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CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM EDIFICAÇÕES Pedro Soares Sobral RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO FORMOSA 2014

Relatório FINAL Pedro Sobral

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Relatório de estágio apresentado junto ao curso de edificações do Instituto Federal de Goiás - Campus Formosa/GO.

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CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM EDIFICAÇÕES

Pedro Soares Sobral

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

FORMOSA

2014

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PEDRO SOARES SOBRAL

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

FORMOSA

2014

Relatório de Estágio Supervisionado

do Curso Técnico Subsequente em

Edificações do Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia de

Goiás – Campus Formosa, sob a

orientação do Professor Aurélio

Augusto Cunha. O estágio foi

realizado na Construtora Cláudio

Thomé Ltda e teve a duração de 420

horas.

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IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

Nome do aluno: Pedro Soares Sobral

Endereço: Rua 21, Qd 60, Lt 15, Cs 15 – Rosa Maria

Cidade: Formosa/GO

Cep: 73.809-605

Fone: (61)3631-6550/9614-7911

Turma: 2011/01

Término do último período: 2012/2

Assinatura do aluno(a): ______________________________________________

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Empresa: Construtora Cláudio Thomé Ltda

CNPJ: 26.743.849/0001-49

Endereço: Rua Visconde de Porto Seguro, 615 - Centro

Cidade: Formosa/GO

CEP: 73.801-310

Fone: (61)3631-4391

E-mail: [email protected]

Supervisor(a): Arquiteto Cláudio Maurício José Thomé

Assinatura do supervisor(a): _________________________________________

Pedro Soares Sobral

Cláudio Maurício José Thomé

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CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM EDIFICAÇÕES

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

PEDRO SOARES SOBRAL

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO SUBMETIDO AO CURSO

TÉCNICO SUBSEQUENTE EM EDIFICAÇÕES DO INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOÍAS – CAMPUS FORMOSA, COMO

PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE

TÉCNICO.

APROVADO POR:

__________________________________________________

FORMOSA/GO, 05 DE DEZEMBRO DE 2014.

AURÉLIO AUGUSTO CUNHA

(Orientador)

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RESUMO

O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação teoria e prática, baseado no

princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em

utilizar os conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica, quer na vida profissional e

pessoal, proporcionando ao estagiário treinamento e aperfeiçoamento técnico, cultural,

científico e de relacionamento humano como complementação da formação profissional no

ambiente de trabalho. Sendo assim, o estágio constitui-se em um importante instrumento de

conhecimento e de integração do aluno na realidade social, econômica e do trabalho em sua

área profissional.

Este relatório tem por finalidade, apresentar as atividades desenvolvidas durante o

período de estágio curricular obrigatório ao curso Técnico Subsequente em Edificações, de

modo a utilizar o conhecimento adquirido em sala de aula e, consequentemente, praticada no

dia a dia na construção civil. Todas as operações e processos foram orientados pelo

engenheiro responsável pela obra, e também pelo mestre, pessoas totalmente qualificadas e

com vasta experiência no ramo.

Destaca-se que todo aprendizado relatado teve seu início em sala de aula com a teoria,

e durante este período, na prática, se teve a oportunidade de aperfeiçoá-lo contribuindo assim

para a formação de um profissional mais qualificado.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 7

2 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 8

2.1 Objetivo geral .................................................................................................................... 8

2.2 Objetivos específicos ........................................................................................................ 8

3 A EMPRESA .......................................................................................................................... 9

4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................................... 10

6 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 14

ANEXOS ................................................................................................................................. 15

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1 INTRODUÇÃO

É notável o crescimento da construção civil nos últimos anos. Mas, também não é

novidade que não se consegue suprir a demanda por profissionais. Nesse contexto, surge o

Técnico em Edificações, atuante em várias divisões do setor da construção. O Técnico em

Edificações vem suprir o mercado ante a necessidade de um profissional técnico orientado a

prática e acompanhamento das obras de engenharia, agindo como auxiliar direto dos

engenheiros e tecnólogos, respeitadas as atribuições de cada profissional. O mercado de

trabalho se apresenta na forma de médias e grandes construtoras, mobilizadas para edificações

residenciais, hospitalares, comerciais, etc. Outros setores importantes, do ponto de vista do

posto de trabalho, são os inúmeros escritórios de engenharia e arquitetura, bem como as

pequenas construtoras vinculadas às fases de projeto, execução e manutenção de edificações.

A inserção em diversas funções colaborou fortemente para o início da qualificação

profissional, tão cobrada atualmente. O mercado exige funcionários flexíveis, aptos a

trabalharem desde controle de almoxarife ao canteiro de obras. Torna-se, dessa maneira,

imprescindível a completa formação do técnico para atuar em diversos setores da construção,

sendo a experiência proveniente do estágio.

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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Acompanhar as atividades exercidas na execução de várias etapas dentro do canteiro

de obras, fiscalizando e relatando o processo construtivo.

2.2 Objetivos Específicos

Citar as experiências práticas adquiridas na empresa e desenvolvidas em conjunto com

os conhecimentos obtidos ao longo do curso Técnico em Edificações.

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3 A EMPRESA

Após a conclusão de seu curso, o Arquiteto Claudio Mauricio José Thomé, formado

pela Universidade Católica de Brasília, percebeu a carência de profissionais e empresas na

área de construção na região de Formosa/GO no começo dos anos 90. Então com a ideia de

criar uma empresa voltada para este ramo de negócios que na época, e até hoje, está em

crescimento, decidiu junto com sua esposa e sócia, a Srª Glenda de Moraes Thomé, registrar a

Construtora Claudio Thomé – Ltda com sede na cidade de Formosa/GO.

Tudo se passou por volta do ano de 1990 e aos poucos, começando a demonstrar seu

trabalho para amigos e conhecidos, ele foi construindo sua carreira e seu nome em meio à

sociedade, construindo várias edificações e participando de licitações e obras públicas na

cidade de Formosa/GO e região.

Hoje com 24 anos de Empresa, a organização está bem sucedida, com equipes

formadas, estagiários, atendentes e áreas recheadas de pessoas capacitadas, realizando

trabalhos para obras municipais e privadas, demonstrando confiança e respeito em nosso

trabalho.

No ano de 2.000 a construtora ampliou seu ramo de negócios e hoje atende também a

área de agrimensura. O proprietário Sr. Claudio Thomé também se especializou nesta área.

Hoje a Construtora Claudio Thomé – Ltda, além dos serviços de construção, também atende a

área de agrimensura, topografia e georreferenciamento de imóveis rurais.

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4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O estágio foi realizado no período de 02 de junho de 2014 a 05 de setembro de 2014

no canteiro de obras e no escritório da Construtora Cláudio Thomé – Ltda, onde foram

desenvolvidas atividades relacionadas a gerenciamento, levantamento de quantitativos e

supervisão de serviços.

Entre tantas atividades, acompanhadas nas obras em questão, estão relacionadas

algumas dessas ações com detalhes de execução e processo produtivo.

Como primeira atividade, foi realizada em primeiro lugar, uma sondagem de todo o

local, verificando tudo que acontecia naquela obra. Então pode-se realmente acompanhar sua

ação de produção e execução de projetos. Foi visto várias etapas citadas e comentadas em sala

de aula que ainda não havia sido compreendida por completo.

Foi possível observar outros conceitos além do já vistos no instituto, e novas

tecnologias aplicadas na obra, tanto em relação à própria construção como também na

segurança de quem a executa.

O acompanhamento do estoque dos materiais de saída rápida como areia, brita e outros

insumos, eram feitos visualmente onde o funcionário responsável pelo processamento desses

materiais sempre alertava quando o estoque estava no seu limite, além do próprio mestre de

obras sempre estar conferindo com a produção programada para o dia.

Em alguns casos para a realização da compra de materiais necessários para a execução

da construção fazia-se, uma ficha de verificação de fornecedores, onde os fornecedores eram

avaliados em relação à qualidade do serviço de atendimento, disponibilidade de estoque,

menor preço, rapidez na entrega dos materiais e cumprimento do prazo de entrega. Após

avaliação desta ficha, era emitido o pedido de compra pelo escritório principal.

Em outros casos, o conhecimento era suficiente para interferir em todo planejamento

de compras, muitas vezes devido o engenheiro responsável não aprovar a qualidade do

material.

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Em relação ao levantamento de materiais, as compras dos insumos utilizados para a

execução da construção se davam após os levantamentos de quantitativos. Muitos desses

materiais eram idênticos ao utilizados em edificações anteriores, sendo aproveitados na obra

atual.

As ferramentas utilizadas na obra e na maioria das vezes parte dos materiais eram

armazenados no almoxarifado (Figura 01). Os que não seguiam o mesmo destino como:

ferragem, madeiras, tijolos, brita e areia, eram dispostos em locais seguros e protegidos de

intempéries. Porém os materiais de saída rápida (areia, brita e cimento) eram armazenados

perto da betoneira para que o trabalho fosse mais ágil e eficiente (Figura 02).

A preparação da argamassa começa pela organização dos materiais em conjunto da

betoneira onde tudo tem que ser calculado para melhor trabalhabilidade das equipes,

responsáveis por esse processo de trabalho. Na obra em questão esses materiais eram

colocados próximo da betoneira para que o acesso nunca estivesse obstruído para as

demandas de trabalhadores atuando naquele setor.

Respeitando os traços de cada etapa e sabendo também, que dependendo da mesma, o

material era diferenciado como, por exemplo, o tipo de areia usada, podendo ser areia grossa

ou fina, o que pode ser melhor compreendido na classificação dos agregados. Importante na

obra é a sincronia desses materiais que nesse caso foram observadas que as circunstâncias

reais da obra são de pouco espaço e muita movimentação.

A construção em alvenaria nada mais é que uma montagem de blocos interligados por

argamassa de cimento e areia sobre a base da construção. Para levantar uma parede temos

duas coordenadas básicas, uma linha horizontal (nivela no comprimento) e outra vertical que

nivela a inclinação (em relação à base "prumo"). Após a marcação ser feita na primeira fiada,

eram introduzidos barrotes de madeira fixados nos encontros das alvenarias para então ser

dado o início da segunda fiada de blocos cerâmicos. Assim usando uma linha de nylon como

guia um nível, prumo, esquadro e régua de alumínio (ferramentas necessárias para a utilização

nesse processo de execução) era garantido o nivelamento, alinhamento, planicidade e

perpendicularidade, tipo de procedimento padrão utilizado em todo processo de alvenaria da

obra em questão (Figura 03 e 04).

As juntas horizontais tinham de 1 a 2 cm, de espaçamento. Durante todo esse processo

de assentamento a argamassa que sobrava no procedimento era raspada com a colher de

pedreiro e devolvida à caixa de argamassa onde, por orientação do corpo técnico, era

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misturada e reutilizada. Também era orientado a cada quatro ou cinco fiadas verificar o

nivelamento com a régua de alumínio e o prumo de centro (Figura 05).

Depois de feito esse processo em toda a parede, a mesma era considerada como

terminada pelo profissional responsável (no caso o pedreiro), também era feita a inspeção

usando o auxílio da régua de alumínio de dois metros de comprimento a qual ficaria

totalmente encostada na alvenaria.

Ainda nesse contexto é sempre importante ressaltar a importância das ferramentas

necessárias para realização da tarefa, para uma melhor execução do trabalho sem

contratempos desnecessários. Foram acompanhadas, em outras situações, a improvisação de

materiais de medição o que não é recomendável, por comprometer a precisão e qualidade da

obra. Por isso, nesse período do estágio pode-se aplicar os conhecimentos adquiridos no curso

em função de melhorar aquela situação, que no caso se deu na forma de uma inspeção

periódica de todas as etapas. No caso da alvenaria, se dava da seguinte maneira: com o auxílio

da régua de alumínio de 2,0m de comprimento, a que deveria ficar totalmente encostada na

alvenaria podendo ser admitido uma folga de no máximo 3,5mm.

Na etapa de acabamento da edificação encontram-se muitos terceirizados na obra,

onde se apura vários problemas em questão de pessoal e horários de trabalhos, isso sem contar

que tudo deve ser extremamente fiscalizado. Foi observada a dificuldade em encontrar bons

profissionais devido à demanda de obras na cidade, desde operários de baixo grau de

instrução a operários qualificados. Isso acontece quase em todos os seguimentos da

construção civil.

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6 CONCLUSÃO

No decorrer do estágio curricular, o futuro profissional tem a oportunidade de

desenvolver na prática as teorias repassadas pelos mestres em sala de aula, com uma visão

mais ampla e crítica, formando suas próprias opiniões com base nos conhecimentos práticos

adquiridos, criando uma mentalidade mais realista da situação vivida em campo.

Dessa forma, o estágio permitiu verificar diferenças entre a teoria e a prática. O fato

mais marcante dessas diferenças é, de que na prática, os resultados são bem menos

previsíveis, pois sempre ocorrem imprevistos, como: intempéries, quebra/defeitos em

equipamentos, falta de funcionários e materiais não entregues no tempo programado.

Outro ponto observado é quanto à utilização dos equipamentos de segurança, que em

muitos casos estão presentes, porém os colaboradores recusam-se a utilizar. Daí a importância

de uma fiscalização constante, no intuito de evitar prejuízos e acidentes, tanto quanto a

integridade do colaborador quanto a prejuízos financeiros para empresa. Paralelo a

fiscalização de segurança é necessário um controle de qualidade dos serviços executados, pois

em alguns casos os encarregados tentam solucionar ou atenuar problemas de forma

equivocada e acabam comprometendo a qualidade e a segurança da obra.

Além do conhecimento técnico, o estágio propicia ao estagiário uma série de outras

experiências, como interação com diferentes classes sociais, liderança de grupo e a própria

gestão e administração da obra. Destaca-se neste período que o envolvimento com

profissionais experientes e a própria convivência, facilitam a inserção do estagiário no

mercado de trabalho, devido o contratante já conhecer o perfil do profissional.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NETTO, Antônio Vieira. Como Gerenciar Construções. São Paulo: PINI, 1988.

BALDAM, Roquemar de Lima; AutoCAD: utilizando totalmente; Érica; São Paulo/2010.

NORMA REGULAMENTADORA. Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho

na Indústria da Construção - PCMAT, NR-18. Disponível em:

http://portal.mte.gov.br/legislacao/norma-regulamentadora-n-18-1.htm

http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D33EF459C013484ADCFC820A5/NR-18.3%20-

%20PCMAT%20(2011).pdf - Acesso em Setembro de 2014.

GARCIA, Danilo dos Santos; conteúdo de aula.

GOMIDES, Maria de Jesus; conteúdo de aula.

PITALUGA, D. P. S.; conteúdo de aula.

NBR 6023, 2000. www.coenge.ufcg.edu.br/arquivos/Arquivo_41.pdf – acessado em

Setembro de 2014.

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ANEXOS

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Figura 01 - Almoxarifado

Figura 02 – Local de armazenamento dos materiais de saída rápida.

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Figura 04 – Parede de alvenaria

Figura 03 – Base tipo viga baldrame para levantamento de parede de alvenaria.

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Figura 05 – Juntas de argamassa feita com espaçamento de 1 a 2 cm.