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CONHEÇA OS BASTIDORES DO MUNDO DA ALTA VELOCIDADE F 1 FUTEBOL AMERICANO SAIBA TUDO SOBRE O ESPORTE MAIS PRATICADO NOS EUA ESPORTE & SAÚDE GUIA SOBRE A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NO DIA-A-DIA OLIMPÍADAS HISTÓRIA E COBERTURA DO MAIOR EVENTO DO MUNDO ESPORTIVO

Revista Superação

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Trabalho acadêmico produzido para a disciplina de Gráfica I. Junho de 2008.

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Page 1: Revista Superação

CONHEÇA OS BASTIDORES DO MUNDO DA ALTA VELOCIDADE

F 1

FUTEBOL AMERICANOSAIBA TUDO SOBRE O ESPORTE MAIS PRATICADO NOS EUA

ESPORTE & SAÚDEGUIA SOBRE A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS

NO DIA-A-DIA

OLIMPÍADASHISTÓRIA E COBERTURA DO MAIOR EVENTO DO MUNDO ESPORTIVO

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19

12

Editorial Sumário

Olimpiadas

Esporte e Saúde

Fórmula 1

Entrevista

Brasil

Games

Futebol Americano

O homem está interligado e correlacionado ao esporte desde os primatas, quando fugiam de

animais predadores, lutavam por áreas e regiões e disputavam domínios no início das coletividades. Acredita-se que depois da alimentação, a mais antiga forma de atividade humana é a que hoje se conhece por esporte.

Na revista Superação você, caro leitor, terá a oportu-nidade de conhecer o mundo dos esportes de maneira única. Abordaremos todas as modalidades esportivas, desde as mais populares no mundo, como a Fórmula Um, até as poucas conhecidas no nosso país, como o Futebol Americano.

Não podemos nos esquecer, é claro, das Olimpía-das, o maior evento esportivo do planeta. Traremos nesta edição uma reportagem especial sobre essa im-portante competição, que será realizada este ano em Pequim.

Buscaremos também, ao longo de nossas edições, esclarecer os benefícios que a prática esportiva pode trazer para a saúde e apresentar dicas quentes de ga-mes esportivos para o seu computador.

A nossa missão é abordar o tema esporte através de curiosidades e informações que geralmente não estão disponíveis para o público em geral, de maneira como você nunca viu. Por isso, aproveite e espie os bastido-res do mundo esportivo!!!

Vem aí os Jogos Olímpicos de Pequim. Conheça

a história do maior evento esportivo do mundo.

Descubra os benefícios que o esporte pode trazer

para a saúde.

O mundo da alta velocidade. Superação revela os

bastidores da elite do automobilismo mundial.

Bate-papo com Cléber Machado.

Aprenda tudo sobre o esporte mais popular dos

Estados Unidos.

Futebol, a paixão nacional. Veja também os basti-

dores de uma transmissão esportiva ao vivo.

Pro Evolution Soccer, o melhor game de futebol

de todos os tempos.

Fernando GattiPaulo Victor Rocha

Thiago Francisco

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Editorial Sumário

Olimpiadas

Esporte e Saúde

Fórmula 1

Entrevista

Brasil

Games

Futebol Americano

O homem está interligado e correlacionado ao esporte desde os primatas, quando fugiam de

animais predadores, lutavam por áreas e regiões e disputavam domínios no início das coletividades. Acredita-se que depois da alimentação, a mais antiga forma de atividade humana é a que hoje se conhece por esporte.

Na revista Superação você, caro leitor, terá a oportu-nidade de conhecer o mundo dos esportes de maneira única. Abordaremos todas as modalidades esportivas, desde as mais populares no mundo, como a Fórmula Um, até as poucas conhecidas no nosso país, como o Futebol Americano.

Não podemos nos esquecer, é claro, das Olimpía-das, o maior evento esportivo do planeta. Traremos nesta edição uma reportagem especial sobre essa im-portante competição, que será realizada este ano em Pequim.

Buscaremos também, ao longo de nossas edições, esclarecer os benefícios que a prática esportiva pode trazer para a saúde e apresentar dicas quentes de ga-mes esportivos para o seu computador.

A nossa missão é abordar o tema esporte através de curiosidades e informações que geralmente não estão disponíveis para o público em geral, de maneira como você nunca viu. Por isso, aproveite e espie os bastido-res do mundo esportivo!!!

Vem aí os Jogos Olímpicos de Pequim. Conheça

a história do maior evento esportivo do mundo.

Descubra os benefícios que o esporte pode trazer

para a saúde.

O mundo da alta velocidade. Superação revela os

bastidores da elite do automobilismo mundial.

Bate-papo com Cléber Machado.

Aprenda tudo sobre o esporte mais popular dos

Estados Unidos.

Futebol, a paixão nacional. Veja também os basti-

dores de uma transmissão esportiva ao vivo.

Pro Evolution Soccer, o melhor game de futebol

de todos os tempos.

Fernando GattiPaulo Victor Rocha

Thiago Francisco

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Fernando Gatti

Delegação brasileira

nos jogos Olímpicos de em Atenas, 2004.

Fern

ando

Gatt

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Junho de 2008 Junho de 2008 6 7

Olimpíadas

Os antigos gregos sempre procuravam agradar a seus deuses mitológicos,

imitando-os. Tais deuses gostavam, por exemplo, de caçar, correr, fazer versos e lutar (amistosamente ou não) entre si. Por isso os gregos, para imitá-los, também gostavam de fazer essas coisas. Foi assim que nasceram os Jogos Olímpicos.

Com o advento do cristianismo, os deu-ses gregos (com seus nomes mudados pe-los romanos) foram sendo esquecidos. E, em 460 d.C., o imperador Teodósio proi-biu definitivamente os Jogos Olímpicos, pois eram considerados festas pagãs.

Mas o tempo passou. Em 1829, arque-ólogos ingleses, escavando a velha Grécia, encontraram o estádio olímpico, uma cons-trução em forma de U, com 221 metros de comprimento por 31,50 de largura. E a história dos jogos voltou a ser conhecida e pas-sou a chamar as atenções gerais.

Só em 1890 um jovem professor francês, Pierre de Fredy, barão de Coubertin, foi co-nhecer uma es-quisita escola si-tuada em Much Wenlock, no in-

Vem aí os jogos Olímpicos de Pequim

Paulo Victor

Por que competir?

Conheça a história do maior evento esportivo do mundo. E fique por dentro do que vai rolar nas Olimpíadas de Pequim

Hoje, como há quase 3000 anos, os homens continuam se reunindo a cada quatro anos, para competir.

Por que?Para Pierre de Fredy, barão de Coubertin, os Jogos Olím-

picos foram revividos para o homem educar-se. Ele via na reunião festiva dos melhores atletas do mundo – dos ho-mens fisicamente mais perfeitos – um exemplo para todos os demais.

O cuidado com o corpo, a educação física, a prática do es-porte, para ele, eram um fim em si mesmos: praticar esporte faz bem a todos. Mesmo aquele que não sai vencedor nos Jogos Olímpicos sairá vitorioso da pista, do campo, da qua-dra... como assim? Primeiro – dizia o barão – porque cuidou de si mesmo, alongou a sua vida; segundo, porque o simples fato de participar dos jogos já é um feito espetacular: afinal ele está entre os melhores atletas do mundo.

Essa era a idéia do barão. Ao contrário do que a História registra, ele não pensava que os jogos eram realizados para homenagear os deuses gregos dos velhos tempos.

Quando se diz que o ideal é competir, não é vencer, não se quer dizer que o atleta deva entrar na pista sem se importar com o resultado. Como o esporte só existe graças aos esfor-ços requeridos, quem se esforça acaba competindo melhor e, por isso mesmo, poderá ganhar.

O que o barão queria, na verdade, era que não se desse importância ao fato de um homem ser o melhor do mundo por apenas quatro anos. Mas, antes que, cada vez que um recorde fosse batido, as pessoas pensassem: o homem me-lhorou um pouquinho.

terior do País de Gales, onde o doutor W.P. Brooks aplicava novos métodos de ensino.

Foi então que teve a oportunidade de ver disputada uma grande série de jogos, entre os alunos internos, numa versão re-duzida dos antigos jogos gregos.

Empolgado com a coisa – principal-mente com a importância do esporte na educação – levou uma tese a um congres-so educacional, Universidade de Sorbonne, em Paris, em 1894: reiniciar a disputa dos Jogos Olímpicos.

Para ele, o esporte era “o culto volun-tário e habitual do esforço muscular in-tensivo, apoiado no desejo de progresso e podendo chegar até o risco”. E, como os gregos, quis instituir prêmios à arquite-tura, à escultura, à música, à pintura e à literatura.

Ricardo e Emmanuel

comemorando a medalha de ouro

conquistada nas Olimpíadas de Atenas.

Mesmo sem contar com o apoio e o entusiasmo dos congressistas, não desa-nimou. Continuou lutando por seu ideal, triunfando dois anos depois. Assim sur-giram os Jogos Olímpicos modernos, dis-putados pela primeira vez em Atenas, no estádio Péricles. Diante de 285 atletas de dez países, um jovem corria pelo estádio, tendo na mão uma tocha. Era o fogo sa-grado que vinha de Olímpia, e que iria ar-der na pira do estádio, enquanto durasse a competição, para então se apagar. Mas quatro anos depois, ele seria novamente transportado de Olímpia, para a cerimô-nia mais emocionante de todos os Jogos.

Fern

ando

Gatt

i

Vanderlei Cordeiro de Lima: exemplo de superação nos Jogos Olím-

picos de Atenas 2004. Mesmo depois de ter sido interrompido no

meio da corrida por um manifestante, Vanderlei continuou corren-

do e conseguiu terminar a maratona em terceiro lugar. Tal exemplo

de determinação lhe rendeu a medalha Barão Pierre de Coubertin,

como reconhecimento por seu fairplay. A condecoração é reservada

a situações especiais. Antes do brasileiro, apenas um atleta havia

merecido a honra.

Delegação brasileira baterá recorde em Pequim

A delegação brasileira nos Jogos Olím-picos de Pequim será a maior do país

na história da competição. Com a classifi-cação da seleção feminina de basquete no último domingo, o país atingiu a marca de 251 atletas classificados para o evento, quatro a mais do que os 247 levados aos Jogos de Atenas, em 2004.

Este fato reflete a evolução qualitativa do esporte brasileiro e o desenvolvimen-to de todas as modalidades esportivas no

País chega aos 251 atletas classificados e supera marca de Atenas 2004

Fernando Gatti país. Se considerarmos que a evolução téc-nica do esporte não pára no mundo todo, este recorde é motivo de comemoração e de motivação a continuar trabalhando pelo desenvolvimento do esporte no Brasil.

Além do basquete e natação, o Brasil está classificado no atletismo, boxe, cano-agem, ciclismo, esgrima, futebol, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, hi-pismo, judô, levantamento de peso, lutas, nado sincronizado, natação, pentatlo mo-derno, remo, saltos ornamentais, taekwon-do, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro

esportivo, triatlo, vela, vôlei e vôlei de praia.

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Fernando Gatti

Delegação brasileira

nos jogos Olímpicos de em Atenas, 2004.

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Olimpíadas

Os antigos gregos sempre procuravam agradar a seus deuses mitológicos,

imitando-os. Tais deuses gostavam, por exemplo, de caçar, correr, fazer versos e lutar (amistosamente ou não) entre si. Por isso os gregos, para imitá-los, também gostavam de fazer essas coisas. Foi assim que nasceram os Jogos Olímpicos.

Com o advento do cristianismo, os deu-ses gregos (com seus nomes mudados pe-los romanos) foram sendo esquecidos. E, em 460 d.C., o imperador Teodósio proi-biu definitivamente os Jogos Olímpicos, pois eram considerados festas pagãs.

Mas o tempo passou. Em 1829, arque-ólogos ingleses, escavando a velha Grécia, encontraram o estádio olímpico, uma cons-trução em forma de U, com 221 metros de comprimento por 31,50 de largura. E a história dos jogos voltou a ser conhecida e pas-sou a chamar as atenções gerais.

Só em 1890 um jovem professor francês, Pierre de Fredy, barão de Coubertin, foi co-nhecer uma es-quisita escola si-tuada em Much Wenlock, no in-

Vem aí os jogos Olímpicos de Pequim

Paulo Victor

Por que competir?

Conheça a história do maior evento esportivo do mundo. E fique por dentro do que vai rolar nas Olimpíadas de Pequim

Hoje, como há quase 3000 anos, os homens continuam se reunindo a cada quatro anos, para competir.

Por que?Para Pierre de Fredy, barão de Coubertin, os Jogos Olím-

picos foram revividos para o homem educar-se. Ele via na reunião festiva dos melhores atletas do mundo – dos ho-mens fisicamente mais perfeitos – um exemplo para todos os demais.

O cuidado com o corpo, a educação física, a prática do es-porte, para ele, eram um fim em si mesmos: praticar esporte faz bem a todos. Mesmo aquele que não sai vencedor nos Jogos Olímpicos sairá vitorioso da pista, do campo, da qua-dra... como assim? Primeiro – dizia o barão – porque cuidou de si mesmo, alongou a sua vida; segundo, porque o simples fato de participar dos jogos já é um feito espetacular: afinal ele está entre os melhores atletas do mundo.

Essa era a idéia do barão. Ao contrário do que a História registra, ele não pensava que os jogos eram realizados para homenagear os deuses gregos dos velhos tempos.

Quando se diz que o ideal é competir, não é vencer, não se quer dizer que o atleta deva entrar na pista sem se importar com o resultado. Como o esporte só existe graças aos esfor-ços requeridos, quem se esforça acaba competindo melhor e, por isso mesmo, poderá ganhar.

O que o barão queria, na verdade, era que não se desse importância ao fato de um homem ser o melhor do mundo por apenas quatro anos. Mas, antes que, cada vez que um recorde fosse batido, as pessoas pensassem: o homem me-lhorou um pouquinho.

terior do País de Gales, onde o doutor W.P. Brooks aplicava novos métodos de ensino.

Foi então que teve a oportunidade de ver disputada uma grande série de jogos, entre os alunos internos, numa versão re-duzida dos antigos jogos gregos.

Empolgado com a coisa – principal-mente com a importância do esporte na educação – levou uma tese a um congres-so educacional, Universidade de Sorbonne, em Paris, em 1894: reiniciar a disputa dos Jogos Olímpicos.

Para ele, o esporte era “o culto volun-tário e habitual do esforço muscular in-tensivo, apoiado no desejo de progresso e podendo chegar até o risco”. E, como os gregos, quis instituir prêmios à arquite-tura, à escultura, à música, à pintura e à literatura.

Ricardo e Emmanuel

comemorando a medalha de ouro

conquistada nas Olimpíadas de Atenas.

Mesmo sem contar com o apoio e o entusiasmo dos congressistas, não desa-nimou. Continuou lutando por seu ideal, triunfando dois anos depois. Assim sur-giram os Jogos Olímpicos modernos, dis-putados pela primeira vez em Atenas, no estádio Péricles. Diante de 285 atletas de dez países, um jovem corria pelo estádio, tendo na mão uma tocha. Era o fogo sa-grado que vinha de Olímpia, e que iria ar-der na pira do estádio, enquanto durasse a competição, para então se apagar. Mas quatro anos depois, ele seria novamente transportado de Olímpia, para a cerimô-nia mais emocionante de todos os Jogos.

Fern

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Vanderlei Cordeiro de Lima: exemplo de superação nos Jogos Olím-

picos de Atenas 2004. Mesmo depois de ter sido interrompido no

meio da corrida por um manifestante, Vanderlei continuou corren-

do e conseguiu terminar a maratona em terceiro lugar. Tal exemplo

de determinação lhe rendeu a medalha Barão Pierre de Coubertin,

como reconhecimento por seu fairplay. A condecoração é reservada

a situações especiais. Antes do brasileiro, apenas um atleta havia

merecido a honra.

Delegação brasileira baterá recorde em Pequim

A delegação brasileira nos Jogos Olím-picos de Pequim será a maior do país

na história da competição. Com a classifi-cação da seleção feminina de basquete no último domingo, o país atingiu a marca de 251 atletas classificados para o evento, quatro a mais do que os 247 levados aos Jogos de Atenas, em 2004.

Este fato reflete a evolução qualitativa do esporte brasileiro e o desenvolvimen-to de todas as modalidades esportivas no

País chega aos 251 atletas classificados e supera marca de Atenas 2004

Fernando Gatti país. Se considerarmos que a evolução téc-nica do esporte não pára no mundo todo, este recorde é motivo de comemoração e de motivação a continuar trabalhando pelo desenvolvimento do esporte no Brasil.

Além do basquete e natação, o Brasil está classificado no atletismo, boxe, cano-agem, ciclismo, esgrima, futebol, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, hi-pismo, judô, levantamento de peso, lutas, nado sincronizado, natação, pentatlo mo-derno, remo, saltos ornamentais, taekwon-do, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro

esportivo, triatlo, vela, vôlei e vôlei de praia.

Page 8: Revista Superação

Os destaques da Delegação brasileira para as Olimpíadas da China

Frank Caldeira

Jadel Gregório

Diego Hipólito

Keila Costa

Tiago Pereira

Tiago Camilo

“O esporte me proporciona conhecer pessoas, ampliar relações, e suprir a falta da minha família. No atletismo, conheci um aeroporto”.

Maratona

“O importante sou eu. Dou o melhor de mim e procuro não pensar nos meus con-correntes. Não me importo em saber como eles estão”.

Salto triplo

“Em 2004, só consegui a vaga olímpica na última prova. Agora, tento tranqüili-dade para traçar o planejamento e chegar bem”.

Salto em Distância

“Não vai ser a operação ou um mosqui-to que vão me atrapalhar. Já passei por situações piores, e meses depois fui cam-peão mundial”.

Ginástica artística

“Minha rivalidade com o Flávio Canto é no esporte. A seletiva de Atenas-04 (quan-do entrou na Justiça) é passado, está su-perada”.

Judô

“Não penso em comparações. Recordes estão aí para serem batidos e vou fazer o máximo para isso. Se não for eu, será outra pessoa”.

Natação

Rogério Clementino Maurren Maggi“Eu montava em rodeio, com boi. Só

conheci o adestramento quando vim para São Paulo e conheci o Leandro, que foi meu técnico”.

Hipismo

“O ouro olímpico está muito próximo de se tornar realidade. Não é mais apenas um sonho. A cada dia estou mais segura disso.”

Salto em Distância

Confira os atletas com as maiores chances de conquistar Medalhas

Junho de 2008 8

Olimpíadas

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Os destaques da Delegação brasileira para as Olimpíadas da China

Frank Caldeira

Jadel Gregório

Diego Hipólito

Keila Costa

Tiago Pereira

Tiago Camilo

“O esporte me proporciona conhecer pessoas, ampliar relações, e suprir a falta da minha família. No atletismo, conheci um aeroporto”.

Maratona

“O importante sou eu. Dou o melhor de mim e procuro não pensar nos meus con-correntes. Não me importo em saber como eles estão”.

Salto triplo

“Em 2004, só consegui a vaga olímpica na última prova. Agora, tento tranqüili-dade para traçar o planejamento e chegar bem”.

Salto em Distância

“Não vai ser a operação ou um mosqui-to que vão me atrapalhar. Já passei por situações piores, e meses depois fui cam-peão mundial”.

Ginástica artística

“Minha rivalidade com o Flávio Canto é no esporte. A seletiva de Atenas-04 (quan-do entrou na Justiça) é passado, está su-perada”.

Judô

“Não penso em comparações. Recordes estão aí para serem batidos e vou fazer o máximo para isso. Se não for eu, será outra pessoa”.

Natação

Rogério Clementino Maurren Maggi“Eu montava em rodeio, com boi. Só

conheci o adestramento quando vim para São Paulo e conheci o Leandro, que foi meu técnico”.

Hipismo

“O ouro olímpico está muito próximo de se tornar realidade. Não é mais apenas um sonho. A cada dia estou mais segura disso.”

Salto em Distância

Confira os atletas com as maiores chances de conquistar Medalhas

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Olimpíadas

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Fernando Gatti

Junho de 2008 Junho de 2008 10 11

Esporte e Saúde

O homem moderno vem deixando de lado as práticas esportivas, o que muitas vezes leva a um estilo de vida

sedentário e provoca distúrbios, como má alimentação, obesi-dade, tabagismo, estresse, doenças coronarianas, etc.

Como reação a essa atitude, a ciência do esporte vem de-senvolvendo estudos e demonstrando a importância que a prática constante de uma atividade física bem planejada tem para que as pessoas possam ter uma vida mais saudável.

Thiago Francisco

Pratique esportes de maneira saudável e tenha uma vida melhorSuperação dá dicas de como se sair bem nas atividades Físicas

Antes de iniciar um programa de atividade física regular, é fundamental a realização de uma avaliação física para a

prevenção de quaisquer riscos à sua saúde. Todos estes dados colaboram para a formulação correta de

um programa de exercícios individualizado, baseado no esta-do de saúde e de aptidão da pessoa.

Adquira, progressivamente, bons hábitos alimentares. Faça cerca de 5 a 6 refeições moderadas por dia.

O café da manhã deve ser rico e diversificado, constituindo uma das principais refeições.

Elimine ou evite em sua dieta os alimentos que só contri-buem com calorias e que não têm valor nutritivo.

Evite chá, café e álcool, pois podem causar uma indesejável diminuição da eficiência muscular.

Prefira água e sucos naturais, em detrimento de bebidas ar-tificiais.

Evite alimentos gordurosos, pois além de prejudicar o pro-cesso digestivo, aumentam o colesterol e o percentual de gor-dura no organismo.

Inserir alimentos ricos em carboidratos é muito importante, porém o excesso pode ser transformado em gordura e deposi-tado no tecido adiposo.

Na prática da atividade física, a escolha da roupa é impor-tante. Não utilize aquelas que dificultam a troca de temperatu-ra entre o corpo e o meio ambiente (evite tecidos sintéticos). Prefira roupas claras, leves e que mantenham a maior parte do corpo em contato com o ar, facilitando a evaporação do suor.

Use tênis apropriado para a modalidade física escolhida. Prepare seu corpo antes da atividade física com alongamen-

to e aquecimento. O alongamento é a forma de trabalho que visa a manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a rea-lização de movimentos de amplitude normal, com o mínimo de restrição possível, preparando assim o corpo para a ativida-de a ser realizada, evitando riscos aos músculos esqueléticos, tendões e articulações. Ele deve ser realizado antes e após os treinos. Ao executar os movimentos, fique atento à postura correta, mantendo a respiração lenta e profunda. Assim os re-sultados serão melhores.

O aquecimento deve durar de 5 a 20 minutos, utilizando 50% da sua capacidade máxima de condicionamento. Os obje-tivos deste preparo (aquecimento) são o aumento da tempera-tura corporal e a melhora da flexibilidade, evitando lesões nas regiões a serem estimuladas pelo exercício.

Ao término do seu treino, não pare bruscamente: diminua progressivamente a intensidade da sua atividade. Com isso você conseguirá obter um estado de relaxamento do sistema nervoso central, aumentando a descontração da musculatura e otimizando a recuperação metabólica.

Para se adquirir um bom condicionamento, deve-se levar em consideração os principais fatores que afetam as me-

lhoras induzidas pelo treinamento. São estes: o nível inicial de aptidão, a freqüência, a intensidade, a duração e o tipo (moda-lidade) de treinamento.

A intensidade é estabelecida no exercício em termos de per-centual da resposta da frequência cardíaca máxima individual.

Níveis de treinamento que proporcionam melhora na ap-tidão aeróbica, variam entre 60 e 85% da freqüência máxima, dependendo do nível de capacidade aeróbica individual.

A freqüência de treinamento aeróbico deve ser de, no míni-mo, três vezes por semana.

Tão importante quanto a prática de exercícios é a prevenção de danos que possam surgir. De acordo com pesquisas, as

pessoas que não praticam exercícios com freqüência, às vezes chamadas de atletas de fim de semana, apresentam 3 vezes mais danos físicos quando comparadas com participantes de esportes organizados, e 9 entre 10 desses danos são desloca-mentos e luxações, normalmente resultados do desequilíbrio entre a força muscular utilizada e a tolerância pessoal.

As dicas aqui apresentadas são muito importantes para a prevenção dos danos físicos, mas mesmo com o maior cui-dado durante o condicionamento, elas podem ocorrer. Para a maioria dos atletas amadores, o dano normalmente não é grave. Na verdade, a maior parte das lesões pode ser tratada em casa.-

Respeite seu nível de aptidão e seu condicionamento físico para não exceder limites e provocar possíveis lesões. Seu corpo precisa de tempo para sofrer as adaptações necessárias para a melhora de condicionamento. Isto significa que as melhoras são progressivas. A dor é um bom indício para a intensidade correta de estímulo a ser empregada.

Lembre-se: se doer, pare.

Paulo Victor

A aposentada Marilene da Cruz, de Curitiba, relata a importância de manter a saúde em dia. “Esta é uma oportunidade de conferir que estamos realmente bem, pois a saúde é o nosso principal aliado”, alerta.

Conceitos importantes para a prática

da atividade físicaFernando Gatti

Além do lazer e esporte, é possível fazer uma avaliação física e nu-

tricional. Ela consiste na medição da pressão arterial, cardíaca, peso,

estatura, força, teste de flexibilidade e resistência muscular.

Freqüência e Intensidade do Programa de Exercícios

Prevenção e tratamento de Contusões

A professora Eliza Gobira, de Vitória, não perdeu a oportunidade de

conferir a saúde. “No geral estou bem. No entanto, preciso perder

dois quilos. Segundo a nutricionista, cortar massa é essencial”, diz,

prevendo algum sofrimento na dieta.

Page 11: Revista Superação

Fernando Gatti

Junho de 2008 Junho de 2008 10 11

Esporte e Saúde

O homem moderno vem deixando de lado as práticas esportivas, o que muitas vezes leva a um estilo de vida

sedentário e provoca distúrbios, como má alimentação, obesi-dade, tabagismo, estresse, doenças coronarianas, etc.

Como reação a essa atitude, a ciência do esporte vem de-senvolvendo estudos e demonstrando a importância que a prática constante de uma atividade física bem planejada tem para que as pessoas possam ter uma vida mais saudável.

Thiago Francisco

Pratique esportes de maneira saudável e tenha uma vida melhorSuperação dá dicas de como se sair bem nas atividades Físicas

Antes de iniciar um programa de atividade física regular, é fundamental a realização de uma avaliação física para a

prevenção de quaisquer riscos à sua saúde. Todos estes dados colaboram para a formulação correta de

um programa de exercícios individualizado, baseado no esta-do de saúde e de aptidão da pessoa.

Adquira, progressivamente, bons hábitos alimentares. Faça cerca de 5 a 6 refeições moderadas por dia.

O café da manhã deve ser rico e diversificado, constituindo uma das principais refeições.

Elimine ou evite em sua dieta os alimentos que só contri-buem com calorias e que não têm valor nutritivo.

Evite chá, café e álcool, pois podem causar uma indesejável diminuição da eficiência muscular.

Prefira água e sucos naturais, em detrimento de bebidas ar-tificiais.

Evite alimentos gordurosos, pois além de prejudicar o pro-cesso digestivo, aumentam o colesterol e o percentual de gor-dura no organismo.

Inserir alimentos ricos em carboidratos é muito importante, porém o excesso pode ser transformado em gordura e deposi-tado no tecido adiposo.

Na prática da atividade física, a escolha da roupa é impor-tante. Não utilize aquelas que dificultam a troca de temperatu-ra entre o corpo e o meio ambiente (evite tecidos sintéticos). Prefira roupas claras, leves e que mantenham a maior parte do corpo em contato com o ar, facilitando a evaporação do suor.

Use tênis apropriado para a modalidade física escolhida. Prepare seu corpo antes da atividade física com alongamen-

to e aquecimento. O alongamento é a forma de trabalho que visa a manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a rea-lização de movimentos de amplitude normal, com o mínimo de restrição possível, preparando assim o corpo para a ativida-de a ser realizada, evitando riscos aos músculos esqueléticos, tendões e articulações. Ele deve ser realizado antes e após os treinos. Ao executar os movimentos, fique atento à postura correta, mantendo a respiração lenta e profunda. Assim os re-sultados serão melhores.

O aquecimento deve durar de 5 a 20 minutos, utilizando 50% da sua capacidade máxima de condicionamento. Os obje-tivos deste preparo (aquecimento) são o aumento da tempera-tura corporal e a melhora da flexibilidade, evitando lesões nas regiões a serem estimuladas pelo exercício.

Ao término do seu treino, não pare bruscamente: diminua progressivamente a intensidade da sua atividade. Com isso você conseguirá obter um estado de relaxamento do sistema nervoso central, aumentando a descontração da musculatura e otimizando a recuperação metabólica.

Para se adquirir um bom condicionamento, deve-se levar em consideração os principais fatores que afetam as me-

lhoras induzidas pelo treinamento. São estes: o nível inicial de aptidão, a freqüência, a intensidade, a duração e o tipo (moda-lidade) de treinamento.

A intensidade é estabelecida no exercício em termos de per-centual da resposta da frequência cardíaca máxima individual.

Níveis de treinamento que proporcionam melhora na ap-tidão aeróbica, variam entre 60 e 85% da freqüência máxima, dependendo do nível de capacidade aeróbica individual.

A freqüência de treinamento aeróbico deve ser de, no míni-mo, três vezes por semana.

Tão importante quanto a prática de exercícios é a prevenção de danos que possam surgir. De acordo com pesquisas, as

pessoas que não praticam exercícios com freqüência, às vezes chamadas de atletas de fim de semana, apresentam 3 vezes mais danos físicos quando comparadas com participantes de esportes organizados, e 9 entre 10 desses danos são desloca-mentos e luxações, normalmente resultados do desequilíbrio entre a força muscular utilizada e a tolerância pessoal.

As dicas aqui apresentadas são muito importantes para a prevenção dos danos físicos, mas mesmo com o maior cui-dado durante o condicionamento, elas podem ocorrer. Para a maioria dos atletas amadores, o dano normalmente não é grave. Na verdade, a maior parte das lesões pode ser tratada em casa.-

Respeite seu nível de aptidão e seu condicionamento físico para não exceder limites e provocar possíveis lesões. Seu corpo precisa de tempo para sofrer as adaptações necessárias para a melhora de condicionamento. Isto significa que as melhoras são progressivas. A dor é um bom indício para a intensidade correta de estímulo a ser empregada.

Lembre-se: se doer, pare.

Paulo Victor

A aposentada Marilene da Cruz, de Curitiba, relata a importância de manter a saúde em dia. “Esta é uma oportunidade de conferir que estamos realmente bem, pois a saúde é o nosso principal aliado”, alerta.

Conceitos importantes para a prática

da atividade físicaFernando Gatti

Além do lazer e esporte, é possível fazer uma avaliação física e nu-

tricional. Ela consiste na medição da pressão arterial, cardíaca, peso,

estatura, força, teste de flexibilidade e resistência muscular.

Freqüência e Intensidade do Programa de Exercícios

Prevenção e tratamento de Contusões

A professora Eliza Gobira, de Vitória, não perdeu a oportunidade de

conferir a saúde. “No geral estou bem. No entanto, preciso perder

dois quilos. Segundo a nutricionista, cortar massa é essencial”, diz,

prevendo algum sofrimento na dieta.

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Vitorioso153

VOLTAS MAIS RÁPIDAS697591

PÓDIOSPOLE POSITIONS

VITÓRIAS

Junho de 2008 Junho de 2008 12 13

Fórmula 1

O MUNDO DA ALTA VELOCIDADE

Superação revela as curiosidades e bastidores da elite do automobilismo mundial. Conheça de perto a Formula 1Thiago Francisco

Michael Schumacher : “A Lenda”

Conta-se a história que um sujeito fa-bricou o primeiro carro, e um outro

construiu o segundo para poder apostar uma corrida com ele, e foi assim que co-

meçou a febre, a paixão, e o fascínio pelas máquinas cada vez mais velozes.

A Fórmula 1 é a mais popular modali-dade de automobilismo do mundo atual-mente. Ela tem o objetivo de ser a catego-ria mais avançada do esporte a motor.

Michael Schumacher sete vezes cam-peão da Fórmula 1. De acordo com

o site Oficial da Fórmula 1, é estatistica-mente o maior piloto de todos os tempos na Fórmula 1. Durante sua carreira, correu pelas equipes Jordan-Ford, Benetton-Ford, Benetton-Renault e Ferrari.

Os admiradores dizem que ele é inteli-gente, arrojado, rápido, fenomenal. Os ad-versários despejam impropérios na mesma velocidade com insultos que passam pelo arrogante, antiesportivo e egoísta. Nasci-do há 37 anos na cidade alemã de Htirth-Hermülheim, nos arredores de Colônia, Schumi, como é chamado pelos fãs, é um colecionador de recordes. São 69 pole po-sitions, 75 voltas mais rápidas, 91 vitórias, 153 pódios, 1.364 pontos acumulados na

carreira e um número nunca alcançado por um piloto de F-1: 750 milhões. Essa é a quantidade de dólares que ele acumu-lou ao longo de 16 anos de carreira. “Ele é, sem dúvida, o grande nome do esporte mimdial e, mesmo fora das pistas, conti-nuará em evidência”, diz José Carlos Bru-noro, consultor de marketing esportivo.

Ele ganhou sete títulos mundiais

de F-1, bateu todos os recordes

e acumulou US$ 750 milhões.

Michael Schumacher sai das

pistas e entra para a história.

Fern

ando

Gatt

i

Page 13: Revista Superação

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Vitorioso153

VOLTAS MAIS RÁPIDAS697591

PÓDIOSPOLE POSITIONS

VITÓRIAS

Junho de 2008 Junho de 2008 12 13

Fórmula 1

O MUNDO DA ALTA VELOCIDADE

Superação revela as curiosidades e bastidores da elite do automobilismo mundial. Conheça de perto a Formula 1Thiago Francisco

Michael Schumacher : “A Lenda”

Conta-se a história que um sujeito fa-bricou o primeiro carro, e um outro

construiu o segundo para poder apostar uma corrida com ele, e foi assim que co-

meçou a febre, a paixão, e o fascínio pelas máquinas cada vez mais velozes.

A Fórmula 1 é a mais popular modali-dade de automobilismo do mundo atual-mente. Ela tem o objetivo de ser a catego-ria mais avançada do esporte a motor.

Michael Schumacher sete vezes cam-peão da Fórmula 1. De acordo com

o site Oficial da Fórmula 1, é estatistica-mente o maior piloto de todos os tempos na Fórmula 1. Durante sua carreira, correu pelas equipes Jordan-Ford, Benetton-Ford, Benetton-Renault e Ferrari.

Os admiradores dizem que ele é inteli-gente, arrojado, rápido, fenomenal. Os ad-versários despejam impropérios na mesma velocidade com insultos que passam pelo arrogante, antiesportivo e egoísta. Nasci-do há 37 anos na cidade alemã de Htirth-Hermülheim, nos arredores de Colônia, Schumi, como é chamado pelos fãs, é um colecionador de recordes. São 69 pole po-sitions, 75 voltas mais rápidas, 91 vitórias, 153 pódios, 1.364 pontos acumulados na

carreira e um número nunca alcançado por um piloto de F-1: 750 milhões. Essa é a quantidade de dólares que ele acumu-lou ao longo de 16 anos de carreira. “Ele é, sem dúvida, o grande nome do esporte mimdial e, mesmo fora das pistas, conti-nuará em evidência”, diz José Carlos Bru-noro, consultor de marketing esportivo.

Ele ganhou sete títulos mundiais

de F-1, bateu todos os recordes

e acumulou US$ 750 milhões.

Michael Schumacher sai das

pistas e entra para a história.

Fern

ando

Gatt

i

Page 14: Revista Superação

Junho de 2008 Junho de 2008 14 15

F 1 é o terceiro esporte mais lucrativo

Fernando Gatti

Fórmula 1

Uma pesquisa feita pela empresa de consultoria Delloite aponta que a

Fórmula 1 é o terceiro esporte mais lucrati-vo do mundo e o primeiro se o critério for lucro por evento.

De acordo com os números, apenas a Liga Profissional de Futebol Americano (NFL) e a Liga Americana de Beisebol (Major League) geram mais lucro do que a categoria mais importante do automobi-lismo mundial.

A Fórmula 1, porém, gera em média US$ 217 milhões de lucro por evento, ou seja, fim de semana de corrida. Neste caso, su-pera de longe a NFL, com US$ 24 milhões por jogo, e a Premier League, campeonato inglês de futebol, com US$ 8 milhões.

Fernando Gatti

O finlandês

Kimi Raikkonen

comemorando a

conquista do seu título

mundial pela Ferrari.

Além disso, a última corrida da tempo-rada de 2007, o GP do Brasil, foi o segun-do evento esportivo mais assistido no ano que passou, perdendo apenas para a final do Superbowl. Estima-se que o total de lu-cros obtidos pela F-1 em 2007 tenha batido na casa dos 3,9 bilhões de dólares, ou US$ 350 milhões a mais do que em 2006.

Fernando Gatti

A Física e o Carro de Fórmula 1

Paulo Victor

Durante uma corrida de Fórmula 1 o carro tem de estar muito bem pre-

parado, pois as leis da Física com certeza estarão atuando. A saída é procurar tê-las como aliadas. E isso é feito através do de-sign do carro, das condições de tempera-tura e umidade no momento da corrida e direção do vento.

A Física já começa mostrar sua força na largada, quando a velocidade dos carros é ainda muito baixa, pois eles partiram de um estado de repouso. À velocidades pequenas, o ar que corre por baixo do veí-culo é muito lento. Como conseqüência, a pressão sobre o carro não é suficientemen-te grande para mantê-lo estável na pista (esta pressão sobre o carro é tratada como downforce pelos especialistas). Associado com a super-tração fornecida pelo motor, o carro patina de um lado para o outro. Re-pare esse efeito no momento da largada!

Isso poderia ser reduzido fazendo-se algumas adaptações no carro, mas a FIA estabelece algumas regras como (altura, peso, largura, distância entre eixos...). Aí já temos uma curiosidade: quanto mais comprido for o carro, menor será o efeito da transferência de massa, efeito esse que após uma grande reta ou durante uma cur-va poderia fazer que o mesmo capotasse.

Outra curiosidade, o carro “sofre ata-que” de acelerações de até 5g ( cinco vezes a força da gravidade ) no momento em que faz uma curva a alta velocidade.

Este valor é tão razoável, que na freada ao final de uma reta, lágrimas do piloto po-dem sair espontaneamente e atingir o visor do capacete! A tontura e perda de sentido são, também, reflexo de acelerações ou de-sacelerações intensas. Para suportar tanta aceleração sem se movimentar, o piloto é preso por um cinto de seis pontos aperta-dos ao máximo suportável por ele.

Para manter esta grande bala com ro-das, toda a atenção deve ser voltada para a aerodinâmica do carro. Para isso, as sus-pensões tem um desenho em forma de asa de avião invertida, aumentando a pressão sobre o carro.

Embaixo dos carros, existem uma es-pécie de “ventuinha” – na verdade muito mais que isso – cuja função é jogar o ar que passa por baixo do veículo a uma veloci-dade ainda maior para trás. A pressão em-baixo do carro diminui e ele acaba sendo comprimido sobre o solo, estabilizando-se.

Os freios são acionados pelo próprio pi-loto e tem que ser feito com muito cuidado para não travar as rodas. Pois, assim sendo, o coeficiente de atrito com solo diminuiria. Estragaria o pneu e o carro poderia sair tangente à um ponto na curva.

Outra força muito importante é a força de arrasto. Essa força de arrasto é aque-la responsável por “segurar” o carro en-quanto ele se desloca. Uma duplicação na velocidade do carro, implica numa força de arrasto quatro vezes maior. É como se o ar possuísse mãos e segu-rasse o carro. Esta for-ça é proporcional à

velocidade. É por isso, que ele atinge mais facilmente a velocidade de 150 Km/h do que vai daí à marca dos duzentos e tantos quilômetros horários.

Um carro de F1 atinge, aproximada-mente, 156 Km/h apenas de primeira mar-cha! Gasta ao redor de 15,2s para ir de 0 a 320 Km/h.

Observe ainda durante uma corrida, que os olhos do piloto ficam quase no ní-vel da carroceria do carro. Também não precisa mais, dizem os pilotos. Eles tem como referência os contornos das pistas e os retrovisores.

E assim um carro vai para a pista. Ele-tricidade, magnetismo, forças de atrito, pressão, alavancas, molas, suportes, mas-sas, ótica, inércia.... que estresse heim!!!??? Que nada. É por isso que durante todo o ano os engenheiros ficam atentos ao com-portamento do carro. Numa reta ou numa curva, a alta ou baixa velocidade. O des-prezo de uma dessas variáveis pode sig-nificar a perda completa do controle do carro e ir parar na grama ou na caixa de britas, antes do muro de pneus... isso se o coeficiente de atrito ajudar!

Fern

ando

Gatt

i

O campeonato mundial de Fórmula 1 se originou com as corridas de Gran-

des Prêmios disputadas na Europa, desde antes da Segunda Guerra Mundial. Com a guerra as corridas cessaram e só retorna-riam em 1950. Nesse ano foi instituído o campeonato de Fórmula 1, que teria regu-laridade anual.

Ao longo da história houve enormes mudanças no desporto, tanto no que diz respeito a carros como no que toca a cir-cuitos, regras e segurança. Por diversas ve-zes ao longo de sua história, regras foram alteradas com a finalidade de aumentar a segurança e a competitividade nas pistas. Também são feitas diversas alterações em circuitos, como melhorias nos guard-rails, nas áreas de escape, colocação de chicanes, entre outras, principalmente após as mor-tes dos pilotos Ayrton Senna e Roland Rat-zenberger no mesmo fim de semana.

Na temporada 2008 serão disputados 18 Grandes Prêmios, porém, nenhum dispu-tado no continente africano. Em compen-sação a Fórmula 1 já chegou até mesmo no Oriente Médio. A grande novidade para essa temporada é o GP de Cingapura, que além de ser a estréia do país no calendário, é também a primeira a ser realizada à noi-te no novo circuito de rua de Cingapura.

Origem e Evolução

“Um carro de F1 atinge, aproximadamente, 156 Km/h

apenas de primeira marcha! Gasta ao redor de 15,2s para ir

de 0 a 320 Km/h.”

Page 15: Revista Superação

Junho de 2008 Junho de 2008 14 15

F 1 é o terceiro esporte mais lucrativo

Fernando Gatti

Fórmula 1

Uma pesquisa feita pela empresa de consultoria Delloite aponta que a

Fórmula 1 é o terceiro esporte mais lucrati-vo do mundo e o primeiro se o critério for lucro por evento.

De acordo com os números, apenas a Liga Profissional de Futebol Americano (NFL) e a Liga Americana de Beisebol (Major League) geram mais lucro do que a categoria mais importante do automobi-lismo mundial.

A Fórmula 1, porém, gera em média US$ 217 milhões de lucro por evento, ou seja, fim de semana de corrida. Neste caso, su-pera de longe a NFL, com US$ 24 milhões por jogo, e a Premier League, campeonato inglês de futebol, com US$ 8 milhões.

Fernando Gatti

O finlandês

Kimi Raikkonen

comemorando a

conquista do seu título

mundial pela Ferrari.

Além disso, a última corrida da tempo-rada de 2007, o GP do Brasil, foi o segun-do evento esportivo mais assistido no ano que passou, perdendo apenas para a final do Superbowl. Estima-se que o total de lu-cros obtidos pela F-1 em 2007 tenha batido na casa dos 3,9 bilhões de dólares, ou US$ 350 milhões a mais do que em 2006.

Fernando Gatti

A Física e o Carro de Fórmula 1

Paulo Victor

Durante uma corrida de Fórmula 1 o carro tem de estar muito bem pre-

parado, pois as leis da Física com certeza estarão atuando. A saída é procurar tê-las como aliadas. E isso é feito através do de-sign do carro, das condições de tempera-tura e umidade no momento da corrida e direção do vento.

A Física já começa mostrar sua força na largada, quando a velocidade dos carros é ainda muito baixa, pois eles partiram de um estado de repouso. À velocidades pequenas, o ar que corre por baixo do veí-culo é muito lento. Como conseqüência, a pressão sobre o carro não é suficientemen-te grande para mantê-lo estável na pista (esta pressão sobre o carro é tratada como downforce pelos especialistas). Associado com a super-tração fornecida pelo motor, o carro patina de um lado para o outro. Re-pare esse efeito no momento da largada!

Isso poderia ser reduzido fazendo-se algumas adaptações no carro, mas a FIA estabelece algumas regras como (altura, peso, largura, distância entre eixos...). Aí já temos uma curiosidade: quanto mais comprido for o carro, menor será o efeito da transferência de massa, efeito esse que após uma grande reta ou durante uma cur-va poderia fazer que o mesmo capotasse.

Outra curiosidade, o carro “sofre ata-que” de acelerações de até 5g ( cinco vezes a força da gravidade ) no momento em que faz uma curva a alta velocidade.

Este valor é tão razoável, que na freada ao final de uma reta, lágrimas do piloto po-dem sair espontaneamente e atingir o visor do capacete! A tontura e perda de sentido são, também, reflexo de acelerações ou de-sacelerações intensas. Para suportar tanta aceleração sem se movimentar, o piloto é preso por um cinto de seis pontos aperta-dos ao máximo suportável por ele.

Para manter esta grande bala com ro-das, toda a atenção deve ser voltada para a aerodinâmica do carro. Para isso, as sus-pensões tem um desenho em forma de asa de avião invertida, aumentando a pressão sobre o carro.

Embaixo dos carros, existem uma es-pécie de “ventuinha” – na verdade muito mais que isso – cuja função é jogar o ar que passa por baixo do veículo a uma veloci-dade ainda maior para trás. A pressão em-baixo do carro diminui e ele acaba sendo comprimido sobre o solo, estabilizando-se.

Os freios são acionados pelo próprio pi-loto e tem que ser feito com muito cuidado para não travar as rodas. Pois, assim sendo, o coeficiente de atrito com solo diminuiria. Estragaria o pneu e o carro poderia sair tangente à um ponto na curva.

Outra força muito importante é a força de arrasto. Essa força de arrasto é aque-la responsável por “segurar” o carro en-quanto ele se desloca. Uma duplicação na velocidade do carro, implica numa força de arrasto quatro vezes maior. É como se o ar possuísse mãos e segu-rasse o carro. Esta for-ça é proporcional à

velocidade. É por isso, que ele atinge mais facilmente a velocidade de 150 Km/h do que vai daí à marca dos duzentos e tantos quilômetros horários.

Um carro de F1 atinge, aproximada-mente, 156 Km/h apenas de primeira mar-cha! Gasta ao redor de 15,2s para ir de 0 a 320 Km/h.

Observe ainda durante uma corrida, que os olhos do piloto ficam quase no ní-vel da carroceria do carro. Também não precisa mais, dizem os pilotos. Eles tem como referência os contornos das pistas e os retrovisores.

E assim um carro vai para a pista. Ele-tricidade, magnetismo, forças de atrito, pressão, alavancas, molas, suportes, mas-sas, ótica, inércia.... que estresse heim!!!??? Que nada. É por isso que durante todo o ano os engenheiros ficam atentos ao com-portamento do carro. Numa reta ou numa curva, a alta ou baixa velocidade. O des-prezo de uma dessas variáveis pode sig-nificar a perda completa do controle do carro e ir parar na grama ou na caixa de britas, antes do muro de pneus... isso se o coeficiente de atrito ajudar!

Fern

ando

Gatt

i

O campeonato mundial de Fórmula 1 se originou com as corridas de Gran-

des Prêmios disputadas na Europa, desde antes da Segunda Guerra Mundial. Com a guerra as corridas cessaram e só retorna-riam em 1950. Nesse ano foi instituído o campeonato de Fórmula 1, que teria regu-laridade anual.

Ao longo da história houve enormes mudanças no desporto, tanto no que diz respeito a carros como no que toca a cir-cuitos, regras e segurança. Por diversas ve-zes ao longo de sua história, regras foram alteradas com a finalidade de aumentar a segurança e a competitividade nas pistas. Também são feitas diversas alterações em circuitos, como melhorias nos guard-rails, nas áreas de escape, colocação de chicanes, entre outras, principalmente após as mor-tes dos pilotos Ayrton Senna e Roland Rat-zenberger no mesmo fim de semana.

Na temporada 2008 serão disputados 18 Grandes Prêmios, porém, nenhum dispu-tado no continente africano. Em compen-sação a Fórmula 1 já chegou até mesmo no Oriente Médio. A grande novidade para essa temporada é o GP de Cingapura, que além de ser a estréia do país no calendário, é também a primeira a ser realizada à noi-te no novo circuito de rua de Cingapura.

Origem e Evolução

“Um carro de F1 atinge, aproximadamente, 156 Km/h

apenas de primeira marcha! Gasta ao redor de 15,2s para ir

de 0 a 320 Km/h.”

Page 16: Revista Superação

Ayrton Senna venceu o confronto direto com Micha-el Schumacher em nove ocasiões. Ele venceu Schuma-cher pela primeira vez no GP da Bélgica (1991), depois venceu no GP de Mônaco, Hungria e Itália (1992), GP do Brasil, Europa, Mônaco, Japão e Austrália (1993).

O piloto italiano Teo Fabi é o único piloto que ob-teve a pole mas jamais liderou uma prova. Nas três ocasiões em que obteve a pole, pela Toleman e pela Benetton, o piloto perdeu a liderança ainda na primei-ra volta dessas corridas.

O pior final de semana da história da Fórmula 1 foi o do GP de Imola, na temporada de 1994. Chamado de Final de Semana Negro, ele mostrou ao mundo vá-rias tragédias e situações de graves riscos: no treino da sexta-feira Rubens Barrichello sofreu grave aciden-te, saindo machucado; no treino de sábado morreu o piloto Roland Ratzenberger numa colisão na curva Gil-les Villeneuve; durante a corrida JJ Letho e Pedro Lamy colidiram, ferindo muitos espectadores; e duas voltas depois do reinício da corrida Ayrton Senna não con-seguiu fazer a curva Tamburello, devido a problemas na barra de direção, e morreu tragicamente. A corrida prosseguiu novamente, e um acidente nos boxes cau-sou graves ferimentos num mecânico que foi atrope-lado.

A corrida de Fórmula mais curta de todos os tempos foi o GP da Austrália, na temporada de 1991 disputado no circuito de Adelaide, devido a uma chuva torrencial e após dezenas de acidentes e derrapadas sensacio-nais. O total de voltas válidas foi de apenas 14.

A primeira corrida totalmente feita com carros turbi-nados aconteceu no GP da Áustria de 1984, no circuito de Osterreichring.

A equipe que fez mais pódios em seqüência foi a Ferrari. Foram 53 corridas com pelo menos um carro da Ferrari no pódio, numa seqüência iniciada no GP da Malásia de 1999 até o GP do Japão de 2002.

Alain Prost, em 1988, conquistou 7 vitórias e 7 se-

gundos lugares, e “conseguiu” não ser campeão. Pela pontuação atual seriam 112 pontos. Mas ele teve que tirar três segundos lugares e assim o campeão foi o piloto brasileiro Ayrton Senna.

A menor diferença entre um campeão e um vice foi em 1984 - Niki Lauda venceu Alain Prost por apenas meio ponto.

Jochen Rindt é o único piloto campeão póstumo. Ele morreu na curva Parabólica de Monza, no dia 5 de setembro de 1970, mas só foi campeão no dia 4 de outubro daquele ano, quando Emerson Fittipaldi lhe garantiu o título, com a sua primeira vitória na Fórmu-la 1, no GP dos Estados Unidos.

Os únicos campeões com apenas uma vitória foram Mike Hawthorn em 1958 e Keke Rosberg em 1982.

O Brasil é o único país com dois tricampeões de Fórmula 1 e com três pilotos com mais de um título mundial - Nelson Piquet (3), Ayrton Senna (3) e Emer-son Fittipaldi (2)

Michael Schumacher venceu o confronto direto com Ayrton Senna apenas em quatro ocasiões. Ele venceu Senna no GP da Bélgica (1992), GP de Portugal (1993), GP do Brasil e GP do Japão (1994).

O piloto com o maior número de pódios conquista-dos em sua carreira na Fórmula 1 é o alemão Michael Schumacher. Ele subiu ao pódio nada menos que 137 vezes (até o final da temporada de 2004). Seu índice de aproveitamento é de 64,6% (do total de 212 GPs disputados até 2004).

O piloto a subir ao maior número de pódios numa única temporada (17 pódios) foi o alemão Michael Schumacher, que na temporada de 2002 chegou nas primeiras três posições em todas as 17 etapas. Foram 11 vitórias, 5 segundos e 1 terceiro lugar.

O piloto a obter a maior pontuação numa única temporada (148 pontos) foi o alemão Michael Schu-macher, que na temporada de 2004 pontuou em todas as etapas. Foram 13 vitórias e 2 segundos lugares.

Curiosidades

Junho de 2008 Junho de 2008 16 17

Fórmula 1 Saiba como funciona um volante de Fórmula 1Paulo Victor

Até o começo dos anos 90, o volante de um carro de Fórmula 1 era relativa-

mente simples, de forma redonda e com uma placa de metal no centro para uni-lo à coluna de direção. Geralmente não tinha mais do que três botões. Isso começou a mudar conforme o avanço da eletrônica.

Um marco inicial na categoria foi o ano de 1989, quando a Ferrari introduziu o câm-bio semi-automático, que proporcionava ao piloto trocar as marchas sem tirar as mãos do volante.

Hoje, o volante de um carro de Fórmula 1 é um dispositivo eletrônico complexo que permite que o piloto controle uma vasta quantidade de itens. As equipes nomeiam

freqüentemente um engenheiro como res-ponsável pela sua eletrônica e para que os pilotos possam usá-lo confortavelmente. Para essa razão, os volantes de hoje são feitos de borracha dura que fornece mais aderência. A peça principal do volante, entretanto, é construída como as demais peças do carro, da fibra do carbono, visan-do reduzir seu peso. As peças usadas hoje custam em média 23 mil euros cada.

Durante uma temporada, um mínimo de cinco volantes é construído para cada um dos dois pilotos de uma equipe.

1- (Limitador de velocidade nos boxes)

Serve para evitar que os pilotos excedam o

limite de velocidade nos boxes. Na maior

parte das pistas, o limite no pit lane é de

120km/h.

2- (+ Diferencial)

Aciona sistema de engrenagens que permi-

te que as rodas, de um mesmo eixo girem

em velocidades diferentes.

3- (Forçar o Motor)

Dar mais giros ao motor.

4- (Subir a marcha )

Subir a marcha para dar mais velocidade ao

carro.

5- (+ Controle de tração)

Forçar mais o controle de tração para evitar

a derrapagem.

6- (Mudanças no acerto do motor)

Com a alavanca, o piloto pode fazer manu-

almente alguns ajustes no motor.

7- (Embreagem)

Utilizada antigamente como pedal, atual-

mente a alavanca da embreagem é aciona-

da com um simples toque.

8- (Controle de tração)

Sistema evita que as rodas patinem, espe-

cialmente nas entradas e saídas de curva.

9- (Informações da equipe volta a volta)

Aciona o sistema com informações na tela

sobre as voltas da equipe.

10- (Consumo de combustível)

Sistema para controlar a queima de com-

bustível.

11- (Alteração multifuncional)

Permite fazer ajustes como queima de com-

bustível e rotações de motor.

12- (Lâmbda)

Sistema responsável pelo balanceamento de

mistura de ar e combustível para que a emis-

são seja controlada.

13- (Diagnóstico)

Aciona informações mais detalhadas na tela

sobre o funcionamento do carro.

14- (Troca de info do ângulo da asa)

Alavanca que permite alguns ajustes míni-

mos na asa do carro.

15- (Embreagem)

Com apenas um toque, a embreagem é acio-

nada e em centésimos de segundos a marcha

pode ser trocada.

16- (Mudança na seleção do diferencial)

Altera o sistema de engrenagens.

17- (Informações de rádio)

Aciona o sistema para trocar informações

via rádio com a equipe e vice-versa.

18- (- Controle de tração)

Botão que aciona sistema especialmente

nas entradas e saídas de curva.

19- (Reduzir marcha)

Reduz a marcha para dar menos velocidade

ao carro.

20- (Corte do motor)

Botão para reduzir os giros do motor.

21- (-Diferencial-)

Reduz o sistema de engrenagens que per-

mite que as rodas, de um mesmo eixo, gire

em velocidades angulares diferentes.

22- (Neutro)

Botão deixa o câmbio no neutro.

23- (Display de informações)

Botões mudam a página de exposição no

display.

Grá

fico:

Fer

nand

o G

atti

Page 17: Revista Superação

Ayrton Senna venceu o confronto direto com Micha-el Schumacher em nove ocasiões. Ele venceu Schuma-cher pela primeira vez no GP da Bélgica (1991), depois venceu no GP de Mônaco, Hungria e Itália (1992), GP do Brasil, Europa, Mônaco, Japão e Austrália (1993).

O piloto italiano Teo Fabi é o único piloto que ob-teve a pole mas jamais liderou uma prova. Nas três ocasiões em que obteve a pole, pela Toleman e pela Benetton, o piloto perdeu a liderança ainda na primei-ra volta dessas corridas.

O pior final de semana da história da Fórmula 1 foi o do GP de Imola, na temporada de 1994. Chamado de Final de Semana Negro, ele mostrou ao mundo vá-rias tragédias e situações de graves riscos: no treino da sexta-feira Rubens Barrichello sofreu grave aciden-te, saindo machucado; no treino de sábado morreu o piloto Roland Ratzenberger numa colisão na curva Gil-les Villeneuve; durante a corrida JJ Letho e Pedro Lamy colidiram, ferindo muitos espectadores; e duas voltas depois do reinício da corrida Ayrton Senna não con-seguiu fazer a curva Tamburello, devido a problemas na barra de direção, e morreu tragicamente. A corrida prosseguiu novamente, e um acidente nos boxes cau-sou graves ferimentos num mecânico que foi atrope-lado.

A corrida de Fórmula mais curta de todos os tempos foi o GP da Austrália, na temporada de 1991 disputado no circuito de Adelaide, devido a uma chuva torrencial e após dezenas de acidentes e derrapadas sensacio-nais. O total de voltas válidas foi de apenas 14.

A primeira corrida totalmente feita com carros turbi-nados aconteceu no GP da Áustria de 1984, no circuito de Osterreichring.

A equipe que fez mais pódios em seqüência foi a Ferrari. Foram 53 corridas com pelo menos um carro da Ferrari no pódio, numa seqüência iniciada no GP da Malásia de 1999 até o GP do Japão de 2002.

Alain Prost, em 1988, conquistou 7 vitórias e 7 se-

gundos lugares, e “conseguiu” não ser campeão. Pela pontuação atual seriam 112 pontos. Mas ele teve que tirar três segundos lugares e assim o campeão foi o piloto brasileiro Ayrton Senna.

A menor diferença entre um campeão e um vice foi em 1984 - Niki Lauda venceu Alain Prost por apenas meio ponto.

Jochen Rindt é o único piloto campeão póstumo. Ele morreu na curva Parabólica de Monza, no dia 5 de setembro de 1970, mas só foi campeão no dia 4 de outubro daquele ano, quando Emerson Fittipaldi lhe garantiu o título, com a sua primeira vitória na Fórmu-la 1, no GP dos Estados Unidos.

Os únicos campeões com apenas uma vitória foram Mike Hawthorn em 1958 e Keke Rosberg em 1982.

O Brasil é o único país com dois tricampeões de Fórmula 1 e com três pilotos com mais de um título mundial - Nelson Piquet (3), Ayrton Senna (3) e Emer-son Fittipaldi (2)

Michael Schumacher venceu o confronto direto com Ayrton Senna apenas em quatro ocasiões. Ele venceu Senna no GP da Bélgica (1992), GP de Portugal (1993), GP do Brasil e GP do Japão (1994).

O piloto com o maior número de pódios conquista-dos em sua carreira na Fórmula 1 é o alemão Michael Schumacher. Ele subiu ao pódio nada menos que 137 vezes (até o final da temporada de 2004). Seu índice de aproveitamento é de 64,6% (do total de 212 GPs disputados até 2004).

O piloto a subir ao maior número de pódios numa única temporada (17 pódios) foi o alemão Michael Schumacher, que na temporada de 2002 chegou nas primeiras três posições em todas as 17 etapas. Foram 11 vitórias, 5 segundos e 1 terceiro lugar.

O piloto a obter a maior pontuação numa única temporada (148 pontos) foi o alemão Michael Schu-macher, que na temporada de 2004 pontuou em todas as etapas. Foram 13 vitórias e 2 segundos lugares.

Curiosidades

Junho de 2008 Junho de 2008 16 17

Fórmula 1 Saiba como funciona um volante de Fórmula 1Paulo Victor

Até o começo dos anos 90, o volante de um carro de Fórmula 1 era relativa-

mente simples, de forma redonda e com uma placa de metal no centro para uni-lo à coluna de direção. Geralmente não tinha mais do que três botões. Isso começou a mudar conforme o avanço da eletrônica.

Um marco inicial na categoria foi o ano de 1989, quando a Ferrari introduziu o câm-bio semi-automático, que proporcionava ao piloto trocar as marchas sem tirar as mãos do volante.

Hoje, o volante de um carro de Fórmula 1 é um dispositivo eletrônico complexo que permite que o piloto controle uma vasta quantidade de itens. As equipes nomeiam

freqüentemente um engenheiro como res-ponsável pela sua eletrônica e para que os pilotos possam usá-lo confortavelmente. Para essa razão, os volantes de hoje são feitos de borracha dura que fornece mais aderência. A peça principal do volante, entretanto, é construída como as demais peças do carro, da fibra do carbono, visan-do reduzir seu peso. As peças usadas hoje custam em média 23 mil euros cada.

Durante uma temporada, um mínimo de cinco volantes é construído para cada um dos dois pilotos de uma equipe.

1- (Limitador de velocidade nos boxes)

Serve para evitar que os pilotos excedam o

limite de velocidade nos boxes. Na maior

parte das pistas, o limite no pit lane é de

120km/h.

2- (+ Diferencial)

Aciona sistema de engrenagens que permi-

te que as rodas, de um mesmo eixo girem

em velocidades diferentes.

3- (Forçar o Motor)

Dar mais giros ao motor.

4- (Subir a marcha )

Subir a marcha para dar mais velocidade ao

carro.

5- (+ Controle de tração)

Forçar mais o controle de tração para evitar

a derrapagem.

6- (Mudanças no acerto do motor)

Com a alavanca, o piloto pode fazer manu-

almente alguns ajustes no motor.

7- (Embreagem)

Utilizada antigamente como pedal, atual-

mente a alavanca da embreagem é aciona-

da com um simples toque.

8- (Controle de tração)

Sistema evita que as rodas patinem, espe-

cialmente nas entradas e saídas de curva.

9- (Informações da equipe volta a volta)

Aciona o sistema com informações na tela

sobre as voltas da equipe.

10- (Consumo de combustível)

Sistema para controlar a queima de com-

bustível.

11- (Alteração multifuncional)

Permite fazer ajustes como queima de com-

bustível e rotações de motor.

12- (Lâmbda)

Sistema responsável pelo balanceamento de

mistura de ar e combustível para que a emis-

são seja controlada.

13- (Diagnóstico)

Aciona informações mais detalhadas na tela

sobre o funcionamento do carro.

14- (Troca de info do ângulo da asa)

Alavanca que permite alguns ajustes míni-

mos na asa do carro.

15- (Embreagem)

Com apenas um toque, a embreagem é acio-

nada e em centésimos de segundos a marcha

pode ser trocada.

16- (Mudança na seleção do diferencial)

Altera o sistema de engrenagens.

17- (Informações de rádio)

Aciona o sistema para trocar informações

via rádio com a equipe e vice-versa.

18- (- Controle de tração)

Botão que aciona sistema especialmente

nas entradas e saídas de curva.

19- (Reduzir marcha)

Reduz a marcha para dar menos velocidade

ao carro.

20- (Corte do motor)

Botão para reduzir os giros do motor.

21- (-Diferencial-)

Reduz o sistema de engrenagens que per-

mite que as rodas, de um mesmo eixo, gire

em velocidades angulares diferentes.

22- (Neutro)

Botão deixa o câmbio no neutro.

23- (Display de informações)

Botões mudam a página de exposição no

display.

Grá

fico:

Fer

nand

o G

atti

Page 18: Revista Superação

“O Futebol Americano é

um esporte de contrastes.”

Junho de 2008 Junho de 2008 18 19

Futebol AmericanoEntrevista

Fern

ando

Gatt

i

Tudo sobre o esporte mais popular dos EUA

O Futebol Americano é um esporte de contrastes. Tem bastante ação

entre as jogadas e muita estratégia entre elas. Onze gladiadores de cada lado dis-putam o mesmo território jarda a jarda, em um jogo que mistura velocidade, agi-lidade, precisão e força bruta.

História

A origem do futebol americano é muito interessante. Na verdade, o

esporte que leva o nome dos EUA para o mundo todo começou oficialmente na In-glaterra, por volta do século XIX. Esse jogo foi exportado para os EUA naquela época. Anos depois, no país britânico, a modali-dade deu origem a dois esportes diferen-tes: o futebol, primordialmente jogado com os pés, e o rugby, praticado com as mãos. A Universidade Americana, respon-sável pela importação do futebol original, resolveu então adotar a segunda versão. Com o passar dos anos, o rugby, que na sua versão original é praticado até os dias de hoje, passou por uma série de mudan-ças e deu origem ao futebol americano, pouco difundido no Brasil.

Nos Estados Unidos e no Canadá, o es-porte recebe o nome de football. O esporte é marcado pela competitividade, onde a velocidade, agilidade, capacidade tática e a força bruta dos jogadores são os princi-pais fatores. É comum encontramos joga-dores com mais de 140 kg se empurrando uns aos outros.

O futebol americano existe nos Estados Unidos desde o inicio do século. Mas co-meçou a ganhar popularidade nos anos 60. Era necessário criar uma única liga pro-fissional, o que ocorreu em 1967. Nascia a

Como você se prepara para narrar uma partida?Acompanho de perto o noticiário, cada time, técnicos e jogadores. Muitas vezes ligo para os técnicos e uso as informa-ções na transmissão.

O que mudou em seus quase 20 anos de narração?O que mudou foram os recursos tecno-lógicos, que trazem mais informações. Assim a narração fica mais rica e o teles-pectador ganha com isso.

Como você encara o seu papel?Como uma espécie de condutor da transmissão. Tento não dar muita opi-nião, pois já há o comentarista do jogo e o de arbitragem.

Como são os bastidores do jogo?Há duas pessoas que falam comigo: o diretor da transmissão, que fica na sala do “switcher”, na Globo, e o chefe do ca-minhão, ao lado do estádio. O primeiro me avisa sobre gols de outras partidas, estatísticas do jogo, informações dos repórteres. O chefe do caminhão busca imagens que possam enriquecer a trans-missão.

Como é interagir com o público?Meu papel não é interagir com quem está no estádio, mas com quem não está. Como isso mexe com a paixão, eu tento ficar tranqüilo. Num jogo, após ver seu goleiro defender um pênalti, um tor-cedor se levantou e gritou: “Ladrões!” E virou para a cabine: “Todos vocês!” To-mei um susto.

Você narra olhando para o campo ou para o monitor?Com um olho em cada lugar. O campo dá uma visão mais geral e a TV dá o de-talhe e também o replay.

E se o comentarista de arbitragem diz algo e você não concorda? Você contesta as colocações dele?A opinião que vale é a dele. Se vejo que o lance é polêmico, tento fazer as pergun-tas que as pessoas que estão em casa fariam.

Paulo Victor

Cléber MachadoPaulo Victor

Narro Com um olho em cada lugar. O campo dá uma visão mais geral e a TV dá o detalhe e também o replay.

Super Bowl, a grande final que colocava frente a frente o campeão da Conferência americana e o campeão da conferência na-cional. Atualmente, a NFL é a maior liga de Esporte das Américas em termos de renda e números de fãs. Atualmente 32 ti-mes brigam pelo título.

História do Rugby

A versão tradicional da história do Ru-gby diz que o criador deste desporto foi William Webb Ellis, um estudante londrino. Du-rante uma par-tida de futebol realizada em 1823 na Rugby School, o jovem teria ficado irritado com a mono-tonia do jogo e teria agarrado a bola nos braços e corrido o cam-po, provocando a ira de seus colegas, que tentaram pará-lo, agarrando-o de qualquer maneira.

Outra versão diz que a bola era carregada com os braços com frequência durante os anos de 1820 e 1830. Estudantes da Rugby School dizem também que a bola carregada fazia parte do jogo há muito tempo, contrariando a história de William.

Entenda o jogo• Cada partida é disputada em quatro

períodos de 15 minutos e tem duração total de 60 minutos. Caso termine empa-tado, o jogo é decidido numa prorrogação de 15 minutos, em que o primeiro time a pontuar vence a partida automaticamente. Na temporada regular, se nenhum time pontuar na prorrogação, o jogo termina em empate.

• Nos playoffs, as prorrogações se suce-dem até que se defina um vencedor

Cada equipe tem 44 jogadores no total, mas só 11 estão em campo a cada jogada. As equipes são divididas em três forma-ções: ataque, defesa e special teams (for-mação especial).

Fernando Gatti

Page 19: Revista Superação

“O Futebol Americano é

um esporte de contrastes.”

Junho de 2008 Junho de 2008 18 19

Futebol AmericanoEntrevista

Fern

ando

Gatt

i

Tudo sobre o esporte mais popular dos EUA

O Futebol Americano é um esporte de contrastes. Tem bastante ação

entre as jogadas e muita estratégia entre elas. Onze gladiadores de cada lado dis-putam o mesmo território jarda a jarda, em um jogo que mistura velocidade, agi-lidade, precisão e força bruta.

História

A origem do futebol americano é muito interessante. Na verdade, o

esporte que leva o nome dos EUA para o mundo todo começou oficialmente na In-glaterra, por volta do século XIX. Esse jogo foi exportado para os EUA naquela época. Anos depois, no país britânico, a modali-dade deu origem a dois esportes diferen-tes: o futebol, primordialmente jogado com os pés, e o rugby, praticado com as mãos. A Universidade Americana, respon-sável pela importação do futebol original, resolveu então adotar a segunda versão. Com o passar dos anos, o rugby, que na sua versão original é praticado até os dias de hoje, passou por uma série de mudan-ças e deu origem ao futebol americano, pouco difundido no Brasil.

Nos Estados Unidos e no Canadá, o es-porte recebe o nome de football. O esporte é marcado pela competitividade, onde a velocidade, agilidade, capacidade tática e a força bruta dos jogadores são os princi-pais fatores. É comum encontramos joga-dores com mais de 140 kg se empurrando uns aos outros.

O futebol americano existe nos Estados Unidos desde o inicio do século. Mas co-meçou a ganhar popularidade nos anos 60. Era necessário criar uma única liga pro-fissional, o que ocorreu em 1967. Nascia a

Como você se prepara para narrar uma partida?Acompanho de perto o noticiário, cada time, técnicos e jogadores. Muitas vezes ligo para os técnicos e uso as informa-ções na transmissão.

O que mudou em seus quase 20 anos de narração?O que mudou foram os recursos tecno-lógicos, que trazem mais informações. Assim a narração fica mais rica e o teles-pectador ganha com isso.

Como você encara o seu papel?Como uma espécie de condutor da transmissão. Tento não dar muita opi-nião, pois já há o comentarista do jogo e o de arbitragem.

Como são os bastidores do jogo?Há duas pessoas que falam comigo: o diretor da transmissão, que fica na sala do “switcher”, na Globo, e o chefe do ca-minhão, ao lado do estádio. O primeiro me avisa sobre gols de outras partidas, estatísticas do jogo, informações dos repórteres. O chefe do caminhão busca imagens que possam enriquecer a trans-missão.

Como é interagir com o público?Meu papel não é interagir com quem está no estádio, mas com quem não está. Como isso mexe com a paixão, eu tento ficar tranqüilo. Num jogo, após ver seu goleiro defender um pênalti, um tor-cedor se levantou e gritou: “Ladrões!” E virou para a cabine: “Todos vocês!” To-mei um susto.

Você narra olhando para o campo ou para o monitor?Com um olho em cada lugar. O campo dá uma visão mais geral e a TV dá o de-talhe e também o replay.

E se o comentarista de arbitragem diz algo e você não concorda? Você contesta as colocações dele?A opinião que vale é a dele. Se vejo que o lance é polêmico, tento fazer as pergun-tas que as pessoas que estão em casa fariam.

Paulo Victor

Cléber MachadoPaulo Victor

Narro Com um olho em cada lugar. O campo dá uma visão mais geral e a TV dá o detalhe e também o replay.

Super Bowl, a grande final que colocava frente a frente o campeão da Conferência americana e o campeão da conferência na-cional. Atualmente, a NFL é a maior liga de Esporte das Américas em termos de renda e números de fãs. Atualmente 32 ti-mes brigam pelo título.

História do Rugby

A versão tradicional da história do Ru-gby diz que o criador deste desporto foi William Webb Ellis, um estudante londrino. Du-rante uma par-tida de futebol realizada em 1823 na Rugby School, o jovem teria ficado irritado com a mono-tonia do jogo e teria agarrado a bola nos braços e corrido o cam-po, provocando a ira de seus colegas, que tentaram pará-lo, agarrando-o de qualquer maneira.

Outra versão diz que a bola era carregada com os braços com frequência durante os anos de 1820 e 1830. Estudantes da Rugby School dizem também que a bola carregada fazia parte do jogo há muito tempo, contrariando a história de William.

Entenda o jogo• Cada partida é disputada em quatro

períodos de 15 minutos e tem duração total de 60 minutos. Caso termine empa-tado, o jogo é decidido numa prorrogação de 15 minutos, em que o primeiro time a pontuar vence a partida automaticamente. Na temporada regular, se nenhum time pontuar na prorrogação, o jogo termina em empate.

• Nos playoffs, as prorrogações se suce-dem até que se defina um vencedor

Cada equipe tem 44 jogadores no total, mas só 11 estão em campo a cada jogada. As equipes são divididas em três forma-ções: ataque, defesa e special teams (for-mação especial).

Fernando Gatti

Page 20: Revista Superação

Memorial Stadium, um dos maiores palcos do Futebol Americano.Estádio lotado em jogo da liga profissional americana. Cerca de 55 mil torcedores.

Junho de 2008 Junho de 2008 20 21

Futebol Americano Popularidade

O futebol americano é o esporte mais popular nos EUA, deixando para

trás grandes outros esportes como base-ball, basketball e futebol. A liga profissio-nal, a National Football League (NFL), que é composta por 32 equipes, é dividia em duas outras ligas a NFC e a AFC. A equipe campeã de cada uma se enfrentam no cha-mado Super Bowl, que é considerado por muitos o maior espetáculo da Terra e tem uma audiência anual de quase metade dos lares com TV americanos, e é também emi-tido para 150 outros países em cerca de 30 idiomas diferentes. Prova disso é que as quinze maiores audiências da hitória da tv americana foram em jogos de Super Bowl.

O futebol americano universitário é tão popular quanto a liga profissional, e mui-tos colleges e universidades participam na NCAA (National Collegiate Athletic Association), primeira divisão de futebol universitário, lotando constantemente

Há quatro formas de marcar pontos.

Safety:

Acontece de duas formas. Quando a

defesa derruba um adversário que tem a

posse de bola dentro da end zone do opo-

nente. Ou quando o time que está no ata-

que perde a posse de bola dentro da end

zone e ela sai para fora de campo. Vale

dois pontos.

Vence a partida o time que marcar o

maior número de pontos.

Touchdown:

É a jogada máxima do futebol america-

no. Acontece quando o time consegue ter

a posse de bola na zona final, que fica nas

extremidades do campo. Vale seis pontos.

Extra point:

Após cada touchdown, o time tem di-

reito a um chute. Se a bola passa no meio

das traves adversárias, mais um ponto é

dado. A equipe, porém, pode optar por

tentar marcar dois pontos. Isso acontece

se, depois do touchdwon, o ataque conse-

gue mais uma vez levar a bola à zona final,

seja completando uma jogada de passe

ou através de uma corrida.

Field Goal:

Se o time avança dentro do campo do

adversário, mas não consegue chegar à

zona final depois de três downs, em geral

opta por tentar o field goal. É quando entra

em campo o “kicker”, chutador especialis-

ta, para um chute de longa distância. Se

convertido, o field goal vale três pontos.

• Um cara-ou-coroa determina que time vai fazer o “kickoff”, chute que abre a par-tida. Em geral, o time que ganha o sorteio prefere receber a posse de bola, para co-meçar no ataque. O time que chuta come-ça na defesa.

Durante o jogo, ataque e defesa ficam frente a frente na linha de disputa (“line of scrimmage”), uma linha imaginária que cruza o campo no ponto em que a bola é colocada a cada início de jogada. Cada lan-ce começa com o “snap”, passe do center por baixo das pernas para o quarterback.

No ataque, o objetivo é avançar no cam-po ganhando jardas até chegar à zona final (“end zone”). Cada time tem direito a qua-tro tentativas (“downs”) para avançar dez jardas e conseguir novo “first down”. Se conseguir, tem direito a mais quatro ten-tativas e assim sucessivamente. Caso não consiga avançar nas três primeiras tentati-vas, em geral o time faz o “punt”, ou seja, chuta a bola para longe, dando a posse ao adversário.

A ação ofensiva pode ocorrer de duas formas: a corrida ou o passe. Na corrida, o quarterback entrega a bola a um compa-nheiro, em geral o running back, para que ele a carregue pelo chão. No passe, o quar-terback procura algum recebedor aberto e lança a bola pelo ar, a longa distância. Se a bola cai no chão sem que ninguém pegue, o passe é considerado incompleto.

Do lado da defesa, o primeiro objetivo é impedir que o adversário avance, derru-bando-o no chão, o que acontece quando pelo menos um dos joelhos do jogador que tem a bola toca o chão. Aí a jogada acaba. Se o atacante está dentro de campo, o cronômetro não pára. Se o atacante sai pela lateral, o relógio é interrompido.

Compare algumas medidas:

As balizas no futebol americano são usadas para a marcação do extra point e do field goal.

O formato oval da bola de futebol americano facilita o lançamento e pegada pelos receptores.

O campo é dividido em jardas. Nas extremin-dades ficam as zonas finais (end zonnes).

Bola

TravesCampo

Center: responsável pelo snap e por bloquear os defensores.

Tackles: ficam na linha de ataque, mas são os que jogam nas pontas da mes-ma. Sua função é proteger o quarterback.

Tight-End: jogador que bloqueia e recebe passes, joga fora da linha ofensiva.

Wide-Receivers: jogam abertos e se movimentam muito para receber um pas-se do quarterback.

Quarterback: o cérebro do time, responsável pela organização das jogadas ofensivas, é ele quem faz os passes.

Running Backs: corredores, correm ao receberem a bola atrás da linha de ataque.

Defensive Tackles: jogam no meio

da linha de defesa. Defensive Ends: jogam nas pontas

da linha de defesa. Linebackers: jogam logo atrás da

linha de defesa, avançam para fazer tack-les e as vezes fazem cobertura em passes curtos.

Cornerbacks: “marcam” os wide-receivers.

Safeties: responsáveis pela cobertu-ra.

Kicker: chuta os field goals e Kick off´s. Punter: faz os punts. Holder: segura a bola para um chute

do kicker. Receptors ou Returner: devem

agarrar uma bola chutada e correr o máxi-mo que der para a frente.

Glossário Fernando Gatti

enormes estádios.No Brasil, o esporte está ganhando

popularidade pouco a pouco. As pessoas vêm se interessando bem mais nesses úl-timos anos, principalmente pela transmis-são dos jogos na tv por assinatura. Além do mais, alguns adeptos estão começando a surgir pelos cantos do Brasil, inclusive já existem algumas ligas. Por aqui, a ver-são mais popular é o futebol americano de areia, sem proteções e precisas marcações nos campos, porém com a mesma emoção característica deste magnífico jogo.

Page 21: Revista Superação

Memorial Stadium, um dos maiores palcos do Futebol Americano.Estádio lotado em jogo da liga profissional americana. Cerca de 55 mil torcedores.

Junho de 2008 Junho de 2008 20 21

Futebol Americano Popularidade

O futebol americano é o esporte mais popular nos EUA, deixando para

trás grandes outros esportes como base-ball, basketball e futebol. A liga profissio-nal, a National Football League (NFL), que é composta por 32 equipes, é dividia em duas outras ligas a NFC e a AFC. A equipe campeã de cada uma se enfrentam no cha-mado Super Bowl, que é considerado por muitos o maior espetáculo da Terra e tem uma audiência anual de quase metade dos lares com TV americanos, e é também emi-tido para 150 outros países em cerca de 30 idiomas diferentes. Prova disso é que as quinze maiores audiências da hitória da tv americana foram em jogos de Super Bowl.

O futebol americano universitário é tão popular quanto a liga profissional, e mui-tos colleges e universidades participam na NCAA (National Collegiate Athletic Association), primeira divisão de futebol universitário, lotando constantemente

Há quatro formas de marcar pontos.

Safety:

Acontece de duas formas. Quando a

defesa derruba um adversário que tem a

posse de bola dentro da end zone do opo-

nente. Ou quando o time que está no ata-

que perde a posse de bola dentro da end

zone e ela sai para fora de campo. Vale

dois pontos.

Vence a partida o time que marcar o

maior número de pontos.

Touchdown:

É a jogada máxima do futebol america-

no. Acontece quando o time consegue ter

a posse de bola na zona final, que fica nas

extremidades do campo. Vale seis pontos.

Extra point:

Após cada touchdown, o time tem di-

reito a um chute. Se a bola passa no meio

das traves adversárias, mais um ponto é

dado. A equipe, porém, pode optar por

tentar marcar dois pontos. Isso acontece

se, depois do touchdwon, o ataque conse-

gue mais uma vez levar a bola à zona final,

seja completando uma jogada de passe

ou através de uma corrida.

Field Goal:

Se o time avança dentro do campo do

adversário, mas não consegue chegar à

zona final depois de três downs, em geral

opta por tentar o field goal. É quando entra

em campo o “kicker”, chutador especialis-

ta, para um chute de longa distância. Se

convertido, o field goal vale três pontos.

• Um cara-ou-coroa determina que time vai fazer o “kickoff”, chute que abre a par-tida. Em geral, o time que ganha o sorteio prefere receber a posse de bola, para co-meçar no ataque. O time que chuta come-ça na defesa.

Durante o jogo, ataque e defesa ficam frente a frente na linha de disputa (“line of scrimmage”), uma linha imaginária que cruza o campo no ponto em que a bola é colocada a cada início de jogada. Cada lan-ce começa com o “snap”, passe do center por baixo das pernas para o quarterback.

No ataque, o objetivo é avançar no cam-po ganhando jardas até chegar à zona final (“end zone”). Cada time tem direito a qua-tro tentativas (“downs”) para avançar dez jardas e conseguir novo “first down”. Se conseguir, tem direito a mais quatro ten-tativas e assim sucessivamente. Caso não consiga avançar nas três primeiras tentati-vas, em geral o time faz o “punt”, ou seja, chuta a bola para longe, dando a posse ao adversário.

A ação ofensiva pode ocorrer de duas formas: a corrida ou o passe. Na corrida, o quarterback entrega a bola a um compa-nheiro, em geral o running back, para que ele a carregue pelo chão. No passe, o quar-terback procura algum recebedor aberto e lança a bola pelo ar, a longa distância. Se a bola cai no chão sem que ninguém pegue, o passe é considerado incompleto.

Do lado da defesa, o primeiro objetivo é impedir que o adversário avance, derru-bando-o no chão, o que acontece quando pelo menos um dos joelhos do jogador que tem a bola toca o chão. Aí a jogada acaba. Se o atacante está dentro de campo, o cronômetro não pára. Se o atacante sai pela lateral, o relógio é interrompido.

Compare algumas medidas:

As balizas no futebol americano são usadas para a marcação do extra point e do field goal.

O formato oval da bola de futebol americano facilita o lançamento e pegada pelos receptores.

O campo é dividido em jardas. Nas extremin-dades ficam as zonas finais (end zonnes).

Bola

TravesCampo

Center: responsável pelo snap e por bloquear os defensores.

Tackles: ficam na linha de ataque, mas são os que jogam nas pontas da mes-ma. Sua função é proteger o quarterback.

Tight-End: jogador que bloqueia e recebe passes, joga fora da linha ofensiva.

Wide-Receivers: jogam abertos e se movimentam muito para receber um pas-se do quarterback.

Quarterback: o cérebro do time, responsável pela organização das jogadas ofensivas, é ele quem faz os passes.

Running Backs: corredores, correm ao receberem a bola atrás da linha de ataque.

Defensive Tackles: jogam no meio

da linha de defesa. Defensive Ends: jogam nas pontas

da linha de defesa. Linebackers: jogam logo atrás da

linha de defesa, avançam para fazer tack-les e as vezes fazem cobertura em passes curtos.

Cornerbacks: “marcam” os wide-receivers.

Safeties: responsáveis pela cobertu-ra.

Kicker: chuta os field goals e Kick off´s. Punter: faz os punts. Holder: segura a bola para um chute

do kicker. Receptors ou Returner: devem

agarrar uma bola chutada e correr o máxi-mo que der para a frente.

Glossário Fernando Gatti

enormes estádios.No Brasil, o esporte está ganhando

popularidade pouco a pouco. As pessoas vêm se interessando bem mais nesses úl-timos anos, principalmente pela transmis-são dos jogos na tv por assinatura. Além do mais, alguns adeptos estão começando a surgir pelos cantos do Brasil, inclusive já existem algumas ligas. Por aqui, a ver-são mais popular é o futebol americano de areia, sem proteções e precisas marcações nos campos, porém com a mesma emoção característica deste magnífico jogo.

Page 22: Revista Superação

Thia

go F

ranc

isco

Thia

go F

ranc

isco

Junho de 2008 Junho de 2008 22 23

Games

Pro Evolution Soccer 2008O melhor game de futebol de todos os tempos ainda melhor em sua versão 2008

Thiago Francisco

Nossa Opinião

Nesta versão do Pro Evolution Soccer, pela primeira vez os fãs vão perceber

mudanças consideráveis nas cores dos me-nus. O menu principal está bem diferente do padrão existente desde as primeiras versões da série.

Dentro do jogo, as mudanças ficam nos detalhes. As texturas do campo, das placas e da torcida foram melhoradas. Os movi-mentos dos jogadores também, tornando esse simulador ainda mais realista. Na tor-cida, também foi melhorada a interativida-de, com fãs mais empolgados e participati-vos, que jogam o time da casa para frente.

A jogabilidade é a mesma, marca regis-trada do PES. Basta pegar o controle e co-meçar uma partida para perceber de cara que se trata do Pro Evolution Soccer. Foram aprimorados os dribles e os movimentos ofensivos, que ficaram ligeiramente mais rápidos. Portanto, pratique bastante.

Na guerra contra o FIFA 2008, não há

dúvidas que a jogabilidade do PES tem a preferência dos gamers. Em termos de gráfico, a briga é equilibrada, mas o título da EA Sports ainda é melhor neste quesito. Pelo jeito, não será desta vez que o FIFA vai voltar à sua hegemonia em simulado-res de futebol, pois o Pro Evolution Soccer, mesmo sem nenhuma mudança drástica, consegue se manter no topo nesta versão.

DicasNão é mistério nenhum como

encarar um jogo de futebol. No entanto, segue os controles bási-cos e padrão do PES 2008:

Tecla X: passar a bola.

Tecla A: chutar.

Tecla D: passes longos, cruza-mentos.

Tecla W: passes enfiados.

Tecla E: correr.

Economize nas corridas, usan-do-as com inteligência. Seus jo-gadores se cansam quando você corre demais. Além disso, é mais difícil controlar a bola quando se está correndo.

Use a combinação Tecla E + Tecla X para marcar o adversário sobre pressão. Lembre-se de eco-nomizar nas corridas.

Preste atenção na barra de força dos chutes e cruzamentos. Evite que ela passe da metade para evi-tar que a bola vá longe do gol.

A principal novidade no PES 2008 é um novo sistema de inteligência do

adversário, chamado Teamvision, que se adapta e reage ao estilo de jogo dos usuá-rios para garantir que o computador esteja sempre desafiando os jogadores ao máxi-mo. Isso força até os mais viciados a pen-sarem e mudarem seu estilo de jogo. Do contrário, as jogadas serão “cantadas” e o adversário vai facilmente anulá-las. Suas fraquezas serão aprendidas e assim os contra-ataques dos oponentes serão muito mais perigosos. Além disso, qualquer re-petição tática que você usar corre o risco de ser “manjada”.

Na “cozinha” do seu time, os zagueiros reagem melhor aos ataques, cercando a bola e obstruindo chutes. Os goleiros tam-bém estão mais atentos aos chutes mais próximos a eles. Mas calma, não são só os adversários que estão mais inteligen-tes e competitivos. Seus companheiros de equipe vão se distribuir melhor em campo. Além disso, alguns controles foram apri-morados para uma cadência melhor de passes e ataques mais rápidos.

O comportamento da bola também tem atenção especial nesta versão. O tempo dos chutes é totalmente controlado pelo jogador. Para enfrentar a marcação adver-sária, você terá maior controle da bola e muitas opções de dribles rápidos.

Football Manager 2008 é um simula-dor de gestão de futebol que leva o nome da franquia responsável pela criação do gênero. Desenvolvido pela Sports Inte-ractive e distribuido pela Sega, o título expande as mecânicas de seus anteces-sores, melhorando a interface e tornando tudo ainda mais fácil.

Superação Recomenda:

Page 23: Revista Superação

Thia

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Thia

go F

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isco

Junho de 2008 Junho de 2008 22 23

Games

Pro Evolution Soccer 2008O melhor game de futebol de todos os tempos ainda melhor em sua versão 2008

Thiago Francisco

Nossa Opinião

Nesta versão do Pro Evolution Soccer, pela primeira vez os fãs vão perceber

mudanças consideráveis nas cores dos me-nus. O menu principal está bem diferente do padrão existente desde as primeiras versões da série.

Dentro do jogo, as mudanças ficam nos detalhes. As texturas do campo, das placas e da torcida foram melhoradas. Os movi-mentos dos jogadores também, tornando esse simulador ainda mais realista. Na tor-cida, também foi melhorada a interativida-de, com fãs mais empolgados e participati-vos, que jogam o time da casa para frente.

A jogabilidade é a mesma, marca regis-trada do PES. Basta pegar o controle e co-meçar uma partida para perceber de cara que se trata do Pro Evolution Soccer. Foram aprimorados os dribles e os movimentos ofensivos, que ficaram ligeiramente mais rápidos. Portanto, pratique bastante.

Na guerra contra o FIFA 2008, não há

dúvidas que a jogabilidade do PES tem a preferência dos gamers. Em termos de gráfico, a briga é equilibrada, mas o título da EA Sports ainda é melhor neste quesito. Pelo jeito, não será desta vez que o FIFA vai voltar à sua hegemonia em simulado-res de futebol, pois o Pro Evolution Soccer, mesmo sem nenhuma mudança drástica, consegue se manter no topo nesta versão.

DicasNão é mistério nenhum como

encarar um jogo de futebol. No entanto, segue os controles bási-cos e padrão do PES 2008:

Tecla X: passar a bola.

Tecla A: chutar.

Tecla D: passes longos, cruza-mentos.

Tecla W: passes enfiados.

Tecla E: correr.

Economize nas corridas, usan-do-as com inteligência. Seus jo-gadores se cansam quando você corre demais. Além disso, é mais difícil controlar a bola quando se está correndo.

Use a combinação Tecla E + Tecla X para marcar o adversário sobre pressão. Lembre-se de eco-nomizar nas corridas.

Preste atenção na barra de força dos chutes e cruzamentos. Evite que ela passe da metade para evi-tar que a bola vá longe do gol.

A principal novidade no PES 2008 é um novo sistema de inteligência do

adversário, chamado Teamvision, que se adapta e reage ao estilo de jogo dos usuá-rios para garantir que o computador esteja sempre desafiando os jogadores ao máxi-mo. Isso força até os mais viciados a pen-sarem e mudarem seu estilo de jogo. Do contrário, as jogadas serão “cantadas” e o adversário vai facilmente anulá-las. Suas fraquezas serão aprendidas e assim os contra-ataques dos oponentes serão muito mais perigosos. Além disso, qualquer re-petição tática que você usar corre o risco de ser “manjada”.

Na “cozinha” do seu time, os zagueiros reagem melhor aos ataques, cercando a bola e obstruindo chutes. Os goleiros tam-bém estão mais atentos aos chutes mais próximos a eles. Mas calma, não são só os adversários que estão mais inteligen-tes e competitivos. Seus companheiros de equipe vão se distribuir melhor em campo. Além disso, alguns controles foram apri-morados para uma cadência melhor de passes e ataques mais rápidos.

O comportamento da bola também tem atenção especial nesta versão. O tempo dos chutes é totalmente controlado pelo jogador. Para enfrentar a marcação adver-sária, você terá maior controle da bola e muitas opções de dribles rápidos.

Football Manager 2008 é um simula-dor de gestão de futebol que leva o nome da franquia responsável pela criação do gênero. Desenvolvido pela Sports Inte-ractive e distribuido pela Sega, o título expande as mecânicas de seus anteces-sores, melhorando a interface e tornando tudo ainda mais fácil.

Superação Recomenda:

Page 24: Revista Superação

Torcedor em jogo da seleção brasileira no estádio do Maracanã.“A paixão pelo futebol conduz a festa”.

Paulo Victor

Paulo Victor

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Gatt

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Brasil Verde e AmareloFernando Gatti

Junho de 2008 Junho de 2008 24 25

Brasil

Toda criança brasileira mal aprendeu a andar e já chuta uma bola e torce

por algum time de futebol. É como se a paixão pelo esporte já viesse embutida em nosso DNA de brasileiro. Mas este fascínio vai muito além das fronteiras territoriais. Ao nos questionarmos sobre as razões de tamanha paixão, uns dizem que um dos motivos é ser um esporte fácil, com poucas regras e que não exi-ge muitos recursos ou equipamentos. Outros respondem que o futebol é ma-nia por ser mais surpreendente que os outros esportes, com resultados menos previsíveis. Um dos “mandamentos” so-bre a paixão pelo futebol diz que este fenômeno acontece pelo fato de o espor-te ser bastante acessível para qualquer um, tanto pelo custo financeiro quanto pela simplicidade e exigências físicas menos rigorosas para os jogadores, se comparado a outros esportes. “Só o fu-tebol permite a alguém baixinho e gordi-nho como o Maradona ser o melhor do mundo como ele foi durante um tempo”, opina o jornalista e cientista social Juca Kfouri. Tudo isso pode ser verdade, mas o fato é que a compreensão total desse fanatismo escapa até aos especialistas no assunto. São muitas nuances e peças que formam esse quebra-cabeça fasci-nante, cheio de normas, características, atributos e qualidades únicos.

O sociólogo Ronaldo Helal, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, concorda em partes com essas explicações, mas ressalta que outros es-portes muito menos populares, como o beisebol, também permitem a participa-ção de jogadores fora da forma atlética tradicional. “E o beisebol também pode ser improvisado”, diz.

Outra explicação relativamente co-mum, a de que o futebol é uma “caixinha

de surpresas”, pode também ser inclu-ída no rol de razões para amar futebol.

“É um esporte que oferece muita zebra, nem sempre o melhor time vence”, diz Helal. “Nos outros esportes, como bas-quete e vôlei, isso só acontece quando duas equipes muito fortes se enfren-tam”, compara.

Por todas essas razões, podemos dizer que o futebol é apaixonante por-que é o esporte que melhor simboliza a necessidade de conquista, além de ser uma espécie de “espelho” do torcedor.

“Por meio do futebol, elaboramos visões positivas ou negativas e representações coletivas sobre nós mesmos”, analisa a antropóloga Simoni Guedes, da Univer-sidade Federal Fluminense. “A idéia de

nação brasileira, construída principal-mente no século 20, deve muito a esse esporte”, finaliza. Em resumo, o futebol fascina porque é o mais representativo. E, quanto maior a sua amplitude, quanto mais pessoas dividirem a paixão por ele, maior será a emoção provocada pelo es-petáculo do esporte. Paixão

Nacional

Futebol

Page 25: Revista Superação

Torcedor em jogo da seleção brasileira no estádio do Maracanã.“A paixão pelo futebol conduz a festa”.

Paulo Victor

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Brasil Verde e AmareloFernando Gatti

Junho de 2008 Junho de 2008 24 25

Brasil

Toda criança brasileira mal aprendeu a andar e já chuta uma bola e torce

por algum time de futebol. É como se a paixão pelo esporte já viesse embutida em nosso DNA de brasileiro. Mas este fascínio vai muito além das fronteiras territoriais. Ao nos questionarmos sobre as razões de tamanha paixão, uns dizem que um dos motivos é ser um esporte fácil, com poucas regras e que não exi-ge muitos recursos ou equipamentos. Outros respondem que o futebol é ma-nia por ser mais surpreendente que os outros esportes, com resultados menos previsíveis. Um dos “mandamentos” so-bre a paixão pelo futebol diz que este fenômeno acontece pelo fato de o espor-te ser bastante acessível para qualquer um, tanto pelo custo financeiro quanto pela simplicidade e exigências físicas menos rigorosas para os jogadores, se comparado a outros esportes. “Só o fu-tebol permite a alguém baixinho e gordi-nho como o Maradona ser o melhor do mundo como ele foi durante um tempo”, opina o jornalista e cientista social Juca Kfouri. Tudo isso pode ser verdade, mas o fato é que a compreensão total desse fanatismo escapa até aos especialistas no assunto. São muitas nuances e peças que formam esse quebra-cabeça fasci-nante, cheio de normas, características, atributos e qualidades únicos.

O sociólogo Ronaldo Helal, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, concorda em partes com essas explicações, mas ressalta que outros es-portes muito menos populares, como o beisebol, também permitem a participa-ção de jogadores fora da forma atlética tradicional. “E o beisebol também pode ser improvisado”, diz.

Outra explicação relativamente co-mum, a de que o futebol é uma “caixinha

de surpresas”, pode também ser inclu-ída no rol de razões para amar futebol.

“É um esporte que oferece muita zebra, nem sempre o melhor time vence”, diz Helal. “Nos outros esportes, como bas-quete e vôlei, isso só acontece quando duas equipes muito fortes se enfren-tam”, compara.

Por todas essas razões, podemos dizer que o futebol é apaixonante por-que é o esporte que melhor simboliza a necessidade de conquista, além de ser uma espécie de “espelho” do torcedor.

“Por meio do futebol, elaboramos visões positivas ou negativas e representações coletivas sobre nós mesmos”, analisa a antropóloga Simoni Guedes, da Univer-sidade Federal Fluminense. “A idéia de

nação brasileira, construída principal-mente no século 20, deve muito a esse esporte”, finaliza. Em resumo, o futebol fascina porque é o mais representativo. E, quanto maior a sua amplitude, quanto mais pessoas dividirem a paixão por ele, maior será a emoção provocada pelo es-petáculo do esporte. Paixão

Nacional

Futebol

Page 26: Revista Superação

Falcão, durante transmissão de jogo de Futebol

Antes do jogo, colocando as câmeras internas das traves.

Junho de 2008 26

Brasil

Está no ar

Paulo Victor

A cada partida, 50 profissionais tran-sitam entre seis caminhões de trans-

missão, o campo e a cabine. Câmeras são colocadas em 19 posições diferentes. Só a Unidade Móvel, espécie de centro nervoso das transmissões abriga uma parede com 78 monitores e quatro mesas de edição de vídeo e áudio.

Para colocar a partida no ar, traça-se um esquema de guerra. A começar pelas Unidades Móveis. Logo que chegam ao es-tádio, na manhã anterior, seis caminhões são posicionados e a equipe começa a tes-tar tudo. São 240 metros de cabo só até a câmera invertida, que fica do outro lado

Conheça os bastidores de uma transmissão esportiva ao vivo e veja o trabalho da equipe envolvida

O centro Nervoso

do campo. A maior dificuldade é conectar toda essa teia, principalmente em estádios construídos antes das transmissões televi-sivas. São 6 mil metros de cabos só para as câmeras. Dos sinais que elas emitem, qua-tro são transmitidos por fibra ótica e dois através de microondas.

O grande desafio é captar e transmitir a imagem certa no momento exato. “A que vai para o ar é apenas a de um monitor”, diz o supervisor de Operações, Alfredo Taunay. “Quando um jogador faz gol e corre para um lado, eu já sei que câmera tem de pegar a cena. Aí eu grito o número dela e mudam a imagem.” Completam a cobertura o Caminhão Virtual, dois cami-nhões geradores, a Unidade Móvel de alta definição e um outro SNE (transmissão via satélite).

A cabine

As câmeras

O narrador rege a narração em um es-paço de 12 metros quadrados, que

divide com os dois comentaristas e mais três profissionais, todos se preparam para cada novo embate. Do campo, o repórter passa a escalação para a cabine. “Monto um história com o que o jogo proporcio-na”, diz Cléber Machado. “Procuro fazer uma leitura da partida”, diz Falcão. O ex-árbitro Arnaldo César Coelho é mais irrequieto. “São 90 minutos de extrema atenção”, diz. “Preciso esclarecer tudo di-daticamente e tenho de ser curto e direto.”Além da câmera invertida, do outro

lado do gramado, existem as chama-das microlinks, usadas pelos repórteres de campo. Há também a câmera plástica, para captar detalhes; as microcâmeras, dentro dos gols; as câmeras sobre trilhos, que seguem as jogadas e o trabalho dos auxiliares, e as câmeras do impedimento.

“O pessoal brinca que ela é a câmera do juiz”, diz Taunay.

Em jogadas que podem virar gol, cada câmera foca um jogador. O replay mostra quem o marcou, e a imagem da câmera que o focava é colocada no ar. “A pior coisa do mundo é perder um gol”, afirma Tau-nay. “Quando isso acontece fico dez dias sem dormir.”

Fernando Gatti

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Fern

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Page 27: Revista Superação

Falcão, durante transmissão de jogo de Futebol

Antes do jogo, colocando as câmeras internas das traves.

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Brasil

Está no ar

Paulo Victor

A cada partida, 50 profissionais tran-sitam entre seis caminhões de trans-

missão, o campo e a cabine. Câmeras são colocadas em 19 posições diferentes. Só a Unidade Móvel, espécie de centro nervoso das transmissões abriga uma parede com 78 monitores e quatro mesas de edição de vídeo e áudio.

Para colocar a partida no ar, traça-se um esquema de guerra. A começar pelas Unidades Móveis. Logo que chegam ao es-tádio, na manhã anterior, seis caminhões são posicionados e a equipe começa a tes-tar tudo. São 240 metros de cabo só até a câmera invertida, que fica do outro lado

Conheça os bastidores de uma transmissão esportiva ao vivo e veja o trabalho da equipe envolvida

O centro Nervoso

do campo. A maior dificuldade é conectar toda essa teia, principalmente em estádios construídos antes das transmissões televi-sivas. São 6 mil metros de cabos só para as câmeras. Dos sinais que elas emitem, qua-tro são transmitidos por fibra ótica e dois através de microondas.

O grande desafio é captar e transmitir a imagem certa no momento exato. “A que vai para o ar é apenas a de um monitor”, diz o supervisor de Operações, Alfredo Taunay. “Quando um jogador faz gol e corre para um lado, eu já sei que câmera tem de pegar a cena. Aí eu grito o número dela e mudam a imagem.” Completam a cobertura o Caminhão Virtual, dois cami-nhões geradores, a Unidade Móvel de alta definição e um outro SNE (transmissão via satélite).

A cabine

As câmeras

O narrador rege a narração em um es-paço de 12 metros quadrados, que

divide com os dois comentaristas e mais três profissionais, todos se preparam para cada novo embate. Do campo, o repórter passa a escalação para a cabine. “Monto um história com o que o jogo proporcio-na”, diz Cléber Machado. “Procuro fazer uma leitura da partida”, diz Falcão. O ex-árbitro Arnaldo César Coelho é mais irrequieto. “São 90 minutos de extrema atenção”, diz. “Preciso esclarecer tudo di-daticamente e tenho de ser curto e direto.”Além da câmera invertida, do outro

lado do gramado, existem as chama-das microlinks, usadas pelos repórteres de campo. Há também a câmera plástica, para captar detalhes; as microcâmeras, dentro dos gols; as câmeras sobre trilhos, que seguem as jogadas e o trabalho dos auxiliares, e as câmeras do impedimento.

“O pessoal brinca que ela é a câmera do juiz”, diz Taunay.

Em jogadas que podem virar gol, cada câmera foca um jogador. O replay mostra quem o marcou, e a imagem da câmera que o focava é colocada no ar. “A pior coisa do mundo é perder um gol”, afirma Tau-nay. “Quando isso acontece fico dez dias sem dormir.”

Fernando Gatti

Fernando Gatti

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