Escola de Cinema e Fotografia

FELLIPE OLIVEIRA LUCAS / ORIENTADORA: JANICE GOMESFUNDAMENTOS PARA TFG / RÉGIS MARTINS / 9º PERÍODO

FACULDADES SANTO AGOSTINHO

ESCOLA DE CINEMA E FOTOGRAFIA

FELLIPE OLIVEIRA LUCAS / ORIENTADORA: JANICE GOMESFACULDADES SANTO AGOSTINHO02.17 ESCOLA DE CINEMA E FOTOGRAFIA

INTRODUÇÃO

Impulsionada pela carência de locais adequados para a exposição de obras audiovisuais e de locais para a formação de profissionais no campo educacional audiovisual.

Visto que Montes Claros possui uma diversa e rica cultura regional, é um pólo de referencia em serviços, principalmente, educacional, mas no entanto possuiu algumas defasagens no quesito lazer e entretenimento cultural, principalmente na formação educacional audiovisual.

Objetivando criar um projeto que reflita o diálogo entre as linguagens: fotografia, cinema e arquitetura.

03.17DISSERTAÇÃO SOBRE O TEMA

Importância do olhar:

A primeira pergunta partiu da observação. Mais além do âmbito físico, podemos dizer que olhar é uma forma de entender o mundo, uma maneira de reconhecer que nos leva a compreender. (GUÁQUETA, 2006, p.01)

A principal forma de conhecimento do mundo é partir das experiências visuais. É através de uma educação do olhar que se obtém uma melhor compreensão do mundo, enriquecendo a percepção crítica e visual.

FELLIPE OLIVEIRA LUCAS / ORIENTADORA: JANICE GOMESFACULDADES SANTO AGOSTINHO



Ligação entre fotografia e espaço urbano:O principal tema abordado pela fotografia foi a paisagem urbana. A primeira imagem fotográfica registrou uma imagem de alguns telhados, ruelas, muros vistos da janela de sua casa (GASTOLDONI, 2004. p.02).

Cidade como espaço de experimentações visuais e perceptivas:O cinema apropriou-se da cidade como espaço de experimentações visuais e perceptivas, assim como Name (2003) afirma:

O cinematógrafo, invenção dos Irmãos Lumière de 1895, foi consequência busca pela assimilação, simulação e reprodução do espaço. Em sua primeira exibição pública, parte dos espectadores fugiu apavorada com o trem em movimento em sua direção em A chegada de um trem a Ciotat.(NAME, 2003).




Arquitetura no processo pedagógico:A arquitetura se torna parte fundamental no processo pedagógico e não apenas feita para ser vista, como os grandes palácios, ou pra proteger, como as fortalezas. A arquitetura assume papel de tornar visíveis os que nela se encontram, transformando os indivíduos, oferecê-los a um conhecimento, modificá-los. (FOUCAULT, 1979. p. 197).

Arquitetura Escolar e a influência do espaço construído:O ambiente de ensino deve contribuir para o aprendizado, além da preocupação do conforto e proteção, principais funções da arquitetura, o aluno deve se relacionar com o ambiente construído. Segundo Kowaltowski (2011, p. 11) “o ambiente escolar é, por essência, o local do desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem”.



06.17ESTUDO DE CASOEYE –FILM INSTITUTE

FICHA TÉCNICA

Arquitetos: Delugan Meissl ArquitetosLocalização: Amsterdan, Países BaixosAno: 2005-2011Área: 6.300 m²



07.17EYE –FILM INSTITUTE

O conceito do Instituto de Cinema e sua implantação urbana são baseados em uma superposição de duas disciplinas criativas, realidade e ficção, ilusão e experiência real. O conceito da construção é baseado na arquitetura como cenografia.

O efeito comunicativo vai além dos limites do edifício, transformando assim a visita ao Instituto de Cinema em um encontro sustentado entre a realidade urbana e ficção cinematográfica.



08.17

FICHA TÉCNICA

Arquitetos: Christian de PortzamparcLocalização: Rio de Janeiro, RJAno: 2004 - 2012Área: 90.000 m²

ESTUDO DE CASOCIDADE DAS ARTES



09.17

O conceito de cultura como motor do desenvolvimento foi o ponto de partida para a criação do conjunto de instalações da Cidade das Artes. A multiplicidade das funções destes equipamentos, faz da Cidade das Artes um espaço de fomento à cultura, com relevantes desdobramentos sociais e educativos.

CIDADE DAS ARTES



10.17

ANÁLISELEITURA DO LUGAR

A área de implantação possui fácil acesso, visto que existem bairros residenciais nas proximidades, bairro Ibituruna, Jardim São Luiz, Melo e Todos os Santos dotados de transporte público.



11.17ANÁLISELEITURA DO LUGAR

Terreno localizado na Avenida José Corrêa Machado, circundado pelas Faculdades Pitágoras e Ibituruna, Universidade Estadual de Montes Claros e pelo Shopping Ibituruna.



12.17ANÁLISELEITURA DO LUGAR

ZC-1 - MA-15

Taxa de ocupação: 50%CA: 4Afastamento lateral: 2mAfastamento frontral: 2mAfastamento fundo: 5m



13.17

EXIGÊNCIAS PISICOLÓGICAS – RELAÇÃO COM O CLIENTE

A Escola de Cinema e Fotografia propõe desenvolver um pensamento reflexivo através de uma interpretação arquitetônica e espacial sobre o processo exploratório e criativo de produzir cinema e fotografia.

EXIGÊNCIAS LEGAIS

Para a elaboração do projeto será respeitado diversos condicionantes impostos pelos órgãos regulamentadores e fiscalizadores.

A Lei Municipal n° 3.031 (2002, p.8), Lei de Uso e Ocupação do Solo de Montes Claros – MG

ABNT NBR 9050/2004 As normas do exigidas pelo Corpo de Bombeiros, Políticas do MEC. Exigências da Associação Brasileira de Cinema (ABC).



14.17

DEFINIÇÕES DO PROGRAMA DE NECESSIDADES

O programa abrange a seguinte estrutura: Centro Administrativo e Organizacional; Centro Educacional Audiovisual e Fotográfico; Núcleos de Exposição; e Centro de Convivência. O Setor Administrativo e Organizacional conta com uma área de 2.316 m², é responsável pelo planejamento administrativo do complexo.

O Setor Educacional Audiovisual e Fotográfico terá uma área de 1274 m², será responsável pela qualificação profissional dos alunos.

Os núcleos de exposição consistem em uma estrutura base onde acontecerão as exposições, com área de 1288m².

O centro de convivência terá área de 770 m² e será responsável pelas relações interpessoais, é neste ambiente que o convívio social será evidenciado, por isso ele será o centro do projeto, um elo de interligação dos espaços do complexo.

A área total prevista construída do edifício será 6368 m²



15.17

CONCEITO

O edifício terá uma abordagem compositiva do movimento desconstrutivista, caracterizada pela fragmentação, pelo processo de desenho não linear, por um interesse pela manipulação das idéias da superfície das estruturas ou da aparência, pelas formas não retilíneas.



16.17

ESTUDO VOLUMÉTRICO



17.17

ESTUDO VOLUMÉTRICO



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço mobiliário e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004. BARBOSA, Ana Mae. A importância da imagem no Ensino de Arte. 6ª Ed. São Paulo: Perspectiva, 1991. BUORO, A. B. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. São Paulo: Cortez, 2000. "Cidade Das Artes / Christian de Portzamparc" [Cidade Das Artes / Christian de Portzamparc] 09 Dec 2013. ArchDaily. 8 Jun 2014. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/01-158494/cidade-das-artes-christian-de-portzamparc> FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXl Escolar: O minidicionário da língua portuguesa. 4.ed.rev.ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. "EYE – New Dutch Film Institute / Delugan Meissl Associated Architects" 10 Apr 2012.ArchDaily. 08 Jun 2014. Disponível em: <http://www.archdaily.com/?p=223973>




FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987. GASTALDONI, Dante. O Tempo e os Tempos na Fotografia. São Paulo: Ed. SENAC. São Paulo, 2000. p.01. GOMBRICH, Ernest H. A história da arte. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999. P.15. GOMES, Fernanda Silva. Discursos Contemporâneos Sobre Montes Claros: (Re)Estruturação Urbana e Novas Articulações Urbano-Regionais. Belo Horizonte, 2007.Dissertação (Mestrado em Construções Metálicas) – Escola de Arquiteutra, UniversidadeFederal de Minas Gerais. GUÁQUETA, Mónica Cruz. O olhar: imagem e significado. Arquitextos, São Paulo, ano 07, n. 074.06, Vitruvius, jul. 2006. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/07.074/340. p.01>

MELATTI, Sheila Pérsia do Prado Cardoso. A arquitetura escolar e a prática pedagógica. Joinville: UDESCUDESC/SOCIESC, 2004.




MONTES CLAROS. Lei n° 3.031, 2002. Lei de uso e ocupação do solo.NETTO, Vinicius de Moraes. O efeito da arquitetura: Impactos sociais, econômicos e ambientais de diferentes configurações de quarteirão. Arquitextos, São Paulo, ano 07, n. 079.07,Vitruvius, dez. 2006. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revsitas/read/arquitextos/07.079/290>. NAME, Leonardo dos Passos Miranda. O cinema e a cidade: simulação, vivência e influência. Arquitextos, São Paulo, ano 03, n. 033.0, Vitruvius, fev. 2003. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revsitas/read/arquitextos/ 03.033/706>. KOWALTOWKI, DORIS C. C. K. Arquitetura escolar: o projeto do ambiente de ensino. Oficina de Textos, São Paulo, 2011.



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