16
Ano XVIII Nº 265 1º QUINZENA DE AGOSTO DE 2010 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin 1951 - 1998 e Maria Madalena 1955 - 2007 www.jornalocidental.com.br [email protected] | [email protected] | [email protected] | [email protected] | [email protected] DESENVOLVIMENTO DA CIDADE Pagina 6 Cultura de Cidade Ocidental para todo o Brasil OPINIÃO | 3 Um apanhado geral sobre as reais funcões de nossos representantes na Assembléia Legislativa, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Com os exemplos das cidades mais desenvolvidas da Europa, o GDF quer garantir mais qualidade de vida para os moradores de Brasília e do Entorno do DF. CULTURA | 12 ELEIÇÕES 2010 | 4 BRASÍLIA/DF | 11 Página 12 A sétima arte invadiu a Pra- ça Santo Antônio, no fim do mês passado. Desta vez, por iniciativa da Prefeitura, os moradores tiveram acesso a cinema grátis. André Brito mostra a sua visão sobre fatos do cotidiano. Nesta edição, uma mensagem aos agentes culturais e a realidade de culturas diferentes. SQ 19 vive a era das realizações

Jornal Ocidental Agosto de 2010

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Ocidental Agosto de 2010

Citation preview

Page 1: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Ano XVIII Nº 265 1º QUINZENA DE AGOSTO DE 2010 DISTRIBUIÇÃO GRATUITAFundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin 1951 - 1998 e Maria Madalena 1955 - 2007

www.jornalocidental.com.br

[email protected] | [email protected] | [email protected] | [email protected] | [email protected]

www.jornalocidental.com.brwww.jornalocidental.com.br

DESENVOLVIMENTO DA CIDADE Pagina 6

Cultura de Cidade Ocidental para todo o Brasil

OPINIÃO | 3

Um apanhado geral sobre as reais funcões de nossos

representantes na Assembléia Legislativa, na

Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Com os exemplos das cidades mais desenvolvidas

da Europa, o GDF quer garantir mais qualidade de vida para os moradores de

Brasília e do Entorno do DF.

CULTURA | 12 ELEIÇÕES 2010 | 4 BRASÍLIA/DF | 11

Página 12

A sétima arte invadiu a Pra-ça Santo Antônio, no fi m do mês passado. Desta vez, por iniciativa da Prefeitura, os moradores tiveram acesso a

cinema grátis.

André Brito mostra a sua visão sobre fatos do cotidiano. Nesta edição, uma mensagem aos agentes culturais e a realidade de culturas diferentes.

SQ 19 vive a era das realizações

Page 2: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

2 Opinião

S a u l o B u d i n

Editoriais | Análises | Economia | Crônicas

F e l i p e C h i a v e g a t t oCrônicaEditorial

[email protected]

[email protected]

Existem importantes dife-renças entre a palmada educativa, como vem

sendo chamada pelos especialis-tas, e o espancamento de crian-ças. O primeiro é um método condenado por alguns, mas tido como essencial para outros. O segundo é um crime e deve ser punido de maneira exemplar.

Toda a confusão criada em torno do projeto de lei que pro-íbe os tais “castigos físicos” à criança nem precisaria existir, se vivêssemos em uma socie-dade sensata e se a justiça fun-cionasse pelo menos a conten-to. Não há por que proibir uma palmadinha que sirva de aviso e de lembrança sobre as regras da casa, sobre o respeito aos pais e sobre alguns preceitos básicos da vida adulta.

Quem defende o projeto, age como quem quer proteger a vida de crianças. Porém, legislação

Lei da Palmada: punição para quem educa?

específi ca para isso já existe. Qualquer um que espanque um menor e que seja denunciado por isso, paga, ou, ao menos, deveria pagar uns bons anos atrás das grades.

Mas colocar em vala comum quem, sem machucar, tenta edu-car os fi lhos para enfrentar um mundo assombrado por bandi-dos e aproveitadores e quem se aproveita da força física e sub-mete crianças a humilhações e espancamentos é no mínimo incoerente.

Lembro das palmadas que le-vei com certa gratidão. Nunca, nem mesmo de maneira incons-ciente, puni meus pais por conta dos tapas que visavam uma edu-cação mais consolidada. Mas hoje, se estivessem entre nós, meus pais seriam comparados a bandidos, assaltantes, espan-cadores? Certamente não e me revolto contra os que defendem

um mundo simplesmente sem limites. Quem não pune, não mostra que no mundo há limites para tudo. Aquilo de respeitar pai e mãe, não bater na irmã-zinha, respeitar o lar deixa de existir na mente de parlamenta-res que não parecem ter muito o que fazer.

A criança que não tem li-mites, cresce como um adul-to desregrado. Nesta linha, os mesmos especialistas que de-fendem a punição aos pais que usarem a palmadinha para edu-car os fi lhos, devem ser hoje os profi ssionais que são graças aos puxões de orelhas dos pais por notas melhores na escola. Caso não haja demonstração de limi-tes em casa, veremos nascer uma geração de anarquistas que, se decidirem seguir a carreira po-lítica, talvez sejam propositores de projetos esdrúxulos como o da tal Lei da Palmada.

Com 50 anos de idade, dois fi lhos e um neto a caminho, Ana-nias gabava-se de ter criado seus rebentos aos moldes rígidos do Nordeste onde viveu por boa parte da sua vida. “Comigo

é assim! É tudo ali ó, na rédea curta”, dizia sempre que se encontrava com os amigos no boteco em frente à praça. Eles, balançavam a cabeça, aprovavam as palavras do velho.

A rédea curta do pai, porém, não evitou que sua fi lha, a caçula, en-gravidasse antes de se casar com o namoradinho, um motoboy, apeli-dado pelos amigos como Bazuca, não se sabe bem por que. Seu fi lho, que também sentiu no lombo o jeito ignorante do pai, cursava o último semestre de direito, mas sonhava com um diploma de design de modas. Em segredo, claro.

Para o velho Ananias, tudo estava certo! A fi lha cometera um desli-ze, sim, mas ia se casar. Bazuca era um rapaz trabalhador aos olhos do sogro, porém desfrutava de invejável desenvoltura em meio às meninas da escola, onde estacionava sua moto todos os dias, entre as cinco e seis horas da tarde. Era a única forma de o rapaz freqüentar a escola: do lado de fora, no fi m das aulas.

O fi lho mais velho, muito próximo de um amigo de faculdade, estu-dava sem parar. Os dois jovens se encontravam diariamente, iam juntos à biblioteca, compartilhavam o quarto, livros, roupas. Ás vezes Ana-nias notava o fi lho triste. Ele passava alguns dias assim e não queria nem ouvir o nome do melhor amigo. Mas, de uma hora para outra, tudo melhorava e os dois estavam de novo juntos. Estudando, claro.

Ananias via a vida dos fi lhos e comparava à vida dos vizinhos. “Como pode, minha velha: o fi lho do Machado é meio estranho”, dizia ele à esposa, quando já deitados para dormir. Ele continuava: “O garoto usa brinco, anda com o cabelo ‘véi’ todo espetado, só fala com menina! Sei não, sei não”. De rabo de olho, a patroa de Ananias franzia a boca e respondia com um enigmático “Humpf! E num é?”.

Os dias se seguiam e Ananias tinha cada vez mais orgulho dos fi -lhos. Aninha, sua fi lha que gerava o pequeno Bazuquinha, nem parecia estar aos seis meses de gestação. Saía todas as noites com as amigas, chegava meio cambaleante e sonolenta. Dormia até tarde. “É, deve de tá vendo os enxoval mais as amiga”, pensava quando saía para traba-lhar. Já Clodoaldo, seu fi lho aspirante a advogado, detestava o próprio nome e preferia ser chamado de Clô. Passava os dias com seu grande amigo e dormia ouvindo o programa “Para ouvir e amar”, muito popu-lar na rádio de maior audiência da cidade.

Nenhuma preocupação com os fi lhos tomava o tempo do velho Ananias. Mas, em meados do mês de maio, seu fi lho anuncia, sem ce-rimônias, sua mudança para a capital. Clô e seu amigo alugaram um apartamento e se mudariam antes do fi m do mês. Na mesma semana, Aninha sofria com o término do namoro com Bazuca, o esforçado Ba-zuca. Ela vivia em casas de amigos diferentes, chorando as mágoas do seu fracassado amor. Ás vezes ela recebia os amigos em casa e levava-os para o quarto, certamente para se lamentar sobre seu único homem. Era possível ouvir seus gemidos de sofrimento desde a sala de estar.

Ananias não fi cou triste com os acontecimentos. Afi nal, pensava ele, seu fi lho fora tentar a vida na capital, voltaria doutor e possivelmente como sócio de seu amigo em um escritório de “adevogacia”. Sua fi lha era querida por toda a vizinhança e dissera que não namoraria mais ninguém. Ele achava que a paixão dela pelo tal Bazuca era forte demais para ser substituída. Uma garota fi el aos sentimentos. “Que fi lhos!”

O garoto viajou, a garota sempre visitando e sendo visitada pelos incontáveis amigos. A vida seguia seu rumo, pensava, ao sair, num sábado, para tomar umazinha no boteco da praça. Lá encontrou o amigo e vizinho Machado desolado. Seu fi lho, o do cabelo espetado e brinco na orelha, abria seu próprio negócio, uma importadora. Ma-chado tinha medo de que o rapaz perdesse dinheiro. Antes mesmo de o vizinho terminar a história, Ananias bradou: “Importadora? Que importadora! Isso é contrabando. Machado, Machado, tem que ser na rédea curta, na rédea curta meu amigo!”. O coitado do Machado fi -cou sem entender nada quando Ananias virou o copo de cerveja goela abaixo, se virou para o dono do boteco e disse orgulhoso: “bons são os meus, compadre!”.

Nos olhos de quem vê

Em uma corrida ainda tími-da pelo voto do eleitor, candi-datos a deputado estadual em Cidade Ocidental tentam criar seus meios de atrair olhares e contabilizar a maioria dos mais de 35 mil votantes do municí-pio.

Um pouco menos barulhen-ta este ano, a campanha para deputado estadual concentra interessantes particularidades. Com as regras eleitorais mais rígidas, as armas deixaram de ser brindes, placas, faixas e passaram a estar na boca do candidato, na conversa franca com o eleitor. Aos poucos, o objetivo das novas regras co-meça a ser atingido: concentrar a disputa nas propostas e não no poder de fogo do candida-to.

As reuniões, em especial, são a seara dos postulantes à Assembléia Legislativa de Goi-ás. Tem sido praxe nos comitês o cadastro de votantes que, em teoria, poderiam amealhar seus 20 ou 30 simpatizantes. É um trabalho de formiga, que pode ter resultados positivos se as lideranças realmente se mobi-lizarem.

Em outras cidades, há tam-bém equipes que cuidam da comunicação via internet, que

MARIA QUITÉRIA

Campanha desanimada

este ano foi liberada com mais concessões. No entanto, os e-mails e recados em redes so-ciais – que funcionariam como verdadeiros bombareios – não estão sendo explorados pelos candidatos de Cidade Ociden-tal. Ainda existe a equivocada idéia de que no município, a internet ainda não atingiria um número significativo de usuá-rios.

Mas por aqui ainda se pra-tica a política dos enfadonhos carros de som, dos santinhos, dos adesivos em carros e dos bandeiraços, que, ultimamente, não têm passado de meia dúzia de cabos eleitorais mau pagos sacudindo os números dos can-didatos sem o menor ânimo.

Aposto uma ruma de farinha como ninguém tem ideia sobre os nomes dos candidatos que disputam as eleições no ano de 2010 para deputado estadual, ao menos em nossa cidade. Eles parecem mais desanimados do que os próprios eleitores, que a cada dois anos caminham, como bois rumo ao abate, sem a menor vontade para votar em quem não conhecem, ver ganhar quem não queriam e colher os frutos que não plan-taram. Como diria um grande amigo meu, “lamentável”.

Caminhando assim durante as eleições, sem compromisso com o eleitor e sem grandes ações que atraiam olhares, os postulantes ao legislativo estadual mostram à po-pulação de Cidade Ocidental que ela pode esperar os mesmos can-didatos nas eleições para prefeito, já que grande parte dos presentes na campa-nha daqui q u e r e m a p e n a s testar o nome nas urnas. A decepção pode ser grande.

E m termos de p o l í t i c a e admi-nistração, e s t a m o s avançan-do em rit-mo acele-rado, mas quando o assunto é campanha política, não temos absolutamente nada a se orgulhar. Depois ainda ouvimos os candidatinhos dizerem que ninguém da cidade é eleito. Com campanhas como essas, perder é lucro.

Aposto uma ruma de farinha

como ninguém tem ideia sobre

os nomes dos candidatos que

disputam as elei-ções no ano de

2010 para depu-tado estadual, ao

menos em nos-sa cidade. Eles parecem mais

desanimados do que os próprios

eleitores

Page 3: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

3Opinião Editoriais | Análises | Economia | Crônicas

Drª S h e i l a D’ á v i l aEu Tenho Direito?

[email protected]

[email protected]

Envie sua dúvida para: [email protected]

e descubra os seus direitos em qualquer área. Contri-bua com a nossa coluna!

CrônicaAndré Brito

"A última coisa de que me lembro, é de que estava à beira do rio. Es-tava bebendo água, depois de um dia cansativo de colheita. Toda a tribo estava voltando para a aldeia e resolvi me afastar para saciar minha sede. Acho que meu erro foi esse. Meu pai já havia me avisado, quando era pequeno, para tomar cuidado com aqueles homens estra-nhos. Poucos de nossa tribo haviam sobrevivido para contar como eles eram. Mas uma coisa era certa: sempre que eles apareciam, alguém desaparecia.

Devia ter levado em conta o cheiro estranho que senti. Era um cheiro diferente dos outros cheiros. Dos cheiros dos animais que conhe-cia. Mas já era tarde demais. Cobri-ram minha cabeça e deram várias pancadas. Com certeza eram mui-tos. Quando acordei parecia que ainda estava desmaiado, tamanha era a escuridão. Mas havia algo que não me deixava esquecer que estava acordado: o fedor de fezes, de urina, os gemidos - dos muitos outros que estavam na mesma situ-ação que eu - e as dores que sen-tia pelo corpo todo. Meus pulsos e minhas pernas estavam fortemente presos por algo mais duro do que pau ou cipó. Pareciam cordas de pedra. Senti que havia muito san-gue escorrendo dos meus tornoze-

los por causa das cordas - hoje sei que essas cordas se chamam "cor-rentes". E onde estava preso balan-çava muito. Parecia que tinha sido engolido por um animal gigante e bêbado. Ouço um som bastante alto de água. Será que estou no "grande lago?".

Meu pai uma vez me disse, que as terras dos homens de pele bran-ca, corpo peludo e cheiro ruim, fi ca-va muitos dias e noites de travessia deste "grande lago". Que outro mo-tivo eles teriam para me capturar? Se eu fosse para lá com certeza ja-mais voltaria, era o que eu pensava. E mal sabia eu que estava certo. E minha mãe? Meu pai? Minhas ir-mãs e irmãos? Que fi zeram quando desapareci? Procuraram-me. Ouvi várias lamentações em línguas que não conhecia. Também me lamentei e gritei. Gritei pelo meu pai, para que ele pudesse me ajudar. Meu gri-to apenas se somou aos vários gri-tos à minha volta e não houve ne-nhuma resposta. Minhas lágrimas serviram apenas para se misturar ao sangue que começava a coagu-lar no canto da minha boca. Sinal de que haviam se passado muitas "luas" desde que eu acordei do meu desmaio.

Onde estava era muito escuro e não era possível ver a luz do dia ou qualquer outra coisa do lado de

fora. Só o que ouvia eram gemidos de homens. Será que eles captura-ram apenas homens? De repente abriram uma janela no topo. A luz do sol entrou furiosamente. Doía muito. E de dentro da luz saíram pessoas. Todas estavam com pe-daços de pau e na ponta dos paus estavam amarradas coisas que se pareciam com tiras de couro ? "chi-cotes". Eles falavam entre si uma linguagem muito estranha. Mais estranha do que dos outros povos que já ouvi. Pelo menos conseguia entender algumas palavras das ou-tras tribos. Ao chegarem mais perto, me deparei com uma cena terrível. Consegui ver como eles eram. Sua pele parecia ter sido atingida por uma doença terrível. Sua cor era muito clara. Seu corpo coberto de pelos amarelados. Mesmo vestindo estranhas vestes fedorentas já con-seguia imaginar o resto. Terrível. E o cheiro deles era indescritível...

Depois disso, muita coisa acon-teceu no interior da embarcação. Os homens batiam muito em quem vomitava ou defecava. O que era inevitável devido à comida estraga-da e a pouca água potável que nos davam. Muitos morreram. De tem-pos em tempos íamos até a parte de cima do barco para tomar sol e ser-mos "lavados". Nessas idas desco-bri que havia mulheres e crianças

também. Eram presos separada-mente.

Ao chegar a terra fi rme, fui tro-cado por pedaços de metal. E aqui estou preso novamente. Aprendi poucas palavras desde que fui apa-nhado na beira do rio. "Vendido" foi uma delas. Não sei exatamente o que signifi ca. Mas acho que se re-fere a minha atual situação. Fiquei preso durante algumas luas. Só pensava em fugir. Fugir. Fugir.

Agora estou trabalhando nos campos da casa daquele que me comprou. Descobri que sou "escra-vo". Na minha tribo havia escravos também. Minha própria avó era uma escrava. Não uma escrava "nossa", que fazia o que mandáva-mos e ia para o tronco apanhar, ou tinha alguma parte do corpo corta-da. Nossa tribo fi cava no caminho de outras tribos que estavam guer-reando umas com as outras. En-tão as mulheres eram capturadas. Eram partes do saque. Minha avó foi trocada por comida, e passou a fazer parte da tribo. Claro que isso não era motivo de orgulho para ninguém.

Cheguei à conclusão de que não adiantava fugir. Como ia voltar para casa?" Imagine o que milhões de escravos passaram ao se depa-rar como uma terra estranha, onde tinha vindo à força para trabalhar

para pessoas que tinham sido cru-éis ao ponto de comprá-los como se fossem mercadoria, sem se impor-tar com a divisão de suas famílias. Mães eram separadas de seus fi lhos e irmãos de irmãs. Imagine as bar-reiras lingüísticas que todos enfren-taram. Por causa dessas barreiras, provavelmente muitos morreram no tronco. Suas manifestações re-ligiosas tiveram que ser deixadas para trás. Seus nomes tiveram que ser esquecidos. Por muito tempo achou-se que os escravos nem ti-nham alma. Eram considerados in-feriores até aos animais.

Como explicar esse drama para o homem branco de hoje em dia? E até mesmo para o negro? Como ex-plicar que essa indignação remon-ta à essa época? Mais de 400 anos atrás? Como explicar para o branco que, quando chamam de racistas, negros, por usarem a palavra "bran-co" ao se referirem a eles, nada mais é do que um refl exo de agres-sões sofridas durante 400 anos? Se fossem racistas como dizem à boca pequena (ou à grande mesmo), não haveriam tantos brancos fazendo samba, pagode, capoeira, candom-blé, rap e outras manifestações de origem afro, que agora fazem, com toda a justiça que lhe é devida, parte da cultura do povo brasileiro.

Pensem nisso, agentes culturais.

Rapto

FGTS DE EMPREGADA DOMÉSTICAContratei uma empregada do-méstica e gostaria de saber se sou obrigada a recolher o FGTS ?A.G.DCidade Ocidental

R. Cara A.G.D, A Lei 5.859 alterada pela Lei 10.208/01 elenca em seu art. 3º. que “ É facultada a inclusão do em-pregado doméstico no Fun-do de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, de que trata a Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, mediante requeri-mento do empregador, na for-ma do regulamento." Agora isto é uma faculdade e não uma obrigação, por isso você decide se quer ou não incluí-la no FGTS. Agora lembre-se que depois de inclusa, você não pode voltar atrás, terá que

realizar os depósitos mensal-mente. Abraços.

INDENIZAÇÃO

Querida Dra. Tenho uma ami-ga que conheço a muitos anos, e faço tudo por ela e ela por mim, somos mais que irmãs. Porém a pouco tempo ela teve a oportunidade de homenage-ar uma pessoa publicamente, e para minha decepção não fui eu a escolhida. Fiquei arrasada pois achei que minha amizade, meu amor era recíproco, tive que procurar até ajuda psico-lógica. A minha pergunta é se posso processá-la por danos morais e materiais ? N.N.ACentro- Cidade Ocidental

R. Querida N.N.A , a sua per-gunta relativa a este caso é “ sui generis”, pois amizade é

uma coisa que não se compra , ela se conquista, e também não se cobra , se ganha. Da mesma forma penso que se ela não quis te homenagear não deve ter sido por não considerar sua amizade, mas sim por ter vários amigos. Agora pense bem, você tam-bém não estará demonstrando amizade e amor ao processar sua amiga por danos morais e materiais, pelo contrário estará demonstrando o quão é ínfi ma e vazia esta ligação de vocês. Agora respondendo a sua per-gunta, qualquer um pode recor-rer a justiça para fazer valer seus direitos, agora quanto a ganhar a causa, não vejo fundamenta-ção processual para que você obtenha êxito. Cuide-se.

LOTEAMENTO E CONDOMINIO

Tenho dúvidas sobre a dife-rença de loteamento e condo-

mínio, você poderia me expli-car?C.D.RJardim ABC

R. C.D.R. Existem diferenças nevrálgicas entre este dois , loteamento, a priori, fun-cionaria como uma espécie de condomínio, haja vista a convivência em comum dos adquirentes dos lotes. Con-tudo, esses dois fenômenos apresentam distinções funda-mentais. No condomínio, os condôminos são co-proprietá-rios da coisa, sendo cada um dono de uma quota ideal sobre o terreno em sua totalidade. Dessa forma, nos condomí-nios há propriedade exclusi-va, perante a fração ideal, e propriedade comum sobre as demais áreas. Por isso, nos condomínios é permitido que, dentro dos limites da proprie-

dade condominial, sejam ins-tituídas áreas de uso comum, ainda que não apresentem especificação. Nos condomí-nios ás áreas comuns são de responsabilidades dos condô-minos, eles são responsáveis pela manutenção . No lotea-mento, por sua vez, tais áreas com destinação comum não pertencem ao loteamento, mas sim ao poder público, o qual são transferidas as respectivas áreas tão somente pelo ato de registro, independente de doa-ção, essas áreas são ruas, vias, áreas de preservação, que de-vem ser de responsabilidade do Município.

Page 4: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

4 Senado | Câmara | Prefeitura | Vereadores

>> CURIOSIDADES // Deputados Federais

Entender para decidir

Senadores: representantes dos estadosExistem diferenças importantes entre os cargos de senador e deputado federal. Ambos analisam e criam leis, bem como têm o poder de modifi ca-las e oferecer emendas. Porém, enquanto os deputa-dos federais representam o povo, os senadores tra-balham para representar o estado pelo qual foram eleitos. Eles são os principais fi scalizadores do pre-sidente da República e cabe a eles, caso necessário, julga-lo em caso de irregularidades no mandato. A divisão das vagas para o Senado Federal é iguali-tária para todos os estados da federação, dispondo três vagas para cada um deles. No caso de Goiás, atualmente ocupam estas vagas os senadores De-móstenes Torres (DEM), Lúcia Vânia (PSDB) e Mar-coni Perillo (PSDB), este último concorrendo ao mandato de governador do estado este ano.É obrigação dos senadores fi scalizar e aprovar as dívi-das dos Estados, admitir a diretoria do Banco Central e dar a decisão fi nal quanto aos acordos internacionais a serem fi rmados pelo governo. Eles também podem propor leis e fi scalizar as ações e gastos do Executivo. Os senadores são eleitos para mandatos de oito anos, sendo que, a cada três anos, um terço das 81 vagas é renovado.

Salário de um senador: R$ 16.512,00Tempo de mandato: oito anosQuantas vagas em Goiás para 2010: duas

Deputados federais: 513 funcionários do povoFazer leis, analisar projetos de lei, fi scalizar o Executivo. As prerrogativas de um deputado fe-deral giram, basicamente, em torno da legislação brasileira. Sua atuação deve preservar os inte-resses da sociedade e as leis criadas na Câmara Federal devem garantir o bem estar comum em todo o País.Na Câmara, são 513 cadeiras onde, na teoria, de-veriam ser debatidos temas sobre o desenvolvi-mento do Brasil. As vagas são ocupadas proporcio-nalmente à população de cada estado. Em Goiás, por exemplo, disputam-se este ano 16 vagas.Porém, em municípios como Cidade Ocidental, os eleitores escolhem seus representantes pen-sando na possibilidade de criação de emendas no orçamento que possam benefi ciar o local onde moram. Os deputados têm o poder de destinar recursos da União para a construção de aparelhos públicos (creches, escolas, praças) ou para equi-par e melhorar a estrutura de aparelhos já ins-talados (mais salas de aula, ambulâncias, leitos em hospitais). Assim, o deputado federal pode, ou não, se tornar um parceiro mais próximo do povo.

Salário de um deputado federal: R$ 16.512,00Tempo de mandato: quatro anosQuantas vagas em Goiás para 2010: 16

1. Qual é o salário ofi cial?Após o novo aumento, a remuneração na folha de pagamento vai para R$ 16 512. Com o desconto do Imposto de Renda, na alíquota de 27,5%, o valor líquido é de R$ 11 971,20.2. Quanto eles embolsam?Os deputados ganham mais R$ 3 000 por mês de auxílio-moradia e R$15 000 mensais de “verba in-denizatória”, que inclui o ressarcimento de gastos tão variados como os de combustível e TV a cabo (por isso mesmo, estão sendo contestados pela Justiça). Além do 13º, eles recebem uma espécie de 14º e 15º como “ajuda de custo”. Dividindo tudo por 12 meses (incluindo o salário e o 13º), o valor mensal bruto passa para R$ 39 390. 3. Quanto eles custam para a gente?Pelo menos R$ 98 728,08. Além dos vencimentos, cada um tem R$ 50 815,62 para pagar os asses-sores, mais R$ 4 268,55 para despesas postais e telefônicas e verba de transporte aéreo que oscila hoje entre R$ 4 253,91 e R$ 16 938,44. Isso sem contar as despesas médicas, todas reembolsadas, o direito a publicações, o material de escritório e as despesas comuns de manutenção da Câmara.

>> PARTICIPE

Desde já, você leitor já pode enviar suas questões para o e-mail:[email protected], com o assunto “Eleições 2010”. Todas as questões serão respondi-das pela nossa equipe e por um especia-lista em direito eleitoral e algumas serão publicadas no Espaço do Eleitor, que será inaugurado na próxima edição. Participe para decidir com a consciência traquila.

Antes de saber em quem votar, é necessário saber por que votar. O eleitor sabe mesmo qual a diferença entre todos os cargos em disputa nestas eleições? O que faz um senador, um deputado federal, um deputado estadual?Para falar um pouco sobre estes assuntos, o Jornal Ocidental começa nesta edição a publicar o “Especial Eleições 2010”, que pretende informar melhor o eleitor sobre as atribuições de cada postulante a cargos públicos que desfi -larão nas ruas, na tv e nos jornais a partir de agora.Participe deste especial enviando sugestões ou dúvidas para o e-mail [email protected].

Deputados estaduais: cidades bem representadasAs 41 vagas disponíveis na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás são para que os deputados es-taduais representem os interesses dos municípios e regulem a atuação do estado junto a eles. Na prática, um deputado estadual fi scaliza os gastos do estado, a atuação do Executivo e a aplicação das verbas públicas.A presença dos deputados estaduais nas cidades é bem mais constante. Eles também podem fazer emendas no orçamento do estado para dirigir recur-sos para os municípios, melhorando e criando mais serviços para o cidadão. São constantes as obras com o dedo de parlamentares estaduais por todo o Brasil. Cidade Ocidental, por exemplo, deve grande parte do seu desenvolvimento a verbas destinadas por de-putados estaduais, em conjunto com o Governo Mu-nicipal. Algumas obras que hoje existem não seriam possíveis sem um bom relacionamento entre governo e deputados estaduais.Por isso é importante eleger deputados que já co-nheçam o município e tenham uma certa relação com ele. Seu conhecimento e sua relação com os moradores e com o governo local podem ser tradu-zidos em obras e benfeitorias.

Salário de um deputado estadual: R$ 12.375,00Tempo de mandato: quatro anosQuantas vagas em Goiás para 2010: 41

Page 5: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

5Política Senado | Câmara | Prefeitura | Vereadores

Os reflexos do trabalho do deputado estadual Cris-tóvão em prol de Cidade

Ocidental são bem visíveis. Os investimentos conseguidos pelo parlamentar tem garantido me-lhorias em diversas áreas como Infra-estrutura, Saúde, geração de emprego e melhores condi-ções de moradia. Entre os bene-fícios para o município, está a viabilização de recursos para a construção da feira coberta, a re-tomada do Programa Renda Ci-dadã, recursos para construção de 500 casas populares, além de verba para pavimentação asfálti-ca de bairros do município.

Todo esse esforço não é em vão. O deputado afirma que se empenha não só por Cidade Ocidental ser um município de sua representação, mas porque é um local em que gosta de estar. “Trabalho por Cidade Ocidental porque gosto de sua gente e te-nho importante parceria com os poderes executivo e legislativo. Tenho certeza de que podemos fazer mais por essa cidade. To-dos os moradores daqui mere-cem essa atenção que eu faço questão de dedicar”, declarou Cristóvão.

Trabalho do deputado Cristóvão garante melhorias para Cidade OcidentalRecursos viabilizados pelo deputado estadual Cristóvão Tormin leva benefícios para Cidade Ocidental. Áreas como Infra-estrutura, Saúde, geração de emprego e moradia foram comtempladas

A primeira dama Fernanda Meira afirma que Cristóvão é uma pessoa especial para o mu-nicípio. “Cristóvão é um parla-mentar atuante na Assembleia Legislativa, tem dedicado aten-ção especial à Cidade Ocidental, trazendo diversos benefícios. Destaco o empenho na inaugu-ração da feira coberta e retoma-da de programas sociais como o Renda Cidadã. Além disso, é uma pessoa sempre presente e que se preocupa com nossa ci-dade”.

Outro benefício empenhado por Cristóvão para Cidade Oci-dental com recursos da emenda pessoal do parlamentar foi para a aquisição de uma ambulân-cia zero quilômetro, em fase de procedimento licitatório. Para Cristóvão, essa é uma das neces-sidades da cidade e afirma estar contente em poder ajudar. “To-dos sabemos que entre as neces-sidades básicas da população, está a saúde. Espero que o veícu-lo seja útil aos que precisarem”. O carro, devidamente equipado para atender enfermos deverá ser entregue nos próximos dias para a população.

Prefeito da cidade, Alex Ba-

tista destaca o compromisso do deputado Cristóvão com Cidade Ocidental. “Esse é um deputado que eu posso garantir que tem se empenhado e trabalhado por nossa gente. Todos os esforços que ele tem feito, tem surtido bons resultados, como no caso do trabalho pela liberação da verba para a construção de 500 casas no Parque Araguari, Par-que Nápoles e SQ18”.

Cristóvão também participou da elaboração do plano de traba-

lho para a construção da Escola Técnico Profissionalizante no município. “Tenho consciência de que o trabalho do parlamen-tar não deve se restringir ao ga-binete. Devemos estar na rua, junto com o povo, sentindo suas necessidades para saber o que de melhor podemos fazer pela po-pulação. Essa é minha forma de trabalho”, define Cristóvão. Presença

Uma das características mais marcantes do deputado Cristóvão

é a presença constante nos even-tos do município. Isso faz com que se envolva e participe de fes-tas e eventos culturais no municí-pio. Cristóvão apoiou a constru-ção da Capela de Nossa Senhora de Guadalupe, no Parque Nova Friburgo. Todos os anos, mesmo antes de ser deputado, apoiava e participava de eventos culturais e religiosos, como as festas do Marmelo, de Santo Antônio, que é o padroeiro da cidade e de Nos-sa Senhora D’Abadia.

Page 6: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

6 Nossa Cidade

Promessas sobre melho-rias para a comunidade da SQ 19 já são coisas

do passado. O lema do atual governo de Cidade Ocidental para a superquadra é ação. Isso tem se mostrado nas acelera-das obras de pavimentação do local, nas visitas de assistentes sociais às famílias e nas inau-gurações já ocorridas.

No fim mês passado, o pre-feito Alex Batista inaugurou o Centro Comunitário da SQ 19, um local de reunião da comu-nidade. Moradores lembraram, durante o evento realizado para entregar a obra, quantas vezes o centro foi prometido por go-vernos anteriores e foi preciso que o atual prefeito Alex Ba-tista colocasse a SQ 19 como prioridade em seu governo para que as coisas começassem a acontecer.

Assim está sendo também com a construção da creche municipal do bairro, que tem suas obras em ritmo acelerado.

SQ 19 vive a era das realizaçõesDepois de anos de promessas, o bairro começa a sentir o ritmo de trabalho acelerado da atual administração

Segundo o cronograma dos en-genheiros responsáveis, o pré-dio deve ser entregue à comu-nidade ainda no ano de 2010.

O prefeito Alex Batista diz não ver dificuldades em aten-der as reivindicações do povo da SQ 19. “O que precisa é

trabalhar. Se existe algo a ser feito, que se faça logo”, desa-bafa o prefeito, que não parece ter preocupações em segurar as obras para o ano eleitoral.

A inquietação do prefeito tem fundamento. A SQ 19 foi entregue à comunidade com

estrutura escassa. Durante anos a comunidade do local sofreu com a exploração política do local. Após a posse do atual prefeito, não demorou muito para que as máquinas começas-sem a trabalhar.

A pavimentação do local e

entrega do Centro Comunitário são, segundo o Governo, o iní-cio de uma nova era para a SQ 19. Os próximos passos serão o término da construção da cre-che e o projeto do Ginásio de Esportes, uma das obras mais esperadas pela copmunidade.

Encontro Pedagógico em Cidade OcidentalCidade Ocidental realizou

o seu III encontro pedagó-gico neste mês de julho,

com a presença de educadores do município e de toda a região do entorno. O objetivo do encontro é discutir os rumos da educação pública e as formas de melhora-la em todos os municípios goianos.

Segundo o prefeito Alex Ba-tista, a preocupação de todos os governos deve seguir no rumo de colocar a educação como priori-dade. Ele reafirma seu compro-misso com professores e alunos. “A parceria entre o nosso Gover-no, os profissionais da educação e os pais de alunos é essencial

para que nos tornemos referência em toso o Brasil no quesito edu-cação”, ponderou o prefeito.

Alex lembrou também as ini-ciativas pioneiras tomadas pelo seu Governo, como a implantação do Centro de Línguas de Cidade Ocidental, que atende crianças da rede pública de ensino em horá-rios alternados à escola, o aten-dimento psicopedagógico, que orienta alunos e pais de alunos com desvios de comportamento e o projeto Segundo Tempo, um dos grandes orgulhos da atual Administração, que já atendeu mais de cinco mil crianças em todo o município.

Page 7: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

7As presepadas de JucaPor: Marcelo Pompom

77As presepadas de Juca

Super Quadras | Bairros | Zona Rural Nossa Cidade

O encontro de motoci-clistas e amantes do Rock’n Roll em Cidade

Ocidental já se tornou parte do calendário goiano dos maiores eventos do gênero. O Motoro-ck, criado na gestação do pre-feito Alex Batista, movimentou toda a cidade e foi um sucesso de público e organização.

Este ano, com um nome já consolidado, o Motorock atraiu visitantes de outros estados, que compareceram para assistir as apresentações de grupos de rock e promover um encontro entre os mais tradicionais gru-pos de motociclistas do estado de Goiás e do Brasil.

Desfilando com jaquetas de couro abarrotadas de tachi-nhas, os participantes chamam a atenção pela atitude. Grande parte deles já passou dos 35 de idade, mas não ligam mui-to para isso. “Experiência é tudo!”, diz um deles.

As motocicletas chamam a atenção até de quem diz não gostar muito. Extravagantes, modernas, no melhor estilo Mad Max, elas estão lá, é só apreciar e, se tiver coragem, tentar umas manobras ou ao menos, uma fotografia para exibir no Orkut.

O Motorock movimentou o comércio, os jovens, os mú-sicos e a própria Administra-ção Municipal, que simpatiza muito com o evento. O prefei-to Alex Batista disse admirar a iniciativa. “O governo está aqui porque enxerga a mensa-gem do Motorock: o encontro de gerações em torno de uma diversão sadia”, disse. Perma-necer no espírito do evento é uma boa alternativa aos jovens ocidentalenses.

Motorock é sucesso de novo

Algumas vezes eu gosto de beber um pouquinho. Sei o meu limite, depois que passo dele as coisas acontecem distorcidas e acabam de forma não convencional.Uma vez fui convidado para uma festa. O tema desta era “festa bre-ga”. Fiquei imaginando o que seria este tema até um conhecido dizer que era o meu estilo, não precisaria me preocupar, pois eu me vestia do jeito que o pessoal da festa queria. Coloquei minha “beca” e me dirigi até a referida comemoração com o endereço em mãos.Peguei o ônibus e me sentei numa poltrona quase no fi nal do corredor. Senti um olhar de escândalo das pessoas que estavam no veículo. Achei que era por causa de minha combinação no visual. Meu terno verde limão, com uma bermuda cenoura e uma belíssima camisa com listras azuis e lilás. Para completar um lindo chapéu turquesa com uma pena de ganso incrustada em sua aba. Minha maravilhosa Beca de todas as baladas.Desci no bairro aonde aconteceria a festa. No meu bilhete estava escrito: c. 8 c. 19. Demorei um pouco para entender até que vi uma aglomeração em frente a casa 19. Perguntei o endereço e fui infor-mado que ali era o conjunto 8, casa 19. Fui entrando e perguntando onde estava meu conhecido, para eu não fi car deslocado no ambien-te. Reparei que a maioria das pessoas vestiam roupas brancas. Era um festival de claridade. Mulheres com vestidos grandes e brancos, senhores com calças e camisas claras e crianças vestidas com roupas alvas. Reparei que todos me olhavam e um rapaz saiu do meio de uma roda de conversa e apontou para mim gritando:- Olha o Zé Pilintra!!!Depois começou um batuque e todos começaram a dançar em volta dos tambores. Foi aí que me dei conta de que ali era um terreiro de candomblé. Fiquei meio sem graça e percebi que havia me enganado com o endereço. O bilhete queria dizer que a festa era no conjunto 19, casa 8. Saí correndo daquele local, andei um bocado, até que encontrei meu conhecido em frente a rua do conjunto 19. Fomos entrando e antes do primeiro gole, eu já avistava uma garota loira e magra dando bola.Na primeira garrafa, a loira já encarava e eu a olhava com “olhos famintos”.Na segunda garrafa, ela continuava encarando. Na terceira garrafa ela encarava e piscava. Eu piscava de volta achando que ia me dar bem.Na quarta garrafa ela encarava, piscava e acenava.Na quinta garrafa, ela encarava, piscava, acenava e mandava beijos. Eu retribuía mandando beijinhos e pedindo um abraço.Na sexta garrafa, ela encarava, piscava, acenava, mandava beijos e cruzava as pernas. Aquilo me deixava “super elétrico”.Na sétima garrafa ela encarava, piscava, acenava, mandava beijos, cruzava as pernas e me chamava com o indicador.A oitava garrafa tomei na fi la do banheiro. Quase fi z nas calças, pois estava com a bexiga cheiíssima.Na nona garrafa a loira encarava, piscava, acenava, mandava beijos, cruzava as pernas, me chamava com o indicador e abaixava o decote.Na décima garrafa ela encarava, piscava, acenava, mandava beijos, cruzava as pernas, me chamava com o indicador, abaixava o decote e mostrava o sutiã. Acho que era cor de palha.Na décima primeira garrafa ela encarava, piscava, acenava, mandava beijos, cruzava as pernas, me chamava com o indicador, abaixava o decote, mostrava o sutiã e fazia “biquinho” com a ponta da língua em seus lábios.A décima segunda garrafa tomei atrás de uma moita, pois o banheiro estava lotado e a bexiga estava para estourar mais uma vez.Na décima terceira garrafa a loira encarava, piscava, acenava, man-dava beijos, cruzava as pernas, me chamava com o indicador, abaixa-va o decote, mostrava o sutiã, fazia “biquinho” com a ponta da língua em seus lábios e depois descruzava as pernas abrindo-as um pouco.A festa ia às mil maravilhas eu estava totalmente animado e “aneste-siado”.Acordei no outro dia, a tarde, com o barulho do telefone. Cambale-ando e com a cabeça pesando uma tonelada, fui atender o aparelho pensando em onde estava e como cheguei até ali. Constatei que estava em casa e levantando o gancho do telefone falei:- Alô?!? Escutei uma voz conhecida dizendo:- Juca? É você?Demorou um pouco para eu lembrar meu próprio nome, mas respon-di:- Sim.A voz do outro lado da linha do telefone retrucou:- “Pô” Zé Pilintra, você não vai devolver minha vassoura?!?

Page 8: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

8

Page 9: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

9

AniversariantesO Jornal Ocidental deseja imensas felicidades e todas as bençãos de Deus aos aniversáriantes de Junho!

Helaine Soares(22/7)

Rony Gás(02/08) Randerson Pereira

(24/6)

Edmar (Bonitão)(20/6)

Nossa Cidade

Felipe ChiavegattoEspecial para o JO

Política e negócios têm tudo a ver em qualquer época. Mas as campanhas elei-

torais fazem alguns empresários rirem a toa, especialmente na re-gião do Entorno de Brasília. Du-rante os três meses em que os can-didatos fazem de todo para entrar na mente dos eleitores, gráfi cas, agências de comunicação, em-presas de comunicação visual e outros segmentos aumentam em muito o seu faturamento.

No entorno de Brasília, apesar do pouco número de empresas prestadoras de serviços, algu-mas particularidades favorecem o crescimento comercial durante as campanhas eleitorais. Normal-mente, os profi ssionais da região oferecem preços mais baixos do que os praticados no Distrito Federal, e isso tem favorecido a procura de clientes de municípios vizinhos e do próprio DF.

A impressão de santinhos, cartazes e adesivos são, de longe, os principais motores da melho-ria temporária no faturamento das micro e pequenas empresas da região, seguida pela plotagem de carros de campanha, comuni-cação pela internet e produção de jingles. Há também registros de aumento na venda de marmitas pelos restaurantes, para abastecer os cabos eleitorais que fi cam em plantão nos diretórios espalhados por todas as cidades.

Segundo o gráfi co Manoel Amaro, sua empresa, em Valpa-raíso de Goiás, fatura até 50% a mais durante a campanha. “São mais santinhos e cartazes, mas às

Campanha política gera boas oportunidades para empresasOs segmentos de gráfi cas e produção artística são os que mais apresentam crescimento

vezes rodamos também informa-tivos e cartas dos candidatos”, diz. Estes últimos também favorecem uma par-cela de profi ssio-nais que, na maio-ria das vezes,

v i -v e m c o m o profi ssio-nais autô-nomos, como é o caso de Luiz Alberto Castro, ar-tista gráfi co. Ele afi rma a lucratividade deste setor com núme-ros expressivos. De acordo com Castro, ele chega a ganhar até R$ 1.200 por um dia de traba-lho, fazendo o design de materiais gráfi cos para candidatos. “Mas não aparece serviço todo dia, tem que rodar pelos gabinetes antes das eleições e esperar o telefone tocar”, revela o profi ssional.INTERNET

As ferramentas virtuais tam-bém criam boas oportunidades de negócios. Com as proibições de showmícios, brindes e placas pela Justiça Eleitoral, a rede mundial de computadores se tornou um campo aberto para as campanhas

v i r -

t u -ais. Nes-te espaço mais democrático, vence aquele que atingir o elei-tor de maneira mais profi ssional e, para isso, os candidatos têm procurado profi ssionais especia-lizados. Os webdesigners, que pensam e constroem páginas de internet, cobram a partir de R$ 2 mil para construir blogs, sites e manter redes de relacionamento (Orkut, Facebook, Twitter) para os candidatos. Para eles, um bom

vezes rodamos também informa-tivos e cartas dos candidatos”, diz. Estes últimos também favorecem uma par-cela de profi ssio-nais que, na maio-ria das vezes,

v i -v e m c o m o profi ssio-nais autô-nomos, como é o caso de Luiz Alberto Castro, ar-tista gráfi co. Ele afi rma a lucratividade deste setor com núme-ros expressivos. De acordo com Castro, ele chega a ganhar até R$ 1.200 por um dia de traba-lho, fazendo o design de materiais gráfi cos para candidatos. “Mas não aparece serviço todo dia, tem que rodar pelos gabinetes antes das eleições e esperar o telefone tocar”, revela o profi ssional.

v i r -

t u -ais. Nes-te espaço mais democrático, vence aquele que atingir o elei-tor de maneira mais profi ssional e, para isso, os candidatos têm

network antes da campanha tam-bém favorece os negócios.

A maior procura pelos ser-viços das empresas e profis-sionais do Entorno do DF tem partido dos candidatos de Goi-ás, mas ainda assim os candi-

datos a deputado distrital so-mam uma boa fatura no fim da campanha. Os profissionais e empresas que fazem bem o seu trabalho, terminam a campa-nha sorrindo, independente do resultado das urnas.

Page 10: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

10 Entorno Cidades | Câmaras | Prefeituras | Moradores

Fundado “Sem Nome” em 25 de agosto de 1991 por David Budin e (1951-1998) e Maria Madalena (1955-2007)

CNPJ: 10.713.641/0001-47Diretor Presidente e Editor Geral Saulo [email protected]

Vice PresidenteDarla Budin

ColabobadorFelipe [email protected]

Editor de Educaçãoe CulturaAndré Brito

[email protected]

Editor de Arte e Designer Gráfi coSaulo [email protected]

E x p e d i e n t e

Projeto gráfi coAndré Brito

Reportagem(61) 9245-1588

AnúnciosElizaldo(61) 3625-2418

Entre em contato:(61) 3605-3082 | (61) 9179-7047

[email protected]

Os artigos assinados não refl etem necessariamente a opiniãodeste jornal.

ARTIGOPor Sarah Budin

ARTIGO

Quem assiste televisão hoje em dia já deve ter notado que os tele-jornais, independente da emisso-ra, sempre iniciam suas atividades com as seguintes saudações: Bom Dia, Boa Tarde ou Boa Noite. É provável também que tenha per-cebido que o conteúdo apresenta-do por eles logo em seguida nada tem de bom, normalmente são noticias trágicas de crimes, que abalam com as perspectivas de qualquer pessoa, ou quando não, são as tragédias naturais, raras são as noticias realmente boas. Dando a impressão de um mundo onde o interesse do ser humano pelo seu semelhante é muito pouco ou qua-se nenhum, onde as pessoas não se cumprimentam, não se abraçam, não se reconhecem no “outro”.

Pensando nisso e inspirada pelo movimento Free Hugs do Abraço Grátis, a professora do laboratório de informática da Escola Munici-

BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE!

pal Nova Friburgo, Maria Cecília, desenvolveu um projeto chamado: Boa Vontade é Tudo...

O principal objetivo deste tra-balho é o de “semear no coração dos alunos a vontade inocente de ajudar, ser prestativo por livre e espontânea vontade. Acreditando que assim faremos do mundo um lugar melhor”, disse a professora, destacando ainda a importância da “questão da solidariedade, da boa vontade, do dar sem esperar rece-ber algo em troca” incentivando assim o “reconhecimento de que carinho, sorriso, respeito e aten-ção, são sentimentos de valoriza-ção do ser humano e que fazem a diferença em uma sociedade can-sada e carente como a nossa”.

Para isso foi criada a TENDA DA BOA VONTADE, onde os alunos do laboratório de informá-tica ofereceram serviços gratui-tos de organização, limpeza, bei-

jinho, poesia, recepção e abraço para os convidados na festa em comemoração ao dia das mães. Boa Vontade é Tudo, mas para que se possam prestar serviços de boa vontade primeiramente é preciso ter uma boa EDUCA-ÇÃO, estar bem consigo mesmo e bem de saúde.

Nesse ponto a mídia presta um importante papel devido à grande divulgação dos telejor-nais referente à gravidade e as precauções que devem ser toma-das contra o mosquito da dengue, os professores Diego e Adriano dos laboratórios de informática das Escolas Municipais: Edson André de Aguiar e Paulo Freire, desenvolveram durante o perío-do do mês de abril um trabalho muito parecido com o da mídia, no projeto: “Mosquito da Dengue não!”, que consistiu em uma cam-panha de combate ao mosquito

Aedes Aegypti, mobilizando as crianças com atividades voltadas para o esclarecimento de como ocorre e se porífera esse mosqui-to. Os cuidados que devemos ter para não contrair a Dengue, como tratar e evitar essa doença, já que há casos de alguns focos em nos-sa cidade. Através da Secretaria da saúde, adquiriram cartazes e panfl etos da campanha nacional. Fizeram a exposição desses car-tazes e trouxeram novas informa-

ções com um teatro de fantoches apresentado pela própria Secreta-ria Municipal de Saúde.

Para fi nalizar desejo a todos um Bom Dia, uma Boa Tarde ou Boa Noite, desejo mais solidarie-dade e tomemos bastante cuidado com o mosquito da dengue, não joguem lixo nas ruas, pois al-guns objetos que acumulem água podem servir de berçário para a reprodução desse mosquito que mata e deixa muita gente mal.

Reforma tributária ainda aguarda vontade políticaÉrika Moreira

Para Mabel, a reforma tributária é fundamental para o desenvolvimento do País

EM: O que vem a ser a reforma tributária?

Sandro Mabel: É uma das prin-cipais reformas que está sendo pau-tada para o Brasil. O País tributa muito mais as pessoas mais pobres e privilegia os mais ricos. A tribu-tação sobre o consumo é algo que avassala a população. 54% de tudo o que ela ganha vão para impostos. Se nós conseguirmos reduzir essa porcentagem para algo em torno de 30% daríamos aí, uma redução de 24%. Isso na prática signifi ca que uma pessoa que ganha R$ 1.000,00 teria mais 240 reais para ir às com-pras, ou seja, aumentaríamos o po-der de compra dela.

EM: Como fi ca a tributação nos investimentos, como a aquisição de ferramentas que auxiliam ao empresário?

Sandro Mabel: No Brasil se

você vai comprar máquina para melhorar sua produção, a car-ga tributária lhe acompanha. Tal modo de cobrança de impostos impede que o empresário cresça. Temos que exonerar essa cobrança e repassa-la para quem produz os produtos.

EM: E a tributação na folha de pagamento?

Sandro Mabel: A reforma pre-vê redução desta sobre a folha de pagamento custeada pelo meio empresarial, que hoje é de 20% e lutamos pela queda para 14%. Isso fará com que as pessoas saiam da informalidade.

EM: Além de peças e maquiná-rios, a reforma prevê transferência na cobrança de impostos para de-mais setores produtivos?

Sandro Mabel: Hoje o Estado que vende a mercadoria é quem

paga a tributação enquanto o que produz fi ca isento. Na nossa pauta, o imposto deverá ir direto para o Estado produtor. Dessa forma, or-ganizaremos a estrutura do País.

EM: E os incentivos fi scais que cada Estado possui?

Sandro Mabel: Para eles deve-remos fazer adequação ao que é praticado hoje. Para equalizarmos tais condutas em toda a federação, utilizaremos um fundo orçamentá-rio como fonte para que cada Esta-do decida aonde deseja investir tal receita e proceder tais incentivos.

EM: Há previsão sobre equipa-ração das alíquotas de cada Unida-de fi scal?

Sandro Mabel: Prevemos a uni-formização das alíquotas entre os Estados. Hoje temos apenas um máximo que é de 12%.

EM: Como fi cará a tributação

de gêneros de necessidade básica?Sandro Mabel: Começaremos

com grupos com carga de 4% e iremos até os 25% de produtos oriundos do petróleo e das linhas de energia.

EM: Isso inclui itens da cesta básica?

Sandro Mabel: Na comissão que estudou o projeto, os itens da cesta básica foram isentos de im-postos como um todo, mas isso ainda não foi votada em plenário. Contudo, hoje entendemos que isso não pode ser como um todo, pois o nordeste do País depende dessa ar-recadação de alimentos para sobre-viver enquanto poder público.

EM: Fale um pouco do siste-ma que a reforma prevê sobre a limitação na cobrança de impos-tos e o aumento previsto para a arrecadação...

Sandro Mabel: Podemos co-meçar explicando que nossa re-forma prevê a criação de mecanis-mos que estimulem a arrecadação, pois com limite para a cobrança de impostos, ocorre a contenção da sonegação. Apenas mudamos o imposto de um lugar e o recolo-camos onde é devido. Para aque-les Estados e Municípios que se sentirem prejudicados o fundo orçamentário estará a disposição para auxiliá-los em eventuais difi -culdades. É a chamada trava para a carga tributária. Isso inclui pro-dutos como remédios. Com isso o aposentado fi cará com cerca de 100 reais a mais para poder gerir da maneira que desejar.

EM: O que falta para que o pro-jeto seja avaliado pelo Congresso?

Sandro Mabel: Apenas vontade política.

Page 11: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

11Distrito Federal e Entorno Satélites | Deputados | Saúde | Transporte

>> CURTA

Delegacia da Mulher recebeu laudos periciais de garçom, que trabalhava em um ministério, como o autor de estu-pros e roubo de seis mulheres

A Polícia Civil apresentou, na manhã de quarta-feira (28/07), Frank de Oliveira Souza, 22 anos, acusado de roubar e estuprar seis mulheres no Distrito Federal. Ele trabalhava como garçom em um ministério, na Esplanada, e praticava os crimes depois que saía do trabalho.

De acordo com a polícia, ele atuava na L2 Sul e Norte, Esplana-da dos Ministérios e no Setor de Embaixadas, sempre vestido com uma calça social preta e blusa social branca, ele tinha preferência por mulheres de 20 a 32 anos. Dentre os crimes praticados por ele, está o estupro de uma estudante da Universidade de Brasília, que ocorreu em março deste ano.

O acusado era investigado há quatro meses e só foi identificado como o autor dos crimes depois de ter sido preso, no dia 13 deste mês, na Cidade Ocidental (GO), com o carro de uma das vítimas. Ele foi abordado por agentes de Goiás que pararam o veículo e após realizar uma consulta descobriram que a placa que o carro ostentava estava errada e que era produto de roubo no DF. A De-legacia da Mulher (Deam) ficou sabendo que o carro era de uma das vítimas do estuprador e pediu que o homem fosse recambiado para a delegacia local.

Segundo a delegada-chefe da Deam, Sandra Gomes Melo, a fisionomia do acusado era muito parecida com o retrato falado fei-to pelas vítimas. Os policiais realizaram um exame de DNA de Frank para comparar com o material genético que o estuprador tinha deixado nas vítimas. O resultado dos exames saiu na terça-feira (27), quando foi comprovado que ele é o autor dos seis casos. “Como os exames deram positivo não vamos nem precisar que as vítimas compareçam à delegacia para reconhecê-lo. Acho até melhor porque é muito sofrido para elas ter que passar por essa situação”, diz a delegada. Ela ainda conta que, em, todos os casos, o acusado roubou os pertences das mulheres após cometer o ato carnal com elas.

Frank de Oliveira Souza é casado e tem dois filhos. Ele foi indiciado por roubo e estupro. Se condenado ele pode pegar até 20 anos de reclusão por caso. A polícia investiga se ainda existem outros crimes praticados pelo acusado. Frank foi levado para o Departamento de Polícia do DF.

Fonte: Jornal Coletivo

Exames genéticos apontam estuprador que agiu na UnBCom um dos sistemas de

transporte público cole-tivo mais avançados do

mundo, a capital holandesa Ams-terdam pode ajudar tecnicamente Brasília a crescer no setor. Esta é uma das parcerias que o gover-nador Rogério Rosso pretende firmar durante sua visita à cida-de. Neste sábado (31/07), Rosso conheceu um dos mais seguros e modernos estádios de futebol do mundo, o Estádio Amsterdam Arena.

O governador foi recebido por diretores do maior estádio da Holanda. O embaixador do Bra-sil na Holanda, Denot Medeiros, também integrou a comitiva do GDF durante a visita. O estádio funciona como uma arena mul-tiuso, sendo também palco de shows, exposições e eventos. Nas dependências do estádio, o desta-que fica por conta do centro de operações e controle, que admi-nistra todos os espaços comuns do prédio gigantesco, além de controlar o acesso de torcedores e visitantes e a segurança de todos os pontos do estádio.

“Fiquei bastante impressiona-do com a segurança, a moderni-dade e o conforto que o estádio oferece aos torcedores. A mobi-lidade das pessoas aqui também é bastante facilitada”, destacou o governador, em referência às duas linhas do tramway, ou Ve-ículo Leve sobre Trilhos (VLT), que dão acesso ao estádio. “É, sem dúvida, um importante mo-delo que pode ser adotado por Brasília, principalmente pelo fato

GDF busca avanços no transporte público, na saúde e em segurança de eventos

de ser auto-sustentável”, comple-tou Rosso.

Com vários restaurantes e nos moldes de uma casa de espetácu-los, o Estádio Amsterdam Arena tem capacidade para 55 mil tor-cedores, todos acomodados em cadeiras numeradas.

Nesta segunda-feira (02), o governador Rogério Rosso será recebido por representan-tes da Prefeitura de Amsterdam, onde conhecerá mais detalhes do transporte público da capital. Na cidade, o tramway divide as principais avenidas com milhares

de bicicletas, numa convivência bastante organizada. Por conta disso, é bastante reduzido o nú-mero de acidentes envolvendo os dois veículos.

Além de conhecer o sistema, o governador Rogério Rosso vai solicitar à Prefeitura a coopera-ção técnica na implantação de melhorias para o transporte pú-blico da capital federal, alem de conhecer mais detalhes da saúde pública e seu modo de funciona-mento no País, considerado um dos melhores atendimentos pú-blicos do mundo.

Page 12: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

12 Artes Plásticas | Literatura | Cinema | Música CULTURAOcidental no escurinho do cinemaO Governo de Cidade Oci-

dental, por intermédio da superintendência de

Cultura, levou a sétima arte para a Praça Santo Antônio. O projeto Cinema na Praça pretende ofe-recer a exibição de fi lmes nacio-nais de graça para a população. O Governo acredita que, com esta atitude, pode despertar nos moradores de todas as idades o gosto pelas produções nacionais.

O prefeito Alex Batista, gran-de entusiasta do projeto, diz que o Cinema na Praça é uma alter-nativa cultural de peso para os moradores. “Estamos fazendo de tudo para levar o acesso à cul-tura a toda a nossa população”, diz Alex, que anuncia também o projeto cinema rural, que deve oferecer aos moradores da área

rural do município o acesso aos mesmos fi lmes exibidos no cen-tro da cidade.

A iniciativa do projeto foi do superintendente de cultura do município, Ivanilton Santos, conhecido como Poeta. Ele diz que o prazer de levar a cultura aos ocidentalense supera o tra-balho desprendido para tocar o projeto. “Tem crianças ainda não conhecem uma sala de cinema e ver o sorriso delas paga o nosso trabalho”, desabafa Poeta. Ele diz que o empenho do prefeito Alex Batista foi essencial para tirar o projeto do papel. Segun-do ele, Alex acompanhou todos os processos de implantação do Cinema na Praça e quer inserir o evento no calendário cultural da cidade.

Cultura tipo exportação: de Cidade Ocidental para o BrasilO Rodoteatro do artista

OTANI D'CARLO, o Palhaço Fanikito retorna

as vias terrestres brasileiras, com a garra de um Fênix. Quando chegou na Cidade Ocidental, em 1999, Otani acabava de retornar de uma longa turnê por várias re-giões do país, onde atuou ern mais de 1600 cidades, levando o seu "teatrado" aos quatro cantos do território nacional. Quem não se lembra das peripércias do artista Otani na peie do seu personagem, Palhaço Fanikito, nas hilariantes apresentações nas feiras, escolas, presídios? Na gestão do governo Plínio Araújo, assumiu a superi-tendência de cultura local, onde fez pouca arte, devido à falta de apoio aos tantos projetos por ele apresentados.

Na gestão atual, o Fanikito não tem muito a reclamar, uma vez que ano passado, teve vários trabalhos apoiado peio então pre-sidente da Câmara Municipal, o vereador Marcelo Araújo e pelo prefeito Alex Batista. Também foi contemplado com o registro da sua ONG, a Ofi cina Cultural Rodoteatro, como órgão de uti-lidade pública, que recebeu voto positivo de todos os vereadores, cuja lei teve a aprovação do Pre-feito A!ex Batista.

Cansado de esperar apoio do Deputado Jovair Araníes, a quem solicitou apoio para a criação do Retiro do Artista Popular, Faniki-to, chegou ao extremo se desfa-zendo de um lote de sua proprie-dade, e assim adquiriu uma perua Kombi, para então continuar as

suas artes. O Rodoteatro atuará em deze-

nas de municípios goianos, até as próximas eleições, pois não abri-rá mão dos votos dos seus artis-tas, no próximo dia 3 de outubro, e logo em seguida, partirá para os paises do Mercosul.

O PROJETOPiracema Cultural Rodotea-

tro, se compõe com teatro infantil nas escolas, curso de teatro para os alunos da rede municipal de ensino, e cinema urbano na zona rural. Segundo acordo entre Ota-ni e o Prefeito Alex, a sua estreia ocorrerá neste início de mês em nossa cidade, cujo empenho tam-bém recebe apoio cultural do Ve-reador Marcelo Araújo, Vereador lula e Grupo Magia da Criança. A

trupe rodoteatro se completa com Édipo Carlo, fi lho do artista em questão, seu neto, Edvaldo Plá-cido e Raifran Nascimento, ex-aluno do Curso de Interpretação, realizado no Teatro Nacional de

Brasília, em fevereiro passado, que teve o Fanikito como docen-te. Só nos resta desejar sucesso ao quarteto mambembe, e esperar um breve retorno Fanikito com o seu clássico gritinho: “Ui!”

Page 13: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

13Educação Professores | Alunos | Escolas | Iniciativas

Na tarde do dia 21 de julho de 2010, conversei com a Secretária de Educação

de Cidade Ocidental Maria Apa-recida, a Cida. Num bate papo divertido, ela nos conta sua traje-tória na Educação, seus planos e projetos para o ensino em nosso município, os planos para o ano de 2011, alem de nos falar um pouco sobre o revolucionário sistema de ensino OPET que foi implantado recentemente em Cidade Ociden-tal. Acompanhe:

Qual foi sua trajetória antes de chegar à secretaria de educação de cidade ocidental?

Sou formada em Pedagogia e pós-graduada em Educação Espe-cial. Sou uma pessoa apaixonada pela Educação. Comecei como comerciante, durante 10 anos da minha vida. Comecei a atuar na Educação no primeiro governo do ex prefeito Antonio Lima como secretária das escolas Nova Fri-burgo, Edson André de Aguiar e Aleixo Pereira Braga 1. Depois assumi por 8 anos a direção do colégio Aleixo Pereira Braga 1 e logo em seguida fiquei 1 ano e 3 meses na escola Nova Friburgo, até que aceitei o convite do pre-feito Alex Batista para assumir a Secretaria de Educação.

A senhora gosta muito de ler? Qual seu livro predileto?

Gosto muito de ler, não tenho nenhum preferido já que todos nos trazem alguma lição. Meus auto-res preferidos são Paulo Freire, Augusto Cury e Vasco Moreto.

Como é o seu dia a dia na Se-cretaria de Educação?

É muito corrido, sempre ten-to atender a toda população, mas nem sempre é possível, pois es-tamos sempre correndo atrás de melhoria para a área da educação, porém estamos fazendo de tudo para melhorar o atendimento.

Quais foram os avanços no Sistema Municipal de Educação nos últimos meses?

Entrei há três meses, e estou dando continuidade aos projetos do ex-Secretário de Educação Marconi Moura e de sua equipe como a implantação do sistema de ensino OPET e da inclusão de orientadores educacionais em to-das as escolas.

Como ele funciona e qual seu principal beneficio para a nossa educação?

O principal beneficio do OPET é o aprendizado. Quem o trou-xe para a cidade foi o Marconi e o prefeito Alex Batista depois de uma visita a Curitiba. O sistema utiliza livros bimestrais e também temos capacitação para professo-res bimestralmente, capacitando professores de primeira e segunda fase por área. Todos os alunos têm acesso ao portal do OPET na inter-net que inclui atividades lúdicas e pedagógicas. Quem quiser aces-sar o endereço é www.opet.com.br. Atualmente, estamos tendo um curso on-line de 280 horas para professores e gestores. O OPET é uma oportunidade de mudança para o ensino da Educação, pois hoje, a educação é desvalorizada e nós precisamos melhorá-la a cada dia.

E de conhecimento geral que

há postos não preenchidos, espe-cialmente os de professores, nas escolas municipais. Há planos para algum concurso público na área de educação?

Sim, estamos providenciando um concurso para o inicio de 2011 para suprir a carência que existe hoje.

O que você acha do atual pla-no de cargos e salários da educa-ção de cidade ocidental?

Houve um bom progresso, mas ainda é necessário se fazer alguns ajustes para beneficiar os nossos profissionais do magistério, que é a grande meta na educação do prefeito Alex Batista.

O transporte dos alunos que é cedido pela prefeitura é precário. Como à senhora vê o sistema de transporte escolar em nosso muni-cípio?

O nosso transporte ainda não é 100%, porém, a cada dia que pas-sa trabalhamos mais para suprir as necessidades existentes. Na ultima vistoria estadual do trans-porte escolar, foi constatado que o nosso município é o único de todo o Estado de Goiás em que o trans-porte oferecido pelo município é melhor que o terceirizado.

O que a senhora acha que é preciso para fazer com que a fa-mília se aproxime cada vez mais da escola?

É necessária uma participa-ção cada vez maior dos pais nas escolas. Estamos implantando no município a “Mobilização Nacio-nal pela Educação”. O principal objetivo é chamar a atenção dos pais para um acompanhamento da

vida escolar da criança. Foi inclu-sive formado um comitê com re-presentantes de vários segmentos sociais. Foi feita também uma car-tilha explicativa, que foi enviada pelo MEC para ser desenvolvida em todas as escolas municipais.

Do ponto de vista físico e es-trutural, como se encontram as es-colas do Sistema Municipal de Educação hoje. Há previsão de reformas?

Desde que o prefeito Alex Ba-tista assumiu, todas as nossas es-colas ganharam melhorias, sem contar as que estão sendo cons-truídas, além das creches feitas e reformadas também. O prefeito Alex luta muito por nossa educa-ção e está a cada dia nos trazen-do mais melhorias. Fico grata por nossas crianças.

A atual merenda escolar servi-da nas escolas municipais é acom-panhada por um (a) nutricionista?

Sim, temos a nutricionista Tayane. Ela cuida do cardápio das escolas para dar a elas uma alimentação saudável e de quali-dade.

Quais projetos pedagógicos estão previsto para esse segundo semestre de 2010 e quais você pre-tende implantar no ano de 2011

Estamos em fase de adequa-ção dos projetos implantados, e planejando melhorias para 2011. E sempre que necessário vamos fazer novos projetos em prol da educação.

De acordo com dados da OCDE (organização que reúne países da Europa e os Estados Unidos), os estudantes brasilei-

ros são os últimos colocados nas matérias de Ciências, Matemáti-ca e Leitura. Como acha que po-demos mudar esse cenário?

Nós temos que capacitar os docentes. A mudança começa em casa. Aqui na cidade o sistema de ensino OPET foi implantado justamente para melhorar a Edu-cação. Em 33 anos de governo, Cidade Ocidental nunca teve um prefeito que cuidasse tanto da educação.

Quais estão sendo seus maio-res desafios nesse ano de 2010?

O principal desafio é a falta de docentes, pois muitos saem de li-cença e não temos tantos substitu-tos. O concurso de 2011 resolverá esse e muitos outros problemas.

O Jornal Ocidental está ela-borando um concurso de reda-ção para os estudantes da rede pública municipal e estadual da Cidade. Podemos contar com a ajuda da Secretaria? O que a Sra. acha da iniciativa?

Acho uma idéia maravilho-sa. A Secretaria de Educação se coloca a inteira disposição para ajudar no que for preciso.

Agradeço a sua recepção e por ultimo, peço que deixe sua mensagem para a população de Cidade Ocidental

Agradeço a boa recepção que tive do prefeito, da secretaria e de toda população ocidentalense. Espero ser merecedora de toda a confiança em mim depositada e prometo me esforçar todos os dias pra fazer o melhor trabalho possível pela educação de nossa cidade.

Entrevista com a Secretaria de EducaçãoPor Romulo Maia

Page 14: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

14 Esporte

1. Fiscalização e apreensão de mercadorias vencidas no co-mércio local;

2. Apreensão de Carne Clandestina ;

3. Inultilização e incineração das mercadorias apreendidas (carne e mercadorias vencidas) no Aterro Sanitário.

4. Vistoria de denúncias de esgoto a céu aberto;

5. Vistoria em currais e chiqueiros na Zona Urbana e Rural;

6. Fiscalização e Vistoria em Câmaras Frias nos mercados dos municípios;

7. Coleta e inutilização de material perfuro-cortante nas Uni-dades Básicas e Farmácias de Saúde.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CIDADE OCIDENTALSECRETARIA DE SAÚDE DE CIDADE OCIDENTAL

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

ATRIBUIÇÕES DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Por Jorge Saunders

>> RESULTADOS DA MARATONA

Mais de 1,2 mil pessoas parti-ciparam de da 3ª Maratona Bra-sília Runday, realizada no dia 25 de julho em comemoração ao aniversário de 82 anos da Polícia Rodoviária Federal. As provas foram realizadas em 3 distâncias diferentes, atendendo a todos os níveis de corredores. Foi monta-do um percurso de 21 km contem-plando as provas de 8,6km, 21 km e 42 km, contan-do com uma es-trutura de apoio ao atleta - tenda de hidratação, banheiros quími-cos no percurso, ambulância, se-guro de vida para os atletas e ao fi -nal tenda de massagem, frutas e isotônicos.

Cidade Ocidental foi bem representada pelos maratonis-tas Elizaldo e Emir, atletas já acostumados a corridas de longa distância. Elizaldo, conhecido professor de karatê da cidade, participou do evento pela segun-

Cidade Ocidental representada na 3ª Maratona Brasília Runday

da vez e agradeceu pela oportuni-dade de representar o município. Segundo ele, o apoio de Deus, do vereador José Divino e de sua esposa – que o acompanhou du-rante todo o percurso, de bicicle-ta – foram essenciais para a sua participação.

O evento contou com apoio da Federação Na-cional dos Poli-ciais Rodoviários Federais (Fena-PRF) e do DPRF/MJ. O diretor de Comunicação e Divulgação da FenaPRF, Edilez Brito, represen-tou a entidade. "Pela sua organi-zação e qualidade o evento repre-

sentou uma homenagem à altura do aniversário de nossa institui-ção", frisa Edilez. Junto com o coordenador da CGDRH/DPRF, Sérgio Max, o diretor de Comu-nicação da Federação foi respon-sável pela entrega da premiação aos cinco primeiros colocados de cada modalidade.

Os cinco primeiros colocados no geral masculino foram:

ADELMO DOS SANTOS ALVES – Equipe NEXT RUNLINDEMBERGUE GOMES NUNES PAULO CESAR DA SILVA CRUZ - Equipe GRAN CUR-SOSJOEL RUFINO DA SILVA – Equipe IDA-INSTITUTO DO ATLETAMARCOS ANTONIO FERREIRA LOPES – Equipe GRAN CURSOS

No geral feminino, as cinco primeiras maratonistas foram:

ODINEIDE FELIX DE AMORIM - Equipe GRAN CURSOSELIETE TEODORIO DE – Equipe GRAN CURSOSCAMILA DOS SANTOS HENRIQUES - Equipe JC BOA-VENTURAELIZABETE DE JESUS MOTA - Equipe JC BOAVENTU-RAIVANI GOMES DOS – Equipe BRAMIL/GUARAMIL

“O evento re-presentou uma homenagem à

altura do aniver-sário de nossa instituição”

Edilez Brito

Page 15: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

1533 ANOS DA CIDADE Perfi s e Fatos que marcaram a história da Cidade

Muito se fala do poten-cial artístico e cultural de Cidade Ocidental,

de fato para quem conhece o município é inegável e inquestio-nável, mas o que poucos sabem é que esta cidade já foi palco de uma das maiores cenas da música alternativa da região do entorno, de Brasília e por que não dizer do Brasil, talvez até seja um pouco de exagero, mas para quem parti-cipou e presenciou talvez enten-da e concorde com essa licença poética.

Bem, vamos aos fatos, duran-te a grande explosão do rock nacional nos idos dos anos 80 Cidade Ocidental não fi cou atrás, muitos eram os jo-vens infl uenciado pela rock, então alguns desses muitos não fi caram apenas como expectado-

res, resolveram ser os personagens principais, cada qual a sua manei-ra e ao seu gosto musical. Aqui nesta pequena cidade do entorno foram surgindo bandas, dos mais variados segmentos do rock, do rock clássico passando pelo punk rock, heavy metal, trash metal e tudo mais que você possa ima-ginar fervilhava neste caldeirão, eram vários os locais de shows, eram várias bandas, eram os mais variados tipos de tribos urbanas: punks, skins, head banngers, gó-ticos e etc., Cidade Ocidental era tida como uma das localidades

mais importantes da re-gião e

mais desejada pelos roqueiros de fora do município, por aqui pas-saram alguns nomes que fi caram reconhecidos no cenário nacional, eram caravanas de outras cidades que vinha assistir aos shows

Talvez você possa estar per-guntando e sentindo falta dos personagens, os nomes das ban-das, para não cometer injustiças, até porque o espaço é pequeno e a história é grande, vou relatar apenas alguns que de alguma for-ma foram os percussores, pessoas que marcaram época e fi zeram a

nos-

sa história.Uma das primeiras bandas

de Cidade Ocidental foi à banda NAJA do já falecido e excelen-te guitarrista Ademar, a banda NAJA era um Power trio for-mada por grandes músicos, não posso deixar de citar o nome do baixista, Sergio, o cara era de-mais, voltando ao Ademar, além de músico ele era um dos incen-tivadores da cultura local e talvez tenha sido um dos maiores, pelo simples fato de ser um dos pro-prietários do clube noturno Vem Viver, que servia de palco para os vários tipos de manifestações musicais no município.

Um dos eventos de maior re-percussão que já aconteceu em Cidade Ocidental pré emanci-pação foi o show organizado pela Banda Corista do Rock, capitaneada pelo vocalista Ronaldo, o evento foi de proporções jamais vista até então, a produção contou até com patrocínio da Coca Cola, na banda tinham duas fi guras muito lembrada até hoje pelos amantes da mú-sica, o guitarrista Pedrinho, talvez um dos maiores gui-tarristas da cidade, na mi-

nha modesta opinião um dos maiores do Brasil, além do

multi-instrumentista e saudoso amigo, amigo de todo mundo,

História do Rock em Cidade Ocidental

Bem, vamos aos fatos, duran-te a grande explosão do rock nacional nos idos dos anos 80 Cidade Ocidental não fi cou atrás, muitos eram os jo-vens infl uenciado pela rock, então alguns desses muitos não fi caram apenas como expectado-

ticos e etc., Cidade Ocidental era tida como uma das localidades

mais importantes da re-gião e

que marcaram época e fi zeram a nos-

prietários do clube noturno Vem Viver, que servia de palco para os vários tipos de manifestações musicais no município.

Um dos eventos de maior re-percussão que já aconteceu em Cidade Ocidental pré emanci-pação foi o show organizado pela Banda Corista do Rock, capitaneada pelo vocalista Ronaldo, o evento foi de proporções jamais vista até então, a produção contou até com patrocínio da Coca Cola, na banda tinham duas fi guras muito lembrada até hoje pelos amantes da mú-sica, o guitarrista Pedrinho, talvez um dos maiores gui-tarristas da cidade, na mi-

nha modesta opinião um dos maiores do Brasil, além do

multi-instrumentista e saudoso amigo, amigo de todo mundo,

Silvio Nascimento.Um dos ícones do rock de

Cidade Ocidental e por questões obvias não poderia deixar de fa-lar é a banda NOMES FEIOS, talvez seja banda que tenha conseguido a maior projeção no cenário nacional, por vários mo-tivos, foram muitos shows, apre-sentação em grandes festivais de renome nacional, excursões por vários estados e registro de gra-vação em coletâneas e trabalhos próprios, clip veiculados em TV, músicas executadas em rádios e assim por diante.

Então como visto nesses poucas linhas, entendemos que ainda tem muita coisa por falar, muitas bandas para serem retra-tadas, muitas histórias e persona-gens, como posso deixar de falar da banda Mantra, da banda Noite Incorporetion, da banda Original Blues e principalmente da Banda AI 5, que foram uma das bandas que mais incentivaram, mesmo que de forma inconsciente. este que vos escrevem, então aguar-dem que mais está vindo por aí, a nossa historia é rica e podemos fazer a história de novo.

Francisco Porto.Músico, Diretor fundador da

ONG SOS Cerrado, Ex chefe da Divisão de Cultura, e ex Coorde-nador da Biblioteca Pública de Cidade Ocidental.

Page 16: Jornal Ocidental Agosto de 2010

Jornal Ocidental | Agosto de 2010

16 Negócios