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1 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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Selo Casa Azul CAIXA Boas Práticas para
Habitação Mais Sustentável
Construção Sustentável, CAIXA Econômica Federal
Palestrante: Arq. MSc. Cristina Shoji Pellizzetti Especialista LEED AP ®, Auditora LEED FOR HOMES,
USGBC Faculty Program, PMP
2 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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http://www.caixa.gov.br/Downloads/midia-
sustentavel/MS_Selo_Casa_Azul_Nossa_Casa_Nosso_Planeta.pdf
3 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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Manual Selo Casa Azul CAIXA
Processo Selo Casa Azul
Níveis da Certificação
Categorias do Selo Casa Azul CAIXA
Qualidade Urbana- Critérios obrigatórios e facultativos
Projeto e Conforto- Critérios obrigatórios e facultativos
Eficiência Energética- Critérios obrigatórios e facultativos
Conservação de Recursos Materiais- Critérios obrigatórios e facultativos
Gestão da Água- Critérios obrigatórios e Facultativos
Práticas Sociais- Critérios obrigatórios e Facultativos
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Selo Casa Azul CAIXA
4 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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O “Selo Casa Azul CAIXA” lançado em 2010, é o principal instrumento do Programa de Construção Sustentável do banco e tem por objetivo qualificar projetos de empreendimentos habitacionais dentro de critérios socioambientais, que priorizam a economia de recursos naturais e as práticas sociais.
Objetivos Incentivar o uso racional de recursos naturais na construção de habitações; Reduzir os custos de manutenção de empreendimentos e as despesas mensais dos moradores; Promover a conscientização dos colaboradores e moradores sobre as vantagens da construção sustentável.
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Selo Casa Azul CAIXA
Foi elaborado por uma equipe técnica da Caixa Econômica Federal – CEF e contou com o apoio de um grupo multidisciplinar de professores da Escola Politécnica da USP, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC e Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.
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A CEF disponibiliza o Manual para download gratuito no site http://www.caixa.gov.br/Downloads/selo_azul/Selo_Casa_Azul.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/selo_azul/Mudancas_Selo_Casa_Azul.pdf
Manual Selo Azul CAIXA
O Selo se aplica exclusivamente a projetos de empreendimentos habitacionais
propostos à CAIXA para financiamento ou nos programas de repasse.
A adesão ao Selo é voluntária e o empreendimento
pode ser classificado em Nível Ouro, Prata ou Bronze.
Contato: [email protected] attn: Mara Luisa Alvim Motta e Sandra Cristina Bertoni Serna Quinto ( informe a referência curso AEA )
Podem se candidatar ao Selo as empresas construtoras, o Poder Público, empresas públicas de habitação, cooperativas, associações e entidades representantes de movimentos sociais.
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Processo Selo Casa Azul CAIXA
ADESÃO VOLUNTÁRIA Compromisso de atendimento ( Formalização de Contrato )
ATESTADO Classificação do projeto- Atendimento aos critérios
VERIFICAÇÃO Acompanhamento – obras e serviços ( Medição mensais)
CERTIFICADO SELO CAS AZUL CEF Conclusão da obra
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Bronze (19) 19 obrigatórios
Níveis de Certificação
Prata (25) 19 obrigatórios + 6 livre escolha
Ouro ( 31)
19 obrigatórios + 12 livre escolha
Total 53 critérios ( 19 obrigatório + 34 livre escolha )
Taxa Análise = R$ 328,00
A CEF disponibiliza o relatório para download gratuito no site http://www.caixa.gov.br/Downloads/selo_azul/Beneficios_selo-casa-azul.pdf
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Empreendimentos
proponentes/
certificados no Brasil
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EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL 8.611 Unidades Habitacionais : SP, RJ, ES, MG, SC, DF, PE, PI, TO, PR, CE
São Paulo Rio de Janeiro
Minas Gerais
Espirito Santo
Distrito Federal
Santa Catarina
Piauí Pernambuco
Paraná
Ceará
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EMPREENDIMENTO PROPONENTE LOCAL QUANT.
UH CRITERIOS
ATENDIDOS NIVEL
OBTIDO PROGRAMA
1) Residencial Bonelli Construtora Rogga
Joinville/SC 45 32 Ouro Imóvel na planta – SBPE
2) Condomínios E e G do Complexo de Paraisópolis
Prefeitura de São Paulo
São Paulo/SP
171 39 Ouro PAC urbanização de favelas
3) Edifício Hab 2 - Complexo Chapéu Mangueira/Babilônia
Prefeitura do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ
16 32 Ouro Pró-moradia urbanização de favelas
4) Ville Barcelona PRECON Betim/MG 30 29 Prata MCMV – faixa III - 6 a 10 s.m.
5) MCMV – Av. Guaratinguetá
Bairro Novo Santo André/SP
880 35 Ouro MCMV – faixa I - 0 a 3 s.m.
6) Residencial Parque Jequitibá
Construtora Mazzini Gomes
Vitória/ES 62 33 Ouro Financiamento a produção – MPE - SBPE
7) Bairro Brahma Vieira e Moura Garanhuns/ PE
131 29 Prata Alocação de Recursos - FGTS
8) Jardins Mangueiral Bairro Novo Brasília/DF 2.514 32 Ouro MCMV – faixa III - 6 a 10 s.m.
9) Vila dos Atletas Ilha Pura Cond. 1,2,3,5,7,9
Rio de Janeiro/ RJ
3.604 30/31 Ouro Operação estruturada
Empreendimentos Proponentes Selo Casa Azul CAIXA ( 06/2017) 1/3
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EMPREENDIMENTO PROPONENTE LOCAL QUANT.
UH CRITERIOS
ATENDIDOS NIVEL
OBTIDO
PROGRAMA
10) Residencial Diamante do Lago
JP Arquitetura & Construção
Palmas, TO 180 24 Prata, não contratado
PEC
12) Residencial Pérola da Pedra
Vita Construtora Palhoça, SC 80 36 Ouro PEC
13) Edifício Arte Azul Eng.Empreendimentos
Teresina, PI 24 31 Ouro PEC SBPE
14) Bela Cintra EVEN São Paulo, SP
112 31 Ouro PEC SBPE
15) Aquarela São José Baucon Empreendimentos e Construções ltda
São José dos Pinhais, PR
114 25 Prata Financiamento a Produção de Imóveis
Empreendimentos Proponentes Selo Casa Azul CAIXA ( 06/2017) 2/3
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EMPREENDIMENTO PROPONENTE LOCAL QUANT.
UH CRITERIOS
ATENDIDOS NIVEL
OBTIDO
PROGRAMA
16) For Life Maraponga Condomínio Clube – Residencial
MRV MDI MARAPONGA IV INCORPORAÇÕES LTDA
Fortaleza/ CE
380 31 Ouro Financiamento a Produção de Imóveis
17) MARIZ Vila Mariana - EVEN
Even Construtora e Incorporadora S/A
São Paulo/SP
88 33 Ouro PEC - Plano Empresa da Construção Civil - SBPE
18) Condominio Residencial Lazise
P3 ENGENHARIA LTDA - ME
Maringá/PR 180 30 Ouro FGTS
8.611 Unidades Habitacionais proponentes Selo Casa Azul CAIXA
Empreendimentos Proponentes Selo Casa Azul CAIXA ( 06/2017) 3/3
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EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL
SÃO PAULO – PARAISÓPOLIS
O Projeto PARAISÓPOLIS Proponente: Prefeitura de São Paulo Quant. unidades: 171 apartamentos PAC Urbanização de Favelas
OURO : 39 critérios
SELO CASA AZUL CAIXA
PARAISÓPOLIS, São Paulo – SP
Pontos Possíveis Total Atendido
QUALIDADE URBANA 5 4
PROJETO E CONFORTO 11 8
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 8 3
RECURSOS MATERIAIS 10 7
GESTÃO DA ÁGUA 8 6
PRÁTICAS SOCIAIS 11 11
Total de Pontos 53 39
O Projeto Paraisópolis é um programa de urbanização de favelas que abrange a regularização urbanística contemplando a implantação de infra estrutura básica, eliminação de situações de risco, readequação de domicílios existentes e execução de novas unidades habitacionais. É resultado de uma parceria entre a Prefeitura do Município de São Paulo, o Governo Estadual ( SABESP e CDHU) e o Governo Federal (PAC-Caixa Econômica Federal ).
http://www.revistagreenbuilding.com.br/projeto.php?id=18
“...Segundo a arquiteta Cristina Hana Shoji, gerente de sustentabilidade e certificação ambiental de empreendimentos da
TR Ductor, além dessas medidas, são promovidas ações para a inclusão social, como as que asseguram os direitos civis de seus
moradores... “
14 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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SANTA CATARINA, Palhoça
EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL
OURO : 36 critérios
SELO CASA AZUL CAIXA
PEROLA DA PEDRA , Palhoça– SC
CATEGORIAS Total Atendido
QUALIDADE URBANA 5 3
PROJETO E CONFORTO 11 9
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 8 7
RECURSOS MATERIAIS 10 6
GESTÃO DA ÁGUA 8 6
PRÁTICAS SOCIAIS 11 5
Total de Pontos 53 36
O Projeto RESIDENCIAL PEROLA DA PEDRA Proponente: VITA Construtora Quant. unidades: 80 apartamentos RECURSOS SBPE
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Os condomínios Guaratinguetá 1, 2, 3 e 4 no Jardim Alzira Franco, com 880 unidades habitacionais, dentro do programa Minha Casa, Minha Vida 2, do governo federal, integrado com o Casa Paulista, da administração estadual. A primeira obra com a participação dos três governos (federal, estadual e municipal) no Estado. Todos os apartamentos tem área de 49,75 m², divididos em sala, dois quartos, banheiro, cozinha e área de serviço, além de sacada. Prazo de execução = 15 meses.
http://www2.santoandre.sp.gov.br/index.php/noticias/item/6123-Prefeitura-de-Santo-Andre--e-Governo-do-Estado-assinam-contrato-para-construcao-de-mais-880-moradias
SÃO PAULO , Santo André
EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL
OURO : 35 critérios
SELO CASA AZUL CAIXA
Av. Guaratinguetá, Santo André – SP
CATEGORIAS Total Atendido
QUALIDADE URBANA 5 4
PROJETO E CONFORTO 11 8
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 8 3
RECURSOS MATERIAIS 10 8
GESTÃO DA ÁGUA 8 5
PRÁTICAS SOCIAIS 11 7
Total de Pontos 53 35
O Projeto Av. Guaratinguetá Proponente: Construtora Bairro Novo Quant. unidades: 880 apartamentos MCMV- Faixa I – 0 a 3 s
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O Residencial Parque Jequitibá terá 60 unidades de dois quartos, com suíte, medindo em média 65 m². Dois apartamentos de cobertura com dois quartos e suíte, medindo 91 m² e 119 m². O empreendimento terá 11 andares. Todas as unidades possuem varanda com vista para a praça Oswaldo Guimarães, e até duas vagas de garagem. Lazer com piscina, sauna, deck, salão de festas, churrasqueira, espaço gourmet, sala de repouso, car wash, fitness e brinquedoteca. Todo o espaço comum será entregue mobiliado.
http://www.mazzinigomes.com.br/imoveis-a-venda/em-construcao/27/residencial-parque-jequitiba
ESPÍRITO SANTO, Vitoria
EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL
OURO : 33 critérios
SELO CASA AZUL CAIXA
Parque Jequitibá , Vitória – ES
CATEGORIAS Total Atendido
QUALIDADE URBANA 5 3
PROJETO E CONFORTO 11 8
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 8 4
RECURSOS MATERIAIS 10 8
GESTÃO DA ÁGUA 8 5
PRÁTICAS SOCIAIS 11 5
Total de Pontos 53 33
O Projeto Parque Jequitibá VITÓRIA Proponente: Construtora Mazzini Gomes Quant. unidades: 62 apartamentos Financiamento a produção – MPE - SBPE
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EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL
RIO DE JANEIRO
O Projeto Chapéu Mangueira e Babilônia Proponente: Prefeitura do Rio de Janeiro Quant. unidades: 16 apartamentos Programa Pró-Moradia Urbanização de Favelas
OURO : 32 critérios
SELO CASA AZUL CAIXA
Chapéu Mangueira e Babilônia , RJ– RJ
Pontos Possíveis Total Atendido
QUALIDADE URBANA 5 3
PROJETO E CONFORTO 11 7
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 8 4
RECURSOS MATERIAIS 10 6
GESTÃO DA ÁGUA 8 4
PRÁTICAS SOCIAIS 11 8
Total de Pontos 53 32
Rio de Janeiro – 16 UH
Programa Morar Carioca- Criado em julho de 2010 pela Prefeitura do Rio de Janeiro, tem como objetivo urbanizar todas as comunidades da cidade até o ano de 2020. Com previsão de investimentos de R$ 8 bilhões até seu término, o programa é coordenado pela Secretaria Municipal de Habitação (SMH) e beneficiará cerca de 280 mil domicílios.
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São Paulo
Munida de uma pesquisa sobre preferências de consumidores e de uma forte crença de que o caminho para as construções futuras é a busca pela sustentabilidade, a Rôgga S.A. Construtora e Incorporadora foi a primeira construtora a obter o Selo Casa Azul nível Ouro para seu empreendimento Residencial Bonelli, localizado na cidade de Joinville, Santa Catarina, 45 apartamentos área= 74 m², 9 pavimentos.
http://www.roggasa.com.br/blog/view/selo-casa-azul-
SANTA CATARINA, Joinville
EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL
OURO : 32 critérios
O Projeto Bonelli Proponente: Construtora ROGGA Quant. unidades: 45 apartamentos Programa Imóvel na Planta - SBPE
SELO CASA AZUL CAIXA
Bonelli , Joinville - SC
CATEGORIAS Total Atendido
QUALIDADE URBANA 5 3
PROJETO E CONFORTO 11 7
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 8 4
RECURSOS MATERIAIS 10 6
GESTÃO DA ÁGUA 8 4
PRÁTICAS SOCIAIS 11 8
Total de Pontos 53 32
19 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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ÁREAS ESTRITAMENTE RESIDENCIAIS: Casa isoladas ou geminadas; Prédios de apartamentos; ÁREAS DE USO MISTO/COMÉRCIO LOCAL/EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS: Comércio local, recreação e lazer; Equipamentos comunitários: educação/esporte/saúde/segurança/locais para culto religioso
DISTRITO FEDERAL
EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL
OURO : 32 critérios
O Projeto JARDINS MANGUEIRAL BRASÍLIA Proponente: Bairro Novo Quant. unidades: 2.514 apartamentos MCMV- Faixa III – 6 a 10 s
20 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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PIAUÍ , Teresina
EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL
OURO : 31 critérios
SELO CASA AZUL CAIXA
ARTHE AZUL , Teresina - PI
CATEGORIAS Total Atendido
QUALIDADE URBANA 5 2
PROJETO E CONFORTO 11 9
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 8 5
RECURSOS MATERIAIS 10 5
GESTÃO DA ÁGUA 8 5
PRÁTICAS SOCIAIS 11 5
Total de Pontos 53 31
O Projeto ARTHE AZUL Proponente: THE. ENG EMPREENDIMENTOS Quant. unidades: 24 apartamentos PEC- SBPE
21 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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SÃO PAULO, SP
EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL
OURO : 31 critérios
SELO CASA AZUL CAIXA
BC BELA CINTRA , São Paulo- SP
CATEGORIAS Total Atendido
QUALIDADE URBANA 5 2
PROJETO E CONFORTO 11 8
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 8 5
RECURSOS MATERIAIS 10 7
GESTÃO DA ÁGUA 8 3
PRÁTICAS SOCIAIS 11 6
Total de Pontos 53 31
O Projeto BC BELA CINTRA Proponente: EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA S/A Quant. unidades: 112 apartamentos PEC- SBPE
22 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL
A Ilha Pura Vila dos Atletas é um lançamento conjunto das construtoras Carvalho Hosken e Odebrecht, onde o objetivo é construir o melhor bairro planejado do Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO OURO : 31 critérios
O Projeto VILA DOS ATLETAS Proponente: ILHA PURA Quant. unidades: 3.604 apartamentos Operação estrutura
23 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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São Paulo
Ville Barcelona, da Precon Engenharia possui sistema de construção inovador e se destaca em diversos aspectos sociais e de sustentabilidade; empreendimento mostra que é possível a adoção de práticas sustentáveis em habitações populares. São 30 apartamentos , área = 47 m².
www.preconengenharia.com.br
MINAS GERAIS, Betim
EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL
PRATA : 29 critérios
O Projeto VILLE BARCELONA Proponente: Construtora PRECON Engenharia Quant. unidades: 30 apartamentos
SELO CASA AZUL CAIXA
Ville Barcelona , Betim - MG
CATEGORIAS Total Atendido
QUALIDADE URBANA 5 3
PROJETO E CONFORTO 11 7
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 8 3
RECURSOS MATERIAIS 10 7
GESTÃO DA ÁGUA 8 4
PRÁTICAS SOCIAIS 11 5
Total de Pontos 53 29
24 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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24
A vila Viana & Moura Brahma está localizada no bairro José Maria Dourado, conhecido como Bairro da Brahma. Com três lotes comerciais e 108 unidades residenciais de 50 m² - com dois quartos, banheiro, cozinha, sala e terraço -, o empreendimento é destinado a beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida.
PERNAMBUCO, Garanhuns
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/imoveis/noticia/2013/08/01/empresa-pernambucana-ganha-certificacao-nacional--92121.php
Projeto inclui ciclovia e estrutura que permite economia de água e energia elétrica
EMPREENDIMENTOS PROPONENTES/ CERTIFICADOS NO BRASIL
PRATA : 29 critérios
SELO CASA AZUL CAIXA
Residencial Brahma, Garanhuns - PE
CATEGORIAS Total Atendido
QUALIDADE URBANA 5 3
PROJETO E CONFORTO 11 9
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 8 3
RECURSOS MATERIAIS 10 3
GESTÃO DA ÁGUA 8 4
PRÁTICAS SOCIAIS 11 7
Total de Pontos 53 29
O Projeto Residencial Brahma Garanhuns Proponente: Vieira e Moura Quant. unidades: 131 apartamentos Alocação de Recursos
25 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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25
Categorias e Critérios
1.QUALIDADE URBANA
2. PROJETO E CONFORTO
3. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
4. RECURSOS NATURAIS
5. GESTÃO DA ÁGUA
2 Obrigatórios 3 Livre Escolha
5 Obrigatórios 6 Livre Escolha
3 Obrigatórios 5 Livre Escolha
3 Obrigatórios 5 Livre Escolha
3 Obrigatórios 7 Livre Escolha
6. PRÁTICAS SOCIAIS
3 Obrigatórios 8 Livre Escolha
26 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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26
1. QUALIDADE URBANA ( 2 obrigatórios ) 5 Pts
PR_ 1.1. Qualidade do Entorno- Infraestrutura 1
PR_ 1.2. Qualidade do Entorno- Impactos 1
1.3. Melhorias no Entorno 1
1.4. Recuperação de Áreas Degradadas 1
1.5. Reabilitação de Imóveis 1
Qualidade do Entorno – Impactos:
Buscar o bem-estar, a segurança e a
saúde dos moradores, considerando o
impacto do entorno em relação ao
empreendimento em análise.
Qualidade do Entorno –
Infraestrutura: Proporcionar aos
moradores qualidade de vida,
considerando a existência de
infraestrutura, serviços, equipamentos
comunitários e comércio disponíveis
no entorno do empreendimento.
27 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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27
1. QUALIDADE URBANA
1.1 Qualidade do Entorno- Infraestrutura Objetivo: Proporcionar aos moradores qualidade de vida, considerando a existência de infraestrutura, serviços, equipamentos comunitários e comércio disponíveis no entorno do empreendimento.
Indicador: Inserção do empreendimento em malha urbana dotada (ou que venha a ser dotada até o final da obra) de infraestrutura básica, incluindo, no mínimo: • rede de abastecimento de água potável; pavimentação; energia elétrica; iluminação pública; • esgotamento sanitário • uma linha de transporte público regular, • dois pontos de comércio e serviços básicos acessíveis por rota de pedestres • uma escola pública de ensino fundamental acessível por rota de pedestres * Rev 2015: somente para empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida – faixas I e II • um equipamento de saúde • um equipamento de lazer acessível por rota de pedestres
Documentação: • Mapa de localização do empreendimento e entorno imediato , com a identificação dos serviços e equipamentos mais relevantes, assim como as paradas de transporte público regular disponíveis no entorno, e respectivas distâncias até o centro geométrico do terreno do empreendimento.
Obrigatório
28 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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28
Desafio: Qualidade Urbana nas cidades
Fonte: Livro Política Municipal de Habitação de São Paulo
29 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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1. QUALIDADE URBANA
1.2 Qualidade do Entorno- Impactos Objetivo: Buscar o bem-estar, a segurança e a saúde dos moradores, considerando o impacto do entorno em relação ao empreendimento em análise.
Indicador: Inexistência, no entorno do empreendimento, considerando- se um raio de, pelo menos, 2,5 quilômetros, marcado a partir do centro geométrico do empreendimento, de fatores considerados prejudiciais ao bem-estar, à saúde ou à segurança dos moradores, tais como: • fontes de ruídos excessivos e constantes, como rodovias, aeroportos, alguns tipos de indústrias etc.; • odores e poluição excessivos e constantes, advindos de estações de tratamento de esgoto (ETE), lixões e alguns tipos de indústrias, dentre outros. No caso de linhas de transmissão, deverá ser adotada uma faixa não edificante de 40m de cada lado. Documentação:
• Mapa de localização do empreendimento e entorno imediato, com descrição da vizinhança do empreendimento, de modo a caracterizar a inexistência de fatores de risco aos futuros moradores. Caracteriza inexistência a não ocorrência de quaisquer fatores de risco dentro de um raio de, pelo menos, 2,5 quilômetros, marcado a partir do centro geométrico do terreno do empreendimento em análise. * Rev 2015: No caso de linha de transmissão, foi alterada a exigência de faixa não edificante para 15m de cada lado
Obrigatório
30 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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30
1. QUALIDADE URBANA
1.3 Melhorias no entorno Objetivo: Incentivar ações para melhorias estéticas, funcionais, paisagísticas e de acessibilidade no entorno do empreendimento.
Livre Escolha
Indicador: Previsão das melhorias urbanas executadas pelo proponente, como execução ou recuperação de passeios, equipamentos urbanos, construção e manutenção de praças, áreas de lazer, arborização, ampliação de áreas permeáveis, mitigação de efeito de ilha de calor, ou outros no entorno do empreendimento.
Documentação: • Projeto das intervenções. • Autorização/parceria com o órgão público, descrevendo a ação a ser adotada, se for o caso. • Inclusão dos insumos e serviços em memorial descritivo, planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro.
31 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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31
Calçada larga, arborizada e com iluminação pública
Proposta com fachadas ativas e uso intenso dos espaços públicos
32 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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32
1. QUALIDADE URBANA
1.4 Recuperação de áreas degradadas Objetivo: Incentivar a recuperação de áreas social e/ou ambientalmente degradadas. Livre Escolha
Indicador: Previsão das melhorias urbanas executadas pelo proponente, como execução ou recuperação de passeios, equipamentos urbanos, construção e manutenção de praças, áreas de lazer, arborização, ampliação de áreas permeáveis, mitigação de efeito de ilha de calor, ou outros no entorno do empreendimento.
Documentação: • Projeto que contemple a recuperação de área degradada, • Manifestação do órgão ambiental, se for o caso, • Projeto de arquitetura, • Inclusão dos insumos e serviços em memorial descritivo, planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro..
33 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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33
1. QUALIDADE URBANA
1.5 Reabilitação de Imóveis
Objetivo: Incentivar a reabilitação de edificações e a ocupação de vazios urbanos, especialmente nas áreas centrais, de modo a devolver ao meio ambiente, ao ciclo econômico e à dinâmica urbana uma edificação ou área antes em desuso, impossibilitada de uso ou subutilizada.
Livre Escolha
Indicador: Previsão das melhorias urbanas executadas pelo proponente, como execução ou recuperação de passeios, equipamentos urbanos, construção e manutenção de praças, áreas de lazer, arborização, ampliação de áreas permeáveis, mitigação de efeito de ilha de calor, ou outros no entorno do empreendimento.
Documentação: Projeto de reabilitação do edifício ou de construção em vazios urbanos. • Inclusão de insumos e serviços em memorial descritivo, planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro.
34 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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34
2. PROJETO E CONFORTO ( 5 obrigatórios ) 11 Pts
PR_2.1. Paisagismo 1
2.2. Flexibilidade de Projeto 1
2.3. Relação com a Vizinhança 1
2.4. Solução Alternativa de Transporte 1
PR_2.5. Local para coleta seletiva 1
PR_2.6. Equipamentos de Lazer, Sociais e Esportivos 1
PR_2.7. Desempenho Térmico- Vedações 1
PR_2.8 Desempenho Térmico- Orientação ao Sol e Ventos 1
2.9 Iluminação Natural de Áreas Comuns 1
2:10 Ventilação e Iluminação Natural de Banheiros 1
2.11 Adequação às Condições Físicas do Terreno 1
Paisagismo:
Auxiliar no
conforto térmico
e visual do
empreendimento
Coleta Seletiva:
Possibilitar a
realização da
separação dos
recicláveis
Lazer: Incentivar
práticas
saudáveis de
convivência
Desempenho Térmico : Proporcionar ao usuário condições de conforto
térmico mediante estratégias de projeto
35 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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35
2. PROJETO E CONFORTO
2.1 Paisagismo Objetivo: Auxiliar no conforto térmico e visual do empreendimento, mediante regulação de umidade, sombreamento vegetal e uso de elementos paisagísticos.
Indicador: Existência de arborização, cobertura vegetal e/ou demais elementos paisagísticos que propiciem adequada interferência às partes da edificação onde se deseja melhorar o desempenho térmico.
Obrigatório
Documentação: • Projeto paisagístico. • Inclusão dos insumos e serviços na documentação técnica (memorial descritivo; planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro). Obs.: a documentação deverá conter a indicação das espécies arbóreas e suas dimensões previstas para o atendimento proposto.
36 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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36
2. PROJETO E CONFORTO
Livre Escolha
2.2. Flexibilidade de Projeto Objetivo: Permitir o aumento da versatilidade da edificação, por meio de modificação de projeto e futuras ampliações, adaptando-se às necessidades do usuário.
Documentação: • Projeto de arquitetura mostrando as possibilidades de modificações ou ampliações com plantas, cortes, vistas e detalhes, se necessário.
Indicador: • Existência de projeto de arquitetura com alternativas de modificação e/ou ampliação.
37 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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37
2. PROJETO E CONFORTO
Livre Escolha
2.3. Relação com a vizinhança Objetivo: Minimizar os impactos negativos do empreendimento sobre a vizinhança.
Documentação: • Projeto de arquitetura e/ou de implantação com a demonstração dos itens atendidos. • Inclusão dos serviços na documentação técnica (memorial descritivo; planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro). • Demais detalhamentos necessários para a análise.
Indicador: Existência de medidas que propiciem à vizinhança condições adequadas de insolação, luminosidade, ventilação e vistas panorâmicas..
38 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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38
2. PROJETO E CONFORTO
Livre Escolha
2.4. Solução Alternativa de Transporte Objetivo: Incentivar o uso, pelos condôminos, de meios de transporte menos poluentes, visando a reduzir o impacto produzido pelo uso de veículos automotores.
Documentação: • Projeto de implantação. • Inclusão em documentação técnica (memorial descritivo, planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro. • Minuta da convenção de condomínio, se for o caso.
Indicador: Existência de bicicletários, ciclovias ou de transporte coletivo privativo do condomínio.
39 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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39
2. PROJETO E CONFORTO
2.5 Local para coleta seletiva Objetivo: Possibilitar a realização da separação dos recicláveis (resíduos sólidos domiciliares – RSD) nos empreendimentos.
Indicador: Existência de local adequado em projeto para coleta, seleção e armazenamento de material reciclável. O local destinado ao armazenamento do material reciclável deve ser de fácil acesso, ventilado e de fácil limpeza, com revestimento em material lavável e com ponto de água para limpeza/lavagem do espaço.
Documentação: • Projeto de arquitetura com a indicação de locais para coleta, seleção e armazenamento. • Inclusão em documentação técnica (memorial descritivo, planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro).
Obrigatório
40 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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40
2. PROJETO E CONFORTO
2.6 Equipamentos de Lazer, Sociais e Esportivos Objetivo: Incentivar práticas saudáveis de convivência e entretenimento dos moradores, mediante a implantação de equipamentos de lazer, sociais e esportivos nos empreendimentos.
Indicador: Existência de equipamentos ou espaços como bosques, ciclovias, quadra esportiva, sala de ginástica, salão de jogos, salão de festas e parque de recreação infantil, dentre outros, conforme quantidade especificada abaixo: 0 a 100 UH – dois equipamentos, sendo, no mínimo, um social e um de lazer/esportivo; • 101 a 500 UH – quatro equipamentos, sendo, no mínimo, um social e um de lazer/esportivo; • acima de 500 UH – seis equipamentos, sendo, no mínimo, um social e um de lazer/esportivo. Documentação: • Projeto de arquitetura com a indicação dos equipamentos. • Inclusão em documentação técnica (memorial descritivo, planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro).
Obrigatório
41 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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41
2. PROJETO E CONFORTO
2.7 Desempenho Térmico- Vedações Objetivo: Proporcionar ao usuário melhores condições de conforto térmico, conforme as diretrizes gerais para projeto correspondentes à zona bioclimática do local do empreendimento, controlando-se a ventilação e a radiação solar que ingressa pelas aberturas ou que é absorvida pelas vedações externas da edificação.
Indicador: Atendimento às condições arquitetônicas gerais expressas nas tabelas da Cartilha Manual Selo Casa Azul CAIXA e de acordo com a zona bioclimática onde se localiza o empreendimento. Documentação: • Projeto de arquitetura com indicação e/ou descrição dos itens atendidos. • Anexo VI – Tabelas 1, 2, 3, 4 e 5 assinaladas e preenchidas. • Demonstração gráfica de projeção dos sombreamentos das aberturas. • Detalhamentos, se for o caso. • Simulações de desempenho, se for o caso.
Obrigatório
42 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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42
REVISÃO 2015 Ficam mantidas as especificações para vedações (paredes externas) e coberturas exigidas no Selo, semelhantes às exigências da NBR 15575. Serão eliminadas as exigências para paredes internas (páginas 95 e 96 do Guia do Selo Casa Azul). Os percentuais mínimos para ventilação serão alterados, equiparando-se à NBR 15575, conforme tabela que segue:
43 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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43
IDENTIFICAÇÃO DA ZONA BIOCLIMÁTICA Identificação da zona bioclimática (ZB) onde está inserido o projeto.
A zona bioclimática define as estratégias de projeto adequadas, conforme o local de implantação.
ATENDIMENTO ÀS CONDICIONANTES DO ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO – NBR 15220-3
Requisito 1
Ex: São Paulo = ZB 3
Fig. Zoneamento bioclimático brasileiro com base na NBR 15220-3 (CAIXA, 2010)
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
44 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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44
Requisito 2
DESEMPENHO TÉRMICO DE VEDAÇÕES - PAREDES
AS PROPRIEDADES DE DESEMPENHO TÉRMICO DE VEDAÇÕES (PAREDES) DEVEM SER ATENDIDAS CONFORME A ZONA BIOCLIMÁTICA DO PROJETO
Desempenho Térmico - Vedações (PAREDES)
ZONAS
BIOCLIMÁTIC
AS
PAREDES EXTERNAS PAREDES
INTERNAS
Transmitânci
a Térmica
(U)
Capacidade
Térmica
(CT)
Capacidade
Térmica
(CT)
1 U < 2,5
CT > 130 CT≥ 130
2
3
U < 3,7 se
< 0,6
ou U < 2,5
se ≥ 0,6
4
5
6
7
8 sem
exigências
sem
exigências
Referência
NBR
15.575-5 e
tipologias
fornecidas
pelo LabEEE
NBR 15.575-4 NBR 15220-
3 adaptada
Fig. Imagem da alvenaria do projeto Paraisópolis que recebeu o Selo Casa Azul
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
45 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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45
AS PAREDES APRESENTAM DESEMPENHOS TÉRMICOS DIFERENTES EM FUNÇÃO DA SUA COMPOSIÇÃO E DAS CARACTERÍSTIVAS TÉRMICAS DOS SEUS COMPONENTES
Transmitância - U
Capacidade térmica - CT
Descrição:
Sem revestimento
interno
Tijolo maciço –
1ox6x22 cm
Sem revestimento
externo
[W/(m².K)]
[KJ/(m².K)]
3,7 149
Transmitância - U Capacidade térmica - CT
Argamassa interna
2,5 cm - Bloco
cerâmico de
14x19x29 cm -
Argamassa externa -
2,5 cm - Pintura
externa
[W/(m².K)]
[KJ/(m².K)]
1,98 156
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
46 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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46
ABSORTÂNCIA
Absortância de algumas cores (DORNELLES 2008)
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
47 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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47
Requisito 3
DESEMPENHO TÉRMICO DE
VEDAÇÕES - COBERTURAS
AS PROPRIEDADES DE DESEMPENHO TÉRMICO DE VEDAÇÕES (COBERTURAS) DEVEM SER ATENDIDAS
CONFORME A ZONA BIOCLIMÁTICA DO PROJETO
Desempenho Térmico – Vedações
(COBERTURAS)
ZONAS
BIOCLIMÁTICAS
COBERTURA
Transmitância Térmica (U)
1 U < 2,30
2
3
U < 2,30 se α < 0,6
ou U < 1,5 se α > 0,6
4
5
6
7 U < 2,30 se α < 0,4
ou U < 1,5 se α > 0,4
8 U < 2,30 FV se α < 0,4
ou U < 1,5 FV se α > 0,4
Referência NBR 15.575-5 e tipologias fornecidas
pelo LabEEE
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
48 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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48
U
CT
Descrição:
Laje maciça
10 cm – sem
telhamento
[W/(m².K)]
[KJ/(m².K)]
3,73 220
U
CT
Forro
madeira
(1,0 cm) –
Câmara de
ar (> 5,0
cm) – telha
cerâmica
[W/(m².K)]
[KJ/(m².K)]
2,02 26,4
AS COBERTURAS APRESENTAM DESEMPENHOS TÉRMICOS DIFERENTES EM FUNÇÃO DA SUA COMPOSIÇÃO E DAS CARACTERÍSTIVAS TÉRMICAS DOS SEUS COMPONENTES
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
49 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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49
Tabela 5 – Comparação entre coberturas de telha de barro e metálica (ambas com forro
de laje com eps) em relação a Transmitância [U] e Capacidade Térmica [CT] com base
na NBR 15220-3 (ABNT, 2005). Fonte: (UNEP, 2010)
Cobertura Descrição Transmitância
- U [W/( m2.K)]
Capacidade
térmica –
CT [kJ/( m2.K)]
Cobertura de telha de barro com
câmara de ar forro de laje com eps
Espessura da telha: 0,65 mm
Espessura da laje: 12,0 cm (4 cm de
concreto + 7 cm de lajota cerâmica+ 4
cm de argamassa)
1,52 150
Fluxo de calor:
Telha cor clara ( =0,30) = 14,60 W/m2
Telha cor natural ( =0,75) = 45,63 W/ m2
Cobertura de telha metálica com
câmara de ar forro de laje com eps
Espessura da telha: 0,65 mm
Espessura da laje: 12,0 cm (4 cm de
concreto + 7 cm de lajota cerâmica+ 4
cm de argamassa)
1,54 142
Fluxo de calor:
Telha cor clara ( =0,30) = 14,79 W/m2
Telha cor escura ( =0,75) = 46,23 W/m2
A ABSORTÂNCIA TEM GRANDE INFLUÊNCIA NO FLUXO DE CALOR TRANSMITIDO AO INTERIOR DO AMBIENTE
Fonte: Projeto SUSHI (UNEP, 2010) com base na NBR 15220-3
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
50 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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50
Requisito 4 PORCENTAGEM DE VENTILAÇÃO NAS ABERTURAS
Desempenho Térmico – Vedações (aberturas/ventilação)
ZONAS BIOCLIMÁTICAS
ABERTURAS (em relação à área de piso) Ventilação
Salas
Dormitórios Cozinhas
1
Abertura ≥ 10 %
Abertura ≥ 8 %
Abertura Média > 8%
2
3
4
5
6
7 Abertura ≥ 8
%
Abertura ≥ 8 %
Abertura Pequena > 5%
8 Abertura ≥ 20
%
Abertura ≥ 15 %
Abertura Grande > 15%
Referência NBR 15.575-4
adaptada NBR 15.575-4 adaptada
NBR 15.575-4 adaptada
Fig. Projeto Chapéu Mangueira. RJ, que recebeu o Selo Casa Azul
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
51 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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51
ABERTURAS vs PORCENTAGEM DE VENTILAÇÃO
A ventilação proporcionada pelas
aberturas (fator de ventilação) é
fundamental para o maior ou menor
conforto do usuário e economia no consumo de energia, conforme a zona bioclimática onde
esteja localizado o projeto
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
52 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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52
Desempenho Térmico - Vedações (Aberturas/Iluminação)
ZONAS BIOCLIMÁTICAS
ABERTURAS (% em relação à área de piso do
ambiente) SOMBREAMENTO Iluminação para salas, dormitórios e cozinhas
1
Abertura ≥ 16 %
Obrigatório proteção nos dormitórios, com dispositivo de controle que permita insolação
no inverno e abertura total da área para iluminação
2
3
4
Obrigatório proteção nos dormitórios e recomendável nas salas quando adotada
porcentagem de ventilação somente por área de janela e vidro. Os dispositivos de
proteção/sombreamento devem permitir abertura total da área para iluminação
5
6
7 Abertura A > 10%
8 Abertura A > 15%
Obrigatório proteção nos dormitórios e nas salas quando adotada porcentagem de
ventilação somente por área de janela e vidro e que permita abertura total da área para
iluminação
Requisito 5 PORCENTAGEM DE ILUMINAÇÃO E SOMBREAMENTO NAS
ABERTURAS
Fig. Detalhe aberturas do projeto Paraisópolis, que recebeu o Selo Casa Azul.
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
53 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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53
A PORCENTAGEM DE ILUMINAÇÃO DAS JANELAS PROPORCIONA MAIOR
OU MENOR QUALIDADE AMBIENTAL NOS ESPAÇOS
54 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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54
2. PROJETO E CONFORTO
2.8 Desempenho Térmico- Orientação ao Sol e Ventos Objetivo: Proporcionar ao usuário condições de conforto térmico mediante estratégias de projeto, conforme a zona bioclimática do local do empreendimento, considerando-se a implantação da edificação em relação à orientação solar, aos ventos dominantes e à interferência de elementos físicos do entorno, contruídos ou naturais.
Documentação: • Projeto de implantação e arquitetura com indicação/ descrição dos itens atendidos. As estratégias adotadas no projeto devem ser justificadas em face de implantação, geometria solar, localização de aberturas e demais componentes, mostrando a insolação do local, a direção e frequências dos ventos predominantes, elementos físicos do entorno e demais parâmetros climáticos que se encontrem disponíveis, como temperatura, umidade, nebulosidade etc., bem como, através do projeto, uso de cartas solares, máscaras, ou mediante simulação computacional, se necessário.
Obrigatório
Indicador: Atendimento às condições arquitetônicas gerais expressas nas tabelas da Cartilha Manual Selo Casa Azul CAIXA, quanto à estratégia de projeto, de acordo com a zona bioclimática onde se localiza o empreendimento..
55 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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55
REVISÃO 2015 As estratégias de conforto (Tabela 6 da página 102 do Guia do Selo Casa Azul) passam a ser opcionais, ficando obrigatória somente a adoção de orientação solar adequada para empreendimentos localizados nas Zonas Bioclimáticas 1, 2 e 3, que não podem ter cômodos de longa permanência voltados diretamente para face Sul. Recomenda-se a adoção de elementos de sombreamento nos empreendimentos com cômodos de longa permanência voltados para a face oeste localizados nas demais Zonas Bioclimáticas.
56 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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56
Tabela. Estratégias bioclimáticas para zona 3 com base na NBR 15220-3
3
INVERNO
B) AQUECIMENTO SOLAR PASSIVO - A edificação deve ser implantada com orientação solar
adequada de modo a garantir a insolação dos cômodos de permanência prolongada (salas e
dormitórios).
C) VEDAÇÕES INTERNAS PESADAS (INÉRCIA TÉRMICA) - A adoção de paredes internas pesadas
pode contribuir para manter o interior da edificação aquecido.
VERÃO J) VENTILAÇÃO CRUZADA - A edificação deve ser implantada considerando os ventos
predominantes e os obstáculos do entorno de modo a garantir a ventilação cruzada nos cômodos
de permanência prolongada (salas e dormitórios).
VENTILAÇÃO CRUZADA A2/A1≥ 0,25 Sendo: A1: somatório das áreas efetivas de aberturas para ventilação localizadas nas fachadas da orientação com maior área de abertura para ventilação (m²); A2: somatório das áreas efetivas de aberturas para ventilação localizadas nas fachadas das demais orientações (m²). (Brasil, 2010 - RTQ-R p.27)
Para que sejam válidos os benefícios do critério 2.7 pressupõe-se ventilação cruzada nos apartamentos
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
Requisito 6 ESTRATÉGIAS
57 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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57
03
04 01
02
Vão de
abertura
janela
janela janela
janelaVão de
abertura
janela janela
Vão de
abertura janela janelaVão de
abertura
janela janela janela janela
N
PLANTA PAVIMENTO TIPO
Esquadrias em vermelho em uma
única fachada em relação a
cada unidade habitacional
caracterizando ausência
de ventilação
cruzada nos apartamentos.
N
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
58 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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58
Opção com ventilação cruzada através
da área de serviço
Opção de ventilação cruzada através
da área de serviço e cozinha
SALA
11,66 m²
COZINHA
6,08 m²
BANHO
3,12 m²
T.S.
1,66m²
DORMITÓRIO 1
11,26 m²
DORMITÓRIO 2
8,64 m²
01
janela
janela janela
Vão de
abertura
deslocado
N
N
SALA
11,66 m²
COZINHA
6,08 m²
BANHO
3,12 m²
T.S.
1,66m²
DORMITÓRIO 1
11,26 m²
DORMITÓRIO 2
8,64 m²
01
janela
janela janela
Vão de
abertura
Janela
nova
janela
deslocada
NN
Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
59 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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59
Estratégias de inverno: Aquecimento solar passivo e vedações internas pesadas
03
04 01
02
janela
janela janela
janela
janela janela
N
Planta caso base pavimento tipo com localização das esquadrias em vermelho dos ambientes de permanência prolongada para o Sul
São Paulo até 21 de junho São Paulo após 21 de junho
03
04 01
02
janela
janela
janela
janela
janela
N
janela Dorm. 2Dorm. 2
Opção com janela na fachada leste dos dormitórios 2 no lugar da fachada Sul dos
apartamentos
NECESSIDADE DE AQUECIMENTO - SP Fonte: DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática
60 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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60
2. PROJETO E CONFORTO
Livre Escolha
2.9. Iluminação Natural de Áreas Comuns Objetivo: Melhorar a salubridade do ambiente, além de reduzir o consumo de energia mediante iluminação natural nas áreas comuns, escadas e corredores dos edifícios.
Documentação: • Projeto de arquitetura com indicação/descrição dos itens atendidos, assinalando em planta/corte as janelas das áreas comuns, com porcentagem da área em relação ao piso do ambiente, de forma a que atenda à solicitação deste critério.
Indicador: Existência de abertura voltada para o exterior da edificação com área mínima de 12,5% da área de piso do ambiente.
61 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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61
2. PROJETO E CONFORTO
Livre Escolha
2.10. Ventilação e Iluminação Natural de Banheiros Objetivo: Melhorar a salubridade do ambiente, além de reduzir o consumo de energia nas áreas dos banheiros.
Documentação: • Projeto de arquitetura com indicação/descrição dos itens atendidos, assinalando em planta/corte as janelas dos banheiros, com porcentagem da área em relação ao piso do ambiente, de forma a que atenda à solicitação deste critério. * Rev 2015: Não é exigível para o atendimento ao item a ventilação e iluminação de lavabos e de banheiros que não dispõe de chuveiro.
Indicador: Existência de janela voltada para o exterior da edificação com área mínima de 12,5% da área do ambiente (área correspondente à iluminação e ventilação).
62 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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62
2. PROJETO E CONFORTO
Livre Escolha
2.11. Adequação às Condições Físicas do Terreno Objetivo: Minimizar o impacto causado pela implantação do empreendimento na topografia e em relação aos elementos naturais do terreno.
Documentação: • Projeto de terraplenagem e descrição, em memorial descritivo de infraestrutura, com as medidas adotadas na concepção do projeto de implantação.
Indicador: Verificar o grau de movimentação de terra para a implantação do empreendimento. Será considerada a implantação que souber tirar proveito das declividades e elementos naturais do terreno, como rochas, corpos hídricos, vegetação com a minimização de cortes, aterros e contenções.
63 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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63
3. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ( 3 obrigatórios ) 8 Pts
PR_3.1 Lâmpadas de Baixo Consumo- Áreas Privativas 1
PR_3.2 Dispositivos Economizadores- Áreas Comuns 1
3.3 Sistemas de Aquecimento Solar 1
3.4 Sistemas de Aquecimento à Gás 1
PR_3.5 Medição Individualizada- Gás 1
3.6 Elevadores Eficientes 1
3.7 Eletrodomésticos Eficientes 1
3.8 Fontes Alternativas de Energia 1
Lâmpadas
eficientes:
Reduzir o
consumo de
energia elétrica
nas áreas
privativas
Áreas Comuns:
Reduzir o
consumo de
energia elétrica
Medição individualizada Gás: Proporcionar aos moradores o
gerenciamento do consumo de gás da sua unidade habitacional,
conscientizando-os sobre seus gastos e possibilitando a redução do
consumo.
64 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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64
3.1 Lâmpadas de Baixo Consumo- Áreas Privativas Objetivo: Reduzir o consumo de energia elétrica mediante o uso de lâmpadas eficientes.
3. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Obrigatório
Indicador: Existência de lâmpadas de baixo consumo e potência adequada em todos os ambientes da unidade habitacional, principalmente nos empreendimentos de habitação de interesse social. Documentação: Memorial descritivo especificando o tipo de lâmpadas com selo Procel ou etiqueta Nível de Eficiência A do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), do Inmetro.
65 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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65
3.2 Dispositivos Economizadores- Áreas Comuns Objetivo: Reduzir o consumo de energia elétrica mediante a utilização de dispositivos economizadores e/ou lâmpadas eficientes nas áreas comuns.
3. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Obrigatório
Indicador: Existência de sensores de presença, minuterias ou lâmpadas eficientes em áreas comuns dos condomínios. Documentação: • Projeto de instalações elétricas. • Memorial descritivo especificando o tipo de dispositivo a ser utilizado e/ou o tipo de lâmpada eficientes com selo Procel ou etiqueta Nível A no PBE/Inmetro. • Inclusão dos insumos/serviços em planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro.
66 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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66
3.3 Sistema de Aquecimento Solar Objetivo: Reduzir o consumo de energia elétrica ou de gás para o aquecimento de água.
3. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Livre Escolha
Indicador: Existência de sistema de aquecimento solar de água com coletores selo Ence/Procel Nível A ou B, fração solar entre 60% e 80%, aquecimento auxiliar com reservatório dotado de resistência elétrica, termostato e timer, ou chuveiro elétrico ou aquecedor a gás, projetado e operado em série com o sistema solar, com equipamentos fornecidos por empresa certificada pelo Qualisol6.
Documentação: • Projeto do sistema de aquecimento solar de água. • Anotação de responsabilidade técnica do projeto de SAS. • Memorial descritivo com as especificações técnicas do equipamento. • Inclusão dos insumos/serviços em planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro.
67 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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67
3.4 Sistema de Aquecimento á Gás
Objetivo: Reduzir o consumo de gás com o equipamento.
3. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Livre Escolha
Indicador: Existência de aquecedores de água de passagem a gás com selo Ence/Conpet ou classificados na categoria Nível A no PBE do Conpet/Inmetro, instalados na unidade habitacional.
Documentação: • Memorial descritivo com as especificações técnicas do equipamento. • Projeto de sistema de aquecimento a gás. • Anotação de responsabilidade técnica (ART) do projeto. • Inclusão dos insumos/serviços em planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro.
68 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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68
3.5 Medição Individualizada- Gás Objetivo: Proporcionar aos moradores o gerenciamento do consumo de gás da sua unidade habitacional, conscientizando-os sobre seus gastos e possibilitando a redução do consumo.
3. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Obrigatório
Indicador: Existência de medidores individuais, certificados pelo Inmetro, para todas as unidades habitacionais e inclusão em planilha orçamentária e cronograma físico-financeiro.
Documentação: • Projeto de instalações de gás e memorial descritivo com as especificações técnicas do equipamento. • Anotação de responsabilidade técnica do projeto (ART). • Inclusão dos insumos/serviços em planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro. * Rev 2015: Fica permitida a instalação de medidores individualizados pelas concessionárias no caso de comprovação mediante convênios assinados entre o proponente/condomínio e a concessionária. Deve ter-se garantia que todas as instalações e infraestrutura estão instaladas e preparadas para a medição individualizada e somente os medidores serão instalados pela concessionária.
69 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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69
3.6 Elevadores Eficientes
Objetivo: Reduzir o consumo de energia elétrica com a utilização
de sistemas operacionais eficientes na edificação.
3. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Livre Escolha
Indicador: Existência de sistema com controle inteligente de tráfego para elevadores com uma mesma finalidade e em um mesmo hall, ou outro sistema de melhor eficiência.
Documentação: • Memorial descritivo com as especificações técnicas do equipamento. • Inclusão dos insumos/serviços em planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro.
70 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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70
3.7 Eletrodomésticos Eficientes
Objetivo: Reduzir o consumo de energia com eletrodomésticos.
3. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Livre Escolha
Indicador: Existência de eletrodomésticos (geladeira, aparelho de ar-condicionado etc.) com selo Procel ou Ence Nível A, entregues instalados na unidade habitacional e/ou áreas de uso comum.
Documentação: • Memorial descritivo com as especificações técnicas do equipamento. • Inclusão dos insumos/serviços em planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro.
71 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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71
3.8 Fontes Alternativas de Energia
Objetivo: Proporcionar menor consumo de energia por meio da geração e
conservação por fontes renováveis.
3. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Livre Escolha
Indicador: Existência de sistema de geração e conservação de energia através de fontes alternativas com eficiência comprovada pelo proponente/fabricante, tais como painéis fotovoltaicos e gerador eólico, dentre outros, com previsão de suprir 25% da energia consumida no local.
Documentação: • Memorial descritivo com as especificações técnicas do equipamento. • Inclusão dos insumos/serviços em planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro.
72 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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72
4. MATERIAIS E RECURSOS ( 3 obrigatórios ) 10 Pts
4.1 Coordenação Modular 1
PR_4.2 Qualidade de Materiais e Componentes 1
4.3 Componentes Industrializados ou Pré-fabricados 1
PR_4.4 Formas e Escoras Reutilizáveis 1
PR_4.5 Gestão de Resíduos de Construção e Demolição 1
4.6 Concreto com Dosagem Otimizada 1
4.7.Cimento de Alto Forno ( CP III) e Pozolânico ( CP IV) 1
4.8 Pavimentação com RCD 1
4.9 Facilidade de Manutenção da Fachada 1
4.10 Madeira Plantada our Certificada 1
Materiais: Evitar
o uso de
produtos de
baixa qualidade
Formas e
Escoras
Reutilizáveis:
Reduzir o
emprego de
madeira em
aplicações de
baixa
durabilidade
Gestão de Resíduos _Construção: Reduzir a quantidade de resíduos de construção e
demolição e seus impactos no meio ambiente urbano.Resoluções n. 307 e n. 348 do Conama
(BRASIL, 2002 e 2004).
73 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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4.1. Coordenação Modular Objetivo: Reduzir as perdas de materiais pela necessidade de cortes, ajustes de componentes e uso de material de enchimento; aumentar a produtividade da construção civil e reduzir o volume de RCD.
4. MATERIAIS E RECURSOS
Livre Escolha
Documentação: • Memorial descritivo contendo: • clareza de adesão aos princípios de projeto de coordenação modular; • seleção de fornecedores de componentes que forneçam produtos adequados aos princípios de coordenação modular; • especificação das tolerâncias dimensionais para componentes como blocos, esquadrias, placas de revestimentos. • Projetos executivos elaborados de acordo com os princípios de coordenação modular, a serem estabelecidos na norma que está sendo produzida pela comissão de estudos da ABNT (2010) ou de acordo com Greven & Baldauf (2007), apresentando: • a retícula modular de referência; • medidas maiores que 1M expressas em multimódulos (n M) como 5M, 10M, onde n é um número inteiro; • medidas menores expressas em submódulo (M/n), onde n é um número inteiro, e mensuradas em unidades modulares (M/2, M/10).
Indicador: Adoção de dimensões padronizadas como múltiplos e submúltiplos do módulo básico internacional (1M = 10cm) e de tolerâncias dimensionais compatíveis.
74 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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74
4.2 Qualidade de Materiais e Componentes Objetivo: Evitar o uso de produtos de baixa qualidade, reduzindo o consumo de recursos naturais utilizados na correção e os custos de correção de defeitos, além de melhorar as condições de competitividade dos fabricantes que operam em conformidade com a normalização.
4. MATERIAIS E RECURSOS
Obrigatório
Indicador: Comprovação da não utilização de produtos feitos por empresas classificadas como “não qualificadas” ou “não conformes” nas listas divulgadas pelo Ministério das Cidades, Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Hábitat (PBQP-H).
Documentação: Memorial descritivo especificando que os produtos a serem utilizados provêm de fabricantes que constam da relação de fabricantes e de produtos, conforme os Programas Setoriais de Qualidade (PSQ) do PBQP-H5.
75 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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75
4.3. Componentes Industrializados ou pré-fabricados Objetivo: Reduzir as perdas de materiais e a geração de resíduos, colaborando para a redução do consumo de recursos naturais pelo emprego de componentes industrializados.
4. MATERIAIS E RECURSOS
Livre Escolha
Indicador: Adoção de sistema construtivo de componentes industrializados montados em canteiro, projetados de acordo com as normas ou com aprovação técnica no âmbito do Sinat (Sistema Nacional de Aprovação Técnica), do Ministério das Cidades, demonstrando conformidade com a norma de desempenho NBR 15575 (ABNT, 2008). O sistema será considerado industrializado quando dois, dentre os seguintes itens, forem compostos de componentes industrializados: (a) fachadas; (b) divisórias internas; (c) estrutura de pisos (lajes) e escadas; (d) pilares e vigas.
Documentação: • Projeto executivo demonstrando que o sistema construtivo é composto de componentes industrializados. • Memorial descritivo com as especificações técnicas. • Inclusão dos insumos/serviços em planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro. • Anotação de responsabilidade técnica do projeto (ART). • Aprovação técnica emitida pelo Sinat dentro do prazo de validade, se for o caso.
76 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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76
4.4 Formas e Escoras Reutilizáveis Objetivo: Reduzir o emprego de madeira em aplicações de baixa durabilidade, que
constituem desperdício, e incentivar o uso de materiais reutilizáveis.
4. MATERIAIS E RECURSOS
Obrigatório
Indicador: Neste critério, são admitidas duas soluções alternativas: 1) existência de projetos de fôrmas, executado de acordo com a NBR 14931 (ABNT, 2004); 2) existência de especificação de uso de placas de madeira compensada plastificada com madeira legal e cimbramentos com regulagem de altura grossa (pino) e fina (com rosca); selagem de topo de placas e desmoldante industrializado e/ou sistema de fôrmas industrializadas reutilizáveis, em metal, plástico ou madeira, de especificação igual ou superior ao anterior.
Documentação: • Projeto de formas de acordo com a NBR 14931. • Memorial descritivo descrevendo o sistema de fôrmas, com previsão do uso de compensado plastificado, selagem dos topos, cimbramento com regulagem de altura grossa (pinos) e fina, e indicação da quantidade de reutilizações.
77 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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77
4.5 Gestão de Resíduos de Construção e Demolição Objetivo: Reduzir a quantidade de resíduos de construção e demolição e seus
impactos no meio ambiente urbano e nas finanças municipais, por meio da promoção ao respeito das diretrizes estabelecidas nas Resoluções n. 307 e n. 348 do Conama (BRASIL, 2002 e 2004).
4. MATERIAIS E RECURSOS
Obrigatório
Indicador: Existência de um “Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – PGRCC” para a obra. Apresentação, ao final da respectiva obra, dos documentos de comprovação de destinação adequada dos resíduos gerados.
Documentação: Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – PGRCC, contendo: • descrição e quantificação das estruturas a serem demolidas, se for o caso; • estimativa da geração de resíduos de cada classe, discriminado os gerados pelas demolições, por cortes e escavações e pela construção; • identificação do local de triagem, identificando o(s) possível(eis) fornecedor(es) do serviço de triagem, que devem estar obrigatoriamente de acordo com a NBR 15112 (ABNT, 2005a); • identificação dos equipamentos de acondicionamento para transporte interno e externo da obra; • descrição do fluxo e dos equipamentos de transporte de resíduos no canteiro; • destinação de cada classe de resíduos, o(s) possível(eis) fornecedor(es) do serviço de triagem, que devem estar obrigatoriamente de acordo com a NBR 15113 (ABNT, 2005b) e NBR 15114 (ABNT, 2005c); • mecanismo de controle que demonstre a destinação legal das diferentes classes de resíduos (recibos, notas fiscais disponíveis para verificação em canteiro de obra e entregues ao final da obra).
78 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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78
79 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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79
4.6. Concreto com dosagem otimizada Objetivo: Otimizar o uso do cimento na produção de concretos estruturais, por meio de processos de dosagem e produção controlados e de baixa variabilidade, sem redução da segurança estrutural, preservando recursos naturais escassos e reduzindo as emissões de CO2.
4. MATERIAIS E RECURSOS
Livre Escolha
Indicador: Memorial descritivo especificando a utilização de concreto produzido com controle de umidade e dosagem em massa, de acordo com a (ou produzido em central), com Ic < 11 kg.m-3.MPa-1.
Documentação: Memorial descritivo.
O cimento é o material artificial de maior consumo na construção civil. Em consequência, este insumo contribui de forma significativa para as emissões de gases do efeito estufa. O atendimento das demandas sociais do País implica o crescimento da demanda por produtos à base de cimento. Como a indústria brasileira de cimento já ajustou seus processos e produtos, e hoje é uma das mais ecoeficientes do mundo, qualquer aumento da demanda vai implicar crescimento das emissões de gases do efeito estufa da cadeia da construção.
80 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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80
4.7. Cimento CP III e CP IV Objetivo: Redução das emissões de CO2 associadas à produção do clínquer de cimento Portland e redução do uso de recursos naturais não renováveis escassos (calcário) através de sua substituição por resíduos ou materiais abundantes (pozolana produzida com argila calcinada).
4. MATERIAIS E RECURSOS
Livre Escolha
Indicador: Especificação do uso de cimentos CP III ou CP IV para a produção de concreto estrutural e não estrutural.
Documentação: • Memorial descritivo especificando cimentos CP III ou CP IV em concreto estrutural e não estrutural. • Inclusão dos insumos/serviços em planilha orçamentária.
81 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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81
4.8. Pavimentação com RCD utilizados como agregados reciclados Objetivo: Reduzir a pressão sobre recursos naturais não renováveis por meio do uso de materiais reciclados e pela promoção de mercado de agregados reciclados.
4. MATERIAIS E RECURSOS
Livre Escolha
Indicador: Projeto de pavimento especificando o uso de agregados produzidos pela reciclagem de resíduos de construção e demolição
Documentação: • Memorial descritivo e projeto viário especificando a utilização de agregados reciclados em bases e sub-bases da pavimentação urbana, conforme a NBR 15115 (ABNT, 2005). • Informação da empresa ou entidade fornecedora do material.
82 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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82
4.9. Madeira Plantada ou Certificada Objetivo: Reduzir a demanda por madeiras nativas de florestas não manejadas pela promoção do uso de madeira de espécies exóticas plantadas ou madeira nativa certificada.
4. MATERIAIS E RECURSOS
Livre Escolha
Indicador: Compromisso de uso de madeira plantada de espécies exóticas ou madeira certificada.
Documentação: • Memorial descritivo especificando o uso de madeira de espécies exóticas – que são necessariamente plantadas –, como o eucalipto, o pínus, a teca ou outras nativas certificadas pelo FSC13 ou Cerflor14, em todas as etapas da construção e apresentando as quantidades estimadas. • Declaração de compromisso do proponente de uso exclusivo destes produtos na obra.
83 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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83
4.10. Facilidade da manutenção da fachada Objetivo: Reduzir as atividades de manutenção e os impactos ambientais associados à pintura frequente da fachada, que apresentam custos elevados, particularmente para moradores de habitação de interesse social.
4. MATERIAIS E RECURSOS
Livre Escolha
Indicador: Especificação de sistema de revestimento de fachada com vida útil esperada superior a 15 anos, como placas cerâmicas, rochas naturais, revestimentos de argamassa, orgânica ou inorgânica, pigmentada, pinturas inorgânicas (à base de cimento) ou texturas acrílicas de espessura média > 1mm.
Documentação: • Memorial descritivo especificando o uso de um revestimento de fachada durável. • Inclusão dos insumos/serviços em planilha orçamentária e cronograma físico-financeiro de obra.
84 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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84
5. GESTÃO DA ÁGUA ( 3 obrigatórios ) 8 Pts
PR_5.1 Medição Individualizada - Água 1
PR_5.2 Dispositivos Economizadores – Sistema de Descarga 1
5.3 Dispositivos Economizadores - Arejadores 1
5.4 Dispositivos Economizadores- Registro Regulador de Vazão 1
5.5 Aproveitamento de Águas Pluviais 1
5.6 Retenção de Águas Pluviais 1
5.7 Infiltração de Águas Pluviais 1
PR_5.8 Áreas permeáveis 1
Medição
individualizada
Água: Possibilitar
aos usuários o
gerenciamento do
consumo de água
de sua unidade
habitacional
Áreas Permeáveis: Manter, tanto quanto possível, o ciclo da água com
a recarga do lençol freático, prevenir o risco de inundações em áreas
com alta impermeabilização do solo e amenizar a solicitação das redes
públicas de drenagem urbana.
Dispositivos
economizadores
descarga:
Proporcionar a
redução do
consumo de
água.
85 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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85
5.1 Medição Individualizada – Água Objetivo: Possibilitar aos usuários o gerenciamento do consumo de água de sua unidade habitacional, de forma a facilitar a redução de consumo.
5. GESTÃO DA ÁGUA
Obrigatório
Indicador: Existência de sistema de medição individualizada de água.
Documentação: • Inclusão de toda a documentação técnica (projetos, memorial descritivo com as especificações técnicas, planilha orçamentária e cronograma), atendendo às recomendações da concessionária local, às normas técnicas da ABNT e dos fabricantes qualificados pelo PBQP-H. * Rev 2015: Fica permitida a instalação de medidores individualizados pelas concessionárias no caso de comprovação mediante convênios assinados entre o proponente/condomínio e a concessionária. Deve ter-se garantia que todas as instalações e infraestrutura estão instaladas e preparadas para a medição individualizada e somente os medidores serão instalados pela concessionária.
86 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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86
5.2 Dispositivos Economizadores – Sistema de Descarga Objetivo: Proporcionar a redução do consumo de água.
5. GESTÃO DA ÁGUA
Obrigatório
Indicador: Existência, em todos os banheiros e lavabos, de bacia sanitária dotada de sistema de descarga com volume nominal de seis litros e com duplo acionamento.
Documentação: • Inclusão de toda a documentação técnica (projetos, memorial descritivo com as especificações técnicas, planilha orçamentária e cronograma), atendendo às normas técnicas da ABNT e de fabricantes qualificados pelo PBQP-H. • Existência de orientações quanto ao uso e à manutenção da tecnologia no manual do proprietário
Foto: Fabio Knoll
87 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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87
5.3 Dispositivos Economizadores - Arejadores Objetivo: Proporcionar a redução do consumo de água e maior conforto ao usuário, propiciado pela melhor dispersão do jato em torneiras.
5. GESTÃO DA ÁGUA
Livre Escolha
Indicador: Existência de torneiras com arejadores (exemplos ilustrados na Figura ) nos lavatórios e nas pias de cozinha das unidades habitacionais e áreas comuns do empreendimento.
Documentação: • Inclusão de toda a documentação técnica (projetos, memorial descritivo com as especificações técnicas, planilha orçamentária e cronograma), em conformidade com as normas técnicas da ABNT e de fabricantes qualificados pelo PBQP-H.
88 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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88
5.4 Dispositivos Economizadores – Registro Regulador de Vazão Objetivo: Proporcionar a redução do consumo de água nos demais pontos de utilização.
5. GESTÃO DA ÁGUA
Livre Escolha
Indicador: Existência de registro regulador de vazão em pontos de utilização do empreendimento, tais como chuveiro, torneiras de lavatório e de pia ilustradas nos registros reguladores de vazão.
Documentação: • Inclusão de toda a documentação técnica (projetos, memorial descritivo com as especificações técnicas, planilha orçamentária e cronograma), em conformidade com as normas técnicas da ABNT e de fabricantes qualificados pelo PBQP-H.
89 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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89
5.5 Aproveitamento de Águas Pluviais Objetivo: Reduzir o consumo de água potável para determinados usos, tais como em bacia sanitária, irrigação de áreas verdes, lavagem de pisos, lavagem de veículos e espelhos d’água.
5. GESTÃO DA ÁGUA
Livre Escolha
Indicador: Existência de sistema de aproveitamento de águas pluviais independente do sistema de abastecimento de água potável para coleta, armazenamento, tratamento e distribuição de água não potável com plano de gestão, de forma a evitar riscos para a saúde. O sistema deverá apresentar redução mínima de 10% no consumo de água potável.
Documentação: • Projeto do sistema de captação, reserva e distribuição, com a descrição do sistema de tratamento. • Memorial de cálculo do aproveitamento da água pluvial e capacidade do reservatório. • Projeto de comunicação visual (cores diferenciadas de tubulações, avisos nos pontos de utilização). • Manual de uso e operação. • Inclusão de toda a documentação técnica (projetos, memorial descritivo com as especificações técnicas, planilha orçamentária e cronograma), em conformidade com a NBR 15527 (ABNT, 2007).
90 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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90
5.6 Retenção de Águas Pluviais Objetivo: Permitir o escoamento das águas pluviais de modo controlado, com vistas a prevenir o risco de inundações em regiões com alta impermeabilização do solo e desonerar as redes públicas de drenagem.
5. GESTÃO DA ÁGUA
Livre Escolha
Indicador: Existência de reservatório de retenção de águas pluviais, com escoamento para o sistema de drenagem urbana nos empreendimentos com área de terreno impermeabilizada superior a 500m².
Documentação: • Projeto do reservatório de retenção. • Memória de cálculo do volume do reservatório (V= 0,15 x Ai x IP x t), sendo V = volume do reservatório (m³); Ai = área impermeabilizada (m²); • IP = índice pluviométrico (m/h); t = tempo de duração de chuva (considerado de uma hora). • Inclusão dos serviços em toda a documentação técnica (memorial descritivo com as especificações técnicas, planilha orçamentária e cronograma).
91 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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91
5.7 Infiltração de Águas Pluviais Objetivo: Permitir o escoamento de águas pluviais de modo controlado ou favorecer a sua infiltração no solo, com vistas a prevenir o risco de inundações, reduzir a poluição difusa, amenizar a solicitação das redes públicas de drenagem e propiciar a recarga do lençol freático.
5. GESTÃO DA ÁGUA
Livre Escolha
Indicador: Existência de reservatório de retenção de águas pluviais com sistema para infiltração natural da água em empreendimentos com área de terreno impermeabilizada superior a 500m².
Documentação: • Projeto de sistema de infiltração com memória de cálculo, caracterização do solo, altura do lençol freático no seu nível mais alto e locação do sistema. • Projeto de implantação, memória de cálculo mostrando o valor da vazão de águas pluviais a ser lançada na rede de drenagem urbana, após a implantação do sistema. • Manual de operação do sistema. • Indicação de toda a documentação técnica (projetos, memorial de cálculo, memorial descritivo, planilha orçamentária e outros).
92 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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92
5.8 Áreas permeáveis Objetivo: Manter, tanto quanto possível, o ciclo da água com a recarga do lençol freático, prevenir o risco de inundações em áreas com alta impermeabilização do solo e amenizar a solicitação das redes públicas de drenagem urbana.
5. GESTÃO DA ÁGUA
Obrigatório Indicador: Existência de áreas permeáveis em, pelo menos, 10% acima do exigido pela legislação local. No caso de inexistência de legislação local, será considerado, para atendimento a este item, um coeficiente de permeabilidade (CP) igual ou superior a 20%, considerando-se o cálculo do coeficiente de impermeabilização do solo obtido pela relação entre a superfície impermeável e a superfície total do terreno, aplicados os seguintes coeficientes: • superfícies totalmente impermeabilizadas, tais como coberturas, calçadas, vias – 0,9; • vias pavimentadas com componentes de juntas largas – 0,6; • vias de macadame sem alcatrão – 0,35; • caminhos em cascalho ou brita – 0,2; • superfícies arborizadas – 0,05. Documentação: • Projeto de implantação • Memória de cálculo do coeficiente de impermeabilização do solo, obtido pela relação entre a superfície impermeável e a superfície total do terreno. * Rev 2015: se o atendimento ao item não atingir o percentual de 10% acima da legislação local, conforme indicador do Guia do Selo, fica facultada a complementação pelo atendimento ao critério 5.6 - Retenção de águas pluviais.
93 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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93
6. PRÁTICAS SOCIAIS ( 3 obrigatórios ) 11 Pts
PR_6.1 Educação para a Gestão de RCD 1
PR_6.2 Educação Ambiental dos Empregados 1
6.3 Desenvolvimento Pessoal dos Empregados 1
6.4 Capacitação Profissional dos Empregados 1
6.5 Inclusão de trabalhadores locais 1
6.6 Participação da Comunidade na Elaboração do Projeto 1
PR_6.7 Orientação aos Moradores 1
6.8 Educação Ambiental dos Moradores 1
6.9 Capacitação para Gestão do Empreendimento 1
6.10 Ações para Mitigação de Riscos Sociais 1
6.11 Ações para a Geração de Emprego e Renda 1
Educação
Gestão de
Resíduos:
Realizar
atividades
educativas aos
empregados
sobre o plano de
gestão de RCD.
Manual do Proprietário: Orientar os moradores quanto ao uso e à
manutenção adequada do imóvel sustentável
Educação
ambiental:
Orientar os
trabalhadores
sobre os aspectos
ambientais.
94 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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94
6.1 Educação para a Gestão de RCD Objetivo: Realizar atividades educativas e de mobilização para os empregados envolvidos no empreendimento tendo em vista a execução das diretrizes do plano de gestão de RCD.
6. PRÁTICAS SOCIAIS
Obrigatório
Indicador: Existência de plano educativo sobre a gestão de RCD. Recomendações: O gerenciamento desses resíduos pela construtora envolve a implementação de um sistema de gestão que exige a mobilização de uma série de recursos e agentes para: • caracterizar e triar os resíduos gerados; • recolher, acondicionar e transportar os resíduos no interior do canteiro; • transportar os resíduos do canteiro para as áreas de destinação intermediárias ou finais (áreas de transbordo e triagem, aterros, centrais de reciclagem etc.); • assegurar que as destinações sejam feitas corretamente. Nesse contexto, a elaboração de um plano educativo para os trabalhadores (empregados da empresa construtora e das subcontratadas), sobre a gestão de RCD para o empreendimento, torna-se indispensável.
Documentação: • Plano educativo sobre a gestão de RCD. • Relatório e demais documentos necessários para a comprovação da execução do plano educativo.
95 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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95
6.2 Educação Ambiental dos Empregados Objetivo: Prestar informações e orientar os trabalhadores sobre a utilização dos itens de sustentabilidade do empreendimento, notadamente sobre os aspectos ambientais.
6. PRÁTICAS SOCIAIS
Obrigatório
Indicador: Existência de plano de atividades educativas, para os empregados, sobre os itens de sustentabilidade do empreendimento.
Documentação: • Plano de educação ambiental a ser implantado, totalizando a carga horária mínima de quatro horas e abrangência de 80% dos empregados. • Relatório e demais documentos necessários para a comprovação da execução do plano de educação ambiental para os empregados.
Recomendações: Um empreendimento que pretende adotar alternativas sustentáveis para redução dos seus impactos no meio ambiente e implementar soluções específicas na edificação precisa levar ao conhecimento do seu público interno tanto as tecnologias ambientais adotadas quanto as razões e os resultados positivos que elas trazem ao meio ambiente e à sociedade.
96 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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96
6.3 Desenvolvimento Pessoal dos Empregados Objetivo: Proporcionar atividades educativas aos trabalhadores, visando à melhoria das suas condições de vida.
6. PRÁTICAS SOCIAIS
Livre Escolha
Indicador: Consiste em verificar a existência de um plano de desenvolvimento pessoal para os empregados que contemple iniciativas relacionadas a, pelo menos, uma das seguintes alternativas de ação: • educação complementar, via educação para alfabetização, inclusão digital, Educação de Jovens e Adultos (EJA), aprendizado de idiomas estrangeiros, dentre outras possibilidades, perdurando, no mínimo, pelo período de execução do empreendimento, e abrangendo, pelo menos, 20% dos trabalhadores; • educação para cidadania, via programas de segurança, saúde e higiene, economia doméstica, educação financeira etc., com carga horária mínima de oito horas e abrangendo, pelo menos, 50% dos empregados.
Documentação: • Plano de desenvolvimento pessoal para os empregados. • Relatório e demais documentos necessários para a comprovação da execução do plano de desenvolvimento pessoal para os empregados, como a relação de participantes, por exemplo.
97 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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6.4 Capacitação Profissional dos Empregados Objetivo: Prover os trabalhadores de capacitação profissional, visando à melhoria de seu desempenho e das suas condições socioeconômicas.
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6. PRÁTICAS SOCIAIS
Livre Escolha
Indicador: Consiste em verificar a existência de um plano de desenvolvimento pessoal para os empregados que contemple iniciativas relacionadas a, pelo menos, uma das seguintes alternativas de ação: • educação complementar, via educação para alfabetização, inclusão digital, Educação de Jovens e Adultos (EJA), aprendizado de idiomas estrangeiros, dentre outras possibilidades, perdurando, no mínimo, pelo período de execução do empreendimento, e abrangendo, pelo menos, 20% dos trabalhadores; • educação para cidadania, via programas de segurança, saúde e higiene, economia doméstica, educação financeira etc., com carga horária mínima de oito horas e abrangendo, pelo menos, 50% dos empregados.
Documentação: • Plano de desenvolvimento pessoal para os empregados. • Relatório e demais documentos necessários para a comprovação da execução do plano de desenvolvimento pessoal para os empregados, como a relação de participantes, por exemplo.
98 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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6.5 Inclusão de trabalhadores locais Objetivo: Promover a ampliação da capacidade econômica dos moradores da área de intervenção e seu entorno ou de futuros moradores do empreendimento por meio da contratação dessa população, estabelecendo uma relação positiva dos mesmos com o empreendimento.
6. PRÁTICAS SOCIAIS
Livre Escolha
Indicador: Existência de explicitação, em documento, do número de vagas abertas e destinadas para a contratação da população local ou de futuros moradores, considerando-se um percentual mínimo de 20% do total de empregados da obra.
Documentação: • A empresa optante deste critério deverá apresentar declaração que especifique a reserva de, no mínimo, 20% das vagas para contratação da população local ou de futuros moradores e informe a localização de origem destes trabalhadores (município ou bairro).
Fonte: SEHAB
99 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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6.6 Participação da comunidade na elaboração do projeto Objetivo: Promover a participação e o envolvimento da população- alvo na implementação do empreendimento e na consolidação deste como sustentável, desde a sua concepção, como forma de estimular a permanência dos moradores no imóvel e a valorização da benfeitoria.
6. PRÁTICAS SOCIAIS
Livre Escolha
Indicador: Existência de plano que contenha ações voltadas para a promoção do envolvimento dos futuros moradores com o empreendimento e que demonstre a participação da população-alvo nas discussões para a elaboração do projeto.
Documentação: • Plano a ser implantado. • Relatório ou ata das reuniões anteriores ao início da obra, com respectivos materiais de sistematização, demonstrando que a população participou do processo de elaboração do projeto do empreendimento e contemplando as principais demandas e seus respectivos encaminhamentos.
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6.7 Orientação aos Moradores Objetivo: Prestar informações e orientar os moradores quanto ao uso e à manutenção adequada do imóvel, considerando-se os aspectos de sustentabilidade previstos no projeto.
6. PRÁTICAS SOCIAIS
Obrigatório
Indicador: Existência de ao menos uma atividade informativa sobre os aspectos de sustentabilidade previstos no empreendimento, que inclua a distribuição do manual do proprietário (ilustrado, didático e com conceitos de sustentabilidade), a ser disponibilizado até a entrega do referido empreendimento.
Documentação: • Minuta do manual do proprietário. • Plano da ação informativa a ser desenvolvida com os moradores. • Relatório e demais documentos necessários para a comprovação da execução do plano da ação informativa com os moradores, como a relação de participantes, fotos, ata da reunião etc.
101 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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102 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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102
6.8 Educação Ambiental dos Moradores Objetivo: Prestar informações e orientar os moradores sobre as questões ambientais e os demais eixos que compõem a sustentabilidade.
6. PRÁTICAS SOCIAIS
Livre Escolha
Indicador: Existência de um plano de educação ambiental, voltado para os moradores, que contemple orientações sobre uso racional e redução de consumo dos recursos naturais e energéticos, coleta seletiva, dentre outras, com carga horária mínima de quatro horas e abrangência de 80% dos moradores.
Documentação: • Plano de educação ambiental a ser implantado. • Relatório e demais documentos necessários para a comprovação da execução do plano da ação educativa com os moradores, como relação de participantes, fotos, ata da reunião, por exemplo, etc.
103 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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103
6.9 Capacitação para gestão do empreendimento Objetivo: Fomentar a organização social dos moradores e capacitá-los para a gestão do empreendimento.
6. PRÁTICAS SOCIAIS
Livre Escolha
Indicador: Existência de plano que contemple ações de desenvolvimento ou capacitação dos moradores para a gestão do empreendimento (condominial ou em associações), com carga horária mínima de 12 horas e abrangência de 30% da população-alvo do empreendimento.
Documentação: • Plano de capacitação para gestão do empreendimento a ser implantado. • Relatório e demais documentos necessários para a comprovação da execução do plano de capacitação para gestão do empreendimento, por exemplo, a relação de participantes, fotos, ata de reunião etc.
104 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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104
6.10 Ações para mitigação de riscos sociais Objetivo: Propiciar a inclusão social de população em situação de vulnerabilidade social, bem como desenvolver ações socioeducativas para os demais moradores da área e do entorno, com vistas a reduzir o impacto do empreendimento em suas adjacências, e favorecer a resolução de possíveis conflitos gerados pela construção e inserção de novos habitantes na comunidade já instalada.
6. PRÁTICAS SOCIAIS
Livre Escolha
Indicador: Existência de plano de mitigação de riscos sociais que contemple a previsão de, pelo menos, uma atividade voltada para: • a população em situação de vulnerabilidade social (moradores do empreendimento ou do entorno), podendo ser realizadas ações de alfabetização, inclusão digital, profissionalização, atividades esportivas e culturais, conforme o caso, com carga horária mínima de 40 horas; ou • moradores do empreendimento, podendo ser realizadas atividades informativas, de conscientização e mobilização para mitigação de riscos sociais de moradores da região, em situação de vulnerabilidade social.
Documentação: • Plano de mitigação de riscos sociais a ser implantado. • Relatório e demais documentos necessários para a comprovação da execução do plano de mitigação de riscos sociais, por exemplo, a relação de participantes, fotos, ata de reunião etc.
105 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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6.11 Ações para geração de emprego e renda Objetivo: Promover o desenvolvimento socioeconômico dos moradores.
6. PRÁTICAS SOCIAIS
Livre Escolha Indicador: Existência de plano de geração de trabalho e renda que contemple atividades de profissionalização para inserção no mercado de trabalho ou voltadas para o associativismo/cooperativismo, que fomentem o aumento da renda familiar. As ações de capacitação devem atingir carga horária mínima de 16 horas e abranger 80% dos moradores identificados com esta demanda.
Documentação: • Plano de geração de trabalho e renda. • Relatório e demais documentos necessários para a comprovação da execução do plano de geração de trabalho e renda, por exemplo, a relação de participantes, fotos, ata de reunião etc.
106 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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Critério Bônus CRITÉRIO BONUS
Livre Escolha REVISÃO 2015 Foi criado um critério Bônus que contará como um critério de livre escolha, proporcionando maior flexibilidade ao projeto na incorporação de itens adicionais que contribuem para a pontuação e obtenção do Selo. O critério Bônus consiste em itens de projeto não contemplados dentre os critérios do Selo e que contribuem para a sustentabilidade do projeto, desde que previamente aprovados pela CAIXA. Quando atendido pelo projeto, o Critério Bônus dá direito à pontuação, contribuindo para que o projeto alcance os níveis Prata ou Ouro.
107 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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Sites para referência :
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Sustentabilidade Guia Manual Selo Casa Azul CAIXA- Habitação mais sustentável http://www.caixa.gov.br/sustentabilidade/produtos-servicos/selo-casa-azul/Paginas/default.aspx CASTILHO, Juliana Vargas de. A favelização do espaço urbano em São Paulo. Estudo de caso: Heliópolis e Paraisópolis. 2013. Dissertação (Mestrado em Habitat) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-06082013-095903 Jornal da Globo: “Brasil se destaca na construção de unidades imobiliárias com selo verde. Quase 50% dos lançamentos comerciais em SP e no RJ serão certificados. Em Curitiba, serão quase 80%.” http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/01/brasil-se-destaca-na-construcao-de-unidades-imobiliarias-com-selo-verde.html Revista Green Building Brasil- Julho/Agosto 2013 ” Projeto Paraisópolis São Paulo, COMUNIDADE RENOVADA: Paraisópolis, a segunda maior favela de São Paulo, conquista a certificação ambiental Casa Azul CAIXA” ( páginas 34-37 ). http://www.revistagreenbuilding.com.br/projeto.php?id=18
108 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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Sites para referência :
Revista Guia da Construção: “Habitação certificada: Veja os custos por etapa de dois conjuntos residenciais construídos na favela de Paraisópolis, em São Paulo, que receberam selo socioambiental da Caixa” http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-imobiliario/136/artigo272601-1.asp Entrevista Revista Green Building Brasil – Setembro 2013 Alan Banas e Andrea Padovan entrevista Cristina Shoji, Arquiteta e Urbanista, Coordenadora Técnica de Sustentabilidade da Green Design, e Edson Jorge Elito, Arquiteto da Elito Arquitetos, para falar sobre a comunidade de Paraisópolis. http://www.youtube.com/watch?v=wJgg9jRFico Revista Planeta Sustentável: Conferência Internacional Greenbuild San Francisco 2012 “Selo Casa Azul CAIXA é apresentado nos EUA: Palestrantes brasileiros falaram sobre projetos qualificados pela CAIXA na conferência, em São Francisco” http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/caixa/selo-casa-azul-caixa-apresentado-726012.shtml Guia CBIC para atendimento a NORMA DE DESEMPENHO 15.575/2013 http://www.cbic.org.br/arquivos/guia_livro/Guia_CBIC_Norma_Desempenho_2_edicao.pdf
109 Arq. MSc Cristina Shoji Pellizzetti, LEED AP, AIA Associate, USGBC LEED Faculty, PMP
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Arq. MSc. Cristina Shoji Pellizzetti Especialista LEED AP ®, Auditora LEED FOR HOMES, USGBC Faculty Program,
PMP
GREEN DESIGN Consultoria Sustentável Ltda
Diretora Técnica de Sustentabilidade www.greensustentavel.com.br
Muito Obrigada!