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2014-2015 ViVer a Escola! AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CINFÃES Projeto Educativo

ViVer a Escola!

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2014-2015

ViVer a Escola!

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CINFÃES

Projeto Educativo

2014-2015 PROJETO EDUCATIVO

i

Índice

Índice de Figuras ................................................................................................................................................................. i

Índice de Gráficos ............................................................................................................................................................... ii

Índice de Tabelas ............................................................................................................................................................... iv

1. Introdução .................................................................................................................................................................. 1

2. Caracterização do Agrupamento/Área educativa ....................................................................................................... 5

2.1. Constituição....................................................................................................................................................... 5

2.1.1. Número de escolas .................................................................................................................................... 5

2.1.2. Número de alunos ..................................................................................................................................... 6

2.1.3. Geografia da região – freguesias abrangidas ............................................................................................ 7

2.1.4. Distâncias ................................................................................................................................................. 8

2.1.5. Identificação e localização da escola sede do Agrupamento .................................................................... 8

2.1.6. Caracterização da Escola Sede do Agrupamento...................................................................................... 9

2.1.7. Caracterização da Escola onde são ministrados os Cursos de Educação e Formação e Vocacional ...... 10

2.1.8. Caracterização dos estabelecimentos de Educação Pré - escolar ............................................................ 11

2.1.9. Caracterização das Escolas de 1.º ciclo .................................................................................................. 12

2.1.10. Corpo docente 2013 – 2014 .................................................................................................................... 13

2.2. Oferta educativa .............................................................................................................................................. 14

2.2.1. Cursos de Educação e Formação e Ensino Vocacional .......................................................................... 14

2.2.2. Serviço Especializado de Educação Especial ......................................................................................... 14

2.2.3. Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família ................................................................................................ 18

2.3. Caracterização socioeconómica ...................................................................................................................... 19

2.3.1. Escolaridade dos Encarregados de Educação/Pais ................................................................................. 19

2.3.2. Situação socioprofissional dos pais ........................................................................................................ 21

2.3.3. Alunos que beneficiam de Apoio Social Escolar .................................................................................... 23

2.3.4. Síntese .................................................................................................................................................... 24

2.4. Resultados Escolares ....................................................................................................................................... 26

2.4.1. Avaliação Interna por disciplina e ano de escolaridade .......................................................................... 26

2.4.1.1. 1.º Ciclo .................................................................................................................................................. 26

2.4.1.2. 2.º Ciclo .................................................................................................................................................. 27

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

ii

2.4.1.3. 3.º Ciclo .................................................................................................................................................. 28

2.4.1.4. Educação Especial .................................................................................................................................. 30

2.4.2. Avaliação Externa .................................................................................................................................. 37

2.4.2.1. 1.º Ciclo .................................................................................................................................................. 37

2.4.2.2. 2.º Ciclo .................................................................................................................................................. 38

2.4.2.3. 3.º Ciclo .................................................................................................................................................. 41

3. Situações problema .................................................................................................................................................. 44

3.1. Identificação dos Problemas ............................................................................................................................ 44

3.2. Análise dos Problemas .................................................................................................................................... 44

3.2.1. Níveis de insucesso e abandono escolar ................................................................................................. 44

3.3. Em síntese ....................................................................................................................................................... 46

3.3.1. Sucesso/Insucesso (Fatores inibidores de sucesso)................................................................................. 46

3.3.2. Planos de Acompanhamento Pedagógico Individuais ............................................................................ 47

3.3.3. Abandono ............................................................................................................................................... 47

3.3.4. Comportamentos desajustados dos alunos e de indisciplina ................................................................... 48

3.3.5. Alunos abrangidos por S.P.O., Tutorias e Apoio Individualizado .......................................................... 48

3.3.6. Baixa qualificação por parte dos Encarregados de Educação/Pais ......................................................... 49

3.3.7. Falta de valorização da cultura escolar ................................................................................................... 49

3.3.8. Violência doméstica e toxicodependência, ausência de competências parentais, famílias disfuncionais e

desestruturadas, casos acompanhados pela CPCJ. ................................................................................................... 49

3.3.9. Instalações escolares insuficientes .......................................................................................................... 50

4. Principais objetivos do Projeto ................................................................................................................................ 51

4.1. Objetivos Gerais das Ações a Implementar ..................................................................................................... 51

4.1.1. Promover o sucesso educativo ................................................................................................................ 51

4.1.1.1. Objetivos específicos .............................................................................................................................. 51

4.1.2. Desenvolver competências sociais ......................................................................................................... 52

4.1.2.1. Objetivos específicos .............................................................................................................................. 52

4.1.3. Valorizar a escola, intervir na comunidade ............................................................................................ 52

4.1.3.1. Objetivos específicos .............................................................................................................................. 53

4.1.4. Critérios Gerais de Constituição de Turmas para o 1.º, 2.º e 3.º Ciclos .................................................. 53

4.1.4.1. Normas Gerais ........................................................................................................................................ 53

4.1.4.1.1. Educação Pré-Escolar ......................................................................................................................... 53

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

iii

4.1.4.1.1.1. Renovação de Matrícula ................................................................................................................ 53

4.1.4.1.1.2. Novas Matrículas ........................................................................................................................... 54

4.1.4.1.2. 1.º Ciclo .............................................................................................................................................. 55

4.1.4.1.3. 2.º e 3.º ciclos ..................................................................................................................................... 56

4.1.4.1.3.1. Ensino Regular ............................................................................................................................... 56

4.1.4.1.3.2. Ensino Artístico Articulado ........................................................................................................... 57

5. Metas Gerais ............................................................................................................................................................ 58

5.1. Promover o sucesso educativo ........................................................................................................................ 58

5.1.1. Combater o insucesso prevenir o absentismo e abandono escolar .......................................................... 58

5.2. Desenvolver competências sociais .................................................................................................................. 58

5.3. Valorizar a escola, intervir na comunidade ..................................................................................................... 59

6. Ações/Atividades (Plano de Melhoria 2014/2015) .................................................................................................. 60

7. Anexos ..................................................................................................................................................................... 75

8. Plano de Ação para os Técnicos Especializados ...................................................................................................... 85

9. Avaliação e autorregulação do projeto ..................................................................................................................... 87

2014-2015 PROJETO EDUCATIVO

i

Índice de Figuras Figura 1 - Mapa das freguesias abrangidas pelo Agrupamento. ......................................................................................... 7

Figura 2 - Serviço Especializado de Apoio Educativo...................................................................................................... 15

Figura 3 – Mapa da Área de Abrangência do CRTIC - Cinfães ....................................................................................... 18

Figura 4– Objetivos Gerais ............................................................................................................................................... 51

2014-2015 PROJETO EDUCATIVO

ii

Índice de Gráficos Gráfico 1 – Escolas do Agrupamento ................................................................................................................................. 5

Gráfico 2 - Número de alunos do Agrupamento por ano de escolaridade .......................................................................... 6

Gráfico 3 – Evolução da distribuição de alunos por ano de escolaridade. .......................................................................... 6

Gráfico 4 - Distâncias das várias freguesias à escola sede. ................................................................................................. 8

Gráfico 5 – Caracterização do Ensino Pré - Escolar por localidade em 2013 - 2014 ....................................................... 11

Gráfico 6 – N.º de alunos de ensino pré-escolar por localidade em 2013- 2014............................................................... 11

Gráfico 7 – Caracterização das escolas do 1.º ciclo .......................................................................................................... 12

Gráfico 8 – N.º de alunos de 1.º ciclo por localidade em 2013 - 2014 .............................................................................. 13

Gráfico 9 – Cursos de Educação e Formação no ano 2013/2014 ...................................................................................... 14

Gráfico 10 – Grau de escolaridade dos E.E./Pais 2013/2014 ........................................................................................... 20

Gráfico 11 – Grau de escolaridade dos E.E./Pais 2013/2014 ........................................................................................... 20

Gráfico 12 - Situação socioprofissional das mães ............................................................................................................ 21

Gráfico 13 - Situação socioprofissional dos pais .............................................................................................................. 22

Gráfico 14 – Evolução de Alunos com Apoio Social Escolar 1.º Ciclo........................................................................... 23

Gráfico 15 - Alunos com Apoio Social Escolar 2.º Ciclo. ................................................................................................ 23

Gráfico 16 - Alunos com Apoio Social Escolar 3.º Ciclo ................................................................................................. 24

Gráfico 17 – Número de alunos que transitaram/ não transitaram no 1.º Ciclo. ............................................................... 26

Gráfico 18 - Distribuição dos níveis por disciplina em 2013/14 - 5.º Ano ....................................................................... 27

Gráfico 19 - Distribuição dos níveis por disciplina em 2013/14 - 6.º ano ........................................................................ 27

Gráfico 20 - Distribuição dos níveis por disciplina em 2013/14 - 7.º ano ........................................................................ 28

Gráfico 21 - Distribuição dos níveis por disciplina em 2013/14 - 8.º ano. ....................................................................... 29

Gráfico 22 - Distribuição dos níveis por disciplina em 2013/14 - 9.º ano ........................................................................ 29

Gráfico 23 - Distribuição número de alunos por ciclo ...................................................................................................... 32

Gráfico 24 - Distribuição do número de retenções por ano de escolaridade ..................................................................... 34

Gráfico 25 – Classificação das disciplinas nas provas finais/classificações finais no 4º ano de escolaridade .................. 34

Gráfico 26 – Classificação nas provas finais de ciclo - 6º ano de escolaridade ................................................................ 35

Gráfico 27 - Avaliação Externa 1.º ciclo – Provas Finais de Ciclo - Português ............................................................... 37

Gráfico 28 - Avaliação Externa 1.º ciclo – Provas Finais de Ciclo - Matemática............................................................. 37

Gráfico 29 - Evolução da média das classificações externas de 4.º ano a Português e Matemática. ................................ 38

Gráfico 30 - Evolução das classificações externas - Português - 6.º ano de 2011/12 a 2013/14 ...................................... 38

Gráfico 31 - Evolução das classificações externas - Matemática - 6.º ano de 2011/12 a 2013/14. ................................... 39

Gráfico 32 - Comparação das classificações interna e externa – Português- 6.º ano de 2011/12 a 2013/14..................... 39

Gráfico 33 - Comparação das classificações internas e externas - Matemática - 6.º ano de 2011/12 a 2013/14 .............. 40

Gráfico 34 - Evolução da média das classificações externas - 6.º ano - Português e Matemática. ................................... 40

Gráfico 35 - Evolução das classificações externas – Português - 9.º ano de 2011/12 a 2013/14. ..................................... 41

Gráfico 36 - Evolução das classificações externas- Matemática- 9.º ano, de 2011/12 a 2013/14 ..................................... 41

Gráfico 37 - Comparação das classificações internas e externas-Português-9.º ano de 2011/12 a 2013/14. .................... 42

Gráfico 38 - Comparação das classificações internas e externas- Matemática -9.º ano, de 2011/12 a 2013/14 ............... 42

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

iii

Gráfico 39 - Nº de Alunos Retidos/Transitaram 2013/2014 ............................................................................................. 44

Gráfico 40 - Níveis de Insucesso ...................................................................................................................................... 45

Gráfico 41 – Níveis de sucesso por ano de escolaridade. ................................................................................................. 45

Gráfico 42 – Evolução dos alunos com PAPI ................................................................................................................... 46

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

iv

Índice de Tabelas Tabela 1 - Corpo docente .................................................................................................................................................. 13

Tabela 2 – Alunos com NEE- 2013/2014 ......................................................................................................................... 16

Tabela 3 – Alunos com NEE- 2013/2014 ......................................................................................................................... 30

Tabela 4 – Distribuição dos alunos com NEE- 2013/2014 ............................................................................................... 31

Tabela 5 – Distribuição dos alunos com NEE- 2013/2014 (continuação) ........................................................................ 31

Tabela 6 - Alunos abrangidos por S.P.O. e Tutorias em 2013/14 ..................................................................................... 48

Tabela 7– Combater o insucesso, prevenir o absentismo e abandono escolar .................................................................. 58

Tabela 8 – Desenvolver competências sociais .................................................................................................................. 58

Tabela 9 – Valorizar a escola, intervir na comunidade ..................................................................................................... 59

Tabela 10 – Eixo 1 – Atividade “plano de desenvolvimento da língua portuguesa e estrangeiras-3” .............................. 62

Tabela 11 – Eixo 1 – Atividade “Matemática 100 problemas”-3 ..................................................................................... 63

Tabela 12 – Eixo 1 – Atividade “O mais próximo de mim”-3 .......................................................................................... 64

Tabela 13 – Eixo 1 – Atividade “Alimenta o saber”-3 ..................................................................................................... 65

Tabela 14 – Eixo 2 – Atividade “Ensinar, Formar, Educar, Construir para Intervir”-3 .................................................... 66

Tabela 15 – Eixo 3 – Atividade “Anda comigo à escola”-3 ............................................................................................ 67

Tabela 16 – Eixo 4 – Atividade “Projeto Crescer de Forma Saudável”-3 ........................................................................ 68

Tabela 17 – Eixo 3 – Monitorização e Avaliação ............................................................................................................ 70

Tabela 18 – Eixo 3 – Monitorização e Avaliação ............................................................................................................. 74

Tabela 19 – Definição de Competências para Português .................................................................................................. 76

Tabela 20 – Definição de Competências para Matemática .............................................................................................. 77

Tabela 21 – Definição de Competências para Inglês ........................................................................................................ 77

Tabela 22 – Definição de Competências para Mundo Atual e Estudo do Meio ............................................................... 78

Tabela 23 – Definição de Competências para Culinária ................................................................................................... 78

Tabela 24 – Definição de Competências para Jardinagem ............................................................................................... 79

Tabela 25 – Definição de Competências para Trabalhos Manuais ................................................................................... 79

Tabela 26 – Definição de Competências para Oficina de Expressões .............................................................................. 79

Tabela 27 – Definição de Competências para Educação Sexual e Educação para os Afetos ........................................... 80

Tabela 28 – Atividade Alimentação ................................................................................................................................. 82

Tabela 29 – Atividade de Prevenção ................................................................................................................................ 84

Tabela 30 – Horas atribuídas aos Técnicos Especializados .............................................................................................. 85

Tabela 31 – Horário dos Técnicos Especializados ............................................................................................................ 85

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

1

1. Introdução

O Agrupamento de Escolas de Cinfães foi proposto, nos anos letivos (2009 - 2011) para

integrar um Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP), cujas linhas orientadoras

fundamentais se centravam na melhoria da qualidade das aprendizagens traduzidas no sucesso

educativo dos alunos, no combate ao abandono escolar e às saídas precoces do sistema

educativo, na criação de condições que favorecessem a orientação educativa e a transição

qualificada da escola para a vida ativa.

Para continuar a dar corpo a este programa, foi reformulado o Projeto Educativo, denominado

de “Projeto Educativo TEIP 3”, que após fazer a caracterização da situação de referência, no que

respeita ao meio, pais/encarregados de educação e alunos, apresentava um conjunto de ações e

atividades que permitissem atingir os objetivos propostos. O referido projeto teve uma vigência de

um ano e terminou no ano letivo 2013 - 2014. De seguida, foi elaborado um plano de melhoria

(2014/2015) para dar continuidade às ações que tiveram mais sucesso e tentar colmatar algumas

dificuldades que ainda persistem.

Propomo-nos agora reformular o projeto educativo, para o próximo ano letivo, partindo da

situação de referência atual e que permita dar continuidade ao trabalho desenvolvido até ao

momento. (Plano de melhoria 2014/2015).

Neste momento particularmente difícil, parece-nos oportuno fazer uma descrição da evolução

do contexto socioeducativo e cultural dos alunos, nomeadamente nas dimensões linguística,

socioeconómica e familiar.

O atual contexto político, económico, financeiro e social do país desencadeia problemas

gravíssimos nas condições de vida das populações, de onde poderemos destacar - Alunos, Pais/

Encarregados de Educação, Professores,…, ou seja, todos os setores da comunidade educativa se

ressentem de forma mais ou menos evidente dos aspetos negativos desta profunda crise.

Assim, o contexto socioeducativo não evoluiu positivamente, pelo contrário regrediu. Os

resultados das aprendizagens académicas e não académicas que deveriam ter melhorado - pois era

essa a tendência em determinado momento - estagnaram e a partir de determinado momento

pioraram. Continuamos a salientar que, só, utopicamente, poderíamos alimentar expetativas

positivas, uma vez que o "berço" dos educandos é a família e muitas destas “padecem” de carências

profundas, que as levam a descurar e até negligenciar, involuntariamente, aspetos fundamentais do

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

2

desenvolvimento dos seus filhos. Continua a ser penoso sentir o declínio da qualidade de vida das

populações que se reflete de forma direta, nas vivências diárias dos alunos, dentro e fora da escola.

É de valorizar, de forma enfática, a multiplicidade de papéis que a Escola/ Agrupamento tem

vindo a assumir, em estreita articulação com os Pais, desdobrando-se em ações e intervenções de

caráter formativo (Participação de todos os técnicos nas reuniões de conselho de turma e de

diretores de turma, como “ponte” entre as famílias e escola), na sua globalidade e especificidade,

foram exploradas ao longo do ano temáticas relacionadas com o insucesso, a indisciplina, o

abandono e o absentismo, tais como: relacionamento interpessoal (aplicação do programa de

competências pessoais e sociais “ Aprender a Ser, Aprender a Estar” , “Aprender a viver em relação

com os outros”); dedicou-se igual atenção à formação parental, receitas para o sucesso educativo,

gestão de conflitos, comunicação e assertividade, solidariedade social, primeiros socorros,

construção da disciplina na sala de aula, educação para a cidadania, alimentação saudável, gestão de

recursos financeiros (Projeto “Todos Contam” e Projeto comunitário sobre - Educação Financeira -

Financial Education in schools and kindergarten) e materiais. Promovemos a motivação e

dinamização dos Pais/Encarregados de Educação, para contactarem com regularidade o diretor de

turma dos seus educandos e participarem de forma significativa nas diferentes reuniões, ao longo do

ano letivo- reunião de abertura do ano letivo, reuniões intercalares, para entrega das avaliações,

encontros informais e atividades comemorativas que constam no PAA. De reforçar o convite feito

aos Pais/Encarregados de Educação para estarem presentes em sala de aula, em determinadas

circunstâncias que se configuravam negativas, o nível de comportamento e aproveitamento dos

alunos.

Investiu-se igualmente em espaços de formação para os alunos, a nível Académico, Pessoal e

Social, dando relevo ao desenvolvimento das competências básicas - gerais e essenciais - bem como

ao desenvolvimento do seu percurso Escolar e Educativo.

Os projetos e programas desenvolvidos nas diferentes disciplinas valorizaram invariavelmente

a vertente linguística, constituindo parte integrante das preocupações dos docentes dos diferentes

grupos disciplinares- devidamente orientados pelo Coordenador do Departamento de Línguas –

Conteúdos Curriculares Programáticos, Teatro, Clubes de Línguas, Clubes de Leitura. Não

podemos deixar de destacar: a articulação entre o funcionamento das bibliotecas (escolar, municipal

e itinerante), as sessões de leitura orientada (quer por professores ou outros elementos da

comunidade educativa- Pais, Avós, Irmãos, entre outros), oficinas de escrita, concursos de leitura,

dramatizações, criação de momentos de leitura em contexto de sala de aula dinamizados quer por

professores, quer por elementos da comunidade educativa. Relativamente às línguas estrangeiras,

destaca-se: -o jornal de parede nas três línguas, Português, Inglês e Francês; -articulação com o

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

3

projeto PES - tradução das ementas para Francês e Inglês, em dias comemorativos; canções em

Inglês e Francês nos toques da escola, em dias comemorativos. Apostamos convictamente na

Supervisão Pedagógica em sala de aula, nas diferentes disciplinas, pela mais-valia que representa,

na diversificação de metodologias e estratégias em determinados conteúdos programáticos-

potenciando a partilha, a troca de experiências, o trabalho cooperativo e a segurança, aspetos

essenciais na promoção da melhoria das aprendizagens dos alunos. As dimensões familiar e

socioeconómica foram trabalhadas através da partilha e cooperação vertical e horizontal das

diferentes Lideranças Intermédias, Diretores de Turma e Técnicos Especializados (Psicólogo,

Assistente Social e Mediadora de Conflitos) e Docentes das várias disciplinas. Referimos em vários

momentos do relatório final, algumas medidas que a estes níveis foram desenvolvidas:

fornecimento de Materiais Escolares, Suplementos Alimentares e Produtos de Higiene; realizaram-

se regularmente, e cada vez em maior número, encontros com alunos e/ou famílias, para abordagem

de questões de natureza privada a nível moral, social, ético, relacional, fundamentais para o

exercício de uma VERDADEIRA CIDADANIA. Parece oportuno citarmo-nos em alguns

momentos do relatório, nos seguintes itens: “Diminuição muito significativa das taxas de

Indisciplina, desvio de comportamentos, violência e Absentismo Escolar…”; “Redução (quase

total) do Abandono Escolar”, metas que consideramos atingidas. Continua a verificar-se uma

enorme procura (voluntária) da Sala de Estudo, Clubes e outras atividades curriculares não

disciplinares…”. Não é despiciendo, expressar, novamente, como um constrangimento muito

relevante, a situação real do Concelho de Cinfães, no que diz respeito a: ausência de emprego/

elevadas taxas de desemprego, ausência de entidades empregadoras, ausência de espaços para o

desenvolvimento de atividades de caráter lúdico e sociocultural que preencham os tempos livres dos

alunos nos períodos sem atividades letivas. A escola, tendo como base estas limitações locais, tem

procurado ocupar os alunos (em regime de voluntariado), com Atividades de Enriquecimento

Curricular a nível Académico (principalmente, com aulas de preparação para a realização das

provas finais de ciclo) e não Académico. É de registar, uma vez mais, com muita tristeza o facto de

aos alunos mais distantes da escola sede não ter sido proporcionado transporte escolar para a

frequência destas atividades. Para finalizar, foram realizadas reuniões e sessões de informação e

formação regulares, com Pais e Pessoal Não Docente e sessões de trabalho com entidades parceiras,

mais uma vez, com o intuito de as envolver e responsabilizar em todo este processo.

No entanto, não podemos deixar de destacar alguns pontos fortes no desempenho do

agrupamento após a vinda da Inspeção Geral de Educação ao nosso Agrupamento de 11 a 13 de

março de 2013, algumas notas conclusivas a realçar pela equipa de avaliação, a destacar:

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

4

Pontos fortes no desempenho do Agrupamento:

A diversidade e expressão de atividades e projetos destinados a fomentar a

participação dos alunos, com impacto ao nível da educação para a cidadania.

O contributo do Agrupamento para o desenvolvimento da comunidade local e regional

pelo envolvimento em atividades comunitárias e de dinamização cultural e na

formação parental.

A monitorização sistemática das medidas de apoio aos alunos com necessidades

educativas especiais, potenciadora de melhores resultados.

A supervisão pedagógica ao nível do acompanhamento e monitorização das atividades

letivas em sala de aula, proporcionando a generalização de melhores práticas.

O forte sentido de identidade, com tradução no bom ambiente organizacional e em

lideranças integradoras e mobilizadoras do sentido de missão do Agrupamento, assim

como a gestão dos recursos humanos, centrada na valorização das competências das

pessoas.

A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir

prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes:

O aprofundamento da análise e reflexão sobre os fatores internos explicativos do insucesso

em algumas disciplinas, com vista à melhoria do desempenho dos alunos.

A consolidação do processo de monitorização do percurso dos alunos, após conclusão da

escolaridade, de modo a aferir o impacto da ação educativa proporcionada pelo

Agrupamento na qualificação e formação cívica dos alunos.

O apoio a alunos com capacidades excecionais, com vista à otimização de desempenhos.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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2. Caracterização do Agrupamento/Área educativa

2.1. Constituição

O Agrupamento de Escolas de Cinfães tem a sua sede na Escola EB 2, 3 General Serpa Pinto

em Cinfães e abrange alunos de 12 das 17 freguesias do concelho, uma vez que as freguesias de

Travanca, Tarouquela, Souselo, Moimenta e Espadanedo integram o Agrupamento de Escolas de

Souselo.

2.1.1. Número de escolas

Gráfico 1 – Escolas do Agrupamento

O Agrupamento de Escolas de Cinfães serve uma população de 1411 alunos distribuídos por:

10 Jardins de Infância; 15 escolas do 1.º ciclo e 1 escola EB2,3, escola sede do Agrupamento

(Gráfico 1). Além destas escolas, há ainda um estabelecimento onde são ministrados os Cursos de

Educação e Formação de Jovens (CEF) e o Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional

(CQEP).

Nota: No ano letivo 2014/2015 serão encerrados 3 jardins (Alhões, Oliveira do Douro e

Boassas) e 7 escolas do 1º ciclo (Boassas, Bustelo, Covelas, Desamparados, Ferreiros,

Gralheira e Vila Nova).

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

6

2.1.2. Número de alunos

Gráfico 2 - Número de alunos do Agrupamento por ano de escolaridade

O ensino Pré - Escolar serve uma população de 238 alunos. O 1.º ciclo de 480 alunos, o 2.º

ciclo 306, o 3.º ciclo 330, os Cursos de Educação e Formação de Jovens e do Ensino Vocacional 58

alunos.

Gráfico 3 – Evolução da distribuição de alunos por ano de escolaridade.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

7

Globalmente a população escolar tem vindo a diminuir, reflexo da situação socioeconómica

em que o país se encontra, dos movimentos migratórios e da falta de políticas de incentivo à

natalidade.

2.1.3. Geografia da região – freguesias abrangidas

O Concelho de Cinfães é composto por 17 freguesias, 12 das quais pertencem a este

Agrupamento. As localidades de origem dos alunos são muito dispersas e algumas distantes, o que

obriga alguns discentes a fazerem mais de uma hora de autocarro até chegarem à sede do

Agrupamento. Outros ainda, são forçados a fazer um longo percurso a pé até chegarem à paragem

de autocarro.

Figura 1 - Mapa das freguesias abrangidas pelo Agrupamento.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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2.1.4. Distâncias

A freguesia mais distante é Gralheira que fica a mais de 30km de distância, Nespereira e

Fornelos ficam a cerca de 25km. Apenas 4 das freguesias se situam a cerca de 10km ou menos de

distância.

Gráfico 4 - Distâncias das várias freguesias à escola sede.

2.1.5. Identificação e localização da escola sede do Agrupamento

A escola E.B. 2,3 General Serpa Pinto de Cinfães (343705) encontra-se sediada num edifício

inaugurado no ano letivo de 1999/2000, na rua Capitão Salgueiro Maia, no centro da Vila de

Cinfães, com o seguinte endereço:

Rua Capitão Salgueiro Maia, 4690 - 017 Cinfães

Telefone - 255560100/1/2/3 Fax - 255560108/9

E - mail: [email protected]

A escola sede é constituída por dois edifícios: o edifício principal e o pavilhão

gimnodesportivo. O edifício principal é constituído por um bloco único com dois pisos.

No primeiro piso situam-se os seguintes espaços: serviços administrativos, órgão de gestão,

sala de professores, gabinete dos diretores de turma, gabinete de apoio ao aluno e à família,

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gabinete de psicologia, gabinete de intervenção disciplinar, salas de aula, cozinha, cantina, bar,

reprografia, papelaria e sala de convívio dos alunos.

No segundo piso estão situadas várias salas de aula, a biblioteca, a sala de estudo e as duas

salas reservadas aos Serviços da Educação Especial: gabinete de coordenação da Educação Especial

e CRTIC (centro de recursos TIC para a Educação Especial).

2.1.6. Caracterização da Escola Sede do Agrupamento

1.º Piso

Secretaria

Direção Executiva

Gabinete de apoio à Direção Executiva

Sala de Professores com bar

Gabinete dos diretores de turma

GAAF

GID

Papelaria

Reprografia

Sala de aula normal

1 Sala de EVT

1 Sala de E. T

1 Sala de E. Musical

Refeitório e cozinha

Sala de convívio de alunos e bufete

WC para alunos (M/F)

WC para funcionários

WC para Professores (M/F)

WC adaptado

PBX

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2.1.7. Caracterização da Escola onde são ministrados os Cursos de Educação e

Formação e Vocacional

Devido à falta de espaço na escola sede, os Cursos de Educação e Formação (CEF) funcionam

presentemente, e provisoriamente, nas antigas instalações da escola E.B. 2,3 de Cinfães, que distam

da escola sede cerca de 2km e que não oferecem as condições necessárias para o bom desempenho

dos discentes, quer a nível de espaço, quer a nível de conforto e de recursos materiais. Trata-se de

um espaço antigo, degradado e que foi sendo adaptado à medida das necessidades. Neste momento,

dispõe de 10 salas de aula, uma cozinha, um bar e um restaurante pedagógico, uma sala de estudo,

sala de Professores e GAAF-Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família. As aulas de Educação Física

destes cursos são ministradas nas instalações da Escola Secundária. O almoço dos alunos também é

fornecido pela cantina da Escola Secundária.

O Curso Vocacional comporta três vertentes de caráter prático: Artes Manuais e Gráficas,

Agricultura e Cozinha. Esta última vertente funcionou, em paralelo, com os cursos CEF, no edifício

da antiga escola EB2,3.

2.º Piso

Biblioteca

Sala de Informática

Sala de Estudo: sala 1

Salas de aulas normais de 2 a 15

Sala de Ciências Gerais

Sala de Ciências Naturais

2 Salas de EV (Desenho 1 e 2)

1 Seminário (SM1)

Laboratório de Física e Química

Gabinete de Educação Especial

CRTIC

Exterior

Pavilhão Gimnodesportivo

Campo de Jogos

Balneários

Campo de Voleibol de Praia

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2.1.8. Caracterização dos estabelecimentos de Educação Pré - escolar

Gráfico 5 – Caracterização do Ensino Pré - Escolar por localidade em 2013 - 2014

Apenas o Jardim de Infância de Alhões e a sala 2 do Jardim de Infância de Cinfães possuem

espaço para cantina, uma vez que todos os outros utilizam o espaço comum ao 1.º ciclo. São ainda

espaços comuns ao primeiro ciclo as bibliotecas escolares e as salas de professores existentes no

Centro Escolar de Santiago de Piães, Complexo Escolar de Cinfães, EB1 de S. Cristóvão e Centro

Escolar de Nespereira.

Gráfico 6 – N.º de alunos de ensino pré-escolar por localidade em 2013- 2014

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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Existem Jardins de Infância em 9 localidades, três deles com 25 alunos e os restantes com um

número inferior, sendo Boassas, Meridãos e Santiago de Piães (sala 1) aqueles que registam um

número inferior a 13 alunos. De referir que Santiago de Piães e Cinfães possuem duas salas cada.

2.1.9. Caracterização das Escolas de 1.º ciclo

Gráfico 7 – Caracterização das escolas do 1.º ciclo

Todas as escolas de 1.º ciclo dispõem de um espaço que funciona como refeitório/cantina. As

escolas básicas de Santiago de Piães, Nespereira e S. Cristóvão dispõem de biblioteca. A última,

dispõe de sala polivalente. A maior parte possui apenas uma ou duas salas e somente 6 delas têm

salas de professores.

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Gráfico 8 – N.º de alunos de 1.º ciclo por localidade em 2013 - 2014

O número de alunos no ano 2013 - 2014 foi de 480, sendo inferior ao ano transato. A escola

de Cinfães foi a que registou maior número de alunos, 161 distribuídos por 8 turmas, sendo a

Gralheira a localidade que registou menor número de alunos.

2.1.10. Corpo docente 2013 – 2014

Corpo docente 2012 – 2013

Educação Pré – escolar 15

Professores 1.º ciclo 45

Professores 2.º e 3.º ciclo/CEF/ Educação Especial 90

Tabela 1 - Corpo docente

O corpo docente é composto por 141 professores e técnicos repartidos pelo ensino Pré-

Escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos, Cursos de Educação e Formação, Ensino Vocacional, Educação

Especial e Serviços de Psicologia e Orientação.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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2.2. Oferta educativa

2.2.1. Cursos de Educação e Formação e Ensino Vocacional

Gráfico 9 – Cursos de Educação e Formação no ano 2013/2014

Funcionaram neste Agrupamento, no ano letivo 2013/2014, os Cursos de Educação e

Formação: Cozinha 1, Cozinha 2 e Ensino Vocacional.

2.2.2. Serviço Especializado de Educação Especial

O Serviço Especializado de Apoio Educativo, sendo uma estrutura de resposta à diferença,

procura sucessivamente encontrar na comunidade educativa e, com a colaboração dos Encarregados

de Educação, tenta encontrar as respostas que melhor se adaptem às situações que exijam uma

intervenção especial no domínio das necessidades educativas permanentes de alguns alunos, agindo

em conformidade com a legislação em vigor.

Constituem os serviços especializados de apoio educativo:

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Figura 2 - Serviço Especializado de Apoio Educativo

Trata-se de um serviço dividido em duas vertentes: o Serviço Especializado de Educação

Especial e o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família. Cada uma destas vertentes tem valências

específicas, no entanto, todo o trabalho desenvolvido dentro deste serviço é feito de forma

articulada entre os responsáveis e intervenientes de cada uma das valências: os Encarregados de

Educação, Diretores de Turma e Conselhos de Turma.

Os apoios especializados visam responder às Necessidades Educativas Especiais de todos os

alunos com limitações significativas ao nível da atividade e participação, num ou mais domínios,

decorrentes de alterações funcionais e estruturais de carácter permanente. Funcionam em

articulação com outras estruturas de orientação educativa, promovendo respostas pedagógicas

diferenciadas e adequadas às necessidades específicas dos alunos, adjacente a uma filosofia de

escola inclusiva que visa promover o sucesso educativo de todos.

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Ciclos de ensino Alunos

com CEI

Alunos com

Adequações

Curriculares

Individuais

Alunos com

Adequações

Processo de

Avaliação

Total

Jardim de Infância 1 3 3 4

1.º Ciclo 5 25 31 30

2.º Ciclo 4 6 12 10

3.º Ciclo 7 9 16 16

Total 17 43 62 60

Total de alunos 63

Tabela 2 – Alunos com NEE- 2013/2014

No ano letivo 2013/2014 o núcleo da Educação Especial foi constituído por 9 docentes de

Educação Especial (grupo 910), para dar resposta a um universo de 63 alunos. Contámos ainda,

com a colaboração de um Psicólogo e uma Psicóloga em serviço de voluntariado, uma Assistente

Social, uma Mediadora de Conflitos do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF).

O serviço de Educação Especial dispõe de uma Unidade de Apoio à Multideficiência e

Surdocegueira Congénita (UAMSC), sediada no Complexo Escolar de São Cristóvão, que dá

resposta aos alunos com limitações muito graves ou completas nas diferentes áreas. Integram a

UAMSC três alunos, que beneficiam de apoio pedagógico personalizado dado por duas professoras

de Educação especial em articulação com técnicos especializados, nas valências de fisioterapia,

terapia da fala e terapia ocupacional. Foi ainda estabelecido um protocolo com uma instituição

particular e com a Junta de Freguesia de Santiago de Piães para que os alunos usufruíssem de

hipoterapia e de aulas de dança.

A criação de uma rede nacional de Centro de Recursos TIC para a Educação Especial decorre

de uma política educativa de inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais de caráter

permanente, nas escolas regulares, estando o setor regulamentado pelo D.L. nº3/2008, de 7 de

janeiro.

Atendendo a esta linha de pensamento, o CRTIC responde a um conjunto de atribuições:

a) Avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais, de carácter permanente,

para efeitos de utilização de tecnologias de apoio com vista a garantir a inclusão

educativa destes alunos;

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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b) Acompanhamento dos alunos através da monitorização da intervenção;

c) Prestação de serviços de informação, formação e aconselhamento aos professores, aos

assistentes operacionais, às famílias e aos técnicos/terapeutas, no que respeita à

utilização das tecnologias de apoio e metodologias a implementar na sala de aula;

d) Promoção de encontros, seminários, workshops no âmbito da Educação Especial, tendo

como destinatários docentes, técnicos/terapeutas e encarregados de educação;

e) Divulgação dos serviços e da atividade dos CRTIC junto das escolas da sua área de

abrangência e da comunidade em geral;

f) Articulação e troca de experiências entre os CRTIC;

g) Acompanhamento dos alunos que se encontram hospitalizados ou domiciliados por

razões de doença grave ou incapacidade e que utilizam sistema de videoconferência

ligado à escola (teleaula);

h) Criação de parcerias que possam enriquecer as dinâmicas do Centro de Recursos;

i) Articulação local com os serviços de saúde e da segurança social, Instituições de Ensino

Especial, Autarquias, Instituições do Ensino Superior e entidades vocacionadas para as

NEE em geral;

j) Sensibilização de empresas/serviços públicos para a admissão de alunos em programas

de transição para a vida pós-escolar.

O CRTIC de Cinfães dá resposta a uma área de abrangência da qual fazem parte dezasseis

concelhos: Cinfães; Penafiel; Marco de Canaveses; Baião; Mesão Frio; Sta. Marta de Penaguião;

Peso da Régua; Castelo de Paiva; Resende; Lamego; Tarouca; Armamar; Moimenta da Beira;

Tabuaço; Sernancelhe; e Penedono.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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Figura 3 – Mapa da Área de Abrangência do CRTIC - Cinfães

Pontos Fortes:

Coesão e desempenho do grupo ao longo dos quatro anos, visto que se manteve a

maioria dos respetivos docentes;

A evolução dos alunos ao longo dos anos, sendo que a maioria das medidas educativas

delineadas surtiram o efeito desejado, contribuindo para o maior desenvolvimento

biopsicossocial dos mesmos.

Pontos a rever no próximo ano letivo:

Criar uma sala para o apoio aos alunos de Educação Especial;

Passar a unidade para a escola sede do agrupamento, visto que o grupo de alunos,

integram turmas do 2º e 3ºciclos.

2.2.3. Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família

Este gabinete denominado “Cantinho dos Afetos” integra quatro valências nomeadamente:

Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), Mediação de Conflitos, Serviço Social e Projeto da

Educação para a Saúde.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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Este Gabinete efetua a deteção, sinalização, avaliação e acompanhamento dos casos mais

problemáticos de alunos com dificuldades de aprendizagem, inserção, disciplina, violência, saúde,

bem como despistagem, encaminhamento, aconselhamento/ acompanhamento individualizado de

alunos e/ou famílias em risco de exclusão social e ainda desenvolvimento de competências

parentais que permitam melhorar o desempenho das suas funções educativas.

O GAAF visa promover:

Uma abordagem e acompanhamento à criança/jovem, em contexto formal e informal,

estabelecendo uma relação de confiança e empatia com a mesma;

Uma abordagem e acompanhamento à família, em contexto formal e informal,

estabelecendo uma relação de confiança com a mesma;

A articulação direta e permanente com Professores e elementos da comunidade

educativa;

O trabalho em parceria com entidades e organismos externos de apoio.

Este serviço é formado por uma equipa multidisciplinar constituída por um Psicólogo, uma

Assistente Social e uma Mediadora de Conflitos que trabalha em cooperação com os docentes e

Diretores de Turma.

2.3. Caracterização socioeconómica

O nível socioeconómico das famílias reflete-se frequentemente na postura dos alunos face à

escola, bem como nos resultados escolares. Analisar-se-ão de seguida alguns indicadores que vão

permitir caracterizar o contexto sociofamiliar e económico dos alunos e que muito dificulta a

resolução dos problemas que a escola enfrenta.

2.3.1. Escolaridade dos Encarregados de Educação/Pais

A partir de questionários distribuídos aos alunos foi possível verificar que o grau de

escolaridade dos Encarregados de Educação/Pais é relativamente baixo.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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Gráfico 10 – Grau de escolaridade dos E.E./Pais 2013/2014

A maioria dos Encarregados de Educação/Pais dos alunos do 1.º Ciclo possuem como

habilitações literárias os 2.º e 3.º ciclo.

Gráfico 11 – Grau de escolaridade dos E.E./Pais 2013/2014

A maioria dos Encarregados de Educação/Pais dos alunos do 2.º e 3.º Ciclo possuem

frequência no 1.º ciclo e 2.º ciclo.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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2.3.2. Situação socioprofissional dos pais

Dada a diversidade de profissões referidas, as mesmas foram agrupadas em setores de

atividade.

Gráfico 12 - Situação socioprofissional das mães

Verificou-se que as mães, na sua maioria pertencem ao setor terciário. Estas praticam em

simultâneo uma agricultura de subsistência a tempo parcial, que satisfaz, em parte, as necessidades

do agregado familiar.

O setor primário é pouco expressivo, especialmente no que respeita às mães. O desemprego

neste momento é claramente superior àquele que os dados nos mostram. Convém salientar que

muitos dos trabalhadores deste setor, especialmente as mães consideradas domésticas são pessoas

que não conseguiram trabalho noutras atividades, mas que estão ocupadas, com uma remuneração

baixa ou nula, não se considerando, no entanto, desempregadas.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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Gráfico 13 - Situação socioprofissional dos pais

A maioria dos pais enquadra-se no setor secundário, sendo a construção civil e atividades

afins aquelas que dão emprego a mais de ¾ da população deste setor, situadas fora da área

geográfica de residência. A situação socioprofissional dos pais dos alunos é o reflexo dos baixos

níveis de instrução e da falta de atividades económicas dos setores secundário e terciário.

A falta de emprego conduz a situações graves de pobreza, algumas delas minoradas pelo

Rendimento Social de Inserção que apoia 46 % da população do Concelho. Verifica-se um aumento

significativo comparativamente ao ano anterior que incluía 9 % da população.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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2.3.3. Alunos que beneficiam de Apoio Social Escolar

Gráfico 14 – Evolução de Alunos com Apoio Social Escolar 1.º Ciclo

Trata-se de uma região extremamente carenciada a nível económico. No 1.º ciclo mais de

metade dos alunos beneficiam de escalão A (52%), beneficiam de escalão B (22%) e escalão C

(26%).

Gráfico 15 - Alunos com Apoio Social Escolar 2.º Ciclo.

Verifica-se que existe um maior número de alunos a usufruir de escalão A.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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Gráfico 16 - Alunos com Apoio Social Escolar 3.º Ciclo

Verifica-se que existe um maior número de alunos a usufruir de escalão A.

2.3.4. Síntese

A população estudantil do concelho de Cinfães é oriunda de locais geograficamente muito

dispersos, distantes da sede e entre si. Apenas um reduzido número de alunos reside nas

proximidades da escola E.B. 2,3, no entanto, a maioria dos alunos do 5.º ao 9.º ano desloca-se para

a escola sede do Agrupamento em transportes públicos, devido à falta de transportes escolares.

Devido à escassez de horários dos transportes públicos, os alunos, obrigatoriamente,

permanecem na escola mesmo sem atividades letivas. Por conseguinte, a escola promove ofertas

para dar resposta a esta realidade, podendo os alunos usufruir de vários espaços, devidamente

acompanhados, para rentabilizar os seus tempos livres, nomeadamente, a sala de estudo, a

biblioteca escolar, o desporto escolar, os clubes, entre outros.

Como se pode constatar pelos dados anteriormente expostos, a maioria das famílias apresenta

poucos recursos económicos, baixo nível cultural e de escolaridade, ignorando e desvalorizando,

frequentemente, a importância da escola na formação dos seus educandos.

Em algumas aldeias verifica-se a existência de casas sem as mínimas condições de conforto e

salubridade, fator que muito influencia as condições de higiene com que os alunos se apresentam na

escola e, consequentemente, o seu rendimento escolar.

A atividade económica que ocupa a maioria da população masculina é a construção civil.

Com menor representação, o comércio e outras atividades ligadas aos serviços públicos, tais como

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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serviços de administração pública e ensino, constituem setores de empregabilidade entre a

população masculina. A agricultura, outrora a atividade principal, é atualmente um recurso

económico incipiente e meramente de subsistência.

A maioria das mães é doméstica, sendo, geralmente, a encarregada de educação dos filhos.

De salientar que alguns alunos e seus agregados familiares demonstram baixas expetativas

face à vida escolar e esta conceção da escola está também relacionada com o insucesso escolar.

No que respeita ao abandono escolar, este diminuiu significativamente nos últimos anos, fruto

dos vários esforços desenvolvidos no sentido de proporcionar aos alunos atividades significativas e

motivadoras.

Não obstante, a atual crise económica desencadeia um aumento de desemprego e

consequentemente carências ao nível económico, social e afetivo, que conjeturam um futuro pouco

promissor.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

26

2.4. Resultados Escolares

2.4.1. Avaliação Interna por disciplina e ano de escolaridade

2.4.1.1. 1.º Ciclo

Gráfico 17 – Número de alunos que transitaram/ não transitaram no 1.º Ciclo.

Ao longo dos três últimos anos letivos, verificou-se um aumento da taxa de insucesso

respetivamente no 2.º e 3.º anos de escolaridade e uma ligeira diminuição no 4º ano. Esta situação,

no 2º ano deveu-se à impossibilidade de retenções no 1º ano e no 3º a uma melhor preparação para

o 4º ano, onde se realizam as provas finais de ciclo.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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2.4.1.2. 2.º Ciclo

Gráfico 18 - Distribuição dos níveis por disciplina em 2013/14 - 5.º Ano

A partir da análise gráfica, pode-se constatar que as disciplinas com maior taxa de insucesso

são: Matemática (33%),Português(27%), Inglês e História e Geografia de Portugal (21%).

Gráfico 19 - Distribuição dos níveis por disciplina em 2013/14 - 6.º ano

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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A partir da análise gráfica, pode-se constatar que as disciplinas com maior taxa de insucesso

são: Inglês (21%), Matemática (19%) e Português (6%).

2.4.1.3. 3.º Ciclo

Gráfico 20 - Distribuição dos níveis por disciplina em 2013/14 - 7.º ano

A partir da análise do gráfico, constata-se que as disciplinas com maior taxa de insucesso são:

Matemática (31%), Inglês (26%) e Português (18%)

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Gráfico 21 - Distribuição dos níveis por disciplina em 2013/14 - 8.º ano.

A partir da análise dos dados, verifica-se que as disciplinas com maior taxa de insucesso são:

Matemática (36%); Inglês (24%) e Francês (22%).

Gráfico 22 - Distribuição dos níveis por disciplina em 2013/14 - 9.º ano

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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A partir da análise gráfica, pode - se constatar que as disciplinas com maior taxa de insucesso

são: Matemática (36%), Francês (24%) e Português (21%).

2.4.1.4. Educação Especial

O Departamento de Educação Especial presta apoio direto e indireto a 63 alunos do

agrupamento: 24 destes alunos estiveram, pela primeira vez, a frequentar o Agrupamento de

Escolas ao abrigo do Dec.-Lei 3/2008.

Ciclos de ensino Total

Jardim de Infância 4

1.º Ciclo 31

2.º Ciclo 12

3.º Ciclo 16

Total 63

Tabela 3 – Alunos com NEE- 2013/2014

Durante o ano letivo 2013-2014, os serviços especializados de Educação Especial procederam

à avaliação de 31 processos de referenciação de alunos. Destes processos, a equipa considerou que

8 alunos não reuniam as condições necessárias para serem elegíveis, 23 processos foram elegíveis

ao abrigo Dec.-Lei 3/2008 e 3 alunos vieram transferidos de outras escolas já ao abrigo do Dec.-Lei

referido e mantendo, por isso, as medidas educativas propostas.

As avaliações elaboradas pelos Serviços Especializados de Educação Especial distribuíram-se

da seguinte forma:

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Tânia Campos Manuela Ribeiro Paula Maio Gina Melo

Vítor Machado – E João Pinto – E Fernanda Sá – E António Cardoso – E

Marco Silva – E Mara Portocarreiro – E Francisco Moreira – E Pedro Manuel – E

Fábio Pereira – E Alexandre Pereira – E Leonor Amaral – E Rodrigo Cardoso– E

Érica Rodrigues – E Gabriel Silva – E João Mouta - E Vítor Hugo - NE

Diana Pacheco – NE Ana Mouta – E Ricardo Soares – NE

João Ferreira – NE

Mariana Selas – NE

Adriana Castela – NE

Total: 8 alunos 5 alunos 5 alunos 4 alunos

Tabela 4 – Distribuição dos alunos com NEE- 2013/2014

Laura Lopes Bárbara Meireles Sónia Rodrigues

Lúcia Cardoso – NE Rodrigo Cardoso– E Pedro Moreira – E

João Cardoso – NE Catarina Cardoso – E Marco Ribeiro - E

Luís Pereira – E Miguel Shao – E

Vítor Sousa – E

Total: 4 alunos 3 alunos 2 alunos

Tabela 5 – Distribuição dos alunos com NEE- 2013/2014 (continuação)

Legenda:

E – Elegível

NE – Não Elegível

O apoio pedagógico personalizado, em termos de Educação Especial, foi prestado desde o

pré-escolar ao 3º Ciclo.

No Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto, Cinfães, contámos com 4 crianças no pré-

escolar; 31 crianças no primeiro ciclo; 12 jovens no segundo ciclo; 16 jovens no terceiro ciclo. A

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

32

frequentar a Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência e

Surdocegueira Congénita, situada na EBl de S. Cristóvão, temos 3 alunos: 1 aluno matriculado no

7º ano, 1 aluna a frequentar o 9º ano e outra a frequentar o 10º ano.

Gráfico 23 - Distribuição número de alunos por ciclo

O aspeto que continua a ser determinante na nossa escola é o da promoção de uma escola

democrática e inclusiva, orientada para o sucesso educativo de todas as crianças e jovens, de acordo

com o pressuposto no Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. Nesse sentido, o nosso Agrupamento

continua a pautar-se por uma política global integrada, que responde à diversidade de características

e necessidades de todas as crianças e jovens com necessidades educativas especiais. Trabalhamos

numa política de qualidade orientada para o sucesso educativo.

Foi nosso propósito, enquanto Departamento de Educação Especial, individualizar e

personalizar as estratégias educativas, promovendo competências universais que permitam às

nossas crianças/jovens a autonomia e o acesso à condução plena da cidadania por parte de todos.

Demos continuidade, ao longo deste ano letivo, ao trabalho com alunos com limitações

significativas ao nível da atividade e da participação decorrentes de alterações funcionais e

estruturais, de caráter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da

comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da

participação social. Assim, foi nossa intenção promover o potencial de funcionamento

biopsicossocial, através da adaptação de estratégias, recursos, conteúdos, processos, procedimentos

e instrumentos, bem como através da utilização de tecnologias de apoio.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

33

No início do ano letivo, o grupo/departamento de Educação Especial definiu critérios de

avaliação para alunos com adequações no processo de avaliação e adequações curriculares

individuais, bem como para alunos com currículo específico individual. Estes critérios foram

aprovados em Conselho Pedagógico sob proposta do grupo de Educação Especial e posteriormente

entregues aos conselhos de turma com alunos com NEE, para serem operacionalizados pelos

professores.

Os docentes de Educação Especial, bem como os professores titulares de cada

disciplina/educadoras/professoras titulares de grupo procederam à avaliação diagnóstica de forma a

adotar estratégias e a adequar o processo de ensino e aprendizagem, facilitando a integração escolar

de cada aluno.

A informação resultante da avaliação sumativa, no 2.º e 3.º ciclos, expressou-se numa

classificação qualitativa, em todas as disciplinas frequentadas pelos alunos, acompanhada de uma

apreciação descritiva sobre a evolução do aluno, numa menção qualitativa de Muito Bom, Bom,

Suficiente e Insuficiente. Os alunos que tiveram as medidas «Adequações Curriculares Individuais»

e «Adequações no Processo de Avaliação» no 4.º e 6.º anos, ao longo do ano letivo, realizaram

Provas Finas de Ciclo a nível de escola, mediante proposta apresentada ao Júri Nacional de Exames

aprovada em Conselho Pedagógico e homologada pelo Diretor do Agrupamento de Escolas General

Serpa Pinto, Cinfães.

As estratégias utilizadas no desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem passaram

pela valorização do aluno enquanto ser humano tentando evitar e minimizar conflitos

comportamentais.

A maior parte dos alunos da Educação Especial acompanharam ao seu ritmo a turma e as

atividades desenvolvidas foram ao encontro dos objetivos para eles delineados. Outros alunos

revelaram dificuldades mais acentuadas e as estratégias foram adequadas às suas limitações e ao seu

perfil de funcionalidade.

É de salientar que os alunos com CEI frequentaram todas as aulas de cariz mais prático e

frequentaram pelo menos 45 minutos das outras disciplinas.

Em termos de sucesso educativo verificamos que o número de retenções incide ao nível do

primeiro ciclo, nomeadamente no segundo ano de escolaridade.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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Gráfico 24 - Distribuição do número de retenções por ano de escolaridade

Segundo o gráfico apresentado, 33% dos alunos que frequentam o 1º ano de escolaridade (3

alunos no total), 40% dos alunos que frequentam o 2º ano de escolaridade (10 alunos no total) e

11% dos alunos que frequentam o 4º ano de escolaridade (9 alunos no total) ficaram retidos. Nos

restantes anos regista-se um sucesso de 100%.

No que diz respeito aos anos terminais de ciclo, conclui-se que no 4º ano de escolaridade a

totalidade dos alunos obteve nível positivo à disciplina de Estudo do Meio. Relativamente às provas

finais de Português, dois alunos obtiveram nível dois e os restantes nível três. Os resultados foram

bastante mais satisfatórios na disciplina de Matemática onde, em prova final, quatro alunos

obtiveram nível quatro e um aluno obteve nível cinco.

Gráfico 25 – Classificação das disciplinas nas provas finais/classificações finais no 4º ano de escolaridade

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

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Gráfico 26 – Classificação nas provas finais de ciclo - 6º ano de escolaridade

No que concerne ao 6º ano de escolaridade, dos quatro alunos que fizeram provas finais de

ciclo às disciplinas de Português e Matemática: um aluno obteve nível dois às duas provas

realizadas. O maior índice de sucesso registou-se na disciplina de Matemática, na qual três alunos

obtiveram nível quatro. Pode então concluir-se que 75% dos alunos tiveram sucesso ao nível da

realização das provas terminais do 2º ciclo. Saliente-se que só um aluno fez prova a nível de escola.

Os restantes fizeram a prova nacional com medidas diferentes e adequadas para o caso de alunos

com dislexia e provas ampliadas para os alunos de baixa visão. Todos os alunos transitaram, com

sucesso, para o 7º ano de escolaridade.

Os resultados obtidos tendem a mostrar uma melhoria quando comparados com os resultados

dos períodos anteriores. Ressalve-se também que, durante este período, novos alunos passaram a ser

abrangidos pelo Dec.-Lei 3/2008, sobretudo no que diz respeito ao primeiro ciclo. Curiosamente,

são estes os alunos que registam resultados mais insatisfatórios, pois as medidas aplicadas não

tiveram muito tempo para surtir o efeito desejado. É também de salientar que as retenções no

primeiro ciclo devem-se ao facto de os professores titulares e as professoras de educação especial

que lhes prestam o apoio considerarem que os alunos necessitam de atingir uma maior maturidade

para poderem estar integrados numa turma com um ritmo de trabalho e de aprendizagem mais

homogéneo.

No que diz respeito aos resultados obtidos nos anos terminais de ciclo — 4º e 6º anos —

consideram-se os resultados dentro da média do agrupamento, com nível 3 na disciplina de

Português e nível 4 na disciplina de Matemática.

Assim, as medidas aplicadas estão, na sua globalidade, a surtir o efeito desejado. Em casos

pontuais, as docentes pediram que fosse feita nova reavaliação das medidas em vigor para que

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

36

novas medidas possam ir de encontro às verdadeiras necessidades dos alunos. Estes alunos passarão

a usufruir da medida educativa Currículo Específico Individual.

Com a proposta da inclusão, a escolaridade de alunos com necessidades educativas especiais

deve decorrer, sempre que possível, dentro da sala de aula com a turma em que estão integrados e

quando o apoio é dado fora da sala de aula as práticas pedagógicas devem ser revistas para

possibilitar um atendimento adequado às necessidades especiais dos alunos.

Igualmente é unânime a necessidade de repensar os procedimentos e instrumentos de

avaliação da aprendizagem em geral e os fins a que se destinam, sempre que tal se justifique.

Destaque-se, ainda, a importância de contextualizar os procedimentos avaliativos incluindo-se

outras variáveis de análise, além daquelas referentes apenas aos alunos.

Os resultados obtidos pelos alunos com necessidades educativas especiais tendem a ir de

encontro às metas estabelecidas para o agrupamento, superando-as, já que se regista apenas uma

pequena percentagem de alunos retidos no primeiro ciclo e pelas razões já anteriormente referidas.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

37

2.4.2. Avaliação Externa

2.4.2.1. 1.º Ciclo

Gráfico 27 - Avaliação Externa 1.º ciclo – Provas Finais de Ciclo - Português

A análise comparativa das Provas Finais de Ciclo a Português mostra que o número de

alunos com nível 1 e 2 desceu significativamente. Relativamente aos níveis 3, 4 e 5 houve uma

subida bastante positiva.

Gráfico 28 - Avaliação Externa 1.º ciclo – Provas Finais de Ciclo - Matemática

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

38

A análise comparativa das Provas Finais de Ciclo a Matemática mostra que o número de

alunos com nível 1 e 2 desceu significativamente. Relativamente aos níveis 3, 4 e 5 houve uma

subida bastante positiva.

Gráfico 29 - Evolução da média das classificações externas de 4.º ano a Português e Matemática.

Pela análise do gráfico verifica-se que houve uma subida significativa quer a Matemática,

quer a Português.

2.4.2.2. 2.º Ciclo

Gráfico 30 - Evolução das classificações externas - Português - 6.º ano de 2011/12 a 2013/14

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

39

A observação dos resultados das provas finais a Português, no 6.º ano de escolaridade, mostra

que houve uma melhoria significativa nos níveis 3 e 4 no ano letivo 2013/2014

Gráfico 31 - Evolução das classificações externas - Matemática - 6.º ano de 2011/12 a 2013/14.

Os resultados da Avaliação Externa de Matemática mostram que a percentagem de nível 1

sofreu uma ligeira diminuição. A percentagem de nível 2 diminuiu consideravelmente, o que se

repercutiu num aumento dos níveis 3. No que diz respeito aos níveis 4 e 5, registou-se um ligeiro

acréscimo.

Gráfico 32 - Comparação das classificações interna e externa – Português- 6.º ano de 2011/12 a 2013/14

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

40

É evidente a discrepância entre as classificações interna e externa nos níveis 2 e 3. Verifica-

se, ainda, um decréscimo na percentagem correspondente ao nível 5.

Gráfico 33 - Comparação das classificações internas e externas - Matemática - 6.º ano de 2011/12 a 2013/14

A comparação das classificações mostra que a percentagem de níveis inferiores a 3 foi mais

elevada na classificação externa. Por outro lado, verificou-se uma diminuição na percentagem

correspondente ao nível 5.

Gráfico 34 - Evolução da média das classificações externas - 6.º ano - Português e Matemática.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

41

Relativamente à Avaliação Externa, verifica-se que as médias nas disciplinas de Português e

Matemática tem vindo a aumentar.

2.4.2.3. 3.º Ciclo

Gráfico 35 - Evolução das classificações externas – Português - 9.º ano de 2011/12 a 2013/14.

A análise da evolução dos resultados nos exames a Português no 9.º ano de escolaridade

mostra que houve um aumento dos níveis não inferiores a três. Constata-se, ainda, a não existência

de níveis um no exame.

Gráfico 36 - Evolução das classificações externas- Matemática- 9.º ano, de 2011/12 a 2013/14

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

42

A análise da evolução dos resultados nos exames de Matemática no 9.º ano de escolaridade,

permite verificar, no corrente ano letivo, um aumento de 2 % no nível 1. Não obstante, constata-se

que houve uma melhoria muito significativa na qualidade do sucesso, atingindo uma progressão de

7 % no nível 4 e 2 % no nível 5.

Gráfico 37 - Comparação das classificações internas e externas-Português-9.º ano de 2011/12 a 2013/14.

A análise dos dados demonstra a existência de uma discrepância de 14 % no nível 2 da

avaliação interna para a externa. Mais se constata que a qualidade do sucesso foi inferior na

avaliação externa relativamente à interna.

Gráfico 38 - Comparação das classificações internas e externas- Matemática -9.º ano, de 2011/12 a 2013/14

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

43

A análise dos dados permite identificar uma discrepância de 5 % no nível 1 e 6 % no nível 2

da avaliação interna para a externa. Relativamente aos níveis 3 e 5, verifica-se um decréscimo de

10% e 2 %, respetivamente, da avaliação interna para a externa. No que concerne ao nível 4

manteve-se a percentagem.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

44

3. Situações problema

3.1. Identificação dos Problemas

Níveis de insucesso;

Comportamentos desajustados dos alunos e de indisciplina;

Baixa qualificação por parte dos Encarregados de Educação/Pais e consequente falta de

acompanhamento;

Falta de valorização da cultura escolar;

Violência doméstica, alcoolismo e toxicodependência, ausência de competências

parentais, famílias disfuncionais e desestruturadas e casos acompanhados pela CPCJ.

3.2. Análise dos Problemas

3.2.1. Níveis de insucesso e abandono escolar

Gráfico 39 - Nº de Alunos Retidos/Transitaram 2013/2014

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

45

Gráfico 40 - Níveis de Insucesso

Após a análise do Gráfico, verifica-se que no 5º e no 7º anos há um maior número de alunos

com níveis inferiores a 3 cumulativamente a Português e a Matemática sendo o sexto ano o que

registou menor número

Gráfico 41 – Níveis de sucesso por ano de escolaridade.

Verifica-se que no 1.º ciclo os níveis de sucesso por ano de escolaridade são francamente

positivos estando sempre acima dos 87%. Do 2º para o 3.º ciclo verifica-se um ligeiro decréscimo

nos níveis de sucesso, constatando-se que é no 9.º Ano que os níveis de sucesso registam valores

mais baixos.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

46

Gráfico 42 – Evolução dos alunos com PAPI

Os níveis de sucesso obtido devem-se em grande parte ao trabalho desenvolvido pelos

conselhos de turma com a implementação das medidas/estratégias delineadas nos planos de

acompanhamento pedagógico individual.

Como se constata no gráfico, foi no 3.º ciclo, em especial, no nono ano, que se verificou um

maior número de planos de acompanhamento pedagógico individual. De uma forma geral verifica-

se que foi elevada a percentagem de alunos em que o plano surtiu o efeito desejado.

3.3. Em síntese

3.3.1. Sucesso/Insucesso (Fatores inibidores de sucesso)

Da Avaliação Interna e Externa e da implementação dos planos de acompanhamento

pedagógico individual nos anos letivos em análise, conclui-se que o nível de sucesso, medido pelo

número de alunos que transitaram de ano, sofreu uma melhoria significativa, em especial, nos 2.º e

3.º ciclos. Esta deveu-se aos recursos disponibilizados para o efeito, nomeadamente: Assessorias

Pedagógicas a português, matemática e inglês; Tutorias; Sala de Estudo e Planos de Estudo

elaborados em conselho de turma com conhecimento e responsabilização dos encarregados de

educação.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

47

Alguns aspetos a ter em conta justificativos do insucesso escolar, atrás identificados, podem

ter como origem:

A desmotivação e a descrença nos valores académicos;

A falta de expetativas em relação ao futuro profissional e motivação para aprender;

As fragilidades ao nível das competências básicas, essencialmente no domínio da língua

materna, da matemática e das línguas estrangeiras, o que justifica o elevado número de

alunos com planos de acompanhamento pedagógico individuais;

A sucessiva alteração dos conteúdos programáticos nas diferentes disciplinas;

O aumento do número de alunos por turma;

A impossibilidade de garantir a continuidade pedagógica de docentes e técnicos que

revelaram boas práticas;

Crise económica, financeira e social que afeta as famílias portuguesas, sobretudo nas

regiões mais desprotegidas e com forte dispersão geográfica;

Falta de autonomia efetiva para a seleção de recursos humanos com perfil adequado e

posterior contratação (Técnicos - Psicólogos, Assistente Social e Mediadora de

Conflitos);

Falta de autonomia efetiva para a seleção dos docentes com perfil adequado e posterior

contratação;

3.3.2. Planos de Acompanhamento Pedagógico Individuais

Os planos de acompanhamento pedagógico individuais, na sua generalidade, foram eficazes.

O conselho de turma analisou os diversos planos com frequência, ajustando-os às dificuldades

diagnosticadas e traçando estratégias para as colmatar.

3.3.3. Abandono

De um modo geral, o abandono escolar tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos.

Atualmente, a Taxa de Abandono Escolar situa-se próximo do 0%.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

48

3.3.4. Comportamentos desajustados dos alunos e de indisciplina

Os alunos com comportamentos desajustados e/ou situações de indisciplina foram, tal como

em anos transatos, encaminhados para o gabinete de apoio ao aluno e à família denominado de

“Cantinho dos Afetos”. No presente ano letivo, registaram-se 114 participações de ocorrência das

quais, resultaram cinco processos disciplinares (oito alunos envolvidos) sujeitos a medidas

disciplinares sancionatórias.

Os dados observados permitem concluir que existe um número significativo de alunos que

registaram comportamentos desajustados e de indisciplina, fruto também das graves carências

económicas, financeiras e sociais do meio.

Mediante a gravidade, cada caso é solucionado na hora ou procede-se ao respetivo

encaminhamento para os diretores de turma, gabinete de mediação de conflitos, gabinete de

intervenção disciplinar ou outro organismo.

As tutorias prestam um apoio individualizado e têm permitido, além da melhoria dos

resultados escolares, melhorar comportamentos, postura em sala de aula, organização e métodos de

trabalho.

O trabalho desenvolvido no “Cantinho dos Afetos” e pelos tutores tem sido de extrema

importância, apesar de ainda estar longe da situação ideal em termos comportamentais. Convém dar

continuidade e reforçar estes serviços, para se atingirem as metas propostas.

3.3.5. Alunos abrangidos por S.P.O., Tutorias e Apoio Individualizado

O número de alunos abrangidos pelos S.P.O. é mais elevado no 3.º ciclo, sendo as tutorias

mais frequentes no 2º ciclo.

Nível de

ensino

Alunos abrangidos por S.P.O., Tutorias e Apoio Individualizado

SPO Tutoria Apoio Individualizado

Pré-Escolar 12 0 0

1.º Ciclo 34 0 0

2.º Ciclo 55 20 0

3.º Ciclo 61 22 34

CEF 4 0 0

Vocacional 4 8 0

Total 170 50 34

Tabela 6 - Alunos abrangidos por S.P.O. e Tutorias em 2013/14

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

49

3.3.6. Baixa qualificação por parte dos Encarregados de Educação/Pais

Em virtude da profissão que exercem, a maioria dos pais encontra-se ausente do lar por

longos períodos, trabalhando habitualmente noutros países.

Os dados são preocupantes e refletem o fraco desenvolvimento da região e deixam pressupor

o agravamento das dificuldades futuras no domínio do crescimento económico e bem - estar social.

A maioria do Encarregados de Educação/Pais possui um nível de instrução bastante baixo, o

que obrigou a escola a desenvolver mecanismos para alterar esta situação. Neste contexto, foi criado

o CQEP que funciona como uma valência ao nível da formação e qualificação profissional.

3.3.7. Falta de valorização da cultura escolar

Tratando-se de uma região em que uma significativa parte dos alunos é proveniente de

famílias desestruturadas e muitas vezes acompanhadas pelos serviços de segurança social, ainda se

verificam alguns problemas de assiduidade, apesar das estratégias que a escola utiliza para os

combater, nomeadamente, um controlo rigoroso por parte do diretor de turma que estabelece a

ligação/comunicação escola – família. Na origem destes problemas está a falta de competências

parentais, em que muitas famílias relegam para segundo plano a educação dos filhos ou não

exercem a autoridade necessária, de modo a que os seus filhos encarem a escola como a principal

forma de valorização educativa. Nesse sentido, pretende-se reforçar as estratégias de intervenção

imediata quer junto das famílias, quer junto dos alunos, recorrendo a apoios socioeducativos e

apoios pedagógicos diferenciados que contribuam para o sucesso educativo.

3.3.8. Violência doméstica e toxicodependência, ausência de competências

parentais, famílias disfuncionais e desestruturadas, casos acompanhados

pela CPCJ.

O alcoolismo representa um dos grandes problemas destas populações, estando muitas vezes

associado a famílias com baixo nível de instrução.

A toxicodependência e a violência doméstica são problemas que também afetam muitos dos

agregados familiares.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

50

Os problemas acima referenciados levam à existência de famílias disfuncionais e

desestruturadas, com ausência de competências parentais, que se refletem no insucesso dos alunos e

na forma como estes encaram a cultura escolar.

3.3.9. Instalações escolares insuficientes

Dado o elevado número de alunos que frequentam a escola sede do Agrupamento e devido à

falta de espaço, os Cursos de Educação e Formação funcionam ainda (provisoriamente) nas antigas

instalações da escola E.B. 2,3 de Cinfães.

Este espaço não oferece as condições necessárias para o bom desempenho dos discentes quer

a nível de espaço, quer a nível de conforto e de recursos materiais. A escola sede do Agrupamento

também carece de espaços para os docentes poderem desenvolver o trabalho não letivo, de

acompanhamento de alunos e ainda para o desenvolvimento de atividades de complemento

curricular.

A escola carece ainda de um espaço destinado ao trabalho com alunos com necessidades

educativas especiais, uma vez que este se encontra a ser partilhado com o CRTIC de Cinfães.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

51

4. Principais objetivos do Projeto

Figura 4– Objetivos Gerais

4.1. Objetivos Gerais das Ações a Implementar

4.1.1. Promover o sucesso educativo

Combater o insucesso

Prevenir o abandono e absentismo escolares

Para combater o insucesso e aproximar os resultados da Avaliação Interna e Externa foram

selecionadas algumas ações/atividades que se julga serem as mais eficazes para a obtenção de

melhores resultados escolares.

Para manter e/ou diminuir ainda mais aos níveis de absentismo e abandono escolar existentes

e com a finalidade de dar resposta às necessidades de formação da população escolar e prevenir o

abandono, o Agrupamento continuará a privilegiar os Cursos de Educação e Formação e o Ensino

Vocacional.

4.1.1.1. Objetivos específicos

Diagnosticar e identificar os alunos com dificuldades de aprendizagem, desde o ensino pré-

escolar até ao nono ano;

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

52

Diminuir o abandono, o absentismo e o insucesso educativo, assegurando a conclusão da

escolaridade obrigatória e promover a sua transição para o ensino secundário, profissional

e/ou vida ativa;

Aumentar a oferta formativa;

Proporcionar a aquisição de competências na área das TIC a professores e funcionários e

de Gestão do Currículo, Gestão Intermédia e Avaliação das Aprendizagens a professores.

4.1.2. Desenvolver competências sociais

Oriundos de um meio com baixo nível de instrução, aliado a um débil desenvolvimento

económico e social, os nossos alunos revelam, frequentemente, carências básicas ao nível das

condutas sociais, nomeadamente no que respeita aos conhecimentos dos valores que norteiam as

relações humanas e sociais. Partindo destes pressupostos, conclui-se, pois, que se torna urgente

refletir sobre estes valores e encontrar soluções que conduzam à formação de cidadãos dotados de

melhores qualidades, de forma a construir uma sociedade futura mais harmoniosa, justa e

democrática.

4.1.2.1. Objetivos específicos

Desenvolver um sistema articulado de estruturas de prevenção/dissuasão de fenómenos de

indisciplina em contexto escolar;

Alargar e desenvolver a ação do GAAF e das Tutorias;

Promover a aquisição de competências na área de mediação de conflitos junto da equipa

multidisciplinar.

4.1.3. Valorizar a escola, intervir na comunidade

Os resultados escolares obtidos até aqui são, em muitas circunstâncias, o reflexo de uma

desvalorização da cultura escolar, quer por parte de muitos encarregados de educação, quer por

parte dos seus educandos. Esta desvalorização assenta fundamentalmente na desestruturação

familiar, na falta de competências parentais, na falta de autoridade e na indiferença e

desconhecimento relativamente à relevância do papel que a escola desempenha na sociedade, e

traduz-se na falta de assiduidade, de interesse e motivação pelas tarefas escolares. É com base

nestas problemáticas, e já repetidamente referenciadas pelo Agrupamento, que se fundamenta a

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

53

necessidade de reforçar algumas estratégias de intervenção junto das famílias dos alunos, no sentido

de restaurar a imagem e a importância inerentes à ação da escola.

4.1.3.1. Objetivos específicos

Desenvolver competências parentais e sociais;

Envolver a comunidade nas dinâmicas da Escola;

Alargar as relações com a comunidade.

4.1.4. Critérios Gerais de Constituição de Turmas para o 1.º, 2.º e 3.º Ciclos

A constituição de turmas é um processo de enorme relevância para o bom funcionamento da

escola, com reflexos profundos na sua organização e na vida dos alunos e suas famílias, bem como

na dos docentes e assistentes operacionais.

Este documento visa sintetizar e transmitir as normas a observar na constituição de turmas da

Educação Pré-Escolar, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico no Agrupamento de Escolas de

Cinfães, tendo em consideração a legislação em vigor, designadamente o Despacho n.º 5106 -

A/2012, de 12 de abril, cujo anexo republica o Despacho n.º 14026/2007, de 5 de julho e, ainda, o

Ofício Circular DREN 03/12, de 20 de maio.

4.1.4.1. Normas Gerais

Na constituição de turmas, em qualquer dos níveis de ensino, deverão prevalecer critérios de

natureza pedagógica, no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização dos recursos humanos e

materiais existentes, e no respeito pelas regras constantes do Regulamento Interno do Agrupamento

e respetiva legislação em vigor.

4.1.4.1.1. Educação Pré-Escolar

4.1.4.1.1.1. Renovação de Matrícula

1. Na renovação de matrícula na educação pré-escolar é dada prioridade às crianças que no ano

letivo anterior frequentaram o mesmo estabelecimento de ensino.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

54

2. Caso o Encarregado de Educação pretenda a mudança de estabelecimento de ensino deve

indicar, no boletim de renovação, até cinco estabelecimentos de ensino cuja frequência seja

pretendida. Os alunos que pretendem mudar de estabelecimento de ensino integram as listas

das novas matrículas. Caso não obtenha vaga no estabelecimento pretendido tem a

renovação garantida no local frequentado em 2013/14.

3. Os grupos - turma são constituídos de acordo com o alvará atribuído para funcionamento da

sala e a legislação em vigor.

4. Os grupos - turma são constituídos tendo, por base, o grupo - turma de 2013/14.

4.1.4.1.1.2. Novas Matrículas

1. As crianças matriculadas pela primeira vez no Agrupamento e os que solicitaram a mudança

de estabelecimento de ensino ocuparão as vagas resultantes da renovação de matrícula.

2. O Encarregado de Educação deve indicar, no boletim de matrícula, até cinco

estabelecimentos de ensino cuja frequência seja pretendida.

3. A matrícula no estabelecimento de ensino está condicionada à existência de vaga nos

estabelecimentos pretendidos e à aplicação dos seguintes critérios, por ano de nascimento:

3.1. Crianças que completem os cinco anos de idade até 31 de dezembro;

3.2. Crianças com necessidades educativas especiais de carácter permanente, de acordo

com o artigo 19.º do Decreto - Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro;

3.3. Crianças filhas de pais estudantes menores, nos termos previstos no artigo 4.º da Lei

n.º 90/2001, de 20 de agosto.

4. Cumulativamente, e como forma de desempate em situação de igualdade, são observadas as

seguintes prioridades:

4.1. Crianças com irmãos a frequentar o estabelecimento de educação pretendido;

4.2. Crianças cujos pais ou encarregados de educação residam, comprovadamente, na

área de influência do estabelecimento de educação pretendido, ordenadas nos termos

previstos na alínea b) do artigo 24.º do Decreto - Lei n.º 542/79, de 31 de dezembro;

4.3. Crianças cujos pais ou encarregados de educação desenvolvam a sua atividade

profissional, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de

educação pretendido, ordenadas nos termos previstos na alínea b) do artigo 24.º do

Decreto - Lei n.º 542/79, de 31 de dezembro.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

55

4.1.4.1.2. 1.º Ciclo

1. Podem ser constituídas turmas com um número de 20 alunos, quando tenham 1 ou 2 alunos

com Necessidades Educativas Especiais (NEE) cujo Programa Educativo Individual (PEI)

explicitamente o determine, de acordo com o seu perfil de funcionalidade.

2. As turmas do 1.º Ciclo do Ensino Básico são constituídas por 26 alunos, não devendo o

ultrapassar esse limite.

3. As turmas do 1.º Ciclo do Ensino Básico, nas escolas de lugar único que incluam alunos de

mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 18 alunos.

4. As turmas do 1.º Ciclo do Ensino Básico, nas escolas com mais de um lugar, que incluam

alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 22 alunos.

5. Na formação de turmas deverá ser respeitada a heterogeneidade do seu público escolar,

podendo, no entanto, o Diretor atender a outros critérios, ouvido o Conselho Pedagógico.

6. A continuidade dos alunos na mesma turma a que pertenciam no ano de escolaridade

anterior deve ser mantida, sempre que possível, de forma a garantir - se o seguimento do

grupo e núcleo da mesma.

7. Alunos que, por transferência passam a fazer parte da escola, devem ser prioritariamente

integrados numa turma do seu ano de escolaridade, tendo em atenção a idade e o

desenvolvimento global que apresentam.

8. Na constituição das turmas no 1º Ano deve ter-se em conta a inclusão de pequenos grupos

de alunos provenientes do mesmo jardim de infância sempre que isso seja possível e

benéfico.

9. A definição do período de funcionamento dos estabelecimentos de ensino, incluindo

atividades letivas e não letivas, deve ter sempre em consideração o número de turmas a

acolher, sem prejuízo dos números 5 e 6 do Despacho n.º 14460/2008, de 26 de maio, com

as alterações que lhe foram introduzidas pelo Despacho n.º 8683/2011, de 28 de junho, no

caso do 1.º ciclo (Atividades de Enriquecimento Curricular).

10. É necessário ter em conta que, sem prejuízo da normal duração semanal e diária as

atividades educativas na Educação Pré-Escolar e curriculares no 1.º Ciclo do Ensino

Básico, os estabelecimentos deverão manter-se, obrigatoriamente, abertos pelo menos até

às 17 horas 30 minutos e, no mínimo, oito horas diárias. O período de funcionamento de

cada estabelecimento deve ser comunicado aos encarregados de educação no início do ano

letivo.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

56

11. Excecionalmente, sempre que as instalações não permitam o funcionamento em regime

normal, as atividades do 1.º Ciclo do Ensino Básico poderão ser organizadas em regime

duplo: um turno de manhã e outro de tarde, de acordo com o n.º 4 do Despacho n.º

14460/2008, de 26 de maio, mediante autorização dos serviços do Ministério da Educação

e Ciência territorialmente competentes. Esta situação ocorre unicamente se as instalações

não permitirem o regime normal em razão do número de turmas constituídas no

estabelecimento de ensino em relação às salas disponíveis.

4.1.4.1.3. 2.º e 3.º ciclos

4.1.4.1.3.1. Ensino Regular

1. Podem ser constituídas turmas com um número de 20 alunos, quando tenham 1 ou 2 alunos

com Necessidades Educativas Especiais (NEE) cujo Programa Educativo Individual (PEI)

explicitamente o determine, de acordo com o seu perfil de funcionalidade.

2. A constituição das turmas do 5.º ao 9.º ano de escolaridade não pode ser inferior a 26 alunos,

nem superior a 30, exceto nas turmas dos Cursos de Educação e Formação e Ensino

Vocacional, cujo limite mínimo é de 20 e o máximo de 25 alunos e nas turmas com

Percursos Curriculares Alternativos onde, atendendo à especificidade do público-alvo,

poderá ter como número mínimo 10 alunos.

3. Na formação de turmas deverá ser respeitada a heterogeneidade do seu público escolar,

podendo, no entanto, o Diretor atender a outros critérios, ouvido o Conselho Pedagógico.

4. Na constituição de turmas de 5.º ano, deve atender-se não só a sua área de proveniência e/ou

local de residência, como também às indicações pedagógicas fornecidas pelo professor

titular do 1.º Ciclo e/ou Psicólogo.

5. Na formação de turmas do 5.º ano de escolaridade, os grupos oriundos das diferentes

turmas dos estabelecimentos de ensino do 1.º Ciclo poderão ser divididos de acordo com as

informações dos professores titulares de turma, ou ainda por frequência do ensino artístico

em regime articulado.

6. Os alunos com NEE de caráter permanente devem ser distribuídos de forma equilibrada

pelas diferentes turmas, até ao máximo de dois por turma, ouvido o Coordenador dos

Serviços de Apoio Especializado.

7. A distribuição dos alunos retidos far-se-á de forma equilibrada pelas várias turmas, tendo

em atenção o seu nível etário.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

57

8. Os alunos transferidos de outras escolas serão inseridos nas turmas do mesmo ano de

escolaridade, tendo em consideração o seu local de residência e o número de alunos da

turma.

9. As turmas constituídas devem manter-se ao longo de cada ciclo, exceto em situações

propostas pelo Conselho de Turma e devidamente analisadas pelo Conselho Pedagógico.

10. Dos alunos que transitam para o 7.º ano de escolaridade, mudam de estabelecimento de

ensino, para a escola secundária com 3.º Ciclo Prof. Dr. Flávio Pinto Resende,

preferencialmente provenientes das localidades de Nespereira.

11. O encarregado de educação poderá, no prazo de cinco dias úteis, após a afixação das listas

das turmas, solicitar, por escrito, a transferência de turma do seu educando, fundamentando

a razão desse pedido.

12. Cabe ao Diretor, por razões pedagógicas e/ou administrativas, deferir, ou indeferir, o

pedido.

13. Compete ao Diretor (ouvido o Conselho Pedagógico), por proposta do Conselho de Turma

e/ou da equipa responsável pela constituição das turmas, ou ainda por razões pedagógicas

e/ou administrativas, que se prendam com a promoção do sucesso educativo, propor junto

da Direção Regional que determinada turma funcione com número de alunos inferior ou

superior ao previsto na lei.

14. Pode o Diretor, (ouvido o Conselho Pedagógico), por razões pedagógicas ou disciplinares,

em qualquer momento do ano letivo, proceder à mudança de um aluno de uma turma para

outra, após parecer do Conselho de Turma.

15. Pode o Diretor, após proposta e aprovação do Conselho Pedagógico, constituir turmas

seguindo outros critérios pedagógicos, no âmbito das metas propostas do Projeto

Educativo.

4.1.4.1.3.2. Ensino Artístico Articulado

1. O Agrupamento de Escolas de Cinfães estabeleceu um protocolo com A Academia de

Música de Castelo de Paiva, para o Ensino Artístico em Regime Articulado.

2. A constituição de turma de ensino artístico em regime articulado obedece à exigência

mínima de 26 alunos.

3. Sempre que o número de alunos inscritos no ensino artístico em regime articulado for

inferior a 26, podem, se autorizado pela Direção Regional, funcionar turmas mistas.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

58

5. Metas Gerais

5.1. Promover o sucesso educativo

5.1.1. Combater o insucesso prevenir o absentismo e abandono escolar

Objetivo 1. Diagnosticar e identificar 100% dos alunos com dificuldades de

aprendizagem, desde o Jardim de Infância até ao nono ano.

Objetivo 2.

Abandono escolar: Manter a taxa de abandono inferior a 1 % e,

tendencialmente, aproximá-la de 0 %.

Insucesso escolar: Cumprir as metas 2015

Objetivo 3. Manter em funcionamento turmas dos Cursos CEF, Ensino Vocacional

e CQEP.

Objetivo 4.

Promover: ações de formação na área das TIC, Direção de Turma

(gestão e articulação curricular), da mediação de conflitos e na área da

avaliação das aprendizagens.

Tabela 7– Combater o insucesso, prevenir o absentismo e abandono escolar

5.2. Desenvolver competências sociais

Objetivo 1.

Manter a equipa multidisciplinar constituída por: um Psicólogo, um

Assistente Social, um mediador de conflitos e Professores para

diagnóstico, acompanhamento e intervenção, com o objetivo de dar

resposta a situações de graves problemas sociais existentes nas

famílias dos alunos do Agrupamento.

Objetivo 2. Aumentar o número de alunos acompanhados pelo SPO e Tutorias em

30% dos identificados.

Objetivo 3.

Desenvolver competências na área da mediação de conflitos, dando

formação a 10% dos alunos do 3.º Ciclo, todos os Diretores de Turma

e 25% dos Assistentes Operacionais.

Tabela 8 – Desenvolver competências sociais

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

59

5.3. Valorizar a escola, intervir na comunidade

Objetivo 1.

Desenvolver competências parentais e sociais em 90% dos

Encarregados de Educação e Pais identificados com situações sociais

mais problemáticas.

Objetivo 2. Aumentar a responsabilidade das famílias envolvendo em

ações/atividades presenciais dos Encarregados de Educação e Pais.

Objetivo 3.

Promover parcerias e espaços de convívio e integração social

envolvendo os Encarregados de Educação, Pais, associações culturais

e recreativas da área do Agrupamento.

Assinar protocolos de cooperação e colaboração com juntas de

freguesia da área do Agrupamento e com associações culturais e

recreativas da área geográfica do Agrupamento.

Tabela 9 – Valorizar a escola, intervir na comunidade

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

60

6. Ações/Atividades (Plano de Melhoria 2014/2015)

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

61

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

1. A

poio

à m

elh

ori

a d

as

ap

ren

diz

agen

s

“P

lan

o d

e d

esen

volv

imen

to d

a L

íngu

a P

ort

ugu

esa e

Est

ran

gei

ras.

”-3

Dar continuidade à

coadjuvação em sala de aula

(Português e Inglês),

promovendo um apoio

individualizado semanal,

cerca de 90 minutos, se

entretanto esta estratégia não

surtir efeito iremos optar pelo

apoio individualizado fora da

sala de aula e promover

momentos de leitura e

interpretação nas diferentes

línguas.

Leitura e interpretação nas

diferentes línguas: a todos os

alunos da Educação Pré-

Escolar até ao 9ºano de

Escolaridade

Assessorias (coadjuvação): só

para os alunos devidamente

identificados em conselhos de

turma com problemas de

aprendizagem desde o 1º ao 3º

ciclos.

Desenvolver competências nos

domínios: Compreensão/Expressão

Oral/ escrita e Leitura e criar mais

momentos de leitura orientada

obrigatória (em articulação com todos

os ciclos de ensino).

Percentagem de sucesso nos

domínios: Compreensão,

Expressão Oral/Escrita e

Leitura nas provas finais de

ciclo de Português:4º, 6º e 9º

Anos.

Melhorar a distância da taxa

de sucesso para o valor

nacional em 2 p.p.

Percentagem de sucesso nos

domínios: Compreensão,

Expressão Oral/Escrita e

Leitura na Avaliação Interna na

disciplina de Inglês:2º e 3º

ciclos.

Avaliação Interna-Inglês:2º

ciclo-78%;3º ciclo-77%

Avaliação Interna-Inglês:2º

ciclo-80%;3º ciclo-80%

Percentagem de sucesso na

Avaliação Interna a Português

:1º,2º e 3º ciclos.

Avaliação Interna-

Português: 1º ciclo-97,5%;2º

ciclo-78,74%;3º ciclo-

80,16%

Avaliação Interna-Português:

1º ciclo-98%;2º ciclo-80

%;3º ciclo-81%

Promover e desenvolver o uso do

vocabulário através da implementação

de atividades de cariz lúdico-

pedagógico que estimulem o gosto

pelas línguas, materna e

estrangeira,(em articulação com todos

os ciclos de ensino).

Percentagem de sucesso na

Avaliação Interna na disciplina

de Inglês:2º e 3º ciclos.

Inglês- Avaliação Interna:2º

ciclo-78 %;3º ciclo-77%

Inglês- Avaliação Interna:2º

ciclo-80%;3º ciclo-80%

Percentagem de sucesso nas

Provas Finais de Ciclo -

Português:1º, 2º e 3º ciclos.

Prova Final de Ciclo

Português: 4º Ano-

59%;6ºAno- 57,3 %; 9º

Ano- 55%.

Prova Final de Ciclo

Português: 4º Ano-

60%;6ºAno- 58%; 9º Ano-

58 %;

Percentagem de sucesso nos

domínios definidos na área do

falar na Avaliação Interna a

Língua Portuguesa :4º Ano

Melhorar a distância da taxa

de sucesso para o valor

nacional em 2 p.p.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

62

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

,6ºAno e 9º Ano.

Desenvolver competências na área do

falar, através da promoção de dias

temáticos relacionados com as línguas

portuguesa e estrangeiras conducentes

a aumentar o sucesso e na sala de

estudo disponibilizar uma hora semanal

dedicada a atividades de

desenvolvimento relacionadas com o

português e línguas estrangeiras.

Percentagem de sucesso nos

domínios definidos na área do

falar na Avaliação Externa

Língua Portuguesa do 4º Ano

,6ºAno e 9º Ano.

Melhorar a distância da

Classificação média para o

valor nacional em 2 p.p.

Percentagem de sucesso nos

domínios definidos na área do

falar na Avaliação Interna na

disciplina de Inglês:2º e 3º

ciclos.

Inglês- Avaliação Interna:2º

ciclo-78%;3º ciclo-77%.

Inglês- Avaliação Interna:2º

ciclo-80%;3º ciclo-80%

Percentagem de sucesso nos

domínios: Compreensão,

Expressão Oral/Escrita e

Leitura nas provas finais de

ciclo de Português:4º, 6º e 9º

Anos.

Melhorar a distância da taxa

de sucesso para o valor

nacional em 2 p.p.

Tabela 10 – Eixo 1 – Atividade “plano de desenvolvimento da língua portuguesa e estrangeiras-3”

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

63

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

1. A

poio

à m

elh

ori

a d

as

ap

ren

diz

agen

s

“M

ate

tica

100 p

rob

lem

as.

”-3

Implementar trabalho

cooperativo e colaborativo

entre professor- aluno; aluno-

professor; aluno-aluno;

professor - professor.

Coadjuvação em sala de aula,

promovendo um apoio

individualizado,

preferencialmente aos alunos

com dificuldades de

aprendizagem.

Preferencialmente todos os

alunos do 4º, 6º e 9º anos,

identificados em conselho de

turma com dificuldades de

aprendizagem; o trabalho

cooperativo e colaborativo -

aplicar desde o 1º ao 3º ciclo.

Melhorar o sucesso na disciplina de

matemática quer na componente

interna e externa.

Taxa de sucesso na Avaliação

Interna a Matemática:4º,6º e 9º

Anos.

Taxa de sucesso Matemática

Avaliação Interna: 4º-

96,6%;6º -73,5%;9º- 65,8%.

Melhorar a taxa de sucesso

em 10 p.p no 4º ano e 5 p.p.

no 6º e 9º anos.

Taxa de sucesso na Prova final

de ciclo a Matemática: no 4º ,

6º e 9º Anos.

Taxa de sucesso Prova Final

de Ciclo Matemática: 4º A

no-61,6%;6ºAno-51,65%; 9º

Ano- 53 %.

Melhorar a taxa de sucesso

em 5p.p.

Melhorar o sucesso na disciplina de

matemática quer na componente

interna e externa.

Taxa de sucesso na Avaliação

Interna a Matemática:4º,6º e 9º

Anos.

Taxa de sucesso Matemática

Avaliação Interna: 4º-

96,6%;6º -73,5%;9º- 65,8%.

Melhorar a taxa de sucesso

em 10 p.p no 4º ano e 5 p.p.

no 6º e 9º anos.

Taxa de sucesso na Prova final

de ciclo a Matemática: no 4º ,

6º e 9º Anos.

Taxa de sucesso Prova Final

de Ciclo Matemática: 4º A

no-61,6%;6ºAno-51,65%; 9º

Ano- 53%.

Melhorar a taxa de sucesso

em 5p.p.

Tabela 11 – Eixo 1 – Atividade “Matemática 100 problemas”-3

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

64

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

1. A

poio

à m

elh

ori

a d

as

ap

ren

diz

agen

s

“ O

mais

pró

xim

o d

e m

im.”

-3

Criação de um grupo de

alunos “padrinhos” para

acompanharem os colegas do

5º ano- recém chegados à

escola sede nos diferentes

espaços escolares,

contribuindo para uma

integração rápida e simples

evitando, confusões,

conflitos, desânimos e, por

vezes até, insucesso escolar e

ainda a recriação de uma

Brigada Escolar-grupo de

alunos voluntários para

ajudar a manter ordem dentro

e fora do recinto escolar nas

horas de mais movimento.

Padrinhos: alunos com perfil

selecionados nos conselhos de

turma dos 7º ,8º e 9º anos;

Afilhados: todos os alunos do

5º ano; Brigada Escolar:-

alunos do 2º e 3º ciclo-

voluntários.

Controlar : Indisciplina ; Absentismo e

Abandono.

Absentismo- Número de alunos

que atingiram o limite de faltas

injustificadas- no 5º Ano

absentismo: 5º Ano 0% absentismo: 5º Ano 0%

Abandono-número de alunos

que abandonaram / número de

inscritos.

abandono: 5º Ano 0% abandono: 5º Ano 0%

Indisciplina- % de aluno

envolvidos em ocorrências. indisciplina:5º Ano 0% indisciplina:5º Ano 0%

Melhorar as aprendizagens-

Académicas

% de alunos do 5º ano com

plano de recuperação que

transitaram de ano.

21,1 % de alunos do 5º ano

com plano de recuperação.

25 % de alunos do 5º ano

com plano de recuperação.

Tabela 12 – Eixo 1 – Atividade “O mais próximo de mim”-3

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

65

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

1. A

poio

à m

elh

ori

a d

as

ap

ren

diz

agen

s

“A

lim

enta

o S

ab

er”

-3

Dinamizar um “espaço de

estudo aberto” onde os

alunos poderão realizar

planos de estudo para terem

um maior apoio nas

aprendizagens,

principalmente na realização

de trabalhos de casa, de

grupo e mesmo aplicação dos

conhecimentos adquiridos,

nas diferentes disciplinas.

Fazem-no sempre com a

ajuda de professores de

diferentes áreas que se

encontram na sala de estudo.

Alunos do 2º e 3º ciclos.

Melhorar/reforçar as aprendizagens dos

alunos( com plano de estudo,

preferencialmente).

Percentagem de sucesso na

avaliação Interna a todas as

disciplinas :2º e 3º ciclos

2º ciclo:169 em 302 cerca de

56%;3º ciclo:167 em 322,

cerca de 51,9 %.

2ºciclo:60%;3º ciclo 53%.

Melhorar/ reforçar as aprendizagens

dos alunos que procuram a sala de

estudo por iniciativa própria.

Tabela 13 – Eixo 1 – Atividade “Alimenta o saber”-3

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

66

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

2. P

reven

ção d

o a

ban

don

o, ab

sen

tism

o e

in

dis

cip

lin

a

“E

nsi

nar,

Form

ar,

Ed

uca

r, C

on

stru

ir p

ara I

nte

rvir

”-3

Dinamização de oficinas, ateliês,

clubes,…, que proporcionem aos

alunos novos espaços de

aprendizagem; Continuidade do

GAAF- Gabinete de apoio ao aluno

e à família - Este continuará a

efetuar a deteção, sinalização,

avaliação e acompanhamento dos

casos mais problemáticos de alunos

com dificuldades de aprendizagem,

de inserção, indisciplina, violência,

de saúde e a despistagem,

encaminhamento, aconselhamento/

acompanhamento individualizado de

alunos e/ou famílias em risco de

exclusão social e ainda

desenvolvimento de competências

parentais que permitam melhorar o

desempenho das suas funções

educativas ; Ação tutorial- Criação

de uma figura de referência que

ajudará no desenvolvimento de

competências pessoais e sociais e de

interação com o meio.

Alunos sinalizados em

Conselhos de Turma.

Controlar a Indisciplina.

Número de Ocorrências-

número de alunos envolvidos.

Número de Ocorrências

(149)- número de alunos

envolvidos-(110)

Diminuir pelo menos pra

metade o número de

ocorrências e

consequentemente o número

de alunos envolvidos se

possível o mais próximo de

0%.

Número de Medidas Corretivas Número de Medidas

Corretivas-(6)

Diminuir o número de

Medidas Corretivas o mais

próximo de 0%.

Número de Medidas

Disciplinares Sancionatórias.

Número de Medidas

Disciplinares Sancionatórias-

(3)

Diminuir o número de

Medidas Disciplinares

Sancionatórias em 0%.

Controlar o Abandono- número de

alunos que ultrapassaram o limite de

faltas injustificadas.

Número de alunos que

ultrapassaram o limite de faltas

injustificadas- nos 2º , 3ºciclos

e cef.

Número de alunos que

ultrapassaram o limite de

faltas injustificadas2º ciclo-

0%.Número de alunos que

ultrapassaram o limite de

faltas injustificadas3º ciclo-

0%.Número de alunos que

ultrapassaram o limite de

faltas injustificadas CEF-

11,1% (6alunos).

Manter o número de alunos

que ultrapassaram o limite de

faltas injustificadas2º ciclo-

0%.Manter o número de

alunos que ultrapassaram o

limite de faltas

injustificadas3º ciclo- 0%. e

diminuir o número de alunos

que ultrapassaram o limite de

faltas injustificadas CEF- 0%

.

Controlar o Absentismo- número de

alunos que atingiram metade das faltas

injustificadas, nos 2º e 3º ciclos.

Tabela 14 – Eixo 2 – Atividade “Ensinar, Formar, Educar, Construir para Intervir”-3

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

67

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

4. R

elaçã

o E

scola

- F

am

ília

s -

Com

un

idad

e e

Parc

eri

as

“A

nd

a c

om

igo à

Esc

ola

.”-3

Com o intuito de uma maior

responsabilização dos Pais/

Encarregados de Educação

no processo

ensino/aprendizagem,

pretende-se com esta ação

delinear um conjunto de

medidas assertivas

promotoras de sucesso

escolar dos alunos, em

sintonia com os

Pais/Encarregados de

Educação.

Filhos dos pais

intervencionados.

Melhorar e promover a qualidade da

relação parental e das aprendizagens.

% de alunos com plano de

recuperação que transitaram de

ano.

Melhorar a distância da taxa

de sucesso em

5p.p.relativamente à média

nacional.

Controlar : indisciplina ; Absentismo e

abandono.

Controlar :Indisciplina ; Absentismo e

Abandono.

Absentismo -número de alunos

que atingiram metade das faltas

injustificadas, nos 1º, 2º e 3º

Ciclos.

Absentismo 1º ciclo- 0%, 2º

ciclo - 0% e 3º ciclo - 0% .

Absentismo 1º ciclo- 0%, 2º

ciclo - 0% e 3º ciclo - 0% .

Tabela 15 – Eixo 3 – Atividade “Anda comigo à escola”-3

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

68

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

4. R

elaçã

o E

scola

-F

am

ília

s -

Com

un

idad

e e

Parc

eri

as

“P

roje

to “

Cre

scer

de

form

a s

au

dável

"-3

Desenvolvimento de

capacidades e atitudes, de

forma sistémica (ecológica),

que habilitem a comunidade

escolar para ser capaz de

lidar com os desafios do

quotidiano ou com situações

de saúde individual e de

cuidados de higiene e

alimentação de forma mais

equilibrada e saudável.

Mente Sã Corpo São.

Todos os alunos do

Agrupamento,

Pais/Encarregados de

Educação - Comunidade

Educativa.

Controlar o Índice de Massa Corporal

IMC -número de alunos do 2º

ciclo.

Nº de alunos do 2º ciclo -

Apresentam IMC acima da

zona saudável-10; Nº de

alunos que apresentam IMC

abaixo da zona saudável-5;

Nº de alunos do 2º ciclo -

Apresentam IMC acima da

zona saudável-5; Nº de

alunos que apresentam IMC

abaixo da zona saudável-0;

IMC -número de alunos do 3º

ciclo.

Nº de alunos do 3º ciclo -

Apresentam IMC acima da

zona saudável -15; Nº de

alunos que apresentam IMC

abaixo da zona saudável-0;

Nº de alunos do 3º ciclo -

Apresentam IMC acima da

zona saudável-10; Nº de

alunos que apresentam IMC

abaixo da zona saudável-0;

Prevenção do uso de substâncias

psicotrópicas- evitar comportamentos

de risco

Melhorar a taxa de sucesso a todas as

disciplinas.

Percentagem de sucesso na

avaliação Interna a todas as

disciplinas: 2º e 3º ciclos.

Tabela 16 – Eixo 4 – Atividade “Projeto Crescer de Forma Saudável”-3

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

69

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

3. G

estã

o e

org

an

izaçã

o

Mon

itori

zaçã

o e

Avali

açã

o

Tudo é avaliado: A gestão

curricular envolve todo o

conjunto de processos e

procedimentos através dos

quais se tomam as decisões

necessárias quanto aos

modos de implementação e

organização de um currículo

proposto, pretende-se com

esta ação promover uma

gestão cooperativa, flexível e

contínua para respondermos,

de forma adequada, às

necessidades identificadas.

Toda a Comunidade

Educativa.

Promover e desenvolver um clima

de humanização, bem- estar e

confiança através de convívios

formais e informais com alunos,

família e outros atores educativos.

Número de atividades (PAA)

formais e informais que

envolveram a comunidade

educativa.

Número de atividades (PAA)

formais: 7 e informais: 6 que

envolveram a comunidade

educativa.

Aumentar o número de

atividades (PAA) formais e

informais que envolveram a

comunidade educativa em 2

p.p .

Promover e desenvolver uma cultura

de desenvolvimento e partilha -

através reuniões, encontros, formais

e informais com toda a comunidade

educativa (1º- Reuniões periódicas

da Coordenadora TEIP com todas as

equipas:-Diretor e restantes

elementos da Direção; -Perita

Externa; -Conselho Pedagógico; -

Conselho de Diretores de Turma; -

Assessorias Pedagógicas; -Tutorias;

-Responsável pela Sala de Estudo; -

Responsável pelos Clubes; -

Responsáveis pelas diferentes

atividades inerentes ao Projeto

Educativo –TEIP;2º-Reuniões

Formais ou encontros Informais da

Perita Externa com as diferentes

estruturas formais da escola- CP,

CDT- envolvendo Lideranças de

Topo, Lideranças Intermédias,

Assessorias, Tutorias, GAAF, Sala

de Estudo, Clubes.3º-Reuniões

periódicas com Pais / Encarregados

de Educação- de caracter

informativo e formativo; 4º

promover uma formação para

Número total de alunos com

positiva a todas as disciplinas /

áreas disciplinares no 1º ciclo: 2º

ciclo: e 3º ciclo.

1º ciclo: 427em 478, cerca de

89,3 %; 2º ciclo:169 em 302

cerca de 56%;3º ciclo:167 em

322, cerca de 51,9 %.

1ºciclo: 90%; 2º ciclo:60%;3º

ciclo 53%.

% Absentismo;

%Abandono;

%Indisciplina, nos 1º, 2º e 3º

Ciclos.

Absentismo-1º ciclo 0%; 2º

ciclo 0%; 3º

ciclo0%;Abandono 1º ciclo

0%; 2º ciclo 0 % ; 3º ciclo:

0,3%; Indisciplina1º ciclo

0%; 2º ciclo 0%; 3º ciclo 0%.

Absentismo-1º ciclo 0%; 2º

ciclo 0%; 3º

ciclo0%;Abandono 1º ciclo

0% ; 2º ciclo 0 %; 3º ciclo:

0,2%; Indisciplina1º ciclo

0%; 2º ciclo 0%; 3º ciclo 0%.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

70

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

Pessoal Docente e não Docente;

Formação para Pais/ Encarregados

de Educação); 5º supervisão

pedagógica.

Avaliação Interna-

Português:1º ciclo-98%;2º

ciclo-80 %;3º ciclo-81%

Matemática: Avaliação

Interna: 1º ciclo-97%;2º

ciclo-74%;3º ciclo-70%

Prova Final de Ciclo

Português: 4º Ano-

60%;6ºAno- 58%; 9º Ano-

58 %;Prova Final de Ciclo

Matemática: 4º A no-

62%;6ºAno- 52%; 9º Ano-

55 %

Tabela 17 – Eixo 3 – Monitorização e Avaliação

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

71

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

3. G

estã

o e

org

an

izaçã

o

Mon

itori

zaçã

o e

Avali

açã

o

Tudo é avaliado: A gestão

curricular envolve todo o

conjunto de processos e

procedimentos através dos

quais se tomam as decisões

necessárias quanto aos

modos de implementação e

organização de um currículo

proposto, pretende-se com

esta ação promover uma

gestão cooperativa, flexível e

contínua para respondermos,

de forma adequada, às

necessidades identificadas.

Toda a comunidade educativa.

Promover e desenvolver um clima de

humanização, bem- estar e confiança

através de convívios formais e

informais com alunos, família e outros

atores educativos.

Percentagem de alunos com

níveis positivos na avaliação

interna a português 1º,2º e 3º

ciclos.

Avaliação Interna-

Português:

1ºciclo -92,2%

2º ciclo -79%

3º ciclo -77,2%

Avaliação Interna-

Português:

1ºciclo-93%

2ºciclo-80%

3ºciclo-79%

Percentagem de alunos com

níveis positivos na avaliação

interna a Matemática:1º,2º e 3º

ciclos.

Matemática: Avaliação

Interna:

1ºciclo-94,5%

2ºciclo-68,5%

3ºciclo-72,9%

Matemática: Avaliação

Interna:

1ºciclo-95%

2ºciclo-70%

3ºciclo-74%

Percentagem de alunos com

níveis positivos nas Provas

Finais de Ciclo a Português e

Matemática- 4º , 6º e 9º anos.

Prova Final de Ciclo

Português:

4ºAno-50,8%

6ºAno-53,2%

9ºAno-55%

Prova Final de Ciclo

Matemática:

4ºA no-69,7%

6ºAno-48,2%

9ºAno-53%

Prova Final de Ciclo

Português:

4ºAno-52%

6ºAno-54%

9ºAno-58 %

Prova Final de Ciclo

Matemática:

4ºA no-71%

6ºAno-50%

9ºAno- 55%

Promover e desenvolver uma cultura de

desenvolvimento e partilha - através

reuniões, encontros, formais e

informais com toda a comunidade

educativa(1º- Reuniões periódicas da

Coordenadora TEIP com todas as

Número total de alunos com

positiva a todas as disciplinas /

áreas disciplinares no 1º ciclo:

2º ciclo: e 3º ciclo.

1º ciclo: 427 em 478, cerca

de 89,3 %

2º ciclo:169 em 302 cerca de

56%

3º ciclo:167 em 322, cerca de

51,9 %

1º ciclo: 93%

2º ciclo:60%

3º ciclo 53%

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

72

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

equipas:-Diretor e restantes elementos

da Direção; -Perita Externa; -Conselho

Pedagógico; - Conselho de Diretores de

Turma; -Assessorias Pedagógicas; -

Tutorias; -Responsável pela Sala de

Estudo; -Responsável pelos Clubes; -

Responsáveis pelas diferentes

atividades inerentes ao Projeto

Educativo –TEIP;2º-Reuniões Formais

ou encontros Informais da Perita

Externa com as diferentes estruturas

formais da escola- CP, CDT-

envolvendo Lideranças de Topo,

Lideranças Intermédias, Assessorias,

Tutorias, GAAF, Sala de Estudo,

Clubes.3º-Reuniões periódicas com

Pais / Encarregados de Educação- de

caracter informativo e formativo; 4º

promover uma formação para Pessoal

Docente e não Docente; Formação para

Pais/ Encarregados de Educação); 5º

supervisão pedagógica.

% Absentismo;

% Abandono;

% Indisciplina (1º, 2º e 3º

Ciclos)

Absentismo-1º ciclo 0%; 2º

ciclo 0%; 3º ciclo0%;

Abandono 1º ciclo: 0%; 2º

ciclo: 0 %; 3º ciclo: 0,36%;

Indisciplina1º ciclo 0%; 2º

ciclo 0%; 3º ciclo 0%. 3º

ciclo: 0,36%;

Absentismo-1º ciclo 0%; 2º

ciclo 0%; 3º ciclo 0%;

Abandono 1º ciclo 0%; 2º

ciclo 0 %; 3º ciclo: 0,2%;

indisciplina1º ciclo0%; 2º

ciclo 0%; 3º ciclo 0%. 3º

ciclo 0,2%.

Promover e desenvolver o Sucesso

Escolar / Educativo dos alunos. (1º-

Inicio do Ano Letivo- 1ª reunião de

Conselho de Turma-Identificação do

ponto de partida e das metas a alcançar

durante o primeiro período letivo-

especial atenção à elaboração colegial

– pelo Conselho de Turma- do Projeto

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

73

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

Curricular de Turma em face das

características específicas de cada

turma, definindo desde logo alguns

modelos de diferenciação pedagógica a

ser aplicados;2º -Reuniões formais do

Conselho de Turma- 1 por mês, no

mínimo;3º-Encontros formais e/ou

informais entre elementos do Conselho

Turma e Técnicos Especializados- para

aferição da evolução positiva ou

negativa revelada pelo aluno nas suas

aprendizagens e definição de

estratégias de remediação;4º-Reunião

periódicas -semanais ou mensais- dos

docentes e técnicos envolvidos em cada

turma, para avaliação da eficácia ou

não, das medidas aplicadas e proposta

de novas medidas de melhoria,

adequadas às reais necessidades dos

alunos;5º-Reuniões formais ou

encontros informais entre os diferentes

Departamentos Curriculares de todos

os Ciclos de Ensino, Grupos

Disciplinares e Diretores de Turma, se

tal for necessário); 6ª-Reuniões com

todos os coordenadores de

departamento e dos diretores de turma

no conselho de articulação, criado para

exercer a devidas articulações

curriculares, fazer diagnósticos,

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

74

Eixo Ação

Objetivos

Indicadores Dados de partida Metas por ação

Descrição sumária Público-alvo Objetivos

avaliações e propor soluções.

Tabela 18 – Eixo 3 – Monitorização e Avaliação

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

75

7. Anexos

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

76

Anexo 1

Atividade: GAAF-Não és diferente, és especial…

DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS POR DISCIPLINAS

PO

RT

UG

S

Comportar- se de modo socialmente aceitável e usar uma linguagem

adequada;

Preencher e assinar impressos;

Enviar cartões e cartas;

Obter informações de interesse, a partir de um jornal ou revistas;

Ler mediante a interpretação de desenhos e sinais;

Ler de forma compreensíveis palavras usuais;

Escrever e usar a escrita como meio de comunicação;

Escrever frases simples;

Escrever de forma legível e regular;

Ler uma pequena história;

Interpretar um pequeno texto;

Contar e escrever histórias a partir de imagens ou experiências vividas.

Ouvir e recontar histórias simples.

Tabela 19 – Definição de Competências para Português

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

77

M

AT

EM

ÁT

ICA

Conhecer e utilizar as medidas de comprimento, capacidade e massa;

Associar algarismos à quantidade;

Ler e escrever números;

Resolver situações problemáticas simples envolvendo uma operação;

Utilizar a máquina de calcular;

Identificar e desenhar figuras geométricas;

Identificar e construir sólidos geométricos;

Medir com régua e fita métrica;

Ler/consultar horários;

Conhecer as moedas e notas do dinheiro português;

Fazer trocos com dinheiro;

Identificar o dia e o mês, num calendário;

Saber ler um horário (escolar, transportes públicos);

Identificar as horas em relógios analógicos ou digitais;

Transcrever números de telefone e moradas para a sua agenda pessoal.

Tabela 20 – Definição de Competências para Matemática

ING

S

Saber cumprimentar e apresentar - se;

Conhecer algum vocabulário do seu quotidiano (Estações do ano, cores, alfabeto,

números, escola, alimentação, vestuário, corpo humano, animais, meios de

transporte, profissões);

Épocas festivas (Halloween, Natal, Ano Novo, St Valentim, Dia do Pai,

Carnaval, Páscoa, Dia da mãe, Dia mundial da criança.

Conhecer vocábulos utilizados na informática.

Tabela 21 – Definição de Competências para Inglês

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

78

M

UN

DO

ATU

AL

E ES

TUD

O D

O M

EIO

Descrever a sua história enquanto pessoa conhecedora da sua identidade;

Preencher uma ficha de identificação;

Conhece os dias da semana/mês / ano;

Saber onde vive e as características desse local;

Saber localizar no mapa de Portugal uma localidade;

Saber localizar Portugal na Europa;

Conhecer a vida e habitat de alguns animais;

Saber separa os resíduos nos ecopontos;

Manter a integridade e saúde do seu corpo;

Localizar e identificar endereços, (o nº das portas das casas e os nomes

colocados junto às campainhas);

Localizar uma determinada loja, supermercado ou serviço público, a

partir de símbolos ou palavras - chave existentes na entrada;

Respeitar os horários e outras indicações existentes nas portas de loja ou

repartição pública;

Identificar e reconhecer sinais de trânsito mais comuns;

Respeitar os avisos existentes na comunidade através de imagens;

Obedecer, como peão, aos semáforos e faixas de peões e utilizar os

passeios.

Tabela 22 – Definição de Competências para Mundo Atual e Estudo do Meio

CU

LIN

ÁR

IA

Reconhecer os vários alimentos;

Reconhecer e saber a utilização de vários utensílios;

Saber pesar numa balança;

Conhecer as várias medidas;

Planear e elaborar uma pequena refeição;

Escrever um livro de receitas;

Pedir uma refeição pela ementa.

Tabela 23 – Definição de Competências para Culinária

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

79

JA

RD

INA

GE

M

Conhecer o período de plantação, crescimento e colheita;

Identificar as ferramentas mais comuns;

Saber utilizar as ferramentas;

Saber planear a compra das sementes necessária;

Associar às estações do ano e suas características;

O ciclo da água;

A rega;

Desenvolvimento do sentido de estético.

Tabela 24 – Definição de Competências para Jardinagem

TR

AB

AL

HO

S

MA

NU

AIS

Construir objetos do interesse dos alunos;

Utilizar materiais e técnicas diversificadas;

Pintar;

Colar;

Colar;

Montar;

Tecelagem.

Tabela 25 – Definição de Competências para Trabalhos Manuais

OFI

CIN

A D

E EX

PR

ESSÕ

ES Conhecer o próprio corpo;

Desenvolver a expressão de corpo e voz;

Despertar os sentidos e sensações;

Aumentar a confiança em si e no outro;

Desenvolver a capacidade de realizar momentos compostos;

Estimular a imaginação,

Desenvolver a dança/ movimento;

Explorar Ritmos.

Tabela 26 – Definição de Competências para Oficina de Expressões

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

80

EDU

CA

ÇÃ

O S

EXU

AL

E ED

UC

ÃO

PA

RA

OS

AFE

TOS*

Compreender a importância dos laços afetivos nas relações

interpessoais;

Distinguir os instintos animais dos sentimentos e emoções

humanas;

Desenvolver a capacidade de resistir a pressões individuais ou

de grupo no que se refere a relacionamentos e expressão dos

afetos.

Identificar e reagir positivamente às mudanças físicas que

ocorrem no processo da sua maturação, nomeadamente,

maturação sexual.

Tabela 27 – Definição de Competências para Educação Sexual e Educação para os Afetos

*Transversal a todas as disciplinas

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

81

Anexo 2

Atividade Crescer de forma saudável - Supressão de carências alimentares”

Promover hábitos de vida saudáveis.

Elencar alimentos a privilegiar e a reduzir / evitar na nossa alimentação.

Prevenir doenças.

Evitar comportamentos de risco, a vários níveis.

Ajudar alunos que apresentam problemas de saúde e encaminhá-los para o Centro de Saúde.

Sensibilizar a Comunidade Educativa para a importância de comportamentos solidários,

como a dádiva de sangue e doação de medula óssea,…etc.

Informar a Comunidade Educativa acerca dos fatores que condicionam a saúde, aos mais

diversos níveis.

Sensibilizar os alunos para a necessidade de atividade física enquanto fonte de bem -estar.

Diagnosticar e tentar colmatar as carências alimentares de alunos devidamente identificados.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

82

Anexo 3

Atividade Alimentação

Atividade Objetivos específicos Destinatários Recursos

Atribuição de

suplemento

alimentar.

Diagnosticar e superar as

carências alimentares de

alunos devidamente

identificados.

Alunos identificados. Meios

financeiros.

FitnessGram. Diagnosticar caso de

subnutrição ou risco

obesidade.

Alunos identificados. Centro de

Saúde de

Cinfães.

Educação

para a

Saúde.

Elaboração de

ementas

equilibradas,

diversificadas e

completas.

Implementar regras de

alimentação equilibrada.

Toda a Comunidade

Educativa

Meios

financeiros;

refeitório;

bar da

escola;

Projeto de

educação

para a

Saúde.

Tabela 28 – Atividade Alimentação

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

83

Atividade Prevenção

Atividade Objetivos específicos Destinatários Recursos/parcerias

Prevenção do

uso de

“Substâncias

Psicotrópicas”

Através de análises clinicas,

técnica e cientificamente

acompanhadas, sinalizar/ detetar

com o objetivo de

demover/prevenir a utilização de

substâncias pela pressão social de

pares / grupo.

Todos os

alunos dos 2º e

3º ciclos.

Centro de Saúde;

CPCJ; Autarquias;

UTAD; Associação de

Pais; GNR;

Universidade Nova de

Lisboa; Gradiva

Editorial; Equipa

Multidisciplinar.

Comemoração

do ”Dia

Mundial da

Alimentação”.

Implementar regras de

alimentação equilibrada;

Prevenir doenças.

Todos os

setores da

Comunidade

Educativa.

Meios financeiros.

Projeto de educação

para a Saúde.

“Dia Mundial

do não

Fumador”

Prevenir doenças;

Evitar comportamentos de risco.

Alunos e outros

elementos da

Comunidade

Educativa

Projeto de Educação

para a Saúde

“Dia Mundial

de Luta Contra

a SIDA”

Prevenir infeções sexualmente

transmissíveis;

Evitar comportamentos de risco.

Alunos e outros

setores da

Comunidade

Educativa.

Projeto de Educação

para a Saúde e Centro

de Saúde de Cinfães

“Caminhada do

mês do

Coração”

Promover hábitos de vida

saudáveis;

Prevenir doenças

cardiovasculares;

Convívio entre a comunidade

educativa.

Todos os

setores da

Comunidade

Educativa.

Projeto de Educação

para Saúde

GNR; Bombeiros

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

84

Atividade Objetivos específicos Destinatários Recursos/parcerias

Primeiros

Socorros

Exemplificar algumas técnicas de

socorrismo dinamizadas pelos

bombeiros ;

Divulgar os princípios básicos

dos primeiros socorros.

Alunos e

Elementos da

Comunidade

Educativa.

Bombeiros voluntários

de Cinfães;

Projeto de “Educação

para a Saúde.”

Unidade Móvel

de Saúde

Sensibilizar a comunidade e para

a importância dos rastreios

enquanto medida de prevenção

de doenças;

Diagnosticar problemas

relacionados com a saúde.

Todos os

setores da

Comunidade

Educativa.

Projeto de “Educação

para a Saúde” e Centro

de Saúde de Cinfães

Fotocópias

Dia mundial da

saúde:

Recolha de

sangue

Campanha de

sensibilização

Promover a prevenção da

algumas das doenças;

Sensibilizar a comunidade

Educativa para a dádiva de

Sangue e para a importância dos

rastreios enquanto medida de

promoção da Saúde.

Todos os

setores da

Comunidade

Educativa.

Instituto Português do

Sangue do Porto.

Projeto de “Educação

para a Saúde”.

Aplicação do

Projeto de

Educação

Sexual

Desenvolver as diversas

competências no âmbito da

Educação Sexual

Todos os

alunos do

Agrupamento.

Material do “Projeto

de Educação Sexual.”

Docentes; GAAF

Tabela 29 – Atividade de Prevenção

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

85

8. Plano de Ação para os Técnicos Especializados

Gabinete de

Educação

para a

Saúde (PES)

Gabinete de

Mediação de

Conflitos

Gabinete de

Intervenção

Disciplinar

Identificação

e Avaliação

Precoce de

Dificuldades

GAAF

“Cantinho

dos Afetos”

Formação

Parental

Reuniões Total de

Horas

Psicólogo

Assistente Social

Mediador Social

Tabela 30 – Horas atribuídas aos Técnicos Especializados

Horário

2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira

Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde

Psicólogo

Assistente Social

Mediador Social

Tabela 31 – Horário dos Técnicos Especializados

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

86

Observações: Os objetivos gerais e específicos, as metas e as ações, bem como a calendarização

estão descritos nas ações constantes deste projeto TEIP que deverá servir de referência a todo o

trabalho desenvolvido pela equipa. Estes técnicos trabalham em articulação com os docentes

destacados para as diferentes ações sobre a coordenação dos responsáveis das mesmas. Durante o

período de interrupção das atividades letivas, o trabalho da equipa técnica será realizado junto das

famílias que foram alvo de intervenção.

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

87

9. Avaliação e autorregulação do projeto

A avaliação e auto regulação deste projeto educativo visa um acompanhamento e ajustamento

permanentes com o intuito da sua efetiva operacionalização e otimização.

A abrangência deste projeto impõe a parceria estreita e dinâmica entre diversos intervenientes,

e integra a Direção Executiva, o Conselho Pedagógico, os Docentes, os Discentes, os Encarregados

de Educação, Técnicos, de múltiplas áreas, e os parceiros locais. Assim, e porque alguns dos

objetivos que presidem a determinadas ações não são facilmente mensuráveis, a avaliação da

eficácia da implementação do atual projeto não pode ser feita apenas com base nos resultados das

avaliações interna e externa dos alunos, mas também em inquéritos de opinião, na observação direta

e nos registos sistematizados das frequências de atividades, o que torna este projeto um processo

dinâmico. Por conseguinte, as próprias ações constituem o objeto de autoavaliação do projeto,

permitindo aferir a aceitação do mesmo e encontrar eventuais reajustamentos para a concretização

da sua efetiva implementação.

A autoavaliação do Agrupamento realizar-se-á no final do ano letivo e será elaborada por

uma equipa nomeada para tal. A mesma procederá à recolha e tratamento de informação, seguida da

elaboração de um relatório. Deste deverá constar, além da apresentação de resultados, os pontos

fortes, os pontos fracos e recomendações tendentes à melhoria dos pontos fracos identificados.

Após a elaboração do relatório, este será apresentado aos órgãos de gestão da escola e restante

comunidade educativa. Efetuada a sua análise e discussão, a equipa deverá elaborar um Plano de

Ação e Melhoria, caso seja necessário.

A Avaliação e Autorregulação do Projeto será feita com a colaboração dos elementos

responsáveis pelas atividades, o amigo crítico, Perito Externo e Direção. Este trabalho será

realizado por etapas com vista ao acompanhamento, avaliação da implementação das ações e

redefinição de estratégias. No final de cada período/ano letivo proceder-se-á à recolha, tratamento e

análise dos dados. No início do período/ano letivo seguintes será apresentado à comunidade.

À medida que cada atividade for realizada, será avaliada pelos proponentes da mesma. As

fichas de avaliação/relatórios, bem como relatórios intermédios, questionários e inquéritos de nível

de satisfação serão instrumentos a utilizar nas diferentes etapas de avaliação.

No final do 1.º e 2.º períodos letivos realiza-se uma avaliação intermédia (relatório semestral),

com o intuito de avaliar as ações propostas, grau de consecução, avaliação das atividades

2013-2014 PROJETO EDUCATIVO

88

concluídas, levantamento de eventuais dificuldades na implementação das mesmas e redefinição de

estratégias. No final será elaborado um relatório que visará aferir o ponto da situação do projeto até

à data. Se necessário elaborar-se-á/reformular-se-á o Plano de Melhoria das aprendizagens.

A Coordenadora

Sónia Ferreira