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Milhares na Maior Caminhada de Pijama Bimensal 4 de junho de 2014 Nº 1 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € “Esmulo à criação de emprego também passa pela economia social” Rali de Santo Tirso foi um sucesso Viagem pelo mundo ao som da guitarra Mães e combatentes do Ultramar homenageados em Ribeirão pub pub PÁGS. 12 E 13 PÁGS. 14 e 15 PÁG. 7 PÁG.22 PÁGS. 17 e 18

Jornal do Ave nº1

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Edição nº1 do Jornal do Ave

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Milhares na Maior Caminhada de Pijama

Bimensal 4 de junho de 2014 Nº 1 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

“Estímulo à criação de emprego também passa pela

economia social”

Rali de Santo Tirsofoi um sucesso

Viagem pelo mundoao som da guitarra

Mães e combatentes do Ultramar homenageados em Ribeirão

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PÁGS. 12 E 13

PÁGS. 14 e 15

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PÁGS. 17 e 18

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tor, que o “recebeu na presença dos seus colaboradores”.

A Ford realiza “regularmente in-quéritos para auscultar a opinião dos clientes relativamente aos ser-viços que lhes são prestados nas respetivas concessões, quando aí se dirigem para comprar um auto-móvel novo ou fazer a assistência ao seu veículo”. “A informação ob-tida é depois divulgada aos Con-cessionários, através do programa ‘A Opinião do Cliente’, permitindo--lhes avaliar, a qualquer altura, os respetivos níveis de satisfação”, contou Raul Herculano.

Este ano, coube a Portugal ser o “país anfitrião da cerimónia”, que reuniu “os melhores 200 conces-sionários a nível europeu”, que em 2013 se destacaram “na excelência do seu serviço ao Cliente”.

Atualidade

“O conceituado ‘Chairman’s Award’”, o “mais importante galardão da Ford Motor Company a nível global”, foi en-tregue à Hermotor, que detém o recor-de ao registar “11 galardões”.

Na cerimónia de entrega dos galardões, Diogo Rezende, presi-dente da Ford Lusitana “reconhe-ceu o trabalho desenvolvido pela

Hermotor que foi enaltecido pelos respetivos clientes em reconheci-mento dos elevados padrões de serviço prestados - que vão desde a aquisição de um veículo novo até à assistência em pós-venda”. Cou-be ao presidente da Ford Lusitana a entrega do galardão a Raul Her-culano, administrador da Hermo-

Hermotor distinguida como uma das melhores concessões FordOs clientes Ford voltaram a pronunciar-se sobre o trabalho desenvolvido ao longo do ano de 2013 pelos concessionários, num “processo de cariz anual”.

Hermotor viu o seu trabalho reconhecido

“A Vida e os Sentidos” é o nome da exposição de fotografia que marcou o início da Semana da Energia e do Ambiente 2014, que decorre em San-to Tirso, entre os dias 29 de maio e 8 de junho. A mostra, que está relacio-nada com o tema Energia, é consti-tuída por trabalhos realizados pelos alunos da Oficina – Escola Profissio-nal do Instituto Nun Alvres (INA), que estão expostos no átrio do edifício dos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Santo Tirso.

Ainda no dia 26 de maio, os alu-nos da Oficina do INA abriram, com o apoio da Câmara Municipal de Santo Tirso, um expositor com ví-deos didáticos sobre questões am-bientais realizados pelos alunos do curso de Audiovisuais (Eco Repór-ter). Através desse expositor, instala-do na Praça 25 de Abril, “os interessa-dos puderam assistir a uma mostra de carrinhos solares construídos pe-

los alunos do curso de Mecânica de Automóveis Ligeiros e à projeção do vídeo promocional do Festival Bgreen (com a presença da respeti-va Mascote, um pinguim com cerca de dois metros de altura)”. Estas fo-ram as principais iniciativas que es-tão a marcar a Semana da Energia e do Ambiente, promovida pela AdE-Porto - Agência de Energia do Por-to e à qual o Município de Santo Tir-so aderiu, assinalando, desta forma

“duas datas importantes: o Dia Na-cional da Energia (29 de Maio) e o Dia Mundial do Ambiente (5 de Junho)”.

Ao longo da Semana decorre “um conjunto de atividades diversificadas, de carácter técnico, desportivo, lúdi-co e pedagógico de modo a envolver o maior número de cidadãos na de-fesa da sustentabilidade ambiental devida às emissões de CO2 ligadas à energia usada nos edifícios e nos transportes”. P.P.

Município de Santo Tirso assinala Dia da Energia e do Ambiente

Quem somos? Que tipo de jornalismo fazemos? Até onde queremos chegar?

Estas são as perguntas que muitos fazem aqui e ali todos os dias, desde que foi anun-ciada a publicação de um novo jornal na Região do Ave, no nor-te de Portugal. Com este edito-rial pretendemos dar respos-

Editorialta a esta e outras questões que têm intr igado habitantes de Santo Tirso, Vila Nova e Famali-cão e até da Trofa.

Jornal do Ave é uma nova pu-blicação periódica, em suporte papel e digital, registada na En-tidade Reguladora para a Co-municação Social, cuja primei-ra edição sai hoje, dia 4 de ju-nho, para as bancas. Alguns já

perguntaram qual a nossa cor partidária, qual a nossa orien-tação política e religiosa e até já quiseram saber quem paga este projeto.

Somos uma equipa jovem, di-nâmica, com jornalistas, repór-teres de imagem, comerciais e toda uma estrutura com mais de 10 anos de experiência na área da comunicação social.

Não somos afetos a nenhum partido político, somos laicos em termos de religião e quere-mos chegar a todos os habitan-tes da Região do Ave, apesar de nesta primeira fase nos centrar-mos nos concelhos de Santo Tir-so, Vila Nova de Famalicão e Tro-fa. Queremos fazer chegar aos nossos emigrantes espalhados

pelo mundo notícias da sua rua, da sua aldeia, da sua freguesia, cidade, concelho e região.

Quem vai pagar este projeto é a empresa detentora do título e a sua forma de financiamento será única e exclusivamente da angariação de anúncios publici-tários, pois temos a certeza que podemos contar com as lojas de comércio, as micro e peque-nas empresas e com as empre-sas de grandes dimensões. Ou-tra fonte de financiamento será a venda dos nossos exemplares em banca, assim como as assi-naturas enviadas via CTT ou em PDF disponíveis para Portugal e para todo o mundo.

A s novas plataformas e os conteúdos multimédia vão per-

mitir que em qualquer lugar e a qualquer hora do dia e da noite os nossos leitores estejam infor-mados em tempo real.

Vamos onde há notícia, não fazemos nem construímos no-tícias, apenas nos limitamos a relatar os factos com isenção e sem censura.

À quarta-feira, na primeira e terceira semana de cada mês, chegaremos à sua casa à sua empresa e ao seu quiosque.

Para nos contactar e fazer chegar as informações que gos-taria de ver noticiadas contac-te-nos através do email [email protected] e siga-nos em fa-cebook.com/jornaldoave.

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3 4 JUNHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

A Festa das Rosas serve de “mon-tra” daquilo que de melhor se faz na Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento. Os alunos, professores e funcionários da escola “tudo fa-zem para ‘bem receber’ todos os vi-sitantes, alunos, ex-alunos e as suas famílias, aproveitando para exibir as rosas, associadas este ano ao tema das viagens”, segundo Teresa Diogo, sub-diretora da escola.

Escola Agrícola Conde S. Bento organizou Festa das Rosas

Eram às centenas espalhadas pelos quatro cantos do edi-fício, de várias cores, tamanhos e de famílias diferentes. As rosas invadiram a Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento, situada em Santo Tirso, que leva a cabo de dois em dois anos a Festa das Rosas. MAGDA MACHADO DE ARAÚJO

A exposição de rosas decorreu nos claustros e a fonte que lá existe estava repleta de cores. As rosas es-tavam dispostas de forma artística , servindo de enfeite a chapéus, mo-torizadas e até mesmo de bicicletas centenárias como a própria escola, que assinala em 2014 o centenário da sua existência. Mas as rosas es-tavam em todas as esquinas, em to-dos os corredores, em todos os re-

cantos em arranjos florais espalha-dos pelo edifício e outras expostas de forma individual com a respeti-va identificação botânica. O Rancho Folclórico de S. Salvador de Monte Córdova atuou no palco dando um brilho especial à tarde quente de do-mingo, servindo de banda sonora para a visita às salas temáticas com exposições de miniaturas de má-quinas e alfaias agrícolas,passando pelo espaço de exposição de flo-res comestíveis, não esquecendo a queijaria e a capela.

Os muitos visitantes puderam ainda passear pelo espaço escolar e usufruir dos seus jardins e recan-tos históricos com vista privilegiada sobre o rio Ave, contactando ainda com os animais.

A Escola conta neste momento com 300 alunos distribuídos pelos cursos de Produção Agrária, que abarca 50 por cento dos alunos, Tu-rismo Ambiental e Rural e Restaura-ção-Restaurante /Bar. “Na escola fa-zemos o circuito completo da ter-

ra à mesa e por essa razão temos esta filosofia de forma a que os cur-sos estejam interligados. No próxi-mo ano vamos apostar na abertu-ra do curso de restauração na ver-tente de cozinha e pastelaria”, adian-tou, avançando ainda que “vamos ter a recuperação da casa da eira e do sequeiro antigo para criar con-dições ótimas para estes cursos de restauração”.

Ao contrário do que seria de es-perar “temos vindo a aumentar ano após ano o número de alunos que nos procuram para trabalhar na área agrícola e o país está a redes-cobrir a importância da agricultura”, frisou acrescentando que “de todos os alunos formados pela Escola ne-nhum está no desemprego”.

Estão já abertas as inscrições para o próximo ano letivo, a partir do 10 ano. A Escola Profissional Agrí-cola Conde de S. Bento tem parce-rias com empresas de todo o país e os alunos vêm de toda a região nor-te, chegando mesmo a ter alunos de

Moçambique para formação, que depois regressarão ao seu país para formar pessoas”,concluiu.

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Entrevista

O presidente João Moreira explicou, em entrevista ao JA, as repercussões da ativida-de da Associação Comercial e Industrial do Concelho de Santo Tirso, assim como dos projetos futuros. Associação tem 1400 associados. CÁTIA VELOSO

“A promoção da inovação comercial em rede é uma das nossas grandes estratégias”

JA: Qual a tipologia de empresas e quais os ramos de negócio mais preponderantes em Santo Tirso?

JM: Segundo os dados PORDATA, em 2012 existia um total de 1993 so-ciedades comerciais registadas, ex-cluindo os empresários em nome individual e o setor da banca. Deste universo, a indústria representa ape-nas 26% do total das atividades eco-nómicas, abaixo do comércio a reta-lho e por grosso, que representa 30%. Dentro do setor da indústria trans-formadora salienta-se como predo-minante a indústria têxtil e do ves-tuário. O sector dos polímeros tem crescido bastante nos últimos anos, com um papel de destaque no setor dos plásticos.

JA: Quais as parcerias que a ACIST tem neste momento?

JM: Temos parcerias com entida-des gestoras de projetos financia-dos para PME (Pequenas e Médias Empresas), que disponibilizam às empresas do concelho milhares de horas financiadas por ano. A nossa estratégia consiste em candidatar-mo-nos aos vários apoios públicos existentes, como o Programa Forma-ção PME e as Ações Modulares Certi-ficadas, para podermos oferecer às empresas formação sem qualquer custo. São já milhares os trabalha-dores formados pela ACIST.

Existem também algumas em-presas, de maior dimensão, que re-correm aos nossos serviços para ministrar formação para os seus co-laboradores, à parte dos projetos fi-nanciados.

JA: Que tipo de formação dis-ponibiliza ao vosso público-alvo?

JM: A ACIST é uma das primeiras entidades acreditadas pela DGERT (Direção-geral do Emprego e das Re-lações do Trabalho) a nível nacional. Estamos acreditados nas áreas de artesanato, comércio, marketing e publicidade, contabilidade e fiscali-dade, informática, ciências informáti-cas, hotelaria e restauração e higiene e segurança no trabalho. Foram mi-nistrados durante o ano de 2013 mais de cem cursos de formação profis-

sional, estando a concluir a oferta for-mativa financiada aprovada no âm-bito do QREN 2006-2014. Entretanto, teremos de aguardar pela abertu-ra de candidaturas a novos projetos para o período 2014-2020.

JA: Quais as expectativas e pro-jetos para este mandato?

JM: A ACIST continuará com o seu plano anual de formação para de-sempregados e ativos empregados em várias áreas, desenvolverá tam-bém no âmbito da formação de de-ficientes um programa que consiste em formar jovens para serem inte-grados no mercado de trabalho e continuará a ser promotora do Pro-grama Formação PME.

Temos previsto várias ações de di-namização do comércio, para tornar o comércio local vivo e dinâmico. No

último Natal já se sentiu um movi-mento maior nas ruas e no nosso co-mércio e tudo faremos que essa vita-lidade seja uma constante.

A promoção da inovação comer-cial em rede é uma das nossas gran-des estratégias. Criamos uma plata-forma de comunicação através da criação no Facebook da página do

“Nosso Comércio” onde a ACIST di-vulga as atividades promocionais do comércio local e onde os comer-ciantes podem divulgar também as suas. Criámos também o Programa

“Comércio Seguro”, em parceria com a PSP, que tem tido resultados exce-cionais. A outra vertente estratégica é o desenvolvimento do plano inte-grado de promoção e animação co-mercial, que já tem vindo a ser de-senvolvido com ótimos resultados e assenta na consolidação do “Nos-

so Comércio” como marca própria, com o desenvolvimento de diversas ações promocionais e publicitárias que incentivem a compra e aumen-tem a notoriedade da marca; pro-moção de eventos que atraiam os consumidores às áreas comerciais, como exemplo temos a feira para escoamento de stocks (StockTirso), o desfile de moda (FashionTirso) e di-versas ações pontuais em datas im-portantes para o comércio.

Por último, faremos uma forte campanha de angariação de novos sócios, através de uma parceria com as Termas das Caldas da Saúde.

JA: Quais as parcerias estraté-gicas que têm com entidades do concelho ou com outras da Região para ajudar no desenvolvimento da economia concelhia?

JM: Há longo tempo uma Parce-ria Estratégica para o Comércio e Serviços com a Câmara Municipal que consistiu na criação da Centro-tirso - Associação para a Promoção de Santo Tirso, que tem por objeto a promoção e modernização do sis-tema urbano do concelho, visando a sua requalificação e o desenvolvi-mento da gestão unitária e integra-da de serviços de interesse comum.

Mais vocacionada para o setor in-dustrial, temos desde 1997 uma par-ceria com a Associação Empresa-rial de Portugal, que permite apoiar as empresas através de projetos fi-nanciados, que permite dar apoio no crescimento das empresas atra-vés de consultoria especializada em vendas, em organização da produ-ção, em web marketing, gestão de recursos humanos, certificação da qualidade e ou sistemas, etc. É um tipo de apoio que tem gerado ga-nhos nas empresas muito significa-tivos como aumento na ordem dos 50% da produção, aumentos de 25% a 30% das vendas, empresas certifi-cadas pela ISO, estratégias de web marketing, entre outras.

Temos também um vasto plano de formação para aumentar o nível de qualificação dos ativos das empre-sas. Faremos uma forte aposta na realização de cursos e workshops de culinária, razão pela qual adapta-mos uma das nossas salas a cozinha semi-industrial devidamente equipa-da e preparada para a realização des-te tipo de formação.

Continuaremos a fazer candidatu-ras a projetos financiados quer para empresas existentes, quer para no-vas empresas, para que o tecido empresarial possa crescer e tornar-

-se mais sustentável. Para além des-tes proporcionará também todo o apoio na elaboração de candidatu-ras ao novo Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020 denominado Hori-zonte 2020.

Nome: João Carlos Neves MoreiraIdade: 43 anosHabilitações: Licenciatura em Gestão de EmpresasCargos ocupados: Tesoureiro na Centrotirso – Associação para a pro-moção de Santo Tirso; membro da Confraria do Jesuíta, exercendo o cargo de Ecónomo (Presidente do Conselho Fiscal); tesoureiro na CAID – Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente, CIPRL; mem-bro da Comissão das Festas de S. Bento; membro do Conselho Local de Ação Social do Concelho de Santo Tirso (CLAS); membro da Co-missão Social da União das Freguesias de Santo Tirso, Couto e Bur-gães; membro da Proteção Civil de Santo Tirso

Departamento Administra-tivo: Segurança Social; Requeri-mentos junto da Câmara Munici-pal; Certificado de admissibilidade de firma, pedido e atualização de cartões de pessoa coletiva; Ca-dastro Comercial e Industrial; Li-vros de Reclamações, mapas, ta-belas para a atividade comercial e serviços Verdoreca – Sociedade Ponto Verde; Serviço de reprogra-fia, fax e Internet

Departamento de Contabili-dade: Apoio no preenchimento de declarações periódicas de IVA, Declarações de Rendimentos e respetivos Anexos; Apoio no cum-primento das obrigações fiscais; Apoio na Escrituração de Livros de preenchimento obrigatório; Consultoria Fiscal e Contabilística

Departamento Jurídico: Con-sultas de direito comercial; Co-brança de dívidas; Direito do tra-balho e elaboração de contratos de trabalho

Departamento Médico: Con-sultas de clínica geral; Forneci-mento de receituário; Serviços de higiene, segurança e saúde no tra-balho; Serviços de higiene e segu-rança alimentar

Departamento de Informa-ção e Eventos: Boletim Informa-tivo 1ª Página; Revista Sentido e Roteiros; Seminários, Conferên-cias e Sessões de Esclarecimento; Organização de Eventos/Anima-ção Comercial

Departamento de Formação e Consultoria: Diagnósticos em-presariais e estudos de mercado; Elaboração de dossiers de candi-datura; Programa Formação PME e Programa Constelação

Serviços disponibilizados pela ACIST

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Atualidade

Com “um investimento de cerca de 101 mil euros”, a Câmara Municipal de Santo Tirso vai apoiar a

“população mais desfavorecida” distribuindo títulos gratuitos de Transportes Urbanos de Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

dquirir títulos à sociedade de Transportes Ur-banos de Santo Tirso (TUST) para distribuir gratuitamente pela população mais desfavo-

recida do concelho”. Esta foi a medida apresentada pelo executivo da Câmara Municipal de Santo Tirso em reunião de Câmara, no dia 27 de maio, e que foi aprovada por unanimidade.A medida “implica um investimento de cerca de 101 mil euros” e tem como objetivos “apoiar, num con-texto de fortes constrangimentos económico-finan-ceiros, os estratos sociais mais carenciados, nomea-damente os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI), os utentes do Cartão +Vida (maiores de 60 anos), pessoas em situação de vulnerabilida-de e portadores de deficiência”.Para a autarquia este investimento é “uma mais-va-lia para todos os beneficiários da atribuição gratui-ta dos títulos de transporte TUST, como resposta a situações de exclusão social, uma vez que potencia

a mobilidade e o acesso a um conjunto de serviços e de atividades quotidianas, desde a frequência de cursos de formação profissional a ações de ocupa-ção de tempos livres, passando ainda pelo acesso a cuidados de saúde”.O executivo, liderado por Joaquim Couto, conside-ra que esta medida é “também um contributo para o envelhecimento ativo da população e para a des-pistagem de doenças do foro psicológico associadas à idade e à atual conjuntura de crise económico-so-cial por que passa o país, com reflexos diretos nas fa-mílias mais carenciadas, atingidas por situações de desemprego que se traduzem na redução do rendi-mento e, por consequência, no acesso à utilização de transporte público”.Os títulos gratuitos serão concedidos “a todos os por-tadores de deficiência com pelo menos 60 por cento de incapacidade e que aufiram um rendimento igual ou inferior a 500 euros, bem como aos beneficiários

do RSI ou agregados familiares com rendimentos si-milares, aos beneficiários do Cartão +Vida e a pesso-as em situação de carência económica devidamen-te justificada”.Para efeitos de carência económica, serão considera-dos os agregados cujos rendimentos “per capita”, de-pois de deduzidas as despesas de habitação, saúde, educação e transporte, “não sejam superiores a 72% por cento do valor do Indexante de Apoios Sociais”.

Câmara distribui títulos de transporte pelos mais carenciados

“A

Ao longo de 2013, o programa da Câmara de Santo Tirso abrangeu “1110 beneficiários”:

777 utentes do Cartão +Vida (70%)105 beneficiários do RSI ou com rendimentos

similares (9%)206 pessoas com carência económica (19%)22 pessoas portadoras de deficiência (2%)

“Reencontrar” é um roman-ce da autoria de Mónica Pinto da Silva e cuja “ação decorre nos anos de 2000 e 2013”, sen-do constituído por “analepses (relata acontecimentos anterio-res ao tempo presente da histó-

Mónica Silva lança o livro “Reencontrar”ria) e prolepses” (antecipa acon-tecimentos).

O lançamento do livro reali-za-se pelas 16 horas do dia 15 de junho, na Biblioteca de Ri-beirão, em Vila Nova de Famali-cão. Segundo a autora, “embo-

ra este não seja o primeiro livro que escreve” é “o primeiro” que é editado, visto ser uma obra com “mais conteúdo e ter sido elaborado com mais experiên-cia”. “Para mim, este livro é uma realização pessoal, visto ter sido escrito nos dois anos mais com-plicados da minha vida: doença e morte da minha mãe. A escrita era para mim um escape ao meu sofrimento e angústia”, contou.

Mónica Pinto da Silva dedi-ca este livro “inteiramente à sua querida mãe”, acreditando que esta se sentiria “muito fe-liz”. Além disso, a autora avan-çou que esta é “uma forma de mostrar às pessoas o meu tipo de escrita e para que as pesso-as valorizem o que se faz na sua terra”. P.P.

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Cultura

Tirsense apresenta “Três Bichos te Esperam, Quatro Te Comerão

avalheiro, o que é que prefere? Ter razão ou ser fe-

liz?” Estas eram as questões colo-cadas por um doente moribundo que, munido do soro, questionava os homens que entravam no salão onde decorreu a sessão do lança-mento do livro “Três Bichos te es-peram, Quatro de comerão”, da au-toria de Manuel Andrade, na noite de 30 de maio. Esta foi uma das in-terpretações do grupo de teatro

“O Andaime”, que teve sob sua res-

ponsabilidade a animação do lan-çamento do livro.

“Mais de 400 convidados” - se-gundo dados da autarquia tirsense

-, entre eles Rui Reininho do grupo GNR, participaram na cerimónia de lançamento da obra, apresentada pela jornalista Fátima Campos Fer-reira e pela artista plástica Emília Nadal, que assinou a capa.

Manuel Andrade declarou que apesar de fazer “outras apresen-tações na FNAC e Bertrand”, fez

“questão que a primeira sessão fos-

Manuel Andrade, sobre o livro “Três Bichos Te Esperam, Quatro Te

Comerão”

“Um velho que, numa maca de hospital, rebobina a vida pensando no que

dessa existência valeu a pena, o que é fundamental e aquilo que na vida

verdadeiramente não vale coisa nenhuma.”

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

como à “personagem que recorda aquilo que não gozou com remor-so”. “É um alerta de que isto tudo é muito passageiro, muito breve e que a vida tem de ser vivida inten-samente”, acrescentou.

Com três livros editados com o “pseudónimo de Manuel de Var-ziela” - “Por esta Avenida sem fim”,

“Quadras deste lugar à margem” e “Contos de Varziela” -, este é “o pri-meiro que assina com o próprio nome”.

Na apresentação do livro, a jor-nalista Fátima Campos Ferreira as-severou que “o que mais lhe intriga neste livro é justamente olhar para os olhos doces de Manuel Andra-

de e pensar que ele foi capaz de o escrever e de o sentir”. “É impossí-vel lê-lo e não nos sentirmos atingi-dos, surpreendidos connosco pró-prios, melancólicos, tristes, felizes até às lágrimas. Este livro, como di-ria Jerónimo de Sousa, é uma es-pécie de desenrascanso da alma. E talvez por isso não é nada fácil de ler”, apontou.

Já a artista plástica, Emília Na-dal, sentia-se “pessoalmente liga-da a este livro por uma pequena li-belinha que voou das páginas do textos para a capa”. “Associei esta imagem tão frágil a um justo co-mentário de Urbano Tavares Rodri-gues e foi também como um con-traponto às ameaças surgidas por um título tão inquietante do ro-mance e à dureza assinalada pelo Urbano”, explicou, referindo que

“na escrita de Manuel Andrade coe-xistem e interprenetram-se violên-cia, a dureza, a poesia e a inevitá-vel beleza em ritmos sabiamente ordenados”.

A iniciativa foi apoiada pela Câ-mara Municipal de Santo Tirso. Se-gundo o vice-presidente Luciano Gomes, o concelho “tem tradição e meios para poder ampliar este tipo de manifestações para os as-suntos culturais”, apoiando “artis-tas tirsenses”. “É com muito orgu-lho e de inteira justiça o apoio da Câmara, porque também sabe-mos do mérito que o Manuel An-drade tem e o que significa neste momento para Santo Tirso. É uma pessoa com mérito e com qualida-de naquilo que faz”, finalizou.

“The Corner” exposta no Museu Municipal

“C

A Nave Cultural e Industrial da Fábrica de Santo Thyrso foi palco do lançamento do li-vro de Manuel Andrade, um jovem de Santo Tirso que se estreia nos romances com a obra “Três Bichos Te Esperam, Quatro Te Comerão”. PATRÍCIA PEREIRA

Até ao dia 20 de julho, o Museu Municipal Abade Pedrosa acolhe a exposição de fotografia “The Cor-ner” da autoria de João Batista.

A mostra, que foi inaugurada no dia 18 de maio pela vereadora da

Cultura da Câmara de Santo Tir-so, Ana Maria Ferreira, é constitu-ída por “duas dezenas de obras”.

A visita a esta exposição tem “entrada gratuita”.

P.P.

O Município de Vila Nova de Famalicão avançou que “estão criadas as condições para que, a partir deste momento, as crianças mais carenciadas do concelho que frequentam o ensino obrigatório te-nham acesso mais facilitado a manuais escolares gratuitamente”.

O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, definiu “a importância” do Banco de Livros Escolares, que vai permitir o seu acesso gra-tuito a todas as crianças do 1º, 2º e 3º ciclos e ensi-no secundário. Segundo Paulo Cunha, com “o novo regulamento de participação” o acesso aos livros

“será prioritário para os alunos de famílias com mais dificuldades financeiras, seguindo-se depois os alu-nos de famílias que tenham doado livros ao banco”.

“Queremos apelar e sensibilizar os famalicenses que já não precisam dos livros, para que os coloquem à disposição do município, para poder ajudar quem

Banco de Livros de Famalicão empresta manuaismais precisa”, afirma o autarca, sublinhando ainda que se trata de “um enorme contributo para a eco-nomia familiar”. A cedência dos livros usados, do 5º ano ao 12º ano, deverá “ser efetuada até 13 de ju-lho, na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, sedes de Agrupamentos de Escolas e Cooperativas de Ensino do concelho”.

A divulgação da listagem dos livros escolares dis-poníveis para empréstimo será publicada no sítio da Biblioteca Municipal em http://www.bibliotecacami-locastelobranco.org/, no dia 24 de julho.

“Os manuais entregues para cedências devem es-tar em bom estado de conservação. O Banco de Li-vros Escolares reserva-se ao direito de poder reci-clar os livros que se encontrem em avançado esta-do de degradação, assim como ceder os livros de-satualizados a instituições nacionais e estrangeiras”, avançou fonte da autarquia. P.P.

se na terra natal”. Quanto à obra, o autor tirsense contou que é so-bre “um velho que, numa maca de hospital, rebobina a vida pen-sando no que dessa existência va-leu a pena, o que é fundamental e aquilo que na vida verdadeira-mente não vale coisa nenhuma”. Já com o título da obra - “Três bi-chos de esperam, quatro te come-rão” - Manuel Andrade pretende

“alertar” os leitores para “gozarem a vida intensamente enquanto podem”, para que não aconteça

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7 4 JUNHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Cultura

dos da guitarra.O brasileiro Celso Machado trouxe as novas expressões, com compo-sições extremamente inovadoras, refletindo um apurado conheci-mento da música tradicional do Brasil, como o samba, o choro, o baião e o frevo, combinando-os com estilos italianos, egípcios, mar-roquinos, etc..O Festival encerra a 6 de junho, com a performance do Duo Bei-jing Guitar, no auditório Engenheiro Eurico de Melo. Meng Su e Yameng Wang trazem, de novo, a música clássica, com músicas de Domeni-co Scarlatti, Tan Dun, Giulio Regon-di, Mario Castelnuovo-Tedesco, En-rique Granados e Radamés Gnattali.

“A cultura promove o desenvol-vimento e o bem-estar”

Com um investimento na ordem dos 50 mil euros, fruto de uma par-ceria entre a Câmara Municipal de Santo Tirso, a Escola Profissional Artística do Vale do Ave e o Centro de Cultura Musical, o Festival In-ternacional de Guitarra goza já de uma reputação invejável. Joaquim Couto, presidente da au-tarquia tirsense, que lançou a pri-meira edição em 1994, afirmou que

“é um orgulho ter um festival de grande qualidade e repercussão”, que, primeiramente “fidelizou artis-tas de guitarra clássica” e fez “um caminho até à edição de 2014, que chega à diversificação e procura de novos públicos”.O autarca evidenciou os trunfos desta iniciativa, como o “retorno” no “turismo cultural, a criação de emprego e a visibilidade do muni-cípio e região”. “A cultura, que era encarada como uma atividade

marginal das cidades, é hoje uma atividade nobre, que também pro-move o desenvolvimento e o bem-

-estar. Podemos dizer que o inves-timento pode ser mais ou menos otimizado se pautarmos os nossos objetivos pela excelência, qualida-de, persistência”, frisou.Alexandre Reis, da Direção Artísti-ca do Festival, sublinhou a “diver-sidade” da guitarra e o “patrimó-nio inestimável” que Santo Tirso construiu com a iniciativa, que é

“acompanhada por todo o mundo,

Viagem ao mundo ao som da guitarra

oi com o auditório Enge-nheiro Eurico de Melo cheio que Steve Rothery apresentou o mais recente álbum, “The Ghosts of Pri-pyat”, na noite de 31 de maio. Este era um dos concertos mais espe-rados do 21º Festival Internacional de Guitarra, que levou a Santo Tir-so “os sons do mundo”. Steve Ro-thery Band brindou o público com o rock progressivo, dando a conhe-cer, em primeira mão, o álbum que será lançado a 22 de setembro de 2014. Um espetáculo recheado de solos de guitarra e das harmonias que caracterizam as composições de Steve Rothery, membro funda-dor dos Marillion.No dia anterior, foi a música tradi-cional turca que se destacou no Festival, com a atuação do Duo As-lan-Moyano, no auditório do Cen-tro Cultural de Vila das Aves. A gui-tarra esteve acompanhada pelo ud (cordofone similar ao alaúde), numa combinação de sons inusual.O Festival deste ano teve como base uma “viagem ao mundo” atra-vés da sonoridade da guitarra, com artistas de referência internacio-nal oriundos de seis países: Itália, Brasil, Portugal, Turquia, Inglater-ra e China.A música clássica teve como em-baixadores Massimo Delle Cese – que abriu o Festival com a Orques-tra Artave, a 16 de maio – e Rúben Bettencourt (atuou a 23 de maio), o representante luso, considera-do um dos melhores guitarristas clássicos da sua geração. Elegân-cia e espontaneidade são marcas identitárias da performance do músico, que aperfeiçoou a arte com mais de 50 nomes prestigia-

21º Festival Internacional da Guitarra termina a 6 de junho, com a atuação do duo Beijing Guitar. Steve Rothery encheu auditório com a apresentação do mais recente álbum. CÁTIA VELOSO

F

incluindo universidades, que a têm como referência”.Joaquim Couto defendeu ainda que o turismo e a cultura “devem unir territórios” e revelou a inten-ção de “estabelecer parcerias” com autarquias vizinhas para ter aces-so a fundos comunitários. “Preci-samos de deixar para trás alguns dos bairrismos e das considera-ções egoístas para agregar e solidi-ficar num projeto único interesses que no passado eram aparente-mente contraditórios”.

Histórias comoventes, diver-tidas e de afetos compõem a peça de teatro que Ana Brito e Cunha, Fernanda Serrano e Ma-ria Henrique levam à cena no dia 28 de junho, pelas 21.30 ho-ras, no grande auditório da Casa das Artes, em Vila Nova de Fama-licão. As atrizes regressam a este palco, dez anos depois, com “40 e então?”, numa espécie de se-guimento à peça “Confissões das Mulheres de 30”, com textos próprios e de autoras como Ana Bola, Helena Sacadura Cabral, Sílvia Baptista, Inês Maria Mene-ses, Rita Ferro ou Rute Gil. A en-trada custa 13 euros (estudantes e portadores do Cartão Quadri-látero Cultural pagam metade).

Também nos dias 6 e 7 de ju-nho, o teatro marcará a agenda da Casa das Artes, com a peça

“As preciosas ridículas”, de Moliè-re, uma comédia escrita em 1658 e baseada na história de Cathos e Magdelon, duas ‘précieuses’ acabadas de chegar a Paris que vivem obcecadas pela aparên-cia. Uma interpretação dos alu-nos da Escola de Teatro do Exter-nato Delfim Ferreira, cujo bilhete custa quatro euros.

“Opus 7”, uma peça músico-te-atral dirigida à infância, da Com-panhia de Música Teatral, prome-te estimular os sentidos e a co-municação de crianças com mais de três anos. Há sessões às 10, 11 e 14.30 horas de 6 de junho.

Na música, destaque para as duas óperas de temática ibérica, no dia 21, a partir das 21.30 ho-ras: “O auto da Índia”, de Gil Vi-cente, e “A hora espanhola”, de Maurice Ravel. O bilhete custa dez euros.

Até ao dia 29, os amantes da fotografia podem ver a exposi-ção “Um dia com Luisita”, de Pau-lo Pimenta, sobre a inclusão so-cial através da arte.

Há ainda o cinema: “Um quen-te Agosto”, no pequeno auditó-rio, dia 16, às 21.30 horas, e “12 anos escravo”, no dia 12, à mes-ma hora, também no pequeno auditório. C.V.

Teatro de Ana Brito e Cunha, Fernanda Serrano e Maria Henrique na Casa das Artes

Steve Rothery apresentou novo álbum

Massimo Delle Cese abriu Festival com Orquestra Artave

pub

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8 JORNAL DO AVE 4 JUNHO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

a terceira vez que participo neste tipo de iniciativas e será sempre um prazer continuar a par-ticipar, pois julgo ser esta uma ex-celente forma de aproximar os avós dos netos”. Os avós do Gui-lherme (sala 4) e do Marco (sala 2) fizeram parte do lote de “mais de 250” que, este ano, participou no projeto “Na escolinha com os meus avós”, que já conta com”11 anos de existência”.

O projeto tem como objetivo “proporcionar um encontro entre avós e netos, desde a Creche até

ao Jardim de Infância, num mo-mento muito especial, enriqueci-do pela partilha do espaço, dos sa-beres e afetos. Para Amílcar Sousa, diretor executivo da instituição, “é muito motivador e também um si-nal de esperança ver reunidos em redor das nossas crianças deze-nas de avós, num dia de semana”.

“Temas como envolvimento e res-ponsabilização ativa das famílias, exigência, rigor, valorização do esforço e do trabalho, desenvol-vimento do sentido crítico, inter-venção precoce são, desde sem-

“É uma medida de incentivo e apoio à atividade associativa juvenil que se insere no nosso compromisso de ouvir e auscul-tar os cidadãos”. Este é o moti-vo que leva Joaquim Couto, pre-sidente da Câmara Municipal de Santo Tirso (CMST), a criar um Conselho Municipal da Juventu-de, uma vez que considera que

“o diálogo estimula os mecanis-mos da democracia participativa e o gosto pela cidadania”.

Segundo o edil tirsense, a par-ticipação cívica dos jovens “é extremamente importante para o desenvolvimento de um con-celho”, querendo que os jovens

“se envolvam nas atividades e nas diversas etapas dos proje-tos relacionados com a juventu-de, desde a definição e planifica-ção, à execução”.

O Conselho Municipal da Ju-ventude de Santo Tirso será um

“órgão consultivo” que “promove a participação dos jovens do Mu-nicípio em assuntos como o de-senvolvimento local, o aprofun-damento do conhecimento dos indicadores económicos, sociais e culturais relativos à juventude, bem como a promoção e discus-são de matérias relativas às as-pirações e necessidades da po-

pulação jovem”. De acordo com a lei, e nos termos do regulamen-to, o Conselho Municipal da Ju-ventude será constituído pelo presidente da CMST, um mem-bro da Assembleia Municipal de Santo Tirso (AMST) de cada par-tido ou grupo de cidadãos elei-tores representados na AM, um representante do Município de Santo Tirso no Conselho Regio-nal de Juventude, um represen-tante de cada associação juvenil com sede no Município inscrita no Registo Nacional de Associa-ções Jovens (RNAJ), um repre-sentante de cada associação de estudantes do ensino básico e secundário com sede no Muni-cípio, um representante de cada federação de estudantes inscri-ta no RNAJ, cujo âmbito geográ-fico de atuação se circunscreva à área do concelho ou nas quais as associações de estudantes com sede no Município representem mais de 50 por cento dos associa-dos, um representante de cada organização de juventude par-tidária com representação nos órgãos do Município ou na As-sembleia da República e um re-presentante de cada associação jovem e equiparadas a associa-ções juvenis. P.P.

Autarquia cria Conselho Municipal da Juventude

pre, áreas estruturais e sobre as quais trabalhamos todos os dias. Nesse sentido entendemos que os avós possuem um património e um papel inigualável neste pro-cesso de transmissão de valores”, adiantou, declarando que com este projeto pretende “dar um si-

Crianças passaram momentos alegres com os avós

“Na escolinha com os meus avós”

O Colégio A Torre dos Pequeninos levou a cabo o último encontro, deste ano letivo, da iniciativa “Na escolinha com os meus avós”, no dia 23 de maio. PATRÍCIA PEREIRA

nal dessa intencionalidade e des-se envolvimento”.

Contudo, o diretor executivo as-segura que “só com famílias mui-to esclarecidas e comprometidas com a educação dos filhos é que é possível levar a cabo iniciativas desta ‘dimensão’”. “Estas crianças

encontraram no Colégio A Torre dos Pequeninos e nas respetivas famílias uma base de formação que lhes permitirá desenvolver um percurso académico e pessoal, muito para além da mediocridade que domina o nosso sistema edu-cativo”, conclui.

A Fábrica de Santo Thyrso vai ser palco da Grande Gala Final da 4º edição do bgreen // ecological film festival, que se realiza esta sexta-

-feira, pelas 21 horas, na Fábrica de Santo Thyrso. A iniciativa, promo-vida pela Oficina – Escola Profissio-nal do INA com o apoio da Câmara Municipal de Santo Tirso, vai exibir os vídeos finalistas desta edição e distingui-los nas categorias “Gran-de Prémio bgreen // ecological film festival, Menção Honrosa, Melhor Mensagem, Melhor Making-of, Pré-mio do Público e Prémio Padre Al-phonse Luisier”.

A Gala é “um culminar de um pro-jeto que envolve jovens estudantes do ensino secundário ou equiva-lente, com idades compreendidas entre os 14 e os 21 anos (inclusive) que residem na Europa, e que foram desafiados a realizar spots de ví-

Santo Tirso acolhe Gala bgreendeo relacionados com as questões ambientais”. “A pré-seleção dos ví-deos foi realizada com base num conjunto de critérios presentes no regulamento, designadamente, a criatividade, originalidade, inova-ção e o impacto social e ambiental. O bgreen // ecological film festival agradece o empenho e dedicação inerentes à participação de todos”, avançou fonte da organização.

Já para Joaquim Couto, presiden-te da Câmara Municipal de Santo Tirso, “é com enorme prazer” que a cidade acolhe esta edição devido às “causas nobres que defende e promove, nomeadamente na área da educação e sensibilização am-biental”. “O local onde decorrerá a gala do bgreen é também um bom exemplo de regeneração urbana. A Fábrica de Santo Thyrso é um es-paço moderno e, por isso, um local

“É

nobre para a realização deste even-to”, denotou.

Para além de assistir à Gala Final, o edil tirsense espera que os visitan-tes desfrutem “das paisagens, dos parques e da história” do concelho, como é o caso das “várias escultu-ras que compõe o Museu Interna-cional de Escultura Contemporâ-nea”, do “Parque Urbano da Rabada, Parque de Ribeira do Matadouro, jardim da Praça D. Maria II - pode-rá conhecer monumentos como o Mosteiro de S. Bento, candidato a Património Mundial da Humani-dade, ou o Museu Municipal Aba-de Pedrosa”.

O autarca mencionou que o exe-cutivo tem pautado “a gestão po-lítica na defesa do Ambiente, es-tabelecendo parcerias com várias entidades, com o objetivo de sen-sibilizar, informar e formar públi-cos-alvo”. A Câmara Municipal está envolvida em “inúmeras ações e projetos”, tais como a “Agenda 21 Local”, “Futuro Sustentável”, “Pro-grama Eco-escolas”, “Projeto ECO XXI”, ”Rede de Parques Metropoli-tanos na Grande Área Metropolita-na do Porto”, “Projeto ParkAtlantic”,

“PRU - Parceria para a Regeneração Urbana da Cidade de Santo Tirso” e

“Gestão Participada da Paisagem”. Práticas de sustentabilidade que têm valido à autarquia “a atribui-ção do Galardão ECOXXI”.

Para mais informações sobre o bgreen visite o sítio www.bgreen-festival.com/pt/. P.P.

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9 4 JUNHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Pavilhão desportivo da Escola Secundária Tomaz Pelayo acolheu iniciativas dedicadas ao Dia Mundial da Criança e às comemorações do décimo aniversário da Fundação Vítor Baía. PATRÍCIA PEREIRA

ela primeira vez, o Município de Santo Tirso vai ter vigilância flo-restal feita por militares da GNR montados a cavalo e por desem-pregados inscritos no Centro de Emprego, para além de um vasto conjunto de equipamentos e de via-turas destinados à prevenção dos fogos florestais. A apresentação do Dispositivo Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, conside-rado como “o maior dispositivo de sempre ao serviço da prevenção de incêndios florestais”, teve lugar no dia 14 de maio, na Praça 25 de Abril, com a presença dos meios e recursos envolvidos no dispositivo operacional para 2014.

Ao abrigo de um protocolo com o Instituto de Emprego e Forma-ção Profissional, a Câmara recrutou nove desempregados – o 10.º ele-mento é colaborador da autarquia

– para reforçar o Dispositivo Muni-cipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, com o objetivo de “pre-venir os incêndios florestais e fa-zer a vigilância da área florestal do concelho”.

“Duas equipas especializadas” vão estar no terreno de junho a se-tembro. A equipa de Defesa da Flo-resta Contra Incêndios, composta por cinco homens, desenvolverá

“ações de vigilância, primeira in-tervenção e rescaldo, enquanto a equipa de Silvicultura Preventiva, formada por mais cinco elemen-

Santo Tirso com “maior dispositivo de sempre na prevenção de incêndios”

tos, fará a limpeza dos terrenos”. “As duas equipas estarão munidas de duas viaturas, equipamentos de proteção individual e ferramentas e materiais necessários para a execu-ção das tarefas de vigilância e lim-peza, fornecidos pela Câmara de Santo Tirso”, avançou a autarquia.

O dispositivo municipal conta ainda com “duas equipas de inter-venção permanente”, com cinco homens cada, dos Bombeiros Vo-luntários de Santo Tirso e dos Bom-beiros Voluntários de Vila das Aves, três equipas de combate a incên-dios florestais, com cinco homens cada, duas das quais dos Bombei-ros Voluntários de Santo Tirso e uma dos Bombeiros Voluntários Tirsenses. Este ano, o dispositivo será ainda reforçado com “mais duas equipas de combate a incên-dios florestais, uma proveniente dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves e outra dos Bombeiros Vo-luntários de Santo Tirso”.

O dispositivo municipal conta também com outros meios, desig-nadamente uma equipa de Sapa-dores Municipais, com cinco ho-mens, uma equipa de Proteção Florestal da GNR, com um veículo de dois militares, uma equipa do comando da GNR de Santo Tirso e uma equipa da GNR de Vila das Aves, apoiadas em viaturas todo-

-o-terreno, duas equipas da PSP, uma equipa da Polícia Municipal, três equipas da Associação das

Na prevenção de incêndios florestais, o concelho de Santo Tirso vai ter, durante quatro meses, patrulhamento a cavalo e desempregados a fazer vigilância. PATRÍCIA PEREIRA

Empresas do Setor Papeleiro e de Celulose e, por fim, uma equipa de primeira intervenção da Junta de Freguesia de Agrela. O Município de Santo Tirso fornecerá uma mo-to-quatro a cada uma das três cor-porações de bombeiros.

Para o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, “o Município está a fazer um esforço no sentido de colocar no terreno um dispositivo eficaz no que respeita à prevenção e vigi-lância de incêndios florestais”, por considerar que “tudo deve ser feito com vista a mitigar os efeitos dos in-cêndios e, assim, preservar um bem natural”. “O dispositivo no terreno é o maior de sempre, o que demons-tra a importância que a Câmara dá a uma questão que pode tornar-se um problema se não forem toma-das medidas ativas de prevenção dos fogos florestais na época de maior risco.

Santo Tirso tem “uma área flores-tal de 6475 hectares, o que repre-senta cerca de 47 por cento da área total (14 mil hectares)”. De acordo com os dados do Instituto da Con-servação da Natureza e das Flores-tas, entre 1996 e 2013, registaram-

-se 7844 ocorrências no concelho, responsáveis por 9363 hectares de área ardida, à média de 520 hecta-res por ano. O pior ano foi o de 2005 e o segundo pior, o de 2013, com dois mil e 1300 hectares de área ar-dida, respetivamente.

P

Atualidade

No dia em que a sua Fundação completava o décimo aniversário - 1 de junho -, o antigo jogador Vítor Baía foi convidado pela Associação de Pais e Encarregados de Educa-ção (APEE) da Escola Básica e Jar-dim de Infância do Areal-S. Miguel do Couto a marcar presença na festa dedicada às crianças, aproveitando o momento para assinalar o aniver-sário da Fundação Vítor Baía.

Ao longo da tarde de domingo, houve uma peça de teatro por Sér-gio Macedo, seguido-se um jogo de futsal entre pais e familiares das as-sociações de pais, bem como jo-gos tradicionais e populares, insu-fláveis e pinturas faciais. No final do dia, foi sorteada uma bola autogra-fa pelo Vítor Baía.

Segundo o presidente da APEE da EB1/JI do Areal, Manuel Mirra, para a concretização desta iniciativa, fo-ram convidadas “as restantes asso-ciações da União de Freguesias de Santo Tirso”, tendo havido “uma boa adesão”. Dada a “relação de amiza-de com Vítor Baía e sabendo que a Fundação fazia o seu décimo aniver-sário”, Manuel Mirra decidiu “juntar as duas festas, surgindo a comemo-ração do Dia Mundial da Criança e da Fundação”, que tem a missão “vira-da para as crianças e que tem fei-to um trabalho extraordinário jun-to das crianças mais carenciadas”.

O jogador contou que recebeu

Vítor Baia comemorou

“outros convites” para comemorar o aniversário da Fundação, até “fora de Portugal”, mas “dada a ligação a algumas pessoas de Santo Tirso e à região” decidiu optar por se associar à iniciativa da Associação de Pais.

“Não nos arrependemos. Sentimo--nos em casa, com gente boa, com gente de trabalho e, acima de tudo, com gente solidária”, frisou.

Para Vítor Baía, esta comemora-ção “significa dez anos de muito tra-balho e dedicação a uma obra” do qual se “orgulha muito”, tendo “já ajudado mais de 15 mil crianças” de

“norte a sul do país”. Com uma mis-são social, o próximo passo da Fun-dação é a “criação da casa de aco-lhimento”, no qual já “estão a tra-balhar”. “É um trabalho que nos dá gozo, não é um trabalho fácil, mas a recompensa acaba por ser tremen-da quanto mais não seja ajudar aci-ma de todo”, acrescentou.

Relativamente à festa, o presi-dente da associação de pais estava satisfeito, enumerando “as muitas crianças presentes” e “a presença de Vítor Baía”, o que “é sempre um orgulho e um prazer”.

Simultaneamente, a associação ti-nha em funcionamento um bar para

“angariar verbas” para que sejam “aplicadas na escola e nas crianças”, como é o caso das Colónia de Férias do Jardim de Infância que este ano

“não está assegurada”.

Dia da Criança e aniversário da sua Fundação

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10 JORNAL DO AVE 4 JUNHO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

m dos momentos altos das come-morações do Dia do Bombeiro no Município decorreu no salão nobre

dos Paços do Concelho, com a presença das várias associações humanitárias e do repre-sentante da Liga dos Bombeiros Portugue-ses, com um minuto de silêncio em memó-ria do presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves, Geraldo Garcia, e do vice-pre-sidente do Conselho Fiscal da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Tir-senses, Luís Pereira da Silva, recentemen-te falecidos.

No seu discurso, o presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, Asuil Dinis, elo-giou a visão que Joaquim Couto, presidente da autarquia, teve na década de 80, ao criar este dia comemorativo. “Felicito-o por, nes-

Bombeiros de Santo Tirso vão

sa altura, ter tido a ideia de homenagear os bombeiros, com a criação do Dia do Bom-beiro no Município”, valorizou.

Já o representante da Liga dos Bombeiros Portugueses e presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto, José Miran-da, lembrou que apesar de “o dia ser de fes-ta, o momento e a situação que os bombei-ros vivem atualmente impõe que se reflita sobre o que é que o Estado quer das corpo-rações dos bombeiros, considerando que as entidades governamentais têm obrigações na área da prevenção”.

Aproveitando a data comemorativa, o pre-sidente da Câmara Municipal de Santo Tir-so, Joaquim Couto, anunciou “um apoio de cerca de 140 mil euros para as corporações de bombeiros”, elogiando “o trabalho que tem sido feito pelas corporações de Santo Tirso”, que apresentam “índices de compe-

tência”, com infraestruturas e equipamen-tos, de excelência a nível nacional. “É uma honra os bombeiros que temos. O socorro existe e funciona bem com o esforço de to-dos”, elucidou, realçando que a Câmara es-tará “sempre ao lado das corporações para as ajudar”.

Apesar da “situação económica e social que o país atravessa, por força das restri-ções orçamentais impostas pelo atual Go-verno”, o autarca reforçou que “a Câmara de Santo Tirso continuará a apoiar as suas cor-porações”. Neste contexto, defendeu que o Governo deveria clarificar quais os apoios específicos a dar às corporações, acrescen-tando que “as corporações de bombeiros não devem estar dependentes de orçamen-tos que não são os seus” e que “as fontes de financiamento das corporações deve-

UNas comemorações do Dia do Bombeiro no Município de Santo Tirso, a 10 de maio, a autarquia anunciou “um apoio de cerca de 140 mil euros para as corporações de bombeiros”. PATRÍCIA PEREIRA

receber apoio de “cerca de 140 mil euros”

riam ser somente dependentes do Estado”.O apoio global às corporações de bom-

beiros, por parte da Câmara de Santo Tir-so, é “multifacetado e este ano compreende, para além de um subsídio de 31 500 euros, cerca de 70 mil euros para apoio no finan-ciamento de piquetes, cerca de 28 mil euros no melhoramento de caminhos, solicitados pelos bombeiros, cerca de 8 700 euros, cor-respondente a uma candidatura da Área Me-tropolitana do Porto para equipamentos e mais um conjunto de apoios, nomeadamen-te de seguros e bolsas de estudo”.

As cerimónias de comemorações inclu-íram uma parada de bombeiros, a sessão solene no salão nobre dos Paços do Conce-lho, com a entrega de medalhas de mérito, e um desfile pelas ruas da cidade.

Joaquim Couto, presidente da CM Santo Tirso

“É uma honra os bombeiros que te-mos. O socorro existe e funciona

bem com o esforço de todos”

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11 4 JUNHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

No dia 1 de junho, o Complexo Desportivo Merouços acolheu atividades dedicadas aos mais pequenos. Ponto alto da Semana de Couto – Santa Cristina é neste fim de semana. PATRÍCIA PEREIRA

Como se tratasse dos Jogos Sem Fronteiras, “cerca de cem crianças” participaram nas diversas ativida-des propostas pela União das Fre-guesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães. Os jovens destemidos que aceitaram o desafio, tiveram que, vendados, ultrapassar obstáculos, sem lhes tocar, e, já sem a venda, construir uma pirâmide, saltar ao pé coxinho entre garrafas, caminhar com o co-lega às cavalitas, percorrer uma ex-tensão com uma colher à boca sem deixar cair uma bola, saltar à corda e ao saco e, no final, arrebentar vá-rios balões até encontrar o símbolo da Junta de Freguesia.

Para completar o dia houve uma gincana cultural e um jogo de fute-bol. Inserido na Semana de Couto – Santa Cristina, a União de Freguesias comemorou o Dia da Criança com diversas atividades dedicadas às “cerca de cem crianças” presentes das escolas básicas de Tarrio, Ermi-da e Merouços e Colégio de Lourdes.O presidente da União de Fregue-sias, Jorge Gomes, afirmou que fo-

Dia da Criança assinalado com jogos tradicionaisram “convidadas todas as escolas e que cada uma fez a seleção”, no en-tanto, como havia “muitas comu-nhões e batizados nem todos se pu-deram envolver” na iniciativa. “Está a correr tudo muito bem, o tempo também ajudou. Estão criadas to-das as condições para uma tarde fe-liz num Dia de Criança. Tem muitos ex-alunos que continuam a aparecer neste dia, porque lhes ficou marca-do como um dia de referência na ati-vidade escolar”, acrescentou.

Jorge Gomes apenas lamenta que “muitas das vezes os pais não cola-borem e não trazem as crianças” a passar “uma tarde animada e dife-rente”. “Em vez de estarem metidos no shopping ou em casa a ver TV ou na internet, podiam estar a par-ticipar nos jogos e no futebol que é uma alegria para eles”, completou.

A Semana de Couto – Santa Cris-tina teve início no dia 31 de maio, que foi dedicado ao desporto, com a “última jornada do Torneio de Ve-teranos com a entrega dos prémios no dia 21 de junho”, Corrida de Car-rinhos de Rolamentos, o Encontro Nacional de Paramotores, onde par-ticiparam “16”, e um Sarau de Ativi-dades Desportivas da Terra, com “cerca de cem pessoas” a partici-parem nas aulas de “aeróbica, jump, zumba, fitness e ginástica de manu-tenção”. Já o dia 2 de junho foi de-dicado à Cultura com uma home-nagem aos licenciados em 2013, na

sede do Grupo Infantil e Juvenil de Ermida, e o dia seguinte dedicado ao Idoso, com um passeio convívio a Lamego.Esta quarta-feira é dedicada à Saú-de, com rastreios em Tarrio (junto ao Quim d’Adega), Ermida (junto ao café Espaço 17) e Merouços (loja da Cultura). Já no dia 5 de junho, quin-ta-feira, há, pelas 20.45 horas, uma caminhada temática pelas ruas da freguesia, com concentração na Loja da Cultura. O dia seguinte, 6 de junho, é dedicado à Mulher Cristi-

nense com uma Noite de Fado na Casa de Dinis, onde “as mulheres têm um lugar privilegiado”, com “oferta de sangria e lugar sentado”.

“O ponto alto” da Semana é no fim de semana, com “Tascas da nossa terra, com os melhores petiscos” e artesanato. A animação de sábado começa pelas 21.30 horas com Can-tigas ao Vento com J. Morais e mú-sica tradicional com Tons do Povo. No dia seguinte, pelas 15 horas, há as atuações dos ranchos Folclórico de São Martinho de Campo e do Re-

gional S. Salvador de Folgosa (Maia).Com a união das freguesias, para Jorge Gomes esta 9ª edição “passa a ter outra importância, uma vez que mantêm as tradições, a identidade e a individualidade de cada zona terri-torial que agora se agrega, sem nun-ca perder de vista a união”. “Para lá de envolver as pessoas e as asso-ciações, é dar protagonismo e valo-rizar as pessoas, as crianças, os ido-sos e os jovens, que são aquilo que de mais rico temos”, finalizou.

As comemorações do Dia Mundial da Criança começaram mais cedo em Santo Tirso. De 26 de maio a 6 de junho, a Câmara Municipal preparou

“um programa com diversas ativida-des, algumas dirigidas às crianças das escolas do concelho e outras destinadas à população em geral”.

Nos dias 26 e 27 de maio, “cerca de mil alunos” do ensino pré-escolar ti-veram a oportunidade de assistir à peça “Fios de Música”, um teatro de marionetas que decorreu no Cineart. Num espetáculo onde a música e a dança se fundem, a magia dos mo-vimentos das marionetas encanta-ram as crianças, com idades entre os três e os seis anos.

Na segunda-feira, dia 2 de junho, abriu ao público a exposição “Os Direitos da Criança”, na Biblioteca Municipal de Santo Tirso. A mostra de cartazes alusivos aos direitos da criança e a importância do traba-lho desenvolvido pela UNICEF esta-

Durante um dia, os alunos do Colégio da Trofa foram dentistas, fisioterapeu-tas, cirurgiões ou nutricionistas. No Hospital da Criança, dinamizado na Cli-trofa, situada em S. Martinho de Bougado, Trofa, os miúdos vestiram as batas, colocaram as luvas e a máscara e encarnaram a pele de um profissional de saúde, no dia 2 de junho. Além de servir para assinalar o Dia da Criança, a ini-ciativa tinha como propósito “desmistificar a relação” da comunidade jovem com “o pessoal médico”, explicou Fernando Duarte, diretor clínico da Clitrofa. Ao abrigo do protocolo celebrado com a Clitrofa, o Colégio teve a oportunida-de de levar as crianças do pré-escolar e 1º ciclo a participar no evento, que se deve repetir “em setembro” para “as outras escolas do concelho”, anunciou. Américo Gomes, elemento da direção do Colégio da Trofa, salientou a impor-tância de fazer com que os mais novos “deixem de ter medo de estar à beira de uma ambulância ou de uma pessoa que esteja magoada”. C.V.

COMEMORAÇÕES DO DIA DA CRIANÇA COMEÇARAM MAIS CEDO

rá patente até dia 30 de junho, sen-do que “a entrada é gratuita”.

As comemorações terminam nos dias 5 e 6 de junho, com mais uma iniciativa dirigida às escolas. “Mais de dois mil alunos” do 1º Ciclo, en-

tre os seis e os dez anos, vão poder assistir ao espetáculo do Circo So-ledad Cardinali, no Largo da Feira, onde “não faltarão os palhaços mais divertidos do mundo, os malabaris-tas ou os ilusionistas”. P.P.

Médicos de palmo e meio aprendem funcionamento de um hospital

Crianças divertiram-se com jogos tradicionais

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12 JORNAL DO AVE 4 JUNHO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Entrevista

Jornal do Ave (JA): Qual o balan-ço que faz destes seus primeiros meses de mandato?Joaquim Couto (JC): Os primeiros seis meses de mandato ficam mar-cados por quatro fases distintas. Uma referente à reorganização in-terna dos serviços municipais, adap-tando a máquina da Câmara aos ob-jetivos políticos do novo executivo. Uma segunda fase, relativa à neces-sidade de dar respostas urgentes a diversos dossiers que estavam pen-dentes, fruto do ato eleitoral. A ter-ceira fase passou por implementar medidas políticas concretas de ca-ráter social que nos pareciam im-portantes serem tomadas logo no início do mandato, como sinal cla-ro das nossas preocupações com as pessoas, nomeadamente do pon-to de vista da coesão social. A últi-ma fase, mais recente, consistiu em definir um conjunto de projetos prio-ritários que queremos levar a cabo. É um balanço positivo, dado que já nos foi possível imprimir uma dinâ-mica muito forte no trabalho que queremos desenvolver até ao final do ciclo autárquico.

JA: Qual o sentimento de regres-sar a uma Câmara onde durante

mos medidas que discriminam de forma positiva as famílias mais ca-renciadas, com a criação de tarifas sociais nas taxas de saneamento e lixo; lançámos um Plano Municipal de Emergência Social; aprovámos em reunião do executivo, mais re-centemente, a distribuição gratuita de títulos dos Transportes Urbanos de Santo Tirso (TUST) pela popula-ção mais desfavorecida. Na habi-tação, aumentámos para o dobro o Subsídio Municipal de Arrenda-mento, permitindo que mais famí-lias usufruam deste apoio da Câma-ra. Na Educação, avançámos com um projeto extremamente impor-tante: o programa Mimar, que arran-cou nas férias de Natal, replicou-se na Páscoa e terá nova edição nas fé-rias do mês de junho. Esta medida permite às famílias ter acesso à es-cola a tempo inteiro, com qualida-de, uma vez que a Câmara garan-te uma série de atividades lúdicas e pedagógicas.

JA: E que projetos estruturantes tem para os próximos 4 anos no concelho?JC: Aumentar os níveis das taxas de saneamento e da rede pública da água é, sem dúvida, uma priorida-de, dado ser uma das principais pre-ocupações da po-pulação de Santo Tirso. Sabemos que, nesta ma-téria, os investi-mentos não es-tão dependentes da Câmara, mas eu próprio assumi a gestão deste dossier e tudo estou a fazer para que os projetos avancem. Aliás, pos-so já anunciar que a ampliação da rede de drenagem de águas residu-ais em Santo Tirso vai arrancar, num

“Cada vez mais urge concer-tar posições entre municípios, no sentido de estabelecer pla-taformas de entendimento quanto às questões de índo-le supramunicipal”

“O estímulo à criação de emprego também passa pela economia social”

Foi presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso entre 1982 e 1999 e depois de um interregno de 14 anos voltou a candidatar-se pelo PS, em 2013, batendo a concorrência, com 44,96 por cento dos votos. Numa entrevista exclusiva ao Jornal do Ave, Joaquim Couto adotou um discurso virado para o futuro, em que expõe, cada vez mais, a veia regionalista, defendendo que “cada vez mais urge concertar posições entre municípios”. O aumento da taxa de saneamento e rede de água é prioridade, assim como a requalificação urbana e promoção do turismo, condição necessária para reavivar o comércio e combater o desemprego. CÁTIA VELOSO

muitos anos foi presidente?JC: Uma enorme satisfação e uma responsabilidade acrescida de que-rer fazer mais e melhor por Santo Tirso. O quadro legislativo e políti-co alterou-se e a lei que regula o fi-nanciamento dos municípios, bem como as suas responsabilidades e competências, sofreu alterações que penalizam o poder local. Nes-te contexto, a governação autárqui-ca é muito diferente de há 20 anos e está dificultada por um quadro jurí-dico espartilhado, com dificulda-des financeiras que tornam a gestão muito mais complexa. Isso significa que, por vezes, há algum compas-so de espera entre aquela que é a nossa vontade de resolver rapida-mente os problemas do concelho e a sua verdadeira concretização. De qualquer forma, sinto-me motiva-do a trabalhar em prol das pessoas.

JA: Quais os projetos que já lan-çou este mandato?JC: Já lançámos vários projetos no terreno que são motivo de satisfa-ção. No campo social, por exemplo, tomámos medidas concretas, com o objetivo de aliviar os orçamentos familiares. Baixámos o Imposto Mu-nicipal sobre Imóveis (IMI); adotá-

investimento que envolve cerca de 3,8 milhões de euros e a construção de 43 quilómetros de tubagem e cer-ca de três mil ramais domiciliários. O grosso do investimento vai ser reali-zado no Vale do Leça, beneficiando mais de dez mil habitantes em oito localidades do município. Estamos a trabalhar para levar o saneamen-to e a água pública a todas as áre-as do concelho, como sempre foi o nosso compromisso. Queremos, ainda, avançar com a re-qualificação urbana no concelho. Já temos vários projetos em cima da mesa, nomeadamente interven-ções na Praça Coronel Baptista Co-elho, no Parque de Geão, na zona envolvente à ponte sobre o Ave e a igreja matriz, na Avenida Dias Ma-chado, em S. Martinho do Campo, ou na Rua Silva Araújo, em Vila das Aves. Outro projeto para o manda-to é a projeção de Santo Tirso, atra-vés do Turismo e da Cultura. Nesta matéria, também temos dado sinais claros de mudança. No primeiro trimestre deste ano, o município participou na Feira de Tu-rismo de Ourense e na BTL. Concre-tizámos diversas iniciativas, umas inéditas, outras em linha de conti-nuidade, mas com algumas novi-dades: Festa de Carnaval, Festival

Santo Tirso a Rir, Merca-do Nazareno, Festival Inter-nacional de Guitarra, o Rali de Santo Tirso, a Corri-

da de S. Silvestre, o Trail do Jesuí-ta… São apenas alguns exemplos que têm permitido projetar Santo Tirso. Em agosto, teremos a Volta a Portugal em Bicicleta em Santo Tir-so, naquela que é considerada uma

importante etapa da prova, com a subida ao monte de Nossa Senho-ra de Assunção. Temos o Museu In-ternacional de Escultura Contempo-rânea que, dentro de um ano, terá a sua sede num projeto de Siza Vieira, e temos muitas outras potencialida-des naturais no concelho que que-remos potenciar.

JA: Mas esses projetos dependem só de Santo Tirso ou há outros a nível supramunicipal que queira ver desenvolvidos como na área dos transportes e ambiente?JC: Alguns dependem da Câmara, outros devem ser articulados en-tre os vários municípios. Cada vez mais urge concertar posições entre municípios, no sentido de estabe-lecer plataformas de entendimen-to quanto às questões de índole su-pramunicipal. Foi por isso que, logo no início do ano, promovi uma série de reuniões com os municípios vizi-nhos da Trofa, Famalicão, Valongo, Paços de Ferreira e Matosinhos, com o objetivo de estabelecer sinergias em áreas como os fundos comunitá-rios, as acessibilidades, os transpor-tes, os equipamentos, o ambiente, a cultura e o turismo. São áreas em que não é viável que a Câmara avan-ce com políticas municipais autó-nomas, porque não surtirão efeito. Já não é possível pensar em cresci-mento e desenvolvimento susten-tável de uma forma fechada e indi-vidualizada.

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13 4 JUNHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Couto fez balanço positivo dos primeiros meses de mandato

Licenciado em Medicina, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; Médico de Família no Serviço Nacional de Saúde, entre 1983 e 2002; Médico no Hospital Militar da Força Aérea, entre 1979 e 1981; Médico no Hospital Geral de Santo António, Porto, entre 1978 e 1983;

- Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, entre 1982 e 1999; Presidente da Comissão Diretiva da ANA/PS - Associação Nacional dos Autarcas do PS, entre 1990 e 1994; Membro do Comité das Regiões, Bruxelas, entre 1994 e 1998; Deputado à Assembleia da República em 1995 e em 2005.; Governador Civil do Distrito do Porto, entre 1999 e 2002;

Atualmente:- Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso ; Vice-presidente do Conselho Metropolitano do Porto

- Vice-presidente da Comissão Executiva da Associação das Coletividades Têxteis da Europa (ACTE)

- Membro do Conselho Diretivo da Associação de Municípios do Vale do Ave (AMAVE)

- Presidente da Comissão Política Concelhia do PS de Santo Tirso

- Coordenador do Gabinete Autárquico da Federação Distrital do PS/Porto

- Membro da Comissão Política Nacional do PS- Membro da Comissão Nacional do PS

PERFIL BIOGRÁFICO

JA: O cruzamento desnivelado da Ponte de Frádegas tem pro-tocolo assinado, a obra foi a con-curso, mas está parada. O que pretende fazer relativamente a esta situação? Admite proces-sar o Estado?JC: Já tive oportunidade de reunir com o presidente da Estradas de Portugal (EP) e manifestar um con-junto de preocupações relativas às infraestruturas rodoviárias do con-celho. O cruzamento desnivelado da Ponte de Frádegas é um dos proble-mas que queremos resolver. Há um protocolo assinado com o Estado e um investimento da Câmara de Santo Tirso de 500 mil euros. Este Governo cancelou o investimento que estava sob a sua responsabili-dade, violando o acordado. A EP fi-cou de nos dar uma resposta. Es-tamos a aguardar. Caso não seja encontrada uma solução, pondera-mos avançar com um processo por incumprimento contratual por par-

te do Estado. Mas há outras infraes-truturas rodoviárias em Santo Tirso para as quais queremos a atenção do Governo, nomeadamente a liga-ção do concelho ao vale do Leça, a ligação a Vila das Aves e uma deri-vação desta que vai a Vila das Aves para a zona nascente do concelho.

JA: Como pretende dinamizar o tecido empresarial local e inver-ter a tendência de fecho de lojas de comércio tradicional?JC: É um problema que não se re-solve de um dia para o outro e muito menos implica uma medida concre-ta. A revitalização do tecido empre-sarial local e do comércio tradicio-nal envolve áreas que vão desde o apoio ao empreendedorismo até a ações de sensibilização junto da po-pulação. A Câmara de Santo Tirso já deu o exemplo. Em dezembro, os cabazes de Natal distribuídos pela autarquia às famílias carenciadas do concelho foram adquiridos no

comércio tradicional. Quando or-ganizamos e promovemos eventos – Mercado Nazareno, Rali de Santo Tirso –, estamos a promover o co-mércio local, a restauração, as uni-dades hoteleiras, empresas…

JA: E para captar investimento privado para o município, quais as medidas implementadas ou que pretende implementar?JC: Queremos utilizar as gemina-ções como diplomacia económica, ao invés de fazer das geminações apenas atividades culturais. Trazer e levar embaixadas de investido-res. Santo Tirso tem, no contexto regional, uma localização estraté-gica. Estamos a 20 quilómetros de Braga, Guimarães e do Porto. Para isso, precisamos do apoio do Esta-do, no sentido de potenciar as nos-sas mais-valias. Estamos a dialogar com o Governo e com a Agência para o Investimento e Comércio Ex-terno de Portugal para tentar trazer

investidores nacionais e estrangei-ros. É neste contexto que, por exem-plo, estamos a programar uma visita do secretário de Estado dos Negó-cios Estrangeiros a Santo Tirso. Em termos de investimento privado, fomos pioneiros no lançamento de zonas industriais e queremos, ago-ra, dinamizá-las e dotá-las de con-dições para a instalação de novos empresários. Queremos que San-to Tirso seja um município atrati-vo para os empresários e, por isso, estamos a concluir a criação de um Gabinete do Empreendedorismo e a Via Prioritária para dar resposta célere aos projetos de investimen-to que entrem na Câmara.

JA: E em relação ao setor têxtil que é um dos mais afetados pela crise, como é que o município pode ajudar?JC: O modelo tradicional do têxtil esgotou-se. Temos um novo desa-fio pela frente, que passa pela ca-pacidade de inovação, reinventan-do o setor. Em Santo Tirso, temos a Fábrica de Santo Thyrso, que pre-tende exatamente corresponder aos novos paradigmas do têxtil. Te-mos uma incubadora de moda e design, o IMOD, que tem por objeti-vo criar ações ligadas ao estilismo e ao mundo artístico. Temos de apos-tar na área da inovação e defendo que é pelo valor acrescentado dos recursos e da qualificação, que se deve avançar. Além disso, Santo Tir-so pertence à direção da Associação das Coletividades Têxteis Europeias (ACTE), entidade parceira da Comis-são Europeia para as questões do desenvolvimento das regiões têx-teis da Europa. Trata-se de uma rede muito importante que nos permitirá ganhar expressão a nível internacio-nal. Já no próximo ano, a ACTE pro-moverá na Fábrica de Santo Thyrso um grande evento de moda com projeção mundial.

JA: Santo Tirso continua no rol dos concelhos que registam maiores taxas de desemprego. O que pode a autarquia fazer para apoiar a criação de emprego?JC: O problema do desemprego é uma questão nacional. No entanto, há algumas áreas onde o poder lo-cal pode intervir e que já referi an-

teriormente, atraindo investimento, tornando o concelho atrativo para a instalação de novas empresas e di-namizando o município do ponto de vista turístico e cultural. Se hou-ver uma grande afluência turística, ninguém tem dúvidas de que serão criados novos postos de trabalho na restauração, no comércio, nas uni-dades hoteleiras… Por outro lado, o estímulo à criação de emprego passa também pela economia so-cial. As instituições particulares de solidariedade – as misericórdias, as associações de desenvolvimen-to local – têm hoje um papel-cha-ve na produção de bens e serviços essenciais à nossa vida coletiva e são responsáveis por parte muito importante do nosso emprego. Ao criarmos, localmente, medidas de apoio social, estamos a promover e a dinamizar esta economia gera-dora de emprego.

JA: A redução das taxas munici-pais também é importante?JC: A Câmara de Santo Tirso já re-duziu taxas, não só o IMI, mas tam-bém decidiu isentar do pagamento da taxa de Derrama, imposto que in-cide sobre os lucros tributáveis em sede de IRC (Imposto sobre Rendi-mento das Pessoas Coletivas), por um período de dois anos, as empre-sas que se instalem em Santo Tirso e criem mais de cinco novos postos de trabalho e ainda aquelas que, no ano de 2014, tenham um volu-me de negócios inferior a 40 mil eu-ros. Além disso, deliberámos baixar o valor da Derrama para empresas com um volume anual de faturação inferior a 150 mil euros, fixando-o, em 2014, em 1,2 por cento.

JA: Como está neste momen-to a partilha de bens e delimita-ção de território com o concelho da Trofa?JC: As relações institucionais entre a Câmara Municipal de Santo Tirso e a Câmara Municipal da Trofa são as melhores. A questão da delimita-ção do território e partilha de bens continua por resolver, mas acredi-to que esta boa relação institucio-nal permitirá encontrar o caminho que melhor sirva os interesses das populações.

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O desafio era simples: vestir o pija-ma e caminhar quatro quilómetros entre a Câmara Municipal de Santo Tirso e o Parque Urbano da Rabada (PUR). Mais de mil pessoas acede-ram ao convite e caminharam por uma causa: “uma criança tem direi-to a crescer numa família”.

Ao longo do percurso, a comuni-dade foi surpreendida pelas milha-res de pessoas que acederam ao de-safio de vestir o pijama e caminhar pelo acolhimento familiar, o que terá despertado a curiosidade de muitos transeuntes. Já os caminhei-ros elucidavam para “a importância” destas iniciativas, que, na sua opi-nião, deviam de ser repetidas. Hou-ve amigas que combinaram e leva-ram pijamas iguais para se “identifi-carem enquanto grupo” e “uma con-feção de Rebordões” que ofereceu pijamas a outro grupo que partici-pou na caminhada. A variedade de cores, formatos e tipos de pijamas eram infinitas, havendo um que des-pertasse a atenção de toda a gente: um fato azul que fazia as crianças se lembrarem do boneco de animação Doraemon.

No final da caminhada, e de for-ma a comemorar o Dia da Criança, os mais pequenos tinham à sua dis-

Mais de mil pessoas caminharam de pijama por Santo TirsoPelas 10 horas do dia 1 de junho foi dado o tiro de partida para a Maior Caminhada de Pijama do Mundo, que decorreu, em simultâneo em dez concelhos do norte do País. PATRÍCIA PEREIRA

posição insufláveis e pinturas faciais e uma aula de zumba para toda a família. Da parte da tarde, a Câma-ra promoveu o concerto “Aventuras Mágicas”, com a Estrela.

Para o vereador do pelouro da Coesão Social, Alberto Costa, a ca-minhada foi “um sucesso” e “supe-rou todas as expectativas”. “Uma ca-minhada com imensa gente, mui-to acima das nossas expectativas o que demonstrou que Santo Tirso é uma terra com gente de coração grande e quando se vê uma causa nobre, apesar de todas as dificulda-des e de todas as vicissitudes que a vida nos traz consegue estar a par destas grandes causas”, declarou, acrescentando que esta “causa no-bre” tinha o intuito de “sensibilizar para o acolhimento das crianças em risco”, no âmbito das “comemora-ções dos 25 anos da Convenção In-ternacional dos Direitos da Criança”.

Alberto Costa denotou que a “entidade promotora, a Mundos de Vida, tem trabalhado de forma afincada em parceria com a Câma-ra Municipal”, em que a autarquia tem dado “uma excelente resposta” aos casos que existem “em termos institucionais e de crianças institu-cionalizadas”.

Fotoreportagem

Santo Tirso

Santo Tirso

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Em Vila Nova de Famalicão, “mais de 2500 pessoas” vestiram o pijama e caminharam pelo Parque da Deve-sa, sensibilizando para “a importân-cia do acolhimento familiar de crian-ças e jovens institucionalizados”.

O ponto de partida e chegada foi a Casa do Território do Parque da Devesa, passando pela Avenida das Hortas, Rua Mário Cesariny, Avenida Brasil, Biblioteca Municipal, Rua An-tónio Carvalho Faria, Rua S. João de Deus, Avenida 25 de Abril, Rua Padre Benjamim Salgado, Praça D. Maria II, Rua José Azevedo Menezes, Ave-nida José Manuel Marques, Rotun-da do Rotário e Alameda Caminhos de Santiago.

Santo Tirso e Vila Nova de Fama-licão foram dois dos dez concelhos que participaram na Maior Cami-nhada do Pijama do Mundo, que de-correu, em simultâneo, em Braga, Guimarães, Vizela, Barcelos, Espo-sende, Vila do Conde, Maia e Mato-sinhos, tendo alcançado uma ade-são de “16300 pessoas”. A associa-ção Mundos de Vida, promotora des-ta iniciativa, registou momentos “ex-traordinários e comoventes” durante as caminhadas.

Manuel Araújo, presidente da Mun-dos de Vida, contou que quando a as-sociação começou a assinalar o Dia Nacional do Pijama, “há dois anos”, chegou à conclusão que “antes de captar novas famílias, antecede a questão da sensibilização a toda a

Mais de 2500 famalicenses caminharam de pijama

comunidade”. “Quando mudamos a forma de pensar, a sociedade e o país também mudam. Nós para po-dermos mudar o país e as pessoas que têm várias responsabilidades em organismos públicos temos que os motivar a mudar, demonstrando que o país pode ser diferente. Por isso, a sensibilização é fundamental”, de-notou, acrescentando que como “no último ano” participaram, em contex-to escolar, “mais de 140 mil crianças e famílias, que perceberam a causa e se envolveram”, decidiu este ano “ar-riscar e pedir às famílias para virem de pijama para a rua”.

Para o presidente o risco “correu muito bem” e tiveram “16500 pes-soas” que caminharam de pijama, o que levou a sociedade a questionar-

-se do porquê e a conhecer a cau-sa do acolhimento familiar de uma criança. “Em qualquer um dos con-celhos houve uma grande adesão. Em muitos deles não há uma pratica de caminhada e ficaram surpreendi-dos, uma vez que os números estão acima das caminhadas que se reali-zam e esta, em que vieram de pijama, mais surpreendidos ficaram”, frisou.

Com esta adesão, a Mundos de Vida conseguiu “transformar o pija-ma num símbolo, não só porque mo-mentos de pijama representa mo-mentos em família, mas de acolhi-mento familiar e do direito da crian-ça a ter uma família com quem viver, enquanto não puder estar com a sua”.

Santo Tirso

Santo Tirso

V.N. Famalicão

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Atualidade

Para Joaquim Couto, presiden-te da Comissão Política Concelhia (CPC) do Partido Socialista de San-to Tirso, “é de alguma irresponsabi-lidade política criar uma destabili-zação interna no Partido”, acres-centando que a liderança de An-tónio José Seguro “está legitima-da”. O presidente da concelhia so-cialista confirmou a “legitimidade” de Seguro com os resultados con-seguidos pelo PS nas eleições Eu-ropeias e nas Autárquicas de se-tembro.

Joaquim Couto defendeu como

Joaquim Couto diz que liderança de Seguro “está mais do que legitimada”

tese para o anúncio de António Costa de que está disponível para se candidatar à liderança do PS que “existe uma elite lisboeta”, à qual o autarca socialista chamou de “corte política lisboeta de Direi-ta e de Esquerda”, que “forçou pu-blicamente as declarações e a to-mada de posição” do atual presi-dente da autarquia de Lisboa. “E quem viu a Quadratura do Círculo (programa transmitido na SIC Notí-cias) ficou esclarecido sobre o que iria acontecer. Quer o Lobo Xavier, quer o Pacheco Pereira foram cla-

ríssimos sobre aquilo que ia aconte-cer e quais as consequências positi-vas para a Direita e quais as conse-quências negativas para o PS. Ou-vimos, por interpostas pessoas, a coligação PSD/CDS-PP a convidar o António Costa a avançar contra o António José Seguro”, declarou Joaquim Couto.

Sobre as “figuras políticas” que têm manifestado apoio a António Costa, o presidente da Concelhia PS de Santo Tirso não tem dúvidas:

“Não são mais do que ex-governan-tes de José Sócrates e, no caso do

Porto, algumas figuras que sem-pre se manifestaram contra Antó-nio José Seguro dentro do Partido e até de forma eticamente incorre-ta fora do Partido”.

Joaquim Couto teme que o país viva “ainda mais austeridade e mo-mentos difíceis”, pedindo que “dei-xem António José Seguro trabalhar porque ele é de certeza o primeiro representante de uma nova gera-ção de políticos com nova forma de fazer política, porque o tempo dos aldrabões políticos já passou”.

O autarca socialista concluiu

que “a própria democracia e os re-gimes políticos descredibilizam-

-se quando acontecem situações como esta”, pois o anúncio de Cos-ta foi “de um momento para o outro” quando “não se devia questionar a legitimidade de um líder eleito”. “O PS está calmamente e serenamen-te com este secretário-geral a cons-truir uma alternativa política que mereceu os votos maioritários nas eleições europeias. Ganhamos 150 câmaras nas autárquicas. Não se entende muito bem o porquê des-ta crise interna”, concluiu.M.M.A.

O PS venceu as Eleições Euro-peias, com 31,5 por cento dos vo-tos, sendo o partido com mais mandatos, num total de oito, mais um do que há quatro anos. A coli-gação Aliança Portugal (PSD/CDS-

-PP) ficou-se pelos 27,70 por cento, tendo perdido a eleição de três de-putados, comparativamente com as eleições europeias de 2009.

Em Santo Tirso o PS alcançou uma votação de 40,9%, tendo sido o terceiro concelho do distri-to do Porto onde a vitória foi mais expressiva. Comparativamente com 2009, o PS subiu quatro pon-tos percentuais na votação para as eleições europeias. Em contra-partida, a coligação Aliança Por-tugal ficou-se pelos 27,4% nos vo-tos contabilizados naquele que é um dos piores resultados desde 2004. Para Joaquim Couto, o pre-sidente da Comissão Política Con-celhia do PS tirsense, acrescentou que a direita “tem o pior resultado de sempre e Santo Tirso e o distri-to do Porto foram perentórios no castigo que aplicaram ao Governo, dando a vitória ao PS”. Para o líder do PS de Santo Tirso, é demons-trativo “do descontentamento da população face às políticas que estão a ser implementadas pelo atual Governo da coligação de di-reita”. “Com este resultado, o Par-tido Socialista continua a afirmar-

-se como a verdadeira alternativa para Portugal”, afirmou.

Já em Vila Nova de Famalicão, a Coligação Aliança Portugal venceu pela margem mínima, arrecadan-

Eleições europeias renhidas em Famalicão e Trofa, mas PS vence com folga em Santo Tirso

do 34,50 por cento dos votos, en-quanto o Partido Socialista alcan-çou 34,30 por cento do eleitorado votante no concelho.

O líder da concelhia de Famali-cão e da distrital de Braga do PSD, Paulo Cunha, em declarações aos jornalistas, demonstrou “conten-tamento pela eleição do deputa-do de Vila Nova de Famalicão Nuno Melo, que meritoriamente tem de-fendido os interesses nacionais e distritais no Parlamento Europeu.

Na análise aos resultados das eleições europeias no concelho da Trofa, venceu a Aliança Portu-gal (coligação PSD/CDS), registan-do-se um aumento da abstenção e a subida histórica do Movimen-to Partido Terra, que foi a terceira força política mais votada.

Quanto ao triunfo da Aliança Portugal, tem um sabor “agrido-ce” para a coligação, uma vez que os 35,45 por cento dos votos obti-dos estão abaixo da percentagem obtida, apenas pelo PSD, nas mes-

mas eleições, em 2009 (36,49%). O Partido Socialista, que já nas

eleições autárquicas teve um re-sultado que não seguiu a tendên-cia nacional, voltou a claudicar no concelho, com 31,79% dos votos, percentagem maior que em 2009 (28,83%), mas nem por isso com mais votos: em 2009 teve 3883 vo-tos, em 2014 arrecadou 3609.

A abstenção foi a que teve maior percentagem nestas eleições: 64,29% dos trofenses, ou seja 20.439 pessoas inscritas nas as-sembleias de voto, não votaram. Uma subida de mais de cinco por cento relativamente às eleições europeias de 2009.

O PS elegeu oito eurodeputados: Francisco Assis, Maria João Rodri-gues, Carlos Zorrinho, Elisa Ferrei-ra, Ricardo Santos, Ana Maria Go-mes, Manuel Pereira e Liliana Góis.

A representar a coligação Alian-ça Portugal (27,71%) no Parlamen-to Europeu estarão Paulo Ran-gel, Fernando Ruas, Sofia Ribeiro,

Trofa

Santo Tirso

V.N. Famalicão

Nuno Melo, Carlos Coelho, Cláu-dia Aguiar e José Manuel Fernan-des. João Ferreira, Inês Zuber e Mi-guel Viegas foram eleitos pela CDU (12,68%), enquanto Marinho Pinto

e José Inácio Faria representam o MPT (7,14%). Marisa Matias foi o único elemento do Bloco Esquer-da (4,56%) eleito.

M.M.A.

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17 4 JUNHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto

oi avassalador o domínio de Miguel Barbosa ao volante de um Mitsubishi

Lancer, no Rali de Santo Tirso. O piloto, que re-gressou à competição depois de alguns meses de ausência, conseguiu fazer o melhor tempo nas cinco provas, a Super Especial no centro da cidade e quatro classificativas - duas com início na freguesia de Guimarei e fim junto do Aeró-dromo de Vilar de Luz e outras tantas realizadas em Refojos -, numa extensão de 77 quilómetros. Miguel Barbosa, que foi navegado por Alberto Silva, terminou as corridas com um total de 15 minutos e 54 segundos, vencendo o duelo de Mitsubishi com André Cabeças que, na soma das classificativas, ficou atrás por 39 segundos.Joaquim Alves, ao volante de um Renault Clio, fechou o pódio com mais 44 segundos e três décimas que o vencedor.

Na Super Especial noturna, Barbosa conse-guiu atingir uma média de 69 quilómetros por hora (km/h), terminando com três segundos a menos que Luís Delgado (Ford Escort) e Ama-ro Melo (BMW M3 E30), 2º e 3º classificados, res-petivamente.

Já na primeira classificativa, o piloto fez uma prova com uma velocidade média a ultrapas-sar os 110 km/h, sendo mais rápido que Joa-quim Alves (Renault Clio R3) e Jorge Melo (BMW M3). A prova com mais velocidade foi a terceira

classificativa, onde Barbosa fez uma média de 113 km/h, superiorizando-se a Joaquim Alves e Jorge Melo. O mesmo aconteceu na segunda classificativa, com a diferença que Jorge Melo ficou à frente de Joaquim Alves.André Cabeças atingiu o 2º posto na última clas-sificativa, mesmo assim a dez segundos de dis-tância para Barbosa.

A prova foi elogiada pelos pilotos, que ape-nas sugeriram pequenas alterações técnicas nos percursos. Fernando Moreira, que ficou em 22º na geral, pilotou um Renault Megáne Cou-pé e sabia que este podia não ombrear com os Saxo, que são mais leves, e quem está habitua-do a estas andanças sabe que “a relação peso/potência é muito importan-te”. Por isso, participou sem objetivos muito ambiciosos para a classificação geral. O navegador, Rui Raimundo, destacava a principal van-tagem de uma super especial: “Tem sempre muita gente a assistir”. “

Paula Sousa, ao volante de um BMW M3 E36 foi a melhor piloto feminina, terminando em 24º lugar da classificação geral.

“Espetáculo e muitas emoções”Mesmo com a contrariedade de não poder

contar com alguns “cabeças de cartaz” – o atra-so na atracagem de barcos que traziam carros de João Barros e Vítor Pascoal, que estiveram no Rali dos Açores, impossibilitaram a parti-cipação -, o Clube Automóvel de Santo Tirso (CAST) garantiu uma lista de inscritos “muito boa em termos de quantidade e qualidade”, su-blinhou José Marques, elemento da associação.

O CAST voltou a organizar esta iniciativa 18 anos depois, e elevou a fasquia, logo pela lis-ta de inscritos, a maior desde 1996, com mais de 50 pilotos.

No final, o diretor da prova e presidente do clube, Carlos Guimarães, não escondeu a feli-cidade no final da competição: “Foi uma prova

forte do ponto de vista desportivo, com espetá-culo e muitas emoções, que decorreu sem inci-dentes. O público cum-priu as regras de segu-

rança, pelo que não podíamos estar mais satisfeitos pela forma como tudo aconteceu”.

O vereador do Desporto da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, José Pedro Machado, enal-tecia a presença de “milhares de pessoas” que deram “vida ao concelho” e trouxeram “mais-

-valias” do ponto de vista turístico. “Percebeu--se, de forma clara, que as pessoas gostam e

Rali de Santo Tirso levou milhares de pessoas à rua para ver as manobras dos 42 pilotos, nos dias 23 e 24 de maio. CÁTIA VELOSO

Milhares sairam à rua para ver o Rali

“Percebeu-se, de forma clara, que as pessoas

gostam e vivem o Rali de Santo Tirso”

F vivem o Rali de Santo Tirso. A autarquia acre-dita que são eventos como este que acabam por atrair não só a população do concelho, mas também muita gente de fora”, sublinhou.

1º Miguel Jorge Barbosa/Alberto Silva (Mit-subishi Lancer Evo IX) – 15m54,3s2º André Cabeças/Bino Santos (Mitsubishi Lancer Evo V) – a 39,6s3º Joaquim Alves/Pedro Alves (Renault Clio R3) – a 44,3s4º Jorge Melo/José Silva (BMW M3 E30) – a 47,0s5º André Martins/Ricardo Torres (Citroen Saxo Cup) – a 52,7s6º Celso Moura/Ludgero Leal (Peugeot 205 Rallye) – 1m04,4s7º Ivo Araújo/Miguel Mota (Citroen Saxo Cup) – 1m10,2s8º Amaro Sousa/Álvaro Pontes (BMW M3 E36) – a 1m12,9s9º Amaro Melo/António Ferreira (BMW M3 E30) – a 1m21,2s10º Manuel Castro/Luís Costa (Mitsubishi Lancer Evo IX) – a 1m22.6s

Classificação

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18 JORNAL DO AVE 4 JUNHO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Rali de Santo Tirso

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Desporto

Foi num misto de alegria e euforia que os jogado-res, equipa técnica e dire-ção da União Desportiva S. Mamede receberam, pelas mãos de Luciano Gomes, vice-presidente da Câma-ra Municipal de Santo Tir-so, a Supertaça Concelhia de Futebol Amador, depois de ter vencido a Associa-ção Desportiva Tarrio, por 3-0, num jogo que decor-reu na tarde de 31 de maio, no Estádio Abel Alves de Fi-gueiredo.

Com esta vitória a UD S. Mamede fez a “dobradinha” na época 2013-2014, so-mando a Supertaça ao tí-tulo de campeão de fute-bol amador de Santo Tirso. Segundo o presidente da associação, Jorge Carnei-ro, “o objetivo sempre” foi

A União Desportiva S. Mamede goleou a Associação Desportiva Tarrio, por 3-0, ganhando a Supertaça Concelhia de Futebol Amador. PATRÍCIA PEREIRA

UD S. Mamede ganhou a Supertaça Concelhia

ganhar a Supertaça, uma vez que “quando entram num campeonato é para ganhar”. “Conseguimos ser campeões e tivemos na meia-final da Taça dos Campeões, que também foi importante para nós. Mas a vitória na Supertaça é a cereja no topo do bolo”, complementou, enuncian-do que o plantel, constituí-do por “27 atletas”, é “bom, forte e tem estado unido”.

Já o treinador da Asso-ciação Desportiva de Tar-rio, Sérgio Clemente, pa-rabenizou os seus jogado-res que “foram fantásticos da forma como interpre-taram o jogo”, que sabiam que “não ia ser fácil”. Sér-gio Clemente asseverou que este ano a associação disputou “duas finais com

mérito próprio, muito tra-balho e muita dedicação”, esperando “no futuro mar-car presença nas finais”.

O treinador da Tarrio es-pera que “as pessoas que incorporam” o Campeo-nato Concelhio “lidem de uma forma diferente”, que

“sejam mais competentes e que não olhem tanto para o seu umbigo”. “O Campe-onato podia ser muito me-lhor, com mais equipas e mais competitivo, porque precisamos de mais equi-pas no concelho a dispu-tar mais o título e não só para participar”, denotou.

Segundo Luciano Gomes, vice-presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, o torneio “não terá agradado a todos”, avançando que

“como parte interessada e

motivadora da competi-ção” há “algumas coisas a corrigir no sentido de ate-nuar alguns impactos ne-gativos que o torneio teve”, como “desentendimento entre pessoas”.

O Campeonato Conce-lhio de Futebol Amador dis-puta-se entre “12 equipas”, em que a Supertaça opõe o vencedor do Campeona-to e da Taça, ou a equipa derrotada no final da Taça caso o vencedor desta últi-ma prova seja o mesmo do Campeonato. O vice-pre-sidente referiu que vai ter que “repensar o formato” da atividade, criando “in-dependência entre os clu-bes e quem tem na mão a decisão, a disciplina e o ri-gor do funcionamento do Campeonato”.

Com um percurso de “dez quilómetros”, a Thyrso Ur-ban Race é uma prova com

“cerca de uma dezena de obstáculos urbanos”, que se realiza entre a Câmara

1º Thyrso Urban RaceMunicipal de Santo Tirso e o Parque Urbano da Rabada.

A primeira edição do Thyrso Urban Race é da res-ponsabilidade dos Trilhos Tirsenses, com o apoio da

Câmara Municipal de Santo Tirso, que decorre pelas 17 horas de sábado, 7 de junho.

A prova é aberta “a to-dos os participantes, maio-res de 16 anos, desde que

devidamente inscritos”. As inscrições encerram nes-ta quinta-feira. Para mais informações visite o sítio www.trilhos-tirsenses.com.

P.P.

Os juniores do Futebol Clube Tirsense estão de regresso aos campeonatos nacionais, depois de terem vencido a União No-gueirense Futebol Clube, no dia 31 de maio.

No jogo, que decorreu no campo de Refojos, o Tirsense de-frontou o Nogueirense. Com o apito de final da partida, os jo-vens tirsenses, liderados por José Mota, puderam festejar a vitória e a conquista do sonho de subida à 2ª Divisão Nacio-nal. P.P.

“Cerca de 700 atletas”, com idades entre os cinco e os dez anos, vão participar no Torneio Internacional de Escolinhas de Ringe, que se realiza este domingo, 8 de junho, no Estádio do Clube Desportivo das Aves. A 8ª edição do Torneio, que é organizada pela Associação de Moradores do Complexo Ha-bitacional de Ringe (AMCHR), na Vila das Aves, e pela Câmara Municipal de Santo Tirso, foi apresentada nesta terça-feira, no Complexo Habitacional de Ringe, Vila das Aves, e vai ter como padrinho o “internacional” português Ricardo Fernandes.

Os atletas vão representar “mais de 30 clubes nacionais e estrangeiros, nomeadamente FC Porto, Guimarães, Boavis-ta, Salgueiros 08, AS Mónaco, AD Vila do Corpus, entre outros”. A anfitriã é a escola de futebol da AMCHR, conhecida por Pi-nheirinhos de Ringe, orientada por Adílio Pinheiro, técnico e “pai” do Torneio Internacional de Escolinhas de Ringe. P.P.

A partir desta terça-feira, dia 3 de junho, até 15 de julho, “seis ginásios” do concelho de Santo Tirso vão pôr a mexer todos quantos queiram participar nas aulas ao ar livre, a decorrer no Complexo Desportivo Municipal.

O programa de marcha e corrida realiza-se às segundas, quartas e sextas-feira das 19 às 20.30 horas e de fitness ao ar livre às terças e quintas-feiras das 19.30 às 20.30 horas. A entrada é livre. Esta é mais uma iniciativa da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso, com o intuito de promover à prática de exercício físico. P.P.

Breves

Juniores do Tirsense sobem à 2ª Divisão Nacional

Futebol

Futebol

Ar livre

Torneio Internacional de Escolinhas “invade” estádio das Aves

Up Tirso põe comunidade a mexer

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21 4 JUNHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

O Santuário de Nossa Senhora da As-sunção vai voltar a ser palco de uma passagem e de uma final de uma das etapas da 76ª Volta a Portugal Liberty Seguros. Este é o regresso do municí-pio de Santo Tirso ao percurso da Vol-ta a Portugal em bicicleta.

O acordo foi assumido pela Câmara Municipal de Santo Tirso e a PODIUM, empresa organizadora da prova. Ar-redado da competição “desde 2011, o concelho vai reviver, durante agosto, momentos apoteóticos quando o pe-lotão atravessar a cidade, pouco antes de iniciar a subida ao ponto mais alto da freguesia de Monte Córdova, debru-çada sobre Santo Tirso. “Entendemos que este evento desportivo de âmbito nacional tem particular interesse para o município, dado que permite dar a conhecer ao resto do país as riquezas culturais, gastronómicas, naturais e tu-

Oito equipas competiram a fase final do Campeonato Nacional de Iniciados Masculinos de Voleibol, que decorreu entre os dias 30 de maio e 1 de junho, no Pavilhão Municipal de Santo Tirso.

A grande final pôs frente a frente a Associação Académica de Espinho e o Ginásio Clube Vilacondense, tendo sido a primeira a vencer por 3-0, com os parciais 25-13, 25-10 e 25-10. Os iniciados de Espinho venceram o Clube Atlântico da Madalena, por 3-1, (23-25, 25-20, 25-19 e 25-15) e o Sport Lisboa e Benfica, por 3-2 (25-11, 23-25, 24-26, 25-19 e 15-5).

Quem também marcou presença neste campeonato foram os iniciados do Ginásio Clube Santo Tirso, que venceram aos CDE Flores por 3-1, com os parciais 25-7, 25-6, 9-25 e 25-13, e ao CA Madalena por 1-3, com os parciais com 23-25, 20-25, 25-17 e 19-25, perdendo ape-nas com o SL Benfica por 3-0, com os parciais 25-23, 25-19 e 25-13. “A nossa equipa, depois de vencer no 1º jogo o CDE Flores, não se conseguiu superiorizar ao SL Benfica na meia fi-nal, ficando relegada para a discussão do 3º e 4º lugares, jogo que venceu frente ao CA Ma-dalena”, avançou fonte do Ginásio Clube Santo Tirso, que se classificou em 3º lugar. P.P.

Desporto

Campeonato Nacional de Voleibol encerrou em Santo Tirso

Durante quatro dias, “cerca de 1500 alunos dos 3.ºs e 4.º ano” das escolas do concelho de Santo Tirso usufruiram de uma manhã diferen-te, através da prática da modalidade de volei-bol. Foi assim que, entre os dias 27 e 30 de maio, decorreu na Praça do Município a edição 2014 do já tradicional Torneio Municipal Gira-Vólei, dinamizada pela Câmara Municipal de Santo Tirso, através do Pelouro do Desporto.

Segundo o vereador do Desporto da Câma-ra Municipal de Santo Tirso, José Pedro Macha-do, esta iniciativa contou com “o total apoio da autarquia, uma vez que considera importante que as crianças tenham a oportunidade de con-tactar com diversas modalidades desportivas”.

A autarquia tirsense avançou que esta ativi-dade tinha como objetivo proporcionar “um convívio saudável entre alunos das diferentes escolas básicas do concelho”, denotando ain-da que a modalidade de voleibol “continua a ter muitos praticantes no concelho”.

P.P.

Torneio Municipal Gira-Vólei juntou 1500 alunos

rísticas do concelho”, justificou o pre-sidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, realçando que a Volta “acabará por proporcionar o de-senvolvimento económico, designada-mente o comércio local, com a grande afluência de pessoas não residentes no concelho”.

Já Joaquim Gomes, diretor de pro-va, enaltece o regresso de Santo Tirso à Volta, que, “apesar do curto historial na competição, constitui-se já como um dos mais importantes palcos do even-to”. “A enorme adesão popular, quer na cidade, quer na escalada ao Monte Cór-dova tornam esta etapa muito especial. Não sendo alta montanha, acredito que o restrito lote dos primeiros corredores a chegar ao Santuário de Nossa Senho-ra da Assunção ficará ‘abençoado’ para o resto da Volta”, frisou.

Volta a Portugal em bicicleta regressa ao Monte da Sra da Assunção

Santo Tirso recebe pela “sétima vez” a Volta a Portugal Liberty Seguros, que se realiza entre os dias 30 de julho e 10 de agosto. PATRICIA PEREIRA

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O sofrimento na hora da partida e o desejo da chega-da. Estas são “as imagens for-tes” que marcam o Monumen-to às Mães e aos Combatentes do Ultramar, inaugurado pelo núcleo local da Liga dos Com-batentes, na vila de Ribeirão, em Vila Nova de Famalicão, no dia 1 de junho.

O memorial, autoria do pro-fessor escultor Salvador Viei-ra, está implantado no jardim envolvente à Capela de San-ta Ana e traduz “o sentimento de dever e gratidão para com aqueles que tanto sofreram e lutaram pela pátria”, segun-do afirmou José Ferreira dos Santos, presidente do Núcleo de Ribeirão da Liga dos Com-batentes, depois de classifi-car o monumento como um

“símbolo da nossa identidade”.Numa cerimónia onde a

dignidade e a emoção foram os sentimentos fortes que estiveram presentes, Paulo Cunha, presidente da Câma-ra Municipal de Vila Nova de

“Justa homenagem a quem Últimas

combateu e sofreu por Portugal”

Famalicão, denotou que esta era “uma justa homenagem” e que o monumento era um

“sinal claro de reconhecimen-to a todos quantos combate-ram e sofreram por Portugal”.

“É fundamental que, de gera-ção em geração, possamos transmitir ensinamentos, co-

nhecimentos e legados históri-cos, enraizar as nossas memó-rias e fecundar a nossa história para que a nossa comunida-de tenha memória”, explicou.

Também a Secretária de Es-tado da Defesa Nacional, Ber-ta Cabral, denotou que o mo-numento era um “sinal de res-

O concelho de Santo Tirso vai passar a ter um CQEP- Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional -, depois de, no dia 2 de junho, a Câmara Municipal de Santo Tirso ter assinado um protocolo de cooperação com o Agrupamento de Escolas To-maz Pelayo. O CQEP de Santo Tir-so conta “já com 1283 inscritos”.

O CQEP destina-se a todos os que procuram uma qualifi-cação, tendo em vista o prosse-guimento de estudos e/ou uma transição/reconversão para o mercado de trabalho. As ofertas de educação e formação são di-rigidas a jovens com idade igual ou superior a 15 anos ou, inde-pendentemente da idade, a fre-quentar o último ano de escola-ridade do ensino básico (9º ano), e a adultos com idade igual ou superior a 18 anos, com neces-sidades de aquisição e refor-ço de conhecimentos e com-petências.

A par da Câmara Municipal, outras 29 entidades do conce-lho assinaram um protocolo de cooperação com o Agrupa-mento de Escolas Tomaz Pelayo,

CQEP de Santo Tirsopronto a funcionar

promotora do CQEP de Santo Tirso. Segundo o presidente da autarquia, Joaquim Couto, “a articulação entre os mais diver-sos agentes no terreno é funda-mental na persecução de obje-tivos que visam ajudar ao de-senvolvimento do concelho”.

Já o presidente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas de To-maz Pelayo, Fernando Almeida, referiu que “nenhuma das enti-dades de formação pode, por si só, levar a cabo tão pesada e de-safiadora tarefa”, sendo, “as par-cerias tão importantes”.

Quem se inscrever neste CQEP vai contar com “apoio na iden-tificação de respostas educati-vas e formativas adequadas ao seu perfil, tendo em conta tam-bém as necessidades do tecido empresarial, com acompanha-mento no processo de reconhe-cimento, validação e certifica-ção de competências e com a publicitação das ofertas de tra-balho disponibilizadas pelos organismos competentes”.P.P.

peito que todos devemos a quem combateu por Portu-gal”, considerando que este dia foi “dia de reconhecimen-to a todos quantos defende-ram a pátria até ao limite das suas próprias vidas”.

P.P.Veja a reportagem video

em www.jornaldoave.pt

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23 4 JUNHO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Diretora: Magda Machado de AraújoSub-directora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção:Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira

(9687)Composição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, LdaAssinatura Anual: continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído)Avulso: 0,70 €Nib: 0038 0000 39909808771 50

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Defendemos o bom senso na análise e na abordagem, a criatividade no ângulo , o investimento no background da informação, a emotividade na exposição sem que se perca o rigor e a complementaridade.

A Diretora

Dia 4 – Farmacia FariaDia 5 – Farmácia VilalvaDia 6 – CentralDia 7 – F. MachadoDia 8 – SalutarDia 9 -FariaDia 10 – VilalvaDia 11 – CentralDia 12 – F. MachadoDia 13 – SalutarDia 14 -FariaDia 15 – VilalvaDia 16 – CentralDia 17 – F. Machado

Farmácias Santo Tirso

Farmácias Vila Nova FamalicãoDia 4 – GaviãoDia 5 – BarbosaDia 6 – CentralDia 7 – CalendárioDia 8 – NogueiraDia 9 - ValongoDia 10 – GaviãoDia 11 – BarbosaDia 12 – CameiraDia 13 – Calendário Dia 14 - NogueiraDia 15 – ValongoDia 16 – GaviãoDia 17 – Barbosa

Polícia Municipal S. Tirso 252 830 400Bombeiros Voluntários de S. Tirso 252 853 036Bombeiros Voluntários de Vila das Aves 252 820 700Bombeiros Voluntários Tirsenses 252 830 500GNR de Santo Tirso 252 808 250GNR de Vila das Aves252 870 100Polícia de Segurança Pública de Santo Tirso 252 860 190Serviço Municipal de Proteção Ci-vil de Santo Tirso Linha azul: 808 201 056Bombeiros Voluntários de Fama-licão252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) B omb eiros Volunt ár ios Famali -censes252 330 200 (Emergência) Bombeiros Voluntários de Riba de Ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 Guarda Nacional Republicana - Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNR - Riba D’ Ave 252 980 080 GNR - Joane 252 920 230

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Últimas

Concertos, marchas populares, desporto e exaltação de costumes são os con-dimentos que prometem dar um sabor especial às Festas Antoninas de Vila Nova de Famalicão de 6 a 13 de junho. As marchas populares protagonizam um dos momentos mais esperados. Os adultos saem à rua na noite de 7 de junho, per-correndo o centro da cidade em direção ao estádio municipal e onde partici-pam dez associações do concelho.

Já as crianças dos jardins de infância e escolas do 1º ciclo do concelho famali-cense desfilam no dia 9, a partir das 14.30 horas, pelo centro da cidade.

A música também promete atrair uma multidão, com os concertos de Amor Electro, no dia 9, pelas 21.30 horas, no Parque da Devesa, e de Quinta do Bill, no dia 12, à mesma hora, na Praça D. Maria II, ambos com entrada livre.

A tradição, por sua vez, nunca será esquecida, graças ao folclore, às fogueiras e aos arraiais, com caldo verde, sardinha assada na brasa e vinho tinto.

Também o desporto estará em destaque com o Grande Prémio de Atletis-mo Bernardino Machado e o XX Raid Todo-o-Terreno (ambas no dia 7), a Cami-nhada Camiliana e a Descida Mais Louca (ambas no dia 10) e outras com carác-ter mais tradicional de que é exemplo a Corrida de Galgos (também no dia 10).

As cerimónias religiosas estão reservadas para dia 13 de junho, dia de Santo An-tónio e feriado municipal, com uma missa solene, a distribuição do pão do santo padroeiro e a procissão pelas principais ruas da cidade. Uma sessão piromusical, no Parque da Devesa, marca o encerramento das festas, à meia-noite desse dia.

Música, tradições e desporto nas Antoninas de Famalicão

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