Projeto_autoavaliacao_2011_2014

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    Agrupamento de Escolas D. Pedro I

    Projeto de autoavaliao

    Trinio 2011/2014

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    NDICE GERAL

    1. Introduo

    2. Finalidade

    3. Objetivos

    4. Pressupostos e princpios

    5. Planificao

    5.1. Tempo de durao e fases do projeto

    5.2. Tcnicas de recolha da informao

    5.3. Atores a envolver

    5.4. Referencial da avaliao

    6. Resultados de avaliaes do Agrupamento

    6.1. Avaliao Externa (2008)

    6.2. Inqurito de Satisfao aos Docentes (julho 2011)

    6.3. Perfil da Autoavaliao do Agrupamento (novembro 2011)

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    1. Introduo

    Nos ltimos anos, mas com maior relevncia durante a ltima dcada, temos

    vindo a assistir aceitao gradual da autoavaliao (AA) nas escolas por parte dos

    intervenientes educativos.Embora sem dar significativo destaque, o Decreto-Lei n. 43/89 (artigo 26.) j

    fazia referncia "avaliao do sistema" e "avaliao sistemtica da qualidade

    pedaggica e dos resultados educativos". Mais tarde, a Lei n. 31/2002, designada por

    "Lei do Sistema de Avaliao da Educao e do Ensino no Superior" vem defender

    um sistema duplo de avaliao, que inclui a "avaliao externa" e a "autoavaliao",

    sublinhando que esta ltima ser obrigatria.

    Mais recentemente, com a introduo do Regime de Autonomia, Administrao eGesto das Escolas (Decreto-Lei n. 75/2008 de 22 de abril, artigo 9.), d-se

    importncia avaliao interna enquanto instrumento de autonomia.

    neste enquadramento legal, e sustentado por uma deciso autnoma, assumida

    e desenvolvida a partir do interior da prpria comunidade educativa, que se inicia o

    processo de avaliao interna do Agrupamento de Escolas D. Pedro I, atravs dos

    trabalhos desenvolvidos por uma Equipa de Autoavaliao (EA) e uma Comisso de

    Autoavaliao (CA), sob a orientao de um Consultor Externo da Faculdade de

    Educao e Psicologia da Universidade Catlica Portuguesa.

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    2. Finalidade

    O processo de autoavaliao do Agrupamento vai permitir comunidade

    educativa obter um conhecimento e um olhar mais claro acerca de si prpria, da sua

    organizao e das suas prticas, tendo como fim ltimo, a melhoria da atuao e dosquotidianos de todos os elementos da comunidade escolar e comunidade envolvente.

    A autoavaliao do Agrupamento visa aumentar o conhecimento sobre os

    processos e , acima de tudo, uma oportunidade de reflexo sobre o seu

    funcionamento.Visa essencialmente o aperfeioamento ou modificao das prticas

    educativas e pretende seruma ajuda ao desenvolvimento organizacional.

    Desta forma, a autoavaliao do Agrupamento no constitui um fim em si mesma,

    mas sim uma estratgia para a valorizao e melhoria das boas prticas existentes e atransformao positiva das suas fragilidades, aumentando, deste modo, a sua eficcia

    e eficincia organizacional e individual.

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    3. Objetivos

    Com a implementao da autoavaliao no Agrupamento de Escolas D. Pedro I

    pretende-se alcanar os seguintes objetivos:

    1. aumentar o conhecimento sobre os processos que se desenvolvem no contextoescolar, ampliando a compreenso sobre a realidade escolar do Agrupamento;

    2. dotar a administrao educativa de um conjunto de dados indicadores institucionais

    sobre o funcionamento do Agrupamento, interpretando e contextualizando os

    resultados da avaliao;

    3. valorizar e ampliar as boas prticas educativas individuais e coletivas existentes,

    criando estratgias para o aproveitamento das potencialidades identificadas;

    4. conhecer, para transformar positivamente as fragilidades em oportunidades;

    5. valorizar o papel dos vrios membros da comunidade educativa no processo

    educativo, promovendo a participao ativa dos docentes, alunos,

    pais/encarregados de educao, autarquia local e funcionrios no docentes da

    escola;

    6. promover a cultura de melhoria da qualidade do Agrupamento, da sua organizao

    e dos seus nveis de eficincia e eficcia.

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    4. Pressupostos e princpios

    O processo est de acordo com o Referencial proposto pelo Servio de Apoio de

    Melhoria das Escolas SAME da Faculdade de Educao e Psicologia da

    Universidade Catlica Portuguesa e enquadrado por um conjunto de pressupostos eprincpios que permitem que a autoavaliao:

    a) seja contextualizada;

    b) tenha em conta os processos e no apenas os resultados;

    c) d voz a todos, mesmo aos que no tm acesso aos rgos de deciso, em

    condies de liberdade;

    d) se preocupe com os valores educativos centrando, por um lado, a sua ateno nacaptao do valor educativo dos programas, das relaes, das atividades e

    considerando, por outro, tudo aquilo que se relaciona com a dimenso

    autenticamente educativa (igualdade de direitos, diversidade, currculo oculto, entre

    outros).

    e) utilize diversos mtodos para reconstruir e analisar a realidade;

    f) esteja comprometida com os valores constitucionais;

    g) sejaum processo em que ningum tem o critrio exclusivo ou privilegiado da

    interpretao correta ou vlida da realidade;

    h) sejauma avaliao que no se deixa arrastar pela mstica dos nmeros;

    i) devautilizar uma linguagem simples;

    j) deva partir da iniciativa da Escola;

    k) deva ter como finalidade ltima a compreenso e a melhoria das prticas

    educativas;

    l) deva ser devolvida aos avaliados com o objetivo de ajustar propsitos e retificar

    prticas.

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    5. Planificao

    Com a planificao prvia do processo de autoavaliao do Agrupamento,

    pretende-se que se mantenham afastados todos os perigos decorrentes de uma

    improvisao. Tal facto no poder, por sua vez, restringir o trabalho desenvolvido pelaEquipa de Autoavaliao, vinculando-o ao cumprimento criterioso do plano traado.

    Assim, e como primeiro esboo, a planificao do processo de autoavaliao do

    Agrupamento de Escolas D. Pedro I centra-se nos seguintes aspetos:

    5.1. Tempo de durao e fases do projeto

    O processo de autoavaliao ir desenvolver-se ao longo do trinio 2011/2014,

    em trs fases.

    A primeira fase contempla o planeamento e a divulgao do projeto, na qual se

    prev:

    a constituio da Equipa de Autoavaliao representativa da comunidade

    educativa, onde se inclui o consultor externo da Faculdade de Educao e

    Psicologia da Universidade Catlica Portuguesa, na qualidade de amigo

    crtico, e a designao de um coordenador do projeto; a constituio da Comisso de Autoavaliao;

    o planeamento estratgico do processo de autoavaliao do Agrupamento;

    o aperfeioamento, aprovao e posterior divulgao do projeto.

    Numa segunda fase, prev-se a implementao do processo de autoavaliao:

    a aprovao e o aperfeioamento do Perfil de Autoavaliao da

    Escola/Agrupamento (PAVE);

    a construo de instrumentos com vista recolha das percees dos elementos

    da comunidade educativa;

    a anlise da informao recolhida, levada a cabo pela Equipa e pela Comisso

    de Autoavaliao;

    a definio dos domnios a avaliar em profundidade, aps auscultao da

    Comisso de Autoavaliao;

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    a construo de instrumentos e listagem e utilizao dos dispositivos internos de

    avaliao j existentes (incluindo os inquritos de autossatisfao);

    a recolha e a interpretao dos dados;

    a elaborao e divulgao de relatrios informativos que descrevam os

    resultados da autoavaliao.

    A terceira fase do processo contempla a elaborao, divulgao e implementao

    de Planos de Melhoria, que dever, por sua vez, culminar com o planeamento da

    autoavaliao seguinte.

    5.2. Tcnicas de recolha da informao

    Envolta numa metodologia de projeto, prev-se que a Equipa de Autoavaliaorecorra utilizao de diversas tcnicas de recolha de dados, entre as quais, de

    questionrios e entrevistas individuais e anlise documental, nomeadamente de

    documentos orientadores da vida do Agrupamento, atas e relatrios.

    5.3. Atores a envolver

    O processo de autoavaliao pretende, em ltima instncia, promover a

    participao e implicao de toda a comunidade educativa. No entanto, a coordenar oprojeto, prev-se a criao de uma Equipa de Autoavaliao.

    Com mandatos de um ano letivo, com possibilidade de renovao, a referida

    equipa integrar os seguintes elementos:

    Coordenador da Equipa de Autoavaliao;

    Coordenador do Projeto Educativo TEIP;

    Consultor Externo da Universidade Catlica Portuguesa;

    Representante da Educao Pr-escolar;

    Representante do 1. Ciclo do Ensino Bsico;

    Representante do Departamento de Lnguas;

    Representante do Departamento de Cincias Sociais e Humanas;

    Representante do Departamento de Matemtica e Cincias Experimentais;

    Departamento de Expresses;

    Assessor Tcnico;

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    Secretria Executiva.

    As funes desta equipa so:

    motivar a comunidade educativa para a participao de todos;

    elaborar o Projeto de Autoavaliao, o PAVE e os Planos de Melhoria;

    acompanhar a implementao do projeto e informar, periodicamente, o Conselho

    Geral e/ou o Conselho Pedaggico do seu desenvolvimento;

    definir os instrumentos para recolha e tratamento da informao;

    elaborar os relatrios informativos, no final de cada ano letivo.

    Paralelamente, prev-se ainda a criao de uma Comisso de Autoavaliao, quese pretende que colabore com a equipa coordenadora do projeto na anlise e

    tratamento de dados e na identificao, em cada um dos domnios do perfil de

    autoavaliao, das reas em que necessria uma avaliao mais aprofundada.

    A referida comisso, com mandatos de um ano letivo, com possibilidade de

    renovao, integrar os seguintes representantes da comunidade educativa:

    um Coordenador da Equipa de Autoavaliao, nomeado pelo Diretor;

    dois membros da Direo Executiva;

    docentes do Agrupamento, a saber: um educador, um professor do 1. Ciclo, um

    professor do 2. Ciclo e um professor do 3. Ciclo;

    um representante dos pais/encarregados de educao indicado pela Unio de

    Pais e Encarregados de Educao D. Pedro I;

    um representante dos alunos do 9. ano;

    um representante do pessoal no docente;

    um representante da autarquia local convidado pela Direo do Agrupamento;

    o Coordenador de Projetos do Agrupamento;

    a Coordenadora do Centro de Recursos.

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    5.4. Referencial da avaliao

    Pretende-se que o processo de autoavaliao incida sobre os diferentes nveis de

    funcionamento das Escolas/Agrupamento, mais concretamente sobre: os resultados

    das aprendizagens dos alunos, a prestao do servio educativo, os processos de

    organizao e gesto escolares e as relaes com o contexto.

    Assim, apresenta-se como referencial da avaliao, o seguinte perfil de

    autoavaliao:

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    Perfil de Autoavaliao

    1. Resultados das aprendizagens

    Resultados acadmicos

    Desenvolvimento pessoal e social

    Disciplina e comportamento cvico

    Impacto das aprendizagens

    2. Prestao do servio educativo

    Gesto do tempo da aprendizagem

    Articulao e sequencialidade

    Qualidade da aprendizagem e do ensino

    Apoio a dificuldades de aprendizagem

    3. Processos de organizao e gesto escolares

    Liderana

    Gesto de recursos

    Pertinncia e adequao das atividades

    4. Relaes com o contexto

    Perspetivas das famlias sobre a escola

    Escola e comunidade

    Escola e mundo do trabalho

    Este perfil de avaliao considera as metas previstas no Projeto Educativo do

    Agrupamento e inspira-se no referencial do projeto Avaliao da Qualidade na

    Educao Escolar apresentado no livro Histria de Serena: Viajando rumo a uma

    Escola melhor, de John Macbeathetal. (Porto, Edies ASA, 2005) e no referencial de

    avaliao externa utilizado pela Inspeo Geral de Educao no ciclo avaliativo de

    2006/2011.

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    6. Resultados de avaliaes realizadas no

    Agrupamento

    Este Projeto concretiza-se em Planos Anuais de Autoavaliao. Estes Planos

    tero em conta os resultados da Avaliao Externa do Agrupamento realizada em

    2008, o Inqurito de Satisfao aplicado aos docentes em julho de 2011 e o Perfil da

    Autoavaliao do Agrupamento concretizado em novembro de 2011.

    6.1. Avaliao Externa (2008)

    Pontos mais fortes

    Os resultados das provas de aferiode Lngua Portuguesa nos 4. e 6.

    anos e de Matemtica no 6. ano, em

    2007;

    A adoo de uma estratgia

    preventiva e de combate ao

    insucesso e abandono escolares;

    O envolvimento e acorresponsabilizao dos alunos na

    vida do Agrupamento;

    A definio de estratgias de ao

    com o objetivo de melhorar a

    participao dos pais na vida escolar;

    A abordagem das diferenas numa

    perspetiva inclusiva;

    A liderana do Conselho Executivo.

    Pontos mais fracos

    A dbil articulao inter e intra-departamental;

    A frgil articulao do Agrupamento

    com outras escolas do concelho;

    A ausncia de prticas consolidadas

    de ensino experimental das cincias;

    A insuficiente abrangncia dos

    procedimentos autoavaliativos.

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    6.2. Inqurito de Satisfao aos Docentes (julho 2011)

    Organizao e gesto

    Vertentes mais valorizadas

    Conselho de Turma e Conselho de

    Docentes;

    Departamento Curricular e Conselho

    de Docentes.

    Vertentes menos valorizadas

    Conselho Geral;

    Direo.

    Ensino e aprendizagem

    Vertentes mais valorizadas

    Relao pedaggica;

    Asseio das salas de aulas.

    Vertentes menos valorizadas

    Tcnicas e instrumentos de

    avaliao;

    Tipologia do trabalho.

    Cultura do Agrupamento

    Vertentes mais valorizadas

    O Agrupamento um lugar

    disciplinado e seguro;

    Os professores so justos na

    atribuio das classificaes.

    Vertentes menos valorizadas

    Os professores so reconhecidos

    quando desenvolvem um bom

    trabalho;

    A comunidade escolar envolve-se na

    tomada de deciso.

    Projetos do Agrupamento

    Vertentes mais valorizadas

    Realizar formaes nas novas

    tecnologias.

    Atividades realizadas no Projeto TEIP

    tiveram impacto na comunidade.

    Vertentes menos valorizadas

    As tecnologias existentes no

    Agrupamento;

    Utilizao da plataforma moodle.

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    Problemas e aspetos positivos da escola

    Vertentes mais valorizadas

    Liderana da chefe das assistentesoperacionais;

    Ausncia de faltas dos professores;

    Reduzido abandono escolar dos

    alunos.

    Vertentes menos valorizadas

    Pouco envolvimento dosencarregados de educao no

    acompanhamento dos trabalhos dos

    seus educandos;

    Desmotivao dos professores;

    Oferta de formao insuficiente.

    6.3. Perfil daAutoavaliao do Agrupamento (novembro 2011)

    Resultados das aprendizagens

    Vertentes mais valorizadas

    Resultados acadmicos;

    Desenvolvimento pessoal e social;

    Impacto das aprendizagens.

    Vertentes menos valorizadas

    Disciplina e comportamento cvico

    Prestao do servio educativo

    Vertentes mais valorizadas

    Gesto do tempo de aprendizagem;

    Articulao e sequencialidade;

    Qualidade da aprendizagem e doensino.

    Vertentes menos valorizadas

    Apoio a dificuldades de

    aprendizagem.

    Processos de organizao e gesto escolares

    Vertentes mais valorizadas

    Liderana.

    Vertentes menos valorizadas

    Gesto de recursos;

    Pertinncia e adequao das

    atividades.

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    Relaes com o contexto

    Vertentes mais valorizadas

    Perspetiva das famlias sobre a

    escola;

    Escola e comunidade.

    Vertentes menos valorizadas

    Escola e mundo do trabalho.