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NEOPLASIAS INTESTINAIS
ADENOCARCINOMAS INTESTINAIS1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
50% ocorrem no cólon e no reto sigmóide; Fatores ambientais X fatores genéticos; Evolução geralmente displásica (poliposa ou não, existem pólipos não neoplásicos); Alta frequência com a idade (60 anos); Frequência maior em homens; Dieta pobre em fibras, rica em gorduras, sal, mastigação imprópria.
Adenocarcinoma polipóide
2. MORFOLOGIA Tipo exofítico (polipóide) – melhor prognóstico – tendência de crescer para fora, de
forma arboriforme; Tipo ulcerativo (ulcero-infiltrativo) - mais frequente, mais precoce no cólon esquerdo
(ascendente) sente sinais irritativos de mucosa gástrica; no cólon direito as fezes ainda passam liquefeitas não existem sinais e sintomas obstrutivos logo no início da doença, pesquisa de sangue nas fezes do paciente é encontrado, começa com úlcera de bordos elevados;
Tipo infiltrativo (anular ou constrictivo) – menos frequente, sintomas precoces pela obstrução, lesão em anel de guardanapo: compromete toda circunferência de alça intestinal, espessamento do tumor na alça;
Tipo difuso – mais raro, afeta grandes segmentos de alça intestinal.Obs.: gordura mesocólica -> dissecação dos linfonodos -> estadiamento.
3. CLÍNICA Inicialmente assintomático; Hemorragia e obstrução; Alteração da motricidade intestinal por causa de infiltração dos feixes murais.
4. PROGNÓSTICO E ESTADIAMENTO Grau de diferenciação (bem, moderadamente, pouco diferenciado, anaplásico ou
indiferenciado); Infiltração da parede intestinal (dizer até que camada infiltra); Metástases: linfonodos regionais e a órgãos à distância: fígado (75%), pulmões (15%)
e ossos (5%).Obs.: tumores silenciosos – constipação crônica – sintomas mascarados por medicamentos “lactopurga” – primeiro sintoma é a icterícia – metástase hepática. Pode ocorrer no parênquima cerebral.
CARCINOMA EPIDERMÓIDE1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Frequente no canal anal (epitélio pavimentoso estratificado); Efeito citopático do HPV (paciente homossexual HIV+); Metástases: linfonodos inguinais; Tumor cloacogênico (quando o tumor ocorre em cima da linha pectínea).
Obs.: carcinoma de canal anal – prognóstico reservado; de pele de períneo – melhor prognóstico.
Carcinoma Epidermóide
TUMOR CARCINÓIDE1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Origem de células neuroendócrinas; Frequência maior no intestino delgado e apêndice cecal (muito frequente, ocorre na
ponta do apêndice – dado diagnóstico de forma cirúrgica); Qualquer idade, mais frequente maior na sexta década; Potencial maligno (incerto): localização X profundidade X tamanho – além disso se
faz marcadores histoquímicos para verificar a malignidade; Metástases (não costuma causar muitas metástases): linfonodos regionais e a órgãos
distantes.
2. MORFOLOGIA Únicos ou múltiplos; Sólido e amarelada; Microscopia: células redondas, pequenos, aparência benigna, citoplasma escasso com
grânulos (secreção neuroendócrina ou mitocôndrias), aparentemente iguais, padrão monomórfico;
Arranjos alveolares ou em faixa.
Tumor Carcinóide
TUMORES ESTROMAIS Lipoma;
Angioma; Lipossarcomas; Angiossarcomas; Leiomioma; Leiomiossarcomas; Linfangiomas (totalmente benignas).
As variantes benignas e malignas, todas são mais raras. GIST (tumor gastrointestinal estromal) sarcomatóide, lembra leiomioma, marcadores
específicos e drogas com boa resposta.
LINFOMAS Linfoma primário (de intestino e são raros): ceco (60%) e reto (20%); Polipose linfomatose múltipla (simula uma neoplasia maligna): apenas hiperplasia
linfóide reacional, rara; Linfoma secundário (mais se observa nos linfomas em alguns linfonodos
disseminados e acabam por comprometer de forma secundário, dúvida no diagnóstico para o sítio primário da lesão).