65
PATOLOGIA M.Sc. Hugo Hoffmann

PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Autor: M.Sc. Hugo Hoffmann

Citation preview

Page 1: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PATOLOGIAM.Sc. Hugo Hoffmann

Page 2: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

INFLAMAÇÃO

AGUDA E CRÔNICA

Page 3: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

Uma vez que leucócitos (neutrófilos

e monócitos) tenham sido

recrutados para o local da infecção

ou para a célula morta, eles tem

que ser ativados para realizar suas

funções.

RECONHECIMENTO DOS AGRESSORES

Page 4: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

São uma classe de células

sanguíneas leucocitárias, que fazem

parte do sistema imunológico e são

um dos 5 principais tipos de

leucócitos (neutrófilos, eosinófilos,

basófilos, monócitos e linfócitos).

NEUTRÓFILOS

Page 5: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

Têm um tempo de vida médio de 6h no

sangue e 1-2dias nos tecidos e são os

primeiros a chegar às áreas de inflamação,

tendo uma grande capacidade de

fagocitose. Estão envolvidos na defesa

contra bactérias e fungos.

NEUTRÓFILOS

Page 6: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

Um monócito é um leucócito: parte do

sistema imunitário do corpo humano.

Desenvolvem-se a partir da medula

óssea, circulam na corrente sanguínea

por poucos dias e deslocam-se para os

tecidos onde são denominados

macrófagos

MONÓCITOS

Page 7: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

MONÓCITOS

Page 8: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

TECIDO SANGUÍNEO

JBM, v. 72, n. 3., mar., 1997.

Page 9: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

HEMOGRAMA

Contagem da série vermelha do sangue

Parte do exame de sangue que consiste

em avaliar os leucócitos, células de defesa do organismo, também chamadas de

glóbulos brancos.

Page 10: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

HEMOGRAMA

São tipos de leucócitos

Page 11: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

HEMOGRAMA

São tipos de leucócitos

Page 12: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

LEUCÓCITOS

Os leucócitos são, na verdade, um grupo de

diferentes células, com diferentes funções no

sistema imune. Alguns leucócitos atacam

diretamente o invasor, outros produzem

anticorpos, outros apenas fazem a

identificação, e assim por diante.

Page 13: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

LEUCÓCITOS

• Normal = 4.000 a 11.000

• Baixo = Leucopenia

• Alto = Leucocitose (processo inflamatório ou infeccioso)

Page 14: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

NEUTRÓFILOS BASTONETES

São os neutrófilos jovens. Quando estamos infectados, a

medula óssea aumenta rapidamente a produção de

leucócitos e acaba por lançar na corrente sanguínea

neutrófilos jovens recém-produzidos. A infecção deve ser

controlada rapidamente, por isso, não há tempo para

esperar que essas células fiquem maduras antes de lançá-

las ao combate. Em uma guerra o exército não manda só

os seus soldados mais experientes, ele manda aqueles que

estão disponíveis.

Page 15: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

NEUTRÓFILOS BASTONETES

Normalmente, apenas 4% a 5%

dos neutrófilos circulantes são

bastões. A presença de um

percentual maior de células

jovens é uma dica de que possa

haver um processo infeccioso em

curso.

Page 16: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

NEUTRÓFILOS SEGMENTADOS

São células maduras, móveis, fagocíticas, com a função

especializada de destruir microrganismos, possuem

enzimas digestivas. Quando o paciente não está doente

ou já está em fase final de doença, praticamente todos

os neutrófilos são segmentados, ou seja, células

maduras.

Page 17: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

NEUTRÓFILOS

Normal• Segmentados = 45-75%• Bastonetes = 4-5%

• Baixo = Neutropenia

• Alto = Neutrofilia (inflamação, infecção, necrose, neoplasias, hemorragias)

Page 18: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

EOSINÓFILOS

Os eosinófilos são os leucócitos

responsáveis pelo combate de parasitas e

pelo mecanismo da alergia. Apenas 1 a 5%

dos leucócitos circulantes são eosinófilos.

O aumento de eosinófilos ocorre em

pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos

de infecção intestinal por parasitas.

Page 19: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

EOSINÓFILOS

• Normal = 1-5%

• Baixo = Eosinopenia

• Alto = Eosinofilia (parasitismo ou alergia)

Page 20: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

MONÓCITOS

Os monócitos normalmente representam de 3 a 10%

dos leucócitos circulantes. São ativados tanto em

processos virais quanto bacterianos.

Quando um tecido está sendo invadido por algum

germe, o sistema imune encaminha os monócitos

para o local infectado. Este se ativa, transformando-

se em macrófago, uma célula capaz de fagocitar

micro-organismos invasores.

Page 21: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

MONÓCITOS

• Normal = 3-10%

• Baixo = Monocitopenia

• Alto = Monocitofilia (infecção por vírus ou bactérias)

Page 22: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

LINFÓCITOS

Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de

glóbulos brancos. Representam de 15 a 45% dos

leucócitos no sangue.

Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra

infecções por vírus e contra o surgimento de

tumores. São eles também os responsáveis pela

produção dos anticorpos.

Page 23: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

LINFÓCITOS

Os linfócitos são as células que fazem o

reconhecimento de organismos estranhos, iniciando

o processo de ativação do sistema imune.

Os linfócitos também são as células atacadas pelo

vírus HIV. Este é um dos motivos da AIDS (SIDA)

causar imunossupressão e levar a quadros de

infecções oportunistas.

Page 24: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

LINFÓCITOS

• Normal = 15-45%

• Baixo = Linfopenia

• Alto = Linfocitose (infecção viral aguda, hepatite, toxoplasmose)

Page 25: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

BASÓFILOS

Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos

no sangue. Representam de 0 a 2% dos glóbulos

brancos. Sua elevação normalmente ocorre em

processos alérgicos e estados de inflamação crônica.

Page 26: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

BASÓFILOS

• Normal = 0-2%

• Baixo = Basopenia

• Alto = Basocitose (processo alérgico, inflamação crônica)

Page 27: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

A resposta sistêmica é

acompanhada por febre, aumento

na síntese de hormônios e produção

de células leucocitárias, sendo os

neutrófilos e monócitos as

principais células liberadas durante

uma inflamação aguda (exemplo:

apendicite).

RESPOSTA SISTÊMICA NA INFLAMAÇÃO AGUDA

Page 28: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

A proliferação de microrganismos

desencadeará, no tecido infectado,

um conjunto de alterações como

resposta do hospedeiro frente à

agressão, que se denomina

resposta de fase aguda.

RESPOSTA SISTÊMICA NA INFECÇÃO

Page 29: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

A resposta dos leucócitos consistem em dois

passos sequenciais:

(1) Reconhecimento dos agentes agressores, os

quais liberam sinais que (2) ativam os leucócitos

para ingerir e destruir os agentes agressores e

amplificar a reação inflamatória.

RECONHECIMENTO DOS AGRESSORES

Page 30: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

O reconhecimento dos micróbios ou células mortas

induz várias respostas nos leucócitos que são

denominadas como ativação de leucócito.

A ativação resulta de vias de sinalização que são

disparadas nos leucócitos, resultando na ativação

de enzimas digestivas.

ELIMINANDO OS AGRESSORES

Page 31: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

As respostas funcionais que são

mais importantes para a

destruição dos micróbios e outros

agentes lesivos são a fagocitose e

a morte intracelular.

ELIMINANDO OS AGRESSORES

Page 32: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

Envolve três passos sequenciais:

1. Reconhecimento e ligação da partícula a ser ingerida pelo

leucócito.

2. Sua ingestão, com subsequente formação do vacúolo

fagocítico.

3. Morte ou degradação do material ingerido.

FAGOCITOSE

Page 33: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2
Page 34: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2
Page 35: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2
Page 36: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

A resposta inflamatória aguda constitui um sistema

potente de defesa do hospedeiro, mas também

possui a capacidade inerente de causar dano

tecidual.

Por isso, a resposta inflamatória precisa de firme

controle para minimizar o dano. A inflamação declina

porque os mediadores deixam de ser produzidos

quando o estímulo é removido.

ENCERRANDO A INFLAMAÇÃO

Page 37: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

Os neutrófilos também tem meias-vidas curtas e

morrem por apoptose dentro de poucas horas após

deixarem o sangue.

À medida que a inflamação se desenvolve, o

processo também dispara uma variedade de sinais

químicos de parada que servem para terminar

ativamente a reação inflamatória.

ENCERRANDO A INFLAMAÇÃO

Page 38: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

Muitos mediadores do processo

inflamatório já foram

identificados, mas como eles

funcionam de um modo

coordenado ainda não é

completamente compreendido.

MEDIADORES DE INFLAMAÇÃO

Page 39: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2
Page 40: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

Embora, como pode ser esperado, muitas

variáveis possam modificar o processo

básico da inflamação, incluindo a natureza e

a intensidade da injúria, o local e o tecido

afetado e a reponsividade do hospedeiro,

todas as reações inflamatórias agudas

podem ter um de três resultados:

RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

Page 41: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

Resolução é o resultado do sucesso inflamatório na

neutralização e eliminação do estímulo injuriante

com a devida restauração do local da inflamação ao

seu estado original. Envolve a remoção dos restos

celulares e micróbios pelos macrófagos e a

reabsorção do fluido do edema pelos linfáticos.

RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

1. RESOLUÇÃO COMPLETA

Page 42: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

Ocorre quando há substancial destruição de tecido e

quando envolve tecidos que são incapazes de

regeneração. Nessa situação, o tecido conjuntivo

cresce para dentro das áreas do dano ou exsudato,

convertendo-se em uma massa de tecido fibroso,

processo também chamado de organização.

RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

2. CURA PELA SUBSTITUIÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO (FIBROSE)

Page 43: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

Ocorre quando a inflamação aguda não pode ser

resolvida, então há transição para resposta do tipo

crônica. Isso se deve a não eliminação do estímulo

injuriante ou quando ocorre alguma interferência no

processo normal de cura. A pneumonia é uma

inflamação aguda, assim como a gastrite.

Diferentemente da úlcera péptica.

RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

3. PROGRESSÃO DA RESPOSTA PARA INFLAMAÇÃO CRÔNICA

Page 44: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2
Page 45: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

As marcas morfológicas de todas as reações inflamatórias

agudas são:

1. Dilatação de pequenos vasos sanguíneos.

2. Lentificação do fluxo sanguíneo.

3. Fluido no tecido extravascular.

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

Page 46: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

Além dessas marcas gerais para todo tipo de

resposta inflamatória, existem padrões

morfológicos que podem ser distinguidos

quando considerado:

• A severidade da reação.

• Sua causa específica.

• Tecido e local envolvidos.

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

Page 47: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

A importância do reconhecimento

dos padrões macro e microscópicos é

que eles frequentemente fornecem

indícios valiosos sobre a causa

subjacente.

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

Page 48: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

É marcada pelo derramamento de um fluido fino que

pode ser derivado do plasma ou de secreções das

células mesoteliais revestindo as cavidades

peritoneal, pleural e pericárdica. O acúmulo de fluido

nessas cavidades é chamado de efusão. A bolha na

pele resultante de uma queimadura representa

acúmulo de fluido seroso.

INFLAMAÇÃO SEROSA

Page 49: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

INFLAMAÇÃO SEROSA

Aumento da secção

transversal de

bolha de pele

mostrando a

epiderme separada

da derme por uma

coleção focal de

efusão serosa.

Page 50: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

Com maior aumento na permeabilidade vascular,

grandes moléculas, tais como o fibrinogênio, passam

pela barreira vascular e a fibrina é formada e

depositada no espaço extracelular. Um exsudato

fibrinoso se desenvolve quando os extravasados

vasculares são grandes ou existe um estímulo pró-

coagulante local (ex: células cancerosas).

INFLAMAÇÃO FIBRINOSA

Page 51: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

Fibrina é uma proteína fibrosa que está diretamente

envolvida com a coagulação do sangue. A proteína

fibrosa forma uma malha que, juntamente com as

plaquetas, fazem um tampão ou coágulo sobre um

local de ferida. Em excesso pode causar trombose e

em falta, hemorragia.

INFLAMAÇÃO FIBRINOSA

Page 52: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

O exsudato fibrinoso é característico de inflamação

no revestimento de cavidades do corpo, tais como

meninges, pericárdio e pleura. Se a fibrina não é

removida, ao longo do tempo ela pode estimular o

crescimento de fibroblastos e vasos sanguíneos e

então levar à cicatrização.

INFLAMAÇÃO FIBRINOSA

Page 53: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

INFLAMAÇÃO FIBRINOSA

Ao lado podemos ver

uma pericardite fibrinosa

e os depósitos de fibrina

no pericárdio (saco de

revestimento do

coração).

Page 54: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

INFLAMAÇÃO FIBRINOSA

MALHA DE FIBRINA

Nesta imagem, podemos

ver um exsudato em

malha de fibrina que

recobre a superfície do

pericárdio.

PERICÁRDIO

Page 55: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

É caracterizado pela produção de grandes

quantidades de pus ou exsudato purulento

consistindo em neutrófilos, necrose liquefativa e

fluido de edema. Certas bactérias (Staphylococcus

spp) produzem essa supuração e são, portanto,

referidas como bactérias piogênicas (produtoras de

pus).

INFLAMAÇÃO SUPURATIVA OU PURULENTA

Page 56: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

Um exemplo

comum de

inflamação

supurativa

aguda é a

apendicite

aguda.

INFLAMAÇÃO SUPURATIVA OU PURULENTA

Page 57: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

Abscessos são coleções localizadas de tecido

inflamatório purulento causados por supuração

(formação de pus) mantida em um tecido, um órgão

ou espaço confinado. Eles são produzidos por um

profundo crescimento de bactéria piogênica dentro

de um tecido.

INFLAMAÇÃO SUPURATIVA OU PURULENTA

Page 58: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

INFLAMAÇÃO SUPURATIVA OU PURULENTA

Múltiplos abscessos

bacterianos nos

pulmões em um

caso de

broncopneumonia.

Page 59: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

INFLAMAÇÃO SUPURATIVA OU PURULENTA

O abscesso contém

neutrófilos e restos

celulares e é

rodeado por vasos

sanguíneos

congestionados.

VASOS SANGUÍNEOS

ABSCESSO

Page 60: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

Trata-se de um defeito local, ou escavação da

superfície de um órgão ou tecido, que é produzida

por perda (desprendimento) de tecido necrótico

inflamado. A ulceração pode ocorrer somente quando

a necrose do tecido e a inflamação resultante

existem em cima ou próximo à superfície.

INFLAMAÇÃO ULCEROSA

Page 61: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

INFLAMAÇÃO ULCEROSA

Morfologia de uma úlcera

duodenal crônica que

consiste na erosão da

mucosa que cobre o

interior do duodeno

produzida pela ação

corrosiva do suco

gástrico.

Page 62: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

INFLAMAÇÃO ULCEROSA

Morfologia de uma úlcera

duodenal crônica que

consiste na erosão da

mucosa que cobre o

interior do duodeno

produzida pela ação

corrosiva do suco

gástrico.

Page 63: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

INFLAMAÇÃO ULCEROSA

Pequeno aumento de

uma secção de uma

cratera de úlcera

duodenal com um

exsudato inflamatório

agudo na base.

ÚLCERA

INFLAMAÇÃO

Page 64: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA

A inflamação ulcerosa é mais comumente encontrada

na mucosa da boca, estômago, intestinos ou trato

genitourinário e na pele e no tecido subcutâneo das

extremidades inferiores em pessoas idosas que tem

distúrbios circulatórios que predispõem a extensa

necrose isquêmica.

INFLAMAÇÃO ULCEROSA

Page 65: PATOLOGIA [005] - Inflamação Aguda e Crônica 2

RESUMO DO PROCESSO INFLAMATÓRIO

ESTÍMULO INJURIANTE

invadeHOSPEDEIR

O

FAGÓCITOS TECIDUAIS

primeira

tentativa

de

eliminaçã

o

Leucócitos que fazem fagocitose

(neutrófilos e macrófagos)

liberam

em resposta ao estímulo injuriante

MEDIADORES DE INFLAMAÇÃO

iniciam, amplificam e regulam a

resposta inflamatória

VASODILATAÇÃO

agem nos vasos

sanguíneos provocando

• Efluxo de plasma

• Recrutamento de leucócitos

FAGOCITOSE POR LEUCÓCITOS ATIVADOS

eliminação do agente injuriante

MECANISMOS ANTI-INFLAMATÓRIOS

cura ou inflamação crônica (se persistir o

estímulo)