100
"PROCESSOS DE FURAÇÃO" . AUTOR:- Pro f. Alceu R. Cruz Jr•

PROCESSOS DE FURAÇÃO

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROCESSOS DE FURAÇÃO

"PROCESSOS DE FURAÇÃO" .

AUTOR:- Pro f. Alceu R. Cruz Jr•

Page 2: PROCESSOS DE FURAÇÃO

PROCESSO DE FURAÇÃO

I :H D I,C E

1 - Generalidades ·01

2 - Formas construtivas das brocas helicoidais 02

3 - Processos e tolerância de ~abrica9ão das brocas he1!

coidais 07

3.1 - Materiais empregados na ~abricação das brocas

helicoidais 07

3.2 - Processos de ~abricação das brocas helicoidais 08

3e3 - Tolerâncias de fabricação das brocas helico! -

dais -10

4 - Geometria das brocas helicoidais 10

5 - Afiação das brocas helicoidais 13

6 - FÔrças de corte e potência na furação 36

6.1 - Momento de torção e fÔrça de avanço 36

6.lel - FÔrças de usinagem 39

6.1.2 - Momento de torção 42

6.2 - FÓrmulas experimentais para furação em cheio 46

6.2.1 - FÓrmula de Kienzle para determinação do

momento ~e torção

6.2.2 .. ---FÓrmul.a de Kronenberg para a determina­

ção do momento de torção

6.2,3 - FÓrmula de Oxford & Shaw para determi­

nação do momento de torção

47

53

56

-

Page 3: PROCESSOS DE FURAÇÃO

6.2 .. 4- eo~ão das fÓrmulas experimenttda

apresentadas

6.2.5 - PÓ:rmul.a de S].J\U" :pa.ra a determinação -da fÔrça de avanço

6e24!16 -· PÓ.rmula de H., Da.ar para a detendnaçio

da fÔrça de avanço

6.2.7 - PÓrmula de Kronenberg para a determi~ - A ' naçao da força de ~ço

6o2e8 - FÓrmW.a de Shaw e Oxf'ord para a ae·tet minação da fÔrça de avanço

6.2.9 - Comparação aaa fÓrmulas eXperimentais

da fÔrça de avanço, para furação em.

58

58

59

cheio 62

6.3 - FÓrmulaS eX!'erimentàis para furação oom 'g}:i -...

turaçao 62

6.).1 - FÓrmula de H. Schallbrooh para deter-~ ...

.mi.na.9ao do momento de torçao 63

6.,3.2 ""' FÓrmula de H. Daar ~ determi.nação

do momento de torção 65

6.3.3 - FÓrmula de H.,· Daar para determ:Lna.oão

da. f'ÔrQn de avanço 7l

1 - Resistência de uma. broca helicoidal e avanço px1mo

rermie~Ível

7.1 -·Resistência de uma broca helioo1daJ..

7.2 - Avanço máximo :perm:Lss:Cvel

11

TI

8l

Page 4: PROCESSOS DE FURAÇÃO

8 - Descaste, vida e velocidade de corte na fUração com

broca helicoidal 83

8.1 - Critério de vida nas brocas helicoidais 83

8.2 - Veiocidade de corte e vida das brocas 85

Page 5: PROCESSOS DE FURAÇÃO

l - Generalidade~

mantas existentes são f\."!.:radeirase 1, J:.íl"odução BnuZIJ. da brocas

helicoidais dos EEITü atir~~ 160 roi:L~Õe~ uu~dadee. Estes n~ "" meros avidenoiaE a posiç~o d~

çao ocupa dent~o dos processo~

Dada a importâ.11cia do J?roces~~o na moó.el:"ll..a indÚstria ma.nu:f',!

tureira.~ :o emprêgo r:s~cione~. das brocae. hel.iooidai.a é indiapen­

sávale Serão discutidos n.o pl."'Eleente oa:p:f tulo os :pro~olemaa - -

mais importantes que podem ap~~acer num processo da furação ~

No decorre:t""' dos ÚJ.:tiro.os 150 ãW:lrv~J, o desenvolv.lmento das má : <'" <' CIZIID

vel.

vais na tecnologie. das :te:z:reJJ.:~:e:tr'~ae ~ este~ :px--ogressos estimula .... ram. o desenvolvimento, c'laiSi :m.ác.i'a:~l'l2.~ :fe::rr:run~nt.SJASo

Uma das citadaS' ~S:X:C;egÕes é ~, cbroca., heliccd.daJ., Desde c~

seu a.pa..recimento em vol·bii:o d.e J.820 ~:J;;e os nossos dias~ & sua :for -<"><>

ma sofreu poucas <EQ·Geragoes"'

Os aperfeiçoa.men~~cs da~ ·broca~ helicoio.a.:il3 :na..o se comparam

aos aperfeiçoa:m.entos d0 ·outra~;;; ren"'S.l"'.<~<a.'i::o.:;:; de ·~J.siXA.agem~ Enquan ... to que as ferra..m.en:bas de tÓ:r.":no 9 a ::LJ.trodu.ção sucessiva do aço

rápido!~ do metal dt.ll'"'O e da. cer~..mica per·m.i<~il4 au..w.en·i~o considerá ....

te. oa aços rápidos ::orJ.sti tuiram um progr®sso resü.o o de brocas oom pastilhas de m6~al dtlrO é limitado e a

ainda nao pÔde ser usada com. sucesso em n~rJ1um casco

somen .... A

emprego A

certa.mioa

Recente-mente procurou=ze es ... cend.G::r o~ l:l.m).teei :tmpostós pelo aço rápido,

mediante trata.men"cos >Sspsoiai~ d~et~~ ~r.aie como o revenido a

vapor e a n.i 1~r~rt;ação~ S1 :fim ól.@ a'.JI.úl~ntar a J-:"~s:istência ao des-

Page 6: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-2-

gastee ·

Apesar de todos os esfÔrços no sentido de aümentar o ren~

""' "' manto da operaçao de furaçao, as brocas ~~licoidais constituem

atualmente o gargalo de qualquer tipo de usinagem , exigindo

frequentemente a redução da velocidade de corte das f'erramea

tas de tôrno ,quando operam em conjunto em máquinas a.utomát,!

cae. Uma das possibilidades que se oferece para melhorar o re,a

dimento de uma operação de· furação é a modificação da geom!.

tria da broca, assunto este q'\l).e será abordado no parágrafo 1"!, 'I> -ferente a afiaçao das brocas~

2 - Formas construtivas das brocas helicoidais

A terminologia e as características encontram-se no pro j~

to de Terminologia Brasileira P - T B • e e. e. e .apresentado à Asso -ciação :B:rasileira de No:rmas Técnicas.

A haste destina-se à fixação da broca na máquina. A haste

cilíndrica é preferida para brocas de pequeno diâmetro. As bro -- . cas de haste cilÍndrica são normalizadas até D a 20 mm. No en ....

A

tanto , para brocas com diam.et"".cos superiores a 15 mm, prefere

-se a haste cÔnica, que pe~te uma fixação mais segura da brs A ' "' ca, As brocas com haste con~ca sao normalizadas. a partir do

diâmetro D a 3 mm até D = 100 mm. As hastes cÔnicas são .

construidas em 6 tamanhos~ conforme a Tabela I, a qUal também

contém o tamanho do cône Morse, associado a cada diâmetro da bro ..... .. ca., Os eixos árvores das furadeiras geralmente apresentam um

cône Morse 3 ou 4e Para f'ixar as brocas de diferentes diâme ... .... : .. tros à furadeira~ empregam-se as ~achas de redução. Assim tem

-se buchas de redução para cône Morse 4 : 3~' 4 : 2, 3 ~ 2 etc.

O diâmetro D da broca é medido entre as 2 ,,

guias 1 sendo. a . .. -tolerancia de fabricaçao h 8

O diâmetro do nÚcleo dn é da ordem 0,16 D, conforme in -

Page 7: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-3-TABELA I - Dimensões do Cone Morse para Brocas Helicoidais (DIN 228)

__ { ~

\ '

b S ~d2=2),d6=2) d7 I ~3 f -f4 i Q5 l r i r In c li -naça.o men -sa.o h 13 · r . ma.x f.. mar_:j __ :nax I max i li 2 . I : t , i

~ O 1:19,212 1°29:27" 3,9, 99 045. 99 2

1

0,11 6( 56~5~ 59,5~.~.110 1 51 4 1

. N 1 1:20104 7 1 °25°43" 5,2 12,065,12,2, 9 8, 7 62 l 65,5113,51 51,2

E 2 1:20,020 l025~5on i 6p3 '17~?80~18 !~4 ,1.3~5: 75 r 80 '16 I 61:1~6 M 31:19,922 1°26 116", 7,9 23,825,24,119,1118,51 94 I 99 20 I 7 2,

~ 4 1:19 9 254 1°29 ~15ee lll,9,2l,267 1,310 6 i 25,2,24-1 51117,5 jl24 124. 812,5 i S 5 1:19,002 1°39W26'e 15 9 9~4-L.L 11 399f44v7,36~sp6 ~149 9 5(156 !30 : 11 · 3 ·

E 6 1:19,180 1°29 11 36°1 J19 1!63,348i63@8~52~4·i51 j210 . ,1218 !4~. Í 17! 4 l ~< · .! I ': l J f I

Ol\TE JlroRSE Dil'METRO DAS BROCAS~ imm l .:.., """"' l

I i 1 D ~ 14 I 2 l~t ~ D ,; 23 I '=

.

I 3 23 .:::::. :D ~ 31r75

4 31115'5 < ]) ~ 50::5

I 5 50ll5 < D ~ 76,2

6 76e2 < D ~ 100 l ~

~

Page 8: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-4-

dica o Projeto de Especificação Brasileira P-EB ••• sÔbre Bro­

cas Helicoidais da ABNT. O nÚcleo confere a rigidez necessá --ria à broca.

reforçado.

Em casos especiais empregam-se brocas com nÚcleo

As guias tem a fUnção de guiar a broca no furo. A sua lar .... gura é normalizada e as suas dimensões encontram-se ~ambfim na

especificação acima referida~

No Brasil são fabricadas brocas com diâmetros em milíme­

tros e polegadas. Para as primeira seguàm-se a norma DIN,para

as dimensões em polegadas seguem-se as proporções recomendadas

pelas normas DIN correspondentes~ obtidas facilmente por inte~

polação.

As brocas com. canais de lubrificação destinam- se especial .... mente à fu;reção·profunda, onde a remoção do cavaco é proble-

mática. Estas brocas possuem dois canais internos de lubrifi­

cação, que começam junto à haste e desembocam nas duas su:perf'Í .... cies de folga da broca. Desta forma garante-se a chegada do

lubrificante à. ponta da broca, injetando-o sob pressão nos C,!

nais da broca. O lubrificante retoma pelos canais helicoida­

is da broca, arrastando o cavaco; quando a broca permanece ~

· ra.da e a peça gira, como acontece na furação em tôrnos revól-. - . ,

ver, a aliment~çao do lubrificante e feita da maneira indica-

da na figura 1. Quando a broca gira~ a alimentação do lubrifi ' .... ,

, cante devera ser feita da maneira indicada na figura 2.

Os canais de lubrificação são geralmente construídos, ool~

ca.ndo dois tubos de cobre ou da aço em canais previamente ' fr.!. aados na broca, como indica a figura 3.

Na produção seriada empregam-se com vantagem as brocas es ,

calonadas, figura 4~ Dependendo do numero de degraus, da rel!

ção entre os diâmetros e do comprimento de cada degrau, empre...;.

g~se diferent~s tipos de construções. A construção mais sia

plea e mais conhecida é a broca escalonada com dois canais hi 2icoidaia, semelhante à broca helicoidal. Pode apresentar um

Page 9: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-5-

Figu.ra.l Broca. helicoidal com canais de lubrificaçãoe Broca.

sem movimento de rotação. Ex: furação em torno re .... vólver~

Broca helicoidal com canais de lubrificação. Broca - - . com movimento de rota.çao. Exz furaçao em furadeira

Page 10: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-6-

. Figura 3 - Broca eom canais de lubrificação. Secção transversal

Figura 4 - Broca escalonada de 3 degraus, com dois canais heli­

coidais. A metade superior representa a broca nova e

a metade inferior representa a broca a~Ós varias afi ... -açoes.

Figura 5 - Secção transversal de uma broca escalonada de 8 guias

Page 11: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-7-

ou mais degraus. O diâmetro do nÚcleo do degrau prÓximo à :pon

ta deve ser menor que o menor diâmetro a ser fUrado. Por outro

lado, o diâmetro do nÚcleo deve ser suficiente para garantir a

resistência da broca.

Por motivos de fabricação deve existir no fim de cada de­

grau um pequeno entalhe , correspondente à. saÍda do rabÔlo., A

largura. deste entalhe aumenta apÓs cada. afiação e o compri_ -

mento das guias diminui,.a~é ser alcançado o :ponto em que as ...

guias nao conseguem guiar a broca dentro do furo.

. p H

As brocas escalonadas de guias múltiplas sao mais vantaj.2_

sas. Cada degrau apresenta duas guias diametralmente opostas.,

A característica importante é o fato que todas as guias se e s

tendem até o fim dos canais helicoidais, estando apenas dafas~

das no sentido radial, figura 7.

A vantagem deste tipo de broca. escalonada reside na maior

facilidade de manutenção e· um aproveitamento melhor da farra.· -menta.

"" -3 - Processos e toleranoia.s de fabricaçao das brocas haliooi-

~ ..

3.1 Materiais empregados na fabricação das brocas heliooi -dais

. A grande maioria das brocas é feita de aço rávido, as

peoialmente o tipo 18-4-1 (18~ de tungstênio, 4% de cromo e

1~ de vanádio) que oorreeponde ao tii>o :p.ex. "VW Super"

da Firma Aços Villares.

Page 12: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-8-

Emprega-se também o tipo V W M 2 (2~ de V, 6% de W, 5% de

Mo, 4% de Cr).

As ~rocas com pastilhas de metal duro apresentam um corpo

de àço carbono, geralmente ABNT 1060 com resistência mínima -de 70 kg/mm

2• A qualidade das pastilhas corresponde aos ti ....

pos K 10 e K 20 da classificação ISO, sendo empregadas tam .... bém as pastilhas P 20 e P 30 na furação de aços •

.Além desses materiais emprega-se ainda o aço ferramenta -' ~"~ Pl

com alto teor de carbono, para brocas destinadas a furaçao de

certos materiais moles~

3.2 Processos de fabricação das brocas helicoidais ,

Fresam.ento : e o processo mais antigo e ainda mui to difun -dido. As barras redondas de aço rápido no estado recozido ,

-sao cortadas em pedaços de comprimento adequado. Em seguida ...

·sao f'resados os canais helicoidais, utilizando fresas de fo.!:

ma. A ponta e as guias são afiadas com rebolos. ApÓs o ·tra -tam.ento térmico o diâmetr~ externo da broca é afiado para ob -ter a tolerância h 8~

.. Para maior economia do aç.o rápido dispendioso, as brocas

de diâmetro grande são feitas de duas partes : a parte ativa,

i.e., os canais helicoidais são feitos de aço rápido, enquan­

to que a haste é feita de aço carbono ( ~ ':? 70 kgfmm2

). As

duas partes são emendadas por solda elétrica de tÔpo.

Retificação ,

: e um processo geralmente empregado para a .... , ...

fabricaçao em seria de brocas de pequeno diametro.·

Os canais helicoidais são cortados com ~ebÔlos, havendo -

economia de tempo de fabricação.

Laminação : é um processo de conformação, destinado à fã

bricação em série de brocas de pequeno diâmetro. Os tarugos

são aquecidos por indução et em seguida, são forçados através

Page 13: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-9-

de um laminador especial que confere ao tarugo a forma doa ca­

nais helicoidais da brocae As fases de fabricação são ~

cortar o tarugo da barra

chan:f'rar a ponta

laminar

- cortar o comprimento fir'ial

afiar as guias e a pon·ca

temperal"" e l'eVenir

no estado recozido

afiar o diâmetro externo» com toler~ncia

afiar a ponta e carimbar

(tratamento especial)

Estiramento a quente :: (Processo nw.~ay - Novo~) 9 é um :pr,2 -

cesso de conformação, destinado à. fabricação em série de bro

cas de gr~~de diâmetroc O tarugo aquecido é forçado através

de uma matriz com perfil helicoidal 9 conferindo ao tB..t..-ugo a fo.!:

ma dos canais helicoidais da brocao As fases da fabricação -sao :

cortar um tarugo de aço rápido e outro de aço carbono

- emendar os dois tarugos por solda de tÔpo, recozer, en~

rei tar 9 ·toxnear e face ar 9 beneficiar a haste

estirar os canais helicoidais~ temperarw desempenar e re

venir o centrar pelo cabo e afiar uma ponta de 90

- endireitar~ retificar as guias, tornear a haste cÔnica

- fresar a lingueta de arraste e beneficiar, submeter os

canais a um ja·to de areia e retificar o diâmetro com t.Q.

lerância

"" retificar o cabo conico e afiar a pontae

As brocas de melhor qualidade são obtidas por este Último­

processo~ especialmente no que diz respeito ao acabamento su

Page 14: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-10-

perficial dos canais.

3.3 Tolerâncias de fabricação das brocas helicoidais

Todas especificaçÕes.· e tolerâncias de fabricação encontram

-se no Porjeto de Especificação Brasileira "Brocas helicoida­

is de aço rápido", P-EB .... da Associação Brasileira de Normas

Técnicas .. - , Esta es:pecifioaçao e a mesma da norma Dm 1414 de

AgÔsto de 1971 ..

4 - Geometria das brocas helicoidais

A broca, como qualquer ferramenta de usinagem ,apresenta -

os âneu}os definidos pela norma ABNT P-NB-205. De particular '

importância ~ão os â.ngu.J.os medidos no plano de trabalho e nla

no de medida,

L~~os medidos no plano de trabalho ,

Nas brocas helicoidais o plano de trabe,lho e tar..gente a

superfÍcie cilÍndrica da broca e passa pela extremidade da

aresta co.rtante (:r:.onto de referência).. N=-ste :Plano mede:n---se ~

os âP.}2:V.lOS laterais . .

o(.x = â.ngu.J.o lateraJ. de folga

Ex = .... angulo lateraJ. de cun...r:t.a

Yx = â.ngu.J.o lateral de saÍda

Page 15: PROCESSOS DE FURAÇÃO

~n-

O ân;':3'lllo coincide com o ângulo da hélice X ~ , medido -

na peri:feria dB. broca.,

Além destes ânv2los~ interessam os ângulos laterais efeti­

~ (Fic-uras 6 ~ 7 )o

o( = â~o lateral de folga efetivo x e

V = ângulo lateral de saÍda efetivo () x e

A í"igu.ra 1 mostra o desenvolvimento da superf'{oie oilÍndri -ca perif-érica da broca. Tem-se :

onde ·~ é o ângulo da direção efetiva de corte.

Ângu1os medidos no plano de medida

Estes â.ngulos oferecem maior dificuJ.dade de medida "

são de imp~rtância para estudos tecnolÓgicos. são eles :

d. = ângulo de folga

;9= ~~o de cun...lw.

!f= ... , angu.lo de sa~da

, porem

. ~ A

Estes angulos foram calculados para diferentes diametros da

broca, em função das caracteristioas geométricas das brooae *) .

*) Daar, H. L® A. - "Uma· contribuição ao conhecimento do proce.§!_

so de furação dos aços com brocas helicoidais - Tese da douto~

manto apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos da U.S.R em 1967.

Page 16: PROCESSOS DE FURAÇÃO

Figura 6 - Geometria de Uma. broca helicoidal

Figura 7 - Desenvolvimento de uma broca helicoidal

ÂnguJ.os medidos no :plano de trabalho

-12-

Page 17: PROCESSOS DE FURAÇÃO

As fieuras 8 à 10 e as tabelas II e III apresentam os resulta­

dos destes cálculoso

Âne,ulo da hélice

O ângulo da hélice ~d para diferen.tee diâmet:t-.oe~ pode ser

facilmente determinado, como mostra a Figura 1.2 ®

5 e ~j_ação das brocas helicoidais

-Para. que o cavaco removido pela broca helicoidal nao seja -

nesmagadon pela superf':Ície principal. de

o ânguJ_o lateral e:fetivo de folga o( x e sível positivo, para qualquer diâmetro

dado pela relação

f 1 " 11' -o ga~ e necessar~o que

seja tanto quanto po~

... li'

da brocae Este engulo e

~ - 11'

Logo o angulo le:'a;e:ral de folga devera ser sempre positivo e

satisf'azer·a condição

Verifica-se porém que o &~o da direção efetiva de oorte

~ varia com o di~etro da b;ocao Durante a furação~ todos os

pontos A, B, 0 9 eeeaG da aresta principal de corte descrevem­

hélices de mesmo passo a ~ o ~~o ~ correspondente aos POE

tos A, B, C, oeeee é ~acilmente calculado através da relação

(Figura 19) :

Logo~ oom a diminuição do diâmetro d i tem-se um aumento -

do valor do ~o r1j ., Na par·te central~ o ~o "7 será bem n : .... "'"",,0 1 maior que na periferia da bro~aa ·vonsequentemante o ~~ ~

Page 18: PROCESSOS DE FURAÇÃO

40 ~

~ I'

o

o ~

30

j_ L

v~ v o

c\>~\ ~,o

/, v v v 1

0,2 0,4 06 o.s I d

1/l -D

v 'I

20

..... o ._.

>-. lO o ~ o lll o cu 'O

o :;, o -lO c

..:t

-20

..... o ..... >-. .g ·-o

111

CIJ 't:J

o :;, o c

<t

q =118°

..!!.n_ = 0,16 D

-30

c -40

G

·zo

lO

o

-10

I d ·o

~=0..16 D

40

30

20

.... o ..... lO )>....

o ,;o o o 111

• 'O

o ::» -lO o c

<(

-20

-30

-40

--'-7 10

~ v. o ~

J ~~ /

V; v o

~-;:.\~

t v v v /

0,2 o,y o,6 0,8 I d

~I D

v a'::: 140°

dn E o-=0,16

c

Fig. 8 Variação do ângulo de saíday 9 definido pela normaP-NB 225 ao longo de úma aresta principal de corte, para difernntes valores do ângulo de ponta u e do ângulo de hélice ~.

Page 19: PROCESSOS DE FURAÇÃO

. \ - 1 5 -

\\ 36

34

32

30

28

26

24

22 .... Cl .... 20 t1

10 18 2 o -C&ll 16 "'' o ::I 14 CD c <(

12

lO

8

6

I !

I l I

1. l

\ I I ! ~ ,r

'\\ I li\\

~ I . I

I ' 1,,~ \ I i 1\\\\1. I I \ \ \! ! I \ \ ' '

i \ \' '" I I ! ~

\ -~ -1, I

~.- I '"! "-~· \, I ! l\' '"' Q ' I -",! ~~ !

! !

~! ! I r- J. -

I í

- !

4

I 2

• i

o 0,8

Fig.. 9 Variação a.o ângulo de folga a , definido pela norma P-NB 225. 9 ao longo d~ uma aresta. principal de cor­

., te. lngulo de ~onta u m 1180

Page 20: PROCESSOS DE FURAÇÃO

- 16 -

Tabela II - Variação do ângulo de saida de uma broca heliooidal1

defenido pela norma ABNT P-NB 225, ao longo da aresta principal1

admitindo a relação d0 /D = 0,16.

ângulo de ponta (1' B 1180 d ângulo de hélice rp -D I 13° 30° 400 -

1,000 10,536 30,609 41,925 0,727 4,512 20,549 30,898 0,571 0,051 13,195 22,338 0,470 - 3,760 1 ,zao 15,319 0,400 - 7,342 2,110 9,204 0,348 -10, 45 - 2 '740 3,551 0,308 -14,757 - 7,579 - 1,981 0,276 -18,957 -12,665 ... 7,688 o ,250.

' -23,741 -18 '2-55 -13,863

0,228 -29,340 -24 ,636 -20,827 0,210 -36p041 -32,141 -28,953 0,195 -44,187 -41,154 -38,658

ângulo de pOnta O" z: 1300 d ângulo de hélice

"' D 130 300 400

1 '000 . 10,542 29,652. 40,655 0,727 5,076 20,210 30,076 0,571 ' 1,101 13,459 22,078 I 0,470 I - 2,253 8,118 15 ,649 o ,400 I - 5,386 3,502 10,130 0,348

I - 8 ,540 - o ,805 5,073

0~308 -11,902 - 5,103 0,139 0,276 I -15,659 - 9,659 - 4,972 i 0,250 ! -20,033 -14 '751 -10,578 0,228 I -25,308 -20,721 -17,058 0,210 -31,876 -28,017 -24,904 0,195 -40,258 -37,220 -34,74~

ângulo de ponta o- - 1400 d ângulo de hélice cp D

13° 30° 400

1,000 10,757 " 29,217 39,971 0,727 5,731 20 '270 29,791 0,571 2;158 14,005 22,263 0,470 0,801 9,137 16,326 0,4000 - 3,531 4,994 11,312 0,348 - 6,260 1,176 6,782 0,308 - 9,170 - 2, 607. 2,404 0,276 -12,44.5 - 6,617 - 2,114 0,250 I -16,315 - 11,136 - 7,094 0,228 -21,100 - 16,540 -12,943 0,210 -27,279 - 23,367 -20,249 Ot195 -.35t579 - 32,426 -29,888

Page 21: PROCESSOS DE FURAÇÃO

- 1 7 =

Tabela. III - 'lariaqãp do ângulo de folga de uma broca~ helicoidal, defenido pela norma ABN'r p-NB 225, ao longo da aresta principal de corte, admitindo a relaGão d 0 /D = 0$16 ..

Angulo de . ., .. qo ponta "~:::.L.;.,

à AnguLo de folga lateral ao -D 60 ao I 100 I 12° I 14 o 16° I 18° 20° I .

~ -, ' ! 1,000 5 ,l69'j 6 ~915 v 8 ~674[19 r~'~-7 12 v236l.l4 ,~~42 15 ~866 17 2 708 0,7:~ 6~945r.,~~&1710,t+23(~9J..8213995815 ~75117 ,56~ 19,392 0,5 t.~.. 8,730 .l.v 1 444 l2 9 l7lljs914- 15 s67317 ,450 19,24? 21,061. !0,410 10,527,121219,13,926115964817,38719,145 209923 22~722 0,400jl2~344-114.j01115,694117v39319,110 20,848 22,60624,387 o' .343 il4 f 191 15 p8 3ljl1 ~487 19 ~ 162 20 ~85 6 22? 572 24 '310 26 ,074 c ~30~j~ó ~08-5- 1.7 !1-695119~r~~4120 ~~~3 22 9~44 24 ~338 ~6,058 27,805 !O, 27 o 1;_8 ~048- 19,630 2~~J.2 22 ~v? 6 24 ,~05 26 9 180 ~7 ,884 29,617

1o, 250 20 ~ 123-2.1 ;1'6.77 23 ~2.55 24 ,858!26 ~489 28 ,15o 29 ,842 31 ,5 69 0,228'22f377 23~910 25~4·69,27~059 28,680 30~336 32,028 33,760 o ,210 24.939 26,462,28.017 29 '607131,235 32.904 34 '616 36,375 o! 195 28 ,078 29 '616 31,.195 j32 9817 j34 ?486 36 '204 37 '976 39 ,805

J;~ngulc de ponta CF::::.: l)QO

d An.gulo de folga lateral a 0 - I D. 60 ao J.OO 120 J.40 i 16° 180 20°

1,000 5 ,4 6~~ 7 0 )06 9 (;'158 llç023 12,900 14,790 16,694 l8p613 0,727 6,908 8 9 7.32 10 95 68 12 9 417 14,278 16 '154 18,043 19v948 o ,571 8,352 10~155 11~970 13~797 15,63917 74·95119,367 219254 o ,470 9,800 11.9576 13 ~365 15 9166 16 ~ 986 18 ?8J_g' 20 9 669 229537 o ,400 11 ~25 6 13 9 00114,76116 9 535 18,326 20 0 133 21,959 23,804 0,348112,726 14 9437 16 ~;631~:~ ~906 19 ~ 666121,445 23 7245 25 9067 o ,308 14 9221 15 ,89~· 17 p:;~84_.).g 9292 21 ~020 22 c 770 24 ,543 26,340 0,27615~757 17 v 389,19 v04ll20 t 713 22 ,409,2t1.- ~.129 25 ;875 279649 o ,250 17,361 18 Q951 20 ~564 1 22 ~201 23 ~865 25 ?557,27 ~280 29~034 o f 228 19 ,079 20e629 22~~05 23~811 25 9 447'27 ,117 28 ,823 30,5 66 o p 210 21,001 22 ~517 24,065 25 g648 27 p268 28 :·929,,30 9632 32,381 O' 195 23 1· J2t1r 24~824.26,365 27,949 29,579 31,260j32,994 34 '786

. Angulc de ponte. (}" = 140º

d !ngulo d~ folga lateral ao -D 60 e o l 10° 120 14° 16( 1801 20°

'l ,000 5,663 7 .. 567 9,4-80 llg403 13 ~ 336jl5 t 279 lf7,'~.2.33 19 J,l97 0,727 6,816 8~702 lOr-597 12~502 14,41716,343 18 ~281 20,230 o .571 7 ~964 9 ,825 11.9 696 13,578 15 94 71 l7g376 19,293 21o223 o ,470 9,109 10 '94-0 112 ~ 782 14 116)5 16,501 18~379 20 !)272 22\1179 o ,400 10,252 12 ,048 13 ~855 15,67517p509 19J358 21 w 2 2 2 '2 3 , 10 2 o ,348 11 ~398 13 0 15314,921 16~703 18,501 20,316 22 ?148 23 'á9~ o t308 12 ?55 3 l.l't '26115 t 985 17 ~ 725,19 c483 21~261 23 9059 24' 7 o .276 13 ~'125 15 ~382 17 g057 18 \i 752 20 ~~·67 22,205 23 ~966 25 9 753 O ,250 14 w930 16,5 32,18 ,156 19,801 2117472 2317168 24,892 26 '646 o ~228 !16 w 196 17 '74119 ,310 20,906 22 9531 24,186 25 .,875 27 759~ ,0,.21~ 1~ 7 ~560 19 g067 20 858J ~2 ~131 23 t 714 25,3ã1 26,{~128 @69

-" ~ ;.9 '207 20,642 22 :~115 2l o G27 25\ • 182 26&7 ' 28, l lO lll42

Page 22: PROCESSOS DE FURAÇÃO

.... @

~

CQ. a

&:. c ::11 u

• 'O

,g :li o c

C[

tOO

90

80

70

60

50 o

-18-

r

\

.. \ --~

""' ~ " ~

0,6 0,8

d/D

Figura 10.- Variação do ângulo de cunha 13 , definido pela nor­

ma P-NB 225, ao ~ongo da uma .aresta principal de

corte

c:r = 118 °; ~ = .30° ; a 0 c 8 ° '

Page 23: PROCESSOS DE FURAÇÃO

- 1 9-

I

d=4,85mm

l

I i

~igura 11 - Variação da cunha cortante ao longo da aresta

principal de oortew ABNT P-NB 225

o-. 118°; cp = 3c9; a0

z: 8°; D= 25mm.

Page 24: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-

o

para d• do a o, 16.0

-20-

d

D

tg ~o • tg ~· 0,16; para (71: 30° ~o• 5,5°

l J

Figura 12 - Variação do ângulo da hélice de uma broca em função

do diâmetro.

V • an a

A B

I. 1T.D

1T .D.n tOOO

Tf.d

Figura 13 - Variação do ângulo da direção efetiva de corte em função do diâmetro@

J

f

Page 25: PROCESSOS DE FURAÇÃO

te:ra.l de folca oex deverá ser na parte central bem maior ' a

fj_m de que oGx e seja positivo,

GorJo foi visto a.nter:iorment® (Figura 9) 9 existe uma relação

'bem deí'in:i.da entre â.tlt,'""V~o lateral d0 -:folga olx e o ângulo da

f'olge. o(. medido no plano de medida,o Logo a a.fiação da.s brooas

helicc;:..luis o.eve ser ta1~W que permita um ângulo de folga. cl ( oon .... eequenteT;1ex.rte um âneu:Lo lateral de folga oC ) cada. vez maior

X

a medida que o diâmetro s diminuio

ú tipo de afiação mais antieo e ainda maia difundido é a -

~i~f~~-são em cônt:: de revolucão" ou simplesmente ~fiação cÔnica~

CUJO f•X'inoÍpio está indicado na figura 14 • ~ .7 ""' A afiaçao das brocas e feita com um rebolo de copoe A afia -

ção ma.nual é 0 onà.ena.éa nu.ms. fe:Fca.men·~aria moder:n.a.o As brocas -

devem ser afiadas com aUXÍlio de dispositivos simpleap ou quan­

do a quantidade de brocas a ser afiadas. periodicamente for suf! cientemente erandes devem se~ adquiridas máquinas especiais de

afiaç~o<)

na a:Ciação cÔnica 1, a broca é coloca-da :frente ao rebÔlo1 de -

:rr:o.,<ira q_ue o seu eixo geométrico forme ·tUU ângu.lo igual à meta

0.J cio D1lgU.lo de ponta desejado com a f'aoe do rebÔloo Uma. vez

encostada uma das arestas cor·iiantea da broca na :face do ...

:x•ebolo

a bruca é girada. em tôrno de -,:lm eixo~ denominado llleixo de :rota­

ç_~~-_:j:..~ aparP]_ho:_., Para q_ua o âne;t.ü.o de :folga~ seja positivo

2m qualquer diâmetro da brocap· é necessário que este eixo de r~

ta.ção do aparelho não seja COPLANAR com o eixo da broca (figura

1~. ) ., Caso contrário tez-Íamos e;{, • O 9 pois a cUX"J"a obtida no

:pl'C1.no de medida 9 pela in tez-seção da auparfÍcie d0 folga ( obti­

da nesta a.fiação) -com este planop seria 1ll:1lQ ciroun:ferância cujo

centro estaria no. eixo da broca~ ~ necaasáxio portanto qua - -

etieta u.m.a distância ~ entre o plano que contém o eixo da br.2, -

ca e o plano que contém o eixo de giração do aparelhoo Esta di~

Page 26: PROCESSOS DE FURAÇÃO

- 22 -

"'• • • I

[ PLANO de REFERENCIA J

. . . I ... , . . I I , ' t \ I

• '- • I I • - • • 4 I

• o I 'tl I I ' . ' . I 8 •

' •I ' o o

-+----+-~1 • ~ I • • . T1·1 · ~ ·

:' i ; 11 g. ... ... •• • • . . .I .

• I ' • I •

• • I ' . I I ... I' i" I

··:;.1, ·.· , ' I • . I

• 4 • '

! I. I I· . I

.··I .. L. . I .. . . . o. • , ' . , . .,--

1 I . . . J f ' ., ,.. - •• 6 •

• f

Plano de medida I

Plano de medidaU

Rebõlo

plano de referenc1a

f PLANO de MEDIDA 11

., PLANO de MEDIDA lr j

Fig• 14 - Principio de afiaça<? de uma broca he~iooida~ por. cone de revoluÇão~

Page 27: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-23-... .

tenc~a aparece em verdadeira grandeza no plano de medida.

A Eieura 14 mostra os ru~ulos oG , ,G e ~ da broca, me­

didos em duas posiçÕes (plano de medida I e plano de medidaii)

correspondentes a dois diâmetros da broca€} Quanto maior o va

lor de ~ ~ maior será o ângu.lo d 3 As máçrainas da af'iação

cÔnica tem geralmente um éxcêntrico no eixo de rotação, que

permite variar a distância · ~ <1i

Fara a produção seriada foi desenvolvida uma variedade de

afiacões especiais das quais trataremos em seguj.da~ Em geral,

tais af~ções se aplicam com vantagem somente em alg,Uls casos

particulares e

A remoção do cavaco fo~:mado clurrurbe a furação coh:J. u.m.a bro "" A i' ca helicoidal com afiaçao conica e eficiente para furos de pe

g_uena profundidade, da ordem de 2 n. e. QI.W.lldo a prof\mdids.de dos ~ , ft ,

furos aumenta~ o momento de torçao e a força de avanço tambem-

aumentame De tempo em tempo~ a broca deve se~ retirada do fu

ro para permitir a remoção õ.o cavaco p~lo ref'rigerar1te de cor

te. A remoção do cavaco á tanto mais simples qUP~to menor fÔr

o cavaco<!> -Os quebra cavacos indicados na figura 15 eao sulcos afia -

dos nas superficiee de folga ou de sa:f.da da broca, Os quebra

" cavacos das superf~ci0s de í'olgE, devem ser renovad,os em. cada -

aí'iação da broca~

Quebra cavaco Quebra cavaco J' nas superf'~-

Figol5 _, Quebra cavaaos em brocas heliaoidais

Page 28: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-24-

Um aperfeiçoamento constituem as brocas com canais helicoi­

dais especiais, que atuam como quebra-cavacos, figura ·.l6. A v~

tagem principal é a simplicidade de afiação~ a qual não passa -

de uma afiação cÔnica comum.

Figura 16: - Uma broca com canais heli­

coidais especiais que a~

am como quebra-càvacos.

O chanframento da aresta transversal de corte

Como será visto no capÍtulo 6, aproximadamente 5~ da fÔrça

de avanço de uma broca com afiação cÔnica é devida à aresta

transversaJ. de corte. O chanframento da aresta transversal de

corte visa reduzir a fÔrça de avanço da broca, ao diminuir o com

primento da aresta transversal de corte, figura ~7. O ~hanfra­

mento da aresta transversal pode ser combinado com Uma correção Á , ,

do a~~lo de sa1da das arestas principais, proXimo ao centro da

broca, figura J.~ •

Como vimos anteriormente, o ângulo de saÍda possui valôres­

negativos nas imediaçÕes da aresta transversal.

Page 29: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-25-

A aresta transv~rsal de corte ficou re

duzida e o ~o de saÍda(na intersec -çao das arestas: transversal e princi-

pal de corte)tornou-se mais favorável

para a formação do cavaco.

Figura 17 - Cha.nf'ramento da aresta transversal de corte.

~xntamente com o chanframento da ares-

- ta transversal de corte, ocorre uma CO.!:

-reçao das arestas principais de corte.

Desta forma, a diferença entre os· ân&:!:! los de saÍda, na periferia da broca e na

região centr~ é menor que na. afia.ção

com:u:m..

Figura 18 - Chanframento da aresta transversal de corte , combinado com uma correção do ângulo de saÍda

das arestas principais.

O chanframento da aresta transversal deve ser fei­

to em máquina e spe oial.

As máquinas afiadoras de brocas podem apresentar um dispas!

tivo de chanframento.

O chanframento é feito com rebÔlo de disco.

O comprimento da aresta transversal de corte fica reduzido­

a 1/10 do valor inicial.

O Projeto de Terminologia P-TB • • • da .ABNT recomenda o in -co tipos de afiaçÕes especiais, denominadas formas A, :a, c, D , E. A fie-ura 19 a:presenta as formas A, B, e D, com duas varian-

tes ~ e Ei ·•

Page 30: PROCESSOS DE FURAÇÃO

o CC

-26-

FORMA B FORMA Bt

Forrna

FORMA D

A : Chanframento da aresta transversal de corte.

.L: O ângulo (/) = 70° aumenta a vida da broca .. -""J. 1 Forma

Forrn.a D : Chanframento· da aresta transversal de corte com cor · re·ção do âr1u.nu10 de saida da aresta princi'Pe.l de cor -te,.

Forma ~: O âneulo c( = 70° aumenta a vida da broca. 1

Forma D : Chanframento para a furação de ferro fundido cinzen -to ..

Fiettra 19 - Chanframento da aresta transversal de corte de uma

broca helicoidal.

Page 31: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-27-

Na "af'i;.1ção com 4 Sl1J29rf:fci~ s- de, :fol;:;§;" ~ cada_ superfÍcie

cÔn:i ca à.e fole;a. da broca é substi tuida por duas superfÍcies

planHs:; as g_uais :permitem maior pl .. odução em a.leuns casos e S.Jd.

manto de vida da broca, ficura 20o

Ficvxa 20 - Afiação com 4 superfÍcies de folga

A "AfiaçÜo com âneuJ_o de ,ponta ~wv é empregada e-speci­

almente na f~tração do ferro fUndido cinzentow fieura 19.- for­

ma D. O objetivo á aumentar o comprimento das arestas princi­

pa~s de corte na região onde a velocidade de corte é máxima,i~ , , . ' to e, proXlmo a periferia da broca~ aumentando a vida~

A "Afiação com 72onta de centragew.1z oferece vantagem. na f~

ração de chapas~ não devendo ser empregada na furação com gr~

des profundidades, fieura 21. Encontra aplicação nas indÚStri -as de calderaria e de construção naval@ Corres:ponde à forma â do Projeto de Terminologia P-TB ~o• da ABNT.

Page 32: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-28-

"'""_,:;:::sj~;;;;;;:-......J~~ r curso mta I

A fiaçOo Normal 8fiacão com ponta

de centragem

Figura 2~ - Afiação com ponta de oentragem.

Ae vantagens deste tipo de afiação são :

da avanço

1) Comprimentos de entrada e sa{da da ferramenta pequenos,

reduzindo o tempo de furação, figura 21 •

2) -Vantagens na furaçao de chapas finas, com pouca ou ne -nhuma rebarba ..

3) Maior precisão na localização do centro do furo.

4) Melhor acabamento superficial da :parede do furo ..

Page 33: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-29-

5) Permite a furação em cheio com brocas de diâmetros até

70 mm.,

6) Au~ento de 8 - 10% da capacidade de cortea

<'4

Estas van:cagens se vereficam somente com uma afiaça.o cui-

dadosa da :pon"'ca,., O â.."1g'Ulo de :pont:~ pode ser aumentado até ....

180° $' per.mi. tindo a execução de fu.:ros cegos e escaJ.onados com.

fundo plano., Como êlesvantaeens cita-se C• :maior desgaste jun­

to à periferia~ recomendando~se o empreeo de ~am seg~tndo âno~ 0 P - A <' lo de ponta de 90 .. Tambem a correçao do ~1lo de sa~da das

arestas principais de co:rt~ oferece ·vantagens"

A 01 él;,fiação cruzadat corres:ponde à forma C do Projei:;o de

Terminologia P-TB ""o da _4.BNT" A a:.t..,es·::a ~..ransve:csal de co::r­

te :pode ser totaJ.mente elimirtafl.P,~ figí/_"':."'a 22,

Figura 22 - Afiação cruzada" A aresta t-ranS"VersaJ. de co!:

te pode ser total ou parcialmBnte eliminada ..

Este ti]!O de af'iação oferece van:iiagens na execução de fu­

ros profundos e na furação de materiais duros 9 com resistêE -1~- /.. 2 ~ ~ ? cia superior a 80 ~mm o L red~çao da força de avanço e co~

siderável jJ figura 23 "

Page 34: PROCESSOS DE FURAÇÃO

0,2 0,3 avanço \mm/v)

-30-

Figura 2} - Variação da fÔrça de

avanço para 3 afiaçÕes diferentes,

fura..11do um aço com 70 ke/mrr? de r.2_

sistência, com broca D • 20 mm , -

v = 22 m/min.,

~ = afiação cÔnica norma1

b - afiação cÔnica com chanframen­

to da aresta transversal de

co:rte.

c = afiação cruzada· ..

Este t: "'lO de afiação exige máq_uina especial para garantir

a simetria.

A '1a.fiação Oliver" permite reduçÕes consideráveis tanto

no momento de torção como da fÔrça de avanço.. A superfÍcie

a_e folca recebe u.ma. afiação em máquina especial, formando uma

-ponta dé centra.f{em. figura 24 $

O fato desta afiação re~uerer máquina especial, constitui

12roa granue desvantagem.

A 11.§-fiação em ponta espiral" (Spiralpoint) foi publicada­

em 1957, ru::.unciada como sendo o aperfeiçoamento mais import~

te das brocas nos Últimos 100 anos.

O fabricante cita as seguintes vantagens :

1) Melhor centragem da broca, principalmente no inÍcio de

corte.,

2) A precisão dos f'uros é melhor, figura 27 ~

3) Os furos obtidos são circulares e cilíndricos.,

4) Redução da fÔrça de avanço até 34~ em relação à afia -.... -ção cÔnica comum.

Page 35: PROCESSOS DE FURAÇÃO

- 3l-

2

Rebõlo

/

I i

.l!'ígura 24 - Principio da '' Afiação O li ver 11 •

----~ . . . . . . . .. . . . I .. • , '"' ~ 'lo

:j>··· .. -~·. ;,·: .. "'.1, - o <O ~ ~ • i

{} o- .. # - ... "õõo .. ~ e'- •,~~>,, ':

l·· .• J •• -,,.)i "J .s"' I 8 '» o

00 •o 6\ "1: / . -., .. ... . '

:.L..,: ...::...:.. ~,J...:.....! ~ r-4---- --11 " 'io •11 a

l i '

~--

I I i ;/

®I/I I 'L.-.8L

I

lVlovimentos do Rebôlo

~ll Vai e vem no sentido do eixo

Vai e vem normal ao eixo Rotação

Movimento da Bro~ 4) Rotação

Os movimentos 1); 2); e 4) são coordenadoae

Page 36: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-32.-

5) Evita a extru.são do material pela aresta transversal -

de corte., -6) Frequentemente dispensa a operaçao posterior de alarg~

mento .. ...

7) Os furos executados em chapas finas sao circulares e

sem rebarbas ..

8) O desgaste da broca é menor,por causa do menor desen­

volvimento de calor.·

9) A broca é afiada em uma. única fixação na máquina.

Nem todas estas vantagens citadas puderam ser constatadas

na prática .. A forma da af'iação em ponta espiral está re:presen

tada na figura 2 5 .•

Para furos profundos Para furos em chapas

Figura 25. - A a.fiação em ponta espiral ..

A

O angulo de ponta pode variar de

ln€ulos usuais são 118°, 135° a

o a 180 •

A aresta trs.na-ver sal de corte - a ponta espiral - tem fo:rma..-.de n s " ..

A geometria de corte da ponta espiral é maia van~~joaa -

que a da afiação cÔnica comum, oomo· mostra a figura 26.

Page 37: PROCESSOS DE FURAÇÃO

raie

ra!o 6 mm

Fieura .26- Com}!:J.:ração das eeometrias de cor-te em -orocas com

afiação em 11 ponta e s:riral'~ e brocas cá:m af~_ação ,. <

conlca comumo A figura representa uma broca TI = 11~~~ ; os quadros inferiores ilusyram a si~ação

nu.ma. broca afiada em ponta espi:r.al e os quaãros

superiores representam à situação rr~, b~oca com

Page 38: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-34-

A figura 27 representa o alargamento do furo, i.e., a

ferença entre os diâmetros do furo e da broca, comparando

afiação em ponta espiral com a afiação cÔnica normal.

e E

E • o .. :::1 ... o

"' o -c: <I)

E c ICO .. .2 <C

I I ~NORMAL---- !""--

0,25 - ~ PONTA ESPIRAL

0,20

O,f5

0,10

0,05

v o o

,/' /

// ;'

/ /

i/ V~/

~y / I

/ ~ I "'

~ ~~ v

6 9 D lê metro do broca em mm

,.,. ....

J V'

~

v v v v v ~ 1-

~v-

v

12

di -a

Figura 27 - Alargamento dos fUros obtidos com afiaçÕes dife­

rentes.

A vida das brocas com ponta espiral é maior que a vida • - A • . -das brocas com af~açao con~ca, quando se trata da furaçao de

materiais duros com resi~tências superiores a 70 kg/mm2•

A maior desvantagem deste tipo de afiação reside na. neces

sidade de uma máQuina afiadora especial.

A af'iação "Shirov" figura 28 é uma variante da afiação

cruzada, desaparecendo por completo a aresta transversal .de

corte. Este tipo de afiação é indicado para a furação do fer ......

ro fundido cinzento e do aço com resistênciainfar±b~a 70 ••

kg/mm2• A afiação Shirov deve ser exec~tada ei!l máquina afia­

dora.. De iri.Ício, faz-se a afiação cÔnica normal das su.:perf':Í­

cies de folea e, em seguida, é afiado um rasgo no núcleo da

Page 39: PROCESSOS DE FURAÇÃO

broca que elimina a aresta transversal de corte, gerando duas

novas arestas@ Em alguns casos consegue-se um aumento de •••

1001o do avanço.

~ A , r A::

A afiaçao con~ca e a afiaçao .mais an:i:iiga das brocas heli-

coidais e suas âesvantagens são ooru1ecidase Mais recentemen­

te foram desenvolvidos uma série de afiaçÕes especiaisG No e~

tanto, nenhu.ma destas af'iaçÕes especiais substitui por compl~

to a afiação cÔnicao A afiação côruca com chanframentos da

aresta transversal de corte á ainda a afiação universal mais­

usada., Uma afiação nidealn óteveria satisfazer às seguintes -

condiçÕes :

1) Originar u.m.a fÔrça de a;re.nço pequena;

2) Originar u.m momer.rt-o de to:;.~ção pequeno ;

3) Produzir ftl.!'os com alargamen"'ao mínimo ;

4) Produzir furos com bom acabamen·'Go sv.:perf'icial ;

Page 40: PROCESSOS DE FURAÇÃO

. ~36-

5) Ser aplicável na !\tração de todos os materiais ;

6) Não deve causar acidentes ;

7) Não deve exigir precisão ~xcessiva na afiação ;

8) Deve ter uma vida longa ;

9) Deve ser afiado numa tÍllica fixação na máquina ;

10) Deve ~ermitir a afiação manual ;

ll) A quantidade de material. ea.sta na afiação deve ser P.!

quena. ;

12) O custo de afiação deve ser pequeno.

"-· t evidente que qual.que.r afiação "real" deve sacrificar -

aleurnas das condiçÕes · acfma em benefÍcio de outras. Entre t,g,

da~ as afiaçÕes discutidas no presente capÍtulo, a afiação

·cÔnica normal satisfaz à maioria das condiçÕes acima.

As afiações especiais são vantajosas somente em alguns .­

casos particulares produçã·o seriada. IndÚstrias que produ­

zem pequenas séries de peças ou indÚstrias de produção vari~

da exigem uma afiação universal , a qual ainda é representada

pela afiação cÔnica normal, eventualmente com chanframento­

da aresta transversal de corte. ~ uma afiação robusta , de

fácil execução e que resis.te melhor às condiçÕes variadas de

trabalho.

6. FÔrças de corte e potência na furação

6.1 ~;!omento de torção e fÔrça de avanço (penetração}

Em qualquer trabalho de furação, para vencer o momento de

torção e a fÔrça de avanço, verificam-se as seguintes resis­

tências :

a} Resistência devido ao corte do material, nas duas

arestas principáis de corte • .

Page 41: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-37-

b) Resistência devido ao corte e à extrusão (esmagamen­

to) do material 9 r~ aresta transversal de corte@

c) Atrito nas guj_as e atrito ent::ce a superfÍcie de saí

da da broca ;e_ o cavacoQ

A figura 29 apresenta a partici:pação percentu.al destas 5ra:.!

dezas para um caso particular" Desta f'orma 9 pode-se escrever

para o momento de torção e .fÔrça de avanço õLa ·broca :respectiv~

mente :

(1)

P., = p + o. aa + (2)

onde os seguh. dos. i'nà.ieea

principais3' 9 à wqa.resta t:r-a..J.SVE;I:rsaJ.u e às esg'Uias e e.t-rJ.to com o

cavaconp respectivam.ente.,

Cumpre fixar que os -valÔres d.a figura 29 são apenas válidos

para as condiçÕes indicadas~ dependendo ainda do fluido de cor -. te empregado e de outros fa:i;Ôres., Segundo a opinião de dive:t'-

sos pesquisadores, as percentag8ne devem oscilar" entre os se -

guintes valÔres, par"a. bz·ocas com af'iagão cow. a norme...lg

~~atas ?r.iTtas 1T~~ Atritos I I !

Momento t'ft I 77 90% J 3 10% 3 - 13% ~

FÔrça de avenço P~9 59::6 j_d_~"o ___ 5_8%_o~~~ Observe-se a participação gran.de da aresta tTansvarsal de -

A

corte na força de avanço~

Page 42: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-38-

~500 ..-----r-----.,..--...,

• ~

~ -atritos -1000 ~---+-----+-:.;1~:111-;-o

la$ ()o

~ E-t

-aresta tranav. de corte

.: 500 arestas

/principais de corte

o -;; ~

:::=::

o ~--~--~--~--_.----~ o.~ 0,2 o,3 0,4 o,5

Avanço (mm/v)

1500~----~------~~~

atritos -~ ~ 1000 1------+--~~---1

o..___...,_ _ __._ _ __. __ _.._ _ _...._._ 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5

Avanço (mm/v)

aresta transv. de corte

-arestas principais de corte

Figura 29 - Participação das arestas cortantes, da ~esta transver­sal de corte e dos atritos no momento total de torçao e na força de avanço de uma broca helicoida~. D - 26 mm; profundidade do :furo L = 50 IDlJ:l; ma teria~: aço carbono o/ limite de resistência a tração 60 kgf/rm:ri~.

Page 43: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-39.-

Oonfor.m.e foi visto no éstudo da uainagem dos me ....

tais, denomina-se fÔrça de usinae;em, a fÔ:.t:·ça ·~o tal que atua. na

cunha cortante de uma ferramenta 9 durante a ueinagem. No caso

da broca helicoidal~ te~se para cada aresta principal de cor­

te, as fÔrçna de uainagem Pul e Pu2 *)o A fieura 30 apre-~ d , i - d ~~ ~ . d t een1~a a ecom.pos çao a .~.orça \,ll,e us1naeem9. para ce. a ares a ...

principal.,

A ~

Partiet".lar interessa tem as componentes da força de usi~ -. -

gem no plano de trabal~~ que passa pelo ponto considerado.

Neste plano tem·-se as com:,ponentesil!l

FÔrça de corte.~ ;

nentes "E! &cl -se :

p cl

~ a ·n~oje~ão de P J;- ':f u

= Pc2

""' -sobre a direçao-

(3)

FÔrça de_ I?!Yatlço ? _ ~ É 1St ·Dro.:jet"!ão de;; I' sÔbre e dii"6ção-,;.;.,;.,;;..oJ;_..;.;...,.;.;..;;._,_,..;=~~-..;;;,...~--r... - ' "' u

de avanço o Para cada ounha · :p:t'iucj>Llf:i.l d.a oortE';; tem-se as oomp.2,

nentes Pal e P82 ~ fÔrça de avanÇo resultante numa broca

helicoidal será :

(4)

No caso das cunhas cortantes sarem perfeitamente iguais~tem

-se : P_"ll = p

<:;l,.l.. a2 " "'" (5)

*) Para aim;plif:i.oar o eetuó.o nas brocaa helicoidais~ consid~

ra.-se a masma cons·tituida :,por duaa cunhas de corte (~a

principais de oorte)e Cada cunha contém a aresta principal: e

transversal de cortao

Page 44: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-40-

VISTA EM PLANTA

Figura }0 Componentes da força da uainagem , atuantes sobre um ponto da aresta principal de corte de uma broca helicoidal. V~r D.FERRARESI =FUNDMviliNTOS DA USINAGEM DOS METAIS- Cap.V, Forças e Potências de Usinagem ..

Page 45: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-41-

"" Outra co:m.pon(:J~:nt€s fo1"9a de usi1Jaê,~m P , que interessa -u para o estv.do das b.rooaa helio©idai~~ ~ ~ ~ôrça pa~siv! Pp ~

no plano de rE;d'erâ}'J.Oia® Es,~a fÔrça. ~ a IJl'"Ojeção da :fÔr9a d~

direção radial da

P r) ® Pal:'a {) caso

traba.lho"' Como tem

(6)

No caso de serem diferentes, o que acontece f':'requ.ei1te.mente ~ ~

a broca estará sujeita também ao momento fl~tor ~niente da

fÔrça Ppl - P:p2 @

O estudo das fÔrças G mom~ntoa nas brocas ·helicoidz>is á bas -tante complexo 9 por-que e, g~om<Qtri~ da. C'IJ..n:h.a cortante-<~ ~m par -"" ,.., ~ ' '\ ti cula.:r os aneuJ.oa V\@ ~:~ fc:J: 11 lf ~ ~'(, ; ySJrla dtl po:n:to ~

ponto.

"" Seja Po-l a força· d.e ~o~<t';,; por 'IJ.JXlCI,aà..ea de ra:to; aa rGsul-

tantes, para ca.da cttili"la oorta.'l<i;® ~~rB·,l (figt~ 31) :

onde

d Q

(7)

(8)

Page 46: PROCESSOS DE FURAÇÃO

Figura 31 - Distribuição assimétrica das fÔrças de corte -

nas arestas principais de corte de uma broca.

6 .. 1 .. 2 :f~omento de torção

O momento de torção para cada cunha cortante será

(figura 31) : /

( 9 )

R

(10)

Os raios equivalentes se obtem através das expressões :

(11)

loe;o :

Page 47: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-43-

/Pcl "' r .. d r

rel -/pcl • d r

(12)

> /1Jc2 ~~ r o a r .,..., :::: -e2

/1Jc2 (I dr

(13)

O momento total de furação será

Mt = pcl o reJ. + pc2 o re2 (14)

IR }!I = ( ~cl o r + p02 o r ) d r (15) t

rn

Através desta equaçãot cheea-se a conclusão que não é pos-

s:fvel A

se obter os valores de p cl e P02 ~ apenas pelo conheci-

mento do movimento totaJ. , lVIt "" obtido num ensaio"

loeo,

Na prática9 9ara simplificar o estudo~ admite-se e

p ., = "'' C.J- "'"c2

:Mt c: p c

Segundo G. Spur ,

d e =-2

o d e

.. o o (16)

(17)

(18)

Page 48: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-44-

re = (0,50 à 0,.57) D -2

D -2 , -sem pre-:furaçao

Para o cálculo acima, este autor admitiu pc constante ao

longo do raio.

Como as arestas cortantes não são perfeitamente iguais,não

há interêsse de se caJ.cuJ.ar o raio equivalente r para cada .. e

broca.. Vários autores admitem como fÔrça ideal de corte, a p~

tir do momento médio, a fÔrça obtida pela expressão :

p = c 0,5 • D

.. (19)

A

Para a força de avanço, pode-se ter o mesmo desenvolvimen-

to analico realizado para o momento de torção. ,.

As forças de -avanço em cada aresta cortante serao :

=!2 d r .. (20)

- A onde pal e Pa2 sao as forças de avanço por unidade de raio

da aresta cortante (fieura 32). . A p

A força de avanço resul tanta sera :

(21)

O ponto de aplicação de cada fÔrça Pa será definido pelo

raio equivalente ra

Page 49: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-45-

/"PaJ_ G) r ~.~ d.r

ral = (22)

/Pál ., d r

fia2 0 r G d r ra2 =- (23)

/Pa2 0 d r

32 - Distribuição assimétrica das fÔrças de avanço

nas duas arestas principais de uma brocaG

No caso partictüa.r em que Pal = Pa2 e em 9-ue ra.l = ra2

a linha de açãõ da fÔrça resultante P coincidirá com o eixo ar da broca. Na maioria dos casos práticos is·i;o não se verifica ll

de m2.!leira que existe na :ponta da. broca un:l mome·nto fletor g_ue ,

" no caso da figura 32, e dado por :

Page 50: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-46-

Para o estabelecimento de uma fÓrnruJ..a empÍrica que permite­

calcular a fÔrça de avanço em qualquer condição de furação ,não

há incoveniente em adwitir uma distribuição simétrica da fÔrça

de avanço ao loneo das duas arestas cortantes.

6.2 FÓrnallas ~erimentais vara furação em cheio

A seguir serão apresentadas as.fÓrmulas eX]erimentai~­

de maior interêsse para o cálculo do momento de torção e fÔrça

de avanço na ~ação *). Todas as fÓrmulas apresentadas até o

presente, levam em conta 3 fatôres :

diâmetro da broca

avanço

material furado.

Além destes, há outros fatôres secundários, tais como ~

lo de ponta 9 ânu~o de hélice, o estado de af±ação, o

fluido de corte, o material da broca. Os fatôres secundários -

são incluidos nas fÓrmulas de maneira implÍcita, realizando os

ensaios de furação em condiçÕes que se aproximam ao máximo às ~ , , A

condiçoes praticas de trabalho das brocas de aço rapido, com ~

80 ... , o •

gulo de ponta 11 , anooUI.o de helice 30 e trabalha-se com fl~

do de corte. - A O estado de afiaçao da broca exerce uma influeB -

cia apreciável somente quando se trabalha com uma broca recém -

afiada, na qual o momento de torção será inferior ao momento de

••regime 11 , que é alcançado rapidamente apÓs alguns furos inicia­

is; ...

Ficou provado experiment~nte que a influencia da veloci --dade de corte da broca sÔbre o momento de torção é muifo peque-

*) Daar, H. L. A. -.uma contribuição ao conhecimento do proces­

so de furação dos aços com brocas helicoidais. Tese de Doutora­

mento apresentada na Escola de Engenharia de s. Carlos, 1967.

Page 51: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-47-

na, podendo ser desprezada em primeira aproximação.,

6o2el FÓrmula de Kienzle para a determinação dó momento de

torção na furação em cheio.,

Em. 1952 o@ Kinzle propÔs uma fÓrmula que permite calcuJ.ar

a fÔrça principal de cor~e P0

para o processo de usinagem *)~

- z (24)

Nesta fÓrmula 'ik 1' e 11 zu são constantes ca.racteristi-' sl

cas do material furado, deter~nadas através de ensaiose Tais-

const&ntes foram determinadas por O~ Kienzle a·través de ensaios

de torneamentoe H, Victor e Go Spu.J:' determinaram estas constan

tes através de ensaios de furação em cheio, obtendo valÔres Qe 11k '' e 11 z 1

& nrÓximos aos valÔres· .obtiéi.os através de ensaios -sl "' de torneamentoo Os trabalhos posteriores de 0., Kienzle e Ho

Victor completaram e córrigiram s tabela das constantes para os

diferentes materiais., Os trabalhos de H., Philipp visavam a ve

rificação das fÓrmulas de Kienzle aplicada ao processo de fresa

mente, eng_uanto que os ·tra:beJ.hos de N.L:. Hi:rschi'eld tiveram o o.B,

jetivo de um estudo crítico comparativo das dife2~ntes fÓrmulas p A n

de cálculo das forças de corte reierentes aos processos de tor- ,

nerunento, aplainamento, hrochamen-co~, f\u:ação e rr--esamentC•o Cons p G IPIJ A

tatou-se que~ dentro de limi~es razoaveis de prec2sao~ a formu-

la proposta por Oo Kienzle conservava uma validez satisfatória­

em todos os processos de usinagem citadoso

*) Vide Ferraresi~ D" - nFtu1.dam.entos de, Usinagem dos Metaisn ... -

Cap! tulo V - FÔrças e potências de v_si:ne,zem - Edl!> Edgard Blüchsr

São Paulo, 1969<!1

Page 52: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-48-

A partir do momento de torção, obtido em ensaio, pode- se

calcular a fÔrça principal de corte,que atua numa broca hel!­

coida.l :

' D

onde :

!-n:t = momento de torção medido (kgf. mm.) 1

D = diâmetro da broca (mm) •

A fÓrmula (24) pode ser escrita sob forma :

p c l-% ~ = ksl • h

onde, de acÔrdo oom a fieura 33 :

' D b =----- .

5

a h=2senx •

2 ill sen X.

Exprimindo (26) em forma lozar:Ítimioa., tem-se :

pc log ---- = log k81 + ( 1 - z ) log h •

b

que é de forma :

y=a + b .x o o

Construindo um .. diaerama dilogar{timico,com ordenadas

(25)

(26)

(27)

(28)

(29)

• • e e

"P jbn e abcissas 81h 11 , obter-se-á uma reta, cujo coefioien·te c

angular será ( 1- z ). A ordenada correspondente à abcissa ••

h = 1 é o valor da constante ras 34 e 35.

"k ea conforme mostra as_ fimt -sl ' or;»,;;

Page 53: PROCESSOS DE FURAÇÃO

·-49-

Furação em cheio rnração com prefuração D D- dl2 p s:- P= 2 2

b ::::! D b• D- dg_

2 " sen 1<. 2 ., san:k

h= ~ senl' h o ..A-. aenk 2

Dra (D- dq) • a s = 5 =

4 4

Figura 33 - Grandezas de corte no processo de furação~ de acOrdo com a Norma .Brasileira P-NB - 204; p .:largura d€1 corte; b .. comprimento de corte; h • espessu.ra de corte; a !liZ avanço por vo1 ta da broca; ~ = avanço por aresta de corte, por volta (avançõ por dente, por volta); D • diâmetro da broca; a~ área da secção de cortes

Page 54: PROCESSOS DE FURAÇÃO

--.1-z;J .....

~~ ~

~

VI ........ ~ p. I (»

t::l Hl <ti 0, c+

~ 5 lll ~ P.,t(') (!) ~-~ : ! ~ ~ ~

2! ~ ~ g

t(') c+ o t!, r; p. ~ ~ 1-3 m ..., f)

o o 1\) ~ o m

c+

ti~ 00 c+

(1) 1-' m ~ -w " m ...,

(!)

....-----------,-----------' 30u

.Q

" Q..f.J

ops 0,1 0,5 h {mmJ I

I \])

?

Page 55: PROCESSOS DE FURAÇÃO

...,......,___ _________________________ _

' rt~

200 kgf mm

.--I i

l~T ..

--~---·--

~J_J~~:~gflmmzL ,--·- . r -.--,---I I i I ! • i ! I I I f . --+·~·-F=t;~? - --F=---· -- -~r-- ·- ?

ks., = 148 :!: 2 kgflmm2

100 ..

ao 70 ~·

~-~--

~--

~---- --- ·-· ·--

60

50

40

30

20 1--· ~~ v

I Q

O r--~ 9V/Jr" ~~ ~

I -

_i 0•8

o,o2 0,03 qos

1-

tf

' 138 ~~1:/r

~.-_::: ~/ I

~@~~~[...' -- ~,ó/

7~~, -

~ ~/ j

~-

_.,•

d / ip4

/~/ -

-------~ ~--~ --

JY ' ~- q

~ ~ .e\ fg .e •l-z.0,77 t0,03 r? -~

----~--- t--- ..

r -------~----- l _L 1 -'-~ i -0,1 0,2 0,3 0,5 h (mm)

I V! t-' I

Page 56: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-52-

Os vc:t'n::res da fÔrça :principal de corte Pc são obtidos

(Õ-~tra~rés de ensaios e a:present~ão uma dispersão em tôrno da rr:..é

.:i ia.. Para a estimativa da :r·eta média, isto é, a deteriDinação -, ,

cor.~.s-t~~.ntes "A 11 e ''b 11 , recorre-se ao nmetodo dos .IIl.l.ni-o o

; -gu2.à.raàos", no caso ta.m.bem chamado de 11regressao linear" • .!..lC1 3 b

A Tabela IV apresenta os resultados dos ensaios realizados

n:.J..~ E~ Daar *).. :b'oram realizados 1080 ensai~s experimentais ;

os cálculos :foram obtidos com o computador I.B.11. 1620 do Inst1

tut.:; ne Energia AtÔmica da tJ .. S.Pe

o momento de torção será dado :pela fÓrmula :

~~ P D k b h (l - ~) ~~ = c ~ = sl • e e

D -2

:Mt=k_. S..L 4 • sen"

1- z ( ...!L sen ?(.)

2

-%

D = diâmetro da broca, em mm

a = ava...'l'lço, em mm/vol ta ,

(5' o "= 2 =59 j

(30)

(31)

c3= coeficiente para um determinado :par ferramenta pe­

ça ..

O coeficiente c3 :pode ser obtido através do abaco da fi­

::-,J_ra 36.

*) Ver nota je rodapé à :página 46.

Page 57: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-53-

Tabela IV - Coeficientes k81

e (1-z) da fÓrmula de Kienzl~

~Bxa obtenção do momento de torção na fttração em

cheio com brocas helicoidais, em diferentes aços ,

see;undo He Daar"

Aço f7r Pressão unitária de corte

:Ba.rra ABNT/SAE kgf kgf/mm2 (1-z) - Lim .. aup.,95~ n2 ou Vi11ares 2 média ks1 ksl mm

10 1085 88 ,; . 245 ± 5 270 o,86 ± 0,04

13 1020 38,5 191 ± 7 234 0,77 j; 0,08

31 1065 831>2 200 ± 7 243 0,84 ± 0,07

32 1055 78,3 148 ± 2 160 0,77 ± 0,03

37 1025 45,0 158 + 3 177 0~75 + 0,04 - -I

,.

8 52100 64,0 I 281 ± 6 313 0,77 :t 0110~

46 VM20 64,9 154 :t 6 186 o, 72 ± 0,07

47 VND 74,4 240 :t 8 288 o, 76 ± 0,08

48 VS60 96?0 154 ::t 11 220 0,68 + 0,17 -49 vw 3 71,7 250 ± 8 300 0,81 + 0,01 -50 VMO 73g0 284 v 7 326 0,87 + 0,05 - -51 v co 82,6 . 34.7 :t 8

. 391 0,92 :t 0,05

6.2.2 FÓrmula de Kronenberg para a determinação do momen--

to de torção na furação.em oheioo

Me Kronenberg menciona uma expressão geral de oáiculo do

momento de torção :

(32) onde:

cl a constante do materiaJ. }

D = diâmetro da broca [mm] ,

Page 58: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-54-.

k~ii c3 ( koflmm2> 100 ( 1-Z)

400 90 0,30.

350 ao 0,35

70 0,40

300 60 0,45

250 50 0,5()

40 0,55

200 0,60 190 180

3' 0,65

170 .................... 160

................... O lO

150 25

........... 140 0,75

130 20 o, e o

120 18

110 16 o_ ao

100 14 ·o,9o

12

lO

Figura 36 - ~'baco para o ca.l.oul.o da constante o3

da fórmula de Kienzl.e. Exempl~: ~al• 200 ; ll- s). 0,75; o, .. 3lo

Page 59: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-5-5-

a = avanço [mm/v]

x, y = expoentes experimentais •

As constantes c19 x e y devem ser determinadas experimea • A p p p talmente e,para tan~o,Kronenberg expos um metodo gra.fico~ o m~

todo eráfico apresenta a va.nta,aem da-maior simplicidade, no e~

tanto a sua precisão é limitada@ A determinação analÍtica de~

tes parâmetros foi re:üizada :por H. Daa.r, com au.XÍlio de oomJ?B.

tação,.

Aplicando logar{timoa à expressão (32) obtem-se :

log Mt = log cl + X 9 log D + y G log a ' (33)

que é da forma

Para a determinação dos parâmetros a0

, b1

e b2

, reco~

-se à regressão polinomial, baseada no método dos mínimos q~ -

d.rados ( 44) :

Fazendo

= o ; =o '

(35)

obtem-se um sistema de 3 equações e 3 incÓgnitas :

Page 60: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-56-

ao 41 n + bl 41 ~ ~ + b2 ~ I.~ a r z

a0 • ~x2 + b e ~ :l]. ~ + b2 ., ~ x~ a E~ 41 z 1

Onde "nu é o ntúnero de dados experimentais.

A Tabela V fornece os valÔres de o1 , x e y para alguns

materiais.

M. Kronenberg propÕe ainda uma fÓrmula simplificada

D 1~8 0~8 ~ ' e a ' {37)

onde c2 é uma constante que depende do material.. A Tabel.a VI

fornece estes valÔres obtidos pela computação~

6.,2.3 FÓrmula de Oxford e Schaw :para a determinação do mo­

mento de torção na furação em cheio.

Em 1957 Oxf'ord e Shaw publicaram os resultados de ea saios de furação em cheio e sugeriram uma fÓrmula para o cálcu­lo do momento de torção :

M O 087 HB X a.o,a ..,. n1~a ·t :::: ' X """' (38)

onde :

H B : dureza Brinell do materiaJ. furado~ em libras. por pol,t • 40 ·1. 2 da quadrada (pai), (1420 vezes a dureza H :S em kgf'1 mm ,

a. : avanço, em polegaâas por volta,

D "" : diametro da broca em polegadas'

Page 61: PROCESSOS DE FURAÇÃO

5q - -j

·r be1a v - CoeficiEntes c] o X e y da fórmuJ.a de Kronenberg, p::r-a obtenção. do momento ãe ._torção na furação em cheio com bro­

.eas helicoidal.Bii em diferen'tea sços, segundo H .. Da.aro

f Barra . aço I ur C,(o.~at o do material j expoente a do I ABNT/SAE I kgf ~·0 !Lim.Sup. 95% diâm. /avanço I nº ou Villarea r1l1ll.2 c1 1 c1 x . y

10 1Q85 jss~5 30~2 ± o95l 33,2 2,05 l 0,86 i

I 13 1020 !J8 ,5 15 ~ l :!: o~4 i 17~6 2 g22' 0,76 '

I 31 1065 83,2 ~+ 0~9/ 29,6 2,05 0,83

'

' 9/-

0~31 I 78-,3 \ ·~...__./

I ! 32 1055 2199 '+ 2396 2,,01 0,77 ~

! 37 .37 ~9 .!

----- ---' 1025 45,0 096 4lg4 -----1~87- -o~77 I I

-----8

i 52100 64 90 46,8 + 0~9 52,0 1,97 o~ 77 -

46 VM 20 64 ~9 48,6 ± 1~2 55~6 1,77 j 0,72

I 47 VIm 74,4 26Q2 ± OvB 30,9 2,13 0,78 48 vs 60 96,0 10,9 + 0~8 14,7 2,33 0,70 -49 vw 3 71,7 20,7 ± 0 11 6 23,8 2,20 0,81 50 V'MO 7390 29~8 + 0,8 331)9 2~11 0,87 ...

~

51 v co 8296 6291 ± 1~2. 69,1 1989 0~91

Tabela VI -_Coeficiente c2 d~ fó~a aimpl!ficads de Kronenberg, para obten9ao do momento a.e ·corçao ua f"l..UI:"açao em cheio ·com bro -cas helico1daiaj em diferentes aços, segmkdo HoDaaro

Barra Aço ABNT/SAE ou aço crr I Constante do material n2 Villare.s kgf I C2

I mm.2 l . l

1085 ! 88~5 57~8 ~>3 1~5 lO I -

13 1020 l 38,5 64- ~3 3~2 -31 1065 8392 ! 49 ~o + o 1Jôt" ... 32 1055 78p3 43,2 + Ot6 -31 1.025 ,1 (B'J ~

~ 48v4. + 0116 !,'--) ~ l,J -' ~

I

l l

I j

I -~ !

. I , 8 52.100 ' 64 p0 83,5 + 1,5 ' I -

l. 46 VM 20 6 ..... j 52,3 + lg3 4· ~~ i <=

f

47 VND 74v4 .I 81 + 5 .,..

48 vs 60 96g0 I

66~5 + 3~1 f -49 VW-3 71?7 67,7 + 1~2

. 50 I VMO 73,0 65~8 t lí!4 I ~

~ + 51 v co

1

I

i

I

Page 62: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-58-

A expressão (38) foi estabelecida com base na teoria da -

análise dimensional e os autores afirmam que á válida para aços

de dureza Brinell até 250 kgf/mm2• Afirmam ainda que, ~o caso

de aços com dureza superior à citada, a forma da equação manter

-se-~a,alterando-se apenas o coeficiente numérico 0,087. Os en

;3aios de Shaw e Oxford foram realizados com uma velocidade de

corte de 20 pés por minuto e sem refrigerante de corte.

Comparando a expressão (38) .com a expressão (37) conclui -

-se que :

(39)

Calculando-se K a partir da Tabela anterior, verifica-se

uma divergência muito grande dos seus valÔres, não sendo rec~-, -· ~ . ' ,

mendavel a aplicaçao desta formula.

... , 6.1.4 Com~araçao das formulas experimentais do momento de

torção na furação em cheio com brocas helicoidais.

, , Kró 1 ) , A formula mais precisa e a de Kvonenberg .\32···. A fo,t

mula de Kienzle, menos precisa apresenta a vantagem quanto a -

comparação com outros processos de usinagem. A fÓrmula simpli­

ficada de Kronenberg introduz erros maiores.

6.2.5 FÓrmula de Spur para a determinação da fÔrça de avan

ço na furação em cheio.

Spur propÕe em 1960 uma fÓrmula que, matematicamente

se assemelha a fÓrmula de Kienzle,

(40)

onde

Page 63: PROCESSOS DE FURAÇÃO

h

-59-

= pressão especÍfica de avanço ,

= diâm~tro,em mm

a (!" =2sen2 '·

' = avanços em mm/vo

li' Verifica-se porem que knl e (1 - y) ....

fogem dos vaJ.ore s-

k81 e (1 - z) dos outros processos de usinagem.

A determinação destes parâmetros é feita de forma análoga­

à apresentada anteriormente para o momento de torçãoo A Tabela ,. ....

VII apresenta os valores destes parametros.

6.2.6 FÓrmula de Ho Daar para a determinação da fÔrça de

avanço na. furação em cheio.

Em analogia à f Órrrn.ü.a gerâJ. de Kronenberg para o cá,!

cu~o do momento de torção, § 6.~, pode-se estabelecer uma ex­

pressão para o cálculo da fÔrça de avanço :

p =c a 4 X Dx X a?l [kgf] ' (41)

~

onde: 04 -constante do material. ' D = diâmetro da broca [mm.] , a = avanço [ mm;V] '

x,y = expoentes experimentais ..

As constantes c4

, x e , , i § lo metodos numer co exposto no

senta os valÔres destes parâmetros

y podem ser determinadas p~

6e2s2® A Tabela VIII ap~ -

na fUração da diferentes a.çoso

Page 64: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-60-.

Tabela VII - Coeficientes knl e (1 - y) da fÓrmulacde Spur, P,!

ra. obtenção da. fÔrça. de avanço na furação em cheio ,

com brocas helicoidais, em diferentes aços, segundo -

H .. Da.a.r.

press.unit.de avanço

barra Aço kgf/mm2 nQ AEN~/SAE f.Tr média Lim. sup .. 95" (1-y)

ou Vi11ares 2 itn.1 ~1 k~f/mm

10 .. 1085 88,5 331 ± 13 408 o, 71 ± 0,09

38,5 6 187 0,66! 0,08 I

13 1020 151 ±

31 1065 83,2 101 ! 2 111 0,55 ±o ,04

32 1055 78,3 105 ! 5 131 0,61 ± 0,08

37 1025 45 ;o 117 :!: 4 139 0,64 ± 0,07 :

8 52100 . 64,0 207 + 10 270 0,63 ± 0,11 -46 VM. 20 64,9 109 + 4 134 0,59! 0,08 -47 VND 74,4 205 + 9 256 0,68! 0,09 -48 vs 60 96,0 183 :t 10' 236 0,67! 0,10

49 VW3 71,7 182 :!: 6 219 0,66! ó,07

.50 VMO 73,0 193 + 7-- 231 o, 70! 0907

51 v co 82,6 185 :!: 6 221 0,69:!: 0,07

Page 65: PROCESSOS DE FURAÇÃO

I

-61-

•rabela VIII - Coeficientes c4 4C e y da. f'6rmula. de H.,Daar.: para obtenção da força de avanço na· furação em cheioj ~om bro­cas he~icoidaie, em diferentes açoso

Barra Aço ur conat .. do material expoentes~

do 1

n!:l ABNT/SAE kgf médio !Lim .. sup .. 95% diâm-1 avan I -X I y ou Villares mm2 c4 c4

10 1085 88,5 161 ± 8 200 ' 1~02 0,79

13 . 1020 38,5 . 32,5 + 0,4 I l5,j 1,32 0,6~ -31 1065 83,2 49,6 + 098 54,3 lt07 Oo54! -

0:541 32 1055 78,3 22~0 + 0,5 25,3 1,32 -o,6ol 37 1025 45,0 33~4 + 0,8 38,3 1,21 ...

I i - ..

I 8 52100 64 ,o 4~,9 + 0,8 4615 ': 1,4110,66 -

46 VM 20 64·,9 27,3 ± 0,6 30,8 !1,30. o,.59

47 VND 74,4 55,1 + 1,4 63,1 .1,29 o' 72 . -48 vs 60 96,0 I 42,7 + 1,0 4.8 ,3 1,35 o, 70i -49 vw 3 7l,7 27,7 + 0,6 30,9 lv4-5,!0,66~ -50 VMO 73,0 66 2 .... 1,9 76?8 1,181 o, 711

9 -

51 v co . 82,6 72,2 + 2~2 85,.3 1,1310,691 -

6o2o7 FÓrmula de Eronenberg para a determinação da fÔrça -

de avanço, na furação em cheioo

Kronenbere; baseando-se em dados experimentais 11 pu.bl!,

oa.doe por diferentes pesquisadores, estabelece a fÓr.mula.o

onde: c5

= constante do material. ,

D = diâmetro da broca [ mm] )

a = avanço [mm./v] '11

- p Nesta. expressao há somente uma constante, c5

, a. ser·dete~

nada exreJ;>imenta.lmente"·

Page 66: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-62-

6.2.8 FÓrmula de Shaw e Oxford

Analoeamente ao caso de momento de ~orção, Shaw e -

Oxford propÕem uma fÓrmula baseada na dureza Brinell do mater1

alo

Como n& caso anterior, Shaw e Oxford propÕem esta fÓrmula

para aços com H B ~ 250 kgf/rnrr?. Porém, mesmo para estes aços

não se verifica uma precisão satisfatória.

6.2.9 Comparação das fÓrmulas experimentais da fÔrça de

avanço na furação em cheio com brocas helicoidais.

Das fÓrmulas apresentadas até o momento a mais pre­

cisa é a de H. Daar. Esta conclusão é fácil de se obter ,pois

enq_ua.nto a fÓrnru.la de H. Daar emprega 3 pa.r~etros (c4

, x e y)

as outras fÓrmulas experi~entáis utilizam somente dois parâme­tros rara a determinação da fÔrça de avanço.

, """" , -6. 3 Forn:n.U.as exnerimentáis para fu.raçao com TJre-f'ure.çao

Como foi visto anteriormente (figura 29), grande ~te­

da fÔrça de avanço na furação é utilizada pela aresta transver -sal. Para diminuir esta influências foram estudadas afiaçÕes-

espeoiais nas brocas helicoidais.

Consegue-se evitar as influências da aresta transversal

exocutando furos em peças, onde já. existe um furo inicial (:pré

-furação) com diâmetro igual. ou maior ao diâmetro do nÚcleo da .

broca. Desta forma, torna-se importante o estabelecimento de

fÓrmulas experimentAis, que :f'orneoam o momento de torção e a

fÔrça de avanço na furação com pré-furação.

Page 67: PROCESSOS DE FURAÇÃO

. -63-

6.3.1 FÓrmula de H. Schallbroch para a determinação do -l1lt1P - , ,..,

momento de torçao na fUraçao com pre-fUraçaoo

Foi sugerido inicialmente por Schallbroch a aplica . . -

,.., , - , çao da formula de Kienzle ao processo de furaçao oom pre-fura-

ção, por analogia ao torneamento interno (figura 37). :'f._ ",!

A força de corte Pc para cada aresta principal de corta .

é, segundo a fÓrmula de Xlenzle :

Po ksl b E> l- z (44) = e h

onde .. ..

b D - d o = 2 sen x

h 1111 a -2 • sen x

k9 1 e z = constantes do material

O momento de torção será então :

= p c

4 e1 sen

D- do

2

( a )1 - z 2 een X

(45)

(46)

Page 68: PROCESSOS DE FURAÇÃO

. -64-

Figura 37 - Analogia entre os processos de torneamento interno

e de furação com·pré-furação, segundo Schal1broch.

Esta solução, aparentemente simples e prática do problema,

não foi confirmada até o presente por intermédio de ensaios. É

portanto uma so1ução puramente teórica.

Analisando cuidadosamente as condiçÕes em que .foram estab~

lecidos os parâmetros 11k " e 11 Z 11 da fÓrmu1a de Kienzle, s~ . sl ja por meio de ensaios de torneamento, seja por maios de ensai-

os da f~tração em cheio, uma série de dÚVidas surgem com relação

à veracidade da fÓrmula (46).

Os trabalhos de. H. Victor visavam a· comprovação prática da . fÓrmula da o. Kienzle aplicada aos processos de furação em cheio

. . .

e de aplainamento. Ao constatar por meio das e~riências que,

apesar das diferenças apreciáveis existentes entre oà processos

de tor.neamento e de furação em cheio, os valÔres das oonstan -.....

Page 69: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-65-

tes "k " e "z" sl da fÓrmula de o@ Kienzle ·são aproximadameg

te iguais em ambos os processos de usinagem, este autor procu-

rou justificar esta coincidência da s~guinte maneira:

tendo em vista a diferença entre as velocidades de corte A

de ambos os processosj as forças de corte do processo de

fUração deveriam ser de 5 a 8% maiores que as fÔrças de

corte do processo de troneamento;

tendo em vista a • A • do atrito estriaJ da b:ro-en0tencia nas

c a _, as ....

forças de furação deveriam ser de 8 a 10% liLc'iio:cea-

que as fÔrças de torneamento " ' tendo em vista a existência da aresta transYersal de c0rte,

as fÔrças de furação deveriam ser de 3 a 5% maiores que as

~ fÔrças de torneamento i

tendo em vista a diferença entre os ~;ulos d~ saida da A ~· A

ferramenta de t9rno e da broca helicoidal, as forças de

corte do processo de f~tração deveriam ser da ordem de 18% ,.

menores que as forças de corte do processo de torneamento;

_.. A p

Balanceando estes qUE.tro f'atoresf ve-se que ha uma compen-

sação dos efeitos que contribuiriam para o aumento das fÔrças -

de furação e do ef'ei to que diminuiria esta fÔrça.

Na furação com pré-furação este equilÍbrio casual dos fatô

res pode ser seriamente perturbado, pelas seguintes razÕes :

· a) a velocidade de corte .média da furação com pré-furação

será maior que a velocidade média da furação em cheio

fazendo prever uma diferença menor antre as fÔrças de ... "" raçao e as forças de tor.neamento;

fu -b) quanto.às diferenças entre as fÔrças de atrito nas estri

as~ da furação em cheio e ~a furação oom pré-furação, na

da pode ser previsto ;

Page 70: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-GG-

o) na fUração com pré-furação, a aresta transversal de cor -te da b~ permanece inativa r

d) o ângulo de aa!da médio da furação com pré~furação será

maior qu~ o âneulo da saída médio da furação em cheio , A fazendo prever uma diferença maior entre as forças de -

furação e-as :fÔrças de tornea.mento.

A fim de verificar a vali dez da fÓrmula ( 46), foram -

reaJ.izados por H.-. Daa.r uma série de ensaios com o aço ABNT •••

1055 (n~32). Verificou-se que os momentos de torção oalcul~ -

dos com auxílio desta fo~(através dos va âree de k 1 e z . · t:f1: eretlíes. s

â.eterminados anteriormente) foram sensivelmente aos val.Ôres ob .... tidos experimentalmente.

6.3.2 FÓrmula de H. Daar_para a determinação do momento­

de torção na furação com pré-furação.

Uma das razÕes da impossibilidade da aplicação da 1 N I' 6'lttfJ p H

formula de Kienzle na furaçao com pre-furaçao, e a variaçao

acentuada do ângu.J.o de saída lÇ " Enquanto em ferramentas de v . o \r o

barra O é aproximadamente 10 , nas brocas u varia de - ·30 -

a + 30° aproximadamente. A medida que se. altera o diâmetro -

da pré-:EU.ração, o ângulo de saÍda médio da aresta de cÓrte va.

ria, variando o vaior da pressão especÍfica de corte.

Desta forma foi proposta uma função do tipo :

(47)

p A r A .

Porem o S:ngulo varia com o dia.metro da broca. Outro fator

que deveria ser considerado é a velocidade de corte, que também

varia com o diâ.metroe Isto nos induz e. estabelecer uma função­

do tipo :

Page 71: PROCESSOS DE FURAÇÃO

k = s

-G7-

. ( k sl . , z , h , ~ ) (48)

onde :

~ = d/D ' D = diâmetro da broca ,

d = diânetro genérico para o qual vale a :pressão es:p2,

c!fica de corte ks~

se Através de ensaios experimentá.is, realizand.o'"f'uros com di-

A , ~ .

ferentes diametros de pre-furaçao, pode-se calcular o valor de

k ' J:lara diferentes trechos da aresta cortante, A fi{;Ü.ra 38 s

mostra o resultado da determinação de k 8 para 5 trechos da s aresta :principal. de.corte.,

Desta forma foi possível estabelecer tuna fÓrmula experime~

tal para a preesã? es:peo:Ífica local, ao longo da aresta cortan-

te :

onde

te 11

-m (49)

o o

ks o c constante do material (~ ) sl ,

h = espessura de corte 1

lo = expoente

f = d/D'

m =expoente

A fÔrça de corte Po

distante de um valor

dP a::: k' o a

empÍrico que depende do material (~z) '

emr!rico que depende do material.

num elemento db da aresta. cortan-

do centro p

r da broca sera

d s ; k ' !i d b o h !i s

(figura 39)

(50)

Page 72: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-68-

k~= 1270 kgf/m~2 ......

497 - '2 f # • \

ks = 407 kgf/mm (mecho, 1--ilt+I+N - -~

3a 41 I

Figura 38 -Variação da pressão especifica local de co~te •••• 11k '" (kgf/mm

2) ao longo das arestas principais da s

corte da uma broca helicoidal. Material da peça

VliD (n2 50), a = 0,145 mm/v, D = 42,5 mm.

Figvxa 39 -Variação admitida da pressão especifica 1ocal de

corte ~o.longo das arestas principais da corte de

uma broca helicoidal

Page 73: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-69-

Através da equação (49) tem-se :

a P = k o e.o d b o (51)

lias ·-,

d r •f

d 'b = ~ sen %

f d r

' = - a: -D R

Logo

a. b = R

een "' (52)

O momento elementar de torção correspondente será

= 2.,r-.,d (53)

Substituindo-se (51) e {52) em {53) tem-se :

k c h l-Zc1 • f 1-m • n2

a. '1\i 2 1/J so -~t = ------------------~----------

sem 'X (54)

LoGo, o momento de torção necessário para furar tuna peça-~ , ~ ,

com diametro de.pre-furaç~o d aera ~ o

Mt = _? __ .. _k.,..o;s;...;o;....'"_h_l_-_2o_' _o_R_2_ if'-ndf. ' sen X fo

onde

"' -Inte~ando-se, chega-se a equaçao

(55)

Page 74: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-70-

ks o Cl

1-:Zo e~ D 2

h . - !o :JCÓ Mt a (1 ) ' (.5G)

2 • sen". X o

onde~

D c 2 R

A Tabela IX fornece os valÔres de k .. (1-Z",.) e x ~ SO· " 1111 O.&:-;

ra diferentes materiais, obtidos por H. naar, a partir de uma

série numerosa de ensaios experimentàis.

A fÓrmula (56) pode ser expressa sob forma

(57)

onde k • ( sen .,ç ) 1 - Zo ao 2 c o=_......,._.... _______ _

(58) 2.aen X. xo

,. A Tabela X fornece os valores de C o , 1 - Z o ·e x o, se ....

gundo H. Daar. Ne ata tabelá. (como nas demais) encontram-se

dois valÔres para C o: o valor C o médio ou mais prováv~1 e o

1imi te superior C o com 95% de confiança.

Outra expressão de Mt seria ,.

. onde :

M C 1 - t:o D 2 - x o A (D x o _ d ·o x o) t== o.a. 111 •

Mt = mop1ento de torção (kgf.mm.)

Co

1-

xo

ou O o} Z o . oonsta.n ta e do material

(59)

Page 75: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-71-

Tabela IX - Valores doa coeficientes x ~ k e (1··- z ) de di.­ferent~s rnat~riaiais ~ para determinaç~o do60momemto de0 torçãoa com prefu.raçao~ em brocas helicoidaisf!l segundo H" Daar.,

I I - l Lim,~up.95%1 aço crr I Médio Barra AJJNT/SAE J nl2 i - 1-z0 ou. Vi11a.res kgf k Ás o cj so I 2 I

I I j kgf'/mm2 :mm I

i I I I 0,071 I 1("\. 1085 88,5 1 9 9!164 + 6 i 203 0,71 ± 'J

38 ~51 I

I 0,031 I 13 1020 196 127 + 2 143 0~77 + I -I

I I 31 1065 33s2 2~1 123 + l 131 0,70 + O tOll ..., -i 32 1055 78,3 1~7/103 + 3 128 0,66 + ! 0,05;

i - -I

1,91134· I i 37 i 1025 45v0 + 2 151 0,74 + Oli'03 í l - ~

I I I 09051 8

I 52100 64 ~o, 2~5 270 ± 8 323 0~70 ~

!

46 VM20 64,9 1o9 128 + 2 144 . 0,70 :!: 0,03

74,41 -

47 I

VND 1,9 237 + 3 260 0978 + 0,02 - = I

48 VS60 96,0 0~5 "3 + 9 130 0,69 -i· 0,24! '

l - -I 49 vw 3 71~7, 2 91 181 + 5 218 0~75 t 0,05 1 -

50 VMO 73,0 1,7,178 :± 4 206 0,80 ± OF041 I•

! 51 v co 82,6 1~8j190 ~ 5 223 0~81 ? 0~05 f -

~rabela X -Valores dos coef'i.cie:~:tas 00

~ (1 - ~ ) e"'x0 de di:feren­"tes m§-teria.is, para daterminaçaa. do momento de ~o:rça.o 11 ca:m pré­furaçaop em brocas helicoidais~ segundo Ho Daaro

~~~~ 0~-il--~-u-r~--00-~~--C-o-rl---~---l I jou Villaree ~ (médio) ILim, .9_5_1_'+·--1_-_z_o __ -+----x-o--~ r---Io I 1oa5 1 as ~5 2196 j 34 ~2 1

1 ~~ 1020 1

3a,s i 24-,l: 21,2 , 31 1065 I 839-2,! 18,9 ! 20jil I 32 1o55 78 ~3 I 20~,2 ! 25 ?1 i 37 1025 4590 22~0 24~8

8 46 47 48 49 ~o 51

52100 6490 3498 v~ 20 64~9 21~7

VND 74,4 37~6 vs 60 9690 4795 vw 3 71,7 26?6

VMO 73p9 J+§q vco 82;6 31~0

41.;~6

24\16 41,2 84~5 32:~0 .35~9 36 7~.

0$171 0~77 0~70 0966 0974 0,70 0970 Üg78 0969 0975 0980 0~81

1,9 1,6 2,1 lw'1 lg9

2115 ls9 1,9 095 2,1 197 178

Page 76: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-72-

D = diâmetro do :furo (mm)

do • diâmetro da pré-furação (mm.)

a = avanço (mm/v)

6.3.3 FÓrmula âe H. Daar para a determinação da fÔrça de , -avanço com pre-:furaçao.

Analogamente ao procedimento ~alizado para a date~

minação do momento·de torção para o caso de fUração com pré-~

ração, pode-se determinar a Eressão especÍfica local de a~anço ...

para oada trecho da aresta cortante. ~m-se as equaçoes 1

]?8 k ' = _.,.n._ n. s•

.. 11 •

PaJ. - Pa2

2. sen ?' 4

.(do2 - dól) ,. a

k ' = pressão especÍfica local de avanço n

' (60)

Pal = fÔrça de avanço, correspondente ao avanço â ~

um diâme~o da broca D e à uma pré-furação de • A •

éb .. ametro dol •

' ... A Pa2 = idem para uma pre-furaçao de diamatro

do2 > ao·/.

A Tabela XI apresenta os resultados do ensaio,com fur~

ção em aço Villares VMO (n : 50), para o caso de a m: 0,145 •· ••

r:ip/v. e D =. 42 ~ 5 mm. Os valÔres de ~ • obtidos encontram-se

na f'ieu:ra 40•

Baseando-se nas observações experimentàis~ para a ~

Page 77: PROCESSOS DE FURAÇÃO

p a

(kgf)

471

427

357

242

123

Tabela XI - Determinaçã~l da pressão especÍfica local de -

corte 0 pa:ra o w..atíSírlal 16 'VJ,10~~ da. Villares.,

'

f d p~ se k@ I o n (mm2)

n (mm) (kgf} \kgf} (kgf/mm2) [:

7,5 ~

! ;

515}3 0,0545 940 9,0

81 0!/109 750 12,·o

57!l5 65;\)7 0,218 i 300 18,0 \

59 8., i 69:?5 l Ofr)436 160

30,0 6). g5 .. ,1 I 017453 158

Figura. 40 =Variação pressio específic2 local de avanço,

(kgf/mm2)ao longo das arestas cortantee da broca4 ( 50} au 0,145 .42,5am

Page 78: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-74-

ção de diversos materiais, He Daar estabeleceu a fÓrmula :

-y o f -:n .. k'=k .h 111 • n no (61)

onde:

k I n

. 2 = pressão espec{fiça local de corte {kgf/mm )

kn 0

== constante do material

"~'o • expoente empÍrico, que depende do material

= expoente " . depende do material n em:pJ.rico, que

~ ==d/D

A . IP

A força elementar, normal. a aresta cortante, e dada pela -

relação (figura 41)

· onde:

- k • d s n

=hedb=h---sen -:c

Logo, substituindo-se (QJ) e (61) em (62) tem-se :

1-yo- R k 11 h • dP no

= n n

f $ sen X

Sendo d Pn = d Pa./sen X, vem

_kno • 1-yo R h . 411

dP c a ~n

(62)

(63)

(64)

{"65)

A fÔrça total de avanç-o para uma dada pré-furação ~ , S,! IP :ra. :

Pa ,. 2/.1 d Pa (66) .

Page 79: PROCESSOS DE FURAÇÃO

logo

ou ainda :

-75-

h 1-yo M[ P =k e D m • a no f' o

'

p a.

1-:,y o = k • D ~~~ h • no ·

i ............:;--( l - () l- n }_

o

Denominando-se 1 .... n = w o , resuJ.. ta

kn o ~~~ D ., h .. 1-y o (l - fo w o )

w o

(67)

1-n )(68)

o

(69)

A Tabela XII apre~enta os resultados dos cálculos desses -

elementos, realizados pelo computador, através de umnúmero con

side~ável de ensaios, ~ara diferentes aços~~~

A equação (69) pode ser ex1'Tessa. de uma~forma mais comorla

(Dw o- do w o ) (70)

onde :

p X'A d ,,,...P a = ~orça e avanço, em ~~

constante do material furado

D = diâmetro do furo, em mm

do diâmetro da , ""' = pre-furaçao, em mm

'

mm/v a = avanço, em 1.11

Page 80: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-76-

Comparando-se (69) oom {70), te~se

(. s~; ·x ) 1 - 7 o kn o • c:

Bo ~----------------------wo

A Tabela. nii fornece os ve.l.Ôres de :B0

para diferentes

meta.iae

do

Fieura, 41 Variação admitida da pressão específica local de. avanço ao longo das arestas cortantes de uma bro -ca helicoidal ..

Page 81: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-77-

Tabela XII - ValÔres dos coe:ficientes k :~ w o e 2-y o de diferentes materiais, IJara n ° a determinação

A N p ,.....

da força de avanço na ftwaçao com :pre-furaçao ~

segundo H.., Daar ~ .

I' i aço tTr Earra ABNT/SAE ~af

n2 · ~

j _médio

10

13

31

32

37

8

46

47

48

49

50

51

ou 2 Villares mm kno

1085

1020

1065·

1055 1025

52100

VM 20

VND

vs 60

VW3 VMO

v co

88~5'0,9·52~7

38,5

64 ,o 64,9 I

O 2 I S::7 ~ s ! jJ ~.) ± 0;7'

Ow6~ ·23!?9 ± 0~4 20,8 ± 0~61 ·~3 <i•

lw2 122

0~51 36113:.!:: I 74,4 0~61100. ~

96p0 -012 19,~ ± 71,7 0.7 6l~J ± 73,0 -O~li 46 ~

82,6 095 1 66,3 ±

62~5

4398 28

31

52

180

39 '1 s.

124

77

1- Yo

0751 ;i: 0~06

~og61 ± o~o4 0 9 4-4 ± 0,04

Ot~38 ± 0,09

0~57 + 0;~06

0,54 ± 0901

o ~54· -1· o ,03

0~68 ::t 0~05 094· ±

10~61 ± o 06.

!0~6~ = lo,68 ~

o 08 11 .

!

l !

! J

Tabela XIII - ValÔres dos coefioientes. B r; 1~y o e w C? de diferen'"'Gas :m.aterie.:Lsll para ~ deter.rni:naçã.o da for ma d6 avanço na ~ com pré-furação~ se~do -H e Daar ~~> ((}..(.(.,~.,.,

I

aço I ur - Bo l I Barra Bo 1 - Y.o r

ABNT/SAE i kgf I Wo n2 médio 'Lima95% ou VUJ..a.res mm2 10 1085 88~5 38

~ 45 0?51 0,9

13 1020 38s5 112 1.31 Ow61 0~2 31 1065 8392 2798 32~:6 0944 o ~6. 32 1055 78~3 I 38 57~4 0~38 0?4 37 1025 I 4-5 sO I 53;;6 0957 0,6 41,51

8 52100 64· ,o l 95 0,54 ! 1?2 64- ~4 !

46 "II"M 20 64,9 ! 46, ·1 50~4 0,54 0~5 47 VND 74 ,4. ~ 93~5, 106,5 0:;68 0,6 i

48 ! vs 60. 9690 i - 69 115

l 0,40 ' -0~2

I i I 49 I' VW3 71,7 ~ 52~21- 65 D5 0,61 0~7 50 I wro 73~0

I -268 ! 351 ! 0964

! -0.,1

51 I v co 82 9·6 1~- ,51 88p5 0~68 o g:;: I I 'j.Ji

' ! !

Page 82: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-78-

7o Resistência de v~ broca helicoidal e avanço máximo pe~issí

vel

7.1 Resistência de uma broca helicoidal ,

Uma broca que fura um dado material e solicitada pelas

fÔrças de corte a torção, compressão, flambaeem e flexão. A . . p

A resistencia da broca de um lado, e a capacidade da maquina

do outro lado, determinarão o avanço máximo :permissível para um

dado caso. o conhecimento do avanço máximo permissível é de

grande interêsse, já que o avanço é diretamente proporcional ao

temvo de furação.

A solicitação a flambagem é de importância somente para bro--A

cas normais com diametroa inferiores a 3, 5 .mm ou para brocas ex -tra-lone;as.

Estudaremos em seguida as tensÕes provocadas pelo momento de

torção e a fÔrça de avanço.

O momento de inércia à torção ~ara secçÕes semelhantes às

ap.resentadas.por uma broca helicáidal, pode ser calculado por :

onde :

A

I p

A J1 = ------

40 X I .p

, -= area da secçao transversal

= momento de inércia polar

(71)

A área da secção transvereal.de uma broca pode ser e~saa­

aproximadamente por :

(72)

O momento de inércia polar da secção transversal de uma bro­ca pode ser expresso aproximadamente por :

Page 83: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-79-

(73)

Resulta o momento de inércia à torção ~

( )

Demonstra-se· que ~ara barras torcidas com o formato dee bro­

cas helicoidais o momento de inércia efetivo é maior!/ valendo g

(75)

onde :

~ • âneulo de hélice da broca em radianos

Resulta a relação entre o momento de torção aplicado à broca

o seu diâmetro e o ângtüo de torção :por unidadfLde com:primentog

onde :

g = â.ngu:lo de torção [rad/cm]

G = ~Ódulo de rigidez do material da broca ~/cm:J

Substituindo :

Para calcular a ·tensão máxima de cizaJ.hamento que s.:parece n:9;

ma broca;quando se aplica um momento de torção·conhecido~foram­

realizados ensaios de 'torção com brocas de diâmetro va.rfa:ndo de ·

5 a 50 mm.

Da teoria da torção das barras cilíndricas conhece-se a rel~

Page 84: PROCESSOS DE FURAÇÃO

onde :

-80-

'l\:r -J.i'.!.t X .U

G X J ]?

Cf = Ünr;nlo de torçÕ:o [ rad J , Mt = momento de torção [ k~:f .. em],

·J = momento de inércia de seção [ cm4 ] , p G = mÓduJ.o de r:i.eidez do material [ kgf/cm2 J, L :: comprimento torcido ~m]

O mÓdulo de :resistência à ... ,

dado, -torçao e para. seoçoes

cu.lares de diâmetro D J por :

J X 2 [om3 ] wt = J?

D

(77)

o ir -

(78)

Introduzindo o conceito de "mÓdulo de resistência equiva­

lente" da broca, resulta ::

!v\ X L w = ----~-------e

~ X D X~

Fazendo os ensaios de torção das brocas, mencionadas acima

com L e G cwn..l-tecidos, medem-se os â.nguJ.os de torção '' ~ 11 -

correspondentes a. um momento de torção- conhecido; Mt , obtendo

na furação W = f (D) e

Resulta :

onde :

. D = diâm.e tro da broca [ em J O momento da torção pode ser calculado por :

Mt = 0 1 01 X D4 x G x 9 ffcg:r.cm]

(79)

(80)

Page 85: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-81-

A equação (76) foi deduzida a ~artir das teorias da reei~

tência dos materiais, enquanto que a equação (80) é resultado­

a.é e~riências realizadas com brocas comerciais, devendo ser - "" usada de preferencia®

"" ""' O B.ngtllo de torçao de uma broca de comprimento llV::re w Lie

Ú:~ é dado por :

Mt "'<? L <f=·--.A.-0;01 X D4

X G [rad] (81)

. 1

O cálculo da tensão de cizalhamento na brocá não é simples

tendo sid:o realizado ensaios com a analogia da membrana, de e <!) ,

Prandtl® ~ode ser expressa por ;

(82)

A tensão ideaJ. n · in~ re sul tanta da ação conju.nto de 'Um m,2 t/flld . h.

manto de torçao e uma força de avanço pode ser calculada por :

onde :

p [f;i a: --•a-=--~

0,305 X D2

Pa = fÔrça de avanço [ke:f] lvit = momento de torção [ k.:..,cf" om]

D = diâmetro da broca [ om J ~i = tensão ideal equivalente [ kgf/cm2 J

-

(83)

Sem perda apreciável de precisão 9

simplificada para :

a equaçao acima pode ser

I

(84)

Page 86: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-32-

Para brocas normais de aço rápido, a "tensão adm4ssível ~"

pode ser tomada com

" 2 . 2 ~ = 2500 kgf/cm • 2; k&f/mm . (85)

7.2 Ava.nco máximo :permissível

No c2.ritu.1o 6 foram apresentadas as fÓrmul.as experlmen -- A tais, que permitem determinar o momento de torxao e a força d~

avanç2_ ( O'l.l. penetração) de uma broca helicoidal~ Destas fÓrDM -

las, as ~ue permitem uma precisão de cálculo maior, são :

a) Pnra furação em cheio

(Irronenberg) (86)

(Daar) (87)

b) Para furação com nré-furação

Através das equações (84), (85) e (86) ou '(84), (85) e

( 88), pode-se calou1o.r o avanço máximo permissível da broca em

função do diâmetro, pele. condição de momento de torção, para os

oasos de furâ.ção em cheio e furação cbm pré-furação respectiva­

mente,

Assim, pare. o primeiro caso tem-se : D 3-x

a Y = 0~69 ---mx (90)

Page 87: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-83-

onde : a = avanço máximo, em. mm/v

m:x

D = diâmetro da broca, em mm

c1 e X e y = coeficientes da fÓrmula (32)

:Para brocas de diâmetro pequeno e médio, o avanço máximo é

geraln~ente deter.minado }!ela conclição de resistênciet da broca , .

apresentada acim~. Nas brocas de diâmetro maiÓres entre em j2

eo a g_uestão da resistência e da rigidez da máqtrlna, obtendo

-se 1..unF1. seC'l:tnda condiç~o ]_:h.'U'a o avrmço m...'Íximo admissível"

Co:::no fÔrça de avanço máximo 11ermissivél pode-se toJ.!l.a.r, por

ex., aquela fÔrça qu~ produz no braço de uma fttradeira radial­

tu~a flecha de 1 9 5 mm por 1000 mm de com~rimento do braço~~

BalanceRndo as duas condiçÕes, pode-se t~açar um diagrama­

semelhante ao da figura 42e

Na.ficura distinguimos 3 linhas;

a linha 11 a 11 representa os avanços máY..imos permitidos :pa­

ra diferentes diâmetros, tendo em vista a resistência da

brocao O materi8l admitido neste exemplo corresponde ao

aço SAB 1035.

a linha "b" corresponde aos avanços .máximos :per.mi tidos -A

para diferentes diamBtros 9 tendo em vista a flecha da má .... li'

quina. No caso do exemplo foi admitida uma força máxima-

de avanço iGUal a 2400 ke.;f"

a linJ1.a "c" corresponde aos avanços práticos ~comenda

dos para o aço St 50 (SAE 1035).,

Geralmente, a capacidade de uma furadeira é especificada -

J_?elo diâmetro máximo que pode ser furado num dado material~~ vê - - , -se que esta especificaçao e falhaf uma vez que podem ser fura

Page 88: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-84-

dos diâmetros maiores desde que sejam reduzidos os avanços, se

guindo a linha "b" da figura 42.

Uma especificação maia apropriada seria por exemplo :

FÔ~ça máxima de avanço :permi tid.a : P a [ kgf' J ~ corre spo!!

dente a uma furação com D [mm], avanço a [mm/v J num ID;ê;

terial x.

8. Desr,aste, vida e velocidade de corte na furação com brocas­

helicoidais

8.1 Critério de vida nas brocas helicoidais

O desgaste de uma broca é :.observado princi:pa.lmente em

dois :pontos : na :ponta da aresta cortante, prÓximo a periferia

da broca onde a velocidade de corte é máxima; na aresta ~s­

versal de corte, sendo então indÍcio de um avanço e~erado.

A medida que prossegue o desgaste da broca, o momento de

torção e a fÔrça de avanço aumentam, como indica a figura 43.

O aumento da fÔrça de avanço e do momento de torção pode

ser relacionado com o desgaste progressivo das arestas cortan­

tes :prÓximo a periferia, como indica a figura 44. fJ/11# , I' o

Na fUraçao e mais prat1co trabalhar com o comprimento to -tal furado durante a vida da brocae

A definição da vida da broca seria então : 11 o comprimento

total furado, em determinadas condiçÕes de ·usinagem~ até a fÔ~

ça de avanço ou o momento de torção alcançarem um aU:JI19nto de ....

~ acima c1o valor inicial" e;

... Em geral~ adota-se o aumento do momento de· torçao como

critério de vida. '

Quanto ao.aumento porcentual admissivel, não há unifo~-

Page 89: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-ss-

I " .. v . i'. . '

I I ~i

tJt5 0,4 0,3

qz

,..., > ()J.

~ &

e ........ o qo5 00 t':; ~ I> 'li(

qoz

!' i7 ~ ~ I

~ .

I L/ v

" i// "'\'

·/L ~v '

• - ;:· ' . .. a

1/

v ..

I . I , '

. l I ' I . ' I . '

.I -~LU-lO

Figura 42 - 'Avanços máximos permitidos :para a furação do aço - ,. SAE ~035, levando em consideraç.ao a resistencie.-

da broca e a flecha máxima adm!ssível da máquina

dade nas opiniÕes.

ValÔres da ordem de 30 - 35% tme sido sugeridos. Neste caso

poder-se-ia dizer que uma broca está gasta, quando o momento de

torção exceder de 30% o seu valor inicial, mantendo as con~

çÕes de usinaeem.

Este a.~unento característico do momento de torção em função -

do deseaste é util±izad.o na construção de dis:posi ti vos automáti­

cos que desligam. a máquina quando ·a broca estiver gasta~~~ Também

Page 90: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-86-

existem di:Jposi ti vos qtte desligrun A.tttomaticamente a máquina., -

quando quebra tuna broca~

8 e 2 Velocidade do eorte e vida das lxrocas

Em a.naloe;ia à fÓrmula de Taylor, empree;a.da nas ferra­

mentas de barra, constatou-se exr~rimentalmente a existência -

d.a seBUinte rela.ção entr& a; vida s'L" de uma broca e a velocida ......

de ele corte "v19 :

V e

onde :

Lz n = .... L ..

ffx D X 11 v c. = velocidade de corte [ m/min J 1000

D = diâ..m.e tro externo da broca [mm] n ·• rotação da broca. [rpm]

L = "vida" da broca [mm] z, CL = conste.ntes

(91)

!?B.ra achar a rel~Ção entre a vida T [ min J e a velocidade

de corte ~ [m/min], procede-se co.m.o segue :

Resulta :

L=

L T = ----a.xn [m:tn]

1000 X V n =

xD

T X a X 1000 X V

xD mm]

S~bstituindo-se (93) em (91), te~se :

(92)

(93)

Page 91: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-87-

Mt FURO Jl'O

Fie;ura 43 - VariaçÕes da fÔrça de avanço e do momento de torção com descastes crescentes da broce.GI

Broca : D = J..O mm., DIN 338 - tipo N, sem ohanframeE; to

Material : ST 60 (SA~ 1045); n = 1000 rpm ; a = 0,1 1JU!l!v;

Lubrificação com er~usão de Óleo solÚvel; profundi­dac.le dos ftu.:'OS : 20 :mm.

F""'\ ! te1 (f)O o

li> 90· ~ ~-~ _, ':;11,40

iO O, f f)p qs ' .

DESGASTt It[ ~m ]

N A

Fidüra 44 ~ Variaçao da força de avanço e do momento de torção em função do deseaste crescente das arestas cortan tes, prÓximo à r-criferia~ -

CondiçÕes_g Idênticas às da fiettra 35~

Page 92: PROCESSOS DE FURAÇÃO

Chamando :

z + 1 . z.-

Resulta :

-88-

V X ( T X a X 1000 X V )Z

ll'x D

-z ( a x 1000 )

1/x D Z+l ....L -1

~ X V ~ .a CL -z ( a X 1000 ) 11'xD

. 1 -=X i CL z · -1

( a x 1000 ) = C ?rx-D · T .

X P.f X v = CT

que é a prÓpria :f'Órrmüa de Taylor; às vêzes expressa por :

... Valores das constantes

c i T

(94)

(95)

(96)

(97)

SÔbre a vida das brocas . em função da velocidade ~e corte -

não existem iJ?.fo~maçÕes tão completas como as encontradas para,

o torneamanto. A Tabela XIV resume alguns dados publicados.

Como se pode ver ria tabela XIV não foram realizados ainda­

ensaios sistemáticos sÔbre a vida das brocas. Os dados esporá--

dicos ~blicados na. literatura. especializada permitem tirar coa

clusões importantes.

Vejamos qua.l a vida que resulta., furando um aço cromo n,í-2 A · .

que1 com 70 kg/mm de resi·stencia (material nQ ~), empregando -

um avanço a. = 0~2 ~v e como velocidade de corte v.= 40 ~min

Page 93: PROCESSOS DE FURAÇÃO

"" da fn::pl"'eSSS.íJ'

0 9122 _ ao L -~ =

4·0

v= 36

""' ~ J:2.;;tani2, ~ -um::3, :r~~uçao de apenas lv7o da velocidade de cor-

te provocou tuu aum<:31~"rí:io de vida da broca de 2401oo

Observa-~e ~ ~0?luência decisiva que a velocidade de corte A«l ? :::'/ !:':! b ,_ "\!":) d b exerce soo:r'e a YJ.a.a a.e; u.•JJa -rocs,o .:ç-O e-se o servar que uma me_ê.

Ifk"\ VaJ.."'iação porcen"G"~tal dCí1 a,vru:190 não produz a mesma variação da

vidae, Conclui.=se ll'E:~___i_:Q_referível trabalhar com avanço aJ. to e

velocidade ele ::wrt_~Jaix.§.~ "'cendo em vista a vida_ da -broca. Por

outro lado 9 ~ ~~imo está sujeito às limitaçÕes expostas

no ca::;ÍtuJ.o prec;-silenteo P:E!.-X'a oriente.:r o técnico na escolha das

condiçÕes de 'tlSinagems fora:m elaboradas as tabelas -orática.s

apresentadas am se~lida (Tabelas XV e XVI)e , -

- ... vm1tagem em muitos ~asoso Requisitos essenciais sao potencia e

~igide3 çor.rvenient~s da máquina e rotações suficientemente e1e-

Page 94: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-90.-

dass As profundidades dos furos não deveriam exceder três vê­

zes o diâmetro. As prppriedades oaracter!sticas do metal duro

exigem uma certa velocidade mínima, indicada na tabela 12 , a

qual deve ser respeitadas Os avanços recomendados são sensive!

mente inferiores (1/2 até 1/3) dos avanços recomendados para -

as brocas de aço rápido, a fim de manter baixas as fÔrças de -

corte.

A velocidade econÔmica de corte depende da áérie de fatô­

res citados no capÍtul~ referente aos aspectos econÔmicos da

usinagem variando, portanto de indústria para indÚstria. Fre -A

quentemente toma-se por referencia a velocidade de corte que

permite obter uma vida L= 2000 mm da broca, designada por VL

2000.

As figuras 45 e 46 permitem obter, em primeira aproxi~­

ção, esta velocidade para uma série de condiçÕeso Comparando­

estes valÔres com os obtidos a partir da tabela 10, notar-se-á -~ue sao em Geral menores, evidenciando mais uma vez a necessi-

dade de cautela na utlização·de dados sÔbre a vida das brocaso

Una causa.rrovável da diferença citada poderão ser os critéri­

os de vida adotados, os Quais nenhuma das fontes cita.

A velocidade VL 2000 é empreeado também como <ndice de

usinabilidade, desempenhando assim o pa:oel da velocidade v 60 · 11' do processo de torneamento. Um dado material sera tanto mais

11' . A .

nusinavel", q_u.anto maior :for a velocidade vL 2000 li em igual-

dade de condiçÕes.

Page 95: PROCESSOS DE FURAÇÃO

reeiat Composição a:prox % Za CL c Jfn Cr í1f ,,

·. -f aç.rf·ér-omo n! 80

--0~'5 01'6 0~15 3~5 "" ,,~.

! &'lGJ beneficiautellliio _0!7~ 42~7.

1 a ('Jro~o :n!q,ue 1 . .. 10 :o,; Og' ~®~ •. _1 11 5 - - lff:) ~o . ~ . "" - ~,

de bm1!il'ficdaz.ento . .---. ' - ; . O~jl . 71 -

' aço ~Uomc nfqu~ 1~ ~~15 Cg!) Ov75 . ~~~s - 09 161 de ~c.mli»lfl.ta~ao Ot>3 ~ 1;}0

= - ·~= -tiX'omo. n! 4 aço O~;~ Ca5 0,2. 1115 "" .., o~ 15 de d:.At"ii>n 01}-3 ,,

n- '-:á

r ~·

aço carbono 70 0 11 6 - - . "" = ... 0112 o~oG o@; 12r/1 ·~·

--~ 6 aço carbono ~; Oi25 - 0~2 0,!14 ~·~i~ 5 -~ ~-~

o~~; .,. - -

1 ~~ÇO~EU'~~ 65 oi)~'- __ o, 55 - - - = OQl 09137 lO' ,- 8 - -aço liia. de alta

e6 11 ln5 · :E'ae~iat., a quente 0,06 1,3 13 O>, 7 0g2 0§088 26v4 - .. ~ = -~·

fTlEJf~à de alta ·- ~.- .. - ...

: -· ~ ...... - -- .. -enois.. a. quente 6:; 01104 o,g 1~ 29 - ~ 0,2 0~11.6 ll,l -

~ .

10 ~~~d~~~ fundido 2~0 0 9 28 - 1.77 Si o.1 0,016 ~~,l . . -~.!', normalizado 2.,14 Ob3 ll far1·o fundido . 4~. )~1171 Si 51,, nodular, r'Eicozido 2,~ · 0 9 28 - 2,14 Of)l (), 16

com casca da fundiç&o

12 fl'lf'O fundid.o 4' 2,0 2.928 .. 1,11 Si c,~ 0,03 51, 7' recozido, sem c;:o.sca a, 14 O~l 59w4 de fundiçãO

. -,

~abe1a. XIV Constantes. nz" e ••cL" da fÓrmula' . ~ x Lz ... c1

para alguns ma ter i ais, na furação com brocas de aio rápido, empr~eando refrigerante. A rigor, os coeficientes são válidos apenaa~para as condi çoes do ensaio, devendo.ser encarados com reser7a, principalmente nas extrapolaçoea oxageradas.

Page 96: PROCESSOS DE FURAÇÃO

~abela XY

Para ~?eloc:i ... , IA l~O Dt~etro da. ·oca_~~ I~ IB:rooas dade de -, 1 2 5 a 12 1' 25 <4 Ç>--»: A 'l'· E R. I A L

ro· ~ o::o:rtft .

de __ fJ~tünlJ. - AYanço e Ro ~a.cão

+-- ----· ---------- ..

110..., .. 18 ~Aço ~arbcno, at,; 50 kg*/mm? 'fllm/V 0,0:1..5 O, O!» 0>~09 ~a. &,1, (1),1& o,~ 0, 22. olll~ rpm 4000 2000 lOOO b;:)O ~o o ')15 lhf> 100 ,.,

~ -- --------------·---~!v 19 ... 121-Aço ~ax·bono, a>ima do 50 k.g*!_:" 0~015 0,0!) o,oe 0 0 11 c, lt!f 0,16 o, 18 0,.20 o • .zz rpm 315"0 ~,00 «oo. 500 ~1:> 250 l25 80 5Q

6**~14 Ferro fundid~ ate 18 kg*imm2 · , 0~;025 o.efi ()" t~ cltJ.e ~22. O.,;Z~ Ci. 0."!>5 0,40 mm;v

' :rpm ~1.56 1600 800 500 ~1'5 2~ 1~ 80 5"0 o r-----~.;;;z - . -a 6.,..,~~; 9 F~rro !andido a~ima de 18 itJJJ./v h: : I

o~ 16 [O o rplll o, O, O} 10 0,12 o,lo!f 01120 J:j ·, 2000 1000 ;51!) 200 160 5tJ ~2. ~-

. "! para pare.fueo ( ') .. .. k l.t ao TNfJ./V 0~03 07 tl\ 14 lo 2~ O.,.Z)Q 0""38 t'>,45 O~?G d rpm 10000 8000 4000 3150 2000 16012 eoo 500 315

,tio dutil =-~ u ,; .. .,_3()- TrJmjv. o.o:ts 0,0}- ®,08 o, ll 0.14 0,16 (r!ll& 0,20 (1.),2:;

rpm 6300 31!50 1250 1000 6}0 500 2:50 l 100 o ~,-..~---~---~-- --~

o.· 15..;,;.25 Cobra·e~b~on~e:vermalho TJJID/Y·J O~.OlS: c, o;. (!),.09 0.12. o.. O., li- "'~ 0,22 0.2~. .. :c-pm 50~0 ~560 l,OOO 100 50C 400 200 125 @O -"" --~~----___..j,.,...,

. mm/~ o.o2. 0,.04 o,1o 0.14 0,16 o~zo 0>.,2'2 (l)v2~ o.~a IAt~ 80 N.,tais l. il:rif~UJ

rpm. o,o~ 0,01 0,14 0,~0. Ov2.'6 D."30 ~"~ 0,.40 <!)_45 ! rpm 10000 8000 4000 ~1~0 2'000> 1600- -&fiO 500 ~15

t~~ ...... 40 . I 2 mm/v 0,015 o;o, &.li. &;Ui o.22 o eu 0>,30 d!b, 40 0.45 Ai( O carbo~10 a te SO k@:"* mm ... i . ·. ~ :rp:il 8000 4000 2000 J.too 1000 800 400 2.50 125 . . .. -------·-~ .... ·-··- "'"-·-~·----

.iço 25 ..... ,a Aço çarbo~lo 50 e " • 10 k.g*/rMl· mm/ v o.o15 o.o3 O, lO 0_14 0.18 o) 22. O, 3-o 0,4<> 0.45 rip1do rpm 80CO ~o o c 2.0(1)0 l2So 800 6"50 315 200 125

Page 97: PROCESSOS DE FURAÇÃO

Brocas

det

--,--------~--~--~-- ----------------------·--r---

;:/:::;G Material Rotação =~r=[5J_ o 1]~!_6 [;]""~il~-;-2õ~-:-::·~.-:-~s -Ãço~~~-;t;·--:,-o;~~ .. mt~2~::-:-~ ----~;;;;i··;:;-·--· ·-·õ-.01 .. ·-õ;õ25 ·a:6r~~-:-i2 ~ o~fJt~~;~ -o~-~ -õ~32 <>. 3

.... ~------, ~--·--·----~------------- ------_I:! to(~~-~·- _!300 .~~. ~)t).~O~ ~O ~00 ~!: _2~- --~~~ ll "' ~~· 20 ·Aço ll~ov 'SO ••• 90 k//I':Jrr.

2 ••••o•••••• t.am/giro 0 1 C08 0,02 0.06 0

010 Olll 0~1 0 0 2:~ 0~2~ 0

1130

giro/nin 4000 2000 1000 800 500 31 2.00 lO 63 ------~----~----------

_,......,.. <:o:o;2 • """"---r --.-....... ·--·--'"'·~-<_..,!C> .... - ..... _...,.,. __ ~~~- ... _ ... ......,. ..... ,.., .....__""""'- ..... ·--·~···· ......... ~-"' ..,...~~, ..... ~.~ • .,~ .zl~"t~~

!10 kc-/mn • ·H~........ rnr:./i~iro 0 0 007 0 8 01 0 11 l'l.4 0 0 08 0.12. .Ool4 Odl 0,23 0~~1 8 ., ,, • , .• 14 Aç~ liga_1

·90 •••

glro/mln 2500 !250 650 500 315 200 125 63 40

lO @ , , , Q } )

m~la~ro 0,06 0.16 0,25 0 0 ~0 0,1 0&45 0~5 0,5 gtrc/min ~OQO 2000 1250 800 650 315

~------------~·------------=-----f--·-------- ·----~ ----- ----. ----· -~·-· .. - -· .-- ·-~~ .. ~-tfl.mdl.ído (4ClrJB d~ lt1 kg'il!H]j~ ••••• d .!'1~1/tSi ro 0,0.1.2 0,04 . 0$09 o~ l4 0.,.20 0.2.5' o. ;o Oa36 0,40

. Ar;" . . • _B'iro/roi.n 5000 3200 1600 1000 · 6'H) 500 250 1 80

iráp>Õ<> -;-:·~- lZ Aço inoxtd"''e.J ·;-;~(~1;-~~---~~~i~-~~: .. ~i~- 0~h~i~;~ -;;~;~[-;;i~~ ·;,i~~-~ j -À·;r-i~ o-- --r.. ~~-; p;;r-;;-p;;::, r-;;~;;~-:-:-~ --~,,.; g; ;:;;- ·- õ,õ;-- Õ:Õ7 O, 16 -o :25 Õ,} 0.4 ~-ê ,5-o -o-; fO-;-?i

1

1 1---·------------····--- -------~------~ · ___ _:_ __ gh-~l~;)in.~- . .'!.::~o_?. ~9~ _6J'OC -~~o ?15 _25~-~01 . l ~~-~ ~~o~~"-~.? At~ 60 I.uti:í~. SutU H .. OC .. Oot'>Ooou ........ ~...... 14::/c-iro Oe6'2. o.o4 0010 0.,14 ÚglB Oo2 0,30 0&4~0,_45 ----------- ------------~---~---------_:-~- -~Y!!~~~m~-~«~ "-~~~~---~~~-- ::?.~?-~o~ _!?5~ -~o~~L.-~0~ .1_~L~9.? Atá 10 Cobre~ Bro.n<?e V@rmolh<:!1 ·~•-o<oo ... ,.. llltif'-gir'~ Ob02 0!04 O~l~ O,Hi 0,.1 0,25 O,'?) 0.40lOe45

tJi n~/uln 3000 $;500 2500 ;!OQO 1~50 1000 50 :l>l~ 200 .. ·--·-· _______ .. _____ -·--------~--~--~---~---···· .. -~---· ···-~·-~----~ ~-~ -~- -- -~- --"---·-·-·--~ .. r-·-At.~ 120 t~et'ais l(i?V(.H!. ~ü'tcAtll ·o• ••o••a••·· ••• • mo/t;iTO I Oe02. o.o5 .. 0,14 o.zo o.25 0,32 Oo40 0.4~ 0.50

r: i rc/rrd :\ 1ooe;o eoco 6JOO ;ooo 315 2500 1Z50 63q .-\00 I--~-~--·-----·-·-·-·· --·•• ·----·-- ------··-·--·--- "···---···- ~-~----- '----· ···---·--· ----- ,.._ .,,. -···~-·-

'

~tQ-16: - . -~·~:~•_1_•~·-•_:d•r=-~:.~~=~~ -- =~~~~.:,~~~- -~~!-~ _;;_ -~~~;. ~;~~ -~~: 1;~~~ ;~:-~~ 0-~~~ .. ~;.~ ! Atl. 2.00. J L.q~.B-i de a)aaaéaãe . •<>OG•··~·~oe.ooo ••• rm/(J,iJ:o 06025 0,01 0,20 O,JO o_4 0,50 0~63 0,'71 o.ao

( t s.iro/t~~h~ 12500 10000 ~00 6300 500 JIDOO 2.00 10 6;i0 l._ .. ..,.~A. 0 .. -~l--·- .. -- .... -·--.·-·~·~-· ........ ~-M.,....__,___ __ ......_~ .... -----~~----~ ,_ ........ ~·~· ------.--... - ---- -··-~.....,._..- •' ."·-·------·-!:...··-"".' ···~4::.\.-s.·~--··•'

Page 98: PROCESSOS DE FURAÇÃO

. !!fl!J!LOS DE PONTO q"',. s ll~ • ···;_llic _

Aço 7S ke~/m~2 Aço _fmuH ó o 1%!. t €i 50 ktt/' / mm

2

A9~ ·t~ 11@ kg~/~2

~ç~ ~undid~ a~~~~

M&*~l V~i~~id~de d'IJ!rO -·-·--· ··mnima de

i'@>comendada (Q)/rain)

Vel<:~cidad~

~ccnênica dG cort<!1l (m/~in)

~-------=----~-

_!5er3~ ~==-:ç--..:-~--~~ =~~~"''~-=''""::-~=-J,c"~-"~~--;,.,_-~=+=~-~=~·· ~~-~---=-~----~=~-=~,--~---~""'-~

o~ 0-f ~o 9 11,

·---~<l~--.. ~~~~---~~~=~=--4···=~----~-~--~,.-,-~~--~=-~·--=~-~~·-"-~~--·~-~

o, 04~0~ 1 ~="""'=-==-"~~~--~~----~<·~-·-~,;,_~-~~•~" =~~--~------=~-rn~J!~-=o=~~"~~-~~~~~---~-~--··~~~-~~•+-~~-~----~~-·l·--~--~-·-"'f---=--~·••·

OaO~~otos (~_o408·"e)b1

Page 99: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-94-

.Figu!:a.: 45 -

Val~•e de velocidade ~~e vL~OOO (velctidada pa~~

!..•~m~i4Qen~_!~~l c!!'~ro J.s • 2000, IIIUd) Jea:ra ~- f'!-!~F.o de

] :~20~:e: ~-f~ndidÕJ:

Resis~ê~eia do Y.ater1al &c Aç~ rápido de baixa.Liga ·

(kif~2 ) b~ Aç~ rápido do a)ta lign\VW Su]cr)

~ l$f-l' I " ~~~j:i 1--

~" K [\ b :'-. ""' i\. p..-'\ ... -- - - - -·· --- - 1-- ,...... ......., I ~

-r-- F- - - i- !--~1 "' 1'\. ~ ~

- ~ ' ~ t\ ~ .... v I a. --i ~ t-...." \ / f--

~ ...... 1--~ ~ '.\ ,....,.... I,.P""

' ' "" ~ ~I/

I'.. f\ ~ - -: ., ID I~ -.- ZC 2$' ~'()

D:ia.motro da broca "rrlM.

i I

. Velocida.d.e d(> co~te, mlmin i i/O 20 jO 140 5tJ ~

I' - v~r1~ I

~ !

i / ~ t\.~ 1'-f .~~ ~~ \ 1, ;,.

f4tv li f'- J )7_t~ I ~

- [/[7 / \[\'\ ."\ !" .3> ~v ..,....vj;~ 1/ I \ ~'\ ·" ;'ir-.. . /fu vv· --- -

~ f0 .:S '" V \~V j + v ' '\ :\J"- y .

/ I/ Y ~v r ~ \J\.~i'-[/ [7 Oy I ~~ ~ "' 7 t7 -~ A I'

.f

Avanço em' do diametro da I· illolação l / d do cada. furo broee. -· .. -·

i

I

~

"

EX~BPJ&: V8inagem Qom braea aço rapido, alta liga., em aço carbono

d~ ot ""·60 k1ie2 , D &:'- 18 a· c O~ 18 mm/vol ta~ jl_ w '5».'m em cada fu.ro ..

R.uUvl udo.: v 2000 • 38

Page 100: PROCESSOS DE FURAÇÃO

-95

Ficura 46 ""' V@lorea ~a velocidade 4e ço~ta Vt 2000 (velocidaae para um com~ri&ento

l./J

~iÇO -r~pitto de a.~~> r<ápiâo

'fN{/ ...

f'uro

com brooa2

a9o rápidoil ta li64u 1111 te1:~0 tun41do • 30 kg/mm (HB • 220)e ~ • 17mm. & • O,'j4mm/volt4,

• 65!i1Ui em eada t'uro .. .B.ea\11 t.~-:-~;1':• 2000 "" 2'!Jm/mim..,