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epilepsia
Discente: jessica Seleme
Serviço de Medicina Interna
Enfermaria de medicina IV
sumário Embriologia do sistema nervoso Classificação do sistema nervoso Anatomia do Cortex Cerebral Fisiologia do sistema nervoso central Epilepsia Conceitos Fisiopatologia classificação Manifestações clinicas Diagnóstico tratamento
epilepsia
Epilepsia
Crise epiléptica: é um evento paroxístico devido a descargas anormais, excessivas e hipersincrónicas de um agregado de neurônios do SNC.
Epilepsia: é uma afecção na qual uma pessoa apresenta crises epilépticas recorrentes desencadeadas por um processo subjacente crônico.
D.Sulemane
5
Prevalência0,6-0,8% nos países desenvolvidos1-1,5% nos países em vias de desenvolvimento (devido a maior incidência dos factores adquiridos)
Incidência50/100.000/ano, nos países desenvolvidosVariável nos países em vias de desenvolvimento (poucos dados)Varia com a idade
Epidemiologia
Etiologia
adquiridasgenética
Fisiopatologia
neurotransmissão
Fisiopatologia existem vários mecanismos fisiopatológicos
que determinam hiperexcitabilidade neuronal, sejam por causas genéticas ou adquiridas:
alteração dos canais iónicos: sódio potássio cálcio
alteração de receptores de neurotransmisores: acetilcolina glutamato ácido γ-aminobutírico (GABA)
neurotransmissores Acetilcolina Norepinefrina Glutamato( princi
pal excitatório, localizado em todo snc incluindo células piramidais corticais)
Dopamina Serotonina GABA (principal
inibitório no cerebro, interneurónios corticais difusos e vias de projecção longas)
Canais ionicos
Fase de inicio da crise: Caracterizada por 2 eventos:-salvas de potenciais de ação de alta frêquencia-hipersincronização
Actividade paroxistica causada pela despolarização longa da menbrana neuronial decorrente do influxo de Ca+(causando abertura dos canais Na) levando a geração de potênciais de acção repetitivos, seguidos de um pos potencial hiperpolarizante mediado por receptores do (GABA)
Propagação da crise:
Há um recrutamento dos neurônios circundantes inibitòrios, devido as cargas repititivas que geram:- +k extracelular ( este amortecendo a hiperpolarização e
despolarizando neurónios vizinhos)- acúmulo de Ca nas terminações pré-sinápticas( levando a
maior liberação de neurotransmissores)- esta desrpolarização leva a activação do receptor de
aminoácidos excitatórios
Fisiopatologia
Epileptogenese: transformação da rede neuronial normal em uma rede que e crónicamente hiperexcitavel.Lesoes iniciais do SNC ( traumatismo, AVC, infeções ou a primeira crise epiléptica)Estas lesões desencadeiam um processo que gradualmente diminui o limiar para crise epiléptica na região afectada, até que ocorra uma crise expontânea.
Fisiopatologia
Fisiopatologia
Alterações da estructura neural e glial, particularmente no cortex cerebral e hipocampo, com formação de uma rede anómala:
perda neural Anomalias na conformação dos dendritos reorganização que modifica a conectividade neural Gliosis inibindo a regeneração axonal
Caracteristicas das crises epilépticas
Crises epilepticas
generalizadas
Parcias
-ausência-tônico clônicas
-tônicas-atônicas
-mioclônicas-clônicas
simples
complexas
Com generalização secundária
Epilepsia
Crises epilepticas parciais simples:
o há preservação plena da consciência durante a criseo ocorrem em regiões delimitadas do cérebroo Causam sintomas :-motores: (movimentos involuntários clónicos repititivoso Marcha jacksoniana( representa a extensão da actividade
epiléptica para uma extensão progressivamente maior do cortex motor)
o paralisia de Todd( paresia por alguns minutos na região acometida após a crise.
o epilepsia parcial continua (refratária) persiste horas ou dias- Sensoriais (parestesias)- Autônomos ( rubor, sudorese)- ou psíquicos;(sensação de odores incomuns, déjà vu, micropsia,
macropsia)
Mecanismo das crises(1)
1. Aumento da actividade eléctrica;
2.Sincronização dos neurónios circundantes
3.Propagação
Quadro clínicoLocal da doença sintomasLobo frontal Tremores num musculo especifico
Lobo occipital Alucinacoes de flash de luzLobo parietal Dormencia e formigueiro numa parte
especifica do corpo
Lobo temporal Alucinacoes de imagens ecomportamentos repititivos complicado(caminhar em circulos)
Lobo temporal anterior Movimentos de mastigacao Estalar dos labios
Lobo t. anterior profundo
Alucinacoes intensa de um odor agradavel ou desagradavel
Epilepsia
EpilepsiaCrises parciais complexas:Caracterizam-se por actividade motora focal, acompanhada de comprometimento transitório da capacidade do paciente de manter contacto normal com o ambiente.As crises sao precedidas de uma aura, em geral acompanhada de automatismos.
Crises parcias com generalização secundária:As crises parciais podem disseminar se e comprometer ambos os hemisférios cerebrais, produzindo uma crise generalizada,É mais frequente em crises parcias simplesMais frequente no lobo frontal
Mecanismo das crises(2) As crises propagam
se ao longo de conecções difusas através de diversas vias:
Fibras em U Corpo caloso Projeções tálamo-
corticais
crises epilepticas generalizadas:Crises de ausência(pequeno mal):o Caracterizam se por lapsos breves e subitos da
consciência, sem perda de controle postural.o Dura apenas alguns segundoso Não há confusão pós-ictalo Geralmente acompanham se de sinais motores bilaterais
subteis o Tem inico na infância o Desencadeada pela hiper-ventilação
Crises de ausência atípica: o a perda de consciência tem duração maioro inicio e fim menos abruptoso Acompanhada de sinais motores mais evidentes
Crises tônico-clônicas generalizadas (grande mal): Inicio brusco;Alguns pacientes referem sintomas premonitórios vagosFase ictal não dura mais de 1 min:-Inicia-se por contraçao tónica dos musculos causando:Grito ictal; cianose; paciente pode morder a lingua;Aumento da (frequência cardíaca, TA, midriase)-Apos 10 a 20` evolui para fase clónica produzida pela sobreposição de periodos de relaxamento e contraçãoFase pós ictal caracteriza se por irresponsividade, flacidez muscular e salivação excessiva,pode ocorrer incontinência urinária ou fecal.Recuperação gradual da consciência
Mecanismo das crises (3) A convulsão
primária generalizada surge de regiões centrais do cérebro propagando se para ambos hemisférios
Crises atónicas:Caracterizam se por:- perda subita do tonus postural durante 1 a 2 ´- breve perda de consciência sem confusão pós ictal
Crises mioclónicas:E uma contração muscular subita e breve que pode comprometer uma parte ou todo corpo.Comumente associada a distúrbios metabólicos, doenças degenerativas do SNC
Sindromes de epilepsiaEpilepsia mioclonica juvenil:Surge no inicio da adolescenciaCaracteriza se por abalos mioclonicos bilaterais (unicos ou repititivos)Mais frequentes pela manhaDesencadeadas pela privacao de sonoA consciência é preservadaPodem apresentar crises T.Ce C.A
Sindrome de lennox-gastautocorre em criançasTriade:Multiplos tipos de crises epilepticas( tcg a caa)Eeg com descargas em ponta-ondas lentas( <3hz)DisfunÇÃo cognitiva na maioria dos casosÉ uma disfunção do SN de de várias etiologias(adquiridas)Prognóstico reservado
Sindrome de epilepsia do lobo temporal mesial crises parciais complexas Historia de crises febrisRaras crises epilepticas com generalização secundariaAura comum Automatismos complexosTende a ser refratária
A RM de alta resolução pode detectar esclerose hipocampal responde bem a cirurgia
Principais causas:
Factores epileptogénicos:-TCE anterior-Avc-Lesões ocupando espaço-infeções do SNC
Factores de risco (predisposição):-história de crises febris-aura ou crises epilépticas breves anteriores não reconhecidas-história familiar
Factores desencadeantes:-privação de sono-doenças sistémicas-pertubações electrolíticas ou metabólicas-fármacos
Faixa etária causas
Recém-nascidos -Hipoxia e isquêmia perinatais-hemorragia e traumatismo intracranianos-infecção aguda do SNC-disturbios metabólicos(glimgca deficiência de piridoxina)Abstinência de drogas Disturbios do desenvolviementoDisturbios genéticos
Lactentes e crianças (1mês-12anos) Crises febris; disturbios genéticos( sindromes metabólicos, degenerativas, de epilepsia primaria); infecções do SNC; disturbios do desenvolvimento, traumatismo, idiopáticas
Adolescentes (12-18) TraumatismoDisturbios geneticosInfeccao Tumor cerebralUso de drogas ilícitasidiopáticas
Adultos jovens (18-35) TraumatismoAbstinência de álcoolUso de drogas ilícitasTumor cerebralidiopáticas
Adultos (mais de 35) Doença cerebrovascularTumor cerebralAbstinência de álcoolDistúrbios metabólicos (uremia, Ih, anormalidades electroliticas, hipoglicemia)D. Alzheimer D.D do SNCidiopáticas
Gene(locus) Função Síndrome clínica
CHRNA4 (20q13.2) Subunidade do receptor nicotínico da acetilcolina, mutações causam redução do fluxo de Ca através do receptor, reduzindo a quantidade de liberação de GABA nas terminações pré-sinápticas.
Epilepsia do lobo frontal nocturna autossômica dominante, inicio na infância ; crises nocturnas breves com movimentos motores proeminentes,
rara
KCNQ2 (20q13.3) SubU do canal de k dependente de voltagem, mutação em regiões do poro podem causar redução de 20 a 40 das correntes de k,o que dificulta a repolarização
Crises neonatais familiares benignas, herança autossômica dominante, inicio na 1 semana de vida em recem-nascidos que são de outro modo normais, em geral remissão em semanas ou meses, epilepsia a longo prazo em 10 a 15
SCN1B (19q12.1) subU B de um canal de Na dependente da voltagem, a mutação rompe a ponte de dissulfeto que é crucial para a estrutura do dominio extracelular, a subu B mutante acarreta inativação mais lenta do canal Na
Epilepsia generalizada com crises febris plus, herança autossômica dominante, apresenta-se com crises febris na idade mediana de 1 ano, as quais podem persistir por mais de 6 anos, depois tipos variaveis de crises não associadas a febre
LGI1(10q24) Gene inativado do glioma rico em leucina, evidências prévias de papel na progressão de tumores gliais, homologia da proteina sugere um possivel papel no deenvolvimento do sistema nervoso
Epilepsia parcial autossômica dominante com caract. Auditivas, uma forma de epilepsia do lobo temporal com sintomas auditivos ou afasia como uma manifestacao importante de crise parcial completa, idade de inicio:10 a 25
CSTB (21q223) Cisitatina B, um inibidor não-caspase de cisteína-protease,a proteina normal pode bloquear a apoptose neuronial por inibição das caspases directa ou indirectamente (através de catepsinas), ou controle da proteólise
Epilepsia mioclõnica progressiva (unverricht-lundborg) herança autossõmica recessiva, idade de inicio: 6 a 15anos, crises mioclônicas, ataxia e declínio cognitivo progressivo, o cerebro mostra degeneração neuronial
EPM2A (6q249)
Duplocortina (xq21-24)
A laforina, uma proteina-tirosina-fosfatase (PTP), pode influênciar o metabolismo de glicog~enio que é regulado por fosfatases
Duplocortina, expressa principalmente nos lobos frontais, função desconhecida, potencialmente molecula de sinalização intracelular
Epilepsia mioclonica progressiva( doenca de lafora) herança autossômica recessiva, inicio aos 6 a 19 anos, morte dentro de 10 anos, degeneraçao cerebral associada a corpusculos de inclusão intracelulares de poliglicosana em numeros orgãos
Llissencefalia clássica associada a retardamento mental grave e crises epilepticas em meninos heteropatia em faixa subcortical com achados mais subtis em meninas
Fármacos e outras substancias que podem provocarcrises
Antimicrobianos e antivirais Betalactámicos e compostos Quinolonas Aciclovir Isoniazida GanciclovirAnestésicos e analgésicos Meperidina Tramadol Anestésicos locaisInmunodepresores Ciclosporina
Psicotrópicos Antidepressivos Antipsicóticos Litioagentes de contraste radiológicosTeofilinaAbstinencia de sedativos e hipnóticos Alcohol Barbitúricos BenzodiazepinasConsumo de drogas Anfetaminas Cocaína
Diagnóstico Fundamentalmente clínico Complementar: EEG e neuroimagens.
DiagnósticoExames laboratoriais Glicemia Perfil Bioquímico (electrólitos, glicose, cálcio ou
magnésio) Toxinas no sangue e urina PL (suspeita de meningite ou encefalite)
(obrigatória no HIV)
Exames electrofisiológicos-EEG: Na avaliação de um paciente suspeito de epilepsia,
a presença de actividade rítmica, repititiva, anormal com início e fim abruptos durante um evento clinicamente evidente estabelece o diagnóstico claramente.
EEG normal não exclui um distúrbio epiléptico. Um EEG sempre é anormal durante crises T-C
generalizadas.- telemetria com video EEG ou Equipamento portátil -Magnetencefalografia- mede os campos magnéticos gerados pela actividade elétrica
EEG Crises parciais:• EEG ictal demonstra descargas anormais em
uma região muito delimitada na área apropiada do córtex cerebral se o foco da crise comprometer a convexidade do cerébro.
EEG Crises parciais complexas:Muitas vezes é normal, ou evidenciar descargas breves( pontas epileptiformes ou ondas agudas), devido a localização dos focos (L.T medial, L.F inferior) de dificil localização do foco. Tendo que se recorrer a electrodos esfenoidais ou electrodos introduzidos cirurgicamente.
EEGCrises parciais com generalização secundária:
EEG
Crises generalizadas:Durante a fase tónica há um aumento progressivo da actividade rápida e generalizada de baixa voltagem, seguida por descargas polipontas generalizadas de alta amplitude.Na fase clónica a actividade de alta amplitude é tipicamente interrompida por ondas lentas (padrão ponta-onda)A fase pós ictal demonstra lentidão difusa é posteriormente gradualmente revertida.
PROPAGACIÓN DE CRISIS
crises de ausência (pequeno mal)Descarga em ponta-onda generalizada simétrica de 3hz, que inicia e cessa bruscamente.Crises de ausência atípica:Padrão lento e generalizado de ponta-onda, com frequência < 2,5
EEG
Diagnóstico diferencial das crises epilépticas
Síncope Síncope vasovagal Arritmia cardíaca Valvulopatía cardíaca Insuficiência cardíaca Hipotensão ortostática
Transtornos psicológicos Hiperventilação Crises de pánico
Trastornos metabólicos Lapsos de memória etilicos Hipoglicemia Hipóxia
Fármacos psicoactivos
Migrains
Tratamento Supressão dos factores causais e precipitantes Uso de fármacos antiepilépticos (AE) Cirúrgico
Mecanismo de acção dos fármacos Inibição dos potenciais de acção dependentes do Na de
maneira dependente da frequência ( fenitoina, carbamazepina, lamotrigina, topiramato, zonisamida)
Inibição dos canais de Ca dependentes da voltagem (fenitoína)
redução da liberação de glutamato (lamotrigina) potencialização da função dos receptores de
GABA( benzodiazepínicos e barbitúricos) aumento da disponibilidade de GABA( acido valproico,
gabapentina, tiagabina) modulação da liberação de vesiculas sinápticas
( levetiracetam)
AbordagemLogo após uma crise:atenção sinais vitais; suporte respiratório; cardiovascular; tratamento das crisesIdentificar a causa (possivelmente letal ex DHE)Paciente estável:Primeira crise:1-Definir se o episodio descrito era crise epiléptica ou evento paroxístico2-Determinar a causa da crise pela identificação de factores de risco e eventos desencadeantes3-Decidir iniciar ou nao terapia anticonvulsivanteCrises prévias:1-identificar a causa subjacente e os factores desencadeantes2-determinar a adequação do tratamento actual do paciente
Decisão de iniciar tratamento (anticonvulsivante em geral Todo paciente com convulsão recorrentes de etiología
desconhecida o com uma causa conhecida que não pode corregir-se
Uma só convulsão deve ser tratada se esta se deve a uma lesão já identificada, como um tumor, uma infecção ou um traumatismo do SNC e se existem sinais absolutos de que a lesão é epileptogenica
Factores de risco de convulsões recidivantes: 1) exploração neurológica anormal 2) convulsões que se apresentam como status epiléptico 3)
parálisis posictal de Todd 4) antecedentes familiares frecuentes de convulsões 5) EEG
anormal
AE Fenitoína (difenilhidantoína) Indicação principal: Tónicoclónicas (grande mal), inicio focal 300-400 mg/dia (3-6 mg/kg em adultos; 4-8 mg/ kg em
crianças) cada 12-24 h indice terapêutico: 10-20 g/ml
Interacções Aumento da concentração pela isoniazida e sulfonamidas Diminuição da concentração por fármacos inductores
enzimáticos Alteração do metabolismo do folato
Carbamazepina Tegretol Indicação principal: Tónicoclónicas. inicio focal 600-1 800 mg/ dia (15-35 mg/ kg em cças) cada
6-12 h indice terapeutico 6-12 g/ml
Diminuição da concentração por fármacos inductores enzimáticos
Aumento da concentração por eritromicina, propoxifeno, isoniazida, cimetidina e fluoxetina
Ácido valproico Indicação: Tónicoclónicas. Ausências. Ausências atípicas
Mioclónicas inicio focal
750-2 000 mg/ dia (20-60 mg/ kg) cada 6-12 h indice Terapêutico 50-150 g/ml
Disminuição da concentração por fármacos inductores enzimáticos
Clonazepam Indicações: Ausências. Aus^wncias atípicas. Mioclónicas 1-12 mg/dia (0.1-0.2 mg/kg) cada 8-24 h indice Terapêutico:10-70 ng/ml
Disminuição da concentração por fármacos inductores enzimáticos
Fenobarbital Indicação: Tónicoclónicas. inicio focal : 60-180 mg/día (1-4 mg/kg em adultos)(3-6 mg/kg em
cças) cada 24 h indice Terapeutico: 10-40 g/ml
Aumento da concentração por ácido valproico e fenitoína
INICIO E SEGUIMENTO DO Tratamento
Aumentar a dose de forma muito lenta para minimizar os efeitos secundários
aumentos devem realizar-se únicamente depois de haver alcançado um estado de equilibrio com a dose prévia
Concentrações séricas do fármaco devem se relacionar com a frecuência das crises e a presença de efeitos secundários
Quando suspender o TTO
1) control médico completo das convulsões durante um a cinco anos
2) um só tipo de convulsões ja seja parcial ou generalizada 3) exploração neurológica normal, incluindo a inteligência 4) EEG normal
Efeitos adversos dos AE
•Hiperplasia gengival•Linfadenopatia•Hirsutismo•Osteomalacea•exantema
• tonturas• diplopia•Ataxia• incoordenação• confusão
FENITOINA
Anemia aplástica LeucopeniaIrritação gastrointestinalHepatotoxicicdadehiponatremia
• Ataxia• tontura• diplopia•vertigem
CARBAMAZEPINAsistémicosNeurológicosDROGA
Efeitos adversos dos AE
•O mesmo que o fenobarbitalPRIMIDONA
exantema sedaçãoAtaxiaConfusãoTonturaDiminuição da libido
FENOBARBITAL
• hepatotoxicidade•Trombocitopenia•Irritação gastrointestinal•Ganho ponderal•Sindrome de steven johnson
• ataxia•Sedação • tremor
ACIDO VALPROICO
sistémicosneurológicosDROGA
Tratamento
Cirurgia na Epilepsia
Sua principal utilidade é para os pacientes com epilepsias parciais
Está indicada só nos pacientes com epilepsia refractária
80 % dos casos correspondem a epilepsias do lóbulo temporal
Cirurgia na Epilepsia
Tipos de Cirurgia:
Ressectiva- Temporal
Status Epiléptico urgência médica que deve tratar-se de forma imediata Condição epiléptica aguda caracterizada por: crises convulsivas generalizadas continuas por pelo menos 5
minutos, ou crises continuas não convulsivas (clinica ou electrografica) ou Crises focais por pelo menos 15 minutos ou 2 crises sem recuperação completa de conciência entre elas
STATUS EPILEPTICUS: MECHANISMS ANDMANAGEMENT Claude G. Wasterlain and David M. Treiman
Paciente adulto com crise epiléptica
anamnese; exame físico; excluir DD
HC de epilepsia; actualmente ttdo com antiepilepticos Sem H epilepsia
Avaliar: adequação da terapia antiepiléptica
n. séricos, efeitos colaterais
considerar: exames laboratoriais
normal
Anormal ou E.neurológico alterado
Tratar anormalidades metabólicas
identiificaveis Avaliar a causa da
alteração neurológica
Niveis terapêuticos de anticonvulsivantes
Aumentar o antiepiléptico até a dose máxima tolerada, considerar
anticonvulsivantes alternativos
Aumentar ou reniciar a dose, de modo apropiado
Não ha H. de epilepsia
Exames laboratoriais:Hemograma completo
IonogramaGlicémias
Urina Triagem toxicológica
Triagem metabólica positiva, ou sinais e sintomas de
infecção
Triagem metabólica negativa
RM ou EEG
Infestigação adicional , PL, TAC, RM etc
Caracteriistícas focais nas crises Anormalidades focais nos exames
clinicos ou labora. Outras evidências de disfunção
neurológicaTtar anormalidade
metabólica subjacente
Considerar tto antiepiléptico
Considerar:lesão expansiva, AVC, infecção
do SNC, traumatismos
Tratar disturbios subjacentes
considerar tto antiepiléptico
Crises epilépticas ideopáticas
Considerar: tto AE
nãosim
Referencias bibliográficas GUYTON & HALL, Tratado de fisiologia Médica, 11ª edição, Rio de
Janeiro, Elsevier, 2006. cap 45. pág
Moore KL, Persaud TVN. Embriologia Básica. 7ª ed. Saunders – Elsevier; 2008
NETTER, Frank H, Atlas de anatomia Humana, 3ª edição, Porto Alegre, Artmed, 2003
Roppen, Allan et al, Principles of Neurology – Adam and victor´s; 10 edição
Harrison – Medicina Interna; 17ª edição; volume II; pg 2498-20512
Alireza Atri, S. Chang; principios de farmacologia,