Upload
patrick-kramer
View
7
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
1/97
1
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Gerenciamento de ResduosGerenciamento de Resduos
Slidos IndustriaisSlidos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
2/97
2
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
O meio ambienteno importante,o importante
produzir.
Poluio inerente aosprocessos produtivos eos custos devem ser
pagos pelos clientes.
Todos devem contr ibuir paramelhorar o ambiente atravsde pequenos, constantes e
coerentes esforos.
O meio ambiente importante mas nocabe a ns a resoluo
do problema.
Devemos fazer o quetiver de ser feitopara proteger
o meio ambiente.
Ao Pr-Ativa
NegaoFuga
Ambivalncia Comprometimento
EVOLU
EVOLU
O DO
DO
COMPORT MENTO
OMPORT MENTO
GERENCI L
ERENCI L
1970 1980 1990 2000
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
3/97
3
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
PROGRAMA1.Resduos Slidos Industriais
Classificao de Resduos Periculosidade,
Toxicidade
Legislao Ambiental Aplicvel
Acondicionamento e Transporte
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
4/974
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
PROGRAMA2. Tratamento e Disposio Final
Tratamento de RSI
ABNT/NBR Normas e Procedimentos para Disposio deRESDUOS
Central de Resduos Slidos Industriais
Aspectos Geotcnicos de Obras de Disposio Final de RSI
reas de Disposio Final de Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
5/975
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
63%
11%11%9,6%94,6%
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
6/976
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Anurio estatstico ambiental Rio Grande do Sul, 2004Anurio estatstico ambiental Rio Grande do Sul, 2004Fonte FEPAMFonte FEPAM
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
7/977
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Objetivo: Esta norma classifica os resduos slidos
quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e a
sade pblica, para que possam ser gerenciadosadequadamente
ABNT NBR10004/2004ABNT NBR10004/2004 ResduosResduos
slidosslidos -- ClassificaoClassificao
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
8/978
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Resduos Classe I: Perigosos aqueles que apresentam
periculosidade ou uma das seguintes caractersticas: Inflamabilidade
Corrosividade (soluo aquosa 2 < pH > 12,5)
Reatividade (reagir violentamente c/gua, gerar gases txicos, explosivo) Toxicidade (ensaios de lixiviao)
Patogenicidade
Resduos Classe II: No-Perigosos
Resduos Classe II A: No-InertesPodem ter propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade ou
solubilidade em gua.
Resduos Classe II B: Inertes
No so decompostos prontamente (ex: rochas, vidros, certos plsticos)
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
9/979
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Caracterizao de resduos de acordo com as normas brasileirasCaracterizao de resduos de acordo com as normas brasileiras
O resduo esta citadona Norma NBR 10004 Resduo Classe I Perigoso
sim
Lixiv iao de acordo coma NBR 10005
Anlise qumica do
Lixiviado
valor > padro
Solubilizao de acordo com a NBR
10006
valor < padro
Anlise qumica dasoluo
valor > padro
valor < padro
Resduo Classe I Perigoso
Resduo Classe II A No Inerte
Resduo Classe II A Inerte
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
10/9710
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Anexo AAnexo AResduos perigosos de fontes no especficasResduos perigosos de fontes no especficas
Nota: No aplicvel Termo usado quando o resduo enquadra-se como perigoso pela presena de um grande
nmero de constituintes perigosos ou pelo efeito do conjunto destes
Txicoo aplicvelleo lubrificante usado ou contaminado130
Txicoercriompada com vapor de mercrio aps uso044
Reativo, txicoianetos sais)olues exauridas que contenham cianeto e sejam
provenientes dos banhos utilizados nas
operaes de extrao de metais contidos em
minrios
F015
Txicoresis, cido
creslico e
nitrobenzeno
Os seguintes solventes no halogenados usados:
cresis, cido creslico e nitrobenzeno, alm de
resduos originados no processo de recuperao
destes solventes ou de misturas que os
contenham
F004
Caracterstica de
periculosidade
Constituinte
Perigoso
Resduo
perigoso
Cdigo de
identificao
Nmero de resduos listados nestes anexo: 49Nmero de resduos listados nestes anexo: 49
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
11/9711
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Anexo BAnexo BResduos perigosos de fontes especficasResduos perigosos de fontes especficas
Txicoromo hexavalenteparas de couro provenientes de couros
curtidos ao cromo
K193ndstria
coureiro
caladista
Txicoromo hexavalente,
chumbo e cdmio
Lodos ou poeriras provenientes do sistema
de controle de emisso de gases
empregado na produo de ao primrio
em fornos eltricos
K061erro ao
Reativo, txiconilina, benzeno,
difenilamina,
nitrobenzeno,
fenilodiamina
Efluentes gerados na produo de
nitrobenzeno/anilina
K104umicos
orgnicos
Txicoianeto complexo),
cromo hexavalente
Lodo de tratamento de efluentes lquidos
originados na produo de pigmento azul
de ferro
K007igmentos
inorgnicos
Caracterstica
de periculosidade
Constituinte
Perigoso
Resduo
perigoso
Cdigo
de
identific
ao
Fonte
geradora
Nmero de resduos listados neste anexo: 142Nmero de resduos listados neste anexo: 142
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
12/9712
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
51-79-6238arbonato de etilaretano
107-12-0101ropanonitrilaianeto de etila
309-00-2004ldrin
78-83-1140lcool Isobutlico
Outra determinaoome comum
CAS - Chemicaldigo de identificaoubstncia
Anexo CAnexo CSubstncia que conferem periculosidade ao resduoSubstncia que conferem periculosidade ao resduo
Nmero de substncias listadas neste anexo:Nmero de substncias listadas neste anexo: 432 432
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
13/97
13
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Anexo DAnexo DSubstncias agudamente txicasSubstncias agudamente txicas
Nmero de substncias listadas neste anexo:Nmero de substncias listadas neste anexo: 140 140
137-30-4119anadato de amnio
108-95-2188enol
67-64-1002cetona
10102-43-9076xido ntrico
7782-41-4056lor
CAS - Chemicaldigo de identificaoubstncia
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
14/97
14
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Anexo EAnexo ESubstncias txicasSubstncias txicas
Nmero de substncias listadas neste anexo:Nmero de substncias listadas neste anexo: 351 351
U239ilenos
7439-97-6151ercrio
110-00-9124urano
60-29-7117ter etilco
78-83-1140lcool isobutlico
CAS - Chemicaldigo de identificaoubstncia
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
15/97
15
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
ABNT NBR 10007:2004ABNT NBR 10007:2004Amostragem de resduos slidosAmostragem de resduos slidos
Objetivo: Esta norma fixa osrequisitos exigveis para a
amostragem de resduos slidos.
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
16/97
16
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Grande quantidade de resduosGrande quantidade de resduosdisponveldisponvel
T t t d Efl t R d I d t i i
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
17/97
17
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Pequenas quantidades de amostraPequenas quantidades de amostraanalisadasanalisadas
Necessidade de amostragemNecessidade de amostragem
representativarepresentativa
T t t d Efl t R d I d t i i
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
18/97
18
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Procedimento de amostragem:Procedimento de amostragem:
Para tipo de acondicionamento do resduo existe umprocedimento e amostrador especfico para a coleta de umaamostra representativa
- Amostragem em tambores e recipientes similares- Amostragem em caminho-tanque
- Amostragem em recipiente contendo p ou resduos granulados
- Amostragem em lagoas de resduos- Amostragem em leitos de secagem, lagoas secas e soloscontaminados
- Amostragem em montes e pilhas de resduos
- Amostragem em tanques ou contineres de armazenagem
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
19/97
19
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Exemplo:Exemplo: Amostrador trierAmostrador trier
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
20/97
20
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
NBR 10007/2004 Procedimento amostragem emmontes ou pilhas de resduos
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
21/97
21
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
QuarteamentoQuarteamento
1 Passo
2 Passo
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
22/97
22
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
ABNT NBR 10005:2004ABNT NBR 10005:2004Procedimento para a obteno deProcedimento para a obteno de
extrato lixiviado de resduos slidosextrato lixiviado de resduos slidos
Objetivo: Esta norma fixa os requisitos exigveis
para a obteno de extrato lixiviado de resduosslidos, visando diferenciar os resduos
classificados pela ABNT NBR 10004 como classe I
perigosos e classe II no perigosos.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
23/97
23
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
LixiviaoLixiviao Lixiviao processo para a determinao da
capacidade de transferncia de substncias
orgnicas e inorgnicas presentes no resduo
slido, por meio de dissoluo no meio extrator.
Ensaio realizado em pH cido (5,0 0,2) parasimular condies inadequadas de deposio
dos resduos.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
24/97
24
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
ConcentraoConcentraoLimite mximo no extratoLimite mximo no extratoobtido no ensaio de lixiviaoobtido no ensaio de lixiviao
7439-92-1,1011ercrio
7440-47-3,0009romo total
7439-92-1,0008humbo
7440-43-9,5007dmio
7440-38-2,0005rsnio
CAS - Chemicalimite mximo
lixiviado mg/L
Cdigo de
identificao
Parmetro
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
25/97
25
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
Ensaio de lixiviaoEnsaio de lixiviao
Vargas, 2002Vargas, 2002
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
26/97
26
Amostra Cr+6 CrTt Pb Ag Ba Cd F- Hg
Exemplo: LixiviaoExemplo: Lixiviao PP de deAAciariaciariaEEltrica (PAE)ltrica (PAE)
Ensaio de Lixiviao
PAE 0,01
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
27/97
27
ABNT NBR 10006:2004ABNT NBR 10006:2004 Procedimento para aProcedimento para aobteno de extratoobteno de extrato solubilizadosolubilizado de resduosde resduosslidosslidos
Objetivo: Esta norma fixa os requisitos exigveis
para a obteno de extrato solubilizado de resduosslidos, visando diferenciar os resduos
classificados pela ABNT NBR 10004 como classe II
A no inerte e classe II B - inertes.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
28/97
28
SolubilizaoSolubilizao
Operao onde o resduo permanece em
contato com o gua por um perodo de 7
dias a temperatura mxima de 25C.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
29/97
29
Padres para o ensaio dePadres para o ensaio desolubilizaosolubilizao
0,001ercrio
0,05romo total
0,01humbo
0,005dmio
0,01rsnio
Limite mximo no
extrato mg/L
Parmetro
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
30/97
30
Caracterizao dos ResduosCaracterizao dos Resduos Caracterizaoimportante na escolha da soluo ou tratamento.
Procedimento preliminar: separao. Caracterizao correta:
coleta representativa;
anlise qumica ou fsico-qumica;
resduos slidos: lixiviao e solubilizao.
Uma vez caracterizados, os resduos podero sercadastrados e classificados.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
31/97
31
Caracterizao de Resduos SlidosCaracterizao de Resduos SlidosHeterogneos: Amostragem NBR 10007
Distribuio Granulomtrica
Densidade
Composio do Resduo
% Umidade
Perda ao Fogo (Recuperao de Energia)
Degradao
Periculosidade
Inflamabilidade
Corrosividade
Reatividade
Patogenicidade
Toxicidade
Lixiviao
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
32/97
32
Percolao
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
33/97
33
LixiviaoLixiviao
NBR 10005/1987 Lixiviao de resduos
Operao de separar certas substncias contidas
nos resduos industriais por meio de lavagem epercolao (tempo de durao de 24 a 28h).
Ensaio realizado em pH cido (5,0
0,2) para simularcondies inadequadas de deposio dos resduos.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
34/97
34
Ensaio de lixiviaoEnsaio de lixiviao
(Vargas, 2002)
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
35/97
35
Tcnicas de Processamento
Reduo Mecnica do Volume dos Resduos (Compactao) Reduo Qumica do Volume dos Resduos (Incinerao) Reduo Mecnica do Tamanho dos Resduos (Cominuio) Separao Manual ou Mecnica de Componentes dos Resduos
Separao da Umidade (Secagem e Desidratao)
Sistemas de Recuperao:
de Materiais existentes nos resduos slidos de Produtos resultantes da converso qumica ou biolgica dosresduos slidos de Energia
PROCESSAMENTO DE RESDUOSPROCESSAMENTO DE RESDUOS
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
36/97
36
Crimes AmbientaisLei 9605/98
Dispe sobre as sanes penais e administrativasderivadas de condutas e atividades lesivas aomeio ambiente, e d outras providncias.
Art. 2 - Quem, de qualquer forma, concorre para aprtica dos crimes previstos nesta Lei, incide naspenas a estes cominadas, na medida da suaculpabilidade, bem como o diretor, o
administrador, o membro de conselho e de rgotcnico, o auditor, o gerente, o preposto oumandatrio de pessoa jurdica, que, sabendo daconduta criminosa de outrem, deixar de impedir a
sua prtica, quando podia agir para evit-la.
Legislao Ambiental Aplicvel
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
37/97
37
Lei Estadual - 9921/93
Dispe sobre a questo dos resduos slidos, nos termos do
artigo 247, pargrafo 3 da Constituio do Estado e da outras
providncias.
Art.1A segregao dos resduos slidos na origem, visando
seu reaproveitamento otimizado, responsabil idade de toda
a sociedade e dever ser implantada gradativamente nosmunicpios, mediante programas educacionais e projetos de
sistema de coleta segregativa.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
38/97
38
Decreto Estadual- 38 356/98Regulamenta a Lei 9921/93.
Art 1- A gesto dos resduos slidos responsabilidade de toda a sociedade e dever ter como
meta prioritria a no-gerao, devendo o sistema de
gerenciamento destes resduos buscar sua
minimizao, reutilizao, reciclagem, tratamento oudestinao adequada
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
39/97
39
- Cdigo Estadual de Meio Ambiente-RS
Lei 11.520/agosto de 2000 Captulo XII
DOS RESDUOS
Art. 217 - A coleta, o armazenamento, o transporte, o tratamento ea disposio final de resduos poluentes, perigosos, ou nocivossujeitar-se-o legislao e ao processo de licenciamento peranteo rgo ambiental e processar-se-o de forma e em condies que
no constituam perigo imediato ou potencial para a sade humanae o bem-estar pblico, nem causem prejuzos ao meio ambiente.
1 - O enfoque a ser dado pela legislao pertinente devepriorizar critrios que levem, pela ordem, a evitar, minimizar,
reutilizar, reciclar, tratar e, por fim, dispor adequadamente osresduos gerados.
2 - O Poder Pblico dever prever, nas diversas regies doEstado, locais e condies de destinao final dos resduos
referidos no "caput" deste artigo, mantendo cadastro que osidentifique.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
40/97
40
- Cdigo Estadual de Meio Ambiente-RS
Lei 11.520/agosto de 2000
Captulo XII
DOS RESDUOS
Art. 218 - Compete ao gerador a responsabilidade pelosresduos produzidos, compreendendo as etapas deacondicionamento, coleta, tratamento e destinao final.
1 - A terceirizao de servios de coleta, armazenamento,transporte, tratamento e destinao final de resduos no isentaa responsabilidade do gerador pelos danos que vierem a ser
provocados.
2 - Cessar a responsabilidade do gerador de resduossomente quando estes, aps utilizao por terceiro, licenciado
pelo rgo ambiental, sofrer transformaes que osdescaracterizem como tais.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
41/97
41
Art. 220 - Os produtos resultantes das
unidades de tratamento de gases, guas,
efluentes lquidos e resduos devero ser
caracterizados e classificados, sendo
passveis de projetos complementares
aqueles que objetivem reaproveitamento,
tratamento e destinao final sob ascondies referidas nos artigos 218 e 219.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
42/97
42
Art. 221 - vedado o transporte de resduos paradentro ou fora dos limites geogrficos do Estadosem o prvio licenciamento do rgo ambiental.
Art. 222 - A recuperao de reas degradadas pelaao da disposio de resduos de inteira
responsabilidade tcnica e financeira da fontegeradora ou na impossibilidade de identificaodesta, do ex-proprietrio ou proprietrio da terraresponsvel pela degradao, cobrando-se destes os
custos dos servios executados quando realizadospelo Estado em razo da eventual emergncia de suaao.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
43/97
43
Art. 223 - As indstrias produtoras,formuladoras ou manipuladoras sero
responsveis, direta ou indiretamente,pela destinao final das embalagensde seus produtos, assim como dos
restos e resduos de produtoscomprovadamente perigosos, inclusiveos apreendidos pela ao fiscalizadora,com a finalidade de sua reutilizao,reciclagem ou inutilizao, obedecidas
as normas legais vigentes.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
44/97
44
Art. 224 - vedada a produo, o transporte, a
comercializao e o uso de produtos qumicos e
biolgicos cujo princpio ou agente qumico no tenha
sido autorizado no pas de origem, ou que tenha sido
comprovado como nocivo ao meio ambiente ou sade
pblica em qualquer parte do territrio nacional.
Art. 225 - No caso de apreenso ou deteco de
produtos comercializados irregularmente, o transporte
para seu recolhimento e destinao adequada dever
ser avaliado e licenciado pelo rgo ambiental.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
45/97
45
Gerenciamento de Resduos:Gerenciamento de Resduos: MinimizaMinimizao e reciclagem internao e reciclagem interna
Segregao;
Coleta;Manipulao;
Acondicionamento;Transporte;
Armazenamento;
Tratamento;
Reciclagem;Reciclagem;
Disposio Final;
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
46/97
46
RESDUOS SLIDOSRESDUOS SLIDOS
SERVIO DE SADESERVIO DE SADE
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
47/97
47
RSSSRSSS
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
48/97
48
Definio de RSSSDefinio de RSSS
RESDUOS SLIDOS DE SERVIOS DESADE:
Gerados em qualquer setor que atue naSade: hospitais, postos de sade, farmcias,
ambulatrios, veterinrias, consultriosmdicos, consultrios dentrios, clnicas, etc.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
49/97
49
Classificaes de RSSSClassificaes de RSSSCLASSIFICAES segundo:Resoluo do CONAMA n 5 de 08/1993 e Lei Estadual n
10.099 02/1994
Resoluo do CONAMA n 283 de 07/2001NBR 12808 de 1993
Resoluo RDC n 33 daAgncia Nacional de Vigilncia
Sanitria (ANVISA) de 02/2003
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
50/97
50
Tratamento e Disposio Final deTratamento e Disposio Final deRSSSRSSS
TRATAMENTO E DISPOSIO FINAL segundo:Resoluo do CONAMA n 5 de 08/1993 e Lei Estadual n 10.099
02/1994Resoluo do CONAMA n 283 de 07/2001
NBR 12808 de 1993
Resoluo RDC n 33 daAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria(ANVISA) de 02/2003
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
51/97
51
Tratamento e Disposio FinalTratamento e Disposio Final NBR 10.004 RESDUOS SLIDOS (1987);
NBR 12.235 ARMAZENAMENTO DE RESDUOS
SLIDOS PERIGOSOS (1992);
NBR 10.157 ATERROS DE RESDUOS PERIGOSOS -CRITRIOS PARA PROJETO, CONSTRUO E
OPERAO (1987);
NBR 13.896 ATERROS DE RESDUOS NO
PERIGOSOS CRITRIOS PARA PROJETO,
IMPLANTAO E OPERAO (1997).
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
52/97
52
NBR 12.235 ARMAZENAMENTO DE RESDUOSSLIDOS PERIGOSOS
NBR 12.235 ARMAZENAMENTO DE RESDUOS SLIDOS
PERIGOSOS
Principais critrios:
Nenhum resduo perigoso pode ser armazenadosem anlise prvia de suas propriedades fsicas
e qumicas;
Plano de amostragem;
Observar as distncias de ncleos habitacionais,
logradouros pblicos,etc..
O local deve possuir isolamento que impea o
acesso de pessoas estranhas;
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
53/97
53
NBR 12.235 ARMAZENAMENTO DE RESDUOSSLIDOS PERIGOSOS
Sinalizao de segurana que identifique a
instalao para os riscos de acesso;
reas definidas, isoladas e sinalizadas paraarmazenamento de resduos;
Deve possuir sistema de comunicao interno
e externo;
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
54/97
54
NBR 13.896 ATERRO DE RESDUOS NOPERIGOSOS
Camada impermeabilizante artificiais e naturais, que
impeam ou reduzam a infiltrao no solo de percolado;
Sistema de drenagem para a coleta e a remoo de lquido
percolado;
Deve possuir um sistema de tratamento do lquido
percolado;
Plano de emergncia;
Inspeo e manuteno;
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
55/97
55
NBR 12.235 ARMAZENAMENTO DE RESDUOSSLIDOS PERIGOSOS
O manuseio do resduo deve ser feito
util izando EPI;
Os tambores devem se apresentar em boas
condies de uso, sem ferrugem, sempre
fechados;
Os recipientes devem possuir identificaoquanto ao seu contedo, como rtulos;
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
56/97
56
A instalao deve possuir uma bacia de
conteno de lquidos;
Os tambores devem ser armazenados, em
reas cobertas, bem ventiladas, sobre piso de
concreto;
A rea deve possuir um sistema dedrenagem e captao de lquidos
contaminados;
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
57/97
57
NBR 10.157 ATERRO DE RESDUOSPERIGOSOS
NBR 10.157 ATERRO DE RESDUOS PERIGOSOS
Topografia declividade entre 1 e 20%Geologia solo com coeficiente de permeabilidade
k
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
58/97
58
No deve ser localizado em reas sujeitas ainundaes em um perodo de recorrncia de 100
anos;
Isolamento cerca, porto de controle de acesso
ao local;
Sinalizao perigo no entre .
Uso de cortina vegetal;
Anlise dos resduos no recebimento;
Plano de amostragem e anlise;
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
59/97
59
NBR 10.157 ATERRO DE RESDUOSPERIGOSOS
Treinamento dos funcionrios;
No mnimo quatro poos de monitoramento,sendo 1 a montante e 3 a jusante;
O local deve possuir duplo sistema de
impermeabilizao, provido de um sistema de
deteco de vazamento colocado entre elas(PEAD, argila compactada, brita, argila
compactada, solo);
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
60/97
60
NBR 10.157 ATERRO DE RESDUOSPERIGOSOS
Sistema de drenagem para a coleta e a remoo
de lquido percolado;
Deve possuir um sistema de tratamento do lquido
percolado;
Plano de emergncia;
Inspeo e manuteno;
Resduos com menos de 15% de slidos totais
no podem ser dispostos em aterros;
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
NBR 13 896 ATERRO DE RESDUOS NO PERIGOSOS
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
61/97
61
NBR 13.896 ATERRO DE RESDUOS NOPERIGOSOS
NBR 13.896 ATERRO DE RESDUOS NO PERIGOSOS
Topografia declividade entre 1 e 30%
Geologia solo com coeficiente de permeabilidadek
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
62/97
62
NBR 13.896 ATERRO DE RESDUOS NOPERIGOSOSIsolamento cerca, porto de controle de acesso aolocal;
Sinalizao perigo no entre .
Uso de cortina vegetal;
Anlise dos resduos no recebimento;
Plano de amostragem e anlise;
Treinamento dos funcionrios;
No mnimo quatro poos de monitoramento, sendo 1 amontante e 3 a jusante;
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
63/97
63
NBR 13.896 ATERRO DE RESDUOS NOPERIGOSOS
Camada impermeabilizante artificiais e naturais, que
impeam ou reduzam a infiltrao no solo de
percolado;
Sistema de drenagem para a coleta e a remoo de
lquido percolado;
Deve possuir um sistema de tratamento do lquido
percolado;
Plano de emergncia;
Inspeo e manuteno;
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
64/97
64
Implantao da Central de ResduosImplantao da Central de Resduos
Slidos IndustriaisSlidos Industriais -- CentralCentral
RoselndiaRoselndiaACI/NHACI/NH-- FUNDAMENTALFUNDAMENTALMunicpio de Novo HamburgoMunicpio de Novo Hamburgo
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
65/97
65
Problemas AmbientaisProblemas Ambientais
A escassez deA escassez de reas para disposireas para disposio final doso final dosresresduos sduos slidos industriais do municlidos industriais do municpio depio deNovo Hamburgo.Novo Hamburgo.
O grande volume gerado Classe I e Classe IIO grande volume gerado Classe I e Classe II--7.350ton/ano(SEMAM/1999).7.350ton/ano(SEMAM/1999).
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
66/97
66
Lomba GrandeLomba Grande--NHNH
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
67/97
67
Aterro antigoAterro antigo
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
68/97
68
Aes SustentveisAes Sustentveis-- Destacam-se os cursos para capacitao das
gerncias empresariais visando a separao,acondicionamento e transporte dos resduos,
util izando-se para classificao a NBR 10.004;
- Implantao da Nova Central de Resduos Slidoscom Normas e Procedimentos diferenciados para
armazenagem dos resduos slidos industriais;
Aes DiferenciadasAes Diferenciadas
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
69/97
69
Disposio na Vala:
Lodo de ETE e Lodo Galvnico
Formas de acondicionamento:
Fardos/ Bombonas/ Tonis de 200 L/ Container
Armazenamento Temporrio; (Classe I e II)
Parceria empresas recicladoras;
Disponibilizar no site FUNDAMENTAL- Bolsa de
Resduos
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
70/97
70
Central daCentral da RoselndiaRoselndia
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
71/97
71
Aterro de RSIAterro de RSI FUNDAMENTAL ACI-NH
Fundao de Desenvolvimento Ambiental
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
72/97
72
GalpoGalpo--Classe IClasse I
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
73/97
73
FUNDAMENTALFUNDAMENTAL
...estocagem de resduos - classe I
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
74/97
74
FUNDAMENTALFUNDAMENTAL
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
75/97
75
FUNDAMENTALFUNDAMENTAL
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
76/97
76
FUNDAMENTALFUNDAMENTAL
...aterro coberto
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
77/97
77
UTRESAUTRESA
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
UTRESAUTRESA
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
78/97
78
70 caminhes /dia
20.000 m3 /ms
Recilagem de 5.000t /ms
2.000 empresas cadastradas
vida til - 11 anos
Lucro mdio: R$ 176.000,00 /ms
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
79/97
79
Borracha trituradaUTRESAUTRESA
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
80/97
80
UTRESAUTRESA
...segunda etapa de granulometria
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
81/97
81
UTRESAUTRESA
...terceira etapa de granulometria
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
82/97
82UTRESAUTRESA
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
UTRESAUTRESA
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
83/97
83
Homogenizao do PEBD (sacos plsticos)...
Processo de extruso; Formao de pelets.
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
84/97
84UTRESAUTRESA
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
85/97
85UTRESAUTRESA
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
86/97
86UTRESAUTRESA
...leitos de secagem
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
87/97
87UTRESAUTRESA
...descarga do resduo heterognio
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
88/97
88UTRESAUTRESA
...usina de asfalto/borracha
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
89/97
89UTRESAUTRESA
...blocos de concreto (titnio e alumnio)
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
90/97
90UTRESAUTRESA
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
91/97
91UTRESAUTRESA
...aparas de couro
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
92/97
92UTRESAUTRESA
1.000.000 t - aparas de couro - lixados
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
93/97
93UTRESAUTRESA
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
94/97
94UTRESAUTRESA
...corroso - chuva cida local
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
95/97
95UTRESAUTRESA
...Auto clave - recuperao das gorduras
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
96/97
96UTRESAUTRESA
Tratamento de Efluentes e Resduos Industriais
5/20/2018 residuos_solidos_industriais
97/97
97UTRESAUTRESA
...galpo de triagem