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ANO 16 – Nº 2451 – SÃO PAULO, 12 A 18 DE DEZEMBRO DE 2013 – R$ 3,00 www.nippak.com.br Mapa do Japão feito com pedras das províncias será inaugurado no dia 16 Como o objetivo de estreitar os laços de amizade entre Brasil e Japão, fortalecer o relacionamento entre os ——––—————————————––—————————————––——————————————————–––––—————––————————————————————| Pág. 05 45º TOYO MATSURI – A Praça da Liberdade, um dos principais cartões postais de São Paulo, recebeu neste fim de semana (7 e 8), o 45º Toyo Matsuri – Festival Oriental. Durante os dois dias, o público – que com- pareceu em grande número – teve oportunidade de conferir uma programação diversificada, como apre- sentações de taikô, danças folclóricas, como as do grupo Awa Odori Represa e Tottori Kenjinkai, e shows com cantores, com Maria- na Suzuke. O festival teve início no sábado, com a re- alização de uma cerimônia xintoísta. Estiveram presen- tes, entre outros, o cônsul geral adjunto do Japão em São Paulo, Hiroaki Sano; o presidente da Acal, Hirofu- mi Ikesaki; o deputado fe- deral Junji Abe (PSD-SP); o vereador Aurélio Nomura (PSDB); e o presidente do Bunkyo, Kihatiro Kita. Na próxima edição, o Jornal Nippak estará publicando as fotos do 45º Toyo Ma- tsuri. ALDO SHIGUTI membros da JCI do Brasil e do Japão e homenagear os imigrantes japoneses, que neste ano comemoram 105 anos de Imigração Ja- ponesa no Brasil, acontece no próximo dia 16, a partir das 19h, no Salão Nobre do Bunkyo, a exibição inaugural do mapa do Ja- pão do Projeto Satogaeri – a um toque do Japão. Trata- Quem vê Mariana Suzuke (assim, como “e”, mesmo), dificilmente poderia ima- ginar que aquela jovem de aparência angelical é dona de um tremendo vozeirão. Foi assim que ela encantou a plateia que compareceu à 35ª Festa do Verde “Kibô- -No-Iê”, realizada em se- DIVULGAÇÃO Mariana Suzuke quer conquistar seu espaço no cenário musical tembro, em Itaquaquece- tuba (SP), no Bonenkai da Associação Brasileira de Ex-Bolsistas do Gaimusho Kenshusei, e no 45º Toyo- Matsuri, realizado no último fim de semana, na Praça da Liberdade, em suas últimas aparições na comunidade nipo-brasileira. –———————————————–——————| Pág. 09 -se de um mapa estilizado do Japão medindo 2,00 m x 2, 10 m em que cada uma das 47 províncias é feita por pedras oriundas de suas respectivas regiões. A ideia é trazer um pouco do Japão para o Brasil. A Associação Brasileira dos Ex-Bolsistas do “Gaimusho Kenshusei” realizou no úl- timo dia 4, nas dependências da Sociedade Civil Hiro- shima Kenjinkai do Brasil, no bairro da Liberdade, em São Paulo, cerimônia de outorga do Prêmio Mario Osassa – a mais alta conde- coração da associação – ao engenheiro civil Maçahico Tisaka “pelos relevantes serviços prestados à comu- nidade nipo-brasileira e ao país”. O evento contou com a coordenação do jurista Kiyoshi Harada. Na oca- sião, também foi realizado o tradicional Bonenkai da associação. ALDO SHIGUTI Associação Brasileira de Ex-Bolsistas do Gaimusho Kenshusei presta homenagem a Maçahico Tisaka ——––———————––——————––––————––––————————————————–—————————| Pág. 03 ——––———————––——————––––————––––—————————————————————————| Pág. 06 No próximo dia 15 de dezembro (domingo), o Grande Auditório do MASP, recebe, às 13h, o Trio Kagurazaka acom- panhado dos convidados Yuka de Almeida Prado e Beto Angerosa, no con- certo Shizen - Natureza. Trata-se de um grande encontro dos instrumen- Trio Kagurazaka e convidados apresentam-se no Masp BUNKYO/MICHELE FERNANDA KANEKO tos tradicionais japoneses, como o koto, o shakuhachi ou o shamisen, ao lado de outros populares no Brasil, como o acordeão e o pia- no. No programa, uma sur- preendente combinação de obras nacionais e japone- sas, em composições que datam do século 18 até a década de 60. PROJETO SATOGAERI

JORNAL NIPPAK ED 12 DEZEMBRO 2013

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Page 1: JORNAL NIPPAK ED 12 DEZEMBRO 2013

ANO 16 – Nº 2451 – SÃO PAULO, 12 A 18 DE DEZEMBRO DE 2013 – R$ 3,00www.nippak.com.br

Mapa do Japão feito com pedras das províncias será inaugurado no dia 16Como o objetivo de estreitar os laços de amizade entre Brasil e Japão, fortalecer o relacionamento entre os ——––—————————————––—————————————––——————————————————–––––—————––————————————————————| Pág. 05

45º TOYO MATSURI – A Praça da Liberdade, um dos principais cartões postais de São Paulo, recebeu neste fim de semana (7 e 8), o 45º Toyo Matsuri – Festival Oriental. Durante os dois dias, o público – que com-pareceu em grande número – teve oportunidade de conferir uma programação diversificada, como apre-sentações de taikô, danças folclóricas, como as do grupo Awa Odori Represa e Tottori Kenjinkai, e shows com cantores, com Maria-na Suzuke. O festival teve início no sábado, com a re-alização de uma cerimônia xintoísta. Estiveram presen-tes, entre outros, o cônsul geral adjunto do Japão em São Paulo, Hiroaki Sano; o presidente da Acal, Hirofu-mi Ikesaki; o deputado fe-deral Junji Abe (PSD-SP); o vereador Aurélio Nomura (PSDB); e o presidente do Bunkyo, Kihatiro Kita. Na próxima edição, o Jornal Nippak estará publicando as fotos do 45º Toyo Ma-tsuri.

aldo shiguti

membros da JCI do Brasil e do Japão e homenagear os imigrantes japoneses, que neste ano comemoram

105 anos de Imigração Ja-ponesa no Brasil, acontece no próximo dia 16, a partir das 19h, no Salão Nobre

do Bunkyo, a exibição inaugural do mapa do Ja-pão do Projeto Satogaeri – a um toque do Japão. Trata-

Quem vê Mariana Suzuke (assim, como “e”, mesmo), dificilmente poderia ima-ginar que aquela jovem de aparência angelical é dona de um tremendo vozeirão. Foi assim que ela encantou a plateia que compareceu à 35ª Festa do Verde “Kibô--No-Iê”, realizada em se-

DivULgAçÃO

Mariana suzuke quer conquistar seu espaço no cenário musical

tembro, em Itaquaquece-tuba (SP), no Bonenkai da Associação Brasileira de Ex-Bolsistas do Gaimusho Kenshusei, e no 45º Toyo-Matsuri, realizado no último fim de semana, na Praça da Liberdade, em suas últimas aparições na comunidade nipo-brasileira.

–———————————————–——————| Pág. 09

-se de um mapa estilizado do Japão medindo 2,00 m x 2, 10 m em que cada uma das 47 províncias é feita

por pedras oriundas de suas respectivas regiões. A ideia é trazer um pouco do Japão para o Brasil.

A Associação Brasileira dos Ex-Bolsistas do “Gaimusho Kenshusei” realizou no úl-timo dia 4, nas dependências da Sociedade Civil Hiro-shima Kenjinkai do Brasil, no bairro da Liberdade, em São Paulo, cerimônia de outorga do Prêmio Mario Osassa – a mais alta conde-coração da associação – ao engenheiro civil Maçahico Tisaka “pelos relevantes serviços prestados à comu-nidade nipo-brasileira e ao país”. O evento contou com a coordenação do jurista Kiyoshi Harada. Na oca-sião, também foi realizado o tradicional Bonenkai da associação.

ALDO ShigUti

associação Brasileira de Ex-Bolsistas do gaimusho Kenshusei presta homenagem a Maçahico tisaka

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No próximo dia 15 de dezembro (domingo), o Grande Auditório do MASP, recebe, às 13h, o Trio Kagurazaka acom-panhado dos convidados Yuka de Almeida Prado e Beto Angerosa, no con-certo Shizen - Natureza. Trata-se de um grande encontro dos instrumen-

trio Kagurazaka e convidados apresentam-se no Masp

BUNKYO/MiChELE FERNANDA KANEKO

tos tradicionais japoneses, como o koto, o shakuhachi ou o shamisen, ao lado de outros populares no Brasil, como o acordeão e o pia-no. No programa, uma sur-preendente combinação de obras nacionais e japone-sas, em composições que datam do século 18 até a década de 60.

PRoJEto satogaERi

Page 2: JORNAL NIPPAK ED 12 DEZEMBRO 2013

2 São Paulo, 12 a 18 de dezembro de 2013JORNAL NIPPAK

AULAS DE TANGOO casal do Tango Loco, com André e Andressa (Uma das bra-sileiras a ganhar o dança espor-tiva no Japão)Onde: Carla Salvagni – Dança de Salão e Dança Esportiva (Av Lavandisca 662, Moema) Às 4ª feirasHorário: 21h Informações: 11/5052-9443 após 16h

AULAS DE DANÇAProfessores Sergio e Rosa Taira.Onde: Assoc. Shizuoka Kenjin (R. Vergueiro, 193 - Liberdade)As 2ª e 3ªfeirasHorário: 13h às 17hInformações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

AULAS DE DANÇAProf. Marcos KinaOnde: Soc. Bras. de Cult. Ja-ponesa – Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade)As 5ª feirasHorário: 11h às 12h30

NIKKEY CULTURALKaraokê: aulas com o prof. e maestro Hideo Hirose (2ª, 3ª, 4ª, 6ª e sábado) e a profa. Tsuguiko Hongo (5ª).Dança Social: Prof. Murae do-mingo (de manhã), Prof. Hayashi (2ª das 15h às 20h), Prof. Tahira (6ª das 13h às 16h30), Profa. Lu-ciana Mayumi - Aulas de Tango (2ª e 4ª das 20h30 às 23h), Pro-fa. Massako Nishida (4ª das 9h às 16h), Prof. Willian (sábado à tarde), Profa. Sato Tazuko (sá-

CURSOSbado de manhã) e Profa. Yukie Miike (3ª, 5ª e domingo, diver-sos horários).Aulas de Violão, Guitarra e Baixo: Prof. Eder (sábado das 9h às 18h)Aulas de Japonês: (básico, in-termediário e avançado) Profas. Keiko, 2ª e Isabel Kayoko, di-versos horários.Obs: aulas de Português para estrangeiro com Profa. Isabel Kayoko.Aulas de Inglês: (básico, inter-mediário e avançado) Prof. An-derson (sábado), Profa. Priscila (diversos horários).Aulas de Informática: Prof. Vic-tor Kawata (diversos horários)Aulas de teclado: Profa. Neide (diversos horários)Tênis de Mesa: Prof. Mario Nakao - Técnico da Butterflay (diversos horários).Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade)Informações: 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/3774-4430 com Meily (das 9h às 17h e sábado das 9h às 14h)

TELECENTRO IPK-BUNKYOAtendimento: de 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h e sábado, das 9h às 16hOnde: Rua São Joaquim 381, Liberdade ao lado da sede do BunkyoInformações: 11/3277-4272CURSOSCurso de Introdução à Infor-mática - Carga Horária: 16 ho-ras

Digitação - Carga Horária: 20 horasEditor de Textos (Writer) - Carga Horária: 20 horasEditor de Planilhas (Calc) - Carga Horária: 20 horasImpress - Apresentação e Mar-keting Pessoal - Carga Horá-ria: 20 horasGIMP - Carga Horária: 20 ho-rasGIF’s - Carga Horária: 10 ho-ras

Conheça os demais cursos ofe-recidos nos diversos Telecentros da cidade e veja outras informa-ções sobre oficinas em: www.prefeitura.sp.gov.br/telecentros

SÃO PAULO10º PROGRAMA BÁSICO DE ORIENTAÇÃO A CUIDADORES DE IDOSOSOnde: Rua São Joaquim, 381, sala 14 (próx. à Estação São Joaquim do Metrô)Data/hora: às quintas-feiras, das 12h30 às 16h30Informações (de terça a quin-ta-feira, entre as 9h e 17h) pelo tel.: 11/3209-0215, com Sirley

GUARULHOS26º CURSO PARA FAMILIARES E VOLUNTÁRIOS QUE CUIDAM DE IDOSOSOnde: Rua Jardim de Repouso São Francisco, 881Data/hora: às quartas-feiras, das 13h às 17hInformações (de terça a sexta, entre as 7h e 15h) pelo telefone: 11/2480-1122, com Milena

Informações e divulgação de eventos com Cristiane [email protected] – Tel. 11/3340-6060

EDITORA JORNALÍSTICAUNIÃO NIKKEI LTDA.

CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - LiberdadeCEP 01510-000 - São Paulo - SP

Tel. (11) 3340-6060Fax (11) 3341-6476

Publicidade:Tel. (11) 3340-6060Fax (11) 3341-6476

[email protected]

[email protected]

Diretor-Presidente: Raul TakakiDiretor Responsável: Daniel Takaki

Jornalista Responsável: Takao Miyagui (MTb. 15.167)Redator Chefe: Aldo Shiguti

Repórter Fotográfica: Luci J. YizimaColaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Kuniei Kaneko, Shigueyuki Yoshikuni, Célia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane

Kisihara e Marcos YamadaPeriodicidade: semanal

Assinatura semestral: R$ 80,00

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JORNAL NIPPAK

AGENDA CULTURAL

CONCERTO

CONCERTO SHIZEN – NATUREZATrio Kagurazaka e convidadosEncontro da música japonesa com a brasileira, promovida a partir de instrumentos ocidentais e também dos tradicionais sha-misen, koto e shakuhachi.Duração: 90 minutos, sem in-tervaloClassificação: LivreCapacidade: 374 lugaresOnde: Grande Auditório do MASP (Avenida Paulista 1578, São Paulo/SP)Dia 15/12/2013Horário: 13hIngressos: Gratuito (Retirada da senha 1 hora antes do concerto)Informações: 11/3251-5644

Outros EventosORQUESTRA SINFÔNICA DA USP Onde: Sala São Paulo (Praça Jú-lio Prestes 16, Estação Luz)Dia 14/12/2013Horário: 21hIngressos: R$13,00 a R$63,00Informações: 11/3091-3000 ou www.sinfonica.usp.br Vendas Ingresso Rápido:11/4003-1212 ou www.ingresso-rapido.com.br

Temporada Osesp: Série CoralCORO DA OSESP Onde: Igreja Nossa Senhora da Paz (Rua do Glicério 225, Sé)Dia 15/12/2013Horário: 17hIngressos: R$58,00 a R$67,00Vendas Ingresso Rápido:11/4003-1212 ou www.ingresso-rapido.com.br

Série MatinaisORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO Onde: Sala São Paulo (Praça Jú-lio Prestes 16, Estação Luz)Dia 22/12/2013Horário: 11hIngressos: Gratuito - Ingressos disponíveis na bilheteria da Sala São Paulo a partir da segunda-fei-ra anterior ao concerto, limitados a quatro por pessoa. A partir de cinco ingressos, será cobrado o valor de R$2,00 (por ingresso). Informações: 11/3223-3966.

Outros EventosORQUESTRA JOVEM DO ESTADO

Onde: Sala São Paulo (Praça Jú-lio Prestes 16, Estação Luz)Dia 22/12/2013Horário: 17hIngressos: R$10,00Informações: 11/3585-9850 ou www.emesp.org.br Vendas Ingresso Rápido:11/4003-1212 ou www.ingresso-rapido.com.br

Osesp Itinerante: Coro Acadê-mico e Grupo de Metais da Osesp no Centro Cultural da PenhaCORO ACADÊMICO DA OSESPOnde: Centro Cultural da Penha (Largo do Rosário 20, Penha)Dia 22/12/2013Horário: 17hIngressos: Gratuito

EXPOSIÇÃO

PESSOAS DA LITUÂNIA – ANTANAS SUTKUSApresenta cerca de 35 imagens inéditas em preto e branco do fotógrafo lituano, considerado um dos maiores fotógrafos do século XX. Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)De 13/11 a 05/01/2014Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900 ou www.institutotomieohtake.org.br

TOMIE OHTAKE GESTO E RAZÃO GEOMÉTRICACuradoria de Paulo Herkenhoff e a exposição reúne 80 trabalhos da artista. Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)De 23/11 a 02/02/2014Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900 ou www.institutotomieohtake.org.br NELSON FELIX – VERSOA exposição apresenta cerca de cem desenhos que o artista rea-lizou durante o desenvolvimento do trabalho Verso, além de uma instalação com mármore de car-rara, ouro e projeção. Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)De 13/11 a 09/02/2014Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900 ou

cômicas de mímica: Halterofilista, Lenhador, Sanduíche, Escova de dentes, Cabelo, Goleiro, Motoqueiro, Natação. Malabarismo de rebote (bolas saltitantes) e bola de malabares de contato. Duração: 55 minutos.Onde: SESC Belenzinho (Rua Padre Adelino 1000, Belenzi-nho)De 08 a 29/12/2013Horário: Domingos às 16hIngresso: Entrada GratuitaInformações: www.sescsp.org.br

HUMAN CONNECTION PROJECTUm projeto inovador e interdis-ciplinar, que compartilha uma nova metodologia de apresen-tação do conhecimento em de-senvolvimento na Universidade de Harvard. Os participantes criaram, ao longo de um ano, vídeos com até cinco minutos de duração, contendo imagens e sons previamente fornecidos. Os roteiros, criados livremente, têm um objetivo em comum: destacar as diferentes formas de olhar e sentir os temas da cultura japonesa.Dia 13/12/2013Horário: 9 hOnde: ECA/USP – Escola de Co-municações e Artes - CTR – De-partamento de Cinema, Rádio e Te-levisão (Av. Prof°. Lúcio Martins Rodrigues 443, Prédio 4, Cidade Universitária, São Paulo/SP)Informações: 11/3091-4332 e 11/3091-4020Dia 13/12/2013Horário: 18 hOnde: MIS – Museu da Imagem e do Som (Av. Europa 158, Jar-dim Europa, São Paulo/SP)Informações: 11/2117-4777Ingresso: Entrada gratuita (Retirar senha meia hora antes do evento, no local)

BAILE ÉRIKA KAWAHASHI – Comemoração de 19 anos de Bailes. Música ao vivo e Ani-mação da Profa, tecladista, can-tora e jurada Érika Kawahashi. Baile com Personal Dancers Da Academia Dançando Na Lua e sorteio de brindes e de jóia.Onde: Associação AICHI (Rua Santa Luzia 74, Metrô Liber-dade)Dia 14/12/2013

Horário: 18h30 às 23h Informações: 11/2578-3829, 11/99827-9925 e [email protected]

KARAOKÊ DANCE TOKUSHIMAOnde: Tokushima Kaikan (R Antonio Maria Laerte 275, Me-tro Tucuruvi)Dia 14/12/2013Horário: 9h às 17hInformações: 11/4748-5896

KARAOKÊ-DANCE NIKKEY CULTURALPioneiro nessa atividade cujo objetivo é de proporcionar um ambiente familiar onde os fre-qüentadores cantam suas músi-cas preferidas e dançam ritmos como o chá chá chá, rumba, forro, samba e country. Todos os domingos e neste domingo baile com música ao vivo, participação BANDA OK, das 18h às 22h. Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade)Dia 15/12/2013Horário: 8h às 22h (incluso: café da manhã, missoshiru, al-moço às 12h30, refrigerantes, àgua, chá e café.).Informações: 11/3774-7456/3774-7457/3774-7443 e www.nikkeycultural.com.brEstacionamento: Parceria com estacionamento JPS Park - Rua Conselheiro Furtado, 549, Liber-dade. Pagamento de R$10,00 (dez Reais) por período, na semana e nos domingos com seguro.

BAZAR BENEFICENTE DE NATAL DO HOSPITAL SANTA CRUZOnde: Hospital Santa Cruz – Hall da Recepção Central (Rua Santa Cruz 398, Vila Mariana)Até dia 20/12/2013Horário: 8h às 17hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/5080-2045 Sra Yuli

Feirinha ADESC 2013 – AOBA MATSURIFeira de verduras frescas e co-midas caseiras.Onde: Miyagui Kenjin Kai (Rua Fagundes 152, Liberdade)Dia 21/12/2013Horário: 9h às 18hInformações: 11/3209-3265

COMUNICADO

COMUNICADO – BIBLIOTECA DA FUNDAÇÃO JAPÃOA Biblioteca estará fechada no período de 23/12/2013 (segun-da-feira) a 20/01/2014 (segun-da-feira). Voltará a funcionar normalmente dia 21/01/2014 (terça-feira).Horário de funcionamento: 3ª à 6ª das 10h30 às 19h30, Sábados das 10h30 às 18h30, Domingos e Feriados Fechado.Onde: Av. Paulista 37, 2º andar, Paraíso, São Paulo/SPInformações: 11/3141-0110 ou [email protected]

PALESTRA

PALESTRAS PREPARATÓRIAS DO CIATE17/12 – terça-feira – 14h às 16h – “Aplicando a Lei da Atração para Melhorar a Auto-estima”.19/12 – quinta-feira – 14h às 16h – O que é “documento de traslado” exigido pela Prefeitura do Japão para restituir a Aposen-tadoria.Onde: Ciate - Centro de Infor-mação e Apoio ao Trabalhador no Exterior (Rua São Joaquim 381, 1º andar, sala 12, Liber-dade)Informações: 11/3207-9014 e www.ciate.org.b r e www.face-book.co m/ciate

EXCURSÃO

EXCURSÃO PARA ILHA GRANDE - POUSADA MARIA BONITA.Partida dia 16/01/2014 às 23h em ônibus luxo. Passeios de escunas nas melhores praias e locais da Ilha Grande. Bailes nas noites dos dias 17 e 18/01/2013 com o tecladista e vocalista Is-samu Music Show. Pescaria noturnas. Reservas com Mely 11/3774-7456, 11/3774-7457, 11/3774-7443, Emilia Iritsu 11/3751-9910, 11/99510-8499, Professores Hayashi ou Jose Iri-tsu 11/99857-3845.

Informações e divulgação de eventos com Cristiane [email protected] – Tel. 11/3340-6060

www.institutotomieohtake.org.br

CINEMA

CINEMA BUNKYOTodas as quartas-feiras, a Co-missão de Biblioteca e Fil-mes do Bunkyo apresenta uma sessão de filmes japoneses. Os filmes são exibidos em idioma japonês, sem legenda. Além disso, uma vez ao mês, realizam o “Free Market” (Frima), uma feira de produtos diversos, com artesanato, obentô (alimentos), brinquedos, livros e outros. Onde: Pequeno Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade) Dia 18/12/2013Horário: 13hIngresso: Sócios entrada franca e não-sócios pagam R$5,00Informações: 11/3208-1755

MOSTRA DE CINEMA 50 ANOS SEM OZUCapacidade: 172 lugaresClassificação: livreOnde: Auditório MIS (Av. Euro-pa 158, Jd. Europa)De 18 a 22/12/2013Ingresso: Gratuito (sujeitos à lotação da sala – retirada com uma hora de antecedência na Recepção MIS)Programa18/12 (quarta-feira)16h – Fim de Verão18h30 – Filho Único20h30 – Era uma vez em Tóquio19/12 (quinta-feira)16h – A Rotina tem seu Encanto18h30 – Pai e Filha20h30 – Fim de Verão20/12 (sexta-feira)16h – Filho Único18h30 – Pai e Filha20h30 – A Rotina tem seu En-canto21/12 (sábado)15h – Pai e Filha17h – A Rotina tem seu Encanto19h – Era uma vez em Tóquio21h30 – Filho Único22/12 (domingo)15h – Era uma vez em Tóquio17h30 – Filho Único19h- Pai e Filha21h – Fim de Verão

EVENTO

MÍMICA COM O SAN, O JAPA SEM NOÇÃO – NEWTON YAMASSAKIO espetáculo conta com esquetes

Page 3: JORNAL NIPPAK ED 12 DEZEMBRO 2013

São Paulo, 12 a 18 de dezembro de 2013 3JORNAL NIPPAK

gaiMusho KENshusEi

FOtOS: ALDO ShigUti

A Associação Brasileira dos Ex-Bolsistas do “Gaimusho Kenshu-

sei” realizou no último dia 4, nas dependências da Socie-dade Civil Hiroshima Ken-jinkai do Brasil, no bairro da Liberdade, em São Paulo, ce-rimônia de outorga do Prê-mio Mario Osassa – a mais alta condecoração da asso-ciação – ao engenheiro ci-vil Maçahico Tisaka “pelos relevantes serviços prestados à comunidade nipo-brasileira e ao país”.

Coordenado pelo jurista Kiyoshi Harada, o evento contou com a presença do cônsul geral adjunto do Japão em São Paulo, Hiroaki Sano; do ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Massami Uyeda, do ex--desembargador Kazuo Wata-nabe; do vereador Aurélio No-mura (PSDB), do presidente do Bunkyo (Sociedade Brasi-leira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), Kihatiro Kita, entre outros.

O presidente da associa-ção, o engenheiro agrônomo e civil, Oscar Tetsuo Urushiba-ta, saudou os presentes e fez um agradecimento especial ao Consulado Geral do Japão em São Paulo pela volta do pro-grama “Shidousha Gaimusho Kenshusei”, que permitiu a continuidade da formação de novas lideranças dentro da co-munidade nipo-brasileira.

“Neste ano, contamos com a participação de três bolsistas de São Paulo – Ed-son Kuwabara, Jairo Uemu-ra e Marcus Vinicius Ono-dera – e já se definiu mais três bolsistas de São Paulo para o início de 2014. São eles: Mauricio Makoto Mi-yasaki, Ricardo Luis Nishi-mura e Roberto Sekiya”, an-tecipou Urushibata, que des-tacou também a realização do 4º Encontro Nacional de Kenshuseis, realizado de 12 a 15 de outubro, nas depen-dências do Hotel Everest de Porto Alegre (RS).

“Neste encontro em par-ticular, por dever de justiça, quero destacar o grande in-centivador e motivador dos acontecimentos, o ilustre

companheiro professor Ki-yoshi Harada. E como resul-tado, podemos apreciar os Anais do 4º Encontro que, com a sua dedicação integral na edição, o que sabidamente é um trabalho extremamente árduo, foi concluído com ce-leridade”, observou.

Urushibata agradeceu também os membros da Co-missão Organizadora do 14º Encontro Latino-America-no dos Ex-Bolsistas do Gai-musho Kenshusei – que será

realizado na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, entre os dias 28 de março e 2 de abril do próximo ano – “que estão empenhados para que tenhamos um número expressivo de participantes dos companheiros do Tano-moshi e Kenshusei Latino--Americanos”.

Finalizando seu discurso, Oscar Urushibata parabeni-zou o Conselho Superior da associação, “que por unani-midade fez a feliz escolha

para prestar a justa e merecida homenagem ao nosso digno companheiro Maçahico Ti-saka com o Prêmio Mario Osassa, a mais alta conde-coração da Associação Bra-

associação Brasileira de Ex-Bolsistas presta homenagem ao engenheiro Maçahico tisaka

O homenageado com o presidente da associação, Oscar Urushibata: “Prêmio importante”

sileira de Ex-Bolsistas do Gaimusho Kenshusei, em razão dos relevantes serviços prestados à comunidade ni-po-brasileira e ao país”.

Incumbido de tecer con-siderações acerca do saudoso Mario Osassa, um de seus primeiros bolsistas, Kiyo-hi Harada explicou que a escolha do Prêmio Mario Osassa se deve às caracte-rísticas do professor e polí-tico Mario Osassa,”um ho-mem marcante e pessoa ím-par como ser humano, que se notabilizou pela cordialida-de, a alegria, o entusiasmo e a capacidade de atuar em har-monia com pessoas de pen-samentos diferentes”. “Ele nos ensinou como conviver em harmonia em meio ao es-pírito guerreiro que vivemos nos dias de hoje. O prêmio tem como intuito reviver o perfil deste grande homem e extraordinário companheiro que nos deixou nos idos de 1988 mas que continuará mo-rando para sempre em nossos corações”, afirmou Harada.

Vencedor – Coube a Kazuo Watanabe fazer a saudação ao homenageado. O ex-desem-bargador iniciou sua fala des-tacando a importância da as-sociação. “Hoje estão presen-tes aqui muitos ex-bolsistas, todos grandes lideranças da comunidade nipo-brasileira, o que revela a importância da bolsa para a comunidade. E não só para o desenvolvimen-to pessoal de cada bolsista”, disse Watanabe, acrescen-tando que “o homenageado desta noite chegou onde che-gou graças ao suporte da es-posa”.

Watanabe destacou o cur-rículo do homenageado – “o que ele realizou é o dobro do que realizei” – e lembrou a trajetória de Maçahico Ti-saka, que ainda na infância

teve que superar a perda do pai. Lembrou que, ainda na fase estudantil, Tisaka se de-dicou intensamente ao es-porte, graduando-se 3º dan no judô. Destacou suas atuações na Associação Cultural e Es-portiva Piratininga, no Bun-kyo e na Sociedade de Difu-são de Língua Japonesa.

Para Watanabe,o “ponto alto da carreira” do homena-geado foi em 1989, quando as-sumiu a presidência do Insti-tuto de Engenharia, tornando--se o primeiro nikkei a alcan-çar o feito. “Uma instituição tradicional da qual participa-ram nomes como Francisco de Paula Ramos de Azevedo, Plí-nio Oswaldo Assmann, Hen-ry Maksoud e Roberto Simon-sen, entre tantos outros”, res-saltou Watanabe, explicando que Maçahico Tisaka é, acima de tudo, “um vencedor”.

Bonenkai – Empresário do ramo da construção civil por 25 anos, Maçahico Tisaka agradeceu os elogios. For-mado em 1964 em Engenharia Civil pela Escola Politécnica de São Paulo, Tisaka, que as-sumiu recentemente o cargo de diretor superintendente da Câmara de Mediação e Arbitragem do Instituto de Engenharia, disse se tratar de um prêmio “muito impor-tante, não só por quem está oferecendo mas também pela importância da medalha, que leva o nome de Mario Osas-sa”.

Na ocasião, a esposa de Maçahico Tisaka, Hiroko, também foi homenageada com um buquê de flores en-tregue por Keiko, esposa de Oscar Urushibata. Após a ce-rimônia, foi realizado o tradi-cional bonenkai da Associa-ção Brasileira dos Ex-Bolsis-tas “Gaimusho Kenshusei”.

Veja mais fotos à pág. 12(Aldo Shiguti)

hiroko (E) com Keiko Kazuo Watanabe

O jurista Kiyoshi harada

Walter IhoshI

O Congresso Nacional corre contra o tempo para aprovar, ainda este ano, o Projeto de Lei Complementar 237/12, que muda a legislação da Lei Ge-ral da Micro e Pequena Em-presa. Dentre os diversos pontos a serem atualizados, há um de extrema importância para a eco-nomia e o desenvolvimento do país: a universalização do Super-simples. A ideia é incluir empre-sas por faturamento anual e não mais por tipo de atividade, razão que limita de forma considerável a entrada nessa categoria.

O Supersimples foi criado pela Lei Geral da Micro e Pe-quena Empresa em 2006 e tem como foco o oferecimento de regime tributário diferenciado, mais bem adequado à realidade das micro e pequenas empre-sas – que possuem faturamen-to de até R$ 3,6 milhões por ano. Ele unifica impostos fede-rais, estaduais e municipais, dei-xando o sistema mais razoável e mais fácil de cumprir por so-ciedades que ainda não possuem uma estrutura encorpada.

A inserção de novas catego-rias ao Supersimples só traz bene-fícios. A primeira delas é a opor-tunidade de formalização das em-presas e ramos de atividades que hoje trabalham na ilegalidade ou na informalidade. Engana-se quem pensa que os empreende-dores informais estão nessa si-tuação porque querem, para não ter que pagar imposto. A maioria mostra o desejo de ter um CNPJ e contribuir como deve.

Mas os altos custos para se abrir e manter uma empresa no Brasil desanimam qualquer um, já que a carga tributária diminui

o capital disponível para inves-timento e, conseqüentemente, para conseguir competitividade. Há, ainda, casos de atividades inseridas em regimes tributários que não os favorecem, como os representantes comerciais.

Muitos desses profissionais, das áreas de farmácia e cosmé-ticos, comentam comigo as di-ficuldades que enfrentam para se formalizar. Eles só se en-quadram no MEI – Microem-preendedor Individual, no qual o rendimento anual deve ser inferior a R$ 60 mil. É um valor relativamente baixo para pes-soas que têm uma boa cartela de clientes ou que trabalham com produtos mais caros. Por isso, a inclusão no Supersimples seria uma grande valia a elas.

Formalização também é sinônimo de geração de trabalho e renda. Hoje, a maioria das orga-nizações brasileiras é de micros e pequenas empresas. São cerca de

DivULgAçÃO

aRtigo

o desenvolvimento pede licença

O deputado federal Walter ihoshi

7,2 milhões de contribuintes ins-critos no Simples Nacional, que empregam, pelo menos, 15 mi-lhões de pessoas. Isso significa que ampliar o Supersimples é au-mentar o número de empregos nas mais diversas áreas.

O segundo item de extrema relevância abordado pelo PLC 237/12 é a desburocratização. O Brasil ocupa o último lugar em um ranking de 49 países no que se refere à facilidade para abrir e fechar empresa. Este texto quer acabar com esse cenário vergonhoso, reduzindo os custos e, sobretudo, tempo para a aber-tura de cadastro.

Em reunião com o ministro--chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilher-me Afif Domingos, com quem estive para pedir a inclusão de novas atividades no Supersim-ples, ele afirmou que pretende unificar e digitalizar todo o sis-tema, de maneira que ninguém precise mais de tantos docu-mentos e licenças para obter um CNPJ ou para encerrá-lo. Afinal, Afif conhece como a palma da mão todos os gargalos que emperram o setor produ-tivo brasileiro. E a burocracia – ou excesso de papéis, como ele mesmo diz, é uma doença.

Espero que os parlamenta-res se sensibilizem e votem este projeto até dezembro, para que ele possa vigorar já no ano que vem, pois esta não é uma discus-são a favor dos pequenos negó-cios, mas em prol de todo o país. O Brasil quer e pode crescer muito. Há muito tempo, o desen-volvimento pede licença. Agora, só nos cabe deixá-lo passar.

Walter Ihoshi é deputado fede-ral pelo PSD-SP

*Silvio Sano é arquiteto, jor-nalista e es-critor. E-mail: si [email protected]

NIPÔNICA

Peregrinando... ou mochilando – Parte 2

Duas semanas se-guintes à da Nipônica de mesmo título desta (edi-ção 24/10), um leitor con-tou-me ter estranhado não ver publicada a segunda parte já que indicara que aquela fora primeira. Com razão. Expliquei--lhe que a antecipara para aproveitar tema de livro do peregrino-amigo, Pau-lo Kaneko, que lançava No Caminho de Shikoku, no qual descreve sua aventura em torno da 4ª maior ilha do Japão.

Em minha “Parte I”, para quem não a leu, abordei a que fiz, de mochila nas costas, pelas Américas, que durou três meses, passando por 15 países, desde o momento em que parti do Japão tão logo encerrou minha bolsa-está-gio (kenshusei), em 1976, até chegar no Brasil por Ponta Porã... não pela mesma razão que “escapuliu” o mensa-leiro Pizzolato. Mas essa é outra história.

Nesta, até para justificar a sequência, de forma literal, esclareço que só ocorreu de-vido ao restante da passa-gem aérea daquela, que tive

direito por minha bolsa, ou seja, de quando a partir do México, prossegui viagem por terra. Como tinha prazo de um ano para usá-la... pedi demissão(!) do emprego que mal havia conseguido para realizar nova aventura, agora pelo Brasil!

Como naquela havia feito só, para essa resolvi convidar companhia. Minha futura es-posa foi a primeira, mas não podendo “fechei” com um amigo. Começamos de trem, a Belo Horizonte e, em seguida, a Pirapora para embarcarmos na conhecida barcaça do Rio São Francisco. Foram sete dias ao longo do Velho Chico, dormindo em redes, passando por Bom Jesus da Lapa, Xi-que-xique e desembarcando

em Sobradinho, tempo su-ficiente para perceber que, às vezes, melhor mesmo só do que mal acompanhado. Assim, só, segui de ca-rona, trem, etc., a Juazeiro do Norte (CE), Souza (PB), Natal (RN), Recife e Olinda (PE) até Salvador (BA), onde encerrei a parte terrestre para, finalmente, “gastar” aquele restante da passagem aérea.

Daí nasceu-me um conto cujo protagonista é um hai-caísta que resolveu também fazer viagem igual, com o mesmo espírito de Ma-tsuo Bashô em seu conhe-cido caminho, ao qual dei mesmo título acrescido de Nordestino, Oku no Hoso-michi... Nordestino, e com o qual participei de um con-curso que se encerrou nesta semana, razão de meu atraso. Não tive sucesso neste, mas foi ótimo exercício. Né, não?

Seja como forSempre há recompensa,De alguma forma.

Armando Kihara

Page 4: JORNAL NIPPAK ED 12 DEZEMBRO 2013

4 São Paulo, 12 a 18 de dezembro de 2013JORNAL NIPPAK

huMaN coNNEctioN PRoJEct

DivULgAçÃO

Nesta sexta-feira (13) será possível conhe-cer o resultado de

uma extensa pesquisa rea-lizada por universidades de todo o país. Trata-se do Hu-man Connection Project, um projeto inovador e interdisci-plinar, que compartilha uma nova metodologia de apre-sentação do conhecimento em desenvolvimento na Uni-versidade de Harvard.

Os participantes criaram, ao longo de um ano, vídeos com até cinco minutos de duração, contendo imagens e sons previamente fornecidos. Os roteiros, criados livre-mente, têm um objetivo em comum: destacar as diferen-tes formas de olhar e sentir os temas da cultura japonesa.

O desafio é incluir, em algum momento do vídeo, as imagens pré-definidas, esta-belecendo relação entre elas. Isso porque, aparentemente, as imagens não parecem estar conectadas. A ligação entre elas depende da pesquisa e criatividade de cada partici-pante.

De acordo com Cecília Saito, coordenadora do pro-jeto, o Human Connection Project é organizado a par-tir de parcerias entre pesqui-sas, relacionando imagens da cultura tradicional japonesa - do período Edo - em conexão com outros temas, inclusive os da cultura contemporânea japonesa, como o hikikomori.

“A metodologia do pro-fessor Kuriyama procura apresentar o conhecimento de forma dinâmica para uma audiência do século XXI, saturada de informações e sem tempo para assimilá-las.”

Após as apresentações, cinco vídeos serão seleciona-dos por uma banca especial-mente convidada e ficarão disponíveis no website do professor Shigehisa Kuriya-ma, PhD do Reischauer Insti-tute, na Universidade de Har-vard, idealizador do projeto.

O professor Kuriyama, que vem ao Brasil especialmente para o evento, ministrará dois workshops sobre sua metodo-logia, com tradução simultâ-nea. Nas apresentações, en-trelaçará assuntos intercultu-rais de relevância com a sua área de pesquisa e também

com a cultura japonesa de um modo geral.

Desde que ingressou na Universidade de Harvard, em 2005, o professor Kuriyama vem se destacando pelo estu-do das novas metodologias de comunicação científica, utili-zando o uso criativo das tec-nologias digitais.

Por conta de suas pes-quisas, tem sido convi-dado para ministrar inúme-ros workshops nas principais universidades do mundo.

Nestas oportunidades, o professor, que é um dos maiores especialistas do mundo em estudos intercultu-rais japoneses, explora ques-tões filosóficas amplas volta-das aos estudos comparativos da medicina no Japão, China

e Europa, tais como o ser e o tempo, representação e reali-dade ou saber e sentir.

Videoinstalação – Haverá, também, uma instalação da videoartista Sonia Guggis-berg e uma apresentação de dança dos alunos da Profa. Dra. Gilsamara Moura, da UFBA, na ECA/USP.

O evento, que tem o apoio da Fundação Japão, Museu da Imagem e do Som (MIS), Edi-tora Intermeios, CTR/ECA/USP e CEO/PUC-SP, acon-tece em duas edições. A pri-meira, na ECA/USP, no De-partamento de Cinema, Rádio e TV, a partir das 9h; e depois no MIS - Museu da Imagem e do Som, a partir das 18h.

Para participar, basta

retirar senha meia hora antes do evento, no local. A entrada é gratuita e aberta ao público. Mais informações e progra-mação no site: http://www.huconproject.com.br/ .

HUMAN CONNECTION PROJECTData: 13 de dezembro, às 9h

local: eCA/UsP – CTr - de-PArTAmenTo de CinemA, rádio e Televisão

enDereço: Av. Prof°. lúCio mArTins rodrigUes, 443 - Pré-dio 4 – CidAde UniversiTáriA, são PAUlo, sP

horárIo: 18h

local: mis - mUseU dA imAgem e do som

enDereço: Av. eUroPA, 158 – Jd. eUroPA, são PAUlo, sP

Pesquisadores brasileiros revelam visões da cultura japonesa

*Erika Tamura nasceu em Ara-çatuba (SP) e há 15 anos reside no Japão, onde trabalha com desenvolvimen-

to de criação. E-mail: [email protected]

COLUNA DA ERIKA TAMURA

os bastidores do tokyo Motor show

Estive presente no Tokyo Motor Show 2013, como já noticiei aqui. Portanto hoje venho para escrever sobre a organização impecável deste evento.

Participei esse ano como imprensa e por isso posso contar com detalhes tudo o que eu vi e presenciei.

Japão deveria ser sinônimo da palavra orga-nização, porque até mesmo nos mínimos detalhes per-cebe-se a preocupação em realizar-se o melhor evento, sem falhas e sem brechas. É claro que uma falha aqui, outra ali, aconteceu, mas eu sinceramente não vi.

O impacto surpresa já aconteceu logo no início, onde chegamos até a sala de imprensa, uma sala enorme com cabos de internet à dis-posição dos profissionais, e se quiser a internet sem fio também sem problemas, a senha estava na mesa. Em um canto, uma geladeira com águas, chás e até cer-veja sem álcool à vontade. Em outro canto, impressoras disponibilizadas especial-mente para a imprensa, e para os fotógrafos pre-sentes que por um acaso se depararem com algum imprevisto, tínhamos ali assistência técnica para as câmeras. Esse foi o trata-mento dado para os profis-sionais de comunicação.

Mas o público presente também pôde contar com a excelência organizacio-nal do evento. Filas, mui-tas filas, para tudo tinha fila, mas a paciência do povo ja-ponês se faz presente nessas horas. Apesar da quantidade enorme de visitantes no lo-cal, não havia tumultos, muito menos empurra-em-purra e nem falta de infor-mações. Tudo muito bem explicado, mapas em to-dos os lugares, placas de identificações dos locais bem visíveis. O local tam-bém ajudou, pois o Big Sight é estruturalmente apropriado para este tipo de eventos. Sem contar com a facilidade de acesso, pois conta com estações de trens, saídas de rodovias expressas, locais para pedestres, tudo meticu-losamente pensado para que

tudo ocorra dentro do pre-visto.

E quando é assim, fica fácil trabalhar, afinal o profissional de imprensa encontra condições para de-senvolver um trabalho de excelência, por isso toda estrutura de organização é mais do que fundamental para o sucesso do evento.

É nessas horas que me pergunto, como será a Copa do Mundo de futebol no Brasil? Vejo que no Japão tudo caminha de forma per-feita, e são os detalhes que realmente me chamaram a atenção. Cada cuidado, cada gesto, o tratamento edu-cado...

No primeiro dia do To-kyo Motor Show perdi mi-nha carteira com os meus cartões de visita, e por incrí-vel que pareça no outro dia a organização do evento me ligou dizendo que encontrou a minha carteira e que eu comparecesse ao local com um documento de identifi-cação, e quando fui buscar estava tudo ali, intacto.

Na minha opinião excelência não é uma virtude é um hábito que se pratica todos os dias. E os japoneses sabem disso, por isso trabalham beirando a perfeição em tudo que fa-zem.

E ao final do evento, recebi um e-mail da equipe organizadora do Tokyo Mo-tor Show, pedindo a minha opinião sobre o evento, e se for o caso, deixar uma crítica ou sugestão para ser sanado até o próximo evento. Só para finalizar, esse tipo de tratamento faz com que todo profissional da mídia tenha condições para o melhor desempenho de sua tarefa, além de fazer com que cada pessoa ali presente se sinta especial, se sinta com um papel importante no sucesso do evento.

Professor Kuriyama vem se destacando pelo estudo de novas metodologias de comunicação científica

O Human Connection Project surgiu a convite do prof. Shigehisa Kuriyama, como desdobramento do projeto de pós-doutorado da Profa. Dra. Cecilia No-riko Ito Saito (PUC-SP/FA-PESP), coordenadora-geral, supervisionado pela Profa. Dra. Christine Greiner.

Segundo Cecília Saito, o desafio foi levado pelos pro-fessores convidados para es-tudo junto a seus alunos de graduação e pós-graduação, que foram então incumbidos de desenvolver o vídeo.

“Durante um ano, as onze universidades convidadas, de várias partes do Brasil, pesquisaram essas imagens e organizaram os seus vídeos, que serão exibidos durante o evento. Uma banca julgadora constituída por especialis-tas na área selecionará os cinco vídeos que mais se aproximarem da proposta do professor Kuriyama.”

Participam do projeto pro-fessores da Universidade de São Paulo (USP), Pontifícia Universidade Católica (PUC--SP), Universidade Estadual

de São Paulo (UNESP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Uni-versidade Federal de São Carlos (UFSCar), Univer-sidade Federal do Amazo-nas (UFAM), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade de Caxias do Sul (UCS), Universidade Federal de Pe-lotas (UFPel), além de uma videoartista e uma equipe de produção.

Projeto surgiu a convite do professor Kuriyama

JunJI abe

Não há como pensar em saúde pública, nem em pre-servação ambiental e muito menos em qualidade de vida, sem acabar com as sérias deficiências na área de sane-amento básico. Pelo menos seis em cada dez pessoas atendidas em unidades de saúde apresentam problemas causados pela precarieda-de dos serviços de abasteci-mento de água tratada, coleta de esgotos e tratamento dos efluentes recolhidos.

Vale dizer que não basta coletar os esgotos domici-liares e despejá-los no rio mais próximo. Além da abo-minável poluição flutuante, o assoreamento dos cursos d’água faz a primeira en-chente devolver os detritos às ruas e levar mais doenças à população. Sem contar que o tratamento da água para abas-tecimento será proporcio-nalmente mais caro quanto maior for a carga de poluen-tes do ponto de captação.

Para tentar aliviar a preca-riedade do saneamento básico

no Brasil, apresentei um pro-jeto de Lei (6770/2013) que visa estimular investimentos no setor. A proposta está ba-seada no incentivo tributário para empresas que prestam serviços públicos na área. Prevê a aplicação, do valor devido a título de contribui-ções para o PIS/Pasep e Co-fins, na construção ou amplia-ção de sistemas de captação, tratamento e distribuição de água ou de coleta, transporte, tratamento e disposição final de esgotos sanitários.

O Tesouro recebe aporte

anual de cerca de R$ 2 bilhões, decorrente do recolhimento dessas contribuições por em-presas que prestam serviços públicos de saneamento bá-sico. São recursos que, em algum momento, voltam para a área de saneamento, pela via orçamentária. Mas, uma parte do dinheiro se perde na reconhecida ineficiência dos processos administrativos em nível federal, estadual ou mu-nicipal. Nossa proposta é es-tabelecer o canal direto para investimentos em água e esgoto.

Dados de 2011 do Sistema Nacional de Informações so-bre Saneamento mostram que mais da metade da popula-ção permanece fora das áre-as atendidas por esgotamento sanitário. Esta carência supera 70% no Nordeste. Em nível nacional, só 37,5% dos detritos recolhidos recebem tratamento adequado. O resto vai para os cursos d’água.

Quando assumi a Prefei-tura, Mogi das Cruzes lan-çava quase todo o esgoto coletado (99,5%) nos rios, sem qualquer tratamento. O sacrificado Tietê é teste-munha. Com muito esforço, elevamos o percentual de detritos recolhidos e tratados de 0,5%, em 2001, para quase 50%, em 2008. Contudo, os investimentos são altos e o incentivo tributário tornou--se o caminho mais viável e rápido para ampliar a eficácia do saneamento. Daí, a batalha pela aprovação do projeto.

Junji Abe, deputado federal pelo [email protected]://junjiabe.com/

DivULgAçÃO

aRtigo

Riqueza chamada saneamento

O deputado federal Junji Abe

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Page 5: JORNAL NIPPAK ED 12 DEZEMBRO 2013

São Paulo, 12 a 18 de dezembro de 2013 5JORNAL NIPPAK

O prefeito de Andradi-na (SP), Jamil Ono (PT) assinou no último dia 4, quase um milhão de reais em convênios com o Governo do Estado para as áreas de Saú-de, Meio Ambiente e Infraes-trutura. O evento aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, na Capital, com a presença do Governador Geraldo Al-ckmin e dos vereadores an-dradinenses, Cristiano Ro-drigues de Oliveira (PSDB), Edgar Dourado de Matos (PV) e Joaquim Justino da Silva (PSDB). O vereador Maurício Carneiro (PMDB) foi representado pela sua as-sessora Elisete Antunes. Ao todo foram sete convênios assinados com o Governo do Estado de São Paulo, totali-zando R$ 825 mil.

Com a Secretaria da Saú-de, do secretário Dr David Uip, o prefeito assinou o convênio no valor de R$ 90 mil para aquisição de uma ambulância, numa indicação do deputado Estadual Luiz Claudio Marcolino (PT) se-guindo a indicação do vere-ador Wilson Aparecido Bos-solan (PT). Mais um con-vênio para aquisição de ambulâncias, no valor de R$ 55 mil, vindo através de indi-cação do vereador Cristiano Rodrigues através do depu-tado Estadual Dilador Bor-ges (PSDB). O terceiro con-vênio na área da saúde é do vereador Marcelo Mariano (PP) através de uma emenda parlamentar do deputado Os-valdo Vergílio (PSD). São R$ 60 mil para a compra de uma van.

DivULgAçÃO

aNdRadiNa

Prefeitura assina convênios em são Paulo no valor de R$ 825 mil para saúde, Meio ambiente e infraestrutura

PRoJEto satogaERi

DivULgAçÃO

Como o objetivo de estreitar os laços de amizade entre Brasil

e Japão, fortalecer o relacio-namento entre os membros da JCI do Brasil e do Japão e homenagear os imigran-tes japoneses, que neste ano comemoram 105 anos de Imi-gração Japonesa no Brasil, acontece no próximo dia 16 (segunda-feira), a partir das 19h, no Salão Nobre do Bun-kyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de As-sistência Social), a exibição inaugural do mapa do Japão do Projeto Satogaeri – a um toque do Japão.

Trata-se de um mapa estilizado do Japão medindo 2,00 m x 2, 10 m em que cada uma das 47 províncias é feita por pedras oriundas de suas respectivas regiões. Após a inauguração, o mapa deve ser instalado na portaria do Bun-kyo por tempo indeterminado.

O projeto conta com a par-ceria da JCI Japão e da JCI Internacional. A cerimônia de apresentação do projeto deve contar com a presença de dois representantes do Japão e do secretário-geral mundial.

Previsto inicialmente para as comemorações do Cente-nário da Imigração Japonesa no Brasil, o projeto foi adiado por “falta de logística”. “Na época, haviam muitos proje-tos alusivos à data”, lembra o coordenador do Satogaeri, Marcos Kendi Suto.

Segundo ele, a semente foi lançada pelo secretário geral da JCI, Edson Kodama, cuja inspiração foi a oportunidade de criar algo “em reconheci-mento ao sacrifício e o espíri-

to pioneiro dos nossos ances-trais, proporcionando a pos-sibilidade de tocar de novo

em um pedaço de sua região de origem”. “Um sonho que para muitos não foi possível”,

assinala.A retomada aconteceu no

início deste ano, quando a JCI Brasil-Japão entrou em con-tato com a JCI Japão, que se encarregou de fazer o pedido para cada uma das 47 provín-cias. Em seguida, o material bruto foi encaminhado para uma empresa especializada em cortes de pedras, locali-zada em Kanazawa. Lá, as pedras foram padronizadas.Todas foram cortadas em um mesmo tamanho, com cerca de 3 cm x 3cm.

Móvel – De Kanazawa as pe-dras finalmente foram envia-das ao Brasil via correio em cinco lotes, com aproximada-mente 300 pedras cada, tota-

Jci Brasil-Japão inaugura mapa do Japão feito com pedras enviadas pelas 47 províncias

lizando cerca de 1300 pedras, num processo que demorou duas semanas.

Segundo Suto, a ideia é proporcionar aos imigrantes a possibilidade de um retorno a sua terra natal (daí o nome Satogaeri) através da opor-tunidade de tocar no mapa. O projeto, explica o coor-denador, é único no mundo e ficará à disposição de as-sociações ou entidades que queiram expor o mapa.

(Aldo Shiguti)

ExIBIçãO INAUGURAL DO MAPA DO JAPãO DO PROJETO SATOGAERIQuanDo: diA 16 de dezembro, às 19h

onDe: sAlão nobre do bUnkyo (rUA são JoAqUim, 381, 2º AndAr, li-berdAde)Presenças Devem ser confIrmaDas Pelo e-maIl:[email protected]

Informações Pelo telefone:11/3208-1755

Representantes da JCi Brasil-Japão com o cônsul geral do Japão Noriteru Fukushima

Objetivo é presentear os imigrantes trazendo um pouco do Japão...

... ao Brasil, dando oportunidade de “tocar de novo” na terra natal

O vice-primeiro japonês e atual ministro das Finanças do Japão, taro Aso também apoiou o projeto da JCi Brasil-Japão

pio e foram um prêmio pe-los avanços de Andradina na questão do Meio Ambiente. Durante a assinatura, o pre-feito convidou o secretário da pasta, Bruno Covas, para estar na cidade e conhecer o trabalho realizado na ci-dade.

Otávio Minholi – Aprovei-tando a presença do secre-tário da Habitação, Silvio Torres, Jamil tratou da en-trega das 252 casa do con-junto habitacional Otávio Minholi, que tem data pré--agendada para este sábado (14). Para Jamil, entregar essas casas após uma espera de mais de sete anos, é um verdadeiro presente de Natal as famílias que tanto tempo estão esperando pela casa própria.

“Quando assumimos as obras estavam praticamente abandonadas e fizemos o que foi possível para recuperar sua execução. Ser prefeito da cidade e fazer real o sonho da casa própria para essas famí-lias é uma grande honra, por tudo isso agradeço a Deus”, disse Jamil.

O Hospital San Julian em Piraquara (PR) inaugurou no último dia 29 um barracão multifuncional e uma nova lavanderia industrial. A cons-trução da nova estrutura e a aquisição dos modernos equi-pamentos foi viabilizada por meio do Programa de Assis-tência para Projetos Comuni-tários do Consulado Geral do Japão em Curitiba. A soleni-dade contou com as presenças do cônsul geral do Japão em Curitiba, Yoshio Uchiyama; do presidente da Comec, Rui Hara; da secretária de Saúde de Piraquara, Maristela Za-nella, e funcionários e gesto-res do hospital, além do pre-feito de Piraquara, Marcus Tesserolli, o Marquinhos.

O Hospital de Neuropsi-quiatria San Julian, adminis-trado pela Associação San Ju-lian Amigos e Colaboradores, presta atendimento a porta-dores de distúrbios mentais e dependência química de todo o estado, desde 1975. O com-plexo que atualmente possui 400 leitos, agora conta com um novo barracão, uma lavadora extratora industrial, uma seca-

DivULgAçÃO

PiRaQuaRa

governo japonês inaugura ala e lavandeira em hospital

Rui hara, o prefeito e o cônsul com gestores do hospital San Julian

Jamil Ono com os vereadores de Andradina Edgar Dourado, Joa-quinzão e Cristiano, e o secretário Bruno Covas

Infraestrutura – Na área de infraestrutura, foram assinados três convênios via Secretaria de Desenvolvi-mento Regional, do secretá-rio Júlio Semeghini Neto. A primeira, no valor de R$ 50 mil, do Deputado Antônio Mentor (PT), através de um pedido do vereador Márcio Makoto Izumi (PT). Outro convênio, no valor de R$ 160 mil, veio através do depu-tado João Caramês (PSDB) atendendo um pedido do ve-reador Edgar Dourado (PV).

O terceiro convênio, no valor de R$ 160 mil é uma conquista do vereador Mau-rício Carneiro (PMDB) atra-vés de uma emenda parla-mentar do deputado Jooji Hato (PMDB).

O prefeito Jamil tam-bém assinou um convênio na Secretaria do Meio Am-biente para a construção de um barracão, compra de uma esteira e um triturador de vidro. Os equipamentos são para reforçar as ações de reciclagem no municí-

dora industrial e um carrinho de emergência completo.

“Essa obra que foi cons-truída com a ajuda da comu-nidade japonesa possibilitou a instalação da lavanderia, que tem a capacidade de lavar até 900 quilos por dia, e a amplia-ção da estrutura física do hos-pital, que no futuro queremos transformar em uma área de estudos, pois o nosso próximo projeto é fazer residência de psiquiatria”, explicou o presi-dente do Hospital, Dr Affonso Antuniuk.

A doação do Governo do Japão foi de U$ 102.009,00 dólares (equivalente à R$ 199.927,44 – cento e noventa e nove mil, novecentos e vinte e sete reais e quarenta e quatro centavos), oriundo do Programa APC, cujos recur-sos provêm da contribuição tributária do povo japonês, e que visa promover auxílio no campo sócio-econômico aos países em desenvolvimento por meio de ações nas áreas de educação básica, capacita-ção profissional, saúde e sa-neamento, meio ambiente e bem-estar social.

Page 6: JORNAL NIPPAK ED 12 DEZEMBRO 2013

6 São Paulo, 12 a 18 de dezembro de 2013JORNAL NIPPAK

EsPEtáculo

DivULgAçÃO

No próximo dia 15 de dezembro, o Grande Auditório do Masp,

recebe, às 13h, o Trio Ka-gurazaka acompanhado dos convidados Yuka de Almei-da Prado e Beto Angerosa, no concerto Shizen - Natureza.

Trata-se de um grande en-contro dos instrumentos tra-dicionais japoneses, como o koto, o shakuhachi ou o sha-misen, ao lado de outros po-pulares no Brasil, como o acordeão e o piano.

No programa, uma sur-preendente combinação de obras nacionais e japonesas, em composições que datam do século 18 até a década de 60, com acompanhamentos inusitados, revelando a ver-satilidade dos instrumentos tradicionais japoneses, que ao contrário do que muitos possam imaginar, vão muito além da música japonesa, tra-dicional ou folclórica.

Natureza – Quem já imaginou um clássico de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, ou o ícone da Bossa Nova, Samba de Verão (1964), de Marcos Vale, ao som do shakuhachi? E quem sabe Haru no Umi (1926), a prin-cipal obra de Michio Miyagi, renomado compositor japo-nês, ao som do acordeão?

Pois tudo isso e muito mais será possível nesta apre-sentação única, conforme re-vela Shen Ribeiro, presidente da Associação Brasileira de Música Clássica Japonesa e curador do concerto.

“O Trio Kagurazaka apre-senta um programa para este encontro de músicas de dife-rentes períodos e estilos, mas com o tema Natureza sempre presente.”

O programa é aberto com a peça Sokaku Reibo, um canto Zen Budista reunido em meados do século xVIII, por um monge samurai cha-

mado Kinko Kurozawa.“Com postura de artesão,

o tocador apenas faz soar o shakuhachi através da parti-tura, deixando a sonoridade do shakuhachi falar por si só”, explica Shen, que destaca que esta música está viajando o espaço sideral dentro da nave Voyager II, em uma gravação de seu mestre, Goro Yamagu-

chi.O programa conta, ainda,

com canções bastante co-nhecidas dos fãs da música japonesa, como Akatom-bo (1927) ou Kojo no Tsuki (1901), que ganham um des-taque todo especial na voz da soprano Yuka de Almeida Prado.

No encerramento, o con-certo guarda uma surpresa que certamente deixará o pú-blico extasiado. Será a grande confirmação de que, em se tratando de música, tudo é possível.

O concerto é gratuito, com senhas disponíveis para reti-rada uma hora antes do início.

Os músicos – Além dos in-tegrantes do Trio Kaguraka-za, Shen Ribeiro (shakuha-chi, instrumento tradicional do Japão, de bambu e flauta transversal), Tamie Kitahara (koto e shamisen, tradicio-nais instrumentos de cordas do Japão e voz) e Gabriel Levy (shamisen, acordeão e piano), o concerto con-tará com a participação es-pecial de Beto Angerosa (percussão) e Yuka de Al-meida Prado (voz).

CONCERTO SHIZEN – NATUREzAData: 15 de dezembro, às 13 ho-rAs

local: grAnde AUdiTório do mAsP (374 lUgAres)enDereço: AvenidA PAUlisTA, 1578, são PAUlo, sPInformações: (11) 3251-5644evento gratuIto

trio Kagurazaka e convidados apresentam-se no Masp

O trio é formado por tamie Kitahara, Shen Ribeiro e gabriel Levy

YOShiAKi ShiNDE

O Kohaku deste ano da região Sudoeste de São Pau-lo foi realizado no kaikan de Sorocaba e teve como ven-cedora, pelo terceiro ano consecutivo, a equipe mas-culina. Esse evento, devido ao fato de, recentemente, contarem com muito menos cantores do que cantoras, teve de recorrer à média das notas dos cantores para se determinar a equipe vence-dora. Como, além disso, no deste ano, a equipe mascu-lina contou com mais pes-soas pertencentes às catego-rias superiores como Extra e Super-extra do que a femini-na, não causou estranheza o resultado favorável a eles.

“Fizemos assim para sermos o mais democrático possível de modo a que to-dos que gostam de cantar pudessem participar, mas no ano que vem, para tam-bém sermos mais justos, pretendemos então fazer o cálculo pela média das cate-gorias”, afirmou o presidente da regional, Yoshiaki Shin-de, mais conhecido como Shaka, cantor de muito des-taque nos grandes torneios de karaokê.

“Mas mais do que a

vitória da equipe masculina, ficamos satisfeito com a re-alização de mais um Kohaku e pela estréia de três canto-res infantis, Harumi-chan (2 anos e 10 meses), Mariana--cahn (4) e Giovana (8)”, falou entusiasmado, infor-mando que a regional pre-tende realizar um concur-so diferenciado, no ano que vem, voltado só para crian-ças e categoria POP.

(Silvio Sano, especial para o Jornal Nippak)

giovana Yuna Shiozaki, de oito anos, encantou a plateia no 16º Kohaku Utagassen da Uces...

... bem como a pequena Mariana Nishiura Pieroni: nova safra

KaRaoKê

16º Kohaku da uces promove estreia de mais três crianças

JoRNal NiPPaK(11) 3340-6060

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COLUNA DO JORGE NAGAO

MaRiZa, um livro imperdível

riza Dias da Costa: ilustrando a história e fazendo o meu Natal. Mariza’s book tem o projeto gráfico do mestre To-ninho Mendes. Compre online o livro dela pela catarse.me/pt/livromariza. É imperdível!

Contardo Calligaris, 5ªf.

na Folha, ilustração MDC:Mariza e eu gostamos

de errar pela cidade e não deixamos de olhar em suas sarjetas. Temos um repertó-rio comum de detritos com os quais eu tento escrever, e ela desenhar e pintar.

Marcelo Ribeiro, analista

junguiano, com Mariza desde 2001:

Estou certo de que esse livro, além do merecido resgate, trará a oportunidade para ela acrescentar a esse percurso novas extensões ar-tísticas. Boa viagem, Mariza!

Laura Capriglione, jor-

nalista do grupo Folha:Depois de brincar mui-

tos anos com drogas ilícitas que a levaram a dolorosas internações, Mariza garante que está bem, e está mesmo, muito bem. Diante de jorna-listas que, ocupadíssimos, escrevem alguma coisa que depois de amanhã estará embrulhando peixes, quem se ergue é um gigante da ilustração brasileira, Mariza Dias Costa, a Mariza.

Tereza Yamashita, desig-

ner gráfica e escritora:Na época da facul-

dade, o Luiz Bras e eu ficávamos impressionados, eu principalmente, com as ilustrações da Mariza. Cada traço, cada pincelada, cada espirro de tinta, as colagens, uau! Eu ficava observando cada milímetro das suas ilustrações. Quanta ousadia, uma explosão! Eu ficava imaginando como seriam os originais, belíssimos!

Revista Veja, 11.12.13,

pág.212, na capa Mandela:...E depois a maluca sou

eu, de Mariza Dias Costa, ed. Peixe Grande; 224 páginas; 69 reais). “Mariza mistura referências da cul-tura pop a delírios e fantas-magorias de um universo muito particular. São ima-gens criadas por uma per-sonalidade única, que pro-vocam reações diversas, ex-ceto indiferença”.

Mariza, na abertura de

sua exposição:

- A editora é Peixe Grande, a galeria é La Míni ma, e de-pois a maluca sou eu!

O dia 04 de dezembro de 2013 entrou para a histó-ria da ilustração brasileira. Nesse dia, foi lançado o li-vro MARIZA... e depois a maluca sou eu! Com seu traço impactante e furioso, ela é considerada por seus colegas como a mais impor-tante e influente ilustradora da nossa imprensa.

Nos anos 80, quando colaborei com a Folha conheci renomados jornalis-tas como Boris Casoy e Ma-tinas Suzuki, mas ficava na sala dos cartunistas Angeli, Laerte, Glauco, Luiz Gê e cia. e dos ilustradores como a Mariza, Orlando, Fausto entre outros. A inquieta Mariza era unanimidade, suas ilustrações originais eram elogiadas por todos, desenhistas ou redatores.

Partner de Paulo Fran-cis, a sua ilustração ocupava metade da página da co-luna Diário da Corte do polêmico jornalista. O tra-balho da dupla marcou a Fo-lha de 1979 a 1990. Quando a Folha resolveu substituir a ilustração da Mariza por fotografia, a artista pediu demissão. Com o fim da pá-gina de humor da Ilustrada (Vira-Lata charges e frases), depois Gol (charges, co-luna do Arapuã e frases de humor, meu cantinho) deixei de frequentar o até então respeitável jornal.

O Orlando, há um bom tempo, falava deste projeto de resgatar a arte de Mariza. Não tinha como não prestigiar este evento tão especial. Entrei na fila e quando chegou a minha vez, estendi-lhe o livro e disse o meu nome. Ah, disse-me ela, claro que me lembro de você e da Pastelaria do Na-gao. Caramba, ela lembrou da minha coluna nas páginas paulistas do Pasquim, “Ru-mores Paulistas”, e lá se vão mais de 30 anos! Fez a dedicatória e, de quebra, fez um desenho em menos de trinta segundos. Mostrei a dedicatória pro Orlando que me disse: “ a memória dela é inacreditável, ela lembra coi-sas de 30, 40 anos atrás, mas não se lembra de coisas que fez hoje”.

Depoimentos

Orlando Pedroso, artista gráfico, idealizador do pro-jeto:

Pra mim, a ilustração edi-torial brasileira se divide en-tre am/dm, antes e depois da Mariza. Ela nasceu em 1952, na Guatemala. O pai, o diplomata Mário Lourei-ro Dias Costa era amigo de Vinicius de Moraes e foi um dos mentores do seminal show da bossa nova no Car-negie Hall, em NY. Viveu em países como Suíça, Peru, Itá-lia, Paraguai, França e Iraque. Na Copa do Mundo, ela pode torcer por qualquer país. Até para o Brasil. Revela que vo-zes do inconsciente ainda lhe sopram como suas ilustrações devem ser produzidas e essa inquietação ainda continua a nos provocar. Num outro país ela seria cultuada como um Ralph Steadman ou Gerald Scarfe o são.

André Forastieri, editor e jornalista, escreve no R7:

O Brasil é rico em grandes ilustradores. Nenhum é maior que Mariza Dias Costa. Cresci hipnotizado por sua arte. Ma-

Jorge Nagao, além do Nippak e www.portal-nikkei.com.br, também está na constelação do www.algoadizer.com.br.

E-mail: [email protected]

Page 7: JORNAL NIPPAK ED 12 DEZEMBRO 2013

São Paulo, 12 a 18 de dezembro de 2013 7JORNAL NIPPAK

cultuRa

haicai BRasilEiRoO Jornal Nippak publica aqui os haicais enviados pe-

los leitores. Haicai é um tipo de poema que se originou no Japão. Seu maior expoente é Matsuo Bashô (1644-

1694). O haicai caracteriza-se por descrever, de forma breve

e objetiva, aspectos da natureza (inclusive a humana) ligados à passagem das estações. Hoje, no mundo inteiro, pessoas de todas as idades e formações escrevem haicais em suas línguas, atestando a universalidade dessa forma de expressão.

Temas de março/2014 (postar até 10 de fevereiro)Vento de outono – Quaresmeira – Maritaca

Envie seus haicais (no má-ximo três de cada tema su-gerido) digitados ou em letra legível, com nome (mesmo quando preferir o uso de pseudônimo), endereço e RG.

Cada pessoa pode partici-par com apenas uma iden-tidade.

A seleção dos trabalhos é feita pelos haicaístas Ed-son Kenji Iura e Fran-cisco Handa.

Envie suas cartas para:Haicai BrasileiroA/C Jornal NippakRua da Glória, 332 CEP 01510-000 São Paulo-SP

E-mail: [email protected]. [email protected]

nas águas límpidas do riacho pantaneiro –acará-bandeiraAmauri SolonRio de Janeiro, RJ

mesa do jantar –castanha bem assadinhaantecipa festasAmauri SolonRio de Janeiro, RJ

Na chapa de lata,O azeite lustra as castanhas…Sobe o fogaréu.Benedita AzevedoMagé, RJ

risos e lágrimasno dia da formaturao fim do começoCarlos ViegasBrasília, DF

Resta apenas umda desova no aquárioAcará-bandeiraElisa CamposSão Paulo, SP

Ao cair da noite na panela sobre o fogocastanhas cozidas.Guin Ga EdenNiterói, RJ

Enfim, formatura...Disfarçadas, silenciosas,as lágrimas dos pais!Irene M. FukeSão Paulo, SP

Reflexos n’águaAcarás-bandeira famintossaltam com as sombras.Irene M. FukeSão Paulo, SP

Foto do passadodescorada pelo tempo –Minha formatura.Mario Isao OtsukaSão Paulo, SP

Acará-bandeirarodeado de peixinhos –a sala se move Neide Rocha PortugalBandeirantes, PR

Encontro as castanhas –ao sentir minha presença zarpa o roedorNeide Rocha PortugalBandeirantes, PR

conversas se alongam...castanhas saboreadaspela noite afora...Regina AlonsoSantos, SP

Saquinho com água –tranquilamente se move acará-bandeira.Silvio GarganoBatatais, SP

O acará-bandeiradesliza no aquárioaos olhos da criança.Yara Shimada BrottoNiterói, RJ

Que coisa peluda!O guri chuta com forçaa castanha caída.Yara Shimada BrottoNiterói, RJ

Mano na formaturaÉ sua colação de grauPais orgulhosos.YoneSão Paulo, SP

Festa de formaturaUm homem de terno rotoTem lágrimas nos olhos.Zekan FernandesSão Paulo, SP

Atração do shopping –No aquário da parede,Acarás-bandeira.Reneu do Amaral BerniGoiânia, GO

Acará-bandeira – Castanha – FormaturaTEMAS DE DEZEMBRO

Temas de fevereiro/2014 (postar até 10 de janeiro)Caracol – Melancia – Raspadinha

31º concurso literário Yoshio takemotoA Associação Cultu-

ral e Literária Nikkei Bun-gaku do Brasil divulga os vencedores do seu tradi-cional concurso literário. Na modalidade Conto, o Prêmio Especial coube a “No velório”, de Mauro Martiniano de Olivei-

ra. Mais duas Menções Honrosas foram atribuídas a Augusto Sérgio Bastos e Monique Araújo de Brito. Em Poesia, o Prêmio Espe-cial coube a “Esse bicho”, de Giovanna Carla Silva de Oliveira. Mais duas Men-ções Honrosas foram atribu-

ídas a Marcelo Gomes Jorge Feres e Regina Alonso. Em Haicai, o Prêmio Espe-cial foi para Tania Alves da Costa (“Cerejeiras floridas”) e as Menções Honrosas fo-ram para João Toloi e Reneu do Amaral Berni. Na nova categoria de tradução do ja-

ponês para o português, duas menções honrosas foram atribuídas a André Felipe de Souza Almei-da e Thiago Abreu, com traduções do conto “Ten-guwarai”, de Toyoshima Yoshio. Mais informações em www.kakinet.com.

edson kenJi iUrA

fábrica fica ali perto. Desde que o descobri-

ram, tem sido sempre assim. Chega dezembro é a correria que só ele sabe. Durante o dia trabalha na fábrica e no final da tarde, passa correndo em casa, pega sua sacola e corre para chegar a tempo lá no shopping. Nem adianta pensar em programar férias da fábrica em dezembro. Foi com muito custo e con-versas com o chefe que con-seguiu se livrar das horas extras de dezembro para po-der se vestir de Papai Noel.

Ho-ho-ho-ho. De noite, Papai Noel. De dia, faz quase tudo na fábrica de pão e doces do tio. Só não pode chegar perto da linha de pro-dução. Suas barbas e cabe-los o impedem agora.

A vida toda sempre se viu às voltas com assun-tos ligados as festividades do Natal. Desde sempre. O tio, o pai, o avo, o bisavô na antiga Polônia. Está no san-gue, ele diz. Mas, ser Papai Noel não é mole. Os dias são quentes, a pesada roupa esquenta seu corpo ainda mais. As crianças estão cada vez mais ousadas. Com sorrisos angelicais sobem em seu colo, puxam a barba, o cabelo, pisam com toda força em seu corpo, beliscam seus braços e bochechas, querem a todo custo testar Papai Noel. E Papai Noel está proibido de reclamar ou chorar. Papai Noel deve apenas afagar e sorrir. Se, Papai Noel ousar dar um safanão em alguma criança um pouco mais atrevida, ele estará perdido. Em segundos, se transformará no grande vilão, comedor de criancinhas. Ele nem ousa imaginar o que poderia lhe acontecer. Assim mesmo, ele continua. Ano após ano, veste sua fantasia.

Lembra-se de sua infân-cia e seus sonhos de Natal quando ansioso aguardava a chegada de Papai Noel com seu presente. Lembran-ças tão boas. Não importava que o presente não fosse exatamente aquele que ha-via imaginado, importava que Papai Noel havia dele se lembrado. Por essas lem-branças e por acreditar que as fantasias de Natal e Papai Noel podem deixar boas marcas em tantas outras crianças, ele prossegue ano a ano. Apesar de todo o co-mércio, de toda voracidade que nos rodeia.

Feliz Natal!

E dezembro chegou Mais um ano que está

para terminar.Calor escaldante e o ve-

rão nem chegou. Daqui a alguns dias é Natal.

Ho-ho-ho-ho. O homem gordo, com

o travesseiro por baixo da farda vermelha, estufando mais ainda sua gorda barriga, passa seus dedos pela longa barba branca e olha para bem longe daqueles pirralhos em seu colo. Ho-ho-ho-ho. De tempos em tempos, repete sua ladainha. Ho-ho-ho-ho. Em que estará pensando Papai Noel enquanto afaga aquelas crianças?

Tarde da noite, já é quase madrugada. Nas lo-jas fechadas, os últimos vendedores fazem suas arrumações antes de toma-rem o rumo de suas casas. Pelos corredores do sho-pping, também o homem gordo caminha, com a velha sacola de ráfia em sua mão, carrega seu travesseiro com a farda vermelha. Caminha até o ponto de ônibus. A essa hora da noite, os ônibus demoram.

Enquanto atravessa a ci-dade agora quase vazia, pensa em suas crianças que dormem. O mais novo quer uma bicicleta, o mais velho quer uma bola, outra vez ele pede a bola. Sim. Sim. Papai Noel trará o presente que eles tanto querem. O mais velho quer ser jogador pro-fissional. Já prometeu. Ano que vem o filho irá para a es-colinha de futebol. Mas tem que estudar também. Sem notas altas, não terá escoli-nha e nem presente de Natal no final do ano. E ano que vem o mais novo também já terá idade para começar a frequentar a escola infantil. Pensa nas despesas que virão dali a alguns dias. Cansado, fecha os olhos e adormece.

As crianças sobem em seu colo, elas riem, fazem cócegas com sua barba. São tantas crianças e terá que dar presente a todas elas. Freada brusca. Sofre violento sola-vanco. Acorda. Ele sonhava com aquele bando de crian-ças. Ponto final, sua casa está logo ali, dobrando a esquina. Aperta os passos. Em casa, como sempre, primeiro vai até o quarto para ver suas crianças, seus dois meninos. Como anjinhos eles dormem.

Ele também precisa dormir, por algumas horas apenas. Logo mais, às seis e vinte começa o seu trabalho de todos os dias. Sorte que a

[email protected]

Acontece neste sábado (14), no Bu-jinkan Dojo Shisei, no bairro do Tatuapé (na zona Leste de São Paulo), o lançamento do livro “O Docu-mento Secreto de Es-tratégia Shinobi”, de Roberto Alves. Trata--se de uma obra rara sobre Ninjutsu em que o autor expõe os conhecimentos dessa arte, traduzindo um dos documentos mais importantes escrito por um real Ninja do século dezessete.

O autor é um santista, profundo conhecedor da cultura japonesa, respeitado profes-sor de artes marciais clássicas

e Kanchô (presidente) da Ura-waza Bugei Kai, uma institui-ção fundada com o objetivo de difundir e preservar a prá-tica das tradições marciais e seus princípios originais, não somente visando o aspecto de combate, mas através de sua prática, a evolução do ser hu-mano de forma integral.

Recebeu os seus ensina-mentos do mestre iraquiano Ingo Taleb Rashid sendo o único aluno no Brasil e agora transmite seus conhecimen-tos sobre o personagem mais envolto de mistério do Japão, o Ninja, nessa maravilhosa obra.

Estratégia, psicologia, neurolinguística, fisiognomo-nia, manipulação, ocultação, disfarce, decepção, magia,

filosofia e espiritualidade são alguns dos temas dessa inestimável obra escrita por um detentor da tradição Ninja do século xVII, Natori Masa-zumi.

A atividade de inteligência ou espionagem foi, e ainda é, uma atividade indispensável nas guerras, como diz o fa-moso estrategista Sun Zi:

“Uma operação militar de importância é um grave escoadouro da nação, e podem durar anos de luta pela vitória de um dia. Por isso, ignorar as condições do inimigo por não

querer recompensar a inteli-gência é algo extremamente desumano.”

Esse foi o exemplo em-pregado por muitos gene rais do Japão, que usaram as ha-bilidades do mais completo espião que já existiu, o Ninja.

são Paulo: diA 14 de dezem-bro, dAs 18 `s 20 horAs

onDe: bUJinkAi doJô shinsei - rUA mAnoel frAnCisCo de Avi-lA, 58 - TATUAPé

Informações: [email protected] (siTe: www.Uwbk.Com.br)

REPRODUçÃO

litERatuRa

autor expõe conhecimentos a serviço do Ninjutsu

No último dia 16 de no-vembro, foi realizada a ceri-mônia de premiação da 43° edição do Prêmio Literário Nikkei, que entre suas cate-gorias novamente trouxe um espaço especial dedicado aos mangás.

Realizado pelo quarto ano consecutivo pela So-ciedade Brasileira de Cul-tura Japonesa e de Assistên-cia Social (Bunkyo), o obje-tivo deste concurso é ofere-cer uma oportunidade para os desenhistas de mangá de divulgarem seu trabalho fora dos eventos diretamente rela-cionados ao mangá e anime, e apresentar suas obras a um novo público, afinal o Bun-kyo é um dos precursores

em abrir as portas aos man-gakás, oferecendo oportuni-dades aos amantes de man-gás, não somente aos leitores, mas aos criadores, um grupo

MaNgá

43º Prêmio literário Nikkei destaca trabalhos de mangakásCapa do livro de Roberto Alves

crescente no Brasil.Foram premiadas as se-

guintes obras:

1º Colocado:Andakaz – Posso ver nova-mente o HorizontePor Alessandra M. P. Ferreira (arte) e Renato Hack (roteiro)

2º Colocado:O Outro Lado da Luta

Por Marco Antonio Abe

3º Colocado:Arigatô – ObrigadoPor Rafaela Miyai

Andakaz

Arigatô, de Rafaela Miyai

Andakaz, de Alessandra Ferreira

REPRODUçÃO

Page 8: JORNAL NIPPAK ED 12 DEZEMBRO 2013

8 São Paulo, 12 a 18 de dezembro de 2013JORNAL NIPPAK

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Dezembro é um bom mês para pescar nos mangues!!!

NiPPaK PEscaMauro Yoshiaki Novalo

texto: Mauro Yoshiaki Novalo

Revisão: Aldo ShigutiPublicidade

[email protected]. (11) 3208-4863

cuRtas Neste mês de férias escolares e sol forte – mesmo com períodos de chuvas intensas –

está aberta a temporada para as saídas de pesca e embora pescarias na

água salgada sejam praticamente no mesmo

ambiente, elas tem diferenças significativas

sejam no peixe alvo, tralha e nas iscas a serem

usadas como veremos nesta modalidade onde se

usa isca viva.

mauro novalo

Pescar nos mangues atrás dos robalos pode ser re-alizado desembarcado

nas margens dos rios, mas o ideal é embarcado pela facili-dade em atingir pontos espe-cíficos e protegidos pela es-trutura dos mangues. Infor-mações coletadas e avaliadas antecipadamente (tábuas de marés, temperatura dá-gua, previsão do tempo) po-dem significar melhores re-sultados. Saber a hora da enchente e da vazante, se a pressão barométrica não vai ter oscilações significativas e, altura das marés, são da-dos relevantes para serem anotados e, a considerar para as próximas saídas. Tempe-ratura e cor da água no lo-cal, também são informações preciosas. Com isto você poderá antecipar o sucesso ou não da empreitada.

Isca naturalA isca é o camarão vivo

e anzol específico (modelo wide gap) para mantê-lo nesta condição o máximo de tempo possível. Como o preço é por unidade, é bom ficar de olho no camarão e verificar sem-pre as condições do viveiro para conservá-lo sempre em bom estado durante a duração da pescaria. Considere uma quantidade razoável para utilizar sem precisar retornar a marina para adquirir mais.

Embarcado você pode pescar de corrico, isto é, deixar o barco ser levado pela correnteza no meio do rio, com a isca tateando no fundo. Imprescindível os apoiado-res na beirada da embarcação para manter as varas posicio-nadas para rápida fisgada.

Neste caso você vai pre-cisar de chumbos redon-dos com peso suficiente para mantê-los no fundo. A monta-gem é simples: na linha prin-cipal (que abastece o carre-tel da carretilha ou molinete) coloca o chumbo e um gira-dor. Ata-se um líder de apro-ximadamente 50cm e o anzol.

Para esta modalidade é bom ter 2 conjuntos com varas longas (as robaleiras podem ser telescópicas ou não) com comprimento variando entre 4 a 5m e ponteiras sensíveis. O robalo não tem dentição e, com a boca retrátil suga a isca e este movimento resulta no afundamento rápido da ponta da vara. A resposta precisa ser imediata e firme mas não violenta, para não estourar a boca do bichão.

Em alguns locais o ideal é pescar embaixo das galhadas e estruturas lo-calizadas nas margens, mantendo o camarão pouco abaixo da superfície com o auxílio da bóia. É localizar a estrutura e arremessar a bóia junto ou embaixo das estru-turas, deixando seguir com a correnteza. Para manter o barco alinhado a margem é preciso o remo ou motor elétrico.

Neste caso é bom fazer uso de varas mais curtas de ação média rápida, por estar num ambiente mais fechado pela es-trutura dos man-gues. Robalos

No litoral p a u l i s t a , ocorrem os tri-cks (pequenos que não ultra-passam 1kg), pevas (mais co-muns nos nos-sos mangues) com média de 3kg e chegando perto dos 6kg e, flechas que podem alcan-çar tamanhos maiores e passar dos 25kg - com o perfil mais afunilado identificado com o seu apelido

e, linha lateral mais definida. É uma espécie manhosa e normalmente quando o ca-marão morre, não se interessa mais pelo mesmo. Alterações mínimas na pressão ou tem-peratura dágua podem afetar sua disposição em atacar a isca, influenciando direta-mente no sucesso da sua pes-caria.

Muitos pescadores utili-zam somente as iscas arti-ficiais para estas pescarias, mas falaremos disso em edi-ções futuras.

Outros peixesBadejos, garoupas, baia-

cus, sossorocas, roncadores, betaras ou pernas de moças, pescadas são outras espécies que podem bater na sua isca. Como alguns destes citados tem dentição isto pode resul-tar em linha cortada.

Assim caso você não vá especificamente atrás dos ro-balos, terá um leque de varie-dades para praticar o pesque e solte.

DicasSempre quando for tro-

car a isca observar o líder para ver se não está puído, pois o contato com as estru-turas e, mesmo o robalo não tendo dentição ele tem uma espécie de lixa que desgasta a linha. Caso seja necessário, elimine este pedaço ou refaça o líder. Assim é bom ter linha, boias, chumbadas e anzóis de reserva.

Fisgar o camarão vivo pelo espaço entre os chifres ou então pela cauda, para manter os movimentos e sua sobrevida por mais tempo.

Nestes locais, ocorrem o ataque dos borrachudos e per-nilongos então é bom além do protetor solar, passar repelen-te contra insetos. Bonés ou chapéus telados ajudam bas-tante no caso de mosquitos pólvoras.

Alicate de contenção e ou-tro de bico, roupas leves (se forem repelentes e com fator de proteção solar melhor) e confortáveis, lanches, frutas, água potável, isotônicos e re-frigerantes para alimentação, completam sua bagagem.

Se não conhecer profun-damente o local, solicitar os serviços de guia experiente é fundamental para pescaria ter ótimos resultados e não se perder no trajeto.

CuidadosAo manejar o robalo, cui-

dado com o opérculo falso que corta feito navalha locali-zado próximo do verdadeiro.

Atenção na hora de encostar a embarcação pró-ximo das estruturas, pois ani-mais ou insetos podem cair no barco.

Depois da pescaria, apro-veitar a ducha do banho para dar a primeira mão de água morna nos equipamentos uti-lizados e no caso de molinetes ou carretilhas travados, reser-ve-os para levar para uma manutenção mais apurada.

Sempre avise os mais pró-ximos e a marina, do destino e a previsão da hora de re-torno e, não vá sozinho.

Ótimas pescarias!

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São Paulo, 12 a 18 de dezembro de 2013 9JORNAL NIPPAK

Música

DivUgAçÃOQuem vê Mariana Su-zuke (assim, como “e”, mesmo), dificil-

mente poderia imaginar que aquela jovem de aparência angelical é dona de um tremendo vozeirão. Foi assim que ela encantou a plateia que compareceu à 35ª Festa do Verde “Kibô-No-Iê”, rea-lizada em setembro, em Ita-quaquecetuba (SP), e no 45º Toyo Matsuri, realizado no último fim de semana, na Praça da Liberdade, em suas últimas aparições que, aliás, estão se tornando cada vez mais frequente em eventos da comunidade nikkei.

E é com essa mistura que essa descendente de italia-nos e japoneses quer conquis-tar seu espaço no concorrido mercado fonográfico. Para isso, se aliou ao produtor mu-sical Beto Silva, que já tra-balhou com o cantor nikkei Mauricio Miya.

“A ideia é lançarmos um material de trabalho no início do próximo ano”, antecipa Beto Silva, revelando que o repertório terá músicas japo-nesas, muita MPB e também umas pitadas de black music.

“Exceto sertanejo”, apres-sa-se em dizer Mariana, que nasceu em Dourados (MS) e desde 2011 mora na capi-tal paulista com o irmão mais velho. E não é só o repertório que a bela pretende ampliar.

Aos 19 anos, Mariana acha que é o momento de alçar voo também fora da comunidade nikkei, mas sem esquecer suas raízes. “Meu sonho é co-nhecer o Japão, me profissio-nalizar, mas para isso tenho que seguir outros caminhos”, conta a jovem, que, na música japonesa prefere o estilo enka e se diz fã da cantora Shima-

zu Aya e também aprendeu a gostar de Misora Hibari. En-tre as intérpretes brasileiras, admira Elis Regina, Maria Rita e Sandra de Sá.

Taikais – Segundo ela, a paixão pela música teve iní-cio aos oito anos de idade. “Aprendi a cantar antes de co-meçar a ler”, diz Mariana, que teve aulas com o professor Isao Fusazaki, de Marília, mas que todos os meses ia para Dourados. Lá, Mariana tor-nou-se uma espécie de “repre-sentante oficial” de Dourados

nos concursos promovidos pela Abrac (Associação Brasi-leira de Canção). O início foi nos taikais regionais. Depois vieram os estaduais e final-mente os nacionais. Na cate-goria Tibiko, foi campeã bra-sileira e conquistou ainda um segundo lugar e um terceiro. Em 2008, ano das comemo-rações do Centenário da Imi-gração Japonesa no Brasil, Mariana ficou em primeiro lu-gar na categoria Tibiko “A” no 23º Concurso Brasileiro de Canção Japonesa realizado em Campo Grande.

Prêmio – “Participei dos con-cursos da Abrac até 2009”, lembra Mariana, explicando que parou justamente por-

Mariana suzuke quer conquistar seu espaço com músicas brasileira, japonesa e black music

que tinha que esperar um ano para poder fazer o que mais gosta. Veio para a capital pau-lista para concluir os estudos

Mariana quer seguir carreira como cantora

e também para se aprimorar. Formou-se em balé e entrou para o Conservatório Souza Lima. Começou a cantar em eventos da comunidade e agora espera uma oportuni-dade para poder brilhar. “Meu objetivo, agora, é seguir a car-reira de cantora”, diz Mariana, que recentemente foi homena-geada pela Assembléia Legis-lativa de MS com a entrega da “Medalha Tom do Pantanal – Arara Azul”, numa iniciativa da deputada estadual Dione Hashioka aos músicos sul-ma-to-grossenses que se destaca-ram pelo talento e divulgação do Estado.

Mais informações sobre Mariana Suzuke podem ser obtidas com Beto Silva Pro-duções pelo telefone: 11/9 8923-0558.

(Aldo Shiguti)

Mariana Suzuke na 35ª Festa do verde da Kibô-no-iê: cantora foi homenageada pela Assembleia de MS

Nome completo: Mariana Suzuke Pimenta dos ReisIdade: 19 anosLocal de nascimento: Dou-rados (MS)Pais: Airton e MarciaFormação: Estudando mú-sicaFala outros idiomas?Quais? Inglês e curso espa-nhol Hobby: Comprar DVDs musicais e ir ao cinemaComida: TemakiPrograma de televisão: Seriado “The Mentalist”Filme inesquecível: Into-cáveis

Ator ou atriz: Meryl StreepPaís que gostaria de co-nhecer: Espanha Uma música: Dream a lit-tle dream of me, Ella Fitzge-rald e Louis ArmstrongUm cantor: Stevie WonderUma cantora: Maria RitaÍdolo: BeyoncéViagem inesquecível: Lon-dresUm sonho: Construir uma carreira musical sólida Música japonesa ou bra-sileira?: Atualmente tra-balhando em uma direção voltada à música popular brasileira

RAIO-X

16º CONCERTO DE NATAL BENEFICENTE – Realizado no último dia 5, no Grande Au-ditório do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), o 16º Concerto de Natal Beneficente deste ano contou com as participações especiais dos Corais Bunkyo, Paineiras e Piccolo sob a coordenação do maestro Teruo Yoshida.

Fotos: Jiro Mochizuki

ALDO ShigUti

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10 São Paulo, 12 a 18 de dezembro de 2013JORNAL NIPPAK

Assim como no concur-so da Acrec, no 28º Karaokê Taikai Bunka de Santo André também teve a participação de muitas crianças. Trinta e três no total. A razão está, mais uma vez, na mão da pro-fessora Satie Akamine que, por sinal, foi uma das juradas no evento. Não porque ela as atraiu, mas porque ela mesma as trouxe, já que a imensa maioria foi composta por alu-nos dela. “É uma forma que achei para incentivar mais crianças a participarem dos taikais”, afirmou.

De qualquer forma, os dois concursos, em curto pe-ríodo de menos de um mês um do outro, contando com mais 30 crianças em cada um,

acabaram por se transformar num fato inédito à história do karaokê no Brasil. No caso, talvez até em uma das ra-zões pelo grande número de inscritos já que muitos pais também cantam. Num total de mais de 334 e com ape-nas 3 jurados (Yoshiko Ya-mada, Kiyomi Kanashiro e Satie Akamine, tendo pois de se fazer intervalos para o almoço, o concurso acabou terminando um pouco tarde, mas transcorrendo sem atraso devido ao esforço da comis-são organizadora preocupada com isso desde o início. “Sa-bendo do desgaste que um concurso desse já causa a to-dos os envolvidos, demos o máximo para, ao menos,

os cantores saírem satisfei-tos daqui”, afirmou o diretor do departamento de karaokê, Toshimitsu Kuruma.(Silvio Sano, especial para o Jornal Nippak)

CAMPEÕES DO 28º KARAOKÊ TAIKAI

BUNKA S. ANDREB-6-5: Paulo Uno (Hoshi Kague No Waltz)B-4: Terezinha Hashimoto (Na-mida Goi)A-7: Mitio Sakamoto (Meiguet-su Akagui Yama)A-6: Shigueko Kinjo (Meoto)A-5: Chosun Wauke (Nagasaki No Kaane)A-4: Katsuko Asato (Hitori Sat-sumaji)Esp-7: Yoshiko Arakaki (Tate-gami)

Esp-6: Paulo Tanaka (Hamanaki Ujo)Esp-5 G.2: Ikuo Fujiyama (Na-gasaki No Hito)Esp-5 G.1: Shizuka Utida (Shia-wase Wa Sugu Soko Ni)Doyo-2: Akemi Shimabukuro (Clarinetto Wo Kowashityatta)Doyo-1: Livia Marie (Donguri Korokoro)Tibiko-2: Kenji Teruya (Yuki)Tibiko-1: Midori Teruya (Ano Okao Koete)Shinjin-2: Teresa Keiko Arakaki

FOtOS: SiLviO SANO

KaRaoKê 2

28º Karaokê taikai Bunka de santo andré reúne 33 crianças

KaRaoKê 1

FOtOS: SLviO SANO

O maior desafio dos concursos de karaokê realizados no auditó-

rio da Associação Hokkai-do de Cultura e Assistência Centro de Intercâmbio Bra-sil-Hokkaido, na Vila Maria-na (zona Sul de São Paulo), é encerrá-los dentro do horá-rio que a lei do silêncio per-mite – 22h – e o 14º Concurso Hokkaido Karaokê Marimo, realizado no dia 1º de dezem-bro, conseguiu. “Mas não foi nada fácil”, afirmou Isao Ito, coordenador geral do evento, visto que o número de inscri-tos foi também muito grande, de 368 candidatos.

“Para isso, valemo-nos de quatro jurados a fim de evitarmos interrupção, com premiação no primeiro andar e fizemos questão de dar iní-cio às 7h30”, falou com co-nhecimento de causa, já que costuma coordenar outros concursos também.

O concurso deste ano contou com apenas três crian-ças, em compensação apre-sentou seis novos cantores, na categoria shinjin (estrean-te). Contou com a participa-ção de 57 associações e “por-que tivemos de recusar inscri-ções, o que foi desagradável, mas necessário para a realiza-ção de um bom taikai”, con-cluiu o coordenador.

O corpo de jurados foi composto pelos professo-res, Erika Kawahashi, Nobuo Matsuoka, Irene Sacayemura e Massakatsu Sato.(Silvio Sano, especial para o Jornal Nippak)

CAMPEÕES DO 14º CONCURSO HOKKAIDO

KARAOKÊ MARIMO

B8 e 7: Massaru Tanaka (Onna Ni Umarete)A8: Yooko Hayashi (Gam-peki No Haha)Esp 8: Teruo Yamamoto (Wa-surete Hoshi)Extra 8: Kazuaki Shiguekiyo

(Kazahaya No Koi)Sup Ext 8: Koichi Suguiya-ma (Ame Furu Hatoba)A7: Nobuko Koga (Onna Sendo Uta)Esp 7: Kendi Tsutiya (Akai Hankati)Extra 7 Gr 1: Therezinha Fu-kuoka (Asuo Shinjite)Extra 7 Gr 2: Sadako Waka-bayashi (Yase No Shiraume)Sup Ext 7: Riitiro Sakakibara (Esashi Koishiya)

Shinjin 2: Tereza Taiko Su-ganuma (Dareyorimo Kimio Aisu)Doyo B: Sofia Tiemi Miwa (Haru Ga Kita)B6: Taichi Yamada (Matino Sandoittiman)A6: Rosa Okamoto (Naniwa No Yume)Esp 6: Luisa Ochi (Nirinso)Extra 6 Gr 1: Kiyoshi Moti-zuki (Kurokami Shigure)Extra 6 Gr 2: Massaharu

com cerca de 370 candidatos, 14º concurso Hokkaido Karaokê Marimo supera ‘desafio’

Akagui (Sasurai Bohkyonka)Sup Ext 6: Yoshiko Naka-yama (Akai Kutsu No Tango)B5 E 4: Teresa Akie Ishikawa (Kitaguni No Haru)A5: Luzia Tsutia (Koshu)Esp 5: Maria Sakamiti (Koi Banka)Extra 5 Gr 1: Katsutoshi Shinozaki (Deai Bashi)Extra 5 Gr 2: Milton Tsuji (Tomoshibi)Sup Ext 5: Massaru Koba

(Esashi Koishiya)A4: Tereza Araki (Shusse Kaido)Esp 4: Nariko Togo (Tokiwa Nagaretemo)Extra 4: Kuniko Kuma (Tou-rou Nagashi)A3 e 2: Hilton Suganuma (Kaze No Miti)Esp 3: Clara Yokota (Wasu-remono)Extra 3: Takako Shinozaki (Aishu No Noctown)Esp 2: Edmond Sakai (Koi Uta Tsuzuri)Extra 2: Midori Hoida (Uta Kono Fushiguina Mono)B1: Marcia Narimatsu (Wa-surenai)A1: Lais Takahara (Omaka-gue So)Esp 1: Bruna Takahara (Atsui Kawa)Extra 1: Emi Fujino (Kiga Kaikyo)Sup Ext 4: Lúcia Okabe (Sake Kizuna)Sup Ext 3 e 2: Kazue Fugii (Sayonara)

Kleber hamada - Extra 1 Kazue Fujii - Campeã da Super Extra 3-2

Corpo de Jurados: Erika, Matsuoka, irene e Masakatsu

hiroyuki Mizuguchi - Esp1

Emi Fujino - Campeã da Extra 1Bruna takahara - Campeã Especial 1

(Noren Itidai)Esp-4: Katsuko Nakada (Okawa Nagashi)Extra-6: Ryoko Kuniyoshi (Ka-nashii Sake)Extra-5: Tsuyoshi Isogai (Ishi-bari Gawa Ereji)Extra-4 G.2: Yoshinori Ku-suoka (Ooitosen)Extra-4 G.1: Irene Hokama (Sakeno Yado)S.Extra-4: Theoki Medorima (Onna No Unaji)B-3: Chikako Taira (Meoto zen-

zai)A-3: Rosana do Nascimento (Dakishimete)Esp-3: Nobukazu Taira (Etizen Sui Kazura)Videoke Int: Michele Silva (Imortal)Internac: Luiz Higa (Ritmo da Chuva)Extra-3 G.2: Tomio Missu (Aji-sai Blues)Extra-3 G.1: Mieko Missu (Yakusoku)Shinjin-1: Sayuri Tamashiro (Story)B-2-1: Leticia Oshiro (Sotto Lo-vin You)A-1: Katsunori Uehara (Koi zukiyo)Esp-2-1: Yumi Uehara (Sushiya-de)Extra-2-1: Lina Nagayama (Waremoko)S.Extra-3: Tie Sato (Aino Sanka)S.Extra-2-1: Gilberto Enjiu (Anatawa Yukini Narimashita)

tsuyoshi isogai - Campeão Ext5tiyomi takase - internacionalShizuka Utida - Campeã Esp 5Mariana de Lima - Doyo 2gabriel Kokuba - vice Doyo 2Caoru Sasaki - vice Ext 5

Corpo de Jurados: Yamada, Kanashiro e Akamine

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São Paulo, 12 a 18 de dezembro de 2013 11JORNAL NIPPAK

Indaiatuba ficou em primeiro na Chave Prata

COLUNA AKIRA SAITO

chegou a hora

*Akira Saito, professor e praticante de Budo há 32 anos, morou no Japão de maio de 1990 a setembro de 1996, onde treinou karate sob a tutela do Hanshi Konomoto Takashi – 9º dan, graduando-se até o 3º Dan e tornando-se instrutor da matriz na cidade de Sagara-cho e das filiais das cidades de Ha-mamatsu-shi e Hamakita-cho até o retorno ao Brasil. Atual-mente tem a graduação de 5 Dan e recebeu o título de Renshi--Shihan da matriz no Japão.E-mail: akira.karate@gmail.comwww.karatedogojukai.com.brwww.saitobrothers.comwww.artesdojapao.com.brwww.akirasaito.blogspot.com

“Quando desejamos algo, quando

batalhamos por isso, chegará sempre

aquela hora em que precisaremos dar o

passo final”

Quando há o desejo de buscar o seu objetivo, tudo necessita de muita dis-ciplina, planejamento e ação para sua concretiza-ção. Porém muitas pessoas completam estas ações e quando chegam no momento mais crítico que é o último passo, paralisam e por vezes deixam o momento passar, destruindo assim as chances

de sua concretização. Vamos batalhar sempre

por nossos objetivos, mas não se esquecer de que ao chegar, é preciso passar a linha de chegada. Muitas vezes temos medo do que há por trás daquilo que não sa-bemos. E aí é preciso correr o risco, não ter medo da de-cepção, pois a glória e o triunfo precisam ter a cora-gem de um guerreiro.

Vamos juntos buscar transformar o mundo em um lugar melhor, cada um fazendo a sua parte, alcan-çando os objetivos, dando o passo final.

GANBARIMASHOU!!!!!

Para que criar, inventar, melhorar, revolucionar, tentar fazer diferente, usar a palavra “inédito” para revolucionar, se, para isto, dá tanta dor de cabeça?

Essa é a filosofia de mui-tos, que acomodam e acabam ficando na “mesmice”, pois para realizar o tradicional, basta seguir a receita de bolo.

A chance de dar errado é pequena, porém, a de crescer é nula.

Nessa filosofia de traba-lho, após 42 anos no tênis de mesa, tenho orgulho de pelo menos ter tentado fazer algo novo, mesmo que nem sem-pre resulte em sucesso.

Devido o fato de eu ter iniciado minhas atividades ainda adolescente, em 1975, como dirigente técnico no Nippon Country Club, tive todo este tempo para apren-der bastante e arriscar even-tos que jamais a modalidade ouviu falar, graças ao apoio dos clubes e órgãos que parti-cipei (Itaim Keiko, ACE Pira-

as medalhas em vários níveis de A a D.

Eis os resultados:

Classe A – Campeão: Pirati-ninga A (Alexandre, Henri-que e Renato); Vice: ACEN-BO A (Gustavo, Fernando e Thiago); 3º) Casa Verde A (Lucas, Johnny e João); 4º) Bunkyo (Rudolph, Rafael e Bruno)

Classe B – Campeão: Ken-zen (Iago, Tyaraju e Laio); Vice: Showa (Denner, Dani-lo e Jorge); 3º) Pira B (Gui-lherme, Julio e Oswaldo); 4º) Saldanha Gama (Joao, Gui-lherme e Frank)

Classe C – Campeão: Casa Verde B (Vanderlei, Caio e Gustavo); Vice: Colégio Mar-coni (Alexandre, Caio e Mar-cos); 3º) Med Sta Casa A ( Ro-drigo, Camila e Beatriz); 4º) Bunkyo C (Murilo, Newton e Cesar)

Classe D – Campeão: Itaim Keiko D (Pedro, Matheus e William); Vice: Renato, Ro-drigo e Eduardo); 3º) Pirati-ninga E (Roberto, Leonardo e Roberto Ito); 4º) Itaim Keiko C (Gustavo, Igor e Leonardo)

Bate Bola e Resistência

Campeão: Bunka San-to Andre (Nicholas e Caio) – 622 golpes; Vice: ACEN-BO (Gustavo e Thiago) – 559 golpes; 3º) PIRATININGA (Guilherme e Roberto – 513 golpes; 4º) Bunkyo (Newton e Bruno) – 502 golpes

Engenheiro Marcos Yama-da, consultor especialista em TM

ARqUivO PESSOAL

têNis dE MEsa

BEisEBol PRÉ-iNFaNtil

FOtOS: NELSON YAJiMA

Com uma vitória sobre Pereira Barreto por 2 a 1, a equipe de Marília

faturou o título do 18º Cam-peonato Brasileiro de Beise-bol Interclubes Pré-Infantil, a última competição de 2013 nesta categoria. Realizado de 6 a 8 na Acel – Associação Cultural e Esportiva de Lon-drina, o campeonato contou com a participação de 18 equipes, que foram divididas em cinco grupos. O A reuniu: Londrina, Mirandópolis, In-daiatuba e Nikkei Curitiba; o B foi formado por: Bastos, Paraguai, Gigante e Marin-gá “B”; o C: Pereira Barre-to, Tupã, Nippon Blue Jays e Gecebs; D: Maringá “A”, Ar-gentina e Coopercotia e final-mente o E: Anhanguera, Pa-raná Clube e Marília.

Em razão das fortes chu-vas e trovoadas, os segundos jogos de todos os campos fo-ram suspensos. Com isso, a Comissão Técnica adotou o a chave de chuva para os jogos de domingo.

O destaque individual fi-cou por conta de Andrew Ta-motsu Sato Coelho, eleito o Melhor Rebatedor e Melhor Jogador do Campeonato.

Jogos de domingoChave OuroP. Barreto 12 x 02 Bastos (Se-mifinal Ouro)Marília 04 x 01 Maringá “A” (Semifinal Ouro)Marília 02 x 01 P. Barreto (Fi-nal Ouro)Perdedor do Campeão Ouro (3º Lugar Ouro)

Gigante 00 x 01 Nikkei Ctba (5º Lugar Ouro)Anhanguera 04 x 14 Gecebs (7º Lugar Ouro)

Chave PrataLondrina 14 x 02 Argentina (Se-mifinal Prata)Cooper 00 x 10 Indaiatuba (Se-mifinal Prata)Londrina 02 X 12 Indaiatuba (Final Prata)Perdedor do Campeão Prata (3º Lugar Prata)Paraná Cl 03 x 18 Nippon Bj (5º Lugar)

Chave BronzeMaringá (B) 06 x 07 Mirando-polis (Final Bronze)Tupã 12 x 08 Paraguai (3º Lu-gar Bronze)

Classificação Final das Equipes:Campeão Ouro: Marília; Vice:

Pereira Barreto; 3º) Maringá “A”Campeão Prata: Indaiatuba; Vice: Londrina; 3º) CoopercotiaCampeão Bronze: Mirandópo-lis; Vice: Maringá “B”; 3º) Tupã

Premiações Individuais:

1º Melhor Rebatedor: Andrew Tamotsu Sato Coelho (Marília – 0.769)2º Melhor Rebatedor: Kauan Silva Araújo (Bastos – 0.636)3º Melhor Rebatedor: Eric Massaki Moriya (Bastos – 0.571)Melhor Empurrador de Car-reiras: Heitor Mattos Lauretti (Maríia – 8 Carreiras)Melhor Conquistador de Car-reiras: Andrew Tamotsu Sato Coelho (Marília – 9 Carreiras)Melhor Roubador de Bases: Breno do Carmo Araújo (Marin-gá – A – 5 Bases)

1º Rei do Home Run: Gabriel Gomes (Gecebs)2º Rei do Home Run: Andrew Tamotsu Sato Coelho (Marília)Melhor Arremessador: Pedro Henrique Lemos da Costa (Ma-rília)Arremessador Destaque: André do Nascimento Rosales Jr (Pereira Barreto)Melhor Receptor: Felipe Sacramento Scheto (Marília)Melhor Defensor Interno: João Guilherme Tamura Esteves (Pe-reira Barreto)Melhor Defensor Externo: Juan Tiurtino da Silva (Marin-gá “A”)Jogador Mais Esforçado: Die-go de Andrade Santana Pereira (Pereira Barreto)Melhor Jogador do Campe-onato: Andrew Tamotsu Sato Coelho (Marília)Técnico Campeão: Fumio Miyamoto (Marília)

Marília encerra o ano da categoria Pré-infantil com título do 18º campeonato Brasileiro interclubes

Pereira Barreto fez bonito e ficou com vice-campeonato

Marília ficou com o título na última disputa da categoria Pré-Infantil em 2013

Atleta Destaque Ouro (5º): Gustavo Yudi Catae (Gigante)Atleta Destaque Ouro (6º): Kenzo Souza Suzuki (Nikkei Curitiba)Atleta Destaque Ouro (7º): Ar-thur Nakaya (Gecebs)Atleta Destaque Ouro (8º): Danilo Shigueru Assis Takeda (Anhanguera)Atleta Destaque Prata: Enzo Maekawa (Indaiatuba)Atleta Destaque Prata: Vitor Andrade (Londrina)Atleta Destaque Prata: Julian

Takeda (Coopercotia)Atleta Destaque Prata: Benja-min Guerrero (Argentina)Atleta Destaque Prata: Henry Matsuda (Nippon Blue Jays)Atleta Destaque Prata: Henri-que Furuya (Paraná Clube)Atleta Destaque Bronze: Ro-drigo Kawamoto (Mirandópolis)Atleta Destaque Bronze: Ga-briel Assis (Maringá “B”)Atleta Destaque Bronze: Edu-ardo zancheti (Tupã)Atleta Destaque Bronze: Dario Nojima (Paraguai)

inovar dá trabalho!!!

Premiação do Bate Bola

Classe C, o título ficou com Casa Verde “B”

Classe B: iago, tyaraju e Laio, do Kenzen, foram os campeõesClasse A, com Piratininga “A” na primeira colocação

Classe D: itaim Keiko “D” na primeira colocação

tininga), invenções como:1) Torneio oferecendo

como premiação televisores, bicicletas, eletro-eletrônicos aos campeões, 2) Campeo-nato “Non Stop”, onde co-meçamos no sábado, às 8h (am) e terminamos no do-mingo, por volta das 18h, ou seja, 34h ininterruptas de jogos, 3) Torneio “FAT ta-ble tennis” quando os atle-tas eram divididos pelo peso em categorias, iniciando de 100kg até acima de 160kg, 4) Torneio das Famílias, onde as duplas deveriam ser formadas por parentes, 5) Inventei em 2000 o INICUP Itaim Keiko, quando somente iniciantes podiam participar, 6) Criei em 2004 o tênis de mesa na Liga Nipo Brasileira do Sr. Yo-shio Imaizumi, 7) Convenci os clubes a realizar o evento de equipes na Liga Nipo/Em-presas nos mesmos moldes da Europa e Ásia, 8) Torneio Itaim Keiko, num sistema di-ferente sem mesas fixas, ape-nas rodadas numeradas, ou-

tro onde não havia categoria fixa, porém o atleta na pre-miação era aquele que conse-guiu passar por mais fases até perto das finais, 9) Estrutura-ção do Intercolonial Brasilei-ro de forma do evento a sair da capital paulista (até 1992 – 42 edições), 10) Organi-zação profissional dos even-tos universitários da FUPE e CBDU, 11) Criação do Cir-cuito Fedeesp, com horários marcados e categorias mistas por nível técnico, 12) Torneio de 90 anos da Imigração Ja-ponesa por Equipes mistas formada por um atleta mas-culino e uma feminina depois no caso de empate um jogo extra de dupla mista, etc.

Neste final de semana, re-alizamos mais um que veio para ficar na história:

O Tradicional Torneio do Clube Piratininga de Bate Bola e Equipes, quem bater mais vezes sem falhar em 10 min vence a competição.

A dupla Nicholas e Caio do Bunka de Santo Andre bateram o recorde de 622 gol-pes sem errar. No 2ºtorneio uma acirrada prova por equi-pes que 12 clubes disputaram

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12 São Paulo, 12 a 18 de dezembro de 2013JORNAL NIPPAK

IMPERADOR – O Bunkyo (Sociedade Bra-sileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social) realizou no último dia 5, no Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, Cerimônia Comemorativa ao Aniversário do Imperador.

Organizado conjuntamente pelo Bunkyo, Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo (Enkyo), Federação das Associações de Pro-víncias do Japão no Brasil (Kenren), Aliança Cultural Brasil-Japão e Federação dos Clubes Nipo-Brasileiros de Anciões do Brasil (Juku-ren), o evento contou com as presenças do côn-sul geral adjunto, Hiroaki Sano, do presidente do Bunkyo, Kihatiro Kita, do deputado esta-dual Hélio Nishimoto (PDSB), do presidente da Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo (Enkyo), do presidente da Federação das Asso-ciações de Províncias do Japão no Brasil (Ken-ren), Akinori Sonoda, entre outros.

A cerimônia foi abrilhantada pelas coralis-tas do Coral Bunkyo.

À tarde, a mesma cerimônia foi realizada

na residência oficial do cônsul geral do Japão em São Paulo, Noriteru Fukushima, e contou com as presenças do deputado federal Jun-ji Abe (PSD-SP), do deputado estadual Hélio Nishimoto, do ex-deputado Hatiro Shimomo-to, da empresária Chieko Aoki e do diretor do Bradesco, Milton Matsumoto.

Nascido em 23 de dezembro de 1933, o Imperador Akihito completa 80 anos de idade e ascendeu ao trono em 1989, abrindo a era Heisei. (Aldo Shiguti)

Fotos: Jiro Mochizuki

SANTOS MATSURI – A Associação Japonesa de Santos realizou nos dias 30 de novembro e 01 de dezembro, o Santos Matsuri 2013 – Festival da Cul-tura Japonesa. A quinta edição do evento apresentou muitas novidades ao público santista, além de atrações como o cantor Joe Hirata.

Fotos: Arquivo Pessoal

GAIMUSHO KENSHUSEI – A Associação Brasileira dos Ex-Bolsistas do “Gaimusho Kenshusei” realizou no úl-timo dia 4, nas dependên-cias da Sociedade Civil Hiro-shima Kenjinkai do Brasil, no bairro da Liberdade, cerimô-nia de outorga do Prêmio Ma-rio Osassa – a mais alta con-decoração da associação – ao engenheiro Maçahico Tisaka “pelos relevantes serviços prestados à comunidade ni-po-brasileira e ao país”. Co-ordenado pelo jurista Kiyo-shi Harada, o evento contou

com a presença do cônsul ge-ral adjunto do Japão em São Paulo, Hiroaki Sano; do mi-

nistro aposentado do Supe-rior Tribunal de Justiça (STJ), Massami Uyeda, do ex-de-

sembargador Kazuo Watana-be; do vereador Aurélio No-mura (PSDB), do presidente

do Bunkyo (Sociedade Brasi-leira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), Kihatiro

Kita, entre outros.Leia mais à página 3Fotos e texto: Aldo Shiguti

Jornal Nippak(11) 3340-6060