Patologia Benigna Da Cavidade Oral Final

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Instituto de Ciências Biomédicas Abel SalazarInstituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar

Patologia Benigna da Cavidade OralPatologia Benigna da Cavidade Oral

4º Ano – Cirurgia I4º Ano – Cirurgia I

Asdrúbal PintoAsdrúbal Pinto

Assistente Hospitalar GraduadoAssistente Hospitalar Graduado

Serviço Estomatologia e cirurgia Maxilo-Facial HGSAServiço Estomatologia e cirurgia Maxilo-Facial HGSA

Director de Serviço: Dra. Conceição CerqueiraDirector de Serviço: Dra. Conceição Cerqueira

Porto 2006Porto 2006

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Histologia Cavidade bucal encontra-se

revestida por epitélio pavimentoso estratificado, nos lábios pode observar-se a transição para um epitélio queratinizado

A lâmina própria apresenta papilas conjuntivas, com pequenas glândulas salivares

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Histologia Língua é uma massa de tecido muscular

estriado revestido por mucosa Na superfície dorsal da língua encontram-se

numerosas saliências que são as papilas

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Histologia Papilas linguais:

Papilas filiformes, são as mais frequentes e cobrem toda a superfície e não contém corpúsculos gustativos

Papilas fungiformes, em forma de cogumelo pouco frequentes e apresentam corpúsculos gustativos

Papilas valadas, encontram-se no V lingual em número de 7 a 12 e contém grande numero de corpúsculos gustativos e glândulas Serosas

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Histologia Dentes

Porção calcificada – esmalte e Dentina

Esmalte É um derivado epitelial calcificado enquanto as outras

estruturas dos dentes derivam do mesoderma 97% sais de cálcio 3% de matéria orgânica

Dentina Tecido calcificado semelhante ao osso. A matriz orgânica composta de glicoproteinas e colagénio

e sintetizada por odontoblastos

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Histologia Dentes

Porção não calcificada – polpa dentária

Polpa dentária Tecido conjuntivo, onde predominam os fibroblastos Rica em nervos e vasos

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Histologia Dentes

Paradente ou estruturas associadas – cemento, membrana periodontal e osso alveolar

Cemento Semelhante ao osso

Ligamento periodontal Estrutura fibrosa que fixa a raíz ao osso alveolar

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Histologia Dente

Esmalte

Dentina

Gengiva

Polpa

Cemento

Periodonto

Osso alveolar

Coroa

colo

Raíz

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Melánico – nevus Epitilial – papilomas Fibroso:

Fibromas Épulide fibrosa Épulide fissurada

Tecido adiposo – lipomas Cartilagem – condromas Muscular:

Leiomioma Rabdomioma

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Vascular: Hemangiomas Linfangiomas Granuloma Piogénico Épulide da gravidez Granuloma periférico de células gigantes

Nervoso: Neuromas Neurofibronas Schwannoma

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Melánico – nevus Mais frequente na mulher (40-50 anos) Palato duro - 40% Mucosa Jugal - 15% Retromolar – 10%

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Papiloma Mais frequente no palato

mole e úvula

Tumor esbranquiçado, queratinizado por vezes com aspecto de couve flor

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Fibroma Temufação dura, firme e superfície lisa 20% de todas as lesões benignas da mucosa oral Etiologia – traumática

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Épulide fibrosa É uma hiperplasia fibrosa da gengiva que em 50% dos caos

tem material ossificado Etioligia – traumática por acção da placa bacteriana Mais frequente em jovens dos 12-20 anos e na zona

intercanina

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Épulide fissurada Consiste em úlceras com

diversos graus de hipertrofia e hiperplasia

Etilogia – próteses mal ajustadas

Clínica – são pregas no suco mucovestibular ao qual se adapta os bordos da prótese

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Lipoma Mais frequente ma mucosa

jugal, língua e pavimento da boca

Localização na submucosa, cor amarelada

Condroma São derivados do tecido

cartilagionoso Raros na cavidade oral A língua é a localização mais

frequente

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Leiomioma São derivados do musculo liso que é raro na cavidade

oral Mais frequente em adultos jovens e na base da língua Estreita relação com os vasos sanguíneos Cor azulada

Rabdomioma Derivado do musculo estriado Extremamente raro na cavidade oral

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Hemangiomas Afecta o vaso sanguíneo Congénitos 10% Mais frequente no sexo

masculino Cor vermelha – origem

arterial Cor azulada – origem

venosa Ao pressionar perde a cor Mais frequente nos lábios,

língua e gengiva Tumor não capsulado

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Linfangioma É semelhante ao anterior mas

formado por vasos linfáticos

A língua é a localização mais frequente, seguida da mucosa jugal e lábios

Cor rosa pálido ou amarelado

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Granuloma Piogénico É uma lesão frequente na cavidade oral Factores predisponentes – tártaro,

obturações debordantes, má posição dentária

Clínica tumefacção vermelha brilhante ou violácia Ulcerada e sangrante ao toque

Épulide da gravidez para muitos autores é mesma identidade

do anterior

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Granuloma periférico de células gigantes Corresponde a uma resposta celular

proliferativa anormal, a uma agressão Frequente na gengiva, pediculada Situada na papila, espaço edentulo ou

gengiva marginal Mais frequente na área molar mandibular Clínica - tumefacção com aspecto liso e

brilhante

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Neuromas Origem no nervo periférico É uma reacção reparadora dos nervos periféricos

Neurofriboma É uma entidade rara e mais frequente na língua

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Classificação dos tumores benignos da mucosa oral segundo a sua origem

Neurofibromatose (síndrome de Von Recklinghausen) Tem neurofibromas na pele e outros

tecidos Áreas pigmentadas melânicas na pele

(manchas de café com leite) Alterações esqueléticas, vasculares e

linfáticas

Schwannoma Mais frequente no pavimento da boca e

língua Tumefacção firme Está em intima relação com o nervo que

lhe deu origem

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Patologia das glândulas salivares

Cálculo salivar 80% da glândula submandibular 6% na parótida 2% na sublingual e glândulas minor

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Mucocelos Mais frequente no lado inferior

Patologia das glândulas salivares

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Ranula Tipo de quisto salivar

dependente da glândula sublingual ou submandibular

Patologia das glândulas salivares

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Adenoma pleomórfico Tumor benigno das glândulas

salivares mais frequente (60 a 80%)

Localização 65% tumores parotídeos 60% submandibulares 43% glândulas minor

Clínica – tumor bem limitado, duro, liso, móbil

Aspecto macroscópico – massa sólida lobulada bem circunscrita com áreas esbranquiçadas e outras translúcidas

Patologia das glândulas salivares

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Lesões Brancas

Leucoplasia Mácula ou placa branca que não se pode caracterizar

nem clínica nem patologicamente como qualquer outra lesão (OMS).

Diagnóstico de exclusão

Lesão pré-maligna mais frequente (85% dos casos)

Lesão pré-maligna (risco global de transformação maligna de 4%)

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Leucoplasia

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Tumores Malignos