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Planificação a curto prazo da aula 1
Ano: 10º Turma: E
Tempo: 60m
Data: 08/11/2019
Mestrando: Samuel Gouveia
Professora cooperante: Dr.ª Luísa Oliveira
Módulo 1. Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica
Unidade 1. O modelo ateniense
Subunidade didática 1.2: Uma cultura aberta à cidade
Sumário: As grandes manifestações cívico-religiosas.
Conteúdos Objetivo Geral
(adaptado do
programa de história)
Objetivos
específicos
Conceitos Estratégias e metodologia Tempo
Avaliação Recursos
A cultura grega no
período clássico.
Reconhecer as grandes
manifestações cívico-
religiosas.
Reconhecer os elos
de união dentro da
cultura helénica.
Referir a
importância do
papel dos rituais
religiosos na vida
quotidiana dos
Gregos Antigos.
Distinguir os
principais festivais
religiosos levados a
cabo no período
clássico grego.
Cultura
Unidade Cultural
Panteão
Panateneias
Registo de presenças dos alunos e descrição do sumário.
Explicação dos objetivos da aula.
Alunos leem e analisam o Documento 15 da página 51
do manual.
Resolução das questões 1, 2 e 5 da página 51 do manual.
Abordagem aos principais elos de União da Cultura
Helénica: língua, deuses, tradições e jogos.
Análise sucinta ao Panteão Olímpico.
Explicação sobre as festividades em honra da deusa
Atena (Panateneias).
3 m
2 m
10 m
10 m
7 m
5 m
10 m
Registo de
observação de
aula:
participação
oral dos
alunos
(quantidade e
qualidade das
intervenções).
PowerPoint
Manual
Quadro,
Caderno,
Lápis,
esferográfica.
Computador
e projetor.
Relacionar as
Grandes
Dionisíacas com o
aparecimento do
teatro.
Grandes
Dionisíacas
Exposição oral com recurso a apresentação digital sobre
as Grandes Dionisíacas e o surgimento do teatro.
Alunos analisam o Documento 17 da página 54 do
manual.
Síntese da aula.
5 m
5 m
3 m
Planificação a curto prazo da aula 2
Ano: 10º Turma: E Tempo: 60m Data: 12/11/2019 Mestrando: Samuel Gouveia Professora cooperante: Dr.ª Luísa Oliveira
Módulo 1. Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica Unidade 1. O modelo ateniense Subunidade didática 1.2: Uma cultura aberta à cidade Sumário: As grandes manifestações cívico-religiosas.
Conteúdos Objetivo Geral (adaptado do
programa de história)
Objetivos específicos
Conceitos Estratégias e metodologia Tempo
Avaliação Recursos
A cultura grega no período clássico.
Reconhecer as grandes manifestações cívico-religiosas.
Relacionar as Grandes Dionisíacas com o aparecimento do teatro. Reconhecer o envolvimento da comunidade cívica nos Jogos Olímpicos antigos.
Grandes
Dionisíacas
Corego
Tragédia
Comédia
Pan-helenismo
• Registo de presenças dos alunos e descrição do sumário.
• Explicação dos objetivos da aula.
• Revisão da aula anterior.
• Exposição oral com recurso a apresentação digital sobre as Grandes Dionisíacas e o surgimento do teatro.
• Análise de documentos iconográficos relacionados com
os rituais dionisíacos.
• Levar os alunos a reconhecer a importância do Teatro na Grécia Antiga.
3 m
2 m
3 m
9 m
10 m
7 m
Registo de observação de aula: participação oral dos alunos (quantidade e qualidade das intervenções).
PowerPoint
Manual
Quadro, Caderno, Lápis, esferográfica.
Computador e projetor.
Jogos Olímpicos
• Esclarecimento sobre a importância do papel desempenhado pelos Jogos Olímpicos na Antiguidade.
• Alunos analisam os Documentos 18 C e D das páginas 56 e 57 do manual e respondem às questões 1, 2 e 4 na página 57.
• Síntese da aula
8 m
15 m
3 m
Planificação a curto prazo da aula 3
Ano: 10º Turma: E
Tempo: 60m
Data: 19/11/2019 Mestrando: Samuel Gouveia
Professora cooperante: Dr.ª Luísa Oliveira
Módulo 1. Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica
Unidade 1. O modelo ateniense
Subunidade didática 1.2: Uma cultura aberta à cidade
Sumário: As grandes manifestações cívico-religiosas (conclusão).
Conteúdos Objetivo Geral
(adaptado do
programa de história)
Objetivos
específicos
Conceitos Estratégias e metodologia Tempo
Avaliação Recursos
A cultura grega no
período clássico.
Reconhecer as grandes
manifestações cívico-
religiosas.
Relacionar as
Grandes
Dionisíacas com o
aparecimento do
teatro.
Reconhecer o
envolvimento da comunidade cívica
nos Jogos
Olímpicos antigos.
Theatron
Jogos Olímpicos
Pan-helenismo
Pancrácio
Registo de presenças dos alunos e descrição do sumário.
Explicação dos objetivos da aula.
Revisão da aula anterior.
Breve explicação sobre as principais componentes do
teatro como edifício público.
Evidenciar os principais vultos da tragédia e da comédia
grega.
Esclarecimento sobre a importância do papel
desempenhado pelos Jogos Olímpicos na Antiguidade.
3 m
2 m
3 m
7 m
5 m
7 m
Registo de
observação de
aula:
participação
oral dos
alunos
(quantidade e
qualidade das
intervenções).
PowerPoint
Manual
Quadro,
Caderno,
Lápis,
esferográfica.
Computador
e projetor.
Pentatlo
Análise de documentos iconográficos sobre as várias
provas desportivas levadas a cabo nos Jogos Olímpicos.
Alunos analisam os Documentos 18 C e D das páginas
56 e 57 do manual e respondem às questões 1, 2 e 4 na
página 57.
Síntese da aula
15 m
15 m
3 m
O Mundo Grego Clássico
Religião
• A religião está presente em todo o lado.
• Constroem-se templos e altares porque a religiosidade dos gregos obriga a que os deuses estejam por toda a parte.
• Cada cidade tinha os seus cultos próprios e um Deus protetor.
Panteão Olímpico
Zeus
HeraPoséidon
Atena
• Exerce no mundo grego uma influência incalculável.
• Nos séculos VII, VI e V a.C, o Oráculo ganhara grande projeção.
• Consultas numerosas.
• Caráter Pan-helénico.
• Pítia.
• Aprovava as constituições das cidades.
• Aconselhava reis ou chefes de Estado.
• Centro do Mundo.
Oráculo de Delfos
Grandes Panateneias
Festivais Dionisíacos
Festivais Dionisíacos
• O culto dionisíaco caracterizava-sepela sua natureza selvagem.
• Contudo Atenas não admitiu dentrodas suas fronteiras a celebração doculto com o seu cariz orgiástico.
Festivais Dionisíacos
Quatro grandiosos festivais:• Antestérias• Leneias• Dionísias Rurais• Dionísias Urbanas O mais recente e o mais importante
dos festivais.
Celebravam-se em Março e duravam seis dias.
No culto de Dioniso não há um santuário com caráter fixo.
• Foram os rituais dionisíacos que deramorigem ao teatro ainda no século VI a.C.
• As representações teatrais tornaram-se, noinicio do século V a.C., um momento altoda vida da pólis.
Festivais Dionisíacos
Teatro• Nas Grandes Dionisíacas apresentavam-se espetáculos dramáticos:
- três poetas trágicos concorriam, cada um, com três tragédias (trilogia), eum drama satírico;
- comédias, cinco ao todo;
• Os coregos suportavam os encargos da produção (podiam não aceitar).
• O Estado oferece aos cidadãos de menores recursos os bilhetes.
Teatro• Os atores eram todos homens.
• Dado o seu reduzido número interpretavam diversos papéis,utilizando por isso, máscaras.
TeatroOs géneros
Tragédia Comédia
Tratava os problemas das relações do homem com os
deuses e problemas de relações dos homens
entre si.
Os assuntos abordados são os do
dia a dia, relacionados com a educação e a atividade política e
crítica aos governantes e instituições.
Significa “local onde se vê” ou “lugar para olhar”.
Aproveitam-se os declives das encostas para se construírem bancadas.
Jogos Pan-Helénicos
Origem• Na Grécia Antiga realizavam-se, periodicamente
competições artístico-desportivas de carácter religioso: osjogos, nos santuários.
• Os jogos eram uma forma de homenagear os deuses atravésdo esforço dos atletas.
• Os mais famosos festivais pan-helénicos eram realizadosno santuário de Olímpia, de quatro em quatro anos emhonra de Zeus (776 a. C).
Antigo Estádio de Olímpia
O prémio era uma coroa de folhagem da árvore simbólicade Hércules. O maior prémio seria a glória e a exaltação da honra.
São os jogos pan-helénicos que dão a impressão mais nítida de uma unidade grega.
Planificação a curto prazo da aula 4
Ano: 10º Turma: E
Tempo: 60m
Data: 20/11/2019 Mestrando: Samuel Gouveia
Professora cooperante: Dr.ª Luísa Oliveira
Módulo 1. Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica
Unidade 1. O modelo ateniense
Subunidade didática 1.2: Uma cultura aberta à cidade
Sumário: As grandes manifestações cívico-religiosas (conclusão).
A educação ateniense para o exercício público do poder.
Conteúdos Objetivo Geral
(adaptado do
programa de história)
Objetivos
específicos
Conceitos Estratégias e metodologia Tempo
Avaliação Recursos
A cultura grega no
período clássico.
A educação ateniense para
o exercício público do
poder.
Reconhecer a
influência dos
poemas homéricos
na cultura grega.
Referir a
importância da
educação e dos
ideais durante a
Época Clássica.
Poemas
Homéricos
Superioridade
grega
Grammatistes
Kitharistes
Registo de presenças dos alunos e descrição do sumário.
Explicação dos objetivos da aula.
Com o intuito de concluir a matéria da aula anterior,
alunos analisam o Documento 18 C da página 56 do
manual e respondem às questões 2 e 4 na página 57.
Diálogo orientado com recurso a excerto do filme
“Troia”, e respetiva interpretação, compreendendo a
importância do ideal de coragem no homem homérico.
Análise de imagens contidas na cerâmica ática
relacionadas com a educação na Grécia Antiga.
Através da análise ao Documento 19 da página 58,
alunos reconhecem o projeto educativo ateniense
relacionando-o com a prática da democracia.
Síntese da aula.
3 m
2 m
15 m
15 m
10 m
12 m
3 m
Registo de
observação de
aula:
participação
oral dos alunos
(quantidade e
qualidade das
intervenções).
PowerPoint
Manual
Quadro,
Caderno,
Lápis,
esferográfica.
Computador
e projetor.
Ideal homérico
• A Ilíada um poema de guerra, propõe como ideal,simbolizado no seu herói principal, Aquiles, a corageme superioridade em combate.
• Era importante para os Gregos a coragem e adestreza no combate (a representação do idealheroico).
• Ser sempre valente no combate para nãoenvergonhar a linhagem paterna e demonstrar asuperioridade sobre os outros.
Ideal homérico• O ideal homérico de educação compreende uma
dualidade entre o homem de ação (Aquiles, naIlíada) e o homem de sabedoria (Ulisses, naOdisseia).
• Estes ideais, personificados por dois heróis,deveriam ser seguidos por todos os Gregos, paraalcançar a glória dos heróis.
• Platão diz-nos que Homero foi o Educador da Gréciapois os seus poemas estão carregados de ideais evalores que marcaram profundamente a vida dosGregos.
Planificação a curto prazo da aula 5
Ano: 10º Turma: E
Tempo: 60m
Data: 22/11/2019 Mestrando: Samuel Gouveia
Professora cooperante: Dr.ª Luísa Oliveira
Módulo 1. Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica
Unidade 1. O modelo ateniense
Subunidade didática 1.2: Uma cultura aberta à cidade
Sumário: A educação ateniense para o exercício público do poder (conclusão).
A arquitetura grega, expressão do culto público e da procura da harmonia.
Conteúdos Objetivo Geral
(adaptado do
programa de história)
Objetivos
específicos
Conceitos Estratégias e metodologia Tempo
Avaliação Recursos
A cultura grega no
período clássico.
A arquitetura e a
escultura, expressão do
culto público e da procura
da harmonia.
Identificar as
principais
características da
arquitetura e da escultura gregas.
Ordem
arquitetónica
Ordem dórica
Ordem jónica
Ordem coríntia
Registo de presenças dos alunos e descrição do sumário.
Explicação dos objetivos da aula.
Com o intuito de concluir a matéria da aula anterior
alunos analisam o Documento 19 da página 58,
relacionando o projeto educativo ateniense com a prática
da democracia.
Reconhecer a arquitetura grega como sendo
essencialmente religiosa.
Despertar a atenção dos alunos para a proporção,
harmonia e singeleza dos templos gregos.
Levar os alunos a distinguir as três principais ordens
arquitetónicas.
3 m
2 m
12 m
8 m
10 m
12 m
Registo de
observação de
aula:
participação
oral dos alunos
(quantidade e
qualidade das
intervenções).
PowerPoint
Manual
Quadro,
Caderno,
Lápis,
esferográfica.
Computador
e projetor.
Sistema trílito
Com base no Documento 22 da página 61 do manual, alunos enunciam as principais diferenças entre as ordens
dórica, jónica e coríntia.
Síntese da aula.
10 m
3 m
Planificação a curto prazo da aula 6
Ano: 10º Turma: E
Tempo: 60m
Data: 22/11/2019 Mestrando: Samuel Gouveia
Professora cooperante: Dr.ª Luísa Oliveira
Módulo 1. Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica
Unidade 1. O modelo ateniense
Subunidade didática 1.2: Uma cultura aberta à cidade
Sumário: A escultura grega, expressão do culto público e da procura da harmonia.
Conteúdos Objetivo Geral
(adaptado do
programa de história)
Objetivos
específicos
Conceitos Estratégias e metodologia Tempo
Avaliação Recursos
A cultura grega no
período clássico.
A arquitetura e a
escultura, expressão do
culto público e da procura
da harmonia.
Identificar as
principais
características da
arquitetura e da escultura gregas.
Cânone
Idealismo escultórico
Proporção
Perfeição
Registo de presenças dos alunos e descrição do sumário.
Explicação dos objetivos da aula.
Levar os alunos a perceber que a busca da perfeição se
fez também notar na escultura.
Explicar que deuses, heróis ou atletas foram
representados segundo cânones de beleza ideal e com
uma mestria ainda hoje inultrapassável.
Análise dos Documentos iconográficos 25 (O Doríforo)
e 26 (O Discóbolo) das páginas 64 e 65 do manual.
Salientar a influência da arte grega até ao tempo
presente.
Síntese da aula.
3 m
2 m
5 m
15 m
15 m
15 m
5 m
Registo de
observação de
aula:
participação
oral dos alunos
(quantidade e
qualidade das
intervenções).
PowerPoint
Manual
Quadro,
Caderno,
Lápis,
esferográfica.
Computador
e projetor.
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Reitoria da Universidade de Lisboa
• Um templo grego traz à memória inúmeros edifícios governamentais, instituições bancárias e …
Arquitetura • Tal deve-se ao facto de a Civilização ocidental ser
herdeira da cultura greco romana.
• A partir do século VII a.C. os arquitetos começam aconstruir os templos em pedra …
• Arquitetura é essencialmente religiosa, os Gregosreservavam para os templos (edifício tipo) os projetosmais minuciosos e os materiais mais ricos.
• Procurando esses templos a proporção através demedidas matematicamente precisas (tornar o edifíciomais vivo), harmonia e leveza que segundo o espíritoclássico distinguiam as coisas belas.
Partenon
Arquitetura • Há uma relação entre o poder político e o
urbanismo grego, sendo o crescimento daconsciência cívica expresso arquitetonicamente.
• Edifícios e espaços inteiros eram dedicadosa determinadas funções políticas, religiosas e mercantisque serviam a muitas pessoas de uma só vez.
Comunidade
Arquitetura
• Ordenar as grandes massas de populaçãoexigia reorganizar as antigas vilas e criarorganismos múltiplos para se evitar o caos.
• Do século VI a.C. ao IV a.C., Atenasassistiu ao ápice de um desenvolvimentosem paralelo na história.
• O urbanismo de uma época écorrespondente ao seu estado social(Roland Martin).
Arquitetura• O que chama a atenção nos templos
é a simplicidade das suas linhas (rectas).
• Sistema trílito, todos os templos o utilizam (p.60).
Templo de Atena.
Templo de Hefesto, Atenas.
Arquitetura
• Os templos são muito idênticos, o que difere são as colunas.
• A arquitetura é de influência micénica e egípcia.• Ordem – conjunto de regras que definia as
medidas ideais do templo (código rígido de construção).
• Ordem dórica (século VII a.C.).• Ordem jónica (século V a.C.).• A arquitetura grega servirá de modelo a outras
civilizações ao longo dos tempos, dissemina-se por uma larga área entre a Europa, África e Ásia.
Templo de Paestum, Campânia.
Reconstituição de um templo com o friso ricamente decorado e pintado.
Reconstituição feita a computador do templo do Pártenon, com as cores e decoração originais.
Escultura
• Os Gregos esculpiram estátuas muito simples emmadeira aos seus deuses no século VIII a.C., masdevido à natureza deteriorável do material, nenhumadelas sobreviveu.
• A escultura grega terá tido origem no estudocuidadoso e presencial das obras de arte egípcias(através dos mercadores gregos).
• Esculturas gregas são peças separadas do bloco queas suporta e incluem espaços vazios, enquanto asfiguras egípcias permanecem imersas na pedra,com os espaços entre as formas parcialmentepreenchidos.
.
Koré (Rapariga), ca. 630 a.C.Cálcário. Museu do Louvre,Paris.
Kouros (Rapaz). Ca. 600-590 a.C. Mármore. Metropolitan Museumof Art, Nova Iorque.
Estátua do período arcaico revelando já alguma mobilidade.
Kroisos, (Kouros de Anavisos). Ca. 540-525 a.C. Mármore. Museu Nacional, Atenas.
• O período arcaico (séculos VII e VI a.C.) assistiu àprogressiva urbanização da Grécia, passando a culturaa concentrar-se nas novas cidades, as pólis, quecomeçavam a florescer com total autonomia - daí aformação de escolas artísticas regionais. Apareceramdiversos exemplos kouroi e as korai (eram oferendasreligiosas) que continuaram a ser as tipologiasestatuárias mais destacadas.
Escultura
Escultura• A fase seguinte, conhecida como período severo (c. 500–450
a.C.), define-se por consistentes avanços na observação danatureza, refletida no rápido abandono da tipologia fixa ehierática do kouros e da kore, acompanhando o declínio daaristocracia e o surgimento de uma forteclasse burguesa urbana, adquirindo a arte maisindependência das funções religiosas, sendo praticada peloseu próprio valor e pela beleza que revela.
• Nesta época a estatuária transforma-se, e a maioria dasconvenções são abandonadas: o corpo é daqui em dianteinterpretado na sua realidade viva: músculos, tendões, veias earticulações destacam-se.
• Poséidon ou Zeus de bronzeAtenas, Museu Nacional, c.470-450.As estátuas nesta época,
apresentam já um notável dinamismo.
Escultura
• No período clássico (c. 450–323 a.C.), com Péricles iniciou-seum grande programa de obras públicas e reconstrução daAcrópole, cuja direção foi confiada a Fídias, talvez o maiscélebre dos escultores gregos, que juntamentecom Míron e Policleto, foram os principais responsáveis pelaformulação de um novo estilo de representação que unia demaneira admirável idealismo e naturalismo, transmitindo umaimpressão de intemporalidade, equilíbrio, beleza e harmonia.
• Representação do movimento de forma mais naturalista.
• Os escultores gregos estudavam o corpo humano e praticavam odesenho.
• No discóbolo há uma idealização pois a cara não corresponde aoesforço.
Discóbolo de Míron (450 a.C.).
Escultura• Policleto é especialmente lembrado por ter executado
uma estátua com as proporções que considerava ideais, oDoríforo (portador de lança), elaborando umnovo cânone de proporções de larga influência. Ointeresse pela representação anatómica fidedigna tornou-se dominante (p.64).
• Acredita-se que esta estátua seja a ilustração das regrassobre harmonia e proporções do corpohumano estabelecidas por Policleto no seu tratado teóricointitulado O Cânone (construía o corpo tendo a cabeçacomo medida modular para a altura – o Doríforo tem aaltura de sete cabeças).
O Doríforo (c.450 a.C.).Regra
Escultura
• Os Gregos fizeram da escultura quatro usos principais: religioso (atravésda presença imprescindível das estátuas monumentais nos templos);atlético (a grande número de atletas vencedores em Olímpia eraconsagrada uma estátua); político (representação glíptica de um grandeacontecimento, ex. frisos do templo de Atena Nike, com as GuerrasPersas); funerário (através das estelas com relevos presentes noKerameikos, maior necrópole de Atenas).
• Os escultores gregos procuraram o corpo perfeito, pois o espírito gregosempre valorizou o corpo humano.
• A escultura está ligada aos heróis e aos que se destacam na sociedade(ex.: atletas olímpicos).
• Retocar as imperfeições (escultura idealista ex. discóbolo).• Conceito de Cânone.• Homem e mulher são sempre representados no auge da beleza.
Afrodite de Cnido.
Planificação a curto prazo da aula 7
Ano: 10º Turma: E
Tempo: 60m
Data: 13/12/2019 Mestrando: Samuel Gouveia
Professora cooperante: Dr.ª Luísa Oliveira
Módulo 1. Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica
Unidade 2. O Modelo Romano
Subunidade didática 2.1: Roma, cidade ordenadora de um império urbano
Sumário: Das magistraturas republicanas ao poder do imperador.
Conteúdos Objetivo Geral
(adaptado do
programa de história)
Objetivos
específicos
Conceitos Estratégias e metodologia Tempo
Avaliação Recursos
O modelo político
romano.
A unidade do mundo
imperial: o culto a Roma e
ao imperador.
Reconhecer as
instituições
republicanas e da
época imperial.
Senado
Comícios
Magistraturas
Ditador
Primeiro
Triunvirato
Segundo
Triunvirato
Registo de presenças dos alunos e descrição do sumário.
Explicação dos objetivos da aula.
Análise do Documento 2 da página 76, com o objetivo
de os alunos reconhecerem as instituições republicanas
romanas.
Esclarecimento sobre a crise política que se instala na
Roma republicana.
Relacionar a crise política com o desafio à autoridade do
Senado.
Explicação sobre a formação de triunviratos e a consequente ascensão de Octávio César Augusto.
Esclarecimento sobre a reestruturação das instituições
romanas levadas a cabo durante o período imperial, com
base na interpretação do Documento 3 da página 77 do
manual.
3 m
2 m
25 m
5 m
5 m
10 m
10 m
Registo de
observação de
aula:
participação
oral dos alunos
(quantidade e
qualidade das
intervenções).
PowerPoint
Manual
Quadro,
Caderno,
Lápis,
esferográfica.
Computador
e projetor.
As instituições republicanas romanas
Senado• É do Senado que advém o verdadeiro poder político; é a mais alta autoridade do Estado e
base real do governo na República romana.
• Controlava as finanças públicas, as questões religiosas e dirigia a política externa,incluindo a componente militar – vital num momento de conquistas expansionistas.
• Exercia controlo sobre os comícios, validando as leis propostas por estes.
• A origem dos senadores provinha da sua riqueza e estatuto social (no início, orecrutamento era feito entre os patrícios, depois de 400 a.C. passou a ser possível aosplebeus).
Os Senadores exerciam em caráter vitalício
Era possível governar a República Romana apenas com o Senado?
Comícios
• Assembleia das centúrias (comitia centuriata) – elegia os magistrados,votava as declarações de guerra, aprovava as leis e decretava a pena capitalde cidadãos romanos.
• Concílio da Plebe – era a principal assembleia popular da República romana;funcionava como uma assembleia legislativa através da qual os plebeuspodiam aprovar leis e eleger os tribunos da plebe.
Vem do Período Monárquico O Senado podia anular uma lei quefosse aprovada pela comitia centuriata
Para a criação desta assembleia foi necessária uma granderevolução social (a Primeira Secessão da Plebe no século V a.C.).
O Senado e os Comícios representavam o conjunto dos cidadãos romanos, constituindo, por isso, a base da autoridade do Estado. As leis e outras decisões importantes iniciavam-se com a fórmula “O Senado e o Povo Romano”, frase cujas iniciais estavam gravadas no estandarte das legiões romanas.
Senatus Populusque Romanus
Magistratura extraordinária
DITADOR
Crise política• A Roma republicana a partir do século II a.C. entra em crise. Além de toda a tensão social, instala-se
uma forte crise política.
• Esta crise política está relacionada com o fortalecimento dos generais (a profissionalização doexército vai trazer grande influência e poder aos generais), que vão começar a desafiar a autoridadedo Senado, iniciando-se uma luta pelo poder.
• Este período vai caracterizar-se pelas guerras civis, onde alguns generais vão tentar tomar o poder.
• A solução encontrada para superar esse período de guerras civis vai ser a formação de triunviratos(alianças políticas entre três membros). Mas mesmo estas alianças serão um fracasso, pois os seusconstituintes irão iniciar guerras entre si, pela conquista do poder individual.
• Em relação ao primeiro triunvirato (Júlio César, Pompeu, o Grande e Marco Licínio Crasso), quehaveria de se prolongar alguns anos, há a destacar a morte de Crasso, na Batalha de Carras e asdivergências políticas entre Pompeu e Júlio César.
Crise política• O primeiro triunvirato termina com Júlio César a derrotar Pompeu na Guerra da Farsália (48
a.C.).• Como ditador Júlio César, conseguiu por termo a uma série de conflitos. Contudo, depois de destruir
todos os seus inimigos e de pacificar a República Romana, Júlio César é acusado de pretendereliminar as instituições romanas, sendo assassinado, em 44 a.C.
Vincenzo Camuccini: a morte de César, pintura a óleo (1798).
Crise política• Com a morte de Júlio César, Roma fica numa situação instável e em 43 a.C. é instaurado o cargo de
triúnviro com uma duração legal de cinco anos. Esta nova magistratura estava dotada de capacidadelegislativa, de autoridade para nomear magistrados e os triúnviros receberam também a administraçãode determinadas províncias: Lépido governa na Hispânia e na Narbonense; Marco António, nasGálias; Caio Octaviano na Sicília e em África.
• Posteriormente, Caio Octaviano encetou a perseguição aos assassinos de César.
• Mas as relações entre os três estavam longe de ser amigáveis.
• Caio Octaviano trabalhou no sentido de fortalecer o seu poder no Ocidente e em 36 a.C., destituiLépido afastando-o do poder.
• Por sua vez Marco António, é declarado inimigo público de Roma e derrotado na batalha de Ácio(31 a.C.).
Ascensão de Octávio Augusto• Depois da vitória em Ácio, Caio Octávio tornou-se líder indiscutível da República, e em 29 a.C.
recebeu o título de princeps senatus (o primeiro dos senadores), designação que lhe permitia decidira agenda das sessões e expor a sua opinião em primeiro lugar.
• Estando a República livre de todos os perigos, anunciou solenemente no Senado que renunciava aospoderes, restituindo-os ao Senado e ao povo de Roma.
• Contudo, o Senado não aceitou a demissão de Caio Otávio e procurou novos títulos para o distinguir,concedendo-lhe o título de Augustus, em 27 a.C., epíteto que se destinava às divindades. Na mesmadata iniciava-se o período imperial.
• Caio utilizou este título como foco da sua estratégia de concentração de poderes e, sobretudoconverteu-o na sua nova denominação pessoal. O poder do Senado é transferido para o imperadorocorrendo um esvaziamento ao nível das instituições (p.77).
Planificação a curto prazo da aula 8
Ano: 10º Turma: E
Tempo: 60m
Data: 13/12/2019 Mestrando: Samuel Gouveia
Professora cooperante: Dr.ª Luísa Oliveira
Módulo 1. Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica
Unidade 2. O Modelo Romano
Subunidade didática 2.1: Roma, cidade ordenadora de um império urbano
Sumário: Os poderes de Augusto. Análise de documentos.
Conteúdos Objetivo Geral
(adaptado do
programa de história)
Objetivos
específicos
Conceitos Estratégias e metodologia Tempo
Avaliação Recursos
O modelo político
romano.
A unidade do mundo
imperial: o culto a Roma e
ao imperador.
Reconhecer os
principais poderes
de Octávio César
Augusto.
Princeps Senatus
Augusto
Imperator
Pontífice Máximo
Pai da Pátria
Registo de presenças dos alunos e descrição do sumário.
Explicação dos objetivos da aula.
Diálogo orientado, com base na análise dos Documentos
B, C, D, E, F, G das páginas 78 e 79 do manual,
questionando os alunos sobre os poderes acumulados
pelo primeiro imperador romano Octávio César
Augusto.
Síntese da aula.
3 m
2 m
50 m
5 m
Registo de
observação de
aula:
participação
oral dos alunos
(quantidade e
qualidade das
intervenções).
Computador
Quadro, Caderno,
Lápis,
esferográfica.
Planificação a curto prazo da aula 9
Ano: 10º Turma: E
Tempo: 60m
Data: 17/12/2019 Mestrando: Samuel Gouveia
Professora cooperante: Dr.ª Luísa Oliveira
Módulo 1. Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica
Unidade 2. O Modelo Romano
Subunidade didática 2.1: Roma, cidade ordenadora de um império urbano
Sumário: O culto a Roma e ao imperador.
Conteúdos Objetivo Geral
(adaptado do
programa de história)
Objetivos
específicos
Conceitos Estratégias e metodologia Tempo
Avaliação Recursos
O modelo político
romano.
A unidade do mundo
imperial: o culto a Roma e
ao imperador.
Reconhecer o culto
a Roma e ao
imperador como
elemento unificador do Império
Romano.
Divinização
Paz Augusta
Culto imperial
Registo de presenças dos alunos e descrição do sumário.
Explicação dos objetivos da aula.
Diálogo orientado com base na leitura conjunta das
páginas 80 e 81 do manual, tendo como objetivo
compreender o culto a Roma e ao imperador como
elementos que contribuíram para a unificação religiosa e
política do Império.
Análise dos Documentos 4, 5 A e 5 B das páginas 80 e
81 do manual, solicitando aos alunos a sua interpretação.
Síntese da aula.
3 m
2 m
25 m
25 m
5 m
Registo de
observação de
aula:
participação
oral dos alunos
(quantidade e
qualidade das
intervenções).
Computador
Manual
Quadro,
Caderno,
Lápis,
esferográfica.
Planificação a curto prazo da aula 10
Ano: 10º Turma: E
Tempo: 60m
Data: 18/12/2019 Mestrando: Samuel Gouveia
Professora cooperante: Dr.ª Luísa Oliveira
Módulo 1. Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica
Unidade 2. O Modelo Romano
Subunidade didática 2.1: Roma, cidade ordenadora de um império urbano
Sumário: A codificação do Direito.
Conteúdos Objetivo Geral
(adaptado do
programa de história)
Objetivos
específicos
Conceitos Estratégias e metodologia Tempo
Avaliação Recursos
O modelo político
romano.
A unidade do mundo
imperial: o culto a Roma e
ao imperador.
Reconhecer a
codificação do
Direito como
elemento unificador
do Império Romano.
Direito
Lei das XII
Tábuas
Jurisconsultos
Nexo de
causalidade
Código Justiniano
Registo de presenças dos alunos e descrição do sumário.
Explicação dos objetivos da aula.
Abertura do diálogo aos alunos através da questão
orientadora, «As normas jurídicas são importantes?
Porquê?».
Análise do Documento 6 da página 82 do manual,
solicitando aos alunos a sua interpretação.
Diálogo orientado com base na leitura conjunta da
página 82 do manual, tendo como objetivo compreender
a importância da codificação do Direito.
Análise do Documento 7 da página 83 do manual,
solicitando aos alunos a sua interpretação
Síntese da aula.
3 m
2 m
10 m
15 m
10 m
15 m
5 m
Registo de
observação de
aula:
participação
oral dos
alunos (quantidade e
qualidade das
intervenções).
PowerPoint
Manual
Quadro, Caderno,
Lápis,
esferográfica.
Computador
e projetor.
O QUE É O DIREITO ?
Conjunto normativo que regulamenta a vida em sociedade e que contribui para acoexistência pacífica entre as pessoas, através da disposição de regras de condutaobrigatória, e que determinam e protegem o que pertence a cada um.
As normas jurídicas são importantes?
Porquê?
Para que haja organização na sociedade.Para que as sociedades modernas tentem resolver os conflitos sociais deforma pacífica.
Planificação a curto prazo da aula 11
Ano: 10º Turma: E
Tempo: 60m
Data: 20/12/2019 Mestrando: Samuel Gouveia
Professora cooperante: Dr.ª Luísa Oliveira
Módulo 1. Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica
Unidade 2. O Modelo Romano
Subunidade didática 2.1: Roma, cidade ordenadora de um império urbano
Sumário: A progressiva extensão da cidadania.
Conteúdos Objetivo Geral
(adaptado do
programa de história)
Objetivos
específicos
Conceitos Estratégias e metodologia Tempo
Avaliação Recursos
O modelo político
romano.
A unidade do mundo
imperial: o culto a Roma e
ao imperador.
Reconhecer a
progressiva
extensão da
cidadania como um
enorme contributo para a unidade do
mundo romano.
Cidadania
Direitos
Deveres
Direito Latino
Édito de Caracala
Registo de presenças dos alunos e descrição do sumário.
Explicação dos objetivos da aula.
Análise do Documento 9 da página 85 do manual, solicitando aos alunos a sua interpretação.
Explicação breve sobre a complexa estrutura na qual
assentava a sociedade romana.
Análise do Documento 8 da página 84 do manual,
escrutinando os principais direitos conferidos pela plena
cidadania romana, bem como os principais deveres do
cidadão romano.
Análise dos Documentos C, D e G das páginas 86 e 87 do manual, solicitando aos alunos a sua interpretação,
com o objetivo de perceberem a progressiva extensão da
cidadania e os motivos que levaram o imperador
Caracala a conceder a cidadania a todos os habitantes do
Império.
3 m
2 m
10 m
5 m
15 m
25 m
Registo de
observação de
aula:
participação
oral dos
alunos (quantidade e
qualidade das
intervenções).
Manual
Quadro,
Caderno, Lápis,
esferográfica.