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Jovens no Associativismo: Essencial

Jovens no Associativismo: Essencial · www .escola dea ssocia tiv ism o.com 5 Sobre o curso Conheça os colaboradores do curso Contribuições dos jovens para o associativismo Porta

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Jovens no Associativismo: Essencial

Vitória - ESBrasil

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2019

Jovens no Associativismo: Essencial

© 2019. Escola de Associativismo

Essa publicação foi elaborada pela Escola de Associativismo.Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/02/1998. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por quaisquer meios, sem autorização prévia da Escola de Associativismo.

© Escola de Associativismo

Ficha catalográfica elaborada pela Escola de Associativismo

Dados Internacionais de Catalogação na publicação (CIP)

19 p. : il.

Inclui bibliografia

S792a

CDU: 792

Av. Nossa Senhora da Penha, 2053Ed. Findes - 2º andar CEP: 29056-913 - Vitória - ESTel: (27) 3334-5741www.escoladeassociativismo.com

Escola de Associativismo

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Escola de AssociativismoJovens no Associativismo: Essencial / Escola de Associativismo. - Vitória : ES, 2019.

1. Contribuições dos jovens para o associativismo. 2. Porta de entrada para o associativismo. 3. Associativistas jovens x seniores. 4. Como as associações podem atrair mais jovens. 5. Erros e acertos: o que aprender com o associativismo jovem. 6. Conclusão

Realização

Escola de Associativismo

Colaboradores de conteúdo

Ana Paula TongoJosé Jones Arpini SubtilOrlando Bolsanello CalimanVictor Cid Pinto Martins

Fundação Jônice TristãoApoio para esta edição

Organização, design e diagramaçãoebrand - a agência da InovaçãoIEL - ES Instituto Euvaldo Lodi

Realização

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Sobre o curso

Conheça os colaboradores do curso

Contribuições dos jovens para o associativismo

Porta de entrada para o associativismo

Associativistas jovens x seniores

Como as associações podem atrair mais jovens

Erros e acertos: o que aprender com o associativismo jovem.

Conclusão

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SOBRE O CURSO

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A presença dos jovens no associativismo é essencial para que haja oxigenação das ideias nas associações, contribui também para que a instituição mantenha firme a busca pelos objetivos que a fizeram surgir. Neste curso, a proposta é discutir sobre o associativismo jovem, pensando sobre como ele é benéfico para as associações em geral, bem como compreender de que forma é possível auxiliar os jovens para que sejam associativistas bem-sucedidos. Buscamos associações de jovens ou núcleos jovens de associações que possuam boas práticas que podem ser replicadas em instituições simi-lares. Por meio dos nossos colaboradores de conteúdo, destrinchamos de que forma a presença do jovem ajuda o desenvolvimento do associativismo tanto nas associações de jovens quanto nas associações já maduras e, do outro lado, indicamos como a partici-pação em associações ajudam na construção pessoal e profissional dos novos associa-tivistas. Levando em consideração os ensinamentos apreendidos nesta jornada, listamos os erros e acertos dos nossos colaboradores, que contaram um pouco sobre os seus primeiros anos como associativistas. Também incluímos uma coletânea de dicas para as associações que desejam atrair mais jovens ou até montar uma associação ou núcleo jovem. Boa leitura!

CONHEÇA OS COLABORADORESDE CONTEÚDO DO CURSO

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Depois desse curso, você será capaz de: - Identi�car a contribuição do jovem no associativismo;- Compreender como o associativismo é importante para a formação do jovem;- Entender como a relação jovem e sênior deve acontecer; - Estabelecer estratégias para aproximar a associação de jovens das associaçõesmais maduras e da sociedade;- Aprender como agir e evoluir enquanto jovem no associativismo.

José Jones Arpini SubtilAna Paula Tongo

Orlando BolsanelloCaliman

Presidente do Cindes Jovem entre 2008 e 2012

Diretor da Associação de Moradores e Pequenos Produtores de Buenos Aires - Guarapari/ES

e Diretor do Cindes Jovem

Presidente do Instituto Líderes do Amanhã (2014)

Victor Cid Pinto MartinsPresidente da Federação

Capixaba dos Jovens Empreendedores (Fecaje)

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“As novas gerações estão ligadas a um propósito e as associações estão seguindo essa tendência e defindo claramente o seu objetivo”.

Presidente do Instituto Líderes do Amanhã (2014)

Orlando BolsanelloCaliman

CONTRIBUIÇÕES DOS JOVENS PARA O ASSOCIATIVISMO

O entusiasmo e a energia dos jovens são muito benéficos para o associativis-mo. Essas características atreladas à vontade de promover mudanças possuem impactos positivos, a começar pela renovação dentro das associações. Isso acontece no momento em que os jovens trazem uma visão nova de quem está de fora, favore-cendo a oxigenação das propostas que são feitas pelos membros da instituição. Outro fator relevante nesta nova geração de associativistas é a defesa de um propósito forte. Isso é muito importante dentro de uma associação, já que une os mem-bros em prol de um objetivo em comum, como vimos no curso “Engajamento e Envolvi-mento: indispensáveis”.

O jovem no associativismo também proporciona aprendizado em relação à otimização de recursos enxutos. Victor Cid Pinto Martins conta que em sua experiência no núcleo jovem do Instituto Brasileiro de Executivo de Finanças (IBEF Jovem), ele pode viven-ciar isso na prática com a promoção dos eventos enquanto era presidente da instituição.

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BOAS PRÁTICAS: OTIMIZAÇÃO DE RECURSOS IBEF JOVEM

Victor Cid Pinto Martins, ex-presidente do núcleo jovem do Instituto Brasileiro de Executivo de Finanças (IBEF Jovem) e atual presidente da Fecaje, afirma que o grande desafio das associações jovens é mostrar e fazer a diferença utilizando recursos limitados. Para ele, isso acontecia no IBEF Jovem com a realização de eventos para os associados. O dirigente conta que, em geral, acontecem em formato de palestras nas quais convidam associativistas seniores de renome para discutir sobre algum assunto específi-co. Victor explica que, para isso, eles apenas pediam apoio da associação-mãe, o IBEF, com o espaço em que o evento seria produzido. Além disso, o IBEF Jovem também apostava nas parcerias, nas quais os próprios membros da associação doavam algum produto de suas empresas. Um exemplo foi um associativista do ramo de bebidas que doou cervejas artesanais para um evento realizado pela instituição.

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PORTA DE ENTRADA PARAO ASSOCIATIVISMO 2

Ao mesmo tempo em que os jovens são muito importantes para o associativismo, essa participação também é muito interessante do ponto de vista do enriquecimento pessoal dos que se engajam com associações. Todos os colaboradores deste curso enfatizaram o relacionamento que é feito dentro das associações jovens. De acordo com eles, acontece um casamento de propósitos em que os membros encontram outros jovens com as mesmas crenças e propostas de mudança.

“As vezes as pessoas pensam que estão trabalhando de graça, mas não! Você ganha e muito, principalmente, a vivência e o relacionamento que vão levar para toda a vida.”

Presidente do Cindes Jovem entre 2008 e 2012

Ana PaulaTongo

FORMANDO CIDADÃOS

O associativismo é também uma escola de cidadania, uma vez que o jovem se forma integralmente. Com o fortalecimento de laços e escolha de diretoria, Orlando Bol-sanello Caliman, atual secretário executivo da associação de empreendedores ES em Ação, enfatiza que o jovem exercita as suas habilidades de expressão, de articulação quando da discussão sobre as prioridades de ação da instituição. Para ele, essa oportunidade de praticar é muito importante para que os jovens pensem no coletivo e entrem em consenso sobre o que é bom para todos os membros da associação. Em complemento ao que Caliman afirma, Victor Cid Pinto Martins, presidente da Fecaje, acredita que o associativismo também serve de aprendizado para jovens que desejam se tornar gestores. O dirigente conta que, no início da carreira no associativismo, acumulou muitas funções por dificuldade em se posicionar e depois aprendeu a delegar as ativi-dades entre outros membros.

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“É importante falar não! Senão você investe muito tempo e não gera resultado. Foi impor-tante conseguir identificar talentos dentro da associação para indica-los como responsáveis por alguns projetos”.

Presidente da Fecaje

Victor CidPinto Martins

Relacionamento Articulação Exercício dacoletividade

DESENVOLVENDO ASSOCIATIVISTAS JOVENS

COMO ESTRUTURAR UMA ASSOCIAÇÃO JOVEM?

Assim como acontece nas outras associações, é necessário formalizar explicitamente porquê os membros estão unidos naquela instituição. Estabelecer os objetivos, os meios de sustentabilidade financeiras, entre outros fatores são algumas das ações requeridas e é nesse momento que o planejamento estratégico deve ser feito, como afirma Jones Arpini, Diretor da Associação de Moradores e Pequenos Produtores de Buenos Aires – Guarapari/ES. O associativista acredita que, com essas informações estruturadas, a associação jovem se torna mais forte tanto internamente quanto externamente.

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Para o desenvolvimento de novas e melhores gerações de associativistas, é essencial o fomento de relacionamento saudável entre os jovens e seniores. Os mais velhos devem ser referência para os que estão começando e, por isso, a existência de um núcleo jovem dentro de uma associação sênior é uma boa prática a ser destacada. Assim, os associativistas que estão iniciando a jornada contam com a super-visão e conselhos dos mais experientes. Isso acontece por meio do acompanhamento da execução do planejamento definido e das ações que estão sendo efetuadas para a sustentabilidade financeira e para o engajamento do restante dos membros. O núcleo jovem também é uma boa tática para as associações formarem novas gerações de membros, perenizando e renovando a instituição. No entanto, é importante frisar que a associação-mãe deve estar presente para apoiar, mas que os associativistas jovens devem tomar decisões e agirem por conta própria. Para Orlando Bolsanello Caliman, secretário executivo do ES em Ação, é dessa forma que a associação jovem consegue se desenvolver de maneira saudável. Foi assim que o dirigente seguiu em sua carreira associativista, uma vez que iniciou a trajetória no Instituto Líderes do Amanhã (ILA), uma Associação Jovem, e, em seguida, foi contribuir na gestão do ES em Ação, a associação sênior ligada ao ILA.

ABRE ASPAS

ASSOCIATIVISTASJOVENS X SENIORES3

“O sênior tem a bagagem, mas muitas vezes não tem tempo. Já o jovem é o contrário e, por isso, a parceria dos dois é tão benéfica”. Victor Cid Pinto Martins, presidente da Fecaje.”

“Os seniores têm que incluir os jovens e isso vai muito mais do que dar um tapinha nas costas e dar parabéns. Existe espaço para todo mundo! Às vezes, o jovem fica pensando muito e o sênior chega e resolve em um minuto. Essa diversidade é muito importante”. Ana Paula Tongo, presidente do Cindes Jovem, de 2008 a 2012.

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CASE DE SUCESSO: LÍDERES DO AMANHÃ

Pensando na perenidade da associação com a formação de novos associados, o Instituto Líderes do Amanhã foi criado como um braço do Espírito Santo em Ação. Os primeiros membros ligados à instituição passaram por um caso interessante. Tudo começou quando os associativistas jovens passaram a questionar o valor pago na mensalidade, uma vez que não viam o retorno do investimento. Em reunião com a diretoria do ES em Ação, os jovens dirigentes levaram as queixas e ficaram surpresos. Ao ouvirem o discurso dos representantes do Líderes do Amanhã, os seniores questionaram a conduta que estavam tomando, já que não assumiam o papel de gestores e protagonistas, e se eles próprios não viam valor da Instituição, o melhor caminho era fechá-la. Depois do acontecido, os associativistas jovens voltaram para a associação, definiram o planejamento estratégico e, foi assim, que a associação deu os primeiros passos ao amadurecimento e fortalecimento.

Nas associações de moradores, é muito comum unir em uma mesma instituição seniores e jovens. No entanto, Jones Arpini afirma que a quantidade de novos associativis-tas ainda é pequena e esse foi um dos motivos para ele ingressar na Associação de Mora-dores e Pequenos Produtores de Buenos Aires - Guarapari/ES. De acordo com Arpini, a mo-bilização para participar partiu da vontade de renovar a instituição, trazendo novas propos-tas em discussão. O associativista, que também tem experiência no Cindes Jovem, disse que perce-beu diferença entre associações de empreendedores e as comunitárias, representantes de moradores de um bairro. Arpini mencionou que é muito comum a realização de planeja-mento estratégico, estabelecimento de metas e utilização de tecnologia em instituições ligadas a empreendedores, o que não acontece com tanta frequência em organizações de moradores de um bairro. Por isso, o associativista sustenta a importância do relaciona-mento entre jovens e seniores dentro dessas instituições também.

E NAS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES, COMO ACONTECE?

“O jovem entra com o olhar diferenciado e com a tecnologia. Se a pessoa mais velha tiver paciência, o jovem pode ajudar! E isso vale para os dois lados, por isso, é impor-tante que haja cooperação”.

Diretor da Associação de Moradores e Pequenos Produtores de Buenos

Aires - Guarapari/ES

Jones Arpini

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COMO AS ASSOCIAÇÕES PODEMATRAIR MAIS JOVENS?4

Quando se fala em tipos de associações, os jovens ainda não são parte expres-siva dentro de instituições ligadas a empreendedores, a hospitais filantrópicas e a mora-dores de um bairro. E então, surge a questão: como as associações podem atrair mais jovens?

TENHA UM PROPÓSITO

No primeiro capítulo, utilizamos a fala de Orlando Bolsanello Caliman, Presidente do ILA Instituto Líderes do Amanhã (2014), para falar sobre propósito. No que diz a cap-tação de jovens associativistas, o conceito também se faz essencial, visto que as pes-soas se associam com o que vai ao encontro de seu objetivo. De acordo com Caliman, é isto que fará o associativismo ganhar maior qualidade com o passar do tempo. Ainda falando sobre propósito, pode-se relaciona-lo a entrada de Ana Paula Tongo no mundo das associações. Presidente do Cindes Jovem de 2008 a 2012, a asso-ciativista conta que tudo começou quando se identificou com o lema da associação AIESEC “think global, act local”, que significa pensar em escala global e agir localmente. Foi assim que ela se associou à AIESEC e começou a desenvolver ações de acordo com propósito daquela organização, com o seu propósito.

PROMOVA O RELACIONAMENTO E O NETWORKING DENTRO DA ASSOCIAÇÃO

“A associação deve atrair os associados jovens com a oportunidade de network-ing e com o tratamento de igual para igual em relação a essa nova geração. É necessário mostrar para eles que o associativismo é uma parceria a longo prazo”. Essas são as pala-vras de Ana Paula Tongo sobre a forma em que as associações devem agir com os jovens tendo o objetivo de torná-los novos associativistas. Segundo Ana Paula, essa con-duta mostra para o jovem que seu potencial é reconhecido e que os seniores estão à disposição para orientá-los em sua jornada de aprendizado dentro das associações.

COMUNIQUE COM OS JOVENS

Ao perceber que a quantidade de jovens em associações de moradores é menor, Jones Arpini, diretor da Associação de Moradores e Pequenos Produtores de Buenos Aires – Guarapari/ES, fez uma observação. O dirigente identificou que, muitas vezes, os mais novos não se interessam pelo associativismo porque entendem que aquela institu-ição não comunica com eles. Portanto, Arpini defende que as associações, principal-mente as ligadas aos moradores de um bairro, devem se aproximar do jovem em locais que costuma frequentar, como igreja ou faculdade, por exemplo.

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TRANSFORME A ASSOCIAÇÃO EM UM LOCAL CONSTRUTIVO

O jovem deve entender a associação que participa como um ambiente que seja construti-vo para ele. Seja no aspecto profissional ou até pessoal, é interessante promover ações que contribuam com a formação dos agentes que estão presentes naquela associação. Palestras com seniores, debates sobre um tema são táticas que podem ser utilizadas nesse sentido, como mostramos anteriormente com o exemplo de boas práticas do IBEF Jovem, no capítulo 2.

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ERROS E ACERTOS: O QUE APRENDERCOM O ASSOCIATIVISMO JOVEM.5

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Como porta de entrada para o associativismo, as associações jovens são uma grande escola para quem faz parte delas. Pensando nisso, pedimos os colaboradores que listassem as principais lições levadas nesses anos de experiência. Veja!

- Participação de associativistas jovens em reuniões de entidades sênior: Victor Cid Pinto Martins, atual presidente da Fecaje, conta que essa foi uma prática que utilizou durante seu mandato no núcleo jovem do IBEF ES. O associativista conta que, ao inte-grar as reuniões de diretoria da associação-mãe, os dirigentes passaram a dar mais espaço para suas falas, o que permitiu que agregasse maior conhecimento para gerir a associação jovem. Isso porque se aproximou de alguns diretores da instituição, que foram grandes mentores e pessoas com as quais pedia conselhos. - Identificar talentos dentro da associação: como foi mencionado no capítulo 3, depois que Victor Cid Pinto Martins, presidente da Fecaje, identificou as potencialidades de cada membro da associação, ele conseguiu delegar as funções e, assim, permitiu que os projetos se desenvolvessem com maior agilidade e que os associativistas evoluíssem dentro da associação.

- Deixar o interesse pessoal em prol da coletividade: Jones Arpini, diretor da Associação de Moradores e Pequenos Produtores de Buenos Aires – Guarapari/ES, acredita que para ser bem-sucedido no associativismo, é imprescindível pensar no coletivo, deixando de lado os interesses pessoais. É assim que um associado promove mais resultados para toda associação e, consequentemente, para si mesmo.

- Associativismo isento do política partidária: um ponto mencionado por Jones Arpini para uma boa prática associativista é o zelo pela atuação sem a presença da ação par-tidária.Para ele, a associação deve distinguir muito bem a diferença entre se relacionar com o governo local e se envolver com os interesses de qualquer grupo político.

- Comunicar é preciso: se já nos acompanha há um tempo, certamente irá reconhecer essa frase. Neste curso, ela aparece como uma boa prática no associativismo do ponto de vista daqueles que expõem suas ideias sem medo. Jones Arpini, diretor da Asso-ciação de Moradores e Pequenos Produtores de Buenos Aires - Guarapari/ES, defende que essa é uma conduta muito importante no associativismo e que deve ser dissemina-da principalmente entre os jovens, que tendem a possuir um receio maior de sofrer julgamentos por sugestões dadas.

ACERTOS

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- Entrar na associação com o objetivo de promover o próprio negócio: Victor Cid Pinto Martins, presidente da Fecaje, conta que esse é um erro comum entre associativistas jovens, principalmente em associações empresariais. De acordo com ele, logo percebeu que esse não é o objetivo da instituição e que, inclusive, os membros “veteranos” identi-ficam esse comportamento, o que acaba formando uma imagem negativa do associa-tivista dentro da associação.

- Vontade de mudança exacerbada: muitos jovens entram com a vontade de modificar toda a estrutura da associação. Por mais que o ânimo desses associativistas seja benéfico para a associação, é importante dosar esse sentimento para reconhecer as boas práticas daquele grupo e manter a “espinha dorsal” da entidade, como afirma Victor Cid Pinto, presidente da Fecaje. Em complemento ao que o dirigente diz, Orlando Bolsanello Caliman, secretário executivo do ES em Ação, afirma que os questionamen-tos são bem-vindos, desde que sejam feitos com humildade e respeito aos associativis-tas seniores.

- Ausência de planejamento estratégico: Jones Arpini, Diretor da Associação de Mora-dores e Pequenos Produtores de Buenos Aires – Guarapari/ES, aponta que muitas vezes as associações tomam ações sem que estejam organizadas em um planejamento estratégico. Segundo o associativista, o documento é essencial para que a associação tenha em mente seus objetivos e proposta e, quando esses pontos estão bem definidos, as chances de engajar os jovens são ainda maiores. - “Não vá com muita sede ao pote”: essas são as palavras de Ana Paula Tongo, presi-dente do Cindes Jovem de 2008 a 2012, como um conselho aos jovens. Segundo ela, é muito comum os novos associativistas quererem ter resultados rápidos e, no entanto, é necessário ter paciência para se adaptar ao ambiente e fazer acontecer.

ERROS

CONCLUSÃO

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O curso “Jovens no Associativismo: essencial” teve como objetivo discutir o papel do jovem no associativismo. Trazendo pontos na ótica da nova geração de asso-ciativistas, essa cartilha abordou como uma associação pode atrair jovens para partici-par do corpo de membros, utilizando os ricos depoimentos, testemunhos dos colabora-dores de conteúdo deste curso. Esses colaboradores, já experientes associativistas, também foram essenciais para encontrar bons exemplos na prática do relacionamento entre novas gerações e associativistas seniores. Este curso, “Jovens no Associativismo: essencial”, faz parte da Série 2 de módulos didáticos produzidos pela Escola de Associativismo para a dissemi-nação da cultura do associativismo no Brasil e no mundo.Acesse nosso site e conheça mais!

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19A Escola de Associativismo utiliza uma licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual que permite que adaptem e criem apartir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que atribuam à Escola o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.

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A Escola de Associativismo tem como proposta fomentar o associativismo de alto nível, com atuação independente, com respeito à ética, a fortes princípios de honestidade, transparência, renovação dentre outros atributos virtuosos através dos cursos, palestras e conteúdo online, que produzem informação e instrução àqueles que buscam aperfeiçoar suas associações, melhorar os serviços prestados e o retorno aos seus associados. Um projeto já apoiado pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/ES), Serviço Social da Indústria (SESI/ES), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/ES), Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espírito Santo (SINCADES), Associação Capixaba de Supermercados (ACAPS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelas empresas ArcelorMittal, ebrand, Fibrasa, Mar, Suzano, Vale,pela Fundação Jônice Tristão e Sicoob.

Patrocínio para divulgação:

Apoio para esta edição:

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