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Ortodontia & Estética
coordenação de conteúdo:Alexander Macedo
colaboração na matéria:Andréia Cotrim-FerreiraLuiz Fernando EtoRita de Cássia Souza Baratela Thurler
a colagEm do aparElho fixo
pElo lado intErno dos dEntEs é
uma altErnativa para paciEntEs
adultos quE não quErEm ou
não podEm utilizar o aparElho
fixo convEncional.
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ortodontia linGual
Na sociedade moderna, a estética
está cada vez mais presente na vida das
pessoas, tornando-se fator imprescin-
dível para elevar a autoestima. E, em
razão disso, profi ssionais de diversas
áreas têm buscado soluções estéticas e
cosméticas para facilitar os tratamentos
médicos e odontológicos nesse campo.
Na Odontologia, especifi camente
na área da Ortodontia, o número de pa-
cientes adultos que procuram os consul-
tórios para correção do posicionamento
dos dentes tem aumentado considera-
velmente. A Ortodontia Lingual surge,
assim, como uma opção estética a essas
pessoas, por apresentar a possibilidade
da colagem do aparelho fi xo pelo lado
interno dos dentes, evitando assim o
chamado “sorriso metálico”.
Embora a técnica tenha sido de-
senvolvida na década de 1970, nos
Estados unidos, o seu uso no Brasil só
aconteceu mais recentemente. Mas sua
procura para tratamentos ortodônticos
em adultos vem crescendo a cada dia,
graças às facilidades de acesso aos pro-
cedimentos desses pacientes e também
pela evolução da área.
Segundo Andreia Cotrim-Ferreira,
mestre em Ortodontia pela universidade
Cidade de São Paulo (unicid), coorde-
nadora do curso clínico de Ortodontia
Lingual do Instituto Vellini e professora
do curso de Especialização em Ortodontia
do Instituto Vellini, a Ortodontia, como
um todo, teve um grande avanço não só
pelo aumento do número de empresas
investindo na área, como também porque
se tornou mais acessível à população por
meio dos meios de comunicação. “Além
disso, o sistema estomatognático não é
um órgão estático, ele sofre mudanças por
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“Assim, aumentou-se a possibilidade de
movimentar dentes em periodontos com
diferentes características. Outro fator foi
a maior divulgação e o acesso à especiali-
dade entre as várias camadas da popula-
ção. Além disso, a utilização de aparelhos
que não comprometem a estética, durante
o tratamento ortodôntico, vai ao encontro
dos anseios e demandas crescentes dos
pacientes adultos”, destaca.
opçõEs dE aparElho
As técnicas utilizadas hoje pela
Ortodontia são bem mais amplas e
mais eficazes do que aquelas utilizadas
no surgimento da especialidade. Rita
garante que todas as técnicas realizadas
atualmente e que são feitas por profis-
sionais bem preparados e conscientes
levam ao mesmo objetivo, que é alcan-
çar a oclusão ideal para cada paciente.
“O tratamento realizado com braquetes
cerâmicos e braquetes linguais são bio-
mecanicamente semelhantes, a diferen-
ça principal é que os braquetes linguais
não são visíveis quando o paciente fala
ou sorri; os alinhadores apesar de serem
confeccionados em acetato incolor,
algumas vezes são perceptíveis e a mo-
vimentação dental é biomecanicamente
diferente da aparatologia fixa em alguns
aspectos”, informa.
A bem da verdade, é comum, em
alguns tratamentos, unir a técnica vesti-
bular com a técnica lingual, colocação de
alinhadores previamente ao aparelho ves-
tibular ou aparelho lingual para expansão
dental. “Na minha visão, a técnica lingual
reúne a eficiência tecnológica associada
à estética. Hoje em dia a aparência é um
fator essencial, diria até predominante
na decisão de algumas terapias. Quanto
aos tipos de aparelhos questionados,
para fins didáticos, podemos dividi-los
em fixos e removíveis. No grupo dos
removíveis estão os alinhadores com os
quais obtemos ótimos resultados, porém
com movimentos ortodônticos limitados,
além da necessidade da colaboração
do paciente. Entre os aparelhos fixos
temos os metálicos, que agradam uma
grande parcela da população jovem, e
os estéticos, que podem ser fabricados
em cerâmica ou outros materiais que se
aproximam da cor do esmalte dental. Já o
aparelho lingual, que a meu ver é o mais
completo, possui a eficiência mecânica
do aparelho fixo, além de ser imperceptí-
vel, conferindo ao paciente a estética que
ele deseja”, acentua Andreia.
Reforçando a afirmação, Eto asse-
gura que, apesar de todos os aparelhos
existentes atualmente apresentarem
um forte componente estético, “na
realidade, o único aparelho que pode
ser considerado totalmente invisível e de
controle tridimensional sobre os dentes
é o aparelho lingual”.
Evolução da técnica
O desenvolvimento de braquetes
mais confortáveis e com maior contro-
le mecânico sobre os dentes, técnicas
mais precisas para o posicionamento
desses braquetes, fios que dissipam
uma força mais adequada para uma
distância interbraquete pequena, menor
necessidade de dobras nos fios e um
sistema de ancoragem absoluta intrabu-
cal permitem, sem dúvida, a obtenção
de resultados mais previsíveis, aliado
a um aparelho confortável e estético,
ou seja, com características marcantes
que um paciente adulto procura em um
tratamento ortodôntico.
Esses fatores, de acordo com Eto,
trazem com eles uma maior demanda
dos pacientes pela técnica, um maior in-
vestimento dos fabricantes de braquetes,
o aumento de colegas interessados em
assimilar a técnica, o surgimento de asso-
ciações de classe mais expressivas, além
de maior número de estudos científicos,
mais congressos específicos de Orto-
dontia Lingual, entre outros fatores. “De
dez anos para cá, os congressos sobre a
toda a vida. Sendo assim, pacientes que
se submeteram a tratamento ortodôntico
na infância ou na adolescência e mesmo
aqueles que não tiveram acesso à Orto-
dontia, com o passar dos anos sentiram
a necessidade de utilizar um aparelho. O
aparelho lingual veio ocupar esta lacuna,
pois estes pacientes buscam um trata-
mento que seja o mais eficiente e sem o
comprometimento estético”, afirma.
Para Rita de Cássia Souza Baratela
Thurler, mestre e especialista em Or-
todontia pela universidade da Cidade
de São Paulo (unicid), integrante da
diretoria da Associação Brasileira de
Ortodontia Lingual (Abol) e pesquisa-
dora na área de materiais em Ortodontia
Lingual, a Odontologia em geral de-
senvolveu muitos materiais altamente
estéticos e muitas pesquisas tem sido
feitas fazendo com que o tratamento
odontológico seja também uma busca da
harmonia do sorriso. “Por este motivo,
aceitam a correção do posicionamento
dos dentes antes de fazer restaurações,
reabilitação protética e implantes”,
explica. “Com o advento dos materiais
adesivos, a Ortodontia deu um grande
salto evolutivo, em que o fator adesão
foi resolvido; então passou-se para outra
fase no qual a estética foi priorizada. Na
fase atual da evolução da Ortodontia
está o aparelho lingual que é pratica-
mente invisível e a opção do próprio pa-
ciente em fazer o tratamento ortodôntico
já faz parte da rotina dos consultórios
odontológicos”, acrescenta Rita.
Luiz Fernando Eto, especialista e
mestre em Ortodontia pela PuC Minas,
professor do curso de Especialização
em Ortodontia da universidade de Itaú-
na-MG e presidente da Abol, ressalta,
também, um maior conhecimento das
respostas biológicas frente a mecânica
ortodôntica, o desenvolvimento de fios,
braquetes e mecânicas que permitem a
aplicação e a dissipação de forças mais
suaves no periodonto de sustentação.
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Imagens cedidas pela professora Andreia Cotrim-Ferreira.
Figura 15Aparelho lingual com braquete
autoligado.
Figuras 1 e 2Paciente durante o tratamento ortodôntico lingual sem o comprometimento da estética do sorriso.
Figuras 3 a 5Intrabucais iniciais.
Figuras 6 a 8Intrabucais da fase de fi nalização com braquetes linguais.
Figura 9Diferente maneira de utili-zação dos mini-implantes com braquetes linguais.
Figura 10Perda de ancoragem inferior.
Figuras 11 e 12Iniciais e fi nais com o uso de aparelho lingual – vista oclusal.
Figuras 13 e 14Iniciais e fi nais com o uso de aparelho lingual – vista frontal.
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técnica lingual têm experimentado um
crescimento exponencial em pesquisas,
lançamentos de novas tecnologias e vem
atraindo o interesse de colegas de todo o
mundo”, revela.
Como mencionado anteriormente,
a Ortodontia Lingual teve início na dé-
cada de 1970. Nesta época, sua prática
era bastante difícil, pois não existiam
dispositivos ortodônticos específicos
para a técnica. Com o passar do tempo
agregaram-se cada vez mais tecnologia
e qualidade aos braquetes, propor-
cionando conforto e satisfação aos
pacientes. Associações de Ortodontia
Lingual foram criadas para que grupos
do mesmo interesse científico pudessem
juntos desenvolver e divulgar a técnica,
conferindo credibilidade e segurança
para que novos profissionais pudessem
se iniciar no novo campo do saber.
“Hoje, no Brasil, dispomos de uma
associação de Ortodontia Lingual, a
Abol, que promove a participação de
profissionais em congressos de Orto-
dontia Lingual. Nessas oportunidades,
grupos de ortodontistas se reúnem com
colegas de outros países, discutem ca-
sos clínicos e apresentam inovações da
técnica. um exemplo disso foi a parti-
cipação dos professores de Ortodontia
Lingual do Instituto Vellini divulgando
modernas técnicas de preparo da base do
braquete para maior adesão na colagem,
posicionamento e colagem indireta dos
braquetes e estudos cefalométricos do
perfil facial no Congresso da World So-
ciety of Lingual Orthodontics (WSLO)”,
esclarece Andreia. Neste Congresso, Eto
informa que membros da Abol, oriundos
de vários Estados do País, apresentaram
trabalhos científicos e clínicos de alto
nível, o que mostra a evolução da técnica
lingual no Brasil.
Contudo, foi nos anos de 1980 que
a grande dificuldade na colocação do
aparelho lingual foi verificada. Consta-
tou-se que a técnica é efetiva se for feita
uma fase laboratorial, onde é preparada
a colagem indireta. Com o passar dos
anos a fase laboratorial foi sendo aper-
feiçoada e começaram a surgir diferen-
tes moldeiras para fazer a transferência
e a colagem indireta dos braquetes
linguais nos dentes do paciente, como
por exemplo, o sistema TMF.
“O aperfeiçoamento dos métodos
laboratoriais e de colagem fez com que
a Ortodontia Lingual tenha maior preci-
são e sucesso na finalização dos casos.
Os ortodontistas estão desenvolvendo
diversas pesquisas científicas sobre
a técnica lingual, criando protocolos
precisos de colagem dos braquetes e
mecânica ortodôntica, adquirindo ex-
periência clínica para ensinar todos os
passos do tratamento, desmistificando
a dificuldade e tendo casuística clínica
para dar credibilidade a Ortodontia
Lingual”, enumera Rita.
adaptação
Em virtude do braquete ficar posicio-
nado na face lingual dos dentes, algumas
dúvidas em relação ao desconforto e a
fonação do paciente durante a fase inicial
de adaptação ao aparelho lingual são
levantadas pelos pacientes. Mas, como
os braquetes linguais têm se aperfeiçoado
muito nos últimos anos e já sendo pos-
sível encontrar no mercado uma grande
variedade deles, com espessuras diversas,
formatos anatômicos e funcionais, isso
facilita em muito seu posicionamento e
proporciona um real conforto ao paciente,
sem prejuízo da dicção.
“A maioria dos meus pacientes
adaptou-se muito bem”, relata Andreia.
“Essa adaptação ocorre na primeira
semana de uso, porém em alguns ca-
sos, este período pode se estender por
mais duas ou três semanas. Em alguns
pacientes, com arcos atrésicos, optamos
por braquetes menores e mais finos,
pois ocupam menos espaço e facilitam
a dicção. Outros pacientes nos quais
instalamos aparelho lingual no arco su-
perior e aparelho vestibular no inferior,
técnica mista, o paciente mencionou
maior incômodo no aparelho vestibular,
uma vez que o lábio ficava o tempo todo
encostado nos braquetes, enquanto que
no arco superior a língua rapidamente
posicionou-se mais para posterior”,
concordam Andréia e Rita.
Rita lembra ainda que estão dis-
poníveis no mercado braquetes com
perfil baixo e superfícies extremamente
polidas. “Clinicamente, quando trato de-
terminado caso com técnica mista, isto
quer dizer, aparelho lingual nos dentes
superiores e vestibular nos inferiores,
os pacientes relatam maior desconforto
com o aparelho vestibular inferior, pois
aparecem mais aftas em consequência
do contato dos braquetes com os lábios
do que com a língua”, conta.
Para Eto, estes questionamentos
ficaram para trás com o desenvolvimento
de novos braquetes mais confortáveis e
menores. “Estamos publicando um traba-
lho realizado na universidade de Itaúna
(MG), com pacientes de todo o Brasil que
utilizaram braquetes linguais (esta foi a
maior amostragem já avaliada para esta
finalidade) e os resultados mostraram cla-
ramente a satisfação dos pacientes com o
nível de conforto atual destes braquetes.
Quase 70% dos pacientes que já haviam
utilizado aparelhos vestibulares ante-
riormente disseram que, com relação a
conforto, o aparelho lingual é semelhante
e, às vezes, até melhor do que o aparelho
vestibular”, garante.
vantagEns
Estudos recentes demonstram que
a utilização de braquetes autoligados
proporciona uma redução significativa
do atrito, quando comparado aos aces-
sórios convencionais. Eto, no entanto,
diz que estes estudos são ainda muito
recentes e que um pouco mais de tempo
é necessário para uma correta análise
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Imagens cedidas pela professora rita de Cássia Souza Baratela Thurler.
Figura 19Final - lateral esquerda.
Figura 1Paciente com mordida profunda.
início do tratamento.
Figura 2Vista oclusal superior.
Figura 3Vista oclusal inferior.
Figura 4Término do tratamento.
Figura 5Vista frontal. Início do
tratamento. Aparelho lingual superior e vestibular inferior.
Figura 6Início do tratamento. Lateral direita.
Figura 7Início do tratamento. Lateral esquerda.
Figura 8Vista oclusal do aparelho lingual.
Figura 9Final do tratamento. Vista frontal.
Figura 10Final do tratamento. Lateral direita.
Figura 11Final do tratamento. Lateral esquerda.
Figura 12Estudo sobre protocolo de colagem feito por Thurler RCSB em 2007.
Figura 13Imagem inicial - frente.
Figura 14Imagem oclusal. ínício
da retração.
Figura 15Imagem oclusal, fi nalizando retração com microparafuso
e Ortodontia Lingual.
Figura 16Imagem oclusal. Término da retração com microparafuso.
Figura 17Imagem fi nal - frente.
Figura 18Final - lateral direita.
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dos resultados. “Como na técnica ves-
tibular, esta diminuição de atrito sugere
um movimento mais livre do dente e isto
pode significar uma diminuição no tem-
po de tratamento. Além disto, na técnica
lingual este fator pode ainda facilitar o
controle mecânico de alguns movimen-
tos, em que a distância interbraquete se
encontra diminuída”, pondera.
De fato, os braquetes autoligados
têm sido bastante utilizados na Orto-
dontia Lingual por facilitarem muito o
tratamento pela diminuição do atrito e do
tempo necessário para a troca de arcos.
“Em razão do fio trabalhar livremente na
canaleta do braquete melhora sobrema-
neira a eficiência biomecânica de deslize,
acelerando os estágios de nivelamento
e fechamento de espaço. Além desse
aspecto, o tempo de cadeira do paciente é
abreviado, o que significa progresso com
esses aparelhos”, informa Andreia.
Para Rita, os benefícios dos braque-
tes autoligados na técnica lingual são os
mesmos dos braquetes autoligados vesti-
bulares. “Como já foi assinalado, a dimi-
nuição do atrito, resultando em aplicação
de forças fisiológicas no movimento den-
tal e a facilidade na inserção e remoção
do arco nos braquetes linguais, reduzindo
o tempo de cadeira do paciente, são as
principais vantagens”, ressalta.
mini-implantEs
um dos pontos-chave para o sucesso
do tratamento ortodôntico é o controle da
ancoragem. Assim, a utilização de minipa-
rafusos pode funcionar como um auxiliar
na técnica lingual. “um dos fatores que
contribuíram muito para o desenvolvi-
mento da técnica lingual foi a ancoragem
esquelética. Todo tratamento ortodôntico
tem como base o princípio da ancoragem
e sempre temos de planejar não apenas
a força que irá gerar a movimentação de
um único elemento dental ou um grupo de
dentes, mas também a reação resultante
desta força. O princípio da movimentação
é o mesmo tanto na Ortodontia Lingual
quanto na Ortodontia Vestibular. Nas
duas técnicas a ancoragem visa anular a
resultante de forças. Além dos minipa-
rafusos permitirem movimentos dentais
em quantidade e direção diferentes dos
lados direito e esquerdo; também são es-
téticos e este é o ponto fundamental para
o paciente que é tratado com Ortodontia
Lingual”, determina Rita.
Eto costuma dizer que o surgimento
dos miniparafusos para controle de an-
coragem foi fundamental para o desen-
volvimento da técnica lingual, uma vez
que os pacientes que buscam a técnica
dão um enorme valor à estética durante
o tratamento e se recusam a utilizar qual-
quer acessório externo para ancoragem,
como AEB, e também acessórios internos
do tipo barra transpalatina, mecânica
do arco segmentado, molas de retração,
entre outros, alegando desconforto pro-
vocado pelo íntimo contato da língua
com os mesmos. “Desta forma, os mi-
niparafusos permitiram, principalmente
em casos de extração, a utilização de fios
únicos, lisos e diretos, propiciando uma
mecânica mais simples e confortável
ao paciente sem, contudo, abrir mão do
controle mecânico e da previsibilidade do
movimento dentário”, ressalta.
Conforme Andreia, a ancoragem
é fundamental em todo o tratamento
ortodôntico. “um bom controle dos mo-
vimentos e a prevenção de movimentos
indesejáveis torna o tratamento mais
seguro”, afirma. “Na Ortodontia Lingual
a frequência de pacientes adultos que ne-
cessitam de tratamento, acrescido ao fato
de que muitas vezes estes apresentam
problemas de perda dentais e problemas
periodontais, podemos lançar mão de
ancoragem com mini-implantes ao invés
de utilizar forças extraorais. uma outra
indicação importante para seu uso é no
maior controle da movimentação dos
dentes nos casos de extrações e distali-
zações”, acrescenta Andréia.
Ainda, segundo ela, a Ortodontia
Lingual é uma técnica muito nova, razão
pela qual é necessário que os ortodontistas
aprofundem mais seus estudos e dediquem
muito empenho à pesquisa. “Só assim ela
poderá aprimorar-se cada vez mais, fir-
mando-se como uma técnica Ortodôntica
moderna, cientificamente embasada e
que possa atender um maior número de
pacientes”, conclui Andreia.
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