Projeto Químico - FEQ/Unicamp

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    Campinas, 03 de Maro de 2016

    Prezados Grupos de Trabalho de EQ922 - 1S/2016

    A sua equipe foi encarregada de fazer o projeto de uma planta de Produo de Estireno (C6H5C2H3) a partir dadesidrogenao do Etilbenzeno (C6H5C2H5) sobre catalisador de xido de ferro. A planta dever ser projetadapara uma capacidade anual de 150.000 toneladas, e a pureza do estireno dever ser igual ou superior a 99%em peso. A planta dever operar 330 dias/ano.Esta planta far parte de um complexo industrial na medida em que o estireno polimeriza facilmente napresena de oxignio, o que dificulta o seu transporte, e pode comprometer a sua utilizao na produo dos

    demais produtos que seguem na cadeia ( Poliestireno, Acrilonitrila Butadieno Estireno ABS, Estireno-butadieno, etc). Alm desta questo tecnolgica, o estireno um produto considerado como commodity,com uma margem de lucro normalmente estreita, sujeita a muitas flutuaes. Nestas condies, desejvelque a produo seja integrada com a etapa anterior de produo de etilbenzeno, e a etapa posterior depolimerizao e/ou copolimerizao, reduzindo custos de transporte e armazenamento. Adicionalmente, apequena margem de lucro deste produto coloca um desafio de custo de produo, particularmente no quediz respeito aos custos de utilidades.A sua equipe deve fazer o projeto bsico da planta de produo de estireno utilizando os dados eespecificaes apresentadas nos Anexos 1 e 2.

    Para acompanhar o desenvolvimento do projeto devero ser apresentados sete relatrios parciais e duas

    apresentaes intermedirias, bem como um relatrio final e uma apresentao final. O cronograma derealizao do projeto bem como os resultados esperados em cada etapa esto apresentados no Anexo 3.

    Atenciosamente

    Equipe EQ922

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    Anexo 1

    Produo de EstirenoA.1. Descrio do Processo

    O processo de produo do estireno pode ser feito atravs de diferentes rotas. Neste caso foiselecionada a rota de desidrogenao do etilbenzeno a estireno:

    6 6 + (Reao 1)

    Etilbenzeno Estireno + Hidrognio

    realizada na presena de um catalisador de xido de ferro, contendo diversos promotores,destacando-se os xidos de potssio, cromo e crio.

    Em paralelo com a reao principal de desidrogenao, ocorrem as reaes secundrias:

    6 66 + (Reao 2)Etilbenzeno Benzeno + Etileno

    e:6 + 6 + (Reao 3)

    Etilbenzeno + Hidrognio Tolueno + Metano

    .

    Na Figura 1 apresentado um diagrama de blocos tpico do processo quando as reaes acima estopresentes:

    Figura 1 Diagrama de Blocos simplificado do processo de produo do Estireno

    Unidade deReao

    Unidade deSeparao

    Trifsica

    Unidade deSeparao

    D_1 D_2 D_4 D_5 D_6

    D_7

    D_10

    D_8

    D_3

    D_11

    D_9

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    O conjunto Separao Trifsica + Separao ser denominado Unidade de Purificao. Durante oprojeto bsico, as unidades de Reao e Purificao devero ser dimensionadas.A matria-prima etilbenzeno proveniente da etapa anterior do processo, resultado da alquilaodo benzeno com etileno. O etilbenzeno normalmente armazenado em tanques e posteriormentealimentado ao processo de desidrogenao. Benzeno e tolueno so impurezas da etapa anterior dealquilao, e presentes na corrente de alimentao.

    A.2. Unidade de Reao: Reaes e dados cinticos

    Diversos processos licenciados esto disponveis para a converso do etilbenzeno em estireno.Embora todos sejam processos de desidrogenao cataltica de etilbenzeno na presena de vaporsuperaquecido, h duas formas diferentes de operao do sistema de reatores: adiabtica eisotrmica. Em ambos os casos o(s) reator(es) (so) operado(s) a baixa presso.A principal diferena entre os dois processos reside na relao vapor/etilbenzeno. No processoadiabtico toda energia fornecida pelo vapor, exigindo uma relao vapor/ etilbenzenonormalmente maior do que o processo isotrmico. Neste ltimo caso, parte da energia fornecidaao reator por vapor circulando na parte externa dos tubos do reator.Em qualquer caso, quando a temperatura do reator ultrapassa 610C ocorre o craqueamento trmicodo estireno e do etilbenzeno.

    As reaes qumicas de 1 a 3 apresentadas no item anterior podem ser descritas pelas seguintes taxasde reao:

    Reao 1 = (1)

    com:

    = 8,44 10 exp(

    ) (2)

    e:

    = 1503 exp(6

    ) (3)

    Reao 2 = (4)

    = 7,21 10

    exp(41875

    )

    Reao 3 =

    = 2,09 106 exp(

    20857

    )

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    Com: rimol/(m3de reator s), presso parcial do componente em bar, e T em K e energia de ativaoem cal/mol.

    A densidade aparente do catalisador 1282 kg/m3, e a frao de slidos 0,6. As partculas decatalisador tem formato esfrico com dimetro mdio de 1 cm. Em condies normais de operao,isto , nas faixas de presso e temperatura indicadas, o catalisador auto-regenerado no processo,e prevista a sua reposio a cada 24 meses.

    A.3.Processo de Purificao

    Para obter o produto desejado o estireno efluente da Unidade de Reao deve ser fracionado e os

    produtos indesejados retirados. Na primeira etapa, o separador trifsico separa a gua, liquidoorgnico e gases.

    O liquido orgnico ento enviado para a seo de destilao, onde o conjunto de colunas a serusado depende da purificao final desejada.

    importante lembrar que a separao etilbenzeno / estireno difcil j que possuem pontos deebulio prximos. O estireno de alta pureza ento enviado para a armazenagem.

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    Anexo 2Dados do Processo

    US$ Observao

    Matria Prima Disponvel a 135C e 2 bar98% Etilbenzeno, 1% Benzeno, 1% Tolueno(molar)

    Utilidades disponveis

    Vapor de Baixa Presso Vapor saturado a 6 bar

    Vapor de Mdia Presso Vapor saturado a 11 bar

    Vapor de Alta Presso Vapor saturado a 42 bargua de caldeira Disponvel a 5,5 bar e 90C

    gua de resfriamento Disponvel a 5 bar e 30C. Por motivos deprocesso a presso de retorno deve ser maiorque 3 bar e a diferena de temperatura nodeve exceder 15C com relao entrada

    gua de refrigerao Disponvel a 5 bar e 10C, presso de retornodeve ser maior que 3 bar e temperatura deretorno menor ou igual a 25C

    Eletricidade

    Gs natural Disponvel a 5 bar e 30C

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    Anexo 3

    Requisitos dos relatrios e apresentaes

    Cada um dos relatrios possui um conjunto de tarefas a serem realizadas. O mesmo se aplica sapresentaes intermediria e final.

    Estes requisitos esto apresentados a seguir para cada uma destas atividades. Vale, no entanto,reforar:

    a.

    Os relatrios devem ser apresentados com um mnimo de organizao e coerncia e paratanto um conjunto de normas foi estabelecido.b. Os elementos que compem um relatrio so: texto (na formatao definida), planilha de

    acompanhamento (Gyyxxonde yy representa o grupo e xx o relatrio), planilhas adicionaisnecessrias para acompanhar a memria de clculo, e arquivo ASPEN.

    c. Ao final so apresentadas normas bsicas para a escrita de textos e que devem serobservadas.

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    Relatrio 1Balano de Massa e Energia Preliminares

    Objetivos

    Entender o processo

    Desmembrar o processo nas sub-etapas

    Estabelecer condies de operao preliminares factveisque viabilizem o clculo doBalano de Massa e Energia.

    Ter noo das utilidades que sero necessrias

    Conhecer a natureza dos componentes que circulam no processo

    Tarefas obrigatrias

    Apresentar o diagrama de blocos preliminar do processo que o grupo ir desenvolver

    Apresentar para as correntes do diagrama de blocos desenvolvido pelo seu grupo:Componentes esperados em cada corrente

    - Principais propriedades termodinmicas

    Faixas de presso e temperatura de operao

    Estado fsicos das correntes

    Identificar onde as utilidades sero necessrias e sugerirqual utilidade, dentre asdisponveis, ser utilizada

    Apresentar no relatrio e na planilha de dados os balanos de massa e energia preliminares.Discriminar claramente as hipteses adotadas para fazer este balano

    Apresentar os principais dados termodinmicos de cada um destes componentes.

    Identificar os efluentes e sugerir a destinao dos mesmos

    Apresentar as fichas risco dos principais componentes do processo. Faa um resumo dosprincipais riscos associados aos componentes que circulam no processoe indicar o linkpara as fichas risco consultadas (ou coloquem as fichas risco em um arquivo separado)

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    Relatrio 2Estudo da Reao e Anlise de Arranjo do Reator

    O objetivo fazer uma investigao das reaes envolvidas fazendo uso dos conhecimentos econceitos bsicos de termodinmica e reaes/reatores qumicos.

    No Projeto proposto tm-se trs reaes, sendo uma delas responsvel pela obteno do produtodesejado. Para uma avaliao criteriosa de definies de polticas operacionais, escolha dascondies ou faixas de operao com impacto no projeto do reator, pode-se fazer uso dos conceitosbsicos de termodinmica e reaes/reatores qumicos.Os diversos tipos de reatores disponveis no ASPEN permitem o estudo qualitativo das condies deoperao, permitindo apontar condies mais favorveis para a obteno do produto desejado.

    Propor e aplicar uma estratgia para estudar o desenvolvimento do sistema reacional, em termos deconverso, presso, temperatura, condies de alimentao, razo vapor/etilbenzeno, e qual oarranjo de reatores que o grupo sugere, explicitando: forma de operao com relao troca decalor, seletividade e converso esperadas.

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    Relatrio 3 - Separador Trifsico e Shortcut

    No relatrio 3 o objetivo fazer o estudo preliminar do processo de purificao envolvendo oseparador trifsico e o sistema de colunas de destilao.

    1. Separador Trifsico

    Estudo do equilbrio de fases (L-L)-Diagrama ternrio

    Estudo das condies de operao-Justificativa da escolha da temperatura e presso

    Dimensionamento do Equipamento-Orientao (vertical ou horizontal)-Vazes-Material-Dimetro-Altura-Comprimento

    2. Shortcut (para a(s) coluna(s))

    Objetivo: Calcular o nmero de estgios e a razo de refluxo para cada coluna, considerando-se aposio tima de alimentao. Estes clculos, como o prprio ttulo j diz, so simplificados.

    Caracterizao dos sistemas atravs dos diagramas y vs x e T vs xy para todos os sistemasbinrios (Opo do ASPEN L-L-V).

    Clculo do nmero mnimo de estgios e de razo de refluxo mnima para sistemasmulticomponentes (Fenske - Underwood).

    Mtodos de Gilliland e Kirkbride.

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    Relatrio 4Balano de Massa e Energia Intermedirios

    Aps a escolha das condies de operao do reator no relatrio 2, e do clculo preliminar do sistemade purificao no relatrio 3, os balanos de massa e energia devem ser refeitos para ter em contaas decises tomadas nestes dois relatrios. Podem ser necessrios ajustes nas condies de operaoe/ou nas operaes intermedirias entre equipamentos.

    Ao final deste relatrio todo o fluxograma deve ser revisto, verificando as condies de presso,temperatura e composio entre equipamentos.Devem ser reverificadas:

    1. Condies de operao dos equipamentos principais, e introduzidos todos os equipamentos

    necessrios para garantir as condies de operao selecionadas;2. Utilidades escolhidas;3. Pontos de juno e separao de correntes;4. Reciclos;5. Destinao de produtos finais.

    A planilha de balano de massa e energia deve ser completamente atualizada.

    Os relatrios 1 e 4 devem ser comparados e as diferenas explicadas.

    Fazer a tabela comparativa referente s correntes originalmente estabelecidas no projeto,D-1 a D-11, apresentando para cada uma delas:

    Vazo Composio Temperatura Identificar as diferenas e explicar o porqu

    Modelo(s) termodinmico(s) explicando o porqu da escolha. Relao vapor/etilbenzeno Converso e seletividade do(s) reator(es) Trifsico: hipteses admitidas e composies finais das fases

    Coluna(s) de destilao: presso da alimentao, condensador e refervedor; razo derefluxo e nmero de estgios

    Vazo e composio do reciclo do processo

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    Relatrio- 5Dimensionamento Bsico do Reator

    Devido complexidade do tema e considerando a integrao de temas que permeia o clculo dosreatores qumicos, o dimensionamento bsico deste equipamento ser feito em duas etapas: naprimeira tem-se por objetivo estudar as condies mais adequadas para a realizao das reaes(Relatrio 2), e a segunda a definio do arranjo do(s) reator(es) bem como o seudimensionamento bsico.

    Leiam atentamente as exposies sobre o contexto de elaborao deste relatrio. A anlisefundamentada das reaes, para a escolha das condies operatrias foi previamente estudadaem etapa anterior.

    A planilha de acompanhamento deve ser preenchida, e alteraes significativas nas condiesdas correntes (variaes maiores do que 10%) devem ser justificadas.

    Prestem tambm ateno folha de dados que dever acompanhar este relatrio. So solicitadosdados especficos que representam apenas o resumo dos dados a serem apresentados e nosubstituem nem justificam as hipteses adotadas nos estudos do grupo. Apresentem afundamentao de todas as hipteses e concluses adotadas.

    Dimensionamento Bsico do Reator

    Para esta etapa do relatrio devem ser observadas as condies de operao previamenteestudadas no item anterior, como uma base inicial.

    Deve ser observado que se trata de reaes endotrmicas, portanto se requer o fornecimento deenergia (calor) para que a reao ocorra. Este o caso tpico da desidrogenao cataltica doetilbenzeno na presena de vapor superaquecido. Como existem reaes que levam a produtosno desejados, deve ser priorizado o projeto com a mxima converso e rendimentos no produtodesejado.

    O gerenciamento do fornecimento de calor e conduo da reao, que ocorrer em um reator deleito fixo, pode ser feito atravs de diferentes mdulos de operao como adiabtico eisotrmico.

    Um mdulo com aquecimento no isotrmico tambm possvel, mas no ser requeridoneste Projeto.

    Os reatores com operao adiabtica normalmente requerem uma maior relao devapor/etilbenzeno do que os reatores isotrmicos, que alm do vapor na alimentao possuemaquecimento externo atravs de um fluido trmico ou vapor. Isso pode ser considerado como

    uma forma de avaliar possveis solues que sejam mais vantajosas em termos de menor

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    consumo de energia. Neste sentido tambm devem ser avaliados diferentes arranjos de reatores(um nico tubo, tubos em srie, tubos em paralelo e etc).

    Nesta fase do projeto deve ser priorizada a converso, a seletividade e a produtividade doreator.

    O mdulo PFR do Aspen pode ser usado com as devidas inseres das reaes qumicas.

    Observar tambm tpicos de segurana e de craqueamento dos reagentes/produtos.

    Para a busca de solues que levem ao menor consumo de energia pode ser feito uso do mdulo

    Design-Spec.

    Proposta de Roteiro de AtividadesReatores-Relatrio- 5

    - Clculo do reator- Determinao do Volume do reator- Nmero de tubos (importante condizer com a realidade)- Escolha e gasto de utilidades- Perda de carga

    - Quantidade de catalisador e preenchimento no reator (a perda de carga pode serproibitiva)

    - Perfil de temperatura- Perfil de Presso- Perfis de concentraes (reagentes e produtos)- Converses e seletividade finais.

    -Sensibilidade relacionada com perda de carga- Perda de Carga x Tamanho da partcula (quantidade de cat x volume)- Perda de Carga x Dimetro do tubo (relacionando volume)

    - Perda de Carga x Comprimento reator (relacionando volume)- Perda de Carga x Nmero Tubos (relacionando volume)- Converso vs volume

    -Estudo do Catalisador e do material do reator- Densidade da partcula- Tamanho da partcula- Volume de reatores- Definio do material do reator

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    Observaes:

    Notar: Avaliar o impacto dos arranjos e dimetros dos tubos nos perfis (temperatura econcentrao) e na queda de presso.

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    Relatrio 6Dimensionamento do Sistema de Purificao (Colunas de Destilao (RadFrac)).

    1. Simulao da(s) coluna(s) de destilao com nmero de pratos reais e posio tima dealimentao, calculados com base no menor calor no refervedor. Definio das condiesoperacionais da coluna (especificadas e calculadas deixar claro isto). Perfs de temperatura, devazes de lquido e de vapor total no prato e de fraes molares nas fases lquida e vapor em cadaprato. Estudo da eficincia global. Antes disso, deixar claro os pontos de ebulio de cadacomponente na presso de operao das colunas, as condies de alimentao e os modelostermodinmicos usados.

    2. Dimensionamento das colunas envolvidas na produo de estireno, levando-se em considerao

    todas as variveis, tais como:

    Tipo de prato: PERFURADO- Espaamento entre pratos (m)-Espessura do prato (mm)- Altura total da coluna (m)- Presso de operao, queda de presso- Dimetro da Coluna- Material da colunaDiscutir os resultados obtidos em relao s condies gerais recomendadas (Tabela 6.1, Treybal

    (1981, p. 162).

    3. Apresentar uma tabela constando Coluna 1 e Coluna 2 (se houver mais que 2, considerar as queresultam nos produtos selecionados no enunciado do projeto) e para cada uma delas, resumir osresultados apresentados no relatrio 6 constando: nmero de pratos, razo de refluxo, posio dealimentao, fraes molares dos componentes das correntes que saem do processo, vazo dacorrente que contm os produtos requeridos na proposta do projeto, dimetro da coluna, alturada coluna, presso da coluna, eficincia considerada para os resultados apresentados, calor norefervedor, tipo de condensador e tipo de sequncia.

    4. Propor processos para tentar minimizar a gerao de poluentes e perdas de material, se for ocaso nesta fase.

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    Relatrio 7Balano de Massa e Energia Finais/ Clculo de Equipamentos

    O relatrio 7 tem dois objetivos bsicos: Parte A: Compatibilizar o balano de massa e energia com os equipamentos calculados nos

    relatrios 5 e 6, ajustando se necessrio as condies operatrias e as utilidades; Parte B: Calcular uma bomba, um trocador e um refervedor (clculos perifricos que no

    alteram o balano de massa e de energia)

    Parte A:

    Objetivo: finalizar o balano de massa e energia

    As correntes de processo devem ser coerentes, isto , devem ser previstos todos oselementos necessrios para fazer com que as condies de presso e temperaturadas correntes sejam viveis.

    Apresentao do relatrio: Descrio do processo Fluxograma completo com todas as correntes Para cada corrente apresentar: vazo mssica (kg/h), temperatura (C), presso (bar) Composio de cada corrente expressa em termos de frao molar

    Parte B:

    Projetar um trocador de calor de livre escolha sem mudana de fase. Especificar conforme asolicitao da planilha.

    Projetar o refervedor da coluna de separao estireno/etilbenzeno. Escolher o tipo,justificar. Preencher a planilha com os dados. Fazer um pequeno esboo da disposio fsica(lay-out) do conjunto refervedor/coluna, indicando as principais dimenses, inclusive asalturas de lquido no fundo da coluna e no refervedor (no caso de refervedor externo coluna) e altura de lquido no fundo da coluna (quando refervedor interno).

    Projetar a linha de tubulao entre as colunas 1 e 2. O projeto desta linha deve contemplar:a) Dimetro interno e externo da tubulao; Material de construo do tubo;

    b) Lay-out mostrando o comprimento total da linha e elevaes, bem como todos seusacidentes (cotovelos, bombas, placas de orifcio e vlvulas). Deve ser apresentado um croqui dolay-out. No necessrio fazer o croqui usando qualquer ferramenta de CAD, basta fazer umdesenho limpo!c) Escolher e dimensionar as vlvulas; escolher e dimensionar a bomba. Dimensionar os tanques de armazenagem de matrias-primas e produtos, especificando:

    a) Tempo estimado de armazenagem, esclarecendo as hipteses admitidas;b) Tipo de tanque (horizontal, vertical, esfrico) e suas dimenses bsicas incluindo espessura;c) Condies de armazenagem (presso e temperatura); Material de construo do tanque.

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    Instrues para o Relatrio Final

    Abaixo seguem as orientaes bsicas sobre o que esperado no relatrio final, bem como aapresentao.

    O relatrio final no uma coleo de relatrios parciais, mas sim um relatrio com o projetoproposto a ser entregue a um cliente. Portanto no relatrio acadmico na sua estrutura emtermos de reviso bibliogrfica, introduo terica etc. No entanto no pode prescindir de aspectosimportantes para a compreenso da proposta. Por exemplo, nomenclatura para compreensoadequada das equaes, tabelas e grficos, bem como a bibliografia pertinente.

    No corpo principal deve ser apresentado o projeto, e desejvel que a proposta seja apresentadalogo de incio, com um fluxograma simplificado, as principais correntes e os dados que caracterizamestas correntes (presso, temperatura, vazo etc). As hipteses adotadas para chegar aofluxograma proposto devem estar bem claras desde incio.

    Os clculos dos equipamentos na sua ltima verso devem ser apresentados em anexos de formasucinta! No necessrio ser extenso nesta tarefa, mas apresentar hipteses, abordagens,sequencia e estratgia de clculo.

    A planilha disponibilizada deve ser totalmente preenchida com os equipamentos e correntes finais.Tomem cuidado em preench-la corretamente.

    Instrues Gerais - Relatrio1. Ateno ao formato. No esquecer nomenclatura, bibliografia, etc.

    2. Fazer upload no Moodle de todos os arquivos: doc, pdf, xls, apw) bem como upload daapresentao final de acordo com o cronograma.

    3. Relatrio final deve conter obrigatoriamente:a. Resumo

    b. Objetivoc. Descrio sucinta do processo (apresentar fluxograma simplificado com as linhas principais).Junto ao fluxograma simplificado apresentar a tabela com o fluxo mssico das correntes,composio, presso e temperatura.

    d. Lista de equipamentos dimensionados no processo e suas especificaes bsicas.

    e. Tabela com consumo especfico (kg de consumo de i / kg de estireno) onde i so os reagentes,utilidades e outros insumos usados no processo (na tabela apresentar o custo relativo a soma detodas os consumos, e no por equipamento).

    Os dados de custo de utilidades, matria-prima etc, sero definidos oportunamente, bem como o

    tipo de anlise econmica a ser realizada.

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    Apresentao intermediria:

    Apresentar todas as hipteses assumidas Apresentar o projeto desenvolvido at o momento Apresentar o fluxograma e os principais resultados Apresentar as principais dificuldades encontradas no desenvolvimento do processo Durao da apresentao: mximo de 10 minutos seguida de arguio, quando for pertinente. Ser sorteado o aluno que ir fazer a apresentao. Se o aluno no comparecer na

    apresentao ter atribuda nota zero de apresentao apenas a ele, e no ao grupo.

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    Apresentao FinalInstrues

    Os arquivos referentes apresentao devero estar disponveis at as 8h do dia 27/06 para osalunos da turma A, e at as 18h do dia 27/06 para os alunos da turma B.

    A apresentao final tem o objetivo de vender o projeto para o time de professores. Sejamobjetivos e claros.A escolha do apresentador livre, mas todos os elementos do grupo devem participar de algumaforma.

    A apresentao deve ter durao mxima de 10 minutos, portanto avaliem bem o nmero deslides, e a informao contida neles.Treinem a apresentao, sempre bom mostrar segurana e domnio do assunto, afinal o projetofinal pertence ao grupo.

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    Formatao de textos tcnicos e/ou cientficos

    O objetivo deste texto o de auxiliar na parte de formatao dos relatrios. Seguem algumasinstrues.

    Gramticao Primeira pessoa: em textos cientficos e tcnicos: deve-se evitar o uso de verbos na

    primeira pessoa do singular e/ou plural.o Uso de vrgula: obrigatrio uso de vrgula quando h inverso da frase. A estrutura

    da Lngua Portuguesa segue a ordem: sujeito, verbo, objeto diretor/indireto (oupredicado), advrbio. Qualquer inverso nesta ordem demanda o uso de vrgula.

    o

    Crase: nunca usar crase antes de palavra masculina, exceo: quele (s)

    Tabelas (numeradas sequencialmente)o Ttulo deve ser colocado na parte superioro No contm linhas verticais nas extremidades

    Figuras (numeradas sequencialmente)o Ttulo deve ser colocado na parte superior (norma ABNT atualizada)o Se forem grficos, os eixos x e y devem estar definidos e com as respectivas

    unidades. As escalas utilizadas devem permitir uma boa leitura dos dados e devemser evitados nmeros decimais. Definir as legendas se for o caso.

    Equaeso Devem ser numeradas seqencialmente, com o nmero entre parnteses na

    extremidade direita da linha.

    Nmeroso O conceito de algarismos significativos deve ser levado em conta para expressar

    todos os nmeros em qualquer relatrio tcnico.

    Nomenclaturao Os smbolos e ndices utilizados nas equaes devem ser explicitados no item

    nomenclatura, em ordem alfabtica, com o respectivo significado e respectivasunidades, separados em: Latinas, Gregas, Superescritos/Subscritos, Abreviaturas,Siglas

    Referncias Bibliogrficaso A apresentao das referncias bibliogrficas deve seguir a norma da ABNT (NBR-

    6023/2002) disponvel eletronicamente no endereo:http://www.bu.ufsc.br/home982.html