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COMPONENTES: Antonio Fabrício Ana Carla Elida Ferreira Bruno Henrique Amanda Gomes Suzane Mycaele TRABALHO DE HISTORIA Centro de Ensino Rui Barbosa Professora: Dulcilene

Povos antigos da africa

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COMPONENTES:Antonio FabrícioAna CarlaElida FerreiraBruno HenriqueAmanda GomesSuzaneMycaele

TRABALHO DEHISTORIA

Centro de Ensino Rui BarbosaProfessora: Dulcilene

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POVOSANTIGOSDAAFRICA

UNIDADE 4

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O CONTINENTE AFRICANO

A áfrica representa uma topografia variada, com planícies,planaltos e regiões montanhosas.Alem disso, possui váriosáreas desérticas e se mi, florestas tropicais e equatoriais,savanas cerrados e Oasis.Outra característica física docontinente africano é a sua constituição compacta, isto é seulitoral não apresenta grandes recortes, como Bahia, enseadas epenínsulas.

Além da diversidade física, a África apresenta uma grandevariedade étnica. Por isso, é possível encontrar, nessecontinente, tanto povos que descendem diretamente dosprimeiros seres humanos, como é o caso dos bantos e dosbosquímanos, quanto descendentes de fenícios, hebreus egregos, que desde a Antiguidade se fixaram no continenteafricano.

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OS ANTIGOS EGÍPCIOS

Desde aproximadamente 8000 a.C., grupos seminômadeshabitavam as margens do rio Nilo. Eles se dedicavam à pesca, àcaça e à coleta de frutos e cereais nativos da região. Por volta de5000 a.C., vários desses grupos já haviam se fixado na região edesenvolviam atividades como a criação de animais e aagricultura.

Ao perceberem que as cheias do Nilo fertilizavam as terraslocalizadas às suas margens, esses grupos buscaramdesenvolver técnicas para armazenar água durante as cheias eutilizá-Ia para irrigar suas plantações e aproveitar melhor afertilidade dosolo. Ao longo do tempo, eles formaram comunidades agrícolasindependentes entre si, chamadas nomes. Essas comunidadeseram lideradas por chefes (nomarcas) que frequentementedisputavam o controle das áreas férteis.

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Como essas disputas eram frequentes, os chefes dos nomosforam se unindo para se fortalecer, e acabaram formando doisreinos: o Baixo Egito e o Alto Egito. Por volta de 3100 a.C.,Menés, um governante do Alto Egito, assumiu o controle dosnomos e criou um Estado unificando os dois reinos, tornando-seo primeiro faraó egípcio.

A centralização do poder na figura do faraó diminuiu as disputasde terras entre os chefes dos nomos, possibilitando odesenvolvimento da sociedade egípcia .

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A SOCIEDADE EGIPCIA

O faraó era a principal autoridade na sociedade egípcia. Ele e suafamília moravam em suntuosos palácios e sua alimentação eravariada, baseada em carnes assadas, saladas, pães, bolos efrutas, como figos e melões. A maneira como se vestiam e osadornos que utilizavam refletiam seu poder. A esposa do faraó,por exemplo, usava túnicas de linho e perucas feitas de cabelosnaturais ou de lã de carneiro. Suas maquiagens eram produzidascom uma mistura de óleos perfumados e minerais coloridos empó e as jóias eram feitas de ouro, ou pedras ornamentais comoturquesa e lápis-lazúli.

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Na sociedade egípcia, abaixo do faraó, havia uma camadacomposta por pessoas que desfrutavam de vários privilégios.Dela faziam parte os sacerdotes, que eram responsáveis pelosrituais religiosos; os nobres, que eram parentes do faraó oudescendentes dos antigos chefes dos nomos, e geralmenteexerciam cargos administrativos importantes. Faziam partedessa camada também os chefes militares, que ocupavam altospostos no exército, além dos funcionários do Estado, como osescribas, que auxiliavam o faraó em diferentes atividades, porexemplo, na fiscalização das plantações e na cobrança detributos.

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O que é teocracia?Teocracia é uma palavra de origem grega que significa "governode deus", e que é utilizada para denominar a forma de governoem que o poder político é fundamentado com base no poderreligioso, No caso do Egito Antigo, na época em que os faraósgovernavam, não havia uma clara distinção entre religião eEstado. O faraó era considerado filho dos deuses na Terra eexercia autoridade administrativa, judicial e religiosa.

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A maior parte da população egípcia era pobre e pagavaimpostos, principalmente, sob a forma de serviços prestadosao Estado. Essa camada era composta em sua maioria porcamponeses e artesãos. Os camponeses cultivavam produtoscomo trigo, linho e algodão, e se dedicavam também à criaçãode animais, à caça e à pesca. Os artesãos, por sua vez, seocupavam com a fabricação de cestos, potes, roupas, sandálias,móveis etc. Entre os artesãos, havia aqueles que fabricavamobjetos mais elaborados, como esculturas, jóias de ouro,móveis requintados e objetos de cerâmica decorados. Essesartesãos especializados desfrutavam de maior prestígio social.

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A escravidão no EgitoNo Egito Antigo havia escravos, porém, eles não compunham amaioria da população. Geralmente eles eram prisioneiros deguerra e trabalhavam nos campos, nas minas no deserto ou narealização de tarefas domésticas.

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A RELIGIOSIDADE EGIPCÍA

A religião egípcia era politeísta, ou seja, cultuava váriosdeuses. Os egípcios acreditavam que os deuses tinhamnecessidades semelhantes às das pessoas, por isso faziam-Ihes oferendas de comidas, bebidas, roupas e incensos. Ossacerdotes detinham grande poder e um papel socialimportante, pois eram considerados mediadores entre osseres humanos e os deuses. Entre os deuses mais cultuadosestavam Hórus (deus do céu), ísis (deusa da fertilidade) eOsíris (deus dos mortos).

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A MUMIFICAÇÃO DOS MORTOS

Além de cultuarem vários deuses, os egípcios acreditavam navida após a morte, para eles, era muito importante serem bemrecebidos por Osíris no reino dos mortos. Segundo sua crença,ao morrer, a alma da pessoa deixava o corpo, mas depois dealgum tempo retornava. Assim, era preciso conservar os corposapós a morte e, por isso, os egípcios desenvolveram técnicas demumificação, que tinham como objetivo evitar a decomposiçãodos corpos.

Este procedimento, feito pelos embalsamadores, consistia emdissecar o corpo extrair os órgãos e guardá-Ios em recipientesespeciais, chamados vasos canopos, Depois, lavavam o corpocom óleos aromatizados e cobriam-no com natrão, um tipo desal, para absorver a umidade. Após 40 dias, o corpo era envoltoem faixas de linho e depositado em um sarcófago ricamenteornamentado.

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Inicialmente, a mumificação era um ritual reservado somenteaos faraós, mas no decorrer do tempo os altos funcionáriospassaram a ser igualmente mumificados. A população em geraltambém passou a mumificar seus mortos, porém, com técnicasmais simples que aquelas empregadas pelas camadas maisabastadas

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As pirâmides eram um elemento essencial nos rituais fúnebresda realeza egípcia, pois em suas câmaras subterrâneas eramdepositados os corpos mumificados. Construídas principalmentepara os faraós e os membros da corte, as pirâmidessimbolizavam uma “morada eterna", na qual o espíritocontinuaria a "viver" após a morte do corpo. Por isso, muitospertences do morto, como jóias, vestimentas e utensíliosdomésticos, eram depositados junto ao sarcófago na câmarafunerária. Acredita-se que as primeiras pirâmides tenham sidoconstruídas a partir de 2630 a.C. As maiores e mais conhecidassão as pirâmides localizadas em Gizé, região nordeste do Egito,construídas entre os anos de 2550 e 2470 a.C., para os faraósOuéops, Ouéfren e Miquerinos.

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Ouéops, Ouéfren e Miquerinos

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As pirâmides de Gizé foram construídas com blocos de calcárioe granito cujo peso variava de menos de uma tonelada até maisde 40 toneladas - todos eles cortados, transportados ecolocados em seu lugar por mãos humanas. Os antigos egípciosnão dispunham de máquinas complexas nem de animais(tampouco extraterrestres!) para facilitar qualquer etapa dessetrabalho. Além disso, depois de terminarem o núcleo de umapirâmide eles a revestiam com pedras que se encaixavamperfeitamente. Depois, ainda poliam o monumento até que elebrilhasse ao Sol como uma jóia gigantesca.

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Interior de uma Pirâmide Egípcia

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OS TRABALHADORES DAS PIRAMIDES

Por muito tempo acreditou-se que as pirâmides foramconstruídas por cerca de 100 mil escravos, que eram obrigados apassar toda a sua vida esculpindo e transportando enormesblocos de pedras debaixo de um sol escaldante. Escavaçõesrecentes feitas nos arredores das pirâmides, no entanto,permitiram aos arqueólogos elaborar outra versão sobre osconstrutores. Foi descoberto um cemitério, e o estudo dos ossosencontrados nos túmulos indica que os trabalhadores, além dereceberem uma boa alimentação, contavam com cuidadosmédicos.

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De acordo com um dos maiores especialistas no assunto, oegiptólogo Zahi Hawass, escravos não receberiam esse tipo detratamento. Ele acredita que trabalharam nas obras cerca de 20a 30 mil egípcios, entre eles homens e mulheres. Alguns deleseram trabalhadores fixos contratados pelo Estado, enquantooutros eram camponeses contratados temporariamente paraajudar na execução das obras. Para esse estudioso, o quemotivava os egípcios a se dedicarem a essas obras gigantescasera o orgulho de servir ao faraó e de construir sua moradaeterna. E mais: para Hawass, os egípcios não estavam somenteconstruindo o túmulo do faraó, estavam construindo suaprópria identidade, baseada em uma forte religiosidade e nacrença na vida após a morte.

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A VIDA NAS MARGENS DO NILO

Os egípcios dependiam das águas do Nilo para sobreviver etambém para irrigar as terras destinadas à agricultura, Por isso,viviam em aldeias e cidades próximas ao rio, As terras maispróximas do Nilo eram utilizadas para a agricultura, Algunscultivos importantes eram o trigo e a cevada, com os quais sefazia pão e cerveja; uvas, com as quais se fazia vinho; e linho,utilizado para fabricar tecidos,

No Egito, as terras pertenciam ao Estado, e eram administradaspor funcionários do governo, que convocavam camponeses paratrabalhar nessas terras, Os camponeses pagavam tributos parao Estado na forma de trabalho e, também, com produtosagrícolas, que eram armazenados em silos estatais, Dessamaneira, o Estado egípcio dispunha de alimentos estocadospara serem distribuídos nos festivais públicos ou, ainda, paraalimentar a população em épocas de escassez.

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O MODO DE PRODUÇÃO ASIATICO

No século XIX, o filósofo alemão Karl Marx criou o conceito de"modo de produção asiático" para designar a forma como seorganizavam as civilizações da Mesopotâmia e do Egito, a partirdo IV milênio a.C. Essas sociedades, que ele chamava deasiáticas, diferenciavam-se das sociedades anteriores(neolíticas) em relação à divisão do trabalho, No Neolítico, erafeita a divisão sexual do trabalho (homem-mulher); já nassociedades asiáticas, a divisão era social ("explorados"-"exploradores"),Assim, para Marx, o modo de produção asiáticoteria organizado a sociedade em classes.

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Algumas características desse modo de produção são: podercentralizado, grupo de funcionários do Estado e utilização dotrabalho humano em grandes obras estatais, No caso dasociedade egípcia, o poder era centralizado no faraó, enquantofuncionários do Estado administravam a construção de grandesobras estatais, como pirâmides, diques e reservatórios de água.Atualmente, no entanto, o conceito de modo de produçãoasiático é criticado por historiadores, que o consideramgeneralizante por não levar em conta as especificidades dassociedades.

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AS CHEIAS E AS VAZANTES

No Egito Antigo, a agricultura só era possível devido às cheias do Nilo. No decorrer do ano, o rio passava por um período de cheia e por um período de vazante. O período de cheia CD ocorria entre os meses de julho e novembro. Nesse período, os egípcios armazenavam a água das cheias em grandes reservatórios, a fim de utilizá-Ia posteriormente.

A partir de novembro, o Nilo entrava no período de vazanteConforme as águas do rio iam baixando, surgiam às suasmargens campos cobertos de húmus, que eram, então, arados esemeados. Em fevereiro, ainda no período da vazante, começavaa época da estiagem, que durava até julho. Nessa época, a águaque havia sido armazenada durante a cheia era utilizada nairrigação das lavouras, cujos cultivos eram colhidos antes docomeço da nova cheia.

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O IMPERIO CUXE

Os cuxitas são descendentes de povos agricultores que viviam aosul do Egito, nas proximidades do rio Nilo, em uma região queficou conhecida como Núbia. Por volta de 2500 a.C., um dessespovos fundou a cidade de Ouerma e estabeleceu um lucrativocomércio com os egípcios. Essa cidade prosperou e a região ondeela se desenvolveu passou a ser chamada de Cuxe. Em Cuxehavia muitas minas, principalmente de ouro, o que tornava aregião bastante atrativa para os governantes egípcios. Depois deséculos de investidas contra os cuxitas, os egípcios ocuparam aregião de Cuxe e transformaram na em uma colônia do Egito.

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A FORMAÇÃO DO IMPERIO CUXE

A região de Cuxe permaneceu como colônia egípcia até 1070a.C., quando os cuxitas recuperaram sua autonomia. Elesorganizaram nova- mente seu Estado, fundando o Reino Cuxe,com capital na cidade de napata. Com o passar do tempo, oscuxitas expandiram seu território, es- tabelecendo o ImpérioCuxe. A partir de cerca de 730 a.C., o Império Cuxe aumentousua área de influência, acabando por controlar todo o territóriodo Egito. Os imperadores cuxitas passaram, então, a residir noEgito, ficando conhecidos como "faraós negros".

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A INFLUENCIA EGIPCIA NO IMPERIO CUXE

Ao longo dos séculos, os cuxitas desenvolveram uma identidadeprópria, mas foram bastante influenciados pela cultura egípcia.Eles veneravam deuses do Egito e construíam templos e cidadesseguindo os padrões egípcios. Os faraós cuxitas ordenaram aconstrução de suas próprias pirâmides, onde eram sepultadosem sarcófagos, que ficavam localizados em grandes necrópoles.

As pirâmides cuxitas erampontiagudas e estreitas, feitasde arenito e cascalho, epossuíam diversas decorações,como inscrições religiosas eobjetos funerários, entre elesjoias e cerâmicas.

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MÉROE E A CULTURA CUXITA

Por volta de 593 a.C., Napata foi invadida pelos egípcios após umlongo movimento de reconquista. Diante disso, os cuxitastransferiram a capital de seu império para Méroe, uma região aosul de Napata, com solos mais férteis e mais próxima deimportantes rotas comerciais. Em Méroe, os cuxitas incrementaramo comércio e o intercâmbio cultural com diversos povos, comogregos, romanos, sírios, árabes, persas e indianos, além dosegipcios. Nessa época de intenso contato com outros povos, oscuxitas passaram por um processo de grande desenvolvimentocultural, recuperando vários elementos de sua tradição: voltaram acultuar antigos deuses e a praticar antigos costumes funerários,além de retomar a prática de fazer escarificações. A partir doséculo 11 a.C., os cuxitas utilizaram como base a escrita egípciapara desenvolver o alfabeto meroítico, a escrita que osadministradores do governo cuxita utilizavam em suas atividades.

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O REINO DE GARAMANTES

o deserto do Saara era habitado por diferentes povos nômades,entre eles os berberes. Esses povos viviam da criação decarneiros, cabritos e bois, além dos camelos, que tinham grandeimportância, pois são bem adaptados ao calor e à escassez deágua. Ancestrais dos berberes, os garamantes foram, aospoucos, deixando a vida nômade para se estabelecer nasproximidades dos oásis. No século V a.C., fundaram o Reino deGaramantes no Saara e deram o nome de Garama (ou Germa) àsua capital. Os garamantes eram, em sua maioria, agricultores,engenheiros e mercadores. Eles elaboraram um sofisticadosistema de irrigação subterrânea chamado de foggara. Com essesistema, foi possível desenvolver a agricultura e a criação deanimais no ambiente inóspito do deserto. Eles produziam ecomercializavam principalmente uvas, figos, cevada e trigo, alémde praticar o comércio de marfim e de escravos.

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O COMERCIO NO DESERTO DO SAARA

O comércio foi uma atividade econômica importante para ospovos do deserto. Sua grande extensão e o clima quente nãoimpediram a circulação de pessoas. As rotas transaarianaspermitiram o intercâmbio comercial e, também, cultural entreos povos da África Mediterrânea (ao norte do Saara) e da ÁfricaSubsaariana (ao sul do Saara).

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O REINO DE AXUM

o povo axumita habitava uma região localizada no leste daÁfrica, próxima ao mar vermelho, dedicando-se sobretudo àagricultura e à criação de animais. Além da agricultura e dapecuária, os axumitas eram hábeis comerciantes. A localizaçãode seu território, era privilegiada para as trocas comerciais, oque Ihes permitia controlar as caravanas que percorriam asáreas entre o mar Vermelho e o Egito. Para facilitar acomercialização de produtos, os reis axumitas ordenaram acunhagem de moedas em metais, como o ouro, a prata e obronze

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ASPECTOS CULTURAIS DOS AXUNITAS

Região de intenso intercâmbio comercial, o Reino de Axumapresentava grande diversidade étnica e cultural. Devido àproximidade do reino com o sul da península arábica, osaxumitas foram culturalmente influenciados pelos árabesdessa região atual lêmen). A arquitetura das casas, as técnicasagrícolas e hidráulicas, bem como a religião e a língua axumita,o gueze, apresentavam características culturais árabes. Oshebreus também exerceram influência no cotidiano axumita.No século I, formou-se uma comunidade hebraica em Axum.Seus habitantes, conhecidos como falachas, disseminaramalguns costumes hebraicos na região, como a crençamonoteísta.

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A população de Axum recebeu também influência dos costumeshelenísticos, transmitidos a eles por romanos e egípcios. Porisso, embora a língua axumita fosse o gueze, nas negociaçõescomerciais utilizava-se o idioma e o sistema numérico gregos. Asmoedas axumitas apresentavam elementos romanos, como obusto do rei e a cruz romana. Dos egípcios helenísticos,convertidos ao cristianismo, os axumitas receberam, a partir doséculo IV, grande influência religiosa. Nessa época, ocristianismo se tornou a religião oficial do reino.