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[11] [3] C u l t u r a Entrevista com Raffa Santoro, DJ, Produtor e ativista social [5] COMPROMISSO COM O LEITOR www.jornalocidental.com.br Ações sociais de Alex são premia- das em Goiânia [2] [email protected] Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin (1951 a 1998) e Maria Madalena (1955 a 2007) Ano XIX Edição nº 276 Junho de 2011 Distribuição Gratuíta Jornal ocidental Segurança Pública e Ações Sociais Fim do mundo: elucubrações da mente infantil C r ô n i c a Cidade Ocidental perde Neto [12] 30%

Jornal Ocidental Junho de 2011

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Nesta Edição: Entrevista com DJ Raffa Violência diminui em Cidade Ocidental Alex Batista recebe prêmio em Goiânia Morre Neto do PT

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[11]

[3]

C u l t u r a

Entrevista com Raffa Santoro, DJ, Produtor e ativista social [5]

COMPROMISSO COM O LEITOR

www.jornalocidental.com.br

Ações sociais de Alex são premia-

das em Goiânia[2]

[email protected]

Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin (1951 a 1998) e Maria Madalena (1955 a 2007) Ano XIX Edição nº 276 Junho de 2011 Distribuição Gratuíta

Jornal ocidentalSegurança Pública e Ações Sociais

Fim do mundo: elucubrações da mente infantil

C r ô n i c a

Cidade Ocidental perde Neto [12]

30%

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Jornal Ocidental / Junho de 2011

2

EXPEDIENTEJornal Ocidental Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin (1951-1998) e Maria Madalena (1955-2007)

PresidentaDarla Budin

[email protected] GeralAndré Brito

[email protected] Gráfico

André BritoReportagem

(61) 9222-6588Entre em contato:

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Opinião e Direito

André Brito

O Fim dos Tempos

“Hoje em dia dou muita ri-sada de tudo

isso. Será que na época, não seriam apenas metáforas?”

[email protected]

Quando eu era pequeno, morria de medo do fim do mundo. Mesmo sem saber do que se tratava exatamente. Os poucos canais de TV que exstiam, insistiam em tratar do tema. Vivíamos nos anos 70 e 80 e a programação era escassa. Volta e meia, Cid Moreira, com aquela voz ar-repiante, anunciava o tema: “o mundo vai acabar no ano 2000?”, perguntava ao teles-pectador assombrado. Há trinta e poucos anos atrás, o ano 2000 parecia muito longe, então plenamente acei-tável que o mundo acabasse em uma data tão distante. Na escola nós contávamos quantos anos faltava para a data infame. “Faltam vinte anos para o mundo acabar”, brincávamos com coisa séria. Parecia falta de assunto: quando não falavam de infla-ção e discos voadores, falavam de fim de mundo. “O mundo não vai acabar, as pessoas é que acabarão!”, diziam os mais radicais e ferozes, já de-sanimados com tudo e todos.

Para mim era igualmente assustador. Como viver em um mundo sem ninguém? Quem faria minha comida e me levaria para a escola? Criança tem cada uma. Os tais discos voadores me aterrorizavam também. Relatos de abdução, supostos pousos e voos suspeitos eram

os assuntos dos quais eu fugia sempre. Queria me ver sair “voado” da sala era iniciar qualquer desses temas. Hoje em dia dou muita risada de tudo isso. Será que na época, não seriam apenas metáforas que Cid usava para criticar a ditadura militar? Algo como “o mundo acaba-rá em 2000 se a população não for às ruas e protestar contra os militares”.

E os discos? O mundo vivia uma bagunça, com guerras e tudo o mais, o que esses caras iriam querer fa-zer aqui? A metáfora talvez fosse “precisamos usar nos-sa imaginação para fugir dos problemas de hoje” ou “a TV tem que ‘inventar’ notícias, pois a censura não permite novas abordagens”. Mas o medo é inerente ao ser humano. O medo do desconhecido é mais latente nas crianças, isso é fato. Tal-vez mais em algumas do que em outras. E esse medo com o passar do tempo, não vira propriamente pavor, mas transforma-se em hesitação, ouso teorizar. Tinha também medo de filme de terror. Poltergeist, O Exorcista, A Profecia, entre outros filmes terríveis. Hoje não. Hoje sou um adulto dos mais machos. Hoje vai passar O Exor-cista na TV a cabo. Mas por via das dúvidas vou mudar de canal, dormir mais cedo e ler a Bíblia. Nunca se sabe.

Gabinete do Prefeito 3625-1322Sec. de Viação e Obras 3903-2006Sec. de Educação 3903-2010Sec. de Saúde 3903-2018Sec. de Finanças 3903-2022 / 2065 / 2064Sec. de Meio Ambiente 3903-2026Recursos Humanos 3625-1860Câmara Municipal 3625-6110

T e l e f o n e s Ú t e i sFórum 3625-7568 / 3625-5009Hospital Municipal 3903-2045Laboratório Municipal 3903-2038Centro de Reabilitação 3903-2021Assistência Social 3605-3695Conselho Tutelar 3903-2035Ministério Publico 3625-1531Cadeia Pública 3625-6609

[email protected]

Dra. Sheila D’ávila

Eu tenho direito?

A.D.E. | Cidade Ocidental - Este mês tenho que pagar o IPTU e gos-taria de saber para que serve, se é útil ou apenas mais um imposto? Querida A.D.E., o Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é um imposto bra-sileiro instituído pela Constituição Federal cuja incidência se dá sobre a propriedade urbana. Ou seja, o IPTU tem como “Fato Gerador” a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade imóvel loca-lizada em zona urbana ou extensão urbana. Em caso de áreas rurais, o imposto sobre a propriedade do imóvel é o ITR. Os contribuintes do imposto são as pessoas físicas ou jurídicas que mantém a posse do imóvel, por justo título. A fun-ção do IPTU é tipicamente fiscal, embora também possua função social. Sua finalidade principal é a obtenção de recursos financeiros para os municípios, embora ele também possa ser utilizado como instrumento urbanístico de con-trole do preço da terra. Serve para garantir a população de Cidade Ocidental uma melhor qualidade de vida, pois o valor arrecadado com ele será usado para estruturar escolas, melhorias na saúde públi-cas, obras que irão garantir mais beneficio para nossa população. O IPTU é calculado a partir de alíquo-ta (definida por lei) que pode ser alterada a cada ano. É pago sobre toda propriedade urbana, seja ela imóvel edificado (casas e aparta-mentos) ou terreno sem qualquer benfeitoria. O imposto anualmente pago pelo contribuinte é calculado sobre o chamado valor venal do imóvel (valor de venda). Então deve-se aproveitar o desconto concedido para evitar problemas judiciais, e ainda participar de sorteios de veí-culos, computadores e bicicletas.MCG | Cidade Ocidental - Estou em um processo de inventário e preciso de um documento chama-do FORMAL DE PARTILHA, o que significa e para que serve? Caro M.C.G., o formal de partilha é um título judicial extraído dos autos e expedido pelo juízo do qual trami-tou o processo de inventário, e, de-pois de finalizado o devido proces-so serve para regular os deveres e regularizar os direitos dos herdei-ros após o termino do inventário, ou após o término dos processos de separação, divórcio, anulação e nulidade de casamento. Este documento, além de regido pelo Código de Processo Civil, é aceito para fins de registro junto aos Car-tórios extrajudiciais, haja vista que também possui regimento pela Lei federal 6.015/73, denominada Lei de Registros Públicos, até mesmo

por ser um título judicial, confor-me mencionado. Ele irá formalizar para os herdeiros poderem ter um documento definitivo onde infor-ma o que ficou com quem. Deve-rá ser composto de uma sentença declarativa, que atribui aos inte-ressados na sucessão, os direitos/patrimônios que foram deixados pelo sucedido ou pela separação.A.S.D. | Friburgo - Sou divorciado, tenho dois filhos menores e estou tendo problemas com minha ex. Ela fica sempre fala mal de mim e de minha atual esposa, os filhos estão ficando distantes e estou me sentindo rejeitado por eles. O que devo fazer?Respondi esta mesma questão em outra edição e parece que este tipo de situação está se tornando mais habitual do que imaginamos. Realmente você deve se preocu-par, pois esta é uma situação usu-al, mas nem por isso normal, pois é uma perversão contra a criança que não teve culpa alguma na se-paração dos pais e já existe uma lei que protege o comportamento definido por Síndrome investigada por Gardner, significando distúrbios psicológicos, ansiedade e pânico nos menores. É a Lei 12.318/2010, que trata da ALIENAÇÃO PAREN-TAL que é “a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.” As atitudes que definem a AP são: realizar campanha de des-qualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; dificultar o exercício da autoridade parental; dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; dificultar o exercício do direito de convivência familiar; omitir deliberadamente informa-ções pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente; apresen-tar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós para dificultar a convivência deles com a criança ou adolescen-te e mudar o domicílio para local distante, visando a dificultar a con-vivência da criança ou adolescente com o outro genitor ou sua família. Fora casos que podem ser declara-dos pelo Juiz ou peritos. A pena vai desde advertência até a alteração da guarda. Se você verificar que realmente seu filho está sofrendo de AP, você deve procurar a justiça e fazer valer seus direitos e mais ainda, preservar seus filhos.

Charge

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Jornal Ocidental / Junho de 2011

3Nossa Cidade

A revista Fala Prefeito, períodi-co voltado ao poder executivo dos municipios, em reconhe-cimento ao programas sociais que atendem mais de cinco mil crianças em Cidade Ociden-tal, premiou Alex Batista (PR), prefeito da cidade. A condeco-ração foi entregue a políticos e empresários que fizeram a di-ferença no ano de 2010. O Prêmio Os Melhores da Política foi realizado em Goi-ânia e contou com mais de 50 personalidades, entre políti-cos, empresários e jornalistas. O prefeito Alex Batista foi o único a ser citado pelo presi-dente da revista e do instituto de pesquisa EPP, Paulo Ro-drigues. “É muito gratificante

premiar quem realmente tra-balha, como, por exemplo, o prefeito de Cidade Ocidental, Alex Batista, que realiza um trabalho fantástico na sua ci-dade”, disse o jornalista. Na oportunidade, Rodri-gues também falou da dimi-nuição dos índices de violên-cia no município de Cidade Ocidental, que baixou este in-dicador em 30%, feito inédito entre os municípios do Entor-no Sul. “Nossos números bai-xaram, pois estamos dando atenção aos jovens e crianças através dos programas so-ciais. Afastá-los das ruas tem sido fundamental para a di-minuição da violência”, disse o prefeito Alex. Os programas sociais exis-

Começa a 33ª Festa de Santo AntônioTeve inicio na última sexta-feira, 27, a 33ª edição da tra-dicional Festa de Santo An-tônio, em Cidade Ocidental. A festa do padroeiro de Cidade Ocidental é organiza-da pela paróquia local todos os anos, fazendo parte do ca-lendário cultural de eventos da cidade que é prestigiada por jovens e adultos de todas as localidades do município ocidentalense. Realizada em frente à Igreja Católica, na praça San-to Antônio a festa este ano contará com shows, touro mecânico, brinquedos inflá-veis e é claro, com as tradicio-

nais barraquinhas de comidas típicas dessa época do ano. Realizada entre 27 de maio e 13 de junho, as bar-raquinhas começaram mais cedo. Desde o início da se-mana, voluntários prepa-ram o local com enfeites, co-midas e acertam os últimos detalhes para o início da festividade, que sempre tem inicio após a missa. O Prefeito Alex Batista, além do apoio dado, como sempre, abriu as festividades (foto), hasteou a bandeira do município e animará o Bin-go, seguindo a tradição da cidade.(AB)

tentes no município são man-tidos com recursos da Pre-feitura oriundos do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU e outros impostos municipais. Para elaborar os projetos e programas sociais, tais como Karatê, Capoeira nas Escolas, Fanfarras (bandas) de música nas escolas, curso de línguas e várias outras atividades, Alex usa de seus conhecimentos como educador, além de sua vivência na própria cidade, tendo em vista ser natural da localidade e conhecer bem os anseios da comunidade. Com isso, oferece-se opor-tunidades para os cidadãos para garantir o futuro dos jovens, pois o futuro começa aqui.

Alex Batista é premiado em Goiânia

Fotos: Cledson Rodrigues

André Brito

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4 RIDE e Goiás

PREFEITURA MUNICIPAL DE CIDADE OCIDENTALSECRETARIA DE SAÚDE

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Atribuições da Vigilância Sanitária

1. Fiscalização e apreensão de mercadorias vencidas no comércio local2. Apreensão de carne clandestina

3. Inutilização e incineração das mercadorias apreendidas (carne e mercadorias vencidas) no Aterro Sanitário

4. Vistoria de denúncias de esgoto à céu aberto5. Vistoria em currais e chiqueiros na Zona Urbana e Rural

6. Fiscalização e Vistoria em Câmaras Frias nos mercados do município7. Coleta e inutilização de material perfuro-cortante nas

Unidades Básicas e Farmácias de Saúde

Assumiu a Vice-Presidência do Partido Trabalhis-

ta Brasileiro, (PTB),do Estado de Goiás, o com-

petente advogado eleitoral, Dr. Hyulley Machado:

“É com muita responsabili-dade que assumimos essa

nova missão e iremos trabalhar muito em prol

do crescimento e daconsolidação do nosso querido Estado de Goi-

ás.”, afirmou Hyulley.

Presídio de Cidade Ociden-tal constrói estacionamentoA unidade prisional de Cida-de Ocidental, da 3ª Regional Entorno da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal, concluiu, na terça-feira, dia 10, a construção de um estaciona-mento externo com sete vagas para servidores e visitantes. A obra, realizada por detentos do presídio, contou com apoio da Prefeitura Municipal, Conse-lho da Comunidade e doações da sociedade em geral. “Com

ajuda dos parceiros, agora te-mos estacionamento adequa-do para oferecer aos visitantes e autoridades. Estamos gratos pela ajuda e pelas melhorias que pudemos proporcionar ao presídio”, completa o diretor da unidade, Teomar Maciel da Conceição.

Mais informações: (62) 3201 6013Fonte: Goiás Agora

A Subsecretaria Regional de Educação de Luziânia reuniu representantes da Polícia Mi-litar, do Conselho Tutelar, da Promotoria Pública, do Con-selho da Infância e Juventude e das secretarias municipais de Educação e mais educa-dores de cinco municípios ju-risdicionados à subsecretaria (Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia, Nova Gama e Val-paraíso de Goiás) para discutir ações de combate à violência nas escolas da rede estadual localizadas na região. Neste primeiro encontro, realizado em Luziânia, foram traçadas algumas estratégias como o retorno da Patrulha Escolar às ruas, o apoio osten-sivo da PM às escolas e a for-

Educação discute ações de combate à violência nas escolas

matação de diversos projetos voltados para a cultura de paz entre gestores, professores, alunos e a comunidade. Na atividade também foi aborda-da a importância da família na educação e os limites que os jovens devem ter fora e dentro do ambiente escolar. Com o apoio do Instituto Euvaldo Lodi - IEL, outra ação realizada no município foi a palestra “O ser que eu quero ser”, oferecida aos gestores das 60 unidades de ensino vinculadas à Subsecretaria de Luziânia. A palestra teve como objetivo resgatar a autoestima desses profissionais e dar-lhes mais embasamento para que eles possam lidar melhor com situações de violência.

SegurançaEm Novo Gama foram defini-das, com o apoio da PM, me-didas emergenciais, voltadas principalmente para o Colégio Estadual Novo Gama e a escola estadual de mesmo nome, onde são altos os índices de violência. Para garantir a segurança dos estudantes foi disponibili-zada pela PM uma viatura para o período das aulas. Recente-mente, grupos formados por estudantes das duas escolas se envolveram em brigas. Segundo informações da Secretaria, no município de Cristalina, uma vez por mês, haverá encontro para adoção de novas medidas de combate à violência nas 60 escolas, todas localizadas no entorno do DF.

Ligações entre RIDE e DF estão mais baratas desde o dia 28/5Cerca de 68 milhões de mora-dores de 560 municípios bra-sileiros desde 28/05 estão pa-gando mais barato para falar por telefone fixo com muni-cípios vizinhos. Os usuários de 39 regiões metropolitanas e de três regiões integradas de desenvolvimento poderão fazer chamadas para cidades

que tenham proximidade e o mesmo código de área nacio-nal (DDD) ao custo de liga-ção local. A mudança nas tarifas faz parte da revisão do regula-mento sobre áreas locais para o Serviço Telefônico Fixo Co-mutado (STFC), promovida pela Anatel.

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[André Brito]

pos que fizeram muito mais dinheiro do que eu e o Markão e gastaram tudo com drogas e mulheres e ficaram sem nada. Também conheço aqueles que saíram de cena por opção pró-pria. E pra terminar aqueles que ficaram pra trás, não sou-beram se atualizar. E com isso perderam espaço no mercado. Me considero um artista re-ciclado e atualizado, por isso estou na ativa até hoje, graças a Deus por isso.

Você acha que o Hip-Hop está mais politizado ou apenas mais inserido nas políticas sociais que iniciadas com o Governo Lula?Não. O Hip Hop está mais politizado devido a evolução daqueles que fazem o Hip Hop de hoje em dia. A nova geração já entrou no Hip Hop muito mais organizada do que a minha geração. Eu mesmo tive que aprender que sem base política hoje no Brasil fica mais difí-cil de se fazer cultura e projetos sociais. Mas é claro que o Go-verno Lula traba-lhou para que isso acontecesse. O Hip Hop ser re-conhecido hoje como cultu-ra urbana b r a s i l e i r a já foi uma grande con-quista. Aqui no DF, como fomos um dos pioneiros no HH em todo Brasil, criamos um mercado próprio com lo-jas, gravadoras, programas em rádios comunitários, marcas de roupas e circuito de shows, grupos, produto-res, DJs, grafiteiros e crews de break campeãs. Uma vez você disse ao Cor-reio Braziliense, no auge do G-Funk, que Brasília seria como Los Angeles e que São Paulo era comparada a Nova York, em termos de produção musical. Essa comparação ainda se mantém?Acho que não. Hoje tudo está

mais eclético. Mas a influen-cia do estilo “Dirty South” e “Crank” que são estilos co-nhecidos onde a característica do bumbo na musica vem com muito grave, ainda são muito fortes nas produções do DF. E esse estilo foi herdado do G-Funk, Mimai Bass e do som de Los Angeles.

Qual o futuro que você proje-ta para o Hip-Hop?Eu espero que o futuro do Hip hop esteja cada vez mais longe

Entrevista com DJ Raffa

Como começou sua paixão pelo Movimento Hip-Hop e a Black Music?Começou em 1982 quando eu tinha 14 anos. É claro que tive que pesquisar muito para en-tender o porquê do Hip Hop do Break ou Eletrofunk que estava despontando na época com o África Bambaataa. Mas tive professores maravilho-sos que me ensinaram tudo sobre blues, soul, funk, disco. Foram os DJs Alexandre Me-deiros, Elivio Blower, Zinho e Nino Mix. Esses dois últimos principalmente porque eu fre-qüentava os bailes da Dizzy Som no Núcleo Bandeirante e foi lá que eu compreendi como tudo havia começado e chegado até os sons da época.

Encontrou barreiras em casa ou mesmo entre os outros Ra-ppers e DJs, no início de sua carreira?Encontrei barreiras com ami-gos que não entendiam por-que um cara que morava na Asa Norte e era filho de um dos maiores maestros, regen-tes e compositores de música erudita do Brasil e do mun-do, freqüentava a periferia de Brasília e gostava de Hip Hop. O HH sempre foi a minha veia ideológica e isso eu puxei de meu pai que tinha sido um dos fundadores do partido co-munista do Brasil, revolucio-nário que sofreu muito com a ditadura militar tendo que fugir com sua família e morar no exílio para não ser tortura-do e morto. Mas com Rappers, B.Boys e DJs nunca encontrei barreiras e sim incentivos. Às vezes sofria o preconceito in-verso. Das pessoas da perife-ria que não entendiam porque eu me sentia tão em casa entre eles. Mas ser a mesma pessoa com todos foi o que me deu um conceito de hoje poder fre-qüentar diversas quebradas por todo Brasil e ser respeita-do nelas. Isso não se compra se conquista com humildade.

Raffa, fazendo uma análise do Hip-Hop nacional e brasi-liense desde o disco “A Ousa-dia do Rap de Brasília” o que mudou de lá para cá?

do lixo gringo que contamina as rádios “pops” do Brasil sendo aqui um Hip Hop com a preocupação com as desi-gualdades sociais sendo o 5º elemento o da “Responsabili-dade e Consciência Social”.

Cultura

Mudou muita coisa. Na nossa época não tínhamos nenhuma referência. Éramos pioneiros e não sabíamos o que está-vamos fazendo. Tudo era na raça e coragem. Depois fomos aprendendo aos poucos. Hoje em dia os grupos sabem como proceder sem errar. Mesmo assim muitos erram. O prin-cipal neles, para mim, é fazer música pensando em dinhei-ro fama e mulher. Música se faz com amor, com verdade e acreditando em seu trabalho sem se levar por modismos ou rótulos. Fazer aquilo que acre-ditamos. O reconhecimento e dinheiro vêm com muito tra-balho honesto e humildade acima de tudo. É nisso que acredito com certeza.

Naquela época, os Magrellos faziam muitos shows, inclu-sive em Cidade Ocidental que inspirou muita gente a can-tar Rap e ser DJ. Tem alguma lembrança desse show?Esse na Cidade Ocidental na-quele palco “altíssimo”(risos), é uma das melhores lembran-ças que tenho até hoje. Aquele dia foi maravilhoso. O públi-co foi maravilhoso. Fiz muitos amigos naquele dia que tenho até hoje. Para mim, foi um dos marcos na minha vida profis-sional. E ter inspirado outros a seguir essa carreira foi muito bom e gratificante.

Muitos Rappers que grava-ram discos, ainda na época do vinil, embora tenham feito muito sucesso, desapareceram completamente do cenário. Foi falta de investimento em suas próprias carreiras em longo prazo ou falta de talento?Viver de sua arte é uma das coisas mais difíceis no Brasil. Quando se trata de Hip Hop a dificuldade aumenta muito. Então você conta nos dedos aqueles que tiveram cabeça em sua época e juntaram o pouco que ganharam e fizeram um pé de meia. Markão que tinha sido dos Magrellos e depois do Baseado nas Ruas comigo foi um desses exemplos que utilizaram com perfeição o pouco que ganharam. Hoje ele vive bem. Mais conheço gru-

Conheça o Raffa:

www.djraffasantoro.com.br

www.djraffa.multiply.com

www.hiphopdocerrado.com.br

www.amazoniabeats.com

Claudio Rafaelo Santoro começou como dançarino de Break nos anos 80 e nunca mais parou. Filho do maestro Claudio Santoro, que dá nome ao Teatro Nacional, Raffa se tornou rapper e produtor de Hip-Hop em Brasília. Na década de 90 esteve em Cidade Ocidental com Os Magrellos e fizeram um show que levou muita gente a seguir a carreira de rapper e DJ, mudando suas vidas para sempre.Acompanhe esse papo revelador. Leia a íntegra da entrevista em www.jornalocidental.com.br.

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Jornal Ocidental / Junho de 2011

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Localizada no bairro Ociden-tal Parque, a escola que leva o nome de um dos maiores edu-cadores do País, Paulo Freire, proporcionou na sexta feira, 26 de maio de 2011, evento que teve como objetivo inte-grar Escola e Comunidade, em especial as famílias que pos-suem alunos que freqüentam aquela unidade de ensino. Fundada em 1998, a escola, sob a direção do Professor Ema-noel Maia de Paula, conta em seu corpo discente com mais de

Escola Municipal Paulo Freire realiza II Festa da FamíliaEducação em ação

600 alunos regularmente ma-triculados que freqüentam os diversos projetos sociais e edu-cacionais que os atendem. Os alunos freqüentam as oficinas de Capoeira, Karatê e fazem parte da fanfarra (banda de música da escola), além de par-ticiparem do Programa Mais Educação onde freqüentam as aulas em período inverso ao do horário que estudam, ou seja, passam o dia na escola em pe-ríodo integral. Foram diversas as ativi-dades e apresentações reali-zadas na festa para entreter e

Governo de Cidade Ocidental

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO E LAZER

A Biblioteca Pública da Secretaria Municipal de Educaçao, Cultura, Desporto e Lazer de Cidade Oci-dental está atendendo a comunidade escolar no horário de 8h às 18h, de segunda à sexta-feira.

Além de bons livros para ajudar nos trabalhos escolares, os alunos contam ain-da com a sala de informática, onde tem acesso aos serviços de internet.

A educação inclusiva é direito de todos.

André Brito mostrar o potencial da escola, entre as quais, apresentação da Fanfarra da Escola em uma apresentação emocionante, o Coral dos alunos da primeira fase do Ensino Fundamental e a abertura com a oração do aluno Marlon, do 7º ano. “O objetivo da festa é integrar a comunidade junto à escola, cujo principal foco é mostrar a importância da família na formação da criança”, confor-me nos conta a Coordenadora Pedagógica Ana Lídia Serafim de Lima, uma das organiza-doras do evento.

Os pais ficaram emocio-nados com a iniciativa: “Esse tipo de projeto é importante para unir mais a comunida-de com a escola, além de po-dermos interagir com outras famílias, o que não acontecia no passado”, afirma Marina Viana, mãe de aluno. Participaram do evento, o Prefeito Alex Batista, que fri-

sou o papel dos pais na edu-cação dos filhos e em todas as atividades dos jovens, a Primeira Dama do município e Secretária de Assistência So-cial, Fernanda Batista, cuja con-tribuição foi primordial para a realização da festa, além de outros membros dos poderes Executivo e Legislativo local que prestigiaram a festa.

Alex Batista e os responsáveis pela fanfarra da Escola Paulo Freire

em foto de Cledson Rodrigues.Abaixo, o aluno Marlon, do 7º ano, faz a oração de abertura do evento.

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Jornal Ocidental / Junho de 2011

7Educação em ação

Nas últimas semanas temos sido bombardeados com no-tícias de escolas que não cui-dam da merenda de seus alu-nos com higiene e carinho. Claro que logo nos vem a mente, a escola onde nossos filhos estudam e onde nós professores trabalhamos. Pensando nisso, o JO vi-sitou, a convite do Professor Castilho, a Escola Silva Neto, localizada à SQ 13, bem no centro da cidade. A escola prima por uma limpeza impecável. Seu pátio brilha. A tranquilidade de-nuncia que todos estão con-centrados em seus estudos e os professores, dedicados em ensinar os pequenos. A cantina é admirável. Em nada lembra as cenas terríveis

Cantina exemplar na Escola Municipal J.F. da Silva Netode baratas e sapos vivendo em harmonia com alimentos estragados. Tempos atrás, chamáva-mos a merenda escolar de “lanche”. Hoje pode ser con-siderada “refeição”, pois é preparada seguindo as orien-tações de nutricionistas. Mas o que faz a diferença é o cui-dado com que é feita na esco-la Silva Neto. Desde seu armazenamen-to, que diga-se de passagem, é perfeito, sem umidade ou insetos, sujeira ou descuido, até ser servida aos alunos, a comida passa pelas mãos da equipe de merendeiras de forma altamente cuidadosa e higiênica. Parabéns a elas, pe-ças fundamentais à qualquer escola de qualidade. (AB)

Silva Neto, sua cantina e suas merendeiras: qualidade na es-cola municipal de seu filho que precisa ser mostrada.

Algumas práticas pedagógicas insistem em fazer crer em mitos para justificar conceitos equivoca-dos sobre educação. Um dos prin-cipais está relacionado à questão da pobreza, formalizando a idéia de que criança pobre não apren-de, só vai à escola para lanchar. Vários teóricos como Piaget, Vigotsky e Wallon passaram lon-gos anos de suas vidas pesquisan-do sobre o desenvolvimento da in-teligência. De que forma a criança aprende e métodos de ensino que possam potencializar o trabalho do professor. Talvez o que falta seja o conhecimento dessas pesquisas no seio da comunidade escolar, pois nunca ficou provado que criança não aprende porque é po-bre como também nunca foi pro-vado que para ser bom professor precisa ter dom ou vocação, pois a docência é uma carreira que exige formação teórica e prática sobre condições da aprendizagem, além de formação continuada e plane-jamento constante. Dessa forma, o professor pode causar impactos positivos na vida de seus alunos,

Conceitos Equivocados sobre Educação

incentivando-os a aprender e não apenas a passar de ano. Um professor bem prepara-do não tem capacidade, dom ou vocação, ao contrário, ele é forja-do pela práxis profissional e se dá por meio da dedicação, responsa-bilidade, compromisso e princi-palmente pelo envolvimento com seus alunos. Nessa perspectiva, o que se tem de concreto do ponto de vista científico é um esforço contínuo para desmistificar tais conceitos na tentativa de melhorar a qua-lidade de ensino sem que haja a necessidade de apontar cul-pados. Sendo assim neste breve artigo o que se defende é a idéia de que a condição da pobreza de alguns alunos não serve como ar-gumentação ou sustentação de seu fracasso escolar, o que refor-ça a idéia de Antônio Návoa: “As aprendizagens escolares são uma condição fundamental da cidada-nia. Ninguém é cidadão de corpo inteiro, se não conhecer a língua e a história, a matéria e as ciências, a filosofia e as artes.”

Cléria Alves Batista, Orientadora Educacional

A Escola Municipal José Fer-nandes da Silva Neto recebeu na última quinta-feira, 26 de maio de 2011, a visita do Pla-netário Móvel Tatanka. O Planetário, cuja forma arrendondada e inflável lem-bra um balão, é fruto do sonho do professor Luis Cavalcante, quando percebeu que a escola poderia ser um lugar de desco-bertas mais práticas que apli-cassem a teoria aprendida nos livros e dentro de sala de aula. Dentro da estrutura, que é

Astrônomos mirins de Cidade Ocidental

móvel e pode ser montada em poucos minutos, a atmosfera é outra. Climatizado, o planetá-rio proporciona uma viagem onde só a imaginação pode levar os alunos, público alvo do projeto. A viagem começa em 360º, quando os estudan-tes, olhando para todas as di-reções, observam as estrelas surgirem à medida que seus olhos se acostumam com a luz dos astros, simulados por um mecanismo mecânico ópti-co construído especificamente

Serviço:

Planetário Tatanka

www.planetariotatanka.com.br

[email protected]

(61) 8448.4923

para fins educacionais. Durante dois dias, a ini-ciativa recebeu todos os alu-nos da Escola Silva Neto que tiveram seus conceitos sobre Astronomia despertos. “Nun-ca tinha visto as estrelas tão de perto. Agora todas as noites, vou olhar para o céu com mais atenção e procurar as estrelas que vi hoje no Planetário”, re-velou uma aluna. Qualquer escola que mani-feste interesse em simular a abo-bada celeste para seus alunos por entrar em contato. (AB)

Planetário Móvel: as estrelas ao alcance de todos

Artigo

Programa Reggae

NightCom MARCELO

ROOTS TODOS OSSÁBADOS

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Jornal Ocidental / Junho de 2011

8Programa Caminho da Escola chega ao Distrito Federal

Agnelo Queiroz anunciou quinta-feira (26/5) que o GDF e o governo federal firmaram parceria para instalar no Re-canto das Emas um projeto-piloto do programa Caminho da Escola. Agnelo Queiroz es-teve na cerimônia de assina-tura de Termos de Compro-misso para doação de 30 mil bicicletas e capacetes esco-lares por meio do Programa Caminho da Escola. No DF, o projeto prevê a doação de 3.300 bicicletas e ca-pacetes para crianças que mo-rem em locais de difícil acesso para o transporte escolar. “Vamos instalar no Re-canto das Emas um progra-ma-piloto com 3.300 bicicle-tas, que já estão em licitação. Então, em 60 dias já vamos es-tar de posse dessas bicicletas, nos tornando, seguramente, os primeiros no Brasil a im-plantar o programa Caminho da Escola”, antecipou o go-

Recanto das Emas será a primeira cidade do país a receber programa do governo federal que doará bici-cletas a 30 mil crianças

vernador Agnelo Queiroz. O governo espera entre-gar, até o final deste ano, 100 mil bicicletas e capacetes para crianças de 300 municípios brasileiros. A previsão é de que sejam investidos R$ 8,9 milhões para essa primeira ação e mais R$ 21,1 milhões ao longo de 2011. Para Dilma Rousseff, ações que facilitem o acesso das crian-ças à educação, ao esporte e ao lazer são fundamentais. “Assu-mi o compromisso de reconhe-cer as crianças e os jovens como a parcela que garante o futuro do Brasil, afirmou a presidenta. Segundo o Ministério da Educação, o projeto partiu de um estudo no qual ficou cons-tatado que um número consi-derável de crianças brasileiras percorre a pé distâncias entre dois e 12 quilômetros, de casa até a escola ou ponto de em-barque do transporte escolar. E essa realidade se deve à difi-

culdade de acesso de veículos às suas residências. A expec-tativa é que essa diminuição no desgaste físico dos alunos possa elevar seu rendimento escolar e a frequência às aulas. Os estados, municípios e o DF já podem alterar esse quadro e facilitar a vida de seus estudantes. Para isso, basta aderir ao registro de preços promovido pelo FNDE para a compra de bi-cicletas escolares de aros 20 e 26, por meio do programa Caminho da Escola. Protótipos da bicicleta escolar já foram testados nas cinco regiões do país e rece-beram avaliações altamente positivas por parte dos alu-nos e de seus pais. Os preços das bicicletas variam de acordo com a região do país. Em Goiás e Distrito Federal de 263 a 268 Reais.

Fontes: Agência Brasília e FNDE

GDF assina primeira parceria do país com Banco do Brasil para fi-nanciamento da casa própria

Distrito Federal

Para agilizar as contratações de financiamentos no Progra-ma Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no Distrito Federal, a Secretaria de Desenvolvi-mento Urbano e Habitação (Sedhab) e o Banco do Brasil (BB) assinaram, nesta segun-da-feira (30), Protocolo de In-tenções. Esta é a primeira par-ceria do Banco do Brasil com uma Unidade da Federação na área imobiliária, objetivando unir esforços, além de integrar e formular ações de estímulo à execução e promoção da polí-tica de desenvolvimento habi-tacional do DF. O documento foi assina-do, nesta segunda-feira (30), pelo secretário de Desenvol-vimento Urbano e Habita-ção, Geraldo Magela, e pelo vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Paulo Rogério Cafarelli. “A assinatura deste con-vênio é um momento histórico para nós. A partir de agora, o Banco do Brasil vai nos ajudar a agilizar os financiamentos das moradias no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida — uma parceria que tem como objetivo o caráter social, atender as famílias de 0 a três salários mínimos. Estamos rompendo barreiras”, disse o secretário Geraldo Magela. Segundo Cafarelli, “esta-mos entrando no Programa Minha Casa, Minha Vida na faixa de 0 a três salários míni-mos, a mais carente. Não se-remos concorrentes da Caixa Econômica Federal. Estamos apoiando o Governo Federal. Estamos à disposição do Go-

verno do Distrito Federal na consolidação do programa, re-duzindo o déficit habitacional do Distrito Federal”, disse. Com o Protocolo o Ban-co do Brasil passa a atuar no Distrito Federal como agente financeiro na área imobiliária, ofertando linha de financia-mento, por meio do Progra-ma Minha Casa, Minha Vida para a política habitacional do GDF. Além disso, a parceria vai possibilitar linha de cré-dito para a política de regula-rização fundiária do governo e securitização da carteira de crédito da Terracap. A assinatura da parceria segue recomendação da presi-dente Dilma que determinou, na última semana, que a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil trabalhem em conjunto no financiamento da casa própria.

GDF disponibiliza mais de 15 mil oportunidades habi-tacionaisA nova política habitacional do Governo do Distrito Fede-ral (GDF) visa ao provimen-to de solução habitacional completa com infraestrutu-ra e equipamentos públicos; adensamento de áreas urba-nas para otimização da in-fraestrutura implantada; e financiamento das unidades habitacionais, por intermédio do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O pro-grama vai atender famílias com renda bruta de até 12 sa-lários mínimos.

Fonte:www.sedhab.df.gov.br

Protótipos da bicicleta escolar já em uso em algumas regiões do Brasil.

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9Distrito FederalOnibus do DF vão passar por mudanças

Propostas para aumentar a qualidade do sistema coleti-vo no DF foram apresenta-das, na manhã de 31 de maio, pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setransp). Porém, a entidade avisa que as empresas pre-cisam de recursos para pro-mover tais melhorias. “Não adianta cobrar melhorias, se os empresários não têm como arcar com elas”, enfatizou o presidente do Setransp, Wag-ner Canhedo Filho, dizendo que com o aumento, as mu-danças podem começar a ser sentidas em 90 dias. A proposta do sindicato patronal segue a mesma linha de algumas medidas imple-mentadas no município de Londrina (PR), que foi apre-sentado pelo jornal Coletivo na última semana. Criação de faixas exclusivas para ônibus e melhorias dos veículos que circulam pela cidade então entre os tópicos apresentados pelos empresários. “Gastaria

menos que o Metrô, que tem custo de R$ 20 milhões por mês, para as empresas reali-zarem essas melhorias”, diz Canhedo. A direção do Setransp não apresentou os valores que se-riam necessários para a imple-mentação de melhorias. Mas ainda trabalha com a perspec-tiva de reajuste das tarifas do transporte. O setor não tem reajuste há mais de cinco anos e os empresários pedem au-mento de 62% na passagem (índice considerado ideal). Para se ter uma ideia, des-de 2006, a mão de obra do se-tor (aumentos salariais e bene-fícios) teve um incremento de 46%. O gasto com funcionários é um dos maiores na planilha das empresas para a manuten-ção do transporte: representa 50%. Canhedo disse ainda que não tem condições de atender a reivindicação dos rodoviá-rios e que se houver greve, o movimento vai perdurar até que o GDF conceda o reajuste.

A previsão era de que o governo desse uma posição definitiva sobr o assunto em 20 de maio. Mas na ocasião, a Se-cretaria de Transporte do DF (Setrans) informou, em último comunicado sobre o assunto, que não havia até aquele mo-mento, “qualquer definição a respeito da reivindicação de aumento de tarifa apresenta-da pelos empresários”.

Setor apresentou uma proposta com diversos pontos, mas volta a reivindi-car aumento da tarifa, congelada há mais de cinco anos

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Jornal Ocidental / Junho de 2011

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Cidade Ocidental conta com 55.915 habitantes, segundo dados do Censo de 20010, do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística – IBGE. Desses mais de cinqüenta mil moradores, mais da metade precisa ir ao hospital e postos de saúde mais de uma vez na vida, seja para exames de roti-na, prevenção de doenças ou emergências em geral. Para atender essa deman-da, o município conta atual-mente com um hospital e 14 postos de saúde no total, nú-meros que, dadas as condições do sistema de saúde no Brasil, são impressionantes, tendo em vista que muitas cidades em maior número populacional têm menos unidades de aten-dimento. Para ilustrar melhor, Samambaia, com mais de 200 mil moradores, que sofre há mais tempo com a expansão imobiliária, possui apenas um hospital regional, quatro Cen-tros de Saúde e apenas uma Unidade de Pronto Atendi-mento (UPA). Isso na Capital

Saúde e Cidadania

Retrato da saúde em Cidade Ocidental

da República, Brasília. Nosso município vive uma realidade atípica. En-quanto fala-se constante-mente em pacientes do En-torno do Distrito Federal que superlotam o já com-balido sistema de saúde do DF, migrando para os hospi-tais do Plano Piloto e Gama, Cidade Ocidental recebe mi-lhares de pacientes oriundos de todas as cidades do En-torno e algumas do próprio DF, como Gama, Valparaízo de Goiás, Luziânia, Jardim Ingá, Cidade Osfaya e ou-tras, segundo levantamen-to realizado pela Secretaria Municipal de Saúde O inverso acontece, ou seja, pacientes de Cidade Ocidental procuram por atendimento no DF, mas sempre devidamente encaminhados. Segundo da-dos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o município é um dos que menos procu-ram atendimento fora de sua localidade. Em 2010, apenas duas pessoas por mês, procu-

raram o Hospital Regional de Taguatinga e nenhuma bus-cou atendimento no Hospital do Gama, tradicionalmente o mais procurado por morado-res do Entorno. Esses dados manifestam a vontade e a sa-tisfação dos moradores em permanecer contando com os serviços de saúde presentes no município. Fundado em 1994 e fecha-do durante muito tempo antes de ser finalmente inaugurado, o Hospital Municipal de Cida-de Ocidental – HMCO vive um período de maior organização em seu atendimento, como nunca antes em outra gestão. Alex Batista (PR), prefeito de Cidade Ocidental firmou com-promisso com a população ao assumir a prefeitura, de que manteria o hospital funcio-nando e para isso reformou e equipou o local. Atualmente conta com três consultórios onde trabalham 19 médicos. Seis médicos estão divididos em dois períodos diários de plantão: diurno e noturno.

Em meio à crise que atinge o sistema de saúde brasileiro, Governo de Cidade Ocidental se reinventa no atendimento emergencial e preventivo dos pa-cientes que procuram a rede municipalTexto e arte sobre desenho de Matt Groening: André Brito

PM no HospitalUm dos projetos da Se-cretaria de Saúde, que já começa a ser implantado este mês, é o convênio firmado por Alex Batista (PR), Prefeito de Cidade Ocidental, entre a Secre-taria de Saúde e a Polícia Militar do Estado de Goiás que consiste em implantar um posto policial dentro do Hospital Municipal de Cidade Ocidental - HMCO. Segundo o Secretário de Saúde, Eduardo Roriz de Queiroz, O posto conta-rá com policiais militares que trabalharão em regi-me de escala, 24 horas,

dentro do hospital, onde suas atribuições incluirão o registro de boletins de ocorrência quando neces-sário, além de zelar pela segurança dos próprios usuários e funcionários do hospital. Em suma, o pos-to terá a mesma atribui-ção de um posto policial regular. A 3ª Companhia Independente da Polícia Militar, responsável pelo policiamento em Cidade Ocidental, sob o coman-do do Major PM Claudio Danilo Moura Braga, será a responsável por manter o posto em atividade

3605 2469 / 9202 16913605 2469 / 9202 1691LOGO ALÍ NA SQ 15 QUADRA 01 LOTE 05LOGO ALÍ NA SQ 15 QUADRA 01 LOTE 05

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Hoje Antes Sucateamento da saúdeRespeito ao usuário

Campanhas bem sucedidas de vacinação são constantes na Cidade.

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Jornal Ocidental / Junho de 2011

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Reportagem do programa Fantástico, exibido pela TV Globo no último domingo, 29 de maio, mostra como a vio-lência alcança níveis alarman-tes, superiores à guerras civis em alguns cantos do planeta. Apenas em Águas Lin-das de Goiás (cidade conheci-da por muitos transtornos) e Novo Gama, a poucos quilo-metros de Cidade Ocidental, o índice de homicídios é supe-rior a média nacional de qua-se 25 mortes por grupo de 100 mil habitantes: 50 pessoas per-dem a vida de forma violenta nessas localidades. Valparaíso de Goiás, nosso vizinho, é a mais violenta: 75 mortes por grupo de 100 mil moradores. Durante o período em que foi gravada a reportagem, o Governo do Estado, divulgou matéria em que revela uma queda nos índices de violência na região, desde a chegada da Força Nacional de Segurança. No relatório, fonte da ma-téria, consta que o número de homicídios na RIDE caiu 37% desde que a Força Nacional começou a atuar na região.

Violência no Entorno diminuiu? Em Cidade Ocidental, sim: 30%As emissoras de TV mostram, à sua maneira, a escalada da violência na RIDE. Cidade Ocidental se mantém à margem dos noticiários refletindo o sucesso da aplicação de programas sociais na cidade.

De 25 de março a 21 de abril deste ano foram registrados 43 assassinatos, em cinco mu-nicípios: Águas Lindas, Cida-de Ocidental, Luziânia, Novo Gama e Valparaíso. De 22 de abril a 19 de maio, já com a atuação da FNS, esse números caiu para 27 assassinatos, me-nos de um por dia. O Tenente Coronel Wellington José Reis, coorde-nador de operações da PM de Goiás, junto ao comando da Força, considera que a queda será ainda maior no núme-ro de homicídios, visto que o primeiro momento, o de reco-nhecimento, já foi superado. Segundo ele, as abordagens, bloqueios e revistas vão ser intensificadas e acontecerão durante todo o dia porém, com ênfase no período notur-no e fins de semana. A reportagem citou quatro cidades: Águas Lindas, Luziâ-nia, Valparaíso e Novo Gama. Nessas cidades, a criminalida-de tem sido a principal preo-cupação das prefeituras des-sas cidades, que clamam por ajuda do governo federal.

Programas sociais e reconhecimento

É importante citar a ausên-cia de nosso município nas reportagens veiculadas pelas emissoras de TV no que diz respeito ao tema. Significa Cidade Ocidental tem deixa-do para trás os tempos de violência, quando a cidade ocupava as páginas policiais. As ações empreendidas pela prefeitura no sentido de dar uma ocupação pro-dutiva aos jovens, já vem

sendo divulgada pelos veícu-los de comunicação na RIDE - Rede Integrada de Desen-volvimento do Distrito Fede-ral e Entorno. Mais de 5 mil crianças atendidas pelos pro-jetos e programas sociais que fazem parte da meta de Alex Batista pela erradicação da violência no Município. A queda da violência na cidade, por conta dessas ações sociais em mais de 30

por cento, foi motivo de re-cente comentário, baseado em estatísticas, por parte do Chefe do Gabinete de Ges-tão de Segurança Pública do Entorno e do DF, Edson Costa Araújo em visita a Alex Batis-ta. Como que para ratificar as iniciativas do Municipio, Alex foi agraciado com prê-mio concedido em Goiânia pela Revista Fala Prefeito. Leia na página 3. (AB)

Foto: Cledson Rodrigues

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12 Município de Luto

Cidade Ocidental perde um ilustre companheiro

Há homens que lutam um dia, e são bons;Há outros que lutam um ano, e são melhores;Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;Porém há aqueles que lutam toda a vida.Estes são os imprescindíveis.

Bertold Brecht

A cidade amanheceu mais triste no último domingo, dia 22 de maio. Junto com os primeiros raios de um sol que prometia uma exuberân-cia rara de ser ver, chegaria também, a notícia da perda de um dos mais batalhado-res militantes do Partido dos Trabalhadores de Cidade Oci-dental. O popular Neto. Nascido no Rio Grande do Norte, há 62 anos, Manoel Victor Neto ocupava há exatos 30 dias, o cargo de Secretário de Governo da Prefeitura de Cidade Ocidental. Indicação cuidadosamente articulada pela cúpula do partido, que resultou em sua nomeação, coroando uma longa trajetó-ria de lutas. Nos anos 1980, quando a inflação ia alta, na casa dos mil por cento e havia aqueles que adquiriam imóveis e não conseguiu honrar com seus compromissos, Neto procu-rava ajudar da melhor forma que conhecia: através da pa-lavra. Negociava a dívida do morador junto aos credores em busca de manter o cida-dão livre de eventuais despe-jos por falta de pagamento. “Ele sempre estava por perto nesses casos, falava com as construtoras diretamente ou com quem de direito como a Caixa (Econômica), por exem-plo,” conta uma testemunha desses tempos difíceis. Líder histórico da legen-da, Neto ajudou a fundar o Sindicato dos Servidores de Cidade Ocidental em meados de 1997. A professora Glória

Alice Valente recorda sua luta em estruturar o Sindicato: “Ele quem me ajudou a mon-tar o sindicato em uma épo-ca que tudo era muito difícil e não existia nada, nenhuma estrutura. Me apresentou ao presidente do PT, conseguiu carros de som para divulgar os eventos e tantas outras coi-sas sem nunca se promover com isso. Era aí que residia minha admiração por ele. Tudo isso aconteceu em uma época onde os prefeitos ainda se comportavam como Coro-néis. Era preciso fazer greves e piquetes em frente às repar-tições públicas para termos nossos direitos garantidos,” emociona-se a professora. Muitas pessoas ajudaram a consolidar o Sindicato, entre-tanto, Neto foi figura central no que diz respeito a utilizar uma arma dos trabalhadores em prol da manutenção dos direitos da classe: o carro de som. Naqueles tempos e mes-mo depois, sempre que o ve-ículo surgia, Neto estava em cima, pronunciando palavras de ordem e conclamando os moradores a aderirem à cau-sa dos servidores. Bastante carismático e respeitado entre os políticos ocidentalenses e do Estado, Neto utilizou esses atributos para eleger-se em 2000, Ve-reador de Cidade Ocidental. O primeiro do PT a ocupar tal cargo no município, após muita luta e outras tentativas. Entre seus tentos, foi candi-dato inclusive a prefeito e de-putado estadual.

É de conhecimento geral que Neto foi vítima de um atentado cruel e absurdo, onde a motivação do per-pretador era completamen-te sem nexo. Entretanto, o Jornal Ocidental visando acima de tudo, inclusive da própria noticia, preservar a memória de um dos mais importantes políticos da ci-dade e de sua família. Por isso mesmo, abstém-se de analisar as circunstâncias do acontecido, deixando para as autoridades policiais, a resolução e os comentários sobre o caso.

Nota do Editor

Texto: André Brito | Fotos: Cledson

Neto discursa em sua posse como Secretário de Governo. Ao lado, com Alex Batista.

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13Documentário Rock Brasília estréia em Festival

O documentário Rock Brasília, ninguém segura essa utopia,

do diretor Vladmir Carvalho será lançado no 43º Festival de Brasília do Cinema Brasi-leiro. O longa-metragem in-titulado “Rock Brasília, Nin-guém Segura Essa Utopia“,é resultado de um trabalho que começou na década de oitenta, em plena explosão do rock nacional e surgimen-

to das consagradas bandas formadas na cidade. A ideia de filmar a cenaroqueira na capital surgiu em 1988 quando Vladimir, na época professor da UnB, se deparou com a febre do rock´n roll que acometia os jovens da cidade. Enquanto o rock explodia pelos cantos de Brasília, a tensão da dita-dura política e de uma época de censura era relatada em

letras de músicas de bandas como Legião Urbana e Plebe Rude. Mas nem a ditadura conseguiu podar o cresci-mento do número de bandas, que na época já somavam mais de 200. O filme é recheado deimagens raras e inéditas, como as do último e fatídico concerto da Legião no está-dio Mané Garrincha. Phillipe Seabra (vocalista da Plebe e

Diversão e etc!

Morre em São Paulo o cantor Manolo OteroO cantor e ator espanhol Mano-lo Otero, uma das vozes românti-cas de maior sucesso nos países latinos nas décadas de 70 e 80, morreu às 15h25 desta quarta-feira (1º), em São Paulo. Otero faleceu no Hospital das Clínicas, onde estava interna-do desde o dia 30 de maio para tratar um câncer de fígado, des-coberto há três meses. Segundo o hospital, ele tinha 63 anos.

Supermercado pagará R$ 50 mil por uso indevido de música de ChacrinhaA rede de supermercados Carre-four terá que indenizar por danos morais Pedro Marcílio Barichello, um dos autores da canção “Roda, roda, roda”, vinheta do programa “Cassino do Chacrinha”, da Rede Globo. A empresa pagará R$ 50 mil de indenização.

Animação ‘Uma família da pesada’ vai virar HQO personagem Peter Griffin, da série animada de TV ‘Uma famí-lia da pesada’, aparece na capa da versão em quadrinhos do de-senho. O seriado ganha uma ver-são em HQ a partir do dia 27 de julho. A revista estará disponível para venda em livrarias e bancas de jornal dos Estados Unidos. Uma Família da Pesada (Family Guy)é exibida pela Rede Globo durante as madrugadas e pelo Canal FX da Net, do grupo Fox.

um dos consultores do fil-me) e Dinho Ouro Preto es-tão presentes na película em cenas de shows e depoimen-tos. Outras tantas surpresas e curiosidades compõem o documentário que tem du-ração de 80 minutos, e mes-mo sem ter sido lançado já é considerado como o retrato da juventude brasiliense dos últimos 20 anos.Fonte: Penny Lane

Drops

Mais um show internacional está con-

firmado para Brasília no segundo se-

mestre: trata-se da dupla inglesa Tears

for Fears, que estará por aqui no dia

11 de outubro (terça-feira) , no Centro

de Convenções Ulysses Guimarães.

De acordo com o vocalista e

baixista Curt Smith, a banda fará ou-

tros cincos shows pelo Brasil: dias 4,

no Pepsi on Stage (Porto Alegre); 6,

no Credicard Hall (São Paulo); 8, no

Citibank Hall (Rio de Janeiro); 9, no

Chevrolet Hall (Belo Horizonte); e

15, no Siará Hall (Fortaleza).

Talvez muitos não se lembrem,

mas o Tears for Fears já esteve em

Brasília. Foi em agosto de 1996 num

show com o Ginásio Nilson Nelson

à meia-bomba. Na época, a banda

não contava mais com Curt Smith,

que havia se separado do vocalista

e guitarrista Roland Orzabal. No re-

pertório houve surpresas, como as

versões para Creep (Radiohead) e

Don´t give up (Peter Gabriel).

Formado em 1981 na cidade in-

glesa de Bath, o Tears For Fears lan-

çou, dois anos depois, o disco de es-

treia, The hunting. Mas foi em 1985,

com os hits Everybody wants to rule

the world, Shout e Head over heels,

todos do segundo álbum, Songs from

the big chair, que a dupla chegou ao

topo das paradas. Em 1989 foi a vez

de The seeds of love, que encerrou

uma primeira fase de sucessos.“GibissãoparaNERDS!Ponhadevolta!”DizPeterGriffin.

Tears For Fears em Brasília

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Jornal Ocidental / Junho de 2011

14 Concursos e Oportunidades

Saiu edital com vagas de níveis médio e superior na Infraero

Foi divulgado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 1º de junho, o edital de abertura do aguardado concurso públi-co da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero). O objetivo da sele-ção é formar cadastro reserva em diversos cargos. Há chances para várias cidades brasileiras e os salários oferecidos chegam a R$ 4.839,19. Profissionais com ensino médio completo têm como op-ções os cargos de desenhista projetista e profissional de tráfe-go aéreo. Já a função de técnico, nas modalidades segurança do trabalho, contabilidade, topó-grafo, mecânica, estradas, ele-trotécnica, enfermagem do tra-balho, eletrônica e edificações exige, além do ensino médio, formação técnica corresponden-te à função desejada. São muitas as oportunidades para quem concluiu o nível supe-rior. Há ofertas para graduados em administração, engenharia (diversas especialidades), medi-cina, tecnologia da informação, informática, economia, contabili-dade, direito, arquitetura, mete-reologia, psicologia, pedagogia, jornalismo, publicidade, relações públicas, biologia, serviço social e arquivologia. Salários Para os cargos que exigem nível médio, os vencimentos oscilam entre R$ 1.924,86 e R$ 2.482,25. Já os postos que demandam ensino superior apresentam remunerações que vão de R$ 2.818,86 a R$ 4.839,19.

Inscrições A Fundação Carlos Cha-gas, organizadora do concur-so, receberá as solicitações de inscrições a partir do dia 8 de junho em seu site (www.concursosfcc.com.br). Os va-lores da taxa de participação são de R$ 75 (superior) e R$ 59 (médio). O boleto bancário que será gerado após o cadas-tramento pode ser pago em qualquer agência bancária até o dia 8 de julho – término do período de inscrições. Quem estiver inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Ca-dÚnico) poderá requerer isen-ção do pagamento dessa taxa. Esse pedido poderá ser feito entre os dias 3 e 7 de junho. As informações para garantir esse direito se encontram listadas no edital de abertura que o lei-tor pode conferir em anexo. Avaliações Todos os candidatos serão submetidos a avaliações obje-tivas marcadas para o dia 25 de setembro. Outras etapas da seleção preveem exame médico, avaliação psicológica e redação. Esta última apenas para concorrentes aos cargos de nível superior. Os interessados nas vagas devem escolher as cidades para qual pretendem se candidatar, bem como os municípios em que preferem prestar as provas, na ocasião da inscrição. As dúvidas podem ser tiradas no Serviço de Atendimento ao Candidato que a organizadora disponibiliza no telefone (11) 3723 4388.

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A corporação abriu três con-cursos públicos para vagas de Soldado, Músico e Con-dutor e Operador de Viatu-ra. As inscrições para 224 vagas e cadastro de reserva para Soldado serão aceitas entre os dias 31 de maio e 10 de junho no site www.cespe.unb.br/concursos/cb-mdfcombatente2011, com taxa de R$ 70. Podem con-correr candidatos entre 18 e 28 anos e com nível superior em qualquer área. A altura mínima para mulheres deve ser de 1,55 metro e, para homens, de 1,60 metro. As provas objetivas serão apli-cadas na data provável de 24 de julho. Haverá, tam-bém, etapas de exames de aptidão física, inspeção de saúde, avaliação psicológica e investigação social e fun-cional. Os aprovados ingres-sarão no Curso de Formação de Praças com remuneração de R$ 3.413,62. Após a con-clusão do curso, a remune-ração será de R$ 4.464,11.

PRAZO - Também ocorrem entre 31 de maio e 10 de junho as inscrições para 30

Corpo de Bombeiros abre inscrição para Soldado, Músico e Condutor

vagas na função de Músico e 56 na função de Condutor e Operador de Viatura do CBM-DF, mais cadastro de reserva para ambas. A taxa é de R$ 70. Inscrições para Músico podem se feitas no site www.cespe.unb.br/con-cursos/cbmdfmusico2011. Para Condutor, o site de ins-crição é www.cespe.unb.br/concursos/cbmdfcondu-tor2011. São iguais os re-quisitos de idade, entre 18 e 28 anos, nível superior e altura mínima de 1,55 para mulheres e 1,60 para ho-mens. Candidatos a Condu-tor devem possuir Carteira Nacional de Habilitação do tipo D. As provas objetivas estão previstas para 23 de julho para Condutor e 24 de julho para Músico. Além dessa etapa, haverá exames de aptidão física, inspeção de saúde, avaliação psicoló-gica e investigação social e funcional e prova prática de instrumento para candida-tos a Músico. A remunera-ção será de R$ 3.413,62 no Curso de Formação de Pra-ças e de R$ 4.464,11 após sua conclusão.

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Jornal Ocidental / Junho de 2011

15Família Ocidentalense

Claudinho | 02/06

Louise | 25/05

Fernanda | 30/05

Danusa | 08/06

O Jornal Ocidental deseja felicidades e as bençãos de Deus aos aniversariantes

Realizou-se, último dia 6, no Centro de Educação Infantil Heraldo Tavares Carvalho, homenagem às mães com belíssimas apresentações com muita emoção, entre vários sorteios de brindes e brincadeiras. Participaram várias autoridades, dentre elas, o Prefeito Municipal Alex Batista, ser-vidores da Secretaria de Educação e membros do Legislativo local.

HOMENAGEM ÀS MÃES

Rodolfo | 02/06

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Jornal Ocidental / Junho de 2011

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