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O LÁBARO A serviço da evangelização 1 Abril 2013 Orgão Oficial da Diocese de Taubaté www.diocesedetaubate.org.br A serviço da Evangelização “Banhados em Cristo, somos uma nova criatura” (Romanos 6,4) O LÁBARO Ano CIV - Edição nº 2.120 - Abril 2013 Distribuição Gratuita Eu Sou a Luz PAPA FRANCISCO Fato histórico e tempo de esperança O nome do novo Papa da Igreja Católica foi anun- ciado às 20h12, (horário de Roma, 16h12 horá- rio de Brasília), numa quarta-feira, dia 13 de março. O anúncio foi feito da sacada central da Basílica de São Pedro pelo primeiro cardeal da ordem dos diáconos: Cardeal Protodiácono Jean-Louis Tauran. Em suas primeiras palavras como Bispo de Roma, o Papa Francisco disse: “Vocês sabem que o Conclave concede um Bispo a Roma. Parece que meus irmãos carde- ais foram escolher um lá no fim do mundo. Mas estamos aqui. Agradeço pelo acolhimento à co- munidade diocesana de Roma. Antes de tudo, gostaria de fazer uma oração pelo nosso Bispo Emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos para que o Senhor o abençoe”. Págs. 10, 11, 12 e 13 O evangelho de São Marcos é o mais curto se comparado aos de- mais, mas traz uma visão toda es- pecial, de quem conviveu e acom- panhou a paixão de Jesus quando era ainda criança. Santo do mês: São Marcos Evangelista Pág. 04 No dia 12 de Março de 2013 ini- ciaram-se as atividades do Centro Cultural Dom Carmo João Rho- den. Pág. 05 Inauguração Centro Cultural A criação de um museu de arte sa- cra foi, desde longa data, uma rei- vindicação dos taubateanos. Pág. 17 Museu de Arte Sacra Dom Epaminondas, um espaço evangelizador Pág. 18 Pelo batismo Pelo batismo, todos nós somos Igreja e desfrutamos da mesma dignidade e fundamental igualda- de de filhos de Deus e membros do Corpo de Cristo. Pág. 03 “A Palavra se fez Carne”, a partir de Lucas Divisão do Evangelho de Lucas e o paralelo entre as principais festas judaicas e cristãs Pág. 14 Sua Comunidade e o Patrimônio Uma das grandes preocupações da administração diocesana é no to- cante à regularização documental dos imóveis colocados a serviço da Igreja.

Jornal O Lábaro - Abril de 2013

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O LÁBAROA serviço da evangelização 1Abril 2013

Orgão Ofi cial da Diocese de Taubaté

www.diocesedetaubate.org.br

A s e r v i ç o d a E v a n g e l i z a ç ã o

“Banhados em Cristo, somos uma nova criatura” (Romanos 6,4)

O LÁBARO Ano CIV - Edição nº 2.120 - Abril 2013Distribuição Gratuita

Eu

Sou

a L

uz

PAPA FRANCISCOFato histórico e tempo de esperança

O nome do novo Papa da Igreja Católica foi anun-ciado às 20h12, (horário de Roma, 16h12 horá-

rio de Brasília), numa quarta-feira, dia 13 de março. O anúncio foi feito da sacada central da Basílica

de São Pedro pelo primeiro cardeal da ordem dos diáconos: Cardeal Protodiácono Jean-Louis Tauran.

Em suas primeiras palavras como Bispo de Roma, o Papa Francisco disse:

“Vocês sabem que o Conclave concede um Bispo a Roma. Parece que meus irmãos carde-ais foram escolher um lá no fim do mundo. Mas estamos aqui. Agradeço pelo acolhimento à co-munidade diocesana de Roma. Antes de tudo, gostaria de fazer uma oração pelo nosso Bispo Emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos para que o Senhor o abençoe”.

Págs. 10, 11, 12 e 13

O evangelho de São Marcos é o mais curto se comparado aos de-mais, mas traz uma visão toda es-pecial, de quem conviveu e acom-panhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.

Santo do mês: São Marcos Evangelista

Pág. 04

No dia 12 de Março de 2013 ini-ciaram-se as atividades do Centro Cultural Dom Carmo João Rho-den.

Pág. 05

Inauguração Centro Cultural

A criação de um museu de arte sa-cra foi, desde longa data, uma rei-vindicação dos taubateanos.

Pág. 17

Museu de Arte Sacra Dom Epaminondas, um espaço evangelizador

Pág. 18

Pelo batismoPelo batismo, todos nós somos Igreja e desfrutamos da mesma dignidade e fundamental igualda-de de filhos de Deus e membros do Corpo de Cristo.

Pág. 03

“A Palavra se fez Carne”, a partir de LucasDivisão do Evangelho de Lucas e o paralelo entre as principais festas judaicas e cristãs

Pág. 14

Sua Comunidade e o Patrimônio Uma das grandes preocupações da administração diocesana é no to-cante à regularização documental dos imóveis colocados a serviço da Igreja.

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O LÁBAROA serviço da evangelização2 Abril 2013

a voz do pastor

Diretor: Pe. Leandro Alves de SouzaEditor e Jornalista Responsável: Dom Antonio Aff onso de MirandaEditora Executi va: Iára de Carvalho - MTB 10655Conselho Editorial: Pe. Silvio Dias, Mons. Marco Silva, Henrique Faria, Anaísa Sti pp, Conego Elair Fonseca FerreiraProjeto Gráfi co: Sol Moraes

O LÁBAROA serviço da evangelização

Departamento de Comunicação da Diocese de TaubatéAvenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

Impressão: Katú Editora Gráfi caTiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuitaContatos: Tel.: (12) 3632-2855 / ramal: 216 (Redação) email: [email protected]

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

FORMAÇÃO PARA O CLERO“Anunciar o evangelho não é titulo de glória para mim; é, antes, necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho!” (1 Cor 9.16)Na reflexão passada busquei

valer-me da lição que nos dei-xou Bento XVI, em renunciando. Hoje, quero partir da comovente lição que nos deu o Papa Francis-co, com sua simplicidade, despoja-mento, espírito de pobreza e pela redescoberta de São Francisco, como sinal histórico para a Igreja necessitada de conversão. O mun-do ficou embasbacado com suas palavras precedidas da petição da benção ao povo de Deus. O mun-do muito criticou a Igreja e a ques-tionou correta ou até injustamente.

Mas por que tanta gente em Roma, nestes dias? Por que uns 5000 jornalistas, e porque tantos chefes de Estados, representan-tes de Igrejas se fizeram presentes junto ao Vaticano? Vieram ouvir Pedro falando pela boca de Fran-cisco, vieram ver Paulo evangeli-zando pelo exemplo de Francisco. O mundo pode até negar a existên-cia de Deus, mas quando está lúci-do, quer ouvir sua Palavra.

Também nós deveríamos ter, já, há bom tempo, estudado bem a “Dei Verbum”, e a “Verbum Domini”, bem como, “Subsidios Doutrinais, nº 5, e ainda o Doc. 97, ambos da CNBB.

Mas a grande solução não está tanto em conhecer bem o conteú-do dos documentos, pois, não so-mos a religião de livro, mas a dos seguidores de Cristo. O problema ou a solução estão aqui: em sermos ou não discípulos e servidores do Senhor, pois o homem em termos antropológicos é um ser dialogal, relacional, portanto, de encontros. Muito mais ainda em se tratando do ser-cristão, que é nosso caso.

Em nível cristão somos ouvintes e loquentes, artífices de um mundo novo, como discípulos e missio-nários. Somos pessoas chamadas para a missão. Nosso problema, enquanto ministros ordenados, não é tanto de linguagem, mas de comunicação mais autêntica. Somos ouvintes (schemá), mas não bons. Somos celebrantes, mas parece que não estivemos no cal-vário, nem subimos o Tabor. Fa-lamos, às vezes, como Pedro, não sabendo bem o que dizemos, pois, o encontro com o Senhor, como membros da Igreja, é superficial e a mensagem resulta comprome-tida. O problema – repito – não é tanto de linguagem: é mais profun-do. É de discipulado. A mensagem é fraca porque o loquente é exis-tencialmente batizado, talvez, até ordenado, mas não é verdadeiro seguidor do Mestre.

O problema não está na locu-ção, mas no loquente, não tanto na Palavra, mas no articulador da Palavra. Esta não é plenamente comunicante porque está fora do âmbito do afeto, ou seja, do amor, do testemunho, da experiência de Deus. A palavra não tem grande peso porque o profeta acende velas para o Senhor e está, às vezes, tam-bém comprometido com os ídolos modernos.

Falta-nos uma verdadeira expe-riência de amor, como a fez Paulo (2ª Leitura do Domingo; Fl 3,8-14) e quando falta este (o amor) crescem os sentimentalismos, com seus ritos e as relações sem consis-tência. Quando não se chega ao “Eu te amo, Senhor”, com toda a inteligência, forças e vontade, o amor é substituído por compro-missos epidérmicos. Se cumprem

funções, se realizam ritos, se fazem sermões, mas não se realiza uma verdadeira evangelização. Pode haver até uma profissão de fé, mas não um testemunho de amor. Fal-tam discípulos, porque deixamos de cultivar o discipulado.

Discípulo é aquele que ouvindo o chamado, sentiu-se interpelado e “permaneceu” com o senhor (Mc 3,13-15). Deixou-se trabalhar e transformar. Estabeleceu uma re-lação de amor-diacônico, apren-deu a amar, viver, trabalhar, sofrer com e como o Mestre, cultivando os mesmos sentimentos de Cristo Jesus. Não estudou apenas teolo-gia numa boa faculdade, mas fre-quentou a escola do Mestre que fala, não apenas, aos ouvidos, mas principalmente ao coração. O dis-cípulo deve absorver os valores do Mestre. Internalizar as lições do Mestre reproduzindo seus passos.

Não somos servidores da Pala-vra porque não somos ouvintes au-tênticos da Palavra revelada. Não assumimos corretamente à obra evangelizadora porque nós não en-contramos devidamente - O Verbo. Temos o Novo Testamento, mas não reproduzimos a “Nova Alian-ça”.

O Novo Testamento pode até nos deixar uma boa herança, mas só uma Nova Aliança transforma nossos corações. Cria reciprocida-de no amor e na doação. Quais são nossos maiores desafios hoje?

- O relativismo?

- Os novos paradigmas?

- A seculariação?

- O êxodo de irmãos?

Parcialmente, sim, mas não so-mente. Penso eu que o “cavalo de Tróia” já tenha entrado, há tempo, na Igreja, e esteja fazendo seus es-tragos.

Falta autenticidade entre nós, desde o laicato até aos ministros ordenados. Faltam discípulos que desejam, queiram novamente su-bir com Cristo para Jerusalém para dar a vida. Faltam servidores, porque faltam discípulos, e faltam estes porque conhecendo palavras, não conhecem devidamente a Pa-lavra – O Verbo: Jesus Cristo.

O ser humano é ser dialogal. Tem sede de Deus, busca o trans-cendente, mas no marasmo atual precisa de autênticos condutores. De Pastores e Pastores Profetas. De sacerdotes santificadores e não apenas celebradores.

“Somos membros da Igreja de Cristo, e não representantes de al-guma Ong”, afirma o Papa Fran-cisco nestes dias. Portanto, é pre-ciso ouvir a Palavra, aprofundá-la, vivê-la e anunciá-la. A Palavra leva aos Sacramentos, ao Sacramento por excelência – a Eucaristia – e juntos à missão, com suas urgên-cias.

Possa este dia de formação aju-dar-nos a redescobrir alguns com-ponentes esquecidos da psicologia e da Teologia da Palavra, para as-sim retornarmos mais ardorosos para o exercício da missão, para o bem do Reino.

_____________________________

Dom Carmo João Rhoden, scj é Bispo Diocesano de Taubaté

Page 3: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização 3Abril 2013

“A Palavra se fez Carne”, a partir de Lc.Hoje vamos apreciar a divisão do Evangelho de Lucas e o paralelo entre as principais festas judaicas e cristãs.

1) Prólogo (Lc 1,1-4): A inten-ção do Evangelho de Lucas;

2) A narrativa da Infância de Je-sus e de João Batista (Lc 1,5 – 2,52): Apresentação, em paralelismo, do nascimento de Jesus e de João;

3) Preparação do ministério de Jesus (Lc 3,1 – 4,13): o anúncio de João Batista prepara a missão pú-blica de Jesus;

4) O ministério de Jesus na Ga-lileia (Lc 4,14 – 9,50): Pela vida e obra de Jesus Deus visita todo o povo e liberta os pobres;

5) O caminho de Jesus a Jerusa-lém (Lc 9,51 – 19,27): O êxodo de

Jesus como parte central do Evan-gelho;

6) O ministério de Jesus em Je-rusalém (Lc 19,28 – 21,38): Atua-ção de Jesus no Templo e os episó-dios que marcaram os últimos dias de sua vida;

7) A Paixão e Morte de Jesus (Lc 22,1 – 23,56): O desfecho da missão ou êxodo de Jesus que inau-gura sua ascensão ao Pai;

8) A narrativa da Ressurreição de Jesus Cristo (Lc 24,1-53): Jesus confia aos discípulos o testemunho de continuar sua missão, promete--lhes o Espírito Santo e ascende aos céus.

estudo bíblico

• Esquema ou divisão do Evangelho de Lucas

• Festas judaico-cristãs1) A Páscoa.

A Páscoa judaica com-binava festa pastoril (imo-lação do cordeiro) e festa agrícola (semeadura) que, depois foi enriquecida por um fato histórico, mais im-portante que é a libertação do Egito, a partir da qual Is-rael se entende como Povo de Deus. É a principal das festas e a primeira das três festas de peregrinação. As-sim como a Páscoa judaica é a primeira e fundamental festa dos israelitas a Pás-coa cristã da Ressurreição de Jesus é a primeira de fundamental festa dos cris-tãos. Para os cristãos não se trata mais da imolação de um cordeiro mas da oferta do próprio Filho de Deus humanado que se imola pela nossa libertação, não apenas histórica mas eter-namente feliz. Eis os texto lidos na Páscoa: Ex 12,1 – 15,21; Sl 113 – 118; 136; Ct.

A festa consistia na imo-lação do cordeiro, consu-mido com ázimos e ervas amargas e a eliminação de toda levedura. Celebrava-se no 15 (logo, entardecer do 14) de Nisan, março-abril. Corresponde ao plenilúnio da primavera no hemisfério norte. Destaca a morte dos primogênitos egípcios, ao passo que os filhos hebreus foram salvos. Inclui, tam-bém, a passagem do Mar vermelho.

Para nós cristãos, a Pás-coa é o Mistério Pascal de Jesus Cristo, sua morte e ressurreição, com a Ceia em que Jesus sacramentalmen-te antecipa sua livre e sal-vadora imolação. Os textos cristãos são, especialmente, os de Mt 26 – 28; Mc 14 – 16; Lc 21 – 24; Jo 18 – 21.

2) PentecostesTambém o Pentecostes

judaico proveio, inicial-mente, de uma festa agrí-cola, a oferta das primícias da colheita. Tornou-se festa religiosa, com a celebração do Dom da Lei, no Monte Sinai. Era a segunda festa anual de peregrinação (Ex 19 – 24; Rt), celebrada no dia 06/07 do mês de Siwan (maio-junho). Acontecia Sete semanas ou 50 dias após a Páscoa. Já o pente-costes cristão é a festa do grande Dom do Espírito Santo, 50 dias ou 7 sema-nas depois da Páscoa, nar-rado em At 2.

3) Festa das TendasA terceira festa judaica

de peregrinação era a das Tendas ou Cabanas. Lem-bra a peregrinação pelo deserto (Lv 23,42-43; Ecl). Esta festa não tem, oficial e rigorosamente, uma parale-la festa cristã. Mas o nosso conhecido tempo litúrgico comum propriamente lhe corresponde.

Na verdade existe uma pedagogia de vínculo e mistagogia na sequência destas três festas: O Povo li-bertado do Egito (Páscoa), recebe o Dom da Lei (Pen-tecostes) para orientar-se no caminho da vida (ten-das ou cabanas na peregri-nação do deserto). Parale-lamente, o Povo libertado por Jesus Cristo (Páscoa) recebe o grande Dom do Espírito Santo (Pentecos-tes) para saber como viver sua vida (Tempo Comum).

______________________Pe. Mariano,scj.

Investir no espiritual é qualidade de vidaTemos Bíblias, livros, cartões, lembranças de batismo, comunhão e crisma, camisetas e baby-looks, terços, imagens e presentes em geral. Em breve, novidades. Av. José Felipe Cursino de Moura, 343 - Vila Aparecida - Taubaté - SP CEP:12052-090 [email protected](50 m da Casa do Construtor e próx. Supermercado Semar)

Ao apresentar as festas cristãs que se reportam às celebrações judaicas, Lucas mostra a continuidade, a novidade, e a superioridade do cristianismo.

Page 4: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

4 Abril 2013 O LÁBAROA serviço da evangelização

santo do mês

O evangelho de São Marcos é o mais curto se comparado

aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.

Ele pregou quando seus após-tolos se espalhavam pelo mundo,

transmitindo para o papel, prin-cipalmente, as pregações de São Pedro, embora tenha sido também assistente de São Paulo e São Bar-nabé, de quem era sobrinho.

Marcos, ou João Marcos, era ju-deu, da tribo de Levi, filho de Ma-ria de Jerusalém, e, segundo os his-

toriadores, teria sido batizado pelo próprio São Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cris-tãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia,

e foi nela, também, que os apósto-los receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.

Mais tarde, Marcos acompa-nhou São Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedo-sa cidade, prestou serviço também a São Paulo, em sua primeira pri-são. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no aposto-lado.

Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fi éis romanos e segundo

os ensinamentos que possuía de São Pedro,

em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua

leitura nas igrejas.

Seu relato começa pela missão de João

Batista, cuja “voz clama no deserto”. Daí ser

representado com um leão aos seus pés, porque

o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz

estremecer o deserto com seus rugidos.

Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que São Marcos, de-pois da morte de São Pedro e São Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egi-to, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.

Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacri-fício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que to-mou São Marcos como padroeiro desde o ano 828.

________________________________fonte: paulinas.org

25 de abril: São Marcos

Page 5: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

5Abril 2013O LÁBAROA serviço da evangelização

Inauguração do CENTRO CULTURAL DOM CARMO JOÃO RHODENNo dia 12 de Março de 2013

iniciaram-se as atividades do Centro Cultural Dom Carmo João Rhoden.

Dom Carmo, Bispo da Dioce-

se de Taubaté, esteve presente e inaugurou o Centro Cultural. Ele também proferiu algumas palavras sobre a Beleza que foi o tema da palestra inaugural.

Dom Carmo João Rhoden

Após a fala de Dom Carmo foi realizada a palestra “A Vivência da Beleza: Sentidos e Itinerários” proferida pelo Dr. Pe. Marcial Maçaneiro, SJC. Que contou com um público expressivo de diversas áreas do conhecimento e de diver-

sas cidades da região. A palestra foi apreciada e elogiada, pois ins-tigou a reflexões nos participan-tes.

A criação do Centro Cultural foi bem recebida, pois é um local de encontro, diálogo e reflexões.

Diocese em foco

Movimento Shalom realiza formação para seus líderes

O Movimento Shalom da Diocese de Taubaté rea-

lizou no final de semana, 16 e 17 de março, o conhecido CLC (Curso para Líderes Cristãos).

Este ano em que o Shalom reinicia seus encontros e demais atividades, foi proposto também que o “CLC” fosse direciona-do especificamente aos líderes do movimento para uma maior formação e preparação daqueles que estão à frente do movimen-to.

A formação tratou de temas ligados à doutrina da Igreja e foram desenvolvidos por alguns shalonitas que participaram do movimento na década de 70 e 80, bem como também do atual diretor espiritual do movimen-to, padre Leandro dos Santos, que em uma de suas reflexões abordou o tema sobre a “Igre-ja”, ou seja, a importância de uma formação voltada para a compreensão da Igreja e de seus ministros.

Entre outros aspectos, salien-tou a necessidade de estarmos sempre em comunhão com o bispo diocesano, que “enquanto pastor próprio da Igreja de Je-sus Cristo, presente na Diocese de Taubaté, é também o sinal visível da unidade desta mesma Igreja”.

Por isso, toda e qualquer ação de um grupo, movimento, pasto-ral ou qualquer iniciativa pública que tenhamos na Diocese preci-sa estar sempre em comunhão com o bispo, o clero e os demais irmãos e irmãs leigos. “Não po-demos mais continuar cada um vivendo na sua individualidade. Não somos um corpo dilacerado, mas o corpo místico de Cristo”.

O encontro foi encerrado com a Santa Missa presidida pelo padre Leandro Santos, diretor espiritual do movimento e de alguns semina-ristas, às 17h na casa de Shalom e contou com uma presença muito significativa de jovens e de seus familiares.

Dr. Pe. Marcial Maçaneiro na palestra inaugural do Centro Cultural

blog: culturaemdialogo.blogspot.comemail: [email protected]

Page 6: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização6 Abril 2013

Infância e Adolescência Missionária (IAM) realiza encontro de formação para assessores

Doação da réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida

Aconteceu no dia 03 de mar-ço passado, o primeiro en-

contro de formação para Asses-sores da Infância e Adolescência Missionária do ano, na paróquia Menino Jesus, em Caçapava, ca-pacitando assim novas pessoas a trabalharem com grupos de crian-ças e adolescentes missionários.

Foram estudados os seguintes temas: HISTÓRIA E CARISMA DA IAM, OS DOZE PASSOS PARA IMPLANTAÇÃO DA IAM, PERFIL DO ASSESSOR MISSIONÁRIO E QUATRO ÁREAS INTEGRADAS.

Estiveram presentes 15 pesso-as. A formação aconteceu num clima de oração, solidariedade e partilha. Também se fizeram pre-sentes nosso Coordenador Dioce-sano de Pastoral, Padre Leandro e também Padre Luis Paulo, co-ordenador do Conselho Missio-nário Diocesano (COMIDI) e Assessor da IAM.

Fátima / PauloCoord. Diocesano (IAM)

Diocese em foco

Domingo, 03 de fevereiro mui-tos irmãos da cidade de San-

to Antonio do Pinhal - como tam-bém outras cidades da Diocese - acorreram ao bairro Pinhalense do José da Rosa, situado na Rodo-via SP 50 para receber a réplica da imagem de Nossa Senhora Apa-recida doada à paróquia de Santo Antonio do Pinhal pelo Santuário Nacional.

A imagem tocou o solo Pi-nhalense às 16h, trazida de heli-cóptero pelo Pároco Pe. Edinho e ali uma numerosa multidão a aguardava. Um momento de mui-ta emoção, após a chegada teve início a carreata partindo do bair-ro José da Rosa até a cidade de Santo Antonio, onde aconteceu a concelebração eucarística.

A carreata foi outro momento marcante, pois, eram muitos car-ros que num enorme buzinaço fize-ram o louvor de Deus pela Senhora de Aparecida!

A chegada da pequenina imagem de grande valor à quadra da cida-

de onde aconteceu a missa, foi ou-tro momento emocionante. Ali Pe. Edinho que conduziu a Imagem pelo meio do povo de Deus, trouxe às lágrimas a muitos irmãos que na-quela hora pela imagem da Senho-ra Aparecida estavam numa bonita comunhão com Deus.

O ponto culminante desta grande festa foi à concelebração eucarísti-ca presidida pelo pároco e conce-lebrada por sacerdotes e diáconos convidados e por numeroso povo de Deus vindos de Campos do Jor-dão, São Bento do Sapucaí, Pinda-monhangaba, Taubaté, Caçapava, São Luis do Paraitinga e como não poderia deixar de ser os anfitriões, o povo Pinhalense.

Na homilia, Pe. Edinho parti-lhou com todos os que ali estavam como foi sua peregrinação pessoal à Aparecida, quando o mesmo saiu de Santo Antonio por volta das 12h seguindo a pé pelo caminho da fé e chegou em Aparecida por volta da 1h da manhã, a partilha do Pe. Edi-nho suscitou lágrimas no próprio pelo fato de relatar a experiência que fez de Deus ao longo do ca-minho como também às lágrimas do paroquianos que ali se solidari-zaram com o exemplo do pastor.

A concelebração terminou com a benção das gargantas de todo o povo que ali estava uma vez que também era dia de São Braz.

Page 7: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização 7Abril 2013

Diocese em foco

Recolhimento mensal

A missa da tarde de 28 de fe-vereiro foi diferente. Contou

com a especial presença de um jo-vem padre, com não mais que três meses de sacerdócio: padre Celso Luiz Longo, filho desta Diocese, foi convidado pelo reitor para a tradicional primeira missa de ne-ossacerdote no seminário. Durante o sermão, incentivou os semina-ristas a continuarem a caminhada confiando, firmemente, no Senhor. “É feliz quem a Deus se confia!”,

rezou com o refrão do salmo.Em 14 de março, foi a vez de

padre Alexandre Eduardo presidir a Eucaristia com os seminaristas. Sua presença muito alegrou a to-dos, pois que foi companheiro de seminário da maioria – exceção para os propedeutas, que chegaram este ano. Em seu sermão, falou de perseverança vocacional e do amor misericordioso de Deus para com a humanidade.

Padres Celso e Alexandre celebram com seminaristas

No dia 19 de março - festa de São José, esposo de Maria

- o dia já começou em festa: Lau-des toda cantada e café especial. À noite, missa solene presidida pelo padre Leandro.

Nela, compareceram familiares dos propedeutas – confiados ao patrocínio de São José –, colegas padres e seminaristas e amigos do padre reitor. Às festividades fo-ram associadas à comemoração dos 3 anos de vida presbiteral do padre Leandro (oficialmente, dia 20). Após a celebração eucarística,

houve fraternal confraternização no salão de eventos.

Três anos de Ordenação do padre reitor

Já no dia 20, houve almoço com os padres e Santa Missa à noite. No jantar, o seminário pode des-frutar da ilustre presença de padre Mariano Weizenmann – superior provincial dos padres do Coração de Jesus (SCJ) para a Província Brasil São Paulo –, amigo pessoal de padre Leandro.

Festa de São José

O final de semana, dias 9 e 10 de março, marcou o início dos

trabalhos de animação vocacional, realizados pelo SAV/PV de nossa Diocese. Os encontros são realiza-dos uma vez por mês. No sábado, dia 9, foram acolhidas aqueles que desejam abraçar a vocação sacer-dotal, mas, devido à idade, ainda precisam de um tempo maior para ingressar ao seminário. Estes me-ninos têm de nove a quatorze anos.

Já no domingo, dia 10, foi a vez dos candidatos que ingressarão no seminário no próximo ano. Estes jovens estão terminando o ensino médio e outros já o concluíram.

Os encontros foram acompa-nhados pelo pe. Leandro Santos, atualmente Assessor Diocesano do SAV/PV e Reitor do nosso semi-nário maior teológico e do prope-dêutico. Também contou com a as-sessoria dos seminaristas Fernando (3º ano de Teologia) e Thomás (3º Ano de Filosofia). Este ano, os alunos do propedêutico passam a integrar-se nos trabalhos do SAV/PV. Rezemos para que o Senhor da messe e Pastor do rebanho suscite santas e generosas vocações sacer-dotais para nossa Igreja particular de Taubaté.

Retorno dos encontros vocacionais da Diocese

Adoração na capela das Sacramentinas

Na sexta-feira, dia 1º de mar-ço, o reverendíssimo padre

Roger Matheus, reitor do semi-nário Santo Antonio de filosofia, pregou a tarde de recolhimento mensal para os seminaristas da te-ologia.

A temática abordada foi “A amizade e a fé”, a partir do texto bíblico: Jo 15,15 e do discurso do

papa emérito, Bento XVI, quando dos seus sessenta anos de vida sa-cerdotal. “Já não vos chamo ser-vos, chamo-vos amigos!”, é o que Jesus diz a cada um de nós. Entre-tanto, a alegria dessa verdade não pode ser desvinculada de seu com-promisso: ser amigo de Jesus é ser fiel a Ele, pois que Ele nos é leal, apesar de nossas infidelidades.

No dia 7 de março, os seminaris-tas das três casas de formação (pro-pedêutico, filosofia e teologia) se

reuniram no Cenáculo de Adoração Perpétua das Irmãs Sacramentinas, sito à antiga rua das Palmeiras, para uma hora santa e celebração de mis-sa. O momento se iniciou às 16h e, às 17h, deu-se benção solene com o Santíssimo Sacramento. Segui-se missa presidida por padre Leandro dos Santos e concelebrada por padre Roger Matheus. O momento marca o retorno de uma prática que já exis-tia no seminário em idos do passado. Certamente, é o primeiro de tantos outros que ainda virão naquele lu-gar que tem gosto de eternidade.

Page 8: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização8 Abril 2013

No último dia 19 de março, terça-feira, na alegria da

celebração da festa de São José, patrono da Igreja, o nosso cle-ro esteve reunido no Seminário Diocesano Cura d’Ars para um dia de formação. O conferen-cista foi o Pe. Luiz Henrique da Silva, da Diocese de Campanha--MG, atualmente residente em Belo Horizonte. Pe. Luiz Henri-que é assessor da comissão pas-toral para a Doutrina da Fé, da

CNBB, e professor da PUC de Minas Gerais. Em 2008, foi um dos quatro especialistas escolhi-dos pelo Papa Bento XVI para tomar parte no Sínodo sobre a Palavra de Deus. O dia de for-mação versou sobre o documen-to 97 da CNBB: “Discípulos e servidores da Palavra de Deus na missão da Igreja”. Foi um momento rico de aprimoramen-to e troca de experiências em vis-ta do serviço do Povo de Deus.

Pe. Luiz Henrique dirigiu o dia de formação para o clero de Taubaté

Diocese em foco

No sábado, 17 de março, o Pe. Ricardo Luis Cassiano foi

acolhido pela comunidade paro-quial de Santa Luzia, em Taubaté, como seu novo pároco. Ordenado sacerdote em 17 de julho de 2010, Pe. Ricardo, até o presente, exer-cia seu ministério sacerdotal como vigário da Paróquia São José de Tremembé. Às 19h teve início a solene celebração eucarística pre-sidida pelo nosso bispo diocesano, Dom Carmo João Rhoden scj., e concelebrada por vários sacerdo-tes. Diante de numerosa represen-tação do Povo de Deus daquela comunidade, o Pe. Ricardo, após ouvir a leitura do Decreto de No-meação, emitiu a profissão de fé e o juramento de fidelidade. Foi conduzido aos lugares que sinte-tizam o cuidado pastoral de um pároco sendo assim introduzido

na posse daquela paróquia. Ao Pe. Ricardo, que pela primeira vez as-sume a responsabilidade por uma comunidade paroquial, os nossos cumprimentos e orações para que possa exercer com proficuidade o seu paroquiato.

Padre Ricardo é o novo pároco da Paróquia Santa Luzia

Pe. Celso Luiz Longo, recen-temente ordenado, é o novo

administrador da Paróquia Nossa Senhora do Belém, em Taubaté. Pe. Celso foi apresentado à comu-nidade paroquial no domingo, dia 17 de março, às 9h, na missa pa-roquial, presidida pelo nosso Bis-po Diocesano, Dom Carmo João Rhoden scj. Sacerdotes, diáconos, seminaristas e expressiva represen-tação do Povo de Deus, fizeram-se

presentes na celebração, na qual foi lido o decreto de nomeação. O administrador paroquial suce-de ao Pe. Valter Galvão da Silva que nos últimos cinco anos esteve a frente daquela paróquia. Ao Pe. Celso que, embora jovem, foi con-siderado apto para tão desafiadora missão, as nossas felicitações e a garantia das nossas orações para que Deus “complete a obra come-çada”.

Paróquia Nossa Senhora do Belém recebe seu novo administrador paroquial

Mário fotógrafo

Mário fotógrafo

Mário fotógrafo

Page 9: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização 9Abril 2013

O Serviço de Animação Voca-cional/Pastoral Vocacional

da Diocese de Taubaté retomou suas atividades nesse mês de mar-ço. Nos dias 1,2 e 3, o assessor dio-cesano, Pe. Leandro dos Santos, acompanhado dos seminaristas Fernando e Tomás, participaram da assembléia do SAV/PV do re-gional Sul I da CNBB, em Atibaia--SP. Foi um momento de troca de experiências, aprendizado, moti-vação e convivência com os sacer-dotes, religiosos, religiosas, semi-naristas, leigos e leigas que atuam na Pastoral Vocacional em todo o estado de São Paulo. Também os encontros vocacionais, promovi-

dos pelo SAV/PV mensalmente, foram reiniciados nos dias 9 e 10 de março. No sábado, o encontro chamado de 1° turma recebe os vo-cacionados até a oitava série, numa dinâmica de oração, formação e atividades esportivas. No domin-go é a vez dos adolescentes que já estão no colegial se reunirem para celebrar, partilhar e refletir a vo-cação. O tema principal dos en-contros foi “Vocação e projeto de vida”. Os próximos encontros vo-cacionais acontecerão nos dias 6 e 7 de abril. Os que desejarem mais informações poderão entrar em contato com os seminaristas pelo telefone (12) 36021433.

O Conselho de Leigos (as) da Diocese de Taubaté, repre-

sentado por Maria Lucia e Anto-nio Sérgio, marcou presença na AGO do CNLB Sul1 que aconte-ceu em Bauru-SP nos dias 01, 02 e 03 de Março de 2013. A assembleia é um momento rico para aprofun-darmos a nossa vocação laical atra-vés do encontro, da oração, da par-tilha e do estudo. Tivemos como Tema: “Por um novo agir, com fé renovada e esperança ativa”. Que foi muito bem desenvolvido pela equipe de formação do CNLB-Sul1, primeiramente através da assessoria feita pela Professora da UNISANTOS, Márcia Regina de Almeida R. Jacob que tratou sobre “Convivência Humana” expondo a facilidade que encontramos nos dias atuais em nos relacionarmos e termos uma enormidade de ami-gos através das redes sociais mas ao mesmo tempo elucidou que nunca o homem esteve tão só e isolado quanto agora. A aborda-gem fez refletir sobre qual forma de convivência estamos construin-do, que tipo de consequências tem trazido para a nossa sociedade? Já dando inicio ao segundo dia da Assembleia tivemos como asses-sores os integrantes da Comissão de Formação – Rinaldo Henrique Gachet, Márcia Signorelli, Maria Helena Lambert e Wanda Conti com exposição de painéis sobre os Documentos da Igreja, num traba-lho didático e bem elaborado faci-litando o entendimento de todos. Informes e colocações fizeram par-te dos trabalhos deste dia que teve seu encerramento com Solene cele-bração pelos 40 anos de atividades da Pastoral da Juventude. Vale sa-lientar a presença marcante e ativa

da juventude, desde 2011 trazendo alegrias e contribuições indispen-sáveis, às nossas assembleias. No terceiro dia, dedicamo-nos aos trabalhos divididos por Região, em grupos refletimos sobre os pai-néis expostos e discutimos assun-tos pertinentes à nossa região de Aparecida – representada por São José dos Campos, Taubaté e Lore-na – momento oportuno para que pudéssemos trocar experiências e elaborar ações em comum. Ainda, pudemos contar com a presença de Antonio Aguiar, assessor do Setor de Leigos da CNBB, que nos trouxe informes sobre a programação dos vários eventos do CEFEP e setor de leigos para este ano, bem como palavras carinhosas e pertinentes no intuito de incentivar nossa ca-minhada laical. Outro momento marcante foi a apresentação, feita pelo presidente regional Luis An-tonio, da revista comemorativa do Jubileu de Prata do CNLB Sul1, que narra belissimamente a histó-ria e caminhada dos 25 anos de ati-vidades dos Leigos (as) no Estado de São Paulo. Já ao final da manhã encaminhamo-nos para a celebra-ção da Santa Missa, momento em que mais uma vez em comunhão com a Igreja rezamos pelos bispos que se preparavam para o Concla-ve e pela intenção de que os mais de uma centena de leigos e leigas presentes na Assembleia sejam sempre fieis à sua missão e desejo-sos de uma sociedade mais justa. Assim, entusiasmados pela força e carinho do carisma do Concilio Vaticano II encerramos a AGO an-siosos por “Um novo agir, com fé renovada e esperança ativa”. (Por Maria Lucia de Jesus Padilha – presidência CNLB/Taubaté).

Participação do CNLB/Taubaté na Assembleia Ordinária CNLB Regional Sul

Serviço de Animação Vocacional reinicia suas atividades

Diocese em foco

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Page 10: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização10 Abril 2013

PAPA FRANCISCO

Primeiras palavras do novo Bispo de RomaA Igreja Católica sau-

dou, na tarde históri-ca do dia 13, o seu novo Pontífice, Papa Francisco, cardeal Jorge Bergoglio, da Argentina.

Em suas primeiras pa-lavras como Bispo de Roma, o Papa Francisco disse:

“Vocês sabem que o Conclave concede um Bispo a Roma. Parece que meus irmãos cardeais foram escolher um lá no fim do mundo. Mas esta-mos aqui. Agradeço pelo acolhimento à comuni-dade diocesana de Roma. Antes de tudo, gostaria de fazer uma oração pelo nosso Bispo Emérito Ben-to XVI. Rezemos todos juntos para que o Senhor o abençoe”

O Santo Padre rezou com os fiéis o Pater Nos-ter (Pai-Nosso). Em segui-da, uma Ave-Maria. Papa Francisco disse ainda que começa agora o caminho do bispo de Roma com o povo, um caminho de fra-ternidade e amor. “Vamos rezar uns pelos outros”, pe-diu o novo Pontífice.

Num gesto de humilda-de, o novo Pontífice se in-clinou e pediu ao povo que intercedesse por ele. Nesse momento, a Praça São Pe-dro foi tomada pelo silên-cio orante dos fiéis que re-zavam por seu novo pastor.

Em sua despedida, o Papa Francisco pediu à multidão oração por seu pontificado e propôs-se a rezar por Roma e pelo mundo.

Cardeal Jorge Mario Bergoglio é argentino e escolheu o nome Francisco. É o primeiro Papa latino-americano.O nome do novo Papa da Igreja Católica foi anunciado às 20h12, (horário de Roma, 16h12 horário de Brasília), numa quarta-fei-ra, dia 13 de março. O anúncio foi feito da sacada central da Basílica de São Pedro pelo primeiro cardeal da ordem dos diáconos: Cardeal Protodiácono Jean-Louis Tauran.

Page 11: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização 11Abril 2013

Cardeal Jorge Mario Bergoglio, SJ, arce-

bispo de Buenos Aires, Argentina, nasceu em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires. Ele foi orde-nado pelos jesuítas, em 13 de dezembro de 1969, du-rante os estudos teológicos na Faculdade de Teologia de San Miguel.

Ele era noviço-mestre em São Miguel, onde também ensinou teologia. Foi Provincial da Argen-tina (1973-1979) e reitor da Faculdade de Filoso-fia e Teologia de San Mi-guel (1980-1986). Depois de completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual em Cór-doba.

Em 20 de maio de 1992, Bergoglio foi nomeado bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Ai-res; recebeu a consagração episcopal em 27 de junho do mesmo ano.

Em 3 de junho de 1997, foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires e sucedeu o Cardeal Anto-nio Quarracino, em 28 de fevereiro de 1998. Foi Re-lator-Geral Adjunto da As-sembleia Ordinária da 10º Sínodo Geral dos Bispos, em outubro de 2001.

Bergoglio atuou como presidente da Conferência Episcopal da Argentina a partir de 8 de novembro de 2005 até 8 de novembro de 2011.

Criado e proclamado cardeal pelo beato João Paulo II, no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, com o título de S. Roberto Bellarmino (Santo Rober-to Belarmino).

Membro de:

- Congregações para o Culto Divino e a Discipli-na dos Sacramentos, para o Clero, para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apos-tólica;

- Conselho Pontifício para a Família;

- Pontifícia Comissão para a América Latina;

Irmãos e irmãs, boa noite. Vocês sabem que o dever do Conclave é dar um bispo a Roma. Parece que meus irmãos cardeais foram buscá--lo no fim do mundo, mas estamos aqui. Agradeço a vocês pela acolhi-da na Comunidade Diocesana de Roma, como seu bispo. Obrigado.

Em primeiro lugar, gostaria de fazer uma oração pelo nosso bis-po emérito, Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele para que o Se-nhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde. (Recitou o Pai Nosso, Ave Maria e Glória)

E agora, comecamos este cami-nho, bispo e povo, esse caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside na caridade com todas as Igrejas. Um caminho de fraterni-dade, de amor e de confiança entre nós. Rezemos sempre por nós, uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que seja uma grande fraternidade. Vos desejo que este caminho de Igreja que hoje come-çamos – me ajudará o meu cardeal vigário aqui presente – seja frutuoso para a evangelização dessa sempre bela cidade.

Agora eu gostaria de dar a ben-ção, mas antes vos peço um favor. Antes que o bispo abençoe o povo, eu peço que vocês rezem ao Senhor para que me abençoe. A oração do povo pedindo a benção pelo seu bispo. Façamos em silêncio, esta oração de vocês sobre mim (o Papa inclinou-se para receber a oração).

Agora vou abencoar vocês e todo o mundo, a todos os homens e mu-lheres de boa vontade (o Papa pros-seguiu dando a benção em latim e a indulgência plenária).

Irmãos e irmãs, vos deixo, obriga-do pela acolhida. Rezem para que logo nos vejamos. Amanhã quero ir rezar a Nossa Senhora, para que proteja toda a Roma. Boa noite e bom descanso.

““

Antes de conceder a benção, o novo Papa pede aos fiéis que rezem por ele.Confira suas palavras, na íntegra:

_________________________fonte: papa.cancaonova.com

Biografi a

Cardeal Jorge Mario Bergoglio é jesuita e tem 76 anos

Page 12: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização12 Abril 2013

Antes, veio Bento e, de-pois, veio Francisco,

todos importantes para a Igreja. O Cardeal Mario Jorge Bergoglio disse ime-diatamente que escolhia o nome de Francisco, em honra a São Francisco de Assis (1181-1226). Talvez porque pensasse que pode-ria sugerir São Francisco Xavier (1506-1552).

Francisco não é um nome, é todo um programa de Igreja, uma Igreja simples. Ele pediu ao povo que o abençoasse, e só depois é que vai abençoar o povo. Superou a espetaculariza-ção do Papa porque, ao fa-lar pela primeira vez com os fiéis, manteve-se parado, sério, sóbrio. Lembrou-me um pouco os Papas João XXIII, Paulo VI e João Paulo I.

Um homem que pede oração aos fiéis, que usa transporte público para ir aos lugares, que como S.Francisco de Assis ouve o chamado de Deus: “Res-taura a minha casa!”. O Cardeal Bergoglio nas reu-niões que antecederam o Conclave, falou da impor-tância do cristianismo da misericórdia e da alegria.Como lembra Santo Pio de Pietrelcina: “A humildade é o reconhecimento da re-núncia de si mesmo”.

Após sua eleição em sua primeira aparição pública diz: “Agradeço-vos o aco-lhimento: a comunidade diocesana de Roma tem o seu Bispo. Obrigado! E, an-tes de mais nada, quero fa-zer uma oração pelo nosso Bispo Emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por Ele, para que o Senhor o abençõe e Nossa senhora o guarde”. Tem o senso da gratidão e do reconhe-

cimento. Um homem de oração, pois sabe que mais pode a graça de Deus. Que sempre precisamos da for-ça do alto.

O nome Francisco, embo-ra ele não seja franciscano, mas jesuíta, parece mandar sinais importantes.

O Cardeal Bergoglio enfa-tiza a humildade em sua vida pessoal, morando num apartamento simples, cozinhando sua própria comida, indo de ônibus ou metrô para o trabalho em Buenos Aires. E uma de suas atitudes mais famosas espelha uma ação lendária de São Francisco de Assis. Assim como o Santo italia-no da Idade Média cuidava dos leprosos e não tinha medo de beijá-los, Bergo-glio ficou conhecido, em 2001, por lavar e beijar os pés de 12 pacientes com Aids que visitou no hospi-tal.

A escolha de Bergoglio – um nome que não figurava nas listas de favoritos du-rante as reuniões pré- con-ciliares, as congregações gerais – revela que a disputa pelo poder ficou em segun-do plano. Sua eleição não exprime uma busca pelo poder, mas uma recusa do poder e o apego ao serviço em estado puro.

Com a eleição do Cardeal argentino Jorge Maria Ber-goglio, um jesuíta austero de 76 anos, a Igreja esco-lhe o primeiro pontífice de fora da Europa em 1,3 mil anos. O mundo conheceu o nome do 266º homem a ocupar a catedra de São Pedro. O primeiro Papa la-tino-americano da história.

A chegada de um Papa da “periferia do mundo”, onde habita 60% dos cató-

licos, enfatizará talvez as experiências pastorais da América Latina. Indica um olhar da Igreja para o con-tinente latino-americano.

A eleição do Cardeal Ber-goglio não surpreendeu os cardeais, porque todos sabiam o quão dedicado, amoroso e caridoso ele é com os pobres de Buenos Aires. E foi do mesmo jei-to na noite de 12 de março após sua aparição pública. Os cardeais estavam reuni-dos enquanto ele estava no balção, saudado pelo povo. Os cardeais desceram, como em outras ocasiões, e havia ônibus, 5 ou 6, para levar os cardeais de volta à Casa Santa Marta. Via-se ali o carro do Santo Padre e a escolta, a segurança, as motocicletas. Pensaram os cardeais que tudo tinha voltado à normalidade, que o carro do Papa tinha voltado ao serviço. Os car-deais tomaram o ônibus. Outros cardeais esperavam para saudar o Papa em seu retorno à Casa Santa Mar-ta. Quando chega o últi-mo ônibus, advinha quem desce? O Papa Francisco! Imaginaram ele dizendo ao motorista: “Sem proble-mas, eu vou com os rapa-zes de ônibus”.

É um homem de grandes virtudes, de grande simpli-cidade. Ele havia dito aos cardeais que tinha a inten-ção de visitar a Basílica de Santa Maria maior e real-mente o fez no dia 14/03 para saudar Maria Ssma. Disse que irá saudar Bento XVI, e depois iria à Casa do Clero, para pegar suas coisas e pagar a conta, pois é onde estava hospedado antes. Realmente fez isso e inclusive pagou a conta, apesar da recusa das pesso-as de receber o pagamento.

O Papa Francisco nasceu em Flores um bairro de Buenos Aires, Argentina no dia 17 de dezembro de 1936. Jesuíta, foi Arcebispo de Buenos Aires. Tinha um diálogo frutífero com todos os setores da sociedade e um trabalho intenso com os mais pobres. Torcedor do time de futebol San Lo-renzo, fundado em 1908 por um padre, inclusive tem a carteirinha de sócio. Seu primeiro emprego foi de faxineiro numa fábrica. Grande leitor, sobretudo de romances russos, Dos-toievski à cabeça, lecionou literatura.

Homem que ouve muito, fala pouco.

Tendo feito da pobreza um dos seus combates,

crítico aceso do neoliberalismo e da

globalização tornou-se um autoridade moral

inconstestável na Argentina e no exterior.

Bergoglio é um dos poucos cardeais cuja educação não começou por filosofia ou teologia: estudou química antes de decidir se tornar padre. Foi eleito provin-cial jesuíta da Argentina em 1973 e manteve o cargo durante muitos anos. Rea-lizou estudos teológicos na Alemanha, publicou três livros e trabalhou como Grão-Chanceler da Univer-sidade Católica na Argenti-na.

Tornou-se relator do Síno-do dos Bispos de outubro de 2001, quando Dom Edward Egan, de Nova Iorque, voltou à sua arqui-Diocese para dirigir um dia nacional de oração.

Na 5 Conferência Episco-pal Latino-Americana, em Aparecida-SP, em 2007, o Cardeal Bergoglio foi res-

ponsável pela organização e resumo de todos os re-latórios. Ele é a alma do documento de Aparecida.Tem espírito missionário e evangelizador.

Com a eleição do novo Papa importa ao crente uma só coisa: é o Papa, o Bispo de Roma e, como tal, o Sucessor de Pedro e Chefe visível da Igreja de Cristo.

Depois de muitos cálculos, análises, prognósticos... E o eleito foi aquele que o se-nhor escolheu. Agora, ele se chama Francisco! A ele, na fé, o nosso afeto, a nossa oração.

O que se espera do novo Papa? Que ele seja fiel à missão de Pedro: testemu-nhar e anunciar que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, sendo primeiro guar-dião da fé católica e apos-tólica.

A grande missão do Papa é ser sinal de humildade da Igreja, animar os cató-licos a ser bons católicos e organizar internamente a Igreja. Isto lhe custará um martírio cotidiano, por isso os sapatos vermelhos que o Papa deve calçar.

Penso que o Papa Francis-co fará uma “revolução” suave, dos pequenos gestos essenciais e profundos. Re-zemos para que o Senhor conduza sempre o Santo Padre! Deus abençoe, Deus defenda o Santo Padre, o Papa Francisco. Nós te acolhemos, Papa Francisco.

_________________________Prof. José Pereira da Silva

Bem Vindo, Papa Francisco: humildade, misericórdia e alegria!

Page 13: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização 13Abril 2013

Habemus PapamF inalmente, abrem-se as

janelas da grande basí-lica e o cardeal proto-diáco-no ou coisa assim, anuncia em bom latim aquilo que o mundo todo - assuma ou não assuma - espera. Já te-mos um novo papa.... aci-ma dos sessenta anos, mas um novo papa.

Mas quanto a este novo papa, confio no Espírito Santo, e vou deixar que os dias de seu pontificado mostrem sua fidelidade ao mesmo Espírito, a Cristo e ao povo católico e não católico que ouve sua voz, mesmo que não o obedeça, por conta própria e com to-dos os riscos e consequên-cias, nesta e na outra vida...

O que eu queria meditar neste momento, feliz e es-perançoso com a escolha, é sobre um detalhe simbó-lico e folclórico, que, no entanto tem um significado muito mais abrangente do que simplesmente dizer se houve ou não houve maio-ria em cada escrutínio. Eu falo da fumaça negra e da fumaça branca!

Enquanto acompanhava pela televisão, pela RAI - a televisão italiana que mos-trava quase que tudo em tempo real (a casa paro-quial em que estou a mo-rar tem tv à cabo), eu via ir saindo as fumaças negras...já no primeiro dia do con-clave, e assim por diante, até que finalmente, a tão esperada fumaça branca!

Perdi almoços e cheguei atrasado a compromissos pra ficar esperando a fu-maça.... eu e milhares de católicos na Praça de São Pedro. Eu daria tudo pra poder estar lá (indepen-dentemente da escolha do papa, poder ir até São Pe-dro, poder estar em São Pe-dro é um privilégio, é uma graça do Alto), mas mes-

mo de longe meu coração estava lá.

A surpresa da renúncia do papa Bento (que ainda estou digerindo e metaboli-zando pra poder tirar toda a energia e força de seu ato humilde e corajoso) me fez mais “papófilo” ou mais “vaticanófilo”.

Sempre gostei, admirei, amei, mas era uma coisa de berço: meu pai e minha mãe me ensinaram e, pri-meiro pelo rádio e depois pela tv, venho acompa-nhando tudo isto desde a morte de Pio XII (o pas-tor angélico); a eleição de João XIII, a convocação do Concílio Vaticano (e eu me perguntava: porque Vaticano II, por que II), a morte precoce do velho papa que se parecia mui-to com meu pai: o nariz e a barriga, principalmen-te.... a escolha de Paulo VI

(meio decepcionante em comparação com o “papa bom”, meio parecido com o contraste de Woytila e Ratzinger.....) mas amamos Paulo VI e quase que “ado-ramos” Bento XVI - princi-palmente agora depois de sua renúncia que rasgou ao mundo um monte de coisa “feia” que a gente até ima-ginava que pudesse haver, lá na cúpula, como há em toda cúpula (vide “mensa-lão) e que o novo papa pre-cisa modificar, sanar, trazer de novo a cúpula e toda a Igreja ao que Cristo sonhou ao fundar e a confiar a Pe-dro (e consequentemente a este novo papa !).

Por causa desta revelação que o papa Bento se per-mitiu mostrar ao mundo, com prudência e reserva, mas mostrou, (vide o dos-siê que trezentas páginas que está guardado no cofre do apartamento pontifício

pra este novo papa ler e tomar as providências que ele, Bento, não tinha mais forças pra enfrentar) eu ia imaginando cada vez que saia a fumaça negra, que estava naquele fogareiro da Capela Sistina, não sendo queimados os votos dos cardeais, votos insuficien-tes pra eleger o novo papa, mas era como se ali, o co-légio de cardeais estivesse queimando todos os peca-dos, escândalos, mazelas e vergonhas que se abateram sobre a Igreja nesses últi-mos tempos.... e a fumaça não podia ser de outra cor, era negra como toda esta triste realidade que alguns daqueles cardeais e mui-tos de nós católicos, pelo mundo inteiro, sabido ou não sabido, explícito ou implícito, objetiva ou sub-jetivamente, assumida ou covardemente, cometemos contra o “corpo místico” de Cristo, ou seja, contra o

próprio Cristo na pessoa de cada “pequenino” que Ele nos confiou.... e foi-se quei-mando, queimando, quei-mando.... a fumaça negra foi sendo expelida e libera-da, purgando todas aquelas vergonhas cometidas por nós e nossos irmãos, até que veio a fumaça branca, branca sinal e garantia de sanidade e da santidade que agora, com este novo papa - todos nós católicos do mundo inteiro - quere-mos nos comprometer a viver.

Viva o novo papa, “viva tanto ou mais que Pedro, e desça qual mel do rochedo, as bênçãos do doce Pai” !

_________________________ Pe. Fred administrador Paro-quial da Paróquia Nossa Se-nhora do Rosário - Santuário Santa Teresinha e Capelão do Colégio Idesa

Page 14: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização14 Abril 2013

orientações jurídicas

Uma das grandes pre-ocupações da admi-

nistração diocesana é no tocante à regularização do-cumental dos imóveis colo-cados a serviço da Igreja.

Longe de ser vista como ganância ou preocupação com

bens materiais, esse cuidado vem no

sentido de garantir o respeito devido para

com os fi éis que muito colaboraram

na aquisição de tais bens ou construção de

prédios sejam eles para os templos ou dependências para dar suporte

ás atividades religiosas.

Assim, é importante garantir que cada imóvel tenha sua escritura devida-mente registrada e da mes-ma forma todas as cons-truções obedeçam rígidas normas da engenharia civil de forma a garantir a segu-rança de seus fiéis usuários.

Sabemos que no passado e mesmo nos dias atuais muitos imóvéis foram per-didos pela ação maldosa de posseiros e aproveitado-

res da situação irregular de documentos, assim como aproveitando-se da boa fé dos administradores dos imóveis da Igreja.

Nesse sentido vamos procurar em doses peque-nas e de forma simples oferecer alguns esclareci-mentos sobre documentos imobiliários de forma que também você, um membro da comunidade religiosa que frequenta possa cola-borar na guarda e zelo do patrimônio da Igreja, seus documentos e consequen-temente valorizando o tra-balho dos fiéis frequenta-dores e colaboradores da sua comunidade.

Neste primeiro momen-to vamos nos ater a 3 defi-nições simples referente a documentos imobiliários:

1) Contrato ou Compro-misso de Compra e Venda:

Normalmente é feito de forma particular, ou seja, por uma imobiliária, por um advogado, ou até mes-mo por uma das partes que compra ou vende. É um comprovante de que a ne-gociação está em curso, é um comprovante de von-tades ou compromisso, de acordo, mas não é um títu-lo de propriedade.

Da mesma forma que o vendedor, pelo contra-to pode entregar a você a posse de um imóvel, no mesmo dia, pode, vender o mesmo imóvel, por con-trato, para o seu vizinho, e outro, e outro...

Quem tem um contrato como prova de que o imó-vel lhe pertence, tem em mãos um comprovante de negociação, talvez um reci-bo de pagamento, mas não um título de propriedade. Se você ou sua comunida-de tem em mãos somente um “Contrato ou Compro-misso de Compra e Ven-da”, procure com Urgência transformá-lo em uma es-critura de compra e venda.

2) Escritura de compra e venda: A escritura é lavrada em Cartório de Notas. Embo-ra não seja o instrumento definitivo de propriedade, já possui a credibilidade do Tabelião de Notas. O Cartório vai lhe dar uma boa retaguarda de seguran-ça, vai exigir do vendedor garantias de que ele é re-almente o proprietário do imóvel em transação, vai dar garantias de que até aquele momento o imó-vel não está registrado em nome de outra pessoa, vai

descrever e qualificar da forma correta as partes e imóvel transacionado, en-fim vai, com a escritura oferecer-lhe todas as garan-tias necessárias para que o imóvel seja registrado.

A escritura de compra e venda pode ser feita em qualquer cartório do Brasil independente de onde este-ja o imóvel, o vendedor, se for pessoa de má fé poderá sair pelo Brasil afora ven-dendo e passando escritu-ras do mesmo enquanto ele estiver registrado em seu nome.

Assim, você ou sua co-munidade, tão logo tenha em mãos uma escritura de compra, dirija-se de forma imediata ao Registro de Imóveis da cidade onde se localiza o imóvel adquirido e requeira o REGISTRO.

3) Registro do imóvel: O Registro do Imóvel só

pode ser feito na sede da Comarca onde está loca-lizado o imóvel. É o título definitivo de propriedade (Quem não registra não é dono).

O Registro da proprieda-de ou do proprietário é fei-to na Matrícula do imóvel, que é praticamente uma

ficha com todo o histórico de proprietários daquele imóvel.

Cada imóvel tem um número de matrícula e, na certidão da matrícula, em sua última averbação, constará o nome do pro-prietário. Logo, não con-funda:

Não basta ter a escritura do imóvel,

é necessário que a escritura esteja

registrada no cartório competente, ou seja, no Registro de Imóveis. Imóvel

cadastrado na prefeitura em nome desse ou daquele não signifi ca nada

em termos de propriedade.

Tem a propriedade aque-le que tem a Escritura Re-gistrada no Registro de Imóveis da Comarca.

A conversa vai longe...... voltamos na próxima edi-ção.

_________________________Amadeu Pelóggia FilhoAdvogado da Mitra Diocesana de Taubaté, pós.graduado em Direito Imobiliário

Sua Comunidade e o Patrimônio

Page 15: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização 15Abril 2013

O Papa e a LiturgiaCuriosidade litúrgica

Qual o correto:Sábado de Aleluia ou Sábado Santo?

A Igreja Católica e todo o mundo foram tomados de

grande surpresa nestes últimos meses, tanto pela atitude do Papa emérito Bento XVI ao renunciar ao seu ministério petrino quanto pelas primeiras e marcantes im-pressões do início do pontificado do Santo Padre, o Papa Francis-co. Tais atitudes demonstram claramente a inspiração do Espí-rito Santo que guia os pastores de nossa Igreja. Como um leigo de nossa Diocese se expressou nas redes sociais: “A impressão que tenho este ano é de que Cristo ressuscitou antes da Páscoa com a escolha do Papa Francisco”.

Cada Papa enriquece a Igreja de Jesus Cristo com alguma ca-racterística que o identifica no rol dos sucessores do Apóstolo Pedro. Na esfera da reforma li-túrgica, Bento XVI deixou um grande legado a nós: o interesse e a fidelidade que nossa Igreja de rito latino precisa ter pelos livros litúrgicos – o que não significa aplicação irrefletida das rubricas e prescrições contidas nos rituais dos sacramentos, pontifical ro-mano, e Introdução do Missal e do Lecionário, pelo contrário. In-teresse e fidelidade por tais livros exigem a investigação das moti-vações existentes por trás de cada prescrição litúrgica e a reflexão de como executá-la de forma a atingir cada vez melhor o objeti-vo da liturgia católica: levar todo o Povo de Deus – pastores e fiéis – a um encontro cada vez mais significativo, real, e, por que não dizer, até mesmo sensorial com Jesus Cristo, para a glorificação de Deus e a santificação de seu povo.

Cito agora duas afirmações do Papa emérito Bento XVI sobre este assunto:

“A celebração eucarística é frutuosa quando os sacerdotes e os responsáveis da pastoral li-túrgica se esforçam por conhecer os livros litúrgicos em vigor e as respectivas normas, pondo em destaque as riquezas estupen-das da Instrução geral do Mis-sal Romano e da Instrução das Leituras da Missa. Talvez se dê por adquirido, entre os padres

e nas comunidades eclesiais, o seu conhecimento e seu devido apreço, mas frequentemente não é assim: na realidade, trata-se de textos onde estão contidas ri-quezas que guardam e exprimem a fé e caminho do povo de Deus ao longo dos dois milênios da sua história”. (Exortação Apos-tólica Sacramentum Caritatis 4)

“O objetivo da reforma conci-liar, não era principalmente o de mudar os ritos e gestos, mas sim renovar as mentalidades e colo-car no centro da vida cristã e da pastoral a celebração do misté-rio pascal de Cristo. Infelizmen-te, talvez, também pelos pasto-res e especialistas, a liturgia foi tomada mais como um objeto a reformar que como um sujeito capaz de renovar a vida cristã. Ademais, mostrou-se clara des-de o início a necessidade de um estudo mais aprofundado do fundamento teológico da Litur-gia, para evitar cair no ritualis-mo ou promover o subjetivismo, o protagonismo do celebrante”

(Discurso do Papa aos alunos do Instituto Litúrgico Santo An-selmo, centro de estudos e pes-quisa criado para garantir uma sólida base para a reforma litúr-gica conciliar).

Ainda é cedo para bebermos das orientações litúrgicas do san-to padre, o Papa Francisco. Mas assistindo pelos meios de comu-nicação as celebrações litúrgicas presididas pelo Papa, percebe-se claramente sua atitude orante de homem apaixonado por Jesus Cristo, tendo na celebração li-túrgica o espaço privilegiado de encontro com o Senhor Ressus-citado.

Como dito acima, ainda é cedo para qualquer conclusão acerca das atitudes de Francisco, mas tudo indica que sua principal ca-racterística quanto à liturgia será seguir a intuição de seu prede-cessor: tratar a liturgia não tanto como um objeto a reformar, mas tê-la como um sujeito capaz de renovar a vida cristã.

Embora muita gente ainda se refira ao sábado da Semana San-ta como “Sábado de Aleluia”, o correto é dizer “Sábado Santo”. Isto porque antigamente a vigília pascal acontecia sábado pela ma-nhã por causa do escrúpulo que se tinha em função do jejum que precisava ser guardado desde a meia-noite até a hora da comu-nhão.

Desse modo, é evidente que se o jejum começava meia-noite se-ria muito difícil celebrar a vigília na noite do sábado, porque signi-ficaria quase 24 horas de espera sem comer nada.

Por isso a Missa era celebrada no sábado de manhã, e como o “aleluia” retorna à liturgia duran-te a vigília pascal, o sábado era chamado “de Aleluia” por este motivo.

Pio XII mudou esta lei e trans-feriu a Missa da Vigília Pascal para a noite entre o sábado e o domingo, na qual Jesus ressusci-tou, resgatando a espiritualidade própria do sábado como dia em que não se celebra a Eucaristia, mas, sim, medita-se a expectati-va pela ressurreição do Senhor. Logo, o correto é dizer “sábado santo” e não “sábado de aleluia”.

________________________Pe. Matheus

Igreja

Page 16: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização16 Abril 2013

A Casa de Encontros de Shalon de nossa

Diocese, realizou curso de cântico litúrgico, com du-ração de três dias, para re-presentantes dos corais de nossa Diocese. Orientado por Irmã Miria Kolling, conhecida compositora de numerosos cânticos usados e apreciados em nossas ce-lebrações, reputo ter sido um dos acontecimentos re-levantes na preparação de Agentes de nossa Pastoral Litúrgica.

Foi pena que ali não es-tivessem todos os regentes dos corais de nossas Paró-quias. Porque teriam muito a aprender e, possivelmen-te, a corrigir em seus corais.

A questão não é ter ani-mados corais com muitos violões, com bateria e altís-simas caixas de som, nem mesmo com numerosos cantores. O de que precisa-mos é de verdadeiro can-to litúrgico, do qual todo o povo possa participar. E que o canto seja suave,

harmonioso, e signifique louvor de Deus, com letra e música correspondentes a cada parte da liturgia: não se canta “Queremos Deus” no Ofertório, nem “Senhor, tende piedade” no momen-to de “Glória a Deus nas alturas”.

Tive oportunidade de repetir, uma vez mais, na homilia da Missa para os participantes daquele cur-so, o que centenas de vezes ensinei, quase em vão, a quantos cantam em nossas igrejas: o canto litúrgico é parte integrante, e impor-tantíssima, da Liturgia da Igreja.; não pode ser exi-bição de vozes de alguns, não pode transformar-se em “show” para televisão, e, muito menos, em orgia de carnaval, como costuma acontecer na celebração de casamentos.

Perdoem-me, vou repetir cousas que seriam dispen-sáveis, embora reconheça que em algumas Paróquias nosso cântico litúrgico já

melhorou bastante. É que julgo ser necessário levar todo o nosso povo a parti-cipar, quanto possível, da liturgia, cantando o louvor de Deus devidamente.

A liturgia católica - pode-se dizer - tem dois grandes

momentos: primeiro, ela é memorial e celebração sacramental

do mistério da misericórdia de

Deus para conosco; segundo, ela é

louvor do povo que crê e vem celebrar esta misericórdia.E lembre-se que liturgia,

na Igreja Católica, não é somente Missa. É a cele-bração de cada sacramen-to: batismo, crisma, euca-ristia, matrimônio, unção dos enfermos, penitência, ordenação, seja presbiteral, diaconal ou episcopal, bem como toda celebração do louvor de Deus na oração

chamada Liturgia das Ho-ras.

O povo de Deus, que par-ticipa dessas celebrações sacramentais ( primeiro momento da liturgia ) não pode deixar de louvar a misericórdia de seu Deus ( segundo momento da ação litúrgica ).

E louvar não é ficar ca-lado, ouvindo, assistindo a um espetáculo. Louvar é rezar em voz alta, cantar, o que eqüivale a aplaudir, extasiar-se, vibrar diante do mistério em que se crê.

O cântico litúrgico deve ser elevação d’alma, trans-porte íntimo, êxtase da fé que admira a bondade de Deus. É oração. É contem-plação do mistério que se celebra.

Define-o um livro que seria bom estivesse hoje às mãos de quantos querem instruir-se na religião cató-lica - o DICIONÁRIO DE TERMOS DA FÉ: “Modo

normal da expressão vocal da oração litúrgica da as-sembléia. Sinal de alegria, de unanimidade.” (Ed. Santuário. Verbete “Canto litúrgico”, p. 131 )

O canto litúrgico em nos-sas igrejas só será verdadei-ramente litúrgico quando todo o povo for levado a dele participar. E quando, nele, se exprimir louvor, oração, contemplação.

Não é e não será jamais litúrgico o ““berreiro” que freqüentemente se ouve em não poucas de nossas igre-jas, acompanhado pelo ma-lhar de uma bateria ruido-sa, como se fosse um “jazz band “.

Isto cansa os ouvidos, atordoa a cabeça, e não leva à oração. É até uma profanação da liturgia._________________________Dom Antônio Affonso de Miranda S.D.N.Bispo Emérito de Taubaté

liturgia

Aos corais de nossas igrejas

Page 17: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização 17Abril 2013

História

Museu de Arte Sacra Dom Epaminondas, um espaço evangelizadorA criação de um museu

de arte sacra foi desde longa data uma reivindica-ção dos taubateanos.

Em 1969, o então pre-feito Guido José Gomes Miné, sensibilizado com os anseios dos munícipes, baixou portaria constituin-do um grupo de trabalho para cuidar e zelar pela documentação históri-ca da cidade. A comissão era constituída pela profa. Maria Morgado de Abreu (presidente), prof. Gentil de Camargo, Sr. José Cláu-dio Alves da Silva, profa. Lia Carolina Vaz Prado Alves e a profa. Ana Lúcia Di Lorenzo. Em 1971 o grupo iniciou negociações com Sr. Bispo Diocesano Dom Francisco Borja do Amaral para a criação de um museu de arte sacra e sua instalação na capela do Pilar em Taubaté. Embora Dom Francisco apoiasse a idéia, era sua intenção que a instalação fosse efetivada na capela de Santana. Essa divergência criou um im-passe e a idéia foi deixada para um outro momento.

Em 1983 a idéia foi reto-mada e a 27 de janeiro foi firmado um protocolo de intenções entre Sr. Bispo Diocesano Dom Antônio Afonso de Miranda,SDN, a 9ª Diretoria Regional da Subsecretaria do Patrimô-nio Histórico e Artístico Nacional – SPHAN-Pró--Memória (hoje IPHAN), representado por seu Di-retor, o arquiteto Antônio Luiz Dias de Andrade e pelo prefeito em exercício, sr. Moacyr Freire, para a

criação do Museu de Arte Sacra de Taubaté, a ser se-diado na capela do Pilar, monumento tombado e sob a proteção do SPHAN.

Este protocolo de inten-ções estabelecia as compe-tências de cada uma das partes: à Fundação Nacio-nal Pró-Memória caberia a restauração do monumen-to tombado, deixando-o em condições apropriadas para o abrigo do acervo e funcionamento do museu; à Prefeitura Municipal de Taubaté implantaria o pro-jeto, com a montagem do espaço museográfico, bem como todos os encargos administrativos do museu; a Mitra Diocesana cederia por comodato as obras de arte sacra que comporiam o acervo do futuro museu, com a ressalva que fosse as-segurada sua correta con-servação e bom uso.

Em 1984, foi feita uma vistoria nos depósitos da Catedral de São Francis-co e ali foram encontradas muitas imagens sacras, lus-tres, candelabros de bron-ze, talhas douradas dos sete altares laterais, livros, turí-bulos, colunas e outros ob-jetos que haviam sido reti-rados da catedral na grande reforma iniciada em 1940 pelo Sr. Bispo Diocesano Dom André Arcoverde de Albuquerque Cavalcante e finalizada em 1950 pelo seu sucessor Dom Francis-co Borja do Amaral.

Com o acervo formado, e contornados problemas conceituais quanto o pro-jeto museográfico e restau-ração da capela do Pilar,

o Museu de Arte Sacra de Taubaté foi solenemente inaugurado no dia 23 de dezembro de 1985, com a exposição “Irmandades e Capelas”.

A partir de então, o Mu-seu passou a receber outras peças, de grande valor e de importantíssima presença, como a imagem original de Nossa Senhora do Pilar.

Em 13 de agosto de 2004, pelo Decreto n° 10.364, o Prefeito Muni-cipal, eng. José Bernardo Ortiz, determinou o tom-bamento de todos os bens que compõem o acervo de obras de arte do Museu de Arte Sacra de Taubaté, por se constituírem “importan-tes documentos do passado e como monumentos que assinalam a vida religiosa do Município de Taubaté”.

Em 2005 a Mitra Dioce-sana, através da arq. dra. Lívia Vierno e da restaura-dora Cristiana Cavaterra, realizou um inventário do acervo do Museu e foram identificadas 546 peças, distribuídas nas categorias: esculturas, pinturas, mobi-liário, têxteis, instrumentos musicais, alfaias litúrgicas, acessórios vários e docu-mentos. Na ocasião, já era objetivo da Diocese “...ins-talar em dependências da Mitra Diocesana um novo Museu de Arte Sacra enri-quecendo-o com outras pe-ças ainda não pertencentes ao acervo do museu”. Em 2008 o antigo pensionato das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado situado na praça de Santa Teresi-nha começou a ser adapta-

do para receber simultane-amente a Mitra Diocesana e o novo Museu de Arte Sacra.

Em 15 de junho de 2009 foi celebrado um protocolo de intenções entre a Mitra Diocesana de Taubaté, re-presentada por Dom Car-mo João Rodhen, SCJ, Bispo Diocesano e o eng. Roberto Pereira Peixoto, prefeito municipal. No ato foi acordado que a Mitra confiaria à Fundação Dom José Antônio do Couto a administração de seu De-partamento Histórico e Museológico.

Em outubro de 2009, teve inicio a transferência do acervo depositado na capela do Pilar para as no-vas instalações do Museu de Arte Sacra da Diocese de Taubaté. Ali as peças, em sua maioria bastante deterioradas, foram higie-nizadas em caráter emer-gencial por funcionários da Mitra Diocesana devida-mente orientados pela res-tauradora e conservadora Cristiana Cavaterra.

Em 04 de dezembro de 2009 as novas instalações do museu foram inaugu-radas. Na ocasião Dom Carmo João Rodhen, SJC, anunciou que a instituição passaria a ser denomina-da “Museu de Arte Sa-cra Dom Epaminondas” numa homenagem ao pri-meiro bispo da Diocese de Taubaté.

Atualmente o MASDE é detentor de significativa coleção de peças de cará-ter sacro dos séculos VII,

XVIII, XIX e XX e conta em anexo uma importante escola de restauro de peças em madeira policromada.

Assim o MASDE está cumprindo sua missão e mais uma vez, lembrando as palavras de João Paulo II: “o museu eclesiástico não é uma simples cole-ção de objetos que já não se usam, mas sim uma instituição pastoral de ple-no direito, já que guarda e valoriza os bens culturais que outrora estavam pos-tos ao serviço da missão da Igreja e que agora são sig-nificativos sob o ponto de vista histórico-artístico...” (Alocução de 12 de Outu-bro de 1995)... . Enfim, “... um lugar de conhecimento, prazer, catequese e espiritu-alidade...” (Mensagem de 25 de Setembro de 1997) e como tal deve ser pensado e visitado.

Museu de Arte Sacra Dom Epami-nondas, da Diocese de TaubatéPraça de Santa Teresinha, nº 100Visitas monitoradas

Horário de funcionamento:De terça-feira a sexta-feiraDas 9h00 ás 12h00 e das 14h00 ás 16h30Grupos de até 10 pessoas de-vem ser agendados pelo telefone 3632.2855 falar com Paulo Hen-rique. Próxima exposição: “Fragmentos de beleza: uma porta para o infinito”Pintura naif de Carlos HerglotzAbril/ maio de 2012.

_________________________Olga Rodrigues Nunes de Souza, historiadora, professo-ra universitária aposentada e diretora do Museu de Arte Sa-cra Dom Epaminondas

Restauro de um dos alunos do curso, desenvolvendo o trabalho de transporte da imagem de Nossa Senhora das Dores da cidade de Jambeiro; hoje a imagem está em exposição no MASDE.

Ofi cina ministrada pelo Museu de Arte Sacra de São Paulo no MASDE (Museu de Arte Sacra Dom Epaminondas).

Page 18: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização18 Abril 2013

Pelo batismo, todos nós somos Igreja e desfru-

tamos da mesma dignida-de e fundamental igual-dade de filhos de Deus e membros do Corpo de Cristo.

Somente sobre essa base é possível falar dos diversos ministérios e vocações, pre-servando a edificação inte-gral da Igreja em linha de comunhão ( koinonia).

Ela que se percebe e se realiza como Corpo de Cristo, deve mostrar que todos os seus membros são imprescindíveis (em seu lu-gar próprio) sem impor-se como maior ou diminuir-se como insignificante, mas vinculados a Cristo-cabeça e sempre solidários com os membros sofredores do mesmo Corpo (cf. 1Cor 12,26).

É também pelo batismo que todos e todas partici-pam do múnus profético, sacerdotal e real do Senhor Jesus.

Assim, todos nós – batizados em

Cristo num mesmo Espirito – somos chamados a uma vocação comum:

ser discípulos (as) missionários(as).

Temos um mestre. O Se-nhor Jesus. O Documento de Aparecida afirma de maneira clara e objetiva que nossa condição de discípu-los (as) brota de Jesus Cris-to. Pelo batismo crescemos na Igreja – comunidade de fé, esperança e caridade – na qual todos os membros adquirem igual dignidade e participam de diversos mi-nistérios e carismas. Como disse nosso Papa Francisco “é Cristo o centro, não o sucessor de Pedro. Cristo é a referência fundamental, o coração da Igreja”. Somos todos batizados em Cristo e estamos a serviço de sua Igreja. Feliz Páscoa!______________________Márcia Terezinha Cesar Miné Geraldo. Teóloga, Leiga, pro-fessora, casada e mãe

Pelo Batismo Sacramento

Aniversários: Bispos, Padres e Diáconos

Natalício

2 - Pe. José Adalberto Vanzella3 - Pe. Fábio José de Melo Silva6 - Pe. Mário Marcelo Coelho, scj8 - Côn. Amâncio Calderaro Júnior9 - Pe. Márlon Múcio Corrêa Silveira12 - Diác. João Carlos de Andrade12 - Pe. Marcelo Alves dos Reis, scj14 - Dom Antonio Affonso de Miranda14 - Pe. Geraldo Lelis de Andrade, ocs19 - Frei Deonir Antônio Piovezan, OFMConv19 - Pe. Valtenes Santana Nunes20 - Pe. José Carlos de Morais (Zequinha)21 - Diác. Roberto Gomes23 - Pe. Cláudio Altair da Silva de Jesus24 - Pe. Vicente Batista de Paiva, scj26 - Diác. José Waldyr Pereira Júnior27 - Pe. Fábio Vieira de Souza, scj29 - Frei Joaquim Dutra, OFMcap

Ordenação

9 - Pe. Roger Matheus dos Santos9 - Pe. Marcos Crescêncio Sobrinho10 - Pe. João Francisco Bernardo16 - Pe. Fábio dos Santos Modesto24 - Pe. Marcelo Silvio Emídio26 - José Knob, scj27 - Pe. Edson Carlos Alves Rodrigues

abrilAniversários auxiliares paroquiais

ABRIL

05 Isabel (Paróquia São Pedro Apóstolo)

08 Fernanda (Par. N. Sra. das Dores - Jambeiro)

08 Águida (Par. N. Sra. Boa Esperança – Caçapava)

10 Maria Rita (Paróquia São José Operário – Taubaté)

10 Milena (Par. Sta. Terezinha Menino Jesus – C. do Jordão)

29 Isabel (Par. Sagrado Coração de Jesus)

30 Hugo (Par. São Luís de Tolosa)

Page 19: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização 19Abril 2013

MITRA DIOCESANA DE TAUBATÉ - CNPJ 72.293.509/0001-80Avenida Professor Moreira, nº 327. Centro - Taubaté-SP

CEP 12030-070Expediente: De Segunda a Sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Telefone (12) 3632-2855

Bispo Diocesano: Dom Carmo João Rhoden, scjVigário Geral: Côn. Elair Fonseca Ferreira Ecônomo e Procurardor: Côn. José Luciano Matos SantanaChanceler do Bispado: Mons. Irineu Bati sta da SilvaCoordenador Diocesano de Pastoral: Pe. Leandro Alves de Souza

DIOCESE DE TAUBATÉ

sob o olhar da fé

Cremos que este Deus Único é tão absolu-

tamente Uno em Sua Es-sência Santíssima como em todas as Suas demais Perfeições: na Sua Onipo-tência, na Sua Ciência In-finita, na Sua Providência, na Sua Vontade e no Seu Amor.

Ele é AQUELE QUE É, conforme

Ele Próprio revelou a Moisés; Ele é Amor, como nos

ensinou o Apóstolo São João; de tal

maneira que estes dois nomes - SER E AMOR - exprimem,

inefavelmente, a mesma Divina

Essência Daquele que Se quis

manifestar a nós e que, habitando uma

Luz Inacessível, está, por Si Mesmo,

acima de todo nome, de todas as

coisas e de todas as inteligências criadas.

Só Deus pode dar-nos um conhecimento exa-to e pleno de Si Mesmo, revelando-Se como † Pai, Filho e Espírito Santo, de cuja Vida Eterna somos, pela Graça, chamados a participar, aqui na terra, na obscuridade da Fé, e, depois da morte, na Luz Perpetua. As relações mútuas, que constituem eternamente as † Três Pes-soas, sendo, cada Uma de-las, o Único e Mesmo Ser Divino, perfazem a Bem--Aventurada Vida Íntima de Deus Santíssimo, infi-nitamente acima de tudo o que podemos conceber à maneira humana. Entre-tanto, rendemos Graças à Bondade Divina pelo fato de poderem numerosíssi-mos crentes dar testemu-nho conosco, diante dos homens, sobre a Unida-de de Deus, embora não conheçam o Mistério da Santíssima Trindade.

Cremos, portanto, em Deus Pai que, desde toda a Eternidade, gera o Filho; cremos no Filho, Verbo de

Deus que é eternamente gerado; cremos no Espíri-to Santo, Pessoa Incriada, que procede do † Pai e do Filho como Amor sem-piterno de ambos. Assim nas † Três Pessoas Divi-nas que são igualmente Eternas e Iguais entre Si, a Vida e a Felicidade de Deus, perfeitamente Uno, superabundam e se consu-mam na Super-Excelência e Glória Próprias da Es-sência Incriada; e sempre se deve venerar a Unidade na Trindade e a Trindade na Unidade.

Cremos em Nosso Se-nhor Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele é o Verbo Eterno, nascido do Pai antes de todos os sécu-los e Consubstancial ao Pai. Por Ele tudo foi fei-to. Encarnou por Obra do Espírito Santo, de Maria Virgem, e se fez homem. Portanto, é Igual ao Pai, segundo a Divindade, mas inferior ao Pai, segundo a humanidade, absoluta-mente Uno, não por uma confusão de naturezas

(que é impossível), mas pela Unidade da Pessoa.

Ele habitou entre nós, cheio de Graça e de Ver-dade. Anunciou e fundou o Reino de Deus, manifes-tando-nos em Si Mesmo o Pai. Deu-nos o Seu Man-damento Novo de nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou. En-sinou-nos o Caminho das Bem-Aventuranças, isto é: a ser pobres de espírito e mansos, a tolerar os sofri-mentos com paciência, a ter sede de Justiça, a ser Misericordiosos, Puros de coração e Pacíficos, a suportar por causa da Vir-tude.

Padeceu sob Pôncio Pi-latos, Cordeiro de Deus que carregou os pecados do mundo, e morreu por nós, pregado na Cruz, tra-zendo-nos a Salvação pelo Seu Sangue Redentor. Foi Sepultado e Ressuscitou ao terceiro dia pelo Seu Próprio Poder, elevando--nos, por esta Sua Ressur-reição, a participarmos da

Vida Divina que é a Gra-ça.

Subiu ao céu, de onde há de vir novamente, mas então com Glória, para julgar os vivos e os mor-tos, a cada um segundo os seus méritos: Os que cor-responderam ao Amor e à Misericórdia de Deus irão para a Vida Eterna; po-rém os que os tiverem re-cusado até a morte serão destinados ao fogo que nunca cessará. E o Seu Reino não terá fim.

_________________________Dom Farès MaakarounArcebispo da Igreja Católica, Apostólica, Romana, Greco--Melquita, no Brasil.

CREDO Parte - III

Page 20: Jornal O Lábaro - Abril de 2013

O LÁBAROA serviço da evangelização20 Abril 2013

Diocese de Taubaté

Decanatos | Decanos | Paróquias | Párocos Horário de MissasDECANATO TAUBATÉ IDecano: Mons. Marco Eduardo 3632-3316

PARÓQUIA DA CATEDRAL DESÃO FRANCISCO DAS CHAGAS Mons. Marco Eduardo 3632-3316Missa preceitual aos sábados: 12h / 16h. Aos domingos: 7h / 9h / 10h30 / 18h30 / 20hConvento Santa ClaraMissa preceitual aos sábados: 19h30.Aos domingos: 7h / 9h / 11h / 17h30 / 19h30Santuário da Adoração Perpétua (Sa-cramentinas)Missas aos domingos: 8h30Igreja de SantanaMissa no Rito Bizantino, às 9h30 aos domingos

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOMons. José Eugênio 3632-2479Matriz: Santuário de Santa TeresinhaAos domingos: 6h30 / 8h / 9h30 / 17h / 19hMissa preceitual aos sábados: 19h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIOPe. Luís Lobato 3633-2388Matriz: São José OperárioMissa preceitual aos sábados: 12h / 18h. Aos domingos: 7h / 10h30 / 18h / 20h

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOACôn. Elair Ferreira 3608-4908Igreja de Santo Antônio de Lisboa(Vila São José)Missas aos domingos: 8h / 20h

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLOPe. Fábio Modesto 3633-5906Matriz: São Pedro ApóstoloMissas aos domingos: 8h / 9h30 / 17h18h30 / 20h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉMPe. Celso Luiz Longo 3621-5170Matriz Nossa Senhora do BelémMissa aos domingos: 9h / 19h30

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOPe. Éderson Rodrigues 3621-8145Matriz: São Vicente de PauloMissas aos domingos: 7h / 10h / 17h / 19h30

DECANATO TAUBATÉ IIDecano: Pe. Sílvio Menezes, sjc 3686-1864

PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIAPe. Arcemírio, msj 3681-1456Matriz: Sagrada FamíliaMissas aos domingos: 8h / 10h30 / 17h / 19h

PARÓQUIA SANTA LUZIA 3632-5614Pe. Ricardo CassianoMatriz: Santa LuziaMissas aos domingos: 10h / 19h

PARÓQUIA MENINO JESUSPe. Vicente, msj 3681-4334Matriz Imaculado Coração de MariaMissas aos domingos: 8h / 11h / 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJAPe. Octaviano, scj 3411-7424Matriz: Santuário São BeneditoMissas aos domingos: 7h / 9h30 / 17h30 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Sílvio Menezes, sjc 3686-1864Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm)Missa preceitual aos sábados: 19hAos domingos: 8h / 18h

PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3629-4535Missas aos domingos: 8h / 10h / 19h

DECANATO TAUBATÉ IIIDecano: Pe. José Vicente 3672-1102

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADECôn. Paulo César 3621-3267Matriz: Nossa Senhora das GraçasMissas aos domingos: 7h / 9h / 10h30 / 19h

PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUSPe. Aloísio Wilibaldo Knob, scj 3621-4440Matriz: Sagrado Coração de JesusMissa preceitual aos sábados: 17hMissas aos domingos: 7h / 9h30 / 17h30 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUSPe. José Vicente 3672-1102Matriz: Basílica do Senhor Bom JesusMissas aos domingos: 7h / 8h30 / 10h /17h 18h30 / 20hIgreja São SebastiãoMissa no Rito Bizantino, às 18h

PARÓQUIA SÃO JOSÉPe. Alan Rudz 3672-3836Matriz: São José (Jardim Santana)Missa preceitual aos sábados: 18h30. Aos domingos: 7h30 / 10h30 / 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTOPe. Antônio Barbosa, scj 3602-1250Missas aos domingos: 10h / 19h

DECANATO PINDAMONHANGABADecano: Pe. Celso Aloísio 3642-1320

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO BOM SUCESSOCôn. Luiz Carlos 3642-2605Matriz: Santuário Nossa Senhora do Bom SucessoMissas aos domingos: 7h / 9h / 11h / 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORADA ASSUNÇÃOPe. Celso Aloísio 3642-1320Matriz: São BeneditoMissas aos domingos: 7h / 9h30 / 18h / 19h30Igreja Nossa Senhora Rainha dos Após-tolos(Cidade Jardim)Missas aos domingos: 8h / 19h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORADO ROSÁRIO DE FÁTIMACôn. Francisco 3642-7035Matriz: Nossa Senhora do Rosário de FátimaMissas aos domingos: 7h30 / 9h / 19h

PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)Pe. João Miguel 3642-6977Matriz: São Miguel ArcanjoMissas aos domingos: 8h / 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César)Pe. José Júlio 3641-1928Matriz: São Benedito (Vila São Benedito)Missas aos domingos: 8h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULOCôn. Geraldo 3637-1981Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Mo-reira César)Missas aos domingos: 7h / 9h / 19h30

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade NovaPe. Sebastião Moreira, ocs 3648-1336Igreja Matriz: São CristóvãoMissas aos domingos: 7h / 19h

DECANATO SERRA DA MANTIQUEIRADecano: Pe. Celso, sjc 3662-1740

PARÓQUIA SANTA TEREZINHADO MENINO JESUSPe. Celso, sjc 3662-1740Igreja Matriz: Santa Terezinha do Meni-no Jesus (Abernéssia)Missas aos domingos: 7h / 9h / 19h

PARÓQUIA SÃO BENEDITOPe. Vicente Batista, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito (Capivari)Missas aos domingos: 10h30 / 18h

PARÓQUIA SÃO BENTO DO SAPUCAÍPe. Ronaldo, msj 3971-2227Matriz: São BentoMissas aos domingos: 8h / 10h / 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DO PINHALPe. Edson Alves 3666-1127Matriz: Santo AntônioMissas aos domingos: 8h / 10h / 19h

DECANATO CAÇAPAVA Decano: Pe. Sílvio Dias 3652-2052

Pe.Sílvio Dias 3652-2052PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDAMatriz: São João BatistaMissas aos domingos: 6h30 / 9h30 / 11h 18h30

PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUAPe. Décio Luiz 3652-6825Matriz: Santuário Santo Antônio de Pá-duaMissas aos domingos: 7h / 9h / 19hComunidade de São Pedro: Vila Ban-deiranteMissas aos domingos: 17h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ES-PERANÇACôn. José Luciano 3652-1832Matriz: Nossa Senhora da EsperançaMissas aos domingos: 10h / 19h

PARÓQUIA SÃO PIO XFrei Deonir Antônio, OFMConv 3653-1404Matriz: São BeneditoMissas aos domingos: 6h30 / 9h30 / 11h18h / 20h

PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Luiz Carlos 3653-5903Matriz: Menino JesusMissas aos domingos: 6h30 / 10h / 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORESPe. Gracimar Cardoso 3978-1165Matriz: Nossa Senhora das DoresMissas aos domingos: 8h0 / 19h

PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Kleber Rodrigues da Silva 3653-4719Matriz: São José OperarioMissas aos sábados: 19h e domingos: 9h e 19h

DECANATO SERRA DO MARDecano: Côn. Amâncio 3676-1228

PARÓQUIA SANTA CRUZCôn. Amâncio 3676-1228Matriz: Santa Cruz (Redenção da Serra)Missas aos domingos: 8h / 18h30

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADECôn. Joaquim 3677-1110Matriz: Nossa Senhora da Natividade Natividade da SerraMissas aos domingos: 9h30 / 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOPe. Antonio Claudio 3677-4152Matriz: Nossa Senhora da Conceição - Natividade da Serra (Bairro Alto)Missas aos domingos: 2º e 4º Domingos do mês: 10h

PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSAPe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848Matriz: São Luiz de Tolosa(São Luiz do Paraitinga)Missas aos domingos: 8h / 10h30 / 19h