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    BELO HORIZONTE 2009

    COAGULOGRAMA

    Prof. Dr. PAULO HENRIQUE DASILVA

    UFPR

    [email protected] HORIZONTE 2009

    TEMPO DE COAGULAOFRAGILIDADE CAPILAR

    RETRAO DO COGULO

    AVALIAOPLAQUETRIA

    TEMPO DE SANGRAMENTO TEMPO DE PROTROMBINATEMPO DE TROMBOPLASTINA

    PARCIAL

    COAGULOGRAMA

    BELO HORIZONTE 2009

    TEMPO DE COAGULAO

    BELO HORIZONTE 2009

    Tcnica

    1. Coletar, com seringa e agulha, 4 ml de sanguevenoso. Colocar 2 ml no tubo 1 e 2 ml no tubo 2.

    Quando colocar o sangue no tubo 1 iniciar a marcaodo tempo.

    2. Colocar os dois tubos no banho-maria a 37C,tendo certeza de que o nvel de gua do banho-maria

    est acima do nvel do sangue nos tubos.

    3. A cada 30 segundos retirar o tubo 1 dobanho-maria e com uma inclinao de 45, verificar

    se o sangue coagulou ou no.4. Quando o tubo 1 coagular, iniciar o mesmo

    procedimento para o tubo 2.

    5. Quando o tubo 2 coagular, parar o cronmetroe este ser o tempo de coagulao.

    BELO HORIZONTE 2009

    Valor de Referncia:

    O valor de referncia de 6 a 12 minutos. Algunsautores consideram at 15 minutos como normal.

    O correto cada laboratrio faa o seu valor dereferncia, a partir da populao que ele atende.

    BELO HORIZONTE 2009

    Comentrios:

    O TC mede a via intrnsica da coagulao sangunea apartir da ativao do fator XII. O fator XII torna-

    se ativado por estar em contato com superfcieestranha e ativa o fator XI, que ativa o IX, queativa o X e este gera trombina. A quantidade detrombina gerada pequena mas consegue ativar ofator VIII e o V, a via se torna, a partir desteponto, autocataltica e gera grande quantidade de

    trombina (transforma toda a protrombina presente naamostra sangunea) que transforma o fibrinognio em

    fibrina.

    No mede a via extrnsica porque no h a presenado fator tecidual, portanto no h ativao do fator

    VII.

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    BELO HORIZONTE 2009

    Comentrios:

    O TC um teste bastante grosseiro porque estsujeito a muitas interferncias.

    O dimetro e o comprimento do tubo interferem no

    TC porque aumentam ou diminuem a superfcie decontato com o sangue, o que altera o valor do TC.

    A temperatura do banho-maria deve estar a 37Cporque a temperatura interfere no resultado do TC.

    A inclinao que dada ao tubo, no momento deverificar a formao do cogulo, interfere no

    resultado do TC porque pode-se aumentar a superfciede contato.

    BELO HORIZONTE 2009

    Comentrios:

    Coletas traumticas liberam fator tecidual e ativam avia extrnsica interferindo no resultado do TC.

    Garroteamento prolongado cursa com estase sangunea

    e interfere no resultado do TC.A sensibilidade do TC baixa, hemoflicos leves emoderados podem apresentar TC dentro dos valores

    de referncia.

    O TC no pode ser utilizado para controlede anticogulantes orais e no tem valor quandoutilizado para o controle da heparinoterapia, o

    aumento do TC no pode ser correlacionado com adose de heparina.

    BELO HORIZONTE 2009

    Comentrios:

    A concluso que o TC no tem valor clnico e nodeve ser utilizado em exames pr-operatrios e nem

    para diagnstico de coagulopatias.

    O TC um teste que no deve ser realizado naprtica laboratorial e deve ser substitudo pelo TP eTTP.

    BELO HORIZONTE 2009

    TEMPO DE SANGRAMENTO

    BELO HORIZONTE 2009

    Tcnica:1. Aplicar uma presso de 40 mmHg com esfigmomanmetro no antebrao,manter a presso durante a realizaodo teste.

    2. Escolher um regio logo abaixoda dobra do cotovelo na qual no hajanenhuma veia visvel ou palpvel. Asincises devem ser feitas nesta regio.

    3. Fazer assepsia do local pr-determinado e com uma lanceta prpriapara o TS (profundidade da incisopadronizada para 1 mm) fazer trsincises, manter uma distncia deaproximadamente um centmetro entrecada inciso.

    BELO HORIZONTE 2009

    Tcnica:

    4. Aps a realizao dasincises acionar o cronmetro e acada 30 segundos, com auxlio deum papel de filtro, absorverdelicadamente o sangue que estfluindo.

    5. Quando o sangramentocessar tem-se o valor do TS.

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    BELO HORIZONTE 2009

    Valor de referncia:

    O valor de referncia, na literatura, varia entre 1 a7 minutos.

    O procedimento correto que cada laboratrioestabelea o valor de referencia para a populao que

    atende.

    BELO HORIZONTE 2009

    O TS mede a funo plaquetria, um testeespecfico para a hemostasia primria. O TS est

    aumentado nas alteraes plaquetrias quantitativas equalitativas, pode estar alterado nas prpuras

    vasculares.Uma das limitaes do TS que ele no diferencia asalteraes plaquetrias das vasculares. um teste

    bastante importante porque mede a funo plaquetriain vivo, mas para que tenha valor clnico deve ser

    feito com bastante rigor tcnico. O TS deve ser feitono pr-operatrio ou na pesquisa de prpura oucoagulopatia (especificamente doena de von

    Willebrand).

    BELO HORIZONTE 2009

    Muitos cuidados devem ser tomados durante oprocedimento tcnico, quando se faz a inciso toda aparte perfurante da lanceta deve penetrar a pele,

    dispositivos especficos para o TS devem serencostados firmemente na pele antes de serem

    acionados, quando em duas incises o sangue para defluir e na terceira no, pode-se ter pego uma veia edeve ser considerado o valor das duas que pararam de

    sangrar.

    O TS quando realizado em polpa digital ou lobo daorelha no tem valor diagnstico por serem locais de

    difcil padronizao tcnica.

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    FRAGILIDADE CAPILAR

    BELO HORIZONTE 2009

    Tcnica:

    1. Aplicar, com o auxlio de umesfigmomanmetro, uma presso de 80 mmHg noantebrao.

    2. Manter a presso por 5 minutos.

    3. Retirar o esfigmomanmetro e observar apresena ou no de petquias em uma rea de 5 cm2abaixo da prega do cotovelo.

    4. A presena de petquias informa apositividade ou no do teste.

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    Valor de referncia:

    O teste considerado negativo sehouver o aparecimento de at 5 petquias na rea de5 cm2. A partir deste nmero o teste passa a serconsiderado positivo.

    BELO HORIZONTE 2009

    Comentrios:

    O teste de fragilidade capilar medea hemostasia primria, as vias da coagulao nopodem ser avaliadas por este teste.

    Antes de se iniciar o teste deve-seobservar a rea abaixo da dobra do cotovelo para verse no h alguma mancha, pinta ou pequenas lesesque possam ser confundidas com petquias (lesespuntiformes de colorao vermelho vivo). Recomenda-se que seja aguardado pelo menos trs minutos, apso trmino do teste, para que seja feita a leitura paraliberao do resultado.

    BELO HORIZONTE 2009

    Comentrios:

    A fragilidade capilar (prova dolao, teste do torniquete) no tem valor clnico porqueem prpuras plaquetrias ou vasculares o teste pode

    se mostrar negativo.

    Pacientes com problemas circulatrios podem ter o

    teste positivo.

    Pacientes em uso de medicamentos a base de cidoacetilsaliclico podem ter o teste positivo.

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    RETRAO DO COGULO

    BELO HORIZONTE 2009

    Tcnica:

    1. Aps o trmino do TC deixar os tubos embanho-maria a 37C, tendo certeza de que o nvel de

    gua do BM esteja acima do nvel do sangue.

    2. Deixar em BM por 2 horas.

    3. Verificar se houve ou no a retrao docogulo.

    4. O resultado pode ser expresso como coguloretrtil, parcialmente retrtil ou irretrtil.

    BELO HORIZONTE 2009

    Valor de referncia:

    O valor de referncia cogulo retrtil.

    Comentrios:

    Quando as plaquetas se retraem, funo fisiolgica,causam a retrao do cogulo. O teste mede a

    capacidade de retrao das plaquetas, portanto,hemostasia primria. um exame sem significado

    clnico.

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    AVALIAO DOSFATORES DA COAGULAO

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    TEMPO DE PROTROMBINATEMPO DE TROMBOPLASTINA

    PARCIAL

    TESTESDE TRIAGEM

    AVALIAOFATORES

    COAGULAO

    BELO HORIZONTE 2009

    Puno venosa:

    A coleta no pode ser traumtica porque podehaver a liberao de fator tecidual (tromboplastina) e

    interferir no resultado.

    Plasma hemolisado sinal de puno traumtica e nodeve ser utilizado para realizao do TP e TTP.

    O ideal que logo aps a coleta a amostra sejacentrifugada (15 minutos a 2.500 rpm), para se obtero plasma pobre em plaquetas, e o exame realizado o

    quanto antes.Quando no for possvel realizar o teste de imediatoa amostra deve ser centrifugada e o plasma

    conservado em geladeira, no deve ser congelado. Otempo entre a coleta da amostra e a realizao do

    teste no deve passar de 4 horas.BELO HORIZONTE 2009

    L.I.L.S., sexo masculino, 67 anos, foi atendido na

    emergncia hospitalar com queixa de calafrios, dor

    abdominal e mal estar.

    Ao exame clnico estava com febre

    de 39C.

    Foi internado com diagnstico de abdomen agudo,

    foi solicitado hemograma e coagulograma pensando-seem apendicectomia.

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    Eritrcitos: 7.480.000 / L

    Hemoglobina: 22,0 g/dl

    V. globular: 65,0 %

    VCM: 86,8 fL

    HCM: 29,4 pg

    CHCM: 33,8 %

    RDW: 14,0 %

    BELO HORIZONTE 2009

    Leuccitos: 44.000 / L

    Mielcitos: 1.290 / L GT ++

    Metamielcitos: 1.720 / L CD +

    Bastonetes: 22.790 / L

    Segmentados: 12.900 / L

    Linfcitos: 860 / L

    Moncitos: 3.440 / L

    Plaquetas: 145.000 / L

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    BELO HORIZONTE 2009

    Coagulograma:

    TC = 10 minutos TS = 3 minutosFC = negativo RC = retrtil

    TP = 28 segundos (CN = 12 segundos)

    TTP = 56 segundos (CN = 30 segundos)

    BELO HORIZONTE 2009

    O anticoagulante de escolha para o estudo dosfatores da coagulao o citrato de sdio, a

    concentrao recomendada era de 3,8 g/dl de gua,

    como o citrato pode ser encontrado em vrios grausde hidratao foi padronizado que a concentrao aser utilizada de 0,106 M.

    Quando a molaridade utilizada, o grau dehidratao do sal no importa.

    BELO HORIZONTE 2009

    A relao sangue:anticoagulante de 1:10, uma partede anticoagulante para 9 partes de sangue ou 10 desoluo e vlida para valores de volume globular ouhematcrito de 45%, com uma variao permitida

    entre 25 a 55%.

    Valores de VG ou HT abaixo ou acima desta variao

    devem ter a quantidade de anticoagulante corrigida.

    BELO HORIZONTE 2009

    Para exemplificar como deve ser feita a correo doanticogulante, pode-se supor que o laboratrio colete

    4,5 ml de sangue para 0,5 ml de anticoagulante(relao 1:10).

    Para um VG ou HT de 45% tem-se 55ml de plasma em100 ml de sangue total.

    BELO HORIZONTE 2009

    55 ml de plasma ........................ 100 ml desangue total (VG ou HT 45%)

    x ml de plasma ........................ 4,5 mlde sangue total

    x = 2,475 ml de plasma em 4,5 ml de sangue totalpara um VG ou HT de 45%.

    BELO HORIZONTE 2009

    Caso o paciente tenha um VG ou HT de 70% ter 30ml de plasma.

    30 ml de plasma ........................ 100 mlde sangue total (VG ou HT 70%)

    x ml de plasma ........................ 4,5 mlde sangue total

    x = 1,35 ml de plasma em 4,5 ml de sangue totalpara um VG ou HT de 45%.

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    Deve ser utilizado 0,5 ml de anticoagulante para2,475ml de plasma (VG ou HT 45%), o paciente em

    questo tem 1,35 ml de plasma portanto no pode serutilizada a mesma quantidade de anticoagulante.

    A correo feita pelo seguinte clculo:

    0,5 ml de anticoagulante................. 2,475 ml deplasma (VG ou HT 45%)

    x ml de anticoagulante....................1,35ml de plasma (VG ou HT 70%)

    x = 0,27 ml de anticoagulante para um VG ou HT de70%.

    BELO HORIZONTE 2009

    Caso a quantidade de anticoagulante no sejacorrigida, haver um excesso de 0,23 ml de

    anticoagulante, este excesso presente no plasmacoletado ir inibir o clcio utilizado na realizao doTP (tromboplastina clcica) e no TTP (adio de

    CaCl2).

    A inibio do clcio (clcio combinado com oanticoagulante em excesso) far com que aumente o

    resultado do TP e do TTP.

    BELO HORIZONTE 2009

    Caso o VG ou HT do paciente esteja abaixo davariao permitida haver falta de anticoagulantelevando a formao de cogulo ou microcogulos,

    ativando ou consumindo os fatores da coagulao, comresultados para mais ou para menos do valor real.

    Na prtica observa-se que VG ou HT abaixo davariao no tem o resultado to alterado, mas

    valores acima da variao tem os resultados bastante

    alterados.O correto que sempre que o valor do VG ou HTesteja fora da variao permitida a quantidade de

    anticoagulante seja corrigida.

    BELO HORIZONTE 2009

    O correto seria que antes de coletar sangue para TPou TTP fosse feito o VG ou HT do paciente e

    posteriormente o sangue citratado fosse coletado narelao correta.

    Como este procedimento invivel na rotinalaboratorial deve ser padronizado que aps a

    centrifugao da amostra sangunea avalie a relaoeritrcitos sedimentados pelo plasma.

    BELO HORIZONTE 2009

    fcil evidenciar a quantidade de plasma em relaoaos eritrcitos quando o VG ou HT est abaixo de 25

    ou acima de 55%.

    Caso tenha sido solicitado hemograma do pacientesabe-se qual o valor do VG ou HT e se a quantidade

    de anticoagulante deve ou no ser corrigida.

    Caso haja necessidade de corrigir a quantidade deanticoagulante, aps o clculo, deve ser feita a

    recoleta.

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    TEMPO DE PROTROMBINA(TP)

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    BELO HORIZONTE 2009

    Todo o kit de tromboplastina clcica comercial temo valor do ndice de sensibilidade internacional (ISI)

    que indica a qualidade da tromboplastina, quantomaior o ISI menor a sensibilidade da tromboplastina.

    A tromboplastina comercial calibrada com o ISIpela World Health Organization (WHO).

    O ISI um sistema de calibrao baseado em umarelao linear entre o logaritmo (log) da relao de

    tempos da tromboplastina comercial e atromboplastina de referncia internacional (WHO, que

    tem um ISI= 1,0).

    BELO HORIZONTE 2009

    Para se obter a relao de tempos feito o TP datromboplastina de referncia e da tromboplastina

    comercial a partir de um grupo de voluntrios normais

    e de um grupo de voluntrios que receberam duranteduas semanas anticoagulante oral.

    Com os resultados faz-se um grfico com o log do TPda tromboplastina de referncia e o log do TP da

    tromboplastina comercial, as duas retas socomparadas e a diferena da inclinao entre as duas

    retas permite obter o ISI da tromboplastinacomercial.

    BELO HORIZONTE 2009

    O primeiro critrio para se adquirir um kit detromboplastina o valor do ISI, quanto mais prximo

    de 1,0 melhor a qualidade da tromboplastina.

    Aps a aquisio do kit deve-se saber qual aatividade da tromboplastina, ou seja qual o valor (em

    segundos) do controle normal.

    O valor do controle normal deve ser feito a partir deum pool de plasma adquirido no comrcio e de boaprocedncia. O pool de plasma para controle normal

    geralmente vendido na quantidade de 1,0 ml, podeser feito um TP, em duplicata, deste pool de plasmae o restante aliquotado e congelado para uso

    posterior.

    BELO HORIZONTE 2009

    O pool de plasma feito no laboratrio (poolcaseiro), muitas vezes com poucas amostras, no deveser utilizado para a determinao do controle normal,

    ele pode ser usado como um controle de qualidadeinterno para monitorar a tromboplastina.

    Deve se fazer 20 dosagens de TP a partir do poolcaseiro e determinar o desvio padro e coeficiente de

    variao e a partir da usa-lo como controle de

    qualidade interno.Deve-se ter certeza de que o pool caseiro est

    isento de doenas infecto contagiosas (HIV, hepatiteentre outras).

    BELO HORIZONTE 2009

    Princpio do testeAntes de se realizar a tcnica do TP a

    tromboplastina, o plasma controle e o plasma caseirodevem ficar em banho-maria 37C entre 5 a 10

    minutos.

    O ideal que o TP seja realizado por automao,quando o TP realizado de modo manual o

    procedimento tcnico deve ser seguido com rigor.

    interessante que todos os profissionais que realizamo TP manual, periodicamente, faam o teste de uma

    mesma amostra e comparem os resultados.

    BELO HORIZONTE 2009

    Princpio do testeO reagente do TP a tromboplastina que faz o papel

    do fator tecidual.

    O clcio adicionado tromboplastina (tromboplastinaclcica) porque ele foi retirado pelo anticoagulante e

    sem o clcio o cogulo no se forma.

    A tromboplastina ativa o fator VII, que quandoativado ativa o fator X que transforma a protrombinaem trombina, que atua sobre o fibrinognio formando

    o cogulo de fibrina.

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    FATORES DE COAGULAO MEDIDOS PELO TP

    VIA EXTRNSICA Fator VIIFator XFator V

    Fator II (protrombina)Fator I (fibrinognio)

    BELO HORIZONTE 2009

    Resultado do TP

    Quando o paciente realiza o TP com a finalidade pr-operatria ou para investigao de coagulopatia oresultado deve ser expresso em segundos juntamente

    com o valor do controle normal.

    O valor de referncia o controle normal 2segundos.

    BELO HORIZONTE 2009

    Resultado do TP

    Quando o paciente faz uso de anticoagulante oral oresultado do TP paciente deve ser expresso em

    segundos, juntamente com o valor do controle normale do RNI (relao normatizada internacional).

    A liberao do TP em porcentagem consideradaobsoleta e no deve constar no laudo.

    O RNI calculado a partir de uma relao de temposentre o TP do paciente e o TP do controle normal

    elevado ao valor do ISI.

    BELO HORIZONTE 2009

    Resultado do TP

    Quanto maior o RNI mais anticoagulado o pacienteest, o clnico padroniza a dose do anticoagulante oralpelo valor do RNI. Para cada situao clnica pode-se

    desejar um valor de RNI.

    BELO HORIZONTE 2009

    Resultado do TP

    O TP o teste de escolha para controle dosanticoagulantes orais porque a formao do cogulo de

    fibrina inicia pela ativao do fator VII, que umfator dependente de vitamina K.

    O anticoagulante oral inibe a sntese da vitamina K esem ela os fatores II, VII, IX e X no podem serativados porque os resduos de cido glutmico no

    foram carboxilados.

    BELO HORIZONTE 2009

    Resultado do TP

    A concentrao plasmtica do anticoagulante oral proporcional a deficincia da vitamina K (quanto maiora concentrao do anticoagulante maior a deficincia

    da vitamina K) e mais elevado o TP.

    Como a tromboplastina ativa direta e exclusivamente ofator VII a deficincia deste diretamente

    proporcional a concentrao do anticoagulante e, poristo, o teste de escolha para monitorar a terapia

    com anticogulantes orais.

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    Resultado do TP

    O TP no tem valor para monitorar a heparinoterapia,podendo inclusive estar alterado, mas no se pode

    estabelecer uma relao dose/elevao do TP.Durante o monitoramento do anticoagulante oral

    o horrio da coleta importante, o pico de inibioda vitamina K e conseqente aumento do TP se dentre 04:00 e 08:00 horas e o pico mais baixo de

    inibio ocorre entre 18:00 e 24:00 horas.

    interessante que durante o monitoramento sejapadronizado o horrio da coleta do TP.

    BELO HORIZONTE 2009

    TEMPO DETROMBOPLASTINA PARCIAL

    (TTP)

    BELO HORIZONTE 2009

    O TTP tambm chamado de KPTT (tempo detromboplastina parcial ativado pelo kaolin) e TTPa

    (tempo de tromboplastina parcial ativado).

    Se for coletado um sangue (com citrato de sdio a0,106 M) no ocorrer a formao de cogulo. Se osangue for centrifugado e o plasma separado e a esteadicionar-se clcio, haver formao de um cogulo

    de fibrina.

    Este procedimento chamado de tempo derecalcificao do plasma (TRP), um teste demoradoporque deve ocorrer a ativao da fase contato para

    o posterior desencadeamento da via intrnsica dacoagulao.

    BELO HORIZONTE 2009

    Quando ao TRP adicionado a cefalina (fosfolipdeosubstituto das plaquetas) e um ativador dos fatores

    de coagulao (como o kaolin), o valor de referncia bem mais baixo e o teste mais preciso, desta maneira

    surgiu o KPTT.

    Posteriormente o kaolin foi substitudo pelo cidoelgico, um ativador melhor porque no sedimenta e

    pode ser adicionado ao reativo.

    A nomenclatura passou a ser TTPa para diferenciardo teste que usava o kaolin (KPTT).

    BELO HORIZONTE 2009

    Como hoje todas as cefalinas vem adicionadas doativador o teste passou a ter a nomenclatura TTP.

    Uma cefalina de boa procedncia deve ter um valorde referncia (com pool comercial) em torno de 30 a

    35 segundos.

    Do mesmo modo que o TP, o TTP deve ser realizadopor automao.

    BELO HORIZONTE 2009

    Princpio do teste

    Todo o procedimento pr-analtico e analtico descritopara o TP deve ser seguido para o TTP.

    A diferena que o TTP no utiliza valores de RNI enem avaliado pelo ISI.

    O TTP do paciente expresso em comparao a umpool de plasma normal, que deve ser um pool

    adquirido no comrcio e de boa procedncia.

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    BELO HORIZONTE 2009

    Princpio do teste

    O pool de plasma caseiro pode ser utilizado como

    controle de qualidade do TTP se os plasmas foremcoletados em banho de gelo, centrifugados emcentrfuga refrigerada e congelados rapidamente e

    mantidos a -80C.

    Quando forem usados para a realizao do TTP devemser descongelados a 37C e logo aps o

    descongelamento o TTP deve ser realizado.

    BELO HORIZONTE 2009

    Princpio do teste

    Quando forem usados para a realizao do TTP devemser descongelados a 37C e logo aps odescongelamento o TTP deve ser realizado.

    Os fatores V e VII so fatores lbeis e por isto omotivo deste procedimento.

    O TTP mede a via intrnsica da coagulao sanguneaporque o fator VII no ativado e a formao da

    rede de fibrina inicia pela fase contato.

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    FATORES DE COAGULAO MEDIDOS PELOTTP

    VIA INTRNSICA CAMPK

    Fator XIIFator XIFator IX

    Fator VIIIFator XFator V

    Fator II (protrombina)Fator I (fibrinognio)

    BELO HORIZONTE 2009

    Princpio do teste

    A rede de fibrina somente se formar aps a adiodo clcio (cloreto de clcio a 0,025 M).

    A tcnica consiste em deixar o reativo (cefalina), oplasma e o cloreto de clcio em banho-maria por 5

    minutos.

    Adicionar ao reativo o plasma e marcar o tempo de 3minutos, posteriormente adicionar o cloreto de clcio

    e marcar o tempo de formao do cogulo.O ideal que a tcnica seja feita de modo

    automatizado e a recomendada pelo fabricante.

    BELO HORIZONTE 2009

    Princpio do teste

    Caso o laboratrio realize o TTP manual a tcnicadeve estar muito bem padronizada entre os

    profissionais que executam o TTP.

    recomendado que periodicamente os profissionaisfaam o TTP a partir de uma mesma amostra e

    comparem os resultados.

    BELO HORIZONTE 2009

    Resultado do TTP

    O resultado do TTP do paciente deve ser dado emsegundos e deve ser comparado com o valor do

    controle normal.

    O valor de referncia o controle normal 10segundos.

    O TTP utilizado como teste pr-operatrio, para ainvestigao de coagulopatias e para o monitoramentoda heparinoterapia quando se utiliza heparina de alto

    peso molecular.

    O TTP no indicado para o monitoramento deheparina de baixo peso molecular.

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    FATORES DE COAGULAO MEDIDOS PELO TPE TTP

    VIA EXTRNSICAFator VIIFator XFator V

    Fator II (protrombina)Fator I (fibrinognio)

    VIA INTRNSICACAMPK

    Fator XIIFator XIFator IX

    Fator VIIIFator XFator V

    Fator II (protrombina)Fator I (fibrinognio)

    BELO HORIZONTE 2009

    muito raro que um paciente apresente deficinciade dois fatores, por isto quando o TP e o TTP estoalterados pensa-se em fatores da via comum (medidos

    pelos dois testes).

    Quando o TP est normal e o TTP est alterado adeficincia pode ser do fator XII, XI, IX ou VIII.O tipo de doena hemorrgica (clnica do paciente)

    muito importante porque nas deficincias de fator XIIe XI o sangramento, quando ocorre, leve e se

    manifesta aps traumas.

    Nas hemofilias severas, hematomas e hemartrosesocorrem espontaneamente desde a infncia; nas

    moderadas os hematomas so secundrios a traumas ecirurgias e as hemartroses so ocasionais.

    BELO HORIZONTE 2009

    Um teste bastante simples, para saber se adeficincia de um fator da coagulao ou se a

    alterao do TTP devida a presena deanticoagulante ou inibidor, consiste em misturar o

    plasma do paciente com um pool de plasma normal naproporo de 1:1, deixar em banho-maria a 37C efazer o TTP da mistura, se houver a correo adeficincia de fator da coagulao, em caso

    contrrio o TTP est alterado devido a presena deanticoagulante ou inibidor.

    A confirmao de qual fator est deficiente pode serfeita laboratorialmente pela dosagem dos fatores da

    coagulao.

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    AVALIAOLABORATORIAL DAS

    PLAQUETAS

    BELO HORIZONTE 2009

    As plaquetas devem ser avaliadas quanto ao nmeroe funo.

    A avaliao numrica obtida a partir da contagemde plaquetas, a qual deve ser realizada por

    automao, pois o coeficiente de variao 2%,enquanto na contagem manual de 22%.

    difcil abandonar a contagem manual porque mesmoem laboratrios com automao, muitas vezes ela

    utilizada para a confirmao de resultado.

    A contagem manual de plaquetas deve ser feita commuito rigor tcnico e muitas vezes difcil realiz-la.

    Os lquidos diluentes para a contagem de plaquetaspodem ser hemolisantes e no hemolisantes.

    BELO HORIZONTE 2009

    Todo lquido diluente antes de ser utilizado deve serfiltrado, interessante que se filtre uma quantidadeum pouco maior do que a necessria para as contagens

    que sero realizadas.

    A amostra sangunea deve ser homogeneizada por 15minutos, principalmente se a amostra estiver sem ser

    manipulada h algum tempo.

    A diluio recomendada de 1:200 (20 L de sanguepara 4 ml de lquido diluente) a qual deve ser

    modificada caso o nmero de plaquetas seja muitobaixo (diluio menor) ou muito alto (diluio maior).

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    BELO HORIZONTE 2009

    A diluio aps realizada deve ser homogeneizadapor 5 minutos e a cmara de Neubauer ser

    preenchida.

    recomendvel que um dos lados seja preenchido coma diluio e o outro com o lquido diluente (a

    quantidade a mais filtrada).

    A cmara de Neubauer deve ser colocada em cmaramida entre 30 a 40 minutos para que haja

    sedimentao das plaquetas e aps o tempo desedimentao, contar em microscpio tico.

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    A cmara de Neubauer espelhada facilita acontagem de plaquetas e caso o laboratrio tenha um

    microscpio com contraste de fase a contagem se

    torna bem mais fcil.Antes de fazer a contagem deve ser visto o retculoque foi preenchido somente com o lquido diluente,para ver se h partculas em suspenso que possamser confundidas com plaquetas e posteriormenteiniciar a contagem no retculo preenchido com a

    diluio.

    BELO HORIZONTE 2009

    As plaquetas devem ser contadas em todo retculocentral da cmara de Neubauer, o qual tem 1 mm2 de

    rea.

    O volume obtido pela multiplicao da rea pelaaltura da cmara (distncia entre o retculo e a

    lamnula = 0,1 mm), o volume contado de 0,1 mm3.

    O resultado no pode ser expresso em 0,1 mm3 e simem 1 mm3 valor que pode ser obtido pela multiplicao

    de 0,1 por 10, sendo10 o fator da cmara.Para se obter o nmero de plaquetas por mm3 o

    nmero de plaquetas contadas deve ser multiplicadopelo fator da cmara e pelo fator da diluio.

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    A contagem de plaquetas um exame muitoimportante porque caracteriza a trombocitopenia outrombocitose, mas no mede a funo plaquetria.

    O tempo de sangramento um bom exame paraavaliao funcional das plaquetas e deve ser realizadocom muito rigor tcnico para uma boa interpretao

    clnica.

    Em algumas situaes o tempo de sangramento nodeve ser realizado, como no caso de pacientes na

    vigncia de prpura ou em uso de antiagregantesplaquetrios (dependendo da concentrao utilizada)porque nestas situaes o sangramento causado pelo

    exame pode no parar, sendo necessria umainterveno com trombina tpica, por exemplo.

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    Uma tcnica pouco utilizada para avaliao funcionaldas plaquetas e controle de agentes agregantes a

    agregao plaquetria.

    O princpio do teste simples.

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    Colhe-se o sangue do paciente para obter um plasmarico em plaquetas (as plaquetas esto em suspenso) e

    coloca-se no agregmetro (aparelho que mede aagregao plaquetria).

    Pelo tubo onde est o plasma rico em plaquetas passaum feixe de luz cuja transmitncia vai ser medida por

    uma fotoclula.

    Quando as plaquetas esto em suspenso atransmitncia baixa, quando se adiciona o agente

    agregante, se houver agregao, os grumosplaquetrios tendem a sedimentar e a transmitncia

    aumenta.

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    O aparelho emite uma curva a partir da % detransmisso de luz pelo tempo transcorrido.

    A anlise da curva permite a avaliao da funoplaquetria.

    Vrios so os agentes agregantes utilizados in vitro:

    ADP, adrenalina, colgeno, cido aracdnico,trombina, ristocetina, epinefrina e plasma bovino.

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    Curva agregante

    Curva no agregante

    AGENTE AGREGANTE

    ADP

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    CONTROLE DATERAPIA

    ANTITROMBTICA

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    ARTERIAL VENOSA

    TROMBOSE

    BELO HORIZONTE 2009

    TROMBOSE ARTERIAL

    O TROMBO SE FORMANO LOCALINJURIADO

    PRINCIPAL CAUSA DEINFARTO DOMIOCRDIO E

    CHOQUE ISQUMICO

    GERALMENTE SEFORMA SOBRE UMA

    PLACAATEROSCLERTICAQUE SE ROMPEU

    BELO HORIZONTE 2009

    TROMBOSE ARTERIAL

    COMO O TROMBO ARTERIAL SEDESENVOLVE EM CONDIES DE FLUXOSANGUNEO ELEVADO ELE COMPOSTOPRINCIPALMENTE DE PLAQUETAS E DE

    UMA PEQUENA QUANTIDADE DEFIBRINA, A INTENO DO ORGANISMO

    PREVENIR O SANGRAMENTO EPROMOVER O REPARO DA INJRIA

    TROMBO BRANCO

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    TROMBOSE VENOSA

    O TROMBO SE FORMA NO LOCALINJURIADO

    PRINCIPAL CAUSA DE EMBOLISMOPULMONAR

    INICIA NAS VEIAS PROFUNDAS DAPANTURRILHA

    SO ORIGINADAS POR UM TRAUMA NASVEIAS DURANTE CIRURGIAS OU POR

    ESTASE VENOSA, O TROMBO PODE SEESTENDER POR TODO O MEMBRO INFERIORFORMANDO UM MOLDE AO LONGO DA LUZ

    DO VASO

    BELO HORIZONTE 2009

    TROMBOSE VENOSA

    COMO O TROMBO VENOSO SE FORMA EMCONDIES DE FLUXO SANGUNEO

    DIMINUDO ELE COMPOSTOPRINCIPALMENTE POR FIBRINA QUE

    CAPTURA MUITOS ERITRCITOS NA REDEFORMADA

    TROMBO VERMELHO

    BELO HORIZONTE 2009

    ATIVAOPLAQUETAS

    PAFFvW

    ATIVAOVII

    FATORTECIDUAL

    ATIVAO CEL ENDOTELIAIS

    INJRIA VASCULAR

    BELO HORIZONTE 2009

    TROMBO PLAQ / FIB

    AGREGAOPLAQUETRIA

    ATIVAO PLAQUETAS

    FIBRINA

    TROMBINA

    ATIVAO COAGULAO

    INJRIA VASCULAR

    BELO HORIZONTE 2009

    AGENTESANTIAGREGANTES

    AGENTESFIBRINOLTICOS

    ANTICOAGULANTES

    MEDICAMENTOSANTITROMBTICOS

    BELO HORIZONTE 2009

    TROMBO PLAQ / FIB

    AGREGAOPLAQUETRIA

    ATIVAO PLAQUETAS

    FIBRINA

    TROMBINA

    ATIVAO COAGULAO

    INJRIA VASCULAR

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    HEPARINAALTOPESO

    MOLECULAR

    HEPARINABAIXOPESO

    MOLECULAR

    PARENTERAIS

    ANTAGONISTASVITAMINA

    K

    ORAIS

    ANTICOAGULANTES

    BELO HORIZONTE 2009

    ANTICOAGULANTES

    HEPARINAS DE ALTO E BAIXO

    PESO MOLECULAR

    BELO HORIZONTE 2009

    A HAPM composta de glicosaminoglicans com pesomolecular que varia entre 5.000 a 30.000 daltons, obtida por despolimerizao enzimtica ou qumica.

    Tem uma ao sobre a antitrombina, potencializadosua ao sobre a trombina.

    O monitoramento da HAPM deve ser feito pelo TTP,no deve ser usado o tempo de coagulao porque

    um teste pouco sensvel e difcil correlacionar oaumento do TTP com a dose da HAPM.

    A dose teraputica da HAPM deve ser baseada emnomogramas que levam em considerao o peso do

    paciente, a dose dada em quantidade de heparina(unidades)/peso/hora.

    Seis horas aps a infuso inicial deve ser feito umTTP, se o resultado do TTP for de 1,5 a 2,3 vezes o

    valor do controle normal a anticoagulao estatinjida.

    O TTP basal (TTP antes do incio da infuso) deve ser

    realizado porque o valor do TTP (populao normal)varia bastante em funo principalmente daconcentrao do fator VIII.

    Um cuidado que deve ser tomado na heparinoterapia(tanto com a HAPM como a HBPM) com a

    trombocitopenia induzida pela heparina

    A dose teraputica da HAPM deve ser baseada emnomogramas que levam em considerao o peso do

    paciente, a dose dada em quantidade de heparina(unidades)/peso/hora.

    Seis horas aps a infuso inicial deve ser feito umTTP, se o resultado do TTP for de 1,5 a 2,3 vezes o

    valor do controle normal a anticoagulao estatinjida.

    O TTP basal (TTP antes do incio da infuso) deve serrealizado porque o valor do TTP (populao normal)

    varia bastante em funo principalmente daconcentrao do fator VIII.

    Um cuidado que deve ser tomado na heparinoterapia(tanto com a HAPM como a HBPM) com a

    trombocitopenia induzida pela heparina

    Na heparinoterapia tanto com as HAPM como HBPM recomendado que seja feita a contagem de plaquetasantes do incio do tratamento e durante o

    tratamento, para monitorar o nmero de plaquetas eprevenir a trombocitopenia induzida pela heparina

    (TIH).

    O mecanismo pelo qual as heparinas (tanto de baixocomo de alto peso molecular) induzem atrombocitopenia mediado via anticorpo.

    Estes anticorpos, geralmente IgG, se ligam aocomplexo heparina-fator plaquetrio 4 e

    simultaneamente a receptores plaquetrios, estaligao resulta em intensa ativao plaquetria,

    formao de micropartculas plaquetrias,

    trombocitopenia por consumo e estado dehipercoagulabilidade.

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    O fator plaquetrio 4 uma glicoprotena que est

    presente nos grnulos alfa das plaquetas e seexpressa na membrana citoplasmtica na presena daheparina.

    O fator plaquetrio 4 tem uma alta afinidade pelaheparina e inibe sua ao anticoagulante.

    BELO HORIZONTE 2009

    As micropartculas plaquetrias so trombognicasporque expressam na sua superfcie fosfolipdiosaninicos aos quais podem se ligar fatores de

    coagulao (V, VIII e X) e com isto gerar trombina.

    As micropartculas plaquetrias tambm ativam asclulas endoteliais.

    Todo paciente em heparinoterapia (HAPM ou HBPM)deve ter a contagem de plaquetas realizada antes do

    incio (basal) e durante a terapia.

    As HBPM apresentam um risco menor de TIH porqueinduzem uma liberao menor de fator plaquetrio 4.

    BELO HORIZONTE 2009

    A TIH geralmente ocorre entre 5 a 14 dias aps oincio do tratamento, raramente a contagem de

    plaquetas fica abaixo de 100.000 plaquetas/microlitroe a suspeita de TIH recai sobre os pacientes que

    apresentam uma queda de 50% no nmero deplaquetas em relao ao valor basal.

    BELO HORIZONTE 2009

    Os anticoagulantes orais devem sermonitorados pelo TP (RNI).

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    AGENTES ANTIAGREGANTES

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    AAS TICLOPIDINACLOPIDROGEL

    DIPIRIDAMOL ANTAGONISTASRECEPTOR

    IIb/IIIa

    AGENTESANTIAGREGANTES

    PLAQUETRIOS

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    INIBE O CICLO DA OXIGENASE PLAQUETRIA

    DIMINUI A PRODUO DE TROMBOXANE A2

    INIBE A AGREGAO PLAQUETRIA

    AAS

    AGENTESANTIAGREGANTES

    PLAQUETRIOS

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    INIBE A LIGAO DO ADP AO SEU RECEPTORPLAQUETRIO

    INIBE A AGREGAO PLAQUETRIA

    TICLOPIDINACLOPIDROGEL

    AGENTESANTIAGREGANTES

    PLAQUETRIOS

    BELO HORIZONTE 2009

    INIBE A ENZIMA FOSFODIESTERASE

    INIBE A AGREGAO PLAQUETRIA

    DIPIRIDAMOL

    AGENTESANTIAGREGANTES

    PLAQUETRIOS

    BELO HORIZONTE 2009

    IMPEDE A LIGAO DO FIBRINOGNIO AOSEU RECPTORINIBE A AGREGAO PLAQUETRIA

    ANTAGONISTASRECEPTOR

    IIb/IIIa

    AGENTESANTIAGREGANTESPLAQUETRIOS

    BELO HORIZONTE 2009

    RECIDIVA AVC2,6%

    CAPMENOR 50%

    HIPOAGREGADO

    RECIDIVA AVC15,1%

    CAPACIMA 50%

    NORMOAGREGADO

    AGENTES AGREGANTESADP

    ADRENALINA

    Piedade,P.R.Piedade,P.R.Piedade,P.R.Piedade,P.R.etetetetal.al.al.al.PlateletaggregationtestPlateletaggregationtestPlateletaggregationtestPlateletaggregationtest::::applicationapplicationapplicationapplicationininininthecontrolthecontrolthecontrolthecontrolofofofof

    antiplateletaggregationantiplateletaggregationantiplateletaggregationantiplateletaggregationininininthesecondarypreventionthesecondarypreventionthesecondarypreventionthesecondarypreventionofofofofstrokestrokestrokestroke....ArqArqArqArq....NeuroNeuroNeuroNeuro----

    PsiquiatrPsiquiatrPsiquiatrPsiquiatr.vol61n.vol61n.vol61n.vol61n 3BSoPaulo,2003.3BSoPaulo,2003.3BSoPaulo,2003.3BSoPaulo,2003.

    CURVA HIPOAGREGANTE

    CURVA NORMOAGREGANTE

    AGENTE AGREGANTE ADP

    pode ser feita com adrenalina

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    AGENTES FIBRINOLTICOS

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    SO UTILIZADOS PARA DEGRADAR O TROMBOFORMADO EM SITUAES COMO:

    INFARTO AGUDO DO MIOCRDIO, AVC,EMBOLISMO PULMONAR E NA TVP

    BELO HORIZONTE 2009

    ANISTREPLASE

    ESTREPTOQUINASE

    ALTEPLASE

    UROQUINASE

    RETEPLASE

    TENECTEPLASE

    AGENTESFIBRINOLTICOS