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INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAIS WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | MARÇO E ABRIL DE 2012 | Nº59 | ANO 10 CONTEMPORÂNEA | MARÇO E ABRIL DE 2012 | Nº 59 MÚSICA & MERCADO GERENTE COMPRADOR VENDEDOR 1 VENDEDOR 2 VENDEDOR 3 ESTOQUE DE VIOLÕES Aprenda a armazenar os violões e aumente a vida útil deles PÁG. 88 VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO CERTO? Guia prático para calcular e tabelar o lucro líquido da sua loja Pág. 92 COMPRA POR IMPULSO Como incentivar o cliente a levar algo que não estava previsto PÁG. 130 30 dicas para usar – e abusar – delas nos negócios PÁG. 48 Contemporânea se reestrutura para trabalhar os espaços dentro dos pontos de venda e mais: luta contra a desindustrialização do mercado nacional PÁG. 68 NAMM SHOW 2012 Cobertura completa dos badalados quatro dias do evento PÁG. 104 MUITO ALÉM DO SAMBA REDES SOCIAIS

Música & Mercad #59 PT

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Música & Mercado #59 Brazilian Edition

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ESTOQUEDE VIOLÕES Aprenda a armazenar os violões e aumente a vida útil deles PÁG. 88

VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO CERTO?Guia prático para calcular e tabelar o lucro líquido da sua loja Pág. 92

COMPRAPOR IMPULSOComo incentivar o cliente a levar algo que nãoestava previsto PÁG. 130

30 dicas para usar – e abusar – delas nos negócios PÁG. 48

VENDEDOR 1

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Guia prático para calcular e tabelar Pág. 92

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Guia prático para calcular e tabelar Pág. 92

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MUITO ALÉM DO

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Roberto Guariglia,diretor da Contemporânea

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CV AUDIOCOMÉRCIO E IMPORTAÇÃO

Sem dúvida o alto-falante da guitarra é uma

das peças mais importantes do quebra-cabeça

sonoro. Quase sem ter um modo para fazer uma

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sido sempre um desafio vender um alto-falante

de reposição ou um diferenciado.

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34 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

SUMÁRIO

MATÉRIAS 48 MUNDO DIGITAL MUNDO DIGITAL MUNDO DIGITAL 30 dicas para usar melhor as redes sociais

54 TECNOLOGIA MUSICAL Bastidores da Namm 2012; por Joey Gross Brown TECNOLOGIA MUSICAL Bastidores da Namm 2012; por Joey Gross Brown TECNOLOGIA MUSICAL

56 56 INTERNACIONAL Vic Firth: parcerias para ampliar os negócios Vic Firth: parcerias para ampliar os negócios

60 RECURSOS HUMANOS Dez dicas para treinar a equipe de vendas

62 MARKETING Eagle: trabalho forte para xar a marca na cabeça do consumidor

66 MARKETING & NEGÓCIOS O Erro de paralaxe; MARKETING & NEGÓCIOS O Erro de paralaxe; MARKETING & NEGÓCIOS por Alessandro Saade

76 GESTÃO O que os compradores querem; GESTÃO O que os compradores querem; GESTÃO por Tom Coelho

78 FINANÇAS Administre melhor seu capital de giro FINANÇAS Administre melhor seu capital de giro FINANÇAS

82 EMPRESA Conheça a história da Phoenix Instrumentos Musicais EMPRESA Conheça a história da Phoenix Instrumentos Musicais EMPRESA

86 CONSELHOS DE LOJISTA A chave do sucesso; por Mauricio Gil

88 PDV Como cuidar de seu estoque de violões PDV Como cuidar de seu estoque de violões PDV

90 EXPANSÃO Etelj: espaço no mercado se abre com inovação EXPANSÃO Etelj: espaço no mercado se abre com inovação EXPANSÃO

92 PASSO A PASSO Aprenda a calcular e tabelar o lucro líquido

104 As novidades da maior feira de instrumentos musicais das Américas

114 MUSIKMESSE 70 mil visitantes e 2 mil expositores pretendem ir a Frankfurt

116 PALM EXPO Feira chinesa muda sede para espaço maior e mais moderno

118 SOUNDCHECK Feira mexicana apresenta novidades em sua estrutura

SEÇÕES 36 EDITORIAL Os Gigantes

38 ÚLTIMAS Condor, Taylor, PRS e Godin de volta à ativa

46 ENQUETE Como de nir o mix de produtos de sua loja?

96 VOCÊ AUTOR David Barcelos alerta para a falta de vendedores especialistas

98 LOJISTA Cheda’s Sonorização Pro ssional/SP

102 VIDA DE LOJISTA Floyd Explica/RS

120 INOVAÇÃO PBone, o trombone de plástico

122 PRODUTOS Novidades do mercado

126 SERVIÇOS O que a M&M oferece a você

128 CONTATOS Nossos anunciantes você encontra aqui

130 CINCO PERGUNTAS Como incentivar a compra por impulso

68 CAPA: CONTEMPORÂNEAEmpresa se reestrutura para trabalhar os espaços dentro dos pontos de venda

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56 56 INTERNACIONAL Vic Firth: parcerias para ampliar os negócios Vic Firth: parcerias para ampliar os negócios

60 RECURSOS HUMANOS Dez dicas para treinar a equipe de vendas

62 MARKETING Eagle: trabalho forte para xar a marca na cabeça do consumidor

66 MARKETING & NEGÓCIOS O Erro de paralaxe; MARKETING & NEGÓCIOS O Erro de paralaxe; MARKETING & NEGÓCIOS por Alessandro Saade

76 GESTÃO O que os compradores querem; GESTÃO O que os compradores querem; GESTÃO por Tom Coelho

78 FINANÇAS Administre melhor seu capital de giro FINANÇAS Administre melhor seu capital de giro FINANÇAS

82 EMPRESA Conheça a história da Phoenix Instrumentos Musicais EMPRESA Conheça a história da Phoenix Instrumentos Musicais EMPRESA

86 CONSELHOS DE LOJISTA A chave do sucesso; por Mauricio Gil

88 PDV Como cuidar de seu estoque de violões PDV Como cuidar de seu estoque de violões PDV

90 EXPANSÃO Etelj: espaço no mercado se abre com inovação EXPANSÃO Etelj: espaço no mercado se abre com inovação EXPANSÃO

92 PASSO A PASSO Aprenda a calcular e tabelar o lucro líquido

104 As novidades da maior feira de instrumentos musicais das Américas

114 MUSIKMESSE 70 mil visitantes e 2 mil expositores pretendem ir a Frankfurt

116 PALM EXPO Feira chinesa muda sede para espaço maior e mais moderno

118 SOUNDCHECK Feira mexicana apresenta novidades em sua estrutura

SEÇÕES 36 EDITORIAL Os Gigantes

38 ÚLTIMAS Condor, Taylor, PRS e Godin de volta à ativa

46 ENQUETE Como de nir o mix de produtos de sua loja?

96 VOCÊ AUTOR David Barcelos alerta para a falta de vendedores especialistas

98 LOJISTA Cheda’s Sonorização Pro ssional/SP

102 VIDA DE LOJISTA Floyd Explica/RS

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68 CAPA: CONTEMPORÂNEAEmpresa se reestrutura para trabalhar os espaços dentro dos pontos de venda

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Page 36: Música & Mercad #59 PT

INÍCIO DE ANO É HORA DE FAZER UMA REAVALIAÇÃO PESSOAL.Pensar no que valeu ou não a pena, colocar novas metas, rever o que consideramos defeitos e reforçar as qualidades.É TAMBÉM NO INÍCIO DE ANO, precisamente por volta da Namm, feira que ocorre no mês de janeiro nos Estados Unidos, que o mercado se ajei-ta e re ete sobre suas marcas e objetivos.2012 promete ser um ano mais competitivo. Não há espaço para aqueles que estão acomodados. As vendas podem ser tiradas de lojas em um cli-que. Estamos na era da internet e o computador mostra que o caminho é também virtual. Todos querem o dinheiro, o consumidor, a delização.TENDÊNCIA NA EUROPA E NOS EUA indica que a taxa de crescimen-to do varejo físico no Brasil é de 3% contra 150% de crescimento do comércio on-line. A nova classe média responde por 13 vezes o consu-mo da elite brasileira, podendo ter movimentado a média de R$ 923,5 bilhões em 2011. HÁ AQUELES QUE ESTÃO SE PREPARANDO para uma venda maior, alterando processos, mudando seus estoques, mas a pergunta é: quan-tos estão pensando em ampliar o mercado e como isso será feito? Essas e outras perguntas Música & Mercado busca responder por meio de seu Música & Mercado busca responder por meio de seu Música & Mercadoeditorial, seja físico, com a revista, ou on-line, com nossos sites. NESTA MÚSICA & MERCADO MOSTRAMOS o que houve de melhor na Namm, a grande festa do mercado da música — cobertura comple-ta, dia a dia. Também trazemos a realidade do mercado de percussão, sob o ponto de vista de Roberto Guariglia, diretor da Contemporânea, uma das tradicionais empresas desse segmento, uma opinião contes-tadora e — por que não dizer? — esclarecedora. Vá até a página 68 e con ra você mesmo. ESTA EDIÇÃO, COMO TODAS AS OUTRAS, pretende antecipar para você o futuro do nosso setor, apontar tendências e fazer uma re exão sobre o que está acontecendo agora. Esperamos estar conseguindo cum-sobre o que está acontecendo agora. Esperamos estar conseguindo cum-prir esse papel. Boa leitura!

DANIEL NEVES

PUBLISHER

*François Lemarchaiid é presidente e fundador da empresa francesa de produtos ecologicamente *François Lemarchaiid é presidente e fundador da empresa francesa de produtos ecologicamente

sustentáveis Natures & Découvertes.

36 WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR

Os gigantes

“Não existe fatalidade. O mundo de amanhã será o que faremos dele.”

— François Lemarchaiid*

PublisherDaniel A. Neves S. LimaDiretora de ComunicaçãoAna Carolina Coutinho - MTB: 52.423Assistentes de ComunicaçãoItamar DantasIsis KarolinaGerente Comercial BrasilEduarda LopesAssistente ComercialDenise AzevedoRelações InternacionaisNancy BentoRaquel BianchiniAdministrativoCarla AnneFinanceiroAdriana NakamuraDireção de ArteDawis RoosAssistente de ArteVivian OrtenziRevisão de TextoHebe Ester LucasSupervisão de T.I.Luciano LopesProgramadorLeandro SilvaAssinaturasBárbara [email protected] Saade, David Barcelos, Joey Gross Brown, Luis Sérgio Lyco, Mauricio Gil, Paola Abregú e Tom CoelhoMúsica & Mercado®

Caixa Postal: 2162 – CEP 04602-970São Paulo – SP. Todos os direitos reservados.Autorizada a reprodução com a citação da Música & Mercado, edição e autor. Mercado, edição e autor. Mercado Música & Mercado não é responsável pelo conteúdo e serviços prestados nos anúncios publicados.

PublicidadeAnuncie na Música & [email protected]@musicaemercado.com.brTel./fax.: (11) 3567-3022www.musicaemercado.com.brE-mail: [email protected]: twitter.com/musicaemercado

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Frankfurt • China

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INÍCIO DE ANO É HORA DE FAZER UMA REAVALIAÇÃO PESSOAL.Pensar no que valeu ou não a pena, colocar novas metas, rever o que consideramos defeitos e reforçar as qualidades.É TAMBÉM NO INÍCIO DE ANO, precisamente por volta da Namm, feira que ocorre no mês de janeiro nos Estados Unidos, que o mercado se ajei-ta e re ete sobre suas marcas e objetivos.2012 promete ser um ano mais competitivo. Não há espaço para aqueles que estão acomodados. As vendas podem ser tiradas de lojas em um cli-que. Estamos na era da internet e o computador mostra que o caminho é também virtual. Todos querem o dinheiro, o consumidor, a delização.TENDÊNCIA NA EUROPA E NOS EUA indica que a taxa de crescimen-to do varejo físico no Brasil é de 3% contra 150% de crescimento do comércio on-line. A nova classe média responde por 13 vezes o consu-mo da elite brasileira, podendo ter movimentado a média de R$ 923,5 bilhões em 2011. HÁ AQUELES QUE ESTÃO SE PREPARANDO para uma venda maior, alterando processos, mudando seus estoques, mas a pergunta é: quan-tos estão pensando em ampliar o mercado e como isso será feito? Essas e outras perguntas Música & Mercado busca responder por meio de seu Música & Mercado busca responder por meio de seu Música & Mercadoeditorial, seja físico, com a revista, ou on-line, com nossos sites. NESTA MÚSICA & MERCADO MOSTRAMOS o que houve de melhor na Namm, a grande festa do mercado da música — cobertura comple-ta, dia a dia. Também trazemos a realidade do mercado de percussão, sob o ponto de vista de Roberto Guariglia, diretor da Contemporânea, uma das tradicionais empresas desse segmento, uma opinião contes-tadora e — por que não dizer? — esclarecedora. Vá até a página 68 e con ra você mesmo. ESTA EDIÇÃO, COMO TODAS AS OUTRAS, pretende antecipar para você o futuro do nosso setor, apontar tendências e fazer uma re exão sobre o que está acontecendo agora. Esperamos estar conseguindo cum-sobre o que está acontecendo agora. Esperamos estar conseguindo cum-prir esse papel. Boa leitura!

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Os gigantes

“Não existe fatalidade. O mundo de amanhã será o que faremos dele.”

— François Lemarchaiid*

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Estados Unidos fecham cercocontra a madeira ilegalSe você não ouviu falar no Lacey Act, -que atento. Essas palavras serão muito citadas em um futuro breve. A Lacey Act é uma lei norte-americana, escrita há 110 anos, que desde 2008 tem aterrorizado a indústria musical mundial. O fato é que os Estados Unidos têm iniciado um cer-co às madeiras retiradas de forma ilegal das orestas de todo o mundo. Para quem não entendeu a gravidade do tema, foi por causa dessa lei que a fábrica americana da Gibson foi bloqueada por agentes fede-rais dos EUA em 2011.

A medida irá afetar diretamente to-dos os fabricantes que trabalham com madeira, seja nas fábricas brasileiras que exportam, seja nas chinesas. A maior pre-ocupação é a adaptação do sistema fabril e como será feito o controle. Quem já está se antecipando e criando alternativas é a fabricante de guitarras Flaxwood (sem distribuição na América Latina), que, aliada a projetos educacionais direciona-dos à inovação, conseguiu compor uma bra natural que substitui a madeira. A Floresta Amazônica agradece.

NEWSCondor, Taylor, PRS e Godin de volta à ativaA Washburn do Brasil, a Condor Music, já está atu-ando com regularidade após a chegada de carrega-

mentos de algumas das grandes marcas que distribui, entre elas Taylor, PRS e Godin.

Desde outubro de 2011 a empresa vinha passando por uma situação delicada, ao ser alvo de scalização da Receita Federal, conforme comunicado o cial da

Washburn do Brasil, publicado em seu site. Lojistas estavam ansiosos para esse retorno.

É o caso da Akustica Musical, de Farroupilha (RS). De acordo com Marina Marmentini, seus

clientes sentiram falta dos produtos das mar-cas distribuídas pela empresa. A executiva explica a importância: “Acredito que a Con-dor é fundamental no mercado musical bra-

sileiro, pois trabalha com as principais marcas mundiais: Taylor, PRS, Godin, Kurzweil e Orange,

indispensáveis em uma loja. Além, é claro, da marca Condor, presente no nosso negócio”, informou.

Os pedidos já estão sendo feitos. Marmentini, por exem-plo, realizou o seu em 1º de fevereiro, atualizando seu estoque. “Sempre gostei da qualidade dos produtos Condor — o custo--benefício é excelente e também pelo fato de possuir produtos para todos os tipos de músicos, desde iniciantes aos pro ssio-nais. Por isso nossa loja trabalha e apoia esta marca!”

Por outro lado, uma das marcas internacionais representa-das pela empresa está sendo negociada com outras distribui-doras, mas até o momento do fechamento desta edição ainda não havia a de nição do novo distribuidor.

NEWSCondor, Taylor, PRS e Godin de volta à ativaA Washburn do Brasil, a Condor Music, já está atu-ando com regularidade após a chegada de carrega-

mentos de algumas das grandes marcas que distribui, entre elas Taylor, PRS e Godin.

Desde outubro de 2011 a empresa vinha passando por uma situação delicada, ao ser alvo de scalização da Receita Federal, conforme comunicado o cial da

Washburn do Brasil, publicado em seu site.

É o caso da Akustica Musical, de Farroupilha (RS). De acordo com Marina Marmentini, seus

clientes sentiram falta dos produtos das mar-cas distribuídas pela empresa. A executiva explica a importância: “Acredito que a Con-dor é fundamental no mercado musical bra-

sileiro, pois trabalha com as principais marcas mundiais: Taylor, PRS, Godin, Kurzweil e Orange,

Condor, Taylor, PRS e Godin de volta à ativaA Washburn do Brasil, a Condor Music, já está atu-ando com regularidade após a chegada de carrega-

mentos de algumas das grandes marcas que distribui, entre elas Taylor, PRS e Godin.

Desde outubro de 2011 a empresa vinha passando por uma situação delicada, ao ser alvo de scalização da Receita Federal, conforme comunicado o cial da

Washburn do Brasil, publicado em seu site.

É o caso da Akustica Musical, de Farroupilha (RS). De acordo com Marina Marmentini, seus

Walmart está aíGigantes como o Walmart chegaram ao mercado de instrumentos musicais. A exemplo do Submarino.com.br, a empresa irá oferecer vasta gama de equipamentos e promete surpreender na qualidade de loja. A história não para por aí. A maior loja de varejo on--line dos EUA, a Amazon, deve aportar ainda em 2012 em ter-ras brasileiras. Lojistas: preparem-se. Lacey Act : controle rígido

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Sonotec é a nova distribuidora da Genz Benz no BrasilA m de trazer ampli cadores premiados ao País, a Sonotec aca-ba de anunciar a parceria com a fabricante americana de ampli- cadores Genz Benz para ser distribuidora exclusiva no Brasil. “Acreditamos que serão produtos de grande peso para a nossa

grade, pois é a primeira marca top em áu-dio com que iremos trabalhar”, diz Nen-rod Adiel, gerente comercial da Sonotec.

Este ano, a Genz Benz foi premiada pela linha Focus LT, de am-pli cadores para baixo, e re-cebeu o Best of Show Award pela revista Bass Gear Maga-zine na Namm Show 2012.

“Acreditamos que serão produtos de grande peso para a nossa grade, pois é a primeira marca top em áu-dio com que iremos trabalhar”, diz Nen-rod Adiel, gerente comercial da Sonotec.

Este ano, a Genz Benz foi premiada pela linha Focus LT, de am-pli cadores para baixo, e re-cebeu o Best of Show Award pela revista zine

grade, pois é a primeira marca top em áu-dio com que iremos trabalhar”, diz Nen-rod Adiel, gerente comercial da Sonotec.

Este ano, a Genz Benz foi premiada

Nova marca no pedaço A Ray Pedals acaba de estrear no setor, escolhendo a primeira Music Show do ano, realizada em Olinda (PE) entre os dias 14 e 15 de janeiro, para debutar no mercado. Surgida de uma ideia universitária, a fabricante de pedais para guitarra ganhou apoio governamental e faz parte da Fundação Parque Tecnológi-co da Paraíba, entidade sem ns lucrativos que apoia e fomenta empresas inovadoras tecnologicamente. “A ideia foi tomando corpo e proporção e o governo apostou na empresa. Hoje já pos-suímos seis modelos”, diz o diretor Raimundo Júnior.

Todas as peças são de fabricação nacional, assim como seu desenvolvimento, montagem e produção. “Temos o primeiro equi-pamento do tipo multiefeito, analógico, em aço inox. É inédito no País”, explica Raimundo Jr. O executivo também informa que lan-çará duas novas linhas de pedais em Music Shows ainda este ano.

dias 14 e 15 de janeiro, para debutar no mercado. Surgida de uma

CURTINHAS

Gibson seune à OnkyoEm janeiro, a Gibson anunciou a compra de participação da empresa japonesa de home audio Onkyo para fortalecer a diversi cação dentro da música e nos segmentos de áudio. No Bra-sil, a Gibson é distribuída pela Royal Music.

Passarinho contouE piou... Tem empresa nacional famosa já prepa-rando uma bomba para a Expomusic, uma grande marca a ser anunciada que fará tremer os alicerces da feira e do mercado...

Premier compra KD DrumsA fabricante mundial de baterias Premier acaba de anunciar a compra da KD Drums, empresa de baterias personalizadas da Inglaterra. A distribuidora da Premier no País, a Prime Music, informou que, por enquanto, não há intenção de trazer a nova marca.

Casa novaEm breve dois grandes distribuidores mudarão de escritório e depósito: Pride Music e Habro Music. As empresas estão reestruturando para atender à demanda do mercado interno.

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Estados Unidos fecham cercocontra a madeira ilegalSe você não ouviu falar no Lacey Act, -que atento. Essas palavras serão muito citadas em um futuro breve. A Lacey Act é uma lei norte-americana, escrita há 110 anos, que desde 2008 tem aterrorizado a indústria musical mundial. O fato é que os Estados Unidos têm iniciado um cer-co às madeiras retiradas de forma ilegal das orestas de todo o mundo. Para quem não entendeu a gravidade do tema, foi por causa dessa lei que a fábrica americana da Gibson foi bloqueada por agentes fede-rais dos EUA em 2011.

A medida irá afetar diretamente to-dos os fabricantes que trabalham com madeira, seja nas fábricas brasileiras que exportam, seja nas chinesas. A maior pre-ocupação é a adaptação do sistema fabril e como será feito o controle. Quem já está se antecipando e criando alternativas é a fabricante de guitarras Flaxwood (sem distribuição na América Latina), que, aliada a projetos educacionais direciona-dos à inovação, conseguiu compor uma bra natural que substitui a madeira. A Floresta Amazônica agradece.

NEWSCondor, Taylor, PRS e Godin de volta à ativaA Washburn do Brasil, a Condor Music, já está atu-ando com regularidade após a chegada de carrega-

mentos de algumas das grandes marcas que distribui, entre elas Taylor, PRS e Godin.

Desde outubro de 2011 a empresa vinha passando por uma situação delicada, ao ser alvo de scalização da Receita Federal, conforme comunicado o cial da

Washburn do Brasil, publicado em seu site. Lojistas estavam ansiosos para esse retorno.

É o caso da Akustica Musical, de Farroupilha (RS). De acordo com Marina Marmentini, seus

clientes sentiram falta dos produtos das mar-cas distribuídas pela empresa. A executiva explica a importância: “Acredito que a Con-dor é fundamental no mercado musical bra-

sileiro, pois trabalha com as principais marcas mundiais: Taylor, PRS, Godin, Kurzweil e Orange,

indispensáveis em uma loja. Além, é claro, da marca Condor, presente no nosso negócio”, informou.

Os pedidos já estão sendo feitos. Marmentini, por exem-plo, realizou o seu em 1º de fevereiro, atualizando seu estoque. “Sempre gostei da qualidade dos produtos Condor — o custo--benefício é excelente e também pelo fato de possuir produtos para todos os tipos de músicos, desde iniciantes aos pro ssio-nais. Por isso nossa loja trabalha e apoia esta marca!”

Por outro lado, uma das marcas internacionais representa-das pela empresa está sendo negociada com outras distribui-doras, mas até o momento do fechamento desta edição ainda não havia a de nição do novo distribuidor.

NEWSCondor, Taylor, PRS e Godin de volta à ativaA Washburn do Brasil, a Condor Music, já está atu-ando com regularidade após a chegada de carrega-

mentos de algumas das grandes marcas que distribui, entre elas Taylor, PRS e Godin.

Desde outubro de 2011 a empresa vinha passando por uma situação delicada, ao ser alvo de scalização da Receita Federal, conforme comunicado o cial da

Washburn do Brasil, publicado em seu site.

É o caso da Akustica Musical, de Farroupilha (RS). De acordo com Marina Marmentini, seus

clientes sentiram falta dos produtos das mar-cas distribuídas pela empresa. A executiva explica a importância: “Acredito que a Con-dor é fundamental no mercado musical bra-

sileiro, pois trabalha com as principais marcas mundiais: Taylor, PRS, Godin, Kurzweil e Orange,

Condor, Taylor, PRS e Godin de volta à ativaA Washburn do Brasil, a Condor Music, já está atu-ando com regularidade após a chegada de carrega-

mentos de algumas das grandes marcas que distribui, entre elas Taylor, PRS e Godin.

Desde outubro de 2011 a empresa vinha passando por uma situação delicada, ao ser alvo de scalização da Receita Federal, conforme comunicado o cial da

Washburn do Brasil, publicado em seu site.

É o caso da Akustica Musical, de Farroupilha (RS). De acordo com Marina Marmentini, seus

Walmart está aíGigantes como o Walmart chegaram ao mercado de instrumentos musicais. A exemplo do Submarino.com.br, a empresa irá oferecer vasta gama de equipamentos e promete surpreender na qualidade de loja. A história não para por aí. A maior loja de varejo on--line dos EUA, a Amazon, deve aportar ainda em 2012 em ter-ras brasileiras. Lojistas: preparem-se. Lacey Act : controle rígido

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Sonotec é a nova distribuidora da Genz Benz no BrasilA m de trazer ampli cadores premiados ao País, a Sonotec aca-ba de anunciar a parceria com a fabricante americana de ampli- cadores Genz Benz para ser distribuidora exclusiva no Brasil. “Acreditamos que serão produtos de grande peso para a nossa

grade, pois é a primeira marca top em áu-dio com que iremos trabalhar”, diz Nen-rod Adiel, gerente comercial da Sonotec.

Este ano, a Genz Benz foi premiada pela linha Focus LT, de am-pli cadores para baixo, e re-cebeu o Best of Show Award pela revista Bass Gear Maga-zine na Namm Show 2012.

“Acreditamos que serão produtos de grande peso para a nossa grade, pois é a primeira marca top em áu-dio com que iremos trabalhar”, diz Nen-rod Adiel, gerente comercial da Sonotec.

Este ano, a Genz Benz foi premiada pela linha Focus LT, de am-pli cadores para baixo, e re-cebeu o Best of Show Award pela revista zine

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Este ano, a Genz Benz foi premiada

Nova marca no pedaço A Ray Pedals acaba de estrear no setor, escolhendo a primeira Music Show do ano, realizada em Olinda (PE) entre os dias 14 e 15 de janeiro, para debutar no mercado. Surgida de uma ideia universitária, a fabricante de pedais para guitarra ganhou apoio governamental e faz parte da Fundação Parque Tecnológi-co da Paraíba, entidade sem ns lucrativos que apoia e fomenta empresas inovadoras tecnologicamente. “A ideia foi tomando corpo e proporção e o governo apostou na empresa. Hoje já pos-suímos seis modelos”, diz o diretor Raimundo Júnior.

Todas as peças são de fabricação nacional, assim como seu desenvolvimento, montagem e produção. “Temos o primeiro equi-pamento do tipo multiefeito, analógico, em aço inox. É inédito no País”, explica Raimundo Jr. O executivo também informa que lan-çará duas novas linhas de pedais em Music Shows ainda este ano.

dias 14 e 15 de janeiro, para debutar no mercado. Surgida de uma

CURTINHAS

Gibson seune à OnkyoEm janeiro, a Gibson anunciou a compra de participação da empresa japonesa de home audio Onkyo para fortalecer a diversi cação dentro da música e nos segmentos de áudio. No Bra-sil, a Gibson é distribuída pela Royal Music.

Passarinho contouE piou... Tem empresa nacional famosa já prepa-rando uma bomba para a Expomusic, uma grande marca a ser anunciada que fará tremer os alicerces da feira e do mercado...

Premier compra KD DrumsA fabricante mundial de baterias Premier acaba de anunciar a compra da KD Drums, empresa de baterias personalizadas da Inglaterra. A distribuidora da Premier no País, a Prime Music, informou que, por enquanto, não há intenção de trazer a nova marca.

Casa novaEm breve dois grandes distribuidores mudarão de escritório e depósito: Pride Music e Habro Music. As empresas estão reestruturando para atender à demanda do mercado interno.

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Faturamento de R$ 90 miO Grupo Classic, que congrega as lojas Serenata e outras empresas do setor, faturou R$ 90 milhões em 2011. A reestruturação do grupo e novas lojas da rede mineira Serenata contribuíram fortemente para esse número. Em 2012, o Grupo Classic espera crescer 20%.

Na ativaPara quem não sabe, a Gope tem voltado a fazer sucesso na França. Capitaneada por Humberto Rodela, a empresa tem aparecido e levantado a bandeira pró-percussão

Passeio de helicópteroEm uma ação ainda inédita no Brasil, a Mu-sical 12 Representações e a Eletro Satélite zeram parceria que premiou dez pessoas, entre lojistas e representantes, com um pas-seio de helicóptero na cidade de Olinda (PE). Sucesso total, a iniciativa ocorreu durante a Music Show Nordeste, realizada nos dias 15 e 16 de janeiro naquela cidade. Wow!

Passeio de helicópteroEm uma ação ainda inédita no Brasil, a Mu-sical 12 Representações e a Eletro Satélite zeram parceria que premiou dez pessoas, entre lojistas e representantes, com um pas-seio de helicóptero na cidade de Olinda (PE). Sucesso total, a iniciativa ocorreu durante a Music Show Nordeste, realizada nos dias 15 e 16 de janeiro naquela cidade. Wow!

FEIRAS E EVENTOS 9º Encontro Nacional Sopro Novo Entre os dias 26 e 27 de janeiro, a Yamaha promoveu o 9º Encontro Nacional Sopro Novo e o 2º Encontro So-pro Novo Bandas, em São Paulo, SP. Como ocorre anu-almente, o principal objetivo do encontro foi alinhar os projetos para o ano corrente. Nesta edição também integraram os colaboradores do Sopro Novo Bandas com o Sopro Novo Flauta Doce e ainda foram ofere-cidas o cinas de reciclagem e aprimoramento para os participantes, com a presença da regente Monica Giardini, da autista Gabriela Gimenes, do maestro Adalto Soares, do trompetista Fernando Dissenha, do trombonista Marcelo Bambam e do saxofonista Erik Heimann Pais, entre outros. Tradicionalmente, o Encontro premia a loja que mais apoiou o programa no ano anterior, e a loja Sopro Novo 2011 foi a Tribo do Som, do Rio de Janeiro, RJ. O Encontro ainda teve o lançamento do livro Aprendendo a ler música, de Cristal Velloso, coordenadora de difusão musical da Yamaha e idealizadora do Projeto Sopro Novo.

Durante o mês de fevereiro, a empresa também inaugurou o circuito Yamaha Play Now! A estreia ocor-reu no Praiamar Shopping, em Santos/SP, entre os dias 9 e 12 de fevereiro, e além da exposição dos instrumen-tos, que puderam ser utilizados pelo público, teve a apresentação do Duo Sciotti.

Sennheiser no Festival de Verão A marca de microfones alemã marcou pre-sença no Festival de Verão de Salvador, ocor-rido entre os dias 25 e 28 de janeiro, na capital baiana. Segundo a empresa, a Sennheiser foi utilizada por 70% dos artistas que se apre-sentaram no Festival. “Participar do Festival de Verão de Salvador é um grande prazer para a Sennheiser, que vem investindo intensamente nos artistas brasileiros e no mercado consumidor do País”, explica Paulo Del Picchia, dire-tor de marketing da Sennheiser na América Latina.

Roland patrocina Festival nas MontanhasEntre 8 e 21 de janeiro ocorreu em Poços de Caldas, MG, a 13ª edição do Festival Música nas Montanhas, uma iniciati-va que visa incentivar a cultura ofere-cendo cursos, ensaios e apresentações abertas ao público, gratuitamente. Para prestigiar a ação, a Roland cedeu cinco instrumentos para a organização, sendo eles: os órgãos C-200, Classic C-380 e o Rodgers Trillium Masterpiece 788. “Fizemos questão de participar desse evento, já que desde a sua primeira edi-ção, é referência para os estudantes de música em todo o mundo”, a rma Takao Shirahata, presidente da Roland.

Rodgers Trillium Masterpiece 788. “Fizemos questão de

Tagima realiza convenção de vendasA Marutec, fabricante dos produtos Tagima e distribui-dora da Bose, realizou entre os dias 3 e 5 de fevereiro, em Campos do Jordão, SP, a sua convenção anual para re-presentantes comerciais e funcionários. Segundo Karen Nakandakare, do departamento comercial da Marutec, o principal objetivo do evento foi fazer um balanço das ati-vidades de 2011 e de nir metas para 2012, além de levar motivação aos colaboradores. Também foram apresenta-dos os futuros lançamentos da empresa.

Tagima realiza convenção de vendas

Equipo reúne representantesUma reunião motivacional também ocorreu no início de fevereiro com os representantes da Equipo.

Equipe Tagima decide metas para 2012

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CONTRATAÇÕESE RECOLOCAÇÕES

Executivo, ex-Line 6, assume importante cargo no Music GroupA holding de Uli Behrin-ger, Music Group, no-meou Paul Wright como novo vice-presidente de vendas globais. Paul ca-rá responsável por lide-

rar suas equipes de vendas em todo o mundo, além de gerenciar estratégias e receitas nos mercados globais. Sua liderança vai abranger todas as mar-cas e divisões da holding. O executivo possui rica experiência no setor, como seus oito anos de trabalho como dire-tor de vendas internacionais da Line 6, quando gerenciou as vendas globais e o desenvolvimento de negócios para a empresa. A ProShows é responsável por distribuir as marcas do Music Group no Brasil, Behringer, Bugera, Midas e Klark Teknik.

Procura-se vendedorespecializado em pianosA Musical Roriz está recrutando candidatos interessados em traba-lhar como vendedor na área de pia-nos. É fundamental que o candidato tenha conhecimento em marcas de pianos e que saiba tocar o instru-mento. O nível de escolaridade exigi-do é o ensino médio. A carga horária é de oito horas diárias, de segunda a sábado, e o trabalho será realizado no setor Marista, em Goiânia – GO. Interessados devem enviar currículo para: [email protected]

Executivo, ex-Line 6, assume importante cargo no Music GroupA holding de Uli Behrin-ger, Music Group, no-meou Paul Wright como novo vice-presidente de vendas globais. Paul ca-rá responsável por lide-

ENDORSEES NEWSTimbra contrata novo endorsee A Timbra, marca de percussão premium da Izzo Mu-sical, acaba de contratar mais um endorsee para o time da marca, o percussionista Arayê. Formado pelo Olodum, o instrumentista possui mais de 20 anos de estrada e já tocou com grupos e artistas como Olo-dum, Zig Marley, Charlie Brown Júnior, Daniela Mer-cury, Sidney Magal, Carlinhos Brown e Timbalada. Arayê ao lado de Juliana

Gallardo, da Izzo Musicalmeou Paul Wright como novo vice-presidente de meou Paul Wright como meou Paul Wright como meou Paul Wright como

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Faturamento de R$ 90 miO Grupo Classic, que congrega as lojas Serenata e outras empresas do setor, faturou R$ 90 milhões em 2011. A reestruturação do grupo e novas lojas da rede mineira Serenata contribuíram fortemente para esse número. Em 2012, o Grupo Classic espera crescer 20%.

Na ativaPara quem não sabe, a Gope tem voltado a fazer sucesso na França. Capitaneada por Humberto Rodela, a empresa tem aparecido e levantado a bandeira pró-percussão

Passeio de helicópteroEm uma ação ainda inédita no Brasil, a Mu-sical 12 Representações e a Eletro Satélite zeram parceria que premiou dez pessoas, entre lojistas e representantes, com um pas-seio de helicóptero na cidade de Olinda (PE). Sucesso total, a iniciativa ocorreu durante a Music Show Nordeste, realizada nos dias 15 e 16 de janeiro naquela cidade. Wow!

Passeio de helicópteroEm uma ação ainda inédita no Brasil, a Mu-sical 12 Representações e a Eletro Satélite zeram parceria que premiou dez pessoas, entre lojistas e representantes, com um pas-seio de helicóptero na cidade de Olinda (PE). Sucesso total, a iniciativa ocorreu durante a Music Show Nordeste, realizada nos dias 15 e 16 de janeiro naquela cidade. Wow!

FEIRAS E EVENTOS 9º Encontro Nacional Sopro Novo Entre os dias 26 e 27 de janeiro, a Yamaha promoveu o 9º Encontro Nacional Sopro Novo e o 2º Encontro So-pro Novo Bandas, em São Paulo, SP. Como ocorre anu-almente, o principal objetivo do encontro foi alinhar os projetos para o ano corrente. Nesta edição também integraram os colaboradores do Sopro Novo Bandas com o Sopro Novo Flauta Doce e ainda foram ofere-cidas o cinas de reciclagem e aprimoramento para os participantes, com a presença da regente Monica Giardini, da autista Gabriela Gimenes, do maestro Adalto Soares, do trompetista Fernando Dissenha, do trombonista Marcelo Bambam e do saxofonista Erik Heimann Pais, entre outros. Tradicionalmente, o Encontro premia a loja que mais apoiou o programa no ano anterior, e a loja Sopro Novo 2011 foi a Tribo do Som, do Rio de Janeiro, RJ. O Encontro ainda teve o lançamento do livro Aprendendo a ler música, de Cristal Velloso, coordenadora de difusão musical da Yamaha e idealizadora do Projeto Sopro Novo.

Durante o mês de fevereiro, a empresa também inaugurou o circuito Yamaha Play Now! A estreia ocor-reu no Praiamar Shopping, em Santos/SP, entre os dias 9 e 12 de fevereiro, e além da exposição dos instrumen-tos, que puderam ser utilizados pelo público, teve a apresentação do Duo Sciotti.

Sennheiser no Festival de Verão A marca de microfones alemã marcou pre-sença no Festival de Verão de Salvador, ocor-rido entre os dias 25 e 28 de janeiro, na capital baiana. Segundo a empresa, a Sennheiser foi utilizada por 70% dos artistas que se apre-sentaram no Festival. “Participar do Festival de Verão de Salvador é um grande prazer para a Sennheiser, que vem investindo intensamente nos artistas brasileiros e no mercado consumidor do País”, explica Paulo Del Picchia, dire-tor de marketing da Sennheiser na América Latina.

Roland patrocina Festival nas MontanhasEntre 8 e 21 de janeiro ocorreu em Poços de Caldas, MG, a 13ª edição do Festival Música nas Montanhas, uma iniciati-va que visa incentivar a cultura ofere-cendo cursos, ensaios e apresentações abertas ao público, gratuitamente. Para prestigiar a ação, a Roland cedeu cinco instrumentos para a organização, sendo eles: os órgãos C-200, Classic C-380 e o Rodgers Trillium Masterpiece 788. “Fizemos questão de participar desse evento, já que desde a sua primeira edi-ção, é referência para os estudantes de música em todo o mundo”, a rma Takao Shirahata, presidente da Roland.

Rodgers Trillium Masterpiece 788. “Fizemos questão de

Tagima realiza convenção de vendasA Marutec, fabricante dos produtos Tagima e distribui-dora da Bose, realizou entre os dias 3 e 5 de fevereiro, em Campos do Jordão, SP, a sua convenção anual para re-presentantes comerciais e funcionários. Segundo Karen Nakandakare, do departamento comercial da Marutec, o principal objetivo do evento foi fazer um balanço das ati-vidades de 2011 e de nir metas para 2012, além de levar motivação aos colaboradores. Também foram apresenta-dos os futuros lançamentos da empresa.

Tagima realiza convenção de vendas

Equipo reúne representantesUma reunião motivacional também ocorreu no início de fevereiro com os representantes da Equipo.

Equipe Tagima decide metas para 2012

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CONTRATAÇÕESE RECOLOCAÇÕES

Executivo, ex-Line 6, assume importante cargo no Music GroupA holding de Uli Behrin-ger, Music Group, no-meou Paul Wright como novo vice-presidente de vendas globais. Paul ca-rá responsável por lide-

rar suas equipes de vendas em todo o mundo, além de gerenciar estratégias e receitas nos mercados globais. Sua liderança vai abranger todas as mar-cas e divisões da holding. O executivo possui rica experiência no setor, como seus oito anos de trabalho como dire-tor de vendas internacionais da Line 6, quando gerenciou as vendas globais e o desenvolvimento de negócios para a empresa. A ProShows é responsável por distribuir as marcas do Music Group no Brasil, Behringer, Bugera, Midas e Klark Teknik.

Procura-se vendedorespecializado em pianosA Musical Roriz está recrutando candidatos interessados em traba-lhar como vendedor na área de pia-nos. É fundamental que o candidato tenha conhecimento em marcas de pianos e que saiba tocar o instru-mento. O nível de escolaridade exigi-do é o ensino médio. A carga horária é de oito horas diárias, de segunda a sábado, e o trabalho será realizado no setor Marista, em Goiânia – GO. Interessados devem enviar currículo para: [email protected]

Executivo, ex-Line 6, assume importante cargo no Music GroupA holding de Uli Behrin-ger, Music Group, no-meou Paul Wright como novo vice-presidente de vendas globais. Paul ca-rá responsável por lide-

ENDORSEES NEWSTimbra contrata novo endorsee A Timbra, marca de percussão premium da Izzo Mu-sical, acaba de contratar mais um endorsee para o time da marca, o percussionista Arayê. Formado pelo Olodum, o instrumentista possui mais de 20 anos de estrada e já tocou com grupos e artistas como Olo-dum, Zig Marley, Charlie Brown Júnior, Daniela Mer-cury, Sidney Magal, Carlinhos Brown e Timbalada. Arayê ao lado de Juliana

Gallardo, da Izzo Musicalmeou Paul Wright como novo vice-presidente de meou Paul Wright como meou Paul Wright como meou Paul Wright como

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Richard Fortus, do Guns, é o novo endorsee da MorpheusPara promover seu pedal Bomber Drop, a marca apostou no guitar-rista Richard Fortus, do Guns N’ Roses e in Lizzy. No Brasil, a Royal Music distribui três modelos de pedais da marca Morpheus:o próprio Bomber Drop, Drop Tune e Capo.Music distribui três modelos de pedais da marca Morpheus:

Richard Fortus divulgará o pedal Bomber Drop

SUA EMPRESAPonto eletrônico: a partir de abrilAtenção: apesar de ter sido adiada mais uma vez, a obrigato-riedade do ponto eletrônico, com recibo aos funcionários, co-meçará a vigorar no dia 2 de abril para a indústria, comércio e serviços. Empresas que não se adaptarem estarão sujeitas a pro-cessos trabalhistas, autuação e multa de até R$ 4 mil. A medida vale para empresas com mais de dez funcionários. Para utilização do sistema, as companhias devem preencher o cadastro dos equipa-mentos no site do Ministério do Trabalho e Emprego: http://por-tal.mte.gov.br/pontoeletronico. O cadastro é para que os emprega-dores se protejam contra eventuais fraudes.dores se protejam contra eventuais fraudes.

Certi cação Digital será obrigatória para acessodas empresas ao FGTS

Foi prorrogado até 30 de junho de 2012 o prazo que estabelece a certi cação digital emitida no modelo ICP-Brasil, como forma exclusiva de acesso ao canal que disponibiliza serviços on--line do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A partir dessa data,

pessoas jurídicas que não adquirirem o certi cado serão impedi-das de acessar o sistema de serviços relacionado ao FGTS. “Com este impedimento, as empresas não poderão cumprir suas obri-gações perante o Fundo de Garantia, principalmente em casos de demissões sem justa causa. Na falta da certi cação, elas não terão condições de obter valores com relação ao saldo do empregado no FGTS para cálculo da multa rescisória, comunicar a demissão ocorrida, entre outros serviços”, explica o consultor da empresa especializada CPA, Fábio André Gomes. A obtenção do certi -cado digital é um procedimento que deve ser realizado junto a uma Autoridade Certi cadora (AC), que, em termos eletrônicos, corresponde a um cartório físico. Lista das certi cadoras autori-zadas pela Receita Federal: http://tinyurl.com/receitacerti ca.

Foi prorrogado até 30 de junho de 2012 o prazo que estabelece a certi cação digital emitida no modelo ICP-Brasil, como forma exclusiva de acesso ao canal que disponibiliza serviços -lineTempo de Serviço). A partir dessa data,

pessoas jurídicas que não adquirirem o certi cado serão impedi-

PRODUTOSDeedals, inovação no sul do PaísAcaba de surgir no sul do País um novo produto, idealizado por Lademir Cremonini, na cidade de Chapecó, SC. A invenção é o Deedals, um dedal de silicone que diminui o atrito entre as cordas e a mão do instrumentista de cordas. Feito para ser usado nos quatro dedos que pressionam as cordas ao lon-go da escala do braço do instrumento, é comercia-lizado em kits disponíveis nos tamanhos P, M e G, em quatro diferentes linhas: Teen, Fun, Girls e Basic. O produto será distribuído no Brasil pela Deval Ins-trumentos Musicais.

Peavey e Antares criam guitarra de autoa naçãoEm parceria com a Antares Audio Technologies, especializada em tecnologias de áudio, a Peavey criou a inovadora guitarra AT-200™ Auto Tune. A tecnologia DSP, de autoa nação da Antares, já foi utilizada anteriormente em estúdios de gravação de vocais e não altera em nada o som, apenas sincro-niza e a na constantemente o instru-mento conforme ele é tocado.

A Peavey AT-200 também será a porta de entrada para várias outras novas tecnologias de Auto--Tune para guitarras. Graças ao software integrado e à sua capa-cidade de upgrade, novas atuali-zações da Antares podem ser fa-cilmente carregadas na AT-200 e controladas por qualquer fonte MIDI, a partir de um controlador MIDI para iPad ou iPhone. A guitar-ra estará disponível a partir de julho deste ano. A Someco distribui a marca no Brasil.

Peavey e Antares criam guitarra

Em parceria com a Antares Audio

tecnologias de áudio, a Peavey criou a inovadora guitarra AT-200™ Auto Tune. A tecnologia DSP, de autoa nação da Antares, já foi utilizada anteriormente em estúdios de gravação de vocais e não altera em nada o som, apenas sincro-niza e a na constantemente o instru-

A Peavey AT-200 também será a porta de entrada para várias outras novas tecnologias de Auto--Tune para guitarras. Graças ao software integrado e à sua capa-

MIDI, a partir de um controlador MIDI para iPad ou iPhone. A guitar-

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Marshall lança o primei-ro modelo comemorati-vo de seus 50 anosEm setembro deste ano a marca lendária comple-ta meio século e os primeiros modelos comemorativos já estão sendo lançados, como o combo JTM1C 1x10” e o cabeçote JTM1H, apresentados na Namm 2012. Apesar de o aniversário ser somente em setembro de 2012, ao longo de todo o ano, a Marshall irá lan-çar modelos em homenagem aos seus 50 anos. Serão cinco linhas, uma para cada década. A JTM1C procura replicar os equipamentos da década de 1960 com design vintage mas aliada à muita tecnologia. No Brasil, a distribuição da marca é feita pela Pride Music.

CLICK

Novo Slogan Odery Após quatro anos utilizando o slogan ‘Inovando Con-ceitos’, a Odery o renova para, segundo ela, trazer uma proposta mais condizente com a consolidação da mar-ca no exterior: Love every beat.

Há anos a Odery exporta para vários países, mas foi em 2011 que a empresa realmente teve um crescimento no mercado internacional, conquistando mais espaço com o lançamento das séries Eyedentity e Fluence e também com a comemoração dos 20 anos da empresa.

D'Addario lança site móvel interativo Projetado por músicos pro ssionais, iniciantes e entusiastas da música, a marca de cordas D'Addario criou um novo site com aplicativo móvel para ser acessado a qualquer momento, via celular. O site apresenta riqueza de tutoriais e informações sobre cordas, ligas, tensões e como esses aspectos se relacionam com o tom, permitindo aos músicos escolher qual corda melhor se encaixa ao som desejado. Outro des-taque é um seletor que exibe todos os produtos em uma determinada catego-ria, organizadas a partir do tom de cor mais brilhante até o mais suave. Além da página de artistas, com uma busca muito mais otimizada e diversos víde-os. Para conhecer e baixar, acesse www.daddario.com. No Brasil, a D'Addario é distribuída pela Musical Express.

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Richard Fortus, do Guns, é o novo endorsee da MorpheusPara promover seu pedal Bomber Drop, a marca apostou no guitar-rista Richard Fortus, do Guns N’ Roses e in Lizzy. No Brasil, a Royal Music distribui três modelos de pedais da marca Morpheus:o próprio Bomber Drop, Drop Tune e Capo.Music distribui três modelos de pedais da marca Morpheus:

Richard Fortus divulgará o pedal Bomber Drop

SUA EMPRESAPonto eletrônico: a partir de abrilAtenção: apesar de ter sido adiada mais uma vez, a obrigato-riedade do ponto eletrônico, com recibo aos funcionários, co-meçará a vigorar no dia 2 de abril para a indústria, comércio e serviços. Empresas que não se adaptarem estarão sujeitas a pro-cessos trabalhistas, autuação e multa de até R$ 4 mil. A medida vale para empresas com mais de dez funcionários. Para utilização do sistema, as companhias devem preencher o cadastro dos equipa-mentos no site do Ministério do Trabalho e Emprego: http://por-tal.mte.gov.br/pontoeletronico. O cadastro é para que os emprega-dores se protejam contra eventuais fraudes.dores se protejam contra eventuais fraudes.

Certi cação Digital será obrigatória para acessodas empresas ao FGTS

Foi prorrogado até 30 de junho de 2012 o prazo que estabelece a certi cação digital emitida no modelo ICP-Brasil, como forma exclusiva de acesso ao canal que disponibiliza serviços on--line do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A partir dessa data,

pessoas jurídicas que não adquirirem o certi cado serão impedi-das de acessar o sistema de serviços relacionado ao FGTS. “Com este impedimento, as empresas não poderão cumprir suas obri-gações perante o Fundo de Garantia, principalmente em casos de demissões sem justa causa. Na falta da certi cação, elas não terão condições de obter valores com relação ao saldo do empregado no FGTS para cálculo da multa rescisória, comunicar a demissão ocorrida, entre outros serviços”, explica o consultor da empresa especializada CPA, Fábio André Gomes. A obtenção do certi -cado digital é um procedimento que deve ser realizado junto a uma Autoridade Certi cadora (AC), que, em termos eletrônicos, corresponde a um cartório físico. Lista das certi cadoras autori-zadas pela Receita Federal: http://tinyurl.com/receitacerti ca.

Foi prorrogado até 30 de junho de 2012 o prazo que estabelece a certi cação digital emitida no modelo ICP-Brasil, como forma exclusiva de acesso ao canal que disponibiliza serviços -lineTempo de Serviço). A partir dessa data,

pessoas jurídicas que não adquirirem o certi cado serão impedi-

PRODUTOSDeedals, inovação no sul do PaísAcaba de surgir no sul do País um novo produto, idealizado por Lademir Cremonini, na cidade de Chapecó, SC. A invenção é o Deedals, um dedal de silicone que diminui o atrito entre as cordas e a mão do instrumentista de cordas. Feito para ser usado nos quatro dedos que pressionam as cordas ao lon-go da escala do braço do instrumento, é comercia-lizado em kits disponíveis nos tamanhos P, M e G, em quatro diferentes linhas: Teen, Fun, Girls e Basic. O produto será distribuído no Brasil pela Deval Ins-trumentos Musicais.

Peavey e Antares criam guitarra de autoa naçãoEm parceria com a Antares Audio Technologies, especializada em tecnologias de áudio, a Peavey criou a inovadora guitarra AT-200™ Auto Tune. A tecnologia DSP, de autoa nação da Antares, já foi utilizada anteriormente em estúdios de gravação de vocais e não altera em nada o som, apenas sincro-niza e a na constantemente o instru-mento conforme ele é tocado.

A Peavey AT-200 também será a porta de entrada para várias outras novas tecnologias de Auto--Tune para guitarras. Graças ao software integrado e à sua capa-cidade de upgrade, novas atuali-zações da Antares podem ser fa-cilmente carregadas na AT-200 e controladas por qualquer fonte MIDI, a partir de um controlador MIDI para iPad ou iPhone. A guitar-ra estará disponível a partir de julho deste ano. A Someco distribui a marca no Brasil.

Peavey e Antares criam guitarra

Em parceria com a Antares Audio

tecnologias de áudio, a Peavey criou a inovadora guitarra AT-200™ Auto Tune. A tecnologia DSP, de autoa nação da Antares, já foi utilizada anteriormente em estúdios de gravação de vocais e não altera em nada o som, apenas sincro-niza e a na constantemente o instru-

A Peavey AT-200 também será a porta de entrada para várias outras novas tecnologias de Auto--Tune para guitarras. Graças ao software integrado e à sua capa-

MIDI, a partir de um controlador MIDI para iPad ou iPhone. A guitar-

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Marshall lança o primei-ro modelo comemorati-vo de seus 50 anosEm setembro deste ano a marca lendária comple-ta meio século e os primeiros modelos comemorativos já estão sendo lançados, como o combo JTM1C 1x10” e o cabeçote JTM1H, apresentados na Namm 2012. Apesar de o aniversário ser somente em setembro de 2012, ao longo de todo o ano, a Marshall irá lan-çar modelos em homenagem aos seus 50 anos. Serão cinco linhas, uma para cada década. A JTM1C procura replicar os equipamentos da década de 1960 com design vintage mas aliada à muita tecnologia. No Brasil, a distribuição da marca é feita pela Pride Music.

CLICK

Novo Slogan Odery Após quatro anos utilizando o slogan ‘Inovando Con-ceitos’, a Odery o renova para, segundo ela, trazer uma proposta mais condizente com a consolidação da mar-ca no exterior: Love every beat.

Há anos a Odery exporta para vários países, mas foi em 2011 que a empresa realmente teve um crescimento no mercado internacional, conquistando mais espaço com o lançamento das séries Eyedentity e Fluence e também com a comemoração dos 20 anos da empresa.

D'Addario lança site móvel interativo Projetado por músicos pro ssionais, iniciantes e entusiastas da música, a marca de cordas D'Addario criou um novo site com aplicativo móvel para ser acessado a qualquer momento, via celular. O site apresenta riqueza de tutoriais e informações sobre cordas, ligas, tensões e como esses aspectos se relacionam com o tom, permitindo aos músicos escolher qual corda melhor se encaixa ao som desejado. Outro des-taque é um seletor que exibe todos os produtos em uma determinada catego-ria, organizadas a partir do tom de cor mais brilhante até o mais suave. Além da página de artistas, com uma busca muito mais otimizada e diversos víde-os. Para conhecer e baixar, acesse www.daddario.com. No Brasil, a D'Addario é distribuída pela Musical Express.

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José Carlos Gonzales é Dave MacLean. O nome artístico vem de uma longa carreira como cantor, a qual lhe rendeu, na década

de 1970, grandes sucessos nas paradas brasilei-ras, como a música Me and You, tema da novela Os ossos do barão, de 1973; e We Said Goodbye, música que recebeu disco de ouro no Brasil e no México na mesma época.

No meio empresarial, MacLean entrou de ni-tivamente com a criação da marca Black Bug, no ano de 2000. Segundo o fundador, a ideia de criar a companhia era antiga e o empresário já tinha atua-do na venda de alguns equipamentos anteriormen-te. Juntando a sua experiência no campo musical ao tino comercial, a empresa tem foco hoje em co-locar produtos exclusivos no mercado nacional. “A estratégia da Black Bug é sempre lançar produtos de que o músico está precisando e que não existam no mercado. Isso aconteceu com os triggers, com o redutor de microfonia No feedback, com os mi-crofones para acordeom e com o microfone para pandeiro, por exemplo. Além de lançar uma linha de pedais para guitarra com algum diferencial na regulagem da gama de sons”, garante o empresário.

Segundo o músico, a busca por inovação no meio musical sempre foi uma constante. Interessa-da em eletrônica, ainda na década de 1970, a banda de Dave MacLean foi uma das primeiras a criar um pedal para distorcer o som da guitarra, a partir da

Black Bug e Os ossos do barãoCom longa experiência como cantor, Dave MacLean é o proprietário da empresa Black Bug, fabricante nacional de equipamentos e acessórios para músicos. Con ra, em uma rápida entrevista, a história do músico e da empresa

PAPO RÁPIDO

A ORIGEM DO NOME DAVE MACLEANNa década de 1970, a indústria fonográ ca nacional, embalada pelos grandes sucessos da indústria inglesa e norte-americana de bandas como Beatles e The Kinks, presenciou o surgimento de um movimento denominado Made In Brazil. Como as grava-doras nacionais não tinham condições de contratar músicos es-trangeiros, contratavam músicos brasileiros, com nomes artísti-cos em inglês, para fazer as trilhas sonoras internacionais das novelas. Daí surgiu o nome Dave MacLean. Dave MacLean, fundador da Black Bug

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Black Bug

Tel: (11) 4362-2047

www.blackbug.com.br

curiosidade e, claro, algum conheci-mento do grupo no campo eletrônico. Con ra uma rápida entrevista com Dave MacLean:

Como e quando você resolveu in-vestir em uma empresa de equipa-mentos eletrônicos para músicos?Em 1992 eu trouxe dos EUA um mó-dulo da bateria eletrônica D4 da Ale-sis e meu lho, André Gonzales, que é baterista, pediu para que eu zesse os triggers para acionar o módulo atra-vés de uma bateria acústica.Então encontrei uma maneira de in-ventar os primeiros triggers no Brasil e comecei também a fabricar e comer-cializar. Na época, os triggers importa-dos não tiveram chance de entrar no Brasil devido ao alto preço. No que os seus conhecimentos como músico ajudaram na trajetó-ria como empresário?Eu e o Alaor Rangon [baixista da banda] tínhamos muita a nidade com a eletrônica. Enquanto músico, meu hobby era eletrônica e eu mon-tava todos os meus pedais e am-pli cadores de fone in ear, além de enrolar meus próprios captadores para minhas guitarras. Fiz até cinco protótipos de piano elétrico...

Qual é o estágio atual da Black Bug no mercado de instrumentos musicais?A Black Bug está no mercado como empresa consolidada desde 2000. A cada ano que passa cresce mais. Dedicamo-nos à fabricação de aces-sórios para instrumentos musicais e temos hoje em nossa linha mais de 50 produtos. Procuramos sempre lançar novidades que não têm concorrência. Há pouco tempo, por exemplo, lança-mos o microfone para pandeiro, que não possui similar no País.

DAVE MACLEANNO JÔ SOARESCon ra o vídeo da entrevista que o músico deu no Programa do Jô, exibido na Rede Globo no dia 20 de outubro de 2011.http://tinyurl.com/mmdavemaclean

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José Carlos Gonzales é Dave MacLean. O nome artístico vem de uma longa carreira como cantor, a qual lhe rendeu, na década

de 1970, grandes sucessos nas paradas brasilei-ras, como a música Me and You, tema da novela Os ossos do barão, de 1973; e We Said Goodbye, música que recebeu disco de ouro no Brasil e no México na mesma época.

No meio empresarial, MacLean entrou de ni-tivamente com a criação da marca Black Bug, no ano de 2000. Segundo o fundador, a ideia de criar a companhia era antiga e o empresário já tinha atua-do na venda de alguns equipamentos anteriormen-te. Juntando a sua experiência no campo musical ao tino comercial, a empresa tem foco hoje em co-locar produtos exclusivos no mercado nacional. “A estratégia da Black Bug é sempre lançar produtos de que o músico está precisando e que não existam no mercado. Isso aconteceu com os triggers, com o redutor de microfonia No feedback, com os mi-crofones para acordeom e com o microfone para pandeiro, por exemplo. Além de lançar uma linha de pedais para guitarra com algum diferencial na regulagem da gama de sons”, garante o empresário.

Segundo o músico, a busca por inovação no meio musical sempre foi uma constante. Interessa-da em eletrônica, ainda na década de 1970, a banda de Dave MacLean foi uma das primeiras a criar um pedal para distorcer o som da guitarra, a partir da

Black Bug e Os ossos do barãoCom longa experiência como cantor, Dave MacLean é o proprietário da empresa Black Bug, fabricante nacional de equipamentos e acessórios para músicos. Con ra, em uma rápida entrevista, a história do músico e da empresa

PAPO RÁPIDO

A ORIGEM DO NOME DAVE MACLEANNa década de 1970, a indústria fonográ ca nacional, embalada pelos grandes sucessos da indústria inglesa e norte-americana de bandas como Beatles e The Kinks, presenciou o surgimento de um movimento denominado Made In Brazil. Como as grava-doras nacionais não tinham condições de contratar músicos es-trangeiros, contratavam músicos brasileiros, com nomes artísti-cos em inglês, para fazer as trilhas sonoras internacionais das novelas. Daí surgiu o nome Dave MacLean. Dave MacLean, fundador da Black Bug

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Black Bug

Tel: (11) 4362-2047

www.blackbug.com.br

curiosidade e, claro, algum conheci-mento do grupo no campo eletrônico. Con ra uma rápida entrevista com Dave MacLean:

Como e quando você resolveu in-vestir em uma empresa de equipa-mentos eletrônicos para músicos?Em 1992 eu trouxe dos EUA um mó-dulo da bateria eletrônica D4 da Ale-sis e meu lho, André Gonzales, que é baterista, pediu para que eu zesse os triggers para acionar o módulo atra-vés de uma bateria acústica.Então encontrei uma maneira de in-ventar os primeiros triggers no Brasil e comecei também a fabricar e comer-cializar. Na época, os triggers importa-dos não tiveram chance de entrar no Brasil devido ao alto preço. No que os seus conhecimentos como músico ajudaram na trajetó-ria como empresário?Eu e o Alaor Rangon [baixista da banda] tínhamos muita a nidade com a eletrônica. Enquanto músico, meu hobby era eletrônica e eu mon-tava todos os meus pedais e am-pli cadores de fone in ear, além de enrolar meus próprios captadores para minhas guitarras. Fiz até cinco protótipos de piano elétrico...

Qual é o estágio atual da Black Bug no mercado de instrumentos musicais?A Black Bug está no mercado como empresa consolidada desde 2000. A cada ano que passa cresce mais. Dedicamo-nos à fabricação de aces-sórios para instrumentos musicais e temos hoje em nossa linha mais de 50 produtos. Procuramos sempre lançar novidades que não têm concorrência. Há pouco tempo, por exemplo, lança-mos o microfone para pandeiro, que não possui similar no País.

DAVE MACLEANNO JÔ SOARESCon ra o vídeo da entrevista que o músico deu no Programa do Jô, exibido na Rede Globo no dia 20 de outubro de 2011.http://tinyurl.com/mmdavemaclean

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Enquete

Como estáo seu mixde produtos?Escolher, organizar e disponibilizar um mix de produtos adequado é um dos primeiros passos na conquista do cliente

No competitivo merca-do de instrumentos musicais atual, em-

presas são levadas a utilizar diferentes técnicas de ma-rketing capazes de seduzir o cliente e melhorar o ren-dimento mensal da loja, por exemplo, a seleção de merca-dorias oferecidas.

Um mix de produtos atra-tivo compreende variedade e qualidade e exige conhecimen-to de mercado, de lançamentos e um bom controle de custos.

E, lembre-se, não basta possuir grande gama de mer-cadorias e deixar as amostras em estoque. A maior parte dos consumidores é passi-va, ansiosa por explicações e demonstrações. Uma boa apresentação do material ou até mesmo a possibilidade de testá-lo pode cativar o cliente.

A seguir, veja como algu-mas lojas do Brasil lidam com esse fator estratégico.

Ricardo HenriquesProprietário, ToK MusicPorto Alegre – RSwww.tokmusic.com.br

TOK MUSIC

Nosso mix é escolhido por meio de parcerias com músicos e escolas de música. Procuramos sempre acompanhar a tendência de mercado e entender as necessidades dos estilos e movimentos musicais.

Os produtos cam expostos por setor: cordas/teclas/percussão/home studio/DJ. Os consumidores não só têm fácil acesso, como podem tocar os instrumentos e receber atendimento personalizado.

Os mais vendidos são os teclados e os pianos, pois somos especializados na área.

Gostaríamos que crescesse a venda de cordas, pois é onde a maioria inicia a musicalidade. Procuramos divulgar os produtos por redes sociais, e-mail marketing, além de darmos sequência ao boca a boca.

Perguntas

1. Como vocêescolhe o seumix de produtos?

2. Como édividido o mixde produtosda sua loja?

3. Qual é o produtomais vendidoem sua loja?

4. Qual segmento,e por que, você gostaria que fosse o mais vendido? E que ações estão executando paraque essecrescimento ocorra?

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Luis F. BassetoGerente de vendas - Sonkey

Londrina – PRwww.sonkey.com.br

SONKEY

Para disponibilizar produtos de qualidade e preço justo, analisamos os fornecedores de forma criteriosa. Procuramos, em primeiro lugar, atender às necessidades do público--alvo, privilegiando lançamentos que satisfaçam nossos consumidores.

Dividimos os produtos em três segmentos: instrumentos, áudio pro e eletrônicos. Dentro de cada um, subdividimos em departamentos e subdepartamentos. Exemplo: no segmento instrumentos, temos cordas, violões que se subdividem em acústicos e elétricos, aço e náilon.

O produto que mais se destaca em nosso mix é o violão.

Podemos citar os violões, cuja procura é frequente devido às inúmeras bandas sertanejas e igrejas. Nossa principal ação é o bom atendimento e relacionamento com os clientes.

José Augusto da SilvaProprietário - Art Music

Valparaíso – GOwww.artmusicinstrumentos.com.br

ART MUSIC

Baseamos nosso mix conforme a procura. Mantemos nossa variedade de produtos balanceada entre equipamentos pro ssionais e iniciantes, sendo esse um de nossos maiores atrativos.

Temos enorme variedade em instrumentos de cordas. Assim, tentamos oferecer, também, uma boa distribuição em acessórios, áudio e instrumentos musicais em geral.

Nosso mix de instrumentos de cordas é bem variado, consequentemente são os mais vendidos, sendo que a procura maior é por instrumentos para iniciantes.

Observamos menor demanda em instrumentos de teclas. Acreditamos que o motivo possa ser a carência de pessoal especializado na área. Essa quali cação poderia ser oferecida pelas marcas ou fornecedores, facilitando a melhor apresentação do produto.

Escolhemos nosso mix por meio de revistas especializadas, feiras, catálogos, internet e de acordo com o que os clientes procuram. Dessa forma conseguimos atender às necessidades e suprir a realidade do mercado.

Dividimos em três setores: áudio, instrumentos musicais e iluminação. Dessa forma ca mais fácil para o consumidor diferenciar os produtos.

Os produtos de maior saída são os alto-falantes.

Os ampli cadores, por serem a base do sistema de som. Se ampliarmos essa venda, todos os demais itens terão mais saída. Temos realizado campanhas publicitárias em rádios, carros de som e pan etos, itens que completam o marketing direto gerado pelos clientes.

José Vandevaldo Rodrigues Proprietário - Vandeca Som

Serrinha – BAwww.vandecasom.com.br

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Mundo Digital Redes sociais nos negócios

Fontes: Inside View, WebDesignerDepot, SocialmediaRockStar, Mashable, The Nielsen Company, Leadforcet, Pirillo, Penn-Olson e FlowTown

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Mundo Digital Redes sociais nos negócios

Originalmente, este texto foi publicado no Adnews (www.adnews.com.br), portal dedi-

cado a notícias sobre comunicação e marketing. De importância vital, de-cidimos duplicá-lo nesta edição. Você poderá veri car que os exemplos ofe-

recidos no texto são de outros segmen-tos de atuação, a maioria de negócios desenvolvidos nos Estados Unidos, mas que ilustram com ideias criativas e sem custo. Nosso setor também pode aperfeiçoar a relação com seus consu-midores na web. E vamos que vamos!

De nada adianta ter as ferramentas se não souber usá-las de maneira e caz para atrair mais clientes para a sua empresa*

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Mundo Digital Redes sociais nos negócios

1. Ofereça uma espiada nos lançamentosColoque uma prévia de novos

produtos e serviços na internet. Por exemplo, John Doyle, fundador da em-presa John Chocolate e Kira, nos Esta-dos Unidos, postou fotos de lançamen-tos de sua empresa no Flickr e convidou os clientes a comentarem.

2. Aproveite os seus conhecimentosCompartilhe os conheci-

mentos que você adquiriu por meio do seu comércio e promova a sua marca. A Ford Models, por exemplo, tornou-se uma sensação do YouTube por uma série de vídeos que oferecem dicas de beleza e moda.

3. Demonstre o que sua empresa fazMostre na rede o que sua em-

presa faz. Os clientes vão conhecer o seu negócio além do papel e você con-seguirá transmitir também seus valo-res. O diretor de marketing da Blendtec, George Wright, fez isso e conseguiu impulsionar as vendas em 700%.

4. Espalhe a sua marcaQuer atrair mais tráfego para o seu site? Ajude a es-

palhar a sua marca incentivando os visitantes a partilhar os conteúdos de que gostam. O GotCast é um site que conecta diretores de elenco com os atores aspirantes, atrai novos visitan-tes para postar vídeos e permite que outras pessoas compartilhem links de vídeo no site. Uma maneira de pro-mover a partilha de conteúdo de seu site é instalar um widget [ferramenta on-line de controle de dados do usuá-rio do site, que possui também outras funcionalidades] como o Addis, que automatiza links para sites populares.

5. Seja sinceroEm tempos de crise econômi-ca, a transparência é impor-

tante para manter e atrair clientes. Criar um blog da companhia é uma maneira fácil de manter a comunicação aberta com os clientes. Giacomo Guilizzoni, fundador do software Balsamiq, possui um blog em que divulga números para mostrar a solidez de sua empresa.

6. Tenha cuidado com o que falaMais ainda com o que você

diz sobre os outros. Quando Leslie Richard, proprietário de uma empre-sa de vestuário da Carolina do Norte [EUA], descreveu a Vision Media Tele-vision como um ‘spam’, ela foi proces-sada em U$ 20 milhões.

7. Interaja com os visitantes, realmenteNão basta criar um blog ou

uma página de Facebook se o sentido da conversa só vai para um lado. Matt Mullenweg, fundador da plataforma de blogs Wordpress, diz que não interagir com os visitantes pode ‘matar’ a comu-nidade.

8. Não terceirize o serviço de rede socialCom todas as outras tarefas

necessárias dentro da sua empresa, é tentador terceirizar a gestão de mídia social ou mesmo tentar automatizar o processo. Isso pode facilmente virar contra você, como aconteceu com Joe Pulizzi, fundador do Cleveland Jun-ta42, que mandava mensagens auto-máticas para os novos seguidores do Twitter. Logo os números de seguido-res caíram, pois as mensagens pare-ciam mais spams.

9. Não nja ser outra pessoaGraças ao endereço IP, ob-

servadores também podem dizer ra-pidamente quando empresas adotam identidades falsas. Não só a prática pode ferir a reputação de sua compa-nhia, mas também pode acabar em

problemas legais. A clínica de cirurgia plástica Lift Lifestyle precisou pagar 300 mil dólares para o Estado de Nova York, pois seus empregados postavam opiniões lisonjeiras sobre a empresa sem se identicar.

10. Conecte os funcionáriosCompanhias como a

IBM têm construído redes em ‘casa’, que conectam empregados que traba-lham em locais diferentes. Pequenas e médias empresas podem tirar provei-to das ferramentas disponíveis para facilitar a colaboração. Por exemplo, a Agência Homan, uma empresa de re-lações públicas, usa Ning, que permite aos utilizadores construir redes sociais personalizadas para conectar seus fun-cionários nos EUA, Europa e Ásia.

11. Recompense a delidade dos clientes

Por meio da comunicação social, as empresas podem executar promoções mais planejadas e com maior frequên-cia. A Chuviscos Cupcakes, uma rede de padarias de Beverly Hills, Califórnia, usa o Twitter para enviar ofertas pro-mocionais diariamente. Isso a ajudou a atrair mais de 17 mil seguidores.

12. Veja o que as pessoas estão falando sobre você

Uma breve pesquisa das menções de sua empresa no Facebook e Twitter pode render uma mina de ouro de in-formações relativas à sua reputação. Muitos usuários desses sites suge-riram que empregados do Quimby’s Bookstore, em Chicago, eram malvis-tos. Depois de ler os comentários, o proprietário Eric Kirsammer focou em melhorar o atendimento ao consumi-dor. Aplicações como Monitter e Tra-ckur [sites de monitoramento] podem ajudá-lo a acompanhar conversas por toda a internet.

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Mundo Digital Redes sociais nos negócios

13. Faça as pazes com clientes insatisfeitos, rapidamente

Andy Carlson, proprietário da loja Ace Hardware em Denver [EUA], uma vez se deparou com um comentário no Twitter, postado por um cliente ner-voso que comprou uma ferramenta e ela quebrou após seu primeiro uso. Ele resolveu o problema em questão de minutos, dirigindo o cliente a uma loja da área e noticando-o sobre o tempo de garantia do produto. O me-lhor de tudo: Andy Carlson foi capaz de retirar a reclamação depois do horário comercial — impedindo que palavras negativas viessem à tona.

14. Não que na defensivaUma crítica severa so-

bre seu negócio em sites como o Twit-ter pode não só ferir seu ego como também reetir negativamente em seu meio de vida, seu sustento. Mas resista à tentação de lançar-se ao público. Sarah Dunbar, proprietária do Oakland Vintage Boutique Pretty Penny, na Califórnia, Estados Uni-dos, responde privadamente a seus críticos e motiva-os a visitá-la pes-soalmente. Depois que ela escreveu a um cliente insatisfeito, comentários acusaram-na de realizar ‘negócios obscuros’ por tentar inuenciar opi-niões. Tenha sempre em mente que você não pode agradar a todos.

15. Mantenha os consumidores no ‘laço’

Kogi Korean BBQ, que possui um car-rinho de alimentos em Los Angeles, mantém seus seguidores do Twitter constantemente informados sobre sua localização física. A atualização em tempo real ajuda Kogi a manter a demanda, assim como clientes ali-nhados com antecedência na trans-missão da localização.

16. Descubra clientes potenciaisUma breve pesquisa

de palavras-chave pode ajudá-lo a achar clientes em perspectiva que podem não estar cientes de sua em-presa, mas ainda assim poderiam se beneciar de seu produto ou serviço. Bob Scaglion, diretor administrativo sênior de uma imobiliária em Nova York e gestor da companhia Rose As-sociates, gerou cem usuários iniciais por mês no Twitter, simplesmente, respondendo àqueles que tuitaram incluindo frases como ‘mudando para a cidade de Nova York’ e ‘sem taxa de locação’.

17. Aumente sua participação de mercado

Mídias sociais podem ajudar sua companhia a atingir múltiplos mer-cados ao mesmo tempo. A rede de restaurantes Boloco direcionou a maior parte de sua publicidade em Boston [EUA], que abriga 13 de seus 16 pontos de venda. Como experiên-cia, o CEO John Pepper decidiu postar a cópia de um cupom promocional de um jornal local no Twitter, com o in-tuito de impactar consumidores em Vermont e New Hampshire [cidades dos EUA]. Os resgates de cupons cres-ceram mais de 150% como resultado.

18. Marque sua publicidade on-line

Facebook e MySpace permitem que empresas veiculem anúncios que atraiam grupos especícos de usuá-rios baseados na informação que eles incluem em seus pers. Ao publicar anúncios no Facebook direcionados a estudantes em faculdades especí-cas, a StorQuest Self Storage, que tem liais no Arizona, Califórnia, Colorado e Havaí [Estados norte--americanos], aumentou seu número de aluguéis em mais de 50%.

19. Veja onde seu cliente estáUm crescente número

de redes sociais é projetado especial-mente por usuários ativos e alguns, como o aplicativo para celular Fours-quare, oferecem ferramentas especia-lizadas para empresas. A rede Tasti D-Lite de sobremesas congeladas, por exemplo, usa o Foursquare para coletar dados sobre quantas pessoas visitam seu espaço e enviar ofertas promocio-nais para consumidores frequentes.

20. Deixe os consumidores se ajudarem

Incluir um fórum de consumidores em seu website ou em seu perl de rede social pode ajudar a melhorar o serviço ao consumidor, enquanto se constrói um senso de comunidade. No Poolcenter.com, varejista de equipa-mentos de piscina, clientes frequen-temente preenchem e pesquisam com outros usuários os requisitos do equi-pamento que precisam antes de con-tratarem os representantes de serviço ao consumidor.

21. Construa uma comunidade além do seu negócio

O site de fotos SmugMug se estabele-ceu como um recurso para fotógrafos competentes, em parte, graças a um fórum, Digital Grin, onde membros aconselham as melhores técnicas para tirar fotos à noite e capturar cenas de casamento. Com exceção de uma ses-são de suporte no nal, o fórum é dedi-cado aos fotógrafos em geral, em vez de serviços para a própria empresa.

22. Deixe os consumidores contribuírem

O FrontPoint Security, fornecedor norte-americano de segurança para casas, começou a coletar testemunhos em vídeos de seus consumidores,

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lmados por eles mesmos. Os vídeos são postados no site da empresa e no YouTube, e até mesmo em blogs pessoais dos clientes. Esses vídeos têm ajudado a empresa a crescer mais que o triplo em vendas.

23. Ajude os outros a promovê-loMídias sociais podem

ajudá-lo a encontrar consumidores apaixonados que têm mais do que desejo de espalhar ao mundo notícias sobre a sua empresa. A fabricante e fornecedora de arte Fiskars estendeu seus serviços para os utilizadores de seu scrapbook, convidando quatro usuários assíduos para blogar. Sua co-munidade de artesanatos, chamada Fiskateers, desde então vem atraindo cerca de 5 mil usuários.

24. Cultive relacionamentos que levem às vendas

Recentemente, depois de ter se juntado ao Twitter, J.R. Cohen, responsável pelo e Coee Groundz, uma coee shop, incentivou seus seguidores a visitarem--no na própria loja. Ele começou a co-nhecer os consumidores tão bem que eles não apenas iniciaram conversa-ções com J.R. Cohen pelo Twitter, mas também a enviar pedidos pelo micro-blog. Agora, Cohen periodicamente preenche os pedidos do menu pelo Twitter, apesar de não usar esta página primordialmente para esse propósito.

25. Não promova com agressividadeEnquanto os usuários

das redes sociais provaram estar aber-tos ao consumo— especialmente se en-volver descontos —, eles não acessam o Facebook ou o MySpace para car sabendo dessas ofertas. Se o seu perl ou blog parecer um anúncio, irá afastar

os visitantes. Kent Lewis, fundador da empresa estadunidense de marketing on-line Anvil Mídia, incentiva os usu-ários do Twitter a passar adiante as notícias industriais e retuitar itens in-teressantes de outras pessoas com suas próprias promoções.

26. Encontre maneiras de motivar off-line

Em março de 2010, Cinda Baxter, uma consultora de varejo, finalizou uma postagem em um blog de ne-gócios local com uma ideia simples: escolha três negócios para apoiar e gaste um montante combinado de 50 dólares por mês. A postagem esti-mulou centenas de ações, o suficien-te para ela começar seu próprio web-site, o qual, desde então, tem atraído o apoio de mais de 12 mil negócios. Baxter tem usado a publicidade em seu site para suportar seu negócio de consultoria. Agora ela viaja a negó-cios para aconselhar outros consul-tores sobre como ajudar dentro de suas comunidades.

27. Conheça pessoas inuentes no seu meio

Com o intuito de manter seu blog sempre atualizado, tenha certeza de manter os olhos abertos para o que os outros estão fazendo na internet. Ler blogs independentes e entrar em grupos do Facebook e do LinkedIn são boas maneiras de se aproximar nas conversas. Spoonower, um designer de tecidos, construiu uma comunidade com mais de 40 mil membros por meio do boca a boca em blogs do seu setor.

28. Acelere sua credibilidade ajudando os outros

Para provedores de serviço, estabe-

lecer-se como experiente no meio pode, rapidamente, lhe trazer muitos negócios. A ferramenta de resposta do LinkedIn proporciona aos proprie-tários do programa fazer exatamen-te isso. Heidi Cool, uma consultora de Web Design, utiliza o LinkedIn Answer para pesquisas relacionadas ao seu segmento e gasta de uma a duas horas por semana nele. Em um mês, ela gerou 29 novas frentes de ser-viço utilizando o programa.

29. Procure por talentos fora dos caminhos tradicionais

Enquanto o LinkedIn é especica-mente feito para uso prossional, algumas companhias têm achado outras redes sociais ecientes para recrutar novos parceiros. Jason Aver-brook, CEO de gerência de consultas da Knowledge Infusion, encontrou 19 candidatos em dois dias, simples-mente escrevendo sobre sua procura no seu status do Facebook, LinkedIn e Plaxo, que agregaram informações de networking das redes sociais.

30. Conecte-se com parceiros em potencial

Ainda sobre o LinkedIn, como ele foi projetado para ser utilizado em uma rede prossional, empresários podem achar contatos valiosos nele. Josh Steinitz, CEO da NileGuide, um site de planejamento de viagens, usou o LinkedIn para encontrar parceiros de negócios identicando companhias com interesses em comum e pergun-tando por outros contatos que pode-riam ajudá-lo. Um terço das requisi-ções da companhia gerou parceiros para ele.

*Texto publicado no Adnews. Leia a versão original em

http://tinyurl.com/mm30dicas

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OS BASTIDORES DOSNEGÓCIOS NA NAMM 2012

JOEY GROSS BROWN

TECNOLOGIA MUSICAL

ALÉM DAS PRINCIPAIS MUDANÇAS DESTA EDIÇÃO EM RELAÇÃOAO ANO PASSADO E AS NOVIDADES EM TECNOLOGIA,CONFIRA CINCO DICAS PARA VOCÊ SE DAR BEM POR LÁ ANO QUE VEM

Este mês escrevo sobre a mais famosa feira de negócios e música das Américas: a Namm — ou, para quem não sabe o que esta sigla

signi ca, a North American Music Merchants, comerciantes norte-americanos de instrumentos musicais, em tradução livre.

Não me sinto à vontade em comentar as ações da Namm como organização, pois a seriedade e o com-prometimento com o mercado musical vão além de promover uma feira de negócios. Acho que merece até uma matéria completa sobre o que a Namm faz junto a escolas, ONGs e muitos outros segmentos em que atua. Sinto-me muito confortável, porém, para analisar sob uma perspectiva diferenciada a parte da feira no tocante a negócios.

Nos largos e engarrafados corredores algo mudou este ano. Parece que havia um número menor de expositores no segmento de tecnologia. Com os ‘grandes’ entrando cada vez mais neste setor, pequenos inventores ou desen-volvedores sumiram em relação a 2011.

Nos pequenos intervalos da nossa rotina de reuniões (eu estava acompanhando a diretoria da Quanta) e depois de três dias sem tempo para almoçar (rotina de quase to-dos lá), pude notar que poucas foram as ofertas de novos produtos ou grandes lançamentos no setor de tecnologia.

Posso dizer que havia uma repaginação de tecnologias e que o foco de inovação se voltava a produtos para iPad, iPhone etc. Interessante ver essa mudança em grandes fabricantes e a investida em terrenos ocupados antes por marcas como IK Multimedia e Tascam.

Na área de software me chamou a atenção a com-pra da Garritan pela Make Music (fabricante do software de notação musical Finale). En m, as antes disputadas bibliotecas da Garritan serão disponibilizadas de forma mais fácil ao mercado.

O que disseram os fornecedoresPorém, mais uma coisa me saltou aos olhos: alguns pri-vilegiados fornecedores estão mais atentos ao que acon-tece de verdade no Brasil. Enquanto muitos com os quais

Joey é gerente comercial da Quanta Music e sabe que tem um monte de novidades vindo em breve... pena não poder contar. Dúvidas, elogios, críticas ou sugestões: [email protected]

conversei (até de outros fornecedores que não os da Quanta) sabiam que o Brasil não havia tido crescimento no último trimestre de 2011, outros insistiam que nosso país é um oásis e que nossa economia está crescendo de vento em popa. Concordo parcialmente, e acredito que o Brasil esteja no caminho certo. Mas ainda temos um longo caminho por percorrer.

Ouvi de fornecedores que chegou-se a um ponto em que qualquer custo extra deveria ser cortado dos produtos a m de proporcionar mais competitividade às marcas e, nesse sentido, muitos estavam demitindo os seus representantes de vendas (que em geral sabem muito pouco do Brasil, mas acham que sabem tudo sem nunca vir para cá) para contratar gerentes de contas especí cos para a América Latina.

Em locais onde antes existia certa arrogância, pude ver sorrisos e gentilezas ao notar que éramos do Brasil. Interessante, não é?

Fornecedores dispostos a conceder mais vantagens e prazos aos distribuidores tupiniquins, mais vibran-tes com a estrutura pro ssional que se desenvolve por aqui. Legal notar que estamos no foco de empresas, mas, até quando?

A economia americana e a europeia não apresentam soluções de recuperação no curto prazo e há uma cer-ta dúvida quanto às eleições americanas. Mas esta é a nossa hora: Yes, we can! Por isso, de forma simpli cada,

conversei (até de outros fornecedores que não os da

Em 2012, a Namm teve recordes em todos os aspectos, inclusive negociações

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Joey Gross Brown Tecnologia Musical

apresento um guia de visita para aqueles que ainda não puderam ir à Namm e planejam fazê-lo ano que vem.

Para ter sucesso na Namm

1. Entenda o seu mercado e de na seu objetivo. Buscar fornecedores que num primeiro momento se mostram muito baratos em relação a marcas já

criadas no mercado é um grande erro. Pude ver um teclado controlador midi muito bonito e bem desenhado. Preparado para um software conhecido (bom, assim dizia o folheto), mas ao tocar uma nota, o atraso (latência) entre o momento do toque e o som era tremendo. Ou seja: não presta. Perguntei ao ‘especialista’ e obtive como resposta: era algo que eles ainda estavam para melhorar... Ou seja, se você não entende de controladores, faria um tremendo de um mau negócio. Isso se aplica a todos os segmentos. Na área de percussão vi produtos interessantes, mas de preços estratosféricos. Será que vale investir? Ou serão duas alegrias: uma ao comprar e outra ao conseguir um dia vender?

2. Pesquise antes o que deseja e marque reuniões. Quase ninguém é atendido só chegando e se apresentando. Havia pessoas que tinham 40

reuniões em um dia!

3. Controle a ansiedade: nem tudo que reluz é ouro. Viabilize um plano de negócios de quanto pretende investir e em qual segmento pretende entrar.

Só assim é possível ter objetividade na busca e ltrar marcas que já têm distribuição no Brasil. Importante: ao se aproximar de um fornecedor, tenha sempre ética pro s-sional — não é de bom tom tentar conseguir uma distri-buição baixando a lenha no distribuidor atual. Não é isso que vai lhe proporcionar seu objetivo, apenas vai causar uma má impressão a seu respeito e isso é muito difícil de recuperar depois. Faça-o por merecimento e baseado em números e competências.

4. Conheça de perto o que pretende vender. Se você não possui conhecimento técnico, leve alguém que tenha com você. Garanto que depois vai sair

bem mais barato.

5. Explore e conheça bem o seu concorrente e o que ele está apresentando ao mercado. Somente assim se criam estratégias de combate e uma

reação pode ser estudada de maneira a garantir certa estabilidade em suas vendas.

Até a próxima!

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Internacional Vic Firth

Com quase meio século atuando no mercado de baquetas, empresa tem apostado em parcerias para alcançar maior sucesso em nível globalPor Juliana Cruz

Vic Firth apostaem parcerias

A Vic Firth é uma das mais antigas fabricantes de baquetas para bateria

do mundo. Fundada em 1963, a empresa nasceu quando Everett ‘Vic’ Firth, timpanis-ta da Orquestra Sinfônica de Boston em 1951, começou a produzir manualmente ba-quetas para uso próprio, por acreditar que as peças dis-poníveis não serviam para o trabalho que ele realizava na orquestra. Quando seus estudantes do New England Conservatory descobriram, quiseram comprá-las e come-çaram a propagar o produto para bateristas locais à base do famoso boca a boca. Além das baquetas, atualmente a com-panhia também fabrica male-panhia também fabrica male-

baquetas, empresa tem apostado em parcerias para alcançar maior sucesso em

Vic Firth é uma das mais antigas fabricantes de baquetas para bateria

do mundo. Fundada em 1963, a empresa nasceu quando Everett ‘Vic’ Firth, timpanis-ta da Orquestra Sinfônica de Boston em 1951, começou a produzir manualmente ba-quetas para uso próprio, por acreditar que as peças dis-poníveis não serviam para o trabalho que ele realizava na orquestra. Quando seus estudantes do New England Conservatory descobriram, quiseram comprá-las e come-çaram a propagar o produto para bateristas locais à base do famoso boca a boca. Além das baquetas, atualmente a com-panhia também fabrica male-

baquetas, empresa

parcerias para alcançar

Vic Firth é uma das mais antigas fabricantes de baquetas para bateria

do mundo. Fundada em 1963,

na orquestra. Quando seus estudantes do New England Conservatory descobriram, quiseram comprá-las e come-çaram a propagar o produto para bateristas locais à base do famoso boca a boca. Além das baquetas, atualmente a com-panhia também fabrica male-

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Internacional Vic Firth

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tas de percussão orquestral, pads e porta-baquetas.

O músico e empresário Vic Fir-th hoje tem 81 anos e suas baquetas, há quase cinco décadas no mercado, continuam conquistando cada vez mais público e rmando novas parce-rias. A mais importante delas, inclusi-ve, ocorreu no início de 2011, quando a empresa anunciou uma fusão estra-tégica com a fabricante de pratos de bateria Zildjian.

Fusões e parceriasDe acordo com Mark Dyke, di-

retor de vendas e marketing da Vic Firth, a união das companhias se deu por ambas serem de origem familiar e possuírem filosofias de trabalho semelhantes. Vic Firth, presidente da empresa, falou sobre o propósito da fusão: “Esta união representa a oportunidade única para alavancar nossas posições de liderança nas categorias de baque-tas e pratos de bateria. Estou an-sioso pelos próximos anos de cres-cimento e sucesso que virão”.

Ainda assim, Dyke a rma que as em-presas continuam trabalhando de forma autônoma para manter as fortes parce-rias conquistadas individualmente. “Isso permite que ambas enfatizem seus pró-prios programas para permanecer a nú-mero 1 em suas categorias de produto”, explica o diretor de marketing.

Durante cerimônia realizada na Musikmesse 2011, em Frankfurt, Alemanha, a fabricante interna-

HOJE A VIC FIRTH ESTÁ ENTRE AS CINCO PRINCIPAIS MARCAS DISTRIBUÍDAS PELA IZZO, REPRESENTANDO EM TORNO DE 5% DOS NEGÓCIOS EM GERAL

Craigie Zildjian e Vic Firth: fusão entre as duas companias ocorreu em 2011

cional de baquetas homenageou a empresa que considerou sua melhor distribuidora para a América Latina, a brasileira Izzo Musical.

A entrega do prêmio contou com a presença do fundador da compa-nhia. “Para a Izzo foi muito impor-tante receber esse reconhecimento. Isso é fruto de muito trabalho e de-dicação. Agradecemos a todos os lo-jistas, representantes e músicos que fazem parte dessa conquista”, disse a diretora de marketing da distri-buidora, Simone Storino.

Mark Dyke explicou que a Izzo teve um ano excelente, combinando vendas, promoções e programas ar-tísticos e educacionais. “Ao enfatizar

esses programas, a marca teve uma grande exposição para todos os usu-ários de baqueta, independentemen-te de seu nível de conhecimento. O aumento do marketing, das vendas e da participação da marca foi fan-tástico”, entusiasmou-se o executivo.

Dyke conta que a Izzo foi escolhida para representar a marca na América Latina por também se tratar de uma conhecida empresa familiar. “Eles acu-mularam muitos sucessos ao longo de seus 92 anos e continuam a dominar o mercado com seus fortes programas de distribuição e relacionamento”, conclui.

Estratégia certeiraNo passado, a Vic Firth oferecia

suas linhas de produtos por meio de vários distribuidores para garantir uma cobertura completa do merca-do em todo o Brasil. Isso ajudou os bateristas e percussionistas a ter um leque amplo de opções para compra, mas, ao mesmo tempo, a questão do preço começou a preocupar a fabri-cante. “Nossos parceiros comerciais estavam relutantes em realizar pro-moções ou oferecer apoio de ma-rketing, por exemplo, porque não

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Internacional Vic Firth

Top 3 Vic FirthAlgumas linhas de baquetas que você precisa ter na sua loja e por quê:

Linha American Classic: combina a tradi-ção e o estilo Vic Firth. Com um som mais cheio, são feitas de nogueiras (hickory) selecionadas — uma madeira densa exível para um som mais pro-nunciado. A nogueira também é capaz de supor-tar uma grande quantidade de choques e batidas, prometendo maior durabilidade. As pontas de nái-lon têm um corte bem profundo para aumentar a resposta nos pratos e se encaixam perfeitamente na baqueta, pois possuem exatamente o mesmo formato que as pontas de madeira, proporcionan-do ao músico a sensação de semelhança com os modelos originais com ponta de madeira.

Linha American Heritage: apresenta as mesmas dimensões dos modelos mais populares da linha American Classic, mas são feitos de bordo (maple) para dar maior rebote e exibilidade ao mú-sico. Esta série permite que os bateristas tenham a mesma sensação de seus modelos favoritos da linha American Classic, mas com um som mais leve.

Linha American Custom: é composta por uma variedade de modelos concebidos e de-senvolvidos pela Vic Firth para artistas e profes-sores. O conceito de uma superfície arredonda-da marcante serve para projetar a baqueta com grande exibilidade e rebote. A linha American Custom é recomendada para o artista que toca tipos mais leves de estilos musicais.

Sistema de impressão do logo

Uma das etapas do corte de madeira

tinham a segurança de que seu trabalho seria consolidado ou se seria feito pelo concorrente”, explica Dyke. Por conta disso, a empresa ameri-cana optou por trabalhar com um distribuidor exclusivo: “Sabemos que o Brasil é um mercado importante e está em ascensão. Por isso, pre-cisa ser trabalhado de uma forma apropriada”.

Ainda de acordo com Dyke, o aumento da dis-tribuição da Vic Firth na região parte da política da própria fabricante de se manter aberta às suges-tões e desa os apresentados por seus parceiros.

Durante esta entrevista, o executivo anun-ciou que pretende vir ao Brasil neste ano, para visitar algumas lojas e traçar novas estratégias

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Internacional Vic Firth

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Izzo fala sobre a marca A distribuidora da marca no Brasil é a Izzo Musical. Para saber como andam os ne-gócios da Vic Firth no País, conversamos com Simone Storino, diretora da empresa, e Alexandre Valente, gerente comercial. Con ra a seguir.

Que ações implementadas pela Izzo foram responsáveis pela homenagem concedida pela Vic Firth? Fizemos um grande trabalho de distri-buição, atingindo mais de 1.500 PDVs com os produtos Vic Fir-th, incrementando em mais de 50% os negócios da marca no Brasil entre 2010-2011. Também apoiamos eventos, realizamos parcerias com clientes e workshops com endorsees.

Quanto as vendas de produtos Vic Firth representam no fatura-mento da Izzo? Hoje a Vic Firth está entre as cinco principais marcas distribuídas pela Izzo, representando em torno de 5% dos negócios em geral.

Com quais produtos Vic Firth a Izzo trabalha? Existem itens especí cos direcionados ao público brasileiro? A Izzo Musical trabalha com a linha completa da Vic Firth, in-cluindo equipamentos de áudio e treino. Todos os produtos que distribuímos da Vic Firth são destinados a atender à demanda da América Latina, não existindo um mix de produtos especí -cos para o Brasil ou outros países.

Quais são os critérios de distribuição de produtos da marca? Não existem critérios especí cos por região, mas por tipo de loja/per l de cliente. Para lojas menores, oferecemos linhas básicas de entrada, como a Nova. Para as lojas de médio porte, sugerimos um mix com mais opções da marca, como as linhas American Classic, American Heritage e American Custom, modelos signatures que têm bastante procura no mercado. Já para as lojas maiores, suge-rimos serem referências de venda de baquetas no mercado, traba-lhando com todos os modelos e produtos da Vic Firth.

O que os produtos Vic Firth repre-sentam hoje, em sua opinião?Ter produtos Vic Firth na loja é ga-rantia de prestígio, vendas e lucro.

buição, atingindo mais de 1.500 PDVs com os produtos Vic Fir-

Priscila e Simone Storino, da Izzo, com o prêmio de melhor distribuidora da AL

junto à Izzo, além, é claro, de participar da próxima edição da Expomusic. Dyke também adiantou que a empresa está feliz com o trabalho realizado em toda a América Latina e que pretende maximizar ações promocionais para dar continuidade à expan-são da marca na região.

lhando com todos os modelos e produtos da Vic Firth.

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Recursos Humanos Treinamento

10 dicas para treinar equipes de venda

Vivemos uma época de grande velocidade de transformações. Neste contexto mutável, pro-

liferam mitos organizacionais a exigir per s e personalidades de nidas para determinada função. A maioria dos ‘gurus’ a rma que uma pessoa comum nunca conseguiria ser um bom vende-dor. Então, os testes para a contratação procuram identi car a discursividade, a ambição, a proatividade — veri car a ‘taxa de testosterona’ para buscar e contratar somente aqueles que são bons de combate. Ou seja: buscam-se pitbulls. Eles teriam a ‘base’ perfeita para a ação.Mas será que é fácil lidar com um animal feroz e indócil em sua equipe? Alguém cujo gosto pela competitividade extra-pole limites éticos? Que talvez não hesi-tasse em colocar em risco o faturamen-to ou a equipe só para não perder uma parada? Ou que se desmotivasse logo com a rotina da empresa (ou do gerente), espalhando o vírus do pessimismo? Pois bem! Então não se trata de uma questão de forma, mas de conteúdo.

Per l idealComo identi car as pessoas certas para desempenhar um papel de nido? Além disso, temos a problemática do treina-mento, do compromisso, das relações hierárquicas, da satisfação do cliente. A construção do valor deve orientar nos-sos passos. Se comportamentos podem ser medidos em condições de labora-tório, avaliar consciências é difícil. Por

O per l de um pro ssional de vendas mudou tanto quanto o per l do consumidor. Da contratação ao treinamento, leia dez conselhos para montar uma equipe de vendas que saiba agir no PDV da atualidadeLuís Sérgio Lico*

isso, devemos re etir muito para esca-par à contradição, em nosso esforço de montar uma equipe campeã.

Um erro comum é ostentar dois tipos de discursos: um que valoriza a capaci-dade de superação: ‘Acredite em você! Desenvolva suas capacidades! Você pode vencer!’. E outro, mais pragmático, que a rma: ‘Este não serve, não nasceu para vender! Não estou aqui para ensinar nin-guém!’ Mas... nossa personalidade é cons-truída a partir de interações com o meio e descobrir e lapidar potenciais é justamen-te a base de formação de times imbatíveis. Não somente pessoas, mas um clima organizacional que possibilite distinguir

entre capacidade e competência. Um pro ssional que ‘já vem pronto’ pode também trazer vícios indesejáveis ou, simplesmente, ser refratário a qualquer esforço de treinamento. Ou seja, não é ca-paz, embora competente.

Encante o clienteDependendo do tipo de atividade co-mercial, uma pessoa paciente e gentil vende muito mais que alguém ‘ansioso para fechar’. Hoje vale mais a discipli-na, o planejamento e a regularidade que um fenômeno passageiro. Aliás, neste atual mundo frio, impessoal e globalizado, a boa educação e a segu-

Uma pessoa paciente e gentil vende muito mais que alguém ansioso para fechar

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Recursos Humanos Treinamento

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rança no trato são o que realmente ‘en-cantam’ o cliente. Pitbulls ameaçam! No ponto de venda é preciso apresen-tações diferenciadas visando despertar a atenção, o interesse e o desejo dos clientes. Trabalhar não a pressão, mas a comunicação persuasiva, explorando todos os aspectos sensoriais. Por isso, uma topograa de autogestão deve ser implementada desde a contratação e não deve car presa a estereótipos.

Depois, alinhar a missão por meio de outras etapas: integração, treina-mento, horizonte de metas, normas e convivência. Para isso, sugerimos algumas opções técnicas que podem ajudar neste trajeto:

1. O primeiro passo é denir quais são as réguas de competên-

cias e anunciá-las corretamente, com um perl que seja abran-gente. Não exclua quem demons-tre possuir capacidades que pos-sam ser treinadas depois, isso pode oferecer vantagem compe-titiva. Lembre-se, portanto, de não restringir a faixa etária, gênero, raça ou você corre o risco de perder talentos!

2. Após ter selecionado, a me-lhor maneira de escolher é ver quem realmente está compro-

metido e deseja contribuir. Treinamen-to, integração e acompanhamento são fundamentais nesta etapa para garantir a qualidade do desempenho. Deve-se deixar claro que todos são responsáveis pelo negócio e devem ter iniciativa e co-nhecimento: isso é autogestão.

3. O varejo não é mais comér-cio, mas, sim, prestação de serviço. Não se tem mais um

produto para vendê-lo a alguém. Você precisa conhecer o seu público-alvo, saber o que ele precisa e arranjar esse produto para ele. O conceito mudou de marketing de produto para marketing de serviço. Embora descaracterizado, ainda

predomina o bom relacionamento. Cons-trua isso, seja em que modalidade for.

4. A concorrência não se dá mais por um meio físico. Há uma competição globalizada

e virtual. A venda tem de ser uma ex-periência do produto. Percepção é igual à realidade. Tudo é feito pelos cinco sentidos: você precisa ver, cheirar, pe-gar, ouvir e degustar. E quanto mais sentidos você apropriar ao seu produto, mais fácil será a sua venda. Deixe claro à equipe que o bom vendedor é aquele que é capaz de servir ao cliente e faça-o ter consciência disso.

5. Deve-se aprender a crescer junto com o consumidor. Hoje se investe muito em design,

lojas bonitas, amplas, mas sem calor hu-mano. Venda é emoção. Por isso a agres-sividade não serve! É preciso ter PAIXÃO!

6. Conheça o que vende e en-sine isso à equipe: um clien-te não compra um sofá, mas

uma experiência de conforto em sua casa. Não adquire uma luminária ou um tapete, mas decoração para si e para mostrar aos outros. Não se con-somem produtos, mas a interpretação por trás deles: sucesso, elegância, sta-tus, praticidade, destaque, sonhos rea-lizados. Para isso ele deve ser atendido de forma técnica e cortês.

7. Fique atento às fases da venda: abordagem ativa (sem grudar), levantamento de in-

formações (perguntas inteligentes), apresentação de produtos (sintética e objetiva), tentativas de fechamento (sim, são várias), trabalho de objeções (se há objeção, há interesse), conclusão e agradecimento (gentileza gera genti-leza) e pós-vendas (é fácil vender para clientes satisfeitos).

8. Focar as técnicas de ven-das nos pontos-chave: per-ceber coisas sob o ângulo

do cliente, oferecer sempre o item de maior valor agregado, tentar a venda de produtos adicionais. Evitar dis-cussões sobre pontos de vista, evitar

que se fale demais. Oferecer soluções, dar forma denida ao pensamento da outra pessoa, encontrar o ponto vulnerável para fechamento do negócio.

9. Reunir e dar feed-back regularmente. Criar campanhas de

incentivo não somente relacio-nadas a metas, mas a processos e situações que podem ser me-

lhorados no dia a dia da empresa. En-gajar todos nas mudanças e processos. Criatividade é um lado do triângulo do sucesso. Os outros dois são conhe-cimento e administração.

10. Além do conhecimen-to de mercado, produtos e serviços, deve-se de-

senvolver a Liderança Ativa, ou seja: a Excelência em Comandar. Gerir pesso-as é diferente de gerir produtos. Somen-te quem aplica no dia a dia toda a sua energia criativa, conhecimento e disci-plina pode estar seguro de não ser en-ganado por falsas impressões ou perder vendas por percepções equivocadas.

*Luís Sérgio Lico é palestrante, consultor,

especialista em educação corporativa e escreve

para o site Administradores.com.br,

onde este artigo foi originalmente publicado.

Para saber mais: www.consultivelabs.com.br

OS TESTES PARA A CONTRATAÇÃO PROCURAM

IDENTIFICAR A DISCURSIVIDADE, A AMBIÇÃO, A PROATIVIDADE, MAS SERÁ QUE É FÁCIL LIDAR

COM UM ANIMAL FEROZ E INDÓCIL EM SUA EQUIPE?

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Marketing Eagle

Cinco anos em doisCom intenso trabalho de marketing nos dois últimos anos, a Golden Guitar Instrumentos Musicais conquistou metas previstas para cinco anos. O departamento de marketing foi um dos grandes responsáveis. Conheça as ações que levaram a esse sucesso e veja o que acontecerá em 2012Por Itamar Dantas. Entrevista de Ana Carolina Coutinho

dirigidos ao consumidor nal — Eagle XP —, a contratação de endorsees de peso, como Alexandre Hard e Fernando Anitelli (da banda Teatro Mágico), e a mais ousada de suas ações: disponibi-lizar para download o projeto integral de um violão desenvolvido pela Eagle, o Anitelli Series, o primeiro violão open source do mundo.

Focando em marketing e também realizando controle mais rígido no desenvolvimento e qualidade dos pro-dutos com a ajuda dos endorsees, me-tas estipuladas para cinco anos foram alcançadas em dois. Hoje, a Eagle é a marca mais forte do grupo. Laet con-versou com a M&M para contar o se-gredo desse sucesso, quais são os pró-

ximos planos em marketing, e o resgate da Golden como marca premium. Vem bastante coisa por aí!

Por que focarem mais na Eagle do que nas outras marcas da Golden? Quando iniciamos o trabalho de gestão de identidade das marcas na empresa, a escolha da Eagle como a primeira foi quase natural, pois era uma marca mais fácil de ser trabalhada naquele momento. Condições de mercado favoráveis, uma marca que tinha maior presença na men-te dos consumidores, que estava intima-mente ligada à relação custo-benefício. Atualmente, nossas pesquisas mostram que a relação custo-benefício ainda con-

À esq.: Miguel De Laet, coordenador de comunicação e marketing e Wagner Camoleze, designer de produtos

Fundada em 1983 pelos irmãos e Hsiung Chang e Steven Chang, a empresa Golden Guitar Instru-

mentos Musicais Ltda. é detentora da marca homônima Golden, e das marcas Eagle, Shelby e Hofma.

A companhia tem foco em instru-mentos de cordas, mas também apos-ta forte em sopro e, em escala menor, em arcos.

Nos anos 80, a empresa teve grande sucesso com a venda de guitarras Golden, que eram re-ferência na época e as mais de-sejadas pelos consumidores. E inovou, nos anos 90, com a intro-dução da marca Eagle e o acerto mas-sivo no formato OEM, que consolidou a marca no mercado nacional. Porém, com a abertura de mercado, as grandes marcas também aportaram, gerando forte concorrência. “O passado da Gol-den nos anos 80 e o seu desaparecimen-to nas décadas seguintes está relaciona-do, como bem lembrado, à abertura de mercado e ao aumento de concorrência. Havia a política empresarial de se cons-truir instrumentos de qualidade, o que tornava inviável a fabricação em grande escala”, explica Miguel De Laet, coorde-nador de comunicação e marketing da empresa, e um dos responsáveis pela re-viravolta recente das marcas da Golden.

Foi no nal da primeira década dos anos 2000 que a empresa iniciou nova fase. Em 2010, ao entrar no time, De Laet começou uma estratégia agres-siva de marketing por meio das redes sociais, inúmeras promoções, eventos

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Marketing Eagle

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tinua associada à marca, mas sua presen-ça é bem menor. Valores como qualidade, design e inovação são mais lembrados pelo nosso público no atual momento como características da marca Eagle.

E as outras marcas, como estão posicionadas?A Hofma, na visão institucional, é uma marca que possui em sua linha instru-mentos exóticos, como o YD-40 (vio-lão Gipsy Jazz), entre outros. A Shelby é a marca em que a empresa trabalha instrumentos para os consumidores encontrarem qualidade a um preço bastante acessível — nosso produto de combate, tecnicamente falando. Em 2012, a Golden estará sensivelmente posicionada acima da marca Eagle e será considerada nossa custom.

Qual foi o crescimento real da marca em 2010 e 2011?Em 2010 o crescimento foi de 12%. Os da-dos de 2011 ainda não foram recebidos.

Quais ações foram execu-tadas para que esses nú-meros se concretizassem?Promoção em vendas, intensi cação do trabalho em mídia, criação de um cast de endorsees, monitoramento de stakeholders e concorrência, treina-mento para nossos vendedores e re-presentantes, aposta em novos merca-dos (premium) com os produtos Eagle, criação de eventos e promoções.

EM 2012, COMEÇAREMOS A DESENHAR A

MARCA GOLDEN COMO UMA MARCA

CUSTOM

Top 5 Golden Guitar Instrumentos MusicaisInstrumentos MusicaisInstrumentos Musicais

Golden GSH 560 Vencedora do Prêmio Equipo de Ouro da revista Guitar

Player, considerada uma das melhores opções de guitarra semi-hollow do mercado.

Eagle EAS10 O instrumento mais

desejado da marca. Foi considerado o principal

lançamento da indústria musical em 2011 pela

imprensa e crítica especializada.

Eagle GL36

Sucesso de vendas.Segundo a empresa, o seu

design conquistou o mercado e a concorrên-

cia, inspirando mode-los de outras marcas do setor.

especializada.

Eagle GL36

Sucesso de vendas.Segundo a empresa, o seu

design conquistou o mercado e a concorrên-

Eagle GL36

Sucesso de vendas.Segundo a empresa, o seu

Hofma HMF 250 Um dos mais vendidos, o

modelo foi um dos pri-meiros a ser lançado uti-

lizando mogno no tam-po, dando ao produto

uma aura exótica muito bem recebida pelo pú-

blico consumidor.

Um dos mais vendidos, o

Eagle EPS 10 Saxofone desenvolvido ao lado de

André Paganelli, um dos prin-cipais saxofonistas do País, com sólida carreira interna-cional. Confeccionado com

tudel de prata maciça e corpo em bronze 80/20 para maior projeção, riqueza de

harmônicos e volume.

André Paganelli, um dos prin-cipais saxofonistas do País, com sólida carreira interna-cional. Confeccionado com

André Paganelli, um dos prin-cipais saxofonistas do País, com sólida carreira interna-cional. Confeccionado com

Quais ações foram dire-cionadas ao lojista e quais foram os resultados? A marca não mudou de forma signi- cativa o seu relacionamento com o lojista. De qualquer modo, em 2012 temos planos de intensi car nossas ações no PDV e facilitar ainda mais o relacionamento da empresa com o lo-jista por meio de uma ação que, futu-ramente, revelaremos a vocês.

Quais foram as principais bases e estudos parareposicionar a Eagleno mercado?As pessoas querem se apaixonar por marcas, todos desejamos nos encantar por novos produtos, como consumidores desejamos acreditar em uma promessa. Quem diz o contrário se engana. Este é o fator determinante que cria sonhos de consumo e marcas de sucesso em qual-quer mercado, inclusive o nosso.

Foi pensando nisso que desenvol-vemos um planejamento estratégico baseado nos novos valores (qualidade, inovação, design) que alinhou todas as ações de comunicação e norteou o desenvolvimento dos novos produtos. Tudo isso foi baseado em pesquisas de mercado da própria empresa que foram cruzadas com pesquisas de mer-cado de outros segmentos, e, é claro, muita intuição. A nal, nosso mercado possui poucos dados e muitos deles ge-ram certa descon ança. É importante possuir uma base para ter segurança nesse caminho tão obscuro.

Qual era a meta inicial?Ela foi concretizada?A meta inicial era reposicionar a marca Eagle e inseri-la no mercado de instrumentos musicais premium. Es-tar mais presente na mente dos consu-midores e transformar a marca em um signo desejado para 30%-40% do nosso target. As metas foram estabelecidas para cinco anos e nós conseguimos alcançá-las! Com isso, iremos antecipar

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Marketing Eagle

algumas ações e iniciar o período de maturação da marca Eagle, pensando em solidi cá-la no segmento.

As outras marcas também serão reposicionadas? Pesquisas apontam que iremos saltar de 5 milhões de estudantes para 34 milhões, devido ao projeto ‘música nas escolas’. Vinte e nove milhões de pessoas que, do nada, irão nascer para a música? Não é bem assim! Além disso, se acreditarmos que este público que cresce devido ao projeto terá o mesmo comportamento do nosso ‘minimercado’ musical, iremos cometer o maior erro de nossas vidas! Pensando nisso, cada marca terá uma identidade muito bem desenhada e característica para atender públicos característicos e que estejam intimamente identi cados com os nossos produtos e o conceito da marca.

Em 2012, começaremos a desenhar a marca Golden como uma marca custom. O próprio nome já remete aos valores que os produtos devem se ins-pirar. Golden remete à cor dourada, ao ouro, que representa os mais nobres valores, as mais nobres virtudes. A

medalha de ouro é destinada ao ven-cedor, apenas a ele! Assim será a Gol-den, uma marca que trará ao músico tudo que houver de melhor no merca-do, pois ele merece isso!

O designer Wagner Camoleze está desenvolvendo modelos que trarão soluções inovadoras no que se refere à ergonomia do instrumento e um design diferenciado. Queremos, com isso, trazer um novo conceito de instrumentos musicais especial-mente desenvolvidos para o músico mais exigente.

Quais são as próximasmetas para a Eagle?Devemos pensar em market share, e intensi car algumas ações para nos posicionarmos entre as marcas líde-res de instrumentos musicais do País em um prazo de cinco anos. Além disso, estreitar ainda mais nosso re-lacionamento com os stakeholders.

Esse crescimento daEagle se re ete nas outrasmarcas da empresa?Na Hofma, principalmente. Isso porque existe uma percepção do consumidor

de que a Hofma se refere a uma linha B da Eagle. Essa percep-ção não era o desejo da empresa quando a marca Hofma foi cria-da, mas o público leva em consi-deração inúmeras associações e é independente das vontades de uma instituição. Estamos estu-dando como isso se desenvolveu para de nir as ações para a Ho-fma no futuro.

O que signi ca marketing para a empresa hoje?Primeiro acho importante deixar claro que o conceito de marketing mix, usu-almente utilizado por muitos, deu lugar ao mix de marca. O que isso quer dizer na prática? Quando tenho a estrutura de marketing mix, a marca está margi-nalizada, abaixo da publicidade (ou co-municação). Ao adotar o mix de marca, todos os elementos fundamentais, como logística, comunicação, posicionamen-to, produto etc., servem à marca e a tudo que ela representa. Para descobrir o que uma empresa utiliza estrutural-mente é simples: o foco está no produto? Estamos falando de marketing mix. O foco está na marca? Ou melhor, quando consumimos determinado produto ou serviço pensamos naquilo que ele repre-senta? Neste caso, estamos pensando em mix de marca e, inevitavelmente, em uma empresa que está focada na gestão da identidade de suas marcas.

Qual foi o produto da Eagle mais vendido em 2011? O modelo mais vendido de 2011 foi o modelo GL 36, nosso sucesso de vendas há 15 anos.

O que o lojista pode espe-rar da Golden em 2012?Mais opções em nosso catálogo para oferecer aos seus clientes. Uma empre-sa parceira e atuante que deseja ajudá--lo em seu crescimento. E, é claro, mar-cas que possam agregar valor ao seu negócio. Queremos que o lojista tenha a percepção de que trabalhar com nossas marcas é sinônimo de busca pela exce-lência e respeito ao músico.

DEVEMOS INTENSIFICAR ALGUMAS AÇÕES PARA NOS POSICIONARMOS ENTRE AS MARCAS LÍDERES DE INSTRUMENTOS MUSICAIS DO PAÍS NO PRAZO DE CINCO ANOS

Raio XNome da empresa: Golden Guitar Instrumentos Musicais Ltda.Proprietários: Os irmãos The Hsiung Chang e Steven ChangFundação: 1983Funcionários: 50Marcas: Golden, Eagle, Shelby, Hofma

EagleContato: (11) 2931-9130

www.eagle.com.br

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ERRO DE PARALAXE

é baterista, pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e mestre em Comunicação e Mercados.Além de lecionar Planejamento Estratégico na Universidade Anhembi Morumbi, é autor do livro Dominando Estratégias e Negócios.Site: www.marketingenegocios.com.br

ALESSANDRO SAADE

MARKETING E NEGÓCIOS

VOCÊ ANALISA O MERCADO DA POSIÇÃO CORRETA? CONHEÇA ALGUNS CASOS DE EMPRESAS QUE MOSTRAM A IMPORTÂNCIA DE SABER, CORRETAMENTE, QUAL É O SEU FOCO

O título deste artigo me reme-te aos tempos de aluno de eletrotécnica, dono de estú-

dio e baterista pro ssional. Já vai um bom tempo...

Ele diz respeito ao erro que ocor-re pela observação equivocada na escala de graduação causada por um desvio ótico gerado pelo ângulo de visão do observador. Se você olha da posição errada, a ‘leitura’ do resulta-do pode sair sem precisão, apesar de a medição ter sido correta.

Trazendo o conceito para o nosso mercado, gostaria de provocá-lo, per-guntando se você analisa o mercado da posição certa. Está acompanhan-

do as mudanças?No nal do ano fui aos Estados

Unidos me atualizar num curso de empreendedorismo e uma das mui-tas revistas que comprei, e li, nesse período trazia uma lista de produtos e serviços que desaparecerão ou terão seu momento ou forma de consumo alterados. Não diz respeito direto ao mercado de música e entretenimento, mas nos faz pensar seriamente sobre como estamos fazendo negócios.

De onde você está olhando?Por lá, o Cupcake Gourmet foi o pri-meiro abatido! “Chega de frescura.

Abusamos da indulgência. Voltemos às simples coberturas de confeitos e vamos comer bolinhos”, dispara a re-vista. Logo em seguida foram as Fres-curas para Pets! Chega de spa para seu gatinho, aulas de natação para sua tartaruga ou mesmo manicure para seu cachorro. “Eles são animais… Não estão nem aí para isso.” Até as com-pras coletivas estão na mira da revis-ta. Vale mesmo a pena comprar aque-la massagem de que não precisamos, com um dinheiro que não temos, só porque está com 50% de desconto? Não é porque todos estão fazendo que vai continuar funcionando...

Lembro de meus gravadores de

Se você olha da posição errada a “leitura” do resultado pode sair sem precisão, apesar de a medição ter sido correta

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rolo Teac/Tascam, lindos, robustos, imponentes, com sua rotação caden-ciada, fazendo os rolos dançarem um verdadeiro balé. Já pensou se não tivessem evoluído para outros tipos de registros sonoros? O negócio deles não é gravar em rolos magnéticos. O negócio é o registro de som, não im-porta a mídia, o formato. É o mesmo princípio que há 30 anos levou a Shell a deixar de ser uma empresa de petró-leo para ser uma empresa de energia! E desde então, neste novo guarda--chuva cabe tudo: novos patamares tecnológicos, preparo para novas de-mandas técnicas e jurídicas e novos insumos energéticos.

Com o nosso mercado não é dife-rente: foco no cliente, em como ele usa os nossos produtos e serviços e muito cuidado na observação. Se mal anali-sado, podemos aumentar o problema e não solucioná-lo.

Foco no problemaou na solução?A tônica no curso foi foco no cliente, em primeiro lugar. Em segundo, foco no cliente. E para saber o terceiro pon-to importante, pergunte ao cliente! Mas preste atenção em como ele fala, se comporta... Isso é tão ou mais im-portante que a resposta: os músicos jamais responderiam que desejam um a nador eletrônico acoplado ao ins-trumento ou à pedaleira. Simplesmen-te lhe pediriam um diapasão diferente. Em vez de projetores que utilizam o sistema de prisma para gerar diversas cores, os técnicos responderiam que precisam de um sistema mais rápido e con ável para a troca das gelatinas.

Não sei se já ouviu este caso, mas no início do programa espacial, os norte-americanos se depararam com um problema intrigante: as canetas esferográ cas não funcio-navam sem gravidade, impedindo o registro de informações importan-tes na missão. Juntaram então seus

MUITO CUIDADONA OBSERVAÇÃO.SE MAL ANALISADO, PODEMOS AUMENTAR O PROBLEMA E NÃO SOLUCIONÁ-LO

mais ilustres cientistas, e após um ano e 1 milhão de dólares, desenvol-veram uma caneta que escreve sem gravidade, em temperaturas baixís-simas e até de cabeça para baixo! Os russos usaram um lápis...

Entenda corretamente o problema, foque na solução, emule o comporta-mento do seu cliente, desenvolva cená-rios e encontre a solução correta!

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Capa Contemporânea

Muito alémdo sambaContemporânea se reestrutura para trabalhar os espaços dentro dos pontos de venda e mais: luta contra a desindustrialização do mercado nacionalPor Ana Carolina CoutinhoColaborou: Daniel Neves

Enquanto você lê essas linhas, o Carnaval já pas-sou, mas para mim — que as escrevo — ele ain-da nem chegou; falta uma semana. Assim, vários

canais de TV divulgam os comerciais da cobertura da maior festa popular do planeta e — talvez você tenha re-parado — sempre que mostram a bateria das escolas, lá está o símbolo da Contemporânea em algum, ou alguns, dos instrumentos.

Pode-se se dizer que a formatação do con-ceito de marca no mercado de percussão é algo relativamente novo, de uns 60 anos para cá, e a especialização de empresas como Contemporâ-nea e Gope foi uma das grandes forças motoras responsáveis por essa consolidação e dissemina-ção não só no Brasil, como no mundo.

Fundada a partir de uma o cina de instru-mentos de fanfarra em 1951, o local era um reduto de carnavalescos, ritmistas e compositores que vinham do Rio de Janeiro para divulgar o samba em São Paulo.

O dono da o cina, Miguel Fasanelli, trocando ideias com os músicos, começou a fazer experi-mentações nos instrumentos de fanfarra. “Mudan-do as medidas, os bombos de fanfarra se transfor-mavam em surdos; já os surdinhos de fanfarra se transformavam em repiniques”, conta Roberto Guariglia, sobrinho de Fasanelli (já falecido) e di-retor da Contemporânea.

Logo a o cina tornou-se uma loja e, paralela-mente, continuava a inovação direcionada a criar instrumentos rítmicos. Durante anos, a empresa passou a fornecer instrumentos para artistas de

do sambaContemporânea se reestrutura para

pontos de venda e mais: luta contra a desindustrialização do mercado nacional

nquanto você lê essas linhas, o Carnaval já pas-sou, mas para mim — que as escrevo — ele ain-da nem chegou; falta uma semana. Assim, vários

canais de TV divulgam os comerciais da cobertura da maior festa popular do planeta e — talvez você tenha re-parado — sempre que mostram a bateria das escolas,

do sambaContemporânea se reestrutura para

pontos de venda e mais: luta contra a desindustrialização do mercado nacional

nquanto você lê essas linhas, o Carnaval já pas-sou, mas para mim — que as escrevo — ele ain-da nem chegou; falta uma semana. Assim, vários

canais de TV divulgam os comerciais da cobertura da maior festa popular do planeta e — talvez você tenha re-parado — sempre que mostram a bateria das escolas,

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Capa Contemporânea

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todo o Brasil. Mas foi com o surgimento do pagode que surgiu a necessidade de criar novos produtos. Assim vieram o tantam, o rebolo, o repique de mão e seus acessórios.

Na década de 1990, por uma questão mercadoló-gica, loja e fábrica seguiram rumos diferentes: “Essa fase de separação foi difícil, principalmente na parte administrativa, que permanecia no mesmo escritório, com os mesmos pro ssionais. Aos poucos as coisas fo-ram se encaixando em seus lugares e tudo deu certo. Hoje as empresas estão separadas, independentes e de vento em popa”, explica Guariglia.

Marco culturalNo Brasil, o mercado de percussão carrega a enorme responsabilidade de representar a cultura de um povo. Seus instrumentos dão vazão ao samba, entre outros ritmos, e representam o nosso país mundo afora. Ti-rando o caráter poético, instrumentos de percussão

no Brasil fazem parte do dia a dia, do churrasco, do happy hour, do clube de futebol. É um mer-cado aquecido pela festividade e diretamente relacionado ao entretenimento.

De acordo com a pesquisa realizada em 1.500 residências em oito Estados brasileiros, pela Synovate Research e sob encomenda da

Música & Mercado, o instrumento de percussão aparece em 5º lugar como um dos mais presentes

nas residências brasileiras. Outra vantagem: o ensino é informal. Não é raro ver alguém comprando

um instrumento de percussão para ‘brincar’ com os amigos e festejar o Carnaval.

De acordo com Guariglia, entretanto, o mercado necessita entender e valorizar o segmento. “Os instrumentos de percussão são avaliados pelos lojistas como aqueles produtos que têm pouca saída na loja, que não vendem, são para os clientes que só querem os instrumentos mais baratos, que tomam muito espaço. Isso faz com que eles, equivocadamente, destinem a menor parte da sua verba de compra para a percussão”, analisa o executivo.

ESTAMOS TRABALHANDO FORTE PARA TENTAR CONSCIENTIZAR OS LOJISTAS DE QUE SE COLOCAREM INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO NAS LOJAS, PRODUTOS COM A QUALIDADE QUE O CLIENTE DELES ESPERA ENCONTRAR, ELES IRÃO FAZER UM BOM NEGÓCIO

todo o Brasil. Mas foi com o surgimento do pagode que surgiu a necessidade de criar novos produtos. Assim vieram o tantam, o rebolo, o repique de mão e seus acessórios.

gica, loja e fábrica seguiram rumos diferentes: “Essa fase de separação foi difícil, principalmente na parte administrativa, que permanecia no mesmo escritório, com os mesmos pro ssionais. Aos poucos as coisas fo-ram se encaixando em seus lugares e tudo deu certo. Hoje as empresas estão separadas, independentes e de vento em popa”, explica Guariglia.

Marco culturalNo Brasil, o mercado de percussão carrega a enorme responsabilidade de representar a cultura de um povo. Seus instrumentos dão vazão ao samba, entre outros ritmos, e representam o nosso país mundo afora. Ti-

ensino é informal. Não é raro ver alguém comprando um instrumento de percussão para ‘brincar’ com os amigos e festejar o Carnaval.

necessita entender e valorizar o segmento. “Os instrumentos de percussão são avaliados pelos lojistas como aqueles produtos que têm pouca saída na loja, que não vendem, são para os clientes que só querem os instrumentos mais baratos, que tomam muito espaço. Isso faz com que eles, equivocadamente, destinem a menor parte da sua verba de compra para a percussão”, analisa o executivo.

COM A QUALIDADE QUE O CLIENTE DELES ESPERA ENCONTRAR, ELES IRÃO FAZER UM BOM NEGÓCIO

Na entrevista a seguir, Guariglia destaca as peculiaridades do segmento de percussão, as tendências no setor e fala sobre a história da Contemporânea, e por que não dizer?, um pouco da história do Brasil. Ou você não viu a cobertura do Carnaval na TV?

Seu negócio é o samba?Já foi. Hoje o pessoal usa os instrumentos em outros estilos. O funk usa pandeiro; o rock, a malacacheta; o pandeirão é usado como bumbo de bateria! Este é o mercado hoje: participação do produto brasileiro na música mundial.

Qual é a realidade da percussão no Brasil?Precisamos lembrar que temos diversos ritmos mu-sicais, nos quais a percussão se destaca, e cada vez mais. Ontem, por exemplo, escutei uma música em que o pandeiro era tocado em uma melodia indiana. Temos de reconhecer a importância dos instrumen-tos de percussão e dar um espaço maior para eles. A percussão sempre enfrentou, ou melhor, enfrentava, problemas de crescimento no mercado devido a bar-reiras religiosas. Para muitas igrejas evangélicas, em que o segmento musical como um todo vem obtendo excelentes resultados nas vendas, os instrumentos de percussão não eram vistos com bons olhos por terem sua origem na cultura africana e por serem usados em rituais religiosos. Porém, muitas igrejas evangélicas já estão abrindo as portas e abolindo esse preconceito.

Qual foi a mudança mais marcante na história da Contemporânea?Foi quando decidimos ‘tirar’ a fábrica de dentro da loja, constituir duas empresas distintas e cada um seguir seu caminho. Quando falo em cada um estou me referindo à minha decisão de cuidar da fábrica — área com a qual eu tinha mais a nidade — e do meu irmão Sérgio Guariglia, que seguiria cuidando da loja. Essa fase de separação foi difícil, principalmen-te na parte administrativa, que permanecia junta no

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mesmo escritório, com os mesmos pro ssionais, mas aos poucos as coisas foram se encaixando em seus lugares e tudo deu certo. Hoje as empresas estão se-paradas, independentes e de vento em popa.

Há espaço nas lojas para mais trabalho com a percussão? Muitas estão diretamente voltadas para o triunvirato baixo-guitarra-bateria. Os instrumentos de percussão são avaliados pelos lojistas como aqueles produtos que têm pouca saí-da na loja, que não vendem, que são para os clien-tes que só querem os instrumentos mais baratos, que tomam muito espaço dentro da loja, e isso faz com que eles, equivocadamente, destinem a menor parte da sua verba de compra para a percussão.

Como fazer o lojista entender mais sobre o setor?Estamos trabalhando forte para tentar conscienti-zar os lojistas de que se colocarem instrumentos de percussão nas lojas, produtos com a qualidade que o cliente deles espera encontrar, eles irão fazer um bom negócio. A margem de um instrumento de per-cussão pode ser acima de 100%. Hoje temos parce-rias com muitas lojas grandes que estão investindo cada vez mais na percussão e fazendo desse inves-timento um case de sucesso, basta acreditar e ser mais arrojado no seu negócio. Como não estamos divulgando os produtos da cultura nacional? Já vi gringo sair daqui lotado de instrumentos do Brasil.

Se tiver para vender, ele compra.

Para você, como o lojista pode fazer para estimular sua comunidade e de-senvolver mercados regionais? Qual é a responsabilidade dos fornecedores

nesse sentido?Acho que os lojistas têm pa-

pel fundamental para o crescimento do setor. Temos a lei que obriga as escolas a ter aulas de música. Se cada lojista fosse a uma escola, con-

versasse com a diretoria e zesse uma apresentação

musical (workshop) na ci-dade/região, o resultado pode-

ria ser interessante. Principalmente a percussão, que está no sangue do povo brasileiro.

Com a concorrência global, como você analisa a sobrevivência da indústria nacional do setor?Vejo a desindustrialização assombrando aqueles he-róis que ainda tentam manter suas fábricas legalmente instaladas no País. Devo confessar que não é fácil. No ano de 2011, uma das frases que mais ouvi foi: “Fecha a fábrica e vai produzir tudo na China que sai mais barato”. Felizmente ou não, nossa empresa não aceita a exploração do ser humano como fator essencial para gerar um preço competitivo. Faze-mos produtos brasileiros e aqui no Brasil continu-aremos a fazer nossa qualidade, que é respeitada por todos no mundo. No mês de janeiro tivemos a boa notícia vinda de um movimento formado pela Ana ma, pelo Sindicato dos Empregados das Em-presas de Instrumentos Musicais e pelo deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP), que, preocu-pados com o aumento do desemprego no setor de instrumentos musicais, veri cam a possibilidade de realizar estudos para elevar o índice do imposto de importação para instrumentos musicais com o NCM 9206 0000 — do qual as empresas de percus-são fazem parte. Isso pode ser uma grande vitória para a indústria nacional, vamos torcer para que realmente aconteça. Agora, para empresas insta-ladas em São Paulo [o problema] é a questão da Substituição Tributária, ICMS. Continua na pág.72

CHINA BRASILEIRA“No setor de percussão, por causa da facilidade em se fazer instrumentos em casa, cada vez mais encontramos concorrentes informais. E, como dizem os lojistas, ‘Aparecem de vez em quando por aqui e deixam o material consigna-do’. Esse tipo de concorrência, que chamo de ‘China brasileira’, não tem endereço, não regis-tra seus empregados, não paga impostos, mas vende seus produtos e atrapalha o mercado.”

IMPOSTOS VS. CULTURA“Se tomarmos como exemplo alguns países do mundo, nos quais a música — e incluo CDs, DVDs, métodos e instrumentos musicais — é vista como artigo cultural e, por isso, os impos-tos são reduzidos para 0%, o Brasil está muito longe de cumprir seu papel social.”

Para você, como o lojista pode fazer para estimular sua comunidade e de-senvolver mercados regionais? Qual é a responsabilidade dos fornecedores

nesse sentido?Acho que os lojistas têm pa-

musical (workshop) na ci-dade/região, o resultado pode-

ria ser interessante. Principalmente a percussão, que está no sangue do povo brasileiro.

Para você, como o lojista pode fazer para estimular sua comunidade e de-senvolver mercados regionais? Qual é a responsabilidade dos fornecedores

nesse sentido?

dade/região, o resultado pode-ria ser interessante. Principalmente a percussão, que está no sangue do povo brasileiro.

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“Miguel Fasanelli, ex-balconista de uma das mais tradicionais lojas de instrumentos musicais de São Pau-lo, resolveu mudar o rumo da histó-ria de sua vida no ano de 1946. Acei-tou o desa o de entrar na sociedade de uma pequena o cina de 150 m², que reformava instrumentos mu-sicais de sopro e estava localizada na Rua General Osório, 40, bairro de Santa I gênia, São Paulo, SP [onde está até hoje].

Dois anos após a abertura dessa o cina de consertos, já bem-con-ceituada entre os músicos, surgiu na cidade de São Paulo um grande movimento para a popularização do samba. Assim, por volta de 1950 começavam, ainda que de forma clandestina, reprimida pela polícia e discriminada pela sociedade, os primeiros encontros de blocos car-navalescos da cidade.

Com o crescimento do samba, o sr. Miguel conseguiu um novo mer-cado, que eram justamente os inte-grantes, diretores e presidentes dos blocos carnavalescos e escolas de samba, que se tornaram amigos e frequentadores da o cina. Naquele momento, a o cina perdia um pou-co do seu espaço para que fosse criada uma pequena loja, e ganha-va novos tipos de consumidores: os percussionistas e os ritmistas das escolas de samba.

Como não existiam no merca-

Como nasceu a Contemporânea ou a loja do sambado instrumentos especí cos para o samba, com a ajuda de músicos e amigos como Gilberto Bonga e Car-lão, do Peruche; Sagui, da Acadê-micos do Tatuapé; Feijoada e Pato Nagua, da Vai-Vai; Binha, da Barroca Zona Sul; Betão, da Acadêmicos do Ipiranga, o sr. Miguel começou a al-terar as medidas dos instrumentos de fanfarras para transformá-los em instrumentos de samba. Mudando as medidas, os bombos de fanfarra se transformavam em surdos, e os surdinhos de fanfarra, em repini-ques. As caixas de 14” de fanfarra continuavam a ser usadas no samba, mas foi criada a malacacheta, que era mais alta, com o diâmetro menor e com um som bem peculiar. Em se-guida começavam a se instalar em São Paulo novas casas de show de samba, criadas por cariocas: Jogral, O Beco (Abelardo Figueiredo), Oba Oba (Sargentelli), e, com isso, muitos músicos e sambistas cariocas, que vinham tocar nessas casas, acaba-ram mudando para São Paulo.

Como a Contemporânea já era conhecida como ‘ponto de encontro de músicos’ ou ‘a loja do samba’, era comum encontrar tomando um café com o sr. Miguel artistas como Cla-ra Nunes, Jorge Ben e sua banda Zé Pretinho, Beth Carvalho, Xangô e Ba-banda Mangueira, Martinho da Vila, Nelson Cavaquinho, Cartola, Jorginho do Império, Ciro da Mangueira, Grupo

NO CENÁRIO EXTERNO, JÁ TEMOS INDÚSTRIAS ESTRANGEIRAS FAZENDO A LINHA DE INSTRUMENTOS

DE PERCUSSÃO BRASILEIRA, COM UM GRANDE POTENCIAL DE INVESTIMENTO FINANCEIRO, PREÇOS

COMPETITIVOS E PRESENÇA MUNDIAL

1º da esq., Miguel Fasanelli, fundador, na frente da empresa quando loja e fábrica eram juntas

Independente da Bahia, Israel Gimpel, entre outros famosos.

Iniciava-se outra fase para a em-presa. O novo ritmo criado no Rio, o pagode, agora era tocado nas ro-das de samba na loja. Entre troca de ideias de cariocas e paulistas, sur-gia a necessidade de serem criados novos instrumentos para o pagode. Após vários testes e modi cações, foram apresentados ao público pela Contemporânea o tantam, o rebolo e o repique de mão. Na sequência foi criado o repique de anel pelo percus-sionista Doutor. Assim, a o cina de conserto de instrumentos de sopro ia perdendo espaço para a fábrica de instrumentos de samba e pagode, e para a loja também.”

Roberto Guariglia

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Assim, antes de ter a satisfação de ver a merca-doria saindo da fábrica para o cliente, já precisamos pagar para o ‘nosso sócio’, o Estado, altos percentuais de imposto. Se tomarmos como exemplo alguns pa-íses do mundo, nos quais a música — e incluo CDs, DVDs, métodos e instrumentos musicais — é vista como artigo cultural e, por isso, os impostos são re-duzidos para 0%, o Brasil está muito longe de cum-prir seu papel social.

Falando de exportação, a Contemporânea é a marca brasileira que mais representa o País no momento. Para quais países vocês exportam e quanto representam no faturamento da empresa?Os países mais fortes sempre foram os europeus, principalmente Portugal, França, Espanha e Itália. As exportações signi cam atualmente cerca de 25% do faturamento anual, percentual que está com ten-dência de queda, em vista das oscilações do dólar americano e da crise internacional, que tem afetado nossos principais mercados externos.

Quais são os principais desa os da exportação?No meu ponto de vista, o desa o de exportar hoje se divide em problemas internos e problemas externos. Os internos são o alto custo Brasil, porque a cada dia pagamos mais taxas, temos novas despesas, novos do-cumentos para serem preenchidos e lentidão na emis-são de documentos públicos. Temos ainda a lentidão

OEM E EXPLORAÇÃO“‘Fecha a fábrica e vai produzir tudo na China que sai mais barato’. Felizmente ou não, nossa empre-sa não aceita a exploração do ser humano como fator essencial para gerar um preço competitivo.”

EDUCAÇÃO E MERCADO“Se cada lojista fosse a uma escola, conversasse com a diretoria e zesse uma apresentação mu-sical (workshop) na cidade/região, o resultado poderia ser interessante.”

Dalua em seu show: Contemporênea em primeiro plano

processual da Receita Federal, que às vezes demora mais de 20 dias para fazer uma simples alteração no sistema, gerando altos valores de armazenagem nos terminais de carga. En m, tudo isso acaba reduzin-do nossos lucros na exportação. No cenário exter-no, já temos indústrias estrangeiras fazendo a linha de instrumentos de percussão brasileira, com um grande potencial de investimento nanceiro, preços competitivos e presença mundial.

Como a empresa lida com a concorrência? Quem está procurando fazer um investimento ou cuidar do seu próprio negócio e olha para um instrumento de percussão imagina que é a coisa mais fácil de ser feita. Pode até parecer, mas não é. Hoje tem muita gente fazendo coisa boa, mas outros tantos fazendo produtos ruins. Falo em ‘gente’ porque no setor da percussão, por causa

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da facilidade em se fazer instrumentos em casa, cada vez mais encontramos concorrentes infor-mais e, como dizem os lojistas, “Aparecem de vez em quando por aqui e deixam o material consig-nado”. Esse tipo de concorrência, que chamo de ‘China brasileira’, não tem endereço, não registra seus empregados, não paga impostos, mas ven-de seus produtos e atrapalha o mercado. Temos problemas de ética com outras empresas do setor, que não respeitam o trabalho de ninguém. Em-presas recém-chegadas ao mercado que copiam tudo, desde o desenho das nossas peças, criadas após estudos e testes, até a descrição do produto que usamos em nossa lista de preços. Mas como disse, nossa preocupação é mesmo com a percep-ção de qualidade e satisfação que nossos clientes músicos têm ao tocar nossos instrumentos. Sa-bemos que somos os melhores do mundo em per-cussão brasileira e vamos lutar para sempre fazer jus a esse título. Já para as lojas, estamos sempre presentes, auxiliando os compradores por meio de nossa equipe de vendas e televendas, que leva in-formações e sugestões de como e o que comprar. Outro ponto importante é sempre inovar. O músico Julio Gonçalves

divulga a Contemporânea em Paris

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Capa Contemporânea

RAIO X Contemporânea Fundação: 1951, por Miguel FasanelliDireção: Roberto GuarigliaMix de produtos: Mais de 500 itensExportação: Iniciou há 27 anos e hoje atende a vários países do mundoFuncionários: 65Peças mensais: 15 milTel.: (11) 3340-6022www.contemporaneamusical.com.br

Quais são as tendências em novos pro-dutos de percussão?A tendência para o mercado é a virada que houve na música sertaneja, principalmente no sertanejo universitário, em que os percus-sionistas — que antes somente tocavam tum-badoras e bongôs — hoje tocam tudo de per-cussão, inclusive surdos, timbaus, pandeiro, carrilhão etc. É uma boa fatia do mercado para o lojista investir.

Qual é o produto mais vendido em 2011 e em que produto vocês apostam para 2012. Por quê?O carro-chefe das vendas no ano passado foi o pandeiro de fórmica. Para este ano, aposta-mos no timbau 90 cm x 14”, com o corpo de alumínio e a nova pele Super Nylon para tim-bau. Os lojistas que estiveram na última Ex-pomusic puderam conhecer de perto a nova pele. Ela tem uma combinação perfeita de sons graves, médios e agudos. Tem ainda um formato anatômico que gera mais sonoridade e protege mais as mãos dos percussionistas.

Quais são as bases da política comercial da Contemporânea atualmente? Adotamos uma política comercial que pro-cura estreitar o relacionamento com as re-vendas e prestigiar quem é parceiro. Esta-mos conseguindo mostrar que investir em instrumentos de percussão com qualida-de pode gerar um bom lucro para o lojista, muito mais do que vendendo outros tipos de instrumentos. O consumidor brasileiro está mais exigente, e com a possibilidade de comprar produtos de primeira linha, basta o lojista fazer um teste.

DIFICULDADES DO SEGMENTO“A percussão também sempre enfrentou, ou me-lhor, enfrentava, problemas de crescimento no mercado devido a barreiras religiosas. Para muitas igrejas evangélicas, em que o segmento musical como um todo vem obtendo excelentes resultados nas vendas, os instrumentos de percussão não eram vistos com bons olhos por terem sua origem na cultura africana e por serem usados em rituais religiosos. Porém, muitas igrejas evangélicas já es-tão abrindo as portas e abolindo esse preconceito.”

Você precisa ter em sua loja

Alfaia de Maracatu com a nação

Darabuka de Alumínio trabalhado

Bongo Classic

Tamborim Frisado

Parrelha de tambores de crioula crivador, meião e socador

Kit Brasil : pandeiro 8, tamborim e chocalho

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Gestão Tom Coelho

GESTÃO

O QUE OS COMPRADORESQUEREM

é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de Sete vidas – Lições para construirseu equilíbrio pessoal e profi ssional, pela Editora Saraiva, e coautor de outros livros.E-mail: [email protected]. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br

TOM COELHO

5 DICAS ESSENCIAIS QUE FARÃO VOCÊ VENDER MAIS E MELHOR

Tecnicamente, todos somos vendedores. A -nal, estamos sempre vendendo algo, não necessariamente produtos ou serviços, mas

nossa imagem pessoal, a satisfação por nossa com-panhia, a re exão proporcionada por nossas ideias.

Todavia, no mundo corporativo, estive a maior parte do tempo sentado do outro lado da mesa em relação aos pro ssionais de vendas, portando o crachá de comprador. Por isso, gostaria de com-partilhar com vocês, à luz de minha experiência, as respostas que julgo adequadas à seguinte ques-tão: o que os compradores querem?

1. Prestatividade.Os compradores querem ser atendidos conforme sua própria agenda permita —

e não a do vendedor. Isso lembra um pouco aquele chefe com problemas de fuso horário: solicita tudo com atraso e deseja respostas e resultados para on-tem. Também somos assim. Retardamos ao máxi-mo a compra de determinado produto ou a contra-tação de um serviço, seja por má administração do tempo, por falhas de gerenciamento ou até mesmo porque a requisição chegou de fato tardiamente ao

nosso departamento. Nessa hora, o vendedor pres-tativo larga o páreo com uma cabeça de vantagem.

2. Atenção.Queremos ser ouvidos. Talvez Freud ex-plique o motivo, mas o fato é que convém

ao bom vendedor sentar-se diante de seu cliente e simplesmente ouvi-lo. Guarde seus argumentos para um segundo momento. No nal, você conse-guirá demonstrar que técnica e comercialmente sua solução é a mais adequada. Lembre-se de uma máxima da neurolinguística: concorde 100% com 1% do que seu cliente disser e... conquiste-o!

3. Simpatia.Compradores vivem sob pressão de to-dos os tipos. Precisam comprar tudo pelo

menor preço, com o prazo de pagamento mais dilatado, com entrega mais rápida e a qualidade mais elevada possível. Devem desenvolver novos fornecedores e são responsabilizados quando al-gum suprimento não atende às expectativas ou às conformidades. Em outras palavras: o dia a dia é duro. Por isso, guarde consigo seus rancores, insa-tisfações e frustrações. Um vendedor com presen-ça de espírito, semblante sereno e naturalidade transmite segurança e con abilidade.

4. Sinceridadee honestidade.“Esperamos encontrar pessoas sinceras,

capazes de dizer a verdade ainda que, ao fazê--lo, corram o risco de perder a venda.” Não há nada pior do que o vendedor que promete tudo

SEJA HONESTO E GANHE SEU CLIENTE NÃO PARA

UM NEGÓCIO, MAS PARA MUITOS

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Gestão Tom Coelho

OS ESPINHOS QUE COLHI SÃO DA ÁRVORE QUE PLANTEI.

— (LORD BYRON)

e não cumpre nada. Aquele típico ‘tiranossauro-tirador--de-pedido’, que vende o que não pode entregar. Isso se transforma em fonte de ressentimentos, tempo desper-diçado, angústia e frustração. Seja honesto e ganhe seu cliente não para um negócio, mas para muitos.

5. Preço e prazo compatíveis.É certo que alguns setores —como o supermerca-dista, por exemplo — ainda utilizam práticas leo-

ninas, nas quais as condições são impostas pela empresa, cabendo ao fornecedor acatá-las ou não. Todavia, há um consenso no mercado quanto às vantagens das relações de

Um cliente satisfeito com a compra pode trazer muitas novas vendas

ganho mútuo. Fala-se inclusive em ‘ganha-ganha-ganha’, ou seja, cliente, fornecedor e sociedade são bene ciados por práticas comerciais éticas e responsáveis. O fato é que temos nossas condições de fornecimento, mas sempre é possível exibilizá-las dependendo mais do ‘como’ do que do ‘quanto’ o vendedor precisa.

A regra de ouro da qualidade ensina que sai mais ba-rato fazer certo da primeira vez. Analogamente, quando compramos errado, da empresa errada, ou do pro ssional errado, não apenas estamos assumindo os riscos do re-trabalho, como colhendo espinhos, assinando nosso pró-prio atestado de incompetência.

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PME Finanças

Capital de giro:não viva sem ele

Imagine que um novo lojista com um CNPJ limpo e crédito farto te-nha começado suas atividades.

Feliz com o andamento das coisas, o empreendedor está motivado, cheio de sonhos e recém-chegado ao mercado. Todas as mercadorias foram compra-das com prazos generosos. Passam-se um, dois, três meses e tudo parece bem. A nal, ele comprou todo o ‘enxoval’ da loja com 90, 120 e 150 dias para pagar. No primeiro trimestre ele só precisou pagar o custo xo e os impostos, nada aos fornecedores, dando a falsa impres-são de que possuía caixa su ciente para suprir as necessidades do negócio.

Para a alegria do lojista, seu con-tador apresentou-lhe o balancete do trimestre, que o induziu a concluir

que a situação é boa. Nos últimos dois meses a loja deu lucro e ele aproveita para sacá-lo. Esse é o primeiro sinal de amadorismo: fazer retiradas com base no demonstrativo de resultado. Por uma coincidência, ele se viu er-roneamente respaldado pelo saldo de caixa. Mas as consequências viriam inevitavelmente nos meses à frente. Vamos acompanhar o desenrolar das

Ser empreendedor exige, além de ousadia, organização para deixar o uxo de caixa em dia. Parte disso depende de manter o capital de giro calculado de forma coerente. Saiba mais neste artigo especial

coisas, ou melhor, essa gestão com capital de giro insu ciente.

Primeiros sintomas Começam a vencer os primeiros títu-los, mas, a essa altura do campeonato, nosso gestor amador já havia retirado os lucros. À medida que os títulos vão vencendo, ele começa a ter di culda-des para honrar os compromissos. O negócio não está gerando caixa su -ciente para suprir as necessidades do dia a dia. A partir de agora ele precisa pagar os fornecedores, não só os im-postos e os custos xos como nos pri-meiros três meses. O prazo ajudou no início, mas agora a empresa tem títu-los vencendo todas as semanas.

Quando essa insu ciência de cai-

O PRIMEIRO SINAL DE AMADORISMO É FAZER RETIRADAS COM BASE NO

DEMONSTRATIVO DE RESULTADO

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PME Finanças

xa acontece com um lojista que tem uma operação que pelo Demonstrativo de Resultado é lucrativa, ele ca ainda mais intrigado. E, nesse caso, até mesmo os que se intitulam gestores pro ssionais têm ques-tionamentos parecidos.

Sintomas da insu ciência de capital de giroDepois de muitos meses sem capital de giro su ciente, o lojista sentirá em seu negócio alguns ou todos estes sintomas:1. Dependência crônica do desconto de cheques

e duplicatas.2. Antecipação de cartões de crédito.3. Necessidade de prazos cada vez maiores dos

fornecedores.4. Constantes prorrogações de títulos.5. Necessidades constantes de novas linhas de

crédito.6. Vínculo de dependência

com alguns fornecedores.7. Necessidade de reparcelar os impostos.8. Criação de um novo CNPJ.9. Recorrer a factoring por motivos de restrição

com bancos.10. Pagar as rescisões dos funcionários parcela-

damente.11. Perda de fornecimento das marcas mais

famosas, por restrições.

A causa do problemaComo pode uma empresa que apresenta lucro não ter dinheiro para pagar suas contas? A resposta é: capital de giro insu ciente. Esse nosso lojista começou seu negócio com ‘a cara e a coragem’, além de generosas doses de crédito concedidas pelos fornecedores. Esses elementos devem fazer parte do início do em-preendimento, mas precisam vir acompanha-dos de um dimensionamento correto do capi-tal de giro. O volume de recursos de que ele dispunha para iniciar o negócio — a rescisão trabalhista mais algumas economias — era insu ciente. Os resultados apareceriam dire-tamente no uxo de caixa.

Um dos grandes segredos de um negócio é o capital de giro. Alguns talvez pensem: “Eu nun-ca dimensionei o meu capital de giro e estou no mercado há 20 anos”. Tudo bem, mas re ita: quantas dívidas você já renegociou com fornece-dores? De quantos Re s (programa da Receita Federal que auxilia no parcelamento de dívidas das empresas) você já participou? Tudo isso pode ter origem no capital de giro insu ciente. Tanto que muitos desconhecem o assunto. A maioria não sabe mensurar sua necessidade de capi-tal de giro. Por isso vamos ilustrar quanto será necessário para sustentar uma loja que preten-da faturar R$ 1.200.000,00 por ano, ou seja, R$ 100.000,00 por mês.

Fazendo as contasPARTE 1Partindo de uma loja ctícia que vamos chamar aqui de Violas do Brasil S.A., o primeiro passo é responder às seguintes perguntas:1. Quero ter caixa para suprir XX meses da mi-

nha atividade sem precisar contar o meu fa-turamento? Isso prevendo que haverá meses de grande sensibilidade no faturamento, ou seja, queda nas vendas — para a nossa loja ctícia, queremos ter caixa para um mês de faturamento.

2. Por quanto tempo quero que o estoque supra minhas vendas? — a Violas do Brasil S.A. quer dois meses de estoque.

3. Por quanto tempo eu pretendo bancar os meus clientes? — nossa loja vai bancá-los du-rante dois meses.Com essas informações, passamos para a se-

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PME Finanças

gunda etapa, de cálculo do giro de caixa, giro de estoque e giro de contas a receber ou conta clientes.

PARTE 2Veja a seguir como calcular os giros das contas que

compõem o investimento em capital de giro.

Dicas para amenizar o problema1. Desenvolver uma excelente gestão do estoque.

2. Efetuar vendas condizentes com o prazo dos

fornecedores.

3. Realizar uma excelente gestão da margem de

contribuição.

4. Desenvolver um programa de capitalização da

empresa.

5. Monitorar as margens de cada produto.

6. Montar um orçamento anual de caixa.

7. Brigar por taxas de juros menores.

8. Valorizar cada real que entra no caixa.

9. Monitorar as despesas bancárias.

10. Jamais comprar um produto pelo preço e sim

pelo seu giro.

11. Eliminar os produtos de baixo giro ao menor

nível que puder.

12. Só manter estoques maiores de produtos com

giro elevado.

13. Fazer um diagnóstico de quanto de capital de

giro o negócio precisa.

14. Mercadoria vendida sem uma margem míni-

ma só agrava a situação.

15. Manter o menor nível de custo xo que puder.

16. Empresa com pouco capital de giro tem de ter

gastos reduzidos.

Ativo circulante

Caixa R$ 100.000,00

Contas a receber R$ 200.000,00

Estoques R$140.000,00

Capital de giro total R$140.000,00

1. Fórmula do giro de caixa: 360 dividido pelo tempo de suprimento de caixa. Nesse caso, 30 dias, ou seja, 360/30 = 12. O caixa vai girar 12 vezes no ano.

2. Fórmula do giro de estoque: 360 dividido pelo tem-po de suprimento do estoque. Temos então 60 dias:

360/60 = 6. O estoque vai girar seis vezes no ano.3. Fórmula do giro de contas a receber: 360 dividido

pelo tempo do prazo médio pelo qual pretendemos bancar os nossos clientes. Temos 60 dias: 360/60 = 6. O contas a receber vai girar seis vezes no ano.A seguir, é preciso calcular os investimentos nas

contas que compõem o capital de giro:1. Fórmula do investimento na conta caixa: resulta da

divisão do faturamento projetado pelo giro de cai-xa. Temos, nesse caso, 12, ou seja, 1.200.000,00/12 = 100.000,00. O caixa precisará ter disponíveis R$ 200.000,00 como capital de giro.

2. Fórmula do investimento na conta estoque: é calculado a partir da divisão do custo médio das mercadorias (70% do faturamento projetado — no caso aqui: 870 mil) pelo giro de estoque. Temos 6, ou seja, 840.000,00/6 = 140.000,00. O estoque deverá ter R$ 140.000,00 disponíveis em merca-dorias já pagas.

3. Fórmula do investimento em contas a receber: resulta da divisão do faturamento projetado pelo giro de contas a receber, nesse caso 6, ou seja, 1.200.000,00/6 = 200.000,00. O contas a re-ceber vai precisar de R$ 200.000,00 para bancar seus clientes por dois meses de faturamento.

Para um faturamento anual de R$ 1.200.000,00, o lojis-ta precisa realizar um investimento de R$ 440.000,00 em capital de giro. Esse investimento, para a maioria dos lojistas, é absolutamente inviável. Eles não teriam condições de começar o seu negócio próprio com esse nível de investimento. Por isso a importância deste texto para diminuir os sintomas da insu ciência do capital de giro, que afeta diretamente o uxo de caixa da loja. Mãos à obra!

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Empresa Phoenix

Per l da diversidadeQuando fundou a Music Instru-

mentos, uma pequena empresa familiar de confecção de capas

de instrumentos musicais, na zona norte de São Paulo, em 1981, o casal Ana e Tony Chen deu início a uma das mais e cazes trajetórias empresariais do segmento de instrumentos musicais do País.

Anualmente, a Music Instrumen-tos conquistava e adquiria maior co-nhecimento de mercado. No entanto, ninguém imaginava que em apenas três anos aquela fábrica de bolsas de proteção passaria a produzir os pró-prios instrumentos — a começar pe-los artigos de percussão, como surdos, pandeiros, rebolos, repiques, caixa de guerra e trimbas —, tornando-se uma conhecida marca no ramo.

Em 1996, o ingresso no segmento de instrumentos musicais tinha dado tão certo que, aproveitando a abertura para

Phoenix investe na diversi cação de produtos e planeja expansão dos negóciosPor Isis Karolina

importações, a empresa criava um novo departamento: era a vez de a Phoenix dar início às suas atividades por meio da importação OEM (Original Equipment Manufacturer). A empresa foi uma das primeiras no País a utilizar esse modelo de negócios em grande escala, trazendo,

a princípio, acessórios e instrumentos de corda com grande aceitação.

Esse foi o início de uma nova e deter-minante etapa na trajetória da empresa que, atualmente, comercializa 50% de produtos de fabricação nacional, pela Music Instrumentos, e 50% de produtos importados, pela Phoenix — sendo a maioria oriunda da China e de Taiwan.

Hoje, passados 30 anos, os mais de 3.500 m2 da sede da empresa no bairro do Brás, na capital paulista, abrigam a produção de uma linha completa de percussão, além da coordenação das atividades do setor de importação.

A receita da longevidade incluiu não apenas a dedicação dos fundadores e a qualidade dos produtos, pois aliou, desde o primeiro momento, a visão estratégica de investir em inovação e em produtos diferenciados, além de planejar perma-nentemente a expansão dos negócios.

Equipe da Phoenix na feira Expomusic

Números Phoenix De acordo com a diretora Luciana Chen, a empresa está crescendo a nú-meros bastante satisfatórios, com mais de 20% de incremento no volume de vendas nos últimos anos, “isso por conta dos novos produtos trazidos e bem-aceitos pelo consumidor”, explica. Com relação à atuação no setor, o aumento de market share se deveu à participação nas feiras Music Show: “A expansão no mercado musical foi em torno de 20%, uma vez que as feiras regionais impulsionaram esse crescimento”, disse a executiva. Para nalizar, Luciana ainda revelou os números com relação à produção e importação: “Em 2011 o volume fabricado dos instrumentos nacionais do-brou em relação ao ano de 2010. E os produtos importados tiveram um cres-cimento de 35% em comparação ao ano anterior”.

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Empresa Phoenix

Qualidade na importaçãoConsumidor bom é consumidor exigente. Analisando essa máxima, a Phoenix não quis pecar nesse quesito.

Para realizar as compras de forma satisfatória e con -ável, os proprietários da empresa passaram a viajar cons-tantemente ao exterior, em média quatro vezes ao ano, para conhecer as novidades que chegavam aos EUA e à Europa, aprimorando assim os diferenciais da Phoenix.

Segundo Luciana Chen — que assumiu a direção da empresa dos pais há pouco mais de três anos, junto do irmão Michael —, o controle de qualidade começa na compra, com a seleção dos instrumentos a partir da ma-deira usada na sua fabricação. “Esse é um item impor-tantíssimo, uma vez que interfere no som e na qualidade do instrumento. Por esse motivo, compramos apenas

produtos fabricados com madeiras nobres como mogno, mahogany e rosewood”, a rma a executiva.

O controle prossegue com o acompanhamento dos instrumentos desde o momento em que desembarcam em terras brasileiras até sua armazenagem e distribuição. To-dos os produtos que chegam passam pelo mesmo proces-

Violão Phoenix AD-49 EQ O violão modelo AD-49 EQ apresenta multiefeitos digitais,

ou seja, possui cinco efeitos em um único violão (reverb, chorus, delay, anger e

tremolo) e nove ban-cos de memória de usuário. Tampo em

maple e rosewood. Captação Phoe-nix e acabamen-to em verniz brilhante.

Guitarra LE-908-SSH A guitarra Phoenix LE-908 Speed vem com o botão push/pull para proporcionar nove combinações de timbres e ponte utuante com microa nação (Floyd

Rose Patent). Corpo em basswood e escala em ro-sewood/maple. Captação SSH.

Disponível nas cores azul e laranja.

Violão AHD01O violão AHD01 possui exclu-sivo corpo anatômico, possi-bilitando um encaixe perfeito ao braço, de forma que o músico tenha maior confor-to ao tocar o instrumento.

Tampo em spruce e escala em rosewood. Equalização e capta-

ção, die-cast. Op-ção também com corpo bicolor, preto e branco.

Top 3 Phoenix

ACREDITAMOS QUE PARA O MÚSICO, O INSTRUMENTO MUITAS VEZES PASSA A SER UMA OBRA DE ARTE

Violão Phoenix AD-49 EQO violão modelo AD-49 EQ apresenta multiefeitos digitais,

ou seja, possui cinco efeitos em um único violão (reverb, chorus, delay, anger e

tremolo) e nove ban-cos de memória de usuário. Tampo em

maple e rosewood. Captação Phoe-

Top 3 Phoenix

Violão Phoenix AD-49 EQO violão modelo AD-49 EQ apresenta multiefeitos digitais,

ou seja, possui cinco efeitos em um único violão (reverb, chorus, delay, anger e

tremolo) e nove ban-cos de memória de usuário. Tampo em

Top 3 Phoenix Guitarra LE-908-SSHA guitarra Phoenix LE-908 Speed vem com o botão push/pull para proporcionar nove combinações de timbres e ponte utuante com microa nação (Floyd

Rose Patent). Corpo em basswood e escala em ro-sewood/maple. Captação SSH.

Guitarra LE-908-SSHA guitarra Phoenix LE-908 Speed vem com o botão push/pull para proporcionar nove combinações de timbres e ponte utuante com microa nação (Floyd

Rose Patent). Corpo

Violão AHD01O violão AHD01 possui exclu-sivo corpo anatômico, possi-bilitando um encaixe perfeito ao braço, de forma que o músico tenha maior confor-to ao tocar o instrumento.

Tampo em spruce e escala em rosewood. Equalização e capta-

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Empresa Phoenix

PhoenixPhoenixTel.: (11) 3340-8888www.phoenixinstrumentos.com.br

so: as caixas são abertas por funcionários especializados que veri cam se houve alguma avaria. Posteriormente, os instrumentos seguem para os luthiers fazerem o trabalho de a nação. Em seguida, passam pelo setor de polimento e, somente após as devidas veri cações, são embalados novamente e distribuídos ao mercado.

A Phoenix procura se destacar oferecendo algumas linhas mais customizadas, como a de guitarras Malibu Series, feitas em madrepérola e corpo em mogno. Cada abalone (pérola) é adicionada manualmente, como se fos-se um mosaico. “O instrumento é, para nós, uma obra de arte. Por isso criamos essa série, que leva o tratamento de uma escultura”, explica a diretora.

Luciana Chen também menciona a criatividade como outro diferencial dos produtos Phoenix. Como exemplo, cita o violão AHD01, com o corpo exclusivo e anatômico, que proporciona maior conforto e ajuste ao instrumento. “Um modelo realmente inovador”, orgulha-se.

ExpansãoAtuante em todos os Estados do Brasil, a Phoenix conta hoje com o suporte de mais de 40 representantes. “Nossa ideia é continuar expandindo, inclusive nas pequenas regiões do

interior, atendendo uniformemente a todos”, prevê Chen.Seguindo a receita de conciliar qualidade e inovação,

a Phoenix planeja incrementar ainda mais os negócios em 2012, explorando, principalmente, novos nichos. O próximo passo será o lançamento de uma marca para o público mais top direcionada à satisfação dos mais exigentes músicos pro ssionais. Ainda não está de nido o nome nem a data de lançamento, mas Luciana antecipa que “serão peças de primeira linha, produzidas com madeiras especiais”.

Ao falar de planos, Chen aposta no crescimento do setor em um futuro próximo, devido à lei nº 11.769, que obriga a existência do ensino musical nas escolas da rede pública. “O ensino nas escolas vai estimular o interesse das crianças e, consequentemente, a música no Brasil”, declara.

Atenta ao novo público, a empresa desenvolveu a li-nha Serenna de violão, voltada para iniciantes. Segundo Luciana, a ideia é oferecer instrumentos de qualidade e preços acessíveis, estimulando o ensino de música ao pú-blico mais carente por meio de outras entidades e ONGs. Além disso, uma nova parceria com a empresa Diferente Comunicação prevê um forte investimento em publicidade, especialmente na internet, dando ênfase às mídias sociais.

Para Luciana, as possibilidades de crescimento da Phoenix são inúmeras, considerando o bom momento da economia brasileira e, sobretudo, as características do segmento musical: “A música é para todos. Não distingue idade, raça ou cor”, naliza.

Luthiers avaliam os instrumentos recém-chegados ao Brasil

“Se o cliente não pode vir até nós, nós iremos até ele!”

As feiras de instrumentos musicais sempre chama-ram muito a atenção da Phoenix que, há quase 20 anos, participa de grandes eventos nacionais e internacionais, como a Music China, por exemplo.

Chen descreve a Phoenix como uma empre-sa em expansão com um conceito diferenciado. Por esse motivo, a participação em feiras do setor é fundamental para a empresa elaborar os diferenciais da marca e levar as novidades aos lojistas.

No Brasil, atualmente, a empresa investe na participação em todas as edições das feiras re-gionais Music Show. “A ideia é manter-se o mais acessível possível”, a rma a diretora.

NOSSA IDEIA É CONTINUAR EXPANDINDO, INCLUSIVE NAS PEQUENAS REGIÕES DO INTERIOR, E ATENDER UNIFORMEMENTE A TODOS

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Conselho de Lojista Mauricio Gil

É engenheiro e chefe de operações na Timbal Instrumentos Musicais & Wave Sound Áudio e Iluminação Profi ssionalambas localizadas na cidade de Cúcuta, Colômbia. www.eltimbal.net / www.wavesoundstore.com

MAURICIO TADEO VÉLEZ GIL

CONSELHOS DE LOJISTA

A CHAVE DO SUCESSO5 PASSOS FÁCEIS DE APLICAR NA GESTÃO DE SUA LOJA PARA ALCANÇAR QUALQUER OBJETIVO DESEJADO PARA MELHORAR A ADMINISTRAÇÃO

Sem importar o tamanho de uma empresa, o número de funcionários, as vendas anu-

ais, a rotação de inventário ou o volume de produtos com que se trabalhe, existe uma característica--chave para o sucesso que se aplica tanto para varejistas quanto para as grandes multinacionais. Não es-tou falando de abrir uma caixa de Pandora e dar todas as soluções ou encontrar todas as respostas para os enigmas sobre como ter sucesso, mas, sim, de fornecer alguns passos que, se bem utilizados, podem aju-dar a alcançar o sucesso.

Que empresa consegue de-senvolver as suas atividades sem querer ser um sucesso? Qual CEO, presidente, gerente ou chefe não tem planejado fazer crescer a com-panhia? É lógico que existem obje-tivos pessoais diferentes.

Tem, por exemplo, o CEO que quer aumentar um indicador nan-ceiro, o chefe de marketing que quer se posicionar na mente dos consumi-dores, o gerente que deseja aumentar o volume de vendas... Mas, no geral, todos têm uma coisa em comum: todos querem o sucesso. E para isso é necessário existir uma estrutura, uma série de passos para que todos os esforços individuais se direcionem a uma meta nal comum, almejando o crescimento da empresa.

1º passoTendo dito isso, o primeiro passo para atingir a chave do sucesso é ter os objetivos de nidos. Embora pa-

reça simples, é uma das coisas mais importantes. Não se trata de pen-sar rapidamente, trata-se de fazê-lo bem, com clareza.

O objetivo deve ser conciso. Am-bicioso, mas razoável. Ser atingível e ter limites. Trata-se de estabelecer objetivos que você possa conseguir.

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Conselho de Lojista Mauricio Gil

A IDEIA É PLANIFICAR UMA SÉRIE DE ALTERNATIVAS E NÃO

FICAR SÓ COM UMA

Pense nos problemas que tem, no que gostaria de mudar — lembre-se de que tudo é um passo a passo e que ob-jetivo por objetivo atingirá a sua meta.

2º passoO segundo passo se refere à formu-lação. Você tem de pensar como está e como vai fazer para poder atingir o objetivo planejado. Co-mece por como você está hoje, qual o seu estado inicial e para aonde você vai. Por exemplo, se seu ob-jetivo fosse: “Este semestre au-mentarei minhas vendas em 10%”, comece sabendo quanto elas têm sido. É tão simples quanto dizer: “Tenho vendido nesses últimos seis meses uma média de 100 dólares e nos próximos seis meses venderei uma média de 110 dólares”. Nesse caso, está projetando um objetivo claro, o de aumentar suas vendas em 10%. Mais uma vez, destaco a necessidade de que você seja claro e conciso, e não sonhador!

3º passoAnálise. Pode-se considerar como o estudo do problema. Já com obje-tivo claro e uma formulação sobre onde estou e para aonde vou, va-mos pensar em por que me encon-tro nesta situação. Tomando como referência o exemplo de aumento nas vendas, faça perguntas do tipo: “Tenho vendedores profissionais ou simplesmente assistentes?”, “Estou me esforçando para infor-mar bem os meus clientes ou fico simplesmente dando preços?”, “Sou competitivo em preço, qualidade

dos produtos, serviços pós-ven-da?”. Como você pode ver, precisa ir o mais fundo possível sobre a sua situação atual e estudar e analisar suas debilidades, oportunidades, fortalezas e ameaças.

4º passoEste é um passo crucial: a busca e geração de alternativas! O que pre-ciso fazer para poder alcançar meu objetivo e como farei para que isso aconteça. Nesse ponto é necessário fazer todos os estudos pertinentes. Por exemplo, se desejo que minhas vendas cresçam 10%, eu deveria: au-mentar minha publicidade? Baixar meus preços? Estimular as vendas com promoções e descontos? E mais um sem-m de ideias que poderiam fazer isso acontecer. É fundamental ter os pés no chão e fazer uma análi-se sensata. Não se trata de dizer sim-plesmente: “O.k., aumentarei minha publicidade e isso fará que eu venda mais”. Não. É importante se pergun-tar: “Será essa a solução?”, “Farei des-pesas desnecessárias em vez de au-mentar minhas vendas?” — a ideia é realmente fazer uma busca detalha-da e ver o que é mais coerente para conseguir seu objetivo. Lembre-se: é preciso planicar uma série de alter-nativas e não car só com uma.

5º passoPois bem, você tem de avaliar as alternativas. Aqui, depois de ter uma quantidade de opções, tem de valorizá-las uma a uma e ele-ger a que realmente possa levar ao seu objetivo planejado. Pode

acontecer que ele seja “baixar os preços em 5%” e que uma das suas alternativas seja “Esperemos uma taxa cambial mais adequada para importar meus produtos”. Essa al-ternativa, porém, nem se pode con-trolar, não depende de nós. Poder--se-ia pensar em uma alternativa como “comprar por volume” ou “ter exclusividade com X fornecedor”... A ideia é que todas as alternativas sejam minuciosamente estudadas e se eleja a que mais se aplique na conquista do objetivo.

E depois?Finalmente, deve-se realizar a conclu-são e reformular os objetivos. É quan-do você percebe se seus esforços de-ram frutos; é o momento da verdade para ver se conseguiu ou não o objeti-vo planejado, de ver se o seu trabalho foi bem-feito, se conseguiu atingir um ponto-chave ou se pelo menos melho-rou alguma coisa.

Pode ser que seu objetivo tenha sido o de aumentar as vendas em 10%, mas que seu resultado só te-nha sido de 2% ou 3%. Não desani-me, você já viu o caminho e, com o passar do tempo, poderá melhorar sua técnica, afinar seus objetivos, ampliar suas alternativas e estra-tégias e eleger melhores soluções.

Caso você não tenha consegui-do alcançar a sua meta e se sinta frustrado ou desanimado, não se desespere. Aprender a ter sucesso e planificar pode ser difícil, mas, afortunadamente, o dia a dia traz consigo novas experiências. O im-portante é estar ciente de para aonde vai — seja como um capitão de barco que tem claro qual o seu rumo. E se as coisas não resulta-ram como você pensou, planifique seus objetivos mais uma vez, revise todos os passos e lembre-se de que no objetivo e em numa boa planifi-cação estão a chave do sucesso!

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PDV Estoque

Uma compreensão mais profunda da umidade e de como ela afeta a vida

dos violões é essencial para os lo-jistas. Como os violões são feitos de madeira, eles são muito sensíveis às variações do tempo.

Muitos fabricantes e luthiers de alta qualidade controlam de forma contínua um nível seguro da umida-de em seus estoques. É importante alertar os revendedores de violão sobre esse aspecto, pois a vida útil de seu estoque de violões e de ou-tros produtos pode ser reduzida se a umidade da loja se tornar excessiva-mente baixa ou elevada.

Apesar de ter um custo, o controle de umidade é eficaz e o custo logo é recuperado por conta da diminuição de prejuízos. A princípio, você pode se questionar se vale mesmo a pena investir, mas tenha em mente que é possível experimentar um volume de vendas maior se os instrumentos estiverem em condições adequadas de armazenamento.

São raros os varejistas que con-

trolam a umidade, mas o fato é que com con-dições adequadas e prevenção, já se verifica uma sensível redução na necessidade de retornar aos fa-bricantes ou aos serviços de manu-tenção dos seus violões e guitarras.

Como a umidade relativa afeta os violões?Todo material orgânico de substân-cia porosa, como a madeira, tem a tendência de se igualar ao ar à sua volta tanto em temperatura quanto em umidade. Se você expõe um ins-trumento a um lugar seco, ele tenderá a car seco; em um local úmido, essa umidade também acabará penetran-

do no instrumento. Para a preservação efetiva de ob-

jetos como violões, uma taxa de umi-dade relativa do ar de 50% é a ideal. Só que o instrumento sai de um lugar com as condições adequadas e nem sempre vai para outro assim. Imagine um instrumento que é levado da Eu-ropa, de temperaturas extremamente negativas, para o Ceará ou para Bra-sília, onde o clima é extremamente seco. Nesses casos, o ideal seria que o instrumento passasse por fases inter-

Violões: aprenda a cuidar de seu estoqueA falta ou o excesso de umidade podem ser grandes inimigos da sua loja. Saiba como manter seus produtos bem armazenados, aumentando sua vida útil. O consumidor vai agradecer e o seu faturamento também

Muitos fabricantes e luthiers de alta qualidade controlam de forma contínua um nível seguro da umida-de em seus estoques. É importante alertar os revendedores de violão sobre esse aspecto, pois a vida útil de seu estoque de violões e de ou-tros produtos pode ser reduzida se a

trolam a umidade, mas o fato é que com con-dições adequadas e prevenção, já se verifica uma sensível redução na necessidade de retornar aos fa-

A falta ou o excesso de

grandes inimigos da sua loja. Saiba como manter seus produtos bem armazenados, aumentando sua vida útil. O consumidor vai agradecer e o seu faturamento também

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PDV Estoque

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Como avaliar se você está estocando corretamente?Acompanhe os sintomas e índices abaixo:

• de midade e ati a o a imaOs sintomas típicos são trastes e cordas escuras, corrosão niquelar, materiais de cromo ou de ouro oxidados, inchamento do tampo e de outros com-ponentes de madeira, ação elevada e afrouxamento das pontes.• 5 de midade e ati aTodos os violões armazenados nessas condições costumam car em bom estado.• de midade e ati aOs violões podem começar a mostrar extremidades dos trastes sobrando. A área do espelho da esca-la que se estende sobre o corpo pode desenvolver para baixo uma rachadura pequena no 12º ou 14º traste em direção à boca do violão.• 5 de midade e ati aOs tampos começam a encolher; a superfície pode ressecar. Extremidades a adas e sobrando dos tras-tes carão mais evidentes. Instrumentos que chegam apenas para amostra no estoque podem não apresentar esses sintomas desde que não quem expostos por mais tempo neste ambiente, porque vão sentir os efeitos da pouca umidade mais do que o estoque que está há um mês ou mais tempo armazenado.• de midade e ati aUm violão ou dois podem rachar, mas mesmo aque-les que não estão rachados perderão uma quanti-dade considerável de umidade e dos tampos dis-sipadores. Em geral, um rastilho mais elevado é necessário para tornar o instrumento utilizável.• 5 de midade e ati aViolões podem rachar e os trastes exigirão cuidados. O proprietário da loja, nessas condições, frequente-mente chamará os fabricantes para relatar que os instrumentos estão apresentando problemas.

mediárias de mudança e não de maneira brusca, o que pode causar rachaduras na madeira.

Excesso de umidadeOs violões expostos a ambientes muito úmidos tendem a inchar. Quando chegam ao limite, partes começam a se separar, as pontes descolam e sua

e ciência é comprometida. Você pode amenizar o problema com um

desumidi cador ou com ar-condicionado. Em algumas áreas, um desumidi cador adicional pode ser requerido — há variedades dessecantes e refrigerantes.

Umidade baixaAcontece quando o violão demora a secar e a ma-deira vai encolhendo lentamente; o tampo abaixa, trazendo as cordas junto com ele. Se não for possí-vel evitar essa situação, as rachaduras da madeira começam a aparecer.

Qual é a saída, então? Usar um umidificador. O problema maior é determinar o nível de umidade que deverá ser proporcionado ao ar. Para isso, você necessitará de um higrômetro para medir a umidade. Esses aparelhos são apresentados em várias escalas de preço. Vale lembrar que os modelos mais ba-ratos sacrificam a exatidão. Para lojas grandes, com inventário extensivo, um monitor profis-sional de umidade é mais apropriado.

O que você pode fazer?Os violões indicarão sintomas do índice de umida-de impróprio. Lembre-se: não é porque um violão não rachou que ele está em boas condições de ar-mazenamento.

Use a tabela ao lado para determinar a con-dição de seus violões. Ficar de olho no estoque quanto à umidade relativa é manter seus produtos em perfeita forma e com vida longa.

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Expansão Etelj

Há 12 anos, a Etelj, fabrican-te de ampli cadores de alta potência, atua no segmento

de áudio pro ssional, desenvolvendo diversos diferenciais para manter-se no ranking das mais lembradas no mercado nacional. Conversamos com o diretor Sérgio Marqui para conhecer as estratégias, conferir um balanço dessa mais de uma década de vivência no setor e saber o que vem por aí.

Como a empresa se enquadra hoje no mercado de áudio?Uma empresa de grande destaque, pois temos hoje uma linha completa de am-pli cadores de 4Ω com potência real en-

tre 400 a 1.600 watts. Também temos uma linha de 2Ω, com po-tências entre 1.250 a 16.000 watts RMS. Vale lembrar que con-tamos com um par-que fabril totalmente verticalizado e custos adequados à realida-de. Com isso conse-guimos ter os lojistas

Lançamentos, investimentos, procura e demanda — saiba como a Etelj encara o mercado de áudio pro ssional e de ne suas estratégias

EM 2011, O COMERCIAL CONSEGUIU COLOCAR

NOSSAS MERCADORIAS EM LOJAS ESTRATÉGICAS DO

PAÍS, FACILITANDO O ACESSO AOS NOSSOS PRODUTOS

Fachada da Etelj, em Jales, interior de São Paulo

como parceiros e eles conseguem ter margens que concorrem com fabrican-tes que fazem venda para o consumidor nal de maneira declarada ou velada.

Como foi o ano de 2011para a empresa?Hoje, nossos produtos estão à dispo-sição dos consumidores em aproxi-madamente mil revendas espalha-das por todo o Brasil. Para nós, 2011 foi um ano muito positivo, pois o comercial conseguiu colocar nossas mercadorias em lojas estratégicas do País, facilitando o acesso aos nos-sos produtos, cuja demanda cresce consideravelmente.

Etelj e o mercado que não para de crescer

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Expansão Etelj

A Etelj passou por alguma di culdade em 2011 que pretende superar em 2012?Infelizmente não conseguimos atender alguns lojistas em duas datas especí -cas, Carnaval e São João. Mesmo com nossa programação interna de aumento de produção para essas datas, tivemos de recusar alguns pedidos. Por esse motivo, já em 2011 iniciamos os investi-mentos para automação de alguns pro-cessos e, dessa forma, conseguimos um aumento signi cativo na produção sem onerar o custo operacional da empresa.

Em uma década, o que mudou no consumidor de áudio pro?Os consumidores, em sua maioria, evoluíram muito em conhecimento e caram mais exigentes em relação a seus equipamentos de trabalho. Nos últimos anos, temos visto empresas relativamente pequenas se tornarem grandes. Acredito que isso possa ser atribuído ao grande investimento em equipamentos, treinamento e capaci-tação dos pro ssionais que, dessa for-ma, têm conseguido extrair o máximo de suas ferramentas de trabalho.

Nesses anos de mercado em áudio, qual foi a principal mudança pela qual a Etelj passou na elaboração de seus produtos?Em 2007 fizemos um reposiciona-mento da marca e focamos como alvo sistemas de médio e grande porte. Com isso investimos forte em profissionais com grande co-nhecimento do segmento de áudio e também na elaboração de novos produtos. A partir do lançamento da linha Slim, nossa empresa passou a ocupar lugar de destaque entre as fabricantes de amplificadores, ga-rantindo assim uma fatia importan-te desse mercado.

Em 1990 a Etelj iniciou suas atividades como uma empresa de telecomunicação direcionada à telefonia rural sem o. Quase uma década depois, devido ao forte crescimento, elaborou uma pesquisa para apon-tar em qual ramo havia uma de ciência de mercado. Em resposta à análise, a Etelj produziu o primeiro am-pli cador da marca, o ESX 2500 com 2.500 watts RMS em 20 ohm, lançado no ano 2000.

Sérgio Marqui, diretor da Etelj

Qual foi o produto mais procurado no ano passado? Por quê?O destaque, sem dúvida, foi nossa Slim 10.000 VMC, porém toda a linha Slim 2Ω foi um sucesso de vendas. Atribu-ímos esse sucesso à excelente perfor-mance dos ampli cadores anteriores, sendo eles: Slim 6000, Slim 4000, Slim 2500, Slim 1250, Slim 8000D e Slim 8000VMC, que rendem à Etelj muita credibilidade junto aos lojistas e aos consumidores que efetivamente apro-varam os projetos.

Do ramo da telecomunicação ao áudio pro ssional

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Passo a passo Lucro Líquido

Dicas práticas para você entender de uma vez por todas como calcular e tabelar o lucro líquido da sua empresa

Guia essencialLucro líquido

V amos entender sua situação. Sua empresa fatura em torno de R$ 12.000,00 por mês e tem despesas fixas de R$ 4.500,00. Além

disso, o sr. Fúlvio coloca preços em seus produtos fixando uma porcentagem de 50% sobre o valor de aquisição.

O sr. Fúlvio faz uma conta simples: a loja fatura R$ 12.000,00 por mês. Deste valor, R$ 6.000,00 correspon-dem ao valor de compra para reposição das merca-dorias que foram vendidas. Sobram então outros R$ 6.000,00, correspondentes ao lucro bruto (faturamen-to menos os custos das mercadorias vendidas).

Assim, são pagos R$ 4.500,00 de despesas xas e a empresa tem um lucro de R$ 1.500,00.

Certo? Como posso então estar cheio de dívidas?O raciocínio do sr. Fúlvio não está correto e vários

aspectos merecem uma atenção especial. Um deles é a maneira como ele coloca preços em suas mercado-rias. Vamos focar nossa atenção nesse item.

A sua loja, faturando R$ 12.000,00, na realidade tem um custo de aquisição das mercadorias de R$ 8.000,00 (e não de R$ 6.000,00). Isso ocorre porque os R$ 5,00 de lucro bruto que resultam da venda por R$ 15,00 de um acessório que custou R$ 10,00, na verdade corres-pondem a uma margem de lucro de 33,33% do preço de venda (R$ 5,00 ÷ R$ 15,00 x 100), e não de 50% como imaginava o sr. Fúlvio. Podemos deduzir que 33,33% do faturamento de R$ 12.000,00 resultam em R$ 4.000,00 de lucro bruto.

Assim sendo, o custo de aquisição das mercado-rias é de R$ 8.000,00, que é a diferença entre o fatu-ramento (R$ 12.000,00) e o lucro bruto (R$ 4.000,00).

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Passo a passo Lucro Líquido

Na hora de pagar as contas, a empresa tem um faturamento de R$ 12.000,00, paga R$ 8.000,00 de custo das mercadorias vendidas e mais R$ 4.500,00 de despesas xas.

Resultado: prejuízo de R$ 500,00.É por isso que o sr. Fúlvio está tão preocupado,

pois ele não conhece a maneira correta de veri car os resultados da sua empresa.

Vamos conhecer?A di culdade do sr. Fúlvio é também a de mui-

tas micro e pequenas empresas. Não se sabe se o negócio está dando lucro ou prejuízo. Essa ques-tão é muito importante pois, a nal de contas, se a empresa não estiver obtendo resultados positivos, é bem provável que alguma coisa esteja errada. E já pensou? Estar tendo prejuízo e nem saber disso? É jogar dinheiro fora, não é?

Lucro Líquido = Faturamento – Custos – Despesas

Pois bem, primeiro vamos entender que, de uma maneira geral, lucro líquido é o resultado do fatura-mento menos os custos e as despesas da empresa.

Dessa forma, para conhecer o lucro de um ne-gócio durante um período, por exemplo, de um mês, devemos ter controle de tudo o que foi vendi-do e gasto pela empresa dentro desse mês.

Pois bem, para que o sr. Fúlvio passe a conhecer os resultados de sua loja, ele deve inicialmente res-ponder às seguintes questões:

1.Qual o valor do estoque(em preço de custo) da

empresa no início e no nal do mês?

2.Qual foi o faturamento obtido pelas vendas do mês?

3.Qual foi o valor das compras de mercadorias no mês?

5. Quais são os gastos xos do mês? 5. Quais são os gastos xos do mês? 5. (lembrando que esses gastos são todas 5. (lembrando que esses gastos são todas 5. as despesas que a empresa tem, mesmo que ela não venda nenhuma mercadoria. Por exemplo: aluguel, salários etc.).

6.Houve alguma despesa nanceira, do tipo juros de empréstimos etc.?

Inicialmente vamos apurar o custo dos produtos vendidos:a) Estoque início do mês R$b) Compras do mês R$c) Estoque nal do mês R$d) Custo da mercadoria vendida no mês (Estoque início do mês + compras do mês — Estoque nal do mês é igual a custo da mercadoria vendida no mês)

Comece a preencher, informando o valor do esto-que no início do mês.

Caso você não tenha essa informação disponível por meio de um controle permanente dos estoques, a alternativa seria fazer uma contagem física das mercadorias, avaliando-as pelo custo de aquisição. O mesmo procedimento deverá ser feito com relação ao valor dos estoques no nal do mês.

O valor correspondente às compras mensais também poderá ser obtido por meio de um controle diário de compras.

Com essas informações, o sr. Fúlvio pode montar a tabela a seguir, ficando mais fácil sa-ber o resultado da empresa:

Procedimentos simpli cados para você preencher e entender a planilha Comece preenchendo a planilha pelo custo da merca-doria vendida (item 02). Em seguida informe o valor do faturamento mensal (item 01). Essa informação pode ser obtida por meio de um controle diário de vendas.

4.Quais são os impostos e comissões que são pagos

sobre as vendas realizadas?

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Passo a passo Lucro Líquido

Faturamento menos custo da mercadoria vendida, iremos encontrar o valor do lucro bruto mensal (item 03). Vamos agora informar na planilha os valores correspon-dentes aos impostos, comissões e outros sobre o fatura-mento da empresa (item 04). Os impostos que incidem sobre o faturamento e as comissões dos vendedores são considerados gastos variáveis, pois aumentam ou dimi-nuem proporcionalmente ao volume de vendas.

O valor apurado no item 05 chama-se margem de contribuição e corresponde a um valor encontrado dedu-zindo do lucro bruto (item 03) os valores referentes aos impostos, comissões sobre as vendas e outros (item 04).

Após ter encontrado o valor correspondente à mar-gem de contribuição, o passo seguinte é deduzir os valores correspondentes aos gastos xos mensais e às despesas nanceiras mensais, para poder nalmente chegar ao valor do resultado líquido mensal (item 08). O resultado líquido mensal é conhecido também como lucratividade sobre as vendas.

Para que o empresário tenha uma visão melhor da sua atividade empresarial, sugerimos que encontre sua lucrati-vidade sobre as vendas em porcentagem, dividindo o valor correspondente ao lucro líquido com relação ao fatura-mento mensal e, em seguida, multiplicando por 100.

Pronto. Acabamos as contas e já é possível saber se a

empresa está dando lucro, ou pelo contrário, se está no ‘vermelho’. Com essa informação, é recomendável que o empresário compare a sua taxa de lucratividade com a média do setor em que empresa atua e possa veri car sua posição no mercado. Para nalizar, só falta lembrar que este exemplo apre-senta uma maneira de se conhecer o lucro (ou prejuízo) de uma empresa comercial. Se a sua empresa atua no setor de serviços ou indústria, existirão algumas pequenas va-riações. Procure o Sebrae, entidade autora desta cartilha, para maiores esclarecimentos.

Entendido? Então, qual é o resultado da sua empresa neste mês?

Controle diário de vendas

Controle diário de compras

Controle de despesas variáveis

Controle mensal dos gastos físicos

Controle de despesas nanceiras

Sugestões de controles nanceiros

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Passo a passo Lucro Líquido

As comissões são valores pagos aos vendedores.

Margem de contribuição é o lucro bruto menos impostos e comissões sobre vendas.

Despesas nanceiras correspondem aos juros pagos a bancos, fornecedores, cheque especial, taxa de administração de cartão de crédito e outros.

Gastos xos mensais referem-se àquelas despesas que independem das vendas.

Os valores correspondentes aos estoques no início e nal do mês deverão ser informados a preço de custo.

O faturamento mensal corresponde a todas as vendas realizadas no mês, independente da forma de pagamento.

Os valores das compras mensais correspondem a todas as compras realizadas durante o mês, independente do seu pagamento.

Os impostos sobre o faturamento correspondem ao Simples, ICMS, Co ns, PIS, Contribuição Social, Imposto de Renda, Lucro Presumido.

Dicas para preencher sua tabela:

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é representante da Someco, Fuhrmann e de outras marcas. Músico produtor, também é guitarrista e toca desde 1974 com a superbanda Transport, uma das que já participaram das noites paulistanas nos anos de 1980.

DAVID BARCELLOS

NESTA HISTÓRIA REAL, O AUTOR, DAVID BARCELLOS, REVELA SUA INSATISFAÇÃO COM O NÍVEL DE QUALIDADE DOS VENDEDORES ATUAIS. E MOSTRA COMO SIMPLES SITUAÇÕES DO COTIDIANO EM UMA LOJA REFLETEM A DEFICIÊNCIA DO NOSSO MERCADO

Quem está no mercado de ins-trumentos musicais e áudio pro ssional com certeza tem

sempre histórias engraçadas e inte-ressantes para contar. E quem teve a grata oportunidade de ser músico pro ssional durante as últimas déca-das, além de representante comercial — como eu — tem um pouquinho mais. Algumas dessas histórias pa-recem verdadeiras comédias da vida real e nos deixam sempre com um pouco mais de combustível de alegria para continuar o árduo dia a dia.

Dia desses estava fazendo uma demonstração de um produto que represento em uma loja e ouvi um trecho de uma conversa entre o cliente e o vendedor. Era uma ven-da de microfone com o e não pude deixar de me espantar com os argu-mentos do pro ssional. Entre um argumento e outro, eu o ouvi dizer: “Este microfone tem muita musica-lidade”. Isso me deixou perplexo... Um microfone que tem muita mu-

sicalidade pode ser comparado com uma guitarra que faz ri s perfeitos, ou ainda com uma bateria com um maravilhoso groove e por aí afora.

O que parece ser meio engraça-do, porém, pode ser um problema que nosso mercado não enxerga: a falta de preparo para se vender com qualidade e informação! São muitos os produtos, mas, indubitavelmen-te, devem ser conhecidos por quem os manuseia.

Nos anos 1980, por exemplo, eu saía de Jundiaí (SP) e ia para a capital

fazer o que todo músico fazia quan-do podia: comprar acessórios mais baratos e testar guitarras e ‘amplis’ caros (bons tempos aqueles). Existia um personagem muito importante nessa época: o vendedor especia-lista. Ele nos atendia como se fosse um catedrático do mundo do áudio e dos instrumentos e, principalmente, tinha notável prazer em mostrar o quanto entendia de ‘todas as para-das’ — e não cava fazendo sweeps nas guitarras, nem barbarizando two hands na cara do pobre garoto que não tirou ainda nem o “Smoke On e Water” de cada dia.

SAUDADES DOSAUDADES DOVENDEDOR ESPECIALISTAVENDEDOR ESPECIALISTAVENDEDOR ESPECIALISTAVENDEDOR ESPECIALISTA

VOCÊ AUTOR

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Você autor David Barcellos

VOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORVOCÊ AUTORFaça como o David, se você gosta de

escrever e quer compartilhar o seu

conhecimento com todo o mercado,

envie um e-mail para:

[email protected]

Saíamos das lojas com prospec-ção de compra! Eu, por exemplo, não tinha dinheiro para comprar um instrumento importado nos anos 1980, mas o z tempos depois com o mesmo cara que havia me atendido em alguma dessas lojas. Ainda ve-mos muitos desses especialistas por aí, mas eram em maior número, isso está muito claro.

Lembro- me, ainda, de como liam e comiam os manuais dos produtos que chegavam às lojas e sabiam como fazer para programar uma pedaleira digital, fazer um envelope num tecla-do de última geração, mostrar qual o melhor instrumento para determina-dos músicos, en m, cumpriam o que penso ser até hoje a nossa nalidade cultural neste mercado. Pois, comer-cialmente falando, o único diferencial que conta é o nível de informação dos vendedores, para se sobressaírem em

suas lojas e alcançar assim a sonhada qualidade de venda superior.

É o proprietário da loja que pre-cisa acordar para essa necessidade do mercado, de especializar seu ven-dedor. Prepará-lo e informá-lo tanto quanto outros mercados o fazem. Assim, penso que, apesar do dina-mismo de alguns, não vale a pena passar informação errada ou vender apenas para bater metas.

Nunca me esquecerei do cara que me vendeu um encordoamento e me deixou testar uma guitarra cara, mas não me deixou sair sem, sutilmente, pegar meu telefone e o endereço para me mandar novidades. Hoje temos Facebook, mas na época isso era no boca a boca. E não o esqueço, pois é meu amigo até hoje.

Embora ainda toque, o que mais

gosto de fazer é trabalhar com venda e representação. E como represento marcas muito destacadas no merca-do — entre elas, Peavey e Fuhrmann — cotidianamente tenho a preocu-pação de notar como elas estão sen-do divulgadas no contato com nosso cliente nal.

Para nalizar: sempre que pos-so, levo alguns dos vendedores para conhecer a empresa, os produtos e tentar, dessa forma, dar a eles o má-ximo da informação necessária para serem os pivôs do sucesso de todo o nosso mercado.

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Lojista Chedas / SP

Incentivo e apoio sempre zeram parte da trajetória da Cheda’s, a tradicional loja de áudio da Santa I gênia, em São Paulo,que “perde uma venda, mas nunca o cliente”Por Isis Karolina

Concorrência sim, inimigos jamais

A o passar por um dos primeiros bairros de São Paulo, o Santa I gênia, é comum encontrar

grande número de lojas voltadas para o setor de áudio pro ssional. Muitas delas estão ali há poucos anos, mas muitas por décadas, como é o caso da Cheda’s Sonorização Pro ssional, do in uente sr. Roberto Cheda, há 33 anos no mesmo local.

Roberto Cheda sempre se manteve na região. Seis anos antes da fundação da Cheda’s, em 1979, abriu a primeira loja própria, chamada Rob’s Sport, de confecções. No entanto, o segmento não foi muito animador. Lojistas re-clamavam da baixa rentabilidade na época, sendo que alguns deles, amigos de Roberto, já se arriscavam em outro ramo de varejo, o de áudio pro ssional.

Foi então em 1985, exatamente no mesmo ponto da Rob’s, que Roberto resolveu se aventurar no comenta-do setor, ainda desconhecido por ele. No começo, vendia aparelhos de som usados, mas logo viu que essa não era a solução. Para entrar no comércio desse setor, Roberto precisaria vender produtos novos, e, consecutivamente, vencer uma barreira: “O forte do áu-dio pro era na Rua Santa I gênia e as grandes indústrias tinham restrições em vender aqui na Rua dos Andradas, por ser conhecida como uma região de usados”, relembra Cheda. “Os pró-prios comerciantes ameaçavam parar

de vender os produtos das indústrias, caso elas negociassem com lojistas da Andradas”, completa.

Contudo, essa postura não foi ca-paz de parar o comerciante, que teve como alternativa investir em marcas iniciantes. Três anos após a inaugu-ração da Cheda’s, Roberto vendeu o único terreno que tinha, em Atibaia, e investiu em aparelhos novos. “O pri-meiro lote de equipamentos novos que eu comprei foi da EES, com ampli ca-dores e mixers”, recorda o empresário.

AscensãoPara entrar de vez no mercado,

Cheda elaborou uma estratégica à base de muita con ança e vontade. Como algumas das grandes fabrican-

tes estavam relutantes em fazer negó-cio, apostou em novas marcas da épo-ca, como a Machine Ampli cadores, que começou praticamente lá dentro. “Precisei bancar empresas como a Berzek, a Machine e a extinta Rhan-der, para poder ter o segmento que o cliente pedia”, recorda. Porém, esse era apenas o começo.

A região da Santa I gênia é co-nhecida por vender para todo o País e, em consequência, muitos compra-dores de outras cidades perguntavam ao Roberto onde poderiam arrumar os equipamentos caso apresentas-sem algum problema. Pensando nis-so, para se destacar perante a forte concorrência, Cheda fez uma propos-ta ao sócio majoritário da Machine,

Roberto Cheda ao lado do parceiro Miltom Salim, dono da Key Bass

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Lojista Chedas / SP

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João Carlos de Sousa. Partindo do princípio de que o cliente merece o melhor em atendimento, produ-to e pós-venda, Cheda criou ‘uma garantia para a Machine’, de forma que a troca não mais se restrin-gisse ao defeito de fabricação.

Ao apresentar algum problema, a fábrica se dis-ponibilizaria a trocar o aparelho e não apenas a arrumá-lo. “Veri cávamos qual tipo [de defeito] ha-via aparecido e em qual situação aconteceu. A nal, essas informações servem como ferramenta para aprimorar o produto. Se o cliente tivesse feito mau uso do equipamento, orientávamos para que o erro não se repetisse”, esclarece.

A partir dali, a Machine ganhou um mercado muito grande e, no período de um ano, ampliou a produção de 20 para 200 ampli cadores por mês, ou seja, um aumento de 1.000% sobre a produção. Toda a parte técnica era realizada na própria loja, que, em decorrência do passado vendendo aparelhos usados, mantinha no piso superior um laboratório de ele-trônica, montado com a ajuda dos amigos Justino e João Carlos, em 1987, a m de realizar a manutenção e vistoria dos equipamentos.

Justino, por sua vez, era dono da Berzek, fabri-cante de ampli cadores, também situada no andar de cima da loja. “No primeiro mês de produção da Berzek, vendi mais do que a capacidade de fabrica-ção deles. Aqui mesmo na rua”, orgulha-se Roberto.

Em acréscimo à progressiva trajetória do em-presário, a partir de 2009, e durante quatro anos consecutivos, foi atribuído à Cheda’s o título de campeã de vendas da marca CSR, pela quantidade vendida dos microfones HT58A. “Em quatro anos

foram mais de 20 mil unidades vendidas, só na mi-nha loja”, ressalta o empresário.

“Perdemos uma venda, nunca o cliente!”

Ao falar dos planos da loja, Cheda deixa claro que não lançará marca própria, não tem interesse em começar a fabricar nem em abrir uma importadora. Isso porque, segundo ele, importar é fácil, mas dar assistência ao consumidor é difícil. “O maior objeti-vo de uma loja é dar o melhor ao cliente, não só na venda do produto desejado como, principalmente, no pós-venda. Se você não tem uma rede de assis-tência boa e e ciente ca complicado oferecer esse serviço”, esclarece ele.

São 27 anos no ramo e, para tanto, o comercian-te possui uma fórmula particular: “Não acredito que

uma empresa seja feita só pelo diretor, ela é formada pela equipe, pelo ser hu-mano”, revela o empresário, que esco-lhe seus vendedores pela honestidade. “Não temos interesse em empurrar o produto ao cliente, existem outras formas de delização”, destaca. Como exemplo, ao realizar uma venda, Che-da permite que o produto seja avalia-do em condições reais de uso, adver-tindo ao comprador que realize tudo com muito cuidado, sem estragar a embalagem, riscar ou perder peça. Se o aparelho não corresponder ao espe-rado, o cliente pode trocá-lo. “É como se o consumidor estivesse testando o produto na loja, porém, ao vivo. Essa é

Situação inde nida na Santa I gêniaA região onde se encontra a Cheda’s, bairro de Santa I gênia, em São Paulo, SP, passa por dois grandes problemas socioambientais: a já conhecida cracolân-dia e a instabilidade do projeto Nova Luz. Discutido há décadas pela prefeitura paulistana, o projeto Nova Luz, inicialmente, previa a expropriação e demolição de cerca de 30% da área construída em três bairros da região central de São Paulo, inclusive a Santa I gênia, com o propósito de revitalizar a região, degrada-da também pelo uso massivo do crack. No entanto, a ideia nunca foi bem-vista pelos moradores e lojistas situados nas localidades. “Em uma tacada só, perco o meu comércio, o meu único investimento, e o pior, minha história de vida, pois foi nesta rua que conheci minha esposa e criei minhas lhas”, indigna-se Cheda. Em janeiro de 2012, foi expedida uma liminar da Justiça do Estado de São Paulo suspendendo o projeto. Cabe recurso. Para saber mais, acesse http://tinyurl.com/novaluz e http://tinyurl.com/novaluz2

Interior da loja no bairro de Sta E gênia, São Paulo

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Lojista Chedas / SP

Raio XNome: José Roberto Issa ChedaCargo: Proprietário Nome da Loja: Cheda sAno de fundação: 1985Proprietários: José Roberto Issa ChedaEndereço da loja: Rua dos Andradas, 364,Santa I gênia Tel. (11) 3221-4499Número de funcionários: 08 Área da loja: 90m²Site: www.chedas.com.brLoja Virtual: www.lojachedas.com.br

Participação no faturamentoMixers: 19,03% (mesa de som)Ampli cadores: 16,66% Acessórios: 42,21%Microfones: 7,30%Caixas de Alto Falantes: 14,80%

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O homem que incentiva Desde que entrou para o ramo de áudio, Roberto sempre incentivou amigos e parceiros a continuar e enfrentar as di culdades do setor. João Carlos de Sou-sa, sócio da Machine, por exemplo, era vendedor e gerente da Cheda’s e foi incentivado por Roberto, que comprava e lançava os primeiros produtos da marca no mercado. “Roberto ajudou, inclusive, a desenvol-ver o design do produto. Trabalhávamos em parce-ria. Se não fosse ele no início, seria muito mais difícil chegar onde estou hoje”, relata João Carlos, que atu-almente atende todo o território nacional, “Roberto lutou muito para continuar, por isso ele conhece tudo do mercado de áudio e é um ícone no ramo”, conclui.

Em 1996, Roberto viu um sistema chamado Meyer Sound e cou impressionado com a pra-ticidade e tecnologia. “Fui o primeiro a apostar em caixas ampli cadas, comecei a passar a ideia adiante e o primeiro fabricante a me ouvir foi um cara chamado Ruy Monteiro, dono da Studio R, que lançou três modelos de caixas na sequência: Sky 300, Sky 500 e Sky 1000.” Hoje caixas ampli cadas são uma tendência de mercado.

Atualmente, a Cheda’s apoia a ONG Anjos da Guarda.

A lha Pamela, o cliente Claudio Nascimento e Roberto Cheda

uma malandragem boa. Fideliza o cliente!”Conquistar um consumidor, realmente, não é

algo fácil quando se está em um dos polos de mercado do País, porém, concorrên-cia nunca signi cou inimizade para o comerciante. “Tenho muitos concor-rentes, mas não inimigos”, assevera Cheda. Embora Roberto seja rígido em não cobrir produtos ofertados pela concorrência, de ne seus preços como enxutos, graças ao fato de a loja ser relati-vamente pequena e familiar, possibilitan-do manter bons custos. “Se uma empresa como a minha cresce, ela se perde”, a rma.

De geração em geraçãoEm meados de 2005, Roberto com-

prou um prédio de 260 m2 de chão e três andares, em frente ao seu comércio. A princípio, esse poderia ser o novo local da Cheda’s. No entanto, a família concluiu que era melhor alugá-lo para garantir uma renda extra. No mesmo ano, Roberto foi para São Luís do Maranhão por nove meses, deixando a loja sob comando da esposa, Rute. O resultado foi o melhor possível.

Ao regressar, sua lha caçula, Pamela Roberta, havia se interessado pelo negócio. Hoje, Pamela é responsável por boa parte da administração e faz planos sobre o futuro da empresa. “A meta da minha lha é mais ambiciosa do que a minha, ela é nova!”, brinca Cheda. Para o futuro, ambos concordam em manter o tamanho da loja, de 90 m2, mas sem deixar de melhorar o espaço físico para um bom aten-dimento ao cliente. Além disso, Pamela está cuidando da construção do novo site, com loja virtual.

Atualmente, o volume de vendas pela internet, por meio de chat, e-mails e telefones, sem investi-mento e sem ter uma página completamente

formada, ca em torno de 40% do fatura-mento da loja. E já em 30 dias, a loja vir-tual, considerada uma importante fer-ramenta de vendas, estará funcionando perfeitamente, garantiu Pamela.

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Vida de Lojista Floyd Explica / RS

Com um nome bem- -humorado inspirado na banda que in uenciou os lojistas, Pink Floyd, a loja Floyd Explica supera as expectativas de vendas para a região com um negócio focado em acessórios e instrumentosde cordas

Neste espaço são publicadas experiências vivenciadas ao

montar uma loja. Para contar sua história, envie o depoimento e fotos (em 300 dpi) para

[email protected] o assunto “Vida de Lojista”

A Floyd Explica é uma loja locali-zada no centro de Porto Alegre, idealizada por dois guitarristas,

fãs da banda que inspirou o nome do es-tabelecimento, Pink Floyd. Tiago Silveira e Jean Schmith são amigos de longa data e, antes de abrir o negócio, tiveram uma banda cover da inspiração, a Fink Ployd.

Quando resolveram montar a loja de instrumentos musicais, em abril de 2011, a ideia inicial era a de um comér-cio voltado exclusivamente à venda de acessórios. Mas, com o passar do tem-po e o aumento do espaço físico para os atuais 100 m2 — inicialmente era de 48 m2 —, a dupla resolveu agregar mais serviços aos seus clientes.

Uma das ideias que vieram à tona foi a de fechar parceria com Marcelo Segatti, um luthier que frequentava a loja e virou amigo dos empresários. A

partir de algumas conversas, foi criada a o cina de luthieria M. Segatti dentro do estabelecimento. Com isso, os visi-tantes têm acesso aos instrumentos desenvolvidos pelo pro ssional e ainda fazem reparos, instalação de compo-nentes e manutenção de seus instru-mentos sem sair da loja.

Depois, os empresários resolveram ampliar o mix de produtos. Mas sem-pre focando nos produtos que eles mais conheciam: os instrumentos de corda. “Hoje nossa loja é praticamente uma guitar shop. Vendemos baixos, guitarras, violões e tudo o que o cliente precisa para esses instrumentos”, conta Tiago Silveira.

Atendimentode quem entendeA loja está localizada no centro da cidade de Porto Alegre, RS, em uma avenida que

FloydExplicaExplica

Os sócios Jean Schmith e Tiago Silveira: inspiração no Pink Floyd

É NECESSÁRIO CRIAR TODA UMA ESTRUTURA PARA LIDAR COM O NEGÓCIO VIRTUAL. É UMA NOVA LOJA

possui várias lojas de instrumentos musi-cais, a Alberto Bins, nos moldes da famo-sa rua Teodoro Sampaio, em São Paulo.

Para se diferenciar da grande con-corrência local, os sócios apostam no atendimento. Para Silveira, o objetivo é oferecer não um produto, mas uma

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Vida de Lojista Floyd Explica / RS

solução ao consumidor. “A ideia é que o cliente nos veja, além de um forne-cedor, como consultores dos produtos que estamos oferecendo. Em um pri-meiro momento tentamos entender qual a necessidade, para então propor a melhor solução”, ressalta.

Por ter um per l mais jovem e vol-tado exclusivamente a instrumentos de corda e seus acessórios, a Floyd Explica se diferencia de outros estabelecimen-tos e não tem foco nas igrejas, como tantas lojas do setor. Os principais clientes são músicos pro ssionais que veem no estabelecimento a oportuni-dade de comprar seus equipamentos com especialistas na área. “Poucas igrejas nos procuraram até o momento. Nossos clientes são tipicamente músi-cos pro ssionais em busca de itens de qualidade”, revela Tiago.

Internet como estratégiaA internet tornou-se uma ferramenta importante para os negócios de qual-quer empresa, e com a Floyd Explica não é diferente. Em setembro de 2011, a loja expandiu seu site e criou a loja virtual Floyd Explica que, se ainda não apresenta lucros relevantes para a em-presa, já é um teste das potencialidades do negócio e uma grande possibilidade de investimento futuro. “O negócio vir-tual ainda representa uma parcela ir-risória do nosso orçamento. Já fizemos algumas vendas, sim, mas é apenas um período de testes. É necessário criar toda uma estrutura para lidar com esse negócio. É uma nova loja. O cliente, quando faz o pedido, já quer saber o có-digo de rastreamento do produto. Como somos apenas nós, os sócios, tocando o negócio, ainda não foi possível entrar

Floyd Explica, RSProprietarios: Tiago Silveira e Jean Schmith

Ano de fundação: 2011

Endereço da loja: Av. Alberto Bins, 550 loja 2

Porto Alegre, RS

Telefone: (51) 3085-7200

Número de funcionários: 2

Área da loja: 100 m2

Site: www. oydexplica.com.br

Participação: Cordas - 40% Acessórios - 60%

Fink Ployd ao vivoPara conhecer o antigo projeto dos empresários da Floyd Explica, veja um show deles no YouTube no endereço abaixo. A apresentação foi realizada no teatro da cidade de São Leopoldo, RS, no dia 1º de novembro de 2008. Para quem gosta: #Sonzera!http://tinyurl.com/ nkployd

Internet como estratégiasolução ao consumidor. “A ideia é que

Floyd Explica: especializada em instrumentos de corda e acessórios

de cabeça. Mas é uma possibilidade de investimento futuro”, defende Silveira.

Nos seus per s no Facebook e Twit-ter, a empresa anuncia os principais produtos que estão chegando à loja, lança promoções e divulga notícias so-bre música aos seguidores. E, segundo Tiago Silveira, as ações resultam em melhor visibilidade para o negócio. “Os resultados das ações estão se rever-tendo em maior procura da loja. Como temos indicadores de movimentação, notamos crescimento sempre que as ações entram no ar”, naliza.

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Feira Namm Show 2012

Bastam poucas palavras para descrever o evento em si: segunda maior feira do setor, quatro dias de exposição, contatos, sessões educativas, apre-

sentações e milhões de negócios. No entanto, tem muito mais por trás dessa simples descrição.

A quantidade de produtos que se pode ver nos estan-des é inumerável. Lançamentos, edições especiais, ani-versários, shows ao vivo com reconhecidas personalida-des, palestras técnicas pontuais atuaram como um todo para oferecer outra edição desse famoso evento dentro do calendário anual de feiras para o nosso segmento.

Joe Lamond, presidente e CEO da Namm, disse: “Gra-ças à nova disposição do plano de exposição, percorrer os halls para os visitantes foi melhor, e ao mesmo tempo trouxe um novo look ao nosso show. Esta edição atraiu várias novas companhias, que foram agrupadas em um mesmo setor para facilitar seu encontro. Essa mudança trouxe um retorno fantástico”.

Para se ter ideia, 236 dos 1.440 expositores estiveram presentes pela primeira vez. O total representou mais de cem diferentes países.

Pelo lado dos visitantes, foram registrados 95.700, aumento de 6% com relação à edição passada, enquan-to o número de estrangeiros também foi elevado, com uma presença de 15% a mais em comparação com 2011. “Vimos uma diminuição na venda de espaço expositor e presença de dealers nos anos de 2009 e 2010, mas ao longo de 2011 voltamos a crescer e surpreendentemente obtivemos uma alta cifra de cadastros, tanto de exposi-tores quanto de lojistas”, disse Lamond, com exclusivida-de para a M&M. Ele ainda acrescentou: “Com os números recordes do ano passado, nos preocupa estar crescendo rápido demais. Todas as cifras de vendas de estandes e cadastro de visitantes até antes de começar o show já mostravam um incremento comparadas com 2011. Até os rumores sobre a feira também cresceram, como re e-

Os badalados quatro dias da Namm 2012

Saiba o que aconteceu em uma das principais feiras do setor no mundo, a Namm Show, em Anaheim, Califórnia (EUA),e veja alguns dos brasileiros que estiveram por lá

O centro de exposições recebendo novamente os mais entusiasmados visitantes

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Feira Namm Show 2012

tido nos comentários sobre ela nas nu-merosas redes sociais”, destacou o CEO.

TendênciasComo pôde ser observado, a tecnologia e a inovação desta edição se direciona-ram para aplicativos em comunicação móvel (celulares e tablets), que conti-nuam in uenciando as categorias de produtos tradicionais como acessórios, mesas de mixagem, efeitos e gravado-res multitrack independentes.

Ao mesmo tempo, pudemos ver o ressurgimento de pedais e ampli cado-res fabricados manualmente, além de continuar a convergência entre instru-mentos musicais e os produtos de áudio pro ssional e som ao vivo, criando opor-tunidades de crescimento em ambos os segmentos. “Os lojistas estão sempre procurando produtos únicos para levar a seus mercados e entusiasmar os clien-tes com eles, e aqui já puderam ver todas as variantes disponíveis a partir de ago-ra”, comentou Lamond sobre isso.

Celebridades Logicamente a feira não só fornece bene-fícios para os expositores, consumidores e imprensa, mas também os visitantes, a cada ano, se deleitam com as apresenta-ções de grande variedade de músicos re-conhecidos trazidos pelas marcas junto com seus lançamentos.

O estande da Aphex, por exemplo, contou com a presença do famoso músi-co e engenheiro Alan Parsons; o baixista virtuoso Je Berlin marcou presença no

MAIS DE 1.440 EMPRESAS

EXPOSITORAS, DAS QUAIS 236

ESTIVERAM PRESENTES PELA

PRIMEIRA VEZ

estande da DR Handmade Strings; DJ Big Wiz e DJ Vajra na Rane; David Ellefson, do Megadeth, autografou na Samson; o produtor Ken Caillat, que trabalhou com Frank Sinatra, e Beach Boys e Alice Cooper, na Shure; ou as sessões de per-guntas e respostas organizadas pela JZ Microphones com vários engenheiros de som, incluindo Rafa Sardina (Lady Gaga, Beyoncé, Shakira), só para citar algumas atrações. Tudo isso sem contar Steve Wonder, Bono e por aí vai...Acompanhe, então, um resumão dos badalados quatro dias da Namm Show 2012.

Primeiro dia (19/01) A jornada do primeiro dia começou com

a tradicional abertura Café da Manhã dos Campeões, apresentando ao público um panorama da indústria de produtos musicais e inovações utilizadas por em-presas de sucesso. Também houve um show ao vivo e várias entrevistas com fabricantes e varejistas locais, realizadas por Joe Lamond.

Em seguida, Lamond entregou o prê-mio Lifetime Achievement Award (Tra-jetória de Sucesso, em tradução livre), a Ray Kurzweil, inventor, cientista norte--americano e fundador da Kurzweil, que trabalha em áreas como tecnologia de reconhecimento de voz, instrumentos de teclado eletrônico, entre outras.

Também foi entregue a Stevie

A banda Fernand L. Petiot All-Industry Marching inaugurando a expo

Visitantes reunidos frente a um dos palcos com apresentações ao vivo

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Feira Namm Show 2012

Best in Show premia melhoresda Namm 2012

Durante a Namm 2012 foi realizada a premiação Best in Show, que homenageou os melhores lançamentos da feira norte-americana, realizada entre os dias 19 e 22 de janeiro, em Anaheim, Califórnia, EUA.

Melhores produtos• P- one, da onn- elmer

P- one um trombone de plástico, feito em ABS, vara em bra de vidro. Vem em quatro cores verde, amarelo, vermelho e azul versátil, leve e toca como um trombone. Perfeito para iniciantes. trombonista do kank, Pedro Aristides, o usou no ock in io e se saiu muito bem. erve tamb m para

músicos pro ssionais que quiserem usar como segundo instrumento.

•Atlas ardware, da udwigUma s rie de suportes resistentes e leves para montagem de baterias em espaços limitados. A linha composta de estantes para caixa, chimbal, pratos, pedais para bumbos e para bancos.

• StageScape M20D, ixer da ine 6

Foi chamado de primeiro sistema de mesa inteligente do mundo, já que usa uma combinação de detecção de entradas, um

ambiente de mesa visual e ferramentas de som pro ssionais para preparar, processar e distribuir sinais automaticamente.

• -1608 igital ixer, da ackiePara sonorização ao vivo de 16 canais com capacidade de controle de um iPad. Possui 16 pr -amplifi cadores de microfone Onyx e conversores • A A irrus ogic de 24 bits. A possibilidade de conect -lo sem fi o ao um iPad oferece facilidade de movimento e uso para os pro ssionais.

M20D,

Foi chamado de

• y entity rums, da apexÉ uma nova linha de baterias personalizadas, que oferecem uma ampla gama de opções para os músicos a um preço razoável e com uma resposta muito rápida.

Con ra outros equipamentos premiados:

Categoria “Melhores acessórios”• todo e mec nica, de odd ucherman, de

al eonard• each ourself Pro Audio eries, de Alfred Publishing• odd ucherman s ethod echanics, de

al eonard• -100 eries, de Ultimate upport• Apex eyboard tands, de Ultimate upport• Pitch lips, de org• heat heets, de al eonard• n tage tands iPad ount, de he usic People

Categoria “Você tem que ter em estoque”• Amplifi ers amaha • uick elease i- at lutch ibraltar• -P1 and - 1 ynthesizers asio• Amplifi ers amaha ooth • Axient ireless ystem hure • American tage nstrument ables Planet aves

Categoria “Companhias para acompanhar”• ine 6• y entity rums, apex • ishman• harvel uitars• ehringer• asio

• y entity rums, da apex

• uick elease i- at lutch ibraltar• uick elease i- at lutch ibraltar• uick elease i- at lutch ibraltarpara bancos.

microfone Onyx e conversores • A A irrus ogic de 24 bits. A possibilidade de conect -

vara em bra de vidro. Vem em quatro

Melhores produtos• P- one, da onn- elmer

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Feira Namm Show 2012

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Feira Namm Show 2012

REGISTROU-SE O TOTAL DE 95.700 VISITANTES, MARCANDO UM AUMENTO DE 6% EM RELAÇÃO À EDIÇÃO PASSADA

puderam participar das reuniões no Idea Center, abordando temas sobre a toma-da de decisões, táticas de vendas e dicas para melhorar imagem e faturamento.

Transitavam pela feira muitas cele-bridades, como Alan Parsons, Bob Weir, Kenny Wayne Shepherd, Baby Face, Na-varone Garibaldi, Jay Gordon, John Sta-mos, Ken e Colbie Caillat, Dan Jacobson, Amber Frakes e Cameron Mitchell. O dia terminou com um evento para ho-menagear todos os colegas da indústria que morreram durante o ano passado.

Segundo dia (20/01)O segundo dia começou com a entrega de prêmios às empresas que já são um mito na indústria por estarem no negó-cio há 75, 100 e 125 anos. Houve tam-bém o reconhecimento do presidente da Hal Leonard, Keith Bardak, por sua contribuição ao Programa de História Oral da Namm, junto do concerto ao vivo de um quarteto de cordas.

A continuação se deu com mais um café da manhã, na presença de David Meerman Scott, estrategista e autor de importantes livros de marketing. David falou sobre a importância do segmento nos negócios para se conectar com os clientes e como criar produtos que fa-çam o setor crescer.

Em paralelo, mais sessões educa-tivas para varejistas foram realizadas pela Universidade Namm, com tópicos sobre “Como usar o Facebook”, “Como treinar os funcionários da empresa gas-tando pouco tempo por dia” e “Fideliza-ção de clientes”.

Por outro lado, a aliança Support Music da Namm fez uma chamada de conferência ao vivo, apresentando um painel de celebridades que compartilha-ram suas experiências sobre os benefí-cios da educação musical nas escolas.

No m do dia aconteceu o evento Legends Jam, em que vários músicos in uentes do rock tocaram juntos no palco do hall central, incluindo Nicko McBrain (Iron Maiden), Je Pevar (Star-ship, Joe Cocker), Teddy Zig Zag (Guns &

Wonder o prêmio Music For Life Award (Música para a Vida), por sua contribuição musical e talento apre-ciado em todo o mundo.

Abrindo a sala de exposições, como todos os anos, estava a banda marcial Fernand L. Marching Petiot Industry Marching, composta por membros da Namm, junto ao governador Mike Huckabee e Michael Butera, diretor--executivo da Associação Nacional de Educação Musical.

No lado educacional, os varejistas

Fornecedores realmente dão seu show na feiraFornecedores realmente dão seu show na feiraFornecedores realmente dão seu show na feira

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Feira Namm Show 2012

Roses, Alice Cooper), Micky Dolenz ( e Monkees), Alan White (Yes, Plastic Ono Band) e Chris Slade (AC/DC, Asia). Logo após a apresentação, iniciou-se uma festa no John Lennon Educational Tour Bus, para celebrar seu 15º ani-versário, com a presença de Bootsy Collins e banda com-pleta, além da entrega dos prêmios TEC, no Hotel Hilton.

Terceiro dia (21/01)Desde cedo os participantes estiveram no tradicional Café da Manhã ditado por John Arnold, autor de ma-rketing e colunista do site de empreendedorismo En-trepreneur.com, no qual detalhou as melhores formas para uma empresa gastar tempo e dinheiro, além de reconhecer as novas tecnologias que estão sendo usa-das na internet e que podem ajudar a melhorar uma loja, tais como redes sociais, dispositivos móveis etc.

Nos salões de exposição, a banda tributo Polka Floyd fez uma apresentação misturando som de acordeão e polca em músicas de rock. No lado educacional, a Zona Hands On Training (H.O.T.) focou suas sessões em áudio pro ssio-nal, tecnologias de entretenimento e operações de negócios da música, nas quais tiveram centenas de participantes.

Além disso, a Fundação Namm lançou o Music Edu-cation Days, um programa que oferece aos educadores da música a capacidade de conectar-se com outros pro ssio-nais para discutir os problemas de aprendizagem musical.

As sessões da Universidade Namm, realizadas novamente no Idea Center, no pavilhão de exposi-ções, abordaram tópicos muito úteis para gestores, por exemplo, “Como transformar um negócio em minu-tos”, “Como tirar proveito de uma página do Facebook” e vários assun-tos nanceiros para os varejistas.

Já era noite quando aconteceu a segunda edição do Celebrity Jam, no palco do salão central, com uma banda de celebridades da TV ame-ricana. Além disso, o Downtown Disney District apresentou a com-

petição nal, organizada pela Namm School Jam EUA. Na disputa, as melhores bandas jovens do país competiram por prêmios individuais e para as escolas.

Último dia de atraçõesO último dia começou com o esperado prêmio Best in Show: Os Produtos Mais Quentes do Ano (veja quadro na pág. 106), durante o Café da Manhã, sob comando de Frank Alkyer, editor da Music Inc. e um seleto júri com-posto por pro ssionais do ramo de áudio pro ssional.

No decorrer do dia, músicos como Tommy Lee, George Benson, Stevie Wonder, Donovan, Greyson Chance, Greg Grunberg,

COM OS NÚMEROS RECORDES DO ANO PASSADO, NOS PREOCUPA ESTAR CRESCENDO RÁPIDO DEMAIS

— JOE LAMOND

Joe Lamond, presidente & CEO da Namm

Música & MercadoA Música & Mercado esteve presente durante toda a realização do show, não

s para acompanhar as tendências da ind stria, mas tamb m para participar das palestras educativas e reencontrar-se com colegas e amigos do setor.

Daniel Neves, CEO e publisher da M&M, comentou: “A Namm 2012 foi a prova de que o mercado está reagindo à crise e, sem exagerar, acho que esta edição tenha sido a mais concorrida nos ltimos dez anos. odos os participantes geraram um ambiente positivo, fazendo negócios e procurando alternativas. Para a Música & Mercado, esta foi uma das melhores feiras. ivemos uma grande quantidade de reuniões e comprovamos que o interesse

pela Am rica atina, como tamb m colaborar para a recuperação da spanha, está entre os objetivos de muitas corporações”.

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Feira Namm Show 2012

Galeria de fotos da Namm Show 2012

1. Justin Norvell, Fender; 2. Mike Van der Logt, Lewitt; 3. Robert Zildjian e Andy Zildjian, Zildjian; 4. Flávio, Giorgio e Roberto Giannini, Giannini(Brasil); 5. Equipe Santo Angelo (Brasil); 6. Diretoria de marketing da Behringer; 7. Jun Park, Cort; 8. Jun Hosokawa, Ibanez;

9. Equipe Meteoro e Black Import (Brasil); 10. Violeiros Ricardo Vini e Zé Helder fazem apresentação no estande da M&M; 11. Gustavo e Marcelo Maurano, PlayTech; 12. Alexandre Medeiros, Eduardo Cabra e Marcelo Aziz, Made In Brazil;

13. Richard Powell, Harman; 14. Equipe Alto Professional; 15. Elivan, loja Sonic Som, Beto, Representassom, e Felipe, Pride Music; 16. Simone e Priscila Storino, Izzo Musical

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Feira Namm Show 2012Feira Namm Show 2012

17. Marcos Tachikawa, Orion Cymbals; 18. Saade Romano, Turbo Percussion, e Maurício Cunha, Odery; 19. Flora Tonelli, John DAddario, Claudia Celidonio e Antonio Carlos Tonelli; 20. Éber Policate e Marco Vignoli, Tagima; 21. Executivos da Sennheiser ao redor dos irmãos

Daniel e Andreas Sennheiser, no centro, de óculos; 22. Sydnei Carvalho e Carlos Bernardo, Nig (GNI); 23. Leonardo Gandra, Crafter; 24.Sr. Dean Markley, Rafael Moreira (endorsee internacional) e J. Afram; 25. Alexandre Algranti, Audio-Technica; 26.Luis Sacomã, Royal;

27. Christiane Mees e Marinho Alves, CV Audio; 28. Frahm esteve presente; 29.George Ibañez, C. Ibañez; 30. Executivo da Samson entre Everton e Juliano Waldman, Equipo;

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Feira Namm Show 2012

Prêmios TEC durante a Namm 2012o segundo dia da amm how 20 01 foram entregues

o prêmios anuais xcelência e riatividade cnica, em uma festa organizada pela undação em parceria com a Namm. No total, foram 27 premiações, uma para cada categoria, reconhecendo o trabalho de produtos, engenheiros, designers e editores de áudio, estúdios, empresas de turismo e outros pro ssionais que estão por tr s das gravações, apresentações ao vivo, fi lmes, , jogos de videogame e outros.

Al m disso, uss Paul e o baixista illy heehan entregaram o prêmio es Paul ao guitarrista, compositor e produtor Steve Vai, por ser um dos principais pro ssionais a unir música e tecnologia.

Produtos vencedores• quipamento complementar anley abs ic A

mic preamp auditioner• ecnologia de pr -amplifi cador para microfone upert

eve esigns Portico 517 • ecnologia de monitor de est dio enelec 1238 • ispositivo de gravação oe o lack ox 2.1 • ecnologia de efeitos e amplifi cação para instrumentos

musicais: Eventide Space • ardware de amplifi cação reforço de est dio e som ab

ruppen P 20000 • ardware de udio Avid Pro ools ative - ardware tecnologia para instrumentos musicais oog

lim Phatty ynthesizer • oftware tecnologia para instrumentos musicais

pectrasonics mnisphere v1.5 • ardware tecnologia para processamento de sinal

adial ngineering 8 orkhorse • oftware tecnologia para processamento de sinal

Universal Audio tuder A800 tape recorder plug-in

Steve Vai recebendo o prêmio

• ecnologia de alto-falante para reforço sonoro eyer ound abs A

• ecnologia de microfone-reforço sonoro hure eta 181 • ecnologia de microfone gravação oyer abs -101 • ecnologia sem fi o hure P igital ireless • ecnologia de estação de trabalho Avid Pro ools 9 • ecnologia de console para reforço sonoro Avid Venue 2.9 • ecnologia de console pequena olid tate ogic ucleus • ecnologia de console de formato grande olid tate ogic

A 948

Realizações criativas surpreendentes• Produção de gravação ingle ou pista Angel ance ,

obert Plant• Produção de gravação lbum 21, Adele• Produção de som em turnê oger aters. he all ive

our , lair rothers• Produção remota gravação ou broadcast Robert Plant and

the Band of Joy, Live in Concert, P usic• Produção de som para Saturday Night Live, NBC• Produção de som para cinema Inception, arner ros.

Pictures• Produção de som para entretenimento interativo all of

uty lack ps , Activision Publishing • Projeto de design em est dio ungle ity tudios, ova ork

Scott Grimes, Bob Guiney, Chuck Lowery, Tinsel Korey, David Crosby, Shaun Barrowes, Maya, Joel e Benji Madden, e Jackson Brown circulavam pelos halls da feira.

Na Zona H.O.T. foram apresentadas clínicas sobre tecnologia para DJ e téc-nicas de localização de microfones em uma performance ao vivo, entre outros temas. Nesta edição do programa Music Education Days foi incluso um Café da Manhã com o Quinteto Canadian Brass, mais uma análise dada por eles, diversas

palestras e uma entrevista ao vivo com o compositor Sammy Nestico.

A Universidade Namm apresentou mais seminários: “Crie o seu próprio Woodstock-in-store”, “Como se preparar para uma entrevista com a imprensa”, “Como medir as suas redes sociais em dez minutos” e a entrega dos prêmios destinado às melhores ferramentas para as escolas. Neste último dia, os visitantes foram convidados a participar do Ukulele Circle, fora do centro de convenções, para tocar este instrumento particular.

PRÓXIMA EDIÇÃOPRÓXIMA EDIÇÃONamm Show 2013

24 a 27 de janeiro

Anaheim, Califórnia

www.namm.org

Dos principais palcos do mundo para sua loja.

Tudel em prata maciça para maior projeção e volume

André Paganelli

Confi ra em nosso site os detalhes de um dos principais lançamentos da indústria musical de 2011

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Dos principais palcos do mundo para sua loja.

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Feira Musikmesse 2012

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A Musikmesse é a feira dedicada à mú-sica onde os fabricantes mostram desde instrumentos de todo tipo até

hardware e software para produção musical e acessórios das mais variadas espécies — além, é claro, dos shows ao vivo, tanto nos palcos es-peciais quanto nos estandes dos expositores.

O evento se apresenta como o lugar ideal para obter uma vista panorâmica do mer-cado de instrumentos em geral, serviços e conceitos para a criação e criatividade musi-cal. Não só atrai o interesse de compradores, dealers, distribuidores, varejistas e pro ssio-nais do setor, mas também de educadores e amadores, pois, como de costume, nos diver-sos halls se poderão testar novos produtos, presenciar seminários, concertos e demons-

Musikmesse e Prolight + Sound prometem reunir as principais marcas na maior feira do setor. São esperados mais de 70 mil visitantes e 2 mil expositoresde todos os continentes

Dados sobre a Musikmesse/Prolight + Sound - Edição 2011• isitantes mais de 75.000 • 39 deles tinham entre 21 e 30 anos• 36 dos profi ssionais tinham cargos diretivos,

34 gerenciais e 9 independentes• 13 dos visitantes se encontravam

cursando carreiras universit rias engenharia, comunicação, desenho, produção, entre outras

• xpositores 2.384 provenientes de 55 pa ses

Público durante edição passada

Musikmesse e Prolight + Sound prometem reunir as principais marcas na maior

Principais marcas do mundo se preparam para Frankfurt

trações, atualizar os conhecimentos e os contatos com colegas e fornecedores internacionais.

Durante esta edição, haverá um programa comple-mentar com mais de mil concertos ao vivo, seções de au-tógrafos e palestras.

Como complemento, a Prolight + Sound se apresenta como a feira líder de tecnologias e serviços para even-tos e entretenimento, onde se encontrarão as principais marcas em áudio, iluminação, vídeo e acessórios. Como adição a esta parte da feira, se encontra também o Me-dia Systems Prolight + Sound, que é a área dedicada a realizar congressos sobre tecnologias de informação e integração de sistemas.

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Feira Musikmesse 2012

Musikmesse 2012Musikmesse 2012De 21 a 24 de março

Centro de Exposições Messe Frankfurt

www.musikmesse.com

www.prolight-sound.com

Feira Music Show leva sete pro ssionaispara a Musikmesse 2012A promoção usic how leva você Alemanha , promovida durante as feiras usic how em 2011, benefi ciou sete participantes com passagens para rankfurt para participação na usikmesse 2012, maior feira de instrumentos musicais do mundo, al m da Prolight + ound. A promoção se deu para o lojista que realizou suas compras dentro da feira usic how, em todas as edições do ano passado. A usikmesse

a maior feira do mundo em instrumentos musicais, ser sem d vida uma grande experiência para lojas e representantes , enfatizou aniel

eves, diretor da usic how. A usic how uma feira que visa estreitar relacionamento entre

fornecedor e lojista, al m de oferecer condições especiais para a realização de neg cios. ealizada em sete stados do Pa s, atingiu a marca de 790 lojas participantes em 2011, estimulando o mercado local e oferecendo treinamentos. Para 2012 a meta ampliar o raio de acesso e intensifi car a parte de workshops para lojistas. A usic how ordeste j aconteceu, com grande sucesso, nos dias 14 e 15 de janeiro, em linda-P , assim como a etapa io de aneiro, entre os dias 2 e 4 de março. A pr xima ser em ras lia, de 30 de março a 1 de abril.

Seções especiaisO International Vintage Show é outra área destacada dentro da Musikmes-se, apresentando instrumentos, equi-pamentos e modelos antigos e únicos na história da música.

No dia aberto ao público geral haverá shows para todos os estilos em vários palcos montados dentro do centro de exposições. No prin-cipal deles, chamado Agora Stage, haverá mais de cem concertos. No Acoustic Stage são programadas apresentações acústicas com menor volume, além do PRG LEA Stage no Festhalle, onde ocorrem as diversas premiações de equipamentos.

Por outra parte, a área Music4kids será o atrativo para os visitantes me-nores de idade. Durante a feira, cerca de 8 mil crianças poderão descobrir e interagir com diversos tipos de ins-trumentos musicais. Aí se realizará a nal da concorrência School Jam entre as bandas escolares da Alemanha.

Premiação 2012Diversas premiações se realizarão du-rante a feira em reconhecimento tanto de personalidades da indústria quan-to de produtos.

Na noite anterior à abertura da fei-ra, no dia 20 de março, se apresentará o

Vista externa do pavilhão contendo music4kids

PRG Live Entertainment Award no Fes-thalle do centro de exposição, premian-do o trabalho de promotores, gerentes, técnicos e operadores da indústria de entretenimento da Alemanha.

Outra premiação esperada pela co-munidade local é o Frankfurt Music Prize, apresentado por Messe Frankfurt e pela Associação Federal de Fabrican-tes Alemães de Instrumentos Musicais, que homenageia um músico local por sua trajetória e sucesso. Por outro lado, o

German Musical Instrument Award — patrocinado pelo Ministério Federal de Economia e Tecnologia — é concedido aos fabricantes por sucessos surpreen-dentes no campo da criação musical.

Para o público internacional, a pre-miação mais aguardada é a Mipa, quan-do os equipamentos de áudio, instru-mentos musicais e acessórios são eleitos pela imprensa especializada de todo o mundo, honrando os melhores produtos da temporada 2010/2011 — o painel de juízes é formado por jornalistas de mais de 110 revistas do setor, que votam com antecedência pela web. Em sua 12ª edi-ção, a premiação ocorrerá no dia 23 de março. Vale a pena conferir!

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Pré-feira Palm Expo 2012

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Palm Expo 2012Palm Expo 2012Quando: 24 a 27 de maio

Onde: China International Exhibition

Centre, Pequim, China

Informações: www.palmexpo.net

Sem dúvida, a Palm Expo é uma das maiores mostras já estabelecida na China. Lá, anualmente, os pro-

ssionais do setor se reúnem para co-nhecer as últimas novidades em áudio pro ssional, iluminação, música, palcos, vídeo e tecnologias relacionadas. São distribuidores, agentes e dealers locais das grandes marcas e também os fabri-cantes e OEM do país que se encontram expondo nos diversos halls.

Marcando um crescimento cons-tante durante os últimos 20 anos, esta nova edição continua instalan-do-se como grande plataforma para que compradores e pro ssionais da indústria asiática e internacional co-nheçam as novidades provenientes do mercado chinês.

Além disso, o evento se destaca por oferecer à indústria participante uma série de conferências, seminários e palestras relacionados com cada área

técnica dentro das produções de entre-tenimento, tornando-se assim local de reunião para que todos do setor possam conectar-se, intercambiar ideias e au-mentar sua participação no mercado.

Um número a ter em conta é que até o ano 2015, na cidade de Pequim, onde ocorre a feira, planeja-se investir em infraestrutura, com a criação de um novo aeroporto, parques temáti-cos, centros de compras e hotéis com o objetivo de gerar maior atração para o mercado representado pela Palm Expo e seus participantes.

Palm Expo 2012 se mudaA 21ª edição da feira chinesa agora tem uma nova sede, que será apresentada aos visitantes e expositores de 24 a 27 de maio em Pequim

Números da Palm Expo 2011 • uantidade de visitantes 211.000 aproximadamente• uperf cie de exposição 85.000 m• xpositores 1.200• Pa ses representados por expositores 35• Pa ses representados por visitantes 76 (incluindo Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,

Costa Rica, Equador, Espanha, Guatemala, México, Peru, Uruguai e Venezuela)

Entrada da Palm Expo China 2011

Novo prédioA sede escolhida para a edição deste ano é o novo Centro Internacional de Exposições da China (Ciec), com mais de 200 mil m2 de espaço para exposi-ção, além de modernas instalações para acomodar todas as atrações pro-metidas para esta 21ª edição.

O Ciec é o centro de exposição mais avançado do país, satisfazendo os pa-drões internacionais, com localização mais próxima do aeroporto e, também, acessível por todos os meios de trans-porte públicos.

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Pré-Feira Sound:check Xpo 2012

Sound:check Xpo Sound:check Xpo Quando: 22 a 24 de abril

Onde: World Trade Center, Cidade do

México, México

Informações:

www.soundcheckexpo.com.mx

Os visitantes poderão encontrar, nas diferentes áreas de exposição, as novidades em tecnologia e equipamentos de áudio, vídeo, iluminação,

palcos, DJ, cabos e conectores, e instrumentos musi-cais, mais a participação de centros educativos e asso-ciações de música, espetáculos e tecnologia.

Serão aproximadamente 190 estandes dentro do hall Mexica; 58 estandes no Pavilhão Music Business; sete showrooms nos halls Tolteca I, II, Mixteca I, II, Ol-meca I, II e III; mais sete salas para demo nos halls Hui-chol, Yaqui, Tarasco, Zapoteca, Peten, Uxmal e Tulum.

Entre empresas locais, distribuidoras e fabrican-tes, alguns dos nomes presentes serão Avid, Yamaha, Meyer Sound México, Representaciones de Audio, Sensey, Sennheiser, Distribuidora Gohner, Showco, Tecladoayuda, Shure, KRK, American DJ, Celestion, Elation, d&b, Nexo, Vari Internacional, Audio Acústi-ca, Bosch, Audiomex e muitos mais.

Outras atraçõesJá há duas edições vem ocorrendo o fórum

Music:life Master Classes, dando espaço para que ar-tistas e grupos musicais possam oferecer aulas e clí-nicas interativas sobre produção musical, execução de instrumentos e design de áudio.

Outro destaque será o Music Fest, em que algumas companhias de montagem e produção de shows recria-

rão o passo a passo para armar a estrutura completa necessária para um concerto — desde o palco, sistema de áudio, vídeo, iluminação até o backline.

Por outro lado, se contará mais uma vez com um pro-grama educativo a cargo de reconhecidos pro ssionais tanto locais quanto do exterior, com o apoio da Audio Engineering Society (AES) no setor de áudio pro ssional.

Uma novidade este ano será o Show Case Incubadora de Talento, no qual 24 bandas independentes de qualquer gênero poderão tocar para o público, além de participar de um compilado gravando uma das suas músicas.

10º encontro da música e entretenimento no MéxicoA Sound:check Xpo 2012 celebrará sua primeira década de realização entre os dias 22 e 24 de abril no World Trade Center, na Cidade do México

Sound:check Xpo – Números edição 2011• uantidade de visitantes 21.598 • 39 deles tinham entre 21 e 30 anos• 36 dos profi ssionais tinham cargos diretivos,

34 gerenciais e 9 independentes• Presença estrangeira 4 , de 13 pa ses• 13 dos visitantes se encontravam cursando

carreiras universit rias engenharia, comunicação, design, produção, entre outras

A Sound:check Xpo em 2011

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A Sound:check Xpo em 2011

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PRODUTOS

PBONE UKTROMBONE PBONEO instrumento de plástico 30% mais leve que o tradicional que reproduz o som dos fabricados em metal

Com dois anos de desenvolvimento, o trombone de plástico pBone foi criado por Hugh Rashleigh, um jo-vem designer e inventor inglês. Com sua imaginação e genialidade, ouvindo sobre as necessidades de im-portantes artistas e educadores que utilizam o instru-mento, Rashleigh teve a ideia de fabricar uma peça que pudesse mudar a acessibilidade e a percepção que os músicos e o público em geral têm do trombone. Assim nasceu o primeiro trombone de plástico da história.

Esse instrumento é feito em ABS, com vara em -bra de vidro e vem em quatro cores: verde, amarelo, vermelho e azul. É ideal para principiantes, embora já esteja sendo usado por músicos pro ssionais, como seu principal endorser, o famoso trombonista Jiggs Whigham. Durante a última edição do Rock In Rio,

em 2011, o trombonista do Skank, Pedro Aristides, usou o instrumento na apresentação. Vale a pena conferir: (http://tinyurl.com/pboneskank). Neste ou-tro link, Aristides faz um solo com o pBone (http://tinyurl.com/aristidespbone).

Descrição:• alibre pequeno 0.500• Pesa s 800 gramas• cil de segurar ergon mico• Promete maior durabilidade • ara de fi bra de vidro• oquilha pl stica inclu da, embora se possa usar

qualquer outra normal• olsa de transporte inclu da

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PRODUTOS

MIDASMIXER PRO2A Midas apresenta um novo mixer que pretende trazer alto nível de controle e alta velocidade de processamento, além de atalhos eletrônicos para facilitar o uxo de trabalho. A nova interface de usuário é intuitiva e, segundo a companhia, o preço é equivalente aos consoles convencionais. Contato: (11) 3032-5010 www.proshows.com.br

BORNEMULTIUSO M80 PLUSA Borne Ampli cadores lançou as caixas multiuso M100 Plus e M80 Plus, completando sua linha de multiusos. Agora toda a linha possui as opções de USB, SD e FM. As caixas variam de 15 W RMS (M80 Plus) até 150 W RMS (M400 Plus). Toda a linha está disponível nas cores preta ou prata.Contato: (11) 2421-3300www.bornetecnologia.com.br

PLANET WAVESCOLEÇÃO RETRO CLASSICSA coleção de correias Retro Classics é inspirada na moda e estilo de três importantes eras do rock and roll: os anos 50, 60 e 70. Todos os músicos encontrarão um design com o qual vão se identi car. As correias da linha Retro Classics possuem um bolso porta-palheta, e já vêm com uma palheta grátis.Contato: (11) 3158-3105 www.musical-express.com.br

MAESTRINAACORDEOM JH2001DUPLO CASSOTOA Accord Music apresenta o novo modelo, JH2001 Duplo cassoto, da marca Maestrina. Segundo a empresa, o produto alia a sonoridade dos acordeons italianos com os custos de produção asiática. O modelo possui 41 teclas, 13 registros, seis registros nos baixos, quatro vozes italianas. Acompanha estojo de madeirae correias em couro. Pesa 12 kg.

ontato 8 5 • maest ina om

GIANNINIAMPLIFICADOR

PARA GUITARRA G65O ampli cador para guitarra G65 possui

alto-falante de 12”, com impedância de 8 Ohm e potência de 65 W RMS. O produto apresenta dois canais (Clean e Drive) com efeitos Chorus e Reverb, além de uma entrada Input (P10), headphone e entradas para footswitch

(P10 Mono) e dois canais (Clean/Drive e E ects)Contato: (11) 3065-1555

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A coleção de correias BORNE

ROZINIBANJO STUDIO VERDE – RJ11ELV

Segundo a Rozini, a cor verde do novo produto foi concebida

graças a inúmeros pedidos dos clientes. Com braço em cedro ou mar m e a escala em jacarandá, o novo banjo também está

disponível nas cores preta, branca e em verniz natural.

Contato: (11) 3931-3648 www.rozini.com.br

, da marca Maestrina. Segundo a empresa, o produto alia a sonoridade dos acordeons alia a sonoridade dos acordeons

que pretende trazer alto nível de controle 8 Ohm e potência de 65 W RMS. O produto apresenta dois canais (Clean e Drive) 65 W RMS. O produto

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PRODUTOS

PEAVEYGUITARRA AT-200

Com a nova guitarra da Peavey, guitarristas em geral não precisam mais parar o show para a nar seu instrumento. Desenvolvido em parceria com a Antares Áudio, o recurso sincroniza e a na constantemente o instrumento, conforme ele é tocado, sem alterar a sonoridade do guitarrista.

ontato 5 • some o om

DIGITECH AMPLIFICADOR DG15A Harman do Brasil apresenta a linha de ampli cadores Digitech, com foco no custo-benefício. O ampli cador DG15, para guitarras, possui 15 W RMS, canais Clean e Over Drive, equalização em três vias (grave, médio e agudo) e saída para fone de ouvido. Os falantes JBL Selenium de 8” garantem a delidade sonora para diferentes sons e estilos.Contato: (51) 3479-4000

BEHRINGERDOIS MIXERS DE GRAVAÇÃO PARA A SÉRIE XENYXO UFX1204 e o UFX1604 são dois novos mixers de gravação com formatos pequenos que se unem à série Xenyx. Eles têm USB incorporado e interface de áudio FireWire 16x4; e uma gravadora multitrack para gravar até 12 ou 16 canais, respectivamente, e transferi-los a qualquer dispositivo USB. Ideal para gravar ao vivo ou no centro de um sistema de gravação caseiro.Contato: (11) 3032-5010 www.proshows.com.br

YAMAHABAIXO BILLY SHEEHAN SIGNATUREO BB 714 BS traz captador Woofer Double Humbucker localizado entre o captador split e o braço, desenvolvido por Sheehan e pelo YASH (Yamaha Artist Services Hollywood). O humbucker é ligado por um sistema push-pull high-cut circuit, que permite escolher entre o tradicional som do captador de braço do modelo Attitude ou a sonoridade encorpada de um baixo dos anos 60. Contato: (11) 3704-1377www.yamahamusical.com.br

PEAVEYGUITARRA AT-200

Com a nova guitarra da Peavey,

BEHRINGER

SENNHEISERSISTEMA WIRELESSXS SERIESCom uma bateria que dura até dez horas, a XS Series também promete banda de até 24 MHz, permitindo maior amplitude para as frequências. A série é composta de diversos modelos: os kits para voz XSW 35 e XSW 65, um sistema para instrumentos XSW 72 e dois modelos para apresentações XSW 12, de lapela, e o XSW 52, com headset. Contato: (11) 2199-2999www.equipo.com.br

composta de diversos modelos:

GIBRALTAREXTENSOR REGULADOR DE INCLINAÇÃO SC-DCT-TP

O Extensor Regulador de Inclinação SC-DCT-TP é excelente para adicionar mais pratos a

uma mesma estante. Ele pode ser encaixado horizontalmente em qualquer vareta de

até 12,7 mm de espessura. O produto possui o sistema Swing Nut, da série

Turning Point, que dispensa as antigas borboletas.

Contato: (11) 3158-3105 www.musical-express.com.br

EXTENSOR REGULADOR DE INCLINAÇÃO SC-DCT-TP O Extensor Regulador de Inclinação SC-DCT-

TP é excelente para adicionar mais pratos a uma mesma estante. Ele pode ser encaixado

horizontalmente em qualquer vareta de até 12,7 mm de espessura. O produto

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desenvolvido por Sheehan e pelo YASH (Yamaha Artist Services Hollywood).

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PRODUTOS

ROLANDSAMPLING PAD SPD-SXO Sampling Pad SPD-SX é um instrumento de percussão multipad com sistema inovador de captação de áudio, três multiefeitos motores e 2 GB de memória. O equipamento possui a tecnologia pad-sensing, proporcionando maior desempenho em simulações. Cada pad possui dinâmica de LED, que acende quando tocado e também responde ao nível de atividade de áudio.

ontato 8 • o and om

TSIMICROFONE TSI-8299 DIGITALA TSI lança no mercado seu novo sistema sem o, TSI-8299 digital, com 200 canais em UHF. O sistema conta com dois microfones, cada um com cem canais. O receptor possui o sistema ASSAF (Automatic Search System of Available Frequency), que, na sua con guração inicial, veri ca automaticamente o range de frequência e identi ca os canais de melhor desempenho no local de operação.Contato: (11) 2672-3440www.microfonetsi.com.br

GIANNINIBAIXO GBX-1 O baixo elétrico Giannini GBX-1, de quatro cordas, apresenta o corpo em basswood, braço em maple (com tensor) e escala em rosewood. Vem equipado com tarraxas Open Gear cromadas (quatro em linha), dois captadores JB (Jazz Bass), 21 trastes, ponte

standard cromada e possui acabamento em verniz brilhante (corpo) e verniz fosco (braço). Está disponível em oito cores.Contato: (11) 3065-1555www.giannini.com.br

PEARLCAIXA DANIEL ERLANDSSON SIGNATUREA caixa de modelo DE-1455, assinada pelo baterista Daniel Erlandsson, da banda Arch Enemy, é uma 14”x5,5” e apresenta em seu redor rebites em aço inoxidável, aros SuperHoop II pretos, canoa em duas cores, além do símbolo impresso da banda Arch Enemy. As caixas já estão à venda no Brasil. Contato: (11) 3751-2132brasil.pearl-latinamerica.com

GIBSONSG DIABLO TREMOLOA nova versão da famosa guitarra SG, da Gibson, é a SG Diablo Tremolo. A guitarra possui corpo sólido e braço colado (set-neck) em mogno, garantindo sustentação com profundidade tonal e sonoridade clara. A guitarra possui ponte vibrato, trava dupla Floyd Rose e braço em rosewood com 24 trastes. O acabamento é pulverizado de nitrocelulose em ebony preto brilhante.Contato: (11) 5535-2003www.royalmusic.com.br

GIANNINIBAIXO GBX-1 O baixo elétrico Giannini GBX-1, de quatro cordas, apresenta o corpo em basswood, braço em maple (com tensor) e escala em rosewood. Vem equipado com tarraxas Open Gear cromadas (quatro em linha), dois captadores JB (Jazz Bass), 21 trastes, ponte

standard cromada e possui acabamento em verniz brilhante (corpo) e verniz fosco (braço). Está disponível em oito cores.Contato: (11) 3065-1555www.giannini.com.br

GIANNINIBAIXO GBX-1 O baixo elétrico Giannini GBX-1, de quatro cordas, apresenta o corpo em basswood, braço em maple (com tensor) e escala em rosewood. Vem equipado com tarraxas Open Gear cromadas (quatro em linha), dois captadores JB (Jazz Bass), 21 trastes, ponte

ASSAF (Automatic Search System of Available

de memória. O equipamento pad-sensing,

MICHAELBATERIA ELETRÔNICA DDM-10A primeira bateria eletrônica da Michael. Possui uma série de músicas disponíveis na memória. Os arquivos podem ser con gurados para omitir os sons da bateria, permitindo ao músico fazer o papel da percussão. Também é possível utilizar em conjunto com outros equipamentos: MP3, MP4, computadores, por meio da entrada de áudio auxiliar ou da conexão via USB e MIDI. Contato: (31) 2102-9250www.michael.com.br

BATERIA ELETRÔNICA DDM-10A primeira bateria eletrônica da Michael. Possui uma série de músicas disponíveis na memória. Os arquivos podem ser con gurados para omitir os sons da bateria,

conjunto com outros equipamentos: MP3, MP4, computadores, por meio da entrada de áudio auxiliar ou da conexão via

Contato: (31) 2102-9250

A nova versão da famosa guitarra

Tremolo. A guitarra possui corpo ) em

mogno, garantindo sustentação

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Brasília, DF ................ 26 e 27 de março

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EDIÇÃO #58 • BRASILEDIÇÃO #58 • BRASIL

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INFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAISINFORMAÇÃO PARA O MERCADO DE ILUMINAÇÃO, ÁUDIO E INSTRUMENTOS MUSICAIS

WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2012 | Nº 58 | ANO 10WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2012 | Nº 58 | ANO 10WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2012 | Nº 58 | ANO 10WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2012 | Nº 58 | ANO 10WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2012 | Nº 58 | ANO 10WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2012 | Nº 58 | ANO 10WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2012 | Nº 58 | ANO 10WWW.MUSICAEMERCADO.COM.BR | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2012 | Nº 58 | ANO 10

Cobertura completa do evento que homenageou grandes nomes do mercado PÁG. 100

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ATENDIMENTO CERTO 10 Frases que nem você nem seus funcionários devem usar ao telefone PÁG. 78

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011

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MÚS

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A distribuidora se reestrutura, prepara-se para um 2012 repleto de

atividades, e avisa: “Agora, o momento é de pôr a Waldman no mercado de

áudio de forma grandiosa” PÁG. 66

TÉCNICA DE TÉCNICA DE TÉCNICA DE TÉCNICA DE TÉCNICA DE VENDEDORVENDEDORVENDEDOR

Por que alguns profissionais Por que alguns profissionais Por que alguns profissionais Por que alguns profissionais Por que alguns profissionais vendem mais que outros vendem mais que outros PÁG. 86

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Porto Alegre, RS ............16 e 17 de abril

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Belo Horizonte, MG .... 18 e 19 de junho

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Escreva para a Música & MercadoEnvie seu texto ou um resumo da história de sua loja para a revista Música & Mercado, que permite colaborações após avaliação do de-partamento editorial, além de ter seções especí cas para divulgar os acontecimentos vivenciados por sua loja. Entre em contato pelo e-mail: [email protected].

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Envie seu texto ou um resumo da história de sua loja para a revista , que permite colaborações após avaliação do de-

partamento editorial, além de ter seções especí cas para divulgar os acontecimentos vivenciados por sua loja. Entre em contato pelo e-mail:

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CINCO PERGUNTAS

Especialista ensina técnicas que fazem o seu cliente comprar por impulso. Wow!

Para comprar sem querer

Já é sabido que a utilização de re-cursos como comunicação, trade marketing, merchandising e de-

sign são peças-chave para um bom desempenho do varejo. Pensando nisso, Gilberto Strunck lançou seu quinto livro, Compras por impulso!, ensinando técnicas e conhecimentos que podem ser utilizados pelo varejo para aumentar as vendas.

Gilberto é sócio-diretor da Dia Comunicação, professor de design na UFRJ, foi presidente da Associa-ção de Marketing Promocio-nal, é membro do Conselho Consultivo do Popai, do Global Leadership Council e consul-tor em merchandising no pon-to de venda. Com todos esses atributos, Strunck fala com propriedade sobre marketing.

Em Compras por impulso! Strunck mostra a força que o in-consciente e o visual têm sobre nossas decisões diárias de compra e ainda faz uma comparação entre o modo de co-municação antigo e o novo. Con ra, a seguir, as técnicas para fazer seu con-sumidor comprar “sem querer”.

Qual é a principal característica do consumidor hoje?Multifacetado. Pensa de formas diferentes dependendo do tipo de canal onde compra e da ocasião (compra para ele? para a família? para o trabalho? focado no tempo? ou no dinheiro? etc.). Bem informa-do, pesquisa preços na rede antes de

comprar itens de maior valor. Nego-cia. Sabe o valor do seu dinheiro.

Quais são os fatores decisórios que levam à compra por impulso? Qual é o per l desse consumidor?Desejo (irresistível) e oportunidade. Não existe um per l especí co. Des-de que tenhamos crédito ou dinheiro, todos compram por impulso, de um chiclete a um automóvel. São compras que nos dão prazer imediato, indepen-dentemente do seu valor.

De que forma lojistas de instrumen-tos musicais e áudio podem incen-tivar a compra por impulso em seus estabelecimentos?Oferecendo aos clientes um ambiente estimulante, se possível cenográ co, do ponto de vista da tematização, ilumina-ção e exposição, que lhes proporcione o

contato direto, a experimentação das mercadorias à venda. Apai-xonamo-nos ‘pelo olhar’, mas compramos ‘com as mãos’. Dessa forma, retirar possíveis barreiras entre as mercado-

rias e os compradores resulta no incremento das ven-

das. No caso especí- co de instrumen-

tos musicais, é fundamenta l

que o atendi-mento seja

APAIXONAMO-NOS APAIXONAMO-NOS ’PELO OLHAR’ MAS ’PELO OLHAR’ MAS COMPRAMOS ’COM COMPRAMOS ’COM

AS MÃOS’AS MÃOS’

feito por vendedores especializados, que auxiliem os clientes e recomendem ou-tros itens que complementem ou substi-tuam os originalmente procurados.

Há técnicas para estimular a compra por impulso também em lojas virtu-ais? Se sim, quais?Sim. Resumindo, apresentar as princi-pais mercadorias da loja de forma dife-renciada e, à medida que o comprador começa a de nir sua busca, recomen-dar itens complementares ao que está

sendo escolhido. Sempre é bom lembrar que, como na loja real, o design do site (exposição, ofertas, navegabilidade etc.) tem uma re-lação direta com os resultados.

O que é trade marketing e quais as últimas novidades nessa área que podem ser usadas pelos lojistas de instru-

mentos musicais e áudio?O trade marketing é um modelo de gestão historicamente novo (década de 1990), que visa estreitar as relações da indústria com sua cadeia de distribui-ção e o varejo. Esse esforço conjunto resulta em ações que possam encantar as pessoas nas lojas. Assim, enquanto o marketing foca os consumidores, as pessoas fora das lojas, o trade marketing visa os compradores, as pessoas dentro das lojas. Ao identi car e propor novas formas para expor e oferecer seus produ-tos nos pontos de venda, o trade marke-ting se torna uma referência na catego-ria onde atua e passa a servir de exemplo para as demais nos processos de seu ge-renciamento. A forma de atuação do tra-de marketing para os lojistas de instru-mentos musicais e áudio seria a mesma de outras indústrias, considerando-se as especi cidades deste mercado.

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