28

Click here to load reader

KHAN SUBMETE OS PAQUISTANESES

Embed Size (px)

Citation preview

mmCí^TiS.-H^i©ml *

IA PRIMEIRO COMUNICADO DOS GRANDES

"W 1

¦fe I

¦ th ¦" - -1

(Pagine 6)mem

AmanhãA doclsào final sobre o impatio o qua cho--aram Brasil e Ettadoi Unldos em torno do café

solúvel serí tomada am nivel presidencial. O minls-tro Delfim Neto — quo retornou na sexta-feira aoBrasil procedento dos Estados Unldos — lavaráamanhã ao marechal tosta a Silva os resultados dasconversações mantidas am Nova York com dclo-gados,norte-americanos. O sr. Delfim Nato está amSSo Paulo, onda manteve entendimento* eom oministro Macedo Soares sabre o assunto.

Diário do ParanáFUNDADOR DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASSIS CHATEAUBRIAND

% N." 4,121 ¦» | - CURITIBA, DOMINGO, 6 DE ABRIL DE 1969 - 128 PÁGINAS/* ANO XV JU

Tempo é bom• Sio promissoras as previsões do tampo pefa'o dia da Páscoa. Em Curitiba haverá céu nublado

pois manhí e multo sol à tarde, eom temperaturasagradáveis que podem chegar até os 24 graus cen-tiorados. Para amanhã a aguardado ainda bomtempo e algum calor. As chuvas, sa houver, s4-menfe serio passageiras. Nas praias a situação es-tá melhor ainda, eom tempo firme a temporatu-ras amenas, tanto hojo como amanhã.

KHAN SUBMETE0 COELHO, A PAZ

_*£ 'lÍi&_S8NHraH_Í\' ¦ ¦ a$m§§&;..¦.¦¦:•:-:-:¦;¦.-. ¦- ;¦ .¦:...¦--:.....:,>¦ 7- - :.¦:¦¦¦¦ -¦::¦:-:¦: -::-: ' •• a* ,v í__Í^^S_i2 ::-'--y;:0y- ¦¦¦¦¦¦¦¦:.¦¦ '¦ '-¦¦.¦¦¦:¦•¦.:.,-;.¦¦:¦'v ^iJlIBfcÜ__^> J mmmmm^kXMBBÈÊL,- . 0 IS H .' 'um ^ím

¦m>^¥A • &r <^*A .,' immmiWmmmw&':j0 * 5 m* ; WÊÊÊÊIÉÉÉ X^ÊmWmMmM^&* 0X000' XXX"

Porto da cesta, não longe da couve, o coelho pode ser, nas épocas normais do ano,um irracional como qualquer outro. Mas hoje, Páscoa, die reassume seu papel: paz.

A TRADIÇÃO CONTINUA ü§&^&éw? - - mm?.M $&®g&®®mnUÊt 0 & "*UW&ttÊ&> £ * t* •&¦ &<-. $ ^9_____H H_^BI__^&^^-

:'--UV-7-V7*-;;>:-' ^^^^__^w_.': -É-_fflÈ8í_Z^^Wfeífci B_hB^_^^_»í

Üi&í" W ^^w^^mmwMÊmEÊ

Malhar Judas está proibido pela Igreja, mas a tradição fêz com que as criançasconfeccionassem bonecos, revivendo um costume antigo. (DP ESPECIAL - p. 10).

Salários sem SoluçaoO ministro Jarbas Passarinho, do

Trabalho, ao adiantar a líderes sindi-cais providências «urgentes e importan-tes» que deverão ser tomadas duranteo recesso parlamentar, informou quedentro de poucos dias será aprovada anova política salarial do Governo Cos-ta e Silva. O Conselho Nacional de Po-litica Salarial ainda não se pronunciou«obre o trabalho da comissão nomeadapelo Ministério do Trabalho, e a maiordemora de uma solução poderá deixarmal o Governo perante os trabalhado-

res e a opinião pública. Disse o minis-tro que «pode-se mesmo afirmar que éponto de honra para o Governo o aper-feiçoamento da política salarial vigen-te, nos moldes preconizados pela comissão ou em outros que venham a serestabelecidos». Outras medidas, como areformulação do, Funcio de Garantia doTempo de Serviço e a revisão dá Conso-lidação das Leis do Trabalho, serão to-madas pelo Governo Federal logo quetermine.o atual recesso parlamentar.<8.a página do l.o caderno).

'. \

Reajuste Para PracinhaPara dirimir dúvidas sôbre o rea-

juste das aposentadorias por tempo deserviço de ex-combatentes,- o secretáriode Seguros Sociais do INPS baixouorientação de serviço para o cumpri-mento em todas as SuperintendênciasRegionais, estabelecendo que a equipa-ração das aposentadorias será feita apedido dos segurados, quando ocorreraumento de níveis de salário mínimo.Isto exclusivamente na hipótese de ovalor do benefício ser inferior a 100 porcentro do novo nível salarial e auando

houver aumento salarial da classe aque pertencia o segurado, em face dáportaria ministerial, dissídio coletivo ouacordo entre os empregados è a emprê-sa. A comprovação do aumento sala-rial será feita.por atestado, certidão ououtro documento fornecido pela emprê-..a que registre os aumentos salariais .daclasse; a que' pertencia o segurado. Noscasos de majoração de níveis do sala-rio .mínimo será dispensada qualquerespécie de comprovação. (5.a página dol,o caderno).

O general Agha YahyaKhan, que há onze dias «.«.cc-beu poderes de vida ou mor-te sôbre os 120 milhões dehabitantes do P a q u istão,anunciou ontem a criação dccinco tribunais militares cs-peciais, apertando ainda maisa corda que amarra os ha bl-tantes do país. A notícia dacriação dos tribunais, todosno Paquistão Oriental, noGolfo de Bengala, a parti-mais populosa c inais pobredo país, consta de nota divul-gada pela rádio do governo,apenas 24h depois dc Khansuspender as garantias cons-titucionais da liberdade dcpalavra e opinião. Segundo nnota, os tribunais militaresserão instalados nas cidadesde Dacca, Itfymcnsingh, Jes-sora, Rangpur e Chittagong.Os novos órgãos processarãoos acusados de violar os dis-positivos da Lei Marcial. (Página 6).

V.

ProtestoContraa Guerra

CHICAGO, 6 (UPI —OP) — Milhares de pessoa*fizeram passeatas (witem, em\algumas das maiores cidadesnorte-americanas, na primei-ra grande manifestação co-letiva contra a guerra doVietnam desde que Nixonassumiu o poder. Os organi-zadores do movimento disse-ram que dezenas de milharesde manifestantes marchariampelas ruas de Nova York,Chicago, São Francisco e ou-trás cidades importantes. EmChicago, os manifestantesforam calculados em cincomil.

OS PAQUISTANESESJEM BUSCA DO GOL

ft-__B%-_P#S_aÍH mm^&.M'ÂSGmBft%&0y'W By. WB^H_ii;_frafâ-HE::-^B mftXfà8m Wu ¦:-,?fl_B W&MXaiM,WBi ¦j_g^___l&Íii_EI __. 4~. MÜ m ___maBLmiiSt fíU B;*l_BrF.,mWEÈ0< HTT^S WÊ^im&Umtt_^! ¥-flM--Hu-frM-K^ '^_____***_E S \\W^mMW)t

_^'_Í9h-P! mÍ^R^I'' & ^mmmÊtfm£&KÍ^Xm HHffi____P_____i 7 -r--0,y0 '"vHibmmmdÊt WU Ü Hftlra&,_9_id feilsfll __^SÉPMu^Ih1PíIkI^ÉÍ ' jFjwM WÊÊFÊíw^^xtÊ - sKãsWBmàtmmmmWllmffl"XeBl*<4kfâ fcm\ *„«¦'' ______&__S_ff^K£__tSS-__3_____-_________-___-^ 0-%

_____sBüij_P^P^^^___i w- ' &XZ0&&/W WÊ&wb WkWÊi iwPfc ^w^ÊmMmem^^mwwr JÍEÊÉlME °I Pj WmSMÊJm" aH Pt fVRM IN MmsmWUm%A ¦it'' ¦¦ .m^WlmmWmmEf^'^^^^ i_WL> í^_II8 1 1. _âl y'~WlÈmír'0%M$ w^» iSPt^JBmTiãm&xm&m%r> <___^____9______f__________r^___r^ $ msM^m ™ jea? . ^ í&______.^^___b_, :^:«ímkoeiii6 m- nrjMRnr-^ mmmW^^^w^^^^u^^m|WSS«y^^M^^jgBWM(|Pyfa]pMre y... -^ W ' 'jWfflBilTra T_H_______B ",'BlB___Bf''''-'/^^i ^^mmty^ÍmWB'Wmr''lm^nmM\'^^^''^B\lBmf^lmm\ m\mfn\mW^W^mm^f^^&ÍÍ,^**'r-'^

_P^'^I K V'éÊÈÉÊmmmWÊÊÊwWvm^m0^^:L^ímmW^^m mÊw wÊ Mí$£yE lÊÊItífíÊy^S mWÊÊ$*!fâÍAtdllr "***^%^yEkmi£ rÈ& Tá ^__B_i__PI'____P_B«»"- '0ÍUk-':WEÊÂ^xEmUAíl

wGmÊSÊÈ *mkw®. ^W wh^k^^^mtWm_ftt____l^il^___É»_______i _____!_____!_____. ^mí m WmXMMÈEmm Sb_B-___IÍm*^0?mWMEmmmÊÊÍk*ÇÊ&--KA0- rwi ' i MH'lil 11ll_llll'MlW1WWfll'*ifl_1f'Mlrí'l1!li1"' £&&fâ8ifâAA¦:¦¦¦•' -; <w>inMaMM«nBMH______'::-'^____:^¦BHBSM__B_______í<^,^âSSaâRB-^__r' .4kanHMKSB_H_______MHn____HK_E______ Bkj_Hf7:-' '¦ü3_L.' f .y^yíigssfSM ¦'-¦ »SB mSS£B&ma*Wm ___>:i_____L7^9SM"!Mrx___fm BB.'- ...--™^:™1 iÍ7fflyli wMÊÊm mMB m0& mÊÈrmWm wwm'• lluw'-» ' WlÊJm^^ mÊL Wmw KjM mkm WámmXXyXM wMmWÊmW¦

' -mmmmr wÊÊÈZmiJ$M WÈw Wm ¦' ' WtèmmÊÊM >' 0';''' ^mmi^^^m mm m ' a Wm 3''¦':''¦ mmmÊ %: <.<m<A~*¦"¦¦ -^W^^^W^I^Êm^^m^WBmW^^^^m^iSSiiB WÈÈÊ^0íEkwÊMifMÊÊÊÊÊF *EHU($] W _____M___fff___ÍM__ÍT^fe''^ x m.

..;IÍÍÍ Í^IÍ____fSi ÃmÊ Ht Í*4éÈ J mmÊ P^KSÍ • 11

0' uMiwlí^^ÊmmW^vBi iH. iBfm WLWMmwÈ 'WaKEB^^- ELtA^W 'íaa0 ~\ ¦ ' Si., '' <P^i4_yB AmmA. xmÊÊL\W0-0' MmffiUaLmt i

mÈÈÈIÊÊÊÊÊÊml0'*%0 MssáÉâfe ' mkwmKFR^^mmwÊÊÊmWk wm ' Si» mSmê í Üí^- ^ ItePe s^^mW -WWÉ W wm^ W&WÊMÊÊêÊM -. _HHggíKí^A ¦¦;¦.¦ :-;:j.' ¦-.- .. ^^r5iB!»*'S_!wR?5':¦; ¦''¦'¦¦ .¦¦x-x-.---' ¦ ¦npSK -XÊBB' ^m^ser ¦•¦¦^swfA-y ^Vy^w^m ' '*-'-7 -.7-v -.-¦¦¦¦. -.;,¦,•¦<-¦:.

^^.SÍ^^^^^^Í*.-*1-^í '-^--^^K^ÍáS____S____B_K_--."' ¦" A^^M^^^-'y'im^^^^':'-"'''^'-'''^^^^^^^::'

i^ÊW^^-Wy^^Ê^Ê':

s-A^ííWl^^^^raft- _l__S&í___55i. ':'' ''"" ¦ i^9-_______5__ aE

Hâ y&At ™nÈmW 'y0'Wm

Começou ontem a Tl.a rodada dp campeonato com dois jogos: Atlético 4 x Grêmio Oeste 1 e Ferroviário 4 x Cia-norte 0. Vanderley corre em busca do gol, mas não conseguiu marcar graças à defesa do Grêmio (ESPORTES).

Será Amanhã ado

Terá emPadrões

Primeiro Fone bem MelhoresPequena solenidade marcará amanhã a

instalação do primeiro dos novos telefonesem Curitiba. Será a residência situada à ruaVisconde do Rio Branco, 72, a primeira aganhar o novo telefone autofinanciado do es-quema dos 20.800 com que o Fundo Muni-cipal e a TELEPAR pretendem ampliar a

.rede urbana da Capital do Estado. A data, definitiva para funcionamento da nova rede,entretanto, ainda não foi fixada. Este fatoprovavelmente acontecerá quando a conces-sionária tiver conhecimento exato do tempoque durará a implantação do "sistema

de mi-croondas que será inaugurado simultânea-mente com os novos telefones, (l.a páginado 2.o cade.-no).

SÔC0 NA URSS

No transcurso do Dia Mundial da Sau-de, comemorado hoje, o secretário da SaúdePública afirmou qüe-o Governo do Estado es-tá implantado no setor uma estrutura, de di-menáões tais que, em curto prazo, o EstadoDoderá se orgulhar de eferecer uma assistên-ria em padrões equiparáveis aos dos paísesmais desenvplvidos. A data, comemorada emquase todos os países, assinala o aniversárioda vigência da constituição > da OrganizaçãoMundial da Saúde, organismo vinculado àONU. Neste ano, o órgão decidiu marcar adata com discussões em torno do tema «Saú-de, Trabalho e Produtividade.. (9.a páginado l.o caderno).

TV-PARANÁ

PROGRAMAÇÃO PARA HOJE

00,00 — Artigo 9910,15 — Mini-Chanee11,15 — Ponto 612,15 — Resenha Catarinense12,45 — Rawhide13,45—Tele-Reprise14.45 — Clube do Curumim15,30 — Futebol diretamente dc P. Alegre17,45 — Contos do Vigário18,30 — A Chave19,15 — Perdidos no Espaço20,15 — DP Domingo20,30 — James West21,30 — Alma de Aço22,30 — Futebol

Êste soco, que um [ogador checo deu num russo, provocounova crisa entra es checos • seus invasoras soviéticos.!

TV - PARANÁ - CANAL - 6DIRETAMENTE DE PÔRT0 ALEGRE

MANHA: 21hBRASIL X PERU

Novo e marcante acontecimento esportivo com asseleções do Brasil e do Peru em preparativos às elimi-natónas da próxima Copa do Mundo. Um espetáculode dupla emoção: a do próprio acontecimento esportivoe a de podermos vê-lo, do nosso lugar de conforto pre-ferido, exatamente na hora que a bola estiver rolandono Estádio Beira-Rio de Porto Alegre. Continue sin-toni*ando a TV Paraná: você ganha mais.

-,!á:5N7

PRIMEIRO CADERNO - PAOINA 2

NOSSA OPINIÃO

DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, 6 de Abril de 1 969

cercQprogresso

CuritibaIndustrial'

Conforme os dado» fornecidos pe-Ia COPKL, fem J.ÍHH) o ooliBÜmo totaltle energia elétrica em nosso Estadofoi de 542,0 milhões tle quilowatts-hora, o que correspondeu a 12(5 kWh

por pessoa, menos tle metade da mé-(liu «per capita» nacional, situada em2(10 kWh-lmbitante, Já em fins tio unopassado havíamos, porém, melhoradonosso índice regional, siltiando-o em394 kWh-habitantc tio Estado; en-quanto a média nacional subia pura

tle 827 kWh por pessoa. Vmsem dúvida dos mais t'\-

pressnos — pass.mios dn menos tiametade para tjuftst ttois loiros dn >"é-«lia nacional -— mas de qualquer sor-to ainda nos encontramos abaixo dela.Essa situação, obviamente incômoda para rim Estado em franco desenvolvimento, não nos preocupa, porém, pois emfins do ano em curso e começo de 1970quase 300 mil quilowatts serão adicio-nados ii nossa disponibilidade pnerge-tica estadual com a entrada em flinniq-namento da hidrelétrica üo Kpz doChopim e da Usina Çapivari-Cáchoei-r.i.

Mas, dentro do atual panoramaenergético paranaense há um pontoque, a nosso ver, merece a atenção dogoverno do Estado e do município me-tropoliiano; O indico relativamentemodesto que cabe n Curitiba no toean-te ao consumo industrial tle energiacm relação ao consumo total munici-pai. Deixando tle lado Telemaco Bor-bu, onde a indústria (a do papel, aprincipal do Paraná), é resnonsávelpor 98.3% do consumo total do muni-eipio (308 milhões tle kWh), verifica-sc. pelo levantamento da COPEI, re-lativo a 19H8. oue a Capital aparececom índice tle enquanto l.nndri-na se apresenta com 29,2%, PontaGrossa com 'M)'i, e Maringá, com 86%,para só nos referirmos às principaiscidades paranaenses depois de Cttrt-tiba.'

Há, sem dúvida, um largo cami-nho a percorrer antes tle podermos re-giptrar nosso municipio como um dosde efetivo progresso industrial, con-dição imperiosa para o futuro tle unidos centros metropolitanos estaduaisde maior crescimento demográfico noPais. Precisamos, realmente, intensi-ficar esforços para a industrializaçãode Curitiba, como m. lida ç «iipulsoris»de ampliação do mercado de trabalhoe aumento da renda municipal, sob pe-na de agravamento dos problemas so-ciais da região. Claro está que com-preendemos estar no fundo do proble-ma a questão dc disponibilidade ener-gética, que somente dentro de doisanos alcançará aqui níveis amplamen-té compatíveis com essa necessidadede industrialização acelerada, mas cre-mos que, não obstante, nossa acimarevelada fraca incidência do consumoindustrial uo total municipal Curitiba-

• no (que foi tle 300,5 milhões tle kWhem 1908) evidencia que nossa políticaregional de atração de novas indús-trias para a área metropolitana preci-sa ser intensificada.

Planos Paro

Em Curitiba, o sr. João dc Oliveira FianeoFilho, presidente cm exercício do Instituto Bra-sileiro do Café, revelou um programa para ser

posto em execução ainda no atual semestre,

que objetiva substituir os cafezais velhos c im-

produtivos, por lavouras novas, cientificamenteorganizadas.

Confirma, aquela autoridade, uma tese es-

posada pela Junta Consultiva, do Instituto du-rante recente reunião cm Maringá, sôbre a ne-cessidade de uma tomada dc posição quanto à

produção do café. Aliás, é nossa opinião que oIBC não pode sustentar a longo prazo os efei-tos da campanha agressiva dc vendas que vemrealizando, sem uma disponibilidade capa? degarantir para o futuro um nível dc oferta ade-quado.

Dificilmente se pode precisar o atual efe-tivo cafeeiro em estoque. Diz-se que dispomosdc 55 milhões de sacas, mas o quantitativo podeser reduzido ã metade ou pouco mais na horai|o expurgo. Boa parte é constituída de cafésvelhos, já sem condições de serem lançados aosmt. cados internttcionuis.

Mesmo que a maior parle estivesse em con-tf-cões dc venda, o atual «déficit» entre a pro-(lução e o consumo e a projeção de demandapara os próximos anos jã indicaria a necessi-dade de uma tomada de consciência para osproblemas que surgirão a médio prazo.

Falamos até agora de quantidade. Quantoa isso vale ressalvar que uma tese apresentadaa Junla Consultiva do IBC sustentava a obri-gatoriedade de mn aumento dc produção da or-dem dc 4 milhões de sacas a partir dc 1973quando, pelos cálculos, os atuais estoque* esta-rão esvaziados.

i.) IBC, segundo os planos anunciados, vemfalar também de qualidade. Passada a (ase daerradicação generalizada, a autarquia volta-separa o equilíbrio da produção-consumo a partirda' substituição dc cafezais «antigos.

Substituí-los por cafeeiros novos, de maiorqualidade e com tratamento adequado desde' oinício, é uma compulsória de que n&o podemosfugir. Nisso e que se enquadra perfeitamente oprograma do IBC. Uma cafeicultura renovadatecnicamente, vai garantir os fluxos .normaispara fazer face à demanda, mas garantira so-bretudo uma oferta selecionada qualltativamen-ie para que possamos competir i não só com Ppeso dos nossos estoques, mas, sobretudo, com oija qualidade do produto a oferecer, condiçãoessencial para o futuro da cafeicultura mundial.

0 Assalto Conto Coisa de RotinaÍUO — Jíuü tlltui II « 18 d« Janeiro, QSUBSll

o CNpuço i 1 <¦ ¦ -1¦.i coluna puru rcoliimnr dos poderei*público» iiieilIditH du pruUtçãn u vldu o k próprio-Iludo cios clriiiditos, entregue* ii Minlm dos ussul-imites, soltos no Kln de Janeiro, Sflo Paulo, e jú,ugòra, cm outras eirimlcs do llrusll.

Xflo pensei quo UvossO do voltar sobre mu-têrla tiVu incomoda, .Nfto posso deixar do ln/e-U,,porém, do vez quo om omhiiUos nos Iiiuicoh. ompleno dia, nus rnus muis movimentadas, tornurmii-so,rotina do tAdus um scmiiiuis, sem quo os crimi-

, nonos sejam punidos ou sequer presos, e som quono teiiliu uotlela do medidas policiais eficientespara evitar a ropetieilo dos fatos delituosos.'lemos iiiiiliido niullu preocupados eom oque faluiil uo estrangeiro do Uras.I, du siiuiieàopolítica o da atuação revolucionária 'Ins ForcasArmiidas. Knt rotunlo, sabemos quo tudo nfto pussa lln intrica dos coiuimistiis liem instalados nusc'eopy-des|<» dos jornais burgueses e dus agênciastelegriifleus.

Trulii.se do cnliibnraçiin politlca dada aossubversivos c corruptos domésticos, que mio mmdeveria preocupar lauto, pois por lá as coisas nftoandam melhores quu uqi.l. A defesa contra ossubversivos 6 Uma coiullcuo du própria existênciada sociedade, quo mio pude sobreviver sem ordem.Do resto, u repereiisstlo daquelas campanhas é

. ulisnliitomciite restrltii, pois o unindo público dosoutros países pouco su interessa pela íorma poli-tica pnr qlle enndu/.lmos a nossa vida.

As noticias loduvia, sobre assaltos diáriosa bancos e estabelecimentos congêneres, tem lm-porlâiieiii porque dão u impressão do sermos umaterra sem garantias, o quo Influi uo ânimo duspessoas e cmprêsiis que se dispõem n investir, aqui,os scus capitais,

Vivemos u falar cin turismo o u convidaros csl rougcll-os a nus visitarem, quando, pelo queacontece, mio Uion oferecemos — nem u elos nomuos brasileiros — garantia de vltln 0 da proprie.dudo contra os bandidos.

O crime, no Brasil, foi, até bpin pouco tem-po, coisa de subdesenvolvidos. Era o crime quoexiste cm Iodas us Hoclodudus, pois ninguém nun-ca acabara eom us maquinações dos que se co-locam ii murgrm da sociedade, tias, agora, n col.sa tomou vulto.

A teoria Inicial cru a do que sc tratava —e devo ter sido assim cm muitos casos — do ns-saltos a estabelecimentos bancários com a fluiulidado do conseguir dinheiro fácil c grosso pnrn aNiibversilo, Do resto, a Ileilo foi dada por Stnlln,nos dias da sua mocidade subversiva, quando us-saltou uma mula postal, cm Tlflls, paru arranjardinheiro para o partido comunista,

Us multoituros, piirõin, isto é, aqueles quosão npeiius malfeitores, c nilo tem coloração po-.blica, viram a facilidade com que agiam os cri-mlnosos políticos, i: trataram do imitá-los.

l.ngo sc prepararam pura il Inriostriulir.u-ofto dos assaltos, passando a fu/.er cniicniTênciiiuos outros. K têm conseguido uma mcsso. Nilo scpassa semana som quo duus ou três agência» dcbancos não sejam assu|!ndus, levando os molhui-les milhões o milhões do cruzeiros, cm tal volu-mo que pode chegar a almlar a situação íiimncel-ra daquelas Instituições,

O hlsleniu não é patenteado, Por Isso mes.mo pode ser utilizado por qualquer nm. Entrampela agência u dentro, armados dc metralhadoraso revólveres, ãs vê/.es com lenços ua face, âs vt.

A Política Financeira do GovernoRIO — Em março dc .Diè a estimativa orça-

mentúrta assinalava um montante de despesas.superior uo dobro do montante da receita, ffto ele-vado déficit resultava de dupla influência: icpetl-dos c crescentes acréscimos tle despesas públicase decréscimo na expansão da receita tributaria.

Na ilusória atitude de encobrir bs efeitos in-iiacionnrlos, Julgava-se, antes de março de 19G4que seria acertado subsidiar a importação ne com-bustlvels e congelar os preços dos aluguéis c dastarifas dos serviços públicos, na tentativa ne esta-blllzar o custo dc vida. Em conseqüência desse ro-leiro, a receita fiscal estagnou-se, seja por íôrçnda limitação dn tonlo tributária seja, lndlretumen-te, peln diminuição dos Investimentos no campoda energia e das construções residenciais, dois elo-mentos biu.icos dc propulsâo do desenvolvimentoeconômico.

Observe-se, ainda,' que a acentuada desvulorl-zuçno monetária, Induzia os contribuintes a adia-rem o pagnmcu.o dos débitos fiscais. A multa demora não constituía empecilho à vantagem 0a 11-quldação postergada dos impostos e das contribui-çôes á previdência social. A divida ao Tesouro re-presentava excelente melo de financiar o capitaldc giro das empresas.

A nova política financeira conseguiu eliminaressas distorções. A instituição da cobrança fiscal,com a correção monetária, põe termo à delonganos pagamentos. A supressão do congelamento dataxa de câmbio permitiu o aumento dos Impostossóbre combustíveis, imprimiu grande incentivo ásexportações, estimulou a indústria petrolífera na-cional. A supressão do congelamento dos aluguéisc das tarifas dos serviços públicos incrementou aprodução de energia elétrica e deu novo surto âsconstruções residenciais. Tais estímulos produtivos

desenvolveram a atividade econômica possiuilitun-do um extraordinário aumento dos receitas tribu-tárins. Os resultados econômicos e financeiros oi-conçados em 1908 assinalam indiscutível progresso onotória transformação do panorama econômico dopaís, em termos nacionais e regionais.

Todavia, sc o governo soube aluar rápida ceficientemente no setor da receita, deixou de con-seguir igual êxito na disciplina das despesas. E'que cm março dc 1964 achava-se etn votação noCongresso um projeto de melhoria de vencimentosdo funcionalismo público do tal modo dispendiosapara o Tesouro que, não obstante os cortes intro-duzldos, ainda resultou em um aumento de encar-gos que velo a ser prejudicial ao equilíbrio orça-montaria nesse exercício e nos subsequentes. Hávários mios consecutivos que as despesas do Go-vêrno com o funcionalismo vinham subindo. Emdez anos as despesas governameninis absorveramuma proporção de 5'.i do produto nacional. Dc10'.;, antes de 1950, as despesas governamentaissubiram paru 151;;, em 1960. Em 196:i, ir. atingiam17%.

Depois dc 1964, registrou-se muito rigor naconcessáo dos aumentos salariuis. A prova e a do-lorosa modéstia da atual remuneração do tuncio-iiulisino público, civil é militar. O peso enormedas despesas não reside, pois, no nível dos saláriose sim no alentado número de pessoas emprega das.O prolongado periodo de emprcgulsmo não sòmen-te superlotou as repartições com funcionários cm .ineficiente atividade: trouxe, como conseqüênciaumu legião de aposentados.

O problema da despesa com o funcionalismotornou-se complexo. Resulta de erros acumuladoscm longa e continuada repetição de. desacertos ad-nilnistrativos e de criminosas imposições legais.

Centenário do RomantismoRIO — O outroru iiimo.-o livro dè Paul Slap-

ícr, «Des Repututions Litteralres», aparecido aindana época das leituras lentas e meditadas — na qualnão seria admissível o aprendizado dc < leitura rá-pida . hoje preconizada — veio contravir à antigaconcepção do posteridade justiceira, reivindicadora •do mórito ignorado ou esquecido. Posteridade pro-videncial, pára consolo dc tantos valores relegadosà margem dus correntezas rebrilhantes ria ntuali-dade e dn moda... Nestes tempos, os de hoje, apublicidade escreve-se com maiúscula, e constituidisciplina de integração cultural. Como, então, ale-gar omissão, olvido, no .quadro axiológ'co. rie au-ténticOH merecimentos? A máquina publicitária nãoparece permitir tais ablnções no campo da reali-dado cultural representativa. Estamos no tempo dnfuror nntiindiviriualista mais radical; e quando tantose faln, com intenções pejorativas graves, em <:pcr-tonalidades carismáticas >, cm «culto da pcrsõnali-dadev. em que sc condenam ns elites — que sem-pre existirão, a menos que nenhum nascituro tenhaescapado de uma elobaração genética que retire davida n mediocrMadc. a estupidez, a esterilidademental, o proporcione no homúnculo devidamenterecondicionado estímulos adequados — o que per-mitirin nos homens a igualdade em nivel superior.

O sentimento chamado admiração:- seria, então,excluído da vida do espirito, como, digamos, reacio-nário c mesmo desvincionista... ft verdade que háo caso do homem do livrinho vermelho infalível e

polivalente, exceção tão íúcil de explicar, comosempre quando interferem o fanatismo ou a convc-niência dos princípios salvacionistas.

Em lodo caso, ainda se admitem ou toleramnlguns grandes homens, alguns • heróis», no sentidocarlyllano da expressão; até mesmo náo sendo elesjovens. Ainda náo íoram formalmente equiparadosos grandes velhos que salvaram o mundo: Chur-chill, Adcnnuer, De Gaulle, êste Eisenhowcr (quuacaba dc desaparecer), os grandes Papas Pio XI,Pio XII è Joáo XXIII e outros; e alguns luminaresque atingiram à «omlnosa* idade provecta. comoEinstein, Freud, o Dr. Sehweitzer, Stravinsky ouClaudel *— a excreccncias existenciais rias quais sedeve expungir n humanidade. Verdade seja que jánão se fala muito em humanidade, mas em massade elementos indiscrimináveis, para os quais hnv.e-rá sempro peças sobrèssnlentes de equivalènciuperfeita diante dos computadores sletrônicos o dosinteresses ideológicos.

A obra dc Stapfer tem o seu «pendantj bra-sileiro: «A Ilusão Literária», de Eduardo Friciro,também um breviário dc desencanto da Aglóriaí,mesmo póstuma, de dantes. Mais radical, porém, oterrível «L'Avonir de L'Intclligence>, de CharlesMaurras, político tão pouco simpático quanto exec-lente critico literário. A desnecessidade da inteli-gência corresponde a ura abandono sem igual, hq-je, da liberdade individual, aos quadros ideológi-cos vigentes c ameaçadoramente desbordnntes. escus estritos e ferozes gUardiãos. Coincide êsseabandono — mil vêzcs mais alarmante do que po-deria sê-lo o célebre «perinde ae cadáver», mal in-terpretado, da Companhia de Jesus — com umauniversal demanda do Liberdade, aliás conciliavelcom o rigor da sujeição, até mesmo teleguiada, esem comparação mais dura a total do que no re-

0 Cinema-Reflexos ArqueológicasRjO _ Apareceu na Rua do Ouvidor, nos

primeiros anos deste século (antes da aberturada avenida Central, hoje Rio Branco, e ali porperto da Charutaria Paraense (que ainda exis-te), quase em frente k redação da então «OÍOa-de do Rio* (jornal de José do Patrocínio), üe-

pois loja Pingüim, não longe da grande joalhe-ria Luis de Resende, i esquina da Rua aosOurives, (hoje Miguel Couto), uma loja de trêsportas fechadas e uma só entrada, com bilhe-teria, cujo chamariz consistia em uma cam-painba eleirica que. funcionava minutos p fioconvocando os transeuntes, um negrinho deuniforme e boné vermelhos e uma espécie dealto-falante, que de meia em meia hora anun-oiava «A INANA». Vai começar a «INANA»,era o refrão.

Começou assim no Rio de Janeiro a era docinema. A «Inana.», primeiro filme que se apre-sentava ao público pagante, exibia uma dança-tina em suas evoluções múltiplas, ágeis e gra-ciosas. O introdutor do cinema no Rio de Janei-ro foi o velho e conhecido Marc Ferrez, quetinha loja de material fotográfico na Rua SãoJosé e que representava o Brasil a organiza-ção cios Irmãos Lumière, franceses a que seatribui a invenção do cinema. As figuras üa«Inanax. eram muito tremulas, porque o apa-relho não dava as 16 imagens por segundo,consideradas como o minimo necessário paraa impressão de continuidade no movimento.

Os progressos «técnicos> foram grandes:Velo o cinema mudo da década dos 1910-20;depois os filmes coloridos, cada vez mais per-feitos.

A princípio, os enredos mais exploradoseram os dos romances, para fazer vibrar asfibras sentimentais da gente daquele tempo.Poucas, conquanto algumas, excelentes fitascômicas. Em reação ao filme sentimental, pas-sou a indústria a explorar os temas policiais,com americanos de chapéu desabado, cavalo fo-goso e revolver na cinta, que t&o desfavorávelinfluência exerceram, e ainda ejeercem, sôbre acriançada e tonto dfilpltn.ni ns amadores de eni-índios Doliciaia.

Mas esse gênero de filmes também esgo-tou suas possibilidades criando uma carência,dificil de preencher na imaginação dos produ-tores de filmes quo são uma das maiores emais poderosas indústrias dos Estados Unidos.

Eis senão quando, de quase 10 anos a estaparte, passou essa indústria a explorar os te-mas de sexo, com maior ou menor desenvolturac desfaçatez, Mas como agora também estejaa se esgotar o sexo como motivo dominante,passam os fabricantes a recorrer á exploraçãodas formas cada vez mais abjetas da perver-«ão: sadismo — incesto, ninfomania etc.

No filme de título «Teorema», que está sen-do exibido no Festival do Cinema, um rapazchega à casa de um rico industrial durante umafesta, e pouco a pouco a criada, o filho, a mãe,a filha e finalmente o pai se deixam seduzir,e têm relaçOes sexuais com êle, que desapare-ce logo a seguir, t&o misteriosamente como sur-giu, deixando destruídos todos os valores mo-rais e .sociais da família.

^para dar foros de decência a essa imun-dlole procura o sou autor, um tal sr. Pasolini,cercá-lo de considerações filosóficas e sociolo-g|cas, gênero hoje tão explorado de sociologiapsicodelica on bostiologioa.

Volta a afirmar, diz o descarado autpr,«que o homem, ao adquirir a consciência ne-cessaria para' transformar o mundo, sofre umgrande abalo: tprnar-se consciente significasentir-se pó, significa recuar valores nos quaisêle apoiava a suo existência, significa ter queprocurar mover a Terra para o caminho certocom suas próprias mãos».

B çom essa «filosofia» vaj conquistando osbasbaques e idiotas qne só" admiram o que nãoentendem (o essencial, dlüla-me certa vez umamigo tão Inteligente como oínfco, é esoreverde modo que ninguém entenda).

Reconheço que sou portador de uma ver-dadelra ojeriza a essas espécies de cinema. Porduas razBes: Uma ó que essa indústria vivedo explorar a sensibilidade emocional alheia. Asper<orv. de vida vazia (como tão bem asj dc-¦lana Gustavo Corcão). cujo problema princi"

THEOPHILO DE ANDHAD1C

ze» com perucas ua cabeça, outras vozes do caralimpa, o vau direto k caixa, Imobilizando fundo-nários o o público presente, quo, atoiTorteudo, 6empurrado para a própria caixa forto OU para a»latrinas, atê que a colheita Hoja feita.

E nilo lhes acontece nada porque a polícia,a despeito do tantos assaltos,min criou tim sisto.ma do alarma ou do repressão Imediata, quo lm-lieça a (VÇfto dos bandido». K estos .no retiram,felizes o soberanos, cm automóveis Wjpfortftyolfl,roubados paru a empreitada.Om, coip<ldorunt|o quo o assalta so tornqu

lima co|sa do rotina, ,|á deveriam "« autoridades,do hii muito, ter mnntudo um dispositivo do re-pvoHsao, Inmhóm do rotina. Catla agência do ban-00 deveria ter guardas bom urinados do metru-lliadoras, pnra reagir do imediato, fuzilando «inloco» os assaltantes. Ho tal reação houvesse uoon-lecillo com um QU dol» grupos •«- sojinn eles rjocomunistas oa de simples marginais — Jíi n cida-do estaria livro dessa praga, pois, para esla espé-elo do crime, só a mais severa repressão 6 oficiou-to.

Nilo está preparada u policia'.* Que se pre-pare, rapidamente, do maneiro, prioritária. Tor-quo ôste ó o seu ilovors proteger n vida e n pro-prledmlo dos cidadãos.

Kslo» assaltos, tornados eolsa do todos osdia», tiram a paz o o sossego dt) público, p dãoao estrangeiro a Impressão que estas duas eliln-des, Itio do Janeiro o São Plilllo — quo se contamentre as grandes metrópoles do globo — nilo suoterra civilizada, em que se possa morar e que sopossa visitar, mas um «far-wost» ilespnliciado, emquo náo há o mínimo do garantia contra os mal-feitores.

OCTAVIO GOUVÍJA PE BULHÕES

nitidamente desfavoráveis aos Interesses do pais e.portanto, llusòrlamente favoráveis aos (nlerêssesdos funcionários públicos. A partir de dezembrocie 19GB o Governo Investlu-se de poderes apropriarios á dlsciplinu dessas despesas. Dispõe de meioscapazes do estabelecer diferenciações da remttne-ração, segundo a eficiência dos serviços. Está ago-ra. o Governo em condições de melhorar a temu-neraçno dos mais capazes, sem agravar o orçnmento, uma vez que lhe é facultado reduzir os venci-mentos dos que foram postos em disponibilidade,quer na administração centralizada quer nus au-turquias, onde foi espantosa a admissão de em-pregos.

As despesas de consumo do Governo certamente que influem sôbre o setor dos investimentos. Oexcesso de gastos de consumo não pode deixai doprejudicar os programas de investimento, trazen-do-lhes desconlinuidade na elaboração dos projn-tos e na execução dos empreendimentos. Com ire-quència, o Governo deixa dc pagar fornecedores oempreiteiros. Essa delonga no cumprimento dc seuscompromissos acarreta repercussões no mercadobancário e financeiro. Ha impressão de forte cs-cassèz dc crédito quando, na verdade, trata-se decrise de débito. E' essa uma desorientação que im-possibilita o Banco Central atuar com acério.

Os processos de elaboração o de execução or-çamentária estão sendo examinados e aperfeiçoa-,dos. Provavelmente, no curso deste ano, será pos-sivel encerrar o exercício orçamentário com mo-desto déficit e eliminar o desequilíbrio orçamentáriono exercício de 1970. Terá assim, desaparecida afonte sistemática da inflação. O pais estará emcondições de progredir, uma vez que o desenvolvi-mento econômico, rápido e seguro, dependa preci-puamente da solidez financeira do Tesouro Macio-nal.

> ANDRADE MURICY

gime de Gengis-Kahn. De que é, não mais prefigu-ração, mus. bem aproximada e objetiva represen-tnção de realidades bem nossas conhecidas, o formidável 1384, dc George Orwcll.

Percorrendo o «Calendário Nacional de Cul-tura para 19fi9>, do Conselho Federal de Cultura,pareceu-me estar sendo conduzido pela «máquinadc-explorar o tempo» que Wells criou e está ago-ra a serviço das historias em quadrinhos do pré-histórico e simpático Bruculu... Encontro nli duasefemérides do Romantismo inscritas no mês de mar-ço p. findo: o Centenário da morte de Lamartine,no dia Io, c o da Morte de Berlioz, no dia 8. Curió-so: parecém-nos mais atuais os compositores doBarroco, tão lembrados, tão numerosamente exe-cotados e gravados cm disco, do que um Berlioz ouum Mendclssohn, outroru tão populares, o primeirodevido aos aspectos passionais e romanescos de suavida, quase ombreando com a do fabuloso Pagani-ni; e o segundo devido no seu acesso junto dosamadores do mundo inteiro, pela acessibilidade dosseus «Romances sem palavras». Em todo o caso.Berlioz está sendo bastante executado na Europa enos Estados Unidos — e vai sê-lo aqui também, aooue parece; e além disso estão reeditando cmFrança os seus livros de «folhetins» jornalísticos,tão vivazes e bastante cáusticos. Mas, Alphonse dnLamartine?! Os nossos românticos adoravam-no, riepar com outro semi-esquecido, ou meio negado:Byron, sem falar no ex-misterioso Ossian. Lamar-tine, traduzidfssimo nqui, quase inamovive! das epl-grafes de poesias brasileiras da época, Lamartineestá profundamente abandonado. Até quando? Sta-pfer, ou Eduardo Frieiro, que o digam!

EUGÊNIO GTTHIN

, pai i «matar o tempo», sequiosas de emoçõesde qualquer.gênero, encontram no filme de ro.mance de'4.a classe, de policia ou de drama-lhão (já agora também explorado pelas nove-Ias de Televisão: «Direito de Nascer», «O Ho-mem Proibido» e outras boçalidades), uma apli.

, «ação idealx para suas abundantes <-sobras> rietempo ou para gozo de sua angustia emocio-nal.

A exploração desse veio tem sido unianova mina de dinheiro para os industriais docinema. O dramalhão, a arte de estatelar asimagens das desgraças desta pobre Humani-dade, tem sido explorado até seus últimos li-mltes.

E' que o cinema teve sóbre a leitura duasgrandes vantagens: dispensa o esforço da lei-tura e supre a imagem visual.

As produções que exibem as belezas daNatureza, sobretudo em cores; ou que versamtemas capazes de elevar o padrão intelectual- da sociedade, ou ainda que divertem e desopi-lam os que precisam de repouso ou rela-xa-mento mental, essas são multo poucas.

Outro motivo de minha usual alergia aocinema é o vezo de seus produtores de «esticar»para 2 horas, ou mais, temas que, mesnio bemaproveitados, não poderiam durar mais de' meiahora, São fabricas de «encher lingüiça» comose diz na gíria, isto é, de tedlo e de fadiga.E' talvez por isso que tantos são os que vãoao cinema só para... dormir... Conheci vários.

Mesmo deixando de lado porem os meustão baixos coeficientes pessoais de receptivida-de para o cinema, parece-me chegado o tempo,•nesta época de tantas intervenções, para umaação social tendente a afastar, em' boa parte,da Indúsria cinematográfica, o motivo exclusi-vo da lucratividade e da exploração, para en-caminhar nm'tão,poderoso instrumento de for-mação social e de estruturação das novas ge-rações em um sentido um pouco mais propicioà felicidade humana.

Tais são as reflexões «arqueológicas» doquem acompanhou a evolução do cinema hámaia de meio século.

0 dragãoe o Urso

RACHEL DE QUEIROZRIO — Quando em 1ÍM5 expio-

diu a primeira bomba atômica,uo lado do ptinico quo o «uindosent|u diante da invenção terrl-vel, lluvla tombem uma lmpros.oao du nllvlo; decerto Iriam aca-bar todns us guerras, já que umconflito om baso nucluar Borla oequivalente a um suicídio gorai.Iíl logo o3 russos também descivolveram a sua bomba a entàopuruoiu mais garantida a Impo»sib.lidado do um conflito, com oequilíbrio do armamento entr»,os dois campeões. ,

Mus o quu não se previa oro,com á "-áeita prescrição da boraou atômica, o recomeço da pequena guerra, o conlllto localizadouom o urniamonto chamado con-vencionai. E«n um tipo do lutaque ii,nv ri,i desutuul e obsoleto.ocpui.i dus duas grandes guer.ras mundiais. Contudo logo se

viu a luta Irromper na Corda —minto, começou pela Indochina,

e.-íse uiutmo Vietnam dc hojo eradio. a lutar pela sua indepandencia contra o colonialismo fran-cês .E alem da feia briga naCoréia, foram se generalizando asguerriis circunscritas: a longuliuma lula na Argélia, do novocontra us iiiinucsus; as guorrascivis quase permunentes nas An-tilhus — Cuba, S. Domingos, Halli etc. A guerra na Indonésia •nus Filipinas, a guerra do Congo; o leruz conflito, ainda nãopacificado, entro Portugal o &s. uas chamadas provinciais ul.*rumannaa; a guerra civil na Ni-geriu; iaso sem aludir à guerracivil na China e, por cima dstudo,

'durante o tempo todo. aguerra do Violnom que a qual-quer hora ameaça explodir doSudoeste da Asla para o resto domundo. E não se falou na guerraontre judeus o árabes, cada diamuis gravo e mais longe do Umesquema de pacificação, (Cito dememória, esquecendo docertomuita gucrrinha ou quem sa.be lá alguma guerra maior). OImportante c acentuar quo o lmaguiado alivio trazido pela inven-çao da ut«na nuclear, na verdadeeó trouxe realmente alivio noque toca ás posslbi!idades dc uraduelo entre as duus superpoten.cias — Rússia e Estados Unidos— o os seus acompanhantes.

Agora, porem, se esboça outroconflito que deixa o resto do povo da Terra de respiração sus.pensa, sem se saber como aca-bará.tíntro os Estados Unidos c a

UKSS tem sido possivel umacordo do não beligerancia —

,que se poderia mesmo chamar doacordo entro cavalheiros; mascom os chineses não se vislum-bra acordo. O chinês, que docerta maneira já foi o povo maiscivilizado do mundo, com a sua

.íuvoiuçào parece que do repenteregrediu à pré-história e setransformou numa horda feroz,composta do quaso um bilhão dobárbaros. O chinês vermelho ro-

.pele com desprezo qualquer idéiade cavalheiro o cavalheirismo, como repolo todas as convençõescivilizadas. Lembremos como

.é que so tratam em Pequim, os, diplomatas estrangeiros — a

vuia, a pedra, a pau, a bordoada,com linchamento.Logo depois da vitoria do Mao.

Tsé Tung. comentava.so aqui emcasa o avanço da onda comunista, que parecia muito breve Ir.. vorar todo o mundo ocidentalFoi então que alguém interrom-

.peu a conversa, trouxe para ' a

iConclul na 7-a píg. do 2-o cad»'

Diário do Paraná

Fundador dos Dlnrlm,Associados:

ASSIS CHATEAUBRIAND0 — 9

DiretorADHERBAL G, STRESSER

Propriedade da«S.A. DIÁRIO DO

PARANÁ»ADHERBAl. G. STRESSE1

Diretor-PresidenteNEREU MAIA TON1AT11

Diretor-Gerentao-o

Redação, Administração,-Publicidade e Oficinas:

Rua José Loureiro, 111 —"TELEX" — 027-853Fones: 4-3611 e 4-5439 —

tRêde interna - PBX)Telegramas:

«D1ARPARANA» - Admlnistração

«MATUTINO» - RedaçãoSucursais:

Sáo Paulo — Rua 7 d* Abril,Z30 - 1." findar — t/751

Telefones: 36-95-311 •37-5709 - Direto

Rio de Janeiro — Rua doCarmo, 6 (cobreloja). Tele

tone: 31-3515.Santa catarina — Rua Ma-

recriai Flòriano PetxotqÜ.0 65 — conj. 607 -

Fone: 1497 — Blumenau.Porto Alegre — Rua Uru-

gua; 836 — 9.o andar —conjunto 06/7 - Pon»

6-2450.

VENDA AVULSACapita):

Dins ateis • e do-mlngos KG:! <130Interton

Dias Úteis e do-mlngps . . . .. NCM O.SB

ASSINATURA (Via Po«tal>AND At NCr* 60,00DP- NCr* 6,00rotai . . .SEMESTRALD.R . , , .

NCr» 65,00NCr* 32,00NCr* 1,00

Total ...... NCr» M,<J0Números atraía*S°' ¦ • NQr* q^5

""""mrn&Kfmmmmm

.A',,,»,. ¦• . '

. ;-\y..¦:•:¦•¦ ..;¦•;

.'

¦

':

;

-: •

..'

'

Curitiba, Domingo, 6 de Abril de 1 969 DIÁRIO PO PARANA PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 3

GESTÕES PARA PRESIDENCIA DA ARENAPolinotas

FASE DELICADADos parlamentares paranaenses, o deputa-

do federal Alipio Ayres do Carvalho tem sido umdos poucos a apreciar o panorama poliUco na-clonal o regional, após o advento do 13 do de-zombro último. Anto o recesso do Congresso Na-

clonal, o deputado percorre o Interior do Esta-do levando o diferentes regiões suas toses revo-lucionárias o do lá trazondo o resultado do suasobservações. Onlein, disso o deputado: "Infeliz-mente, o quo se verifica ainda 6 um estado goraido expectativa, no qual se mistura a onsledadopara tomar parte no processo revolucionário, a

timidez, As vezes o temor, a omissão o tambéma falta de orientação o movimentação. í; que,nesta faso de transição, ainda prosseguem asmesmas normas politicas o administrativas, so-bretudo nas áreas estaduais o municipais".

AINDA SEM MUDAR

Prossegulndo, o genoral-deputado comido-rou que oi chamados comandos políticos não mu-duram de orientação. Persistem, de uma formageral, os problemas políticos, de então, mistura-dos com os.de educação, policia, segurança esaúde. São as câmaras municipais sem se adap-tarem às novas normas de ação, ciando ou ne-gando o seu apoio, na dependência de grupo po-utlco dominante, ou de acerto feito em beneficiodüsto ou daquele grupo. São lideres que ontembradavam contra i Revolução, pregavam a der-rubada do Governo instituído, usavam da criticaque se fazia n esse Governo para a disputa deposição dc mando c, hoje, insidiosamente pro-clamam-so e se dizem autênticos revolucionários,para desfrutar das posições de liderança por que"lutaram".

ATINGINDO OBJETIVO

Para o deputado Alipio Ayres de Carvalho,a nova fase da vida revolucionária ainda estábem longq cie chegar a todos os seus recantos."Não há dúvida — continuou — de que o Go-vêrno Federal pelas cassaçoes efetuadas c peladivulgação de suas realizações, já conseguiu le-var ao povo a grando mensagem da Hevolução".Como medidas que deverão ser tomadas, prega oparlamentar uma mobilização geral de todas asforças ela nação para ser acelerado o processorevolucionário. Essa orientação deverá ser deidealistas para que se não frustrem c esmoreçamos que se proponham às novas condutas o nãoso valorizem os aproveitadores de situações eque se desperte a nação para a realidade do movimento revolucionário. Apontando como difícilo trabalho, disse ainda eme será tarde "se nãoiniciarmos ja um verdadeiro movimento, com ta-se para o nôvo sistema politico-admlnistcativoque deverá ser implantada no pais".

TESE DE NÚCLEOS

No Interior do Estado, o gencral-deputadopercorreu vários municípios dentro os quais Lon-drina. Assai c Paranavai, proferindo palestra sò-bre sua tese de formação dc "núcleos revolucio-nários", para detesa da Revolução e inicio da In-tegraçào do movimento. Defende ainda quo êssemovimento deverá ser simultâneo em todo o pais,sendo uma 'verdadeira ação de Integração 'e-voluclonária, a base de núcleos ou blocos, emcada município para a defesa dos princípios domovimento. Verifica-se que no interior do Para-ná as autoridades e o povo estão ansiosos porse Integrarem na Revolução, certos dc que o paisretomou o caminho seguro para seu desenvolvi-mento". Esses núcleos deverão ser formados, se-gundo o deputado; por homens dc todos os se-tores de atividade c autenticamente identificadoscom a Revolução, por tradição. Idealismo, osquais defenderão os princípios e serão vifjilin-tes contra os inimigos.

INSPEÇÃO POLICIAL

Ifontes militares confirmaram, ontem, queo general Carlos de Meira Mattos, inspetor-geraldas Policias Militares dos Estados, estará emCuritiba no próximo dia 14. Na ocasião, visitaráas instalações da Policia Militar do Paraná, apre-ciando a atual formação daquela unidade militaru medidas necessárias para prosseguimento deseu programa do atualização operacional. A vi'sita do general Meira Mattos faz parte dc umprograma cie rotina, sabendo-se lambem que vi-sitarà igualmente as guamições das Policias Es-taduais de Santa Catarina c Ijio Grande do Sul.O programa oficial da visila ainda não foi divul-gado, esperando-se ainda que o general promovaero. Curitiba uma conferência para oficialidadeda PMP.

NECESSIDADE INTEGRAL

Do deputado Antônio. Lopes Júnior: "En-tendo, como sempre entendi, que não deve exis-tir uma moral pública c uma moral privada, co-mo o homem deve sor em qualquer setor, apenaso homem feito à Imagem e semelhança de Deus,

com os mesmos devores e os mesmos direitos, naigre|a, no lar, na profissão, na política. A con-duta uniforme do homem pautada numa só mo-ral, é o maior c melhor antídoto k corrupção".Para o deputado arenista, um dos mates do mun-do moderno tem sido pretender o homem seapresentar com várias facetas distintas, pro-curando ser, o religioso sò dentro da igreja; oprofissional na sua atividade lucrativa; o chefode familia só dentro do lar; o político na sua<Ção pública, agindo sempre os seus interessespessoais.

NELSON HUNGRIA

A Câmara Municipal de Maringá oficiou kfamilia do jurista Nelson Hungria, recentementefalecido, comunicando que a edilidade localaguarda a presença de um de seus membros paraoutorgar o titulo de "Cidadão Maringaonse" emmemória do falecido. A concessão do titulo foiaprovada no ano passado, nüo tendo o juristaNelson Hungria marcado a data para recebê-lo.o que será feito, agora, ati «.vés de sui família.

Fnracc Reforma itoCongresso Deveser Para Trabalho

BRASÍLIA, 6 (Meridional — DP) — Na opiniSodo deputado Daniel Faraco, a reforma do Congresso— um dos assuntos que está merecendo estudos dosparlamentares — é basicamente urna reforma de seusmétodos e sistemas de trabalho, salientando que «nâoé apenas isto, mas sobretudo isto».

O ex-ministro da Indústria e do Comércio achaque «sem crise dificilmente faz-se qualquer reformade profundidade e a crise atual do Congresso deve se*aproveitada para tomar-se medidas decisivas em be-nefício de um funcionamento mais racional e atualiza-do do legislativo no futuro, êste mais ou menos pró-ximo».'

O senador IfiUnto Muller viajará oatasemana para Brasília atendendo apelos ti»diversog correligionários a íiia do debatoa convocação do diretório regional arenista,reclaíiiadu paia bruvo por um grupo do depu-tudos c «enadoro», defensores do ponto davista de quo se dovo deixar caminho Uvr»para o governo reformulai' u OBroniluçàe».

•Os círculos ligados ao senador Muller adi-úntam quo 610, nüo pretende criar qualquerdificuldade a convocação, Segundo fontes erodeliciados, nem o senador Fllinto Muller nemqualquer dog outros dirigentes arenlatai g*constituem om empecilho a que 0 governe,assuma do forma quo lho convier o conUôl»efetivo do partido. Sustentam quo esta posi.ção ficou expressa na reunião dn Executivaem quo ficou deliberada a renuncia colctiva do seua membros.

PosiçãoOs lideres arenistas consideram cut_.

gado o momento da Arena assumir uma po.sição, lembrando o presidente Costa a Silvi.,cm seus pronunciamentos feitos em Curitiba, ou om aua entrevista recentemente divulgado. quando deixou seu pont0 de vista bomclaro-

Na cúpula aronista tom-so como cortocjuo os dias marcarão o inicio doa estudos para a implantação da reforma política acres!centando.se mesmo quo esta somana o assunto venha a ser discutido entro o presidentada República o seu ministro da Justiça, quaJa alinhou as augcEtões para a execução dareforma, entro elas u nova lei eleitoral. n.das inelegibilidades, estatuto dos partidos ooutras. Depois da reforma virá o ipvantamonto elo recesso o com êlo a plena noranalldaaeinstitucional.

BRASÍLIA/RIO, a (Meridional — Transpress — DP) Das recentes consultas sõbrc •>recomposição da Executiva du Arenu surgoo nome do ministro Rondon Pacheco comoforto cundidalo a presidência d0 partido. Porsua vez, o nome do ministro do Trabalho, sr.Jarbas Passarinho, também surge úitimamente com grando realce para 0 Importante po*.to.

Anteriormente, folává-áe que o marc-chal Costa o Silva seria 0

'presidente daagremiação situacionista. Outras fontes, entrotanto, aKriiiarnj que o presidente da Repúbli.ca Indicara o nome do ministro Gama o Silvapara substituir o senador Daniel krieger us?presidência da Arena.

POR TRÁS DA NOTÍCIAMaurício Caminha de Lacerda

RIO — POR TRÁS DA NOTICIA: Vou ser,mais uma vez pregoeiro de más notícias paraaquelas pesaoaá que com mna revolução dentrodu casa permanecem' no mundo aa Lua: o govêr-no revolucionário fará realizar a reforma agráriaa todo custo. Se há quem pense que nesta tiraido Ministério da Agricultura o ministro que láestá c assim imperuii- u hiu.,.i« j/ehsa: errado.Mesmo quo o luturo ministro seja o Tião Medo-nho a reforma agraria acontece porque, intrtn-secámento não depende de um ministro 6 um compromissó militar da revolução. Tem de ser. Afi-nal o Exercito não é pajom de cayuiiiiiiros porta-dores do insanável mai -c caurúxu-la. E' tempo que certos grupos o entendam, em-hora reealeltrean- por pàssauismü ou por sei lá oque em impedir'o aperfeiçoamento de nossas es-tru turas. ,

Já agora ninguém a não aer eles negará queé um crime

' protelar situar a reforma agrária

eomo deve situar-se diante da realidade nacional.Necessário que so não torne, ademais uma frau-do êsso crimio -praticamente a sangue frio con-tra o desenvolvimento.

O mais novo (novo? quo novo nada!) argu-mento contra a reforma agrária é êste: não possulndo o Brasil uma estrutura agrária definida,não se poderia reíowná-lá; "Só se reforma o quujá existe", pensam os nossos sofistas do lugarescomuns. Fresco argumento! Destroi-so com umpetelcco. Temos, sim uma estrutura agrária aquola em que vivamos — obsoleta semifcudal; colo-nliVfl Ficou sendo á grande responsável; comomo observava há tempos o-ar. José Américo;pelo também enorme pauporismo numa nação on-de se morro de fome enquanto se habita um do.ssolos de maiores riquezas da terra. E me cha-ma a atenção; nos seus oitenta anos tão lúcidos;para como o homem do campo continua entregueao abandono o ã sanha dos espertos políticos cmnome de uma democracia que invariavelmentelhe negam ou lhe furtam.

Para Santo Tomás de Aquino, a democracianão viveja ondo viceja a miséria. Creio licitorepeti-lo sem o risco de parecer sacristão de domHelder. nem num pais onde oitenta anos depoisda abolição dos dez milhões de criaturas empre-gradas em atividades agrícolas no Brasil apenasdezoito por cento são proprietárias

AssombraçõesOs Estados Unidos começaram a florescer

como potência industrial escucliindo-se com inte-ligência na democratização da propriedade agricola. A França deitou na disseminação da pe-quena e da média propriedade agricola as ràizesdo sua industria. Por favor, não me digam queos Estados Unidos e a França, ao fazê-lo, unte-cipavam o comunismo. O caso reside em que; noBrasil, além do multa falação o de providenciasisoladas ou mistifleadas e inefetivas não se cui-dou disso. A "reforma'.' agrária do sr. Campos?Ora; pelo amor do Deu.-ó Nem chegou a ser í-eforma quanto mais agrária;

Que conste, só teve como resultado a compraele uns bonitos e rápidos aviões onde aquele dou-tor passeou sua vaidade pelo Brasil. Não que-rem uma rçfoirma decente pretextando que que-râ-la, será promover o comunismo. Por não que-rer "promover o comunismo"; recusaram-se atéhoje a criar no campo wma classe media capazdo produzir alimentos cm quantidade suficiente ea preços razoáveis e de consumir os produtosindustriais. Se deixássemos essa popifiação degomos na sua guérrihha vesga contra a reformaagraria o todo o resto, se lhes permitíssemos de-cidir a conquista,'espacial; certamente barrariam

OS GNOMOSque os Estados Unidos a ela se atravessem por-que, afinal, antes, Já era "privilegio" da Rússiabolchevista Ridículo, para não dizer o impubllca-vel.

Essas almas penadas produzem outro tipo dcjustificação para-a sua estupidez o a sua usura.Invocam, para não concordar com a reforma agraria, a diversidade de condições entre o Brasil eos Estados Unidos. Por essa Interpretação deso-nesta — o desonesta — de uma ainda mais es-tupenda desonestidade de raciocínio, em lugar deestarmos a tencionar dividir e cultivar terras inuteis à economia, deveríamos instituir obras deassistência aos ruríeolas, dar-lhes calças velhas,balas do leite, bombons elo chocolate e demago-gia enlatada pelo Fundo do Trigo.

«Condições Locais»Bom, o indispensável 6 prestar uos ruríeolas as-

sistència técnica, fornecer-lhes implementos, máqui-nas agrícolas, produzi-los, vendê-los a crédito, paralavrarem ns pequenas propriedades o se criarem.Condições locais existiam na América do Norte, cmFormosa, no México, cm Israel. Todavia, todos, con-quanto o seu modo, se clesincuiiibirnm a contendido imperativo do subdividir as grandes proprieda-des improdutivas ou evitá-las. Evidente que, ao pra-ticarmos um reforma agraria aproveitando a expc-riência de outras nações, seremos obrigados a ajus-tá-la à ceiuação segundo a qual se processa, em ca-da área do Brasil, o nosso drama de paupersimn.Ninguém morro de susto do supor almejemos coi-cose russo ondo há cafezais c cana de açúcar bra-sileiros, ou se efetivará uma reforma agrária comu-uista «um país tipicamente capitalista. Reformasagrárias' comunistas* ,e$ó sucedem '.no comunismo, «não são reformas,'são apropriações' estatais inelobí-tas. As reformas da democracia, sendo proees.adas,não induzem ao comunismo; a ele só conduz a nc-gativi em permiti-las.

Mais: o cuidado no aplicar, a lógica no adap-tar, não fornecem motivo suficiente para excluir apriori, a necessidade da mudança da estrutura.

A diversificação de condições econômicas en-tre o Brasil e os Estados Unielr na escravatura,não bastam para obstar que, tal qual os nortc-™me-ricanos, recorrêssemos à alforria. Dirão que a abo-lição suscitou, de inicio, o desujustamenln da eco-nomia agropecuária, o que unia reforma agrária orepetirá. Não repetirá. Contamos hoje com o quenão contávamos naquele tempo: a experiência e ¦>planejamento.

Não contamos, felizmente, é eom o romantis-mo. Mesmo que se repetisse, concordemos para fôr-ças de argumento, c repetisse por erro ele planeja-mento e visão, cumpre lembrar epie desajuslainen-tos também aconteceram depois da Abolição, nos-Estados Unidos. Lá, a inteligência os superou através de providências que os nossos escrávagistas, aqui.recusaram. Dal porque não se reiniplelou. com ailemr-atização do solo, a obra dc libertação elo escravo brasileiro.

No Brasil, por desgraça, em relação à refor-ma agrária, ainda funciona a tendência elo csciavagismo. Por isso, quem sabe, volta e meia 'precisemosprender os .Iimíõcs, o nos contentarmos em aguar-dar as boas graças do sr. Richard Nixon nora i Mercado Comum

'.Latlno-Americano.

Pergunto como se há de adquirir mercadosentre os povos elo Continente. A exclusão do nossopróprio mercado interno quo a reforma agráriaampliará e consolidara? Fazendo guerras de connuista? Dcsempijumando alguns generais sem fun-ção para que, pelas armar, anexem o Paraguai, usejuianás, a Bolívia? On para que nos incorporem"consumidores;' ainda mais maltrapilhos do que anossa população campesina? Se é o que sonham,são cômicos. Sendo cômicos, como levá-los a sério?"Onde há uma grande soma de pequenos pro-

prietarios, a propriedade está muito mais solidamen-fundada do que onde, por leis Injustas, a proprie-dado constituiu privilegio de uns poucos"

Não o' uma tradução livre do sr. Mao Tséiung, numa investida esearlate contra a seguran-ça pessoal dos pequenos vice-reis agrários dentrode uma nação quaso sem agricultura. E' uma citação«le Joaquim Nabucn.

CorrupçãoDENÚNCIA DE CAMPINEIROS — Estou

recebendo comunicação, assinada por "um gru-po de amigos de Campinas", declarando ao pre-sidente da República estar em processo a cole-ta de nomes de corruptos e subversivos emCampinas e que, logo tenhamos o "listão" pron-to, lhe enviaremos a fim de que se faça, com'justiça, uma devassa na vida desses "probos"senhores". Transcrevo um trecho, que se afi-gura bastante significativo:

"Os campineiros sabem daqueles que cor-rompem c exploram menores. Os campineirossabem da existência do agiotas pregressos creceptadores e que até têm ponto cativo numdeterminado poste do centro da cidade. Os cam-pineiros sabem de comerciantes desumanosque misturam água no leite e (sio na cacha-ça, e roubam nos pesos e nas medidas a fimde enriquecerem ilicitamente,

Os campineiros sabem de certos funcio-nários relapsos e venais quef em determinadosdias vão religiosamente buscar os trinta dinhcl-roa em certos lfjgares suspeitos. Os camplnei-ros sabem de alguns empreiteiros dè obras sun-fcuosas, mancomunados com espertalhões que,num abrir e fechar do olhos, subtraíram dopovo milhões de cruzeiros novos. Os camplnei-ros sabem que existem entidades apócrifas que,através de certos pollticões, recebem subven-ções do governo".

Puxa!

As últimas— Apesar dos desmentidos do Governo, a

Indústria não esconde sua preocupação pelosrumores de que o SESI seria incorporado à LBAou ficaria privado de grande parte'dos-seus re-cursos. E olhe que tem razão para afliglr-sç.— Entre militares, circula um documento-de-núncia contra a direção do Teatro Municipaldo Rio. A relação é impressionante, e vem des-de 195G. Frase: "O Rio o o Brasil, há mais dedez anos, estão completamente marginalizadosem matéria de cena lírica". Também informa:"No ano passado, o sr. Paulo Ferraz, dono doTeatn Movo, fez uma iroposta de quatro ml-lhões mensais ao TM para empréstimo de bai-larinos, sendo-lhe de lato emprestados AldoLotufo, Denys Gray. David Dudrè, Eric Vane.Carlos Morais. Emilin Martins, Aldcmlr Dutra.Regina Ferraz, Irene Orazein, Luisa Silveira,Maria Edwiges, Silvia Barroso. Vera Aaragão, eaté o bailarino português Antônio José, contra-tado pelo TM. ficando assim o corpo de bailepraticamente liquidado...'' Outro trecho: "Pa-ra suprir essas faltas, o TM contratou meninasde escola de danças". — A bem feita revista"Scripta", carta econômica mensal, calcula emdois meses o tempo em que todo o Brasil pára,a fim de festejar datas, assim: "Desde os últi-mos dias de dezembro, às festividades do anonovo e, finalmente, o carnaval, não é possíveldispor dos meios normais para empreender ouprogramar com eficiência e produtividade, pro-dutlvldade que, no Brasil, é bastante baixa".

FÓRUM POLÍTICO

Será Submetida ao Congr©eforma Política Nacionala

Uma das respostas do presidente da llepúblicuna entrevista coletiva concedida ò imprensa nacionale estrangeira ao ensejo do 5.0 aniversário da revolu-çâo, evidencia que- não é propósito do Governo apres-sar, para atender a impaciência da marginalizada cias-so politica, a reestruturação da vida nacional nesseterreno. Com efeito, respondendo á indagação deque se* confiava em que. poderá transmitir a cargoa seu ícessor, cm 1971, com a ordem politica restau-rada o a plena vigência da Constituição, afirmou ochefe da Nação:

"Confio em que us dificuldades deparadaspelo Governo para manter, em sua plenitude, a ordempolitico-constitucional vigente até 13 do dezembro (de1.9Í58), sejam superadas o mais rapidamente possivel,para quo a ela voltemos com a garantia de que seusinimigos não conseguirão ameaçá-la, muito menosrompê-la". Mas advertiu, logo adiante:

"Há reformas n fazer, indispensáveis paradar verdade, segurança e estabilidade ao regime de-mocrático". E muito expressivamente, a titulo de lem-brete, mesmo aos ocupantes de cargos de liderançano partido do Governo: "— Nelas já estamos traba-lhando com o cuidado de não comprometê-las pelaslmpaciências que determinaram as falhas a corrigir.

Repito que a Revolução tem um compromisso demo-erótico, assumido consigo mesma, o é a ela que maisinteressa a sonsolldação da Democracia, contra a qualse batem os democratas de indústria no Brasil".

Essa advertência foi reiterada, a seguir, quan-do lhe foi indagado, se serão mantidas as datas pre-viste- paru as eleições do vindouro 1970, ou se elasainda dependem dc rcèxame e também estão condi-cibnadas à reforma politica. Respondeu o presidenteCosta e Silva:

— "Todo processo politico está condicionado,evidentemente, às reformas que estamos empreendendo, mas não quanto a data referida e quo alude aum. dos traços essenciais do regime: a transitoriedadecios mandatos".' — Em suma, é indiscutível que o atual presi-dente, c com êle o regime, tem, consigo mesmo, ocompromisso democrático ele entregar a chefia daNação ao sucessor eleito, dentro do prazo constltu-cional. em março de 1971. Mas dentro desse prazo nãohá, nem pode haver, peio menos ató agoíu, períododefinido para a ultimação do necessário processo dereestruturação politica nacional, embora seja pro-pósito do Governo realizar tal reforma o mais ràpi-damento possível. Para alentar as esperanças dos

parlamentares de que não so prolongará muito, ouató quase iò termo do período em questão, o recessodo Congresso, existe, todavia, outra afirmativa dochefe da • Nação, ante a pergunta de so pretendeo Governo a roíorrna completa da Constituição e sodita reforma será submetida ao Congresso: — "Ain-da é cedo para fixar os limites da refqrma, que nãocreio, entretanto, precise chegar a todos os capítulosda Constituição. É claro que vamos submetê-la » aoPoder Legislativo. O Congresso não foi suprimido, masencontra-se apenas em recesso, nos termos do AtoInstitucional n.o 5".

Ssse alento ás esperanças de reatamento dasatividades do Legislativo não envolvem, todavia; a pre-visão de que isso ocorrerá a curto prazo. Primeiro,porque os termos da reforma em apreço ainda estãoem estudos, e abrangem praticamente todos os ins-trumentos do disciplina da vida politica do pais: LeiEleitoral, Estatuto dos Partidos Políticos e a Lei doInelegibilidades. E, segundo, o que é de consideraçãoimediata, porque ainda não toi lei minado o processode depuração do Congresso êsse mesmo Congressoquo terá de se pronunciar sôbre a i eforma politica efundamentalmente, consumar a sucessão presidencialde 1971 através da**eIeição indireta de 1970.

i

Informa a Equipe do DP

Em PoucasLinhas

Cinema Nacional. PoucoAtraente Para Exibidor

J»JO PRIMEIRO número de uma nova publi-cação a ser editada em Curitiba («Espe-tóculo.ij), o exibidor o distribuidor José Au-guslo Iwersen, proprietário do cine do arteRfvteru, assinará um artigo intitulado «Cine-ma Nacional ou Como Aprender a Odiar Nossos Filmes». Com detalhes, o jovem Iwersencontará da situação dos cxlbldõres, obrigadosa exibir filmes nacionais. E para quem pen-«a om financiar filmes no Paraná, é bomdestacar a receita dos «sucessos.» nacionais:«Até que o Casamento nos Separe*, colori-do, com estréia nacional no Lido, não che-gou a faturar NCr$ 5.000,00 (a renda mé-dia naquele cinema é do NCr$ 12 mil, porsemana), enquanto «O Homem Nua, em re-prise no Rlviera, faturou apenas NCr$ 190.00.

^INDA sobre; cinema nacional: comen.tando o fracasso do merendo elo filmes

realizado paralelamente no II FIF, no Rio, nrevista «Veja», em sen último número, pu-blicou o seguinte: «Os produtores brasileirosreclamaram rontrn o pcqiii-no número docompradores, mus o Mercado contra-atacoudizendo quo não itouve interesse dos produ-- tores cm Inscrever seus filmes. E «LanceMaior», do Silvio Boek, passou puru umasala totalmente vazia».

QB ASSOCIADOS do Graciosa CountryClub já estão unidos cm tomo do uma

candidatura para a presidência do «mal." fo-chado» do Paranrt. E' a do médico EgonKrueger, quo reúne as aspirações dos jo-jovens e os anseios dc renovação dos tra-diclonals associados do Country Club. Ape-sar do estarmos há alguns meses cia esco-lha do novo presidente, já so desenvolve comintensidade o movimento em torno do nomedo sr. Egon Krueger, grangeando a unani.

midade do quadro social.

A ASSOCIAÇÃO DE RENOVAÇÃO IJiolô-gica, quo introduziu no Paraná a alimen

tação macrobiótien, Inaugura omunlifi umnôvo local para refeições. Será á Rua l're»sidente Faria, 181, em frento á Unlvérsíeln-do Federal. O afluxo elo Interessados undieta milenar /en budista, cresceu tanto nosúltimos meses que a direção da Associaçãonlo teve outra solução senão ampliar suasinstalações.

^NTES DE VIAJAR para o Interior, ondefoi passar o fim de semana, o secretário

Rubens Bailão Leito supervisionou, pessoal-mente a liberação de recursos para as váriasrepartições públicas, a fim do que pagassemo funcionalismo antes dos feriados. Os paga.mentos começaram, no dia 30, restando osistema empregado pelo atual secretáriodas finanças, quo só foi interrompido como problema do aumento do pessoal, cujaimplantação em folha foi retardada em de-corrêncla do atraso na aprovação da Men-sagem pela Assembléia.

ÇOM VISTAS & administração da Rodovia-ria do Curitiba: o telefono público lá

Instalado, raramente funciona a contento.Quando, como por un milagre, o possívelutilizar o aparelho — falta ílclm. Permanentemente há ou falta do ficlia ou o telefonoestá avariado. Nos «gulchês» das compa.nhius ilo ônibus, ninguém empresta telefone.

gEM CENÁRIOS, UTILIZANDO apenaspraticáveis e com a mesmr direção — de

Sidenei Siqueira — que deu ao Teatrp daUniversidade Católica de São Paulo o gran-de prêmio do Festival de Nancy, em 1967,a montagem de «Vida • Morte Severina»,que estreará terça-feira no Guaira, não apresenta grandes nomes. Apenas Paulo Autran,é claro, c Antônio Ganzarolli são conhecidos ,do público. A peça faz sua estréia nacional inesta montagem em Curitiba e depois cum- 'prirá um vasto roteiro pelo resto do pais.

JJO PREFEITO de Araucária, engenheiroRizio Wachowicz, o DIÁRIO DO PARA.

NA' recebeu mensagem do congratulações,pela passagem do seu 14.o aniversário dofundação.

JNSTALADO HA DUaS «emanas em Lon-drina, o SAMCIL já conta com três mil

associados naquela cidade o sessenta mekii-cos credenciados. Os planos do SAMCIL,

que tem como presidente o médico Alô Gui-moraes e superintendente o professor PioTaborda Veiga, incluem a instalação do su.cursais em Apucarana, Maringá, Ponta Grosaa o Paranaguá, ainda neste semestre.

^ EVCENTTVADORA do Pesca Paranaen-so (INPESCA) acaba de estabelecer con-

tato com estaleiros nacionais e japoneses,com vistas a compra, de embarcações pes-queiras.

Q DECRETO-LEI n.o 509, de 20 de marçoúltimo, que dispõe sôbre a transforma-

çao do Departamento dos Correios e Telé-grafos em empresa pública, determina (ar-tigo 11) que o regime jurídico do pessoalda ECT será o da Consolidação das Leis do,Trabalho, classificados os seus empregados

na categoria profissional de comerciados.

J± MAIS ANTIGA estldade sindical putro-nal do Estado, o Sindicato dos Represoutantes Comerciais do Paraná, empossou on-tem seu nôvo presidente, sr. Rubens Armando Brustolin. Durante a posse, na Federação«lo Comércio do Estado do Paraná, o nôvopresidente acentuou sua intenção de conso-Udar a obra' de seus antecessores, dentre

• elas, o Conselho Regional dc Representan-te» Comerciais, dc aue é iiresidrntè, porforca ela lei.

O INSTITUTO LATINO-AMERICANO deMarinha Mercante informa que a frota

comercial do Brasil, com 216 unidades,1.221.977 tdw e uma idade média de 13.9

anos por unidade, passou a ocupar o pri-meiro lugar de toda a América Latina. Além

disso, já estão contratados a construção demais 68 navios, num total do 882.044 tdw.O segundo lugar pertence agora à Arsrentina,eom 83 barcos, 1.043.900 tdw e uma Idademéeüa de 19,5 anos, além de ter em cons-

.trução ou encomendados 11 navios com51.300 tdw.

YmYmysmm

PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA 4

ECONOMIA - RESUMO DA SEMANADIÁRIO DQ PARANÁ Curitiba, Domingo, & «to Abril d© 1 969

EB) «M W^m ,

FUTUROLOGIA, 0 NOVO DESAFIO À REVOLUÇÃOWalcimar José do Souza

Uma Rovoluçào s» consagra,quando atendo a todas oi raizosda soclodado a lhos dã. a mon-«agem que ela» sempre espe-ram. O comparativo é para iUwtrar, "»as a Hevolução Francoso a Popular Bolchevlsta só seperpetuaram perante u Historia,pcl0 cunho eminentemente re-novador o porque constituíramdesafios às velhas estruturasondo não mais cabiam tôdus aaraizes de duas sociedades dia-tintas, mas ainbas em expansão.

A Revolução brasileira, düercnte destas e d» tantaii outraB porseu cunho quase patemal-scnti-nientaliata onde u pretfcrvaçãoda vida humana e do Uiraito 4aviver o progredir, do permane.cer dentro dn sociedade, ostàointimamente vinculados à suafilosofia intestino, começa »mostrar quo ostá atenta a estaregra. O brasileiro agora como-ça a falar cm descnvolvbnentoeconômico o social, começa aentender o quo seja o termo in-fra-estrutura u passa 11 compro-onder perfeitamente o que depernicioso constitui um estagioinflacionário. Os grandes probtomas da economia começam a serdecifrados c deixam dc ser ossunto isolado para mela dúzia dotecnocratas cmpoleiradoa cn»gabinete» O valor do planejamohto o da pesquisa está a ser gra-dualmento estabelecido . 0 cm-penho govoinajnental em supe.rar velhos conceitos c hábitostradiciosals é cntendtdo malorL-ticamente.

A resolução firme de promover

limpezas cm todas as Áreas vi-ciadas Ua estrutura brasileira»liquidando tubua do corrupçãoaté então inexpugnáveis no conceita acomodaticio o fortementeapático do povo, está criando latnpejos novos. O povo começa %acordar o crer que, enfim, algu.ma coisa du novo . <u aeuntocenda A teoria do «roubou mas fez>passa a ocupar espaço em ia ><•gongórlea da política que ussum»iiavus feições, com tendência »encontrar no ciuninh0 ampla part.çipasâo do povo, o quo anttiaera, praticamente impossível. Kmmima. o brasileiro está vendo mslemAtlcamenie reoasceroro-lüe -;spuranças adormecida*, frustra-das por multas e muita* des.lu.lòos de lidores ciirismulicoa criados no bojo da polltiqulco sub-desenvolvida.

Mas, o FuturoMus »o há ulgumu coisa Importo

su a ía»er ,u mostrar ao povo,é uma descrição nova quanto aofuturo, a partir dus medidos ugora acionadas pelo nÔVç sistemacio Governo. Desinflaçáo com desenvolvimento levarão a algumlugar, é corto. Mas qualV Comuserá o futuro, como estará posta a nossa civlIivr.çSo a pariu-do an0 2000?

HA no Brasil — e iato foi for.talecldo u partir de dezembro— uma consciência revoluciona-ria, uma compreensão de que oque eo está ínzcnUo o o que <eanuncia é bom para nós. No en-tant0 ó preciso que haja um ompolgamento geral cm lermos do

desafiou o motas. Há portanto,uma consciência implícita dequo desejamos ver descrito pa.«oramlcamentc, como sorá o nosuo futuro para que possamos,com bases concretas, conduzir opresonte, sacrificA-lo até.

Os FuturologistasUerimui Khan em sua tabula.

d0 Ano 2000, utilizada tambémpor Sohroiber. mostra, por exompio, quo àquela época algumus.iaçuo.1 terão ingressaao num oa-tágio aclmu de quaisquer con-eopçflos da ciência econômica: aeia póa-lndlistrlal. Na tabela mostra ainda que rio Continento SulAmericano apenas a Argentinaestura Ingiuseando na classifloJçáo Uo Sociedade de Consumo, iu.to c com nlto grau do industriallzuçáo e conucquouta bom estar

..luolal, O Brasil u estas altura*ainda estaria engatinhando na«ra industrial, isto o, ainda 09-taria lutando para industriou-ear-se.Assim, a tfuturologia» quo to

transformou do um momento p*ra outro em lema tão sensibilizai»te para om povo» como oa toma»das sociedade modernas est&nos trazendo forte descstlmuloquanto as nossas possibilidadesc desejos de estruturar unia cLvilizaçào à altura dos nossos sonhos o anseios. E ela penetra muito mais no nosso povo quand,,vemos o Governo, os agentes formadòrca de opinião preocupada»em procurar vencer aspectos de.ji-esonte wm dar-lhes projeção

dc futuro. lv.--.-i apatia Inconscien

te — causada certamente por.enormes problemas existentes •que merooem a concentração ma.clça de esforços governamental».,como é o casa da Educação, Saode. Agricultura, Inflação — re_vigora ainda mais as teorias emcmiiiii que, curiosas, passam a.constituir verdadeiros «be*t-ieLlorsi- com prejuízos psicológicosenormes.

Consciência de RumoHA provas suficientes par» qua

ío afirmo com segurança que o»,dados aleatórios do quo so valo-ram os futurologistua , não ex.primem n verdade brasileira •alguns economistas dc nomeada»como é o caso do MArl0 Honri.quo Simonsen, estão dispostos amostrá-las. Khan desconheceu,nossas possibilidades, nossas po,tenclalldados o a consciência no.va quo so estabelece gradualmento no Brasil.Para desmontl-lo totalmente ê

preciso criar, todavia, como dizoportunamente o ministro HélioBeltrão, a nossa «consciência do••uino -. Essa consciência nadamais é que a reunião do todos os(atores presentes projetundo-o»ao futuro. O povo no entanto nãoPode fazê-l0 sozinho. E' preciso,que haja um empenho governa-mental. A Revolução, qUo estadefinindo o presente broslleir0 estabolece os rumo» do futuro,só com o que se criara a eonscienoia desejada. E' este certimen.

• te, um dos malorea desafios knossa Revolução o a nó* mes*mos.

jOk* RESTAURANTE

feflKDDroinruTT

O MAIS .'.MPLO E MODERNO DA CIDADE SORRISOESMERADO SERVIÇO A LA CARTE

VENHA COM SUA FAMÍLIA OU SEUS AMIGOSSABOREAR OS DELICIOSOS PRATOS

DO PRESIDENTE — O SEU RESTAURANTE

Rua Barão do Rio Branco n° flEntre as Ruas XV de Novembro c Mal. Deodoro

CURITIBA — Paraná

HR9;

letrasimobiliárias

!»/ PAES DE BARROSREPRESENTANTE NESTA CIDADE:

G CÂMARA OISIRIBUlOOnA DE IIIUIQS í VALORES MDBIUARIOSCARTA PATENTE NSA-68/2345

RUA 15 DE NOVEMBRO, 397-19 ANDARFONEI4-4313-CAIXA POSTAL98

1 yy. 11 k>A.x_u k»m. »«^.«»i»o» W..-V.

L CHEDITO IMOBILIÁRIO*.*i.:r.2i*.f.l,'i..i.!.:3t,.bsio.i3a.<m».3.r.;<.

¦ a !>¦•>)*• fc.»*.!,.rtt • |*r*t|a *a •••-•

\W r**o-/ef f«Whp¥*mt-jJk,\Pjãlfr,, SlfiJ^/^/iXSSS^'¦¦¦'" *? ti ' f*>3 , J-T *UlijL\f%mt. / fiÊl. XmWStftyW^^SíK/^yp Má 1 fapt^Z CP( /JÊ W'y; :^^^:

^^^»^^\ 7/ Portlüe náo investira^?|

^^a^juj, seu imposto de renda ?

rM

A UNIÃO BRASILEIRA DE PESCA E CON-SERVAS S.A., produtora das Sardinhas Jan-çjada, é uma das mais tradicionais empresasde industrialização de pescado no Brasil, dé-dicando-se a essa atividade desde 1944.Agora, aproveitando os incentivos do Govêr-no Federal (Decreto-Lei 221), apresentamos àSUDEPE um Projeto de Expansão que foiaprovado em 12 de setembro de 1968, sendoconsiderado de interesse para o desenvolvi-mento da pesca no pais,Tendo em vista a expansão projetada e pos-suindo um. parque industrial que ocupa umaárea de 7,000 m2, localizada à margem daBaía da Guanabara, a empresa já adquiriuvários equipamentos específicos, de proce-dência estrangeira (Alemanha, Suécia e Por-

'// RipV;.:"-V"'" -\ É_m»!_£í_£/_V?J '

Wjii f'rma:-"

. 6súík%- "^SlkÈfc^i^.J "Wã:T Endereí°"^^ííj "'" --yy^M&mmmmmmF-TB^mmíW-:¦^-d^& P®: ~''''^y&yWSA''*!Sámlym

m ¦ "¦.

tugal), que virão colocá-la dentro das maisrígidas exigências da técnica de fabricação deconservas de pescado.A UNIÃO BRASILEIRA DE PESCA E CON-SERVAS S.A. é uma empresa integrada, dis-pondo de Estamparia, Litografia a Captura -—oque lhe garante custos operacionais baixos.Com uma produção atual, de 60.000 latas pordia e um capital de NCr$ 1.350.280,00 nossaempresa, através o projeto ora aprovado pelaSUDEPE, prevê a captação de recursos finan-ceiros até o montante de NCr$ 5.630.000,00,aumentando sua produção para 150.000 latas/dia.25 anos de tradição garantem o sucesso doseu investimento na UNIÃO BRASILEIRA DEPESCA E CONSERVAS S.A.. Peça informa-

^ ções. QUEM VAI GANHAR É VOCÊ!

Solicitamos informações

I

j Cidade: Estada:

UNIA0 BRflSILEIRa DE PESCA Ê CONSERVAS S.A,Niterói - RJ • 25 ANOS DE TRADIÇÃO

captação de Incentivos fiscais exclusivamente com;nr~z!P~

¦' -TmmW ^^^^mmBtfSXtftftf^Wfí] {"¦¦ l

I»Sf"-If ¦ ¦ "m^ Jb- "^atmm ta^mmMgm

i

li"i WP- '

'T ' ' y '

jjjK ¦l__T„_H_.'l_'.|'|,- '

III. II.' ... "'•' '" '¦ iil.lllll^

ASSESSORIA COMERCIAL LTPA,Curitiba: Rua Voluntários da Pátria, 475

19,o andar. conj. 1903 - fone 4-9010ramal 82»

Londrina: Rua Mato Grosso, 1442.° andar - sala 205

. fone 2-5786.

Agricultura CresceráÊste Ano Duas VezesMais que a Indústria

Tanto os cconomiatas ligados ft ór-gãos governamentais quanto aqueles.vin-culados ao setor empresarial estão "bas-tanto preocupados" com a possibilidadede vir a se confirmar, ainda no decorrordeste ano, uma nova tendência da econo-mia brasileira — Jô, denominada de "crês-cimento cíclico alternativo bienal do bl-nóralo agricultura-indústrla". Êste anoseria o da Agricultura, ao contrário do1068, que íol o da Indústria.

As recentes declarações oficiais dosministros do Planejamento, da Fazenda eda Indústria e do Comércio demonstramque o governo está realmente contandopara 1969, com "crescimento mais mode-rado" da indústria, a ser compensado pe-las excelentes safras agrícolas, Já espera-das. A caracterização de uma nova inver-são no comportamento dos dois principaissetores da economia poderá prejudicarseriamente os planos de desenvolvimen-to "Integrado e auto-sustentado".

O Centro dc Contas Nacionais do Ins-tituto Brasileiro de Econofnia da Funda-ção Getullo Vargas calculou os índices de

crescimento do Produto Agrícola, do Pro-duto Industrial e Produto Total na ulu-ma década, até 1968. Estes dados, adi-clonados às estimativas oficiais para osúltimos anos, permitem elaborar um quft*dro, quo demonstra claramente a novatendência ciollca da economia brasileira,após o ano de estagnação, que foi 1903:FEC 1013 — med. 9 — corpo 7

TAXAS DE CRESCIMENTO ANTJAI,

produtoano agricultura indústria total

1903 1,0% 1,Q% 1,5%1964 1,0% 0,0% 3,0%1905 15,0% — 5,0% 4,0%1966 — 2,0% 12,0% 4,5%1967 0,0% 3,0% 4,5%1968 2 0%- 15,0% 6,5%

Para 1969, as primeiras estimativas(não oficiais) giram em torno de 5% paraa indústria e 10% para a agricultura,confirma o "cllclo".

ENERGIA MAIS CARA ÉAQUELA QUE NÃO EXISTEASSEGURA DIAS LEITE

O problema da eletrificação íoi do-finido recentemente pelo ministro DiasLeite, das Minas e Energia, quando dainauguração em São Paulo da UsinaMasearenhas de Morais. Afirmou que "aenergia mais cara é aquela que não exls-te, e que o Brasil precisa para a susten-tação de um forte ritmo do desenvolvi-mento econômico, de uma infra-estru-tura do energia elétrica capaz de asse-gurar não só o pleno atendimento dademanda crescente, como a perspectiva,a longo prazo, de que qualquer novaIndústria será suprida, com oportunida-de, em termos de quantidade e segu-rança de serviço".

Em suma declara o ministro que." iuma pollUpa racional de energia clétri-_ (ca constlljui um dos instrumentos niáls'importantes para acelerar a transição

do país do estágio de desenvolvimentopara o do pleno desenvolvimento. Na suaexposição. Dias Leite salientou que, con-soante a concepção revolucionária, deveser conferida às empresas de elotricida-de uma rentabilidade real, compatívelcom o esforço de investimentos delas exi-

gidos para que possam atender plena-mento à demanda ascendente.

Valor RealMais adiante lembrou o ministro das

Minas o Energia que, após o indispensá-vel aumonto substancial das tarifas realdas mesmas. Os ajustes tenderão a tor-nar-so cada vez menores, "à medida queo processo inflacionário crônico vai sen»do controlado e amortecido".

Nesse tocante, depois de expor asimplicações da divisão do trabalho entreempresas federais, estaduais e partícula-res, i isso em termos racionais, o minis-tro afirmou não haver alternativa aoecullíbrlo econômico-financeiro do siste-ma, pois "qualquer tentativa artificial demodificá-lo, com b Intuito de reduzir as

I tarifas, só poderá conduzir o país ao ra-cionamento do energia ou a uma solici-tação crescente de verbas orçamentáriasfederais ou estaduais". Essa contlngên-cia, como se verifica claramente, prejudl-caria a execução de outras obras básicasou poria em perigo a crescente normali-zação orçamentária, com repercussão ne-fasta na conjuntura monetária brasileira.

Incidência d® ICM SôbreConsertos de Automóveis

Wilmar Eppinger

L

Esto monientoso assunto esta sendoobjeto do acirrada discussão entre oscontribuintes e o Estado.

Desde a publicação do Decreto-lei406, em janeiro deste ano, os consertosdo automóveis fórum enquadrados, se-gundo entender das autoridades fiscaiscio nosso Estado, como operações sujei-tas ao pagamento do Imposto de Cir.culação de Mercadorias, Por entendei-mos quo essa incidência d indevida, pois,não está prevista no mencionado diplo-ma legal, elaboramos um trabalho parajustificar nossa tese, calcado nos segum-tes princípios: O Deo. Lei 406, ao iden-tlficar os «servigos> excluídos da inci-dência do ICM, apontou, em relação :iautomóveis ou veículos motorizados, tãosomente os de «Lubrificação, Conserva-ção e Manutenção» sem mencionar a pa-lavra «consertos,

Sob tal fundamento, a fiscalizaçãodo Estado entendeu por exigir a tributa-ção dessas operações, Acontece, porém,que em nosso entender, a «Lista de Ser.viços» descrita por aquela norma, temcaráter puramente exemplificativo jáque seria impossível prover todas as formas de serviço existentes. Sendo p.ssim,a relação limitou-se a mencionar os queantes eram tidos como íato gerador doICM ou os que pudessem trazer l'.vi.iusmais sérias de enquadramento. De ma-neira gera^ portanto, os serviços, óbvia-mente entendidos como taia, não precisariam estar relacionados, pois, p^lo sim-pies fato de o serem, estariam sujeitosao IS, ou seja, o Imposto Municipal sõ-bre Serviços.

O conserto de automóveis realizadoem oficinas mecânicas, é serviço puro esimples. Quando não o fôr, também nãoserá só conserto, mas algo mais compli-cado, mais próprio de Indústria do quede oficina.

A lei causou a confusão de entendi-mentos do dizer que os serviçoH não descritos na «lista» e que envolvessem o

loinecimento do mercadoria.^ seriam fa-to gerador do ICM e não do IS. As au-toridades fiscais interpretaram essa condição como pertinente nos consertos deautomóveis pois, do uma forma ou outraaa poças eram «fornecidas» pela própriaoficina ou pelo proprietário do veículo.

Acontece, todavia, que não se tratade simples fornecimento, mas daquele4 envolvido» no sei-viço. De um no outrovnl unia difníençn lotai. Segundo o? di-cionúrios «envolver» significa «abranger,compreender, conter». Daí dev«r-se Interpretar o texto legal como fornecimentode mercadorias implícito no serviço, ouseja, nos casos om que não se podurádiferenciar o que seja «serviço» e o queseja «mercadoria». Exemplo tipi.o 6 oda galvanoplastia em que a-, mercado-rias «fornecidas» pelo prestador do ser-viço são indissociáveis do mesmo. Kmsuma, as antigas «atividades mistas» hoje extintas seriam o exemplo final. Nãoseria possível a analogia entre as duasformas de «fornecimento». Esta última,na verdade, está envolvida no serviço,pordm, a anterior jumaii; estaria.

Negar-so essa evidência seria admi-tir que pequenaa oficinas fizessem con-corrência desleal às organizações tèoni-camente aparelhadas, pois aquelas ja-mais acusariam fornecimento de qual-quer mercadoria enquanto que estas,embora não estivessem fornecendo, nósentido do Decreto-lei, mas «vendendo*o quo representa o exercício de uma de'suas atividades (comércio), sofreriam aIncidência do ICM.

Demonstrando o absurdo do tal exi-gèncla fiscal, foi nosso trabalho encami-nhado ao Ministério da Fazenda paraque de lá surgisse um esclarecimento definitivo em trono do assunto. Por taisrazões, ficando satisfeitos ao saber quoâ intenção daquele Ministério enquadrarexpressamente os consertos de veículosna reforma do Código Tributário queestá em curso, eliminando a deformidaderelatada,

^^0SÊt>90<t0MÍMll90l^^m9llM

DIÁRIOS E EMISSORASASSOCIADOS

A MAIOR FORÇA PUBLICITÁRIA E INFORMATIVADA AMÉRICA LATINA

FATOS EM

DESTAQUE-", Pelo balanço relativo a 1008

do Banco do Brasil vorlf|ça aaque o setor beneficiado no aliopassado peloa diversas curiolraado crédito do maior cstabelecUmento de crédito do país em com- .paraç&o co"> o ano anterior, íoto do comércio Com pr«dominãncia da Carteira de Crédito Geral,o comérolo racebeu. om 1063NCr? 156.803.105,04 a mais doquo o m 1067, tendo passado deNCr» 3.058.750885,75 para NCr|3.215.652.000.70.

.y O ministro Mário Andreazza,dos Transportes, disse que atao final do ano estará concluídoo asfaltamento ontro Curitiba oJoinvile. .1.' a rodovia mais pe-sada quo enfrentamos. Imaginemquo há cortes com mais do 10metros de altura, sendo muitomais difícil quo a do Paranaguáo muitas outrtiH que já fizemospelo Brasil afora, V.' estrada pa-ra homem fazer», Sôbre a liga-ção entro Curitiba o Florianópo.lis, disso quo o Ministério dosTransporte, já garantiu verba dd35 milhões de cruzeiros novos pa_ra terminar a rodovia e que oscontratos com as diversas firmasempreiteiras Interessadas na obra•erão assinados cm 15 deste mt>.

, .£. Esta notícia é dc Interessados cxportadores locais: o Ban-co do Brasil começará, a partirdo dia 7 dêste més. a emitir,guias do exportação para todas%a mercadorias destinadas aoexterior, com exceção do caíé.Com isso a Carteira de Comer-cio Exterior deixará do emitir li_cenças do exportação, enquantotambém o Banco Central deixaráde emitir guias de embarque pa-,ra as demais mercadorias, ex-cetuado o oafé ° suas prepara-çScs. As guias de embarque eml-tidas por aquele banco permane-cerão em vigor alé o seu venci,mento .e toda» as providencias apias relacionadas serão efetiva-das pelo referido Banco ató s^ialiquidação final. A guia de ex-portação será documento hábil para o processamento do embarquede quaisquer mercadorias para oexterior, com restrições apenasao café..

^ Anunclou-so quo o BancoCentral poderá rever nos próxi-mog dias o problema do recolhi-mento aompulsório da rêda ban-caria. Os estudos iniciais já concluiram pela Inviabilidade, pelomenos a curto prazo, do aplica,çêo mais acentuada do «open-market», pois seria necessárioum estudo paralelo para evitarquo os títulos a curto prazo viassem a prejudicar a colocaçãodas Obrigações Reajustáveis doTesouro.

fa Durante a assembléia geralordinária realizada segunda-feiraa COPEL apresentou aos seusaclonlstOg um relatório sucintodas atividades relativas ao anopassado. Aprovadas as contas.os aclon!stas reconduziram osatuais diretores para dirigir aimprêsa do triênio 1009/71, bemcomo os membros do ConselhoFiscal (mandato do um ano).No seu relatório, a companhiaassinala a assistência técnica efinanceira da ELETROBRÁS •,especificamente, o financiamento^à realização da Usina Hidrelótri-ca Capivori-Cachoeira.

fa Destacaram-se em 1068 osfinanciamentos do Banco Nacio.nal do Desenvolvimento Econò-mico à implantação da Usina doFoz do Chopim e do respectivosistema dn transmissão, e do Instituto Nacionnl do Desenvolvimeni> Agrário — INDA — para oInicio do programa da eletrificaçã0 rural. Foi assinalada igual,mente, n cooperação financeirado Baneo do Desenvolvimento doParaná S/A, administrador dpFundo de Desenvolvimento Economlco. Informou ainda a COPELaos seus acionistas que em 1968foi apresentado ao Banco Inte-ramerican0 dn Desenvolvimentoo à ELETROBRÁS — pedido d»financiamento para a execuçãído obra, no valor do NCrS. 30milhões de dólares, nas regiõesSudoeste. Oeste e Noroeste doEstndo, em conexão com o.sista.ma elétrico da Usina de Acaray,no Paraguai.

\ :'P' wW ' \tT ____K_aV'____Hrt

Tudo vaiÇem com você?Otimo,entãocompre Letras dôCâmbio Safra.Mtxlmo rendimento por aeu dinheiro.

Safra#TradlsaoSactilai' dâ SaguraneaRua Josa Loureiro, 12 - i.o andarTelefona;.4-2825.. Curitiba «

,¦¦

Curitiba, Domingo, 6 de Abril de 1 969 DIARIO DO PARANA•muisia.LX.jjr: — •i^nczT,

FORÇAS ARMADAISRAEL PINHEIRO VAILICENCIAR-SE PARA IREM SETEMBRO AO JAPÃO

PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA 5

DEFESA

BELO HORIZONTE, 0 (Meridional -P,?'

~r?el&> Prl"*Ç}-'a vcz um eovcrnador doMinas Gerais vai licenclar-so para viajar aoexterior. O sr. Israel Pinheiro confirmousua visita ao Japão, que será em setembro,atendendo convite de quatro Industriais, filepediu ao presidente da Uslminas, engenheiroAmaro Lanar! Júnior, que redigisse sua car-ta-resposta quo será encaminhada atravésdos representantes da Nipon - Uslminas cmBelo Horizonte.

Israel Pinheiro ficará apenas 12 dias noJapão e, ao regressar pode passar por Was-hington para avistar-se com o presidente doBID, sr. Felipe Herrera, que também o con-vidou. Duranto sua ausência, o viec-gover-nador Pio Canedo assume o comando executí

vo, ma3 continuará residindo cnTseu aparta-monto.

O PrimeiroIsrael Pinheiro será o primeiro a viajar

e quase que se ausentou neste início do aríopara visitar a Europa, chegando a pedir 11-cença à Assembléia Legislativa, mas acaboudesistindo da viagem por causa dos aconte-cimentos que se seguiram à edição do AI-

5. O ex-governador Magalhães Pinto tam-bém chegou a pedir e por duas vezes, llcen-ça à Assembléia Legislativa para se ausentardo pais.

O objetivo do suas viagens, que naochegaram a se realizar, quando governador,era para tratar de empréstimos c outrosproblemas dc sua administração tanto naEuropa como nos Estados Unidos.

Grupo de Trabalho

Estuda Fórmula a

Pedágio: RodoviasRIO; 6 (Meridional — DP> — Um Grupo de Trabalho

foi constituído pelo Dirotor-Geral do Departamento Nuclo-nal do Estradas de Rodagem, Engenheiro Ellscu Resendepura elaborar os estudos visando k implantaçfto do sistemailo cobrança do pedágios nus rodovias Prcnldcnte Dutra cRlo-Petropolls. ;

O Grupo tem o prazo improrrogável de sessenta diaspara concluir os estudos, quo compreenderão pesquisas detransito, .determinação dos locais c projetos de estações ar-raicadorus dimenslonumento de equipa/? e previsão de arreca-daçào e despesas.

RIO, 0 (Transprcss-DP) — OSindicato dos Bancos dn Gunnnbara ostil buscando entrosar oKxòrclto, a Marinhu c a Acro-náutica com a Secroturiu do Si:gurançu visando u defesa dos cstabeleeimentos bancários con-trn u onda de assaltos quo sevêm registrando ultimamente.

Alguns bancos estão se prevê-nindo contra a ameaça com-prando modernos equipamentosde segurança, tais como máqulnns fotográficas c do microfil-mngem, alarma:; uutoinaticos t>outras novidades, bem como orgunizando um esquema parti-cular de vigilância.

O presidente do Sindiculo dosBancos, falando a nossa repor-tagem, disse que nerediln queum entrosamento entre o setorbancário privado com us auto-

ridudes policiais e militares po-deria reduzir o problcmu quec, nu verdudo, grave. Frisou queacredita que o entrosamento,sendo Icilo como disse, com usuutoridudes policiais e militaressó uprcsentnrao medidas eficu-zes nu solução do problema.

PrejiJUÍZOSOs prejuízos causados pelos

nssullos ás agencias buncárins<lo Rio já ntingem o cifru detrês milhões do cruzeiros novos.A Intcrpol íoi solicitada u colaborar com ns autoridades bra-sileiras no desbarutamento dagang dos ladrões de bancos. Asautoridades policiais revelaramque nlérn das várias prisões jn,feitas, inclusive dc militares daPM, outras poderüo surgir p>-ò-ximamente.Entre as últimas prisões efe-

tuudus, está a do três elementosque tentaram fugir de umn rondn do setor do vigilância carre-gando numa trouxa dc roupauma metralhadora de mão.

CongressoOs banqueiros da Guanabara

já estão pensando cm incluirentre as teses que levarão pa-ra o Congresso dos Bancos emCuritiba umn rclnção dns fusõesbancários visando n melhor dis-ciplinnr o processo, Um dos pontos que será abordado é a atrl-bulção n que cstnrá sujeita afusão ou incorpornções de ins-tituições dc credito, dentro doque estabelece o decreto-lei queregula a matéria o cuja regula-mentação nfio foi publicada.Além disso entendem os bnn-queiros que salientarão n lm-portáncla para o sistemn finan-ceiro nacional.

Arcebispo Afirma que aFé não Está em Crise

RIO, 6 (Transpress — DP) — Oarcebispo de Niterói, d. Antônio de Al-meida Morais, declarou que a fé nãoestá em crise, e que a Igreja passa uni-camente por uma purificação. Acen-tuou que quem não está de acordo comos dogmas da Igreja, o melhor que po-de fazer é abandoná-la. Frisou que opapa Paulo VI está tomando uma ati-tude contra o progressismo exacerbadoda Igreja e se alguns sacerdotes aban-donam, é o melhor caminho para seubenefício.

Por seu lado, o arcebispo de SãoPaulo, cardeal Ângelo Rossi, ao pronun-ciar sermão a duas mil pessoas, lamen-tou a atual crise na Igreja, e afirmouque "vivemos numa época em que oateismo militante atinge postos de co-mando e ambiciona dominar a chefia,

utilizando todos os meios, inclusive asedição e a violência. Observou a deser-ção cada vez maior de fiéis que se veri-fica nas Igrejas e nas vocações sacerdo-tais numa hora difícil para a própriaigreja e para o mundo.

DeserçãoAbordou ainda-o caso da deserção

de sacerdotes e a falta de liberdade pa-ra a Igreja em certas partes do mundo.Mais adiante teceu considerações sô-bre os movimentos existentes na lgre-ja, afirmando: "A Igreja sofre com: re-beldia de seus filhos e de seus mem-bros; o Santo Padre deu um nome à re-beldia, chamando-a de demolido.-a notocante à atitude de todos os que que-rem fazer prevalecer, a todo custo, suavontade no governo e na administra-ção da Igreja".

Primeira Vez

Está é a primeira ver, que se estuda a cobrança depedágio no ambilo federal, jn tendo sido o sistema expcrl-mentndo nos Estados de SSo Paulo o Minas Gerais semcontinuidade. Justificando a medida, o engenheiro fcliseuResende explicou que a criação de novns fontes de recur.sosso toma urgente cm fuce dos crescentes encargos do órgãorodoviário nacional decorrentes dn ncelcrndu nmpllaçüo dnrede rodoviária.

Ressaltou que só no atual período governamental ío-ram Inrorporados â rede pavimentada cerca do 4 mil qui-lômetros de novn.s estradas e que no corrente ano o aumentoserá da ordem dc 2 mil e 500 quilômetros. Parn o próximoano, a previsão é do mnis do 3 mil quilômetros. Explicoumnis que só a ntual rêdo pavimentada justifica a co-branca de pedágio. A nova fonte de recursos atenderá ugexigências dos programas de manutenção das estradas alimdc oferecer a melhoria do sistema dc sinalização cfiélônciiimaior do t patrulham en to rodoviário e assistência a ncidenta-dos. , l

O (írupo

O grupo do trabalho está assim constituído: engenhei-ro Hélio Lessa de Sá Earp (presidente) e o estatístico JoséSandoval Belo Pereira, representantes da Divisão dc Enr-e-nharia de Transito; procurador José Dumião de Souza Itinsrepresentante da procuradoria-geral; arquiteto Haskel Caoltsman, representante da Divisão de Estudos e Projetos: ence-nheiro Moacyr Bcrman representante do 7.0 Distrito Rodo-viário Federal; e o engenheiro Carlos Alberto Soares Ò*Azevedo, representante do 8.o Distrito Rodoviário Pcdernli

Será Aberta Amanhã aNova Sede de Museu deArte Assis Cha teaubriand

SAO PAULO, 6 (Meridional) — DP) — Ama-nhã a população dc São Paulo está convidadapara a cerimônia da abertura da nova sede daMuseu de Arte Assis Chateaubriand, no espigãoda Avenida Paulista, onde anteriormente seerguia o Trianon.

Nesta nova casa. a galeria de' arte estaráaparelhada a desenvolver, em toda a sua pleni-tude, a missão para a qual a fundou AssisChateaubriand, qual a de, simultaneamente,possibilitar a serena contemplação das obrasprimas de pintores c escultores de várias esco-ias, através de um apanhado de quatro séculos,c servir de escola às novas gerações.

No CentroEsta o Museu Incrustado no coração da ci-

dade, defronte ao Parque Siqueira Campos, co-mo um recanto do espiritualidade, um chama-do às íispiraçõos da arte. A sua sede tem a iei-ção monumental exigida a instituições quenasceram com destinação pública, a íim de seincorporarem aos anseios populares. É um le-gado do século ao presente e à posteridade.

Alguns perguntam se o Museu já náo íoiinaugurado. Foi, precisamente há vinte e umanos, no dia 2 de outubro de 1947, no segundoandar do prédio dos -'Diários e Emissoras Associados". A íesta de segunda-feira próxima é ada abertura da nova sede ao povo, dessa mesma

«edo qut foi inaugurada em novembro do ano•¦•assado pela rainha da Inglaterra.Patrimônio

Sob a direção do sr. Pietro Maria Bardi, oMuseu de Arte Assis Chateaubriand quebraráos empreendimentos dessa natureza, tornando-os um patrimônio de privilegiados. Êle será datodos e, emocionalmentc, até das crianças, cujainiciação a arte se fará através de folguedos noBelvedere que, por éle mesmo, com a amplia-çáo do seu espaço, os seus balcões os seus ban-cos, constituirá um dos grandes bens da infân-via da cidade.

A diretoria da Fundação do Museu de Ar*te e a dos "Diários e Emissoras Associados" que-iem reunir, ali, na sede definitiva da avenidaPaulista, os amigos de Chateaubriand, que oconheceram e conheceram êste seu sonho dedoar uma galeria artística à Pátria. Será amais significativa homenagem à memória dequem, estando ausente da solenidade, será,ainda assim, a grande e inolvidável presença.Onde estiver, na imortalidade, acima de nós to-dos, e assim mesmo ao lado de cada um de nó3que ali comparecermos, Chateaubriand verá quoa festa é sua, mais sua ainda pela presença deamigos e do povo e por presidi-la o prefeitoFaria Lima, que soube compreender a grandezado seu sonho.

W JARDIMIPIRANGA.

(e o terreno também)

a partir de NCr$ 298,00 mensais comapenas 20% de. entrada facilitada.

Tua tomaziffiL»*?., —1 J /kkkkzyíZJú\\ v\ m

I

quarto

I

quarto

quarti

est.irdi.irui

LOCALIZAÇÃO

8:¦:¦?;¦

O JARDIM IPIRANGA está localizadono ponto mais aprazível da Cidade(alto e seco).Fica a 15 minutos do contro,servido do farto condução,no prolongamento da rua Tomazina,a uma quadra da Av. Anita Garibaldi.Será cortado pela Av. Perimetrol(N. S. da Luz) com 60 metros de largura,No próprio JARDIM IPIRANGAestá sendo construído um Super Mercodcembora o local já esteja cercado devariado comércio. Farmácias e Escolas

Assegure o conforto, e a tranqüilidade •de sua família, por apenas NCrS 298,00-pensais.• •Você só começa a pagar seis mesesdepois de receber as. chaves '"'.-''•'¦''•¦a;entrada é de só 20% - facilitado ¦'No JARDIM IPIRANGA, situado no locaimais .preyilegiado da Cidade, ¦•.¦¦'você proporciona clima seco'e saudávelpara. sua •¦família.,.;',. .' ¦•¦..:¦"¦

Informações no local/diariamente ou emKLIMOVICZ CONSTRUÇÕES LTDA.Monsenhor Celso 250 - 4.° andar.

4-0356

Com farta condução à- porta,você viverá a 15 minutos do centro.Sua residência já'está

'pronta, etem jardim, amplo living, sala de jantar,trêá dormitórios, cozinha e banheiro,azulejados.' ,Agora comunique' o novo endereço

¦a seus amigos. • '. ., ' y

banho n -md..iiiniii

J-

depósito j

:bwcjjj|^¦HwrrtjTseryipo fl

estar social

PLANTATerreno com 400 m2. em médio.«.rea construida a partir de 100 m2.Casa com amplo living, sala,3 dormitórios (í dep. de empregada.Tacos de imbuia encerados e torroconstruído em lajes modulados.Banheiro o cozinha espaçososrevestidos cam ozulejos de primeiroc piso de Cerâmica São Ccetano.Pia instalada.

H

>J . ".xi'*-?,-<¦•¦¦:

y-^ti;?- ¦*,^ytyymBm

*^Mk ¦*Ê*&0i&&&!*&^' X' .***m_m ••_ I

t^ÊÊÊÈ^ :k jíéíIl

" IfI^I Mm mm iiill • .IHI$ ; i #1 m ¦¦¦¦

*^3 Íl? » isl? ..MUI llil -IPlfi;^bBI¦

¦¦-¦¦¦¦¦---¦¦ •.«.•-.•'.'«wwi«oir™-F.. -^r^m^/m^^r^-y . . ... ., ¦¦ ,.

Wm*.

MbíLísy':';>:„.

^^^^^^fe^. ¦¦¦'¦

CREDIMPAR

NH

<*..

ImIÍIÍIWÈÈê'1

^ÈÊÊsfÈÊ&f

Wsm&w/kwPwi:few^?* '•^_W^B^

%. y^$0$êi>>

yX.y... 'y.xy.:•&£$*¦'¦¦¦ XyX- yyy

PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 6 D I A R n 0 O PARANA Curitiba, Domingo, 6 de Abril de 1 969^sjtw^Miíxi!Jiis!í-.it>siiatiMiattmimmatamm actm^aa>amtma*mm^

ISRAEL CONDENA PRIMEIRO COMUNICADO DQ CSSm AWW MM Mm mWwmmV

ÊmàrmÈ WmWÍmmpTEL AVIV, (5 (DPA —• DIÁRIO DO PAUANA) — O

govôrno de Israel condenou o comunicado divulgado pelasquatro potências logo após a primeira reunião da Conferén-cia de Cúpula sôbre o Oriente Médio. Afirmou que os tar-mos do documento provocaram o endurecimento da intran-6igênçia árabe. No Cairo; as opiniões estão divididas. AJordânia prometeu cooperação, enquanto os egípcios decla-raram preferir a guerra para retomada dos territórios per-didos.

O documento divulgado após quatro horas de reuniãoentre os representantes dos Estados Unidos, União Soviéti-ca. Inglaterra e França, declarava que os quatro grandosconcordam que a situação no Oriente Médio ó séria e quenão se pode permitir que ponha em perigo a paz e a segu-rança internacionais. Os delegados marcavam nova reuniãopara terça-feira.

Em Bucareste, informou-se que os comunistas de Is-rael são favoráveis à aplicação da Resolução do Conselho deSegurança das Nações Unidas, que recomenda a retirada dasforças israelenses das posições ocupadas com a guerra dejunho do ano passado. A Resolução da ONU. de novembrodé 1968, pede também que sejam abertas todas as vias doacesso à zona.

Por outro lado, informou-se do Cairo que o ministroda Defesa israelense, Moshe Dayan, escapou de um atenta-do contra sua vida, preparado por um guerrilheiro árabe.

Bkn amm mmNflO novora MaisExplosões na Minaque Soterrem 156

BARROTERAN, MÉXICO, S (UPI — DIÁRIO DO PARANA') — ACompanhia Altos Fornos, proprietária da mina ondo 156 pessoas mor-reram no inicio da semana, declarou ontem que não h.i perigo de no-¦-¦",' explosões. Jean Heit, gerente da mina, informou aos jornalistas queenormes exautores e ventiladores já tinham tirado o gás venenoso queenchia as galerias dois c três da mina, ondo ocorreu o acidente. Maisquatro cadáveres foram retirados sexta-feira da galeria número dois,elevando a 57 o número do corpos recolhidos. As autoridades conside-ram mortas todas as pessoas cujos cadáveres ainda não apareceram.

A companhia confirmou que pagará o seguro às famílias de to-dos os mineiros desaparecidos, o uma indenização de 28 mil cruzeirosnovos às famílias dos mineiros cujos corpos já foram descobertos. Ogovernador do Estado de Coahuilla, Bráulio Fernandez, é esperado naregião para resolver o problema de casa das famílias elos mineiros mortos. Com a morte dos trabalhadores, correm as famílias o risco de serem«•brigadas a sair das casas da companhia, onde moram.

•mmmmBíí&j&ymmmmÊaammaÊmaaaÊmaammmmmmmmmb

EXCLUSIVAMENTENO RIVIERA

m&YÊÊÊÍPROIBIS ANOS

PARA QUESERVE

ÜGUIHEIRQ?Não ria dacriança.

Voeê tambémnão conhece muita coisa.

Vá assistir.

LomsemSCíf.Comosemvl(l(t,..ÀS 16 HORAS SÓ PARA MULHERES

ÀS 20 E 22 HORAS SÓ PARA HOMENSInformações Fone: 4-7191

¦

RAWALPINDI, 6 (Por Lcmmy Plnna,UPI — DIÁRIO DO PARANA') — O generalAgha Yahya Khan, quo há 11 dias recebeu po-deres dc vida ou morto sobre os 120 milhõesdo habitantes elo Paquistão, anunciou ontema criação de cinco tribunais militares .espe-ciais, aportando ainda mois a corda quo amar-ra os habitantes do pais. A noticia da criaçãodos tribunais, todos no Paquistão Oriental, npQâlfo de Bengala, a parte mais populosa omais pobre do pais, consta de nota divulgadapela rádio do govôrno, openaa 24 horas dc-pois do Khan suspender as garantias consti-tucionals da. liberdade do palavras c opinião.

A Rádio do Paquistão também informoujue Khan dará sua primeira entrevista cole-tlva depois de receber o governo de Ayub Khanque dirigiu um sistema scinlditatorial contraos habitantes do Paquistão duranto 10 anos.na próxima quinta-feira, cm Rawalplndi. Se-

gundo a nota oficial, oa tribunais militaresserão instalados nas cidades do Dacca My-mcnsingli, Jessoc, Rangspur o Chlttagnogang.Cada unia sorti dirigida por um alto oficialelo Exército, auxiliado por um magistrado daJustiça Civil o por outro oficial das FrôçasArmadas.

Tôdns a.^ sentenças dos tribunais espe-ciais serão submetidas ao vlcc-admlnistradorda Let Marcial cm Dacca, Capital do Paquis-tao Oriental. Os novos órgãos processarão osacusados ele violar »s dispositivos da Lei Mar-elal sob a qual foi colocado o pais. Ao suspender ns garantias, anteontem, Yahya disse atraVés do nota oficial quo não se sente obrigadoa realizar eleições no dia três de março df1(170. romo estava disposto pelo governo dnAyub Khan. No entanto, os observadores

acham que ainda é possivel que as «lelçõessejam roallzadnF.

LEI MARCIAL NO PAQUISTÃO

Missa Papal de Daa s HorasEncerra Semana da Paixão

CIDADE DO VATICANO, 6 (Por Criar-les Bell, UPI — DIÁRIO DO PARANA) — Opapa Paulo Sexto rezou ontem uma missa naBasílica de São Pedro para encerrar a Se-mana -da Paixão do calendário litúrgicoajudado pelos cardeais Paolo Marella e An-tònio Samorc. Na missa de duas horas, re-zada. pelo sumo pontífice na maior Igrejado mundo, misturavam-se a dôr pela crufi-flcação do Cristo e a esperança trazida pelacerteza da sua Ressurreição.

O papa tirou as roupas de luto e colo>cou os hábitos brancos que tinha tirado naSexta-feira Santa, enquanto dizia três vêzes,"Aleluia, aleluia, aleluia". O profundo dra-ma da vitória sôbre a morte suplantou nacerimônia de ontem à noite a angústia dopapa pela crise de obediência na Igreja, sô-bre a qual já tinha falado cm termos fortesduas vêzes durante a Semana Santa.

Depois da missa, o supo pontífice deu ncomunhão, em pão e vinho, a cardeais, bis-pos c a membros da Casa Pontifícia. Hojopela manhã, o sumo pontífice rezará missaao ar livre em frente à Igreja de São Pedro,com a presença de milhares de pessoas vin-das de todas as partes do mundo. Ao meio-dia, Paulo VI dará sua. bênção "Urbi EtOrbi". Os sinos da Basílica de São Pedro to-carão e 500 pombas serão libertadas comosímbolo da paz da Páaâoa.

En} JerusalémJERUSALÉM, a (PorTSllav Simon, UPI —

DIÁRIO DO PARANA) — Sob as vistas depoliciais israelenses e ao som dos pregõesdos mercadores árabes, peregrinos cristãospercorriam ontem as estreitas ruas de Jeru-salém, enquanto judeus ortodoxos barbadosse reuniam no Muro das Lamentações pararezar suas orações do Sábado da SemanaSanta. Os católicos e anglicanos oficiaramseus ritos às primeiras horas da manhã. Ospadres realizaram na Basílica do Santo Se-pulcro os ritos tradicionais da bênção do fo-go e da leitura de profecias bíblicas sôbre nvinda de Cristo.

Em outras igrejas da Cidade Santa, osclérigos preparavam os altares e se prepara-vam para as comemorações litúrglcas do Do-mingo de Páscoa. Um clima de cordialidadedominou Jerusalém durante todo o dia, masa presença dos policiais fazia recordar que acidade simplesmente vivia um momento depaz dentro da tensão geral provocada peloconflito politico entre os países árabes e Is-rael.

O Túmulo VazioDe modo geral, os peregrinos, proceden-tes de todas as partes do mundo, não deram

multa atenção aos pregões dos mercadores,oue se queixavam amargamente por estaremvendendo tão pouco. Nos restaurantes ára-bes freqüentados pelos judeus que se dirigem

ao Muro das Lamentações na época de Pás<coa, também havia pouca gente. O muroestá situado na parte antiga de Jerusalém,tomada à Jordânia durante a guerra de ju-nho de 1087.

O dia amanheceu sem muito calor, mas,ao melo-dla, um forte sol dominava a cida-de, Colocados em pontos estratégicos, solda-dos israelenses observavam a chegada dc vi-sitantes com máquinas fotográficas e de ára-bes e comunicavam-sc com outros postosatravés dos seus receptores-transmissores.Hoje o Patriarca Latino, Alberto Gori, deve-ra dirigir as cerimônias da Ressurreição e,ante o túmulo vazio, tradicionalmente con-siderado o de Jesus, repetirá as palavras:"Não está aqui, mas ressuscitou".

Resposta aos ReligiososROMA, 6 (UPI — DIÁRIO DO PARA.

NA') — O arcebispo da cidade argentina deRosário, Guillermo Bolatti, declarou na noiteele ontem que a critica do papa Paulo VI aossacerdotes que estilo «crucificando a Igreja» 6uma resposta aos 27 religiosos de sua dioceseque renunciaram cm protesto contra supostosobstáculos colocados à, renovação da Igreja.Perguntada aua opinião sôbre os protestos re-llgiosos o as renúncias do sacerdotes, o pre-lado argentino afirmou: «Creio que o SantoPadre já deu a resposta cm seus i scursos dequarta o qulnta-f elras passadas».¦ ' Em sua audiência g,e!ral de quarta-feira,o papa Paulo' VI criticou certos sacerdotes ereligiosos que «estão crucificando a Igreja>com suas renúncias, rebeliões c npostasios. Umdia depois, o papa denunciou o «fermento qua-se cismátleo» que parece haver tomado a Igre-ja.

Escandaloso TestemunhoO arcebispo de Rosário chegou a Roma

há uma semana e conversou com altos dignatá-rios da Santa Sé sobre a situnção de sua dlo"cese. Informou-se que dom Bolatti será recebi-cio pelo papa em audiência privada, na sema-na entrante, o prelado declinou, porém, dizer odia em que terá lugar a entrevista e de adiantar o tempo que pretende permanecer em Ro.ma.

Num comunicado dirigido ao arcebispo pou-co antes de que êsse partisse para a Itália, os re-llgiosos rebeldes o acusaram de cúmplice de umasituação de injustiça e pecado «ao obstruir a re- -forma social». Disseram também que essa atitu-de «constitui um triste c escandaloso testemunho.para a comunidade rda Igreja e dos homens».Respondendo aos rebeldes numa pastoral, o pre-lado prometeu impulsionar a renovação eclesiás-tica e aduziu: «Deteremos nosso caminho parareexaminar as realizações sociais que confronta-mos e nossas ações pastorais, para que possamosmelhorar e coordenar nosso trabalho a fim daalcançar maior eficiência.

i-

-HI • M

wa girafachegou

(clicKeria)\l

Nâo é"sòmenta "qualidade

que'oferecemos:Preço também, inclusive para cores, e noprazo que você quer, pois trabalhamos diae noite, inclusive aos sábados. E mais:composições tipográficas, desenhos! rêtõ"»ques e arte-finais bem como um serviçogratuito de entrega e retirada de clichês,

veja» os clientesestão chegando:PLEiMOLAR» MOVEIS CIMO • BRDEMÓVEIS GUELMANN»HERMES MACEDO,PROSDÓCIMO • CODEPAR • MADIS0NBANCO BO ESTADO DO PARANÁ(Isto sim, ó prova de confiança)

gravar Jula clicheriada girafaVof». di Pilei.. 462 - Loja W-Programi.13 da maio, 37S ¦ «aquieta com fllietiutfct(onc* 4-7325 a 4.6B35ahndimoa.padldot do Intatlar

'¦-.¦¦

«*• —.—-..

' 3Mfiuy^T^^^rfÍfL^bJwtWlr\fc^'"'' ' '-'-'^ífcvi' .¦¦¦¦¦¦ ¦'¦'- ''H 'V:':'. .'Y'Yt\?mmm HnffcV»?'y ' t*wl "' *-' 'riwÉPsJiijF"*^*****^****™'-'''^1'' J"-'-* -" ijiV' Y 'y-^rZiymHmW

WmB^.-m í-_AH tS'-^. - Jucí «9 ilt --t^SS'** & i.-??;* <-\'^^í>J>jí»kjíbÍ ,.- ^Sa .^ÇSSSSíooKÍ--Te»-^.*-.--. ."^«pS»^':-':-¦•'.---.''.¦yWni&&k/Y-y,i^mmmB9BCOm»w.^g?M:-' ¦ vAMMt- :¦ ¦:¦ 9!xXt ¦ .^HKvv 'íf -^FC' 8 MjBfl,- vfflf ^ÍJoS .: m^mt%:-Jb.-mÍmi3!mmMmvi'. fM mMBK^S^Mmf.^V^m^Mm

DACCA — Este do Paquistão — A situação no Paquistão, país asiático próximo •índia, não anda muito boa. Recentemente o seu presidente denunciou à presidênciae ocorreram vários distúrbios entre a população civil. Tropas do Exército do Pa»quistão montam guarda à principal estrada que conduz ao aeroporto militar de Dar.ca. A Lei Marcial foi decretada em todo olerritório nacional. O general Yahya Khan,nôvo Ifder nacional, decretou a Lei Marcial com pena de morte para quem promo-

ver distúrbios nas ruas. (Foto UPl).

Blaiberg: Coração Artificialé Fantástico Passo à Frente

CIDADE DO CABO, HOUSTON, 6 (UPI— DIÁRIO DO PARANA) — Philip Blaiberg, oser humano que vive há mais tempo com umcoração transplantado, declarou ontem que autilização de um coração artificial em Houstonrepresenta .um fantástico passo à frente», nacirurgia cardiaca, segundo informou a RádioSul-Africana.

V. Shrire, membro da equipe de trans-plantes cardíacos do Hospital Groote Schuur,onde foi realizado o primeiro transplante decoração do mundo, também elogiou a descober-ta, sublinhando que os cientistas estão, há mui-tos anos, tentando fabricar um coração artifi-ciai.

10 Anos de TrabalhoO médico Domingo Liotta, de 41 anos de

idade, criador do primeiro coração artificialcompleto usado no mundo, declarou ontem quea operação realizada no Hospital São Lucas deHouston, justifica dez anos de trabalho parachegar ao seu objetivo. O coração projetado econstruído por Liotta, de nacionalidade argen-tina, é feito de DACRON e SILASTIC. O nomedado ao aparelho é «Prótese Cardiaca Ortopé-dica». Foi o primeiro coração completo \isadopara substituir o órgão artificiei no peito deHaskell Karp, e destina-se a conservar a suavida ató os médicos conseguirem um doadoradequado de coração natural.

Liotta o Denton Cooley, o médico respon-sável pela operação, acham no entanto, que po-deria funcionar durante multo tempo mais. Liot-ta começou as pesquisas com o coração artificialem Córdobn, na Argentina. Em 1950 fêz os pri-

meiros testes de aparelhos deste tipo com cães.Em 1960 emigrou para os Estados Unidos, ondacontinuou as experiências. O projeto do apare-lho usado anteontem data de 1061, e vinha sen-do aperfeiçoado até agora.

Uso IndefinidoLiotta e Cooley começaram a trabalhar

juntos com o coração artificial há quatro me-ses. O médico argentino também já tinha aju-dado o médico Michael Debalcey a desenvolvero seu desvio ventrlcular esquerdo, um aparelhoelestinado a executar parte do trabalho do ventrículo esquerdo, já usado em sete pessoas, duasdas quais estão vivas. Liotta disse que testou57 materiais diferentes para fazer o revestimen-to interno do coração, procurando o quo fossemais semelhante ao do órgão natural. Antes deusar o órgão em Karp, os médicos testaram ocoração artificial em cães, carneiros e outrosanimais.

O aparelho pode ser usado indefinida-mente, declarou o médico argentino, mas se-gundo Cooley, ficará no peito de Karp no máxi-mo por dez dias, até ser encontrado um doa-dor adequado. O coração pesa somente 225 gramas e tem mais ou menos o mesmo tamanho doórgão natural. O SILASTIC é um plástico cria-do no «Baylor College Of Medicine», ondeLiotta c professor assistente de cirurgia. Desteplástico são feitas as câmaras e válvulas do co»ração. As artérias e veias foram fabricadas deDACRON. A operação, que durou cerca de trêshoras, foi realizada por uma equipe médicacomposta de- Liotta, Cooley, Grady Hallman aRobert Bloodwell.

Diretores de Jornais ChecosDemitidos Pelos Comunistas

PRAGA, 6 (UPI — DIÁRIO DO PARANA)— Prossegulndo com a crise reinante cia Che-coslováquia, de protestos e reações contra pres-sões dos grupos dissidentes, os lideres comunis-tas escoraram a renúncia do diretor do jornaldo Partido Comunista checo, o «Rude Pravo»,wdenaram a demls3fto de seus dois vlce-direto-res e condenaram severamente a negativa dòSindicato dos Jornalistas em apoiar a censuraprévia dos Jornais. Paralelamente, teme-se quet critica situação atinja as classes operárias,uma vez que o poderoso Sindicato Metalúrgico'está às dlssenções com dois de seus lideres, queapoiaram a censura.

A Implantação da.censura e a crise políticadela resultante tiveram a origem na presbàc doKremlin sôbre os governantes checos, depois dasviolentas manifestações populares de há uma se-mana, durante as quais escritores soviéticos emPraga foram atacados. A União Soviética amea-çou usar suas tropas para sufocar quala.ue>r ma-nifestação.

Fontes jornalísticas disseram que Jiri Sekera,diretor dq jornal «Rude Pravo», renunciou aocargo quando da imposição da censura e cia de-missão de seus dois vice-diretores»- Contudo, osdirigentes do Partido Comunista não teriam acei-to sua renúncia. Umn resolução do Comitê Exe-cutivo do Partido, publicada ontem pelo rRudePravo», se opõe aos protestos anticensura dó Sin-dicato dos Jornalistas, dizendo que tais mani-festações só servem para afetar a confiança re-clproua entro povo e governantes.

Condenado o SindicatoO Comitê expressa sua condenação a <arres-

ponsável atltudp do Sindicato, que agrava a si-tuaçfio e a crise atual. A. declaração nadH con-tém senáo uma critica anti-soviética e aritisocialista*. O Comitê protesta também porque adeclaração oferece apoio a apenas cinco dos oitomembros desse corpo diretivo partidário ¦ o? vi-ce-diretores do «Rude Pravo» afastados c!" 'seus

dlt°l ,?hEtf S'P 6 D1Slav Sul0' Bmb°» ™nsi-derados liberais, a quem os dirigentes da .linha,dura» vinham atacando nos últimos dias. Sio íoirebaixado à simples categoria de redator en-Wudos»0

t6r,a Sld° íHcenolad° P« motivosAmbos foróm substituídos por Mlroslav Moo

ÍLfSrS £0Ude^a, ?Ue «"P"-"- oa mesmos- pos-ESr£ w g?,VÊT staUnlsta *e Antonln No-votay. Moc e Doudera haviam sido demitidospela* autoridade» Uberala antes d* oóupjto S -

viétlca, em agosto do ano passado. Permaneçatambém em alta funçüo o jornalista OtakarSverclna, que fora chefe da agência CETEKA,em Bonn, no ano passado, quando esteve envol-vido num escândalo de espionagem na Aiema-nha Ocidental.

Ataque à IugosláviaMOSCOU, 6 (Por Dusko Doder, UPI — DIA-

RIO DO PARANA) — O jornal "Rússia Soviética",de Moscou, publicava ontem um raro artigo nolual atacava a Iugoslávia, acusando-a de "minara unidade das filas da Organização do Pacto daVarsóvia", liderado pela União Soviética. O ata-que. parece ter sido motivado pela rejeição da lu-goalávia a uma nota diplomática de Moscou con-tendo a mesma acusação.

O artigo atribaia à Iugoslávia atitudes anti-soviéticas tais como a difusão de "rumores e in-venções" contra o Pacto, e critica à suposta vin-ciilacão dos "propagandistas" de Belgrado comos "aventureiros de Pequim". No último sábado,dia 29 de março, o jornal "Vida no Exterior", doSindicato dos Escritores, publicou um outro ataquocontra a Iugoslávia. O ataque dós escritores dl-rigia-se especificamente ao semanário da liga co-munista Iugoslava por "não fazer distinção" entrao Pacto de Varsóvia e a Organização do Tratadodo Atlântico Norte (OTAN).

Promove TensõesO artigo do "Rússia Soviética" dizia què *5a-

réce haver na Iugoslávia um interesse bem d#fi-nido em promover um ambiente pouco amistôtó atensões nas relações entre os dois paises. Acras-centa que a economia iugoslava nunca esteve táoInstável como agora, "apesar de estar recebendomilhões de dólares dos Estados Unidos". Dizia ain-da que o governo de Belgrado não pode evitar umacrise econômica e que o pais enfrenta problemasde desemprego, "crescente prostituição" e ahalfa-betismo.

O «Rússia Soviética» também censura à im-prensa iugoslava pelo fato dé ter noticiado apresença da Unlao Soviética no Medlterrártío,através de informações que parecem ter sido es-crltas «polo principal militar norto-amèricapo d»Sexta Frota» (dos Estados Unidos). Acrescente-va que a impressão de trechos da obra «o Pri-meiro Clroulo», do autor soviético Alexanderootónenitsln, foi um ato'de «subversão antl-so-viétlca». Segundo o Jornal moscovita, todas eseaaatitudes, assim como a coodenaçÉo iugoslava tteinvasão contra a ChecosloTaquia, sito «atos pou-co amistosos».

Curitiba, Domingo, 6 de Abril de 1 969 OPA RIO DO PARAM* PRIAASIR© CADERNO - PÁGINA 7

NOVA CRISE NA CONFERÊNCIA DE PAZCubamos Expulsos dos EE. UU.por Auxílio aos TerroristasWASHINGTON, 6 (DPI m UIAfllO qq PA-

RANA- •— Dois diplomtitas cubanos teriam el-do expulsou polo govirno don Estados Unldos,por suposta vlolaçdo dos regulamentos o inter-(eronola nos assuntos Internos norte-amerloanos,inoluílvo promotondo ajuda financeira a torro-rlstas o extremistas negros, Os dois diplomatasforam Identificados como Chaflk Sakcr Zenni,primeiro seorotárlo da dolcgaçao cubana ante asNações Unidas, e Jesus JimDnea Escobar, con-selhelro.

Enquanto isso, na sodo das Nações Unidas,em Nova York, a representação cubana negou-sea comentar essos noticias, dizendo que toda de-•ilareçao a respeito dova proceder do govirno doHavana. Uroa daa Informações dizia quo o go-verno dos Estndos Unidos nfto expulsou Zenni oEscobar do pala, mas llmltou-so a nfto renovar aautorisaçao para que reingressem em territórionorte-americano.

Sanções a Mais CincoSem essa autorização, os dois diplomatas,

que estão em Havana, nfto podem reassumir seuspostos nas Nações Unidas. O «New York Times»,um dos Jornais que se referiram àa supostas vin-oulações da Embaixada Cubana com os extre-mistas negros norte-americanos, afirmava ontenique outros cinco diplomatas cubanos sofreriamns mesmas sançõc3 Impostas a Zenni o Escobar.Segundo o Jornal, trata-se do Alberto Boza Hi-dalgo — Gato, terceiro secretario da mlssfto ouba-na: Luisa Pinelro Erln, também terceiro sccretA-rio; Jorge Geyesdega, segundo secretário; Mi-gliel Santana Eraiss, adido; <• Lázaro Enlnosaterceiro secretário.

A representação cubana, que, como as ou-,trás representações de países comunistas, estásubmetida a íorte vigilância cm Nova York, nftotem ocultado suas relações com grupos extre-

0 BOM NO TIRO

mistas norte-americanos, negros e universitários,ma» sempra dis que so desenvolvem "no planooultural, Entretanto, outro Jornal novalorqulpo,o «Daily News», noticiou diirnnto esta semanaquo a missão cubana ílnancla parte dus ativl-dade» de grupos subversivos. O Jornal atribuiua doolaraçao a «altos funcionários policiais-», '

Os «Panteras Negras»O tüaUy News» acrescentou quo, depoisd* Uôs anos de investigações sobre a» atividadesdo «Movimento dos Panteras Magra»», de op-ontaçik, extremista, ficou provado que os chefesua organl-iasáo fiuclam visita* u t_edo da mlssãucubana o ks roald**ncla8 particulares doa roeu*,bros (Ii-hsu representação. O Departamento do EiUjdo infot-nifyj quo a medido contra o« dois dlplomatas foi tomada com buae em um acordo enU'e o governo noriu-umorioano o a Organização

du» Nações Unidas.«O acordo entro os Estudua Unidos « asNmiões Unldua, relativo k sede da ONU. con-tem dlposlçõeg p0Iaa qual» membros de del»gaçoes estrangeira, a0 território norte-americano

podem perder seu» dlroitos de residência xa osusarem non Estados Unldos para atividades nàorelacionadas com «ua8 funções como representanto do pais ante as Nações Unidas. disso o?apartamento du Eutudu.«De acordo oom an dispoaiçóu» e com »sleis norte_amoricanas, tôm sido tomadau paraantecipar a partida do membros do certas representações estrangeiras Junto à ONU. ou para«Vltar quo voltem aos Estados Unidos», concluiu• nota. Por outro lado, o advogado doa cPante-ras Negras», AlUlam Kunstolc, negou qua seu

ghlpo tenha relações com a rcpresentac&o cubana. afirmando quo o objetivo da noticia é im"possibilitar que algum dos panteras negras pos*a ter nesta cidado algum» coisa que se «ee--u-ílha remotamente a um Julgamento equitatl-vo.»

y:'-''F:':m-?sy&mm::y: ¦'¦"'" rf-íS-^ra

'::*;-:?u^^^S-iMB^^^H^wBMfaÔ'k-4L ff-ft1" * t *¦" *8*-**w3e3

WASHINGTON — Ike era bom também no tiro. Polo menos os resultados obtidosna Inglaterra, durante a Segunda Guerra Mundial, |untamente com o primeiro mi*nistro Winston Churchlll e o tenente-general americano Ornar Bradley, experimen*tando a então nova carabina Winchester, de nova performance. A posição do general Elsenhower, o primeiro da esquerdapara a diralra, dá uma Idéia do adestra-mento que teve nos exercícios de tiro. Churchlll a Bradley também enm bons no ti*ro e prova disso é que nos 45 disparos feitos pelos três, num alvo a côrea de 150metros, acertaram 29 na mosea. (Foto UPI).

Sismo Mata Oito Pessoase Destrói mil Edifícios

"Hatory" às 13h08m (9 horas em Bra-sília), de ontem.

Os poloneses foram recolhidos poruma lancha, que estava passando pelocanal, perto da fortaleza de Oscarborg,ao sul de Oslo. Os operários disseramque queriam sair da Polônia porque emseu pafs os trabalhadores não ganhamo suficiente para levar uma vida decen-te. O estudante declarou às autorida-des norueguesas que estava sendo per-seguido porque participou das mani-festações contra o governo no verão doano passado.

Triplo TransplanteTORONTO, 6 (UPI — DIÁRIO DO

PARANA) — O paciente do décimo-quinto transplante de coração do Ca-nada estava em condições satisfatóriasontem à tarde, segundo informou o "To-ronto Wesern Hospital". James Ash-bòra, de 35 anos de idade, o receptor,recebeu o coração de uma mulher de 47anos de idade, nas últimas horas desexta-feira. Os rins da doadora foramtransplantados para dois outros pacientes, ambos do sexo masculino, um com35 e outro com 38 anos de idade. Osdois estavam passando bem.

BELGRADO, 6 (ANSA — DIÁRIODO PARANA) — Oito pessoas morre-ram e 65 ficaram feridas em consequência de danos causados pelo terremotoque açoitou parte da Albânia. A Rádiode Tirana confirmou esta manhã queos fenômenos telúricos começaram em3 do corrente às 23 GMT e continuaramaté o dia seguinte, danificando mais oscentros de Nalakastric, Peteleni, Fier,Galona, Berat, Skraper e Permt. Maisde mil edifícios ficaram destruídos com-pletamente, enquanto outros apresen-taram sérios danos. O governo pôs emprática imediatamente um serviço desocorro nas zonas danificadas.

Poloneses Pedem AsiloOSLO, 6 (UPI — DIÁRIO DO PA-

RANA) — Três jovens poloneses pula-ram ontem de um navio de passageirosno fiorde de Oslo e pediram asilo poli-tico ao governo norueguês. Os três jo-vens estão sendo mantidos sob custo-dia pelas autoridades, esperando que oMinistério da Justiça tome úma deci-são sôbre o seu caso. A policia informouque os três — dois operários e um estu-danto — pularam do navio polonês

Vietcong Ataca Base dos EUAe Derruba

SAIGON, 6 (Por Bert Okuloy, UPI —DIABIO DO PARANA*) — Guerrilheiros do Viet.cong e soldados regulares norte-vietnamitas, «ain-do de seus refúgios em território do Camboja,Maçaram uma pequena base da artilharia dosEstados Unldos, na manhã do ontem, fugindo,duas horas depois de Iniciado o ataque, cora achegada dos aviões do apoio. Um porta-voz mili-tar disse que cerca do 040 comunistas ton taramatacar a base, onde estavam 600 soldados do VI-Bésimo-Quinto Regimento do Infantaria, avan-cando com o apoio do forte fogo de morteiros.

Os comunistas perderam 87 homens no ataque contra a base, situada a B5 quilômetros deSaigon. Os norte-americanos sofreram quatro•hortos o 13 feridos. Em outras ações, os guerri-lheiros derrubaram dois helicópteros o um aviãonorte-americanos. Um dos hçllcópteros caiu 700luilômetros a Nordeste do Saigon. A tripulação«aiu ilesa; o outro foi derrubado 115 quilômetrosa Nordeste da Capital. Três tripulantes morreram0 o piloto do avião caca derrubado também mpr-»>eu.

Os pilotos noric-aniürlcanos reataram 524.missões nas últimas 24 horas, atingindo objetl-"*os comunistas da'área desmilitarliada ao delta

Helicópterosdo Mokonf*. Aparelhos do porta-aviões "Ticond-*-roga" atingiram objetivos a Sudoeste de Hué. Aartilharia norte-americana bombardeou três ve-zes a área desmilitarizada depois de avistadastropas norte-vletnamltas na região. Um dos ata-ques ocorreu depois quo os comunistas tentaramderrubar um avião de reconhecimento.

Canhoneio de RepresáliaCom artilharia pesada, as forcas norte-ame*

ricanas bombardearam anteontem durante duashoras objetivos situados ao Sul da zona desmiliU-rlzada entre Vietname do Norte o do Sul,' O motivo do canhoneio. segundo declarou hoJo ura porta-voz militar pm Saigon, foi que um'avião

de reconhecimento norte-amoricano havia si-do atacado* desta zona. No bombardeio resultarammortos 19 nortc-vlctnamilas.

O porta-voz acrescentou quo num combateocorrido ao Noroeste de Saigon caíram outros 19soldados comunistas. Os americanos atacaram,n|wJados por relicópteros do combate, a numero-so grupo dp norte-vietnamitas que se haviam en»trineheirados na zona. As baixas dos Estados Uni»dos segundo o porta-vos se limitaram a dois fertdos.

PAUIS, 6 (ÜPA — DIÁRIO DO PARANA) — Asnegociações de paz para o Sudeste Asiático entraram emnovo periodo de crise. A informação foi colhida juntoa círculos diplomáticos. ílenry Cabot Lodge, que chefia a delegação norte-americana, chegou a Parla apó$ terpassado cinco dias em Washington, e reunisse com PhanDan Lang, do Vietnam do Sul.

Não foi coniirmada a realização de negociaçõessecretas fora da mesa de negociações de Paris para ter*minar com o conflito no Vietnam do Sul. Em Saigon,porta-voz militar informou que a artilharia aliada fez ex-plodir doze depósitos de munições e combustíveis doVietnam do Norte na faixa desmilitarizada. Ao mesmotempo cerca de seiscentos norte-vietnamitas disparandoarmas automáticas e lançando obuzes, atacaram uma ha-se de artilharia a Nordeste de Saigon. Os assaltantes,porém, foram repolidos após um combate de duas ho-ras, quo teve o apoio de aviões e helicópteros da artilha-ria aliada.

Cento e vinte e quatro pequenos canhões antitan*r*ue de 81 milímetros, do fabricação checa, estavam mimjepógitc. do Vietcong descoberto ontem pelas forças alia-das. A descoberta íoi feita na Província do quang Tn,no extremo ocidental dq pals. Armas dêste tipo nãosram vistas ãíê agora no Vietnam do Sul. O depósitocontinha também outras armas c munições.

i

Nixon Nomeia Charles ElbridcEmbaixador dos EUA no Brasil

BISCAYNB, FW-RIDA, 6 (UPI — PÍAWQPO PAU AN^l — Q presidento Richard M. Nixon•.qtpeotl optei**-, o senhor Charles Elbriok, para om-balxador Junto ao governo do BrasU em substitui-ção a John Tuthill, que so rctiro(j cm janeiroúltimo.

Elbrjcl*., diplomata dc carreira, cot» 61 anoado idade, c atual embaixador na Iugoslávia, nas-oeii em Louisville, Kentucky. B formado pelo Co-légio Superior de Williams. Está no servi*» «Wttc-rior deid« 1831, prestou serviços no PansmA Haiti,Polòpjn, frança, Oulj*., Portugal o Grã-Bretanha,aptes dp ser designado para servir cm Belgrado.

O Caso do PeruO preildento Richard Nixon, conversará hojo

çom Jplín Irwin, sei» enviado pessoal ao peru çon-íprme anunciaram ontem porta-vozes du Presiden-ÇJP, Instaltados na residência do campo dg çhpfoda naçfio norte-emerlcapa. Nixon será Jnfornwdopor Irwin das conversações mantidas com o govêrrno militar do Peru cobre a oxproprlaçfio da «Inter-**DHtinnnl Petrnleum Cpmppny-- upc), subsidiária da?Standard QU Of ffjw jprsoy».

Os porta-vozes disseram quo Invln escalarA•m Kcy Bisoayne em sua viagem de volta a Lima.

onde retomará, ou contatos mate a ímwenle expira-çâo do pra***) da «eis meses dado «o governo pe-ruano para quo paguo significativa compensaçãopelos -ben» «xproprlados, txtie prazo è ditado pel»emenda Hinkenlooper, que «uspendo a ajuda eco-mímica iiorte-umcrtcsna ao país que oxproprio**bens norte-americanos sem pagar compenaaçto«significativa», em seis meses.

(«(•síões InfrutíferasUutro snnçAo reguiomentar seria a siupeft-»

sio da quota de importação de açúcar peruano po-los Estados U'ii-!<i -. O secretário de Imprensa daPresidência, ItonaM Ziegler, disso que Irwin man-teve consulto*- em Washington com funcionários doDepartamento do Estado. Em Lima, infnrmaçficídao contas de que, até agora, ns gestões Irwin-AI-varado nndq produziram.

A Casa Br-mca anunciou que nenhuma dec!-*sâo «relativa ao caso peruano» serio dada a çonlje-cer antes da dala limite, o próximo diu nove, *iuar-ta-felru que vem. Irwin promovia conversaçfies«m Llmnjá há mnls de trôs s«inn**os. Estis foramInterrompidas pela Semim/i Santa, aproveitada porIrwin para uma viagem do consultas aos Estado»Unldos,

S » ji--**.!* i -i Jamemàm wmmmmm --'*'''' -_. , "" "' mggggm I ¦ i,..,^.

¦ mWO ^Bafe.«j ':

^*Qk 1mP________________ * ^BltP*' ' / "'¦¦" ¦ ~' ^ "¦ '¦ **• * Z'

[ftTOdBK J^ffxi^^^MOiw ''' I^F^^^yí* i fi ¦¦¦¦'I^Biil^i^llTMV^ ¦^¦-t.,/: yi >¦'¦¦'¦'¦ '^a) -.*** AMiJamm B-fc &&P t* jStfrff 'à ,

\lFy.K y$F<xmè* H» ^sSwVíígSC P'<tfA§Q_K_s-JíTfl_l______Mfe^ m *!J» * ji^»TMÍÉ^J*^_____| B^tfJBKt^MlHÉBtwJl-WwHMlffl wB»^-^ >y **,Tl

*^'!>,f:(^-;*''W^'Mltkí*4_. ~**'- ¦ Em^F ''¦ iFFymFm*-^m'-y'''''"-¦'&$'" ''mm^\^*^^M^^^^am^mmãmMa^àVmtmà^toÍaimtÊmfllWm ^fffi^OB -y^iVwtgm.itm^' *

í-Jfa^Si*,**»— >.'.;¦ ¦ ^^»*OWWWMÉfclfc*t«_aai»*__ __.__. yy^^y^yyy^ ~'¦' ¦ |J^^ ™" 'iww 1. j. ^7rK9£í!?*f*^m^mvmmF* iiá'TJ'5u4 .MÍTIMrMS^ilivfí ~~ í^rfrhil-if "••—'. ¦¦"-¦" " "v rw9ygxswr\$/qf&r ¦. ¦.-.¦.¦..< >-.-.... . . ¦',"¦• .-¦;'.¦-•.. *'. :>-.-i .-¦.... r "íft*-!» V71 -¦¦¦¦ •: •]

i3tO e um pa(poderia ser um cemitério|

Í II ii* t0Mme8niQ mm' Todo verd9' aramado, tranqüilo e em paz. Imensas árvores. Silêncio. Atmosfera'de um jardim.* Mus.ca auava o repousante, compondo ambienta de meditação. Somente daiiidaa píioa i £^bron-S?a deitadas.;sobre a raiva. Diríamoa antão; ISTO £ UM CEMITÉRIO. PODERIA SER.UM PARQUE.

VA A SANTA FELICIDADEVISITE O LOCALHA SETAS INDICATIVAS COM ESTA MARCA:Projeto e Construção: Brafko o Tomanik 1 ¦ l

•rs 'iih> mmnJ

CEMIT1RI0 liPAIUASSOCIAÇÃO RELIGIOSA PIO XII

Informações e Vendas:; RUA AGOSTINHO LEÃO JÚNIOR, 421-FONE 4-1437

PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 8 -DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, ,6 de Abril de 1 969

POLI T!CÜBancários EstãoMobilizados ParaEloger Sindicato

Para a eleição da nova Diretoria, Conselho Fiscal e Delega-Jos Representantes, do Sindicato dos Bancários tle Curitiba, qiiuse dará nos dias 12, 13 e 14 do mês em curso, ja. estão registra-das as duas chapas quo disputarão o pleito. Uma é defendidapelo atual presidente, sr. Athos Frecceiro o a outra pelo sousecretário geral, sr. Cláudio Antônio Ribeiro.

A eleição dur-se-á em primeira convocação, quando o "quo-rum" deverá alcançar dois terços dos associados com direito avoto. Caso não compareça êsse número, o pleito será transfe-rido para 15 dias depois, com o comparecimento de 50 por cen-to dos associados quites, o sc ainda não fôr registrado o niimc-ro suficiente, será 10 dias após, com a presença dc 40 por cen-to dos associados com direito a voto.

As ChapasPela chapa do atual presidente disputa a presidência da

Diretoria o sr. Fernando Pinto da Silva; a vice, Wilson Ganem;a secretaria Geral, Athos Frecceiro, a primeira secretaria, Mie-ko Ito; a segunda, Aloyr Mário Sabbag; a Tesouraria, GabrielFerreira c o segundo secretário, Nercu Fernandes Pinto. OConselho Fiscal: — Vivaldo Silva da Rocha, Osnil Silva Medcl-ros e Luiz Carlos Saldanha de Almeida. O Conselho de Repre-sentantes Junto à Federação, os bancários, Fernando Pinto daSilva. Athos Frecceiro e Wilson Ganem.

Pela segunda chapa disputa a presidência da Diretoria,Luiz Salvador; a vice, Remidlo Spomchiado; a secretaria Ge-ral,' Cláudio Antônio Ribeiro, a l.a secretaria, Luiz Alberto San-tos, a 2.a, Osni Schwab Mattozo; l.o Tesoureiro, Godolfim R.Waldrlgues c 2.o tesoureiro, Wilson Previdi. O Conselho Fiscal— Moacyr Visinoni, Luiz Carlos Betenheuser e Raul Orlandl.Para Delegados representantes são candidatos — Luiz Salvador,Cláudio Antônio Ribeiro c Edésio Nassar.

Brasil é o 3.0 omPossibilidades/Alimontarmente

Recentes estimativas da FAOsituam o Brasil em tereeir0 luyarna América Latina no quadro dospaíses em desenvolvimento, uò-tando abaixo somente da Argentl.na e do Uruguai em disponibllida-des de alimentos para atender ademanda.. Aqueles dois países, considerados de menor extensão ter-ritorlal o de mencr população, '.ãoea maiores produtoves dc car-ne, de cereais e dc frutas, segundoas estatísticas alimentares,

Para uma demanda do 2.350 ca-lorias diárias por habitantes, noperiodo dc 1963 a 1965, o Brasilpodia oferecer 2.7C0 calorias, contra 3.130 na Argentina e 3.220 noUruguai. A situação cm relação aproteína, embora ainda positiv;.,era pouco menos satiníatória: 6Ugramas favoráveis no Uruguai 10ipara 74), na Argentina (B8 para70. na Colômbia (85 para D7 c naNicarágua (75 para 61).

AnáliseSegundo o estudo as estatísticas

alUiientares doa países em desen.volvimento elas nã0 podem seranalisadas literalmente, sobretudodentro da sistemática internadonal. porque uma parto da produli;ão e do consumo não aparece noslevantamentos. E' o caso, por exempio, da lavoura dc subsistência cda pecuária c avicultura dc consumo local, quo só podem sefconhecidas atra vés de estimativa.

No Brasil, casa classo dc cstatlstlcas — produção, industrialização,csmcrclalizaçâo e consumo de orodutos alimentícios já se encontranum alto grau de atualização, Dastando dizer que o Inquérito Na.cional dc Preços para gêneros aimentidos, realizado sistemáticamente pela Fundação IBGE, jâ sêacha divulgado eom dados atéJaneiro dc 1969.

MINISTÉRIO DO INTERIORDepartamento Nacional de Obras

de Saneamento

AV CAÈnk W u m %A

A Comissão de Concorrência dc Serviços e Obras (CCSO)do Departamento Nacional de Obras dc- Saneamento (DNOS),

comunica que, estará aberta ató o próximo mês de maio a re-novação de inscrição, para ns firmas cuja a validade do Certi-ficado termina em junho do corrente ano.

As firmas interessadas, deverão procurar à sede do DNOSno Estado da Guanabara ou um dos Distritos Federais do Obrasde Saneamento (DFOS), para os esclarecimentos necessários.

., As.) FRANCISCO JOSfi TEIXEIRA MACHADO

(Presidente da Comissão de Con-corrêncin do Serviços e Obras)

WA

. EXCLUSIVAMENTE NO RIVIERAHOJE

ÀS 16 HORAS SÓ PARA MULHERESÀS 20 E 22 HORAS SÓ PARA HOMENS

HHOMENAGEM «0 PIONEIRO<&.CINEMATOGRAFIA '" '']

1 LATINO-AMERICANA-JUANDlEGO RISSQ-^ ARGENTINA J

SALARIAL SOB PROMESSAAo receber os líderes sindicais do

Paraná, quando da instalação do Go-vêrno Federal em Curitiba, o ministrodo Trabalho, Jarbas Passarinho, adian-tou-lhes os itens principais do progra-ma do exercício cm curso, relacionandoas providências "urgentes e importan-tes" que deverão ser tomadas ainda du-rante o recesso parlamentar, para quepossam ser objeto de decretos-leis dopresidente da República.

Assim, mencionou a aprovação denova política salarial: aprovação de piano de seguridade social; reformulaçãodo Fundo de Garantia do Tempo deServiço; revisão da Consolidação dasLeis do Trabalho; revisão da Lei Orgâ-nica da Previdência Social; criação deum Banco do Trabalhador; reforço dainspeção do trabalho o da fiscalizaçãoda previdência social; transformação ouabsorção, do Instituto de Previdência eAssistência dos Servidores e do Serviçode Assistência e Seguro Social dos Eco-nomiários; extinção ou transformação

,do Departamento Nacional da Previdência Social e extinção ou transformaçãodas chamadas entidades assistenciaisparalelas.

Demora PrejudicaQuanto à política salarial adiantou

que o Conselho Nacional de Política Sa-larlal ainda não havia se pronunciadosôbre o trabalho da comissão tripartidanomeada pelo Ministério do Trabalho, ea maior demora de uma solução poderádeixar mal o Governo perante os traba-lhadores e a opinião pública. "Pode-semesmo dizer que 6 ponto de honra parao Governo o aperfei;; r. dapolítica salarial vigente — nos molf'"spreconizados pela comissão ou em ou-tros que venham a ser estabelecidos".

Adiantou que não menos império-sa e urgente é a extensão da proteçãosocial à população rural, de proferên-cia através da seguridade social, ou sc-ja, mediante um plano que, destinado àpopulação inteira, comece pelos rurais,ainda não amparados por qualquer ou-tro programa. O plano está sendo ulti-mado e sua exposição de motivos, jáminutada, ressalta que com êle nossopaís dará significativo passo à frenteem matéria de proteção social, ficandoa dever ao atual Governo mais êste as-sinalado serviço. "Em verdade, com anova política salarial e com o plano deseguridade social o Governo se situará

em posição merecidamente lisonjeiraperante a opinião pública".

FGTS o CLTSôbre o Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço disse que se poderáconseguir apreciável melhoria, e porisso o Ministério do Trabalho está ementendimentos com o do Interior e como Banco Nacional de Habitação parasua reformulação.

Para a revisão da CLT, trabalho ês-te menos urgente que outros porém nãomenos importante, cogita o Ministériode instituir comissão especial, que ela-bore, em vez de uma Consolidação ape-nas, um Código de .Trabalho. "Emboraválida e prestando ainda, a CLT já estádesatualizada, apesar das amplas alte-rações decorrentes do Decreto-lei n.o ..229, de 28 de fevereiro de 1967 (? daí anecessidade da projetada revisão. Kntreoutros pontos, cumpre, de um lado.acrescentar a legislação trabalhista queainda nã^ a integra e, de outro, expun-gí-la da matéria não substantiva queela indevidamente contém".

Banco tio TrabalhadorO ministro Jarbas Passarinho dis-

se que em "dezembro último o Ministé-

rio designou comissão para estudar acriação de um estabelecimento banca-rio que, reunindo os recursos de váriasfontes, na área do trabalho e da previ-dência social, até agora sem adequadoaproveitamento, os utilize cm operaçõessem prejuízo da segurança e da renta-bilidade essenciais e que tragam reaisbenefícios ao trabalhador e sua família,a quem, em última análise, pertencemesses recursos. Os estudos deverão ficarconcluídos nas próximas semanas, játendo inclusive surgido a idéia de vir oprojetado estabelecimento a chamar-seBanco dc Crédio Social, denominaçãoque sem dúvida traduziria bem a idéiaque levou o Ministério a cogitar de suacriação".

"Dc ano para ano — finalizou oministro — torna-se mais evidente queo IPASE não resiste a uma análise co-mo entidade autônoma, e por isso suasituação deve ser revista, à luz, inclusi-vc, dos estudos realizados por uma Co-missão do Governo passado. E tambémo Serviço dc Assistência e Seguro Socialdos Economiários (SASSE) precisa serreexaminado, de preferência com vistasà conveniência dc sua absorção peloINPS.

Rodovia Para oSudoeste EstaráPronta em Breve

Os trabalhos de pavimentação da rodoviaBR-373, ligando Três Pinheiros (na BR-277) aPato Branco estão se desenvolvendo em. ritmointenso, apesar das freqüentes chuvas que temse registrado naquela região. O secretário dosTransportes, Eurides Masearenhas Ribas, queprocedeu inspeção, esta semana, nas diversasfrentes de trabalho, afirmou que o bom ritmo dasobras permitirá a sua conclusão, no próximo ano.A terraplenagem complementar está pronta, e ostrabalhos para a pavimentação estão se desen-volvendo nos 138 quilômetros da estratla. O percurso entre Três Pinheiros e Pato Branco foi di-vidido em cinco subtrechos para as obras de as-faltamento e no primeiro, que se inicia na BR-277,com uma extensão de 27,5 krn, a regularização,drenagem e reforço já foram concluídos, tendosido implantados 5 quilômetros de sub-base e 3de base.

Também já estão terminadas as principaisobras de arte, destacando-se as pontes sôbre osfios Chopim, com 165 metros e Iguaçu, com 370metros de extensão, a maior de todo o Estado.

IntegraçãoO asfaltamento da Três Pinheiros-Pato

Branco — acrescentou o secretário MasearenhasRibas — vai permitir a integração da região Su-doeste do -Paraná à rêde ferroviária nacional.Partindo de Pato Branco, a BR-373 se interliga,em Três Pinheiros, com a BR-277, inauguradarecentemente pelo presidente Costa e Silva, dan-do acesso ao Paraguai para o porto de Paraná-guá. A conexão das duas rodovias permitirá oescoamento de mais de 3 milhões de toneladas deprodutos agropecuários do Sudoeste, onde tam-bém se concentram os principais centros madei-reiros do Estado e que até então se viam preju-dicados, pela precária ligação com os centros con3umidores. A BR-373 se constitui, juntamentecom a Central do Paraná e com a PR-11, nasprincipais obras do setor rodoviário do governa-dor Paulo Pimentel. Todas vão estar concluídasno próximo ano. Vinte e cinco municípios, para-naenses estão sob a zona de influência dá PatoBranco-Três Pinheiros, cujo traçado atingirá di-retamente Coronel Vivida, Chopinzinho, PortoSanta Maria e Santa Clara, além de importanteindústria de papel, localizada em Candói, no mu-nicípio de Guarapuava. Os trabalhos em toda aestrada, estão sendo executados pelo Departa-mento de Estradas de Rodagem, por delegaçãodo DNER.

A INTEGRAÇÃO

lllBi V V' ;ÍÉ*sO

ÊtãmÊÊÊÊÊEMm^ aZay WI'7,í

*^^^^^^St^^^^ky'yyy'"^^xS^^^^^^ S ¦* "'¦•^ü BPi^^Plli WmÊêa "w- Wê&ÈP'-

.vJ$||jgjfe7" ^jjjaBpP^™ jjêw:. y' s| 7ífytóAA$mg^%i?--'íiy

R<yyAA-i>yxyy:-A>yy->AyüA-y

O asfaltamento da Três PinKeiros-Pato Branco vaipermitir, segundo o secretário Masearenhas Ri*bas, a integração da região Sudoeste do Paraná àRêde Ferroviária Nacional. Partindo de PataBranco, a BR-373 se interliga, em Três Pinheiros,com a BR-277, dando acesso ao Paraguai para oPorto de Paranaguá. A conexão de ambas as ro»dovias permitirá o escoamento de mais de 3 mi-lhões dé toneladas de produtos agropecuários doSudoeste, onde também se concentram os princi-

Dolr. centros madeireiros do Estado.

EIS OS NOVOS MULTADOSO DETRAN divulgou nova relação dos veículos mui-

tados em Curitiba nos últimos dias por infrações diversas.Os infratores têm prazo de 30 dias para efetuar o pagamen-to das multas e o mesmo espaço de tempo para interposiçãode recurso. A lista dos veículos autuados é a seguinte:

Oficial — Ai. Aut. 32 Aut.41 Aut. -1» Aut. 73 Aut. 73Aut. 1.54 Aut. 2.50 Aut. 2.77Aut. 2.92 Cmta. 3.38 Aut. ..3.53 Au. 3.D7 Jeep. 5.1-1 Aut.0.78 Aut. 6.90 Aut. 7.47 Aut.9.39 Aut. 9.75 Cmta. 11).15Aut. 10.22 Lambreta. 10.6-1Jeep. 10.C9 Aut. 10.75 Cmta.10.96 Aut. 11.05 Aut. 11.06'Aut. 11.12 Aut. 11.41 Cmta.12.08 Aut. 12.18 Aut. 12.65Cmta. 13.38 Jeep Uf. 13.o«JCmta. 13.67 Aut. 13.nl Aut.14.00 Aut. 14.13 Aut. 1-1.76Aut. 15.20 Aut. 15.49 Aut.15.40 Aut. 15.54 Aut. 16.14Aut. 16.15 Aut. 16.37 Aut17.26 Cmta. 17.63 Aut. 18.07Aut. 18.92 Aut. 18.92 Aut19.94 Aut. 20.07 Aut. 20 32Aut. 20.52 Aut. 21.03 Aut.¦ 21.06 Aut. 21.00 Aut. 21.10

j Aut. 22J9 Aut. 23.72 Cmta.24.13 Aiit. 21.23 Aut. 24.25Aut. Of. 24.66 Lambreta. . .24.76 Aut. 25.00 Aut. 25.20

'Cmta. 25.25 Aut. 25.50 Aut25.67 Aut Of. 27.65 Aut. 28 32Aut. 28.50 Aut. 28.56 Jmta.28.77 Cmta. 29.43 Cmta. 29.80Aut. 30.02 Cmta. Of. 30.77Aut. 31.00 Aut. 31.11 Aut.31.70 Aut. 32.06 Aut. 32.69Aut. 33.00 Aut. 33.34 Jeep Of.34.20 Aut. 34.21 Cmta. 34.21Cmta. 34.54 Aut. 35.85 Jeep'.36.21 Aut. 36.37 Aut. 36.39Cmta. Of. 30.71 Aut. 37.15Aut. 37.80 Aut. 38.06 Aut. .38.22 Aut. 38.68 Aut. 38.80Cmta. 39.15. Aut. 39.35 Aut.39.81 Aut. 40.14 Aut. 40.21Cmta. 40.21 Aut. 40.21 Cmta.41.63 Aut. 42.23 Lambreta; ..42.48 Cmta. 42.79 Aut. 43.0oAut. 43.83 Aut. 44.47 Aut.45.31 Lambreta 45.60 Aut.46.21 Lambreta: 47 06 Aut.47.20 Aut. 47.20 Aut. 47.47Cmta. 47.88 Aut. 48.53 Aut.48.74 Aut. 50.10 Aut 50.14Aut. 51.45 Aut. 53.92 Aut. ..53.43 Aut. 53.74 Cma53.86 Aut. 54.04 Aut. 54.21Aut. 54.82 Aut. 55.08 Aut.55.56 Aut. "56. 19 Aut. 56.38Aut. 56.90 Aut. 57.19 Aut.57.94 Aut. 58.49 Aut. 50.04Aut. 59.74 Aut. 59.92 Aut.60.56 Aut. 60.50 Aut. 60.50Aut. 61.18 Aut. 61.52 Aut.62.16 Aut. 02.20 Aut. 02.08Aut. 63.23 Aut. 03.37 Aut.63.70 Cmta. 63.71 Aut. 64.17Cmta. 64.65 Aut. 64.83 Aut.65.74 Cmta. 67.89 Aut.67.87 Aut. 69. '18 Aut. 09.88Aut. 70.03 Aut. 70.36 Aut.70.41 Aut. 70.93 Aut. 82.41Aut. 72.71 Aut. 73.17 Cmta.73.88 Cmta. 73.90 Aut. 74.91Aut. 75.25 Aut. 75.82 Omta.76.68 Aut. 76.79 Cmta. 77.05Aut. 77.08 Aut. 77.19 Aut.

•77.54 Aut. 77.62 Aut. 77.84Cmta. 78.47 Aut. 79.12 Aut79.94 Cmta. 81.00 Aut. 81.73Aut. 82.65 Aut. 83.15 Cmta.84.53 Cmta. 85.00 Aut. 85.71Aut. 86.26 Cmta. 80.58 Aut.,87.41 Cmta. 88.68 Aut, 89.09Jeep. 91.16 Aut. 92.00 Aut.93.05 Aut. 94.83 Cmta. 95.93Aut. 96.11 Aut. 97.12 Aut.98.90 Aut. 99.11 Aut. 1.00.23Aut. 1.01.06 Aut. 1.01.20Aut. 1.01.26 Cmta. 1.01.26Cmta. 1.01.42 Aut. 1.04.68Aut. 1.06.52 Aut. 1.00.77Aut. 1.09.29 Aut. 1.09.08 Aut.1.10.01 Aut. 1.10.39 Aut. ..1.10.84 Cmta. 1.12.41 Aut. .1.12.79 Aut. 1.13.36 Aut. ..1.13.63 Cmta. 1.15.99 Aut.1.16.51 Aut. 1.16.67 Aut. ..1.16.87 Aut. 1.17.Í5 Aut. ..1.18.05 Aut. 1.18.05 Aut. ..1.18.28 Omta 1.18.37 Aut.1.18.77 Aut. 1.18.98 Aut. ...1.19.03 Aut. 1.19.13 Aut. ..1.19.13 Aut. 1.19.63 Aut.1.20.44 Aut. 1.20.47 Aut. .. .1.20.68 Aut. 1.20.68 Aut. ..1.21.62 Aut. 1.22.61 Aut. ..1.24.31 Cmta. 1 . ?0 - \ul.1.27.07 Aut. 1.27.27 Aut. ..1.27.51 Aut. 1.30.20 Aut. ..1.31.55 Aut. 1.31.90 Aut. ..1.32.05 Aut.. X.à2.49 Aut. ..

1.34.52 Aiut. 1.34.99 Cmta. ..1.37.70 Aut. 1.39.44 Aut. ..1.40.02 Aut. 1.40.36 Aut. ..1.40.52 Aut. 1.42'.97 Aut. ..1.43.67 Aut. 3.43.67 Aut. .1.43.92 Cmta. 1.44.11 Aut. ..1.44.11 Aut. 1.44.20 Cmta. ..1.40.50 Aut. 1.40.05 Aut. ..1.48.45 Cmta. 1.49.52 Cmta.1.50.14 Aut. 1.52.10 Aut. ..1.52.80 Aut. 1.53.28 Aut. ..1.54.99 Aut. 1.54.99 Aut. ..1.50.72 Aut. 1.58.49 Aut; ..1.58.85 Aut. 1.G2.2S Aut. ..1.03.26 Cmta. 1.03.50 Aut. ...1.04.51 Aut. 1.64;58 Cmta. ..1.05.31 Aut. 1.00.02 Aut. ..1.G8.47 Aut. 1.69.35 Aut. ..1.71.57 Aut. 1.72.38 Aut. ..1.72.91 Cmta. 1.T3.62 Aut. ..1.73.75 Aut. 1.75.09 Aut. ..1.75.92 Aut. 1.76.51 Aut. ..1.78.85 Aut. 1.79.64 Cmta. ..1.81.92 Aut. 1.83.88 Aut. ..1.84.90 Cmta. 1.85.41 Aut. ..1.85.62 Aut. 1.86.57 Aut. ..1.87.00 Aut. 1.89.19 Cmta. .1.91.60 Aut. 1.91.90 Aut. ..1.91.92 Aut. 1.92.64 Aut. ..1.92.80 Aut. 1.94.16 Aut. ..1.94.85 Aut. 1.94.94 Aut. ..1.94.95 Aut. 1.95.00 Aut. ..1.99.52 Aut. 2.00.24 Aut. ..1.00.55 Aut. 2.00.77 Aut. ..2.01.21 Aut. 2.01.25 Aut ..2.01.43 Aut. 2.01.64 Aut. ..2.01.80 Aut. 2.01.81 Aut. ..2.02.61 Aut. 2.03.44 Aut. ..2.03.55 Aut. 2.03.79 Aut. ..2.04.24 Aut. 2.04.45 Aut. ..2.05.03 Aut. 2.05.08 Aut. ..2.05.12 Aut. 2.05.19 Aut. ..2.05.31 Aut. 2.05.04 Aut ..2.05.74 Aut. 2.05.76 Aut. ..2.00.43 Aut. 2.00.06 Aut. ..2.00.73 Aut. 2.0G.73 Aut. ..2.00.83 Aut. 2.00.93 Aut ..2.07.27 Aut. 2.07.11 Aut. ..2.07.47 Aut. 2.07.47 Aut ..2.07.58 Aut. 2.07.75 Aut. ..2.50.56 Onibüs 2.52.22 Ônibus2.56.07 Ônibus 2.57.67 Cmta. .3.01.09 Cam. 2.01.97 Cmta. .3.01.97 Cmta. 2.02.27 Com. .3.02.49 Cmta. 3.03'.68 Cam .3.07.00 Com. 2.07.24 Cmta. ...3.07.90 Aut. 3.11.22 Cam. .3.11.22 Cam. 3.11.40 Cmta. .3.11.93 Cmta. 3.10.48 Cam. .3.16.64 Cmta. 3.18.60 Cam. ..3.19.58 Cmta. 3.19.99 Cam. ..^.20.57 Caim. 3.21.26 Jeep. ..3.24.04 Cmta. 3.25.64 Cam. ..3.25.54 Cam. 3.29.37 Cmta. .3.29.76 Aut. 3.33.05 Cmta. ,3.34.14 Cmta. 3.34.93 Cmta.3.35.21 Cmta. 3.35.57 Cam. .3.37.92 Cmta. 3.38.14 Cam. .i.,38.69 Cam. 3.40.09 Cmta. .3.40.13 Cmta. 3.40.73 CmtaJ 41.85 Cmta. 3.45 73 Cnm. .3.50.20 Cmta. 3.52.61 Cmta. .3.54.02 Cam. 3.50.47 Cam. ..3 57.04 Cmta. 3.57.84 Cmta.3.57.84 Cmta. 3.58.32 Cam. .3.59.22 Cmta. 3.59.49 Cam .".59.49 Cam. 3.59.8f Cmta. .2.59.83 Cmta. 3.60.08 Cmta.3.61.83 Cmta. 3.62.31 Cmta. .3 64.18 Cmta. 3.64.73 Cmta. .3.64.92 Cam 3.66 9C Cmta. ..1.69.13 Cmta 3.69.2J Cmta. .3 69.67 Cmta. 3.70 06 Cmta.3.70.82 Cmta. 3.70.97 Cmta.3.71.32 Cam. 3.71.34 Cmta..1.71.41 Cmta. 3.71.85 Cmta.3.72.08 Cmta. 3.72.74 Cmta.3.72.74 Cmta 3.72.84 ffeini .v.73.01 Cmta. 3.73.46 Cmta3.73.51 Omta. 3.74.48 Cam. .4.03.65 Cam. 4.04.01 Cmta.4.06.97 Cam. 4.07.90 Cam. ..4.22.12 Cmta. 4.93.08 Cmta.1.21.19.93 Aut. 1.21.27.85Caml.nhoneta 1.21.29.09 Cnta1.21.28.41 Aut. 1.21.32.03Aut. 1.21.32.09 Jeep1.21.34.40 Cmta. 1.21.34.94Cmta. 1.21.36.57 Aut1.21.37.23 Aut.

' 1.21.39.95

Aut. 1.21.40.31 Omta t.1.21.40.70 Aut. 1.21.42.32Aut. 1.21.42.44 Aut1.21.44.64 Aut. . 1.21.47.63Aut. 1.21.47.81 Aut1.21.47.81 Autom. . 1.21.48.03Aut. 1.21.50.60 Aut1.21.50.71 Aut. 1.21.50.87Aut. 1.21.51.14 Cmta1.21.51.56 Aut. 1.21 52.02Aut. 1.21.52.02 Aut1.21.54.32 Autom. 1.21.57.68Aut. 1.21.59.41 Aut ,1.21.60.77 Aut. 1.21.61.28Aut. 1.21.62.00 Cmta

1.21.62.00 Cinta. 1.21.64.39Cmta. 1.21.65.45 Aut1.21.65.60 Aut. 1.21.00.85Aut. 1.21.06.85 Aut1.21.68.49 Aut. 1.21.71.90Aut. 1.21.71.90 Aut1.2 1.72.71Cmta. 1.21.77.84" Cmta1.21.77.84 Cmta.- 1.21.78.83Aut. 1.21.79.08 Aut1.21.79.65 Cmta. 1.21.80.25Aut. 1.21.81.08 Cmta1.21.82.10 Aut. 1.21.83.00Aut. 1.21.83.12 Aut1.21.85.95 Jeep. 1.21.87.50Aut. 1.21.S9.09 Cmta1.21.91.68 Aut. 1.21.92.57Aut. 1.21 94.44 Cmta1.21.95.18 Aut. 1.21.92.89Aut. 1.21.93.81 Aut1.21.93.94 Aut. 1.21.95.8-1Aut. 1.21.97.67 Omta1.21.98.01 Aut. 1.21.98.65Aut. 1.21.99.08 Aut1.22.00.67 Aut. 1.22.00.90Cmta. 1.22.01.90 Cmta1.22.02.80 Aut. 1.22.03.10Aut. 1.22.03.63 Aut1.22.03.73 Cmta. 1.22.03.89Aut. 1.22.01.12 Aut1.22.04.74 Aut. 1.22.05.82Cmta. 1.22.05.95 Aut1.22.00.30 Cmta. 1.22.00.90Cmia. 1.°" "'- <"'• rviii.tf,1.22.07.39 Cmta. 1.22.10.81Aut. 1.22.11.42 Aut1.22.11.53 Cmta.' 1.22.11.87Cmta. 1.22.13.08 Aut1.22.14.97 Allt. 1.22.15.70Cmta. 1.22.17.00 Cmta1.22.17.77 Aut. 1.22.18.15Cmta. 1.22.18.31 Aut1.22.18.34 Aut. 1.22.18.02Aut. 1.22.18.95 Aut1.22.19.27 Cmta. 1.22.20.13Aut. • 1.22.21.88 Aut1.22.23.93 Aut. 1.22.23.94Cmta. 1.22.28.90 Aut1.22.28.70 Aut. 1.22.31.50Aut. 1.22.32.71 Cmta1.22.33.03 Aut. 1.22.34.55Cmta'. 1.22.34.55 Omta1.22.34.03 Aut. 1.22.35.09Aut. 1.22.36.22 Aut. 1.22.36 50Aut. 1.22.37.11 Aut1.22.37.40 Aut. 1.22.37.78Aut. 1.22.39.62 Aut1.22.39.82 Aut. 1.22'.41.74 ..Aut 1.22.42.09 Aut1.22.42.42 Aut. 1.22.42.64Aut.. 1.22.43.25 Aut1.22.43.80 Cmta. 1.22.43 99Aut. 1.22.44.83 AutAut. 1.22.46.119 Aut1.22.76.16 Cmta. 1.22.40.21)

Aot. 1.22.46.49 Aut. 1.22.46.43Aut. 1.22.48.52 Aut1.22.48.52 Aut. 1.22.48-76Aut. 1.22.48.86 Aut1.22.49.01 Aut. 1.22.49.35Aut. 1.22.49.47 Aut1.22.50.05 Aut. 1.22.50.26Aut. 1.22.52.12 Cmta1.22.53.02 Aut. 1.22.53 94Jeep. 1.22.51.13 Aut1.22.54.16 Aut. 1.22.55.62Aut. 1.22.56.36 Aut1.22.56.40 Aut. , 1.22.' 50

'.51

Aut. 1.22.5G.79 Cmta1.22.57.10 Aut. 1.22.57 38Aut. 1.22.58.35 Allt.1.22.59.08 Aut. 1.22.59.201.22.60.30 Aut. 1.22.00.57Aut. 1.22.00.82 Aut. .1.22.00.1)0 Aut. 1.22.01 03Aut. 1.22.01.03 Aut .'..1.22.01.03 Aut. 1.22.62 2-íAut. 1.22.62.21 Aut1.22.04.18 Cmta. 1V22Í6ÍV55Cmta. 1.22.65.05 Aut1.22.65.24 Cmta. 1.22.66.24Aut. 1.22.60.24 Aut.1.22.60.37 Cmta. 1.22.66*40Cmta. 1.22.06.40 Cmta1.22.08.23 Aut. 1.22.08.23Aut. 1.22.71.61 AutA'2?-7,1-!0 Al,t- 1-22.71.70Aut 1.22.71.78 Cmta. 1.22. ,2.00 Aut. 1.22.72 92£"*•1-22.73.02 Aut1.^2.73.13 Aut. 1.22.73.13f&i

l-22-7*-84 Aut1-^2.75.17 Aut. 1.22.75.35^i";,1-22'77-™ Cmta\ ?' 1. Aut- 1.22.77.82^1-22.!U8 Aut 1.22.79.78 Aut. 1.22.80.00Aut. 1.22.80.02 Çtaitar»:*2-8?-!9 A,,t- 1.22.80.99A«t. 1.22.81.07 Aut1-22.85.79 Oml.n. i'.22.'sÒ.'28í^oTV?1 - 1-22-86.28 •

Aut.1.22.86.45 Automóvel 1-22.86.71 Automóvel ...V..AWÍ.

*VÍl Qnta- 1.22.88.02Aut. 1.22.88.95 Aut1^22.90-22 Aut. 1.22."9Ò.'3ÓÇlmta. 1.22.92.05 Aut1.22.92.09 Cmta. 1.22'93*5ÍAut 1.22.94.59 Aut. ..'.df'A'll A,,t- 1-22.95.97Aut. 1.22.96.12 Aut. .1-22.96.80 Cmta. 1.22.'o6.86

.23

.23

Aut. 1.22.97.15 Aut. ..1.22.98.93 Cmta. 1.22Aut. 1.23.00.02 Aut. ..1.23.01.09 Aut. 1.23.Aut. 1.23.01.77 Aut. ..1.23.03.03 Aut. 1.23.Aut. 1.23.03.40 Cmta.¦1.23.03.87 Cmta. 1.23.Cmta. 1.23.01.03 Aut,1.23.05.40 Aut. 1.23,Aut. 1.23.08.00 Aut. .,1.23.08.07 Aut. 1.23.Aut. 1.23.08.81 Aut. .,1.23.09.45 Aut. 1.23.Cmta. 1.23.09.56 Cmta.1.23.09.96 Cmta. 1.23,Aut. 1.23.10.26 Aut. .,1.23.12.58 Jeep. 1.23,Aut. 1.23.12.84 Aut.1.23.13.16 Allt. 1Aut. 1.23.18.87 Aut.1.23.14.50 Aut. 1Aut. 1.23.15.23 Aut.1.23.15.41 Aut. 1.23Aut. 1.23.10.39 Jeep.1.23.16.45 Aut. 1.23Aut. 1.23.10.98 Aut. .1.23.17.26 Aut. 1.23Cmta. 1.23.17.83 Aut.1.23.18.78 Aut. 1.23Aut. 1.23.21.33 Aut. .1.23.23.26 Aut. 1.23Aut. 1.23.24.10 Aut. .1.23.23.97 Aut. 1.23Aut. 1.23.24.57 Allt. .1.23.25.32 Cmta. 1.23Aut. 1.23.27.24 Cmta.1.23.28.15 Aut. 1.23Aut. 1.23.2S.97 Aut. .1.23.29.33 Aut. 1.23Aut. 1.23.29.87 Aut. .1.23.29.98 Aut. 1.23Aut. 1.23.32.60 Cmta.1.23.32.67 Aut. 1.23Aut. 1.23.34.01 Aut .1.23.35.68 Aut. 1.23Aut. 1.23.34.81 Aut. .1.23.36.47 Cmta. 1.23Aut. 1.23.37.18 Aut. .1.23.37.39 Aut. 1.23Aut. 1.23.39.57 Jeep .1.23.40.75 Aut. 1.23Aut. 1.23.11.09 Aut. .1.23.43.48 Cmta. 1.23Aut. 1.23.43.97 Aut. .1.23.14.46 Aut. 1.23Cmta. 1.23T98.95 Aut.

99. R2

Óüii03.35

.ÒÜòslL:

.05*. 72

.ÓÜ77

!Ó9*M

.10.12

.12.61

Ü3.76

.'Í-Ü5Ò

.15.5C',

16*23*Í7*G6

.21.33

.23*. 95

.*2Ü 31

.27-.2Ó

.2s!Ó7

.h.o.'ú

VIir'e>

iu•e

is¦•)

b

iaialuW:

31.75H"

.33.69'.uM".

3T*. 15

I39V9

.41.11

.43.71

95.16B"!

DIÁRIOS E EMISSORAS

ASSOCIADOS

A Maior Fôrça Pu-

blicitária e Informa-

tiva da América La-

tina.

BLOCOS DECONCRETO

ÉÊm

Lajotas e demais artigos, sócom a eficiente o práticaVIBLOK. Ideal para peque-nas e grandes industrias, fir-mas construtoras e parti-

culares.i3emoustrações o vendas: R-Prof. Pedreira do Freitas,936 (antiga R. Telefônica)(trav. Antônio do Barros,2.200) — Tatuapó — Tel.:295-4641 trocados) - S. Paulc

Curitiba, Domingo, 6 de Abril de 1 969 D IAPI O DO PARANA PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 9

W Brm MWJ ~m í ... EM RITMO DE D VOLVIMENTONÚCLEO CENTRAL

¦¦¦0. j

; jÈ P ......,. . ^' *$& - - ^ . 1ni ii HmÊíWÊWÊTlíÚmmWMfíʧ&*-- •• .. ^'^^^W^^yp * "*!§?

3 'jliPi^Plills&É^ W 1 «KbKKI P ""wWw? VsS '-'PU!- ilS^PwS

- ^^^^&;'*^íílÊmPP^y Í________ M*TOi ív-> *<i»BÊÊÈBBStf BwjmiiIíbbéíp^^•'¦¦:.- ytyy ^^^^^nmímMlmWIM mmrwmÊÊmmÉmWÊÊIImmmWm

ista do núcleo central, com capacidade preenchida em trinta, dias para cem re-sidentes.

ir eus Vovòzinhas InauguraJa e faz Apelo Para a STASMorada da paz e da tranqüilidade, o

ar das Vovòzinhas» foi mais um pas-> à frente no campo da assistência so-ai, em Ponta Grossa, com a inaugura-

cla primeira ala da nova sede defini-va dessa instituição da Sociedade Es-írita Francisco de Assis de Auxílio aosocessitados — SEFAAN — na rua Si-leira Campos, 455, em terreiro com aea total de 10 mil metros quadrados.

Com a presença de autoridades ci-is e militares, dirigentes da Federaçãoapírita do Paraná: João Ghignone ebib Isfer, e representantes das váriasmfissões cristãs de Ponta Grossa comode Irmã Angelina, assistente de cirur-

ía e enfermeira-chefe do setor de Cirur-ia da Santa Casa de Misericórdia, co-hecida pelo seu apoio a todos os movi-entos e obras de assistência social dadade, foram cortadas as fitas simbóli-s e entregues às «vovòzinhas» ponta-ossenses as instalações do seu novo

Como é

Algumas cheias de mágoa e ressen-(mento pela vida sofrida no mundo ex-jrior, outras ansiosas de um pouco dehz e tranqüilidade, longe dos problemas

dia a dia de cada um de nós, outrasInda sozinhas na vida, todas encontramli o conforto material e moral e o cari-jho e amor de que tanto carecem no oca-

da vida.

Na primeira de três etapas, em área1.300 metros quadrados de constru-

io em alvenaria, com 40 quartos paraias e três assistidas, com instalaçõesnitárias individuais, cozinha, lavande-

in, salão de reuniões, salas de trabalhosanuais, áreas de serviço, refeitórios, enrmaria, rouparia, etc, na parte centralcom capacidade inicial para 100 «vo-

òzinhas» (na primeira ala já inaugura-a) o «Lar das Vovòzinhas Balbina Bran

[o» é obra importante no setor assistên-ai: realizada e mantida pela SEFAAN,bre suas portas a todas as «vovòzinhas»,m indagar sua crença religiosa, côr e

rocedência, e dá a mais ampla liberda-Je à prática de todas as confissões reli-Jiosas cristãs, desde que não pretendam

«obrigatoriedade e exclusividade» narática e freqüência aos ofícios religio-

D. R. Wambiersos, alternando-se a presença de padres,pastores, ministros, pregadores e missio-nários em horários que não perturbem osossego das residentes e os trabalhos dacasa; assim as visitas às residentes oudestas aos seus parentes e amigos.

Fraternidade

Escola de fraternidade cristã, do«Lar das Vovòzinhas Balbina Branco»efiui a própria fraternidade e ali se re-vesam, no trabalho de assistência espi-ritual, católicos, luteranos, batistas,evangelistas e batistas, com os espiritis-tas que mantêm a morada da paz e datranqüilidade.

Iniciadas as obras em meados de1966, inaugurado agora o núcleo centrale a primeira ala com capacidade já to-talmente • preenchida de 100 residentes,prossegue a SEFAAN em seu esforçopara a construção das segunda e terceiraalas, para chegar à meta desejada de 300residentes. Preenchida em menos de trinta dias a capacidade inicial de 100 re»sidentes, o trabalho de assistência mé-dica, também grauita, é prestado em ca-rater efetivo pelo médico Dino Coli e nasua ausência por todos os outros medi-cos quando chamados.

Apelo

Para cuidar de 100 residentes, otrabalho na parte médica já se tornauma sobrecarga que poderá perturbar senão dificultar em muito a consecução dameta desejada, e a SEFAAN está ape-lando ao poder público, pela primeira vezem sua existência: para que a Secreta-ria do Trabalho e Assistência Social lheconceda uma enfermeira residente.

Recolhendo e assistindo em tudo,agora, apenas 30 dias depois de inaugu-rada sua primeira fase, 100 residentes eem marcha acelerada para abrigar 300,é inegável que o «Lar Das VovòzinhasBalbina Branco» da SEFAAN presta re-levante,serviço à comunidade; recolhe eassiste àquelas que nem sempre são bemqueridas nos lares dos seus filhos ou ne-tos ou que nem os têm, evitando venhama perecer, e perambulando de casa emcasa ou pelas ruas.

ENGENHARIA & INFORMAÇÕES

tré-Moldagem Acelera Obrasa' marca domin an™ do 8ü-

CU.LO é a velocidade. Tiid0 se íaz cumurgência, cora rapidez, até parecendo quetodo i»und0 procura aproveitar o máxiiuodentro de um cxigUo espaço de tempo mi-ma ansiosa expectativa de que tudo viuacabar logo. E' som dúvida um aspecto pre_dominante da civilização materialista donossos dias, fruto do uma industrializaçãoque íez e continua a fazer do homem UWmero inutrumento do seus desígnios. A pres-sa a urgência, é assim imprescindível paraqualquer empreendimento. São os campu-tadores eletrônicos, realizando cUculos as-sombrosos ep poucos minutos. São osaviões supersônicos levando o homem aooutro lado da torra com uma volocidadp úavalo. E, com0 não poderia deixar de ser, oa construção civil na base da pré-moldagemquo permite o término de uma obra devulto em poucas semanas. São as aberta-ras de túneis com escavadeiras dè qua-renta e cinco toneladas, quç cortam a3 rochás e imediatamente vão colocando o re-vestimento desejado, constituido de poçaspiè.moldadas em ferro, presas por presiaqo, já em seguida o forro do concreto fa™-bém pré moldado. Tudo com WW velocUWi-do impressionante e nté bem pouco tqrnpoimprevisível. '/ ,

NB/CONSULTA/CAFTTAL — »" <»*to o «oi. prenomo não pode sav mudadp, ppia lei de registros públicos consagrou q mmcípio da imutabilidade do prenome, admitidn apenas sua retificação quando contiver

evidente erro giãlico c assim mesmo quando não venha a referida retificação alterara sua pronúncia. Em caso excepcional quando o nome registrado fôr suscetível de expor ao ridículo o seu portador, é que podeeie ser mudado, isto é, o nome todo, facul-dade que a iei confere o quo o interessadodeverá usá-la ao atingir o primeiro ano desua mnioridacle. O quo a lei faculta é o di-reito de escolha do nomo completo que apessoa passaria a usar, suprimlndo_se asomissões ou deficiência do nome ou" mes^mo simplificando-o, conforme Decreto 5.308de 29 de fevereiro de 1Q40, dentro do n>e-lhor entendimento jurlsprudencial. Mudarsónionto o prenome sob a alegação por exempjp, de que foi registrado com o nome deJosé mas que é conhecido por Affonso, nãoé possivel.

KAMAL DAVID. CURI. Presiden.»do Sindicato dos Engenheiros no Estadod0 Paraná, instalará brevemente Delega_cias do Sindicato nas principais cidades dõEstado uma vez que o Sindicato que presi.«Je tem base territorial, abrangendo todo oEstado. Contará, som dúvida alguma, comos engenheiros residentes nas cidades doInterior.

O SINDICATO DOS ENGENHEIROSNO ESTADO DO PARANA' rg.sponderápe^ta. coluna qualquep consultq que lhefôr formulada pór engenheiro as*ocia«.P* "^não. .

A propósito do Dia Mundialda Saúde, comemorado hojo,o secretário Arnaldo Busato,da Saúdo Pública, aíirmouque o Govôrao do Paraná es-tá implantando, naquele se-tor, uma estrutura de úlmen-sões tais que, em curto prazo,o Estado poderá so orgulhardc oferocer assistência em pa-drões Idênticos aos dos paísesmais desenvolvidos", io ia-lor dessa assistência — dissenão se esgota no aspecto pu-ramente humano: ola é bási-ca para o próprio desenvol-vimento do Estado, puis ape-(nas gozando de boa saúde oque os trabalhadores das cl-dades o dos campos estarãocm condições do oferecer ren-dlmcnto ideal.

A data, comemorada em qua-se todos os paises, assinala oaniversário da vigência daConstituição da Organização .Mundial da Saúde, organismovinculado à Organização dasNações Unidos. Para êste anu,a OMS decidiu marcar deba-tes em torno do tema "San-

AS INTERNADAS

dc, Trabalho e Produtlvlda-de".

Novas MetasAssinala o sccretárlp do Saa-

do que o Paraná, a exemplodo que acontece em todo omundo, está sendo teatro derápidas e profundas transfor-mações, oporadus sob a pres-são do desenvolvimento técnl*co e social, salientando que,«10 campo especifico da saú-de, tais mudanças acarretam,por um lado, novos proble-mas, mas, por outro lado, abreperspectivas para um traba-lho muito mais eficiente, sejapela consolidação e amplia-çâo da estrutura assistência!,seja devido às facilidades abertas pcl03 avanços da ciência.

Os órgãos de Saúde Públicano Paraná, prossegue, estãono momento empenhados cmueompanhar o progresso doEstado, no mesmo compassode dinamismo. O Governoestadual sabe perfeitamenteque saúde e produtividade são,a um tempo, meios e fins do

desenvolvimento. Tratam-sedo objetlVos rociprocos e com-elementares. Sem que hajasaúde, dificilmento a produ íl-«idade floresce. E, por seuturno, a.produtividade podeaumentar os meios e oportu-ntdade tio melhor saúac.

Plano IntegradoManifestou também que sub

êsso aspocto, justifica-se pie-namento a Importância con-ferida polo Governo do Esta-do aos problemas de saúdopública, com o decidido apoiodos vários organismos do Go-vêrno Federal. As autorida-des paranaenses estão compe-

netradas de que investir no se-tor significa Investir no pro-prlo desenvolvimento, umavez que os entraves que íaltado saúde representam prejui-zos enormes. Disse ainda quenão é oxagèro afirmar que adoença é o maior inimigo.Informa o sr. Arnaldo Busa-

to que a estrutura econômicade uma rogião exerce inílu-

cncla muito intensa sôbre a

saúde' da população. Assim,o homem que vive num nú-cleo industrial está, exposto acontrair doenças diferentesdaquele que habita nas zonasrurais. E a assistência puraser eficiente precisa levar emconta tais diferenciações.Prossegue, que sob esse as-poeto, o Paraná apresentauma feição extremamente di-versifiçada: trata-se de umKstado onde característicasbasicamente agrícolas de pro-dução convivem com um sur-to de Industrialização emer-gente, que se manifesta so-bretudo nas regiões Norte eSul. Em conseqüência, os or-ganlsmoB encarregados de ze-lar pela saúde da populaçãodovem se aparelhar para atender com igualdade tanto aárea rural como a urbana,tarefa que, na prática, revés-te-se de certas dificuldades. '

Interiorização .A Secretaria de Saúde —

afirma — o titular da Pasta —desenvolve esforço enorme vi-sando a interiorização. Em

menos de seis meses, 120 no-vos postos de saúde foram lm*plantados, beneficiando dlfe-rentes municípios. Esses pos-tos contara com pessoal mé-dico altamente competente,que não só oferece assistên-cia gratuita à população, co-mo ainda, pesquisa os pro-blemas dc saúde e higiene darespectiva área, oferecendoindispensáveis subsídios &fixação dos programas gio-bals da Secretaria.Além disso, são promovidascampanhas de envergadura

estadual, como a que no mo-mento é realizada, da imuni-zação da população contra avaríola, e a que será iniciadacontra a Doença de Chagas,A campanha contra a vario-Ia, por enquanto, limita-se àárea de Curitiba, ondo maisde 250 mil pessoas já foramvacinadas. Dentro de trintadias será ampliada ao Inte-rior. Seu objetivo t ambiclo-so acrescenta, más perfeita-mente concret.lzável: imuni-zar 90% da população contraa doença.

,*** 'í£$gmWlÍÉmmWmmVk'.P ' W$Êm&> *Wí&'$M <¦'--¦¦¦¦'¦¦'¦¦Wf!!f'mSífmfwWmmmmfMmtm '' '^(f^m&wS^ytS-v^S^^^^^i ¦¦ HPU^h, '*¦-;:::¦ y.y {¦/;'¦".¦ -v^_*t «ww '¦'¦'¦ ¦ v^¥w^»*í-Sfaíííf®5Á', i ^íy^lmWmW^^^^^y^V^ÍS^a^^&f^í^M liMBMwfe. JBSBBtL jSS^ 5'áaÈlLtâtfmftí '$£&aBBSSáí:~ ;^^^^^^iS»^H^ê^>:*^^^^^ ¦ '¦¦- ''#¦¦¦

^BBBmBk^TT '-' ¦ "^^^-^;::^^lirllrr^i^^frvr'''' ' aÜâí ¦aHBMl^lf júv : < '

.¦* jgRE&Sflilll«iM '. - i * 1. yyjsi/wms&yy& /y yyy t&^á' yysjfMy fMt^mi '$£%?"%

iaJa_ÉiwM_rtS_t__M^ ¦ ¦ ¦|miT%íiTir' \ ,- ^MàlTPiX$$rffip$& '¦¦¦'.]' 1 i 1 mmrm. >¦

Wmmm^ma^^BHmmm^^^Êlmmmmmmm\Wm\Bmmmm\WMBm^è- - vV>&<' .

^i/^^BBH- - > '*" d_____83f? I&?í?l«: 'St.:-:mçfâ&a.ffUAflnR MSaMH|ER5&tr ¦ «Sfc:«¦»»::.¦>:sS&ai&alsMKyss f%Êimt//y - ' y.-ié&ww y-iwflnB -- i^S'' y^tmmMmW-yp-'-

I FALECIMENTOr-nleccu sexta-feira a «ra. Maria Neves de Paula, mie da Jos4da Paula Neves a Etèlvina de Psula Lara.Seu lepultamento deu-se ontam as 15 horas, saindo o féretro desua residência, no bairro do Xaxlm, para o Cemitério Municipal.

Algumas das Internadas do 'Tar das Vovòzinhas Balbina Branco", da Sociedade Es,pírita Francisco de Assis de Auxílio aos Necessitados, de Ponta Grossa.

CONDOMÍNIO EDIFÍCIO"MAURÍCIO CAILLET"ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃODe conformidade com o Regulamento cm vigor, e de acordo

com o decidido pela Assembléia Geral de Io de Março docorrente ano, ficam os senhores Condôminos convidados a com-parecerem a Assembléia Geral Extraordinária do dia J2 deAbril corrente, a.i 10 horas em primeira convocação ou as10,30 horas em segunda convocação, á realizar-se no próprioEdificio, sito à Rua Mchal. Deodoro n° 450, a fim de delibera-

rem sobre a seguinte ordem do dia:a) Apreciação de um plano de trabalho;b) Previsão orçamentária para instalação do Condomínioj

o) Assuntos diversos de interesse do Condômino.

Curitiba, 5 de Abril de 1968As.) Oscar Marques —i Sindico

Compra-se problemasPaâa-se na hora.B tftWtfmgmm iQmWw&p m EIVw m m^íSmWtf Wi

(Condição única: ter seguro Boavista)

" ¦ >' -: - T;.yX' Ti- '. 'X

*"**f""!v "'^ "'''' ¦'.-:¦:tf ¦. ¦/: .-'¦¦¦,-'!Mmiíss9i>mmmB^s^r^^^mm^m....mm.t%t%.aaa^-^ '

faB' «"Í5 |__r^^i' ÉÊ^y-fe ÜSS*! !í§!fe'^§lll§il!§3ÍleHB

ts. 'ÉÊ^mtfÊÊÊttMmtSaSSm MmBtÍt•'-^™P""*mmP Hri

r>., .^i^^ttp|j^|g||j||| MrX l^Jhr ^JB___B_B^M1HEpBBíwBHͧ

I.SmwmSSSSMm^ « BEBI -'¦ .^^«^^SBK^v -

"-.-.T "^^H^ÍWHhÍ •/'r'" ''¦TP^^^^SmMmmmíSLtC*

,' t2" mWr?&<L"

^^^^^^^^^^ """ . ¦»"'l~nm

'RENA'REDE NACIONAL DE ATENOIMENTD BOAVISTA

O Grupo Boavista de Seguros pode se darao luxo de assumir seus problemas porvocê: é o mais eficiente grupo seguradordo Brasil. Sua Rede Nacional deAtendimento - R.E.N.A. - foi criadajustamente -para lhe assegurar a maiscompleta assistência, em qualquer partedo território brasileiro. Onde quer quevocê vá, haverá sempre um representantenosso, pronto a lhe atender com presteza.

E apto a lhe garantir aquele atendimento imediato que você deseja.O seguro de seu carro é obrigatório, mas você pode escolher o

melhor, Escolha Boavista; Escolha a Rede Nacional de Atendimento.E comprove a vantagem de contar com proteção

nacional para seu carro.Não é nas horas mais difíceis que se conhece um amigo'

Companhias:Boavista - MercgntilPejlcsvista • Llnce - Boavista Vida.rupp

Boavista de seguCuritibb

o mais eficiente e completo grupo segurador do Brasil.Rua Buenos Aires, 50 - fone 4-7525/4-5042 / ¦ , . Rua Maranhão, 43 - 2.° andar - s/6 - fone 2-0810Loja Central - Rua XV, 45 - fone 4-1016/4-6614 /

Londrma - futura sede própria r Av. Pqraná, 195

SE 0 ASSUNTOE SEGURO, PREFIRA 0 GRUPO BOAVISTA.(Écuraáis; agentes e representantes em todo o país

MUtTILADO DEVIDO A ENCADERNAR

•m,

<'"«!><>i>»<)mnim»wmf\>i.«ammamimamm

CULPA EM TRÂNSITO TERÁ

JUDAS, A TRADIÇÃO AGONíía-í*;í«p^^^^^^^^^^^^^^p .'

'¦ ¦">;¦;¦ ¦.¦¦¦'¦.'

:¦:

¦

:¦: :¦: :'¦:'¦: :¦ ¦:: ¦ ¦:¦

"

:¦ -:¦¦¦.-; ¦

'

111É11IÉ

y - yx:xy> „ ¦ ¦¦ is*|X"y yyyyy yyyyy.¦.yyyyy yyy:..-. 'yXyy'y . x:'¦¦:¦¦ ¦

f^^^feçí-i-V:.':' yy..::yyxyyxyyy **¦ ?¦

Fotos de /Vntômo Ferreira

Centenas de crianças e.Inclusive alguns adultos, revi-\ pi am ontem uma velha tra-dição, a de malhar Judasiscariotis, que traiu Cristo portrinta dinheiros. Km várioslocais da cidade, durante ainanhã, dezenas cie Judas erammalhados, contrariando as vo-Jl«res que condeiyirh o ato e mos <trando que se a tradição estamorrendo, elo pelo menos en-contra amparo em certos sc-tores.

As crianças são a.s gran-des responsáveis pela tradiçãomas a rigor, embora saibamporque estão malhando, paraelas é mais um motivo debrincadeira. Como Carlinhos,10 anos, residente à rua Bra-silio Itiberê:

— Malho Judas, ué, porquoe-a> traiu Cristo!

Ele fêz a afirmação sor-rindo, mostrando que é mais atarra infantil que continua afazer Judas pagar scus peca-dos. Mas se a garotada se di-verte_ os adultos aproveitam aoportunidade para, com humorcritico, formar suas piadas edar uma resposta àqueles quenao se preocupam com os problemas da coletividade. Inclu-slve, fazem suas reivindicaçõesComo aconteceu com 6 Judasdependurado no bairro ck> Ca-Juro, cujo cartaz dizia: «Etapovo unido: mais uma eleiçãoe nenhum vereador. Este balr-ro é uma parada. Cajuru nãotem vereador porque seu povonfto é de nada».

O que se observa, porém,e que ano a ano diminuem onúmero de judas espalhadospela cidade. Ontem, os bonecoseram mais reduzidos ainda enum dos redutos tradicionais,como é o Pilarzinho, onde to-dos os anos, só ali, eram co-locados vários Judas, nem nou-ve malhação. Acontece que oJudas tem servido para mui-tas brigas, tendo em vistaprincipalmente que êies náoforam bem recebidos nos ló-cais onde foram colocados, co-mo portas de residências ecasas comerciais, levando seusproprietários a se ofenderem ecausando «sururu».

Hoje, tudo é feito commaior frieza e há para ajudarna morte da tradição a altf-

-ração do horário da cerimô'nia litúrgica de sábado santo.Por isso, o malhar Judas po-derá ser uma simples recor-dação em futuro não distamte.

yxx-XyXyyy -X: yyy ¦¦:-:-

W^^m^^^9Êãíi^^^^^^^^^^Ê^^^m:^Ê_____ '.¦¦-'; " > . . - _^ •

'.'Xy ,

Sábado Santo há Muito TempoCom a restauração da liturgia dá Sema-

na Santa, o sábado que era de Aleluia, pas-sou a ser Sábado Santo, como realmente erana Antigüidade. O sábado foi considerado,durante muito tempo, errônamente, como odia da Ressurreição de Cristo por caUsa daRevolução Industrial (com ela surgiu a idéiade se extinguir, o máximo possível, os diassantificados, para que houvesse mais produ-ção) e por causa de uma confusão criadapelo antigo calendário hebreu. Dizia-se queo dia começava as 6 horas da tarde. O argu-

mento era, então, que tendo Cristo ressus-citado às primeiras horas de domingo, naverdade isso deveria ter acontecido no sá-bado ,segundo o calendário atual.

Foi em 1956 que a verdade foi resta-belecida, pois Cristo ressuscitou às primei-ras horas do domingo, segundo o nosso ca-lendário. Quando foram ungir seu corpo emóleo santo, coisa que não havia sido possívelno momento de seu sepultamento, como era

: de costume, as mulheres encontraram o San-to Sepulcro aberto e o corpo de Cristo havia

desaparecido. Segundo a fé cristã, isto sig-nificava a süa ressurreição. Sábado Santo éum dia de grande luto para os cristãos, deacordo com a liturgia restaurada.

1 Apesar da correção do erro, persiste amalhação de judas no sábado e os principaisclubes da cidade fizeram a partir de ontembailes de aleluia. De outro lado, a malhaçãode judas é considerada como pecado pelaIgreja e, em certo? casos inclusive como cri-me contra as autoridades constituídas.

MOVO

£-''¦¦:¦•;:'¦; •<?•¦:•'••'&..' -: .'$,>' '•'¦•y-\-.-':.¦ ¦¦¦ k'X:'¦'"¦:"¦' "' -' "''¦¦''¦' ''''¦'-:--.

MmmmwBSSyyyB^Ê **.""'¦»

^S^^s**:,.;rÇ--4Íí^-^B, .-S-j^;- : ¦:¦§¦":¦$«* .. 'y'^> !^^^^^^^^^^íyÁ^^^ 'yKgSãfl *v*> "''' V . yf^^T^fS'^^^-:. ¦ ¦ .. ¦¦¦>:¦:: :*:$¦ "': .yy

|mHBBH»>- y VÍWÍ- ]^*jjrs ** *^iV ^-V* k A ">£- <& íy \í ,"¦¦* "¦ A £

^^Ê^^A^^wummW --«-íShbkÍI BBBft-SvS y^-y^Sà ÚÍ_$mBÊÈÊÈ W^^^^^^^^^y^^S^^^^X^E^^^^^^^Íl^M' >'BT!*?""

?fAÍ jMI :>"' R&:-^^-vR§ "^^^^:!-:^r^y<-:-r^^^^¥

¦ X -¦* '-^^Kff^:'!•' "¦ ''^^^^a^S^Í^ÍA^Í^i-Ç-Â^iSÍS fifiaSSBa^aaaaaBafiagsSI^^ -EST' '"'' * ^^* '

- * "** * ^ \? "

I Bm* .r;^:^1Hr8$fp^ *Hlv *Z yT^^SsB^^S^^S * ! ^m^^^^^MwmMm^Kmi •

,

• ¦

A

CONCEITOO segur-b do responsabilidade çlvll dos pro-

prletArlos do' veículos poderá ser alterado, abo-lindo-so o sistema do apuraç&o da culpabilidadedo acidento, oonsiderado por demais moroso naIndenização dos prejuízos, por levar até mesescom o levantamento pericial do desastre. Havo-rá, segundo os estudos, o critério do simples ris-co o imediata indenização do dano pela oompa-nhia seguradora. O atual valor do seguro nftoserá modificado, mantendo-se na faixa dos NCr$77,00 por automóvel.

Se esta reformulação do processo do segurosair logo, deverá ser por dccroto-lel da Presiden-cia da República. Atualmente, com o chamamen-to-da autoridade policial o laudo pericial, o pro-cesso da companhia de seguros, somente após uns90 dias, é quo define a indenização dos prejuízos,apesar de nlgumas companhias Já pagarem osprejuízos em menos de 24 horas, simplificando,por conta própria, todo um sistema burocrático.

OperaçãoO novo sistema que se estuda polocar cm

prática, tem o apoio das companhias do seguros,que se sentem constrangidas com a demora deandoTnento dos processos. O seguro ó obrlgató-rio, mas se 1 dos dois carros acidentados, esti-ver com o bilhete vencido, nfto receberá o pré-mio e pagará multa que pode ser superior a vin-te mil cruzeiros novos, como parte do processomovido' peln companhia seguradora.

A opinião geral das seguradoras 6 de qusnfto há demora por parto das mesmas; mas Bltn,uma-máquina burocrática, excessivamente mon-tada sobro processos, que impede uma tramita.çfto rápida o racional de todos os acidentes emquestão do laudo pericial.

MultasQuem nfto estiver em dia com o seu seguro

de responsabilidade civil, obrigatório a todos osproprietários de veiculou, será punido com a co.branca de uma multa do valor Igual ao do se.guro, c, em caso de reincidência, com a multaem dobro, podendo até atingir vinte milhões decruezlros velhos.

As medidas serão aplicadas, principalmenteaos proprietários dev automóveis cujo prazo doseguro termina após o licenciamento anual doveiculo o que, por nfio estarem mais sujeitos afiscalização, deixam de renová-lo a tempo, p10.tclando até o. licenciamento no outro ano e coinisso mantendo a descoberto a sua responsabill-dRde.

A medida foi tomada em resoluçfto do Con-selho Nacional de Seguros Privados, do Mlnist*.rio da Indústria e Comércio. Assegura a resoln.çfto que quando se tratar de veiculo novo, a 8o.ciedado Seguradora anotará compulsòriamcnte,na apólice ou bilhete do seguro, o fato de refe"rlr-so ao primeiro seguro obrigatório em relaçãoao veiculo ,

Golfe no Couaitry AponteiMelhores nas Categorias

Com a vitória, ainda não oilcial, de J. Dias,da Categoria Scratch, J. Dias, categoria 0 a 0, O.Kaeder, categoria 10 a 15, e P. llelchmann, catego-lia 16 a 24, c de L. Bcnnett, da categoria DamasScratch, foi encerrado, ontem, às 20 horas, noGraciosa Country Clube,' o 21.o campeonato abertode yõlfc, patfocinado pelo Clube, o com a parti-cipaçáo de golfistas do Paraná, São Paulo, Guana-bara, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O resultado oficial só foi divulgado às 21horas, quando, em jantar dançante do GraciosaCountry Clube, se procedeu a entrega de prêmiosaos vencedores. Na opinião dos experts, este foi ocampeonato aberto dc Golfe que mais contou comum excelente aproveitamento de todas as equipes

participantes/O torneio foi aberto dia 2 de abril,prolongando-so até ontem.

ResultadosOs resultados parciais ate às 17h30m de nn-

Iem, eram os seguintes: Categoria Scratch — j,Dias, 223 gross, D. Macfarlane c V. Meneghcthi.Categoria 0 a 9 — J. Dias, V. Meneghothi o 0.Guimarães. Categoria 10 a 15 — O. Raeder 270gross, W. HoeUo e A. Pinto. Categoria 16 a 24 -F. Reichmann, com 279 gross. W. Cleudernn c R.Pontes. Da categoria Damas Scratch, houvo a se-gulnte colocação: L. Bennett, com 281 gross, (f,'Schrappe,

com 296 e M.R. Naday, com 310 gross,

PERFORMANCE

Os bons das mais diversas categorias do golfe estiveram no Country Clube, dsmonJtrando,excelentes condições para a disputa. Foi um certame dos melhotesa

i"' ~ -~ai ~nii~ii -m nn »imMMm_wa_m0

Mágico

no Show

ílcis 6.CISChegou ontem a Curitiba, para

gravar o show das Sextas, da Te-levisão Paraná Canal 6, o profes-sor Jaffàr, considerado, em 1966,o melhor mágico do Brasil. Hún-garo de nascimento e naturaliza-

ado brasileiro, o professor já seapresentou em 21 Estados do Bra-sil, de Porto Alegre a Manaus.Hojo estará se apresentando emprogramação especial no CirculoMilitar e nos próximos dias 12 e13 em Ponta Grossa, em últimatemporada no Brasil.

FaleceuViannaSeiler Jr.Faleceu sexta-feira última o sr.

João Vianna Seiler Júnior. O ex-tinto era filho do sr. João ViannaSeiler, já falecido e de dona Se-miramis de Macedo Seiler; e ir-mão das sras. Semiranis SeilerBettega, já falecida, casada como sr. lórdio Paulo Bettega; Lau-rinda casada com o sr. EuricoBettega; Justina casada com o sr.Sady Souza e do sr. José Gustavode Macedo Seiler e srta, Marinade Macedo Seiler. Era tio do sr.João Lydio Seiler Bettega; JoséManoel Seiler de Souza, casadocom dona Maria Isabel Fanayade Souza; Luiz Fernando SeilerBettega; Teresa Semiranis BettegaParodit casada com o sr. NewtonParodl; Maria Helena BettegaFerraz de Campos, casada com osr. Paulo Roberto Ferraz de Campos e João Carlos Seiler Souza.Seu sepultamento foi realizado ontem, às 16 horas, tendo partido oféretro de sua residência, à RuaBrigadeiro Franco n° 1.700, parao.Cemitério Municipal,

lnspecioiMM&siMattos

O geneçal Carlos de Meira Mattos, Inspetor Geral das Polícias Militares estará em Curitiba no próximo dia 14. O Inspetor Geral daquéle órgão do Ministério do Exército cumprirá nCapital uma visita de inspeção, à Polícia Militado Estado do Paraná, a segunda, desde que assumiu a IGPM a 14 de maio de 1968. Estão prenistas, ainda, inspeções às corporações congéneres dos Estados de Santa* Catarina e Rio Granddo Sul, de acordo com o calendário estruturadi• pelo órgão de coordenação dos assuntos do Miriistério do Exército relativos às Polícias Militares existentes no pais.

O roteiro dá segunda visita do general Cailos de Meira Mattos ainda não foi divulgado peIa PMEP que no entanto confirmou sua vindíontem. A Inspetoria é subordinada ao Departamento Geral do Pessoal, criada pelo Decreto-Len.o 317, de 13 de março de 1967. Além de atuaicomo órgão centralÍ2»dor e coordenador a IGPÍtem entre outras finalidades a de inspecionar aPMPs, tendo em vista o cumprimento do Decreto-Lei 317-67 e de proceder ao controle da organização, dos efetivos, do armamento e do miterial bélico existente naquelas corporações,

O SegundoO general Carlos de Meira Mattos é o se

gundo Inspetor Geral sucedendo no cargo ao general Lauro Alves Pinto que tomou posse log<após a criação da IGPM. Esta organisiação funcionou provisoriamente no Rio de Janeiro, »'Diretoria de Comunicações, quando, então, trai"feriu-se para o oitavo andar do Ministério *Exército, na Secretaria Geral da Pasta. Atualmente, já no segundo ano de atividades insta-lou-se, definitivamente, em Brasília.

Estado MaiolPor outro lado, o coronel José Vieira, che

fe do Estado Maior da PMEP, acompanhado cTo*demais membros do seu Estado Maior, dirigiJram-se no início da semana às cidades de Lon'drina, Maringá, Jacarèzinho, em visita de inspeção às Unidades sediadas naquelas localidade*regressando na tarde de ontem.

A comitiva de Oficiais estava integrada l'clos tenentes-jeoronéis Leo Jorge Roth; Leo Pa-1"Cavalcante; José Scheleder Pilho; Oskilde Ma'"cos Malucelli; Eosni Senna Maria Sobrinho; Ed1mir Mastecki Coniea a tenente Mário Picets$

.yy--,isxyyís-ry:y -:¦:.:'--: :¦-::¦:¦-. ¦;;;:-:' •-, %. ¦"...-.. ! '...- .. ... . .-r,-

VIGÍLIA DOS FIES ACOMPANHOU AGONIA DE JESUS

AMANHà .%¦¦..¦-oUma pequena solenidade mar-

cará a instalação do primeiro dosdez mil telefones da primeira eta-pa de ampliação da rede, em Curi-tiba. Será a residência situada narua Visconde do Rio Branco n.o 72,a primeira a ganhar o novo telefo-ne autofinanciado do esquema dos20.800 com que o Fundo Municipale a TELEPAR pretendem ampliar arede urbana.

Marca "Dialog", da Ericsson, oaparelho1 6 considerado o que demais moderno existe na técnica detelefonia: cor cinza, som alta-fide-lidade, com dispositivos para regulagem de campainha e suportes para

BURACO MALDITO

PA PARA TELEFONESmobilização permanente, são algu-mas das suas «características. Atual-mente a TELEPAR está de posse dosprimeiros 980 aparelhos mas a par-tir desta semana, em remessas detrês em três dias, chegarão osvres-tantes' diretamente de Sâo José' dosCampos.

. Tudo ProntoA data definitiva para funcio-

namentp da nova rede ainda não«está fixada. Isso acontecerá prova-velmente quando a TELEPAR tiverconhecimento exato do tempo quedurará a implantação definitiva dosistema de microondas que seráinaugurado simultaneamente com

os novos telefones. O serviço geralda rede no entanto já está pronto,inclusive a parte referente às liga-ções nas residências e escritórios.Só falta a colocação de algunr ca-bos aéreos (trabalho mais rápido) edos telefones propriamente ditos.A nova central telefônica tambémestá em fase final, dependendo ape-nas de testes.

O telefone a ser colocado amanhãna rua Visconde do Rio Branco marcará a fase final da implantação danova rede'urbana. Dtjuí para afrente o trabalho será concentradonesse aspecto, obedecendo-se prio-ridades de ordem técnica.

Este buraco é motivo de reclamação dos moradores do bairro da Agua Verde há mais de 15 anos. Mas ató agora, alisó há um depósito d* lixo, utilizado inclusive, por veículos oficiais.

Prefeitura vai Bento Viana comPromover Curso Getúlio Vargas:Paru seu Pessoal Uma Esquina Suju

A preíeltura vai promover através do Instituto do Admi-nistração Municipal, um curso sobro "Programado Econômi-ca Atiministrativa" visando aperfeiçoar o seu pessoal. A sua«realização ocorrerá nas próximas semanas.

Em doze aulas serão focalizandoa assuntos sôbre teoriaadministrativa, situação administrativa atualr adminisração pa-ra o desenvolvimento, organização o a«iminlstração governa-mental conceitos c problemas téi-r.i r, • •"• eção <— **utiva.

ProgramaçãoNo setor do desenvolvimento econômico, deverãi i* '*or

dados temas a respeito de conceitos teóricos, 'no«jões de cresci-cimento econômico e de desenvolvimento econômico e políticaeconômica. Serão apreciadas, também matérias referentes asociologia' do desenvolvimento, versando sôbre problemas de

. subdesenvolvimento aspectos socio-culturais do subdesenvol-vimento burocracia e desenvolvimento. Ainda no curso "Pro-gramação Econômica, 03 técnicos da municipalidade falarão deproblemas estatísticos e do planejamento no «setor publico, aproEundando-se no planejamento regional e nacional, bem como aconcessão de recursos financeiros para aquelo setor.

V-.'., ¦

Cultura, no seuDevido Tempo,vai a Fozdo Iguaçu

Bando prosseguimento à politica de interiorlzação o popula-rlzaçao da cultura no Paraná, o secretário Cândido Martins de Oil-veira instalará quarta-feira próxima, em Foz do Iguaçu, a cam-panha «B Tempo de Cultura». O titular da 8EC recebeu oficio doprefeito de Foz do Iguaçu informando que a campanha encontroubastante receptividade náo só na cidade, mas em toda a região,onde os demais municípios Já confirmaram seu desejo de partici-par do movimento.

A campanha já esteve em Ponta Grossa, e agora, durante uma. semana visitará Foz do Iguaçu. No primeiro semestre deste ano

será estendida para as cidades de Palmas, Londrina, Maringá cUnlao da Vitória.•i •¦ -

Mais CulturaO secretário de Educação define a campanha como o inicio de

Uma política de interiorlzação e popularização da cultura, a fim deatender as populações afastadas da Capital. Essa descentralizaçãoda cultura é um movimento de grande significação para a in-Brementçáo da evolução cultural do Paraná, pois vai atingir todaa sua população nesse campo. Em Ponta Grossa, a promoção ai-cançou pleno sucesso e esperamos, acrescenta, que assim ocorra«m todas as regiões do Paraná.

A programação do «E Tempo de Cultura», em Foz "do Iguaçuterá em seus cinco dias, a apresentação de atividades artístico-culturais, tais como exposição de artes plásticas e de objetos demuseu, peças de teatro, de bale, corais, instalação de bibliotecasvolantes, cursos de xilogravuras, concertos de musica, m-ojeção da«Umes culturais, além de palestras « conferência».

Um grupo do moradores residentes na confluência dasruas Bento Viana com a Getúlio Vargas esteve na redaçãodo DIARIO BO PARANA', afirmando qué apesar de já ter di-rígido inúmeras reclamações aos setores competentes nada con-seguiram de poslüvo, quanto a solução do um velho e conhe-cldo problema daquela esquina, que há mais de 10 anos estásendo denunciado.

Trata-se de um terreno baldi», que simplesmente resol-veu-se transformar em depósito de lixo. O lixo acumulado comum rio que passa por ali, ainda não está canalizado, causandointenso mau cheiro, criando mosquitos o impedindo o confortoda população circunvizinha. Biversos carros oficiais jáforam vistos depositando lixo naquela esquina. .

Velho TemaA briga dós moradores do bairro Agua Verde quanto ao

problema do terreno baldio já é por demais antiga. Começouhá uns 15 anos, quando asfaltaram a avenida Getúlio Vargase ali se transformava em palco dos mais graves acidentes d:transito. Aproveitando a onda dos acidentes o pessoal resol-veu «ncalxar o problema do riacho e do depósito de lixo.

Be lá para cá, a briga ó a mesma todos os 'dias: recla-masse do lixo, do mau cheiro e da falta de canalização. Já di-rigiram pedidos, inclusive à Prefeitura Municipal, mais ne-chum dêlea íol atendido, liste fato fta eom que os'moradoresvoltassem a insistir, *e voltarão a reclamar enquanto o drama«não fôr solucionado.

Páscoa ExigeTrabalho Juntoaos Supermercados

O movimento de produtos de Páscoa durante aSexta-Feira Santa foi tão grande que obrigou a maiorparte dos supermercados e peixarias da Capital a. per-manecerem abertos apá à noite, ao contrário dos anosanteriores, quando o comércio em geral fechava bemmais cedo «suas portas. Os produtos de chocolate, ape-sar dos elevados preços, tiyeram saída maior que nosanos passados, segundo os comerciantes.

Os preços variam de acordo com a marca do pro-duto e podem ser encontrados ovos de chocolate de atéNCr$ 110,00 a unidade.iPescado

A fiscalização à tabela do pescado, apesar depassados os dias de abstinência continuará até ama-nhã. As peixarias foram fiscalizadas inclusive na sex-ta-feira, quando foi registrado o maior movimento dasemana naqueles estabelecimentos. ,

Os fiscais da SUNAB afirmaram que não tive-ram problema quanto ao controle da tabela, pois ospreços foram fixados de acordo com os estudos feitospor aquele órgão, depois de ouvidos os reüresentantesda classe.

Combateà VaríolaSupera Previsõesde Organizadores

A campanha de erradicação da varíola, que está sendo dtjsenvol-vida pela Secretaria de Saúde Pública, em Curitiba, supera as prcvl-soes dos organizadores, tendo vacinado, em pouco mais de uma «-ema-na, 200 mil pessoas. Estes resultados são conseguidos graças ao novosistema empregado, com postos de vacinação montados Junto aos lu-gares onde haja grande concentração de pessoas ou trânsito.

Neste ritmo de trabalho, a primeira fase da campanha deverá cs-tar concluída dentro de pouco tempo, Iniclando-se, então, a imuniza-çáo de toda a população do interior, quando as equipes visitarão, emum ano de trabalho, todos os municipios paranaenses.

Diversos PontosBurailte a Semana Santa, a campanha de vacinação contru a va-riola é intensificada em todos os locais onde houver aglomeração dt*

pessoas, como nos campos de futebol, nos bairros e pontos de «nunittiEm seguida, a rampanha passará a visitar as lojas comerciais da cida-de. objetivando Intensificar os trabalhos. As estimativas, semir.ou oscoordenadores da campanha, são de que serão vacinadas quinhentasmil pessoas em Curitiba. Consicleran«*U-ic a população da Capital, oÍndice está sendo visto como um dos mais altos já obtidos no pais.

Durante as últimos dias, as equipes de bloqueio da campanha iso-laram castfs de varíola surgidos em Ortlguelra, Telémaco Borba e Sao•íoão do Ivai, e no bairro de Abranches, em Curitiba.'

Novos PostosAs equipes da Secretaria de Saúde Pública estarão hoje, efetuan-do vacinação contra a varíola nos seguintes locais: período diurno —Estádio do Coritiba, Passeio Público. Núcleo Santa Eflgénia e Centrode Saúde. Periodo notumo: Centro de Saúde.

Encerrou-se na madrugada de hoje a SemanaSanta', com os fiéis em vigília nos templos até à meia-noite, esperando a hora do primeiro dia da semana, se-fjgundo os textos dos Evangelhos, em que, de madruga-da, sendo ainda escuro, Jesus deixou o sepulcro, ondeo haviam sepultado três dias antes., . '

Na Catedral, nas igrejas paroquiais e das comu-nidades de religiosos, a Vigilia Pascal fòi celebrada coma renovação do fogo e da luz, símbolo da fé; da águado batismo, com que os novos cristãos serão admitidosna Igreja; e, finalmente, com a consagração do pão edo vinho, visto que, desde sexta-feira última, Cristo naEucaristia estava ausente de todas, as igrejas, depoisda comunhão realizada na comemoração de aua morte.

Alegria, Alegria'•i:Segundo o texto do hino «Exultet» ou «Alegre-

se», cantado na noite de ontem, no momento em què;o povo, de pé, iluminou o templo com a luz das velás|acesas no fogo bento, pouco antes, à porta da Igreja^significa a santidade do Sábado Santo, para afugentar;ps crimes, lavar as ofensas, restituir aos culpados a inácência e dar alegria aos tristes; extingue os ódios, res*tabelece a concórdia o submete os impérios a Deus.

I!O novo fogo foi feito, ontem, com a centelha dai

um isqueiro, para conservar a tradição do que era tira*-!do da fricção de uma pedra. Com éle foi aceso o «ciriopascal», isto.é, a grande vela que simboliza Cristo; náchama do círio foram acesas as velas que o clero levounas mãos; e nestas as velas dos fiéis; é a luz de Cristoque ressurgiu onipotente e que deverá clarear o coraçãoe a mente, conforme disse o celebrante ao batizar o cí-rio. Depois, à luz das velas, foi cantado o hino que anunciou a ressurreição de Cristo, a leitura de trechos delivros do Antigo Testamento lembrando o que Deus fêzpela humanidade, desde a criação do mundo, concluindocom a inovação a todos os santos, em meio a qual foiconsagrada a nova água benta e do batismo (as pias deágua benta e do batismo foram esvaziadas na Quinta-Feira Santa). Após os fiéis terem renovado as promes-sas, feitas quando foram batizados, já com os paramentos brancos, foi iniciada a Missa da Ressurreição, quando os sinos e os órgãos voltaram a soar, pondo fim ao'uto da Igreja pela morte de Cristo.

As missas hoje — Domingo de Páscoa — serãocelebradas às 7, 8, 9 e 10 horas. Esta última, na Cate-dra). Metropolitana será rezada solenemente por DomManuel da Silveira D'Elboux e em nome do Papa con-cederá as indulgências plenárias que é a absolvição pie-na dos pecados temporais. Na mesma hora, em Roma,o Papa Paulo VI abençoa o mundo é todas' as cidades,wa célebre «Bênção Urbi et Orbi».

plante pinheirocolha dinheiro

^Sám\v--^^^S^m% - ": ¦

y$Ê7 v^-^ÉÉlÉsÉ^^ '

¦^^^ÊB^^^BSEE^^^^^^Ms^9BB^^2^^^^^^SE^^^^^^^^^^^^pEW^^- .•^r^i***? -Jí^**-^**** ¦-' -'¦¦ ¦ -- ¦¦-. n„ i ,r..

X:

Numa pequena área de pinus dãpara colher de 7 a 8% de lucroao ano, independente da inflação,í verdade. A Escola de Florestasfêz estudo para lhe dar esta garan-tia. Basta ajudar a reflorestaro Paraná.

Você pega 50% do seu imposto derenda e aplica em reflôrestamento.

Pronto. Já lucrou: vai obter lu-eros com um investimento certo

e ainda vai.ver o Paraná mais verde.

O Baneo Regional de Desenvolvimento.do Extremo Sul colaborará com vocêna elaboração do projeto, e o assistira*

. , na «ua execução. Procure-nos.

Mail Um serviço prestado aa Paraná

BICO REGIONALAaincia «m Curitiba: Voluntirfei da Pátria. 295

OE DESENVOLVIMEN EMO

-'"¦SS-Ví

^•w--w»w-*-m^ ,y ¦ymmm/i

SI-C,,*,r»0 TAP^RMO mm PÁGINA 2 DIÁRIO OO PARAr^- Curitiba, Domingo, 6 de Abril de 1 969mmmmmmmmmmmmmmmmm J. J, »¦ ¦a.ri.^ute.. , im u, . . ... mui UIP—¦¦¦¦ " '¦¦yw^B,waMW,r™^'^ _ - "¦"

mtmmaamaammmmaaa** n n—mim *amm—mu,mu,*,\l,.,t-.mmTmr„,,.— ._. iiiaaniiiinnii—<¦ iiiam——iimn ¦—¦iiiii.ihéi ^. ¦ -,-,-- ¦ -,—- ¦^-f-r»-»—»-»-->-»--M»--'1»---'»'1' wimr-mrrTrwaasammmiia^m V""

I ^ p^ZrZitív-^ ^iHAmte ffiflififiii * ¦"""•¦«p0 Dlfl ">

Í^

_^. Nem Lutas: NADA 0 **IMf%l A D AE Wtékânfmm** TECHNICOLORiSmmS^ssssS^^w -*r .-. • KStSi HB £3 /alia meS" J9 ES ISsffi SusiRI Ha3»«™?S SRP\TTTHTj}!ll

NemPcngos! hKTFM ¦Wr^^lfc inàll. P& FÍUf^I^W com: MICHAEL RIV A

Im^LLW^ Sen Revolver é Implacável '-y/Y. _____ DIANA GARSON

• famaf ilmes • famaf ilmes • famafilmes * famafilmes • famafilmes * famaf ilmes * famaf ilmes * famafilmes ^famafilmes

1M^^^^=*41 ""^ I MVr V-ÜJJ lllH^^l'! jl I "" lig^^^^Ml 10 horas mlmm UJ^ÍS^^iJ h^as 1

I I /famafilmes II ' UMA UISTríPlFl /"~ 55?N RPÍ3 OToSIS SSEE S^eSTlJ1 ^^tou,N5 mmm m miwy \ W j^jjjjl^ f ^^^^'^ffll^S^ B«. ] ' W uma família tem mm, «ffiÉdsft

SBPNaJI I' jfft. /¦£! ^Wr XlV UM 1 IflMFM HPT^^^""^^^Í AKUtHitMtNit/ g «/llllwryifftP-

II HOJE (Pfl^RIrl ^"^ HOJE ^HSffil hoL8 â AZ Jl fuH^^^ 2 ~' " ° 25 JE iHinin^ 2 -4 -8 1,-y p-^^1^7^»»'-^ f~! rBT7,<BWW 02MAIS . ÍSEUnSrLm?B,D0^ ^ ]1 r" METROCOLOR ^"''I

iSSmSmmi0¦ Mi"'¦¦¦¦ «** S Ji^Íi A"'"*" "WAG[RA^°i Ê:'- - SíSa i n „" í ^^m^^^ Pb* '

5treKBfR<»3iiifi^ 5^ míkcThenrt-jan murrw "tarzan ANDTHffoaÉÃyRrvER" !S-s»-ftJ g v l>Sry r UtFT Ma i'mwb. / %^ [-^llCjjjSlSin.|i3ni6l U iiBuliiy 'LCQ ti. CflfíOl^^" <1 l CHARUON HISroFlCK HAWKINS lTOhWtEr-SltHllNBWD-Htfflcmm^J - M%1;1:,1.! «f.AnAVKii AHlirLAVrn _ EL IMPADO»

£ A seguir; "OS PKAZEKES DO MUNDO -«

----^-^---^-w^^-^.^^A Ki>K'iiiri eeJOK O PISTOLEIRO IMI'LACA\'EL»

ÜM MUNDO DE LUZES,PRAZERES E PECADOS!O ESPETÁCULO MARAVILHOSOQUE VOCÊ ESPERAVA!

COM AS RAINHASDOSTRIP-TEASE

* famaf ilmes * famaf ilmes * famafilmes ^famafilmes • famafilmes

©s PRAZEEiis to mmw&fma^

' ~~*"-' --— ^"../^w»c»aVyv^>^»fc»JUEBCCBBC5B3Ml~^——¦¦-- "~"

ÉSTÉ, 0 ENDERtCO DO MOVOCINEMA QUE CURITIBA GANHARA,D m TRO DE POUCO $ DIOS.

ÍCIME LIDO] J4-Jòu\immiiuK.lii-ioiiuiij 20 — 22 hs.

BEST- '--=SSJ!

UM' FILMEColumbia

hoje f^ pi;A74 TiOJíTl.umbrn-sc ilnVlnjos Boboldcs?

I'oín ní <'N<á oiilra e.vcnlciito estória... multo mnls alegre<¦ dlverlldal

ROSALIND c'l^:,,,, STELLARUSSELL

""Yp. STEVENS& Y. km. ^; m

AAv\ 1» /" *« &. %LA^mmÊÈm^é^ÜmmWÊ&^ ^^M

V/íiam Frjji

'-?jr *\ èi \y\

5 DOS

J0H]OS^S£IDISDIABRURAS DOS

ySSUmaaata

D'W.tBW',í.5-:ii:f»IS;:,'IIIÍVIES.MíRnV!a£S-0Ol0íE3SUlT0!l

. MILTON ARTHUR VAN ROBERT."-; 8ERLE * 60DFREY-JOHNSOM -TAYLOR

utiaitu4*F.lt-'f\\í\l!,'m/ i»M«l<.i«u»|HMi.aAii« MtjjEtAAHÇy ,C«-*. * IA10 ECttljW -Ií»j.,h. h,IWUAM Kll- tmn. ?» JAM-S NCISOH -CASTMJUfeXUJÇl

tmmmmtmmmmmammmmml

LiwMmuriiiii..,«Hi.il ^AHlSTdRIADEâMOR. (^_^_ r_,

I npir-nT .de nossos tempos! BHBPP^-I'!'MBW

mm: ¦-Wm plcl,par<?JaIltar Ekllc^^^ t6oQ?trnBRC

AKOKLSGQ—• TnounLF.

FOLLÒWS1

í!Kl-'W!f)i" :¦- ':.'.'¦"

Curitiba, Domingo, 6 de Abril de 1 969 DIÁRIO DO PARANA SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 3

t.i.-ul iÍ™TmnlZZ\yU'm Ú'1 ^l'"*1**»-**-** Sociedade Cul

da entidade, conformo o ccUtnl de convocação da*£ERociado:'To\o°JZT1*0

N1CI R0bcll° Tour.nhoaTodt o«'¦fwnl in ?i , d°S p"rn comparecer a acde da Aquldabanno dia 10 e depositar o aeu voto A legenda preferida? semprecom as atenções voltada* para o progresso da entidade

«, Quem Concorresim cotutuíL''nmV", A,qUld,lba" atÓ ° p,eBento osta --* "sim constituída. Nlel Uebello Tourlnho, presidente; AnirelaPalhaicH, vice; João Zenon do Ferreira Bandeira, Ney d" AImelda Faria o Urasil Kocha Silva, secretario»; Jo&o Wernc^do Caplstmno, Oswaldo Maciel Araújo o Walfrido Has

"ha-

WnLtc"?m'ülr°S: Ad?lph0 Wcrnodc Filho, diretor socla ; II-defonso Marques o Antônio Rosséto Sobrinho, oradores;i a Duricy Lomba,dl Dias, Odilon Bandeira Rocha Miguel Sassn aArthur Mourtto c Pedro Vlolani, conselheiros fiscais.APAR NOS CEM ANOS

O tradicional jantar da Associação dos Presidentes do(Jlul.es do Paraná (APAR) serd raallnde em abril nas Ue!pendências do Clube Concórdia, entidade que festeja ok seusprimeiros cem unos do existência. Os associados do Concórdias&o lambem convidados para esta festividade, devendo conflr-mar presonça <it<_ o dia 12.Po«e em Junho

hi „rn falnnd,° no CIul,ü Concórdia: o baile de posso da novadiretoria será promovido no mfis de Junho, dentro do pro.grama estabelecido pelo presidento Hans Klaus Garbers.Festas de Hoje

Muitas festividades poscalinas estilo marcadas para hojena cidade, conforme os convites enviados A coluna no decorrerdesta semana:— VASCO — O Vasco da Gama Futebol Clube pro-gramou para lo*j.o mals ka 10 horas um sugestivo baile lnfan-Ul com distribuição do chocolates ao» filhos dos associados— SANTA FELICIDADE — «Impulso Jovem» é onome da festa quo o Ciiêniio -Juvenil Danúbio Azul promovera,as 20 horas, nos sulões da Sociedado Santa Felicidade, commusica do conjunto O.s Ciu-carás. Traje esporte.— 3 MARIAS — A entidade de Suo Brás reuniráseus associados para as festividades de Páscoa quo levará aefeito k tarde. Das 15 às 20 horas haverá distribuição de ba.Ias, pescaria o bailo Infantil com música de Os Brasinhas;das 16 às 21 horas está previsto um bailo com -rshow» da or-

questra Cn.s.sino do Sevllha.— ABRANCHES — Sociedade Abranches está convi-dando seus ussocindos para o matinê dançante que promoveráa partir das 15 horas em seus salões. Música a carffo do con

junto Os Apaches.— D- PEDRO II — O Grêmio Jovem Pedro Riásetti,filiado a D. Pedi o H, marcou para logo mais às 19h30m umsugestivo programa pascalino com ritmo fornecido pelo con-

junto Zago. Traje esporte. f— SEMINÁRIO — Sociedade Esportiva Seminário

promoverá às 20 horas sàrau pascal com música do conjun-to Os Invasores. Esporte é o trajo pedido.— SANTA QUITÉRIA — Haverá soaíê na SantaQuitéria hoje, àa 20 horas. Seus dirigentes, no intuito de pro.porcionar animada festa aos associados, contrataram a mú-sica do conjunto Os Goldfingers.

— CIRCULO MILITAR — O.s filhos dos associadosdo Circulo Militar do Paraná terão hoje, íis 16 horas, matinêinfantil de Páscoa' com muitas atrações. Todos os associadossão convidados a comparecer e prestigiar a festividade.— MERCÊS — Será hoje, às 16 horas, a festa ln-fantil do Páscoa, da Sociedade Recreativa das Mercês. Haverá,

às 22 horas, baile para adultos. Todo o quadro social 6 con.vidado.

. Concórdia AmanhãAs festividades pascalina3 do Clube Concórdia serão

realizadas amanhã, às 16 horas, quando os filhos dos associa-dos receberão bombons da diretoria da entidade da Carlos Ca-valcanti.

Cassino por AquiA orquestra Cassino de SeWlha está em CuriUba nestasemana para animai* diversos bailes programados pelos clu-bes. Hojo estará no 3 Marias, como informamos acima. No dia9 movimentará o baile idealizado pela Sociedade União Baca-cheri. E no dia 10 estará animando a festa programada pelaSociedado Bola de Ouro, na Uberaba.

CIRANDA DOS CLUBES MIECISLAU SUREK

Aquidaban vai Eleger NovaDiretoria na Quinta-Feira

¦yvvyy. '^yzzmimmm^ymy:mmuFF

i yy yy '.*..' IvmÊÊk

•v Zífà&L" ¦' '^M^ÊÊW^mmry

MMjWm'.FiJBgEWm Wt .Mm-.

áÊSSÊ-È^- éÊZÊÊÊÉÊÈM Wm m*v * *: òWmmt&KEPEfíx/xv &xo*s* , "v WmwF'-- yy-m gpf -v 'ypM m ".,:;bHwt*

ü m%k ¦' "fHlIMBf;jIHffirMÍf: ftpnfrf' ~°c^'''* ittisst&m H» ÍWaW!àiimÊm§ ¦:FMyÊ&$W#$ÊíSlsmÊ\ ml ,llJgPM WWm Mm.^mssÊi^mmM* fm¦¦"'¦ 4*§iSr, mW^r-^^ ' '¦i' '" ' '*"""'¦ mm%M£>3^.Wf -*,****>•"¦"mÊmÊÈÊÊmi ¦^MMmITyv m mmmgk^í^^mSImmmr^<-^^t^H 1, 1 I --mm WSÊ m^ y

mm WÊmmwÊ mWúiM mFlmmWÊm m'- ' /núT

^^^^^S^^^^BSaWmmmwWÊ i$% fffiK '^l«Í mm^FitZ^JatÉímm^vImMMSgm^ÊmMéW^W^ggmafF Wm * I WÊÈmmi:mmxw't$%!í®&m%m fl<ti____________B33MÍg__ra HH

' .** mm v ffifTH 3m i^T^lf ^

mW^^ÊSWfm^m^^mBmkm^W^^Êmml^aw^L^^^ammmy^^^m HO Sul 6 manancial de beldades no Concuno Miss Paraná. Entretanto seu número é bommenor que o do Norte nos certames realizados em anos passados. Será que om 1949 est*região fornecerá número maior do concorrentes**

O Centro Gaúchodo Par»ná sempretem enviado sougrupo de tradiçõespara os festivais foi-clóricos Internado-nais levados a efel-to no Ginásio doTarumã. Para êsteano está se prepa-rando desde |á, pre-tendendo repetir osêxitos dos anos an-

teriores.

Parque CaiobáO Parquo Balneário Caiobá programou para as 21 horas

do dia 19 mais um sarau dançante em seus salões, naquelaaprazível praia paranaense. Os dirigentes da entidade, tendok frente o sr. Osman Pierri, estarão recepcionando as faml-lias associadas.

&*™R&3tmT3Ear^^ ^ y^ BBBBwK -

;--.::£B-aflH»aJ^ £?. $'y$

fÊWrW í. F \^Y$y%&uBif*lÍI^^ • f'*T*]tiM»S^Hl

mwr ¦ ' m| EhI

^^^^RmBHHH^^B Yfv*- ¦ ¦'..fòt.m*:';- y..i.:S"5

CÂMERAÜM

Um Gol Espetacular ela TY ParanáUm não. Muitos. Muitos tão os

gols espetaculares e sensacionais quea TV-Paraná está marcando. Fôsse-mos analisar tudo de bom o de bemque já fez, em seus 8 utilissimos anosde existência, teríamos que falar emcapítulos. O que nos emocionou maisrecentemente, a transmissão direta daEspanha e o que nos emocionará lo-go mais à tarde e amanhã à noite, emdiretas de Porto Alegre, é que se cons-tituem nos grandes gols recentementemarcados pela TV Paraná, Canal C,levando-a numa posição muito inve-jada e de grande destaque no grandeplacar da radiodifusão araucariana.Às lSh30m de hoje, quando a bola cs-tiver rolando no Estádio Gigante Bei-ra Rio, lá em Porto Alegre, ela tam-bém, no mesmo momento, estará ro-lando na tela do seu televisor e vocô

então estará assistindo, da sua poltro-na preferida,- do seu lugar de confôr-to maior) os lances da sensacional partida entre Internacional e Benfica.E, de olhos bem arregalados, lustrososde alegria, estará vibrando com as jo-gadas dos nossos craques e por certocom as dos portugueses também, es-pecialmente às de Eusébio, o Pele dosnossos irmãos de além-mar. Será umespetáculo duplamente emotivo O dojogo, propriamente dito, o o de po-dermos assisti-lo, do casa, de pijama,ao grande acontecimento diretamen-te da Capital rlograndense, atravésdos serviços de microondas da Em-bratcl. E não bastassem as emoçõesque a TV Paraná nos reserva para lo-go mals à tarde, amanhã k noite no-vas e grandiosas motivações de con-tentamento infinito serão transporta-

das na transmissão, também direta,do jogo entre os selecionados do Bra-sil e do Peru. Vamos torcer para queo Internacional nem represente o nos-so Brasil esportivo. Vamos torcer pa-ra que a nossa seleçãb canarinba pas-se muito bem pelo teste preparaaor àssemifinais da próxima Copa do Mun-do. Que façam todos muitos gols. Golsde categoria. De raça. Gols lnteiigen-tes. Assim como os gols de oaiego-ria, raça e inteligência que a TV Pa-ronó esta marcando, sempre marcan-do, sem'parar.

Parabéns, MenghiniAo abraçarmos o jovem valor da

televisão, Roberto Menghini, diretorteatral do Canal 6, por certo u faze-mos também ao grande elenco da TVParaná, ao «Elenco dô Ouro». K tam-bém ii equipe técnica. A todos. Aos

«extras», inclusive, sem razão de es-quecê-los. Parabenizá-los pelo espe-táculo memorável, sexta-feira últi-ma, quando da encenação de «Senho-ra de Fátima» ou «As aparições e osMilagres de N.S. de Fátima-*. Um tra-balho de fôlego, um trabalho tealiza-do com muita responsabilidade e ca-rinho. Nota máxima ao Departamen-to Teatral da TV Paraná Canal 6.Nota máxima por tudo quo têm feitoe especialmente pela apresentação desexta-feira última de «Senhora deFátima-» em «Grande Teatro»

Jamaia Muito ContenteÉ realmente expressivo o número

de correspondências que chegam aoprofessor Jamaia. Telemirlns estãodesenhando muito bem, é o que revê-Ia «Vamos Desenhar» pela TV Para-ná Canal 6.

CoritibaO Coritiba, lidei* do campeonato da Espe-

ciai continua tranqüilo. Dando um verdadeiroshow de bola lá era Maringá, ao vencer o Grê-mio por 3 a 0 em seus domínios, provou que estámuito bem o que arranca decididamente ao bi-campeonato. Mas sua grande torcida quer vê-lo.Em sua nova fase. Muitas vezes melhor. E logomais à tardo estará em peso lá no «Alto da Glória» recepcionaüdo-o com suas enormes bandei-ras o com toda sua vibração. Todos estarão fe-lizes, nesse gostoso entretenimento, Mas muitoslá estarão trabalhando. Dando duro. Mas felizestambém, pois desejam reportar aos catatinen-ses, aos que não puderam ir ao jogo e aos que láestiveram, todos os lances de Coritiba x Prima-vera. Não será transmissão direta, esclarecemos.Será mais um VT de excepcional qualidade e queconstará da programação noturna do Canal 0Hoje, como última e grandiosa atração da grande programação dominical do Canal 6.'

Rose Estréia

Rose uma encantadora - garota, estréia naterceira apresentação do «A Chave». Logo maisàs 18h30m, pelo Canal 6. Interpretará a vence-dora do Festival de San Remo, «Ztngara». Observem que qualidade excepcional de soprano. Umanova atração nas aplaudidas apresentações do«A Chave», um dos melhores conjuntos da tevêbrasileira.

Antônio Maria e Heloisa. Foto especial aos leitores de "Câmera Um"sorrisos de Sérgio Cardoso e Aracy Balábanian.

com os francos

SOCIEDADE EDDYANTÔNIOFRANCIOSI

i ii-i — i •*• —* -ini-i -pi>l*.ijiTj>Tm

ERNANI STRAUBE:¦

LEA SCHWEIDSON:

WiiiZiZy ¦./"'m'rt ::'y..fÈí ,;''"'¦ \ ' FFyyyyy yy;-. ¦ .¦ jfir. *.- *¦-.-• ¦_-..-.-.. * ..: :¦:$$ ¦ :¦_._._*.:

Má um paradoxo nessa mulher que podes«r vista (lambem) jogando tenis (âs veies) nasquadras do Santa Mõnlca: aposar de não prati-ear nenhuma religião é extremamente mistlcs.Nio possui preconceitos de {orma alguma, nemmesmo de-'côr ou credo, "mesmo porque — acres-centa — todos nós possuímos as mesmas substãn-cias químicas"..

"A Unificação das igrejas? É como a pri-mavera que está à espera de muitos, numa cs-quina", lias não crê seja isso possível num fu-turo muito próximo. "Os tempos modernos, coma evolução humana, sâo uma faca de dois gu-mes: com a técnica o homem tende mals à ciber-iii-tica, esquecendo-se nâo raro do si próprio"...

Há dois anos e meio ErnaniCosta Straube dirige o ColégioEstadual do Paraná. Em princí-pio isso pode não ser um grande *cartão de visita, não se tratasse,no campo do ensino, do maior emais importante estabelecimentode ensino secundário do Estado,« um dos de maior significaçãono pais...

O que é preciso para orientarum tal estabelecimento? Em prl-meiro lugar — segundo as pala-vras dc seu diretor — a cabeçano seu devido IiiRar, noções pro-fundas dos mais modernos meto-dos de ensino e um senso de jus-tiça acima de tôdas e quaisquerdúvidas. E muita calma...

Calma por. que? "Imagine-seresponsável, embora indiretimcn-te, por milhares de jovens, rapa-zes c moças que em horários di-ferentes também apresentam mi-lhares de tendências, gênios eidéias diferentes. Isto aqui é ummundo de juventude que gostad» fazer valer sua opinião. Opoder jovem...

Mas afinal, quem é êsse ho-mem que comanda êsse peque-no-grande mundo povoado pormilhares de "gênios" e algumasdezenas de bons alunos? Exipir-lhe-á muito tempo e muita fir-mcza. (física e espiritual) reteras rédeas para que tudo saia acontento, no tempo c na medida«xata?...

Prá -começo do conversa é ain-da um jovem. Um jovem de 40anos que fez o seu curso secun-dárlo lá mesmo, ao tempo cmque seu saudoso pai, o doutor

Guido Straube, era um dos pro-fessores. Depois formou-se pelaFaculdade de Farmácia da Uni-versidade Federal do Paraná, In-gressando depois como profes-•or efetivo, por concurso, da dis-clplina de Ciências Naturais...

É também perito-criminal efe-tivo do Instituto de Polícia Téc-nica do Estado, daí porque o car-go que já ocupou, em C2, de se-eretário do Departamento de Es-tabelecimentos Penais do Estado(onde também foi diretor subs-tituto) e mais tarde como oficialde gabinete do secretário de Se-gurança Pública...

COLÉGIO É COMO SE FÔSSE A CASADA GENTE: EXIGE DE NÓS O AMOR

UNIFICAÇÃO DE IGREJAS? OH, É APRIMAVERA ESPERANDO NA ESQUINAI

"O tio decantado problemadi mulher qu* precisa conciliartrabalhado-estudo Ior não existopara mim", diz Lea Schweldson,qu« realmente parece tê-lo re-solvido, se nio milogrosampntc,pelo menos satisfatoriamente pa-ra ela s saus familiares, o ma-rido a quatro filhos, "Infaijrsntesda uma família verdadeiramentefeliz**...

"Por Incrível que pareça ain-da me aobra tempo para ler"...De fato sua casa está forradade livros, livros por todos os la-dos, como se fosse uma bibliote-ca onde novela, romance, hlstó-ria, psicologia e outros assuntosharmonizam perfeitamente comala e seu ambiente...

Tudo deve ser questão de mi-todo — e do multo trabalho, éclaro — pois Imaginem que LeaSchweldson dedica oito horasdiárias a uma companhia de ex-ploração elétrica, que é o sauemprego, ainda lhe sobrando tem-po para os cursos que faz de In-glês e italiano, e... o lar...

Gosta muito do psicologia, lan-to assim que ainda pretende fa-zer o vestibular para essa esco-Ia. Não se admirem pois sc cn-contrarem essa caloura de 32anos na turma de 70... Dinamls-mo 6 quo não lhe falta. Ela mes-ma diz: "não conreguiria ficarinerte um instante sequer"...

Praticamente não frequontasociedade. Ou melhor, não exer-cita uma vida social própria-mente dita. Pelo menos não no?ermo em que é concebida eusada peja maioria das mulhe-res. E não o faz por duas ra-zões: "por falta de tampo paraIsso a por não considerar lógicome preocupar com futilidade!quando há tanta coisa ainda «• sar realizada"...

Assim pensa (e vive) dona Lea, a cariocaque já integrou o corpo de balle do Teatro Mu-nicipal de São Paulo c há 19 anos resido emCuriUba, desde o seu casamento com o dermato-logista e professor José Schwcidson, um homemquo a faz feliz o que a ajuda a se realizar porcompleto"..,

Ela é assim mesmo: elegante por natureza,desprendida por convicção. Uma mulher quadesde a sua meninice dasefou ser importsnte, oumelhor, fazer coisas importantes. Não no sentidofalso da vaidade, mas no sentido autênti-co das grandes realizações. Ela mesmaconfassa que não as alcançou. Ainda. "Mas a vi-da ai está, beli, plena, cheia de grandes oportu-nldades • promessas. O resto dependo do nós. Ede um pouquinho de sorte".

yi^íÊÊama\ í

WÊk.mÊWm&SK' i•Fv&^msa&ív >t.-y

-¦-¦ 4fmvSm 1&9&.' -'F&t&MÈsa HaSt.

^9 wÊÈmÊKm - ' WmÊm.'' "áwÊm mmWm-íkZ*''' í*

WÊBÊ- K-W9ÈÊÈÊÈÈM HHmÈF A&^W& •*¦ wm\

111 ' y- ii ZM W^^'(yWÊÊà *

' wf WÈÉÊmWÈÈÊiÊmmi

• No campo do ensino propriamente dito, foi direlor-auxi-liar do Colégio Estadual, Inspetor Regional, diretor da Dire-tona de Administração da Secretaria da Educação e Culturaindo finalmente para o posto que hoje ocupa, e para o qualdedica, praticamente, 15 horas diárias.

Na vida privada é um homem pacato que gostaria de dis-por mais tempo para dedicar ao lar, à sua esposa, dona La-vinia (que por sinal tambóm é professora), o aos três filhosmenores do cas-l, Isabela, Guilherme a Fernando, "que sonhamcrescer depressa para serem alunos do Colégio do papai"...

Também gostaria de dispor de mais tempo para os seusestudos arqueológicos o de museologia, um dos seus "hobbies"Possui em casa uma autêntica e valiosa coleção de documentoshistóricos fotos das mais antigas de Curitiba, além de

™ut«!coisas curiosas ocorridas há mais de um século...

Por exemplo: descobriu em São Paulo, não faz muito, ofac-símile da ata de fundação do Colégio Estadual datada de1846 éooca em o.uo o Paraná era ainda província bandeirante.Ver o seu entusiasmo diante de um fato como êsse é constataro seu carinho pelo Colégio... ••""'".

..miZi*1, ""T6 T COmo mz sua es*-ôsa - <-* -n-ais fácil en-Si"]» nn

^ a \h°,ra qUe ÍÔr' que em (l*">'*i"er "Utru lugar,inclusive nos dias feriados e sanUricados. No seu gabinete, naEscolinha de Arte, no Laboratório, na cantina, nas salas do au-ia, onde quer exija a sua supervisão...

"Mas colégio é assim mesmo. É como se fôsse a casada gente, uma casa imensa com muitos corredores e dezenasde salas e quartos onde os alunos se transformam em filhos,trazendonos alegrias, decepções, vitórias e tristezas. De tudoum pouco. Exatamente corno numa família grande, com muitoiproblemas, os quais muitas vezes sâo resolvidos mais com amordo oue conhecimento e técnica. O amor, êste não pode faltar".

'"ffiSr "iB*,,, ¦ ¦*H

SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 4 -DIARIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, 6 de Abril de 1969

T^eaj^gE.,! , \n»iAimmimmmmmmmm sssjKas^sssssira

PARANA AGRÍCOLA ARNO WOIGT

FORRAGEIRA ALTA COMPENSADORAExposição Nacionalde Gado

i-vlu, primeira voa «o Brasil sciA reallsuda umn uxpesl.çtto do gado dedicada u uma kó raça. Trata.HC du I KxposlçítoBrasileira do Gado Holandês quo será levada a efeito no Pur-quo Fernando Coata, em Sfto Pnulo, duranto o periodo de 17a 27 do abril próximo.

Para tanto, u As.sociação Brasileira de Criadoras doBovinos da Haça Holandesa, em colaboração con» a Secretariada Agricultura do Estado do Mao Pauio, reunirá na AguaBranca os espécimes mal» finos dos planteis do gado holandêsdo Brasil. O cortamo visa comemorar o iJubileu de Coral'da Associação quo neste ano completa seus ab anos do allvl-dades, entretanto, seu principal objetivo o prestar uma borne-nagem aos criadores do gado Holandês c premiar «eus esfov-ços dispensados ao desenvolvimento e nmpliaçfto dos rebanhosresponsáveis pela produção da leite necessária no Pais. Oevento possibilitará nos ctiiidoies, pela primeira vea no Ura.sil, a oportunidade de expor seus exemplares loitelros «umcertame quo marcará época ria história da pecuária brasileira.

A mostra comparecerão exemplares dus duas varledu.doa de gudo holandês, compreendendo exemplares importadospuros do origem, nacionais puros de origem o nacionais putospor cruzamento que, constituindo a elite criatórla leiteira doPais, disputarão a supremacia da ruça no Brasil. As condi-ções especiais para a inscrição dos reprodutores, para valo-rizaçao o qualidade da Exposição, farão disse ucontcoimen-to um certame semelhante uos realizados nn Itália, Argenti.na o Uruguai.

A Associação Brasileira de Criadores do Bovinos duKaça Holundcsa já recebeu grande número do inscrições, üsrebanhos dos Estados de: Hão Paulo, Minas, Rio, Paraná e,principalmente, Rio Orando «lo Sul, serão representados pelosmelhores animais. Um intenso programa está sondo prepara-do para os vários publicas que comperecerâo á mostra. Con.tara cont a presença do um jul» nmoricano quo julgará as dl-ferentea categorias do animais puros de origem Importados enacionais, e de puros por cruzamento nacionais da varieda.de branco o preto. Para a raça branca e vermelha, será con-vidado um juiz da Holanda.

Para facilitar aos eventuais interessados na compra cvenda de reprodutores, várias agências bancárias estarão Ins-taladas no próprio recinto du Exposição para movimentar aatransações.

Conservar ® Saioé Riqueza tio Amanhã

Mário C. UlyssóaEng. Agr. da ACARPA em Goioerê

Qoioerè se destaca como cidade eminontemente agrícola.O progresso alcançado noa últimos anos, ó fruto da fertllida-de de suas terras.

Conservar o seu solo significa o prolongamento tia seuprogresso.

O Serviço de Conservação de Solos reforça o nosso pen-eamento com o CREDO do Conservador do Solo.

CREIO que Deus fêz a terra, por seus divinos processos,para uso do homem o nào de um homem, nem de uma gera-cão, senão da humanidade inteira, por toda eternidade;

CREIO que o (Poderoso) Todo Poderoso concedeu ao ho-mem a herança da. terra, hão para que n retenha como avaro

que esconde seu tesouro, mas para utilizá-la, sábia e plena-mente, em beneficio perpétuo de toda humanidade;

CREIO que todo o homem, mulher ou criança, sem dis-tinção de raça ou do crença deve participar justa e equitati-vãmente, conforme seus próprios esforços, da abundância daterra. Mas, ao pensar assim, tenho a convicção irrevogável de.oue todo homem, mulher ou criança, contrai pura com a terrauma divida imensa de respeito e do fidelidade;

CREIO que o homem colherá o que semear; quc aquele

que cuida com sabedoria e respeito de seus campos, seus bos.quês suas águas, com abundância colherá e, assim, lambemseus' descendentes; mas aquele que usá-la com avareza, bus-cando apenas lucro pessoal o imediato fará cairem em des-graça sua terra a si mesmo, e aos filhos de seus filhos;

ACREDITANDO firmemente — que estes pensamentos cn-cerram a verdade, eu mo dedico a tarefa de ajudar ao meupróximo a reconhecer sua responsabilidade pessoal na con.servação da terra para as gerações que hão de vir. Para essefim empregarei a clareza do minha intenção ao guiar, emseus esforços aqueles que amanham a terra, do tal forma queela que noa sustenta seja frutífera por todos os séculos;

PORQUE em verdade, do Senhor sao a terra e aua pie-nitude, mas da responsabilidade de culdà-la foi investido ohomem.

AGUA LIMPINDISPENSÁVELÀ VIDA HUMANA

Você sabia, quo a água é considerada alimento?Tudo aquilo que favorece o organismo humano é ali.

mento. Cada um de nós precisa tomar aproximadamente 1 H-tro o melo de água por dia. E' bem verdade que grande partedessa quantidade e representada pelos alimentos e líquidos quetomamos, A água é pois considerada indispensável k vida

A água para beber ó chamada da água potável, E' Um-pida, sem cheiro e sabor e isenta de impurezas.

A captação, o tratamento e a distribuição do águas sãohoje motivos de cuidados especiais visando a nossa saúde.Deve-se sempro estar prevenido contra a possibilidade de Be-rem as águas transportadoras de elementos nocivos e atémesmo virus, pois as doenças transmitidas pela água sãomuito perigosas, como a febre tifoide, disenterias, amarelão,cólera etc.

Rios e lagos, embora fontes abundantes de água, go.ralmento provém do ãr«3as distantes e em todo o seu percursoatravessam inúmeras propriedades recebendo toda sorte dedespejos de origem industrial, agricola, pastoril o doméstico.Observa-se assim o grande perigo em ae utilizar a água doscórregos e dos rios para o abastecimento ou uso doméstico.

Um dos meios de so obter água, maia conhecido ê o

poço. E' uma verdade cuja profundidade varia dc acordo como veio d'água existente, debaixo da terra,

A água do poço é considerada boa para beber, en-tretanto depende de sua situação e localiaaç&o. Deve ostar si-tuado em posição mais elevada que aa fossas existentes e sem.pre protegido internamente por tijolos. Quem desejar cons.truir, isto é, abrir um poço deve consultar um técnico no as.eunto, ele lhe dará todas as explicações. Uma coisa é certa,beba sempre água do poço filtrada ou fervida ou então pinguealgumas gotas de limão,

A falta de água é um «os principais problemas que ohorticultor enfrenta, A pequena horta doméstica podo ser instalada em qualquer quintal, porém, desde que n&o falte água.

A rega é considerada um fator importante que deter-mina a produção de boas colheitas; mesmo quando as sêmentes estão germinando as culturas hortaliças necessitam deágua. Quanto aos pomares, sempre que possivel devem serJoaalizadoa em situação do ser facilmente irrigadas, Usa.aoatualmente a bomba para puxar água. Com isso é facilitadoo seu transporto, não somente para irrigar como também parao uso doméstico.

Existem certas espécies «Jç trutas quo podem produzirmals abundantemente o até mesmo variar a época de frutifi-cação quando são convenientemente irri«*ra«*los nos períodos desecas prolongadas.

rv hoje em <liant«* '"nha sempre em mente o cuidadoa sei ' —'-1- r-arn -"' " vrocedência das águas. Procureusá-la de acordo com o sua pureza e fuja sempre dafi águasestagnadas, tâo nocivaa à saüde.

ALFAFA

Q$ \ mAlfafa adulta, Medicago sativa, mostrando as folhascompactas de três foliolos. A inflorescência terminal é:m pequenos cachos; fruto espiralado e não ospine*»-:ente; sementes ovaladas com hi|o central arredondado.

Cultura do ChuchuLuiz NoguchiEng. Agrônomo

E o chuchu uma das plantas horticolas menos exigentesquanto ã qualidade do terreno ondo fôr cultivado, o tambémquanto aos tratos culturais, desde quo o plantio seja em covasbem adubadas. Vegeta muito bem e dá melhor produção quan-do plantado em terra rica do matéria orgânica e em local som-breado e fresco. Embora sendo uma planta muito rústica, cexigente quanto à rega, donde sua cultura deve estar próximados recursos dágua. O chuchuzeiro não suporta muito o calor.

Ê uma planta trepadeira, de frutos pendentes, necessitan-do, para seu perfeito desenvolvimento, de uma armação, parase espalhar suspensa, como, por exemplo, um jirau ou latada.

MULTIPLICAÇÃO — Para se produzir o chuchuzeiro, em-pregam-se os frutos grelados, com colaração branco amareladade preferência bem formados, nos quais a brotação, localizadana parte mais grossa do fruto, esteja começando a sair.

VARIEDADES — Existem duas variedades: uma de cascaespinhosa, cujos frutos espetam as mãos ao serem apanhadqs,o outra, a que dá melhor produção, de frutos com casca lisa.

, PREPARO DA LATADA — Com o espaçamento de trêsmetros, fincam-se bem firme, com uns 40 centímetros de pro»íundidade, esteios fortes, que deixem livres dois metros dealtura, Nas pontas destes esteios, se apoia um ripado de bam-bus ou galhos que serão amarrados cpm embira, cipés ou ara-me. O ripado pode ser substituído por uma rede de arame, for*mando pequenos quadrados, sôbre o.** quais- se desenvolverá ochuchuzeiro.

ABERTURA E PREPARO DAS COVAS — Ao lado decada esteio da latada, abrem-se as covas de 50 x 50 x 50 cm, 85quais, antes do plantio, serão cheias de terra boa, com aproxi-madamente 20 litros de estéreo bem curtido e bem misturadocom a terra seca. A terra da cova nunca deve ser mexida quan-do molhada.

PLANTIO -r, Colocam-se os frutos cm posição deitada,com a brotaçâo para cima, pois assim fica mais fácil o aeu de*senvolvimento, Ao lado de cada eov*; coloca-se uma varinha .para os primeiros ramos do chuchuzeiro alcançarem o esteio,

TRATOS CULTURAIS — fil costumo deixar-se que oa ra»moa eapalhem-se livremente na latada, em todas as direções,Deve, porém, o horticultor orientar as gavinhas, de modo que.se cruzem os ramos, o que traz, como vantagem, uma apanhamais rápida, pois os frutos não ficam escondidos pela vegetaçãocomo ocorre quando os ramos estão espalhados em todas usdireções.

/As regas suo dispensadas no periodo chuvoso, quando,

porém, faltarem chuvas suficientes, devem ser mantidas ae re«gas cçun regularidade, tanto quanto baste para conservar hemfresca a terra das covas.

COLHEITA E EMBALAGEM — Colhem-se os frutos ain-da verdes, graúdos e macios, o que se reconhece pela faeilida-dc com que a unha penetra na casca. A produção do Chuchu»zeirq começa mais ou menos 180 dias após o plantio, e variade acordo com a adubação que tiver sido feita, com a regula» .ridade das regas 'e com as condições dei tempo em que fôr le«vada a efeito a cultura.

Para os mercados consumidores do Rio o do Sjãg Pauloa embalagem comum faz.se em caixas de tipo das de tomate OUde querosene, feitas de pinho. A tampa devo ter somente duasripas, para que apareçam três fileiras de frutos, arrumado? emposiçSo horizontal, no sentido das frestas formadas pelas mes-mas. Podem ser usadas as caixas já servidas para outras mer*cadorlas, visto que o preço da oaixariu nova 6 muito elevadopara êsse fim.

CLASSIFICAÇÃO —• B ia grande vantagem, para o agri-cultor, que o produto seja separado de acordo com o tamanhodos frutos, pois uma caixa, com frutos grandes e vistosos, al«cançará melhor preço do que outra em que eles estejam mistUrtados çom frutos pequenos ou mal formados.

Inúmeras espécies de legu-minosas apresentam grandevalor como plantas forragei*ras. Km nosso meio, os estu-doa sôbre o valor forrageirodos ieguntiiuisus aluda soachara em uma etapa Inicial;mas já dispomos de algunsdados dos mais eloqüentes ao-bre o valor dostas plantas.

Aa vantagens do uso do le*guiuinosiis silo diversas o en-tire elas podemos mencionar:são utilizáveis em diversasformas, seja de pastoreio di-reto ou era fonos e fareloscomponentes das rações; po-dem ser usadas em oonsor-«.•laçai» oom graminoas; asplantas da família das legu-minosas podem npresontarem suas raiv.es us nódulos eatravés dos quais funcionamcomo fonte de nitrogênio;apresentam grande oresolmento vegetatlvo o normalmenteprodusem quantidades eleva-das de sementes, garantindoas populações para as safrasseguintes; oom todas estasvantagens propiciam ganhode peso e aumento das utill-dades dos animais.

No Brasil existem inúmeraslegumiiio.s;i*i nativas comgrande potencial forrageiro,cujo estudo ainda não foi efe-tuado. Por outro lado, intro-duzidas temos igualmente di-versas leguminosas de gran-de valor econômica e entreestas destacamos a alfafa.

A alfafa pertence ao gêneroMedloago, originária da Kuro-pa e eom algumas espéciesasiáticas e africanas. NaAmérica do Sul, nâo temosnenhuma espécie nativa, sen*do todas elas introduzidascomo Plantas forrageiras dealto rendimento e palatlblll-de. No Brasil, duas espéciesde alfafa sfio largamentecultivadas: Medicago sativa oMellcaea htsplda. A primeiraapresenta frutos esplraladose não hlspldulosos e a segun-da apresenta os frutos espl-nhosos. Eventualmente, po-dem ocorrer outras espéciesintroduzidas, mas as acimacitadas são ns de maior lm-portância. Convém tambémeaelareeer-ae que ambas es-»péeles apresentam inúmerasvariedades dlferenclávels pe.la produção de massa verde,resistência a baixas tempera-toras, etc.

No Brasil, a alfafa é predo-mlnanteraente nsada em fo-nação e preparo de rações.Contudo, o seu uso direto no•nastorciro não é desaconse»Ihado, Na Argentina, parafins de nastorciro direto exis.tem variedades de M. sativaque apresentam crescimentorasteiro e grande rusticldadede suas ramas, razão nelaqual resistem bem ao pisoteio.Por outro lado, as variedadesusadas para fenacão são nogeral de norte mals elevado emais delicadas, não resistin-ío bem no pisoteio.' As áreasocupadas pela alfafa no Bra-sil são muito pequenas cmrelação ao rebanho e princi-palmenfe p«***i relfeão desta le-gtimlnos.i. A razão para aocorrência deste fato prende-se qne a cultura da alfafademanda nma técnica bas-tante aprimorada, e a trrandemaioria de nossos rebanhosalimenta-se com pastagensnaturais de baixo custo, em-bora também oom baixo ren-dimento, Contudo, fatalmen**te teremos que ir diminuindoas áreas de criação e aumen-tando-se a técnica para con-seguir-se grande rendimento,e, nesta perspectiva, a alfafatende a se destacar dentro dapecuária nacional.

A alfafa é planta que sopropaga através de sementes.Tara o plantio gastam-se 15/20 Icg/hcctarc de sementes.

A primeira operação, indls-pensãv1 para o sucesso dacultura, é um convenientepreparo do solo. a alfaia temum sistema, radicular bas-tante profundo de forma que,para obter-se sucesso na juI-tura, é necessário um acura-do prenaro do solo com ..ra-cões profundas, seguidas degradagem.

Outro fato de grande impor;tâncla para o bom êxito dacultura é uma correção daacidez do solo. Em solos áci-dos, as bactérias oue produ-«em a nodulacão da alfafaTião sobrevivem e, como con-sequnoia, a planta, deficienteem nitrogênio, araarelece epraticamente não produz mas-sa verde. A solução para êstecaso é efetuar-se uma corre-cão da áoldex até atingir-seum PlI neutro ou muita leve-mente ácido, proporcionando,ae desta forma boas condiçõesde nodulacão e conseqüente-mente suprimento de nltro-gênio.

Outra condição de solo nãofavorável ã cultura da alfafaè o excesso de umidade, Ro-los ricos c não excesslvamen-te argilosos são favoráveis ãalfafa, A época mals convcnlente para a semeado daalfafa é nos meses de março"abril, usando-se a semeaduraa lanço ou em Unha, A eon-sorclacão da alfafa em üts-mineas é viável em casos ra«ros, embora isto dependa dacondição da cultura e sua ex-tensão. Ouanto à adnbaoão,

em solos que foram submeti-dos a ealagcm, as adubacõespodem ser apenas para fés-foro e potássio em ouantida-des variáveis usando-se su-perfosfato e sulfato de potãs*sio.

CALAGEM E ADUBAÇÃO

.«*? w* ^^fíJEÊjd^^mSmm ;?^A-$ÊtSBÊír %k '^^m^^^^^'

'¦¦'¦¦¦: 'mm/f^^^^ik" ¦ T^EBÊESÊÊS^^^S^ ^--^^^Mffil -Jej & S^sSÈÉÈÊÊ -s^^HI

':''''''--:''"''*':$^ftíí^ Vv '""."¦'.¦ - ¦¦¦¦¦'-:'.

¦,;âmmÊÈmÊÊBBÊÊBmá6l^B&&BBim^B^BIÊmit *• mSzBBBWmBky y .¦,-&i&wy :&§¦«P t- ¦¦--¦ <

'<, a Ai'-; H^NJ-Sffl - '¦¦'¦ Btay^< $^«:JBWKM^, SLÍ--& "¦ "***•»»»i- ' '' ¦ JA^^m^^ÊV^^^^^^^^^^^k^^^^m^^^^Ê^^^^^^^M\ «S-wí

^?»BraWi*^^^Hi*^^^Bi^gsBH^^^^^^flKEcG^ ¦?%"¦"¦;¦' y-

HHH&Ss-hhHÍBh HÍUi^HhÍ^^il^^^w i^iii^Kl^^HHDBHP^É^^i^t^iè'1 w%££Í-f

^^^^Ê&^T^ÊÊmÊmmW 'Wlim^ÊIS^Bi '^ '-fSs! : - ; ^^^HBiN> * V\ }. ^wB^^^k-í^^^^

-s"" VJ ^V{$&È$bè?Âf.í zssBM I / I > ^v «¦ '*" v "*jJUUiwHS^HftVe* P*ã&38í2 :Ts«MWBlW.!lo^lBWHBBaajBBBB

¦> tj-jas„> *- "¦ yy n^liifflnMmBllwi^W -¦-.,¦¦¦.—¦'- .-^l**l|||j|i^j^*3Hija**aSsím fy- ~- ^s^«i?fic«í-x'^ -4y-y- yy-y>&mmmmmm^B^mimmMm*8&yyi y^^sív^mtm^fimí

¦ '..*-. "-*.-.¦-¦>. ¦.-.¦.-,->.-.-.-.¦.*.*!.. -.'.•>.;: '..-x ¦"-;.;-; ;-;¦¦ "<<•"-'-'-'-¦¦-¦ -^x^^^tSyifov^ttyy^Kyy^

< V^íí$<ifàt -5" *mE^mBwE^^^Ê HHjnHnK

A alfafa é uma forrageira de mais alta rentabilidade. E', nq entanto necessário, pra-paração rigorosa do solo com calagem e adubação para obter bons resultados.

IMPORTÂNCIA DA SOJANanei Rover

Extensionista RuralA soja jà era conhecida há mals de 5.000

anos no Japão, na China e na índia.K agora nos últimos anos, foi uma das plan

tas que recebeu maior atenção, na Europa e naAmérica do Norte.

Tudo isto, porquo nSo conhecemos ató hojoplanta cultivada que tenha tantas utilidadescomo a soja.

Na Ásia, desde muito tempo, a soja era umdos principais alimentos, o que não é de se ad-mirar, pois as suas sementes têm grande valor

alimentício, porquo nelas se encontram até 40%de proteínas o 20% de gorduras.

Hoje já se comem sementes de soja, nâosó na América do Norte, mas também na Amé-riea do Sul, como Brasil e outros paises.

Basta lembrar, que as sementes do soja,contém três vêzc3 mals proteínas que as detrigo.

Para a nossa alimentação, a melhor é asoja de sementes verdes e pequenas, como aervilha, mas também pode ser o semente ma-dura que se cozinha como o feijão.

Dos brotos da soja se faa uma sopa sabo-rosa.

A farinha de soja, serve para se fazer pão,,olscoltos, bolos, doces e outras massas; é aindamulto ooonselhada pelos médicos para doentesdos rins e de doenças nervosas.

O chamado leite de soja, já era conhecidohá muito tempo e substitui perfeitamente o

leite de vaca. Esso leite, é muito usado no Ja-pão, na China, na Coféia e na Rússia, c é aconsolhado na dieta dos diabéticos. Dele se faz amanteiga, o queijo, e ainda pode ser tomadodepois de fervido; 150 gramas de sementes desoja, dfio um litro de leite.

O óleo de soja, * usado na fabricação dcgorduras vegetais, substituindo a manteiga obanha. E' ótimo para temperar saladas e tam-bém serve na fabricação do sabões, velas, tintasa óleo, colas, enfim, servindo também para ilu-mlnação.

A massa que «ca depois de retirado o óleo,é ainda de grande utilidade como alimento pa-ra os animais e para o homem. E' multo apre-ciado pelo gado, e também, serve para fazerdoces, biscoitos, bolos, bolachas para os diabé-ticos.

A soja serve ainda, de alimento para osanimais domésticos, devendo ser misturado eesmagado Junto com o milho.

E para aa aves como galinhas, deve ser co-aldo, e sem sal. As vagens e hastes que sobramda debulha, servem como forragem em estéreo.

A soja, sendo de tantas utilidades de fácilcultivo, de bom rendimento e luoro, '

deve sercultivada onde íflr possivel.Face a sua Importância, é nosso desejo queo seu aproveitamento se faça em larga escalavisando assim o desenvolvimento cultural oeconômico do nosso povo.

PODE-SE EVITARCom as altas temperaturas, tão comuns

em nosso clima, principalmente nos mesesdo verão, as aves diminuem o consumo deração, o que traz como conseqüência menorprodução, seja do carne ou de ovos paraconsumo.

Duas sãô as medidas principais, viáveispara as nossas condições e que auxiliam acombater o calor no Interior das instala-Çues:

1 — Orientação correta dos galpfies e2 — pintura dos telhados com tinta branca,refletora,

Orientação das InstalaçõesNo tempo em que não eram bem conho

ddas as necessidades nutritivas das aves,aconselhava-se orientar os galinheiros demodo tal a que recebessem o sol da manhãem seu interior. Isto era importante para aobtenção da vitamina P, através à transfor-mação da pró-vitamina, existente na pele,na vitamina ativa, pelos raios ultravioletasdo SoL

Modernamente, entretanto, as raçõesbalanceadas de boa qualidade contêm todasas vitaminas, nas quantidades adequadas,não havendo mais justificativa para quêleprocedimento.

Deve-se, portanto, orientar os galinhei-ros na direção leste-oeste, de modo a évi-tar, ao máximo, a entrada direta dos raiossolares.Pintura dos Telhados

E' fato sabido que as coros claras re-fletem os raios do Sol, enquanto as escuras,ao contrário, são absorventes, transmitindoo calor ao interior das instalações.

Damos a seguir uma fórmula simples,do tinta branca, especial para ser usada emtelhas de barro e que nos foi fornecida pe-lo Departamento Avícola da Universidadedo Arkansas, nos Estados Unidos,

20 kg de cal apagado.2 kg de cimento comum.2 kg de sal de cozinha e água — parafazer consistência rala.

¦ ltm$$tvtFf*&?Jy

Curitiba, Domingo, 6 do Abril de 1 96V DIÁRIO DO PARANÁ

ORIENTAÇÃVisando dirimir dúvidas sôbre o «ajustamento das

aposentadorias por tempo de serviço de ex-combatontes, osecretário de Seguros Sociais, do INPS baixou orientação doserviço para cumprimento em todas as SuperintendênciasRegionais, estabelecendo que o reajustamento das aposenta-dorias por tempo de serviço do segurado ex-combatente seráleito a pedido dos segurados, quando ocorrer aumento de nl-veis do salárlo-minlmo, exclusivamente na hipótese de o va-lor do beneficio ser inferior a 100 por cento do novo nivel sa-larial o quando houver aumento salarial da classe a que per-tencla o segurado, em face da portaria ministerial, dissídiocoletivo ou acordo salarial entre os empregados e a empresa.

A ExigênciaA comprovação do aumento salarial será feita por ates-

tado, certidão ou outro documento fornecido pela empresaque registre os aumentos salariais da classo a que pertenciao segurado. Nos casos do aumento de níveis do salárlo-mínl-mo será dispensada qualquer comprovação.

O valor da aposentadoria será reajustado: nos casos dcaumento de níveis de salário-mínimo-para o valor integral(100%) do novo nível salarial; nos casos dc aumento sala-rlal de classe decorrente de portaria ministerial dissídio co-letivo ou acordo salarial de acordo com o percentual de au-mento do salário dos ativos, que deverá incidir sóbre o valorda aposentadoria cm vigor na data-base determinada pelaportaria, dissídio ou acordo. Para o valor atribuído ao car-go, classe, -função ou categoria que o segurado exercia ou aque pertencia quando em atividade, desde que a empresa te-nha quadro organizado com base em normas estatutárias cos aumentos obedeçam a politlca salarial.

As NormasNo reajustamento das aposentadorias por tempo do ser-

viço de ex-combatentes caberá obsorvar ainda as normas eprocedimentos seguintes: Segurados que recebam salário su-perior ao teto o requereram para contribuir sôbre o efetiva-mente percebido o reajustamento será efetuado de acordocom o percentual de aumento do salário dos ativos quo de-verá Incidir sôbre o valor da aposentadoria em vigor na da-a-base determinada pela portaria ministerial, dissídio our.côrdo.

Segurados que. embora percebendo salário superior aoteto, renunciaram ã aposentadoria sôbre o salário integral —o reajustamento será efotuado mediante aplicação, sóbre ovalor da aposentadoria, do percentual que serviu de base pa-ra reajustar os salários da categoria a que pertencia o segu-rado, respeitado o teto dc 10 vezes o maior salário-mínimo vi-gente no país. Se o valor obtido com a aplicação do perecn-tual tiver sido superior ao teto de 10 vezes o maior salário-mínimo vigente no pais. só poderá vigorar a partir da dataem que fôr alterado o salário-mínimo o com observância donovo limite máximo do beneficio decorrente dessa alteração.

Representantesdo Comércio têmNovo Liderança

Assumiu ontem a presidência, do Sindicato dos Represen-tantes Comerciais do Paraná o sr. Rubens Armando Brusto-lin, em cerimônia realizada na Federação do Comércio, do Es-tado do Paraná. O novo presidente substitui ao sr. SlnibaldoTrombmi «responsável pelo soergulmento da categoria cconô-tnica e pelo elo de distribuição dos bens do produção», segundo ressaltou o sr. José Luiz Guerra Rego que saudou os om-possados, salientando a importância de úma atuação sólidapelo Sindicato, cpara que sejam colhidos os frutos do bem-estar social que necessita n categoria».

A. nova diretoria . do Sindicato . dos Representantes Co-marciais está constituída pelos srs. Rubens Armando Brusto-lin, presidente; José Luiz Guerra Rego, vice; Eduardo Enge-lhardt Neto, secretário e Elzavir da Silveira Bueno,- tesou-reiro. Os suplentes sâo os srs. Carlos Alberto Pereira' dc Oli-veira; Ollvlo Augusto Ronconi; João Chede e Giacomo Ga-lante. O Conselho Fiscal ficou formado por Adolfo RIeckes.Ir., Domingos Carneiro c Altair Barros. Suplentes — EloyCarlos Fria vinha; Arno Feliciano ide Castilho e Sérgio RltV.mann. Os Delegados Representantes junto no Conselho dn.Federação do Comércio sfto, como membros efetivos, Siniba.ldo Trombini, Rubens A. Brustolin, José Luiz Guerra Rego esuplentes Eduardo Enirelhardt Neto, Altair Barros o CarlosAlberto P. de Oliveira. <

TERÇA-FEIRA AINSTALAÇÃO MCORTE MILITAR

O /Conselho Permanente de Justiça do Exército do 2.0Trimestre prestará compromisso na forma da lei na proxi-ma terça-feira, tendo por local a sala de sessões da Audito-ria da õ.a Região Militar. A nova Corte de Justiça, após suainstalação, será presidido, pelo major Ercílio Bcssa de Car-valho, do ERF/5 e integrada pelos capitães Alceu Almeida,da Fábrica de Curitiba; Ary de Freitas Pires, do CMC cAmilcar Pinto da Silva, do l.o/20.o RI. O Conselho dc Justi-ça anterior foi presidido pelo major Jair Marcondes Macha-do, do H. Ge C.

COMEÇA DIA 140 CURSO SÔBREPSICOTERAPIA

O Padre Emir Calluf vai preleeionar um curso de exten-são universitária sôbre Psicanálise e Psicoterapia, que serárealizado de 14 a 25 do corrente, às 20hl5m, no anfiteatro do3.o andar da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Uni-versidade Federal do Paraná. Os interessados poderão ins-crever-se no Departamento de Educação e Cultura, no 2.0andar da Reitoria. Aos inscritos que assistirem a 2/3 dasaulas serão conferidos certificados de freqüência. O temáriodo curso é o seguinte: A psicoterapia da sociedade moderna;A psicanálise freudiana; A psicanálise em evolução: Adler,Stekel, Ferenczi, Sullivan, Fromm, Anderson. Jung e Reich;Psicoterapia de orientação analítica e psicanálise existen-ciai; A terapia clientc-cêntrica de C. Rogers; Terapias Hip-nótica, gestáltica e do reflexo condicionado; Terapias direti-va e racional; Psicoterapias de grupo c Visão geral dos sis-temas psicoterápicos modernos.

MISSA DE SÉTIMO DIAA família dê

EVA REDWITZagradece as manlfeslações de pesar recebidas por ocasião deseu falecimento e convida parentes e amigos para assistirem àmissa de 7 o Dia, que por Intenção dc sua alma manda celebrar,dia 7 de abril (segunda-feira) às 8 horas, na capela do Colégiodá Divina Providência, sita à rua do Rosário.

Por mais êste ato dc religião e amizade, agradece ante-cipadamente. <

DO REAJUSTE AOGente Novano CentroCastrense

A chapa «Jerônimo Te-reira do Amaral» venceu aseleições no Centro Castrensedo Curitiba. A nova direto-ria foi eleita para adminis-tràr a entidade durante obiênio 1969-1970 e tem comopresidente o sr: Nelson Ai-res Castilho. O primeiro vi-ce é o sr. Luiz Carneiro deMello e o segundo o sr. LuizPereira Jorge.

Tara primeiro secretáriofoi eleito o sr. José AdirBueno, 2.o secretário, Dan-te Antônio Pache. Para pri-meiro Tesoureiro, o sr. Alvi-mar M. Cardona e segundo,Vitorio Manentc. Orador,Nagib N. Mitri; diretor deRelações Públicas, IsmailMacedo; diretor Social, Os-waldo Nascimento; bibliote-cario, Ataide Corrêa Buenoc diretor de Patrimônio, Ata-cilio dos Santos. O ConselhoDeliberativo ficou constitui-do pelos srs. Nelson Aires,Bernardo Eliezer Torres Pe-reira, Eduardo Torres Perci-ra, Isac Wolf Kriger, Otavia10 Gomes c Lauro ,Ramos.Suplentes são o.s srs. Vita-lino Máximo, Homero Machado c Werncr Gaislcr.

MEDITAÇÃO DE ENREDO'yyyyyyyyssy.-.y ¦¦-'".'¦"- - ">".'.

y-ysyyysss -,-'.:¦ '"¦:.:¦, syy."- . ¦.¦¦..-¦¦.:.¦¦¦¦.-¦¦ ¦.¦¦¦:...:..... ¦¦¦. ¦

yyyyyyyyyyy yy-yy ¦ ¦:¦y--y'iyy yAAyyyyyyyy yyiy.yy;

AA-AAiA

MMZi. : Y-y Afâáy -

""" ¦/ ¦ Yiy.'YtíÊÊÈMMmWm"?MÈÍM,' '

: jm»^mmMÊMmmm^mMMmmmWMÈGimMtB5mm: & ¦'¦¦'¦

ÊÈÊÈÈAÈÊ, SÊSSmW-ySA ':. ' * \ t ggL . p

^m^MÊ^WÊmmmmm^SBEMIBSmmmmm^^^^Ê^^^^^Ê' ¦'¦ f^W^YiT/i§M^^r MBsÊÈm '

W8M ¦ '¦&£&!??¦*.;.,' ~A&%£yyr s:...:.ffi.....,,..y!$m •^'¦'^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^S^mmmmmm^Ê-^^^M^^^^WMwí^^^m

ZAwÈiÊÈÈÊm 'WBH ' -¦ MÊÈÊfiÉÊÊÊÊÊÈÊISÊÊÈi"'Pj$s$ÈmMMmWmWÊSBB5mm ^^nWiWÊWWImWkf''' • :aWS^^mm^^^^^X^^S^MÊmmmmmm^^Mè$.k Wm

m|m|||1|K < - - 7ifflHnD * ¦»? ¦•* "- IfBPHH sL * \ _Z v A \ > * SmmmL-Ayj&bk

Paulo Autran, ator conhecido em Curitiba, está no elenco e no enredo de "Morte eVida Severina", que vai estrear em nossa Capital com atores eminentemente pro-

fissionais.

SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 5

RACINHACURITIBA VERÁPROFISSIONAISEM VIDA E MORTE

-sMorte e Vida Severina», depois do sucesso abso-luto em Nancy e em Paris, vai estrear com atores pro-fissionais, nacionalmente, em Curitiba, terça-feira pró-xima, permanecendo em cartaz durante duas semanas.A peça, encenada pelo TUCA, com atores universitários,conta agora no elenco com Paulo Autran, sob a direçãodo Silnei Siqueira, que trabalhou com os estudantes ecom José Armando Ferrara, o mesmo cenógrafo-figuri-nista da encenação anterior.

Silnei Siqueira afirma que o sucesso que a peçade João Cabral dc Mello conseguiu deve-se ao fato detratar-se de uma representação total da dramaturgiado século vinte. Afirma que é a melhor peça de teatrodo Brasil. Diz também que o seu sucesso em Paris deve-ee à perfeição com que o texto foi escrito, abordandoo problema do subdesenvolvimento, e por isso tem di-mehsões internacionais, pois o tema «poderia ter trans-corrido tanto na Turquia como num bairro dc SãoPaulov.

A Nova EncenaçãoDepois de estreiar em Curitiba, com um elenco

dc Paulo Autran, de 8 mulheres e 14 homens, «Morte eVida Severina» vai percorrer todo o país, finalizandoem Manaus a sua temporada, depois de meio ano deapresentações. Um fato curioso, ressalto o jovem dire-tor, e que durante os ensaios feitos em São Paulo, acasa estava sempre lotada. «Agora, com a encenaçãoprofissional — assegura — atinge novas dimensões,pois a sua compreensão será mais fácil, em virtude donovo elenco».

Quanto à encenação anterior, afirma Siqueira,depois da apresentação em Paris, logo após Nancy, pe-rante a crítica especializada do mundo inteiro, os res-ponsáveis pela peça foram entrevistados, no diaguinte, das dez horas da manhã, às nove da noite.

se-

-mmWAmm^y*^^mw±*wfâyAAm Wm ídflfl ¦wL'wB'' "¦ ¦¦JinMiK' Ç'.*^-

^H í-ii^RliVii ^m\ |B"';-; ,;'i ^ifl^^T^^ll H';'»V^ JH S0!V ÊmW\r^mWm-'-My .^mmWt ¦ mmmTl flfM

^m ^ ^¦{BinSwHB9^K|r^n BI8I l:M ^iIiP^^t ^'sV i ¦ rí JBK? áMê*^B- - rJÊWA&M: mmk m^mkAltíMAaW^^^m^^lMS^mwMmWi *AAíSM mm-YJ^FjSÊÊMSfW mÈEm. ^mW WM SSfry.fa'\AçjMlt' SAmW

'•a '.ffly-M^sjgKbgH í''^l^^ iS^'^'.

BS^^ jfljji Ws^SqljÈtÊk ^liH HkV BHÉÉífl I^EIHb^Í ¦ ' :''^Mm^^^LmmW

¥l i''yAÁ'A V': v>:"ryv^'^ÍMv7^^:^^^v^7^"^ "" *Wr"^ '^^^nii^rW rf^mfí^^raHB^^^ ' Y$%g&&m%7 ' ^i BaBgjfBmBH ^BP^^^^wS^ímB WA BrmKBJwHÍ I m^mm\ m^S V :7 'Yy$È__\Zm 'ffli t' Jbi mSe^F

ll^y^S BÍWi ixS^ WSY&ssmmWmmW Bft ':y'y^^f' ÀW3 Bttfflfrti mSFBw^^J^g^^^yp^^SHW yaMWMW|ia ^H I^B ^MjÈÊSmmBmm ^Mt^A- ''?$$¦'' BfeBSr

:MM'M'-ZZZMW JM^ wWW M^^^^M m^^^^m^L^^^M ^M^^^^^Ê ^M^

A viagemPadrão Scai

mra trástudo quê v. podeimaginar em matéria

de ccmlôrto e poníualícfacfe.

WDBÃOSGCuritiba -São PmsloPadrão Scania é um novo conceito em viagem rodoviáriaque a Penha oferece em sua liriia Curitiba - São Paulo.É todo um ambiente criado para tornar sua viagemtão repousante e tão agradável que você vai achar queela termina depressa demais. Além do conforto Penha,V. tem o motor Scania que garante velocidade regular epontualidade. Nenhuma outra combinação foi tão proveitosa.

juwTion múm

Af¦ «ifsdjLii JRERnEH.

OTRASACONCESSIONÁRIO SCANIA EM CURITIBA

. ^Ti^V

.... .:¦" <_,

SEGUNDO CADERNO - PAGINA 6

W"

DIÁRIO DO PARANÁ_——_^_-.^___——u-jj-miJinJmumJJww»»' mmt niiniin-n —¦ "* mwmmttt

¦ ¦———'

CONSELHO DECIDIRÁ¦i_M_w»>..a..r,_ui. _.au..„.tratastetoasamaott

• wm ^^^

69TEMNA FRENTE

0 A NA L 6HOJE

06:00 — Artigo 09; lOilfi — Mtoi-Ctuu.ee11:15 — Ponto 61 12:15 — Uenciiha Catarinense:12-4.5 — Bawhldc; 13;45 — Telo — Reprise; 14;4b

Clubo do Curumim; 13:30 — Futebol Direta-mento do Forfo Alegre; 17 ;45 - Contos do Viga-rio- 18-80 — A Chave; 10:18 — IVrtlliloi ao t»'naç'o; 20|15 — DP Domlnco; 20)80 - • íttiwn Weal21,80 — Alm.> do Aço; 22;80 — Futebol,

AMANHAia;00 _ Seriado: 1«;15 — Super .Mouae; ...

19.20 Sha_T.au: 10.40 — Forca e Saiid«: I6j80-.'Anjos do Espaço; 10;55 — Estória» do TIOoMauro; 17,0.. — Tevelândia; 18.20 - A DocoMundo de Oulda; 18(45 - Oonflssõee de 1'enelo-p^. J8-55 — Telenotlelns; 10:10 — Antônio Ma-ria'; 10.45 — Blota Junlòr Show: 20:50 — O Tem

no. •>! .go Futebol diretamente do Torto Ale-

jp4; 22:40 — Beto Roclteíeller. 23:10 — .lormilda Nolto; 23:30 — Sorulo XX.

CAXAT, 12HOJE

08,4;. — radrilo; 09-.00 — Stlngray IliOO —

Pingo» do Saber; 12:10 — 8e*»»o d.. Tardo -- Os

VlnWnss: 13:10 — Futebol: 14;80 — SflcçAo do

Cinema nrosllolro; 10:00 — Festival do Aventa-ras- 16-4-5 — nesenholandia; 18;00 — Ballet »e-rloeka: 20;00 - Noticiário; 20:20 - Fllnv: 32(00_ Teatro Cnellda Bocltor; 28;S0 — Mnverlek.

AMANHAH;no — Padrão; 14:80 — Papai Saho Tudo;

tfijOO — Capitão Furacão; 17:4.5 — Ilha do* Bi-rutas 18;20 — Legião dos Esquecidos; 18;50 —

A Muralha; 19;20 — 5 minutos do Otimismo •••19-2.5 — A Grande Montlra; 19:55 — Esportes:20;00 — Noticiário: 20;1.5 — Os Diabólicos; 20;8»Mannlx: 22;00 — Noticiário: 22;30 — Futebol.

CAN.^L 4HOJE

09;00 — Russa; 09:4.5 — Reprises Infantis;I2;0z — Notlclorlo Cntnrlnonso; 13;00 — Show;14;S0 — Pnstclâo; 15:00 — Filme; 16:30 — Du-ranço Kid; 17;30 — Nosso Amigo Higglns: ....18:00 Hotel do Sossego: 20;00 — Show; 22:00 Futobol; 23:00 — Filnvo — Encerramento da Esta-cito.

AMANHA1<.:00 Desenhos: 17:00 — Pastelão: 17:30

O Caveira: 18:00 — Minha Mann Eliana; 18:2.5Ferias do Barulho; 18;,55 — Notlclorlo Femi-

nino; 19;00 — A Ultima Testemunha; 1»:40 —Esportes; 10:4.5 — .Noticiário; 20:00 — Show, ,•22;00 Noticiário; 22:30 — Filmes; — Eencorrn«nento da Estação.

O Conselho Universitáriodeverá se reunir no iníciodesta semana, cm caráter ordin&rio, para examinar maiBde dez assuntos, constantesde sua pauta, encontrando-seentre êles, o que vai decidira data das eleições para es-colha dos novos dirigentesdo Diretório Central de Es-tudantes, para a legalizaçãodo pleito estudantil, deturpa-do em novembro passado comuma eleição ilegal.

O Conselho Universitáriodeverá ditar as normas derealização da eleição, umavez que o regimento internodo Diretório Central de Estudantes nâo corresponde à legislação em vigor, no querespeita ao âmbito estudan-til, ferindo, inclusive, o tra-tado Meira Matos.

Unanimei

Oe conselheiros são unft-nimes em afirmar que oDCE necessita de uma rees-truturação urgente, pois en-contrava-se em mãos indese-jáveis ao meios estudantil,deturpando a finalidade dasagremiações estudantis, aí»promover desordens, passea-tas e atos contra a própria,classe, a exemplo do recentecongresso da ex-UNE, inter-ceptado pela Polícia Militar.

CV ProcuraAqui Russo

SilvestreAtendendo solicitação do Comi-

té Internacional da Cruz Verme-lha, a sua congênere no Paranáestá tentando localizar o cidadãodc nacionalidade russa, SilvestreChtcherba, nascido em 1.907. Pra-¦umc-Mí que esteja residindo noParaná e embarcou para o Brasildepois de 1.039, A Cruz Vermelha,Filial do Paraná, pede a quemsouber do seu paradeiro informara sede da entidade, à AvenidaVicente Machado, 1.310. ou pelotelefone 4-0711.

REUNIÃO CRISTÃ

pre melhor...RODOLPHO SENFF SA.

...e estacione de graçaNo estacionamento San Remo,rua André de Barros, 48, entre

\%. Westphallen e Praça Ruy Barbosa,^ifl vocô estaciona de graça

para comprar melhor...comprar em Rodolpho Senff.

I com¦compreem

I PüftVB =4 3Z3I mmWEmmmÊmmmWÊmWÈgmBmWBÊÊ^

André de Barros\48'~0desta

semana

SEMANA DE 7 A 12 DE ABBIk DE 1909

Vinagre SUPERIOR garrafa (com garrafa) 0,38Margarina ALAMANDA pct. com 100 grs. .- 0,21Papel HIGIÊNICO rolo 0,13Sabão AMAZONAS pedaço 0,21Macarrão TODESCHINI (talharim ou semola) pct 0,52Sambura para pesca cada 2.40Chumbo para caça n.o todos os números 3,40Lava arroz Plástico TROL cada 2,15Toalha decorada plástica para mesa 1,40x1,40 cada 2.05Tinta de tôHas as côres vidro 15cc cada 0,29Brinquedo máquina de tricô MINILONOFIX "9,95Vara para pesca com duas peças comprimento 2,30 0,99Carro «voador» para criança cada •. 16,99

/ 7UDO mo ^.

/preçmho)Senff ¦Km RODOLPHO SENFF S.A.Centro -Portão • XV de novembro

0 Movimento Familiar Cristão, Setor da Igreja Coração de Maria esteve reuni-do debatendo assuntos pprtlnenHs ao MFC. Na residência do casal Ruth-Jú-lio Gímbert debateram sôbre o toma "Douo o Obrigações no Lar". O próximoancontro, marcado para o dia 7 de maio vindouro, será realizado na residência

do casal Maria-Edison Miguel.

Aprender a Guiar Exige uImmíg Reclama o Leitor

O »r. Elislario Francisco Boelra, reslden-te .i rua Albano Reis, n.o 1.110, (Bom íiotlro),escreveu uma carta ao governador do Estado,reclamando o sugerindo soluções para proble-mas que tem sentido, c que até agora ostào adosmerecer a atenção das autoridades.

Apresenta ilo ar, seguintes sugestões,criar urgentemente uma zona, "ou um terrenode propriedade do Govõrnd, que se destine apessoas que pretendem aprender a dirigir vei-culos". Explica ele, que as pessoas que tentemaprender a dirigir nas ruas, se flagrados pelosguardas, sejam multados.

Mais ArvoresDisse éle Cambem na missiva que "o Go-

verno deve plantar arvores nus praias para queas pessoa?- possam se esconder do sol, ou fazeruni lanche sob a sombra delas". Acho éle In-crivei que cm nossas praias não exista umaarvoro sequer c "a gente fica bem louco e aca-ba se recolhendo para dentro do carro".

Como terceira sugestão apresentada pelosr. Boelra ao governador e a de so construirmietórios públicos nas praias, para dar condi-ções aos seus freqüentadores, que não tém on-rie satisfazer as suas necessidades fisiológicas.

Melhoramentos no Pnr qne doMonge Para 0$ Turistas

Vários melhoramentos estão sendo exe-cutados no Parquo Estadual do Monge peloDepartamento de Estradas dc Rodagem, coma finalidade de proporcionar maior confortoa centenas de pessoas que procuram aquelrrecanto nos fins do semana.

Os serviços íoram autorizados pelo se-cretário Eurides Mascarenhas Ribas, dosTransportes, atendendo determinação do go-vernador Paulo Pimentel, que vè nas melho-rias a serem realizadas naquele local, um fa-tor positivo parn o Incremento do turismo.

A estrada quo dá acesso ao Parque, com1.600 metros do extensão recebeu novo reve<s-tlmento e os seus caminhos Internos foramregularizados, para permitir melhor circula-ção de veículos, o as áreas do cstaclonamcn-to foram amplidas. Os trabalhos foram exe-cutados por administração do 0o Distrito Ro-dovlárlo do DER, sediado em Curitiba, coma colaboração da Prefeitura Municipal ds

Lapa, A Divisão de Sinalização e Paisagismodo órgão rodoviário está efetuando estudo dolocal, para iniciar trabalhos de paisagismovisando dar um novo aspecto ao recanto. Obeneficio também se constituiu -numa home-nBgem do Governo do Estado, através da Se-cietaria dos Transportes e do DER. aqueletradicional município, que êste ano comemo-ra o 7.1° aniversário do Cerco dn Lapa e vaifestejar o seu bicentenário do fundação.

CursoProssegue em Londrina, o ciclo de pales

trás sóbre pavimentação, promovido pela Di-visão de Organização e Métodos do DER e

• pelo Instituto do Pesquisas Rodoviárias. Ucurso foi iniciado no dln 31. com aula inau-gural pronunciada pelo diretor geral do DERong° Mário Stamm. Estão participando en-Kcnhelros dos Distritos Rodoviários e dc Profeitura» Municipais da Região Norte.

Palavras

Cruzadas

Hamilton

Bocha

~__r~ ¦!15 16 H^ i

fi |¦fl 1 1 LJJJHORIZONTAIS: 1 — (Lui.) Ulcera-

çâo da pele, entre as unhas, no gado bovi-no e cavalar.(pi.). 7 — Espécie de pai-meira («Cocos coronata.» MarU, tambémchamada allcurl, ouricuri, aricul, nlcuri,etc. (Dl.)'. B — Nesso tempo: àquele lu-gar; além (pi.), 10 — Símbolo químico doalumínio. 11 — Abrev. (ingl-l Mister. 12

Inventário de terrenos demarcados.Registro de coisas ou fatos relativos auma especialidade ou o uma região. 1-1

(Mcd.) Estado mórbido semelhante aosono, caracterizado pela perda das alivi-dades cerebrais superiores e conservaçãnda respiração e circulação. 15 — Parededo barro ou de cal e areia com enxniméise fasquiap rie madeira. 1" - Utensílio eha-to, de madeira ou ferro, com rebordos la-terais e um cabo, destinado a trabalhosagrícolas nu de construção. 18 — Espiei»de vinho do Mame (França). — 19Abrev.: oltaçao/cltado. 20 — Nome vul-gar de vários peixes de anua doce. St-mio amazônico, também chamado maça-co-inglês. 22 — Quo não tem odor Semcheiro (fcm:)_

VERTICAIS: l — Cunha para fazer lcvantar ou abaixar a culatra da peça deartilharia (pi.). 2 — Comprar garrotesde ano, ou pouco mais, aos fazendeirosque necessitam de numerário, ou que não

tèm campos para coniervã-los. é venderdai a dois anos, como novljhos, para ex-

portação, 3 — Aqui *sté! 4 — Símboloquímico do Iridio- 5 — (Bot.) Caule sub-terrâneo que produ? raízes e caules aé-reos. (Farmac.) Tintura dc nrnica. 6 —Pessoa eximia em qualquer ,.tivid;ide. es-pecialmente em aviação. 8 — Sistema tioMedicina que combate ns rinençns pormeios contrários o "ias. O mesmo queenantiopatia. l1*» — Quinto mes dos he-breus. 12 — éxaiíjmente' aquimque. se trulr. iivo do lunares-eo-niiiiis cm Re.nni' r 13 — Símbolo quimí-cn dn masurio. _4 — 'Mit amazônica) Aorigem de tudo: » mao dc- Inrln. ifl — Ma-mifern dnsrlenínd^ t .•*"•*,'!'- Ao? praclipri-rllrieos; o mesmo onr propinou. 17 — Dpsrnscnr 'milhoi. II) — JÓRO de earlns emque o canho c riurp -> parceiro 'mo '¦¦•¦'-meiro mino um pafpe romnlelo 2(1 —Prefixo: o mesmo qur «am». 21 — Abrev.:Ano Domine (ano dn Senhor).

SOLUÇÕES DO PROBLEMA AN TERIÔtl

«HORIZONTAIS: 1 - Fablíóldes. 7 -Abra. 8 — Kl. 10 - ,_i. 11 — Al. 1" —Nos. 14 - Snpp. 1(! - TMra 18 - Pan. )n —Ea. 20 - Ca. 22 - F,i. 23 - Rabo. 2r. —Enxerido.

VERTICAIS-, 1 - Eíiênteji* 2 -3 _ Obn. 4 — tric g _ Tir.. n ..

15 — Op. 17 — Acne 21 — ABR.RX. 2» — OI. (N° 1.784-2).

Ma.

23

Curitiba, Domingo, 6 de Abril do 1 $69wmmmmKae0nteiammiammmmmmmtttmitamÊÊmmmmmmmmmmmm

DO DCECrianças Poderãover Grátis a Peca"Romão e Julinha"

As crianças com monos do clnco 'anos do idade poderio assl.^ürde graça hoje, a partir das 101i30m, no pequeno auditório do TeatroC.uaíru. a peça "Komío o Jullnho" de Oscar Von Pfuhl. Para as crian-ças acima desta idade, o ingrosao custa NCrJ 1,00, dentro da campanhada Supcrintcndôncla do Teatro Guaira em criar um novo público teatral,educando a infAncla desdo cedo para apreciar o prestigiar a arte. Apeça estreou na semana passada e será apresentada em Iodos os fimdr semana, aos sábados, as 14h.10m o domingos às 10h30m.

"Romáo e Julinha" é uma poça infantil, com dois atos e oitocanções contando com a participação de cinco alunas do Curso de Dan-ças Clássicas. Os artistas sáo Antônio Carlos Kraide, Flávio Lima Machado,.loel do Oliveira, Felix aMlranda, Iloberto Murtlnho. Claudeto Baronl,Dorallce Bittencourt, Fernando Zenl, Hamilton Garcia, Femando Cunhae Juvo Garcia, sob a direção dc Armando Maranhão. Participam, aindaKonlá Dzlacinny, Edna Janino, Maria Cristina, Joselis Gomes e LíviaMoris. "~

:

AVENTURA DO DIA A DIA!

'H lnl i w l#Hél

Decididamente, nossos gatos tim alma de macaco. SSoéxibicionistas c, quando chegam visitas, ao invés de ficaremdeitados, a lamber o pêlo macio, f&zem concurso de "pau-do-sebo, no eucalipto do jardim. Com rapidez, sobem pelo troncoliso e. talvez com desapontamento, deixam-se escorregar at4om baixo. Como a cara peluda deles nada expressa, pode serque brinquem de escorregador, simplesmente.

O Saci, plebeu de pêlo curto, de uma ninhada brancac cinza com pretensões a angorã, não se contenta com o brin-quedo dos outros. Alcança os primeiros galhos da árvore e, delá, olha com superioridade para os que não o superam. Aodescer, com as afiadas unhas arranhando o tronco, não rarodespenca a meio-caminho. Como ó gato, cai incólume na grama.A üranqulnha, sinha-mõça da família, não aceita comi-da em comum com os demais. Mia lancinantemente, reclaman-do refeição a francesa, cm prato separado, a porta dc nossoquarto. Aliás, êsse 6 o local da assembléia deles, quo qual-quer dia tira nossa paciência e casso-n cm norne de nossa paz,por intermédio de um ato de boas vassouradas.

A Mima, gata-avó, teve o desplante dc nâo aceitar oresto costumeiro parn leito do sua última ninhada. Preferiuo canto do degrau com a parede externa e ai colocou seus re-hentos rccem.nasrldos, numa cama de folhas secas, sob o p«de clicinias. atrás da cercadura de cspadasdc-SRo .lorge. Oibebês ficaram ensopados, mlando com desespero quando caia.um aguacelrp n.ln previsto, enquanto Mima, deitada, sem ummio, aguardou «té que fôssemos salvar-lhe a prole, certa dsque sp encontrava no lugar eerto para suns silenciosas relvln-dlcações.

Acrescida a famflla, quem nín gostou foi o Braslnha,elemento pacífico, que não tolera chorou e quelJtumes. Slrrplesmcnte mudou o lugar da sesta psrs o melo do eueallptal.Quando nos vê escrevendo, dá corrldlnhas pelo chio tapetadode folhas dourados, a fim dc chamar a atenção. Afia as unhasnos troncos mais velhos, brinca com o Saci de gato-macaco.persegue a Branquinhn e. certo rie que os iiovoh parentes nioousarão aventurar-se até esta selva, trepa na mesa rrtstlca ednrmita.

O Mitchu apareceu com recomendação da Enói, hóspedeImportante que é: — Sé come carne crua (filé mignon depreferencia); aceita leito ao deitar. Quando houver peixe, co.me pedacinhos sem espinhas, com molho desengordurado. Opêlo slamè.. é tratado com escova macia. Mitchu não gostade barulho, aprecia a bna musica e detesta gente que falaalto. Mitchu elegeu a prateleira de bichinhos do porcelana oa-ra seu recanto particular, no alto; cm baixo, prefere uma poi-trona com nlmnfadas. Usa o tapete apenas para fins contráriosao bom-lom. Mas já está sp acostumando com polenta e car--e, embora exija prato e hora especiais.

mmimmmmmmmmmmmmmmmmmmmm ¦ p—_

MISSA DE SÉTIMO DIAOs familiares do

Vva. MADALENA PALADINO RIVAasr.deeam as manifoitsçõei da pesar por ocaiIJo do falecimentoe convidam para a missa que será celebrada no próximo dl. 7— segunda-teira — as 19 horai na lgre|a de Nossa Senhora deGuadalupe,Por mais ásia ato de fé cristã, sntoclpam seus agradecimentos.

DECLARAÇÃOPara dirimir dúvidas que possam vir em desabono âMetalúrgica ELMAC Ltda., fábrica de extintores,de inscrição 10106977/Z, sita a Rua Mal. Floriano 7332nesta cidade e que nada tem a Haver com a íirma ElétroMec. Elemac Ltda., que no dia 3-4-69 saiu apresentada nacoluna dc protestos neste matutino. Picando assim vessar-cldas quaisquer dúvidas referente a primeira, motivo ouepassamos a presente declaração, '

Curitiba, 3 de abril de 1.969.a) DAVID P. MORO

__-_._-. ^-^,j__.^-_* .^-_.___ _¦ _»_¦___. _¦_ .__a^ _¦-¦_¦»¦__ .ü^.— __¦___,_¦¦ ___,___y,__i ¦__.___. .- ___.____, ^ T^ T. t^ t. ii-'.-Vnl. i.,rr jrM-aiiXj^u

MINISTÉRIO DO EXÉRCITOIII - EXÉRCITO

S.a RM e S.a D|QUARTEL GENERAL

CENTRO SOCIAL DA GUARNIÇÃO DE CURITIBAEDITALVENDA DE PINHEIROS

'l acom f"C8tc

EBÍad°' convlc,a aa ««na. InterM.•lentr.<&.«£ Pr eceíenl ao Centro Social sito a rua Prési-¦ m ..p Ii.

Cavalcante s/n anexo ao Quartel General, a

0/04/6eí;r° S0C'aI Cln Guarnlc6» dc Curitiba, em Curitiba,

8) í^í.08 XAVWR DE MIRANDACel. Prés. da Côftt. Bxec. do CSGC

• "u r .... .. i... rn

I Curitiba, Domingo, 6 dà Abril de 1 969 DIARIO DO MRA SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 7

.... i.JW^F-i

ASTEREU I ATRAÇÃO HOJE NO TARUMÃApós ter cumprido em pistas brasilei

<s uma excepcional campanha, tende;uado uma vez no Granda Prêmio São

laulo ondo chegou em terceiro e uma> Grande Prêmio Brasil descolocando-selastereu, um filho do Adll e Scottish Dl,ma 6 a atração principal de hoje no Taim8. O pupilo do Haras Tamandaré qua1 adquirido para a reprodução, após um

special tratamento recebido dos veterl-árlos paranaenses foi recuperado e core pela primeira vez no Tarumã como;rande favorito.

O desaglo dado aos animais orlun-los dc outros Estados, faz com que o Ir-

ão de Major's Dllcmma tivesse direitoturma 15, o que lhe dá maior favoritis-

,.o, pois como so sabe, em categoria ojensiontsta de Àristides Santos e 5 vezesluperior aos seus companheiros.

Bem, FisicamenteFisicamente o "craque" está bom.

!m seus trabalhos preparatórios pude-nos notar a desenvoltura do seu galopembora não fosso possível marcar traba-hos árduos. Todavia cm duas partidasie 800 metros, nós vimos o craquevoar".

Bons PáreosNão será somente a 7a carreira queespertará interesse no apostador na tar

o de hoje. Os demais páreos, emboraostante desfalcados poderão se constiuir em atrativos, pois diversos animaisurgem num mosmo plano de favoritis*o.

Bigurrilho poderá perdor para Sagal,ue na sua reentró chegou em terceiro,-to com mais de 20 quilos do que seuieso normal. Itolex deverá se dar bem

Ia pista molhada o é retrospecto no pá-

>0ULE BAIXA

Presidente aparece como favorito naprova nominal., Todavia, tanto Rasputincomo Arkepan reúnem condições paraderrotá-lo .i

Carcelero após uma serio de boas a-prosentações, ganha destaque novamentená 6,a prova. NSo devemos nos descuidarde Secret Love quo venceu em grando es-tilo na turma e Dom Faísca que retornacom sérias pretensões.

Paschoal após uma breve parada, ro-torna na última carreira correndo comofavorito. Se não fosse a pequena distân*cia, nós apontaríamos, porém o cavalo Bo*to como favorito no páreo Tobacco Roade Churrasqueiro, êste último com pintade barbada são as diferenÇãs de nossafórmula.

Tobol poderá conseguir mais uma vi-tória. De Cachoeira estréia com campa-nha apenas em canchas retas e não mo»trou muita velocidade nos seus aprontos,o que nos leva a crer que o pupilo de An-tenor Menegolo ainda não encontrou suaforma física desejada. Neutro sem ma*nha pode pegar poule alta.

Finalmente, queremos destacar a 3.acarreira ondo pela condição do corrida,três animais aparecem com muita chan-co de vitória. Hal-Bático com um retrós-pecto convincente deverá ser o favorito,mas Fenyang vem do perder a dupla pa-ra Letim na última oportunidade, numpáreo vencido por Lord Cedro. Realveapós um segundo lugar para Samorimfracassou rotundamente na outra apre-sentação, chegando em 6.o para Bigurri-lho, Letim e Dom Faisca sem explicações.Bojudo e Raquelim completam o campoda prova, mas cora pouca chance de vitó*ria.

trong Blood pagou muito domingo pastado. Todavia, o pensionista do A. Bozza seanhar agora não paga mais de NCr? 0,20, pois todos sabem que sua forma é ex-

celente.

NOSSAS INDICAÇÕES1* PAREÔ

Força: Strong BloodDif. — GranjeiroAzar: Masquerada

í" PAHEOForça: TobolDif. — De CachoeiraAzar: Neutro

3» PAREÔForça: Hal-BállicoDif. — FényaneAzar: Realve

4° PAREÔForça: FlabeloDif. — Armstrong ,Azar: Uncle

5° PAREÔForça: Seoret LoveDif. — Dom $*alscaAzar: Carcelero

6o PAREÔForça: PresidenteDif. — ArkepanAzar: — Rasputil

7<- PAREÔForça: MastereuDif. — TijerudaAzar: Lord Ceaíro

8° PAREÔForçai BigurrilhoDif. — RolexAzar: Sagal

9? PAREÔForça: PasehoalDif. — ChurrasqueiroAzar: Boto

PÜ0OTAMA PARA HOJE1° PaiREO — 1.20Í METROSNCRS 700,00 — 173,00 — 105.00 — 70,00AS 13,30 HORAS — «=• líSPEÇIAL)STRONG BLOOD — A Zanin GRANJEIRO — J- TerresMASQUERADE — E. ReggianiALBINIA — .1. Vitorino-i.AMEIUTA - - J. Borges . CANGACEIRO — -J. Domiiafiues ..••

2° PAREÔ — 1.000 METHOSNCR$ 800.00 — 1S0.00 - 90,00 — 60,00AS 14.00 HORAS - 'T-10)TOBOL — I. Ohya DE CACHOEIRA — J. ferres TEDESCA — J. Vitorino . NEUTRO — A. SoaresFOSCARINI — J. Borgas 21c GIRON — E. Reggiani CEL1TA — J. M. Silva l!|c

3o PAREÔ =, 1.300 METBQ3NCRS 600,00 — 150,00 — 90,00 — 60,1)0A3 14,30 HORAS - (C BSPEÇ1AMHAL-BALTICQ — C. CavalheiroFENYANG — I- OhyaREALVE — XXX . „BOJADO -r, L. J. Uma. *RAQUELIM — J. Borges 0-iM

4o PAREÔ -. 1,200 METHOSNCRS 700,00 — l?5-00 -*- 105.00 — 70,00AS 18,00 HORAS — (C. NQMINAla.ARMSTRONG — L. «•"¦ Lima ..,,-•.•DON CLÁUDIO — .>• Terres >UNCLE t-, i. DominguesLOPO — XXX **««?"FLÀBELG «- C. Cavalheiro - SANTOS — XXX

S* PAREÔ — 1.300 METHOSHCRÇ 800.00 4i 150,00 - 90,00 — 80,00AS -» 15.3$ HORAS -- <T-W.DÓM FAÍSCA. — I. Ohya < • •CARCELERO — C. Cavalheiro . .... • •SECRET LOVE — i- M. Silva 3K ..FRUSAL — .7. Borges 2k MAR CLARO — J. Terres ASQURRA — E* Reggiani »\..ia.«..-«.

.¦W571—573—55II— C44—512—57

K»855—511—52C-584—543—512-ár

1—564—502—583^6'f

0-^Sfl5—572—884-^583—551—58

1-376—580^342—554—583—S3

1-12—23—34-4

5

1—12—23—34-4

6*> PAREÔ — 1.300 METROSNCHS 700.00 — 175,00 -r- 105.00 — 70,00AS 16,10 HORAS — (C. ESPECIAL)PRESIDENTE —RASPUTIN — G.ARKEPAN'— J.DEL FABO — J.BRITISH BLUE ¦

I- Ohya 3—57Fagundes 1—52Terres 2—52Borges 4—57- A. B. Pires 5—54

7" TAREQ — 1.300 METROS

NCRS 700.01) — 175,00 — 105.00 — 70,00AS 16,50 HORAS — (T-IS)MASTEREU ¦*- I. Ohya 4—5*iTIJERUDA — A. Zanin 5—54LIRAREL — L. J., Lima 1—58CARAVAGGIO — J. Borges 2k .... 3—58LORD CEDRO — J. S. Cordova 31- .. 2—51

8o PAREÔ — 1.200 METROS

NCRS 700.00 — 175,00 — 105.00 — 70,00AS 17.30 HORAS — (T-J4)

1—1 BIGURRILHO - G. Fáigundes . ,... 2—582—2 ROLEX a» J. Bprgçs 2k 1—87

UDILIO — XXX 3—573—4 SAGAL — 1. Ohya 6—55

TRAVESSO — 1. Reggiani 4—584—6 VISTO — A. Soares 7—58

» ESTCRIA — J. Terres ,..,.... 5^-54

9° PAREÔ — 1.200 METROSNCRJ 600.00 *- 150,00 — 90.00 — 60,00AS 18,10 HORAS — (T-12)

1—1 PASCHOAL — J. Terres 3—582 EGINA ¦» SU Reggiani 5—55

3—3 TOBACCO ROAD — G. Fagundes ... 6—55ELOGIO •*¦ C, Cavalheiro 7—58

3—5 BOTO — I. Ohya 4-57FULL CRY — A. B. Pires 2k 2—56

4—7 CHURRASQUEIRO — A. Zanin . ... 1—558 DIQRLINQ *=- J. Borges 2k 8—54

Não há descarga para aprendizes nas l.a,3.a, 4,a o Ca carreiras.

PQUI.E TRÍPLICE:l.a Série — l,o 3-0 e 5o páreos.

2.a Série — 7.0. 8-o a S.o páreos a.

Isenção de I mpòsfosefa do Gen. Anísio Rocha

Nunca um» visita uo nosso turíu foi tfto bem recebida comoi do general Anísio da Silva Rocha, secretario Geral da ComlssAoCoordenadora da' Criação de Cavalo Nacional, Acontece que Cstohomem tem em suas mãos o futuro do turfe brasileiro, principal-mente dos lilpódromos menores, como é o caso do Tarumã e doCristal, onde existem muitos problemas do dlfloil solução,

O general Anísio velo a Curitiba para tratar do assuntos re-letivos & instalação da Semana do Cavalo, que será, esto ano, rea-Usada em nosso estado no mês de novembro, porém nao deixou detratar também de assuntos turflsticos, que agora recebem um tra-tamento especial do sua parte.

Anistia e IsençãoNo anto projeto da nova lei do turfe, quo íol estudada pelos

presidentes atuais dos Jockeys Clubs Brasileiros o que Já se encon-tra era poder do seoretário da CCCCN, além do ser declarada umaguerra aberta contra os exploradores doa Jogos clandestinos, umasérie do isenção e anistia será criada para o turfe brasileiro. A au-torlzaçfio do aberturas de agências em centros onde nfio há Jóqueisclubs é importantíssimo, e mereceu por parte do ministro da Agri-cultura o devido respeito e será encaminhado brevemente ao pre-sidente da República, isto após a apreciação do ministra da Jus-tiça:

Limite Para ImpostosUm Jockey Club que não tiver movimento mensal superior a

NCr? 250.000,00 náo pagará mais 10% à CCCCN. O Imposto pagoao INPS, relativos a 8% sóbre o movimento bruto da reunião, pas-cará a ser de 8% sóbre a arrecadação dos Jockeys Clubs <33% 6ô-bre o movimento geral do apostas). Só o Governo Federal poderátaxar Impostos aos Jockeys Clubs o finalmente, concede anistiaaos débitos anteriores do INPS e CCCCN.

Cavalo Terá SemanaSem dúvida alguma, este ano a «semana do Cavalo» desper-fará uma atenção bom maior do que os anos anteriores. A CCCCN

resolveu instalar em Curitiba a «semana» quo constará do umexcelente programa, organizado por uma Comissão Executiva, com-posta pelos srs. Luiz Carlos Toledo Barros, diretor do DPA, do co-ronel José Schcleder F.°, presidento da Foderação Paranaense deHipismo, coronel Imidoro Repka, representante da CCCCN e ten.cel. Paulo Maciel, representando a Remonta do Exército.

OrganiscagãoAlém da Comissão Executiva, uma Comissão especial foi for-mada pelos srs, general Augusto Cezar de Castro Munia de Aragão,como presidente; Joaquim Catambl P.°, na vice-presidência; gene-ral Anisio da Silva Rocha, secretário geral e mala os membros, srsJosé Freire Faria, diretor da EPA, Paulo Borba, presidente daConfederação Hiplca Brasileira, Hernanl de Azevedo e Silva pre-tidento da ABCC o Alô Guimarães, presidente do Jockey Clíib do

Parque Será o LocalJa se sabe que o Parque Castelo Branco íoi o local escolhido-ara os festejos da «Semana do Cavalo». Um intenso programa foiorganizado e entre outras atrações, consta a 5.a Exposição Nacio-

nal de Kquideos — Campeonato Brasileiro de Saltos — Concursodo Marcha para Cavolos do Serviço — Demonstração de Trota-dores — Demonstração do Volteio (Escola do Policia Militar daGuanabara) — DemonatrmjSo de Equitação (Escola de Equitaçãodo Exército) e Corridas Especiais na Hipódromo do Tarumã.

Por outro lado, o general Anísio Rocha declarou que o ParqueCastelo Branco é local ideal par» a realização dos festejos, e nãoacredita que o Paraná encontre aa mesmas dlíiouldudes do anu an-terior, quando a «Semana» foi realizada na Bahia.

HOMEM CERTO

ffiffia^HÍ^aaar^^ií^ afltWaf'' ''*'"' '"""¦ '' ''''/ jÀ '

(f3@0Mr ~ * ¦' r^-J^j^JIHHHDHMll LK. ^HBSS^aaaSBSaHaaaaaaaactflaSSSãaaaSad

NHHMrwiúaWM

O general Anisio da Silva Rocha, socrol-ário geral daCCCCN, aparece como uma esperança ao nosso turfe. Afoio é da recepção oferecida pela Diretoria do Jockey

Club do Paraná no dia l.o do corrente.

0 DRAGÃO...(Conclusão da 2a pég. do l.o cad.»«ala um «>apa da Ásia, mostroucom um risco de unha a imensafronteira que separa a China daUnia» Soviética o disse:— Esta fronteira a a «eguran-ca *lo mundo ocidental; do ladorumo Um torrltoi-lo Imenso, prat.icumunii, vazio. d0 lado chinêspululando oom selscentos mi-Ihoiu de habitantes. 10 os ama-relo.-i ainda podem alegar quetoda aquela terra já foi deles.

No momento aprovlaã.» pareolaInsensata; chineses e russos vi-viam do cama e pucarlnho, uni.d°a como xifopagod. E nio sóe|*u dota-, mus todo o bloca «o-ctiiliila dava o, Lmpressiq de real«nen*e indivisível, cimentado poIa. sua férrea ortodoxia política.Contudo, o noaHo profeta acer-tou, e o conflito surgiu, geradoaparentemente por divergênciasteóricas, maa fruto verdadeirodaquela explosiva situação defronteiras.

Agora, entro China e Rússia, Jása ultrapassou o periodo dasinjurias, das excomunhões ideologioaa, das demonstrações derua, Começou a guerra mcsjjio,oo-" tiroteios Ue verdade, sanguecorrendo o soldado* mortos.

Oo nosso lado, assistimos ã lutacom certo alivio — enquanto elosbrigam no* deixam em paz. Masso chegam à agressão atômica?A China tem a arma nuclear eninguc™ diz quo não irá usi.Ia.

Engraçada» a8 contradições des.ta vida. Ur.i dus pontos pacíficos *¦da doutrina marxista ó que aguerra era fenômeno exclusiva-mente capitalista, filha daa contradições do sistema, o de certomod0 imposta pela cobiça impe.rlallsta o pelos grandes indus-trias do armamonto. Mas. hoje,o mundo socialista ó mais turbulen«o quo o munil,, burguOs o,para lá. da cortina de ferro, oshomens continuam a saltar à garganta uns dos outros, como socm plena luta de classe,

O diabo é quo a tranqullldad*do lado ocidental repousa em bases muito precárias; não adlan¦ a dizer que a luta não ó nossa,que o navio não é nosso. Fuma-Ca atômica, veneno nuclear n&orespeita fronteira Ideológica, o.tanto pode apanhar os que br1-gom co:«o os que assistem ftbriga.

, i

!*vanéas

co\ô«laSeAtf

Pós>*fôr

SQb

Para banhotoções°0e,es

* lu.

ía?COs Per/ume

.0Se^aW

PV J\ y" ¦•I iv # /

, i -U ' í * i' \rx\ 7^ " '^^^*—-- - F|

lfSta'^-0 ' l'^tky'l>'UF .. . .

AWk >^r'íJTriíNaw y\

J0R&L!JL ^l^jS^il' '^fy»

(6 DE ABRIL)

OFEREÇA PRESENTES

todos gostam de receber.

Na secçqo de perfumaria da farmácia Minervamais próxima você encontrará a sugestão idealpara bem presentear nesta Páscoa. As mais belassugestões, os melhores preços e o melhor atendi-*mento. Nesta Páscoa ofereça presentes Miheryg,Todos gostem de receber.

01MINERVA

íilMINERVA

ggg IMINERVA

1919.1939

50ANOS

MINERVA

MINERVA S.A.PADRÃO OE QUALIDA06 NO RAMO FARMACÊUTICO

«eÕWULiJÜ. ¦IL," ILÜBÜ!

| MULTILADO DEVIDO A ENCADERNA^

¦HKWi

SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 8 DIÁRIO DO PARANÁ- Curitiba, Domingo, 6 de AbriJ de 1 969

BEIRA-RIO SERÁ INAUGURADO ESTA TARDENatação Infantil com NoveEquipes Sucesso no LitoralPARANAGUÁ, 0 (Do enviado especial) — As

duas primeiras etapas do Campeonato Infanto-Ju-venil do Natação do Estado íoram disputados numambiento de multa tonsfio o nervosismo, com mui-tas situações extraesportlvas criadas. Mesmo assim,o brilhantismo da competição nfto íoi cmpanndo. res-saltando-so a excelente organização do certame, íel-ta pela Prefeitura Municipal de Paranaguá o o Clu-bc Literário.

Novo equipes da Capital e do interior estão par-tlclpando do torneio, quo tem a supervisão técnicada Federação de Desportos Aquáticos do Paraná.O certame conta com nadadores do Clube Curitiba-no. Circulo Militar do Paraná, Centro Israelita, Gra-ciosa Country Club, Clube Literário de Paranaguá,Canadá Country Club, do Londrina, Country Clubtle Rolandia, Country Club de Apucarana s ClubeCampestre Capeliuha, do Nova Esperança.

Chuva Atrapalhou

A primeira etapa do certame, disputada na tar-de de qulnta-íelra última íoi bastante prejudicadapelo mau tempo, que influiu no desempenho técni-co dos atletas om todas as provas. Depois das pro-vos do primeiro dia, o Canadá ficou cm primeiro lu-nar, com 226 pontos, seguido pelo Clube Curitibano,

cum 211, o Circulo Militar, com 111,5, o Centro Is-raellta, com 76,5, o Clube Campestre Capellnliu, com32, o Clubo Literário de Paranaguá, com 5, o Apuca-rana, com leo Graciosa o o Rolandia, que nSomarcaram pontos.

Na segunda etapa, houve u reação do ClubeCuritibano, que conseguiu passar k írente, fazendo501 pontos, vindo depois o Canadá Country, com 427.Em terceiro lugar continua o Circulo Militar com220 pontos o em quarto, o Centro Israelita, com168,5 pontos. Depois, figuram o Clube CampestreCapellnha, com 54, o Apucarana, com 24. o Literá.-rio, com 15, o Rolandia, com 2 o o Graciosa Coun-try Club, que não conseguiu nenhum ponto afi aqui.

4

Termina HojeO Campeonato Infant»-Juvenll de Natação do

Estado sera encerrado na manha do hoje, com asdisputas das provas finais-, na piscina do Clube Li-terárlo. A primeira prova começará ns li horns

Todos os atletas o dirigentes, que eslão aqui,elogiaram muito a organlzução da Prefeitura Muni-cipal de Paranaguá e do Clube Literário, que nãomediram esforços para que tudo saísse a contento.A alimentação está excelente, em qualidade p far-tura.

PORTO ALKGRlí, 6 (MERIDIONAL),— A partida entro o Internacional e o Ben-fica, de Portugal, marcará a inauguração o-ficial do estádio Beira Rio, pertencente aoInternacional e com capacidade para 110mil espectadores. O jogo começará as 16 ho-ras, precidido pelas solenidades de inaugu-ração, a partir das 10 horas.

Amanhã à noite, também no estádioBeira Rio, as seleções do Brasil c do Peruestrearão o sistema de iluminação do está-dio, considerado como o mais perfeito doBrasil. Por ter sofrido forte entorse, Riveli-no não poderá ser utilizado nos jogos d-i se-leçao, diante dos peruanos.

A Inauguração

O estádio Beira Rio será franqueadoao público as 10 horas da manhã, logo.apóso desceriamcnto da placa comemorativaÀs 10h30m, será inaugurada a sala do im-prensa Samuel Madureira Coelho e às ..13h30m, Dom Edmundo Kunz, bispo auxiliarde Porto Alegre, benzerá a nova praça de es-porte do colorado, seguindo-se o hasteamento do pavilhão nacional, exibição da Banda deFuzileiros Navais e a descida do 45 pára-que

distas no centro do gramado trazendo a bolado jogo.

O jogo entre Internacional e Beniicacomeçará as 16 horas. A equipe portuguesachegou ao meio-dia de ontem a Porto Alegre,diretamente de Lisboa, com escala no Rio de

. Janeiro.

Brasil x Poru

Ê grande a expectativa do público stili-no para a primeira apresentação do selecio-nado brasileiro contra os peruanos, amanhaà noite, no estádio Beira Rio. Os dirigentesdo Internacional acreditam qúe o acordenacional de renda seja superado neste jogo,tal o interesse demonstrado pelo público. Apartida começará às 21 horas, com arbitra-çem do pemano Tejadas.

O Brasil jogará com Felix,. Carlos Al-berto, Djalma Dias, Brito e Rildo, WilsonPiazza, Direeu Lopes e Gerson, Jairzinho, Pc-ie e Tostão. O Peru, que 6 orientado pelotécnico Didi, terá Sartor, Gonzalez, Orlando.Ohúmpi.taz, Javir Gonzalez, Mifflin, Cubillas,Zegarra, Júlio Ballyon. Pedro Leon c Alber-to Gallardo.

SOCIEDADE ANÔNIMA DIÁRIO DO PARANÁ— C. G. C. 76.503.671

RELATÓRIO DA DIRETORIASenhores Acionistas, '

i„r,~, /i—?0 &cí*ào ^jj n? «Condas ^a Lei cm vigor e, determinação dos Estatutos Soeiais, a Diretoria tem o prazer do submeter a apreciação de W.Ss., o Ba-

fWWiS ^ * Dcm.0°straüao da Conta de Lucro» o Perdas relativos ao exercício de 1.968 já aprovados pelo Conselho Fiscal, cujo parecer acha-se anexo aos mesmos.utiunüttremos ao inteiro dispor dos Senhores Acionistas para quaisquer esclarecimentos quo nos forem solicitados. Os documentos submetidos A apreciação dos Senho-res Acionistas demonstram clammentc a situação da Sociedade «aquela epoca, bem como o resultado das operações elo referido exercício.

,,..,,. „.. „. Curitiba, 3t de Janeiro de 1.969Adherbal (.. Stresser — Diretor Presidente Nereu MiiIii Toniatti — Diretor Gerente

BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1.SÍB8ATIVO

IMOBILIZADO — FIXOVeículosImóveis instalaçõesMontagem da Oficina Maqulnário da Impressão Maquinãrio da Expedição Maqulnário da Fotogravura Maqulnário da TipografiaMaqulnário da Linotipla Maquinário de Téletipo Maqulnário da FotografiaFerramentas Material Tipográfico Móveis, Máquinas e Utensílios .....Biblioteca Cauções ,..Gravador Empréstimo Compulsório Equipamento de Telex Equipamento de Fundição Linotipin.Participações Patrimoniais

IMOBILIZADO — UEAVALLYDOVeículos Imóveis ,,InstalaçõesMontagem da Oficina Maquinário da Impressão Maqulnário da Expedição Maquinário da FotogravuraMaqulnário da Tipografia ,Maquinário da LinotipiaMaquinário de TéletipoMaquinário da Fotografia Ferramentas ,Material Tipográfico Móveis, Máquinas c Utensílios .......BibliotecaGravador Equipamento de Telex Equipamento de Fundição Linotipia ..Participações Patrimoniais

•12.800,801.229,081.557,17

671,812.692,70

12,10:i72,77

31.577,896.230,89

45,004.261,46

298,263.973,98

23.539,61843,43

56,01130,0096,70

14.121,213.500,004.009,50

5.748,3350.501,978.615,86

20.779,2550.303,92

394,596.262,587.455,98

S2.639,44 •1.431,816.660,01

350.3521.926,9961.003.36

1.136,25993.21

9.123,50699,70882,09

142.020,67

PASSIVO

336.90952

DISPONÍVELCaixa Bancos

1.381,111.844,56

478.929.89

3.225,67

REALIZÁVEL — CURTO PRAZOCC — Agentes CC — Anunciantes CC — PermutasCC — Empregados Titulos a Receber

31.921,76321.994,9958.666,32

680,269.272,86 422.536,19

IÍEALIZAVEL — LONGO PRAZOCC — Especiais CC _ Gerais ".Obrigações Tesouro Nacional *.Banco Nacional de Desenvolvimento EconômicoIncentivos Fiscais

367.134,965.569,682.235,861.202,007.191,00 383.333,50

CONTAS DE COMPENSAÇÃOAções Caucionadas 40,00Conta Empréstimo Governo Federal 140.000,00Fundo Lei 5107/66 51.718,79

805.869,69

1.288.025,25

191.758,79

TOTAL DO ATIVO 1.479.784,04

NAO EXIG1VELCapita] ." 207.000,011Fundo ele Reserva Especial 143.200,20 350.200,20

e teserva Legal 11.037,94Fundo de Indenizações 2.235,86Provisão Devedores Duvidosos 10.895,68Amortização ele Instalações 158,71Vmortizaçâo Montagem ela Oficina 403.0S 24.731.27

Depreciação Imobilizado Fixo 44.558,49Depreciação Imobilizado Reavaliada 73.020,62 117.579,11 492.510,58

ICX1G1VEL — CURTO PRAZOCC — Agentes 272,60CC — Anunciantes 16,00CC — Permutas 5'". 190,53CC — Fornecedores 86.165.91Contas a Pagar 24.978,15Titulos Descontados 3.889,87Kncargos a Pagar 10.679,95Títulos a Pagar 113.183,40Participação Fazenda Nacional 18.434,00 262.810,41

EXIG1VEL — LONGO PRAZOCC — Especiais 365.361.08CC — Gerais ...; 19.160,19Financiamento Governo Federal 2.208,00 386.729,27 649.539.68

RESULTADOS PENDENTESLucros c Perdas -,. . 145.974,99

1.288.025,25CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Caução da Diretoria 40,00Conta Garantia Banco do Brasil S.A 140.000,00Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 51.718,79 191.758,7»

TOTAL'DO PASSIVO 1.479.784,04

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE «LUCROS E PERDAS»

DÉBITOENCARGOS DO EXERCÍCIO

Honorários, Ordenados, Férias, Gratificações, Encargosde Providencia, Consumo de Materiais, Despesas deAdministração, Despesas de Oficinas, Despesas de Re-dação, Despesas de Expedição, Despesas Diversas,Despesas Financeiras, Descontos e Comissões

PROVISÕES E RESERVASFundo de Depreciação — Fixo Fundo de Depreciação — Reavaliação ....Provisão Devedores Duvidosos Fundo de Reserva LegalProvisão Participação Fazenda Nacional

13.256,6027.055,2610.895,68

. 3.040,5418.434,00

1.250.235,85

72.682,08 1.322.917,93

LUCROS E PERDASSaldo a Disposição da Assembléia 145.974,99

TOTAL DO DT3BITO 1.468.892,92

CRÉDITOSaldo anterior

RECEITAPublicidade, Vencia Avulsa, Assinaturas, Receitas LiversasReversão da conta Provisão Devedores Duvidosos

99.447.63 1

1.362.793,6.652

,19,10 1.369.445,29

TOTAL DO CRfiDITO 1.468.892 92

ADHERBAL G. STRESSER — Diretor Presidente Nereu Mala Toniatti — Diretor Gerente AUan Pie Téc. Cont. C.R.C. 3087

PARECER DO CONSELHO FISCALOs abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da Sociedade Anônima «Diário do Paraná», tendo examinado o Balanço o as contas dc adminis! ra

çâo referentes ao exercício de 1.968, encerradas em 31 de dezembro e, verificado a sna perfeita exatidão, sao do parecer quo devem ser aprovados pelos Senhores Aeio.nistas*

Curitiba, 31 de Janeiro de 1.969Gaspar Luiz de Lncordit Pinto Gastüo Wolf Norberto Franchl FeUclano de Castilho

Esporte

parEsporte

Tiro ao AlvoLeonel Amaral ganhou a prova

inaugural do calendário de tirono alvo do Paran;'^ conseguindoum total do 580 pontos na com-petição de tiro rápido as silhuetasdisputada no estande do SantaMónica Clube dc Campo, promotorda prova.

O * O

O segundo lugar foi de VicenteCastro, com 5134 pontos, ficandoem terceiro lugar Arinir Sondhalcom 560 pontos. Seguiram-se Walter Cardoso dos Santos, com 554,Maurício Seleme, com 540, Aga-

.tino Emmanuelle, com 510, Vi-cente Brito, com 508 o Eugênio C.do Amaral, com 500 pontos.

O * O

A prova de a um-1 ura do calen-dário da Federação Paranaense deTiro ao Alvo íoi denominada «Ci»dado cio Curitiba.;. U tiro inaugu-ral da competição foi dado pelosr. Boanerges Marques! Sobrinho,representando o prefeito OrnarSabbag.

MotociclismoA segunda prova ínotociclisticu

cCidade de Curitiba», promovidapela Prefeitura Municipal de Curitiba, tom a supervisão técnica daFederação Desportiva Paranaenseserá disputada na tarde do próxi-mo dia 2ü do corrente, no auto-dromo Paulo Pimentel, em Pi-nhais. Vários corredores do Pa-raná. Santa Catarina, Rio Grandedo Sul, São Paulo o Guanabaratomarão parte na competição, cujaorganização está a cargo do pro-fessor Haroldo Pacheco.

O * O

Na competição do próximo dia20 elo corrente serão disputadasquatro provas. A primeira delas,será destinada a micro motoresaté 50 c.c, em 5 voltas, a segundaserá para máquinas «standards».até 150 c. c-. em 10 voltas; a ter-eeira prova será nara máquinasaté 17.1 c. c. em 15 voltas, fican-do a última prova para máquinasespeciais com preparo e força li-vre, cm 20 voltas.

As inscrições para as provaspoderão ser feitos ntéo o próximod:a 18 de abril, no primeiro an-fiar do prédio novo da PrefeituraMunicipal, no "Centro 'Cívico.

UniversitárioExpira terça-feira o prazo paraa entrega das fichas coletivas dos

atletas, bem eomo a relação dosalunos aprovados nos recentesvestibulares, passado pela secre-taria da Escola ou Faculdade, vi-saneio a inscrição das AssociaçõesAtléticas Acadêmicas para os se-gundos Jogos Universitários Paranaenses de Calouros.

Também na próxima terça-feiraserá realizado o ' Congresso deAbertura dos Jogos, no auditóriodo Diretório Acadêmico Nilo Cai-ro, quando serão sorteadas as cha-ves dos Jogos, A competição te-râ inicio no dia 12 do corrente,com o desfile de todos os atletasparticipantes, no estádio do Cole-íjio Estadual do Paraná.

NataçãoO Torneiu «Luiz Quintério Zoé-

sa», promovido pelo Circulo MI-lltar do Paraná e definitivamen-le integrado no calendário aquáti-co da cidade, será disputado nosdips 12 o 13 do corrente, na pis-cina do clube, no. Largo Bitten-court. Afora os clubes da Capitaloficialmente convidados, estarãopresentes as equipes do ClubeAtlético. Paulistano, da Escola âeEducação Física de São Paulo edo Bauru Tênis Clubo.

VINÍCIUS coelho <

AINDA O COMPLÔ — A falta do espaçona edição do aniversário do nosso DP, hn„pediu a publicação do quo prometera' sobroos motivos do complô visando a derrubadado Coritiba. E foi bom. Porquo os argumen»tos esta semana ganham mais corpo, -j Háuma autêntica malta na engrenagem sínis-tra armada por José Milani, que com aqueleseu jeito ingênuo o çaipiresco, vai dando fei..pinhas nas costas, prometendo, coisas e fev,y.endo outras totalmente diversas. E queniquiser maiores provas, qne leia alguns jor-nais da cidade, que ouça algumas emissoras,O «complô» está armado e só sucumbirá nomomento eni quo terminar o campeonato.Vitória do Coritiba, derrota humilhante pa-ra os integrantes do «complô», quo bem amerecem, principalmente pela covardia dcquo são portadores. Derrota do Coritiba nocertame, vitória da rapaziada, quo vai co-memorar brilhantemente, no quarto andardo Garcez, o feito extraordinário. E não fal-tara alguém, mesmo entro os que semprocriticaram acçrbamchto a Milani, para nomomento preciso dizer: vencemos presiden-te.

-OOO-

O MOTTVO — E qual seria a. intenção eleMilani em prejudicar o Coritiba? Justa-mente o clube quevenche os cofres da suaentidade. Os exemplos mais recentes estãoaí. O Coritiba jogou num sábado contra oSeleto e a renda foi de 13 milhões. O Per-roviário jogou num domingo e a arrecada-qão chegou a 9 milhões apenas, qontra omesmo adversário, valorizado por um ern-pate diante do campeÊio. E mais, no Alto daGlória, o número de associados, pagando1.500 foi bem maior do que em Durival deBrito e Silva. Então por que? Não fora serMilani um homem imprevisível. De atitu-des totalmente diversas. Prestigia Ivan Ri-bas de Abreu e ao mesmo tempo cria umConselho de Arbitragem, que somente con-fusão trouxe ao certame com suas decisõesunilaterais. Invade por outro lado e faz comque auxiliares forcem a> saida de Ivan, E oque acontece? Fica tudo como antes, comgente virando a cara p'ra todo o mundo,enquanto êle está lá no seu posto com atranqüilidade de quem acabou de tomar umchimarrão.

-OOO-

Agora porém, além de tudo isso, que se in-clui no complexo de sua personalidade,existe a sua grande meta. A meta que oenvaidece o o transforma num pavão cinti-lante, à espera do momento decisivo: Pi-nheirão. Milani sonha com uma estátua nafrente do estádio. No mínimo. Já houve gento que disse que um dia Milani acordou cíoi ler um jornal. Não acordara inteiramen-te. Era um domingo. E domingo dc Atle-Tiba. Qual não foi sua decepção quando leua manchete da página esportiva: «Hoje noBeifort Duarte o maior clássico do futeboldo Paraná». Só aí êle se libertou do soulio.Esperava que os dois fossem disputar unigrande match no estádio «Josó Milani».

—0O0- '

Aí está o «x» do problema. Milani quer evi-tar a euforia còritibana. O Coritiba bicam-peão, em abril o estádio terá capacidade pa-ra SO mil pessoas. A, diretoria còritibana os-pera por isso. E' só o clube ganhar o cara-peonato, para haver um movimento maciçoentre os torcedores visando concluir asobras do Alto da Glória. A torcida quercompensar com sua. participação direta, oprejuízo de quase 400 milhões com a re-cuperação das arquibancadas e possibilitar''mediata construção do lance dos fundos doestádio. Milani não deseja isso. A conclu-são do Beifort Duarte será a martelada de-cisiva no seu sonho. Irá despertá-lo parasempre. Sei que hoje êle irá dizer que pres-Hgia a obra do Coritiba, que deseja maisum estádio para o Paraná. Acontece que láno Alto da Glória sua estátua não será co-locada c, como num jogo de xadrez, a joga-da está definida. Resta saber se haverá oxeque-mate. Os seus parceiros estão jogan-do_bem. Alguns até derrubando pedras nochão. Mas a luta còritibana é titânica e suatorcida unida com sua diretoria e com seusjogadores, podem formar um baluarte in-vencível.

—OOO-

l('ica no final, o conselho maior para amaior torcida do Paraná. Está havendo unimtulo movimento visando incompatibilizá-laeom dirigentes, com o técnico FranciscoSarno, com os jogadores. Há até um traba-lho para jogar atleta contra atleta e, prin-cipahnçnte, torcedores contra o técnico ocontra jogadores. Não pode a torci-cida còritibana cair na esparrela. Tem qu"se unir. Os inimigos do Coritiba. os que cs-tao tentando tirar o bicamneonato do clu-bo, nao; estão lá no Alto da Glória. Está"lora dele, aguardando na espreita p'ra vero circo pegar fogo. Daí porque eu continuoafirmando.-O título de onde unicamente daunlao de toda a torcida. Contra os mauscontra um «complô» formado e planificad"por muita gente, qUC pode ser superado,resultados. Contra as jornadas adversas cúnica, e exclusivamente com uma demons-tração dc força c coesão dos torcedores.

Curitiba, Domingo, 6 dò Abril de 1969 DIÁRIO DO PARANA-

/

SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 9mmm

_____________ ________________ ! ______ _________ '

Inião x Londrina Flamengoe Banguno Rio

Principal Jogole Hoje roo InferiorTrês jogos serão realizados no interior c um no-Ul np, complemen.agpo da décima primeira roda-

cio campeonato paranaense da Divisão Especial,as partldasi Em Bandeirantes: União x Londrina;Maringá — Grêmio x Agua Verde; em Londrina

. uraná x Paranavaí e em Paranaguá — Seleto xícarana.

EquipesUNIÃO: Laerclo; Carlos Roberto, Josué, Geraldo

crafim; Celso e Tião Maualé; Nondas, Paquito,tia e Russinho. LONDRINA: Ado; Luis Carlos,inclll, Dobreu e Jorge Correia; Gauchinho e Re-de; Vani, Reginaldo, Sagüi e Dlrceu.GRÊMIO: Maurício; Ditão, Zé Carlos, Fausto e

sca; Reginaldo c Valtinho; lauca, Rodrigues, Os-lo e Djalma. AGUA VERDE: Rogério; Sebastião,io, Zézinho o Geraldo; Orlando c Luis Carlos;ttglia. Alex, Miranda e Alhi.PARANA: Nenéca; Zé Roberto, Edwii, Gleison e

; Paraná o Nclsinho; Coutinho, Tatá, Zé Leite cònio Paulo. PARANAVAÍ: Dlvaldo; Eraldo Mu-índio e Bassú; Barros e Jorge Luiz; Silva, Wilson

ico, Walter e Bispo.SELETO: — Expedito; Cale, Leio, Dinei e Diti-

; Armando e Edilio; Moreira, Carlinhos, Quaren-ia e Luiz Antônio. APUCARANA: — Viraci; Mi-o, Darci Faria, Iran e Berguinho; Tonhé c Naves;lo Augusto, Zezé; Rodrigues e Coro.

0*1

y©U__r Ma\m\ m\M\mi

.EIRÂ-RIQ COM '

«STAPóETO ALEGRE, 6 (Meridional) — O programa dosrojos de inauguração do estádio Beira-Rio, pertencenteInternacional, começou ontem, com um Jantar de 500eres, no Sogipa, ao qual compareceram as mais altas.ridades da vida pública gaúcha.As cerimônias inaugurais do estádio começarão ãs 10ia cie lioje obedecendo o seguinte programa:HOJE — às 10 horas, descerramento das placas alu-s á inauguração, no portão central do estádio. Depois,íortões serão abertos ao público. ,10h30m — descerramento de uma placa cm homena-

, ao jornalista — já falecido — Samuel Madureira Coe-Ela está localizada em saja perto das cablncs de lm-

isa.12h — Os altò-fálantes começarão a tocar música.13h30m — O bispo-auxlliar da Capital, d. Edmundo\í, dará a benção no saguão principal. A seguir, umio. do alunos do Colégio Militar, com uniforme .de ga-intrará em campo, com a bandeira brasileira, ps rapa-ficarão no «pqdium», armado em frente à tribuna dera. Ai, a banda do III Exército, tocará uma marcha¦Xa. Um convidado do clube, cujo nome ainda nâo íoilado. hasteará a bandeira.Mh — A Banda dos Fuzileiros Navais do Rio de Ja-u, com 167 elementos, fará evoluções durante Í0".HlvlOm — Levando as bandeiras de clubes da cidadeis times que disputaram o «Robertão:., Í80 moças des-ao pula pista. Depois, na pista de terra, haverá umaIda do minl-fórmula Casarl, para meninos de 14 anos.15h30m — Apresentação do Coral de Frei Gil de Roc-

pallps, que cantará o hino do Internacional.flèhlSm — Momentos antes do jogo Internaolonal vs.tica, um grupo de pára-quedlstas da FAB saltará emllio.

tlético Jogouüoleou o Grem

Com um ataque rápido, objetivo e muito ca-irlzado o Atlético Paranaense goleou tranqui-onte o Grêmio Oeste por 4x1 na Baixada. Me-ou bastante o onze rubro-negro com o re-

io de Pardal,-Zequinha, Sieupira e a presen-do juvenil Juarez. Q Grêmio, por seu turno,decepcionou mas esteve longe de ser ura ad-

iário ameaçador. 1x0 na etapa Inicial, gol depira aos 40m30s. No segundo periodo Juarez,pira e Natal marcaram para o Atlético earlnho aos 44 minutos fêz um «gol olímpico»

. o Grêmio Oeste, na cobrança de tim escan-da ponta esquerda. Boa arbitragem de Eral-

Palmerlne e renda superior k de Vila Capa-» em três mil e noventa e dois cruzeirosps.

MO — 6 — (Meridional) —Enquanto o Vaaco enfrenta oBansucenso no estúdio da ruaTeixeira dis Castro, defendçndoa liderança, Flamengo e Bangufarão o clássico no Maracanã.,no JOgn prjucipiil da rodada du-pia quo terá ainda Madureirae áâo Cristóvão, na preliminar.

A quinta rodada do campeo- ,nato carioca terá Armando Marquês na direção do clá3slco doMaracanã, no qual o Bnungu tentarft a

'reabilitação da derrotasofrida dlanto do Botafogo, naUltlmri vmln.ln. <> •l.-tmcnKo, queganhou com dificuldades do Madurelra por um a zero vai embusca do nova vitória.

As EquipesO Flamengo contará com Do-

mlngues, Murilo; Jaime; Onça ePaulo Henrique; Carlinhos LI-minha e Luiz Henrique: Garrl-n-quanto o Bangu jogará com De-cha; Dionisio o Rodrigues, en-

CaOrlttii ¦' a. /¦ Al-berto •• r- -•"Carlos; Tonho; Dé; Parada eAladtm.

O Vasco da Gama enfrentaráo Bonsucesso, com Valdir; Fidelis; Mouca; Fernando e Babar-vai; Alcir e Bugie; Nado; .Nel;Valfrldo e Vallnhos. O Bonsu-cesso jogará com Jonas; LuisCarlos; Moisés; Paulo Lumum-ba e Alberico; Rene; Fifi e Vai-dir; Chiquinho; Jair Pereira eMoraes.

Ciclismofem ProvaHoje Cedo

A Federação Paranaensede Ciclismo programou parassta manhã uma, prova de astreantes, a ter lugar no cir-cuito do Boqueirão, num to-tal de 30 quilômetros. A lar-gada será na Vila Hauer, defronte ao Cine Oásis, às9h30m, estando a concentra-ção dos ciclistas prevista pa-ra as 9 horas.

A prova de hoje é desti-nada a ciclistas não filiadosa entidade, devendo ser dis-putada com bicicletas depasseio.

TranqüiloOeste

DetalhesJogo: Atlético Paranaense 4 x Grêmio Oes-

te 1. Local: Estádio «Joaquim Américo». Juiz:Fraldo Palmerine. Auxiliares: Banerjo Branco eAlceu Conerado. Renda: NCr$ 9.422,00. l.o tem-po: Atlético 1x0 — Sieupira. Final: Atlético 4x1— Sieupira, Juarez e Natal — Passarinho parao Grêmio. Equipes — Atlético: Barbosinha; Par-dal, Bellni, Charrão e Gilberto; Nair e Zèautnha(Natal); Gildo, Sieupira, Vanderley (Helinho) eaTuarez. Grêmio Oeste: Leves; Gracindo, Rezen-de, Álvaro e Alfaia; Renatinho e Paulo Dias(índio); Serelepe/ Silvano, Jedir (Gabriel) e Pas-

sariaho.

©

}|0PARD0

Mêve muito bem o «oleiro Barbosiníia, do Atlético, na partida de ontem À rigor"W o "Leopardo" tem sido um dos .ogadores mais regulares do vice-lider.

ffpSlLADO DEVIDO A ENCADERN^J

O PRIMCoritiba e Primavera jogarão hojo à tardo no estádio

"Belfort Duarte'1 pelo campeonato paranaense da DivisãoEspecial e o prélio desperta grande interesse do públicoprlnclpalmcnto da torcida coritibana, pois, o alvl-verdo eum dos lideres do certame e nas suas últimas duas apre-«ontações conseguiu expressivos resultados no interior: —2 x 0 em Guarapuava e 3 x 0 em Maringá. O adversário doCoritiba nesta tarde não está bem c necessita de uma vi-tórla para reabilltar-so dentro da maratona desta tempo-rada.

O Coritiba não terá o seu atacante Ademar porquo o"pantera" está com problemas no Joeiho e continua omtratamento pelo Departamento Médico, enquanto que oPrimavera não terá o zagueiro Vilela que está com infec-Ção no duodeno.

EquipesO Coritiba Jogará com: Joel; Modesto, Roderley, Nico

e Nilo; Rossi e Paulo Vecchio; Passarinho, Kruger, Oldacke Oromar. O Primavera formará com: Romeu; Carllto, Pa-ragualo, Roberto e Sarará; Bozza e Almirzlnho; Adilson,Japona, Renato Afonso e Edson.

ArbitragemO juiz de Coritiba x Primavera será o sr. Genésio Chi-

mentão que será auxiliado por Plínio Duenas e IdálloConhali.

ATLÉTICO TERÁNOVA DIRETORIANA TERÇA-FEIRA

Estará reunido na próxima terça-feira o Conselho De-llberativo do Atlético Paranaense a fim de escolher os com-ponentes do novo Conselho Diretor, pois a atual diretoriapresidida por Ernani Santiago de Oliveira renunciará ocargo na reunião da terça-feira. Os motivos que levarãoErnani Santiago e José Siqueira Júnior à renúncia não sãoconhecidos, mas por outro lado podemos Informar com se-gurança que a renúncia será pacifica e de comum acordocom os integrantes do novo Conselho Diretor.

Mário Petrelli será o novo presidente do Atlético Pa-ranaense; Adolpho de Oliveira Franco Filho o vlce-presl-dente; Airton Araujo o diretor de Patrimônio; Sérgio Mar-condes o diretor do Departamento Médico; os demais diri-gentes ainda não estão escolhidos mas até amanhã a no-va diretoria estará formada. O ambiente na "Baixada" éde total tranqüilidade e todos os atletlcanos estão unidospara reabilitar financeira, social e tecnicamente o clube.

TécnicoComenta-se nos bastidores que muita coisa mudará no

Atlético, inclusive o técnico. Zezé Moreira seria o substltu-to de Geraldino.

Zezé orelra está dirigindo o Nacional, de Montevidéu,mas deverá deixar aquele time uruguaio nesta semana eretornar ao Brasil.

Só ÊLE

'" ¦ "»"'¦¦' IIHH.IMM

'WÊmmW8BÊmt i/yWx ^fl¦-. •'.(*>• í 'wUíXMÈMmMmwÈm\¥ÊÊk

'''%$*^'^^0&*'Xm/'" *'* "* í M&. WÊÊiiwBmÊmm*'wm-.' ¦¦^maaaaammsBK^^^m//^ÊÈ^mEt^ jêêêèêêw wiSlÈu r j_M ',v 'VT7 pfii.i.ifW^4'17 -'mA/A^miM^tiM^y^my: MéÊãSÊÈlÊEÈ?/ -¦¦-¦¦y-'¦'''y':'Wm1^Sía^^^^^A^Í^'-'-- <^£a___nK9___HSff_____fc_'"C"-:'-

_. - :

¦'Afyi Í$%wXXey -s"x Xy^A^^^^m^^mmWmm^^K' B_§_9_b__HÍ_8S

'' 0\,J>$ÊL%' _¦ ¦ ¦ 5 ¦¦¦-¦ :¦¦-¦ ¦'.--¦ ¦'•¦¦¦ W*ÍÍ_>WÍ__BW,_B___ "-• v:" ¦xüBgUhíWUUÊti; -:- %0':x " 4_e^___£5_______tefei.*»!..-: ; mm:m-y(sM^mmM^mss^xim^mÊ^mmmmtÊBÊmã^m^^^mWWmmmmmammmW0MsW' «Hh __Sww %tyy,--m-y mu~'< '¦ yMmmBB -tÜF" !; mmÊumw - * m-0mm ;»m^Mhmé -, - JMHliBB_H________-__i

wM&M fj_*_*1__ggff_H

WÊmmmW ' '''00X"; 'JHHi * * W§£"-**•* :- ¦"¦' Wm ¦ ¦ «'aXXX\ . WÊSÉ'¦¦'"' *WÊíwÊÊmÊÊÈÊʧmmmwmmmmmmmvvi^^^^^yfii ¦¦¦•¦¦¦-.¦¦¦¦'..:: y-::-::-.y. :-....¦¦¦

Rubens, único jogador que agradou na equipe do Cianorte, atira contra a meta coloradasob as vistas de Postali e dos zagueiros do Ferroviário.

Ferroviário Ganhou semFazer Muita Forças 4x0

Mesmo sem jogar tudo o quo sabe a equipe doferroviário abateu com facilidade ao desarvorado ti-me do Cianorte por 4x0 no estádio «Durival Brittoe Silva». Foi um jogo razoável tecnicamente e quenão chegou a agradar totalmente ao regular públicopresente à Vila Capanema.

Os gols do Ferroviário foram marcados por ln-termédlo de Renatinho, Ademir Fragoso, Madurei-ra e Pedro Alves. Regular a arbitragem de Ublra-Jam Proença.

DetalhesJogo: Ferroviário 4 x Cianorte 0. Local: Estádio

irDurival Britto « Silva». Juiz: Ubirajara Porença.Auxiliares: Carlos Silvano Schoerlng e Kaill Na-bouch. Renda: NCr$ 6.330,00. l.o tempo: Ferrovia-

rio 1x0 — Renatinho. Final: Ferroviário 4x0 — Ade-mlr Fragoso, Madureira e Pedro Alves. Equipes —Ferroviário: Paulista; Gilbertp Tim, Aldalr, Gibi eBrando; Natallo e Renatinho; Wilson (Pedro Al-'ves), Ademir Fragoso, Madureira e Humberto tGljo).Cianorte: Barbosa; Isac, Pinheiro, Irlneu e Miúdo;Rubens e Dlrceu; Nenê, Juquinha (Paulino), P06-tall e Aírton Martins.

Campeonato CariocaNa Rua Barlrl: Fluminense 2 x Olaria 1.HOJE NA INAUGURAÇÃO DO ESTÁDIO«BEIRA RIO»:Em Porto Alegre: Intcrnccioual x Benflca, de

Lisboa.

crande

MlUtl

•Si Um colchão -dn molas IjB

h^^àWm^m^mCIMO MÓVEIS CIMO MOVEIS CIMO MOVEIS CIMO I

Maiores facilidades, menores preços e omais vantajoso piano de financiamento:-até 18 meses com

CONSUMIDOR fl. "

l\

Consideráveis descontos nas comprasà vista ou a curto prazo.

MOVEIS CIMO. "'MOVEIS CIMO MOVEIS. CIMO MO

v '-- sjP^SBE - ''''''¦ B_Bi_iiK^ ¦".'^¦- ' |

l^_TlV-ã_rn_______T_í^^___ - ____}___r__i**__y__rBH Na^lF' A^VC Z__l_______!_______<_ *vS*l.aB^SBtUm^mmmm^jj^^^ U

IiBES tt'_r"'; ' mm\IV__8i»V ^m~ -^-v!^_____f^flaL__1_______i____f__l?M

Um presente emcada compra

Aproveite agora.Compre melhor,comprando

OVEISBARÃO-CARLOS DE CARVALHO-CAJURU-PORTÃO

¦1I11IIÜH11WIMIIII.. IHIIJ '

*^^^^W?,y^*W*yvvmwtm

JOVEMNAS ÁGUA

PERDEU A VIDADO BARIGÜI

Oito soldados úa Equipe do Buscas oSalvamento do Corpo do Bombeiros, sob ocomando do subtenente Alceu Gonçalves,promovem desdo às seis horas de ontem, norio Barigüi,. ílnal da Carmela Dutra, cm con-dições cliinatéricas baixas o grande corren-teza, a procura do cadnvel da jovem ClcuznAlves Pereira da Silva (22 anos, doméstica,rua Júlio Eduardo Ginesttt, 1406), tragadapelas ãguas, nas primeiras horas da noitede sexta-feira.

A devassa nSo pára e o grande cau-dal de agua, conseqüência das últimas chu-vas, dificulta os trabalhos dos "homens-rãs".Na ocorrência quase teve idêntica sorte, o

menino Edison (14 anos) Irmão da vitimaquo tentou socorro-la, cm gesto desespera-do, não logrando êxito.

Acredltn-so, dovldo a forte correntezaque o corpo da indttosa moca, sòmento soroencontrado cm local distante k tragédia,proximidades do rio Iguaçu, caso não se te-nha prendido cm raízes e troncos, exlstcn-tes cm grando quantidade ãs margens dopequeno rio, ora transbordanle.

MOTIVOSilclatam vizinhos que a vitima traba-

lhava como domésUca cm casas das redon-dozas, maltratada pelos seus. No sexta-feiradiscutiu com suo irmã, menos dc 12 anos,

Dirce, sondo udmoestada pela mão: "Hojotodos vãos apanhar". Ela returquiu:' "Se asenhora mo bater serã pola última vez. Voumo matar", a mão comecuu a chorar quan-do interrompeu a cena, 1 Irmão da Clcuza,soldado da PRIK, Adelino, gritou: "Veja quopapel você fez".

A jovem correu em direção ao rio,distante uma quadra, seguida pelo irmãomenor o o mais velho. Caiu na água. O po-queno, corojosomento, tentou salvá-la. Nãotitubeou o fez o mesmo. Ela agarrou-se cmseu casaquinho. Som saber como, livrou-seda morte, deixando-o dc posso do casaco erumando k beira. O miliciano a tudo ficouassistindo, perplexo.

CAIU AQUIm^MtfmWÊMSÊÊtmmmWmmW^^

mi__tei____i__^______________________________* iWMMMilUmUMWn

> yp >'______BBl___i__iM;¦&!:£¦.£ K»-ÍSS^ 4&*- t^Sfi«

aJMiáfe: ^I1MI|_____^^B__M^ if^fwlf MmMb m 1 >'v 1Í_______________^__H^HBBHiHk9H y'yW&€-yWii$tâPkPP-y/ -t:ppPM>í^-fâiytyyy-yyy..;yyy-y ¦¦:/¦.¦./.:/ :'¦. y-yy .-'-.; -.-::-:-:¦ ¦i:-.-y.y.y.-;£y',;&y-...yy- ¦".:;¦..'"¦¦¦ ¦ í^WíSíSR?.ivXÍ- -:{X V-Í^V: _-./.y/^yypy:/ -tyym^.^,.^..yy_-y.y.:, <saagmmmWmmV!^mm\..msaaa..mBÊ...\\...^^^MÊÊÊMmWMm^MBMMÊÊI^Bmsp^^^^B^^^^^^^^^^t^^^

WK^BÊ^mBm^ÊtBÊmm:í'-m WmÊM^KmM^Mmmmm^^KÊm.: WWf 4 fl__H9HfliB BHHH^É^I

"^^^^^^^^^mtttSÊÊ^mmMmmK^ ' WmtBmMÊMÊ^L\mlm\\m\\W' '¦:/-K- *¦ ¦ &MÁ WBMMMWBNBmmmm]ts^x^xXm v -. ^^^^^Bm^^^t^^^tH^^^^^M^m\^kB^^BStÊí^^' ^^^B^i^í^iB^BflHRRS^l^^^i^B^HSSRSH

"Homens-rãs" dos Bombeiros descansam sob olhares de curiosos aglomerados no local onde Cleusa foi tragadapelas éguas.

Lavrador TeveCrârceo Esmagadopor Caminhão

Na altura do quilômetro 7da rodovia BR-116, bairro doPinheirinho, o caminhão 2-16-33-13, dirigido por VitorCamilo da Silvai residente emQuitandinha, atropelou o lavra-dor Otávio Rodrigues Neves(45 anos, residente no jardimRio Vei'de), matar.do-o instantâricamente. Consumado o atro-pelamento, o motorista esta.cionou seu veiculo e comunl-cou-se com as autoridades po-liciais. •

Quando os agentes da Delegacia de Homicídios compare,ceram ao local, constataramque a vitima tivera o crânioesmigalhado. Providenciaramsua-remoção ao Instituto Medi-co> Legal para necrópsia.

5 FERIDOSAcidente de trânsito de pro

porções, verificou-se na manhãde ontem, no cruzamento da

rua Engenheiro Reboliços comavenida Centenário, quando aKombi l-21.81.-30_ dirigida porLuiz Taborda, residente no Jardim das Américas, chocou-seviolentamente contra o ônibus2-53-62, da Auto Viação Curi-tiba dirigido per Idalino Soa-res, residente em São Braz, Acamioneta ficou inteiramentedanificada, resultando sair comgraves ferimentos seu motoris-ta e os passageiros Luiz Fa-tuche, Ulisses Vaz Neto, Ayr-ton Silva, e Jorge Oberick, osquais foram socorridos por populares e removidos ao Pronto

Cirurgia da SnrdezPROF. LEÔNIDAS

MOCELINSegunda a sexta-feira.Horário: 15 as 18 horas.Rua Cindido Lopes, 205,

6.o andar.

Socorro, onde se rsicontraminternados.

Para evitar um possivel in-cêndio dos veiculos, dada asconseqüências do acidente foinecessário o comparecimentodo Corpo de Bombeiros.

IRRESPONSÁVELSem possuir carteira de ha-

billtação e completamente cm-briagado, Lauro Ribas Kuss,transitava em excessiva velocl-dade pela avenida Salgado Fi-lho, conduzindo o caminhão pia-ca 5-99, pertencente ao De-partamento de Estradas de Ro-dagem, quando abalroõu a lambreta de placa 46-57, pilotadapor Anselmo Delinsckl, residen-te no bairro do Boqueirão.

O lambretista foi atiradofora da pista de rolamento,sofrendo graves ferimentos, sendo socorrido por populares e i-e-movido ao Pronto Socorro, on-de se encontra internado. Asautoridades foram cientificadasp tomaram as providências ca-bíveis.

ABALROAMENTOQuando transitava pela .íl-

tura do quilômetro 40 da ro-dovia BR-277, conduzindo »euautomóvel 1-23-31-76. ClerisNnzer fran Voluntários da Pá-trla 632). foi obrigada a esta-cionar seu veículo no acostn-mento, devido a um defeitomecânico. Quando estava fazendo a manobra, por ali pas30iiem vertiginosa carreira o auto-móvel DKW, placa 25-21 emais uma camioneta RuralWillys^ que estavam disputan-do corrida, tendo ambos oscarros abalroado o automóvelde Cleris, ocasionando danosde monta.

Como os motoristas não pa-rassem para saber das conse-quêmeias, Cleris apelou para apolícia rodoviária, não tendo ospatrulheiros comparecido ao lo-cal, para providências. Assim,Cleris queixou-se na Central dePolicia e pediu providências.

13ÍBI33HOJE

ATENÇÃO PARA0 HORÁRIO

Às 16 horas só para mulheres

As 20 e 22 horas só para homens

COMO SE MORRECOMO SE NASCE'

EXCLUSIVAMENTEOs Suplícios da Carne!Os Martírios do Sexo!

Recomendados^ para homens o mulheres maiores do18 anos. — Um filme audacioso que se ensina o que

nunca'se ousou mostrar antes! I

Operário Dorme, noForno doMorre Carbonizado

O operário Sebastião Alves Maciel, com 34 anos, re&iden-te em Campina Grande do Sul, pereceu carbonizado no for-no da olaria dc Milton Bertolin, situada em Quaraituba, on-de trabalhava. As autoridades policiais foram cientificadas ccompareceram no local, mas nada puderam fazer além de umlevantamento no local, uma vez que Sebastião foi completa-mente devorado pelas chamas.

Ficou esclarecido que Sebastião, por se encontrar molhadoe com frio, aproveitou sua hora dc folga c foi dormir sóbre oforno da olaria. Quando um seu companheiro foi ativar o fo-eo. pondo mais lenha, abriu a porta da fornalha, ocasião emque Sebastião caiu de onde se encontrava, mergulhando nofogo, desaparecendo completamente.

PERECEUBenedito de tal, residente em São Paulo, quando de pas-

seio por Curitiba, perambulava pela rua Barão do Rio Bran-co, sendo acometido de um mal súbito. Populares ao veremBenedito cair, íoram em seu socorro, mas nada puderam fazerpois o mesmo perecia pouco depois.

O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal, para ne-crópsia, sendo atestado ter Sebastião morrido do coração,da Delegacia de Homicídio íoram encarregados de localiza-rem seus familiares, para o sepultamento.

ASSALTADOO operário Geraldo Horácio dos Santos, com 46 anos, re-

sidente na Vila Nossa Senhora da Luz, quando retornava dotrabalho, foi assaltado pelo marginal Pedro Batista Lopes que,visivelmente embriagado, tentou se apoderar dos bens de Ge-raldo. Como êste reagisse, Pedro sacou seu revolver e deto-nou por três vezes contra Geraldo, atlngindo-o no tórax eabdômen.

Mesmo ferido gravemente, Geraldo atacou o atirador,conseguindo desarmá-lo para que não atirasse novamente,obrigando-o a fugir. Devido ao impacto dos projéteis que oatingiram e com os ferimentos recebidos, Geraldo não teveforças de acionar o gatilho, mesmo vendo o assaltante fugir,caindo desfalecldo no local.

Populares que presenciaram a cena, não conseguiram cap-tuiar o atirador, limitando-se a prestar assistência ao ferido,removendo-o ao Pronto Socorro, onde se encontra internadoem grave estado. Agentes da Delegacia de Homicídios foramcientificadas e estão no encalço do assaltante, para processa-lo criminalmente, uma vez que a .arma já se encontra naque-Ia especializada.

Três VigaristasPresos QuandoTentavam Golpe

Amaiitino Francisco Machado, José Santos Serrano eAgripino Antunes da Cruz, conhecidos vigaristas com diver-sas passagens pelo Delegacia do Falsificações e Defraudaçõesem Geral, estavam a espreita de alguma vitima na EstaçãoRodoviária. Agentes policiais, ao passarem pelo local, depa-raram com a "trinca" em atitudes suspeitas, abordando-a.

Constátaran que se encontravam com farto material des-tinado a aplicação de "contos do vigário". Efetuaram a prisãode todos, conduzindo-òs ao xadrez da Central de Policia, ondoforam recolhidos ao xadrez, a disposição da DFDG.

GOLPISTAOutro golpista capturado pelos agentes foi Delcio José

Rosa que na rua João Negrão lesava incautos com o conheci-do golpe da "tàmpinha''. Ao ser impedido pelos policiais, paiacontinuar com a irregularidade, Delcio José ficou revoltado ereagiu, chegando a agredir e mesmo danificar a roupa dospoliciais.

Foi subjugado o recolhido ao xadrez da Central de Poli-cla, onde aguarda providências que serão tomadas pela De-legacia do Falsificações e Defraudações em Geral.

MATOU CABRITAI

Ao ver sua propriedade ser invadida pela cabrita <iepropriedade de sua vizinha, Antônio Almeida, residente nobairro do Barigüi do Semlnàriq, armou-se com uma enxada epassou a espancar o animal, matando-a. Logo que a proprie-tária, Olivia Leite de Souza, soube da morte de sua cabrita,foi jied'r salisfações r conseqüente indenÍ7aç3o trnrio Anto-nio íim„açado-a de agressão.

OUvia dirigiu-se à Central de Policia e quer processar omatador.

. I Y' lypTyi BBm^mmmMmBB rV li

economia\aamtfaamam .„-» <®

LÂMPADAS G. E. ATÉ 60 WATTSCAFETEIRA FAVARETTO

M0DESS

0,8939,8!

1,088,90

Filtro Papel de 5,00 por 3,98JOGO DE CRISTAL HERING - VITÓRIA REGIA 61 PEÇAS de 228,00 por 159,00

Jogo de Latas .Cafeteira Melitta

de

ae

por50,50 por

por -10,20

5,00porpor

Jarra Térmica Termolar dc 12,50 por 9,8GARRAFA TÉRMICA - TERMOLAR de 11,80 por 8,50

FAQUEIRO FIÍACALANZA — 101 PEÇAS de 208,00 por 209,00PANELA DE PRESSÃO PANEX — 4,5 litros ,.,.. de 31,50 por 19,90Tábua de Passar Roupa — Luxo de 47,60 por 36,90Escada Doméstica — Luxo ,;... de 48,00 por 37,20Baixela de Fracalanza de 148,30 por 119,80Garrafa para Whisky em Cristal Prado de 29,80 por 23,i50Panela Revestida com Teflon de 27,00 por 21,50Conjunto Nupcial Panex .' ,.... de 112,30 por 88,00

BATERIA PANEX 20 PEÇAS de 49,75 por 38,50Bateria PANEX Standar 27 pecasFILTRO DE ÁGUA - WEIIS - EM CORES

de

de96,05 por

53,50 porEscorredor de Pratos Trol deFervcdor de Leite PANEX" dc 1 c 2 litros Jogo de Agua Cristal Hering 7 peças .... dePeneira do. AramoJogo de Jantar COLOREX 23 peças deJogo de Whisky Cristal Prado Bico Jaca' deCinzeiro de Cristal Prado _......,..... deBandeija para Frios Fracalanza 8 divisões «....;.,..,., deBandeija de Prata „.....- ......-.; dePrato de Bolo Cristal Prado ...,., dePá de Lixo ..._..,..Recebemos em Todos os Tamanhos Travessas de Fracalanza.

5,60

44,70

38,0055,003,40

90,0076,7010,00

porporporporporporporporporporpor

74,80

43,004,408,50

35,500,8

34,040,0

2,7070,060,007,900,35

TRAVESSEIROS DA VULCA SPUMA de • 7,50 por 4,89Travesseiro Vulca Spuma — Real ........... -..-.-.„.... de 23,50 por 19,80Lençol Capibaribe — Casal — Colorido dc 16,15 por 14,90Fronhas Capibaribe — 45x60 Colorida .. de 2,80 por 2,48TOALHAS Dt SANTA CATARINA - QUILO de 18,80 por 14,70COBERTOR SCAVONE — Pura Lã de 81,00 por 59,Meias sem costura — Rendada de 3,50 por 2,48Meias Calça para Senhoras ,-.* dc 9,80 por 7,30AC0LCHOAD0 DE NYLON SONO LEVE CASAL de 100-00 por 70,90Peignoir de Nylon Acolchoado dcLençol Capibaribe — Solteiro — Colorido dePlástico em metros estampados deFERRO AUTOMÁTICO WALITA

47,00 por 37,8010,30 por 8,902,20 por 1,89

de 69,90 por 49,50Liqüidificador WALITABARBEADOR PHILIPS PHILISHAVERádio Philco TransistoneWalita Mix ELETROLA PORTÁTIL PHILIPSFerro Weston — LuxoTELEVISOR G. E. POLEGAR 11 POLEGADAS

dc 104,00 por 79.9Íde 77,00 por 55,00

de 119,95 por 95,90de 67,40 por 53,50

de 210,00 por 167,00de 21,00 por 17,90

de 850,00 por 690,00Geladeira Vitória Regia 10,5 pés Luxo com 5 anos garantiaTelevisor PHILCO — 23 polegadas Ferro Automático G.EBobby SpamSecador de Cabelos Span 'JetSecador de Cabelos ProfissionalSOFÁ CAMA EM ESPUMA - LUXO

dcdededcdedc

780,001.138,00

64,0034,5096,00

403,00

porporporporporpor

595,00948,00

48,0029,9079,80

299,00

CARRINHO PARA BEBE — SUPER RESISTÊNCIABerço Infantil — Luxo .'....Passadeira de Borrachas — 0,60 larguraPassadeira de Juta — 0,60 larguraCONJUNTO FÓRMICA COMPLETO - 8 PEÇASCOLCHÃO DE ESPUMA DE SOLTEIRO TR ORION

de 140,00 por 99,80de 52,40 por .42,90de 75,00 por 59,90de 10,50 por 8,10de 8,20 por 6,50

de 512,00 por 445,de 70,00 por 58,00

Colchão de Espuma TRORION — nsal ._., v. de 11Q,00'Congoleum Alemão 2,00x2,50 diversas cores de 122,50Tapete de Bouclê de Lã 2,00x2,50 "........... de 280 00TAPETE TABACOW — 2.00x3,00 de 250.00Tapete dc Nylon para Forração de 7020

porporporporpor

, 85,0092,00

218,90198,00

56,00CONJ. SOFÁ CAMA E 2 POLTRONAS-TE CIDOSGOBELEN de 260,00 por 198,00TEMOS TAPETE PARA FORRAÇÕES DAS MARCAS «TABACOW» E «BANDEH.ANTES» COM DESCON-TO DE ATÊ 20%.

NAS SER COMENDADOR Rua Comendador Araújo, 534NINGUÉM VENDE POR MENOS

. < :•:,.- l. -.¦: , ¦ ¦ ¦ " - :r.:/-yy¦¦

Bichos dc «cda somos, pequenino» bichos quo tecemos a sedade nossas vidas c depois nos encerramos no casulo, para que itior-ra o bicho do'seda.o'saia voando a borboleta.. , Um rapaz sonhaque esta numa sala confortáve,, cheia de poltronas macias. Semparar toqa uma musica suave e envolve-o uma luz mágica. Delicia-do.êle sorve um copo de bebida enquanto folheia as últimas revis-tas. De_ repente nota que não há na sala nenhuma janela. Nemporta. Corre de cá prá lá e percebe que está dentro dum submarinoafundado. No desespero bate com os punhos contra as paredes,bate, bate ate acordar chorando copiosamente^e perguntando:

«Quem me salvará?» Esta é a história do orgulho humano, que seinstala comodamente na vida, se fecha para qualquer realidade su-perior, até o momento em que percebe eBtar condenado a morrermiseravelmente, sem que nenhuma de suas bazofias o possa livrar.

«Quem nos tirará a pedra da boca do sepulcro?» perguntam-se asmulheres na manhã de Páscoa. Quem nos removerá esta pedra -r-não as que eBtão no meio do caminho, que estas temos" força paí-aafastar — mas aquela que está no término dêlè e que esmaga tudocom seu volume: a rocha da morte?

Bichos de seda somos, pequeninos bichos que tecemos a sedade nossas vidas c depois nos encerramos no casulo, para que morrao bicho de seda c saia voando a borboleta... O homem sempre ad-mirou os cientistas, artistas, conquistadores... porque respondema seu anseio irrealizados dè beleza, verdade, grandeza. Mas de queadianta uma beleza que a morte desmancha? Uma Verdade que amorte desmente? Uma grandeza que a morte aniquila? Quem res-pondera a isto? Onde, neste soberbo século XX que atingiu oscumes da técnica mas que está cada vez mais apavorado com o «dirluvio de desespero que o inunda, onde a arca de salvação? Ondesenão nos templos em que diariamente se ergue, como cântico devoz tranqüila no meio da gritaria desesperada, a afirmação mui-tisecular: creio na ressureição da carne e na vida eterna? Arcanão de Noé: de Jesus Cristo, dentro da qual do dilúvio da mortese salva a criação inteira!

Bichos de seda somos, pequeninos bichos que tecemos a sedade nossas vidas e depois nos encerramos no casulo, para que morrao bicho de seda e saia voando a borboleta... O que é a vida? Mui-tos confundem com uma vitalidade transitória. Mas até hoje nema biologia a soube definir, justamente porque a vida verdadeira nãocabe dentro da biologia... Vida é aquilo que conduz à Vida! Só is-so. E é isso que distingue pessimistas e otimistas. Pessimista éaquele que, como o nosso mundo, não vê para a vida outro termosenão a morte, e então angustiado faz desta um tabu, como se nãopensar nela a destruísse... E nós cristãos acusados de pessimis-tas por toda uma quadrilha de pseudo-amantes da humanidade, so-mos" os otimistas verdadeiros, porque cremos não na morte e simna vitória definitiva da vida. Em que se baseiam êies? Nas pobrespalavras de pensadores negativistas e frustrados... E nós? Napromessa de Deus: «Eu sou a Ressureição e a vida! Quem crerem Mim, ainda que estivesse morto, viverá. E quem viver e crerem mim, não morrerá jamais»!

Bichos de seda somos, pequeninos bichos que tecemos a sedade nossas vidas e depois nos encerramos no casulo, para que morrao bicho de seda c saia voando a borboleta... Todos repetem hojeque Deus está morrendo. Se Deus estivesse morrendo, eu não que-reria estar do lado dos mortos! Mas quem são os mortos? Quantosp.exi aderem ao marxismo, só para não .ficarem fora da, moda, por-que êste diz ser o sentido da história".. Entretanto, Marte, Lenirie,Stalin e toda esta malta de tagarelas que pensavam com palavrasvencer a suprema batalha, onde estão êies hoje? No pó e na po-dridão! Estão defendendo uma causa perdida todos aqueles que seafastam da vida. Porque, como disse Cristo, todos os que são con-tra êle são ladrões e salteadores, que vieram para saquear', roubare matar as ovelhas. «Eu porém vim para que vivam e vivam complenitude!». Porque mentem todas as promessas de vida que aca-bam na morte, só é digna do -nome de vida aquela que não terminanunca! Por que é então que diminui sempre mais o número daque-les que crêm na ressureição e na vida? Simplesmente porque o nu-mero dos mortos é sempre maior do que o dos vivos...

Bichos de seda somos, pequeninos bichos que tecemos a sedade nossas vidas e depois nos encerramos no casulo, para que morrao bicho de seda e saia voando a borboleta. .. O ateu é um menüro-so Porque num deus todos acreditam: ou no Deus verdadeiro ounum deus qualquer; dinheiro, sexo, fama, ciência... E' por istoque o ateismo é o único pecado, pois significa termos um deus quemorre e que por isto nos condena à morte com êle. A pena demorte só existe de fato para aqueles que crêem nos deuses. E estaé a diferença entre os deuses e Deus, entre aqueles que crêem pa-ra salvar-se ou para se perder: uns aderiram a morte, outros avida' Os deuses macaquearam a Deus em tudo: prometeram bele-za, felicidade, glória/amou e até paraisos. Por. mais que ousassemmentir, porém, nunca se atreveram à promessa que so o Deus ver-dadeiro pode fazer e cumprir: a ressureição e a vida eterna.

-¦'r-^i^í&.V*^*!'

¦ ¦kiiA^-^Bm/^SB/lmWj' yyk _\_\\_\_\\_\\ i H ^ B H y * k^^^^^pS^^^^ 1

Bichos de seda somos, pequeninos bichos que tecemos a sedade nossas vidas e depois nos encerramos no casulo, para qne morraSe seda e sala voando a.borboleta... *»»^in«JoT

Amar é fazer alguém passar do não-ser para o ser. Aceitar a Deusé amar assim a si mesmo. Não com egoismo que destrói, mas como a£or verdadeiro que conduz à vida eterna! E' aceitar o amor de.Deus nor mim. Pois se todo amor verdadeiro quer eternidade, _em-W IZ possa dá-la, por que não a quereria dar, por que nao a

daria Suêle que é ô Amor? E como foi que Deus provou que é

fSoTHumanando-se. O amor assemelha as pessoas Morrendo:oferece a vida. Ressuscitando: transmite-nos. uma existencia semfirn^E não se trata dum sonho, bonito: não fbram sonho nem a

São (rimo-lo e não o reconhecemos, da cabeça aos pés era umaiSgavu.) nem a ressureição (palpai e vede as minhas chagas.Um fantasma não tem carne e ossos como Eu...)., ,

mmm,,í. i t

-:¦<

1y

Bichos de seda somos, pequeninos bichos «ne tecemos a sedade nossas vidas e depois nos encerramos no casulo, para que morrao bíchoTseda e saia voando a borboleta.... Vi tantos berços va-

zios regados pelo pranto das mães.. . Tantos quartos desocupados

para sempre duma presença risonha e querida... Tantos lugares

vagos nas mesas de família, sempre arrumados pára equeles quenão regressarão jamais... E perguntei: quem responderá a per-

gunta dos berços vazios, dos quartos desocupados, dos lugares va-

gos à mesa? Que se calem todos aqueles que ignoram a resposta,

que não nos podem consolar! Que me fale apenas Aquele que podeconfortar-me, fiorque só êle tem palavraé de vida eterna, só êle'er

ra eterna vidal '¦-¦"!'.'-k-Xtà..¦',

Porque bichos de seda-somos, pequeninos bichos que tece-mos a seda de nossas vidas, e esta é nossa existência... e depoisnós encerramos no casulo, para que morra o bicho de, seda é. estaé nossa morte... para que saia voando a borboleta, e esta é nossaressureição i

NA© SEJAS ORGULHOSA,' ..'.¦..'¦'¦;.'¦;'.':¦'¦.'¦'•'¦; ' iy.-fiW:

Mi

O MOii TE«««P» Imip I

•:-A.V

m/y& **M

Curitiba, Domingo, 6 de Abril de 1 969 -DIÁRIO DO PARANÁ- TERCEIRO CADERNO - PAGINA 2

MÚSICA ivan da Costa ido Grupo Aporo)

.;,'¦¦./• J ¦¦''¦'*¦.--¦¦¦ ^^^¦ÉHÉB^/^OW^^O ¦ " -Yy,

"O momento do flash-back sonoro"

Dissemos em artigo anterior que ofilme podo apresentar com grando evklên-cia um dos elementos mais que outro. Háainda vizes que o filme é desprovido to-talmento de um dos elementos, o que nãoquer dizer que o filme perca seu carátermusical. Assistimos, por exemplo, a fil-mes sem «músico ? como vDlárlo de umaCamareira de Luis Buriuel, «Madmoíselle»de Tony Rlcliareison, Vidas Secas de Nel-son Pereira dos Santos. Para o cinemadentre aqueles elementos elos quais tenta-mos situar não há principal ou secunda-rio (E = MC2) — Muitos especialistasconsideram a trilha sonora como sendo essencialmcnte concreta, isto 6, o coiriposi-tor trabalha com SONS (sejam ruídos,musicais, naturais, íonéticos, etc.) c dáuma significando, musical pata o total elotrabalho realizado. Este 6 o ponto chaveda questão: a retorizaçfio.

Michelangelo Antonioni, entrevistado(A. S. Labnrtlic: vEntretien avee M.An-tonionl, Cahiers du Cinema, Outubro de19G0, p. 10), declara que « a verdadeiramúsica, adaptada ãs imagens» são os efeltos sonoros («Httchcock, no tilme Black-moll, deixa a palavra «navalha» erguer-seató so tornar urn urito distorcido, para re-presentnr a preocupação histérica do umamulher que segura a faca do pão»: O Fil-me e o Público, Roger Maxwell, p. 60), otrabalho com o ruido. Menospreza convic-lamente o valor da música: «a música ra-ramente so funde com a imagem; a maiorparte das vêzes, ela serve apenas paraadormecer o espectador e para o Impedirde oji/zar claramente daquilo que estávendou. Em «Blow Up> (Depois daqueleBeijo) observa-se um minucioso cuidadocom os sons, valendo-se deles pela integração total com a signiflcáncia visual: numacena em que o fotógrafo (David Hem-mings) procura a verdade pelas fotos ba-tidas, a memória ó acentuada pelo rumordos ventos crispnndo as árvores, fato quese deu quando êle testemunhara sem sa-ber o assassinato; aqui Antonioni veallzaum verdadeiro cflash-back» sonoro. En-quanto quo o elemento música, compostopelo pianista Herbie Hancock, aparece notranscorrer do filmo em suas partes maisImportantes upenas como «colagem», co-mo contingência da ação (o ator colocaum disco na radiola, liga um rádio, a açãose passa num «night-club», etc). O «pi-vot» de tóda a questão da qual procuro ex-por está centralizada nlegòrlcamente nesta magistral frase de Antonioni: «o idealseria constituir com ruídos uma formldã-vel fita gravada e chamar um maestro para a dirigir». Pois é, êste maestro já exis.te.

Deve-se notar que o trabalho do compositor de cinema dá-se diretamente pelocorpo do filme. Musicallzar o filme é fa-zer o som penetrar na imagem, fazer comque um dependa do outro de tal maneira

ORA (III)quo a consiciênela do espectador não per-e:e:ba mala quo uma unidade e que fiquesem sentido, gratuito o desncoplamento doum desses elementos (Conforme Os Pás-saros do AlíreU Hltchcoclc e Gringo doDamiâno Damianni). Queremos dizer comIsso que o determinante do som ó a ima-gem, o elemento unificaelor da trilha so-nora é o corpo do filme onde sua estru-tura define-se.

O cinema dialèticamente pode tornar-se música. A TRILHA SONORA fl MO-SICA. A incorporação do som, seja dequalquer natureza, no filme torna-se mu-slcal, porque:

1) o som é escolhido em vista de umprojeto. Êste projeto que é cinematográfi-co lança bases musicais também cinema-tográficas: ô a imagem como tônica.

2) as fotografias sugerem pelo seumovimento a mesma espécie de ritmo («omovimento rítmico no cinema não ó o mo-vimento dos personagens dentro de cadatomada, mas o movimento entro as ima-gens»: Pe. Guldo Loggcr, Elementos docinestética, p. 111) que a construção so-nora (música) ao ouvido. Assim o movi-mento sonoro se desenvolvo sôbre um per-fil rítmico cuja figuração visual encontracorrespondência com o movimento imagé-tloo. A dinâmica é essencialmente dialéti-ca: o som com suas modulações e seu rlt-mo sugere espontâxeamente o movimentodas imagens.

3) a obra cinematográfica e a sonoranunca se apresentam em sua totalidademas ee constróem no tempo. No cine-ma, o espaço-tempo obedece a uma ero-nologla que ó definida pela própria massafílmica onde a funcionalidade do som 6dada conforme às exigências da ação. Som& Imagem bo resolvem ao mesmo tempo,descontinuamente ou não, no plano-totalda obra, em todo o seu desenvolvimento:portanto a música de cinema tem a dura-ção do filme. As partes, os blocos sonorosem sua dimensão vertical ou em seu de-senvolvimento horizontal, estão em Inte-ração não só com as imagens das quaiseles façam parto como também com aobra-total, definidos pelo contexto fílml-co. Isso quer dizer que não importa queapareçam sons isolados ou blocos sonorostambém Isolados ou silêncios isolados por-que o elemento tempo 6 descronologizado(no sentido oposto do que acontece emmúsica: na música erudita tradicional, p.ex., o tempo obedecia a uma cronologiaperfeitamente bem definida em espaços!previsíveis na obra; o espaço era «reduzi-do» e não se reconhecia o valor do silên-cio como tal) pelo curso do filme, causa-do pelas múltiplas mudanças da ação.

4) o desenvolvimento da trilha sono-ra, sua seqüência, seu ritmo, seu tempocronológico sâo dados pelo contexto dofilme: SUA FORMA fl A FORMA DO

FILME.

ANTES MmmmSIDNEY DAVIDSON DOS SANTOS

fi cedo, ainda, não passa das duas da madru-gada, Ainda não era tempo de a gento estar projetando os filmes do pensamento. A hora seriade pegar numa máquina de escrever, produziralguma coisa. Ou, então, tomar de um livro poli-ciai lições de heróis invulneráveis. Mas a cama-ra Bubjetiva, sem que ninguém, nem eu mesmo,acione ou meramente autorize, começa a proje-tar fatos, que atirados assim, de improviso, nointerior escuro da mente, mais parecem alego-rias. Vejam vocês: há uma mistura quase indes-critível de misturas. Aqui, no lado esquerdo docérebro, existe uma reserva para os problemaspessoais. É, talvez, o compartimento mais deli-cado da mente humana, porque nele se acumu-lam responsabilidades e irresponsabilidades, oimportante e o trivial. Do lado direito espumejomas bolhas profissionais. Ali residem aspiraçõesum pouco mais arejadas que as do lado oposto.Mais sociais, digamos assim. E' a gente en fun-ção das pessoas e coisas que nos cercam. Em função de integração, como peça de um sistema tle-tricô de propulsão. Peça integrada ao maquina-rio. No lado oposto é o ser perante si mesmo, oúnico, o exclusivo, o intangível. Aqui, o ser numpalco, num cenário, num panoranu, mis'tiradoaos demais personagens.

Há uma necessidade profunda de se rugiraos conflitos pessoa-sociedade. Durante o dia in-teiro as limitações impõem formulas de trato,passo e conduta. Muitas vêzes o socorro ao <ou-tro» obriga-nos a uma distração transitória denós mesmos. Então a personalidade própria so-fre um desgaste. Digamos, assim, uma saudadede si mesma e uma vontade de se encontrar emalgum instante, num dado lugar.

Eis a noite. As correções que a autocriti-ca exige sejam feitas imediatamente precisam sertransferidas, porque nestas horas a orelha co-meça a vermelhar, a cabeça a doer, o coração abater. Não sabemos exatamente, a qual mundopertencer, se ao nosso, se ao dos outros. Na dú-vida adormecemos. E um dia morremos do co-ração, num desastre, ou vitimas de câncer, semjamais termos dado uma solução para o caso.Morremos divididos, repartidos entre o nós e ovós.

Mas, eis a fuga. Há o centro. Não é o casode se passar por cima dele. Entre as duas op-ções, a opção. Digo, nas noites. Não se pensarnestas coisas. Esquecê-las, pura e simplesmente.Nós não somos nem nossos nem dos outros. Pertencemos, talvez — para rnim — a uma atuali-dade carente de vitaminas poéticas. Ou se pensae se age em função própria ou se pensa e se ageem função dos outros. E em função do nossomundo, digo, do universo que há dentro de nós,daa nossas estrelas, planetas e galáxias? E onosso mundo, onde além de nós moram tambémtantos outros nós?

Eis o centro. Ficar ali, em noites chatas co-mo esta, pode não ser uma solução, mas que éum consolo é. Dar asas ao pensamento, deixan-do que êle conceba o que lhe der na veneta: ca-nhão, borboleta, carneiros, nomes de «a» a «z»,infância, esquina, preces. Corrimão, tangerina,futebol, amor.

E', afinal, a única oportunidade que temospara pensar do jeito que queremos e na medidaque entendemos o mundo. E a forma mais ca-paz de o entendermos, talvez. Mas antes de dor-mir.

AERONÁUTICA F ESPA <T">

NASA Quer MaisDez Vôos à Lua

WASHINGTON — A AdministraçãoNacionnl de Aeronáutica o Esposo (NA-SA), pediu oo Congresso que aprove mais10 vôos tripulados a Lam, quo so realiza-riam depois elo primeiro pouso lunar, programado para julho vindouro. Esses vôosadicionais teriam por objetivo averiguarso realmente valo a pena explorar n Lua.

Em apoio dfisso pedido, altos funcio-mulos da NASA apresentaram, em nudlCncias ante o Congresso, uma extensa expo-sição.

O Direlor ela NASA, Thomas Paine,o o Chefe elos Vôos Espaciais Tripulados,George Mueller, defendem dois argumen-tos essenciais. A seu ver, justifica-se porsi mesmo uni programa cspiielul impottante. Além disso, o programa contribuiriapara incrementar a economia, mediante acriação do inovações industriais, melhoriado ensino, njuda nes povos de todos osContinentes por meio de satélites elo usospráticos e fomento da riqueza nacional,com a qual sn fiiiuncinrium os programassociais que precisam ser executados,

O sr. Mueller explicou o Programa dcInspeção Lunar, cie 10 vôos, ao apresen-tar-se, a 11 cio corrente, ante umo subco-missão da Câmara dos Deputados encar-regada de assuntos da ciência nstronãutl-ea.

As missões rcnliznr-se-iam.ã razãoííle duas a quatro por ano, até 1972, utlll-zando.se as máquinas Saturno c Apolloque sobrarão elo Programa Apollo.

Seriam colocados k disposição elo programa 10 foguetes Saturno-5 e 10 navesespaciais ApoP.n elos 15 foguetes c 15 na-ves ordenados há cinco nnos, quando sepensou que o pouso na Lua exigiria muitomais vôos experimentais. Todos esses fo-guetes o naves espaciais receberam a cor-respondente dotação de verbas o foramconstruídos.

Atualmente^ a NASA dispõe de dinheiro suficiente para comprar instrumentoscientíficos e financiar três vôos tripula-dos à Lua, depois do vôo da Apollo-11, nopróximo verão.

Êsse vôo e os três seguintes — disseo Sr. Mueller ao Congresso — explorarão«os dois tipos de planícies, ou mares, e asduas principais classes do montanhas naLua. Em cada um desses tipos de terre-nos, planícies e montanhas, escolheram-seos locais para o pouso lunar, os quais jáforam considerados. São acessíveis aoequipamento atual da Apollo e não exí-gem um pouso prec!so>.

Contudo — acrescentou —. sua Ins-peção oferece «-apenas uma fração do que

so requer para determinar so valo a penaexplorar n Lua. E' como so so explorasseii América do Norte, com rápldns visitascio um dia às costas oriental o ocidental,n costa do Côlfo o fts grandes planícies».

Disso que o próximo passo seria e«a-minar fas apomnllas quo Babemos *k1s-tem na Lua — canais sinuosos cm formado rios, formações vulcânicas, zonas frag-montadas o cyateras».

De outro modo — continuou —, «en-freniaremos o perigo de repetir erro deLelf Ericsson, que descobriu a Américatrês séculos antes do Colombo, mas nftoretornou, por não haver encontrado nadado interesso nas novas torras descober-tos». ,

Afirmou o Sr. Mueller que ns viagensdo Inspeção lunar seriam adicionais aoPrograma. Apollo. que consisto em utlll-zar as etapas superiores do foguete Sa-turno para laboratórios espaciais, comquatro tripulantes, c plataformas com te-lescópios paio o estudo elo Sol.

Esclareceu que os vôos de reconheci-mento .lunar seriam baratos, por Isso quese disporia dos foguetes o dos acessóriosApollo.

Além disso, o programa impediria quese diminuisso ainda mais a valiosa forçade trabalho técnlco-lndustrlál (que baixouele -100.000 para 200.000 homens, cm 1066,duranto o apogeu do Programa Apollo);utilizaria as dispendiosas instalações ter-restres de npoio c deixaria aberta a opçãoentro a realização ou não de outros pro-gramas espaciais, dentro ele um ou doisanos, à discrição do Presidente Nixon csegundo os circunstâncias.

Os srs. Paine e Mueller disseram queo orçamento da NASA para o Ano Fiscalda 1970, do 3 bilhões o 700 milhões do dó-lares, que Inclui ns novas viagens k Lua,é uni programa limitado, que não aproveita, em sua totalidade a capacidade dosEstados Unidos em tecnologia espacial.

Disse o sr. Mueller que a prosperida-do sem precedente que experimentaram osEstados Unidos nos decênios do 1950 e1960 «tem suas raízes em cinco anos deprogressos tecnológicos estimulados pelaSegunda Guerra Mundial: A liberação daenergia nuclear, a tecnologia das micro-ondas, o aperfeiçoamento do muterlalssintéticos, a propulsão a jato, os fogue-tes e a eletrônica avançada.

Afirmou que < a ânsia do exploraçãodo espaço pode servir de estimulo paraque continuo isso progresso, nos decêniosdo 1970 o 1980».

SÔBRE O ATLÂNTICOEm primeiro plano, vê-se oMódulo Lunar fotografado a160 quilômetros dc altura s5-bre o Oceano Atlântico, oqual aparece scmi-cncobcrlopor algumas formações denuvens. A fotografia foi ob-tida pelo astronauta DavidScott, dc bordo do Módulo dcComando da Apolo-9, noquinto dia de sua missão or-bital. No interior do MóduloLunar, também denominado«Aranha», encontravam-se osastronautas James McDlvit.t

e RusselI Schwelckart. JHI

LIVROS EM REVISTA

O Ano 2000Herman Kahn c Anthony J. Wiener.«E1 uma obra que apresenta sugestões valiosas para alurgar

as bases das decisões politicas c administrativas oferecendo-nosuma visão ampla clu tudo o que vai ocorrer daqui até o ano20005. The Christian Sciense Monitor «Os autores de O Ano2000 dizem objetivamente em que a sociedade mundial vai setransformar. Evidentemente vamos caminhando para um mun-do bem diferente do atual, onde estamos cercados pela sócio-dade do prazer, com mlnl-saias maravilhosas e ãs vêzes cruéisa nossa volta, a minl-moralldadc, as modas frenéticas parahomens e mulheres, os livros publicados e a linguagem nelescontida, os cinemas diante dos quais formamos longas íllas, acultura das drogas, o anarquismo hlpple, a queda dos cabus se-xuais, toda a loucura da civilização de consumo. Herman Kahne Anthony J. Wiener estabelecem para essa civilização o para-leio com o Império Romano, sem contudo predizer o firo deuma cultura». New York Post «No ano 2000 você poderá esco-lher sua própria face, seu sistema psíquico, a côr da sua pele,até o sexo — e seus sonhos serão planejados e programados*.«Herman Kahn, conhecido pela sua coragem em se aventurarna toca dos leões, e seu companheiro da «fábrica pensante Hudson Institute» escreveram O Ano 2000 justamente para precn-cher uma perigosa brecha no campo do estudo sobre o cesco-nhecldo». Chicago Daily News «Pode o computador superar ohomem? Afirmam os autores que no ano 2000 os computadoresvão competir com grande parte das habilidades intelectuais dohomem, incluindo, talvez, o seu senso estético e capacidade criadora, com a vantagem de possuir outras capacidades que o serhumano não possui».

O Sobradinho dos PardaisHerberto Sales.O Sobradinho dos Pardais, de Herberto Sales, ilustrações

de Gloconda Uliana Campos, volume de 68 páginas, cartonado,Ilustrado em cores, Série «Alegria da Infância» — Edições Me-Ihoramentos, São Paulo, 1968. A narrativa, objetiva, limpa eclara, prende o leitor pelo tema e pela funcionalidade aa lin-guagem. Há inclusive suspenses na estória dos dois pardals,quando os filhotes, que ainda não sabem voar, ficam presos noforro da casa por causa do fechamento de desvãos por pedrei-ros. Essa funcionalidade da linguagem vinculada ao tema fazdo livro de Herberto Sales um livro para ser Udo em voz altapara as crianças: a narrativa tem começo, meio e fim, com ai-ternativas sóbrias e próprias do tema. Essa característico daestória se insere no estilo direto do autor e na sua linguagemdespojada, concreta, como deve ser a dos livros para a infân-cia. O Sobradinho dos Pardals, além dessas qualidades de tex-to, apresenta-se com ilustrações, em preto e branco e a cores,de Gioconda Uliana Campos. São elas perfeitamente afustáveisap teor. da estória narrada e a ação do casal de pardais, O H-vro esti apresentado na Série «Alegria da Infância», das Edi-ções Melhoramentos, onde os leitores encontrarão também ou-tros livros de grande interesse pelos temas e apresentações.

Problemas da FamíliaOfélia B. Cardoso.O grupo doméstico e seu mecanismo — Na «Série Grandes

Textos» da Biblioteca de Educação, a Editora Melhoramentos,vem de lançar o livro de Ofélia Bolsson Caroso, Problemas daFamilia (184 páginas). Amplo estudo sôbre o mecanismo dafamília e sua significação para a sociedade moderna, apresen-ta-se em cinco capítulos, assim distribuídos: I — O ConjuntoFamiliar mais simples: Mãe, Pai, Filho; II — Famílias Nume-rosas; III — Diferenças Acentuadas entre Cônjuges; TV — Atração EIsica e Relações Afetivas; V — Considerações Finais. Aautora parte da análise do material que vem recolhendo emsua clínica psicológica, oferecendo, como afirma o prol. Lou-renço Filho no prefácio, «motivos da mais séria reflexão a pais,mães, noivos, cônjuges multo jovens" ou mesmo mais atnadure-cidos, insistindo em que devem considerar seus próprios deve-res e não apenas pretensos direitos e prerrogativas». Atravésdos cinco capítulos, Ofélia Cardoso delineia um profundo e rea-listico panorama do grupo familiar, graças ao estudo e a aná-Use de casos reais. Trata-se, por esse motivo, de um Uvro deinteresse capital na época que atravessamos. Os inúmeros pro»blemas examinados pela psicóloga constituem a garantia má-xima da verdade das observações nas cento e oitenta e tantaspáginas do volume. Outro motivo a ressaltar é o fato de quea autora não generaUza nunca nesse terreno do tanta comple-xldade como o das relações familiares, aplicando a cada casomedidas Individuallzantes. Lançadas também pela Melhoramenlos, recomendam-se outras de suas obras:. Problemas da Meni-nice, Problemas da Infância, Problemas da Mocidade c Proble-mas da Adolescência.

Relações Humanas na Família,Agostinho Minicucci.Amplo estudo do grupo familiar através das várias fases

de constituição natural, ou seja, o noivado e casamento, inicia-ção à vida conjugai com seus problemas naturais de adaptação.nascimento dos filhos'e cuidados de sua educação, em diferen-tes estágios, até a adolescência; e, finalmente, a situação docasal depois que os filhos se tornam adultos. Essas várias fasesforam estudadas a partir de pesquisas realizadas para sabercomo se dão as relações humanas no lar da classe media noBrasil — Edições Melhoramentos, São Paulo.

Uvas Para o BrasilJ.S. Inglez de Souza.Trata com minúcias e objetividade da origem da vldeira e

da viticultura, do nascimento e evolução da vitlcultura no Bra-sil, da atual vitlvinlcultura no Brasil, da vldeira (o que é, suasdiversas partes, fornjals e funções, ciclo vegetativo, etc.), deonde plantar videiràs, da formação do vinhedo, de seus traçosculturais, sua adubarão e Irrigação, do problema da variedadeda vitlcultura brasileira das variedades mais Importantes parao Brasil, das doenças o pragas da vldeira, até a colheita, emba-lagem e comercialização da uva. Nfio íalta também um çapltu-lo sôbre o problema da uva para o vinho— Edições Melhora-mentos, Sfio Paulo.

NAS LIVRARIAS GHIGNONE E DO POVO.

QUI JUVENTUDE DIRCEU GRAESER

Oi

Mutantes' i Y^im Y-gÊá

¦ ¦:¦:¦¦¦¦¦¦: ¦ "-¦? ¦* jWBtXEf ""«»»&»¦

¦YYYy/yyY ' - "^^^r^í>Miià^l&^W^S;'XZy

YyYyZyZYYyZZ -'Y/Y/YY ;'¦¦-illlllil^.;¦;¦:-:•:•'¦:¦:¦:•: :¦*•:¦:¦;¦:¦:¦:¦:¦:¦¦:¦:¦: .-.¦¦'¦¦:¦..¦¦ '.-..¦..' :-.- ¦: . ¦ ::-::¦:¦:¦:-:¦:.¦..:¦:-:¦ ;¦:¦¦•:•:::-:,.¦:-: y yyy;¦.:¦•-:!¦: ¦ ¦-.¦:. -y-y/y; y . '¦::¦¦ :¦

Ijjfe- * ¦" yY '//¦ %j:

MUTANTES DE VOLTA: Acabandode chegar de uma viagem de dois me-ses pela Europa e Estados Unidos, «OsMutantes» já entraram em atividade.

Junto com a Turma da Pilantragem,«Os Mutantes» estão fazendo uma ex-cursão por diversos Estados. Assim éque fizeram Sâo Paulo, Porto Alegre eCuritiba e pretendem percorrer outrascidades, voltando depois ao Rio de Ja-neiro. A excursão toda é patrocinada pe-la Shell, com encerramento previsto pa-ra amanhã, dia 7. ,

NOSSO LEMBRETE: «Favoritas daJuventude» é o programa que apresen-tamos diariamente pela Colombo) nohorário das 15 às 17. Acompanhem-nospela «Emissora da Caravela».

LANÇAMENTOS RGE: Mais um lançamento com o extraordinário Ray Charles esta sendo feito com músicas de im-pressionantes interpretações. «How DeeD

is the ocean», «Love ¦waUtek ln» e «Yes-tarday» jã valem o disco. Um novo ele-

. pê também íf\ lançado trazendo o con-junto norte americano «The lmpres-sions». — Mino Reitano está aí comum compacto simples com «Una chi-tarra, cento illusioni» e «Per un uomosolo.._». E Rita Moss ó uma nova in-térprete em que a RGE coloca toda suacerteza da consagração. Nos «States»Rita é muito sucesso e tudo leva a crerque o mesmo acontecerá por aqui. Sem-pre é bom destacar que a divulgação emCuritiba pertence a Celito, que tudo tem

.feito para o maior destaque possível dosselos que representa.

PONTO SEIS: Hoje às 11 horas, po-la TV Paraná Canal 8, mois uma audi-?ão' do programa oficial da juventudedo Sul do Brasil...

PHILLIPS EM TOCO: O elepê«Som da Pilantragem», n° 2 continuanas paradas de sucesso nacionais. E es-lá quase pronto o primeiro elepê de Regininha, a primeira dama da pilantra-gem, e que terfi o titulo de «... Me aju-

da que a voz não dá». Essa frase, Rc-gininha fala no meio da música «Pri-mavera», gravada no primeiro LP dnPila, e pegou bem...

OS MUTANTES NAO PODEM PA-RAR: Na próxima edição de DP Do-mingo, em «Aqui Juventude» estaremosrelatando fatos pitorescos da vida doconjunto «Os Mutantes», que em poucosmeses tornaram-se célebres em todo omundo... Será muito bacana...

AIRTON SANTOS: Novo locutorque surge no meie» radiofônico e quepromete muito...

CARLOS ALBERTO E NOVIDA-DES: Carlos Alberto Foldmann que co-manda com muito sucesso «Mundo Jo-

vem» pela Colombo, às 12 horas, prepa-ra muitas novidades para êste mês deabril. Em sua agenda colocou uma«avant-première», que deverá mexer'com toda a cidade. Aguardemos... osucesso...

Curitiba, Domingo, 6 de Àbrll de T 969 -DIARIO DO PARANA TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 3

"DP CINÓFILO"

ii*. •

• -

I JrmBy-fi' sãs!*'mm H ^o ^WM ^Sss' BUS bls Pímm

ámiKCMAIS PRATA

' JHP^ílís t* •'

For ser classificado como muito bom,Itedi do Tio, cão da Raça Collie PêloLongo, de propriedade do jornalistaAdhcrbal G. Stresser, obteve o prêmio

de medalha de prata.

A 3U.ií Exposição Geral para todas as raças realizada pelo Paraná Kennel Clubno último domingo na S.a Exposição Feira "Paulo Pimentel" no Parquo Castelo Bran-co, foi multo aplaudida pelo mundo clnófllo local, principalmente pola sua excelenteorganização, além do ter reunido bonitos espécimes do vários lugares criacionals. Amostra foi julgada pela-juíza paulista Lygla Mascarenhas quo selecionou todas as ra-ça», exceto os pastores alemães que levo no sr. Kuniche Moruzumi o rigor caracto-ristlco dos juizes do quadro da Sociedado Brasileira do Cães Pastores Alemães. UK-SULTADOS: Julgamentos da sra, Lyglo Gricck Mascarcnhos. Molhorcs do Raça — l.oUrupo: Cocker Spanlcl Inglês, IricHo of General Fieldo sr. Nelson Geraldo Soffiall (Pr);

• Polntcr Inglês: Júpiter de Descalvado, do sr. Anlonio Franco Ferreira da Costa ÍPr,);Scttor Irlandês: Duque Arco de Gragotitã, do sr, Fernando M. Gulmorães (Pr.); 2.oUrupo — Daschund pêlo duro: Ch. Orllle v. Qucllberg, do casal Hans e Ilete Hoffmann(Pr.); Daschund pelo liso: Gold Black of Lime (SP); 3.0 Grupo: Boxcr; lliya de SaintMoritz, do sr. Edgard Prim (Pr.); Collie: Ch. Bela de lsland, da sra. Evelyn Kriesel(SP); Pastor Alemão: Bingo von Sprlngficlil (Julgado por sr. Kanlehc Morozumi), dosr. Armando Pimentel (Pr.); Doquc Alemão: Lord v. Alberioherhokc, do sr. José Klossfilho (Pr.); Dobcrmonn: Tetra — Ch. Cadquo do IUpetini, dc (SP); 4.o Grupo: Ter-rier Escocês: Trin — Ch. Muck von Forrei, da sra. Maria Lulza Perez (SP); 5.o Gru-po: Lulu da Pomeránla: Ronie von of Gold Moon, da sra. Aslrid Llano S. Pereiraaa Silva (SC); Pequlnês: Mitsui de Mondarin, da sra. Eunice Bond (Pr.); MiniaturaPinscher: IH — Ch. Calhambeque do Aurejoncs, do Canil Anrejoncs (SP); PootlloAnão: Tetra Ch. Nick do Ltinlce, da sra. Maria Ltiiza Pcrcz (SP); Dálmata: Annabol oftlic Uhony Bpols, do sr. Alberto Saber Filho (SP); Poodle Médio: Poupcc, da sra.Marilia Marques Netto (SP). Julgamentos do sr. Kanicho Morozumi, especializado dnPastor Alemão: Ca Categoria'-r- Fêmeas — Andaçu de Tlnguls, do sr. Oscar de PaulaSoares (Pr); Machos — fj-nuss do Ahu, do sr. Nobuo Fuluida (Pr.); 5.a Categoria: Fé*meas — Ira de Nhandcjara", do sr. Armando Pimentel (Pr.);'Macios — Ifior de Nhan-dejara, do sr. Paoula (Pr.); 3.a Categoria — Fêmeas — Anke von Nordland, do sr.Milton .Miranda Vale iPr.); Machos: Eros dc Lôbb Negro, do sr. Mario Barbosa Touri-nho (Pr.); 2.n Categoria: Fêmeas: Gina dc Nhandcjara, do sr. Jayme Rocha 'Pt*i; Ma-chos: Dino dc Nordval, do sr. Geraldo César Carrano de Almeida (Pr.), l.a Categoria:

i* «nicas: Bambina dc Las Montanas, dn Exército Brasileiro (21) o RI. Machos: Bingovon Sprlngfield, do sr. Armando Pimentel (Pr.). Melhor do l.o Grupo: o pointer Jú-piler dc Descalvado; .Melhor do 2.o Grupo: o Daschund pêlo duro Grllle von Quollborç*;melhor do 3.0 Grupo; o Dobürnian Cacique do ltapetini, que foi ainda o melhor cãoda Exposição; melhor do 5.0 Grupo: o miniatura Pinscher Bi — Ch. Calhambeque dcAurejoncs; melhor do 4.0 Grupo: o Terrier Escocês Tri — Ch. Muck von Forrei; ofinalmente o melhor do Ü.o Grupo: o Dalmala Annabol of the Ebony Spots. Foramestes os resultados principais da exposição do Paraná Kennel Club, que se não apre-sentou grande número dc inscrições, desde quc da centena dc cães inscritos quarentaeram pastores alemães, foi caracterizada pela qualidade excelente dc espécimens "\*>03tos.

„ Criador tio Ano.com a realização da exposição do Paraná Kennel Club, to-ve iniolo a Intoressanto disputa do "Criador do Ano", concurso ua-troclnado pela Sociedado Cães Pastores Alemães do Paraná, obo-decendo regulamento próprio o exclusivo para n raça Pastor Ale-mão. Os pontos são somados pelos cães quo conseguem qualifica-ções boas o colocação até terceiro lugar. Oficialmente o concur-so apresenta o segulnto resultado: l.o lugar, com vinto o selo

pontos, o canil Nhandcjara, do sr. Pedro Luiz Nicoiau; 2.0 lugarcom vinte o seis pontos, o Canil Ahu, do sr. Fernando M. Gulmn'rães o 3.0 lugar, com dezoito pontos, o Canil Lflbo Negro, do *rMilton Mlrunda Valle. A diferença do um ponto do primeiro pa-ra o segundo colocado, bom demonstra quo êste concurso vai real-monte despertar a atenção dos criadores. No finai do ano seráconcedido um belíssimo troféu 00 Canil vencedor. Também exis-te, n exemplo do Criador do Ano, o "Expositor tio Ano", que in-fclizmcnlo náo possuímos os resultados, os quais divulgaremos napróxima semana.

Exposição da SociedadeOs pa.storeiros locais continuam no preparo de seus cães

par a a exposição da Sociedado Cães Pastores Alemães, quc teiarealizada no próximo cila 28, na Escola de Agronomia e Vetcrin.iria do Paraná — Campo tle adestramento da Sociedade e que serájulgada pelo famoso juiz da Sociedade Brasileira Cães TaslorcsAlemães, sr. Júlio Brisoln, cujo nome Já garante o sucesso damostra.

l.o Campeão Pastor Alemão do ParanaNão poderíamos deixar de consignar, com grando satlsfa-

Çflo, a conquista do titulo do CAMPEÃO do, cão paranaense BingoVon Sprlngfield, do sr. Armando Pimentel, conquistado na últimaexposição do Paraná Kennol Club, pois ó o Bingo o l.o cão dar.ço pastor «alemão, nascido cm nosso Estado, que so torna "Cam-peão". Dado o rigor com quo são Julgados os pastores alemães, éeste titulo bastante significativo para os paranaenses pastorclros.

NotíciasO sr. Sérgio Fernando Montencgro Silva, quo Já fòi Presi-dente dn Sociedade Pastores Alemães, adquiriu umn fêmeaDálmata.Aliás a raço Dálmata 6 bastante simpática a qual recomen-damos aos nossos leitores. Bom companheiro reunindo um ti-po muito Interessante. Sâo arlcqulns. Em Curitiba, temoscomo cntuslaslo dos Dáimutns, o «r. Amoldo Camargo Filho.Os interessados poderão reservar filhotes.Os srs. Sérgio Mello Gundara, Ishar Ribas, Hello Cidade oAriel Molinari Rocha, são os novos sócios da Sociedade Pasto-res Alemães.Os srs, Jncinto Torres c Antonio Franco Ferreira da Costa,serão os novos Presidente e Vice-Presidente, respectivamente)do Paraná Kennel Club. Parece pacifica suas eleições, valcn-do seus nomes para garantir uni grande impulso k clnofUinparanaense.

O GRANDE DAQUIJúpiter dc Descalvado,dc propriedade do sr. Anlonlo Franco Fcrroira daCosia Filho, foi o vence-dor tio 1,0 grupo r p me-

lhor cão do Paraná.

:'"-:.'"'-; Ayíi.-y."-"' 'AAírA i7~y--\A:- 7 i-'.¦''¦¦':.'¦¦'':-

'¦'"-;'¦¦ , ,

CINEMA por Lélio Sotto Maior Jr. (do Grupo Aporo)

"O LANCE MAIOR", DE SYLVIO BAC K, COMO ERA DE SE ESPERAR, FOI BEM RECE BIDO PELA CRÍTICA PAULISTA. COMO SEMPRE

A METRÓPOLE DANDO COLHER DE CHÁ PARA A PROVÍNCIA. É O PATERNALISMO EM AÇÃO . MAS "r \NCE MAIOR" NÃO É O LANCE

MAIOR DO CINEMA NOVO BRASILEIRO. MUI TO PELO CONTRÁRIO: ÊLE É

Màim ©UCK-CLAYTONISNtO

Silvio Back sempre foi um crítico orto-doxo, intransigente, preconceituoso. Numaconsiderou o cinema americano, nunca deua mínima para a nouvelle-vague, sempre fazendo restrições ranzinzas ao cinema clás-sico e à vanguarda fílmica: de King Vidorà Godard, nunca deu colher de t.há prá ne-nlium cineasta estrangeiro, (já houve gen-te que tentou explicar isto por meio da ori-gem (alemã) dc Silvio, que o levaria a cul-tivar cm circuito brasileiro aquela tradiçãode nacionalismo germânico). Em compen-snção: complacência paternalista o caridr,-de viridianesca para com o cinema novobrasileiro (a ponto de considerar uma obra-prima o apenas bom «Todas as mulheresdo mundo»). Politicamente radical: rarossão os filmes eme conseguem escapar à sil-vio-backiana classificação de <?fascista>.Godard: «fascista*. Nouvelle-vague: «sfás-cista". Cinema americano: "fascista",etc. Esperava-se portanto o filmeda parte de Silvio: sempre exigentíssimo eradical quando se tratava do cinema dos oulios, era de se esperar que êle fosse exigen-tissimo e radical consigo próprio e com oseu cinema. Esperança vã: «O LanceMaior» não c o filme. Muito pelo contrário:trata-se de um filme comum (nem ruimnem bom), totalmente desambicioso (tantoao nível da. forma quanto ao nível do con-teúdo), e sem maiores conseqüências parao cinema (novo ou internacional). Comose explicar esta contradição? Basta fazerum retrospecto das atividades críticas dcSilvio. Pois embora crítico ranzinza, Silviosempre teve uma gamáção secreta. Advi-nhem quem? Jack Clayton, diretor inglêsque surgiu na década de 50 com «Almascm Leilão» (Room at the Top) e fêz umainteressante adaptação de um romance deHenry James: «Os Inocentes» (The Ino-cents), o primeiro por muito tempo consi-derado por Silvio como o supra-sumo do Ci-ema (com C maiúsculo). Prova disto equc em 1961 falando de «La Dolce Vitta»de Federico Fellini, Silvio assim se refere:«Laurence Harvey, de «Almas em Leilão»(Room at the topí, de Jack Clayton c, narealidade uma espécie de Marcello, atuandoem terreno socialmente um tanto divcrsifi-cado, mas na essência, idêntico (O Dia. l.ode março de 1961-Curitiba-Pr). Compararum dos gênios do cinema moderno com umcineasta comum como Jack Clayton ,;ja daa medida e o alcance do sistema critico deSilvio. Jack Clayton: cinema neo-academi-co, neo-realismo inglês, cmema-de-roteiro,denúncia pequeno-burguesa e inofensiva decertas neo-contradições colaterais e irrele-

vahtès diante da problemática central da

luta de classes. No fundo, Clayton, como todo pequeno-burguês que se preza, cai numadas armadilhas da Direita moderna:-: quc-rendo acusar a falta de mobilidade socialnuma sociedade* rigidamente hierarquizadaem classes, acaba praticando o jogo da de-lação e dedodurando as classes baixas emalertando as classes dominantes da infil-tração de arrivistas no seu meio. Clayton,que já filmou «Os Inocentes», não passa cietambém de um inocente (útil). Silvio, por-tanto, não podia fugir, na prática, ao seujackclayíonismo teórico: «O lance Maior» cuma espécie dc «Room at the Top» arauca-riano. Lá, Laurcnce Harvey hesitava entreSimone Signõrcto uma atrizinha boba queesqueci o nome; aqui Reginaldo Farias, oJoe (êste é o nome de Laurence Harvey nofilme) curitibano, hesita entre Irene Stefa-nia c Regina Duarte. Não é preciso dizer qucSilvio cai na mesma armadilha de seu mes-tre inglês: cinema neo-acadêmico, neo rea-lismo curitibano, denuncia pequeno-burguê-sa do arrivismo. Silvio quis adaptar uma•roblemática européia num contesto curiti-

bano, sendo que a estratificação social emem termos rígidos e fechados só existe cmcontextos já desenvolvidos. Se existe umaspecto peculiar na estrutura social curiti-bana é justamente a ausência de uma es-tratificação social rígida, o que permitequase que uma promiscuidade entre as ciasses sociais e o que explica a falta de cons-ciência de classe e de consciência, políticado curitibano. Daí a temática jackclaytoniana ser inaplicável aqui, pois Curitiba (pós-província o pré-metrópole) ainda não atin-giu o estágio de uma suner-estratificaçãosocial. E' certo que Silvio justifica o prima-rismo do filme em função de uma «facih- -dade de comunicação---, dum «cinema didá-tico». Ora, não é êste, de forma alguma, overdadeiro problema da comunicação demassas é: conseguir* com um filme estrutu-ralmente (forma conteúdo) revolucionárioatingir e comunicar a quase todas às faixasde consumo. Atingir o grande público atra.vés de concessões e apelações é muito fá-cil, mas tem mérito algum. E o verdadeirofilme didático não é «O Lance Maior» mas

'«A Chinesa», onde Godard, sem fazer con-cessões de espécie alguma (cineniatográfi-cas ou ideológicas), e fazendo um filme pti-litica e formalmente revolucionário, conse-guiu ser claro, direto, comunicante, didáti-co. Mas não é preciso ser Mallarmé para saber que um Lance de Silvio não abolirá ja-mais o Acaso.

"A Morte Fêz um Ôvo", de Júlio Queist é o melhor programa destasemana, em Curitiba.

HABITAÇÃO

A Poupança ePlano é® BMH

GENÉSIO TAVARES«Jomo frisamos no trabalho anterior, grande parte da

atuação do BNH — Banco Nacional dn Habitação, na exe-cução do Plano Nacional no setor habitacional; se desde suafundação, para estudo e Implantação de fórmulas de estí-mulo à captação de poupança a ser aplicada na construçãode unidadeá residenciais.

Um dos maiores incentivos à captação de poupança, des-tínada a êsse fim, sem dúvida, as vantagens da correção mo-netária, para quem efetua depósitos nas Caixas Econômicasou entidades especificas.

Esse é um dos grandes, embora poucos, pontos positivosdo instituto da correção monetária, palavra que, como játivemos oportunidade dc lembrar, foi muito Infelizmente aplicada ao sistema de empréstimo para habitação, quando umasérie de outros termos mais simpáticos e de melhor aceita-

ção poderia perfeitamente ser adotados. Entretanto, êste foip nome que se introduziu e que vem sendo usado, apesar desua origem altamente antipática e punitiva.

Convém ressaltar nesta oportunidade, já que estamosnos referindo à poupança destinada á habitação, quo mui-tos ainda alegam que o BNH, em vez de financiar casas pa-ra os trabalhadores, com os recursos do Fundo de Garantiapor Tempo de Serviço, empresta êsse dinheiro, dos traba-lhadores, para construções de residências luxuosas e de altogabarito, com fins puramente especulativos e econômicos.Como já repetimos mais de uma vez, não somos funciona-rios do BNH c não temos procuração de defender especifi-camente sua politica de trabalho. Todavia, como brasileirose como patriotas quo sempre fizemos questão de Eer, nãopodemos deixar que pessoas mal informadas ou mal Inten-cionadas deturpem um dos setores mais operantes do Go-

vêrno Revolucionário. Com relação a êsse aspecto do proble-ma vale a pena reiterar que 95,00% dos financiamentos decasas acima de 18.000 cruzeiros novos são providos exclusí-vãmente de depósitos particulares captados pelo Sistema doPoupança e Empréstimo do BNH; não são, em absoluto,recursos do Fundo de Garantia; são dlnheiros particulares,aplicados por entidades particulares, em construções parti-culares. O grande mérito do Governo nesse campo, por inter-médio do BNH, seu órgão executor de politica habitacional,íol ter criado um sistema que restabeleceu o interesse dopovo cm manter depósitos destinados ao financiamento deunidades habitacionais.

E um dos meios mais interessantes dêsse sistema ó odas Letras Imobiliárias, de que já falamos em outra ocasião.Resta analisar neste trabalho o aspecto dc funcionamentodc outro tipo de entidade de captação de poupança: as as-sociações do poupança c empréstimo, chamadas APE. Seumodo de funcionamento é «sul generis» e merece algumasobservações:

Correrão monetária — para evitar a desvalorizaçãodo dinheiro depositado, as APEs creditam ao associadosde três em três meses, o valor da correção monetária, demodo quc mantém sempro atualizado o valor das impor-táncias poupadas; o dinheiro, desta forma, nunca ot-rde seuvalor real.

—Participação nos lucros — as APEs nâo pagam juroscomo fazem as Letras Imobiliárias; por outro lado os lu-cros obtidos pela associação em suas operações de fli*ancia-mentos de Imóveis residenciais, são distribuídos entra os as-sociados, até um limite fixado pelo Banco, entre 6 e 8 porcento ao ano. E' uma sociedade em qu» todos participamproporcionalmente dos lucros alcançados.Garantia — o dinheiro guardado nas APEs é trêsvezes garantido: pelo Governo Federal, através da garantiado BNH; pela aplicação única e exclusivamente em lituotc-cas imobiliárias, garantia real; e pelos grupos que instituemas associações, selecionados e fiscalizados pelo BNH e pelofnahnCH^Íe?trnl,'i qUG Parmanccel"« Portanto, constantementesob duas fiscalizações distintas.— Financiamento da casa própria - as APEs só podem

hiiMH^p? veiados, no setor de fi.ianctainemde habitações. Basta ser associado para ter direito ao*-- fl-

emp™" dentr° ÚaS COndiçoes dc funcionamento d-,

a^A£hCV° Sempr° dis«'(mív«-' - os c\*pósitos fcuos nas

nem lmii.nl P°UPan5a e em^és^° não são vinculadosnem bloqueados; permanecem ã inteira disposição dos de-positantes, sem nenhuma restrição ou dificuldade. Vanta-gens, portanto, e lucros animadores.

Graças a esses incentivos o Sistema Financeiro de Ha-bitaçao tem conseguido cada vez mais recursos para ínz-rfrente ao grave problema do «déficit» habitacional no paismesmo sem o FGTS.

TBRCEIRÕ CADERNO - PÂOINA 4 «DIARIO DOj0H$mmmmmaamwwmMwaÊm

£«r*-^-*nm & Bandeirantismo SÉRGIO AUtiUSTO SCIIELBAUtili

Pois Jovens caminhavam poln -irais..m ; 'iia-.., b mm. ir estranhavam n wonelra

cie so trajar do mel» velho. Usava calçaiini-i e chapéu de ahn bem larga, O nm-nino andava an seu lado com umn machi-Ia as costas. Os dois teciam comentáriosa respeito (In fraternidade mundial dos cs-roteiros, O poc|uonn eslava ,>i'ostundo asprovas de noviço o nlnda nüo havia fe|i.ia sua promessa de csseotelro.

Era uma radiante manhíl de vcrSo...0 mar estava U\i<i<|UÍIo. Ao longe avl-tava-se o hori-onle crepiiscular eom algumas-jalvotas voando campassadamente ao sa-hor da brisa matinal. Quanto mais elesavançavam, mais a praia flenva deserta.A areia tfi« delicadamente plano, era des-manchada pelas pegadas dos Quatro nesque buscavam alço!

Depois de percorrer longa listancl- pnIii praia, o rapaz mais velho ordenou aomenino que parasse. O jovem chefe, njce-lhou-se na praia, e eom o dedo indicadordireito escreveu, na areia: "PHOJn-llv, PK-I.A MINHA HONIU FAZER O MC 11IOHPOaSSIVEla IWIU CU.MPHUl OS .alKUSDEVEnEaS PA11A COM ORUci E MINHAPÁTRIA. A.IUDAH O 1-llôXlMO EM TOPA E QUA1.QUEII OCASIÃO, OREDEClTMA LE! DO ESCOTEinO.

Feito Isso, o Chefe levantou-se, a ttni•liítir uma só palavra ao geroto, Iniciou aviagem de retorno, O» dois voltaram si-lenclosns pela praia. Ouswlo chegsrdm anponto do partira o rapaz pediu to nm{<no que estivesse ali no dia seguinte ns no-ve horas. Mesmo curioso, o garoto nànformulou nenhuma pergunta.

Conforme o aopiblnado, ne dis sesuinte n menino se encontrou tia praia cnm »Chefe Os da|s novamente sem dialogo se.tiniram o

'mesmo trajeto. Quando chaiiic

ram àquela ponto, ondo nn dia anterior riChefe escrevera na nre'v, pararam Inolhar Interrogntlvn nnrllu dn garn'" narao repiií qun port-untnu: Tem i.lgo esmlMaqui? ,

0 menino Olhou para o chio. » notouque ap opdas Juntamenle eom a mar#. ha-viam apagado ts letras. Ainda cnm o oJhorIndepatlvo o menino respondeu nuo nfl<*Unha nada escrito. O Chefe ¦lerGiiittotii Omio estava escrito nqul ontem? O meninoolhou para p chefe e prontamente dissea promessa do escoteiro.

O rapaz.falou ao garoto: Multo bem, Apromessa apagou-se da areia da praia,mns gravouse em teu coração E onderin estii agora, ilem as ondas do mar.uom a marc, nem o vento poderão apaga-Ia. O único objetivo de nossa Jornada pc-Ia praia ontem e hoje, foi o do provar dvqqÒi quo a promessa que fará nüo es-in escrita na areln do uma praia qualquerEsla gravada na consolé-ncia de milhara*de jovens ospalhados por todas as parlesdn mundo! A prova disso é quo ua se.punda fluorra Mundial, um soldado amorl-iano, após vencer uma luta corporal cumum inimigo naslsta, ia cravar-lho a halo-nota, quando ôsto fez o sinal dn escutei-rn. Plante daquela situação o americanonâo pôde matá-lo, porque estava preso Aum sentimento multo superior aos horrn-res da guerra.

A'|llôlo que estava nn solo vencido erasei| Irmènl Isso aconteceu graças l\ pin.moti-ii Ohcolelin Eslns palavras 'Pie ml-ihfies do jovnns iii prnruinoiarnn), em ló-das it» Hnnuas n om todns nt unlsoí, Ai>SIIOs Intrns sáo do amor friTi-ual, po(-«ela está escrita eom a perfeita luiltiuMIadivina, r fioh.ertn cnm a «lorla do iód*>ni, bandeiras!

Notídrif. da Seman.T

Chefo Ijsmo Qulrinn ngorn c n re.-i-POplAvel nelo material o patrimônio thíleglilo, Apita longo tempo d- Innllvld.a-du, la,-iuro regressa multo lispos'ri a tra-halhar. A Ucglão lá expediu .Inflar comn programa anual, l'in dos prin.*!pa|r ob-jetlvos do Ch. Ari Gaio, ti manter o osco-lismo ativo o uno. Clnco Cho'-n oscotel-ros do Crupo .lorge Fra.ssatli devorou uar-tlclpar do Curso de Socorro) Urgentes dnCruz Vermelha Brasileira. As inscriçõesfôrám conseguidas através d> -Jr. Farah.li' um Curso muito importante, cujo co-nhecimento, os frassalianos poderão trans-mltlr aos sous irmãos de ideal. — C.cfc(lllherto Borges, ex-comissário ilegienal,agora í n làclccõcs Públicas ,1a Ueghio.Cli. Gilberto viaja muito para o interiori» poderá manter muitos contatos impor-Iantes. — Os escoteiros continuaram estaemana trabalhando cm colaboração cnm

-i Campanha de Vacinação coura a Va-ríoln. — Ch. Eraldo esta scmnnn manteve.contato com a diretora ria Escola de. Mo-uorc:; Surdos, para tralar de assuntos re-forcnles is fundação do novo Orupo. Ser^lmais um grando passo do oscotlsmo .Ia.extensão no Parana.

INFORME CIENTÍFICO

Causas e Mecanismos da Carecer na Beca - IIpor Samuel IM. Machado

A- causas principais! dc câncer lio 4. conhecidas

Existem, entretanto, variei fatores tido* o hirtld.*. rom"

causadores dé câncer, entre eles tomos: riia-audulasD _ Heredltariedadc; 2> - Radiação; ?) - Q>*»W*t

¦*Á,''J~... ,i, Nu<iicno- Si — Química das enzimas, 6) —

SS, %1*3K - V.n£ bactéria, e pactos; »'

\ri'rnEDiTAnu.i).\»i; - Náo há provas concludentes dc

nus o câncer W espécie humana seja transmitido .por hercdl*

rrleSede K'e.«rcu!nlo, *gW.me»t« ***£.& ** *«»«»'

rn de alituns tipos dc câncer seja hereditário.ttADlAOAO - ExpcrlónelHS em laboratório, tem ocmon -

irado que a exposição a radiações 6 uma das causas provavesdo câncer, Devido a grande incidência na pele o lábios, con

rluem o er devido a exposição prolongada aos ralos «.lar .

GLÂNDULAS I.NUÒCIUNAS - Pesqnlssa recentea demons

,r„ranwelaçóe.; de significação entre o câncer e os hormônio.

:,exuals.NUTRIÇÃO -- As dcficiénclns do regime alimentar podem

ser consi.lrinrins como um dos fatores que concorrem paru o apa

e imento do câncer oral, bem como de todo o trato lnt«tinalOÜIMICA DAS ENZIMAS - Segundo a loorla enaimatioa

«arrinogèncM- icsulla dc alterações no sistema enr-Unâtlco qm-

m condições normais Induzem âs tunçôcs especializadas das

células c ao mesmo tempo controlam e limitam sua prolifera-';'10'eM!-K1OI.«X.1C.\

OU CKLULAK - Os tumores apresen

t-,m evidente caráter embrionário, devido a Isto, êle» se desen-

o -cn a cxp^.as dc grupos de células desprendidas de sen

acento naiural durante o desenvolvimento fatal e nâo utlllzi-rias na cdiíicaçfto do sér, portanto, sfto células supranunieiai• Ws

Sue conservaram a capacidade prollferativa daa células embr o-

nftlas. Ao sofrer uma Irrltnçfto qualquer, estas células prossn-

guem sua evolução.VIBUS, BACTÉRIAS E PAUASITOO - Esta tema e

apoiada por numerosos Investigadores, que orcem haver tim vi-

rus ou vários de«conliccldos, que é a causa do câncer. Baaselam-U em haver sido descobertos tumores transmissíveis inriepen-

dentes da presença dc elementos celular figurados, .Intxiuladosem serie por filtrados de tecidos em animais.

IRRITAÇÃO — Em essência a formação nsoplaslCtt, rssul-u d* ação estimulante dc agentes lrrltatlvos físicos, químico-• biológicos. A base desta teoria está. nm observações olmicisIndiscutíveis, como. câncer do lábio dos fumadores; dn luigua,

pela prosença dc dentes cariados ou com restauraçôe» am ex-cesso: prótese, tolal e parcial defeituosas t placas ieucoplâsicas

DIREITO I^IERIDIONAL

Noi Ida dos jornais desta ««mana deque foram presos Ires porteiros c divor-sos casais, traz-nos a consideração o deli-lo do art. 221», denominado "Casa de pios-tituição'-, assim definido: "Manter, por '

conta própria ou de torcoiro, casa dcprostituição, ou lugar destinado a encon-tro» para fim llbidinoso, haja ou não ln-tuito de iucro ou mediação direta do pro-prletário ou gerento''. Üo modo geral, pu-ne-üe o favoreclmento .Ia prostituição, poisquem mantém prostíbulo esta sempre lavo-recendo esse gênero de vida Imoral c de-vassa. .

Sujeito ativo ou agente do crime e oque mantém, ou seja, O mantenedor dacasa ou locai onde sc exerce o rncroln-

cio ou se realizam encontros para fins h-bidinosos. Tanto o pode ser o homem co-rho a mulher: mais freqüentemente esta,que os franceses denominam "ténnncicro'.

Nâo exigem, cm regra, ns leis n flnnlldade do lucro, tal ciusl o faz a nossa.

Vitimas sâo os quo praticam a prós-tltuiçâo. Igualmente quem não sendo prò-prlamente merotriz, freqüenta, contudo, oslocais ondo se entrega â lascívia dc ou-trem. , , ,.,

Ação física ou material do deülo e"manter", Isto é, sustontar, conservar, per-manecer, prover, etc. Consequentemente,mantém casa do prostituição quem fazcom que ela exista. O verbo que a lei usaestá a Indicar, para a caracterização doorimo, o roquislto da "habltualldade , oque entretanto, nâo Importa necessária-monte a repetição de atos de meretrícioou do libidinagem. Uma apenas pede de-

monstrar que o local é destinado a essafinalidade torpe. Se, denoh de Instaladoo prostíbulo, nouver um centato carnalmercenário e ocorrer a intervenção da po-

lida, nem por isso deixará aquilo de terum convéntilho.

O delito c "habitual e permanente".Autores hâ qua não concordam çom a as-Nt-rtlva que acabamos de fazer fie umcrimo ser ha,- tú-eí e permanente, -api far<;de características diferonte; "Uo aprf."H*nIam. Nâo obstante, a "oommunis oplnlottoctorum" nâo sufraga esse ponto do vis-ta. Entre nos. Nelson Hungria, Bento deFaria e Miguel de Campos 'únio- ao

i ratarem dessa figura delltuosi on, ,-.lzemna habitual e ora perinan»n;c

Haverá erronla nisso? Cerin ó qu* r.delito permanento c o habitual tem carac-terlstlcas próprias, mas nem por Isso in-c.inpnliveis são. E' que o vtvíi.a ha!itu--lindica sobretudo umn condi't->, um viver,n. mslhor, um teor ou ¦>.< dt do vida.

nsUltem-se, entre a unaninJda.lo dn oulp.es, neste sentido, Antolisei e Man/lnl,respectivamente ém "Manualo dl DltittoPonale" — 1854 — P. Speciaie, 1 vol., pag.392, o "Trat, dl D. Pcnâle", vol. I, pás..-.112.

Diante disso, não se percebe porqueum delito permanente nâo' possa indicarum modo do vida, um estilo de viver. Ine-xisle duvida de que o crime habitual scintegra geralmente de ações reiteradas,produzindo o estado antljuridico, porem,tal nâoíimporta que se não configura eomum delito permanente, isto ó, com agircontinuo, produzindo o mesmo estado

Tanto isso é exato, qUe Mântlill, Mag-glore e outro., comentando o rufianlsmo'art. 934 do C. Penal Italiano), dizem, acada passo, trata-se de crime permanenteo habitual. Oüçasc o primeiro: "U delito,qulndl, há carâttere di reato ablfusle... EpolcHe 11 delltto ba carâttere di reato per-manente, lo stato delia sua consumazlone

DIAGNÓSTICO r-RECOCE OO CÂNCER - A prevençãoainda c o maior objetivo dn pesquisa no terreno da cancerolo-

O reconhecimento precoce do câncer so obtém através ssfases* do diagnóstico, a saber;

1) ESTAGIO INICIAL — E' umu íaso que vem desafiandoquímicos, biólogos e patologos. devido k carência do sinatã in-dicativos. Atualmente, considcni-so a elevação da taxa dc fos-fatose sangüínea um indicio de câncer ósseo ou do próstata.

2) - ESTAGIO SURCLINICO DAS PROLIFERAÇÕES —Nesta altura o diagnóstico, torna-se dificil, com base nos sinto-r.iae clínicos. Entretanto, Papanlcolau desenvolveu um métodocromátlco, para diagnóstico rie câncer Interno, que consiste cmcolher um esfregaço do trato, cm uma lâmina e cora-lo comcorantes especiais.

No caso dn boca, o estudo dc células descarnadas d-i cupar-licle cpltellal da mucosa é de valor limitado, visto que o cân-cer nesta região o do dificil visibilidade c acesso.

ESTAGIO CLINICO — Este estágio na maioria -das véses.é tardio paru um tratamento bem sucedido. No caso do câncerda cavidade oral, a vantagem da visão direta torna o exameclínico especializado menos urgente.

CLA88IFICACAO DOS TUMORES — classificam-se embenignos e malignos.

Os tumores benignos caruolcrlwvm-Su |.ur serem de evolu-çno lenta; localizados; crescendo por expansão; podendo seucrescimento parar em determinado ponto, regredir ou cstabllt-zar; náo Imlgranv; nfto dâo melástasos; podem crescer multosít-tí comprometer o estado geral, o quando o compromocem *pór melo de distúrbios funcionais, como obstrução intestinal,obstrução da farlnge, corrtmcnto c hemorragias graves do tite-ro; não rccldlvnm; suas células sáo dc aspecto normal, sondorams as alterações nucleares.

Os malignos têm características que os Individualizam e osdistinguem em geral dos tumores benignos. Sfto do evolução rá-pida; crescimento lnfiltrativo; dfto motnstoses; comprometem oestado geral; rccldlvnm com facilidade; suns células guardamuma forma do evolução embrionária, com caracteres p-trtioula-res como: núcleo volumoso c Irregular na forma; vários tiuclcó-los, às veros; excesso dc cromatlvn nuclear; nucleólo volumoso,múltiplaa llguras dc mllose; volume e formas celular «ariáveta.

OS tumores podem ser do origem conjuntlva (sarcnmasl eriè origem oplteiial (carolnomas),

Os sarcotnas sáo hcmófllos c acometem os mais Jovens.Os caretnomas sfto llnfófllos e aparecem mais nos adulto*

e São bem mais freqüentes que os sarcomas.

perdura sino a che lo sfrultatore non sb-hia cossnto, per causa dipeldcntl o indlspsndenll dnlin sua volona dl faise- manténs-re" (Op. cit. vol. VII, pags 401 e 482). EMngglore: "Trattasl dl reato permanenteo abltualo, glnchc II "fnrsl mantenere" lm-piles un protrnrsl necessário e um reiterarsi nbltudinnrlo dellozlonc dolto sfruttato-re". ("Dirltto Penalc", 1í)r.,1 — vol. It — to-mo 1 pag. 00,11.

O Cndlgo do llocco não prevê o crime dc casa de prostltuIçSo, porém, nâo seiodo negar, por corto, 'que esto seja damesma espécie que o ruflanlsmo: n permauéncla o a habltualldade tanto existemquando alguém mantém lugar destinadoso meretrício, como quando sc faz manterpor proventos deste.

Ambos são crlmos pormanentos, por-.,iie. uma vo/ consumados, a consumação sepiolongp í> estendo no tempo, dependendoda vontade rio agente; o estado nntijurldl-eo permanoeo, por vln da vontade do su-Jeito ativo; o sâo habituais por traduziremum teor do vida.

Ambos os delinqüentes sào proxenetttspois estes sáo os que se dedicam no pro-xenetlsmo, vocábulo composto de sufixoIstno quo Indica sistema, o aqui natural-mente, de vida.

No delito cm exame, não sã pode ne-gar que, ao lado do viver imoral do su-jeito atlvu, nu de seu hábito, há, lomi-nando tudo, a permanência do estado :.nti-

. Jurídico, Nüo so diga, entretanto quo odelito permanente será, então, sempre ha-liitual. Exemplo ternos no caree-e privadoquo ó um crime permanente o não habi-tual.

inexiste, pois, colisão ohlro as duas en-tidades delituosas.

PARANA- Curitiba, n-omi"r.o,±±J^±S>^ _

'Vy'-.-:' .yyX--yX:'.y.y/\<y'^''--'y''y''''y'':y. ^y^^Sm/Bj^/f^/S^^^^^'^^^^ ¦"¦'¦¦¦ ¦.'¦>. 'J-' . 'k'y'y/tyy

iiXXEntre Quatro Paredesde Cinemmmx ¦uM m*t MtM __\ áftt\

|1 ai %^%i^Enquanto no Rio quinze1

'ddãltj&te""teatros da "Cidade Maravilhosa" eoao»tram-se de portas cerradas, por ftfttade público e apoio oficial, em CrasMbaum grupo novo — Ensaio — consçAe-tamente confiante no públioo e aratori-dades encarregadas da política cwlfcu-ral do Estado, parte para uma campa-nha destinada aos melhores êxitos. Paulo Sá, um jovem estudante de D&rstíjo,íoi buscar inspiração no cinesasfca !ng-mar Bergman para desferir seu teraba-lho catedrátieo: "Teatro áo Fbbço deCinema". Este é o nome que reedbera acampanha, que começa oferecemJo aoespectador curitibano a peça "EntreQuatro Paredes", de Sartre.

Marcada inicialmente para dararaté o fim deste mês, a campanha dwenvolvida por Paulo Sá vai multo bean.Todas as noites, no Teatro de Bolso(Praça Rui Barbosa), o auditório estálotado. Gente jovem, menos jorem, gente de todas as classes sociais lá vai pa-ra aplaudir um bom elenco, em qneaparecem (além do próprio Parâo Sá)Rosa Azevedo, Armando Maranhão e aexcepcional Laia Scrmeider, que íeeen-temente — de forma muito merecida —recebeu de Cláudio Corrêa e Castro odesignativo de "uma das quatro gran-des estrelas do teatro brasileiro". ^

Universitário, o Bom P&hBooE' o público universitário de Gari-

tiba quem melhor vem respondendo —ou mais imediatamente — à campaasha"Teatro a Preço de Cinema". Os espe-táculos iniciais de "Entre Quatro Pare-des" foram adquiridos pelo Centro Acadêmico Jackson de Figueiredo, da Pa-culdade Católica de Filosofia. Outrosdiretórios estão igualmente interessa-rios na promoção.

A ficha técnica de "Entre QuatroParedes": direção e cenários de Asmando Maranhão; elenco: Rosa Azevedo(que retorna ao teatro depois de lon-ga ausência), Paulo Sá e Armando Ma-ranhão; patrocínio da Fundepar, SECe Teatro Guaira. Ingresso: NCr$ 2,00(inteira) e NCrÇ 1,00 (estudantes).

-i |[ -mu iininmsi»yji_niMi—i*—w-ss-s-irii-ST ——————_^__,_J_-—— rmm —aaaw i „

'. y

• *

Curitiba, Domingo, 6 da Abril d» 1969 DIÁRIO DO PARANA TERCEIRO CADERNO ~ PAGINA í

AUTOMÓVEIS - LXXUI

PROIBIDO DERRAPAR

Paulo S, Lepca

MMBm .-H,l ¦ I H'«mHãHHffi^irra "~ V ii»t'iH'Mniírm^tTOMii nrflrnil:*"\SSL-- mmwSSmÊmst^9W^^t^^^ *tfpB fi^Tt^J^WmBf^mM Tmii^^Q^-' >* ^IVb^^S

lfrr-f^*^ WMfgwW BSÍ_I^""BBBhwÍ^^^^"''' ':'mWmmmW' t

Esa8iilMrffli.it ¦ T^r-

lBfifflBfflSPPr***3**^M '

'p^'lj__fl_MM^-£%: *;:^.ii*^^.^K^:?^BlBHfl^^-i\|1- *- **-A|

A Safo nutomóvol, quo ainda nio io encontra o vondn no mareadoà proibido darrapar. Trata-se do NSU K 70 qu» «a encontra amfasa do provai na plita da derrapagem — uma plata circular comum diâmetro do 33 metros. Para qua oa pnauí nio forneçam fal-sos valorat da medlçno, a pista é molhada constantemente por umaparelho especial. No Interior do carro foram Instalados dlvarsosInstrumentos do medição, quo roglstram tudo que

"sofrem" oipneus.

GM Desenvolve SistemaSupressor de Estática

Dq agora em dianlc, quando passai* um veículo qualquer,provocando alterações na imagem da aua. TV, ou produzindo uminiido desagradável em seu rádio -- pode ter certeza de que êaieveículo não está equipado com o ItFIS, um cficlentíssimo diai-oal-tivo ellminador de estática recentemente lançado pela Divisão«^akard Electric», da General Motors e já apresentado nos mO-d«10S 1969 lançado, nos Estados Unidos, pela maior empresa au-tomobilística do mundo.• A invenção representa o coroamonto de intensos estudos dô'«envolvidos durante 19 anoa pela Divisão «Pnkard Eloctric», des.do quando, em 1950, lançou o seu primeiro dispositivo supressordo interferência em freqüências de rádio, que atuava no cabo daavelas. Há 9 anos começaram os estudos visando a substituiçãodos cabos de velas tradicionais pelos «cabos condutores, eom fio»,quo consistem em 10 fios paralelos de linho da mais alta qualida-dade, impregnados dc grafita, protegidos pbr malha de «rayon*rt látex do neoprenc, e envolvidos por um tubo de borracha. Umfio central de vidro assegura a resistência mecânica.

O sistema 6 completado por uma vela «ACniter», recente-monte lançada pela Divisão «AC Spark Plug» o por um distribui-*

O RFIS (sistema supressor do interferência) elimina com**dor fabricado pela Divição «Delco Remy», ambas da GM.pletamente os ruídos provocados pela ignlção em rádios, tranrs-receptores e rádio telefones, instalados cm automóveis c çami-nhões, ao mesmo tempo em que impede a interferência nos rádiosc. televisões localizados nas imediações dos veículos.

Renault Volta à Baliucom um Veículo Ideal

P\MS (-XNS-X — DP) — O sucesso que a Renault obteve naFranca o na Europa, com os modelos "4" e "16" dc tração, iiidii-un os técnicos da firma francesa a idealizar um veículo que fôsseum meio termo entro os dois, isto è, que a cilindrada, o requintee o consumo tivessem as características do "4" mas que consti-tuíssô na linha e no conforto uma "16" cm escala reduzida.

Mecanicamente, o "R-6" ío novo carro), ó muito parecido como "4" O motor c um quatro cilindros, a potência é do 34 cavalosDIN a 5000 giros e é. mals potente que o motor do 'R*4 . ESteincremento do potência so traduz num aumento do velocidade,125 tem-h com um consumo baixíssimo. Um veiculo honesto quotém sobretudo o valor de ser silencioso e extremamente confor-táv61. Máquina Ideal

Cinco* grandes portas, seis vidros laterais, o espaço para cin-co pejsoas e um porta-malas muito amplo indicam o destino destanova Renault quo é a máquina ideal para famílias numerosas,para quem a usa- para o trabalho e para longas viagens duranteil férias. O cuidado com que foi realizado o interior, os assentosriiuito bem embutidos o com os encostos reguláveis, confirmam aimoressào que se tem vendo-se a máquina polo exterior.

Dirige-se com facilidade mesmo que o câmbio com alavancacentral tem necessidade do hábito do motorista para «e tornarfácil de guiar. Os freios são a tambor nas quatro rodas. As sus-pensões são independentes com barras do torsão. O ctabio edequatro marchas mais a-marcha a ré. Comprimento: 3851 mm. Lar*Rura: 1536 mm. Altura: 1500 mm. Peso: 750 kg.

1

PIRATAS DA RUA MERECEMESTUDO DE UM SOCIÓLOGO

PARIS (ANSA) DP) — Não se pas-sa quaso um dia sem que aa crônicas dosJornais daa grandes cidades não tragamalguma noticia sobre um «pirata das ruas»que, depois de bater oom o carro ou talvezter matado algum pedestre, foge covarde-mente parn evitar enfrentar a responsabilidade do fato que, por outro lado, talveznão fôsse tão grave, Todos se indignamcom êste comportamento absurdo e o con-denam da maneira mais severa. Poucos,contudo, pensaram em procurar uma expli-cação para esto fenômeno que não pode serclassificado oomo simplesmente crimino-ao. São demasiados com efeito os «crimi-nosos de rua», para poder falar simplesmente de delito, sobretudo porque a maioriavem de classes ricas o altas c, além domals, nunca cometeram outra falta. Um sooiólogo do Paris, Daniel Brouillard, tentoudar umn explicação de. caráter psicológico esociológico de tudo isto, num artigo publi-cado om «Le Monde». Não se trata, segun-do êste sociólogo, de julgar o fenómer d dos«piratas da mu», porém de tentar explica-lo. Quando cinqüenta automobilistas se conduzem como «piratas de rua» não basta rotulá-los como anormais ou imorais, nemapelar para ob bons Honlimentos da almahumana,' O fenômeno ô, por sua amplitu-de, um fato social que interessa tanto à psi-cól-ogia quanto à sociologia.* •

Sociólogo ExplicaSegundo a explicação dada — ou me-

lhor, a te-ntativa de explicação do sociólo-go francês, o automobilista consideraseu carro como um objeto sexualizado, co-mo uma capa protetora, como um feto, co-mo uma espécio de «casa própria» muitointima. O espaço interior do veículo repre-senta para êle segurança, calor, autonomiae independência, O espaço exterior, ou seja,a rua e a estrada, eqüivale, porém, a peii-go, insegurança, acidente, sangue, morte.E estes sentimentos de insegurança e deperigo, além disso, são incentivados e apoiacios pela propaganda oficial que tenta pre-venir os acidentes recorrendo à ameaçasombria doa próprios acidentes, com imá-gens, fotografias, desenhos terríveis, etc.

Do um ponto do vista sociológico, oaltruísmo é uma norma tão frágil que foipreolao a lei para institucionalizá-lo, obrl-gando, sob pena de prisão, os cidadãos asooorrerem seus concidadãos, prestando-lhes toda a assistência necessária, O altvu-iamo o a asaistência, segundo o sociólogofrancês, fazem parte das relações sociais,porém na ma, no «exterior», não. Neste«exterior» existe toda uma série do normaso de leis diferentes. O automobilista consl-dera n run e a ostracla como um espaço pri-vado de sua realidade onde a morto é umapessoa poueo rccomendávol da qual ó pre-ciso fugir, nem bem so produz um peque-no acidento, um (ferido, um carro amassado;6 preciso escapar, negando-se de ver e compreendot* o que aconteceu. O quo procura éum refúgio dentro dn própria segurança.

QuoBtfto do EspaçosPsrn justificar estn atitude, o auto-

tomobllista penna também que, so sal docarro para prestar sua ajuda a alguém,corre o risco de provocar um engarrafa-mento do trânsito c talvoz um outro aol-dente. Soo penanmontos que rmnnam nor aiguris instantes em nua mente, o suficientepara passai* à zona de perigo a tranqüilizar,-se Imcdiatamento depois, com o pensnmen-to de que já é, de qualquer forma, dema-siado tarde'pani,frear o quo, provàvelmon-te, o próximo 'íutomobllista se deterá.

-A causa primária do fenômeno da pirntaria das ruas seria a contradição entre es-paço interno do automobilista, que lhe dáuma sensação de segurança, e espaço ex-terno, que o angustia. A conclusão parteda tese dc que o automobilista em geral, àdiferença dos demais homens, se comportasôbre duas situações especiais: a primeiraque corresponde o. Intimidado de sua pró-pria casa e a segunda, ao mundo exteriorque quisera agredi-lo.

O remédio seria psicanalisar, evidente-mente, o automobilista, o sensibilizá-lo â«relações sociais, evitando o endurecimentodas pressões legais porque justamente con-figuram êsse mundo exterior agressivo queo automobilista temo.

SEGURE ÊSTE CARRO; NÃO DEIXE CAIR!

^'i8?f'BBr m"O homem e o carro parecem otfar colados na superfi cie da pisl3 de tostes do alto velocidade para pntus•Jí passageiros, no campo dt provas da Goodyear, perto da Sun Ângelo, Texas, EUA. A pista, do 8 quilômetro:,é circular « tem uma Inclinação de quase 45» que eon trabalanç- a força centrífuga criada pelo movimento docarro em curva constante. Nesta mesma pista, os «ar ro» testam pnaus a mais do 200 km por hora rodando

suavemente como numa atirada horiiontal e ret».

uEEaArm E mUmBàrm

ARCANJO SAO GABRIEL,o patrono das telecomunicações

Koki Yazaki

II& L V*yy:Fiim-viF'zzy-yy-yi-yy yy- ¦ ¦-. yyy:*m:m •*¦''¦ r ¦'.: - * vm m ¦ ' -v < ,. «•. <

$.¦:¦* :*_:-:, ; •¦/. *, . -: " 'F")í- :

(Fi.

.¦¦>.:. ¦¦ ' ym :,~V ¦ty-yi *—•"¦¦ ¦'—•;—trn

i/y '-,''-.'¦¦ yyyMmym> * ,

myyy ¦,...,-;...,,..í

WmÊ$ÈÊÊ §|p

K ''^••Ts* *¦* •

mm'"¦¦¦¦

•4*y!fyJffimf&vTQim^myy{fmWW1r>Q •

Carimbo especial, utilizado no Guiché Filatélicodo Rio dc Janeiro.

E' uni hábito arraigado no homem" o rocurio a PRtrocl-nlds humanos e supa-humanos, **uo sirv-nm tle estilo ou daestimulo, quando menor, moral, a aeu« empreendimentos eatividade** social», funclonul.*, c profissionais, Assim foi. vomtodos o.s povos u continua a s6-lo, desde os tempos mais re-motos até nossos dias.

No campo da atuação tclocomunIcatl\'a -Km* pRtroolr.lotornou-.se efetivo com o <breve» pontifício do papa Pio XII,de 12 dc Janeiro de 1051, quaiulo, h pedido du mundo -ris-(Ao, o AKCANJO GABHIEL foi declarado «padroeiro celestedas maravilhosas arlcs da telecomunicação e de quanto-i ne-Ias exercem atividades profissionais».

O arcanjo Gabriel, com efeito, é apontado i,>, Bíblia,sobretudo e n Daniel c Lucas, mensagelio divino para dl-versas comunicações entre Deus e o homem. E-ti Lucau, por•exemplo (26.381, encontramos a Maria, a «toda cheia dagraça», que o Senhor havia marcado a hora da Redenção,escolhendo-a para Mãe de Deu» folto Homem. Nada mal»acertado, portanto, que os povos cristãos escolhessem, noarcanjo Gabriel aquele que está diante de Dou*v pronto areceber c transmitir suas ordens o patrono sobrenatural, oguia paia suas rotas, o esteio para seus trabalhos no campodas telecomunicações.

O correio brasileiro, emitindo aélo comemorativo ao«Dia do Patrono dns Telecomunicações» não só atende ajusto apelo de quantos, ligados aos serviços que no setor te-lecomunlcaUvo lhe são afetos, eomo aos milhões dc /.ate-listas que so dedicam ao estudo e ao coleclonismo do selo dedesenho «religioso». Une-se, assim, a outras administraçõespostais hoje várias dezenas de religiões cristãs e não cris-tãs que vem emitindo sftlos para idêntica efemorldo, au queusam, anualmente, de carimbos comemorativos destinadosa recordar a data.

Com a justificativa acima, o Correio emitiu, no dia 34dc março, uin selo com a taxa de 5 «tf... impresso cm váriascores sóbre papel monolustro. A tiragem * do 2.000.000 deexemplares. Há um detalhe curioso, isto é, o nome do oese-nhlsta vem anotado no cauto inferior, a exemplo de váriospaises. Esto selo foi bastante adquirido pelo público. Êm fldoPaulo, osgotou-.se na própria semana da emlssáo. Na D.R.de Curitiba, até os primeiros dias de abril, náo havia che-yado a sua cota.

NOTASO Jubileu de Ouro da Instituição «AU Ccylon ButUüst

("oiiBre**»-, inaugurada cm 31 d* dasembro da mio. tendoeomo loeal o Ananda College, foi motivo para o Correio doCellto emitir uma série de dois selos com os valores de 6 e00 centa. A desmonetlzação está prevista para 19 de Junhode 1069. Foram confeccionados FDC oficiais, em doli tama-nhos, com os preços ds IS c 20 cents. Os Interessados pode-rfio escrever para Ceylon Phllatellc Dureau, 4th Ploor, Cey-llnco Housc, Colombo 1, Ceylon.

A tradicional Socieduda Philatélica Paulista tem oselo do seu cinqüentenário com a data de lançamento Jáconfirmada para o dia 30 de abril próximo. Um carimboespecial será solicitado.

A íim de substituir a série ordinária, em uso desde1922, a Irlanda lançará, através do emissões parciais os se-guintes novos valores: 1/2 d., 1 d., 3 d., -í d., 5 d., 6 d., 7 d.,9 d., 10 d., 1 s, 9 d. e 5 s.. Helnrich Geri é o artista quefoi escolhido através de um concurso Internacional. Os selosda nova série serão ilustrados com quatro desenhos distin-tos, cuja elaboração íoi inspirada em obras de arte típica-mente Irlandesa. A Phllatellc Section, General Post Oífice,Dublin I. Irlanda, atenderá os colecionadores de todo omur...

¦*Í|.,;:Í**-!?!Í^ m^Hffi^Br^

JESUS E ÀQUELA PÁSCOA DESTINADAA rebelião datiuôie profeta diferente Já funcionara itlulto c,

mamo ÍSFdm Vtecol. Nesta terceira dificilmente . supor-

*,„«« 11 .n=lTe Jesus àveàtava o débito pavoroso a acumu-ufL nt ffi&-S&ffiô «-*•»--*• bom-senso farta com

&!M<lST^mmo aquela soma do ódio. Nâo eramM 0. netpos ornamentos de tais almas a considere.rem-M SteMft Justiça humana o mals dessa outra quew« «Ir-Tv-lm a seu bel-prazer: a divina, Os pontífices os

SS^ffl&^RSSrtòl* «sses rosnavam tntanglblll

WS* e aríleias Wmm do colocar na órbita do ubsurdo

« interpíetaçoes mais personalistas, mals subjugantes. A eua

volta YTSnS> * que eles, ao mesmo tempo, eram resultado• «,7.'».«té7^n° il se nâo olhe a considerável circunstância de

funções. Isso seria tudo, íaco àquilo barbarlsmo com requintes

aa organl-taçâo, que era Boma.

Estamos capacitados a avaliar os perigos que rondavam o*«««ÍT« Aá tftn desaaradávels verdades, mas, ao mesmo tempo,2?ffi mLXtde moral nos seus exemplos generosos e irre-

5 e Xis O8 Sonto dos vencidos pelas sábias e serenas reaS a inveja dos --ltcladores do prestigio, a vlleza dos queSam o intransponível contraste enttm tôdas ns

g«.*fatal comparsarla, nfto poderiam «^^^gv.^SSàig!versículos evangélicos, o *"™^%Ü"Jj^^!™^'Sentla-so Jesus, embora também nflo so pusesse mals comedidono avolumar do seu entusiasmo. __i_iwè-i «««

Tomado de receios, quando ío oportuno desabatar, nftoescondeu a certeza de quanto J&ggjfejgJ; W^SS^çoes atribuídas a João, um caso

^MH^A;llláía íonroun nfto queria andar pela Judéia, visto que os Ju-;5ot.emm meter*, é era -nns vésperas d^íestá Ar, ju-

deus, chamada dos Tabernáculos-, Zombeteiros, ¦ porqu,; nemmesmo os seus Irmãos criam nele--, dizem-lhe estes: «Sai daquie vai para a Judéia, a fim de que também os teus discípulosvejam a; obras que fazes. Forque ninguém que deseja sor co-nhecido em público faz coisa alguma em segredo; jâ que fazesestas coisas, íaze-te conhecer do mundo». Jesus contrapõn. <.V6sIde a essa festa; eu nflo vou & mesma, porque nâo esta aindacompleto o meu tempo. O mundo nfto pode odiar-vos. masodcla-mo a mim, porque faço ver que suas obras são tnss». Adespeito dessas afirmações, porém, «quando os sous irmãos jáhaviam partido, íoi éle também á íesta, não descobertameni*mas como em segredo» (VII, 1-10).

Vai com a Sua coragem — quo um vero idealista a -em sem-pre de sobra, e por cima, ainda, a pertinácia. Para Jesus, então,foi como ee entrasse num apropriado palco. Sua sçâo de pré-sença dá-lhe realce. «Os Judeus o procuravam no dia da festa,e diziam; Onde está éle? E havia um grande rumor do povo,a seu respeito. Uns diziam: E' um homem de bem. Outros: Nãoé, antes engana o povo. Ninguém, contudo, ousava'fofar -delelivremente, com medo dos judeus». Isso é o que consta do de-polmento conforme Jofio (VII, 11-13). O relato c a impeninén-cia prosseguem, pois «estando Já em melo os dias da festa, foiJesus ao templo, o ensinavam. Ecoavam com acentos sobrancéi-ros, tnvectivas assim: <Porventura n&o vos deu Moisés a lei.e, contudo, nenhum de vós observa a loi? Por qué nrocuraismatar-me?». «Se, para não so violar a lei de Moisés, recebeum homem a clrcunclsão cm dia de sábado, porque vos indig-nais comigo porque om dia dc sábado curei um homem em to-d» o seu corpo? Nfio Julgueis segundo a aparência, mas segun-do » reta Justiça» (Ib„ 19-20, 23-24). Era confronto estarrece-dor. AU ouviam a mals revolucionária e desrespeitosa equipa-ração. «Tu estás possesso do demônio*.. (Ib„ 20), era como aIsí-o rebatiam os presentes, e «alguns de Jerusalém» lá er.tra-

:EFLETIR-SE MUS SÉCULOSnhavam: <Não é êste aquele que procuram matar? E sis queéle fala publicamente, e nfio lhe dizem nada>. (.Tb., 25-2t*>.

Porém, a todos impressionava a dialética de Jesus, e, quan-to à procedência e sinceridade desse agitador, alteram-se osânimos. «Alguns délcs queriam prendê-lo; mas nenhum pós asmãos sobre éle> — esta nas evocações de João. das quais po-.demos recolher, ainda, o significativo ponto final do caso: <*Vol-taram, pois, os agentes, para os príncipes dos sacerdotes e fa-riseus; e estes disseram-lhe: «Por que não o trouxeste preso?».Responderam os agentes: «Nunca homem algum falou como és-te homem». Replicaram-lhes, então, os fariseus: «Porventuratambém vós fôstes seduzidos? Houve, porventura, algum dentreos chefes do povo ou dos fariseus que cresse nele? Mas estaplebe, que não conhece a lei, é maldita». (Ib., 44-9).

Incidia, tal verberuçao, diretamente sóbre quantos repre-sentavam a angústia judaica, bastante alvoroçada por mil? esteaitunclador de novos tempos, êste arauto de um cremo» quetodos já misturavam à libertação, à felicidade — ambicionadosfrutos da extinção do jugo estrangeiro. Aquela «plebe», maisque os doutos, sofria a conturbação aumentada pelo domínioromano. Agora, além da espera de que se cumprissem ns velhasprofecias, cairo aquela noite repleta efe legiões autêntira^ nabellgerfincia, c causadoras, acima de tudo, do feridas pelas quaissangrava o sentimento nacional. Se os elementos dc elite pun-giam a ocupação, socorria-os, em boa parte, o exercício «V suaslideranças de grupos. A massa, essa flutuava desligada, margi-nallzada, k mercê daquela tormentosa esperança bíblica.

A «turba», a «multidão» estava com Jesus, e nunca seriaresolução dela, nos recintos religiosos, a consignada nas pági-nas de João, de que' «os judeus já hviam combinado que, se ai-guém confessasse que Jesus era o Cristo, fôsse expulso da st-r.agoga> (X,22), O.s príncipes dos sacerdotes c os fariseus, aoconsiderarem «maldita*- a plebe, pelo fato de que nfio «conhe-

cia a lei», lavravam libelo contra eles próprios. Não seria, tan-to, um desconhecimento, mas um alheamento, oriundo dé de-cepção. A «lei», em análise última, era a tradição religiosa, aimposição dogmática de todo um acervo de sabenças e srràn-Jos, sem força para minorar, em nada, as aflições daq*ieie re-banho tresmalhado, de cuja sorte Jesus se compadecia.

Deslocando a espera da. restauração de um «retaq-» mate-rlal, para a certeza de um «reino» capaz de engrandecer o es-pirito e verdadeiramente o salvai, vinha o «profeta de Maza-ré» sobressair-se de quantos outros, esporadicamente, «rgulamn voz e a ilusão por entre o povo eleito. Para a obtenção ime-dlata, para o advento pragmático da anunciada ordem, --umpriareformular a velha tábua mosaica em condições novas, nâo outrassenão as da reconquista e ampliação do mundo moral Dentrodeste sc alentasse a sarça da genuína edificação espiiHual dohomem, e tudo estaria conseguido.

Essa obra, tentada pelo ex-artesão agora Imbuído d» cul-tura e missão reformadora, constituía seríssimo perigo centraos- mores e os stalus daquela aberração oficial, garantida, alémdo mals, pelo imperialismo estrangeiro. Sabd-se como sá com-punham os dois extremos em choque, até ao eonsummatum. Ospersonagens serão sempre os mesmos, não deixando u reaçãot,„JS& „

desempenho ao dcslustre que lhe é inerente nastransições da História.Sacrificado enfim, Jesus, pela «inveja» (Marcos, XV, 10)

?Í«váSr , ^"^ XI11' 10) dos príncipes da religiãoS?25fS ° SCU 'nescrlt0 tes-*-***<-»-<>- Guardavam-no uns poucos homens rudes e aquele poviléu contra o qual, comodlosidade se haviam voltado, tantas vezes, os donos Ae DeusJi* Pi?i a0Jvê-la ^uir o revolucionário da ordem social ereligiosa. Além do acento freqüente das recomendações dé amorao próximo «como a si mesmo», isto é. sem graduações aviltan-tes ficaram outros ferros em brasa a ferir as hipocrisias da-quela época idêntica a tantas outras passadas ou a sobr-nirem

VALÜIDO PILOTO

¦* ¦¦¦>

TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 6 DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, Dõmín§8, 6 de Abril de 1969

VERNISSAGE Aroldo Mura

CHRISTO DIKOFP, tnto-granto do Grupo Escala, o umdos prlnolpals atores do «AsCriadas», peça de Jean Genetquo o grupo está ensaiando,voltou do Rio, onde lol entre-vistar Justino Martins, um dosbrasileiros quo melhor conhe-cem o «poeta maldito». Apro-voltou a temporada para daruma olhada no FIF — Festl-vai Internacional do Filme. Evoltou um pouco decepcionadocom o FIF, que «segue a tra-cllçfit) dos outros festivais in-ternaclonals: badalaçftcs dos«stars». O objetivo quo deveriaser básico — a divulgação cul-tural — praticamente Inexlste».

Chrlsto promete, por cutrolado, para o segundo temestre,a criação de um autíntlco ci-ne-cliibc, com a exlDlçf.u dc50 filmes clássicos do cinema,conforme entendimentos ver-bals com o presidente ao Ins-tlluto Nacional do Cinema, posslblUtando um esinido profun-do da história dn chamada se-Uma arte, -.-.pois o oblétivo daatividade clncclubfsticn devoser a projeção de películas quenão mais têm possibilidades dclançamento comcrclnK Amdneste inês o Escala — Cinemai dirigido por Chrlsto) exibiráno Cine Riviera o clássico in-glês dc Alfred Hitchock, iSa-botagenu, de 1936.

Interessado na organizaçãode um arquivo clnematog:áflcodo cinema do Paraná, o Departámento de Cultura da SECIncumbiu Dikoff de uma pes-quisa histórica sòbrc a cine-matograíia paranaense.

Uabitougu, liinu compiiulüa uY pesca de São Francisco,Santa Catarina, encomendou a Juarez Machado um muralpara seu escritório cm Curitiba. O artista encontrou numadas portas o local ideal para realizar sua obra, não exata-mente o «ue se chamaria de mural. Com muito senso deluinior, o «cartoohista» aproveitou uma série de elementosda paisagem marítima, tudo dosado com um invejável apro-veltahiento do cores. A Babitonga fica no O.o andar do Edi-iício Marechal Deodoro, e Mia Ritzmann, a secretária daorganização, é freqüentemente solicitada a mostrar a mais

recente crinção do Juarez Machado.

CINEMA NÔVOs FULLGRAFF VAICONTA-LO

FRIEDRICH FULLGRAFF velomuito pequeno para o Brasil. Em Curi-Uba. cresceu cm estatura e dimensãocultural. Apaixonado por cinema o pe.Ia obra do Fritz Lang' eni particular,aqui deu seus primeiros passos cm di-reção a critica cinematográfica, desenvolvendo-a através dc alguns jornaisUa cidade. Ultimamente, colaboravacom o DP, assinando trabalhos qne semarcaram pelo sentido de documenta-ção c pesquisa que o jovem alemão-paranaense a eles procurou imprimir.

O Grupo Escala também teve suacolaboração valiosa, no setor de cine-ma. Mas movido por uma espécie desaudade que nem mesmo éle sabia definlr, da Alemanha dos seus pais, paralã resolveu voltar. Deixou aquilo quelaboriosamente estava construindoaqui. E agora, da cidado de Kassel,chegam noticias de Fullgraff: em bre-vo estará cm Frankfurt, colaborandocom um jornal local. Vai escrever só-bre o Brasil, contar da terra que o re-

cebeu menino, relatar particularmenteda impoi táiicm dn nosso cinema novo.

NoticiandoPaulo íiá está satisfeito eom o.s

primeiros resultados de sua campanha.Teatro a Preço de Cincmn>. lilc, Rosa

Azevedo, Armando Maranhão e a ex-cépcionni Lnla Schnelder estão tôd s ;noites no Teatro de Bolso, da PinçaRui Barbosa, com 'Entre Quatro Pa-redes», de Sartre, Casas lotadas ales-tam o bom nivel do espetáculo. —O—Ainda êste mês, cE' Tempo de Cultu-ra> — o progrnma de divulgação e descentralização dns manifestações artis-tico-cultürais — vai apresentar-se emAssunção, Paraguai. —O— Lélio Sot-to Maior Jr. está anunciando novasprogramações para o recêm-fundadoCine-Clube Apoio, que funcionará tô.dns as sextas-feiras à noite no CineRiviera. —O— Otávio Fortes ingressadefinitivamente no terreno da decora-ção de interiores. Semana passada, Ins-talou seu «atelier>, onde trabalhará con

jogado com uma equipe de arquitetos,decoradores e artistas plásticos. —O—.Milton Madallozzo está ampliando seu

atelier.. de costura o de confecção dcluminárias. As solicitações são muitas,o.s pedidos de outras cidades se avolu-mani, por isso a ampliação. O enderè-ço continua o mesmo: 13.o andar doEdificio Tijucos. —O— Em casa nova(run. Senador Alencar Guimarães, aCoeaco diversifica sua linha de móveisobjetes de arte e antigüidades. A Co-caco Porão (Praça Osório, 27) conti-nua atendendo normalmente, sob a supervlsão de Eugênia. —O— Grato à Organlzaçao de Mulheres «Pioneiras» ck Wizo. pelo convite para a avant-pre-mlèrc de «Um Inverno- Mais Quente».—O— Carlos Alberto Feldmann, radia-lista da Colombo, é o responsável pelaorganização da I Bienal de

"Artes Piásticas «Arte Jovem do Curitiba., queaquela emissora promove. Inscrições àPraça Generoso Marques, 90, l.o an-dar.

TV: 0 DESTAQUE DA SEMANA

â$ Transmissões Diretos db Cantai 6Quando o.s telespectadores da Tv Paraná Canal G recebe-

iam a notícia, o convite para assistir a uma transmissão aireta,internacional, muitos deles chegaram a duvidar. Acontece queera final de março e não l.o de abril. E exatamente a 29 demarço, 20hl5m, paranaenses, catarinenses e paulistas, nao acre-:ditando no que estavam vendo (se bem que soubessem aue eratransmissão direta mesmo) ficavam até emotivos diante dosseus televisores, assistindo, da sua poltrona favorita, do seu lu-gar predileto, ao espetáculo Infinitamente grandioso, propnrclo-nado pelo Festival da Canção Européia, promovido pela Euro-visão. Diretamente do mxuosc Teatro Real, cm Madrid. Espa-nha, os cartazes máximos da música do Velho Mundo. Uir. cs-petáculo duplamente inesquecível. Pelo acontecimento meditoaos teles da TV Paraná e pela beleza inesquecível do festival,que premiou quatro belíssimas canções, da Inglaterra, Ja Ho-landa, da Espanha e da França. Mas os telespectadores da TVraraná ainda não refeitos do impacto emocional, eis Que seanunciava pela «Emissora de Vanguarda» novas transmissõesdiretas que continuaram a fazer imperar pela cidade is maio-res elogios à TV Paraná. Diretamente de Porto Alegre, na inauguração do Estádio Beira Rio, a transmissão do jogo Interna-cional x Benfica. Exatamente na hora que a bola estiver tolan-do lá nos pampas, estaremos nós assistindo ao espetáculo fu-tebolístico que tem o fabuloso Pele dos portugueses, Euscbio. AVinícius Coelho caberá o trabalho dc transmitir, diretamentede Porto Alegro, este excepcional cotejo para os telespectadoresuu Canal 6. Isto, ás 13hl5m dc hoje. E as emoções continuarão

amanha ã noite, quando o Brasil terá como adversário o Peru,lá no mesmo Estádio riograndense. As seleções brasileira e pe-mana estarão jogando exatamente às 21h30m, e ás 21h30m vocêestará assistindo aos sensacionais lances de mais êsse espeta-culo que a TV Paraná oferecerá aos seus teles, como autêntico— c grandioso — presente de Páscoa. Tudo isso nos leva a crerque pelo Canal 6 teremos ainda, muitíssimos espetáculos nacio-nais e internacionais, transmitidos na hora que estão aconte-cendo e sendo reportados no recesso dos nossos lares. Além dcinteiramente sensacional essa nova e empolgante jornaaa daTV Paraná, ela se reveste também dc motivações profundamen-te emocionantes. Quem não se emociona ao assistir, de casaalgo que está acontecendo exatamente naquela hora, numa dis-táncia de milhares e milhares de quilômetros ou mesmo dcPorto Alegre, como hoje c amanhã 'sucederá?

Outros Destaques«A Chave», esse extraordinário conjunto que a TV Paraná

em tão boa hora lançou, tem sido o assunto da semana. E' for-r.iado por sete rapazes de ouro, dos quais cinco se apresentam,um é diretor artístico e outro é o empresário. E conta ainda

A Chaves com as muito bem recebidas participações de «Myr-na Machado», que dança com muita arte; e de Rose, um sopra-no de excepcionais qualidades, Hoje, ás 18h30m, a terceira apresentação de «A Chave». Mestre dc cerimônias, o incomporávcle supersorridente Willian Sade.

3ALLET por LEMAHEL

MARIO LOPESDeverá acertar um contrato

em Curitiba, para trabalhar coma escola de ballet do Clube Con-córdia, o bailarino brasileiro Má-rio Lopes. Nascido no Rio de Ja-neiro iniciou sua carreira e seusestudos no Ballet da Juventude,que era dirigido por Tatiana Leckova. Na sus *ormação de baila-rino estudou com Tatiana Lesko-va, Vaslav Veltchek e CcnsueloRios, citando apenas estes pro-fessores que trabalham nc Bra-sil, pois Mário Lopes é ainda umestudioso de sua arte e nuncaperde uma oportunidade de fa-zer aulas com aqueles mestresinternacionais que vêm io Bra-

;' Seu aprimoramento t> conti-

nuo, não se considera sabedor detudo sôbre o ballet e, por isso,sempre que pode viaja para oexterior a fim de ver de certo oque se passa no mundo da dan-ça. Em recente viagem pela Eu-ropa, estudou com Rosella Higto-wer, na cidade de Cannes, ondeiesta famosa bailarina, descenden'te de peles vermelhas, mantémum dos maiores internatos domundo para o ensino da dança,principalmente para formar bai-latinas clássicas.

Mário Lopes foi solista, aosdezoito anos, do Teatro Munici-pai do Rio de Janeiro. Sem terdeixado o palco, também se de-

dicou ao trabalho na TV Recorddurante um ano. Ao lado de Bi-bi Ferreira, na montagem de su-cesso contínuo, "My Fair Lady",obteve um grande destaque. Ra-dicado há três anos em São Pau-lo é professor exclusivo da esco-Ia de ballet de Kitty Bodenhain.Em 1966 recebe o troféu "AnaPavlova" como melhor bailarinoclássico, em "La Pery"; em 1968no ballet "Fundo do Mar" de suaautoria coreográfica, novamentegrangeia o título de melhor bai-larino ganVando novamente o"Ana Pavlova". Em 1966 desta-cou-se no Encontro de Escolasde Dança do Paraná, ao se apre-sentar com o ballet de Mèudes.

i

A OUTRA FACE Walcimar José do Souza

náolistaria cie Brasília

QniSSICpEríSÊ? áWM EB H i$Os& JF /$Sà $£ /$J*i?Vl NR EU I. ral Io»"' Ku o/*a ED Hu ElJU tsLJfg HUn vLa> w2w v&ar H «aJaS

Brasília, que para os que estão aoseu lado é chamada do «monumento k

Integração nacional», teve episódios quea história certamente lembrará à far-ta, mais tarde. Os que a construíramo lá deixaram sua marca; os que sim-plcsmento lá foram procurar sua Cn-naã; e os que ajudaram a construir, pelo simples fato de estar em algum lu-

gar e fazer alguma coisa. De todos,poucos deixaram atestados de que por

lá passaram. E entre eles, RaymundoBruno Marussig, a cuja figura estãoligadas multas obras da NOVACAP(Brasilia Palace, Churrascaria do La-go, etc) que, depois de ajudar a cons-

i íui-Hi. voltou para ajudar a ocupa-Ia. E seu maior orgulho é que voltouprimeiro que muitos, pois foi o Minis-tério do qual é um dos principais oi-ligentes, que chegou primeiro a Bra-silla o da Agricultura.

Raymundo Marussig já foi minis-tro de Estado duas vozes e já teve importantes postos por esse Pais inteiro..Mas se há uma coisa que gosta de di-zer com prazer é que ajudou a cons-truir, aqui no Paraná, uni símbolo doEstado: o Centro Cívico; e em Brasília,um símbolo do Brasil, a porta de entra-da para n integração nacional.

Aos 39 anos, Raymundo Marussigõ o mesmo moco simples, quase tímido,que um diá apareceu lã pelas obras do

Centro Cívico para ser auxiliar de to-pógrafo o logo depois assumiu, pelo di-reito de conquista, posto de comando.Nem a posição dc um dos homens maisimportantes do Ministério da Agricul-tura, nem o fato de haver sido minis-tro duas vezes e nom outros postos dc \relevo que ocupou em sua brilhantetrajetória, afetaram sua maneira deser. Raymundo tem sua filosofia quetambém ò muito simples: o homem va-le pelo que é, e o próximo nunca é melhor ou pior.

.Talvez as duras lutas quo travoucom a vida desde o inicio, tenham se-dimentado esta filosofia, e a supervalo-rização do esforço próprio como cau-sa para todos os sucessos. Raymundocostuma dizer que o homem é respon-sávcl por tudo que lhe acontece. Se éfeliz ou infeliz, bem eu mal recebido,melhor ou pior compreendido, ns cau-sas essenciais estão nêlc c rm ninguémmais.

Uma Boa HistóriaRayniundo Bruno Marussig nas-

ceu em Curitiba, na rua Mateus Le-me, produto do uma miscelânen de ra-ças entre ás quais figuram como prinripais n italiana e austríaca. O pai,Bruno .'.ntonio Marussig era funciona-rio do Banco Francês e Italiano, ga-rantindo ao casal de filhos um come-ço de vida normal dentro de uma po-bieza digna o dn uma austeridade ab-soluta. A mãe, Maria Jíilia, cuidava dcdefinir os rumos para o futuro dascrianças, fazendo da economia domes-tica razão par? as prioridades. Assim,quando se decidiu quo alguém iria es-

tudar música, Raymundo, embora

apaixonado desdo cedo pelo violão e pi-ano, cedeu prontamento o lugar k ir-má. O.s recursos davam para um só côle achou que com a irmã o aproveita-monto seria melhor. Um dia, com ceio-são da guerra, o banco em que traba-lhava-o pai foi fechado e éle íoi gerenciar uma empresa de ônibus. O traba-Iho era árduo e Raymundo se dispôs acolaborar no recebimento da presta-ção de contas dos cobradores c marca-

ção das escalas para o dia seguinte.Foi êste, cm realidade, o seu primei-

ro emprego. Ganhava, a título dc grati-ficação, 100 mil réis. Depois, eom o aproveitamento do pai nos quadros do Ban-

to do Brasil, concentrou-se apenas nosestudos. Fêz o primário no Grupo Esco-lar Tiradentes c o secundário no Cole-gio Estadual do Paraná. Quando estavano 2" cientifico decidiu que precisavatrabalhar novamente, dadas as novas dificuldades que iam gradualmente apa-recendo para a economia da família.

Ingressou nos quadros da Societáriade Agricultura na gestão de EduardoOlcslco, como auxiliar do escriturário,

onde ficou até prestar o vestibular dcengenharia e começar o primeiro anodo curso. Nessa ocasião havia sido ins-talada a Comissão Especial de Obras doCentenário, cuja incumbência era a construção do Centro Cívico o êle não pen-sou duas vezes quando o convidarampara participar dêsso trabalho.

Começou como auxiliar dc topógrnfo, depois passou a auxiliar de enge-

nhelro ajudando cm lôdã a exo-ução doprédio da Biblioteca Pública. Em 1953com a posse .dp Ivo Arzua no enrgo deongeuhoiro-cliofe da Comissão, Raymun-do foi convidado para assumir o setorde Assistência e Apropriação onde fi-cou até so formar, em 1954. Em seguidapassou n assessor direto de Arzua per-manecendo nessa condição até à liqui-dação da Comissão- A partir dal ->s doisso separaram. Ivo foi para os EstadosUnidos o Raymundo, convidado pelo Govêrno'Jânio Quadros, foi trabalhar noDER paulista onde exerceu inúmeroscargos, tinia coisa fêz queseão do fazer:concurso.

Aprovado com excelentes resultadosassumiu o posto do engenheiró-chefe cmItú o foi responsável pela execução dolôda n obra ligando São Paulo a MatoGrosso. No Governo Carvalho Pintopassou para o setor dc planejamento eem 1059 so cPspõs a ir .conhecer o localonde seria edificada n Nova Capital-Chegou, viu, gostou o ficou. Associou-soa uma firma, pediu licença do D.ERpaulista e levou n bagagem para Brasi-lia, onde construiu entro inúmera^ obrasos anexos do Brasilia Pnlace Hotel, riChurrascaria do Lago e vários outrosrestaurantes.

De volta a São Paulo reassumiu oDER e íoi designado para Chefia da Itegional de itapelininga, antes, de exe-cutnr por conta própria o trecho Pôr-to Ferroirn-Aurora, sou último trabalhanaquele Estulto.

A Volta com IvoIvo Arzua, pelas ótimas ligações de

amizade que se formou entre .os doisduranto os primeiros tempos cm quetrabalharam Juntos, induziu Raymund >a «voltar» duas vezes. A primeira foi.para Curitiba. E a segunda para Brasi-lia, onde está agora. Raymundo exone-rou-se do DER de São Paulo quandotomou conhecimento de que Ivo haviaassumido a Prefeitura. Mas, igual notemperamento ao atual ministro daAgricultura, não quis «pedir emprego».Chegou aqui, prestou concurso para aPrefeitura e a 31 de dezembro de 1963íoi nomeado engenheiro, em carreirainicial. Depois íoram muitos os postos:diretor de Galerias e Cursos D'agua, di-retor geral do Departamento de Obras,presidente da comissão de planejamentoda CIAMISA (com curso no IBAM-USAID onde foi o primeiro colocado en-tre representantes de HB Prefeituras detodo o País). Em seguida passou a assessorar diretamente o prefeito, íoi chefode Gabinete e, quando Ivo foi para oMinistério, seguiu com êle para Brasília,na qualidade de secretário Geral.

O Mesmo de SempreCom uma impressionante cnpncids-

de de trabalho, Raymundo Marussig emmuito se identifica com o ministro IvoArzua. Seja no temperamento, na pai-xão pelas coisas que faz e no despre-endimento para o sacrifício. Como Ar-zua, éle é capaz do trabalhar sem re-pouso semanas seguidas o, terminada atarefa, começar outra com n. nic^matranqüilidade, como cc houvesse repou-sado semanas. 15 um «pé-do-boi», comocostumam chamar os companheiros mais'íntimos.

Casado desdo 1953 com dona RachelWerncck, a vida dc Raymundo se resu-nio hoje no lnr, no trabalho o nos oslu-dns. O casal tom três filhos: Cléia MaraCleiri Maria e Nilton. com 15, 13 e 3anos respectivamente. Raymundo come-cou a estudar agricultura desdo ns pri-meiras semanas que antecederam seuingresso no Ministério da Agricultura cainda não parou. Conclusão- como ;\r-zua, que pouco entendia do problema,êle é hoje autoridade nn assunto. Via-indo (conhece o Brnsil lodo e inai<! aItália. França, Espanha, Portugal e Es-tidos Unidos), Rnymundo o também ro-finado n.is pi-odiloçõcs. Só lê ou estudamivindo boa mi'is'cn e, so estivesse niParis e Iho dessem opção entre umabuate de rebolado o um lenlro ou óno-rn, iria a um dos dois últimos. Jamaispensou em sor rico e. nn nolilicn, ,-ichnoue não se adaptaria à mUitàncin. Pre-foro um enrgo executivo. Sun nania:trabalhar.. E so tivesse que deixar defazê-lo, acha que morreria do' tédio.Atualmente, como não poder.'a deixar cieser, sua mania é agricultura c só fica-rá sossegado quando verificar que Ar-zua conseguiu inverter totalmente nimagem e a máquina do Ministério. Eacredita que já está conseguindo...

¦ yAyiiyy...... ; Yy yyyy-iy.AArAyi.y.y.yyy.y ¦-¦ ;;:;:¦:¦;¦:¦:¦ ::::;:¦¦¦;:¦,¦::,: :¦:¦:.

.AAAyyyAyy,y-yyyy. yiyyyyyyyyyyyyy . ..-yyyyy-yyAy-AAyyAy-yAyi

0Ê$$^%,'- ' '' '.. M'y '^l^BS^^^MMi&^^ãlé -

A AA ""..A A s- ¦¦ ' -::¦• isi í Si;:;::;: Ayy yy- y ¦

WmMAaa: Y.z^wMz^m.iíA-^m^Ê^^^mnmzzazy-zyy7ywêyzaa ;

¦ m -- ¦ '

mmzmmMMWMMZAY mm¦§¦'B

m' W%mm&y èyA^ í;:lltlM

li' *• v'f V|

PMiilP»?

Curitiba, Domingo, 6 de Abril de 1969

TURISMO Miecislau Surok

Hoteleiros ElegemMembros que FarãoCongresso Nacional

Curitiba será a sede do XV L Con-gresso Nacional de Hotelaria, marca-do para p inicio de novembro (de 5 a9), durante o qual estarão presentesos expoentes máximos da hotelariabrasileira e especialmente convidadosos presidentes das Associações tie Ho-téis dos países vizinhos. Os prepara-tivos estão sendo executados pela di-retoria paranaense da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, tendoà frente Milton Dali Negro, na qua-lidade de presidente da Comissão Or-ganizadora do evento.

O congresso deverá debater dl-versos assuntos de importância paraa hotelaria brasileira e internacional,dentro dt um programa previamenteestabelecido pela Associação Brasi-leira da Indústria de Hotéis.

Quem OrganizaA eleição dos nomes que com-

põem a Comissão Organizadora do

XVI Congresso Nacional de Hotelariaocorreu no primeiro dia domês, tendo a indicação para a pt, ..dência recaído na pessoa do sr. Milton Dali Negro.

A constituição dessa comissãoficou se io a F-~-.dntc: M.Negro, presidente da ABIH do ara-ná; Fredi R. Johnscher (Orando Ho-tel T'-riern-) Clóvis Bismarumax Ho:.el), Antônio Zapelini <Ip°Hotel), Kurt Nitzsche (Lord Hotel) eAlberto N. de Paula (Savoy Hotel)membros; e Newton Parodi (GuairaPalace Hotel), Laufran Villanueva(Presidente Hotel), Arnaldo A. de Camargo Filho (Hotel Iguaçu), Eugê-nio Scarante (Hotel Marcassa) e Gio-vanni Muffone (Taú Hotel), mem-bros da comissão social que terá a.incumbência de recepcionar ot con-gressistas nos quatro dias do ccncla-vc.

Centro Aeroespacial d® AlabamaSerá Grandte Atração em Agosto

Seria do seu agrado percorrer o in-terior de um foguete lunar, ou operarcom o raio laser? Que tal percorrer osolo da Lua quase ao mesmo tempo queos astronautas? A partir de agosto docorrente ano, isso (e muitas coisasmais) será possível no Centro de Ciên-cias Espaciais do Alabama, a maior mostra de mísseis e veículos espaciais nor-te-americanos.

O Centro, ora em construção, per-mitirá ao público apreciar gigantescosfoguetes, satélites científicos, veículostripulados e outros equipamentos espa-ciais. Tóda a linha de mísseis do Exér-cito americano ali estará representada.

Maior VeículoO Comando de Mísseis do Exército

o Centro da NASA em Huntsville e di-versas empresas particulares especiali-zadas no setor, colaboram no empreen-dimento que custará a elevada soma dedois milhões de dólares e ocupará umaárea de 14 hectares a oeste de Ilunts-ville, Estado do Alabama.

O Apollo-Saturno V, que é o maiorveículo espacial do mundo livre e quetransportará o módulo lunar tripuladoque, em breve, irá pousar na Lua, teráuma réplica, em tamanho natural, co-locado horizontalmente, permitindo queos visitantes percorram seus 110 me-tros, conhecendo todo o interior do fo-guete.

Um Saturno IB (balístico interna-cional) será visto erecto na plataformade lançamento, como se estivesse pres-tes a ser disparado.

Foguetes do passado: Júpiter C,Mercury-Redstone, Atlas e Gemini-TitanII, também lá estarão presentes, permi-tindo ao público um rápido vislumbredos progressos alcançados no setor,nestes últimos anos.

Pedaço da LuaNo centro do parque, ocupando

um círculo de 27 metros de diâmetro,

será instalado "um pedaço da Lua"cujo solo simulará o lunar, baseado emdados colhidos por veículos de explora-ção da NASA, e onde serão vistos, pou-sados, o módulo lunar Apoio, o Surve-yor e outros equipamentos destinados àsobrevivência no nosso satélite natural.

As cápsulas espaciais Mercury, Ge-mini e outras, que já colocaram astro-nautas em órbita, ocuparão lugar derelevo no Centro do Alabama.

Tão complexa e variada é a apare-lhagem ali exposta, que, antes de avis-tá-las o visitante será convidado a com-parecer ao auditório do Centro a firade assistir a um filme elucidativo doque verá no parque.

No prédio principal, haverá aindauma loja de recordações e um Astro-Bar, que servirá ao público os mesmosalimentos usados pelos astronautas.

Educação EspacialA instalação do Centro do Alaba-

ma dará um grande realce à educaçãocientífica espacial. Aos visitantes seráoferecida a oportunidade de ver, ouvir,tocar e participar. Poderá disparar omotor de um foguete, observar ratosvivendo sob condições existentes no es-paço e dirigir viaturas transportadorasde mísseis.

Um circuito fechado de televisãoestará sempre transmitindo "video-ta-pes" concernentes aos programas 'spa-ciais, balísticos, sistemas defensivos demísseis, etc, bem como filmes sôbre asatividades dos diversos centros da NA-SA.

O Centro Espacial também patro-cinará e fornecerá elementos para quea "Cadeia Educacional de Alabama"possa transmitir programas científicoscomplementados por um calendário devisitação para estudantes de todo o Es-tado, propiciando que os mesmos vejamao vivo o que já tinham visto atravésda TV. (USTS).

MAQUETE

Visando difundir o que existe de mais avançado no terreno mísseis-exploraçãoMpacial, está sendo construído o Centro Espacial do Alabama (de cuja maquefevemos a fotografia acima). Em posição horizontal, o foguete Saturno, que colo-

cará na Lua a cápsula espacial Apollo. (USTS).

DIÁRIO DO PARANA

E LOHD

TERCEIRO CADERNO w PÁGINA 7

RESNoel Samways

REVER LONDRES, com o mesmo céuaberto e o mesmo sol iluminando os edifi-cios do Parlamento, a Catedral de São Paú-lo, o parque St. James, pareceu-me — em-bora o hiato de quase dois anos — haveracordado de,um sono dc apenas uma noite:Londres não mudou. A Inglaterra enfrenta-ra nesses dois últimos anos problemas sé-rios, talvez crises econômicas das maioresdesde a segunda grande guerra e, no entanto, os mesmos caracteres dominam seu po-vo. Talvez estivesse o meu pensamento marginalizando situações sociais novas, qubparte da imprensa mundial agride, outradefende e outra ainda apenas documentacomo se fatos novos fossem. Mas não: con-tinuo a pensar numa Londres que não mu-dou, ou por outra, imutável. Naturalmente,alguma coisa se transforma; o progresso —a que o inglês não reage, pois o conservan-tismo restringe-se particularmente ao meiosocial — sempre tem sido uma tônica naindústria, na comercialização dos seus pro-dutos.

De qualquer forma, é muito difícil,não só para aqueles que visitam Londres etoda a Inglaterra, durante pouco tempo,mas também para quem tem a oportunida-de de estudar durante um largo período osusos e costumes de um povo que influen-ciou (e também foi influenciado) por umacomunidade de muitas centenas de milhõesde pessoas. E prefiro repetir aciui GRIF-FITHS em "The Road to Freedom . "Não éfácil fazer uma avaliação sumária cte umaComunidade que contém 750 milhões depessoas, pertencentes às seis principais re-ligiões e falando várias centenas de línguascompletamente distintas, e que tem duradopor mais de 300 anos, a despeito de mudanças na sua forma exterior. Tem-se caracte-rizado pela vitalidade, pragmatismo, e flexi-bilidade. Sua vitalidade capacitou-a a so-breviver à perda das Colônias americanas;seu pragmatismo levou-a a introduzir o go-verno autônomo nos Estados quo a consti-tuiam, não de acordo com um plano doutri-nário, mas quando cada qual eslava prontopara isso; e sua flexibilidade revelou-se naradical mudança que tornou possível aospaíses recentemente independentes da Ásiae da África permanecerem dentro do seuaprisco"-

Céu AbertoPor duas vêzes, e em épocas precisa-

mente opostas — verão, inverno — cami-nhei pelas ruas londrinas com o céu total-mente aberto. Não conheço a Londres do"fog", que me lembraria muitos contos deDoyle certamente Muitos diriam que foisorte: o "fog" é a regra, e eu estava numperíodo de exceção. Mas então estava euperdendo uma característica de Londres.

Nem por isso deixava a noite de Lon-dres ser profundamente interessante: <:ommais alguns amigos, comecei a percorrer oPiccadilly, o Soho. Saímos do teatro "Adel-phi", na Strand, onde assistíramos ao musical "Charlie Girl". Era cedo, pois os espe-táculos em Londres começam sempro às19,30 horas. Dessa forma, após comermos"hot dog" em pequeno carro não muito di-ferente daqueles que já proliferam na noitecuritibana, começamos a "praticar" noscaça-níqueis de vários tipos e sistemas, nãopor vício mas porque estávamos lá na qua-lidade de turistas e caça-níqueis foram fei-tos para turistas, Tanto é verdade, que devez em quando ouvíamos brasileiros expres-sando-se em termos bastante conhecidos, aocaça-níqueis "caçar-lhes" os pences...

Para quem está interessado no assunto,'posso assegurar que há dois tipos funda-mentais de caça-níqueis: um, que pode de-volver algumas moedas, o outro que nãodevolve moeda alguma, nunca. Mas em compensação, há uma contra-prestação: pode-senesta segunda "categoria", dar bons tirosde metralhadora elétrica ou disparar torpe-dos (também elétricos) em navios de guer-ra que navegam cm uma espécie de vitrina.Sc tivermos boa pontaria, olhando por umperiscópio idêntico ao de qualquer subma-rino, poderemos presenciar um perfeitotrabalho de torpedeamento, com explosõese afundamentos' .

Mas a noite de Londres não é só caça- últimos sucessos dos "Beatles"," "RoJingníqueis: espetáculos de strip-tease são mais Síones", "Kinks", etc. etc. E quanto maisnumerosos e mais arrojados que os de Pa- barulho o clube puder instalar, maior aris. Os clubes noturnos recebem todos os afluência E* uma nova Londres, que nãodias milhares de jovens que vão dançar os muda... •

BjBHBB^MBBjflBMtjMftfttP*'^^ jgjH^^Ej!J.l|||HB'^ Y$/?Y/-y& ¥íííi§S£'';- KíS¥> ¦

v'vtv': •/-'\' ;' -^ .-_--¦• t-.-ys.:- ;.-.>'.y-¦-¦- '.Yyy: .•/•'.'-""!:¦.-:'.¦;-;-;¦:':. -Y'-'-'*fâ$?fi^^K'&x&^M^^m9tSEB

Vitalidade Criativa de Gilbert BeraudPARIS. — (ANSA) — Gilbert Becaud

e uma sua canção estiveram muitas sema-nas presentes cm todo mundo. Como de-vem se lembrar uma cançã-o sua «La Bar-que», gravada em quatro versões por diversos intérpretes, foi lançada mundialmentecomo «meio» para reunir'dinheiro e aplica-lo em favor das populações subalimenta-das. O lançamento foi feito pelo próprioBecaud nas Olimpíadas do México e, simul-tâneamente, por grandes cantores e em mauifestações espetaculares em muitas capi-tais do mundo. A figura de Becaud foi, des

de êsse momento, objeto de uma série denovos interesses, tanto nn mundo da musi-ca ligeira como no jornalismo.

E', por certo, uma figura interessantee cheia de vitalidade. Como conseguiu manter-se no auge da fama durante tantosanos? O segredo de seu êxito duradouro é,provavelmente, o fato de que o compositore cantor francês, diferentemente de tantos»improvisadores, freqüentou desde sua in-fância, cursos regulares de piano e composi-e.ão no Conservatório de Toul-on e, maistarde, mediante uma bolsa, seguiu um cur

so de aperfeiçoamento em Roma.A carreira de Becaud está, em seu co-mêço, ligada a Edith Piaf, de quem foi pia-,nista durante uma tournée na América doNorte em 1946.Hoje, com seus 41 anos de idade o can-tor continua apaixonando a todos. Está ca-sado com a atriz Monique NichoJas. Temtrês filhos. Demonstra energias muito ju-venis^ alterna o canto com o piano, a com-

posição com a interpretação. E' tão dinami-co que foi apelidado «Monsieur 100 milvolts».,

ÍAA^^ac i, i( ¦liM)lija t^^M^^mMUJfiíW^y^lMiiftt^t-V i ti1*t"' IT ^""^^l^nfflmlInHt

Wyy

¦SÉ*:?'*/'"•»£ :V-S '^-S^í^í jHsHHIv^íW^^^H H-^yí'' -\"V ' '•'. ÂSv.'¦ t- '^vsfi;fcy'W3*ffih*'^,j*^^ ¦'-:¦:¦>•• '¦.-ivü*.•.>!•:.-.-:

^'^^jSfflfifift-w ¦

----- í

Quem não se recorda dos áureos tempos da infân-cia, quando a mamãe preparava delicadamente urr.a cestinha de papel, onde o "coelhinho" vinha durante a noi-te, misteriosamente botar ovos de todas as cores? E' inesquecivel êsse tempo (que a maioria dos adultos tazemquestão de reviver, embora sem a cestinha de papel),onde ficaram as doces recordações de correr mostrar aofilho do vizinho, o que o coelho tinha deixado, fossembalas de coco ou enormes ovos de chocolate.

Muitas vezes, quando não era possível compreendercertas injustiças do coelho, a mamãe tentava consertara situação: "Não fique triste, êle estava com pressa"!Quantos lares, ainda hoje, os doces são feitos de cascade ovos de galinha, com recheio de passoca? Apesar dasimplicidade ou da carência, da suntuosidade ou da ex-travagância, Páscoa é sempre Páscoa!

Que é Páscoa?

Hoje, a Páscoa é, no Ocidente, e em todos os paísesonde se pratica o Cristianismo, a festa máxima dn povoCristão. E' uma festa anual em memória da ressurreiçãode Jesus, celebrada no domingo seguinte ao da PáscoaJudaica. Acredita-se que suas origens, com significadodiverso da atual Páscoa Cristã, remonta provavelmenteao ano 1250 A.C..

Foi estabelecida pelos judeus para comemorar asaída de seu povo do Egito, isto significando: passagemda escravidão para a liberdade. Era também chamada defesta "Dos Pães Ázimos", porque durante sete dias só sepodia comer pães ázimos. A Páscoa para os antigos ju-deus lembrava também a passagem do anjo extermina-

_. dor, que na noite em que os judeus partiram do Egito,matou todos os primogênitos egípcios, mas sem tocarnas casas dos israelitas, marcadas com sangue de cor-deiro, animal que fora imolado na noite fatídica da morte dos primogênitos.

Posteriormente, na comemoração deste fato, sacri-ficava-se um cordeiro sem defeito, que geralmente eracomido por grupos de famílias, não com menos de 10nem mais de 20 pessoas.

A Igreja Cristã recebeu do judaísmo a festa da Páscoa, mas atribuiu-lhe novo significado como "Festa deJesus" e aniversário de sua morte e ressurreição: a festada Salvação do Mundo. Jesus também celebrou a suaPáscoa como em qualquer casa de Israel.

Entre as seitas cristãs, surgiram divergências sô-bre o período exato das celebrações pascais. Sendo umafesta essencialmente popular, a Páscoa relaciona-se commuitas práticas folclóricas. Entre os judeus, além das.cerimônias propriamente litúrgicas, há diversos usosconsagrados pela prática, referentes freqüentemente acertos alimentos e bebidas, havendo neste sentidc. con-siderável diferença, entre vários grupos mosaicos

Desde os primeiros tempos do Cristianismo, as fes-tas pascais fundiram-se, freqüentemente, com os ritospagãos europeus de mudança de estação. Em todos ospaíses católicos, o Domingo de Ramos (que antecede aPáscoa Cristã) é uma ocasião da bênção das palmas. NoBrasil, Páscoa significa Comunhão Coletiva.

Embora as particularidades pascais variem conside-ràvelmente, de um para outro país, essas festividades dãomargem a verdadeiras manifestações de teatro popular.Nas procissões, constantemente, o espetacular mescla-sea representações bastante ingênuas das cenas da Paixãode Cristo. No México, são tradicionais durante a Páscoa,as peregrinações a determinados santuários, durante asquais se praticam danças e cantos especiais.

No Brasil são famosas as procissões pascais que serealizam em determinadas cidades, particularmente emOuro Preto, Minas Gerais, onde a festividade possui an-tiga tradição. As superstições relacionadas com essas festividades, assumem as mais diversas formas.

Em diversos países europeus, a Páscoa judaica era,na Idade Média, ocasião em que tinham lugar, frequen-

temente, matanças de judeus, pois o povo acreditava queeles fabricavam pão ázimo com o sangue de criançasCristãs. Hoje, no Brasil, no sábado de aleluia, é comumver-se cenas brutais de vingança e extroversão humana,como a "malhação de judas". . .

Páscoa CristãPara os Cristãos, Páscoa é a ressureição de Cristo!

E' a- passagem da morte para a vida! E' o Mestre quepassa para destruir aquela mancha que se prolongaalém da carne, invadindo a consciência, desequilibran-do-a, numa problemática de fé e de angustiante revolta.

O Cristo de 1969 é o mesmo do dia da ressurreição, vito-rioso e cheio de vida! .

A renovação dos mistérios de nossa salvação, refor-cam as esperanças de todos, num mundo que se refaz eno homem que se renova e ressuscita interna e mistério-samente pela graça do Criador.

A idéia de um Deus que chama seus filhos para arealidade consoladora do altruísmo, enche os coraçõesde esperança para dias melhores neste mundo atribula-do. A ressurreição de Cristo tem uma dimensão univer-sal. E nunca o mundo aborreceu de forma tão repelenteo viver como ilha. A Páscoa sensibiliza as criaturas, quese unem se abrindo uma para as outras, numa comu-nhão cada vez mais perfeita.

O isolamento é sinônimo de suicídio. O viver parasi é o caminho para o prematuro. envelhecimento men-tal. Devemos viver a mensagem de Páscoa, que é parti-cipar com intensidade da alegria, do sofrimento, da vi-da do outro! Quanto mais você vive, mais vida terá ooutro. "Fomos feitos para desabrochar num ambientede mútua luz e de recíproco calor?

Os Ovos de PáscoaOs teutónicos são provavelmente os responsáveis

por certos costumes pascais, como o do famoso "ôvo dePáscoa". Antes eram ovos mesmo, símbolo da vida e dafertilidade, sendo proibidos como alimento durante aQuaresma, e reaparecendo no cardápio do domingo daressurreição. Mas o costume de oferecer ovos como pre-sente, remonta aos antigos egípcios.

O uso dos ovos de Páscoa está difundido em todo omundo Cristão. A crença de que os ovos tenham sidopostos pelo Coelho Pascal, tem sua origem nos ritos defertilidade, onde tanto o coelho como o ôvo a simboliza-vam. Modernamente.institui-se o hábito de substituir osovos, que eram geralmente pintados, pelos de chocolate,muitas vezes com recheio, outros com presente dentro.As flores que vemos ornamentando os altares de adora-çao, também são associadas a outras festividades da mesmaPáscoa.

Páscoa Comercialpara o comércio, a Páscoa também é motivo de mui-

ta felicidade. O comércio vem acompanhando as tradi-ções pascalinas, desde os primórdios, cada vez tirandomaior partido das situações. Hoje, uma Páscoa sem co-mércio seria incompleta, devido aos nossos hábitos arrai-gados, adquiridos de tempos imemoriais.

De ovos fomos para os tabletes de chocolate e nu' istipos de doces. Não só nas grandes capitais, como naszonas interioranas o presente de chocolate na Páscoatornou-se uma atitude que, para os Cristãos, dá maisgraça embeleza à festividade, sendo também uma manei-ra de revelar atenção e amor para com o próximo e a fa-mília.

Antigamente era vergonhoso um adulto ganhar do"coelhinho" ovos de chocolate. Hoje, os adultos fazemmais questão que as crianças! Embora achem ridículomostrar ao vizinho o que o "coelho" trouxe, não sentemnenhum constrangimento em mostrar para a família.Amigo leitor: se você já está grandinho, e o "coelho" nãodeixou ovos proporcionais ao seu tamanho, não fique«angado com êle, pois talvez já-esteja velho e cansado.

. ir

Sérgio Augusto Schelbauer

iMifinlTilil ¦.... (.1

Fotos: Aírton Sampíiio

yy-yy'-yyy.AAy.y-í,yy.yAÍÉ