honorários, em que,

a respectiva Comissão, orienta os advogados para que re-

cusem causas nas quais os valores de honorários sejam

irrisórios e adotem como parâmetro mínimo de cobrança

os valores afi xados na tabela da Ordem.

O presidente da OAB-MS, Leonardo Avelino Duarte, desta-

ca que a categoria não pode esperar mais pela aprovação

deste projeto de suma importância. “Os honorários advo-

catícios são verbas de natureza alimentar, assim como são

A seccional de Mato Grosso do Sul da Ordem dos

Advogados do Brasil está empenhada, desde 2010,

na luta pela valorização dos honorários advocatícios.

Para isso, foi criada uma ouvidoria especial, vinculada

ao gabinete da presidência, para que os advogados

mantenham contato permanente e se manifestem

sobre eventuais problemas enfrentados pela classe.

os subsídios para os juízes e o salário para os trabalhado-

res”.

No mês de novembro foi aprovada, durante a XXI Con-

ferência Nacional dos Advogados, a Campanha Nacional

contra o Aviltamento dos Honorários Advocatícios. Com

isso, a OAB passa a funcionar como assistente dos pro-

cessos que tratam dos honorários de sumbência. Segundo

o presidente da OAB/MS, Leonardo Duarte, a defesa pelos

honorários é uma luta permanente da entidade.

Page 13: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

As fortes chuvas que atingiram Campo Grande no fi m do

mês de outubro trouxeram à tona, novamente, um grave

problema ambiental da Capital, a erosão no bairro Nova

Lima. A Rua Marquês de Herval foi “engolida” por uma cra-

tera, o problema atinge o local há alguns anos. A Prefeitura

e Defesa Civil tiveram de decretar situação de emergência.

Na época, a COMAM (Comissão de Meio Ambiente), por

meio de sua presidente Helena Clara Kaplan, participou de

reuniões com moradores para orientá-los e propôs que a

Prefeitura apresentasse projeto técnico de recuperação da

área, com acompanhamento de profi ssionais multidiscipli-

nares, como engenheiros, arquitetos e geólogos, inclusive

com o apoio de Universidades.

Além disso, os moradores denunciam que o local é usado

como depósito de lixo, o que atrai insetos e animais peço-

nhentos. “Tive a oportunidade de conhecer a área e, sem

dúvida, existe risco de morte. É necessário proibir o depó-

sito de entulhos de resíduos sólidos no local, que abrange

nascentes de córregos, pois a área poderá fi car inutilizada

futuramente”, afi rma Helena. Todo o processo está sendo

acompanhado pela comissão.

Visando proporcionar a todos os advogados do inteiror

participação maior nestas e em outras demandas socio-

ambientais que chegam diariamente à COMAM da OAB/

MS, a comissão promoveu, no mês de novembro, a criação

de subcomissões em municípios do Estado, nos quais os

membros possam se reunir para debater soluções e enviar

relatórios mensais sobre o que foi debatido.

Os advogados interessados podem telefonar para 3318-

4723, ou enviar um e-mail para a Secretaria das Comis-

sões ([email protected]) ou ainda diretamente

com a presidente da COMAM, Helena Clara Kaplan, cla-

[email protected], ou com secretária-geral, Daniela

Marques Caramalac, [email protected]

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE

Page 14: Informativo OAB/MS - janeiro 2012
Page 15: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

O ano foi de debate sobre o Sistema Ju-

diciário. Com a proposta do Novo CPC

(Código de Processo Civil), aprovada

pelo Senado Federal, o relatório fi nal do

projeto, pretende agilizar a tramitação

das ações cíveis, com a eliminação de

recursos, reforço à jurisprudência e ou-

tros mecanismos, proposto pelo minis-

tro do STF (Supremo Tribunal Federal),

Luiz Fux. O intuito é atualizar este con-

junto de normas (CPC) em vigor desde

de 1973.

A OAB/MS realizou no início de dezem-

bro, o I Simpósio “Um novo passo na

reforma do Sistema Judicial de Mato

Grosso do Sul”. Com o tema: Morosi-

dade e Novo CPC, a Comissão de Refor-

ma do Código de Processo Civil trouxe

importantes juristas como o juiz da 2ª

Vara Cível de Competência Residual,

Marcelo Câmara Rasslan, que discorreu

sobre o modelo atual de conciliação no

Judiciário, enfatizando a importância

da conciliação para minimizar os con-

fl itos processuais e impor maior cele-

ridade ao julgamento do feito. Durante

o evento, o Juiz noticiou a criação de

uma Câmara Provisória de Conciliação

dos Juízos das Varas Cíveis Residuais

da Comarca de Campo Grande, coorde-

nada pelos juízes de direito, em sistema

de rodízio e a realização de acordo por

termo perante o cartório quando há pe-

dido das partes.

O advogado Coraldino Sanches Filho,

Presidente da Comissão para Reforma

do CPC/OAB-MS, abordou aspectos ge-

rais, ressaltando que o maior objetivo é

conferir celeridade aos procedimentos;

através da sintonia com a Constituição

Federal (CPC de 1973 e CF de 1988), a

simplifi cação do processo e o aprovei-

tamento ao máximo dos atos processu-

ais, discorrendo acerca de cada objeti-

vo, com destaque para a exclusão dos

incidentes processuais, a necessidade

de conferir maior efetividade à tutela de

urgência e a exclusão do efeito suspen-

sivo da apelação.

Em Campo Grande são realizadas 10

mil conciliações por ano, o que ajuda o

Sistema Judiciário. “São feitos, em mé-

dia, 900 casos de conciliação por mês

na Capital. O acordo faz com que o pro-

cesso seja rápido, agilizando o sistema

Jurídico, facilitando o cumprimento, já

que as partes fi cam satisfeitas”, co-

mentou o juiz titular da Justiça Itineran-

te, César Miozzo.

Para o juiz Vilson Bertelli, a primeira

mudança, no que tange ao Novo CPC,

é conceder tutela de urgência de ofício,

vez que são do mesmo gênero, entre-

tanto a antecipação dos efeitos da tu-

tela deverá ser provocada, além de dis-

correr sobre a proposta de alteração da

nomenclatura “tutela de urgência” para

“tutela antecipada” (gênero), apresen-

tada pelo Instituto de Direito Processual

Civil.

Para a Comissão Especial de Reforma

ao Código de Processo Civil da OAB-MS,

o Novo CPC deve ser aprovado com as

alterações feitas pelo Senado no rela-

tório fi nal, já a votação do projeto deve

acontecer em fevereiro de 2012.

Page 16: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

COMISSÃO DE DIREITOS ELETRÔNICOS

No site da OAB/MS, advogados e estudantes de Direito

podem acompanhar palestras e vídeo-aulas sobre o pro-

cesso judicial eletrônico produzido pela CDE (Comissão de

Direitos Eletrônicos da Seccional de Mato Grosso do Sul).

Os vídeos estão disponíveis no canal Biblioteca Virtual, na

coluna ao lado direito da página inicial.

Através das vídeo-aulas, a OAB Seccional de Mato Gros-

so do Sul objetiva a elucidação dos principais pontos que

envolvem a Lei 11.419/06 (Lei do Processo Judicial Eletrô-

nico) e sua aplicação, na prática, nos tribunais que exer-

cem jurisdição no Estado. Leopoldo Fernandes da Silva,

presidente da CDE, disse que, “a intenção é disponibilizar

os conteúdos na nuvem, isto é, de modo que os advogados

sul-mato-grossenses possam assisti-los a qualquer hora

e em qualquer lugar”.

Mesmo ainda em fase experimental, a meta é atingir o

maior número possível de advogados no Estado. As vídeo-

-aulas são importantes alternativas aos juristas para que

possam se atualizar sem a necessidade de deslocamen-

to, especialmente os que estão no interior. A ideia da CDE

para 2012, é disponibilizar aos fi liados, CDs e DVDs com

o material.

Page 17: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

COMISSÃO DOSDIREITOS HUMANOS

O presidente da Ordem dos Advogados

do Brasil Seccional de Mato Grosso do

Sul, Leonardo Duarte, e a presidente

da Comissão dos Direitos Humanos da

OAB/MS, Kelly Cristiny de Lima Garcia,

participaram, em outubro, de reunião

com o secretário de Justiça do Estado,

Wantuir Jacini, na Sejusp (Secretaria de

Justiça e Segurança Pública). Para de-

bater sobre atual situação do Sistema

Carcerário, principalmente nas cadeias

públicas do interior do Estado.

A OAB/MS levou ao conhecimento do

secretário denúncias de superlotação e

falta de estrutura, feitas por advogados

que atendem presos nos municípios de

Costa Rica e Coxim.

De acordo com Jacini, já existe um Pla-

no de Reforma, Construção e Ampliação

das cadeias públicas no Estado, que

atualmente se encontra no Ministério

da Justiça em análise, pois a demanda

em Mato Grosso do Sul é de 4 mil vagas

no sistema carcerário.

“O Estado precisa do apoio do Gover-

no Federal para estruturar as cadeias

públicas e presídios, pois a maioria dos

delitos tem relação direta com o tráfi -

co de drogas e contrabando, crimes de

instância Federal”, destacou o secretá-

rio Jacini.

Para o presidente da Ordem dos Advo-

gados do Brasil, seccional de MS é pre-

ciso a aprovação do Plano de Reforma

para adoção das medidas cabíveis.

“Mato Grosso do Sul tem uma situação

diferenciada com relação à carcera-

gem, pois faz fronteira com Paraguai e

Bolívia, além dos estados de São Pau-

lo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e

Paraná, considerado rota do tráfi co de

drogas que vai para os grandes cen-

tros. A maior quantidade de presos do

Estado ‘é em função do tráfi co e contra-

bando, e cada situação deverá ser bem

ponderada”, destacou o presidente da

OAB-MS.

Page 18: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

COMISSÃO MULHERADVOGADA

Page 19: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

Com objetivo de aproximar o Po-

der Público da população, agi-

lizar problemas burocráticos e

auxiliar nas orientações sobre os

direitos do cidadão, a CMA (Co-

missão Mulher Advogada), vin-

culada à Ordem dos Advogados

do Brasi, Seccional Mato Grosso

do Sul, promoveu Mutirão da Ci-

dadania, em parceria com a Ano-

reg/MS (Associação dos Notários

e Registradores do Estado), em

novembro.

A Comissão presta orientação ju-

rídica em diversas áreas do Direi-

to, mas o foco principal é referen-

te à violência doméstica, que em

muitos casos não é denunciada

por medo.

Page 20: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

COMISSÃO OAB-MSVAI À ESCOLA

A Comissão OAB-MS Vai à Escola, atua

desde 2007 com objetivo de disseminar

conhecimentos sobre a Legislação Bra-

sileira, o modo como pode ser aplicada

e as técnicas utilizadas em prol da or-

ganização e disciplina social.

As ações da Comissão são desenvol-

vidas através de palestras ministradas

por advogados fi liados à OAB/MS, vol-

tadas a professores e alunos, pais e

familiares.

Em parceria com as prefeituras e Go-

verno do Estado, a Comissão OAB-MS

Vai à Escola conseguiu desempenhar

papel fundamental em todo o Mato

Grosso do Sul, chegando a atender por

mês, uma demanda de 60 palestras,

em escolas e entidades que trabalham

com ensino.

“Fizemos um trabalho muito bom este

ano, mas precisamos aumentar o nú-

mero de membros para atender a de-

manda que é cada vez mais crescen-

te”, comentou a presidente da OAB Vai

à Escola, Eugênia Portela de Siqueira

Marques.

No segundo semestre de 2011, cerca

de 2 mil alunos, de várias idades, e

professores puderam conhecer melhor

temas como ECA (Estatuto da Criança

e do Adolescente), Bullying, Direitos

Humanos e Relacionamento Familiar -

Interpessoal.

Para o advogado e componente do gru-

po “OAB vai à Escola”, Otoniel César

Coelho de Sousa, a OAB-MS, cumpre

seu papel de cidadania. “Nas palestras

temos sempre uma surpresa positiva

e, com isso, o trabalho institucional da

Instituição cresce a cada dia”, ressalta.

Page 21: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

COMISSÕESDE ASSUNTOSAGRÁRIOS EAGRONEGÓCIOE DIREITO DOCONSUMIDOR

Para intermediar as negociações en-

tre produtores rurais e instituições fi -

nanceiras sobre uma antiga queixa,

as “vendas casadas”, as Comissões

de Assuntos Agrários e Agronegócio e

Direitos do Consumidor, junto ao Pro-

con (Órgão de Proteção de Defesa do

Consumidor), reuniu-se com ambas

as partes para apresentar circular que

comprova a proibição dessa prática de

negociação.

A principal reclamação dos produtores,

é que ao solicitarem empréstimo aos

bancos, são condicionados a fecharem

contrato onde constam adicionais e

serviços extras. De acordo com o presi-

dente da Comissão de Direitos do Con-

sumidor, Francisco Fluminhan, o Código

do Consumidor condena a atitude. “Na

maioria dos casos, o fi nanciamento se

origina de programas governamentais

e não deve ser negado em hipótese al-

guma já que os recursos não são priva-

dos”, afi rma.

Representantes das instituições fi nan-

ceiras, como Banco do Brasil e Bra-

desco, se posicionaram contra o con-

dicionamento e afi rmam que ao tomar

conhecimento sobre esse tipo de caso,

abrem processo interno de sindicância

e, caso fi que comprovado, o funcionário

é responsabilizado.

De acordo Lucas Abes Xavier, presiden-

te da Comissão de Assuntos Agrários e

Agronegócio, o grupo já recebeu extra-

tos de produtores comprovando a ade-

são de adicionais. “É necessário discu-

tir para chegarmos a um consenso, pois

o assunto é importante e está sendo

tratado de forma inadequada”, ressalta.

A orientação é para que o produtor rural

denuncie essa forma abusiva de coa-

ção ao Sindicato Rural, sem a neces-

sidade de identifi car-se. Assim, o ato

será comunicado à OAB, que em par-

ceria com o Procon, tomará as devidas

providências.

Além disso, o Banco do Brasil disponibi-

lizou à Famasul (Federação da Agricul-

tura e Pecuária de MS) para que qual-

quer condicionamento seja comunicado

imediatamente à Superitendência do

órgão para adoção imediata de medi-

das cabíveis.

Page 22: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

OS NOVOSDESAFIOS DOEXAMEDA OAB

Page 23: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

Mais do que desejar boa sorte na pro-

va a todos os candidatos do V Exame

Unifi cado da OAB e manifestar o desejo

pessoal de vê-los inscritos nos quadros

da Ordem dos Advogados do Brasil,

apresento algumas considerações após

a decisão do STF, que julgou constitu-

cional o Exame da OAB.

Além de presidir a Seccional de Mato

Grosso do Sul da OAB e integrar a Co-

missão Nacional do Exame de Ordem,

fui designado pelo nosso presidente,

Ophir Cavalcante, para coordenar o V

Exame Unifi cado da OAB.

Sou professor universitário e sei o

quanto afl ige aos candidatos o Exame

de Ordem. Neste sentido, peço que

cada candidato tenha serenidade du-

rante a prova. Nenhuma das perguntas

do exame não está inserida no rol pre-

visto no edital, bem como no conteúdo

programático mínimo das instituições

de ensino superior de Direito.

Pacifi cada a controvérsia na suprema

corte, afi rmo com segurança que a

Ordem dos Advogados do Brasil per-

manecerá no diálogo franco, direto e

honesto com acadêmicos, professores

e instituições de ensino. Mais do que

aferir constitucionalidade ao Exame de

Ordem, o STF nos deixou o recado de

o que devemos aprimorá-lo ainda mais,

aproximando-nos de sua excelência

nuclear.

No início desta gestão da OAB, tanto

do Conselho Federal, quanto dos Con-

selhos Seccionais, temos mantido diá-

logos com instituições de ensino e es-

tudantes e, acertadamente, iniciamos

algumas modifi cações na realização

da prova: foi substituída a entidade que

confecciona, aplica e corrige a prova;

e foram alterados a quantidade e o

conteúdo das questões. São passos no

rumo de garantir que a prova, realmen-

te, cumpra com seus objetivos.

Outra importante ação, que traz boas

perspectivas, foi a criação do “Selo

OAB”. O presidente do Conselho Fe-

deral da OAB determinou a confecção

de uma publicação que reunirá as ins-

tituições que oferecem ensino de qua-

lidade aos estudantes de Direito. Justo

apontar que o Exame da OAB não será

utilizado isoladamente para a obtenção

da avaliação nesta boa iniciativa.

Reitero que a profi ssão que vocês es-

colheram aborda direitos subjetivos (al-

guns personalíssimos e indisponíveis)

de cidadãos que são de extrema rele-

vância. A profi ssão de advogado tem

refl exo na vida de outras pessoas e isto

aumenta de forma superlativa as suas

responsabilidades.

Antes da decisão do STF, quando me

perguntavam sobre a constitucionalida-

de do Exame da OAB, eu respondia com

uma importante pergunta – e, também,

com a resposta desta pergunta: “A

quem interessa o advogado preparado

e qualifi cado? A toda a sociedade!”

Mais do que constitucional, o Exame

da OAB é importante para a sociedade,

importante para as partes, fortalece o

exercício da advocacia e, o mais rele-

vante, é importante para você, futuro

advogado. Mais do que lhe desejar sor-

te, desejo que, ao fi nal desta jornada,

você seja mais um colega apto a defen-

der os direitos dos cidadãos.

Leonardo Avelino Duarte

Coordenador Nacional do V Exame Uni-

fi cado da OAB

Page 24: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

ESCOLA EDUARDOOLÍMPIO MACHADORECEBE PROJETO“OAB VAI À ESCOLA”

O projeto “OAB vai à Escola”, instituído pela OAB/MS em

parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed),

visitou a Escola Eduardo Olímpio Machado. Na oportunidade,

o advogado Otoni César Coelho de Sousa ministrou a palestra

“ECA: Direitos e Deveres”. Cerca de 50 alunos do 4º e 5º ano,

além de professores participaram do encontro.

Sobre o projeto - O projeto inciado em 2007, tem como mi-

nistrantes os membros da Comissão que complementam o

trabalho desenvolvido nas escolas, principalmente pela for-

mação dos membros que possuem conhecimentos jurídicos

sobre os temas e abordam com propriedade as questões.

Entre os temas mais pedidos estão “Bullying, Estatuto da

Criança e do Adolescente (ECA), Direitos Humanos e Relacio-

namento Familiar e Interpessoal.

Page 25: Informativo OAB/MS - janeiro 2012

OAB-MS E SECRETARIA DE JUSTIÇA DISCUTEM MUDANÇAS NO SISTEMA CARCERÁRIO

Ç

Os presidentes da Ordem dos Advoga-

dos do Brasil Seccional Mato Grosso

do Sul, Leonardo Duarte, e da Comis-

são dos Direitos Humanos da OAB-MS,

Kelly Cristiny de Lima Garcia, participa-

ram no dia 24 de outubro na Secretaria

de Justiça e Segurança Pública (Se-

jusp), de uma reunião com o secretário

Wantuir Jacini.

O assunto em pauta foi a atual situação

do Sistema Carcerário, principalmente

nas cadeias públicas do interior do Es-

tado. A OAB-MS levou ao conhecimento

do Secretário de Justiça de MS, denún-

cias de superlotação e falta de estrutu-

ra, feitas por advogados que atendem

presos nos municípios de Costa Rica e

Coxim.

De acordo com Jacini, já existe um Pla-

no de Reforma, Construção e Ampliação

das cadeias públicas no Estado, que

atualmente se encontra no Ministério

da Justiça em análise, pois a demanda

em Mato Grosso do Sul é de aproxima-

damente mais 4 mil vagas no sistema

carcerário. “O Estado precisa do apoio

do Governo Federal para poder estrutu-

rar as cadeias públicas e presídios, pois

a maioria dos delitos tem relação direta

com o tráfi co de drogas e contrabando,

crimes de instância Federal”, destacou

o secretário de justiça, que prometeu

enviar uma cópia do Projeto de Reforma

Carcerária à OAB-MS.

Leonardo Duarte disse que está aguar-

dando a chegada do Projeto para adoção

das medidas cabíveis. “Mato Grosso do

Sul tem uma situação diferenciada com

relação à carceragem, pois faz fronteira

com Paraguai e Bolívia, além dos esta-

dos de São Paulo, Minas Gerais, Mato

Grosso, Goiás e Paraná, considerado

rota do tráfi co de drogas que vai para

os grandes centros. A maior quantidade

de presos hoje em MS é em função do

tráfi co e contrabando, e cada situação

deverá se bem ponderada”, destacou o

presidente da OAB-MS.

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COPAI PARTICIPADE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE QUESTÃOINDÍGENA

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A Comissão Permanente de Assuntos

Indígenas da OAB/MS participou no dia

20, às 14 horas, na Assembleia Legisla-

tiva, de uma audiência pública para de-

bater os confl itos agrários envolvendo

produtores rurais e indígenas de Mato

Grosso do Sul, proposta pelo deputado

estadual Laerte Tetila.

A audiência, “Terra: Vida e Paz no Cam-

po”, debate um projeto de lei que trata

da aquisição de terra para indígenas no

estado chamado Fepati (Fundo Estadual

para Aquisição de Terras Indígenas).

Com o projeto, o Fundo poderá receber

recursos da União, do Ministério do De-

senvolvimento Agrário, do Incra (Institu-

to Nacional de Colonização e Reforma

Agrária), de ONGs (Organizações Não-

-governamentais), entidades sociais e

do próprio Governo do Estado.

Com os recursos em caixa, o Governo

do Estado poderá adquirir terras indí-

genas tradicionais que estão em litígio

atualmente, podendo, ainda, equacio-

nar demandas que aguardam vários

anos por uma solução.

O cadastro das terras que poderão ser

compradas, segundo o projeto de Tetila,

será feito pela Secretaria de Estado de

Agricultura, que fi cará a cargo, também,

de todo trâmite burocrático referente à

questão, desde a entrega dessas terras

até a fi scalização de sua utilização.

A audiência é aberta a todos os seg-

mentos sociais e, principalmente, para

aqueles setores ligados à questão fun-

diária indígena.

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PRODUTORESRURAIS DEVEMDENUNCIAR, AOSINDICATO RURAL, VENDAS CASADAS

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A Ordem dos Advogados do Brasil, Sec-

cional Mato Grosso do Sul (OAB/MS),

representada pelas Comissões de As-

suntos Agrários e Agronegócio e Direi-

tos do Consumidor debateu juntamente

com o Procon, Sindicato Rural de Cam-

po Grande, Federação da Agricultura e

Pecuária de Mato Grosso do Sul (Fama-

sul) e representantes de instituições fi -

nanceiras, como Banco do Brasil e San-

tander, sobre um problema enfrentado

pelos produtores rurais há tempos: as

vendas casadas.

A principal reclamação dos produtores

é que ao solicitarem empréstimos aos

bancos, são condicionados a fecharem

contrato com adicionais e serviços extras.

De acordo com o presidente da Comis-

são de Direitos do Consumidor, Francis-

co Fluminhan, o Código do Consumidor

condena a atitude.

“Na maioria dos casos o fi nanciamento

se origina de programas governamen-

tais e não deve ser negado em hipótese

alguma já que os recursos não são pri-

vados”, afi rma.

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