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MBA - Gestão de Projetos Prof. Fernando S. Dantas

Aula 3 - Gestão de Projetos

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Aula ministrada no MBA em Gestão de Projetos da Fundação Universa.

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Page 1: Aula 3 - Gestão de Projetos

MBA - Gestão de Projetos

Prof. Fernando S. Dantas

Page 2: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento da Qualidade

Contempla os Processos necessários para assegurar que o projeto satisfaça às necessidades

para as quais foi criado.

Page 3: Aula 3 - Gestão de Projetos

Processos da Gerência de Qualidade

8.1 Planejamento da Qualidade

8.2 Realizar a Garantia da Qualidade

8.3 Realizar o Controle da Qualidade

Page 4: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento da Qualidade

• Apresenta compatibilidade com:

– ISO - International Organization Standardization (Séries 9000 e 10000).

– Recomendações de Deming, Juran, Crosby e outros

– Abordagens não-proprietárias: Qualidade Total, Seis Sigma, Custo da Qualidade , Melhoria Contínua, etc.

Page 5: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento da Qualidade

Requisitos da qualidade a serem atendidos: Gerenciamento do projeto. Gerenciamento do

produto.

Produto (bens ou serviços)

Page 6: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento da Qualidade

• O fracasso em atender aos requisitos da qualidade pode trazer sérias consequências.

– Satisfazer às necessidades do cliente às custas do trabalho excessivo da equipe – exaustão, dispersão, retrabalho.

– Cumprir os prazos do cronograma realizando inspeções de forma apressada – falha em detecção de não-conformidades.

Page 7: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento da Qualidade

• Qualidade é totalidade das características de uma entidade que a torna capaz de satisfazer às necessidades identificadas ou implícitas”

Necessidades identificadas ou implícitas devem ser transformadas

em requisitos através do gerenciamento do escopo do projeto.

Page 8: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento da Qualidade

“Grau é uma categoria ou classificação dada a

entidades que possuem a mesma funcionalidade,

mas características técnicas diferentes”

Deve-se distinguir bem qualidade e grau.

Qualidade inferior é sempre um problema.

Grau inferior pode não ser.

Page 9: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento da Qualidade

• Exemplos:

Um software pode ter alta qualidade (ausência de defeitos, manual legível), porém, grau inferior (poucas funcionalidades).

Pode ter baixa qualidade (defeitos, documentação desatualizada), porém, grau superior (inúmeras funcionalidades).

Page 10: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento da Qualidade

• Estabelecer e produzir níveis desejáveis de qualidade e grau são responsabilidades do gerente e equipe do projeto.

• A equipe do projeto deve reconhecer os benefícios do gerenciamento moderno da qualidade em complementação ao gerenciamento do projeto.

Page 11: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento da Qualidade

• Precisão é a homogeneidade de medições repetidas que são agrupadas com pouca dispersão.

• Exatidão é a correção com que o valor medido se aproxima do real.

Medições precisas não são necessariamente exatas.

Page 12: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento da Qualidade

Satisfação do cliente: envolve entender (analisar e definir), administrar e influenciar as necessidades de forma a satisfazer as expectativas do cliente.

Conformidade aos requisitos (o projeto deve produzir o que se comprometeu a produzir).

Adequação ao uso (o produto deve satisfazer as necessidades reais).

Page 13: Aula 3 - Gestão de Projetos

Planejamento da Qualidade

Visa Identificar os padrões de qualidade

relevantes para o projeto e a determinar

como satisfazê-los.

Page 14: Aula 3 - Gestão de Projetos

Planejamento da Qualidade

• Deve ser revisado juntamente com os outros processos de planejamento. Por quê?

– Alterações no produto do projeto podem requerer ajustes em custo e cronograma, ou ainda, análise de riscos.

• Qualidade se garante com planejamento, não com inspeção!

Page 15: Aula 3 - Gestão de Projetos

Realizar a Garantia da Qualidade

É a Aplicação de atividades planejadas e sistemáticas para

garantir que o projeto irá empregar todos os processos necessários para

atender aos requisitos que foram desenvolvidos. (Produto)

Page 16: Aula 3 - Gestão de Projetos

Realizar o Controle da Qualidade

É realizar constantemente o Monitoramento dos resultados específicos do projeto, a fim de

determinar se atendem aos padrões relevantes de qualidade e análise

de como eliminar as causa de resultados insatisfatórios.

Page 17: Aula 3 - Gestão de Projetos

Realizar o Controle da Qualidade

• Deve ser realizado ao longo do projeto.

• Inclui a identificação de como eliminar as causas de resultados insatisfatórios:

– Projeto: custo e cronograma

– Produto: requisitos

• A equipe do projeto deve ter conhecimentos a respeito de controles estatísticos (amostragem e probabilidade).

Page 18: Aula 3 - Gestão de Projetos

Realizar o Controle da Qualidade

• A equipe do projeto deve saber a diferença entre:– Prevenção (manter os erros afastados dos

processos) e inspeção (erros longo dos clientes).

– Amostragem dos atributos (resultado está de acordo ou não) e amostragem das variáveis (grau de conformidade numa escala contínua)

– Causas especiais (eventos incomuns) e causas aleatórias (variações normais do processo).

– Tolerância (resultado aceitável se estiver dentro dos limites de tolerância) e limites de controle (processo sob controle se o resultado está dentro dos limites de controle).

Page 19: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas

Diagrama de Causa e Efeito

TempoTempo

EnergiaEnergia

MáquinaMáquina

MediçãoMedição

MétodoMétodo

PessoalPessoal

MaterialMaterial

AmbienteAmbiente

PrincipalPrincipal

DefeitoDefeito

TempoTempoTempoTempo

EnergiaEnergiaEnergiaEnergia

MáquinaMáquinaMáquinaMáquina

MediçãoMediçãoMediçãoMedição

MétodoMétodoMétodoMétodo

PessoalPessoalPessoalPessoal

MaterialMaterialMaterialMaterial

AmbienteAmbienteAmbienteAmbiente

PrincipalPrincipal

DefeitoDefeito

Page 20: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas

6W e 2H Definição: Permite definir detalhadamente um problema,

uma causa ou uma solução.

O quê?What

Por quê?Why

Onde?Where

Quando?When

Como?How

Quem?Who

P/ quem?To Whom

Quanto?How Much

Page 21: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas

Limite superior

Limite inferior

MédiaSigmas ou

Desvio Padrão

Limite superior

Limite inferior

MédiaSigmas ou

Desvio Padrão

Gráfico de Controle

Page 22: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas

• Elaboração de fluxograma:

– Representação gráfica de um processo.

– Mostram como os diversos elementos de um sistema se intee-relacionam.

– Atividades, pontos de decisão e ordem de processamento.

Page 23: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas

Diagrama de Pareto• Definição: Permite identificar causas de determinados

problemas. 80% dos problemas atuais refere-se a 20% das causas.

Número decasos com defeitos

Porcentagemde casos com

defeitos

A B C D E0

10

20

30

40

PorcentagemAcumulativa

Problemas de um carro

Número decasos com defeitos

Porcentagemde casos com

defeitos

A B C D E0

10

20

30

40 100

75

50

25

0

Frequênciapor causa

Problemas de um carro

Page 24: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas

• Histograma:

– Gráfico de barras que mostra a distribuição de variáveis.

– Cada coluna representa um atributo ou uma característica de um problema/situação.

– A altura de cada coluna representa a freqüência relativa da característica.

– Auxilia na identificação da causa de um problema de um processo.

Page 25: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas

• Diagramas de Dispersão:

– Mostra o padrão da relação entre duas variáveis.

– Permite o estudo e a identificação da possível relação entre as mudanças observadas em duas variáveis.

– Quanto mais próximo os pontos estiverem da linha diagonal, mais próxima a relação entre eles.

Page 26: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas

• Diagramas de Dispersão:

Page 27: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas

• Amostragem estatística:

– São realizadas considerando uma parte da população de interesse para ser inspecionada. Exemplo: escolha aleatória de dez entre setenta peças).

– Uma amostra adequada pode reduzir o custo do controle de qualidade.

Page 28: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas

• Inspeção:

– Inclui atividades como medir, examinar e testar com o objetivo de determinar se os resultados satisfazem as exigências.

– Pode-se realizar inspeções em todos os níveis.

– Eventualmente, são denominadas revisões, avaliação por pares, auditorias e homologações. Em algumas áreas possuem significados restritos e específicos.

– Também são utilizadas para validar reparos de defeitos.

Page 29: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas

• Revisão de reparo de defeitos

– Ação tomada para garantir que os defeitos do produto foram reparados e estão em conformidade com os requisitos ou especificações.

– São tomadas pelo departamentos de CQ ou organização semelhante

Page 30: Aula 3 - Gestão de Projetos

Construir um Plano de Gerenciamento da Qualidade de Cada Projeto

Exemplo: Modelo de Plano de Gerenciamento da Qualidade

Exercício 6

Documento do Microsoft Office Word 97 -

Page 31: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento de RH

Page 32: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento de RH

Contempla os Processos necessários

para tornar mais efetivo o uso dos

recursos humanos no projeto.

Isto inclui todas as

partes envolvidas no projeto: patrocinadores, clientes, contribuintes individuais e outros.

Page 33: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento de RH

A equipe do projeto deve ser composta por pessoas com funções e responsabilidades atribuídas para o término do projeto.

Os membros da equipe devem estar envolvidos em grande parte do planejamento e da tomada de decisões do projeto.

O envolvimento dos membros da equipe desde o início acrescenta especialização durante o processo de planejamento e fortalece o compromisso com o projeto.

A equipe de gerenciamento de projeto é um subconjunto da equipe do projeto e é responsável pelas atividades de gerenciamento de projetos, como planejamento, controle e encerramento. Pode ser chamado de equipe principal, executiva ou líder.

ConsideraçõesImportantes

Page 34: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento de RH

Depois que os membros da equipe inicial criam uma WBS, talvez seja necessário contratar ou mobilizar

outros membros da equipeQuando as durações das atividades são estimadas antes que

todos os membros da equipe do projeto sejam conhecidos, os níveis reais de competência podem provocar mudança nas

durações das atividades e no cronograma.Conforme outros membros da equipe do projeto são

contratados ou mobilizados, seus níveis de experiência podem aumentar ou diminuir o risco do projeto, criando a necessidade

de um planejamento de riscos adicional.

Page 35: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento de RH

• Áreas foco para o Gerente de Projeto:– Liderança – Comunicação – Negociação – Habilidades da Administração Geral

• Áreas foco para lidar com Normas e Procedimentos:– Avaliação de desempenho – Recrutamento – Retenção – Regulamentações de saúde e segurança e demais relações

trabalhistas

Áreas foco para o Gerente de Projeto:

Page 36: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento de RH

• Áreas foco para o Gerente de Projeto:

Liderança Comunicação Negociação Habilidades da Administração Geral

Page 37: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento de RH

• Áreas foco para lidar com Normas e Procedimentos:– Avaliação de desempenho – Recrutamento – Retenção – Regulamentações de saúde e segurança e demais relações

trabalhistas

Page 38: Aula 3 - Gestão de Projetos

Processos da Gerência de RH

9.1 Planejamento dos Recusos Humanos

Page 39: Aula 3 - Gestão de Projetos

Determina funções, responsabilidades e relações

hierárquicas do projeto e cria o plano de gerenciamento de pessoal.

Planejamento de RH

Page 40: Aula 3 - Gestão de Projetos

Matriz de responsabilidade

Alberto Bruno Carlos Denis Ênio Fábio

Requerimento C Rv Rs P P

Funcional C Rs P P

Projeto C Rv Rs E

Desenvolvimento Rv C Rs P

Teste C P E Rs

PessoaFases

P=Participante Rs=Responsável Rv=Requerido na revisão

E=Requerido na entrada C=Requerido na comunicação do final da fase

Page 41: Aula 3 - Gestão de Projetos

Contratar ou Mobilizar a Equipe

Consiste na obtenção dos recursos humanos necessários

para terminar o projeto. A equipe de gerenciamento de projetos

pode ter ou não o controle sobre os membros da equipe

selecionada para o projeto.

Page 42: Aula 3 - Gestão de Projetos

Desenvolver a Equipe do Projeto

Envolve o aumento da capacidade das partes envolvidas de contribuir

individualmente bem como o aumento da capacidade da equipe de funcionar

como tal.

Page 43: Aula 3 - Gestão de Projetos

Conceitos• Compreende o aumento da capacidade

de trabalho das partes envolvidas no projeto

• Existem duas formas de desenvolvimento da capacitação dentro do projeto: o individual e o da equipe

• Alinhamento entre dois vetores: o crescimento individual (técnico ou gerencial) deve sempre estar a serviço de uma melhoria da equipe.

Desenvolver a Equipe do Projeto

Page 44: Aula 3 - Gestão de Projetos

Desafios

• Orientar a equipe na direção certa e

proporcionar motivação

• Coordenar sem permitir a quebra do espírito de equipe,

criando o mínimo de atrito possível com os gerentes funcionais e a estrutura da empresa.

Desenvolver a Equipe do Projeto

Page 45: Aula 3 - Gestão de Projetos

Estágios de desenvolvimento de equipes:• Formação: Relacionamentos

estritamente profissionais• Confrontação: disputa por domínio do

grupo, por posições, por controles• Normatização: acabam as disputas

pessoais e a equipe passa a preocupar-se com os problemas do projeto

• Execução: alto nível de confiança e de produtividade

Desenvolver a Equipe do Projeto

Page 46: Aula 3 - Gestão de Projetos

TempoInicio Término

Alta

Direção Treinamento Apoio Delegação

Direção

Apoio

Situação da Equipe Direção X Apoio

Formação Confrontação Normatização Execução

Page 47: Aula 3 - Gestão de Projetos

Tipos de Poder

• Poder: capacidade de influenciar o outro a fazer aquilo que desejamos.

• Tipos:– Formal (Legítimo): Baseado em seu cargo– Recompensatório: Dar recompensas– Penalizatório (Coercivo): Ter autoridade para

punir os membros da equipe – Especialísta: Ser o especialista técnico ou em

gerenciamento de projetos– Referênte: oBaseado em se referir à autoridade

de alguém com um cargo mais alto.

Page 48: Aula 3 - Gestão de Projetos

Desenvolver a Equipe do Projeto

SISTEMA DE RECONHECIMENTO E PREMIAÇÃO

• São ações formais do GP que servem para estimular a obtenção de resultados, por meio de um bom trabalho individual e em equipe

• Somente premiar os comportamentos desejáveis• Algumas empresas possuem seus sistemas de gestão de pessoal,

os quais costumam incluir bônus, remuneração variável, participação nos lucros

• Quando bem aplicado, este processo é altamente saudável e estimulante para as pessoas.

Page 49: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciar a Equipe do Projeto

Organograma do ProjetoRepresentação gráfica de uma organização ou de um serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de suas unidades constitutivas.

•Importante:O organograma do projeto não é o mesmo que o organograma da organização, mas a relação entre os dois precisa ser definida

Page 50: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciar a Equipe do Projeto

Quadro de AtribuiçõesÉ um documento que complementa o organograma.Neste quadro se explica o conjunto de responsabilidades e atribuições.

Função Atribuições TarefasCliente Aprovações

PagamentosDefinir requisitos;Aprovar projetos;Aprovar datas de entrega;Aprovar orçamentos;

Gerente do Projeto PlanejamentoOrganizaçãoDireção e Controle

Definir a equipe; Garantir o escopo do projeto;Selecionar empreiteiraDefinir orçamento

Page 51: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciar a Equipe do Projeto

Tamanho da Equipe (Dicas)

• No máximo 10 membros;• Criar núcleos representantes;• Dividir em subgrupos; • (IMPORTANTE) – Sala de Guerra - Equipe junto desenvolve mais.• A dispersão geográfica deve ser compensada.

Page 52: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciar a Equipe do Projeto

Envolve o acompanhamento do desempenho de membros da equipe, do fornecimento de

feedback, da resolução de conflitos e coordenação de mudanças para

melhorar o desempenho do projeto

Page 53: Aula 3 - Gestão de Projetos

Desafios• Verificar a eficiência das estratégias de

desenvolvimento da equipe em relação ao desempenho da equipe do projeto

• Gerenciar a prestação de contas de membros da equipe do projeto quando existir dupla relação de subordinação envolvendo o gerente de projeto e o gerente funcional

• Posicionar-se como facilitador na resolução de conflitos

Gerenciar a Equipe do Projeto

Page 54: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento de Conflitos

Existem 7 origens de Conflitos- Cronograma- Prioridades do Projeto- Recursos- Opiniões Técnicas- Procedimento Administrativos- Custos- Personalidade

O Conflito é melhor solucionado pelas partes envolvidas.

Gerenciar a Equipe do Projeto

Page 55: Aula 3 - Gestão de Projetos

Principais Técnicas de Resolução de Conflitos

Confronto (Resolução de Problemas) – Confrontar significa solucionar o problema verdadeiro, para que não ocorra mais. (GANHA – GANHA)

Negociação – Encontrar soluções que trazem algum grau de satisfação para as duas partes (PERDE – PERDE)

Retirada (Evasão) – Recuar ou adiar uma decisão

Panos Quentes – Enfatiza o acordo e não as diverenças

Força – Forçar um ponto de vista às custas de outro. (PIOR OPÇÃO)

Gerenciar a Equipe do Projeto

Page 56: Aula 3 - Gestão de Projetos

Exercício 7

• Construir um Plano de Gerenciamento de RH

1. Modelo de Plano de Gerenciamento de RH:

Documento do Microsoft Office Word 97 -

Page 57: Aula 3 - Gestão de Projetos

Informações Importantes

Teorias motivacionais

Page 58: Aula 3 - Gestão de Projetos

Oferecem explicações para a forma com que os indivíduos reagem a determinados estímulos e como podemos convencê-los a agir de tal modo a fim de obtermos o resultado esperado.

Principais teorias motivacionais:– Teoria de necessidades de Maslow– Teoria da Higiene de Herzberg– Teoria X e Y de Mcgregor– Teoria das Expectativas

Teorias Motivacionais

Page 59: Aula 3 - Gestão de Projetos

Teoria das necessidades de Maslow

Fisiológicas

Segurança

Social

Estima

Auto Realização

Satisfação com sí próprio, crescimento e aprendizado

Maslow diz que as pessoas não trabalham para ter segurança e dinheiro. Elas trabalham para contribuir e usar suas habilidades

Realização, Respeito, Atenção, Apreciação

Amor, Afeto, Aceitação, Amizades, Associação

Segurança, Estabilidade, Estar fora de Perigo

Necessidade de Ar, Água, Comida, Abrigo e Vestuário

Page 60: Aula 3 - Gestão de Projetos

Teoria da Higiene de Herzberg

Fatores Higiênicos

•Podem destruir a motivação•Na maioria das circunstâncias, melhorá-los não aumenta a motivação.

• Condições de Trabalho• Salário• Vida pessoal• Relacionamento no trabalho• Segurança• Situação

Agentes Motivadores

O que motiva as pessoas é o trabalho em si.

• Responsabilidade• Auto-realização• Crescimento profissional• Reconhecimento

Esta Teoria lida com Fatores Higiênicos e Agentes Motivadores

A melhor forma de motivar as pessoas é recompensá-las e deixá-las crescer. Os aumentos salariais não tem esse efeito.

Page 61: Aula 3 - Gestão de Projetos

Teoria X e Y de Mcgregor

Os Gerentes que aceitam esta teoria, acreditam que as pessoas precisam ser supervisionadas o tempo todo

X XTeoria X

O O

Y

Os Gerentes que aceitam esta teoria, acreditam que as pessoas estão dispostas a trabalhar sem supervisão e querem ser bem sucedidas

Teoria Y

Page 62: Aula 3 - Gestão de Projetos

Teoria da Expectativa

Victor Vroom nos diz:

A perspectiva de um resultado positivo aciona a motivação, influenciando o comportamento do indivíduo.

Assim, deve-se estabelecer uma premiação razoável (e possível) por um ato razoável (e atingível).

Page 63: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento das Comunicações

Ter a certeza de que todos os envolvidos tem o acesso necessário a toda informação que

precisam, para cumprirem com suas responsabilidades.

OBJETIVOS DA COMUNICAÇÃO

• Quem necessita de informação?

• Qual informação é necessária?

• Quando informar?• Como informar?

Page 64: Aula 3 - Gestão de Projetos

A maioria dos problemas encontrados no gerenciamento de projetos está relacionado ao Gerenciamento das Comunicações

Gerenciamento das Comunicações

OBJETIVOS DA COMUNICAÇÃO

• As habilidades de comunicação são fatores chave na carreira profissional:

–Falar (codificar);–Escrever (codificar);–Ouvir (decodificar);–Ler (decodificar);–Pensamento/Raciocínio

(codificar e decodificar).

• Dimensões da comunicação:

–Escrita e oral;–Interna e externa;–Formal e informal;–Vertical, diagonal e

horizontal.

Page 65: Aula 3 - Gestão de Projetos

Emissor ou Transmissor

• Codifica a mensagem;• Determina o método de

Comunicação;• Confirma o entendimento da

mensagem.

Modelo de Comunicação

Receptor

• Decodifica a mensagem;• Aplica a sua compreensão

da idéia recebida;• Confirma o entendimento

da mensagem.

Gerenciamento das Comunicações

Mensagem

Page 66: Aula 3 - Gestão de Projetos

Meio

• Veículo ou mecanismo usado para transmitir a mensagem;

• Destaca e influencia o efeito da mensagem;

• Visual, auditivo e tátil.

Mensagem

• Pensamentos, sentimentos ou idéias transmitidas;

• Deve ser compreensível pelo emissor e pelo receptor.

Modelo de Comunicação

Gerenciamento das Comunicações

Mensagem

Page 67: Aula 3 - Gestão de Projetos

MensagemRUÍDO

Prejudica a troca de informações

Ex. Distração, língua, cultura, etc

Gerenciamento das Comunicações

Modelo de Comunicação

Page 68: Aula 3 - Gestão de Projetos

MensagemVerbal• Oral ou escrita;• Meio mais utilizado nas comunicações.

Não Verbal• Baseada em gestos, posturas...físicos;• ± 55% das comunicações.

Paralingual• Volume e tom de voz;• Ajuda a compor a mensagem.

Impacto Total da Mensagem = Palavras (7%) + Tom de voz (38%) + Expressões faciais (55%)

Gerenciamento das Comunicações

Page 69: Aula 3 - Gestão de Projetos

Formal• Exige um formato, um protocolo;• Toda comunicação formal deve ser de conhecimento do

Gerente do Projeto;• Normalmente é escrita;• Têm custos elevados se muito utilizada.

Informal• Não há um conjunto de regras;• Comunicação livre;• Mais facilmente realizada;• Construída na base da confiança entre os envolvidos no projeto;

Mensagem

Gerenciamento das Comunicações

Page 70: Aula 3 - Gestão de Projetos

Escutando Ativamente• O receptor confirma o recebimento da mensagem, confirma o acordo e pede

esclarecimentos.

Escutando Efetivamente• Olhar o transmissor para perceber gestos e expressões faciais;• Pensar antes de responder;• Fazer perguntas;• Repetir a mensagem para confirmá-la;• Prover retorno.

Bloqueadores• Ruídos, Distância, Língua, Cultura.

Como garantir que a mensagem foi entendida?

... Repetindo as palavras do emissor!

Mensagem

Gerenciamento das Comunicações

Page 71: Aula 3 - Gestão de Projetos

Processos do Gerênciamento das Comunicações

Planejamento

10.1 Planejame

nto das Comunicaç

ões

Execução

10.2 Distribuiçã

o das Informaçõ

es

Monitoramento e Controle

10.3 Relatório de desempenh

o

10.4 Gerenciar as

Partes Interessadas

Page 72: Aula 3 - Gestão de Projetos

• Determina que informações são necessárias para os stakeholders e os meios necessários para disponibilizá-las;

• Muito relacionado com o ambiente da empresa• Necessidade de conhecimento da estrutura

organizacional do projeto e das organizações dependentes dele;

• A comunicação em um ambiente matricial é mais complexa.

Planejamento das Comunicações

Page 73: Aula 3 - Gestão de Projetos

90 % do tempo

do gerente de

projeto é gasto

com

comunicação

Planejamento das Comunicações

• Comunicação é muito mais do que enviar um relatório de desempenho periodicamente

• Abordagem pró-ativa;• Com quem devemos nos comunicar?

Page 74: Aula 3 - Gestão de Projetos

• Reúne as informações para coleta e armazenamento das diversas formas de comunicações do projeto;

• É um modelo criado para comunicar as informações mais importantes do projeto;

• É um cronograma para produção da informação;

• É um método de acesso para se obter informações;

• É uma análise das comunicações para com os stakeholders;

• É uma estrutura que descreve qual informação deve ser enviada para quem, quando e como.

Plano de Gerenciamento de Comunicações

Planejamento das Comunicações

Page 75: Aula 3 - Gestão de Projetos

• Determinar quem são os stakeholders e que informações necessitam;

• Determinar quais as informações necessárias para descrever o estado do projeto;

• Determinar os padrões usados para controlar o projeto;

• Determinar onde e como obter as informações;

• Definir os formatos dos relatórios;

• Definir os formatos para comunicações escritas;

• Definir quem pode falar com quem.

Passos para a criação do PGC

Planejamento das Comunicações

Page 76: Aula 3 - Gestão de Projetos

• Identificar o organograma da Organização

• Identificar o relacionamento entre a Organização e a responsabilidade dos interessados no projeto

• Identificar as disciplinas, departamentos e especialidades que estão envolvidas no projeto;

• Reconhecer a logística de quantos indivíduos estarão envolvidos com o projeto, e em que local eles estão (logística interna);

• Identificar se haverá necessidade de comunicação externa (logística externa).

Requisitos de Comunicação

Planejamento das Comunicações

Page 77: Aula 3 - Gestão de Projetos

• O gerente do projeto deve se reunir com as partes interessadas para documentar as idéias que estes possuem do projeto;

• Deve identificar as motivações e preocupações do projeto;

• Deve avaliar a criticidade do projeto para a organização;

• Deve avaliar os benefícios do projeto para a organização;

• Deve identificar qual a percepção das partes interessadas na entrega do projeto.

Análise das partes interessadas

Planejamento das Comunicações

Page 78: Aula 3 - Gestão de Projetos

A escolha pela tecnologia de comunicação pode ser afetada pelos seguintes fatores:

Tecnologias de Comunicações

Planejamento das Comunicações

• A urgência da necessidade da informação;

• A disponibilidade da tecnologia;

• A expectativa da equipe do projeto;

• O tamanho do projeto;

• O ambiente do projeto.

Page 79: Aula 3 - Gestão de Projetos

• Capturar, organizar e disponibilizar a informação no tempo e na forma correta para os interessados do projeto (stakeholders) conforme determinado no Plano de Gerenciamento das Comunicações;

• Se utiliza das reuniões como principal meio de comprometimento de todos os envolvidos no projeto.

• Exemplo: Reunião de Kick-off• Reunião de lançamento do projeto• Marca o início da fase de execução do projeto• Geralmente é um evento festivo promovendo a integração entre os

membros da equipe• Todos os interessados devem participar, especialmente o patrocinador

e o cliente.

Distribuição das Informações

Page 80: Aula 3 - Gestão de Projetos

• Ser um comunicador efetivo:• Dar importância ao networking;• Estimular a comunicação informal entre os membros da equipe;• Estimular o feedback e a criação de consenso.

• Ser um facilitador de comunicações:• Reunir os interessados e provocar os relacionamentos;• Estabelecer os canais de comunicação;• Estimular a abertura de novas idéias.

• Deve evitar bloqueadores de comunicações:• Negativistas – “isto não vai funcionar deste jeito..”

Fatores para geração de uma comunicação bem-sucedida

Distribuição das Informações

Page 81: Aula 3 - Gestão de Projetos

• Manter a equipe do projeto o mais próximo possível:• Buscar concentrar a equipe do projeto em um único espaço físico;• Reduz o esforço da comunicação;• Facilitar a integração;• Reduzir as distrações externas;• Melhorar a absorção do conhecimento.

• Ter um local de comando do projeto (*):• Local para reunir a equipe do projeto;• Uso exclusivo do projeto.

(*) “sala de guerra”, “sala de controle”, “sala de informação do projeto”

Distribuição das Informações

Fatores para geração de uma comunicação bem-sucedida

Page 82: Aula 3 - Gestão de Projetos

• Conduzir reuniões eficazes:• Definição prévia de uma pauta;• Definição de regras de comportamento (telefones, prioridade

na fala ou participação, paralelismo, diplomacia, democracia)• Definição do tempo da reunião

• não devem demorar. Aproximadamente 60 minutos• Estabelecer uma política de reuniões• Estabelecer a necessidade da reunião• Definir os participantes da reunião• Objetivo da reunião• Incentivo à participação• Documentação da reunião - atas• Aprovação da ata

Distribuição das Informações

Fatores para geração de uma comunicação bem-sucedida

Page 83: Aula 3 - Gestão de Projetos

• Relate os fatos como fatos, e as opiniões como opiniões;

• Se a comunicação necessitar um contato pessoal (cara-a-cara), não utilize outros meios;

• Advertências, orientações, reclamações devem na medida do possível serem feitas em particular;

• O Gerente do Projeto deve ser visto e ouvido

Distribuição das Informações

Regras de Comunicãção

Page 84: Aula 3 - Gestão de Projetos

Distribuição das Informações

Formas de distribuição de informações

• Encontros informais

• Reuniões

• Apresentações

• Relatórios e comunicações informais

• Relatórios formais

• Gráficos

• Internet / Intranet

• Sistemas de comunicações organizacionais

Page 85: Aula 3 - Gestão de Projetos

• As comunicações andam na vertical, horizontal e na diagonal através dos envolvidos

• É necessário que hajam canais formais e informais de comunicação• Reuniões de projeto, distribuição de documentos, video-conferência,

“rádio-corredor”, “cafezinho”, ...

• Barreiras na comunicação:– Falha de canais– Distância entre transmissor/receptor– Dificuldades com a linguagem (idioma, jargão técnico, etc)– Barulhos e Ruídos– Hostilidade, descrença e outras atitudes prejudiciais

Canais de Comunicação

Distribuição das Informações

Page 86: Aula 3 - Gestão de Projetos

• Requisitos da comunicação– Quem é responsável por quais atividades ?

– Onde estão os envolvidos no Projeto ?– Qual a freqüência de distribuição de Informações ?

– Quando os envolvidos querem informações ?– Que tipo de detalhe para cada envolvido ?

Distribuição das Informações

Canais de Comunicação

Page 87: Aula 3 - Gestão de Projetos

2 pessoas = 1 canal de comunicação

Distribuição das Informações

Canais de Comunicação

Page 88: Aula 3 - Gestão de Projetos

3 pessoas = 3 canais de comunicação

Distribuição das Informações

Canais de Comunicação

2 pessoas = 1 canal de comunicação

Page 89: Aula 3 - Gestão de Projetos

4 pessoas = 6 canais de comunicação

Distribuição das Informações

Canais de Comunicação

3 pessoas = 3 canais de comunicação

2 pessoas = 1 canal de comunicação

Page 90: Aula 3 - Gestão de Projetos

4 pessoas = 6 canais de comunicação

Distribuição das Informações

Canais de Comunicação

3 pessoas = 3 canais de comunicação

2 pessoas = 1 canal de comunicação

n pessoas = n (n-1)/2 canais de comunicação

Page 91: Aula 3 - Gestão de Projetos

Relatório de Desempenho

O Relatório de Desempenho envolve a coleta e disseminação de informação

sobre a performance do projeto de forma a dar aos interessados, informações sobre como os recursos estão sendo

utilizados para que o objetivo do projeto seja alcançado

Page 92: Aula 3 - Gestão de Projetos

Informações sobre o andamento do projeto• Situação atual ou status mostrando o estágio do

projeto em relação ao cronograma, custos e trabalho realizado.

Informações sobre o progresso do projeto• O que já foi feito até o momento, atividades concluídas

e em andamento.

Informações relativas às previsões do projeto• Andamento e progresso futuro do projeto.

Relatório de Desempenho

Tipos de Relatórios

Page 93: Aula 3 - Gestão de Projetos

Revisão do desempenho• Reuniões com a equipe para avaliação do andamento

e progresso do projeto

Análise de tendências• Avaliação dos resultados do projeto durante o seu ciclo de vida para melhor ou pior

Análise de desvios• Compara os resultados reais com os resultados esperados e planejados.

Relatório de Desempenho

Tipos de Relatórios

Page 94: Aula 3 - Gestão de Projetos

Exercício 10

• Construir um Plano de Gerenciamento das Comunicações

1. Modelo de Plano de Gerenciamento das Comunicações:

Documento do Microsoft Office Word 97 -

Page 95: Aula 3 - Gestão de Projetos

Objetivo

Estar apto a:• Compreender a importância do

Gerenciamento de Riscos no Gerenciamento de Projetos

• Identificar e seus processos essenciais e facilitadores

• Compreender suas entradas, ferramentas e técnicas

Gerenciamento de Riscos

Page 96: Aula 3 - Gestão de Projetos

O Gerenciamento de Riscos contempla 6 processos

requeridos para assegurar a identificação, análise,

desenvolvimento de respostas e controle de Riscos do projeto

Gerenciamento de Riscos

Page 97: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gerenciamento de RiscosPlanejamento Monitoramento e

Controle

11.1 Planejamento do gerenciamento de riscos

11.2 Identificação de riscos

11.4 Análise quantitativade riscos

11.5 Planejamento de respostas a riscos

11.6 Monitoramento e controlede riscos

11.3 Análise qualitativade riscos

Page 98: Aula 3 - Gestão de Projetos

O gerenciamento de riscos no projeto

Gerenciar riscos envolve maximizar a probabilidade de ocorrência e os efeitos de

eventos positivos (oportunidades) e minimizar a probabilidade e os efeitos de

eventos negativos (ameaças).

Gerenciar riscos envolve maximizar a probabilidade de ocorrência e os efeitos de

eventos positivos (oportunidades) e minimizar a probabilidade e os efeitos de

eventos negativos (ameaças).

Gerenciamento de Riscos

Page 99: Aula 3 - Gestão de Projetos

Problema x Risco

Problema• Situação que de fato ESTÁ

ocorrendo e impactando o projeto • Solucionável; requer ação imediata;• Descoberto (normalmente de forma

reativa) durante o curso do projeto;

Exemplos:• Indisponibilidade de infra-estrutura

para instalação de Hardware• Falta de recursos necessário para

início de certa atividade• Atrasos no cronograma

Risco• Situação que PODE vir a ocorrer e

causar impacto no projeto• Gerenciável;• Pode e deve ser identificado

previamente;• Pode se transformar em problema.

Exemplos:• Contratos vinculados ao Dólar• Possível mudança na legislação do

setor• Dependência de tecnologia não

comprovada

Gerenciamento de Riscos

Page 100: Aula 3 - Gestão de Projetos

É o Processo de como será a abordagem e o planejamento do Gerenciamento de Risco no projeto.

É o Processo de como será a abordagem e o planejamento do Gerenciamento de Risco no projeto.

Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Page 101: Aula 3 - Gestão de Projetos

Processo de determinar quais os prováveis riscos podem afetar o projeto e documentar suas

características

Processo de determinar quais os prováveis riscos podem afetar o projeto e documentar suas

características

Identificação de Riscos

Page 102: Aula 3 - Gestão de Projetos

Categorias de Riscos

TécnicosRiscos associados à capacidade do sistema resultante atender as funcionalidades ou o desempenho esperado.

ex.: dependência do uso de novas tecnologias (hardware e software), à requisitos críticos de desempenho, à compatibilidade com a arquitetura tecnológica da companhia, etc.

Identificação de Riscos

Page 103: Aula 3 - Gestão de Projetos

Categoria de Riscos

TécnicosRiscos associados à capacidade do sistema resultante atender as funcionalidades ou o desempenho esperado.

OrganizacionaisRiscos associados à capacidade da organização em planejar, gerenciar e executar o projeto e operar o sistema resultante.

ex: disponibilidade de recursos, capacidade da organização em absorver as mudanças, necessidade crítica de mudança organizacional, redesenho de processos, problemas logísticos, etc.

Identificação de Riscos

Page 104: Aula 3 - Gestão de Projetos

Categoria de Riscos

TécnicosRiscos associados à capacidade do sistema resultante atender as funcionalidades ou o desempenho esperado.

OrganizacionaisRiscos associados à capacidade da organização em planejar, gerenciar e executar o projeto e operar o sistema resultante.

Custos Riscos associados à possibilidade de gastos adicionais ao orçamento do projeto.

P.ex: dependência de valores em moeda estrangeira, limites ou conflitos orçamentários críticos, premissas ou projeções precárias na análise econômica-financeira do projeto, etc.

Identificação de Riscos

Page 105: Aula 3 - Gestão de Projetos

Categoria de Riscos

TécnicosRiscos associados à capacidade do sistema resultante atender as funcionalidades ou o desempenho esperado.

OrganizacionaisRiscos associados à capacidade da organização em planejar, gerenciar e executar o projeto e operar o sistema resultante.

Custos Riscos associados à possibilidade de gastos adicionais ao orçamento do projeto.

Cronograma Riscos associados à possibilidade de atrasos de cronograma

ex. prazos críticos do projeto, datas impostas pelo negócio, necessidade de integração com outros projetos/sistemas, interdependências, etc.

Identificação de Riscos

Page 106: Aula 3 - Gestão de Projetos

Categoria de Riscos

TécnicosRiscos associados à capacidade do sistema resultante atender as funcionalidades ou o desempenho esperado.

OrganizacionaisRiscos associados à capacidade da organização em planejar, gerenciar e executar o projeto e operar o sistema resultante.

Custos Riscos associados à possibilidade de gastos adicionais ao orçamento do projeto.

Cronograma Riscos associados à possibilidade de atrasos de cronograma

Externo Riscos associados a mudanças no ambiente externo à organização que possam causar impactos no projeto.

ex: mudanças de legislação, imposições de mercado, políticas de orgãos reguladores, etc.

Identificação de Riscos

Page 107: Aula 3 - Gestão de Projetos

Categoria de Riscos

Relacionamento entre os cinco fatores de risco

•Riscos organizacionais,

técnicos e externos usualmente acarretam em riscos de custo

ou de cronograma• Os fatores de risco são interdependentes:

Um risco técnico de desenho de solução

pode levar a riscos de custo ou

cronogramaUm intervalo muito curto para um teste

integrado que representa um risco de

cronograma pode levar a um risco técnico

custoscro

nograma

técnicos

org

aniz

acio

nai

s

externo

s

Identificação de Riscos

Page 108: Aula 3 - Gestão de Projetos

Processo de avaliar a probabilidade e o impacto de Riscos identificados

Processo de avaliar a probabilidade e o impacto de Riscos identificados

• Requer que a probabilidade e o impacto sejam avaliados usando métodos e técnicas pré-estabelecidos de análise qualitativa.

• Maneira rápida e econômica de estabelecer prioridades para o planejamento de respostas a riscos.

Análise Qualitativa de Riscos

Page 109: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas

• Matriz de probabilidade x impacto – prioriza os riscos para análise quantitativa, com base nas suas classificações.

– A escala de probabilidade varia entre 0.0 probabilidade zero e 1.0 certeza• Escala ordinal – muito baixa, baixa, moderada, alta, muito alta• Escala Cardinal – assinala valores numéricos. Pode ser

valores lineares (.1/ .3/ .5/ .7/ .9) ou não lineares (.05/ .1/ .2/ .4/ .8/)

Análise Qualitativa de Riscos

Page 110: Aula 3 - Gestão de Projetos

Gravidade do Impacto

Probabilidade de Ocorrência

Classificação Percentual

Pouco Provável Menor que 10%

Provável Entre 10 e 80%

Muito Provável Mais de 80%

Classificação Custo CronogramaEscopo Recursos Qualidade

Baixa Menos de 3% Até 2 semanas Conseqüência leve

Média Entre 3 e 10% Entre 2 semanas e 1 mês

Conseqüência moderada

Alta Mais de 10% Mais de 1 mês Conseqüência grave

Análise Qualitativa de Riscos

Page 111: Aula 3 - Gestão de Projetos

Criticidade

Alta Médio Alto Alto

Média Baixo Médio Alto

Baixa Baixo Baixo Médio

Pouco Provável

Provável Muito Provável

Probabilidade X

Impacto

Análise Qualitativa de Riscos

Page 112: Aula 3 - Gestão de Projetos

Processo de analisar numericamente a probabilidade dos riscos priorizados pelo processo de análise

qualitativa e seus impactos no projeto

Processo de analisar numericamente a probabilidade dos riscos priorizados pelo processo de análise

qualitativa e seus impactos no projeto

Análise Quantitativa de Riscos

Page 113: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas• Valor Monetário Esperado – VME = (P x I) juntamente com a estimativa de

3 pontos P + 4M + O / 3:

Ex: Assumindo um valor de 100.000 Otimista 0.2 x 100% (100K)= $ 20.000

Mais provável 0.6 x 70% (100K)= $ 42.000 Pessimista 0.2 x 20%(100K) = $ 4.000Valor Monetário Esperado = $ 66.000

Análise Quantitativa de Riscos

Page 114: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas (cont.)

Projeto A

Projeto B

0,5

0,5

0,6

0,4

0,7

0,3

Sucesso

Falha

Sucesso

Falha

Qual a probabilidade do projeto B ser selecionadoe ter sucesso ?

Exemplo:

Resposta: 0.5 x 0.7 = 0.35

Análise Quantitativa de Riscos

Page 115: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e Técnicas (cont.)

• Simulação – usa um modelo matemático que traduz as incertezas do projeto e seu impacto nos objetivos do projeto

– Análise de Monte Carlo

Análise Quantitativa de Riscos

Page 116: Aula 3 - Gestão de Projetos

Processo de desenvolver opções e determinar ações para aumentar as oportunidades e reduzir

as ameaças aos objetivos do projeto

Processo de desenvolver opções e determinar ações para aumentar as oportunidades e reduzir

as ameaças aos objetivos do projeto

O planejamento de respostas a riscos deve ser:• apropriado à criticidade do risco; • apresentar um custo compatível com os desafios a serem

enfrentados;• considerar a necessidade de ter êxito;• apresentar um escopo realista quanto ao contexto do projeto;• deve ser aceito pelos stakeholders e delegado a uma pessoa

responsável (proprietário do risco).

Planejamento de Respostas a Riscos

Page 117: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e TécnicasEstratégias para riscos negativos ou ameaças

Reduzir - Mitigation

(Ação específica)Prevenir - Avoidance

(Prevenção) Transferir - Transference

(Dividir responsabilidades)

Planejamento de Respostas a Riscos

Page 118: Aula 3 - Gestão de Projetos

Mitigar

Desenvolver ações visando minimizar a probabilidade da ocorrência do risco ou de seu impacto no projeto com o objetivo de tornar o risco aceitável.

Ex: projetar uma redundância

PrevenirMudar o plano do projeto eliminando a condição que estava expondo o projeto a um risco específico.

Ex: adotar uma abordagem tradicional em vez de uma inovadora,

Transferir

Repassar as conseqüências do risco bem como a responsabilidade de resposta para quem está melhor preparado para lidar com o mesmo.

Ex: seguros; contratos de preço fixo

Ferramentas e TécnicasEstratégias para riscos negativos ou ameaças

Planejamento de Respostas a Riscos

Page 119: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e TécnicasEstratégias para riscos positivos ou oportunidade

Melhorar - Enhance

(Ação específica)Explorar - Exploit

(Exploração) Compartilhar - Sharing

(Dividir responsabilidades)

Planejamento de Respostas a Riscos

Page 120: Aula 3 - Gestão de Projetos

ExplorarEliminar a incerteza associada a um risco positivo específico fazendo com que a oportunidade definitivamente aconteça.

Ex: designação de recursos mais capacitados

CompartilharAtribuir a propriedade do risco a terceiros que possam capturar melhor a oportunidade em benefício do projeto.

Ex: joint-ventures

Melhorar

Modificar o “tamanho” de uma oportunidade através do aumento da probabilidade e/ou impactos positivos e pela maximização dos principais acionadores.

Ex: fortalecer a causa da oportunidade

Ferramentas e TécnicasEstratégias para riscos positivos ou oportunidade

Planejamento de Respostas a Riscos

Page 121: Aula 3 - Gestão de Projetos

Ferramentas e TécnicasEstratégias para ameaças e oportunidades

Aceitar - Acceptance

(Aceitar conseqüências)

Planejamento de Respostas a Riscos

Page 122: Aula 3 - Gestão de Projetos

Aceitar

Indicada nas situações em que a criticidade do risco é média ou baixa, na ocorrência de riscos externos em que não seja possível ou não haja interesse em implementar uma ação específica. Planos de contingência podem ser aplicáveis.

Planejamento de Respostas a Riscos

Ferramentas e TécnicasEstratégias para ameaças e oportunidades

Page 123: Aula 3 - Gestão de Projetos

Planejamento de Respostas a Riscos

Ferramentas e TécnicasEstratégias para respostas contingenciadas

• Respostas projetadas para uso somente se determinados eventos ocorrerem

Page 124: Aula 3 - Gestão de Projetos

Processo de identificação, analise e

planejamento dos riscos recém-surgidos,

acompanhamento dos riscos existentes,

monitoramento das condições de acionamento

de planos de contingência, monitoramento dos

riscos residuais e revisão da execução de

respostas a riscos enquanto avalia sua eficácia.

Processo de identificação, analise e

planejamento dos riscos recém-surgidos,

acompanhamento dos riscos existentes,

monitoramento das condições de acionamento

de planos de contingência, monitoramento dos

riscos residuais e revisão da execução de

respostas a riscos enquanto avalia sua eficácia.

Monitoramento e Controle de Riscos

Page 125: Aula 3 - Gestão de Projetos

Construir um Plano de Gerenciamento de Riscos de Cada Projeto

Exemplo: Modelo de Plano de Gerenciamento de Riscos

Exercício 12

Documento do Microsoft Office Word 97 -

Page 126: Aula 3 - Gestão de Projetos

Perguntas?

Page 127: Aula 3 - Gestão de Projetos

Fernando S. DantasDiretor de Comunicação, Marketing e Publicidade

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