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Sumário
1 - APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 4
MARCO SITUACIONAL ................................................................................................... 4
2 - IDENTIFICAÇÃO .......................................................................................................... 4
3 - HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO............................................. 6
4 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ............................................................... 8
4.1 - Bairro ....................................................................................................................................... 8 4.2 - Família ................................................................................................................................... 10 4.3 - Professores ............................................................................................................................ 11 4.4 - Funcionários .......................................................................................................................... 13 4.5 - Alunos .................................................................................................................................... 14
5 – DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS .......................................................................... 16
5.1 - Biblioteca Escolar .................................................................................................................. 16 5.2 – Laboratório de Ciências ........................................................................................................ 16 5.3 – Recursos Tecnológicos – Laboratório de Informática ........................................................... 17 5.4 – Sala de Apoio Pedagógico ..................................................................................................... 18 5.5 – Sala de Recurso Multifuncional Tipo I .................................................................................. 18 5.6 - Celem .................................................................................................................................... 19
6 - ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS (RESOLUÇÃO Nº 03/2005 -
CNE/CEB) ........................................................................................................................... 19
7 - OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO .................................................................. 21
8 - JUSTIFICATIVA........................................................................................................... 22
MARCO CONCEITUAL .................................................................................................. 25
9- PRESSUPOSTOS TEÓRICOS FILOSÓFICOS ........................................................ 25
9.1 Gestão Democrática ................................................................................................................ 29
MARCO OPERACIONAL ................................................................................................ 29
10 - DAS PROPOSTAS ...................................................................................................... 29
10.1 - Dos Educadores ................................................................................................................... 29 10.2 - Dos Funcionários ................................................................................................................ 31 10.3 - Plano De Ação Dos Docentes .............................................................................................. 32 10.4 - Formação Continuada ......................................................................................................... 35 10.5 – Organização da Hora Atividade .......................................................................................... 35 10.6 - Da Inclusão Educacional ...................................................................................................... 35 10.7 - Da cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena ................................................................... 37 10.8 - Dos estudos sobre o Paraná ................................................................................................ 37 10.9 – Dos Desafios Educacionais Contemporâneos ..................................................................... 37
11 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ............................................................................. 38
3
11.1 – Justificativa: ........................................................................................................................ 38 11.2 – Objetivos: ........................................................................................................................... 39 11.3 - Atividades de Estágio: ......................................................................................................... 39
12 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS .................................................................................. 40
12.1 – Conselho Escolar ................................................................................................................ 40 12.2 - Da APMF .............................................................................................................................. 41 12.3 - Do Grêmio Estudantil .......................................................................................................... 41 12.4 - Do Conselho De Classe ........................................................................................................ 42 12.5 – Do Processo de Integração Família/Escola ......................................................................... 43
13 - AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS ............................................ 43
13.1 - Concepção ........................................................................................................................... 43 13.2 - Procedimentos e Critérios: .................................................................................................. 44 13.3 - Recuperação de Estudo ....................................................................................................... 46
13.3.1 Quinzena de Avaliação ...................................................................................................... 46 13.4 – Regime de Progressão Parcial ............................................................................................. 46
14 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................. 47
14.1 - Concepção de Avaliação ...................................................................................................... 47
15 - BRIGADA ESCOLAR ................................................................................................ 48
16 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ............................................................................. 49
4
1 - APRESENTAÇÃO
O P.P.P. - Projeto Político Pedagógico de uma instituição é o documento que
norteia as ações da escola no sentido da organização do trabalho pedagógico. Deve seguir
especialmente a legislação vigente, as orientações da mantenedora, no nosso caso, a
Secretaria de Estado da Educação, bem como as Diretrizes Curriculares do Estado do
Paraná. Seu conteúdo é bastante abrangente, pois reúne dados mais completos possíveis
acerca da realidade da comunidade atendida no estabelecimento, explicitando quem é o
aluno, o funcionário, o professor da escola, seu contexto familiar, social, econômico,
religioso e cultural, de forma que suas necessidades sejam atendidas no planejamento
curricular e consequentemente na prática pedagógica diária.
A construção de um P.P.P. sólido, realizado de forma coletiva, contando com
todos os interessados, é a chave para a construção de uma gestão democrática, na qual
todos possam se manifestar sobre seus interesses, necessidades, desejos e que a decisão
sobre a melhor forma de conduzir a educação seja função de todos e não de apenas algumas
pessoas fechadas em seus gabinetes. Nesse sentido, consta também do P.P.P. a organização
das instâncias colegiadas como o Conselho Escolar, a Associação de Pais, Mestres e
Funcionários e o Grêmio Estudantil, na tentativa de que se tornem em reais formas de
abertura à participação de toda a comunidade.
MARCO SITUACIONAL
2 - IDENTIFICAÇÃO
Identificação da instituição
Formulário 01
– Denominação da instituição
Colégio Estadual Horácio Ribeiro - Ensino Fundamental, Médio e EJA
5
2 – Endereço completo
Rua Andrea Galafassi, nº 600
3 – Bairro/Distrito
Jardim União
4 – Município
Cascavel
5 – NRE
Cascavel
6 – CEP
85.803-170
7 –Caixa Postal
--------------
8 – DDD
(45)
9 – Telefone
3324-9857
10 – Fax
3324-9857
11 – E-mail
12 – Site
www.cschoracioreis.seed.pr.gov.br
13 – Entidade mantenedora
Governo do Estado do Paraná
A organização do Ensino Fundamental e Médio é seriada. A partir de 2012, com a
implantação simultânea no Estado do Paraná do Ensino Fundamental de Nove anos, os
anos finais dessa modalidade passaram a se chamar 6º, 7º, 8º e 9º anos. O Ensino Médio
continua seriado no período diurno e EJA – Educação de Jovens e Adultos no período
noturno.
A EJA segue as determinações da Secretaria de Estado da Educação, com turmas
apenas coletivas, por disciplinas.
CURSOS AUTORIZADOS – RECONHECIDOS
1 – Cursos Autorizados Número das Autorizações
Ensino Fundamental 3929/1988
Ensino Médio 4552/1996
Educação de Jovens e Adultos 4456/2007
2 – Cursos Reconhecidos
Ensino Fundamental 3373/1990
Ensino Médio 2870/1999
6
Educação de Jovens e Adultos
Ensino Fundamental e Médio
5641/2013
3 - HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis, foi criado e autorizado a funcionar
pela Res. 3929/89 da SEED de 14/12/1988, situado à rua André de Barros e suas atividades
foram iniciados em 1999 atendendo 664 alunos de 1ª a 8ª série.
O prédio foi construído pela prefeitura Municipal em convênio com a Fundepar,
composto de 6 (seis) salas de aulas e a parte administrativa.
Em 1990 a Escola já atendia 748 alunos, distribuídos em 19 turmas e funcionava
em 4 (quatro) períodos. Manhã, tarde, intermediário/noite e noite.
O processo de reconhecimento deu-se pela Resolução 3.373/90 de 06/11/1990. Em
1991 implantou-se o Ciclo Básico de Alfabetização de 2 (dois) anos amparado pelo decreto
2.545/88 do Governo do Estado do Paraná.
Em 1992 foi instituído o Conselho Escolar e nomeados pelo Secretário Estadual de
Educação pela Resolução nº 2.683/92 de 13 de agosto de 1992, publicado em diário oficial
em 11 de setembro do mesmo ano.
Em 1993 a Escola já atendia 923 alunos neste ano foi autorizado o funcionamento
do Programa de Educação Especial, área de deficiência mental, sob a forma de Classe
Especial, pela Resolução nº 3.575/93 de 30 de junho de 1993, pois a Escola tinha muitos
alunos com necessidade de atendimento especial inclusos no ensino regular.
Em 1996 deu-se início da construção de um novo prédio com mais 12 salas de
aula, sala para Educação Artística, Laboratório de Ciências, Biologia, Química e Física,
sala de Informática, sala de uso múltiplo, uma quadra poliesportiva e mais parte
administrativa.
7
Em 1997, com a liberação do novo prédio, foi implantado o Ensino Médio, antigo
2º grau, com o curso de Educação Geral, autorizado a funcionar pela Resolução nº 4.552/96
da SEED em 03/12/1996. Sua implantação foi gradativa com 7 turmas de 1ª série com um
total de 256 alunos. Neste ano a Escola passou a denominar-se Colégio Estadual Horácio
Ribeiro dos Reis - Ensino de 1º e 2º graus.
Neste ano iniciou o atendimento a Educação Infantil com três (3) turmas de Pré-
escolar, com total de noventa (90) alunos.
Em fevereiro de 1997, deu-se a implantação do Ciclo Básico – 4 anos. Ciclo
Básico de Alfabetização, continuada de 4 anos. Ainda neste ano implantou-se o Programa
de Correção Idade/Série, Projeto Pais para alunos de 5ª a 8ª série com defasagem escolar a
Educação Jovens e Adultos (supletivo de 1ª a 4ª série) em convênio com a prefeitura, o
PAC (supletivo de 5ª a 8ª série) em convênio com a Cesvel.
Possuía 1.730 (um mil setecentos e trinta alunos), 73 (setenta e três) professores,
(01) uma diretora, (1) uma diretora-auxiliar, (2) duas pedagogas (Orientação Educacional).
No ano de 1998 e 1999 com a implantação do Projeto Pais – defasagem idade/série
oportunizou a esta escola abrandar a defasagem idade/série ocasionados pela evasão e
repetência escolar.
No ano de 1999 houve a primeira conclusão de curso de Educação Geral, onde
concluíram 154 (cento e cinquenta e quatro) alunos dos quais um considerável número
prestou vestibular e vários deles foram aprovados.
A partir de 2001 a Prefeitura Municipal de Cascavel, assumiu o ensino de 1ª a 4ª
série. O Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis passou a funcionar somente no Prédio
novo a rua Andrea Galafassi, oferecendo Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino
Médio Regular e Ensino Médio –EJA, autorizado e reconhecido pela Res.nº 1748/01.
Atualmente (2016) oferta as séries finais do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano,
Ensino Médio diurno, Educação de Jovens e Adultos no período noturno, Sala de Apoio
escolar para 6º ano, Língua Espanhola, Sala Multifuncional, Projeto de Astronomia, Aulas
8
Especializadas de Treinamento Esportivo e parcerias com o poder público municipal com o
Projeto Transformar que oferece aulas de Flauta Doce. Os alunos estão assim distribuídos:
500 alunos no Ensino Fundamental nos períodos matutino e vespertino;
298 alunos no Ensino Médio; período matutino;
39 alunos nos cursos de Espanhol, períodos intermediário-tarde / noturno e
vespertino respectivamente;
23 alunos de Sala Multifuncional, período matutino e vespertino;
40 alunos nas Salas de apoio de Português e Matemática, período matutino;
295 alunos na Educação de Jovens e Adultos – período noturno;
82 professores, que atuam nos períodos: matutino, vespertino e noturno.
50 alunos do projeto de vôlei/treinamento esportivo;
25 alunos do projeto de astronomia/iniciação científica.
Ressaltamos que, no período noturno, o colégio oferta a Educação de Jovens e
Adultos desde 1997.
4 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
4.1 - Bairro
O Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis está localizado no bairro Nova
Cidade – Jardim União, ao sul de Cascavel.
O terreno do bairro é acidentado com ligeiro declínio. As ruas, em sua maioria são
asfaltadas, mas ainda consta no bairro ruas sem asfaltamento. Algumas possuem meio-fio
sem acesso para cadeirantes, calçadas em más condições de conservação ou inexistente,
dificultando a acessibilidade.
9
O Colégio foi construído ao lado de dois conjuntos habitacionais planejados, com
casas, na horizontal. Está bem servido de água tratada, fornecida pela Sanepar e possui
sistema de esgoto desde o ano de 2010. A coleta de lixo é realizada por uma empresa
terceirizada e existe a coleta seletiva de reciclados uma vez na semana. O número de
habitações vem crescendo consideravelmente, em virtude novos conjuntos. No entanto, a
escola continua com a mesma capacidade de atendimento.
O bairro possui um terminal rodoviário de transporte coletivo com alguns ônibus
adaptados para cadeirantes.
A qualidade do ar é boa, pois não há fábricas nas proximidades, apesar das poucas
árvores, já que não há projeto de arborização.
Próximo ao Colégio funciona uma UBS – Unidade Básica de Saúde, que presta
atendimento básico de Clínico Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Serviço de
Assistência Social. Ao lado da UBS existe um Ambulatório dentário, que atende a
população do bairro com seus serviços.
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) está localizada no bairro,
aproximadamente a três quadras do Colégio. Entre seus cursos estão os de Odontologia,
Fisioterapia e Enfermagem, que oferecem serviços à população local, mediante laudo
médico e auxiliam o desenvolvimento de Projetos, ligados a essas áreas.
Ao lado da UBS funciona um CMEI, Centro Municipal de Educação Infantil, que
atende aproximadamente 100 crianças de 0 a 4 anos, divididos em Berçário, Maternal I,
Maternal II e Pré I.
A Escola Municipal Maria dos Prazeres Neres da Silva, está localizada ao lado do
Colégio, e oferece Educação Fundamental para alunos dos quatro anos em diante
oferecendo as séries iniciais Pré II e do 1º ao 5º anos.
Perto da Escola e do Colégio funciona uma unidade da Pastoral da Criança,
oferecendo atendimento a crianças, jovens, adultos e idosos e um salão da Associação de
Moradores do bairro.
10
No ano de Dois Mil e Quatro (2004) foi construído no bairro, pela prefeitura
municipal, um Centro Poliesportivo, com uma quadra de areia, uma quadra de futsal e uma
pista de skate, entregue a população no final do referido ano, sendo este o único espaço de
lazer para a população do bairro. Em 2010 a Prefeitura construiu nesse Centro
Poliesportivo, uma Capela Mortuária para atender a comunidade local e a pista de skate foi
destruída. Foi construída também nesse local uma academia da melhor idade.
4.2 - Família
Os pais dos alunos que frequentam esta escola são em sua maioria, moradores
deste bairro e das proximidades, Nova Cidade, Faculdade, Santa Catarina, Santa Felicidade
e de Área Rural. Os pais que moram em conjuntos habitacionais, (80%) possuem casa
própria, adquirida através de convênio com a Cohapar.
Segundo pesquisa realizada pela equipe pedagógica e direção junto aos alunos, os
dados levantados apontam para as seguintes características dessa comunidade escolar:
* Os pais ou responsáveis são trabalhadores e a maioria ganha entre um (1) a
três (3) salários mínimos, sendo que grande parte tem mais de uma pessoa que trabalha na
família.
* Cerca de 80% dos entrevistados respondeu que moram em casa própria, com
pai e mãe. Constou na pesquisa também uma quantidade significativa de alunos que moram
com a mãe e irmãos, tendo o pai ausente, ou com avós, ou ainda, outros.
* A religião predominante é a católica. No entanto, outras religiões estão
presentes como as evangélicas. Existem também famílias ateias ou não praticantes.
* A expectativa dos pesquisados com relação à escola é predominada pelo
acesso ao conhecimento. Também constou a busca pelo certificado e as possíveis vantagens
financeiras.
* A escolarização é bastante variada, incluindo analfabetos e pós-graduados. A
maioria respondeu que, a respeito da escolaridade dos pais ou responsáveis, gira entre
Ensino Fundamental incompleto ou completo e Ensino Médio completo.
11
A maior parte dos pais e/ou responsáveis vem à escola somente nas reuniões de
entrega de boletins. A frequência dessas pessoas tem aumentado significativamente nos
últimos anos, especialmente devido à política de abertura à comunidade, dentro da
perspectiva de gestão democrática.
A parte administrativa foi construída longe das salas de aula do último bloco,
dificultando a visualização e o acompanhamento do que ocorre. Além disso, não há inspetor
de alunos, o que auxiliaria na segurança dos mesmos. No entanto, pensando nisso, foi
investido num sistema de câmeras especialmente nos locais de entrada e saída, aumentando
a sensação de segurança da comunidade na escola.
4.3 - Professores
Segundo dados do ano letivo de 2017, os professores que atuam nesta instituição
são setenta e nove (79), sendo que todos têm formação pedagógica com Licenciatura Plena
e a grande maioria tem alguma especialização. Dos 79 professores, apenas 50 fazem parte
do Quadro Próprio do Magistério (QPM). Desses, 11 fizeram ou estão cursando o PDE
oferecido pelo Governo do Estado. Todos os anos, recebemos muitos professores em
regime PSS, o que dificulta o trabalho, uma vez que são professores temporários, que
atuam em vários estabelecimentos e que sempre estão trocando de escola pela necessidade
de se ampliar a carga horária ou ter contratos mais longos. Desta forma, a troca de
professores tem sido constante.
Estes profissionais sentem necessidade de aprimoramento profissional ao longo de
sua carreira docente, porém os baixos salários e a longa jornada de trabalho dificulta em
partes essa realização. Alguns alegam não dispor de tempo necessário para participar de
cursos e eventos que proporcionem atualização de conhecimentos. É de fundamental
importância para a formação continuada dos profissionais, os cursos promovidos pela
Secretaria de Estado da Educação, como oficinas, reuniões técnicas, jornada pedagógica,
grupos de estudos aos sábados, grupos de estudos on-line, PDE, Núcleo e DEB itinerante.
No entanto, a maioria já não é mais ofertada pela Secretaria. Apesar do pouco tempo, se
envolvem bastante no desenvolvimento de projetos e experiências, sendo o planejamento
12
dessas atividades realizadas por vezes fora do horário remunerado de trabalho dos
professores.
Conscientes da necessidade da formação continuada para seu aperfeiçoamento
profissional solicitam que se trabalhe especialmente nas reuniões pedagógicas os temas:
Metodologias e Técnicas de Ensino, Função Social da Escola na Atualidade, Avaliação e as
formas de Registro, Conselho de Classe, Metodologias Práticas de Laboratório, Estudo do
desenvolvimento cognitivo e flexibilização curricular.
QUADRO DE PROFESSORES (QPM)
Nome Capacitação Máx. (Licenciatura)
Adalgiza Pereira da Silva PÓS-GRADUAÇÃO
Adriani Angela Alves Menegoto PÓS-GRADUAÇÃO
Alessandra Araujo PÓS-GRADUAÇÃO
Alessandra Isernhagen PÓS-GRADUAÇÃO
Andreia Marques PÓS-GRADUAÇÃO
Angela Maria Limberger Martins PÓS-GRADUAÇÃO
Antonio Cristovam Salvador Neto PÓS-GRADUAÇÃO
Christiano Tortato PÓS-GRADUAÇÃO
Cleonice Adriane Winck Batista PÓS-GRADUAÇÃO
Daniele Lopes Gomes PÓS-GRADUAÇÃO
Dorival Sesso Junior PÓS-GRADUAÇÃO
Edinei Baccin PDE
Elaine Aparecida Donatoni PÓS-GRADUAÇÃO
Elaine Gomes Nogueira PÓS-GRADUAÇÃO
Eneas Jose Corbari PÓS-GRADUAÇÃO
Frederico Leonel PÓS-GRADUAÇÃO
Gilberto Comiran PÓS-GRADUAÇÃO
Iraci Anzolin PÓS-GRADUAÇÃO
Isabel Cristina Antunes Moreira Parise PÓS-GRADUAÇÃO
Ivanilda Moha Vicente PÓS-GRADUAÇÃO
Izabel Cristina Riquetti PÓS-GRADUAÇÃO
Janaina de Camargo PÓS-GRADUAÇÃO
Joao Henrique Guarienti Dal'maso PDE
Jose Carlos Batista PÓS-GRADUAÇÃO
Josefina Pereira de Souza PDE
Josemara Alves de Morais Quintino PDE
Julsemara Ines Fraportti PÓS-GRADUAÇÃO
Lauderi Dalbosco PÓS-GRADUAÇÃO
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Laudiceia Rodrigues dos Santos Nascimento PÓS-GRADUAÇÃO
Luciley de Fatima Marques PDE
Maria Aparecida Boscariol PDE
Maria Auxiliadora de Miranda Marques da Silva PDE
Maria do Carmo do Nascimento PÓS-GRADUAÇÃO
Maria Salete Calixto PÓS-GRADUAÇÃO
Maria Sandreana Salvador da Silva PÓS-GRADUAÇÃO
Marise Gomes Rejes PDE
Marise Zanella PÓS-GRADUAÇÃO
Neiva Maria Amaral Rissi PÓS-GRADUAÇÃO
Rita Reni Cosmo PDE
Rogerio Guilhens de Souza LICENCIATURA
Rosangela Monteiro de Oliveira PÓS-GRADUAÇÃO
Sandra Maria Sirino PÓS-GRADUAÇÃO
Shirley Cavichioli Dotta PÓS-GRADUAÇÃO
Silvana Aparecida Cherone da Luz PDE
Silvania Lucia Magri Zanella PÓS-GRADUAÇÃO
Soeli Campos Lisboa PÓS-GRADUAÇÃO
Tatiane Araujo Santos Kovalchuk PÓS-GRADUAÇÃO
Vera Lucia Balbinotti PÓS-GRADUAÇÃO
Vilmar Lima Ramos PÓS-GRADUAÇÃO
Zilda de Oliveira Mota PDE
4.4 - Funcionários
Esta instituição conta com dezoito (18) profissionais de apoio, sendo onze (11)
Agentes Educacionais I e sete (07 ) Agentes Educacionais II.
Destes profissionais, dois (02) possuem Ensino Superior, seis (06) Pós Graduação
e dez (10) tem Ensino Médio completo.
O serviço prestado por estes profissionais é essencial para o bom andamento da
escola, tanto nas funções administrativas, burocráticas, organizacionais, como nas de apoio
ou de serviços como de limpeza e conservação.
Estes profissionais estão conscientes da necessidade de continuar se aperfeiçoando
e sugerem que sejam realizados no estabelecimento cursos de capacitação profissional,
desenvolvendo temas relacionados diretamente com suas funções. Os funcionários da
14
Secretaria sentem necessidade de melhorar seus conhecimentos na Legislação Escolar
Brasileira, pois a qualidade do seu trabalho depende do conhecimento das mesmas.
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
Nome CH Semanal
Escola Função
Ana Aparecida do Nascimento 40 AGENTE EDUCACIONAL I
Catarina Starke 40 AGENTE EDUCACIONAL I
Elisangela Ribeiro Piva da Silva 40 AGENTE EDUCACIONAL I
Eonice Alves de Oliveira Viana 40 AGENTE EDUCACIONAL I
Ireni Fernandes Globes 40 AGENTE EDUCACIONAL I
Ivanilde de Fatima Teles Pilar da Rosa 40 AGENTE EDUCACIONAL I
Luana Paula Leonardi Seibert Nonato 40 AGENTE EDUCACIONAL II
Maria dos Santos de David 40 AGENTE EDUCACIONAL I
Marilene Longoni 40 AGENTE EDUCACIONAL II
Marli Aparecida Ferreira Colaco Berteloni 40 AGENTE EDUCACIONAL I
Neiva Ribeiro de Franca Araujo 40 AGENTE EDUCACIONAL I
Nelma Lobo Garcia 40 AGENTE EDUCACIONAL II
Neura dos Santos 40 AGENTE EDUCACIONAL I
Paulo Roberto Urban 40 AGENTE EDUCACIONAL II
Renata Lopes Oriente 40 AGENTE EDUCACIONAL II
Roseli Valter Antunes 40 AGENTE EDUCACIONAL I
Sheila Cristina de Oliveira 40 AGENTE EDUCACIONAL II
Tania Krzyzaniak Giacomini 40 AGENTE EDUCACIONAL II
4.5 - Alunos
Os alunos que estudam neste estabelecimento de ensino frequentam o Ensino
Fundamental, 6º ao 9º Ano, Ensino Médio Regular no período matutino e Educação de
Jovens e Adultos (EJA), no período Noturno. Frequentam também as Salas de Apoio e
Multifuncional, bem como o curso de Língua Espanhola, projeto de vôlei/treinamento
esportivo, as aulas de Flauta Doce, oferecidas pelo Projeto Transformar em parceria com a
Prefeitura de Cascavel.
15
A grande maioria dos alunos moram no bairro ou em bairros vizinhos. Nossa
escola recebe também alunos oriundos da zona rural e que se utilizam do transporte escolar
oferecido pela Prefeitura Municipal em convênio com o Governo Estadual.
São filhos de pais trabalhadores que ganham entre um (01) a três (3) salários
mínimos. Uma pequena porcentagem tem pais desempregados e passam por dificuldades
financeiras.
A partir de 2012 os alunos que ingressaram no colégio, já ingressaram com nova
designação das séries/turmas e assim o Ensino Fundamental passou a ser chamado de ano e
não mais série. Muitos dos alunos que ingressam no colégio, apresentam dificuldades de
aprendizagem, por defasagem de conteúdos ou por apresentarem algum tipo de deficiência.
Algumas vezes são diagnosticadas e outras vezes, é necessário passar por avaliação de
contexto com o profissional especializado do colégio. Para alguns, essas dificuldades os
acompanham ao longo do período de escolarização como demonstram as taxas de
reprovação e evasão, principalmente no primeiro ano de ensino médio, que é o início de
uma nova etapa de estudos. Essas dificuldades persistem ao longo do período de
escolarização devido às condições em que estão inseridos: salas de aulas superlotadas, falta
de material de apoio didático-pedagógico adequado, falta de acompanhamento da família,
deficiência na formação inicial dos profissionais. A existência da Sala Multifuncional vem
amenizar esse problema, mas não soluciona.
Entre os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem estão os com
necessidades especiais, inseridos no ensino regular.
Os alunos com necessidades especiais são atendidos nesta escola desde o início do
seu funcionamento. Entre eles estão Dislexos, TDAH – Transtorno e Déficit de Atenção
com Hiperatividade, TDAH com comorbidade e Distúrbio de Conduta, DI - Deficiente
Intelectual, TFEs, Transtorno Funcional Específico, das áreas de matemática e português,
ou os dois casos, Distúrbio de Aprendizagem, Transtorno de Aprendizagem sem outra
especificação e Transtorno de Comportamento.
16
Alguns alunos do Ensino Fundamental estão com distorção idade/série, pois a
idade destes está entre dez (10) e quinze (15) anos. A idade dos alunos do Ensino Médio
Regular diurno está na idade prevista entre 14 e 17 anos, com poucas exceções.
Os alunos que frequentam a Educação de Jovens e Adultos são na maioria adultos,
porém alguns possuem idade inferior a dezoito (18) anos, encaminhados pelo Ministério
Público e/ou que por variados motivos não frequentam o ensino regular diurno.
A maioria dos alunos que frequentam o ensino noturno trabalha ou estão em busca
de emprego. Eles veem na escola a possibilidade de continuar estudando, pois a maioria
pretende fazer vestibular e ingressar no ensino superior como forma de melhoria nos
rendimentos, especialmente.
5 – DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS
5.1 - Biblioteca Escolar
Consta em nosso Regimento Escolar Seção IV a função da biblioteca:
Art. 39 - a biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à
disposição de toda comunidade escolar. A biblioteca funciona em sala própria, embora
pequena para o tamanho do acervo. Este espaço é fundamental numa escola em que se
prioriza o acesso ao conhecimento. Desta forma, nossa biblioteca é bastante dinâmica, com
projetos de leitura, procurando estimular este hábito nos alunos. É bastante utilizada pelos
professores como fonte de pesquisa, ressaltando aqui a importância do acervo da Biblioteca
do Professor. Ainda é pequena a frequência de pais ou ex-alunos pois não existe ainda um
projeto de estímulo a isso.
5.2 – Laboratório de Ciências
Este Estabelecimento de Ensino possui um espaço próprio para laboratório de
ciências/física/química/biologia.
As bancadas e instalações (exemplo: torneira), foram já implantados na construção
do colégio, porém alguns materiais de uso para experimentos foram adquiridos em
convênio com a SEED (módulo escolar) e outros pela própria APMF. Também a Unioeste
17
(Universidade Estadual do Oeste do Paraná) colaborou com nosso laboratório, catalogando
vários animais e plantas que fazem parte do acervo do laboratório de Ciências/Biologia.
Neste sentido, os professores deste Estabelecimento, também possuem enorme parcela de
colaboração doando diversos exemplares de animais, o que enriquece enormemente a
aprendizagem do educando.
Nos últimos anos muitos materiais foram enviados ao laboratório pela Secretaria
de Educação do Estado, como microscópio, vidrarias e outros materiais. Porém, sempre se
faz necessário a reposição, pois no manuseio dos alunos, pela falta de experiência acabam
danificando muitos deles.
Os materiais e instalações existentes estão em conformidade com a proposta
pedagógica da Escola, enriquecendo o currículo escolar com práticas e experimentos
científicos, tornando-se um recurso indispensável para estas disciplinas.
5.3 – Recursos Tecnológicos – Laboratório de Informática
O laboratório de informática tornou-se essencial nos últimos anos, devido ao
fortalecimento do uso da tecnologia e os equipamentos disponibilizados pelo Estado como
os computadores, impressoras e televisão pendrive. É um recurso indispensável para que
professores e alunos se preparem para a sociedade do conhecimento em um contexto
moderno e dinâmico, garantindo um melhor desempenho no futuro profissional e também
no acesso à cultura produzida pela humanidade.
A utilização dos equipamentos é realizada mediante agendamento com o
responsável pelo setor. A sala também é disponibilizada para a comunidade escolar para
pesquisa em contra turno escolar, seguindo agendamento prévio. Essa sala possui
computadores do Programa Paraná Digital e Proinfo. São 37 aparelhos disponibilizados
para uso dos professores, alunos e comunidade. Também existe multimídia e lousa digital
nesta sala. A manutenção é feita quase que totalmente pela escola e pelo funcionário
responsável, o que traz inúmeros problemas de ordem financeira e técnica, diminuindo
muitas vezes, o número de equipamentos disponíveis para o trabalho pedagógico.
18
5.4 – Sala de Apoio Pedagógico
É um recurso pedagógico que auxilia nas defasagens de aprendizagem dos alunos
da 6º Ano em Língua Portuguesa e Matemática. Os alunos são atendidos em contra turno e
frequentam as aulas duas vezes por semana, no laboratório de ciências, pois não há sala
disponível para esse atendimento. São atendidos somente alunos que frequentam o ensino
regular vespertino. Os alunos do período matutino não tem esse apoio pedagógico ofertado
pela mantenedora.
O professor da sala regular apura as necessidades de cada aluno e o encaminha à
equipe pedagógica para que seja inserido na Sala de Apoio. Neste ano, os alunos da Sala de
Apoio, a partir do segundo semestre, terão matrícula regular no sistema SERE, que poderá
ser modificada a cada bimestre. É necessária uma constante troca de informações entre os
professores para que se verifique a melhora na aprendizagem e que se determine assim, o
momento em que esse aluno será dispensado desta atividade. A comunicação entre
professores e equipe por vezes se torna falha pela falta de contato destes profissionais que
frequentemente trabalham em períodos diferentes, não se encontrando para trocar
informações.
5.5 – Sala de Recurso Multifuncional Tipo I
É um serviço de apoio especializado para alunos de 6º ao 9º Ano do Ensino
Fundamental e também para alunos do ensino médio, que apresentam dificuldades de
aprendizagem ou atraso acadêmico significativo e, para alunos egressos da educação
especial que apresentam distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e necessitam
de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na
classe comum.
A sala Multifuncional funciona no período matutino e vespertino e atende alunos
que frequentam o ensino regular no período da tarde e da manhã. Assim que o professor ou
a equipe pedagógica percebe ou recebe a informação de que determinado aluno tem ou teria
alguma dificuldade, é encaminhado para o profissional da Sala Multifuncional para que
possa avaliá-lo e decidir sobre sua participação na sala. Há constante troca de informações
com os professores do ensino regular sobre o desempenho e dificuldades do aluno, bem
19
como dicas sobre como proceder com ele em sala de aula e a flexibilização curricular. Isso
acontece geralmente nos Conselhos de Classe e Reuniões Pedagógicas, nas quais os
professores de Sala Multifuncional normalmente participam. Uma avaliação, para ser
concluída pelos profissionais responsáveis do CRAPE – Centro Regional de Apoio
Pedagógico Especializado, leva aproximadamente sessenta a noventa dias. Após a avaliação
é que o aluno passa a frequentar regularmente a sala.
5.6 - Celem
O Celem (Centro de Língua Estrangeira Moderna) foi criado com o objetivo de
ofertar ensino plurilinguístico para alunos da rede estadual de educação básica.
Nesta escola a opção no Celem foi pela Língua Espanhola por se tratar de um
idioma falado pela maioria dos países que fazem fronteira com o Brasil e por ser o idioma
oficial de nossos parceiros no Mercosul.
O interesse dos alunos pelo aprendizado de outra língua, se deve ao fato de que
esse tipo de conhecimento abre portas profissionais e culturais, dando oportunidades de
trabalho bem como de troca de informações e aprendizado de outras culturas. Aliado ao uso
da tecnologia, amplia significativamente a forma de acesso e utilização da internet pois,
possibilita o uso de ambientes baseados em outras línguas.
As aulas são ofertadas nos períodos: intermediário/tarde e noturno, duas vezes por
semana, com turma de 25 alunos em média. Uma porcentagem das vagas (10%) é reservada
para a comunidade em geral. As inscrições são feitas na secretaria, por ordem de chegada.
O acompanhamento pedagógico é realizado pela pedagoga, realiza-se registros em RCO –
Registro de Classe on line, emite-se boletim escolar, realiza-se pré-conselho, participam do
conselho de classe e de todas as atividades pedagógicas e culturais do estabelecimento.
6 - ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS (RESOLUÇÃO Nº 03/2005 -
CNE/CEB)
A partir do ano de 2012, foi implantado de forma simultânea, em toda a Rede
Pública Estadual do Estado do Paraná, o Ensino Fundamental de nove anos. Desta forma,
conforme o Parecer CEE/CEB nº 407/11, da Câmara de Educação Básica do Conselho
20
Estadual de Educação, para os anos finais do Ensino Fundamental foram feitas algumas
considerações:
As séries finais do Ensino Fundamental de 08 anos correspondem aos anos finais do
Ensino Fundamental de 09 anos, quanto à idade/série/ano;
Não haverá alterações significativas na Proposta Pedagógica, no que diz respeito a
conteúdos e Matriz Curricular, ressalvando-se que os encaminhamentos metodológicos
serão revistos na perspectiva das necessidades dos sujeitos no processo de ensino
aprendizagem;
As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, documento construído pela
Secretaria de Estado da Educação, apresenta o mesmo material para 5ª série e para o 6º ano
e assim para as séries/anos subsequentes, fato que não implica alterações na Matriz
Curricular e Conteúdos.
O Parecer nº 721/07 – CEE/PR apresenta tabela, deixando claro a correspondência
de idade entre os dois regimes, inclusive para os casos de retenção de alunos e/ou
transferências recebidas de outro regime;
Considerando a aprovação (instrução nº 008/2011 - SUED/SEED)
EF 8 anos - 2011 EF 8 anos - 2012 EF 9 anos - 2012
4ª série 5ª série 6º ano
5ª série 6ª série 7º ano
6ª série 7ª série 8º ano
7ª série 8ª série 9º ano
8ª série - -
Considerando a retenção
EF 8 anos - 2011 EF 9 anos - 2012
5ª série Retido 6º ano
6ª série Retido 7º ano
7ª série Retido 8º ano
8ª série Retido 9º ano
O Parecer CEE/CEB nº 407/11, diz ainda que
21
“(…) não houve o repensar das propostas pedagógicas por muitas instituições de
ensino e a ampliação do ensino fundamental foi reduzida ao acréscimo de 01 (um) ano para
sua integralização.
Assim, há que se resgatar o indispensável diálogo com as instituições de ensino que
ofertam os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) para a construção de proposta
pedagógica adequada à normatização para implantação com nove anos de duração (...)”
Tais considerações deixam claro que, basicamente há apenas uma alteração na
nomenclatura, passando de série para ano. Cabe especialmente às escolas dos anos iniciais,
a mudança e discussão acerca dos Projetos Políticos Pedagógicos, uma vez que a alteração
foi relativa a essa fase escolar. Nos anos finais, o que é nosso caso, a mudança diz respeito
à metodologia, uma vez que receberemos crianças que tiveram acesso a um ano a mais de
escolarização, o que corresponde à antiga pré-escola. Desta forma, pressupõe-se que esses
alunos virão com mais conteúdos, mais experiência no ensino formal e portanto, mais
preparados para acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos inerentes aos Anos Finais
do Ensino Fundamental.
7 - OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO
Construir coletivamente as diretrizes básicas e a linha de atuação da
comunidade escolar, retomando e modificando constantemente, sempre que se fizer
necessário, não perdendo de vista o embasamento teórico-filosófico que norteia a Educação
no Estado do Paraná.
Promover a integração de toda equipe para alcançar o objetivo maior da
escola que é a aprendizagem dos alunos.
Buscar aprofundamento teórico – metodológico com a finalidade de
melhorar a prática educativa.
Refletir sobre a prática de avaliação realizada na escola, com a finalidade de
buscar formas de superação de práticas tradicionais.
Promover um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da
escola com vistas de construir ações para a superação dos mesmos, através de encontros,
debates, reuniões, grupos de estudo, entre outros.
22
Comprometer o coletivo do estabelecimento, professores, pais, funcionários,
alunos e demais comunidade, na construção de ações para solução dos problemas
detectados, instituindo um processo de avaliação constante, na perspectiva da gestão
democrática.
8 - JUSTIFICATIVA
A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96, traz em seus artigos 2 e
3 os princípios e fins da Educação Nacional:
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação
dos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extraescolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Também sobre o direito à Educação Básica, nas perspectivas da L.D.B. 9.394/96, a
escola tem a finalidade de desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum,
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho
e em estudos posteriores (art. 21).
23
Para atender a estes princípios, as escolas têm autonomia para organizar-se de
modo a criar oportunidades de acesso a todos (crianças, jovens e adultos), e garantindo a
todos as condições para permanecer na escola e consequentemente aprender.
Diante disso, a escola refletirá constantemente sobre sua prática escolar
desenvolvida em conjunto com os educandos e certificar-se-á de que as experiências
educativas que estão ocorrendo favorecem a formação do cidadão crítico, responsável e
solidário.
Para garantir a formação desse cidadão, a escola romperá com práticas
pedagógicas excludentes que ainda existem em seu interior. É sabido, que estas práticas são
responsáveis por muitos dos problemas e dificuldades persistentes até hoje.
Portanto, é necessário romper com estas práticas e instituir na escola a postura do
acolhimento, da valorização dos saberes, do respeito à diversidade e da tolerância. Isso
implica promover situações de aprendizagens significativas, articulando-as com o meio e
com as necessidades reais dos nossos educandos.
Desta forma esta escola justifica a instituição de uma sistemática constante de
reflexão sobre a prática escolar desenvolvida e sobre a relevância do saber que está sendo
produzido. Se este saber está servindo para a emancipação do cidadão ou apenas
contribuindo para a manutenção das desigualdades já existentes em nossa sociedade.
Conforme a LBD – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, eu seu artigo
32º, são objetivos do ensino fundamental: O ensino fundamental obrigatório, com duração
de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por
objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;II - a compreensão do ambiente
natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que
se fundamenta a sociedade;III - o desenvolvimento da capacidade de
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a
formação de atitudes e valores;IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos
laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida
social.§ 5o O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente,
conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como
diretriz, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a
produção e distribuição de material didático adequado.
24
E quanto ao Ensino Médio, a LDB 9394/96 em seu artigo 35º dispõe:
O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três
anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica
para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a
ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores; III - o aprimoramento do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico; IV - a compreensão dos fundamentos
científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a
prática, no ensino de cada disciplina.
25
MARCO CONCEITUAL
9- PRESSUPOSTOS TEÓRICOS FILOSÓFICOS
O homem, por natureza, é um ser incompleto, mas em constante processo de
crescimento. Isso o diferencia dos animais, pois possui a capacidade de ser sujeito da
própria ação. Somente ele tem condições de dar significado ao seu agir de forma histórica e
26
através da mediação do mundo, em comunhão com outros homens, faz com que somente o
homem se eduque.
Conforme Ribas, 2004, o homem educado é um ser capaz de adquirir, construir e
reconstruir conhecimentos, de ter acesso à herança cultural da humanidade.
Entretanto, o processo educativo na antiguidade era extremamente simples. Os
responsáveis pela educação eram os pais ou membros mais velhos da família que se
responsabilizavam pela transmissão do conhecimento acumulado aos filhos ou membros
mais jovens da comunidade.
Na sociedade moderna, com o desenvolvimento do conhecimento, bem como a
velocidade e o dinamismo que esse saber se renova, tornou-se impossível que uma pessoa
ou comunidade se responsabilizasse pela transmissão do conhecimento; houve então a
necessidade de se criar instituições que se responsabilizassem pela tarefa de educar.
Surgem então as instituições, entre elas a escola, cuja especificidade é
precisamente a transmissão/assimilação do saber de forma sistemática e organizada.
A escola é uma construção social fortemente condicionada pelos diferentes
momentos históricos, sociais e culturais. Por esse motivo é essencial que se construa
coletivamente um Projeto Político Pedagógico que oriente as ações da escola sem perder de
vista seus objetivos.
O Projeto Político Pedagógico de um estabelecimento se materializa na medida em
que se cumpre com o compromisso firmado junto à comunidade, no sentido de assumir a
função social da escola. Desta forma, este Projeto busca alicerçar o trabalho escolar de
modo a orientar suas ações sempre rumos à construção de “uma sociedade justa, onde as
oportunidades sejam iguais para todos” (DCE 2008 p.14).
Orientados por esse pensamento, não consideramos a escola somente como espaço
de reprodução das desigualdades sociais, embora isso esteja presente na escola, tampouco
como escola redentora. Segundo esta visão, a escola resolveria todos os problemas da
humanidade. Através dela, a sociedade se modificaria completamente. Não compartilhamos
dessa visão. Consideramos que a escola pode sim interferir na sociedade. No entanto, ela
também é condicionada pelos elementos sociais. Este espaço escolar, desta forma, se
transforma num espaço de discussão e construção de possibilidades transformadoras da
sociedade.
27
Destaca-se, então, sua principal função, a de transmissão cultural e formação do
cidadão para a democracia.
O desafio da escola atual é de não formar a pessoa apenas para o trabalho, mas
também para a cidadania, como sujeito histórico e transformador da sociedade.
Nesse sentido, a opção teórica desse estabelecimento não poderia ser outra
senão a abordagem Materialismo Histórico Dialético, pois entendemos que somente este
conjunto de ideias orienta adequadamente o nosso pensamento rumo aos objetivos
propostos aqui.
O trabalho pedagógico realizado na escola se fundamenta na concepção de ensino
e aprendizagem que considera o contexto histórico como elemento norteador para a
compreensão do momento vivido, inter-relacionando-o com passado e futuro, numa
perspectiva dialética. Tal opção pedagógica se fundamenta no compromisso filosófico da
escola com a classe trabalhadora e a proposta de emancipação desta.
Coerentes com a opção filosófica, a escola adota como opção pedagógica as
teorias com base no materialismo histórico dialético: Pedagogia Progressista e Pedagogia
Histórico Crítica. Estas concepções priorizam aspectos sociais, políticos e culturais, na
perspectiva de transformação social. Nesse sentido, autores como Demerval Saviani, Vítor
Paro, Miguel Arroyo, Gaudêncio Frigotto, entre tantos outros, são base para nossos estudos.
A opção pela teoria psicológica sócio-histórica de Vygotsky auxilia no
entendimento das condições histórico-sociais como fundamentais para a ampliação do
conhecimento, valorizando as funções psicológicas superiores.
Este conhecimento se traduz através dos conteúdos explícitos na proposta
curricular de cada disciplina (Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná) que estão em
consonância com as opções teóricas deste estabelecimento.
A educação que buscamos está alicerçada nas novas formas de organização do
trabalho escolar, enfatizando o fortalecimento da equipe escolar, da gestão democrática,
coletiva e da corresponsabilidade do grupo.
A gestão democrática na escola se fortalece através dos Conselhos Escolares, no
qual sua autonomia e identidade se fortalecem pela construção do seu próprio projeto de
trabalho.
28
No âmbito escolar, a autonomia reflete o compromisso com a aprendizagem dos
alunos que é concebida como um processo de assimilação/apreensão de determinados
conhecimentos, atitudes e valores, organizados e orientados em processo de ensino.
Na sala de aula, a autonomia tem como princípio, além da capacidade didática do
professor, seu compromisso com os alunos, fazendo do seu trabalho cotidiano de ensinar
um permanente voto de confiança na capacidade de todos para aprender. Por esse motivo, a
autonomia depende da qualificação permanente dos que trabalham na escola.
Assumir esse compromisso é instituir mecanismos de avaliação como prática de
acompanhamento. A avaliação democrática deve favorecer o desenvolvimento da
capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos científicos sociais e tecnológicos
produzidas historicamente e deve ser resultante de um processo coletivo de avaliação
diagnóstica.
A avaliação desenvolvida nesse enfoque passa a ser um instrumento a serviço da
aprendizagem dos alunos e estará direcionada para o diagnóstico da qualidade dos
resultados atingidos, bem como para reorientar o trabalho pedagógico, sem perder de vistas
os objetivos gerais da escola.
Na tarefa de reorganização da prática educativa deve estar presente o Conselho de
Classe, que se apresenta como uma instância colegiada e com possibilidades de superação
das relações fragmentadas e autoritárias da escola.
Diante dessa concepção o Conselho de Classe passa a ser uma instância colegiada
de avaliação permanente do aluno e das práticas pedagógicas. Assim ele será como um
instrumento de possibilidades de transformação da escola, como espaço de geração de
ideias e como espaço educativo.
As práticas avaliativas no âmbito de um projeto educativo deve voltar-se para a
emancipação humana e isso implica romper com o existente para avançar.
Diante disso é desafio para as escolas criar condições para gerar outra forma de
organização do trabalho pedagógico, que contribua efetivamente para a formação integral
do educando e possibilite sua participação na sociedade com direito à cidadania.
29
9.1 Gestão Democrática
” A democratização dos sistemas de ensino e da escola implica aprendizado e
vivência do exercício de participação e de tomadas de decisão. Trata-se de um
processo a ser construído coletivamente, que considera a especificidade e a
possibilidade histórica e cultural de cada sistema de ensino: municipal, distrital,
estadual ou federal de cada escola.” (BRASIL. Ministério da Educação.
Secretaria de Educação Básica. Programa Nacional de Fortalecimento dos
Conselhos Escolares. Gestão da educação escolar. Brasília: UnB, CEAD,2004
vol. 5. p. 25).
Considerando o exposto acima, é valorizada e incentivada a participação das
instâncias colegiadas nas tomadas de decisões da escola, dentro do que preceitua a
legislação.
Podemos constatar a gestão democrática na participação dos profissionais da
educação na elaboração do Regimento Escolar e do Projeto Político Pedagógico, já a
comunidade escolar toma parte de decisões através das instâncias colegiadas, atendendo a
LDB nº 9394/96, Art.14, incisos I e II.
MARCO OPERACIONAL
10 - DAS PROPOSTAS
10.1 - Dos Educadores
Diante do mundo globalizado, das múltiplas mudanças ocorridas e da velocidade
em que o conhecimento é produzido atualmente, a educação torna-se muito complexa, e
com ela a profissão da docência.
As mudanças ocorridas requerem um profissional diferente, comprometido no
campo do conhecimento científico, pedagógico e cultural. Nesse propósito, a competência
técnica individual dos educadores precisa estar cotidianamente a serviço do coletivo da
30
escola, cujo desafio é zelar pela aprendizagem dos alunos, independente das condições
sociais, econômicas e culturais (Diretrizes Curriculares do Paraná e LDB 9394/96).
Desse modo, os educadores optam por adotar a linha teórica do Materialismo
Histórico Dialético, que aliada à perspectiva sócio-histórica de Vigostky, bem como da
pedagogia histórico crítica, trabalham para promover constantemente os valores da justiça,
fraternidade, solidariedade e o bem comum, assumindo assim coletivamente o processo
educativo com o intuito de:
* Refletir constantemente sobre a prática pedagógica a fim de verificar se está de
acordo ou não com os anseios da comunidade escolar;
* Atentar que o currículo trabalhado seja aberto e flexível (método, conteúdo e
avaliação), de modo a contemplar a participação de todos os alunos, considerando
seus conhecimentos prévios e suas necessidades individuais.
* Está interessado que a prática educativa possibilite o acesso à educação formal
transformando os saberes vivenciados em conhecimentos científicos;
* Que a sala de aula atenda a diversidade cultural valorizando cada educando,
respeitando os diferentes tempos necessários à aprendizagem de cada um;
* Considerar que os saberes adquiridos na vivência cotidiana são pontos de partida
para se adquirir conhecimentos mais elaborados;
* Priorizar a qualidade do processo educativo, adequando o tempo escolar ás
necessidades educativas do educando;
* Mediar o conhecimento e os indivíduos favorecendo o acesso á cultura e á
elaboração dos saberes pelos próprios sujeitos com práticas significativas;
* Adotar a flexibilização curricular para os educandos com defasagens acentuadas no
conhecimento;
* Valorizar a vivência democrática na escola, comprometendo-se com a superação de
preconceitos e desigualdades, rumo ao diálogo entre grupos sociais diversos e
interesses divergentes e, sobretudo assumir como valor fundamental o interesse
coletivo na melhoria de todas as pessoas;
* Tornar a escola mais atrativa/interessante, dando sentido e significado à
aprendizagem.
31
Dessa forma o trabalho dos educadores será a busca permanente do conhecimento
no sentido de possibilitar o exercício da tolerância, do diálogo, do respeito e da
solidariedade colocando a ação educativa acima de mera “transmissão/assimilação” de
conteúdos, querendo formar um cidadão autônomo, crítico e altamente responsável não só
com os que compõem seu grupo social, mas sim com a humanidade e a natureza.
10.2 - Dos Funcionários
Historicamente falando, a presença crescente dos funcionários na escola é um
tanto recente. Por isso, há pouco tempo começamos a refletir sobre a função educativa dos
funcionários. Contudo, cada vez mais a presença ativa destes profissionais está se tornando
indispensável numa escola cujo projeto de educação esteja dentro de uma gestão
democrática.
Partindo desse princípio é que se alterou a nomenclatura para as funções
administrativas e organizacionais da escola. Verificando que esta equipe de funcionários
também influencia o processo educativo como um todo. A atual designação é “Agente
Educacional I” que engloba o antigo Serviços Gerais, Inspetor de alunos e Cozinheira. Para
as funções de apoio à biblioteca, laboratórios e secretaria, adotou-se o termo “Agente
Educacional II”. Estes termos definem melhor os aspectos educativos dos funcionários das
escolas.
A escola é um lugar privilegiado onde se produz aprendizagem compartilhada e
colaborativa.
Hoje em dia, todos têm responsabilidades sociais, uma vez que a educação
também se dá por meio de relações entre as pessoas, que direta ou indiretamente
contribuem através das atitudes vivências e práticas.
Dessa forma os funcionários desta escola auxiliam o processo educativo quando
participam e colaboram ativamente no planejamento das ações educativas da escola,
quando se integram aos alunos e professores, auxiliando-os em vários aspectos:
conservação do patrimônio, do meio ambiente, das relações entre alunos, ajudando-os na
compreensão e solução de problemas pessoais.
32
Diante disso os funcionários construíram o seguinte plano de ação:
* Participar das atividades de elaboração e de acompanhamento da Proposta Político
Pedagógica da escola;
* Sugerir e participar de atividades de estudo proporcionadas pela escola;
* Refletir sobre o trabalho realizado e buscar formas de aperfeiçoamento,
participando de projetos que enriqueçam a prática realizada e favoreça o trabalho
educativo contribuindo significativamente na educação dos alunos que frequentam
esta escola;
* Participar ativamente dos projetos desenvolvidos para enriquecer a prática
realizada e favorecer o trabalho educativo, contribuindo significativamente na
educação dos alunos que frequentam esta escola;
* Realizar atividades específicas, com a equipe pedagógica e os professores, para
tratar de determinados assuntos, como: o uso correto da biblioteca, do laboratório
de informática e de ciências, o cuidado com as paredes, carteiras, cadeiras, plantas,
materiais diversos tais como pratos e talheres, banheiro, etc.
* Na biblioteca: Projeto de Leitura. Atividades que envolvam os alunos para
estimular o hábito de leitura: confecção de livros temáticos, painéis, contação de
histórias e outros;
* Na secretaria: Preservação do patrimônio imaterial: fotografar, filmar os eventos e
acontecimentos diversos do colégio, construindo um arquivo de forma a preservar
a história da escola;
* Agente Educacional I: Conscientizar os alunos quanto a produção do lixo e o seu
destino correto, reciclagem, limpeza do ambiente e preservação ambiental.
10.3 - Plano De Ação Dos Docentes
* Reunião Pedagógica e Semana Pedagógica: para aprofundar e explicitar a pedagogia
histórico-crítica e o materialismo histórico dialético, opção teórica da rede estadual
33
de Educação no Paraná, bem como planejar ações para sua viabilização. Ocorrerá
durante o ano letivo, conforme o calendário escolar.
* Acompanhamento individualizado para diagnosticar as dificuldades de
aprendizagem dos alunos e encaminhá-los para a Sala de Apoio (alunos de
sexto/sétimo ano) e sala Multifuncional (alunos com necessidades especiais) de
todas as séries.
* Fortalecimento do Grêmio Estudantil: a partir da eleição dos representantes de
turma e formação de comissão pré-eleição, com a finalidade de implementar e
exercitar a consciência democrática na escola, comprometendo-os com o bem
comum e com os interesses da maioria e incentivar a participação de alunos nos
Conselhos de Classe e Conselho Escolar.
* Mostra Cultural: Possibilitar aos alunos oportunidade de demonstrarem seus
trabalhos artísticos, dando visibilidade às manifestações culturais presentes na
sociedade, expressando seus conhecimentos em diferentes linguagens. A mostra é
geralmente realizada no final do primeiro semestre.
* Festa Junina ou Festa da Cultura Popular – realizada em junho/julho, visa manter as
tradições populares brasileiras, suas danças, roupas, comidas típicas, realizar estudo
e pesquisa específicos sobre o tema.
* Mostra Científica: Este evento proporciona aos educandos condições de iniciação a
pesquisa científica e a construção da autonomia intelectual. É realizada anualmente
no segundo semestre.
* Mostra da Cultura Afro-brasileira e Contracultura – realizada a partir de meados do
segundo semestre, tem como objetivo pesquisar e dar visibilidade às manifestações
culturais afro-brasileiras e das minorias, especialmente àquelas excluídas da
indústria cultural; Cada disciplina trabalhará os conteúdos referentes à cultura afro-
brasileira e indígena, dentro do planejamento curricular. As disciplinas de Língua
Portuguesa, História e Geografia trabalharão o resgate histórico destas culturas,
culminando com uma apresentação cultural envolvendo toda a comunidade escolar;
(Leis Federais 10.639/2003 e 11.645/2008).
34
* Jogos inter-salas: Geralmente realizada nos términos do primeiro e do segundo
semestre. Oportunizar momentos de lazer e envolver os educandos na prática
esportiva favorecendo a qualidade de vida dos mesmos.
* Atividades voltadas aos pais e alunos: Trabalho de prevenção ao uso de drogas
lícitas ou ilícitas. Desenvolver a consciência do prejuízo que estas drogas causam a
saúde. O tema será desenvolvido pelos professores da escola durante o ano letivo,
buscando ajuda de entidades especializadas como as UBS - Unidades Básicas de
Saúde e outras. (Lei Estadual nº 17650/2013)
* Trabalho de prevenção e conscientização sobre o Bullyng em todas as séries;
respeito às diversidades étnico-raciais e de gênero, doenças sexualmente
transmissíveis, saúde mental, gravidez na adolescência e outras. Para isso, serão
oportunizadas para todas as turmas palestras com profissional especializado através
do PSE – Programa de Saúde na Escola. (Leis Federais: 13.061/2014; 12.288/2010;
12.073/2009;)
* Assembleia geral: para informar os pais sobre as normas gerais da escola e coletar
sugestões para o aperfeiçoamento da prática educativa. Realizada no início do ano
letivo e no decorrer do ano conforme necessidade da escola pela Direção.
* Reuniões periódicas rais com os pais: para informar os pais sobre o desempenho
escolar dos filhos, suas dificuldades, questões de responsabilidade e convívio social.
* Orquestra de Flauta Doce: programa de fomento musical, realizado em parceria com
a Secretaria Municipal de Cultura. Aberto a toda a comunidade a partir dos 9 anos.
Tem como objetivo proporcionar o acesso à cultura musical e artística, daqueles
historicamente excluídos do processo de criação cultural. (Parecer CNE/CEB
nº12/2013)
* Projeto de vôlei/Hora Treinamento: Voltado para todos os alunos, com o propósito
de se atender preferencialmente os alunos em situação de risco ou com dificuldades
no desenvolvimento cognitivo, emocional e social.
35
10.4 - Formação Continuada
De acordo com LDB 9.394/96, os sistemas de ensino deverão promover a
valorização dos profissionais de educação, assegurando-lhes aperfeiçoamento profissional
continuado e período reservado a estudo, planejamento e avaliação, incluído na carga
horária de trabalho.
Diante da exigência da LDB, da mudança no perfil e na incumbência dos
professores e a necessidade de continuar aprendendo para atender os desafios da sociedade
atual as escolas e os professores atualizar-se-ão frente às novas demandas.
A escola é lugar privilegiado para a formação profissional. A formação continuada
vem de encontro aos anseios da sociedade e ao mundo do trabalho. É preciso achar formas
de continuar aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente.
A escola como espaço de formação planejará as atividades de acordo com a
necessidade de seus profissionais e comunidade. Dessa forma a capacitação continuada
nesta escola será realizada através de participação nas Reuniões Pedagógicas, Formação em
Ação e Semana Pedagógica. Reuniões Pedagógicas, previstas no calendário para
aprofundamento teórico na pedagogia histórico-crítica e materialismo histórico dialético.
10.5 – Organização da Hora Atividade
A hora atividade está organizada de forma individual, por professor, conforme
horário de trabalho de cada um. Os professores utilizam o horário da hora-atividade para
replanejamento (conforme necessidade), preparação de aulas, correção de atividades dos
alunos, atendimento a alunos e pais e também para estudo e aprofundamento.
10.6 - Da Inclusão Educacional
A Inclusão Educacional é um desafio a ser enfrentado por todos os profissionais da
educação. O desafio está em criar e garantir condições para que todos os educandos possam
manter-se na escola e aprender. Dessa forma é necessário desenvolver na escola, ações que
respondam às necessidades educativas de todos.
36
No planejamento do professor: flexibilização curricular, utilização de estratégias
metodológicas e recursos que respondam as necessidades individuais de todos os alunos,
dos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou não. A flexibilização curricular
deverá respeitar o ritmo e estilos de aprender de cada um, independente das diferenças
culturais, econômicas e cognitivas.
Recuperação paralela: atender os alunos que não se apropriam totalmente dos
conteúdos trabalhados na sala de aula, ocorre imediatamente após a identificação da
dificuldade apresentada.
Nas disciplinas: desenvolvimento de temas em sala de aula que contribuam com a
formação de pessoas mais sensíveis e solidárias, dando condições aos alunos de tomarem
consciência das dificuldades e do esforço enfrentado pelas pessoas com necessidades
especiais e excluídos de serem aceitos e valorizados na sociedade. Os temas trabalhados
possibilitam ainda diminuir as diferenças, ressaltar e valorizar a capacidade que todas as
pessoas possuem de desenvolver seu potencial e seu senso crítico, desde que tenham as
oportunidades necessárias.
Sala de Apoio Pedagógico: atender alunos que frequentam o 6º Ano do Ensino
Fundamental e apresentam dificuldades de aprendizagem por defasagem de conteúdo.
Sala Multifuncional: atender alunos com necessidades educativas especiais por
apresentarem deficiência física ou mental temporária ou permanente que comprometa seu
desenvolvimento escolar.
Esses serviços pedagógicos têm por objetivo possibilitar o acesso à
complementação do currículo comum a todos os alunos, bem como diminuir a evasão e
repetência. Nem todos os educandos se desenvolvem da mesma forma e com as mesmas
condições acadêmicas formais dos demais educandos, necessitando de propostas
curriculares alternativas àquelas desenvolvidas pela escola regular, a fim de garantir o
processo de aprendizagem. A capacitação continuada é uma necessidade, pois dará
condições aos professores de buscarem novos caminhos para a superação de práticas
excludentes e construção de espaços inclusivos a fim de atender às necessidades de todos
os cidadãos, inclusive aqueles que apresentam necessidades educativas especiais.
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10.7 - Da cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
O currículo desta escola está organizado para atender às determinações da lei
9394/96 Artº. 26 de incluir o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em
todas as disciplinas do ensino fundamental e médio, como conteúdo complementar. (Leis
Federais 10.639/2003 e 11.645/2008)
A inclusão do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem como
objetivo valorizar devidamente a história e a cultura do povo negro na perspectiva de
ampliar o conhecimento para diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.
(Parecer nº 003/2004 pg. 21)
10.8 - Dos estudos sobre o Paraná
O estudo sobre o Paraná está incluído nas disciplinas de História Geral e Geografia
do ensino fundamental e médio como conteúdo complementar e como projeto nas demais
disciplinas. Conforme Lei 13381 de 18 de dezembro de 2001, o ensino de história do
Paraná passa a ser obrigatório no Ensino Fundamental e Médio da rede pública do Estado
do Paraná, objetivando formar cidadão cidadãos conscientes da identidade, potencial e valorização do nosso
Estado.
10.9 – Dos Desafios Educacionais Contemporâneos
A contemporaneidade exige da Educação muito mais do que os conhecimentos
formais abordados no currículo tradicional.
Temas como Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal,
Educação para as Relações Étnico-Raciais (Leis Federais 10.639/2003 e 11.645/2008),
Educação para o Trânsito, Educação Escolar Indígena, Prevenção ao uso indevido de
drogas, Enfrentamento a Violência na Escola, Gênero e Diversidade Sexual, são essenciais
para a formação do indivíduo. Desta forma, constantemente estes assuntos, têm sido
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abordados em nossas capacitações e por consequência nas Propostas Pedagógicas
Curriculares, como forma orientar e de fortalecer esses conhecimentos junto aos nossos
alunos.
11 - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
11.1 – Justificativa:
Considerando que o trabalho na forma de estágio ou não, constitui-se numa parte
importante no processo de formação educacional do ser humano, dentro dos parâmetros
legais estabelecidos pela Lei Federal No 11.788, de 25 de setembro de 2008, a Instrução No
006/2009 – SUED/SEED e a Deliberação No 02/09 a escola poderá fazer o
encaminhamento dos alunos regularmente matriculados que desejam exercer o direito de
realização de estágio remunerado. Porém, como a preocupação central da escola não deve
ser o fornecimento de mão de obra para o mercado de trabalho dos próprios estagiários, a
escola precisa observar se as atividades laborais não trazem prejuízos para os alunos
estagiários no processo de sua formação acadêmica.
Conceber o trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir
das diferentes disciplinas, para se analisar as relações de contradições sociais, as quais se
explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos
conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as
possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho. O trabalho é a do homem,
pois é o meio pelo qual nos relacionamos com a natureza e a transformamos em bem, não é
uma atividade isolada, através dele entramos em contato um com os outros e construímos
uma relação de interesses.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro
trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto
implica em ir para além de uma forma técnica que secundariza o conhecimento necessário
para se compreender o processo de produção em sua totalidade. Os conhecimentos
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escolares são a via para se analisar esta dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao
estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma autônoma, consciente e
crítica.
11.2 – Objetivos:
O estágio deve fazer parte do Projeto Político Pedagógico da escola, além de
integrar o itinerário formativo do educando.
O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e
a contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida
cidadã e para o trabalho, contribuindo assim para a formação do educando no
desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunize concebê-
lo como ato educativo.
Representa a complementação da formação profissional de seus alunos além do
intercâmbio estabelecido com a instituição que oferece o estágio, ocorrendo troca de
informações entre ambos.
11.3 - Atividades de Estágio:
Atividades que possibilitem:
* a integração social;
* o uso de novas tecnologias;
* produção de textos;
* aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
* aperfeiçoamento da oralidade;
* compreensão das relações de trabalho, tais como: planejamento, organização e
realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e
rotinas afins.
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12 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS
12.1 – Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa,
avaliativa e fiscal formado por todos os segmentos da escola professores, funcionários,
pais, alunos e representantes da comunidade, obedecendo o princípio da representação
paritária.
São atribuições do Conselho Escolar deliberar sobre:
* Diretrizes e metas da escola;
* Solução para problemas de natureza administrativa e pedagógica;
* Integração Escola – Família – Comunidade;
* Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade
escolar, no sentido de avaliar sua necessidade e aprovar se for o caso;
* Apreciar e aprovar o plano de aplicação e prestação de contas dos recursos
financeiros da escola;
* Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção, pertinentes ao âmbito
da administração da escola;
* Realizar a prestação de contas a comunidade através de boletins informativos das
despesas realizadas pela escola.
* Mobilizar a comunidade a participar da escola através de Assembleias, Reuniões e
atividades de entretenimento.
* Realizar em conjunto com a APMF atividades de entretenimento, para os pais dos
alunos, como Festa Junina, jogos inter salas e afins;
* Solicitar da SEED que realize a reforma física do prédio conforme projeto
encaminhado a mantenedora;
* Auxiliar à APMF a prover recursos para a escola a fim de ajudar no
desenvolvimento de projetos educativos, através de festas e contribuições.
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12.2 - Da APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão colegiado de apoio a
instituição escolar que tem por objetivo a integração entre a família, educadores e escola.
A APMF é a entidade privilegiada para fazer acontecer a participação efetiva dos
pais na escola. Contribuir de forma fundamental para a melhoria da qualidade do ensino
através da democratização das discussões e do apoio efetivo voltado ao atingimento dos
objetivos da escola (Guia de Gestão – 2002).
Considerando a importância e a relevância do trabalho realizado pelos componentes
da APMF, estes se propõe realizar atividades com a equipe gestora e Conselho Escolar que
estimulem a participação efetiva dos pais na escola:
* Promover palestras para pais e alunos em parceria com os acadêmicos da Unioeste
que venham contribuir para a formação pessoal das pessoas. Os temas trabalhados
serão: Drogas Lícitas e ilícitas, Doenças Sexualmente Transmissíveis e temas
afins.
* Promover junto com o Conselho Escolar atividade de entretenimento para os pais
dos alunos a fim de motivá-los a participar de outros eventos realizados na escola.
* Reunir-se com o Conselho Escolar para acompanhar e analisar o desenvolvimento
da proposta pedagógica da escola, e sugerir alterações quando se fizer necessário.
12.3 - Do Grêmio Estudantil
O Grêmio estudantil é uma organização sem fins lucrativos e que representa o
interesse dos estudantes. Tens fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O
Grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Um grêmio atuante
auxilia na defesa de direitos e interesses e ensina ética e cidadania na prática. Ele permite
que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação, tanto no
próprio ambiente escolar como na comunidade. O Grêmio é também um importante
espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos.
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Em nossa escola, as eleições acontecem logo no início do ano letivo, a partir das
eleições dos representantes de turma e da formação da comissão eleitoral, seguindo um
estatuto próprio, aprovado pelo coletivo dos estudantes. A eleição para representantes do
Grêmio Estudantil ocorre a cada dois anos, com alunos de todos as séries, exceto dos
terceiros anos.
12.4 - Do Conselho De Classe
O Conselho de Classe, segundo Dalben, é uma instância colegiada e
interdisciplinar de avaliação do processo ensino/aprendizagem e de todos envolvidos.
No entanto, essa organização coletiva é bastante complexa e desafiante.
Normalmente, essa prática não acontece de forma satisfatória, ele costuma ser apenas um
momento coletivo de professores, pedagogos e direção com a finalidade principal de
analisar o processo de aprendizagem com o intuito de promovê-los ou não para as séries
seguintes. Sempre orienta-se o trabalho para que haja discussões em torno dos
encaminhamentos possíveis e não só focando nos problemas. A partir de 2017, os conselhos
de classe ocorrerão ao término de cada trimestre. Após cada conselho será realizada uma
reunião de pais/responsáveis para que estes tenham conhecimento dos dados e entrega de
boletins. Realizamos também como parte das avaliações, uma avaliação institucional, na
qual todos os profissionais da escola participam do processo, avaliando e sendo avaliados,
incluindo os alunos para com os professores.
Todo esse processo nos dá orientações para as ações a serem tomadas, com vistas
ao sucesso do processo de ensino-aprendizagem.
Entendemos que é preciso aprimorar constantemente essa prática. Para isso o
assunto sempre é abordado em nossos momentos de formação e reuniões pedagógicas,
possibilitando a busca de novos encaminhamentos que contribuam com a construção de
propostas alternativas e que o Conselho de Classe se transforme em uma instância coletiva
e reflexiva das ações educativas da escola, com a participação efetiva de todos os
envolvidos, professores, alunos e pais.
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12.5 – Do Processo de Integração Família/Escola
A família como alicerce da educação informal de toda a comunidade, precisa estar
em contato permanente com a Escola. E esta pode também oferecer momentos de formação
e informação aos responsáveis e pais, auxiliando no processo educativo familiar. Essa troca
constante de experiências e conhecimentos aprimora o processo educativo, promove a
integração entre os agentes educacionais, faz com que o aluno e a família se transformem
em sujeitos do processo, podendo interferir, dar sugestões, avaliar os serviços prestados.
Desta forma, compreendendo no calendário escolar é contemplado uma semana
destinada para ser realizada ações de integração entre família e escola. A Gestão
Democrática verdadeira possibilita uma real participação de toda a comunidade nas
atividades escolares, incluindo nos processos decisórios, é que se proporciona momentos
constantes de participação da comunidade, como por exemplo Mostra Cultural, Mostra
Científica, Avaliação por questionário, Conselho Escolar e APMF e Reunião de Pais para
entrega de boletins e também para formação e debate. Todo esse processo está elencado em
seus lugares específicos nesse documento.
13 - AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
13.1 - Concepção
A avaliação se constitui num meio para instrumentalizar o educador a alcançar seu
maior objetivo: a aprendizagem. No entanto, o que se pratica na escola é a avaliação como
“fim” educativo. Estuda-se não para se apropriar do conhecimento e sim para alcançar uma
determinada “nota”. Isso faz com que os estudantes usem meios considerados ilícitos para
se alcançar esse fim: a cola, por exemplo. E faz também com que professores “facilitem” a
aquisição da nota, ou dificultem sua obtenção, sendo então, objeto de negociações entre
aluno, professor e até mesmo a família. Na realidade o que se tem é o exame que, conforme
Luckesi, tem como objetivo aprovar ou reprovar, é pontual, pois as respostas precisam ser
dadas no momento, é classificatório, seletivo, estático e antidemocrático, entendemos que a
avaliação deve apresentar algumas características bem diferentes das citadas anteriormente.
Ela deve ser:
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* Diagnóstica: levantando-se a situação dos indivíduos, este conhecimento pode
subsidiar novos procedimentos levando à melhoria da qualidade de ensino;
* Processual: é parte de um todo. Aprende-se até mesmo com a avaliação. Os
resultados não são definitivos, fazem parte do processo;
* Inclusiva: Incluir o educando no processo educativo, orientá-los e acompanhá-los
para que superem suas dificuldades, utilizando-se o tempo que for necessário;
* Democrática: Para todos, deve ajudar no processo ensino-aprendizagem, levando-
se em consideração a cada educando e suas possibilidades individuais, garantindo
que a aprendizagem se efetive;
* Dinâmica: serve como elemento de auxílio para outros encaminhamentos
pedagógicos;
No
Os educadores devem utilizar vários instrumentos avaliativos (no mínimo três
diferentes) tais como: provas objetivas, provas dissertativas, pesquisas individuais,
pesquisas em grupos, seminários, debates, relatórios, auto-avaliação e observação.
Munidos destes materiais, o professor atribuirá uma nota que mensurará o
conhecimento apreendido, a fim de verificar se o aluno apresentou a aprendizagem
necessária, ou não.
As avaliações serão contínuas e cumulativas, devendo ser registradas no mínimo
2 (duas) notas de avaliação e 2 (duas) notas de recuperação por disciplina no trimestre,
sendo os resultados convertidos em média expressa numa escala de zero (0,0) a dez (10,0).
O sistema avaliativo é trimestral e a recuperação de nota será realizada por bloco de
conteúdo. Todas as avaliações terão o valor de 10,0 (dez virgula zero).
13.2 - Procedimentos e Critérios:
* As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com a
finalidade educativa;
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* É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única
oportunidade de aferição, ou a um único instrumento avaliativo.
* O aluno que perder avaliação, deverá justificar a falta mediante a Equipe
Pedagógica apresentando atestado médico, que será registrado no caderno de turma,
no sistema SERE e posteriormente arquivado. Caso o aluno não tenha comparecido
ao médico deverá retirar, junto a Equipe Pedagógica formulário de Requerimento,
que deverá ser preenchido pelo seu responsável e entregue à equipe pedagógica que
analisará a sua justificativa que deferirá ou não pela realização da avaliação. Em
caso de deferimento aluno terá o direito a fazer a prova ou entregar o trabalho
posteriormente.
* Para todos os educandos é oportunizada a recuperação de conteúdo/estudo que
ocorre concomitante ao processo de aprendizagem. No trimestre será ofertada duas
recuperações de notas, por bloco de conteúdo, para todos os alunos,
independentemente de ter obtido a média mínima necessária.
* Os resultados das avaliações e recuperações serão registrados no Registro de Classe
On-line (RCO). A recuperação de conteúdos deverá ser realizada logo após cada
avaliação e registrada no RCO, no campo dos conteúdos “recuperação do conteúdo
da avaliação realizada, constar data e conteúdo recuperado”.
Após o término de cada trimestre será realizada reunião para entrega de boletim, onde os
pais são convocados e tomam conhecimento sobre o rendimento escolar do seu filho. Vale
ressaltar que os pais podem acompanhar a rotina escolar de seus filhos através das tarefas,
registros dos professores nos cadernos dos alunos, bilhetes emitidos pela Equipe
Pedagógica, convocações esporádicas e sempre que julgar necessário poderá comparecer no
colégio.
46
13.3 - Recuperação de Estudo
A recuperação será realizada paralelamente aos trabalhos do ano letivo, de forma
que o aluno possa ter oportunidades para obter a apropriação do conhecimento. Sendo a
recuperação paralela direito de todos os educandos, independentemente do nível de
apropriação apresentado.
A recuperação de conteúdo será realizada por meio de exposição dialogada dos
conteúdos, de novas atividades significativas, conforme descrito no regimento escolar.
A recuperação de notas acontecerá 2 (duas) vezes no decorrer do trimestre,
preferencialmente com um instrumento diferenciado. Todos os alunos terão o direito de
realizá-la e prevalecerá maior nota entre a nota de avaliação e a nota de recuperação.
Os alunos com necessidades especiais serão avaliados pelo desenvolvimento do
seu potencial, não em função de sua deficiência, nem em comparação com outros alunos e
será propiciado a flexibilização de conteúdos para os mesmos.
13.3.1 Quinzena de Avaliação
A cada trimestre 1 (uma) prova de recuperação será realizada em uma quinzena
específica, organizada pela equipe pedagógica e direção e divulgada para o corpo docente e
alunos previamente. O objetivo deste processo é auxiliar na organização do educando, de
sua família, bem como ampliar o sentimento de responsabilidade com a atividade escolar, e
a disciplina necessária ao bom desempenho. A outra prova de recuperação será aplicada em
data definida pelo professor de cada disciplina, conforme aplicação dos conteúdos.
13.4 – Regime de Progressão Parcial
A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o educando, não
obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las
subsequente e concomitantemente às séries seguintes. Este estabelecimento não oferece o
regime de progressão parcial. As transferências recebidas de educandos com dependência
em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de
estudos. Este plano será elaborado anualmente pelos professores específicos das disciplinas
pendentes e a equipe pedagógica, procurando contemplar os conteúdos necessários à série
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específica, sempre visando a aprendizagem. Será usada a hora-atividade do professor para
atender às dúvidas desses alunos, bem como para a elaboração do plano.
14 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
14.1 - Concepção de Avaliação
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Através dela
é possível saber como está a aprendizagem dos alunos e obter indícios para refletir e
melhorar a prática pedagógica.
Por meio da avaliação descobre-se se os objetivos propostos foram atingidos, e
quais os desvios e acertos, e como reorganizar as ações que se fizerem necessárias. Por isso,
não deve acontecer em momentos isolados, mas durante todo o percurso realizado.
Pela avaliação é possível garantir a qualidade do desempenho de todos os
participantes envolvidos no processo educativo da escola (pais, alunos, professores,
especialistas, etc.), o que implica consciência crítica e capacidade de ação do saber e da
formação do cidadão.
E por considerar a avaliação como parte integrante de um projeto educativo de
qualidade, esta escola opta em realizar a Avaliação Institucional através de paradas
sistemáticas para analisar o desenvolvimento do trabalho educativo realizado através de:
* Encontros periódicos dos profissionais: a fim de buscar aprofundamento, partilhar
preocupações e anseios, analisar e trocar experiências.
* Reuniões periódicas: com alunos, nas turmas, para consultar as expectativas frente
ao trabalho educativo realizado, através de questionário próprio.
* Questionário: aplicado anualmente, on-line, a fim de obter informações sobre o
nível de satisfação em relação ao ensino-aprendizagem e o desempenho dos
profissionais da escola. Participam desse processo todos os alunos, funcionários,
professores e os pais/responsáveis.
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* SAEB e ENEM: Utilizar os resultados apontados para analisar o desempenho dos
alunos e criar condições para educandos e educadores ampliarem seu
conhecimento.
A avaliação institucional é um instrumento valioso para a construção e
implementação de mudanças necessárias das políticas e das práticas educacionais.
A avaliação Institucional vinculada ao objetivo desta escola possibilita ao coletivo
da escola a reflexão, identificação dos fatores que facilitam ou dificultam o processo
democrático e a tomar consciência dos rumos e comprometimentos com ações inovadoras
que visem ao avanço e a melhoria da educação oferecida aos nossos educandos.
A avaliação do Projeto Político Pedagógico é fundamental para todo esse
processo, pois é o documento norteador de toda prática pedagógica. Desta forma, será
realizada conforme as necessidades durante o ano. No entanto, sempre será retomada nas
discussões realizadas durante a Semana Pedagógica no início do ano letivo.
15 - BRIGADA ESCOLAR
A Brigada Escolar foi criada com o objetivo de capacitar os profissionais que
trabalham nas instituições a atuar preventivamente em situações de risco naturais ou
provocados pelo homem, bem como, intervir em caso de emergências para garantir a
integridade das pessoas envolvidas. Para tanto anualmente é propiciado curso de formação
de brigadistas para os profissionais da educação, preparando-os para agir em diversas
situações de risco.
Entre as ações desenvolvidas pela brigada escolar consta o Plano de Abandono
Escolar, atividade planejada conforme a planta do colégio, é realizada semestralmente,
prevista em calendário escolar e tem como objetivo o treinamento para saída emergencial
do prédio, da maneira mais segura e organizada possível. A Direção escolar e a Brigada
Escolar participam do planejamento e execução da atividade.
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16 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BALBEN, A.I.L.de F. Dimensões subjetivos na prática dos conselhos de classe.
Campinas, SP: Papirus, 1995
BRASIL, LDB. LEI 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em: 24 de maio de 2017.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à Prática Educativa.
São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1996.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola. Salvador: Malabares
Comunicação e Eventos, 2003
MEIRELES, Cecília. Problemas na Literatura Infantil. 3ª Edição. Rio de Janeiro. Nova
Fronteira, 1984.
RIBAS, Mariná Holzmann (org). Formação de Professores: Escolas, Práticas e Saberes,
UEPG, 2004.
SEED – A Educação Especial no Paraná, 2006.
SEED – Diretrizes Curriculares Para Educação Especial Para Construção de
Currículos Inclusivos, 2006.
SEED- Diretrizes Curriculares na Rede Pública de Ensino de Educação Básica do
Estado do Paraná 2005.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Planejamento: Plano de Ensino – Aprendizagem e
Projeto Educativo. 1995.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Ensino e avaliação: uma relação intrínseca à
organização, Campinas, SP: Papirus, 1996