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A Condição Humana E Suas Fases Históricas

Antropologia

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A Condição Humana E Suas Fases Históricas

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AlunosJéssica Santana

Fernanda OliveiraSonival TeixeiraJeane CazumbáJuciara VitórioMaria MarleneMilena Graciela

Psicologia 1° SemestreMatutino

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O Mito Forma de compreensão da sociedade e sua função é principalmente, acomodar e tranqüilizar o

ser humano em um mundo assustador. O Mito entre as sociedades Primitivas. Constituía-se de um discurso de tal força que se estende por todas as dependências da realidade

vivida, não se restringindo apenas ao âmbito do sagrado, permeava todos os campos da atividade humana.

O modelo de constituição mítica do real é de natureza sobrenatural. Recorre aos deuses para compreender a origem da natureza dos fatos.

Imitam os gestos exemplares dos deuses, repetindo nos rituais as ações deles. Suas festas eram marcadas pela ocasião em que o sagrado acontece novamente, como

reatualização do evento divino, que ocorreu no passado. A forma sobrenatural de descrever a realidade era a magia pela qual o primitivo agia sobre o

mundo, como nos ritos de passagem; Mesmo porque o mito não é exclusividade de povos primitivos, nem de civilizações nascentes,

mas existe em todos os tempos e culturas como componente indissociável da maneira humana de compreender a realidade.

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Os psicanalistas aproveitam a riqueza do mito e descobrem nelemodelos que se acham nas raízes do desejo humano: a pedra angular da psicanálise se encontra na

interpretação feita por Freud do mito deEdipo.

COMPLEXO DE ÉDIPO

ZEUS

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MANI, A MÃE DA MANDIOCA

PROMETEU

A CAIXA DE PANDORA

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A nova forma decompreensão do mundo dessacraliza o pensamento e a ação e retira dele o

caráterde sobrenaturalidade, fazendo surgir a filosofia, a ciência, a técnica, a

religião.

O mito é o ponto de partida para a compreensão do ser.Em outras palavras, tudo o que pensamos e queremos se situa inicialmente

no horizonte da imaginação, nos pressupostos míticos, cujo sentido existencial serve de base para todo trabalho posterior da razão.

Mito e razão se complementam mutuamente.No entanto, o mito, recuperado no cotidiano do homem contemporâneo,

não se apresenta com a abrangência que se fazia sentir no homem primitivo.

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Costuma- se a dividir a filosofia grega em três períodos:

Período pré-socrático Período socrático ou clássico

Período pós-socrático

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Do Mito e Razão O Nascimento da Filosofia Costuma –se Dizer que os primeiros filósofos foram gregos, muito embora também

existiram sábios que viveram no século VI a.C. na China, Na Índia, na Pérsia e suas doutrinas ainda estão vinculadas à

religião. A Filosofia na Grécia não é fruto de um salto, do “milagre”

realizado por um povo privilegiado, mas representa a culminação do processo gestado através dos tempos , e tem

sua dívida com o passado mítico. Algumas novidades do período arcaico ajudaram a

transformar a visão que o mito oferecia sobre o mundo e a existência humana.

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Os Primeiros Filósofos

Destacam-se como mais importantes filósofos pré-socráticos : tales , Anaximandro, Anaxímenes,Heráclito (das cidades da

Jônia);Pitágoras de Samos, fundador da escola em Cratona sul da magna Grécia;Xenófanes, Parmênides e Zenão (de Eléia, também

Magna Grécia);Leucipo e Demócrito de Abdera; Anaxágoras de Clozamenes;Empédocles (de Agrigento, na Sicília). Os escritos dos

filósofos pré-socráticos despareceram com o tempo, restando apenas fragmentos ou referências de outros filósofos posteriores.

Os primeiros pensadores centravam sua atenção na natureza e elaboraram diversas concepções de cosmologia, procurando a

racionalidade construtiva do Universo. Buscavam explicar qual o elemento constitutivo de todas as coisas.

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Os Sofistas

O século do Péricles (V a. C.) constitui o período áureo da cultura grega, quando a democrática Atenas desenvolve intensa vida cultural e artística. Os pensadores do

período clássico o enfoque passa a ser antropológico, abrangendo a moral e a política. Só nos restam fragmentos de suas obras, além das referencias muitas vezes

tendenciosas feitas por filósofos posteriores. Os sofistas sempre foram mal interpretados por causa das criticas que a eles fizeram

Sócrates e Platão. seus pensamentos foram reabilitados por Hegel no século XIX, que passou a ser

denominado Aufklarung grega, imitando a expressão alemã que designa o iluminismo europeu do século XVIII.

Há enorme diversidade teórica entre os pensadores reunidos sob a designação de sofista.

o que mais os identifica é o fato de serem considerados sábios e pedagogos.

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Os sofistas elaboram o ideal teórico da democracia, valorizada pelos comerciantes em ascensão, cujos interesses se contrapõem aos da aristocracia rural. A exigência que os sofistas

vêm satisfazer é de ordemessencialmente prática, voltada para a vida: iniciam os jovens na arte

da retórica, instrumento indispensável na assembléia democrática, e os deslumbram com o brilhantismo da participação no debate público.

Quando Protágoras, um dos mais importantes sofistas, diz que "o homem é a medida de todas

as coisas", esse fragmento deve ser entendido não como expressão do relativismo do conhecimento, mas enquanto exaltação da capacidade de construir a verdade: o logos não

mais é divino, mas decorre do exercício técnico da razão humana.

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O período pré-socrático (séc. VII e VI a.C.): os filósofos da colônia grega de jônia e magna Grécia iniciaram o processo de desligamento entre a filosofia e o pensamento mítico.

Período socrático ou clássico (séc. V e IV a.C.): Atenas passa a ser centro cultural desse período fizeram parte desse período Sócrates e seu discípulo Platão, que posteriormente foi mestre de Aristóteles; o modo de Platão e Aristóteles pensar organizado e sistemático influenciará durante séculos a cultura ocidental.

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Sócrates Mesmo tendo sido incluído muitas vezes entre os sofistas, Sócrates recusava tal

classificação, e opunha-se a eles de forma crítica. Sócrates se indispôs com os poderosos do seu tempo, sendo acusado de não

crer nos deuses da cidade e corromper a mocidade. Por isso foi condenado e morto.

As questões que Sócrates privilegia são as referentes à moral, daí perguntar em que consiste a coragem, a covardia, a piedade, a justiça e assim por diante.

Diante de diversas manifestações de coragem, quer saber o que é a "coragem em si", o universal que a representa. Ora, enquanto a filosofia ainda é nascente,

precisa inventar palavras novas, ou usar as antigas dando lhes sentido diferente. Por isso Sócrates utiliza o termo logos, que na linguagem comum significava

"palavra", "conversa", e que no sentido filosófico passa a significar "a razão que se dá de algo", ou mais propriamente, conceito.

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PLATÃO E ARISTÓTELES

SÓCRATES ENSINANDO

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Platão O mundo sensível, acessível aos sentidos, é o mundo da multiplicidade, do

movimento, e é ilusório, pura sombra do verdadeiro mundo. Isso é expresso na Alegoria da Caverna.

Do seu mestre aproveita a noção nova de logos, e continuando o processo de compreensão do real, cria a palavra idéia (eidos), para referir-se à intuição

intelectual, distinta da intuição sensível. Portanto, acima do ilusório mundo sensível, há o mundo das idéias gerais, das

essências imutáveis que o homem atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos.

Platão supõe que os homens já teriam vivido como puro espírito quando contemplaram o mundo das idéias. Mas tudo esquecem quando se degradam ao se tornarem prisioneiros do corpo, que é considerado o "túmulo da alma". Pela teoria da reminiscência, Platão explica como os sentidos se constituem apenas

na ocasião para despertar nas almas as lembranças adormecidas.

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Período pós-socrático (séc. III e II a.C.): esse século foi marcado pela expansão macedônica sobre os territórios

gregos e formação do império de Alexandre Magno. Após a morte de Alexandre magno inicia a época helenística,

marcada pela influencia orienta; as principais expressões filosóficas do período pós-socrático são o estoicismo e o

epicurismo.

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Aristóteles Aristóteles freqüentou a Academia de Platão e a fidelidade ao mestre foi entremeada por

críticas que mais tarde justificaria dizendo: "Sou amigo de Platão, mas mais amigo da verdade".

Aristóteles retoma a problemática do conhecimento e se preocupa em definir a ciência como conhecimento verdadeiro, conhecimento pelas causas, capaz de superar enganos da opinião e de compreender a natureza do devir. Mas ao analisar a oposição entre o mundo sensível e o inteligível segundo a tradição de Heráclito, Parmênides e Platão, Aristóteles recusa as soluções apresentadas e critica pormenorizadamente o mundo "separado" das

idéias platônicas.

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A Metafísica Aristotélica

Entre as diversas e importantes contribuições do pensamento grego, destaca-se o caminho percorrido por Parmênides, Platão e Aristóteles na busca dos

conceitos que explicassem o ser em geral e que hoje reconhecemos como sendo o assunto tratado pela parte da filosofia denominada metafísica.

A filosofia primeira não é primeira na ordem no conhecer, já que partimos do conhecimento sensível, mas a que busca as causas mais universais (e portanto as

mais distantes dos sentidos) e que são as mais fundamentais na ordem real. Trata-se da parte nuclear da filosofia, onde se estuda "o ser enquanto ser isto é,

o ser independentemente de suas determinações particulares. É a metafísica que fornece a todas as outras ciências o fundamento comum, o

objeto que elas investigam e os princípios dos quais dependem. Mas nenhuma ciência examina tais Conceitos: E nesse sentido que consideramos que o objeto

da metafísica consiste em examinar o ser e suas propriedades.

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A Filosofia Medieval A igreja surge como força espiritual e política. Essa influencia religiosa se deve a

diversos motivos, após a dissolução do império a igreja representa um elemento agregador. Do ponto de vista cultural, ela atua de forma fundamental porque depois de tanto tempo na obscuridade, a herança Greco - latina ressurge nos

mosteiros, onde foi preservada. Em um mundo onde os nobres não sabem ler só os monges. Por isso a fundamentação religiosa dos princípios morais e jurídico

da sociedade medieval.

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Patrística e Escolástica Surge a partir do século II a filosofia dos Padres da Igreja, conhecida também

como patrística . Os Padres recorrem inicialmente à filosofia platônica e realizam uma grande síntese com a doutrina cristã, mediante adaptações consideradas

necessárias. O principal nome da patrística é Santo Agostinho. Agostinho retoma a dicotomia platônica referente ao mundo sensível e ao mundo das idéias e

substitui esse último pelas idéias divinas. A escolástica é a filosofia cristã que se desenvolve desde o século IX, tem o seu

apogeu no século XIII, com Santo Tomás de Aquino e começo do século XIV, quando entra em decadência. No século XIII continua a aliança entre razão e fé,

aquela sempre considerada a "serva da teologia".

Santo Agostinho

Tomás de Aquino

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IDADE MODERNA O racionalismo cartesiano

René Descartes é considerado o pai da filosofia. O ponto de partida é a busca de uma verdade primeira que não possa ser posta em dúvida. Por isso, converte

a dúvida em método. Começa duvidando de tudo, das afirmações do senso comum, dos argumentos da autoridade, do testemunho dos sentidos, das

informações da consciência, das verdades deduzidas pelo raciocínio, da realidade do mundo exterior e da realidade de seu próprio corpo.

O que caracteriza a natureza do mundo é a matéria e o movimento (res extensa), em oposição à natureza espiritual do pensamento (res

cogitans).

DESCARTES

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Francis Bacon• Francis Bacon critica a lógica aristotélica, opondo ao ideal dedutivista a

eficiência da indução como método de descoberta e começa seu trabalho pela denúncia dos preconceitos e noções falsas que dificultam a apreensão

da realidade, aos quais chama de ídolo.• Francis Bacon desenvolve um estudo pormenorizado da indução a partir

do caráter estéril do silogismo e insiste na necessidade da experiência e da investigação segundo métodos precisos.

Sir Francis Bacon

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John Locke Locke escolhendo o caminho da psicologia distingue duas fontes possíveis para nossas

idéias: a sensação e a reflexão. A sensação é o resultado da modificação feita na mente através dos sentidos. A reflexão é a percepção que a alma tem daquilo que nela ocorre. Portanto, a reflexão se reduz apenas à experiência interna do resultado da experiência

externa produzida pela sensação. Locke critica as idéias inatas de Descartes, afirmando que a alma é como uma tabula rasa

(uma tábua onde não há inscrições), como uma cera onde não houvesse qualquer impressão, e o conhecimento só começa após a experiência sensível.

David Hume As relações são simples modos que o homem tem de passar de um objeto

a outro, de um termo a outro, de uma idéia particular a outra. São apenas passagens externas que nos permitem associar os termos a partir dos

princípios de causalidade, semelhança e contigüidade. Assim, Hume nega a validade universal do princípio de causalidade e da noção de necessidade a ele associada. O que observamos é a sucessão de fatos ou a seqüência de eventos, e não o nexo causal entre esses mesmos

atos ou eventos. É o hábito criado pela observação de casos semelhantes que nos faz ultrapassar o dado e afirmar mais do que a experiência pode alcançar.

A partir desses casos, imaginamos que o fato atual se comportará de forma análoga.

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Referências

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; Martins, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Editora Moderna. 1994

Imagens:www.google.com