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32| N Nov . 11 . 11 inclui inclui CD CD Gr Grátis tis DAVID DAVID GUETTA GUETTA VENCEDOR VENCEDOR da conceituada da conceituada vota votaçã ção DJ MAG o DJ MAGDI PAUL DI PAUL DJ Revela DJ Revelaçã ção PT o PT Gregor Salto Gregor Salto Mestre do Afro Mestre do AfroTRAKTOR PRO TRAKTOR PRO Nova moda dos dj Nova moda dos dj’s” ESKADA CLUB Logic Pro ESKADA CLUB Logic Pro DOCKS CLUB DOCKS CLUB As novidades! As novidades! sica e cultu sica e cultur a a musical usical Ed.# 1 Ed.# 1 4,95€ [PORTUGAL CONTINENTAL - IVA INCLUÍDO] STOP Magazine Mastiksoul Pete tha Zouk Marti Mastiksoul Pete tha Zouk Martin Solveig n Solveig

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NNov. 11. 11

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DAVID GUETTA A ligação de David Guetta à música, tal como acontece com a maioria dos artistas conceitua-A ligação de David Guetta à música, tal como acontece com a maioria dos artistas conceitua-dos, começa cedo. Com treze anos de idade dá os primeiros passos na mistura de som em vinis. Um dos, começa cedo. Com treze anos de idade dá os primeiros passos na mistura de som em vinis. Um ano depois já organizava festas na sua cave. Hoje é, para alguns, o maior nome da dance music a nível ano depois já organizava festas na sua cave. Hoje é, para alguns, o maior nome da dance music a nível mundial!mundial!

David Guetta iniciou a sua carreira aos 17 anos, quando ele começou a tocar hiphop e house music em casas parisienses. Inicialmente, infl uenciado pelos DJs de hip-hop que ouvia em França e Portugal como Pedro Ramos e Di Maggio. De 1988 a 1990, Guetta foi um dos DJ de house music mais tocado na Rádio Nova de Paris. Em 1990, lançou "Nação Rap", um hiphop com a co-laboração do rapper francês Sidney Duteil.No início dos anos 90, teve grande infl uência no aumento da house music e acidhouse, em Paris, tocando em clubes como o Le Central na Champs-Élysées e do Clube Rex. Foi nessa época que Guetta conheceu o cantor ameri-cano Robert Owens, que estava em turnée na Europa, e tocou uma das suas próprias demonstrações. O cantor gostou tanto que decidiu cantar nos vocais para ele. Lançado em 1994, seu primeiro single, "Up & Away", foi um sucesso em um clube pequeno e é considerado como um dos registros pionei-ros do género do house francês. Também nesse ano, David conheceu sua esposa Cathy Guetta DJing no Les Bains Douches e juntos organizaram festas no teatro Bataclan, em Paris.A ligação de David Guetta à música, tal como acontece com a maioria dos artistas con-ceituados, começa cedo. Com treze nos de idade dá os primeiros passos na mistura de som em vinis. Um ano depois já organizava festas na sua cave. Hoje é, para alguns, o maior nome da dance music a nível mun-

dial. Guetta tornou-se o gerente artístico da Le Palace e continuou a organizar festas de sucesso ali e em outros clubes, como o "Scream" em Les Bains Douches.Desde 1996, David Guetta também realiza eventos em Ibiza. "Fomos os primeiros fran-ceses a tocar em Ibiza", diz frequenemente com orgulho. "Era diferente aquela época. Os DJs Ingleses estavam rindo de nós, mas eu era amigo de Daft Punk e Cassius e um dia eles se tornariam famosos". Em 2001, David Guetta e Joachim Garraud fundaram a Gum Productions e no mesmo ano Guetta produ-ziu o primeiro hit single "Just a Little More Love", com o cantor americano Chris Willis e produzido por Garraud. O Álbum de estreia de Guetta Just a Little More Love foi lançado em 2002 pela Virgin Records e vendeu mais de 250 mil cópias. O single, "Love Don't Let Me Go", foi lançado em seguida também em 2002. Outros singles do álbum incluem "People Come, People Go", com Chris Willis e "Give Me Something", com Barbara Tucker. O segundo álbum de Guetta, Guetta Blaster, foi lançado em 2004 e continha o Dance número um nos Estados Unidos “The World is Mine" com DJ Davis. Em 2006, "Love Don't Let Me Go" foi lançado como um mash-up com o Tocadisco remix de "Walking Away" por The Egg. O single, "Love Don't Let Me Go (Walking Away)" que teve lançamento na sua versão original.Em 2007, foi lançado o terceiro álbum de Guetta, Pop Life e em 2009 sai o quarto.

A cada projecto um trabalho fantástico aclamado pela crítica e pelos milhões de seguidores em todo o mundo. Sucedem-se actuações inesquecíveis em várias partes do mundo com enchentes surpreendentes de trinta e até quarenta mil pessoas. David Guetta já trabalhou ao lado de alguns dos melhores músicos a nível mundial como Kel-ly Rowland, Estelle, Black Eyed Peas, Rihanna entre outros. Os seus trabalhos são vendidos aos milhões. Nothing but the Beat, o seu quinto album foi lançado em agosto de 2011. O DJ francês inspirou-se em bandas de rock como Kings of Leon e Coldplay para adicionar infl uên-cias de rock para suas produções de dança "Where Them Girls Atcom Nicki Minaj e Flo Rida foi lançado mun-dialmente sendo primeiro single do álbum no dia 02 de maio de 2011 "Little Bad Girl" com Ludacris e Taio Cruz foi lançado como

Recentemente na conceitua-da votação online tornou-se o DJ nº1 da Revista DJ MAG!

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EDITORIAL

Domingo, 13 de Novembro de 2011. Esta data será mais uma que guardarei com orgulho no meu álbum de memórias.Tenho a honra e prazer de escrever o primeiro editorial do maior projecto de imprensa nocturna do país. Esta edição marca o início de uma nova etapa, um novo desafi o, uma nova batalha. A Impaktumedia, marca que detém o título da revista DanceClub, adquiriu a Djstop. Um passo corajoso, carregado de simbolismo. Mas a sorte protege os audazes. Mais à frente, no Destaque deste mês, explicamos os con-tornos desta nova era. A mim compete-me, enquanto Director-Geral da Djstop que agora vos chega às mãos, reafi rmar o meu compromisso solene de continuar a trabalhar arduamente para que este nosso projecto, agora o maior e único do género a nível nacional, continue a satisfazer as vossas expectativas, para que este projecto seja também um pouco vosso. Pois é para vocês que o continuamos a melhorar, e por vocês que por ele continuamos a batalhar. E acreditem, é uma batalha dura, sem tréguas, por vezes madrasta e injusta.

João ReisDirector-geral

GERÊNCIAGonçalo [email protected] 265 050DIRECÇÃO-GERALJoão [email protected] 261 932 / 910 987 380ASSESSORIA DE DI-RECÇÃOJoão [email protected] 238 292 / 918 953 829REDACÇÃOAna [email protected] MaurícioTIRAGEM8 mil exemplares / Mensal

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MARTIN SOLVEIG - O DJ de 2011

2011 tem sido um ano incrível para ti: chegaste ao público do mundo inteiro com apenas duas canções novas e com dois videoclips absolutamente grandiosos e pioneiros. Para todos os DJs e produtores que nos lêem podes explicar-nos qual o nível de investimento que pões na música que produzes mas também em tudo o que a rodeia (vídeo, estratégia de promoção, ter um evento que relembra a música, etc)?

Criar uma campanha de sucesso para um single signifi ca muito trabalho para uma série de pessoas. O vídeo do “Hello” foi criado por mim e por mais duas pessoas, depois há a equipa que está no escritório a garantir que o trabalho diário é feito, além deles tenho uma pessoa dedicada a trabalhar apenas a promoção na rádio na maioria dos países, tenho uma agência internacional que trata da imprensa e da promoção, e ainda tenho pessoas muito trabalhadoras em editoras espalhadas pelo mundo - é, de facto, uma máquina gigantesca. Mas penso que o mais importante é lembrarmo-nos que sem ideias e música fresca nada disto importa, por isso foquem-se em fazer a melhor música possível antes de pensar no resto.

Notícias

mini-entrevistas

MASTIKSOUL

Na ponte entre Portugal e o Brasil, numa sinergia entre as duas culturas, num campo universal: a música. O português Mastiksoul, embarcou para o Brasil onde na semana passada gravou um vídeo com a participação do actor brasileiro Leandro Firmino (o “Zé Pequeno” do fi lme “Cidade de Deus”) e da modelo/actriz portuguesa Noua. Mastiksoul produziu uma versão house do hit funk “5 horas da manhã” dos MC’s Gorila e Preto, um hit no brasil e tema do videoclip. A rodagem do vídeo decorreu no Rio de Janeiro, mais precisamente na favela da Rocinha, na Cidade de Deus e na favela Santa Marta, onde a estrela pop Michael Jackson também rodou o sucesso mundial “They Don’t Care About Us”

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PETE THA ZOUK - ENTRE OS MELHORES

O DJ português Pete Tha Zouk foi anunciado em Amester-dão – onde decorreu o Amsterdam Dance Event – como o 37º melhor DJ do Mundo, alcançando assim a posição mais alta de sempre de um português nesta listagem mundial.De recordar que no ano passado Pete Tha Zouk alcançou a 81ª posição, o que signifi ca uma das maiores subidas deste ano no top, é uma subida de 44 posições. O DJ Mag Top 100 é o mais credível e conceituado top da indústria da música de dança mundial. Pete Tha Zouk está no Brasil em tournée e soube pela sua equipa da posição que conseguiu alcançar. Declarou-se«em choque» com a notícia e rapidamente partilhou a ex-celente nova com os seus mais de160 mil fãs no Facebook.

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New Villa Café - Vila Nova de Mil Fontes

No New Villa Caffe, pela mão de Paulo Oliveira, repetem-se os eventos de alta qualidade. Sempre procu-rando os melhores artistas. Nesta noite especifi ca dia 5 de Novembro a cabine esteve a cargo de Roody Deejay e a festa foi total. Publico animado e muitas caras vindas de Lisboa transformaram este dia numa data magica para o New Villa Caffe. Uma nova mentalidade, com festas temáti-cas e muita promoção prometem um inverno recheado de grandes noites no Alentejo. Ver para Crer.

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DIMITRI FROM PARIS & BOB SINCLAR

Querem apresentar-nos as vossas personagens?

Bob Sinclar: Sou o Bob Sinclar e, aqui entre nós, sou o maior e o mais sexy... sou lindo.

Dimitri From Paris: Sou o Dimitri, gosto de perder horas a pensar nos detalhes e a refi nar as coisas. Pensamos que seria impossível trabalhar juntos e por isso decidimos que seria um desafi o interes-sante fazê-lo. E porque conheço este tipo há muito tempo, foi ele que editou o meu primeiro álbum há 15 anos atrás. Senti que devíamos regressar à base e revisitar o tema da Playboy, algo que já tínhamos feito separadamente mas que agora quisemos fazer em conjunto.

Contem-nos tudo sobre o disco que marca o regresso à Playboy…

D: Eu fi z a primeira DJ Mix para a Playboy, não existiam discos da Playboy antes dos anos 70. Foi algo que aconteceu inesperadamente e na realidade foi uma bela desculpa para fazer uma festa na man-são Playboy. Foi assim que o disco aconteceu, conhecemos pessoas da Playboy que nos disseram: vocês deviam vir tocar à mansão. E foi assim que fi zemos uma compilação em 1999, foi a primeira e chamava-se “The Night At The Playboy Mansion”. Depois disso fi z mais dois discos para a Playboy.

B: Foi fantástico, eu adorei revisitar todo o catálogo dos anos 70 e tirar todas as peças que faziam sentido e fazer a minha mix de uma hora com a minha visão da cena disco. É um período que não vivi, ou-ves falar do Studo 54, de todas as experiências, mas para mim o dis-co sound é um período de 4 anos de música, isso é tudo o que sei. De 1976 a 1980, o sexo era inacreditável e as pessoas tomavam drogas ou álcool e tudo era muito livre e pacífi co. Esta é a ideia que temos daqueles tempos. Depois o Sida chegou e as coisas tornaram-se es-tranhas na club scene. Mas quando penso nestes tempos associo-os a algo extraordinário e foi com esse espírito que fi z a mix.

Conseguem desenhar um paralelismo entre o lifestyle dum playboy e o vosso?

B: Os DJs tonaram-se ícones da geração mais nova e muitos DJs saem com várias miúdas todas as noites. Eu sou completamente viciado na imagem da playmate mas eu sou apenas um homem.

D: O Bob colecciona Playboys, ele tem uma colecção enorme de Play-boys vintage.

O modelo, DJ, cantor e ex-namorado de Madonna Jesus Luz vai lançar o seu primeiro disco, previsto para chegar às lojas no dia 6 de dezembro. Intitulado From Light: Jesus Luz, o CD traz faixas eletrônicas, infl uenciadas pelo estilo House, com vocais, como na música We Came From The Light, onde Jesus solta a voz. A capa traz uma clara referência ao lendário líder do The Doors Jim Morrison, com uma foto preto e branco de Jesus, sem camisa e com os braços abertos, como numa das mais famosas imagens de Morrison.

DJ JESUS LUZ - Primeiro Albúm

BURAKA SOM SISTEMA - Em Moçambique

Mais negro, «Komba» é o novo disco dos Buraka Som Sistema que, mais uma vez, surpreendem pela fusão de ritmos, com grande infl uência do kuduro, dubstep, grimme breakbeat, reggae-ton, entre outros, solidifi cando um som próprio que já conquistou milhares de fãs. Durante quatro semanas, os Buraka estiveram soz-inhos em Monchique a construir este álbum. Foi a primeira vez que trabalharam nestes moldes e o processo criativo, segundo J’wow, acabou «por levar o nosso som a um espaço mais pessoal. Para mim pessoas que oiçam o Komba e continuem a bater na mesma tecla do kuduro, estão realmente a ouvir com os pés e não a ouvir com osouvidos e com cabeça». O disco vai ser lançado em breve simulta-neamente em todo o mundo, uma exigência da banda.

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www.gregorsalto.comwww.facebook.com/gregorsaltowww.twitter.com/gregorsalto

Bookings:fi esta.com.pt

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DI PAULEncontramos-nos com Di Paul na zona exterior da discoteca Kaxaça. Residente no Kaxaça, agenciado pela Exclusive,

Di Paul é um Produtor e Remixer de topo, que faz parte da chart de qualquer dj nacional. Um caso onde talento

e humildade andam de braço dado e manifestamente evoluíram para um caso sério de sucesso.

Como te sentes neste momento da tua carreira ao fi m de todo o percurso percorrido?

Não totalmente realizado mas bastante contente com a minha evolução na profi ssão. O reconhecimento do meu trabalho é o meu objectivo principal. Gostaria que um dias as pessoas percebessem a forma como encaro e toco a “minha” música… se calhar é pedir demais, mas pelo menos que sejam mais receptivos à novidade. A alegria que tenho pelo prazer de tocar é enorme, e adoro quando isso é sentido pelas pessoas que estão a minha frente, tanto quando toco para 50 pessoas como para 2000.

Qual a tua melhor actuação?

Ui tantas... Fora do país tenho de referir o Obsesja, Polónia. Um clube pequeno mas com uma energia gigante! Toquei entre 4 a 5 horas e nem dei pelo tempo passar. Mais recentemente fi z um sunset no Chill Out em Angola que também foi divinal! Cá dentro há bastantes, mas talvez escolha a primeira ou a segunda vez que toquei no Twins, Ilha Terceira. Já foi há uns anos mas lembro-me que tinha voo de regresso a casa logo após o set e quase o perdi por ter continuado a tocar para além das 2 horas previstas. E neste Verão de 2011 no Ricucu em Monte Gordo, um espaço também não muito grande mas com um público formidável que levou a festa até ao nascer do dia. Excelente!

Que casa ou casas gostas mais de tocar?

Em todas as que tenho liberdade sufi ciente para desenvolver o meu trabalho… o que em Portugal há poucas! Lembro-me de há uns tempos ir à casa “a” ou “b” ouvir a música “x” ou “y”, hoje o público dita o que tens de tocar pelo que ouvem nas rádios e quase que és obrigado a tocar os hits a noite inteira. não consiste apenas na pesquisa constante de músicas, mas também numa edição de temas que gosto, transformando-os da maneira em que os gostaria de ouvir numa pista. As residências que tenho actualmente (Kaxaça e quartas-feiras no RS Dreams) continuam a ser um bom desafi o e são onde testo os

Qual o teu DJ de eleição?

Victor Calderone e Richie Hawtin. Porquê? não sei explicar... é uma envolvência fora do normal, só presenciando.

Que importância tem a tua residência no Kaxaça a nivel pessoal e profi ssional?

A primeira vez que toquei no Kaxaça foi há sensivelmente dez anos. Foi a primeira casa onde trabalhei como residente e onde ganhei experiência como dj. Isso foi, e continua a ser, importante para mim. Voltei como residente faz por esta altura dois anos e a recepção foi bastante positiva… mas também tem os seus pontos negativos! O factor surpresa tem de ser trabalhado semanalmente, ao contrário de um dj convidado que apenas marca por uma noite. No Kaxaça tenho de ser criativo (quase que para o mesmo público) todas as noites, senão tornase monótono e sem graça.

Parcerias com outros djs?

O projecto Redkone continua com o Dextro, vamos comemorar o nosso oitavo aniversário no dia 29 de Outubro no RS Dreams. Para além deste projecto “mãe” tenho outras parcerias que vão surgindo, como o caso do projecto Roca com o Dj Alpha numa vertente Afro-Deep e esporadicamente com dois amigos, com os quais me identifi co a nível pessoal e profi ssional: Pedro Carrilho e Mello Rich.

O que te imaginas a fazer daqui a 10 anos?

Tenho esperança te fazer algo relacionado com música, pois é o que me move. É a minha vida! Gostaria também de tocar de vez em quando só para alimentar o “bichinho” e fazer gosto aos dedos (risos).

Album de originais?

Ando há uns tempos a trabalhar nele mas não tem sido fácil! Vou ter umas colaborações com alguns nomes do nosso meio musical, dentro e fora da música electrónica. Não estou a fazer hits nem temas comerciais por que acho que este álbum tem de mostrar um pouco de mim, e o comercial não mexe muito com a minha pessoa... Aliás, as faixas que mais gosto no álbum nem são de house/dança.

A tua música favorita?

Prince - Purple Rain. Pela intensidade do tema.

Episódio engraçado com um/uma fã?

Existem vários que podem ser contados. Mas vou destacar um episódio bem ao jeito de um jogador de futebol! Durante uma actuação, fui obrigado a dar a camisa que tinha vestida a uma rapariga... Desapertaram-me a camisa enquanto tocava e em menos de nada fi quei em tronco nu... sorte que costumo trazer sempre uma tshirt extra (risos).

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Gregor SaltoÉ holandês, dj e produtor e dirige a sua própria label (G-Rex). Éum nome incontornável no panorama internacional de músicaelectrónica. Já esteve em Portugal e anseia voltar.

Quem é Gregor Salto?

Sou holandês, DJ e Produtor e em 1994 editei o meu primeiro disco. Desde aí editei imensos temas através de várias editoras pelo mundo. Dirijo a minha própria label, a G-REX (www.grex. com) e ainda um grupo de labels que possuo chamado DADADAM. A DADADAM dirije labels como a Moganga, Fjordin, Samsobeats, Afrazoo and some others.

Estilo que o caracteriza?

Eu gosto de misturar diversos es-tilos de soulful e tropical sound com a dance. Quando comecei a minha editora G-REX descrevi-a sua sonoridade como "SoLaJa" (Soul LAtin Jazz). No inicio também fi z algu-mas compilaçõs Chill Out/Jazz, mas reparei que como deejay o mercado pediame que colocasse mais ritmo ao que fazia. A pouco e pouco alterei as minhas produções para aquilo que são hoje. Nunca me limitando, pois quem me conhece sabe que sou um "explorador" da música no seu todo.

Quem as referências e ícones? No início seguia um pouco pessoas como Kenny Dope, Masters at Work, Gregory, Martin Solveig. Mas talvez por amadureci-mento e ter tocado em tantos sítios onde vi muitas e diferentes perspectivas na indús-tria, acabei por deixar de seguir infl uências e procurar a minha identidade. Claro que tenho e terei sempre o respeito por todos os que fazem um trabalho bom e honesto,

seja o meu gosto pessoal ou não. Mas não procuro mais o que vem dos outros. Em co-produção sim pode sempre existir mas a fusão de trabalhos. Particularmente uma ligação muito grande por Gregory que se tornou um grande amigo pessoal e da famí-lia.

Projectos para o futuro?

A minha prioridade para 2012 é expandir cada vez mais o meu trabalho para fora da Europa. O mês passado tive um tema em 4º lugar no Beatport, intitulado "what happens in Vegas" com o Chuckie. Isso fez com que caiam pedidos de todo o mundo. Talvez porque a sonoridade que ali produzimos seja um pouco diferente daquilo que normalmente produzo, por isso atingi outros mercados onde as sonoridades main são outras. É a electrónica no mundo. Ainda a ser fechada, mas em preparação uma tour pelos EUA e Ásia em breve. No entanto, sigo sempre a perspectiva de fazer com que as sonoridades porque me tornei conhe-cido (Tropical beats, soulful house, etc), se tornem mais acessíveis para os mercados que não tem hábitos culturais com essas sonoridades. Em breve terei um trabalhoa sair com 0s BURAKA SOM SISTEMA. Será um tema nascido de um dia bem passado e que em breve será anunciado.

Quem o representa em Portugal? O meu agente exclusivo em Por-tugal é Nuno Valente da FIESTA (www.fi esta.com.pt). Já trabalhamos juntos há alguns

anos e estou muito satisfeito com o seu trabalho. Além de nos darmos muito bem, é sempre bom trabalhar com amigos. Na verdade, gosto da forma como trabalha. Conhece a minha identidade musical e faz o melhor por gerir e vender o meu trabalho. Detesto trabalhar com pessoas que só falam "tretas" (e para referir um exemplo posso adiantar que a pessoa com quem trabalhei antes em Portugal era assim) e que não são honestas ou justas.

O que acha do público Português?

Em primeiro lugar tenho que dizer que adoro Portugal. É sem dúvida o meu país favorito na Europa. As pessoas são gentis, educadas e humildes, a comida nem se fala fantástica. Quanto ao país é lindíssimo no seu todo. Praia, campo, tudo o que de mel-hor a natureza nos pode dar está lá, é só procurar. Penso mesmo talvez um dia ad-quirir uma casa por lá. Vocês podem ouvir muitas infl uências Afro e Portuguesas na minha música. Gosto da língua e do público.

Mensagem para os fãs e leitores da re-vista?

Obrigado por todo o apoio, man-tenham-se no ritmo e espero vê-los em breve novamente.

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LOGIC STUDIO

APPLE LANÇA LOGIC STUDIO

Após uma longa espera, a Apple anun-ciou o lançamento da versão 8 do Logic e ainda do novo pacote Logic Studio, que substitui o pa-cote Logic Pro. Este novo pacote é uma enorme coleção de soft-ware, destinada a cobrir praticamente todos os aspectos da produção musical em Mac OS X, desde a composição, passando pela produção, pós-produção, e até mesmo a execução ao vivo.

Bundle de aplicações

Mas o que é que vem afi nal no novo Logic Studio? Em primeiro lugar, e como é óbvio, temos o novo Logic Pro 8, uma atualização há muito esperada do principal seqüenciador da Apple, que combina uma nova interface gráfi ca do usuário, comple-tamente redesenhada (mas 100% compatível com as anteriores versões do programa) com a já conhecida qualidade sonora do Logic Pro e outras melhorias ao nível do motor de áudio e adições ao nível do processamento, sobretudo na área da composição de trilhas sonoras e sur-round.

Além do Logic Pro 8, temos ainda o MainStage, uma inovadora aplicação destinada ao palco e a execuções ao vivo, que transforma o Macintosh numa verdadeira estação de trabalho musical, permitindo combinar sons dos instrumentos in-cluídos com o Logic, como o Sculpture, o Ultra-beat, o EXS, o EXS24 ou a linha vintage, ou ainda quaisquer instrumentos virtuais AU.

Além do Logic Pro 8, temos ainda o Main-Stage, uma inovadora aplicação destinada ao palco e a execuções ao vivo, que trans-forma o Macintosh numa verdadeira esta-ção de trabalho musical, permitindo combi-nar sons dos instrumentos incluídos com o Logic, como o Sculpture, o Ultrabeat, o EXS, o EXS24 ou a linha vintage, ou ainda quais-quer instrumentos virtuais AU.

O Logic Studio também passou a incluir ainda a nova aplicação de edição de áudio estéreo, surround e multipista Soundtrack Pro 2, destinada à edição áudio destrutiva e à pós-produção (e que havia passado a integrar o pacote Final Cut Studio). O pacote de software completa-se com os Studio Instruments, basicamente os instrumentos internos do Logic Pro 8, o Studio Effects, que a Apple diz serem atualmente 80, uma vastíssima biblioteca de sons, que inclui todos os Jam Packs que eram vendidos em separado para o Garage Band e ainda uma suite de utilitários, que inclui o Waveburner, para criação de CDs áudio, o Compressor 3, para conversão de formatos e incluindo diversos encoders, o Apple Loops Utility, para gerenciar, criar e editar Apple Loops, e fi nalmente, como novidade absoluta, o Impulse Response Utility, para gerenciar, editar e criar impulsos destinados à rever-beração de convolução Space Designer.

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Instrumento ao serviço de artistas

PASS MÚSICAMiguel Carretas, directorgeral da Audiogest. Uma conversa que serviu para esclarecer qual o papel da PassMúsica

O que é a PassMúsica?

“A PassMúsica” não é mais que uma marca que identifi ca o serviço de licen-ciamento conjunto que é promovido, gerido e operado pelas entidades que representam em Portugal os Artistas e os Produtores Musicais. Essas entidades são respectiva-mente a AUDIOGEST e a GDA. Tratam-se de entidades de gestão colectiva de direitos conexos que têm um regime legal próprio e são dotadas de utilidade pública.Nesse sentido a PassMúsica não é mais que um instrumento ao serviço dos artistas (in-térpretes os executantes), dos produtores, mas também ao serviço de quem efectiva-mente utiliza música gravada e editada na sua actividade.

Qual a função desta entidade regula-dora, no mercado?

Através da PassMúsica a AU-DIOGEST e GDApretendem licenciar e autorizar a utilização de música gravada e vídeos musicais, em nome de produtores e artistas, sejam eles nacionais ou estrangeiros (titulares dos de-nominados direitos conexos). É importante referir que, além dos autores (das músicas e das letras) tipicamente representados pela SPA, a utilização de música gravada (mesmo que através de originais) num es-paço aberto ao publico, numa rádio ou tele-visão ou em qualquer actividade comercial,

deverá ser autorizada e licenciada porprodutores e artistas. Trata-se do licencia-mento da comunicação ou execução pública de música gravada.

Os downloads são ou não legais?

Como referi, a posição da PassMúsica é que os downloads obtidos através de sites legais são legítimos, de-vendo quem os utiliza ter sempre presente os comprovativos de aquisição.

Podem ser passados em qualquer local?

O facto de uma gravação musi-cal ser “legal” (seja ela um “original” ou um fi cheiro legalmente adquirido, por si só, apenas legitima o uso privado. Para utilizar (“passar”) essa gravação num lo-cal público ou a11111berto ao público, mesmo com reserva do direito de admissão (por exemplo num bar, discoteca, evento) é es-sencial que esse espaço esteja devidamente licenciado para a execução publica de fono-gramas por parte dos autores das obras e dos artistas e produtores que são titulares

de direitos conexos sobre as gravações. Ou seja: o proprietário, explorador do estabe-lecimento ou o organizador do evento, terá de possuir uma licença PassMúsica válida para a respectiva utilização, além da licença dos autores. O título de licenciamento deve estar sempre presente no estabelecimento até porque, Independentemente da nossa actuação - e porque a execução pública não autorizada poderá constituir um crime pub-lico - as entidades fi scalizadoras poderão actuar, independentemente do nosso con-hecimento e /ou de qualquer denúncia da nossa parte.

“A PassMúsica a AUDIOGEST e GDA pretendem licenciar e autorizar a utilização de música gravada e vídeos musicais, em nome de produtores e artistas.”

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“Solido, fi ável e de ligação e utilização “instantânea”, a fusão perfeita de Software e Hardware para Digi-DJing”

TRAKTOR PRO A Native Instruments acaba de anunciar o lança-mento ofi cial da nova versão do seu sistema de DJing , Traktor Pro 2. Entre algumas das novidades destaque para a interface simplifi cado, sample decks, novos efeitos, no-vas funcionalidades e gravador de loops.

O interface do Traktor Pro 2 foi redesenhado para facilitar a sua utilização e oferecer a visualização de ondas Tru-Wave. Este melhoramento permite diferenciar visualmente bombos, pratos de choques, caixa (tarola), etc. Os Sample Decks contêm agora 4 espaços cada, o que irá aumentar as suas opções criativas.

Foram adicionados novos efeitos ao Traktor Pro 2 tal como Tape Delay, Ramp Delay, Bouncer e Auto Bouncer, aumentando assim o número de efeitos para 32. A bib-lioteca áudio conta agora com uma grande variedade de loops de estilos contemporâneos.

O novo gravador de loops permite-lhe gravar a partir de qualquer canal (individualmente ou múltiplos), entradas ou através da saída master. O Traktor Pro 2 vai ser disponibilizado para venda no dia 1 de Abril, já o seu preço ainda aguardar confi rmação ofi cial. A Native Instruments prepara também o lança-mento de novas versões das outras variantes do Traktor: Scracth, Duo e LE.

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ESKADA A frase, que é o conceito do Eskada Club em Vizela desde a sua abertura em 2007, transmite a essência e a razão social deste es-paço liderado por Nuno Oliveira, Filipe Sousa e Francisco Ferreira. Localizado num local privile-giado, de bons acessos e amplos estacionamen-tos, o Eskada resulta de um projecto com assi-natura arquitectónica da AAMD, sendo hoje uma referência noctívaga devido à aposta na melhor programação, nos melhores profi ssionais e na procura constante de elevar qualquer evento realizado ao máximo. Paralelamente, o Eskada Club afi rma-se também como um espaço atento à moda, às tendências do social e ao “showbizz” de uma forma mais lata. Em 2008 o Eskada foi considerado Casa Revelação e em 2010 foi eleito como Discoteca do Ano e Melhor Site Noite, uma justa compensação pelo trabalho desenvolvido.

Recentemente, surgiu o Eskada Restaurant, uma nova área, situada no primeiro piso do Eskada Club.

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Estado de Sítio - Massamá

Fernando Palhares merece reconhecimento. Ele e os restantes sócios deste espaço em Massamá têm con-seguido o impensável, na verdade se durante o verão as terças feiras foram rainhas, neste momento o Estado de Sitio funciona bem de terça a Sábado, tendo a importante ajuda do Rp David Bento e de um staff sempre activo no que diz respeito a cativar clientes.Esta festa foi mais um exemplo da saúde deste espaço. Está bem e recomenda-se, com tanta cara bonita é um exemplo a seguir.

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CLUB O Eskada tem proporcionado momentos ímpares na noite portuguesa estabelecendo novos parâmetros, próprios de uma casa que sabe que não sobrevive/destaca sem o seu público, para propor-cionar bons ambientes e noites fantásticas. Grandes eventos e House Music são elementos sagrados na panóplia de eventos que são realizados todos os Sábados, sem descurar de quando em vez, outras sonoridades e ambientes. Mais recentemente, e numa continua aposta na inovação, surgiu também o Eskada Restaurant. Uma nova área, situada no primeiro piso do Eskada Club, que conta com o selo gastronómico do Cheers - Tapas Wine Bar e com os elevados padrões de qualidade do Grupo Eskada. Um espaço onde predomina o glamour e bom gosto, decorado de forma exímia pela Laskasas Interiores. Com um cardápio diversifi cado, constituído por de-liciosos pratos onde predomina o prazer do sabor e o encanto das texturas, esta nova área pretende

ser a simbiose perfeita entre o mundo Restaurant e o mundo Clubbing, estando o seu horário de funciona-mento defi nido para Sexta, Sábado e Vésperas de Fe-riado das 21H às 02H30. ser a simbiose perfeita en-tre o mundo Restaurant e o mundo Clubbing, estando o seu horário de funcionamento defi nido para Sexta, Sábado e Vésperas de Feriado das 21H às 02H30.

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A beldade que ilustra a Capa desta edição é Daniela Pimen-ta, conhecida no meio nocturno como MC Danny. Deu os primeiros passos na música ainda muito nova, mas nos últimos 2 anos tem tra-balhado na vertente de Vocal Live Act em discotecas e Clubs. Para além de ter já trilhado o país inteiro, actuou já no estrangeiro, em Angola, Suiça e Marrocos. Mais recentemente apostou num work-shop de representação que lhe trouxe já alguns frutos, estando já envolvida numa peça de teatro, e foi Capa da Revista J. Presença habitual nos eventos da Sing Entertainment, quer com actuações quer como convidada, é a imagem perfeita que o novo The Docks Club pretende transmitir. Uma imagem plena de renovação, beleza, qualidade, glamour e requinte.

O The Docks Club é agora um espaço brilhante,glamouroso, onde reinam os tons branco e prata,a qualidade e beleza do mobiliário

do mercado e das suas necessidades, e muito ambicioso e empreendedor, explicou-nos a sua visão para este novo The Docks Club: “Aqui pretendemos ter um conceito muito abrangente, para clientes de todas as raças, pois denoto que cada vez menos existem barreiras que dividam uns de outros, e fazia falta um espaço que pudesse ser uma boa opção para ambos os públicos, sem estar conotado ap-enas com um estilo”. A nível de programação, o The Docks Club estará aberto às terças, quintas, sextas e sábados, e irá igualmente apresentar conceitos variados, como nos confi rmou Sing: “Idealizá-mos este espaço para abrir às terças-feiras, recuperando o conceito de Ladies Night.”

Queremos fazer desta noite uma grande noite como já o foi no passado. Às quintas-feiras vamos apostar em al-gumas temáticas, sonoridades mais comerciais, que se enquadrem em vários tipos de festas. A sexta-feira será uma noite mais afro-tropical, e esperamos que seja uma das noites mais fortes. Temos um público muito fi el, que nos segue e reconhece a qualidade da nossa identidade. Aos sábados vamos ter várias apostas, que podem passar por Festas Temáticas ou Dj’s convidados. Consegui reunir uma boa equipa à minha volta, para trabalhar as diferentes noites e conceitos e temos tudo para atingir o sucesso e devolver este espaço às grandes noites”.

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Mítico

CLUB“Fazia falta um espaço que pudesse ser uma boa opção para ambos os públicos, sem estar conotado apenas com um estilo”By Sing Correia

À medida que se assistiu ao “boom” de nasci-mento de novos espaços, um pouco por todo o lado, o Docks actualizou estratégias o melhor que pode, nunca renunciando à sua identidade, persistindo num caminho que mais tarde se revelou pouco consistente. A noite sofre, como muitas outras coisas, com as mo-das e vontades. E tem sofrido alterações visíveis cada vez mais rápido e cada vez mais frequentes. O Docks acabaria por entrar num certo marasmo, e foi sendo esquecido, à medida que novos espaços ganhavam terreno e conquistavam as novas audiências que iam surgindo na noite. Este pequeno “fl ashback”, trouxe-nos até ao presente. E este é o momento que verda-deiramente interessa. Numa operação espantosa or-questrada pela Sing Entertainment, este espaço sofreu uma profunda transformação. Não apenas um simples “lavar de cara”, falamos de obras de remodelação e melhoramentos profundas, que nos transportam ag-ora para o The Docks Club. Qual fénix renascida das cinzas, este espaço apresenta-se agora como um dos melhores e mais cuidados da capital. A vários níveis.

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ESKADA CLUB - Vizela

Existem espaços que nos marcam pela sua gran-deza... O Eskada Club para além da grandeza, marca pela qualidade. É sobre a gerência de Fausto Quendera que toda a máquina funciona. O Eskada Club é uma casa de refer-ência na margem norte, um espaço tremendo, bem orga-nizado, com variados tipos musicais, que agradam a todos os clientes mas que acima de tudo baseia-se numa grande humildade e capacidade de trabalho de todo o staff. Este Sábado dia 5 de Novembro, Festa de Halloween foi o exem-plo. Casa cheia, como sempre.

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Por altura da saída desta edição, Lisboa terá já ganho mais umespaço de diversão nocturna de excelência. Ou melhor, recuperado.Falamos do novo The Docks Club!

O Renascer de um Espaço!

THE DOCKS

Para que se perceba da sua importância no mercado nocturno da capital, é necessário re-cuarmos alguns anos. Aberto desde 1996, o então Docks, afi rmou-se rapidamente como uma das primeiras escolhas dos lisboetas e noctívagos das redondezas. Inserido numa zona criada para diversão nocturna, nunca vacilou perante a con-corrência, e primou sempre pela qualidade musi-cal e de serviço, características que se tornaram os seus cavalos de batalha. Estruturalmente bem conseguido, apresentava uma ampla pista de dança, vários bares, um primeiro andar em jeito de “mezzanine” que permitia vislumbrar a pista em todos os cantos do espaço, e uma esplanada que no verão era um verdadeiro trunfo. Foi um dos espaços pioneiros no conceito de Ladies Night, instituído à terça-feira, uma aposta para conquistar a noite durante a semana. Manteve-se durante anos como líder, quer à terça, como também aos fi ns-de-semana, com uma identidade própria, sem estar refém de grandes eventos ou festas. Executou diversas mudanças de visual e decoração, mas manteve sempre intacta a sua estrutura. Usufruiu sempre de um aspecto muito importante: possuí um amplo parque de estacio-namento nas suas traseiras.