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Vivemos em um espaço deslumbrante Construímos felicidade no mesmo lugar Onde escrevemos nossa história Parabéns Paracatu pelos 217 anos E obrigado por ser nossa casa. Jornal O Lábaro 2º Leilão realizado na Fazenda Granja Santiago Página 17 O Município de Paracatu, noroeste de Minas, possui um rico acervo histórico, cultural e ambiental Página 5 Medalha do Mérito Legislativo da Câmara Municipal de Paracatu Página 9 PENSAMENTO GLOBAL, AÇÃO LOCAL PARACATU - MINAS GERAIS - OUTUBRO DE 2015 - ANO 7 - EDIÇÃO 93 - TIRAGEM 5000 EXEMPLARES WWW.JORNALOLABARO.COM.BR/WEB/ SICOOB Crediparnor há 20 anos fazendo parte da história e da vida dos paracatuenses. Siccob Crediparnor é parte da história de Paracatu Cidade aconchegante e especial: assim é Paracatu, que neste mês (20/10) comemora 217 anos. Antiga, moderna e acolhedora, esta cidade cheia de contrastes guarda pessoas daqui e acolá. Abriga sonhos, projetos e realizações. Abriga o futuro dos paracatuenses de nascimento e de opção. Abriga desafios e oportunidades. Parabéns, Paracatu! É um orgulho trabalhar nesta cidade!

Jornal o Lábaro - Outubro 2015

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Pensamento Global - Ação Local

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Page 1: Jornal o Lábaro - Outubro 2015

Vivemos em um espaço deslumbranteConstruímos felicidade no mesmo lugar

Onde escrevemos nossa históriaParabéns Paracatu pelos 217 anos

E obrigado por ser nossa casa.Jornal O Lábaro

2º Leilão realizado na Fazenda Granja Santiago

Página 17

O Município de Paracatu, noroeste de Minas, possui um rico acervo histórico, cultural e ambiental

Página 5

Medalha do Mérito Legislativo da Câmara Municipal de Paracatu

Página 9

“O LaBaRO”“O LaBaRO”“O LaBaRO”P e n S a m e n T O g L O B a L , a Ç Ã O L O C a L

P a R a C a T U - m i n a S g e R a i S - O U T U B R O d e 2 0 1 5 - a n O 7 - e d i Ç Ã O 9 3 - T i R a g e m 5 0 0 0 e x e m P L a R e S

W W W . J O R n a L O L a B a R O . C O m . B R / W e B /

SICOOB Crediparnor há 20 anos fazendo parte da história e da vida dos paracatuenses.

Siccob Crediparnor é parte da história de ParacatuCidade aconchegante e especial: assim é Paracatu, que neste mês (20/10) comemora 217 anos. Antiga, moderna e acolhedora, esta cidade cheia de contrastes guarda pessoas daqui e acolá. Abriga sonhos, projetos e realizações. Abriga o futuro dos paracatuenses de nascimento e de opção. Abriga desafi os e oportunidades. Parabéns, Paracatu! É um orgulho trabalhar nesta cidade!

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Página 2 PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 “O LáBaRO”

editora: Uldicéia RiguettiContato: Fone: (38) 9915-4652E-mail: [email protected]ção: [email protected]

impressão:ImprimaConselho editorial:Sérgio LaboissiereMax Ulhoa

Júnia Santana

Jornalista Responsável:

Waldemar Gadelha Neto

Registro Profissional: DF 2611JP

Os textos devidamente assinados são de responsabilidade de seus autores e não correspondem necessariamente à opinião do jornal.Ligue e denuncie

exPedienTe

Nesse mês de outubro nossa Paracatu completou 217 anos, repleta de belas histórias e também de fatos tristes. Velha Paracatu, cheia de riqueza natural e tantas curiosidades. Esta cidade do Noroeste Mineiro, envolta de encantos para se deliciar, fica a 500 km da capital mineira Belo Horizonte e 200 km da capital federal Bra-sília.

Minha família veio para Paracatu há mais de 40 anos. Aqui me criei. É onde trabalho, vivo bem, graças a Deus. Fui amiga de Frei Pedro de quem tenho saudades. Aqui escrevo literalmente (como vocês têm acompanha-do) minha história. Sou grata por todas as oportunidades que me foram dadas nesta terra abençoada.

Paracatu tem gente que amo, gente que me respeita, que me tem apreço. Paracatu é o meu lugar, minha ter-ra amada. Gosto de viajar, mas amo sempre voltar para casa, meu lar.

Paracatu alimenta minha produção jornalística/por-talíssima (rs). Tento mostrar o lado bom de nossa cidade, sua Cultura em todas as vertentes. E vos digo: apenas comecei!

Apesar dos problemas que nossa cidade enfrenta, acredito que ela melhora a cada dia. Acompanho as lu-tas, muitas delas vencidas pelos que querem tornar Pa-racatu melhor.

Sei que a cidade de Paracatu possui diversos proble-mas sociais, políticos, estruturais, mas graças a Deus, estamos todos trabalhando e batalhando para cuidar de nossa cidade. Somos um povo acolhedor, as pessoas que vieram de outros lugares sabem disso, por mais que muitos digam que não estão felizes por isto ou aquilo, mas daqui quase ninguém vai embora, e quem vai não se demora.

Torço para que muitos se orgulhem, como eu, de ser paracatuense (de coração e alma). Conheço tocantinen-ses, paraenses, maranhenses, gaúchos, paulistas, cario-cas, pernambucanos, baianos, holandeses, entre outros tantos que amam nossa cidade.

Sempre pedi e sempre continuarei pedindo para nosso São Benedito proteger nossa Paracatu. Parabéns, jovem cidade, pelos teus 217 anos. Velha na história, jovem pelo seu futuro grandioso que há de vir. Viva Pa-racatu!

A editora

Paracatu, minha terra amada

Neste momento externo toda minha alegria por mais um ano de história para nossa querida Paracatu. Cumprimento todos os cidadãos e cidadãs que habitam essa cidade linda e cheia de beleza.

É com muita alegria que a Famag faz essa homenagem aos 217 anos de uma cidade acolhedora, que nos enche de orgulho por ser a cidade de todos nós.. Paracatu, parabéns para você”.

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 Página 3

Dia 20 de outubro. Paracatu comple-tou 217 anos. Exaltamos a beleza e o va-lor da terra que escolhemos para viver e criar nossos fi lhos, a exemplo do que nossos pais fi zeram e tantos outros que habitam este chão, sagrado para nós.

É concebido que o Município é a célula mater. Mas não bastasse isso, o Município é também a escola de ci-dadania, de espírito público e civis-mo. Daí a importância de ressaltar-mos seus valores e a coragem de seu povo na passagem dos 217 anos de emancipação política de Paracatu.O paracatuense, aliás, é, destacadamen-te, o maior patrimônio de nossa terra. Homens, mulheres, jovens e crianças de bem que aqui nasceram, e tantos outros que aqui chegaram e decidiram fi car são a mais perfeita tradução dos sentimentos que aqui habitam. Por sua honradez, sua

coragem e incontestável alegria, o para-catuense é, portanto, um grande tesouro.

Essa nossa convicção em torno do valor do paracatuense representa o comprometimento da cooperativa com a população. A cooperativa, que é parte desta história, tem realizado importantes trabalhos na região, para que consiga-mos, em nossa passagem pela adminis-tração da COOPERVAP, dignifi car este solo e proporcionar uma melhor qua-lidade de vida ao nosso produtor e aos paracatuenses.

Entendemos que ao trabalharmos em prol do produtor rural estamos tra-balhando pela qualidade de vida de cada um de nós, que sempre foi uma de nos-sas prioridades. No entanto, valorizar o campo e o cidadão que ali mora, não pode ser imposto ou praticado por ape-nas um dos lados, essa ação tem que ser

compartilhada entre todos os segmen-tos da sociedade, de sorte a que Para-catu siga justa e com qualidade de vida para todos.

A melhor maneira de parabenizar Paracatu, portanto, é reafi rmar nosso compromisso com o produtor de local, com seus valores e sua história. E di-zermos a esta cidade e a cada um dos paracatuenses que sempre encontrarão em nós um amigo e, mais que isso, um devotado servo. Este é o dia devotado a cada homem, cada mulher, cada crian-ça paracatuense. É o dia das pessoas de bem, honradas e destemidas que aqui vivem.

O Presidente Vasquinho e o Diretor Valdir Rodrigues não economizaram elogios ao destacar na história de Para-catu a importância da cooperativa para o setor agropecuário paracatuense, estado

de Minas e país. “Todos sabem o quan-to esta região prosperou nos últimos anos. Marcas do que se foi; sonhos que vamos ter. Como todo dia nasce, novo em cada amanhecer”. Com um fragmen-to da poesia imortalizada em música, o presidente da COOPERVAP Vasco Pra-ça Filho (Vasquinho) fi nalizou e citou o refrão da canção, lembrando-se das mar-cas positivas que a COOPERVAP e o cooperativismo deixaram e deixam para Paracatu, são 52 anos de vários sonhos realizados e que ainda estão por se rea-lizar, e que marcam, assim, uma histó-ria de sucesso em uma cidade de tantas oportunidades.

Vasco Praça Filho – Presidente

Valdir Rodrigues – Diretor de Negócios

Homenagem aos 217 anos de emancipação política de Paracatu

Personalidade do anoSobre a homenagem

Tradicionalmente é inserida a foto de um paracatuense ilustre no hall do Salão de Fotografi as da Fundação Municipal Casa de Cultura, tal Salão tem como objetivo homenagear personalidades que dignifi cam ou dignifi caram o nome de Paracatu dentro ou fora do município, e que tenham alcançado des-taque nas áreas cultural, social, política, empresarial, econômica, comunitária ou científi ca.

Uma noite repleta de boas histórias, velhos companheiros, e muita emoção

Nesta noi-te de segunda--feira dia 19 de outubro de 2015 aconte-ceu a homena-gem a Ed Gui-marães, eleito em 2015.

O evento contou com a presença do prefeito Olavo Condé, vice prefeito José Altino, Professor Lavoisier Alber-naz, Diretora de Cultura Graciele Men-des, Secretário de Cultura Isac Arruda, Coraci Neiva, amigos e familiares com-pareceram à homenagem, momento de muita emoção a todos.

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O lançamento de mais uma obra do Escritor, Advogado, Ruralista e Empre-sário de Comunicação, Marciano Borges aconteceu no Plenário da Câmara Mu-nicipal de Paracatu no dia 3 de outubro. Trata-se de “A NESGA GOIANA”, com

sensibilidade de homem ruralista aliada aos Conhecimentos Jurídicos e ao gosto pela Arte Literária; Dr. Marciano Borges, é membro da Academia Municipalista de Letras, sediada em Belo Horizonte. Em seu NESGA GOIANA- retrata as vere-das Goianas e Mineiras encantando com as interessantes histórias mescladas de misticismo esotérico e política mundana, passadas em terras dos dois Estados, Goi-ás e Minas, envolvendo interesses territo-riais que na época nem sempre resolvidos nas mesas de negociações pacificamente.

O cerimonial realizado pelo jornalista Florival Ferreira, a Câmara ficou lotada de amigos, colegas da Academia de Le-tras do Noroeste de Minas e familiares.

Dr. Marciano Borges de Melo recebe homenagens no lançamento do seu terceiro livro “A Nesga Goiana” em Paracatu/MG

Lançamento do livro a “Nesga Goiana” do escritor

Marciano Borges

Alunos e professores da EJA do Bair-ro Primavera visitaram a Fundação Casa de Cultura na noite do dia 5 de outubro.

A historiadora e Professora Terezinha Santana Guimarães levaram os visitantes a um pequeno passeio histórico, Funda-ção Casa de Cultura, Chafariz e ao Museu Histórico. No museu os alunos puderam prestigiar o ensaio do professor Cacau e alunos com a dança do Maculelê.

“Aproveitamos e fomos até o Cha-fariz e ao Museu Histórico. Agradeço à amiga e Conselheira Uldiceia Oliveira Riguetti Guarani Kaiowá pelo seu de-poimento em defesa do nosso patrimônio cultural. Muito obrigada, professor Ca-cau e alunos pela oportunidade de ver seu

trabalho. Obrigada, Romildo. Obriga-da, Graciele Mendes. Obrigada, Mazari-na Gama Pereira Pereira. Obrigada, gente amiga”. Terezinha Santana, historiadora

Alunos do EJA visita Patrimônio histórico

Primeira formatura de capelães evangélicos em Paracatu

A Ordem Mundial dos Capelães Evangélicos através de seu fundador e presidente internacional Ap. Ronaldo Amaral Júnior, realizou no dia 13 de ou-tubro de 2015 na Fundação Casa de Cul-tura, a primeira formatura de capelães evangélicos em nossa à cidade. O evento contou com a participação de 47 líderes de diversas denominações que fizeram o curso e se formaram. O vereador Marcos Oliveira trouxe o curso de Capelania In-ternacional da Omce para a cidade e tam-bém se formou em capelão. Esteve pre-sente representando o prefeito o Secretá-rio de Cultura Isac Arruda e a diretora da Fundação Casa de Cultura Graciele Men-des, que também se formou em capelã.

O capelão é uma autoridade eclesiástica reconhecida por lei federal, para prestar assistência religiosa em presídios, hospi-tais e em organizações militares e outras organizações. Maiores informações sobre a capelania e de como fazer o próximo curso no dia 17 de novembro de 2015, acesse o site www.capelaniaomce.com.br

A música é a arte de manifestar os diver-sos afetos de nossa alma mediante o som, sen-do dividida em harmonia, melodia e ritmo. É uma forma de arte que se constitui basica-mente em combinar sons e ritmos seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. Atu-almente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifesta-

ções musicais próprias, portanto, não temos dúvidas de que a música está extremamente ligada ao cotidiano de todos os indivíduos, fazendo parte intrínseca da vida dos seres hu-manos. Foi partindo desse pressuposto que o 1º Festival de Talentos aconteceu, uma idea-lização de todos os professores. “Lançamos essa ideia esse ano para que nossos alunos possam mostrar seus talentos fora da sala de aula. E com isso eles deixariam suas ti-midezes, desenvolveria as suas criatividades através de um talento já adquirido, que mui-tas vezes não eram reconhecidos por muitas pessoas e muitas vezes até eles não sabia de tal.” afirmou Maraiza Aparecida de Carva-lho- Coordenadora da EJA- PRIMAVERA

Durante o evento aconteceu dramatiza-ções, contos, danças, malabarismos, desfile e músicas. O Festival de Talentos despertou até mesmo nos professores os seus talentos que fizeram várias apresentações durante a noite.

“Foi uma noite inesquecível para nós da EJA, alunos e comunidade do bairro Prima-vera”. Comentou Maraiza

1º festival de talentos foi sucesso

Paracatu ganha um impor-tante incentivo para preservar suas raízes históricas e culturais. Depois de alguns meses de traba-lho, o projeto ‘A Cidade da Gen-te’, patrocinado pela Monsanto, lança um livro sobre o município. O lançamento aconteceu na tarde do dia 26 de outubro, na Escola Municipal Professora Ada Santa-na Ribeiro, com a presença do prefeito Olavo Condé, Secretária de Educação, Diretora da Fundação Casa de Cultura Graciele Mendes, Vatinho secretário de Esporte, Secretário de Cultura Isac Arruda, diretora da Escola, re-presentantes da empresa Monsanto e con-vidados. Serão distribuídos, gratuitamente, 2.600 exemplares em salas de aula e biblio-tecas, com apoio da Secretaria Municipal da Educação.

ObjetivoCom o objetivo de despertar o gosto pela

leitura e escrita em estudantes de Ensino Fun-damental, o projeto torna as crianças protago-nistas de sua própria história e valoriza lugares importantes da memória coletiva da cidade. Para isso, em maio deste ano, alunos de do 4º

ao 7º período visitaram os princi-pais núcleos históricos e pontos tu-rísticos para elaborar textos com a descrição do que viram e sentiram naqueles lugares. O conteúdo foi organizado pelo escritor José San-tos, com apoio de professores da Escola Municipal Professora Ada Santana Ribeiro e da historiadora Terezinha Santana.

Patrocinado pela Monsanto e publicado pela Editora Olhares, a iniciativa ‘A Cidade da Gente’ abrange também as cidades de São José dos Campos (SP), Não-Me-Toque (RS), Cam-po Verde (MT) e Balsas (MA). Ao todo, serão entregues cerca de 13 mil livros impressos.

De acordo com Isabela De Marchi, coor-denadora de Responsabilidade Social Corpo-rativa da Monsanto do Brasil, além de trazer inovação tecnológica para o agronegócio, a empresa é parceira dos agricultores e das co-munidades onde atua, auxiliando-os em seus principais desafios e compartilhando conheci-mento. “Diálogo, compreensão, aprendizado e identificação são fundamentais para nós. E não há ninguém melhor do que os próprios mora-dores para nos ajudar nessa missão”, explica.

A publicação foi redigida com a ajuda de alunos da rede pública, com o objetivo de tornar as crianças protagonistas de sua própria história e valorizar os lugares

importantes da memória coletiva da cidade

Paracatu ganha livro sobre a história da cidade

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 Página 5

O Município de Paracatu, noroeste de Minas, possui um rico acervo histórico, cultural e ambiental

Assim, a ideia de desenvolvimento sustentável vem crescendo a cada ano. O homem está começando a perceber que a Terra é esgotável, que seus recursos natu-rais irão acabar algum dia.

O turismo e o lazer existem hoje por causa dos valores aderidos em nossa so-ciedade. Através dessas atividades nós re-laxamos e nos descontraímos. Mas, mes-mo que seja um momento de descanso, não podemos nos esquecer de que temos de tomar conta do local em que estamos, seja em uma cidade turística, como Paris, Sidney ou Natal, ou no meio ambiente, fazendo ecoturismo pelo Sertão Veredas, Fernando de Noronha. Só que não se pode esquecer de que o local em que está é um patrimônio. Se este for destruído, os animais, as árvores, o passado e a histó-ria de diversas culturas se dissolverão no tempo e se perderão para sempre.

Uma manhã cultural aconteceu no dia 27 de setembro na Rua do Ávila aconteceu em comemoração à semana do Turismo várias atividades culturais como:

Um café delicioso com pão de quei-jo servido pela Secretaria de Turismo, Folia de Reis, Zumba, Capoeira Dance, Roda de Capoeira, Coral Fundação Casa de Cultura, apresentações musicais com os alunos da Fundação Casa de Cultura, Dança Afro e Hip Hop.

Domingo cultural

Bordadeiras e bordados fazem história em Paracatu

Os bordados encantam e surpreen-dem pela riqueza nos detalhes, pela de-licadeza dos pontos e pelo contraste de

cores e linhas.Paracatu completou dia 20 de outu-

bro 217 anos e graça a beleza do seu povo a cidade acontece e acontece com tam-bém as bordadeiras. Durante as reuniões o bate papo também é característica mar-cante do grupo destas bordadeiras, que se reúne na Fundação Casa de Cultura, um casarão de 1887, muito bem conservado mantendo suas características.

A cidade de Paracatu, na Região No-roeste de Minas Gerais, guarda, além das belezas naturais, a tradição do artesanato. As bordadeiras se inspiram pelos casa-

rios históricos e os encantos do cerrado.Quando se fala em bordado muita

gente acaba lembrando dos tempos de in-fância, de avós bordando lindas peças... enxoval...

Alguns relatos mostram que o fazer é tão antigo quanto a humanidade e de ele já era apreciado pelo homem há 30 mil anos antes de cristo.

Na quinta-feira (08/10) as bordadei-ras se reuniram na sede do Museu para uma pequena confraternização, um de-licioso jantar foi servido e logo depois aconteceu um bingo. A alegria estava es-

tampada nos rostos das bordadeiras que fazem um belo trabalho que ilustra a his-tória de Paracatu.

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Página 6 PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 “O LáBaRO”

Paracatu 217 anos! “Seguimos dispostos a servir ao lado daqueles que acalentam sonhos e desejam construir, com muita garra, um futuro

melhor para nós e para as gerações de nossos fi lhos”.

As lutas de teu passado, edifi caram este nosso belo presente... Parabéns Paracatu pelos 217 anos!

Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)Entre as múltiplas preocupações que embargam a mente e o sentimento dos

homens de nosso tempo, acha-se a de forjar para as gerações vindouras um futuro digno de uma humanidade altamente civilizada, mas, acontece que atualmente mi-lhões de jovens e crianças já começam a observar a obra dos que lhes antecederam. Aqueles são os que recolherão um dia a semente e o fruto que os homens de hoje estão preparando.

Seria inconcebível, por outra parte, que havendo a humanidade madura desfru-tado o enorme progresso, o esforço titânico e os sacrifícios daqueles que a prece-deram, oferecesse, ao contrário, aos que vêm atrás dela o espetáculo de um mundo em ruínas e de uma humanidade desvalida. É por isto que a cada hora se torna mais necessária a pronta reconstrução material, moral, social e econômica do mundo. Enquanto se projetam e executam as obras que darão ao homem do amanhã mais de um motivo de justa admiração, não outro pensamento deveria presidir a mente de todos os homens que enfrentam nestes momentos a difícil, mas não impossível, tarefa de devolver à humanidade a paz e a felicidade perdidas.

Quando os homens de hoje e do futuro puderem confi ar, sem a menor sombra de dúvida, na potencialidade, retidão e justiça, tudo contribuirá para facilitar o livre desenvolvimento das atividades que a inteligência humana será capaz de desen-volver para o progresso e melhoramento da espécie em todos os campos da vida. Mas é necessário, imprescindivelmente necessário, que o mundo inteiro chegue a ter essa sensação de segurança para sua vida e para seus bens. Que o homem possa empreender obras estáveis. Que seu pensamento não se esfume na fi cção de um mundo irreal, senão que busque estender-se para o futuro e enlaçar-se com outros que propiciem uma evolução real e consciente para as elevadas fi nalidades que deve alcançar o aperfeiçoamento humano.

A responsabilidade dos homens de nosso tempo é, pois, muito grande. Espe-rançada, olhando para eles, está a juventude e a alma inocente de tantas crianças que haverão de receber de suas mãos o porvir que sejam capazes de forjar para elas.

Os que hoje lutam por estabelecer uma paz duradoura e conciliar todos os inte-resses que se acham em jogo entre todos os povos do mundo terão de suas consci-ências a mais plena aprovação. É de se esperar que, nestes momentos graves que es-tamos vivendo, os homens de nosso tempo possam ter a clarividência necessária e a alta inspiração que as circunstâncias exigem para seguir o exemplo dos que deram à humanidade as luzes de suas grandes ideias e a realização de suas grandes obras.

Texto extraído da Coletânea da Revista Logosofi a, tomo 5, pág. 159FUNDAÇÃO LOGOSÓFICA EM PARACATU

RUA LINDOLFO GARCIA, 680 - ALTO DO CÓRREGOWWW.LOGOSOFIA.ORG.BR

A responsabilidade dos homens de nosso tempo

“ABANDONO DE EMPREGO”Sr.: ARLINDO DUXILAR OLIVEIRA - C.T.P.S:Nº 066703 SERIE 00050/MGEsgotados nossos recursos de localização e tendo em vista encontrar-se em local não sabido, convidamos o Sr. ARLINDO DUXILAR OLIVEIRA - C.T.P.S:Nº 066703 SERIE 00050/ MG, a comparecer em nosso escritório, a fi m de retornar ao emprego ou justifi car as faltas a partir desta publicação, sob pena de fi car rescindido, automaticamente, o contrato de trabalho, nos termos do art. 482 da CLT.ParacatuEMPRESA: FAMAG PREMOLDADOS LTDACNPJ:65.338.048/0001-50

Votoranti m Metais Zinco S/A – Uni-dade Morro Agudo, por determina-ção do Conselho Estadual de Políti ca Ambiental - COPAM, torna público que solicitou, através do Processo nº Processo nº 00004/1979 – FCEI 409983/2015 Renovação de Licença de Operação, para a ati vidade de Bar-ragem de contenção de rejeitos / resíduos para o empreendimento de-nominado Barragem 3 localizado no município de Paracatu-MG.

Uma viagem no tempo com Antônio Oliveira Melo

COOPERNOVA realiza a primeira tarde de negócios

“Conhecer e compreender as raízes culturais do local em que vivemos é im-portante e valioso para a nossa formação. Permite que tenhamos uma maior inte-gração e interação com o meio e a comu-nidade em que estamos inseridos”.

A mineradora Kinross recebeu no último dia 23 de outubro o paracatuen-se Antônio Oliveira Melo, membro da Academia de Letras do Noroeste Minei-ro, historiador, autor de mais de 50 obras e profundo conhecedor da trajetória do município que levou todos a uma viagem sobre a história de Paracatu desde o sécu-lo XVI até os dias atuais.

O evento contou com a presença do Gerente Geral da Kinross Gilberto Aze-

vedo, os membros da Academia de Letras do Noroeste de Minas, a presidente Cora-ci Neiva Batista, Vice-Presidente Maria José Gonçalves Santos, Florival de Assis Ferreira e Dália Maria Neiva Moreira Salles, Coordenadora da faculdade Tec-soma Maria Angela, irmã do palestrante Maria José Oliveira Melo, funcionários e o Jornal O Lábaro.

Na última sexta-feira (23/10) na sede da COOPERNOVA aconteceu a primeira tarde de negócios.

De acordo com o presidente Maurilio Miranda, a COOPERNOVA tem a fi na-lidade de aproximar os associados dos principais fornecedores da cooperativa. “Nossos cooperados recebem a oportu-

nidade de fechar os melhores negócios, mantendo contato direto com os fornece-dores. Esse é um dos principais papéis de uma cooperativa”, afi rma.

Logo após as negociações os associa-dos, fornecedores e amigos se reuniram para um churrasco para comemorar esse momento de interação.

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Marcos Spagnuolo Souza

Av. Olegário MacielO primeiro problema em nossa cida-

de é o crescimento da criminalidade. Os bandidos tomaram conta do espaço rural e urbano. Estamos com receio de sair das nossas residências, não podemos fi-car conversando na porta da casa, pois, a qualquer momento pode chegar um as-saltante armado.

Alguns anos atrás as pessoas gosta-vam de ir para a fazenda ou sítio, mas, agora, estamos com medo de ficar isolado na área rural devido as gangues de mar-ginais que estão assaltando sítios e fazen-das, maltratando os moradores e levando tudo que possui algum valor. Principal-mente a noite, a fazenda se transformou em um lugar de medo e qualquer barulho estranho leva-nos a imaginar um assalto.

Não podemos culpar somente a po-lícia, pois, o nosso judiciário é lento, nossas leis não estão atualizadas para o momento presente. O sistema pri-sional é falho em todos os sentidos, as nossas polícias não sabem o que fazer com aumento acentuado da criminali-dade, sendo um dos maiores problemas não somente em Paracatu, mas em todo o Brasil. Outro fator importante a ser ressaltado é que a população, de modo geral, não gosta da polícia e não coopera em nada com suas atividades agravando toda problemática.

Nessa semana a padaria aqui perto de

casa foi assaltada por três garotos arma-dos de revolver, era doze horas e leva-ram todo o dinheiro do caixa. A polícia chegou no local, mas, infelizmente não possuem aparelho de informática com os retratos dos assaltantes para que as víti-mas possam reconhecer, facilitando o tra-balho dos policiais. A polícia ouve algu-mas descrições corporais dos bandidos e saem para ver se a sorte ajuda a encontrar os malfeitores. Enquanto a polícia mili-tar centralizar sua ação no policiamento ostensivo teremos os bandidos roubando cada vez mais. Hoje é necessário uma polícia que possua um excelente sistema de informações para saber quem são os bandidos, o que estão fazendo, onde es-tão e captar seus movimentos através de aparelhagem de escuta. A verdade é que o Estado não está preocupado em diminuir a criminalidade, inclusive, a maior parte da frota foi doada por empresa privada. Seria importante para a cidade se a polí-cia publicasse a origem do combustível gasto e a origem das viaturas. Chegamos ao cúmulo da polícia militar oferecer se-gurança para empresas privadas deposi-tarem seus valores nos bancos em troca de pagamentos.

Sabemos que em média 85% dos cri-mes cometidos no Brasil permanecem no patamar de não resolvido, isso é, o sistema governamental não sabe quem praticou o crime. Provavelmente em Pa-racatu essa percentagem seja bem maior. Em síntese, a nossa justiça, o sistema pe-nitenciário e as polícias precisam sofrer mudanças profundas visando o bem estar da sociedade, mas, penso que isso não vai acontecer.

O segundo problema existente em Paracatu é a água, pois, sabemos que os rios, riachos, fontes de água não mais existirão dentro de um pequeno espaço de tempo em nossa região. A causa do sumi-ço da água está na agricultura, pecuária e

industrias de extração. A agricultura para plantar soja, milho e outras monoculturas arrancam todas as árvores e na utilização da irrigação sugam as águas superficiais, e também, as águas subterrâneas. O vene-no que jogam nas plantações envenenam o ar e as águas. Importante salientarmos que essas plantações não são utilizadas para alimentação humana, e sim, para fazer ração para os animais de corte que por sinal existem em número, maior que a civilização humana.

A pecuária para fazer pasto visando a criação de gado destrói todo o meio ambiente sendo que apenas 20% da po-pulação se alimentam da carne. O capim não basta para a engorda sendo necessá-rio ração que é retiradas das monocultu-ras que também destroem visivelmente o ambiente em que vivemos. A indústria extrativa, apesar de reutilizar a água, con-some mais que o dobro dos habitantes da cidade de Paracatu. Tínhamos que ter uma legislação severa para que o ecossis-tema não fosse destruído de maneira tão rápida como está acontecendo. O sistema capitalista que possui por fundamento o lucro, somente o lucro, não importa de destruir o planeta se essa destruição ge-rar lucratividade. Sinto que teremos que fazer uma escolha entre o sistema capi-talista e a nossa sobrevivência. Caso não fizermos escolha correta dentro de seis anos não teremos mais nenhum rio e cór-rego em nossa região e no período de dez anos as águas subterrâneas existentes até 100 metros não mais existirão.

O nosso terceiro problema crucial em nossa cidade é a saúde pública e privada. Para constatar essa problemática bastar ir aos hospitais existentes em Patos de Minas para encontrar com paracatuenses buscando um melhor atendimento tanto em nível de hospital como médicos mais capacitados. Ali escutamos os casos mais esdrúxulos que acontecem aqui em Para-

catu. Um paciente paracatuense que esta-va em Patos de Minas contou que estava com dificuldades em defecar, sendo que o médico depois dos exames aconselhou ele a se alimentar de mamão. O tempo foi passando e as fezes diminuindo, então resolveu procurar um médico em Patos que descobriu um grande tumor na bar-riga que estava obstruindo o processo de defecação. Levou o paciente para a mesa de operação extirpando o referido tumor. Inúmeros casos escutamos dos paraca-tuenses, mas o espaço é pequeno para descrever os fatos que indicam a incapa-cidade dos profissionais na área de saúde.

Não resta dúvida que muitas vidas são salvas aqui no nosso hospital muni-cipal, mas gostaríamos que esse serviço prestado a comunidade melhorasse, pois, quem possui um pouco mais de dinheiro está levando os seus doentes para outras cidades, sendo que o pobre somente resta ficar aqui esperando alguns dias para ser removido e esses dias dependem da boa vontade dos médicos. A situação da saú-de não é localizada somente em Paracatu, pois, a pesquisa divulgada pela Datafo-lha encomendada pelo Conselho Federal de Medicina revela que seis a cada dez brasileiros avaliam a saúde do país como ruim ou péssima. O levantamento inclui as redes pública e privada.

Não estou apenas atirando pedras, es-tou indicando os problemas cruciais para que as autoridades comprometidas com essas áreas possam lutar para melhorar os serviços prestados. Sei que é impossível recebermos um tratamento igual dos pa-íses do primeiro mundo, mas gostaria de mais atenção e do esforço de todos para que tenhamos um melhor nível de vida nessa cidade que atualmente está passan-do por problemas que estão chamando atenção de todo o Brasil e repercutindo na mídia nacional e internacional.

Os Maiores Problemas em Paracatu

A Prefeitura Municipal de Paracatu, através da Secretaria do Meio Ambiente/Departamento de Limpeza Urbana vem tra-balhando na limpeza da cidade. Assim evi-tar a proliferação do mosquito da dengue, bichos peçonhentos como aranhas, escor-piões, limpando e eliminando as possíveis moradias desses animais nos terrenos sujos. Paracatuenses, a cidade é nossa responsa-bilidade temos que manter e colaborar em mate-la limpa. A prefeitura faz sua parte, mas é necessário mais. É muito importante a colaboração de toda a população.

A manutenção e a limpeza das cal-çadas e terrenos são de responsabilida-de dos proprietários dos imóveis, ou de seus moradores. Hoje há muitos terrenos abandonados com sujeira e mato alto e mesmo com uma lei municipal regula-mentando e podendo multar seus proprie-tários, a fiscalização da prefeitura avisa para que o proprietário realize a limpeza do seu terreno contribuindo para melho-rar a qualidade de vida de todos. É dever de todos manter a cidade limpa. Alguns bares também colaboram para sujar a ci-dade. Todos os finais de semana, as ruas onde os jovens se encontram, a quantida-

de de copos plásticos, papéis e sujeira nas sarjetas são grandes.

É importante a colaboração dos do-nos de bares para não espalharem copos plásticos em frente a seus estabelecimen-tos deixando à lixeira a disposição de seus clientes, evitando assim, sujeiras nas ruas, comprometendo o meio ambiente e entupindo bueiros. A população também deve denunciar atos de vandalismos e ajudar a não deixar sujar a cidade, lim-pando os matos das calçadas e terrenos. Vamos dar exemplos de cidadania, cola-borando para manter nossa cidade limpa. Cidade limpa e bem cuidada é exemplo de povo civilizado e educado.

Ajude manter a cidade limpa

A Unidade Móvel de Mamografia da Secretaria de Estado da Saúde esteve em Paracatu, realizou mamografias em mu-lheres de 50 a 69 anos. A Unidade ficou instalada na Clínica da Mulher.

O Prefeito de Paracatu Olavo Condé, parabenizou a equipe pela iniciativa.” Além de atender com conforto e humani-zação um número expressivo de pacientes da nossa cidade, a ação levará o acesso ao exame para mais perto da população e re-presentará também uma economia para o município. Toda parceria que trará bene-fícios para nossa cidade é sempre muito bem-vinda”, comentou Olavo.

Prevenção - Se tocaO exame de mamografia pode detec-

tar um nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável, tornando possível desco-brir a doença na fase inicial. E que, de acordo com o Instituto Nacional de Cân-cer (INCA), a cada hora seis brasileiras recebem a notícia de que tem câncer de mama, o tipo de doença que mais mata mulheres no Brasil. O importante é a mu-lher ficar atenta e manter em dia os exa-mes preventivos para garantir sua saúde. O ideal é que ele seja realizado anual-mente por pacientes dentro da faixa etária de maior risco (45 a 69 anos).

Mamografia – se toca

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Página 8 PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 “O LáBaRO”

Na noite do dia 26/09, a Maçonaria do Santana em Paracatu, recebeu a escri-tora Branca Botelho para o lançamento do livro Ipê Florido. A autora, uma que-rida, ficou emocionada ao ver a fila para receber o livro autografado.

“Na caminhada da vida devemos educar os olhos a ver a alegria...” Branca Botelho

O cerimonial do lançamento e come-moração do aniversário da autora Branca Botelho foi feita pelo filho Franklin Bo-telho Borges.

Agradeceu a presença de todos e poe-tizou Mário Quintana

Como nas palavras de Mário Quinta-na:

“Das utopiasSe as coisas são intangíveis ... ora!Não é motivo para não querê-las...Que tristes os caminhos, se não foraA presença distante das estrelas!”Foi com essas palavras que expressou

o carinho e honra dos filhos, juntamente ao seu pai, “quanto ao prestígio de suas obras, mãe querida”!

“Nesta primavera festiva, o seu co-ração se doa em palavras, mais uma vez fazer o bem e ajudar ao próximo.

Foi por isso, por toda a sua dedicação à família, na luta da fazenda, que prin-cipalmente nosso pai, quis lhe presentear com essa noite.

A senhora é a nossa estrela a iluminar nossos caminhos e de muitos aqui pre-sentes.

Na biografia, tentamos retratar as suas nuances.” Franklin

BiografiaBranca, Branquinha, Dona Branca

conhecida por muitos, contempla quase oito décadas de histórias, exemplo de su-peração com força, coragem e determina-ção.

Dona de um caráter ilibado, perpas-sa a fase da menina peralta e sapeca, à esposa, irmã, mãe, sogra, avó, comadre, amiga e gentil cidadã.

Nela, concentra-se perene alegria, devoção e amor ao próximo.

Sua personalidade incomparável, tra-duz a essência da pessoa do bem, àquela que nasceu para conduzir o amor, como o salutar chocolate com pimenta, pois é de tamanha sabedoria, que tempera a doçura com pitadas de senso crítico e poético.

Branca, a matriarca de tão afável e acolhedor amplexo!

Sobre o livroO Ipê Florido é um livro com con-

tos e poesias, linhas entrelaçadas com a realidade e a ficção, todos de um mundo imaginário, ou melhor, camuflado, por-que aos que participaram desta história, poderão se identificar em alguma oca-sião.

Os convidados fizeram doações a pe-dido da autora para serem feitas ao Lar São Vicente de Paulo!

Uma noite de autógrafos

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 Página 9

Não compareceramCumpre salientar que

os Senhores Vice Gover-nador Antônio Andrade, Senador Aécio Neves e Agnaldo Pereira de Al-meida não puderam com-parecer na solenidade e que tais homenageados re-ceberão suas medalhas no Gabinete da Presidência.

Homenagem ao Senhor Diogo Soares

O presidente da Câ-mara João Archanjo e o prefeito Olavo Condé rea-lizaram a outorga da Me-dalha do Mérito do Legis-lativo – Post Mortem ao Senhor Diógenes Soares

Rodrigues representando seu pai o Exmo. Senhor ex- prefeito Diogo Soares Rodrigues.

O professor e histo-riador Lavoisier Albernaz renomado poeta e profun-do conhecedor de nossa cultura interpretou de sua autoria o poema: “Paraca-tu pede Passagem”.

Compareceram ao evento o Prefeito Olavo Condé, secretário Eras-mo Neiva e Isac Arru-da, Darcy Neiva, Coraci Neiva, Deputado Federal Pastor Franklin, Tenen-te Coronel José Reinaldo Parreira, Padre Valdeci, Norton C. Komagome, Francisco Andrade, La-voiser Albernaz, Pablo da Silva, Maria Ângela, Pau-lo Ribeiro, Graça Jales, amigos e familiares dos homenageados.

Apresentação de José Augusto

Apresentação do Hino Nacional e Hino a Paraca-tu com Enos AraújoFotos do evento:

A Câmara Municipal de Paracatu realizou sole-nidade de entrega da Me-dalha do Mérito Legislati-vo, na sexta-feira (16/10), às 20 horas, no Palácio Doutor Renato Azevedo, sede do Poder Legislativo. Na oportunidade, foram homenageadas personali-dades reconhecidas pela contribuição ao desenvol-vimento do município, estado e país, e relevantes serviços prestados à socie-dade.

Ao todo, foram 18 ho-menageados, que recebe-ram medalhas, indicados por cada vereador de Para-catu. “Personalidades que trabalham pelo crescimen-to do nosso município, estado e pais merecem ser reconhecidas. É uma ho-menagem justa concedida pelo Legislativo”, expli-cou o presidente da Câma-ra Municipal de Paracatu, vereador João Archanjo, que abriu a solenidade.

A Sessão Solene ini-ciou com a composição da mesa de honra e a execu-ção do Hino Nacional e o Hino de Paracatu. Entre os nomes agraciados, Sena-dor Aécio Neves, Agnaldo Pereira de Almeida, Vice Governador Antônio An-drade, Apóstolo Doriel de Oliveira, Duguai Andrade, Deputado Estadual Durval Ângelo, Deputado Federal Subtenente Gonzaga, Fáti-ma Francisco Nunes, Mi-nistro de Estado George Hilton, Dom Jorge Alves Bezerra, José Maria An-drade Porto, Juarez da Sil-va Pereira, Procurador do Trabalho Juliano Alexan-dre Ferreira, Padre Paulo Giovanni, Padre Renato Gontijo, Valdivino Alves Maia, Virgílio Eustáquio da Silva e Diogo Soares Rodrigues.

Homenageados da noite

Medalha do Mérito Legislativo da Câmara Municipal de Paracatu

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Página 10 PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 “O LáBaRO”

No início deste mês recebemos algu-mas denúncias sobre os cortes de arvores e palmeiras na BR040, entramos em con-tato com a secretaria do meio ambiente que nos passou algumas informações e logo após, a nossa redação entrou em contato com os responsáveis da Via BR 040 que nos enviou e-mail abaixo.

Jornal O Lábaro envia e-mail a Via BR040

Prezados Senhores,O plantio de mudas, sobretudo de

palmeiras imperiais, pelo Poder Público, consiste num benefício ambiental e pai-sagístico para a cidade, ao passo que gera ônus para o município.

Surpreendemo-nos com o corte da arborização à margem da BR040, espe-

cialmente das palmeiras imperiais na zona urbana de Paracatu, que, em caso de real necessidade de retirada, deveriam ser transplantadas para outros locais da cida-de, de forma planejada e sensata.

Resposta à Imprensa da comunica-ção Via 040

“O projeto de modernização da BR-040 prevê intervenções e obras que ne-cessitam de supressão vegetal para serem executadas. A Via 040 executa essas ati-vidades mediante o atendimento de todas as exigências legais e obtenção da auto-rização do Ibama, processo que envolve ações compensatórias, como plantio de novas mudas.

No caso em questão, a Concessioná-ria atuou a partir da emissão da Autori-zação de Supressão Vegetal 921/2014, emitida pelo Ibama. A medida foi neces-sária para as obras de modernização do posto de atendimento ao usuário localiza-do em Paracatu, intervenção que amplia-rá o espaço dedicado ao acolhimento de motoristas e passageiros na BR-040, com completa estrutura de descanso, banhei-ros, fraldário, central de informações e estacionamento. O posto de atendimento significa mais segurança, conforto e con-fiabilidade para o usuário da rodovia.

Como condicionantes ambientais da implantação dos postos de atendimen-to, a Via 040 irá executar um projeto de reposição e compensação florestal que prevê o plantio de aproximadamente 200 mil mudas de espécimes nativas em áreas de relevância ambiental, definidas em co-mum acordo com o poder público e que serão amplamente divulgadas em mo-mento oportuno.”

Cortes de árvores na BR 040Ananda Spagnuolo Souza

Um grande dilema que vivo todos os dias de minha vida, que acordo e durmo pensando é como alcançar a felicidade, como viver baseada em meus conceitos de alegria, uma vida na qual atingirei to-dos os meus objetivos e serei uma pessoa feliz. Depois de muito refletir cheguei a uma conclusão que não estava longe de mim, mas demorei um tempo para perce-ber, algo tão simples. Equilíbrio é a base de tudo.

Viver é uma coisa muito simples, pre-cisamos apenas seguir nosso coração e ir em frente apesar de todos os problemas, no entanto nós complicamos a realidade e desejamos que tudo aconteça da nossa forma o que torna tudo muito bagunçado e de certa forma desagradável.

Não estou falando para seguirmos a frase “deixa a vida me levar, vida leva eu...” de maneira nenhuma devemos

esperar que tudo aconteça conforme o destino, que nossos sonhos e objetivos se realizem sem nenhum esforço, estou dizendo que se deixássemos de nos im-portar com o que os outros pensam e não ligarmos mais com críticas alcançaría-mos o auge da felicidade, pois dessa for-ma estaríamos ligados plenamente com o nosso coração e o barulho que o mundo faz estaria no “mudo”.

Fazer o que te deixa feliz. Não existe nada melhor do que se sentir bem lendo um livro, indo a uma festa, dançando, cozinhando, tocando algum instrumento, enfim fazendo o que libera endorfina no seu corpo, quando realizamos algo bom para nós, nosso coração se enche de fe-licidade e ficamos de braços abertos a qualquer aventura que implica em uma vida mais feliz.

Viver é estar sempre com uma balan-ça em mãos, tentando equilibrar todos os nossos desejos e nossas obrigações, nos-sos deveres e nossos momentos de curti-ção, nossa mente e nosso coração. Muitas vezes esse ato de equilíbrio foge do nos-so controle e acabamos pendendo para o lado ou dos deveres ou das festas. O se-gredo é mantenha a calma, respire fundo e siga em frente, uma hora a balança se acostuma e o ato de equilibra-se se torna tão natural e simples como a vida é.

Equilíbrio

Como é viver em ChicagoIvar Hartmann

Nos anos de 1920 Chicago conquis-tou a fama de cidade mais violenta dos Estados Unidos. Os bandidos domina-vam a cidade, assaltando, matando, se-questrando, atemorizando os que traba-lhavam e assustando a polícia. Hoje me perguntam: “Eu leio os jornais; como é que tu moras em Novo Hamburgo?” Pois é. É péssima a Chicago brasileira. Vale lembrar que quem não mora nesta cidade sem lei e ordem, não sabe da missa meta-de. Os números de carros tomados á mão armada na cidade de 250 mil habitantes e 100 mil automóveis foi de 159 no setem-bro findo. E mais 118 furtos. 277 carros em um mês... Entre furtos e roubos, em 2015, 1,5% da frota foi perdida por seus proprietários. Repete-se: 1,5% da frota da Chicago dos pampas desapareceram em um ano! Enquanto isso a cidade tem me-nos brigadianos que nos anos anteriores. O organograma da Guarda Municipal, na parte administrativa, é ótimo. Quan-tos homens estão nas ruas, no trabalho que importa, ninguém sabe. A vigilân-cia eletrônica da área mais importante da cidade, uma praça onde se situam as principais agências bancárias, há tempos está obsoleta. Há alguns anos criou-se em Novo Hamburgo a Vigilância Solidária, com a presença do Secretário Estadual de Segurança. Elogios nacionais e noticias no Jornal Nacional. Com a saída do então prefeito o programa acabou. Porque, para um prefeito ignorante, o pior que pode acontecer é continuar com a ideia do an-tecessor. Burrice a custa da vida e bens de seus eleitores.

As últimas notícias que os leitores leram sobre nossa Chicago são: dois as-saltos á bancos na praça principal. Várias mortes á tiros em diferentes locais. As-saltos e assassinatos de empresários. As pessoas se trancam em suas casas á noite. Filho na rua, á noite, é motivo de preo-cupação. Menos aqui. Aqui, filho na rua é preocupação a qualquer hora, porque motoqueiros armados circulam buscando vítimas durante todo dia. Quantos serão os sobreviventes até o próximo prefeito ser eleito? Quantos vão continuar sem te-rem sido assaltados em casa, terem seus veículos furtados; serem baleados no trânsito; ver amigos e parentes mortos; empresários executados ou sequestrados? Bancos assaltados na praça principal á luz do dia? É a impunidade. Os bandidos vão onde é mais fácil trabalhar. Nossa Chicago lhes abre as portas. Sugestão ao prefeito e vereadores locais: tragam de volta a Vigilância Solidária.

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Documentário sobre ex-prefeito Diogão será lançado em breve

Por Sandro Neiva

Está sendo produzido em Brasília (DF) o documentário Casa Diogo, que conta a trajetória de vida do ex-prefeito de Paracatu, Diogo Soares Rodrigues, o Dio-gão, falecido no último dia 15 de julho. O vídeo deverá ter aproximadamente 20 mi-nutos de duração e é dirigido pelo jornalis-ta e documentarista paracatuense Sandro Neiva e sua produtora Pervitin Filmes.

De acordo com o diretor, o filme tem como base uma longa entrevista com o ex--prefeito realizada em janeiro de 2008, na loja Casa Diogo. “A entrevista seria para fazer parte de outro documentário que realizei àquela época chamado Ouro de Sangue. Entretanto, somente um pequeno trecho foi utilizado e o restante do material permaneceu guardado como arquivo des-de então. Quando recebi a triste notícia da morte do Diogo, resolvi desengavetar esse material. Ao revê-lo, fiquei emocionado com a força daquelas palavras, que em muito revelam a história de minha cidade. A voz de um homem absolutamente lúci-do, aos 82 anos, atento e sensível às ques-tões culturais e sociais de seu município. Enfim, um homem que realmente amava Paracatu e seu povo. Percebi que aquilo merecia ser compartilhado”.

Sandro Neiva também fala de sua

própria relação com a loja que deu nome ao seu documentário: “A Casa Diogo foi fundada em 1948 e o Diogo a manteve em atividade por mais de 60 anos conse-cutivos. Hoje estabelecimentos comer-ciais com aquela variedade memorável de produtos quase já não são mais encontra-dos. Na minha coleção de discos, ainda guardo com carinho alguns clássicos do rock como Led Zeppelin e Deep Purple, comprados na Casa Diogo no começo da década de 1980, quando era adolescente. O acervo de rock dele era fantástico”, re-lembra o documentarista.

Certamente o viés político, que retrata Diogo Soares Rodrigues como prefeito de Paracatu por duas vezes, será mostrado no documentário, mas a ênfase maior será seu lado empreendedor, de homem pioneiro no comércio. “Tudo isso misturado a fotos raras e imagens históricas que irão emo-cionar muita gente”, promete o diretor.

“Penso que o Diogão pertence àquela seletíssima gama de políticos ímpares, ho-nestos e praticamente em extinção, que re-almente se preocupavam com o bem-estar da população, em detrimento de interesses pessoais”, diz Sandro Neiva.

O documentário Casa Diogo deverá ser lançado em breve na Casa de Cultura de Paracatu.

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 Página 11

A Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) e o Conselho Estadual de Assistência Social (Ceas) realizaram na terça-feira (6/10), em Paracatu, a 12ª Conferência Regional de Assistência Social deste ano, com a participação de representantes de 38 mu-nicípios dos Territórios Noroeste, Oeste, Triângulo Sul e Triângulo Norte do esta-do (veja a lista abaixo), incumbidos de discutir e deliberar a respeito do tema “O desafio da regionalização na consolida-ção do Suas em Minas Gerais”.

As conferências regionais são prepa-ratórias para a 11ª Conferência Estadual de Assistência Social, agendada para o período de 26 a 29 de outubro, em Belo Horizonte. Na conferência de Paracatu foram escolhidos 51 delegados, represen-tantes de cada segmento da área de as-sistência social – usuários, trabalhadores, representantes de entidades e gestores do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que participarão da conferência estadual.

Tanto essa designação democrática dos delegados quanto o tema das con-ferências, que sugere a consolidação do Suas a partir da participação regionali-

zada, vão ao encontro das determinações do Governo de Minas de que a atual ad-ministração seja a mais próxima possível dos cidadãos, dos municípios, dos 17 ter-ritórios e de suas realidades específicas.

Presente em todas as conferências re-gionais já realizadas em Minas este ano, o secretário de Estado de Trabalho e De-senvolvimento Social, André Quintão, fez a abertura da Conferência de Paraca-tu, realizada no Jóquei Clube.

Municípios que participaram

Arapuá, Arinos, Bonfinópolis de Minas, Brasilândia de Minas, Buritis, Cabeceira Grande, Campos Altos, Car-mo do Paranaíba, Coromandel, Cruzei-ro da Fortaleza, Dom Bosco, Estrela do Indaiá, Formoso, Guarda-Mor, Guima-rânia, Ibiá, João Pinheiro, Lagamar, La-goa Formosa, Lagoa Grande, Matutina, Natalândia, Paracatu, Patos de Minas, Patrocínio, Presidente Olegário, Riachi-nho, Rio Paranaíba, Santa Rosa da Ser-ra, São Gonçalo do Abaeté, São Gotar-do, Serra da Saudade, Serra do Salitre, Tiros, Unaí, Uruana de Minas, Varjão de Minas, Vazante.

Paracatu sedia 12ª Conferência Regional de Assistência Social

Câmara Municipal de Paracatu através da Escola do Legislativo promoveu

palestra com o tema: “Estado, Governo e Políticas Públicas”

Na noite de sexta-feira 2 de outubro na Câmara Municipal de Paracatu, acon-teceu a palestra com o tema “Estado, Go-verno e Políticas Públicas”, que foi bri-

lhantemente proferido pelo Dr. Wladimir Rodrigues Dias, que possui currículo vas-to e amplo conhecimento na área. Evento realizado pela Câmara Municipal de Pa-racatu através da Escola do Legislativo.

Entre vários convidados, compare-ceram o presidente da Câmara João Ar-chanjo, os vereadores Joãozinho Conta-dor, Marlon Gouveia, Ragus Oliveira e Juscelino Carteiro, (dos 17 vereadores apenas esses 5 compareceram), alunos de do curso de direito da Faculdade FINOM, representantes de entidades, sociedade civil e a imprensa, TV Minas Brasil e Jor-nal e Portal O Lábaro.

A Kinross, por meio do Programa In-tegrar, desenvolve projetos que buscam estimular resultados transformadores, gerar valor compartilhado e fortalecer políticas públicas em Paracatu. Um dos eixos trabalhados é a Educação Ambien-tal, com projetos realizados em parceria com escolas da rede pública de ensino do município. Entre os meses de janeiro e agosto deste ano, 1861 alunos de 15 esco-las públicas estaduais e municipais par-ticiparam de diversas ações educativas, que totalizaram 145 horas de atividades.

Na programação, destaque para o pro-jeto Quem Conta um Conto, que neste ano contemplou o tema “Água, Fonte de Vida”. A iniciativa mobilizou 296 alunos dos 2º e 3º anos do ensino fundamental durante 80 horas de oficinas diversas. As atividades, que têm duração média de três dias, propõem a disseminação de in-formações sobre a água, o debate sobre maneiras de combate ao desperdício e a motivação pelo uso consciente do recur-so em diversos ambientes.

De acordo com Ana Cunha, gerente de Comunicação e Relacionamento com Comunidade, a ideia de trabalhar o proje-

to Quem Conta um Conto com o tema água surgiu da necessidade de contribuir para o aumento da consciência em rela-ção à preservação do recurso.” Com a crise hídrica atual, se faz necessário de-bater e colocar em prática formas de eco-nomizar água, que é um bem esgotável e imprescindível para a existência da vida

humana”, afirma.Para isso, a metodologia utilizada

contempla não só debates, mas também apresentações de vídeos e músicas, ofici-na de arte para confecção de painel, dis-tribuição de publicações temáticas e uma dinâmica de consumo consciente, em que os alunos se tornam detetives para procu-

rar possíveis vazamentos e desperdícios.

Projeto Mineração Para Todos

No primeiro semeste, outro projeto que integra o eixo Educação Ambiental foi realizado pela Kinross em Paracatu. Em parceria com a ONG Movimento Verde – MOVER e por meio do proje-to Mineração para Todos, foi realizado um Concurso de Redação com o tema “A Importância da Mineração em Nossa Vida”. Com o objetivo de valorizar e en-volver a escola pública em projetos foca-dos no desenvolvimento sustentável e no respeito ao meio ambiente, o Mineração Para Todos envolveu 1.570 alunos, nove escolas, 47 turmas, 35 redações inscritas e profissionais de educação do município.

O projeto também faz parte do Pro-grama Integrar que, somente em 2014, trabalhou com 70 instituições na cidade, entre associações, escolas e grupos cultu-rais; beneficiou 7.500 pessoas, como alu-nos, pais, educadores e membros da co-munidade; totalizando R$ 2.246 milhões em investimentos.

Programa de Educação Ambiental da Kinross mobilizou quase 300 estudantes do ensino fundamental em 2015

Uso consciente da água é tema de projeto para escolas da rede pública de Paracatu

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Página 12 PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 “O LáBaRO”

Paracatu comemora aniversário de 217 anos com programação extensaA cidade de Paracatu, comemo-

ra 217 anos de emancipação duran-te uma semana. A Prefeitura Muni-cipal preparou uma programação de aniversário que incluiu atrações culturais, vários shows, Inserção de fotografi a, campeonatos esportivos, 1ª Entrega Medalha ao Mérito Le-gislativo, atos religioso e cívicos, desfi le de moda e lançamento da pedra fundamental do centro admi-nistrativo.

O ponto alto do aniversário da cidade foi o desfi le cívico que en-cantou a todos.

Paracatu a cidade que encanta

Olhares curiosos, muita música e homenagens tomaram conta da Avenida Olegário Maciel na manhã do dia 20/10.

Aproximadamente 20 mil pes-soas compareceram ao local para prestigiar o desfi le de aniversário do município, conforme estimativa da Polícia Militar e da organização do evento.

O palanque estava bonito com a presença do prefeito Olavo Con-dé, do vice José Altino, presidente da Câmara João Archanjo, Geren-te da Mineradora Kinross Gilberto Azevedo, delegado de polícia Dr. Edson Rogério de Moraes Secre-tária de Educação Fátima Ulhoa, Tenente da Policia Militar Coronel José Reinaldo Parreira, Dr Virgí-lio Eustáquio e sua Esposa Dalila Marcia, secretário Erasmo Neiva, Vereador Marcos Oliveira, Secre-tária Ana Amélia, secretário de Es-porte Vatinho, Darcy Neiva, Coraci Neiva, Isac, Arruda, Graciele Men-des, Lavoisier Albernaz, Dona Ivo-ne André, Superintendente de Ensi-no de Paracatu, Sra Viviane Andra-de Porto, Sra Lazzir Ulhoa e vários representantes de entidades.

PARACATU 217 ANOS, SUA HISTÓRIA MERECE APLAUSOS

O nome de Paracatu é originá-rio do tupi-guarani e signifi ca “Rio Bom”. O rio Paracatu é o mais im-portante do município e também o mais caudaloso afl uente do rio São Francisco.

Paracatu é uma das cidades his-tóricas do Estado de Minas Gerais. Tem em torno de seu território cin-co quilombos, os quais ainda pre-servam sua cultura, considerados uns dos mais ricos do estado.

Paracatu conta hoje com uma agricultura altamente tecnifi cada, implantada em larga escala; com uma pecuária intensiva; uma explo-ração mineral das mais modernas do mundo; convivendo com uma pro-dução agrícola rudimentar de sub-sistência e uma pecuária extensiva. No campo da mineração, o antigo método do garimpo foi interditado. A cidade se mantém como polo ir-radiador de cultura, de tecnologia e de desenvolvimento dentro da re-gião do Noroeste de Minas Gerais, e se orgulha de sua gente hospita-leira, laboriosa e da sua tradição artística e cultural.

Paracatu, terra de contrastes que mistura rusticidade e simpli-cidade com cultura e sofi sticação agradece ao seu povo por construir cada pedacinho dessa história.

PATRIOTISMO – IDENTIFICAÇÃO COM A PÁTRIA

“A identifi cação com os valo-res da pátria faz toda a diferença na formação do cidadão. Sem essa identifi cação o indivíduo não exer-ce a cidadania sequer no seu lar, na sua tua, no seu bairro, na sua cidade e no seu estado, quando mais na de-fesa do País.”

Precisamos voltar a sentir or-gulho do Brasil, valorizar a cultura, suas belezas naturais e seus símbo-los nacionais (bandeiras, brasões, hinos, etc.).

Porta BandeiraA bandeira carrega o sangue da

nossa história, de homens, mulhe-res e inocentes crianças.

A bandeira é um dos símbolos

dessa nação. Esse símbolo que fun-ciona como distintivo de naciona-lidade e soberania de um povo – é um valor que deve ser preservado e reverenciado pelos naturais de cada cidade, estado e país.

217 anos de Paracatu

Desde quando éramos meni-nos e meninas a caminhar pelas ruas e becos desta cidade encan-tadora, cantada e decantada foi em versos e canções, nas odes dos poetas, que assim fi zeram de Pa-racatu antiga a sua musa predile-ta. Essa cidade boa mostrava suas formas, crescendo e se expandindo.Chegou os Bandeirantes com a des-coberta das abundantes jazidas de ouro e prata.

“FOI DEUS SERVIDO MOSTRAR – ME AS GRAN-DES RIQUEZAS DE UM CO-PIOSO CÓRREGO, A QUE PÔS O NOME DE SÃO LUÍS, E SANT’ANA AO QUAL DEPOIS O POVO POR ANTONOMÁSIA CHAMOU CORGO RICO.”

Fora a cobiça, tudo era novo, tudo era encanto, tudo era lindo! Nas praças o “footing” de amigos e namorados a trocar carinhos. Mi-grantes convivendo em harmonia como bons vizinhos! Tardes de domingo, praia e campo, picnics nas cachoeiras, fotos tão antigas... Missas, Igrejas, momentos de lou-vor, terços, beatas muito amigas,moças se preparando para o casa-mento a cantar cantigas. Aqui se conheceu o dom da vida, no traba-lho e no progresso - se promoviam encontros, garantindo parcerias de sucesso! Nos coretos das praças, poetas em saraus a declamar seus versos. Primeiras décadas, ruas es-treitas, começo tímido ensaiado... Belo e imponente os casarões que hoje embelezam nosso olhar. As igrejas, o referencial mais consa-grado! Festa de São Benedito, de Santo Antônio tudo tão povo!

Hoje a ideia total de liberdade, de ação, de não se estar sozinho, sensação de embriaguez, como ti-

véssemos tomado um doce vinho! Bancos, cooperativas, centros co-merciais, faculdades, agricultura, mineração, teatros, “cinema”, res-taurante, Casa da Cultura, barzi-nhos por toda a cidade.

Tão real, tão nossa, e tão mo-derna em suas estruturas. Tão an-tiga em casarões – becos e ruelas estreitas e escuras... Cenas do dia a dia... carros, motoqueiros e até ca-valos se expondo pelas ruas.

Acolhedora, abrindo seus bra-ços calorosos, tão convidativa, ber-ço de mil amores, linda, exótica, gentil, receptiva, nos embala num abraço carinhoso, é mãe gentil, é chama viva! Que beleza! Isso tudo é Paracatu!

Aprender Brincando

Em todos os tempos, para todos os povos, os brinquedos evocam as mais sublimes lembranças. São ob-jetos mágicos, que vão passando de geração a geração, com um incrível poder de encantar crianças e adul-tos. O brinquedo é a oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, in-venta, aprende e confere habilida-des. Além de estimular a curiosida-de, a autoconfi ança e a autonomia, proporcionam o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.

Trenzinho “Comunidade unida constrói uma educação comprometida”

A gestão escolar não deve ser enxergada somente como um con-junto de práticas burocráticas vol-tadas à escola, mas sim, precisa ser vista como um viés de promoção do fazer democrático e da cidadania.

Educação

A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da ale-gria. Paulo Freire

Programa mais educaçãoO Programa Mais Educação,

ofertado às escolas públicas de ensino fundamental, consiste no desenvolvimento de atividades de educação integral que expandem o

tempo diário de escola para o míni-mo de sete horas e que também am-pliam as oportunidades educativas dos estudantes.

Academia de Letras do Noroeste de Minas

Nesta terra calorosa afl oraram artistas das palavras que têm o ce-nário de Paracatu como inspiração.

Em 25 de julho de 1996 foi fundada, com a participação de es-critores, intelectuais e pessoas liga-das às artes e à cultura, a Academia de Letras do Noroeste de Minas.

“Escrever a história da sua ca-minhada é estar disposto a realizar um trabalho voluntário, paciente, corajoso, determinado, sem preten-sões à projeção pessoal. É visar o culto à memória do passado, sem perder de vista a necessidade de levar aos jovens as informações de tantos vultos que com o seu traba-lho dignifi caram a nossa terra”.

COLÉGIO DOM ELIZEU – 50 ANOS DE EDUCAÇÃO

O COLÉGIO DOM ELIZEU VAN DE WEIJER, fundado em 21 de março de 1966, nasceu do sonho de Madre Crucifi xa e de Padre Lou-renço, fundadores da Congregação das Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Teresa do Menino Jesus. Seu nome presta homenagem a Dom Elizeu, primeiro Bispo de Paracatu, responsável pela vinda das irmãs em 1947 da Itália para esta cidade.

A Congregação está presente no Brasil, Romênia, Filipinas, Ca-nadá, Malta, Itália, África, Índia, Indonésia e Vietnã. Faz parte de uma rede de escolas em todo Brasil e em algumas partes do mundo.

Ao longo de seus 50 anos o Co-légio Dom Elizeu procurou, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, construir sua história edu-cacional amparado por sua Missão: “Formar, através da excelência na educação, crianças, adolescentes e jovens, imbuídos dos valores cris-tãos, protagonistas, dinâmicos, ca-pazes de converter informações em conhecimento e comprometidos com a transformação da sociedade”.

Comemorar os 50 anos da pri-meira escola particular do municí-pio de Paracatu é sem dúvida, uma grande dádiva e, ao mesmo tempo, um sinal de maior responsabilidade e comprometimento com a comuni-dade. É o momento, de rendermos graças a Deus por tantas pessoas do presente e do passado que deram e dão sua contribuição nos vários campos de ensino, escrevendo pá-ginas na história de Paracatu. Todos nós, “Família Dom Elizeu”, nos

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 Página 13

Paracatu comemora aniversário de 217 anos com programação extensasentimos honrados por fazermos parte desta História.

Festival Cultural

Cultura é atitude: Responsabi-lidade Social e Cultural!

A arte paracatuense a cada dia se inova e segue esse fl uxo de re-conhecimento, seus artistas se des-tacam cada vez mais no cenário nacional.

Quando você desenvolve a cul-tura, multiplica o espaço para vozes que refl etem sobre os problemas da sociedade.

Paracatu, Paraiso das quitandeiras

A culinária em Paracatu encon-tra em suas receitas uma miscige-nação tradicional da sua cultura. Aqui a quitandeira se preocupa com o refi namento da alimentação, incluindo não só a forma como os alimentos são preparados, mas tam-bém como são apresentados. O pra-zer proporcionado pela comida é um dos fatores mais importantes da vida, depois da alimentação de so-brevivência. A gastronomia nasceu desse prazer e constituiu-se como a arte de cozinhar e associar os ali-mentos para deles retirar o máximo benefício.

Há uma mistura de poesia, de amor, dedicação mesclada com his-tória em cada receita, em cada pita-da, em cada cor dos temperos que dá o sabor e vida às receitas.

As poetizas da culinária que se destacam através da arte da cozinha são Zilá Alves Pereira, Domingas Damasceno Duarte, Dona Lazzy, Angela Resende e Janete Alves Du-arte, que se dedicam em preservar a culinária de Paracatu com suas receitas, sabores e aromas.

Carnaval de outrora

Porque recordar é viver...Paracatu resgatou o carnaval de

outrora, reviver esta magia com o povo abrilhantando e cantando nos salões da saudade, as tradicionais machinhas e sambas de carnaval dos antigos, poéticos e românticos bailes dos salões.

Ah, a saudade...Só não passa essa saudade de

velhos carnavais, de antigos mo-

mentos de ternura, gravados no coração de um pierrô apaixonado, porque o confete lançado por aque-la colombina atrevida será sempre um pedacinho colorido de saudade!

Turismo

De Brasília a Paracatu, de Para-catu a Belo Horizonte...

Essa é Paracatu, o caminho de Minas para Goiás. É uma das mais belas cidades mineiras, com lindos casarões preservados, artesanato, cachoeiras e fazendas de antanho. O Centro histórico de Paracatu en-canta a todos pela sua conservação e beleza. O passar do tempo não foi sufi ciente para colocar abaixo anos e anos de história e cultura. No seu 217º aniversário, o presente é contar com a consciência de cada morador que, o mais importante, é proteger e zelar por esse patrimô-nio. São casarões, becos de pedra, igrejas e uma série de outros obje-tos em exposição no museu muni-cipal. Essa cidade de gente hospita-leira, de cultura forte e de riquezas, continua irradiando sua tradição e deixando seu marco no tempo.

CRAS – CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

O município de Paracatu pos-sui um Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, onde são desenvolvidos Programas da rede de Proteção Social Básica, que presta atendimento às famílias em situações de vulnerabilidade e risco social, através de ações ofertadas pelo PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à família).

O Centro de Referência de Assistência Social é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social, res-ponsável pela organização e oferta de serviços da proteção básica do Sistema Único de Assistência So-cial – SUAS.

COLETA DE LIXOCuidar do lixo que produzimos é um dos primeiros passos para um mundo mais verde.

A importância do Gari

O trabalho que o coletor reali-za é de extrema importância, uma vez que contribui para o asseio das ruas, o combate às pragas urbanas que aumentariam sem a coleta dos resíduos, e por consequência au-xilia na manutenção do meio am-biente. Todo trabalhador, indepen-dentemente do serviço que executa merece ser respeitado como pessoa e como profi ssional, visto que, fa-zemos parte de um sistema no qual dependemos uns dos outros de for-ma direta ou indireta para a sobre-vivência neste mundo hostil.

Preserve as águas

Os seres humanos não têm cuidado muito bem da nossa água, mas você pode ajudar a mudar essa história. Precisamos tomar atitudes que ajudem a preservar esse recur-so tão precioso. Pare e olhe em sua volta e veja quantas vidas além da sua precisam de água para viver.

“Preserve o mundo. Preserve--se.”

Olimpíadas estudantisGarra, determinação e inclusão social

As Olimpíadas Estudantis de Paracatu proporciona belíssimas disputas entre as equipes. Os jogos são disputados com muita garra e a alegria é geral durante os emba-tes. Os participantes vibram a cada oportunidade de pontuação. Os jo-gos têm por objetivo incentivar a integração e a inclusão social por meio do esporte.

Quadra poliesportiva

A visão de esporte e de recre-ação que permeia a Quadra Polies-portiva traz a prática de atividade física, esporte e do lazer conjuga-dos com o desenvolvimento das crianças, dos adolescentes e dos jovens no intuito de ensinar téc-nicas esportivas, hábitos de vida saudáveis. O resultado disso vem através da transmissão de valores, da boa utilização do tempo livre e da prevenção contra infl uências nocivas da vida moderna, tais como o sedentarismo, o uso de drogas, o abuso no uso de medicamentos, a marginalização, a prostituição in-fantil, o alcoolismo e a violência.

Educação no Trânsito

Respeito, cortesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade constituem os eixos determinantes da transformação do comportamen-to do homem no trânsito. E, por isso, devem ser passados de gera-ção a geração.

Valorizando a Indústria e o comércio de Paracatu a cidade cresce e se fortalece

O comércio representa gran-de parte do Produto Interno Bruto (PIB). Traçar políticas para o de-senvolvimento do segmento é de extrema importância para o desen-volvimento econômico na geração de renda e de empregos no muni-cípio.

Agropecuária

Paracatu tem a agropecuária como uma grande aliada para o seu crescimento econômico e da quali-dade de vida da população.

A produção agropecuária é uma atividade desenvolvida no es-paço rural, em áreas que se encon-tram ocupadas pelo setor primário da economia, no qual se destacam a agricultura, a pecuária e as ativida-des extrativistas.

Qualquer atividade agropecuá-

ria nada mais é do que uma ativi-dade econômica onde o produtor planta, cria, produz, e muitas vezes até industrializa, tendo como fi na-lidade escoar seu produto e obter lucros com isso.

Comunidades rurais de Paracatu

Dá-se o nome de comunidade rural ao povo que se desenvolve e vive no campo, longe e afastado dos centros urbanos. O conceito pode fazer referência tanto ao povo em si como às pessoas que residem nessa localidade.

As comunidades rurais vivem da agricultura ou da criação de gado.

Paracatu conta hoje com 73 co-munidades rurais.

Produção Janaina Campos e texto U ldicéia Riguetti

Fotos do evento:A SICOOB CREDIPARNOR

foi uma grande parceira durante todo o desfi le cívico, distribuindo água, picolé e vários balões brancos que deu aquele ar de paz.

Fotos dos momentos das festividades durante a comemoração do aniversário da cidade!

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A verdadeira função dos bueiros é o de escoar água da chuva e encaminhá--la até canais que por conseguinte levarão aos rios, além de escoar também a água desperdiçada na limpeza diária das calça-das e na lavagem de carros.

Por tanto, os bueiros tem uma função exemplar que é encaminhar água pluvial aos lagos e rios colaborando assim para sua sustentabilidade.

Porém, venho a tempos observando durante minhas caminhadas incansáveis que aos bueiros foram atribuídas novas funções, onde pude flagrar funções ques-tionáveis para os bueiros em Paracatu, como seguem em algumas fotos:

Esta imagem mostra um bueiro cheio de lixo que impede a passagem de água para o esgoto.

Não jogue sua ‘atitude’ no lixo!

Muito triste ver os bueiros entupidos de lixo. Algumas pessoas depositam todo tipo de lixo por entre as grades de pro-teção dos bueiros, transformando-os em lixeiras fixa. Em época de chuva se torna a causa de transtornos aos moradores, o cheiro é insuportável e há proliferação de baratas e até roedores que invadem as residências, expondo as pessoas em ris-co de doenças. O caminhão da limpeza pública realiza todos os dias a coleta do lixo, mas infelizmente algumas pessoas insistem em jogar o lixo na rua ou direta-mente no bueiro.

Outro fato que é visível, apesar de ha-ver varrição do serviço de limpeza urba-na toda semana, não é retirado pelos garis o lixo prestes a entrar no bueiro, nem tão pouco tomada providências quanto à ma-nutenção do mesmo. É necessário haver uma conscientização de todos para que não joguem lixo em vias públicas e de-nunciar aqueles que o fazem.

A vida em sociedade está cada dia mais difícil, tão difícil quanto encontrar um bueiro que seja apenas condutor de águas pluviais.

Governo de Minas inaugura UAITEC em Paracatu

Universidade Aberta Integrada de Minas Gerais (Uaitec), foi inaugurada na terça-feira (13/10), em Paracatu. A uni-dade vai disponibilizar cursos de gradu-ação, pós-graduação, mestrados, tecnólo-gos e idiomas.

A iniciativa é uma parceria da Prefei-tura Municipal de Paracatu com o governo do Estado de Minas Gerais, é um projeto desenvolvido pela Secretaria de Ciência Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais (Sectes). De acordo com a coordenadora da Uaitec, Liane Barbo-sa, além de todos os cursos de graduação, serão oferecidos outros 71cursos online de capacitação em diversas áreas do co-nhecimento. Compareceu na inauguração o representante do secretário de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, Sr. Bruno Nolasco, Secretária de Educação Fátima Ulhôa representando o prefeito Olavo Condé, Maria Ângela representando da Faculdade Tecsoma, Professora Núbia André, Herenita Fernandes representando a Superintendência do Estado, Kate Daya-ne a Coordenadora Regional da UAITEC e a coordenadora da UAITEC Paracatu Sra. Liane Barbosa.

O polo conta com duas salas de edu-cação a distância, com capacidade média para 25 alunos em cada uma e conexão através de um sistema de videoconferên-cia, TVs de LED, além de lousa interativa digital com sistema multimídia, salas de informática, acesso aos laboratórios vir-

tuais, acesso a várias bibliotecas virtuais e acessibilidade para deficientes físicos em todos os ambientes.

Unidade da Universidade Aberta e Integrada de Minas Gerais (UAITEC), localizada na Avenida Aeroporto, 225 - Bairro Paracatuzinho.

Herenita Fernandes representando a Superintendência do Estado e a coorde-nadora do UAITEC de Paracatu Sra. Lia-ne Barbosa.

Duas salas ficaram conectadas por meio de videoconferência para acompa-nhar o evento.

Sobre a UAITEC

A UAITEC é um programa gratuito do Governo de Minas, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecno-logia e Ensino Superior - Sectes, que está sendo implantado em todas as regiões do Estado, que visa à interiorização do ensi-no superior, por meio de uma plataforma reconhecida pelo MEC e pelo Ministério de Ciência e Tecnologia como a melhor e maior rede de educação a distância.

Fórum foi lançado para fomentar micro e pequena empresa em Paracatu

Aconteceu no dia 05 de outubro, na sede da AMNOR, o lançamento do Fó-rum Permanente Mineiro das Microem-presas e das Empresas de Pequeno Porte (FOPEMIMPE) Regional Noroeste de Minas. O evento aconteceu em parceria com a ACE/CDL e do Sindcomércio Pa-racatu e reuniu lideranças políticas e em-presariais do Noroeste de Minas.

O FOPEMIMPE é a principal fer-ramenta para construção de políticas públicas voltadas para o fortalecimento

das micro e pequenas empesas mineiras e será implantado em todos os 17 terri-tórios de desenvolvimento estabelecidos pelo Governo do Estado.

Se liga no lixo

E agora José?As velhas ladainhas – justificativas

para a morte de árvores em nossa cida-de, são várias, de que folha é sujeira, raiz levanta calçada, copa atrapalha a placa comercial e por aí vai, etc., etc…

Recebemos por mês várias denún-cias, que árvores foram cortadas e po-dadas drasticamente –A linda e frondosa árvore da Praça Juquita lutou, mas não sobreviveu e que foi aparentemente en-venenada.

No dia 29/09 conversando com al-guns trabalhadores dos comércios no lo-cal, falaram com tristeza de ter sobrado apenas um tronco seco, reclamaram do aumento da temperatura. “Refrescava o ambiente” comentou uma vendedora. Alguns atentos à importância das árvores para a qualidade de vida na cidade. Ações egoístas como essas não podem ficar im-punes. O dano já está feito, agora precisa--se urgentemente providenciar o plantio de uma outra árvore.

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Câmara Municipal de Paracatu – Minas GeraisRESOLUÇÃO N° 631, DE 14 DE OUTUBRO DE 2015.

Concede a Medalha do Mérito Legislativo às personalidades municipais, estaduais e nacionais por suas relevantes contribuições ao Município de Paracatu.O Povo do município de Paracatu – Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou, e eu, eu seu nome, no uso da atribuição legal que me confere o art. 34, IV, da Lei Orgânica Municipal, de 19 de junho de 2000, c/c o art. 73, XXVIII, da Resolução Legislativa n° 543, de 20 de dezembro de 2009, com fulcro na Resolução Legislativa n° 376, de 4 de junho de 1997, promulgo a seguinte RESOLUÇÂO:Art. 1°. Fica concedida a Medalha de Mérito Legislativo às personalidades municipais, estaduais, nacionais que se distinguiram por suas relevantes contribuições prestadas à economia, à saúde, à educação, ao desporto, à assistência social, à comunicação, à cultura local e à valorização do Poder Legislativo Municipal:I – Senador Aécio Neves da CunhaII – Agnaldo Pereira de Almeida;III – Vice-Governador Antônio Eustáquio Andrade;IV – Aparecida de Fátima Francisco Nunes;V – Apóstolo Doriel de Oliveira;VI – Duguai Francisco Andrade;VII – Deputado Estadual Durval Ângelo;VIII – Ministro de Estado George Hilton dos santos Cecílio;IX – Deputado Federal Subtenente Gonzaga;X – Dom Jorge Alves Bezerra;XI – Jose Maria Andrade Porto;XII – Juarez da Silva Pereira;XIII – Procurador do Trabalho Juliano Alexandre Ferreira;XIV – Padre Paulo Giovanni Rodrigues de Melo;XV – Padre Renato Gontijo Bento;XVI – Valdivino Alves Maia;XVII – Virgílio Eustáquio da Silva.Art. 2°. Nos termos do § 3°, do art. 5° da Resolução n° 376, de 4 de junho de 1997, fica concedida a Medalha do Mérito Legislativo “post mortem” ao Senhor Diogo Soares Rodrigues.Art. 3°. A entrega da Medalha do Mérito Legislativo será realizada em Sessão Solene no dia 16 de outubro de 2015, semana das festividades em comemoração à emancipação político-administrativa do Município.Art. 4°. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.Paracatu – Minas Gerais, 14 de outubro de 2015.Aos 216 anos de sua emancipação e aos 193 anos da Independência do Brasil.

VEREADOR JOÃO ARCHANJOPresidente

VEREADOR JUSCELINO CARTEIROSecretário

Câmara Municipal de Paracatu – Minas GeraisRESOLUÇÃO N° 630, DE 09 DE OUTUBRO DE 2015.

Concede Diploma de Honra ao Mérito a Ana Carolina Santana de Miranda.O Povo do município de Paracatu – Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou, e eu, eu seu nome, no uso da atribuição legal que me confere o art. 34, IV, da Lei Orgânica Municipal, de 19 de junho de 2000, c/c o art. 73, XXVIII, da Resolução Legislativa n° 543, de 20 de dezembro de 2009, promulgo a seguinte RESOLUÇÂO:Art. 1°. Fica concedido a Ana Carolina Santana de Miranda, o Diploma de Honra ao Mérito por representar Paracatu nos concursos Miss Minas Gerais Universo e outros, elevando o nome do Município por todo o país e pelo mundo.Art. 2°. Nos termos do § 1°, do art. 7° da Resolução n° 614, de 23 de abril de 2014, que Dispõe sobre a concessão de títulos de cidadania honorária, moções e diplomas de honra ao mérito desportivo, a entrega será feita em sessão solene previamente convocada por edital.Art. 3°. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.Paracatu – Minas Gerais, 09 de outubro de 2015.Aos 216 anos de sua emancipação e aos 193 anos da Independência do Brasil.

VEREADOR JOÃO ARCHANJOPresidente

VEREADOR JUSCELINO CARTEIROSecretário

A audiência pública realizada no dia 14/10, pela Câmara Municipal de Paraca-tu para discutir os problemas que afligem os usuários da companhia de telefonia móvel Vivo serviu para a empresa escla-recer alguns pontos.

A audiência foi sugerida pelo vere-ador João Macedo e Greik de Oliveira, a seção foi presidida pelo presidente da Comissão de Administração, Serviços Públicos e Cidadania vereador Hamilton Batista.

A Audiência Pública contou com a presença da Promotoria de Defesa do Consumidor, Dr. Paulo Campos Chaves e Ricardo Mascarenhas representando a

operadora de telefonia Vivo, momento que foram tratados assuntos referentes ás falhas nas estações de transmissões, in-vestimentos e reforços técnicos para evi-tar a falta de comunicação entre usuários, tendo em vista os problemas enfrentados durante os dia 24 e 29 de agosto pela co-munidade paracatuense.

O promotor Dr. Paulo Campos, que defende os interesses do consumidor, comentou que tudo está ruim, nenhuma operadora atende bem. “Ingressamos com uma ação por danos morais à popu-lação. As operadoras devem se adequar e prestar um bom serviço, mas isso nunca aconteceu.” disse.

O vereador João Macedo falou das várias reclamações em seu gabinete. “Aqui, temos problemas de queda de si-nal, ligações que não se completam, al-tas tarifas, a baixa qualidade da internet móvel banda larga, e queremos encontrar solução para esses dilemas”, disse o ve-reador.

Vereadores e convidados no uso da palavra falaram que tem de ser respei-

tado o direito do consumidor e que o gargalo que existe atualmente é fruto da falta de planejamento da operadora, que não mensurou ou não se importou com crescimento da demanda antes de vender tantos chips. Foi ressaltado também du-rante a audiência que atualmente se tem usuários em excesso e caos no serviço. Se um usuário não paga em dia, a linha é cortada, mas a qualidade do serviço é péssima.

O consultor de Relações Institucio-nais da Vivo, Ricardo Mascarenhas falou dos investimentos e dados da Vivo, com o objetivo de levar a comunicação para o maior número de pessoas possíveis, “no

entanto temos dificuldade em ampliar o número de antenas e instalação de novas tecnologias, tendo em vista a legislação vigente, mas é do nosso interesse melho-rar e ampliar o serviço”.

Em audiência pública, Vivo diz que vai melhorar sinal de telefonia até o final deste ano

A dengue nunca acabou. Não é uma situação agradável para ninguém... Ou para quase ninguém! Sim, porque há al-guém que se aproveita das águas paradas ou estocadas sem proteção: o Aedes ae-gypti, o mosquito transmissor da dengue e também da febre Chicungunya. No início do ano já observamos um au-mento de 57% dos casos notificados, em relação ao mesmo período no ano passa-do. Algumas cidades brasileiras estão em alerta. Importante lembrar que quem já teve dengue deve se preocupar um pouco mais, uma vez que está mais susceptível a desenvolver a dengue hemorrágica, po-tencialmente mais grave ou até mesmo fatal, caso seja picado pelo mosquito e pegue a doença pela segunda vez. A dengue é uma doença de todos nós. Isso mesmo. NÓS é que somos os gran-des responsáveis pela sua manutenção e descontrole. Imaginem que cada mosqui-to fêmea (que é quem transmite a den-gue) pode picar, em média, 300 pessoas durante sua vida que, por sinal, dura SO-MENTE 45 dias.

Mais que isso: esse mosquito tem a

capacidade de voar APENAS em uma raio de 50 a 100 metros de onde nasceu. E para transmitir a dengue, ele neces-sariamente deve ter picado uma pessoa portadora do vírus neste pequeno espa-ço físico. O mosquito pica uma pessoa contaminada e passa a ser portador e transmissor do vírus. Aí pica uma outra pessoa e “injeta” o vírus em sua corren-te sanguínea. Pronto! Mais um infecta-do. Por isso é que se alguém que mora perto de você tem dengue, há que se ter cuidado, pois o mosquito contami-nado está voando por aí pertinho. Se analisarmos todos estes fatores em conjunto, portanto, fica claro que nós também somos os “culpados” pelo ín-dices ainda altos desta doença. Dei-xar qualquer quantidade de água em-poçada, estocada ou acumulada em vasos ou recipientes caseiros é o que faz o mosquito proliferar e causar mais doença e, claro, mais doentes. Por isso tudo vale sempre o alerta: Ja-mais deixe quaisquer recipientes com água expostos. Esta doença pode, sim, ser fatal.

A dengue nunca acabou e a prevenção deve continuar

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Foi realizado na noite do dia 3 de ou-tubro, na Fazenda Granja Santiago, no município de Paracatu/MG, o 2º Leilão Quarto de Milha.

O evento reuniu o melhor da produ-ção da fazenda, com jovens de altas per-formances na pista e na reprodução. Di-vidido em 25 lotes, o remate ofertou uma linhagem de altíssima qualidade cuidado-samente trabalhados, desde a nutrição até a avaliação da funcionalidade do animal.

A noite foi movimentada e compare-ceu ao leilão vários convidados e ótimos negócios foram realizados.

Comidas e bebidas servidas à vonta-de, boa música e uma decoração de tirar o chapéu. Parabéns aos organizadores, Thiago Santiago e Joaquim Santiago.

Fotos do evento:

2º Leilão realizado na Fazenda Granja Santiago

A Fazenda Granja Santiago faz parte dos 217 anos de Paracatu

Ouro, fé, arte, agricultura e pionei-rismo marcam os mais de dois séculos da histórica Paracatu.

Beleza fascinante, seus casa-rios, poetas, a sua história exalta a força e a fé de sua gente. Cidade de homens, mulheres, jovens e crianças, entre cerrados e cachoeiras no coração de Minas. Não é só minha, nem tua, é nossa Paracatu.

A família Santiago deseja saúde a Paracatu nesses seus 217 anos!

DO PORTO, PORTUGAL, À SÃO JOSÉ DO TOCANTINS E À PARACATU

Dona Vera e Miguel Santiago

Em São José do Tocantins (Niquelân-dia)

Família de origem portuguesa, esta-belecida em Goiás. Os portugueses vin-dos para as minas de Goiás provinham em sua maioria da decadente província vinhateira do bispado do Porto, norte de Portugal. Eram desempregados jovens, solteiros, dispostos a fazer fortuna nas minas goianas. Naquele tempo sobressa-íam os arraiais de Traíras e de São José do Tocantins (Niquelândia desde 1943), dos mais opulentos da capitania, ricos em lavras minerais, o que atraiu o jovem português Antônio Francisco Santiago, natural da freguesia de Casais, Conce-lho de Lustosa, distrito do Porto, filho de Francisco Antonio Santiago e de Ana Maria de Jesus, naturais dali.

Em São José do Tocantins ele cria-ria raízes ao se casar em 1796, na igreja Matriz de São José, com a goiana Áurea Mariana dos Anjos, natural do lugar, fi-lha de Marcelino de Souza Gomes e de Ana Barbosa. Em 1798 obteve a patente de furriel e ocupava a posição de procu-rador da opulenta Irmandade Senhor dos Passos, a mais importante do arraial de São José do Tocantins, o que demonstra estar integrado à comunidade local, in-serido entre os homens bons do lugar. O

casal teve cinco filhos descobertos, ali batizados, a saber:

1 – Manuel Francisco Santiago;2 – Maria Francisca Santiago;3 – Joaquim Francisco Santiago;4 – José Francisco Santiago;5 – Ana Antônia Santiago.Em 1820 ocorre o casamento simul-

tâneo das filhas Maria Francisca e Ana, respectivamente com o português José Ribeiro, minerador na região do Pilar, e com Alexandre Loureiro Gomes, natural de Vila Boa (Goiás Velho). Nessa oca-sião, o Alferes Antonio Francisco Santia-go, já não vivia, porém não descobrimos a data de sua morte. Sua viúva iria se casar novamente com o rico português coronel Antonio Caetano da Fonseca, fa-lecido em 1830, sem descendência. Dona Áurea, descendente dos índios Caiapós, segundo tradição avoenga, morreria em 1843.

Não sabemos as datas dos casamen-tos dos filhos varões, sendo que um deles, Joaquim Francisco Santiago, consagrou--se padre, mas deixaria descendentes como veremos adiante.

O capitão José Francisco Santiago casou-se com Ana Bernarda Rabelo, fez testamento em 1845, mas não descobri-mos sua descendência.

O capitão Manuel Francisco Santia-go foi um dos homens proeminentes da vila em seu tempo, ocupando lugar de destaque na vida política e social de São José do Tocantins a partir de 1833, oca-sião da elevação do arraial à vila. Neste ano, obteve a patente de capitão, e foi eleito vereador da primeira Câmara da recém criada vila, comandou uma guar-nição da Guarda Nacional na vila de Traíras que logo desapareceria do mapa de Goiás, tamanha era sua decadência. Foi promotor e juiz de paz, bem como presidente da câmara entre 1836 e 1841, sendo eleito novamente vereador entre 1841 e 1845. Em 1857, já era falecido, pelo que se deduz ao examinar os Regis-trantes de terras na Matriz de São José, quando sua fazenda Santo Antonio do Nirva foi registrada pelos seus herdeiros. Parece ter casado com uma senhora da família Souza, tendo pelos menos quatro filhos descobertos:

1 – Antônio Francisco Santiago, in-ventariado em 1853;

2 – Francisco de Souza Santiago ocupou cargos na governança até o final do século XIX;

3 – João Francisco Santiago, que teve uma neta, Izabel, casada com o co-ronel José Joaquim Taveira, mandachu-

A Fazenda Granja Santiago faz parte dos 217 anos de Paracatu

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va de São José nas primeiras décadas do século vinte;

4 – Francisca de Souza Santiago ca-sou por volta de 1846, com o jovem e rico José Joaquim Francisco da Silva, natu-ral de Cavalcante, Goiás. José Joaquim Francisco da Silva, iria se tornar a maior fortuna e liderança política do atual nor-te de Goiás na segunda metade do sécu-lo 19. Retratado pelos seus adversários como o “terror do norte”, coronel e Comandante-geral da Guarda Nacional da Comarca dos rios das Almas e Mara-nhão, mestre da maçonaria de São José do Tocantins, controlava com mão de fer-ro a opulenta e lucrativa Irmandade do Muquém, e proprietário de imenso lati-fúndio, que segundo alguns, tinha 3000 km² de extensão. Afora os exageros, foi o maior possuidor de terras do norte goia-no, grande comerciante e senhor abso-luto do poder em São José do Tocantins (Niquelândia). Faleceu em 1896. O casal teve filho único, o coronel Paulo Francis-co da Silva, que herdou todo o prestígio político e a fortuna de seu pai. Coman-dou a política local até a segunda déca-da do século vinte, sendo diversas vezes intendente de São José. Aliou-se aos Ta-veira por casamento com Teodolina Jo-sefa Taveira, e aos Curados ao se tornar genro do Major Delfino Curado, natural de Santa Luzia, atual Luziânia.

O reverendo padre Joaquim Francis-co Santiago, seria o derradeiro filho va-rão do alferes Antônio Francisco Santia-go. Dele descobrimos ter sido secretário

da primeira câmara de São José do To-cantins, e posteriormente Juiz de paz na mesma legislatura. Foi nomeado vigário colado do arraial de Flores de Goiás, lo-calizada no vão do rio Paraná, distrito de Sítio D’Abadia, e lá como quase todos os padres de seu tempo, constituiu famí-lia e teve filhos. Faleceu em 1853. Com Desidéria Pereira Cardoso teve pelo me-nos quatro filhos descobertos:

1 – Daniel Santiago;2 – Tertuliano Santiago;3 – Antonio Santiago;4 – Joaquina Francisca Santiago,

que segue;Joaquina Francisca Santiago ca-

sou em Flores de Goiás com Gregório de Moura Telles, provavelmente filho ou neto do português Manuel Antonio de Moura Telles, falecido em Cavalcante, em 1832. Esse Manoel Antonio de Moura Telles participou ativamente da criação da Comarca de São João das Duas Bar-ras (Comarca do Norte), um movimento separatista embrião do atual estado do Tocantins, reivindicado pelos moradores dos arraiais de Cavalcante, Arraias, Flo-res, Traíras e São José, principalmente. Tiveram os filhos:

1 - Joaquim de Moura Santiago, que segue;

2 – Emetério de Moura Santiago;3 – Amélia de Moura Santiago, que

segue;Em ParacatuO primeiro do sobrenome a chegar

a Paracatu foi Dona Ana Antonia San-

tiago, acompanhando seu marido o ma-jor Alexandre Loureiro Gomes, que lá se fixou, adquirindo propriedade agrícola no município, em meados do século XIX. O filho único do casal, tenente Antonio Loureiro Gomes casaria logo depois com uma filha do Comendador Joaquim Pi-mentel Barbosa, com numerosa descen-dência (vide o artigo sobre os Loureiro Gomes neste Blog).

Por fim, (1) Joaquim de Moura San-tiago e (2) Amélia Santiago Chaves, so-brinhos-netos de D. Ana Antonia Santia-go, chegam à Paracatu no final do século dezenove. Joaquim de Moura Santiago se estabelece com comercio na cidade, fundando a Casa Santiago. Sô Quim Santiago, como seria conhecido durante toda a sua vida, casou com Adelaide Ave-lino Pereira de Castro (1877 - 1961), dos Pereira de Castro pioneiros do ouro de 1744. No alvorecer do século XX, o casal batiza em Paracatu, uma nova geração, a saber:

1 – Antero de Moura Santiago;2 - João de Moura Santiago, 1902

-1976;3 – Joaquim de Moura Santiago Fi-

lho, 1904 -1946;4 – Pedro de Moura Santiago, 1905

-1978;5 – Miguel de Moura Santiago;6 – Anita de Moura Santiago,1908

-1968;7 – Dulce de Moura Santiago;8 – Moacir de Moura Santiago,1913

- 1957;

9 – Ana Joaquina de Moura Santia-go;

10 – Julieta de Moura Santiago;11 – Gregório de Moura Telles San-

tiago.Sô Quim santiago faleceu aos 75

anos em 19/02/1955, em Belo Horizonte.(2) Dona Amélia Santiago Chaves

casada com seu conterrâneo Olivério Chaves, adquirem casa de morada em Paracatu, onde o Sr. Olivério estabele-ceu casa de comércio. Esse casal foi os pais de José (Fifico) Jacinto Chaves.

Desentroncado, mas oriundo de São José do Tocantins, houve um Antonio Francisco Santiago, que foi vereador em Paracatu entre 1883 e 1899, e cuja as-cendência é ignorada.

Nota: O patronímico “Francisco” parece ser nome de família (sobrenome), já que aparece recorrentemente nos no-mes dos descendentes, tanto em Portu-gal, como no Brasil. No Brasil, além de Goiás, encontramos a família “Francis-co Santiago” em Pernambuco e no Piauí.

Fonte:1 - Bertran, Paulo - História de Ni-

quelândia, 2ª edição,Verano Editora, 1998;2 – Salazar, Gastão – Obra manus-

crita;3 – Arquivo do autor.Escrito e postado por José Aluísio

Botelho, maio de 2011.

Fonte: Blog Raposa da ChapadaFotos da Fazenda Granja Santiago

Qinzim Santiago

“Neste mês de outubro que é aniversário de Paracatu, desejamos que cada cidadão seja um ponto de apoio nesta construção diária, com valores sólidos, que ajude preparar as crianças e jovens, neste processo contínuo de transformação. Semear ações e colher conquistas, buscando no presente o futuro! Desejamos que as conquistas da comunidade sejam sempre crescentes, demonstrando que somos nós que fazemos o amanhã e que nossa perseverança é a luz que ilumina o caminho rumo a uma cidade mais justa”.

Page 19: Jornal o Lábaro - Outubro 2015

“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 Página 19

Robson StigarVanessa Ruthes

Essencialmente a atividade fi losófi ca reside em se afastar do objeto pesquisado o véu, a fumaça que encobre os nossos olhos de enxergar o objeto como realmente ele é. Outra característica dessa atividade esta na imparcialidade de seu julgamento dos fatos, das coisas.

O olhar do fi losófi co é aquele que ob-serva o todo em um angulo digamos de 360 graus, em síntese entre as característi-cas da atividade fi losófi ca esta o insaciável interesse em investigar, a sua curiosidade, seu instinto de conhecer o conduz a pro-curar conhecer os mistérios da physis e do cosmo, desvelar a essência da natureza das “coisas e fatos” que dizem respeito à so-ciedade.

Em uma sociedade como a brasileira que busca ingressar no roll dos países ricos, afi nal o governo Lula, os especialistas em política externa, empresários, entre outros consideram o Brasil um país emergente e muito importante é primordial desenvolver a educação formal e não formal da popu-lação brasileira. Devido às características aqui apresentadas da ciência fi losófi ca é peculiar professores e autoridades públicas a questionar a introdução da fi losofi a no roll das disciplinas escolares obrigatórias.

Desta forma que ciência poderia cons-tituir-se mais essencial ao processo de de-senvolvimento da educação do que a fi lo-sofi a, em outras palavras, a fi losofi a difere das demais ciências, seu objetivo é à busca da realidade do pensamento humano, po-demos dizer que a atividade fi losófi ca é a busca pelo conhecimento, pela sabedoria.

A palavra Filosofi a remete o imaginá-rio popular a pensar em diferentes sentidos e signifi cados. Para entendermos seu real signifi cado é precisar buscar a origem et-nológica da palavra a cerca de 2400 a.C. na Grécia Clássica. A defi nição mais acei-ta do signifi cado da palavra “fi losofi a” é “amante/amigo da sabedoria”, porem não há um consenso, em muitas publicações é utilizado simplesmente o termo amigo da palavra “sabedoria”.

Em sua origem na Grécia antiga a palavra “fi lósofo” designava uma pessoa que sempre esta em busca da sabedoria, ou seja, “amante da sabedoria”, a fi losofi a em sua origem era a atividade do homem sábio, ou seja, do amigo do saber (fi lo + sophia = amor à sabedoria). O fi lósofo é um conhecedor de tudo, de todas as coisas, o sophós, o sábio.

A relação da educação e da fi losofi a vem desde a Grécia antiga. Na Grécia os fi lósofos que procuravam à arete huma-na, foram os primeiros a discutir a rela-ção entre a educação e a fi losofi a, mais precisamente a fi losofi a da educação. Os fi lósofos gregos enxergavam na educação um caminho necessário para o avanço da comunidade grega em busca de uma cultu-ra ideal. Esse caminho era necessário para o homem alcançar o conhecimento inteli-gível, para levar o homem ao caminho da sabedoria.

Segundo Platão o papel da fi losofi a é contribuir para a elevação da alma huma-na, proporcionando ao homem o esclare-cimento da verdadeira sabedoria. Assim, o homem alcançaria à intenção, o ato, a idéia de uma educação, cultura para a virtude. A educação cumpre um papel importante na

formação do individuo, sobretudo o papel da fi losofi a no ensinamento dos valores humanos mais nobres. Contudo devido ao caráter técnico do pensamento moderno parece difícil assegurar um lugar para o ensino de fi losofi a na escola e na sociedade como um todo.

Estamos vivendo um período em que se esqueceu totalmente o ensinamento aristotélico da busca do bem e da verdade. Encontramo-nos imersos nas tendências tecnológicas e delas dependemos de modo brutal e defi nitivo. Desta forma, a nossa es-trutura de ensino suprime o conteúdo fi lo-sófi co porque os indivíduos não devem re-fl etir e nem indagar sobre a sua realidade.

Para os gregos a educação possuía um valor extremamente amplo porque não se restringia a especialização, ou seja, o ho-mem era formado em todas as suas capa-cidades. Tanto é que os homens mais im-portantes da Grécia antiga eram os que se colocavam a serviço da comunidade.

Esse estilo ético é que falta ao político brasileiro, porque, como dissemos ante-riormente, preocupa-se em levar vantagem em tudo. Mas esse comportamento não é somente exclusivo dos representantes do povo, a maioria dos estudantes, professo-res, trabalhadores, agricultores, profi ssio-nais liberais, religioso (a)s pensam assim. Isso signifi ca que a curto prazo não existe possibilidade de mudança na mentalidade dos cidadãos brasileiros.

Com efeito, usa-se muito a palavra éti-ca em nosso país, mas na verdade é rara a efetivação dela, e isso é uma contradição que a maioria dos letrados ignora. Contu-do, é importante lembrar que a política não pode tornar o homem justo, mas ela pode mudar a realidade social. Assim, a justiça deveria ser a condição anterior para ser um bom político. Portanto, para ser um bom homem público antes de qualquer outra a condição para que o indivíduo seja um bom político é ser justo. Ora, sendo justo ele saberá governar a vida em comunidade com propriedade e sem excessos.

Para os gregos, a preocupação com o bem comum englobava o cuidado do Ethos social, ambiental e global. O zelo pelo rela-cionamento com os outros, o respeito pelo planeta e a valorização dos recursos natu-rais era uma característica do oikos, mode-lo de vida deste povo. Para Hanna Arendt, o fenômeno se explica de certa forma pela separação entre discurso e ação:

O conceito da ética não pode permane-cer restrito ao aspecto particular, singular, ou seja, precisa expandir-se e ir além da preocupação singular, tornando-se um con-ceito e uma ação relacionados ao todo. A conduta ética precisa estar de acordo com a preservação do oikos, ou seja, do meio em que vivemos porque, como afi rmavam os gregos, as duas esferas da vida (privada e pública) devem estar em equilíbrio.

Isso signifi ca que na relação social não pode haver hegemonia da necessida-de individual e nem a supressão da indi-vidualidade pela força da coletividade. O singular não pode anular o comunitário e o comunitário não pode anular o individual. Moralmente, o conjunto de hábitos de um homem não pode se suplantar à comunida-de e a comunidade também não pode levar a deturpação de valores éticos para o in-divíduo, sabendo que ética é uma refl exão sobre os valores humanos.

Cidadania (do latim, civitas, “cidade”)

é o conjunto de direitos, e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à so-ciedade em que vive. O conceito de cida-dania tem origem na Grécia clássica, sendo usado então para designar os direitos rela-tivos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e ali participava ativamente dos negócios e das decisões políticas. Ci-dadania pressupunha, portanto, todas as implicações decorrentes de uma vida em sociedade.

A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos di-reitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referen-cial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direi-tos, maior liberdade, melhores garantias in-dividuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada.

A fi losofi a vem pra proteger esse ide-alista que está se remexendo da cadeira, mostrar atalhos seguros na escalada, até chegar ao topo da caverna e voltar. Esse é um resumo do Mito da Caverna, o capítulo VII do livro A República, que é de autoria do fi lósofo grego Platão. Mesmo escrito no século IV a.C., continua atual. Aliais, existem várias obras que se referem a esse mito como o fi lme Matrix e o livro Alice no País das Mara-vilhas. Questione-se: será que os muitos líderes do presente e do passado, não são as sombras do Mito da Caverna? Ou são os amos? Será que não está faltando fi lósofos na política?

A aula de fi losofi a é um espaço para o exercí-cio do pensamento fi lo-sófi co, experiência cujos passos incluem a sensibili-zação e a problematização, onde professor e estudan-tes identifi cam problemas e refl etem na busca de possíveis soluções. Isto se dá por meio do diálo-go investigativo, isto é, na interlocução com o texto fi losófi co, no sentido de compreender seu conteúdo

e seu signifi cado para o nosso tempo, pri-meiro passo para possibilitar a experiência fi losófi ca em sala de aula.

Desta forma, a aula de fi losofi a con-fi gura-se como um espaço real de experi-ência fi losófi ca, ou seja, da provocação do pensamento, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos. Esse diálogo é tomado em sua acepção dialética, como elemento me-todológico, promovendo assim o exercício da Cidadania por meio dos textos fi losófi -cos como também o exercício da liderança por meio do senso critico.

Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liber-dade, à propriedade, à igualdade, enfi m, di-reitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Porem Cidadania pressupõe também deveres e mais, lideran-ça, capacidade esta capa vez mais requisi-tada nos dias atuais.

Um olhar para além das aparências: entre o vale e a montanha

“Transformar idéias em projetos e estes em ações é para pessoas empreendedoras. Se não o fi zer, alguém o fará e você passará a ser

um mero expectador do sucesso.” Roberto Rabello

Um passado de glórias, um presente de desafi os, um futuro promissor! Parabéns Paracatu!

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Página 20 PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 “O LáBaRO”

Recebeste bem a todos nós... Agora receba o carinho e o nosso abraço Paracatu!

Projeto Entre Ribeiros contribuiu com a grande alavancada de Paracatu

A Associação do Projeto Entre Ribeiros, nesta oportunidade, cumprimen-ta todos os paracatuenses, todos aqueles que vivem na cidade de Paracatu, que neste dia 20 de outubro completou 217 anos e que tem uma grande importância no cenário nacional. A cidade de Paracatu nasceu na primeira metade do século XVIII, sob o signo do ouro, quando os bandeirantes começaram a andar para o noroeste à procura do ouro, à procura das riquezas que, naquela época, valiam e era o que a Coroa portuguesa procurava. Durante quase um século, o me-tal emergiu generosamente dos depósitos de aluvião, encontrados facilmente nos diversos córregos do município. A atração exercida pela abundância com que o ouro fl uía contribuiu para o rápido crescimento do arraial.

Nas décadas de 1970 e 1980, começaram a chegar para a cidade de Paraca-tu novos imigrantes em busca de novas oportunidades. E Paracatu, então, com aqueles que lá viviam e aqueles que lá chegavam, começou a tomar feições de uma nova cidade, com nova identidade e muitas vocações, uma mistura de cultu-ra centenária e novos tempos.

A agropecuária é também uma im-portante atividade para a economia. Paracatu dispõe de mais de 40 mil hec-tares de áreas irrigadas, com produção mecanizada de milho, feijão e soja, além da fruticultura, café, cana- de--açúcar e algodão. Os agricultores e pecuaristas estão organizados em co-operativas, treinamento e assistência técnica, aumentando a qualidade e a competitividade dos produtos.

Quando o Projeto Entre Ribeiros foi instalado na região, todos foram muito bem acolhidos pelos paracatuenses.

Hoje, após 217 anos de emancipação política, o município é destaque em Mi-nas Gerais e no Brasil por sua economia, pela moderna produção de ouro e grãos, e também pela pecuária.

Portanto, nesta data especial, a Associação do Projeto Ent re Ribeiros quer comemorar com todos os paracatuenses o aniversário da cidade que nós amamos!

Pedra Fundamental do Centro Administrativo da

Prefeitura de ParacatuNa tarde do dia 20 de outubro o Pre-

feito Olavo Condé, juntamente com cor-religionários, funcionários municipais e população em geral, descerraram a pla-ca da Pedra Fundamental que dá início a construção do Centro Administrativo de Paracatu que terá início em novembro.

Na ocasião, autoridades, moradores e visitantes prestigiaram o evento que con-tou com momentos de fala de políticos e profi ssionais da área civil.

Em seu discurso, o prefeito Olavo Condé declarou que esse dia 20 de outu-bro é um dia de extrema importância para sua administração e que marcará novos tempos no desenvolvimento da cidade. Que esta obra trará vários benefícios tan-to para a melhoria do bairro, como para desafogar o centro da cidade e que muito trará economia para o município.

O Centro Administrativo tem como objetivo possibilitar que todas as secre-tarias municipais funcionem num mesmo espaço de forma organizada e com acessi-bilidade a população em geral. Com uma estrutura moderna e funcional, o centro administrativo de Paracatu vai mudar para melhor as condições de trabalho dos servidores públicos e consequentemente o atendimento dado ao cidadão.

O empreendimento será construído próximo a AMNOR no bairro Paracatu-zinho.

Hoje é um novo diaDe um novo tempo que começouNesses novos dias, as ale-griasSerão de todos, é só que-rerTodos os nossos sonhos serão verdade

O futuro já começouHoje a festa é suaHoje a festa é nossaÉ de quem quiserQuem vierA festa é suaHoje a festa é nossa

É de quem quiserQuem vier…

Música do Marcos do vale

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 Página 21

Paracatu – 217 anos

Por Ana Carolina Campos de Carvalho Paracatu é uma cidade rica. Não há

dúvida. Engana-se, porém, quem crê que sua riqueza está no ouro difícil de ser lavrado ou nos outros minérios que se encontram em seu solo. Tampouco está na terra fértil que abriga um dos maio-res potenciais agropecuários do Brasil. As maiores riquezas da terra do Rio Bom são sua gente, sua história e sua cultura.

Aqui vive uma gente que faz jus ao estereótipo do mineiro: gente desconfi a-da, que não se deixa levar pelo primeiro gracejo ou pela primeira conversa; mas que, depois de ter sua confi ança con-quistada, “baixa a guarda”, se desdobra, vira parente (o seguinte diálogo é mais constante aqui do que em qualquer outro lugar: “Você é fi lho/neto de quem?” “De Fulano.” “Bem que seus traços eram fa-miliares. Somos primos!”), abre as por-tas de sua casa e de sua vida e aí você ganhou um amigo verdadeiro e fi el. Da-queles que saem de seu caminho para lhe ajudar. Paracatuense é assim: gente com quem se pode contar.

Entranhada nas ruas, nos becos e no casario vive também uma história rica,

regada de muito folclore, misticismo e orgulho. É uma história que muitas ve-zes se confunde com a história do próprio país, ora protagonizando-a, ora atuando como coadjuvante. É a história em que fi guram bandeirantes, escravos, D. Beja, Juscelino Kubistchek e a construção de Brasília, a arquitetura barroca das igrejas, dentre tantos outros fatos e personagens.

Paracatuenses e sua história constru-íram, portanto, um inestimável valor cul-tural. Aqui cabe falar um pouco de tudo. Reconhece-se um paracatuense tão logo ele usa uma das tantas expressões carac-terísticas daqui: “Senhora...” ou “Senho-ra d’Abadia!” (com uma entonação bem peculiar), “‘Se’ besta!” e “manota”. Mas você saberá que está mesmo diante de um “legítimo” paracatuense porque ele conhece cada uma das edifi cações his-tóricas de sua cidade, ele sabe o que é a cultura quilombola, ele frequenta as bar-raquinhas, ele gosta de feijão tropeiro e se orgulha de ter o melhor pão de queijo e a melhor empadinha do mundo. Mais do que isso, ele está aberto para o que é novo. Ele se preocupa em preservar e celebrar suas tradições, mas reconhece a importância de inovar. Ainda que do seu

jeitinho mineiro de ser – desconfi ado, de-vagar até “pegar confi ança”.

Quando alguém faz aniversário, se-guimos alguns rituais. Simples, mas im-portantes e sinceros. Comemoramos: Nossa forma de mostrar que amamos aquela pessoa é comemorar com ela. O desfi le do dia vinte de outubro é a co-memoração. Basta ver quantas pessoas fi cam, de pé, debaixo de sol quente, assis-tindo a essa colorida festa. Presenteamos: O que podemos oferecer à nossa querida cidade, além de amor e orgulho, é o cui-

dado incondicional com esse patrimônio que é nosso e fi cará para as próximas ge-rações – nossos fi lhos e netos. Deseja-mos: Que neste 217º aniversário, Paracatu seja abençoada com muita prosperidade, crescimento, paz, segurança, desenvolvi-mento sustentável, cultura, respeito, arte, igualdade social. E que o calor que preva-lece por aqui seja sempre o calor humano e que essa seja sempre sua maior riqueza. Parabéns, Paracatu! Esta é a homenagem do Colégio Soma, da Faculdade Tecsoma e da Faculdade Finom!

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Página 22 PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 “O LáBaRO”

Celinha Botelho Ulhôa Ávila, comemorou no dia 11 de outubro em Brasília seu aniversário. Uma linda festa com música ao vivo e com direito ao cover de Elvis Presley (presente do amigo Saulo). Amigos e familiares compareceram em peso para abraçar e festejar com Celinha.

O motivo do festão, além de celebrar os 60 anos – que na realidade idade pra ela representa vida, alegria, ela garantiu não se preocupar com idade: “Estou muito feliz, família linda reunida. Que venham os 61″ .

Aniversário de Celinha Botelho Ulhoa

Parabéns Giovanna Depois do vexame cantando o Hino

Nacional Brasileiro na Assembleia Le-gislativa de São Paulo em 2009; de ter jurado nunca mais pisar em um palco, e de ter se internado para tratamento da sín-drome do pânico em uma clínica psiqui-átrica, a cantora Vanusa deu a volta por cima e reapareceu com um belíssimo CD produzido por Zeca Baleiro. O CD, que traz o nome de batismo da cantora: “Va-nusa Santos Flores”, veio depois de mais de vinte anos do seu último lançamento fonográfi co. E chegou bonito! Feito as manhãs de setembro tão propagadas pela cantora em seus bons tempos. “Com esse trabalho, eu reafi rmo a minha identidade. Meu fundo do poço tem mola. Sou uma pessoa aberta ao novo, gosto de experi-mentar, ouvir ideias. Pude fazer tudo com calma”, comentou a cantora que já conta com 68 primaveras.

Quando tudo parecia perdido, Vanusa recebeu na clínica, em 2013, uma ligação inesperada. Era o cantor Zeca Baleiro propondo-lhe a gravação de um novo tra-balho. Foi o bálsamo para sua reabilitação. Como uma Fênix ela renasceu das cinzas. O projeto não fi cou só na promessa não. Demorou mas saiu mes-mo! O próprio Zeca pro-duziu o disco que traz dez faixas e tem uma pegada mais folck. Inclui mú-sicas de Ângela Ro Rô (Compasso), Vander Lee, a belíssima (Esperando aviões), Zé Ramalho (O silêncio dos Inocentes), e traz uma das músicas mais bonitas do nosso amigo Zé Geraldo: “Mis-térios”, composta com Mário Marques muitos anos atrás. Mário é irmão de Antônio Marcos, o pri-meiro marido da cantora que não a deixou gravar esta música naqueles áu-reos tempos. Mistérios

tem uma letra linda! É uma das melhores músicas do Zé que já ouvi e fala exata-mente sobre “salvar o pouco que ainda resta da nossa juventude”. Uma questão urgente!

Das músicas inéditas, Nô Stopa, fi lha do Zé Geraldo, também comparece com a bela música “Abre aspas”, feita em par-ceria com Marcelo Bucoff.

Fico feliz com a volta da Vanusa. De verdade! Tive o prazer de conhecê-la pes-soalmente e sei das difi culdades que ela passou. É uma grande cantora e não me-rece ser lembrada apenas pelos deslizes que a frágil saúde a fez cometer. Quem da nossa idade não se lembra de suas be-las interpretações para “Manhãs de Se-tembro”, “Paralelas”, do nosso sumido Belchior, e tantas outras? A conheci em Albufeira, Portugal no período em que lá moramos. Ela passou uma temporada por lá e nos visitava quase todos os dias. Nosso fi lho Lucas, o Algarvio, frequen-tava seu colo e foi embalado muitas ve-zes pela sua doce voz. Fazíamos algumas cantorias informais em casa e me lembro dela cantando “Atrás da Porta”, do Chico, com uma interpretação que nos emocio-nava a todos! Canta muito!

Que esse disco possa lhe trazer um pouco de paz e de reconhecimento por tudo que já fez e que ainda poderá fazer pela nossa música.

O CD “Vanusa Santos Flores” foi lan-çado pelo selo do Zeca Baleiro “Saravá Discos” e pode ser encontrado em algu-mas casas do ramo!

Até a próximaPedro Antônio

O fundo do poço tem mola

Aniversário de Giovanna, fi lha do casal, Augusto Mundim e Daiane Simão… A festa teve como tema “Princesa Sofi a”.

No fi lme da Disney, Sofi a é uma menina como outra qualquer que em um passe de mágica teve que se acostumar com a vida de princesa. Mas não sem a ajuda de quem entende do assunto. A pequena contou com os ensinamentos das fadas madrinhas Flo-ra, Fauna e Primavera que vieram direto do castelo da Bela Adormecida. Sua pele branquinha, olhos marcantes e cabelo castanho se destacam na beleza da mais nova princesinha. Tais semelhanças com Giovanna são meras coincidências, mas foram su-fi cientes para fazer da comemoração do seu primeiro aninho uma festa real.

Marcos Geraldo Alves da Silva assu-miu no dia 6 de outubro a gerência da Re-gional Noroeste do Sebrae Minas. Mar-cos é formado em Ciências Contábeis e tem especializações em Gestão de Micro e Pequenas empresas e Cooperativismo. O novo gerente é funcionário do Sebrae desde 2000.

A Regional Noroeste foi criada em 2012 com o objetivo de ampliar e me-lhorar o atendimento da instituição no interior do Estado. A sede localiza-se na cidade de Paracatu. Em Unaí há um escri-tório de microrregião. Ambos estão estru-turados com equipamentos e pessoal ca-pacitado para o desenvolvimento do em-

preendedorismo na cidade e região. No total são 28 colaboradores - analistas, as-sistentes e estagiários -, aptos a prestarem atendimento aos empreendedores das 22 cidades que compõem a Regional.

O Sebrae desenvolve no Noroeste de Minas projetos focados na inovação e empreendedorismo. Os principais são: Educampo Leite; revitalização do comér-cio de rua; desenvolvimento de minimer-cados; capacitação de fornecedores Kin-ross; encadeamento produtivo; economia criativa; desenvolvimento estratégico territorial; educação empreendedora no ensino e fomento ao cooperativismo.

Novo gerente do Sebrae na Regional Noroeste

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - OUTUBRO de 2015 Página 23

Editais

012811 - FELIX APARECIDO DE BARCE-LOS OLIVEIRA, solteiro, maior, soldador, natural de Município de Paracatu-MG, filho de ANTONIO JOSÉ SOBRINHO e ZILEIA MADALENA DE BARCELOS OLIVEIRA; e JOICE CHAVES DOS SANTOS, solteira, maior, recepcionista, natural de Paracatu--MG, filha de JOSÉ ALVES DOS SANTOS e MARIA APARECIDA SOARES CHAVES;

012814 - WESLEY QUIRINO RIBEIRO, sol-teiro, maior, pizzaiolo, natural de Paracatu--MG, filho de SEBASTIÃO QUIRINO RIBEI-RO e MARIA OLIVEIRA MELO; e REJANE FONSECA SILVA, solteira, maior, do lar, na-tural de Paracatu-MG, filha de OSVALDO DA SILVA e MARIA SEBASTIANA ANTO-NIA DA FONSECA SILVA;

012840 - EULER JOSÉ CARNEIRO, divor-ciado, maior, encarregado de manutenção, natural de Vazante-MG, filho de JOAQUIM LAZARO CARNEIRO e MARIA DO CAR-MO PRADO GUIMARÃES; e LUANA CRIS-TINA DOS SANTOS, divorciada, maior, ca-beleireira, natural de Brasilia-DF, filha de e ABADIA JOSÉ DOS SANTOS;

012837 - GERALDO ROCHA NETO, sol-teiro, maior, Estudante, natural de Paracatu--MG, filho de GERALDO ROCHA FILHO e ANA GENOVEVA CRUVINEL DO COU-TO ROCHA; e VÍVIA MARTINS VAZ, soltei-ra, maior, nuticionista, natural de Paracatu--MG, filha de PAULO CLOVES VAZ e MA-RIA DE LOURDES MARTINS SOARES VAZ;

012777 - FERNANDO CAMPOS OLI-VEIRA, solteiro, maior, mecânico, natural de Paracatu-MG, filho de JOSÉ JOAQUIM CALDEIRA DE OLIVEIRA e ADAIR LANE CAMPOS OLIVEIRA; e BRUNA GABRIELA VIEIRA ALVES, solteira, maior, auxiliar admi-nistrativo, natural de Paracatu-MG, filha de JOSÉ MARIA ALVES DO NASCIMENTO e CÉLIA ANTONIO VIEIRA;

012810 - ROBSON CARLOS DE OLIVEI-RA, solteiro, maior, construtor civil, natural de Paineiras-MG, filho de JOÃO LOUREN-ÇO DE OLIVEIRA e CELINA FERREIRA DE MENEZES; e ADRIANA GOMES LOPES, solteira, maior, do lar, natural de Município de Paracatu-MG, filha de SILVIO SIMÕES LOPES e MARIA APARECIDA FERREIRA GOMES;

012787 - RUBENS ALCEU KRAEMER, sol-teiro, maior, estudante, natural de Unaí-MG, filho de ALCEU KRAEMER e MARIA EVE-NILDA KRAEMER; e ANA PAULA NERES DOS SANTOS, solteira, maior, estudante, natural de Presidente Olegário-MG, filha de ANTÔNIO CARLOS DOS SANTOS e MARIA NERES DOS SANTOS;

012805 - ITALO RODRIGUES SENA, soltei-ro, maior, vigilante, natural de Paracatu-MG, filho de EDSON PEREIRA SENA e VÂNIA RODRIGUES DE AQUINO; e ROBERTA LEANA LOPES SANTOS, solteira, maior, vendedora, natural de Paracatu-MG, filha de ROBERTO MENDES DOS SANTOS e VAL-DENY LOPES SANTOS;

012798 - FABIO MARQUES RIBEIRO, sol-teiro, maior, operador de máquina, natural de Distrito de Fechados, Mun.Santana de Pirapama-MG, filho de JOÃO BATISTA RI-BEIRO e ANA MARQUES DE OLIVEIRA; e EUNICE CORREIA BARBOSA, solteira, maior, do lar, natural de Paracatu-MG, filha de EVALDO CORREIA BARBOSA e MA-

RIA REGINA CORREIA BARBOSA;

012806 - JOSÉ DE SOUZA PÔRTO, di-vorciado, maior, lavrador, natural de São Gonçalo do Abaeté-MG, filho de ADÃO DE SOUZA PÔRTO e ROMANA LOPES DE OLIVEIRA; e CÊLVA ROSA DOS SAN-TOS, solteira, maior, cozinheira, natural de Vazante-MG, filha de ANTÔNIO LOUREN-ÇO DOS SANTOS e IRAMITA ROSA DE FARIA;

012796 - GABRIEL VITOR ALVES CRUZ, solteiro, maior, analista desenvolvedor, na-tural de Brasília-DF, filho de JUSCELINO VIEIRA CRUZ e IVANIA MARGARETH AL-VES CRUZ; e LUANA CAROLINA COIM-BRA ASSUNÇÃO, solteira, maior, analista ambiental, natural de Paracatu-MG, filha de MAURO ASSUNÇÃO SILVA e MARISA COIMBRA ASSUNÇÃO;

012785 - IGOR LUÍS PEREIRA MARTINS, solteiro, maior, analista administrativo, na-tural de São Paulo-SP, filho de IDALINO CESQUIN MARTINS e IVANISE PEREIRA MARTINS; e CLARICE PERES DOS SAN-TOS, solteira, maior, contadora, natural de Paracatu-MG, filha de LAERTE MONTEIRO DOS SANTOS e BENEDITA PERES DOS SANTOS;

012830 - GILSON JOSÉ MACEDO, soltei-ro, maior, Técnico de Mineração, natural de Paracatu-MG, filho de JOSÉ WILSON DE MACEDO e ENI MARIA DE JESUS MACE-DO; e GEISE DE ALMEIDA E SILVA, solteira, maior, Autônoma, natural de Paracatu-MG, filha de MOACIR DE ALMEIDA E SILVA e MARIA ROSA VIEIRA DE SOUZA ALMEI-DA;

012819 - GLADSTON ANDRADE DA SIL-VA, solteiro, maior, recreador, natural de Gama-DF, filho de MANOEL NILTON DA SILVA e SANDRA JANETE DE ANDRADE DOS SANTOS; e EMILY MACÊDO COS-TA, solteira, maior, recepcionista, natural de Paracatu-MG, filha de WALDECY EUZÉBIO DA COSTA e MARIA DOS REIS MACÊDO DUARTE;

012767 - ANDERSON MOREIRA DA SIL-VA, solteiro, maior, Técnico em Meio Am-biente, natural de Anápolis-GO, filho de ELIESER MOREIRA DA SILVA e BERNAR-DETE BATISTA SILVA; e RAQUEL ESTER FÉLIX DA SILVA, solteira, maior, Técnica de Segurança do Trabalho, natural de Brasília--DF, filha de CRISTIVAL FELIX DA SILVA e MARIA SANDRA DA SILVA;

012822 - JOÃO APARECIDO TEODO-RO DA SILVA, solteiro, maior, lavrador, natural de Paracatu-MG, filho de ANDRÉ TEODORO DA SILVA e MARIA CRISTI-NA SANTOS SILVA; e CARLA DIAS DE FREITAS, solteira, maior, magarefe, natural de Paracatu-MG, filha de ATAGILDO DIAS DE FREITAS e MARIA DA BADIA DIAS DE FREITAS;

012804 - RAFAEL CARMO DE OLIVEIRA, solteiro, maior, operador de polo compac-tador II, natural de Paracatu-MG, filho de RAIMUNDO NONATO DE OLIVEIRA e MAISA DO CARMO CONCEIÇÃO OLI-VEIRA; e DAIANE DE OLIVEIRA PORTO, solteira, maior, auxiliar administrativo, natu-ral de Paracatu-MG, filha de DALMIR DA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA BRAGA e MARILDA AZEVEDO PORTO;

012760 - TIAGO SANTANA DE SOUZA, solteiro, maior, Técnico Agrícola, natural de João Pinheiro-MG, filho de ARGEMIRO MOREIRA DE SOUZA e VILMA LUZIA DE SOUZA; e ELEN CRISTINA MONTEIRO DA SILVA, solteira, maior, Autônoma, natural de Paracatu-MG, filha de ELI SEBASTIÃO DA SILVA e MARINA MONTEIRO DOS SANTOS;

012797 - BRUNO FERNANDES LUIZ, sol-teiro, maior, servente, natural de Paracatu--MG, filho de EVANDRO LUIZ XAVIER e LÁZARA MÁRCIA FERNANDES XAVIER; e BRUNA OLIVEIRA DOS SANTOS, sol-teira, maior, do lar, natural de Paracatu-MG, filha de JOÃO PEREIRA DOS SANTOS e GISELDA PIRES DE OLIVEIRA;

012823 - ÉDERSON COSTA NASCIMEN-TO, solteiro, maior, tratorista, natural de Paracatu-MG, filho de MAURÍCIO COSTA NASCIMENTO e VALDECY VAZ DA COS-TA; e VANESSA OLIVEIRA FERREIRA, sol-teira, maior, encarregada, natural de Paraca-tu-MG, filha de CLARINDO DOS SANTOS GONÇALVES FERREIRA e MARIA APARE-CIDA DE OLIVEIRA FERREIRA;

012781 - KENNEDY HEDON ALVES PA-CHECO, divorciado, maior, Mecânico, na-tural de Buritizeiro-MG, filho de HEDON ALVES PACHECO e TEREZINHA CELIA JUVENCIO; e ALINE SILVA DE ALMEIDA, solteira, maior, Secretária, natural de Para-catu-MG, filha de JOSÉ CARLOS FERREIRA DE ALMEIDA e VANAILDE BATISTA SILVA DE ALMEIDA;

012802 - MARCELO DOUGLAS OLIVEI-RA LOPES, solteiro, maior, Torneiro Mecâ-nico, natural de Catalão-GO, filho de NEL-SON MENDES LOPES e KASTIÚCIA DE OLIVEIRA; e HAIANE SILVA PINHEIRO, solteira, maior, auxiliar de escritório, natural de Paracatu-MG, filha de JOÃO BISPO PI-NHEIRO e ARLEIDE DA SILVA PINHEIRO;

012824 - GIDEON DA SILVA SOUZA, sol-teiro, maior, assitente de laboratório, natural de Paracatu-MG, filho de EDMILSON TOMÉ DE SOUZA e SIVANILDA APARECIDA DA SILVA SOUZA; e AMANDA RODRIGUES DE ARAÚJO, solteira, maior, auxiliar admi-nistrativo, natural de Paracatu-MG, filha de e MARLENE RODRIGUES DE ARAÚJO;

012831 - ROBSON GOMES MARTINS, sol-teiro, maior, Mecânico, natural de Paracatu--MG, filho de ROMILTON LOPES MARTINS e SÍLVIA GOMES DA SILVA; e CAMILA FERREIRA SOARES, solteira, maior, Opera-dora de Caixa, natural de Vazante-MG, filha de GERALDO JOSÉ SOARES e ROSÁRIA DO CARMO DUARTE FERREIRA SOARES;

012829 - ROMULO FERREIRA DE SOUSA, solteiro, maior, Teólogo, natural de Brasilia--DF, filho de ANTONIO FRANCISCO BORGES DE SOUSA e MARIA DE FATI-MA SOARES FERREIRA; e JÉSSICA NETO NASCIMENTO, solteira, maior, enfermeira, natural de Paracatu-MG, filha de e GISLE-NE NETO NASCIMENTO;

012841 - RAFAEL RODRIGUES DA SILVEI-RA, solteiro, maior, mecânico de máquinas pesadas, natural de Paracatu-MG, filho de IVANI RODRIGUES DA SILVEIRA e REGI-NA OLIVEIRA SILVEIRA; e DARLENE DA CRUZ XAVIER, solteira, maior, técnica de enfermagem, natural de Paracatu-MG, filha de MANOEL LUIZ XAVIER e BRIGIDA

MARCIA DA CRUZ XAVIER;

012838 - ADILSON CORREIA DOS SAN-TOS, solteiro, maior, vaqueiro, natural de Nova America-GO, filho de JOSÉ FRAN-CISCO DE OLIVEIRA SANTOS e ANITA CORREIA DE CARVALHO SANTOS; e THAÍS GOMES DOS SANTOS, solteira, maior, vendedora, natural de Paracatu-MG, filha de ANTONIO PEREIRA DOS SAN-TOS e ROSA MARIA GOMES DOS SAN-TOS;

012815 - FÁBIO DE ARAÚJO PEREIRA, solteiro, maior, engenheiro eletricista, na-tural de Paracatu-MG, filho de GENTIL DE ARAÚJO PEREIRA e ILZA DE OLIVEIRA PEREIRA; e RAVENA ARAÚJO CARDOSO, solteira, maior, técnica de laboratório, natu-ral de Brasília-DF, filha de ANDRÉ RONAL-DO CARDOSO BRAZ e DIVA DE ARAÚ-JO SANTANA CARDOSO;

012801 - MICHAEL RODRIGO DE OLI-VEIRA, solteiro, maior, Vigilante, natural de Jundiaí-SP, filho de ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA e CONCEIÇÃO APARECIDA JOAQUIM DE OLIVEIRA; e NEURIZETE SOUZA LIMA, solteira, maior, Vendedora, natural de Unaí-MG, filha de JOSÉ FERREI-RA LIMA e RITA MARTINS DE SOUZA LIMA;

012812 - ALEXANDRE CARDOSO DE MATOS, solteiro, maior, bancário, natural de Distrito de Patos de Minas-MG, filho de JOÃO JOSÉ DE MATTOS e ANA VIEIRA CAIXETA DE MATOS; e LÍLIAN PEREIRA DE SOUSA, solteira, maior, gerente adminis-trativo, natural de Paracatu-MG, filha de e MARIA ISABEL PEREIRA DE SOUSA;

012828 - WALDIR HENRI GONZALES CANO JÚNIOR, solteiro, maior, educador físico, natural de Porto Murtinho-MS, filho de WALDIR HENRI GONZALES CANO e DEBBIÊ CRUZ CANO; e MARÍLIA AL-VES DE MELO, solteira, maior, farmaceutica, natural de Paracatu-MG, filha de PEDRO ALVES DE MELO e ROSA MEIRA E SILVA MELO;

012834 - AMAURÍ FRANCISCO ANDRA-DE, solteiro, maior, engenheiro de produção, natural de Paracatu-MG, filho de JOÃO FRANCISCO ANDRADE e MARINETE DA SILVA ANDRADE; e JUNIELLY DOS SAN-TOS SOARES, solteira, maior, advogada, na-tural de Varzelandia-MG, filha de JOSÉ AN-TÔNIO SOARES e ISTAIR DOS SANTOS SOARES;

FORA - TÁLISSON SILVA SILVEIRA, soltei-ro, maior, promotor de vendas, natural de Paracatu-MG, filho de DAVI RODRIGUES DA SILVEIRA e VALDIRENE PEDRO DA SILVA SILVEIRA; e RHAYANE DOS REIS GONÇALVES, solteira, nascida em 16 de agosto de 1998, estudante, natural de Unaí--MG, filha de VALDECI GONÇALVES DE OLIVEIRA e MADALENA DOS REIS LEÃO DE OLIVEIRA;

Os contraentes apresentaram os documen-tos exigidos pelo art.1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impe-dimento, que os impeçam de se casar, que o faça na forma da Lei:

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILESTADO DE MINAS GERAIS

Cartório de Registro Civil das Pessoas NaturaisOficial Titular: Wilma Melo Franco Dias

Faz saber que pretendem casar-se:

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