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Edição 1013 Ano XIX 6 de agosto de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB

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Edição 1013 • 6 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 1·

Edição 1013 • Ano XIX • 6 de agosto de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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· 2· Povo da Beira • 6 de agosto de 2013 • Edição 1013Publicidade

No ano em que se co-memoram os 500 anos da atribuição do

Foral Manuelino a Oleiros, a tónica da Feira do Pinhal vai centrar-se na celebração des-ta efeméride, a qual entende-mos como um momento único e um marco na nossa história.

Consideramos que a sua evocação constitui um as-peto fundamental na preservação da memória conce-lhia e um apelo à consciência cívica de todos, enquanto cidadãos que respeitam o património que herdaram e no fundo, o estatuto da sua cidadania.

Por este motivo, pelas ruas da vila e no stand do mu-nicípio na feira, a decoração vai seguir a linha gráfi ca que temos apostado para dar visibilidade à efeméride e centrar-se na temática em foco: o Foral Manuelino.

Pretendemos dar destaque ao orgulho de ser Oleiren-se, à nossa identidade e à antiguidade desta terra. No fundo, queremos continuar a promover a essência cul-tural deste território, algo que ao longo destes 13 anos o certame soube tão bem valorizar.

Hoje, o nosso maior desafi o será dignifi car a herança recebida, a qual muito nos honra e distingue e que im-porta valorizar, promovendo o concelho, as suas gentes e vivências e fomentando um desenvolvimento susten-tável.

Numa época tão rica em acontecimentos como a que vivemos, esta é assim uma oportunidade de excelên-cia para demonstrarmos a nossa capacidade e a vo-cação deste concelho enquanto destino único e local de oportunidades para quem quer viver e investir com qualidade.

José Santos Marques(Presidente da Câmara Municipal de Oleiros)

Dia do Concelho celebra 500 anos de ForalNo âmbito da celebração dos 500 anos da conces-

são de Foral Novo à vila de Oleiros e integrado nas comemorações do Dia do Concelho, vai ser apresen-tado publicamente o livro Foral Manuelino de Oleiros, da autoria de Leonel Azevedo. Resultante de um estu-do encomendado pela Câmara Municipal com o intuito de divulgar a sua história e assinalar condignamente a passagem de tão importante data, este será um acon-tecimento imperdível, a ter lugar no próximo dia 12 de agosto, pelas 16 horas, no auditório da Casa de Cultura de Oleiros.

É incontornável o valor simbólico que o dia 20 de ou-tubro de 1513 representa para os Oleirenses. Por esse motivo, desde 2011 que a autarquia local tem prepara-do um variado leque de atividades, como é o caso da Feira Quinhentista ou da realização de várias palestras

e outros aconteci-mentos de índole cultural.

O enfoque da 13.ª edição da Fei-ra do Pinhal nesta temática ou o lan-çamento de uma obra literária sobre o Foral Manuelino de Oleiros - inte-grado no âmbito da celebração do Dia do Concelho -, só vêm confi rmar esse facto.

“Desenvolvimento regional sustentável deverá assentar na coesão territorial”

José Santos Marques defendeu ao nosso jornal na presente edição, que “é fundamental os municípios unirem-se e concertarem objetivos comuns e estraté-gias de atuação para que se consigam afi rmar e ga-nhar escala. Só com coesão territorial conseguiremos alavancar efi cazmente o desenvolvimento sustentável da região”.

O autarca que preside actualmente à Comunidade

Intermunicipal do Pinhal Interior Sul (CIMPIS) refe-re ainda que “hoje em dia já estamos a atuar nesse sentido e tem corrido muito bem. Surgiram sinergias interessantes e delas têm resultado alguns projetos bastante mobilizadores. Considero que todos juntos temos mais peso para valorizar o território e defender os interesses dos municípios que integram a Comu-nidade”.

Inauguração da feira pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional

A 13.ª edição da Feira do Pinhal será inaugurada no dia 7 de agosto, pelas 18:30 horas, pelo Secretá-rio de Estado do Desenvol-vimento Regional, Dr. Ma-nuel Castro Almeida.

Recorde-se que este é um evento comgrande im-pacto socioeconómico para uma região que tem procu-rado desenvolver-se de uma forma ordenada e sustentável.

É fundamental garantir o bem-estar das gerações atuais e vindouras, aproveitando todos os recursos com visão es-tratégica de futuro, sempre no maior respeito pelo patrimó-nio herdado pelos antepassados.

Território promove-se conjuntamente lá foraO concelho de Oleiros, juntamente com os conce-

lhos do Pinhal Interior Sul, esteve este ano represen-tado nas maiores feiras internacionais de turismo, participando no fi nal de janeiro na Feira Internacio-nal de Turismo (FITUR), em Madrid e em fi nais de fevereiro na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL). Com um espaçamento temporal de um mês, Oleiros (jun-tamente com os municípios de Mação, Proença-a--Nova, Sertã e Vila de Rei) marcou assim presença em dois grandes certames turísticos.

Recorde-se que a presença dos concelhos do Pi-nhal no país vizinho foi um sucesso e representou

um desafi o ganho na afi rmação do território. Se-guindo uma forte estratégia de aposta no Turismo, os cinco municípios do Pinhal apresentaram-se ao público nacional e internacional no stand da Asso-ciação de Desenvolvimento Local Pinhal Maior, o qual apresentou uma conceção inovadora e apelati-va subordinada ao tema “5 Concelhos, 5 Sentidos”. Naquele local foi feita a apresentação de um vídeo e outro material promocional agregando todo o ter-ritório, para além da degustação dos produtos gas-tronómicos da região e da oferta de merchandising produzido para o efeito.

Loja de produtos da região em Lisboa

Foi assinado no passado dia 19 de julho, em Lisboa, um protocolo entre aquela autarquia e a Associação de Desen-volvimento Local Pinhal Maior, da qual o município de Olei-ros faz parte, segundo o qual os produtos da região irão passar a ter uma porta aberta na capital do país. Situado no centro de Lisboa, na recentemente requalifi cada zona do Intendente, este espaço funcionará como uma montra para toda a diversidade cultural e gastronómica do Pinhal. Dota-do de loja agroalimentar, cafetaria e zona de exposições, este será um local onde não faltará animação, atraindo mui-tos visitantes.

Quintais do Pinhal reuniram-se em OleirosO 9.º Mercado dos Quintais nas Praças do Pinhal,

realizado no dia 14 de julho, no Jardim Municipal de Oleiros, revelou-se novamente um sucesso atraindo largas centenas de pessoas. A “praça de Oleiros” co-meça assim a ser uma das mais concorridas da região e segundo os 46 produtores dos cinco concelhos do Pi-nhal (Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei) o mercado esteve muito bom, com grande varieda-de de produtos e afl uência de muito público que passou pelo Jardim Municipal de Oleiros. Situado no centro da vila, com sobras frondosas e a frescura da fonte, este revelou-se o local ideal para a realização do evento.

Na parte da animação do mercado, ocorrida no core-to daquela praça, para além das atuações do Grupo de Música Popular de Cernache do Bonjardim e do Ran-cho Folclórico Maltez do Mosteiro, houve lugar para duas demonstrações de yoga e pilates, numa inovado-ra componente desportiva, em harmonia com a temáti-ca do evento: saúde e bem-estar.

Na nona edição dos Quintais nas Praças do Pinhal, verifi cou-se que o projeto da Associação de Desenvol-vimento Local Pinhal Maior, em parceria com os cinco municípios que a integram, tem pernas para andar e que começa a dar frutos. A atestar isso mesmo, re-gistou-se em Oleiros a presença de um grupo de jo-

vens que está a dar os primeiros passos na criação de uma cooperativa de produtores que pretende dar escoamento aos produtos gerados no território, assim como fomentar o consumo de produtos locais nos res-taurantes, IPSS´s, mercearias e consumidores fi nais. Da parte dos produtores, a recetividade foi enorme e este era mesmo o anseio de muitos. Na opinião geral, Oleiros funcionou como um excelente barómetro desta iniciativa.

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Edição 1013 • 6 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

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As Férias

DestaqueDestaque

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

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Penamacor

Morte de Padre Toscano choca população O padre de Penamacor,

Manuel Ribeiro Toscano, de 77 anos, foi encontrado morto na passada quarta--feira, na piscina da casa onde morava.

O corpo foi encontra-do, a boiar na piscina, à hora de almoço, pelo ir-mão. O familiar alertou o INEM e o óbito foi declara-do pelo médico que esteve no local. O corpo foi trans-portado para o Hospital de Castelo Branco, onde se re-alizou a autopsia na manhã de quinta-feira. Segundo a GNR, não há suspeita de crime.

A morte do padre dei-xou consternada a popula-ção do concelho, que com-pareceu em grande número às cerimónias fúnebres que foram celebradas na quinta--feira à tarde, pelo Bispo da Diocese da Guarda D. Ma-nuel da Rocha Felício, que estava em Roma quando

recebeu a noticia, e que fez questão de se deslocar para Portugal a fim de celebrar as exéquias.

O padre Manuel Tosca-no, arcipreste de Penama-cor e pároco das freguesias de Benquerença, Meimoa e Penamacor, celebrou a missa na manhã de quarta--feira e depois foi para casa. Praticava regularmente natação, e estaria a faze-lo quando faleceu.

Ordenado padre em julho de 1959, Manuel Ri-

beiro Toscano estava na paróquia de Penamacor, desde 1960. Para além do sacerdócio o Padre Ma-nuel Toscano esteve ligado a diversas instituições de solidariedade e dinamizou diversos projetos sociais e culturais no seu concelho natal.

Foi professor de Lín-gua Portuguesa, no Ex-ternato Nossa Senhora do Incenso e na Escola Ri-beiro Sanches, foi um dos principais impulsionadores na construção da escola da Mata, na extensão do ensino para o 7º, 8º e 9º e secundário.

Durante mais de 20 anos editou o Jornal “O Concelho de Penamacor”.

No campo social, foi administrador do Instituto Social Cristão Pina Ferraz, e membro da Mesa da San-ta Casa da Misericórdia de Penamacor. ■

Foto em: diocesedaguarda.pt

Enfim férias deve di-zer o nosso Primeiro. Depois daquela mo-

ção de censura para satisfa-ção pessoal do Presidente a maioria dos políticos vai a banhos. Já o mesmo não se pode dizer do comum dos cidadãos, mas esses não con-tam para as estatísticas. Fa-lam-se das forças da ordem utilizadas para a sua prote-ção nos algarves, mas silen-ciam-se as que protegem, há muitos anos, ex-presidentes. No fundo o que está a dar é criar confusão.

Antes das férias o Go-verno fez aprovar dois di-plomas, ainda não promul-gados pelo Presidente, sobre a requalificação da função pública e sobre o aumento do horário de trabalho das 40 horas. É verdade que este úl-timo diploma abre caminho a despedimentos na função pública, mas também é ver-dade que se está a constatar que havia excesso de funcio-nários nos vários organismos. Ou melhor existem(iam) de-

masiados organismos, com funcionários, que há muito deveriam ter sido encerra-dos (Institutos, Fundações e quejandos). Aqui o que está em causa é ter a frontalidade de se assumir que o Estado não pode assumir empregos para todos. Claro que quan-do se oferecem condições aceitáveis para a passagem à reforma, os primeiros can-didatos poderão ser os que mais falta fazem à máquina do Estado. Mas seria o cabo dos trabalhos se fossem só as chefias a indicar os exce-dentários. Esta também era uma lei interessante para o Tribunal Constitucional se pronunciar.

Outro assunto passa pela desinteressante aposta de Passos Coelho em figu-ras bizarras. A ministra dos swap, o ministro da SLN (Sociedade Lusa de Negó-

cios) e o secretário do Esta-do, demasiado competente que tem de ser mantido no Governo. Uns desresponsa-bilizam-se, outros acham que os bons negócios com o BPN não são crime nenhum, e os outros que sabem jogar com todos é que são espertos. Vender swap ou PPP’s ao governo socialista é a mesma coisa que negar a sua bon-dade ao governo social-de-mocrata. Num país onde a grande maioria não percebe nada de matemática, temos os melhores resultados mun-diais nas Olimpíadas de Ma-temática. Isto só se percebe porque as exceções cumprem o seu papel. Então será que a nível da governação não exis-tem exceções que justifiquem que as escolhas possam ser mais acertadas. Insistir em apostas fragilizadas não nos leva a lado algum. ■

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· 4· Povo da Beira • 6 de agosto de 2013 • Edição 1013Castelo Branco

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Castelo Branco inaugura Centro de Empresas InovadorasO novo Centro de Empresas Inovadoras, em Castelo Branco, está preparado para acolher cerca de 40 empresas de base tecnológica.

POR TIAGO CARVALHO

Castelo Branco inau-gurou, no dia 29 de julho, um Centro de Empresas Inovadoras que pretende acolher cerca de quatro de-zenas de iniciativas de base tecnológica.

A infraestrutura, com-posta por três pisos, dispõe de 38 gabinetes para instala-ção de empresas, quatro ga-binetes de trabalho de gran-de dimensão, seis oficinas, serviços administrativos, sala de reuniões, auditório, parque de estacionamento e zona de lazer.

O edifício está locali-zado junto aos estaleiros da Câmara de Castelo Branco, na Avenida do Empresário, e envolveu um investimen-to de 3,6 milhões de euros, comparticipado em 2,5 mi-lhões de euros por fundos

comunitários do QREN.Na sua intervenção

durante a inauguração do equipamento, o presiden-te da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão,

afirmou que o Centro de Empresas Inovadoras “vai reforçar a competitividade” do concelho.

“Temos várias empre-sas instaladas pela cidade,

em espaços que a Câmara Municipal foi arranjando, o que nem sempre foi melhor a solução. A partir de ago-ra temos aqui um excelente edifício para acolher todos

aqueles que têm ideias e ini-ciativas”, disse o autarca.

Joaquim Morão garan-te que “não é por falta de espaço e condições que as pessoas deixarão de criar a sua empresa”, nem tão pouco “pelo preço” exigido para se instalarem no novo centro. “Seremos flexíveis para acolher todos com as melhores condições”, ga-rante.

O autarca sublinhou, em particular, o “papel im-portante” do Instituto Poli-técnico de Castelo Branco na dinamização do novo equipamento.

Convidado para pre-sidir à inauguração do Centro de Empresas Ino-vadoras, o secretário de Es-tado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida, referiu que a obra “antecipa o futuro”, por

estar “na linha daquilo que vai ser a principal responsa-bilidade dos municípios”.

“Durante muito tem-po os municípios andaram concentrados nas infraes-truturas básicas” e mais tarde “nos equipamentos culturais e de saúde”, dis-se o governante. Mas hoje, concretizou, a “prioridade tem de passar pelas áreas do crescimento, da compe-titividade e da criação de riqueza”.

Manuel Castro Almei-da desejou que o novo equi-pamento possa dar início a uma tradição de empresas de base tecnológica em Castelo Branco. Alertou, porém, para a importância do centro dar “apoio con-tabilístico, fiscal, jurídico e comercial” aos jovens empreendedores que ali se instalem. ■

Morão e Manuel Castro Almeida inauguram o equipamento

Autárquicas 2013

Virgínia Barata avança pelo PSD à Junta da LardosaPaulo Moradias apre-

sentou a equipa candidata à junta de freguesia de Lardo-sa, liderada por Virgínia Ba-rata, independente e apoia-da pelo PSD.

A candidata, com 45 anos, é educadora de Infân-cia, Mestre em Educação Pré Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e Pós graduação em Ensino Especial e reuniu uma equi-pa de pessoas que “acre-ditam que é possível fazer mais por esta terra que é a nossa”. Esta equipa apre-senta-se dinâmica, qualifi-cada e abrange várias áreas de intervenção: educação, cultura, agricultura, conta-bilidade entre outras.

Apresentam como principal preocupação ser-vir a população da Lardosa, sobretudo nas crianças e idosos. A candidata eviden-ciou a apatia que se vive na Lardosa e exaltou a cora-gem para modificar o que não está correto.

“É hora de acor-dar, de deixar de lado a indiferença, de olhar com olhos de ver, ouvir com os ouvidos e sentir com o coração. Nós amamos a terra onde vivemos e aqui estamos para a servir com as nossas forças, as nossas limitações, com os nossos saberes e com as nossas fa-lhas” afirmou Virgínia Ba-rata.

Os candidatos apoia-dos pelo PSD pretendem colaborar com todas as ins-tituições e associações exis-tentes na freguesia, requali-ficar o equipamento de lazer que se destina a crianças e jovens, melhorar o acesso à entrada do portão da escola do ensino básico, eliminar as barreiras arquitectónicas que impeçam o acesso das crianças com deficiência

motora quer no acesso ao Jardim de Infância, quer no acesso à Escola de Básica, execução da zona verde da urbanização Tapada Gran-de, Requalificação dos fon-tanários e poços públicos e criação de um circuito com sinalética indicada a turistas e o cumprimento do Plano de Ordenamento da Albufeira de Santa Águeda.

A candidata salientou

ainda que “ respeitamos o trabalho das pessoas que certamente deram o que de melhor tinham para dar, mesmo que não concorde-mos com tudo. Mas os ci-clos começam e acabam”.

Paulo Moradias reúne com responsável da DRAPC

Entretanto o candidato à Câmara de Castelo Bran-co esteve reunido com a di-retora da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, Adelina Martins.

À saída o candidato à autarquia de Castelo Bran-co considerou este encontro de extremamente positivo.

“Todas as actividades liga-das ao sector económico nos merecem a maior das atenções, considerando a situação extremamente pre-ocupante que se verifica ac-tualmente em Castelo Bran-co. Falo da mais elevada taxa de desemprego de po-pulação activa do distrito, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e do Instituto de Emprego e For-mação Profissional, sendo o número de desempregados inscritos no centro de em-prego no mês de Junho de 3727. E sabemos todos mui-to bem, que estes números pecam sempre por defeito, sendo a realidade bem mais triste”. ■

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Edição 1013 • 6 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

Bloco de EsquerdaCâmara Municipal 1. Filipe da Silva Lourenço2. Luís Vicente Barroso 3. Cristina da Silva Guedes4. Pedro Marques Coelho5. José Manuel Pires Ribeiro6. Zélia Maria Lopes Duarte7. Sebastião Tavares Malho8. Abílio José de Sousa9. Lídia Maria Lourenço

Assembleia Municipal 1. Luís Vicente Barroso2. José Manuel Pires Ribeiro3. Zélia Maria Lopes Duarte4. Pedro Manuel Coelho5. Abílio José de Sousa6. Filomena da Silva Rolão Gil7. Paulo Jorge Moreira Leitão8. Filipe Manuel Lourenço9. Márcia Chagas Cernawsky10. Pedro Alexandre Gomes

Assembleia de Freguesia1. Pedro Marques Coelho 2. Luís Vicente Barroso3. Lídia Maria Lourenço4. José Manuel Pires Ribeiro5. Abílio José de Sousa6. Marcia Chagas Cernawsky7. Sebastião Tavares Malho8. Filipe da Silva Lourenço9. Vânia Mendes Pinheiro10. Gabriel Agostinho Nunes

Câmara Municipal 1. Ana Camilo2. João Nuno Jerónimo3. Fernanda Delgado4. Miguel Valente5. Marta Falcão6. Maria de Fátima Silva7. João Paulo Leão8. António Gonçalves9. Eunice Ramalho Assembleia Municipal 1. José Pedro Sousa2. António José Santos3. Ana Paula Castela4. João Nuno Jerónimo5. Luís Vieira6. Sandra Manso7. Marta Falcão8. Fernanda Delgado9. David Falcão10. Miguel Valente Assembleia de Freguesia1. Diogo Pita Botelho2. Francisco Oliveira Martins3. Rita Venâncio 4. Cátia Vinagre5. António José Pires6. Abílio Salgado e Silva7. Maria José B. Martins8. Luís Santos Júnior9. António Dias Louro10. Maria Clara Moreira

Câmara Municipal1. Paulo Moradias2. João Paulo Benquerença3. Maria da Conceição da Ascensão4. Gilberto Alves Martins5. Hélder Pedro Pires Ribeiro6. Ana Maria Sal Martins7. Luís Barbosa de Magalhães8. Sílvia Monteiro Martins9. Rebeca Peres Lopes

Assembleia Municipal1. Álvaro Batista 2. Ana Rita Calmeiro Barroca3. João José Salavessa4. António Manuel Mendes5. Isilda Maria Gomes Roxo6. José Carlos Martins Alvarães7. Ana Maria de Almeida8. Josué Marques Moreira9. Alexandre Miguel Pereira10. Maria Alice de Almeida

Assembleia de Freguesia1. Ana Rita Calmeiro Barroca2. Nuno Miguel Mendes Serra3. Susana Rodrigues4. Maria de Lurdes Ribeiro5. José Miguel Bastos Pinto6. Rui Domingos Claro7. Lucília Infante Antunes8. Pedro Filipe Nunes Lopes9. Filomena Pinheiro Camelo10. Filipa Ramos Mendes

Câmara Municipal1. Luís Correia2. Arnaldo Jorge Pacheco Braz3. Maria José Barata Batista4. João Marques Carvalhinho5. Fernando Manuel Raposo6. Maria Teresa Martins7. Jorge Manuel Carrega Pio8. David Martins da Silva9. Paula Maria Fernandes

Assembleia Municipal1. Válter Victorino Lemos2. Maria Hortense Martins3. Joaquim Leonardo Martins4. Carlos Simão Mingacho 5. Maria de Lurdes Barata6. Leopoldo Martins Rodrigues7. João Miguel Correia Pereira8. Carla Lopes de Carvalho9. José Dias dos Santos Pires10. Carlos Alberto Casal

Assembleia de Freguesia1. Jorge Neves2. José Dias Pires3. Paula Teixeira4. José Carlos Moura5. Rui Borges dos Santos6. Silvia Pires Resende7. Manuel Viriato Veloso8. Francisco Roque Lourenço9. Maria do Carmo Andrade 10. José Lagiosa

Câmara Municipal1. João Pedro Martins Delgado2. Francisco José da Costa3. Carina Isabel de Amorim4. Carlos Alberto Vale5. Maria Helena da Costa6. Aníbal José Cravo Nunes7. Ana Cristina Hipólito8. Joaquim Manuel Barata9. João Manuel Sousa Teixeira

Assembleia Municipal1. Ana Maria Ramos Leitão2. Joaquim Manuel da Costa3. João Pedro Martins Delgado4. Maria Delfina Dias Brás5. João Manuel Sousa Teixeira6. Carlos Alberto Vale7. Mafalda Filipa Rodrigues8. Mário Caeiro Quintas9. José Alberto Valente Rocha10. Gabriela Maria Gonçalves

Assembleia de Freguesia1. Maria Manuela Carvalho2. Maria de Fátima Quintas3. José Alberto Valente Rocha4. Maria Ludovina Tavares5. Carina Isabel Amorim6. António José Teixeira Bispo7. Maria Delfina Dias Brás8. Ana Cristina Hipólito9. José Carlos Correia Brás10. José Pires Carmona

Autárquicas 2013

Partidos entregaram as listas, conheça todos os candidatosPOR CRISTINA VALENTE

Em Castelo Branco, a esmagadora maioria dos partidos políticos concor-rentes às eleições autárqui-cas de 29 de setembro, es-perou até ao último dia do prazo para entregar as suas listas com as candidatu-ras ao Tribunal de Castelo Branco que terminou esta segunda-feira, 5 de agosto.

A exceção foi o CDS/PP que optou por formali-zar a entrega das listas can-didatas na passada sexta--feira, sendo a primeira força política a formalizar essa entrega.

Bloco de Esquerda (BE) e Partido Socialista (PS) optaram por o fazer às 14h30, seguindo-se a Coligação Democrática Unitária (CDU), uma hora depois e finalmente o PSD pelas 16 horas.

O Bloco de Esquerda (BE) tem vários objetivos para estas eleições.

Politicamente, Luís Barroso considera que já chegou a altura de mudar

os protagonistas em Caste-lo Branco.

“Chegou ao fim o ci-clo destas politicas em que o PS esteve no Poder. O BE tem ideias novas e tem também a experiência acu-mulada dos autarcas que têm sido eleitos nos anos anteriores e que têm con-tribuído para mudar muita coisa na cidade com o seu sentido critico e com as suas propostas”.

O outro objetivo pas-sa pela manutenção dos eleitos que tem na Assem-bleia de Freguesia e na As-sembleia Municipal. No entanto, Luís Barroso não esconde que a eleição de um vereador seria o ideal.

Entretanto, o candida-to do BE à Câmara Mu-nicipal de Castelo Branco considera que a eleição de um vereador seria um excelente resultado para o partido e promete trabalhar nesse sentido.

Contudo, Filipe Lou-renço sublinha também que é prematuro falar neste momento em qualquer tipo

de resultado mas sempre adianta que “tem a con-vicção de que podem fazer um bom resultado” uma vez que considera que o BE “tem potencial para isso”.

O Partido Socialista (PS) entregou praticamente ao mesmo tempo que o BE as suas listas.

No final, Luís Correia, candidato do PS à Câma-ra Municipal de Castelo Branco, explicou que o partido concorreu a todas as Assembleias de Fregue-sia do concelho.

Confrontado com o último resultado do PS al-cançado no concelho onde obteve uma votação esma-gadora, Luís Correia disse que “temos consciência que temos um bom projeto com provas dadas. Sabe-mos de onde vimos e para onde vamos” pelo entende que “temos todas as condi-ções para obter uma vitória muito grande nas próximas eleições no próximo dia 29 de setembro”.

Em relação ao nome de Joaquim Morão, um

nome sobre o qual muito se especulou se integraria ou não as listas do PS, nomea-damente para a Assembleia Municipal, Luís Correia foi muito claro em dizer que o nome de Joaquim Morão é um nome intransponível e que faz parte deste projeto. “Não integra as listas mas continuamos a contar com ele e com o seu trabalho. Será sempre o nosso em-baixador. É uma mais valia nossa e continuará sempre a colaborar neste projeto para o futuro”, concluiu.

João Pedro Delgado, candidato da CDU con-sidera que lhe é muito útil todo o trabalho que desenvolveu nos últimos quatro anos na Assembleia Municipal, “é muito bom estar com todos os assun-tos que ali debatemos fres-cos.” Para o candidato um bom resultado é eleger os elementos das suas listas, “para poder colocar o pro-jeto da CDU em prática”. O candidato não quis fa-zer comparações com atos eleitorais anteriores, “as

anteriores, foram as ante-riores, estas são as eleições de 2013. O novo objetivo é sempre o crescimento, em número de votos e de elei-tos, e assim poder colocar o projeto da CDU em prática se não conseguirmos por vontade dos eleitores, va-mos lutar por esse projeto durante mais quatro anos”.

Ana Maria Leitão candidata à Assembleia Municipal pela Coligação, deixou ainda um apelo ao voto consciente, “os elei-tores devem sem precon-ceitos conhecer os projetos dos vários partidos, em questões tão importantes e fundamentais como por exemplo na questão da pri-vatização das águas”.

O PSD foi o último partido a entregar as suas listas, João Paulo Benque-rença, presidente da conce-lhia, destacou o facto de há 16 anos o partido não con-correr a todas as Juntas de freguesia, como vai acon-tecer este ano, “Consegui-mos passar a mensagem junto das populações que

queremos que os nossos candidatos sejam os repre-sentantes das populações junto do PSD e não o con-trário, isso contribuiu para que consigamos ter listas nas 19 juntas de freguesia” afirmou o líder da conce-lhia do PSD.

“O partido concorre para ganhar” afirma João Paulo Benquerença, esse é o resultado positivo para o partido. Mas o responsável acrescenta que o partido não tem definidos objetivos a nível de concelho, “anali-samos as juntas cada uma por si, e se numa freguesia um bom resultado é vencer, na outra um bom resulta-do pode ser aumentar o número de votos.” Para o responsável o importante é a candidatura no todo, “todos queremos ‘agarrar’ no concelho e melhora--lo, há muitas coisas bem feitas, mas há muita coisa nova por fazer. O concelho precisa de uma nova dinâ-mica, uma nova atitude é isso que estamos a apresen-tar”.■

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· 6· Povo da Beira • 6 de agosto de 2013 • Edição 1013Castelo Branco

Retifi caçãoNa notícia com o título “’CANTARDECUCO’ nas-

ce em Louriçal do Campo”, publicada na edição 1012 do POVO DA BEIRA, refere-se erradamente que, no passado dia 18 de julho, realizou-se a as-sembleia de sócios desta associação, quando a mesma apenas terá lugar a 18 de agosto, pelas 18 horas, nas instalações da Junta de Freguesia do Louriçal.

Museu promove caça ao tesouro

O Museu Francisco Tavares Proença Júnior está a realizar a atividade “Descobrindo um tesouro no Museu Francisco Ta-vares Proença Júnior”, no ambito do desenvolvimen-to de atividades para fami-lias.

Trata-se dum jogo de caça ao tesouro, em que as famílias, crianças acom-panhadas por um adulto, respondem a um conjunto de questões sobre a expo-sição do Museu e no final, poderão encontrar um “te-souro”.

Caso o desejem, as fa-

mílias participantes podem trazer um lanche e fazer um Piquenique no jardim do Museu.

A atividade está dispo-nível aos fins de semana até 15 de Setembro.

Com a atividade o mu-seu pretende promover ati-vidades de interação entre as várias gerações da mes-ma família, tendo como pretexto a descoberta da nossa herança cultural co-mum.

O preço para a reali-zação da atividade é de 2€ por adulto. As crianças têm entrada gratuita. ■

Recolha de sangue na Associação da Carapalha

A Associação de Da-dores de Sangue da Beira Interior Sul, vai realizar, no próximo sábado dia 10, mais uma recolha de sangue. Desta vez esta iniciativa terá lugar na As-sociação da Carapalha em Castelo Branco.

Infelizmente e, por vá-rias razões, entre as quais, diz a Associação de Da-dores de Sangue da Beira Interior Sul, a degradação da situação económico--social das famílias e a emigração, que já levou à saída do país de centenas de milhares de pessoas em

idade laboral e por conse-guinte todos eles poten-ciais dadores de sangue, o número da dádivas tem vindo a diminuir.

Calcula-se que para haver uma boa reserva de sangue, é necessário jun-tar diariamente mais duas centenas de dádivas,ao cerca de um milhar que actualmente se colhe.

Podem doar sangue todos os indivíduos com idade compreendida en-tre os 18 e os 65 anos de idade. Os homens podem fazê-lo de 3 em 3 meses e as mulheres de 4 em 4. ■

Junta de freguesia presta contas aos fregueses

POR CRISTINA VALENTE

Tal como tinha fei-to no mandato anterior, a Junta de Freguesia de Cas-telo Branco, liderada por Jorge Neves, fez o balanço das atividades do mandato que termina em setembro e ofereceu à cidade um espe-táculo musical. Por este ser ano de eleições autárqui-cas, o executivo da Junta de Freguesia, decidiu encerrar as atividades no final de Ju-lho, uma decisão assumida por Jorge Neves, “não ha-verá mais realizações por parte da nossa autarquia, ficamos por aqui!” afirmou

o autarca.Para o autarca o ato de

“prestação de contas” en-cerra sempre uma reflexão que pode acontecer num duplo sentido, por um lado mostra toda a consideração e interesse que o executivo tem por todos os cidadãos e por outro corresponde ao dever de informar os resul-tado da atuação “funcional e politica”.

Para Jorge Neves, o mandato que está a termi-nar ficou marcado por al-guns pilares que nortearam a atuação do executivo, no-meadamente, proximidade, rigor, continuidade, coerên-

cia e prestigio da autarquia, foram alguns dos pilares referidos pelo responsável.

Durante a cerimónia da encerramento das ativi-dades a Junta de Freguesia entregou quatro medalhas de mérito a pessoas e ins-tituições da freguesia. No-mes que foram aprovados por unanimidade em As-sembleia de Freguesia. Este ano foram distinguidos, o advogado Manuel João Vieira, o Poeta António Salvado, o Jornal Recon-quista e a APPACDM de Castelo Branco.

Na ultima cerimónia promovida pela freguesia,

Jorge Neves, prestou tam-bém homenagem ao autar-ca Joaquim Morão, “meu caro presidente, acredita-mos que a história da nossa cidade o classificará, como o autarca mais importante do século XX. Não há fase anterior do passado, que te-nha paralelo com o que foi feito”.

Na sua intervenção o autarca Joaquim Morão, agradeceu o trabalho de-senvolvido pela junta de Freguesia, “um trabalho de proximidade com os cida-dãos” que complementa o trabalho da câmara Muni-cipal. ■

António Salvado e Manuel João Viera dois dos distinguidos pela Junta de Freguesia

Fonte Longa vê concretizado sonho antigo

Morão inaugura Recinto de FestasA localidade de Fonte

Longa viu concretizado na passada sexta-feira, 2 de Agosto, um sonho antigo, com a inauguração do lar-go das festas, um recinto que a partir de agora irá ser-vir a população local e que permitirá a realização das mais diversas atividades em condições dignas.

Na cerimónia inau-gural, Francisco Louren-ço, presidente da Junta de Freguesia de Santo André das Tojeiras recordou aos presentes que finalmente este sonho antigo se tornou realidade, sobretudo graças ao empenho da população local, da junta de Santo An-dré e da Câmara Municipal de Castelo Branco.

Entretanto, no seu curto discurso, o autarca recordou e lamentou o can-celamento do projeto da Barragem do Alvito, uma obra “que beneficiaria as gentes destas terras”.

Apesar disso, Francis-co Lourenço acredita que

o projeto lançado pelo Go-verno de José Sócrates será um dia concretizado.

Presente na cerimónia esteve também o antigo presidente da Junta de San-to André das Tojeiras.

Ernesto Valentim, na-tural da localidade de Fon-te Longa, elogiou o traba-lho realizado por Joaquim Morão à frente da câmara Municipal de Castelo Bran-co e recordou aos presentes que apesar de ele ser um social-democrata, “isso nunca impediu que fosse

bem recebido” por Joaquim Morão, sublinhando a obra que o autarca albicastrense fez ao longo dos seus man-datos pelo que deixou uma “palavra de enorme grati-dão”.

Por seu turno, o pre-sidente da Câmara Muni-cipal de Castelo Branco deixou desde logo bem cla-ro que durante toda a sua vida como autarca sempre conseguiu ter e manter “as melhores relações” com os diversos presidentes de jun-ta, independentemente das

suas cores políticas.Joaquim Morão recor-

da que acima de tudo e em primeiro lugar “estão as pessoas” e esse é um por-menor que segundo o au-tarca albicastrense faz toda a diferença e que conside-rou ser uma das “riquezas do poder local”.

A terminar, sublinhou ainda que ao longo dos mandatos que está à frente dos destinos do município albicastrense foram feitas grandes obras e investidos milhões de euros. ■

FolcloreCancioneiro organiza Folk 2013

O Grupo Típico o Cancioneiro de Castelo Branco realiza no próxi-mo sábado, dia 10, mais uma edição do Folk Cida-de de Castelo Branco.

O festival tem lugar a partir das 21:30 no centro da cidade.

Será uma noite cheia de Folclore, não só nacio-nal, mas também de Espa-

nha. Participam nesta

edição os grupos, Os es-parteiros de Mouriscas, Rancho Folclórico de Baião, Rancho Folclórico Luz dos Candeeiros de Porto Mós, Os Pastores de São Romão e o Grupo de Cora e Danzas “Nazarin” de Miguelturra de Espa-nha. ■

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Edição 1013 • 6 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 7·Economia

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MAI e AHRESP unidos na racionalização e informação legislativa

O Ministério da Admi-nistração Interna (MAI) e a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares Portugueses (AHRESP) apresentaram às empresas dos setores da hotelaria, res-tauração e bebidas, o pro-grama que desenvolveram em parceria, no sentido de melhorar a racionalidade e a informação, eliminando custos de contexto e pro-movendo o cumprimento da legislação em vigor.

As «Fichas Técnicas de Fiscalização» foram torna-das públicas numa cerimó-nia que decorreu no Salão Nobre do MAI, e desde logo ficou claro que a fi-nalidade desta iniciativa é simplificar e homogeneizar comportamentos, dotando os empresários de informa-ção atualizada sobre a le-gislação em vigor. Através de um melhor conhecimen-to do que está estipulado legalmente, e que é comple-mentado por uma vertente pedagógica, espera-se a di-

minuição da conflitualida-de entre os empresários do setor e as entidades fiscali-zadoras.

A conceção destas Fichas Técnicas de Fisca-lização contou com o en-volvimento de um conjunto de técnicos especializados, aos quais o Comendador Mário Pereira Gonçalves, Presidente da AHRESP deixou o seu agradecimen-to, evidenciando ainda o

incentivo que o ministé-rio deu à realização deste programa. “As relações entre os empresários e as forças de fiscalização têm sido complexas mas, com estas fichas espera-se uma significativa melhoria na interação entre as duas par-tes”, referiu o Comendador Mário Pereira Gonçalves, destacando a finalidade de sensibilização subjacente ao programa.

O Presidente da AHRESP enfatizou ainda a necessidade de simplifi-car a legislação, que existe em demasia e que ao im-por muita burocracia, au-menta significativamente os custos de contexto dos empresários dos setores re-presentados pela AHRESP. Esta iniciativa pretende as-sim reunir e dar a conhecer a informação completa, facilitando a vida dos em-

presários que “muitas vezes se sentem perseguidos ou oprimidos”.

O Ministro da Admi-nistração Interna, Miguel Macedo, salientou o im-portante papel económico das empresas do setor, e dos milhares de postos de trabalho que representam. Relativamente às Fichas Técnicas de Fiscalização referiu que estas permitem “sistematizar as obrigações dos empresários e as das forças de segurança, o que traz mais previsibilidade, para o setor, diminuindo a incerteza, o que permitirá às forças de segurança atu-ar com mais certeza”.

O ministro salientou que este é um instrumen-to útil para harmonizar o comportamento das forças de segurança, impedindo que existam juízos díspa-res dos agentes da auto-ridade perante situações semelhantes. A Secretária--Geral da AHRESP, Ana Jacinto salientou que as

Fichas Técnicas de Fiscali-zação apresentadas versam sobre matérias que estão no âmbito de atuação das forças de segurança refe-rindo que “ao conhecer o quadro completo das suas obrigações os empresários do setor evitam a sanções desnecessárias”.

Em representação das forças de segurança envol-vidas no projeto, a subin-tendente da PSP, Mónica Rodrigues e o Major da GNR, José Silva salienta-ram que as fichas técnicas apresentadas visam maté-rias específicas da Hote-laria, Restauração e Simi-lares, nomeadamente nas áreas relacionadas com o tabaco, o álcool, o ruido, os horários, o acesso ao livro de reclamações e o acesso de menores entre outros.

Este é um modelo que a AHRESP pretende apli-car também a outras áreas, estando a trabalhar num programa semelhante com aplicação à área laboral .■

PCP solidário com trabalhadoras da CARVESTE

A Organização Re-gional de Castelo Branco do PCP solidariza-se, em comunicado, com as tra-balhadores da Carveste no momento em que se vêm confrontadas com a suspen-são dos seus contratos e o encerramento da empresa.

O PCP diz que estas trabalhadoras há muito anos que, "têm tido uma re-sistência extraordinária aos diversos episódios lançados

pela empresa que entre sa-lários em atraso, pagamen-tos faseados e subsídios em falta têm demonstrado uma coragem e determinação singular e de grande valori-zação."

O PCP lembra que desde sempre tem acompa-nhado este processo e "por diversas vezes questionou o Governo sobre esta em-presa e a situação dos seus trabalhadores". ■

Foto em: vilagale.pt

Portugueses viajam menosOs portugueses viaja-

ram menos em lazer, re-creio ou férias e fizeram menos viagens de negócios, no primeiro trimestre deste ano, aumentando apenas as visitas a amigos e familiares mas por causa da Páscoa, revelou esta semana o INE.

Entre janeiro e mar-ço, os residentes em Portugal realizaram 3,7 milhões de via-gens turísticas, mais 6,2% que em igual trimestre de 2012, mas este aumento foi sustentado pelo cres-cimento de 12,4% nas viagens de “Visitas a fami-

liares e amigos”.As deslocações de

“Lazer, recreio ou férias” caíram 1,2% e as “Profis-sionais ou de negócios” di-minuíram 1,9%, registando as dormidas de residentes também uma redução ho-móloga de 9,3% neste tri-

mestre. ■

Queda no consumo de combustíveis abranda no segundo trimestre - APETRO

A queda no consumo de combustíveis abran-dou entre abril e junho em relação aos primeiros três meses deste ano, mas ainda assim a venda de gasolinas e gasóleo sofreu uma redução de 3% rela-tivamente ao período ho-mólogo de 2012.

De acordo com a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO), no segundo trimestre de 2013 conti-nuou-se a verificar uma

retração do consumo de combustíveis face ao ano anterior, com exceção do GPL Auto, mas menor do que no primeiro trimestre de 2013.

A deterioração da economia, que implica uma menor atividade no setor do transporte co-mercial e uma redução do consumo dos privados, continua a ser apontada como a principal razão para esta redução dos consumos. ■

Entre janeiro e mar-ço, os residentes em

gens turísticas, mais 6,2% que em igual trimestre de 2012, mas este aumento foi sustentado pelo cres-cimento de 12,4% nas viagens de “Visitas a fami-

móloga de 9,3% neste tri-Entre janeiro e mar-

cimento de 12,4% nas viagens de “Visitas a fami-

mestre. ■

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· 8· Povo da Beira • 6 de agosto de 2013 • Edição 1013FundãoDurante o Cale – Festival de Rua do Fundão e o SangriAgosto

Trânsito condicionado na Zona Antiga do Fundão

No âmbito do Cale – Festival de Rua do Fundão e do evento SangriAgosto, que irão decorrer na Zona Antiga do Fundão, será ne-cessário proceder a diversos cortes de trânsito.

- Até 9 agosto, das 19.00h às 2.00h: Largo do Calvário, Rua José da Cunha Taborda, Rua João Franco, Rua 5 de Outu-bro, Rua da Cale, Rua Dr. Teodoro Mesquita, Rua Dr. João Pinto, Rua José Germano da Cunha, Rua Agostinho Fevereiro, Rua Jornal do Fundão, Praça Velha, Largo da Igreja, Pra-

ça do Município e Largo do Chafariz das Oito Bicas;

- 10 agosto, das 18.00h às 2.00h: Largo do Cal-vário, Rua José da Cunha Taborda, Rua João Fran-co, Rua 5 de Outubro, Rua da Cale, Rua Dr. Teodoro Mesquita, Rua Dr. João Pinto, Rua José Germano da Cunha, Rua Agostinho Fevereiro, Rua Jornal do Fundão, Praça Velha, Lar-go da Igreja, Praça do Mu-nicípio e Largo do Chafariz das Oito Bicas;

- Dia 10 de agosto, das 8.00h às 13.00h: Rua 5 de Outubro. ■

Quinta-feira, 8Projeção do filme “Capas Negras” e concerto de Fado de Coimbra

Inserida na iniciativa “A Casa d’Amália”, irá re-alizar-se, no dia 8 de agos-to, quinta-feira, às 21.30h, na Praça do Município, a projeção do filme “Capas Negras”, realizando-se de seguida, às 23.00h, um concerto de Fado de Coim-bra, com Victor Almeida e Silva.

O filme “Capas Ne-gras” foi realizado por Ar-mando Miranda em 1947 e conta com a participação de Amália Rodrigues, Al-berto Ribeiro, Artur Agos-tinho, Vasco Morgado, Barroso Lopes, Humberto Madeira e António Sacra-

mento, naquele que é um dos maiores êxitos de bi-lheteira de sempre do cine-ma português.

O filme foi gravado na Real República do Rás--Teparta, em Coimbra, e é “um amargo e comovente melodrama” sobre um caso de amor de uma bela “tri-cana”, Maria de Lisboa, e um estudante de Direito, José Duarte, de que resul-ta um filho e gera muitas atribulações. Um filme intenso, recheado de senti-mentos e música, que tem como principal referência a presença e a voz de Amália Rodrigues. ■

Num reconhecimento ao trabalho realizado no Museu Arqueológico

Fundão presente nas Jornadas de Património em Salamanca

O Museu Arqueológi-co do Fundão esteve repre-sentado nas “Jornadas de Património: Património, Turismo y Desarrollo”, que decorreram entre os dias 26 e 28 de julho, em Salaman-ca.

Esta iniciativa foi or-ganizada pela Diputación de Salamanca e pela Uni-versidad de Salamanca, tendo contado com quatro intervenções de instituições que se destacaram na defe-sa do património histórico em Portugal e Espanha, no-meadamente do Museu Ar-

queológico do Fundão, da Universidad de Valladolid, do Parque Arqueológico do Côa e do Yacimiento de Atapuerca, onde foram ex-planadas as experiências de

proteção do passado como elemento de desenvolvi-mento sustentável.

João Mendes Rosa e Joana Bizarro, pelo Museu Arqueológico do Fundão,

Carlos Sanz Minguez, An-tónio Batarda e Javier Fer-nández foram os rostos dos museus, depósitos e dos centros museológicos pre-sentes nesta iniciativa. ■

Estudo foi entregue ao secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural

Paulo Fernandes quer apoios para territórios de baixa densidadeCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Paulo Fernandes en-tregou um estudo ao se-cretário de estado das Florestas e do desenvol-vimento rural, Gomes da Silva, para que o próximo programa de apoio comu-nitário possa contemplar uma medida específica de apoio para os territórios de baixa densidade.

O presidente da câma-ra do Fundão entende que "a criação de duas acções integradas de valorização territorial para a nossa re-gião; uma para aqui e ou-tra para a zona do pinhal, é fundamental para concreti-zar investimentos em áreas como as infra-estruturas de proximidade e a dinamiza-

ção dos sectores agrícola, alimentar e industrial”.

Outra das medidas que faz parte deste estudo, diz respeito à utilização de verbas comunitárias para o regadio “que pos-sa apoiar a requalificação

de algumas áreas mas também fazer novos in-vestimentos e alargar e o perímetro regável”. Paulo Fernandes refere que este estudo “pretende sensibili-zar” o secretário de estado do desenvolvimento rural

“para que estas duas me-didas fiquem disponíveis e com verbas atribuídas logo no arranque do próximo quadro comunitário, sem necessidade de se verificar qualquer negociação pos-terior”. ■

Lamento é do autarca dos Três Povos

"PS do Fundão está morto" COM RÁDIO COVA DA BEIRA

O lamento de Luís Cerdeira, o autarca, eleito três mandatos consecutivos pelo PS na junta de fregue-sia de Salgueiro, lidera uma lista independente à nova junta de freguesia de Três Povos.

"Tenho a lista elabo-rada, como independente, não quero confusões nem más interpretações nesta minha atitude, eu estou na política para servir, neste caso os Três Povos e todas as pessoas e instituições dos 3 Povos sabem que contam com o meu apoio e eu conto

com eles", explica Luís Cer-deira que lidera a lista "Pelo progresso do Três Povos.

O autarca continua a ser socialista mas no Fun-dão, diz "o PS está morto, tenho pena que se tenha chegado a esta situação". Quanto às suas convicções "continuo a ser militante do

PS, penso que a minha con-vicção política nesse aspec-to não vai mudar".

Pelo Progresso dos Três Povos é a lista independen-te encabeçada por Luís Cer-deira que avança à futura junta de freguesia dos Três Povos nas próximas autár-quicas. ■

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Edição 1013 • 6 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

Adufe de Ouro para Álvaro RochaPOR TIAGO CARVALHO

Álvaro Rocha, que presidiu à Câmara de Ida-nha-a-Nova durante quase 12 anos, foi homenageado com a atribuição do Adufe de Douro, distinção maior do município, durante a cerimónia de abertura da XVII Feira Raiana.

Esta foi a terceira vez que o município de Ida-nha-a-Nova atribuiu esta distinção (já foi entregue ao antigo autarca idanhen-se Joaquim Morão e ao padre Adelino Lourenço), reservada a personalidades que se distinguem pelo tra-balho realizado em prol do concelho.

Álvaro Rocha rece-beu o Adufe de Douro das mãos do atual presidente da autarquia, Armindo Ja-cinto, que destacou os anos de “serviço à causa públi-ca” do ex-autarca, dentro e fora da Câmara de Idanha-

-a-Nova.A ocasião da home-

nagem, segundo Armindo Jacinto, não podia ser mais apropriada: “É conhecida a ligação de Álvaro Ro-cha à Feira Raiana. Foi a ele, então vereador [da autarquia idanhense], que

Joaquim Morão, então presidente, confiou a dire-ção da primeira edição da Feira Raiana, que aconte-ceu há já quase 20 anos, em 1994”.

O atual presidente da edilidade recordou ainda que Álvaro Rocha “repre-

senta o empresário agrí-cola” e que, enquanto tal, “soube correr o risco de investir na agricultura, co-lhendo daí resultados po-sitivos com a sua visão e a sua capacidade empreen-dedora”.

O homenageado usou

da palavra para agradecer a distinção. As primeiras declarações de Álvaro Ro-cha foram para a família, que classificou como o seu “principal pilar”; em seguida expressou “grati-dão ao povo do concelho da Idanha, pelo respeito que sempre demonstrou e pelo acolhimento dado às opções tomadas para o ter-ritório”.

“Enquanto líder da equipa do executivo mu-nicipal fizemos ponto de honra que todos, e em par-ticular os mais desfavore-cidos, fossem acolhidos e apoiados de um modo dig-nificante”, acrescentou o antigo autarca, que renun-ciou ao mandato em junho deste ano.

Joaquim Morão, re-presentante da Comuni-dade Intermunicipal da Beira Interior Sul e “amigo de longos anos” de Álva-ro Rocha, e o padre Ade-

lino Lourenço, há mais de 40 anos no concelho Idanha-a-Nova, também deixaram testemunhos de apreço e admiração ao ho-menageado.

Corrida de Toiros homenageia antigo autarca

O anterior presidente da Câmara de Idanha-a--Nova, Álvaro Rocha, foi ainda alvo de outra ho-menagem: uma corrida de toiros, que decorreu no do-mingo, último dia da XVII Feira Raiana.

O cartel do evento, que teve lugar na Praça de Toiros António Manzarra, em Idanha-a-Nova, contou com grandes nomes da tau-romaquia, nomeadamente Joaquim Bastinhas, Duarte Pinto e Joana Andrade. Os grupos de forcados amado-res vieram de Santarém e Alter do Chão. ■

O momento em que Álvaro Rocha (à esquerda) recebe o Adufe de Ouro

Feira Raiana conquista milhares de visitantesIdanha-a-Nova vibrou com a corrida aos melhores produtos da região, durante os cinco dias da XVII Feira Raiana. O evento ibérico contou com muita animação, boa gastronomia e revelou exemplos de inovação no mundo rural.

POR TIAGO CARVALHO

O recinto da XVII Feira Raiana, em Idanha--a-Nova, recebeu milhares de visitantes durante os cin-co dias em que decorreu o evento, mais uma vez dedi-cado aos produtos da terra, desenvolvimento local e co-operação transfronteiriça.

Nesta reconhecida mostra agroindustrial, tu-rística e cultural do melhor que se faz na raia portugue-sa e espanhola, participa-ram mais de 200 exposito-res, provenientes de ambos os lados da fronteira.

Quem se deslocou até Idanha-a-Nova teve ainda a oportunidade de assistir a um leque variado de espetá-culos musicais, portugueses e espanhóis. Os momentos mais concorridos terão sido os concertos dos portu-gueses Os Azeitonas e Rui Veloso, a que assistiram mi-lhares de pessoas.

Houve ainda uma cor-rida de toiros em homena-gem a Álvaro Rocha, que recentemente renunciou ao

mandato de presidente da Câmara de Idanha-a-Nova.

Na inauguração da XVII Feira Raiana, o atual presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, colocou a tónica na valorização do mundo rural. O autarca reafirmou a intenção do município “encetar todos os esforços junto de governantes e par-ceiros” para que, no pró-ximo quadro comunitário, “as pequenas e médias em-presas que fazem o mundo rural possam encontrar me-didas de apoio para dinami-zarem os seus negócios”.

Entre as novidades da XVII Feira Raiana, Ar-mindo Jacinto destacou a Casa Sustentável Modelo Idanha, “um projeto iné-dito no país e na Europa, diferenciado pela sustenta-bilidade, eficiência, durabi-lidade, beleza, flexibilidade e conforto”.

Em dois workshops, ambos muito concorridos, os interessados tiraram dú-vidas sobre estas constru-ções e a criação de unida-

des de produção local, que permitem rentabilizar as habitações do mundo rural.

Armindo Jacinto anun-ciou também a implemen-tação do projeto ‘Monsanto Hotel Escola’, em parceria com o Instituto Politécnico de Castelo Branco, em es-pecial com a Escola Supe-rior de Gestão de Idanha-a--Nova, e com a colaboração da Escola Superior de Ho-telaria e Turismo do Esto-ril. A inauguração está pre-vista para o próximo mês de setembro.

Durante a edição des-te ano da Feira Raiana foi ainda lançado um livro que reúne 50 receitas raianas, editado pela Câmara de Idanha-a-Nova e desenvol-vido por Benedita Trinda-de.

Além do presidente autarquia idanhense, o ato inaugural contou com a presença do representante da Comunidade Intermuni-cipal da Beira Interior Sul, Joaquim Morão; da repre-sentante da Comissão de Coordenação e Desenvolvi-

mento Regional do Centro, Ana Abrunhosa; da direto-ra da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova, Ana Rita Garcia; do pa-dre Adelino Lourenço; do alcaide do ayun-t a -mien-to de M o -r a l e j a ( s e d e da Feira R a i a -na do lado es-panhol ) , P e d r o Case l l e s ; do repre-sentante do governo da E x t r e m a - dura, Alfonso Santos; do re-presentante da diputa-ción de Cáceres, Alva-ro Árias; e de Álvaro Rocha, que foi alvo de uma homenagem.

A próxima edição da Feira Raiana, em 2014, será em Mora-leja. ■

mento Regional do Centro, Ana Abrunhosa; da direto-ra da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova, Ana Rita Garcia; do pa-Ana Rita Garcia; do pa-dre Adelino Lourenço; do alcaide do ayun-

to de M o -r a l e j a ( s e d e da Feira R a i a -na do lado es-panhol ) , P e d r o Case l l e s ; do repre-sentante do governo da

Ana Rita Garcia; do pa-dre Adelino Lourenço;

dura, Alfonso Santos; do re-presentante da diputa-ción de Cáceres, Alva-ro Árias; e de Álvaro Rocha, que foi alvo de

A próxima edição da Feira Raiana, em

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· 10· Povo da Beira • 6 de agosto de 2013 • Edição 1013Educação

Alunos do INETESE defenderam Provas de Aptidão ProfissionalOs alunos do 3º ano

dos Cursos Técnicos de Banca e Seguros e Téc-nicos de Audiovisuais da INETESE, em Castelo Branco fizeram a defesa das suas Provas de Aptidão Profissional (PAP).

Perante um júri entu-siasmado e um auditório curioso, os finalistas da escola brilharam quer pe-los trabalhos apresentados quer pela maturidade de-monstrada perante uma prova final.

Esta foi a estreia dos alunos Técnicos de Audio-

visuais na defesa das PAP, uma vez que foi a primeira turma de finalistas deste curso. Os trabalhos práti-cos consistiram na realiza-ção de curtas-metragem,

que revelaram, segundo o júri, “uma qualidade acima da média”. Depois de ouvidas as opiniões do júri, a Coordenação da es-cola promete a divulgação

dos trabalhos apresenta-dos, pois considera que, “devido à sua qualidade precisam sair de portas e serem mostrados ao exte-rior”. ■

Curso de Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da UBI acreditado por 5 anos

O curso de Licenciatu-ra em Engenharia Eletro-técnica e de Computadores foi avaliado positivamente pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Su-perior (A3ES). O relatório da comissão externa de ava-liação destaca positivamen-te a larga experiência da UBI na formação em enge-nharia, a boa caracterização dos objetivos, a estrutura curricular do curso e a com-ponente prática laboratorial

em diversas disciplinas. Os avaliadores realçam

ainda as elevadas qualifica-ções, experiência e ativida-de científica do corpo do-cente, a disponibilidade dos meios materiais necessários e suficientes para garantir o funcionamento com eleva-da qualidade, a boa gestão administrativa e pedagógica do curso, o trabalho com ca-ráter inovador desenvolvido pelos alunos e a sua partici-pação em ações de desen-

volvimento tecnológico. Os objetivos do ciclo

de estudos foram aponta-dos com sendo bem esta-belecidos, indicando de forma consistente um ciclo de estudos com os conhe-cimentos, as aptidões e ca-pacidades de intervenção profissional na prática da Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, no-meadamente ao nível de equipamentos e processos, contemplando ainda especi-

ficamente a possibilidade de prosseguimento da forma-ção num 2º ciclo de estudos, e a forte empregabilidade dos licenciados.

Esta acreditação por 5 anos comprova a estra-tégia da UBI no ensino de qualidade e na aposta em parcerias com empresas de dimensão internacional, como é o caso da Portugal Telecom, Altran, Visabeira Global, Enforce, entre ou-tras. ■

Investigador da UBI envolvido em tecnologia GPS para equipa do Rio Ave

O Centro de Investiga-ção em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Huma-no (CIDESD) do Depar-tamento de Ciências do Desporto da Universidade da Beira Interior (UBI) é um dos parceiros na imple-mentação do sistema GPS-ports utilizado pela equipa do Rio Ave. Bruno Travas-sos, docente do Departa-mento de Ciências do Des-porto, é o investigador do CIDESD-UBI envolvido no projeto que permite mo-nitorizar diversos fatores de treino, desde o impacto físico, ao nível fisiológico, mecânico e muscular, à

componente tática, reco-lhendo informações sobre os jogadores, a velocidade que atingem, a aceleração, entre outros.

O sistema GPSports tem como objetivo contro-lar e tipificar os efeitos de diferentes exercícios nos jogadores e depois analisar que tipo de exercícios são mais representativos do comportamento do jogo.

A par do CIDESD--UBI, o Rio Ave e o CI-DESD da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro são os restantes parceiros da criação deste equipamento. ■

Sertã

Vencedores do Concurso de Ideias em “Missão empreendedora” em Lisboa

Os alunos vencedo-res da Fase Municipal do Concurso de Ideias, re-alizada na Sertã a 14 de maio, participaram numa missão empreendedora em Lisboa nos dias 29 e 30 de julho. Esta experiência constituiu o prémio ganho na Fase Municipal por alu-nos do Agrupamento de Escolas da Sertã, da Esco-la Tecnológica e Profissio-nal da Sertã e do Instituto Vaz Serra. Aqueles alunos tiveram a possibilidade de contactar com o que de melhor está a ser feito em Portugal no âmbito da pro-moção do empreendedo-rismo, além de poderem explorar a componente lúdica e cultural da cidade de Lisboa.

Os alunos visitaram a Start Up Lisboa, uma incubadora de empresas que tem apoiado muitos

empreendedores e projetos empresariais, onde tiveram oportunidade de contactar diretamente com alguns empreendedores.

Seguiu-se a visita ao Lx Factory, um antigo es-paço industrial da cidade de Lisboa e que nos últi-mos anos se tem afirmado como pólo dinamizador de novos projetos culturais, artísticos e empresariais. Neste grande espaço, os alunos visitaram diferentes projetos, espaços e lojas,

bem como uma visita guia-da a um espaço de cowork.

No âmbito cultural, os alunos visitaram a exposi-ção de Joana Vasconcelos, patente num dos espaços mais emblemáticos de Lis-boa: o Palácio Nacional da Ajuda. À noite, os alunos foram conhecer o novo conceito de cinema em Portugal, que estreou há poucas semanas, o IMAX, no Centro Comercial Co-lombo. Além de uma tela de dimensões considerá-

veis, aquela tecnologia possui ainda imagem e som de alta definição.

A Missão Empreende-dora pela cidade de Lisboa incluiu ainda uma visita ao Económico TV. Trata--se de um canal de televi-são por cabo especializado nas questões económicas, onde os alunos contacta-ram com a equipa daquele canal, visitando a régie e os estúdios, tendo acom-panhado em direto um dos telejornais diários. ■

Agrupamento Escolas Faria VasconcelosAnimação Sociocultural nas Atividades Tempos Livres

O Agrupamento de Es-colas Faria de Vasconcelos, entre os dias 17 de junho e 26 de julho, proporcionou às famílias dos seus alunos mais uma oferta educati-va, Atividades de Tempos Livres. Estas atividades realizaram-se no âmbito da ação, Animação Edu-cativa e Cultural, a qual está integrada no projeto: Aprender mais é garantir o futuro, financiado pelo Fundo Social Europeu.

Ao longo de seis sema-nas, a equipa de Animação Sociocultural, continuan-do o trabalho pedagógico e lúdico desenvolvido ao longo do ano letivo, pro-porcionou a cerca de 65 alunos atividades muito di-versificadas, destacando-se os passeios culturais e edu-cativos, as idas à Piscina

Municipal, as atividades desportivas e radicais, os ateliers de cinema, culiná-ria, informática, dança e expressão dramática.

Algumas destas ativi-dades foram realizadas em parceria com instituições locais, nomeadamente com a Câmara Munici-pal, Junta de Freguesia de Castelo Branco, Instituto Politécnico, Cybercentro, Albisport, Associação da Carapalha e Grupo Rit-mos d´Alma

Com esta oferta edu-cativa, o Agrupamento de Escolas Faria de Vasconce-los ofereceu aos seus alu-nos um começo de férias divertido e diferente, tendo sempre como objetivo a ocupação dos tempos li-vres das crianças de manei-ra lúdica e pedagógica. ■

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Edição 1013 • 6 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 11·Covilhã

Água com sabor a contoDurante os meses de

Julho e Agosto, a Biblio-teca Municipal promove todas as quartas-feiras, pe-las 15:30 horas, na Piscina Praia da Covilhã, uma ses-são de leitura para os uten-tes deste espaço de lazer.

A leitura é feita por téc-nicas da biblioteca e incide principalmente sobre livros infanto-juvenis. Todas as semanas a história é dife-rente e o final é favorável a um pequeno debate sobre a moral da história.

Esta actividade tem como objectivo incentivar crianças, jovens e adultos para a leitura e descoberta do livro.

De referir que a mini--biblioteca de Verão, de acesso gratuito para os utentes da Piscina-Praia,

contempla mais de 300 livros sobre temas diversi-ficados, e funciona diaria-mente das 10h00 às 20h00, junto ao bar da Piscina Praia. ■

Câmara da Covilhã atribui Medalha de Mérito Municipal ao reverendo Padre Alberto Matos Almeida

A Câmara Municipal da Covilhã atribuiu, por de-liberação de 5 de Julho de 2013, a Medalha de Mérito Municipal, categoria Prata, ao Padre Alberto Matos Al-meida.

O galardão foi entregue

no passado Domingo, dia 28 de Julho, pelo Presiden-te da Câmara Municipal da Covilhã, Carlos Pinto, que referiu que esta distinção foi feita porque a acção do Padre Alberto “extravasou o âmbito da igreja para se

situar no campo das figuras inesquecíveis do concelho”.

A cerimónia teve lugar no Teixoso, no âmbito das comemorações das bodas de ouro sacerdotais do Pa-dre Alberto Matos Almei-da.

O Município da Covi-lhã reconhece, assim, o mé-rito municipal nos serviços prestados no exercício da sua actividade eclesiástica, com repercussão no prestí-gio e afirmação do Conce-lho. ■

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Projeto Muralidades

Arte Urbana reabilita espaço abandonadoNo âmbito do progra-

ma Juventude em Ação decorreu na Freguesia da Boidobra um projeto de Iniciativa Jovem promovi-do pela associação Beira Serra em parceria com a Junta de Freguesia.

A intervenção deno-minada Muralidades con-sistiu numa intervenção concebida, planificada e implementada por um gru-po de 14 jovens entre os 14 e 20 anos, todos residentes no bairro da Alâmpada que decidiram reabilitar um espaço degradado e votado ao abandono. Este projeto de arte urbana, ao qual o Wool – Festival de Arte Urbana da Covilhã se

associou, permitiu que os jovens, orientados pelo ar-tista Gonçalo MAR, desen-volvessem competências e percebessem que o grafitti é uma arte que pode interpe-lar a comunidade, lançar o debate e promover a parti-cipação cívica.

De referir que o proje-

to, foi concebido conjun-tamente pelo artista e os jovens de forma a permitir que cada um, possa ter li-berdade para criar. Desta forma, foi intervenciona-do um muro, denominado Hall of Fame em que os jovens puderam experimen-tar a arte do grafitti e que

estará disponível para os artistas que lá queiram in-tervir, e outro em que o ar-tista recriou e reinterpretou a lenda da Boidobra e as tradições da lã e da indus-tria têxtil. Espera se agora que os potencias artistas se apropriem do espaço e dêem asas a criatividade. ■

Carlos Mingote expõe "Vidas" na Tinturaria

Está patente até 1 de setembro, a coleção "Vidas da autoria do pintor covi-lhanense Carlos Mingote, na Galeria Tinturaria, loca-lizada no Rossio do Rato.

Esta exibição abre ao público esta terça-feira, dia 6 de agosto, às 18:30 horas, podendo ser visitada até ao fim do mês, com entrada livre.

Carlos Mingote nas-ceu na cidade da Covilhã em 1943. Estudou nesta cidade, tendo terminado o Curso Geral de Comércio na Escola Campos Melo no ano de 1962.

Após a aposentação, em Maio de 2003, mostrou interesse em reiniciar um

hobby da sua infância: de-senhar e pintar.

Frequentou aulas nes-tas áreas até 2008, adquirin-do conhecimentos nas téc-nicas de carvão, sanguínea, pastel seco, aguarela, óleo e grafite. Desde 2007 dedica--se também à escultura, em grés, gesso, cera e resina.

Participou em várias exposições individuais e co-lectivas e recebeu três pré-mios atribuídos pela revista francesa “Artistes Magazi-ne”. ■

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· 12· Povo da Beira • 6 de agosto de 2013 • Edição 1013

POR CRISTINA VALENTE

Povo da Beira (PB): É dos autarcas que no dis-trito está há mais tempo à frente dos destinos de um concelho. Que balanço faz de todos estes anos?

José Santos Marques: Faço um balanço muito positivo, mas quem melhor do que eu o pode jul-gar são os Oleirenses. Se ao longo destes anos nos deram confiança, através do voto, para estar à frente dos desti-nos do Concelho, é porque verificaram que o trabalho estava a ser desenvolvido com vontade e ambição, indo ao encontro das suas necessidades.

PB: Qual foi o mo-mento mais complicado? E porquê?

JSM: Foi sem dúvida o enorme incêndio de 2003. Em primeiro lugar, porque houve Oleirenses que per-deram a vida, um número considerável de casas de habitação arderam e muitas pessoas ficaram sem os seus bens.

Esta foi uma enorme tragédia para a região, que resultou em mais de 60% da área florestal concelhia ardida, com perdas irre-versíveis do ponto de vista natural e um grande cons-trangimento para o nosso espaço rural. A floresta era o maior recurso do qual as pessoas dispunham e para a grande maioria dos proprie-tários esta era a sua maior fonte de rendimento.

PB: E qual a conquis-ta que mais se orgulha de ter conseguido para o seu concelho?

JSM: Orgulho-me de verificar que ao terminar estes sete mandatos à fren-te da Câmara Municipal, o Concelho não é o mesmo e isso qualquer pessoa o pode afirmar. Existe obra feita e hoje vive-se muito melhor

em Oleiros. Veja-se o caso das aces-

sibilidades; uma obra que me diz muito é a ligação de Oleiros à Isna, uma vez que quando iniciei o meu primeiro mandato esta fre-guesia não tinha ligação à sede de Concelho. Mais re-centemente, a continuação dessa estrada até Proença-

-a-Nova ou a ligação de Oleiros à Sertã, vieram me-lhorar em muito a

vida dos Oleirenses.Aproveito aqui esta

oportunidade para afirmar que os anos que servi na Câmara Municipal foram dos mais intensos e grati-ficantes de toda a minha vida. Deram lugar a uma obra coletiva, de eleitos e cidadãos, revelando gente de qualidade que ao servi-ço dos outros demonstrou a sua enorme generosidade e empenho. Só assim foi pos-sível mudar o concelho. São essas qualidades que garan-tem o futu-ro de Olei-ros e a sua progressiva afirmação regional e nacio-nal.

Sentir que contribuí para melhorar a vida dos Oleirenses é, sem dúvida, um estímulo. Hoje, a malha de acessibilidades dentro do Concelho está praticamen-te concluída, assim como o abastecimento de água, de electricidade e o saneamen-to básico nas freguesias. O Concelho está muito bem equipado com infraestru-turas capazes de atrair pes-soas e investimento. Temos equipamentos que vieram melhorar a qualidade de vida da população, como é o caso do complexo des-portivo municipal e mais recentemente, não posso deixar de referir a constru-ção do Hotel Santa Mar-garida, uma iniciativa que

vem complementar a oferta turística de excelente quali-dade existente no concelho e que hoje nos orgulhamos de exibir.

Estamos tranquilos no balanço que fazemos da nossa gestão, sistematica-mente sufragada pela von-tade livre dos Oleirenses e pelo seu reconhecimento do mérito das nossas ideias, das nossas capacidades e realizações. Existe muita obra feita, haverá certa-mente novos projetos a im-plementar, mas considera-mos que o principal são as pessoas e essas são sempre o alvo das nossas preocupa-ções.

PB: Concorda com a lei que limita o número de mandatos? Porquê?

JSM: Sim, mas acho que devia ser extensiva a to-dos os cargos políticos.

PB: Os resultados dos Censos 2011 revelam que o interior sofre de deser-

t i f i c a ç ã o e envelhe-c i m e n t o. Esta ten-dência é ainda pos-sível inver-ter?

J S M : A diminuição da natalida-de e o envelhecimento da população são fenómenos generalizados a toda a Eu-ropa e aos mais variados lugares do globo. Portugal não é exceção e em particu-lar, os territórios do interior, ditos de baixa densidade, enfrentam atualmente um enorme desafio para con-trariar o despovoamento e as gritantes assimetrias po-pulacionais existentes entre o interior e o litoral, pro-curando atrair população. Da nossa parte, tudo temos feito para tentar inverter as atuais tendências demográ-ficas.

Nesse sentido, é funda-mental que o Governo Cen-tral ajude a criar condições para as pessoas se fixarem no interior, através de in-

centivos. Essa é para nós a chave número um, se não houver emprego, as pessoas não se podem fixar e este deve ser um desígnio nacio-nal e merecer uma articula-ção assertiva entre o poder local e central.

Por outro lado, não po-demos esquecer o apoio aos mais idosos. A tendência generalizada de envelheci-mento da população não pode ser descurada e vejo nos territórios do interior uma janela de oportunida-des no que diz respeito ao campo da geriatria.

PB: Que politicas têm sido seguidas pra conse-guir atrair jovens para o concelho?

JSM: Os jovens repre-sentam o futuro do nosso Concelho. Conscientes des-se facto, temos empreendi-do obras de grande utilida-de a pensar no bem-estar das populações e acima de tudo na captação e fixação de pessoas, nomeadamente jovens. Esta é a nossa maior preocupação: atrair e fixar habitantes, garantindo sem-pre que quem cá vive tenha uma qualidade de vida in-questionável.

Para além da existência de equipamentos de exce-lência que têm fomentado a melhoria das condições de vida das pessoas e garanti-do o acesso ao desporto, à cultura ou às novas tec-nologias da informação, a Câmara Municipal tem im-plementado várias medidas para atrair população.

O s habitantes de Oleiros p o s s u e m r e g a l i a s que tornam a sua vida mais facilitada, como é o caso da tarifa da água (das mais baratas do país) ou dos impostos municipais. Recentemente, um estudo revelou que os munícipes de Oleiros são dos que menos pagam em impostos muni-cipais, refiro por exemplo a isenção do pagamento de

taxa de resíduos sólidos e urbanos ou a aplicação de uma taxa nula à participa-ção variável do IRS, em que a Câmara prescinde dos 5% a que tem direito em bene-fício dos contribuintes resi-dentes no Concelho. Ainda a esse nível, aproveito para referir que a Câmara Muni-cipal acaba de aprovar uma proposta de redução do Im-posto Municipal sobre Imó-veis (IMI) para 2014, numa diminuição entre os 25 e os 28,5%.

Por último, outros as-petos que considero rele-vantes para fixar os jovens no Concelho têm a ver com o transporte escolar que asseguramos aos nossos alunos, a promoção de ati-vidades extracurriculares, o apoio à aquisição de livros e o fornecimento de refei-ções gratuitas às crianças do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, os quais garantem o bem--estar dos nossos alunos e representam um apoio mui-to efetivo às famílias que se reflete ao fim do mês no or-çamento familiar.

PB: Que apoio presta a autarquia aos mais ido-sos?

JSM: Como na maior parte dos Concelhos do in-terior, as pessoas mais ido-sas de Oleiros representam uma franja considerável da população. Atentos às suas fragilidades, desde sempre desenvolvemos medidas de apoio aos mais idosos do Concelho, como é o caso

do apoio à requalifica-ção habita-cional para os mais desfavore-cidos ou

dos benefícios concedidos pelo Cartão do Idoso.

Para tal, criámos o Gabinete de Ação Social, o qual surgiu da necessida-de de estabelecer serviços de proximidade com a co-munidade, assumindo um papel de relevo na resolu-ção de problemas sociais

concretos da população, nomeadamente dos idosos que vivem muitas vezes iso-lados, tentando assim criar condições para a melhoria da resolução das suas ne-cessidades.

Por outro lado, o apoio que damos às IPSS`s, como os lares, centros de dia e a unidade de cuidados conti-nuados existente no Conce-lho, através de apoios finan-ceiros ou de parcerias na área da saúde, têm permiti-do aumentar a qualidade de vida dos nossos idosos.

Também do ponto de vista da animação social, os passeios anuais que pro-movemos em parceria com as Juntas de Freguesias, a cedência de transporte gratuito para a realização de tratamentos termais ou a realização de iniciativas como a Hora do Conto Sénior, são só algumas das ações desenvolvidas que têm contribuído para au-mentar o bem-estar desta franja considerável de po-pulação.

Todo este nosso tra-balho em prol da melhoria das condições de vida das pessoas, tem feito com que viver no concelho de Olei-ros seja uma opção pela qualidade de vida que ofe-rece e hoje em dia assiste-se ao retorno de muitos Olei-renses que após a sua refor-ma regressam às origens.

PB: Com a atual con-juntura económica, como é possível atrair para o

Entrevista

“O incêndio de 2003 foi o momento mais

complicado”

“Foram os anos mais intensos e gratificantes da minha vida” - José MarquesAo fim de sete mandatos à frente da autarquia de Oleiros, José Marques, faz um balanço muito positivo do trabalho desenvolvido. Diz que estes anos foram dos anos mais intensos e gratificantes da sua vida. Anos marcados pela tragédia dos incêndios florestais, 2003 foi o momento mais complicado, mas também anos de muitas vitórias e alegrias, “hoje vive-se melhor em Oleiros”.

“Os anos que servi na Câmara Municipal

foram dos mais intensos e gratificantes de toda a minha vida”

“A nossa maior preocupação é atrair

e fixar habitantes”

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Edição 1013 • 6 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 13·

concelho de Oleiros? Que apoios têm que ser dados para que as empresas aqui se instalem?

JSM: A Câmara de Oleiros tem tido a preocu-pação de criar condições propícias ao investimento. Para além do apoio que te-mos dado às empresas ins-taladas no Concelho, aos mais variados níveis, temos procurado atrair empresas novas que permitam a cria-ção de emprego e riqueza no território. Isto reflecte-se por exemplo no facto de as empresas em Oleiros esta-rem isentas do pagamento de derrama desde 1998.

Também de forma a captar novos investidores, nas duas Zonas Industriais (Z.I.) existentes são cedidos lotes a 0,002 €, os quais es-tão devidamente infraestru-turados. A par destas duas Z.I., existem no Concelho mais dois espaços indus-triais propostos.

PB: O turismo é certa-mente outra das potencia-lidades a explorar. Criadas as condições para receber os turistas, e agora com uma unidade hoteleira, para que fiquem no con-celho, o que é necessário fazer?

JSM: O turismo é uma das áreas económicas que entendo que deve ser enca-rada como uma janela de oportunidades. Criadas as condições para receber os turistas, importa agora afir-mar Oleiros como destino

diferenciador e detentor de inúmeras potencialidades. Para tal, tem sido impor-tante a nossa integração em projectos intermunicipais de relevo como o Geopark Naturtejo, sob os auspícios da UNESCO ou a Rede das Aldeias do Xisto.

O nosso património, na sua vertente natural e cultu-ral, começa a ser reconheci-do e para tal, temos criado eventos temáticos que têm procurado chamar a aten-ção para os nossos bens patrimoniais. Possuímos inúmeras riquezas como a gastronomia, uma história ímpar, a ribeira de Oleiros – cujas margens irão ser brevemente alvo de uma importante requalificação, imóveis classificados, a envolvente de montanha, seculares tradições, produ-tos locais diferenciadores, o rio Zêzere, paisagens naturais, aldeias em xisto, praias fluviais, um calen-dário de eventos apreciável, nomeadamente ao nível do desporto de natureza ou os mais emblemáticos geomo-numentos do território, só para dar alguns exemplos.

Estamos hoje na van-guarda dos novos modelos de desenvolvimento turísti-co e neste momento, cientes das novas exigências tecno-lógicas, está a ser imple-mentado um roteiro virtual pelo Concelho. Oleiros foi também escolhido como porta de entrada do mais fa-moso percurso pedestre do mundo na Península Ibéri-

ca, através da Grande Rota do Moradal – Pangeia, a qual se vem juntar à Gran-de Rota do Zêzere. Com este projecto, para além de todas as mais-valias associadas, seremos o p r i m e i r o Concelho a implemen-tar uma via ferrata em Portugal.

Por outro lado, pos-suímos uma localização estratégica que nos coloca na rota dos Caminhos de Santiago ou no eixo de liga-ção entre dois destinos tu-rísticos importantes como Fátima e a Serra da Estrela. Hoje em dia, com a me-lhoria das acessibilidades, o nosso posicionamento pode sair beneficiado e esse é o desafio que se coloca.

O trabalho principal está feito, falta agora arti-cular esforços entre todos os agentes e continuar o caminho trilhado com o intuito de chegar aos mer-cados mais exigentes à es-cala global e captar fluxos turísticos interessantes. Só assim se consegue afirmar um território único onde um saber-receber ancestral nos orgulha.

PB: O Certame que se realiza no próximo fim--de-semana, é uma gran-de aposta da autarquia na promoção do concelho, e das suas potencialidades?

JSM: Sem dúvida. Ao longo destes anos, a Feira do Pinhal tem promovido o Concelho ao mais alto nível nacional e tem trazido mi-lhares de pessoas a Oleiros. O retorno deste certame é indiscutível e tem animado bastante a economia local.

Este é um even-to que vai já na sua 13.ª edição e que tem evo-luído de uma forma orde-nada, o que se traduz num aumento da procura por parte de visitantes e parti-cipantes. Para se ter uma ideia, a presente edição contará com 230 exposi-tores e posso dizer-lhe que

temos muitos participantes em lista de espera.

Para o sucesso des-ta feira tem contribuído a qualidade e exigência que

temos ofe-r e c i d o , apresentan-do todos os anos um evento di-ferenciador com um cartaz de

animação bastante apelati-vo.

PB: O certame tem conseguido atingir os ob-jetivos para que foi criado?

JSM: Eu diria mesmo que tem superado os objeti-vos inicialmente definidos, nomeadamente no que se refere à valorização dos recursos, à dinamização de fileiras, à revitalização do tecido empresarial, à divulgação de iniciativas, à promoção da imagem do território ou ao aumento da auto-estima das gentes locais, só para dar alguns exemplos. A notoriedade deste evento é hoje reco-nhecida por todos e esta é claramente uma aposta ga-nha.

Economia

PB: Em que situação se encontram as contas da autarquia?

JSM: A situação finan-ceira da autarquia é boa, não temos dívidas e esta é conhecida por ser uma Câmara que paga a menos de 30 dias. Ainda este ano, foi considerada uma das 21 melhores de todo o país, no que respeita à eficiência financeira. A chave tem es-tado na gestão equilibrada dos dinheiros públicos, fac-

to que nos tem permi-tido aceder a fundos co-munitários.

PB: A atual situação, crise, im-pediu-o de realizar alguma obra que acha que era im-portante ter concretizado? Qual?

JSM: Não. Ao longo dos anos temos cumprido o plano aprovado pela Câ-mara e Assembleia Munici-

pal e tem sido feito um conjunto significativo de obras em todo o Conce-lho, das quais os Olei-renses são testemunhas e podem avaliar melhor que ninguém. Apesar do rigor que se exige e da atual situação de crise, da nossa parte não tem havido qualquer que-bra no investimento no Concelho.

PB: Considera que as Comunidades Inter-municipais vão ajudar a região?

JSM: Estas podem realizar um trabalho im-portante em prol da co-munidade e contribuir para o desenvolvimento do tecido empresarial. No meu entender é fun-damental os municípios unirem-se e concerta-rem objetivos e estraté-gias de atuação comuns para que se consigam afirmar e ganhar esca-la. Só com coesão ter-ritorial conseguiremos alavancar eficazmente o desenvolvimento sus-tentável da região.

Hoje em dia já estamos a atuar nes-se sentido e aproveito para referir que tem corrido muito bem. Surgiram sinergias interessantes e delas têm resultado alguns projetos bastante mo-bilizadores. Conside-ro que todos juntos temos mais peso para valorizar o território e defender os interesses dos municípios que integram a Comuni-dade.

PB: Qual con-sidera ser o grande desafio para o seu su-cessor?

JSM: Continuar com a premissa de que em primeiro lu-gar estão as pessoas. É fundamental o seu empenho e de toda a sua equipa para me-lhorar as condições de vida das populações, atraindo pessoas e investimento.

Por outro lado, quem liderar os destinos deste Concelho no futuro tem de ter a experiência e a capaci-

dade de chegar aos sítios certos para lutar pelos interesses da população, defendendo a manutenção de serviços indispensáveis à vida dos Oleirenses, só para dar al-guns exemplos. ■

Entrevista

Eleito em 2009 para o seu sétimo mandato como Presidente da Câ-mara Municipal de Olei-ros pelo PPD/PSD, foi por duas vezes o autarca mais votado no Continen-te e Ilhas (Resultado da última eleição: 75,16%). Nascido em 1947, em Sar-nadas de S. Simão, con-celho de Oleiros, é casa-do, tem 3 filhos e 3 netos.

Na sua vasta experi-ência política tem exerci-do os mais variados car-gos. Ao nível autárquico, pode orgulhar-se de ter passado por todos os ór-gãos, desde 1974, como Presidente da Junta de Freguesia de Sarnadas de São Simão, Presidente da Assembleia Municipal, Vereador da Câmara Mu-nicipal e como Presidente da autarquia, cargo exer-cido de 1986 a 2013.

Em 2011 foi condeco-rado pelo Presidente da República com o grau de Comendador da Ordem do Mérito.

Encontra-se ligado, desde sempre, a várias instituições e associações de desenvolvimento lo-cal, preside atualmente à Comunidade Intermuni-cipal do Pinhal Interior Sul (CIMPIS) e à Assembleia--geral da Sociedade Filar-mónica Oleirense.

Sendo também Presi-dente da Assembleia-ge-ral da Associação H. dos Bombeiros Voluntários de Oleiros, o seu apego às causas humanitárias le-vou a que em 2012 fosse distinguido pela Liga dos Bombeiros Portugueses com o Crachá de Ouro, a mais alta distinção con-cedida por aquela entidade. ■

O Presidente

“Foram os anos mais intensos e gratificantes da minha vida” - José Marques

“Estamos na vanguarda dos

novos modelos de desenvolvimento

turístico”

“Feira do Pinhal, tem superado os objetivos inicialmente definidos”

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· 14· Povo da Beira • 6 de agosto de 2013 • Edição 1013Proença-a-Nova

CARTÓRIO NOTARIAL - CASTELO BRANCONOTÁRIA LIC MARIA FERNANDA CORDEIRO VICENTE

JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO que por escritura de trinta e um de Julho de dois mil e treze, lavrada a folhas oi-tenta e duas e seguintes, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cento e Cinquenta e Seis, do Cartório Notarial, sito na Rua Cadetes Toledo, Lote Cinco-C, rés-do-chão, em Castelo Branco, da Notária Lic. Maria Fernanda Cordeiro Vicente:

Arminda Alves Beata, viúva, natural da freguesia de Malpica do Tejo, concelho de Castelo Branco, onde reside na Rua de S. Bento, n° 2, NIF 108 387 313, justificou por não possuir título a aquisição por usucapião do prédio rústico, sito em Escola, na freguesia de Malpica do Tejo, con-celho de Castelo Branco, que se compõe por terra de semeadura com oliveiras, com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Gonçalves, sul com José Dias Cabaço, nascente com herdeiros de João Beato e do poente com Caminho Público, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 116 secção AN, com o valor patrimonial tributário e atribuído de um euro e vinte e cinco cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Está conforme o original.Castelo Branco, trinta e um de Julho de dois mil e treze.

A Notária(Maria Fernanda Cordeiro Vicente)

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Público esgotou tigelada

Stock apresentado por 13 associações foi pequeno para a elevada procuraPOR PAULO JORGE MARQUES

Os números são o me-lhor indicador que pode dar-se para balanço da Feira da Tigelada: 13 asso-ciações venderam cerca de 600 tigeladas, que a meio da tarde de domingo esta-vam esgotadas. A procura voltou a surpreender a or-

ganização e os expositores presentes em mais uma edição desta iniciativa de apresentação do doce mais típico do concelho de Proença-a-Nova. Este ano a feira decorreu no Largo da Devesa.

Além das 13 bancas de venda de tigelada, es-tiveram a funcionar dois

bares explorados também por associações locais. Embora com diferentes variações que resultam dos costumes de cada po-voação, todas as tigeladas apresentadas preservam a tradição e são cozidas em forno a lenha.

Os sons tradicionais do acordeão animaram a

tarde, enquanto as crian-ças se deliciaram em pas-seios de carroça, meio de transporte cada vez mais difícil de encontrar e que muitas experimentaram pela primeira vez. A chuva fez uma aparição ao início da tarde, mas rapidamente o sol voltou a deixar que o largo se enchesse de gente.

A tigelada, assim de-signada porque vai a cozer em tigelas de barro, era tradicionalmente confe-cionada nas quadras festi-vas, sobretudo a partir do início do verão, altura do ano em que é feita a cres-ta das colmeias. Além do mel, o sabor característi-co é dado pela utilização

de leite de cabra – embo-ra muitas pessoas optem atualmente por utilizar leite de vaca, em substi-tuição. Ao longo dos anos foi conquistando o lugar de ex libris da doçaria do concelho, sendo hoje obri-gatória nas ementas de restaurantes e nas festas locais. ■

Campo arqueológico com programa definido

Iniciativa abrange um total de 40 participantes de quatro nacionalidadesPOR PAULO JORGE MARQUES

As vagas para o Campo Arqueológico Internacio-nal de Proença-a-Nova es-tão totalmente preenchidas, com 20 participantes em cada um dos dois turnos. A iniciativa irá iniciar-se a 19 de agosto e o programa inclui, além das escavações, um colóquio sobre arque-ologia, a inauguração da rota das antas, tertúlias re-gulares e visitas a locais de interesse na região.

Brasil, Espanha e In-glaterra são os países de origem dos participantes estrangeiros, tendo sido abertas vagas específicas para três universos distintos – nacionais, internacionais e do concelho ou distrito. O primeiro turno decorre de 19 de agosto a 1 de setem-bro e o segundo de 2 a 14 de setembro, com escavações de segunda a sábado, entre as 7 e as 14 horas.

Serra das Talhadas e Portas do Almourão, Cen-tro Ciência Viva da Flo-resta, aldeia do xisto de Figueira, Linha Defensiva das Talhadas-Moradal, Centro de Interpretação da Arte Rupestre do Vale do Tejo e Portas de Ródão são os locais a visitar pelos dois grupos, abrangendo vá-rias áreas de ligação entre os concelhos de Proença e Vila Velha de Ródão.

Segundas, quintas e sábados, às 17h30, irão realizar-se tertúlias aber-tas a toda a população, na cafetaria municipal, cujos temas pode consultar no

site. A 7 de setembro, o co-lóquio “Novos aspetos da arqueologia de Proença-a--Nova e do Tejo Interior” irá abordar temas como a arte rupestre, as linhas de-fensivas e o estado da Carta Arqueológica do concelho. No dia seguinte realiza-se um percurso por duas an-tas, que assinala a inaugu-ração da Rota das Antas, com inscrição gratuita no posto de turismo. Será uma oportunidade de conhecer um pouco do trabalho de-senvolvido durante as es-cavações, que nessa altura estarão numa fase avança-da. ■

Fátima é destino do passeio séniorPOR PAULO JORGE MARQUES

O Passeio Sénior, um dos momentos de convívio mais aguardados do ano e em que participam cen-tenas de pessoas, tem este ano Fátima como ponto de visita. Com datas dife-renciadas para as várias freguesias, os passeios irão realizar-se entre 3 e 13 de setembro. Peral e São Pedro do Esteval juntam-

-se no mesmo programa, possibilitando maior inter-câmbio entre as popula-ções.

As inscrições podem ser feitas na Câmara Mu-nicipal de Proença-a-Nova e juntas de freguesia da área de residência dos in-teressados, mantendo-se o custo que tem vindo a ser praticado nos últimos anos (10€). Promovida pelo Município, a iniciativa

conta com o envolvimen-to e comparticipação das juntas.

A partir do almoço haverá um baile e convívio entre os participantes, ter-minando com um lanche para retemperar energia para a viagem de regresso. São destinatárias da inicia-tiva pessoas com mais de 65 anos, sendo abrangidas as que completem esta ida-de até final do ano. ■

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Edição 1013 • 6 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 15·Oleiros

De doença prolongada

Faleceu o Rúben, jovem do Estreito POR PAULO JORGE MARQUES

O jovem Rúben An-tunes do Estreito, que enfrentava um problema gravíssimo de saúde, fa-leceu a 31 de julho. Foi sepultado no cemitério do Estreito, no dia 1 de agos-to, pelas 19 horas, com uma impressionante mole humana a acompanhar o seu corpo.

O passa-palavra entre os jovens foi rápido e pe-dia-se que vestissem uma blusa, T-shirt ou algo de branco e assim foi. Todos esses jovens, de mão da-das, seguiam o Rúben à “sua última morada”. Ele que, no Facebook deixara uma mensagem a adivi-nhar o pior e a dizer que não estaria, desta vez, na festa por razões de saúde.

O pai Aníbal é o Pre-sidente dos “Águias do Moradal” e proprietário do café Rotunda. A tris-teza foi geral até porque

a doença deste jovem era acompanhada por milha-res de pessoas e muitas delas estiveram no seu funeral. Na festa de apre-sentação da equipa dos Águias para a próxima época foi atribuída (exi-bida) a camisola com o número 12 e com o nome exatamente do Rúben.

Um gesto bonito, uma homenagem ao jovem que vivia com entusiasmo o seu clube de futebol. E, ontem, no momento em que a urna descia à cova, os jogadores ecoaram um forte grito tradicional da equipa.

Aos pais, irmão e fa-miliares apresentamos os meus mais sentidos pêsa-mes. ■

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No Salão do Ministério da Administração Interna

Assinado acordo para aquisição de equipamento operacional para os bombeiros do Pinhal Interior SulPOR PAULO JORGE MARQUES

Foi assinado no pas-sado dia 29 de julho, no Salão do Ministério da Administração Interna, em Lisboa, um protocolo esta-belecido entre a Comuni-dade Intermunicipal do Pi-nhal Interior Sul (CIMPIS) e a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)

para aquisição de equipa-mento de Proteção Indivi-dual para combate a incên-dios em espaços naturais.

A cerimónia foi pre-sidida pelo Ministro da Administração Interna, Dr. Miguel Macedo e nela esteve presente o presiden-te da CIMPIS, José Santos Marques. Recorde-se que daquela Comunidade In-

termunicipal fazem parte as Câmaras Municipais de Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei.

O protocolo, resultado da candidatura da CIMPIS ao Programa Operacional de Valorização do Terri-tório (POVT), vai permi-tir equipar os corpos de bombeiros com capacetes, cogulas (capuzes de prote-

ção), calças, dólmens, luvas e botas, num total equiva-lente a cerca de 220 equipa-mentos completos.

O valor do investimen-to elegível é de 117.295 euros, a que corresponderá uma comparticipação do fundo de Coesão a uma taxa de 85% no valor de 99.700 euros e uma contra-partida nacional de 17.595

euros, repartida igualmen-te pela CIMPIS e pela ANPC.

Numa região consti-tuída na sua maioria por zona de pinhal e onde os incêndios florestais repre-

sentam o principal flagelo dos espaços florestais, este acordo assume uma espe-cial importância no apetre-chamento das corporações de bombeiros do Pinhal Interior Sul. ■

Autárquicas 2013 / PSD

Lista "Mais Oleiros" com processo completoPOR PAULO JORGE MARQUES

A candidatura "MAIS OLEIROS" formada por pes-soas independentes e encabe-çada por António Jorge, está pronta a entregar oficialmen-te, facto que acontecerá já na segunda-feira. Esta lista con-corre à Câmara Municipal, como se sabe, mas também à Assembleia Municipal e a várias Juntas de Freguesia. Neste caso, só não concor-

rem ao Mosteiro, Orvalho e Sarnadas de S. Simão.

A sua atuação até agora "tem-se pautado por uma se-renidade total não tendo sido tomada qualquer posição de afrontamento a pessoas e lis-tas. Estamos num processo democrático de eleições e não deixaremos de apresen-tar as nossas propostas e ob-jetivos porque, se não fossem diferentes não estávamos neste processo." ■

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· 16· Povo da Beira • 6 de agosto de 2013 • Edição 1013Sertã

POR PAULO JORGE MARQUES Volta a Portugal

6.ª etapa na SertãPOR PAULO JORGE MARQUES

No próximo dia 14 de Agosto, a Sertã volta a re-ceber mais uma etapa da Volta a Portugal em Bici-cleta, desta feita a 6.ª etapa da 75.ª edição da Volta a Portugal.

Aquela etapa inicia-se na Alameda da Carvalha, Sertã, ao 12h25m. Segui-rá pela Avenida Gonçalo Rodrigues Caldeira, em di-reção a Cernache do Bon-jardim. Os ciclistas sairão do concelho pela Ponte do Vale da Ursa, em dire-ção a Ferreira do Zêzere e, depois, Vila de Rei. Vol-tam a entrar no Concelho da Sertã, na freguesia da Cumeada, na localidade de Chão da Telha, em direção ao centro da vila da Sertã, pela Rua de Proença-Nova. Chegando à Rotunda da

Carvalha, a caravana sobe ao cimo da vila, passando ao lado dos Paços do Con-celho. A meta estará insta-lada na cidade de Castelo Branco.

De dificuldade média, a 6.ª etapa, que se inicia na Sertã, possui uma extensão de 180 km.

Para José Farinha Nu-nes, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, con-gratula-se pela partida da

6.ªa etapa da Volta a Por-tugal no Concelho e Vila da Sertã na medida em que “o ciclismo dá a conhecer o que é o Portugal profundo de uma forma isenta e jus-ta, por isso, é sempre bom o nosso envolvimento.”

A realização da Volta a Portugal entre os dias 7 e 18 de agosto celebra as Bo-das de Diamante daquela competição que nasceu em 1927. As 18 equipas (seis

nacionais e doze estrangei-ras) participantes têm pela frente 1607,2 km distribuí-dos em 11 dias de compe-tição. Inicia-se em Lisboa, com um contrarrelógio por equipas, para terminar duas semanas depois em Viseu.

Recorde-se que a Sertã já recebeu a Volta a Portu-gal em Bicicleta em 1976, concretamente a 4.ª etapa, na qual Marco Chagas ob-teve a primeira vitória da sua carreira. Em 2012, 35 anos depois, a Sertã foi pal-co da chegada da penúltima etapa, que teve como ven-cedor o norte-americano Jacob Rathe, assim como uma homenagem a Mar-co Chagas. Foi descerrada uma placa evocativa da vi-tória de Marco Chagas jus-tamente no local onde, em 1976, aquele ciclista venceu a 4.ª etapa daquela prova. ■

Adesão crescente

Universidade JúniorPOR PAULO JORGE MARQUES

Pelo terceiro ano con-secutivo, o Município da Sertã associou-se à inicia-tiva Universidade Júnior, promovida pela Universi-dade do Porto. A adesão tem sido crescente, sendo que no primeiro ano inscre-veram-se seis alunos, no se-gundo ano registaram-se 15 participantes e, no presente ano, participaram 24 alu-nos. No primeiro turno (de 1 a 5 de julho) participaram quatro alunos, no terceiro turno (de 15 a 19 de julho) registaram-se 17 partici-pantes e no quarto e último turno (22 a 26 de julho) par-ticiparam três alunos.

Os programas escolhi-dos pelos alunos sertagi-nenses dos 5.º e 6.º anos in-cluíram as atividades “Uma cidade para os teus olhos”, “Enigma dos sólidos”, “Zombies á solta!”, “Psi-QUÊ?” e “Digital-earth.Porto”. Os alunos dos 7.º e 8.º anos participaram nas

atividades “No Voleibol… a Ciência também joga!”, “CSI: Cromossomas sob investigação”, “Jovens Fi-lósofos: Mente Sã em Cor-po São” e “Herbário Ima-ginário”, entre outras. “Be na Architect!”, “Preto no Branco: fotógrafo por uma semana!”, “Ciência foren-

se – investigação criminal”, “DNA – desafio, novida-de e abrangência” e “Mar Vivo”, foram algumas das atividades realizadas por alunos do 9.º ao 11.º anos.

O projeto Universidade Júnior destina-se a alunos do 5º ao 12º ano e permite que, numa semana durante o mês de julho, desenvol-vam competências em áreas tão diversas como a investi-gação ao nível da Ciência, Matemática, Desporto e Línguas, entre outras áreas. No âmbito da Universidade Júnior, a Câmara Munici-pal da Sertã disponibiliza o apoio logístico e transporte aos alunos residentes no Concelho. ■

Na Biblioteca

Feira do Livro de VerãoÀ semelhança do ano

anterior, durante o mês de agosto, realiza-se a Feira do Livro de Verão na Bi-blioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã. Nesta feira, além de novas publicações, poderão ser adquiridos livros de todos os géneros a preço de saldo: os descontos podem chegar aos 60%.

Para além da venda de livros com descontos, o programa da feira conta com a presença de escrito-res, apresentação de obras, sessões de autógrafos e ate-liê de costura para crianças.

No dia 14 de agosto, a partir das 16 horas, realiza--se o encontro com a escri-tora Manuela Ribeiro, que apresentará a obra “Uma letra, mil palavras”, a que se seguirá a sessão de autó-grafos. Natural das Caldas da Rainha, Manuela Ribei-ro licenciou-se em Estudos Germanísticos pela Facul-dade de Letras da Uni-versidade de Lis-boa. É autora de vários títu-los dirigidos a adolescen-tes e jovens, de onde se destaca a c o l e ç ã o “Aventu-

ras de Miguel e Ricardo”, com 10 títulos publicados.

A 23 de agosto, cerca das 17 horas, João Beija--Flor apresenta o seu livro “Não somos pó, somos magia”, seguindo-se a ses-são de autógrafos. Pseudó-nimo de João Carlos da Sil-va Matias, nasceu em 1976 em Cardigos, concelho de Mação. Para além da obra que irá apresentar, é autor do livro de poemas “Beija--Flor”, colabora no site Lu-so-poemas e participou em dois livros no Brasil.

Na recta final da Feira do Livro de Verão, Joana Nobre Garcia apresenta, no dia 28 de agosto, a par-tir das 15 horas, a sua mais recente obra, dedicada a crianças: “Costurar é diver-tido”. Além da sessão de autógrafos, a escritora irá orientar um ateliê de costu-ra dirigido às crianças. Para além de “Costurar é diverti-do”, a autora já publicou os

títulos “Costura-ma-nia” e “Uma Casa

para Costurar” e é presença as-

sídua em vá-rios órgãos de comuni-

cação social onde divulga

o seu traba-lho. ■

500 anos de Foral

Miúdos viajaram no tempoAo longo do presen-

te ano, têm sido várias as atividades comemorati-vas dos 500 anos do foral dirigidas às crianças. No passado dia 26 de julho, o Jardim da Fonte da Bo-neca, na Sertã, viajou no tempo até ao século XVI. Cerca de 95 crianças parti-ciparam na atividade “Jo-gos do Século XVI”, onde puderam explorar, jogar e divertir-se com os vários jogos: jogo da pela, jogo da cadeirinha, salto ao eixo, corrida de andas, corrida de arcos, jogo do xadrez, jogo das latas e corrida de sacos.

Durante o 2.º e 3.º pe-ríodos do ano letivo que terminou recentemente, realizaram-se várias ses-sões da atividade “Foral

para Miúdos”. Integrada nas comemorações dos 500 anos do foral manuelino, a atividade realizou-se na Bi-blioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã, com alunos do 1.º ciclo do ensino básico do Agrupa-mento de Escolas da Sertã, Escola Básica São Nuno de Santa Maria, Castelo, Ca-beçudo, Várzea dos Cava-leiros e Pedrógão Pequeno.

Nas sete sessões reali-zadas, os alunos assistiram a um vídeo alusivo ao foral manuelino que explicava, entre outras coisas, o lo-gotipo das comemorações. Recorrendo a uma pena, os alunos escreveram excertos do texto do foral numa folha com o intuito de se assemelhar a um pergami-nho. ■

Exposição

“A Força da Natureza com Arte”POR PAULO JORGE MARQUES

Até 29 de agosto, está patente na Casa da Cultu-ra da Sertã a exposição “A Força da Natureza com Arte”. Da autoria de José Duarte Costa, estarão ex-postas esculturas em ma-deira elaboradas a partir de troncos de árvores e raízes das mesmas. De figuras re-ligiosas a figuras abstratas

e animais, estarão expos-tas esculturas realizadas a partir de diversas árvores e arbustos: freixo, oliveira, laranjeira, urze, cedro, no-gueira, pinheiro, figueira e sobreiro, entre outras.

José Duarte Costa nas-ceu em Outeiro da Cortiça, Rio Maior, em 1947, tendo demonstrado desde cedo vocação para as artes. Em 1990 frequentou um cur-

so de formação técnica na Associação de Artesãos da Região de Lisboa. Desde 1992 participou regular-

mente em exposições indi-viduais e coletivas, de âmbi-to nacional e internacional, tendo inclusive arrecadado alguns prémios.

Patente na Casa da Cultura da Sertã até 29 de agosto, a exposição poderá ser apreciada de segunda a sexta-feira das 9H às 18H e aos sábados, domingos e feriados das 10H às 13H e das 14H às 18H. ■

Germanísticos pela Facul-dade de Letras da Uni-versidade de Lis-boa. É autora de vários títu-los dirigidos a adolescen-tes e jovens, de onde se destaca a

do”, a autora já publicou os títulos “Costura-ma-

nia” e “Uma Casa para Costurar” e é presença as-

cação social onde divulga

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Edição 1013 • 6 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de Rei

CARTÓRIO NOTARIAL - CASTELO BRANCONOTÁRIA LIC MARIA FERNANDA CORDEIRO VICENTE

JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO que por escritura de trinta de Julho de dois mil e treze, lavrada a folhas setenta e seis e seguintes, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cento e Cin-quenta e Seis, do Cartório Notarial, sito na Rua Cadetes Toledo, Lote Cinco-C, rés-do-chão, em Castelo Branco, da Notária Lic. Maria Fernanda Cordeiro Vicente:

Eduardo Alves Vaz e mulher Maria Fernanda Ribeiro Cardoso, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Sobreira Formosa, concelho de Proença-a--Nova, residentes na Estrada Nacional 18 - Cruz de Montalvão, lote 73, 2º direito, em Castelo Branco, NIFs 180 212 630 e 192 613 839, justificaram por não possuírem título a aquisição por usucapião do prédio rústico, sito em Tanque, na freguesia de Benquerenças, concelho de Cas-telo Branco, que se compõe por cultura arvense e mato, com a área de onze mil e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com Angelina Mendes, sul com Estrada e do poente com Caminho Público, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 26 secção BB, com o valor patri-monial tributário e atribuído de quatro euros e setenta e oito cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Está conforme o original.Castelo Branco, trinta de Julho de dois mil e treze.

A Notária(Maria Fernanda Cordeiro Vicente)

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Américo Pissarreira foi detido em Vila de ReiPOR PAULO JORGE MARQUES

O triplo homicida Américo Pissarreira foi detido às 18h40 na lo-calidade de Fonte Boa, a sete quilómetros da lo-calidade Vale das Casas, onde morava. Está deti-do no destacamento da GNR da Sertã, segundo o CM apurou. Pissarrei-

ra não ofereceu resistên-cia quando foi abordado pelos militares junto a uma estrada.

O homem, de 41 anos, encontrava-se fo-ragido desde 26 de ju-lho. Cumpria uma pena de sete anos e meio pe-los crimes cometidos durante uma fuga em 2005, quando fez uma

série de assaltos e esfa-queou um homem que o tentava capturar.

Numa primeira fuga, em janeiro de 1994, Américo Pissar-reira assassinou três pes-soas a tiro durante um assalto. Entre as vítimas estava uma criança.

Foi então condena-do a 20 anos de prisão,

mas beneficiou entre-tanto de uma redução da pena e já cumpriu essa parte da sentença.

Depois da fuga, Pissarreira foi visto em Vila de Rei e foi procu-rado pela PJ em cafés do concelho de Abran-tes, onde foi captura-do nas primeiras duas vezes. ■

Banco do Livro Escolar com manuais em bom estado de conservação POR PAULO JORGE MARQUES

Em virtude de ter surgi-do na comunidade algumas questões sobre o modo de funcionamento do Banco do Livro Escolar, o Municí-pio de Vila de Rei informa que as respectivas Normas de Funcionamento bem como as devidas fichas de cedência e de requisição se encontram disponíveis na recepção da Biblioteca Mu-nicipal José Cardoso Pires bem como demais esclare-cimentos.

Desde já “agradece-mos a todos aqueles que queiram contribuir para este Banco do Livro Esco-lar com manuais em bom estado de conservação e que sejam úteis ao sistema de ensino em vigor sendo assim, esta é uma forma de apoiar outros cidadãos na superação de encargos fixos anuais com material escolar – livros, sempre de custos elevados”, lê-se numa nora de imprensa.

Lembra-se também que o Banco do Livro Es-colar tem como objectivo o desenvolvimento da parti-lha de livros escolares, ma-ximizando a recuperação de livros escolares usados e disponibilizando-os, gra-tuitamente a quem deles necessite, preferencialmen-te em situação de carência económica comprovada. Em nada interfere nem se relaciona com o apoio à aquisição de livros e ma-

terial escolar por via do Serviço de Acção Social Escolar (Despacho 11886 – A/ 2012) directamente dependente do Ministério da Educação no estabeleci-mento de ensino respectivo.

Recordam também que o artigo 7.ºB, nº1 deste des-pacho obriga à «devolução à escola ou agrupamento dos manuais escolares co-locados à disposição do aluno ou cuja aquisição foi comparticipada pela acção

social escolar» sendo que, como refere o nº 4 do mes-mo artigo «A não restitui-ção dos manuais escolares (…) ou a sua devolução em estado de conservação (…) impossibilite a sua reutili-zação, implicam a impossi-bilidade de atribuição deste tipo de apoio no ano lecti-vo seguinte». “Reiteramos uma vez mais que este é um normativo legal totalmente alheio aos desígnios do Mu-nicípio de Vila de Rei”. ■

Volta a Portugal volta a passar por Vila de ReiPOR PAULO JORGE MARQUES

O pelotão da 75ª Volta a Portugal em bicicleta vai passar pelas estradas do Concelho de Vila de Rei na tarde de 14 de Agosto, durante a sexta etapa da prova.

A sede do Concelho terá ainda uma Meta Vo-lante situada no centro da vila, junto ao edifício da Caixa Geral de Depósitos, estando prevista a passa-

gem dos ciclistas por este local pelas 13h30.

A Volta a Portugal é a maior prova velocipédica

nacional, reunindo, nesta edição, 160 corredores dis-tribuídos por 17 equipas de 12 países diferentes. ■

Entrega das chaves

Município de Vila de Rei aloja mais cinco famíliasPOR PAULO JORGE MARQUES

O Vereador da Câmara Municipal de Vila de Rei, Paulo César Luís, proce-deu, na tarde de 31 de Ju-lho, à entrega das chaves a cinco novas famílias, num total de 15 pessoas, que irão habitar nos edifícios dos 36 fogos a custos controlados.

No decorrer da cerimó-nia, realizada no edifício dos Paços do Concelho, Paulo César adiantou que “esta acção surge com o objectivo de a Autarquia de Vila de Rei continuar com a

sua missão de proporcionar as melhores condições pos-síveis aos Vilarregenses que não possuam as melhores condições de habitabilida-de, com custos controla-dos.”

Os 36 fogos a Custos Controlados vêm oferecer habitação condigna a fa-mílias com parcos rendi-mentos que não possuíam as melhores condições de habitação e a jovens que procuram a sua primeira residência, sendo a sua atri-buição realizada através de hasta pública. ■

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· 18· Povo da Beira • 6 de agosto de 2013 • Edição 1013Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

AtletismoCampeonatos de Portugal em Leiria

O Estádio Municipal de Leiria recebeu, os cam-peonatos de Portugal de pista, em que estiveram em competição os melhores atletas nacionais, na tenta-tiva de obterem os mínimos necessários para o campeo-nato do mundo.

Do GCA Donas parti-ciparam cinco atletas, com destaque para a Fernanda Martins que conquistou a medalha de prata no lan-çamento do disco, num arremesso a 45,08mts que é também o novo recorde regional da AACB.

No entanto, o destaque vai igualmente para dois 4º lugares conquistados por

Jennifer Gomes no salto em altura 1,64mts e Catarina Carvalho nos 3000 metros obstáculos com a marca de 10.37,05m também novo recorde regional.

De resto foram ainda obtidos dois 8ºs lugares nos 5000 metros por Miguel Quaresma com a marca de 14.55,31 e nos 800 metros por Manuela Bernardo com 2.16,79m. Jennifer Gomes no triplo salto obteve ainda um 11º lugar com um salto a 11,10m um pouco longe do seu melhor.

Mais uma excelente participação dos atletas das Donas, coroada com uma medalha nacional. ■

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Atletismo

Taça de Portugal de Montanha em Sabugal

O atleta albicastrense, Fernando Matos, repre-sentando o GDA Donas venceu, na categoria de ve-teranos a etapa da Taça de

Portugal de montanha. Na classificação classificou-se em 3º lugar, conquistando a medalha de bronze da prova. ■

Fernando Matos

Atletismo

Campeonatos do Mundo de Atletismo em FrançaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

No decorrer dos Cam-peonatos do Mundo de Atletismo para o desporto adaptado em Lyon, partici-param três atletas do GCA Donas.

Gabriel Macchi obteve mais um grande resultado, conquistando uma meda-lha de bronze na Maratona, acompanhado pelos guias Jorge Rodrigues e Martin Nunes.

Os três atletas trou-xeram para Portugal mais uma medalha mundial. ■ Atletas das Donas

Academia de ténis Colina do Castelo

Atletas albicastrenses em grande formaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Após Nuno Pissarra ter revalidado o título no II International Open Ô Hotels & Resorts, torneio Internacional de veteranos realizado no último fim de semana de julho nas Termas de Monfortinho, os atletas da Academia de Ténis Colina do Castelo - Riba Clube/Zonameeting participaram em mais dois torneios, com resultados bastante posiivos.

Guilherme Rosa parti-cipou no V Ténis Open Ci-

dade de Ólhão que, decor-reu, entre os dias 1 e 4 de agosto, reunindo os melho-res tenistas nacionais, pro-va de seniores masculinos integrado no calendário oficial de provas da Fede-ração Portuguesa de Ténis.

O atleta albicastrense, cabeça de série número 4 da prova, que regressou recentemente à competi-ção no torneio de seniores realizado no Hotel Tryp Colina do Castelo, atin-giu com brilhantismo as meias-finais numa prova de elevado nível competi-

tivo, apenas cedendo nesta ronda perante o número 1 nacional, José Ricardo Nu-nes.

Com este resultado, para além da qualidade evidenciada pelo atleta, fica também demonstra-do o trabalho realizado pela equipa técnica da Academia de Ténis Colina do Castelo que, em pouco mais de um mês de traba-lho, conseguiu colocar o atleta com níveis competi-tivos excelentes.

Por sua vez, Rodrigo Ramalho deslocou-se à ci-

dade de Leiria para partici-par, pela primeira vez, num torneio júnior inscrito na Federação Internacional de Ténis (ITF) e pontuável para o ranking mundial do escalão. O atleta de apenas 15 anos, apesar de com-petir num escalão etário superior ao seu (sub 18) e num piso no qual não está habituado a treinar e com-petir, realizou uma estreia auspiciosa ao vencer, na primeira ronda do quadro de qualificação, o italiano Andrea Muraca pelos par-ciais de 4/6, 6/1 e 6/3. ■

Guilherme Rosa Rodrigo Ramalho

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Edição 1013 • 6 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 19·Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

André Matias diretor desportivo do Tourizense

O albicastrense, An-dré Matias, é novo diretor desportivo do Tourizense, equipa que faz parte da sé-rie de clube que o Benfica e Castelo Branco irá defron-tar no Campeonato Nacio-nal de Seniores que, tem o seu início no próximo dia 25 de agosto.

O responsável despor-tivo, realça que este seu novo cargo, deve-se ao rep-to lançado pelo presidente do Tourizense, Jorge Ale-xandre, seu amigo de longa data. "O Tourizense é um clube que gosto desde a 14 anos, sendo um projeto aliciante, que me permite trabalhar com pessoas que têm bastante experiencia de primeira divisão como é o caso dos seus técnicos prin-cipais".

André Matias, que di-rigiu tecnicamente as equi-pas mais jovens do Valongo e do Desportivo de Castelo Branco, entende que neste cargo que vai desempenhar,

tudo será diferente, embo-ra mais aliciante. "Não há dúvida que será muito mais aliciante, dado que vou ter que organizar tudo, gerir muitas pessoas, a colaborar diretamente comigo uma vez que não vivo em Tou-riz, tenho que organizar a parte desportiva, logística, estar em consonância com o departamento médico e acima de tudo dar o total apoio a equipa técnica e jo-gadores para que nada lhes falte".

Sendo o Tourizense adversário do Benfica e Castelo Branco no Cam-peonato Nacional de Se-niores, o diretor desportivo adversário, entende que, "são dois jogos do calendá-rio que temos que cumprir. Sou o diretor desportivo do Tourizense, e as pesso-as têm que entender isso, mas vou respeitar o Benfi-ca e Castelo Branco porque gosto do clube da minha terra".■

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Perante razoável as-sistência na bancada cen-tral do Vale do Romeiro, os encarnados da capital da Beira Baixa, apresen-taram a sua equipa aos associados e adeptos. Pe-rante a turma de Touriz, os albicastrenses viriam a apontar o primeiro e úni-co golo na primeira parte, por João Henriques. Re-agindo positivamente, os visitantes, equilibraram o jogo, vindo a empatar a marcha do marcador, através de Bernardo, re-sultado com que terminou

a partida. A equipa comandada

por Ricardo António, de-monstrou neste segundo

encontro de preparação, o primeiro decorreu em Elvas, vencendo por 3-6, possuir qualidade sufi-

ciente nos seus elementos, capazes de fazerem uma boa época, tal como pers-petivam. ■

Jogo bem disputado

Futebol | Jogo de preparaçãoBenfi ca e Castelo Branco 1 - Tourizense 1Estádio Municipal de Castelo Branco

Resultado justo entre boas equipas

Foto: Francisco Afonso

Futebol | Troféu GenergÁguias do Moradal 0 - Benfi ca e Castelo Branco 3Estádio Municipal de Oleiros

Encarnados dominaram o jogoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa do Benfica e Castelo Branco conquis-tou, no domingo, o Troféu Generg, ao derrotar a tur-ma do Aguias do Moradal por 3-0, com os golos a serem apontados por João Rui, Hugo Seco e Álvaro.

Numa partida em que os albicastrenses domina-ram o adversário, a vitória foi o resultado mais ajus-tado, embora os homens do Estreito tivessem ofe-recido uma excelente ré-plica.

No final, a equipa do Benfica e Castelo Bran-co, numa atitude bastante

nobre, ofereceu o troféu conquistado, a Anibal Antunes, presidente do

Águias do Moradal, ges-to aplaudido por todos os presentes. ■

Foto: Francisco Afonso

Treinador João Alves sai da UD BelmontePOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

João Alves, técni-co da equipa sénior da União Desportiva de Bel-monte, deixou de exercer o cargo, por opção pes-soal. "Por opção pessoal, devido a motivos pesso-ais, e também a algumas divergências de posições entre a minha pessoa e a direção sobre aquilo que queríamos, uns e outros, para a época que se avizi-nha", esclarece.

"Após 14 anos de

trabalho a título gratui-to, no clube do meu co-ração, esta é a decisão mais difícil que tomo na minha vida desportiva, mas não me restou al-ternativa. Apesar do o velho ditado dizer que, “Santos da casa não fa-zem milagres”, a verdade é que nestas duas últimas épocas o que fizemos, se não o foi, andou lá perto, num trabalho que nem sempre é valorizado e re-conhecido, porque somos da casa", acrescenta.

A concluir, João Al-ves, deixa uma mensa-

gem aos atletas e a dire-ção do clube. "Peço por

este meio desculpa aos atletas a quem defraudei

as expetativas. Digo-lhes que continuem como são e que valorizem a cami-sola que vestem. Estarei sempre por fora a torcer por eles e, sempre que pu-der, irei ao campo vê-los jogar. À direção, que op-tou por outro caminho, as maiores felicidades. Serei um sócio presente e aten-to ao futuro do clube. Ao novo treinador, que para já não conheço, mas que ao que sei já está escolhi-do, votos de muito suces-so". ■

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· 20· Povo da Beira • 6 de agosto de 2013 • Edição 1013Opinião

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POR CARLOS VALE *

"Os Maiores Corruptos e Ladrões da História"

POR RICARDO PORTUGAL - professor de matemática

Girassóis usam sequências de Fibonacci

POR CRISTINA GRANADA

Regresso desejado

Segundo parece o gi-rassol dispõe as suas sementes em forma

de espiral na flor, de modo a maximizar a sua capaci-dade de captar a luz do sol.

Essa espiral em que es-tão organizadas as semen-tes do girassol são núme-ros da famosa sequência de Fibonacci (1, 1, 2, 3, 5, 8,...), em que cada nú-mero é igual à soma dos dois anteriores. Em artigos anteriores já tive oportuni-dade de falar nesta sequên-

cia enigmática que parece estar presente em diversas situações do dia a dia, este é mais um exemplo do que parece ser uma manifesta-ção divina.

Na origem desta orga-nização matemática sofis-ticada está uma hormona da planta chamada auxi-na, que estimula o cresci-mento das folhas, flores e outros órgãos. As espirais das sementes crescem onde a auxina se concen-tra.

Fenómenos semelhan-tes baseados na sequência de Fibonacci têm também lugar no desenvolvimento da couve-flor, da alcacho-fra e da casca do ananás. Vários investigadores se dedicam ao estudo destes padrões e admitem que este fenómeno pode ser mais universal na nature-za do que antes se previa. Como sempre fico a aguar-dar as suas sugestões e co-mentários em [email protected]

Há quem pense que os trabalhadores que ainda têm em-

prego deviam estar caladi-nhos e não se queixarem do patrão. Que não deviam queixar-se de verem os tur-nos alterados à última da hora, nem protestarem as folgas que não gozaram. Que os salários deviam bai-xar ainda mais, vejam bem, nós que já temos dos mais baixos salários de toda a Europa. Há quem pense que deviam estar contenti-nhos e muito agradecidos por ter um trabalho, mes-mo que nada mais seja ga-rantido. Ou seja, uma nova escravatura. Uma nova sel-vajaria a crescer.

Então, e o direito ao trabalho e a um salário dig-no? O direito ao descanso? Então, e os filhos, o lar e a família? Chegou o momen-to de optar por outro ca-minho. É tempo de cortar as amarras da exploração desenfreada do capitalismo

selvagem. A Nova Ordem Mun-

dial tem sido sustentada à custa do crescimento da pobreza humana e da destruição do ambiente. Na entrada dos anos 90, estendeu o seu domínio a todas as regiões do mundo. O seu objectivo principal é aumentar a oferta, mini-mizar o custo da mão-de--obra, diminuir a procura e fazer crescer o lucro. Hoje, os salários reais no Terceiro Mundo e Europa de Leste chegam a ser setenta vezes inferiores aos dos EUA, da Europa Ocidental ou do Japão.

Em sentido contrá-rio, a inflação no sector alimentar aumentou 83% nos últimos três anos… O preço do arroz, milho e tri-go, base da alimentação da maioria da população, au-mentou mais de 180% no mesmo período… A maior parte das vezes, à custa de uma escassez forjada pelas

grandes centrais de distri-buição que inflacionam os preços na Bolsa de Chicago (cereais). É a própria ONU (FAO) que diz que 37 paí-ses estão ameaçados pela instabilidade social devido à escassez de alimentos. O Banco Mundial afirma que a crise de alimentos afecta já 100 milhões de se-res humanos…Assim, en-quanto milhões de pessoas morrem à fome, devido à escassez de alimentos bási-cos, os grandes grupos agro - alimentares têm lucros es-candalosos… Ou seja, os cofres do grande capital en-chem à medida que cresce a fome mundial.

Por cá, tudo faz recear o pior. Os ricos, com a aju-da cúmplice e preciosa do Governo PSD/CDS, e do Presidente da República, procuram acrescentar aos montantes das suas enor-mes fortunas o pouco que ainda sobra das classes so-cialmente inferiores. Como

sempre acontece, à custa das liberdades e direitos dos mais pobres, e usando como método sistemático, o saque. O que, fatalmen-te vai dar, no plano social, mais desemprego, acesso cada vez mais difícil ao di-nheiro, quer para trabalha-dores e suas famílias, quer para os pequenos e médios empresários.

O País e os portugue-ses são vítimas de uma cli-que de governantes, criada durante o período de 1985 a 1995, em pleno período do Cavaquismo. Período celebrizado por ter dado origem ao aparecimento dos governantes mais cor-ruptos da nossa história mais recente. De facto, ven-do a lista de governantes desse período, damos conta

do maior grupo de pessoas envolvido em processos e escândalos financeiros. Diz-se, que foi a época da maior produção de trapa-ceiros e vigaristas por me-tro quadrado de toda a his-tória. Tentem fazer o vosso inventário e facilmente concluirão da sua veracida-de. Um período negro. Um autêntico gangue de assal-tantes, ladrões e corruptos. Uma sucessão monstruosa de escândalos financeiros que cresce à medida que os anos vão passando, como aconteceu há dias. Escân-dalos, que a Justiça devia investigar muito para além do que está a ser investiga-do, sem resultados concre-tos, tudo devido à enorme morosidade dos vários pro-cessos já levantados. Jus-

tiça que demora a chegar sempre que os envolvidos são figurões do “jet sete” das fortunas “caídas do céu aos trambolhões”…

Um legado de uma clique (cavaquismo) com 35 anos na política, mais de 20 no poder, ou seja, mais de metade da existên-cia da nossa democracia. Lembram-se, do abandono da Agricultura, das Pescas e de todos os efeitos perni-ciosos que hoje estamos a pagar? Agora, mais agra-vados com a intromissão e responsabilidade de Ca-vaco na continuidade deste governo de desgraça na-cional. É, sem sombra de dúvida, um dos períodos mais negros da nossa his-tória. Está nas nossas mãos despachá-los borda-fora…

Mas só pelo tem-po das férias. O sentimento é co-

mum a quem emigra, emi-grou ou vai emigrar. Até que as condições do país de onde se parte se tornem no mínimo iguais às do país de acolhimento, nenhum emigrante pondera a possi-bilidade de regressar, num futuro próximo.

A história repete-se. Sempre que as condições económicas se deterioram, os portugueses são impe-lidos a procurar noutros países soluções para o seu sustento.

A primeira geração (estamos agora perante um novo fluxo de primeira geração) é constituída por jovens, solteiros ou casais, com ou sem filhos peque-nos, que se instalam noutro país, onde terão de se adap-tar a uma nova cultura.

A globalização ajuda a vencer algum trauma da se-paração. As modernas tec-nologias permitem comuni-car com grande facilidade pela NET. E a proximidade de outros portugueses é fre-quente, nas áreas para onde se emigra, o que também ameniza a tristeza que uma separação do resto da famí-

lia traz.Esta primeira geração,

como já noutras décadas se verificou, vai instalar--se, criar raízes, aprender a viver em novos ambientes. Vai criar família, afastar-se progressivamente da terra de origem. Vai estabelecer comparações. Vai compre-ender as vantagens e des-vantagens de se viver num local ou noutro. E, para a grande maioria, não voltará mais! E se boa parte destes jovens pais não vai voltar, os filhos muito menos.

A história repete-se. E restam as constatações, te-mos um país envelhecido, temos falta de jovens, temos falta de mão-de-obra ativa em determinados setores (ainda que neste momento, com o péssimo desempe-nho económico, não haja, provavelmente, escassez de mão de obra em setor ne-nhum).

Mas as nossas aldeias voltaram a encher-se este verão, com o regresso tem-porário dos emigrantes cheios de saudades de casa. Mas é sempre a primeira geração que regressa, a pri-meira geração dos emigran-tes mais velhos e a primeira geração destes emigrantes

mais recentes. Não deixando de ser

otimista, tenho a certeza absoluta que os novos emi-grantes trarão dos lugares para onde emigram, novas formas de compreender o mundo, outras capacida-des de empreender, e por ventura meios para investir no seu país. Foi isso que resultou da emigração dos anos 60 do Século XX. To-mará que resulte de novo. Calculo que fosse esta tam-bém alguma espectativa do poder central, quando re-comendava aos jovens que procurassem noutros países soluções para as suas vidas. Aguardando que depois en-viem para cá as remessas das poupanças…

Da conversa que tive com muitos amigos que re-centemente emigraram to-dos são unânimes, “isto, lá fora, não dá para amealhar … quando muito dá para viver!”

Espero que não tenha-mos perdido todos estes jovens capacitados, licen-ciados ou não, a favor de outros países que os rece-beram como um maná de mão-de-obra dócil, ficando nós a “olhar”!

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Edição 1013 • 6 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 21·

Previsão Semanal

Lazer

Carneiro

Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Harmo-nia e Prosperidade.Amor: Tente conviver mais com os seus amigos e faça esforços para travar novos conhecimentos.Saúde: Período propício a uma consulta de oftalmolo-gia. Não descure a sua visão.Dinheiro: Evite faltar a reuniões de trabalho. A sua presença será importante para desenvolver um projeto. Números da Sorte: 10, 4, 5, 45, 2, 6Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: 9 de Espadas, que significa Mau Pressentimento. Amor: Esteja alerta, o amor poderá surgir em qualquer lugar. Deixe-se ser amado.Saúde: Pratique uma atividade física que lhe dê bastante prazer.Dinheiro: A sua vida profissional tende a melho-rar significativamente. Números da Sorte: 5, 6, 16, 14, 15, 40Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

21/1 a 19/2Carta Dominante: O Imperador = Concretização.Amor: Período favorável à conquista. Encha-se de coragem e diga aquilo que sente. Siga em frente e lute para alcançar os seus objetivos.Saúde: Cuidado com alergias, pois o seu sistema respiratório poderá estar muito frágil.Dinheiro: Seja ousado e não hesite em revelar as suas ideias criativas.Números da Sorte: 20, 10, 3, 6, 45, 44Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: A Torre = Convicções Erradas, Colapso.Amor: Cuidado para não magoar os sentimentos de uma pessoa que lhe é querida. Convide um amigo para uma saída especial. Saúde: Tendência para andar um pouco descontrolado. Ten-te relaxar.Dinheiro: O seu esforço no trabalho poderá vir a ser recom-pensado. Números da Sorte: 3, 36, 6, 9, 8, 5Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: A Lua, que significa Falsas Ilu-sões.Amor: Poderá ter de enfrentar um desentendimento com um amigo muito especial. Mantenha a calma! Saúde: Controle as suas emoções e procure ser ra-cional. Dinheiro: O seu orçamento poderá sofrer um acrés-cimo significativo. Porém, seja contido nos gastos.Números da Sorte: 2, 4, 1, 15, 14, 18Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

Carta Dominante: 5 de Paus, que significa Fracasso.Amor: Modere as suas palavras pois pode magoar a pessoa amada. Seja mais cuidadoso.Saúde: Procure não exagerar no exercício físico, pois poderá magoar os seus músculos.Dinheiro: É possível que durante esta semana se sin-ta um pouco desmotivado. Trace objetivos para o seu trabalho.Números da Sorte: 10, 20, 3, 9, 41, 44Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: Rainha de Copas, que significa Amiga Sincera.Amor: Lute pelo seu verdadeiro amor, não se dei-xe influenciar por terceiros. Saúde: Vigie a sua tensão arterial e controle muito bem a sua alimentação.Dinheiro: Procure não ser muito impulsivo nas suas compras.Números da Sorte: 6, 9, 7, 40, 30, 20Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

Carta Dominante: Valete de Espadas, que significa Vigilante e Atento.Amor: Seja mais carinhoso com a sua cara-metade. Os atos de ternura são importantes para revigorar a relação.Saúde: Evite enervar-se em excesso. As preocupações podem trazer sérios problemas ao nível cardiovascular. Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos. SNúmeros da Sorte: 22, 5, 41, 14, 12, 21Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material e que pode ser Amorosa ou Fria.Amor: Confie mais na pessoa que tem a seu lado. Saúde: Tendência para apanhar uma grande cons-tipação. Agasalhe-se bem.Dinheiro: Não se deixe abater por uma maré me-nos positiva nesta área da sua vida. Analise as suas poupanças. Números da Sorte: 9, 6, 3, 2, 25, 45Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: O Eremita = Procura, Solidão.Amor: O encontro com um desconhecido e uma insinuante troca de olhares podem ser o ponto de partida para algo muito prometedor. Saúde: Cuidado com as correntes de ar; durante esta semana poderá constipar-se facilmente.Dinheiro: Poderá precisar da ajuda de um colega para finalizar uma tarefa importante. Números da Sorte: 2, 25, 14, 17, 18, 19Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38

Carta Dominante: A Justiça, que significa Justiça.Amor: Poderá encontrar um amigo que já não via há muito tempo. Coloque a conversa em dia.Saúde: Procure não abusar em refeições muito condimentadas.Dinheiro: Não influencie as ideias dos outros. Per-mita que cada um pondere por si.Números da Sorte: 6, 45, 40, 20, 30, 4Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39

Carta Dominante: 6 de Copas = Nostalgia.Amor: Período marcado pela harmonia familiar. Organize um serão divertido em sua casa. Saúde: Tendência para problemas de estômago. Cuide de si.Dinheiro: Semana propícia ao investimento. Aconselhe-se com o seu gestor de conta. Números da Sorte: 1, 5, 45, 4, 7, 6Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40

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· 22· Povo da Beira • 6 de agosto de 2013 • Edição 1013Lazer

Redação:([email protected])Coordenação: Cristina Valente (CP2370)Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)Tiago Carvalho (CO1015)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

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DiretorJoão Tavares Conceição

Povo da Beira

Modo de preparação:Ingredientes:

• 400g. de açúcar

• 200ml de água

• 1 Ananás

• 2 Limões

• 1 Laranja

POR MÁRIO MARINHO - chef

Sorvete timorense

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Livros & Leituras

O Miúdo AdvogadoA estreia de um dos autores mais aclamados no juvenil.

Género: JuvenilTradutor: Catarina AndradeN.º de páginas: 224PVP: 13,30€

Nasceu no Arkansas a 8 de fe-vereiro de 1955. Antes de se tornar escritor a tempo inteiro licenciou--se em Direito, exerceu advocacia e tornou-se profundo conhecedor do sistema jurídico americano. Inspirou-se na sua experiência profissional em toda a sua obra literária que se inicia em 1989 com a publica-ção de Tempo de Matar.

É autor de vinte e quatro romances. Com mais de 250 milhões de exemplares vendidos e traduzido para mais de 29 línguas, é um autor que ocupa permanen-temente os lugares cimeiros nas listas dos livros mais vendidos. A sua enorme popularidade e a mestria da escrita fazem de John Grisham um autores com intensa atividade na escrita de guiões cinematográficos e de sé-ries televisivas.

Vive na Virginia e no Mississippi.

John Grisham

Na pequena cidade de Strattenburg há muitos ad-vogados e, embora tenha apenas treze anos, Theodore Boone julga-se um deles.

Theo conhece todos os juízes, polícias, funcioná-rios do tribunal e sabe imenso sobre a lei. Sonha com uma vida futura na sala do tribunal. Mas dá por si numa muito antes do esperado. Por saber tanto, talvez de mais, é arrastado para o meio de um processo sensa-cional de homicídio.

Um assassino de sangue frio está prestes a sair em liberdade e Theo é o único que sabe a verdade. A fas-quia é elevada, mas o jovem não vai desistir até que se faça justiça.

Leva-se a água com o açúcar a ferver, até obter ponto cabelo. Retira-se do lume.Reduz-se a puré um ananás maduro, junta-se o ananás a esta calda e deixa-se re-

pousar cerca de duas horas. Junta-se o sumo dos limões e da laranja, um pouco de água e passa-se por uma

peneira de rede. Coloca-se a gelar.

Coloque as seguintes palavras no diagrama:

9 LetrasMoribundo

7 LetrasCasarioInsultoParente

6 LetrasAlívioAlusãoAmargoCâmaraEscama

LáparoTímidaTorcer

5 LetrasÁcidaÁguiaArdorBaixaBolorCarpaCotimGosmaMajor

NoiteÓculoOpacoPalcoPistaRampaRecémRigorTanso

4 LetrasAlãoConeDano

DoisNomeObusÓcioRaguSariTiraTrêsZelo

3 LetrasAnoAroDez

DomEcoMalOcaSolTez

2 LetrasDóRã

Diagrama:

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Edição 1013 • 6 de agosto de 2013 • Povo da Beira · 23·Publicidade

75.ª Volta a Portugal em Bicicleta passa em Oleiros

No ano em que se comemoram as Bodas de Diaman-te da prova, na sua 75.ª edição, a Volta a Portugal em Bicicleta – um dos eventos mais populares do nosso país - a decorrer entre 7 e 18 de agosto de 3013, irá passar pelo concelho no dia 14 de agosto (quarta feira), local onde será colocada uma Meta Volante. O municí-pio de Oleiros é um dos parceiros institucionais da orga-nização da prova.

Camila Lourenço apresenta publicamente “Uma parte de nós”

Vai ser lançada publicamente, no próximo dia 10 de agosto, pelas 17H30, no auditório da Casa de Cultura de Oleiros, a obra “Uma parte de nós” da autoria de Camila Batista Lourenço. Esta é uma edição é da RVJ – Editores, estando a ilustração a cargo de José Ber-nardo Lourenço.

A autora, Oleirense de corpo e alma, frequenta o curso de Ciências e Tecnologias da Escola Secundária Padre António de Andrade, em Oleiros e diz-se “uma amante da vida e uma espectadora atenta do mundo”. A obra conta com o apoio do Município de Oleiros e é dedicada a um tio da autora que já faleceu, pretenden-do dar um testemunho real sobre vivências familiares marcantes. A apresentação do livro estará a cargo da Prof. Manuela Marques.

Leonel Azevedo apresenta livro em Oleiros

No âmbito das celebrações dos 500 anos da conces-são de Foral Novo à vila de Oleiros e integrado na cele-bração do Dia do Concelho, vai ser apresentado publi-camente o livro Foral Manuelino de Oleiros, da autoria de Leonel Azevedo. O acontecimento irá realizar-se no próximo dia 12 de agosto, pelas 16 horas, no auditório da Casa de Cultura de Oleiros.

A investigação que agora vem a lume assentou sobre um projeto que tinha em vista estudar e divulgar o foral manuelino de Oleiros, o qual o Senhor Rei D. Manuel I tinha dado à vila no dia 20 de Outubro de 1513, há cerca de quinhentos anos. A celebração deste quingen-tésimo aniversário não podia ser mais oportuna para tornar público um documento tão importante sobre o municipalismo de outrora.

Um apontamento interessante será a primeira parte do livro, resultante de um estudo sobre vários aspetos da história da Ordem de São João do Hospital (ou Or-dem de Malta), donatária do foral manuelino de Oleiros, uma milícia sagrada que teve um papel preponderante “no teatro do poder local e no pautar do ritmo existencial das populações”.

Trilho Internacional dos Apalaches vai ser implementado em Oleiros

A Câmara Municipal de Oleiros acaba de deliberar a implementação da Grande Rota do Moradal – Pangeia, um projeto que visa a valorização e internacionaliza-ção do património natural e arqueológico do concelho, através da sua integração no Trilho Internacional dos Apalaches.

O trilho português, a ser implementado em Oleiros – nas freguesias de Estreito, Sarnadas de S. Simão, Orvalho e Vilar Barroco -, recebe o nome Rota do Mo-radal – Pangeia em alusão à emblemática montanha quartzítica daquele concelho, muito valiosa em geo e biodiversidade, assim como ao continente que existiu até há 200 milhões de anos e que reunia todos os con-tinentes que existem atualmente.

Com a introdução do mais famoso percurso pedestre do mundo em Portugal, mais precisamente em Oleiros, permite-se não só essa ligação transcontinental, numa aproximação ao mercado americano, como também se potencia a diversificação da oferta turística desta região do Geopark Naturtejo, sob os auspícios da UNESCO, apostando no turismo de natureza e no touring cultural e paisagístico.

Dando diversidade à oferta de experiências ao longo do percurso e pretendendo alargar o leque de poten-ciais utilizadores, para além da existência de uma via de BTT, da valorização de miradouros existentes e da recuperação de trilhos antigos, o projeto contempla ain-da uma escola de escalada e uma Via Ferrata com 150 m, a primeira a ser implementada em Portugal.

Inserindo-se na estratégia de organização e valoriza-ção dos pontos de interesse do concelho e no âmbito do projeto agregador - Rota das Montanhas de Oleiros -; a Grande Rota do Moradal – Pangeia, com cerca de 38 Km, será um eixo turístico de características polivalen-tes para dar resposta aos diferentes públicos e ampliar o interesse de qualquer visitante em conhecer a região.

Teatro Aéreo Argentino VOALÁ STATION“O Céu é o nosso palco”

No dia 9 de agosto, o céu de Oleiros será o palco de mais um grande espetáculo de dimensão internacional. A Pirotecnia Oleirense apresenta a companhia de Tea-tro Aéreo Argentino “Voalá”, com o espetáculo “Voalá Station”.

Recorrendo a gruas de grande porte, as performan-ces e coreografias sucedem-se a um ritmo vertigino-so, com os atores a atingirem alturas superiores a 60 metros. O resultado são momentos únicos de magia, culminando com um final apoteótico de pirotecnia, de-senhado exclusivamente para este espetáculo.

“Voalá Station” conta a história de quatro executivos que perdem a sua viagem de comboio e são surpreen-didos por um momento de poesia e magia ímpar. Esta será, sem dúvida uma noite inesquecível.

Materiais de antigamente desfilam em Oleiros

O desfile de moda “Da chita ao sorrebeque…vestindo tradições”, integrado na XIII Feira do Pinhal, vai ter lugar no próximo dia 9, pelas 21H00, no recinto do certame. O desfile dará destaque aos tecidos utilizados antiga-mente e que faziam parte da indumentária das gentes daquele concelho. Em tempos idos, o vestuário tendia à simplicidade, sendo a maioria das vestes utilizada no quotidiano da lavoura e constituída essencialmente por tecidos como a chita, a lã, o tirilene, o algodão e o sor-rebeque.

Esta é uma iniciativa da Casa de Cultura de Oleiros que vem apelar à imaginação de cada um, ao mesmo tempo que tenta adaptar os materiais e modelos de an-tigamente à moda atual, pretendendo evidenciar os sa-beres das costureiras do concelho de Oleiros.

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