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ANO XXX1 - NÚMERO 31 - MAIO - ANO 2013/2014 Distribuição Gratuita Jornal do Agrupamento de Escolas de Souselo & da Comunidade de Souselo

Jornal do Agrupamento de Escolas de Souselo & da ......que, no 1º, 2º e 4.º ano é de 100%. 0 20 40 60 80 100 120 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Língua Portuguesa % Matemática

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Distribuição Gratuita

Jornal do Agrupamento de Escolas de Souselo & da Comunidade de Souselo

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P Á G I N A 2

Editorial

O final do 2º período coincide com o início da primavera e relança-nos nas férias da

Páscoa. A festa da Páscoa decorre no domingo a seguir à lua cheia (plenilúnio) após o

21 de março. Este ano a primeira lua cheia da primavera ocorre no dia 15 de abril,

por isso, celebra-se a Páscoa a 20 de abril.

A primavera é a estação do ano em que se faz sentir toda a força e esplendor da natu-

reza. Esta “grita” para viver, renasce e renova-se, pois só assim pode existir. A vida é

um acontecer de momentos diferentes e novos. Todos os anos a natureza precisa de

renovação para viver. A sustentabilidade da humanidade e das diferentes sociedades

passa também por “primaveras”, ou seja, oportunidades para sermos mais pessoas

fraternas. Somos um povo de muitos preconceitos, mas hipocritamente tolerantes.

Desta forma, dificilmente vivemos bem com a primavera. Não damos a oportunidade

a que se viva para gerar. Por outro lado, a natureza desponta, renasce para viver e só

vive para gerar. Não há tempo para atitudes egoístas.

Aproveitemos a primavera, como acontecimento natural, e a Páscoa, como festa de fé,

para olharmos a vida como uma nova oportunidade de viver. Olhar em frente, refor-

mular propósitos novos e generosos. Humildes perante as lições do passado, determi-

nados com o presente e corajosos em construir o futuro.

Boa Páscoa!

Pe. Vitor

Rua de Santo André

Souselo 4690-673 Cinfães

Telefone: 255 690 370

Fax: 255 690 379

[email protected]

Ficha técnica

Coordenação:

António Silva, Dulce Rodrigues, Cristina Lima,

Aurora Pereira, Vítor Taveira, João Sampaio,

Sílvia Martins, Pedro Rocha, Teresa Monteiro,

Mª Teresa Veiga e Carla Silva.

Colaboração:

Assistentes Operacionais, Professores e Crianças das Escolas e Jardins de Infância de Tarouquela, de Travanca, de Espadanedo (Lavra), de Fonte Coberta, de Escamarão e Moimenta. Todos os alunos e professores do Agrupamento e os funcionários da EB 2,3, que, com maior ou menor contributo, permitiram a elaboração deste Jornal.

Agradecimentos:

Junta de Freguesia de Souselo e às empresas

patrocinadoras desta publicação.

Tiragem: 800 exemplares

Horários dos Serviços Administrativos

Secretaria: 9 h às 16.30h

Ação Social Escolar:

Das 9h às 12.30h e das

14.30h às 17.30h

Telefones Úteis

Bombeiros Cinfães: 255 561 567

Bombeiros Nespereira: 256 955 445

GNR Cinfães: 255 561 438

GNR Souselo: 255 690 030

C. Municipal Cinfães: 255 560 560

Junta Freguesia Souselo: 255 696 354

Junta Freguesia Travanca: 255 688 292

Centro Saúde Cinfães: 255 561 275

C. de Saúde Souselo: 255 696 315

C. de Dia de Souselo: 255 695 011

Jornal do Agrupamento de

Escolas de Souselo & da

Comunidade de Souselo

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O Livro da minha Vida

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Não sei se já li o livro da minha vida. Provavelmente não, mas já li

alguns que me fizeram sonhar, arrepiar, rir, chorar, imaginar, adorme-

cer, viajar…

De todos eles, e já foram alguns (não tantos como gostaria, mas

alguns), destacaria talvez três, completamente diferentes, mas aos

quais não consegui ficar indiferente.

O primeiro, e de leitura mais recente arrebatou-me de tal forma que

me levou a folheá-lo mais do que uma vez, não pela história romântica

pela qual é sobejamente conhecido (à qual não retiro qualquer mérito,

porque os seus protagonistas são de facto admiráveis), mas pela des-

crição detalhada dos costumes e hábitos característicos da época e

pela riqueza emocional das personagens, que nos transportam de ime-

diato para o final do século XVIII, fazendo-nos embarcar numa viagem

memorável. Refiro-me, é claro, a uma das obras mais célebres de Jane

Austen, “Orgulho e Preconceito”.

Num passado um pouco mais longínquo, e em que comecei a familiari-

zar-me com a escrita de José Saramago, dei por mim a devorar o

“Ensaio sobre a Cegueira”. Não conseguia parar de ler, embora algu-

mas passagens me tenham feito fechar o livro por breves instantes,

respirar fundo e continuar, tal eram frias e despidas de eufemismos, as

descrições.

Não gosto da ausência de pontuação nas obras de José Saramago. Sou

uma escrava da pontuação e, como tal, esse apanágio do autor sempre

me incomodou um pouco, devo confessar, mas rendi-me a algumas das

suas obras, e não consegui ficar indiferente à forma como a natureza

humana é exposta em “Ensaio sobre a Cegueira”, face a circunstâncias

extremas de necessidade e desespero.

Finalmente, e há muito tempo atrás, um amigo deu-me a conhecer um

livro de Mário de Sá-Carneiro, que, embo-

ra seja uma personificação do belo-

horrível, não deixa de me fazer sorrir,

quando me lembro que o li em duas horas,

sentada junto ao pavilhão polivalente da

escola. “Loucura” era o título.

Não, ainda não li o livro da minha vida, mas

existem livros que nos fazem sentir espe-

ciais cada vez que folheamos uma das suas

páginas e isso é um privilégio, é voar sem

termos de sair do chão!

Professora Daniela Martins

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P Á G I N A 4

Observatório da Qualidade

Observar, refletir e atuar! Tudo para melhorar!

Resultados Escolares—1.º Período

O arranque do 2º período letivo é a altura certa para aferição dos resultados escolares.

Estaremos nós no caminho certo relativamente às metas que nos propusemos atingir?

Nesta edição apresentamos uma análise simplificada dos resultados escolares dos alunos

do 1º, 2º e 3º ciclo, no que diz respeito às taxas de sucesso e percentagem de alunos

sem níveis inferiores a três.

1.º Ciclo Taxas de Sucesso de Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do

Meio (Percentagem de alunos com aproveita-

mento positivo em cada ano/área)

O 2.º ano de escolaridade apresenta as mais

baixas taxas de sucesso às áreas de Língua

Portuguesa e Matemática;

As taxas de sucesso de Matemática, apesar

de elevadas, são substancialmente mais bai-

xas do que as obtidas a Língua Portuguesa,

no 3º e 4º ano;

Estudo do Meio é a área com maior taxa de

sucesso nos quatro anos do 1.º ciclo, sendo

que, no 1º, 2º e 4.º ano é de 100%. 0

20

40

60

80

100

120

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

Língua Portuguesa %

Matemática %

Estudo do Meio %

2.º ciclo Percentagem de alunos do 2.º ciclo, sem níveis infe-

riores a três

No que concerne à percentagem de alunos

que concluiu o 1.º período letivo sem quais-

quer nível inferior a três (negativa) há a

referir que:

É o 5ºA a turma com maior percentagem de

alunos com aproveitamento totalmente

satisfatório (95%);

O 6.ºC é a turma com menor percentagem

de alunos sem negativas;

O 5ºA, 5ºB, 5ºC, 6ºA, 6ºB e 6.ºD apresentam uma percentagem de alunos sem

negativas igual ou superior a 50%;

O 6.ºC é a turma com menor percentagem de alunos sem negativas;

O 5ºA, 5ºB, 5ºC, 6ºA, 6ºB e 6.ºD apresentam uma percentagem de alunos sem

negativas igual ou superior a 50%;

0%

20%

40%

60%

80%

100%

5A 5B 5C 5D 6A 6B 6C 6D 6E

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Relativamente ao 5º ano:

As taxas de sucesso mais baixas verificam-

se nas disciplinas de Português e Matemáti-

ca.

As taxas de sucesso mais elevadas verifi-

cam-se nas disciplinas de Ed. Visual, Ed.

Musical, Ed. Física e EMRC.

Relativamente ao 6º ano:

As taxas de sucesso mais baixas verificam-

se nas disciplinas de Português, História,

Matemática e Inglês.

As taxas de sucesso mais elevadas verificam-se nas disciplinas de Ed. Física e EMRC (100%).

0

20

40

60

80

100

120

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

Língua Portuguesa %

Matemática %

Estudo do Meio %

3º ciclo Percentagem de alunos do 3º ciclo, sem níveis inferiores a três

Quanto ao 3.º ciclo, há a registar o facto de:

As turmas do 8ºB, 8ºC, 9ºC e 9ºD são as que

apresentam uma menor percentagem de alu-

nos sem qualquer nível inferior a 3.

A turma que mais se destaca pela positiva é o

7ºA com 80% dos alunos cujo aproveitamento

é totalmente satisfatório;

As turmas do 7ºC, 7ºE, 8ºA, 8ºB, 8ºC, 9ºA,

9ºC e 9ºD apresentam resultados médios infe-

riores a 50%, ou seja, mais de metade dos

alunos apresenta um ou mais níveis inferiores

a três.

Taxa de Sucesso

Relativamente ao 7º ano:

As taxas de sucesso mais baixas verificam-se

nas disciplinas de Inglês, Geografia e Matemá-

tica.

As taxas de sucesso mais elevadas verificam-

se nas disciplinas de Ed. Tecnológica, Ed. Física

e EMRC.

Relativamente ao 8º ano:

As taxas de sucesso mais baixas verificam-se

nas disciplinas de Inglês, Matemática, História

e Ciências Físico-químicas.

As taxas de sucesso mais elevadas verificam-se nas disciplinas de Ed. Tecnológica, TIC, Ed. Física e

EMRC .

Relativamente ao 9º ano:

As taxas de sucesso mais baixas verificam-se nas disciplinas de Português, Inglês, Francês e Matemáti-

ca. As taxas de sucesso mais elevadas verificam-se nas disciplinas de Geografia, Ed. Física e EMRC .

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

7A 7B 7C 7D 7E 8A 8B 8C 9A 9B 9C 9D

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P Á G I N A 6

Clube de Informática

Sabemos que nos dias de hoje é imprescindível adquirir conhecimentos e

competências no domínio da informática. Sabemos também que no futuro

será rara a profissão que não necessite de conhecimentos informáticos para

ser desempenhada.

Com uma abordagem divertida, o clube:

incutirá o gosto pela informática, através de jogos temáticos, de carácter lúdico e de

acordo com os conteúdos estabelecidos;

promoverá jogos específicos de apoio a alunos com

NEE;

apoiará os alunos no desenvolvimento de trabalhos

digitais;

orientará ainda o gosto pela descoberta, através de

um uso objectivo da internet, com o fim de recolher

informação útil. Assim, dia após dia, o convívio com a

informática e a utilização dos computadores passa a

ser encarada como normal e de grande utilidade esti-

mulando o desenvolvimento e o enriquecimento de

competências transversais às Tecnologias de Informa-

ção e Comunicação.

Mas para além desta inata capacidade, permanente

da ação de ser jovem, procurará:

oferecer um leque de exibições de trabalhos realiza-

dos.

A interdisciplinaridade está presente como opção para

complementar na perfeição um dia ativo e de alto rendi-

mento, onde a felicidade e a brincadeira estão presentes,

de mãos dadas com dever cumprido na tarefa de estu-

dar.

No presente é que se preparam os nossos alunos, oferecendo-lhes as melho-

res ferramentas para o seu futuro!

A professora Carla Silva

Objetivos do Clube

APLICAÇÕES

DISPONÍVEIS

O clube exibirá, um

dia por semana, um

vídeo temático de

forma a exteriorizar

toda a necessidade

de motivação,

estimulação, alerta

e curiosidade de que

os alunos precisam.

Sempre que necessitares

de uma nova aplicação,

deves ser tu a trazer o

software de instalação.

Não te esqueças, o

software deve ser

freeware

Sala da Ludoteca

Todos os dias.

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P Á G I N A 7

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO — SEGURANÇA NA INTERNET

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P Á G I N A 8

Escamarão

- No dia 6 de janeiro,

dia de Reis, não fomos

cantar pelas ruas da

nossa freguesia porque

chovia muito. Nos dia

seguintes a chuva con-

tinuou, mas nós não

tivemos medo do

inverno e no dia 9 com

os nossos colegas do

1º Ciclo, fomos alegrar

a tarde dos “velhinhos”

do Lar de Souselo.

Colocamos as nossa

c o r o a s … .

e lá fomos nós.

- Chegamos ao lar…

e fomos recebidos com

muita alegria. Nós can-

tamos para eles e eles

cantaram para nós. Foi

muito bonito, pois

alguns ficaram mesmo

muito, muito felizes, e

nós também…!

Atividades pré-escolar

“Cantar os Reis"

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J.I. de Escamarão

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P Á G I N A 1 0

Depois de termos elaborado as nossas coroas e as termos enfeitado, no dia 9 de janeiro de 2014, fomos cantar

os Reis ao Lar da nossa Freguesia, pois nessa tarde estava sol. Animamos os idosos e eles também cantaram

para nós. A Dona Marina deu-nos chocolates e rebuçados. Para lá fomos a pé, mas o regresso à escola foi de

carrinha. Gostamos muito desta tarde.

Como esteve quase sempre a chover não cantamos pelas ruas de Escamarão, e não fomos às nossas casas. Por

isso, as nossas professoras convidaram os pais para nos ouvirem na escola. Cantamos, brincamos e no fim

deram-nos guloseimas.

Este ano foi diferente, mas divertido na mesma.

Composição coletiva da E.B. 1 de Escamarão

“Cantar os Reis"

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Depois de termos elaborado as nossas coroas e as termos enfeitado, no dia 9 de janeiro de 2014, fomos cantar

os Reis ao Lar da nossa Freguesia, pois nessa tarde estava sol. Animamos os idosos e eles também cantaram

para nós. A Dona Marina deu-nos chocolates e rebuçados. Para lá fomos a pé, mas o regresso à escola foi de

carrinha. Gostamos muito desta tarde.

Como esteve quase sempre a chover não cantamos pelas ruas de Escamarão, e não fomos às nossas casas. Por

isso, as nossas professoras convidaram os pais para nos ouvirem na escola. Cantamos, brincamos e no fim

deram-nos guloseimas.

Este ano foi diferente, mas divertido na mesma.

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P Á G I N A 1 2

No dia 14 de fevereiro também festejamos na nossa

escolinha o Dia dos Afetos; Dia dos Namorados ou

ainda, Dia de S. Valentim. Vimos alguns filmes

sobre a amizade, escrevemos uma carta para o

nosso melhor amigo e ainda fizemos um grande

coração com algumas palavras…

Neste dia, e com a ajuda da nossa Educadora,

também fizemos, um miminho, bem docinho, para

oferecermos à nossa melhor amiga e ao nosso

melhor amigo…o pai e a mãe! E eles gostaram muito!!!!

“ O que é ser amigo?”.

J.I. de Escamarão

“Dia dos afetos"

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P Á G I N A 1 3

No último dia 14 de feverei-

ro, comemorou-se na nossa

escola o “Dia dos afetos”! A

afeição é a representado por

um apego a alguém ou a

alguma coisa, gerando cari-

nho, saudade (quando distan-

tes), confiança e intimidade,

o termo perfeito para amor

entre duas pessoas.

Cada aluno de todo o agrupa-

mento teve oportunidade de

poder expressar o seu afeto

por alguém muito especial na

sua vida e deixar uma mensa-

gem dirigida a essa mesma

pessoa.

Houve, de facto, uma partilha de

sentimentos entre todos, tendo-se

cultivado valores tão importantes

como o carinho, a atenção, o cuida-

do, a solidariedade….

Cremos que todos ficámos mais

ricos e mais dispostos a reflectir e

praticar, não só neste dia, mas em

muitos outros, estes valores tão

positivos!

Porque, afinal, o Afeto é uma

atitude, e não somente um

sentimento!

A equipa PES:

Prof. Susana Lopes

Prof. Daniela Martins

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Outras atividades

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P Á G I N A 1 4

O Corta-Mato é uma especialidade do atletismo que,

enquanto modalidade individual, promove aspetos relacio-

nados com o domínio físico, tais como adaptações cardio-

vasculares, circulatórias, respiratórias, melhorando o

endurance individual, ou seja, a capacidade de realizar as

tarefas diárias sem excessiva fadiga e livre de doenças.

DISTRITAL - Lousada

No entanto, o principal objetivo

da realização desta atividade

inserida no desporto escolar é:

Desenvolver o gosto pelo despor-

to, particularmente pela prática

do atletismo; Divulgar a modali-

dade do atletismo; Promover e

fomentar o convívio da comuni-

dade escolar, numa perspetiva

interdisciplinar; Promover e

fomentar a prática desportiva da

comunidade escolar.

No âmbito do Desporto Esco-

lar, realizou-se no dia 4 de Fevereiro

na Pista da Costilha, em Lousada, o

Corta-Mato da CLDE do Tâmega que

contou com a participação de 42 alu-

nos da nossa escola.

Apesar das rigorosas condições clima-

téricas que se fizeram sentir, a iniciati-

va decorreu com grande empenho e

entusiasmo visível, por parte dos alu-

nos representantes da nossa institui-

ção, que valorosamente se empenha-

ram em alcançar a melhor classificação

possível.

É de realçar a alegria e inte-

resse demonstrados pelos alunos que

participaram na prova adaptada

(alunos com necessidades educativas

especiais) onde, inclusivamente, se

obtiveram as melhores classificações

com a conquista de um 1º e de um 2º

lugar, respetivamente, através dos alu-

nos: Almiro Ribeiro, 7ºE e Verónica

Pinheiro, 7ºD.

O grupo de Educação Física

DEPARTAMENTO DE

EXPRESSÕES

EDUCAÇÃO FÍSICA

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Receita Culinária

Bolo de caramelo e nozes

Ingredientes:

250 gr. Manteiga

230 gr. Açúcar

250 gr. Farinha

peneirada

1 colher (chá) Fermento em pó

Raspa 1 limão

5 ovos

4 colheres (sopa) caramelo líquido de

compra

150 gr. nozes picadas (grosseiramente)

Açúcar em pó para polvilhar

Preparação:

Comece por untar uma forma com marga-

rina, polvilhe com farinha e reserve.

Bata muito bem o açúcar com a mantei-

ga, até deixar de sentir o granulado do

açúcar, junte os ovos um a um, mexendo

sempre, adicione a raspa de limão.

Adicione a farinha peneirada com o fer-

mento e mexa bem, por fim junte o cara-

melo e as nozes.

Deite a massa na forma e leve ao forno

pré-aquecido nos 180ºC, durante 40

minutos. Desenforme o bolo depois de frio

e sirva às fatias com um bom chazinho.

Bom Apetite!

Escola EB1 de Moimenta

“O nosso Carnaval”

O nosso carnaval não começou no dia certo,

dia 4 de Março. Os preparativos para o carnaval da

nossa escola começaram algum tempo antes, pois as

auxiliares começaram a fazer os nossos disfarces de

carnaval mais cedo.

Os nossos disfarces eram Espanta-Pardais.

Levámos chapéus de palha com uma flor girassol e

um passarinho, roupa colorida, pulseiras de palha…

O nosso desfile foi realizado na sede do conce-

lho em Cinfães.

Estiveram lá muitas escolas do concelho. Iam

disfarçadas de Cristiano Ronaldo, tropas, Peter Pan,

camponeses, fantasmas, peixeiros, futebolistas, músi-

cos, tenistas, rancho…

Nós passámos numa rua à beira do museu Ser-

pa Pinto e terminámos na praça da Fonte dos Amo-

res. Nesse local, a Câmara Municipal ofereceu um

lanche a todos os alunos que participaram no desfile.

Durante o desfile, as pessoas lançavam serpen-

tinas e confetis coloridos. Enquanto nós desfilámos,

havia música divertida para nos animar. À frente de

algumas escolas iam carrinhas enfeitadas com cores

alegres. A nossa carrinha, toda jeitosa, levava balões

coloridos e dois lindos espantalhos. Regressámos a

Souselo de autocarro e fartámo-nos de cantar.

No dia seguinte, o carnaval continuou na nossa

escola. Fomos desfilar até ao largo do Couto, onde

se realizava a feira. Havia meninos disfarçados de

soldados, fantasmas, Homem – Aranha, ninja, prínci-

pe da Pérsia, diabo, super – homem, gata, princesa,

Branca de Neve, morango, príncipe, Batman, palha-

ços, Zorro, índio, piratas, Minnie, boneca…

Quando chegámos à escola houve um baile de

carnaval.

Foi muito divertido, apesar da chuva!

Texto coletivo elaborado pelos alunos do 3º ano

do Centro Escolar de Fonte Coberta

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“Carnaval 2014”

O Centro Escolar de Fonte Coberta, ao con-

trário dos anos anteriores, resolveu aceitar o desafio

da Câmara Municipal em participar no desfile de car-

naval, a realizar na vila de Cinfães.

Aceite o desafio, colocou-se a questão de que

nos disfarçar? Então, após várias ideias colocadas em

hipótese, a que prevaleceu foi a ideia de nos disfar-

çarmos de “Espanta Pardais”.

Foram as nossas Assistentes Operacionais que

logo se disponibilizaram a realizar os nossos “fatos”.

Assim começaram a trabalhar para o efeito e os nos-

sos trajes foram ganhando vida.

Depois de muitas horas de trabalho e dedica-

ção, eis que chegou o grande dia: dia 27 de feverei-

ro.

Lá fomos nós, rumo à vila de Cinfães, para par-

ticipar no desfile. Tanta alegria, agitação e diversão.

Foi um dia de brincadeira que nos permitiu relacio-

nar com outros meninos e meninas e também

observar tanta imaginação e criatividade juntas. Até

o tempo esteve a nosso favor. O sol raiou e abri-

lhantou o desfile.

Queremos deixar uma palavra

especial de agradecimento às nossas

Assistentes Operacionais que, com tanto

amor e criatividades, elaboraram as nos-

sas roupas. A elas um muito obrigado

dos alunos e professores. Também que-

remos agradecer a todos os que, de uma

forma ou outra, colaboraram connosco.

Os alunos do Centro Escolar Fonte

Coberta

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Histórias para crescer

A propósito da

comemoração do

Dia de São Valen-

tim e dos muitos

afetos partilhados

na nossa escola,

convido-vos a lerem

o seguinte excerto

da obra Abraço

(disponível na

Biblioteca Esco-

lar) de José Luís

Peixoto, conhecido

escritor português,

nascido em 1974,

em Galveias, Ponte

de Sor. Para os

mais “maduros”,

será uma recorda-

ção dos bons velhos

tempos; para os

mais jovens, uma

boa oportunidade

para conhecerem

como os afetos

eram partilhados há

alguns tempos

atrás.

Passávamos tardes inteiras abraçados

Por onde Andas, Rod Stewart? Aquele toquezinho de rouquidão a desbas-

tar arestas de palavras estrangeiras era um mistério de conforto. Da mesma

maneira aquela tranquilidade nasal de Phil Collins acalmava-nos, dava-nos confian-

ça no futuro, no desconhecido imenso. Phil, estás a ler estas palavras? Se alguém

conhecer o Phil pode, por favor, dizer-lhe o quanto era importante para nós?

Tenho quase a certeza de que, àquela hora da tarde, longe dali, havia casse-

tes vhs do Top Gun a serem rebobinadas, mas nós estávamos na escola, esperan-

çados que a professora faltasse. Após a sequência automática de segundos nos

relógios de pulso, a estridência do toque atingiu-nos e, sem professora, livres,

alguém baixou imediatamente os estores da sala de aula e outro alguém tirou um

gravador da mochila. Era um desses gravadores que, em casa, usávamos para ler

os jogos do 48k, ZX Spectrum, load aspas aspas. Tínhamos pilhas quase novas e

cassetes cheias de slows gravados da telefonia. O privilégio de escolher a música

era dado à dona do gravador. Nós andávamos no oitavo ano e, assim que chegava

o Lionel Richie, ganhávamos magnetismo no peito. De repente, tínhamos pressa.

Na penumbra, os rapazes corriam de braços estendidos para as raparigas.

Agarrávamos com firmeza o par que nos calhava. Respirávamos fundo o ar

trágico, sério, que a música nos oferecia, fechávamos os olhos e começávamos a

dançar. Uma dobra de joelho e dois ou três centímetros, outra dobra de joelho e

outro passo de dois ou três centímetros, sempre à volta, como um parafuso em

câmara lenta. Ou, em alternativa, sem sair do lugar, apenas as dobras do joelho,

uma, outra, outra, etc. Mas essa não era a parte importante. Aquilo que mais con-

tava eram as mãos dadas, a temperatura das mãos, eram as mãos pousadas sobre

o fundo das costas dela, a cintura, ou as mãos dela à volta do pescoço.

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Aquilo que mais contava, aquilo que contava eram os peitos colados, cada respiração, cada suspiro.

No fim das canções, havia as frases interrompidas de algum locutor de rádio, palavras interrompi-

das, quem tinha gravado não tinha sido capaz de carregar a tempo no stop: «Foi mais um suce»,

ou «Chegamos assim ao sinal das qua». Essas meias frases não nos incomodavam, conhecíamo-las

de cor. Noutros momentos, noutros lugares, se ouvíamos essas canções sem essas frases, estra-

nhávamos a sua falta. Ali, abríamos os olhos ligeiramente e estávamos entre carteiras e cadeiras

afastadas, sobre o pontilhado de luz que atravessava os estores semicerrados e nos cobria. No

fim de cada período, antes do Natal, antes da Páscoa, antes das férias grandes, ficávamos senta-

dos em bancos baixos, cubos almofadados, a beber Pisang Ambon em pequenos goles e a pousar

o copo em mesas de vidro que nos davam pelas canelas. Antes, à entrada, para poupar duzentos

escudos, tínhamos que encontrar uma rapariga e pedir-lhe para entrar com ela. Se chegávamos

cedo, assistíamos à abertura da pista, sons misturados, excertos de anúncio do Old Spice e músi-

cas conhecidas, vozes de robot e solos de bateria, acompanhados por todos os efeitos de luzes a

funcionarem ao mesmo tempo. Um pequeno grupo de destemidos ou barraqueiros descia à pista,

toda a gente olhava para eles. Ao fim de algum tempo, a pouco e pouco, havia outros que começa-

vam a acompanhá-los. Dez ou quinze minutos e já se podia dançar. Então, quando toda a gente

andava aos pulos, de repente, prolongava-se uma nota solene e as máquinas começavam a soprar

fumo sobre a pista.

Podia haver uma recusa, duas no máximo, mas à terceira, era quase certo que se arranjava

par. As luzes escureciam sobre nós. As músicas ganhavam a intensidade do volume. Em momentos

ensaiados, subtis e indisfarçáveis, os corpos podiam apertar-se um de encontro ao outro. Havia

transpiração, os cabelos dela colavam-se ao rosto e, enquanto dávamos voltas, lentas ou sem tem-

po, não havia mais mundo, apenas aquele centro incandescente e a certeza de que chegaria um dia

em que toda aquela promessa de felicidade se cumpriria sem limites.

José Luís Peixoto, Abraço, Quetzal,2ª ed., outubro de 2011.

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E.B. 1 de Santa Isabel

O meu livro preferido P Á G I N A 2 0

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LUDOMANIA

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Completa o labirinto, até unires a palavra CARNAVAL:

E. B. 1 de Escamarão

Com um lápis encontra a saída do labirinto. Não te esque-

ças de colorir os desenhos.

Completa cada imagem de forma a que fique igual à do

modelo:

Centro Escolar de Tarouquela

Faz as palavras cruzadas, tendo em conta o tema da PÁSCOA:

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Educação literária P Á G I N A 2 2

JOÃO PATETA

João era filho de uma pobre viúva, bom rapaz, mas um tanto simplório. A gente da aldeia cha-

mava-lhe, brincando, o João Pateta. Um dia mandou-o a mãe à feira comprar uma foice. À volta,

começou a andar com a foice à roda, de maneira que a foice feriu uma ovelha, e matou-a.

– Pateta, disse-lhe a mãe, o que devias ter feito era meter a foice num dos carros de palha ou

de feno de qualquer dos vizinhos.

– Perdão, mãe, respondeu humildemente o João, para a outra vez serei mais esperto.

Na semana seguinte mandou-o comprar agulhas, recomendando-lhe que não as perdesse.

– Fique descansada. E voltou orgulhoso.

– Então, João, onde estão as agulhas?

– Ah! Em lugar seguro. Quando saí da loja onde as comprei, ia a passar o carro do vizinho car-

regado de palha; guardei-as lá, não podem estar em melhor sítio.

– Em tão bom sítio, que se não tornam a ver. És um brutinho, devias tê-las espetado no cha-

péu.

– Perdão, tornou o João, para a outra vez hei-de ser mais esperto.

Na outra semana, por um dia de calor, o João foi dali uma légua comprar uma pouca de man-

teiga. Lembrando-se do último conselho de sua mãe, pôs a manteiga dentro do chapéu e o chapéu

na cabeça. Imagine-se o estado em que apareceu em casa, com a cara a escorrer manteiga derretida.

A mãe já tinha medo de o mandar a qualquer recado. No entanto, um dia, disse-lhe que fosse

à feira vender galinhas.

– Ouve bem, não vendas logo pelo que te derem. Espera a segunda oferta.

– Fico entendido, respondeu João. Foi para a feira. Um freguês chegou-se a ele.

– Queres seis tostões por essas galinhas?

– Ora adeus!

Minha mãe recomendou-me, que não aceitasse o primeiro preço, mas que esperasse o segun-

do.

– E tem muita razão. Dou-te um cruzado.

– Está bem. Parece-me que tinha feito melhor em aceitar o primeiro, mas, como cumpro as

ordens de minha mãe, ela não tem que me ralhar.

Depois disto, o João foi condenado a ficar em casa. Sua mãe sabia que mangavam com ele, e se

riam dela. Um dia quis fazer uma experiência e disse:

– Vai vender este carneiro à feira. Mas não te deixes enganar. Não o entregues senão a quem

te der o preço mais elevado.

– Está bem, agora entendo, e sei o que hei-de fazer.

– Quanto queres por esse carneiro?

– Minha mãe disse-me que não o vendesse senão pelo preço mais elevado.

– Quatro mil-réis.

– É o preço mais elevado?

– Pouco mais ou menos.

– É minha a lã e o carneiro, disse um rapaz que trepara a uma escada.

– Quanto?

– Dez tostões.

– É menos, respondeu timidamente o João.

– Sim, mas vês até onde chega esta escada. Em toda a feira não há um preço mais elevado.

– Tem razão. É seu o carneiro.

Desde esse dia, o João Pateta não tornou a ser encarregado de vender ou comprar fosse o que

fosse.

Guerra Junqueiro, Contos para a infância, obra lida no âmbito da Educação Lite-rária, 3º ano de Escolaridade

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GUERRA JUNQUEIRO –BIOGRAFIA (Pesquisa feita pelos alunos do 3º ano do Centro Escolar de Fonte Coberta)

Estátua na Casa-Museu Guerra Junqueiro, no Porto.

Abílio Manuel Guerra Junqueiro

Nasceu em Freixo de Espada à Cinta a 17 de

Setembro de 1850, filho do negociante e

lavrador abastado José António Junqueiro e

de sua mulher D. Ana Guerra. A mãe faleceu quando Guerra Junqueiro contava apenas 3

anos de idade. Estudou os preparatórios em Bragança, matriculando-se em 1866 no cur-so de Teologia da Universidade de Coimbra.

Compreendendo que não tinha vocação para

a vida religiosa, dois anos depois transferiu-

se para o curso de Direito. Terminou o curso em 1873. Foi alto funcionário administrativo,

político, deputado, jornalista, escritor e poe-

ta.

Obra literária - Lista de algumas obras

Guerra Junqueiro

Nome completo Abílio Manuel Guerra Junqueiro

Nascimento 17 de Setembro de 1850

Freixo de Espada à Cinta, Portugal

Morte 7 de Julho de 1923 (72 anos)

Lisboa, Portugal

Nacionalidade Português

Ocupação Político, jornalista, escritor, poeta,

Assinatura

Viagem À Roda Da Parvónia

A Morte De D. João (1874)

Contos para a Infância (1875)

A Musa Em Férias (1879)

A velhice do padre eterno (1885)

Finis Patriae (1890)

Os Simples (1892)

Oração Ao Pão (1903)

Oração À Luz (1904)

Gritos da Alma (1912)

Pátria (1915)

Poesias Dispersas (1920)

Duas Paginas Dos Quatorze Annos

O Melro

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Bacalhau com broa

1 broa de pão caseiro

3 postas de bacalhau

6 batatas médias

3 cebolas

2 dentes de alho

1 folha de louro

1/2 molho de grelos

3 ovos

Azeite q.b.

Sal e pimenta de moinho

Preparação:

Comece por levar ao lume brando um tacho com azeite.

Coloque aí as postas de bacalhau, os alhos socados e o louro.

Tape e deixe ficar cerca de 20 minutos, ou até o bacalhau estar

macio e bom para lascar.

Descasque as batatas e corte-as em rodelas grossas.

Leve-as a cozer em água fervente com sal .

Coloque os ovos a cozer.

Arranje os grelos e junte-os às batatas.

Deixe cozinhar, mas sem deixar cozer demais.

Lasque o bacalhau, retire o alho e o louro e no azeite coloque a

cebola.

Quando a cebola estiver meio cozida, junte o bacalhau.

Tempere de pimenta de moinho.

Retire a tampa ao pão e escave o interior de forma a retirar o mio-

lo.

Junte as batatas e os grelos ao bacalhau e envolva ligeiramente.

Descasque os ovos.

Coloque a mistura na caixa de pão, por cima as rodelas de ovos e

regue com o azeite do tacho.

Tape e leve ao forno pré-aquecido, cerca de 10 minutos.

E. B. 1 de Lavra

Ingredientes:

Receita Culinária

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Picassos daqui e da acolá

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Clube das artes

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Ludomania Tecnologias de Informação e Comunicação

1. DESCOBRE, NESTAS SOPAS DE LETRAS,

ALGUMAS PALAVRAS:

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2. ARRASTA AS FRASES PARA AS IMAGENS QUE LHES CORRESPONDEM.

SO

LU

ÇÃ

O D

A Q

UES

O N

ÚM

ER

O 2

.

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