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N uma tentativa de por fim ao impasse, o Sinttel -Rio encaminhou ao Sinstal (sindicato patronal) na semana passada uma minuta da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com base na nossa pauta. No final da tarde de ontem, dia 2, quando fechávamos esta edição, a diretoria de negociação do Sinstal entrou em contato com o Sinttel para agendar a quinta rodada de negociação para o dia 11. Até essa reunião acontecer e enquanto não tivermos uma proposta capaz de ser submetida à categoria o Sinttel intensificará a mobilização nos locais de trabalho, inclu- sive, com paralisações relâmpagos. O clima na categoria é de indignação. DATA BASE ABRIL E JUNHO Essa campanha é uma das mais importantes do Sinttel-Rio e envolve mais de 30 mil trabalhadores em todo estado distribuídos por empresas como a Serede, Telemont, Procisa, Huawei, Tel Telecom, BTCC, Em- preZa, Logictel entre outras, todas com data base em 1º de abril e 1º de junho. Algumas dessas empresas pagam vale refeição nas férias, enquanto outras não. É preciso igualar esse be- nefício com a concessão a todos trabalhadores que são abrangidos pelas convenções, bem como o auxílio creche. Veja os principais itens da nossa pauta: . Piso geral - R$ 1.200,00 . Reajuste Salarial e demais benefícios - 100% do INPC mais 10% de ganho real . Vale refeição - R$ 20,00 por dia . Vale refeição/alimentação também nas férias . Auxílio creche - R$ 350,00 . Plano de Saúde - com limite de desconto CAMPANHA DA REDE MOBILIZAÇÃO JÁ! 4% NÃO! Próxima rodada de negociação dia 11 Primeiro as empresas ofereceram 3% de reajuste. O Sindicato rejeitou. Elas voltaram à mesa de negociação e propuseram 4% de reajuste para salários e benefícios. Uma provocação que foi respondida à altura pelo Sindicato que mais uma vez disse NÃO. Isso é menos da metade do INPC acumulado, ou seja, da inflação do período que foi de 8,42%. Golpe de Cunha sai pela culatra Em mais uma clara intenção de fazer valer seus próprios interesses escusos, o presidente da Câmara, o arquiinimi- go dos trabalhadores, Eduardo Cunha, contrariou a Constituição e colocou de novo em pauta para votação a Proposta e Emenda Constitucional 182/2007, a PEC da Reforma Política, que já havia sido votada no dia anterior. Os deputados tinham rejeitado a emenda que autori- zava doações de empresas a partidos e a candidatos. Cunha foi um dos grandes beneficiados com as doações de empresas, sua última campanha arrecadou a fortuna de R$6,8 milhões! Desta cifra milionária, R$4,6 milhões foram doados por indústria de bebidas, bancos, mineradoras e empresas de telecomunicações. Como a oposição afirma: “empresa não doa, empresa faz investimento." Derrotado e desesperado, ele recorreu a uma emenda escrita às pressas pelo deputado federal Celso Russomano (PR- B-SP), que tratava sobre financiamento eleitoral, incluindo na Constituição a possibilidade de a iniciativa privada fazer doações eleitorais exclusivamente para partidos e colocou em votação no dia seguinte. Isso é golpe e contraria a democracia! Desta vez, os parlamentares resolveram aprovar a mudança. Porém, a pressa da manobra de Edu- ardo Cunha o traiu, pois pela emenda, candidatos só podem receber doações de pessoas físicas, enquanto os partidos podem receber de empresas. O que ele e Russomano esqueceram é que os partidos são pessoas jurídicas, ou seja, não poderão repassar as doações aos candidatos, mesmo que recebam milhões das empreiteiras. O golpe pode sair pela culatra. De qualquer forma, em reação a essa manobra autoritária e que fere a democracia representativa, um grupo de 61 deputados entraram com um mandado de segurança no Superior Tribunal Federal pedindo a anulação da votação da PEC. Para a deputada Maria do Rosário (PT-RS), a Constituição foi mais uma vez ferida dentro do plenário da Câmara, porque o presidente violou o artigo 60, que estabelece que uma emenda prejudicada em uma votação não poderá ser votada na mesma legislatura. O Dia Nacional de Manifestações e Paralisações, organizado pela CUT e movimentos sociais, reu- niu dia 29 milhares de trabalhadores em todo o país. Esta é a quinta manifestação nacional de 2015 contra o retrocesso e os ataques aos direitos trabalhistas. O Rio aderiu ao ato nacional e é fundamental que a mobilização local seja intensifi- cada cada vez mais para mostrar a sua força como estado de lutas históricas e progressistas. O ato é contra as MPs 664 e 665 e, prin- cipalmente, contra o PL 4330 , que seguiu para o Senado como PLC 30 (Projeto de Lei na Câmara), que regulamenta a ter - ceirização sem limites e a sua ampliação para qualquer atividade na empresa. O Projeto tem várias armadilhas contra os trabalhadores, como riscos de muitas demissões para as empresas contratarem terceirizados no lugar de efetivos, sem direitos, com salário menor e maior carga de trabalho. Os que já são terceirizados serão igualmente ou mais prejudicados, já que poderão ser substituídos por quarteirizados em situação ainda pior. Segundo a CUT, em todos os estados houve mobilização no Dia Nacional de Manifestações, com paralisação em transporte, bancos, fábricas e escolas por todo o País. Estas paralisações Ato reúne milhares de trabalhadores em todo o país BTCC: proposta de PPR não avança Em mais uma reunião, realizada dia 28, com a diretoria do Sinttel e representantes da empresa, a BTCC não apresentou avanços na proposta de R$300,00 de PPR, que já havia sido rejeitada pelo Sindicato. No dia seguinte, dirigentes do Sinttel realizaram ato na porta da empresa para mobilizar os trabalhadores para uma possível paralisação, caso a empresa não apresente uma nova proposta de PPR. reforçam o desejo dos trabalhadores de mudar a pauta econômica e social do país e garantir seus direitos. A prática criminosa da terceirização só beneficia os empresários, que a utilizam para aumentar seus lucros à custa do suor do trabalhador. A terceirização precariza ainda mais relações de trabalho, reduz salários e aumenta os riscos de acidentes e mortes no trabalho. AMINA BAWA SINTTEL-RIO Dia Nacional de Lutas no Rio dia 29 CAMILA PALMARES

Jornal do Sinttel-Rio nº 1.465

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Campanha da Rede - Mobilização já 4% não

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Numa tentativa de por fim ao impasse, o Sinttel-Rio encaminhou ao Sinstal (sindicato patronal) na semana passada uma minuta da Convenção

Coletiva de Trabalho (CCT) com base na nossa pauta. No final da tarde de ontem, dia 2, quando fechávamos esta edição, a diretoria de negociação do Sinstal entrou em contato com o Sinttel para agendar a quinta rodada de negociação para o dia 11.

Até essa reunião acontecer e enquanto não tivermos uma proposta capaz de ser submetida à categoria o Sinttel intensificará a mobilização nos locais de trabalho, inclu-sive, com paralisações relâmpagos. O clima na categoria é de indignação.

DATA BASE ABRIL E JUNHOEssa campanha é uma das mais importantes do

Sinttel-Rio e envolve mais de 30 mil trabalhadores em todo estado distribuídos por empresas como a Serede, Telemont, Procisa, Huawei, Tel Telecom, BTCC, Em-preZa, Logictel entre outras, todas com data base em 1º de abril e 1º de junho.

Algumas dessas empresas pagam vale refeição nas férias, enquanto outras não. É preciso igualar esse be-nefício com a concessão a todos trabalhadores que são abrangidos pelas convenções, bem como o auxílio creche.

Veja os principais itens da nossa pauta:.Piso geral - R$ 1.200,00.Reajuste Salarial e demais benefícios - 100% do INPC mais 10% de ganho real.Vale refeição - R$ 20,00 por dia.Vale refeição/alimentação também nas férias.Auxílio creche - R$ 350,00.Plano de Saúde - com limite de desconto

CAMPANHA DA REDE

MOBILIZAÇÃO JÁ! 4% NÃO!Próxima rodada de negociação dia 11

Primeiro as empresas ofereceram 3% de reajuste. O Sindicato rejeitou. Elas voltaram à mesa de negociação e propuseram 4% de reajuste para salários e benefícios. Uma provocação que foi respondida à altura pelo Sindicato que mais uma vez disse NÃO. Isso é menos da metade do INPC acumulado, ou seja, da inflação do período que foi de 8,42%.

Golpe de Cunha sai pela culatra

Em mais uma clara intenção de fazer valer seus próprios interesses escusos, o presidente da Câmara, o arquiinimi-go dos trabalhadores, Eduardo Cunha, contrariou a Constituição e colocou de novo em pauta para votação a Proposta e Emenda Constitucional 182/2007, a PEC da Reforma Política, que já havia sido votada no dia anterior. Os deputados tinham rejeitado a emenda que autori-zava doações de empresas a partidos e a candidatos.

Cunha foi um dos grandes beneficiados com as doações de empresas, sua última campanha arrecadou a fortuna de R$6,8 milhões! Desta cifra milionária, R$4,6 milhões foram doados por indústria de bebidas, bancos, mineradoras e empresas de telecomunicações. Como a oposição afirma: “empresa não doa, empresa faz investimento."

Derrotado e desesperado, ele recorreu a uma emenda escrita às pressas pelo deputado federal Celso Russomano (PR-B-SP), que tratava sobre financiamento eleitoral, incluindo na Constituição a possibilidade de a iniciativa privada fazer doações eleitorais exclusivamente para partidos e colocou em votação no dia seguinte. Isso é golpe e contraria a democracia! Desta vez, os parlamentares resolveram aprovar a mudança.

Porém, a pressa da manobra de Edu-ardo Cunha o traiu, pois pela emenda, candidatos só podem receber doações de pessoas físicas, enquanto os partidos podem receber de empresas. O que ele e Russomano esqueceram é que os partidos são pessoas jurídicas, ou seja, não poderão repassar as doações aos candidatos, mesmo que recebam milhões das empreiteiras. O golpe pode sair pela culatra. De qualquer forma, em reação a essa manobra autoritária e que fere a democracia representativa, um grupo de 61 deputados entraram com um mandado de segurança no Superior Tribunal Federal pedindo a anulação da votação da PEC.

Para a deputada Maria do Rosário (PT-RS), a Constituição foi mais uma vez ferida dentro do plenário da Câmara, porque o presidente violou o artigo 60, que estabelece que uma emenda prejudicada em uma votação não poderá ser votada na mesma legislatura.

O Dia Nacional de Manifestações e Paralisações, organizado pela CUT e movimentos sociais, reu-

niu dia 29 milhares de trabalhadores em todo o país. Esta é a quinta manifestação nacional de 2015 contra o retrocesso e os ataques aos direitos trabalhistas. O Rio aderiu ao ato nacional e é fundamental que a mobilização local seja intensifi-cada cada vez mais para mostrar a sua força como estado de lutas históricas e progressistas.

O ato é contra as MPs 664 e 665 e, prin-cipalmente, contra o PL 4330 , que seguiu para o Senado como PLC 30 (Projeto de Lei na Câmara), que regulamenta a ter-ceirização sem limites e a sua ampliação para qualquer atividade na empresa. O Projeto tem várias armadilhas contra os trabalhadores, como riscos de muitas demissões para as empresas contratarem terceirizados no lugar de efetivos, sem direitos, com salário menor e maior carga de trabalho. Os que já são terceirizados serão igualmente ou mais prejudicados, já que poderão ser substituídos por quarteirizados em situação ainda pior.

Segundo a CUT, em todos os estados houve mobilização no Dia Nacional de Manifestações, com paralisação em transporte, bancos, fábricas e escolas por todo o País. Estas paralisações só

Ato reúne milhares de trabalhadores em todo o país

BTCC: proposta de PPR não avançaEm mais uma reunião, realizada dia 28, com a diretoria do Sinttel e representantes da empresa,

a BTCC não apresentou avanços na proposta de R$300,00 de PPR, que já havia sido rejeitada pelo Sindicato. No dia seguinte, dirigentes do Sinttel realizaram ato na porta da empresa para mobilizar os trabalhadores para uma possível paralisação, caso a empresa não apresente uma nova proposta de PPR.

reforçam o desejo dos trabalhadores de mudar a pauta econômica e social do país e garantir seus direitos.

A prática criminosa da terceirização só beneficia os empresários, que a utilizam

para aumentar seus lucros à custa do suor do trabalhador. A terceirização precariza ainda mais relações de trabalho, reduz salários e aumenta os riscos de acidentes e mortes no trabalho.

AMINA BAWA

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Dia Nacional de Lutas no Rio dia 29

CAMILA PALMARES

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Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300E-mail Geral [email protected] - Site http://www.sinttelrio.org.br

E-mail Jurídico [email protected] - E-mail Imprensa [email protected]

DIRETOR DE IMPRENSAMarcello Miranda

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EDIÇÃO Socorro Andrade

Reg. 460 DRT/PB - [email protected]

REDAÇÃOSocorro Andrade e

Simone Kabarite - Reg. 0035866/RJ

ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot

http://www.behance.net/alexandrebersot

DIAGRAMAÇÃOL&B Comunicação Ltda

IMPRESSÃOGráfica do SINTTEL-Rio:Jorge Motta Reg. 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)

Valdir Tedesco (impressor)

CIRCULAÇÃO Semanal

TIRAGEM 12 mil exemplares

Atento/Vivo deixa trabalhador ‘encostado’

Dirigentes do Sinttel-Rio constataram in loco denúncias de que mais de 30 teleaten-dentes da Atento, na Penha, produto Vivo, estão sendo obrigados a ficar as seis horas da jornada na sala de lanche, inclusive, grávidas, sendo tratados como crianças, postas de castigo. Motivo da punição: os trabalhadores estão com suas senhas de acesso bloqueadas por terem expirado a validade.

Depois de várias reclamações conde-nando essa prática, o Sinttel exigiu que os trabalhadores com senhas bloqueadas sejam imediatamente reintegrados as suas atividades com uma nova senha de acesso. Ao invés disso, o gerente do produto Vivo transferiu os trabalhadores da sala de lanche para dentro do call center, mas manteve o castigo, todos ficam ociosos até a hora da saída. A Vivo, aliás, é reincidente nessa prática desumana e absurda.

ASSÉDIONuma nova visita ontem, dia 2, ao setor,

um dirigente do Sinttel flagrou um superior fazendo um desses operadores de “boy”. Dis-se ele, sem o menor escrúpulo: “fulano, você que está aí sem fazer nada, vá, lá embaixo, comprar um lanche pra mim”. Isso é inacei-tável, uma atitude clara de assédio moral.

Esses mesmos superiores ficam dentro da empresa fazendo campanhas levianas con-tra o Sindicato. Mas trabalhador consciente sabe que o seu inimigo não é o Sindicato e sim a empresa, e quem diz o contrário está fazendo o jogo da Atento.

Os dirigentes do Sinttel orientam os trabalhadores que estão passando por esse tipo de constrangimento, ou mesmo que estejam sendo “encostados” na sala de lanche ou na operação e procurarem o departamento jurídico do Sindicato, de segunda a sexta-feira, no horário das 9 às 17h. O departamento fica na Rua Morais e Silva, 94, Maracanã.

MADUREIRAO Sindicato tentou de todas as formas

fazer com que a Atento retrocedesse na demissão de Caroline Barros de Carvalho, grávida de oito meses, numa gestação de risco, demitida por justa causa pela empresa, sob a alegação de excesso de faltas. Numa atitude desumana e intransigente, a empresa se recusou a reintegrar Caroline, que foi procurada e orientada pelos dirigentes do Sindicato a entrar com ação contra a em-presa. O Sindicato ofereceu condução para pegá-la em casa e continua à disposição dela.

Provider finge-se de mortaHá dias o Sinttel tenta sem sucesso contato

com a direção da Provider para discutir as inúmeras irregularidades e prejuízo dos tra-balhadores. A empresa age com total descaso com os trabalhadores e com o Sinttel, pois não retorna os telefonemas, não responde os e-mails do Sindicato e, o que é pior, não pagou o reajuste salarial da data base aos trabalhadores. A Provider também não pagou a PPR e não cumpre os prazos legais para homologação das demissões, que é de 30 dias pelo Acordo em vigor, e atrasa o pagamento das verbas rescisórias. Se a empresa insistir nessa postura, o Sinttel vai denunciá-la aos órgãos competentes e tomar medidas legais para garantir o direito dos trabalhadores.

Eleição para Cipa VivoEstão abertas as inscrições até o dia 15 de

junho para o processo eleitoral da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA da Vivo, site Barra, situado na Avenida Ayrton Senna, 2200, Barra. As inscrições podem ser feitas no local, com José Reinaldo Costa. As eleições estão marcadas para os dias 23 e 24 de junho e a posse para o dia 31 de julho.

O alerta sobre a real situação da banda larga nas escolas públicas já havia sido feito pelo Instituto Tele-com em 2012, ao analisar o relatório anual da Anatel de 2011. Na ocasião, cobrou uma melhor avaliação do Programa Banda Larga nas Escolas e informações sobre a velocidade das conexões.

Conforme a matéria do Convergência Digital, levan-tamento feito por especialistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte mostra que "o acesso se dá em velocidades tão baixas que o efeito prático é questio-nável". Ao mesmo tempo, a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) "identificou em todo o país operadoras regionais que passaram a atender instituições de ensino em razão da baixa qualidade do serviço oferecido por meio do programa Banda Larga nas Escolas."

PROPAGANDA ENGANOSA - As operadoras vivem se vangloriando de levar conexões a mais de 84 mil escolas no Brasil, entre urbanas e rurais, propa-ganda enganosa para inglês ver. Ainda que o fizessem não é uma benesse, pois o Programa Banda Larga nas Escolas foi criado no âmbito da discussão sobre a troca de metas do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU). Trocou-se a instalação de Postos de Serviços de Telecomunicações pelas obrigações de levar infraes-trutura de banda larga a todos os municípios brasileiros e dar conexão gratuita, em velocidades crescentes, a

Operadoras deixam escolas públicas sem internetConexões ruins estão levando escolas públicas do país a contratar acesso privado à internet. A denúncia foi feita pelo site Convergência Digital na semana passada. Isso é muito grave e significa que as operadoras (Oi, Claro e Vivo) não estão cumprindo as metas estabelecidas pela Anatel.

todas as escolas públicas até 2025, data de encerra-mento dos contratos. Ou seja, são metas contratuais.

O PGMU é parte integrante dos contratos de conces-são. E o artigo 110 da Lei Geral de Telecomunicações enumera sete situações nas quais poderá ser decretada intervenção na concessionária. Uma delas é a "inobser-vância de atendimento das metas de universalização."

QUEM FISCALIZA? - A fiscalização do cumprimento das metas cabe à Anatel. Mas se a agência não fiscalizou adequadamente o Programa, dificilmente partiria para uma medida mais forte como intervenção em qualquer concessionária. Isso não a impede, contudo, de, mesmo com atraso, exigir o cumprimento do Programa Banda Larga nas Escolas. A Anatel precisa dar transparência à

situação real do programa. É fundamental estipular prazos para o cumprimento das metas e impedir que as concessionárias continuem com essa falácia.

Quando o Governo Federal anuncia um progra-ma de universalização da banda larga no país, fica sempre a esperança de que setores como educação e saúde sejam privilegiados. As redes das quais as operadoras são concessionárias jogam papel estraté-gico nesse processo. O comportamento das mesmas no Programa Banda Larga nas Escolas deixa a todos nós preocupados sobre a real capacidade, e interesse das empresas em cumprir metas tão arrojadas como levar banda larga a 95% da população até 2018, com velocidade de 25Mbps.

Leia mais em www.institutotelecom.com.br

O Sinttel cobrou da Claro S.A. – grupo que controla a NET, Claro e Embratel - uma reunião dia 29, para dar início às discussões sobre unificação do Acordo e dos benefícios e representação sindical, porém a notificação não foi respondida. De forma oficiosa, a empresa afirmou que não vai negociar com o Sinttel e que continuará a fazê-lo com o mesmo sindicato.

Desta forma, o Sinttel leva-rá a questão para a mesa de negociações com a comissão nacional da Fenattel e re-presentantes da Claro S. A., marcada para o período de 8 a 11 de junho, em São Paulo, para cobrar a unificação dos acordos e a representação dos trabalhadores oriundos da NET. Caso a empresa diga

não, o Sindicato vai tomar as medidas jurídicas cabíveis para cobrar os mesmos direitos para os trabalhadores da NET.

Indiferentes à empresa, cen-tenas de trabalhadores da NET se filiaram ao Sinttel e procu-raram a sede do Sindicato para reforçar as demandas da cate-goria. Além da unificação dos acordos, o Sindicato vai cobrar o pagamento do adicional de periculosidade para aqueles que sobem nos postes de energia elé-trica e ficam sujeitos ao risco de choques elétricos e pagamento do adicional de 100% nos fe-riados e domingos trabalhados, denúncias de irregularidades feitas pelos trabalhadores. Para manter a mobilização, o Sinttel continuará realizando atos com os trabalhadores.

NET: Sinttel cobra negociação

Reunião dia 8 com Grupo ClaroUma nova rodada de negociação com a comissão nacional da Fennatel e o Grupo Claro

S.A. (Embratel, Claro e NET) está marcada para o período de 8 a 11 de junho, em São Paulo. Na ocasião, será cobrada a unificação dos acordos com a garantia dos melhores valores praticados para benefícios e salários, como vale refeição, além da PPR.

Novos convêniosO Sinttel fechou convênio com

a SOS Educação Profissional da Barra, que oferece desconto de 20% nas mensalidades de cursos de infor-mática (montagem e manutenção, autocad mecânico 2D, animador em 3D Studio Max, photoshop essencial e avançado + Corel Draw essencial e avançado), lógica de programação, entre outros);Inglês Multimídia ; Gestão Empresarial: Rotinas Admi-nistrativas ( assistente de Recursos Humanos, assistente contábil, ope-rador de telemarketing etc), além de cursos na área de empreendedorismo e evolução pessoal, como desenvolvi-mento profissional, líder do futuro e excelência no atendimento ao cliente. O SOS fica na Av. das Américas 15.511 loja L – Recreio, telefones: 3497-0488 e 3326-3232.

Até agora as convocações para apreciação/adesão ou não ao acordo judicial com a Fundação Atlântico foram realizadas por grupos e a partir do envio de cálculos pela própria Fundação. O atendimento do jurídico do Sindicato desde a celebração do acordo vinha sendo restrito aos participantes convoca-dos e não poderia ser diferente.

Agora diante do último comu-nicado da Fundação em que ela confirma que todos os elegíveis já tiveram seus cálculos elaborados e enviados ao Sinttel, o jurídico do Sindicato alterou o atendimento e atende a todos os que, comprova-damente, estiverem enquadrados no título judicial. Ou seja, independente do nome do participante constar ou não nas convocações até então divulgadas no portal da entidade.

O jurídico alerta que os possíveis beneficiários devem ter contribuído para a Sistel entre 1987 a 1991, ter sacado a reserva de poupança entre 30.10.1998 até os dias atuais e não possuir mais vínculo com a Sistel ou com a Fundação Atlântico. Os aposentados vitalícios, que recebem suplementação pelos Fundos de Pensão, por exemplo, não foram contemplados na ação de expurgos.

Os documentos necessários à análise do enquadramento no acordo judicial são: Cópias da Identidade, CPF, comprovante de residência, demonstrativo de pagamento de benefícios e comprovante de desli-gamento do fundo. O participante deverá agendar seu atendimento através do telefone 2204 -9300 e, no dia designado, comparecer com a documentação.

Sistel: acordo da ação dos expurgosAjude a Casa das Palmeiras

Fundada pela psiquiatra Nise da Silveira, em 1956, a Casa das Palmeiras funciona como ateliê psiquiátrico em que a arte serve como terapia para pacientes. A instituição passa por uma série crise financeira e corre o risco de fechar. A Casa é mantida por doações e com a colaboração de voluntários, como artistas, assistentes sociais, psicólogos e psiquiatras, que recebem pessoas em busca de equilíbrio psíquico e emocional por meio da expressão artística, método desenvolvido por Nise da Silveira. Para que este incrível espaço não desapareça, é possível fazer doações para a conta da instituição: banco Itaú, agência 9161, conta - 09906-5. A Casa funciona em regime semi aberto, de segunda à sexta, de 13h30 às 17h30, na Rua Sorocaba, 800, tel: 2266-6465. Informações podem ser obtidas também no blog: http://casadaspalmeiras.blogspot.com.br/

AMINA BAWA

Trabalhadores da NET se filiam ao Sindicato