monografia_utfpr_diorgenes

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    1/48

    M I NI S T R IO D A E D UC A O

    U N IV E RS I DA D E T E CN O L G IC A F E DE R AL D O P A RA N

    CAMPUS MEDIANEIRA

    I C UR SO D E E SP EC IA LI ZA O E M E DU CA O

    MT ODOS E T CNICAS DE ENSINO POLO FOZ DO I GUAU

    O USO DA I NFO RMTI CA NA SALA DE AULA CO MO FER RAMENTAD E A UX IL IO N O P RO CE S SO E NS I NO - AP RE ND IZ AG EM

    D I OR G EN E S F E LI P E G R ZE S IU K

    O ri e nt a do r P ro f . D r . ANTONIO APRIGIO

    M ED IA NE IR A - P R2008

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    2/48

    D I OR G EN E S F E LI P E G R ZE S IU K

    O USO DA INFORMTI CA NA SALA DE AULA CO MO FERRAME NTAD E A UX I LI O N O P RO CE S SO E NS I NO - AP RE ND IZ AG E M

    Mo nogr afi a ap res ent ada co mo r equ is itoparcial obteno do ttulo deEspecialista na Ps Graduao emMtodos e Tcnicas de Ensino,Modalidade de Ensino a Distncia, daUniversidade Tecnolgica Federal doP ar an U TF R C am pu s M ed ia ne ir a.O ri en t ad o r: P ro f . D r. A nt on i o A pr i gi o

    M ED IA NE IR A - P R2008

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    3/48

    iii

    D I OR G EN E S F E LI P E G R ZE S IU K

    O USO DA INFORMTI CA NA SALA DE AULA CO MO FERRAME NTAD E A UX I LI O N O P RO CE S SO E NS I NO - AP RE ND IZ AG EM

    Monografia apresentada como requisito para concluso do I Curso de

    E sp ec ia li za o e m M t od os e T c ni ca s d e E n si n o, p l o F o z d o I gu a u, m in is tr ad op el a U ni ve rs id ad e T ec no l gi ca F ed er al d o P ar an U TF PR , C am pu s M ed ia ne ir a.

    O r i e nt a d or P r o f Dr. Antonio Aprigio

    U TF PR C am pu s M ed ia ne ir a

    Prof Msc. M a rl e ne M a gn o ni B or t ol iU TF PR C am pu s M ed ia ne ir a

    Prof Msc. J oi ce M ar ia M al ta ur o J ul ia noU TF PR C am pu s M ed ia ne ir a

    M ed ia ne ir a, 2 1 d e n ov em br o d e 2 00 8

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    4/48

    iv

    AGRADECIMENTOS

    Deus, por todas as conquistas realizadas em minha vida.

    Aos meus pais, por compartilharem todos os momentos bons e ruins, sempre

    m e a po ia nd o e t or ce nd o p el o m eu s uc es so .

    Aos meus professores pelo conhecimento adquirido no decorrer deste curso,

    e m e sp ec ia l a o m eu o ri en ta do r, D r. A nt on io A pr ig io .

    Aos meus amigos e colegas de curso pelas trocas de experincias e

    c o n he c i me n t os .

    E de uma forma geral as pessoas que esto envolvidas diretamente ou

    i nd ir et am en te n a m in ha v id a.

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    5/48

    v

    durante as fases demaior adversidade que surgem as grandes

    oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros D a la i L am a

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    6/48

    vi

    RESUMO

    A presente monografia realiza um estudo sobre o uso da informticae du ca ci on al c om o m ei o d e a ux il io n o p ro ce ss o d e e ns in o- ap re nd iz ag em . A n ov a e ra ,chamada de era digital marcada pelos constantes avanos tecnolgicos, quecausam muitos conflitos de idias e posies. O uso do computador na educaoajuda conduzir o processo de ensino na direo de melhorias e avanos. Suaut il iz a o d eve s er p lan ej ad a p ar a g ar an ti r a c oer nc ia na s es tra t gi as de en sin oempregadas e aproveitar seu potencial para facilitar o aprendizado e tornar asi n f or m a e s m a i s a c e ss v e is .

    Palavras-chave: I nf or m ti ca A pr en di za ge m E ns in o F er ra me nt a

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    7/48

    vii

    ABSTRACT

    T h i s w or k c o n d uc t s a s t u d y on t h e u s e o f i n fo r ma t io n t e ch n ol o gy i n e d uc a ti o na s a m e a n s t o a i d t h e t e a c h i n g - l ea r n in g p r o c es s . T h e n e w e r a , c a l l e d t h e d i g i t a l e r a ,i s m a r k e d b y c o n s t a n t t e c h n o l o g i c a l a d v a nc e s , w h i c h c a u s e m a n y c on f l i c t s o f i d e a sa n d po s i ti o n s. T h e u se o f c o mp u t er s i n e du c a ti o n he l p s l e ad t h e p r oc e s s o f t e ac h in gin the improvement and advancement of direction. This use should be planned,aiming at consistency i n the used teaching strategies and to exploit potential tof ac il it at e t he l ea rn in g a nd t o m ak e t he i nf or ma ti on m or e a cc es si bl e.Key-words: I nf or ma ti cs L ea rn in g T ea ch in g T oo l

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    8/48

    viii

    SUMRIO

    1 I N TR O DU O............................................................................................... 12 F U ND A ME N TA O T E R I CA.................................................................... 2

    2 . 1 A PR EN D IZ AG EM .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 3

    2 . 2 O E N SI N O T R AD I CI O NA L. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 4

    2 . 3 A I N FO R M TI CA E D UC A CI O NA L. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 8

    2. 4 AS VIS ES NO U SO D A I NFO RM T ICA NA ED UCA O. .. .. .. ... .. ... .. ... .. 1 0

    2 . 5 I N TE RA O E C O NH EC I ME N TO . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 1 1

    2 . 6 I N FO R M TI C A N A E DU C A O I N FA N TI L .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 1 2

    2 .7 U SO D E SO FT WA RE S N O P RO CES SO D E E NS IN O. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 1 4

    2 .8 T IP OS D E S OF TW AR ES U SA DO S N A E DU CA O. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 1 6

    2 . 9 A VA LI A O D E S OF TW AR E E DU C AC I ON A L. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 2 3

    3 M E TO D OL O GI A............................................................................................ 25

    3 .1 C AR AC TE RI ZA O D O L OC AL D A P ES QU IS A. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 2 5

    3 . 2 T IP O D E P ES QU IS A. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 2 5

    3 . 3 P RO C ED I ME NT OS E I N ST RU M EN TO S .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 2 6

    4 R ES UL TA DO S E D IS CU SS E S.................................................................. 27

    4 .1 I NF OR M TI CA N O E NS IN O D A F S IC A. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 2 7

    4 . 2 I N FO R M TI C A N O E NS I NO D A B IO L OG I A. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 2 9

    4 . 3 I N FO R M TI C A N A A LF AB ET IZ A O . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 3 0

    4 . 4 I N FO R M TI C A N O E N SI N O D A Q U M I CA . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 3 1

    5 C ON SI DE RA ES F IN AI S E S UG ES T ES................................................ 33

    6 C O NC L US O................................................................................................ 34

    REFERNCIAS................................................................................................ 35A NE XO ( S) ...................................................................................................... 37

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    9/48

    ix

    L IS TA D E F IG UR AS

    F IG U RA 1 - E s qu e ma s i mp l if i ca d o d o e n si n o t ra d ic i on a l. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 4F I G UR A 2 - R e pr e s en t a o d o p a r ad i g ma i n s tr u c io n i st a . . .. . . .. . . . .. . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . .. . . 1 5

    F I G UR A 3 - Re p r es e n ta o d o p a r ad i g ma c o n st r u ci o n is t a .. . . . .. . . .. . . . .. . . .. . . . .. . . .. . . . .. . 1 6

    F I G UR A 4 - A p r en d i za g e m m e d ia d a p o r s o f t wa r e s t u t or i a is . . . .. . . .. . . . .. . . .. . . . .. . . . .. . . .. . 1 8

    F IG U RA 5 - A p re n di z ag e m m e di a da p o r s o ft w ar e s d e p ro g ra m a o. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 1 9

    F IG UR A 6 - Ap re nd iz ag em m ed ia da p or s of tw ar es d e p ro ce ss am en to d e t ex to .. 2 0

    F IG U RA 7 - A p re n di z ag e m m e di a da p o r s o ft w ar e s d e m u lt i m d ia . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. 2 1

    F IG U RA 8 - A p re n di z ag e m m e di a da p o r s o ft w ar e s d e a u to r ia . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . 2 3

    F IG U RA 9 - D e se m pe n ho d o m to d o t r ad i ci o na l d e e n si n o. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . . 2 9

    F IG U RA 1 0 - A p r en d iz a ge m m ed i ad a p o r s o ft w ar es d e m u lt i m d ia . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 2 9

    F IG U RA 1 1 - W eb s it e d o g ru p o d e fe s a a m bi e nt a l .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . .. . 3 0

    F IG UR A 1 2 - O u so d o c om pu ta do r n o p ro ce ss o d e e ns in o- ap re nd iz ag em .. .. .. .. . 3 3

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    10/48

    1 I N TR O DU O

    Atualmente uma das maiores cooperaes na utilizao da informtica na

    ed uc a o es t fo rtem ent e l iga da no c ont ext o e sc ola r, o nde o s m tod os e t cni ca s

    d e e n si n os u t il i za d os t r ad i ci o na l me n te s o c o nt e st a do s .

    O modelo de ensino tradicional, onde o professor responsvel pela

    transmisso do conhecimento ao aluno, onde o aluno memoriza as informaes

    transmitidas pelo professor. Os mtodos e as prticas utilizadas no ensino

    tradicional, quando comparadas com o panorama atual, parecem no estar em

    concordncia com as mudanas e transformaes que ocorrem no mundo,

    p ri nc ip al me nt e n a q ue st o m an if es ta o d a i nf or ma o e d o c on he ci me nt o.

    Atravs da introduo do novo paradigma na educao, onde os estudantes

    devem s er e ns in ado s a b us ca r c on hec ime nto , a pr en de ndo como a pr en der . Ess as

    mudanas podem ser apresentadas com a presena do computador,

    p r o p o rc i o n a n do c o n d i es p a r a o e x e r c c i o d a c a p a c i d a d e d e p r o c u r a r e s e l e c i o n a r

    i n fo r ma e s , r e so l ve r p r ob l em a s e a p re n de r i n de p en d en t em e nt e .

    O uso do computador na educao, ajudado pelos avanos da tecnologia,c o n d u z s u a s v i r t u de s e m d i r e o m e l h o r i a d o p r o c e s s o d e e n s i no - a pr e n di z a ge m .

    Su a u ti li za o dev e s er pl an ej ad a, vi sa nd o c oe r nci a com e str at gi as , m todo s e

    t c ni ca s d e e ns in o, a pr ov ei ta nd o s ua s q ua li da de s d e p ot en ci al .

    Por esses motivos fo i determinado como objetivo geral desta pesquisa:

    Re al iz ar um e st ud o s ob re f or ma s d e u ti li za o d a i nf or m ti ca n a e du ca o, c om o

    f e r ra m e n ta a l t e rn a t i va e a u x i l ia d o r a n o p r o c e s s o e n s i no - ap r e n di z a g em , p e s qu i s an d o

    e estudando os mtodos empregados atravs de seu uso, buscando realizar um

    c on fr on to e nt re n ov os c on ce it os e o t ra di ci on al m t od o d e e ns in o .

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    11/48

    2

    2 F U ND A ME N TA O T E R I CA

    A sociedade contempornea passou e vem passando por diversas mudanas

    em todas as reas do conhecimento. Essas mudanas produzem meios de

    co mu ni ca o al ta men te s ofi st ic ad os , pr ov oc and o uma p ro fu nd a modi fi ca o nas

    a t i t u d e s , c o n d u t a s , c o s t u m e s e t e n d n c i a s n o m u n d o i n t e i r o . O a u m e n t o a c e l e r a d o

    d as t ec n ol o gi a s da i nf o rm a o e c om un ic a o i m pu l si o na o p ro ce ss o d e m ud an a

    c om po rt am en ta l n o p a s, a s p es so as a ca ba m s en do o br ig ad as a s e a da pt ar em p ar a

    s e m an te re m n o m er ca do d e t ra ba lh o c om pe ti ti vo . E ss as m ud an a s v al or iz am a in da

    mais o conhecimento, tornando-se uma necessidade sua valorizao, as novas

    t ec no lo gi as p ro du ze m f er ra me nt as q ue n os a ux il ia m n a o rg an iz a o e d is se mi na o

    d o c o nh e ci m en t o a t ra v s d e p r oc e ss o s d e e n si n o- a pr e nd i za g em . ( R OS A, 2 0 05 )

    De acordo com Valente (1993), as novas tecnologias da informao

    computacional interferem na prtic a de atividades cientficas e empresariais,

    i nf lu en ci an do d ir et am en te e i nd ir et am en te o s c on te d os e a ti vi da de s e du ca ci on ai s

    que tambm seguem a tendncia tecnolgica. Podemos afirmar que o

    d es en vo lv im en to d e s is te ma s c om pu ta ci on ai s c om f in s e du ca ci on ai s a co mp an ha ae v o l u o d o s c o m p u t a d o r e s . F o i n o f i n a l d a d c a d a d e c i n q e n t a q u e s e d e u o u s o

    dos primeiros computadores na rea da educao, as suas possibilidades

    t e c n o l g i c a s d a p o c a , c o n h e c i d o c o m o i n s t r u o p r o g r a m a d a f o i b a s e p a r a o s

    primeiros sistemas e representava uma automatizao do processo de ensino-

    a p re n di z ad o .

    Nos dias de hoje, temos grandes avanos tecnolgicos, principalmente na

    re a d e i nt el ig n ci a a rt if ic ia l ( IA ), p os si bi li ta nd o u ma i nt ui ti v a s of is ti ca o d e r ec ur so s

    i nt er at iv os n os s is te ma s c om pu ta ci on ai s e du ca ti vo s. F un da me nt ad o n o p ar ad ig ma

    i ns tr uc io ni st a o nd e i ni ci at iv a e o c on tr ol e r es er va do a o e st ud an te s o r ar os , u m n ov o

    paradigma educacional comeou a orientar o desenvolvimento de sistemas

    c om pu ta ci on ai s a pl ic ad os n o u so d a e du ca o, b as ea do n as i d ia s c on st ru ci on is ta s.

    Nessas idias a autonomia de iniciativa e controle do estudante em ambiente

    computacional entendida como a construo pessoal do conhecimento.

    ( B AR A N AU S KA S , 1 9 9 9 )

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    12/48

    3

    2 . 1 A P RE N D IZ A GE M

    Um p ro ce ss o de m udan a d e c omport amen to ob ti do at rav s da ex pe ri nc ia

    construda por fatores emocionais, neurolgicos, relacionais e ambientais

    de no mi nad o apre ndi zage m. O r es ul ta do da i nt er a o e nt re es trut ura s me nta is e o

    meio ambiente denominado aprender. De acordo com a nova nfase educacional,

    focada na aprendizagem, o professor co-autor do processo de aprendizagem,

    a ss im , o c on he ci me nt o c on st ru d o e r ec on st ru d o c on ti nu am en te . ( HA MZ E, 2 00 8)

    C o n f or m e G r go i r e et al. (1996) apud C o s c ar e l li ( 1 9 98 ) :

    A aprendizagem que est sendo examinada luz das novast ec no lo gi as r ef er e-s e a l ng ua s, ma tem t ic a, c in ci as h um an as enat urais , artes (. .. ) assim c omo habilidades intelect uai s que estoa ss oc i ad as c om e ss as v r i as m at r i as : h ab il i da de d e c o ns t ru ir p ar a s imesmo uma imagem mental da realidade, de raciocinar, de fazer

    julgamentos, de solucionar vrios tipos de problemas, de inventar etc.E ss a a pr en di za ge m t a mb m , p or e xe mp lo , o d es en vo lv im en to d eindependncia pessoal e respons abilidade, assim c omo vriash ab il id ad es s oc i ai s e d e c on du ta .

    As construes de novas habilidades e novas formas de comunicao surgem

    quando a educao construda pelo sujeito da aprendizagem dentro do cenrio

    escolar, assinalando competncias e atitudes significativas. A aprendizagem possui

    o bj et iv os c la ss if ic ad os em d om n io s: c og ni ti vo ( ca pa ci da de s i nt el ec tu ai s) , a fe ti vo

    ( c ap a ci d ad e s s e nt i me n ta i s) e p s ic o mo t or ( c oo r de n a o d o s m sc u lo s ):

    D om ni o co gni ti vo : po ss ui a s h ab ili dad es de me mo riz a o , co mpr een s o,

    a pl ic a o , a n li se , s n te se e a a va li a o .

    D om n io a fe ti vo : p os su i h ab il id ad es d e r ec ep ti vi da de , r es po st a, v al or iz a o ,

    o r ga n iz a o e c a ra c te r iz a o .

    D om n io p s ic om ot or : p os su i h ab il id ad es r el ac io na da s a m ov im en to s b s ic os

    f und ame nt ais , refl ex os d e mov ime nto s, h abi li dad es pe rc ep tiv as, f sic as e a

    c o mu n ic a o n o d i sc u rs i va .

    A educao sob o ponto de vista da aprendizagem transforma o

    c on he ci me nt o e m c oo pe ra o e c ri at iv id ad e, e s ti m ul a nd o a l i be rd a de e a c or ag em

    p ar a t ra ns fo rm ar o a pr en di z e m p ro ta go ni st a d a s ua a pr en di za ge m. ( HA MZ E, 2 00 8)

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    13/48

    4

    2 .2 O E NS IN O T RA DI CI ON AL

    De acordo com Zacharias (2007), o ensino tradicional uma assero de

    educao centrada no professor cuja funo define-se por vigiar os alunos,

    a co ns el h -l os , e ns in ar a m at r ia e c or ri g -l a. E ss a m et od ol og ia t em c om o p ri nc p io a

    t r a n s mi s s o d e c o n h e c i m en t o s a t r a v s d a a u l a d o pr o f e s s o r, g e ra l m en t e e x p o s it i v a ,

    numa seqncia predeterminada e fixa, enfatiza a repetio de exerccios com

    e x i g nc i a s d e m e m o ri z a o , v al o ri z an d o o c o n t e d o t e r i co e a s u a q u a n t i d a de . A

    f ig ur a 1 d em on st ra u m e sq ue ma s im pl if ic ad o d o e ns in o t ra di ci on al .

    F ig ur a 1 Esquema simplificado do ensino tradicionalF on t e: A da pt ad o d e G ER RA ( 20 00 )

    O aprendizado segue uma seqncia esttica: o professor fala, o aluno ouvee a pr en de . E st a f or ma d e a pr en di za ge m n o p ro po rc io na a o a lu no u m p ap el a ti vo n a

    c o n s t r u o d o c o n h e c i m e n t o , m u i t a s v e z e s d e s c o n s i d e r a o a p r e n d i z a d o d a c r i a n a

    f or a d a e sc ol a, s eu s e sf or o s e sp on t ne os e a c on st ru o c ol et iv a d o c on he ci me nt o.

    A imagem do professor como detentor do saber uma fora motriz nas

    escolas, nesse modelo a sua funo primordial transmitir conhecimentos

    disciplinares para a formao do aluno, inserindo-os futuramente na sociedade

    at ra v s d e um a p ro fi ss o. A po st ura d as e sc ol as co ns erv ado ras c ar ac ter iza essa s

    p r ti ca s p ed ag g ic as p el o u so d a s ob re ca rg a d e i nf or ma es d if un di da s a os a lu no s,

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    14/48

    5

    tornando muitas vezes burocratizado e destitudo de significao o processo de

    a q ui s i o d o c o nh e ci m en t o.

    Se gu nd o A le nc ar ( 19 96 ), a e sc ol a t ra di ci on al n o s om en te e st d es at ua li za da

    para atender as necessidades crescentes da sociedade contempornea, como

    tambm apresenta algumas caractersticas que i nibem o desenvolvimento do

    p ot en ci al d e c ri a o d os a lu no s:

    Destaca-se a incompetncia, a ignorncia e a incapacidade do aluno,

    d ei xa nd o d e a ss in al ar o s t al en to s e h ab il id ad es d e c ad a u m;

    O ensino voltado para o passado, onde se enfatiza a reproduo e a

    m e mo r iz a o d o c o nh e ci m en t o;

    D e s c o n s i d e r a - s e a i m a g i n a o e a f a n t a s i a c o m o d i m e n s e s i m p o r t a n t e s d a

    mente;

    Exe rc ci o d e re sp ost a n ica , o nd e s e cu ltu a o m ed o do e rr o e do f ra cas so;

    A obedincia, dependncia, passividade e conformismo so os traos mais

    c u lt i va d os ;

    D es ca so e m c ul ti va r u ma v is o o ti mi st a d o f ut ur o;

    As habilidades cognitivas so desenvolvidas de forma limitada;

    Ainda segundo Alencar (1996), embora se viva num momento da histria em

    que as incertezas e as mudanas fazem parte inevitvel da vida, ainda uma boa

    p a r t e d a s e s c o la s p e r ma n e ce m n o s m e s m o s mo l d e s d a pr i m e i r a m e t a d e do s c u l o.

    Para que os cidados do futuro, seres humanos, sejam capazes de lida r com o

    d e sc o nh e ci d o e i n e sp e ra d o, s e r o n e ce s s r ia s a l gu ma s m u da n a s d e p e ns a me n to s

    e a ti tu de s a r es pe it o d a f un o d a e du ca o e m n os sa s oc ie da de .

    O modelo tradicional de ensino tem como base as aulas expositivas quep r a t i c am e n t e n o s o f re r a m m o d i f i c a e s n o d e c o r r e r d o s a n o s . E m b o ra a e v o l u o

    d o s m e i o s d e c o m u n i c a o s e j a c o n s t a n t e e o s u rg i m e n t o d e n o v o s r e c u rs o s p a r a

    a ux i li ar o s p ro fe ss or es , B io nd i ( 19 98 ) apud G ue rr a ( 20 00 ) e sc la re ce q ue o s r ec ur so s

    colocados disposio do professor pela sociedade da informao, de modo geral,

    f or a m s u b- u ti l iz a do s o u i n tu i ti v am e nt e i g no r ad o s.

    B il h ot ( 19 97 ) a pu d G ue rr a ( 20 00 ) d ec la ra q ue n o m od el o d e e ns in o t ra di ci on al

    a aprendizagem tem como base a soluo de problemas escolhidos, aplicados pelo

    m e i o d e u m a s e q nc i a d e p a s s o s p r -e s ta b el e ci d os . N e st e f o rm a to , a t r an s mi s s o

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    15/48

    6

    do conhecimento ocorre sobre a convico de um livro de receitas, onde o ponto

    principal o acmulo de conhecimento e a sua reproduo em atividades

    c o nt r ol a da s , e s tr u tu r ad a s o u d e fi n id a s.

    Segundo Vidal (2002), o Ministrio da Educao rege o sistema de ensino

    t r a d i c i o n a l n o m b i t o d a l e g i s l a o e d i r e c t i v a s e m a n a d a s . E s s e s i s t e m a e d u c a t i v o

    a b r a n ge a e d u c a o p r -e s c o l a r , a e d u c a o e s c o l a r e a e d u c a o e x t r a -e s c o l a r. A

    educao escolar inclui o ensino bsico, secundrio e superior, complementada por

    modalidades especiais e atividades de ocupao de tempos li vre s, os quais so

    o rg an iz ad os n o s eg ui nt e f or ma to :

    i. E d u c a o P r - Es c o la Designa-se a crianas com idades entre os trs anos

    e a i da de d e i n ci o n o e ns in o b s ic o, s en do f ac ul ta ti va s ua f re q n ci a.

    ii. E du ca o E sc ol ar Possui trs nveis com finalidades, caractersticas e

    o r ga n iz a e s p r p r ia s :

    a. O primeiro nvel denominado ensino bsico, sendo universal,

    obrigatrio e gratuito, com durao de nove anos, normalmente inicia-

    s e ao s s ei s a nos d e i da de e e nc er a- se a os q ui nz e an os d e i da de . O

    p ro ce ss o d e e ns in o b s ic o p ro gr id e e m t r s c ic lo s:

    i. O primeiro ciclo composto por um nico professor, tendod ur a o d e q ua tr o a no s d e e sc ol ar id ad e;

    ii. O segundo ciclo p romove um ensino organizado por reas de

    formao bsica, a cargo de um ou mais professores, tendo

    d ur a o d e d oi s a no s d e e sc ol ar id ad e;

    iii. O terceiro ciclo organiza um conjunto de disciplinas comuns e

    re as v oca ci ona is , num re gi me d e u m pr of es so r p or di sc ip li na

    o u g ru po d e d is ci pl in as .

    b . O s eg un do n v el f or ma do p el o e ns in o s ec un dr io , s end o f acu lt at iv o e

    c om d ur a o d e t r s a no s.

    c . O t e r c e i ro n v e l c o n s t i tu d o p e l o e n s i n o su p e r i o r , s e n d o u n iv e r s i t r i a

    o u p ol it c ni ca, a o bt en o d e um di pl oma ne st e n v el con dic io nado

    p or u ma p ro va d e c ap ac id ad e p ar a s ua f re q n ci a.

    iii. E d uc a o E xt r a- E sc o la r Complementa numa perspectiva de educao

    permanente e de formao continua, permitindo o desenvolvimento de

    c o nh e ci m en t os e p o te n ci a li d ad e , a rr e ma t an d o a f o rm a o e s co l ar r e ce b id a .

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    16/48

    7

    2 . 2. 1 C a ra c te r s t ic a s d o e n si n o t r ad i ci o na l

    S eg un do V id al ( 20 02 ) p od e- se e nu nc ia r a lg um as c ar ac te r st ic as d o s is te ma

    e d u ca t i v o t r a di c i o na l :

    E mp re ga o t er mo Al un o e Pr of es so r ;

    Os alunos e professores esto fisicamente presentes, limitados pela situao

    g e og r f i ca e h o r r io s ;

    O s a lu no s e st o h ab it ua do s a s er em i nd iv d uo s p as si vo s;

    U t il i za o p r at i ca m en t e e x cl u si v a d e p a pe l ;

    Os livros de ensino quando chegam s escolas, muitas vezes esto

    desatualizados;

    Bibliotecas com recursos escassos relativamente ao nmero de alunos e a

    i n fo r ma o e x is t en t e s o br e d e te r mi n ad o a s su n to ;

    E xi st e o t er mo Tu rm a ;

    2 .2 .2 V an ta ge ns d o e ns in o t ra di ci on al

    As estratgias de interaes estabelecidas entre professor e aluno, funcionam

    como elementos de motivao e apoio, tornando possvel o intercmbio de idias e

    c o nh e ci m en t os , u t il i za d os p a ra a v al i a o d a a p re n di z ag e m.

    2 . 2. 3 D e sv a nt a ge n s d o e n si n o t r ad i ci o na l

    No ensino tradicional o aluno tem um papel passivo, com poucas

    r e sp o ns a bi l id a de s . E xi s te , a i n d a , a n e c e s s i d a de d o a l u n o s e a d a p t ar a s d i f e r e n a s

    d e c o s tu m es e m t o d o s d e e n s i n o d o s s eu s p r o f e ss o r e s . u m e n s i n o b a s e a d o n am em or iz a o e n a i mi ta o d o q ue f az o p ro fe ss or .

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    17/48

    8

    2 . 3 A I N FO R M TI CA E D UC A CI O NA L

    A utilizao do computador na educao tem ocasionado uma revoluo no

    c o n c e i t o de e n s i n o e a p r e nd i z a g e m. O u s o d o c o m p u t a d o r p a r a e n s i n a r, a t r a v s d e

    di ve rso s sof tw ares ed uc ac ion ai s em di fe re nte s m od ali dad es , co mprova q ue esta

    ferramenta de auxilio tecnolgica pode ser muito til no processo de ensino-

    aprendizado.

    Segundo Valente (1993), antigamente os softwares educacionais eram

    caracterizados como verses computadorizadas dos mtodos de ensino.

    Inicialmente a idia era apenas imitar as atividades que aconteciam nas sal as de

    aulas, mas com a disseminao de seu uso, outras modalidades foram

    d e s e nv o l v id a s .

    N o i n ci o d e 1 95 0 o p ro fes so r B . F. Sk in ne r p ro ps u ma m qui na p ara e ns ina r

    utilizando uma concepo de instruo programada, psicolgico e psicomotor.

    S eg u nd o V a le n te ( 1 99 3 ) apud N ap ol it an o ( 20 03 ) e m s ua p ub li ca o:

    A instruo programada consiste em dividir o material a ser ensinadoe m p eq ue no s s eg me nt os l og ic am en te e nc ad ea do s e d en om in ad osmdulos. Cada fato ou conceito apresentado em mdulosseqenciais . Cada mdulo t ermina c om uma questo que o alunode ve r es po nd er p ree nc he nd o es pa os em b ran co o u e sc ol he ndo ar e s p os t a c e r t a e n t re d i v er s a s a l t er n a ti v a s a p r es e n ta d a s. O e s t ud a n tedev e l er o f at o ou conceit o e imediatament e questi onado. Se ar es po st a e st c or re ta o a lu no p od e p as sa r p ar a o p r xi mo m d ul o. S ea resposta errada, a resposta certa pode ser fornecida peloprograma ou, o a luno convidado a r ever mdulos ant eriores ou,a i n da , a r e a l iz a r o u tr o s m du l o s, c u j o o b j et i v o r e m ed i a r o p r o ce s s od e e n si n o.

    Na dcada de 60 o governo americano e diversas empresas privadas

    investiram na produo e comercializao de produtos CAI (Computer-Aided

    I ns tr uc ti on ) o u P EC ( Pr og ra ma s E du ca ci on ai s p or C om pu ta do r) co mo c on he ci do

    no Brasil. Somente com o surgimento dos microcomputadores houve uma

    a ce le ra o d a d is se mi na o d es sa s t ec no lo gi as c he ga nd o s e sc ol a s. I ss o p er mi ti u

    uma grande produo de cursos e uma diversificao nos formatos empregados. A

    idia de ensino atravs do computador possibilitou a elaborao de outrasabordagens, onde o computador utilizado como ferramenta no auxlio de

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    18/48

    9

    r e s o l u e s de p r o b l e m a s , p r o d u e s de t e x t o s , m a n i p u l a o d e b a n c o d e d a d o s e

    c o n t r o l e d e p r o c e s s o s e m t e m p o r e a l . C o n t u d o , u m a n o v a d i r e o m o s t r a d a p a r a

    a s n ov as c ir cu ns t nc ia s d e u so d o c om pu ta do r n a e du ca o, o c om pu ta do r p as sa a

    ser uma ferramenta educacional de complementao e aperfeioamento,

    p os si bi li ta nd o u ma a gr eg a o d e q ua li da de n o e ns in o. ( VA LE NT E, 1 99 3)

    2 .3 .1 H is t ri co d a i nf or m ti ca n a e du ca o

    Segundo Baranauskas (1999), no Brasil, o computador comeou a ser

    utilizado a partir da dcada de 70, em carter de experincias e foi usado para

    r ea li za r s im ul a e s d e f en m en os d e F s ic a c om a lu no s d e g ra du a e s e m a lg um as

    u ni ve rs id ad es . P os te ri or me nt e, f or am r ea li za do s m ui to s s em in r io s t en do c om o f oc o

    principal o uso de computadores no ensino. Esses estudos deram origem a

    dissertaes e grupos de pesquisas, como o Ncleo de Informtica Aplicada

    Educao (NIED), consolidado em maio de 1983 e o L aboratrio de Estudos

    C og ni ti vo s ( LEC ), c ri ad o po r pe sq uis ado res p re oc upa do s com as di fi cu ld ad es da

    aprendizagem de Matemtica, seguindo uma forte base piagetiana sobre seus

    e st ud os r ea li za do s n a i nv es ti ga o d e p ro ce ss os m en ta i s, e nt re t an to s o ut ro s.

    A introduo da informtica nas escolas foi estabelecida por uma equipe

    i nt er se to ri al , c on te nd o i nt eg ra nt es d a S ec re ta ri a E sp ec ia l d e I nf or m ti ca ( SE I) , d o

    M in is t ri o d a E du ca o e C ul tu ra ( ME C) , d o C on se lh o N ac io na l d e D es en vo lv im en to

    C i e n t f i c o e T e c n o l g i c o ( C N P q ) e d a F i n a n c i a d o r a d e E st u d o s e P r o j e t o s ( F I N E P ) .

    As primeiras atitudes desta equipe foram discutir atravs do I Seminrio Nacional de

    I nf or m ti ca E du ca ci on al e m 1 98 1, a lg um as r ec om en da es p ar a o s p ro je to s p il o to s:

    o computador deveria ser encarado como um meio que ampliasse as funes do

    p ro fe ss or a o i nv s d e s ub st it u -l o e a i nf or m ti ca e du ca ci on al d ev er ia s er a da pt ad a

    re al ida de b ra sil ei ra , v al ori za nd o a c ul tu ra, os v alo res sc io- pol t ic os e a e duca o

    n a ci o na l ; ( TA VA R ES , 2 0 08 )

    A i n d a s e g u n d o B a r a n au s k a s ( 1 9 9 9 ) , o p r o g r a m a b r a s i l e i r o d e I n f o r m t i c a n a

    e du ca o b as ta nt e d if er en ci ad o d os a do ta do s e m o ut ro s p a se s. N o c as o d o B ra si lse estabeleceu entre os rgos de pesquisa e a escola pblica parceria para

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    19/48

    10

    viabilizao de estudos; outra caracterstica a descentralizao das polticas e

    sistemtica de trabalho determinadas entre o MEC e as instituies que

    d es en vo lv em a ti vi da de s d e i n fo rm t ic a n a e du ca o, c ab en do a o M EC a co mp an ha r,

    v ia bi li za r e i mp le me nt ar a s d ec is e s e p ro po st as f ei ta s p el a c om un id ad e d e t c ni co s

    e pesquisadores da rea. Por isso, no Brasil, as polticas de implantao e

    desenvolvimento da informtica na educao no so resultados somente de

    d e c i s e s g o v e r n a m e n t a i s c o m o n a F r a n a e t a m b m n o r e c e b e m e f e i t o d i r e t o d o

    m er ca do c om o n os E st ad os U ni do s.

    2 .4 A S V IS ES N O U SO D A I NF OR MT IC A N A ED UC A O

    Ao ser introduzida uma nova tecnologia na educao, podemos afirmar

    naturalmente que so provocadas diferentes vises sobre o assunto.

    R es um id am en te a s m ai s c om un s s o : c et ic is mo , i nd if er en a e o ti mi sm o.

    2 .4 .1 A s v is e s d os c t ic os

    A viso ctica assume diversas formas baseadas em diferentes argumentos.

    O argumento mais comum a fal ta de recursos do sistema educacional, pois nas

    es col as fal tam mat eri ai s b s ic os , como p ens ar em a dqu iri r co mp ut ad or es . Outroargumento empregado em oposio ao uso da informtica na educao o fato da

    d es um an iz a o n a e du ca o c au sa da p el a m q ui na , a li me nt an do a p os si bi li da de d e

    s ub st it ui r o p ro fe ss or p el o c om pu ta do r. O ut ra v er te nt e d es se a rg um en to o f at o d e a

    criana ter contato com uma mquina racional e fria, portanto, possibilitando com

    is so a forma o d e i nd iv d uo s d esu man os e r ob ti cos . O utros arg um en tos u sado s

    pelos cticos esto mencionados dificuldade de adaptao da a dministrao

    e s c o l a r , d o s p r o f e s s o r e s e d o s p a i s a u m a a b o rd a g e m e d u c a c i o n a l n o v i v e n ci a d a

    p or e le s. ( VA LE NT E, 1 99 3)

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    20/48

    11

    2 .4 .2 A s v is e s d os i nd if er en te s

    As vises dos indiferentes assumem uma posio de desinteresse ou

    i ns en si bi li da de , g er al me nt e e sp er am u ma t en d nc ia a s er d ef in id a, s im pl es me nt e

    no possuem uma disposio crtica com relao aos avanos tecnolgicos.

    ( V AL E N TE , 1 9 9 3)

    2 .4 .3 A s v is e s d os o ti mi st as

    A viso otimista apresenta argumentos nem sempre convincentes. O otimismo

    gerado por razes pouco fundamentadas, correndo o risco de provocar uma

    g r an d e f r us t ra o. A l g u ma s s i t ua e s o n de o s o t im i s ta s s o l e v a d os p e l o m o d i s mo :

    o c o m p u t a d o r um m e i o d i d t i c o , e n t o d e ve s e a d q u i r i r o c o m p u t a d o r ; n a s o ut r a s

    es colas tem computadores, portanto necessita se implantar essa soluo; oc om pu ta do r j f az p ar te d a v id a d os a lu no s, l og o a e sc ol a p re ci sa p re pa ra r o s a lu no s

    p ar a l id ar c om e ss a t ec no lo gi a.

    2 . 5 I N TE RA O E C O NH EC I ME N TO

    De acordo com Primo (2000) apud Carretero (1997), Piaget e Vygotsky

    dedicaram obras a relao entre conhecimento e interao, destacando o fato de

    q ue o s s uj ei to s c on st ro em s eu c on he ci me nt o n a m ed id a e m q ue i nt er a e s o co rr em .

    P ia get pr op orc ion ou p ara a c omu ni da de c ie nt fi ca mu ndi al uma i mp or ta nte

    o br a, f un da me nt ad a n o e st ud o d a p si co g ne se , f un da me nt al n a c om pr ee ns o d a

    c og ni o h um an a. S ua t eo ri a d o c on he ci me nt o i nt er ac io ni st a e v al or iz a a i nt er a o

    entre sujeito e objeto, a teoria piagetiana interessa particularmente ao estudo

    contemporneo da interatividade da educao e da comunicao mediada por

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    21/48

    12

    c om pu ta do r. E nt r et a nt o , c om um p er c eb er mu it o s s of tw ar es s e d en om in am c om o

    co nst ru tiv is ta s, mesmo q ue s e resumam a o a pon tar -cl ic ar . Para que s e pos sam

    c ri ar am bi en te s q ue permi tam a c on st ru o i nt era ti va v erd ad ei ra p re ci so que se

    compreenda profundamente o panorama construtivista com origem nos estudos de

    P ia ge t.

    A proposta de Piaget reconhecida como construtivista interacionista, pois na

    p r op o r o e m q u e o s u j e i t o a g e e s o f r e a a o d o o b j e t o , s u a a pt i d o d e c o nh e c er

    s e d es en vo lv e, e nq ua nt o f ab ri ca o p r pr io c on he ci me nt o. ( PR IM O, 2 00 0)

    O u t r o c o n c e i t o e ss e n c i a l d e f i n i d o p o r P i a ge t a c o o p e r a o . T r a ta - s e d e u m

    ajustamento das aes ou do pensamento de uma pessoa com as aes e

    p en sa me nt os d e p es so as d if er en te s, i m pl ic an d o e m r es pe i to m t uo , r ec ip ro ci da de ,

    l ib er da de e a ut on om ia d os e nv ol vi do s. P ia ge t ( 19 73 ) a fi rm a q ue :

    [ .. .] coo pe rar n a a o o pe ra r e m c omu m, i st o , a jus ta r p or m ei o d enovas operaes (qualit at ivas ou mt ricas) de correspondncia,r ec ip ro ci da de o u c om pl em en ta ri da de , a s o pe ra es e xe cu ta da s p or cada um dos parceiros. (...) por um lado, a cooperao constitui osis tema das operaes int erindivi duais, isto , dos agrupament osop er at r io s q ue pe rm it em a ju st ar u mas s o ut ra s a s o pe ra es dosindivduos; por outro lado, as operaes individuais constituem o

    s is te ma d as a es d es ce nt ra da s e s us ce t ve is d e s e c oo rd en ar u ma ss outras em agrupament os que englobam as operaes do out ro,a ss im c om o a s o pe ra es p r pr ia s [ . .. ] .

    O estudo da cooperao piagetina pode contribuir na implementao de

    i nt erf ac es q ue valo ri zem o t ra ba lh o c oop era ti vo , alm d e r en der m ui tos r es ul ta do s

    p ar a o e nt en di me nt o d a i nt er a o m ed ia da p or c om pu ta do r.

    2 . 6 I N FO R M TI C A N A E DU C A O I N FA N TI L

    P a ra N a po l i t an o ( 2 0 03 ) a u t i l iz a o d a j u n o d os c o n c e it o s e n tr e a c i n ci a

    da informtica aplicadas nas teorias educacionais atravs de estratgias de ensino,

    p os si b il i ta o u s o d o c om pu ta do r n a e d uc a o i nf an ti l c o m a f un o d e q ue br ar m it os

    e b ar re ir as i mp os ta s p or e du ca do re s e r es po ns v ei s. S eg un do e st ud os r ea li za do s

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    22/48

    13

    e m e sc ol as q ue u ti li za m o a ux il io d a i nf orm t ic a n es te p er od o d e fo rm a ad eq ua da e

    co m m at er ia is c or re to s, a s c ri an a s a pr es en ta m r ac io c ni o m ai s a pr im or ad o d ev id o

    ao conhecimento das causas e porqus ao invs de decorar solues sem saber

    c o mo f o ra m e n co n tr a da s .

    Atravs de um trabalho coerente os resultados surgiro, o uso da informtica

    deve obedecer a critrios como pr-requisitos do perodo aplicado do indivduo que

    s er t ra ba lh ad o, a s t a re f as d e ve m o br ig at or ia me nt e r es pe it ar c on ce it os c om o f ai xa

    etria, coordenaes motora, visual, auditiva, linguagem e lgicas, como pontos de

    avaliao temos a estrutura do indivduo, seu aspecto social, neurolgico,

    p s ic o l g ic o e p s i co m o to r . Se g un d o N a po l it a no ( 2 0 0 3) apud V a le n t e ( 1 9 93 ) e m s u a

    publicao:

    [ .. .] o u so i nt el ig en te d e c om pu ta do re s n a e du ca o c om o a ux il ia r d op ro ce ss o d e c on st ru o d o c on he ci me nt o, o c om pu ta do r d ev e s er u sa do c omo u ma m qu ina a s er en si na da. .. U ti li za r o c om put ad or como recurso no perodo de educao infantil, no prevalecesomente o reflexo em disciplinas matemticas e nas outras. Comeaa formar um indivduo no ouvinte e sim participante e questionador.N o a ce it ant e a r es ul ta do s pr ees ta bel ec id os . Es te i nd iv du o s eraquele em que ao apresentarmos uma regra ou frmula ir aceit-las om en te a p s c on he ce r s eu s f un da me nt os . [ . .. ] .

    De acordo com MATTEI (2003), a utilizao do computador na pr-escola,

    como ferramenta de auxlio na aprendizagem i nfanti l muito importante para a

    c on st ru o d o c on he ci me nt o d os a lu no s, a s s eg ui nt es v an ta ge ns s o e nc on tr ad as :

    O s s of tw ares e duc ac ion ai s pro po rci ona m uma i nt eg ra o en tr e p ro fe ss or e

    a l un o r e al i za n do u m a p a rc e ri a n o p r oc e ss o d e e n si n o- ap re n di z ag em .

    P e ns a me n to s c r t i co s s o d e se n vo l vi d os p e lo s a l un o s.

    E st im ul a a p es qu is a e a c ri at iv id ad e n os a lu no s.

    Os alunos expresso sentimentos de alegria, motivao, emoo e

    c oo pe ra o a o c on cl u re m u ma t ar ef a q ua nd o s o s ub me ti do s.

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    23/48

    14

    2 .7 U SO D E S OF TW AR ES N O P RO CE SS O D E E NS IN O

    Segundo Santana (2008), os softwares educacionais so considerados

    ferramentas de grande valia no processo de ensino-aprendizagem. Os alunos

    interagem entre si e com a mquina, facilita as trocas de experincias, estimula

    hipteses de resoluo, surgem questionamentos e busca por outras formas de

    r e s o l u e s . S u a u t i l i z a o n o e n s i n o p o s s i b i l i t a a o a l u n o a u t o c o n f i a n a p a r a c r i a r e

    resolver situaes, desenvolvendo autonomia para resolver problemas

    posteriormente. O uso do computador no processo de ensino e aprendizagem

    f u nd a me n ta d o p o r d u as a b or da g en s :

    Instrucionista Essa abordagem tenta reproduzir o ensino tradicional

    a t r a v s d o c o m p u t a do r , o s c o n t e d o s s o t r a n s m i ti d o s a o a l u n o , c a b e nd o

    a o c om pu ta do r e ns in ar o a lu no .

    Construcionista Nessa abordagem o aluno passa a interagir com o

    software, criando situaes e tomando decises. O aluno constri o seu

    conhecimento a partir da elaborao de seus interesses e as

    e x pe r im e nt a e s s o r e al i za d as n o c o mp u ta d or . A escolha do paradigma instrucionista para o processo de ensino pode

    ac arr eta r prej uz os , o a lun o pod er fi ca r pr es o a o c om put ad or n o p ro du zi ndo um

    c on he ci me nt o a de qu ad o ( fi gu ra 2 ).

    F ig ur a 2 Representao do paradigma instrucionistaF o nt e : V A LE N TE ( 1 99 3 )

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    24/48

    15

    No caso do paradigma construcionista, o computador passa ser um a

    ferramenta de ensino, necessitando uma pessoa capacitada para transmitir o

    co nh ec im en to, as si m, o a lu no des env ol ve a lg o, ex ecu ta ndo uma t are fa at rav s da

    mquina (figura 3). Estudos realizados por Valente (1993) mostram o modo d e

    raciocnio de um aluno ao resolver um problema usando o computador. No

    p ar ad ig ma c on st ru ci on is ta , i ni ci al me nt e o a lu no t ra ns cr ev e a s ol u o d o p ro bl em a

    para o computador, ento o computador executa e retorna resoluo obtida, o

    a l u n o a n a l i s a e, c a s o s e j a n e c e s s r i o , a l t e r a o q u e f o i d e s c r i t o . O u s e j a , o c i c l o d e

    descrio, execuo, reflexo e depurao busca compreender uma atividade

    r ea li za da p or a lu no s n o c om pu ta do r.

    F ig ur a 3 Representao do paradigma construcionistaF o nt e : V A LE N TE ( 1 99 3 )

    No entanto, no possvel garantir que o aluno seguir este ciclo, neste

    c o nt e xt o , o p ro f es s or t o rn a -s e f u nd a me n ta l , s e nd o u m m e di a do r, p r ov o ca n do a t ra v s

    de questionamentos a reflexo e o avano dos alunos, ampliando seus universos

    c u lt u ra i s. ( SA N TA N A, 2 0 08 )

    D e a co rd o c om V al en te ( 19 93 ) apud Sa nt an a ( 20 08 ), f az -s e n ec es s ri o q ue

    os professores adotem o computador em suas prticas pedaggicas, superando

    barreiras tcnicas e pedaggicas em relao ao uso de novas tecnologias como

    f er ra me nt as d e e ns in o- ap re nd iz ag em . O u so d o c om pu ta do r d ev e s er u ti li z ad o c om o

    uma forma de acelerar as mudanas no paradigma educacional, promovendo a

    aprendizagem ao invs do ensino, colocando o controle do processo de

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    25/48

    16

    a pr en di za ge m n as m o s d o a lu no , a ux il ia nd o a o p ro fe ss or e nt en de r q ue a e du ca o

    u m p ro ce ss o d e c on st ru o d o c on he ci me nt o.

    O paradigma pedaggico do instrucionismo deve ser mudado para o novo

    p ar ad ig ma d o c on st ru ci on is mo , e st ab el ec en do u ma n ov a p ro po st a de a bo rd ag em

    educacional . O professor como mediador, precisa superar barreiras tcnicas e

    pedaggicas quanto ao uso dessas novas tecnologias e ferramentas de

    aprendizagem.

    2 .8 T IP OS D E S OF TW AR ES U SA DO S N A E DU CA O

    Segundo Baranauskas (1999), a aprendizagem ocorre de duas formas: a

    informao memorizada ou processada pelos esquemas mentais , no caso do

    pro ce ssa me nto o s e sque mas s o e nr iq uec ido s e o c onhe ci ment o c on str u do . O

    computador pode ser considerado uma ferramenta importante para facilitar o

    processo de construo do conhecimento. No entanto, o aprender no deve estar

    restrito ao software, mas interao do aluno com o software. Com relao aos

    t ip os d e s of tw ar e u sa do s n a e du ca o, B ar an au sk as ( 19 99 ) o bs er va :

    [ . .. ] o n v el d e c om pr ee ns o e st r el ac io na do c om o n v el d e i nt er a oq ue o ap r en d iz te m c o m o o b j et o e n o c om o ob j e to em s i . A lg un ss of t wa re s a pr es e nt a m c a ra c te r s t ic a s q ue f a vo r ec em a c om pr e en s o,como no caso da programao; outros, nos quais certascaractersticas no esto presentes, requerem um maior e nv ol vi me nt o d o p ro fe ss or , c ri an do s it ua es c om pl em en ta re s a osoftware de modo a favorecer a compreenso, como no caso do

    t ut or ia l. A ss im , a a n li se d os s of twa res e du ca ci on ai s, em t er mos daconstruo do conhecimento e do papel que o professor deved es em pe nh ar p ar a q ue e ss e p ro ce ss o o co rr a, p er mi te c la ss if ic - lo se m p os i e s i nt er me di r ia s e nt r e o s t ut or ia is e a p ro gr am a o .

    Os diferentes tipos de softwares utilizados na Educao apresentam

    c ar ac te r st ic as q ue p od em a po ia r o p ro ce ss o d e c on st ru o d o c on he ci me nt o.

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    26/48

    17

    2 . 8 . 1 T u t or i a is

    O software no formato de tutorial tem sua informao organizada em u ma

    seqncia pedaggica, constitudo por instrues programadas. O computador

    a s s u m e o p a p e l d e m q u i n a d e e n s i n a r , a i n t e r a o e n t r e o a l u n o e o c o m p u t a d o r

    consiste na leitura, escuta ou escrita de informaes (figura 4) . Observando o

    c om po rt am en to d o a lu no d ur an te a e xe cu o d e u m s of tw ar e d o t ip o t ut or ia l, n o s e

    tem m ei os p ar a sa be r se o a lu no e st e nt en de nd o tu do o q ue e st fa zen do .

    A desvantagem do tutorial est na capacidade de verificar se a informao foi

    pro ces sad a. D if ici lme nt e um t ut or ia l tem ma is de um a s ol u o pa ra se u pro bl em a,

    onde o aluno poder exercitar sua originalidade e explorar diferentes nveis de

    c o mp re e ns o d e u m e n te n di m en t o.

    F ig ur a 4 Aprendizagem mediada por softwares tutoriaisFonte: BARANAUSKAS (1999)

    Neste caso cabe ao professor interagir com o alun o, propondo problemas

    para serem solucionados, criando condies de compreenso do assunto. As

    i n f o r m a e s d ev e m se r m an i p u l a d a s e t ra n s f o rm a d a s e m c o n h e ci m e n t o, a p l i c a nd o -

    o s c o rr e ta m en t e n a r es o lu o d e p r ob l em a s s i gn i fi c at i vo s .

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    27/48

    18

    2 . 8 . 2 P r og r am a o

    O conceito de programao tem como objetivo executar resolues de

    p r o b l e m a s , o a l u n o p r o c e s s a a i n f o r m a o e a t r a n s f o r m a e m c o n h e c i m e n t o . E s s e

    ti po d e at ivi da de id en tif ic a a e s d e e xtre ma i mpo rt n cia p ar a aq ui si o de no vos

    c o nh e ci m en t os : d e sc r i o, e x ec u o , r e fl e x o e d e pu r a o.

    E nt ret an to es se c ic lo pre cis a d e um me dia dor , um a gen te d e a pr en diz age m

    que saiba o significado do processo da construo de conhecimento, atuando e

    auxiliando positivamente neste processo. Na figura 5 so exibidos os elementos

    presentes em uma atividade de programao, o professor poder utilizar esses

    elementos sociais e culturais como fonte de inspirao, resolvendo problemas

    a t ra v s d o c o mp u ta d or .

    F ig ur a 5 Aprendizagem mediada por softwares de programaoFonte: BARANAUSKAS (1999)

    B ar a na u sk a s ( 19 9 9) r e fo r a :

    [ . .. ] q ua nd o p er gu nt am os po r q ue u sa r c om pu ta do re s n a e du ca o? ,

    a respos ta mais prov v el o f at o d e est armos int eressados emexplorar as caractersticas dos computadores que contribuem para opr oc es so d e c on ce it ua o ou c on st ru o do c onh ec im ent o. Es sas

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    28/48

    19

    c ar ac t er s t ic as i nc l ue m a e x pr es s o d o q ue o a pr en di z e st p en s an doe m t er mo s d e u ma l in gu ag em f or ma l e p re ci sa , a e xe cu o d o q ueele est pensando em t ermos de result ados f iis e i mediatos . Elase st o p re se nt es n as a t iv id ad es d e p ro gr am a o e a ux i li am o a pr en di z

    a a lc an a r a f as e d e c om pr ee ns o d e c on ce it os .

    O aluno se torna consciente de seu conhecimento, transformando seus

    e s qu e ma s m e nt a is e m i n te rp r et a e s m ai s c o mp l ex a s, r e fl e ti n do s o br e o s r e su l ta d os

    de s uas i di as e a es .

    2 .8 .3 P ro ce ss ad or d e t ex to

    O s p ro ce ss ad or es d e t ex to s o f er ra me nt as s im pl es d e u sa r e c ol ab or am c om

    as expresses escritas dos pensamentos, as aes do aluno so analisadas

    baseadas no ciclo que contm descrio, execuo, reflexo e depurao. Mas

    n e s t e c a s o a r e fl e x o e a d e p u r a o d o c o n t e do n o s o f a c il i t a da s p e l a e x e c u o

    d o c o mp u ta d or .

    F ig ur a 6 Aprendizagem mediada por softwares de processamento de texto

    Fonte: BARANAUSKAS (1999)

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    29/48

    20

    No esquema da figura 6, com relao ao contedo, no ocorre uma

    comparao entre as idias originais e o que foi escrito, o aluno pode ler o texto,

    m a s o c o m p u t a d o r n o p o d e e x e c u t - l o . A s s i m , s o m e n t e a r e f l e x o e a d e p u r a o

    so possveis. O computador no disponibiliza toda a informao necessria para o

    aluno entender o seu nvel de conhecimento, o processador de texto no dispe de

    c ar ac te r st ic as q ue a ux il ia m o p ro ce ss o d e c on st ru o d o c on he ci me nt o, s om en te

    q ua nd o o ut ra p es so a l o t ex to e f or ne ce u ma o pi ni o .

    2 . 8 . 4 M u l ti m di a

    D e a co rd o c om B ar an au sk as ( 19 99 ), o s s of tw ar es e du ca ci on ai s b as ea do s e m

    mu lt im di a of ere ce m f aci li da de s n a c om bin a o d e t ex to s, im ag en s, anima e s e

    sons entre outros recursos que facilitam a expresso da idi a. Entretanto, o aluno

    n o d es cr ev e s eu p en sa me nt o, a pe na s d ec id e s ua a o b as ea da n as p os si bi li da de s

    o fe re ci da s, r ef le ti nd o s ob re a m es ma , c on fo rm e o e sq ue ma a pr es en ta do n a f ig ur a 7 .

    F ig ur a 7 Aprendizagem mediada por softwares de multimdiaFonte: BARANAUSKAS (1999)

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    30/48

    21

    E s s e t i p o d e s o f t w a r e e d u c a c i o n a l a u x i l i a o a l u n o a a d q u i r i r i n f o r m a o , m a s

    n o a c om pr ee nd er o u c on st ru ir c on he ci me nt o c om a i nf or ma o o bt id a. N es te c as o,

    c ab e a o p ro fe ss or r em ed ia r e ss a s it ua o p ar a q ue o c on he ci me nt o s ej a c on st ru d o.

    2 .8 .5 S im ul a o e m od el ag em

    Na simulao um determinado fenmeno reproduzido pelo computador,

    cabe ao aluno realizar alteraes de variveis e a observao do resultado. Namodelagem, o aluno implementa um fenmeno utilizando o computador, depois

    u ti l iz a e ss a i mp le me nt a o p ar a r ea li za o d e s im ul a e s. V al en te ( 19 93 ) o bs er va :

    [...] a simulao ou modelagem no cria a melhor situao dea pr en di za do . P ar a q ue a a pr en di za ge m o co rr a, n ec es s ri o c ri ar c ond i e s p ar a q ue o apr end iz s e e nv ol va c om o fen m en o e es saex perinc ia seja complementada com elaborao de hipt eses,leituras, discusses e uso do computador para validar essacompreenso do fenmeno. Nesse caso, o professor tem o papel de

    a ux il ia r o a pr en di z a n o f or ma r um a v is o di st or ci da a re sp ei to domundo (que o mundo real pode ser sempre simplificado e controladoda mesma maneira que nos programas de simulao) e criar c ond i e s p ar a o a pre ndi z f az er a t ra ns i o e nt re a s imu la o e of en m en o n o m un do r ea l.

    2 . 8. 6 J og o s

    Geralmente os jogos educacionais tm caractersticas de competio, com o

    computador ou com amigos, sempre desafiando e motivando o aluno. Os jogos

    de sen vol vi dos no c om pu tad or s eguem o c ic lo de de scr i o , exe cu o , ref lex o e

    depurao.

    A maior utilidade dos jogos permitirem que o aluno coloque na prtica os

    conceitos e estratgias aprendidos. No entanto, o aluno pode utilizar essa

    f er ra me nt a d e f or ma c or re ta o u e rr ad a s em c on sc i nc ia d es te a to . S em e ss a t om ad a

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    31/48

    22

    de conscincia muito difcil que haja a compreenso nas operaes realizadas.

    Para que ocorra uma compreenso, o professor deve esclarecer as situaes

    a pr es en ta da s a o a lu no n o d ec or re r d o j og o, p ro pi ci an do c on di es p ar a q ue o a lu no

    c om pr ee nd a a r az o d e s ua s a ti tu de s.

    2 . 8. 7 A ut o ri a

    Na utilizao de software de autoria o aluno deve construir sua animaomultimdia, atravs da seleo de informaes, refletindo sobre os resultados

    obtidos, depurando-os em termo de qualidade, profundidade e do significado da

    i nf or ma o a pr es en ta da . E ss e t ip o d e s of tw ar e n o e xi ge q ue o a lu no d es cr ev a t ud o

    que est pensando, portanto cabe ao professor buscar condies para que os

    conceitos e estratgias sejam trabalhados dentro e fora do computador. Na figura 8

    mo st ra do o e sq ue ma d e a pr en di za ge m m ed ia da p or s of tw ar es d e a ut or ia .

    F ig ur a 8 Aprendizagem mediada por softwares de autoriaFonte: BARANAUSKAS (1999)

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    32/48

    23

    2 .8 .8 E xe rc c io e p r ti ca

    O s s o f t w ar e s d e e x e r c c i o e p r t i c a s o c o m u m e n t e u ti l i z a d o s c o m o m e i o d e

    r ev is o d os c on te d os v is to s e m s al a d e a ul a, e nv ol ve nd o m em or iz a o e r ep et i o .

    U ma l ist a de e xe rc c io s d e ac ord o c om o g ra u de c on he ci me nt o e i nte res se po de s er

    apresentada ao aluno, o software faz a coleta dos dados de desempenho dos

    a lu no s, o p ro fe ss or p od er a na li sa r o s r es ul ta do s e s ab er s e o c on te d o e ns in ad o f oi

    a b so r vi d o.

    2 . 9 A VA LI A O D E S OF TW AR E E DU C AC I ON A L

    Segundo Silva (1998) a qualidade de um software educacional est

    re la cio nad a d ire tam ent e a o fo rmat o d id ti co- pe da g gi co e mp reg ado no p roduto .

    Muitos estudos so realizados para garantir a ergonomia desse software, que devec on ve rg ir p ar a g ar an ti r e o bt er s at is fa o e p ro du ti vi da de d os a lu no s n o p ro ce ss o d e

    e ns in o- ap re nd iz ag em . P ar a a va li ar um s of tw ar e n ec es s ri o c on si de ra r q ue st e s

    co mo : p ad ro ni za es e t c ni ca s, e le me nt os d e n at ur ez a p ed ag g ic a d e m l ti pl as

    dimenses, aspectos ideolgicos e psicolgicos, complexidade,

    m ul ti di me ns io na li da de , a lc an a nd o d im en s es p ed ag g ic as e e rg on om ic am en te

    a c ei t v e is .

    A escolha de um software educacional ou qual tipo dever ser escolhida est

    d ir et am en te l ig ad o a os o bj et iv os a s er em a lc an a do s. G er al me nt e c ab e a o p ro fe ss or

    decidir sobre a qualidade tcnica e curricular do produto, baseado em sua

    c ap ac it a o n a u ti li za o d es se s r ec ur so s. A ba ix o t em os u ma c la ss if ic a o s eg un do

    o s f u nd a me n to s e d uc a ti v os :

    P ar ad ig ma I ns tr uc io na l Este formato assume que o ensino uma

    t ra ns mis so de c ont e do s a tra vs de um c onj un to de m et odo log ias , o nde o

    software o centro da ateno e o aluno vis to como um receptor de

    m e ns a ge n s.

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    33/48

    24

    P a ra d ig m a d a d e sc o be r ta Este formato assume que a aprendizagem uma

    descoberta, proporcionando aos alunos meios para desenvolverem sua

    i n t u i o , o n d e o c e n t r o d a a t e n o s o o s a l u n o s e o s o f t w a r e p r o c u r a c r i a ra m bi e nt e s d e e x pl o ra o e d e sc o br im e nt o s.

    Paradigma das hipteses construtivas Este formato assume que o saber

    essencialmente uma construo, os alunos progridem na aprendizagem

    c ons tru in do s ab ere s, o so ft war e po ss ib il it a os a lu no s a ma nipul arem i d ia s,

    c on ce it os o u m od el os n a c om pr ee ns o d a r ea li da de .

    P a r ad i g ma u t i li t a ri s t a Este formato assume a viso onde a utilizao dos

    computadores encarada como uso de ferramentas, libertando os alunos de

    t a re f as p e no s as e r e pe t it i va s .

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    34/48

    25

    3 M E TO DO L OG I A

    E s sa p e s qu i s a c o m po s t a p o r u m p r oc e ss o d e c o ns t ru o d o c o n he c im e nt o ,

    t e n d o c o m o p r i n c i p ai s m et a s p r o d uz i r n o v o s c o n h e c i m e nt o s , c o l a bo r a r o u c o n t e st a r

    algum conhecimento existente. Pesquisas realizadas como atividade regular podem

    ser definidas como uma busca de conhecimento atravs de um conjunto de

    a t iv i da d es o r ie n ta d as e p l an e ja d as .

    3 .1 C AR AC TE RI ZA O D O L OC AL D A P ES QU IS A

    E st a p es qu is a s ob re o u so d a i nf or m ti ca n a e du ca o f oi r ea li za da n a c id ad e

    d e F o z d o I g u a u , l o c a l iz a d a a o o e s t e d o e s ta d o d o P a r a n . F o i e x e c ut a d a n o a no

    d e 2 00 8, c om o m on og ra fi a d a P s G ra du a o e m M t od os e T c ni ca s d e E ns in o.

    3 .2 T IP O D E P ESQ UI SA

    A pesquisa bibliogrfica compreende a leitura, anlise e interpretao de

    l iv ro s, p er i di c os e d oc um en to s c i en t fi co s e m g er al , t od o m at er ia l s el ec i on ad o d ev e

    ser submetido a uma triagem, separando o contedo que servir de fundamentaoterica no estudo. Seu objetivo oferecer diferentes definies cientficas sobre um

    tema especifico, esta forma de pesquisa suporta todas as fases de qualquer tipo de

    pe sq ui sa , au xi lia nd o na d ef in i o d o problema, n a d et erm in a o d os o bj et ivo s, na

    c on st ru o d e h ip t es es , n a f un da me nt a o d a j us ti fi ca ti va d o t em a e n a e la bo ra o

    d o r es ul ta do f in al .

    Para elaborao desta pesquisa foi utilizada a pesquisa bibliogrfica,

    in ve sti gan do m at eri ai s com em bas am en to e re fe re nc ia l t e ri co so bre o e st ud o e m

    questo, estabelecendo a compreenso e elucidao do objetivo proposto. As

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    35/48

    26

    l i t e ra t u ra s d e f u n d a m e n ta o t e r i c a f o r a m a s s o c i a d as a o s s e g u i n t e s l i v r o s b a s e : O

    C om pu ta do r n a So ci ed ade d o Co nh ec im en to: Uma t ax ono mi a p ar a a mb ie nt es de

    aprendizado baseados no computador (1999), Computadores e Conhecimento:

    Repensando a Educao (1993) e O uso da informtica como instrumento de

    ensino-aprendizagem (1998).

    3 . 3 P RO C ED I ME NT OS E I N ST RU M EN TO S

    F in al iz ad as as p es qu is as b ib li og r fi cas , os re su lta do s fora m s el ec ion ado s

    baseando-se em publicaes cientificas condizente com a rea de estudo.

    Basicamente foram realizadas diversas pesquisas sobre o uso da informtica na

    educao, de forma geral e ampla, coletando fontes e dados sobre estudos

    realizados em todos os nveis e disciplinas da educao, independente de

    l o c a li z a o g e o g r f i c a.

    E nt re a s p es qu is as s el ec io na da s o bt iv e a lg um as t es es d e m es tr ad o c om f oc o

    especifico em uma determinada disciplina ou rea. Essas pesquisas ajudaram a

    c o n c l u i r c o m x i t o o o b j e t i v o d e s t e t r a b a l h o , t e n d o e m v i s t a q u e e s s a s t e s e s f o r a m

    c ol oc ad as e m p r ti ca a tr av s d e p es qu is as d e c am po .

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    36/48

    27

    4 R ES UL TA DO S E D IS CU SS E S

    A seguir sero apresentados alguns estudos de casos sobre a utilizao da

    informtica no ensino aprendizagem, mas com uma disciplina apenas em foco,

    d es cr ev en do a tr av s d e u m r el at o, s ua s e xp er i nc ia s n a p ra ti ca , o u s ej a, e m s al a d e

    aula.

    4 .1 I NF OR M TI CA N O E NS IN O D A F S IC A

    O professor Paulo Mrcio dos Santos Maia realizou um estudo sobre A

    Informtica Aplicada ao Ensino da Fsica para obteno do grau de mestre em

    Engenharia da Produo. Em uma escola estadual com alunos das turmas do

    primeiro ano do ensino mdio foram aplicadas duas metodologias de ensino, na

    p ri me ir a f oi u ti li za da a m et od ol og ia d e t ra di ci on al d e a ul a e xp os it iv a e m s al a d e a ul a,

    na segunda metodologia foi utilizada a idia de promover o ensino do mesmo

    c o nt e d o a t ra v s d o c o mp u ta d or .

    S e g u n d o M a i a ( 2 0 0 3 ) , a n o v i d ad e c o n t ri b u i u c o m a q u e b r a d a m o n o t o ni a em

    sala de aula durante as aulas de fsica. O software Lanamento Oblquo

    desenvolvido pela Educandus foi muito elogiado pelos alunos, que se sentiram

    a t r a d o s p e l a d i n m i c a d o c u r s o . F o r a m s e p a r a d o s d o i s g r u p o s c o m t r s t u r m a s , a

    figura 9 exibe um grfico de desempenho geral, onde os grupos cursaram trs

    b i me s tr e s u t il i za n do a m e to d ol o gi a d e e n si n o t r ad i ci o na l .

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    37/48

    28

    F ig ur a 9 Desempenho do mtodo tradicional de ensinoF o nt e : M A IA ( 2 00 3 )

    No ltimo bimestre do ano foi utilizada a metodologia que faz uso da

    informtica como ferramenta de auxilio no ensino aprendizagem no Grupo A,

    enquanto que o Grupo B continuou fazendo uso da metodologia tradicional, a

    a va li a o f in al f oi d iv id id a e m t r s c on ce it os : f re q n ci a, p ar ti ci pa o e a va li a o ;

    F ig ur a 1 0 Aprendizagem mediada por softwares de multimdiaF o nt e : M A IA ( 2 00 3 )

    D e a co r do c o m M a ia ( 2 00 3 ), n a fi g u ra 1 0 no t a- s e q u e n o q u es i to p a rt i ci p a o

    e f r e q n c i a m e l h o r o u c o m a n o v a m e t o d o l o g i a . G e r a l m e n t e n o l t i m o b i m e s t r e d o

    ano os professores registram queda no rendimento dos alunos, no caso da fsica

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    38/48

    29

    t ra di c io n al 2 , 7% , m as a o s er i nt ro d uz i do o u so d a i n fo rm ti c a ho uv e u ma m el ho ri a

    s i gn i fi c at i va d e 1 4 ,9 % n o a p ro v ei t am e nt o .

    4 .2 I NF OR M TI CA N O E NS IN O D A B IO LO GI A

    A professora Marta Maria Moreira Machado desenvolveu um projeto A

    i n f o r m t i c a n o e n s i no d a b i o l o g i a d o m e i o a m b i e nt e , c o m s e u s a l u n o s d o s e g u n d o

    ano do ensino mdio, no qual as reas de informtica e meio ambiente fossemi nt erl ig ado s. Es ta pe squ is a foi ap re se nt ad a p ara ob te n o do t tu lo d e mest re e m

    Engenharia da Produo, com foco na reduo de ndices de poluio, para

    e n c on t r a r m e i o s d e r e a p r o v e i ta m e n t o e r e c i c l a g e m d o l i x o , e a l e rt a r a p o p u l a o d o

    pe ri go q ue a di oxi na si gni fic a p ar a o se r hu ma no e o m ei o a mb ie nte .

    F ig ur a 1 1 Website do grupo defesa ambientalF o nt e : M A CH A DO ( 2 00 2 )

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    39/48

    30

    Uma turma fo i e scolhida e divida em cinco equipes e a cada equipe foi

    atribuda uma atividade especifica. Este projeto teve como resultado final a

    confeco de um website (figura 11) apresentando a degradao ambiental

    p ro ve ni en te d o d es ca rt e i rr eg ul ar d o l ix o t x ic o, n a c id ad e d e F or mi ga M G.

    S eg un do Mac hado ( 200 2), e st a in te gra o pr op orc ion ou um e nvo lv ime nto

    maior entre os professores, alunos e a comunidade. Atravs da interdisciplinaridade

    e da viso interacionista, o professor e os alunos buscaram construir seus

    c o n he c i me n t os . A c o n s t r u o d o w e b s i t e f o i r e a l i z a d a p o r u m t r a b a l h o c o o p e r a t i v o ,

    a po ia do n a m et od ol og ia d e e ns in o- ap re nd iz ag em p or c om pu ta do r, que teve como

    determinao construo de uma cultura de sustentabilidade e convivncia

    harmnica entre seres humanos.

    4 . 3 I N FO R M TI C A N A A LF AB ET IZ A O

    A profess ora Gilmara da Silva escreve u sua tese de mestrado em educa o

    s ob re As op ort un ida de s d e ap rend iz age m n a a lf ab et iz a o me di ad as pe lo u so d o

    computador como estratgia de ensino. Nessa pesquisa foram inves tigadas as

    o po rt un id ad es d e a pr en di za ge m p ro po rc io na da s a tr av s d o u so d e c om pu ta do re s

    c o mo e s tr a t g ia m e to d ol gi c a p a ra a l fa b et i za o .

    Segundo Silva (2006), a utilizao do computador na alfabetizao requer

    conscincia. Essa estratgia de ensino deve oportunizar situaes didticas

    si gn if ic at iv as , qu e p ro movam a co mpr een so e a c on st ru o d a li ng uag em es cri ta

    por parte dos alunos. Como estratgia, a informtica exige uma responsabilidade e

    a o do pro fe ss or pa ra q ue o al un o p os sa en co nt ra r, em c ont ex to s ed uc at ivo s, as

    c on di es i de ai s p ar a a c on st ru o d a s ua a pr en di za ge m.

    Devemos reconsiderar no saber e na ao docente o importante papel das

    t ec no lo gi as n a e du ca o. A i nf or m ti ca t em c on qu is ta do q ua li fi ca es q ue d es ta ca m

    uma boa escola, ento, muitos professores esto optando por utilizar o auxilio de

    f er ra me nt as , c om o u ma e st ra t gi a d e e ns in o e m s it ua es d id t ic as d es de a s s r ie s

    i n ic i ai s n a e d uc a o .

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    40/48

    31

    4 .4 I NF OR M TI CA N O E NS IN O D A Q U MI CA

    A professora Maria Lucia Fidel Vicinguera elaborou uma pesquisa sobre O

    Uso do Computador Auxiliando no Ensino de Qumica para obteno do grau de

    mestre em Engenharia da Produo. Segundo seu relato, o computador um meio

    p ar a t or na r a s a ul as d e q u mi ca s m ai s i nt er es sa nt es . N es sa d is ci pl in a g er al me nt e o s

    a l u n o s t m m u i t a d i f i c u l d a d e d e a s s i m i l a r o s c o n t e d o s , c o m o u s o d o c o m p u t a d o r

    a tr av s d e s of tw ar es d e s im ul a o d e a ti vi da de s p r ti ca s p os s ve l e xp lo ra r a tr av s

    d es sa f er ra me nt a o s c on he ci me nt os t ra ns mi ti do s e o s s eu s c ot id ia no s.

    Atravs de questionrios aplicados a professores e alunos foi constatado que

    a m a io r ia d a s e s co l as d i sp o ni b i li z am l a bo r at ri o s d e in f or m t i ca e a m a i o r p a rt e d o s

    a l u n o s p o s s u e m c o m p u t a d o r e s c o m a c e s s o a i n t e r n e t e m c a s a . E n t o b a s e a d o n a

    interdisciplinaridade do ensino-aprendizagem, Vicinguera (2002) construiu o

    f lu xo gr am a d a f ig ur a 1 2.

    D e a c o r d o c o m V i c i n g u e r a ( 2 0 0 2 ) , o p r o f e s s o r d e v e s e a d e q u a r a o p r o c e s s o

    d e e ns in o e a pr en di za ge m q ue u ti li za m s of tw ar es e du ca ti vo s c or re la to s p a ra a u xi li ar

    na construo do saber. O uso de laboratrio de informtica com recursoste cno l gi co s to rn a o e ns in o mai s moti va dor, s ati sf at ri o e de fci l en te nd im en to,

    al ca n an do ob je ti vos es per ad os . A q umic a uma c in ci a e xp er im en ta l, so me nt e

    a ul as e xp os it iv as n o s o s uf ic ie nt es . Ao t ra ba lh ar o us o d o c om pu ta do r d e f or ma

    c or re ta , e fe it os c om o a tr a o e i nt er es se s er o d es pe rt ad os n os a lu no s, o p ro fe ss or

    o agente desta transformao auxiliando o al uno no uso e domnio dessas

    informaes, oferecendo condies para a juno do conhecimento terico ao

    prtico.

    Os usos de computadores no ensino de qumica podem provocar uma

    r ev ol u o p el os s eg ui nt es m ot iv os :

    O a pr en di za do v is ua l i de nt if ic ad o;

    C om pu ta do re s a tr ae m e m ot iv am o s e st ud an te s a a pr en de r;

    A experimentao e explorao em laboratrios de informtica

    permitem aos alunos o desenvolvimento autodidtico, que refletem

    d ir et am en te e m s ua s a pr en di za ge ns ;

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    41/48

    32

    F ig ur a 1 2 O uso do computador no processo de ensino-aprendizagemF o nt e : V I CI N GU E RA ( 2 00 2)

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    42/48

    33

    5 C ON SI DE RA ES F IN AI S E S UG ES T ES

    Deve se abordar o uso da informtica educacional atravs de uma

    pe rs pe cti va c on str ut iv is ta e in ter ac ion is ta , o co mpu ta do r dev e se r u ti liz ado c om o

    instrumento de aprendizagem, assim, o aluno atua e participa de forma ativa no seu

    processo de construo de conhecimentos. Nessas perspectivas o aluno assume o

    lugar do professor e o computador se torna um aprendiz, o aluno passa adquirir

    co nhe ci me nt os s obr e s eus pr pr ios pe nsa men tos , e ns ina me nto s e des co ber tas ,

    me lho ra nd o a s ua a pren di za gem , c aben do a o p ro fes so r me di ar e ssa i nt er a o . O

    p ro fe ss or a ss um e o p ap el d e f ac il it ad or e m ed ia do r d a c on st ru o d o c on he ci me nt o,

    a i n f o r m t i c a p a s s a s e r u m a l i a d o , f a v o r e c e n d o a s t r a n s f o r m a e s n e s s e a m b i e n t e

    d e a p r en d i z ad o .

    O conceito de construcionismo, no qual o educando constri o seu

    co nhe ci me nt o, po ss ibi li ta ndo a pr od u o mx ima d e a pre nd iz ag em co m o m n im o

    de ensino. Assim, surge o novo paradigma no ensino-aprendizagem, atravs da

    partic ipao direta do aluno na construo do conhecimento, agi ndo como

    t ra ns fo rm ad or e c on st ru to r a ti vo d o s eu p r pr io c on he ci me nt o, a s a pr en di za ge ns s ob as ea da s e m r el at os , e nt re o ut ra s c ar ac te r st ic as .

    Mu it as pe sq ui sa s qu al ita ti vas relatam q ue os al un os apres entam me lh ore s

    resultados de aprendizagem ao estudar sobre mtodos e tcnicas de ensino que

    contemplem o uso da informtica. Entre os diferentes tipos de softwares

    e du ca ci on ai s s e d es ta ca o s of tw ar e d e a ut or ia , r es ul ta nd o a m el ho ri a d o r en di me nt o

    escolar, do desenvolvimento cognitivo, dos relacionamentos em grupos e da

    a ut on om ia q ue s o v is ua li za do s c om f ac il id ad e.

    Aps realizar estudos bibliogrficos sobre a aplicao prtica da informtica

    no ensino-aprendizagem, fic a clara a possibilidade de utilizao de recursos

    c om pu ta ci on ai s e m q ua lq ue r d is ci pl in a o u re a a fi m n a e du ca o. E nt re ta nt o, a c ad a

    di a qu e pa ssa n ov os e st ud os s o re al iz ad os , e ta nto re su lt ado s ne ga ti vo s quant o

    p os it iv os s o e nc on tr ad os . E ss es f at os o co rr em d ev id o a o t em a s er r ec en te . O nd e o

    fato que no se pode condenar ou absolver a utilizao da informtica

    educacional, seus meios melhoram os mtodos e tcnicas de ensino e cabe ao

    professor utilizar esses recursos de forma adequada e ao Estado a capacitaod e s se s p r o f is s i o na i s .

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    43/48

    34

    6 C O NC L US O

    Acredito que o uso da informtica no processo de ensino, acordado com os

    objetivos pedaggicos e com as propostas da Lei de Diretrizes e Bases da

    Educao, visa contribuir com professores e alunos atravs de mtodos mais

    e s t im u l an t e s p a r a a p r en d i z ag e m .

    Alguns professores ainda tm receio em utilizar o computador nas suas

    p r t i c as e d u c a c i on a i s , o f a t o q u e o u s o d o c o m p u t a d o r n o a m b i e n t e e s c o l a r d e v e

    auxiliar o processo de aprendizagem e no conduzi-l o. O computador no uma

    ameaa profisso do professor, seu uso deve ser visto como um instrumento para

    e n ri q ue c er a s p r t i ca s p e da g g i ca s .

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    44/48

    35

    REFERNCIAS

    ALENCAR, E. S. A Gerncia Da Criatividade - Abrindo as Janelas para aC ri a ti v id a de P e ss o al e n a s O rg an iz a e s. S o P au lo : M ak ro n B oo ks , 1 99 6.

    BARANAUSKAS, M. C. C. et al. O C om pu ta do r n a S oc ie da de d o C on he ci me nt o:Uma taxonomia para ambientes de aprendizado baseados no computador.C a mp i na s : S o P a ul o : U NI C AM P/ N IE D , 1 9 99 .

    COSCARELLI, C. V. O uso da informtica como instrumento de ensino-aprendizagem . P r es e n a P ed a g g ic a . B el o H o ri z on t e, m a r. / ab r ., 1 9 98 , p . 36 - 45 .

    GUERRA, J. H. L. Utilizao do computador no processo de ensino-

    aprendizagem: uma aplicao em planejamento e controle da produo. Escola deE ng en ha ri a d e S o C ar lo s U ni ve rs id ad e d e S o P au lo , 2 00 0.

    HAMZE, A. O que a Aprendizagem. Artigo disponvel emAcesso dia 26 de agosto 2008.

    K O M A T S U , R . S . e t a l . Guia do Processo de Ensino-Aprendizagem Aprender aAprender. 4 e d. Fa cul da de de M ed ic ina d e Ma r li a. M ar lia - SP BR ASIL , 20 03 .

    MACHADO M. M. M. A Informtica no ensino da Biologia no meio ambiente.Florianpolis, 2002. Dissertao de mestrado. Mestrado em Engenharia da

    P ro du o d a U ni ve rs id ad e F ed er al d e S an ta C at ar in a U FS C, 2 00 2.MAIA P. M. S. Informtica Aplicada ao Ensino da Fsica. F lo ri an p ol is , 2 00 3.D i s s e r ta o d e m e s t r a d o . M e s t r a do e m E n g e n h a r i a d a P r o d u o d a U n i v e r s i d a deF ed er al d e S an ta C at ar in a U FSC , 2 00 3.

    M AT TE I, C . O p ra ze r d e a pr en de r c om a i nf or m ti ca n a e du ca o i nf an ti l. Artigod i s p on v el e m < h t tp : / /w w w . ic p g . co m . br / h p/ r e vi s t a /i n d ex . p h p? r p _ au t o = 2> A c e ss o d i a19 d e a go st o 2 00 8.

    NAPOLITANO, R. L. BATISTA, F. F. A cincia da computao aplicada nop er o do d e e du ca o i nf an ti l. I SE P - M es tr an da e m C i nc ia s P ed ag g ic as , U NI G -

    R J - B r a s i l ; F a c u l d a d e s S o J o s - R J - B r a s i l , F A M E R C - R J - B r a s i l , 2 00 3 . A r ti g od i sp o n v el e m < h tt p :/ / ww w .r i eo e i. o rg / te c _e d u1 7 .h t m> A ce s so d i a 1 9 d e a g os t o 2 0 08 .

    R OS A, R . e S I LV A, R . I . d a e P AL HA RE S, M . M . (2 0 05 ) As novas tecnologias dainformao numa sociedade em transio. In Proceedings CINFORM - EncontroNacional de Cincia da Informao VI, Salvador - Bahia. Artigo disponvel em< h tt p :/ / di c i. i bi c t. b r/ a rc h iv e /0 0 00 0 49 4 /> A c es s o d i a 1 8 d e a g os t o 2 0 08 .

    VALENTE, J. A. Comp uta dore s e Conh eci men to: Re pens ando a Educ a o.C a mp i na s ; S o P au l o: U NI C AM P/ N IE D , 1 9 93 .

    ZACHARIAS, V. L. C. Educao Geral. Artigo disponvel em

    < h tt p :/ / ww w .c e nt r or ef e du c ac i on a l. p ro . br / ed u cg e .h t ml > A c es s o d i a 2 d e s e te m br o2008.

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    45/48

    36

    P IA G ET , J . E s t ud o s S o c io l gi c o s. R io d e J an ei ro , F or en se , 1 97 3.

    PR IM O, A . F er ra me nt as d e i nt er a o n a w eb : t ra ve s ti nd o o e ns in o t ra di ci on alou potencializando a educao atravs da cooperao. In: RIBIE 2000 - V

    C on gre sso Ib ero ame ri ca no d e in fo rm ti ca e du ca ti va, 2 00 0, Vi a d el Mar - C hil e,2 00 0. A rt ig o d is po n ve l e m < ht tp :/ /l sm .d ei .u c. pt /r ib ie /p t/ te xt os /d oc .a sp ?t xt id =3 4>Acesso dia 17 de setembro 2008.

    SANTANA, J. C. MEDEIROS, Q. A utilizao do uso de novas tecnologias noensino de cincias. UFRPE. Artigo disponvel emAcesso dia 18 de setembro 2008.

    SIL VA G . A s o po rt un id ad es d e a pr en di za ge m n a a lf ab et iz a o m ed ia da s p el ouso do computador como estratgia de ensino. Itaja, 2006. Dissertao demes tr ado . M es tr ad o e m E duc a o da U ni ve rsi da de do Vale d o Itaj a U NIVAL I,2006.

    SIL VA C. R . O . B as es p ed ag g ic as e e rg on m ic as p ar a c on ce p o e a va li a od e p ro du to s e du ca ci on ai s i nf or ma ti za do s. Fl ori an po li s, 199 8. D is ser ta o demestrado. Mestrado em Engenharia da Produo da Universidade Federal deS an ta C at ar in a U FS C, 1 99 8.

    TAVARES, N. R. B. Histria da Informtica educacional no Brasil. Artigodisponvel em Acesso dia 9 des e t em b r o 2 0 0 8 .

    VI CI NG UE RA M. L . F . O u so d o c om pu ta do r a ux il ia nd o n o e ns in o d e q u mi ca.

    Florianpolis, 2002. Dissertao de mestrado. Mestrado em Engenharia daP ro du o d a U ni ve rs id ad e F ed er al d e S an ta C at ar in a U FS C, 2 00 2.

    V ID AL , E . E ns in o D is t nc ia v s E ns in o T ra di ci on al. U ni ve rs id ad e F er na nd o d eP es s oa - P o rt o , 2 0 02 .

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    46/48

    37

    ANEXOS

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    47/48

    38

    Anexo A Lista sugestiva de softwares educacionais

    L in gu ag em e e ns in o d e L n gu as :

    ABC- Blocks Alfabeto mvel;

    Anagramarama Treinamento da digitao;

    K an ag ra ma O rd en a o d e p al av ra s;

    K ha ng Ma n J og o d a f or ca ;

    K le tt re s A pr en di za do d o a lf ab et o a p ar ti r d e s on s d e l et ra s e s l ab as ;

    K vo ct ra in V oc ab ul r io e m v r ia s l n gu as ;

    M u lt i ta r ef a e o u tr os a p li c at i vo s t ei s :

    B r- Of fi ce S u te d e e sc ri t ri o;

    L in vo x Le ito r de t el a p ara ce go s;

    J c li c E xe rc c io s d e m l ti pl a e sc ol ha ;

    K ed uc a T es te s i nt er at iv os c om q ue st e s;

    k i vi o E di to r d e f lu xo gr am as ;

    J og os d e e st ra t gi a e r ac io c ni o l g ic o:

    F re ec id C on st ru in do s ua p r pr ia c iv il iz a o ;

    F ro ze nB ub bl e J og os d e c oo rd en a o m ot or a e r ac io c ni o l g ic o;

    G we le d J og o d e r ac io c ni o l g ic o;

    k ba ck ga mm on J og o d e g am o ; k ba tt le sh ip C l ss ic o j og o d e b at al ha n av al ;

    k li ck et y J og o d e t ab ul ei ro ;

    k on qu es t J og o d e e st ra t gi a g al c ti co ;

    k li ne s J og o t t ic o;

    K so ko ba n J og o m il en ar d e e st ra t gi a;

  • 7/23/2019 monografia_utfpr_diorgenes

    48/48

    39

    Matemtica:

    Asymptopia Palavras cruzadas com expresses matemticas;

    C al c 3 D G eo me tr ia e e st at s ti ca ;

    G e og e ob r a G e om e tr i a i n te r at i va ;

    G e oN e xt M a te m t i ca d i n m ic a ;

    K al cu l T es te d e e qu a e s m at em t ic as ;

    K br us ch T ra ba lh a f ra es ;

    K p er c en t ag e E st u do d e p o rc e nt a ge m ;

    M at ri sa E st ra t gi a;

    Geografia:

    3 DP la ne t ri um S is te ma s ol ar e m t em po r ea l;

    C el es ti a S im ul a o e sp ac ia l e m t em po r ea l;

    G ra ss S is te ma d e i n fo rm a o g eo gr f ic a;

    K G eo g ra p hy M a pa s ;

    S t el l ar iu m P l an e t r io ;

    T k Ge om a p D a do s G e og r f i co s ;

    Qumica:

    C h em t oo l D e se n ha r e s tr u tu r as q u m i ca s ;

    E qc he m B al an ce am en to d e f r mu la s q u mi ca s.

    G di s E xi bi o e m an ip ul a o d e m ol c ul as ; G he mi ca l M ol c ul as e m 3 d;

    Fsica:

    L UM S of tw ar e s ob re pt ic a g eo m tr ic a;

    M EK S im ul a e s m ec n ic as d e p ar t cu la s;