Escola Superior de Tecnologia do Mar

Instituto Politécnico de Leiria

FISIOLOGIA ANIMAL

DOCENTE: Sílvia Gonçalves Ano Lectivo: 2007/2008

GRAU: Licenciatura em Biologia Marinha e Biotecnologia RAMO: Tronco comum

ÁREA CIENTÍFICA: Biologia ECTS: 6

SEMESTRE: 4º TIPO: semestral

T T/P PL TC S OT O Total: Horas de contacto: 66

30 30 6 Horas trabalho autónomo: 96

162

Resultados da aprendizagem: 1. Avaliar a relação entre a estrutura e a função nos animais 2. Reconhecer a importância da comunicação intercelular para a manutenção da homeostasia.

Caracterizar a comunicação nervosa e através de hormonas. 3. Listar diferentes tipos de músculo e descrever os mecanismos moleculares de contracção

muscular. 4. Explicar o modo de funcionamento de sistemas de órgãos tais como o circulatório e o

respiratório. 5. Discutir os efeitos da temperatura nos animais

Conteúdos programáticos: 1. Introdução à Fisiologia Animal Níveis de organização estrutural Estrutura animal e função A forma do corpo e o ambiente externo Regulação do ambiente interno: Homeostasia 2. Equilíbrio iónico e osmótico

O ambiente aquático Problemas da osmorregulação Trocas obrigatórias de iões e água Osmorreguladores e osmoconformes Osmorregulação no ambiente aquático Órgãos osmorreguladores O sistema excretor e a formação da urina

3. Sistema cardiovascular Princípios gerais O sangue Mecanismos do fluxo sanguíneo A circulação nos vertebrados A circulação nos invertebrados

4. O sistema respiratório: estrutura e função. Trocas gasosas nos animais. Solubilidade dos gases Oxigénio e dióxido de carbono no sangue Transferências gasosas na água Transferências gasosas no ar Respostas respiratórias a condições extremas

5. Nutrição Animal Requisitos nutricionais Formas de alimentação Processamento dos alimentos

6. Utilização da energia Taxa metabólica Armazenamento de energia: gordura e glicogénio Efeito da concentração de oxigénio Taxa metabólica e tamanho corporal Custos energéticos da locomoção

7. Efeitos da temperatura nos animais

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Considerações gerais Efeitos da variação da temperatura Temperaturas extremas: limites para a vida Adaptação à temperatura Termorregulação

8. Músculos e movimento animal Organização dos músculos. Mecanismo de contracção muscular Esqueletos Locomoção: biomecânica 9. Mecanismos de controlo e integração

Controlo e teoria do controlo Nervos e sistema nervoso

Como funcionam as células nervosas Impulso nervoso A sinapse

9.3 Mecanismos de controlo hormonal 9.3.1 Sistemas endócrinos nos vertebrados 9.3.2 Substâncias transmissoras 9.3.3 Invertebrados – controlo e integração

Metodologias: Aulas teóricas – análise e discussão dos conteúdos programáticos (RA 1- 5) Práticas de laboratório – realização de experiências e elaboração de relatórios (RA 1, 4, 5) Trabalho de grupo – elaboração de relatórios de acordo com os modelos actuais de comunicação e informação científica (RA 1,4,5) Orientação tutória – aplicação de conhecimentos teóricos e práticos, recolha de informação relevante, desenvolvimento de capacidade crítica e autonomia (RA 1 – 5)

Recursos: Apresentações utilizadas nas aulas teóricas; Textos de apoio; Protocolos de aulas práticas Plataforma de ensino assistido Laboratório de Biologia e de Química Bibliografia: Dorit, RL; Walker, WF; Barnes, RD (1991) Zoology. Orlando, Harcourt College Publishers. Kükental, W; Matthes, E; Renner M (1986) Guia de trabalhos práticos de Zoologia. 19ª Ed. Coimbra, Livraria Almedina. Randall, D; Burggren, W; French, K (1997) Eckert animal physiology: mechanisms and adaptations. 4ª ed. New York, WH Freeman and Company. Schmidt-Nielsen, K (1990) Animal physiology: adaptation and environment. 4ª ed. New York, Cambridge University Press.

Método de Avaliação: O regime de avaliação é contínuo, nos termos do regulamento Geral do IPL. Teórica A avaliação teórica da unidade curricular pode ser efectuada mediante avaliação periódica, através da realização de 2 testes a efectuar ao longo do semestre:

- A média dos dois testes teóricos tem que ser igual ou superior a 9,5 valores, para dispensar de exame teórico. - Nota de qualquer teste inferior a 8,0 valores, implica a reprovação do aluno.

Prática Obtida através da realização de dois relatórios, assim como através da participação e desempenho nas aulas práticas. Para dispensar de exame prático é obrigatória a obtenção de uma classificação mínima na componente prática igual ou superior a 9,5 valores, condição que se mantém também para cada um dos elementos escritos de avaliação prática exigidos. Obrigatória a presença a 75% das aulas práticas. A fórmula para o cálculo da classificação da disciplina é a seguinte:

CF = 0,60 CT + 0,35 CP+ 0,05 Desemp. CF - é a classificação final da disciplina CT - é a classificação da parte teórica através de teste ou exame CP - é a classificação da parte prática: média da nota dos dois 2 relatórios. Desemp. – participação e desempenho do aluno nas aulas

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Os alunos trabalhadores estudantes, devem optar, no início do semestre, pela forma de avaliação prática pretendida: avaliação contínua ou através de exame. Após a opção feita não podem mudar de situação. A opção faz-se mediante declaração dos alunos, no início das aulas práticas. Os alunos que optarem pela avaliação através de exame terão de se submeter a um exame da componente teórica e a um exame da componente prática. Para estes alunos, a fórmula de cálculo da média final é a seguinte:

CF = 0,60 CT + 0,40 CP

Avaliação por exame:

Teórica: Avaliação escrita (60%). Prática: Avaliação prática laboratorial (40%). É obrigatória uma classificação mínima de 9,5 valores em cada uma das componentes para obter aproveitamento à disciplina.

Língua: Português