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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
PROJETO SOBRE HIGIENE EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
Trabalho de aproveitamento
apresentado à disciplina Estágio
Supervisionado I do Curso de
Enfermagem da Universidade Paulista -
UNIP realizado sob orientação da
Professora Simone Mazzuco Marcon
Teixeira.
ALINE TRINDADE DA SILVEIRA – RA 863568-4
LILIANE CRISTINA MARTIN SOUZA – RA 861774-0
ROSANA CASERTA CARNEIRO – RA 860851-2
ROSIMEIRE SALVADOR DASTRE – RA 860094-5
Enfermagem - Campus II – Swift
Campinas
2009
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Sumário:
Introdução __________________________________________________p. 03
Objetivo geral ________________________________________________p. 04
Objetivos específicos __________________________________________p. 05
Justificativa _________________________________________________p .05
Metodologia _________________________________________________p. 05
Resultados __________________________________________________p. 06
Conclusão __________________________________________________p. 07
Referências _________________________________________________p. 08
Anexos
Anexo 1 – Roteiro do teatro de fantoches __________________________p. 09
Anexo 2 – Foto do teatro _______________________________________p. 10
Anexo 3 – Foto cartaz dente feliz / dente triste ______________________p. 11
Anexo 4 – Foto cartaz banho / lavagem das mãos ____________________p.12
Anexo 5 – Foto cartaz bactéria /pediculose (piolho) ___________________p.13
Anexo 5 – Desenho desenvolvido por alguns alunos, expressando o feedback
do projeto _________________________________________________p.14;15
3
Introdução:
A higiene corporal é tratada como condição para a vida saudável. A
aquisição de hábitos de higiene corporal tem início na infância, destacando-se
a importância de sua prática sistemática. A infância é uma das fases mais
decisivas na construção de condutas e a escola como uma instituição social é
privilegiada pelo fato de poder desenvolver trabalhos sistematizados e
contínuos.
O aluno precisa responsabilizar-se com crescente autonomia por sua
higiene corporal, percebendo-a como fator de bem-estar e como valor da
convivência social. Portanto faz-se necessário contribuir com medidas práticas
para que os alunos possam ter autonomia no cuidado com o corpo, como por
exemplo, lavar as mãos antes e após das refeições e eliminações, limpeza de
cabelos e unhas, higiene bucal e banho diário; favorecendo assim a saúde
individual e coletiva.
É fundamental que os alunos conheçam bons hábitos, mas não basta
apenas informá-los, é preciso trabalhar a aquisição desses hábitos, para que
dessa forma possam desenvolvê-los.
Em se tratando de educar para higiene, há de se buscar uma prática
participativa de modo que as orientações para os alunos sejam coerentes com
a linguagem do próprio corpo.
A presença do educador com uma nova visão se torna imprescindível e
fundamental, pois é, preciso que "saber" seja extensivo a todos, é preciso
facilitar para que o aluno se aproprie do conhecimento científico a respeito
do próprio corpo, sobre as condições de vida da população e sobre sua
importância de colocar em prática certos hábitos que contribuirão
decisivamente no cuidado com o corpo.
Quando o aluno percebe que estes hábitos o ajudam a viver melhor sem
dúvida alguma ele estará motivado a colocá-la em prática com regularidade.
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Isso faz com que o educador seja o mediador entre aluno/família,
renovando e
incentivando o interesse em se praticar corretamente os hábitos de higiene.
Muitas vezes, nós, educadores, percebemos certo desconforto em nossos
alunos, provocando até mesmo um baixo índice de rendimento escolar.
É neste momento que devemos esclarecer e estimular os alunos, propondo
uma tomada de consciência no que diz à saúde, à limpeza corporal, à postura,
etc.
Ser saudável é também estabelecer bons hábitos e compreender que o nosso
corpo merece um carinho especial, e que esse tratamento nos traz benefícios.
Através das atividades educativas realizadas na escola, faz-se
necessário e imprescindível o estabelecimento do vínculo da equipe de saúde
e comunidade assistida.
O Programa Saúde da Família (PSF) foi implantado em todo o Brasil
como importante estratégia para a reorganização do modelo assistencial,
priorizando as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde dos
indivíduos e da família de forma integral e contínua.
Baseado nesta estruturação cabe as equipes do PSF, buscarem
parcerias com instituições que atuem dentro da mesma área de abrangência e
cobertura assistencial. O local de atuação da equipe de saúde deve ir além do
centro de saúde, chegando ao domicílio, a creche, a escola, a associação
comunitária, etc.
Objetivo geral:
O objetivo geral desse projeto é sensibilizar os alunos das turmas do
ensino fundamental de uma escola na cidade de Campinas, SP sobre a
importância do auto cuidado com a saúde voltada para a higiene corporal e
bucal.
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Objetivos específicos:
• Disponibilizar aos alunos o conhecimento sobre a importância de
adquirir bons hábitos de higiene;
• Estimular por meio de desenhos a prática correta de tomar banho, lavar
as mãos, os cabelos;
• Proporcionar informações sobre os cuidados com a saúde bucal, e a
importância da escovação dos dentes;
• Promover espaço para esclarecimentos de dúvidas em geral que possa
surgir entre os alunos.
Justificativa:
A opção pela “Escola Municipal Elvira Muraro” deve-se ao fato de estar
na área de abrangência do Centro de Saúde Esmeraldina, onde é realizado o
estágio supervisionado I, e consequentemente por atender a comunidade da
região.
A escolha do tema “higiene corporal e bucal”, surgiu após reuniões com
a diretora, coordenadora e professores da escola, e por ser um tema essencial
que possibilita e garante uma aprendizagem efetiva e transformadora de
atitudes e hábitos de vida.
Metodologia:
Público alvo: Alunos de 6 a 10 anos que estão matriculados nos ciclos
1,2 e 3 no período matutino.
Local do estudo: Escola Municipal Elvira Muraro, localizada no Jardim
São Pedro, Campinas – SP.
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As atividades foram realizadas em forma de palestras nas salas de aula,
com duração de 1 hora cada, com acompanhamento da professora
responsável. Aconteceram nas sextas-feiras, duas turmas por semana, durante
três semanas. O projeto foi finalizado com a realização de um teatro para todas
as turmas.
As palestras foram do tipo interativo, iniciando com a apresentação das
alunas responsáveis pelo projeto, e após foi apresentado dois quebra-cabeças
gigantes para os alunos montarem, e descobrirem o tema da palestra,
despertando a atenção e interesse dos mesmos.
Após, foi mantido uma conversa informal com as crianças para observar
o nível de conhecimento delas sobre o assunto, no decorrer dessa conversa
foram apresentados cartazes com ilustrações, distribuídos desenhos para
colorir, palavras cruzadas e atividades para as crianças desenvolverem.
Durante esse momento os alunos faziam perguntas, contavam casos e
esclareciam dúvidas.
Resultados:
Como as palestras foram apresentadas por turmas individuais, todas
elas tiveram resultados diferenciados, porém atingiram o mesmo objetivo.
Na primeira semana, as palestras aconteceram com os alunos de seis e
oito anos. Com a turma de seis anos, o resultado foi bastante positivo, os
alunos se identificaram com o tema, gostaram muito dos desenhos para colorir;
foi feito uma exposição na lousa com esses desenhos, o que facilitou o
entendimento das crianças. Com os alunos de Oito anos, a sala permaneceu
em total silêncio e demonstrou interesse e curiosidades que foram além do
tema proposto, o que proporcionou as palestrantes discutirem também sobre
temas que não estavam no programa, mas que gerou satisfação dos alunos e
da professora.
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Na segunda semana, as turmas eram de nove e dez anos. As palestras
tiveram o mesmo foco, só que apresentadas em uma linguagem um pouco
diferenciada, devido à idade dos alunos e o entendimento. Foi trabalhado
atividades com palavras cruzadas. Surgiram muitas perguntas no decorrer das
palestras, e as turmas tinham um comportamento um pouco mais agitado,
devido também a idade, mas os objetivos foram alcançados, e o tema principal
entendido pelos alunos.
Na terceira semana, os alunos tinham entre seis e sete anos,
apresentavam-se mais agitados, surgiram várias dúvidas, que foram
esclarecidas através das ilustrações e cartazes, e conversas entre os alunos.
Na quarta semana foi apresentado um teatro de fantoches sobre o tema
do projeto, através de duas apresentações do teatro para três classes de cada
vez com acompanhamento das professoras. Durante o teatro foi passado um
vídeo musical sobre a importância da higiene bucal. Os alunos se divertiram
com a apresentação, dando muitas risadas, fazendo perguntas e respondendo
quando era perguntado algo, e cantaram junto com o vídeo.
Os alunos demonstraram interesse por todas as atividades
desenvolvidas, e participaram de forma interativa e divertida com tudo o que foi
apresentado.
Conclusão
Através das palestras ministradas, foi possível perceber a importância do
assunto de higiene corporal e bucal entre as pessoas e principalmente entre as
crianças em idade escolar, pois as dúvidas são freqüentes e uma conversa
informal com essas crianças pode mudar o hábito de vida delas e se tornar
decisivo para o cuidado com si próprio para toda a vida.
Concluímos que os alunos ficaram sensilibizados com a importância do
auto cuidado com a saúde voltada para a higiene corporal, bucal e pessoal.
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O enfermeiro como educador atua no intuito de preparar o indivíduo para
o auto cuidado. Para que a educação em saúde se torne efetiva é necessário o
uso de estratégias que envolvam a participação da comunidade escolar de
forma a propiciar a promoção em saúde.
Referências bibliográficas
• www.educacao.sp.gov.br
• www.saude.gov.br
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Anexo 01
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Anexo 02
11
Anexo 03
12
Anexo 04
13
Anexo 05
14
Anexo 06
15
Anexo 07