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Bimensal 7 de outubro de 2015 Nº 33 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € pub PUB //PÁG. 10 PUB //PÁG.11 Famalicão mantém 3 deputados na Assembleia da República IMI com desconto familiar Santo Tirso quer receber da Trofa 10 milhões Urgência de Santo Tirso sem médico na manhã de eleições Na manhã de domingo, os doentes que se dirigiram à ur- gência da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave depararam-se com um papel manuscrito no gui- ché de atendimento, onde se podia ler: “Sem médico na ur- gência. Por favor recorra ao Hospital de Famalicão”. //PÁG.17 Metro na Trofa... mas sem data, nem certezas Atleta de Famalicão campeão do mundo de pista ao ar livre dos 10 mil metros //PÁG.22 //PÁGs.7 e 8 //PÁG.15

Jornal do Ave nº33

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Edição do Jornal do Ave nº33

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1 7 OUTUBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Bimensal 7 de outubro de 2015 Nº 33 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

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//PÁG. 10

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//PÁG.11

Famalicão mantém 3 deputados na Assembleia da República

IMI com desconto familiar

Santo Tirso quer receber da Trofa 10 milhões

Urgência de Santo Tirso

sem médico na manhã de

eleiçõesNa manhã de domingo, os

doentes que se dirigiram à ur-gência da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave depararam-se com um papel manuscrito no gui-ché de atendimento, onde se podia ler: “Sem médico na ur-gência. Por favor recorra ao Hospital de Famalicão”.

//PÁG.17

Metro na Trofa... mas sem data, nem certezas

Atleta de Famalicãocampeão do mundode pista ao ar livredos 10 mil metros

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//PÁGs.7 e 8

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2 JORNAL DO AVE 7 OUTUBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

A Associação Solidarieda-de e Ação Social (ASAS) rece-beu, na terça-feira, 29 de se-tembro, o Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Jus-tiça, Armando Leandro, Presi-dente da Comissão Nacional de Crianças e Jovens. Cátia Veloso

A visita de Armando Leandro, conhecido pela vasta experiência nas causas das crianças e jovens em perigo, a Santo Tirso, surgiu do trabalho pioneiro que a asso-ciação está a desenvolver em ma-téria de processos de autonomi-zação de jovens, nomeadamente

“no Apartamento de Autonomia da Trofa, primeiro no País com Acor-do de Cooperação celebrado com o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social”. Na visita, a Câ-mara de Santo Tirso esteve repre-sentada pelo vereador da Coesão Social, José Pedro Machado.

ASAS recebe Juiz Conselheiro para reflexão sobre a Autonomia dos Jovens em Risco

Durante a tarde realizou-se o II Fórum sobre “Construção de Autonomias de Jovens”, no sa-lão nobre da Escola Agrícola de Santo Tirso. Durante o fórum foi possível o diálogo entre os jovens e a equipa dos Aparta-mentos de Autonomia, de várias instituições de todo o país. Ar-mando Leandro, esclareceu dú-vidas e apontou “soluções no âmbito do trabalho de constru-ção de processo de autonomiza-ção de jovens”. O Fórum serviu também para debater e refletir sobre a nova Lei de Promoção e Proteção, agora em vigor, desde 1 de outubro.

A ASAS aceitou o desafio de Ar-mando Leandro, para que conti-nue a “organizar e conduzir es-tes fóruns, cujas reflexões po-derão constituir a base de tra-balho para a futura regulamen-tação da nova lei”. Armando Leandro reconhece trabalho pioneiro da ASAS

“Amamentar e trabalhar é possí-vel”. Esta é a temática a ser desen-volvida na tarde de sexta-feira, 9 de outubro, na sessão de esclare-cimento, organizada pelos Agru-pamentos de Centros de Saúde de Santo Tirso e Trofa (ACES), na Biblioteca Municipal de Santo Tir-so, no âmbito da Semana Mundial do Aleitamento Materno, a decor-rer de 5 a 10 de outubro. A inicia-tiva destina-se a grávidas, mães a amamentar, ao público em geral e une enfermeiras especialistas na área da saúde materna e obstetrí-cia, das Unidades de Cuidados na Comunidade -UCC de Santo Tirso, Trofa e Negrelos como Alexandri-na Neves, Andreia Silva e Ana Gil, a Ana Rita Gomes, médica inter-“Mostrar a importância do

turismo e do seu valor cultur-al, económico, político e social” foram os objetivos do roteiro turístico realizado a 26 e 27 de se-tembro pela Câmara Municipal de Santo Tirso assinalando também o Dia Mundial do Turismo, numa iniciativa que contou com a par-ticipação de “cerca de 50 pessoas”.

O programa começou com uma visita guiada à Quinta de Gomariz, em Sequeirô, conhecida pelas “pelas excelentes carac-terísticas para a produção do Vin-

Semana Mundialdo Aleitamento Materno

na de saúde pública, para debater temas relacionados com a ama-mentação. A iniciativa tem início pelas 14.30 horas, com a receção de boas vindas e pelas 15 horas, a médica Interna de Saúde Pública Ana Rita Gomes debaterá o tema da “Legislação de apoio à paren-talidade e aleitamento materno”. Alexandrina Neves e Andreia Silva apresentam as “Estratégias facili-tadoras na amamentação”, pelas 15.30 horas e às 16.30 a enfermei-ra Ana Gil traz à sessão de escla-recimento o tema da “Extração e conservação de leite materno”. A iniciativa termina com uma ex-posição de materiais e utensílios adequados à amamentação.

Turistas percorreramroteiro tirsense

ho Verde da mais alta qualidade”, com os participantes a terem a oportunidade de conhecer a vinha, a adega e provar o vinho que aí se produz e já por diversas vezes premiado.

Na Loja Interativa de Turismo, o artesão José Valinho Moreira deu a conhecer o mundo dos brinquedos, com a realização de uma oficina de trabalhos em madeira. O dia 27 de setembro ficou marcado com uma saída em autocarro turístico descapotável com destino à freguesia de Roriz,

onde assistiram a uma tradicional pisa da uva, na sede do Rancho de S. Pedro de Roriz.

Para além destas atividades, a autarquia promoveu a degus-tação de licores e doces regionais junto dos turistas e visitantes, na Loja Interativa de Turismo, dando a conhecer nomeadamente o licor de Singeverga, de Rosas, as bola-chas de Santa Escolástica e da Co-operativa de Apoio à Integração do Deficiente (CAID), com a oferta de postais alusivos a Santo Tirso.

P.P.

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Atualidade

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Os pisos em mau estado nal-gumas estradas municipais de Famalicão têm os dias con-tados. No terreno, as máqui-nas já começaram a trabalhar para a beneficiação da rede viária, num investimento de quase sete milhões de euros, refere a Câmara Municipal. CÁTIA VELOSO

A maior empreitada aconte-ce na Estrada Municipal (EM) 571, entre Arnoso Santa Eulália e Nine, custa cerca de um milhão de euros e tem prazo de execução de 540 dias. Daqui a um ano devem estar concluídas as obras nos caminhos municipais 1464 e 1464/1, em Ri-beirão, e a EM 573/1, em Requião. Com o mesmo prazo de execução está a nova ligação entre a Estra-da Nacional 14 à EM 508/1, atra-vés da nova rotunda em Vilarinho das Cambas, passando também pelas freguesias de Calendário e Lousado.

As intervenções são profundas, pois além de nova pavimenta-ção, contemplam ainda a criação de redes de drenagem de águas pluviais, saneamento e abasteci-mento de água, iluminação públi-ca e passeios. “Às vezes, punha-

-se o pavimento e depois abria--se a estrada para colocar a rede de abastecimento de água, tapa-va-se e mais tarde abria-se nova-mente para colocar o saneamen-to. Nós queremos que isso acabe que as estradas fiquem concluí-das de uma vez”, afirmou Paulo Cunha, presidente da Câmara Mu-

Famalicão reabilita estradas municipais

nicipal, durante uma visita guiada às vias intervencionadas, que ter-minou com a assinatura dos autos de consignação com as empresas adjudicatárias.

A segurança é uma questão que, segundo o edil famalicense, não está esquecida. Uma vez que, re-gra geral, os novos pisos convi-dam a carregar no acelerador, a autarquia vai providenciar “a co-locação de lombas e passadeiras elevatórias”, que servirão “de freio à velocidade”.

Paulo Cunha agradeceu a cola-boração dos presidentes de Jun-ta, que contribuíram para a con-quista de alguns alargamentos

de ruas, através da proximidade com os proprietários dos terre-nos. Além disso, a participação dos autarcas “é muito importan-te para o acompanhamento das obras”, sustentou.

Já os presidentes de Junta agra-decem a concretização de emprei-tadas há muito ansiadas pela po-pulação e evidenciam “o cumpri-mento do compromisso” assumi-do por Paulo Cunha. “Esta obra (beneficiação da EM 571) melho-rará, substancialmente, a qualida-de de vida dos ninenses”, afirmou Paulo Oliveira, autarca de Nine.

Já João Ferreira, presidente da Junta de Freguesia de Requião,

assumiu que a intervenção na EM 573/1 “é estruturante”, uma vez que “serve de alternativa à Estra-da Nacional 206” e “liga as popu-lações, que moram nos arrabal-des, ao centro da freguesia, onde está a junta, o cemitério, a exten-são de saúde e as escolas”.

Para Paulo Cunha, a necessida-de de intervir na beneficiação das vias será constante, devido ao “di-namismo económico” e “pujan-ça” do concelho, que leva a “um aumento de fluxo nas estradas, seja de camiões ou de veículos li-geiros”.

A par das quatro obras já lança-das, em breve, a autarquia preten-

de avançar com mais quatro: be-neficiações na EM 571/1 (União de Freguesias de Lemenhe, Mouquim e Jesufrei), nos caminhos munici-pais 1490 e 1490-1 (União de Fre-guesias de Vale S. Cosme, Telha-do e Portela e Freguesia Vale S. Martinho), no caminho municipal 1521 (União de Freguesias de Rui-vães e Novais e Freguesia de Lan-dim) e na EM 573-2 (União de Fre-guesias de Antas e Abade de Ver-moim e União de Freguesias de Avidos e Lagoa).

Intervenções e custosEstrada Municipal 571 (2.ª fase) – 1,1 milhões de eurosCaminhos municipais 1464 e 1464/1 – 480 mil eurosLigação da Estrada Nacio-nal 14 à Estrada Municipal 508/1 – 560 mil eurosBeneficiação da Estrada Municipal 573/1 – 800 mil eurosBeneficiações na EM 571/1 (1.ª fase) – 800 mil eurosBeneficiação caminhos mu-nicipais 1490 e 1490-1 - 1,7 milhões de eurosBeneficiação caminho mu-nicipal 1521 – 1 milhão de eurosBeneficiação Estrada Muni-cipal 573-2 – 620 mil euros

“A segurança é uma questão que não está esquecida” afirma o edil famalicense

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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Atualidade// Santo Tirso

O quadragésimo aniversário da Cooperativa dos Agricul-tores dos Concelhos de San-to Tirso e Trofa foi celebra-do com uma sessão solene e com a inauguração da nova loja junto à sede da Coopera-tiva em Santo Tirso, a 25 de se-tembro. Cátia Veloso

A Cooperativa dos Agriculto-res dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa mostrou ao longo de 40 anos o seu papel fundamental de apoio ao setor agrícola e aos res-petivos produtores. Fundada a 25 de setembro de 1975, a Cooperati-va realizou uma sessão solene em comemoração da data, que con-tou com a presença de Nuno Brito, secretário de Estado da Alimenta-ção, que realçou que o “trabalho árduo” feito pela cooperativa ao longo “destes 40 anos” é a chave para a longevidade.

Com a crise que abala atual-mente o setor agrícola, a Coope-rativa perdeu, “nestes dez anos”, cerca de um terço dos seus produ-tores, segundo contou Vítor Maia, presidente da direção da Coopera-tiva dos Agricultores, adiantando que a crise que abala a agricultu-ra por toda a Europa deve ser “ul-trapassada o mais rápido possí-

Em dia de aniversário, Cooperativa dos Agricultores inaugura mini mercado

vel”. “Estamos todos ligados, se o produtor está a passar dificul-dades em termos de rendimen-tos, afeta por sua vez, toda a ca-deia, a cooperativa e as organiza-ções a seguir”, referiu.

O presidente acrescentou ainda que apenas “juntando todas as si-nergias” é possível ser-se eficien-te e prova disso mesmo é a nova

loja inaugurada pela Cooperati-va, situada junto à sede, em Santo Tirso, que tem como objetivo fun-damental comercializar os produ-tos produzidos pelos cooperantes e outros relacionados com o setor.

Durante a sessão solene, Nuno Brito enalteceu o facto de a agri-cultura ter passado por “momen-tos particularmente difíceis”, que

levaram uma “maior competitivi-dade” no sector. “Aquilo que eu vejo nestes 40 anos é um trabalho intenso e fico particularmente fe-liz, porque, de facto, estamos hoje a inaugurar o fim da cadeia, que é a área da comercialização, e essa é uma estratégia que todas as co-operativas devem ter”, apontou o secretário de Estado.

Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tir-so, felicitou a instituição pelo ani-versário e pela “insistência” que a manteve ao longo dos anos. O edil tirsense admitiu, durante o seu discurso, que é objetivo da autar-quia promover o setor corporati-vo no Município em vários áreas,

“começando pela agricultura”. “Es-tamos a desenvolver com um sis-tema georreferenciado, uma bol-sa de terras, que é um contributo muito importante para os atuias e novos investidores, que quei-ram investir em áreas com mais possibilidades de mercado”, ex-plicou o autarca.

A Cooperativa dos Agricultores de Santo Tirso e Trofa conta atu-almente com 956 associados e no ano de 2014 registou um volume de negócios superior a 19 milhões de euros.

No próximo mês, a Cooperativa inaugura uma feira para os agri-cultores poderem vender ao pú-blico os seus produtos no “espa-ço do armazém da Gestera”.

Note-se que a Cooperativa faz compra e venda de produtos re-lacionados com o sector agríco-la e presta apoio técnico aos as-sociados.

Secretário de estado da Alimentação marcou presença na sessão solene do 40º aniversário

A Tetra Pak e Agros desafiam os munícipes da Maia, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Espinho, Gondomar, Matosinhos, Porto e Valongo a reciclar as embala-gens de cartão de leite Agros. O objetivo passa pela “construção de um parque infantil para as crianças do Centro Social Mon-senhor Pires Quesado, na Póvoa de Varzim”. PATRÍCIA PEREIRA

“Amarelo é Diversão” é o nome da campanha promovida pela Te-tra Pak e a Agros com o apoio da Lipor e dos seus oito municípios associados e que se prolonga até ao dia 31 de outubro.

Todas as embalagens de leite Agros recolhidas nos ecopontos amarelos dos municípios associa-dos à Lipor “contam para ajudar a construir o parque infantil do Cen-tro Social Monsenhor Pires Quesa-do, na Póvoa de Varzim”.

A campanha “pretende promo-

Reciclar para criar um parque infantilver os hábitos de reciclagem na população, alertando para a im-portância da proteção do ecossis-tema do nosso planeta”, sendo “a possibilidade de contribuir para a melhoria social da região impor-tante para o sucesso desta cam-panha. “Por cada dez quilogra-mas de embalagens recolhidos, a Tetra Pak e a Agros doam dez eu-ros para esta causa”.

Ingrid Falcão, responsável de Ambiente da Tetra Pak em Portu-gal, afirmou que, com esta campa-nha, pretende “sensibilizar para o processo de reciclagem e, acima de tudo, informar a população sobre a sua importância”. “Estas campanhas são determinantes para envolver as comunidades, sensibilizando-as e, neste caso es-pecífico, temos o privilégio de po-der conjugar a vertente ambiental e social, deixando muitas crianças felizes com um novo parque infan-til”, acrescentou.

Já fonte da Agros referiu que os “milhões de embalagens de lei-te Agros são um importante ve-ículo de transmissão de mensa-gens relevantes do ponto de vista ambiental, porque além da men-sagem obrigatória do ecopon-to, alertam o consumidor para as boas práticas, em prol da preser-vação do ambiente”. Com esta campanha “além da correta re-ciclagem das embalagens de lei-te Agros”, a empresa “contribui para a melhoria do espaço públi-co infantil”.

Fonte da Lipor realçou que as-sociar “as causas sociais às cau-sas ambientais é parte integran-te do seu compromisso com as co-munidades envolventes”, sendo esta campanha “mais uma inicia-tiva que promove hábitos de sepa-ração de resíduos por uma causa enorme: as crianças”.

Os 381 trabalhadores da Câma-ra Municipal de Santo Tirso volta-ram ao regime de 35 horas de tra-balho semanais.

A autarquia assegurou a medida a 23 de setembro, com a assinatu-ra de um Acordo Coletivo de Em-pregador Público (ACEP) com os Ministérios das Finanças e da Ad-ministração Pública e com o SIN-TAP-Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de En-tidades com Fins Públicos.

Para Joaquim Couto, depois do Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel ter imposto ao Município a aplicação das 40 horas semanais,

35 horas de trabalho semanais para funcionários da Câmara

retomar o horário de 35 horas se-manais é repor “a justiça”. “Sem-pre disse que não iríamos cruzar os braços perante os sucessivos reveses ocorridos ao longo deste processo e que não iríamos desis-tir de lutar pela defesa dos interes-ses dos colaboradores do municí-pio, vítimas de mais um ataque do Governo aos seus direitos adquiri-dos”, salientou o autarca que con-siderou que a aplicação do horá-rio de 40 horas semanais “repre-sentava não apenas mais uma perda de rendimento mas, acima de tudo, um atraso civilizacional”.

C.V.Pub

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Atualidade// Santo Tirso

O exercício físico e o convívio imperaram na mega aula do San-to Tirso Ativo, que juntou mais de uma centena de seniores das vá-rias freguesias do concelho. PATRÍCIA PEREIRA

para assinalar o Dia Interna-cional do Idoso, a Câmara Munici-pal de Santo Tirso promoveu uma aula de ginástica de manutenção, que se realizou junto ao Complexo Desportivo Municipal na manhã de 1 de outubro. A mega aula faz par-te do programa Santo Tirso Ativo, destino à população tirsense com mais de 60 anos, que decorre de setembro a junho, com inscrição gratuita, em todas as freguesias do concelho. O objetivo passa por combater o sedentarismo sénior.

Fazer parte do projeto é para Ma-ria Mesquita “uma forma de se en-contrar com amigas” e de possibili-tar a prática de exercício físico, que

“faz bem à saúde”, uma vez que “mora na aldeia e não tem oportuni-dade para o fazer”. Já Maria Alber-

Ativ(a)idade

ta da Silva “anda nisto há 11 anos” e garante que “gosta muito do con-vívio, das danças e da ginástica”.

O projeto Santo Tirso Ativo é pro-movido pela Câmara Municipal de Santo Tirso, que neste “dia espe-cial” preparou uma aula diferen-te que juntou “umas centenas ra-zoáveis de idosos”, segundo con-

tou Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal, acrescentan-do que estas aulas “fá-los sair de casa, confraternizar e arejar, o que é bom para a saúde física e men-tal deles”. “São pessoas que estão muitas vezes mais sós, porque já não trabalham, boa parte da fa-mília vai trabalhar durante o dia e

O convívio e a confraternização marcaram o passeio anual sénior da Câmara Municipal de Santo Tir-so, que, a 26 de setembro, levou

“cinco mil seniores” de todas as freguesias do concelho a Viana do Castelo. Se o bom tempo ajudou à festa, a boa disposição não ficou atrás, com o dia a ser marcado de

os netos vão para a creche ou es-cola e muitos deles sentem o iso-lamento. E estas aulas são funda-mentais para a sua saúde mental”, salientou.

No entanto, o edil tirsense fri-souu que o exercício físico “é im-portante em todas as idades” e que devia de ser “mais fomenta-

do nas escolas do que é”, sendo que é dada “pouca importância ao exercício físico, à agilidade e à prática de exercícios que permi-tam uma boa performance física” e que “é fundamental para agilizar e ter uma mente sã”. “Não é por aca-so que se diz corpo são em mente sã”, finalizou.

Seniores conviveram em Viana do Castelo

muita animação, descontração e convívio. Segundo o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, esta iniciativa tem como objetivo “combater o isola-mento social e ajudar na promo-ção do bem-estar dos participan-tes, a aumentar a autonomia e a autoestima destes beneficiários”.

Recorde-se que estes passeios anuais são destinados a pesso-as com mais de 60 anos de ida-de e a todos os reformados inde-pendentemente da idade, resi-dentes no concelho de Santo Tir-so, sendo este “uma oportunida-de de encontro, partilha e conví-vio concelhio”.

Veja as nossas reportagens

em www.jornaldoave.pt

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Atualidade// Trofa

O assunto foi levado à As-sembleia Municipal (AM)

por Alberto Fonseca (PSD), que quis saber qual “o ponto de situ-ação” deste acordo “do qual ne-nhum trofense, além da ex-presi-dente (Joana Lima), tinha conhe-cimento”. “Pior do que vender os terrenos, é que se esteja a dar ter-renos a outros concelhos, quando sabemos que cada metro quadra-do da Trofa tem muito mais valor do que cada metro quadrado de outro concelho”, referiu.

Sérgio Humberto reforçou que com o acordo foram “cedidas vá-rias propriedades” a Santo Tirso, o que “pode comprometer finan-ceiramente a autarquia da Trofa em milhões de euros fora a redu-ção do território”. O autarca enu-merou que a Trofa está a fazer “17 anos de autonomia (administrati-va) ”, mas que mesmo assim ainda

“hoje há dez toneladas de proces-sos de obras particulares que ain-da não chegaram ao Município da Trofa” e “cerca de 90 propriedades ainda no nome da Câmara Munici-pal de Santo Tirso”. O edil trofen-se mencionou que “não é por fal-ta de diálogo e de tentativas que não se tem chegado a um acordo” sobre “os processos” e as “pro-priedades que estão no território trofense e ainda no nome da Câ-mara de Santo Tirso”, assim como

Presidente da Trofa acusa Joana Lima de ter“cedido várias propriedades a Santo Tirso”

Durante a Assembleia Municipal de 24 de setembro, Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, apeli-dou de “ato criminoso” a assinatura de um acordo entre Joa-na Lima e Castro Fernandes, então autarcas da Trofa e Santo Tirso respetivamente, onde eram “cedidas várias proprieda-des” a Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

“os limites que nunca foram deci-didos”. “Estamos a encetar há vá-rios meses, ações que já entraram em tribunal contra o Município de Santo Tirso”, adiantou, apelan-do para que “todos” estejam “no mesmo barco nesta luta para de-fender o território que muito cus-tou a adquirir”.

Já no período de intervenção do público, Luís Pinheiro, que se referiu ao acordo como “ruino-so”, acusou o presidente da Câ-mara de Santo Tirso de andar “a aliciar os industriais da zona in-dustrial de Fontiscos, para proce-derem ao registo na Conservató-ria do Registo Predial, mudando a localização”, assediando-os “com uma série de baixas no IMI e derra-ma e ainda os ajuda a tratar des-se processo de mudança”. Sérgio Humberto respondeu que “o pre-sidente de Santo Tirso também enviou cartas aos donos das em-presas e aos proprietários de ter-renos e casas a pedir para pagar lá (Santo Tirso) os seus impostos e a outras entidades, a requerer os impostos anteriores ao acor-do assinado”.

Limites só foram definidos “provisoriamente”

Sérgio Humberto mandou dis-tribuir pelos membros da AM a

documentação com o acordo e ao qual o JA teve acesso. Segundo os documentos, o acordo foi celebra-do a 21 de maio de 2010, no Tribu-nal Administrativo e Fiscal de Pe-nafiel, onde os municípios da Tro-fa e de Santo Tirso “declararam aceitar que continue a vigorar, e até à fixação dos definitivos, os limites provisórios fixados pelo Instituto Português de Cartogra-fia e Cadastro”, em “1999”. Com este acordo, os municípios “reco-nhecem que esses limites valem até à fixação dos definitivos para efeitos de todos os procedimen-tos administrativos” e, “em con-sequência”, o Município de San-to Tirso “desiste do pedido de suspensão da deliberação da AM da Trofa de 26 de julho de 2006”, que aprovou por unanimidade a proposta do Plano de Pormenor

da Zona Industrial da Trofa. Este acordo foi assinado na sequência de uma ação judicial interposta pela Câmara Municipal de Santo Tirso para tentar travar o projeto da Área de Localização Empresa-rial da Trofa.

No final da sessão, Marco Fer-reira, enquanto presidente da Comissão Política Concelhia do PS da Trofa, em declarações ex-clusivas ao JA, afirmou não ter tido durante a sessão da assem-bleia “oportunidade” de “emitir qualquer espécie de opinião de-vidamente fundamentada”, por-que “mais uma vez o senhor presi-dente da Câmara traz um assunto com documentação sem ter sido abordado com a antecipação de-vida e sem o devido esclarecimen-to”. “Não é a primeira vez que ve-mos o presidente da Câmara a re-

ferir-se como atos criminosos a situações do passado e também não é a primeira vez que, depois de adjetivá-la dessa forma, vemos, após uma análise mais fina, que não se tratam de atos criminosos, mas de decisões políticas toma-das no momento e que defende-ram a Trofa”, explicou.

O presidente da Concelhia de-clarou que os limites entre Trofa e Santo Tirso “é um assunto urgen-te” e que “merece o melhor empe-nho apartidário e político de defe-sa do concelho para que, definiti-vamente, possam resolver esta si-tuação que dura desde a criação do município”. “O PS está na de-fesa da Trofa e para que não re-tirem um metro quadrado àquilo que historicamente e por justiça lhe é devido”, concluiu.

O edil trofense adiantou que se a Trofa deve ao Município de San-

Santo Tirso imputa dívida de 10 milhões à TrofaNa Assembleia Municipal da

Trofa, a 24 de setembro, o au-tarca Sérgio Humberto infor-mou que a Câmara Municipal de Santo Tirso “imputou à Câ-mara Municipal da Trofa uma dívida de 5,9 milhões de eu-ros”. DGAL “obriga” Câmara de Santo Tirso a “contabilizar dívida da Trofa” .

PATRÍCIA PEREIRA

to Tirso, este também vai ter que pagar à Trofa “muitas dezenas e centenas de milhões de euros”, pelos “impostos que foram pa-gos pelos trofenses, depois do 25 de Abril de 1974, e que não foram investidos no território trofense”.

O assunto também foi aborda--do na Assembleia Municipal de Santo Tirso, a 29 de setembro, com Henrique Pinheiro Machado, pelo Grupo Independente “P’rá Frente Santo Tirso!”, a querer ser esclarecido sobre as “duas fatu-

ras apresentadas ao Município da Trofa, que totalizam cerca de qua-se 10 milhões de euros”, que apa-recem como “Proveitos” no rela-tório apresentado. O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, explicou que quando “a Trofa fez o seu di-vórcio, através da Assembleia da República, não fez as partilhas”.

“As partilhas estão por fazer e im-plicam responsabilidades de um lado e de outro. Tudo é partido em 33/34 por cento a pagar pela

Trofa e o resto a pagar por Santo Tirso”, adiantou.

O autarca afirmou que, “desde 1998”, a Trofa “não pagou os fi-nanciamentos que tinha, as obras que estavam em fase de acaba-mento, as dívidas que a Câma-ra tinha na altura”, assim como

“não pagou o pessoal que levou durante algum tempo e que fa-zia parte da Câmara de Santo Tir-so”. “É uma fatura enormíssima e que este Governo, e bem, reco-mendou à Câmara que, existindo

este contencioso e esta faturação que não estava bem refletida nas contas da Câmara de Santo Tirso, o deveria fazer”, declarou, infor-mando que “a Direção Geral das Autarquias Locais que os ajudou a refazer as contas de 2014, para que a verdade contabilística e a atividade financeira fosse retra-tada nas contas”.

O Jornal do Ave contactou a DGAL para obter esclarecimen-tos sobre esta matéria mas não obteve resposta em tempo útil.

Acordo assinado entre Joana Lima e Castro Fernandes

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Atualidade// Santo Tirso

A percentagem mantém--se desde o ano passado e conta com uma novidade: as famílias com casa própria terão descon-tos no IMI, tendo em conta o nú-mero de dependentes: cinco por cento para agregados com um fi-lho, oito por cento se houver dois filhos ou 15 por cento no caso de existirem três ou mais filhos.

Na proposta, o executivo muni-cipal anunciou ainda uma pena-lização de 30 por cento no IMI de prédios degradados, numa medi-da que visa “fazer pressão para que os proprietários recuperem e utilizem os imóveis”.

Foram apresentadas outras duas propostas. A primeira, do movimento independente P’rá Frente Santo Tirso, visava a apli-cação da taxa de 0,3 por cento, considerado o “valor adequado” e

“comportável” para a Câmara Mu-nicipal. A segunda, subscrita pelos eleitos do PSD/PPM, recomenda-va a redução da taxa do IMI para 0,35 por cento, descontos no im-posto de 10 por cento para famí-lias com um dependente, 15 por cento para dois dependentes e 20 por cento para três ou mais de-

IMI com taxa de 0,375 por cento e descontos para famílias com dependentes

A Assembleia Municipal de Santo Tirso aprovou, por maio-ria, a taxa de 0,375 por cento do Imposto Municipal sobre Imó-veis (IMI) a vigorar em 2016, proposta pelo executivo socialis-ta. CÁTIA VELOSO

pendentes, a redução da taxa em 30 por cento para prédios urbanos reabilitados e o agravamento em 30 e 50 por cento para prédios ur-banos devolutos e em ruínas, res-petivamente.

Ambas as propostas ficaram para trás, sendo a do executivo aprovada por maioria, com vo-tos favoráveis do PS, CDU e dos presidentes de Junta eleitos pelo PSD/PPM. A CDU também aprovou, mas não deixou de fazer alguns re-paros. Cláudia Monteiro afirmou discordar com a forma “desigual” com que a aplicação da taxa e descontos são aplicados, “ao sa-bor das necessidades financeiras e vontades políticas” dos execu-tivos camarários. Já a aplicação dos descontos tendo em conta o número de dependentes é consi-derada “incorreta”. Cláudia Mon-teiro defendeu que “a redução do IMI deve acontecer de forma uni-versal, para todos os proprietários.

Joaquim Couto respondeu que o exercício de comparação com outros municípios deve ser feito

“tendo em conta todas as políti-cas municipais e governamentais de apoio às famílias”. O presiden-te da Câmara Municipal de Santo Tirso atestou que a proposta le-

vada à Assembleia pelo executi-vo camarário é “prudente e sen-sata” e “garante que a autarquia tenha receitas necessárias para o exercício das suas funções e com-petências”. “No passado, a redu-ção desmedida das taxas levou à falência dos municípios e alguns vizinhos estão, atualmente, com as taxas no máximo, devido à im-prudência e populismo barato de se querer ser agradável em qual-quer circunstância. Enquanto cá estiver, tomarei atitudes pruden-tes e consensuais para que demos um contributo importante ao alí-vio dos orçamentos familiares”, sublinhou.

No ponto referente à atribui-

ção de um subsídio de 4500 eu-ros à Junta de Freguesia de Vila das Aves para as comemorações dos 60 anos de elevação a vila, que foi aprovado por unanimi-dade, José Alberto Ribeiro, elei-to pela CDU, questionou o presi-dente da Câmara qual o critério utilizado para a definição do va-lor. Joaquim Couto respondeu que “é prática do passado” a de-finição “irregular” de subsídios e prometeu que, em 2016, “haverá critérios, ou tendo em conta o vo-lume de população, ou do territó-rio ou de ambos” para que a atri-buição seja “uniforme” por todas as freguesias.

Elisabete Faria, presidente da

Junta de Vila das Aves, agradeceu o subsídio e salientou que este ajudará na realização das inicia-tivas que restam das comemora-ções, que duram desde janeiro de 2015 e terminam em dezembro.

Em “velocidade de cruzeiro”, disse Joaquim Couto, decorre o processo da Bolsa de Terras, um instrumento de “monitorização, inventariação e georreferencia-ção das terras destinadas a cul-tivo” por parte da Câmara, que está também responsável por do-tar essas áreas de “infraestrutu-ras”, como “rede de esgotos” para

“posteriormente colocar para con-sulta de investidores na área da Agricultura”.

Num comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, a 5 de outubro, a Infraestruturas de Portugal informou que já “contra-tou a elaboração do Projeto de Execução da 2.ª fase” da Circular à Trofa, no “troço entre o Interfa-ce Rodoferroviário da Trofa e San-tana, e que inclui a construção da nova Ponte sobre o Rio Ave”.

A contratação, que resulta do processo de Concurso Público lançado em maio deste ano, tem

“um preço base de 285 mil euros”. “Foi grande o interesse suscitado junto das empresas e gabinetes

// Trofa

Projetistas desenvolvem 2.ª fase da Circular à Trofa Já está a ser desenvolvido o projeto de Execução da 2.ª fase

da Circular à Trofa, numa extensão de “3,5 quilómetros” e que inclui uma nova ponte sobre o Rio Ave. PATRÍCIA PEREIRA

de projetistas, tendo sido entre-gues à Infraestruturas de Portu-gal um total de nove propostas vá-lidas”, tendo a elaboração do Pro-jeto de Execução sido adjudica-do à DIMECONSULT - Engenheiros Consultores, Lda, por “142.500,01 euros, com um prazo de execução de 240 dias, um valor substancial-mente inferior ao preço base ini-cialmente estimado”.

Este lanço, com “uma extensão de 3,5 quilómetros”, complemen-tará o primeiro troço da Circular, com início no atual Nó do Jumbo na Maia e final na rotunda existen-

te, junto ao terminal Rodoferroviá-rio da Trofa, e cujo concurso para a realização da obra foi publicado em Diário da República a 18 de se-tembro, com “um preço base de 25 milhões de euros”.

O Projeto de Execução em pre-paração contemplará a constru-ção de um troço da Circular à Tro-fa, ligando o concelho da Trofa e o de Vila Nova de Famalicão. A con-cretização desta nova via permi-tirá “a melhoria das condições de mobilidade da região através da eliminação dos atuais constran-gimentos à circulação, benefician-do as acessibilidades das popula-ções ao Hospital da Trofa” e à es-tação de comboios e das “condi-ções de circulação para as empre-

sas e do tecido industrial destes concelhos”.

No âmbito deste projeto está também a construção de uma

nova travessia sobre o Rio Ave, com “um comprimento total de 160 metros”.

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8 JORNAL DO AVE 7 OUTUBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade // Vila Nova de Famalicão

A fixação de taxas do Impos-to Municipal sobre Imóveis (IMI) foi o tema que gerou mais discussão entre os membros da Assembleia Municipal, por não concordarem com a bonificação atribuída às famílias que tenham dois ou mais filhos dependentes. Segundo a proposta do executivo, a taxa do IMI mantém-se nos 0,35 por cen-to, sendo que as famílias que têm dois dependentes têm uma redu-ção de 15 por cento no IMI e com três ou mais filhos têm uma redu-ção de 20 por cento.

Paulo Costa (BE) quis saber quanto “é que em quebra de re-ceita implicaria para o Município” aplicar também uma bonificação de dez por cento para famílias com um filho dependente. Para o bloquista, “não aplicar” esta boni-ficação para quem tenha um filho

“acaba por ser uma descriminação ideológica”. O presidente da Câ-mara Municipal, Paulo Cunha, res-pondeu que tem uma estimativa de que esta medida tenha “um im-pacto de perda de receitas a ron-dar o meio milhão de euros”, sen-do que se fosse também aplicada às famílias com um filho depen-dente seria “uma perda de recei-ta na ordem de um milhão de eu-ros”. “A saúde financeira que vi-vemos deve ser defendida. Temos que procurar adotar medidas que não ponham em causa essa mes-

Bonificações do IMI dividem Assembleia MunicipalO ambiente da última Assembleia Municipal de Vila Nova de

Famalicão, a 25 de setembro, deixava transparecer que falta-va muito pouco para as eleições legislativas . A fixação do im-postos para 2016 foi aprovados por maioria. PATRÍCIA PEREIRA

ma saúde financeira”, justificou.Já Domingos Sousa (CDU) men-

cionou que a taxa de IMI “deve continuar a incidir sobre o tipo de imóvel do contribuinte e não quanto ao número de filhos que o mesmo possui”, propondo a “re-dução da taxa para 0,30 por cento, aplicando-a a todos os munícipes”. Uma proposta que veio a ser rejei-tada por 49 votos contra do PSD e CDS-PP e 15 votos favoráveis do PS, CDU e BE. Já pelo PS, Hugo Sampaio classificou esta medida como “essencialmente eleitora-lista, mas com algumas virtudes”, uma vez que se trata de “uma me-dida de apoio social”. No entanto, o socialista salientou que devia de ser “aplicada uma medida com-pensatória de outro foro” para quem “vive em casas arrendadas”.

“Será justo mexer no IMI nas famí-lias com filhos, quando há muitas da classe média que vivem com os seus idosos? Votaremos favoravel-mente, porque é globalmente po-sitivo”, justificou.

Após as muitas intervenções dos elementos da Assembleia quanto a esta taxa, - já a cheirar a eleições legislativas – a taxa do IMI foi aprovada com 62 votos fa-voráveis e dois contra da CDU e BE.

O Município propôs a fixação da derrama sobre o lucro tributá-vel das empresas (IRC) em 1,2 por cento e de isentar da derrama os sujeitos passivos com volume de

negócios que não ultrapasse os 150 mil euros. Paulo Cunha adian-tou que, num universo de cerca de cinco mil empresas existen-tes no concelho, “mais de três mil não pagam este imposto”, sendo que a “esmagadora maioria” tem

“base familiar”.Já a CDU, através de Domingos

Sousa, apresentou uma propos-ta de recomendação, que vise

“isentar da derrama aqueles que não ultrapassem o volume de ne-gócios de 150 mil euros, aplicar a taxa de 1,2 por cento aos sujeitos passivos cujo volume de negócios se enquadrem entre 150 mil a 500 mil euros” e que seja “criado um novo escalão para sujeitos passi-veis que ultrapassem o volume de negócios de 500 mil euros, fixan-do-lhes a taxa de 1,5 por cento”. Esta proposta foi rejeitada com

62 votos contra do PSD, CDS e PS e dois favoráveis da CDU e BE, en-quanto a proposta da Câmara Mu-nicipal foi aprovada com 49 votos favoráveis do PSD e CDS, 12 abs-tenções do PS e dois contra da CDU e BE.

Com 50 votos favoráveis do PSD, CDS e CDU, foi aprovado em cinco por cento a participação do Muni-cípio no Imposto sobre o Rendi-mento de Pessoas Singulares (IRS) dos sujeitos passivos com domicí-lio fiscal na circunscrição territo-rial do concelho de Vila Nova de Famalicão. Hugo Sampaio (PS) de-notou que “alguns municípios têm aproveitado a margem de configu-ração que lhes é atribuída de for-ma a apoiar a população do mu-nicípio, diminuindo a carga fiscal sobre os municípios”, o que “não acontece em Famalicão”, que “pe-

naliza” os famalicenses a “pagar a folia desta Câmara e dos seus ne-gócios ruinosos”. “Se temos uma câmara que esbanja em coisas su-pérfluas depois do PS ter alerta-do várias vezes, é óbvio que nun-ca vai poder ter uma taxa de IRS reduzida”, atacou.

Em resposta ao socialista, Hél-der Pereira (CDS) salientou que

“nenhum deputado do PS foi ca-paz de discutir a técnica aplicada por este município ao IRS”, por-que “concordam e sabem que é a técnica mais justa e mais equita-tiva em termos de impostos”. “A folia deste município é transfor-má-lo o mais exportador do nor-te, no que oferece os manuais es-colares ao 1.º ciclo e aquele que foi congratulado como um dos melhores para estudar em Por-tugal”, respondeu.

Eleitos municipais divididos na votação do IMI

O Centro Social Paroquial de Ribeirão (CSPR) e todos os seus utentes recebem, no sábado, 10 de outubro, o Festival de Outo-no. O evento que tem como obje-tivo trazer alegria e animação aos utentes da Casa Santa Maria que desde o início do Verão tem mar-cado presença em diversos con-certos. Como nem todos consegui-ram assistir aos mesmos o CSPR, resolveu inverter o sentido e levar o concerto até aos utentes.

A Casa Santa Maria é destinada a “pessoas com deficiência ou in-capacidade” e acolhe, atualmen-

Festival de Outono traz Minhotos Marotos a Ribeirão

te, 33 pessoas em Lar Residencial e Centro de Atividades Ocupacio-nais. O evento que pretende sen-sibilizar e promover a igualdade de oportunidades e a construção de “uma comunidade socialmen-te” responsável, conta com a ani-mação do grupo Minhotos Maro-tos que prometem animar o even-to. Depois do tradicional Porco no espeto e do concerto serão sor-teados prémios entre os presen-tes. O Centro Social Paroquial de Ribeirão convida toda a gente a participar no Festival de Outono.

Vila Nova de Famalicão foi mais uma vez palco de uma das mais emblemáticas festas do concelho. A Feira Grande de S. Miguel termi-nou a 29 de setembro, com a Fei-ra Franca e o tradicional concurso de gado. Paralelamente à exposi-ção de gado bovino e equino, que todos os anos desperta a atenção dos vários visitantes, e do Merca-do de São Miguel, que mais uma vez contou com a presença de agricultores e artesãos do conce-lho, foram várias as iniciativas que marcaram o evento. A Feira contou com o tradicional desfile etnográ-fico, na sexta-feira, 25 de setem-bro, em que os protagonistas per-correram as ruas do centro da ci-

Feira de São Miguel recria tempos de outroradade. No sábado a corrida de cava-los e uma gala equestre, chamou a atenção dos visitantes e no domin-go, o dia ficou marcado pelo des-file de charretes e pela tradicional

desfolhada minhota. Em 1205 a re-alização da Feira Grande de S. Mi-guel foi ordenada pelo Rei D. San-cho I em 2015 a tradição cumpre 810 anos de história.

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9 7 OUTUBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Saúde// Santo Tirso

No dia 3 de outubro, em Tar-rio, Ermida e Merouços, assi-nalou-se o 100.º rastreio de saúde. A iniciativa que nas-ceu em Santa Cristina do Cou-to teve continuidade com a União de Freguesias e já per-mitiu a que “mais de 15 mil pessoas fossem rastreadas”. CÁTIA VELOSO

“Descobrimos situações de do-entes que eram hipertensos e não sabiam, assim como de diabéticos que não sabiam que o eram. Des-ta forma, fazemos um controlo à população, eles acham útil e nós também”. O testemunho é de Na-tércia Couto, uma das técnicas mais antiga da equipa que reali-za os rastreios em Santa Cristina do Couto. Em Merouços, Natércia revê, todos os meses, muitas pes-soas que também participam, “re-ligiosamente”, na iniciativa, atra-vés da qual, alguns descobriram problemas de saúde e procura-ram ajuda médica. “Muitos não estavam medicados e esse facto, aliado às instruções que lhes da-mos em relação à alimentação e exercício, conseguiram baixar os

A provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tir-so quebrou o silêncio quanto à assunção da gestão do Hos-pital de Santo Tirso, a partir de 1 de janeiro de 2016. Fê-lo depois de ter assinado o acor-do de cooperação com a Ad-ministração Regional de Saú-de do Norte, a 11 de setembro, para garantir que, no proces-so, “em momento algum este-ve em causa o Serviço Nacio-nal de Saúde (SNS)”.

“O acordo de cooperação assi-nado é inequívoco a esse respei-to ao visar ‘a integração de um es-tabelecimento de saúde perten-cente às Instituições Particulares de Solidariedade Social no SNS, o qual passa a assegurar as presta-ções de saúde nos termos dos de-mais estabelecimentos do SNS’”, refere a provedoria em resposta às questões formuladas pelo Jor-nal do Ave.

A provedoria liderada por José Pinto sentiu “um voto de confian-

União de Freguesias de Santo Tirso celebra 100.º Rastreio níveis da hipertensão e diabetes”, contou, para logo complemen-tar: “Como vêm cá todos os me-ses, as pessoas sentem necessi-dade de cumprirem as recomen-dações para que, no próximo ras-treio, apresentem resultados po-sitivos”.

Isabel Gomes é uma das presen-ças assíduas no rastreio e como é diabética e tem tensões altas tem de “estar sempre vigiada”. “Tenho consultas na médica, mas como é de longe a longe, aqui sou acom-panhada mais vezes”, sublinhou.

Também José Fernandes, emi-grante em França, gosta de parti-cipar sempre que está em Portu-gal. No sábado, ficou a saber que tinha “a tensão alta” e, por isso, tinha de “perceber o porquê” de tal resultado.

Os rastreios realizam-se desde 2006 em Santa Cristina do Couto e até agora estão contabilizados

“mais de 15 mil”, anunciou Jorge Gomes, presidente da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristina), Couto (S. Miguel) e Burgães. Em 2013, o executivo que tomou posse da União de Fregue-sias gostou do conceito e alargou-

-o a S. Miguel do Couto, Santo Tir-so e Burgães.

“Em S. Miguel, foi muito fácil im-plementar a atividade, porque o local escolhido, a biblioteca, é excelente, tem condições e é fre-quentada pela população. Em Fontiscos também foi simples e em Burgães, inicialmente, foi di-fícil sensibilizar as pessoas, mas

com o tempo estamos a conse-guir, graças à persistência”, refe-riu Jorge Gomes, presidente da União de Freguesias de Santo Tir-so, Couto (Sta. Cristina), Couto (S. Miguel) e Burgães.

O autarca destacou o volunta-riado, que é essencial para a lon-gevidade da iniciativa, que se deve

“a estas pessoas que, de uma for-

ma voluntária, gastam um pou-co do seu tempo por este serviço comunitário, para a saúde e pela saúde das populações”.

Jorge Gomes fez ainda um ape-lo à participação de técnicos de saúde que estejam disponíveis a ser voluntários na iniciativa.

Provedoria da Santa Casa da Misericórdia assegura:

Hospital mantém-se no SNS e adota designação antiga

ça por parte do Estado Português às capacidades de gestão” e te-meu que ao “não atender a esse desafio poderia condenar o nos-so hospital, involuntariamente, ao encerramento”. Por outro lado, re-feriu, “negar a devolução do hos-pital à Misericórdia seria, de cer-ta forma, negar as origens da pró-pria instituição”, uma vez que, “na génese da criação da Misericórdia

de Santo Tirso, há 130 anos, está a criação do hospital”. O edifício, sublinhe-se, é propriedade da ins-tituição, que o alugou desde que o Ministério da Saúde assumiu a gestão da unidade hospitalar.

Para a provedoria, tomar as ré-deas desta valência “acautela a continuidade dos serviços pres-tados atualmente pelo hospital, nomeadamente ao nível das con-

sultas externas, das cirurgias, dos meios complementares de diag-nóstico, bem como o Serviço de Urgência Básica”. “E a partir de 2016, os utentes que necessita-rem de encaminhamento do Hos-pital de Santo Tirso para outra uni-dade hospitalar, serão referencia-dos para as unidades da Área Me-tropolitana do Porto”, acrescenta.

No acordo está exposta a possi-bilidade de o serviço do hospital ser alargado a outras áreas, mas tal “dependerá da capacidade de gestão do hospital por parte da Misericórdia e a resposta da popu-lação ao trabalho a desenvolver”.

Ainda segundo a provedoria da Misericórdia, “terão de ser asse-gurados elevados parâmetros de qualidade dos serviços de saúde prestados, pelo que se iniciará um processo de certificação da quali-dade” e é intenção da nova admi-nistração que haja “uma melho-ria substancial”, traduzida “na re-cuperação da confiança da popu-lação”. Prestar um serviço de saú-de “de excelência” e “rigoroso” fo-

ram metas traçadas pela Miseri-córdia, que deixa ainda como de-safio que “a liderança seja com-partilhada por todos os funcioná-rios, impondo regras que passem pela compreensão, coordenação e cordialidade no sentido de um comprometimento responsável dos diversos serviços, contribuin-do para um clima fraterno e privi-legiando a qualidade do saber ser e do saber fazer”.

“Pelo trabalho de proximidade que todos os dias leva a cabo no terreno, a Misericórdia de Santo Tirso assume-se como um inter-locutor privilegiado da população, conhecendo bem as suas dificul-dades e carências. Uma importan-te mais-valia no trabalho a desen-volver no futuro próximo enquan-to entidade responsável pela uni-dade hospitalar de Santo Tirso”, asseverou.

De resto, é ainda anunciado que a unidade voltará a ter a designa-ção antiga de Hospital Conde de S. Bento.

C.V

José Pinto, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso

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10 JORNAL DO AVE 7 OUTUBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Saúde

Na manhã de domingo, uma mulher dirigiu-se à urgência da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave e deparou-se com um pa-pel branco no guiché de aten-dimento, onde se podia ler:

“Sem médico na urgência. Por favor recorra ao Hospital de Famalicão”. Mesmo assim, questiona a funcionária de serviço se não pode mesmo ser atendida na urgência. A resposta é igual ao aviso. CÁTIA VELOSO

Este cenário repetiu-se vá-rias vezes durante a manhã, pela ausência de médicos disponíveis para atender os utentes. Segundo fonte hospitalar relatou ao JA, “na unidade hospitalar estavam ape-nas dois médicos de medicina in-terna para acompanhar os cerca de cem utentes ali internados” e que “não era possível assegurar o serviço de urgência e o apoio aos internamentos”.

A situação manteve-se até às

Sabia que os seus velhos equipamentos elétricos e ele-trónicos, lâmpadas e pilhas valem prémios? Até 31 de de-zembro, ajude as três corpo-rações de bombeiros do con-celho de Vila Nova de Famali-cão (Famalicão, Famalicenses e Riba de Ave), entregando-os no quartel. Quanto mais reci-clar, mais os bombeiros têm hipótese de ganhar, entre ou-tros prémios, uma ambulân-cia. PATRÍCIA PEREIRA

A iniciativa “Quartel Electrão” é promovida pela Amb3E (Associa-ção Portuguesa de Gestão de Resí-duos), que desafia as corporações a recolher “o máximo de resíduos elétricos e eletrónicos, bem como pilhas e acumuladores, para que possam ser corretamente enca-minhados para o tratamento e va-lorização”. O objetivo, segundo a associação, “passa também por envolver as comunidades locais nesta recolha de equipamentos, de modo a que possam ajudar os bombeiros a cumprir a sua missão

Os famalicenses podem confiar cem por cento na água que bebem da torneira. O Município de Vila Nova de Famalicão está no topo dos concelhos do país com água cem por cento segura, segundo foi divulgado, a 20 de setembro, no relatório anual de 2014 sobre o “Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano” pela En-tidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR).

Em toda a região Norte, ape-nas onze concelhos são coloca-dos neste patamar.

Analisando o quadro da evolu-ção da percentagem da água se-gura verifica-se que desde 2010, que o concelho famalicense vi-nha mantendo a qualidade da sua água acima dos 99 por cento, atin-gindo em 2014, os cem por cento.

Na Trofa, a qualidade da água fornecida pela Indaqua é segura, tendo obtido 99,7 por cento, bai-xando em relação ao ano ante-rior, quando conseguiu atinguir-

Urgência de Santo Tirso sem médicos no domingo de manhã

14 horas.Norberto Nunes, diretor clínico

do Centro Hospitalar, afirmou ao JA que a anomalia no atendimen-to na urgência deveu-se à falta “de um médico de clínica geral, que estava escalado e que por motivos pessoais ou familiares não compa-receu e não foi possível substitui-

-lo de imediato”. No entanto, sal-vaguardou: “Havia internistas na urgência para avaliar todos os do-entes e que, segundo indicações que foram dadas, transferiam os casos que não fossem passíveis

de serem tratados por eles para a urgência médico-cirúrgica (de Fa-malicão), como é natural em situ-ações de traumatologia, ortope-dia ou outros”.

O JA testemunhou, no entan-to, que várias pessoas não foram atendidas na urgência, uma vez que o documento afixado no gui-ché era claro.

Confrontado com este dado, Norberto Nunes assumiu que a di-reção clínica “está a averiguar”, a colocação do papel no guiché de atendimento, uma vez que “as ins-

truções dadas foram para adequar o tratamento às condições exis-tentes e providenciar o transpor-te dos doentes para Famalicão”.

Segundo o JA apurou, os corpos de bombeiros dos concelhos de Santo Tirso e da Trofa não tinham nenhuma indicação de que o ser-viço de urgência de Santo Tirso estava sem médicos, no entanto, Norberto Nunes afirmou que “fo-ram dadas indicações para infor-mar o CODU (Centro de Orienta-ção de Doentes Urgentes) de que não deveriam encaminhar os do-entes” para aquela unidade.

O diretor clínico afirmou que este caso terá de ser “esclarecido internamente”, para “evitar que, na falta de algum elemento ou equipamento não se consiga dar uma resposta adequada”.

Autarquia tirsense acusa Governo

Este episódio motivou uma rea-ção da Câmara Municipal de Santo Tirso, que lamentou “problemas na qualidade dos serviços que de-

vem ser prestados à população” e considerou que “a situação que se vive no Hospital de Santo Tir-so é um atentado ao Serviço Na-cional de Saúde (SNS) e ao direi-to constitucional à saúde”. “A Câ-mara Municipal não pode aceitar que um Serviço de Urgência Bási-ca fique sem médicos, impedindo os mais de 120 mil utentes (Santo Tirso e Trofa) de ter acesso a cui-dados de saúde”, pode ler-se ain-da no comunicado.

A autarquia acusa o Governo pela “perda de valências” da uni-dade e de não atuar “após o avi-so da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM) e das estruturas sindicais da falta de mais de uma dezena de médi-cos” naquele hospital.

“O protocolo assinado entre o Governo e a Misericórdia para transferência do Hospital de San-to Tirso, a 1 de janeiro de 2016, não pode servir para não resolver os problemas desta unidade hospi-talar e manter os serviços de qua-lidade à população”, referiu ainda o executivo o camarário.

Recicle e ajude os bombeiros

de apoio às populações locais”.A corporação que “maior peso

de resíduos recolher vai ser pre-miada com uma ambulância de transporte de doentes”. As enti-dades que recolherem “mais RPA e mais lâmpadas recebem equi-pamento profissional de bombei-ros no valor de dois mil e mil euros, respetivamente”, havendo ainda

“cinco prémios per capita, consti-tuídos por cartões pré-pagos de

combustível no valor de mil eu-ros cada”, que vão ser atribuídos

“às corporações que maior peso de resíduos elétricos e eletróni-cos relativamente ao número de habitantes da sua área de inter-venção”. “Todas as corporações de bombeiros vão receber ainda um prémio monetário por cada to-nelada recolhida”, avançou fonte da associação.

Beber água da torneira é seguro

cem por cento nos parâmetros de qualidade. Segundo o quadro da evolução da percentagem da água segura verifica-se que des-de 2010, também o concelho tro-fense vinha mantendo a qualida-de da sua água acima dos 99 por cento, tendo atingido os cem por cento em 2013. Já em Santo Tirso, a qualidade da água da Indaqua atingiu os 99,61 por cento de se-gurança. Tal como os outros dois concelhos, a qualidade da água manteve-se acima dos 99 por cen-to, tendo atingido os cem por cen-to em 2012 e 2013. P.P.

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11 7 OUTUBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Política

No concelho da Trofa, verifica-se que tanto a Coligação como o PS vêm a perder votos, face a 2011, mas CDU e o BE registam aumento do nú-mero de votantes, sendo as surpre-sas destas eleições legislativas. Em 2011 o PSD e o CDS tiveram, juntos, 11.531 votos e este ano ficaram-se pelos 9.781, enquanto o PS este ano perdeu 534 votos, tendo recebido a confiança de 6.196 votantes. Já o BE passou de 849 votos para 2.052 e a CDU de 947 para 1.058. A absten-ção do concelho também aumen-tou, tendo participado 21.068 vo-tantes em 33.513 inscritos, quando em 2011 participaram 21.619 votan-tes dos 33.120 inscritos.

O candidato a deputado pelo Cír-

Famalicão mantém 3 deputados no parlamentoA Coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) ganhou no domingo, 4 de outubro, as eleições le-

gislativas, não conseguindo, contudo, uma maioria. Tal como aconteceu a nível nacional, a Co-ligação venceu nos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa, mas foi o Bloco de Esquerda a surpresa da noite, ao conseguir duplicar o número de votos em relação às elei-ções de 2011. PATRÍCIA PEREIRA

Em Vila Nova de Famalicão, a Co-ligação obteve 34.059 votos (44,99 por cento), menos 3736 do que em 2011 – 30.145 votos do PSD mais 7.650 do CDS – e o PS 24.293 (32.09 por cento), menos 3382 votos do que em 2011. Pelo contrário, o BE dupli-cou o número de votos, ao conse-guir 6.935, mais 3762 votos do que em 2011, e na CDU votaram 3.524. mais 306 votos do que em 2011. De ressalvar que a abstenção aumen-tou com 21.068 votantes em 33.513 inscritos, quando em 2011 votaram 21.619 de 33.120 inscritos. O conce-lho famalicense viu ainda três de-putados a ser eleitos: Jorge Morei-ra da Silva (cabeça de lista pelo cír-culo eleitoral de Braga da Coliga-

ção), Jorge Paulo Oliveira (8.º pelo círculo eleitoral de Braga da Coliga-ção) e Augusta Santos (6.º pelo círcu-lo eleitoral de Braga do PS).

O reeleito Jorge Moreira da Silva adiantou que este resultado eviden-cia “uma grande maturidade demo-crática do povo português, que deve ser respeitada por todos os partidos e por todos os políticos em Portu-gal”. O também vice-presidente do PSD salientou que esta foi “uma vi-tória contra todas as expectativas”, uma vez que, em 2014, os dois parti-dos coligados perderam as eleições europeias para o PS, que era então liderado por António José Seguro. Já Jorge Paulo Oliveira declarou que esta reeleição é “o resultado políti-

co que o PSD e CDS levaram a efei-to nestes quatro anos de esclareci-mento, explicação e justificação da-quilo que foram as políticas do Go-verno, que não foram fáceis”.

Quanto aos resultados, Paulo Cunha, mandatário da Coligação em Vila Nova de Famalicão, frisou que foi “um resultado histórico” para o concelho, uma vez que obteve “um resultado acima daquilo que são as médias estimativas quer para o dis-trito, quer para o país”, sendo “um sinal muito importante para Famali-cão” e de que os “famalicenses per-ceberam as vantagens de ter um Governo consciente e responsável”.

Já José Luís Araújo, membro da Coordenadora Concelhia do BE de

Vila Nova de Famalicão, afirmou que este resultado “não o surpreendeu”, acabando por “superar as expecta-tivas”, sendo que no concelho “mais que duplicaram a votação”. “Foi o melhor resultado de sempre, o que nos traz orgulho e satisfação pelo trabalho que temos vindo a desen-volver e responsabilidade de cor-responder às expectativas da po-

pulação e à confiança que nos de-ram com este resultado”, completou.

O JA tentou chegar à fala com Ma-ria Augusta Santos (eleita deputada pelo círculo eleitoral de Braga do PS), Nuno Sá (candidato pelo circulo elei-toral de Braga do PS) e António Bar-bosa (mandatário da CDU de V.N. Fa-malicão), mas até ao fecho de edição mostraram-se incontactáveis.

Coligação vence em Santo Tirso com margem de 1080 votosCom uma diferença de 1080 vo-

tos, a Coligação do PSD/CDS ven-ceu o PS, no concelho de Santo Tir-so, mas há que salientar a diminui-ção de votos nestes partidos face a 2011 e o aumento de número de vo-tos na CDU e BE. Na Coligação vota-ram 15.603 votos, quando em 2011, na soma dos dois partidos, dá um total de 19.320 votos. No PS tam-bém se regista uma diminuição de 1947 votos, tendo arrecadado, este ano, 15.603 votos. Pelo contrário, o BE quase que triplicou o número de votos, ao ser votado por 3.817, quan-do em 2011 foi escolha de 1.738 vo-tantes. Também a CDU recebeu um ligeiro acréscimo de 70 votos, ao ser

a escolha de 2310 votantes. De regis-tar uma abstenção de 37,63 por cen-to do ato eleitoral – em 2011 foi de 34,05 por cento -, com 39.754 votan-tes em 63.737 inscritos.

Do concelho de Santo Tirso, An-dreia Neto foi reeleita deputada pelo círculo eleitoral do Porto da Coliga-ção. O JA tentou chegar à fala por di-versas vezes com a deputada, mas mostrou-se sempre indisponível.

Quanto aos resultados, Nuno Li-nhares, candidato a deputado pelo círculo eleitoral do Porto do PS, afir-mou que o PS “continua a ser mais votado”, pois, apesar de a Coliga-ção ter “mais votos, não quer dizer que assim o tivesse sido individual-

mente”. “O PS ficou a 1080 votos da coligação e se tivermos em conta a votação normal do CDS e históri-ca em Santo Tirso, o PS teria ganho estas eleições”, explicou, referindo ainda que a abstenção em Santo Tirso está “abaixo da média nacio-nal”, sendo que “em termos distri-tais representa, para o PS, um dos melhores resultados, só sendo ul-trapassado por Matosinhos, Gon-domar e Baião”.

Já o presidente da Comissão Polí-tica Concelhia do PS, Joaquim Cou-to, asseverou que a “progressão do BE” pode significar que “o PS não foi capaz de captar suficientemen-te ou mais os descontentes do Go-

verno”. Devido aos resultados eleito-rais, para Joaquim Couto seria “ne-cessário uma renovação e uma re-formulação dos métodos de traba-lho e de gerações, tentando captar a juventude para os interesses e ques-tões políticas”. Para si, com o Antó-nio José Seguro parecia que havia

“uma maior rotura e uma renovação geracional, de ideias e de fazer polí-tica”, sendo que “o próprio modo de estar na política” lhe parecia o mais indicado para o futuro do PS.

Na noite desta terça-feira estava marcada uma reunião da Comissão Política Nacional do PS. Como mi-litante, Joaquim Couto acha que o partido, mas principalmente Antó-

nio Costa, “saiu muito debilitado”, havendo, por isso, “uma necessi-dade de fazer uma revolução in-terna no partido para os próximos tempos”.

Já José Alberto Ribeiro, mandatá-rio da CDU de Santo Tirso, considera que o partido “cumpriu e atingiu os objetivos”, que na sua opinião ficou

“aquém das expectativas”. O manda-tário destacou a “surpresa” destas eleições legislativas, que foi “a der-rota do PS fruto do seu mau traba-lho” e a “vitória da Coligação, que acaba por ser uma derrota por per-der votos e deputados”.

Coligação e PS perdem votos na Trofa e Bloco sobeculo eleitoral do Porto pela Coliga-ção, Alberto Fonseca, adiantou que

“desde o início tinha consciência que não estaria na primeira linha para ser eleito”. Quanto aos resultados, Alberto Fonseca mostrou-se satis-feito por terem conseguido “um re-sultado melhor que a nacional e dis-trital”. “Se a nível nacional o resulta-do fosse o mesmo que na Trofa ter-

-se-ia alcançado maioria absoluta”, demonstrou.

O presidente da Comissão Políti-ca Concelhia do PS Trofa, Marco Fer-reira, reconhece que “não alcança-ram os seus objetivos”, o que signi-fica que “devem intensificar o traba-lho de contacto com a população e a divulgação do projeto político do

PS”. “Os resultados na Trofa são pro-fundamente influenciados pelos re-sultados distritais e nacionais. Con-tudo, destaca-se a grande perda de votos da PàF e a enorme transferên-cia de votos para partidos mais à es-querda que conduziu a uma ‘maio-ria de esquerda’ nas escolhas reali-zadas pelos trofenses”, completou.

Já para Gualter Costa, membro da Coordenadora Concelhia do BE Tro-fa, esta foi “uma excelente votação que reflete o trabalho que o BE tem vindo a fazer e que, tardiamente, co-meça agora a ser reconhecido, quer a nível nacional como local”. O facto de o BE Trofa “não ter feito uma cam-panha massiva e na rua” foi, segun-do Gualter Costa, “uma estratégia”,

porque “as pessoas estão fartas de ver cartazes, jornais e de passar pe-los líderes políticos da sua terra, que naquele momento fazem e resol-vem tudo, mas que quando saem da sua terra esquecem-se de aparecer”.

“Elas sabem as dificuldades que pas-saram ao longo deste tempo, sabem do desemprego e das suas expecta-tivas completamente defraudadas e sabem que os seus filhos tiveram que emigrar para o estrangeiro para ter uma vida melhor”, mencionou.

Também Paulo Queirós, elemen-to da CDU Trofa, congratulou-se pela

“subida muito grande da esquerda –BE e CDU” – e da “perda de votos pela Coligação”, pois prova que “es-tas políticas que vinham sendo se-

guidas eram muito restritivas”. “Não foram os resultados que pensamos que deveriam ter sido obtidos, por-que queríamos que o castigo à Coli-gação fosse mais expressivo”, refe-riu, dando como exemplo a questão do metro até ao Muro, com os mu-renses a votar “nas forças que obs-taculizam sempre a vinda do metro”.

O elemento da CDU foi mais lon-ge e asseverou que tem “algumas dúvidas” sobre a vontade dos mu-renses em querer o metro, porque

“continuam a votar naqueles que di-zem claramente que não estava em cima da mesa a vinda do metro até ao Muro”.

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Empreendedorismo// Vila Nova de Famalicão

Com o intuito de desenvolver o potencial criativo e as ideias em-preendedoras dos jovens do con-celho, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão lançou, através do pelouro da Juventude e do pro-grama Famalicão Made IN, o pro-grama Gerador, que arrancou na sexta-feira, 25 de setembro.

Ajudar os jovens a “transformar criatividade em empreendedoris-mo” é o principal objetivo do pro-grama que consiste na realização de quatro eventos, dois workshops e dois encontros informais entre empresários e jovens empreen-dedores famalicenses, que visa a partilha de “conhecimentos, dú-vidas e experiências”. O primeiro workshop, “Gerador Criativo” pre-tende melhorar as competências criativas dos jovens nas diversas

Desde criança que Norberto Fonseca “brinca” com madei-ra mas a arte da marcenaria está-lhe no sangue. Hoje com 38 anos, o ninense, mostrou que é possível inovar num se-tor tradicional. A Oporto Uni-que Design é a sua marca e não ficou indiferente ao programa Famalicão Made IN. Cátia Veloso

O velho ditado popular, “em casa de ferreiro, espeto de pau” não se aplica a este caso. Norber-to Fonseca é filho de marceneiro e foi admitido na pós-graduação superior em Design de Mobiliário, na Escola Superior de Estudos In-dustriais e de Gestão do Instituto Politécnico do Porto, com apenas o 12.º ano de escolaridade. Uma mesa de sala desenhada e execu-tada por si foi o passaporte para a sua admissão imediata no mun-

Duas empresas de Santo Tirso e duas de Vila Nova de Famalicão es-tão nomeadas para o Prémio Mo-bis, que pretende “homenagear e premiar as melhores marcas e os melhores empresários portugue-ses do setor do mobiliário e da de-coração em diferentes categorias”. Sediadas em Santo Tirso, a FOR-Mefeitos está nomeada na cate-goria de Decoração de Interiores e a Eclético Mobiliário na catego-

Ninense alia criatividade e inovação à madeira

do universitário. No âmbito do programa Fama-

licão Made IN, Paulo Cunha, presi-dente da Câmara Municipal de Fa-malicão, visitou na segunda-feira, 5 de outubro, a oficina do marce-

neiro famalicense em Nine, apon-tando-o como “um exemplo de sucesso num setor tradicional”.

“É possível e desejável que as pes-soas apliquem os conhecimentos que têm, que deem sequência aos

projetos familiares, que lhes po-nham algo de pessoal, que façam investimentos do ponto de vis-ta da formação mas não só, para que os projetos sejam bem-suce-didos”, apontou o autarca.

As peças da “Oporto Unique De-sign”, inspirada no Douro, na cida-de Invicta e no Vinho do Porto, são fruto da “conjugação de vários ti-pos de madeira, oriundos de to-dos os continentes, e não são re-produzidas em série porque cada peça é “única” e demora em mé-dia alguns meses a estar concluí-da. “ Não nos preocupamos em es-conder a beleza da madeira, que-remos realçá-la”, referiu o marce-neiro. O artista acrescentou que os produtos comercializados pela marca “são objetos com função, para ter em casa, para a pessoa desfrutar em qualquer situação”.

“Temos garrafeiras, cadeiras, me-

sas de sala de jantar e de estar, há uma panóplia de produtos que va-mos tendo”, enalteceu. A interna-cionalização da marca é, segundo Norberto Fonseca, que já marcou presença no Festival de Design de mobiliário de Berlim, “quase uma necessidade” que tem como obje-tivo “alargar horizontes” e dar a conhecer Famalicão a “um maior número de pessoas”. Paulo Cunha recordou durante a visita que “Câ-mara de Famalicão assinou proto-colos de cooperação com a AICEP, o IAPMEI e a ANI”, que podem ser proveitosos em casos como o da Oporto Unique Design e outras Pe-quenas e Médias Empresas. “Es-tou certo que outras pessoas em Famalicão estão numa situação parecida com a do Norberto e ob-viamente se tiverem esse apoio será mais fácil terem sucesso” re-ferenciou Paulo Cunha.

Autarquia promove criatividade e empreendedorismo

áreas profissionais, teve início na sexta-feira, 25, contempla oito ses-sões e decorre até 17 de outubro. Já o segundo workshop, designado Gerador Empreendedor, inicia-se a 30 de outubro e pretende fomen-tar o “processo de transformação de ideias criativas em ideias de ne-gócio empresarial, social ou cultu-

ral”. Estão previstas cinco sessões, às sextas das 18 às 21 horas e aos sábados 9.30 às 12.30 horas, até 27 de novembro, num total de 15 ho-ras de formação. Os interessados podem acompanhar no portal da juventude de Famalicão (www.ju-ventudefamalicao.org) a abertura das inscrições. C.V. “Resiliência-Vencer a Adversida-

de” é o tema da palestra dirigida por Jorge Sequeira, um dos prin-cipais oradores em Portugal, que o Rotaract Club Vila Nova de Fa-malicão está a organizar pelas 16 horas de 17 de outubro, no auditó-rio da Escola Superior de Saúde do Vale do Ave - CESPU, em Vila Nova de Famalicão.

A ação de Jorge Sequeira in-cide, “essencialmente nas áreas da Resiliência, Liderança, Moti-vação, Gestão de Equipas e Inte-ligência Emocional”, tendo já rea-lizado “intervenções em dezenas de autarquias e conhece mais de meio mundo”.

Como aumentar a determinação e o entusiasmo

Conheça os candidatos ao Prémio Mobisria de Mobiliário. Já de Vila Nova de Famalicão, estão nomeadas as empresas Alma De Luce, na cate-goria de Designer e de Mobiliário, e a Bruma na categoria de Banho e revestimentos cerâmicos.

Os vencedores das diferentes ca-tegorias vão ser anunciados pelas 20 horas de 8 de outubro, no Casi-no Estoril.

O diretor do Prémio Mobis e da revista Mobiliário em Notícia, Emí-

dio Brandão, afirma que “esta Gala conta com uma renovação fantástica”, uma vez que “mais de 60 porcento dos nomeados fa-zem parte dos novos talentos na-cionais que emergiram nestes úl-timos anos”. “São eles designers, decoradores, arquitetos de inte-rior, empresários, que rejuvenes-cem este setor em ebulição. Caso para dizer que o setor está em franco crescimento”, adiantou.

Para além de palestrante, Jorge Sequeira é consultor em “cerca de duas centenas de empresas, en-tre as quais inúmeras multinacio-nais de renome”, empresário, do-cente universitário, doutorado em Treino Mental no Alto Rendimento, investigador, consultor, comenta-dor televisivo, cronista e autor. Já trabalhou na alta competição des-portiva, tendo sido preletor da Fe-deração Portuguesa de Futebol e da UEFA e provedor do adepto da Liga Portuguesa de Futebol, onde formou “alguns dos melhores trei-nadores do mundo” e foi profes-sor de “vários técnicos”, entre os quais José Mourinho. P.P.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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13 7 OUTUBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Empreendedorismo// Santo Tirso

“O nosso espaço existe para os clientes, não é para nós”. Este é um dos lemas da ge-rência do restaurante e take away Excelência de Sabores e que motivou a gerência a fazer

“algumas remodelações” para dar ainda “mais conforto aos cossos clientes”.

Como aumentar a determinação e o entusiasmo

Excelência de Sabores reabre com ambiente renovado

Ao fim de “dez dias” de “luta”, o Excelência de Sabores surpreen-deu os seus clientes, com um am-biente mais requintado e confor-tável. Um dos gerentes, Jorge Sil-va, explicou que o espaço, situa-do junto ao Parque dos Carvalhais, em Santo Tirso, estava “a precisar de algumas remodelações para

dar melhores condições aos nos-sos clientes”.

Uma das áreas de intervenção foi na zona do take away, uma vez que o “espaço era pequeno para a afluência muito grande de clientes” que têm. “Neste momen-to juntamos o útil ao agradável e temos espaço suficiente para os clientes que temos”, frisou.

A sala de jantar já tinha “algum requinte”, mas havia “alguns por-menores que precisavam de ser afinados”, tendo, ao longo destes

“dez dias”, “melhorado as condi-ções do espaço”. O Excelência de Sabores passa a dispor de “uma sala nova e muito especial”, pois pode ainda ser usada como “pri-vada” para ocasiões especiais.

“Os clientes vão gostar das reno-vações. Não achamos necessário alterar a ementa, porque os nos-sos pratos são muito bons”, com-pletou.

Também o gerente Carlos Cos-ta espera que os clientes “fiquem agradados com o que vão encon-trar”, uma vez que foi com “todo o gosto” que fizeram esta “apos-ta para melhorar as condições de trabalho da equipa” e para “colo-car miminhos para lhes dar mais algum conforto”.

Situado junto ao Parque dos Carvalhais, o Excelência de Sabo-res dispõe de restaurante e take away, com “os mais variados pra-tos desde a cozinha tradicional até à típica francesinha”. Para marca-ções ou reservas, contacte o 252 851 412 ou 915 409 145.

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14 JORNAL DO AVE 7 OUTUBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Empreendedorismo// Santo Tirso

Várias histórias inspiradoras em diferentes áreas, passando pelo

“design, com Katja Tschimmel, pe-las conservas com Tiago Ribeiro ou pelos contos com Rita Nova”. Foi assim que decorreu o primei-ro TEDX Santo Tirso, subordinado ao tema “Passado, Presente e Fu-turo”, a 26 de setembro, na Fábri-ca de Santo Thyrso. Tendo como lema a partilha de ideias que vale a pena serem difundidas, o TEDX assenta num conceito de confe-rências locais, organizadas de for-ma independente, que têm como mote a tecnologia, o design e o en-tretenimento.

A nível de projetos locais, o jo-vem empreendedor Daniel Costa falou das marcas que desenvolve a partir da Fábrica de Santo Thyr-so e Mário Jorge Machado, recen-temente agraciado pelo Presiden-te da República com o título de co-mendador, deu a conhecer a histó-ria da Estamparia Adalberto, em-presa sedeada em Santo Tirso. Já Manuel Calém abordou o papel

“O têxtil está no ADN deste terri-tório e está novamente a fazer um caminho de progresso”. Foi com estas palavras que Joaquim Cou-to, presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, caracterizou a visita, integrante do roteiro “In-vest Santo Tirso”, à empresa têx-til portuguesa Sonami. Para o edil tirsense, o desenvolvimento da empresa ao longo dos anos “é de registar”, porque se manteve em

“franca” atividade mesmo depois de todas as crises que abalaram o sector têxtil da região do Ave. Jo-aquim Couto realçou ainda a im-portância deste sector, não só no concelho, como também no país.

“O têxtil, ao contrário do que há 20 ou 25 anos diziam, tem futuro e é uma aposta ganha por Portugal”, salientou o presidente.

Nuno Costa, diretor comercial da Somani, apontou como “bas-tante positivo” o interesse da au-tarquia na Sonami, referindo que

Invest Santo Tirso visita Somani A empresa têxtil Somani, lo-

calizada em Vila Nova do Cam-po, recebeu esta terça-feira, 6 de outubro, a visita do edil tir-sense no âmbito do programa Invest Santo Tirso. Diana Morgado c/

Patrícia Pereira

poder “partilhar” os problemas das empresas, com pessoas com

“influência política” é “muito im-portante” e pode ajudar a resol-vê-los. “As dificuldades são bas-tantes. Este é provavelmente o setor industrial mais globalizado do mundo, porque qualquer país em vias de desenvolvimento tem a indústria têxtil como um fator de alavancagem da sua econo-mia”, explicou.

Para a Sonami, que trabalha atualmente com marcas como a Zara Home, Christian Lacroiz e Auchan, a “modernização serviu de mote para o seu crescimento”.

Segundo o diretor comercial, a

empresa - que exporta para o mer-cado alemão, francês, espanhol e escandinavo - pretende alcançar novos canais de distribuição e o facto de estarem sediados numa zona “predominantemente têxtil” contribui para que as pessoas co-nheçam a Sonami.

A Sonami tem como especiali-dade o fabrico de produtos confe-cionados em felpo e malhas, como roupões de banho, robes, toalhas,

“homewear” e “nightwear”. A em-presa tirsense emprega “cerca de 80 pessoas apenas na fábrica”, e exporta “cerca de 90 por cento do volume de negócios, que ronda os oito milhões de euros”.

TEDX Santo Tirso promoveua partilha de histórias inspiradoras

do Ginásio Clube de Santo Tirso, do qual foi sócio fundador e pre-sidiu durante 22 anos, no cresci-mento da cidade. Para finalizar a sessão, Joaquim Couto, presiden-te da Câmara municipal de Santo Tirso, partilhou com a plateia “a visão que teve para a requalifica-

ção da Fábrica de Santo Thyrso”, quando, enquanto presidente da Câmara na década de 90, “se ba-teu, aquando da falência da anti-ga Fábrica de Fiação Teles, para que os terrenos passassem para a tutela da autarquia, estando por isso na génese do atual projeto”.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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15 7 OUTUBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Educação// Santo Tirso

A partir deste ano letivo, no Centro Escolar de Sequeirô, as crianças que transitarem do pré-escolar para o 1.º ciclo já não se mudarão de um edifí-cio moderno para um antigo. CÁTIA VELOSO

O edifício do Plano Centenário foi requalificado, na intervenção que faltava para concluir o centro escolar e que custou “150 mil eu-ros” à Câmara Municipal de San-to de Tirso.

A intervenção contemplou a substituição geral da cobertura (telhas, rufos, isolamento térmi-co e impermeabilização), a requa-lificação das salas de aula e átrios de entrada e a renovação da ins-talação elétrica e rede informá-tica. No exterior, também hou-ve mudanças. As 67 crianças que frequentam este estabelecimento têm agora acesso a um campo de jogos com um pavimento despor-tivo em resina sintética. Foram eli-minadas as barreiras arquitetóni-cas e construídos passeios.

Para o presidente da Câmara, a conclusão da empreitada era uma questão de “justiça” e teste-munha a política educativa segui-da pelo executivo camarário, que instituiu esta como uma das áre-as prioritárias do mandato. Mas,

São sete sessões temáticas de esclarecimento que arrancam esta quinta-feira, 8 de outubro, e que se prolongam até novembro. Têm como público-alvo os empre-sários e empreendedores que de-sejam conhecer melhor as oportu-nidades que os programas “Portu-gal 2020” e “Horizonte 2020” têm para oferecer.

As oficinas 2020, organizadas pela autarquia, no âmbito da Rede Famalicão Empreende, vão decorrer em todas as quintas-fei-ras destes dois meses entre as 18 e 20 horas no Gabinete de Apoio ao Empreendedor – Espaço Fama-licão Made IN e têm como objetivo dar a conhecer o novo quadro de financiamento comunitário, bem

150 mil euros para concluir Centro Escolar de Sequeirô

Joaquim Couto aproveitou para destacar as políticas adotadas pelo município no apoio às famílias, como “a comparticipação na vacinação, a gratuitidade dos transportes escolares, o subsídio de arrendamento, o fundo social de emergência e o desconto do IMI para famílias com filhos”, que também devem contribuir para a su-bida de natalidade. A estas medidas, acrescentou, juntam-se como trunfos “a qualidade de vida de Santo Tirso e a localização estraté-gica”. “As condições estão criadas para que os casais mais jovens se lancem a projetar, em vez de um, dois filhos ou, em vez de dois, três”.

não é de agora que a Educação tem uma atenção especial da au-tarquia. Segundo Joaquim Couto,

“o município, sozinho, com o Esta-

do ou com entidades privadas, de-senvolveu nos últimos 30 anos um vasto plano que sofreu sucessivas reformas e que permitem concluir

“O edifício já tinha sido intervencionado, mas faltava completar o puzzle. É necessá-rio que o seu funcionamento seja integral e bem utilizado, para que o investimento pos-sa ser rentável”.

Joaquim Couto, Presidente da CM Santo Tirso

que o parque escolar do conce-lho é do melhor que há no país”. O objetivo é ambicioso: “Que da-qui a duas décadas façamos uma educação integral, onde a cultu-ra, o desporto, a escola, a família e a comunidade funcionem num sistema de bases comunicantes de tal forma que o resultado prá-tico seja a criação de cidadãos de corpo inteiro”. Fernando Almei-da, diretor do Agrupamento de Escolas Tomaz Pelayo, destacou a atratividade que os novos edifí-cios possuem e deu o exemplo do Centro Escolar de Ermida, que tem as turmas de 1.º ciclo e pré-esco-lar completas, para sustentar que

“melhores instalações melhoram a prática pedagógica e por conse-quência atraem alunos”.

Políticas de apoio à natalidade

Oficinas 2020 “explicam” incentivos comunitários

// Vila Nova de Famalicão

como incitar a participação das empresas, orientar e “apoiar os empreendedores e as pequenas e médias empresas (PME) na de-finição da melhor estratégia para a elaboração de candidaturas”. As sete sessões integram temáti-cas como a “Internacionalização, o Empreendedorismo, a Capaci-tação, Investigação e Desenvol-vimento Tecnológico, Indústria, Inovação Empresarial, Horizonte 2020 e Financiamento”.

As inscrições decorrem em www.famalicaomadein.pt, são obrigatórias e sujeitas a confirma-ção mediante a disponibilidade da sala, dado que, o número de par-ticipantes é limitado a um máxi-mo de vinte.

Em outubro e novembro a autarquia famalicense organiza sessões práticas para explicar os programas operacionais do Portugal 2020 e Horizonte 2020. Diana Morgado c/ Cátia Veloso

Cinco dias, duas turmas, uma missão: eu sou porque tu és. Foi assim que arrancou o projeto Vi-das Ubuntu promovido pela OFICI-NA - Escola Profissional do INA em parceria com o Instituto Padre An-tónio Vieira.

Voltado para o desenvolvimen-to das capacidades individuais de cada aluno, o projeto Vidas Ubun-tu procurou “reforçar a autoesti-ma, a autoconfiança e o autoco-nhecimento de cada aluno”. A psi-

OFICINA abraça projeto Vidas Ubuntu cóloga da OFICINA, Sofia Mendes, afirmou que nesta semana “os alunos puderam não só desen-volver as suas capacidades, mas também projetar o futuro a par-tir da sua experiência individual”.

“Penso que esta semana serviu para cada aluno superar os seus limites, reforçar os laços com os colegas e traçar os seus horizon-tes a partir da sua situação atual”, acrescentou.

O projeto Vidas Ubuntu permi-

tiu ainda que os alunos “desen-volvam competências ao nível da comunicação oral e multimé-dia”, o que para a professora De-nise Li-ma “é fundamental, a par da formação humana,” que “apro-fundem o seu domínio no campo da comunicação”, que é “essen-cial não só para comunicar bem um problema, mas também para analisá-lo e saber propor uma so-lução clara”.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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16 JORNAL DO AVE 7 OUTUBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Educação// Santo Tirso

A entrada em funcionamento das novas instalações ficará mar-cada por um showcooking a car-go da vencedora do primeiro pro-grama Masterchef Portugal, Lígia Santos, e por algumas demonstra-ções de cocktails, contando ainda com a participação dos alunos da Escola Profissional Agrícola Con-

Afonso Ferreira é um dos muitos exemplos de suces-so escolar em Santo Tirso. No ano letivo 2014/2015 termi-nou o 11.º ano com média de 19,3, rumo ao objetivo de con-seguir ingressar no curso de Medicina. Com ele, dezenas de alunos foram distinguidos pelo município numa cerimó-nia que decorreu no átrio dos Paços do Concelho. CÁTIA VELOSO

Como porta-voz dos alunos, Afonso Ferreira fez um discurso de agradecimento pelo reconheci-mento e ainda incentivou os cole-gas a continuar o percurso acadé-mico com determinação, utilizan-do uma das célebres citações de Fernando Pessoa: “Pedras no ca-minho? Guardo-as todas. Um dia vou construir um castelo”.

Distinguir os melhores alunos também mostra “paixão” pela educação

Com a distinção, o jovem que es-tuda no Instituto Nun’Alvres sen-te que “todo o esforço e sacrifício feitos ao longo do ano foram reco-nhecidos”. “Sinto que ainda há es-perança instalada no nosso futuro, nas nossas capacidades e naquilo que podemos fazer”, acrescentou.

Já para Joaquim Couto, presi-dente da Câmara Municipal de Santo Tirso, os prémios, apesar de

“simbólicos”, servem não só para “premiar a meritocracia, as famí-lias e a qualidade escolar”, como também contagiam “outros para que sigam o exemplo e sejam os próximos a serem distinguidos”.

No discurso aos alunos, Joa-quim Couto lembrou uma frase de António Guterres, afirmando que a Educação é “uma das paixões” do executivo municipal. “Quis en-fatizar que, de tudo, a educação está presente nas nossas priori-

dades e temos feito o trabalho de casa, a nível de infraestruturas, re-cursos humanos e diálogo com os agentes educativos para dar cor-po a esse objetivo de termos mais e melhor educação”, explicou no fim da cerimónia. Antes, o autar-ca regozijava-se pelo “impecável” início de ano letivo.

Na cerimónia, foram distingui-dos os melhores alunos que con-cluíram o 2.º e 3.º ciclo e os que completaram o 10.º, 11.º e 12.º ano de escolaridade, de todas as escolas públicas e privadas do concelho.

Para Afonso Ferreira, o trabalho desenvolvido para ter bons resul-tados na escola é muito mais do que um meio para atingir a carrei-ra que pretende. Representa tam-bém “obter todos os instrumen-tos” que o vão “ajudar a cumprir o objetivo de melhorar a sociedade”.

Escola Agrícola S. Bentocom novas instalações

As novas instalações da Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento, situada na Quinta de Fora, em Santo Tirso, vão ser inauguras pelas 16 horas deste domingo, 11 de outubro, num in-vestimento de “1,6 milhões de euros” suportados em “25 por cento” pela Câmara Municipal de Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

de de São Bento.Os trabalhos de requalificação

da Casa da Eira incluem um au-ditório, duas salas para forma-ção para o Centro de Educação Ambiental e espaço para exposi-ções, enquanto no outro edifício está instalada uma cozinha, sala de restauração, bar e três quar-

tos. A casa do caseiro alberga o programa destinado a Escola-Ho-tel, onde o piso térreo é destina-do a cozinha, sala de restauração, bar e instalações sanitárias para os utentes e, no piso superior, três quartos, um dos quais uma suite.

Esta obra faz parte do Plano de Regeneração Urbana (PRU) das

Margens do Ave, sendo compar-ticipada por fundos comunitá-rios. Dos “1,6 milhões de euros de investimento” na Quinta de Fora, “25 por cento” são suporta-dos pela autarquia de Santo Tirso, que acredita Joaquim Couto, edil tirsense, será também um “utiliza-dor frequente” deste espaço para a realização de debates, exposi-ções e promoção da gastronomia.

A quinta possui dois edifícios - a Casa de Sequeiró e um edifício mais pequeno ao lado da eira -,

onde vão decorrer as vertentes mais práticas dos cursos de hote-laria e turismo, uma vez que a es-cola se mantém nas atuais insta-lações do Mosteiro.

Na Casa de Sequeiró fica o Cen-tro de Educação Ambiental, um auditório, salas de aulas e de ex-posições/eventos, enquanto na casa contígua à eira funciona uma cozinha pedagógica, zona de res-taurante, balneários e áreas téc-nicas.

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Política// Trofa

Nos dias 9 e 10 de outubro, os Encontros Camilianos de São Mi-guel de Seide regressam à Casa de Camilo. A iniciativa, organi-zada pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão através da Casa de Camilo, pretende afir-mar-se como um evento cultural característico do município. Para Paulo Cunha, presidente da autar-quia famalicense, a segunda edi-ção da iniciativa contribui “para uma maior e melhor divulgação da vida e obra de Camilo Castelo Branco. “Durante estes dois dias,

Encontros Camilianosregressam em Outubro

A iniciativa que une académicos e investigadores universitá-rios para debater a vida e as obras de Camilo Castelo Branco, romancista português do século XIX, está de volta a Vila Nova de Famalicão. Cátia Veloso

teremos um programa diversifi-cado e um leque de convidados de grande qualidade a debater temáticas em torno de Camilo e é isso que queremos realçar”, apon-tou o edil.

Este ano são várias as datas as-sociadas à iniciativa destacando-

-se o 190.º aniversário do nasci-mento de Camilo Castelo Bran-co e os 100 anos sobre o incêndio que destruiu a sua casa em S. Mi-guel de Seide, onde o romancista escreveu algumas das obras mais célebres portuguesas.

Ainda não se sabe quando nem como o metro virá até à Esta-ção do Muro, no concelho da Tro-fa, mas a autarquia trofense e a maiata, bem como Comissão de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e a empresa Me-tro do Porto , assinaram a 30 de se-tembro, um protocolo de coopera-ção, que foi homologado pela Se-cretaria de Estado das Infraestru-turas, Transportes e Comunica-ções e pela Secretaria de Estado do Tesouro e Finanças com vista a demonstrar “interesse na constru-ção da linha de Metro até à Trofa”.

Em causa está a extensão da Linha C, que faz a ligação entre Campanhã, e o Instituto Superior da Maia (ISMAI), até à Trofa com a construção de cerca de 3,5 quiló-metos de linha, a criação da esta-ção de Ribela (na Maia) e a reativa-ção da do Muro, na Trofa.

Sem querer estimar prazos nem datas para obras, o autarca da Trofa, Sérgio Humberto, expli-cou, em declarações à Lusa, que a base deste acordo é a de que os dois municípios se comprometem a “abdicar de uma verba de pos-síveis fundos europeus para que tudo reverta para este projeto”, referindo que a empreitada será objeto de candidatura no âmbi-to do Portugal 2020, e em caso de obter luz verde, a contraparti-da nacional terá de ser assegura-da pelo orçamento municipal das

Metro até ao Murosem data e sem certezas

duas autarquias.A obra está orçada em cerca de

36,7 milhões de euros e a via será dupla com aproveitamento do an-tigo canal ferroviário.

O projeto contempla ainda “a re-qualificação da estação do Muro e os edifícios existentes serão alvo de uma recuperação e usa-dos para zonas de espera, insta-lações sanitárias e áreas técnicas e de apoio à exploração”.

Congratulando-se com este pro-jeto, o autarca apontou no entan-to que o seu executivo “vai conti-nuar a reivindicar pela vinda do metro até ao centro da cidade da Trofa”.

No Protocolo de Cooperação que foi assinado a 30 de setembro, pode ler-se que a “construção da linha de metro entre a estação IS-MAI e Trofa é um objetivo da rede a instalar pela Metro desde o iní-cio do desenvolvimento do proje-to” e dado que no “atual momento se torna muito difícil conseguir tal objetivo num horizonte temporal aceitável. Nas considerações, faz ainda referência que a “zona mais crítica do traçado se encontra en-tre a estação ISMAI e a zona urba-na da freguesia de Muro”.

Passos Coelho grarantiu que“Metro para a Trofa

não está em cima da mesa”

À entrada para o auditório da

Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), onde tinha marcado um encontro com seniores do con-celho, a 1 de outubo, Pedro Passos Coelho, na altura como candidato a primeiro-ministro, afirmou que o metro até à Trofa “não está em cima da mesa” da coligação para a próxima legislatura, justificando que “não há condições para estar a equacionar investimentos mui-to caros”. As “prioridades”, acres-centou, “foram publicadas há cer-ca de um ano” e no que respeita ao transporte ferroviário “passam por dar toda a força possível às li-gações dos portos de Sines, Lei-xões e Aveiro o mais possível à Eu-ropa” para “tornar a económica mais competitiva e exportadora”.

Quanto aos outros projetos de mobilidade terrestre interna “têm de ser analisadas e estudadas de acordo com as possibilidades de financiamento”, frisou Passos Co-elho, que não deixou de invocar o passado: “Durante muitos anos, o país dispôs de muito dinheiro para gastar nessas infraestruturas e noutros governos gastou muitos fundos europeus em coisas que não eram precisas. Como o Gover-no não financia este tipo de inter-venções e o Estado Português não tem dinheiro para as fazer, eu não vou arranjar um problema de en-dividamento para o país para fazer aquilo que no passado devia ter sido feito corretamente e não foi”.

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18 JORNAL DO AVE 7 OUTUBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Vila Nova de Famalicão

Literatura, dança, música, teatro e ilustração são algu-mas das áreas que vão estar em destaque, dia 10 de outu-bro, no evento que promete dar vida à Praça 9 de Abril e que traz o célebre escritor Val-ter Hugo Mãe a terras famali-censes. Cátia Veloso

E se lhe dissesse que pode partici-par num “café literário” com um dos escritores mais aclamados de Por-tugal? – É verdade, o autor de obras como, “O filho de mil homens” e “A máquina de fazer espanhóis”, Val-ter Hugo Mãe, vai estar na Praça 9

O Auditório da Casa das Artes em Vila Nova de Famalicão vai ser pal-co da apresentação da nova obra de Luís Serguilha, “KALAHARI”, no sábado, 10 de outubro.

Luís Serguilha conta já com 14 obras de poesia ensaio e possui tex-tos publicados em várias revistas de

É já no sábado, 10 de outubro, que o Grande Auditório da Casa das Artes, em Vila Nova de Fama-licão recebe a herdeira de Cesá-ria Évora. A cantora cabo-verdia-na, Lura Criola, está de regresso a Portugal com o seu novo álbum

“Herança”, que conta com partici-pações de luxo como, Náná Vas-concelos, Richard Bona e Kiaku Kadafi. Este é o quinto álbum da artista, que promete trazer um

“cheirinho” de Cabo Verde a Fa-malicão. Os preços do espetácu-lo variam entre os 7,5 aos 15 euros.

Uma semana depois, a comé-dia encenada por Rogério de Car-valho, “O Avarento de Molière”, traz grandes nomes do teatro na-

“A Aliança Secreta” é a nova obra do escritor tirsense, Manuel Forno e foi apresentada ao público, no fi-nal da tarde de sexta-feira, 25 de setembro, na Biblioteca Municipal de Santo Tirso. A apresentação do

“thriller” policial contou com a pre-sença do Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Santo Tirso, Tiago Araújo, que apadrinhou o evento e da representante da Edi-tora da obra “Chiado Editora”. C.V.

“KALAHARI” é a nova obra de Luís Serguilha

literatura e Arte. A apresentação do livro, já conhecido em várias univer-sidades brasileiras, contará com a presença de Luís Adriano Carlos da Faculdade de Letras da Universida-de do Porto e de Ana Maria Olivei-ra do Instituto Politécnico de Viseu.

Outubro com arte na Casa das Artescional ao concelho famalicense como, Jorge Pinto e Emília Silves-tre, que prometem fazer rir “para além dos séculos. O preço do es-petáculo é de 8 euros ou 4 euros para estudantes e portadores do cartão quadrilátero.

O estilo “Soul & Funk” está bem representado em Portugal e a 24 de outubro, Marta Ren & The Groo-velvets, vêm para cantar e encan-tar o concelho famalicense. O pre-ço do espetáculo é de 10 euros ou 5 euros para estudantes e porta-dores do cartão quadrilátero.

No dia 31 de outubro comemo-ra-se o Dia Mundial da Animação e o Cineclube de Joane, em parceria com a Casa das Artes de Vila Nova

de Famalicão, associa-se à Festa de Animação, numa sessão onde vão ser apresentadas cinco cur-tas-metragens nomeadas para o prémio europeu com mais rele-vância no género da animação, o

“Cartoon d’Or”. As curtas-metra-gens serão apresentadas no pe-queno auditório da Casa das Ar-tes e a entrada é livre.

De 3 de outubro a 30 de novem-bro estão em exposição coletiva as obras dos pintores Isac Rome-ro Gonzalez, Raquel Fortes, José António Passos e Luciano Oliveira, que contempla 25 obras e um con-junto variado de técnicas.

C.V.

Manuel Forno lança “A Aliança Secreta” “Arte na Praça” chega Famalicãode Abril em Vila Nova de Famalicão, para debater o tema “Os jovens e a literatura”. A iniciativa está inse-rida no evento “Arte na Praça” que vai decorrer durante todo o dia de sábado. O evento, organizado pelo Pelouro da Juventude do Município famalicense, contará com diversas atividades gratuitas de estímulo ar-tístico, nomeadamente “workshops de ilustração, aulas de dance battle e dança jazz, performances teatrais e música”. O encerramento estará a cargo dos “Scars and Remains”, uma banda famalicense, que pro-mete divertir a noite.

Pub

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19 7 OUTUBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Futebol

Os maus resultados obtidos e a eliminação da equipa da Taça de Portugal terão levado Ricar-do Lima a abandonar o coman-do técnico do Futebol Clube Tir-sense. Até chegar a um acordo com um novo treinador, cabe a Hugo Cruz, técnico da equipa B, orientar o comando técnico.

Depois da chicotada psico-lógica, o Tirsense empatou, a

Há seis jornadas que o Futebol Clube de Famalicão não consegue alcançar uma vitória em encontro da 2.ª Liga – o último foi a 15 de agosto onde venceu o Olhanen-se por 1-0. A 3 de outubro, a con-tar para a 10.ª jornada da 2.ª Liga, o Famalicão empatou com o Spor-ting B, por 1-1

O Sporting B foi o primeiro a chegar às vitórias, aos 38 minutos, com Ryan Gould a rematar de lon-ge, ficando a ideia de que o guar-da-redes do Famalicão é ‘iludido’ por a bola ainda desviar em Lima. Mas Silvério acabaria por empatar já na segunda parte, aos 67, num

O estádio Abel Alves de Figuei-redo, em Santo Tirso, foi palco da disputa da Supertaça concelhia de futebol entre a Associação Des-portiva de Guimarei e a União Des-portiva de S. Mamede, que decor-reu na tarde de 3 de outubro.

O Guimarei acabou por vencer pela margem mínima (3-2) levan-

No sorteio da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, o Futebol Clu-be Famalicão, o Clube Desporti-vo Trofense e o Clube Desportivo das Aves ficaram a saber quais os adversários que vão defrontar. O primeiro recebe o Feirense, adver-sário da 2.ª Liga, enquanto em Vila das Aves haverá um “derby” regio-nal com os avenses a defrontarem

Nos últimos minutos da partida, o Desportivo das Aves conseguiu vencer o Freamunde, fora de por-tas, em jogo a contar para a 10.ª jornada da 2.ª Liga, realizada a 3 de outubro.

Apesar do equilíbrio que pautou ao longo dos 90 minutos, o Aves acabou por ser a primeira equi-pa a chegar ao golo, já na segun-da metade do segundo tempo, por intermédio de Théo Mendy, que aproveitou, da melhor forma, a marcação de um canto.

O Freamunde repôs a igualda-

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai apoiar cerca de 2500 jovens atletas, oriundos de 33 clubes do concelho, através do pagamento relativo aos seguros e às inscrições, respetivos à época 2014/2015, nos escalões de forma-ção na Associação de Futebol Bra-

Famalicão e Sporting B anulam-se

jogo que começou por ser equili-brado, mas que tendeu por com-pleto para o Famalicão.

O Famalicão, que está em 17.º lugar com 12 pontos, defronta o Mafra pelas 16 horas de 21 de ou-tubro.

Iniciados A e Juvenis do Famalicão somam vitórias

Os Iniciados A do Futebol Clube de Famalicão venceram a equipa local de Bragança, por 1-0, com golo de Rodrigo, a contar para a 6.º jornada do Campeonato Nacional, encontrando-se em 4.º lugar, com dez pontos. Pelas 11 horas deste

domingo, 11 de outubro, os inicia-dos vão defrontar o Vianense, em Viana do Castelo.

Já para a Taça da Associação de Futebol de Braga, os Juvenis A triunfou em casa, frente ao Bair-ro, por 4-2, seguindo em frente na competição. Também a equi-pa B de Juvenis do Famalicão se-gue em frente na prova, depois de vencer o Cavalões, com um golo de grande penalidade. Este sába-do, pelas 16 horas, os Juvenis A jo-gam em casa com o Maria da Fon-te e os Juvenis B defrontam, fora de portas, o Lousado, pelas 10 ho-ras de domingo. P.P.

Aves vence Freamunde nos minutos finais

de, aos 85 minutos, através de um golo de Mauro.

Nos minutos finais do encontro, o Aves intensificou o ataque e essa pressão acabou por dar o golo da vitória aos visitantes. Tarcísio, que entrou para substituir João Amo-rim, após uma assistência de Feli-pe Martins, atirou para dentro da baliza, garantindo os três pontos para a formação do Aves.

O Aves encontra-se no 16.º lu-gar, com 12 pontos, e na próxima jornada, pelas 15 horas de 21 de outubro, defronta o Porto B. P.P.

Sorteio da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal

o Moreirense. Já o Trofense tem de esperar pelo dia 8 de outubro para saber quem defronta, uma vez que será o vencedor do jogo entre o Pedras Rubras e o Santa Clara, que se realiza a partir das 19 horas.

Os jogos da 3.ª eliminatória es-tão agendados para 18 de outu-bro. C.V.

Guimarei vence Supertaça concelhia

do para casa a Supertaça conce-lhia, que foi entregue pelo presi-dente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, e pelo vereador do Desporto, José Pedro Machado.

Foi assim que a Associação de Futebol Amador de Santo Tirso (AFAST) marcou o início da nova época desportiva. P.P.

Ricardo Lima abandona FC Tirsenseuma bola, com o Pedras Rubras, em encontro da 5.ª jornada da série C do Campeonato Nacio-nal de Seniores (CNS), a 4 de outubro. Os jesuítas estão em 9.º lugar, com quatro pontos, e pelas 15 horas deste domingo, 11 de outubro, recebe o Cinfães.

Outros resultados do CNSJá na série B do Campeona-

to Nacional de Seniores, o Clu-be Desportivo Trofense venceu a AD Oliveirense, por 2-1 e o S. Martinho venceu o Arões, por 2-1. Na próxima jornada, a AD Oliveirense (6.º lugar, sete pon-tos) defronta o Vizela, o Trofen-se (5.º lugar, sete pontos) des-loca-se ao reduto do Arões e o S. Martinho (4.º lufar, nove pon-tos) ao de Fafe. P.P.

Autarquia investe em jovens atletasga. A medida representa um inves-timento de 24 mil euros para a au-tarquia famalicense e foi avalia-da e aprovada na última reunião de Câmara.

Para Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal, a medida é “mais um grande investimen-

to na juventude famalicense e na democratização da atividade des-portiva no concelho”, pois ao “as-sumir os custos federativos relati-vos às inscrições e seguros dos jo-vens atletas”, está a “incrementar a prática da modalidade”, expli-cou o edil famalicense. D.M. c/ C.V.

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20 JORNAL DO AVE 7 OUTUBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades

Mas antes, o JA dá-lhe as últimas desta competição que já está calendarizada na Fede-ração Portuguesa de Automo-bilismo e Karting e tem atraído as atenções, até dos espanhóis. As relíquias de quatro rodas vão acelerar nas serras de Vilar de Luz, no Coronado, e de Covelas, a 31 de outubro, numa prova or-ganizada pela XICANE, Clube Au-tomóvel de Santo Tirso (CAST) e Junta de Freguesia do Coronado.

O rali reunirá os carros e pilo-tos mais emblemáticos da his-tória do automobilismo dos úl-timos 40 anos. A organização já garantiu algumas “máquinas” como: Alpine A110, Renault 8 Gordini, Datsun “tri-S”, VW Golf GTI, “Qatrelle” (Renault 4GTL), Fiat 131 Abarth, Ford Escort Cosworth Gr. A, Ford Escort RS

O Riba d’ Ave HC (RAHC) entrou da melhor forma no Campeonato Nacional da II Divisão – Zona Nor-te, ao vencer a Escola Livre em Oli-veira de Azeméis, por 7-3, a 3 de outubro. A próxima jornada dispu-ta-se pelas 18.30 horas deste sá-bado, 10 de outubro, com o Riba d’ Ave HC a receber o OC Barcelos B.

No mesmo campeonato, resul-tado diferente teve o Famalicen-se Atlético Clube (FAC), que saiu de Marco de Canaveses a perder. O FAC esteve a vencer até 1:12 mi-nuto do apito final, mas acabou

Após “largos anos de interreg-no”, a formação do Famalicense Atlético Clube (FAC) está de volta às competições de basquetebol, com “cerca de 50 atletas”.

A Sub16 fez a sua estreia fren-te “a uma fortíssima equipa” de Guimarães, acabando por perder, mas, segundo fonte do clube, “o mais importante é a reativação do escalão”. O FAC apresentou a equipa Sub12 aos sócios, que

“não vai competir imediatamen-te, mas é intenção, ainda esta

O Ginásio Clube Santo Tirso venceu o Xico Andebol por 32-25. O jogo, relativo à 2.ª jornada do Campeonato Nacional da 2.ª Di-visão da modalidade de Andebol, realizou-se no sábado, 3 de outu-bro, no Pavilhão Desportivo Fran-cisco de Holanda, em Guimarães.

A equipa tirsense foi para inter-

Rally Spirit já aquece motoresJá faz parte da conversa de muitos amantes do desporto motorizado e as expectativas ele-

vam-se a cada confirmação da presença de mais uma “máquina”. O Rally Spirit, que vai ser apresentado no dia 12 de outubro, no polo de S. Romão da Junta de Freguesia do Coronado, vai trazer de novo, à ribalta, os carros que fizeram campeões nas décadas de 70, 80 e 90. CÁTIA VELOSO

MK I, Toyota Corolla AE 86, Ford Escort RS1800 MKII, Subaru Im-preza de Grupo A, Opel GT full Grupo 4, Ford Escort RS 1800, Datsun Stanza, Ford Sierra RS Cosworth 4x4 de Grupo N e Lan-cia Delta Integrale 16 V.

O centro nevrálgico será na

estação ferroviária de S. Romão do Coronado e contará com seis provas especiais e duas classifi-cativas, que se repetirão por três vezes, perfazendo perto de 50 quilómetros, disputados ao cro-nómetro. No total, são 80 quiló-metros de percurso.

// Andebol

Ginásio vence Xico Andebol

valo com uma vantagem de 18-14, acabando por vencer a partida com uma diferença de sete golos.

O Ginásio, que se encontra em 2.º lugar com seis pontos, rece-be pelas 17 horas deste sábado, 10 de outubro, o Sanjoanense/Mario Rui.

P.P.

// Hóquei em Patins

Riba d’ Ave HC vence e FAC perde

por sair derrotado por 4-3. Na próxima jornada, o FAC recebe o CRPF Lavra, pelas 21 horas de sá-bado, no pavilhão municipal de Vila Nova de Famalicão.

Formação do Riba d’AveA formação do RAHC jogou a 2.ª

jornada dos diversos Campeo-natos Regionais da AP Minho, a 3 e 4 de outubro. A jovem equipa de sub-17 recebeu o Cartaipense, tendo os forasteiros vencido por 2-3, enquanto os sub-13 vence-ram o FAC por 3-4, após estarem a perder por 0-3 ao intervalo. P.P.

FAC tem formação no basquetebol

temporada, inscrever esta equi-pa na Associação de Basquete-bol de Braga”. A sub12 venceu o Vitória SC. O escalão de sub14 já começou o campeonato distrital

“muito exigente”. Também os seniores apresen-

taram-se aos sócios frente ao Vi-tória SC B, que vai disputar a mes-ma zona do FAC/Crédito Agríco-la, na primeira divisão nacional. O FAC/Crédito Agrícola acabou por vencer por 55-42.

P.P.

“Fantástica estreia em compe-tição de Badminton”. Foi desta forma que o Famalicense Atléti-co Clube referiu-se ao início da temporada 2015-2016, no pri-meiro zonal para atletas não se-niores, disputado no Pavilhão Rota dos Móveis, em Paredes. O FAC levou seis atletas, que conse-guiram “excelentes prestações”, concluindo a qualificação com a possibilidade, todos eles, de es-

Sub17 do FAC “limpam” tudo em Badminton

tarem na fase final, a disputar nas Caldas da Rainha.

Adriana Gonçalves venceu em singulares e Fábio Sá, a entrar na temporada ao mais alto ní-vel, triunfou nos homens. Em du-plas, Catarina Martins e Fábio Sá ganharam o par misto e Adria-na Gonçalves e Catarina Martins venceram o par senhora.

Carolina Veloso, em sub13, fez “uma estreia de sonho”, conse-

guindo “cinco triunfos nos cin-cos jogos, sem perder nenhum set”, na prova singular. Em sub15, Leonardo Viseu terminou na 4.ª posição, não conseguindo o apuramento direto. Ainda par-ticipou Maria Moreira em sub19, que, “devido ao número reduzi-do de atletas no escalão”, tam-bém poderá participar na fase final, que se realiza a 17 e 18 de outubro. P.P.

Esteja a par das notícias do Aveem

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Alexandre Camanho, ao volante do Porsche, vai estar presente no Rally Spirit

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21 7 OUTUBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades

De forma a assinalar o “Outu-bro Rosa”, dedicado à Luta Con-tra o Cancro da Mama, a Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tir-so está a promover uma “Cami-nhada Rosa” pelas 9 horas de 18 de outubro. O ponto de encontro é na Praça 25 de Abril, frente aos Paços do Concelho de Santo Tirso, com uma aula de ginástica para aquecimento.

A caminhada tem início pelas 10 horas em direção ao Parque Urba-no da rabada, estando previsto,

Está marcado para 18 de outu-bro, no Estádio do Clube Despor-tivo das Aves, a primeira edição da corrida “Aves em Movimento”, uma iniciativa da Junta de Fre-guesia de Vila das Aves, no âmbi-to das comemorações dos 60 anos de elevação a vila.

A atividade, que inicia às 10 ho-ras, mas que terá animação a par-tir das 9 horas, contempla uma corrida de dez quilómetros e ain-da uma caminhada de seis quiló-metros e a organização espera a participação “de cerca de 1300 pessoas”.

Manuel Magalhães é o padrinho

Caminhar contra o Cancro da Mama

no final, uma largada de balões, sorteio de vouchers para mamo-grafias e ecografia, aula de zumba e lanche. Os participantes vão re-ceber uma mochila, t-shirt, água e um balão rosa.

Caso esteja interessado em ins-crever-se, deve fazê-lo através da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso, Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto Sta. Cristina, Couto São Miguel e Burgães, no edifício de Santo Tir-so, ou no Café do Rio. P.P.

1.ª Corrida “Aves em Movimento” a 18 de outubro

da prova, cuja realização será pos-sível graças ao apoio de “vários particulares, empresas da Vila e arredores que, unidos, se movi-mentaram no sentido de demons-trar que Vila das Aves, apesar dos seus 60 anos, está na moda”, afir-mou fonte da Junta de Freguesia.

As inscrições podem ser fei-tas em www.desportave.pt e na Junta de Freguesia. A participa-ção na corrida tem o custo de cin-co euros e na caminhada dois eu-ros e cinquenta cêntimos e have-rá prémios.

C.V.

Qualquer corredor, qualquer bicicleta, uma subida. O lema man-tém-se e o Sanguinhedo recebe a 10 de outubro a segunda edição do Apik, que promete levar amadores e profissionais a disputar o título de vencedor da subida mais íngre-me do concelho.

Jorge Gomes, presidente da Jun-ta da União de Freguesias de San-to Tirso , Couto Sta. Cristina, Cou-to São Miguel e Burgães, referiu, durante a apresentação do even-to, realizada no Sanguinhedo a 25 de setembro, que o “APIK 2015

“vai superar as expectativas”, reve-lando, que este ano, a prova de ci-clismo conta ainda com mais no-vidades. “Os prémios vão deixar de ser masculinos e as senhoras e as atletas terão os mesmos direi-tos que os senhores. Outra inova-ção será a sinalização do percur-so, que será uma surpresa e pen-so que algo muito bonito”, apon-tou o presidente.

Pelo segundo ano consecutivo o ciclista Sérgio Sousa é padrinho da iniciativa e garantiu que a organi-

Promover uma tarde desportiva e apresentar as equipas das dife-rentes modalidades e diversos es-calões para a nova época foi o ob-jetivo da Liga de Amigos do Centro Social de São Martinho de Brufe, no domingo, 27 de setembro, no Pavilhão Multiusos de Brufe.

Durante a tarde foram apre-sentados os escalões de infantis, escolas, pré-escolas e minis da

Simão Gomes e Isabel Pinto (Ju-ventude Inciados) foram campeões nacionais, Sérgio Costa e Rita Al-meida (Adultos Open), Rafael Al-meida e Sara Peixoto (Juventude Open) e Martin Matos e Lara Sousa (Juvenis 1) foram vice-campeões

Gindança no pódio Nacional “10 Danças”

nacionais, enquanto Filipe Gomes e Lara Batista(Juniores 1 Open) e Tomás Gomes e Gabriela Teixei-ra (Juvenis 1) ficaram em 3.º lugar.

Estes foram alguns dos resulta-dos obtidos pelos alunos da Aca-demia Gindança/Alunos Apolo,

Liga de Amigos de S. Martinho de Brufe inicia nova época

Escolinha de Futsal ADFS SPOR-TFUT/FC VERMOIM que defronta-ram as equipas do Recreio Des-portivo. Nos intervalos, foram fei-tas demostrações de Zumba e Gi-nástica Localizada, modalidades que podem ser praticadas nesta nova época. Todos os presentes tiveram a possibilidade de rea-lizar o rastreio “Vida Saudável” oferecido pela Farmácia de Nine.

APIK regressa à Ponte VelhaOrganizado pela Junta da União de Freguesias de Santo Tirso o Sanguinhedo APIK volta no

sábado, 10 de outubro, ao concelho tirsense ainda com mais novidades. Diana Morgado c/ Cátia Veloso

zação fará “os possíveis para que todos disfrutem do espetáculo”.

O ciclista tirsense acrescentou que a prova “é mais do que uma competição” e que não é fácil en-contrar momentos como os que se passam no Sanguinhedo. “É uma festa e os atletas profissionais vêm para conviver com os aficionados e os aficionados vêm para compe-tir e para conviver com os profis-sionais”, salientou.

A 2.ª edição do APIK contará tam-

bém com grandes nomes do ciclis-mo nacional como Tiago Machado, Gustavo Veloso, vencedor da Vol-ta a Portugal 2015, Rui Sousa, Dé-lio Fernandez, entre muitos outros. Este ano destaca-se também o ca-riz solidário, as verbas angariadas revertem para a Associação dos Amigos dos Animais de Santo Tirso (ASAST). A 2.ª edição do APIK San-guinhedo pretende “pedalar” para fazer chegar animação a todos os participantes e assistentes.

durante o Campeonato Nacional de 10 Danças, em Lisboa, a 26 e 27 de setembro. “Tem sido grande a evolução que a Gindança regis-ta no panorama nacional da dan-ça desportiva”, avançou fonte da Academia. P.P.

Sanguinhedo APIK foi apresentado a 25 de setembro

Gindança conquistou seis pódios na Nacional “10 Danças”

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22 JORNAL DO AVE 7 OUTUBRO 2015 www.JORNALDOAVE.pt

// ModalidadesDesporto

Cerca de 500 participaram no Trail e caminhada de S. Miguel

E nem passagens por túneis, onde só dava para passar

“de gatas”, faltaram na prova par-ticipada por mais de 300 pessoas... e um canídeo, que acompanhou um grupo desde o início até qua-se ao fim do percurso.

Em menos de uma hora e meia, João Amorim percorreu os dezas-sete quilómetros de prova e sa-grou-se vencedor. Elogiando as

“lindas paisagens”, o atleta de Pe-namaior (Paços de Ferreira) con-siderou que a subida no Monte da Assunção “foi muito dura” e viu nas descidas a oportunidade de distanciar-se dos adversários, que eram “muito fortes nas par-tes técnicas”. Os túneis, pela “sur-presa” que provocaram, foram um dos principais obstáculos de João Amorim que, pela rapidez da pro-va surpreendeu a organização.

No pódio masculino figuraram ainda o tirsense Vítor Teixeira, 2.º

Por estrada, por terra batida ou por água. Diversidade não faltou nos trilhos do Trail de S. Miguel por terras de S. Rosendo, promovido pela União de Fregue-sias de Santo Tirso, Couto Santa Cristina, Couto S. Miguel e Burgães. CÁTIA VELOSO

classificado, e Asdrúbal Freitas.Do lado feminino, venceu Ra-

quel Pedro (2:16:25 horas), que

considerou “a prova dura, mas muito bem organizada e marca-da”. “Vale a pena participar. Tem zonas muito bonitas”, completou. Cristiana Esteves foi 2.ª classifi-cada, no escalão feminino, e Nú-ria Ferreira terminou em 3.º lugar.

Em paralelo ao trail, decorreu uma caminhada de sete quiló-metros que juntou cerca de 200 pessoas.

Para a organização, esta ativi-dade “superou muito as expecta-tivas”. “Tudo começou com a ideia de ser uma pequena brincadeira, mas apareceu a parte mais com-petitiva e começamos a perceber que o evento merecia uma refe-rência e prémios apetecíveis, con-seguidos um dia antes da prova e graças ao apoio de alguns parcei-ros, que são sempre colaborantes e próximas da Junta de Fregue-

sia, o que nos faz sentir encoraja-dos para que, no próximo ano, se faça novamente este trail”, afian-çou Jorge Gomes, presidente da União de Freguesias de Santo Tir-so, Couto (Sta. Cristina), Couto (S. Miguel) e Burgães.

Para Jorge Gomes, esta iniciati-

va é uma oportunidade de atrair novos turistas ao concelho: “A en-costa é lindíssima e faz com que pessoas que estiveram no trail e que são de Leiria, Penafiel e ou-tros locais regressem com a famí-lia para passear pelos mesmos sí-tios”, concluiu.

“Foi a vitória mais dificil da mi-nha época”.

Foi assim que o famalicense José Azevedo referiu-se à con-quista do título de Campeão do Mundo, ao vencer os dez mil me-tros de pista ao ar livre, integra-da nos Campeonato Global Ga-mes, no Equador, a 22 de setem-bro, com o tempo de 36.48.10 minutos.

“Foi tirada a ferros. Vi muitas vezes a prova como perdida e pensei muitas vezes em desis-tir pelo sofrimento que estava

José Azevedo sagra-se campeão do mundoa passar por correr em altitude que não é fácil, mas sempre tive o apoio da nossa seleção para não desistir”, adiantou.

O atleta famalicense foi ainda vice-campeão do Mundo nos cin-co mil metros de pista ao ar livre.

José Azevedo esteve no Equa-dor a integrar a Seleção Nacio-nal de Atletismo, que participou na 4.ª edição dos Global Games INAS para atletas com deficiên-cia intelectual.

P.P.

Mais de 300 pessoas colocaram-se à prova no Trail de S. Miguel

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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23 7 OUTUBRO 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

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Próxima edição do Ja é Publicada a 21 de outubroFicha Técnica

A manhã dedicada ao despor-to no concelho tirsense reuniu cen-tenas de atletas e contou com uma maratona federada e outra ama-dora de 65 quilómetros, uma meia maratona de 45 quilómetros e uma caminhada de 12. A prova federada conta para a Taça Regional “XCM- VITALIS CUP” da Associação de Ci-clismo do Porto e contribuiu para que os atletas mais experientes encontrassem uma vertente mais competitiva. O percurso de nível técnico e físico “bastante elevado”, levou os atletas a percorrer desde os paços do concelho até pontos como o Alto de Nossa Sra. da As-sunção, Base Aérea do Pilar, Campo de Futebol da Reguenga, Alto de Vi-lar de Luz e a zona do Vale do Leça.

Maratona de BTT reúne centenas de atletasOrganizado pelo Núcleo

Associativo de Santo Tirso (NAST), com o apoio da Câma-ra Municipal de Santo Tirso e da Associação de Ciclismo do Porto (ACP), realizou-se a 3.ª edição da Maratona BTT, que encheu as ruas do concelho, a 27 de setembro.

Diana Morgado c/ Cátia Veloso

José Rodrigues foi o vencedor da Maratona de BTT e classificou o per-curso como “exigente”, mas “muito

bem marcado e muito bem delinea-do”. “Correu muito bem. Estive sem-pre a controlar a corrida na frente. A

meio do percurso tentei fazer a dife-rença e felizmente consegui. Estou muito satisfeito por vencer aqui”,

adiantou o ciclista. Entre os parti-cipantes da Meia Maratona estive-ram os atletas do Clube de Ciclotu-rismo de Santo Tirso sendo que Pe-dro Gomes conquistou o 11.º lugar na categoria de Promoção Absolu-to/Masculino e Jorge Moreira alcan-çou um honroso 5.º lugar na catego-ria de Master 50.

Edgar Ferreira, diretor de Ciclis-mo do NAST, garantiu que o feed-back dos participantes foi “positi-vo”, mas que a realização da prova foi “bastante trabalhosa”. “Esteve tudo bem organizado e os partici-pantes gostaram muito do percur-so e das zonas pelas quais passa-ram”, reforçou o diretor.

Já José Pedro Machado, verea-dor do Desporto da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso, afirmou que a iniciativa “foi um sucesso” , sen-do esta uma “atividade para conti-nuar” nos próximos anos. “Conse-guimos colorir o concelho e pôr as pessoas a praticar desporto”, enal-teceu o vereador.

Paralelamente à Maratona BTT Santo Tirso, decorreram diversas atividades que proporcionaram aos atletas momentos de lazer e di-vertimento.

Mais de cem betetistas participaram nas provas de 65 e 45 quilómetros

Dez pessoas, duas das quais do sexo feminino, foram detidas nos concelhos de Vila Nova de Famali-cão, Guimarães, Braga, Vieira do Mi-nho e Lousada, no âmbito de uma investigação do Núcleo de Investi-gação Criminal da GNR de Guima-rães, por tráfico de estupefacientes.

Durante a ação, que teve lugar en-tre as 7 e as 15 horas do dia 29 de se-tembro, o Comando Territorial de Braga da GNR efetuou 18 buscas do-miciliárias e apreendeu “1530 doses de heroína, 400 doses de cocaína, duas armas de fogo, quatro balan-ças de precisão, 7700 euros em nu-merário, 16 telemóveis e dois 2 au-tomóveis”, segundo avançou fonte do Comando Territorial de Braga.

Os detidos têm “idades com-preendidas entre os 37 e os 58 anos”, sendo que a “sete deles não é co-nhecida qualquer profissão. Quan-to aos demais, um é advogado, um é comerciante e o outro é feirante”, e foram “presentes ao Juiz de Ins-trução Criminal, no Tribunal de Gui-

Detenções por tráfico de estupefacientes

marães, a 30 de setembro, onde fo-ram ouvidos em primeiro interroga-tório” e aplicadas as seguintes me-didas de coação: prisão preventiva para cinco detidos, entre os quais as duas mulheres, e apresentações se-manais no posto policial da área de residência e proibição de contacto com os demais arguidos e com a to-xicodependência aos restantes de-tidos. A ação foi chefiada pela Sec-ção de Informações e de Investiga-ção Criminal e presidida pelo Juiz de Instrução Criminal do tribunal de Guimarães.

Encapuzados agridem mulherUma mulher estava em casa, na

freguesia de Pousada de Sarama-gos, em Vila Nova de Famalicão, quando ouviu alguém a chamar pelo seu nome, por volta das 13.50 horas de 1 de outubro. Ao abrir a porta de casa, dois homens, enca-puzados, entraram e enquanto um lhe remexia a casa o outro amar-rou-a, ameaçou-a e agrediu-a, ten-do-lhe feito, alegadamente, um gol-pe na cara com uma faca e também cortado o cabelo. Os homens aca-baram por abandonar o local sem

levar nada.A mulher acabou por ser assis-

tida pelos Bombeiros Voluntários Famalicenses e mais tarde encami-nhada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). O caso está entregue à GNR de Joane.

Incêndio causa estragos em caféPouco passava das 22 horas de

2 de outubro, quando um incên-dio deflagrou num café situado no centro da cidade de Vila Nova de Famalicão. Na altura, o estabele-cimento estava em funcionamen-to e havia clientes no seu interior mas ninguém ficou ferido. O incên-dio destruiu a cozinha, condutas e o sistema elétrico do café, mas os Bombeiros Voluntários de Famali-cão conseguiram evitar que as cha-mas alastrassem aos andares supe-riores. Um curto de circuito na co-zinha poderá ter estado na origem do incêndio.

No local, para além dos Bombei-

ros Voluntários de Famalicão, com 14 homens e cinco viaturas, este-ve a PSP.

Descarga elétrica deixa jovem ferido

Um jovem estava a trabalhar num poste de baixa tensão, quando so-freu um choque elétrico, que o dei-xou “temporariamente inconscien-te”, segundo adiantou fonte dos Bombeiros Voluntários Famalicen-ses. Os oito soldados da paz, apoia-dos por uma ambulância e veículo de desencarceramento e a VMER do Hospital de Famalicão, foram soli-citados cerca das 16.10 horas des-ta terça-feira, 6 de outubro, para uma descarga elétrica em Brufe, Vila Nova de Famalicão. “Há chega-da dos meios de socorro, a vítima já tinha recuperado os sentidos, ten-do recebido apoio médico ainda no local”, contou a mesma fonte.

O jovem de 23 anos foi transpor-tado para a Unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA. P.P.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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