Polígrafo Fcotécnica 2013 II

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    Professores:MARIA ELISABETH DE ÁVILA DALMORA

    GIZELE SCOTTI DO CANTOCRISTIANE DE BONA DA SILVA

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIACENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

    DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA INDUSTRIALDISCIPLINA DE FARMACOTÉCNICA – FID 102

    POLÍGRAFO DE

    FARMACOTÉCNICA

    Aulas práticas2013/02

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    APRESENTAÇÃO

    Este polígrafo contempla as atividades práticas que serão desenvolvidas no decorrer

    da disciplina de Farmacotécnica (FID 102), bem como informações importantes para

    a realização das mesmas e desempenho dos alunos. Além de preparar as

    formulações descritas no polígrafo, os alunos deverão avaliar as formulações,

    verificando aspectos importantes no que se refere: características físico-químicas

    das substâncias, modo de preparação, indicação terapêutica, via de

    administração, modo de usar , orientações ao paciente, embalagem  e

    rotulagem dos produtos.

     As aulas práticas da disciplina serão realizadas no Laboratório de Farmacotécnica

    (sala 1142), de acordo com os horários referentes a cada turma prática. Para a

    realização das aulas os alunos deverão trazer jaleco, touca, máscara e luvas. O

    material solicitado é imprescindível para a execução das atividades no laboratório.

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    ÍNDICE

    Referências ........................................................................................................ 03

     Apresentação do laboratório de farmacotécnica 05Cálculos em Farmácia ....................................................................................... 07

    Boas Práticas em Farmácia ............................................................................... 12

    FORMAS FARMACÊUTICAS

    1 Soluções ......................................................................................................... 15

    1.1 Soluções aquosas ....................................................................................... 15

    1.2 Soluções alcoólicas ..................................................................................... 16

    1.3 Soluções extrativas ...................................................................................... 172 Xaropes .......................................................................................................... 18

    3 Emulsões ........................................................................................................ 20

    4 Suspensões .................................................................................................... 22

    5 Pós .................................................................................................................. 23

    6 Cápsulas ......................................................................................................... 25

    7 Pomadas e pastas .......................................................................................... 27

    8 Cremes ........................................................................................................... 31

    9 Géis ................................................................................................................ 33

    10 Formas farmacêuticas para uso capilar ........................................................ 34

     Anexos ............................................................................................................... 36

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    REFERÊNCIAS

    Bibliografia básica

     ALLEN JR., L.V.; POPOVICH, N.G.; ANSEL, H.C. Formas farmacêuticas e sistemas de liberaçãode fármacos. 8. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2007.

     ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN JR., L.V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas &sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Editorial Premier, 2000.

     AULTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2005.

    BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 67, de 08 de outubro de 2007.Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humanoem farmácias. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 09 de outubro de 2007.

    FERREIRA, A.O. Guia prático da farmácia magistral. 3. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2008.

    FLORENCE, A. T.; ATTWOOD, D. Princípios físico-químicos em farmácia.  Editora daUniversidade de São Paulo, 2003.

    GENNARO, A.R. (Ed). Remington: a ciência e a prática da farmácia. 20. ed. Rio de Janeiro:

    Guanabara Koogan, 2004.

    LACKMAN, L.; LIEBERMAN, H.A.; KANIG, J.L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

    SINKO, P. J. Martin´s physical pharmacy and pharmaceutical sciences. 5. ed. Philadelphia:Lippincott Willians & Wilkins, 2006.

    THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. Ed. Artmed, 2006.

    YUNES, R. A.; CALIXTO, J. B. Plantas medicinais sob a ótica da química medicinal moderna.Editora Universitária Argos, Chapecó, SC, 2001.

    Bibliografia complementar ANTUNES, D.; SOUZA, V. M. Ativos dermatológicos. São Paulo: Pharmabooks. V. 1-5.

    BATISTUZZO, J. A.; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico Farmacêutico, 3 ed. São Paulo:Pharmabooks, 2006.

    CONRADO, M. F. L.; CORDEIRO, P. P. M. Gestão farmacotécnica magistral. Editora Base, 2007.V. 1 - 3.

    GIL, E. S.; BRANDÃO, A. L. A. Excipientes: suas aplicações e controle físico-químico. São Paulo:Pharmabooks, 2007.

    MARTINDALE. The Complete Drug Reference. 35 ed. The Pharmaceutical Press, 2007.

    NETZ, P.A.; ORTEGA, G.G. Fundamentos de físico-química: uma abordagem conceitual para as

    ciências farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2002.PRISTA, L.N. Tecnologia farmacêutica. 6.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

    RIBEIRO, C. Cosmetologia aplicada à dermoestética. 2. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010.

    ROWE, R.C.; SHESKEY, P.J.; OWEN, S.C. Handbook of pharmaceutical excipients. 5 ed. London:Pharmaceutical Press, 2008.

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    FARMACOPÉIAS

    FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 5ª ed. 2010. 

    USP 34. NF 29. The United States Pharmacopeia. 34 th. ed. 2011. 

    BRITISH PHARMACOPOEIA. Pharmacopeia Commission British. The Stationary Office, 2011.EUROPEAN PHARMACOPOEIA 7th Edition. 2011.

    PERIÓDICOS

    Cosmetics & Toiletries

    Die Pharmazie

    Drug Development and Industrial Pharmacy

    European Journal of Pharmaceutics and BiopharmaceuticsInternational Journal of Pharmaceutics

    Journal of Pharmaceutical Sciences

    Journal of Pharmacy and Pharmacology

    Latin American Journal of Pharmacy

    Química Nova

    Revista Brasileira de Farmácia

    Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas

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    Apresentação do laboratório de Farmacotécnica

    Objetivo:  conhecer o laboratório de farmacotécnica onde serão realizadas asatividades práticas da disciplina, e receber informações sobre os procedimentosrelacionados com tais atividades.

    Atividades:- visita ao laboratório, conhecer a infra-estrutura, materiais, equipamentos eutensílios disponíveis;- procedimentos de higiene pessoal, do local e utilização de vestuário para aexecução das aulas;- pesquisa bibliográfica: referências importantes para a disciplina.

    Organização e Procedimentos de higiene pessoal e local

    Material individualOs materiais pertencentes aos alunos de Farmacotécnica ficarão em localestabelecido desde o primeiro dia aula. É permitido deixar sobre a bancada: materialde anotações, calculadora e o polígrafo das aulas práticas.

    Desinfecção de bancadas

     Antes e após a execução das aulas práticas os alunos deverão realizar a limpezaadequada da bancada, de acordo com o procedimento estabelecido.

    - Empregar álcool 70 % e, quando necessário, outros agentes para a desinfecção.- Limpar as superfícies, empregando uma gaze ou algodão hidrofílico embebido comálcool 70 % ou outro agente para desinfecção.- A desinfecção deve ser feita sempre em movimentos unidirecionais, de cima parabaixo, de dentro para fora.- Utilizar EPIs.

    Observações:- Movimentos circulares não são recomendados;- Trocar a face do algodão ou gaze, constantemente;- Não assoprar.

    Desinfecção da vidraria

    - Uso do álcool 70 %, através de fricções ou agitação.

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    Lavagem e antissepsia das mãos

    Lavagem:1) Retirar anéis, relógios, pulseiras;2) Abrir a torneira e molhar as mãos;

    3) Ensaboar com sabonete líquido hipoalérgico todas as faces das mãos, dedos,espaços interdigitais, articulações e unhas;4) Enxaguar as mãos, retirando totalmente a espuma e resíduos de sabão;5) Secar com papel-toalha descartável;6) Fechar a torneira com o papel-toalha.

     Antissepsia:

    - Aplicar a solução antisséptica, friccionando as mãos com esta solução e secando-as, em seguida com papel toalha, toalha.

    Referências:

     AULTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2005.

    BRASIL. Ministério da Saúde. Centro de Vigilância Sanitária. Secretaria de Estado da Saúde de SãoPaulo. Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br . Acesso em: 30 abr 2007.

    BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 67, de 08 de outubro de 2007.Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humanoem farmácias. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 09 de outubro de 2007.

    PINTO, T.J.A.; KANEKO, T.M.; OHARA, M.T. Controle biológico de qualidade de produtosfarmacêuticos, correlatos e cosméticos. 2. ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2003.

    Orientações sobre a pesagem

    1. Verifique a limpeza da balança.2. Verifique se a balança está ligada.3. Ligar a balança na tomada da voltagem correta (220 V).4. Colocar o papel e “zerar” (tarar a balança).5. Efetuar a pesagem. 

    6. Retirar o material da balança.7. Limpar o prato com um pincel.

    8. “Zerar” novamente a balança.

    OBSERVAÇÕES:- Verificar se a espátula está limpa e se é compatível com o material.- Conferir se o material e a quantidade pesada correspondem às indicadas nafórmula. 

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    CÁLCULOS EM FARMÁCIA

    Objetivo: revisar os principais tipos de cálculos de uso rotineiro na manipulação demedicamentos.

    Atividades:- realizar exercícios envolvendo cálculos matemáticos, utilizando exemplos depreparações.

    1 EXPRESSÕES

    1.1 Expressões de quantidade

    - massa: miligrama (mg), grama (g), micrograma (!g)- volume: mililitros (mL), litro (L), gotas (gts)- unidades: insulina, antibióticos, etc. (insulina NPH 25 UI)- outras: moléculas, mols, milimol (mmol), peso molecular, equivalente (Eq),miliequivalente (mEq)

    1.2 Expressões de concentração

    - percentual (%): m/m, m/V, V/V- razão de concentração: ex. 1:1000 (1 parte em 1000 partes ou 1 em 1000 ou 1 gem 1000 mL)- m/m; m/V

    - molaridade (M), molalidade (m), normalidade (N)- mEq/L; mEq/mL- outras: mg %, ppm (parte por milhão), ppb (parte por bilhão)

    2 CÁLCULOS

    2.1 Cálculos envolvendo densidade

     A densidade (!) é uma grandeza física inerente de cada substância e expressa emmassa por unidade de volume (g/mL), a 20 ºC. Assim, a densidade da glicerina (d20º)é igual a 1,2460 g/mL, ou seja, 1 mL de glicerina pesa 1,2460 g.

     A densidade relativa de uma substância é a razão de sua massa pela massa deoutra substância padrão de igual volume, na mesma temperatura ou emtemperaturas conhecidas. A água é utilizada como padrão para líquidos e sólidos.Conseqüentemente, a mesma não tem unidade e costuma ser expressaconsiderando a temperatura na qual a massa ocupada pelos volumes da substânciaanalisada e a substância de referência (água) foram determinadas.

    densidade relativa = massa da amostra líquidamassa da água

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    Cálculos envolvendo a preparação de soluções, a partir de soluções maisconcentradas, expressas em m/m e densidade, empregam o uso da densidade.Exemplos:

    Preparação de soluções a partir de ácidos concentrados

    1) Preparar 5000 mL de solução de ácido sulfúrico 0,2 M a partir de uma solução a98 % (m/m).Dados: densidade da substância (d20º) = 1,84 g/mL270 massa molecular = 98,08 g/mol.

    Observações: A concentração inicial de ácido sulfúrico é dada em m/m e a requerida é m/V. Assim,98 % (m/m) significam que 100 g de solução contêm 98 g de H2SO4; a densidade(1,84 g/mL) significa que 100 g de solução ocupam o volume de 54,35 mL.Desta forma, 98 g de H2SO4 estão contidos em 54,35 mL de solução, e em 1000 mL

    de solução conterão 1803,13 g de H2SO4. Considerando a massa molecular de98,08 g/mol, a solução de ácido sulfúrico concentrado apresenta uma concentraçãode 18,38 M (1803,13 g de H2SO4 / 98,08 g/mol = 18,38 mol).Utilizando a equação: M1V1 = M2V2, para preparar 5000 mL de solução de H2SO4 0,2 M é necessário misturar 54,4 mL de solução concentrada de H2SO4 em água,em quantidade suficiente para 5000 mL.

    Simplificação: M = d C % (m/m) x 10 / PM,Onde:M = molaridade da solução concentrada; d = densidade da solução concentrada(20 ºC); C % = concentração percentual (m/m) da solução concentrada; PM = massamolecular do soluto.

    2) Um farmacêutico misturou 100 mL de ácido clorídrico concentrado 37 % (m/m)(densidade específica 1,20) com água purificada suficiente para preparar 360 mL deácido diluído. Calcule a concentração percentual (m/V) do ácido diluído.

    3) Duas amostras de urina de 10 mL possuem densidades específicas de 1,003 e1,030. Qual a diferença de massa, em miligramas, entre as duas amostras?

    4) Calcule a quantidade de óleo mineral e polisorbato 80, em mililitros, para preparar

    a prescrição abaixo. A densidade específica do óleo mineral é 0,85 e do polisorbato80 é 1,08.

    Propionato de testosterona ........................ 2 gÓleo mineral ............................................. 10 gPolisorbato 80 ............................................ 1 gMetilcelulose 2% gel ................................. 87 g

    2.2 Cálculos de concentração

     A concentração de uma preparação farmacêutica é baseada na quantidade deingrediente em relação à quantidade total da preparação.

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    a) Cálculo de misturas líquidas e sólidas.

    Exemplos:

    a.1) Para preparar 120 mL de uma solução de álcool etílico 70 % (V/V) a partir do

    álcool etílico 96 % (V/V) e água, quantos mililitros de cada um são necessários?

    70 partes de EtOH 96% = x mL de EtOH 96 % x = 87,5 mL96 partes 120 mLde solução

    a.2) Para a preparação de 500 mL de solução de álcool etílico (EtOH) 80 % (V/V)deverão ser empregadas soluções de EtOH 95 % (V/V) e 50% (V/V). Quantosmililitros de cada uma das soluções serão necessárias?

    a.3) Se um antibiótico injetável contém 5 % (m/V) do fármaco, quantos mililitros dediluente devem ser adicionados a 5 mL do mesmo para obter a concentração de5 mg/mL? 

    a.4) Qual é a porcentagem de óxido de zinco em uma pomada preparada pelamistura de 200 g de pomada a 10% (m/m), 50 g de pomada a 20 % (m/m) e 100 gde pomada a 5 % (m/m)?

    a.5) Quantos gramas de dextrose são necessários para preparar 4.000 mL de umasolução a 5 %?

    b) Cálculo de soluções diluídas ou de misturas a partir de volumes e concentraçõesiniciais

     A diluição e a concentração de uma solução levam a uma alteração na composiçãopercentual da mesma, bem como da quantidade de fármaco inicialmente presente.Por exemplo, 0,9 g de cloreto de sódio dissolvidos em 100 mL de água rendem umasolução a 0,9 %, ou ainda, que em 1 mL de solução tem-se 0,009 g de soluto. Outroexemplo, 10 g de sacarose dissolvidos em 100 mL obtém-se uma solução deconcentração igual a 10 % (m/V), o que quer dizer que a sacarose e a água estãoem uma proporção de 10:100.

    Partes de etanol

    Partes de águaTotal = 96 partes

    70

    96 70

    0 26

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    Exemplos:

    b.1) Se 5 mL de uma solução aquosa de furosemida 20 % (m/v) forem diluídos para10 mL, qual será a concentração final de furosemida (% m/v)?

    b.2) Quantos gramas de sacarose devem ser adicionados a 475 mL de água parapreparar uma solução a 65% (m/m)?

    b.3) Quantos gramas de permanganato de potássio devem ser usados namanipulação da seguinte prescrição?

    Permanganato de potássio 0,02 % Água purificada q.s.p. 250 mL

    b.4) Qual a concentração final (% m/V) quando diluídos 10 mL de uma solução 1:500(m/V) a 500 mL?

    b.5) O produto biotecnológico Neupogen®  contém 300 !g de filgrastim em cadamililitro de injeção. Calcule a concentração percentual de filgrastim no produto.

    b.6) Se uma vitamina pediátrica contém 1.500 unidades de vitamina A por mililitro,quantas unidades de vitamina A seriam administradas a uma criança em duas gotasde solução, medidas com auxílio de um conta-gotas calibrado para liberar 20 gotaspor mililitro?

    b.7) Quantos gramas de uma trituração 1:10 são necessários para se obterem25 mg de fármaco?

    c) Cálculos envolvendo substâncias hidratadas e sais 

    Exemplos:

    c.1) Uma suspensão pediátrica de etilsuccinato de eritromicina (PM = 862) contém oequivalente a 200 mg de eritromicina (PM = 734) por dose de 5 mL. Calcule osmiligramas de etilsuccinato de eritromicina contidos em 100 mL de suspensão.

    c.2) Uma certa solução contém 110 mg de fluoreto de sódio (NaF) em cada 1.000mL. Quantos miligramas de íon fluoreto estão representados em cada 2 mL desolução?

    c.3) Para a preparação de uma solução de metoclopramida é requerida umaconcentração de 5 mg/mL de metoclopramida base. Dispondo da matéria-primaabaixo, calcule a quantidade necessária para obter 150 mL de cada solução.

    Metoclopramida base (C14H22ClN3O2, PM = 299,81).Monocloridrato de metoclopramida monoidratado (C14H25Cl2N3O3, PM = 354,33);pureza de 98%.

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    c.4) Quantos miligramas de cloridrato de morfina (PM = 322) devem ser utilizadospara obter 300 mg de morfina (PM = 285), caso o cloridrato de morfina contenha0,5 % de umidade?

    c.5) O rótulo de um produto de comprimidos de 324 mg de gluconato de quinidina

    (PM = 520) indica que 62,3% do fármaco encontra-se na forma de quinidina base(PM = 324). Calcule a quantidade, em miligramas, de quinidina em cada comprimido.

    2.3 Transposição de fórmulas: redução e expansão

    Nestes casos, a quantidade total é alterada, mantendo-se a proporção correta doscomponentes na formulação.

     A partir das formulações abaixo, calcule a quantidade necessária de cadacomponente para preparar:

    a) Calcule a quantidade necessária para preparar 200 mL de loção de calamina, deacordo com a fórmula abaixo:

    Calamina 80 gÓxido de zinco 80 gGlicerina 20 gMagma de bentonita 250 mL Água de cal q.s.p. 1000 mL

    b) Com base na seguinte fórmula, calcule as quantidades necessárias de cadaingrediente para preparar 1000 g de pomada

    Coaltar 5 partesÓxido de zinco 10 partesPomada hidrofílica 50 partes

    Pode ser utilizado um fator de conversão adequado: F = QR/QE (QR = quantidadetotal requerida; QE = quantidade total especificada).

    c) A partir da fórmula abaixo é requerida a preparação de 2500 g de creme MEG.

    Calcule as quantidades requeridas de cada componente.Creme MEG (O/A)

     Ácido esteárico 4,0 gMonoestearato de glicerila 6,0 gLanolina 1,0 gVaselina líquida 11,0 gVaselina sólida 14,0 gNipasol®  0,2 gNipagin®  0,1 gTrietanolamina 0,4 g

     Água destilada q.s.p. 100,0 g

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    Boas Práticas em Farmácia

    Objetivo:  compreender e verificar os aspectos importantes relacionados às BoasPráticas de Manipulação de Medicamentos, de acordo com a RDC 67 (BRASIL,2007).

    Atividades:- elaboração de Procedimento Operacional Padrão (POP).

    Manipulação de formas farmacêuticas

    1) Avaliação FARMACÊUTICA da prescrição.- identificação do médico (nome, CRM, assinatura) e do paciente;- forma farmacêutica: nome do fármaco, posologia, modo de administração, data;- avaliação das características físico-químicas e incompatibilidades;

    - legibilidade e ausência de rasuras.

    Dúvidas: consultar o prescritor (dosagem, incompatibilidades).

    2) Aprovação do orçamento.

    3) Preenchimento da ficha de manipulação.

    4) Manipulação:- separaração das matérias-primas;- sanitização (bancadas, utensílios, material de acondicionamento);- anti-sepsia das mãos;- pesagem das substâncias;- manipulação.

    5) Rotulagem e acondicionamento do produto:- nome do paciente;- nome do fármaco;- nº de registro;- fórmula (composição);- quantidade dispensada;

    - posologia;- uso interno ou externo;- orientações especiais;- nome do prescritor;- data de fabricação e prazo de validade;- dados da farmácia (nome, endereço, CNPJ);- dados do responsável técnico (nome, CRF).

    6) Controle de Qualidade

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    7) Assistência farmacêutica- orientação em relação à formulação e ao fármaco;- cuidados na conservação e transporte.

    Considerações:

     A manipulação de medicamentos e cosméticos em farmácias tem aumentado nosúltimos anos, devido, em parte, pelo alto custo dos produtos industrializados, dedifícil acesso para alguns consumidores. Para tal, cabe aos profissionais prepararprodutos seguros e efetivos, seguindo as boas práticas de manipulação eempregando recursos e técnicas adequadas para atender a demanda de mercado.Neste sentido, alguns procedimentos são incluídos, auxiliando no desenvolvimento ena preparação de formas farmacêuticas.

    F.S.A. – fac secundum artem Técnica geral de incorporação de fármacos em bases galênicas:1ª etapa) Triturar os sólidos;

    2ª etapa) Pré-dissolver ou levigar os sólidos;3ª etapa) Acrescentar a base galênica;4ª etapa) Incorporar os líquidos.

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    PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POPs)

    Definição: descrição pormenorizada de técnicas de operações a serem utilizadas nafarmácia (ou laboratórios), visando proteger, garantir a preservação da qualidadedas preparações manipuladas e a segurança dos manipuladores (RDC 67/2007).

     A implementação dos POPs fornece uma referência para a orientação do pessoal; adocumentação permite o rastreamento, a avaliação e a reprodução das etapas.Os POPs aplicam-se: equipamentos, instalações, pessoal, preparações,acondicionamento, estocagem, estabilidade.

    O POP assegura que:- o equipamento será mantido em adequadas condições de operação e decalibração;- os suprimentos serão recebidos, registrados, estocados adequadamente, ecorretamente descartados;

    - todas as manipulações e procedimentos serão executados uniformemente.

    Componentes do POP: cabeçalho, corpo, rodapé.

    Cabeçalho: logomarca da empresa, código do POP, título do procedimento descrito,data da emissão do POP, edição (número de revisões já realizadas), validade oupróxima revisão.Corpo:- Objetivo: descrever a que se destina o POP;- Âmbito de aplicações: define em qual setor será aplicado o POP;- Responsabilidades: descreve as responsabilidades dos farmacêuticos e/oufuncionários que executarão o POP descrito;- Documentos de referência: define os materiais que servirão de consulta e apoio;- Recursos necessários: determina a utilização de materiais, planilhas e etiquetasutilizadas durante o processo;- Procedimentos: descreve, detalhadamente, de forma numerada todas as etapas eprocedimentos para a execução da atividade a ser realizada;- Manutenção preventiva: define quando será realizada a manutenção dosequipamentos relacionados à execução do processo;- Roteiro para a solução de problemas: descreve quais problemas podem acontecerdurante a realização da atividade, qual a causa e a possível solução a ser tomada;

    - Anexos.Rodapé: nomes dos responsáveis pela elaboração, revisão e aprovação do POP;observações, substituição.

    Cada empresa pode desenvolver seu próprio modelo de POP, desde que o mesmoseja prático, de fácil entendimento e boa aceitação pelos funcionários executoresdos procedimentos.

    Referências:BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 67, de 08 de outubro de 2007.Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humanoem farmácias. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 09 de outubro de 2007.

     AMARAL, M.P.H.; VILELA, M.A.P. Controle de qualidade na farmácia de manipulação. Juiz de Fora:UFJF, 2005.

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    1 SOLUÇÕES

    1.1 SOLUÇÕES AQUOSAS

    Solução de Thiersch

     Ácido bórico 1,2 g Ácido salicílico 0,2 gMentol 0,2 gGlicerina 0,4 mL

     Álcool 90 ºGL 5,0 mL Água destilada q.s.p.100,0 mL

    Solução de Fluoreto de sódio 0,05%

    Fluoreto de sódio 0,05 gBenzoato de sódio 0,2 gEssência de hortelã pimentaPolissorbato 80 (Tween 80)

    0,2 mL2 gotas

    Mentol 0,02 gGlicerina 2,0 mL

     Álcool 2,0 mLCorante (alimentos) q.s.

     Água destilada q.s.p. 100,0 mL

    Solução de Hipossulfito de sódio 25%

    Hipossulfito de sódio 25,0 g Água destilada q.s.p. 100,0 mL

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    Colódio lático-salicilado (CALICIDA) Ácido salicílico 20,0 g Ácido lático 15,0 mLColódio elástico q.s.p. 100,0 mL

    Colódio elástico:

    Cânfora 2,0 %Óleo de rícino 30,0 %Colódio q.s.p. 100,0 mL

    Colódio:  líquido viscoso, límpido ou ligeiramente opalescente, uso externo, atividadequeratolítica. É preparado pela dissolução da piroxilina (4 %, m/V) em uma mistura 3:1 deéter e álcool.

    Colódio Algodão pólvora (nitrocelulose) Algodão pólvora 40 g Ácido sulfúrico 1,84 1000 mL

     Álcool etílico 750 mL Ácido nítrico (azótico) 1,42 500 mLÉter etílico 250 mL Algodão seco a 100 ºC 55 g

    1.3 SOLUÇÕES EXTRATIVAS

    Tintura de Boldo 

    Boldo (folhas) em pó grosseiro 20,0 % Álcool 80° GL q.s.p. 100,0 mL

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    2 XAROPES

    Xarope simples

    Sacarose 850 g

     Água destilada (450mL) q.s.p. 1000,0 mL

    Xarope expectorante I

    Solução concentrada de Bálsamo de Tolú 5,0 mLExtrato fluido de Espécies Peitorais 1,0 mLExtrato fluido de Polígala 1,0 mL

    Sol.conservante de Parabenos  2,0 mLXarope simples q.s.p. 100,0 mL

    Xarope expectorante II

    Extrato fluido de Guaco 3,0 mLSol.conservante de Parabenos 2,0 mLXarope simples q.s.p. 100,0 mL

    Xarope de ácido lático

     Ácido lático 10,0 mLXarope de framboesa* q.s.p. 100,0 mL

    *Xarope de framboesa

    Solução concentrada de framboesa 10,0 mLXarope simples q.s.p. 100,0 mL

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    Xarope base I (DIABÉTICOS)

    Carboximetilcelulose (CMC) 2,0 %Sol.conservante de Parabenos 2 mLSacarina 0,1 %

     Água destilada q.s.p. 100,0 mL

    Xarope base II (DIABÉTICOS)

    Solução sorbitol 70 % 35mLGlicerina 5,0mLSol.conservante de Parabenos 2 mLFlavorizante q.s.

     Água destilada q.s.p. 100,0 mL

    Solução conservante de Parabenos

    Metilparabeno 6 gPropilparabeno 3 gPropilenoglicol 91 g

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    3 EMULSÕES

    Objetivo: avaliar as formulações, verificando aspectos importantes no que se refereà indicação terapêutica, via de administração, características dos componentes emétodo de preparação.

    Atividades:- descrever as técnicas de preparação de emulsões;- conhecer e descrever a composição das formulações e o emprego doscomponentes na formulação, em especial das ceras auto-emulsionantes;- pesquisar o material de acondicionamento para as preparações.

    Procedimento geral: A) Emulsões líquidas: método de goma (goma seca; goma úmida) ou métodoempregando tensoativos.

    B) Emulsões tópicas:- pesar os componentes;- separar e transferir os componentes de acordo com as fases oleosa e aquosa;- aquecer as fases, separadamente;- misturar as fases, manter sob agitação moderada e constante, e resfriar atemperatura ambiente;- acondicionamento.

    Exercício:

    Um creme necessita de 5 % de uma mistura emulsionante constituída de Span 60(EHL = 4,7) e Tween 20 (EHL = 16,7). O E.H.L. necessário para estabilizar a faseoleosa é de 14. Quantos gramas de cada emulsionante serão necessários parapreparar 500 g de creme?

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    Loção de benzoato de benzila (USP 24)

    Benzoato de benzila 25,0 mLTrietanolamina 0,5 g

     Ácido oleico 2,0 g Água destilada 75,0 mL

    Loção Lanette ®  

    Lanette® N 3,0 gOleato de decila (Cetiol V®) 3,0 gMetilparabeno (Nipagin®) 0,20 gPropilparabeno (Nipasol ) 0,10 gPropilenoglicol 5,0 g

     Água destilada q.s.p. 100,0 mL

    Emulsão de óleo mineral

    Óleo mineral 50,0 mLGoma arábica 12,5 gVanilina 4,0 mgXarope simples 10,0 mL

     Álcool etílico 6,0 mL

    Metilparabeno 0,15 gPropilparabeno 0,025 g

     Água destilada q.s.p. 100,0 mL

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    4 SUSPENSÕES

    "Leite de Rosas" 

    Óxido de zinco 0,5 gSubnitrato de bismuto 0,5 g

     Álcool 16,0 mLGlicerina 15,0 mL

     Água destilada 44,0 mLEssência de rosas 5 gotas

    ÁGUA DE CAL (Solução de hidróxido de cálcio)

    Óxido de cálcio 10,0 g Água destilada q.s.p. 100,0 mL

    Loção de Calamina 

    Magma de bentonita 25,0 mLCalamina 8,0 g

    Óxido de zinco 8,0 gGlicerina 2,0 mLSolução Ca(OH)2  q.s.p. 100,0 mL

    Magma de Bentonita

    Bentonita 5,0 % Água destilada quente q.s.p. 100,0 mL

    Loção para acne

    Resorcina 1,2 gEnxofre precipitado 1,8 gÓxido de zinco 6,0 gCalamina 3,0 gTalco purificado 9,0 gGlicerina 6,0 mL

     Álcool etílico 24,0 mL Água destilada 24,0 mLEssência de rosas q.s.

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    5 PÓS

    Objetivo: avaliar as formulações, verificando aspectos importantes no que se refereà indicação terapêutica, via de administração, características dos componentes e

    método de preparação.

    Atividades:- descrever as técnicas de preparação de pós;- descrever a composição das formulações e o emprego dos componentes naformulação;- pesquisar o material de acondicionamento para as preparações;- elaborar relatório das atividades desenvolvidas em aula.

    Procedimento geral:- pesar os componentes;- proceder a trituração (cominuição) em separado dos pós;- tamisar (se necessário);- misturar os componentes (método da diluição geométrica ou adição doscomponentes em ordem crescente de suas massas);- acondicionamento.

    Exercício:

    a) Na fórmula abaixo, qual a finalidade do corante presente?

    PÓ DE DIGOXINADigoxina .............................. 0,07 gVermelho Bordeaux S ......... 0,6 mL

     Amido .........................q.s.p. 20,0 g

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    Talco antisséptico e desodorante

    Triclosan 0,125 gBorato de sódio 2,5 gMentol 0,003 gEssência de alfazema q.s.Talco 22,0 g

    Talco mentolado

    Mentol 1,0 gTalco q.s.p. 100,0 g

    Preparar 25 g.

    Papéis de KMnO4 

    Permanganato de potássio 100,0 mgEnvelope 1 unidade

    Preparar 5 papéis.

    Diluições:1:10.000 – 1:40.000.

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    6 CÁPSULAS

    Objetivo: avaliar as formulações, verificando aspectos importantes no que se refereà indicação terapêutica, características dos componentes e método de preparação.

    Atividades:- descrever as técnicas de preparação de cápsulas;- descrever a composição das formulações e o emprego dos componentes naformulação;- elaborar relatório das atividades desenvolvidas em aula.

    Procedimento geral:- determinar o método de preparação adequado para atender a preparação (manualou por nivelamento);- pesagem dos componentes;- tamisação dos pós;- seleção do tamanho da cápsula (proporcional ao volume da mistura de pós);- mistura dos componentes (em gral);- enchimento das cápsulas vazias;- fechamento das cápsulas;- limpeza e polimento;- acondicionamento.

    1) Quais os testes especificados, de acordo com a Farmacopéia Brasileira, para ocontrole de qualidade de cápsulas?

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    Formulação:

     Ácido acetil salicílico ................................... 100 mg 30 cps.

    a) Descrição da técnica de manipulação.

    b) Controle de qualidade: determinação do peso médio.

    1. __________________ 11. ___________________2. __________________ 12. ___________________3. __________________ 13. ___________________4. __________________ 14. ___________________5. __________________ 15. ___________________6. __________________ 16. ___________________7. __________________ 17. ___________________8. __________________ 18. ___________________9. __________________ 19. ___________________

    10. _________________ 20. ___________________

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    7 POMADAS e PASTAS

    Objetivo: avaliar as formulações, verificando aspectos importantes no que se refereà indicação terapêutica, via de administração, características dos componentes emétodo de preparação.

    Atividades:- descrever as técnicas de preparação de pomadas e pastas;- descrever a composição das formulações e o emprego dos componentes naformulação;- pesquisar o material de acondicionamento para as preparações.

    Procedimento geral:- pesar os componentes;- mistura dos componentes: por incorporação (em gral e pistilo, ou por espatulação,em pedra de pomada) ou por fusão;- acondicionamento.

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    POMADAS

    BASES DE POMADAS

    Pomada hidrofílica

    Lauril sulfato de sódio 1,0 gPropilenoglicol 12,0 g

     Álcool estearílico 25,0 gVaselina sólida 25,0 gMetilparabeno 0,025 gPropilparabeno 0,015 g

     Água destilada q.s.p. 100,0 g

    Tipo de base: _______________________________

    Pomada de polietilenoglicol I

    Polietilenoglicol 400 (Carbowax" 400) 50,0 gPolietilenoglicol 4000 (Carbowax" 4000) 50,0 g

    Pomada de polietilenoglicol II

    Polietilenoglicol 400 (Carbowax" 400) 33,33 gPolietilenoglicol 4000 (Carbowax" 4000) 33,33 gPropilenoglicol 33,33 g

    Tipo de base: _______________________________

    Pomada de lanovaselina (pomada simples)

    Lanolina 30,0 %

    Butilhidroxi tolueno (BHT) 0,02 %Vaselina sólida q.s.p. 100,0 %

    Tipo de base: _______________________________

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    Formulações:

    Pomada para assaduras

    Óleo de fígado de bacalhau 10,0 mLGlicerina 5,0 mL

    Óxido de zinco 10,0 gTalco 5,0 gPomada PEG q.s.p. 100,0 g

    Preparar 25 g

    Pomada analgésica 

    Salicilato de metila 4,5 %Cânfora 1,0 %

    Mentol 1,0 %Vaselina sólida q.s.p. 100,0 g

    Preparar 25 g

    Pomada de belladona composta 

    Extrato fluido de beladona 10,0 mLMentol 5,0 gSalicilato de metila 15,0 g

     Álcool etílico 10,0 mLPomada simples q.s.p. 100,0 g

    Preparar 25 g

    Pomada Whitifield 

     Ácido salicílico 3,0 g Ácido benzóico 6,0 gPomada PEG q.s.p. 100,0 g

    Preparar 25 g

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    PASTAS

    Pasta d´água 

    Óxido de zinco 25,0 g

    Talco 25,0 gGlicerina 25,0 g Água de cal 25,0 g

    Preparar 25 g

    Pasta de LassarÓxido de zinco 25,0 %

     Amido de milho 25,0 %Vaselina sólida q.s.p. 100,0 %

    Preparar 25 g

    Pasta dental (fórmula base)

    Hidroxietilcelulose 3 %Glicerina 10 %Laurilsulfato de sódio 2 %Sacarina 0,05 %Metilparabeno 0,1 %Carbonato de cálcio 30,0 %Flúor 1000 ppmMentol 0,5 %

     Água destilada q.s.p. 100,0 %

    Preparar 25 g

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    8 CREMES

    Creme Lanette ®  (Base hidrossolúvel aniônica)

    Cera Lanette N 12,0 g

    Vaselina sólida 11,0 mLPropilenoglicol 7,0 mLSolução conservante de parabenos 3,3 gSolução conservante de imidazolidiniluréia 50 % 0,2 %

     Água destilada q.s.p. 100,0 g

    Preparar 50 g.

    Creme MEG (O/A)

     Ácido esteárico 4,0 gMonoestearato de glicerila (MEG) 6,0 gLanolina 1,0 gVaselina líquida 11,0 mLVaselina sólida 14,0 gMetilparabeno 0,2 gPropilparabeno 0,1 gTrietanolamina 0,4 mL

     Água destilada q.s.p. 100,0 g

    Preparar 50 g.

    Creme base não-iônico 

    Polawax 10,0 gÓleo vegetal 3,0 mLÓleo mineral 2,0 mLMetilparabeno 0,15 gPropilparabeno 0,05 gGlicerina 5,0 mL

     Água destilada q.s.p. 100,0 g

    Preparar 50 g.

    Creme evanescente (Diadermina)

     Ácido esteárico tripla-pressão 20,0 g Álcool cetílico 0,5 gMetilparabeno 0,15 gPropilparabeno 0,05 gGlicerina 8,0 gTrietanolamina 1,2 gHidróxido de potássio PA 0,1 g

     Água destilada q.s.p. 100,0 g

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    Cold Cream (A/O)

    Cera de abelhas branca 12,0 gVaselina líquida 30,0 mLVaselina sólida 30,0 gMetilparabeno 0,15 gPropilparabeno 0,15 gBorato de sódio (Bórax) 1,0 g

     Água destilada q.s.p. 100,0 g

    Formulações

    Creme Hidratante I

    Uréia 5,0 %Creme base aniônico q.s.p. 100,0 g

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    9 GÉIS

    Gel Hidratante (gel aniônico) 

    Carbopol 940 0,7 %

    Trietanolamina 0,5 %Propilenoglicol 2,0 %Metilparabeno (Nipagin®) 0,15 %Imidazolidiniluréia (Germall 115®)Extrato de Algas marinhasCorante azulEssência

    0,3 %2,0%

    q.sq.s

     Água destilada q.s.p. 100,0 g

    Gel após barba (gel não Iônico) 

    HidroxietilcelulosePropilenoglicol

    Mentol Álcool Azuleno

    1,5 %3,0%

    0,02%1,0%

    2 gotasMetilparabeno (Nipagin ) 0,15 %Imidazolidiniluréia (Germall 115 )Essência

    0,3 %q.s

     Água destilada q.s.p. 100,0 g

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    10 FORMAS FARMACÊUTICAS DE USO CAPILAR

    Xampu suave (Base) 

    Lauril éter sulfato de sódio (Texapon BS) 20,0 %

    Cocoanfocarboxiglicinato (Dehyton AB) 2,0 %Diestearato de polietilenoglicol 6000 (Cutina DSP6B) 0,5 %Dietanolamina de ácido graxo de coco (Synotol) 2,0 %Cloreto de sódio 0,5 %Solução ácido cítrico 30 % 5 gotasConservante 0,5 %

     Água destilada q.s.p. 100,0 mLBase perolada 2,0 %Corante q.s.Essência q.s.

    Xampu de Babosa 

    Lauril éter sulfato de sódio (Texapon BS®) 25,0 %Cocoamphocarboxiglicinato (Dehyton AB ) 3,0 %Diestearato de polietilenoglicol 6000(Cutina DSP6B

    ®)0,5 %

     Alcanolamida de ácido graxo de coco(Synotol®/Comperlan®)

    3,0 %

    Cloreto de sódio 1,0 %Solução ácido cítrico 30 % 2 gotasExtrato vegetal de babosa 3,0 %

    Lanolina etoxilada (Solan 50) 2,0 %Essência de babosa q.s.Solução corante Verde mar q.s.ConservanteBase perolada

    1,0 %2,0%

     Água destilada q.s.p. 100,0 mL

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    Creme Condicionador  

     Álcool cetílico 4,0 % Álcool cetoestearílico 0,5 %Vaselina líquida 2,5 %Palmitato de isopropila 2,0 %Propilenoglicol 2,0 mLCloreto de cetiltrimetil amônio (Dehyquart-A) 2,5 mLSolução ácido cítrico 30 % 0,2 %

     Água destilada q.s.p. 100,0 %Conservante 1,0 %Essência 4 gotasCorante 3 gotas

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    ANEXOS

    ANEXO I – Modelo de Ficha de Produção

    No de Registro:Data:Hora:

    Nome do paciente: Telefone:Endereço:

    Médico:

    Fórmula:

    Quantidade:

    Matéria-prima Peso/Volume Fornecedor Lote Validade

    Técnica de preparação:

    Cálculos:

    Observações especiais:

    Nome do Manipulador: _____________________________________________

    Visto do Farmacêutico Responsável: _________________________________

    Controle de qualidade: _____________________________________________

    Prazo de validade:

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    ANEXO II – Modelo de Ficha de Recebimento de Matéria-prima

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIADEPARTAMENTO DE FARMÁCIA INDUSTRIAL

    DISCIPLINA DE FARMACOTÉCNICA

    FICHA DE RECEBIMENTO DE MATÉRIA-PRIMA

    Nome do produto (nome químico seguido do comercial):

    Quantidade (conforme nota):

    Condições gerais (integridade):

    Rótulo (procedência do fabricante e/ou fornecedor):

    Data de fabricação:

    Prazo de validade:

    N.º do lote (conferir com o laudo):

    Comparar aspectos físicos com produto já recebido:

    Verificar ficha técnica:

    Certificado de análise:

    Data:

    Responsável pelo material recebido: