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PUB Edição 986 Ano XIX 29 de janeiro de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Sertã Despiste de autocarro faz 11 mortos Página 2 Paulo Moradias Candidato do PSD à Câmara de Castelo Branco Página 3 Bombeiros atribuem Prémios de Mérito Distrital Página 12 Benfica vence com excelente exibição Página 19 Regional Desporto Comunidade da Beira Baixa une seis municípios Página 5 Bombeiros suprimem falta do Centro de Saúde Página 9 Regional Penamacor São do Fundão os campeões regionais de Dança de Salão Página 13 Foto: Augustophoto

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edição 986, dia 29 de janeiro de 2013

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Edição 986 • 29 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 1·

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Edição 986 • Ano XIX • 29 de janeiro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Sertã

Despiste de autocarro faz 11 mortos Página 2

Paulo Moradias Candidato do PSD à Câmara de Castelo BrancoPágina 3

Bombeiros atribuem Prémios de Mérito Distrital

Página 12

Benfica vence com excelente exibição

Página 19

Regional

Desporto

Comunidade da Beira Baixa une seis municípios

Página 5

Bombeiros suprimem falta do Centro de Saúde

Página 9

Regional

Penamacor São do Fundão os campeões regionais de Dança de Salão Página 13Fo

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Povo da Beira • 29 de janeiro de 2013 • Edição 986· 2· Edição 986 • 29 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 3·

Numa semana mar-cada pela surpre-sa agradável (?)

do regresso aos mercados, assistimos a alguma tur-bulência no maior partido da oposição. Se a emissão bem-sucedida de dívida pública é um reconheci-mento formal do percurso levado a cabo por este Go-verno, também é verdade que chega a altura de dar a volta, escolhendo a via do crescimento da economia e do emprego, em detri-mento da malfadada aus-teridade. A correção dos desequilíbrios, e a estabili-dade que pretendem atin-gir, vai implicar a conser-vação dos compromissos assumidos, entre os quais os milhares de milhões de euros a curto prazo, mas o reescalonamento da dí-vida também é imperioso. No entanto ao pretender--se um cenário de grande estabilidade, esta terá de ser exigida a todos, tanto à governação como à opo-sição.

Quando o Gover-no tenta passar uma boa

imagem da recupera-ção económica, mesmo indo contra várias opi-niões internas, começa a perceber-se que voltar à governação é um bom investimento. Os delfins do outro senhor voltam à ribalta, tentando entalar o líder que atravessou este deserto, beliscando a troi-ka, mas sabendo que tinha que a aceitar, pois foi o seu Governo que assinou os memorandos. Indivíduos cuja imagem estava quase apagada da nossa memó-ria deram uns passos em frente para as câmaras, à procura de protagonis-mo. Forçar a marcação do congresso para antes das eleições autárquicas supostamente diminui a influência do atual líder, quando se sabe que o PSD vai naturalmente ser pena-lizado por se encontrar no poder.

O contínuo lança-

mento do nome de Antó-nio Costa para a liderança desgasta quem pretende dar a imagem de alternati-va credível. E Costa, man-tendo o tabu com muitas ambiguidades, continua a dar bicadas a Passos Co-elho, deixa a dúvida no ar quanto à sua participa-ção na Comissão Politica Nacional, e faz futurismo com Carlos César, vis-lumbrando para os dois a ocupação de lugares de destaque a nível nacional. Como diz o secretário-ge-ral do PS existem algumas deslealdades no partido, alimentadas por indivídu-os que estão com medo de ficar de fora dos lugares de destaque.

Enquanto as situa-ções importantes são sub-valorizadas por guerrilhas de lana-caprina, o país pouco avança. Mas que os abutres nos incomodam, é verdade. ■

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A EstabilidadeDIRETOR

JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Paulo Moradias é o candidato do PSD a Castelo BrancoPOR CRISTINA VALENTE

Paulo Moradias, enge-nheiro civil, será o candi-dato do PSD à câmara de Castelo Branco, nas próxi-mas autárquicas.

O POVO DA BEIRA sabe que o convite foi for-mulado pela concelhia e terá sido aceite.

Paulo Moradias, é na-tural de Lisboa, mas vive em Castelo Branco há mui-tos anos. Tem 48 anos e é militante do partido desde 1990.

João Paulo Benqueren-

ça, presidente da Concelhia do PSD, con-tactado pela nossa redação escusa-se a fa-zer comen-tár ios sobre o as-

sunto. Também Paulo Moradias nos disse

que, neste momento prefere não prestar

declarações. ■

Ministério distingue Bombeiros de PenamacorPOR CRISTINA VALENTE

O Ministério da Ad-ministração Interna vai atribuir à Associação Hu-manitário dos Bombeiros Voluntários de Penamacor, no próximo dia 1 de junho, a Medalha de Mérito de proteção e socorro no grau prata e distintivo azul.

Com a distinção o Mi-

nistério reconhece o exem-plar percurso ao longo dos 75 anos da sua existência ao serviço da comunida-de e da proteção e so-corro de populações com uma atuação sempre caracteriza-da pelo heroísmo, abnegação e pela so-lidariedade para com o próximo. ■

Socorro atuou de imediato

Teixoso

Acidente de trabalho causa morte a um trabalhador

Um acidente de tra-balho na empresa de têxteis Fiper, no Teixo-so, concelho da Covilhã, causou alegadamente a morte a um trabalhador que operava com uma carda.

O acidente, que terá acontecido pelas 22 horas da passada sexta-feira, foi divulgado em nota de

imprensa pela direção do Sindicato Têxtil da Beira Baixa.

“Não querendo apressar conclusões sobre este acidente mortal”, a direção deste sindicato pede “um inquérito rigo-roso” sobre o sucedido, para que se “apurem res-ponsabilidades”.

“É certo que esta

morte já não se evita, mas o inquérito pode e deve apurar as causas que a motivaram para que se adotem medidas que evi-tem futuros acidentes”, acrescenta o comunicado.

Revelando “profunda consternação”, o sindica-to endereça as condolên-cias à família e colegas do trabalhador. ■

Acidente com autocarro faz 11 mortos e 33 feridos

O despiste de um autocarro ao inicio da manhã de domingo, no IC-8 fez 11 mortos e mais de 30 feridos, alguns em estado grave.A excursão tinha saído de Portalegre de madrugada e dirigia-se a Santa Maria da Feira. O trágico fim desta viagem de lazer deixou o país mais uma vez em choque e levantou algumas questões.

POR PAULO JORGE MARQUES E CRISTINA VALENTE

O trágico acidente de autocarro que aconteceu no domingo no concelho da Sertã fez 11 mortos, seis homens e quatro mulheres e 33 feridos, alguns deles graves.

O acidente ocorreu cerca das 8:26 de domin-go, junto ao cruzamento do Carvalhal. O motorista perdeu o controle da viatu-ra que entrou em despiste e caiu por uma ravina com cerca de 30 metros.

O local já tem um histórico de acidentes. Em poucos meses foi o 4º acidente. Num deles, um camião despistou-se espalhando a carga pela estrada. Depois um outro camião despistou-se com efeito tesoura e há também o registo de um particular que “desfez” uma viatura no local.

O autarca José Farinha Neves, admitiu que se trata de um local perigoso, que se torna ainda mais perigo-so com o mau tempo que se fazia sentir no domingo de manhã, chuva e algum nevoeiro, "este é um pon-to que já está referenciado, porque é uma descida incli-nada a seguir a uma curva. A Câmara promete estudar

o assunto e fazer uma in-tervenção no sentido de so-lucionar a questão e evitar a perigosidade" afirmou o autarca, que acompanhou no local toda a operação de socorro das vitimas.

Socorro chegou rápido

No local foi instala uma tenda de triagem dos feridos, onde foram estabi-lizados para depois serem evacuados para os hospi-tais.

No terreno estiveram 228 bombeiros de 30 cor-porações e 86 viaturas, 1 helicóptero e 6 homens, 18 homens da Força espe-cial de Bombeiros com 5 viaturas, 4 viaturas da PSP com 9 agentes, 11 viaturas da GNR com 32 homens e 16 viaturas do INEM com 34homens.

A maior parte das vi-timas foram transportadas para o Hospital de Castelo Branco e Coimbra, incluin-do o pediátrico para onde foram encaminhadas algu-mas das 7 crianças que via-javam no autocarro.

Os corpos de 10 viti-mas foram transportados para o Instituto de Medici-na Legal de Castelo Bran-co. A outra vitima mortal veio a falecer em Coimbra. Entre as vítimas mortais,

com idades entre os 40 e 65 anos, havia três casais.

A excursão tinha saído de Portalegre cerca das 6 da manhã e dirigia-se a Santa Maria da Feira para ver o maior presépio português de sempre, bem como o museu da cortiça. O grupo era composto por pessoas de Portalegre, a maioria, mas também de Arronches, Nisa, Castelo de Vidas e Monforte.

No autocarro viajam famílias inteiras incluindo 7 crianças.

O autocarro pertencia à empresa espanhola Ra-bazo, mas o motorista tal como os passageiros era português. A administra-dora da empresa proprie-tária do autocarro, garan-tiu que o veículo estava em condições, admitindo, no entanto, desconhecer a data da matrícula. “Estava tudo bem, tudo seguro”, afirmou administradora da empresa Rabazo Autoca-res, de Badajoz, de Espa-nha.

Célia Rabazo disse, no entanto, que não sabia qual a data da matrícula do au-tocarro, sendo que em Es-panha só os veículos de lon-go curso posteriores a 2007 têm obrigação de ter cintos de segurança em todos os lugares, enquanto em Por-

tugal a imposição vigora desde 1999. De acordo com a administradora da espa-nhola Rabazo Autocares, é muito comum as empresas portuguesas daquela zona alugarem autocarros em Espanha devido à proximi-dade das localidades.

Portalegre de luto

A maior parte dos aci-dentados e 10 das vitimas mortais eram da cidade de Portalegre. As vítimas per-tenciam a uma “comunida-de muito pequena e conhe-ciam-se todas” e a “dor é partilhada por todos”, disse a autarca Maria Adelaide Teixeira.

A Câmara de Portale-gre decretou dois dias de luto municipal. As vitimas mortais foram autopsiadas na segunda-feira em Caste-lo Branco, tendo para o efei-to sido reforçado o Gabine-te Médico Legal de Castelo Branco com uma equipa de Coimbra. Aos médicos do Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, juntou--se uma equipa do Institu-to Nacional de Medicina Legal (INML) de Coim-bra, constituída por três técnicos e três médicos, entre os quais o presidente do INML, Duarte Nuno Vieira. ■

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Povo da Beira • 29 de janeiro de 2013 • Edição 986· 4· Edição 986 • 29 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco Castelo Branco

CONVOCATÓRIAde Reunião Especial da

Assembleia GeralConvocam-se os Excelentíssimos accionistas da so-

ciedade comercial por acções ACSVHLBT – Empre-endimentos Urbanísticos, S.A., com o capital social de 615.740,00 € (seiscentos e quinze mil setecentos e quarenta Euros), matriculada na Conservatória do Re-gisto Comercial de Castelo Branco, com o número de matrícula e identificação fiscal 508 507 910, para uma reunião Especial da Assembleia Geral a realizar no dia 04 de Março de 2013, às 15 horas, na sede social sita na Rua da Sé número 16, r/c em Castelo Branco, com a seguinte Ordem do Dia:

Ponto Único: Aprovar a alteração do artigo décimo do Contrato de Sociedade, passando o mesmo a ter a seguinte redação “As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas nos termos previstos no Código das So-ciedades Comerciais”;

Castelo Branco, 25 de Janeiro de 2013.

O Presidente da Mesa da Assembleia(João Carlos Tonilhas)

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Associação de Apoio a Criança cantou as janeiras

Como é habitual, os amiguinhos e colaborado-res da Associação de Apoio à Criança do Distrito de Castelo Branco (AACCB), saíram à rua para cantar as janeiras pela cidade de Castelo Branco. Passando por diversos sítios, em to-dos foram acolhidos com muito carinho e alegria, fi-cando todos sensibilizados com o amável gesto que a nossa Associação teve em presentear com o “Cantar das Janeiras”.

Mantendo a tradição, com alguns instrumentos, desde tambores e pandeire-tas, as músicas utilizadas, são por norma já conhe-cidas. “Tonicha - Zumba na Caneca”, com a letra criada com o espírito da

associação, sendo o mais importante sem duvida, manter a tradição bem viva.

A todos os que os rece-beram e abriram as portas, deixaram um presentinho. Um bolo rei em miniatura com uma decoração bas-tante humorística, feita pe-los clientes e colaborado-res da AACCB. Para além de ser já uma tradição da casa, o grande objetivo é desejar a todas as pessoas um feliz ano 2013.

As Janeiras fazem par-te do Plano de Atividades da AACCB, à semelhança doutras festividades, sendo uma forma de preservar as tradições culturais e popu-lares dos nossos antepassa-dos. ■

Projeto visa promoção de estágios e formação

UGT acompanha grupo de 20 pessoas na busca de empregoA União Geral de Trabalhadores (UGT) está a constituir um grupo de 20 desempregados em Castelo Branco, que vão ser apoiados na procura de emprego e no aumento das qualificações.

POR TIAGO CARVALHO

Um grupo de 20 de-sempregados vai participar numa ação da UGT Cas-telo Branco, que pretende apoiar estas pessoas na procura ativa de emprego e na melhoria das qualifica-ções profissionais.

Este projeto piloto, que a central sindical promove em vários pontos do país, é realizado em complemen-taridade com o Instituto de Emprego e Formação Pro-fissional (IEFP). Através da colaboração de técnicos deste instituto e da UGT, os desempregados são apoiados individualmente na busca de soluções de empregabilidade.

“Com esta iniciativa

queremos conseguir cin-co estágios e pretendemos que os restantes 15 de-sempregados do grupo de trabalho frequentem uma

ação de formação que vá ao encontro às suas áreas profissionais”, explica Va-léria Gonçalves, secretária executiva da UGT Castelo

Branco.O projeto surge numa

altura em que, segundo a sindicalista, “as pessoas es-tão descrentes e precisam

de ser motivadas” para não desistirem de procurar em-prego.

“É necessário reforçar o diálogo com os desem-pregados, estar próximo das pessoas, conhecer me-lhor as suas dificuldades”, acrescenta Valéria Gon-çalves, não escondendo o desejo de que “desta ope-ração resultem empregos”.

A UGT encontra-se, neste momento, em con-versações com empresas que possam acolher está-gios e a constituir o grupo de desempregados, que se pretende heterogéneo, de várias faixas etárias e dife-rentes habilitações profis-sionais.

A ação é aberta a pes-soas que estão a receber

subsídio de desemprego (que mantêm todos os direitos e deveres peran-te o IEFP e a Segurança Social), mas também a desempregados que não beneficiam dessa proteção, incluindo jovens à procura do primeiro emprego.

A formação, com di-reito a bolsa mensal, deve-rá arrancar em fevereiro. Os interessados em parti-cipar nesta ação deverão contactar a UGT Castelo Branco, que recentemente abriu um polo de atendi-mento na cidade, localiza-do na Avenida da Carapa-lha.

O atendimento ao pú-blico é às terças e quintas--feiras, entre as 10 e 14 ho-ras e das 15h30 às 19h30. ■

A central sindical quer estar mais próxima dos desempregados

Novo ‘mapa' da região já está definido

Comunidade da Beira Baixa une seis municípiosCastelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão vão formar a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa. Os autarcas consideram que o novo ‘mapa’ preserva a identidade da região.

POR TIAGO CARVALHO

A formação da Comu-nidade Intermunicipal da Beira Baixa foi acordada na semana passada, numa reunião que juntou à mesa os autarcas da região e o secretário de Estado da Ad-ministração Local e Refor-ma Administrativa, Paulo Júlio (que entretanto dei-xou o Governo).

O mapa da nova co-munidade junta Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proen-ça-a-Nova e Vila Velha de Ródão, mas uma primeira proposta, que acabou por ser descartada, previa a formação de uma comuni-dade mais alargada, que ia desde Idanha-a-Nova até Ourém.

Dado que caiu por terra a união dos seis con-celhos com os municípios da Comunidade do Médio Tejo, a Beira Baixa fica no limiar do mínimo de ha-bitantes exigido pelo Go-verno para a formação de comunidades intermunici-pais, 90 mil.

“É importante que a dimensão territorial este-

ja presente, mas também é importante a identidade territorial de base e acho que se conseguiu chegar a uma boa solução", obser-vou o secretário de Estado sobre a nova comunidade, cuja proposta de constitui-ção terá de ser aprovada em Assembleia da República.

Para os autarcas dos concelhos que formam a

Comunidade Intermunici-pal da Beira Baixa, a opção tomada é a que faz mais sentido para a região.

Preservada a identidade cultural

“A nossa identidade é a Beira Baixa”, diz ao POVO DA BEIRA o presidente da Câmara de Oleiros, José

Marques, que sempre de-fendeu que este município integraria “a comunidade a que pertencesse Castelo Branco”, dada a ligação do concelho do Pinhal a servi-ços localizados em Castelo Branco.

José Marques conside-ra que a nova comunidade, que une os seis concelhos na gestão de fundos comu-

nitários, é apenas “o início de uma reorganização ad-ministrativa” que irá abran-ger áreas como a “saúde, a educação e a economia regional”.

Também para o autar-ca de Castelo Branco, Joa-quim Morão, com esta so-lução é dada continuidade à identidade da Beira Bai-xa, já que Covilhã, Fundão e Belmonte tinham optado por integrar a Beira Interior Norte e Serra da Estrela.

Pinhal dividido entre Beira Baixa e Médio Tejo

Os municípios do Pi-nhal dividiram-se entre duas comunidades inter-municipais, com Sertã e Vila de Rei a optarem por integrar o Médio Tejo.

A decisão é lamentada por João Paulo Catarino, presidente da Câmara de Proença-a-Nova, que, ain-da assim, considera que a criação de uma comunida-de com as características da Beira Baixa permite antever “uma gestão mais equita-tiva dos fundos”. A região tem um dos rendimentos

per capita mais baixos do país, sendo expectável uma “discriminação positiva”, afirma.

João Paulo Catarino refere ainda que a integra-ção de Proença-a-Nova na Beira Baixa respeita a iden-tidade cultural do concelho e a ligação a serviços de proximidade com impor-tância para as populações, como os serviços de saúde ou o Instituto Politécnico de Castelo Branco.

Quando surgiu a pos-sibilidade de os municípios do sul do distrito de Caste-lo Branco integrarem o Mé-dio Tejo, Penamacor, consi-derando essa comunidade demasiado alargada, colo-cou a hipótese de integrar a Beira Interior Norte e Serra da Estrela. No entanto, o município ficou satisfeito com a nova solução encon-trada para Beira Baixa, fal-tando apenas a adesão ser aprovada pela assembleia municipal local.

A constituição da Co-munidade Intermunicipal da Beira Baixa foi também aplaudida pelos autarcas de Idanha-a-Nova e de Vila Velha de Ródão. ■

A Comunidade da Beira Baixa é constituída pela área a vermelho

Tomaram posse os novos órgãos sociais

APPACDM promete “novas respostas” para os paradigmas atuais

Os novos órgão so-ciais da Associação Por-tuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Castelo Branco (APPACM), para o triénio 2013/2015, tomaram pos-se na passada quinta-feira.

Maria de Lurdes Pom-bo, que continua na pre-sidência da instituição, nomeia como principiais desafios a “sustentabi-lidade” da associação, projetando o futuro da APPACDM com “flexibi-lidade”, muita “inovação” e “qualidade”, para que sejam encontradas “novas respostas” aos paradigmas atuais.

A tomada de posse

dos novos órgãos sociais, eleitos em outubro do ano passado, contou com a pre-sença de três fundadores da APPACDM, que Maria de Lurdes Pombo enalte-

ceu durante a cerimónia.Joaquim Morão, presi-

dente da Camara Munici-pal de Castelo Branco, foi convidado a fazer parte da nova direção desta associa-

ção, que hoje tem sete va-lências e 434 utentes.

“Esta é uma institui-ção de referência na área da deficiência”, disse o autarca, que relembrou o trabalho realizado na área social ao longo dos quase 15 anos a que preside à edi-lidade: “Montámos uma estratégia para a cidade e para o concelho de Castelo Branco, temos tido um pa-pel interveniente, estando sempre presentes”.

Na cerimónia, marca-ram ainda presença José Alberto Duarte, diretor geral dos Estabelecimentos Escolares e Melo Bernar-do, diretor distrital da Se-gurança Social. ■

Maria de Lurdes Pombo continua à frente da associação

Conselho Diocesano avaliou Sínodo Diocesano em curso

O Conselho Diocesano da Pastoral da Diocese de Portalegre-Castelo Branco reuniu, no sábado, dia 26 de janeiro na Casa Dioce-sana de Mem Soares, tendo como principais assuntos a avaliação do Sínodo Dio-cesano em curso, o Ano da Fé e a Peregrinação anual a Fátima, no último domin-go de maio.

Em relação ao Sínodo, avaliaram-se, sobretudo, as três sessões da primeira Assembleia Sinodal que decorreram em 17 de no-vembro, 1 e 29 de dezem-

bro, tendo-se apreciado a seriedade dos trabalhos e o resultado positivo dos mesmos, procurando assu-mir, desde já, uma maior comunicação e divulgação das atividades pastorais na Diocese, Arciprestados, Paróquias, Movimentos e Obras de Apostolado.

Fez-se o ponto da si-tuação sobre os grupos si-nodais paroquiais e apon-taram-se as datas possíveis para a segunda convocação da Assembleia Sinodal a re-alizar no início do próximo ano pastoral, 26 de outubro

e 9 de novembro.Partilharam-se as ini-

ciativas que vão aconte-cendo nos Arciprestados e Paróquias no âmbito da vivência do Ano da Fé, do aprofundamento e receção dos documentos conciliares e do Catecismo da Igreja Católica bem como das ações de evangelização pro-movidas e a promover.

Deram-se sugestões para os destinos a dar à re-núncia quaresmal e sobre a organização da Peregrina-ção Diocesana a Fátima.

A terminar, fez-se uma

avaliação sobre o desempe-nho pastoral dos Ministros Extraordinários da Co-munhão e da Celebração da Palavra na ausência do Presbítero, nomeadamente quanto à formação, apre-sentação e idade dos mes-mos.

Abordou-se a questão dos inventários do patrimó-nio, da conservação e valo-rização dos mesmos.

A Jornada Diocesana da Pastoral Social foi referi-da como um acontecimen-to a ter em conta, apelando à participação. ■

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Povo da Beira • 29 de janeiro de 2013 • Edição 986· 6· Edição 986 • 29 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 7·Idanha-a-Nova Fundão

Apurados os vencedores do IX Concurso de Presépios

O presépio da APPA-CDM foi o vencedor do IX Concurso de Presépios, organizado pelo Municí-pio do Fundão e inserido na iniciativa Natal Fundão 2012.

O primeiro classificado recebeu o prémio mone-tário de 150 euros. Em se-gundo lugar ficou a Escola João Franco, recebendo um prémio de 100 euros e o terceiro prémio, 75 euros,

foi entregue ao Centro Pa-roquial de Assistência das Donas.

Este concurso teve como principais objetivos promover a manifestação artística e a criatividade,

mantendo assim viva a tradição secular da cria-ção de presépios enquanto elemento de participação comunitária nas diversas freguesias do concelho do Fundão. ■

APPACDMCentro Paroquial de Assistência das Donas Escola João Franco

Conhecidos os vencedores do Concurso de Árvores de Natal

O Centro Assistencial Cultural e Formativo do Fundão e o Extra Aulas são os vencedores do Concurso de Árvores de Natal, orga-nizado pelo Município do Fundão, com o apoio da Aqualia, da Generg, da Eu-robig e da Resiestrela.

Na primeira categoria venceu o Centro Assisten-cial Cultural e Formativo do Fundão, em segundo lugar ficou a Creche e Jar-dim de Infância da Casa de Nossa Senhora de Fátima e na terceira posição fica-ram a EB1 Nossa Senhora da Conceição, o Projeto Escol(h)a Viva e o Jardim de Infância / EB1 do Cas-telejo.

Na segunda catego-ria venceu o Extra Aulas,

em segundo lugar ficou a APPACDM do Fundão e na terceira posição, em igualdade, o Externato Santiago de Carvalho de Alpedrinha, a turma 9º G do Agrupamento de Esco-las do Fundão e a turma 8º

A da mesma instituição de ensino.

Foram, ainda, distin-guidas com uma Menção Honrosa as árvores do Abrigo de São José, “Abri-gando de Natal”, pela sua originalidade, e da Creche e

Jardim de Infância da Casa da Nossa Serra de Fátima, da Aldeia Nova do Cabo, com a “Árvore dos Afe-tos”, pela primeira posição na votação na página do facebook do Município do Fundão.

Este concurso de ideias para Árvores de Natal teve como principal objetivo sensibilizar a comunidade escolar e os cidadãos em geral para a preservação do ambiente, assim como fo-mentar a tradição de Natal, incentivando a criatividade da comunidade escolar.

Os prémios a atribuir serão um computador por-tátil, uma máquina fotográ-fica e um leitor de CD por-tátil aos melhores projetos de cada categoria. ■

Centro Assistencial Cultural e Formativo do Fundão Extra Aulas - Fundão

Sexta-feira, 1

“Aristides de Sousa Mendes, O Cônsul de Bordéus” em exibição na Moagem

O Município do Fun-dão irá promover a exibi-ção do filme “Aristides de Sousa Mendes – O Cônsul de Bordéus”, no próximo dia 1 de fevereiro, sexta--feira, no auditório d’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, às 15.00h, numa sessão destinada às escolas, e às 21.30h, para o público em geral.

Aristides de Sousa Mendes salvou cerca de 30 mil vidas durante a II Guerra Mundial, incluindo a de 10 mil judeus. Como cônsul português na cida-de de Bordéus, em França, emitiu vistos de entrada em Portugal a refugiados, sem olhar a nacionalidade, raça, religião ou opiniões políticas, desafiando dessa forma as ordens expressas do Governo de Salazar, tendo sido por este facto condenado à pobreza e ao esquecimento.

Este filme realizado por Francisco Manso e João Correa conta a histó-ria de Aristides Sousa Men-des através do testemunho de uma personagem que representa um sobrevivente à perseguição nazi graças à ação do cônsul de Portugal em Bordéus, testemunho esse que leva uma jornalis-ta a recordar uma série de eventos passados no mês de junho de 1940.

O elenco desta pelícu-la conta com nomes como Vítor Norte, Miguel Bori-nes, João Cabral, António Capelo, São José Correia, Pedro Cunha, Manuel de Blas, Joaquim Nicolau, Carlos Paulo, Leonor Sei-xas e Laura Soveral.

Os bilhetes poderão ser adquiridos na bilheteira da Moagem, tendo o custo de um euro para a sessão das escolas e de quatro euros para a sessão destinada ao público em geral. ■

De 30 de janeiro a 3 de fevereiro, em MadridClube de Produtores do Fundão presente na FITUR – Feira Internacional de Turismo

No âmbito do progra-ma de promoção da gas-tronomia portuguesa de-nominado Prove Portugal, diversos produtos do Fun-dão irão estar presentes no balcão de provas e degusta-ção de produtos portugue-ses de excelência, no Stand do Turismo de Portugal presente na FITUR - Feira Internacional de Turismo, que irá decorrer de 30 de janeiro a 3 de fevereiro, em Madrid, Espanha.

Ao longo da feira serão organizados diferentes mo-mentos de degustação, nos quais serão apresentados os produtos de excelência

de cada região, sendo que no caso do Fundão serão apresentados os produtos do Clube de Produtores do Fundão.

Esta ação de promoção organizada pelo Município, em articulação com a Asso-ciação Regional de Promo-ção do Turismo do Centro de Portugal e a empresa municipal Fundão Turismo e em parceria com o con-junto de empresários que integram o Clube de Pro-dutores do Fundão, visa o reforço da estratégia de in-ternacionalização da marca Fundão e dos seus produtos endógenos de excelência. ■

Dias 8 e 9 de fevereiro

O Teatro Clube de Al-pedrinha, em parceria com o Município do Fundão, irá organizar a segunda edição do Festival de Música “Ara-gens”, que irá decorrer nos dias 8 e 9 de fevereiro, na vila de Alpedrinha, conce-lho do Fundão.

Este festival coloca grandes desafios a todos os seus intervenientes, preten-dendo conquistar novos pú-blicos, com a apresentação, durante os dois dias, de di-versos géneros musicais em várias salas/espaços, como o auditório e o salão mul-tiusos do Teatro Clube de

Alpedrinha, assim como o Palácio do Picadeiro.

Com o Festival de Mú-sica “Aragens” pretende--se confirmar e reforçar o papel cultural do concelho do Fundão. O bilhete ge-ral para os dois dias terá o custo de 15€ e o bilhete diário de 10€. As reservas poderão ser feitas através dos contatos 967 630 817 / 965 667 944 ou do e-mail [email protected].

O Teatro Clube de Al-pedrinha é conhecido pela ajuda na divulgação de ban-das portuguesas no interior

do país, tendo já passado por este local: Norton, A Jigsaw, Long Way To Alaska,We Trust, Memó-ria de Peixe, Noiserv,Best Youth, Utter, Filho da Mãe, Norberto Lobo, Emmy Curl, Capitão Fausto, entre outros.

A par do Aragens, irá realizar-se, no âmbito do Living Lab Cova da Beira, a primeira edição do Pecha Kucha Fundão, no dia 9 de fevereiro, sábado, n’ A Moagem –Cidade do Engenho e das Artes, com organização do atelier Pe-dro Novo Arquitetos, com

o apoio do Município do Fundão.

Após o Pecha Kucha será disponibilizado trans-porte gratuito para Alpedri-nha a todos os participan-tes nesta iniciativa. ■

Sexta-feira, 822.00h The Weatherman00.00h The Black Mamba01.00h Warm up: DJ Xapas02.00h DJ LollipopzSábado, 922.00h Trêsporcento23.00h :Papercutz00.30h Os Capitães da Areia02.00h iD&sH

Programa:

Festival de Música “Aragens” em Alpedrinha

Geopark Naturtejo em Mostra na Assembleia da RepúblicaDecorreu na Assem-

bleia da República uma Mostra de Geoparques Portugueses, no âmbito do Fórum Português de Geoparques com uma ex-posição, um colóquio e animação cultural relativa a geoparques portugueses.

O objetivo desta ini-ciativa levada a cabo em colaboração com a Comis-são Nacional da UNESCO visou a promoção dos geo-parques europeus existen-tes em Portugal, Naturtejo e Arouca e os projetos de geoparque em desenvol-vimento, Açores e Terras de Cavaleiros. A Mostra foi aberta pelos deputados José Ribeiro e Castro, Pre-

sidente da Comissão de Educação, Ciência e Cul-tura e Maria José Castelo Branco.

Durante toda a sema-na foram decorrendo dias dedicados aos vários ge-oparques com momentos culturais e degustação de produtos locais. O dia da inauguração da Mostra, foi dedicado ao Geopark Na-turtejo, com mostra e prova de Produtos da Montanha e Geo-Doces de Oleiros, Produtos de Ródão e de Idanha-a-Nova. No stand do Geopark houve Artesa-nato ao Vivo, com o artesão António Pequito a executar a famosa Olaria Pedrada de Nisa para entusiasmo

de todos os participantes. Foi também homenagea-do o Professor Galopim de Carvalho, grande im-

pulsionador da defesa do Património Geológico em Portugal.

No dia 16 decorreu o

Colóquio “Geoparques: Uma realidade de Desen-volvimento Sustentável” que contou com a presença

de Nickolas Zouros, coor-denador da Rede Europeia de Geoparques, represen-tantes dos quatros geopar-ques e da Comissão Nacio-nal de UNESCO. Foram apresentados os territórios, as mais-valias patrimoniais e os projetos em desenvol-vimento de cada geopar-que, assim como os objeti-vos e atividades do Fórum Português de Geoparques. Armindo Jacinto repre-sentou o Geopark Natur-tejo expondo os recursos endógenos e as estratégias de valorização do primeiro geoparque português, apre-sentando os projetos de de-senvolvimento sustentável em curso. ■

Avaliação dos Serviços de Informação de Gestão da qualidade no Município de Idanha-a-Nova

Maioria dos munícipes satisfeitos com serviços prestados pela Câmara

A maioria dos muníci-pes do concelho de Idanha--a-Nova estão satisfeitos com os serviços prestados pela Câmara Municipal.

Após o tratamento de um inquérito levado a cabo na Divisão de Gestão de Informação e Serviços Administrativos, para ava-liação de alguns itens, os resultados ditam que 95% estão, no mínimo, satis-feitos com a competência profissional prestada pelos funcionários.

Também 91% acham

as informações prestadas pelos funcionários vão desde satisfatórias a muito

satisfatórias. Quanto aos itens sim-

patia/cordialidade dos

funcionários e tempo de espera, ambas atingiram um grau mínimo de satis-

fação de 89%.No que diz respeito ao

perfil geral do munícipe

que procura os serviços da câmara, 86% são do sexo masculino, sendo 66% do concelho de Idanha-a-No-va e com uma idade maio-ritariamente a variar entre os 41 e os 65 anos.

Refira-se que a pre-sente avaliação se inse-re no âmbito do cum-primento da norma NP EN 9001:2008, estando a Câmara Municipal a proceder a uma avaliação sobre o sistema de gestão da qualidade desde o ano de 2008. ■

Município recebe prova de Orientação

Idanha-a-Nova vai re-ceber de 9 a 12 de fevereiro a prova de orientação "Por-tugal O' Meeting 2013", com uma das etapas a con-tar para o Ranking Mun-dial .

A Federação Portugue-sa de Orientação tem como parceira de organização a Delegação de Évora da Associação dos Deficientes das Forças Armadas.

A escolha de Idanha surge no seguimento "da re-alização conjunta de outros eventos em anos anteriores

e devido aos terrenos", ade-quados à prática da moda-lidade de Orientação, refere o diretor técnico da prova, Mário Duarte. ■

Ladoeiro

Janeiras no MASCALNo passado dia 19

de Janeiro os idosos da Estrutura Residencial do MASCAL, Movimento de Apoio e Solidariedade Co-letiva ao Ladoeiro, tiveram uma surpresa muito agra-dável.

A fim de proporcio-nar uma tarde diferente, o Rancho Raia dos Sonhos, A.C.R. do Ladoeiro levou até aos Séniors uma tarde cheia de carinho e diversão através do cântico das Ja-neiras. Foi uma tarde muito animada e todos participa-

ram cantando as janeiras.Depois o Rancho ain-

da presenteou os presentes com a atuação de vários te-

mas tradicionais que fez as alegrias de todos .

O MASCAL agradece a disponibilidade do Ran-

cho Raia dos Sonhos em vir à nossa Estrutura Resi-dencial e espera que a visita se repita. ■

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Povo da Beira • 29 de janeiro de 2013 • Edição 986· 8· Edição 986 • 29 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 9·Regional Penamacor

Covilhã recebe Feira de Inverno

8 a 12 de fevereiro

A Câmara Municipal vai realizar, de oito a doze de Fevereiro, a quarta edi-ção da Feira de Inverno da Covilhã.

À semelhança das edi-ções anteriores, todos os visitantes terão a oportu-nidade de conhecer, entre as 11:00 e as 20:00 horas, o requintado artesanato e provar inúmeros produtos regionais, próprios de uma cidade de montanha.

Produtos alimentares

e gastronomia regional; vinhos e licores; doces, biscoitos e bolos; sopas e queijos; peças de decora-ção de interiores; roupa 100% lã e burel; pintura; arte sacra; bordados; di-versos tipos de trabalhos manuais, artesanato e brindes são alguns dos produtos que irão preen-cher os mais de 30 stands desta quarta edição, que será, seguramente, um su-cesso. ■

Covilhã vai ter Centro de Atendimento TurísticoA Câmara Municipal

da Covilhã iniciou as obras de construção do Welcome Center.

Trata-se de um centro de atendimento turístico, localizado à entrada da ci-dade, na Alameda Pêro da Covilhã, cujo investimento ronda os 203 mil euros e se prevê esteja concluído no início do verão.

A nova infra-estrutura será um espaço privilegia-do de informação turística sobre o concelho e sobre a Região, no que diz respeito aos espaços museológicos, arquitectónicos e de lazer, à oferta hoteleira, cultural, desportiva e gastronómica.

O Welcome Center terá uma construção exte-rior moderna e arrojada.

Um desafio ao conceito de arquitectura convencional em chapa de aço lacada a branco.

O centro de atendi-mento turístico desenvolve--se num piso único com cerca de 150m², que se di-

vide em duas zonas, uma exterior coberta que funcio-na como hall de chegada e atendimento ao público, e uma área interior destinada a toda a informação turísti-ca com suportes multimé-dia e interactivos, espaços

com ligações à Internet e telefone e instalações sa-nitárias devidamente pre-paradas para pessoas com mobilidade condicionada. A infra-estrutura terá ainda uma área de estacionamen-to para 10 automóveis. ■

Comunidade Intermunicipal promove formação para as Autarquias

A Comunidade In-termunicipal da Beira Interior Sul encontra-se a implementar um proje-to formativo direcionado às autarquias de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão.

Este projeto, financia-do pelo POPH (Programa Operacional do Potencial Humano), tipologia 3.4 - Qualificação dos Profis-sionais da Administração Pública Local, integra ações em diversas áre-as, tendo já sido realiza-das “Folha de Cálculo” em Dezembro de 2012 e

“Acordo Ortográfico” em 2013.

Até ao mês de Maio estão ainda agendadas as ações de “Processador de Texto”, “Licenciamento Zero”, “Férias, Faltas e

Licenças”, “Implemen-tação Prática do SIA-DAP”, ”Regime Jurídico das Contra Ordenações”, “Contabilidade para não financeiros” e “Código da Contratação Pública”.

Tendo em conta a ade-são das autarquias abran-gidas, a CIMBIS pretende dar continuidade a este projeto apresentando no-vas candidaturas durante o ano de 2013. ■

Biblioteca da Covilhã ao encontro da população

A Biblioteca Munici-pal da Covilhã, em parce-ria com a Junta de Fregue-sia do Paul e com a Casa de Cultura José Marmelo e Silva, desenvolvem, no dia 30 de janeiro, uma ação intitulada "O Canto das Vogais".

À semelhança da "Hora do Conto", que se realiza todas as terças-fei-ras na Biblioteca Munici-pal da Covilhã, a iniciativa

tem como objetivo "a valo-rização e a educação para a cultura literária como forma de ocupação dos tempos livres da popula-ção", refere nota do muni-cípio.

No dia 30 de janeiro, pelas 14:30, o destaque incide sobre os contos da tradição oral, adivinhas e provérbios e é dirigido es-pecialmente à comunidade sénior do Paul. ■

PenamacorAssociação de Municípios da Cova da Beira requalifica imóvel para instalar Proteção Civil

A Associação de Mu-nicípios da Cova da Beira (AMCB) vai requalificar um edifício em Penama-cor para instalar o Centro Municipal de Emergência e Proteção Civil. O serviço, que se encontra a funcionar em instalações da Câmara Municipal de Penamacor, vai ser transferido para um edifício a poucos metros da sede do município.

A recuperação do imó-vel, que se encontra degra-dado, deverá custar mais de 137 mil euros, estando

prevista a sua conclusão em abril. A Câmara Muni-cipal de Penamacor já rece-beu algum do equipamento de cartografia e tem uma técnica a trabalhar neste serviço.

"O serviço já existe, mas agora será possível dotá-lo com um espaço capaz, que além do mais serve para requalificar este edifício que estava ali de-gradado", explica António Cabanas, o vice-presidente da Câmara de Penama-cor.■

Idanha-a-Nova

Tribunal julga acusado do homícidio da presidente da junta de freguesia de Segura e marido

O Tribunal de Idanha--a-Nova vai começar a julgar a 25 de fevereiro o empreiteiro de 62 anos acu-sado de assassinar a presi-dente da junta de freguesia de Segura e o marido. A primeira sessão do julga-mento estáva marcada para as 09:00.

José Torres está acusa-do de dois crimes de homi-cídio qualificado e aguarda o julgamento em prisão preventiva. O arguido en-tregou-se com uma caça-deira na manhã de 12 de

junho de 2012, no posto da GNR da Zebreira, depois de alegadamente ter dispa-rado sobre Lurdes Sobreiro, de 55 anos, e o marido José Sobreiro, de 59.

Os crimes terão aconte-cido no edifício da junta de freguesia de Segura, pelas 10:30.A autarca foi atingi-da com um tiro na cabeça, enquanto o marido, que estava também na sede da junta, foi alvejado no peito.

Em causa estariam de-sentendimentos entre José Torres e a Lurdes Sobreiro

em relação à deposição de entulho de obras em locais indevidos, refere a acusa-ção.

Em setembro de 2011, o alegado homicida já tinha agredido a autarca devido a desavenças relacionadas com uma festa local, rela-tou José Lopes, presidente da assembleia de freguesia de Segura e cunhado das vítimas. Na altura, José Torres provocou ferimentos ligeiros a Lurdes Sobreiro ao atingi-la na cara com um livro de atas. ■

75 anos dos Bombeiros de Penamacor

Comemorações começaram com ações junto das criançasPOR CRISTINA VALENTE

A Associação Huma-nitários dos Bombeiros Voluntários de Penamacor está a comemorar 75 anos ao serviço da população. As comemorações da efe-méride vão decorrer até junho, com três momentos distintos.

No dia do aniversário, passado dia 24 de janeiro, a corporação desenvolveu várias ações junto da co-munidade escolar, “reali-zámos uma ação de escla-recimento, seguida de um simulacro de incendio no

centro escolar, com 2 feri-dos”. Explicou o presiden-te da Associação Porfírio Saraiva.

No dia 1 de abril a cor-

poração vai receber duas ambulâncias, que serão benzidas pelo Bispo da Guarda, no recinto de Sr.ª do Incenso.

“Uma foi oferecida com o equipamento, pela Junta de Freguesia, a outra foi oferecida também pela Junta, mas o equipamen-to, igual aos das INEM, foi oferecido pela Câmara Municipal.” Doações que se traduzem em mais de 67 mil euros.

As comemorações dos 75 Anos terminam no dia do concelho, com as cerimónias mais solenes. Desde logo a atribuição à Associação da Medalha Mérito de proteção e socor-ro no grau prata e distinti-vo azul, pelo Ministério da

Administração Interna (ver Caixa).

Nesse mesmo dia, os bombeiros de Penamacor vão entregar à câmara mu-nicipal o crachá de ouro da instituição. Para Porfírio Saraiva trata-se dum re-conhecimento por todo o apoio que a autarquia tem dado à ação dos soldados da paz "o município tem--nos atribuído um apoio mensal sem o qual não conseguíamos sobreviver; ainda agora pelo aniversá-rio nos ofereceu um con-junto de fatos de proteção individual e assegurou

o pagamento de 15% da VUCI e por isso é um reco-nhecimento da nossa parte por tudo o que tem feito pe-los bombeiros".

Nesse dia chega à cor-poração uma nova viatura urbana de combate a in-cêndios (VUCI) adquirida através duma candidatura a fundos comunitários, "trata-se dum equipamento que há muito a corporação necessitava; já que vai ter também a valência de de-sencarcerador e deixa-nos mais aptos a responder a qualquer situação que nos venha a ser colocada". ■

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Tertúlia sobre Ribeiro Sanches ao serviço do turismo cultural da BISNuma iniciativa da ADRACES, em parceria com a Câmara Municipal de Penamacor e a Progestur, o Convento de Santo António, em Penamacor, acolheu, no passado dia 26 de Janeiro, a tertúlia "Ribeiro Sanches - de Penamacor a São Petersburgo e Paris".

A reunião cultural in-clui-se no projeto "CulBIS - 12 meses! 12 temas", um conjunto de tertúlias, 12 por ano, uma em cada mês, realizadas rotativamente nos quatro concelhos de intervenção da ADRACES (Penamacor, Idanha-a-No-va, Castelo Branco e Vila Velha de Ródão). Os en-contros resultam na apos-ta de desenvolvimento de uma estratégia de valoriza-ção identitária do território, centrando-se em elementos imateriais, de riqueza ím-par e subaproveitados do

Património, Cultura e His-tória da Beira Interior Sul, envoltos num caráter mís-tico único que só encontra-mos neste território.

Um dos objetivos ful-crais do projeto passa por "aproveitar o conhecimen-to transmitido nas tertúlias e documentá-lo em vários formatos para ser usado em estratégias de turismo na região", garante Antó-nio Realinho, diretor da ADRACES.

A primeira tertúlia ver-sou sobre a vida e obra do intelectual penamacorense

Ribeiro Sanches, médico, grande mestre e pedagogo do pensamento europeu do século XVIII, propalador dos ideais de igualdade e fraternidade, sob a influên-cia do pedagogismo da Ida-

de das Luzes. Distinguin-do-se na venereologia, com valiosos contributos na Enciclopédia D'Alembert e Diderot, este beirão que nos honrou no mundo e engrandece a nossa identi-

dade, de Penamacor a Paris e São Petersburgo difundiu o “espírito beirão”, como referenciou a Imperatriz Catarina a Grande “nasceu para ser útil, não a si pró-prio, mas ao mundo todo”.

A mesa de oradores contou com especialistas académi-cos que dissertaram sobre as várias vertentes do cida-dão ilustre, mas frequente-mente esquecido e ostraci-zado.

O próximo encontro está agendado para finais de Fevereiro e dedicará uma reflexão e amadureci-mento intelectual sobre a forte influência dos templá-rios na cidade de Castelo Branco durante os séculos XI e XII e, por inerência, em todo o território da Bei-ra Interior Sul. ■

Bombeiros suprimem falta do Centro de SaúdeCom o encerramento do Centro de saúde às 20 horas, e aos fins de semana, resta à população do concelho a ajuda dos bombeiros de Penamacor. Por isso a corporação vai implementar um sistema pioneiro em Portugal de triagem antes do encaminhamento para uma unidade de saúde.POR CRISTINA VALENTE

Com o novo horário, mais reduzido, do Cen-tro de Saúde de Penama-cor, os bombeiros da vila têm sentido um aumento “bastante significativo” do número de transportes de doentes. Por isso os sol-dados da paz vão celebrar um protocolo com diversas entidades de forma a im-plementarem no concelho, um sistema pioneiro em Portugal.

Porfírio Saraiva, expli-ca ao POVO DA BEIRA, que o que se pretende é que

os doentes não urgentes se-jam tratados ao domicilio.

“Na nova ambulância, equipada tipo INEM, vai ter uma equipa que inclui um enfermeiro e um bom-beiro com curso TAS, que vão acorrer às chamadas e através de uma linha própria com as unidades de saúde, Cova da Beira e ULS, seja feita a avaliação do doente” explica Porfírio Saraiva.

Na prática o enfer-meiro fará no local uma 1º avaliação em conjunto com o médico, via telefo-ne, e caso haja necessidade

o doente é encaminhado para a unidade de saúde se tal não for necessário são lhe prestados os cuidados pela equipa no local.

Para o responsável dos

bombeiros o objetivo, é “colmatar a falta do centro de saúde e servir bem as populações”. Paralelamen-te Porfírio Saraiva diz que com este sistema, se vai re-

duzir o numero de doentes nas urgências hospitalares, “com a triagem feita no lo-cal, evitaremos de certeza muitas deslocações desne-cessárias às urgências”

O protocolo será em breve celebrado com a Câ-mara Municipal, que vai suportar as despesas com o enfermeiro, com o INEM, Centro Hospitalar da Cova da Beira e ULS de Castelo Branco.

Sem avançar com nú-meros Porfírio Saraiva adianta que o numero de transportes subiu “signifi-cativamente” desde o en-cerramento do Centro de Saúde á noite e aos fins de semana. “Há alturas em que não temos nenhuma ambulância no quartel” frisa o responsável. ■

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Povo da Beira • 29 de janeiro de 2013 • Edição 986· 10· Edição 986 • 29 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 11·EducaçãoEducação

Mais um aluno do IPCB selecionado para a Orquestra Mundial

Mais um aluno do IPCB, da Escola Supe-rior de Artes Aplicadas (ESART) foi aprovado para integrar a Orquestra Mun-dial, desta feita para a se-ção dos contrabaixos. Jorge Manuel Lima de Castro, aluno do 3º ano da Licen-ciatura da ESART em Mú-sica, variante Instrumento, Opção Contrabaixo, cuja candidatura foi aceite no passado dia 10 de Janeiro.

Com esta decisão au-menta para cinco o número de alunos do IPCB que irão integrar a Orquestra Mun-dial na temporada de 2013, sob a orientação do maes-tro Josep Vicent. Recorde--se que a formação integra músicos de 54 países e tem por objetivo promover a in-terculturalidade e a solida-riedade através da música.

Jorge Manuel Lima de Castro, aluno da classe de

contrabaixo do professor Adriano Aguiar, junta-se assim aos violinistas Nuno Vasconcelos, Oksana Kur-tash, Ana Catarina Pinto e Tiago Santos, também alu-nos do IPCB/ESART, que tinham sido selecionados em Dezembro.

Natural de Braga, o aluno do IPCB/ESART agora aprovado fez parte da Fundação Orquestra Es-túdio, Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012 e é professor de contrabaixo na Academia Música Viana do Castelo. ■

Associação de estudantes da Escola Superior de Saúde tem novos órgãos sociais

Tomou posse no pas-sado dia 4 a nova direção da Associação de Estu-dantes da Escola Superior de Saúde Dr. Jaime Lopes Dias de Castelo Branco. A cerimónia contou com a presença do Diretor Re-gional do Centro do IPDJ, José Cardoso; Subdiretor da Escola Superior de Saú-de Dr. Lopes Dias, Prof. Vítor Pinheiro; Vereadora da Cultura e Educação, Câ-mara Municipal de Castelo Branco, Cristina Granada; Presidente do Instituto Po-litécnico de Castelo Bran-co, Carlos Maia; Presiden-te da Mesa da Assembleia Geral dos Alunos, Ana Pinhel; Subcomissário da PSP Castelo Branco; Ad-ministradora do SASE do Instituto Politécnico de

Castelo Branco, Conceição Venâncio e Representante da FACAB, Rui Correia.

Na sua intervenção o José Cardoso cumprimen-tou a anterior direção elo-giando o trabalho desen-volvido e desejou aos novos dirigentes felicidades para o seu mandato.

Considerando que os alunos presentes frequen-tam um curso na área da saúde, o Diretor Regional do IPDJ realçou a impor-tância da participação dos jovens no associativismo e particularmente na sua área de formação apelou à realização de mais acti-vidades, como workshops, seminários, acções de infor-mação e de divulgação que promovam hábitos de vida saudáveis. ■

Pedrógão Grande

Escola Tecnológica e Profissional solidáriaNo passado mês de Dezembro, a Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal (ETPZP), em colaboração com o projeto de solidariedade Voluntarius, da Young VolunTeam, recolheu produtos de mercearia para apoiar localmente algumas famílias da região. O balanço foi bastante positivo.

No sentido de criar um verdadeiro espirito solidá-rio e natalício, a Escola Tec-nológica e Profissional da Zona do Pinhal (ETPZP), em colaboração com o pro-jeto de solidariedade Vo-luntarius, da Young Volun-Team, recolheu, no âmbito das comemorações do Na-tal, produtos de mercearia (leite, massa, arroz, azeite, etc.) que foram posterior-mente distribuídos pela Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande.

Com o contributo de todos, esta acção possibili-tou ajudar 6 famílias, mais especificamente 22 pessoas das quais 14 eram adultos e 8 eram crianças e jovens.

Segundo António Fi-gueira, director da ETPZP, “estas iniciativas preten-dem fomentar o envol-

vimento da comunidade escolar no sentido de me-lhorar a cooperação entre os vários agentes, reforçan-do a motivação, o relacio-namento entre os alunos, a restante comunidade esco-

lar e o próprio município. Com esta acção pretendeu--se também colaborar e pro-mover os vários projectos de voluntariado promovi-dos pelo concelho.” Desta-ca-se por fim o facto de que

esta iniciativa ter sido dina-mizada por professores e alunos dos cursos técnicos de Restauração, Gestão e Comunicação, Marketing, Relações Publicas e Publi-cidade. ■

IPCB assina protocolo de cooperação com ELCOS-Sociedade de Feridas

O Instituto Politécnico de Castelo Branco, assinou no passado dia 22 com a ELCOS-Sociedade de Fe-ridas, um protocolo de co-operação de base técnica e científica nos domínios da Ferida Cutânea.

Esta parceria visa, “a realização de atividades conjuntas, de carácter for-mativo, segundo os mais modernos padrões inter-nacionais, incluindo a pro-moção e/ou organização em comum, de congressos,

simpósios, seminários, co-lóquios, reuniões ou desen-volver formação em sala, em áreas ou temas do inte-resse comum; apoiar e pro-mover a realização de ativi-dades conjuntas com vista à concretização de ações/projetos de investigação e desenvolvimento nos diver-sos campos de interesse; e apoiar e desenvolver a pro-dução de documentos cien-tíficos de consenso entre as entidades.

A cerimónia decor-

reu durante o seminário "STOP às Úlceras por Pressão", organizado pelo IPCB/ Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD) em parceria com Conselho Regional da EL-COS-Sociedade de Feridas na Beira Interior e a Unida-de Local de Saúde de Cas-telo Branco (ULSCB).

O encontro teve por objetivos sensibilizar os profissionais de saúde para a problemática das Úlceras por Pressão, visando ga-

rantir a sua prevenção e a segurança do doente, divul-gar as mais recentes dire-trizes internacionais e atu-alizar conhecimentos de modo a garantir eficiência e eficácia no atendimento dos doentes com Úlcera por Pressão.

O programa incluiu, ainda a assinatura de pro-tocolos de parceria da EL-COS com a Unidade Local de Saúde de Castelo Bran-co e com a Sociedade Por-tuguesa de Cirurgia. ■

Carlos Maia e Kátia Furtado assinaram protocolo

Jornalistas no Agrupamento de Escolas de Cidade de Castelo Branco

A Importância da ComunicaçãoNo âmbito da come-

moração do Dia Interna-cional dos Jornalistas e dos Escritores, a Bibliote-ca Escolar convidou An-tónio Tavares, António Farias, João Carrega e José Júlio, como jornalis-tas dos órgãos de comuni-cação regional, para parti-lharem com os alunos dos 3º, 4º e 6º anos da Escola sede e da EB1 da Boa Es-perança, a sua experiência jornalística e de escreve-dores de histórias.

Nestas sessões foram abordados os problemas da informação hoje em dia e no passado, assim como a confiança que uma co-municação em linha exer-ce sobre os intervenientes

no meio educativo, em particular nos pais e en-carregados de educação.

Foi chamada a aten-ção para os meios pelos

quais é distribuída a infor-mação, em papel ou pela internet, e para o critério com que se deve selecio-nar a dita informação. Os

pais devem discutir com os seus filhos as notícias que são relevantes para a sua vivência no dia-a-dia, servindo não só de conse-

lheiros como criando-lhes o hábito da leitura, nome-adamente sobre os assun-tos que dizem respeito a todos.

Também do ponto de vista externo, referiram a importância da comunica-ção entre a escola e a fa-mília, seja a comunicação verbal, a ligação via web ou via facebook ou o lan-çamento de um jornal por período, meios que a es-cola utiliza e que ajudam ao esclarecimento, à inter-venção e à divulgação de atividades e eventos.

Os alunos sentiram--se muito agradados com o que ouviram, dado o interesse desta temática no seu quotidiano, e ao mesmo tempo tiveram a hipótese de ouvir falar da importância da comunica-ção por quem escreve as notícias. ■

Gil Vicente representado no Agrupamento Cidade de Castelo Branco

O Clube de Teatro do Agrupamento de Escolas Cidade Castelo Branco levou à cena o “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente em três sessões, duas delas destinadas ao 9ºAno de escolaridade e outra aberta à comunida-de escolar.

A representação deste auto, para além dos pro-pósitos pedagógicos e di-dáticos evidentes, já que faz parte dos conteúdos programáticos da discipli-na de Língua Portuguesa, teve também um propósito

lúdico.A peça, designada

pelo dramaturgo como um “Auto de Moralidade”, retrata a clara oposição entre o bem e o mal sob a forma de um julgamen-to “post mortem”. Atra-vés da brilhante metáfora do tribunal divino, com o Anjo e o Diabo a senten-ciarem a alma daqueles que deixaram a vida terre-na e procuram a passagem para o paraíso, Gil Vicente denuncia a decadência da sociedade portuguesa do século XVI. ■

Repositório Científico do IPCB aumenta circulação do conhecimento científico e diminui probabilidades de plágio

O Instituto Politécnico de Castelo Branco realizou, a 3.ª Conferência do IPCB sobre “O Livre Acesso ao Conhecimento”, celebran-do, deste modo, o terceiro aniversário do Repositório Científico do IPCB (RCIP-CB).

Tendo como grande tema em debate “O desa-fio da publicação em meio científico: como, onde, por-quê?”, a conferência per-mitiu realçar a ideia de que com a criação do RCIPCB e com o livre acesso ao co-nhecimento a circulação do conhecimento científico aumenta, assim como au-menta a reputação do in-vestigador e da instituição, ao mesmo tempo que se re-duzem as possibilidades de plágio, pois a comunidade científica fica mais conhe-cedora do que vai sendo publicado.

Na abertura da cerimó-nia, o Presidente do IPCB,

Carlos Maia, referiu que embora o RCIPCB seja bastante jovem “tem já um percurso bastante positi-vo”, tendo-se registado um aumento gradual da ade-são dos docentes e inves-tigadores, traduzido num crescimento real das obras depositadas.

Carlos Maia relembrou a estratégia seguida para o desenvolvimento e con-solidação do RIPCB, que assentou num conjunto de iniciativas com dois obje-

tivos: dinamizar o seu fun-cionamento e sensibilizar a comunidade académica para a necessidade de parti-cipar ativamente no RCIP-CB.

O Presidente do IPCB recordou ainda que o RCIPCB foi apresentado nos Serviços Centrais e, depois, em cada uma das Unidades Orgânicas; que em 2010 foi assinada a De-claração de Berlim relativa-mente ao Livre Acesso ao Conhecimento; que está a

ser publicada uma newslet-ter mensal dando conta da atividade do RCIPCB; que foi publicada a Política de Depósito de Documentos no RCIPCB e que foi ins-tituído um prémio ao do-cente que mais publica no repositório.

A 15 de janeiro des-te ano o RCIPCB tinham já sido depositados 1648 documentos e efetuados 430.415 downloads sobre os documentos aí arquiva-dos. ■

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Povo da Beira • 29 de janeiro de 2013 • Edição 986· 12· Edição 986 • 29 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 13·Destaque Destaque

Dançar com AlmaDos bailes populares aos campeonatos nacionais e regionais foram alguns anos de dedicação, esforço e muita entrega. Liliana Manique e João Barroso são Campeões Regionais de Dança de Salão. Um campeonato pouco conhecido, numa modalidade nada divulgada que em toda a região só tem dois pares praticantes.Porque o sonho comanda a vida a Liliana e o João investem tudo na dança e sonham viver da dança.

POR CRISTINA VALENTE

Natural do Fundão, Liliana Manique, de 22 anos é a atual Campeã Re-gional de Danças de Salão.

Quando lhe pergunta-mos- Porque a dança de sa-lão? A Resposta é pronta, - Porque não?

Desde sempre que Li-liana se lembra de dançar, “os meus pais sempre me motivaram, comecei nos bailes populares e depois o gosto por aprender e aper-feiçoar foi crescendo e pro-curei uma escola”.

Os primeiros passos foram dados em casa, com os progenitores como pro-fessores, os filmes musicais com dança também in-fluenciaram e hoje diz com um brilho nos olhos que a dança é a sua paixão.

“Sempre gostei das danças de pares, e quan-do via filmes, como Darty Dancing, ficava encantada com a química existente entre os casais e sonhava um dia dançar assim” diz Liliana Manique.

Admite que não é um tipo de dança que os jo-vens escolham, mas con-sidera que teve sorte, “o

meu primo é o meu par, ele sempre gostou de dançar e começamos os dois jun-tos esta aventura, hoje não me imagino a dançar com outra pessoa”. A dança a par requer muita cumplici-dade, e no caso da Liliana e do João essa cumplicida-de é ainda maior devido aos laços familiares que os unem.

A influência da dan-ça na vida da Liliana é tal que a escolha do curso foi um pouco influenciada por esta paixão, “a escola de dança era qui em Cas-telo Branco, eu não queria ir para outro lado e decidi tirar o curso de educação física na ESE”.

No Fundão, a única possibilidade de frequentar uma escola de dança era integrar a Escola Popolum, uma escola de Braga que se deslocava ao Fundão. “De-pois de conseguir conven-cer os meus pais, porque as aulas era um pouco ca-ras, foi uma grande alegria para mim, sentia-me mui-to bem, porque aquilo era mesmo o que eu queria” afirma Liliana Manique.

Na Popolum o par Li-liana Manique e João Bar-

roso esteve durante 3 anos, depois quis crescer e apren-der mais, “adorei o tempo que lá estive, mas chegou a um ponto em que que-remos mais e temos que seguir em frente e seguir o nosso sonho” e foi quan-do se mudou para Castelo Branco.

“Viemos para a esco-la Silvina Candeias, onde crescemos um pouco mais e começamos a competir, que era o nosso grande ob-jetivo”.

Não há apoio para a competição e são os bailarinos suportam todas as despesas

Sempre a pensar na competição, Liliana e João investiram tudo para che-gar ao campeonato.

“Pertencemos à es-cola, mas em termos de competição, somos muito autodidatas, a escola não investe na competição, é mais na vertente da dança como lazer” diz Liliana. “Vemos vídeos na inter-net, e vamo-nos ajudando um ao outro, corrigindo o que achamos estar mal” explica a jovem.

E para competir os dançarinos têm que inves-tir; e muito, “não só na nos-sa formação, mas em tudo, desde a roupa ao calçado, maquilhagem e adereços, às inscrições na federação e no campeonato às des-locações tudo é suportado por nós” lamenta a jovem Campeão Regional.

Liliana e João não es-quecem quando o sonho se tornou realidade, “na pri-meira vez que competimos foi uma emoção muito grande, estávamos de mão dada à espera que nos cha-masses e só dizíamos um ao outro – Conseguimos. Estamos a competir!” A classificação que a primei-ra dança em competição irei obter era para estes jo-vens o que menos importa-va, apenas queriam diver-tir-se e realizar sonhos.

“Participar no campeonato é brutal” Liliana Manique

Para poder participar no Campeonato o par tem que pertencer a uma es-cola, Escola Silvina Can-deias, a uma Associação,

Associação de Dança Des-portiva de Santarém, e ser atletas federados.

O Campeonato Regio-nal é composto por vários escalões, consoante a ida-de dos praticantes e cada escalão tem regras pró-prias. “São regras muito rigorosas, vão da roupa, maquilhagem e pentea-dos que podemos utili-zar até aos passos que temos que utilizar na coreografia” explica Li-liana Manique.

No esca-lão de In-termédios, onde são c a m p e õ e s Regionais 2012, o par tem que apresentar cinco coreografias, as cinco danças latinas, Samba, Cha Cha Cha, Rumba, Paso Doble e o Jive. Na avaliação o júri tem em conta não só a coreogra-fia e a técnica, mas também a postura, a química do par, a roupa e a própria expressão dos bailarinos.

“ A mú-sica tem que

ser vivida, só assim damos tudo de nós. Quando esta-mos a dançar esquecemos tudo e entregamo-nos a 100%.” Uma entrega re-compensada com boas no-tas no final da atuação. ■

Foto

: Pau

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Foto: Augustophoto

1ª Gala dos Bombeiros

Soldados da Paz entregam Prémios de Mérito Distrital

POR CRISTINA VALENTE

A Federação Distrital dos Bombeiros de Castelo Branco realizou na passa-da sexta-feira, a 1ª Gala dos Bombeiros do Distrito. Na ocasião foram distin-guidos pelas corporações com o Prémio de Mérito Distrital, aqueles que mais se destacaram no apoio dado às corporações ou ao serviços das mesmas.

Adriano Capote, Vice--presidente da Liga dos Bombeiros, destacou a unidade das corporações na região e desejou que essa mesma unidade seja uma realidade em relação

à Liga que tem conseguido algumas conquistas , mas que precisa de força para conseguir vencer outras batalhas importantes.

“Um bombeiro não é um cidadão contribuinte como outro qualquer, é um cidadão que dá mais a este país, e por isso achamos que merecem algumas ex-ceção ” afirmou o respon-sável.

José Mariano, Presi-dente da Federação, dei-xou clara a intenção da fe-deração dar continuidade a esta iniciativa, “preten-demos que a Gala tenha lugar todos os anos e que a sua realização aconteça to-dos os anos em concelhos diferentes”

Dâmaso Marques

Rito, Presidente da As-sembleia Geral da Federa-ção dos Bombeiros, fez um pequeno balanço da ativi-dade realizada no ultimo ano, destacando o facto de as corporações estarem melhor equipadas, “com a aquisição de novas viatu-ras através do QREN e do POVT, e com a ajuda dos municípios”.

Os parâmetros de qualidade do socorro au-mentaram , uma vez que o distrito já possui 10 postos de emergência médica, fal-tando apenas encontrar so-lução para as situações de Vila de Rei e Cernache de Bonjardim.

Durante 2012 a Fe-deração e as corporações apostaram forte na forma-ção dos bombeiros.

“Nesta matéria o dis-

trito foi exemplar, com a colaboração do coman-dante distrital do CDOS foi possível formar mais de mil bombeiros nas mais variadas áreas” frisou Dâ-maso Rito.

A qualificação dos bombeiros é a aposta para o futuro, “para que possam desempenhar com quali-dade todas as missões e satisfazer as necessidades das populações que servi-mos”.

Para Rui Esteves, 1º Comandante Distrital do CDOS, com a Gala pro-movida pela Federação fez-se justiça aos bombei-ros do distrito, “finalmente fez-se justiça e reconhece--se o trabalho, a dinâmica destes homens que vão ser homenageados”.

“Não há gratidão que chegue para agradecer a dedicação destes homens” afirmou o autarca Joa-quim Morão, que presidiu à Gala. ■

Associação dos Bombeiros Voluntários

de Belmonte, pela contribuição financeira,

logística e material, pela disponibilidade

sempre presente no fornecimento

de combustíveis e géneros alimentícios nos incêndios, com

que tem apoiado os Bombeiros, homenageou a Empresa SuperMonte, Supermercados, SA. ■

Associação dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, um

bombeiro que durante o ano de 2012, demonstrou

enorme empenho e disponibilidade, colaborou com o

Comando e foi um precioso contributo na organização do DECIF

2012, contribuindo desta forma para a dignificação e notoriedade do

Corpo de Bombeiros. A forma proactiva de atuação, a humildade

colocada nas suas relações com colegas,

justificam a distinção do SubChefe João Folgado

Salavessa.■

Associação dos Bombeiros Voluntários de Cernache de Bonjardim,

uma personalidade que foi importante

para a criação do seu Corpo de Bombeiros e que desempenhou durante 23 anos, com

enorme profissionalismo e dedicação, o seu

lugar de Comandante do Corpo de Bombeiros

e foi sócio fundador da Associação. Pelo precioso contributo,

disponibilidade, entreajuda e espírito

voluntário sempre demonstrado foi homenageado

António José Bastinho, comandante do Quadro

de Honra. ■

Associação dos Bombeiros Voluntários

da Covilhã, pelos valores de voluntariado a que

estão permanentemente ligados, pela

disponibilidade demonstrada, forte coesão, elevada

capacidade profissional nas tarefas desempenhadas, pelo

elevado espírito de grupo, camaradagem e vontade de servir e também pelos valores

solidários na forma como agem, a Associação

distinguiu o Corpo Ativo da Associação

Humanitária dos Bombeiros Voluntários da

Covilhã. ■

A Associação dos Bombeiros Voluntários do Fundão, propôs António Lourenço Marques, uma

personalidade que se distingue por todo um

percurso pessoal ligado a causas humanitárias, tendo exercido o lugar

de adjunto de comando na Associação e

membro da Assembleia Geral, lugar que ainda hoje exerce. É na sua

continuada ação cívica, exemplo de cidadania, com uma permanente inquietação face ao saber e à condição

humana. ■

Associação dos Bombeiros Voluntários

de Idanha-a-Nova, atribuiu a distinção à Autarquia Idanhense,

que cumprindo mensalmente com os

valores protocolados e permitindo à Associação

uma boa saúde financeira. Colaborou

ainda em 2012, ao nível do apoio financeiro para as obras, extremamente

importantes, de recuperação e

ampliação do Quartel. Contribuiu também

no ano de 2012 com a oferta de 2 novas

ambulâncias de transporte de doentes.■

Associação dos Bombeiros Voluntários

de Oleiros, destaca um voluntário exemplar,

com sentido de responsabilidade

invulgar, é elemento da fanfarra e da Juvebombeiro.

Dispensou sempre ao Corpo Ativo todos

os seus tempos livres, tornando-se, apesar

da sua juventude, um exemplo de dedicação,

disponibilidade e entrega às causas

humanitárias. O bombeiro de 3ª, Victor

Filipe Martins Domingues, foi o escolhido pela

Associação. ■

Foi proposta pela Associação Humanitária dos

Bombeiros Voluntários de Penamacor, pelo

apoio incondicional da causa dos Bombeiros

colaborando em permanência com a Associação, e pela

oferta de 2 ambulâncias e de diversos apoios

financeiros e logísticos. Destaca-se ainda por oferecer anualmente

o jantar de Natal a Bombeiros e Famílias, a Junta de Freguesia de

Penamacor. ■

Associação dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova,

destacou um bombeiro que apesar da

doença que o afetou, desempenhou com extrema dedicação e competência as

suas funções no Corpo de Bombeiros.

A determinação contagiante, o labor e organização que empresta às tarefas

que lhe são conferidas, têm contribuído

para o aumento de rendimento e eficiência do corpo de Bombeiros.

Pela permanente disponibilidade,

abnegação, empenho e incontestável

profissionalismo aliado a um invulgar espírito de sacrifício, foi distinguido

pela Associação dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova, o Oficial Bombeiro de 2ª,

José Manuel Francisco.■

Associação Humanitária dos

Bombeiros Voluntários da Sertã propôs uma individualidade que faz parte do Corpo Ativo desde 1966. Durante o ano de

2012, desempenhou missões de socorro e salvamento, com

grande profissionalismo, dedicação e

abnegação. Demonstrou um desempenho técnico

e operacional de elevada competência. Revelou-se como um importante pilar na área da formação

de novos elementos, sendo detentor de uma

conduta exemplar, contribuindo para a dignificação do

Corpo de Bombeiros e da Associação. Foi distinguido o Oficial

Bombeiro Superior Álvaro Fernando Monteiro. ■

A Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei propõe uma

autarca que demonstrou sempre um enorme afeto

pelos Bombeiros. Em 2012, contribuiu para o engrandecimento da Associação e do seu Corpo de Bombeiros

através de apoios financeiros, possibilitando

a aquisição de uma viatura de combate a incêndios. Durante

o seu exercício de cargos públicos foi sempre um grande

apoio aos Bombeiros. Pela contribuição e dedicação à causa

pública foi distinguida a autarca Maria Irene

Barata. ■

A Associação Humanitária dos

Bombeiros Voluntários de Vila Velha de

Ródão distinguiu uma personalidade oriunda de Inglaterra-Chorley

Lancashire – onde exerceu a profissão de Bombeiro e comandou um Corpo de Bombeiros

profissional. Veio para Portugal, há cerca

de 5 anos, residindo no concelho de Vila Velha de Ródão. A sua dedicação à

causa do voluntariado é evidente e tem-

se notabilizado pela enorme generosidade e notável capacidade de contribuição para a

causa dos Bombeiros. Do seu vasto rol de ofertas destaca-se, 1 viatura

VUCI, 1 Embarcação de Socorro, Motobombas,

Equipamentos de Proteção Individual

e muitos outros equipamentos

necessários ao Corpo de Bombeiros. Desta forma

foi distinguido David Marc Arends Captain. ■

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Povo da Beira • 29 de janeiro de 2013 • Edição 986· 14· Edição 986 • 29 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 15·OleirosProença-a-Nova

POR PAULO JORGE MARQUES

POR PAULO JORGE MARQUESPinhal divide-se

Proença-a-Nova integra Comunidade da Beira BaixaPOR PAULO JORGE MARQUES

O concelho de Proen-ça-a-Nova vai ficar integra-do na futura Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, que irá reunir Caste-lo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor e Vila Velha de Ródão. O desenho das novas comunidades foi aprovado, esta terça-feira, numa reunião em Lisboa. Sertã e Vila de Rei opta-ram por se juntar ao Médio Tejo.

O presidente da Câ-mara de Proença-a-Nova, João Paulo Catarino, con-sidera que esta solução res-peita a identidade cultural do concelho e a ligação a

serviços de proximidade com importância para as populações, como os ser-

viços de saúde ou o Insti-tuto Politécnico de Castelo Branco. Lembra ainda que,

sendo um dos motivos para a criação das comunida-des a gestão dos fundos

comunitários, a criação de uma comunidade com as características da apresen-tada permite antever “uma gestão mais equitativa dos fundos”. A região tem um dos rendimentos per capita mais baixos do país, sendo expectável uma “discrimi-nação positiva”.

“Temos pena que Sertã e Vila de Rei tenham opta-do por se juntar ao Médio Tejo, mas naturalmente esta é uma decisão da res-ponsabilidade dos seus representantes”, afirma o autarca, acrescentando que o objetivo será manter a as-sociação Pinhal Maior, a menos que a administração central venha a exigir a alte-

ração da configuração des-tas associações gestoras de projetos comparticipados.

Com uma dimensão muito mais alargada, a Co-munidade do Médio Tejo irá integrar, além de outros concelhos de menor dimen-são, quatro cidades que di-ficultariam a afirmação de territórios periféricos como seria Proença-a-Nova. Por outro lado, o concelho não partilha dos traços culturais da Lezíria e Ribatejo.

A nova configuração das comunidades intermu-nicipais, que prevê uma redução do número de es-truturas existentes, deverá entrar em vigor após as eleições autárquicas. ■

Oportunidade única para investidores

Câmara de Proença oferece 58 lotes industriaisPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara de Proença--a-Nova tem disponíveis vários pavilhões no parque empresarial que podem ser cedidos a quem quiser

instalar empresas. Só em área coberta existem 20 mil metros quadrados, a que se juntam 58 lotes industriais, além de uma incubadora de empresas que funciona no antigo edifício administrati-

vo e que está já a acolher os primeiros projetos de em-preendedores do concelho.

O autarca João Paulo Catarino realça que en-quanto a maioria das zonas industriais oferece lotes,

nós temos pavilhões” que facilitam a instalação e um conjunto de serviços asso-ciados, estando em curso investimentos significativos em redes de drenagem e te-lecomunicações”. ■

Para proteger comerciantes

Câmara Municipal bateu-se pelo nó do Peral, no IC8 POR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal de Proença-a-Nova teve sempre em mente proteger os estabelecimentos comer-ciais, de restauração e ou-tros que iam perder cliente-la com a conclusão do IC8 e o desvio do tráfego na es-trada que liga Moitas a Vale da Mua.

O autarca João Paulo Catarino diz que “betemo--nos desde a primeira hora para incluir um nó na es-trada do Peral para que o tráfego pudesse circular entre o nó de São Pedro e

do Peral e ter desta forma acesso aos estabelecimen-tos comercia”. E tal foi conseguido.

Refere ainda que a Câ-mara fará tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar

a mitigar os prejuízos des-tas famílias, “mas é uma consequência do desenvol-vimento e a conclusão do IC8 aproxima-nos da A23 e Coimbra, potenciando a nossa centralidade geográ-

fica em relação a Portugal e entrada de Espanha”.

O nó do Peral está nes-te momento em construção. Procede-se à mobilização de terras, mas os trabalhos estarão prontos em abril. ■

Banco Solidário aberto a todos

Câmara atenta aos problemas sociaisPOR PAULO JORGE MARQUES

Embora Proença seja um concelho em que não se registam casos críticos de fome, a Câmara está atenta e a área social é

uma prioridade. Isso mes-mo refere João Paulo Ca-tarino, ao frisar que “não há razões para ninguém no nosso concelho viver abaixo do limiar da dig-nidade-bastará que quem

precise se desloque ao Banco solidário”.

Realça depois que a abertura da Loja Social foi um passo importante permitindo uma resposta diversificada,(incluindo

na área alimentar) e fa-cilitando o acesso das famílias aos meios de ajuda, de uma forma dis-creta e ajustando mais facilmente a oferta à procura. ■

Pinhal na feira de turismo de Madrid

As potencialidades turísticas do concelho de Proença-a-Nova vão ser apresentadas na Fitur, feira internacional de turismo que decorre entre 30 de ja-neiro e 3 de fevereiro, em Madrid. Pela primeira vez

a Pinhal Maior congrega os cinco concelhos associados num único pavilhão, em que será feita a degustação de produtos gastronómicos da região e a apresentação de vídeos e de outros mate-riais promocionais. ■

Exposição interativa Educação + financeira

No Auditório dos Paços do Concelho

Inserida num proje-to de educação financeira que tem levado workshops e conferências a diferentes pontos do país, a exposi-ção propõe atividades in-terativas que colocam os visitantes perante desafios, confrontando-os com as es-colhas relativas à gestão do dinheiro. Está organizada

em três núcleos: “Dinhei-ro para quê?”, direcionada para o 1º e 2º ciclos, “Como gastar o dinheiro?”, orienta-da para o 3º ciclo, e “Com-pro ou não compro?”.

Este último módulo trabalha as disciplinas de Matemática e Filosofia / Cidadania e destina-se ao público em geral. ■

Aconteceu no CCVFlorestaProdutos naturais como

o azeite, a cera de abelha ou o mel são ideais para desen-volver cosméticos eficazes no cuidado do nosso corpo. Numa oficina que teve de ser desdobrada em duas ses-sões, devido à elevada pro-cura, foram desvendados os segredos para tirar partido de ingredientes naturais.

No Centro Ciência Viva da Floresta, pode ver a mos-tra “Visões na floresta”, de Antonieta Henriques. Espé-

cies e paisagens de África, que integram a quinta edi-ção do Diário da Nature-za, inspiram Luísa Ferreira Nunes nos seus trabalhos de ilustração científica, pa-tentes na galeria municipal. No auditório municipal há uma mostra de Cavaleiros Medievais, da coleção de Francisco Cabral, enquanto o posto de turismo tem ar-tesanato urbano criado por diversos artesãos do conce-lho ■

Associação Pinhal Maior

Os Quintais nas Praças do Pinhal passam por Oleiros no CarnavalPOR PAULO JORGE MARQUES

A realização do 4.º mercado do projeto “Os Quintais nas Praças do Pinhal” tutelado pela as-sociação Pinhal Maior, em parceria com os cinco municípios que integram o Pinhal Interior Sul, irá decorrer em Oleiros pela primeira vez, no próximo dia 10 de fevereiro, coin-cidindo com o Domingo de Carnaval. Num périplo com periodicidade mensal que já passou pelos con-celhos de Mação, Sertã, Proença-Nova, a iniciativa passa agora por Oleiros, seguindo depois para Vila de Rei.

Recorde-se que o ob-jetivo do projeto passa pelo aproveitamento dos excedentes agrícolas prove-nientes dos pequenos pro-dutores do Pinhal, estimu-lando a atividade agrícola, potenciando a criação de novas dinâmicas geradoras

de riqueza no território e fomentando uma imagem positiva de toda a região, criando uma marca global de prestígio e passível de retorno turístico.

A iniciativa está a ser um sucesso, verificando uma adesão significativa de produtores e visitan-tes em cada “praça”. Para além do artesanato local, a animação é outro argu-mento que não tem faltado e pelos palcos das “praças” têm passado os vários gru-pos de danças e cantares, ranchos folclóricos e ban-das filarmónicas do Pinhal, numa mostra cultural do território.

Em Oleiros, um dos pontos altos da animação será o Desfile de Carnaval, pelas 14H30, este ano de-dicado à AgriCULTURA, em perfeita sintonia com a realização do mercado que estará em funcionamento das 10H às 18H. Este pro-mete ser um dia mobiliza-

dor e repleto de aconteci-mentos. Fica a sugestão, Cultive esta ideia!

Carnaval deste ano dedicado à agriCULTURA

O município de Olei-ros, como é tradição, irá promover o já mítico Des-file de Carnaval, no dia 10 de fevereiro (domingo), pelas 14H30, em frente ao edifício dos Paços do Con-celho.

Em simultâneo com

esta atividade, irá decorrer na vila, entre as 10H00 e as 18H00, a primeira edição de Oleiros do projeto in-termunicipal tutelado pela Pinhal Maior, “Os Quin-tais nas Praças do Pinhal”, sendo este o 4.º mercado desta iniciativa que preten-de promover o reaproveita-mento de diversos produ-tos vindos diretamente dos quintais da região (Oleiros, Sertã, Mação, Vila de Rei e Proença-a-Nova).

Numa perfeita harmo-nia e articulação entre os

dois eventos, o Desfile de Carnaval deste ano será dedicado à “AgriCULTU-RA”, pelo que se sugere que os participantes deem largas à sua imaginação ex-plorando vestuário, alfaias, danças, cantares e brinca-deiras, dentro do tema em destaque. Os dois aconteci-mentos complementam-se e esta é assim uma ótima sugestão para um dia mui-to bem passado, cheio de animação.

Divirta-se e leve o que de melhor a terra lhe dá. ■

Gastos 250 mil euros

Requalificação do mercado municipal POR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara de Oleiros vai iniciar a requalificação do mercado municipal. Já foi aberto o procedimento. Esta é uma obra que tem sido adiada. O edifício ne-cessita de conservação e ma-nutenção. Os trabalhos inci-dem na cobertura e fechar de portas de abrir com cai-xaria de alumínio. Pretende--se também que se torne um

espaço mais acolhedor de inverno. Vão ser gastos 250 mil euros. Numa primei-

ra fase vão ser fechadas as portas e numa segunda fase far-se-à a recuperação das

paredes, com pinturas e re-cuperação da cobertura. A Câmara de Oleiros vai avan-

çar também com obras de pavimentação em diversos locais e continuar a alargar a rede de abastecimento de água. Na área da água al-guns trabalhos estão com-pletos, enquanto outros vão avançar. Na Silvosa e na Vi-nha estão terminados. Em conclusão está a interven-ção no Carujo. Outras po-voações: Raposeira, Muro e Rebouceira vão avançar gradualmente. ■

Ligação à capital de distrito ditou escolha da comunidade

O vereador da Câmara de Oleiros, Vítor Antunes, manifesta o seu agrado pela adesão de Oleiros à comu-nidade onde fica Proença, Castelo Branco e outros. “Faz todo o sentido. Sem-pre tivemos ligação à capi-tal de distrito. Faz mais sen-tido do que juntarmo-nos ao Médio Tejo, com quem não temos tantas afinida-des”. ■

Candidato do PSD à Câmara de Oleiros não definido

O candidato do PSD à Câmara de Oleiros ain-da não está definido. Não há ainda um nome. Está-se a trabalhar nesse assunto, estabelecendo reuniões e fazendo contactos, mas não há nada de concreto”. ■

Câmara de Oleiros atenta

A câmara de Oleiros tem sido incansável na pro-cura de uma solução para a empresa Steiff, procurando novos negócios para ocupar as instalações que ficam va-gas a 15 de março, com a deslocalização da empresa para a Tunísia. ■

Associação Cultural Estudantina de Castelo Branco propõe

Festival de Tunas pode acontecer em abrilPOR PAULO JORGE MARQUES

A Associação Cultu-ral Estudantina de Castelo Branco pretende realizar um festival de tunas em Oleiros, em finais de abril, início de junho. O projeto foi apresentado ao execu-tivo a câmara de Oleiros que agora vai estudar a viabilidade da proposta e

dar resposta. Caso a res-posta seja negativa, a Estu-dantina vai fazer posposta outro concelho do distrito.

Isso mesmo explicou Daniel Nogueira, da Estu-dantina, que disse a que a realizar-se, o evento acon-tece no coreto em frente à Câmara, pois não há espa-ço fechado que garanta a qualidade do som.

A política da Estu-dantina passa por realizar festivais em todos os con-celhos do distrito, como forma de descentralizar este evento eu se realiza sempre em Castelo Mran-co. “Mas como nem toda gente pode vir a Castelo Branco, pretendem reali-zar o mesmo espetáculo pelos concelhos”, explica

o estudante.A aposta em Olei-

ros deve-se ao facto deste concelho estar com gran-de dinamismo, e este es-petáculo traz movimento e alegria. Além de atrair pessoa ao concelho, é tam-bém uma oportunidade para mostrar a cultura e os produtos típicos de Olei-ros, divulgando o turismo

rural e a gastronomia. Isto pode dinamizar a econo-mia e proporcionar futuros negócios aos comerciantes locais.

No espetáculo vão es-tar cinco tunas. Do progra-ma faz parte a receção às tunas, desfile pelas ruas e o espetáculo à noite, com continuação do arraial até alta noite. ■

Lúcia Santos expõe no Posto de Turismo de Oleiros

Está patente no Posto de Turismo de Oleiros, até ao dia 31 de janeiro, uma exposição de trabalhos em ponto de cruz e renda da autoria de Lúcia Santos. A mostra pode ser visitada de terça-feira a sábado, duran-te o horário de funciona-mento daquela infraestru-tura municipal. ■

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Povo da Beira • 29 de janeiro de 2013 • Edição 986· 16· Edição 986 • 29 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de ReiSertã

POR PAULO JORGE MARQUES

Criadas zonas verdes e zonas pedonais

Requalificação paisagística da CarvalhaPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara da Sertã vai avançar com uma obra ex-tremamente importante-a requalificação paisagística da Carvalha- que se prende com a requalificação jun-to ao convento, em toda aquela ampla zona agora. Os acessos ao convento, que está a ser transforma-do em hotel, vão ser me-lhorados, reabilitando a escadaria central de acesso ao edifício.

Na Carvalha vão ser criadas zonas verdes, zo-nas pedonais, plantadas árvores, e a atual estrada junto à ribeira, desde o bar, passando pelo parque infantil, passa a estrada pedonal. Haverá também uma zona de tendas para eventos, um local para colocar um palco por al-tura de festas, uma zona

relvada e o trânsito vai circular pelas traseiras do tribunal; haverá ainda um local para estacionamento junto ao arvoredo; ao lado do futuro hotel passa uma caminho pedonal, que liga

à rua da sede da Banda Fi-larmónica.

O repuxo existente junto ao parque infantil vai ser requalificado. As obras acontecem por administra-ção direta.

Largo do Município da Sertã vai ser requalificado

Os Largo do Municí-pio da Sertã vai ser requa-lificado, estando previsto

gastar cerca de 259 mil euros. Os trabalhos pas-sam por a repavimentação do anel rodoviário, com a colocação de calçada em granito. O piso encontra--se degradado em toda a envolvente do edifício da Câmara, o que nada digni-fica o local.

Melhorar os acessos, renovar as faixas pedestres e as áreas verdes, são ou-tras intervenções previstas.

O edifício dos Paços do Concelho vai igual-mente sofrer obras, desde a substituição da cobertura; a aposta na eficiência ener-gético do edifício e no iso-lamento térmico também não será descurada.

Requalificação da Praça da República

O plano de atividades da Câmara da Sertã para

2013 contempla a requali-ficação da Praça da Repú-blica, recentemente livre de automóveis. Criar áreas verdes, nivelar o recinto e deslocalizar os sanitários públicos, podem ser medi-das a tomar, embora o pro-jeto urbanístico não tenha sido divulgado. Prevê-se gastar 134 mil euros.

Antiga Casa Guimarães

O espaço da antiga Casa Guimarães também deverá receber uma re-qualificação urbanística, prevendo gastar 140 mil euros. Nas intervenções deverá ser criado um pe-queno jardim com estacio-namento anexo, no espaço do imóvel já demolido. Po-derá surgir ainda uma área de lazer e recreio de linhas simples. ■

Série filmada na SertãPOR PAULO JORGE MARQUES

A RTP1 exibiu o se-gundo episódio da série “Odisseia”, o primeiro de alguns episódios que fo-ram filmados no Concelho da Sertã, em julho de 2012.

A série é composta por duas narrativas que se cru-zam. Na primeira temos Bruno Nogueira e Gon-çalo Waddington (repre-sentando-se a si mesmos), dois amigos que partem

numa viagem por Portugal em autocaravana. Ambos sentem necessidade de se afastarem das suas vidas profissionais e familiares e

de pensarem uma solução para os seus dramas pesso-ais. Na segunda narrativa, contada como um making of ficcionado, existem os

autores da própria série: os já citados Bruno Nogueira e Gonçalo Waddington e um terceiro elemento - Tia-go Guedes - o realizador.

No Concelho da Ser-tã, as filmagens da referi-da série realizaram-se em diversos locais: Casa da Cultura da Sertã, Moinho das Freiras (Pedrógão Pe-queno), Chão da Telha (junto à Ribeira da Isna) e Pedrógão Pequeno, entre outros. ■

500 anos da atribuição do Foral à Vila da Sertã

Neste ano de 2013, cumprem-se os 500 anos da atribuição do Foral à Vila da Sertã. Composto por normas de Direito pú-blico, o Foral da Sertã foi atribuído pelo Rei D. Ma-nuel I a 20 de outubro de 1513.

A Câmara Municipal da Sertã preparou para o

presente ano um variado leque de atividades como forma de assinalar a efemé-ride. A cerimónia de Apre-sentação Pública das Co-memorações dos 500 anos do Foral da Sertã, realizou--se no passado domingo, 27 de janeiro de 2013, na Casa da Cultura da Sertã, às 15 horas. ■

Repavimentações e saneamento O município da Ser-

tã tem a decorrer diversos trabalhos a nível de repavi-mentações e saneamento. No Cabeçudo, está a ser co-locada rede de saneamento numa extensão de 600 me-tros.

As traseiras no campo de futebol é o local onde in-cidem os trabalhos. A rua principal já tinha sido con-templada. Em Milheirós, Cernache do Bonjardim, os trabalhos estão quase pron-tos. ■

Casa da Comarca da Sertã

Recital de piano em homenagem a Joaquim MateusPOR PAULO JORGE MARQUES

A Casa da Comarca da Sertã foi palco de um recital de piano em homenagem a Joaquim Mateus, a que se dignou assistir o Presidente da Câmara Municipal de Oleiros, Comendador José dos Santos Marques, tendo entregue a medalha do mu-nicípio à família do home-nageado. Através da refe-rida iniciativa, ocorrida no dia 21 de janeiro, foi pres-tada uma singela home-nagem a Joaquim Mateus, antigo dirigente da Casa da Comarca da Sertã, falecido a 4 de julho de 1995, dan-

do nota pública do restauro do piano por si oferecido à Casa da Comarca da Ser-tã e que foi recentemente restaurado com o apoio da Câmara Municipal de Olei-ros. Joaquim Mateus nas-ceu a 8 de janeiro de 1908

na Gaspalha, localidade da freguesia de Álvaro, no concelho de Oleiros. Foi sócio-fundador e dirigen-te da Casa da Comarca da Sertã, tendo desempe-nhado, nomeadamente, o cargo de representante de

Oleiros no Conselho Re-gional e de Vice-Presidente da Direção.Joe Coronado, da Orquestra Gulbenkian, interpretou magistralmente as seguintes peças musi-cais: “1ère Arabesque”, de Claude Debussy, “Samba de Uma Nota Só”, de An-tónio Carlos Jobim, “Bésa-me Mucho”, de Consuelo Velazquez, e “I’ve Got You Under My Skin”, de Cole Porter. No final foi servido um beberete com o apoio da Pastelaria Suiça, pro-priedade do sócio Fausto Roxo, natural da freguesia de Mosteiro, município de Oleiros.” ■

Atividade de animação turísticaA turma do Curso de

Especialização Tecnológi-ca de Técnicas de Gestão em Turismo realizou na passada 4ª feira, uma ati-vidade de animação turís-tica, tendo sido realizado uma maratona de fotogra-fia noturna, pela vila da Sertã.

Esta atividade, realiza-

da em ambiente noturno, serviu para incentivar o gosto pela fotografia notur-na, sensibilizar os partici-pantes pela preservação da natureza e de aspetos cul-turais ligados a Vila, incu-tir nos alunos a utilização de ambiente noturno para organização de atividades de animação turística. ■

“Melhor forma de defender e promover o progresso e o desenvolvimento do Concelho”

Vila de Rei vai integrar a Comunidade Intermunicipal do Médio TejoPOR PAULO JORGE MARQUES

O executivo camará-rio (PSD/PS) por una-nimidade vir a integrar a Comunidade Intermuni-cipal do Médio Tejo, co-munidade onde já esteve integrada no passado, mas também, de acordo com o decidido em reu-nião do Conselho Exe-cutivo da Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Sul, em que os municípios que a com-põem decidiram por una-nimidade uma integração conjunta na comunidade do Médio Tejo.

Salienta-se ainda que a integração do Município de Vila de Rei na Comu-nidade Intermunicipal do Médio Tejo já fora alvo de uma aprovação por parte daquela comunidade, em reunião conjunta realiza-da entre as Comunidades

Intermunicipais do Pinhal Interior Sul e Médio Tejo.

Para Ricardo Aires, vice-presidente da autar-quia Vilarregense “esta

escolha, que considero natural, tem muito que ver com a nossa proximi-dade cultural, história e social. Mas também, e so-

bretudo por ela constituir a melhor forma de defen-der e promover o progres-so e o desenvolvimento do nosso Concelho.” ■

Povo da Beira.-Por-quê a adesão ao Médio Tejo?

Vereador Paulo Cé-sar - O Médio Tejo é a escolha natural uma vez que já pertencemos no passado àquela Comuni-dade.

Dadas as nossas liga-ções culturais, económi-cas, sociais, e de acesso à saúde constitui a opção mais vantajosa para os Vi-larregenses.

P.B.-Porquê esta di-visão do Pinhal Interior Sul, com a Sertã e Vila de Rei a separarem-se de Proença e Oleiros?

P.C. - Havendo a necessidade de os muni-cípios do Pinhal de opta-

rem por outras comuni-dades que cumprissem os requisitos, os mesmo op-taram em função daquilo que entenderam melhor para os seus munícipes.

P.B.-Que consequên-cias para a região trará esta divisão?

P.C. - No que respeita as nossas características nada ira mudar. Conside-rando ainda que todos os municípios integram a Pi-nhal Maior, uma associa-ção de desenvolvimento local que se ira manter.

Contudo, no que respeita à dinâmica de desenvolvimento supra-municipal a região ficará dividida entre duas estra-tégias diferenciadas. ■

Mini-entrevista Vereador Paulo César

“O Médio Tejo é a escolha natural”

Sessão escolar do Parlamento dos Jovens

Deputado Carlos Costa Neves em diálogo com jovens VilarregensesPOR PAULO JORGE MARQUES

O deputado do círculo eleitoral de Castelo Bran-co, Carlos Costa Neves, esteve presente, na manhã do dia 21 de janeiro, na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, para a ses-são escolar do Parlamento dos Jovens, numa inicia-tiva onde esteve também presente o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires.

A sessão contou com

30 alunos do Agrupamen-to de Escolas de Vila de Rei, entre o 8º e o 12º ano, que tiveram a oportunida-de de ouvir as explicações, pela voz de um deputado, sobre o que é a Assembleia da República e qual o pa-pel dos deputados enquan-to representantes do povo.

O Parlamento dos Jovens é, este ano, subor-dinado aos temas “Ultra-passar a Crise!”, para o Ensino Básico, e “Jovens e o Emprego: que Futuro?”,

para o Ensino Secundário, tendo sido sobre estas te-

máticas as perguntas que os jovens Vilarregenses di-

recionaram a Carlos Costa Neves.

Com os assuntos re-lacionados com a crise financeira como pano de fundo, o deputado Carlos Costa Neves acabou por elogiar “a política de apoio aos idosos que o Concelho de Vila de Rei tem vindo a aplicar, que garante em-prego e, consequentemen-te, fixação de população”, despedindo-se depois dos jovens com uma palavra de esperança e desejos da melhor sorte para as suas formações. ■

Câmara Municipal de Vila de Rei

Implementar sistema de gestão documentalPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal de Vila de Rei vai imple-mentar um sistema de gestão documental que permitirá visualizar e controlar os documentos existentes na organiza-ção através de qualquer computador interno. As

vantagens desta imple-mentação são a elimina-ção de custos através da eliminação das cópias de papel, aumento da pro-dutividade na procura, cumprimentos de prazos, diminuição da perda de documentos, assim como a possibilidade de otimi-zação dos prazos de res-

posta aos requerentes e/ou solicitações

Isto permite também uma simplificação de processos e a utilização de ferramentas informá-ticas de automatização, que são fundamentais na melhoria do funciona-mento de uma organiza-ção. ■

Restabelecida toda a rede elétrica

Proteção Civil de Vila de Rei restaura danos causados pelo mau tempoPOR PAULO JORGE MARQUES

Na sequência dos es-tragos causados pelo mau tempo dos últimos dias, que colocou o distrito de Castelo Branco em Alerta Laranja, o Gabinete de Proteção Ci-vil da Câmara Municipal de Vila de Rei está, de momen-to, a proceder aos últimos ar-ranjos dos estragos causados.

Durante o fim de sema-na foi restabelecida toda a rede elétrica no Concelho, faltando apenas, atualmente, resolver outras pequenas si-tuações pontuais ainda pen-dentes.

Ricardo Aires, Vice--Presidente da Autarquia e responsável pelo pelouro da Proteção Civil, adianta que “os problemas causados pelo

mau tempo estão a ser resol-vidos com a maior brevidade possível, sendo de assinalar o esforço de todas as entidades envolvidas, nomeadamente os Bombeiros Voluntários de Vila de Rei, Guarda Nacio-nal Republicana, Sapadores Florestais e funcionários do Município de Vila de Rei e das Juntas de Freguesia do nosso Concelho.” ■

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Povo da Beira • 29 de janeiro de 2013 • Edição 986· 18· Edição 986 • 29 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 19·DesportoDesporto

Tourizense 0

Campo de Jogos Visconde Vinhal Árbitro: Rui PatrícioAuxiliares: Bruno Silva e Alberto Diogo (AF Aveiro)Tourizense: Guedes, Fábio, Cristiano, Maurício, Telmo, Tiago Ronaldo (83, Miguel Martinho), Soro, Alemão (83, Marco Grilo), Jony (62, Paulo Roberto), Daniel e Perdigão.Treinador: André DavidCartão amarelo: Telmo (49), Maurício (50 e 55), Guedes (91) e Daniel (92 e 94)Cartão vermelho: Maurício (55) e Daniel (94).Benfica CB: Hélder Cruz, André Cunha, Tarzan, Vasco Guerra, João Afonso, Luís Graça (63, Álvaro), Ronan, Tomás Sousa, Patas (87, Fábio Barata), Dani Matos e Filipe Fernandes (74, Gonçalo Guerra).Treinador: Ricardo AntónioMarcador: Tomás Sousa (95, gp)Cartão amarelo: Tarzan (35)

Benfica C.Branco 1

123456789

10111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Centro

CinfãesAc. ViseuAnadiaSp. EspinhoS. João VerBenfica C.B.PampilhosaOperárioSousense CoimbrõesTourizenseAD Nogueirense CesarenseSp. BusteloLusitâniaTocha

17171717171717171716171717171617

Jgs Pts

17ª Jornada - 27/1/2013

18ª Jornada - 3/2/2013

33323130282625242222211917121110

Sp. Espinho 3 - 0 AnadiaS. João Ver 1 - 0 Cesarense

Ac. Viseu 2 - 0 OperárioTocha 2 - 2 Lusitânia

Coimbrões 3 - 1 AD Nogueirense Cinfães 3 - 1 Pampilhosa

Tourizense 0 - 1 Benfica C.B.Sp. Bustelo 0 - 0 Sousense

AD Nogueirense - TochaBenfica C.B. - CinfãesCesarense - AnadiaLusitânia - Ac. Viseu

Operário - S. João VerPampilhosa - Coimbrões

Sousense - Tourizense Sp. Bustelo - Sp. Espinho

123456789

10111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Sul

MafraFarenseU. LeiriaTorreenseSertanenseOrientalFátimaCasa PiaCarregado1º DezembroQuarteirenseLouletanoFut. BenficaOeirasPinhalnovenseRibeira Brava

17171717171717171717171717171717

Jgs Pts

17ª Jornada - 27/1/2013

18ª Jornada - 3/2/2013

3935343130292322202018161615139

1º Dezembro 2 - 0 Ribeira Brava Oriental 2 - 3 SertanenseFátima 0 - 1 LouletanoMafra 3 - 2 Casa Pia

Carregado 1 - 2 U. LeiriaQuarteirense 1 - 0 Fut. BenficaFarense 1 - 0 Pinhalnovense

Torreense 0 - 2 Oeiras

Casa Pia - FátimaFut. Benfica - CarregadoLouletano - Sertanense

Oeiras - FarensePinhalnovense - Quarteirense

Ribeira Brava - MafraTorreense - Oriental

U. Leiria - 1º Dezembro

12121212121212121212

Jgs Pts292922201915131254

Campeonato Distrital

AlcainsÁguias MoradalAtalaia do Campo BelmonteEstaçãoOleirosProença-a-NovaTeixosenseVila Velha RódãoPedrógão

12ª Jornada - 20/1/2013

13ª Jornada - 3/2/2013

Estação 1 - 2 BelmonteOleiros 3 - 0 TeixosensePedrógão 0 - 1 Alcains

Proença-a-Nova 1 - 1 At. do CampoV.V. Ródão 0 - 3 Águias Moradal

123456789

10

Alcains - V.V. RódãoBelmonte - Pedrógão

Teixosense - Águias MoradalAt. do Campo - EstaçãoOleiros - Proença-a-Nova

Equipa de Infantis

Andebol Feminino

Casa do Benfica em Castelo Branco com resultados positivos

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Após uma primeira fase difícil para as equipas de formação (infantis/ini-ciadas e juniores), a Casa do Benfica em Castelo Branco (CBCB) iniciou a segunda fase dos respetivos campeonatos nacionais de forma muito positiva.

No que respeita o es-calão de infantis, iniciaram

a segunda fase levando já três jogos com duas vitórias (Nazaré – 5-20 e Bac (bata-lha – 13-6) e um a derrota com o Colégio J. Barros por 11-12 o que coloca a equipa nesta fase em 1º lu-gar do grupo.

Sendo uma equipa de primeiro ano, e tendo por objetivo a permanência no Campeonato, tem evoluí-do de forma considerável.

Contribuiu para a sua evo-lução a presença no 27º Torneio Internacional de Kaky Gaia onde jogando no escalão superior, fez jogos equilibrados, que aju-daram o crescimento do grupo, e que claramente influenciaram esta entrada na segunda fase. É uma equipa com muito poten-cial e com um percurso ain-da longo.

Relativamente às ini-ciadas, entrando agora na segunda fase, após uma primeira fase difícil, grande parte das equipas de último ano no escalão (dois anos de diferença em relação à maioria das atletas) fez um jogo (Cister 23 – 21) equili-brado, e dando bons inícios para esta fase.

Destaque também para as juniores, que receberam

a equipa do LAC – Aveiro, vencendo por 26-25, num jogo complicado, disputa-do taco-a-taco, com o resul-tado mantendo-se até ao fi-nal sempre com a diferença de um golo, conseguindo as jogadoras da casa ganhar superioridade vencendo por diferença mínima.

A captação de novas atletas, minis/bâmbis, está em curso, agendando a

CBCB um Festand já para fevereiro. Este será um evento aberto a todas as ra-parigas entre os 7 e 10 anos que queiram experimentar a modalidade. Os treinos deste escalões decorrem na segunda-feira às 19 horas no pavilhão Afonso Paiva e à quarta-feira às 17h30 pa-vilhão municipal e sábado ás 10h30 no pavilhão mu-nicipal. ■

Equipa de Juniores

Futebol | Taça AFCB Infantis - Nível B

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa de Infantis B do Sport Benfica e Castelo Branco garantiu a conquis-ta da Taça AFCB da cate-goria após bater, no derby albicastrense, o Desportivo de Castelo Branco, por 5-0.

Num jogo de sentido único, os atletas encarna-dos, não queriam deixar

escapar a oportunidade de garantir desde já o primei-ro troféu da época, e não deram quaisquer hipóteses ao adversário.

Quando ainda faltam disputar dois jogos, fica assim o excelente registo desta equipa que ainda não somou qualquer der-rota nos 12 jogos já dispu-tados. ■

Infantis B são CampeõesJudo

Inês e São Pedro são Campeões de Cadetes e Juniores POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Zonal de Cadetes e Juniores que envolveu judocas dos distritos de Castelo Branco, Portalegre e Evoradecorreu, no dia 20 de janeiro em Campo Maior.

Inés Fernandes -57kg e Guilherme São Pedro +81/-90 da Academia de Judo Castelo Branco sagra-ram-se Campeões Zonais de Cadetes e Juniores, ven-cendo as duas provas. Estas vitórias dão assim acesso direto a campeonato nacio-nal de cadetes e juniores a realizar em Lisboa nos dias 2 de fevereiro e 3 de março

Da Academia de Judo de Castelo Branco foram tabém Campeões da Zona Centro Sul André Pinho -50 kg em Cadetes e Pedro Faustinho -81 kg em Junio-res. João Lopes -60 Kg e Ruben Bispo -66 Kg cade-tes embora no pódio, não

conseguiram o apuramento direto.

Vai estar também no Campeonato Nacional de Cadetes Andreia Mesquita -63 a representar o Extre-nato Cap. Santiago de Car-valho de Alpedrinha, judo-ca também aluna de Jorge Fernandes.

Fernando Lopes, João Nunes e Nuno Rosa foram

outros treinadores / árbi-tros que marcaram presen-ça nesta competição, rea-lizada no Baixo Alentejo pela Associação Distrital de Judo de Portalegre.

No dia anterior 19 de janeiro os treinadores / ábi-tros Jorge Fernandes e João Nunes em representação da Academia de Judo e Asso-ciação Distrital de Judo de

Castelo Branco, participa-ram no Estágio Nacional de Arbritagem que se reali-zou em Lisboa promovido pela Federação Portuguesa de Judo. Foram apresenta-das algumas alterações nas regras de arbitragem, tendo assim a consequente altera-ção na logistica da organi-zação da prova e funciona-mento do combate. ■

Judocas campeões

Futsal | Campeonato Nacional da 3ª Divisão - Série C

Caldas 3 - Boa Esperança 3

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa de Castelo Branco nesta sua desloca-ção no sábado a Caldas, ob-teve um empate 3-3, frente

a um adversário nada fácil de defrontar, demonstran-do ser uma equipa bastante aguerrida.

Embora os albicastren-ses oferecessem uma ex-

clente reação, não foi sufi-ciente para obterem os três pontos da vitória. Com este empate, a Boa Esperança desceu para o quinto lugar da classificação. ■

Equipa da Boa Esperança

Futebol | Campeonato Nacional da 2ª Divisão - Zona Centro

Encarnados realizaram excelente exibição

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Foi debaixo de uma chuva copiosa que se ini-ciou o jogo, notando-se logo nos primeiros minu-tos o domínio absoluto da equipa do Benfica e Cas-telo Branco, conseguindo arrastar o adversário para a sua defesa, que em apu-ros, tudo fazia para travar a enorme avalanche dos albi-castrenses. Este pormenor está relacionado com o in-tenso trabalho que ao longo da semana os comandados de Ricardo António tive-ram nas vertentes físico e tática, verificando-se nesta partida a forte influência dos dois últimos reforços, Dani Matos e Filipe Fer-

nandes, que vieram trazer mais experiência à equipa, notando-se uma melhoria significativa.

Logo aos 10 minutos, Filipe Fernandes, fora da área, rematou forte, valen-do a boa intervenção do guardião local. O Touri-zense dando uma imagem pálida daquilo que será ca-paz, não conseguia travar o maior ímpeto dos visitan-tes, que ao minuto 26 tive-ram o ensejo de inaugurar o marcador, com André Cunha a aproveitar um passe magistral de Ronan, e a rematar bem colocado, para mais uma vez, Gue-des, defender para canto. Reagindo a estes lances, os homens de Touriz come-

çaram a assentar melhor o seu jogo, aparecendo com mais intensidade na área albicastrense, e aos 41 mi-nutos, foi a vez de Telmo, criar perigo junto da baliza encarnada, tendo pela fren-te Hélder Cruz, que evitou o pior, com uma excelente defesa. Mesmo ao cair do pano da primeira parte, João Afonso, em excelente forma, quase que marca-va, quando num remate de cabeça, o guardião da casa teve que se impor para evi-tar que a sua baliza fosse violada.

Bastante diferente da primeira parte, a etapa complementar foi recheada de alguns casos, que cau-saram mau estar dentro e

fora do retângulo de jogo, nomeadamente quando o árbitro, mostrou o segundo cartão amarelo a Maurício, por alegadamente após es-tar lesionado, e ser assistido fora do campo, ter entrado no mesmo, sem que o juíz da partida autorizasse, mo-tivo que levou aos fortes protestos dos jogadores e público local. Indiferentes a este ambiente, a equipa da capital da Beira Baixa, con-tinuou na senda de bem jo-gar, onde o coletivo funcio-nou em pleno, com todos os setores a trabalharem para a vitória, que viriam a alcançar precisamente no último minuto. Daniel, me-teu a mão à bola na grande área, e prontamente o au-

xiliar do lado da bancada, deu sinal ao árbitro, para que sancionasse o respetivo castigo, tendo expulsado o jogador prevaricador, por-menor que provocou ainda mais protestos. Tomás Sou-sa, encarregue de apontar o castigo, fê-lo da melhor ma-neira. No entanto, o árbi-tro, mandou repetir o lance sem que vislumbrássemos qualquer falta. Novamente Tomás Sousa, transformou a grande penalidade, sem hipótese de defesa para o guardião local. Após este lence, Rui Patrício apitou para o final do encontro.

Embora com alguns erros, a equipa de arbitra-gem não teve influência no resultado final. ■

Benfica e Castelo Branco dominou jogo

Circuito Albi Sport 2013POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Após o sucesso do circui-to Albi Sport 2012, iniciou-se este fim de semana a segunda edição deste evento nas instala-ções do Albi Sport Clube.

O sucesso alcançado no ano transato com a 1ª edição, "dá-nos a certeza de que este ano o circuito irá ser mais competitivo e empolgante, pois o nível tenístico dos alunos au-mentou consideravelmente em relação ao ano passado", consideram Luís Carronda e Pedro Semião, responsável técnicos.

No circuito 2013 os alu-nos foram enquadrados em grupos competitivos de acordo com a sua idade e nível técni-

co, estando o calendário das provas já definido.

Na primeira etapa realiza-da no sábado, dia 26 de janeiro, estiveram em competição 20 atletas. No quadro principal, a final de singulares foi vencida por João Filipe que ganhou na final a Manuel Santos. Na final da variante de pares, a dupla mais forte foi Frederico Cardoso/ António Filipe que venceram o par Miguel Ribei-ro/ Dário Caetano na final do torneio.

Os atletas que perderam na primeira ronda do quadro principal de singulares disputa-ram ainda um quadro de con-solação. Os finalistas do qua-dro de consolação foram Yan Almeida e António Filipe. ■

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Povo da Beira • 29 de janeiro de 2013 • Edição 986· 20· Edição 986 • 29 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 21·Cultura Lazer

Livros & Leituras

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Daniel Cardoso apre-senta mais uma nova cria-ção para o Quorum Ballet: “The Elements”.

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«A solidão é um estado que poucas pessoas estão dispostas a assumir. Este silêncio não tem razão de ser, não há motivo para criar tanta vergonha e culpa. Não há nada de errado com a solidão.» Emily White

Apesar de ter um trabalho interessante, bons ami-gos e uma família dedicada, a advogada Emily White passava a maior parte do seu tempo livre absolutamente só. Ao longo dessas noites e fins de semana tão vazios, tentava compreender porque se sentia tão desconectada das outras pessoas.

Na busca introspetiva por compreender aquilo que, nos nossos dias, continua a ser um tema tabu – a solidão -, White reconstrói, de coração aberto, a sua luta pessoal por apreender a natureza deste fenómeno e desenvolver estratégias para viver com ele. A solidão, conclui, é algo de que se sofre, um transtorno mental que deve ser levado tão a sério como a depressão (com a qual tantas vezes é erradamente confundida).

Ao longo destas páginas, a narrativa em primeira pessoa da autora e o seu caso pessoal entrelaçam-se com as mais recentes descobertas científicas acerca des-ta doença crónica, silenciosa e debilitante. Emily apre-senta ainda outros testemunhos, comoventes e emo-cionais, de casos de solidão. O resultado é um retrato rigoroso e profundo de um estado de que tantas pessoas padecem – e do qual tão pouco falamos.

É formada em Direito. Trabalhou vários anos em direito ambiental e como docente universitária. Em-bora o seu fascínio pela escrita e pela leitura a tenha acompanhado desde sempre, foi só quando começou a investigar o fenómeno da solidão e a escrever sobre a sua própria experiência que decidiu dedicar-se por in-teiro à escrita.

Solidão está publicado em mais de 10 idiomas e presentemente Emily colabora com media de destaque como The Guardian, Daily Mail, Elle, New York Post e The Huffington Post.

Covilhã - Biblioteca MunicipalDia 31 às 21:30

Como tem vindo a acontecer em todas as últi-mas Quintas-feiras de cada mês, a Biblioteca Munici-pal da Covilhã recebe con-vidados especiais para tro-car palavras sobre um tema da actualidade.

A “Troca de Palavras” do mês de Janeiro terá lu-gar no próximo dia 31, pe-las 21:30 horas e conta com a presença dos professores

Graça Sardinha, João Ma-chado e Margarida Damá-sio.

Nesta tertúlia, os ora-dores farão uma aborda-gem reflexiva acerca do tema “Leitura e Litera-cias”, salientando o papel dos mediadores do livro na criação de hábitos de leitu-ra, a compreensão leitora e a prática de leitura e cida-dania.

Troca de palavras com... Graça Sardinha, João Machado e Margarida Ferreira

ASTROLOGIA

Previsão semanal de Maya em astral.sapo.pt

Carneiro

Esta semana não está particularmente protegido pela sorte; tente inverter situações, nunca se dando por derrotado.

21/3 a 20/4

Touro

A sua forte energia aliada à conjuntura permite-lhe modificar e conduzir a semana da forma que mais lhe agrada.

21/4 a 21/5

Gémeos

A semana perspectiva-se tranquila e sem lugar a acontecimentos surpreendentes, aproveite para tirar partido desta harmonia.

22/5 a 21/6

Caranguejo

Tire alguns momentos para si e para reflectir um pouco mais, não é bom momento para tomar atitudes ou mesmo decisões.

22/6 a 23/7

Leão

Está na sua mão enfrentar a semana com determinação. A dis-cussão de ideias será saudável e recomendável.

24/7 a 23/8

Virgem

O IMPERADOR define uma conjuntura forte e de vitórias; de-fina metas e objectivos; adeqúe estratégias e nada poderá falhar.

24/8 a 23/9

Balança

Semana fértil em dúvidas e contradições. A desorganização que paira à sua volta tende a afectá-lo e não lhe conseguirá por cobro.

24/9 a 22/10

Escorpião

A conjuntura alerta-o para estar atento a tudo o que se passa à sua volta, não tome nenhuma atitude sem antes reflectir.

23/10 a 22/11

Sagitário

Conjuntura de boas evoluções sobretudo porque permite que al-guns assuntos se encaminhem da melhor forma.

23/11 a 21/12

Capricórnio

Esta semana algumas tensões e excessos poderão tornar-se uma fonte de preocupações, tente manter a cabeça fria.

22/12 a 20/1

Aquário

A semana é positiva, desde que contorne algumas influências negativas da Lua, que só se farão sentir se se isolar.

21/1 a 19/2

Peixes

Deve traçar objectivos ousados, novas metas e procurar sem ces-sar os instrumentos que o levarão onde quer chegar.

20/2 a 20/3Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 2 de fevereiro às 21:30

É provavelmente a mais intensa forma de ou-vir a música dos Santos & Pecadores: quando está a ser debitada a partir de um palco, quando a energia voa entre a banda e o seu público e o sentimento de comunhão é genuíno.

Foi ao vivo que os San-tos & Pecadores constru-íram a sua sólida carreira. Recentemente, registaram no CCB um DVD que as-sinala duas décadas de um percurso cheio de sucessos e conduziram nessa presti-giada sala uma viagem por uma fantástica carteira de clássicos: de “Não Volta-rei a Ser Fiel”, “Momento Final”, “Horas de Prazer” e “Fala-me de Amor” até “Caixa dos Segredos” ou

“Quando se Perde Al-guém”, tudo temas apre-sentados em roupagens so-fisticadas e acústicas.

São 20 anos de com-pleta união, com Olavo Bi-

lac a conduzir os seus com-panheiros por uma história de trabalho e de sucesso, de baladas e canções ca-pazes de desafiar o tempo e relevantes para mais do que uma geração. Olavo Bilac, Pedro Almeida, Pe-dro Cunha, Artur Santos, Pascoal

Simões e Rui Martins prometem não dar descan-so aos fãs, recordar os seus melhores momentos e ain-da assinar algumas surpre-sas que reforçam a ideia de que estes são uns Santos & Pecadores como nunca an-tes os ouviu.

Santos & Pecadores20 anos de carreira

PassatempoGanha um dos 3 bilhetes simples que temos para oferecer. Envie os seus dados, nome, BI ou CC e número de telefone para [email protected]. No assunto coloque qual o espetácu-lo que quer assistir.

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 5 de fevereiro às 21:30 (público em geral)

Com a invasão de França pelas tropas nazis, dezenas de milhares de re-fugiados começam a for-mar-se junto do consulado português em Bordéus, na esperança de aí obterem um visto para Portugal.

Obrigado a respeitar a circular de Salazar que determinava a proibição ex-

pressa de concessão de vis-tos a quaisquer refugiados judeus, Sousa Mendes viveu, então, um terrível dilema: se concedesse vistos, arriscava a carreira diplomática e o sustento da sua família; se não o fizesse, todos aqueles milhares de pessoas teriam como destino os campos de concentração nazis.

Aristides de Sousa Mendes, o cônsul de Bordéus

Idanha-a-Nova- Centro Cultural RaianoDia 3 de fevereiro às 17 horas

A cantora Né Ladeiras vai estar no próximo do-mingo em Idanha-a-Nova, para um espetáculo único, integrado nas comemora-ções dos 16 anos do Centro Cultural Raiano e no 30º Aniversário do Rancho Folclórico de Penha Gar-cia.

Né Ladeiras que apre-senta o seu “À Flor da pele” vai ter em palco o Grupo de Adufes do Rancho de Pe-nha Garcia, numa homena-gem à Ti Catarina Chitas.

A entrada é gratuita, os

interessados devem no en-tanto reservar o seu bilhe-te, uma vez que a entrada é limitada à capacidade do auditório.

Né Ladeiras à Flor da pele

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Povo da Beira • 29 de janeiro de 2013 • Edição 986· 22· Edição 986 • 29 de janeiro de 2013 • Povo da Beira · 23·

Como é sabido, no final do ano, o Sr. Presidente da Re-

pública, promulgou o Or-çamento do Estado para 2013. O orçamento que já fez correr tanta tinta e pelos vistos ainda vai fazer correr mais alguma. Não há enti-dade ou quadrante político que não o tenha contestado. Excepto, claro, a minoria senhora da verdade que não escuta nem ouve quem quer que seja. Mais claramente os seus mentores e apoian-tes.

O “burburinho” à vol-ta deste documento é gri-tante! Começou logo na sua elaboração, discussão e aprovação na Assembleia da República. O governo não parece aprender com os erros cometidos. Todos estamos lembrados que o Orçamento de 2012 violou a constituição. A confusão gerada foi grande, embora o Tribunal Constitucional fizesse vista grossa! O go-verno pode vir com mil e uma argumentação que não consegue alterar a má figura

que fez! Pessoalmente, fico pasmado quando vejo que este ano cometeu o mesmo erro!. Das duas uma, ou fa-zem que não percebem ou é jogada igual à do ano ante-rior! Ou então, pior que isto é provocação! Qualquer das formas só é justificada, de facto, pela politica do “cus-te o que custar” e do “que-ro, posso e mando”!

Quanto ao envio do documento para o Tribu-nal Constitucional, acho bem. Devia ter sido antes! Se havia dúvidas, eram es-clarecidas e só depois seria aprovado. Foi depois!. Não é tarde se houver coragem e vontade política. As clausu-las inconstitucionais podem perfeitamente ser tratadas no decorrer do exercício. A minha preocupação e a de muita gente é se não vai acontecer o mesmo que aconteceu com o de 2012!. O precedente pode muito bem ter sido o incentivo do governo!... Uma coisa é analisar um documento de números em que o 2+2=4, outra é analisar subjectivi-

dades. Em qualquer análise subjectiva as crenças e ide-ologias são fundamentais. O governo diz que tem que ser assim e não há incons-titucionalidades. Os cons-titucionalistas dizem que sim. O Presidente da Repú-blica teve dúvidas. Vamos ver o que o Tribunal deci-de. O mais provável é que a “montanha vá parir um rato”. Não ficarei surpreen-dido se assim for!

Um dia destes fiz um artigo em que referi a insen-sibilidade do governo. Na altura já se falava na auste-ridade e nos sacrifícios que o orçamento contemplava. Sem certezas já se adivinha-va que coisa boa não vinha, mas tanto não contava!. Como querem estes gover-nantes que acreditemos nas suas palavras?. Dizem que estão preocupados com os mais desfavorecidos e com

os que vivem no limiar da pobreza!. Pura demagogia!. Não fossem os organismos de solidariedade social e mi-lhares de cidadãos comuns a ajudar esta gente, que o governo logo ajudava!. Não há dinheiro, dizem eles. Mas há milhões para injec-tar no Banif. Dizem que se preocupam com a série de insolvências de pequenas e médias empresas. Não pa-rece! Essas podem falir mas os bancos não. Já em dada altura fiz referencia à pou-ca imaginação do governo. Mais uma vez está latente e acompanhada por um acto, que na minha opinião, é co-bardia!. Porquê a contribui-ção de solidariedade impos-ta aos pensionistas? Foram eles os causadores da crise? Eles sabem que não, mas é fácil ir buscar uns milhões a esta gente, que com as pensões têm de se sustentar,

pagar IMI´s agravados e em algumas situações susten-tar filhos e netos. Será que esses senhores não sabem ou não querem saber que foram os impostos destes pensionistas, enquanto activos, que financiaram a segurança, educação e saúde de que beneficiaram enquanto cresceram? Com estes podem romper os di-reitos adquiridos mas com os grandes grupos econó-micos não podem alterar ou rescindir contratos ruino-sos!. Pois!. Os grupos eco-nómicos têm força e “batem o pé”. Os pensionistas, coi-tados!. Podem manifestar--se á vontade, que para o governo não é mais do que uma passeata para quebrar a rotina. Eles também serão velhos, um dia! Se vierem a sentir na pele o que es-tão a fazer sentir, não vão gostar!

Opinião Opinião

Redação:([email protected])Coordenação: Cristina Valente (CP2370)Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)Tiago Carvalho (CO1015)

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DiretorJoão Tavares Conceição

Povo da Beira

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Modo de preparação:

Ingredientes:• 3 Postas de bacalhau

• 2 Mangas

• 300g.camarão

• 1 Pacote batata palha

• 2dl.água

• 1/5 Chávena de leite

• 1 Chávena de água

• 1/5 C. (sopa) farinha

• 50g. Açúcar

• 1/5dl.vinagre

• 1 Pimento verde

• 1 Pimento amarelo

• 1 Pimento vermelho

• 200g.manteiga

• 1/5 Azeite

• 1 Cebola

• 4 Dentes de alho

• Sal, pimenta, coentros e

gengibre em pó

POR MÁRIO MARINHO - chef *

Bacalhau exótico tropical

POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

Bem-vindo ao PassadoRICARDO PORTUGAL - professor de matemática

A Lei de Murphy

POR JOSÉ MATEUS - economista *

O Orçamento do Estado

POR CARLOS VALE *

Golpes e contragolpes… Provavelmente já ouviu falar neste nome estranho, es-

pecialmente nos momentos atuais em que tudo parece correr mal.

Na verdade o que esta lei diz é que sempre que algo possa correr mal então correrá mal.

Esta afirmação mais parece preconizar o azar, mas o facto é que, em muitas situações, em que as coisas não correm bem não é resultado da má sorte pessoal, mas consequência da complexidade e interde-pendência de muitos siste-mas.

Vou apresentar

um exemplo simples que ilustra precisamente o que estou a dizer.

Imagine que tem 10 pares de meias e que, ape-sar de todo o cuidado, 6 meias desaparecem. A questão que se coloca é o que é mais provável? Que tenha sorte e fique com 7 pares completos, ou seja, as 6 meias desaparecidas per-tencem todas a 3 pares, ou que tenha não tenha sorte e fique apenas com 4 pares completos, isto é, que as 6 meias em falta sejam de 6 pares diferentes?

A resposta sur-preendentemente é que a probabilidade de chegar

ao resultado pior (apenas 4 pares) é 100 vezes superior à de obter o melhor resulta-do possível (7 pares). Mais precisamente, a probabili-dade de ficar com 7 pares é 0,003, de 6 pares é 0,130, 5 pares é de 0,520 e de 4 pa-res é de 0,347.

A solução (cujos detalhes vou omitir aqui) resulta da noção de interde-pendência estatística, isto é, quando 2 acontecimen-tos são independentes a

ocorrência de um deles não torna a ocorrência do outro mais ou menos provável. Por exemplo, se atirar uma moeda ao ar duas vezes, os lançamentos são indepen-dentes um do outro porque a probabilidade de sair face europeia ou nacional não se altera de lançamento para lançamento.

Portanto, a tendência para as meias se perderem é certamente a lei de Mur-phy a vingar-se de nós! No

entanto, devemos esperar que isso aconteça sem res-ponsabilizarmos a má sorte pelos nossos pares de mais incompletos. É certo que isto não é fácil aceitar, es-pecialmente quando acha-mos que o mundo conspira contra nós, mas a matemá-tica ajuda a desfazer essa ilusão.

Como sempre aguar-do os seus comentários e sugestões em [email protected].

Corte as mangas em pedaços e leve a cozer na água com o vinagre e o açúcar durante 5 minutos, leve o bacalhau a cozer ao lume na manteiga, tem-perado com muito pouco sal, pimenta e um pouco de pó de gengibre, com cuidado para não deixar queimar o bacalhau. Entretanto coza também o camarão com um pouco de água e sal, faça um refogado com o alho, a cebola e o azeite, incorpore o camarão descascado, a farinha e envolva, vá regando com o leite e a chávena de água, acrescente a batata palha e os ovos batidos, retire do lume e transfira o bacalhau e este preparado para um pirex de ir ao forno e termine esta operação no forno a 160ºC, cerca de 10-12 minutos. Chamusque os pimentos no lume e corte-os em tiras. Sirva o bacalhau sobre a manga, decore com os pimentos e os coentros.

Certamente que não se deverá ignorar os gra-víssimos problemas

que Portugal e a maioria do Povo Português atravessam, com tendência, infelizmente, a agravarem-se a cada dia que passa. Envolvem três compo-nentes fundamentais – Econo-mia; Finanças, e de modo mais acentuado o Estado Social. Contrariamente ao que se ve-rifica, deveriam funcionar em sintonia. Mas tal não acontece. Aliás, que o diga a maioria do Povo Português, que conti-nua a sofrer na pele, o trauma de tal situação. Não obstante destas realidades, parece que num ápice tudo se alterou com o slogan – “tudo vai melhorar !!”, tendo em linha de conta as noticias veiculadas na Comu-nicação Social, durante a pas-sada semana, Assim: o Senhor Ministro das Finanças Vítor Gaspar, com um ar de satisfa-ção, mas também com alguma imponência, o que há muito

tempo já não se lhe notava, referiu que o défice orçamental respeitante ao ano de 2012 se situou nos 5%, ficando abaixo dos 5,4% estabelecidos pelo Programa de Ajustamento Económico e Financeiro. Ape-sar de tal “feito”, o buraco fi-nanceiro das contas do Estado, ainda se cifra no valor astronó-mico de 8,3 mil milhões de eu-ros. O Senhor Ministro das Fi-nanças reconheceu no entanto que esta diferença (milagrosa) se deve à venda da ANA-Ae-roportos de Portugal, e, à sus-pensão dos subsídios de Férias, e de Natal – diga-se em abono da verdade, efetuada abusiva e escandalosamente – o que re-sultou numa quebra de 17,9% nos gastos com remunerações sic..sic..Naturalmente que não é difícil alcançar estes brilha-retes, enquanto houver Patri-mónio do Estado para vender, ainda que a qualquer preço; porquanto, em qualquer altura do ano se podem fazer saldos.

Os anéis vão indo; resta porém saber se os dedos não irão tam-bém. Lá diz a lenda. Os bens imóveis não mudam do seu lu-gar, obviamente, mas mudam de dono. Outro grande feito al-cançado foi Portugal ter regres-sado aos mercados financeiros, tendo emitido 2.5 mil milhões de euros em Obrigações do Te-souro, em condições de taxas de juro vantajosas de 4,89%, contra 6,4% da emissão que foi operada em 2011. Partin-do do princípio que o regresso aos mercados financeiros trará vantagens e benefícios para o País, e esperamos que sim, in-clusivamente na recuperação da credibilidade de Portugal, não deixa de ser contraditó-rio, e até de merecer alguma curiosidade, as declarações vindas a público pela Senhora Secretária de Estado do Te-souro Maria Luís Albuquer-que, referindo que o Estado não precisava da emissão dos 2.5 mil milhões de euros nas

obrigações do Tesouro, para garantir as necessidades de fi-nanciamento para 2013. Será que já se voltou ao tempo das vacas gordas? Refira-se tam-bém a propósito quais foram os investidores, na compra das re-feridas Obrigações do Tesouro. Os EUA e o Reino Unido ar-rebataram 1.500 milhões de euros (60%). A Ásia, Alema-nha, Suíça, Áustria e a França investiram 22%. Quanto aos Portugueses investiram 175 mil euros, o que demonstra a falta de capacidade financeira, e/ou a falta de confiança. As gran-des engenharias financeiras continuam a dominar os mer-cados. Ao longo dos últimos tempos, o Governo tem vindo a anunciar cortes de milhões e milhões de euros na despesa

do Estado, sacrificando vio-lentamente com a austeridade imposta, a maioria do Povo Português, ignorando cega-mente a aplicação da Justiça Social. Notícia de última hora. O Secretário-Geral do Partido Socialista Dr. António José Seguro, esteve há poucas ho-ras no encerramento do Con-gresso Regional dos Açores daquele Partido. Num estilo de reparos e preocupações a que os Partidos Políticos da Oposi-ção já nos habituaram, relativa-mente à atuação do Governo, que nem por isso deixam de ter algum significado, o Secre-tário-Geral do PS num tom de preocupação e consternação, envoltas em demagogias, refe-riu as condições drásticas que o Povo Português atravessa, por-

que não tem dinheiro para pa-gar a renda da casa, a prestação da habitação que adquiriu, o pagamento dos medicamentos e outras despesas com a saúde e também de outras situações de subsistência. Fica a dúvida em se saber se falava somente do Povo Açoriano, ou de todo o Povo Português. Mas então onde estaria o Dr. António José Seguro, quando integrava os últimos Governos liderados pelo Partido Socialista? Então nesses tempos não existiam dificuldades? Quem contribuiu para que o País tivesse chegado ao caos em que se encontra. Resta-nos perguntar, não se sabe bem a quem. – Que futuro nos estará reservado? É o PAÍS que temos, quiçá, o PAÍS que merecemos!!

CÉSAR AMARO *

Apontamentos

O governo PSD/CDS não merece a confian-ça do povo português.

Age sempre de má-fé. Quando apresenta um “plano”, já tem no bolso um “plano” B. Quan-do pensa aplicar o golpe já tem em vista o contragolpe. A cam-panha eleitoral de Passos Coe-lho foi uma monumental frau-de. Assentou num extenso rol de promessas que nunca cum-priu e jamais cumprirá. Aliás, fez precisamente o contrário. Assim sendo, Passos Coelho e o Governo PSD/CDS não tem legitimidade para governar.

Nestes tempos difíceis que vivemos, em que os trabalha-dores e a mole imensa do povo são confrontados com agrava-mentos consecutivos do custo de vida; ataques à legislação laboral; despedimentos indivi-duais e colectivos; falências e mais falências; lay-off com o não pagamento de salários e subsídios; ataques sistemáticos e sucessivos às reformas e pen-sões; aumentos escandalosos dos preços de bens de primei-ra necessidade; levando assim ao empobrecimento geral dos portugueses; ou seja, levando a pobreza, a miséria, a fome, a angústia, a milhões e milhões de famílias. Situações dramáti-cas que ninguém ignora, pois a violência gerada passou a fazer parte do nosso quotidiano. A evidência é de tal ordem, que nem mesmo a todo-poderosa imprensa dominante, ousa ocultar. Tudo isto provocado por um governo que armadi-lhou todo o Orçamento de Es-

tado para 2013 com medidas que são verdadeiros atentados de terrorismo social, a fazer lembrar os velhos tempos do fascismo.

Grande parte das acções deste governo entram em con-fronto aberto com a Consti-tuição da República, apontam para a destruição de importan-tes funções sociais do Estado, para o aumento dos custos e quebra de rendimentos dos ci-dadãos, para a destruição do emprego público e outros di-reitos dos trabalhadores, para o aumento escandaloso da exploração, tudo em flagrante contraste com o alargamento das benesses, privilégios e lu-cros do grande capital. Afinal, quem deve a quem?

Para melhor se entender o clima de terror social que se vive em Portugal, atente-se no contraste escandaloso entre as benesses encaminhadas para os mais ricos e a enorme que-bra de rendimentos e direitos da população trabalhadora. Enquanto o grande capital financeiro e especulativo au-menta diariamente suas enor-mes fortunas, que se serve da ilegalidade para fugir ao fisco, não pagando as dívidas aos trabalhadores que perderam os seus postos de trabalho, que ultrapassam já os 316 milhões de euros, prejudicando mais de 43 mil trabalhadores. Dados há muito ultrapassados. (São os disponíveis).

Quando se fala de refor-mados e pensionistas, diga--se que há uma permanente

ocultação da verdade sobre o aumento das pensões mínimas por parte deste Governo, que visa enganar e manipular a opi-nião pública, pois as pensões mínimas entre 254 e 404 euros, que englobam um milhão e 200 mil pensionistas não tive-ram qualquer aumento desde 2010. Lembrar que segundo contas da própria Segurança Social, em 2010, “cerca de um milhão e 17 mil reformados re-cebiam pensões entre 246 e 419 euros, 223 mil recebiam entre 628 e 2500 euros e apenas 11 mil recebiam pensões superio-res a 2500 euros”.

Não podemos esquecer que além do abaixamento dos rendimentos, os pensionistas e reformados são confrontados com a subida dos preços de bens essenciais, que deverá ser superior a nove por cento. Au-mentos da energia, gás, com-bustíveis e transportes, etc.

A prioridade deste gover-no não é recuperar a economia real, e sim satisfazer os credo-res externos de Portugal. O principal objectivo é procurar extorquir o máximo que pode ao povo, a qualquer custo e com manigâncias. Ao “diluir” ao longo do ano os subsídios de Férias e de Natal dos traba-lhadores, reformados e pensio-nistas, o plano não confessado do Governo é vir a extingui-los. Por isso, derrotar este Governo, correr com esta gente, é uma exigência nacional. Quebrar as amarras das troikas é um imperativo de sobrevivência nacional.

“Bem-vindo ao Passado” é o título de uma músi-ca do conhecido gru-

po GNR, que se pode bem adaptar ao nosso país. É que, apenas após ano e meio do pedido de resgate financeiro ao FMI, feito pelo então 1º ministro, José Sócrates, por risco de falência iminente do nosso país, eis que vemos Portugal de volta aos mer-cados financeiros! Foi um regresso um pouco “prote-gido”, mas o certo é que a procura excedeu largamente a oferta inicialmente previs-ta! As ordens para comprar obrigações portuguesas a cinco anos totalizaram mais de 12 mil milhões de euros! Para servir de termo de com-paração, foram mais cinco mil milhões que o registado no regresso da Irlanda aos mercados. Ou seja, a pro-va de que em apenas ano e meio, Portugal conseguiu re-cuperar a credibilidade exter-na, que estava perdida desde o tempo das desastrosas po-líticas do anterior governo. Para além disso, Portugal fechou o ano de 2012 com um défice de 5%, ou seja, 700 milhões de euros abai-xo do limite imposto pela troika! Contudo, tal não sig-nifica que a crise já acabou, pois ainda há muito a fazer para consolidar efectivamen-te as contas públicas e evitar deitar por terra o trabalho já feito. Porém, parece que há

quem já não pense nem em crise, nem nas dificuldades dos portugueses, nem na economia, nem em nada….a não ser, em eleições! E não em eleições para o governo mas sim em eleições inter-nas! Refiro-me, claro está, à situação que vive actualmen-te o Partido Socialista. Mal sentiram “cheiro” a “poder”, mesmo que só um ténue aro-ma (sondagens favoráveis), foi logo posta em causa a frágil liderança de António José Seguro! Ou seja, assim que o PS viu mera hipótese de voltar a governar…. que o PSD até já tinha feito o trabalho “sujo” de endireitar as contas do país (logo, o PS acha que já poderia voltar a esbanjar alegremente)… mas que mesmo assim, com Seguro, não era seguro que lá fossem pois este não teria “estofo” sequer para lide-rar um condomínio, quanto mais um país, foi engraçado ver o antigo “braço direito” de Sócrates, Pedro Silva Pe-reira (mais um vindo direta-mente do passado), pôr logo em causa a actual liderança do PS! E toca de pressionar António Costa para avançar com uma candidatura à lide-rança. Este, até já foi visto a jantar com muitos notáveis do PS, entre os quais…José Sócrates! Parece que o retiro parisiense se está a acabar…. Agora, falta decidirem se “despacham” Seguro antes

ou depois das eleições autár-quicas! Mas que Partido pre-ocupado com Portugal e os portugueses, hã? O governo até tem tido resultados posi-tivos em menos tempo que o esperado? Não interessa! Interessa é eleições internas para pôr à frente do partido uma pessoa que faça efecti-va oposição! Os portugueses não querem saber disso pois ainda não esqueceram quem os levou à falência? Não in-teressa! Enfim… Mas já que falei de eleições autárquicas, finalizo com uma pequena nota sobre as opções de algu-mas autarquias do concelho em tempo de crise. Foi recen-temente anunciada a criação de 120 empregos, qualifica-dos (e não um “call-center”!), num certo concelho que faz fronteira a norte com Cas-telo Branco. Excelente notí-cia nos tempos que correm! Noutro concelho que faz fronteira também com Cas-telo Branco, nomeadamente Idanha-a-Nova, descobre-se que andou a gastar dinheiro a patrocinar a Casa dos Se-gredos! Fantástica priorida-de, hã? Crise? Investir dinhei-ro em políticas sociais ou a criar empregos? Não! Gastar em patrocínio à “Casa dos Segredos”! Enfim… Só es-pero é que não sejam tantos milhões como irá custar um certo Centro Cultural, “fun-damental” para a nossa cida-de! Ai… opções…opções…

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Povo da Beira • 29 de janeiro de 2013 • Edição 986· 24· ÚltimaPUB

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