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Journal of Specialist
Scientific Journal – ISSN:2595-6256
Nº 3, volume 3, article nº 4, Jul/Set 2018
D.O.I: http://dx.doi.org/XXXXXX/XXXX-XXXX/XXXXXX
Accepted: 02/06/2018 Published: 06/02/2019
THE IMPORTANCE OF PHYSICAL THERAPY IN THE OF SPORTS INJURIES IN
BASKETBALL
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO DE LESÕES
ESPORTIVAS NO BASQUETEBOL
Rafaela Vaz Richene1
Abstract
Basketball has one of the highest injury rates in team sports, it is a sports modality that involves intense and brief efforts, promoting a great overload in the musculoskeletal system. It is revealed The physiotherapist's relevance within the multidisciplinary sports team through the individualized clinical and functional evaluation of the athlete, collaborating with the training, thus optimizing the results and preventing sports injuries. The objective of the present study is to demonstrate the relevance of sports physiotherapy in musculoskeletal injuries prevention of in the sporting modality basketball. This is a bibliographic review, in which were used Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Science Direct and Google Scholar databases. We selected articles from periodicals available in electronic form and with publication period from 2000 to 2018. It was verified that the incidence of basketball injuries is higher in the lower limbs: ankle and knee, demanding intensive sports physiotherapy programs in prevention and accompanying basketball athletes.
Keywords: sports injury, basketball, prevention, physiotherapy.
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1 Fisioterapeuta, Pós-Graduanda em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pela Faculdade Integrada da Amazônia -
FINAMA. Email: [email protected]
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Resumo
O basquetebol apresenta uma das mais elevadas taxas lesivas em desporto de
equipe, é uma modalidade esportiva que envolve esforços intensos e breves,
promovendo uma grande sobrecarga no sistema musculoesquelético. A relevância
do fisioterapeuta, dentro da equipe multidisciplinar esportiva, se revela por meio da
avaliação clínica e funcional individualizada do atleta, colaborando com o
treinamento, otimizando assim os resultados e prevenindo lesões esportivas. O
objetivo do presente trabalho é demonstrar a relevância da fisioterapia desportiva na
prevenção de lesões musculoesqueléticas na modalidade esportiva basquetebol.
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, no qual foram utilizadas as bases de
dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Scientific
Eletronic Library Online (Scielo), Science Direct e Google Acadêmico. Foram
selecionados artigos de periódicos disponíveis na íntegra em meio eletrônico e com
período de publicação de 2000 a 2018. Constatou-se que a incidência de lesões no
basquetebol é maior nos membros inferiores: tornozelo e joelho, exigindo programas
intensivos de fisioterapia desportiva atuando na prevenção e acompanhamento de
atletas basquetebolistas.
Palavras-chave: lesão esportiva, basquetebol, prevenção, fisioterapia
INTRODUÇÃO
O basquetebol é uma modalidade esportiva que envolve esforços intensos e
breves, exigindo grande movimentação e coordenação (Moreira, Gentil & Oliveira,
2003; Sacco et al., 2004). Os atletas realizam numerosas mudanças de direção,
acelerações e desacelerações, diversos tipos de saltos em diferentes velocidades,
promovendo uma grande sobrecarga no sistema musculoesquelético (Kofotolis e
Kellis, 2007; Cusimano et al., 2013; Lee e Kuang, 2016; Curtolo et al., 2017).
Esses movimentos estão associados a princípios físicos, como força de
reação do solo, força da gravidade, aceleração, momento, força de parada,
deslocamento do centro de massa, atrito e princípios de alavanca. É um jogo com
constantes mudanças de direção e contato físico. O atleta fica exposto às lesões
traumáticas e por sobrecarga, justificando o aparecimento de determinadas
patologias (Cohen; Abdalla, 2003).
No esporte, as lesões do sistema musculoesquelético apresentam incidência
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de 3,98 lesões por 1000 horas de treino e 13,79 lesões por 1000 horas de jogo
(Hootman et al., 2007). As lesões em jovens atletas representam aproximadamente
40% dos atendimentos médicos de emergência nos EUA (Darrow et al., 2009),
enquanto que no Brasil, os estudos ainda são escassos (Carazzato et al., 1998).
O basquetebol apresenta uma das mais elevadas taxas lesivas em desporto
de equipe, 7 a 10 lesões por 1000 atletas (Taylor et al., 2015). Foi identificado que a
maior prevalência de lesões foi de contusões (35,9%), seguidas de entorses (28,2%)
e lesões apofisárias (12,3%) (Gutgesell, 1991).
Hollmann e Hettinger (2001) concluíram que, no basquetebol, os acidentes
são mais frequentes que nos outros jogos com bolas, inclusive o futebol, pois os
saltos constantes, a relativa flacidez dos ligamentos encontrados nos indivíduos de
grande estatura, a marcação constante dos adversários em um espaço limitado e a
própria dinâmica da modalidade, que envolve a execução dos gestos desportivos
descritos, são as causas principais de lesões.
Atividades físicas que exigem repetição dos gestos técnicos e a chegada à
sua perfeição também podem desencadear alterações posturais, levando a
alterações e desequilíbrios ao nível da força, flexibilidade, equilíbrio e coordenação
motora (Bosso e Golias, 2012). O Basquetebol, por ser descrito como uma
modalidade desportiva de alta exigência, pode conduzir sobrecargas e
compensações na região lombar e nas articulações do membro inferior, referidas
como áreas de dor esporádica (Silva, Abdalla e Fisberg, 2007).
Uma correta e precoce avaliação permite ao profissional a identificação de
indivíduos com risco de desenvolver lesões, possibilita avaliar com precisão o nível
de disfunção pós-lesão, e determinar a eficácia de uma intervenção destinada a
melhorar a amplitude de movimento dos atletas (Munteanu et al., 2009). O
desenvolvimento de estratégias eficazes para a prevenção de lesões pode originar
em grande redução dos fatores integrantes da reabilitação (Curtolo et al., 2017), e
contribuir para a saúde e performance física das pessoas/atletas.
Os atletas estão sujeitos a sofrerem lesões, seja em fase de treinamento ou em
competição. Essas lesões estão diretamente relacionadas a fatores predisponentes
intrínsecos e extrínsecos, e à ausência de um programa preventivo (Gantus e
Assumpção, 2002).
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A Fisioterapia é uma profissão da área da saúde, que desenvolve ações
transformadoras nos níveis de prevenção de doenças, promoção, preservação e
reabilitação da saúde do indivíduo (Baraúna et al., 2008). A fisioterapia na promoção
de saúde e prevenção de doenças visa educar os pacientes para que possam
prevenir ou cuidar de possíveis complicações decorrentes de sua patologia,
tornando-os os principais responsáveis pelo controle de sua saúde, contribuindo
assim para uma melhor qualidade de vida do indivíduo (Fortuna, Mishima, Matumoto
& Pereira, 2005).
A Fisioterapia é uma profissão que vem crescendo mais a cada dia,
possibilitando reabilitações e prevenções. É uma profissão que atua em várias
áreas, dentre elas à área desportiva. A fisioterapia desportiva tem o foco na
prevenção e reabilitação de atletas de todas as modalidades de esportes, inclusive
os de contato (Queiroz e Santos, 2013).
O fisioterapeuta acompanha e auxilia o atleta para que ele consiga bons
resultados com o menor índice possível de lesão em um menor tempo possível.
Dessa forma a fisioterapia desportiva tem conseguido ganhar cada vez mais seu
espaço na área da saúde, devido ao grande número de atletas das mais variadas
modalidades (Perrin, 2015).
Uma das áreas mais desafiadoras na fisioterapia desportiva é a reabilitação
após a ocorrência de lesão atlética, o programa de reabilitação visa o retorno do
atleta ao estado ideal anterior à lesão e a elaboração de um programa de
manutenção preventiva capaz de minimizar a possibilidade de lesão recidiva
(Canavan, 2001).
O constante crescimento da prática da modalidade do basquetebol justifica a
relevância desta pesquisa, o intuito é determinar as lesões mais comuns e suas
causas, visando auxiliar futuros trabalhos a promover modelos de programas
fisioterapêutico preventivo para estas lesões.
Assim, este estudo visa ampliar o conhecimento acerca da fisioterapia
preventiva na área do desporto e tem como principal objetivo demonstrar a
relevância da fisioterapia desportiva na prevenção de lesões musculoesqueléticas
na modalidade esportiva basquetebol.
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METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, no qual foram utilizadas fontes
secundárias e terciárias, utilizando as bases de dados Medical Literature Analysis
and Retrieval System Online (Medline), Scientific Eletronic Library Online (Scielo),
Science Direct e Google Acadêmico. Os descritores utilizados, de acordo com os
descritores em ciências da saúde (DeCS) foram: lesões, atletas, prevenção,
fisioterapia, desportiva, basquetebol, injuries, athletes, prevention, physiotherapy.
Recorreu-se aos operadores lógicos “and” e “or” para a combinação dos descritores
e dos termos utilizados para rastreamento das publicações.
Dessa forma, foram excluídas produções repetidas e os que não
apresentaram contribuições relevantes para o presente trabalho. Foram
selecionados artigos de periódicos disponíveis na íntegra em meio eletrônico e com
período de publicação de 2000 a 2018. Os artigos que se trataram de definições
clássicas ou referências clássicas foram mantidos, mesmo quando fora do período
de tempo estipulado, para melhor embasar a discussão da temática.
Os critérios de inclusão foram: artigos que discorressem sobre lesão
esportiva, basquetebol, fisioterapia desportiva e estudos que envolvessem as lesões
mais comuns nos atletas de basquetebol originais de pesquisa ou de revisões
bibliográficas, publicados nos idiomas português ou inglês cujos objetivos fossem a
identificação ou a descrição da fisioterapia na prevenção de lesões desportivas de
atletas. Como critérios de exclusão foram considerados os estudos que não se
enquadraram nos critérios citados.
A partir dos critérios selecionados e com o propósito de oferecer descrição para
algumas das lesões mais comumente encontradas durante a prática do basquete
elaborou-se a Tabela 1, no qual são sintetizados tipos de lesões quanto ao
segmento corporal, segundo seus autores.
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Tabela 1 - Incidência de lesões quanto ao segmento corporal
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Concepções teóricas basquetebol
O Basquetebol foi criado pelo professor James Naismith, em dezembro de 1891, na
cidade de Springfield, Estado de Massachussets, nos Estados Unidos. O referido
jogo foi criado em decorrência de um inverno rigoroso que não permitia a pratica
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Referência
Especificidade do estudo
Segmento corporal das lesões
MCKAY, GOLDIE, PAYNE & OAKES (2001)
Atletas de diferentes idades em ambos os
sexos
- Tornozelo - Panturrilha
- Joelho
GANTUS & ASSUMPÇÃO (2002)
59 atletas de sete equipes masculinas adultas do
estado de São Paulo, com idade variando entre 18 e
39 anos
- Tornozelo - Mãos - Dedos
ANDREOLI, WAJCHENBERG & PERRONI (2003)
Lesões nos membros superiores no basquetebol
- Mãos - Dedos
MENEZES (2003) Lesões Liga Espanhola de
basquetebol e na NBA
- Tornozelo - Joelho
- Dedos (luxação)
MOREIRA, GENTIL & OLIVEIRA (2003)
Seleção brasileira de basquetebol masculino na fase preparatória para o campeonato mundial de
2002
- Tornozelo (entorse) - Mãos
DANE, CAN, GURSOY & EZIRMIK (2004)
329 homens e 120 mulheres (de 17 a 28
anos) atletas jogadores de basquete
- Tornozelo (entorse)
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esportiva ao ar livre. As poucas opções que se tinha eram de atividades em locais
fechados, limitando-se a prática de ginásticas que não eram muito empolgantes para
os homens (Daiuto, 1973).
No Brasil, o basquetebol foi trazido cinco anos após sua invenção (nos EUA),
por Augusto F. Shaw que era bacharel em Artes pela Universidade de Yale, onde
conheceu e teve contato com o basquete pela primeira vez. Dois anos após formar-
se (1892), recebe o convite para lecionar no Mackenzie College, na cidade de São
Paulo (Medalha, 1989).
Daiuto (1973) relata que o Brasil foi o primeiro país da América do Sul e o
quinto do mundo a conhecer o basquetebol. Os primeiros jogos aconteceram entre
as alunas do colégio Mackenzie. Os homens demoraram um pouco mais para
aceitar esse esporte, já que era muito praticado entre mulheres. Para tanto, Shaw
teve o trabalho de convencer os alunos de que “bola ao cesto” era uma atividade
que poderia ser praticada tanto por homens quanto por mulheres.
A regra número 1 define o basquetebol como "um esporte jogado por duas
equipes de cinco jogadores cada, e cada equipe tem como objetivo jogar a bola
dentro da cesta do adversário e evitar que a outra equipe tenha o controle da bola e
faça pontos" (FPB, 2002).
De Rose, Tadiello e De Rose Jr. (2006) definem o Basquetebol como um
esporte que exige contato entre os jogadores tanto na defesa quanto no ataque. É
jogado por dez atletas que ocupam simultaneamente um espaço de 420m². No
entanto, a maioria das ações acontece em meia quadra (210m²) o que dá ao jogo
uma dinâmica especial e aumenta a probabilidade desse contato. Nesse esporte, a
maior carga de trabalho ocorre nos membros inferiores provocando um grande
número de lesões em função dos deslocamentos, mudanças bruscas de direção e
saltos.
De acordo com Ferreira & De Rose Jr. (2003), o basquetebol é composto por
algumas habilidades especificas, representadas pelos fundamentos do jogo. Os
fundamentos de forma combinada geram situações individuais e coletivas que
requerem uma maior organização e sincronização de movimentos (situações de um
contra um, dois contra dois, cinco contra cinco). Para a execução correta dos
fundamentos e a realização das ações do jogo são utilizadas as três formas básicas
de movimentos: correr, saltar e lançar. A execução correta dos fundamentos e das
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ações individuais e coletivas por eles geradas exigem do praticante o domínio de
parâmetros físicos, motores, técnicos e táticos, além de grande dose de cognição
para entendimento da realização de todas essas ações no contexto do jogo.
De uma forma geral, os jogadores responsáveis pela organização são as
bases, enquanto que os jogadores na posição extremo auxiliam nessa tarefa. Estas
são posições que exigem uma atividade de maior intensidade, devido os jogadores
passarem grande parte do tempo correndo. Os postes são normalmente os
jogadores mais altos e/ou pesados de cada equipe estando normalmente menos
envolvidos em exercícios intensos. Assim, o nível de exigência física de cada
jogador depende da sua posição em campo (Aoki et al., 2017).
O basquetebol baseia-se em três capacidades físicas condicionantes: força,
resistência e velocidade. Força de salto, utilizada nos rebotes e "jump" (arremesso
realizado no ponto mais alto do salto); força de "sprint", nas situações de
deslocamentos constantes, acelerações e mudanças de ritmo; força de resistência,
condição necessária para a manutenção da qualidade dos gestos técnicos durante o
jogo (Barbanti, 1996).
A resistência geral ou aeróbia está presente para garantir a manutenção do
estado básico do atleta e também uma melhor recuperação dos esforços de uma
partida. Já a resistência anaeróbia é responsável pela execução eficiente dos
movimentos de grande intensidade como as mudanças de ritmo, paradas bruscas e
saídas rápidas. A velocidade está relacionada à capacidade de deslocamento dos
atletas. Deslocamentos esses que acontecem em pequenos espaços, exigindo
respostas rápidas aos estímulos do jogo (Barbanti, 1996).
Em função de sua tática, técnica e regras específicas, o basquetebol se
mostra como um esporte absolutamente imprevisível, visto que inúmeras situações
de jogo são apresentadas a todo o momento, e cada uma delas com diversas
respostas possíveis. Essas características atraem praticantes de todas as idades e
de ambos os sexos, e que, segundo a Federação Internacional de Basquetebol,
cerca de 450 milhões de pessoas praticam esse esporte em todo mundo, que vão
desde amadores até profissionais (Halouani et al., 2014; Silva-Grigoletto, 2014).
Segundo a confederação brasileira de basquetebol, atualmente, o esporte é
praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170
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países filiados da FIBA (federação internacional de basquetebol) (Lima e Silva,
2017).
Por conta do dinamismo da modalidade, durante uma partida a demanda
fisiológica torna-se muito alta, maximizando a utilização das capacidades atléticas
aeróbias (VO2máx e FCmáx) e anaeróbias (força, agilidade e velocidade) em prol do
alto desempenho e intensidade exigidas pelo jogo. Tais capacidades específicas
confirmam as características intermitentes deste esporte, notoriamente observando-
se que nos jogos profissionais há uma mudança na direção de movimento em média
a cada 2 segundos (Ostojic, Mazic e Dikic, 2006).
Lesões esportivas: conceitos e classificação
As lesões esportivas são ocasionadas por traumas e resultam em resposta
deste tecido lesado. As lesões agudas são caracterizadas pelo aparecimento
abrupto da dor e demais sinais inflamatórios: edema, impotência funcional e
sangramento (hematoma), eventualmente; mas o processo de reparação resultará
na restauração da anatomia e função. As lesões crônicas são caracterizadas por um
início lento dos sintomas e a limitação das funções é gradativa, não incapacitando
totalmente o atleta. A persistência destas lesões sem tratamento adequado e
manutenção das atividades que estão ocasionando, podem resultar em lesões
graves, como rupturas musculares e tendinosas que incapacitam o atleta para o
esporte e até mesmo em sua vida diária (Jorge, 2002).
Andreoli, Wajchenberg & Perroni (2003) definem lesão como sendo um dano
causado por traumatismo físico sofrido pelos tecidos do corpo. De acordo com
Buceta (1996), as lesões esportivas são acidentes de trabalho que são
consequências das atividades esportivas. Essas lesões devem ser consideradas
como eventos prejudiciais por diferentes motivos: supõe uma disfunção do
organismo que produz dor, restringe as possibilidades de funcionamento e pode
aumentar o risco de disfunções maiores; levam à interrupção ou limitação da
atividade esportiva durante algum tempo ou até permanente; levam à interrupção ou
limitação das atividades não esportivas como, atividades escolares para quem não é
profissional ou outras atividades que, devido à lesão, não poderão realizá-las de
nenhuma forma, ou da mesma maneira que antes.
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Para Mannrich (2001) as lesões caracterizam-se por um quadro anátomo-
biomecânico e clínico que estão intimamente correlacionados com a técnica
desportiva ou com o ambiente.
Segundo De Rose Jr. (1999), as lesões são consideradas por atletas de alto
nível como uma das maiores fontes de estresse esportivo. De 19 atletas olímpicos
entrevistados, quatro identificaram as lesões como a principal situação de estresse
em suas carreiras. Em função delas, esses atletas ficaram inativos por longo tempo,
perdendo oportunidades de participarem de eventos como campeonatos mundiais e
jogos olímpicos.
A incidência e a severidade das lesões estão diretamente relacionadas aos
seguintes fatores: pessoais modalidades esportivas praticadas e ambientais
característicos de cada uma delas (Alloza & Ingham, 2003). Além disso, varia de
acordo com uma série de fatores, como a prática esportiva, o tempo que se dedica
ao esporte e o nível de competição do atleta (Arena e Carazzato, 2007). Outros
fatores que podem estar relacionados ao surgimento de lesões são: o
condicionamento físico do atleta, o preparo técnico, sexo, posição do jogador,
superfície de jogo ou treino, tipo de calçado, o uso ou não de órtese, presença de
lesões pré-existentes e fatores psicológicos (Moreira, 2006).
De acordo com Lopes, Kattan & Costa (1993), as lesões esportivas são
classificadas quanto a prática esportiva: típicas (frequentes na pratica esportiva) e
atípicas (acidentais). Dentre as diversas classificações que são utilizadas para
definir o tipo de lesão, tem sido comumente classificada conforme o mecanismo
traumático e não traumático. As lesões traumáticas são provenientes de um trauma
causado por contato direto ou indireto, e as lesões não traumáticas são aquelas
causadas principalmente por sobrecarga nos tecidos e ocorrem com maior
frequência nos esportes de não-contato, como tênis, natação, tênis de mesa,
ginástica e atletismo; e as lesões traumáticas são mais comuns em esportes de
contato, como futebol, basquete, handebol, futsal e lutas (Ejnisman et al., 2001).
Rigorosamente 28% das lesões traumáticas são resultados da violação das
regras do jogo e 11% destas lesões requerem intervenção cirúrgica (7% ruptura no
ligamento cruzado anterior) (Santos, 2002).
De acordo com Fernandes et al. (2011) a classificação das lesões musculares
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divide-se em leve, moderada e grave dependendo do aspecto clínico. Estiramento e
contusões leves (grau I) acontecem quando algumas fibras musculares são
lesionadas com pequeno edema e desconforto e a dor não causa incapacidade
funcional significativa. Estiramento e contusões moderadas (grau II) promovem dano
maior ao músculo com evidente perda de função na contração e um pequeno defeito
muscular palpável, com discreto hematoma local e eventual ecmose dentro de dois a
três dias. A lesão (grau III) é a mais grave, pois estende-se por toda sessão
transversal do músculo e resulta em completa perda de função muscular, além de
ser acompanhada de dor intensa.
Peterson & Reström (1989), Vieira (2001) e Faulkner et al. (1993) identificam
como fatores de risco à ocorrência de lesões desportivas aspectos tanto intrínsecos
quanto extrínsecos ao indivíduo, classificação que lhes possibilita subdividi-las em
dois grupos. Desse modo, idade, sexo, estatura, composição corporal, nível de
aptidão física, período de tratamento da lesão, questões nutricionais e
características psicológicas e sociais constituem fatores intrínsecos. Consideram-se
extrínsecos: planejamento, periodicidade e intensidade da atividade física, condições
atmosféricas e equipamentos, como acessórios, calçados e vestuário a serem
usados durante a execução da atividade, tipo de modalidade desportiva a praticar,
local de treino e instalações desportivas.
Estas sobrecargas causam grande desgaste no corpo, sendo este desgaste
repetitivo, o esporte é criador de dores e deformações de impotência de todos os
gêneros, o que acaba prejudicando o desempenho do atleta (Menezes, 2001).
Estudos sobre lesões no basquetebol
O basquetebol apresenta vários índices de lesões. A incidência de lesões no
basquetebol é maior nos membros inferiores. A equipe masculina, mostra-se mais
propensa a sofrer lesões, e os principais mecanismos de lesão são não traumáticos
(Zborowski, Vidal e Correa, 2016).
Analisando os resultados dos estudos apresentados, constata-se que, no
basquetebol, os membros inferiores são os mais acometidos por lesões, com
destaque para as entorses de tornozelo. As mudanças bruscas de direção, saltos e
contato direto com outros atletas parecem ser as causas mais comuns para que elas
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ocorram. No caso do joelho, as entorses e as tendinites patelares são lesões mais
frequentes, assim como as luxações nos dedos das mãos.
De todas as lesões, 50% a 84% envolvem as extremidades (Renström e
Lynch, 1999). De acordo com Fernandes et al. (2011) as lesões musculares são a
causa mais frequente de incapacidade física na prática esportiva. Aproximadamente
30 a 50% de todas as lesões associadas ao esporte são causadas por lesões de
tecido mole. As contusões, estiramento ou lacerações são as principais causas de
lesão muscular.
Em estudo realizado na Dinamarca, mais de 20% das lesões de joelho são
causadas por contato físico direto. O jogador incentiva o contato quando desafia o
jogador adversário a roubar a bola, no caso do futebol. Lesões traumáticas são
igualmente distribuídas entre o primeiro e o segundo tempo de jogo, com a
predominância em torno do fim dos tempos de jogo, sugerindo um fator de fadiga
potencial.
As lesões em membros superiores foram observadas em modalidades que se
utilizam mais desses segmentos, como handebol, basquete e vôlei, sendo a
articulação da mão a mais afetada. Moreira, Gentil e Oliveira (2003) que afirmam
que as lesões em membros superiores, principalmente as lesões em mão ocorrem
devido a disputa pela bola.
As lesões encontravam-se predominantemente em esportes que envolviam o
salto, como Ginástica Rítmica, Handebol, Basquete e Vôlei. Para Gantus e
Assumpção (2002) isso ocorre devido ao excesso de impactos ocasionados pelos
saltos constantes, contato físico e falta de alongamento encontrados nestas
modalidades.
Com relação às lesões de ombro, no basquetebol, Oliveira (2006), diz que,
são relativamente raras, geralmente ocorrem pelo excesso de uso, como exemplo, a
síndrome do impacto do ombro, a contusão da articulação acromio-clavicular, e a
subluxação do ombro, todas devido a um episódio agudo de trauma ou por
microtraumas de repetição.
Silva, Abdalla e Fisberg (2007) com uma amostra formada por 66 atletas de
Basquetebol do sexo feminino, com idade compreendidas entre os 18 e os 37 anos,
verificaram que maioritariamente as lesões musculoesqueléticas se localizavam nos
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membros inferiores, sendo o joelho a região anatômica de maior incidência
lesiva, assim como ocorreu no presente estudo.
Souza, Araújo, Balbino e Araújo (2012) encontraram assimetrias posturais a
nível da coluna vertebral e membro inferior, numa amostra de 9 atletas do sexo
masculino e 5 do sexo feminino, todos praticantes de Basquetebol, com idades
comp reendidas entre os 15 e os 31 anos. As assimetrias posturais podem ser
originadas por desequilíbrios musculares, entre outras causas, e consequente perda
de flexibilidade.
Fisioterapia Desportiva
A Fisioterapia é uma forma de tratamento baseada cientificamente que é
usada em várias áreas da saúde, mas principalmente em ortopedia. A Fisioterapia
Desportiva é um componente da Medicina Esportiva e suas práticas e métodos são
aplicados no caso de lesões causadas por esportes, com o propósito de recuperar,
sanar e prevenir as lesões (Negrão, 2002).
Adentrando ao ramo da Fisioterapia Desportiva, Neto e Preis (2005) denotam
essa área como sendo um ramo promissor de atuação do profissional fisioterapeuta
na atualidade, e está envolvida como uma ferramenta durante o processo de
reabilitação otimizada do sistema musculoesquelético na maioria das lesões
desportivas.
É importante ressaltar que os esportes de alto nível determinam padrões
corporais que extrapolam barreiras de uma rotina de exercício comumente
observada no dia a dia. Estas peculiaridades resultam em alterações
musculoesqueléticas que estão associadas à eficiência do gesto desportivo, porém,
em longo prazo, podem evoluir para processos mórbidos que limitam a prática de
atividades físicas regulares.
A importância do acompanhamento do fisioterapeuta nas situações de
sobrecarga de treinamento observada em esportes de alto rendimento provoca um
processo de adaptação orgânica resultando em efeitos deletérios para a postura,
com alto potencial de desequilíbrio muscular (Júnior, Pastre e Monteiro, 2004).
A relevância do fisioterapeuta, dentro da equipe multidisciplinar esportiva, se
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revela por meio da avaliação clínica e funcional individualizada do atleta,
colaborando com o treinamento de modo que os atletas e respectivos treinadores
possam ser orientados quanto aos possíveis desequilíbrios musculares presentes e
desempenho biomecânico do esporte em questão, otimizando assim os resultados e
prevenindo lesões (Almeida, 1999).
O fisioterapeuta promove a qualidade de processos de reabilitação, além
disso, atua nas correções posturais eventualmente prejudiciais na rotina do
exercício, trabalhando não só no tratamento de lesões como também na prevenção
(Silva, 2018).
Segundo Rodrigues (1996) o trabalho da fisioterapia desportiva torna-se
bastante diferente dos outros, pois tudo tem que ser muito mais rápido e
funcionalmente mais efetivo, pois o atleta mais do que qualquer outro indivíduo
precisará executar todas as funções do seu corpo, músculos, ossos e articulações,
no máximo de potência e amplitude para execução perfeita de todos os movimentos.
Dentro da fisioterapia do esporte é também importante a integração do
trabalho estático com o treinamento do indivíduo através da reeducação dos atos
motores específicos da modalidade. Além disso, o fisioterapeuta através da
avaliação clínica e funcional individualizada do atleta, pode colaborar com o
treinamento, orientando os indivíduos e respectivos treinadores quanto aos
possíveis desequilíbrios musculares presentes e desempenho biomecânico do
esporte em questão (Fontana, 1999).
A reabilitação após a ocorrência de lesão atlética é desafiadora na fisioterapia
desportiva, porque todos os atletas são diferentes, assim cada atleta responde de
uma maneira particular à lesão que sofre. O programa de reabilitação deve incluir o
retorno do atleta ao estado ideal anterior à lesão e a elaboração de um programa de
manutenção preventiva capaz de minimizar a possibilidade de lesão recidiva
(Canavan, 2001).
Com a finalidade de atuar preventivamente a fisioterapia precisa redirecionar
seu foco de atenção, usualmente centrado nas lesões já instaladas, para situações
com potencial risco para o aparelho musculoesquelético. As situações esportivas
expõem ao mesmo tempo, sobrecargas posturais, forças excessivas e repetitividade.
Depois de evidenciados, esses riscos podem ser controlados através de projetos de
intervenção do fisioterapeuta, voltados para a situação funcional dos indivíduos
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lesionados, com a finalidade de eliminar ou minimizar esses riscos (Coury, 1999).
No que diz respeito à reabilitação, Silva e Gonçalves (2007) afirmam que a
bandagem funcional reduz a amplitude de movimento e a sobrecarga nos tecidos,
sem alterar a função dos músculos envolvidos, reduzindo assim a ocorrência de
lesões.
Moreira (2018) analisou o efeito da aplicação do “Specific Balance Training
Program” na funcionalidade da articulação do tornozelo em atletas de basquetebol,
avaliando a amplitude de movimento e o equilíbrio estático e dinâmico. A amostra foi
constituída por 12 basquetebolistas do sexo masculino com idades entre os 14 e 16
anos, divididos em dois grupos, em que os participantes do grupo experimental,
além de ter efetuado o treino habitual, realizaram o “Specific Balance Training
Program” durante 4 semanas. Em seus resultados, constataram que a realização do
“Specific Balance Training Program” não causou alterações significativas no
equilíbrio dinâmico e estático, apenas promoveu melhorias na amplitude de
dorsiflexão do tornozelo.
Semelhante a estes estudos, Lee e Kuang (2016) estudaram 14 jogadores de
basquetebol do sexo masculino, com idades entre os 19 e os 24 anos. Implantou-se
o protocolo “Specific Balance Training Program” por quatro semanas, três vezes por
semana. Constataram que a aplicação do “Specific Balance Training Program” é
eficaz na redução do erro sobre uma superfície instável.
Recomenda-se a implementação do treino de equilíbrio em jogadores de
basquetebol. Estes estudos demonstraram a importância do treino de equilíbrio,
tanto estático como dinâmico, realizado como rotina durante as atividades de
basquetebol, de modo a reduzir o risco de incidência de lesões, ou prevenir
recidivas.
Estudo relatou a incidência de lesões relacionadas a atletas de um time de
basquetebol masculino, foram entrevistados 13 atletas na faixa etária de 19 a 30
anos. O estudo revelou uma incidência de 141 lesões no período de um ano, sendo
33 na face (23,40%), 34 nos membros superiores (24,11%), 63 nos membros
inferiores (44,68%), 3 no tórax (2,13%) e 8 na região lombar entre L4 e S1 (5,68%).
Quanto à fase de ocorrência das lesões, 11 atletas (84,62%) relataram lesões
durante a temporada e 2 atletas (15,38%) durante a pré-temporada, sendo que 54
(38,30%) lesões ocorreram nos treinamentos e 87 (61,70%) durante os jogos (Vaz et
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al., 2008).
Programas de aquecimento são compostos de exercícios de grau leve a
moderado afim de melhorar a função e o desempenho do atleta, aumentando o fluxo
sanguíneo, a elasticidade e a ativação nervosa dos músculos (Daneshjoo et. al,
2013).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi observado no presente estudo que há um alto índice de lesões em atletas
da modalidade de basquetebol, decorrente do frequente contato físico. Constatou-se
que a incidência de lesões no basquetebol é maior nos membros inferiores.
A fisioterapia desportiva promove a qualidade de processos de reabilitação,
atua nas correções posturais e atua não só no tratamento de lesões como também
na prevenção. Para diminuir a incidência de lesões no esporte, programas de
treinamento proprioceptivo visando à recuperação do equilíbrio e da estabilidade,
além do uso de gestos esportivos, seja interessante na prevenção dessas lesões.
Além disso, enfatiza-se a necessidade existente de publicar mais artigos que
sigam este tipo de metodologia científica em relação à fisioterapia no desporto, visto
que se observou uma carência de artigos atuais publicados recentemente.
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