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magazine > 2016 | edição 20 | Brasil Empresas se reconstroem a partir da conectividade de sensores, que geram grandes volumes de dados e informações estratégicas A 4 a revolução dos negócios VAREJO – Rede Aliansce usa WiFi para estimular consumo em shoppings SEGURANÇA – Cisco incorpora CloudLock e amplia portfólio de proteção às corporações MERCADO – Setor de Óleo & Gás pode usar novas tecnologias para aumentar eficiência ARTIGO – “Essa tal transformação digital...”, por Gil Giardelli

Revista cisco live ed 20

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magazine> 2016 | edição 20 | Brasil

Empresas se reconstroem a partir da conectividade de sensores, que geram grandes volumes de dados e informações estratégicas

A 4a revolução dos negócios

VAREJO – Rede Aliansce usa WiFi para estimular consumo em shoppings

SEGURANÇA – Cisco incorpora CloudLock e amplia portfólio de proteção às corporações

MERCADO – Setor de Óleo & Gás pode usar novas tecnologias para aumentar eficiência

ARTIGO – “Essa tal transformação digital...”, por Gil Giardelli

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editorial

2017 chegou com a perspectiva de retomada de crescimento do Brasil. É o momento de pensar nas conquistas, aprendizados do ano

passado, e mirar nas grandes oportunidades adiante. A Cisco tem como missão transformar a forma como as pessoas se conectam, trabalham, aprendem e se divertem, e acreditamos que nunca houve um momento tão adequado para a tecnologia ajudar a resolver alguns dos grandes desafios que o mundo enfrenta. Agora é a hora de inovar com segurança, reinventar modelos de negócio, otimizar processos, humanizar as cidades e proteger o meio ambiente.

Olhando para o nosso mercado, estes desafios estão sendo resolvidos pelos nossos parceiros no Brasil. Alguns exemplos interessantes podem ser conferidos nos estudos de caso que publicamos no nosso site cisco.com.br e que também trazemos nesta edição. Destaco o caso da Administradora de Shopping Centers Alliansce e as transformações proporcionadas pela tecnologia Cisco Meraki. Uma solução Wi-Fi que, além de promover a fidelização de clientes, oferece às empresas e aos lojistas ferramentas de análise na nuvem sobre o uso da rede, que capturam a geolocalização dos usuários e seu deslocamento dentro do shopping. Com estes dados, agora é possível planejar investimentos em infraestrutura para melhorar a experiência do cliente e também a valorização dos espaços de maior circulação.

Nossa matéria de capa fala sobre a “Economia Criativa e Colaborativa”, que deu origem ao Vale do Silício, com todos os impactos em mercado de trabalho, educação, hardware e software, e convida à reflexão sobre os desafios e as oportunidades para o nosso mercado. Quais os novos modelos de negócio disruptivos, a exemplo de startups revolucionárias como o “Uber”, estão sendo desenvolvidos neste momento em incubadoras, nas universidades e nas empresas? Quais os impactos nas cadeias de valor? Sua empresa está pronta para a transformação digital? Você está pronto? Esta matéria e o artigo do “ativista digital” e Professor da ESPM, Gil Giardelli, vão inspirar você a pensar sobre estes temas.

E para começar o ano de 2017, trazemos nesta edição um novo projeto gráfico da nossa Cisco Live Magazine, com novas cores e diagramação mais leve para facilitar a sua leitura. Espero que goste. Um excelente 2017!

CURTAS

4 Notícias •Tráfego de dados na nuvem

triplicará em cinco anos•Cisco apresenta nova abordagem

de Endpoint Security•Empresas encontram mais

rentabilidade na computação em nuvem

MERCADO

6 Colaboração Conceito da Cisco simplifica uso da colaboração

9 Óleo e Gás A influência da Transformação Digital no setor

SEGURANÇA

12 Midsecurity Report Ransomware: o malware mais rentável da história

14 Segurança na nuvem Cisco adquire CloudLock, especializada em CASB

CAPA

18 Economia Digital Modelo de negócios uberizado coloca em cheque padrão tradicional. O que fazer?

VOZ DO CLIENTE

24 Operadora Altarede atualiza infra de rede com MPLS da Cisco

28 Rede Wireless Shoppings usam Wi-Fi para levar clientes dentro das lojas

32 Call Center Call Manager traz alta disponibilidade para Mondial

34 Disaster Recovery Novo data center de mineradora utiliza arquitetura de referência

38 Data Center Prestadora de serviços automatiza centro de dados

VOZ DO PARCEIRO

40 Tendências Dimension Data estipula cinco tecnologias que estarão na pauta estratégica de 2017

41 Comstor Oferece suporte a equipamentos

de rede exclusivos para PME

ARTIGO

42 Gil Giardelli Essa tal transformação digital...

Eduardo Campos de Oliveira,Diretor de Marketing da Cisco do Brasil

CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL

Conselho EditorialAdriana Bueno, Carlos Eduardo Alves,Daniela Dias, Eduardo Campos de Oliveira,Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie,Isabela Polito, Isabella Micali,Jackeline Carvalho,Julia Funchal Tigevisk,Karen Kuba, Monica Lau David,Paula Silveira Temple,Renata Barros, Renata Marcicano,Susana Byun, Taiane Alves e Vanessa Correa

sumário

Agora é a Hora

Administração e Logística Maria Estela de Melo Luiz

Assessoria de Imprensa Golin

Foto de Capa Banco de Imagens

Diretor de Arte Ricardo Alves de Souza

Assistente de Arte Josy Angélica

Tiragem 6000 exemplares

Estagiária de Marketing CiscoGabriela GouveaPRODUÇÃO Comunicação Interativa EditoraJornalista Responsável e Diretora de Redação Jackeline Carvalho - MTB 12456Edição Jackeline CarvalhoReportagem João Monteiro Revisão Comunicação Interativa

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curtas

De acordo com o estudo Cisco Global Cloud Index (2015-2020), divulgado em novembro, o tráfego de compu-tação em nuvem deve crescer 3,7 vezes até 2020. O número atual, de 3,9 zetabytes (ZB), vai alcançar 14,1 ZB ao final do período. O relatório ainda aponta que a nuvem será respon-sável por 92% do processamento de data centers e 8% por infraestruturas tradicionais. Esse rápido crescimento, segundo o estudo, é atribuído ao aumento de migração para arquitetu-ras de nuvem, principalmente por conta da agilidade e efici-ência em se expandir. A Internet das Coisas (IoT) e o Big Data também vão impulsionar o mercado, com a primeira gerando 600 ZB por ano até 2020.

A explosão dos dados

A Cisco apresentou uma nova abordagem sim-plificada para endpoint security, baseada no Cisco AMP for Endpoints. A aplicação combina recursos de proteção com ferramentas de visibilidade e detecção, capazes de monitorar as atividades dos arquivos para identificar comportamentos malicio-

sos. Com essas informações, os usuários podem responder a ataques com apenas alguns cliques.Com a abordagem baseada na nuvem, o AMP for Endpoints coloca a inteligência nas mãos das organizações, dando-lhes uma vantagem contra os invasores.

Cisco apresenta nova abordagem de Endpoint Security

Rentabilidade x NuvemPesquisa divulgada pela Cisco, e realizada com mais de

6,1 mil empresas globais, apontou que a maioria das orga-nizações em estágios mais avançados de adoção de com-putação em nuvem veem um benefício anual por aplicativo

de US$ 3 milhões em receitas adicionais e US$ 1 milhão em redução de gastos. O aumento de receita ocorre em grande

parte o resultado de vendas de novos produtos e serviços, ganho de novos clientes mais rapidamente, ou pela habilida-de acelerada de vender para novos mercados. Apesar disso,

o estudo aponta que apenas 3% das empresas têm planos otimizados de computação em nuvem, enquanto 69% não

têm estratégias madura para a plataforma.

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mercado

A retomada do setor de Óleo & Gás e a influência das novas tecnologias

Com uma agenda regulatória bem encaminhada, a Rio Oil & Gas 2016 teve como tema “Caminhos para uma indústria de Petróleo Competitiva”; Cisco e parceiros apresentaram tecnologias e processos digitais

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“Nossa expectativa é de um crescimento de 30% em 2017, quando os projetos começarem a ser novamente criados”

dade da Petrobras de operar e participar de todos os projetos do pré-sal é boa para a empresa, por liberá-la de uma obrigação; é boa para a indústria, por per-mitir maior investimento; e é boa para o Brasil, que pode decidir de forma soberana o melhor ritmo de desenvolvimento do pré-sal e se beneficiar dos investimentos”, declarou Camargo.

Pedro Parente, presiden-te da Petrobras, destacou o Novo Planejamento Estratégico 2017/2021, com metas ambicio-sas de redução de custos e um programa de desinvestimentos que antecipa em dois anos a redução da alavancagem da empresa para 2,5 vezes a gera-ção de caixa.

Outra iniciativa é um novo e ambicioso programa de parcerias. Durante a Rio Oil & Gas, foi anun-ciada a primeira parceria estra-tégica com a Total, que também tem interesse nos ativos de gás, parte do programa de desinvesti-mento do governo.

Congresso e ExposiçãoAlém da exposição e do Con-gresso, a Rio Oil & Gas contou com outros 10 eventos paralelos, incluindo três arenas dentro da área de exposição: Tecnologia, Conhecimento e Sustentabilidade. Participando da arena Tecnologia,

a licença para investir e crescer”, disse Jorge Camargo, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), na abertura do evento.

Classe mundialEle destacou que o potencial petrolífero do Brasil é de classe mundial: 40% de todo o petró-leo convencional descoberto no planeta, na última década, foi em terras brasileiras, principalmente nas ásreas do pré-sal, que sur-preende a cada dia.

“A aprovação do Projeto de Lei que elimina a obrigatorie-

Italo Calvano, diretor para o setor de

óleo e gás da Cisco

O governo alinhou o discurso e as ações na agenda do setor de óleo e gás. Com isso, a expectativa é de que os investimentos retor-

nem já a partir de 2017, o que foi consenso entre os participantes da 18ª edição da Rio Oil & Gas, evento bienal que aconteceu em outubro, no Rio de Janeiro.

A Rio Oil & Gas 2016 teve como tema “Caminhos para uma indústria de Petróleo Competi-tiva”. Uma competitividade que deverá vir da flexibilização das regras do conteúdo local; da abertura do mercado de refino e distribuição de combustíveis, com acesso à infraestrutura e liberdade de preços; extensão do Repetro; um novo plano para o setor de gás; e revisão do Plano de Exploração e Produção com rodadas de leilões anuais, uma antiga demanda do setor. Essas medidas foram detalhadas a jor-nalistas por Márcio Felix, secre-tário de petróleo e gás natural do Ministério das Minas e Energia.

“Competitividade é a palavra que move a indústria, sobretu-do neste cenário de colapso de preços e do consenso de que continuarão baixos por um bom tempo. Precisamos rever concei-tos e cortar na carne para, neste novo cenário, recuperar a renta-bilidade da indústria e, com ela,

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mercado

a Cisco apresentou sua estraté-gia para o setor de óleo e gás na palestra “Cisco Digital Transfor-mation: Transformação de negó-cios com a Internet das Coisas”, apresentada por Severiano Leão Macedo Junior, diretor de vendas IoT da Cisco.

Para a fabricante, o setor de óleo e gás representa 30% das receitas do setor público, algo que deve crescer a partir do pró-ximo ano, segundo Italo Calvano, diretor para o setor de óleo e gás. “Com a abertura do merca-do, outras operadoras virão para o Brasil”, projeta Calvano, ao con-tar que internamente a Cisco re-úne todas as empresas do setor em uma vertical com 240 orga-nizações. Segundo ele, a Petro-bras vai continuar com a super importância de sempre, mas a Cisco também voltará atenção a outras empresas, como Statoil, Chevron, Petrogral.

“Nossa expectativa é de um crescimento de 30% em 2017, quando os projetos começa-rem a ser novamente criados, e que, em 2018, a curva acelere para um crescimento de 60%”, antecipou. “Em 2016, devemos registrar expansão de 10% em função de projetos relacionados ao pré-sal”, emendou.

AliançasCalvano destacou ainda o mode-lo de parcerias que a Cisco está criando para o setor de óleo e gás em conjunto com empresas como Honeywell, Rockwell, GE e Schneider. Esta última levou para o evento a Smart Connected Pipelines, solução desenvolvida e

testada em conjunto com a Cisco para auxiliar a gestão dos dutos de petróleo e gás.

“A Schneider tem expertise em sistemas de pipelines e a Cisco em sistemas de comunicação e segurança. Quando a Schneider detecta uma oportunidade, con-vida a Cisco como parceira e o mesmo ocorre quando a situação se inverte”, informou Aislan Oguro, diretor de soluções globais de óleo e gás da Schneider.

A Honeywell levou soluções de automação industrial, instru-mentação e equipamentos para combustão, além de sensores e escaneamento magnético. A GE apresentou sua estratégia para Empresa Digital Industrial e equi-pamentos subsee. A Dow e a Rhodia mostraram insumos quí-micos para melhoria da produti-vidade da exploração e produção de óleo e gás.

Severiano Macedo, da Cisco, afirmou que o processo de transformação digital passa pela

inovação, que também está em processo de mudança acelerada de velocidade e intensidade, com custos decrescentes. Isso traz a necessidade de transformação do negócio. Não de automação e sim de integração de processos e da cadeia de valor”, descreveu.

SustentaçãoNa visão da Cisco, os conceitos de transformação digital e IoT – comunicação entre máquinas com protocolo Ethernet e informações servindo a vários negócios – tem cinco pilares: conectividade, data analytics, fog computing, platafor-ma de desenvolvimento e geren-ciamento de aplicações.

A Cisco tem soluções para todas essas etapas, incluindo plataforma de desenvolvimento com APIs abertas e solução de gerencia-mento de aplicações em câmeras, PCLs, robôs, sistemas de auto-mação. Além de solução Security Operation, um sistema de segu-rança para manutenção preditiva.

Os cinco pilares da transformação digital:

1 - Conectividade2 - Data Analytics3 - Fog Computing4 - Plataforma de Desenvolvimento5 - Gerenciamento de Aplicações

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Comunicação sem barreiras e gargalosNext Generation Meetings integra

diferentes soluções colaborativas

para otimizar a comunicação dentro e fora das empresas

O mercado global de co-municações unificadas ou ferramentas de colabora-ção irá movimentar US$ 96 bilhões em 2023, segundo

pesquisa recente feita pela Global Market Insights. O levantamento indica que o setor será puxado pelas soluções hospedadas em cloud computing, segmento que deve saltar dos US$ 14 bilhões de receita em 2015 para US$ 49 bilhões até 2023. No Brasil, a crise econômica deve intensificar ainda mais a busca por estas fer-ramentas devido à necessidade de redução de custos e aumento de produtividade.

Sistemas de mensagem, vídeo e áudio conferência, telefo-nia, e de trabalho colaborativo, são algumas ferramentas que compõem as soluções. Chris-tian Bustamante, especialista em produtos de Colaboração da Cisco, informa que as empre-sas adotam estas ferramentas principalmente pela necessidade

que utiliza a nossa solução de co-laboração internamente e também para atender aos seus clientes. Eles iniciam um atendimento via canal digital e abrem uma ses-são colaborativa com vídeo para atendimento em tempo real”, cita Bustamante.

Ainda nessa linha, a Cisco oferece o Spark para conectar equipes de trabalho de diferentes empresas, através de salas vir-tuais disponíveis dentro e fora da organização. A solução é diferen-te de outras do mercado devido à segurança embarcada e e por estar em conformidade a regula-mentação de vários setores.

A gestão da TI também é fa-cilitada, já que o Spark pode ter acesso a outros sistems corpora-tivos, como o Active Directory, ou de recursos humanos, facilitando a habilitação ou o desligamento de usuários, e também a integra-ção com sistemas de gestão do relacionamento com clientes (CRM) e aplicativos de calendário.

de redução de custos, maior produtividade ou mesmo para inovar e se diferenciarem dos concorrentes.

Mas ele alerta que, para atingir o objetivo de melhorar a rotina dos profissionais dentro e fora das corporações, os sistemas de colaboração precisam ser sim-ples, intuitivos e atrativos aos usuários. A Cisco integrou as soluções de colaboração sob o “guarda-chuva” Next Generation Meetings, uma proposta cujo objetivo central é justamente simplificar o uso da tecnologia para os usuários.

“Integramos as ferramentas colaborativas, como o WebEx, a plataforma Spark e os equi-pamentos de vídeo e audiocon-ferência”, explica Bustamante. Ele defende que o conceito seja implementado em toda a ca-deia produtiva da qual participa a organização, conectando também fornecedores e clientes. “Temos um cliente do setor de Finanças

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segurança

Como se defender do ransomware

Midyear Cybersecurity Report

aponta que empresas demoram

muito tempo para detectar invasões

A blindagem dos negóciosPesquisadores do grupo Talos, da Cisco, indicam como as organizações podem aumentar a segurança de forma simples:

Monitorar a rede, implantando patches e fazendo atualizações no tempo adequado.

Integrar defesas e utilizar uma abordagem de arquitetura para a segurança, ao invés de privilegiar implantação de produtos de nicho.

Medir o tempo para detecção, insistir no tempo mais rápido disponível para descobrir ameaças, e então, minimizar seu impacto

Fazer com que as métricas sejam parte das políticas de segurança organizacional daqui para frente.

Proteger usuários em todos os lugares em que estejam e onde quer que eles trabalhem, não apenas os sistemas com os quais eles interagem quando estão na rede corporativa.

Fazer backup de dados críticos e rotineiramente testar a sua eficácia, enquanto confirma se os backups não são suscetíveis a ataques.

A Cisco divulgou o relatório Midyear Cybersecuri-ty Report 2016 (MCR), apontando que o ran-somware se tornou o

malware mais rentável da histó-ria. E alertou: as empresas não estão preparadas para ataques mais sofisticados desse tipo de

ameaça. Para piorar, a expec-tativa é que os malwares se tornem ainda mais destrutivos, se espalhando automaticamen-te, bloqueando redes inteiras e fazendo as empresas, não apenas os dados, de reféns.

De acordo com o estudo, novas variedades modulares de ransomware serão capazes de alterar táticas rapidamente. Por exemplo, futuros ataques po-derão evitar a detecção apenas limitando o uso de CPU e abstendo-se de ações de comando e controle.

Os pontos fracos explorados por esse tipo de ataque são a infraestrutura frágil, limpeza insatisfatória das redes e taxas lentas de detecção, em média de 200 dias para identificar novas ameaças.

Para Paulo Breitenvieser Filho, diretor da área de segurança da informação da Cisco, a visibilida-de de rede é uma arma para evi-tar o ransomware. “As empresas também devem melhorar suas atividades, aplicando patches e aposentando infraestruturas anti-gas, carentes de recursos avan-çados de segurança”, lembra.

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segurança

Vigilância de ponta

a pontaCisco incorpora

CloudLock e amplia portfólio de proteção

dos negócios

A Cisco adquiriu a Cloudlo-ck, empresa especializada em cloud access security broker (CASB), e expan-diu sua capacidade de

proteção aos negócios. A ferra-menta CASB monitora o acesso a documentos e aplicações na nuvem e está sendo integrada ao portfólio de produtos Cisco.

Marcelo Bezerra, gerente de engenharia de segurança da Cisco, explica que a transfor-mação digital das empresas tem aumentado o uso e armazena-mento de informações confi-denciais na nuvem e também a demanda por prevenção contra ataques e vazamentos de da-dos. “Essa questão influenciou a Cisco a ampliar seu portfólio de segurança para a nuvem, co-brindo tanto o armazenamento de arquivos quanto a hospeda-gem de aplicações e a infraes-trutura”, diz.

“A computação em nuvem tem papel fundamental no processo de transformação digital das empresas, o que aumenta a necessidade de prevenção contra ataques e vazamentos de dados.”

Marcelo Bezerra, gerente de engenharia de

segurança da Cisco

CASB, visto que essa é uma solução relativamente nova, mas a compahia já estava es-tabelecida no mercado. “Ape-sar de pequena, eles contam conta com mais de 700 clien-tes. Não era uma iniciante no mercado”, afirma.

O executivo também desta-ca que a aquisição sobrepõe a Cisco frente à concorrência porque a fabricante passa a ser a única a possuir soluções de segurança para todas as portas de acesso aos dados dos clientes”.

A distribuição da solução Cloudlock já está sendo fei-ta pelos parceiros da Cisco.“A vantagem dessa solução é a fácil implementação, já que ela trabalha a partir de APIs implan-tadas em diferentes programas e serviços de nuvem, sem a ne-cessidade de instalar hardwares no cliente”, finaliza Bezerra.

O tamanho da CloudLock também foi relevante para a Cisco. Bezerra informa que não há grandes fornecedores de

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Na economia digital, impulsionada e refletida por modelos que se tornaram famosos, como o Uber, empresas de diferentes segmentos e, principalmente, de tamanhos reduzidos, podem colocar negócios tradicionais em risco. O que fazer? Embarque na era da criatividade, integração, comunicação, co-criação e colaboração.

D esde a revolução industrial, a sociedade global vem assistindo a pequenas alterações nos processos produtivos. Mas nada com-parado à mudança que se configura atualmente, quando a revo-lução se dá pela integração dos ecossistemas empresariais e nas relações com o mercado (clientes e parceiros). Isso mesmo: os

consumidores começam a protagonizar uma revolução nos negócios, a começar pelos setores financeiro, varejista e de serviços, pela proximi-dade e volume de clientes.

Na era digital, os mercados se encontram tão desafiados quanto as próprias empresas que os disputam. Assim como aconteceu com a

Concorrênciaàs cegas

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Financial Services4

Telecommunications5

Hospitality & Travel7

CPG & Manufacturing8

Healthcare9

Utilities10Oil & Gas11

Pharmaceuticals12

Education6

Retail3

Media &Entertainment2

Technology1

cada viagem e ajudar o poder público a otimizar o sistema. Os fabricantes de veículos também poderiam se beneficiar de infor-mações importantes ao proces-so de pesquisa e inovação.

Conectando sensores, obje-tos, equipamentos e veículos, os diversos sistemas e pessoas passam a atuar de forma in-tegrada e todos compartilham informações que vão benefi-ciar negócios e, principalmen-te, impactar positivamente na qualidade de vida dos cidadãos. Como o modelo Waze, aplica-tivo de geoposionamento que,

controlar a lotação dos veículos, minimizando o consumo de combustível, desgaste de freios e pneus. E ganha também o meio ambiente pela redução de poluentes.

Mas não apenas isso. Num modelo de consolidação e troca de informações, o poder públi-co também passaria a receber dados importantes ao desen-volvimento de novas políticas de atendimento à população e manutenção das vias públicas. E o usuário, através de seus aplicativos, poderia avaliar sua experiência de transporte a

indústria da fotografia (Kodak, Nikon, IPhone), da música (Napster, ITunes, Pandora, Spotify, Apple Music) de Taxis (Uber, Cabify, WillGo) e de men-sagens (SMS, WhatsApp), to-dos os setores se encontram no meio de um Vortex Digital, que de um momento a outro pode afetar severamente empresas e mercados. Segundo pesquisa do Global Center for Digital Business Transformation, as disrupções digitais irão afetar a liderança de 4 entre cada 10 incumbents por setor, nos próximos 5 anos (veja imagem ao lado).

Isso porque smartphones e sensores conectados e instalados em objetos, roupas e equipamentos, para citar alguns itens, geram informações que, quando analisadas, inspiram o desen-volvimento de novos modelos de negócios, produtos, processos produtivos, e até de empresas. Vejamos o exemplo de uma frota de ônibus coletivos urbanos co-nectados à internet. A tecnologia embarcada nos veículos e pontos de ônibus geram informações relevantes que, quando ampla-mente disponibilizadas, resultam valores para todos os integrantes do ecossistema. Neste modelo ganha o usuário, porque através de aplicativos podem saber o momento exato que irá passar o ônibus menos lotado e se des-locar para o ponto minutos antes de embarcar. Ganha a empresa proprietária dos coletivos, que pode monitorar a demanda e

DisrupçãoDigital

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ao coletar e processar os dados dos smartphones de todos os seus usuários, gera informação de valor aos motoristas.

Outro exemplo: “Todos os bueiros da Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro, receberam sensores de nível que enviam informação para o poder público programar a limpeza. Com dados on-line de volume de lixo acu-mulado nos bueiros, o serviço de limpeza pode ser otimizado, reduzindo custos e minimizando o impacto de enchentes”, cita Laércio Albuquerque, presidente da Cisco do Brasil.

O novo consumidor Albuquerque defende que “a tecnologia transformou o con-sumidor em digital e ele está transformando completamente todos os modelos de negócio em todas as indústrias”. Isso porque estão ascendendo na pirâmide de consumo, direção dos negócios e na formação de novas empresas, os jovens que nasceram entre os anos 1980 e 2000, uma popu-lação de mais de 51 milhões de pessoas, e seus sucessores, os

millenia, que em pouco tempo estarão ditando regras de consu-mo e de negócios.

“Em uma análise histórica mais ampliada, vivemos a Revolução Industrial, quando as máquinas a vapor passaram a assumir as atividades braçais e de tração animal. Depois vivemos o Lean Manufacturing, que promoveu um salto de produtividade. Tivemos a Era da Automação, quando transferimos alguns processos para máquinas e robôs, gerando qualidade, eficiência e redução de custos. Agora estamos viven-do uma 4a Revolução Industrial, a chamada Revolução Digital, que traz a integração das redes de

automação (TA) e corporativas (TI), possibilitando a integração de toda a cadeia de valor, incluído na ponta o consumidor com mui-ta informação e elevado poder de decisão”, lista Severiano Macedo, especialista em soluções IoT (in-ternet das coisas) Cisco do Brasil.

Falando em Brasil...Na aldeia digital, o mercado brasileiro ainda representa um grande paradoxo na relação com meios digitais. Em uma análise recente, a consultoria McKinsey & Company pontuou que a nossa população é campeã mundial em horas gastas por dia na internet. A rede é a terceira mais impor-tante fonte de informações para consumidores – nos EUA, é ape-nas a sétima. Mas, ainda assim, o comércio eletrônico brasileiro representa apenas 3,6% do va-rejo, menos da metade da média mundial, de 7,8%, e bem distante dos 14% da China. Contradições podem custar US$ 205 bilhões em oportunidades perdidas até 2025, segundo a consultoria.

Os ganhos viriam na forma de melhoria nas dinâmicas do mer-

“Na Transformação Digital predomina a integração das cadeias de valor ou ecossistemas”

Severiano Macedo, da Cisco do Brasil

FASES DA ECONOMIA

Revolução IndustrialIntrodução

das máquinas a vapor

LeanManufacturing

Filosofia que elimina desperdícios e opera somente na demanda

do momento

AutomaçãoTransferência de processos para

máquinas e robôs

Revolução Digital Integração de

processos automatizados

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cado de trabalho, na eficiência no uso de ativos e na produtividade em geral, e isso sem considerar os benefícios do aumento à rotina dos consumidores. Segundo a McKinsey, a melhoria na eficiência do mercado de trabalho poderia contribuir com a adição de US$ 70 bilhões até 2025.

No segmento industrial, o avanço da Transformação Digital também permitirá uma melhora do processo produtivo através da integração do físico e do digital, e também de toda a cadeia de valor. Além disso, pode trazer redução de custos operacionais, otimizando custos de manuten-ção das máquinas e aumentando a vida útil destes equipamentos.

Rosemary Arakaki, gerente de desenvolvimento de novos negó-cios da Cisco do Brasil, confirma que no mercado internacional cerca de 40% dos clientes da Cisco têm iniciativas de chão de fábrica conectado.

“A transformação digital na manufatura é uma jornada que permite a empresa otimizar os processos, ganhando mais agili-dade e flexibilidade, e assim, criar novos modelos de negócios. É certo que as empresas que não investirem na transformação di-gital, não conseguirão sobreviver neste mercado competitivo.”

Uma digitalização em massa acrescentaria à economia brasi-leira, segundo a McKinsey, US$ 25 bilhões ao PIB nos próxi-mos 10 anos. O ganho potencial com pesquisa e desenvolvimen-to, melhorias nas operações e cadeias de suprimento das em-presas e na gestão de recursos

do país poderia atingir US$ 110 bilhões, o equivalente a uma alta de 4,5% no PIB.

No Brasil, a lentidão na adesão aos processos digitais deve ser superada pelo setor de manu-fatura logo que este processo se consolidar no mercado inter-nacional e for incorporado por multinacionais estabelecidas no país, acredita Rosemary.

No varejo, no entanto, a trans-formação digital dá sinais de incorporação mais rápida. Pri-meiro, porque este é um dos setores mais afetados pela crise econômica e, portanto, precisa se reinventar para atrair novos clientes; depois devido à urgente necessidade de custos e aumen-to de eficiência.

“Aliado a uma eficiente ges-tão de riscos, uma melhora na produtividade dos colaboradores, reforço na eficiência operacional, e uma inteligência na coleta e análise de dados, a experiência do consumidor pode ser um im-portante primeiro passo na chave do sucesso da próxima fase do

varejo”, defende João Paulo Melo.João Paulo Melo, gerente geral

da divisão de esportes, entreteni-mento e consumo da Cisco para a América Latina, acredita que que um dos fatores de sucesso será identificar uma forma de engajamento dos consumidores com as marcas, a partir de boas experiências de compra. Adicional à Experiência do Clien-te, outros fatores importantes à Transformação Digital para o Varejo são gestão de riscos; produtividade dos colaboradores; eficiência operacional; coleta e análise de dados.

“Alguns estudos apontam que em 2013 66% dos consumido-res trocaram de marca porque tiveram uma má experiência com o fornecedor. Este número, no entanto, deve chegar a 89% agora em 2016”, diz João Paulo Melo, ao afirmar que as empre-sas vão competir primariamente pela experiência do usuário.

O estudo da McKinsey mos-tra que o PIB digital brasileiro representa 1,7% do total, menos da metade da média global e quase quatro vezes menos que o do Reino Unido, onde 6,7% do PIB tem origem em atividades digitais. E destaca que, apesar do tempo gasto online por bra-sileiros, de sua intensa participa-ção em redes sociais e de sua facilidade com novas ferramentas digitais, esse potencial não é capturado. A falta de infraestru-tura e a concentração da ativi-dade econômica em setores em que a digitalização é baixa são os principais fatores que alimentam o paradoxo digital do país.

“O diferencialserá identificar uma forma de engajamento dos consumidores com as marcas”

João Paulo Melo, gerente geral da divisão de esportes,

entretenimento e consumo da Cisco para a América Latina

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Altarede adota MPLS como infraestrutura básica de crescimento

A operadora Altarede, que possui mais de 5 mil quilô-metros de backbone óptico na região Sudeste, cortan-do os estados do Rio de

Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, atualizou, em 2015, sua infraestrutura de rede, transferida parcialmente (60%) para uma arquitetura pautada pe-los padrões Carrier Ethernet, mais atuais e estruturados sobre equi-pamentos Cisco Ethernet e MPLS (Multiprotocol Label Switching). Para isso, a empresa investiu 10% do orçamento anual de TI em um projeto executado pela Cisco e pela integradora Gifará Serviços Avançados.

Mauricio Iezzi, CEO da Altarede, informa que a companhia deman-dava uma infraestrutura capaz de suportar o próprio crescimento, algo que o ambiente anterior havia deixado de corresponder. “Temos uma rede óptica de 5 mil km que precisava ser profun-damente explorada, o que não estava ocorrendo com os equipa-mentos anteriores”, afirma.

O MPLS é um mecanismo em redes de telecomunicações de alto desempenho que direciona

dados de um nó da rede para o próximo nó baseado em rótu-los de menor caminho, em vez de endereços de rede longos, evitando consultas complexas em uma tabela de roteamento. Como foi concebido para permitir um serviço unificado de transporte de dados para aplicações baseadas em comutação de pacotes ou comutação de circuitos, ele pode ser usado para transportar vários tipos de tráfego, como pacotes IP, ATM, SONET ou mesmo frames Ethernet.

Leonardo Furtado, CEO da Gifará, lembra que a maior parte da rede da Altarede já estava no padrão Ethernet. “O que fizemos de diferente foi adotar o Carrier Ethernet 2.0, em alinhamento com o portfólio da Cisco, além de instalar o padrão MPLS no acesso e em outras plataformas”.

Em busca da qualidadeAtualmente, 90% das operadoras do Rio de Janeiro passam pela rede da Atarede, o que a obriga a manter elevados índices de confiabilidade.

“A intenção, com o novo pro-jeto foi colocar a companhia no

Atualização da rede foi necessária

para a operadora liquidar dificuldade

de expansão e lançar novos

produtos

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padrão de operadora de primeiro nível”, afirma o CEO. Entre as prin-cipais dificuldades enfrentadas pela empresa estava a escalabi-lidade. As tecnologias até então suportadas pela infraestrutura da Altarede impediam a expansão, pois exigiam alterações signifi-cativas nas plantas originais para atender a qualquer nova demanda.

A operadora também empre-endia esforços para manter a rede em operação contínua sem causar impactos para os clientes. O que a obrigava a ampliar os esforços de manutenção e mano-bras de ativação dos serviços.

Essas duas demandas tinham impacto direto nos resultados da empresa porque pesavam no ín-dice de confiabilidade da empre-sa, admite Iezzi. A Altarede ainda enfrentava alguns incidentes que dependiam de investimentos para a redução do risco operacional.

Riscos em quedaApós cotarem preços e projetos de diferentes fabricantes, o que levou cerca de seis meses, a em-presa acabou escolhendo aquela que considerou a melhor pro-posta: o projeto Cisco. Pesou na decisão principalmente a exper-tise da fabricante no setor de te-lecomunicações, a sua reputação como líder em diversas verticais tecnológicas, além da qualidade

de manufatura e inovação dos equipamentos, afirma o CEO da Altarede.

Após a decisão, mais seis me-ses foram dedicados à integração da nova rede, tarefa encabeçada pela Gifará, e mais um mês para a ativação da nova infraestrutura.

“Com a renovação, a empre-sa mantém a conexão à internet como produto predominante, mas rodando sobre extensões nos melhores padrões encontrados em uma operadora de grande porte”, afirma Furtado.

Segundo ele, a nova infraes-

trutura não só diminuiu os riscos operacionais da Altarede, como aumentou a resiliência e a dis-ponibilidade de rede, conforme destaca Wilson Messias, diretor comercial da operadora.

Une-se a isso, o fato de que a atualização também permitiu à empresa atender melhor as ope-radoras, data centers e corpora-ções que já atendia, e também alcançar novos mercados, como multinacionais e redes varejistas.

Wilson Messias, da Altarede, destaca o lançamento de novos produtos e serviços – com novas fontes de receita, como um dos principais benefícios do projeto. “Já vínhamos batalhando para homologar uma rede SDH (Hie-rarquia Digital Síncrona), que só foi possível com a nova infraes-trutura”, diz.

Furtado, da Gifará, explica que o projeto foi pensado para pos-sibilitar a inovação. “A intenção da Altarede era clara: alcançar o alto padrão para, a partir disso, lançar novos produtos e linhas de negócios”, afirma. “Agora estamos iniciando as tratativas para con-cluir os 40% restantes de atuali-zação da rede”, encerra.

Maurício Iezzi, CEO da Altarede.

“90% das operadoras do Rio de Janeiro utilizam nossa rede, o que nos obriga a ter altos índices de confiabilidade”

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Sejam bem-vindosC

om 29 centros comerciais no Brasil, sendo 19 pró-prios, a Aliansce Shopping Centers – administradora de centros comerciais - en-

frenta o desafio não apenas de lotar os corredores dos shoppin-gs, mas principalmente garantir as compras e, consequentemente, a receita dos lojistas. Para isso, apostou na inovação baseada na tecnologia, adotando como alicer-ce as redes WiFi que conectam, gratuitamente, os consumidores à internet e viabilizam a comunica-ção entre lojistas e clientes.

Instaladas em todos os shoppings da rede, totalizando uma cobertura de 920 mil m²

de área bruta locável (ABL) para abrigar mais de 5 mil lojas, as redes WiFi contam com um dife-rencial: a captura de dados dos consumidores a fim de engajá-los e fidelizá-los.

“Fornecer um espaço limpo e seguro aos lojistas já não é mais o suficiente. Hoje eles procuram meios de atrair o cliente para dentro da loja, e o WiFi é a base para atingir este objetivo”, constata Fabio Moraes, superintendente da Aliansce Shopping Center.

A instalação das redes sem fio nos 19 centros próprios é o primeiro passo da estratégia de inovação do Grupo. Segundo Moraes, o WiFi já se tornou um

Nos shopping centers da rede

Aliansce, WiFi convida clientes

a entrar nas lojas, captura dados

dos consumidores e direciona promoções

utilizando recursos de geolocalização

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serviço básico no relacionamen-to dos varejistas com os seus clientes, e algo insuficiente para convencê-los a entrar e comprar nas lojas. Por isso, a opção da Aliansce foi buscar tecnologias que conseguissem mapear o comportamento dos consumido-res durante a sua permanência dentro do shopping - desde a chegada e, consequentemente, conexão à rede até a saída.

Após uma pesquisa de mer-cado, a companhia encontrou no Cisco Meraki – plataforma em nuvem líder no gerenciamento de redes WiFi - as características de que precisava para implementar o projeto, em especial o baixo investimento e o rápido rollout (implementação).

Implementada pela Tecnoset – parceira Cisco – em um projeto que deve ser concluído agora

em dezembro 2016, a solução apresenta boa escalabilidade, disponibilidade na nuvem e fácil implementação, características que prevaleceram na escolha feita pela Aliansce. “O Cisco Meraki é uma solução plug and play, de

fácil instalação, que conta com dashboards amigáveis”, lembra Andrea Cubos, gerente comercial da Tecnoset.

O projeto também previu a captura dos dados relativos à localização do cliente no shop-ping, possibilidade de comunica-ção direta com os consumidores, geração de receita através de publicidade digital e permissão para o lojista gerenciar promo-ções digitais.

MapeamentoA geolocalização do cliente seria essencial primeiro para o shop-ping mapear as áreas mais mo-vimentadas (quentes), tanto para sugerir estratégias aos lojistas quanto para orientar investimen-tos em infraestrutura. “Todo esse analytics roda na nuvem do Cisco Meraki e pode ser acessado via internet por qualquer dispositivo”, diz Andrea Cubos.

O primeiro shopping a receber a tecnologia já reúne histórico de dois anos, com dados como o número de vezes que o cliente visita mensalmente uma deter-minada área do shopping, permi-tindo avaliar se ele é ou não um cliente fiel. “É possível mandar pushes para o cliente e saber a razão do desinteresse”, explica Moraes, da Aliansce.

Um aplicativo móvel com-plementa a solução e serve de interface para o consumidor. O app acessa as informações capturadas pelo Cisco Meraki e monitora os passos do consumi-dor enquanto ele estiver conectado à rede.

Moraes define: “o app liga o

“Os lojistas procuram meios de atrair o cliente para dentro da loja e o WiFi é a base para atingir este objetivo”

Fabio Moraes, superintendente

na Aliansce Shopping Center

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usuário/cliente diretamente com o shopping e o lojista, permitindo o envio de ofertas dirigidas ao perfil do cliente.

O executivo também lembra que o shopping há muito deixou de ser um centro de compras para se tornar um local de entretenimento, com cinema, restaurantes e muitas vezes teatros e casas de show. Há, inclusive, quem vá sem a in-tenção comprar. “Os novos recur-sos visam reverter esta tendência e permitir que os lojistas atraiam o consumidor”, reforça.

Para Ana Paula Niemeyer, ge-rente de marketing da Aliansce, as plataformas móveis podem aumentar a interatividade e me-lhorar a experiência dos clientes

realiza iniciativas que estimulam o consumidor a utilizar o app do shopping. Uma delas é o paga-mento do estacionamento pelo aplicativo; outra permite que o cliente fotografe os cupons fiscais e os enviem digitalmente para concorrer a prêmios.

Segundo Moraes, a receita gerada pelo aplicativo e pelo WiFi ainda são marginais, mas a expectativa é que, em pouco tempo, se torne a terceira ou segunda renda dos shoppin-gs, perdendo apenas para o aluguel de lojas. “O sucesso do projeto também depende do lojista, que deve nos ajudar a engajar o cliente no uso do aplicativo”, encerra.

Imagem aérea de um dos centros comerciais da

rede Aliansce no Rio de Janeiro

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nos shoppings. “É importante estarmos sempre atentos às necessidades de nossos clientes e investindo em soluções que possam contribuir para facilitar o dia a dia deles”, explica.

Imaturidade tecnológicaO engajamento dos lojistas ao aplicativo, porém, ainda é baixo, segundo Moraes, devido a uma certa “imaturidade tecnológica”. “Exceto as grandes redes, as de-mais não estão amplamente co-nectadas. Atuamos quase como consultores junto aos pequenos e médios lojistas, explicando formas que vão além da liquidação para atrair clientes”, diz o executivo.

Por isso, a própria Aliansce

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A falta de um ambiente re-dundante, escalável e com alta disponibilidade levou a Mondial Assistance, empre-sa do grupo Allianz, a ado-

tar uma solução de automação e gerenciamento do atendimento ao cliente. A plataforma integrada, que tem o Cisco Call Manager como âncora, promoveu uma total reformulação das redes instaladas entre os sites de contact center da companhia, instalados em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

Conforme destaca Marcello Rodriguez, gerente de infra-estrutura de TI e Telecom da Mondial Assistance, o foco do projeto, finalizado em 2015, foi prover atualização, escala-bilidade e alta disponibilidade para a companhia. A escolha pela marca Cisco, diz ele, foi orientada pela parceria global entre as duas empresas. “Tam-bém fizemos uma pesquisa de mercado, mas precisávamos de um fornecedor com uma grande rede de atendimento e suporte, algo alcançado com a Cisco”, aponta.

A instalação do Cisco Call Manager viabilizou a comunicação por Voz sobre IP (VoIP), operacio-

“Antes do projeto, o máximo que conseguíamos era usar a tecno-logia TDM, insuficiente para lidar com novas tecnologias e as exi-gências dos clientes que temos conquistado”, relata Marcello Ro-driguez. “A Cisco abriu um leque de conectividade para a Mondial Assistance”, reforça.

O desafio da implantaçãoAntes de sair conquistando novos clientes, a companhia contou com a experiência da ATelecom- integradora parceira da Cisco - para realizar a imple-mentação do projeto. Rodriguez explica que o principal desafio foi instalar as novas soluções sem parar a produção, algo como trocar os pneus com o carro em movimento.

Para isso, houve uma divisão do serviço entre duas integrado-ras, com a ATelecom assumindo a integração da rede, com os switches Cisco 4500, sobre a qual o sistema de telefonia foi implementado, e a outra integra-dora cuidando da parte de voz (as unidades de resposta audível – URAS – e a instalação do call manager e gravadores).

“Todo o trabalho foi realiza-do durante às madrugadas nos

Companhia reformulou rede e agora conta com novos canais para atender clientes

Mondial Assistance instala call manager e aumenta disponibilidade de contact center

“A Cisco abriu um leque de conexões tecnológicas (de voz) contemporâneas para a Mondial Assistance”

Marcello Rodriguez, gerente de infraestrutura

de TI e Telecom da Mondial Assistance

nalizada pela central de telefonia SIP Trunk, compatível com o ambiente já adotado por um dos clientes da Mondial Assistance.

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meses de setembro a dezembro de 2015. Tínhamos uma janela de no máximo quatro horas por noite para fazer o serviço, pois era o tempo que podíamos arcar com os custos de uma indisponibilida-de”, revela o executivo.

O gerente de infraestrutura de TI e Telecom da Mondial Assistance também conta que a Cisco acompanhou todos os passos da implantação, atuando prontamente nos momentos mais complexos, como a instalação da URA. “A relação entre as inte-gradoras, a Cisco e nós foi de corresponsabilidade e parceria total. Eu via a Cisco na atuação das integradoras”, afirma.

pamentos de videoconferência em três salas. A infraestrutura, segundo Rodriguez, potencializou o relacionamento com as demais empresas do grupo em outras ci-dades, além de viabilizar reuniões com o vice-presidente e com o CEO da Mondial Assistance, que costumam viajar com frequência.

O próximo passo, segundo Marcello, será aprimorar o Cisco Jabber para a realização de video-conferências via notebooks e dis-positivos móveis. O Jabber unifica todas as comunicações, permitin-do a integração das mensagens instantâneas de voz e vídeo, as conferências e também o com-partilhamento de documentos.

A disponibilidade da central de atendimento ao consumidor, foco principal do projeto da Mondial Assistance, foi conquistada a par-tir do dueto rede de alto desem-penho e o Cisco Call Manager.

Marcello Rodriguez explica que os contact centers da Mondial Assistance, separados por quatro quilômetros, são conectados por links de fibra óptica, e diz que quando um deles cai, o Cisco Call Manager direciona as chamadas para o outro.

VideoconferênciaA Mondial Assistance também aproveitou a nova infraestrutura de rede para implementar equi-

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P aradas de sistema geram muita dor de cabeça para usuários e equipe de TI de empresas, mas com certe-za o risco que provocam à

produtividade do negócio é bem maior. Especialmente se estiver-mos falando de um negócio que busca aprimorar seus processos em busca de uma maior perfor-mance operacional.

Por isso, a Kinross, minerado-ra de ouro responsável por 22% da produção brasileira do metal, decidiu investir na construção de

um novo data center e em uma estratégia de Disaster Recovery (DR). A medida objetivava entregar uma infraestrutura que garantisse a operação de todos os sistemas da mineradora sem falhas, asse-gurando a alta produtividade da mina Morro do Ouro, em Paracatu (MG), capaz de gerar 16 toneladas do minério por ano.

“Hoje a companhia não funciona sem a TI”, afirma Alisson Cândido Silva, especialista de TI da Kinross para América do Sul. Segun-do ele, há diversos sistemas e equipamentos interconectados. “Qualquer falha de dados e cone-xões significa prejuízo”, comenta.

A companhia possuía um data center próprio no país, que já não era suficiente, consideran-do o crescimento da Kinross ao longo da última década. Então, em 2013, a mineradora procu-rou no mercado tecnologias que pudessem garantir sua opera-ção, encontrando no projeto da integradora ForceOne a solução Flexpod, desenvolvida pela Cisco em parceria com a Netapp.

Silva comenta que o Flexpod foi escolhido devido a integra-ção dele com diversas soluções de virtualização, provendo um

Mineradora adotou solução Flexpod em projeto de Disaster Recovery e assegura disponibilidade dos sistemas de mina de ouro

Kinross constrói Data Center com arquitetura de referência Cisco e NetApp

“O Flexpod é uma arquitetura flexível. Ela dá a capacidade de armazenamento e processamento que o cliente deseja”

Erik Fonseca, diretor comercial da ForceOne

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ambiente convergente e admi-nistração mais centralizada. “A matriz da empresa, que fica no Canadá, também utiliza Cisco e recomendou a tecnologia”, lembra o especialista.

A implementação do data cen-ter foi separada em três partes e demorou três anos para ser encerrada. Conforme explica Silva, foi preciso a segmentação para poder investir em todo o projeto. “A crise mundial do setor de mineração pressionou para um

“O projeto elevou o ambiente de TI da Kinross a um novo patamar de integridade e disponibilidade de seus dados e sistemas”

Alisson Silva, especialista de TI da Kinross

tempo maior de finalização”, diz.Por isso, o ano de 2013 foi

destinado à construção do local do data center, realizada pela Kinross e outros parceiros, com toda a parte de alvenaria, siste-mas de climatização (ar condicio-nado) e de geração de energia em casos de emergência.

Já no ano seguinte, houve a atualização do primeiro data cen-ter, com a implantação de suítes Cisco Nexus e storage NetApp FAS, além do upgrade dos servi-

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Solução se adapta ao negócio do clienteErik Fonseca, da ForceOne, diz que o projeto da Kinross foi desafiador, principalmente porque a migração de data center não poderia atrapalhar a produtividade da empresa. De acordo com ele, esse processo foi facilitado devido a facilidade de integração do Flexpod com os parceiros.

“A solução já vem desenhada conforme o modelo de negócio de cada cliente e só precisou passar por uma adaptação, o que garantiu a agilidade e segurança na hora da implantação”, diz.

A integradora também foi a responsável por instruir a equipe de TI da Kinross a utilizar o novo ambiente. Hoje, a ForceOne presta o serviço de suporte para a Kinross e faz testes de DR com frequência, a fim de garantir a eficácia da solução quando necessário.

dores de outro fornecedor que lá estavam, para que este site fosse capaz de se comunicar com o novo data center e servir como um backup.

Somente em 2015 foi feita a implantação das soluções de tecnologia no novo data center construído. Esta etapa do pro-jeto contou com implantação de storage Netapp FAS, outro conjunto de suítes Cisco Nexus e um ambiente de servidores Cisco UCS com quatro lâminas. Nesta fase, também foram implantados links redundantes entre os dois data centers.

De acordo com Erik Fonseca, diretor comercial da ForceOne, toda essa arquitetura é chamada de Flexpod. “Ele é uma arquite-tura de referência, mais flexível, e dá a capacidade de armaze-namento e processamento que o cliente deseja”, afirma.

Desenvolvida pela Cisco e Netapp, o Flexpod também trabalha com outros parceiros de virtualização e a Kinross optou por utilizar a solução da VMware SRM para orquestração do pro-cesso de DR.

“Os sistemas de TI tornaram-se indispensáveis para suportar as operações de mina e manuten-

ção. Buscamos construir data centers redundantes para opera-cionalizar e automatizar um Disas-ter Recovery com RTO (tempo de recuperação do sistema) de duas horas e POR (Point of Recorvey) de cinco minutos para todos os nossos sistemas”, informa Eduardo Magalhães, diretor de TI da Kinross na América do Sul.

Além disso, ainda é possível elencar os sistemas que têm prioridade para voltar o mais rápido possível. Silva, da Kinross, diz que alguns deles voltam em apenas minutos, enquanto o sistema de mina, que é uns dos principais softwares utilizados no processo produtivo da empresa, leva 18 minutos para reiniciar no data center backup. “É um núme-ro aceitável”, afirma.

“Fortalecer a segurança dos dados e, ao mesmo tempo, man-ter a performance e a simplici-dade de gerenciamento obtendo uma governança consistente e confiável. Esse foi o nosso foco e a realidade atingida”, afirma Lucas Piau, gerente de Projetos de TI da Kinross.

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voz do cliente

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A CSU ITS, empresa espe-cializada na terceirização de infraestrutura de TI e de sistemas de atendimento ao cliente, entre outras

transações, montou o 4o data center, em Barueri (SP), com um investimento de R$ 14 milhões, diluído em 2,5 anos. O novo empreendimento tem como diferencial a automação da gestão do ambiente, feita por software, o que reduziu a demanda por mão de obra e o custo operacional.

Com montagem iniciada em 2014 e finalizada em julho deste ano, o data center recebeu infra-estrutura de rede da Cisco para disponibilizar uma oferta otimiza-da de computação em nuvem e

que nos levaram a investir na plataforma”, aponta.

Por outro lado, os switches Cisco Nexus 9000 também via-bilizam a integração de redes de-finidas por software (SDN), para automatizar tarefas e simplificar a gestão do ambiente, permitindo aumentar ainda mais a disponi-bilidade da infraestrutura, além de um melhor monitoramento do ambiente e integração de outras tecnologias.

A “perseguição” do always on pela companhia é explicada pela grande quantidade de clientes de missão crítica, como empresas de contact center e de meios de pagamento, este último um setor com um data center exclusivo.

Switches Nexus 9000 permitiram a migração para uma rede definida por software e a orquestração do ambiente

CSU ITS automatiza data center com SDN e corta custo operacional

mais econômica aos clientes. Conforme explica Adenilson

Francisco, diretor executivo e comercial da CSU ITS, a empre-sa fugiu da tecnologia tradicio-nal. “Nossa solução usa ele-mentos virtuais para se destacar e ter um custo operacional mais baixo, e repassar a economia aos nossos clientes”.

Para obter este nível de or-questração, Francisco comenta que eram necessárias funciona-lidades específicas, contempla-das pelos switches Cisco Nexus 9000. “A disponibilidade e a escalabilidade da solução, que permitem aumentar a capacidade do ambiente sem interromper a operação, foram os diferenciais

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“Nossa plataforma de computação em nuvem já está preparada inclusive para ambientes de maior processamento e carga”

Adenilson Francisco, diretor executivo e

comercial da CSU ITS

“Essas áreas demandam disponi-bilidade, alta tecnologia e mão de obra especializada”, afirma Fran-cisco. “Por isso a necessidade de ofertar uma nuvem com alto nível de redundância.”

Essa capacidade, segundo ele, é obtida através dos outros três data centers da companhia, que contam com tecnologia tradi-cional, e links de rede de 10 a 40 GB, velocidade até 40 vezes maior do que ofereciam antes das soluções de rede da Cisco.

Integrador diferenciadoA etapa final da implantação do

novo data center - a instalação da infraestrutura de rede – teve que ser executada pela integra-dora Service IT, parceira da Cisco, isso porque o projeto demandava maior especialidade e havia um difícil desafio: a data de entrega.

Com a implantação concluída em julho, Francisco diz que a nuvem da CSU ITS já está sendo utilizada por empresas de varejo, comércio eletrônico, manufatura e serviços. A expectativa é que a infraestrutura atual suporte a expansão dos negócios da CSU ITS por um período de três a cinco anos.

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voz do parceiro

1 Analytics: as informações contidas nos metadados representam grande valor para as empresas, já que trazem insights importantes sobre o comportamento do cliente e o direcionamento de tomada de decisão. O porte e análise desses metadados deverão ser um ponto de discussão entre corporações e provedores de nuvem.

2Segurança: a evolução dos hackers levará à inovação contínua no setor de cibersegurança, que deverá passar de reativa para uma visão mais preditiva.

3 Holografia: o uso de tecnologias como realidade aumentada e virtual, até mesmo hologramas, deverá passar do mercado de consumidores finais e invadir o setor corporativo (B2B). A expectativa é que, nos próximos dois a três anos, essas tecnologias gerem uma transformação no espaço de trabalho.

4IoT/Big Data: a necessidade de análise dos dispositivos de Internet das Coisas em tempo real exige um investimento mais saudável nos projetos de big data. Dessa forma, a promessa de retorno da tecnologia pode ser cumprida.

5Container: containers começarão a se popularizar no próximo ano, movimento influenciado pela crescente adoção da TI híbrida, que utiliza a nuvem e a virtualização.

Dimension Data divulga as tecnologias que vão dominar os projetos no próximo ano. Confira:

Cinco tendências de TI para 2017

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A partir de dezembro, a Comstor passa a prestar suporte aos equipamentos de rede da Cisco voltados ao mercado de pequenas e

médias empresas (PME). A linha, conhecida como Cisco SMB, terá suporte em português 24 horas por dia, durante os sete dias da semana, em todo o Brasil.

Atendimento em português, que cobre o território nacional, será 24/7

Comstor oferece suporte a equipamentos de rede exclusivos para PME

A contratação do serviço é anu-al, no valor de 10% do preço do equipamento. Segundo a empre-sa, este é um preço mais baixo do que o cobrado normalmente para suporte a equipamentos de rede.

Leonardo Victorino, diretor de serviços da Westcon-Comstor no Brasil, explica que esse serviço responde a uma necessidade das

revendas de equipamentos Cisco, que teriam dificuldade em dar conta do atendimento na escala necessária ao mercado de PME.

No primeiro trimestre do ano que vem, o serviço de suporte irá se estender aos equipamentos Cisco de colaboração – voz e vídeo – uti-lizados pelas pequenas e médias empresas, anuncia o diretor.

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artigo

42 | Cisco Live Magazine

O historiador Eric Hobsbawm em seu livro “A era das revoluções” regis-trou: “as palavras são testemunhas que muitas vezes falam mais alto que os documentos.” E a maioria

das palavras que utilizamos hoje foram criadas ou ganharam força entre a Revo-lução Francesa e a Revolução Industrial. Termos como: indústria, fábrica, classe média trabalhadora, sindicato, capitalismo, socialismo, liberal, aristocracia, conserva-dor, políticos, ferrovia, nacionalidade, crise, proletariado, cientista, engenheiro, sociolo-gia, jornalismo, ideologia e greve.

São palavras que coroaram o mundo entre esses dois momentos de ebulição da história - as grandes revoluções. Mas daqui para frente elas serão atualizadas, porque encontrarão significado em um novo momento da sociedade global. Vive-mos uma nova revolução, considerada a 4a Revolução Industrial, A Era dos Makers, a Economia Conectada.

Na revolução da Transformação Digital termos como inteligência artificial, carros autônomos, energias verdes, DNA perfeito, robôs, internet das coisas, inteligência co-letiva, machine to machine (M2M), startups unicórnio, sharing economy, exploração espacial, drones, impressora 4D, trans--humanismo, mobile first, pós-capitalismo,

e outras tantas tendências exponenciais dão um novo sentido à humanidade.

Muda tudo. Saltamos do físico para o digital e preditivo e criamos o fisital; vivemos a tran-sição do tangível para o intangível; a migração do operador para o transformador digital; da liderança do chefe para o co-criador; a transformação dos clientes e consumidores em advogados de marca; a gestão do século XXI de conexões para o cognitivo; as métricas do big data para mathematic thinking.

É a explosão da inovação, e muitos economistas já dizem que vivemos uma revolução de proporções gigantescas e profundas, algo nunca antes enfrentado pela sociedade global.

No último Fórum Econômico Mundial discutiu-se a quarta revolução industrial e suas complexidades, velocidade e con-vergência. O Fundador do Fórum, o suíço Klaus Schwab, disse: “Nesses 46 anos (desde que começaram os encontros de Davos), não me lembro de ter enfrentado tantos problemas ao mesmo tempo.”

Estamos prontos? Sempre que me fazem esta pergunta, respondo que não. Mas estou radiante por viver nos anos mais transformadores da humanidade, prova-velmente desde o acender da primeira lâmpada. E você está pronto? Bem-vindo a Era da Transformação digital.

*Gil Giardelli

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TEU Essa tal

transformação digital...Nas barricadas da Revolução Francesa o mantra era “Numa época de inovação, tudo o que não é novo é pernicioso.”

*Gil Giardelli é professor e difusor de atividades

e conceitos ligados à inovação

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